Equações Diferenciais II Laplace1
Equações Diferenciais II Laplace1
Equações Diferenciais II Laplace1
1: Transformada de Laplace
b → ∞ 0
[ b
= lim st sin t 0 + s cos t
b→ ∞
b
0
]
= lim [ sb sin b + s ( cos b − 1) ]
b→ ∞
{
t 2 , 0≤t≤1
f (t )= 3−t , 1< t≤2
t+ 1 2< t≤3
{
t 2 + 1, 0≤t≤1
f (t )= ( 2−t )−1 , 1< t≤2
4, 2< t≤3
Pela definição de f e pelo seu gráfico abaixo, vemos que f
não é contínua por partes em [0, 3].
Teorema 6.1.2
Suponha que f é uma função com as seguintes propriedades:
(1) f é contínua por partes em [0, b] para todo b > 0.
(2) | f(t) | ≤ Keat quando t ≥ M, onde a, K, M são constantes, com K, M > 0.
Então a Transformada de Laplace de f existe para s > a.
∞ −st
L { f (t )}=F ( s)=∫
0
e f (t )dt (finito)
Obs. Funções, f , que satisfaz a condição (2) acima é dita de
ordem exponencial quando t → ∞. Esta condição é suficiente
mas não necessária para a existência da Transformada de Laplace.
Veja os seguintes exemplos, ambos não são de ordem exponencial.
1
Assim, L { e }=
at
, s> 0.
s−a
Exemplo 7
Seja f (t) = sin(at) para t ≥ 0. Usando integração por partes
duas vezes, a Transformada de Laplace F(s) de f é encontrada
como se segue:
∞
F ( s ) = L{ sin( at ) } =
b
∫ sin atdt = lim ∫ e − st sin atdt
− st
e
0 b→ ∞ 0
b s b − st
= lim − (e cos at ) / a − ∫ e cos at
− st
b→ ∞
0 a 0
1 s
− lim ∫ e − st cos at
b
=
a a b→ ∞ 0
1 s − st b s b − st
= − lim (e sin at ) / a + ∫ e sin at
a a b→ ∞ 0 a 0
1 s2 a
= − 2 F (s) ⇒ F ( s) = 2 , s> 0
a a s + a 2
A Linearidade da Transformada de Laplace
Vamos supor que para as funções f e g, existam as suas
Transformadas de Laplace para s > a1 e s > a2,
respectivamente.
Então, para s maior que o máximo entre a1 e a2, a
Transformada de Laplace de c1 f (t) + c2g(t) existe. Isto é,
∞ −st
L { c 1 f (t )+ c 2 g (t ) }=∫
0
e [ c 1 f (t )+ c 2 g (t )] dt é finito
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∞ ∞
L{ c1 f (t ) + c2 g (t ) } = c1 ∫ e − st
f (t )dt + c2 ∫ e − st g (t )dt
0 0
= c1 L{ f (t )} + c2 L{ g (t )}
Exemplo 8
Seja f (t) = 5e-2t - 3sin(4t) para t ≥ 0.
Então pela linearidade da Transformada de Laplace, e usando
os resultados anteriores dos exemplos(6 e 7), a Transformada
de Laplace F(s) de f é:
F ( s ) = L{ f (t )}
= L{ 5e − 2t − 3 sin( 4t ) }
= 5 L{ e − 2t } − 3L{ sin( 4t ) }
5 12
= − 2 , s> 0
s + 2 s + 16
6.2: Resolvendo Problema de Valor Inicial
A Transformada de Laplace tem este nome devido ao
matemático franses Laplace, que estudou esta transformada
em 1782.
A técnica descrita aqui foi desenvolvida primeiramente por
Oliver Heaviside (1850-1925), um engenheiro elétrico ingles.
A Transformada de Laplace será usada para resolver PVI de
EDO lineares com coeficientes constantes.
A utilidade da Transformada de Laplace nesse contexto reside
no fato de que a transformada de f ' está relacionada de
maneira simples com à transformada de f, esta relação é dada
pelo Teorema 6.2.1 que veremos a seguir.
Teorema 6.2.1
Suponha que f é uma função que satisfaz as seguintes condições:
(1) f é contínua e f ' é contínua por partes em [0, b] para todo b > 0.
(2) | f(t) | ≤ Keat quando t ≥ M, para constantes a, K, M com K, M > 0.
