Prova Prática Word
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1. PREFÁCIO
O autor.
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2. A EVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA
Existem computadores dos mais diferentes tipos e tamanhos, mas todos podem ser
enfocados como um conjunto de dispositivos interligados, trabalhando em harmonia, para realizar
atividades de processamento de dados.
Estes dispositivos que compõem o computador são geralmente reunidos, para fins
didáticos, conforme suas funções, em:
- Unidade de entrada
- Unidade aritmética e lógica
- Unidade de Controle
- Unidade Central de Processamento (CPU)
- Unidade de saída
- O nome genérico unidade de entrada se refere a qualquer dispositivo que possa captar
dados do meio externo ao computador e transferi-los à memória do mesmo.
Com emprego dos computadores nas mais diferentes áreas de atividade humana têm sido
desenvolvidas inúmeros tipos de unidades de entrada, compatíveis com as características
desejadas nas respectivas áreas de emprego.
Citam-se como mais conhecidas, em micros:
Teclado:
- O teclado é atualmente a unidade básica de entrada de dados em computadores,
substituindo com muitas vantagens os antigos cartões perfurados. Geralmente vem associado a
um vídeo, formando o assim chamado "terminal de vídeo".
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Mesa digitalizadora:
- Mesa especial com circuitos eletrônicos que permitem entrada de gráficos.
Mouse (ratinho):
- Instrumento acoplado ao computador, através do qual se podem escolher opções, em um
"menu" fornecido na tela.
Sensores especiais:
- Com a aplicação de computadores em hospitais, fábricas, hidrelétricas, etc., têm sido
desenvolvidos instrumentos engenhosos que permitem captar dados do mundo externo e enviá-
los ao computador. Cada um destes instrumentos é uma unidade de entrada. Um termômetro
especial que consiga captar a temperatura do corpo humano e enviá-la, de forma codificada, ao
computador, é uma unidade de entrada. O mesmo se pode dizer de um sensor de pressão arterial,
de batimentos cardíacos, do nível de uma represa, etc. Estas unidades de entrada especiais
substituem o trabalho do médico ou da enfermeira de captá-los no pacientes com instrumentos
medidores usuais e depois "digitá-los manualmente" no computador.
Características:
- A unidade aritmética e lógica e a unidade de controle estão, nos microcomputadores,
construídas em um mesmo circuito integrado que recebe o nome de Microprocessador. É a peça
eletrônica mais importante dos microcomputadores que, inclusive, derivam dela seu nome. Nos
mini e grandes computadores tradicionais as funções aritméticas e lógicas e as funções de
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controle geralmente não são concentradas em um único circuito integrado, mas esta dividida por
diversos "chips".
Monitor Vídeo:
- Unidade de saída mais comumente usada em micros. Existem dos mais diversos tipos,
como monocromáticos, coloridos de baixa resolução, de alta resolução, de diferentes tamanhos,
etc... Geralmente o vídeo é associado a um teclado, formando o conjunto conhecido como
"terminal de vídeo".
Impressoras:
- Uma das unidades de saída mais comuns e importantes. Existem muitos tipos de
impressoras como as de agulhas, "laser", jato de tinta, de tambor, etc.
Alto-falante:
- Sons gravados em forma digital, nos computadores, são reproduzidos por meio de alto-
falantes. Geralmente todo microcomputador possui um pequeno alto-falante que emite sons de
qualidade razoável
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A partir deste modelo, estudaremos cada item que compõem uma placa-mãe até estarmos
habilitados a realizar uma montagem ou manutenção no computador. Serão relatadas as
principais características e funções de cada item, sem entrar muito em detalhes, pois isso só será
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possível com estudos específicos de cada uma delas. Então é de suma importância a atenção e a
memorização de cada item, pois na falta de umas delas o CPU não funcionara corretamente.
5. OS MICROPROCESSADORES
CAIXA PRETA
Observe na figura 1.1, que o processador está sendo representado por uma “caixa preta”. A
função da caixa preta é receber os dados aplicados à sua entrada, processá-los da maneira
apropriada e apresentar resultados bem-definidos em sua saída.
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O processamento dos dados é feito de uma maneira seqüencial, ou seja, passo a passo,
pois primeiramente o dado é recebido na entrada da caixa, então é processado internamente e em
seguida é apresentado em sua saída. Este procedimento será o mesmo para qualquer
processamento de dados.
Um detalhe importante que deve ser observado, nesse processo, é que existe uma
seqüência de passos a ser seguida, entretanto não há a ocorrência de um passo simultâneo a
outro, ou seja, não há execução de dois passos simultâneos. Portanto, quanto mais rápido for
executado um passo, menos tempo de espera haverá para o próximo passo e assim
sucessivamente.
Provavelmente, você já deve ter percebido que a velocidade de execução dos passos, ou
seja, processamento dos dados está intimamente ligado à velocidade na qual a caixa preta está
operando. Logo, quanto maior for à velocidade de operação, mais rápida os dados processados
chegarão à saída.
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Na figura 1.3, está representada uma onda quadrada com três ciclos (pulsos) periódicos,
chamados de T1, T2 e T3.
Se considerarmos que essa onda quadrada foi gerada pelo circuito de clock, utilizado na
figura 1.3, podemos então enumerar os eventos da seguinte maneira:
Observe que foi executado somente um passo a cada ciclo (ou pulso) de relógio (clock),
sendo que o próximo passo só será executado quando o passo anterior já estiver finalizado.
Entretanto, é importante observar que muitas vezes para obter um dado processado (resultado) na
saída da caixa preta, é necessário mais ciclo de relógio.
Por exemplo, podemos citar o caso da soma de dois números inteiros. Para o
processamento dessa operação serão necessários pelo menos quatro ciclos para a obtenção do
resultado na saída da caixa preta. Temos em seguida a descrição do evento:
O exemplo da soma de dois números também fornece uma nova informação, pois é fácil
notar que, além de serem fornecidos os dados na entrada, ou seja, os números que serão
utilizados na soma, também são necessários fornecer a instrução que a caixa preta deverá
realizar, neste caso é a operação de soma. Portanto, é indispensável o fornecimento de instruções
para a caixa preta, pois sem elas nenhum dado será processado.
A caixa preta está preparada para executar uma infinidade de operações, tais como: soma,
subtração, divisão, multiplicação, complemento de 2, rotação à esquerda e à direita, funções
lógicas, comparação entre registradores, entre outras. Portanto, para a utilização dessas
operações ou funções, basta fornecer à caixa preta, dados, instruções e pulsos de clock, para que
seja possível o processamento de dados internamente, e o resultado dessas operações possa ser
exibido na saída da caixa.
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Quando queremos que a caixa preta realize determinada tarefa, fornecemos a ela uma
seqüência de instruções. A essa seqüência de instruções damos o nome de software ou
programa. Portanto, qualquer programa é simplesmente uma seqüência de instruções que pode
ser reconhecida por uma caixa preta.
Nem sempre um programa desenvolvido para uma caixa preta A funcionará em uma caixa
preta B. Como exemplo, os softwares desenvolvidos para PC (x86) não rodam em MAC, e vice-
versa. Isto ocorre devido às diferenças entre os sets de instruções, ou seja, o conjunto de
instruções específicas dos processadores utilizadas por essas plataformas.
A figura 1.5 ilustra a caixa preta recebendo instruções por meio de um software.
NOTA: Para que uma caixa preta possa processar dados, é necessário:
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- Dados de entrada.
- Instruções de operação.
- Clock com pulsos periódicos.
Como o termo caixa preta foi utilizado somente para facilitar o nosso estudo, vale lembrar
que o termo para o exemplo citado é o processador.
Veremos agora como é a arquitetura externa do processador.
- Dados.
- Endereços.
- Sinais de Controle.
Figura 1.6. Arquitetura Externa de um Processador interligada com a memória e com I/O.
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Observe a figura 1.6 e verifique que os barramentos de dados e controles possuem setas
nos dois sentidos, e o barramento de endereços possuí setas em um único sentido.
Esta nomenclatura utilizada quer dizer que:
Todos os dados, tais como instruções e dados, que serão manipulados internamente pelo
processador, utilizam o barramento de dados para serem transferidos dos periféricos do sistema
para o processador. Quando as informações já foram processadas e os resultados estão
disponíveis, eles retornam para os periféricos do sistema, utilizando-se do mesmo barramento de
dados que foi utilizado para a entrada de informações.
Apesar de as vias de entrada (dados e instruções) e as vias de saídas (resultados) estarem
representadas independentemente na figura 1.5, na verdade, essas vias são um único barramento
de dados, que em um determinado instante opera como barramento de entrada e outro instante
como saída de dados e assim sucessivamente.
Fisicamente, esse barramento é formado por vias, ou seja, um conjunto de vias forma o
barramento de dados. Cada via transmite um bit, portanto um barramento de 16 vias possui 16
bits de largura.
O número de bits é uma das principais características dos processadores e tem grande
influência no desempenho. Os processadores mais comuns (Pentium II, III e IV, Athlon XP, Duron,
etc) operam a 32 bits, enquanto chips antigos, como o 286, operavam com 16 bits. Repare que
estes valores correspondem ao trabalho dos circuitos do processador, por isso são chamados de
bits internos. Já existem no mercado, processadores que trabalham a 64 bits por vez, como o
Athlon 64, da AMD.
Quanto mais bits internos o processador trabalhar, mais rapidamente ele poderá fazer
cálculos e processar dados em geral (conseqüentemente, ele será mais caro). Só para dar uma
noção, um processador de 32 bits pode manipular números de valor até 4.294.967.296.
Processadores de 16 bits não conseguem trabalhar com este valor, de forma que é necessário
dividir em valores menores e possíveis de serem manipulados com 16 bits. Assim, a tarefa leva
várias etapas. Com 32 bits, a tarefa pode ser realizada numa etapa só.
