Aplicação Do TPM em Uma Industria
Aplicação Do TPM em Uma Industria
Aplicação Do TPM em Uma Industria
1. Introdução
O setor cervejeiro do Brasil emprega 1,7 milhão de pessoas, responde por 1,7% do PIB e
recolhe mais de R$ 19 bilhões em tributos (CERVBRASIL, 2013). Se levar em consideração
a contribuição indireta, através dos demais parceiros da cadeia produtiva, a importância
econômica e social desta indústria é ainda maior.
Em 2008, o Brasil era o 5º maior produtor de cerveja do mundo (MORADO, 2009). Em 2012
ocupava a 3ª posição (SOBRAL, 2012). Esse crescimento exigiu que as empresas brasileiras
investissem fortemente em seus parques produtivos. Esse crescimento ocorre em função da
implementação de novas plantas ou do aumento da produtividade. Para atingir este segundo
objetivo, TPM (Total Productive Maintenance) é uma metodologia muito eficaz, pois visa o
maior aproveitamento da eficiência dos equipamentos, focando na redução de perdas e
desperdícios, na melhoria contínua e na capacitação de pessoas. Além disso, o TPM é uma
ótima ferramenta para empresas que produzem produtos de baixo valor agregado e que o
resultado do negócio está vinculado a volumosas produções, como é o caso de cervejarias.
2. Fundamentação Teórica
2.1. TPM
O TPM nasceu na empresa Nippon Denso, no Japão, em 1971, que obteve resultados
espetaculares e recebeu o prêmio PM (Preventive Maintenance), concedido pela JIPM (Japan
Institute of Plant Maintenance), o órgão máximo de disseminação do TPM no mundo
(PALMEIRA, 2002).
No Brasil, o TPM se difundiu a partir da primeira visita do Prof. Seiichi Nakajima, em 1986.
Depois, ao longo da década de 90, varias empresas brasileiras se candidataram ao prêmio
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TPM Awards do JIPM. Desde então muitas empresas no Brasil vêm alcançando ótimos
resultados com a utilização de TPM, e a sua disseminação, dentre as quais se destacam Good
Year, Nestlé, Natura, Alcoa e Unilever, dentre outras. (JIPM, 2000). O crescente
desenvolvimento do TPM no Brasil pode ser comprovado, uma vez que cinco prêmios de
excelência em TPM, entre 2010 e 2012, foram concedidos a empresas brasileiras, segundo a
TPM Excellence Awards Winners. (JIPM, 2013).
O TPM no Japão é uma evolução da manutenção preventiva, que nasceu nos Estados Unidos.
Os primeiros contatos entre esses dois países aconteceram na década de 50, mas somente na
década de 70 se cristalizou na forma japonesa, ou seja, o TPM. (NAKAJIMA, 1989).
Segundo a JIPM (2000), para que o sucesso de uma organização seja viável, deve-se zerar as
“Seis Grandes Perdas”, que são:
Uma das estratégias do TPM é a formação de pequenos grupos, esses pequenos grupos devem
ser formados de acordo com a estrutura de cada empresa, o que deve ser respeitado é que em
cada grupo tenha pelo menos dois níveis hierárquicos e que o número maior de membros
pertença a classe mais inferior. Uma vez divididos os grupos, eles devem estar distribuídos
dentro de 8 pilares, cada um com a sua função muito bem definida (Figura 1).
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Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção
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produção, sendo para isso muito útil o controle estatístico de processo (CEP). Uma
das ferramentas mais utilizadas do CEP é a carta ou gráfico de controle, que é
utilizado para a detecção de alterações inusitadas de uma ou mais características de um
processo ou produto (SAMOHYL, 2009).
g) TPM Administrativo: Este é o pilar administrativo e utiliza os conceitos de
organização e erradicação de desperdícios nas rotinas administrativas e de escritórios.
