Forno Cadinho

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UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE ENGENHARIA
LICENCIATURA EM ENGENHARIA MECÂNICA

TECNOLOGIA DE FUNDIÇÃO

FORNO CADINHO

Discentes:
Airôn Pedro Mugela
Costa Marques
Jeremias Chaves Costantino Matuta
Malaquias Armando Saíde Varavatché

Pemba, Maio de 2016


UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE ENGENHARIA

LICENCIATURA EM ENGENHARIA MECÂNICA

Forno Cadinho

Trabalho de carácter avaliativo, a ser


apresentado ao docente da disciplina de
Tecnologia de Fundição.
Docente: Engº. Jasse Alberto Semente

Pemba, Maio de 2016


RESUMO
Fornos são equipamentos destinados ao aquecimento de materiais, com vários
objectivos: cozimento, fusão, calcinação, tratamento térmico, secagem A função principal
do forno qualquer que seja o trabalho a ser executado, é transferir ao material o calor gerado
pela combustão, com a máxima eficiência, uniformidade e segurança. Este último, discutiu-
se com mais detalhes. Foi ressaltado a sua utilização na indústria artesanal e em laboratórios
e também sua grande versatilidade, permitindo o uso de combustíveis sólidos como o
carvão. Assim, conforme o estudo, uma grande importância foi dada ao controle da chama
nos fornos. O forno é um equipamento projectado para transferir ao fluido um fluxo de
calor, de tal forma que se forem mantidas constantes a vazão e a temperatura de entrada,
também será constante a temperatura de saída. É necessário gerar no forno uma quantidade
de calor que supra o processo e compense as perdas. Esse calor é gerado pela queima de
uma quantidade suficiente de combustível através de maçaricos instalados, normalmente, na
base ou nas paredes laterais da câmara de combustão do forno. O cadinho tem forma
cilíndrica e é construído em chapa grossa de aço, com revestimento interno de material
refratário de natureza sílico-aluminosa ou de blocos de carbono. Entre a chapa de aço e o
revestimento refratário são colocadas placas retangulares de ferro fundido, contendo no seu
interior tubos de água, por onde esta circula, promovendo o resfriamento e proporcionando,
assim, melhor condição do material suportar as temperaturas elevadas que ocorrem nessa
região e as pressões devidas ao peso da carga.
Tabela de figuras

Figura 1 Esquema e foto de um forno a cadinho


Figura 2 Esquema construtivo de um forno a cadinho giratório
Figura 3 Esquema construtivo de um forno a cadinho fixo
Figura 4 Esquema de retirada do cadinho de um forno a cadinho fixo

Lista de tabelas

Tabela 1 Tipos e composições dos cadinhos


Tabela 2 Propriedades típicas dos cadinhos de acordo com o material
Índice

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 6

1.1 Objectivos do trabalho .................................................................................................... 6

1.2. Breve historial do forno cadinho ................................................................................... 7

2. Forno cadinho ................................................................................................................. 8

2.1.1 Natureza do forno cadinho .......................................................................................... 9

2.2. As propriedades desejáveis do forno cadinho ............................................................. 12

2.3. Composições de cadinhos............................................................................................ 12

2.3.1. Grafite/argila............................................................................................................. 13

2.3.2. Grafite ligado ao carbono ......................................................................................... 13

2.3.3. Carboneto de silício ligado a carbono ...................................................................... 13

3. Factores a ter em conta na escolha do forno cadinho ..................................................... 13

4. Vantagens e desvantagens do forno cadinho .................................................................. 14

5. Cuidados na operação do forno cadinho ........................................................................ 15

6. Impactos ambientais ....................................................................................................... 15

7. Conclusão ....................................................................................................................... 17

Revisão bibliográfica .......................................................................................................... 18


1. INTRODUÇÃO
Os processos de transformação dos metais e ligas metálicas em peças para utilização
em órgãos de máquinas são inúmeros e variado como por exemplo a fundição, a
conformação mecânica, a soldadura, usinagem, tratamentos térmicos. Evidentemente, vários
factores como: o formato da peça, as exigências de uso, o material a ser empregado, a
quantidade de peças a produzir, o tipo de acabamento desejado devem ser considerados na
escolha do processo de fabricação de uma determinada peça, Joinville (2008).