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Acima, você viu que bits internos medem a capacidade do processador trabalhar
internamente, ou seja, sozinho, "dentro dele mesmo". O processador sozinho não é nada e precisa
se comunicar com os dispositivos periféricos. Como as instruções que o processador executa
ficam armazenadas na memória RAM e é preciso que ela seja acessada de forma rápida e
precisa. Essa velocidade depende da quantidade de bits que o barramento de dados consegue
manipular simultaneamente. Tais bits são chamados de bits externos. Esse valor aumenta com o
avanço da tecnologia. Na época do auge do processador Pentium, por exemplo, esse barramento
poderia ser encontrado em 32 e 64 bits.
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É por meio do barramento de controle que o processador recebe ou envia sinais de controle
para todos os dispositivos do sistema. Como nesse barramento trafegam sinais de controle nos
dois sentidos, ele é do tipo bidirecional. Entretanto, existem vias desses barramento que só
enviam sinais, como, por exemplo, a via de R/W (Read / Write – Leitura / Escrita), e outras vias
que só recebem, como, por exemplo, a via CLK (Clock – Relógio). Mas como o conceito se refere
ao conjunto de vias, ou seja, ao barramento, este é considerado bidirecional.
Se você observar a figura 1.5 novamente vai notar que o bloco que representa o clock gera
um sinal elétrico em forma de onda quadrada periódica, que está sendo transmitida ao
processador por uma linha. Essa linha representa uma das vias do barramento de controle, e é
chamada de CLK. Ele é responsável por transmitir os pulsos periódicos gerados pelo circuito de
clock para o processador.
O que ocorre quando o processador endereçar uma posição d memória RAM pelo
barramento de endereços?
Neste caso, podem ocorrer dois eventos:
1. Os dados que estão armazenados nessa posição da memória RAM serão transferidos da
memória para o barramento de dados.
2. Os dados que estão no barramento de dados serão armazenados na posição de
memória (célula), indicada pelo barramento de dados.
É por meio da R/W do barramento de controle que o processador definirá qual evento
ocorrerá. Como sabemos, essa via pode assumir dois estados distintos: os estados 0 ou 1. Então,
a título de exemplo, será definido que o estado 0 representará R (Read – Leitura) e o estado1
representará W (Write – Escrita).
Se for sinalizado, por meio da via, o estado 0, irá ocorrer o primeiro evento, já que se trata
de uma evento de leitura do conteúdo da memória RAM. Mas se for sinalizado 1, então ocorrerá o
evento de escrita, ou seja, de armazenamento de dados na memória RAM.
5.10 - PIPELINE
É uma técnica que permite ao processador iniciar a execução de uma nova instrução antes
que a instrução corrente esteja terminada, ou seja, permite que o processador leia uma nova
instrução a partir da memória, antes que a instrução corrente seja finalizada.
Nos processadores fabricados atualmente, vários instruções podem ser manipuladas
simultaneamente. Isso é possível devido à qualidade de estágios de pipeline, que também é
conhecido por profundidade do pipelining. Por exemplo, o processador i486 possui quatro estágios
de pipelining, e isto significa que até quatro instruções podem ser manipuladas durante um ciclo
de clock. A utilização da técnica de pipeline economiza tempo na carga de instruções, garantido
que o processador não fique em estado de espera (Wait State) pela nova instrução a se
executada.
Entretanto, os processadores que possuem pipeline continuam finalizando apenas uma
instrução por ciclo clock.
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CONECTORES
Socket Super 7 Conector com 321 pinos ZIF, BUS System 100MHz
O primeiro passo é conhecer o tipo de soquete disponível em sua placa, ou seja, o local
onde é conectado o processador. Com o freqüente avanço da informática, cada nova geração de
processadores dispõe de um soquete totalmente diferente.
Para fazer esta identificação, é altamente recomendável que você consulte o manual da
placa-mãe. Caso você não tenha, procure o pessoal da assistência técnica de onde você comprou
sua máquina, ou procure-o pela internet no site da fabricante da placa. Se não for possível, nem
tente fazer esta atualização.
Existem diversos modelos de soquetes disponíveis, cada um compatível com um tipo
diferente de processador.
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Confira a relação dos soquetes mais utilizados atualmente e quais são as características de
cada um. Alguns deles não estão mais sendo fabricados, mas, ainda assim, é possível encontrá-
los em diversos computadores.
Socket 5:
Socket 7:
Super 7:
Socket 8:
Soquete 370:
- Este tipo de encaixe tem a mesma pinagem do Slot1 e a mesma aparência do antigo
soquete 7, é usado pelos processadores Intel Celeron e Pentium III. Algumas placas mãe com
este tipo de soquete são incompatíveis com os Pentium III devido a não suprirem a alimentação
elétrica destes.
- Estes são os dois encaixes utilizados pelo Pentium 4. O soquete 423 é o encaixe antigo,
utilizado pelos processadores Pentium 4 com core Willamette, enquanto o soquete 478 é utilizado
pelo novos modelos, baseados no core Northwood. Não é difícil diferenciar os dois encaixes, pois
apesar de possuir mais pinos, o soquete 478 é bem menor, quase do tamanho dos encaixes para
processadores 386. O soquete 423 por sua vez é um pouco maior do que um soquete 370.
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Slot 1:
Slot A:
- Embora não seja tão comum, o Slot A é o tipo de soquete que precisa maior atenção.
Apesar de ser semelhante ao Slot 1, ambos são totalmente incompatíveis. Ele foi criado
exclusivamente para trabalhar com o processador AMD K7. Para identificá-lo, consulte o manual
da placa-mãe.
Após descobrir o tipo de processador que você possui, você deve, com a ajuda do manual
da placa, encontrar o local de configuração de algumas opções do hardware:
- Ajuste de voltagem de alimentação do núcleo do processador;
- Ajuste de freqüência do barramento;
- Ajuste dos fatores multiplicativos da placa (úteis para modificar a velocidade do Chip).
Em 90% dos casos, estas configurações são alteradas através de jumpers na própria placa-
mãe. Porém, em algumas placas mais modernas, esta alteração poderá ser feita através de uma
simples alteração na BIOS. Sendo assim, mais uma vez, consulte o manual da placa-mãe para
saber qual dos dois métodos seu equipamento trabalha.
A seguir vai uma tabela com os processadores lançados em cada formato:
Soquete 7
Slot 1
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Soquete 370
Slot A
Soquete A
O Celeron surgiu inicialmente como uma alternativa de baixo custo aos Pentium II, os quais,
na época de seu lançamento, eram muito mais caros do que o Pentium MMX, o modelo anterior e
ainda em voga no mercado. Estes Celerons originais foram fabricados sem memória cache para
baratear o custo, o que fez com que seu desempenho fosse sofrível em quase todas as
aplicações, e fosse criticado tanto por usuários quanto pela imprensa.
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Tentando contornar o erro, a lntel resolveu equipar as novas versões do Celeron com 128
KB de cache L2, que ao contrário do ache encontrado no Pentium II, funciona na mesma
freqüência do processador. Todos os Celerons à venda atualmente possuem cache, isto inclui
todas as versões a partir do Celeron de 333 MHz e a maioria dos de 300 MHz. Uma dica na hora
de comprar: para não haver confusão, a versão de 300 MHz com cache é chamada de 300A.
Outro ponto a favor é seu co-processador aritmético, que, sendo idêntico ao do Pentium II, é muito
mais rápido que o do MMX ou do K6, o que lhe garante um bom desempenho em aplicações
gráficas.
Inicialmente, a lntel lançou o Celeron no mesmo formato do Pentium II, ou seja, na forma de
uma placa de circuito que utiliza o slot 1, a fim de manter a compatibilidade com todas as placas-
mãe já existentes e facilitar as vendas do novo processador.
Porém, logo depois foi lançado um novo formato de encapsulamento e um novo encaixe
para o Celeron, chamado de soquete 370. O formato é muito parecido com o de um Pentium
MMX; a diferença é que o Celeron possui alguns pinos a mais. O Celeron para soquete 370
também é chamado de PPGA, abreviação de “Plastic Pin Grid Array”. Vale lembrar que, apesar de
os encaixes serem parecidos, o Celeron PPGA não é compatível com as placas-mãe soquete 7
usadas em conjunto como o MMX e o K6.
Os Celerons soquete 370 podem ser utilizados tanto em placas-mãe para Pentium II ou
Pentium III utilizando-se o adaptador quanto em placas mãe soquete 370. Os dois
encapsulamentos são eletricamente compatíveis, o que muda é apenas o formato.
Na época dos 386 a velocidade das memórias já era um fator limitante – enquanto os
processadores se tornaram l0 mil vezes mais rápidos, as memórias quase não evoluíram em
performance. Para solucionar este problema, começou a ser usada a memória cache, um tipo
ultra-rápido de memória que serve para armazenar os dados mais freqüentemente usados pelo
processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer à lenta memória RAM.
Sem ela, o desempenho do sistema ficará limitado à velocidade da memória, podendo cair em até
95%. São usados dois tipos de cache, chamados de ache primário, ou cache L1 (leveI 1), e cache
secundário, ou cache L2 (leveI 2).
O cache primário é embutido no próprio processador e é rápido o bastante para
acompanhá-lo em velocidade. Sempre que um novo processador é desenvolvido, é preciso
desenvolver também um tipo mais rápido de memória cache para acompanhá-lo. Como este tipo
de memória é extremamente caro (chega a ser alguma centena de vez mais cara que a memória
RAM convencional), usamos apenas uma pequena quantidade dela. O 486 traz apenas 8 KB, o
Pentium traz 16 KB, o Pentium II e o Pentium III trazem 32 KB, enquanto o Athlon e o Duron, da
AMD, trazem 128 KB.
