Abnt NBR Iso 16798 (2006)
Abnt NBR Iso 16798 (2006)
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784/0001-28]
11.1 2.2006
Válida a partir de
11.01 .2007
Versão corrigida
21 .05.2007
ICS 53.020.30
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A Associação Brasilei ra de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização . As Normas Brasileiras,
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Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET}, são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte : produtores,
consumidores e neutros {universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR ISO 16798 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore
para a Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de Correntes, Lingas de
Correntes e Acessórios (CE-50:002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n2 09, de
01.09.2006, com o número de Projeto 50:002.03-004.
Esta Norma é uma tradução idêntica da ISO 16798:2004, que foi elaborada pelo Comitê Técnico Round steellink
chains, chain slings, components and accesssories (180/TC 111 }, Subcomitê Components and accessories (SC 3) .
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 13542:1995 - Movimentação de carga- Anel de carga.
Esta versão corrigida da ABNT NBR ISO 16798:2006 incorpora a Errata 1 de 21.05.2007.
Introdu ção
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Os anéis de carga cobertos por esta Norma são normalmente fornecidos como sendo parte de uma linga, mas
podem também ser usados para outras aplicações. Em tais situações, é importante que o projeto do anel de carga
seja verificado para assegurar sua compatibilidade ao uso pretendido.
1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos para anel de carga principal forjado ou soldado, anel de carga intermediário,
conjunto de anéis de carga e anel de carga final de Grau 8 para até 132 t CMT (carga máxima de trabalho),
principalmente para uso em
2 Referências normativas
ABNT NBR ISO/IEC Guia 62, Requisitos gerais para organismos que operam avaliação e certificação/registro de
sistemas da qualidade
ISO 4778 :1 981, Chain slings of welded construction - Grades M (4}, S (6) and T (8)
ISO 7500-1 :2004, Metallic materiais- Verification of static uniaxial testing machines- Part 1: Tension/compression
testing machines - Verification and calibration of the force-measuring system
ISO 7531 , Wire rope slings for general purposes- Characteristics and specifications
ISO 7593:1986, Chain slings assembled by methods other than welding- Grade T(B)
EN 818-6, Short-link chains for lifting purposes- Safety- Part 6: Chain slings; Specification for information for use
and maintenance to be provided by the manufacturer
EN 1492-1, Textile slings - Safety - Part 1: Flat woven webbing slings, made of man-made fibres, for general
purpose use
EN 1492-2, Textile slings- Safety - Part 2: Round slings made of man-made fibres, for general purpose use
EN 10025, Hot rolled products of non-alloy structural steels- Technical delivery conditions
3 Termos e definições
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3.1
carga máxima de trabalho
CMT
massa máxima que o anel de carga está autorizado a suportar em serviços de elevação de cargas em geral
3.2
carga de prova de fabricação
força aplicada ao anel de carga durante o ensaio de carga de prova de fabricação
3.3
carga de rup tura
CR
força máxima atingida no ensaio estático de tração de um anel de carga, constituindo o limite a partir do qual o
anel de carga é incapaz de sustentar a carga
3.4
linga
conjunto constituído de corrente, cabo de aço ou cinta têxtil, conectado a terminais superiores e inferiores,
apropriado para acoplar cargas ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de movimentação de carga
3.5
anel de carga pri ncipal
anel superior de uma linga através do qual a linga é fixada ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de
elevação de carga
3.6
anel de carga intermediário
anel usado para conectar uma ou duas pernas de uma lingaao anel de carga principal
3.7
conjunto de anel de carga
conjunto constituído de um anel de carga principal e dois anéis de carga intermediários
3.8
terminal inferior
anel, gancho ou outro dispositivo conectado ao final de uma perna de uma linga, oposto ao anel de carga ou
terminal superior.