Então a Transformada de Laplace f ' exite para s > a, além disso
L { f ' ( t ) }=sL { f ( t ) }− f ( 0 )
lim ∫
b→∞
b −st
0
e
'
f (t )dt = lim e
b→∞
[ −st
f ∫ 0 (−s )e−st f (t )dt ]
(t )∣b0 −
b
= lim e
b→∞
[ −sb
f (b)− f (0)+ s∫
b −st
0
e f (t )dt ]
Sem Perda de Generalidade(SPG), para f ' contínua por partes em
[0, b], obtemos o mesmo resultado.
A Transformada de Laplace f '
Portanto se f e f ' satisfazem as hipoteses do Teorema 6.2.1,
então
L { f ' ( t ) }=sL { f ( t ) }− f ( 0 )
rt 2
Fazendo: y (t )=e ⇒ r + 5r+ 6=0 ⇔ ( r + 2 )( r+ 3 )=0
−2 t −3 t
Tem-se r1 = -2 e r2 = -3, e a solução é: y (t )=c 1 e + c2 e
−2 t −3 t
y(t )=9 e −7 e
Portanto,
Portanto
7 9
L { y}=Y ( s )=− +
( s+ 3 ) ( s+ 2 )
Exemplo 1: Solução (4 de 4)
Da sesção 6.1:
∞ −st at ∞ −( s−a )t 1
L{ e at
}=F (s)=∫ e e dt = ∫ e dt = , s> a
0 0 s−a
Portanto
7 9
Y (s )=− + =−7L{e−3t }+ 9L {e−2t }, s> −2,
( s+ 3 ) ( s+ 2 )
−3t −2t
y(t )=−7 e + 9 e
O Método Geral da Transformada de Laplace
Considere uma EDO de coeficientes constantes
a y '' + b y ' + cy= f (t )
Assuma que esta equação tem uma solução y = φ(t), e que φ'(t) e
φ''(t) satisfazem as condições do Corolário 6.2.2. Então
'' ' '' '
L {a y + b y + cy }=aL {y }+ bL { y }+ cL {y }= L{ f (t )}
Seja f 1 (t )=L
−1
{ F 1( s )} , … , f n(t )= L −1
{ F n( s )}
Então a função f (t )= f 1 (t )+ f 2 (t )+ ⋯+ f n (t )
L −1
{Y (s) }= L −1
{}
2
s
=2L −1 1
s{}
=2 ( 1 )=2
Assim
y (t )=2
Exemplo 3
Encontrar a inversa da Transformada de Laplace da função.
3
Y (s )=
s−5
Para encontrar y(t) tal que y(t) = L-1{Y(s)}, nos primeiro
reescrevemos Y(s):
Y (s)=
3
s−5
=3
1
s−5 ( )
Usando a Tabela 6.2.1,
L −1
{Y (s)}= L −1
{ } { }
3
s−5
=3L −1 1
s−5
=3 e 5t
Assim
5t
y(t )=3 e
Exemplo 4
Encontrar a inversa da Transformada de Laplace da função.
6
Y (s )=
s4
Para encontrar y(t) tal que y(t) = L-1{Y(s)}, nos primeiro
reescrevemos Y(s):
6 3!
Y (s )= 4 = 4
s s
Assim
3
y(t )=t
Exemplo 5
Encontrar a inversa da Transformada de Laplace da função.
8
Y (s )=
s3
Para encontrar y(t) tal que y(t) = L-1{Y(s)}, nos primeiro
reescrevemos Y(s):
8
Y (s)= 3 =
s ( )( ) ( )
8 2!
2! s 3
=4 3
2!
s
Usando a Tabela 6.2.1,
{ ( )} { }
L −1 {Y (s ) }= L −1 4
2!
s
3
=4L −1 2 !
s
3
=4t 2
Assim
2
y (t )=4t
Exemplo 6
Encontrar a inversa da Transformada de Laplace da função.
4s+ 1
Y (s )=
s2+ 9
Para encontrar y(t) tal que y(t) = L-1{Y(s)}, nos primeiro
reescrevemos Y(s):
Y (s )=
4s+ 1
s2+ 9
=4
s
[ ] [ ]
+
1 3
s 2 + 9 3 s 2+ 9
L −1 {Y (s ) }=4L −1
{ }
2
s
+
s +9 3
1 −1 3
L 2
s +9
=4
{ }
cos3t+
1
3
sin 3t
Assim
1
y (t )=4 cos3t+ sin 3t
3
Exemplo 7
Encontrar a inversa da Transformada de Laplace da função.