Para complementar, usamos também um tipo um pouco mais lento de memória cache na
forma do cache secundário, que por ser muito mais barato, permite que seja usada uma
quantidade muito maior. Nos micros 486 o mais comum é o uso de 128 ou 256 KB de ache L2,
enquanto nos micros mais modernos o mais comum é o uso de 512 KB. Dependendo do
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processador usado, o cache L1 pode vir embutido no próprio processador ou fazer parte da placa-
mãe.
Sempre que o processador precisar ler dados, os procurará primeiro no ache L1. Caso o
dado seja encontrado, o processador não perderá tempo, já que o cache primário funciona na
mesma freqüência que ele. Caso o dado não esteja no cache L1, então o próximo a ser indagado
será o cache L2. Encontrando o que procura no cache secundário, o processador já perderá
algum tempo, mas não tanto quanto perderia caso precisasse acessar diretamente a memória
RAM.
Por outro lado, caso os dados não estejam em nenhum dos dois caches, não restará outra
saída senão perder vários ciclos de processamento esperando que eles sejam entregues pela
lenta memória RAM. Para exemplifica’; imagine que você estivesse escrevendo um e-mail e de
repente precisasse de uma informação que havia anotado em um papel. Se o papel estivesse
sobre sua mesa, você poderia lê-lo sem perder tempo. Se estivesse dentro de uma gaveta da sua
mesa, já seria necessário algum tempo para encontrá-lo, enquanto se ele estivesse perdido em
algum lugar de um enorme fichário do outro lado da sala, seria preciso um tempo enorme.
Antigamente, era comum as placa-mãe vir com soquetes apropriados, que permitiam ao
usuário adicionar mais memória cache caso quisesse. Os módulos adicionais, chamados de
módulos COAST (cache on a stick) eram relativamente acessíveis, levando muita gente a fazer o
upgrade. Entretanto, atualmente esta possibilidade não existe mais, pois a grande maioria dos
processadores já traz o cache L2 integrado, não permitindo qualquer modificação, já que não dá
para abrir o processador e soldar mais cache. Mesmo no caso de processadores que ainda usam
ache embutido na placa-mãe, como o K6-2, não existe mais o encaixe para adicionar mais cache.
Ou seja, atualmente a quantidade de cache que você deseja no processador ou placa-mãe
deve ser decidida antes da compra, baseada nas opções disponíveis. Uma vez adquiridos o
processador e a placa-mãe, não será possível fazer qualquer alteração.
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5.19 - PENTIUM II
O Pentium II foi produzido em duas arquiteturas diferentes. As versões de até 300 MHz
utilizam a arquitetura Klamath, que consiste numa técnica de fabricação de 0.35 mícron, muito
parecida com a utilizada nos processadores Pentium MMX. Nas versões a partir de 333 MHz já é
utilizada a arquitetura Deschutes de 0.25 mícron, que garante uma dissipação de calor muito
menor, o que possibilitou o desenvolvimento de processadores mais rápidos.
Vale lembrar também que no Pentium II não é preciso se preocupar em configurar
corretamente a tensão do processador, pois isso é feito automaticamente pela placa-mãe. Só para
matar sua curiosidade, os processadores baseados na arquitetura Klamath utilizam 2.8 volts,
enquanto os baseados na arquitetura Deschutes utilizam 2.0 volts.
Uma última consideração a respeito dos processadores Pentium II é sobre a freqüência de
barramento utilizada pelo processador. As versões do Pentium II de até 333 MHz usam bus de 66
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MHz, enquanto que as versões a partir de 350 MHz usam bus de 100 MHz, o que acelera a troca
de dados entre o processador e a memória RAM.
A AMD lançou processadores próprios com seu K5, um fiasco tanto em vendas quanto em
desempenho, e depois com a tentativa de lançar um processador com tecnologia de ponta – o K6-
2.
O co-processador aritmético do K6 é um projeto bastante simples e elegante. Apenas uma
unidade de execução faz todo o trabalho. Isso permitiu eliminar todos os componentes de controle
que equipam o co-processador aritmético de processadores, como o Pentium III e o Athlon que
possuem respectivamente duas e três unidades de execução no co-processador aritmético.
Desenvolver um projeto de co-processador aritmético demora anos. Por isso, a AMD
novamente optou por uma solução elegante para tentar corrigir este problema no K6-2, seguiu o
exemplo da lntel e incorporou novas instruções ao seu processador, o conjunto 3D-Now!. Formado
por 27 novas instruções que têm o objetivo de agilizar o processamento de placa aceleradora 3D.
Como acontece com as instruções MMX, é necessário que o software usado faça uso do 3D-Now!.
Caso contrário não existe ganho algum.
A diferença básica entre o MMX e o 3D-Now!, é que enquanto o MMX permite apenas
melhorar sutilmente o desempenho do processador no cálculo de números inteiros, no qual tanto o
Pentium, quanto o K6 e o 6x86 da Cyrix são fortes, o 3D-Now! é capaz de melhorar o
desempenho do K6-2 onde ele mais precisa, no cálculo de números de ponto flutuante.
Basicamente, temos uma extensão do co-processador aritmético, que permite a ele desempenhar
suas funções de maneira mais rápida, através de instruções mais eficientes.
O 3D-Now! continua presente no Athlon e no Duron, os processadores AMD atuais. Apesar
de ambos possuírem um co-processador muito poderoso, capaz de executar três instruções por
ciclo, o 3D-Now! ainda presta bons serviços.
Desde o final da era 486, a AMD utiliza tecnologia própria. Mesmo assim sempre conseguiu
lançar bons processadores, que muitas vezes introduziam novas tecnologias que viriam a ser
utilizadas apenas nas próximas gerações de processadores lntel, chegando muitas vezes até a
superar os processadores lntel em performance, quase sempre custando menos. O problema é
que sempre que a AMD conseguia lançar um processador novo, a lntel já estava dois ou três
passos à frente, restando à AMD competir com chips obsoletos da lntel no mercado de PCs de
baixo custo. Foi assim com o K5, com o K6, e até certo ponto com o K6-2. Vender chips de baixo
custo pode ser uma boa maneira de aumentar a participação no mercado, mas definitivamente
não é a melhor maneira de conseguir obter lucro.
Lançado em novembro de 98, o Sharptooth, ou simplesmente K6-3 foi a primeira tentativa
da AMD em competir diretamente com os processadores top de linha da lntel, que na época eram
os Pentium II de 500e 550 MHz. Como o K6-3 possui uma arquitetura bem diferente do Pentium li,
não é tão fácil fazer uma comparação direta, já que cada processador acaba se saindo melhor em
um tipo de aplicação.
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O Pentium III foi o carro-chefe da lntel durante um bom tempo, até que começou a ser
definitivamente substituído pelo Pentium 4.
Em toda a história da informática, o Pentium III é provavelmente o processador com mais
variações. Existem versões que utilizam barramento de 100 MHz, versões que utilizam barramento
de 133 MHz, versões com 512 KB de cache half-speed (à metade da freqüência do processador,
como no Pentium II), com 256 KB de cache full-speed (na mesma freqüência do processador,
como no Pentium Pro), versões que utilizam o formato SEPF, versões que utilizam um novo
formato, chamado de FC-PGA, versões que utilizam o core Katmai, versões que utilizam o core
Coppermine (mais avançado), que operam a 2.0V que operam a 1.65V que operam a 1.6V e por
aí vai.
Dependendo da versão do processador, será preciso utilizar uma placa-mãe diferente e em
alguns casos, módulos de memória RAM diferentes. Nunca a simples escolha de qual
processador comprar foi tão confusa.
As primeiras versões do Pentium III, de 450, 500, 550 e 600 MHz, foram construídas
usando a mesma técnica de fabricação do Pentium II, ou seja, utilizando o mesmo encaixe slot 1,
a mesma tensão de 2.0V, os mesmos SI 2 KB de cache L2 à metade da freqüência do
processador e o mesmo cache L1 de 32 KB e barramento de 100 MHz. A arquitetura (ou core)
utilizada nesses processadores recebe o nome código de Katmai.
A exceção é a versão de 600 MHz, que devido à maior freqüência de operação utiliza 2.05V
Vale lembrar que o aumento da voltagem do processador é um dos procedimentos utilizados para
fazer overclock. Esse processador possui exatamente a mesma arquitetura, e aquece bem mais
do que as versões mais lentas (outro sintoma de overclock), o que me leva a concluir que o
Pentium III Katmai de 600 MHz nada mais é do que um Pentium III de 550 MHz que vem
overclocado de fábrica.
As próximas versões do Pentium III foram as 533B e 600B. Assim como as anteriores, estas
versões utilizam o core Katmai. A diferença é que enquanto as versões anteriores utilizavam
placas-mãe com barramento de 100 MHz, as novas versões utilizam placas-mãe com barramento
de 133 MHz. A versão 533A opera a 4x 133 MHz, enquanto a 600A opera a 4.5x 133 MHz. Todas
as versões seguintes do Pentium III, o que inclui as versões de 650, 667, 700, 733, 750, 800, 850
e 900 MHz; 500E, 550E, 600E, 533EB, 600EB, 800EB além, claro, da versão de 1 GHz, utilizam
uma arquitetura mais avançada, chamada de Coppermine. Esta nova arquitetura traz vários
avanços sobre a Katmai, utilizada nos processadores anteriores.
Para começar, temos transistores bem menores, medindo apenas 0.18 mícron (contra 0.25
do core Katmai). Transistores menores geram menos calor, o que permite lançar processadores
mais rápidos. Utilizando o core Katmai, o limite de hardware (com overclock e tudo) foi o Pentium
III de 600 MHz, já usando o core Coppermine foram lançados processadores de até 1.0 GHz.
