Expoente 12 v1 PDF
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MATEMÁTICA A
MANUAL DO
PROFESSOR
Daniela Raposo
Luzia Gomes
5HYLV¥R&LHQW¯ȃFD
Cláudia Mendes Araújo
(Universidade do Minho)
DE ACORDO COM
NOVO PROGRAMA E
METAS CURRICULARES
VOL. 1
APRESENTAÇÃO
Funções Trigonométricas.
No 3.o volume encontram-se os temas
Funções Exponenciais e Funções Desafio – Festa no campo de futebol
DESAFIOS Qual será a probabilidade de, nesse grupo de 23 pessoas, haver pelo menos duas a fazer
anos no mesmo dia?
Primeiro, faz uma estimativa de qual será esta probabilidade. Depois, tenta determinar
38 39
NOTAS
Erro!
e) se estiver uma rapariga
Repara que: Quantos são os números naturais entre 1
em cada uma das Princípio geral da adição
extremidades.
4! ¥ 5! = 4 ¥ 3 ¥ 2 ¥ 1 ¥ 5 ¥ 4 ¥ 3 ¥ 2 ¥ 1 = 24 ¥ 120 = 2880 Se para realizar um processo existirem duas alternativas e 22 que são múltiplos de 3 ou de 10?
é diferente de: que se excluem mutuamente, e se existirem n1 maneiras Existem sete números naturais entre 1 e 22
20! = 20 ¥ 19 ¥ … ¥ 3 ¥ 2 ¥ 1 = 2 432 902 008 176 640 000 de realizar a primeira alternativa e n2 maneiras de reali- que são múltiplos de 3:
zar a segunda, então o processo pode ser realizado de 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21
h h n1 + n2 maneiras.
Texas TI-84 Plus • 5! = i 5 i ! Existem dois números naturais entre 1 e 22
4! j 4 j que são múltiplos de 10:
10 e 20
Erro! Assim, existem nove números naturais entre
Repara que 5! = 5 ¥ 4! = 5 e
h 5 h ! não está definido…
i i 1 e 22 que são múltiplos de 3 ou de 10.
4! 4! j 4j Note-se que, entre 1 e 22, não existem nú-
meros que são simultaneamente múltiplos
de 3 e de 10 e que temos 9 = 7 + 2 núme-
ros naturais nessas condições.
Na opção “MATH”:
Como calcular 5! na máquina de calcular? A B A¥B
Cardinal do produto cartesiano de conjuntos finitos ● (❋, ●)
Casio fx-CG 10/20 ❋ ● (❋, ●)
#(A ¥ B) = #A ¥ #B ● (❋, ●)
● (❋, ●)
“RUN MAT” " ”OPTN” (no teclado) " ”PROB” " ”5” " ”x!” " ”EXE” ❋ ● (❋, ●)
CALCULADORA
● (❋, ●)
● (❋, ●)
❋ ● (❋, ●)
● (❋, ●)
● (❋, ●)
❋ ● (❋, ●)
#(A ¥ B) = #A ¥ #B = 4 ¥ 3 = 12
24 49
h) (A –∩– B) –∪ (√A– ∪– √B) = ∅ de p ∈N0 elementos, não necessariamente distintos, escolhidos num conjunto de alfabeto, quantas
c) A– ∪ –√B ∩ √B = √A ∩ √B ∩ √B
( ) ( ) (lei de De Morgan) sequências constituídas
cardinal n ∈N. Representa-se por nA’p.
= (√A ∩ B) ∩ √B (acontecimento contrário de √B) por três letras se podem
Recorda
= √A ∩ (B ∩ √B ) (associatividade) formar?
REMISSÕES PARA
Propriedade
chama-se produto =∅ (elemento absorvente da interseção)
cartesiano de A por B nA’ = np
p
ao conjunto (
d) (A ∪ B) ∩ A ∪ √B = A ∪ B ∩ √B ) ( ) (distributividade da reunião em relação
{(a, b): a ∈A ∧ b ∈B}
à interseção)
dos pares ordenados (a, b) Vejamos agora um outro problema, que, apesar de ter um enunciado diferente, é igual
E PARA O CADERNO
Sejam A = {, , ☺} e sição, três dessas bolas. cinco alternativas de
B = {, } dois conjuntos. resposta. Quantas são as
Então: Teorema 2 3 chaves possíveis?
A ¥ B = {(, ), (, ),
1 5 4
Dados três conjuntos A, B e C, tem-se que:
(, ), (, ), (☺, ),
• (A ∪ B) ¥ C = (A ¥ C) ∪ (B ¥ C)
DE EXERCÍCIOS E TESTES
(☺, )}
• C ¥ (A ∪ B) = (C ¥ A) ∪ (C ¥ B)
Utilizando o princípio fundamental de contagem já estudado, tem-se:
APRENDE FAZENDO
1.ª extração 2.ª extração 3.ª extração
Págs. 56 e 58
Exercícios 22 e 34 Demonstração 5 ¥ 5 ¥ 5 = 53 = 125 maneiras
(A ∪ B) ¥ C = {(x, y): x ∈A ∪ B ∧ y ∈C} = 53 é o número de formas distintas de, dadas cinco bolas, se efetuarem três extrações
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES sucessivas de uma dessas bolas, repondo a bola escolhida após cada uma das extrações.
= {(x, y): (x ∈A ∨ x ∈B) ∧ y ∈C} = PROFESSOR
Pág. 9
Exercícios 1, 2, 3 e 4
53 é igual, como já vimos, a arranjos com repetição de 5 elementos 3 a 3.
= {(x, y): (x ∈A ∧ y ∈C) ∨ (x ∈B ∧ y ∈C)} =
CC12_2.4
PROFESSOR = {(x, y): x ∈A ∧ y ∈C} ∪ {(x, y): x ∈B ∧ y ∈C} =
Propriedade
Soluções
= (A ¥ C) ∪ (B ¥ C) Dados n objetos, existem exatamente nA’p formas distintas de efetuar p extrações suces-
CC12_1.5 21. 17 576
sivas de um desses objetos, repondo o objeto escolhido após cada uma das extrações.
22. 9 765 625
De forma análoga se prova que C ¥ (A ∪ B) = (C ¥ A) ∪ (C ¥ B).
12 19
DEFINIÇÕES
destacadas para uma
mais fácil identificação.
CONTEXTUALIZAÇÃO
HISTÓRICA
enquadramento histórico
dos conteúdos tratados.
EXERCÍCIOS
de aplicação direta dos
conteúdos trabalhados
na página.
SOLUÇÕES
exclusivas da Edição do Professor,
surgem no fim de cada página.
Aprende Fazendo
APRENDE FAZENDO
NO FINAL DO MANUAL
Teste Final
Itens de construção
Grupo I
conjunto de exercícios
41 O jogo da sueca joga-se com um baralho de 40 cartas: a um conjunto de dez cartas chama-se mão.
Determina o número de mãos distintas com:
a) seis figuras; b) quatro ases; c) pelo menos duas damas.
1 Para qualquer universo U e quaisquer subconjuntos A e B de U,
A ∩ [√A ∪ (A –∪ √–B )] é igual a:
PROFESSOR
Resolução
Exercícios do Teste Final
de aplicação e de consolidação; • Soluções
organizados em itens de seleção e
Soluções: a) 18 918 900 b) 1 947 792 c) 216 900 552
(A) U (B) ∅ (C) √A ∪ B (D) A ∩ √B
42 O João está a tentar adivinhar em que mês fazem anos cinco dos seus novos amigos. Solução: Opção (B)
d) Em quantas dessas possibilidades três e só três amigos fazem anos no mesmo mês?
rismo 5 aparece exatamente três vezes e os restantes algarismos são diferentes?
(A) 504
A Alexandra, que é uma grande apreciadora de café, tem em casa doze cápsulas de café, todas com
o mesmo tamanho e forma. Dessas doze cápsulas, quatro são de cores diferentes (vermelho, verde,
3 Na figura está representado um tabuleiro com nove casas, dispostas em
três filas horizontais e três filas verticais. Pretende-se dispor cinco fichas
(numeradas de 1 a 5) no tabuleiro, de modo que cada ficha ocupe uma
de dificuldade identificado.
azul e amarelo) e as restantes oito são pretas. única casa e que cada casa não seja ocupada por mais do que uma ficha.
a) Uma amiga ofereceu à Alexandra uma caixa com
De quantas maneiras diferentes é possível dispor as cinco fichas, de tal
vinte compartimentos para ela colocar as cápsulas, forma que as que têm número primo ocupem uma fila horizontal?
como mostra a figura. Em cada compartimento (A) 90 (B) 180 (C) 270 (D) 540
cabe apenas uma cápsula. Considera que a
Solução: Opção (D)
caixa está vazia e que a Alexandra pretende
lá colocar as doze cápsulas.
4 Sejam a e b dois números naturais tais que a = 2018C20 e b = 2018C21. Qual é o valor de a + 2b?
Quantas configurações visualmente diferentes se podem obter, quando se colocam as doze cápsulas
na caixa? (A) 2019C20 + 2019C21 (B) 2018C20 + 2018C21
b) Supõe agora que as doze cápsulas estão numeradas de 1 a 12. (C) 2019C21 + 2018C21 (D) 2019C21 + 2018C20
Sabe-se que ∑
i=0
n
nC
i = 4096 (n ∈N). Considera as seguintes proposições:
Nas atividades assinaladas
com este símbolo não
ficam todas juntas? (I) n – 1C4 = 330
n+2
Soluções: a) 1 496 523 600 b) i) 224 ii) 4 838 400 (II) ∑ n + 2C
i = 16 384
TESTE FINAL
i=0
44 Considera o seguinte problema: Durante as férias de verão, a Patrícia comprou quatro colares e três Em relação às proposições anteriores, pode afirmar-se que:
pulseiras diferentes para oferecer às suas amigas. No entanto, ela tem nove amigas e não comprou
presentes para todas. De quantas maneiras diferentes pode a Patrícia presentear as amigas?
(A) são ambas verdadeiras.
60 66
das aprendizagens.
ÍNDICE
Apresentação ................................................................................................................................................ 2
TEMA I
Cálculo Combinatório
1. Revisões ...................................................................................................................................................... 8
TEMA II
Probabilidades
1. Revisões .................................................................................................................................................... 70
1.1. Experiência aleatória e espaço amostral .................................................................................................. 70
1.2. Acontecimentos ...................................................................................................................................... 72
1.3. Operações com acontecimentos ............................................................................................................ 73
1.4. Lei de Laplace ......................................................................................................................................... 74
2. Espaços de probabilidade ...................................................................................................................... 75
2.1. Probabilidade no conjunto P (E) e espaço de probabilidade ..................................................................... 75
2.2. Acontecimentos e regra de Laplace ....................................................................................................... 77
2.3. Propriedades das probabilidades .......................................................................................................... 87
VOL. 2 VOL. 3
TEMA III – Funções Reais de Variável TEMA V – Funções Exponenciais e
Real Funções Logarítmicas
TEMA IV – Trigonometria e Funções TEMA VI – Primitivas e Cálculo Integral
Trigonométricas TEMA VII – Números Complexos
Desafio – Festa no campo de futebol
UNIDADE 1
Revisões
Ao único conjunto que não tem qualquer elemento chamamos conjunto vazio e repre-
sentamos por { } ou por ∅.
Um conjunto pode também ser definido por uma condição que é verificada por todos
os seus elementos.
Por exemplo, B = {x ∈N: x é primo} descreve o conjunto dos números naturais primos.
Diz-se que estamos a definir o conjunto por compreensão.
PROFESSOR A
Resolução
Todos os exercícios de “Revisões”
8
UNIDADE 1 Revisões
Nota
Decorre naturalmente da
definição de complementar
Complementar de um U
de um conjunto A que:
conjunto A
• √A ∩ A = ∅
√A ou CA é o conjunto de √A = {x: x ∉A} A • √A ∪ A = U
A
todos os elementos de U • √A = A
que não pertencem a A.
Reunião de A com B U
A ∪ B é o conjunto de A B
todos os objetos que A ∪ B = {x: x ∈A ∨ x ∈B} A ∪ B
satisfazem a condição de
pertencer a pelo menos
um dos conjuntos A e B.
PROFESSOR
Apresentação
“Revisões”
Teste interativo
“Revisões”
U Soluções
Diferença entre A e B A B 1.
a) [8, +∞[
A\B é o conjunto de A\B = {x ∈A: x ∉B} A\B b) ]–∞, 5[ ∪ ]9, +∞[
todos os objetos de A c) [5, 8[
que não pertencem a B. d) [5, +∞[
e) ]–∞, 5[
f) [8, 9]
g) [5, √∫3∫0[ ∪ [8, 9]
9
TEMA I Cálculo Combinatório
UNIDADE 2
Propriedades das operações sobre
conjuntos
2 Considera, no universo R,
Vejamos algumas das propriedades mais importantes que envolvem operações com
os conjuntos A = ]–2, π[ e conjuntos.
B = [–√∫5, 4]. Determina:
a) A ∩ B
b) A ∪ B 2.1. Inclusão
c) √A
d) √B Teorema
e) √A ∩ √B Dados dois conjuntos A e B:
f) √A ∪ √B • A ⊂ B se e somente se A ∩ B = A.
• A ⊂ B se e somente se A ∪ B = B.
Nota B
Estas propriedades facilmente se compreendem obser-
A
Um caso particular dos vando o diagrama de Venn ao lado:
teoremas ao lado acontece
quando B = U. Nesse caso, Assim, se A ⊂ B, então A ∩ B = A e se A ∩ B = A, então
porque A ⊂ U, obtemos A ⊂ B.
A ∩ U = A e A ∪ U = U.
As propriedades acima, que facilmente reconheces por observação de um elementar
diagrama de Venn, podem ser demonstradas através da definição de inclusão de conjuntos
e das propriedades das operações lógicas que estudaste em anos anteriores.
Demonstração
PROFESSOR Comecemos por provar que p ⇒ q é equivalente a (p ∧ q) ⇔ p, utilizando uma tabela
de verdade:
Resolução p q p⇒q p∧q (p ∧ q) ⇔ p
Todos os exercícios de “Propriedades
das operações sobre conjuntos” V V V V V
CC12_1.1 V F F F F
F V V F V
Soluções
2. F F V F V
a) A
b) B Observa-se que as colunas correspondentes às proposições p ⇒ q e (p ∧ q) ⇔ p são
c) ]–∞, –2] ∪ [π, +∞[ iguais. Logo, p ⇒ q é equivalente a (p ∧ q) ⇔ p.
d) ]–∞, –√∫5[ ∪ ]4, +∞[
Sejam A e B conjuntos tais que A ⊂ B, ou seja, por definição, ∀x, x ∈A ⇒ x ∈B, o que
e) √B
vimos ser equivalente a ∀ x, x ∈A ∧ x ∈B ⇔ x ∈A.
f) √A
Pelas definições de interseção e de igualdade de conjuntos, vem que A ∩ B = A.
10
UNIDADE 2 Propriedades das operações sobre conjuntos
Contextualização histórica
Teorema
O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto A.
De facto, se tal não fosse verdade, existiria um elemento x ∈∅ tal que x ∉A, o que é
impossível.
Nota
Augustus De Morgan
Repara que, conciliando os dois teoremas acima, como o conjunto vazio está contido
(1806-1871)
em qualquer conjunto, obtemos ∅ ∩ B = ∅ e ∅ ∪ B = B. Matemático e lógico
britânico, formulou as Leis
de De Morgan e introduziu
e tornou rigorosa a noção
Teorema de “indução matemática”.
Dados dois subconjuntos A e B de um conjunto U, A ⊂ B se e somente se √B ⊂ √A. O seu maior contributo
para a ciência consistiu na
reforma da lógica, abrindo
O resultado acima é facilmente ilustrado pelos seguintes diagramas de Venn: o caminho para o
U U nascimento da lógica
B B simbólica.
A
A A
A⊂B B⊂A
3 Considera, no universo R,
B os conjuntos A = ]–2, 1[ e
B = ÈÍ– 2 , +∞ ÈÍ.
Î 3 Î
Determina, por dois
processos distintos:
2.2. Interseção e reunião a) A –∩ –B
b) A –∪ –B
Consideremos A, B e C três conjuntos de um universo U. Tem-se:
4 Simplifica.
Propriedades Interseção Reunião a) √A– ∩– A
Comutatividade A∩B=B∩A A∪B=B∪A b) √B ∪ (A ∪ B)
c) √B ∩ (A ∩ B)
Associatividade (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C)
U é o elemento neutro da ∅ é o elemento neutro da PROFESSOR
Existência de interseção: reunião:
elemento neutro
U∩A=A∩U=A ∅∪A=A∪∅=A
Apresentação
∅ é o elemento absorvente da U é o elemento absorvente da “Propriedades das operações sobre
Existência de interseção: reunião: conjuntos”
elemento absorvente Teste interativo
∅∩A=A∩∅=∅ U∪A=A∪U=U “Propriedades das operações sobre
conjuntos”
Idempotência A∩A=A A∪A=A CC12_1.1
Distributividade da CC12_1.2
A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C) CC12_1.3
interseção em relação CC12_1.4
(A ∪ B) ∩ C = (A ∩ C) ∪ (B ∩ C)
à reunião
Soluções
Distributividade da
A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) 3.
reunião em relação à
a) ÈÍ –∞, –
2 È
(A ∩ B) ∪ C = (A ∪ C) ∩ (B ∪ C) Í ∪ [1, +∞[
interseção Î 3 Î
b) ]–∞, –2]
Leis de De Morgan
A –∩ –B = √A ∪ √B A –∪ –B = √A ∩ √B 4. a) U b) U c) ∅
para conjuntos
11
TEMA I Cálculo Combinatório
12
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
UNIDADE 3
Introdução ao cálculo combinatório
Exemplo A B
#A = #B
Assim: A B A∪B
PROFESSOR
Se para realizar um processo existirem duas alternativas que se excluem mutuamente,
e se existirem n1 maneiras de realizar a primeira alternativa e n2 maneiras de realizar Resolução
a segunda, então o processo pode ser realizado de n1 + n2 maneiras. “Introdução ao cálculo combinatório”
CC12_2.1
CC12_2.2
Este princípio pode ser generalizado a um qualquer número de alternativas.
13
TEMA I Cálculo Combinatório
14
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
11 De quantos modos
2. Quantos números naturais de três algarismos distintos (base decimal) existem? distintos se podem sentar
três pessoas:
a) num banco de três
Sugestão de resolução
lugares?
O primeiro algarismo pode ser escolhido de nove maneiras distintas (repara b) num banco de cinco
lugares?
que não podemos usar o zero, porque, fazendo-o, o número natural obtido
passaria a ter dois algarismos e não três). Depois, para o segundo algarismo
12 A Ana, a Berta, os
temos nove opções de escolha (podemos usar todos os algarismos, exceto o
respetivos namorados
usado anteriormente). Depois de escolhidos os dois primeiros algarismos, (Carlos e Duarte) e o
temos oito modos distintos de escolher o terceiro algarismo (não podemos usar amigo Eduardo vão
os dois algarismos já utilizados anteriormente). passear de automóvel.
Apenas as raparigas têm
Assim, existem 9 ¥ 9 ¥ 8 = 648 números naturais nas condições pretendidas. carta de condução.
1.º algarismo 2.º algarismo 3.º algarismo De quantas maneiras
9 ¥ 9 ¥ 8 = 648 diferentes podem ocupar
os cincos lugares, dois à
frente e três atrás, de
ERRO TÍPICO
modo que ao lado da
condutora viaje o
Observa um dos erros mais comuns na resolução do exercício anterior: respetivo namorado?
1.º algarismo 2.º algarismo 3.º algarismo
8 ¥ 9 ¥ 10 = 720
#
Contextualização histórica
Erro!
Se começarmos pelo último algarismo, temos 10 opções de escolha. Para o pe-
núltimo restam nove possibilidades (não podemos usar o algarismo utilizado
anteriormente), mas para o primeiro algarismo… depende!
• se o algarismo zero já tiver sido usado num dos dois últimos lugares, a res-
posta é oito (pois não podemos usar esses dois algarismos);
• se o algarismo zero não tiver sido usado, então restam sete hipóteses (não
podemos usar os dois algarismos utilizados anteriormente nem o zero). Elon Lages Lima nasceu a
A contagem, começando pelo último algarismo, seria: 9 de julho de 1929, em
Maceió. Foi presidente da
• se o último algarismo é zero, temos nove escolhas para o segundo e oito esco- Sociedade Brasileira de
lhas para o primeiro (8 ¥ 9 casos); Matemática. Escreveu 25
livros, alguns dos quais
• se o último algarismo não é zero, mas o segundo é zero, temos nove possibi-
dedicados ao ensino da
lidades para o último e oito possibilidades para o primeiro (mais 8 ¥ 9 casos); Matemática. Em 2011, foi
• se nenhum algarismo é zero, temos nove possibilidades para o último, oito pos- membro titular da Academia
sibilidades para o segundo e sete possibilidades para o primeiro (7 ¥ 8 ¥ 9 casos). Brasileira de Ciências e
pesquisador titular do
O número total de casos é 8 ¥ 9 + 8 ¥ 9 + 7 ¥ 8 ¥ 9 = 9 ¥ 8 ¥ 9 = 648, como Instituto Nacional de
quando contamos pela outra ordem… Matemática Pura e Aplicada
(IMPA), instituição da qual
Repara que este impasse não surgiu na resolução por nós apresentada, pois co-
foi diretor.
meçamos por escolher o algarismo mais “problemático” – o único que apre-
senta uma restrição e que não pode ser zero.
