Matemática 11 Classe PDF
Matemática 11 Classe PDF
Matemática 11 Classe PDF
" Classe
PoRruGuEs
I
.Jos6 Pedro Vumo
Morcos Cherindo
MATETUIATICA
(l rl'
#t
<
Longman
Mogambique
Estrutura do Livro
Apresentamos agora as PrinciPais caracterlsticas deste manual, para que seia mais fdcil
utilizd-lo no trabalho di6rio, quer na escola, quer no estrrdo feito em casa.
El N4io & d
'6s
a@
-'r
ffit.ffi
Este manual 6 acompanhado por um pr6tico separador, com informaeao muito [til.
lndice
Pdg.
Unidode I lntrodug6o d l6gico motemdti.o 6
l.l Nu(;o de ln8i,. 6
l-2 Proposi!6es 6
l.t Operdt oc\ ln8i.J\ 7
'.i.1 OpFro,dF.dP e8d\;u. .... .. 7
.1.2 nparoLoe\ de . n1 r..;n . . .... ........ .......... ... ... .. 8
, . ,t rd, r\ dF di.ju-, d 9
.l.l Oper"\nL ' J, m!i.d\:o. l0
,' (]1€,"\oP\ de .q' ,\d', II
'.1.6 \. plne'id. ler. ,l- D. vorBJn ll
1.4 lrpresi,e\(omvarii\ci\/.ondi(de\)........... .. 12
r.i (lrantifi.adore\.... 12
..' I erd'1rrn.cour-n'\,r..1 .................. 12
'.. F\r.r"n. rdl . .... ... .. l3
')r,1,rn.ddn' quantitcador (scgudas l3
r.5.3 Nega!,o de um leis de De MorSan)
| . I V.r.dn d. ild j. no rr"terd r, d ... t4
Acti\idade\ ..... 17
Unidode 2 Alsebro.. .. .. . .
2.1 L(pre\\oe\ dlE, hr i, ds... 20
, l, ln,.'n,.\ao.lr.\pr-sU..dtteLr(e\ 20
2.1.2 lolin6mios expressoes algibricas intei 21
2 I { ot'e'd.nc.rn,n|o1in4rrro.................... 22
' 1.4 D \ r..o 'n.Fr" , . pol.non ,... .. 22
2 | r ReE,J d, R,lln' ... ... .............. ......
2.1.6 Ieo em" Llu -L\to.. 24
2 ) /!od Lm ,l'nom ro ............. ........ ... ..
' '.x 'd, ror ,J!;ul,d, pu'rromio, .. 26
2 ., -oenlrdJde,Io1Jr"i. .............................. .. ..
2-' l'\tre\\oes al8ebrica\ trac( iundria\ 28
2.2.1 \rnplif,d\doderrJ,(o,. "l8ahn.d\................... .. 28
2.t op, ra\o.\.om lrd, (de\ dlsibriLd\ 2A
2.1.1 ALr\ou ud.br', d. 29
,, t ' VLI ilrh ", r. dc .r.., oe\ rltsib.'td.. ... .. 29
2.1.1 Dr\'.;u J-. d, clsabr i. r\ 30
'.p.
2.4 l-\lrcso.\ Jl8ahricd\ r d.runai\..
2.4.1 Racionalizalao de denominadorcs das fiac!6es a194bricas....................................... 31
2.q IquJ(de\ 3l
'. ..1 qr r\n ;n. rd de , .jud.op. 3l
l.' 2 . quJ, ^e' Jo ' 'tr. r /r' v \oeJ .. .... .... .
'. .. ( -qur oP\ {lo 1 'sr . | /, d.u' . n ple\
2.r r Iquc,oa\brqrdd.J,i.d\... ............................. 34
'.. . tqud.c.. nr rdLlho 34
2.6 Ine,tua!dc\ ira(ionair. .. ... ... 35
2.7 si\lemar dc .qua.oe\ linedrc\. ........ .... ..
2.7.1 Sistemas de equa(oes lineares a 2 inc6gnitas (revisao)...............................-....-.....-..
2.7.2 Sistemas de equa!6.s Lineares a 3 inc6gnltas. 37
Ar li\ i.lade\ 40
;
P,ig.
tlnidqde 4 Equog5es e inequoc6es logoritmicos ................................................ 58
4.1 O loSdrilmo .. 58
I I I u8drrrno\ dr.imd 59
:1.2 \4dnti\ue.Ji(leri\hrd.... .. .. 59
4.2.1 CAlcxlo da caracteristi.a...._............................ 60
4.2.2 Celculo da mantiss 61
4.2.:l lropiedades das mantissas.........._.................. 6l
.1.2.4 Crlculo do iogaritm 62
rl.iJ r\ntilogaritmo d. um nnmero -............ ......... 62
4.4 lplicalao prerica de loga.itmos... ...... ......... 63
4.s Rcpresentalao de logantmos Da forma rnist 63
1.6 lquJ(;o logdntmnJ. 64
4.C.1 h! r' \.' u(rq,.J.oF\lE, I nr(d ... ... ... ... 64
,l 7 Inequd(oc\ loBanrmi, d\ .. 66
4.7.1 Propricdades das inequa!6cs logarihnicas....... 67
,1.7.2 Resol!lao de problemas conftctos apliclndo 1osa.i1nos........................ ............... 68
{(li\ iJade\. . .. .... 69
Tabelas de logaritmos..... 72
Unidode5 Geometrio onolitico no plono.... 74
s.l Introdutao a gcornetna analirica do ptano.. 74
5.2 \pln'a!au de rc, torel 75
5.2.1 Vectorunitirio...,.. 75
5.il CoordeDadasdeun!ector.......................... 76
5.4 Espa9ovectorialplanar.......................... 77
c.5 i)p.ra\oe\ (um vF, t.r.\ 77
< i. \d r . d, dor. \ '. lorF' .. 77
(q.2 \lr-r flr+.of.r ,n"! lJ 78
<.1 Al\aol, v.,.vr - r.oo,d, ddr. .... 79
5.6 Ltud(o.\ dr recta no plJ ^ ... ... .. 79
i4I I.lru\ . \,, . i.l.ld rF r. . .. 8o
\ ( L.t .r .o " d, r.d JJ ri .J.. .. .. al
\r1 JL...Jot ..-d.ll.\ 'it"d, J,'r.p.., 8t
s.6.,1 [q!a!ao da recta que passa por.Loir fonrG.... at
r,i rq,d.u l" r,., . l. r.,lJ.. .... a2
s.6.6 l,quatoes de rectas peDendiculares.. ...... ........ 83
5.6./ i]qtafeoSera1darc.ta.................................... a4
5.7 Pontos e seSmento 84
5.7.1 Ilistin.iaenredoispo.tos...................... a4
5.7.2 Dilirio de um segmcnto for uma razio dada 85
r - 1 Lr r .:d l. I n por ,o -i r .Id..... ... 86
<.8 a ircrnl.'in( id ....... .. 87
s.q I,tuJ(o.\ dJ elip\( .... . .. .. 89
5.10 fqud, a^ d. hiperbul(.. ... 9l
I
No final desta unidade,deveres ser capaz de:
. identificar proposiC6es;
. atribuir valor lo8ico correcto a uma proPosilio:
. aplicar as propriedades de ne99ao, disiunfao e coniuncao;
. demonstrar as propriedades atrav6s de tabelas de verdade;
. interpretar as leis de De Mortan e aplicd-las na resolugao de problemas;
. distinSuir a expressio proposicional de uma proposicaoi
t provar com as tabelas de verdade as propriedades de negaeeo, conlun9eo e.
disiuneeo;
. operar com a negagao, conjuntao, disjun9Ao, imPlicagao e equivalencia;
. aplicar quantificadores na tradug:o de express6es correntes em exPress5es
quantifi cadas e vice-versa;
. explicar e aplicar os m6todos de demonstracao de teoremas por indu9Ao
l[ Nogno de l6gica
A palavra palavra grega lo3rk4 que significa "ci6ncia do racio-
"l6gica, deriva da
cinio>. A 16gica matemetica 6 um ramo da ciencia que se dedica ao estudo do
raciocinio matem6tico,
lp Proposig6es
Ao longo deste ano, vamos tentar alargar os conhecimentos de Matem6tica, com
rigor e clareza, tanto no pensamento como na linguagem.
\ dmo\.ome(ar por (on.rderdr a. expres56er:
a) carteira
b) cinco 6 maior que sete
c) 3+5
d) 3+5=8
nomeiam ou designam entes; por isso, chamam-se termos,
As express6es a) e c)
nomes ou desiSlraq6es,
As express6es b) e d) emitem um juizo, ou seia, sobre elas 6 possivel dizer se sao
verdadeiras ou falsas. As express6es deste tipo chamam-se pioposlg6es ou frases.
r
rrtt
Sp Operag5es de conjungio
Consideremos a proposieao:
T: Anibal pratica futebol e Rosa pratica nataeao.
0 0
I l
F F 0 l 0
F E 0 0 0
Propriedades da conjun96o
A conjunqao tem as seguintes propriedades: a comutativa, a associativa e a da
idempotoncia.
hopriedade comutativa
F
F
F
t_____i
lnnodueao d l69ico motemdr co
Proprledade associattva
F F
(A^B)^c=A^(B^c)
Observa:
A V = A: O valor l6gico V 6 o elemento lleutro na conjunEao.
^
A F = F: O valor 16gico F 6 o elemento absolvente na conjunlao.
^
A^A=A: La propriedade de idempotencia.
[p Operag6es de disiungio
Coffideremos a proposiqao:
M: Anibal pratica futebol ou pEtica nataqao.
Esta proposieao rcsulta da liga9ao das proposiq6es elementales:
P: Anibal pratica tutebol.
Q Anibal pmtica nata9ao.
Proprledade comutatlva
AvB=BvA
Propriedade associatlva
(AvB)vC=Av(BvC)
F 6 o elemento neutrc na dtsiunqao: A v F = A
V 6 o elemeflto absorvente na disjuneao: A v V = V
A v A = A: f, a propriedade da idempotCncia.
@ Operag6es de implicaqio
Consideremos a proposigao:
T: Se Joao fizer os TPC, entao ele terS boas notas.
Esta proposiqao 6 a ligaeiio de duas proposiGdes:
P: Joao faz os TPC.
P+Q=-PvQ
lntrodugdo 6 l6gico molem6tico
Observa os exemplos.
Se Tico-Tico 6 avan9ado, entao marca 8o1os (P + Q).
-(P3Q=P^-Q
Nota: A negagao da implica9ao equivale a conjungio do antecedente com a
negacao do corsequente.
$p OperagSes de equival6ncia
Consideremos as proposiedes P e Q. A operagao l6gica da dupla implicaeao
6 taduzida por P > Qe Qe P ou, sfunplesmente, P <J Q, que se lC "se e s6 se".
fp Quantificadores
A16m das operaE6es l6gicas ie estudadas, ha ainda duas que se aplicam a expres-
s6es com variiveis: quantificador existencial e quantificador universal.
Os quantificadores transformam condi!6es em proposi!6es.