Transistores menores também ocupam menos espaço, o que permite incluir mais
componentes no núcleo do processador; chegamos então ao segundo avanço. Enquanto no
Pentium II e no Pentium III core Katmai o cache L2 é soldado na placa de circuito, composto por
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dois chips separados, operando à metade da freqüência do processador, no core Coppermine ele
foi movido para dentro do núcleo do processador, como no Celeron.
Isto permite que o cache L2 opere na mesma freqüência do processador, em vez de
apenas metade, o que melhora bastante o desempenho.
Levando-se em conta o alto custo de um processador P4, e a necessidade de comprar
tanto uma placa-mãe quanto uma fonte de alimentação nova para utilizar o computador (na época
do lançamento do P4 era necessário comprar um cooler extra também, devido ao calor que o
processador emanava, o que fazia com que o Pentium 4 simplesmente “congelasse” enquanto o
computador era utilizado e não voltasse mais ao normal) o P III é hoje a melhor solução para ter
uma máquina com bom poder de processamento a um preço razoável, só perdendo nesse quesito
para o processador que foi o retorno da AMD ao mercado de processadores de baixo custo: o
Athlon.
O Duron é o atual processador de baixo custo da AMD, o substituto dos processadores K6-
2 e concorrente direto do Celeron.
Em se tratando de cache, o Duron traz mais uma vantagem em relação ao Celeron. No
Duron, o cache L2 é exclusivo, isto significa que os dados depositados no cache L1 e no cache L2
serão diferentes. Temos então realmente 192 KB de dados depositados em ambos os caches. No
Celeron, o cache é inclusivo, isto significa que os 32 KB do cache LI serão sempre cópias de
dados armazenados no cache L2. Na prática, temos apenas 128 KB de dados armazenados em
ambos os caches.
Todos os Durons utilizam o soquete A, pois a AMD começou a produção depois que já havia
feito a migração e dominado a tecnologia de incluir cache L2 no próprio núcleo do processador.
O Duron vem surpreendendo em termos de desempenho, ganhando por uma grande
margem de um Celeron da mesma freqüência. O melhor de tudo é que apesar do desempenho
mais do que convincente, o Duron custa menos que o Celeron da mesma freqüência, e
naturalmente, muito menos que um Pentium III ou Athlon.
5.26 - O PENTIUM 4
O lançamento do Pentium 4 foi adiado mais de uma vez, até que finalmente o processador
foi lançado em Novembro de 2000, inicialmente em versões de 1 .4 e 1 .5 0Hz.
Atualmente já existem versões bem mais rápidas e inclusive uma nova arquitetura mais
avançada que o core Willametteu usado nessas versões iniciais.
Um ponto interessante sobre as primeiras versões do Pentium 4 é que o único chipset
disponível durante quase um ano, o i850 da própria lntel suporta apenas memórias Rambus, o que
obrigava qualquer um interessado em adquirir um Pentium 4 a adquirir também módulos de
memória Rambus. Este tipo de memória era absurdamente caro no início, tanto que a lntel passou
a subsidiar parte do custo das memórias, dando um desconto nos processadores vendidos a
integradores e dando “de brinde” dois pentes de memórias Rambus de 64 MB cada nos
processadores in-a-box destinados ao consumidor final. Vale a pena perguntar - e investigar –
antes de comprar um processador Pentium 4 vendido muito barato...
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Com o tempo, o preço das memórias Rambus foi caindo, mas este tipo de memória ainda é
muito mais cara do que as memórias SDRAM ou DDR. Por sorte, já existem atualmente placas
mãe para Pentium 4 com suporte tanto a memórias DDR quanto a memórias SDRAM comuns.
Atualmente, você só precisa gastar mais com memórias Rambus se quiser.
5.27 - CONCLUSÃO
Todos nós já sabemos que o processador é o cérebro do computador e que é ele que
comanda toda operação lógica e aritmética do CPU. Por isso é de suma importância sabermos
qual a tolerância de temperatura que cada modelo de processador suporta para podermos
também escolher o modelo certo de cooler para dissipar a alta temperatura gerada. Abaixo temos
duas tabelas mostrando a temperatura máxima de operação dos processadores e alguns modelos
de cooler para processadores.
Freqüência de Temperatura
CPU
operação (ºC)
K6, K6-2 e K6-III Todas 70
Athlon Slot A Todas 70
Athlon Socket A Até 1Ghz 90
Athlon Socket A Acima de 1 Ghz 95
Athlon MP Todas 95
Athlon XP Todas 90
Duron Até 1Ghz 90
Duron Acima de 1 Ghz 95
Celeron 266 - 433 Mhz 85
Celeron 466 - 533 Mhz 70
Celeron 566 - 600 Mhz 90
Celeron 633 - 666 Mhz 82
Celeron Acima de 700 Mhz 80
Pentium II 350 - 400 Mhz 75
Pentium II 450 Mhz 70
Pentium II Deschutes Até 333 Mhz 65
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6. PLACA-MÃE
LEGENGA:
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preparado para o inicialização do sistema operacional. Assim antes de começar esse trabalho a
BIOS faz um auto-exame denominado POST (PowerOn Self Test ou Auto Teste ao Ligar),
verificando os vários dispositivos que o computador usa tais como memória, disco rígidos, placas
adaptadoras, etc.
Nesta tela, encontramos as seguintes descrições: a fabricante da BIOS; o processador em
uso e a freqüência; memória de vídeo onboard em uso e o teste na memória RAM. Logo abaixo da
tela, aparece uma série de números e letras na qual é descrição técnica do modelo da placa-mãe,
a data da sua atualização da e o modelo da placa-mãe. No exemplo acima, o modelo da placa-
mãe é MB M571-H com a data 15/07/95 (071595).
Dependendo do fabricante da placa-mãe, o modelo já aparece no topo da tela junto com a
descrição do processador.
6.4 - O CHIPSET
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Bem, seus diversos circuitos servem para realizar uma série de funções em nível de
hardware, como:
O Chipset está também relacionado com o clock externo do processador e das memórias.
Por exemplo, se o seu processador possui um clock externo de 133MHz, mas a tecnologia do seu
Chipset foi baseada em um barramento externo de 100MHz, então você não conseguirá tirar
proveito do barramento de 133MHz.
Muitos Chipsets também possuem integrados nele circuitos como de som e vídeo... São as
famosas placas de CPU de baixo custo com som e vídeo onboard (dispositivos internos).
O North Bridge (Ponte Norte) é ligado diretamente ao processador e a partir dele é feito o
acesso às memórias e ao barramento AGP, ele faz a geração dos sinais e o controle do
barramento PCI.
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O South Bridge (Ponte Sul) controla as interfaces IDE, USB, ISA e ele se comunica com o
North Bridge através de um barramento PCI, ou seja, ele também é um dispositivo PCI, mas
interno à placa de CPU e, portanto controlado pelo North Bridge. No South Bridge também está
conectado o BIOS e um chip chamado de Super I/O, no qual estão as interfaces de mouse e
teclado interfaces seriais, paralelas, e interface para drive de disquete.
A motherboard tem uma imensa variedade de slots e portas para todo tipo de dispositivos.
Os slots mais comuns são, o AGP, PCI e ISA (geralmente citados como slots de expansão para
conexão de dispositivos externos). Esses slots são usados para dar upgrade ou adicionar novos
hardwares em seu computador. O slot ISA e PCI são na maioria das vezes para som, vídeos (sem
uma boa aceleração 3D), rede e etc. Já o slot AGP seria para uma boa aceleração gráfica 3D de
vídeo.
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AGP tem; existem três velocidades, 2X, 4X e 8X. Quando for comprar uma motherboard veja se
ela consegue acompanhar a velocidade da placa de vídeo que você tem.
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feita a 32 bits por vez usando um clock fixo de 33 MHz. Já no barramento PCI Express, a
comunicação é serial, feita a um número de bits combinado entre o transmissor e o receptor. As
transmissões podem ser feitas a 1, 2, 4, 8, 12, 16 ou 32 bits.
A primeira versão do PCI Express atingirá uma taxa de transferência de 2,5 Gbps, mas sua
taxa efetiva é de 2 Gbps, o que equivale a 256 MB/s. O barramento PCI atualmente utilizado tem
uma taxa máxima de 132 MB/s. Essa diferença entre a taxa máxima e a taxa efetiva se dá porque
em cada pacote de dados que é transmitido, são transmitidas também outras informações
(cabeçalho). Com isso, para um cálculo correto, temos de remover da conta essas informações de
controle, que não são efetivamente dados que o transmissor está enviando para o receptor. O
barramento PCI Express será um conjunto de novos slots para a placa-mãe, com variados
tamanhos físicos e taxas de transmissão. Os slots PCI Express mais simples, chamados x1,
permitirão uma taxa de transferência de 256 MB/s, o dobro da taxa de transmissão do atual slot
PCI usado no PC. O slot de maior desempenho será o x16, destinado a placa de vídeo, que terá
uma taxa de transmissão 4 GB/s, o dobro da taxa de transmissão do slot AGP 8x.
As comunicações entre os dispositivos externos com o CPU são feitas através das portas
de comunicações de diferentes tipos e modelos. Cada modelo de porta tem as suas
características e são representadas por vias de barramentos de entras e saídas de comunicação
utilizada pelos dispositivos como, por exemplo, mouse, teclado, fax-modem, rede local LAN, porta
paralela LPT1, porta serial COM1, porta USB e muitos outros.
Aqui abordaremos as portas mais comuns com seus respectivos conectores visíveis na
parte externa do gabinete e suas características e funções.
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Como a porta paralela hoje em dia está integrada na própria placa-mãe, alteramos o seu
modo de operação através do setup do micro.