3.9
código de rastreabilidade
uma série de letras e/ou números gravados em um anel de carga, que identifiquem seu histórico de fabricação,
incluindo a corrida do aço utilizado, possibilitando sua rastreabil idade
3.10
lote
número especificado de anéis de carga dos quais são selecionadas amostras para fins de ensaios e que tenham
s ido fabricados da mesma corrida de aço e submetidos ao mesmo tratamento térmico
3.11
acessório de ligação
meio de conexão que não depende de soldagem e que é conectado ao anel de carga
3.12
alongamento até ruptura
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extensão total no ponto de fratura do anel de carga, expressa como um percentual do comprimento interno da
amostra de ensaio
3.13
pessoa qualificada
pessoa designada, devidamente treinada e qualificada, com base em conhecimentos e experiência prática, e com
as instruções necessárias para possibilitar a realização dos ensaios e inspeções exigidos
4 Requisitos de segurança
b) anéis tipo pêra, forjados com acessórios de ligação (elos com raios desiguais na extremidade).
Componentes de acessórios de ligação, tais como pinos e seus elementos de segurança, devem ser projetados e
produzidos de modo que, depois da montagem, não possa ocorrer deslocamento não intencional.
Devem ser considerados os efeitos de desgaste, corrosão dos elementos de segurança ou máutilização.
As dimensões internas dos anéis cobertos por esta Norma devem ser tais que possam assegurar a articulação de
modo que a força aplicada seja transmitida à direção pretendida.
O comprimento e a largura internos dos anéis de carga principal tipo oblongos devem estar de acordo
com a tabela 1 .
O comprimento interno de anéis de carga principal tipo pêra deve ser no mínimo 53 ./CMT (em milímetros) e a
largura interna no ponto mais largo no mínimo 27 ./CMT (em milímetros) , onde a CMT (carga máxima de trabalho)
é expressa em toneladas.
Tabela 1 -Comprimento e larg ura in terna dos anéis de carga principal tipo oblongo
4.3.1.1 Generalidades
Dentro das limitações dadas em 4.3.1 .2 até 4.3.1.4, o fabricante deve escolher o tipo de aço a ser usado de modo
que os anéis na condição acabada, quando apropriadamente tratados termicamente, estejam conforme às
propriedades mecânicas especificadas nesta Norma.
O aço deve ser produzido por processo elétrico ou por processo a oxigê nio.
4.3.1.3 Desoxidação
O aço deve estar totalmente acalmado conforme definido na EN 10025, estabilizado contra fragilização
por envelhecimento durante o serviço, e ter um tamanho de grão austenítico igual a 5 ou mais fino, quando
ensaiado de acordo com a ISO 643.
Isso deve ser efetuado garantindo que o aço contenha uma quantidade suficiente de alumínio (mínimo de 0,025%)
para permitir a fabricação do anel de carga devidamente estabilizado contra fragilização por envelhecimento
durante o serviço.
4.3.1.4.1 Generalidades
O aço deve conter elementos de liga em quantidades suficientes, de modo que o anel acabado, quando tratado
termicamente conforme 4.3.2, não somente esteja conforme as propriedades mecânicas especificadas
nesta Norma, como também possua dutilidade a baixa temperatura, adequada para trabalhar satisfatoriamente
em uma faixa de temperatura de- 40CC até 400CC .
O aço deve conter pelo menos dois dos três elementos de liga, conforme tabela 3.
O aço deve conter níquel e pelo menos um dos outros dois elementos de liga, conforme tabela 3.
Cada anel de carga deve ser temperado com uma temperatura acima do ponto AC3 e revenido antes de ser
submetido à carga de prova de fabricação. A temperatura de revenimento deve ser de no mínimo 4000C.
O ambiente de revenimento deve assegurar uma temperatura efetiva de 400"C, mantida por um período de 1 h.
Como método de verificação, os anéis de carga, após reaquecidos e mantidos por 1 h a 4000C e então resfriados
à temperatura ambiente, devem estar conforme a condição final de 4.5.2 e 4.5.3.
4.4.1 Fabricação
Cada anel de carga deve ser forjado a quente. O excesso de metal proveniente do processo de forja deve ser
removido, deixando a superfície livre de rebarbas. Após o tratamento térmico, a fuligem deve ser removida.
Arestas das superfícies usinadas devem ser arredondadas para assegurar as propriedades mecânicas e para
eliminar arestas cortantes.
Cada anel de carga soldado deve ser fabricado em aço com qualidade para solda.
Soldas devem ser produzidas usando-se processo de solda de topo por contato ou processo de fusão e
devem estar posicionadas no centro da perna do anel de carga (ver figura 1).
