A Importancia Da Comunicação Interna Nas Organizações E Suas Ferramentas
A Importancia Da Comunicação Interna Nas Organizações E Suas Ferramentas
A Importancia Da Comunicação Interna Nas Organizações E Suas Ferramentas
ASSIS – SP
2012
A IMPORTANCIA DA COMUNICAÇÃO INTERNA NAS
ORGANIZAÇÕES E SUAS FERRAMENTAS
ASSIS – SP
2012
FICHA CATALOGRÁFA
CDD:658.45
BIBLIOTECA FEMA
A IMPORTANCIA DA COMUNICAÇÃO INTERNA NAS
ORGANIZAÇÕES E SUAS FERRAMENTAS
ASSIS – SP
2012
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, por poder agradecer, e por estar junto a mim, me guiando, em
todos os momentos de minha vida.
Aos meus pais e irmãos, por sempre acreditar em mim.
Aos meus sogros que me apoiaram desde o inicio e em especial meu namorado
Gustavo que sempre me deu força, me incentivando a nunca desistir e de ter-me
aguentado nas horas que me estressei escrevendo essa monografia onde era tudo
descontado nele. Amor amo você.
Agradeço também minha professora orientadora Rosemary por me dar toda atenção
e orientação para o desenvolvimento do meu trabalho de conclusão de curso.
EPÍGRAFE
No universo corporativo e competitivo não basta ter uma equipe altamente motivada,
formada por grandes talentos, se a mesma não for informada adequadamente.
Desta forma a comunicação interna é algo prioritário que deve merecer por todos os
colaboradores uma atenção especial.
This paper seeks to address communication in organizations and demonstrate how internal
communication can be used strategically. For an organization has a positive image it is
necessary that values communication with its internal public, or its employees.
In the competitive corporate world and not just have a highly motivated team, made up of
great talent, if it is not properly informed. In this way internal communication is something
that should be given priority by all employees attention.
The present work also show the importance of effective use of tools such as newsletter,
newspaper mural, bulletin, radio and company intranet.
1- INTRODUÇÃO ................................................................................................ 04
2 - COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL/EMPRESARIAL ............................... 05
2.1 - Evolução ...................................................................................................... 05
2.2 - Conceitos ..................................................................................................... 10
3 – COMUNICAÇÃO INTEGRADA ..................................................................... 11
3.1 Comunicação Administrativa .................................................................... 11
3.2 Comunicação Institucional ....................................................................... 13
3.3 Comunicação Mercadológica ................................................................... 13
4 - TIPOS DE COMUNICAÇÃO .......................................................................... 14
4.1 Comunicação Formal ............................................................................... 14
4.2 Comunicação Informal ............................................................................. 16
5 – FLUXOS DE COMUNICAÇÃO ..................................................................... 17
5.1 – Fluxo Descendente ................................................................................ 17
5.2 – Fluxo Ascendente .................................................................................. 18
6 – PROCESSO DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL................................ 19
6.1 Modelo de Comunicação ......................................................................... 21
7 – BARREIRAS NA COMUNICAÇAO ............................................................... 22
7.1 Barreiras ................................................................................................. 23
7.2 Feedback ................................................................................................ 26
8 – CULTURA E COMUNICAÇÃO ...................................................................... 28
8.1 Conceito de Cultura ................................................................................ 28
8.2 Influência da Cultura na Comunicação .................................................... 31
9 – FERRAMENTAS UTILIZADAS NA COMUNICAÇÃO INTERNA DENTRO
DAS ORGANIZAÇÕES ....................................................................................... 33
9.1 Comunicação Interna ............................................................................... 33
9.2 Veículos da Comunicação Interna ........................................................... 34
9.2.1 Tipos de Veículos ............................................................................ 35
10 - Fatores que influenciam a Comunicação nas organizações. ........................ 36
10.1 Motivação ............................................................................................... 37
10.2 Ambiente do Trabalho ............................................................................. 39
10.3 Estilos Motivacionais ............................................................................... 41
11 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 45
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..........................................................................