Daí a sugestão do matemático Elon Lages Lima:
PROFESSOR
Pequenas dificuldades adiadas costumam transformar-se em grandes dificuldades. Se alguma de-
cisão é mais complicada que as demais, ela deve ser tomada em primeiro lugar. Soluções
11. a) 6 b) 60 12. 12
(continua)
15
TEMA I Cálculo Combinatório
Para que a Margarida escolha dois livros de géneros diferentes, existem três
hipóteses mutuamente exclusivas: um romance e um livro de banda desenhada,
ou um romance e um livro de aventura, ou um livro de banda desenhada e
um livro de aventura.
14 Os códigos dos cofres Existem, assim, 5 ¥ 2 + 5 ¥ 3 + 2 ¥ 3 = 31 possibilidades de escolha diferentes.
fabricados por uma
determinada empresa
consistem numa
4. Quantos números naturais de quatro algarismos (base decimal) menores que 5000
sequência de quatro
algarismos, como, por e divisíveis por 5 podem ser formados, usando-se apenas alguns ou todos os alga-
exemplo, 0141. rismos 2, 3, 4 e 5?
Um cliente vai comprar
um cofre a essa empresa
e pede que o respetivo Sugestão de resolução
código satisfaça as
seguintes condições: Para ser divisível por 5, o último algarismo só admite uma possibilidade – o 5;
• tenha exatamente três para o primeiro algarismo existem três hipóteses – qualquer algarismo exceto
algarismos 8; o 5, uma vez que o número tem que ser menor que 5000; o segundo e o ter-
• a soma dos seus quatro ceiro algarismos admitem quatro hipóteses. Logo, existem 3 ¥ 4 ¥ 4 ¥ 1 = 48
algarismos seja inferior números naturais nas condições pretendidas.
a 27.
Quantos códigos 1.º algarismo 2.º algarismo 3.º algarismo 4.º algarismo
diferentes existem 3 ¥ 4 ¥ 4 ¥ 1 = 48
satisfazendo estas
condições?
5. Considerando as 26 letras do alfabeto, quantas sequências de três letras todas dis-
tintas se podem formar, começando com uma vogal e acabando numa consoante?
Sugestão de resolução
Para a primeira letra temos cinco opções (vogais) e para a última temos 21 (21
consoantes). Para a segunda letra restam-nos 24 opções (pois das 26 letras já
utilizamos duas). Assim, existem 5 ¥ 24 ¥ 21 = 2520 sequências.
Vogal 2.ª letra Consoante
5 ¥ 24 ¥ 21 = 2520
PROFESSOR
6. Considera todos os números naturais entre 2000 e 3999, inclusive. Quantos deles
Soluções
13. 250 000 são capicuas? Nota que capicua é uma sequência de algarismos cuja leitura da es-
14. 12 querda para a direita ou da direita para a esquerda dá o mesmo número natural.
16
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
17
TEMA I Cálculo Combinatório
APRENDE FAZENDO
Págs. 52, 55, 56, 58 e 59 Sugestão de resolução
Exercícios 1, 2, 4, 17, 23,
24, 25, 35 e 36 Por exemplo, 30 = 21 ¥ 31 ¥ 51, 20 = 22 ¥ 30 ¥ 51, 1 = 20 ¥ 30 ¥ 50, 2400 =
= 25 ¥ 3 ¥ 52, … são alguns dos divisores de 2400.
Repara que, cada divisor do número 2400 é do tipo 2a ¥ 3b ¥ 5c, onde
PROFESSOR
a ∈{0, 1, 2, 3, 4, 5}, b ∈{0, 1} e c ∈{0, 1, 2}.
(*) Os graus de dificuldade elevados
correspondem a desempenhos que não Portanto, o número de divisores é o número de ternos ordenados (a, b, c), com
serão exigíveis à totalidade dos alunos.
a ∈{0, 1, 2, 3, 4, 5}, b ∈{0, 1} e c ∈{0, 1, 2}.
Soluções
18. a) 18 b) 49 c) 279 Logo, pelo princípio geral da multiplicação, o número de divisores de 2400 é:
19. a) 3864 b) 1567 c) 560 6 ¥ 2 ¥ 3 = 36
20. a) 16 b) 24 c) 120
18
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
Definição
Propriedade
nA’ = np
p
Vejamos agora um outro problema, que, apesar de ter um enunciado diferente, é igual
ao exemplo que acabámos de estudar. 22 Um teste é composto por
dez questões de escolha
Considerando uma caixa com cinco bolas numeradas de 1 a 5, indistinguíveis ao tato,
múltipla, sendo que, para
averiguemos de quantas maneiras distintas podemos extrair, sucessivamente e com repo- cada uma delas, existem
sição, três dessas bolas. cinco alternativas de
resposta. Quantas são as
1 2 5 4 3 chaves possíveis?
Propriedade
Soluções
Dados n objetos, existem exatamente nA’p formas distintas de efetuar p extrações suces-
21. 17 576
sivas de um desses objetos, repondo o objeto escolhido após cada uma das extrações.
22. 9 765 625
19
TEMA I Cálculo Combinatório
Sabendo que cada código é formado por uma sequência de quatro algarismos,
admitindo repetição e podendo o zero ser o primeiro dígito, temos que
10A’ = 104 = 10 000 é o número total de códigos de multibanco.
4
24 Num determinado
1.º dígito 2.º dígito 3.º dígito 4.º dígito
concurso há quatro 10 ¥ 10 ¥ 10 ¥ 10 = 104 = 10 000
candidatos e cinco
examinadores, devendo
cada examinador votar 2. Os números de telefone de uma certa região são formados por uma sequência de
num dos candidatos.
nove algarismos, sendo os três primeiros 321 (por esta ordem).
De quantas maneiras
distintas podem os votos Quantos números de telefone podem existir nessa região?
ser distribuídos?
Sugestão de resolução
Sabendo que cada número é constituído por uma sequência de nove algaris-
mos, admitindo repetição, e que os três primeiros dígitos são 321, resta-nos
ter em conta os últimos seis algarismos da sequência.
Assim, temos que 10A’6 = 106 = 1 000 000 é o número total de números de te-
lefone.
25 Conte quantas sequências
diferentes se podem Podias ter optado por resolver o exercício utilizando o princípio fundamental
formar inserindo quatro de contagem já estudado:
missangas num fio,
sabendo que as missangas 3 2 1 4.º dígito 5.º dígito 6.º dígito 7.º dígito 8.º dígito 9.º dígito
têm três cores possíveis:
vermelho, verde e azul. 1 ¥ 1 ¥ 1 ¥ 10 ¥ 10 ¥ 10 ¥ 10 ¥ 10 ¥ 10 =
Caderno de Apoio às Metas 6
= 10 = 1 000 000
Curriculares, 12.º ano
Sugestão de resolução
PROFESSOR
Sabendo que, em cada um dos cinco dias úteis da semana, o Joaquim tem quatro
Soluções hipóteses diferentes de se deslocar para o trabalho, podendo haver obviamente
23. 30 repetição, temos que 4A’5 = 45 = 1024 é o número total de tabelas diferentes
24. 1024 que o Joaquim pode fazer.
25. 81
20
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
Repara que, mais uma vez podias ter optado por resolver o exercício utilizando
o princípio fundamental de contagem já estudado:
2.ª feira 3.ª feira 4.ª feira 5.ª feira 6.ª feira
4 ¥ 4 ¥ 4 ¥ 4 ¥ 4 = 45 = 1024
PROFESSOR
Assim, o número de subconjuntos do conjunto E é 2A’6 = 26 = 64.
Solução
26. 128
21
TEMA I Cálculo Combinatório
Exemplos
28 O casal Raposo tem sete
cães de raças distintas. 1. Seja A = {♣, ♦, ♠}.
O casal vai passear ao ∅ " Único conjunto constituído por zero elementos.
parque da cidade e quer
{♣}, {♦}, {♠} " Todos os conjuntos constituídos por um elemento.
levar pelo menos dois
desses cães. De quantas {♣, ♦}, {♣, ♠}, {♦, ♠} " Todos os conjuntos constituídos por dois elementos.
maneiras diferentes pode {♣, ♦, ♠} = A " Único conjunto constituído por todos os elementos.
o casal escolher os cães
que os vão acompanhar? Então, P (A) = {∅, {♣}, {♦}, {♠}, {♣, ♦}, {♣, ♠}, {♦, ♠}, {♣, ♦, ♠}}.
Propriedade
Seja E um conjunto. Se E tiver p ∈N0 elementos, então P (E) tem 2p elementos.
Exercício resolvido
Numa sala existem cinco lâmpadas iguais. Cada lâmpada pode ser acesa sem que
as outras o sejam. Quantas possibilidades existem de iluminar a sala?
Sugestão de resolução
A sala pode ser iluminada utilizando apenas uma ou duas ou três ou quatro
ou cinco lâmpadas. Portanto, pretendemos determinar o número de subcon-
juntos de um elemento, de dois elementos, de três elementos, de quatro ele-
PROFESSOR
mentos e de cinco elementos do conjunto das cinco lâmpadas da sala.
CC12_2.5 Sabemos que 25 é o número total de subconjuntos de um conjunto com cinco
elementos. Como não interessa contabilizar o conjunto vazio (que corresponde
Soluções
a zero lâmpadas acesas), o número de possibilidades de iluminar a sala é
27. 4083
25 – 1 = 31.
28. 120
22
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
Propriedade
O número de permutações de n elementos de um conjunto de cardinal n ≥ 1 é igual
a n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2) ¥ … ¥ 2 ¥ 1 e representa-se por n! (lê-se n fatorial).
Exemplos
1. 1! = 1
2. 2! = 2 ¥ 1 = 2
3. 3! = 3 ¥ 2 ¥ 1 = 6
4. 4! = 4 ¥ 3 ¥ 2 ¥ 1 = 24
5. 5! = 5 ¥ 4 ¥ 3 ¥ 2 ¥ 1 = 120
6. 6! = 6 ¥ 5 ¥ 4 ¥ 3 ¥ 2 ¥ 1 = 720
PROFESSOR
23
TEMA I Cálculo Combinatório
h h
Texas TI-84 Plus • 5! = i 5 i !
4! j 4 j
Erro!
Repara que 5! = 5 ¥ 4! = 5 e
h 5 h ! não está definido…
i i
4! 4! j 4j
Na opção “MATH”:
Como calcular 5! na máquina de calcular?
“RUN MAT” " ”OPTN” (no teclado) " ”PROB” " ”5” " ”x!” " ”EXE”
Resolução
“Calculator” " “MENU” " “5: Probabilidade” " ”1: Fatorial (!)”
Essencial para o Exame – exercício 31
Soluções
31.
a) 362 880 b) 2880
c) 5760 d) 17 280
e) 100 800
24
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
Exercícios resolvidos
1. De quantas maneiras diferentes se podem sentar nove pessoas numa fila de nove
lugares?
Sugestão de resolução
25
TEMA I Cálculo Combinatório
38 Escreve os seguintes
a! 5. Simplifica.
produtos na forma , com
b! n! n!
a e b números naturais. a) ,n≥2 b)
(n – 2)! (n + 2)!
a) 12 ¥ 11 ¥ 10 ¥ 9
b) 2015 ¥ 2016 ¥ 2017
Sugestão de resolução
c) (n + 2) ¥ (n + 1) ¥ n, n ≥ 1
d) n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2) ¥ n! = n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2)! = n ¥ (n – 1) = n2 – n
¥ (n – 3) ¥ (n – 4), n ≥ 5 a)
(n – 2)! (n – 2)!
e) n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2) ¥ …
× (n – p + 1), n ≥ p n! = n! 1 1
b) = =
APRENDE FAZENDO (n + 2)! (n + 2) ¥ (n + 1) ¥ n! (n + 2) ¥ (n + 1) n2 + 3n + 2
Pág. 57
Exercício 26
6. Escreve os seguintes produtos na forma
a! , com a e b números naturais.
PROFESSOR b!
a) 7 ¥ 6 ¥ 5 b) 1000 ¥ 999 ¥ 998 ¥ 997
CC12_2.10
c) 17 ¥ 18 ¥ 19 ¥ 20 d) n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2), n ≥ 3
Soluções
35. Sugestão de resolução
a) 720 b) 2017 c) 6858
36. a) 7 ¥ 6 ¥ 5 =
7 ¥ 6 ¥ 5 ¥ 4! = 7!
a) n b) 3
1 4! 4!
n + 3n2 + 2n
n2 + n + 1
c)
n b) 1000 ¥ 999 ¥ 998 ¥ 997 =
1000 ¥ 999 ¥ 998 ¥ 997 ¥ 996! = 1000!
37. 5
996! 996!
38.
c) 17 ¥ 18 ¥ 19 ¥ 20 =
20 ¥ 19 ¥ 18 ¥ 17 ¥ 16! = 20!
12! 2017!
a)
8!
b)
2014!
16! 16!
(n + 2)! n!
c)
(n – 1)!
d)
(n – 5)! d) n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2) =
n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2) ¥ (n – 3)! = n!
n! (n – 3)! (n – 3)!
e)
(n – p)!
26
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
Definição
40 Uma associação é
O número de arranjos (sem repetição) de n elementos p a p representa-se por nAp. composta por 12 membros.
De quantos modos
diferentes podem ser
De um modo geral, o primeiro termo de uma sucessão particular de p elementos distintos
escolhidos um presidente
de um determinado conjunto, com n ≥ p elementos, pode ser escolhido de n maneiras e um secretário?
distintas. Em seguida, sobram apenas n – 1 objetos para escolher como segundo elemento
e para terceiro elemento já só há n – 2 objetos, ou seja, há no total n(n – 1)(n – 2) maneiras
distintas de escolher os três primeiros elementos da sucessão.
Reproduzindo este raciocínio até se chegar ao termo de ordem p da sucessão haverá,
no total, n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2) ¥ … ¥ (n – (p – 1)) = n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2) ¥ … ¥ (n – p + 1)
maneiras de escolher todos os termos de uma tal sucessão (quando se vai fazer a p-ésima
escolha já só sobram n – (p – 1) elementos no conjunto, já que se fizeram previamente p – 1
escolhas), número que, como já viste na alínea e) do exercício 38, pode ser representado
por n! .
(n – p)!
1.º elemento 2.º elemento 3.º elemento … p-ésimo elemento
n ¥ (n – 1) ¥ (n – 2) ¥…¥ (n – (p – 1))
(p – 1) extrações PROFESSOR
CC12_2.8
Propriedades
• nAp = n ¥ (n – 1) ¥ … ¥ (n – p + 1), com 0 ≤ p ≤ n. Soluções
• nAp = n! , com 0 ≤ p ≤ n.
39. 15 600
(n – p)! 40. 132
27
TEMA I Cálculo Combinatório
1 2 3 4 5
Propriedade
Texas TI-84 Plus
Dados n objetos, existem exatamente nAp formas distintas de efetuar p extrações su-
cessivas de um desses objetos, sem repor o objeto escolhido após cada uma das ex-
trações.
“RUN MAT” " ”OPTN” " ”PROB” " ”5” " ”nPr” " ”3” " ”EXE”
Texas TI-nspire
PROFESSOR “Calculator” " “MENU” " “5: Probabilidade” " “2: Permutações”
CC12_2.8
Solução
41. 720
42. 360
28
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
2 2
29
TEMA I Cálculo Combinatório
3.5. Combinações
Recorda Dado o conjunto {1, 2, 3, 4, 5}, quantos subconjuntos de três elementos desse conjunto
podemos formar?
• {1, 2} = {2, 1}
• (1, 2) ≠ (2, 1)
Procuramos, então, determinar o número de subconjuntos de três elementos escolhidos
de entre cinco elementos dados. A cada um desses conjuntos chama-se combinação de
5 elementos 3 a 3.
45 Considera o conjunto Para o fazer, comecemos por listar todas as sequências (arranjos) de três elementos dis-
{a, e, i, o, u}. Quantos tintos:
subconjuntos constituídos
por dois elementos podem
ser formados? (1, 2, 3) (1, 2, 4) (1, 2, 5) (1, 3, 4) (1, 3, 5) (1, 4, 5) (2, 3, 4) (2, 3, 5) (2, 4, 5) (3, 4, 5)
(1, 3, 2) (1, 4, 2) (1, 5, 2) (1, 4, 3) (1, 5, 3) (1, 5, 4) (2, 4, 3) (2, 5, 3) (2, 5, 4) (3, 5, 4)
(2, 1, 3) (2, 1, 4) (2, 1, 5) (3, 1, 4) (3, 1, 5) (4, 1, 5) (3, 2, 4) (3, 2, 5) (4, 2, 5) (4, 3, 5)
5A
46 Um conjunto tem oito 3
elementos. Determina o (2, 3, 1) (2, 4, 1) (2, 5, 1) (3, 4, 1) (3, 5, 1) (4, 5, 1) (3, 4, 2) (3, 5, 2) (4, 5, 2) (4, 5, 3)
número de subconjuntos
diferentes que se podem (3, 1, 2) (4, 1, 2) (5, 1, 2) (4, 1, 3) (5, 1, 3) (5, 1, 4) (4, 2, 3) (5, 2, 3) (5, 2, 4) (5, 3, 4)
definir a partir deste
conjunto e que tenham:
(3, 2, 1) (4, 2, 1) (5, 2, 1) (4, 3, 1) (5, 3, 1) (5, 4, 1) (4, 3, 2) (5, 3, 2) (5, 4, 2) (3, 4, 5)
a) dois elementos;
combinações
b) seis elementos; {1, 2, 3}{1, 2, 4}{1, 2, 5}{1, 3, 4}{1, 3, 5}{1, 4, 5}{2, 3, 4}{2, 3, 5}{2, 4, 5}{3, 4, 5} de 5 elementos,
c) oito elementos. 3a3
Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 12.º ano
Cada coluna diz respeito a uma única combinação, para a qual existem seis sequências
distintas, uma vez que as sequências diferem apenas na ordem pela qual os números
estão escritos, dando origem apenas a uma combinação.
Assim, a última linha do quadro apresenta todas as combinações possíveis.
Repara que o número de arranjos é seis vezes superior ao número de combinações,
o que significa que podemos obter o número de combinações de 5, 3 a 3, dividindo o
número de arranjos de 5, 3 a 3, por 6 (número de permutações de três elementos):
5 5
5C
3 = A3 = A3 = 10
6 3!
Definição
CC12_2.9
30
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
Propriedade
n
nC = Ap = n! , com 0 ≤ p ≤ n.
p
p! p!(n – p)!
Notas
1. nC0 = 1, pois, se p = 0, então nC0 representa o conjunto vazio, que é o único
subconjunto de zero elementos de um qualquer conjunto.
Tem-se ainda que nC0 = n! = n! = 1.
0!(n – 0)! 1 ¥ n!
CADERNO DE EXERCÍCIOS
Vejamos agora um outro problema, que, apesar de ter um enunciado diferente, é igual E TESTES
ao exemplo que acabámos de estudar. Pág. 10
Exercícios 5 e 6
Considerando uma caixa com cinco bolas numeradas de 1 a 5, indistinguíveis ao tato,
averiguemos de quantas maneiras distintas poderemos extrair simultaneamente três dessas
PROFESSOR
bolas.
CC12_2.9
5 4 3 1 2
Soluções
180 ¥ 179 ¥ … ¥ 142 ¥ 141
47. =
40!
Por se tratar de uma extração simultânea, não interessa considerar a ordem das bolas, 180 ¥ 179 ¥ … ¥ 142 ¥ 141 ¥ 140!
= =
40! ¥ 140!
mas sim quais as três bolas escolhidas. Assim, o número de formas distintas de, dadas
180!
cinco bolas, escolher três é igual ao número de subconjuntos de três elementos de um = , que é igual a 180C40
40! ¥ 140!
conjunto com cinco elementos, que é igual a 5C3 = 10 . (ou 180C140), que é um número
natural, pois representa o
número de subconjuntos de 40
elementos de um conjunto com
Propriedade 180 elementos (ou o número de
Dados n objetos, existem exatamente nCp formas distintas de escolher p (p ≤ n) desses subconjuntos de 140 elementos
de um conjunto com 180
objetos.
elementos).
31
TEMA I Cálculo Combinatório
Na opção “MATH”:
Texas TI-nspire
“Calculator” " “MENU” " “5: Probabilidade” " “3: Combinações”
Exercícios resolvidos
32
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
33
TEMA I Cálculo Combinatório
34
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
56 De todos os números de
7. O Nuno comprou 12 livros na feira do livro do Porto. Os livros são todos diferen- quatro algarismos que se
tes, sendo três deles de ficção científica e os restantes de banda desenhada. Ele podem formar com os
pretende oferecer esses 12 livros aos seus dois amigos, Pedro e Jeremias, de modo algarismos de 1 a 9,
alguns deles cumprem as
que cada um deles fique com o mesmo número de livros, mas com a condição de
três condições seguintes:
que o Jeremias fique exatamente com dois livros de ficção científica.