S[ Quantificador universal
A condieao
"todo o homem tem cabega> 6 universal em H (H sendo o coniunto
dos homens),
Em 16gica, podemos escrever:
Exel,rplos
Qual6 o valor t6gico das proposigoes seguintes?
fr?FN:r12+r>r'(\,
Vx € R: x2 + -x > x2 (D, porque, se 1= -1, 1-1>1,isto6,0>16falso.
v-x€R:-x2>004
[p Quantificador existencial
Ao simbolo : de-se o nome de quantificador existencial. I l6-se pelo menos
"existe
Exernplos
2.Y -I = 0,
condi(Jo possivel em R
f -x € R: 2x - 1 = 0, proposigao verdadeim
12 + | = O, condif;o imposslvel em R
Obsewa o exemplo:
Todos os alunos da furma gostam de marrabenta.
Negalao: Nem todos os alunos da turma gostam de marhbenta.
Isto significa que ha, pelo menos, um aluno que nao gosta de marabenta.
Simbolicamente, escreve-se:
r
Veiamos mais um exemplo:
Existe pelo menos um aluno na furma que nao gosta dos Mambas.
Negaeao: Todos os alunos da tuma gostam dos Mambas.
f,xemplos
P:VxERtx-2=5(F) Q:lx€N:r<1+r(V)
-P:fr€Rr1-2+5(v) -QVxcNir>1+r(F)
Exemplo 1
Demonsuar que a soma de todos os ntimeros natrrrais de 0 al6 ,i C igual a
---r*
n{n + 1)
Paran=4;o+L +z+3+4=!Y:l)=4.1=to
Pararr=5;0+1 +2+3+4+5= !l!-l-U = s.3= 1s
Vimos que a f6rmula 6 vahda para tl = 2, 4 e 5. Agora, quercmos provar que esta
f6rmula € ve[da para qualquer n por indugao matemetica.
lntroduc6o d l6qi.o molem6lico
DcrnonstragSo
Pamr=0
O+7+2+...+k=!!!j))
, tlt+1)
Jal'lmosqueU+ r +Z+... +I( = "
o+ t +2+...+k+(L+ 11=!!!*,1*,,
4j!+(k+r)=Sj!+(k+r)
t) ,, .. r(*+ 1)+2(i+
((t + 1)
2 +r^+1,=-_----
&(t+1) ,,- ,, *,+r+2r+2
2
*(*+1r ,, .. r,+n*+2
---T-+ \x + t)= -
Lo8o, teremos
(r+ 1)(l+2)
o + 1 + 2 + ... + k + (k + 1) =
que € exactamente o que que amos provar.
I)emolstaacao:
Vamos demonstmr a pmpdedade fazendo uma indugao sobHrr.
Seiam=0
a0.b0 - (a. b)o - prcpiedade 6 velida para n = 0
A propdedade dada 6 velida para fi = k;
ak.* = @.b\k
Dernonstras6o
Vamos demonstmr por indu9ao sobre p.
1. Para P = 0
m<n)mo<no
1=1 a propdedade 6 valida
2. Se a prcpdedade 6 vaida para p = k, isto 6, m < n + mk < ,r, sexa tamb6m
valtdaparaP=k+t?
A desigualdade m < ,, condiciona a existCncia de um nfmero c tal que
Nota: Se m = 0 ou, = 0, o expoente n6o deve ser zero, pois a exprcssao O0 flao
tem siSnificado.
lirodu.66 d 16. .d m.tem6ti.o
3. SejamA,B e C as proposig6es:
A:2 6 um ntmero par
B:2 6 um nimero primo
C:2 6 divisor de 4
Traduz em linguatem corrente o signifrcado das express6es:
a) A^B b)A^c c) ^C "A d) -(B c)
^
.P
-(P=Q)=P^'Q
7. Considera as proposieSes:
P: Ana 6 inteligente.
Q: Ana tem boas notas.
Escreve na linguatem corrente as seguintes proposie6es:
a) P+Q c) Q+P e) -P--Q
b) -P+Q d) PeQ
8. Considera as proposie6es:
A: Maputo 6 cidade africana.
B: l,laputo 6 capital de I'toeambique.
C: flaputo 6 substantiYo.
Escreve na lintuaSem simb6lica as proposic5es:
a) Mapu@ nao 6 cidade africana.
b) Se Maputo € substantivo, entao 6 capital de I'loeambique.
c) Maputo 6 capital de Mogambique se e s6 se 6 uma cidade africana.
d) Maputo 6 cidade africana e 6 capital de Mogambique.
9. Simplifica as proposit6es:
a) A^(-A^B)
b) {(P Q) v [(-P v -Q) .r Q]] ,r P
^
10. Mostra que (usa tabelas de verdade):
a) (-PvP)^P:P c) (-P^P) v(PvQ)=PvQ
b) (-Pv-Q)^(P^Q)=F d) P v (Q -P R) = P v (Q a
^
R)
^
I l. Simplifica as express6es:
a) [(P+ Q) v -(P+ Q)] (Pv-P)
^
b) (P Q) .r (P .r -Q)
=
c) -(-A^-B)
^Bl^-(Avc)
12. Considera verdadeira a proposieao:
M:-P.r (Q = -R).
a) Sabendo que R tem valor l6ticoY qual 6 o valor l68ico de P?
19. Considera o conjunto A = {-2, - 1,0, 1,2, 3}. lndica o valor l68ico das seSuintes
ProPosi!6esi
a) V-x e A:2.x = l0 d) v-r € A:r2 > I +-r
b) l.x €A:2a = l0 e) v.x e A: l-rl > 0
c) lxeA:12-5>o 0lx€A:jr2-9.0
20. lndica o valor l6tico das proposit6es seguintesl
a)v.x€R:.x+l=5 c) r<a+ l,v:a e Z
b)]>;,Y.x€R d) lxR:x2=4
21. Escreve em linguagem simb6lica a negaeeo de cada proposie6o:
a) f x € R:x*0 d) V.x € Zo+:;r > O v jy €
b\\raez.a€o e)VxER:l<r(<5
c) Yr c N:r+ l>0 0ljt€R:x>2v.x=5
22. Demonstra, por indulao matemrtica, as seguintes propriedadesj
:
a) dtu tbttt (a:b)mtv n € c) (3 x2),=3n.2,.v,'7€ N
b) dn :an = atn n;vn€\tr ^l
23. Aplicando o m6todo de indueeo, demonstra que:
a) I + 3 +5 +... + (2/i- l) = r2;V, € N
b) 2+4+6+...+2r=r(r+ l);Y/, € N
t9
No fim desta unidade, deve.as ser capaz de:
classiflcar uma expressao alg6brica;
realizar opera!5es com express6es alS6bricas;
determinar o dominio de uma expressao alg6brica;
resolver equa96es (lineares, quadreticas, racionais e irracionais)i
resolver sistemas de tr6s equag6es lineares;
resolver problemas qu€ envo,vem equa96es.
f, Express6es alg6bricas
Uma expressaodiz-se alg6brica quando avariavelx esta sujeita apenasa operaedes
de adjcao, subtlaccao, multiplicaqao, divisao ou extracqao da raiz.
Exemplos
3-r2 + 8; !3t + 5; !1
Uma expressao diz se expressao alg6bdca racional inteira quando nao se indica
uma divisao ern que a variavel fica no divisor e nao aparece sob sinal de radical,
Exernplos
3x2+Bx-2; +)f - 4<2 +lrt +4
Exenlplos
2r2+1x+1. L. ? *,-2
Expressio alg6brica irracional
Uma expressao diz-se expressao alg€brica iracjonal quando, sob sinal de radical,
figura a varievel.
Exenlplos
3',E + t?
Assim:
. P(x) 6 um polin6mio do 4." grau;
. 6 6 o termo independente;
. P(x) tem 5 termos.
Polin6mios id6nticos
Dois polin6mios A(x) e B(r) sao identicos se e s6 se os coeicientes dos termos do
mesmo grau da inc6gnita sao iguais.
Exemplo
A(x) = 2r2 - 3x + 4eR@) = (a - 1)t2 + (a+b)x+lc-2b)
a+b=-3 c-2b-4
3+b=-3 c-2(-6\=4
c+12=4
Dominio de um polin6mio em R
polin6mio sao a adiqao, a subtraceao e a multiplicaelo.
As operaq6es indic'adas num
Todas elas sao possiveis em R. Por isso, o dominio de um poli 6mio 6 R.
ACIIVIDADES I A 4
t" I
Multiplic6eeo
O prcduto de dois polin6mios 6 o polin6mio que se obt6m multipllcando cada
teimo do 1." por cada termo do 2.'polin6mio e adicionando os mon6mios
obtidos.
9= 5.1+4
D=d.q+r
Exemplo
Vamos calcular o quociente e o resto da divisao de )f - 29 x + 12 pot -a2 - bt + 1 -
ts + bt4 + ox3 + ot2 - zgx + 12 *t2-2x+1
-f - 2z4 + x3 .-}r3+2r2-5t+12
-2xa + x3 +Ox2 -29t+12
+2x4 + 4a3 -2x2
5x3 - 2t2-29t+L2
-sx3-10x2- 5x+ o
-1-2a2-241+12
12a2+24't-lz
0+0+0
Para\-2,a=2
Pata 1+ 2, ct = 2 Para2t + I = 2(t + l), a= )
Exemplo I
Vamos calcular o quociente e o resto da divisao inteira de 3x2 + 2x + 4 por a -2.
Observa o esquema.
12 Prova:
I2
3 ,,i2,,/4
6,', t6
(x - 2)(3x + 8) = 312
= 3x? +
- 6x + 8x
21- 16
- 16
23
Exemplo 2
Vamos calcular o quociente e o resto da divisao inteira de ,!3 - 2r2 + x-2pot
x + 2. Neste caso, d = -2,
d 13 12 11 1rl
\
\ r,2 1-2
2t 2 a -la
<|-r -n s [-zo
q(x)=x2-4x+9
r(, = 20
Delnonstragao
Queremos provar que o resto da divisao de P(1) por x .i 6 i81ra] ao valor que
toma o dividendo ao substituir -r por d.
c.q.d.
Exemplo I
Vamos calcular o resto da divisao de P(1) = 3xz + 2^ + 4 por x 2.
r = P(2)
t=3.22+22+4
r=72+4+4
r=20
24
&
's
Exemplo 2 %;
Vamos calcular d e D de modo que -3 e 0 seiam os restos da diYil
mente, de P(, = 13 .-. 2xz + ot + b por x- 2 e t + 1,
ll'r2)=-3 ,123-2'22+20+b= j -l
8 a+2a-b=-3
]r'r. rr=o -]l t).1 -2t.tl-o-b o-I-1 ' 2-a-b o
bl l2a +b = -3 el [ a=-2
l-a+b=3 lb=1
+P(x\=)t3-2i&-2x+1.