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1. INTRODUÇÃO
Os clientes compravam o que lhes era oferecido, por que não tinham opção. As
empresas não estavam preocupadas se o produto ou serviço iria chegar com um
dia, dois ou dez dias depois da compra porque o que interessava a mesma era o
lucro. Por outro lado os clientes não reclamavam porque era a única opção que
tinham.
2. COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL/EMPRESARIAL
2.1 – EVOLUÇÃO
Os capitalistas dos Estados Unidos tinham uma só saída que era de contratar à
jornalista Ivy Lee considerado pelos mesmos o único caminho que, imaginavam
eles, tendo a jornalista ao seu lado evitariam novas denúncias, A partir desta
premissa surge uma atitude de respeito pela opinião pública, quando neste período
a opinião pública não tinha mera importância.
Em 1960 a área de relações públicas ganhou mais espaço no Brasil, surgindo uma
disputa entre jornalistas e relações públicas. A regulamentação da profissão de
Relações Públicas foi decretada em 1968 e um ano depois decretada a
regulamentação do profissional de jornalismo.
Ainda na opinião dos profissionais de Relações Públicas quem exerce esta profissão
é uma pessoa que pensa exclusivamente na imagem e reputação da empresa, da
instituição ou organização (privada ou pública): esse é o Relações Públicas, um
profissional que se torna cada dia mais importante e precisa entender tudo sobre
comunicação, incluindo as Redes Sociais, o mais novo desafio para quem trabalha
na área.
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Passamos nos anos 1970, principalmente no Brasil, por um período sob o regime
militar, em um tempo que as greves por salários ou melhores condições de trabalho
eram resolvidas pelos militares e não havia negociação e diálogo entre as partes
envolvidas: empresa e empregados.
Até os dias de hoje encontramos empresas que não têm bem definidas as atividades
de comunicação e muito menos a integração entre as áreas envolvidas, como as
citadas acima e muito menos a sua divulgação.
Bueno ainda opina que (2003, p.8) “as organizações passam a criar uma autêntica
cultura de comunicação e atendimento, com conseqüente valorização dos públicos
internos e a adoção de atributos fundamentais, como profissionalismo, ética,
transparência, agilidade e exercício pleno da cidadania”.
2.2 CONCEITOS
3. COMUNICAÇÃO INTEGRADA
Segundo Kunsch (2003, p. 152), administrar uma organização consiste em planejar, coordenar, dirigir
e controlar seus recursos de maneira que se obtenham alta produtividade, baixo custo e maior lucro
ou resultados.
seus públicos a sua imagem, Este tipo de comunicação não vende serviços e nem
produtos, mais sim a instituição em si, credibilizando-a junto à sociedade.
4. TIPOS DE COMUNICAÇÃO
Uma organização não consegue sobreviver sem a comunicação. Existem dois tipos
de comunicação, a formal e a informal. Ambas deverão ser analisadas e levadas em
consideração, pois elas podem afetar positiva como negativamente na organização.
Esta comunicação, apesar de não ser estratégica, deve ser levada em consideração
pelos dirigentes, tirando proveito positivo.
Na opinião de Pimenta:
A Rádio Peão tem uma função importante nas organizações e não precisa ser vista
como vilã no ramo empresarial. Ela sintetiza, por vias informais, as vulnerabilidades
e fraquezas dos processos de gestão e de comunicação das empresas. Lembramos
também que não existe uma maneira de controlar a “radio peão” Ela está geralmente
visível, funciona como um som em bom volume e só não percebe quem não quer.
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5. FLUXOS DE COMUNICAÇÃO
Além dos canais formais e informais devemos estar atentos para os tipos dos fluxos da
informação utilizados na comunicação interna das empresas. A comunicação flui em
vários sentidos. De acordo com Torquato (1996) as organizações possuem três fluxos
de comunicação, que se movem em duas direções: o fluxo descendente, o fluxo
ascendente e o fluxo lateral e de uma forma bidirecional (vertical e horizontal).
