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Diário da Justiça Eletrônico

Poder Judiciário de Pernambuco

Ano XI Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019


Disponibilização: 14/01/2019 Publicação: 15/01/2019

Presidente:
Des. Adalberto de Oliveira Melo

Primeiro Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes

Segundo Vice-Presidente:
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior

Corregedor Geral da Justiça:


Des. Fernando Cerqueira Norberto dos
Santos
Composição do TJPE
Des. Jones Figueirêdo Alves Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Des. José Fernandes de Lemos Des. Francisco Eduardo Gonçalves Sertório Canto
Des. Bartolomeu Bueno de Freitas Morais Des. José Ivo de Paula Guimarães
Des. Jovaldo Nunes Gomes Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Des. Fernando Eduardo de Miranda Ferreira Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves Des. Itabira de Brito Filho
Des. Eduardo Augusto Paurá Peres Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Des. Leopoldo de Arruda Raposo Des. Roberto da Silva Maia
Des. Marco Antônio Cabral Maggi Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Des. Adalberto de Oliveira Melo Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Des. Luiz Carlos de Barros Figueiredo Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Des. Alberto Nogueira Virgínio Des. Itamar Pereira da Silva Júnior
Des. Antônio Fernando Araújo Martins Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes Des. Eudes dos Prazeres França
Des. Antônio de Melo e Lima Des. Carlos Frederico Gonçalves de Moraes
Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello Des. Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Des. José Carlos Patriota Malta Des. Humberto Costa Vasconcelos Júnior
Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Des. Eurico de Barros Correia Filho Des. José Viana Ulisses Filho
Des. Mauro Alencar de Barros Des. Sílvio Neves Baptista Filho
Des. Fausto de Castro Campos Des. Demócrito Ramos Reinaldo Filho
Des. Francisco Manoel Tenório dos Santos Des. Évio Marques da Silva
Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio Des. Honório Gomes do Rego Filho
Coordenação e Gerenciamento:
Ângela Carolina Porto Camarotti
Palácio da Justiça - Praça da República, s/n Carlos Gonçalves da Silva
Santo Antônio - Recife - PE
CEP: 50010-040 Diretoria de Documentação Judiciária:
Telefones: (81) 3182-0100 André Fabiano Oliveira Santos
Site: www.tjpe.jus.br Maria José Alves

Gerência de Jurisprudência e Publicações:


Dúvidas / Sugestões: [email protected] Rogério Martins dos Santos
Telefones: (81) 3182.0487
Chefia da Unidade de Diário de Justiça Eletrônico:
Cláudia Simone Barros de Queiroz

Produção e Editoração:
Marcia Maria Ramalho da Silva

Diário da Justiça Eletrônico - Poder Judiciário de Pernambuco.


Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de
Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado através do endereço eletrônico http://www.tjpe.jus.br
SUMÁRIO

PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 5
Núcleo de Precatórios ......................................................................................................................................................................10
1ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 12
2ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 42
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ........................................................................................................................................... 200
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ................................................................................................................... 207
ÓRGÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................................................... 208
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ........................................................................................................................... 211
SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 214
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................ 216
Comissão Permanente de Licitação/CPL ...................................................................................................................................... 216
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 217
Diretoria de Gestão Funcional ....................................................................................................................................................... 236
ESCOLA JUDICIAL ............................................................................................................................................................................ 241
CARTRIS ............................................................................................................................................................................................ 244
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................. 274
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................318
1ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 318
2ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 326
3ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 334
4ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 338
5ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 349
6ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 362
1ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................364
2ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................368
3ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................371
4ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................383
2ª Câmara Extraordinária de Direito Público ................................................................................................................................. 396
Diretoria Cível do 1º Grau .............................................................................................................................................................. 398
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital ............................................................................................................ 400
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 401
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 403
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 403
3ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 412
4ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 415
3ª Câmara Extraordinária Criminal ................................................................................................................................................ 421
NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - NUPEMEC .....................................423
Arcoverde - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ........................................................................... 423
COORDENADORIA GERAL DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL E ARBITRAL DE CONFLITOS .............................. 424
Santa Cruz do Capibaribe - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ............................................................................... 424
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 457
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 460
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária ......................................................................................... 460
Capital - 4ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 461
Capital - 11ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 467
Capital - 12ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 469
Capital - 13ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 470
Capital - 15ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 472
Capital - 15ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 475
Capital - 16ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 479
Capital - 17ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 483
Capital - 19ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 485
Capital - 20ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 489
Capital - 24ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 491
Capital - 27ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 493
Capital - 1ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 496
Capital - 2ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 498
Capital - 3ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 499
Capital - 6ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 501
Capital - 7ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 502
Capital - 9ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 504
Capital - 11ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 505
Capital - 14ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 510
Capital - 17ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 511
Capital - 18ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 512
Capital - 20ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 515
Capital - 1ª Vara da Fazenda Pública ............................................................................................................................................ 522
Capital - 2ª Vara da Fazenda Pública ............................................................................................................................................ 523
Capital - 4ª Vara da Fazenda Pública ............................................................................................................................................ 531
Capital - 5ª Vara da Fazenda Pública ............................................................................................................................................ 533
Capital - 6ª Vara da Fazenda Pública ............................................................................................................................................ 535
Capital - 2ª Vara dos Executivos Fiscais Estaduais .......................................................................................................................539
Capital - Vara de Execuções Fiscais Municipais ........................................................................................................................... 541
Capital - 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais - Seção B ............................................................................................... 547
Capital - 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais - Seção A ............................................................................................... 560
Capital - 1ª Vara da Infância e da Juventude .................................................................................................................................561
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 2ª Vara da Infância e da Juventude .................................................................................................................................................... 563


Capital - 4ª Vara da Infância e da Juventude .................................................................................................................................................... 564
Capital - 3ª Vara de Sucessões e Registros Públicos .......................................................................................................................................565
Capital - 7ª Vara de Família e Registro Civil ..................................................................................................................................................... 567
Capital - 9ª Vara de Família e Registro Civil ..................................................................................................................................................... 569
Capital - 1ª Vara do Tribunal do Júri ................................................................................................................................................................. 570
Capital - 3ª Vara do Tribunal do Júri ................................................................................................................................................................. 571
Capital - 4ª Vara do Tribunal do Júri ................................................................................................................................................................. 572
Capital - 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher ...............................................................................................................574
Capital - 1ª Vara de Acidentes do Trabalho ...................................................................................................................................................... 575
Capital - 2ª Vara de Acidentes do Trabalho ...................................................................................................................................................... 585
Capital - Vara de Execução de Penas Alternativas .......................................................................................................................................... 591
Capital - Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária ........................................................................................... 594
INTERIOR ............................................................................................................................................................................................................. 599
Abreu e Lima - 1ª Vara ...................................................................................................................................................................................... 599
Abreu e Lima - 3ª Vara ...................................................................................................................................................................................... 600
Abreu e Lima - Vara Criminal ............................................................................................................................................................................ 601
Alagoinha - Vara Única ..................................................................................................................................................................................... 602
Araripina - Vara Criminal ................................................................................................................................................................................... 603
Arcoverde - 1ª Vara ........................................................................................................................................................................................... 604
Arcoverde - Vara Criminal ................................................................................................................................................................................. 610
Belém do São Francisco - Vara Única .............................................................................................................................................................. 615
Belo Jardim - 1ª Vara ........................................................................................................................................................................................ 625
Belo Jardim - 2ª Vara ........................................................................................................................................................................................ 639
Belo Jardim - Vara Criminal .............................................................................................................................................................................. 653
Betânia - Vara Única ......................................................................................................................................................................................... 660
Bezerros - 1ª Vara ............................................................................................................................................................................................. 662
Bodocó - Vara Única ......................................................................................................................................................................................... 667
Bom Jardim - Vara Única .................................................................................................................................................................................. 668
Bonito - Vara Única ........................................................................................................................................................................................... 673
Brejão - Vara Única ........................................................................................................................................................................................... 676
Buenos Aires - Vara Única ................................................................................................................................................................................ 677
Buíque - Vara Única .......................................................................................................................................................................................... 678
Cabo de Santo Agostinho - 3ª Vara Cível ......................................................................................................................................................... 682
Cabo de Santo Agostinho - 1ª Vara Criminal .................................................................................................................................................... 683
Cabo de Santo Agostinho - 2ª Vara Criminal .................................................................................................................................................... 684
Cabo de Santo Agostinho - Vara de Violência Domestica e Familiar Contra Mulher ....................................................................................... 685
Cachoeirinha - Vara Única ................................................................................................................................................................................ 687
Caetés - Vara Única .......................................................................................................................................................................................... 689
Calçado - Vara Única ........................................................................................................................................................................................ 691
Camaragibe - 1ª Vara Criminal ......................................................................................................................................................................... 695
Camaragibe - 2ª Vara Criminal ......................................................................................................................................................................... 697
Capoeiras - Vara Única ..................................................................................................................................................................................... 698
Carpina - 1ª Vara ............................................................................................................................................................................................... 701
Carpina - Vara Criminal ..................................................................................................................................................................................... 702
Caruaru - 2ª Vara de Família e Registro Civil ................................................................................................................................................... 704
Caruaru - Vara Privativa do Tribunal do Júri ..................................................................................................................................................... 705
Caruaru - 1ª Vara Criminal ................................................................................................................................................................................ 707
Caruaru - 2ª Vara Criminal ................................................................................................................................................................................ 709
Caruaru - 3ª Vara Criminal ................................................................................................................................................................................ 711
Caruaru - 4ª Vara Criminal ................................................................................................................................................................................ 716
Caruaru - Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher ................................................................................................................ 720
Condado - Vara Única ....................................................................................................................................................................................... 724
Correntes - Vara Única ......................................................................................................................................................................................726
Cupira - Vara Única ........................................................................................................................................................................................... 728
Custódia - Vara Única ....................................................................................................................................................................................... 729
Escada - Vara Única ......................................................................................................................................................................................... 732
Gameleira - Vara Única ..................................................................................................................................................................................... 733
Garanhuns -1ª Vara Cível ................................................................................................................................................................................. 735
Garanhuns - 2ª Vara Cível ................................................................................................................................................................................ 736
Garanhuns - 1ª Vara Criminal ........................................................................................................................................................................... 738
Garanhuns - 2ª Vara Criminal ........................................................................................................................................................................... 740
Garanhuns - 1ª Vara de Família e Registro Civil .............................................................................................................................................. 741
Goiana - 1ª Vara ................................................................................................................................................................................................ 746
Goiana - 2ª Vara ................................................................................................................................................................................................ 747
Goiana - Vara Criminal ...................................................................................................................................................................................... 748
Gravatá - 1ª Vara .............................................................................................................................................................................................. 749
Gravatá - 2ª Vara .............................................................................................................................................................................................. 756
Ibimirim - Vara Única ......................................................................................................................................................................................... 758
Igarassu - 1ª Vara Cível .................................................................................................................................................................................... 759
Ipojuca - Vara Cível ........................................................................................................................................................................................... 760
Jaboatão dos Guararapes - Diretoria Cível do 1º Grau .................................................................................................................................... 761
Jaboatão dos Guararapes - 6ª Vara Cível ........................................................................................................................................................ 764
Jaboatão dos Guararapes - 1ª Vara Criminal ................................................................................................................................................... 765
Jaboatão dos Guararapes - II Vara Privativa do Tribunal do Júri ..................................................................................................................... 768
Jaboatão dos Guararapes - Vara da Infância e Juventude ............................................................................................................................... 769
Jupi - Vara Única ............................................................................................................................................................................................... 770