Dentre os vários processos de fabricação, a fundição é a que se destaca, não só por


ser um dos processos mais antigos, mas também porque é um dos mais versáteis,
principalmente quando se considera os diferentes modelos e tamanhos das peças a produzir,
Oliveira (2009).

Ao processo de fabricação de peças metálicas que consiste essencialmente no


vazamento do metal líquido na cavidade do molde com formato e medidas correspondentes
aos da peça a ser fabricada dá-se o nome de Fundição. O aquecimento até o ponto de fusão
é feito em fornos que podem ser: Fornos Cadinho, Fornos Cubilô, Fornos de Reverberação,
Fornos de Crisol, Fornos Eléctricos a Arco, Fornos Eléctricos por Indução, Fornos
Eléctricos por Resistência (Joinville, 2008).

Dos diversos fornos mencionados este trabalho abordarásomente do forno cadinho.

1.1Objectivos do trabalho
O objectivo geral deste trabalho é de descrever o forno cadinho no seu todo.

E tem como objectivos específicos:


 Descrever as partes constituintes do forno cadinho;
 Descrever as propriedades que o forno cadinho devera ter;
 Apresentar os aspectos a ter em conta na escolha do forno cadinho;
 Descrever os cuidados ao operar o forno cadinho.

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1.2. Breve historial do forno cadinho
Os fornos cadinhos estão entre os artefactos mais antigos produzidos pelo homem.
Os primeiros relatos que descrevem a utilização de fornos cadinhos para fusão de metais,
9.000 a.C. Sua história está relacionada à Idade do Bronze quando o homem aprendeu a
trabalhar e refinar os metais. Os primeiros fornos eram feitos a base de argila misturada a
fibras vegetais para conferir uma maior resistência mecânica, mas não teve grande evolução
até o século XVIII, quando se passou a adicionar carbono amorfo à argila, para conferir
duas importantes características; resistência ao choque térmico e maior condutibilidade
térmica. Em 1820 desenvolveu-se um cadinho melhorado que continha grafite natural
ligado com argila refratária. O grafite possui alta condutibilidade térmica, é quimicamente
estável e altamente refratário. Esta evolução levou a um aumento na vida útil dos fornos
cadinhos, Joinville (2008).

Outro grande avanço na tecnologia dos cadinhos foi em 1935 com a introdução do
carboneto de silício na composição da estrutura oferecendo ganhos ainda maiores na
resistência ao choque térmico, à oxidação, condutividade térmica e no ataque químico,
Joinville (2008).

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2. Forno cadinho
Os fornos cadinho são utilizados em pequenos empreendimentos como fábricas de
objectos de alumínio, laboratórios destinados a fundir ligas não ferrosas de baixo ponto de
fusão e em fundições de peças de reposição das indústrias. Caracterizam-se por uma forma
cilíndrica, revestidos, na parte externa, por chapas metálicas, Figura 1.As razões de preferência
são a versatilidade em termos de produtividade, que varia apenas com a mudança do tamanho
do cadinho, Oliveira (2013).

Os fornos cadinho podem ser estacionários e com movimento basculante. Quando


empregando o tipo estacionário, os cadinhos são erguidos através de pinças e são elevados por
sistema de roldanas. O cadinho estacionários são mais comuns em pequenas indústrias pela
facilidade de construção, (figura 4).

Existem vários tipos de combustíveis usados no forno cadinho: óleo queimado, óleo
diesel, gás liquefeito, carvão mineral ou vegetal, dos quais os combustíveis sólidos são mais
usados nos fornos cadinho estacionários.

Figura 1: Esquema e foto de um forno a cadinho (Doyle, 1978)

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2.1. Aspectos a ter em conta na escolha do forno cadinho

Uma maneira de se analisar os cadinhos é através de uma análise dos seguintes aspectos.