Comunicação
Organizacional
Comunicação Institucional Comunicação
Relações Publicas Mercadológica
Editoração Multimídia Marketing
Imagem Corporativa Propaganda
Propagando Institucional Promoção de vendas
Marketing Social Feiras e exposições
Marketing Cultural Marketing direto
Jornalismo Empresarial Merchandising
Assessoria da Imprensa Venda Pessoal
7. BARREIRAS NA COMUNICAÇAO
Recebemos e emitimos tantas mensagens durante o nosso dia que nem nos damos
conta de que estamos nos comunicando. Para que essas mensagens sejam
lembradas vários cuidados devem ser tomados tanto na elaboração e emissão como
no recebimento delas.
Para Gibson (GIBSON apud GONÇALVES 1981), há sete elementos que fazem
parte do processo de comunicação: o comunicador (emissor), codificação,
mensagem, meio, decodificação, receptor e feedback. Cada um deles tem seu papel
e sua importância é fundamental no processo.
Quando uns desses elementos, disposição verbal e não verbal, deixam de ser
usados corretamente ou quando há interferências no meio externo como crenças e
valores do emissor ou do receptor, a comunicação pode ser falha e gerar um
resultado oposto ao esperado: desentendimentos e equívocos com desdobramentos
diversos envolvendo a empresa, os processos, os produtos, as pessoas em vários
níveis, departamentos, com perdas diversas.
7.1 BARREIRAS
Numa comunicação organizacional também ocorrem esses ruídos, que podem ser
encontrados nas intervenções negativas do ambiente, na má interpretação da
mensagem transmitida como também na falta de clareza da transmissão da mesma.
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Percebe-se pelo exposto acima que a comunicação é facilmente distorcida por qualquer
barreira, daí a necessidade de estar sempre atento a esse processo.
Além das barreiras descritas acima, Robbins (2002) também introduz as principais
barreiras para a comunicação eficaz, onde destaca a filtragem e percepção seletiva,
provocando uma reação, quase que instintiva, de defesa. Assim, quando a
mensagem é transmitida por alguém que representa uma afronta, a compreensão da
mensagem de forma clara e dinâmica, fica comprometida.
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7.2 FEEDBACK
Pesquisas comprovam que 80% dos problemas nas empresas são provenientes das
falhas de comunicação. Estas falhas podem ser evitadas valorizando o feedback.
É comum o gestor emitir instruções por escrito e considerar que todos os receptores
compreenderam da mesma forma a mensagem. Por esta razão é importante o
feedback.
29
Xavier (XAVIER, 2006, p. 150 e 151) aponta algumas posturas adequadas para a
ocorrência do feedback gerando, consequentemente, uma comunicação eficaz, são
elas:
Agradecer sempre
8. CULTURA E COMUNICAÇÃO
De acordo com ROBBINS (1999) a cultura organizacional não seria mais do que um
sistema de significados partilhados, conjunto de características chaves que uma
organização valoriza, onde se incluem características básicas.
Embora venha sendo cada vez mais valorizada, não há consenso entre os teóricos
sobre a melhor definição do termo cultura organizacional. Entretanto, as definições
de alguns autores são mais aceitas. Entre estas está a de Edgard Schein (1988,
p.25):
Pela definição acima constamos que a criações dos pressupostos básicos da cultura
somente ocorreriam por meio da comunicação entre os membros da organização.
Uma das mais destacadas estudiosas do tema, acrescenta as relações de
dominação e poder à definição de Schein, propondo que a cultura organizacional é o
conjunto de valores e pressupostos básicos expresso em elementos simbólicos, que
em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade
organizacional, tanto agem como elementos de comunicação e consenso, como
ocultam e instrumentalizam as relações de dominação.
Rádio empresa: É considerado o meio mais popular, devido ao seu baixo custo e
o fácil poder de penetração. Tem praticidade de entreter os funcionários durante a
jornada de trabalho, com informações úteis, programação com músicas, notícias de
assunto geral, quadros focados em determinado assunto como: saúde, esporte e
prevenção de acidentes, dúvidas e esclarecimentos sobre temas escolhidos pelos
colaboradores.