Existem basicamente três modos de operação – SPP, EPP e ECP, com taxas de
transferência distintas (SPP em torno de 500KB/s, EPP em torno de 1000KB/s e ECP daí para
cima)
Este é o modo de operação padrão, unidirecional e com uma taxa de transferência máxima
de 150 KB/s. As portas paralelas das interfaces Multi-I/O (IDE plus) antigas só conseguem
trabalhar nesse modo de operação. Atualmente só devemos utilizar esse modo de operação
quando encontramos problemas de compatibilidade com o periférico que está conectado à porta
paralela (o que é bastante raro de acontecer).
Há como fazer a porta paralela padrão (SPP) trabalhar em um modo bidirecional, chamado
modo nibble. Nesse caso, a comunicação será efetuada a apenas 4 bits por vez (mas o normal é
8). Isso é possível graças a algumas linhas de entrada, normalmente usadas para controle,
presentes na porta paralela – por exemplo, a linha que indica falta de papel (paper empty). O
controle de modo nibble será executado por um driver instalado no sistema operacional e permite
que periféricos bidirecionais ou de entrada de dados – como o Zip drive e scanners de porta
paralela –seja utilizados mesmo em micros mais antigos. Portanto, esse modo de operação atinge
uma taxa de transferência de, no máximo, 75 KB/s.
Este modo, existente em todos os computadores atuais, traz duas novas características à
porta paralelo padrão: modo bidirecional e aumento da taxa de transferência.
Na porta paralela padrão a comunicação do processador com a porta é feita a 8 bits por
vez. Já no modo EPP a comunicação do processador com a porta é feita a 32 bits por vez. A
própria porta paralela trata de “quebrar” os 32 bits recebidos do processador em quatro dados de
8 bits a serem enviados ao dispositivo externo (na maioria das vezes, uma impressora). Só isso já
faz com que a comunicação do processador com a porta paralela fique quatro vezes mais rápida.
A taxa de transferência máxima teórica do modo EPP é de 2 MB/s, porém, na prática, essa
taxa gira em torno de 0,8 MB/s.
Como trabalha com uma taxa de transferência muito mais alta do que o modo padrão é
necessária a utilização de um cabo especial quando a porta paralela opera nesse modo ou no
modo ECP, a fim de diminuir o nível de ruído. Esse cabo tem uma blindagem especial que permite
atingir taxas de transferência mais elevadas. Muito embora esse tipo de cabo seja conhecido no
mercado como “cabo bidirecional”, sua característica não é ser bidirecional (todo fio é bidirecional;
a direção da informação depende do sentido da corrente elétrica), mas sim ter uma blindagem
especial. É claro que você só deve se preocupar com o cabo na conexão da impressora, já que
Zip drives e scanners de porta paralela (e todos os demais periféricos que possam ser conectados
a porta paralela) já vêm com cabo apropriadamente blindado. Este cabo tem a denominação
técnico Cabo IEEE-1284.
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Observações: Quando habilitar o modo ECP no setup, deve-se configurar o canal de DMA
que será utilizado pela porta paralela. Utiliza-se, preferencialmente, o canal DMA3 para evitar
conflitos, sobretudo com a placa de som que utiliza o DMA1, e a configuração default da porta
ECP é utilizar também o canal DMA1.
Apesar de ter uma taxa de transferência máxima igual à do modo EPP, a porta ECP tem a
grande vantagem de não sobrecarregar o processador, fazendo com que esse modo de operação
seja, na pratica, muito mais rápido que o EPP.
Da mesma forma que o EPP, o modo ECP necessita de cabo de impressora com blindagem
especial para que consiga atingir altas taxas de transferência. Mais uma vez lembrando, só deve
nos preocupar com o cabo no caso da conexão de uma impressora, já que todos os demais
dispositivos de porta paralela (Zip drive, câmeras de vídeo e scanners) já vêm com um cabo
próprio devidamente blindado.
A cor verde indica entrada para Porta PS/2 veio substituir as antigas entradas de
mouse. portas para mouse serial (COM1) e teclado DIM.
Atualmente as portas PS/2 vêm em padrão em
todas as placas-mãe.
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7. MEMÓRIA
Memórias somente de leitura (read-only memory), como o próprio nome diz, é uma
memória que podemos ler, mas não podemos escrever. Os conteúdos são fixos e inalterados,
tendo o seu conteúdo sido gravado, normalmente, pelo fabricante da memória.
Assim como a memória RAM, a memória ROM é uma memória de acesso aleatório. Por
isso, é inconsistente usar a denominação memória de acesso aleatório (RAM) referindo-se
somente à memória de leitura-escrita, pois nesse caso, memórias do tipo read-only também são
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memórias RAM. Entretanto, há muitos anos atrás houve essa denominação e a terminologia
persistiu e esta se mantém até os dias de hoje.
Apesar das memórias ROM serem consideradas apenas de leitura, existe, no entanto,
circuitos de ROM que permitem que o usuário estabeleça o conjunto de informações a serem
armazenadas, ao invés do fabricante. Estas memórias são chamadas de memórias de leituras
Programáveis (PROM). Existem ainda, memórias de leituras cujos conteúdos podem ser
apagáveis. Tais memórias são chamadas de memórias de leituras programáveis apagáveis
(EPROM). Estas memórias são, entretanto, chamadas de memórias apenas de leitura, pois as
operações de apagamento e reescrita não podem ser executadas enquanto a memória estiver
operando em um sistema digital. A memória deve ser removida do sistema e a modificação pode
levar horas.
Em uma ROM os bits armazenados em qualquer posição não precisam ser alterados.
Nesse caso, os bits não precisam ser armazenados em flip-flops. A ROM pode ser construída
inteiramente com circuitos combinacionais. Uma ROM nada mais é que um conversor de código, e
como tal, consiste em um decodificador e em um codificador.
EPROM: Significa Electrically Programmable Read Only Memory. São memórias que
podem ser gravadas, regravadas e apagadas. Para apagar seus dados, existem duas formas:
Apagam-se as EPROMs por meio de luz ultravioleta, que incidirá numa janela
especialmente construída em cima do chip;
Apaga-se também por meio de pulsos elétricos, que provocam o apagamento colocando
todos os dados do interior da memória em nível lógico zero.
EAROM: Significa Electrically Alterable Read Only Memory. São memórias similares a
EPROM. Porém, ao invés do uso de luz ultravioleta, seu conteúdo pode ser apagado aplicando-se
certo tipo valor de voltagem aos pinos de programação.
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FPM: Memória tipo Fast Page Mode é um tipo de memória DRAM que permite replicação
de acesso à memória com um mínimo de espera pela próxima instrução. Geralmente utilizada por
servidores.
EDO: Extended Data Out (EDO) é a tecnologia de memória que provê aproximadamente 5
a 30% de aumento de performance no subsistema se memória versus a tecnologia FPM. Também
conhecida como Hyper-page mode DRAM, a memória tipo EDO provê o aumento de performance
através da saída de dados ao mesmo tempo em que está procurando por novas informações. A
memória tipo Fast Page, tem um tempo de espera entre estas duas operações. A memória EDO
reduz o gargalo em transferência de dados entre processadores de alta velocidade que precisam
de dados rapidamente. Um fator importante, é que o sistema tem que ser desenhado para se
aproveitar do modo de operação da memória tipo EDO para conseguir estes benefícios.
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Memórias do tipo ECC vão um pouco mais além do que memórias com paridade, pois
automaticamente checa e corrige erros tipo "single-bit" (que correspondem a grande maioria de
erros), sem travar o sistema. Memórias tipo ECC requerem maiores recursos do que a memória
com paridade para armazenar dados e causam uma degradação de performance de
aproximadamente 3% no subsistema de memória, porém o resultado em detecção e correção de
erros conseguida, principalmente em sistemas críticos, é um benefício que vale a troca.
Normalmente este tipo de memória é utilizado em Servidores, Estações de alto desempenho,
controles industriais, e sistemas envolvidos na área de negócios críticos.
Para ilustrar a utilização de memórias ECC, segue um quadro comparando falhas de
sistemas utilizando ou não memórias do tipo ECC.
O EOS é um tipo especial de memória ECC que realiza a checagem de erro e sua correção
no próprio empacotamento SIMM da memória. A performance não é impactada, pois oferece a
função de ECC para sistema sem o controlador de memória ECC.
- Empacotamento:
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As memórias DDR (Double Data Rating) estão cada vez mais presentes nos computadores
e são consideradas as substitutas naturais das populares memórias SDRAM. Isso se deve a
vários fatores, entre eles, a rapidez deste novo tipo de memória. Este artigo mostrará o
funcionamento da memória DDR e o porquê de seu crescente uso. Espera-se para tanto, que o
leitor tenha noções básicas do funcionamento de um computador para que possa ter um
entendimento completo do que será explicado aqui.
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O simples lançamento das memórias DDR não foi uma solução imediata para os problemas
de velocidade das memórias e do FSB. Somente com o lançamento das memórias Dual DDR é
que a solução se tornou comprovadamente eficaz.
As memórias DDR funcionam de maneira parecida às memórias SDRAM. Seus pentes (ou
módulos) possuem 184 pinos, 16 há mais que as memórias tradicionais, que possuem 168.
Fisicamente, há apenas uma divisão no encaixe do pente, enquanto que na memória SDRAM há
dois. Um detalhe interessante é que a voltagem das DDR é 2.5v, contra 3.3v das SDRAM. Isso
diminui o consumo de energia e gera menos calor. Para um PC normal isso pode até não fazer
muita diferença, mas faz em um notebook, por exemplo. Além disso, a redução da voltagem deixa
a memória mais propícia aos overclocks.