ACTVIDADES 9 A I8
Exemplo 1
Veriflquemos se 2 6 raiz do polin6mio P(1) = -x3 - 2x2 5x + 10
r - P(.2)
r= 23+2.22-5.2+10
r=-8+8-10+10
/=0
25
fS FactorizagSo de polin6mios
0 teorema do resto tem aplicaeao na decomposiqao de um polin6mio em factores,
pois, se d 6 raiz do polin6mio P(x), este 6 divisivel por.x - a- Logo, P(x:) = (a - a:) q(x:). -
Exemplo
Vamos factorizar o polin6mio P(x) = 4x3 - 9.r2 - 10x + 3 sabendo que 3 6 um dos
qQt) = 4x2 + 3, - 1
4x2+3,t-l
L = 32 - 4. 4(-l)
L=25
\= -1" xz=1
,.> 4t2 + 3tt - 1 = 4(x + i)(r-i) ou 4.r2+ 3x - 1 = (x + 1)(4x - 1)
e P(x) = (a - 3)4(x + 1)(x - 1) ou P(r)=(4x-1Xx+1Xx-3)
l@ ldentidades noteveis
A identidade 6 uma foma de mostrar que duas exptess6es t6m o mesmo valor
Diferenga de quadrados
Exemplo
Vamos factorizar o polirr6{rlloP(tr) = xz - a2, a c R. f, fac notarquer=46uma
das raizes do polin6mio.
1 O -a2
q(a\=x-h
Exetnplo
SeiaP(r)=r3-a3,aeR
o -a3
a2 a3
4\x) = x2 +a*+oz
- x3 - aJ = lx - a)\x2 - at + a)
Tilangulo de Pascal
1 (a+b)o=1
(o+b)r=a+b
(a+b)2=a2+ab+bz
(a + b)3 = a3 + 3a2b +3ab2 + b3
(a + b\a = aa + 4a3b + 6a2b2 + 4ab2 + F
Exe plos
Vamos calqiar, usando as identidades not6veis:
a) (2 + 3)z = 22 + 2.2.3 + 32 = 4 + 12 + 9 = 25
b) 43 - 33= (4- 3)(42 + 4'3 + 32)
=1.(16r12+9)
=28+9
=37
c) 99 ,. 101 = - 1)(1Oo + 1)
(1OO
= 9999
ACTIV]DADES 19 A 28
f[ Express6es al96bricas fraccion6rias
As express6es do tipo+em que A e B sao expressoes al86bricas chamam_se fracg6es
alg6bdcas (com B(.x) r 0).
Exemplos
r+1 __L.
F 4*1
o doEinio de uma frac€o alg6brica 6 o coniunto de todos os niimeros
reais que nao anulam o denominador.
Exernplo
Vamos calculaa o dominio das seguintes frace6es:
a) +- r condiEao:1 z+O.+:t+2
=D:r€R\{2}
ht rl'a + l- + tondicao..r2 4 + 0 + x / -2 e r - 5 i 0 e x - 5
iD:x€ R\ { 2,2,51
*'*l-,,1- 5
m.m.c.=(x+1)(.x-7)
(x * 1) (1)
+D:xeR\{-1;1}
* s 2 2,2+2+-'z+21+211
.zrl;17r,1-r,1
2\3 +2)+5
-
+D:x€R\{-1;1}
Exemplo 1
2+x 7x
q.&5 D:reR\{-2;O}
5x,1+5 _ sa(r+t _ 5rr+2sr _ x(sr+2s)
2 + t 7\ (2 + r)1, r4a + 7rz ,lr4 + 7a)
f,xemplo 2
t - '>,2 L.]t
Exemplo I
4--L D:r€R\{-2;0}
2, 3, 2, a+2 21,+2) ?rtd
t*rr=T rr = 3l = e
Exemplo 2
t-!, 4p D;x€R\i-2;*1;11
(t + z)la - 2). (, + \)(, - r) _(t-2){a-t)
_1 =x2-3t+2
ACTIVIDADES 29 A 32
- Sinal de rad ca
lndce - -)i7Y
\ R:n.in.l.
Express5es irracionais
. de indice par: D: d > 0;
. de indice impar: D: d € R, se o radicando 6 uma explessao alg6brica racional
inteira.
Exemplos
Vdmos calcular o dominio das seguintes expressdes:
q Al,J =!2x3 + 4, +3
rt erxt =iE.
Condieao,x2-4+O
D: .x € R\1-2; 2)
c) C(1) = Vl* 2
ACT]VIDADES 33 A 36
fS Equag6es
p@ Equival6ncia de equag6es
O dominio de uma equa9ao 6 o conjunto de valores do universo para os quais a
equaeao tem solulao real.
Considera as equae6es:
u) ir-i*=o
o dominio desta equaeao 6 R\{1; 3}
b) r'i- :r
O dominio desta equaeao 6 a>2 e a+ 3.
Exemplos
a) * -7x+10=Oe(x - 2)(.x - 5) = 0 sao equivalentes porque tem o mesmo
coniunto solueao, S = {2; 5}.
b) x(x2 1) = 0 eas --x = o sao equivalentes porque tem o mesmo coniunto
soluCao, S = {0j -1; 1}.
-b-!^
Exemplo 1
Vamos rcsolver a equaCao x2 - 7a + 10 = 0.
L = 72 -4.1.L0
L=49-40 ^2- 2 - ) =2
S= {2;s)
Exemplo 2
Vamos resolver a equagao 2x2 - x+ I = o.
L= L2 - 2.4.1
L= 7
Como A < 0, a equaEao nao € possivel em R.
Ex€mplo 1
Vamos rcsolver a equaeao.x3 - 1 = 0.
x(x2 - 1) = 0 - factoriza9ao
x=0v x2 1= 0 - anulamento do produto
xz=1
1= tV1 - extracEao da raiz quadmda
a=!1
S = {-1; 0; 1}
Exemplo 2
Vamos resolver a equaGao 2.x3 - xz -11x + 10 = O, sabendo que 16 uma das
suas raizes.
2-L11 10
2110
21-100
qa)=2a2+t-10
Resolve-se a equaqao 2.x2 + r- 10 = 0
xr= -2;1= ]
a 3.4 raiz 6 1 jii dada.
s= | 2,1, tj
l@ Equag6es biquadrdticas
As equaq6es biquadreticas sao as equae6es do tipo a-ra + bx2 + c =0. Fazetda
r2 = r, a equagao transforma-se em aF +,t + a = 0.
Exetrrplo
Vamos resolver a equa gao x4 - 3x2 + 2 = o
Exemplo
g14 *tlr.r,, +s1=o
b) Se\,T+\E=0entaoA =0 eB =0
1,[ j + 1i1ts - zr,y = 0 com x > 3 e 18 2x2 > 0
r 3=0a18 2r2=0 18>2x2 r=. xz <9..t 3<1<3
s={31
c) Se !A = iB, entao A = B.
= 1i(ff-$ 66,1r 2 0 e4x 3 >0 = D:x >;
.,Q
t=1x 3
-31 = -3
s=lt)
f[ I nequag6es irracionais
Como resolver a inequaqao (x - 1)(ir + 3)(21 - 1) > 0?
Primeiro, resolvem-se as equaE6es por parcelas-
x+3=0+x= 3
2x-1=O-x=;
Depois, organizam-se os zeros numa tabela por ordem crescente.
3 1
+
n+l + + +
)]- + +
+ +
J1+r=3
l2x+)y=s
M6todo de substltuiqAo
r.r{r=J
I b] Hl'
lv=t-Y l, J Y
Ir=4 l_r=4
s={4; 1l
M6todo de adiqao ordenada
i2r{ r+v=l | 2x-2y=-tj
I t=i 21 +lr=s
21 + lv= 5
,o+y=
l
, r, (+u=.1 l\ !, .
. - o1z,*s'v=s o Jr=o
]^2Y-Jvs
I,;;:_; l,=_r
S=14; 1l
M6todo grafico
[t+y=] _ li =-x+.r
l2{+rv=s -lr= i*l
Deve representar-se graficamente cada urna da! fun96es obtidas.
2r +;
S={4; 1l
M6todo de Cramer
rl .,
I,*r'=r .^ lr Jl
12\+3y=s'^ l2 " "".
;A=3 2;A=1
3 l
5 3
!a
\ - -- - -
^,= l]
.)
L
T--',
s=14; 1l
lffi Sist"rnur de equag6es lineares a 3 inc6gnitas
A urn sistcnra do tlpo di+bjf +c/=tl1
a2x+b/+czz=d2
a,x+bay+c,z=d.,
Exenlplo
c, - z=o
l2r 5),+z=1
1r
l-.,,+ 3y + 2z=o
M6todo de substitri{Ao
um sisterna peb mAtodo de substituiqao, resolve-se uma das equaqoes
Para resolver
em ordern a urna das inci)gnitas e substitri-se o seu val()t r]as restantes equaC6es,
I z' I,
1
s=ls, 1, 1l
-----i
lzt sy - z=o 2r-9y - z=O
I x-5y + z=1 * a-Sy + z=1
l-x+3y+z.z=O -2y+32=1
A= 20+9-3-(-5+6-18)
-14 - (-17)
^=
L= -14 + 17
PaIa calcular o determinante do 1, substitui-se a 1 .a coluna pela coluna dos termos
independentes.
,o :o r-18
o.. -r..4,q',{
r )$({
o//Xx\
). l,
s
00-3
a,=0+0-3-(0+0-18)
^,=1sloso1=+=+=s
deteminante do , substitui_se
Para calcuiat o a 2.a coluna pela coluna dos temos
independettes, no determinante do sistema.
Ar=4+0+0-(+1 +0+0)
ay=a-1 =3;r=i=*= t
LY= 1
Para calcular o
determinante de z, substitui-se a 3.a coluna pela coluna dos tetmos
independentes no determinaote pdncipal.
A,=0+9+0-(0+6+0)
az-9 - 6=3
^z=3losoz=1!=3=1
l. Classifica as seguintes express5es alg6bricas:
,]
a), a1 'lx1- + - +l
6)+r2+x+4 e) (.x3 - t)2 (2.x - 8)
o a'--) 0ffi
/\]I+2t
; - -
C(a) = 313 312 +.x,catcuta:
a) A+C c) 2B+A-C
b) c+A-B d) 2c+A
6. Dados os polin6mios:
A(.r)=3r-rz*,
B(1)=12-l
C()t)=-Zx3-b?-)t+3
calcula:
a) B.C b) A C c) A.B
b) 3xa-x2-3porr-2
c1 .ra lr3+3r2+2r- lporr3-2x
12. Determina, pela regra de Rumni, o quociente e o resto da divisao inteira de:
xJ-a4+5+x2por\+2
,) +# b)c+;+ .) H
16. Usa a regra de Ruffini para efectuar as seguintes divis6es:
a) (312 - (.1 2)
5x + 4) : d) (4.{3 - 5) :(2x - l)
b) (.x4-f,3+ l):(l+2) e) (314 + x2 + l) : (3.r + 2)
d32-12
.812
bd6a
a) P(.r) 6 divisivel por (x + 2)? b) Determina P(Y).
18. Calcula a e b de modo que -3 e 0 seiam, resPectivam ente, os restos da diYiseo de:
41
nn
P(\) = )ti - 2r2 + aa + bpor (1 - 2) e (x + l).
19. Factoriza o polin6mio 2x3 - r2 - 3:t sabendo que - I 6 uma das raies.
20. Decomp6e em factores o polin6mio 3:y2 - 7.x + 2 sabendo que admite j como
uma das raizes.
24. Sendo d,, e r nimeros reais, calcula o seu valor de modo quel
)t2 - bt +2= ( t+b\(1,2)+t
26. Encontra um polin6mio do 2." grau que admite -2 e 3 como raizes e que,dividido
por (1 - I ), da resro -12. Recorda que ar2 + by +, =../(.r - I
t)tx - x2).