(REZENDE et al., 2007).
h) Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA): Visa a busca de "zero acidente” através
da segurança, máxima preocupação com a saúde e bem estar do colaborador, sempre
cumprindo as leis trabalhistas, as normas de gestão e a legislação ambiental.
Segundo Venturi (2010), o processo de fabricação da cerveja pode ser dividido em 12 etapas:
a) Moagem do malte
b) Mosturação
c) Filtração
d) Fervura
e) Tratamento do mosto
f) Fermentação
g) Maturação
h) Clarificação
i) Estabilização
j) Carbonatação
k) Envase
l) Pasteurização
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enchimento dos vasilhames (cujos mais comuns atualmente são as garrafas, latas de alumínio
ou aço inox e barris para chope) (SANTOS, RIBEIRO, 2005).
As vantagens das latas, segundo Morado (2009), se comparadas às garrafas, são o baixo custo,
a alta produtividade no envase e a facilidade logística.
As latas chegam do fornecedor e passam por uma inspeção para evitar que latas amassadas
entrem na linha. As latas então são invertidas e lavadas com água por um equipamento para
remover a poeira proveniente do seu transporte (VENTURI, 2010). Em seguida, a lata entra
na enchedora, que é um equipamento baseado no princípio de carrossel rotatório. Nas
enchedoras, a operação das válvulas de enchimento é controlada por micro válvulas eletro
pneumáticas (KRONES,1998) e elas são ajustadas automaticamente de tal forma que o
volume desejado de cerveja seja introduzido em cada embalagem. Quando a lata está cheia,
ela é liberada da cabeça de enchimento com o alívio da pressão interna (VENTURI, 2010).
Em seguida, durante o transporte para a máquina que irá colocar a tampa, é necessário
eliminar as bolhas de ar da espuma para evitar a subsequente oxidação da cerveja.
3. Metodologia
A cervejaria onde esse estudo foi realizado é uma grande multinacional, uma das maiores do
mundo no seu ramo de atuação. O nome da empresa, bem como sua localização, não será
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revelado, por questão confidencialidade, conforme acordado entre os autores deste trabalho e
a empresa.
O trabalho realizado usou de Pesquisa-Ação, um tipo de pesquisa com base empírica focada
na resolução de um problema coletivo no qual os participantes estão envolvidos ativamente.
A condução de uma pesquisa-ação deve ocorrer em cinco fases: planejar, coletar dados,
analisar esses dados, implementar ações para resolver o problema em questão, avaliar os
resultados e gerar um relatório afim de prover o monitoramento e divulgação dos resultados
obtidos (COUGHLAN e COGHLAN, 2002), conforme representado na Figura 2.
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Planejar a
pesquisa-
ação
Avaliar
resultados e Coletar dados
gerar relatório
Monitoramento
Analisar
Implementar
dados e
ações
planejar ações
Esta sequência de cinco etapas é similar ao roteiro utilizado pelos times de TPM responsáveis
por reduzir perdas na cervejaria.
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Fonte: Autores
4. Resultados
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- Volume. O volume nominal da lata é de 350 mL. Entende-se por perda por volume o
volume colocado que é superior a 350 mL.
- Refugo. Esse tipo de perda existe quando o volume é inferior a 350 ml. Neste caso, a
lata é expulsa da linha, é refugada.
- Partida. Há uma perda de cerveja na partida de linha. Esse dado é calculado por
medidor de vazão e anotado em planilha pelo operador.
- Set up. Quando há troca de produtos. Esse dado também é obtido por um medidor de
vazão e anotado em planilha pelo operador.
- Ajuste. Decorre de pequenas falhas após ajustes feitos nas máquinas da linha. Essas
latas são separadas e o volume delas é anotado em planilha pelo operador.
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Fonte: Autores
As duas maiores perdas apuradas, volume e refugo, estão relacionados com o volume inserido
no enchimento da lata. No caso do grupo volume, quando é inserido a mais. No caso do grupo
refugo, quando é inserido a menos.