• começam por 9;
De quantas maneiras poderá o Nuno fazer essa distribuição?
• têm os algarismos todos
diferentes;
• a soma dos quatro
Sugestão de resolução
algarismos é par.
Sabe-se que, dos 12 livros, três são de ficção científica e nove são de banda Quantos são esses
números?
desenhada. Se cada amigo tem que ficar com o mesmo número de livros, então
Numa pequena
cada um deles ficará com seis livros.
composição, explica que
Como o Jeremias tem que ficar exatamente com dois livros de ficção científica, uma resposta correta a
este problema é
de entre os três existentes, existem 3C2 maneiras de tal acontecer.
3 ¥ 4 ¥ 4A2 + 4A3.
Para cada uma destas opções, existem 9C4 modos de escolher quatro livros de Adaptado de Exame Nacional,
2002, 1.ª fase, 2.ª chamada
banda desenhada de entre os nove existentes, de forma a obter um total de
seis livros para o Jeremias.
Depois de selecionados estes seis livros, existe apenas uma possibilidade de
formar o conjunto de seis livros para o Pedro: um livro de ficção científica e
os restantes cinco livros de banda desenhada ainda disponíveis.
Portanto, o número de maneiras de distribuir os livros é 3C2 ¥ 9C4 ¥ 1 = 378.
8. Uma sequência de letras diz-se um “anagrama” de uma outra se o número de 57 Quantos anagramas tem a
ocorrências de qualquer letra for igual em ambas. palavra:
Quantos anagramas existem da palavra MARGARIDA? a) MISSISSIPI;
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano b) MATEMATICA;
c) ABRACADABRA.
Sugestão de resolução
1.º processo
O número total de letras da palavra MARGARIDA é nove. Se as letras fossem
todas distintas, teríamos 9! anagramas.
Contudo, dado que a palavra MARGARIDA tem letras repetidas, existe um nú- CADERNO DE EXERCÍCIOS
mero de anagramas inferior ao que obteríamos se as letras fossem todas distintas. E TESTES
Pág. 15
No cálculo do 9!, por exemplo, mar1gar2ida seria diferente de mar2gar1ida. Exercícios 28, 29 e 30
Dado que temos três letras “a” iguais e duas letras “r” iguais, cada anagrama
foi contado 3! ¥ 2! vezes mais do que deveria ter sido! PROFESSOR
Assim, o número de anagramas da palavra MARGARIDA é: Soluções
9! = 362 880 = 30 240 57.
3! ¥ 2! 12 (continua) a) 6300 b) 151 200
c) 83 160
35
TEMA I Cálculo Combinatório
Sugestão de resolução
PROFESSOR
36
UNIDADE 3 Introdução ao cálculo combinatório
37
TEMA I Cálculo Combinatório
⇔ (n + 1) ¥ n ¥ (n – 1)! ¥ 3! = 21
4 4 2
2
5! ¥ (n – 1)!
Numa gelataria podem
⇔ (n + 1) ¥ n ¥ 6 = 21
63
confecionar-se 78 taças 120
diferentes com dois
⇔ (n + 1) ¥ n = 420
sabores distintos em cada
taça. Quantos sabores ⇔ n2 + n – 420 = 0
distintos existem nessa ⇔ n = –1 ± √∫1∫ ∫–∫ 4
∫ ∫¥
∫ ∫ (∫ ∫–∫4∫2∫0∫)
gelataria? 2
⇔ n = –1 ± 41
2
APRENDE FAZENDO
Págs. 54, 55, 59, 60, 62,
⇔ n = 20 ∨ n = –21 n = 20, pois n ≥ 4.
63 e 64
Exercícios 11, 12, 18, 37,
40, 42, 43, 44, 52, 53, 54,
55, 56, 57, 58, 59, 60 e 61 Esquematizando / Resumindo
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES Nos problemas de contagem há dois aspetos que deves ter em conta:
Págs. 11 e 12 • se a ordem pela qual consideras os elementos influencia ou não a contagem;
Exercícios 7, 8, 9, 10, 11,
12, 13, 14, 15, 16 e 17 • se é possível ou não que os elementos se repitam.
Com (Arranjos
nA’ = nP
repetição p
com repetição)
PROFESSOR
Arranjos
Apresentação n! (Arranjos
“Introdução ao cálculo combinatório” Sem nA
p =
Sim (n – p)! sem repetição)
Teste interativo repetição
“Introdução ao cálculo combinatório”
38
UNIDADE 4 Triângulo de Pascal e binómio de Newton
UNIDADE 4
Triângulo de Pascal e binómio
de Newton
Propriedade
Dados dois números naturais n e p, com p ≤ n, tem-se que:
nC = nC
p n–p
Demonstração
Em geral, sejam n e p números naturais, com p ≤ n:
nC = n!
p
p! ¥ (n – p)!
PROFESSOR
nC n! n!
n–p = = =
(n – p)! ¥ (n – (n – p))! (n – p)! ¥ (n – n + p)! Resolução
Todos os exemplos de triângulo de
= n! = n! Pascal e binómio de Newton
(n – p)! ¥ p! p! ¥ (n – p)! Simulador
GeoGebra: Propriedades do triângulo
de Pascal
Logo, nCp = nCn – p.
CC12_3.1
Justifiquemos, agora, esta propriedade utilizando um argumento combinatório:
Seja A um conjunto com n elementos. A cada escolha de p elementos, para formar um Soluções
subconjunto de A, corresponde um outro subconjunto, com n – p elementos, formado 64.
a) m = 5 ∨ m = 15
pelos elementos de A que não foram escolhidos. Existem, assim, tantos subconjuntos de
b) m = –2 ∨ m = 8
A com p elementos (nCp) como com n – p elementos (nCn – p).
39
TEMA I Cálculo Combinatório
Propriedade
n
Dado n ∈N, ∑ nC
k = 2n.
k=0
Demonstração
Recorda que:
n
∑ nCk = nC0 + nC1 + nC2 + … + nCn
k=0
40
UNIDADE 4 Triângulo de Pascal e binómio de Newton
Demonstração
nC + nCp + 1 = n! + n! =
p
p! (n – p)! (p + 1)![n – (p + 1)]!
= n! + n! =
p! (n – p)! (p + 1)! (n – p – 1)! 67 Determina
11C 11C 12C
p+1 + p+2 + p + 3,
= n! + n! =
p! (n – p)(n – p – 1)! (p + 1)p! (n – p – 1)! sabendo que 13Cp + 3 = 1716
e que p < 8.
= n! + n! Caderno de Apoio às Metas
p! (n – p)(n – p – 1)! (p + 1)p! (n – p – 1)! Curriculares, 12.º ano
= (p + 1)n! + n!(n – p) =
(p + 1)p! (n – p) (n – p – 1)! (p + 1)p! (n – p) (n – p – 1)!
= n!(p + 1 + n – p) =
(p + 1)!(n – p)!
= n!(n + 1) =
(p + 1)!(n – p)!
= (n + 1)! =
(p + 1)!(n – p)!
Dispondo, em forma de triângulo, os números nC0, nC1, nC2, …, nCn – 1 e nCn, por esta
ordem, que constituem a n-ésima linha, obtemos o chamado triângulo de Pascal:
Linha
PROFESSOR
n=0 0C
0
Simulador
1C 1C GeoGebra: Construção do triângulo de
n=1 0 1 Pascal
GeoGebra: Padrões no triângulo de
2C 2C 2C Pascal
n=2 0 1 2
CC12_3.3
n=3 3C 3C 3C 3C
0 1 2 3
Soluções
4C 4C 4C 4C 4C 66.
n=4 0 1 2 3 4
a) m = 101 b) m = 12
67. 1716
n=5 5C 5C 5C 5C 5C 5C
0 1 2 3 4 5
… … … … … … …
…
41
TEMA I Cálculo Combinatório
Contextualização histórica O triângulo de Pascal pode ser continuado indefinidamente com recurso à propriedade
anterior, nCp + nCp + 1 = n + 1Cp + 1, isto é, adicionando dois números consecutivos de uma
linha obtém-se o número colocado entre eles na linha seguinte.
Cada elemento que constitui o triângulo corresponde aos chamados coeficientes bino-
miais, nCp.
… … … … … … …
Notas
68 Numa certa linha
1. Cada linha começa e acaba em 1(nC0 = nCn).
do triângulo de Pascal,
o segundo elemento é 10. 2. Em cada linha, elementos igualmente afastados dos extremos são iguais (nCp = nCn – p).
Qual é o sexto elemento
dessa linha? 3. Cada elemento, que não esteja num dos extremos de uma linha, é igual à soma
10C
(A) 5 dos dois elementos que estão por cima dele, na linha anterior, um à esquerda e o
10C
(B) 6 outro à direita (nCp + nCp + 1 = n + 1Cp + 1).
10C
(C) 7
(D) 11C
6
4. O segundo e o penúltimo elementos da linha de ordem n são ambos iguais a n
(nC1 = nCn – 1).
42
UNIDADE 4 Triângulo de Pascal e binómio de Newton
PROFESSOR
Sugestão de resolução
Assim, o terceiro elemento da linha seguinte é 11C2 = 55. 70. Opção (D)
(continua)
71. 12C6 = 924
43
TEMA I Cálculo Combinatório
Quantos caminhos Como n + 1Cn – 1 é o antepenúltimo elemento da linha seguinte, vem que o nú-
existem, seguindo as mero pretendido é 210.
linhas da quadrícula:
a) que ligam o ponto A
ao ponto C, e sem B
4. Quantos caminhos existem, seguindo as linhas da
andar da direita para a
esquerda nem de cima quadrícula, que liguem o ponto A ao ponto B pas-
para baixo? sando por C e sem andar da direita para a esquerda C
b) que ligam o ponto A nem de cima para baixo?
ao ponto C, passando
A
por e sem andar da
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
direita para a esquerda
nem de cima para
baixo? Sugestão de resolução
Uma vez que não é permitido andar da direita para a esquerda nem de cima
para baixo, o trajeto de A para B, passando por C, só poderá ser feito andando
APRENDE FAZENDO para a direita e para cima. Designemos então o movimento de andar da es-
Págs. 58, 61 e 64 querda para a direita por “d” e o movimento de baixo para cima por “c”.
Exercícios 31, 46, 47, 48,
62 e 63 O trajeto de A para C é constituído por cinco troços, dos quais três são para a
direita e dois são para cima. Por exemplo, dddcc, ccddd, cdcdd, … são alguns
CADERNO DE EXERCÍCIOS dos trajetos possíveis. Pretendemos, assim, obter o número de maneiras dis-
E TESTES
Págs. 13 e 14
tintas de colocar três “d” e dois “c” em cinco posições, o que pode ser feito de
Exercícios 18, 20, 21, 22, 5C ¥ 2C = 10 maneiras possíveis.
3 2
24 e 25
O trajeto de C para B é constituído por sete troços, dos quais quatro são para
a direita e três são para cima. Por exemplo, ddddccc, ccdcddd, cdcdcdd, …
PROFESSOR são alguns dos trajetos possíveis. Pretendemos, assim, obter o número de ma-
(*) Os graus de dificuldade elevados neiras distintas de colocar quatro “d” e três “c” em sete posições, o que pode
correspondem a desempenhos que não
serão exigíveis à totalidade dos alunos. ser feito de 7C4 ¥ 3C3 = 35 maneiras possíveis.
Soluções Assim, o trajeto de A para B, passando por C, pode ser feito de 10 ¥ 35 = 350
72. 3003, 5005, 11 440 e 11 440 maneiras possíveis.
73. a) 120 b) 36
44
UNIDADE 4 Triângulo de Pascal e binómio de Newton
O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Nilo. O que há é pouca gente para
dar por isso.
Álvaro Campos (heterónimo de Fernando Pessoa)
Observemos que:
Em geral, tem-se:
PROFESSOR
Propriedade CC12_3.4
45
TEMA I Cálculo Combinatório
h
3. Determina o coeficiente de x33 no desenvolvimento de i2x4 –
1 h 12, x ≠ 0.
i
j x j
Sugestão de resolução
h h 12
CADERNO DE EXERCÍCIOS O desenvolvimento de i2x4 – 1 i , ordenado segundo as potências decres-
E TESTES j xj
Págs. 13 e 14 centes de 2x4, é constituído por termos do tipo:
Exercícios 19, 23, 26 e 27 p
12C (2x4)12 – p ¥ hi– 1 hi = 12C ¥ 212 – p ¥ (–1)p ¥ x48 – 4p ¥ x –p =
p p
j x j
= 12Cp ¥ 212 – p ¥ (–1)p ¥ x48 – 5p
PROFESSOR
Para determinarmos o coeficiente de x33, procuramos encontrar p tal que
Soluções
48 – 5p = 33:
75.
a)
2457 22
x b)
81 081 48 – 5p = 33 ⇔ 48 – 33 = 5p ⇔ 15 = 5p ⇔ p = 3
512 1024
938 223 14 Assim, o coeficiente pretendido e 12C3 ¥ 29 ¥ (–1)3 = –112 640.
c) x d) 16 384
16
46
UNIDADE 4 Triângulo de Pascal e binómio de Newton
h2 h6
4. (*) Considera a seguinte expressão A(x) = i – √∫x i , x > 0. Determina, relativamente (*) grau de dificuldade elevado
jx j
ao desenvolvimento de A(x) pelo binómio de Newton, o termo:
a) independente de x; 76 Determina, se existir,
o termo independente de x
b) de grau 3. no desenvolvimento de
h 3 h 12
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano i2√∫x + i , x > 0.
j xj
Sugestão de resolução
h h6
Sabemos que o termo geral do desenvolvimento de i 2 – √∫x i é:
jx j
6C ¥ hi 2 hi
6 – k
¥ (–√∫x )k, k ∈{0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}
k jxj 77 Determina o termo
independente de x no
Tem-se que: desenvolvimento de
h 1 hk h1 h9
h2h6 – k + 5x2i , x ≠ 0.
6C ¥ i i ¥ (–√∫x )k = 6Ck ¥ 26 – k ¥ (x–1)6 – k ¥ (–1)k ¥ ij x 2 ij = i
jx j
k jxj
k
= 6Ck ¥ (–1)k ¥ 26 – k ¥ x–6 + k ¥ x 2 =
3k
–6 +
= 6Ck ¥ (–1)k ¥ 26 – k ¥ x 2
3k = 6 ⇔ k = 4
2
APRENDE FAZENDO
Assim, o termo independente de x é: Págs. 53, 55, 58, 62 e 64
Exercícios 10, 20, 21, 32,
3¥4
–6 + 33, 49, 50, 51, 64, 65, 66
6C
4 ¥ (–1)4 ¥ 26 – 4 ¥ x 2 = 15 ¥ 1 ¥ 4 ¥ x0 = 60 e 67
47
TEMA I Cálculo Combinatório
SÍNTESE
1. Revisões
•∅∩A=A∩∅=∅ •U∪A=A∪U=U
(A –∩ –B) ∪ √A = (√A ∪ √B ) ∪ A =
•A∩A=A •A∪A=A
= (√B ∪ √A ) ∪ A =
• A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
= √B ∪ (√A ∪ A) =
• A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C)
= √B ∪ U =
• A –∩ –B = √A ∪ √B =U
• A –∪ –B = √A ∩ √B
• (A ∪ B) ¥ C = (A ¥ C) ∪ (B ¥ C)
• C ¥ (A ∪ B) = (C ¥ A) ∪ (C ¥ B)
Págs. 10 a 12
48
Síntese
#(A ¥ B) = #A ¥ #B = 4 ¥ 3 = 12
49
TEMA I Cálculo Combinatório
SÍNTESE
50
Síntese
k
• nCk ¥ an – k ¥ bk é o termo geral do desenvolvimento do 4C
k ¥ 24 – k ¥ (√∫3) é o termo geral do de-
binómio de Newton. 4
senvolvimento de (2 + √∫3) pelo binómio
Págs. 45 a 47 de Newton.
51
TEMA I Cálculo Combinatório
Aprende Fazendo
PROFESSOR
1 Quantos códigos de multibanco se podem formar, sabendo que os dois algarismos do meio são ím-
pares?
(A) 10 000 (B) 5040 (C) 2500 (D) 1800
2 Numa determinada aldeia de Portugal ocorreu um crime, e os suspeitos fugiram num carro. O Pedro,
que assistiu à fuga, garante que, na matrícula do veículo:
• o primeiro número era 5 e que o segundo era diferente de 5;
• as duas letras não eram vogais.
Quantas são as matrículas suspeitas?
(A) 5 290 000 (B) 220 320
Nota: Considera que as letras usadas nas matrículas são as do alfabeto português, isto é, 23 letras, e que as matrículas são do tipo
00-AA-00.
3 De quantas maneiras distintas podemos colocar seis refrigerantes iguais (e, portanto, indistinguíveis)
numa grade com 15 compartimentos?
(A) 15C6 (B) 15A6 (C) 15A’6 (D) 6!
4 O Filipe vai colocar seis cartas de um baralho (os dois ases pretos e os quatro reis) em fila, lado a lado.
De quantas maneiras o pode fazer, de modo que cada ás preto fique em cada uma das extremidades?
(A) 12 (B) 24 (C) 48 (D) 60
52
Itens de seleção
6 Numa certa linha do triângulo de Pascal, o segundo elemento é o 13. Qual é o sexto elemento dessa
linha?
(A) 13C5 (B) 13C6
7 Numa certa linha do triângulo de Pascal, o penúltimo elemento é o 2018. Qual é o décimo elemento
dessa linha?
(A) 2019C9 (B) 2019C10
8 A soma de todos os elementos de uma determinada linha do triângulo de Pascal é 16. Quantos ele-
mentos tem essa linha?
(A) 4 (B) 5 (C) 16 (D) 17
53
TEMA I Cálculo Combinatório
Aprende Fazendo
Itens de seleção
11 Considera nove cartões, em que em cada um deles está escrito um algarismo: quatro cartões com o
algarismo 1, quatro cartões com o algarismo 2 e um cartão com o algarismo 6.
Dispondo estes nove cartões lado a lado, de modo a formar um número com nove algarismos, quantos
números ímpares diferentes se podem obter?
(A) 144 (B) 1120 (C) 280 (D) 13 440
12 Nove pessoas, das quais fazem parte a Filipa e o irmão gémeo Miguel, vão dispor-se, aleatoriamente,
em fila, para tirar uma fotografia.
De quantas maneiras se poderão colocar as pessoas, de modo que os dois irmãos gémeos não fiquem
juntos?
(A) 80 640 (B) 282 240
13 Uma certa linha do triângulo de Pascal tem 50 elementos. Qual é o vigésimo elemento da linha se-
guinte?
(A) 50C20 (B) 50C19 (C) 51C21 (D) 51C19
15 No triângulo de Pascal existe uma linha com 31 elementos. Seja k o maior valor dessa linha.
Assim:
(A) k = 31C15 (B) k = 31C16
54
Itens de seleção
16 (*) Um conjunto tem 4096 subconjuntos. Quantos desses subconjuntos têm exatamente seis elementos?
(A) 12 (B) 683 (C) 720 (D) 924
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Solução: Opção (D)
18 (**) Dez livros de Matemática e cinco de Física vão ser dispostos, lado a lado, numa prateleira.
De quantas formas distintas se poderão arrumar os livros, de modo que não fiquem dois livros de
Física lado a lado?
(A) 5A2 ¥ 14! (B) 15! – 5A2 ¥ 14! (C) 10! ¥ 11C5 (D) 10! ¥ 11A5
(**) Os graus de dificuldade muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Solução: Opção (D)
19 Os três últimos elementos de uma linha do triângulo de Pascal são, respetivamente, 45, 10 e 1. Então,
a soma dos três primeiros elementos da linha anterior é:
(A) 45 (B) 46 (C) 56 (D) 67
20 Um dos termos do desenvolvimento de (2p + 5)n é 288 000 p8. Qual é o valor de n?
(A) 8 (B) 9 (C) 10 (D) 11
55
TEMA I Cálculo Combinatório
Aprende Fazendo
Itens de construção
c) A ∪ (B ∩ √A )
d) (B ∩ A) ∪ (B ∩ √A )
e) (*) [A ∩ (B –∩ √–A )] ∪ √A
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Soluções: a) U b) ∅ c) A ∪ B d) B e) U
23 Suponhamos que temos as seguintes peças de roupa: quatro camisolas de quatro cores distintas (azul,
branca, castanha, dourada) e quatro pares de calças das mesmas cores das camisolas. Admitindo que
vamos vestir uma camisola e um par de calças, calcula:
a) o número de maneiras distintas de o fazermos;
Soluções: a) 16 b) 12
24 Numa certa empresa, foi atribuído a cada funcionário um determinado código. Quantos códigos exis-
tem, se estes forem constituídos por:
a) quatro letras;
25 Uma turma tem 30 alunos. Supondo que a primeira fila da sala de aula tem oito lugares, de quantas
maneiras distintas pode ser totalmente ocupada esta fila?
56
Itens de construção
26 Exprime cada uma das seguintes somas algébricas como uma única fração e simplifica-a tanto quanto
for possível.
a)
5 – 4
4! 5!
b)
2 + 3
3!6! 4!5!
c)
1 – 3 , para n número natural.
(n + 1)! 2n!
d)
2 – n + 1 , para n número natural.