Mas, o grande diferencial das memórias DDR está no fato de que elas podem realizar o
dobro de operações por ciclo de clock (em poucas palavras, a velocidade em que o processador
solicita). Assim, uma memória DDR de 266 MHz trabalha, na verdade, com 133 MHz. Como ela
realiza duas operações por vez, é como se trabalhasse a 266 MHz.
Como já dito antes, as memórias DDR são muito parecidas com as memórias SDRAM. Veja
o porquê: os pentes de memórias SDRAM e DDR são divididos logicamente em bancos, onde
cada um contém uma determinada quantidade de endereços de memória disponíveis. Cada
banco, por sua vez, se divide em combinações de linhas e colunas. Acessando uma linha e coluna
de um banco é que se acessa um endereço de memória. Dentro de cada banco, somente uma
linha pode estar sendo usada por vez, mas é possível que haja mais de um acesso simultâneo,
desde que seja a endereços diferentes. É isso que a memória DDR faz: basicamente acessa duas
linhas, em vez de uma não sendo preciso mudar a estrutura da memória. Bastam fazer alguns
ajuste em circuitos e claro, criar chipsets que possuam controladores de memória que consigam
fazer acessos desse tipo.
Um fato importante a citar é que é possível acessar mais de 2 endereços de memória, mas
isso gera custos bem maiores. Além disso, quanto maior a quantidade de dados transferidos,
maior o nível de ruído eletromagnético.
Algo que também é importante frisar é que as memórias SDRAM indicavam seu tipo
informando a velocidade de seu funcionamento. Há uma nomenclatura nas memórias DDR em
que isso não ocorre. Observe o exemplo: numa memória SDRAM PC133, o número "133" significa
que a memória trabalha a 133 MHz. Quando você encontra uma memória DDR PC1600 não
significa que ela trabalha a 1600 MHz. Esse valor indica a taxa de transferência de MB por
segundo. A tabela abaixo mostra mais detalhes sobre isso:
Memória Velocidade
SDRAM PC100 800 MB/s
SDRAM PC133 1.064 MB/s
DDR200 ou PC1600 1.600 MB/s
DDR266 ou PC2100 2.100 MB/s
DDR333 ou PC2700 2.700 MB/s
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As memórias do tipo Dual DDR funcionam baseadas na seguinte idéia: em vez de utilizar
uma única controladora para acessar todos os slots de memória da placa-mãe, por que não usar
duas controladoras ao mesmo tempo? Essa é a principal diferença do esquema Dual DDR. As
memórias atuais seguem o padrão de 64 bits e são alocadas em bancos. Usando duas
controladoras simultaneamente, o acesso passa a ser de 128 bits. Para isso é necessário usar
dois pentes de memória idênticos no computador. Essa igualdade deve ocorrer, inclusive com a
marca, para evitar instabilidades.
Para entender melhor, imagine que você use dois pentes de 256 MB de memória RAM
DDR333 em seu computador. O computador trabalhará com elas como sendo um conjunto de 512
MB com barramento de 64 bits (ou seja, 2.700 MB por segundo). Essa configuração funcionando
no esquema Dual DDR fará com que o barramento passe a ser de 128 bits, aumentando a
velocidade para 5.400 MB por segundo!
Para trabalhar com Dual DDR não basta colocar dois pentes de memória idênticos no
computador. É necessário que sua placa-mãe tenha esse recurso. Além disso, o esquema Dual
DDR só se torna realmente eficiente se utilizado com processadores Pentium IV, Athlon XP ou
superiores.
Mesmo que sua placa-mãe suporte esse recurso, uma dica interessante é comprar um kit
para Dual DDR. Esse kit contém dois pentes de memória DDR exatamente iguais, próprios para
funcionar como Dual. Se você comprar dois pentes de memória DDR iguais, mas que venham
separadas, o funcionamento pode ser normal, mas as chances de instabilidade aumentam. Isso
ocorre principalmente com o padrão DDR400. É claro que os kits são mais caros, principalmente
no Brasil.
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A memória cache consiste numa pequena quantidade de memória SRAM, incluída no chip
do processador. Quando este precisa ler dados na memória RAM, um circuito especial, chamado
de controlador de Cache, transfere os dados mais requisitados da RAM para a memória cache.
Assim, no próximo acesso do processador, este consultará a memória cache, que é bem mais
rápida, permitindo o processamento de dados de maneira mais eficiente. Enquanto o processador
lê os dados na cache, o controlador acessa mais informações na RAM, transferindo-as para a
memória cache. De grosso modo, pode-se dizer que a cache fica entre o processador e a
memória RAM. PROCESSADOR > Memória CACHE > Memória RAM.
Com o uso da memória cache, na maior parte do tempo, o processador encontra nela os
dados que precisa. Prova disso, é que se a cache de um processador atual for desabilitado, o
computador pode ter queda de desempenho de mais de 30%.
O cache L1 não era totalmente perfeito, pois tinha tamanho pequeno e apresentava alguns
erros, que obrigavam o processador a ir buscar os dados na memória RAM. Uma solução foi a
implantação de uma memória cache fora do processador. Eis a cache L2, que para ser usada,
necessita de um controlador, que geralmente é embutido no chipset da placa-mãe. É este chip que
também determina o tamanho máximo do cache L2. Os tamanhos mais comuns são os de 256 KB
e 512 KB, mas é perfeitamente possível a existência de caches maiores. Um fato importante a ser
citado, é que diversos processadores trazem o cache L2 embutido dentro de si, fazendo com que
as terminologias Internas e Externas perderam o sentido.
Trata-se de um tipo incomum, usado pelo processador AMD K6-III. Este possui o cache L2
embutido em si, de forma que o cache L2 existente na placa-mãe pudesse ser usado como uma
terceira cache. Daí o nome L3. Tal fato fez do K6-III um processador muito rápido em sua época.
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São meios de armazenamento não voláteis, ilimitados, têm velocidade de acesso bem
menor que as da memória residente. A memória de massa também faz papel de dispositivo de
entrada e saída. Eles podem ser:
7.11.1 - DISQUETES
Também conhecidos como floppy disk ou disco flexível, serve para transferir a informação
de um computador para outro, costuma-se utilizar discos magnéticos de pequeno porte que são
colocados e retirados do computador. Eles são utilizados também para fazer cópias de segurança
que são guardados fora do computador. Ele é dividido em trilhas e setores.
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camada, agora de material magnético. Os discos são montados em um eixo que por sua vez gira
graças a um motor especial.
Para ler e gravar os dados no disco rígido, usamos as cabeças de leitura eletromagnéticas
(heads em Inglês) que são presas a um braço móvel (arm), o que permite o seu acesso a todo o
disco. Um dispositivo especial, chamado de atuador, ou “actuator” em Inglês, coordena o
movimento das cabeças de leitura.
8. BIOS
Os BIOS de PCs comuns oferecem ao usuário, por meio de um tipo de menu, uma maneira
de “dizer” ao computador como deve ser executada cada uma das funções do sistema. Esse
menu é normalmente chamado de BIOS Setup (em português, Configurador do BIOS).
Podemos, por exemplo, dizer à placa de que maneira o sistema operacional deve ser carregado
ao ser ligado: a partir do disco rígido, do CD-ROM, ou do disquete. Cada fabricante possui seu
próprio BIOS e cada modelo de motherboard de um mesmo fabricante possuem um BIOS
ligeiramente diferente – o que parece óbvio, pois cada modelo de placa possui um tipo de
configuração. Entre as configurações possíveis, estão a detecção dos componentes do
computador e a configuração dos endereços de IRQ e DMA solicitados pelos periféricos.
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entrada, como teclados, evitando assim perda de dados: para que o computador saiba que você
está apertando uma tecla ele faz uma leitura do teclado. Mas e se o processador já estivesse
executando outra tarefa e não existe uma interrupção para avisar que o teclado está lendo dados?
Esses dados que estariam entrando pelo teclado estariam sendo perdidos. O mesmo ocorre com
o mouse.
Fica então evidente a necessidade de haver um meio de o sistema operacional poder retomar o
controle da máquina, em situações de exceção e evitar a perda de dados.
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documento muito importante, que poderá auxiliá-lo na resolução de problemas bem chatos;
portanto mantenha-o guardado em local seguro.
As motherboards trazem de fábrica as configurações padrão, que são definidas pelo próprio
fabricante, e normalmente possibilitam o reconhecimento automático de todos os componentes já
instalados no computador e da maioria das expansões efetuadas pelo usuário (por exemplo, uma
placa de captura de vídeo adicionada depois). Entretanto, é uma boa prática efetuar algumas
modificações para conseguir um melhor desempenho do equipamento, já que as configurações
default das empresas de hardware apontam para a segurança (maior estabilidade do
equipamento) e não para a otimização do uso dos recursos.
Como dissemos, cada um dos diversos modelos de placas possui um BIOS diferente. Mas,
apesar de, em alguns casos eles serem muito diferentes, ainda mantêm pontos em comum. Em
geral, o BIOS apresenta 5 menus principais:
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• Boot
- Este menu é utilizado para definir qual será o dispositivo utilizado para carregar e
armazenar o sistema operacional. Os BIOS modernos permitem definir uma lista ordenada de
dispositivos a serem utilizados – se um falhar, o próximo entra em ação.
• Exit
- Escolhemos esta opção quando terminamos de efetuar todas as alterações no BIOS, para
salvá-las e sair do Setup (ou para sair sem salvar as alterações, conforme o caso).
TECLA
FUNCIONALIDADE
Apresenta a tela de ajuda do BIOS. Na maioria das implementações, traz
F1 ou Alt + H uma referência rápida sobre o parâmetro específico que está sendo
editado.
Pressionado esta tecla, você pode sair do menu em que está e retornar ao
Esc
anterior.
