Física - CASD - Capítulo 05 - Termodinâmica
Física - CASD - Capítulo 05 - Termodinâmica
Física - CASD - Capítulo 05 - Termodinâmica
Frente III
CAPÍTULO 5 - TERMODINÂMICA
3 3
P.V P.(V V ) 2 1
U nRT PV
2 2 Obs: Numa compressão, a variação de volume é nega-
A variação da energia interna é dada por: tiva, e o trabalho realizado é negativo. Assim, quando
um gás é comprimido, está recebendo energia do meio
3 exterior.
U nR T V2 V1 V 0 0
2 P.V P.(V V )
2 1
V1 V2 V 0 0
Se o volume é constante temos
= 0.
Ao plotarmos em um diagrama PxV os dados da curva
Assim, numa transformação termodinâmi- da transformação P(V) temos que o trabalho é numeri-
ca temos que: camente igual à área embaixo da curva.
U 0 T 0 Aquecimento
U 0 T 0 Re sfriamento
U 0 T 0 T cons tante
Transferem a energia restante ao meio, sob a
forma Trabalho.
Cálculo do Trabalho () em uma Expansão Gasosa
Isobárica
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CASD Vestibulares Termodinãmica 31
1ª Lei da Termodinâmica Gases Perfeitos. Veja abaixo o gráfico de uma expan-
são adiabática (1-2):
A 1ª Lei da Termodinâmica é, nada mais nada me-
nos, do que a Lei da Conservação da Energia. Assim,
em uma transformação termodinâmica, o balanço ener-
gético entre as quantidades de energia Assim, em uma
transformação termodinâmica, o balanço energético
entre as quantidades de energia interna (U) e externa
(calor e trabalho) deve satisfazer essa lei. Analiticamen-
te, temos:
U Q Transformação Cíclica
Essa expressão é válida para qualquer sistema Transformação Cíclica ou apenas ciclo de
termodinâmico. uma certa massa gasosa é um conjunto de transforma-
ções em que, após seu término, a massa gasosa encon-
Aplicações
tra-se exatamente no mesmo estado em que se encon-
Transformação Isocórica trava inicialmente.
Assim em toda transformação cíclica temos:
U 0 , pois T T
Como nesse tipo de transformação não há varia-
ção de volume, então o trabalho é zero:
V 0 0 . Assim:
F 0
Logo, para qualquer ciclo temos:
U Q V Q
QV é o calor trocado a volume constante Um diagrama PxV comum para este tipo de trans-
Transformação Isobárica formação é dado na figura abaixo:
U QP
QP é o calor trocado a pressão constante Nesta transformação ABCD horária, temos 4 trans-
Transformação Isotérmica formações:
AB Expansão Isobárica
A temperatura não varia em uma transformação BC Isocórica com diminuição da pressão
desse tipo. Assim temos que: U 0 , pois a varia- CD Contração Isobárica
ção da energia interna é função apenas da variação da DA Isocórica com aumento de pressão
temperatura. Assim, aplicando a 1ª Lei da Termodinâ-
mica temos: O trabalho total é a soma dos trabalhos realizados
Q
nas 4 transformações:
ciclo
AB BC CD DA
Assim, à medida que o gás recebe calor de uma Para o ciclo da figura acima, temos que:
DA 0
fonte, ele deve-se se expandir a fim de realizar um
trabalho de igual módulo de energia. (pois não há variação de volume) e
BC
portanto o trabalho total no ciclo é dado por
Transformação Adiabática
ciclo
que é numericamente igual à área
AB CD
Numa transformação adiabática não há troca de
delimitada pelo ciclo, pois somamos a área embaixo de
calor com o meio externo. Assim, desde que Q 0 , AB (expansão) e diminuímos a área embaixo de CD
temos: (compressão).
ciclo
0 . Nesse
U
Assim, num ciclo horário, temos
caso o sistema recebe calor e transforma o em trabalho.
Importante: numa expansão adiabática, temperatura e
pressão diminuem, enquanto que numa compressão Analogamente, num ciclo anti-horário temos
adiabática, temperatura e pressão aumentam. Basta ciclo 0 . Desse modo, o trabalho é realizado sobre
analisar a expressão acima junto com a Lei Geral dos o sistema e é convertido em calor.
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32 Termodinâmica CASD Vestibulares
Rendimento de um ciclo
É a razão entre o trabalho útil e a quantidade de
calor fornecida ao sistema.
util
Qfornecido
* 2ª Lei da Termodinâmica
Processo irreversível: Transformação na qual um
sistema, uma vez atingido o estado final de equilíbrio, Q1 Calor fornecido pela Fonte Quente
não retorna ao estado inicial ou a quaisquer estados Q2 Calor rejeitado à Fonte Fria
intermediários, sem a ação de agentes que modifi- Trabalho útil fornecido
Q Q
quem o meio externo (trabalho).