(n + 1)! (n + 2)! n!
e) nA2 + n + 1A2, para n número natural superior a 1.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
n2 + 4n + 6 2n ¥ n!
Soluções: a) 7 b) 13 –1 – 3n
c) d) e)
40 8640 2(n + 1)! (n + 2)! (n – 1)!
27 Dez pessoas vão viajar em dois carros: um com seis lugares e o outro com quatro lugares. Sabendo
que apenas cinco das pessoas podem conduzir, de quantas maneiras distintas se podem distribuir as
pessoas pelos dois carros?
Solução: 210
28 Seis pessoas vão viajar numa carrinha de seis lugares, mas apenas três delas podem conduzir.
De quantos modos distintos se podem sentar as pessoas?
Solução: 360
29 O Nuno vai jogar no Euromilhões esta semana. Sabendo que ele tem de escolher cinco números,
entre os 50 números possíveis, e duas estrelas numeradas, de entre as 12 estrelas numeradas possíveis,
quantas chaves possíveis pode o Nuno formar?
30 Numa turma com 28 alunos, dos quais dez são raparigas, vai constituir-se uma comissão de cinco
elementos.
a) De quantas formas diferentes pode ser constituída a comissão?
57
TEMA I Cálculo Combinatório
Aprende Fazendo
Itens de construção
31 A soma dos dois primeiros elementos de uma determinada linha do triângulo de Pascal é 36.
a) Quantos elementos tem essa linha?
34 Indica, justificando, para cada uma das seguintes igualdades, se é verdadeira para quaisquer conjuntos
A, B e C, subconjuntos de um dado conjunto U e, caso contrário, apresenta um contraexemplo.
a) B\A = B ∩ √A
b) (A ∪ B)\A = B
c) A –∩– B –∩ –C = √A ∪ √B ∪ √C
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
Soluções: a) Verdadeira para quaisquer A e B. b) Não é verdadeira para quaisquer A e B; por exemplo,
U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {1, 2, 3, 4} e B = {4, 5, 6}. c) Verdadeira para quaisquer A, B e C.
35 Quantos são os números naturais inferiores a 1000, formados por algarismos ímpares e:
a) em que pode haver repetição de algarismos?
Soluções: a) 155 b) 85
58
Itens de construção
37 Considera um grupo de três casais dispostos, aleatoriamente, em fila para tirarem uma fotografia.
Calcula o número de maneiras distintas de:
a) as mulheres ficarem todas juntas e de os homens também;
Soluções: a) 72 b) 144 c) 48
38 Um aluno tem de escolher 15 das 20 questões que lhe são apresentadas num exame. Quantas possi-
bilidades tem de o fazer, se:
a) nenhuma restrição lhe for imposta?
39 De entre os cinco professores e 30 alunos de uma turma, vão ser escolhidas, ao acaso, 25 pessoas
para irem a um passeio. Quantas escolhas possíveis existem, se o número de professores presentes
no passeio não puder ser inferior a dois nem superior a quatro?
40 Um exame é composto por oito itens de seleção (escolha múltipla). Cada item apresenta quatro opções
de resposta, das quais apenas uma é a correta. Uma maneira de preencher a grelha das respostas é,
por exemplo:
Questão 1 2 3 4 5 6 7 8
Resposta A B C D A B C D
b) Ao preencher aleatoriamente esta grelha, em quantos casos esta apresentará exatamente quatro
respostas corretas?
59
TEMA I Cálculo Combinatório
Aprende Fazendo
Itens de construção
41 O jogo da sueca joga-se com um baralho de 40 cartas: a um conjunto de dez cartas chama-se mão.
Determina o número de mãos distintas com:
a) seis figuras; b) quatro ases; c) pelo menos duas damas.
42 O João está a tentar adivinhar em que mês fazem anos cinco dos seus novos amigos.
a) Quantas são essas possibilidades?
d) Em quantas dessas possibilidades três e só três amigos fazem anos no mesmo mês?
43 A Alexandra, que é uma grande apreciadora de café, tem em casa doze cápsulas de café, todas com
o mesmo tamanho e forma. Dessas doze cápsulas, quatro são de cores diferentes (vermelho, verde,
azul e amarelo) e as restantes oito são pretas.
a) Uma amiga ofereceu à Alexandra uma caixa com
vinte compartimentos para ela colocar as cápsulas,
como mostra a figura. Em cada compartimento
cabe apenas uma cápsula. Considera que a
caixa está vazia e que a Alexandra pretende
lá colocar as doze cápsulas.
Quantas configurações visualmente diferentes se podem obter, quando se colocam as doze cápsulas
na caixa?
b) Supõe agora que as doze cápsulas estão numeradas de 1 a 12.
i) Se as cápsulas se encontrarem todas misturadas num frasco e se a Alexandra retirar, simultanea-
mente, quatro, ao acaso, em quantos casos poderá retirar exatamente três cápsulas pretas?
ii) Se se dispuserem as doze cápsulas em fila, em quantas dessas disposições as cápsulas pretas
ficam todas juntas?
44 Considera o seguinte problema: Durante as férias de verão, a Patrícia comprou quatro colares e três
pulseiras diferentes para oferecer às suas amigas. No entanto, ela tem nove amigas e não comprou
presentes para todas. De quantas maneiras diferentes pode a Patrícia presentear as amigas?
9A
4 ¥ 5A3 e 9C7 ¥ 7A4 ¥ 3! são duas respostas corretas para o problema.
Numa pequena composição, explica o raciocínio que te permite chegar a cada uma delas.
60
Itens de construção
45 Considera o seguinte problema: Num conjunto de 20 dadores de sangue, dez pertencem ao grupo O,
seis ao grupo A, três ao grupo B e um ao grupo AB. Escolheram-se, ao acaso, quatro dadores de entre
os 20 considerados.
De quantas maneiras diferentes podem ser escolhidos os quatro dadores, de forma que pelo menos
dois deles pertençam ao grupo O?
Apresentam-se, de seguida, duas respostas:
Resposta I: 20C4 – 10C4
Resposta II: 10C2 ¥ 10C2 + 10C3 ¥ 10 + 10C4
Apenas uma das respostas está correta. Elabora uma composição na qual:
• identifiques a resposta correta;
• expliques um raciocínio que conduza à resposta correta;
• proponhas uma alteração na expressão correspondente à resposta incorreta, de modo a torná-la
correta;
• expliques, no contexto do problema, a razão da alteração proposta.
Solução: A resposta II é a correta. A outra resposta ficaria correta da seguinte forma 20C4 – 10C4 – 10C1 ¥ 10C3.
c) Escolhendo, aleatoriamente, dois elementos dessa linha, em quantos casos se podem obter dois
números iguais?
Soluções: a) 25 b) 6 c) 12
47 Considera nove comprimidos de substâncias distintas, solúveis em água e que não reagem entre si.
Quantas soluções diferentes podem ser obtidas, dissolvendo-se um ou mais comprimidos num copo
de água?
Solução: 511
a) n! + n!
3!(n – 3)! 2!(n – 2)!
7 p – 1 + 7Cp) ¥ p!
b) ( C , p natural tal que p ≤ 7.
8Ap
Soluções: a) (n + 1)n (n – 1) b) 1
6
61
TEMA I Cálculo Combinatório
Aprende Fazendo
Itens de construção
h hn
49 Considerando o desenvolvimento de i√∫3a – 1 i , b ≠ 0, ordenado segundo as potências decrescentes da
j bj
primeira parcela, escreve os três últimos termos, sabendo que este desenvolvimento tem sete termos.
2
Solução: 45 a 4 ; –6√∫3 a5 ; 16
b b b
5 –3 5
Soluções: a) x b)
3 27
51 Utilizando o desenvolvimento do binómio de Newton, determina o valor de cada uma das seguintes
expressões, onde n é um número natural.
12 n
a) ∑ 12C
k 412 – k (–2)k b) ∑ nCk (–1)k
k=0 k=0
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
Soluções: a) 4096 b) 0
Solução: 360
53 O Pedro lançou 10 vezes um dado equilibrado e anotou o número da face saída. Considerando todas
as possibilidades, em quantas a face 2:
a) não sai nenhuma vez? b) sai exatamente quatro vezes?
54 De quantas maneiras distintas se podem colocar em fila m rapazes e n raparigas, de maneira que as
raparigas fiquem sempre juntas (m ∈N, n ∈N)?
Solução: n! ¥ (m + 1)!
55 Quantos são os números de quatro algarismos que têm pelo menos dois algarismos iguais?
Solução: 4464
56 De quantas maneiras se podem colocar oito peões iguais num tabuleiro de xadrez (8 ¥ 8) de modo
que não haja dois peões na mesma linha nem na mesma coluna?
Solução: 40 320
62
Itens de construção
57 Num torneio, no qual cada participante enfrenta todos os outros participantes apenas uma vez, são
jogadas 45 partidas. Quantos são os participantes?
Solução: 10
Solução: A resposta I é a correta. A outra resposta ficaria correta da seguinte forma 6C3 – 3C3 ¥ 2.
59 (*) Duas prateleiras estão vazias e cada uma tem espaço para serem colocados 12 livros. De quantas
maneiras diferentes é possível dispor 16 livros nas duas prateleiras, de forma que fiquem juntos e en-
costados a um dos extremos da prateleira e que fiquem dispostos:
a) oito em cada prateleira?
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Soluções: a) 16C8 ¥ 8! ¥ 2 ¥ 8! ¥ 2 b) 16C10 ¥ 10! ¥ 2 ¥ 6! ¥ 2 ¥ 2
60 De quantos modos se podem distribuir dez pessoas, de tal forma que fiquem organizadas:
a) num grupo de seis e num grupo de quatro?
63
TEMA I Cálculo Combinatório
Aprende Fazendo
Itens de construção
61 Lançou-se um dado equilibrado e anotou-se o número de pintas saído. Considerando todas as possi-
bilidades em quatro lançamentos consecutivos do dado, em quantos casos o número de pintas saído
se encontra por ordem estritamente crescente?
Solução: 15
62 De uma certa linha do triângulo de Pascal, sabe-se que o quarto número é 4060 e que a soma dos
quatro primeiros números dessa linha é 4526. Determina o terceiro número da linha seguinte.
Solução: 465
63 O antepenúltimo elemento de uma linha do triângulo de Pascal é 1225. Determina o número de ele-
mentos dessa linha.
Solução: 51
h4 hn
64 Verifica se existe algum termo independente de x no desenvolvimento de i √∫x – 1 i , com x > 0,
j xj
sabendo que a soma dos coeficientes binomiais é 256.
hn
65 Determina quantos termos tem o desenvolvimento de hix + 1 i , com x > 0, sabendo que n verifica a
1 1
j
√∫x j
condição nC4 = nC6.
2 6
Solução: 15
66 (**) Justifica, sem utilizar o princípio de indução matemática, que 2n > n, qualquer que seja n ∈N0.
(**) grau de dificuldade muito elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
(**) Os graus de dificuldade muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
67 (**) Determina a soma dos coeficientes dos termos de uma forma reduzida do polinómio (2x – 3)11,
utilizando o binómio de Newton.
(**) grau de dificuldade muito elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
(**) Os graus de dificuldade muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Solução: –1
64
Desafio – Festa no campo de futebol
Retomando o desafio apresentado no início deste tema, vejamos duas possíveis resoluções.
Muito provavelmente, a estimativa que fizeste da probabilidade é relativamente pequena. Há 365 dias
possíveis e só lá estão 23 pessoas. Mas será mesmo assim?
Nas duas resoluções que iremos apresentar, vamos desprezar a possibilidade de alguém ter nascido
no dia 29 de fevereiro. Isto porque, se entrarmos em linha de conta com os anos bissextos, o resultado
final praticamente não se altera, mas os cálculos tornam-se muito mais complicados.
Primeiro método
É mais fácil avançar no problema pensando nas pessoas uma a uma e determinando, de cada vez, a
probabilidade de não haver repetição de datas de aniversário.
365
O primeiro jogador pode fazer anos em qualquer dia, servem-lhe todos os 365 dias:
365
364
O segundo jogador tem disponíveis 364 dos 365 dias:
365
363
Para o terceiro jogador já só servem 363 dos 365 dias:
365
343
E assim sucessivamente, até ao último:
365
A probabilidade de não haver aniversários repetidos naquele grupo de 23 pessoas é:
365 364 363 343
× × ×…×
365 365 365 365
A probabilidade de haver pelo menos duas pessoas a festejar no mesmo dia é:
365 364 363 343
P=1– × × ×…× = 1 – 0,4927 = 0,5073
365 365 365 365
Ou seja, o mais provável é que o acontecimento se verifique. Estavas à espera disso?
Segundo método
Com os conhecimentos adquiridos neste tema, a resolução é mais rápida. Comecemos pela probabi-
lidade de não haver aniversários repetidos.
Os casos possíveis são os arranjos com repetição de 23 dos 365 dias: (365)23
Os casos favoráveis são os arranjos de 365, 23 a 23: 365A23
365A
23
A probabilidade de não haver aniversários repetidos é .
(365)23
A probabilidade de haver pelo menos duas pessoas a fazer anos no mesmo dia é:
365A
23
P=1– = 1 – 0,4927 = 0,5073
(365)23
Por curiosidade, podemos fazer os cálculos para grupos maiores.
Probabilidade de haver aniversários repetidos
Número de pessoas 23 30 40 50 60 70
Probabilidade 50,7% 70,6% 89,1% 97,0% 99,4% 99,9%
65
Teste Final
Grupo I
PROFESSOR
2 Um código é constituído por seis algarismos. Quantos códigos diferentes existem em que o alga-
rismo 5 aparece exatamente três vezes e os restantes algarismos são diferentes?
(A) 504 (B) 14 580 (C) 10 080 (D) 14 400
4 Sejam a e b dois números naturais tais que a = 2018C20 e b = 2018C21. Qual é o valor de a + 2b?
(A) 2019C20 + 2019C21 (B) 2018C20 + 2018C21
(C) (I) é verdadeira e (II) é falsa. (D) (I) é falsa e (II) é verdadeira.
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
Solução: Opção (A)
66
TEMA I Cálculo Combinatório
Grupo II
2.2. O Nuno, um oitavo automobilista, pretende estacionar de modo que o seu automóvel não tenha
automóveis ao lado. Quantas são as diferentes configurações que permitem satisfazer a vontade
do Nuno?
3 Numa noite, sete amigos (três casais e o Joaquim) decidiram jantar e ir juntos ao cinema.
3.1. Quando foram jantar, os setes amigos sentaram-se aleatoriamente numa mesa retangular, ficando
o Joaquim numa das cabeceiras, três amigos de um lado da mesa e os outros três amigos do outro
lado da mesa. Em quantos destes casos, os elementos de cada casal ficam frente a frente?
3.2. Num grupo de 20 amigos, com mais raparigas do que rapazes, o número de grupos diferentes,
para organizar o próximo convívio, que é possível formar com duas pessoas do mesmo sexo é
91. Determina quantas pessoas do sexo masculino existem neste grupo de amigos.
3.3. Cada amigo escolheu, ao acaso, um de entre os sete filmes em exibição. Quantos casos existem
em que quatro quaisquer amigos escolhem o mesmo filme e os restantes escolhem três filmes
diferentes?
3.4. Considera agora que os sete amigos se sentam, ao acaso, em sete lugares consecutivos de uma
fila numa sala de cinema. Quantos são os casos em que dois dos amigos, a Susana e o Pedro,
ficam sentados lado a lado?
h h 10
4 No desenvolvimento de i2x – 12 i , uma das parcelas é 2kx –5, sendo k uma constante. Determina
j x j
o valor de k.
Solução: – 4032
67
Desafio – Roleta popular
2. Espaços de probabilidade
3. Probabilidade condicionada
TEMA II Probabilidades
UNIDADE 1
Revisões
Nota
Uma experiência aleatória é uma experiência com mais do que um caso possível,
Ao longo desta obra, se não sendo possível prever com exatidão o seu resultado, mesmo quando realizada
nada for dito em contrário,
nas mesmas condições.
um dado é constituído por
seis faces numeradas
de 1 a 6. Exemplos
1. Experiência aleatória: “Lançar uma moeda não viciada ao ar e anotar a face que fica
voltada para cima.”
PROFESSOR
E = {face nacional, face europeia}
# E = 2 (cardinal de E – número de elementos do conjunto E)
Resolução
Todos os exercícios de “Revisões” 2. Experiência aleatória: “Lançar uma moeda não viciada ao ar 20 vezes e anotar quantas
Soluções vezes a face nacional fica voltada para cima.”
1. E = {0, 1, 2, 3, …, 20} # E = 21
a) E = {0, 1, 2, 3}
b) E = {verde, azul, rosa, 3. Experiência aleatória: “Lançar um dado equilibrado e verificar a face que fica voltada
amarelo, branco, laranja, para cima.”
vermelho}
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} #E=6
70
UNIDADE 1 Revisões
4. Experiência aleatória: “Extrair, ao acaso, uma carta de um baralho completo e anotar 2 Indica o espaço amostral
o naipe dessa carta.” das seguintes experiências
E = {copas, espadas, ouros, paus} #E=4 aleatórias.
a) “Lançar uma moeda e
5. Experiência aleatória: “Extrair, ao acaso, uma carta de um baralho completo e anotar
de seguida um dado e
a carta saída.” verificar as faces que
E = {ás de copas, ás de paus, ás de espadas, ás de ouros, dama de copas, …, dama de ficam voltadas para cima.”
ouros} # E = 52 b) “Perguntar a três
pessoas, ao acaso, se
6. Experiência aleatória: “Lançar dois dados equilibrados, um preto e um branco, e verificar são a favor ou contra
as faces que ficam voltadas para cima.” (apenas com essas duas
Para determinarmos o espaço amostral, vamos construir uma tabela de dupla entrada opções) a adoção de
crianças por casais
(esquema que facilita a contagem dos casos):
homossexuais.”
c) “Lançar dois dados
Dado branco
equilibrados e verificar
1 2 3 4 5 6 as pontuações das faces
que ficam voltadas para
1 (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6) cima.”
1.a moeda 2.a moeda 3.a moeda Resultados possíveis (N, 4), (N, 5), (N, 6), (E, 1),
(E, 2), (E, 3), (E, 4), (E, 5), (E, 6)}
N (N, N, N) b) E = {(F, F, F), (F, F, C),
N (F, C, F), (F, C, C), (C, F, F),
E (N, N, E)
N (C, F, C), (C, C, F), (C, C, C)}
N (N, E, N) c) E = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4),
E
E (N, E, E) (1, 5), (1, 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3),
N (E, N, N) (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 1), (3, 2),
N (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 1),
E (E, N, E)
E (4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (4, 6),
N (E, E, N) (5, 1), (5, 2), (5, 3), (5, 4), (5, 5),
E
E (E, E, E) (5, 6), (6, 1), (6, 2), (6, 3), (6, 4),
(6, 5), (6, 6)}
E = {(N, N, N), (N, N, E), (N, E, N), (N, E, E), (E, N, N), (E, N, E), (E, E, N), (E, E, E)}
3. 18
#E=2¥2¥2=8
71
TEMA II Probabilidades
PROFESSOR
Consideremos a experiência aleatória que consiste no lançamento de
Soluções um dado tetraédrico e na anotação do número da face que fica voltada
4. a) {(F, F, F), (F, F, M), para baixo.
(F, M, F), (F, M, M), (M, F, F),
(M, F, M), (M, M, F), (M, M, M)} Temos que E = {1, 2, 3, 4}.
b) Por exemplo: i) “os três filhos
serem rapazes.” ii) “ter pelo
Em relação a esta experiência aleatória, podem ser definidos vários acontecimentos,
menos dois rapazes.” iii) “ter como, por exemplo:
pelo menos um rapaz ou uma
rapariga.”
• A: “Sair um número múltiplo de 8.”
c) i) {(F, M, M), (M, F, M),
(M, M, F)} ii) {(F, M, M), A=Ø #A=0
(M, F, M), (M, M, F), (F, F, M),
(F, M, F), (M, F, F), (F, F, F)} Este acontecimento é um acontecimento impossível, uma vez que nunca ocorre.
iii) {(M, M, M), (F, M, M),
(M, F, M), (M, M, F), (F, F, M), • B: “Sair um número natural inferior a 10.”
(F, M, F), (M, F, F)} iv) {(F, F, M),
(F, M, F), (M, F, F), (F, F, F)} B = {1, 2, 3, 4} = E #B=#E
v) {(M, M, M)}
Este acontecimento é um acontecimento certo, pois ocorre sempre.
72
UNIDADE 1 Revisões
E Nota
No exemplo acima:
Quando em linguagem
A B A ∂ B: “Sair um número primo ou um número par.” corrente se utiliza ou,
A ∂ B A ∂ B = {2, 3, 5} ∂ {2, 4, 6} = {2, 3, 4, 5, 6} matematicamente
considera-se que pode
ocorrer apenas A,
apenas B, ou ambos.
Definição
E
No exemplo:
B
A A © B: “Sair um número primo e um número par.”
A©B PROFESSOR
A © B = {2, 3, 5} © {2, 4, 6} = {2}
Soluções
5.
a) {0, 1, 3, 5, 7, 8} b) {1, 7}
B © D: “Sair um número par e sair o número um.” B © D = {2, 4, 6} © {1} = Ø
c) {2, 3, 4, 5, 6} d) {0, 8}
Os acontecimentos B e D são acontecimentos que nunca ocorrem em simultâneo. e) {3, 5}
Dizem-se acontecimentos disjuntos.