4s+ 1
Y (s )=
s 2 −9
L −1 {Y (s ) }=4L −1
{ }
2
s
+
s −9 3
1 −1 3
L 2
s −9
=4
{ }
cosh3t+
1
3
sinh 3t
Assim
1
y (t )=4 cosh3t+ sinh 3t
3
Exemplo 8
Encontrar a inversa da Transformada de Laplace da função.
10
Y (s)=−
( s+ 1 )3
Para encontrar y(t) tal que y(t) = L-1{Y(s)}, nos primeiro
reescrevemos Y(s):
Y (s )=−
10
( s+ 1 )
3
=−
10
2 ! ( [ ] [ ]
2!
s+ 1 )
3
=−5
(
2!
s+ 1 )
3
L −1
{Y (s)}=−5L −1
{( ) }
2!
s+ 1
3
=−5t 2 e−t
Assim
2 −t
y(t )=−5t e
Exemplo 9
Y (s)=
[ ] [ ]
11 1
+
10 1
7 s+ 4 7 s−3
11 10
⇒ y(t )= e−4t + e 3t
7 7
Exemplo 10
Assim
Y (s )=2
[ 3
2
( s−4 ) + 9 ]
Usando a Tabela 6.2.1, obtemos
−1 4t
L { Y ( s ) }=2 e sin 3t
Portanto nossa solução do PVI é
4t
y (t )=2 e sin 3t
Exemplo 12: Ploblema não Homogêneo (1 de 2)
Considere o PVI
y ' ' + y=sin 2t , y ( 0 )=2, y' ( 0 )=1
Onde 5 1
y (t )=2 cos t+ sin t− sin 2t
3 3
6.3: Função Degrau
Algumas das mais interessantes aplicações elementares do método
da Transformada de Laplace ocorre em solução de equações
lineares descontínuas ou como funções de forças de impulso.
Nesta seção, assumiremos que todas as funções aqui consideradas
são contínuas por partes e de ordem exponencial, e que existe sua
Transformada de Laplace, para s suficientemente grande.
Definição da função degrau
Seja c ≥ 0. A função degrau unitário, ou função Heaviside, é
definido por
u c (t )=
{
0, t< c
1, t≥c
{
y (t )=1−u c(t )= 1, t< c
0, t≥c
Exemplo 1
Esborçando o gráfico de
h ( t )=u π ( t )−u 2π( t ) , t≥0
{
0, 0≤t< π
h(t )= 1, π≤t< 2π
0 2π≤t< ∞
b 1 − st b
= lim ∫ − st
e dt = lim − e
b→ ∞ c b→ ∞
s c
e − bs e − cs
= lim − +
b→ ∞
s s
e − cs
=
s
Funções Transladada
Dada uma função f (t) definida para t ≥ 0, nós vamos considerar
a função transladada na relação: g(t) = uc(t) f (t - c):
{
g (t )=
0, t< c
f (t−c) , t≥c
u c (t )=
{
0, t< c
1, t≥c
Assim
g (t )=
{ 0, 0≤t< 1
(t−1 )2 , t≥1
∞
L{ uc (t ) f (t − c)} = ∫ e − st uc (t ) f (t − c)dt
0
∞
= ∫ c
e − st f (t − c)dt
u= t− c ∞
= ∫ 0
e − s ( u + c ) f (u )du
∞
∫
− cs
= e e − su f (u )du
0
= e − cs F ( s )
Exemplo 3
Encontrar a Transformada de Laplace de
f (t )=
{ 0, 0≤t< 1
(t−1)2 , t ≥1
Note que
f (t )=(t−1)2 u1 (t )
Assim
−s
2e
L { f (t ) }=L {u1 (t )(t−1 ) }=e
2 −s
L {t }= 3
2
s
Exemplo 4
Encontrar L{ f (t)}, onde f é
{
f (t )= sin t ,
sin t + cos(t−π / 4) ,
0≤t< π /4
t≥π /4
2 6
Teorema 6.3.2
segue que
−1 −1 −t −t
L { G( s ) }=L { F (s+ 1 ) }=e f (t )=e cos ( 2t )
6.4: Equações Diferenciais com Forçamentos
Descontínuos.
Nesta seção estudaremos casos de PVI no qual a função de forças é
descontínuas.