42
,) c) rr+l +rzr-
(x - 2x]'z 7r + 12)
,. 5a2-4 2 r *r,
b) ii-+ d) r,,-* '
3
4.
a) rrr I. ,.tI
,, _.
b) r,'-r^ d) rz z^i
"
31. Simplifica as fracq6es seSuintes:
a) 1,,
c) rl*1,*,
b) ,, r.. !
a) \,'3 - .1 d)
,,Y - 5-
b) i,Es,5) e, --a
c)
-(
34. Racionaliza os denominadores das seSuintes fracA6es;
7 .5+!l
e) s*i,
\3
,]
17
t) .,'-,'jI 9,.r,a
. .i+ I
d) *i hl -l-
35. Calcula o dominio de cada uma das seguintes express6es alS6bricas:
b) +rr e,.l+121
,) 4_
c) 1,rr +2 0:
36. Efectua:
")#=r.* e)
,,- ,. r,
b) ;
i*-?+-+ ^ r'?+4r+4
r, 12
a2 4r+4
a+,
o;+-,.,r1 * !;r . lr+t r'?r+t
& i,+si+ 15: rL,
d) L\ r? 2s .rr+ or+25
"/ r,+:t,-,r' 1_l
=+
37. Encontra a solucao de cada uma das seguintes equac6es:
a) 4-r2-5.x+ I =O
b) 312+ I4a-69=O
c) .x2 -.x - 12 = O
d) 312+8a+ 16=O
c,. z^
a_2 .
-rr_ r-u
38. Sabendo que.r - l= tO.cakular'z+,r..
42. Determina k de modo que a equagio (9k2 - t)x = 6k + I tenha uma solugeo
impossivel-
43. Qual deve ser o valor de a para que a equacao 3i{2
_ lox + a - o tenha as duas
raizes positivasl
a) 3x li+ l=s
b) \':-r*J-r,S x=o
c) { =l
d) \t+\t+5= !r1
A5
50. Resolve as setuintes inequa!6es:
d)
-T+x>-l
. 2-a I
e) irt>i
51. Resolve os sistemas seguintes pelos m6todos indicados:
a) [v=a
,,, ,, =, Pelo m6todo de substituicio
1
b)' lr-+.=r
\:'.. '"_. :
tt-t-ty-6 ^ pelo mitodo de adigao ordenada
cl [4x-3v=7
Pelo m6todo de Cramer
1 S, * Zy = I
d) l;t-2v=3
-oy Pelo m6todo gr'fico
12, = ,
.r t! I-,
Por um m6todo ir escolha
1 i1* I r1 - , = | |
l3r 19Y=59
lY*'=o
lr*y*2=3
b) lx+v=z
)
l,*'y*r=1
c) la+ y-22=5
l2x+3r,=z+ls
lt-zy'-z=o
dr lr: rj=o
l4x-3v= l0
lr*y*r=3
No fim desta unidade, d€veras ser capaz de:
. distin8uir as equae6es das inequa$6es exponen(iais:
. resolver grdflca e analiLrcamenre as equaq6es e inequaC6es exponenciais:
. solucionar problemas que requerem o uso das equag6es ou inequaq6es
exPonenciais,
Exerl1plo
flx) = 2'
f)bseNa a tabela:
I 0
I ) l6
G
I I I 1
Equo956s 6 in69uo96es 6xpon€ncidis
Nota qre:
podes constiuir o $af,co de l, = 2x + 1, deslocando todos os pontos do gi6flco da
funqao / = 2x uma u dade para a esquerda;
podes conslruir o greflco de y = 2' 1, deslocando todos os pontos do greico
/ = 2'uma unidade para a direita.
@ Equagio exponencial
Examina as seguintes equa95es.
a) 3'*2 = 81
o) o"-'=,,
c'1 8" =6+
Nota que, nestas equag5es, a inc6gnita r aparcce sempre no expoente. Equag6es
deste tipo recebem o nome de equa96es exponenctal.s.
S={sx}.l{251={2}
A partL dos grieficos, vemos que a5 duas fun!6es se inteEectam no ponto de x = 2.
A solueao da equaeao 5' = 25 6 2.
2 _
Vamos, agora, rcsolver Sraicamente a equagao 2r = 8'. Vamos consruit sepata-
z
damente e no mesmo sistema de coordenadas os graficos das funq6es flx) = 2'- e
8(1) = 8x.
-2 -l 0 1 3 4
flr-x 2 16 1
I
L
4
I I )
I
t s@J = 8' -L .L
3
8 64 5t2 4@6
I
ObseNa que as duas fune6es se inteEectam no ponto {-1; ;}. Logo, a solueao da
I eqlraeao 2a - 2 = 8' ex = -7.
fp lnequagio exponencial
Observa as inequag6es seguintes:
a) 3r< 1
b) a"-'> 64
cl 2'1<8
Exemplo
Vamos resolvet ainequacao 2x_ 1< 8. Primeiro, constr6i-se os gtaficos das fune6es
flr) = 2'- 1
e 3(x) = g num mesmo sistema cartesiano de coordeoadas.
Repara que, para -x < 4, o grefico flx) situa-se abaixo do $aico g(x). Por isso,
o coojunto-solueao da inequaqao 2x 1< 8 € r < 4.
5l
lf,p Resolugio analitica de inequag6es exponenciais
_
Como resoiver analiticamentc a inequalao 2" 1 < B?
Ainda te lembras das regras aprcndidas na 10.u classe? Entao, observa.
Repara que 2x 1 < 8 <+ 2' 1 .23.
Como a basc 6 maior do que um, mant6m o sentido da desigualdade na
comparaEao dos expoentes. Isto 6:
x 1<3
Entao, resolvendo a inequaeao temos: x < 4-
ACTVIDADES I4A2I
Exernplo
Vamos resolver a equaeao 32'- 2.3'*2 + 81= o:
a) lembrar que dt.d'= 4r+ m:
32'- 2.3*.32 + 81 = o
b) sabendo que 32'= (3')2:
32'- 18.3'+ 81= 0
c) substituir 3r por te resolver a equalao de 2.'grau:
P- ta.r+ gt = o
tt=9 / t2=9
d) substituir t por 3x:
3'=9
3'=32
e) calcular -x:
x=Z
s=121
Equocoese neqro.aes eiponen. oir
Exemplo
Vamos rcsolver a inequ aeao 22' -
10.2' + 16 > O.
2'>8<.t2'>23c+t>3
2t<21<+x<1.
S={xcR:1s1w.x>3}
S=x€l-&;1lU[3j+@[ 3
ACTLV DADES 22 E 2]
*j
l. ldentifica o grlfico de cada uma das seguintes func6es:
f(x) =2'-2ig(x\ =2x + t;h(x.l =2'- 2in(t) =2t+2
v
I
)
0
1
= (+f c) 2]-r +
") f(,)
lr(.x) = I
b) 8(1) = (+F - |
d\ m(x.) = t. t -2
3, Resolve graficamente cada uma das equacdes se8uinces:
a) t;f =4' I b)9r' 4=3r 2
5. Resolve as equag5es:
a\2x+t*t=12 d) .31-.31- | -.] -I-.11+ L
- r20
b)3rr+3i+1=90 e)
c)2x-t+2'+l+t=7 0
54
:t:..,--
Equo.oes e inequoc6e5 eipoienciois
d) 34-" =27
b) 86r-ro=l
c)
'o=j
d)
b) 3l*5=3,+2+2 e) 22,-5.2,*l+16=O
c) 34, - 5.9'- 36 = O 0 2u-62'+g=o
9. Resolve as seguintes equag5es:
")
(1r.(izr-' =3 d d(r -r(l-a =!
b) (!o,,rr)'= rze .t rioF.r,'ir-r.i'[r r, = r
I 3. O valor de x na equagao a 1 =a 3 d:
4* b)8 c) -* d) i
14. Resolve as inequaq6es seguintes:
55
---'---*
15. Esboga, num mesmo sistema cartesiano. os Srificos das funs6es fla) = 4r
eRir) = (:)\.
a) Resolve graficamente 4' > (1)'.
I
a) Resolve graficamente 21+ > 2a
- l.
56
E9uo.oer e nequoc6e5 e,.onFi.. !
a\ 62'-7.6a+6=0
b)2'+21x-3-!=o
c) to = 3.91+ 7.31
d) 32r l-3r-31-r+l=o
e) 31+9r=90
rr ri'! - 16l '* d'!ffil- = o
g; +"- * te = to. z'-
No final desta unidade,dever{s ser capaz de:
. identiflcar equat5es e inequaC6es logarirmicas;
. resolver gnifica e analiticamenle as equat6es e inequee6es logaritmicas;
. resolver situat6es reais do quotidiano que envolvem equa96es e inequa96es
logaritmicas.
El O logaritmo
Exemplos
b-aNex=logdb
log28=3 porque23=8
logr* = -3 porque 2r = +.
r't-r
Equo.ae5 e nequogde3 logorilmi..s
![ Logaritmos decimais
Observa os logaritmos seguintes:
. loglo 5
. loglo 0,5
Todos tCm base 10. Os logaritmos de base 10 chamam_se logaritmos decimais.
Nos logaritmos decimais, podemosomitir a base. Por defeito, qualquer logaritmo
representado sem base 6 um loga tmo de base 10.
. loglo 5 = log 5
. loglo 0,5 = Iog 0,5
.1o9fi2A4=1082,54
Exemplos
a) logto 103
logro 1O3 = 3 logro 10 - 3.1 = 3, porque Ioglo 10 = 1.
b) loglo lor
loglo 10 s = -5 lo81o 10 = -5 1 = -5.
c) log (0,0001)
1og (O,O0O1) = logr0 1Or = -4 loglo 10 = -4 ' 1 = -4.
Notaste, cetamente, que os rcsultados sao constituidos por uma parte inteila e
uma parte decimai.
Iog 324 - 2,(105
a-- \
inteira
Parte Parte decimal
(caracteristica) (mantissa)
ConclrrsAo
lo9^=c+0,m
O logadtmo deum nimero positivo x, quando nao 6 pot€ncia de 10, expressa-se
por.+0,m.
@[ Catcuto da caracteristica
O cil.x]o da caracteristica deum logaf tmo dccimal a baseado na seguinte propde-
dade:
Exemplo 1
Vamos calcular a caracteristica de log 254, enqua&ando 254 entre duas potencias
de 10:
100<254<1000
102.254. 103
Isto 6, 1og 102 < log 254 < Iog 103
Recorda que log, l7e = p loSb d. enl;o:
21og 10 < log 254 < 3 log 10
2<log254<3
Ou seia, Iog 254 6 um nrimero compreendido entre 2 e 3.
Exemplo 2
Vamos calcular a caracteristica de log 4, enquadEndo 4 entre duas potencias de
10:
1<4<10
1og1<iog4<log10
0<1o84<1
Isto 6, log 4 =0,... +.= 0.
60
Equ". ." - nequ..o. r!.r tn..1
Exemplo 3
Vamos calcular a caracteristica de log 25,4, enquadrando ZS,4 entre duas
potoncias de 10:
l0< 25,4 < 100
1<10925,4 <2
Isto 6, Iog 25,4 = 1, ... c = 1.