O aço no comprimento afetado pela solda não deve ser deslocado em nenhum ponto, de modo a rebaixar os
contornos do elo. A solda deve ser suavemente terminada em todo seu contorno.
O comprimento afetado pela solda não deve ser estendido por mais de 0,6 do diâmetro do material para qualquer
lado do centro da solda.
Se o elo tiver uma seção achatada, esta deve ser na perna do elo oposta à solda.
A condição final dos anéis de carga deve incluir qualquer acabamento superficial.
NOTA Os anéis de carga são fornecidos em vários acabamentos superficiais, por exemplo, polidos, galvanizados ou
pintados.
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4.5.1 Generalidades
As propriedades mecânicas dos anéis de carga devem ser como especificadas em 4.5.2 a 4.5.5.
A carga de prova de fabricação deve ser calculada multiplicando-se a CMT mencionada na tabela 4
por um fator de 2,5 vezes e levando em consideração a aceleração da gravidade (g) .
Anéis de carga, incluindo pinos de sustentação de carga, se utilizados, devem ser capazes de suportar a carga de
prova de fabricação. Após a retirada da carga, as dimensões devem estar de acordo com as tolerâncias
especificadas nos desenhos dos anéis de carga do fabricante.
A carga de ruptura (CR) deve ser calculada multiplicando-se a carga máxima de trabalho (CMT) mencionada
na tabela 4 por um fator de 4 vezes e levando em consideração a aceleração da gravidade (g) . Na conclusão do
ensaio de tração estático, os anéis de carga forjados devem mostrar evidência de defo rmação e os anéis de carga
soldados devem mostrar um alongamento até ruptura não inferior a 20%.
Anéis de carga, incluindo pinos de sustentação de carga, se utilizados, devem ter uma carga de ruptura (CR) ao
menos igual à especificada.
2,5 3,35 5 4
3,15 4,25 6,7 5
4 5,6 8 6,3
10 14 21,2 16
11,2 16 23,6 18
12,5 17 26,5 20
21,2 30 45 33,5
25 33,5 50 40
31,5 45 67 50
40 56 85 63
50 71 106 80
63 90 132 100
NOTA As cargas máximas de trabalho para anéis de carga são geralmente informadas na EN 818-4:1996,
tabela 3, para lingas de múltiplas pernas.
1) NOTA DA TRADUÇÃO: A carga máxima de trabalho obedece às séries geométricas R10 da ISO 3:1973.
Anéis de carga, incluindo pinos de sustentação de carga, se utilizados, com uma carga máxima de trabalho (CMT)
de até 32 t, devem resistir, sem romper, a pelo menos 20 000 ciclos de aplicação da faixa de carga especificada
em 5.2.5.
Corpos-de-prova retirados de anéis de carga soldados devem resistir a uma deflexão mínima de 0,8 vez o
diâmetro do anel de carga e devem estar isentos de defeitos visuais após a dobra.
Com o objetivo de aprovar o projeto, material , tratamento térmico e método de fabricação. cada tamanho de anel
de carga na condição acabada deve ser submetido a ensaio de tipo para demonstrar que os anéis de
carga possuem as propriedades mecânicas especificadas nesta Norma.
Para qualquer alteração no projeto, especificação do material, tratamento térmico, método de fabricação ou
qualquer dimensão fora das tolerâncias normais de fabricação que possam levar a uma modificação das
propriedades mecânicas definidas em 4.5, os ensaios de tipo especificados em 5.2.3 a 5.2.6 devem ser
executados nos anéis de carga modificados.
Anéis de carga destinados ao uso no conjunto de anéis de carga devem ser submetidos a ensaio de
tipo individualmente e não como um conjunto.
Os ensaios especificados em 5.2.3 a 5.2.6 d evem ser executados em três amostras de cada tamanho de anéis de
carga para cada projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação.
Anéis de carga destinados ao uso com Jingas de cinta têxteis devem ser ensaiados (exceto fadiga) de modo que a
força seja aplicada através do elemento têxtil apropriado.
Nos ensaios especificados em 5.2.3 a 5.2.5, a carga deve ser aplicada axialmente ao anel de carga, sem choque,
usando um dispositivo de ensaio não maior que 70% da largura interna do anel de carga .