O trabalho se concentrou nestas duas principais perdas. Uma análise específica, visando
entender melhor este processo, foi feita a partir da coleta de duas amostras, ou seja, duas latas,
em cada umas das 182 válvulas de enchimento. Em seguida, calculou-se a média dos dois
volumes para cada uma das válvulas. O resultado está no Gráfico 2, onde o eixo y representa a
quantidade de válvulas de enchimento que possuem um determinado volume (eixo x).
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Fonte: Autores
O Gráfico 2 mostra que havia muita variação no processo, com um desvio padrão de 5,6 mL e
um volume médio de 353,14 mL. A faixa aceitável de variação do volume estava entre 350 e
352 ml (colunas em azul). Lotes abaixo de 350 mL ou acima de 353 mL eram considerados
inaceitáveis (colunas em vermelho).
Como o foco do estudo era redução de perdas, e a enchedora é a responsável pelo enchimento,
esta passou a ser o objeto central de estudo.
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Visando avaliar continuamente o nível de enchimento, outras coletas foram feitas, sempre
com duas amostras em cada válvula de enchimento. Em seguida, calculava-se a média e um
novo histograma era gerado. Verificou-se, que não havia uma constância nos resultados. Os
resultados obtidos da coleta de dez amostras nas válvulas de número 82 e 94 estão
apresentados na Tabela 1.
Válvula 82 Válvula 94
Amostra Volume Amostra Volume
1 353,41 1 354,05
2 351,60 2 351,56
3 352,37 3 350,58
4 352,89 4 353,26
5 346,75 5 350,15
6 351,55 6 349,84
7 346,07 7 347,08
8 355,11 8 351,53
9 357,86 9 356,44
10 350,42 10 351,63
Desvio Padrão: 3,35 Desvio Padrão: 2,43
Para cada uma das possíveis seis causas apuradas, foi feita a avaliação dos 5 porquês, visando
analisar em campo se ela era fato ou boato. O resultado dessa avaliação é mostrado na Figura
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5. As possíveis causas raiz 2, 3 e 4 foram identificadas como boatos e sua análise não foi
realizada.
Fonte: Autores
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Causa 1º Por quê? 2º Por quê? 3º Por quê? 4º Por quê? 5º Por quê?
F
1.1 Vazamento 1.1.1
1. Pressão de ar 1.1.1.1 Algumas conexões 1.1.1.1.1 Não há
de ar nas Ressecamento na
comprimido baixa no há mais de 15 anos no plano de inspeção e
conexões vedação interna da
B
B
B
carrossel equipamento reparo
pneumáticas conexão
1.2 Baixa
F
F
F
F
pressão de ar
comprimido na
entrada da linha
B
B
B
B
(<6bar)
F
F
1.3.1 Pneudry com
1.3 Obstrução da
elemento filtante
passagem de ar
B F
B F
B F
B F
B F
saturado
2. Pressão do quebra
bolhas oscilando
B F
B F
B F
B F
B F
3. Checkmat fora de
sincronismo com a
enchedora
B F
B F
B F
B F
B F
4. Variação na altura do
carrossel
B F
B F
B F
B F
B F
Microválvulas Ar comprido Vazamento de óleo dos
5. Falha nas microválvulas contaminadas contaminado com rolamentos do distribuidor
com óleo óleo de ar
B F
B F
B F
B F
B F
6. Contaminação no canal Borracha da
de CO2 tulipa danificada
B
B
Fonte: Autores
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Para a possível causa raiz 1 (pressão de ar comprimido baixa no carrossel), observou-se que a
pressão do ar comprimido estava abaixo da especificação que é de 5 bar. Para este valor foram
levantadas algumas possibilidades e foram encontrados vazamentos de ar nas conexões
pneumáticas, sendo que as que estavam danificadas foram trocadas. Além disso, foi
acrescentada ao plano de inspeção da enchedora a verificação dessas conexões.