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Lagoa de Itaenga - Vara Única ......................................................................................................................................................................... 771


Lagoa do Ouro - Vara Única ............................................................................................................................................................................. 782
Lagoa Grande - Vara Única .............................................................................................................................................................................. 783
Lajedo - Vara Única ...........................................................................................................................................................................................784
Limoeiro - 2ª Vara ............................................................................................................................................................................................. 786
Olinda - Diretoria do Foro ..................................................................................................................................................................................787
Olinda - Diretoria Cível do 1º Grau ................................................................................................................................................................... 790
Olinda - 1ª Vara Cível ........................................................................................................................................................................................ 791
Olinda - 4ª Vara Cível ........................................................................................................................................................................................ 793
Olinda - 3ª Vara Criminal ................................................................................................................................................................................... 794
Olinda - Vara do Tribunal do Júri ...................................................................................................................................................................... 796
Orocó - Vara Única ............................................................................................................................................................................................797
Palmares - 3ª Vara Cível ................................................................................................................................................................................... 798
Palmares - Vara Regional da Infância e Juventude .......................................................................................................................................... 801
Paulista - 1ª Vara Criminal ................................................................................................................................................................................ 803
Paulista - 2ª Vara Criminal ................................................................................................................................................................................ 807
Paulista - Vara da Fazenda Pública .................................................................................................................................................................. 809
Paulista - Vara da Infância e Juventude ............................................................................................................................................................810
Petrolândia - 1ª Vara ......................................................................................................................................................................................... 811
Petrolina - 3ª Vara Cível .................................................................................................................................................................................... 812
Petrolina - 4ª Vara Cível .................................................................................................................................................................................... 813
Petrolina - 1ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................................... 815
Petrolina - 2ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................................... 817
Petrolina - Vara do Tribunal do Juri ................................................................................................................................................................... 818
Petrolina - I Juizado Especial Criminal ............................................................................................................................................................. 823
Quipapá - Vara Única ........................................................................................................................................................................................ 825
Ribeirão - Vara Única ........................................................................................................................................................................................ 826
Rio Formoso - Vara Única ................................................................................................................................................................................. 830
Salgueiro - 1ª Vara ............................................................................................................................................................................................ 832
Salgueiro - Vara Criminal .................................................................................................................................................................................. 833
Santa Cruz do Capibaribe - 1ª Vara .................................................................................................................................................................. 835
Santa Cruz do Capibaribe - 2ª Vara .................................................................................................................................................................. 837
Santa Cruz do Capibaribe - Vara Criminal ........................................................................................................................................................ 843
Santa Maria da Boa Vista - Vara Única .............................................................................................................................................................847
São Caetano - Vara Única ................................................................................................................................................................................ 848
São José da Coroa Grande - Vara Única ..........................................................................................................................................................849
Serra Talhada - Vara Criminal ........................................................................................................................................................................... 862
Surubim - 1ª Vara .............................................................................................................................................................................................. 865
Tacaratu - Vara Única ........................................................................................................................................................................................868
Tamandaré - Vara Única ................................................................................................................................................................................... 869
Toritama - Vara Única ........................................................................................................................................................................................889
Trindade - Vara Única ....................................................................................................................................................................................... 890
Venturosa - Vara Única ..................................................................................................................................................................................... 892
Verdejante - Vara Única .................................................................................................................................................................................... 893
Vitória de Santo Antão - 2ª Vara Cível .............................................................................................................................................................. 897
Vitória de Santo Antão - 3ª Vara Cível .............................................................................................................................................................. 901
Vitória de Santo Antão - 1ª Vara Criminal ......................................................................................................................................................... 903

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PRESIDÊNCIA
ATO DO DIA 14 DE JANEIRO DE 2019

O EXMO. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições,

Nº 49 / 2019-SEJU – Considerando que os substitutos legais encontram-se em gozo de férias ou acumulando outras unidades judiciárias,
RESOLVE: Designar o Exmo. Dr. Gilvan Macedo dos Santos , Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital, Matrícula nº
175.364-9, para responder, cumulativamente, pela 8ª Vara Criminal da Comarca da Capital, de 14/01 a 02/02/2019, durante licença paternidade
do Exmo. Dr. Ivan Alves de Barros.

Des. Adalberto de Oliveira Melo


Presidente

ATO Nº 3653 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2018


(SEI nº 00040934-06.2018.8.17.8017)

Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;

Considerando os termos do Requerimento SEI 0308456, datado de 19/12/2018, oriundo do 23º Juizado Especial Cível e das Relações de
Consumo da Capital, relativo à solicitação de adesão e inclusão de servidora no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na
modalidade parcial;

Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;

Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;

Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;

Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,

RESOLVE :

Art. 1º. AUTORIZAR, em caráter excepcional, a participação da 23º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital, no regime
de teletrabalho parcial, para a servidora relacionada no Anexo Único, a partir da data de publicação deste Ato.

Art. 2º. ESTABELECER que o requerente encaminhe à Comissão de Gestão do Teletrabalho a proposição das metas, observado ao disposto
no § 2º, artigo 6º, do regramento citado.

Art. 3º. Este Ato entra em vigor na data da sua publicação.

Publique-se. Cumpra -se.

Recife, 21 de dezembro de 2018.

Desembargador Adalberto de Oliveira Melo


Presidente.