 A natureza do cadinho.
 As propriedades que se deseja de um cadinho;
 A composição do cadinho.

Figura2. Cadinho para fundição, Joinville (2008)

2.1.1 Natureza do forno cadinho

A finalidade deste forno é fundir metais através da transferência de calor de uma fonte
de energia (óleo, gás, carvão ou eletricidade) externa a ele para a carga metálica. Quanto mais
eficiente for esta transferência de calor melhor será cumprida a finalidade do cadinho, ou seja,
quanto melhor e mais eficiente for o forno que contém, melhor será o trabalho da fusão. A
transferência de calor no caso do cadinho dá-se por duas maneiras principais: condução e a
radiação, Doyle (1978).

A Figura 3ilustra um esquema construtivo, onde se vê a orientação tangencial e o


ângulo de ataque do maçarico bem como os tijolos refratários circulares. O interior destes
fornos deve ser perfeitamente circular a fim de permitir uma distribuição uniforme de calor. No
interior do revestimento refratário, observa-se o cadinho, feito em grafite, ou, em casos
especiais, de carboneto de silício, no qual se deposita o material que se deseja fundir.

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Figura 3: Esquema construtivo de um forno a cadinho giratório,Doyle (1978).

Figura 4: Esquema construtivo de um forno a cadinho estacionário, Doyle (1978).

Quando o material estiver fundido e na temperatura de vazamento, o cadinho será


retirado com o auxílio da pinça, conforme mostrado na Figura 5.

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Figura 5: Esquema de retirada do cadinho de um forno a cadinho fixo, Doyle (1978).

Na base interna destes fornos encontra-se, exatamente no centro, o pedestal, onde


assenta o cadinho. Este pedestal deve ser constantemente examinado, para evitar, em caso de
desgaste ou trinca, rachaduras do cadinho, por falta de apoio completo, durante a fusão. Os
tijolos refratários devem ser bem ajustados na forma circular do forno, para que não produzam
fissuras ou formação de irregularidades na parte interna, as quais podem produzir perdas de
calor, a incidência da chama com maior intensidade em determinados pontos do cadinho
causados pela queima desigual, diminuem consideravelmente a vida útil do cadinho, Doyle
(1978).

No topo da base refratária do forno, em sentido contrário do tubo de descarga do


material, situa-se, geralmente, o orifício de passagem da chama do maçarico para o interior do
forno, em posição tangencial. Isto, no caso de o forno possuir apenas um queimador. Se
existirem dois ou mais queimadores, distribuem-se a mesma distância entre si, mas podem
situar-se a diferentes alturas. No queimador dá-se a mistura do ar com o óleo diesel, para a
pulverização.

Quando ocorre a combustão os gases circulam nas paredes internas do forno e externas
do cadinho. Quando a queima do combustível for completa, tem-se uma chama dita neutra e
uma queima dita estequiométrica. Dificilmente isso acontece na prática, pois o máximo que se
consegue controlar é a queima com excesso de ar ou com excesso de combustível. Quando tem-
se excesso de ar a chama é dita oxidante. Quando temos falta de ar ou excesso de combustível,

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temos uma chama dita redutora. A chama oxidante é a mais recomendada para fornos de ligas
não ferrosas, Oliveira (2009).

Quando a chama for brilhante, de cor verde amarelada diz-se chama oxidante. A chama
redutora, por sua vez, aparece com uma coloração amarelo palha e com a presença de fumaça
preta e densa. Uma chama redutora implica em desperdício de combustível e maior impacto
ambiental. Por outro lado, a chama oxidante tem mais ar do que o necessário, elevando a
quantidade de gases que saem de dentro do forno, diminuindo a temperatura de chama e
consequentemente aumentando o consumo de combustível. A pressão do ar para combustão é
fornecida por um motor eléctrico de elevada rotação afixado em um dos lados do forno. O ar é
conduzido ao queimador por meio de tubulações, sendo controlada a pressão por um controle
manual, Oliveira (2009)

2.2. As propriedades desejáveis do forno cadinho


Para que um cadinho cumpra sua função da melhor maneira possível é preciso que ele tenha as
seguintes propriedades, Joinville (2008).