Da 1ª Lei obtemos que:
1 2
Processo reversível: Transformação que pode ocor- Rendimento de uma Máquina Térmica
rer em ambos os sentidos, passando por todas as eta-
pas intermediárias, sem que isso cause modificações Como uma máquina térmica opera em ciclos, então
definitivas ao meio externo. seu rendimento é igual ao trabalho útil dividido pelo
calor fornecido:
Entropia (S)
Q1 Q2 Q
É uma grandeza que mede a degradação da e-
nergia organizada (trabalho) para uma energia desor-
1 2
ganizada (térmica). É fundamental para se determinar
Q1 Q1
a reversibilidade dos processos.
Nos processos naturais, irreversíveis (como uma Máquinas Frigoríficas
pedra caindo no chão), a entropia aumenta, pois a
São máquinas térmicas que transferem calor de
energia potencial gravitacional da pedra (energia orga-
S 0
uma fonte térmica fria para uma outra mais quente. Para
nizada) é degradada em calor. isso, é claro, é necessária a realização de um trabalho
externo. Veja esquema:
Para processos isotérmicos reversíveis temos:
Q
S
T
Enunciados da 2ª Lei
1. “A entropia do Universo sempre aumenta”
2. “É impossível construir um dispositivo que, operando
em um ciclo termodinâmico converta totalmente calor e
trabalho”.
A fonte fria deve se localizar no espaço onde se deseja
3. “É impossível a construção de um dispositivo, que refrigerar, retirando calor. Enquanto isso, a fonte quente
sem a intervenção do meio exterior, consiga transferir deverá rejeitar o calor para o meio externo. Desse mo-
calor de um corpo (fonte) para outro a temperatura mais do, ao contrário das máquinas térmicas “normais”, as
elevada”. máquinas frigoríficas convertem trabalho em calor.
O 1º enunciado condiz com o fato, já apresentado, Ciclo de Carnot
de que a entropia, em processos naturais, irreversíveis,
sempre aumenta. O 2º, devido a Kelvin-Planck nega a Sadi Carnot, engenheiro francês, estabeleceu um
existência de um motor ideal. Já o 3º, devido a Clausius, ciclo termodinâmico cujo rendimento seria máximo. Veja
nega a existência de um refrigerador ideal. o diagrama PxV do Ciclo de Carnot abaixo:
Máquinas Térmicas
Máquinas Térmicas são dispositivos que, traba-
lhando com duas fontes térmicas, fazem a conversão
entre calor e energia mecânica (trabalho). Veja o es-
quema abaixo:
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CASD Vestibulares Termodinâmica 33
Novamente, o trabalho é igual à área delimitada Resolução:
pelo ciclo (ciclo horário). Temos neste ciclo, 4 transfor-
mações:
AB Expansão isotérmica reversível, onde o sistema
recebe calor da fonte quente (Q1).
BC Expansão adiabática reversível, onde não há
troca de calor (Q=0) com as fontes térmicas.
CD Compressão isotérmica reversível, onde o siste-
ma cede calor à fonte fria (Q2).
DA Compressão adiabática reversível, onde não há
troca de calor (Q=0) com as fontes térmicas.
04. Uma amostra de gás perfeito é submetida ao ciclo
O grande mérito de Carnot foi relacionar as quanti- de transformações indicado no diagrama da figura abai-
dades de calor Q1 e Q2 com as respectivas temperatu- xo:
ras absolutas, da seguinte forma: a) Calcule o trabalho, a variação da energia interna e o
calor trocado de A até B, de B até C e de C até A.
Q T b) Calcule o trabalho, a variação da energia interna e o
Relação de Carnot: 1
1 calor trocado ao no ciclo.
Q2 T2
Desse modo, o rendimento de uma máquina de
Carnot é dado por:
T2
max
1
T1
T1 temperatura absoluta da fonte quente
T2 temperatura absoluta da fonte fria
Desse modo, uma máquina terá rendi-mento máxi-
mo, se e somente se, operar em um ciclo de Carnot. Resolução:
Exercícios de Sala
01. Calcule o trabalho realizado na transformação gaso-
sa A-B dada abaixo.