5
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ANEXO ÚNICO

NOME MATRÍCULA CARGO MODALIDADE DIAS DO TELETRABALHO

RAQUEL DA SILVA GONDIM – 186405-0 – TECNICO JUDICIÁRIO/TPJ – PARCIAL – 03 (TRES) DIAS POR SEMANA

(REPUBLICADO POR HAVER SAÍDO COM INCORREÇÃO NO DJE Nº 2/2019 DE 03/01/2019)


ATO Nº 141 DE 11 DE JANEIRO DE 2019.
(SEI nº 00039455-42.2018.8.17.8017 )
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos da Portaria 01 de 06/12/2018, exarada pela Exma. Juíza de Direito Substituta, Dra. Carolina de Almeida Pontes de
Miranda, suspendo por prazo indeterminado o funcionamento dos trabalhos no Fórum da Comarca de Floresta, até a recuperação total dos danos
sofridos pelo prédio em razão das fortes chuvas;
Considerando que a referida Portaria estabelece que os servidores passarão a atuar em regime de Teletrabalho, durante o prazo de suspensão
das atividades do Fórum daquela comarca;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR, excepcionalmente, a participação da Comarca de Floresta, no regime de teletrabalho integral, com efeitos a partir do dia
06/12/2018 , para os servidores relacionados no Anexo Único.
Art. 2º. ESTABELECER que, excepcionalmente, o gestor da Comarca de Floresta encaminhe, trimestralmente, à Comissão de Gestão do
Teletrabalho relatório de produtividade dos servidores, durante o período em que estes estiverem atuando por meio eletrônico.
Art. 3º. DETERMINAR que o magistrado gestor da Comarca de Floresta envie, imediatamente, comunicação à Secretaria de Gestão de Pessoas,
tão logo cesse a suspensão do funcionamento dos trabalhos no Fórum, para formalização do retorno dos servidores aos trabalhos presenciais.
Art. 4º. Este Ato entra em vigor na data da sua publicação.
Publique-se. Cumpra -se.
Recife, 11 de janeiro de 2019.
Desembargador Adalberto de Oliveira Melo
Presidente.
ANEXO ÚNICO
NOME - MATRÍCULA - CARGO - MODALIDADE - PERÍODO
RITA DE CASSIA DA SILVA AS FARIAS – 186053-4 – A DISPOSIÇÃO – INTEGRAL – ENQUANTO DURAR OS EFEITOS DA PORTARIA 01,
DE 06/12/2018, DA COMARCA DE FLORESTA
GIVANEIDE MENDES ATAIDE SOARES – 176378-4 – TECNICO JUDICIARIO/TJPJ – INTEGRAL – ENQUANTO DURAR OS EFEITOS DA
PORTARIA 01, DE 06/12/2018, DA COMARCA DE FLORESTA
LICIA LEITE DE SA TORRES – 182321-3 – ANALISTA JUDICIARIO/AJPJ – INTEGRAL – ENQUANTO DURAR OS EFEITOS DA PORTARIA
01, DE 06/12/2018, DA COMARCA DE FLORESTA
AUGUSTINHO NOGUEIRA JUNIOR – 183599-8 – TECNICO JUDICIARIO/TJPJ – INTEGRAL – ENQUANTO DURAR OS EFEITOS DA
PORTARIA 01, DE 06/12/2018, DA COMARCA DE FLORESTA
CLARA TORRES DE OLIVEIRA VALGUEIRO – 185615-4 – TECNICO JUDICIARIO/TJPJ – INTEGRAL – ENQUANTO DURAR OS EFEITOS
DA PORTARIA 01, DE 06/12/2018, DA COMARCA DE FLORESTA
ISABELA NOVAIS ARAUJO – 186372-0 – TECNICO JUDICIARIO/TJPJ – INTEGRAL – ENQUANTO DURAR OS EFEITOS DA PORTARIA 01,
DE 06/12/2018, DA COMARCA DE FLORESTA
RENAN SOARES TORRES DE SA – 186346-0 – TECNICO JUDICIARIO/TJPJ – INTEGRAL – ENQUANTO DURAR OS EFEITOS DA PORTARIA
01, DE 06/12/2018, DA COMARCA DE FLORESTA
Gabinete da Presidência

Ref.: SEI Nº 00031165-61.2018.8.17.8017

Assunto: Servidor à Disposição – Pagamento Indevido – Devolução de Parte da Gratificação de Incentivo à Produtividade (GIP)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Interessado : DIRETORIA DE GESTÃO FUNCIONAL/SGP e Melina Medeiros de Miranda Lima

DESPACHO

Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos o Parecer exarado pela Consultoria Jurídica deste Tribunal, no dia 04/01/2019,
consubstanciado no sistema eletrônico de informações (SEI), sob o protocolo acima epigrafado, acolho a proposição nele contida para determinar
a devolução dos valores recebidos indevidamente da verba de Gratificação de Incentivo à Produtividade (GIP), referentes aos meses de
outubro, a partir do dia 11/10/2016 e novembro de 2016, nos exatos termos do opinativo.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Recife, 11 de janeiro de 2019.

Desembargador
Adalberto de Oliveira Melo
Presidente

DECISÃO

Cuida-se de pedido tempestivo de reconsideração cumulado com recurso, interposto por Marcelo Queiroz Tenório da Silva, Técnico Judiciário,
mat. 183.909-8, em face da decisão desta Presidência, publicada no Dje nº 236, de 19-12-2014, que deferiu parcialmente o pleito do requerente para
o pagamento do Adicional de Qualificação.

O recorrente visa à incorporação do Adicional de Qualificação, cuja previsão encontra-se no artigo 5º, II da Lei Estadual nº 14.454/2011, que
alterou a Lei nº 13.332/2007 - Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, com efeitos
retroativos à data do seu primeiro requerimento, qual seja, 16-11-2011 (fls.17/19).

Pois bem, a questão inicial se resume ao fato de que o recorrente ingressou em 16-11-2011 com o pedido de Adicional de Qualificação,
símbolo AQ, sob a égide da Lei nº 14.454/2011, anexando ao requerimento uma certidão de conclusão do curso de Especialização em Direito Civil e
Empresarial, com carga horária de 360h/a, emitida pela Faculdade de Direito do Recife em 14-11-2011 (fls.17/18).

Entretanto, a Consultoria Jurídica, em seu primeiro parecer, datado de 09-12-2014 (fls. 21/23), opinou pelo deferimento parcial do pleito, para
reconhecer ao recorrente o pagamento do Adicional de Qualificação, nos termos do art. 4º da Lei Estadual nº 14.454/2011, com efeitos a partir de fevereiro
de 2014, à vista do entendimento firmado no Parecer nº 0555/2014-CJ (Processo Administrativo nº 0163/2014 – CJ), acolhido por esta presidência em
decisão prolatada em 16-12-2014 (fl.24).
Em sua peça de irresignação, o recorrente assevera que a Resolução Normativa TJPE 354/2013, que regulamentou a Lei 14.454/2011, não
poderia ter o condão de impedir a concessão do benefício pretendido, pois a lei em referência já delimitava em seu art. 5º, § 3º, a data para a concessão
do benefício, que seria a do protocolo do requerimento administrativo.

Então, assevera que, por estar materialmente subordinada à lei, a normativa interna não poderia estabelecer um marco inicial para a
incorporação da benesse, considerando que a própria lei já previa o tempo e que entendimento diverso afrontaria o princípio da legalidade.

Contesta que a questão não se trata de direito à regime jurídico, mas tão somente direito a uma gratificação com previsão legal, pois
independentemente de qualquer regulamentação, a referida Lei já estabelecera em seu corpo, de forma clara, os requisitos necessários para a concessão
do Adicional de Qualificação, não carecendo de qualquer norma regulamentadora.

Por fim, na peça recursal, pede a revisão do decisum para lhe conceder o Adicional de Qualificação retroativo à data do primeiro requerimento,
16-11-2016 e, caso não reconheça, requer subsidiariamente, a concessão, ao menos, a partir da data da vigência da Resolução 354/2013 TJPE, qual
seja, 29-05-2013, conforme estabelece o art. 6º da referida normativa interna.

Eis o que se relata.


Analiso o mérito.

Inicialmente, destaco a presença dos requisitos de legitimidade e tempestividade, considerando que a decisão combatida foi publicada no
Dje de 19-12-2014 e o pedido impugnatório foi posto em 09-01-2015, enquadrando-se, assim, no que preceitua o art. 184 da Lei Estadual nº 6.123/1968.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Objetivamente, o caso versa sobre um pedido de Gratificação criada pela Lei 13.332/2007 – Plano de Cargos Carreira e Vencimentos dos
Servidores do Poder Judiciário de Pernambuco, que previu no Capítulo IV, artigos 15 e 16, a Gratificação de Incentivo à Qualificação Funcional – GIQF
e posteriormente, alterada pela Lei 14.454/2011, como Adicional de Qualificação. Vejamos:
LEI Nº 13.332, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2007.

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, define a nova Política de Valorização Funcional dos Servidores Públicos do Poder
Judiciário do Estado de Pernambuco e determina outras providências.