A máquina de ensaio utilizada nos ensaios especificados em 5.2.3 a 5.2.5 deve estar de acordo com a ISO 7500-1,
Classe 1.
Uma amostra de cada projeto deve ser examinada visualmente quanto à conformidade com os requisitos
de 4.1 e 4.2.
Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve suportar a carga de prova de fabricação especificada
para o anel em 4.5.2. Após a remoção da carga, as dimensões devem estar dentro das tolerâncias especificadas
nos desenhos do fabricante. Em nenhum caso qualquer dimensão pode se alterar em mais de 1,0% da
dimensão inicial, após a carga de prova de fabricação ter sido aplicada e removida.
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Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve estar conforme os requisitos especificados em 4.5.3.
Este ensaio pode ser executado nos mesmos anéis utilizados no ensaio de deformação.
NOTA Não é necessário ensaiar o anel até sua carga de ruptura (CR) real para que as propriedades mecânicas
especificadas sejam demonstradas. É suficiente que sejam alcançados carga de ruptura (CR) mínima e alongamento
até ruptura especificados para os anéis soldados.
Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma delas deve ser capaz de suportar pelo menos 20 000 ciclos da
faixa de carga sem romper.
A carga máxima aplicada durante cada ciclo deve ser equivalente a 1,5 vez a CMT indicada na tabela 4.
A carga mínima em cada ciclo deve ser positiva e menor ou igual a 3 kN. A freqü ência da aplicação de carga não
deve ser maior que 25Hz.
Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma delas deve ser dobrada de forma que não ocorra nenhum
impacto no equipamento de ensaio de dobramento mostrado na figura 2, e devem estar conforme os requisitos de
deflexão no dobramento dados em 4.5.5.
Corpos-de-prova retirados dos anéis para serem ensaiados devem conter a solda no centro e devem ter
um comprimento de 5 vezes o diâmetro do anel, como indicado na figura 1.
O equipamento de ensaio de dobramento deve ser como apresentado na figura 2. O ângulo do bloco V deve
ser 90° e o diâmetro do mandril d eve ser duas vezes o diâmetro do anel.
Se qualquer uma das três amostras falhar no ensaio de deformação, o anel do tamanho submetido ao ensaio de
tipo deve ser considerado em não-conformidade com esta Norma.
5.2.7.3 Ensaio de tração estático e alongamento até ruptura, ensaio d e fadiga e en saio de dobramento
Se todas as três amostras passarem no ensaio de tração estático, ensaio de fadiga e ensaio de dobramento, os
anéis do taman ho submetido ao ensaio do tipo devem ser considerados em conformidade com esta Norma.
Se uma das amostras falhar, duas outras amostras devem ser ensaiadas e ambas devem passar no ensaio, para
que os anéis do tamanho submetido ao ensaio de tipo sej am considerados em conformidade com esta Norma.
Se duas ou três amostras falharem no ensaio, os anéis do tamanho submetidos ao ensaio de tipo devem ser
considerados em não-conformidade com esta Norma. ·
Todos os anéis de carga acabados devem ser visualmente inspecionados quanto à conformidade aos requisitos
de 4.4.1.
Para o ensaio de carga de prova de fabricação, o equipamento utilizado deve aplicar uma força pelo menos igual à
carga de prova de fabricação especificada.
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Após o tratamento térmico e remoção da carepa, os anéis de carga devem suportar a carga de prova de
fabricação especificada em 4.5.2. Após remoção da carga, não deve haver defeito visível e as dimensões devem
estar dentro das tolerâncias especificadas nos desenhos do fabricante.
Quando são utilizados processos de acabamento que envolvem risco de fragilização do anel de carga, por
exemplo limpeza com ácido ou deposição eletrolítica, a carga de prova de fabricação deve ser reaplicada na
condição acabada.
A superfície forjada de anéis de carga, excluindo pinos de sustentação de carga usinados de uma barra trefilada
após tratamento térmico e remoção da carepa, deve ser submetida à inspeção com partículas magnéticas ou
líquido penetrante conforme EN 10228-1 e EN 10228-2.