73
TEMA II Probabilidades
1
Observa que B © C = {2, 4, 6} © {1, 3, 5} = Ø e B ∂ C = {2, 4, 6} ∂ {1, 3, 5} = E.
3 B e C dizem-se acontecimentos contrários.
Definição
A roda é colocada a girar
duas vezes. De cada vez, Sejam A e B acontecimentos num espaço amostral E.
a pontuação obtida é o
Os acontecimentos A e B dizem-se contrários se A © B = Ø e A ∂ B = E.
número para o qual a seta
está a apontar. Calcula a
probabilidade dos
seguintes acontecimentos.
a) “As pontuações obtidas
1.4. Lei de Laplace
são iguais.”
b) “Nenhuma pontuação Definição
é 2.”
c) “Pelo menos uma Definição de Laplace de probabilidade
pontuação é 3.” Numa experiência aleatória onde os casos possíveis são em número finito e equi-
d) “Nenhuma pontuação prováveis, a probabilidade de um acontecimento A é dada pelo quociente entre o
é 2 e ambas as número de casos favoráveis a esse acontecimento e o número de casos possíveis.
pontuações são iguais.”
e) “Nenhuma pontuação P(A) = N.º de casos favoráveis a A = #A
N.º de casos possíveis #E
é 2 ou ambas as
pontuações são iguais.”
Exemplos
74
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
UNIDADE 2
Espaços de probabilidade
A probabilidade que acabámos de rever, e que iremos continuar a usar na maior parte Recorda
deste tema, trata-se de um caso particular da situação geral que vamos desenvolver nesta
Seja E um conjunto.
unidade.
O conjunto formado pelos
Vamos introduzir agora o conceito geral de probabilidade e demonstrar algumas pro- subconjuntos de E
priedades comuns. designa-se por conjunto
das partes de E e
representa-se por P (E).
Vejamos:
• P(∅ ∪ {a}) = P({a}) = 1 = 0 + 1 = P(∅) + P({a})
4 4 PROFESSOR
• P(∅ ∪ {b}) = P({b}) = 3 = 0 + 3 = P(∅) + P({b})
4 4
Resolução
• P({a} ∪ {b}) = P({a, b}) = P(E) = 1 = 1 + 3 = P({a}) + P({b}) Todos os exercícios de “Espaços de
4 4 probabilidade”
• P(∅ ∪ E) = P(E) = 1 = 0 + 1 = P(∅) + P(E)
75
TEMA II Probabilidades
Da definição acima resulta que é possível definir várias probabilidades diferentes para
o mesmo domínio P (E).
Exemplos
76
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
PRB12_1.2
PRB12_1.3
Definição Soluções
8.
Dados um conjunto finito, não vazio, E, uma probabilidade P no conjunto P (E) e um a) i) {a, b, c} ii) ∅
b) Por exemplo:
acontecimento A ⊂ E, designam-se por casos favoráveis a A os elementos de A e por
i) {a} e {c} ii) {b} e {a, c}
casos possíveis os elementos do espaço amostral E. iii) {b} e {c}
77
TEMA II Probabilidades
9 Considera um dado
No exemplo anterior, em que E = {1, 2, 3}, consideremos A = {1, 2} e B = {2}:
cúbico equilibrado, com as • 1, 2 e 3 são os casos possíveis e #E = 3;
faces pintadas com cores
diferentes, e a experiência • 1 e 2 são os casos favoráveis a A e #A = 2, diz-se que A é um acontecimento com-
aleatória que consiste em posto;
lançar três vezes
• 2 é o único caso favorável a B e #B = 1, diz-se que B é um acontecimento elementar.
consecutivas o dado
referido.
O acontecimento contrário Definição
do acontecimento “saírem
três faces de cor diferente”
Dados um conjunto finito, não vazio, E e uma probabilidade P no conjunto P (E), um
é:
acontecimento A designa-se por elementar quando #A = 1 e por composto quando
(A) “Saírem três faces da
mesma cor.” #A ≥ 2.
(B) “Saírem exatamente
duas faces com a
mesma cor.” Vejamos, agora, que a probabilidade que usaste desde o 9.º ano de escolaridade até
(C) “Saírem, pelo menos, agora, designada por definição de Laplace, é um caso particular de uma probabilidade
duas faces com a no conjunto P (E). Pela sua importância e utilidade, será a definição de probabilidade que
mesma cor.”
usaremos, quando nada for dito em contrário.
(D) “Saírem, no máximo,
duas faces com a
mesma cor.” Definição
78
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
E – “Conjunto dos alunos do primeiro ano do curso de Matemática.” a) não se ter candidatado
a nenhuma destas três
C – “Conjunto dos alunos que foram aprovados à disciplina de Cálculo Infini-
especializações;
tesimal.”
b) se ter candidatado
A – “Conjunto dos alunos que foram aprovados à disciplina de Álgebra.” apenas a uma destas
H – “Conjunto dos alunos que foram aprovados à disciplina de História da Ma- especializações;
temática.” c) se ter candidatado a
E pelo menos duas destas
Sabemos que 15 é o número de alunos que foram três especializações.
C A
aprovados às três disciplinas em simultâneo, logo
este número terá de ocupar o único lugar do dia-
15
grama que corresponde à interseção dos três con-
juntos.
H
• 30 – 15 = 15 é o número de alunos que foram
aprovados apenas às disciplinas de Álgebra e APRENDE FAZENDO
de História da Matemática; Págs. 122 e 123
E Exercícios 30 e 31
• 35 – 15 = 20 é o número de alunos que foram
C A
aprovados apenas às disciplinas de Cálculo In-
13
finitesimal e de História da Matemática;
15 PROFESSOR
20 15
• 28 – 15 = 13 é o número de alunos que foram
Soluções
aprovados apenas às disciplinas de Cálculo In- 11.
H
finitesimal e de Álgebra. 5 35 9
(continua) a) b) c)
58 58 29
79
TEMA II Probabilidades
= 48
115
2. Um dado equilibrado é lançado duas vezes e regista-se o número das faces vol-
tadas para cima. Seja A o acontecimento: “A soma dos números saídos é 8.”
PROFESSOR Determina P(A).
Soluções
12. Sugestão de resolução
5 11 25
a) b) c)
18 36 36 Para calcular a probabilidade de A, comecemos por observar que o espaço
1 1 5 amostral E é constituído por todos os pares ordenados (i, j), onde i e j são números
d) e) f)
18 4 12
inteiros de 1 a 6.
8
g) 0 h)
9
80
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
13 Considera todos os
números compostos por
A tabela seguinte descreve todo o espaço amostral: três algarismos diferentes.
2.º lançamento Selecionando um deles ao
acaso, qual é a
1 2 3 4 5 6 probabilidade de este:
a) ter todos os algarismos
1 (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6)
pares;
2 (2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6) b) ser divisível por 5;
3 (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6) c) (*) ser superior a 250.
1.º lança-
(*) Grau de dificuldade elevado
mento 4 (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6) Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 12.º ano
5 (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 5) (5, 6)
Sugestão de resolução
4 ¥ 5 ¥ 1 = 20 Soluções
81
TEMA II Probabilidades
82
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
83
TEMA II Probabilidades
Nota:
Deves organizar a tua composição de acordo com os seguintes tópicos:
• referência à regra de Laplace;
• explicação do número de casos possíveis;
19 Uma criança tem 28
peças de LEGO, todas de • explicação do número de casos favoráveis.
igual tamanho e forma, Adaptado de Exame Nacional, 2003, 1.a fase, 2.a chamada
sendo oito azuis e vinte
vermelhas. Pretende
colocá-las ao acaso em Sugestão de resolução
quatro filas horizontais,
cada uma com sete peças. De acordo com a regra de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é
Qual é a probabilidade de igual ao quociente entre o número de casos favoráveis a esse acontecimento
uma fila horizontal ficar
só com peças azuis?
e o número de casos possíveis, quando estes são todos equiprováveis.
Uma resposta correta para Número de casos possíveis:
4
este problema é
148 005
. Existem 25C20 hipóteses diferentes de escolher 20, dos 25 jovens, para ir ao
Numa pequena cinema.
composição, explica esta
resposta. Para cada uma destas hipóteses, existem 20! possibilidades diferentes de esses
Deves organizar a tua 20 jovens ocuparem os 20 lugares disponíveis.
composição de acordo
com os tópicos referidos Número de casos favoráveis:
no exercício resolvido. Existem 12C10 ¥ 13C10 maneiras diferentes de escolher dez, dos doze rapazes,
e dez, das treze raparigas, para irem ao cinema.
Para cada uma destas maneiras, existem duas formas distintas de esses jovens
ocuparem as duas filas, de acordo com o enunciado (os rapazes podem ficar
na fila da frente e as raparigas na fila de trás, ou ao contrário).
Para cada uma destas duas hipóteses, existem 10! maneiras diferentes de os
dez rapazes ocuparem os dez lugares da sua fila e, de igual modo, existem 10!
modos diferentes de as dez raparigas ocuparem os dez lugares da sua fila.
APRENDE FAZENDO Adaptado de GAVE
Pág. 131
Exercício 66
84
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
b) Ao escolhermos três vértices do prisma, pode acontecer que eles pertençam O sólido é constituído por
14 faces, (seis são
todos a uma mesma face. Por exemplo, os vértices A, B e O pertencem todos a quadrados e oito são
uma mesma face, o mesmo acontecendo com os vértices A, E e O. triângulos) e duas das
faces já estão numeradas
Escolhem-se aleatoriamente três dos dez vértices do prisma. Qual é a probabi-
com os números 1 e 2.
lidade de esses três vértices pertencerem todos a uma mesma face? Apresenta o a) Pretende-se numerar as
resultado na forma de fração irredutível. 12 faces não
numeradas, com os
c) Escolhe-se aleatoriamente um vértice em cada base do prisma. Qual é a proba- números de 3 a 14 (um
bilidade de o segmento de reta definido por esses dois vértices ser diagonal de número diferente em
cada face). De quantas
uma face? Apresenta o resultado na forma de fração irredutível.
maneiras o poderemos
Adaptado de Teste Intermédio, 2009, GAVE fazer de forma que:
i) nas faces que são
quadrados fiquem só
Sugestão de resolução
números primos?
ii) a soma dos números
a) Existem duas maneiras diferentes de colocar as vogais I e U na base, em que
colocados nas faces
três dos vértices são as vogais A, E e O. que são quadrados
Para cada um destas maneiras, existem 17A4 maneiras de designar os quatro seja ímpar?
b) Pretende-se pintar as 14
vértices em falta da outra base (por haver ainda 17 letras disponíveis). faces, dispondo para tal
Assim, o número de maneiras diferentes de designar os seis vértices é de 15 cores diferentes,
sendo uma delas o lilás.
2 ¥ 17A4 = 114 240.
Cada face é colorida
com uma só cor. O
b) Número de casos possíveis: sólido vai ser colorido
ao acaso, podendo
Existem 10C3 maneiras diferentes de escolher três vértices de um total de dez.
qualquer cor colorir
Número de casos favoráveis: qualquer face.
Determina a
O prisma representado tem sete faces, duas das quais são bases. Cada uma probabilidade de
das bases tem cinco vértices e as restantes cinco faces tem quatro vértices. exatamente quatro faces
Para que os três vértices pertençam todos a uma mesma face, duas situações ficarem coloridas de
lilás e as restantes faces
mutuamente exclusivas podem ocorrer: ou pertencem a uma das bases ou com cores distintas.
pertencem a uma das outras faces. No primeiro caso, temos de escolher uma Apresenta o resultado
base, de entre duas, e, para cada uma delas, temos de escolher três vértices, na forma de dízima,
arredondado com cinco
de entre cinco, pelo que existem 2 ¥ 5C3 maneiras diferentes de o fazer.
casas decimais.
No segundo caso, temos de escolher uma face, de entre cinco, e, para cada
uma delas, temos de escolher três vértices, de entre quatro, pelo que existem PROFESSOR
5 ¥ 4C3 maneiras diferentes de o fazer.
Soluções
Assim, o número de casos favoráveis é 2 ¥ 5C3 + 5 ¥ 4C3.
20.
A probabilidade pedida é 2 ¥ C310+ 5 ¥ C3 = 1 .
5 4
a) i) 604 800 ii) 239 500 800
C3 3 (continua)
b) 0,000 12
85
TEMA II Probabilidades
Exercícios resolvidos
86
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
Demonstração
Como os acontecimentos _A e A são contrários, então A ∂ _A = E(1) e A © _A = ∅.
Assim:
P(A ∂ _A ) = P(A) + P(_A ) (pela definição de probabilidade, visto que A © _A = ∅)
(1) ⇔ P(E) = P(A) + P(_A )
Teorema 3
Dados um conjunto finito, não vazio, E, uma probabilidade P no conjunto P (E) e dois
acontecimentos A, B ∈P (E):
Se A ⊂ B, então P(B\A) = P(B) – P(A).
Demonstração E
PROFESSOR
Se A ⊂ B, então B = A ∪ (B\A), onde A ∩ (B\A) = ∅. B
PRB12_1.6
A PRB12_1.7
Portanto: B\ A
87
TEMA II Probabilidades
Demonstração
Se A ⊂ B, então P(B\A) = P(B) – P(A), isto é, P(A) = P(B) – P(B\A).
Porque P é uma probabilidade, P(B\A) é um número não negativo, isto é, P(B\A) ≥ 0,
donde vem que P(A) ≤ P(B).
Teorema 4
Dados um conjunto finito, não vazio, E, uma probabilidade P no conjunto P (E) e um
acontecimento A ∈P (E):
P(A) ∈[0, 1]
Demonstração
Seja A ∈P (E) qualquer. Por um lado, porque P é uma probabilidade, P(A) é um número
não negativo, isto é, P(A) ≥ 0.
Por outro lado, como A ⊂ E, pela monotonia da probabilidade, então P(A) ≤ P(E), isto
é, P(A) ≤ 1.
Logo, vem que 0 ≤ P(A) ≤ 1.
Teorema 5
Dados um conjunto finito, não vazio, E, uma probabilidade P no conjunto P (E) e dois
acontecimentos A, B ∈P (E):
P(A) = P(A ∩ B) + P(A ∩ √B )
Demonstração
Tem-se que A = (A ∩ B) ∪ (A\B), com (A ∩ B) ∩ (A\B) = ∅.
E
A B
PROFESSOR A\ B A∩B
PRB12_1.7
PRB12_1.8
88
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
PRB12_1.9
PRB12_1.10
Nota Soluções
24. 0,1
Apesar de o estudo de espaços amostrais E infinitos não fazer parte do âmbito do 1
25.
Programa, estes existem. Assim, é possível definir, nessa situação, uma probabilidade 6
P no conjunto P (E) cujas propriedades são generalizações das propriedades que 26.
a) Verdadeiro. b) Falso.
acabámos de estudar, no caso em que E é finito.
c) Falso.
89
TEMA II Probabilidades
(
b) P _A © _B )
Sugestão de resolução
28 Dados um conjunto finito
E, uma probabilidade P em a) Sabemos que:
P (E) e dois acontecimentos P(_A) =
3
⇔ P(A) = 1 –
3
A, B ∈ P (E) tais que: 4 4
• P(A) = 0,3
1
• P(A ∩ B) = 0,2
⇔ P(A) =
4
•P(_B ) = 0,3 e:
Determina:
_ ∂ _B ) = 1 ⇔ P( _A © _B ) = 1
P( A
(
a) P _A ∪ _B ) 6 6
b) P(A ∪ B)
1
Caderno de Apoio às Metas ⇔ P(A © B) =
Curriculares, 12.º ano 6
Assim:
P(A ∂ B) = P(A) + P(B) – P(A © B) =
1 1 1
= + – =
4 3 6
(¥3) (¥4) (¥2)
3 4 2
= + – =
12 12 12
5
=
PROFESSOR 12
Resolução
(
b) P _A © _B ) = P(A_ ∂ B ) =
Essencial para o Exame – exercício 28
= 1 – P(A ∂ B) =
Soluções
5 7
27. =1– =
# 12 12
3 1 3
a) b) c)
4 8 4 (pela alínea anterior)
28.
a) 0,8 b) 0,8
90
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
29 No próximo jogo de
2. Dados um conjunto finito E, uma probabilidade P em P (E) e dois acontecimentos futebol, disputado entre o
1 5
possíveis e equiprováveis A, B ∈P (E) tais que P(A © B) = e P(A ∂ B) = , determina: Real Madrid e o
3 6 Barcelona, sabe-se que a
a) P(A) probabilidade de o Real
Madrid ganhar o jogo é o
(
b) P _A ∂ _B ) dobro da probabilidade
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano de haver um empate e que
a probabilidade de haver
Como A e B são acontecimentos equiprováveis, P(A) = P(B). um empate é o triplo da
probabilidade de
a) Sabemos que: o Barcelona ganhar.
P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) Nestas condições, qual é a
probabilidade de:
Logo:
a) o Real Madrid ganhar?
5 1 5 1
= P(A) + P(A) – ⇔ 2P(A) = + b) o Real Madrid perder?
6 3 6 3
7
⇔ 2P(A) =
6
7
⇔ P(A) =
12 30 Dados um conjunto finito
E, uma probabilidade P em
( ) (
b) P _A ∪ _B = P A –∩– B = ) P (E) e dois acontecimentos
A, B ∈ P (E), prova que:
= 1 – P(A ∩ B) =
1 (√ ∩B
a) P(A) + P(B) + P A √ = )
=1– = = 1 + P(A ∩ B )
3
2 ( )
b) P √A ∪ √B =
=
3 = P(A
√ ) – P(B) + P(A ∪ B)
( ) ( √ ∪B
√ +P A
c) P(B) + P A √ = )
3. Num dado viciado, a probabilidade de a face 5 ficar voltada para cima é o triplo = 2P(√A ) + P(A ∪ B)
da probabilidade de sair cada uma das outras faces.
Qual é a probabilidade de sair face ímpar no lançamento desse mesmo dado?
Sugestão de resolução
91
TEMA II Probabilidades
Exercícios resolvidos
Sugestão de resolução
31 Dados um conjunto finito,
não vazio, E, uma
probabilidade P em P (E) e
(
a) P(A ∩ B) + P _A ∪ _B = )
dois acontecimentos A, B = P(A ∩ B) + P(A –∩– B) (lei de De Morgan)
∈P (E), prova que:
= P(A ∩ B) + 1 – P(A ∩ B) (probabilidade do acontecimento contrário)
(
a) 1 – P √B ∩ A = )
= P(√A ) + P(A ∩ B) =1
b) P(A) + P A –∩ √–B =
( )
= P(B) + P(A ∪ √B ) b) 1.º processo
(
c) P A ∪ √B =) Vamos utilizar os dois membros da desigualdade e, considerando as pro-
= P(A) – P(B) + P(A
√ ∪ B) priedades estudadas, chegar a uma condição universal.
d) P(A) ¥ P(B) =
P(A) + P(B) ≥ P(A ∪ B)
= P(A) – P(√B ) + P(√A ) ¥
¥ P(√B ) ⇔ P(A) + P(B) ≥ P(A) + P(B) – P(A ∩ B) (probabilidade do acontecimento
(
e) 1 – P A ∪ √B + ) ⇔ 0 ≥ –P(A ∩ B)
reunião)
+ P(B ∪ √A) = – P(A) +
+ P(B) + 1 ⇔ P(A ∩ B) ≥ 0
92
UNIDADE 2 Espaços de probabilidade
33 Considera um conjunto
5. Considera um conjunto finito, não vazio, E, uma probabilidade P em P (E) e dois finito E, uma
acontecimentos A, B ∈P (E). probabilidade P em P (E) e
dois acontecimentos
( )
a) Prova que P(A ∩ B) + P √A ∩ √B = 1 – P(A\B) – P(B\A). A, B ∈P (E).
b) Utilizando a igualdade da alínea anterior, resolve o seguinte problema: a) Prova que:
P(√A ) + P(A ∪ B) =
Uma turma de uma escola secundária tem 30 alunos, dos quais alguns são uti- = P(B) + P(√A ∪ √B )
lizadores de redes sociais na Internet. b) Utilizando a igualdade
da alínea anterior,
Considera a experiência que consiste em “escolher, ao acaso, um aluno da turma”.
resolve o seguinte
Admite que: problema:
• a probabilidade de o aluno ser utilizador apenas do Facebook é 0,4; Numa turma de
12.º ano, 70% dos
• a probabilidade de o aluno ser utilizador do Facebook e do Instagram é 0,3; alunos vão realizar
• a probabilidade de o aluno não utilizar nenhuma dessas duas redes sociais é exame de Física e
Química A, 75% vão
0,1.
realizar exame de
Quantos alunos da turma utilizam apenas o Instagram? Biologia e Geologia e
85% vão realizar pelo
menos um destes dois
exames.
Escolhendo, ao acaso,
Sugestão de resolução um dos alunos desta
turma, qual é a
( )
a) P(A ∩ B) + P √A ∩ √B = probabilidade de o
aluno não realizar o
= P(A ∩ B) + P(A –∪ –B) = exame de Biologia e
= P(A ∩ B) + 1 – P(A ∪ B) = Geologia ou não
realizar o exame de
= P(A ∩ B) + 1 – [P(A) + P(B) – P(A ∩ B)] = Física e Química A?