Setas para direita e esquerda Seleciona os menus à direita ou à esquerda.
Movimenta o cursor para cima ou para baixo, de acordo com a opção
Setas para cima e para baixo
desejada.
- (sinal de menos) Apresenta a opção anterior para os valores a serem alterados.
End ou PgDn (Page Down) Movimenta o cursor para a última opção disponível.
Vamos, agora, fazer uma apresentação detalhada das opções de configuração disponíveis
em cada um dos menus do Setup do BIOS. Alguns BIOS (como os AMI e alguns Phoenix)
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comportam-se de maneira diferente do padrão, mas a idéia geral é parecida. Tomaremos como
base, para a descrição a seguir, o BIOS Setup dos computadores Deli Optiplex. Mas tenha em
mente que as definições e descrições valem para qualquer BIOS. Algumas opções e menus
podem estar em posições diferentes, ou possuir outro nome, mas todos os BIOS devem ser
capazes de configurar os itens apresentados a seguir:
9.5 - Legacy Diskette A, Legacy Diskette B (Em alguns BIOS, chamadas de Floppy A e
Floppy B)
- Definição do tipo de acionador de disquete instalado no computador. Os mais antigos
ainda podem possuir os velhos drives de 1.2 MB. Mas como padrão, até mesmo as placas mais
novas trazem opções completas, como, por exemplo, 720K, 2.88MB, e até o velho e fiel 360K –
modelos esses que não são mais fabricados –, além do usual 1.44 MB.
9.7 - HaIt On
- Especifica quais os possíveis erros que a placa deverá detectar para alertar o usuário
durante o boot. Se um erro for detectado é exibido, o boot será interrompido e uma ação do
usuário será solicitada. Você pode fazer as seguintes configurações para ação mediante erros:
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• All But Disk: neste caso, a placa apresentará a mensagem em caso de erro, exceto
se o problema estiver no drive de disquete.
• All But Disk/Keyboard: reúne as duas opções anteriores.
• No Errors: não apresenta nenhum tipo de mensagem de erro. Pode parecer
estranho, mas este tipo de configuração é útil no caso de sabermos que uma máquina está
com um problema qualquer e precisarmos, mesmo assim, ter acesso aos seus dados.
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• SDRAM RAS Precharge Delay: controla o clock que será utilizado pela memória
DDR SDRAM.
• Graphics Aperture Size: define a quantidade de memória que será mapeada para
os gráficos AGP, podendo variar de 4 a 512 MB.
• Onboard FDC Swap A&B: permite que, mesmo utilizando somente um drive de
disquete, este seja reconhecido como drive B, e, não, como drive A.
• Floppy Disk Access Control: define se o usuário terá acesso apenas à leitura ou
também poderá alterar dados dos disquetes inseridos no drive.
• Onboard Serial Port: permite configurar as portas seriais em diversos endereços, ou
até mesmo desabilitá-las, se necessário.
• Onboard Parallel Port: de modo análogo ao da opção anterior, possibilita configurar
as portas paralelas em diversos endereços, e, também, desabilitá-las.
• Parallel Port Mode: neste item, podemos escolher o tipo de interface mais
apropriado à porta paralela, uma vez que diferentes dispositivos trocam dados com o
computador de diferentes formas. Na opção Normal, a velocidade da porta será a normal, e
as informações trafegam em apenas uma direção (half-duplex). No modo EPP, a interface
entra em operação bidirecional (full duplex de 5 bits, simplex de 8 bits). A opção ECP
habilita a operação bidirecional em modo DMA. Por fim, a opção ECP+EPP permite que a
porta paralela trabalhe em modo bidirecional com a velocidade normal.
• OnBoard Audio Controller: alguns modelos de placa trazem uma placa de som
onboard, e esta opção nos permite habilitá-la.
• USB Function: permite que você defina quantos controladores de USB 1.1 você
deseja habilitar. Em algumas placas-mãe, essa função interage apenas com as
controladoras USB onboard; em outras, com todas as instaladas mesmo as externas.
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Placas-mãe mais novas já possuem ajustes para interfaces USB 2.0 e IEEE 1394
(FireWire).
• Primary VGA BIOS: Permite definir qual tipo de placa gráfica será selecionado
primeiro. Pode variar entre PCI VGA Card ou AGP VGA Card.
• HDD Power Down: desliga os discos rígidos se o equipamento ficar inativo por um
determinado intervalo de tempo.
• Suspend Mode: o BlOS detecta a inatividade do usuário e inicia uma espera após a
qual os periféricos são desligados. Também é possível configurar um tempo de inatividade
adicional para que o PC entre em modo suspenso, desabilitando, assim, diversas partes do
computador inclusive a CPU. Esses períodos podem variar de um minuto à uma hora.
Normalmente, escolhe-se uma configuração que vai desligando os discos rígidos, o monitor,
os ventiladores e, por último, faz o micro entrar em modo Suspend.
• PWR Button: para os modelos de placas ATX, é possível “forçar” o desligamento da
máquina pressionando-se o botão de ligar por vários segundos. Isso é útil quando o sistema
operacional trava e não é possível desligar a máquina por software – nem com um toque
breve no botão. Esta opção permite definir o tempo de acionamento do botão de power até
que o equipamento seja desligado.
• Over (heating) Shut Down Setting: Esta opção, encontrada em alguns modelos de
placa-mãe mais novos, permite que, caso a temperatura do processador se eleve muito, o
equipamento seja automaticamente desligado. Assim, evita-se que o processador –
literalmente – se queime.
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O gabinete Padrão ATX é muito usado nos sistemas Pentium II é compatíveis (K6-2, K6-3,
MII, etc), nele as dimensões são predefinidas internacionalmente para permitir uma melhor
circulação do calor gerado dentro dele pelos componentes
internos, além de permitir melhor facilidade no manuseio
(encaixe) do processador, memórias e placas nos slots ISA,
PCI e AGP. A fonte ATX permite o acionamento e
desligamento da alimentação por toque ou software
compatível com a função Control off (Ex: Botão desligar do
Windows 95/98).
- Verifique se as dimensões do gabinete são Baby AT ou ATX, pois é ele quem vai
determinar as dimensões "não confundir com características" da placa Motherboard.
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Cuidado com os gabinetes que parecem uma faca, ou seja, as bordas do gabinete são
cortantes. Verifique o tipo do metal usado na construção do gabinete, existem gabinetes que são
de ferro ou alumínio (recomendados para cidades próximas do mar).
Compre só com garantia e antes de ligar na tomada veja qual é sua tensão 220 ou 110
VAC.
Verifique se o gabinete possui Led HDD (vermelho), Led Power (verde) e Led Turbo
(amarelo), no caso gabinete Baby AT.
O gabinete possui na sua parte frontal 3 Leds que tem a função de indica o funcionamento
da fonte, turbo e disco rígido, Também apresenta 3 chaves: reset, turbo e chave Liga/desliga.
A ligação dos cabos do painel pode ser feita com facilidade usando-se o manual ou a
própria descrição (Silk Screen) na placa motherboard, você apenas tem que ver de onde saem os
fios do painel para ligar na placa motherboard, veja na figura abaixo as ligações das chaves e leds
do painel do display em seus respectivos conectores na Motherboard.
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Se o conector de reset da motherboard for curto circuitado pela chave reset do painel ele
colocará todos os circuitos integrados, processador e memórias em reset, ou seja, zera todo o seu
conteúdo.
O led de turbo indica a condição de funcionamento da CPU, ou seja, se ele estiver em turbo
on o led fica amarelo, se a CPU estiver em Turbo off o led fica apagado.
Se o conector da chave turbo da motherboard for curto circuitado pela chave turbo do painel
a CPU é colocada em velocidade reduzida (Turbo off), este sistema de redução da velocidade foi
usado em microcomputadores XT, 286, 386 e 486.
O conector do HDD Led (cor vermelha) é usado para indicar que o disco rígido está sendo
acessado para leitura ou gravação de dados.
OBS: Para desligar realmente a fonte ATX, gabinete ATX e motherboard ATX é necessário
desligar a chave mecânica que fica normalmente atrás da fonte ATX.
*Observação: O Led é um componente eletrônico que emite luz quando é submetido a uma
tensão em torno de 1,2 a 1,8 VDC, ele apresenta uma polaridade sendo que o terminal positivo (+)
e chamado de ânodo e o terminal negativo (-) cátodo, caso ele não acenda inverta o conector
ligado na placa motherboard ou veja se ele está ligado no local correto.
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Além das tensões que o computador precisa para funcionar, as fontes de alimentação da
IBM fornecem outro sinal, denominado Power Good. Sua finalidade é apenas informar ao
computador que a fonte de alimentação está funcionando bem, e que o computador pode operar
sem problemas. Se o sinal Power Good não estiver presente, o computador será desligado. O
sinal Power Good impede que o computador tente funcionar com voltagens descontroladas (como
as provocadas por uma queda súbita de energia) e acabe sendo danificado.
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- Quando for anexado um componente à CPU que requeira uma quantidade excessiva de
energia.
- Quando esporadicamente a Winchester não inicializa.
- Quando a fonte possui problemas de ventilação.
- Quando o computador não inicializa.
Para a substituição da fonte não basta selecionar uma com a quantidade de Watts
requerida. Os requisitos de qualidade, compatibilidade e o próprio aspecto físico para instalação
do gabinete têm que ser considerada.
A retirada e instalação da fonte dependerão do tipo de gabinete.
A fonte é identificada por uma caixa blindada e um ventilador voltado para fora. Na retirada,
tomar alguns cuidados: desligar o computador, desligar o cabo da alimentação, eliminar a
eletricidade estática, retirar primeiramente os conectores da CPU e depois os restantes.