CAPÍTULO IV
DO INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL

Art. 15. Fica criada a Gratificação de Incentivo à Qualificação Funcional - GIQF, destinada aos servidores efetivos do Poder Judiciário em
razão dos conhecimentos adicionais adquiridos nas ações de capacitação e em cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização, conferida ao
detentor de diploma ou certificado de graduação ou pós-graduação , em sentido amplo ou estrito, em áreas de interesse dos órgãos da Justiça.
§ 1º A Gratificação de que trata o caput deste artigo não será concedida quando a capacitação constituir requisito para ingresso no cargo.
§ 2º Para efeito do disposto no caput deste artigo, serão considerados os cursos e as instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da
Educação, na forma da legislação federal, e nos limites definidos em Resolução do Tribunal de Justiça.
§ 3º Serão admitidos cursos de pós-graduação em sentido amplo com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas-aula.
§ 4º O Poder Judiciário regulamentará, mediante Resolução, em 180 (cento e oitenta) dias de vigência desta Lei, o caput deste artigo.
Art. 16. A Gratificação de Incentivo à Qualificação Funcional - GIQF, incidirá sobre o vencimento-base do servidor, da seguinte forma:

I - 9% (nove por cento), em se tratando de títulos, diplomas ou certificados de conclusão de cursos de pós-graduação, em sentido
amplo ou estrito . Valendo apenas um título, diploma ou certificado;
II - 6% (seis por cento), em se tratando de diploma ou certificado de conclusão de graduação. Valendo apenas um diploma ou certificado de
graduação;
III - 3% (três por cento), ao servidor que possuir conjunto de Ações de Capacitação, assim definidas em Resolução do Tribunal de Justiça, que
totalize, pelo menos, 200 (duzentas) horas por ação, observando o limite de 6% (seis por cento).
§ 1º Em nenhuma hipótese, o servidor perceberá cumulativamente os coeficientes previstos nos incisos I e II do caput deste artigo; caso o servidor
obtenha qualificação maior, passará a ter direito à percepção do respectivo coeficiente.
§ 2º A percepção dos coeficientes relativos às ações de capacitação previstas no inciso III do caput deste artigo será válida pelo prazo de 4 (quatro)
anos, cuja permanência fica condicionada à participação em novas Ações de Capacitação.
§ 3º Tratando-se de curso de graduação, desde que não constitua requisito para ingresso no cargo, e de pós-graduação, não será observado o prazo
previsto no parágrafo anterior.
§ 4º A gratificação de que trata o inciso III, deste artigo, será devida mediante a apresentação do título, diploma ou certificado de conclusão, considerando
os últimos 4(quatro), anos, da data de vigência desta Lei, a partir de 1º de fevereiro de 2.008, atendido ao disposto no art. 56 desta Lei.

O cerne da questão se funda na implantação retroativa da gratificação à data do pedido primeiro, formulado em 16-11-2011, já na vigência
da Lei 14.454, de 26 de outubro de 2011, que cuidou de alterar a Lei 13.332/2007.

Com a nova lei os requisitos para a concessão da gratificação ficaram assim delineados:

LEI Nº 14.454, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011.

Altera o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco e dá outras providências.

CAPÍTULO II
DO ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO
Art. 4º Fica transformada a Gratificação de Incentivo à Qualificação Funcional, símbolo GIQF , criada pela Lei nº 13.332, de 7 de novembro de
2007 , em Adicional de Qualificação , símbolo AQ , destinado aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo das carreiras do quadro de
pessoal do Poder Judiciário de Pernambuco, que estejam incluídos nas Classes C-I, C-II e C-III, em razão dos conhecimentos adicionais adquiridos em
programas de pós-graduação, em sentido amplo (Especialização) ou estrito (Mestrado ou Doutorado), em áreas de interesse do Poder Judiciário, na
forma estabelecida em regulamento . (Redação alterada pelo art. 2° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 .)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

§ 1º O adicional de que trata este artigo não será concedido aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo das carreiras do quadro de
pessoal do Poder Judiciário de Pernambuco que estejam ou venham a ser incluídos nas Classes C-IV e C-V. (Redação alterada pelo art. 2° da Lei
n° 15.539, de 1° de julho de 2015 .)
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, serão considerados somente os cursos e as instituições de ensino reconhecidos pelo Ministério da Educação,
na forma da legislação.
§ 3º Serão admitidos cursos de pós-graduação lato sensu somente com duração mínima de trezentas e sessenta horas.
§ 4º O adicional será considerado no cálculo dos proventos e das pensões somente se o título ou o diploma forem anteriores à data da inativação.
Art. 5º O Adicional de Qualificação incide sobre o Vencimento do servidor, da seguinte forma: (Redação alterada pelo art. 2° da Lei n° 15.539, de
1° de julho de 2015 .)
I - 4,5% (quatro e meio por cento), em se tratando de título de Doutor ou Mestre; (Percentual alterado pelo art. 2° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 .)
II - 3% (três por cento), em se tratando de certificado de Especialização ; (Percentual alterado pelo art. 2° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 .)
III - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 2° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 .)
(Vide o art. 15 da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 - transforma em parcela autônoma valores já concedidos a título de Adicional de Qualificação - AQ.)
§ 1º Em nenhuma hipótese o servidor perceberá cumulativamente os adicionais previstos nos incisos I e II do caput deste artigo. (Redação alterada
pelo art. 2° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 .)
§ 2º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 2° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 .)
§ 3º O Adicional de Qualificação é devido a partir do dia de apresentação do título, diploma ou certificado.
§ 4º O servidor das carreiras do quadro de pessoal do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco cedido, requisitado ou à disposição de outro órgão da
administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, não perceberá, durante
o afastamento, o adicional de que trata este artigo.

Observe-se que, ainda que no § 3º do art. 5º da Lei 14.454/2013 exista previsão do momento devido do benefício - “a partir do dia de
apresentação do título, diploma ou certificado” , é de se atentar ao fato de que a lei não detinha caráter de auto aplicabilidade imediata, ao menos
no que pertine ao Adicional de Qualificação, porquanto, carecia de regulamentação que especificasse quais áreas de interesse do Poder Judiciário se
enquadrariam os cursos de pós-graduação em sentido amplo e estrito, previsão do art. 4º.

Por esta razão foi editada a Resolução nº 354 de 28-05-2013 , prevendo o marco inicial para a concessão da benesse. Vale-se destacar:

Art. 2º Para fins do disposto nesta resolução, consideram-se áreas de interesse dos órgãos do Poder Judiciário aquelas necessárias ao cumprimento
de sua missão institucional, relacionadas aos serviços de processamento de feitos, dentre elas: I- execução de mandados, análise e pesquisa de
legislação, doutrina e jurisprudência nos vários ramos do Direito; II- estudo e pesquisa do sistema judiciário brasileiro, organização e funcionamento
dos ofícios judiciais e as inovações tecnológicas introduzidas, elaboração de pareceres jurídicos; III- gestão estratégica de pessoas, de processos, e da
informação, material e patrimônio, licitações e contratos, orçamento e finanças, controle interno, segurança e transporte; IV- tecnologia da informação,
comunicação, saúde, cerimonial, arquivologia, biblioteconomia, pedagogia, engenharia, arquitetura; V- especialidades peculiares a cada órgão do Poder
Judiciário do Estado, bem como aquelas alinhadas ao planejamento estratégico e as que venham a surgir no interesse do serviço.

Art. 6º A apresentação do título, diploma ou certificado, para a concessão do Adicional de Qualificação previstos nos incisos I e II do artigo 3º, deverá
fazer-se por requerimento, com cópia do documento acostada, conferida com o original e autenticada por servidor do Núcleo de Recepção da Secretaria
de Gestão de Pessoas – SGP, identificado pelo nome, matrícula e assinatura.
Parágrafo único. Será devido o pagamento do adicional a partir da data do registro do requerimento no Núcleo de Recepção da SGP, ou na
Unidade de Protocolo e Expedição do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco – TJPE, quando encaminhado através dos correios.

Art. 16 Para os requerimentos de Adicional de Qualificação já entregues na Secretaria de Gestão de Pessoas, será considerada como data
de protocolo a da publicação desta Resolução.

Diante do exposto, considerando que ao requerente já foi reconhecido o Direito ao Adicional de Qualificação, entendo por reconsiderar
os termos do decisum impugnado, tendo em vista que o seu pedido fora posto em data anterior a vigência da Resolução referenciada, para atender
o pedido subsidiário do recurso, no sentido de que a Gratificação pleiteada lhe seja concedida com efeitos retroativos à data da publicação da
Resolução TJPE nº 354, qual seja, 29-05-2013, conforme previsão contida no artigo 16.
Publique-se.
Cumpra-se, respeitada a disponibilidade financeira.

Recife-PE, 19 de dezembro de 2018.