= P(A ∩ B) + 1 – P(A) – P(B) + P(A ∩ B) = Nota
Deves começar por caracterizar
= 1 – [P(A) – P(A ∩ B)] – [P(B) – P(A ∩ B)] = claramente os acontecimentos
A e B, no contexto da situação
= 1 – P(A\B) – P(B\A) descrita.
Solução
33. b) 0,4
93
TEMA II Probabilidades
UNIDADE 3
Probabilidade condicionada
C D Total
F – “Sexo feminino”
F 5 12 17
M – “Sexo masculino”
M 6 7 13 C – “Ser canhoto”
D – “Ser destro”
Total 11 19 30
Contudo, supondo que se sabe de antemão que o aluno escolhido foi uma rapariga,
5
então a probabilidade de esta ser canhota é , visto que, neste momento, o espaço
17
amostral foi substancialmente reduzido para 17 alunos, dos quais apenas 5 são favo-
PROFESSOR
ráveis.
C D Total
Resolução
Todos os exercícios de F 5 12 17
“Probabilidade condicionada”
M 6 7 13
Solução
34. Opção (C) Total 11 19 30
94
UNIDADE 3 Probabilidade condicionada
Ou seja, a informação de que o estudante escolhido foi uma rapariga altera a probabi- 35 Lançaram-se dois dados,
lidade de o aluno ser canhoto. Este é um outro exemplo de probabilidade condicionada ambos com as faces
– a probabilidade foi calculada com base numa informação extra que nos foi fornecida. numeradas de 1 a 6.
Sabe-se que a soma
Seja C o acontecimento “ser canhoto” e F o acontecimento “ser rapariga”. A notação dos números das faces
P(C|F) significa a probabilidade de o aluno escolhido ser canhoto, sabendo que o aluno voltadas para cima
5 foi seis.
escolhido é rapariga. Assim, P(C|F) = .
17 Qual é a probabilidade de
Repara que a probabilidade condicionada (onde há uma informação adicional) se re- ter saído o mesmo número
nos dois dados?
laciona com as probabilidades onde não há qualquer informação adicional:
5
#(C ∩ F) 5 30 P(C ∩ F)
P(C|F) = = = =
#F 17 17 P(F)
30
A fração do numerador representa a probabilidade de se escolher uma rapariga canhota
da turma e a fração do denominador representa a probabilidade de se escolher uma
rapariga da turma.
Em geral:
Admitamos que todos os elementos de E são equiprováveis e, portanto, estamos em
condições de aplicar a regra de Laplace:
#(A ∩ B)
#(A ∩ B) #E P(A ∩ B)
P(A|B) = = =
#B #B P(B)
#E
Definição
Dados um conjunto finito, não vazio, E, uma probabilidade P no conjunto P (E) e dois
acontecimentos A, B ∈P (E), com P(B) ≠ 0, designamos por probabilidade de A se B
ou probabilidade de A, sabendo que ocorreu B, ou probabilidade condicionada de A
APRENDE FAZENDO
P(A ∩ B)
se B, a quantidade e representámo-la por P(A|B). Págs. 116, 117, 118 e 123
P(B) Exercícios 4, 5, 6, 12 e 33
Nota PROFESSOR
P(A © B) PRB12_2.1
P(A|B) = ⇔ P(A ∩ B) = P(B) ¥ P(A|B), P(B) > 0
P(B) PRB12_2.2
Analogamente: Soluções
P(B ∩ A) 1
P(B|A) = ⇔ P(A ∩ B) = P(A) ¥ P(B|A), P(A) > 0 35.
5
P(A)
95
TEMA II Probabilidades
• PB(A) ≥ 0
P(A ∩ B)
PB(A) = P(A|B) =
P(B)
P(A ∩ B)
Dado que P(B) > 0 e P é uma probabilidade em P (E), P(A ∩ B) ≥ 0. Logo, ≥ 0.
37 Dados um conjunto finito, P(B)
não vazio, E, uma
probabilidade P no
• PB(E) = 1
conjunto P (E) e três
acontecimentos A, B e
P(E ∩ B) P(B)
C ∈P (E), com P(B) > 0, PB(E) = P(E|B) = = =1
P(B) P(B)
prova que:
( )
a) P _A|B = 1 – P(A|B)
b) P[(A ∪ C)|B] = P(A|B) +
+ P(C|B) – P[(A ∩ C)|B] • Para A, C ∈P (E) disjuntos, PB(A ∪ C) = PB(A) + PB(C)
Nota
E Se os acontecimentos A e C são disjuntos, então
A C (A ∩ B) e (C ∩ B) são disjuntos.
(A ∩ B) ∩ (C ∩ B) = A ∩ B ∩ C ∩ B =
B = (A ∩ C) ∩ (B ∩ B) =
=∅∩B=
=∅
P((A ∪ C) ∩ B)
PB(A ∪ C) = =
P(B)
P((A ∩ B) ∪ (C ∩ B))
= =
P(B)
P(A ∩ B) + P(C ∩ B)
= =
P(B)
96
UNIDADE 3 Probabilidade condicionada
Sugestão de resolução
Solução
(continua)
3
38.
5
97
TEMA II Probabilidades
Solução 1 – P(B)
Assim, por equivalência, P(B|A) ≥ 1 – é também verdadeira.
4 P(A)
39.
9
98
UNIDADE 3 Probabilidade condicionada
42 Sejam E um conjunto
b) i) Sabemos que:
finito, não vazio, P uma
• P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) probabilidade em P (E) e
• P(A ∩ B) = P(A) – P (A ∩ √B ) A, B ∈P (E), com P(A) ≠ 0 e
P(B) ≠ 0 tais que:
Assim, vem que: • P(A © B) = 0,1
2 h 1h h • P(A ∂ B) = 0,8
= P(A) + 2P(A) – iP(A) – i P(A ∩ B) = P(A) – P(A ∩ √B) e
ipois
5 j 8j j • P(A|B) = 0,25
1h Prova que A e _A são
P(A ∩ √B) = .i
2 1 8j
⇔ = P(A) + 2P(A) – P(A) + acontecimentos
5 8 equiprováveis.
11
⇔ = 2P(A) APRENDE FAZENDO
40 Págs. 128 e 132
Exercícios 52, 53, 54, 55,
11
⇔ P(A) = 71 e 72
80
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
11 1 1 11
(
ii) P(A ∩ B) = P(A) – P A ∩ √B = ) – = e P(B) = 2P(A) = Pág. 21
80 8 80 40 Exercícios 8 e 9
1
P(A ∩ B) 80 1 PROFESSOR
Logo, P(A|B) = = = .
P(B) 11 22
40 (continua) Resolução
Essencial para o Exame – exercício 40
99
TEMA II Probabilidades
Sugestão de resolução
44 Um banco está equipado
Consideremos os acontecimentos:
com um sistema de
alarmes antirroubo. F: “Frequenta as aulas.”
Sabe-se que:
S: “Sabe o nome do professor.”
• a probabilidade de
ocorrer um assalto é 0,1; No enunciado é dito que:
• se ocorrer um assalto,
a probabilidade de o
• P(F) = 0,5
alarme tocar é 0,95; • P(S) = 0,25
• a probabilidade de o
alarme tocar sem ter
• P(F © S) = 0,2
havido um assalto é 1.o processo
0,03.
Calcula a probabilidade de: (
a) Pretende-se calcular o valor de P _F © _S : )
a) o alarme tocar; P( _F © _S ) = 1 – P(F ∂ S) =
b) tendo o alarme
= 1 – (P(F) + P(S) – P(F © S)) =
funcionado, não ter
ocorrido um assalto. = 1 – (0,5 + 0,25 – 0,2) =
= 1 – 0,55 = 0,45
b) É necessário calcular P(S|F). Usando a fórmula da probabilidade condicio-
nada, resulta que:
P(S © F) 0,2 2
APRENDE FAZENDO
P(S|F) = = = = 0,4
P(F) 0,5 5
Pág. 118
Exercício 11
2.o processo
Podemos também organizar a informação numa tabela do género:
PROFESSOR
S √S Total
Soluções
43. F 0,2 0,5
a) 0,18 b) 0,64
c) 0,48 d) 0,4 √F
44.
27 Total 0,25 1
a) 0,122 b)
122
100
UNIDADE 3 Probabilidade condicionada
45 Um estudo de mercado
realizado concluiu que,
A partir da teoria axiomática de probabilidades e dos valores registados na ta- numa determinada
bela, decorre que: cidade, 70% dos
habitantes mais jovens são
P(_ F ) = 1 – P(F) = 1 – 0,5 = 0,5 favoráveis a um projeto de
S √S Total
construção de um cinema
P(S © _F ) = P(S) – P(S © F) = F 0,2 0,5 em plena baixa da cidade
= 0,25 – 0,2 = e que 40% dos restantes
√F 0,05 0,45 0,5 habitantes também são
= 0,05 favoráveis. Além disso,
Total 0,25 1
sabe-se que os habitantes
P(_ F © _S ) = P(_ F ) – P(_ F © S) = mais jovens constituem
45% dessa população.
= 0,5 – 0,05 =
a) Qual é a probabilidade
= 0,45 de um habitante
selecionado ao acaso
A partir do quadro, as respostas são imediatas. ser favorável à
construção do cinema?
(
a) P _ F © _S ) = 0,45 b) Qual é a probabilidade
de um habitante que se
P(S © F) 0,2 2 diz favorável à
b) P(S|F) = = = = 0,4 construção do cinema
P(F) 0,5 5
pertencer à faixa etária
dos habitantes mais
jovens?
Apresenta o resultado sob
6. No último ano do seu curso, um estudante universitário tem 40% de probabilidade a forma de dízima, com
de obter uma bolsa de estudo; se a obtiver, a probabilidade de vir a concluir o aproximação às
centésimas.
curso é de 80%; caso não obtenha a bolsa, a probabilidade de concluir o curso é
de apenas 35%.
a) Qual é a probabilidade de o estudante concluir o curso?
Sugestão de resolução
Consideremos os acontecimentos:
B: “Obter bolsa de estudo.”
C: “Concluir o curso.”
101
TEMA II Probabilidades
Exercícios resolvidos
P(C © B)
• P(C|B) = 0,8 ⇔ = 0,8
P(B)
P(C © B)
⇔ = 0,8
0,4
⇔ P(C © B) = 0,32
• P(C|_B ) = 0,35 ⇔ P(C © _B ) = 0,35
P(_B )
⇔ P(C © _B ) = 0,35
0,6
⇔ P(C © _B ) = 0,21
B 0,32 0,4
√B 0,21 0,6
Total 0,53 1
(
a) Pretendemos determinar P(C) = P(C © B) + P C © _B )=
= 0,32 + 0,21 = 0,53
b) Pretendemos calcular P(C © B) = 0,32.
P(B © C)
c) Pretendemos calcular P(B|C) = =
P(C)
0,32
= ≈ 0,604
0,53
Observa que, para determinar os valores das probabilidades pedidas, não foi
necessário o preenchimento da tabela na totalidade.
102
UNIDADE 3 Probabilidade condicionada
103
TEMA II Probabilidades
8. Nos jogos da seleção nacional, sabe-se que 80% das grandes penalidades assina-
ladas a favor de Portugal são marcadas por jogadores do FCP. A probabilidade de
uma grande penalidade ser convertida em golo é 70%, se o jogador for do FCP, e
é 40%, se o jogador for de outro clube. Suponhamos que, num determinado jogo,
é marcada uma grande penalidade a favor de Portugal.
a) Qual é a probabilidade de a grande penalidade ser marcada por um jogador do
FCP e ser convertida em golo? Apresenta o resultado sob a forma de dízima.
b) Qual é a probabilidade de a grande penalidade ser convertida em golo? Apre-
senta o resultado sob a forma de dízima.
c) Num determinado jogo, uma grande penalidade é assinalada a favor de Portugal
e o jogador falha. Qual é a probabilidade de o marcador ser um jogador do
FCP? Apresenta o resultado sob a forma de fração irredutível.
Sugestão de resolução
Consideremos os acontecimentos:
F: “Ser marcada por jogadores do FCP.”
G: “Ser convertida em golo.”
Do enunciado sabemos que P(F) = 0,8, P(G|F) = 0,7 e P(G|_F ) = 0,4.
1.o processo
Um outro processo muito útil, que pode ser usado em exercícios de probabi-
PROFESSOR
lidades condicionadas, é a construção de um diagrama em árvore, que já uti-
lizámos anteriormente para calcular probabilidades de acontecimentos
Solução associados a experiências aleatórias que envolvam vários passos.
4
47.
7
104
UNIDADE 3 Probabilidade condicionada
( )
c) Pretende-se determinar P F|_G . Para isso, basta usar a definição de probabi-
lidade condicionada:
P(F © _G)
P(F|_G) =
P(_G)
2.o processo
Sabe-se que:
P(G © F)
• P(G|F) = 0,7 ⇔ = 0,7
P(F)
⇔ P(G © F) = 0,7 ¥ 0,8
⇔ P(G © F) = 0,56
105
TEMA II Probabilidades
106
UNIDADE 3 Probabilidade condicionada
Definição
PROFESSOR
Nota
Nesta definição não se exige que os acontecimentos A e B tenham probabilidade PRB12_2.4
diferente de zero.
(*) O descritor 2.4 pode ser
considerado facultativo, se não
houver tempo para lecionar
Repara que, dados um espaço amostral E, uma probabilidade P no conjunto P (E) e A, B todos os conteúdos do 12.º ano.
dois acontecimentos em E tais que P(B) ≠ 0, se tem: In Orientações de gestão curricular
para o Programa e Metas Curriculares
de Matemática A,
A e B são independentes ⇔ P(A ∩ B) = P(A) ¥ P(B) 10.º, 11.º e 12.º Anos
Soluções
P(A © B)
⇔ = P(A) 50.
P(B) 1 1
a) b)
20 2
⇔ P(A|B) = P(A)
107
TEMA II Probabilidades
51 Sejam E um conjunto
Assim:
finito, P uma probabilidade
em P (E) e dois Teorema
acontecimentos A, B ∈P (E).
Sabe-se que: Dois acontecimentos A e B, com P(B) ≠ 0, são independentes se e só se P(A|B) = P(A).
• P(A) = k
• P(B) = k + 0,1
Consequências
• P(A ∂ B) = 0,8
Qual é o valor de k para o
qual os acontecimentos Da definição de acontecimentos independentes, resulta ainda que:
A e B são independentes?
1. O acontecimento impossível é independente de qualquer outro.
Por outro lado, P(A) ¥ P(B) > 0, pois o produto de dois números positivos (2) é também
um número positivo.
PROFESSOR
108
UNIDADE 3 Probabilidade condicionada
Sugestão de resolução
Consideremos os acontecimentos:
N: “Sair face nacional na moeda.”
T: “Sair na face do dado voltada para cima uma pontuação inferior a 3.”
A probabilidade de o concorrente ganhar o prémio é dada por P(N © T).
Repara que os acontecimentos N e T são independentes, pois o facto de a face
nacional da moeda ficar voltada para cima não altera a probabilidade de no
dado sair face com pontuação inferior a 3, logo:
1 2 1
P(N © T) = P(N) ¥ P(T) = ¥ =
2 6 6
109
TEMA II Probabilidades
Págs. 21 e 22 P( _B © A) 0,12 2
Exercícios 7, 10, 11, 12,
P( _B |A) = = =
P(A) 0,18 3
13 e 15
( ) ( )
c) Os acontecimentos _B e A são independentes se P _B © A = P _ B ¥ P(A).
PROFESSOR Temos que P( _B © A) = 0,12.
Soluções Como P( _B ) = 0,4 e P(A) = 0,18, então P( _B ) ¥ P(A) = 0,4 ¥ 0,18 = 0,072.
54. a) ≈ 46% Assim, P(_ B © A) ≠ P(_ B ) ¥ P(A). Logo, _B e A não são acontecimentos inde-
b) Os acontecimentos não são pendentes.
independentes.
110
UNIDADE 3 Probabilidade condicionada
111
TEMA II Probabilidades
Recorda
3.4. Teorema da probabilidade total(*)
Dado N ∈N, dizemos que
{E1, E2, …, EN} é uma
partição de E se E1, E2, …, Teorema da probabilidade total
EN são disjuntos dois a dois
Dados um conjunto finito E, uma probabilidade P no conjunto P (E), N ∈N e {E1, E2,
e a sua união for E.
…, EN} uma partição de E constituída por acontecimentos de probabilidade, não
58 Uma fábrica utiliza três nula, para todo o acontecimento A ⊂ E, tem-se:
máquinas para produzir
determinadas peças. Estas P(A) = P(A|E1)P(E1) + P(A|E2)P(E2) + ... + P(A|EN)P(EN)
máquinas têm níveis
diferentes de eficiência: a
máquina A produz metade
do total da produção; as Seja A ⊂ E. E1 E2 E3 … EN
máquinas B e C dividem a
A
restante produção em Tem-se, então, que:
partes iguais. Cerca de
98,5% da produção da P(A) = P(A ∩ E1) + P(A ∩ E2) + ... + P(A ∩ EN) =
máquina A não tem = P(A|E1)P(E1) + P(A|E2)P(E2) + ... + P(A|EN)P(EN)
qualquer defeito, a
máquina B produz cerca de
2% de peças defeituosas e
a máquina C tem uma Exercício resolvido
eficiência de 97%.
a) Selecionando,
Numa determinada escola, 20% dos alunos têm menos de 10 anos e 60% têm mais
aleatoriamente, uma
peça produzida nessa de 15 anos.
fábrica, qual é a
probabilidade de essa Foi realizado um inquérito a todos os alunos sobre alergias alimentares e concluiu-
peça sair defeituosa? -se que:
b) Selecionou-se uma
dessas peças, ao acaso, • 10% dos alunos com menos de 10 anos têm alergias alimentares;
e verificou-se que era • 25% dos alunos com idades entre os 10 e os 15 anos têm alergias alimentares;
defeituosa. Qual é a
probabilidade de ela ter • 30% dos alunos com mais de 15 anos têm alergias alimentares.
sido produzida pela
máquina C?
Caderno de Apoio às Metas
Escolhido, ao acaso, um aluno dessa escola, qual é a probabilidade de ele ter aler-
Curriculares, 12.º ano gias alimentares?
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Sugestão de resolução
Teste n.º 1
Consideremos os acontecimentos:
PROFESSOR A: ”O aluno escolhido tem alergias alimentares.”
PRB12_2.5
B1: “O aluno escolhido tem menos de 10 anos.”
B2: “O aluno escolhido tem entre 10 e 15 anos.”
(*) O descritor 2.5 pode ser
B3: “O aluno escolhido tem mais de 15 anos.”
considerado facultativo, se não
houver tempo para lecionar Pelo teorema da probabilidade total, vem que:
todos os conteúdos do 12.º ano.
In Orientações de gestão curricular P(A) = P(B1) ¥ P(A|B1) + P(B2) ¥ P(A|B2) + P(B3) ¥ P(A|B3) =
para o Programa e Metas Curriculares
de Matemática A, 10.º, 11.º e 12.º Anos = 0,2 ¥ 0,1 + 0,2 ¥ 0,25 + 0,6 ¥ 0,3 =
Soluções = 0,25
58. a) 0,02 b) 0,375
112
Síntese
SÍNTESE
2. Espaços de probabilidade
113
TEMA II Probabilidades
SÍNTESE
3. Probabilidade condicionada
114
Síntese
E1 E2 E3 … EN
• 60% das mulheres usavam óculos;
A • 80% dos homens usavam óculos.
Escolheu-se ao acaso um participante
deste encontro.
Qual é a probabilidade de ele usar óculos?
O: ”O participante escolhido usa óculos.”
F: “O participante escolhido é do sexo
feminino.”
P(O) = P(F) ¥ P(O|F) + P(√F ) ¥ P(O|√F ) =
= 0,4 ¥ 0,6 + 0,6 ¥ 0,8 =
Pág. 112 = 0,72
115
TEMA II Probabilidades
Aprende Fazendo
PROFESSOR
2 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos em E tais que P(A) = 0,6 e P(B) = 0,6.
Qual das afirmações seguintes é necessariamente verdadeira?
(A) Os acontecimentos A e B são iguais.
(B) O acontecimento A ∂ B é um acontecimento certo.
(C) A e B não são acontecimentos incompatíveis.
(D) A e B são acontecimentos contrários.
3 Três rapazes e quatro raparigas sentaram-se, aleatoriamente, num banco de sete lugares. Qual é a
probabilidade de a Margarida ficar sentada numa das extremidades do banco?
(A)
1 (B)
1 (C)
1 (D)
2
7 70 35 7
4 Numa empresa, os funcionários (homens e mulheres) distribuem-se por fumadores e não fumadores
da seguinte forma:
Mulheres Homens
Fumadores 30 50
Escolhendo, ao acaso, um funcionário fumador da empresa, qual é a probabilidade de este ser uma mulher?
(A) 37,5% (B) 28,6% (C) 10,5% (D) 76%
116
Itens de seleção
5 A turma A tem seis rapazes e seis raparigas e a turma B tem quatro rapazes e oito raparigas.
Escolheu-se ao acaso uma turma e, em seguida, um aluno dessa mesma turma.