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10.1 MOTIVAÇÃO
A palavra Motivação vem do latim movere, que significa "mover”. É, então, aquilo
que é susceptível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe
produzir um comportamento orientado.
salários;
segurança no cargo;
benefícios sociais;
modelo de gestão.
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È muito importante o clima nas empresas, pois através do clima é que vai garantir e
melhorar a convivência com as pessoas da organização, o ambiente deve ser
harmonioso e cooperativo, onde administram-se as emoções, controlam-se os
ansiedade e os impulsos e para melhor compreender e conviver com os outros.
As relações interpessoais podem ocorrer entre uma pessoa e outra, entre amigo e
amigo, marido e mulher, pais e filhos, empregados e chefia em uma empresa.
O ambiente de trabalho sofre algumas consequências que ocorrem do âmbito
familiar, isto é, vivências práticas do cotidiano, pois se o indivíduo conseguir manter
um bom relacionamento na família, ou num ambiente em que vive, certamente
conseguirá desenvolver uma boa conduta pessoal, resultando em um desempenho
profissional eficiente.
O mundo e o trabalho nos colocam frente a frente conosco mesmos, revelando facetas
de nosso ser que não gostamos de ver, vemos avareza e ambição, orgulho e
aborrecimento, dúvida e frustração, quando ao mesmo tempo desejamos ver fruto
apropriado do nosso ser i n t e r i o r c r e s c e n d o e m n o s s a v i d a .
O ser humano vive de acordo com o modo de se relacionar com o mundo ou com a
realidade, as características entre os indivíduos da relação humana se manifesta
não só na relação de um grupo com outro, mas também, nas relações
que os membros de um grupo mantêm.
Diversas pessoas estão em busca de diferentes coisas, cada uma tem sua própria
forma de demonstrar podendo até ter o mesmo objetivo, isso ocorre devido ao estilo
organizacional que cada indivíduo possui, assim sendo todos têm necessidades
semelhantes. Existem diversos grupos de comportamento motivacional, há aqueles
que aceitam cumprir regras no dia-a-dia e os que não aceitam.
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Para Abranches (1997,p.11) “Os ambientes positivos são próprios de pessoa com
mente determinada para a construção e o triunfo no amor, nos negócios ou sobre si
mesmas.”
Quando enfrentamos desafios nossa auto - estima eleva-se, nos capacitando aos
desafios da vida, contribuindo para que se possa dominar e discernir os problemas,
e supostamente viabilizar possíveis soluções. Quanto maior a auto-estima mais
preparado o ser humano estará para enfrentar as dificuldades da vida,resistindo
muitas vezes à pressão do desespero e da derrota.
A figura acima nos mostra que na base temos as necessidades fisiológicas, sendo
as mais importantes, são prioritarias, pois referem-se aos interesses de
sobrevivência, como oxigênio, sede, alimento, sexo, descanso etc.
E por fim a necessidade de auto-realização. Trata-se daquilo que nos faz nos sentir
realizado em tornar algo em realidade, é o desejo do homem de desenvolver e usar
seus talentos, aptidões e habilidades, desenvolvimento contínuo, ou seja, a
tendência de explorar suas potencialidades. É a utilização plena de seus talentos, é
o seu melhor em prol a seus próprios planos, independente da natureza e origem
deles
11. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CLAPARÉDE, Édouard. Educação funcional. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1988.
COLOMBINI, Luís. "Reunião de Críticas". Revista Você S. A. São Paulo: Abril, set
1998.
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PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação Empresarial. São Paulo: Ed. Alínea, 2009.
URURAHY, Gilberto. Jornal Gazeta Mercantil. São Paulo, 03 mai 2000, p.JF-7.
XAVIER, Ricardo. Gestão de Pessoas na Prática. São Paulo: Editora Gente, 2006.