Desembargador Adalberto de Oliveira Melo


Presidente do TJPE

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Núcleo de Precatórios

O Excelentíssimo Desembargador Presidente Adalberto de Oliveira Melo, no uso dos poderes conferidos, exarou os seguintes
despachos:

0479849-2 Precatório Alimentar


Protocolo : 2017.00499966
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara da Fazenda Pública
Ação Originária : 0071378-14.2013.8.17.0001
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : Everaldo Alves da Silva
Advog : Maria de Fátima Silva Cajueiro - PE027389
Réu : Estado de Pernambuco
Procdor : Antonio César Caúla Reis

DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento do
presente precatório, no valor de R$ 190.800,00 (cento e noventa mil e oitocentos reais) constante na planilha de fl. 128/128v.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 09 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios

0460856-8 Precatório Alimentar


Protocolo : 2016.00041343
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Ação Originária : 0030239-48.2014.8.17.0001
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : Carolina Morais
Autor : MARIA JOSE DE AGUIAR SOUTO
Advog : Rodolfo Domingos de Souza - PE013208D
Réu : FUNAPE - FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : CRISTIANY GONÇALVES SAMPAIO COELHO

DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 170.615,15 (cento e setenta mil, seiscentos e quinze reais e quinze centavos), constante nas planilhas
de fls. 151/151v e 152/152v.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 08 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco


Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios

0440655-5 Precatório Alimentar


Protocolo : 2016.00020520
Comarca : Ibirajuba
Vara : Vara Única
Ação Originária : 0000017-33.1997.8.17.0700
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : Miguel Pedro Torres
Autor : Maria das Neves S. Andrade
Autor : Adilson de Siqueira Freitas
Autor : Irene Burgo da Silva
Autor : Jose Justino Alves
Autor : Lucimar Onofre Silva
Autor : Maria da Paz Dudu Arandas
Autor : Miguel Pedro de Torres
Autor : Maria Domingos Silva
Autor : Lucilene Zubem de Torres Silva
Advog : Lailson Florêncio Bezerra da Silva - PE003311
Advog : Jessica Patricia R.Silva - PE035627
Réu : MUNICÍPIO DE IBIRAJUBA-PE
Procdor : Clarissa Maria Pereira de Melo

DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 93.261,22 (noventa e três mil, duzentos e sessenta e um reais e vinte e dois centavos) constante na
planilha de fl. 148/148v.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1ª VICE-PRESIDÊNCIA
DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00578 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti(PE019353) 003 0004435-67.2015.8.17.0640(0495352-4)


Carla Ferreira Pinto(PE037407) 003 0004435-67.2015.8.17.0640(0495352-4)
Célio Avelino de Andrade(PE002726) 001 0001905-77.2006.8.17.1490(0485628-0)
Eugênio Eudes de Souza(PB010686) 001 0001905-77.2006.8.17.1490(0485628-0)
João Humberto Martorelli(PE007489) 002 0000491-94.2014.8.17.0930(0472592-0)
Maria do Perpétuo Socorro Maia Gomes(PE021449) 002 0000491-94.2014.8.17.0930(0472592-0)
Mariana Penha Abreu(PE033008) 003 0004435-67.2015.8.17.0640(0495352-4)
TITO LÍVIO DE MORAIS ARAUJO 002 0000491-94.2014.8.17.0930(0472592-0)
PINTO(PE031964D)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0000491-94.2014.8.17.0930(0472592-0)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0001905-77.2006.8.17.1490 Apelação


(0485628-0)
Comarca : Toritama
Vara : Vara Única
Apelante : Pedro Paulo de Albuquerque
Advog : Célio Avelino de Andrade(PE002726)
Apelado : Maria Aurora Baltazar Neves
Apelado : Diomam Baltazar Neves
Apelado : Janiquele Baltazar Neves
Apelado : Teogenis Baltazar Neves
Apelado : Adomitra Baltazar Neves
Apelado : Dimitra Baltazar Neves
Advog : Eugênio Eudes de Souza(PB010686)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Relator : Des. José Viana Ulisses Filho
Despacho : Despacho
Última Devolução : 31/10/2018 12:04 Local: CARTRIS

DESPACHO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em Apelação.
Inicialmente, verifico que o Recorrente somente comprovou o recolhimento das custas do STJ (fls. 266/267), deixando de demonstrar o pagamento
das custas deste TJ/PE. Desatendeu, portanto ao disposto no art. 1.007 do CPC1, combinado com o Ato 1653/2017 do TJ/PE, publicado no
DJe de 02/01/2018.
No entanto, para viabilizar a prestação jurisdicional e com o intuito de garantir o acesso à justiça, o Código de Processo Civil, em seu artigo 1.007,
§ 4º2, permitiu o posterior recolhimento de custas não pagas.
Do exposto, com fundamento nos artigos 10 e 1.007, §4º, do CPC3, INTIME-SE o recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias, recolher em dobro
as custas do Tribunal de Justiça de Pernambuco, sob pena de deserção.
Após o referido prazo, retornem-me conclusos os autos para que seja realizado o devido exame de admissibilidade do Recurso Especial interposto.

Publique-se.
Recife, 22 de outubro de 2018.

Des. José Fernandes de Lemos


1º Vice-Presidente em exercício

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1 CPC, Art. 1.007: No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo,
inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.

2 CPC, Art. 1.007 (...)


§ 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.

3 CPC, Art. 10: O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
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002. 0000491-94.2014.8.17.0930 Embargos de Declaração na Apelação


(0472592-0)
Protocolo : 2018/201548
Comarca : Macaparana
Vara : Vara Única
Apelante : EUROVIA VEÍCULOS S/A
Advog : João Humberto Martorelli(PE007489)
Advog : Maria do Perpétuo Socorro Maia Gomes(PE021449)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : ANA AUXILIADORA DE MORAES ARAUJO
Advog : TITO LÍVIO DE MORAIS ARAUJO PINTO(PE031964D)
Embargante : EUROVIA VEÍCULOS S/A
Advog : João Humberto Martorelli(PE007489)
Advog : Maria do Perpétuo Socorro Maia Gomes(PE021449)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : ANA AUXILIADORA DE MORAES ARAUJO
Advog : TITO LÍVIO DE MORAIS ARAUJO PINTO(PE031964D)
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Proc. Orig. : 0000491-94.2014.8.17.0930 (472592-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 05/12/2018 09:50 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal vigente contra acórdão proferido em
Embargos de Declaração (fls. 296/300) após julgamento de Apelação (fls. 256/261).
A Recorrente alega que a decisão violou o disposto no art. 13, do CDC, e no art. 464, do CPC/2015, além de ter provocado um dissídio
jurisprudencial. Esta E. Corte Estadual teria incorrido em erro ao manter a condenação da concessionária em entregar à consumidora veículo
novo em substituição ao defeituoso, bem como ao desconsiderar o pedido de produção de prova pericial.
O Recurso Especial é tempestivo, haja vista o acórdão ter sido publicado em 11/07/2018 (fl. 303) e o protocolo daquele datar de 31/07/2018
(fl. 306).
Custas satisfeitas (fls. 329/330 e 380/383).
Contrarrazões às fls. 394/405, pugnando pela manutenção da decisão recorrida.
Na espécie, constato que: (i) estão atendidos os três requisitos extrínsecos, a saber, o da tempestividade, preparo e regularidade formal, e, quanto
aos intrínsecos, os da legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer, compreendendo o esgotamento
das vias ordinárias; (ii) a controvérsia que subsidia a pretensão recursal não configura hipótese que reclama retenção do apelo excepcional;
(iii) a análise dessa controvérsia prescinde de reexame de prova; e, afinal, (iv) restou demonstrado, por meio do satisfatório cotejo analítico, o
pressuposto do dissenso - pautado pela atualidade das teses jurídicas opostas - entre o acórdão recorrido e o paradigma, ambos versando casos,
senão idênticos, lastreados em bases fáticas semelhantes.
Ante o exposto, ADMITO o recurso pelo fundamento constitucional da alínea "c" com a consequente remessa dos autos ao Superior Tribunal
de Justiça.
Ao CARTRIS, para adoção das providências cabíveis.
Publique-se.
Recife, 28 de novembro de 2018.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Des. Bartolomeu Bueno


1º Vice-Presidente em exercício

003. 0004435-67.2015.8.17.0640 Embargos de Declaração na Apelação


(0495352-4)
Protocolo : 2018/101543
Comarca : Garanhuns
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : CRED-SYSTEM ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CREDITO LTDA
Advog : Mariana Penha Abreu(PE033008)
Advog : Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti(PE019353)
Apelado : Marcelo de Assis Dantas da Silva
Advog : Carla Ferreira Pinto(PE037407)
Observação : ASSUNTO CNJ 7779
Embargante : CRED-SYSTEM ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CREDITO LTDA
Advog : Mariana Penha Abreu(PE033008)
Advog : Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti(PE019353)
Embargado : Marcelo de Assis Dantas da Silva
Advog : Carla Ferreira Pinto(PE037407)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Relator : Des. Humberto Costa Vasconcelos Júnior
Proc. Orig. : 0004435-67.2015.8.17.0640 (495352-4)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 27/11/2018 13:36 Local: CARTRIS

DESPACHO

Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 102, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fl. 111),
integrado pela decisão dos Embargos de Declaração (fl. 137).
Verifico irregularidade na representação processual da Recorrente.
A advogada signatária da peça de interposição, Dra. NATÁLIA ARAGÃO (OAB/PE 30.453) carece de poderes processuais.
Isso porque a outorga recebida através de substabelecimento (fl. 154) foi feita pelo Dr. Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti (OAB/PE 19.353) através
de assinatura digitalizada e sem procuração válida o habilitando ao patrocínio da defesa da Recorrente na lide.
Ademais, observo que o recurso é intempestivo, pois foi protocolado em 12/06/2018 (fls. 157/200) contra acórdão publicado em 05/05/2018 (fl.
141), extrapolando o prazo de 15 (quinze) dias úteis para sua interposição (art. 1.003 §5º, do CPC1).
Como sabido, é vedada a prática de qualquer ato processual, seja a interposição de recurso ou o mero protocolo de petição, através de assinatura
digitalizada que não se confunde com a assinatura digital prevista na Lei 11.419/2006 e, portanto, não é dotada do requisito de autenticidade
(neste sentido vide AgRg no AREsp 785262/PE, Rel. Min. Marco Buzzi e AgRg no AREsp 700860, Rel. Min. Raul Araújo).
Diante das irregularidades supracitadas, INTIMEM-SE a Recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias:
i) Regularizar a representação processual, em observância ao art. 932, parágrafo único, do CPC2, sob pena de não conhecimento do recurso;
ii) Manifestar-se sobre a intempestividade recursal, com fulcro no art. 10 do CPC/20153;
Após, retornem-me conclusos os autos para apreciação do Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 22 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 CPC, Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública,
a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.
(...)
§ 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