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34 Termodinâmica CASD Vestibulares
Exercícios Resolvidos
gas 2nRT
01. Um fluido e n mols de um gás ideal monoatômico
estão no interior de um cilindro provido de um êmbolo
de massa m que pode deslizar livremente sem atrito. O 02. O ciclo Diesel, representado na figura abaixo, cor-
coeficiente de dilatação térmica do fluido é γ. O êmbolo responde ao que ocorre num motor Diesel de quatro
e as paredes do recipiente são adiabáticas, exceto a tempos: o trecho AB representa a compressão adiabáti-
base, que está em contato com um reservatório térmico. ca da mistura de ar e vapor de óleo Diesel; BC repre-
Inicialmente, o fluido e o gás ocupam, cada um, a meta- senta o aquecimento à pressão cons-tante, permitindo
de do volume interno V do cilindro e estão em equilíbrio que o combustível injetado se inflame sem necessidade
com o reservatório à temperatura T. A tempe-ratura do de uma centelha de ignição; CD é a expansão adiabáti-
reservatório é, então, muito lenta-mente, levada da tem- ca dos gases aquecidos movendo o pistão e DA simbo-
peratura inicial T até a temperatura final 3T. Durante liza a queda de pressão associada à exaustão dos ga-
esse processo, o fluido e o gás estão sempre em equilí- ses da combustão. A mistura é tratada como um gás
brio térmico com o reservatório. Desprezando a dilata- ideal de coeficiente adiabático . Considerando que TA,
ção do recipiente e uma possível evaporação do fluido, TB, TC e TD representam as temperaturas, respectiva-
determine: mente, nos pontos A, B, C e D, mostre que o rendimen-
a) a variação do volume do fluido; to do ciclo Diesel é dado por:
b) a variação da energia interna do gás;
c) o trabalho realizado pelo gás.
Resolução:
Uma vez que o êmbolo tem
massa constante e consideran-
do a pressão externa (atmosfé-
rica) tam-bém constante, a
força exercida pelo gás sobre o
êmbolo é constante (processo
quase-estático, equilíbrio). Co-
mo a área do êmbolo não varia,
a pressão do gás permane-ce
constante. Desta forma pode-
mos concluir que o gás sofre
uma transformação isobárica
a) A variação de volume sofrida
pelo fluido é somente devido a sua variação de tempera- Resolução:
tura, uma vez que a pressão se mantém constante, por- Neste ciclo de quatro transformações temos duas adia-
tanto, báticas, que não trocam calor. Sendo assim, apenas nas
V transformações BC e DA há troca de calor. De B para C,
V 3T T V V T o gás passa de uma temperatura mais baixa TB, para
2 uma mais alta TC, portanto, recebe calor. Essa é a “fonte
b) )Para uma transformação qualquer, sendo o gás mo- quente”. Já de D para A, o gás passa de uma tempera-
noatômico, temos: tura mais alta TD para uma mais baixa TA, portanto per-
de calor. Essa é a “fonte fria”.
3 3
U nRT U nR 3T T O rendimento de uma máquina térmica pode ser dado
2 2 Q2
por: 1 (I)
U 3nRT Q1
onde Q1 é o calor recebido da fonte quente e Q2 é o
c) Para uma transformação isobárica, o trabalho realiza- calor cedido à fonte fria.
do pelo gás é dado por
Como Q1 é recebido entre B e C, isto é, à pressão cons-
gas P V (I) tante, temos:
Da Lei geral dos gases ideais (equação de estado de
um gás ideal)
Q1 nCP T Q1 nCP TC TB (II)
Usando a eq. (II) na eq. (I)), obtemos Usando (II) e (III) em (I), obtemos
gas nRT
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CASD Vestibulares Termodinâmica 35
nCV TD TA 01) Sempre que um gás recebe calor, sua temperatura
1 sobre um acréscimo.
nCP TC TB 02) Em uma transformação isotérmica o sistema não
troca calor com o meio externo.
Como o coeficiente adiabático é definido como: 04) Numa compressão adiabática, a temperatura do
C sistema aumenta.
P , obtemos a demonstração: 08) A variação da energia interna de um sistema termo-
CV dinâmico é dada pela diferença entre a energia trocada
com a vizinhança, na forma de calor, e o trabalho reali-
1 D T T zado pelo sistema, ou sobre o sistema.
1 A
16) O motor de combustão interna de um automóvel não
TC TB é uma máquina térmica, porque não opera entre uma
fonte quente e uma fonte fria em ciclos.
32) Um refrigerador funciona como uma máquina térmi-
Observação: CP e CV são denominados calores mola- ca, operando em sentido inverso, isto é, retira calor da
res à pressão e à volume constante, respectivamente. fonte fria e, através de trabalho realizado sobre ele,
Sua unidade é cal/mol.K. Eles aparecem nos calores rejeita calor para a fonte quente.
trocados em transformações isobáricas e iso-córicas. 64) Uma máquina térmica, operando segundo o ciclo de
Existe uma relação entre CP e CV, chamada relação de Carnot, obtém rendimento de 100%, isto é, converte
Meyer. Segundo essa relação, que pode ser facilmente todo o calor recebido em trabalho.