 Boa condutibilidade térmica- eficiência na transferência de calor.


 Refratariedade - capacidade de resistir a altas temperaturas sem perder suas
características físicas e dimensionais.
 Resistência ao choque térmico - Suportar os sucessivos ciclos de aquecimento e
resfriamento típicos das condições de operação dos cadinhos.
 Resistência à oxidação–capacidade de impedir ou diminuir o grau de oxidação dos
componentes carbonáceos da estrutura do cadinho.
 Resistência química - Suportar o ataque químico proveniente da escória e dos fluxos
utilizados na operação.
 Resistência mecânica - Suportar golpes mecânicos ou mau uso do cadinho durante a
operação.

2.3. Composições de cadinhos


Existem três composições básicas de cadinhos:

 Carboneto de Silício ligado a carbono – SiC;


 Grafite ligado a carbono – GF;

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 Grafite /Argila – GA.

Tipos Composição típica aproximada


Grafite/Argila 35% de Grafite
Grafite ligado a carbono 3 5% de Grafite, 12% de Carboneto de Silício

Carboneto de Silício ligado a carbono 30% de Grafite, 45% de Carboneto de Silício

Tabela 1: Tipos e composições dos cadinhos, Joinvile (2008).

2.3.1. Grafite/argila
A principal característica deste cadinho é que a liga entre os grãos que compõe sua
estrutura é cerâmica, tendo boa resistência mecânica e menor condutibilidade térmica.

2.3.2. Grafite ligado ao carbono


Este cadinho também possui em sua composição o carboneto de silício (SiC), porém em
menor quantidade, sendo o seu principal componente o grafite. A principal vantagem deste
cadinho em relação ao cadinho de carboneto de silício é sua capacidade de trabalhar com ferro
fundido.

2.3.3. Carboneto de silício ligado a carbono


Este cadinho foi o último a ser desenvolvido e é considerado o mais evoluído que os
outros. Como o carboneto de silício (SiC) não ocorre na natureza e sim trata-se de um material
sintético desenvolvido pelo homem ao final do século XX. A utilização do SiC visa conferir ao
cadinho maior condutibilidade térmica, resistência química, resistência ao choque térmico e à
oxidação, que são quatro características fundamentais para qualquer cadinho, Joinvile (2008).

O cadinho chamado de carboneto de silício é na verdade uma composição de SiC e


grafite ligados com carbono.

3. Factores a ter em conta na escolha do forno cadinho

A primeira análise deve ter em conta o tipo de metal a ser fundido, em seguida as
diferentes temperaturas de fusão, diferentes graus de ataque químico. Estes factoresditam a
composição adequada do cadinho a ser utilizado. Outro aspecto muito importante é a forma de
energia a ser utilizada. Os cadinhos de Grafite-Argila são mais suscetíveis à oxidação nas

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condições operacionais de fornos eléctricos devido à atmosfera oxidante, principalmente na
temperatura de fusão e de manutenção de alumínio, Joinville (2008).

Grafite- Grafite ligado a Carboneto de Silício


Propriedades Argila carbono ligado a carbono

Transferência de calor Boa Boa Excelente


Refratariedade Muito boa Boa Boa
Resistência a choques térmicos Boa Boa Excelente
Resistência a oxidação Regular Boa Excelente
Resistência ao ataque de fluxo e escória Regular Boa Boa
Resistência à erosão metálica Regular Boa Excelente
Performance média
Fusão de ligas de Al Boa Boa Excelente
Manutenção de ligas de Al Regular Regular Excelente
Fusão de ligas de Cobre Boa Boa Excelente
Fusão de Ferro Boa Boa Não recomendado

Tabela 2: Propriedades típicas dos cadinhos de acordo com o material, Joinville (2008).

4. Vantagens e desvantagens do forno cadinho


Vantagens

 Fundição de pequenas a médias quantidades de peças, alterando a escala de produção;


 Versatilidade no uso de combustíveis;
 Facilidade de transporte;
 É económico comparativamente a outros tipos de fornos.