2 Art. 932, parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que
seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
3 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

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DESPACHOS E DECISÕES

Emitida em 10/01/2019
CARTRIS CRIME
Relação No. 2019.00403 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0048480-41.2012.8.17.0001(0435215-8)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 005 0004955-36.2017.8.17.0000(0490077-6)
Alison Medeiros Costa(PE044236) 005 0004955-36.2017.8.17.0000(0490077-6)
Fábio José da Silva(PE001339B) 002 0003957-68.2017.8.17.0000(0484126-7)
Klenaldo Silva Oliveira(AL008498) 005 0004955-36.2017.8.17.0000(0490077-6)
LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA(PE035384) 004 0018767-48.2014.8.17.0810(0451287-4)
Marcelo Flávio Tigre Barreto(PE027543D) 001 0023782-05.2011.8.17.0001(0376109-9)
Moacir Veloso(PE006567) 003 0048480-41.2012.8.17.0001(0435215-8)
YDIGORAS RIBEIRO DE A. JUNIOR(PE027482D) 001 0023782-05.2011.8.17.0001(0376109-9)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0048480-41.2012.8.17.0001(0435215-8)
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0023782-05.2011.8.17.0001 Apelação


(0376109-9)
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara Criminal dos Feitos relativos a Entorpecentes
Apelante : ROMÁRIO CRUZ DO NASCIMENTO
Advog : Marcelo Flávio Tigre Barreto(PE027543D)
Advog : YDIGORAS RIBEIRO DE ALBUQUERQUE JUNIOR(PE027482D)
Estag. : FRANCYELLE ALVES COELHO - ACADÊMICA DE DIREITO
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Eudes dos Prazeres França
Revisor : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 13:13 Local: CARTRIS

DECISÃO

Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 273) proferido em
Apelação Criminal.
O Recorrente foi condenado pelos crimes de tráfico de entorpecentes (art. 33 da lei nº 11.343/06) e porte ilegal de arma de fogo (art. 16 da lei nº
10.826/03) à reprimenda de 08 (oito) anos e 05 (cinco) meses de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado.
Insatisfeita com a reportada decisão, sua defensa interpôs o Recurso de Apelação pugnando pela absolvição ante a fragilidade das provas
colacionadas aos autos.
Em seguida, o Recorrente, por intermédio de novo patrono constituído, atravessou petição, pugnando, pela anulação do processo em razão da
carência de defesa técnica e ante a impossibilidade de substituição da figura acusatória pelo magistrado de piso.
Em decisão monocrática (fls. 264/265), o Desembargador Relator indeferiu o pedido por entender inexistente a nulidade suscitada.
Ato contínuo, o órgão julgador (Terceira Câmara Criminal) negou provimento ao apelo1.
Desta feita, interpôs o Recurso Extremo apontando violação aos artigos 59 do CP (dosimetria da pena) e 422 e 553 ambos da lei nº 11.343/06 .
O propósito recursal é a nulidade do processo pelos motivos já mencionados e uma nova dosimetria da reprimenda a fim de aproximá-la do
mínimo legal.
O recurso é tempestivo e conta com representação processual regular.
O Recorrido apresentou suas contrarrazões às fls. 310/320 pugnando, em suma, pela manutenção da decisão questionada.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Eis o relatório, passemos à admissibilidade recursal.


1. Ausência de prequestionamento. Aplicação da Súmula 211 do C. STJ.
No caso em questão, conforme se depreende da leitura do voto e acórdão recorrido, os artigos mencionados como violados pelo Recorrente não
foram objeto de debate e deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal.
Na Corte da Cidadania é pacífico o entendimento de que "a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo
Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato jurígeno veiculado
nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação do preceito evocado pelo recorrente." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 218932/
RJ, rel. Min. Humberto Martins, DJe 10/10/2012, trecho da ementa.).
Logo, não havendo que se falar em prequestionamento dos dispositivos, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste Recurso, em
face da incidência do enunciado da Súmula 2114, do C. STJ.
2. Da ausência de cotejo analítico.
Na tentativa de demonstrar a existência de interpretação divergente daquela aplicada por outro tribunal, consoante preconiza o art. 105, III, alínea
"c" da Lei Maior5, a parte Recorrente colacionou um precedente do Colendo Superior Tribunal de Justiça.
Contudo, não logrou êxito em demonstrar as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude
fática e jurídica entre eles.
Não é outro o entendimento mais pacífico e recente do C. STJ, conforme demonstra o seguinte excerto:
..........
"(...) Indispensável a transcrição de trechos do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre
ambos, com o intuito de bem caracterizar o entendimento legal divergente. O desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 541,
parágrafo único, do CPC e art. 255 do RI/STJ) impede o conhecimento do Recurso Especial com base na alínea "c" do inciso III do art. 105 da
Constituição Federal." (REsp 1707691/RS, Rel Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 12/12/2017, DJE 19/12/2017).
..........
Ademais, não cumpriu os requisitos do art. 1029, §1º, do CPC6.
Portanto, o precedente colacionado não serve para fins de comprovação da divergência jurisprudencial.
À vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 02 de janeiro de 2019.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME TIPIFICADO NO ART. 33, CAPUT, DA LEI N.º 11.343/06. ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE COMPROVADAS. APLICAÇÃO DA SÚMULA N.º 75 DESTE
SODALÍCIO. APELAÇÃO DESPROVIDA. DECISÃO UNÂNIME. (TJPE, Apelação Criminal nº 0376109-9, Terceira Câmara Criminal, julgado em
16.10.2018).
2 Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade
da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente.
3 Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
4 STJ, 211. "É inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo
Tribunal a quo".
5 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: (...)
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: (...) c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído
outro tribunal.

6 Art. 1.029, §1o, Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou
citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente,
ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer
caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.

002. 0003957-68.2017.8.17.0000 Recurso em Sentido Estrito


(0484126-7)
Comarca : Cupira
Vara : Vara Única
Reqte. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Reqdo. : JOSÉ PEREIRA SOBRINHO
Advog : Fábio José da Silva(PE001339B)
Procurador : Charles Hamilton Santos Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho


Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 09/01/2019 14:13 Local: CARTRIS

DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 119) proferido em sede
de Recurso em Sentido Estrito.
O magistrado de piso desclassificou o crime descrito na denúncia - de homicídio qualificado tentado (art. 121, §2º, II c/c o art. 14, II, ambos do
CP)- para o delito de lesão corporal de natureza grave (art. 129, §1º, I, do CP).
Inconformado com a reportada decisão, o Parquet interpôs o Recurso em Sentido Estrito pugnando pela pronúncia do Recorrido nos termos
da denúncia.
Em Parecer de fls. 107/112, a Procuradoria de justiça levantou a preliminar de declaração de nulidade do feito a partir da fase instrutória por
ausência de representante do Ministério Público na audiência de instrução e julgamento.
O órgão julgador (1ª Câmara Regional de Caruaru) rejeitou a preliminar suscitada e, no mérito, negou provimento ao recurso1.
Desta feita, interpôs o Recurso Extremo apontando violação aos artigos 563 e 564, III, "d", ambos do Código Penal2.
O propósito recursal é restrito a declaração de nulidade dos atos realizados a partir da audiência de instrução e julgamento.
O recurso é tempestivo.
O Recorrido apresentou suas contrarrazões (fls. 158/160) pugnando, em suma, pela manutenção do aresto combatido.
Eis o relatório, passemos à admissibilidade recursal.
Como dito, suscita-se a anulação do processo a partir da fase instrutória, porquanto o magistrado piso realizou a audiência de instrução e
julgamento sem a presença do Ministério Público.
Por oportuno, sobrelevo que o representante Ministerial fora devidamente intimado da audiência de instrução aprazada para o dia 19.01.2016
(fl. 56).
Ressalto, ainda, que a nulidade, ora pleiteada, somente fora suscitada pela Procuradoria de Justiça por ocasião do seu parecer, não tendo sido
suscitada pelo Parquet nas Alegações Finais.
Destaco, também, as seguintes afirmações proferidas pelo Relator em seu voto condutor:
.......
"Inicialmente rejeito a preliminar de nulidade do feito apontada pelo Parecer Ministerial às fls. 107/112, em razão da ausência do Ministério Público
em audiência de instrução e julgamento. É cediço nas causas em que atua o Ministério Público, somente ocorre nulidade se não houver a sua
intimação. Se o Parquet foi cientificado da realização da audiência, e não compareceu sem justificar sua ausência, não há falar em nulidade.
(...)
Ademais, no Recurso em Sentido Estrito, o Ministério Público deixou de arguir esta nulidade, sendo apenas apontada pelo Procurador de Justiça,
em seu parecer ministerial, quando afirmou que se trata de nulidade absoluta, no entanto, conforme entendimento do STJ, tal nulidade é relativa,
havendo a necessidade da prova do prejuízo. (voto do Relator de fls. 120/124)
.......
Ademais, segue entendimento já delineado na Corte Superior de Justiça sobre o imbróglio aqui apresentado:
......
"Segundo o entendimento majoritário desta Corte, não há qualquer vício a ser sanado nas hipóteses em que, apesar de intimado, o Ministério
Público deixa de comparecer à audiência e o Magistrado, condutor do processo, formula perguntas às testemunhas sobre os fatos constantes da
denúncia, mormente nas hipóteses em que a defesa não se insurge no momento oportuno e que não há demonstração de efetivo prejuízo (art.
563 do CPP)". (REsp n. 1.348.978/SC, Rel. Ministro Rogério Schietti, Rel. p/ acórdão Ministro Nefi Cordeiro, 6ª T., DJe 17/2/2016)
.......
"No termos do posicionamento jurisprudencial firmado neste Superior Tribunal de Justiça, a simples ausência do órgão acusatório na audiência
de oitiva de testemunhas não enseja a nulidade do ato, quando não restar devidamente demonstrada a ocorrência de prejuízos. Precedentes".
(AgRg no REsp 1712039/RO, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 03/05/2018, DJe 09/05/2018)
......
O Supremo Tribunal Federal também já se posicionou no mesmo sentido. Vejamos:
......
"EMENTA:- Recurso extraordinário. Apelação Criminal. Preliminar. Indispensabilidade do membro do Ministério Público. 2. Acórdão que
desacolheu preliminar de nulidade do processo, por ausência do Representante do Ministério Público, devidamente intimado para a audiência. 3.
Alegação de ofensa aos arts. 2º e 127, "caput", da CF/88. 4. A essencialidade da participação do Ministério Público na administração da justiça, a
teor do art. 127, da Carta Magna, não se pode ter como ofendida quando o órgão do Ministério Público, regularmente intimado para determinado
ato processual, deixa de comparecer ou dele não participa a seu critério ou ex sponte sua. 5. Recurso extraordinário não conhecido" (RE nº
179.272/RS, Segunda Turma, Relator o Ministro Néri da Silveira, DJ de 14/12/01).
......
Com efeito, a Primeira Câmara Criminal se manifestou em harmonia com a orientação do c. STJ, razão pela qual a irresignação deve ser obstada
em face do que preconiza a Súmula 83 do C. STJ3.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

À vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.


Publique-se.
Recife, 02 de janeiro de 2019.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIMES CONTRA A VIDA. PRELIMINAR DE NULIDADE REJEITADA. TENTATIVA DE HOMICÍDIO.
DESCLASSIFICAÇÃO OPERADA NA ORIGEM. MANUTENÇÃO DA DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU. PROVA DA MATERIALIDADE E INDÍCIOS
SUFICIENTES DE AUTORIA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE ANIMUS NECANDI NA CONDUTA DO ACUSADO. DECISÃO UNÂNIME.
(TJPE, Recurso em Sentido Estrito nº 0484126-7, 1ª Câmara Regional de Caruaru, julgado em 07.06.2018).

2 Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:


III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:
d) a intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar
de crime de ação pública;

3 Súmula 83 do STJ - "Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida".

003. 0048480-41.2012.8.17.0001 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0435215-8)
Protocolo : 2018/207673
Comarca : Recife
Vara : Segundo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na
Comarca da Capital
Embargante : JUAREZ ANTONIO DE FIGUEIROA
Advog : Moacir Veloso(PE006567)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Embargante : JUAREZ ANTONIO DE FIGUEIROA
Advog : Moacir Veloso(PE006567)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Carlos Frederico Gonçalves de Moraes
Proc. Orig. : 0048480-41.2012.8.17.0001 (435215-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 09/01/2019 14:13 Local: CARTRIS

DECISÃO

Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alíneas "a", da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 121) proferido em Apelação
Criminal integrado pelos Embargos de Declaração.
O Recorrente foi condenado pela prática da conduta inserta no art. 65 da Lei de Contravenções Penais (molestar alguém ou perturbar-lhe a
tranquilidade, por acidente ou por motivo reprovável), à pena de 20 (vinte) dias de prisão simples.
Inconformado com a reportada decisão, interpôs o recurso de apelação arguindo, em preliminar, a prescrição retroativa e, no mérito, pugnou pela:
i) sua absolvição ante a inexistência de provas e ii) compensação da agravante da reincidência e a atenuante genérica da confissão.
O órgão julgador (4ª Câmara Criminal) rejeitou a preliminar suscitada e negou provimento ao recurso, afastando a condenação por danos civis
imposta na sentença1.
Ainda inconformado, opôs os Embargos de Declaração, os quais foram rejeitados2.
Desta feita, interpôs o Recurso Extremo apontando violações ao artigo 77 do CP3.
O propósito recursal é restrito ao reconhecimento da suspensão condicional da pena.
O recurso é tempestivo e conta com represnetação processual regular.
O Recorrido apresentou suas contrarrazões às fls. 228/233, almejando, em suma, a manutenção do aresto questionado.
Eis o relatório, passemos à admissibilidade recursal.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1. Ausência de prequestionamento, violação à Súmula nº 2114 do Superior Tribunal de Justiça.


Como se sabe a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema.
Todavia, o órgão julgador não enfrentou o artigo apontado pelo Recorrente por ocasião do julgamento da Apelação, o qual apenas foi apontado
em sede de embargos de declaração.
Por oportuno, transcrevo o seguinte fragmento do voto do relator na ocasião do julgamento dos Embargos de Declaração:
......
"No acórdão recorrido, todas essas teses foram devidamente apreciadas e rejeitadas por esta Câmara, e em momento algum da apelação o
recorrente suscitou irresgnação quanto ao aspecto da suspensão condicional da pena, apensar de o juízo a quo, na sentença ter se manifestado
sobre o ponto, nos seguintes termos (fl. 79-v):
'Da mesma forma, deixo de implementar a suspensão da pena ora decretada, por ser medida mais danosa ao réu.'" (trecho extraído do voto
do relator de fl. 209)
Neste sentido:
Logo, não havendo que se falar em prequestionamento dos dispositivos, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste Recurso, em
face da incidência da Súmula nº 211, do STJ5.
2. Da aplicação da Súmula nº 284/STF6.
Deve o Recorrente demonstrar a efetiva violação à lei federal para o Apelo Nobre ter cabimento pela alínea "a", do permissivo constitucional.
No entanto, não conseguiu expor, de forma particularizada, como o dispositivo apontado foi violado, porquanto se limitou a fazer um resumo do
processo e ao final requerer a suspensão condicional da pena.
Ademais, observo que o pedido em questão apenas fora formulado por ocasião dos embargos de declaração. Assim, verifico que o artigo foi
indicado com a única finalidade de acesso à instância superior.
Desta feita, incorreu na censura do Enunciado nº 284 do STF, restando obstaculizado o seu seguimento por deficiência na fundamentação.
À vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 02 de janeiro de 2019.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. CONTRAVENÇÃO PENAL. ARTIGO 65 DA LCP. "MOLESTAR ALGUÉM OU PERTURBAR-LHE
A TRANQUILIDADE, POR ACINTE OU POR MOTIVO REPROVÁVEL". PRESCRIÇÃO RETROATIVA NÃO CARACTERIZADA. ALEGAÇÃO DE
NEGATIVA DE AUTORIA. DEPOIMENTOS DAS TESTEMUNHAS COERENTES PARA A FORMAÇÃO DO CONVENCIMENTO DO JULGADOR.
AUTORIA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADA. INSURGÊNCIA RECURSAL QUANTO À DOSIMETRIA DA PENA. FALTA DE RESPALDO
PARA A MINORAÇÃO DA PENA-BASE, QUE FOI FIXADA DE MANEIRA PROPORCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE COMPENSAÇÃO ENTRE
A REINCIDÊNCIA E A CONFISSÃO ESPONTÂNEA, JÁ QUE O JUÍZO A QUO, CORRETAMENTE, NÃO RECONHECEU A INCIDÊNCIA DE
QUALQUER AGRAVANTE OU ATENUANTE. PENA DEFINITIVA QUE RESULTOU NO PATAMAR MUITO PRÓXIMO AO MÍNIMO LEGAL,
NÃO HAVENDO QUE SE FALAR EM EXCESSIVIDADE DA REPRIMENDA IMPOSTA (20 DIAS DE PRISÃO SIMPLES). IMPROVIMENTO.
EXCLUSÃO, DE OFÍCIO, DA PARTE DA CONDENAÇÃO REFERENTE AO PAGAMENTO DO VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO
POR DANO MORAL. O JUIZ SÓ PODE PROCEDER A ESSA CONDENAÇÃO SE HOUVER PEDIDO EXPRESSO E FORMAL DA VÍTIMA OU DO
MINISTÉRIO PÚBLICO, SOB PENA DE ULTRAJE AO CONTRADITÓRIO. PRECEDENTES DO STJ. (TJPE, Apelação Criminal nº 0435215-8,
4ª Câmara Criminal, julgado em 17.01.2017.).