demonstra-da, temos: CP CV R
06. (FAAP) Numa expansão isobárica, sob pressão de
10 N/m2, a variação de volume do gás é de 3 m 3. Sa-
Exercícios bendo-se que durante a transforma-ção o gás recebeu
75 J de calor, calcule a variação de energia interna.
Nível 1
07. (MACK) Um motor térmico funciona segundo o ciclo
01. (VUNESP) A 1ª lei da termodinâmica diz respeito à: de Carnot. A temperatura da fonte quente é 400 K e a
a) Dilatação térmica da fonte fria é 300 K. Em cada ciclo o motor recebe 600
b) Conservação da massa cal da fonte quente. A quantidade de calor rejeitada para
c) Conservação da quantidade de movimento a fonte fria em cada ciclo e o rendimento do motor va-
d) Conservação da energia lem, respectivamente:
e) Irreversibilidade do tempo a) 400 cal e 50% d) 450 cal e 50%
b) 300 cal e 25% e) 450 cal e 25%
02. (VUNESP) Uma geladeira retira, por segundo, 1000 c) 600 cal e 50%
kcal do congelador, enviando para o ambiente 1200
kcal. Considere 1 kcal = 4,2 kJ. A potência do compres- 08. (FATEC) Um sistema termodinâmico recebe, sob
sor da geladeira vale: forma de calor, 600J, enquanto realiza trabalho de 400J.
a) 700 kW b) 800 kW c) 840 kW A variação de sua energia interna é, neste caso:
d) 600 kW e) 500 kW a) 200J b) 600J c) 400J
d) 1000J e) nula
3
03. (PUC-RS) Um gás que possui 1.10 J de energia
2
interna, recebe 3.10 J de calor e simultaneamente é 09. (FESP) Um corpo evolui de um estado A a outro B,
comprimido, realizando-se sobre ele um trabalho mecâ- recebendo 100J em trabalho e cedendo 80J em calor.
2
nico igual a 6.10 J. No final deste processo, a energia Nestas condições podemos afirmar que a energia inter-
interna do gás é: na do corpo:
3 3 3
a) 1,9.10 J b) 1,6.10 J c) 1,4.10 J a) aumentou 180J b) diminuiu 180J c) aumentou 20J
d) 1,3.103 J e) 1,0. 103 J d) diminuiu 20J e) n.r.a
04. (FUVEST) Certa quantidade de um gás perfeito 10. (FAAP) Um sistema recebe 400 cal de uma fonte
sofre três transformações sucessivas: A B; B C; C térmica, enquanto ao mesmo tempo é realizado sobre o
A, conforme indica o diagrama PxV. Sejam TAB, TBC, sistema um trabalho equivalente a 328J. Qual o aumen-
TCA, os trabalhos realizados pelo gás em cada uma to da energia interna do sistema, em Joules? Dê sua
daquelas transformações. Podemos afirmar: resposta em joules.
Dado: 1 cal = 4,18 J
a) TAB = 0
b) |TCA| > |TAB| 11. (PUC-RS) Um gás que possui 1 x 103 J de energia
2
c) TBC = 0 interna recebe 3 x 10 J de calor e simul-
d) |TBC| > |TAB| taneamente é comprimido, realizando-se sobre ele um
e) TAB +TBC +TCA = 0 trabalho mecânico igual a 6.102 J. No final deste pro-
cesso, a energia interna do gás é:
3 3 3
a) 1,9.10 J b) 1,6.10 J c) 1,4.10 J
3 3
d) 1,3.10 J e) 1.10 J
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CASD Vestibulares Termodinâmica 39
GABARITO 2nRT
11. a) P
V
Nível 1
3
b) Wext nR m T T0
01. d 02. c 03. a 04. d 05. 44 2
06. ∆U = 45 J 07. e 08. a 09. c
10. ∆U = 2000 J 11. a 12. d 2
3kVi 3kVi
13. a) Q = 800 J b) U = 650 J 5 pat A 5 pat A 32kQ
14. d 15. e 16. b 17. b 12. x A A
18. b 19. e 20. e 8k
Nível 2
5
01. a) Pf = 1,25.10 Pa
b)
c) W = 1,125 X 107 J
02. a) TC = 1200 K
b) Q = 5.104 J
03. a) P = 4.107 W
b) ΔT = 3 ºC
04. a) tA = 200 s
b) tB = 6,0s
c) W = 8,1. 102 J
05. a) ∆T = 0
b) Q = 12 J
06. a) a = 0,5 J; g = 0,5 J
b) Q = 2,5 J; 1ª Lei da Termodinâmica
07. a
08. O refrigerador produz apenas 0,035 hp.
A afirmação do inventor é incorreta.
3
10. a) VF = 5cm
b) O calor é igual ao trabalho, que é a
área delimitada pelo ciclo.
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40 Termodinâmica CASD Vestibulares