=
Analisando os tr6s exetnplos, chega-se a seguinte conclusao:
llplCatcto da mantissa
A mantissa do loga tmo de um nrimero determina-se com o auxilio de uma tabua
de logaritmos. Podes encontrar uma t6bua de logaritmos decimais nas p6ginas 72
e 73 do manual.
Exerrlplo
Qual € a mantissa de log 25?
Procum na tabua o niimero 25.
VC a mantissa que esta ao lado na coluna log. (r7, = 3979). Como o nrimero de
algarismos de 25 6 2 =r c= -1.
Logo,log25 = 1,3979.
Exemplo 1
Vamos calculai o valor de Iog 324.
log324=c+O,n
c=2em=s'l0s (vt na tdbua a mantfsa de 324)
log 324 = 2,5105 .
Exemplo 2
Vamos calcular o valol de Iog 254.
108254 = c +0, tl
c=2e/J.=4048 (v0 na tdbua a mantissa de 254)
log 254 = 2,4O4a.
Exemplo 3
Vamos calcular o valor de log 6.
log6=c+0,m
c =O em= 7781
log 6 = O,7 7A1 .
ACT]VIDADES I A 5
![ Antilogaritmo de um n[mero
O nimero 1 cuio logadtmo decimal 6 igual a m chama-se antilogaritmo de m. O
dominio6x>0.
Se lo8 x = m, entao, = antilog m.
Exemplo
vamos calcular 1 sabendo que Iog x = 1,2553, x > 0. x = antilog = 1,2553.
A parte inteira do nimero procurado tem dois algarismos (a = 1 +
2 algarismos).
Procura na tabua o valor num6rico co[espondente para m - 2553.
x=18
Logo, Iog 18 = 1,2553.
62
Equoc6es e inequotaes ogorirmlcos
, = i,T6i
tog r = log!'r03, Dominio: .x >0
log .r = Iog (16,3)3
log.x=i1og16,3
como lo9 16,3 = 1 ,2\22
logx=+ 1,2122
lo8t = 0,2424 (prccura na tebua o valor de x)
t= 1,7475
Exemplo 1
Vamos calcular 1og fi.
log,*1 = 169 3 - 1o* 160 = lol 3 - 2 = -1,5229
lo9 O,03 = -2 + 0 ,47 71.
[xenrplo 2
Vamos escrever na forma mista o valor de Iog (0,0002).
comoa=-4;m=3010
entao 1o8 (0,0002) = -4 + 0,3010.
Exemplo 3
Vamos calcular o valor de x sabendo que log x = -1,5229.
log )t = -1,5229 = -1 - 0,5229 Dominio: x > 0
foma mista.
Vamos escrevet log 1 na
log)!= -1+ L - 1-0,5229
logx=-2+1-0,5229
logx= -2+ 0,4771
Consultando a tabua, conclui"se que x = 0,03 (1080,03 = -1,5229)
Atencao:
-1,5229 *-1+0,5229
-1,5229 = 2 -0,4771
ACTV DADES T, A 1
lft Equagio logaritmica
ObseFa as exprcss6es seguintes.
.1ogz1=4
. 1og2 x=3
. log3 (x2 3) = o
Estas express6es sao equaE6es que envolvem logadtmos. Sao, por isso, equae6es
logaritmicas.
Exeaplo I
lo'2x=4<)t=24=16 Dominio: x > 0
s = 1161.
_,____N) 9N
0
Exemplo 2
log2)t=3ex=23=8 Dominio: -r > 0
s = {8}.
0
Exemplo 3
log, (r2-3) = 0 <+.r2- 3 = 30 Dominio:x2-3>O
x2-3=L x2>o
r>r,5vr<-rE
S = l_.2: +zl.
v3 t5
Exemplo
log.(r2-11=1<=/-1=31 Dominio:x2-1>o
x2>7
.x>1v'x<-1
\=l-, !21
Eituo.ae, e iPquo ."s !!., r,i Los
Exernplo
1o8a (2x - 9) = loga 3 <+ 2t g
= 3 <- t =+ <.> x=6
s = 16l. Dominio:2x-9>0
,r7
Equag6es do tipo logd, x + log,, x + ,: = 0
Exemplo
Vamos resolver a equaqao:
(logz x)z - 3log2x + 2 = o
ACTIV DADES 2A 5
65
Equag6es que envolvem a mudanEa de base
Exernplo
Vamos resolver a equaq6o:
1ogo,x+loga,a=7
It+j-t=o
(f) (1) (20
P+1-2t=0
P-zt+t=o
t=llogologax=1..r=d
S = {d}, desde que a > 0 e a + t1.
Exemplos
a) log21> 3
log] >3 ) t> 23 Dominio: x > 0
x>8.
b) logx4 < 2
logx4<2)4<x2
x>2'r x<-2 Dominio:x>0^.x+1
)t> 2. Dominio: ,2 > 3
c) Iog2 (x2- 3) < o
x>tBvr<-r,6
t2-3<l
t2 - 4 <o a (x-z)Ot + 2) <o
S = {.x e R: \6> x >-2 v 2 >1 > V3} ou
S = x € R: l-2; -\,5t u l\f3, 2t vE r5
66
!f, Propriedades das inequag6es logaritmicas
Se O < D < l, entao logb a > logb c').t < c.
De dois logaritmos com a mesma base (0 <, < 1), 6 maior o que tiver menor
logadtmando:
1og, 27 < 1og, 9 porqueloga 27 = -3 elogtg = 2
--
Se b > l, logb a > logb c a a> c.
De dois logaritmos com a mesma base (1, > 1), € maior aquele que tiver maior
logaritmando:
log3 27 > lo83 9 porque 1083 27 = 3 e log3 9 = 2.
Ex€mplo 1
logs (3x - 1) < logs x
-
3.x 1 <.r Dominio:
3x-1<1 3x-1>0ex>0
2)t<1 x>ler>o
,a, ,rl
Vamos rcpresentar as duas desigualdades num gfifico para vermos a soluEao
final:
--x'+5x<6
x'-5x+6>U Dominio:
x<2o,Jt>3
0<1<5
0235
O coniunto-solueao 6 a interecaao da soluEao parcial com o dominio'
S:EeR:0<x<2v3<1<5).
ACTIV DADES ]6 E 17
67
!@ Resotugio de problemas concretos aplicando logaritmos
As cquaCdes e iDequaq6es logritmicas permitem-nos resolver Problemas de situa
Cdes reai! do quotldiano.
Exernplo
Vanos calcular o raio de uma esfeta cujo voiume 6 358 cm3.
Isolando /, temos: r = ie
Logadtmizar: log /= logii*
togr=tog(fl1'
togr=]1ogS
3 1o8 / = log 3Y - Iog 4rr Nota:
3logr.= log 3 + log Y- log 4 logTr log 3 =0,4771
3 log r= log 358-log 4 -1og (3,14)
3 + log log 358 = 2,5539
31og r = 0,4771+ 2,5539 -0,6021-O,1969 log 4 = 0,602l
log r = 0,6440- log (3,1a) = 0,4469
ACT]VIDADES I8A 2]
68
Eq!.:.F.. r"lL, a\ oq. i,..s
69
I L Calcula o valor de jt, sabendo que:
a) logx=-2,3002 c) logx=-3,3979
b) loga=3.4623 d) los'1= l,l76l
d) lotx (4 - 3.x) + 2
a) logi-x-2log2jt+3=O d) log1.x-3lot2.{+2=O
b) 6log]r-T logr r + 2 =0 e) logl2r-4log3.x+3=o
1 lot:.x-510g6x+6=O
I
c) JloSlx+1=h8r)
\ !x2
+f =a25
Llogr+lo8,r=2
c) [ 1o8,. (x - ),) = I
I tog,) (r + /) =o
d) l4Y-v=8
I rog] rogi= z
--
'..**\\.-- 70
Equdg5es e nequoc6es logorilmicos
terramotos, sob a forma de ondas que se propaSam Pela crosta terrestre, Houve
dois terramotos: um correspondente a Rr = 8 e outro corresPondente a R, = 6.
- lll
uetermrnaarazaoM.
71
Tabelas de logaritmos
0 2 3 4 5 6 7 8 9
0 .0000 041 0086 .0 t8 0 t70 a)) 0194 011,1 a3l1
.0114 .0451 4491 .051 0569 0607 .0615 0682 079 0755
) .0197 .0828 0864 .0899 091,1 0969 . 01.1 018 al) l0(,
l .t 19 . l) . 1A6 . )39 )1 301 361 199 ,110
4 _146 .49) .521 .551 581 .64 . 644 a]) 701 71,.
l .t16 . 194 . 818 _ 841 E75 901 .93 959 981 ,04
6 .204 .2068 .2095 _7 7) .7 ,18 )15 _714 1))1 ))53 .1)19
I )344 .lll0 .2180 .1405 )BA .2455 2544 )t9
8 )511 .260 )675 .1648 .169s )lt2 111) 1165
9 2788 .28 0 .2811 .2856 .7878 .2900
50 _6994 _6998 _f401 .lat 6 _t411 ./0lJ la4) 7050 7059 la61
5 _1416 .708,1 _1493 70 fa l8 I)L 735 .t 4) 151
52 .7 60 168 .1 11 .7 85 193 t )!J) t)a .L8 71)6
5l f15 ) .7259 l).6f .l)15 1181 t)91 .7100 l)a8 136
T)1 7332 .1344 .1356 1361 l3t) 1396
72
Equ..oes e lnequ.goes o9orim..s
0 2 l 5 6 7 I 9
55 1404 .11t) Lf4 9 74)t .l+Js | .1443 115 1159 .l+t 6 l1l1
4l4eal74a1 7505l .7s ri I Tsro f5)8 75r"175{:l7ss
51 756h 7574
75s9 1 758) 7589 7597 1644 70r2 70ro I 7"17
58 16i4 lh4) ].49 765f l.;aa I bzl 1619 l.P,- 1t,94 lfAl
1119 T 6l fD| 711 f7 18 1145 lf51 1lb} --7a1 114
59
60
ll
lJn) | 11a9 1196
LI
78orl78oJ78r8 7815 rsrrl;srslre+o
6 7851 78b0 78bB 1'.tf\ 18t]2 1889 1896 t90t 19 () 19 1
6) tr4 f9 | -1938 194\ 195) .f959 1966 Tt t f98t l98f
7oo3 6666 | 996r so l,+ 80, I 8028 .8015 804r .8048 8055
63
64 80b2 | 80bq 807s sos-1.808'Jso.. .8 02 so"lB.l8-2
B .,9 Sllh 8l4l A 49 8l5h 8lb 8169 8l7o 8182 8l8q
66 8 95 .820.1 L8109 8ls 8121 1.8228 .8715 8l4r 8)48 .8154
61 s," l8)n7 18774 8)80 18187 1.8)9r .a199 8robl.sJ2L.8,l9
68 8l)s I 8I Brrs 8l14 l.srs 18r57 .8161 8r7oJsr7ol8182
69 lll88 8195 840 8407 84 4 8,llo 84)6 8412 llll9 84,15
10 845 8457 I 8,lol 8470 847b L8481 .8,+88 84q4 .8500 .8506
ssjls5.]8s2s 8sl l .ssl7 Lssrl .8549 8515 1.85b 18567
8"rs I8.., I8"r7
71
7) 8571 8579 8:85 s5e I s597 8b0l 8609
/J 8r,ll 8bl9 8b45 8b5l 8b57 Sbbl 8699 8"75 8b8 8b8o
71 8b9,1 .8b98 870l 8lo .81 b 8i) 8f21 8-jr 87tq 8745
LI g;.slsralsrTo I
9f86
lt
e7e I 979s 9800 9805 e8oe
I
I 98r4 I 98 8
96 9 1, 98)t 983) 9Sr" 9841 9845
q88 q88b ."8o0
9850 985a 9859 98bl
92.8 .98]2 .9817 9899 .9901 9908
99D .99 7 I 99) 9971 9910 L99i4 9919
qo4l qc+s qa5l
99 995" I 996 99b5 ee"e 1 9974 I 9978 9981 a98' lcoq laoq6
No fim desta unidade, deverds ser capaz de:
. aplicar vectores na resolutao de problemas;
. escrever as coordenadas e componenles de um vector no plano;
. escrever um veclor como a diferenga de dois pontos;
. determinar a soma de um ponto com um vector e a soma de dois vectores;
, determinar o produto de um ntmero real por um vector;
. determinar a norma de um vector no plano;
. determinar um vector colinear com o outro;
. resolver problemas envolvendo os conceitos de norma e colinearidade entre
na sua obra Dis. rso do Mitodo, publicada em 1637. Ioi Descartes quem introduziu
o sistema de coordenadas cartesiano, com o qual ja trabalhaste nas classes
anteriores. Neste capitulo, usaremos semple o sistema de coordenadas cartesianas,
pois nunca trataremos a Seometda analitica sem fazer uso de um sistema de
refer€ncia-
v".t", i = &
o
Iisura 1'
Simbolizarcmos um vector com letra minfscula com seta por cima da letra. Por
exempio, na figura 1, o vector € simbolizado por i. Em alguns casos, os vectores
sao designados pelas letras que deinem as suas extremidades; por exemplo, OP,
onde o ponto O 6 a oriSem do vector e P 6 a extremidade.