As fontes de alimentação de todos os PCs, XTs, e ATs têm dois tipos de conectores; dois
deles vão para a placa do sistema; os outros se encaixam em unidades de disco ou fita.
Os conectores das unidades de disco ou de fita fornecem os 05 e 12 VOLTS de que essas
unidades necessitam.
Os dois conectores da placa do sistema não são idênticos. Cada um possui as tensões
específicas e só encaixam.
A tensão da rede elétrica costuma variar bastante dos 115 V necessários para o
funcionamento normal, qualquer variação muito brusca desse valor pode causar problemas
graves.
Os problemas com a eletricidade da rede podem ser classificados em três categorias
básicas: tensão excessiva, tensão insuficiente e ruído.
- Excesso de Tensão:
A pior forma de poluição da rede elétrica é o excesso de voltagem, que são picos de alta
potência semelhantes a raios que invadem o PC e podem danificar os circuitos de silício. Em
geral, os danos são invisíveis exceto pelo fato - visível - de não haver imagem no monitor de
vídeo. Outras vezes, o excesso de voltagem pode deixar alguns componentes chamuscados
dentro do computador.
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Em um grande de intervalo de tempo, se a tensão variar 10% do seu valor nominal, pode se
dizer que as condições de funcionamento aproximam-se do ideal. Nessas condições os
equipamentos que fazem à estabilização atuam eficientemente.
As características mais importantes dos dispositivos de proteção contra o excesso de
voltagem são a rapidez e a quantidade de energia que dissipam.
Geralmente, quanto mais rápido o tempo de resposta ou a velocidade de sujeição, melhor.
Os tempos de resposta podem chegar a picossegundos (trilhonésimos de segundo). Quanto maior
a capacidade de absorção de energia de um dispositivo de proteção, melhor. A capacidade de
absorção de energia é medida em WATTS por segundo, ou joules. Há nos mercados vários
dispositivos capazes de absorver milhões de WATTS (ESTABILIZADORES).
- Tensão Insuficiente:
Tensão insuficiente, como o próprio nome indica, é uma tensão inferior à necessária. Elas
podem variar de quedas, que são perdas de alguns volts, até a falta completa, ou black-out.
As quedas momentâneas e mesmo o black-out, não chegam a ser problemáticos. Contanto
que durem menos que algumas dezenas de milissegundos.
A maioria dos PCs é projetado de modo a suportar quedas de voltagem prolongadas de até
20% sem desligar. Quedas maiores ou black-outs farão com que eles sejam desligados.(NO-
BREAK e SHORT BREAK).
- Ruídos:
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Nas fontes de alimentação AT tem dois conectores a serem ligados na placa-mãe, que
deverão ser ligados lado a lado.
Nós não podemos vê-la, mas ela existe e danifica os componentes eletrônicos. Por isso os
fabricantes alertam em seus produtos, etiquetas que advertem sobre os cuidados a serem
tomados.
CUIDADO: O conteúdo é sujeito a danificação por eletricidade estática. NÃO ABRA, exceto
em estação de trabalho antiestática aprovada.
A conhecida embalagem de caixa plástica usada para armazenar memórias e placas traz as
seguintes inscrições:
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O corpo humano acumula eletricidade estática na medida em que a pessoa anda, senta em
uma cadeira, retira um casaco, abre uma porta, ou mesmo quando toca em um outro material já
carregado com eletricidade estática. Ao tocar em um componente eletrônico, as cargas estáticas
são transferidas rapidamente para este componente, uma espécie de "choque" de baixíssima
corrente, mas o suficiente para danificar parcialmente ou totalmente os circuitos internos
existentes dentro dos chips. Esses chips podem danificar-se imediatamente, ou ficarem
parcialmente danificados, passando a exibir erros intermitentes, ficando sensíveis à temperatura, e
podendo até mesmo queimar sozinho depois de algum tempo.
Para evitar o dano aos componentes eletrônicos, o mínimo que devemos fazer é segurá-los
de tal forma que seja evitado o contato direto com nossas mãos.
Certo Errado
Certo Errado
Certo Errado
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MONTAGEM DO CPU
Toda montagem necessita de espaço no balcão para que não haja problemas de confundir
ou danificar quaisquer dispositivos e driver. É aconselhável deixar tudo separado para na hora
poder montar com tranqüilidade e sem pressa, pois qualquer procedimento errado é fatal danificar
os dispositivos. Sempre que for comprar um kit sem o gabinete, é aconselhável testar na loja. É
sempre comum algum dispositivo apresentar problemas depois de um determinado tempo, pois o
teste final é quando o CPU está com Sistema Operacional com todos os seus driver dos
dispositivos instalados.
Acompanhe passo-a-passo, alguns procedimentos de montagem.
1° Passo: Separem em ordem as peças e tudo que for necessário para montar o CPU.
Confira se tem tudo em mãos para ter uma tranqüila montagem.
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4° Passo: Depois de fixado o Kit, coloque com cuidado os dispositivos externos, driver e o disco
rígido em uma posição que não comprometa os cabos de forças e os flats.
5° Passo: Depois de fixo com parafusos os dispositivos externos, driver e o disco rígido,
conecte os cabos de forças nos dispositivos, prestando atenção na posição correta, pois a
inversão destas posições compromete o funcionamento da placa-mãe, ou até mesmo a queima
dos dispositivos, inclusive memórias e processador.
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6° Passo: Coloque os flats no disco rígido, cd-rom e drive de disquete, de acordo com os
indicadores e os padrões dos dispositivos, conforme desejado. Exemplo: se além do disco rígido
que sempre será primário master; verifique se o CD-ROM está como primário slave para que não
haja confusão na hora de configurar os dispositivos no SETUP da Bios.
7° Passo: Verifique com calma se tudo está fixado e conectado corretamente antes mesmo
de ligar o cabo de força da fonte do CPU no estabilizador.
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A montagem de uma rede domestica é muito mais fácil do que se imagina, pois não há
necessidade de muito planejamento e plano administrativo. Ao contrário de uma rede de grande
proporção que exige do técnico conhecimento de administração e um complexo planejamento.
Exemplo disso é que para ligar dois computadores com acesso à internet, não exige domínio,
Hub, cadastro do usuário e senha de acesso a um servidor, já que neste caso não precisa de
servidor para uma rede domestica.
Logo abaixo, tem uma pequena instrução com as explicações passo-a-passo de como
montar uma pequena rede, independente do sistema operacional que esteja utilizando. É de suma
importância à instalação de um bom antivírus para evitar que os dois computadores ou mais, não
venham serem contaminados por vírus de internet e evitar possíveis ataque de hacker.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Os RJ-45 são conectores que serão utilizados nas duas pontas do cabo
de rede. Uma ponta no computador e o outro no Hub, caso seja uma rede
com mais de dois computadores. Portanto, você necessita ter um par por
cabo. Poderá comprá-los em lojas de informática e até mesmo em lojas de
material elétrico.
Conector RJ-45
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Dependendo de onde você vai ligar o cabo, as pinagens podem variar. Na figura acima é
ilustrado como o cabo deve ser montado. Se vão ligar um computador a uma Hub, que é a
situação mais comum, os dois lados do cabo, ou seja, os dois conectores devem ser dispostos de
acordo com a norma 568A. Se você pretende ligar apenas dois computadores sem o uso de uma
Hub, um dos lados deve ter a pinagem da norma 568A e o outro de acordo com a norma 568B,
também chamado de cabo Cross.
Os novos modelos de Hub oferecem uma nova tecnologia na qual
não há mais a necessidade de utilizar um o cabo Cross para ligar um Hub
no outro, pois ambos os Hubs já possuem o sistema de reconhecimento
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automatizo conhecido também como Hub Switch. Então quando for comprar um Hub de 8 Portas
10/100 Mbps, utilize a tecnologia Switch para que no futuro, caso haja necessidade de ampliar a
rede, colocar mais um hub e assim conectar mais computadores na rede.
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protocolo TCP/IP. Para isso, selecione o protocolo TCP/IP e clique na caixa Propriedades. Na guia
Endereço IP você devera selecionar Especificar um Endereço IP e configurar manualmente o
endereço IP que será usado na máquina que você esta configurando.
Acontece que não pode sair simplesmente usando qualquer endereço IP em sua rede, deve
usar endereços que não existam na Internet para não gerar
qualquer tipo de conflito quando sua rede estiver conectada
a Internet. Caso contrário, sua rede não funcionara quando
ela estiver conectada a Internet.
Na ocasião existem alguns endereços chamados
“mágicos”, isto é, que você pode usar sem problemas, pois
os roteadores da Internet não propagam pacotes que tenha
esses endereços como destinos, evitando o conflito. Entre
esses endereços esta a serie 192.168.0.0, que é o
recomendável.
Dessa forma, a primeira máquina da rede devera ser
configurada, por exemplo, com o endereço 192.168.0.1, a
segunda máquina com o endereço 192.168.0.2. Lembrando
que o endereço 192.168.0.0 não pode ser usado (ele define
a rede) nem o endereço 192.168.0.255 (que é usado para
broadcast). A mascara de sub-rede deve ser configurada como 255.255.255.0.
Deve ter percebido como deve ser chato configurar uma rede TCP/IP grande, não é
mesmo! A solução é o uso de um servidor DHCP, responsável por definir um endereço IP
automaticamente para cada nova estação que é conectada à rede. Nesse caso, cada máquina é
configurada em “Obter um endereço IP automaticamente”, o que facilita bastante o trabalho do
Administrador da rede.
Caso queira que o outro micro da rede tenha acesso a arquivos existentes em seu micro
(em qualquer unidade de disco, como no disco rígido, CD-ROM, Zip Driver, etc.) ou tenha acesso
à impressora que porventura esteja instalada em no micro, então devera instalar o serviço de
compartilhamento de arquivos e impressora.
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