Aula 1 Subestações Elétricas - Introdução
Aula 1 Subestações Elétricas - Introdução
Aula 1 Subestações Elétricas - Introdução
Elétricas:
Introdução
ENG.° EDERSON ZANCHET
SUBESTAÇÃO: NBR 5460/1992
▸ Gerar, transmitir e distribuir energia elétrica com confiabilidade, qualidade, otimização de custos,
mínimo impacto ambiental e segurança.
OBJETIVO DO SISTEMA DE POTÊNCIA
▸ Segundo o livro “Electric Power Substations Engineering” , Existem quatro tipos principais de
subestações elétricas:
1. Switchyard;
2. Subestação do cliente;
3. Estação de Comutação;
4. Subestação é a de distribuição.
SWITCHYARD
▸ Este tipo possui um cliente particular como a principal fonte de fornecimento de energia. Os
requisitos técnicos e o tipo de construção dessa instalação podem variar bastante, pois depende muito
dos requisitos do cliente, mais do que nas necessidades dos serviços públicos.
ESTAÇÃO DE COMUTAÇÃO
▸ O terceiro tipo de subestação envolve uma transferência de em massa de energia por toda a
rede e é referido como uma estação de comutação.
▸ Estas estações maiores geralmente servem como os pontos finais de linhas de transmissão
provenientes das subestações switchyards.
▸ Fornecem a energia elétrica para os circuitos que alimentam as estações de distribuição e são
essenciais para a confiabilidade em longo prazo e para integridade do sistema elétrico. Também
permitem que grandes blocos de energia possam ser movidos por geradores aos centros de carga.
▸ Essas estações de comutação são instalações estratégicas e geralmente muito caras para se
construir e se manter.
SUBESTAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO
▸ Classificação utilizada para subestações com níveis de tensão entre 1 kV e 34,5kV (tensões
típicas: 6,6 kV; 13,8 kV; 23 kV e 34,5 kV). Como exemplificado na figura abaixo, onde se tem uma
subestação de 13,8 kV.
QUANTO AO NÍVEL DE TENSÃO: ALTA TENSÃO
1. De manobra,
2. Elevadora
3. Abaixadora.
QUANTO À RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE TENSÃO DE ENTRADA E
SAÍDA: DE MANOBRA
▸ É aquela que interliga circuitos de suprimento sob o mesmo nível de tensão, possibilitando sua
multiplicação. É também adotada para possibilitar o secionamento de circuitos, permitindo sua
energização em trechos sucessivos de menores comprimentos. A figura apresenta uma Subestação
de Manobra Isolada a SF6.
QUANTO À RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE TENSÃO DE ENTRADA E
SAÍDA: SUBESTAÇÃO ELEVADORA
▸ É localizada na saída das usinas geradoras. Elevam as tensões para níveis de transmissão e
subtransmissão, visando diminuir a corrente e, consequentemente, a espessura dos condutores e as
perdas.
▸ Esta elevação de nível tensão é comumente utilizada para facilitar o transporte da energia,
diminuição das perdas do sistema e melhorias no processo de isolamento dos condutores. Na figura
abaixo, pode-se observar uma foto de uma subestação elevadora.
QUANTO À RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE TENSÃO DE ENTRADA E
SAÍDA: SUBESTAÇÃO ABAIXADORA
▸ Localizada nas periferias dos centros consumidores. Diminuem os níveis de tensão, para que
essa aproxima dos centros urbanos a para evitar inconvenientes para a população (rádio interferência,
campos magnéticos intensos e faixas de servidão muito grandes).
QUANTO À FUNÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO GLOBAL
▸ Esta é uma classificação em que, na verdade, o que importa é a potência que passa por ela, não
sendo associada à tensão. Podem ser classificadas em:
1. De transmissão,
2. De subtransmissão
3. De distribuição.
QUANTO À FUNÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO GLOBAL
TRANSMISSÃO
▸ É a principal (tronco), a energia sai do gerador e segue para a subestação de transmissão ou
usina elétrica. Utiliza grandes transformadores para elevar a tensão do gerador até tensões
extremamente altas, para transmissão de longa distância através de rede de transmissão.
SUBTRANSMISSÃO
▸ Há derivações, anéis, diversas linhas e circuitos. Estão ligadas as linhas de subtransmissão,
destinada a transporte de energia elétrica das subestações de transmissão para as subestações de
ramificações.
DISTRIBUIÇÃO
▸ A potência é levada diretamente ao consumidor (cargas). Recebe energia das linhas de
subtransmissão e as transporta para as rede de distribuição, geralmente com abaixamento de tensão.
QUANTO AO TIPO DE INSTALAÇÃO
São construídas em locais amplos ao ar livre. Requerem emprego de aparelhos e máquinas próprios para
funcionamento em condições atmosféricas adversas (chuva, vento, poluição etc.), que desgastam os materiais
componentes, exigindo, portanto, manutenção mais frequente e reduzindo a eficácia dos isolamentos.
2. Internas:
São construídas em locais abrigados. Os equipamentos são instalados no interior de construções não estando
sujeitos às intempéries. Os abrigos podem ser uma edificação ou uma câmara subterrânea. Subestações
abrigadas podem consistir de cabines metálicas, além de isoladas a gás, tal como o hexafluoreto de enxofre
(SF6).
QUANTO AO TIPO CONSTRUTIVO DE EQUIPAMENTOS
CONVENCIONAIS
▸ As subestações convencionais são instaladas
a céu aberto e têm o ar como meio isolante entre
os diversos equipamentos. Por isso, ocupam
grande espaço físico.
▸ Com o passar dos anos e em decorrência do
crescimento das aglomerações urbanas, detectou-
se a necessidade de criar subestações menores e
mais compactas.
QUANTO AO TIPO CONSTRUTIVO DE EQUIPAMENTOS
[1] NORMAS TÉCNICAS. NBR 6548 – Normas Abnt: Eletrotécnica e Eletrônica, Transmissão de
Energia Elétrica em Corrente Contínua de Alta Tensão. Rio de Janeiro, 1981.
[2] NORMAS TÉCNICAS. NBR 7094 – Normas Abnt: Disjuntores de Alta Tensão. Rio de Janeiro,
1994.
[3] NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60439-1: Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tensão.
Rio de Janeiro, 2003.
[4] COPEL, Companhia Paranaense de Energia Elétrica. NTC 841001. Projeto de Redes de
Distribuição Urbana. Ed. 3. Curitiba: Copel, 1999.
[5] COPEL, Companhia Paranaense de Energia Elétrica. NTC 841000. Projetos de Redes de
Distribuição Compacta protegida. Ed. 1. Curitiba: Copel, 1997.
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EDERSON ZANCHET
Especialista em docência no ensino superior - FAG
Engenheiro de Controle e Automação - FAG
Departamento de Engenharia – FAG
Docente Disciplina de Eletrônica Industrial e de Potência