(l (omprimenlo ou maSnitude (la.nbem denominado \ alor db\olulo ou modulor
do veclor e.imbolizado
,l
por i/ ou por l ,.
tr =
I e t//=/, entaotemosi
Exemplo
considlra o vector i = (-3, 2). o m6duto do v".,or i e ouao po. lli I = ffi * I
= l'13
o vector unitdrio sera dacro por i =
=
{
ffi fr.
r,A=(*,#l
76
7:-
Gecmer o oroli.i.o no pono
Em relaEao a adilao:
. +i, i, i € y: (i + i) + i = i + (i + i); ou seja, a adiEao de vectores a
associativa;
:d e tz, i+i=iparatodoii; ou seja, na adiqao de vectores existe o clemento
neutroi
vi e 7, :( il e v : ii + (-i) = d; ou seja, na adiqao de vectores cxiste o elemento
sim6trico;
vir,i e v:i *i =i, +i; ou seja, a adiqao de vectores 6 comutativa.
Em relaqao a muitiplicagao:
. va e R, v-ri, i e Y:"(i+i)="i+"i;
. vd,peR,vi€ Y: ("+P)i=ai+tli;
. va, E € R, vii e Y: (op)i = o(Pi);
. viev,r'i=i.
aplicadas num espaEo vectorial de qualquer dimensao. Uma vez
F-stas regras sao
que estamos a estudar a geometria analitica do plano, jremos trabalhar no espaeo
vectorial planar, ou seja, no espaeo vectorial de duas dimens6es.
U
G€omerr o ono .o no p ono
( on\iderando o\ vecrote\ -l
d e b na frgurd o, ! amo\ delerminar a\ ( oordenadd\ e
o esboco do vector I = +a - i.
Exemplos
a) i = {1,2);i = (3, -1.)
i+i=1t+z,z-t1=1+,t1
b) .r = (;, 1); D = (1, -1)
a-b=(;-3,1+r)=(-i,2)
ACTIVIDADFS I A 7
79
[l[ Equagdo vectorial da recta
seja /uma recta que passa Pelo ponto A e tem a direclao de um vectol nao nulo
i (fi8ura 7).
12) P-A=fr<.>1'=A+fi
De onde temos:
(3)(x, y) = (tr yr) + t(a, b)
5e /',r. I r,,4r L
v1e i = ta. bt.
Qualquer uma das equaq6es (1), (2) ou (3) 6 denominada equagao vectoial da
lecta r'.
Exemplo
Determina a equaeao vectodal da recta r que passa pelo ponto A(3, -5) e tem a
direccao do vector v = 2i + 2i.
isto €,
(x, y) = (3, -5) + t(2, 2).
Exemplo
Se a=2eb= 1, entao a recta 6 dadapor/= 2x - 1(fi8ura 8)
Exemplos
a) Se P(1, 5) pertence a uma recta que tem coeficiente angular d = 8, entao a
cquacio dd recla e t,
5 - 8f\ - l).
b) Se uma recta passa pela origem e tem coeficiente angular d = -1, entao a sua
equaEao € dada Pol r/ = -x-
v-tt=t++(r-\)
onae a =
fi!.
8l
Exemplo
Sejam dados os seguintes pontos (1, 2) e (3, -4). Determina a recta que passa
nesses pontos.
Teremos como coeflciente angular o seguinte valor
r++
= ;= = + = -3.
Entao, a equa9ao desejada serii:
y-2=-3(x-1) ou / -(-4) = -3(x -3) <r r,+ 4 = -3(x - 3).
ACTIVDADESSE9
Exelnplos
. x = -1 e x = 2 sao rectas paralelas.
. As rectas / = 0 sao paralelas.
=3e /
. As rectasr/= 2x + 5 e/= 2x - 3 sao paialelas.
Iigura 9.
43) l0
l
-7
3
IiSxra 10-
Geometio o.o irco no pldno
Y-bt+5
y=bt-3
4 2 r0
-3
Figura 11.
Exemplos
Asrectasx=3,/=-1 sao perpendiculares, pois x = 3 € pamlela ao eixo dos / e
y= \+ 75
-4-3-2-tA i0
2
l
Y- :t+
Figura 12. Figura 13.
ACTIV DADFS OF ]
83
[lfl Equaqao geral da recta
Toda a recta no plano cartesiano pode ser esarita pcla sua equalao gerali
Exernplos
Sed= 1, r= 1 e.=-1, tem-searecta-x+),- I =0.
Sea = 0,, = 1 e c = 0, tem se a rectay= 0.
Se d = 1, D = 0 e c = 5, tem-se a rectax + 5 = 0.
f'-
84
G€omelrio oN. ii.. n. poi.
d@,a=.@;;i)2 +Or-rt
Exemplo
Determina a distancia dentre os pontos P(0, 5) e Q( 3, 1), aplicando a f6rmula.
d(P,O={-3-o)'z+(1 sF
= \'FG4f '.
=16+re=r,X=S.
P(.1,l)
t'(.x y)
Isto 6, se
,Y itr = /(a2 - it)
Y 11= t(Y2- Y)
cntao,
^ ti;'r- )*,
em que (.1, y) sao as coordenadas do ponto Pque divide o segmento de recta prp2
85
Exemplo
Dados os pontos Pr(z, Pr(-6, 1), vamos determinar o ponto P(x, /) que
-3) e
divide o segmento PiP2 na fizao / = \.
As coordenadas do ponto sao dadas por:
v,+v.
^- --, f - ---
86
Geome,rio o.o irico io pono
@ Circunferencia
O coniunto de todos os pontos que t6m uma distancia flxa /de um ponto fixo C
chama-se circunferGncia. A distancia / 6 o raio e o ponto C 6 o centro.
Usando a f6rmula da distancia entre dois pontos, podemos facilmente encontrar
a equaC;o da circunferdncia (fisura 17).
(x-h)2+rt-b2-f
6 a equaqao da circunferoncia.
Quando o centrc da circunferCncia coincide com a oriSem do sistema de coorde_
nadas, a eqracao transforma-se em:
87
Toda equaEao da circunfer€ncia pode ser transformada em:
(7) 12 + )12 + \A +./B + C = l)
Irelo m6todo de completamento do quadrado, em rehcao a x e /, a equaEao (1)
6ra'
e1 x + ! +y +
! = lttz + Bz - 4C)
Exemplo 2
Vamos descrever o 8rafico da equaqao -x2 +f
- 4x + 6y +g =O.
Uma vez que a equaqao 6 quadratica e os coefrcientes de x2 ef sao iguais, lsto
sugere que o grafico € uma circunfer€ncia. Rearanjando os termos e comple-
tando os quadrados, obtemos:
x2 - +r+ 4 + f + 6't +9 = g + 4 +g
I.x - \-302 = 4
2)2 + u/
(x-2)2+(l/+3)2=4.
ACTVIDADFS I7 A
'O
f*-
88
G€omek o ono irco no plono
fp Equag6es da elipse
A elipse € a cuNa plana descdta por um porlto P que se desloca de modo que a
soma de suas distancias l-PIr + Pf'21 a dois pontos ilxos Il
e 12 do seu plano perma-
F
b\
0 +r.
l\
Flgura I ti: Lllipse.
Sejam dados os focos pelas suas coordenadas, -F1( c, 0) e I2(., 0), e 2d a soma
constante, com .1 > .. Seja.Ir(-t, ),) um ponto qualquer da elipsc. De acordo com a
defrnilao da elipre, temosi
PFrl,+ PFzi= 2d
ou, pelas cooldenadas:
\,(r + c)'?+ (r,- 01'z+ !1a i)2 + lt - O)2 = 2t1.
i.7\=1
Sendo d > c, temos a2 a2 positivo. Tomando 42 - c2 = 02, temos ent6o a equalio
da elipse:
i*i= t
ou tamb6m assim:
b2*+a12=02b?
Uma vez que esta equaeao s6 cont6m potoncias pares de 1 e .r', a curva 6 sim6tdca
em reheao aos eixos coordenados e a odgem. O ponto C 6 o centio da elipse; a
corda maior que passa por C chama-se elxo nralor, e a corda mais curta, eixo
menoa.
Repara que se 4 = D os dois eixos serao iSuais, e estaremos pera[te uma ciicunfe-
rencia.
Se as coordenadas dos focos fossem (0, -c) e (0, a), o elxo maior estada sobre o
eixo dos y, e assim a equaEao da elipse seria:
{+'^=l
Quando o centrc da elipse 6 um ponto (ft, k) e o eixo maior 6 palalelo ao eixo dos
x, ve fica-se que a equaeao toma a seguinte forma (flguE 19).
FiSura 19.