'' ' ' '
a y + b y + cy=g (t ) , y ( 0 )= y 0 , y ( 0 ) = y 0
Exemplo 1: PVI (1 de 12)
Encontrar a solução do PVI
'' ' '
2y +y + 2y=g (t ), y (0)=0, y (0)=0
onde
{
g (t )=u5 (t )−u20 (t )=
1, 5≤t< 20
0, 0≤t<5 and t≥20 }
Esse problema representa a carga em um capacitor em um circuito
elétrico onde a voltagem é um pulso unitário em [5,20). Pode
representar, também, a resposta de um oscilador amortecido sob a
ação de uma força g(t).
'' ' '
2 y + y + 2y=u5 ( t )−u 20 ( t ) , y ( 0)=0, y ( 0 )=0
s
Fazendo Y(s) = L{y},
( 2s2+ s+ 2 ) Y ( s )−( 2s+ 1 ) y (0 )−2 y ' (0 )=( e−5s−e−20 s ) /s
Substituindo as condições iniciais, obtemos
(2s2+ s+ 2 ) Y ( s)=( e−5s−e−20 s ) /s
Assim
Y ( s )=
( e−5s−e−20 s )
s ( 2s 2 + s+ 2 )
Exemplo 1: Fatorando Y(s) (3 de 12)
Temos
Y ( s )=
( e−5s−e−20 s )
=( e−5s−e−20 s ) H ( s )
s ( 2s 2 + s+ 2 )
onde 1
H ( s )=
s ( 2s 2 + s+ 2 )
Assim
1/ 2 s+ 1 / 2
H ( s )= − 2
s 2s + s+ 2
Exemplo 1: Completando quadrados (5 de 12)
Fazendo as contas,
1/ 2 s + 1/ 2
H (s) = − 2
s 2s + s + 2
1/ 2 1 s + 1/ 2
= − 2
s 2 s + s / 2 + 1
1/ 2 1 s + 1/ 2
= − 2
s 2 s + s / 2 + 1 / 16 + 15 / 16
1/ 2 1 s + 1/ 2
= −
s 2 ( s + 1 / 4) 2 + 15 / 16
1 / 2 1 ( s + 1 / 4) + 1 / 4
= −
s 2 ( s + 1 / 4) 2 + 15 / 16
Exemplo 1: Solução (6 de 12)
Assim
1 / 2 1 ( s + 1 / 4) + 1 / 4
H (s) = −
s 2 ( s + 1 / 4) 2 + 15 / 16
=
1/ 2 1
−
( s + 1 / 4) 1 15 / 4
−
s 2 ( s + 1 / 4) + 15 / 16 2 15 ( s + 1 / 4) 2 + 15 / 16
2
e onde
−1 1 1 −t/ 4
h(t )=L {H ( s)}= − e cos
2 2
√
4
15
t − ( )
1 −t/4
2 √ 15
e sin ( )
√ 15 t
4
lim φ' ' ( t )≃−. 0072 , lim φ' ' ( t )≃−. 5072
t → 20 − +
t → 20
{ }
0, 0≤t<5
t−5 t−10
g (t )=u5 (t ) −u10 (t ) = ( t−5 ) /5 5≤t<10
5 5
1, t≥10
ou
e−5s−e−10 s
[ s L {y }−sy(0 )− y (0 )]+ 4L{ y }=
2 '
5s 2
Fazendo Y(s) = L{y}, e substituindo as condições inicial,
Y ( s )=
( e−5s−e−10 s )
5s 2 ( s 2 + 4 )
Exemplo 2: Fatorando Y(s) (3 de 12)
Temos
Y (s )=
( e−5s−e−10 s ) e−5s−e−10 s
= H ( s)
5s ( s + 4 )
2 2 5
onde
1
H ( s )=
s2 ( s2+ 4 )
Assim
1/ 4 1/ 4
H ( s )= 2
− 2
s s +4
Exemplo 2: Solução (5 de 12)
Assim
1/ 4 1/ 4
H ( s) = 2 − 2
s s + 4
1 1 1 2
= 2 − 2
4 s 8 s + 4
e onde
−1 1 1
h(t )=L {H ( s)}= t− sin ( 2t )
4 8
{
g (t )=
K , t 0 −τ<t<t 0 +τ
0, caso contrário }
e τ>0 é pequeno e K > 0 grande.