Considera os seguintes acontecimentos:
X: “O aluno escolhido é uma rapariga.”
Y: “O aluno escolhido é da turma B.”
O valor de P(X|Y) é:
(A) 1 (B) 7 (C) 1 (D) 2
2 12 3 3
6 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos em E tais que A e B são acontecimentos independentes, P(A) = 0,3 e P(B) = 0,5.
Qual é o valor da probabilidade condicionada P(A|B)?
(A) 0,15 (B) 0,5 (C) 0,3 (D) 0,8
7 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos em E tais que P(A) = 0,4 e P(B) = 0,7. Qual dos valores seguintes pode representar P(A © B)?
(A) 0,7 (B) 0,6 (C) 0,5 (D) 0,3
8 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois acontecimentos
em E tais que P(A) = 0,4 e P(B) = 0,7. Qual dos números seguintes pode representar o valor de P(A ∂ B)?
(A) 0,8 (B) 0,6 (C) 0,4 (D) 0,2
9 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos incompatíveis, não vazios, em E. Qual das afirmações seguintes é necessariamente verdadeira?
(A) Se não se realiza A tem que realizar-se B. (B) Se se realiza A não pode realizar-se B.
(C) A ∂ B é um acontecimento certo. (D) O contrário de A e o contrário de B são incompatíveis.
10 Duas crianças escrevem, em segredo e cada uma em seu papel, uma letra da palavra VERÃO.
Qual é a probabilidade de as duas crianças escreverem a mesma letra?
(A) 1 (B) 2 (C) 1 (D) 2
25 25 5 5
117
TEMA II Probabilidades
Aprende Fazendo
Itens de seleção
11 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos em E tais que P(A © B) = 10%, P(A) = 60% e P(A ∂ B) = 90%. Qual é o valor da probabilidade
condicionada P(A|B)?
(A) 1 (B) 1 (C) 1 (D) 1
2 3 4 5
Solução: Opção (C)
12 Um saco contém seis bolas, numeradas de 1 a 6. As bolas que têm um número ímpar
são vermelhas e as bolas com um número par são azuis. Retiraram-se ao acaso duas
bolas, sucessivamente e sem reposição. Sejam A e B os acontecimentos:
A:“Sair bola azul na primeira extração.” 1 4 6
B: “Sair bola com um número ímpar na segunda extração.” 3
–
Qual é o valor de P(B|A)?
2 5
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3
4 5 5
Solução: Opção (C)
14 A Sofia vai fazer uma prova constituída por cinco questões, escolhidas aleatoriamente de uma lista de
dez que o professor forneceu aos seus alunos para estudarem. No entanto, a Sofia só teve tempo de es-
tudar oito dessas questões. Qual é a probabilidade de só saírem perguntas que a Sofia tenha estudado?
(A) 2 (B) 4 (C) 7 (D) 1
9 5 9 5
Solução: Opção (A)
15 Numa lotaria com um milhão de bilhetes, numerados de 000 000 a 999 999, qual é a probabilidade
de o primeiro prémio recair num número formado por três algarismos pares e três ímpares?
(A) 9 (B) 9 (C) 1 (D) 5
2500 125 64 16
16 Lançou-se cinco vezes um dado equilibrado, com todas as faces pintadas de cores diferentes, das
quais uma é amarela. Qual é a probabilidade, arredondada às milésimas, de nos cinco lançamentos
sair face pintada de amarelo exatamente três vezes?
(A) 0,003 (B) 0,032 (C) 0,016 (D) 0,161
118
Itens de seleção
17 Cinco amigos decidem jantar juntos. Cada um escolheu, ao acaso, um de entre os cinco restaurantes
existentes na zona. A probabilidade de três quaisquer amigos escolherem o mesmo restaurante e os
restantes escolherem dois restaurantes diferentes é:
(A) 12 (B) 1 (C) 24 (D) 16
625 2 125 625
18 Lançaram-se dois dados cúbicos perfeitos D e D’, ambos com as faces numeradas de 1 a 6.
Considera os seguintes acontecimentos:
X: “No dado D fica voltada para cima a face com o número 1.”
Y: “A soma dos dois números das faces voltadas para cima é igual a 7.”
Z: “Os dois números das faces voltadas para cima são iguais.”
Qual das seguintes afirmações é verdadeira?
(A) X e Y não são independentes. (B) X e Z são independentes.
(C) Y e Z são compatíveis. (D) Y e Z são independentes.
19 Num conjunto de seis pessoas, qual é a probabilidade de pelo menos duas delas pertencerem ao
mesmo signo de Zodíaco? (Nota: Os signos do Zodíaco são 12.)
20 Na figura está representada uma estrela com 12 vértices inscrita num hexá-
gono regular de lado l. A estrela tem seis vértices coincidentes com os vértices
do hexágono e cada um dos outros vértices coincide com o ponto médio de
um segmento de reta cujos extremos são o centro do hexágono e o ponto
médio de um lado do hexágono. Escolhendo um ponto do hexágono ao
acaso, qual é a probabilidade de o ponto escolhido pertencer à estrela?
(A) 50% (B) 60% (C) 70% (D) 75%
21 Um grupo de seis mulheres e de três homens está disposto, aleatoriamente, em fila. Qual é a proba-
bilidade de não haver dois homens ao lado um do outro?
(A) 5 (B) 1 (C) 5 (D) 1
12 84 7 2
119
TEMA II Probabilidades
Aprende Fazendo
Itens de construção
22 Quatro seleções de futebol, Brasil (B), Espanha (S), Holanda (H) e Portugal (T), participaram num tor-
neio em que cada jogo é uma eliminatória. Considera a experiência aleatória que consiste na reali-
zação do torneio e apuramento da equipa vencedora. Indica:
a) o espaço amostral;
b) o espaço de acontecimentos P (E);
c) um acontecimento impossível, um acontecimento elementar, um acontecimento composto e um
acontecimento certo.
Soluções: a) E = {B, S, H, T} b) P (E) = {∅, {B}, {H}, {S}, {T}, {B, S}, {B, H}, {B, T}, {S, H}, {S, T}, {H, T}, {B, S, H}, {B, S, T},
{B, H, T}, {S, H, T}, E} c) Por exemplo: “A equipa vencedora ser a China”; “a equipa vencedora ser Portugal”; “a equipa
vencedora ser europeia “; a equipa vencedora ser europeia ou de língua portuguesa”.
23 Considera a experiência aleatória que consiste em lançar dois dados equilibrados e anotar as pontua-
ções obtidas nas faces que ficam voltadas para cima.
a) Indica o espaço amostral.
b) Considera os acontecimentos:
A: “A soma das pontuações é 5.”
B: “A soma das pontuações é ímpar.”
Define em extensão os seguintes acontecimentos.
i) A © B ii) A ∂ B iii) B\A iv) A\B
Soluções: a) E = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4),
(3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (4, 6), (5, 1), (5, 2), (5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 1), (6, 2), (6, 3), (6, 4), (6, 5),
(6, 6)} b) i) {(4, 1), (3, 2), (2, 3), (1, 4)} ii) {(1, 2), (1, 4), (1, 6), (2, 1), (2, 3), (2, 5), (3, 2), (3, 4), (3, 6), (4, 1), (4, 3), (4, 5),
(5, 2), (5, 4), (5, 6), (6, 1), (6, 3), (6, 5)} iii) {(1, 2), (1, 6), (2, 1), (2, 5), (3, 4), (3, 6), (4, 3), (4, 5), (5, 2), (5, 4), (5, 6), (6, 1),
(6, 3), (6, 5)} iv) Ø
Soluções: a) E = {(0, 1, 2), (0, 2, 1), (1, 0, 2), (1, 2, 0), (2, 0, 1), (2, 1, 0)} b) i) {(2, 1, 0)} ii) {(2, 0, 1), (2, 1, 0)} iii) {(0, 2, 1),
(1, 2, 0), (1, 0, 2), (2, 0, 1), (2, 1, 0)} iv) {(0, 1, 2), (1, 2, 0), (1, 0, 2), (2, 0, 1)} v) {(1, 0, 2)} vi) {(1, 2, 0)} vii) {(0, 1, 2), (2, 0, 1)}
120
Itens de construção
26 De um baralho de 40 cartas (baralho completo sem os oitos, noves e dez de cada naipe), retirou-se
uma carta ao acaso.
Qual é a probabilidade de a carta retirada:
a) ser uma figura?
b) ser vermelha ou de espadas?
c) ser preta e uma figura?
e) ser um rei ou um ás?
e) nem ser de paus nem ser uma figura?
f) ser preta e não ser um ás?
Soluções: a) 3 b) 3 c) 3 d) 1 e) 21 f) 9
10 4 20 5 40 20
27 Uma caixa contém seis cartões, indistinguíveis ao tato, sendo dois azuis, três brancos e um castanho.
Retiraram-se, sucessivamente e sem reposição, dois cartões da caixa.
Determina a probabilidade de cada um dos acontecimentos seguintes.
a) “Os dois cartões extraídos serem brancos.”
b) “Um dos cartões saídos ser branco.”
c) “Pelo menos um dos cartões ser branco.”
d) “Os dois cartões serem da mesma cor.”
e) “Nenhum dos cartões ser castanho.”
Soluções: a) 1 b) 3 c) 4 d) 4 e) 2
5 5 5 15 3
121
TEMA II Probabilidades
Aprende Fazendo
Itens de construção
28 Num saco existem bolas indistinguíveis ao tato, das quais cinco são azuis e numeradas de 1 a 5, e
seis são vermelhas e numeradas de 6 a 11.
a) Extraiu-se uma bola ao acaso e observou-se a cor e o número.
Qual é a probabilidade de se obter:
i) uma bola com número par?
b) Extraiu-se uma bola e depois outra bola, repondo a primeira, e observou-se a cor e o número de
cada uma delas.
Qual é a probabilidade de se obter:
i) duas bolas da mesma cor?
ii) uma bola com um número par e outra com um número ímpar?
ii) duas bolas com um número par e outra com um número ímpar?
iii) uma bola azul e duas bolas vermelhas, ambas com números pares?
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
29 Lançou-se quatro vezes um dado cúbico equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6, e registou-se
o número da face que ficou voltada para cima.
Indica, justificando, qual dos dois acontecimentos seguintes é mais provável ocorrer.
• “Nunca ficar voltada para cima a face com o número 1.”
• “Saírem números todos diferentes.”
30 Num encontro de professores de Matemática realizado em Lisboa, 60% dos professores eram portu-
gueses, 36% eram homens e 15% eram homens portugueses. Escolhido ao acaso um participante desse
evento, qual é a probabilidade de este ser uma professora de Matemática de nacionalidade estrangeira?
Solução: 0,19
122
Itens de construção
31 Um inquérito realizado a todos os alunos de uma determinada escola secundária revelou que:
• 55% dos alunos nunca tinham praticado rapel;
• 68% nunca tinham praticado slide;
• 14% já tinham feito rapel e slide.
Escolhido um aluno ao acaso dessa escola secundária, qual é a probabilidade de nunca ter feito nem
rapel nem slide?
Solução: 0,37
32 Numa turma de 12.o ano, a distribuição dos alunos por idades Raparigas Rapazes
e por sexo é a apresentada na tabela ao lado.
16 anos 7 9
Escolhido um aluno ao acaso, considera os acontecimentos:
17 anos 8 8
A: “Ser rapariga.”
B: “Ter 16 anos.”
Calcula as seguintes probabilidades.
a) P(A © B)
b) P(A ∂ B)
( )
c) P √B
d) P(A\B)
(
e) P √A\√B )
Soluções: a) 7 b) 3 c) 1 d) 1 e) 9
32 4 2 4 32
b) Passado algum tempo, encontrou-se, ao acaso, um desses 100 pacientes e constatou-se que ele tinha
melhorado. Qual é a probabilidade de este paciente ter tomado o medicamento em comprimido?
Soluções: a) i) 33 ii) 7 b) 5
50 25 11
123
TEMA II Probabilidades
Aprende Fazendo
Itens de construção
34 Uma cadeia de restaurantes efetuou um estudo sobre as preferências dos seus clientes, quanto aos
menus de hambúrgueres. Concluiu-se que:
• 40% dos clientes compraram o hambúrguer com bebida e com batata frita;
• 15% dos clientes compraram o hambúrguer sem bebida e sem batata frita;
• 65% dos clientes compraram o hambúrguer com bebida.
a) A Maria afirmou que, escolhendo um cliente ao acaso, é mais provável que esse cliente prefira o
hambúrguer com bebida e sem batata frita, do que com batata frita e sem bebida. Indica, justifi-
cando, se a Maria tem razão.
b) A Maria ouviu um cliente pedir uma bebida para acompanhar o seu hambúrguer. Ela apostou então
que o cliente também tinha pedido batata frita. Qual é a probabilidade de a Maria ganhar a aposta?
Apresenta o resultado na forma de fração irredutível.
c) Os acontecimentos “comprar hambúrguer com bebida” e “comprar hambúrguer com batata frita”
são independentes? Justifica.
35 Numa caixa encontram-se fichas numeradas de 1 a 9. Extraem-se, ao acaso, duas fichas, uma de cada
vez, com reposição, e regista-se o número obtido.
Considera os acontecimentos:
A: ”A primeira ficha tem um número par.”
B: ”O número da segunda ficha é ímpar.”
Sem aplicar a fórmula da probabilidade condicionada, indica o valor de P(B|A) e, numa pequena
composição, justifica a tua resposta, começando por explicar o significado de P(B|A) no contexto da
situação descrita.
Solução: 5
9
36 Considera uma caixa de bombons. A caixa contém 15 bombons de chocolate branco e alguns bom-
bons de chocolate de leite. Extraíram-se, ao acaso, um de cada vez, dois bombons da caixa.
Considera os seguintes acontecimentos:
L: “O primeiro bombom retirado é de chocolate de leite.”
B: ”O segundo bombom retirado é de chocolate branco.”
Sabe-se que P(B|L) = 1 . Quantos bombons de chocolate de leite se encontravam inicialmente na
2
caixa? Numa pequena composição, justifica a tua resposta, começando por explicar o significado de
P(B|L) no contexto da situação descrita.
Solução: 16
124
Itens de construção
37 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos em E tais que A e B são acontecimentos equiprováveis e independentes.
Prova que P(A ∂ B) = P(A) [2 – P(A)].
38 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos em E. Sabe-se que P(A) = 0,4, P(A ∂ B) = 0,7 e A e B são acontecimentos independentes.
Determina P(B).
Solução: 1
2
39 O Tomás e o António vão fazer o exame de condução à mesma hora, mas em carros separados.
A probabilidade de cada um passar neste exame é de 60% e 80%, respetivamente. Qual é a proba-
bilidade de:
a) ambos reprovarem?
b) reprovar apenas o Tomás?
c) reprovar apenas um dos amigos?
40 De um baralho de cartas completo extraem-se, sucessivamente e sem reposição, duas cartas. Deter-
mina a probabilidade de cada um dos acontecimentos seguintes.
a) “Sair um ás e um rei, por qualquer ordem.” b) “Saírem ambas as cartas de copas.”
c) “Sair pelo menos uma carta de copas.” d) “Não sair cartas de copas.”
Soluções: a) 8 1 15 19
b) c) d)
663 17 34 34
Soluções: a) 1 55 11
b) c)
144 72 48
42 O código de um cofre é formado por três vogais seguidas de quatro algarismos. Selecionando um có-
digo deste tipo ao acaso, qual é a probabilidade de ele ter:
a) pelo menos duas vogais diferentes e os algarismos todos iguais?
b) unicamente uma letra a e dois algarismos iguais a 7?
c) (*) pelo menos um algarismo igual a 4?
(*) grau de dificuldade elevado
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
3 1458 3439
Soluções: a) b) c)
3125 78 125 10 000
125
TEMA II Probabilidades
Aprende Fazendo
Itens de construção
43 Um determinado supermercado tem 50 iogurtes, dos quais oito estão fora de prazo. Um fiscal resolve
inspecionar apenas três deles, escolhendo-os aleatoriamente. Qual é a probabilidade de os três iogurtes
escolhidos estarem dentro do prazo de validade?
Solução: 41
70
44 Para um determinado sorteio, que oferece três prémios, venderam-se todos os 30 bilhetes. A Hermínia
comprou cinco desses bilhetes. Qual é a probabilidade de a Hermínia ganhar pelo menos um prémio?
Solução: 88
203
45 Cinco matemáticos distraídos combinaram encontrar-se no Hotel Laplace, em Paris. Porém, há cinco
hotéis em Paris com este nome. Qual é a probabilidade de se dirigirem todos para hotéis distintos?
Solução: 24
625
46 O autocarro de uma empresa faz cinco paragens para saírem 10 passageiros. Supondo que cada pas-
sageiro escolhe, ao acaso, uma das cinco paragens, qual é a probabilidade de todos saírem na mesma
paragem?
1
Solução:
1 953 125
47 Uma caixa C1 contém duas bolas brancas e três bolas vermelhas e uma caixa C2 contém duas bolas
brancas e uma bola vermelha.
Soluções: a) 3 b) 1 c) 7 d) 9 e) 5 f) 3
5 3 15 14 8 8
126
Itens de construção
48 Considera o seguinte problema, proposto por uma professora na aula de Matemática à sua turma:
Temos dois sacos de rebuçados:
• o saco 1 contém cinco rebuçados de morango e doze rebuçados de ananás;
• o saco 2 contém quatro rebuçados de morango e onze rebuçados de ananás.
Lançou-se um dado tetraédrico equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 4. Se a face 4 ficar voltada
para baixo, tira-se, ao acaso, um rebuçado do saco 1; caso contrário, tira-se, ao acaso, um rebuçado
do saco 2. Consideremos os acontecimentos:
A: “Ficar voltada para baixo uma face par no lançamento do dado.”
B: “Sair um rebuçado de morango.”
Sem aplicar a fórmula da probabilidade condicionada, qual é o valor de P(B|√A )?
O António responde que P(B|√A 5 , o José acha que P(B|√A ) = 4 e o Jeremias afirma que
)=
17 15
P(B|√A ) = 9 . Numa pequena composição, indica qual dos amigos tem razão e justifica, sem aplicar a
32
fórmula da probabilidade condicionada.
Solução: 4
15
49 Uma caixa tem dez bolas indistinguíveis ao tato, das quais quatro são pretas, três são brancas, duas
são vermelhas e uma é dourada.
Extraíram-se, ao acaso, quatro bolas da caixa. Determina a probabilidade de, nessa extração:
a) as bolas serem todas da mesma cor;
b) as bolas serem pelo menos três da mesma cor;
c) haver três bolas brancas, sabendo que exatamente três das bolas extraídas são da mesma cor.
Soluções: a) 1 16 7
b) c)
210 105 31
50 A Andreia acordou a meio da noite com uma enorme dor de cabeça. No armário dos medicamentos
existiam apenas dois tipos de analgésicos, X e Y, repartidos por quatro caixas. Uma caixa contém o
analgésico X e três caixas contêm o analgésico Y. Qualquer medicamento atenua a dor de cabeça,
mas, tomando o analgésico X, em 80% dos casos as pessoas ficam agoniadas; com o analgésico Y, tal
acontece apenas em 10% dos casos.
A Andreia pegou numa das caixas, ao acaso, e tomou um desses comprimidos.
De manhã, quando acordou, a Andreia sentia-se bastante agoniada. Qual dos dois tipos de compri-
midos é mais provável que ela tenha tomado?
Solução: O analgésico X.
127
TEMA II Probabilidades
Aprende Fazendo
Itens de construção
Solução: 0,75
52 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos possíveis e não certos em E. Prova que P(√A|√B ) ¥ P( √B ) – P( √A ) = P(A © B) – P(B).
53 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P(E) e A e B dois acontecimentos
equiprováveis em E, ambos com probabilidade não nula. Prova que P(A ∂ B) = 1 + P( √B|A).
P(A)
54 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos quaisquer em E. Prova que:
(
a) P √A ∂ √B ) = P( √A ) ¥ P(B|√A ) + P(√B ), P(√ A ) ≠ 0
b) P(A © B) ≥ 1 – P(√ A ) – P( √B )
©
c) P( √A|√B ) = 1 + P(A B) – P(A) , P(√ B ) ≠ 0
P(√ B )
55 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e X e Y dois aconteci-
mentos possíveis e incompatíveis em E. Prova que [P(X) + P(Y)] ¥ P[X|(X ∂ Y)] = P(X).
56 Uma loja de brinquedos emprega três pessoas – a Ana, a Berta e a Carolina – para fazerem embrulhos
durante a época natalícia.
• a Ana embrulha 30% dos presentes e esquece-se de tirar o preço 3% das vezes;
• a Berta embrulha 20% dos presentes e esquece-se de tirar o preço 8% das vezes;
• a Carolina, que embrulha os restantes presentes, esquece-se de tirar o preço 5% das vezes.
a) Qual é a probabilidade de um presente comprado nessa loja ainda vir com o preço?
b) Suponha que tinha ido a essa loja comprar um presente e verificou em casa que ele ainda tinha o
preço. Qual é a probabilidade de o presente ter sido embrulhado pela Berta?
c) Averigua se os acontecimentos “o presente embrulhado ter preço” e “o presente ser embrulhado
pela Berta” são acontecimentos independentes.
d) Os acontecimentos “o presente embrulhado ter preço” e “o presente ser embrulhado pela Caro-
lina” são independentes? Justifica.