Ax2+Bf+Dx+Ey+F-O
Vamos agora deduzt a equaqao da hiperbole. Seia P(-(, )') um ponto qualquer da
hip€rbole. De acordo com a definigao da hip6rbole, temos:
PFlj-
PF 21= 2a
ou, usando as coordenadasl
!f,*.l'*r-of @ -,f * d ot' =zo
9l
Transpondo um dos radicais e elevando ao quadrado, obtcmosi
c, ,,2 = ,,:tl, - ,:lt *1y - ttlZ
Dividindo ambos os rne bros por d2(l72 - a2), a eqracao transfouna se en1:
Scntlo c> a, tcmos c2- a2 > (t. t'crrrando C - rz2 = lr2, temos entao a equa(ao da
hiperbolei
i {-r
As equaedes das assintotas sao ir = 1,!x, qlrando o eixo dos ir suforta o eixo
transvelso, e v = 1r41 qrando o suparrtc do cixo transvclso a o eixo dos /,
(luando o ceniro da hip6rbole nao 6 o poDto (0, 0), rnas um ponto (/,, i), e o cixo
transverso for paralelo ao eixo dos 1, veliflca-se que a equalao toma a seguinte
forma:
11 h)2
=1
la t: LI rl
- ,'
-ht- "'z
se os focos forenl (0, -.) e (0, .).
Ax2+Bf+Dt+Ey+F=o
desde que,l e 3 tenharn sinais contrerios.
ACTIVIDADES 26A 28
92
i.^:--
GP.me r o ono t.o nr pono
Determina:
a) 2AO d) NE + 2Jr
b) -2HS e) AB-DC
c)AQ+QK 0 NR+RS+Sf4+MN
2. Dados os pontos ,A(2, 3), B(4, -2), C(3. 7), D(5, -4). representa no sistema de
coordenadas os vectores:
a) AL c) --tsc
b) DC o jA;
3. Determina a extremidade do vector MN = (3,4). se M(5,2). Representa o vector
MN no sistema de coordenadas.
4. Determina o ponto inicial do vector ,48 = (2, -3), se a sua ex*emidade coincide
com o ponto (_1,2). Representa o vector;lB no sistema de coordenadas.
9. Determina uma equaeao da recta que passa pelos pontos (-2. -3) e (4,2).
10. Determina a equalao da recta que passa pelo ponto (-2,3) e 6 perpendicular i
recta11+3/+6=0.
I l. Determina a equaeao da recta que passa pelo ponto A(2, -3) e 6 paralela A recta
que passa pelos pontos P(a, l) e B(-2,2).
16. Dado o triangulo A(-2, l), B(5,4), C(2, - l), determina o comprimento da altura
traeada do v6rtice A e a 6rea do triangulo.
94
?;^r'--
!,
Geomeirlo onoli,i.o no plono
20. Determina uma equaeeo da circunferencia cujo centro 6 a origem e corta o eixo
21. Determina a equatao e faz o esboco da elipse com centro na origem e eixo maior
iSual a 6 sobre o eixo dos jt e eixo menor igual a 4.
22. Encontra a equagao da elipse que tem centro na oritem,eixo maior sobre o eixo
dos x e passa pelos pontos (4,3) e (6,2).
74. Determina uma equaeao da elipse cuio eixo maior mede I0 e cujas coordenadas
dos focos sio -F,(2, -l) e Fr(2,51
1)senx;ieR
i( )cost;r€R
i
!r
"irlt
1-.tgt;r+I+kn
fli)=tgx
k€z +-lE x
Caracteristicas:
Z,ercs].x=kfi;keZ
Mi;ximos: )< = t + k2n; k eZ
Minimo$x=T+k2n;keZ
Dominio: 1 e R
Contradominio: / € [-1;1]
Monotonia e sinal:
Consideremos a funeao: flr) = qq51.
Caractedsticas:
Dominio: x e R
ContadorDlnio: / E [-1; 1]
Moflotoflia e sinal:
1s111s111=!+ kq k e Z
M'xifiosi\=kzfi;keZ
Minimos:.x = n + 2kn ou x = (2k + l)fi; k e Z
Caractedsticas:
Dominio: x e R\ l++kn;k€Zl
Contadominio: flx) € R
Monotonia e sinal:
0+k?r I." quad i"x" 2.' quad 1t + krl 3.' qlad ***n kn
0 0 0
+ +
[email protected]=kFkeZ
g
,",r:H
Caracteristicas:
Zetu*x=I+kEkeZ
Dominio: -x € R \ IkTr; k e Zl
Contradominio: f(-x) € R
Monotonia e sinali
99
llp Nogao de periodo
llos estudos feitos, sabe-se que:
a) os valoles do seno e do co-seno de um anSulo repeiem-se ao adicionar e
ExeInplos
Verificar que sao ped6dicas, de periodo p, as fun!5es:
a) l1.x) = selr lzx); f = n
flx + n) = l(x), loSo a tuncao fl.x) = sen (2x) € peri6dica de periodo ,t.
ro0
3'i-
lun.aes, neqoo.6e. e equa.6es 1 ..iomeh.!5
Exemplos
cos ( 30') = cos 30" sen (-30') = sen 30'
Logo, .y = cos a 6 uma funcao par Logo, / = sem n 6 uma funcao impar.
c L
ts
w.. B
\ / \
-4 -,1 \
Conclusio:
/ = sen .I 6 uma fu[qao impar / = cos -r 6 uma fun(5o par
Exemplo:
Dada a funlao fiigonom6trica flx) = 2 + ss11, y4in65.
a) indicar o dominio de /1x):
O dominio da tuneao C D = Ix € Rl.
t0l
b) determinar o contradominio de fl.x):
A tuneao selr x tem contradominio [-l; l].
o contradominio de flx) € e[tao:
y = 2 ): 1 3 y = 2 + 1 = 3 e y = 2 - 1 = l.
Logo, o contradomlnio de nr) e / € [1; 3].
2+sen1=3
2+senx=1Jsen.x=-1
Os minimos de Rx, sao , =
J: + k2ni k e Z.
8, esbo9ar o $dfico de f
Fun.oes nequocoe5 e equ6.6e.lr9onon erl.o\
Exemplo 1
Yz=senx-1
Exemplo 2
/-sen,
O griico da tungao / = sen obt6m-se do graico da tunf6o
; ), = sen x pot um
alargamento horizontal de factor 2.
Y = sen;
tl
Exemplo 3
y=3+2sen(r-i)
o g6fico da funEao ), = 3 + 2 sen (.r - ;) pode ser obtido a partir do gr66co de
y = sen x seguindo os passos:
3 y= 3+ lsen\x i)
)
/=2sen(r-i)
-3
4
-5
Resumindo:
Na funeaoy=Asen (dx+b) + B:
A este relacionado com a amplitude (amplitude = A);
B esta rehcionado com uma transh(ao vetical de B unidades;
11 esta rclacionado com o periodo (periodo =
44
);
b esti relacionado com uma translaEao horizontal de , unidades.
Funcnes, iequocaes e equoc6es tigonomeirlcor
Exemplo 4
/ =3 - cos (3x); .x € [-n; 7r]
/=3-.os(3a)
observaqao:
a) O periodo da fungao fs6 se altera quando se multiplica ou divide o argumento
x por ldl* 1.
b) Sendo p o periodo de , entao o periodo da tuneao flda) 6 *
ACT VIDADES IA 6
l05
]-.---''
Exemplos
Vamos calcular .x e / nos seguintes casos:
d, h4f-= j -ffi
zz
-. .r =E'^ 4r'-l
^='tr
x= 8vt.
r,\/-lL
"'ss120"-so3C
y414
,2
"tr
a
Y = 4'13'
No AADC, temosr
cosA=+9rrr=rcosA
Substituindo na rchcao antedot, temos:
a2 = b2 + P - zc(b cos A), isto 6:
a'=b'+t'-2bccosA
Func6es, inequoc6€5 e equocdes t aonomarri.os
. a2=b2+P-2bccosA
. b2=a2+&-2accosR
. e=a2+b2-2abcosc
Exemplos
Vamos calcular 1 e / nos seguintes casos:
d &=a2+&-zabcos45'
* = a2 + 1z',1i12 - z.t.stE,.!
t2=16+18-24
x2=34-24=10
.r = y'10.
b) 42 = 32 + 32 - 2.3.3. cos y
16=18-18cos),
-2 = -18 cos l,
cosY=]
cos / = 0,111
y = a3,63..
ACTIVIDADFS 7 A 9
Area = tsY1
Atea = !!E!9
[1sn = 1t cos c
: 3.2 2a
^.o\ 6rf
/uea = ---
^
, 3,2 2,8,+
**=?
itea = 2,24.
ACTIV]DADES OA ]2
Em coordenadas:
OA = (cos /, sen /)
OB = (cos ir, sen x)
LoSo:
(2) OA OB = cos x cos r, + sen ;t sen /
De (1) e (2) conclui-se que: cos (x - /) = cos x cos / + sen I sen /,
Fun.ae, rnequo.aes e equo.oes rrgonomelr(os
2. cos (ir + /) = cos k - (-/)l = cos x cos (-,r) + sen -r sen (-),)
Recorda que:
ExeEpIo 2
cosi=? 2- 6 3
cosr=cos (!+I)
cosr= cos! cosI- sen r.sen fr
--'24 =.8.1-
"^" 2 o"
2 2',2-r.!-1=
cos 24 = 0.
Exemplo 3
sen ; = sen e + I - sen g. cos + + cos
*. sen +
sent=+.r++.+
seni=1+i
sen , = 1.
4. sen (x - ),) = sen [, + (-],)l
sel1 (x - /) = sen x . cos (-],) + cos x sen (-/)
Recorda que:
sen (-/) = -sen /
cos (-/) = cos )'
Logo:
sen (x - /) =senIcos/-cosxsen/
txedplo 4
sen;=seflq-+)
; = sen A. cos A -
sen cos '. sen n
sen*=1.+-0.9
sen g =;.
sen(2.x)=2senxcos,
Analogamente:
cos 2.x = cos (.x + x)
cos (2x) = cos x.cos x - sen .x sen -t
Excmplos
a) sen 60'= ser (2.30')
= 2 sen 30'.cos 30'
c.t.E2
= -2
--vg2'
b) cos 60" = cos (2.30")
= cos2 30" - sen2 30"
,1, \2 .t.2
'trt '\r)
441
=.1_
=2
=1
Funq6es nequocdes e equo.oes rgonomer .os
Logo:
. sen; = I
E tambem:
. cosi=t
tc;=1\m
cotgr=:ffi
Exedplo I
sen , t ----
=
ser , = t =f,-t
Exemplo 2
1- 6s; .,5*o ,F ,!'
.". i = .o, (;) = 2 'lr
Outias f6mulas:
. sen .x + sen
!, cot \f
JLl = 2 sen
. cos.r + cos /= 2 cos \. cos ]
H
lfl Equag6es trigonom6tricas
Vamos resolver a equae6o sen x = j.
Exernplo
Vamos resolver a equasro sen t2-r -
5) =
j.
Como ] = sen fl sn156 sen (2x - j) = sen {.
2x-r=X+k2n v 2x -;=n- i+ an
2;t = t+ t + kzn v za - != I + khr.
zr=!+k2n v b=t+++kzn
x=!+kn 2x={+k2n
t=!+kn v x=fu+kn
S = {x € R:.x =3+&7rv t=! + kn; keZl.
Como resolver a equaeao co. r = i?
Conclui-se que:
se cos I = cos a, entao x = d + kht v x = -a + k2na k e Z.
Bxemplo 1
Vamos resolver a equagao cos 1 =
1.
Exemplo 2
Vamos rcsolver a equacao cos (3x - t) = -1.
3x=t+n+k2nv 3x=t-n+kzn
3t=!+k2n v 3x=!+kzn
,=#**? ,=**P."
S = {x € R: x = * + k23?r t = ft + xz;"; *e 21.