A operação das válvulas de enchimento é controlada por micro válvulas eletro pneumáticas, e
a falha das mesmas (possível causa raiz 5) foi analisada. Verificou-se que elas estavam
entupidas, comprometendo o comando dado por elas. Este entupimento era com óleo, oriundo
da manutenção realizada nos dias anteriores. Foi feita a limpeza e dada a orientação aos
mantenedores para que isso não voltasse a acontecer.
Outra etapa fundamental no enchimento da lata é a pressurização com CO2. A lata precisa
estar hermeticamente fechada quando for receber a cerveja, num ambiente de CO2. Para que
isso aconteça, a vedação entre a lata e a válvula de enchimento tem que ser perfeita, e as
borrachas de vedação, chamadas de borrachas da tulipa, têm que estar em perfeitas condições.
Caso isso não ocorra, é possível uma contaminação nesse momento (possível causa raiz 6).
Essas borrachas foram vistoriadas e encontraram-se muitas danificadas, rasgadas e estufadas.
Estas foram trocadas, porém era preciso entender a razão de tantas borrachas danificadas. Para
isso, uma nova análise da causa raiz foi feita, e o resultado apurado encontra-se nas Figuras 6
e 7, respectivamente.
Desta nova aplicação do diagrama de Ishikawa junto com a análise dos 5 porquês, a possível
causa raiz que se destacou foi referente a baixa durabilidade das borrachas. Apurou-se que a
frequência com que a troca era feita não estava sendo eficiente e em função disso, muitas
borrachas estavam danificadas na máquina. O fornecedor foi questionado sobre a qualidade
do material e a durabilidade do mesmo nessas condições. Uma nova borracha com
durabilidade de três meses passou a ser usada. E uma rotina no plano de manutenção passou a
ser a troca de todas as borrachas a cada três meses. Além disso, verificou-se junto que os
operadores, que ao detectarem uma borracha defeituosa, deveriam trocá-la na primeira parada
da enchedora. Mas, ao analisar o procedimento, verificou-se que eram descritos como defeitos
da borracha apenas se elas estivessem rasgadas ou danificadas. Quando elas estavam inchadas
ou estufadas, elas não eram trocadas. Só que nesta situação, elas também não vedavam da
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Excesso de
borrachas da
2. Temperatura de Cip tulipa
danificadas
3. Tampa falsa com borda
interior irregular
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Fonte: Autores
F
1. Altura do came baixa Altura muito alta
B F
B F
B F
B F
B F
Temperatuda de CIP
2. Temperatura de Cip
muito elevada
B F
B F
B F
B F
B F
3. Tampa falsa com borda
interior irregular
B F
B F
B F
B F
B F
Latas entrando com a
boca amassando
4. Lata com boca amassada
podendo danifcar as
B
B
borrachas
F
F
Frequencia da troca das
5. Baixa durabilidade da 5.1 Aumento das horas
borrachas não era
borracha de trabalho da máquina
suficiente
B
B
F
F
5.2 Qualidade baixa do
material
B F
B F
B F
B F
B
F
6.1 Não existe plano de
6. Falta inspeção
inspeção
B F
B F
B F
B F
B
F
6.2 Inspeção não Não há indicação que
contempla todos os borracha com
B F
B F
B F
possíveis defeitos inchamento é anomalia
B F
B
F
6.3 Não cumprimento
da rotina de inspeção
B
B
B
B
Fonte: Autores
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Para uma nova avaliação, uma nova coleta de amostras foi realizada, da mesma maneira: 2
latas de todas as válvulas, e em seguida foi calculada a média dos volumes e o resultado está
apresentado no Gráfico 3.
Fonte: Autores
O desvio padrão (3,2 mL) ainda se manteve alto, bem como volume médio também, cerca de
353 mL. Em seguida, foi feita uma análise de cada parâmetro de enchimento de cada uma 182
válvulas, uma vez que esta enchedora permite que isso seja feito no seu painel de controle.