128
Itens de construção
57 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos em E tais que:
• P(A) = 0,4
• P(A ∂ B) = 0,5
c) P(A|B) = 0,1.
Soluções: a) 0,1 b) 1 c) 1
6 9
58 Os três amigos, Tomás, Joaquim e João, gostam de frequentar três cafés que existem na sua cidade.
Uma noite combinaram encontrar-se num desses cafés, mas não ficou especificado em qual deles
seria. A escolha do café por cada um dos amigos é um acontecimento independente.
Sabe-se ainda que:
• o Tomás vive perto do Café Central, logo a probabilidade de ele escolher esse café é 5 , sendo que
9
o Café Convívio e o Café da Esquina têm igual probabilidade de serem escolhidos por este amigo;
• o Joaquim vive longe do Café Convívio e a probabilidade de ele o escolher é 1 , sendo que os outrtos
7
dois cafés têm igual probabilidade de serem escolhidos por este amigo;
• o João escolhe cada um dos três cafés com igual probabilidade.
Determina a probabilidade de nessa noite:
a) os três amigos se encontrarem no Café Central;
Soluções: a) 5 b) 23 c) 166
63 189 189
59 Lançou-se três vezes ao ar um dado equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6. Os números que
foram sendo obtidos, sucessivamente, na face voltada para cima são, respetivamente, a abcissa, a or-
denada e a cota de um ponto P do espaço. Determina a probabilidade de P pertencer:
a) ao plano de equação z = 1;
b) ao plano de equação y = z;
c) ao semiespaço de condição x ≤ 3.
Soluções: a) 1 b) 1 c) 1
6 6 2
129
TEMA II Probabilidades
Aprende Fazendo
Itens de construção
60 A probabilidade de a Vitória se apaixonar por rapazes morenos é 0,6, por rapazes desportistas é 0,7
e de não se apaixonar por rapazes morenos nem desportistas é 0,25. Supondo que a Vitória está apai-
xonada, que ela se apaixona apenas por rapazes morenos ou desportistas e apenas um rapaz de cada
vez, calcula a probabilidade de ela se apaixonar:
a) por um rapaz moreno ou desportista, mas não ambos;
Soluções: a) 0,2 b) 1
6
61 De um baralho completo de cartas, retiraram-se várias cartas, ficando o baralho incompleto. Considera
a experiência que consiste em retirar, aleatoriamente, uma carta desse baralho incompleto.
Sabe-se que a probabilidade de essa carta:
• ser um ás é 0,2;
• ser de ouros é 0,6;
• não ser nem um ás nem de ouros é 0,3.
a) Prova que o ás de ouros se encontra neste baralho incompleto.
Soluções: b) 10 c) 6
62 De um baralho com 40 cartas, constituído por quatro naipes (copas, ouros, espadas e paus), em que
cada naipe contém um ás, três figuras (dama, valete e rei) e seis cartas (do 2 ao 7), distribuíram-se as
40 cartas por quatro jogadores. Cada jogador recebeu dez cartas. Qual é a probabilidade de, numa
determinada jogada, sair um rei a cada um dos jogadores?
Solução: 1000
9139
Soluções: a) 1 b) 105
8 256
130
Itens de construção
b) (*) Selecionando três vértices ao acaso, qual é a probabilidade de o triângulo por eles determinado
ser retângulo?
(*) grau de dificuldade elevado
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Soluções: a) i) 2 ii) 1 b) 3
7 7 7
Soluções: a) 31 2
b)
1001 13
67 (*) Escolheram-se, aleatoriamente, duas das parcelas do desenvolvimento pelo binómio de Newton
da expressão (x – 2)11, com x > 0. Determina a probabilidade de o respetivo produto ser negativo.
(*) grau de dificuldade elevado
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Solução: 6
11
131
TEMA II Probabilidades
Aprende Fazendo
Itens de construção
68 Considera a linha do triângulo de Pascal, em que a soma dos dois primeiros elementos com os dois
últimos é igual a 26. Cada um dos elementos dessa linha do triângulo de Pascal foi escrito num cartão.
Todos os cartões, com igual aspeto, foram introduzidos numa caixa, da qual vão ser retirados ao acaso
dois cartões, um após o outro, sem reposição.
a) Determina a probabilidade de a diferença dos números dos cartões retirados ser zero.
Apresenta o resultado na forma de fração irredutível.
b) Sejam A e B os acontecimentos: A: “sair o cartão correspondente ao elemento central da linha” e
B: “os números escritos nos cartões serem diferentes”.
Indica, justificando, o valor da probabilidade condicionada P(B|A).
Nota: Não apliques a fórmula da probabilidade condicionada. O valor pedido deverá resultar exclusivamente da inter-
pretação de P(B|A) no contexto do problema.
Soluções: a) 1 b) 1
13
Solução: ≈ 67%
70 Consideremos dois dados vulgares aparentemente iguais, com as faces numeradas de 1 a 6, mas dos
quais um deles é equilibrado e o outro é viciado. Neste último, a probabilidade de ficar voltada para
cima a face com o número 1 é igual a 1 e cada uma das outras faces tem probabilidade igual a 1 de
2 10
ficar voltada para cima. Escolheu-se um dos dados ao acaso e efetuaram-se dois lançamentos,
obtendo-se dois 1. Qual é a probabilidade de o dado escolhido ser o dado viciado?
Solução: 9
10
71 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A e B dois aconteci-
mentos possíveis em E. Mostra que P( √A|B) – P( √B ) ¥ P(√ A|B) = 1 – P( √B ∂ A).
( (
b) P(A|B) = P(A|(B © C)) ¥ P(C) + P A| B © √C )) ¥ P(√C ).
132
Desafio – Roleta popular
Retomando o desafio apresentado no início deste tema, vejamos duas possíveis resoluções.
Primeiro método
Há uma maneira simples de ver que o jogo é vantajoso para o feirante (se não, ele não o propunha).
Imaginemos que em todos os números há uma aposta de 1 €. O feirante recebe assim 6 €.
Se os três dados mostrarem três números diferentes (X-Y-Z), o feirante tem de pagar 2 € a cada um
dos três apostadores vencedores, pelo que não ganha nem perde. Se saírem dois números iguais e um
diferente (X-X-Y), ele paga 3 € ao X e 2 € ao Y, tendo 1 € de lucro. Se os números forem todos iguais
(X-X-X), só tem de pagar 4 € a quem apostou no X, e ganha 2 €.
Conclusão: Em média, o feirante tem lucro e o jogador prejuízo.
Se quisermos saber o valor médio esperado, podemos fazer várias simulações do jogo e calcular a média.
Quantas mais simulações fizermos, mais confiança podemos ter no valor obtido. Com a tecnologia
adequada, podemos rapidamente simular centenas ou milhares de vezes. Vamos usar uma Ti-nspire
(ou similar) com uma folha de cálculo.
Coloquemo-nos na posição do jogador e imaginemos que apostámos na casa 6 (é a mais fácil de tratar).
Na coluna A (dado1), temos os resultados de 1000 lançamentos do primeiro
dado. Nas colunas B e C, estão os resultados dos outros dois dados.
Na coluna D (faces6) temos quantas vezes saiu o “6” nos três dados. Como
se pode ver, na primeira experiência (5-1-2) não temos nenhum “6”, na ter-
ceira (5-6-6) houve dois, e na quinta (6-1-2) houve um.
Depois, pedimos à máquina que, naquelas 1000 simulações, conte para cada
caso quantas vezes isso aconteceu. Vemos, nas colunas E e F, que perdemos
em 586 jogadas, ganhámos 329 vezes 1 €, 79 vezes 2 € e 6 vezes 3 €.
Finalmente, calculamos o lucro médio nas 1000 simulações e obtemos o valor negativo –0,081. Ou seja,
em média, teríamos um prejuízo de 8,1 cêntimos por jogada (e o feirante o lucro correspondente…).
Depois de se fazer isto, torna-se muito fácil repetir 1000 simulações (há um comando que faz isso
automaticamente) e pedir à máquina que vá guardando os resultados.
Por curiosidade, resolvemos ir até um milhão de simulações e obtivemos uma média de –0,0791 €.
Segundo método
Com os conhecimentos adquiridos neste capítulo, podemos chegar ao valor exato da média do jogo.
Por ser mais fácil, analisemos a situação do ponto de vista do jogador, calculando as probabilidades
para os quatro casos possíveis de os dados coincidirem com o número apostado.
h5h3 125 1 h 5 h 2 75
• P(nenhum acerto) = i i = • P(um acerto) = 3 × × i i =
j6j 216 6 j6j 216
h1h2 5 15 h1h3 1
• P(dois acertos) = 3 × i i × = • P(três acertos) = i i =
j6j 6 216 j6j 216
Ganhos (€) –1 1 2 3
125 75 15 1
Probabilidade
216 216 216 216
125 75 15 1 17
Média = (–1) × +1× +2× +3× =– ≈ –0,0787
216 216 216 216 216
Conclusão: Em média um jogador perde 7,87 cêntimos por cada euro apostado.
133
Teste Final
Grupo I
1 Lançaram-se, simultaneamente, três moedas equilibradas e anotaram-se as faces voltadas para cima.
Quantos elementos tem o espaço de acontecimentos desta experiência aleatória?
(A) 8
PROFESSOR
(B) 256
(C) 128
Resolução
Exercícios do Teste Final
(D) 64
2 Num saco existem 20 bombons, indistinguíveis ao tato: oito de chocolate negro (sendo cinco com
recheio de licor e três com recheio de morango) e doze de chocolate branco.
A Joana retirou um bombom com recheio de licor e comeu-o. A seguir, a Margarida pegou num
bombom e reparou que era de chocolate negro.
Qual é a probabilidade de a Margarida ter pegado num bombom com recheio de morango?
(A)
3
7
(B)
5 ¥ 3
8 7
(C)
2
19
(D)
5 ¥ 3
20 19
(B) 19
(C) 20
(D) 9
134
TEMA II Probabilidades
4 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e A, B e C três acon-
tecimentos possíveis em E tais que:
• A e B ∩ C são acontecimentos equiprováveis e incompatíveis.
• P(B) = 0,45
• P(C) = 0,35
• P(B ∪ C) = 0,6
Qual é o valor de P[A ∪ (B ∩ C)]?
(A) 0,2
(B) 0,4
(C) 0,65
(D) 0,8
1 2 3 4
5 6 7 8
Escolheu-se, ao acaso, uma dessas oito fichas e observou-se o número nela inscrito.
Considera os seguintes acontecimentos associados a esta experiência aleatória:
A: “O número da ficha escolhida é um número primo.”
B: “A ficha escolhida é um triângulo.”
Qual é o valor da probabilidade condicionada P(A|√B )?
(A)
1
8
(B)
3
4
(C)
2
3
(D)
1
2
135
Teste Final
Grupo II
1 Numa caixa encontram-se 16 bolas numeradas, de duas cores diferentes, de igual tamanho e textura,
indistinguíveis ao tato. Das 16 bolas da caixa, dez bolas são azuis e seis bolas são vermelhas.
1.1. Supondo que se retiraram, sucessivamente, todas as bolas da caixa e se colocaram numa fila,
determina a probabilidade de as bolas azuis ficarem juntas.
Apresenta o resultado na forma de dízima, com cinco casas decimais.
1.2. Supõe agora que se retiraram da caixa, simultaneamente, apenas seis bolas. Sabendo que se re-
tiraram bolas das duas cores, determina a probabilidade de se retirarem mais bolas azuis do que
bolas vermelhas. Apresenta o resultado na forma de fração irredutível.
1.3. A caixa com a forma de um prisma hexagonal regular, encontra-se representada na figura.
z
E D
F C
A B
S R
T Q
O P y
x
Sabe-se que:
• a base inferior do prisma está contida no plano xOy;
• o eixo Oy contém a aresta [OP];
• o eixo Oz contém a aresta [OA].
a) Escolheu-se, ao acaso, uma aresta do prisma perpendicular ao eixo Oz. Qual é a probabili-
dade de essa aresta ser estritamente paralela ao eixo Oy? Apresenta o resultado na forma de
percentagem.
b) Considera agora que se assinalaram outros n (n ∈N) pontos na face [ABOP] de maneira que
nunca haja três pontos colineares.
Escolheram-se, ao acaso, três dos pontos assinalados nessa face.
Mostra que a probabilidade de ser construído um triângulo em que o ponto A não seja um
dos vértices é igual a n + 1 .
n+4
136
TEMA II Probabilidades
A5
39A ¥ 13A
Resposta II: 1 4
52A
5
A5
3 Sejam E um conjunto finito, não vazio, P uma probabilidade no conjunto P (E) e sejam A e B dois
acontecimentos em E tal que P(B) < 1. Prova que:
P(√A|√B ) ¥ P(√B ) – P(A ∩ B) + P(B) = P(√A )
4 (*) Uma urna tem 12 cartões numerados de 1 a 12. Retiraram-se, sucessivamente, 10 cartões e dis-
poseram-se lado a lado.
Qual é a probabilidade de:
4.1. ficarem cinco cartões com números pares, seguidos de cinco cartões com números ímpares?
4.2. somente os últimos quatro cartões terem números pares?
4.3. os cartões com os números 7, 8 e 9 ficarem seguidos, exatamente por esta ordem?
(*) grau de dificuldade elevado
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
137
SOLUÇÕES
SOLUÇÕES
140
74. a) a5 + 10a4b + 40a3b2 + 80a2b3 + 80ab4 + 32b5 34. a) Verdadeira para quaisquer A e B.
b) x3 – 12x2√∫x + 60x2 – 160x√∫x + 240x – 192√∫x + 64 b) Não é verdadeira para quaisquer A e B; por exemplo,
U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {1, 2, 3, 4} e B = {4, 5, 6}.
2457 22 81 081
75. a) x b) c) Verdadeira para quaisquer A, B e C.
512 1024
35. a) 155 b) 85
938 223 14
c) x d) 16 384 36. a) 648 b) 504 c) 336 d) 616
16
37. a) 72 b) 144 c) 48
76. 10 264 320
38. a) 15 504 b) 8568 c) 14 688 d) 252
77. 10 500
39. 150 423 000
40. a) 65 536 b) 5670
Aprende Fazendo (pág. 52) 41. a) 18 918 900 b) 1 947 792 c) 216 900 552
1. Opção (C) 42. a) 248 832 b) 12 c) 95 040 d) 13 200
2. Opção (D) 43. a) 1 496 523 600 b) i) 224 ii) 4 838 400
3. Opção (A) 45. A resposta II é a correta. A outra resposta ficaria correta
4. Opção (C) da seguinte forma 20C4 – 10C4 – 10C1 ¥ 10C3.
5. Opção (A) 46. a) 25 b) 6 c) 12
6. Opção (A) 47. 511
7. Opção (C) (n + 1)n (n – 1)
48. a) b) 1
6
8. Opção (B)
9. Opção (C) a2 a 1
49. 45 4 ; –6√∫3 5 ; 6
b b b
10. Opção (A)
5 –3 5
11. Opção (C) 50. a) x b)
3 27
12. Opção (B)
51. a) 4096 b) 0
13. Opção (B)
52. 360
14. Opção (A) 53. a) 9 765 625 b) 3 281 250
15. Opção (C) c) 1176 d) 46 875 000
16. Opção (D) 54. n! ¥ (m + 1)!
17. Opção (B) 55. 4464
18. Opção (D) 56. 40 320
19. Opção (B) 57. 10
20. Opção (C) 58. A resposta I é a correta. A outra resposta ficaria correta
21. Opção (B) da seguinte forma 6C3 – 3C3 ¥ 2.
22. a) U b) ∅ c) A ∪ B d) B e) U 59. a) 16C8 ¥ 8! ¥ 2 ¥ 8! ¥ 2
23. a) 16 b) 12 b) 16C10 ¥ 10! ¥ 2 ¥ 6! ¥ 2 ¥ 2
24. a) 456 976 b) 1 757 600 60. a) 210 b) 126 c) 945
25. 235 989 936 000 61. 15
7 13 –1 – 3n 62. 465
26. a) b) c) 63. 51
40 8640 2(n + 1)!
n2 + 4n + 6 2n ¥ n! 64. Não existe termo independente de x.
d) e) 65. 15
(n + 2)! (n – 1)!
27. 210 67. –1
28. 360
29. 139 838 160 Teste Final (pág. 66)
30. a) 98 280 Grupo I
b) i) 252 ii) 89 712 iii) 5508 1. Opção (B)
31. a) 36 b) 4 537 567 650 2. Opção (C)
c) 5984 d) 94 143 280 3. Opção (D)
32. a) x5 – 10x4 + 40x3 – 80x2 + 80x – 32 4. Opção (C)
8 1 5. Opção (A)
b) 16x4 + 32x2 + 24 + +
x2 x4
5 9 10 8 10 7 5 6 1 5 Grupo II
c) –x10 + x – x + x – x + x
3 9 27 81 243 2. 2.1. 604 800 2.2. 120 960
33. a) 11 b) 1 086 190 605x8 y2 3. 3.1. 96 3.2. 9 3.3. 29 400 3.4. 1440
c) 252x5 y5 d) 1024 4. –4032
141
SOLUÇÕES
142
5 3 2
Aprende Fazendo (pág. 116) 28. a) i)
11
ii)
11
iii)
11
1. Opção (B) 61 60 1
2. Opção (C) b) i) ii) iii)
121 121 11
3. Opção (D) 2 4 1
4. Opção (A) c) i) ii) iii)
11 11 11
5. Opção (D) 29. É mais provável “nunca sair o número 1”.
6. Opção (C) 30. 0,19
7. Opção (D) 31. 0,37
8. Opção (A)
7 3 1 1 9
9. Opção (B) 32. a) b) c) d) e)
32 4 2 4 32
10. Opção (C)
33 7 5
11. Opção (C) 33. a) i) ii) b)
50 25 11
12. Opção (C) 8
34. a) A Maria tem razão. b) c) Não
13. Opção (C) 13
5
14. Opção (A) 35.
9
15. Opção (D)
36. 16
16. Opção (B)
1
17. Opção (C) 38.
2
18. Opção (B)
39. a) 0,08 b) 0,32 c) 0,44
19. Opção (C)
20. Opção (A) 8 1 15 19
40. a) b) c) d)
663 17 34 34
21. Opção (A)
22. a) E = {B, S, H, T} 1 55 11
41. a) b) c)
b) P (E) = {∅, {B}, {H}, {S}, {T}, {B, S}, {B, H}, {B, T}, {S, H}, 144 72 48
{S, T}, {H, T}, {B, S, H}, {B, S, T}, {B, H, T}, {S, H, T}, E} 3 1458 3439
42. a) b) c)
c) Por exemplo: “A equipa vencedora ser a China”; “a 3125 78 125 10 000
equipa vencedora ser Portugal”; “a equipa vencedora 41
43.
ser europeia “; a equipa vencedora ser europeia ou de 70
língua portuguesa”. 88
44.
23. a) E = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6), (2, 1), (2, 2), 203
(2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4), 24
45.
(3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (4, 6), 625
(5, 1), (5, 2), (5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 1), (6, 2), 1
46.
(6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)} 1 953 125
b) i) {(4, 1), (3, 2), (2, 3), (1, 4)} 3 1 7
47. a) b) c)
ii) {(1, 2), (1, 4), (1, 6), (2, 1), (2, 3), (2, 5), (3, 2), (3, 4), 5 3 15
(3, 6), (4, 1), (4, 3), (4, 5), (5, 2), (5, 4), (5, 6), (6, 1), 9 5 3
d) e) f)
(6, 3), (6, 5)} 14 8 8
iii) {(1, 2), (1, 6), (2, 1), (2, 5), (3, 4), (3, 6), (4, 3), (4, 5), 4
48.
(5, 2), (5, 4), (5, 6), (6, 1), (6, 3), (6, 5)} 15
iv) Ø 1 16 7
49. a) b) c)
24. a) E = {(0, 1, 2), (0, 2, 1), (1, 0, 2), (1, 2, 0), (2, 0, 1), 210 105 31
(2, 1, 0)} 50. O analgésico X.
b) i) {(2, 1, 0)} 51. 0,75
ii) {(2, 0, 1), (2, 1, 0)} 56. a) 0,05
iii) {(0, 2, 1), (1, 2, 0), (1, 0, 2), (2, 0, 1), (2, 1, 0)} b) 0,32
iv) {(0, 1, 2), (1, 2, 0), (1, 0, 2), (2, 0, 1)} c) Os acontecimentos não são independentes.
v) {(1, 0, 2)} d) São
vi) {(1, 2, 0)} 1 1
57. a) 0,1 b) c)
vii) {(0, 1, 2), (2, 0, 1)} 6 9
25. a) A © B b) _A ∂ B ou _A © _B 5 23 166
58. a) b) c)
c) A\B d) B\A 63 189 189
3 3 3 1 21 9 1 1 1
26. a) b) c) d) e) f) 59. a) b) c)
10 4 20 5 40 20 6 6 2
1 3 4 4 2 1
27. a) b) c) d) e) 60. a) 0,2 b)
5 5 5 15 3 6
143
SOLUÇÕES
144