"
Analogamente:
tgx=tg(;r+n)
cotsx=cots(x+7r)
Exemplo 1
Vamos rcsolver a equaeao tg (+ + 1) = 1 .
Como I = tg +, entao tg (r + {) = tS }
tt + ! = ! + kx <+ t = \ - t + kq k e Z
x=++kt;keZ-
Exemplo 2
Vamos resolver a equaeao cotg (2, - r) = \5.
ACTVIDADES I3A 6
ll3
tf,l lnequag6es trigonom6tricas
Como resolver uma inequaeao do tipo ser1,1> ]?
Procum no circulo tdgonometdco todos os arcos
x que vedicam a condiqao sen x >;.
-)ta
1L'
1
Fui.de\ neqJoloes p equoloe5 rgoromerr.os
a)2 b) 3 c) 4 d)s
c) cos {lr + l) =,
15. Resolve as equaq6es:
a) tgG+1; =9 c) 3 tt (Zr) = -V3
b) cots'? (2a) = 3 a) tg 1an1= -1
)<
= 10"
c) sen(2.r-|> j
18. Observa a flgura seguinte.
a) tg2x> I c) t8(.r-aa)> i
b) 0<senx< j 0 t83.x> I
I
I conclusaor ("P v -Q) (P
L.- J
A^(BvC)=(A^B)v(A^C) o
^ ^
Q) = F
b)
o P"Q (-P^P)v(PwQ)
B c B^C AVB
I
I
I I I
Conclusao:(-P P) v(PvQ)=PvQ
I F
^
I
F I a Q^-P\R Pv(a^-P^R) Pv(O^R)
I
L_, _
Av(B^c)=(AvB)^(Avc)
I
F
I I F
6. concluseo:P v (Q -P R) = P v (Q R)
^ ^ ^
a P=Q -e-a) -o Pv-Q
I ll.a)V b) F c)v
l2.a) F b)P
I F
13. A 1.a)7 b) 6" cla6+s,.3-b.2+7
l7.a) Qualquer que seja o nrlmero r€altal que o seu 6.a\ -bts + bta + 2.xi + 5x2 + x - 3
quadrado 6lgual ao seu dobro. b) Lxs -+ a1+ .,t+ 9
8x4
b) Qualquer que seja o nlmero natural tal que esse .1-xa + 3x1 + 4t2 -3t -3
ntmero 6 menor que o seu consecutivo.
c) Existe pelo menos um nlmero natural tal que o 7.a) x4 + tf - 9x7 + 2x- 15
2l.a)VxGR:x=0
ro.a) -48 b) + c)-l d)0
e):xeR:l>xoux>5
0Vx€R:.x<2ex+5
12. Q(-r) = -r3 + 12 - 1+ 1 q= 1
j; R= -;
l3.a) Q(x) = 2x'z + x +
Unidade 2
l.a) Expressao alS6brica racional frac€ioneria b)a(1)=21-1R=T
b) Expr€ss:o alg6brica racional inteira 4 g1*; =rr -]r, +
Jr -]f, a =]
c) Expressao alg6bri€a racional fraccioniria
d) Expressao alg6brica irracional de indic€ Par l4.a) Q(x) =x - 5;R0) = -l lx + 7
e) Expresseo alg€brica racional inteira b) lmpossiYel
0 Expressao alg6brica irracional c)Q(a) = -.x3 + 2a'?+ 3x - 8; R(x) = -l6x +4
ls.a)Q(a)=x+3 b) Q(x) = sa - 12
c) Q(r) = x
l6.a)Q(x)=3x+lR=5 ro.a) _r + I D, se.r +Ui y *
b) Q(ir) = 13 - 3x2 + 6f, - 12;R=25
c)Q(1) = 8-x2 - 4xtR = -l 4
-,
+ +15 Qffi,r+tr
-
d)Q(1)=2x'?+x+1rR=-; -I,r
9 q(xy =r3 -]r, + zl - f;n = fi
3l.a)+,d I o r){i}se.r+ I
0O(.x)=2a-iR=re clfrser+-t
l7.a) P( 2) . 0, loso P( \ ) n5o e drvisivet por r +2 -^5
rz.ali b),
b)P(r) = )Z-rr
+ 3], - 2y - 12
c)1.-5 rJT JL
lA. a=-2tb= |
e'. (,
1' +'11
r(,': 1 ori
19. a(l + l)(21- 3) 33.a)x<3 b)1e R c) .r > 5
d)1>5 e)ir*0
20. (3it - lxx - 2)
34.a) \r2 b) i3
2l.a) (;{ + lxf,a-ir3+12-a+ t)
b)(-t- lX16+xs+fa+jr3 +x2+f, + I) cl \,, r d) ,r
,Lr
O (x - 2)(jr'z+ l) . (s +rr) (5 ,r2) \1\l ,lr - 2l
d) 4(x + l)3(;r - +)'1
e)n ^,, ii I
. (r+2)(\i lo b * Xi +ii)
22.a) {10 + r)(r0 - r) = ee
c) r=- 2)
h) - a--
b)(2+3)(4-6+e)=3s 3s.a)ir€R/{tlr-8} b)x e R
c)52+2 4.5 +42 =8t c)x>-2 d).x > I
d)(s-4X2s+20+ t5) =6t e)x<2 0x<5^.x* 3
2q2fla:45- com x €
24. a= t.b= -t.t= 0
b) R \ {0. 4
c)i?comreR\{0,-r}
2s.a) P(- l) = 0
b) P(r) = (ir + l)(jr2 - 4x + 9) d)-comx€R\{-l.l}
26. P(xl = 2x1 - 2x - 12 e)a+comx € R\{0, 1,2}
27.a)a=2.1=-5 f)r'?4com.x€R\{-2,2}
b) P(.1) = (.{ + 2Xx - 2)(x + 5)
d
r:F .x € R \ {-s, -3,3}
"orn
28.a)a=-ll;b= l0 h) -+ com x € R\ {-s, -a. t}
b) P(1) = (x - rxx - 2)(2r + s)
r7.4{r,+} b){+,i} c){_3,4}
29.a)x e R\{3.4} b)r€R\{-5,1} d){} "){j,r}
c)rt € RV- I, l) d)i( e R{0, -2.+,2}
38. 102
3e.")i b)+ c) --T d)+ Unidade 3
1.8(x)=A
40. k€R\{+3}
- B
ft(.x)
c
f\t) ,+
t (t))D
42. k= !+ 2..) b)
43. c>0
+l- ortr
46. k<-E ll 0
-l <.r<|v I <.r<3)
so.a)0 e Rrr<-3 v
b){x€R:x<-2v!t<x<\f3}
.){x€R:x>0v0<x<l}
d){x€R:x<-3v.r>2}
e)tr€R:1<;vx>;) 3.,) flx b) {2}
22.a){0<x< l}
c){x -z -l v.x>0}
b){ir<0vx> l}
d) {jY < -2 v r > -l}
., {(+,+),(-tr,+)l d{2.+}
0. Area = 49 dm'?
14. 25x2 + t6y2 - toox - 64y - 736 = o ll.a)l = l0'+ k. 120" v I = 70" + 1. ,20";fr eZ
b)a=X+knvx=++k'(k.-L
2s. Centro (-2,2)i focos:i' = (-2,2 -\ t5) e
Fr=(-2,2+\rl5)
clr =rr"r ={ +f; rez
25.a) Ar(-\r7,0) e,{r07, o)i Qx=Jy+Pnv1=-ff+kniket
b),Fr(-a,0) e,E (a, 0) ar=rtn-$",=-fr*lt*et
zt. !)1' -(; tl'' ,
l4.a) {x:23" + k72"i41" + k72" :k €Z\
b) 0:l + i(rc k € Z)
28.a) (1, -2); b) (-3, -2), (s, -2)i
c) (-4, 2).(6,-2); d)/+2=il(1-
c) {}rkn v -i + kr;k € Z}
t)
{r:l} + kr; *+rnjkez}
,r)
Unidade 5 e){r:++k?riiez}
l.a) O contradominio da funrio 6 e It;51. /
b) Os mrximos da funcso seo = t
+ + k2Lt k e Z. I s.;r) {-{ -+ + knj,( € Z} r1[r:*,]+f;i<eZ]
c) Os minimos da funeao seo = + kzntk € lt.
+
d)Aordenadanaorisem 6 /:^ 3 41x,ff*);*ety d) {ir:r +
+i( € Z}
125
l8.a) {a:i + k27r<x<+ +kz:n;ke Zl 2o.^l lx:X + kzn < x < + + klr.; k € Zj
d {x: S + tcn a1a l I Pnt P. r, bl Ot k71t < t <I + kzn; k e Zj
c) \x:21r + 6k1r < x < +n + 6kn; k e Zl c) {x:} + 121a 1.12n l2n < t <i+ kzn;k e Zl
"
d)U:+<x<+v + <t<+ik €z\ d) lxl + kZn < x a I a 7r2nt 7 a Vy
Marcos Cherinda
Natural de Maputo, formou !e em 1981 como pmfessor dc Matem,tica e
Iisica na Iacrldade de Educaeao.la Universidade Eduardo llondlane. Iim
1989, concluiu, naAlemanha, o <Diplom Lehrer" em \'IatemAtica. E1r 2002,
concluiu o doutoramento (Ph.D.) em lducalao Matemiticn pela Unir.ersidade
de Wittwatersrand, em loanesburgo, a.4frlca .lo Sul.
Leccionou na lscola Secundiria de Nampula, iendo co]alrorado com a
Direclao frovincial de rducalao e Cultura em Nampula.
Actualm€nte, 6 docente de Matemitica na Univexidade Pedag6Stca, onde
tamb€m €x€rce a tunlao de Directoi da Facuklade de Ci€ncias Natrrais e
Matemitica.
i membro de varias associaloes acad6micas, destacando-se a sua prestalao
como membro doReserr.h Capacitt BltiLltry Cannift€€ (RCBC) daSorrrrfl
Atiiatn Assacidtion fot Resedtch in \,tdtlLemntics, S:ien(e dnd Te(hnolo[y Etlucdtia
(SAARMSTE).
Possui um intcr€sse esp€cial pela geometrla e €tnomat€mitica, uma nova
erea n a inrestigaqao nratenfuca e cultural, na qual trabalha com o Prolessor
Paulus Gerdes. E co-autordo llvro fto,"r,ds -Frrroros tl.t Ceothetrid, tendo jA
publicado larios arti8os sobrc educaqAo matemitica.
Rcscnados todos os direltos. a proibida a ieprodue.o desta obra por qualquer meio (fotoc6pia, offset, fotog.afi;
€tc.) s€m o cons€ntim€nto pr6vio da Lditora, abiangendo esta prcibieao o texto, a ilustralao e o arranio grrfic..
Aviolacao destas r€gras sere palsivel de procedjmennr judicial, de acordo com o estipuladono C6digo dos Dir€it.!
de Autor. D.L. 4 de Ievereiro de 2001.
Bandeira Emblema
Hino Nocionol
P6trio Amodo
Coro
Mogombique nosso terro glorioso
Pedro o pedro conskuindo o novo dio
Milhoes de brocos, umo s6 forgo
6 pdtrio omodo vomos vencer.
ilxxffl[ilillilil[[il