Medindo Impulso
Em um sistema mecânico, onde g(t) é uma força, o total de
impulso desta força é medida pela integral
∞ t 0+ τ
I (τ )=∫−∞ g(t )dt=∫ t −τ g(t )dt
0
{
g ( t )=
c, t 0 −τ<t<t 0 +τ
0, caso contrário }
Então
∞ t 0+ τ
I (τ )=∫−∞ g (t )dt=∫ t −τ g (t )dt =2τ c , τ> 0
0
{
1/2τ ,
d τ (t )=
0,
−τ<t<τ
caso contrário }
Então como já vimos, I(τ) = 1.
Queremos que dτ(t) aja em intervalos
de tempo cada vez mais curtos
(i.e., τ → 0). Veja gráfico.
Note que dτ(t) fica mais alto e mais
estreito com τ → 0. Assim para t ≠ 0,
temos lim d (t )=0, e lim I ( τ )=1
τ
τ →0 τ →0
Função Delta de Dirac
Assim para t ≠ 0, temos lim d τ (t )=0, e lim I ( τ )=1
τ →0 τ →0
A Função impulso unitário δ é definida com as propriedades
δ (t )=0 para t≠0, e ∫ δ(t )dt=1
A função impulso unitário é um exemplo de uma função
generalizada e é usualmente chamada de a função dela de Dirac.
Em geral, para um impulso unitário em um ponto arbitrário t0,
δ (t−t 0 )=0 para t≠t 0 , e ∫ δ(t−t 0 )dt=1
Transformada de Laplace de δ (1 de 2)
−e−st t0+ τ 1
=lim ∣ t −τ =lim −e 0
[
−s( t + τ ) −s (t −τ )
+e 0 ]
τ → 0 2sτ 0
τ → 0 2sτ
−st 0
[ ] [
sτ − sτ
=lim
e
τ → 0 sτ
e −e
2
−st
=e lim0 sinh (sτ )
τ → 0 sτ
]
=e
−st 0
[ lim
scosh (sτ )
τ→0 s
=e
−st 0
]
Transformada de Laplace de δ (2 de 2)
Assim a Transformada de Laplace de δ é
L{δ (t − t0 )} = e − st0 , t0 > 0
1 t0 + τ
= lim ∫ f (t )dt
τ → 0 2τ t0 − τ
1
= lim [ 2τ f (t*)] ( where t0 − τ < t* < t0 + τ )
τ → 0 2τ
= lim f (t*)
τ→ 0
= f (t0 )
Assim
∞
∫−∞ δ(t−t0 ) f (t )dt= f (t 0)
Exemplo 1: PVI (1 de 3)
Considere a solução do PVI
2 y ' ' + y ' + 2y=δ(t−7 ), y (0)=0, y ' (0 )=0
Então
'' '
2L { y }+ L{ y }+ 2L {y }= L {δ(t−7)}
Y (s )=
e−7s
[ √ 15 /4
2 √ 15 ( s+ 1/4 ) 2+ 15 /16 ]
e portanto
Assim 1
L { f (t ) g ( t ) }=L { sin t }=
s 2+ 1
e 1
L { f (t ) } L { g (t ) }=
s ( s2+ 1 )
t 2τ
L { H ( s)}=h(t )=2∫ 0 (t−τ )e dτ
−1
Exemplo 3: Solução h(t) (2 de 2)
Podemos simplesmente integrar para h(t), como segue.
t t t
h(t ) = 2 ∫ (t − τ )e dτ = 2 t ∫ e dτ − 2 ∫ τ e 2τ dτ
2τ 2τ
0 0 0
= te 2τ t
− τ e 2τ t
− ∫ e 2τ dτ
t
0 0 0
= [ ] 2t 1 2t
t e − 1 − te − e − 1
2t
[
]
2
1 2t 1
= te − t − t e + e −
2t 2t
2 2
1 2t 1
= e − t−
2 2
Exemplo 4: PVI (1 de 4)
Encontre a solução do PVI
y ' ' + 4y=g (t ), y( 0)=3, y ' (0)=−1
Solução: ''
L { y }+ 4L {y }=L {g (t )}
ou
[ s 2 L {y }−sy(0 )− y ' (0 )]+ 4L{ y }=G( s )
Temos
3s − 1 G ( s )
Y (s) = + 2
s + 4 s + 4
2
s 1 2 1 2
= 3 2 − 2 + 2 G ( s)
s + 4 2 s + 4 2 s + 4
Assim 1 1 t
y (t )=3 cos 2t− sin 2t+ ∫ 0 sin 2 (t−τ )g (τ )dτ
2 2