Todas as válvulas foram ajustadas entre o intervalo de volume desejado: entre 350 e 352 mL.
O resultado atingido após esse ajuste no volume de cada válvula, encontra-se no Gráfico 4.
O volume médio passou a ser de aproximadamente 351 mL e o desvio padrão de 2,7 mL.
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Fonte: Autores
Uma vez obtido um resultado médio satisfatório, foi elaborado um sistema de monitoramento
a fim de evitar que a média voltasse a subir e o desvio padrão voltasse a aumentar.
A metodologia TPM sugere o uso de ferramentas avançadas, sendo uma delas o CEP
(Controle Estatístico de Processos) através de cartas ou gráficos de controle. Utilizou-se o
gráfico média e amplitude (X- R), pois este é o gráfico mais usado para acompanhar, controlar
e analisar um processo com valores contínuos de qualidade do produto, como o comprimento,
o peso ou a concentração e neste caso, volume. Foram coletadas oito amostras, com tamanho
de amostra (n) igual a 15 latas. Os resultados encontrados estão na Figura 8:
De posse desses resultados, foi calculada a média das médias, X = 351,2 mL e a média das
amplitudes, R= 5,4 mL. Em seguida, foram calculados os valores de limite superior de
controle (LSC) e limite inferior de controle (LIC), conforme propõe SAMOHYL (2009). Os
valores obtidos para LIC e LSC foram, respectivamente, 350,0 e 352,4 mL.
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(LSE) é de 355 mL. O gráfico 6 representa a carta de controle para o volume de enchimento
na enchedora levando em consideração estes limites.
Ampl
Volume das 15 válvulas Média i tude
1 353,8 353,4 351,7 352,4 349,7 348,7 349,3 350,7 352,8 349,3 349,3 352,2 352,9 352,8 353,4 351,5 5,1
2 351,2 352,3 353,0 350,0 350,1 351,0 352,7 350,1 348,5 351,5 352,8 352,3 351,0 352,7 353,6 351,5 5,2
3 348,9 352,0 350,3 349,9 349,4 351,4 352,0 350,8 349,2 351,2 352,2 353,4 352,1 352,3 354,4 351,3 5,5
4 353,1 349,0 350,1 346,2 349,6 349,6 350,5 351,9 350,1 348,9 351,7 351,7 349,3 351,6 352,1 350,4 6,8
5 351,4 354,0 350,5 350,3 352,7 351,3 351,4 349,5 349,5 354,2 352,6 349,9 353,3 350,1 352,8 350,4 6,9
6 349,0 353,1 350,1 348,9 351,7 350,1 346,2 350,5 351,9 349,3 349,6 349,6 351,6 351,7 353,1 351,6 4,7
7 350,7 352,8 351,2 352,3 350,7 350,3 352,5 354,1 349,5 354,0 349,9 352,7 351,3 351,4 350,1 351,6 4,6
8 349,8 351,4 351,6 351,4 353,0 351,6 349,2 352,9 352,0 351,6 350,2 350,3 351,7 353,8 350,1 351,4 4,6
Fonte: Autores
Fonte: Autores
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consecutivos esteja fora dos limites de controle, LSC e LIC, os operadores devem fazer uma
análise da causa raiz para identificar o problema. Uma vez identificada a causa devem tomar
ações para eliminá-la.
Uma vez definidas as principais perdas e verificado que elas estavam relacionadas com o
volume de enchimento da lata, elaborou-se um check list operacional, direcionado ao
operador da enchedora para que ele, mediante um defeito de sobre nível ou de lata mal cheia,
pudesse checar na máquina parâmetros que pudessem ser alterados imediatamente para que o
problema fosse corrigido.
5. Conclusão
Por fim, conclui-se que esse projeto trouxe um ganho financeiro significativo para a cervejaria
através da redução de perda de cerveja, além de revisão de procedimentos e treinamentos para
os colaboradores, a fim de manter o resultado alcançado.
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