Indicações maiores que 2 mm de comprimento não devem ser permitidas em áreas de anéis de carga sujeitas a
tensão de tração, em todas as condições de serviços previstas.
Se for necessário esmerilhamento para remover tais indicações, então, após o esmerilhamento. o anel de carga
deve estar conforme as dimensões e tolerâncias especificadas pelo fabricante. Uma inspeção final não deve
mostrar indicações maiores que 2 mm de comprimento.
Recomenda-se tomar cuidado para assegurar que a direção e rugosidade do esmerilhamento não criem pontos de
partida para falhas de fadiga e causem aquecimento excessivo em que possa haver um efeito local na condição
do tratamento térmico, ou cause trincas.
Pinos de sustentação de carga usinados de barras trefiladas devem ser ensaiados (por exemplo, por ensaio de
dureza ou usando processos de ensaios magnéticos) para demonstrar que eles foram satisfatoriamente tratados
termicamente. Os pinos devem ser examinados após o tratamento térmico e devem estar isentos de defeitos
visíveis.
5.5.1 Generalidades
Se tal sistema estiver implantado e operando, o regime de ensaio do fabrican te deve estar de acordo com 5.5.2.
Se não houver tal sistema implantado e operando, o regime de ensaio do fabricante deve corresponder a 5.5.3.
Regimes de ensaios alternativos estão especificados em 5.5.2. É permitido que pinos de sustentação de carga
sejam ensaiados em regime diferente do anel de carga.
CMT> 10 200
Se um sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 estiver implantado e operando, o
fabricante deve executar ou a) ou b) , conforme a seguir:
a) Aplicar o ensaio de carga de prova de fabricação em todos os anéis d e carga do lote especificado na tabela 5
conforme 5.4.1 e o ensaio não-destrutivo em 3% do lote de anéis de carga conforme 5.4.2.
Se todos os anéis de carga dentro da amostragem de 3% passarem no ensaio não-destrutivo, então todos os
anéis de carga do lote também aprovados no ensaio de carga de prova de fabricação podem ser
considerados em conformidade com esta Norma.
Se qualquer anel de carga dentro da amostragem de 3% falhar no ensaio não-destrutivo, então todos os
anéis de carga do lote devem ser submetidos aos ensaios não-destrutivos e de carga de prova de fabricação.
Todos os anéis de carga que passarem em ambos os ensaios serão considerados em conformidade com
esta Norma.
b) Aplicar o ensaio não-destrutivo em todos os anéis de carga do lote especificado na tabela 5 , conforme 5.4.2, e
o ensaio de carga de prova de fabricação em 3% do lote de anéis de carga, conforme 5.4.1
Se qualquer anel de carga dentro da amostragem de 3% falhar no ensaio de carga de prova de fabricação,
então todos os anéis de carga do lote devem ser submetidos aos ensaios não-destrutivo e de carga de prova
de fabricação. Todos os anéis de carga que passarem em ambos os ensaios serão considerados em
conformidade com esta Norma.
Se um sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 não estiver implantado ou não
operando, o fabricante deve executar um ensaio de carga de prova de fabricação, conforme 5.4.1, e um ensaio
não-destrutivo, conforme 5.4.2, em todos os anéis de carga, incluindo pinos de sustentação de carga.
Qualquer anel de carga que falhe no ensaio de carga de prova de fabricação ou no ensaio não-destrutivo deve
ser considerado em não-conformidade com esta Norma.
Todos os anéis de carga aprovados no ensaio de carga de prova de fabricação e no ensaio não-destrutivo devem
ser considerados em conformidade com esta Norma. Em adição, o fabricante deve submeter uma amostra por lote
ao ensaio de tração estático, conforme 5.2.1 e 5.2.4. Se a amostra atender aos requisi tos especificados, então o
lote pode ser considerado em conformidade com esta Norma.
Se a amostra falhar no atendimento aos requisitos, outras duas amostras devem ser retiradas do mesmo lote.
Estas duas novas amostras devem ser submetidas ao ensaio de tração estático. Se uma ou ambas as amostras
falharem no cumprimento dos requisitos especificados, o lote inteiro deve ser considerado em não-conformidade
com esta Norma.