Desvantagens

 Produção em pequenas escalas.

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5. Cuidados na operação do forno cadinho
Durante a operação, os seguintes cuidados devem ser observados no sentido de evitar
acidentes que venham a afectar a integridade do operador e a sequência de operação:

 O operador deve trabalhar munido de luvas apropriadas para manusear queimadores,


válvulas e outras peças sujeitas e altas temperaturas e utilizar óculos de segurança, além
dos EPI's recomendados nas empresas.
 A permanência do homem em ambientes de altas temperaturas provoca perdas de água
e saís. Por essa razão, deve-se recompensar essas perdas permitindo que o operador
tenha acesso a líquidos que garantam a reposição dessas perdas.
 Os extintores de incêndio devem estar sempre próximos às instalações de óleo, o
operador deve ser treinado para o seu manuseio.
 Nos casos de curto-circuito, o electricista deve ser imediatamente solicitado.
 Observar cuidadosamente as válvulas de entrada de combustível no forno.
 Nos casos de fornos com refrigeração, a água deve sair quente das partes refrigeradas e
nunca sob forma de vapor.
 Verificar os indicadores de níveis de óleo dos depósitos, a fim de evitar vazamento de
óleo,que além de gerar desperdícios de combustível, provocam incêndios.
 O operador deve conhecer plenamente o funcionamento dos ventiladores, bombas,
aquecedores, a fim de não provocar acidente.

6. Impactos ambientais
Osgases retiradospelos chaminés é constituída pela união de diversas substâncias, algumas com
características poluentes. Ela é formada por fumos e fuligem.

Os principais gases que constituem os fumos são:

 Gás carbónico ( ), Dióxido de enxofre ( ),Nitrogénio ( ), Óxido de


nitrogénio ( ), Monóxido de carbono (CO),Oxigénio (O2), Vapor de água
( );
 Dos gases citados, os mais prejudiciais ao meio ambiente são:
 O gás carbónico ( ) que provoca o "efeitoestufa";
 O dióxido de enxofre ( ) e o óxido de nitrogénio ( ),em conctato com a
humidade do ar formam a chuva ácida;

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 Monóxido de carbono (CO) é um elemento altamente poluente.
 A fuligem é constituída por partículas e combustíveis que não são queimados e são
lançados no ar, prejudicando as condições atmosféricas.
 Algumas empresas e órgãos de protecção ambiental estão desenvolvendo técnicas
para o controle e redução da emissão desses poluentes, como por exemplo:
 Lavagem de gases;
 Aditivos químicos para melhorar a queima do combustível;
 Novas tecnologias para queimadores e dispositivos de remoção de fuligem;
 Novas tecnologias de monitoração da combustão (analisadores contínuos,
opacímetros, viscosímetros de óleo).

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7. Conclusão

O processo de fundição vária de acordo com o tipo de aplicação da peça desejada, os problemas
mais frequentes encontrados nos casos de falhas prematuras de cadinhos podem ser
classificados como, danos mecânicos, choque térmico, ataque químico e oxidação. Muitas
vezes mais de um destes factores ocorre simultaneamente. Por isso é também importante ter em
conta a colocação do cadinho, nos fomos basculantes onde os cadinhos necessitam de espaço
para poder expandir, por serem sustentados por tijolos laterais, deve ser deixado um espaço de
mais ou menos de 3 mm entre eles.

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Revisão bibliográfica
1. Morganite, do Brazil. Manual de fundição a cadinho. São Bernardo do campo, 2005.
2. Oliveira, Bruno Ferraz de.Fundição, Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia, CampusBelém; Santa Maria; Rede e-Tec Brasil, 2013.
3. Oliveira, B. F. Análise de falhas no moinho SAG em 05/12/2009: relatório
interno.Projeto Sossego. VALE, Canaã dos Carajás - PA, 2009. 10 p.
4. Doyle, L. E. et al. Processos de fabricação e materiais para engenheiros. SãoPaulo:
Edgar Blucher, 1978.

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