5.6.1 Generalidades
Se tal sistema estiver implantado e operando, o regime de ensaio do fabricante deve estar de acordo com 5.6.2.
Se não houver tal sistema implantado e operando, o regime de ensaio do fabricante deve corresponder a 5.6.3.
5.6.2 Regime de en saio de fabricação e critério de acei tação quando o sistema de qualidade em
conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 estiver implant ado e operando
Se um sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 estiver implantado e operando, o
fabricante deve aplicar o ensaio de carga de prova de fabricação em todos os anéis de carga fornecidos
conforme 5.4.1.
Qualquer anel de carga que falhar no ensaio de carga de prova de fabricação deve ser considerado em
não-conformidade com esta Norma.
Se um sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 não estiver implantado ou não
operando, o fabricante deve executar um ensaio de carga de prova de fabricação, conforme 5.4.1, em todos os
anéis de carga fornecidos . Qualquer anel de carga que falhe no ensaio de carga de prova de fabricação deve ser
considerado em não-conformidade com esta Norma.
Em adição, o fabricante deve submeter uma amostra por lote ao ensaio de tração estático , conforme 5.2.4.
Se a amostra atender aos requisitos especificados, então o lote pode ser considerado em conformidade com
esta Norma.
Se a amostra falhar no atendimento aos requisitos, outras duas amostras devem ser retiradas do mesmo lote.
Estas duas novas amostras devem ser submetidas ao ensaio de tração estático. Se uma ou ambas as amostras
falharem no cumprimento dos requisitos especificados, o lote inteiro deve ser considerado em não-conformidade
com esta Norma.
Em adição, o fabricante deve submeter uma amostra por lote ao ensaio de dobramento, conforme 5.2.6.
Se a amostra atender aos requisitos especificados, então o lote pode ser considerado em conformidade com
esta Norma.
Se a amostra falhar no atendimento aos requisitos, outras duas amostras devem ser retiradas do mesmo lote.
Estas duas novas amostras devem ser submetidas ao ensaio de dobramento.
Se uma ou ambas as amostras falharem no atendimento aos requisitos especificados, o lote inteiro deve ser
considerado em não-conformidade com esta Norma.
6 Marcação
Cada anel de carga, anel de carga principal ou conjunto de anéis de carga devem estar marcados de modo legível
e indelével, em local onde a marcação não seja removida pelo uso e de modo que não prejudique as propriedades
mecânicas. A marcação deve incluir pelo menos as seguintes informações:
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d) código de rastreabilidade.
Cuidados devem ser tomados para assegurar que a marcação não possa ser confundida com a carga máxima de
trabalho do anel de carga.
Recomenda-se que o código de produto do fabricante forneça a carga máxima de trabalho e aplicações para qual
o anel de carga é destinado.
Cada pino de sustentação de carga removível de 13 mm de diâmetro e acima deve ser marcado de modo legível e
indelével com o grau de resistência e o símbolo do fabricante, de modo que não prejudique as propriedades
mecânicas do pino.
7 Certificado do fabricante
Após todos os ensaios conforme a seção 5 terem sido executados com resultados satisfatórios, o fabricante deve
emitir um certificado para os anéis de carga com a mesma dimensão nominal, tamanho, material , tratamento
térmico e modo de fabricação como estando ensaiados.
i) identificação do sistema de qualidade utilizado, por exemplo, ABNT NBR ISO 9001, quando implantado e
implementado.
O fabricante deve manter um registro por pelo menos 1O anos após a emissão do último certificado da
especificação do material, tratamento térmico, dimensões, resultados de ensaio, sistema da qualidade em uso e
todos os dados relevantes, referentes aos anéis de carga que foram satisfatórios nos ensaios de tipo, incluindo
registros de amostragem. Este registro deve conter também as especificações de fabricação que devem ser
aplicadas para as produções subseqüentes.
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Bibli og rafia
[1] ISO 6507-1 :1997, Metallic materiais- Vickers hardness test- Part 1: Test method
[2) ABNT NBR ISO 9001: 2000, Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos
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[3] ABNT NBR ISO 10015:2001, Gestão da qualidade- Diretrizes para treinamento
[4] EN 818-4 :1996, Safety of short link chains for lifting purposes- Chain slings, grade 8