2 PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONTRAVENÇÃO PENAL. ARTIGO 65 DA LCP. "MOLESTAR ALGUÉM OU
PERTURBAR-LHE A TRANQUILIDADE, POR ACINTE OU POR MOTIVO REPROVÁVEL". ALEGAÇÃO DE OMISSÃO NO JULGADO. PONTO
QUE NÃO FOI OBJETO DE INSURGÊNCIA NO APELO DO RÉU, NÃO HAVENDO QUE SE FALAR EM OMISSÃO DESTA CÂMARA QUANTO À
APRECIAÇÃO DO TEMA. PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. INADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 619
DO CPP. OMISSÃO NÃO CARACTERIZADA. PROPÓSITO DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA QUE NÃO INDUZ AO ACOLHIMENTO
DOS ACLARATÓRIOS SE NÃO RESTAREM PRESENTES OS REQUISITOS DO ART. 619 DO CPP. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME. (TJPE, EMBARGOS DE DECLRAÇÃO NO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO nº 0435215-8, 4ª CÂMARA
CRIMINAL, julgado em 12/07/2018).
3Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde
que: I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente,
bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art.
44 deste Código.
4 Súmula 211, do STJ- Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo.
5 "O requisito do prequestionamento pressupõe prévio debate da questão pelo Tribunal de origem, à luz da legislação federal indicada, com
emissão de juízo de valor acerca do dispositivo legal apontado como violado, o que não ocorreu neste caso. Incidência da Súmula n. 211 do
STJ". [...] (AgRg no AREsp 540.734/GO, 6ª TURMA, julgado em 28/11/2017)
6 Súmula 284 STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.

19
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

004. 0018767-48.2014.8.17.0810 Embargos de Declaração na Apelação


(0451287-4)
Protocolo : 2018/209604
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : M. P. E. P.
Apelado : B. R. S. e outros e outros
Advog : LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA(PE035384)
Embargante : B. R. S.
Embargante : I. M. L. S.
Embargante : J. N. L. S. J.
Advog : LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA(PE035384)
Embargado : M. P. E. P.
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Relator Convocado : Des. Fausto de Castro Campos
Proc. Orig. : 0018767-48.2014.8.17.0810 (451287-4)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 09/01/2019 14:13 Local: CARTRIS

DESPACHO

De início, cumpre mencionar que o Superior Tribunal de Justiça, em decisão da Corte Especial, adotou o entendimento de se aplicar o art. 798
do CPP1, em detrimento do art. 219 do CPC2, para regulação dos prazos processuais penais, em razão do critério de especialidade3.
Compulsando os autos, vejo que a decisão vergastada foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico, nº 215/2018, de 26.11.2018, segunda-feira,
(fl. 325).
Ocorre que o Recorrente, apenas em 06.12.2018, quinta-feira, opôs Embargos de Declaração, quando o prazo recursal já se encontrava expirado.
Nesta toada, faz-se necessária a observância ao dever de cooperação e aos princípios do contraditório e da não surpresa4, com arrimo nos
artigos 9º, caput, 10 e 933, caput, todos do CPC.
Ante o exposto, DETERMINO A INTIMAÇÃO do Recorrente para que se manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre a possível intempestividade
dos Embargos de Declaração.
Após, retornem-me conclusos os autos para a apreciação.
Ao CARTRIS para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 02 de janeiro de 2019.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
2 Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
3 STJ. AgRg no Inq 1.105/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/03/2017.
4 Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade
de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não
examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias. (...)

005. 0004955-36.2017.8.17.0000 Embargos de Declaração no Recurso em Sentido Estri


(0490077-6)
Protocolo : 2018/204309
Comarca : Serra Talhada
Vara : Vara Criminal
Reqte. : JOSÉ CÍCERO PEREIRA PITTA
Advog : Alison Medeiros Costa(PE044236)
Advog : Klenaldo Silva Oliveira(AL008498)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Reqdo. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargante : JOSÉ CÍCERO PEREIRA PITTA
Advog : Klenaldo Silva Oliveira(AL008498)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III

20
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Carlos Frederico Gonçalves de Moraes
Proc. Orig. : 0004955-36.2017.8.17.0000 (490077-6)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 09/01/2019 14:13 Local: CARTRIS

DECISÃO

Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alíneas "a", da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 387) proferido em sede
Recurso em Sentido Estrito integrado pelos Embargos de Declaração.
O Recorrente foi pronunciado pela prática da conduta descrita no artigo 121, §2º, I do CP (homicídio qualificado pelo motivo torpe).
Inconformado com a reportada decisão, interpôs o Recurso em Sentido Estrito pugnando, em preliminar, pelo reconhecimento da nulidade da
citação por Edital e, no mérito, requer a sua absolvição sumária nos moldes do art. 415, II, do CP.
O órgão julgador (4ª Câmara Criminal) rejeitou a preliminar suscitada e negou provimento ao recurso1.
Ainda inconformado, opôs os Embargos de Declaração, os quais foram rejeitados2.
Desta feita, interpôs o Recurso Extremo apontando violações ao artigo 564, III, "e", do CPP3.
O propósito recursal é restrito ao reconhecimento da nulidade levantada.
O recurso é tempestivo.
O Recorrente atua em causa própria, possuindo, portanto, o jus postulandi, dispensada a representação processual.
O Recorrido apresentou suas contrarrazões às fls. 505/523, almejando, em suma, a manutenção do aresto questionado.
Eis o relatório, passemos à admissibilidade recursal.
1. Da aplicação da Súmula nº 284/STF4.
Deve o Recorrente demonstrar a efetiva violação à lei federal para o Apelo Nobre ter cabimento pela alínea "a", do permissivo constitucional.
No entanto, não conseguiu expor, de forma particularizada, como o dispositivo apontado foi violado, porquanto apenas se limitou a criticar o
acórdão vergastado de forma genérica.
Além disso, verifico que o artigo foi indicado com a única finalidade de acesso à instância superior.
Assim, incorreu na censura do Enunciado nº 284 do STF, o qual, por analogia, também se aplica em sede de Recurso Especial.
Desta feita, o Nobre Apelo não merece seguimento por deficiência na fundamentação.
2. Da Aplicação da Súmula nº 835 do STJ.
O Recorrente almeja o reconhecimento da nulidade ante o possível defeito na citação realizada por via editalícia.
Todavia, tal pretensão já foi rebatida pelo órgão julgador, conforme se observa a seguir:
......
Não há nulidade decorrente da ausência de diligências para localizar o réu quando inexistem nos autos quaisquer informações acerca do endereço
em que pode ser encontrado, rejeitando-se a preliminar de nulidade da citação por edital. Precedentes do STJ. (trecho extraído do acórdão de
fl. 387).
.....
Além disso, ressalto do voto condutor os seguintes excertos:
......
Consta dos autos que, antes da citação do réu por edital, foram procedidas diligências para a sua localização, conforme atesta a certidão do
oficial de justiça de fl. 97v, (...)
Ademais, sabe-se que a declaração de nulidade dos atos processuais depende de comprovação de prejuízo para a parte, o que não ocorreu nos
autos, porquanto o réu foi devidamente representado pela Defensoria Pública (...)
Também se pode observar que o argumento da nulidade de citação por edital não foi defendido nas alegações finais (fls. 190/192), culminando
na preclusão do direito de aduzir essa tese, conforme art. 571, I, do CPP. (voto do relator de fls. 388/389.v).
.......
Outrossim, observo que a 4ª Câmara Criminal se perfilhou ao entendendo da Corte da Cidadania. Vejamos:
......
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO.
CITAÇÃO POR EDITAL. DILIGÊNCIA NO ENDEREÇO INDICADO COMO SUA RESIDÊNCIA. ALEGADA AUSÊNCIA DE CITAÇÃO VÁLIDA.
NÃO DEMONSTRAÇÃO DO SUPOSTO PREJUÍZO À DEFESA. NULIDADE NÃO CARACTERIZADA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Diante da comprovação pelo Tribunal a quo de que restaram infrutíferas as diligências realizadas no sentido de localização e citação do réu,
promovendo a citação por edital, incabível o reconhecimento da nulidade invocada. (...) (AgRg no AREsp 1073414/MG, Rel. Ministro JOEL ILAN
PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 21/11/2017, DJe 01/12/2017)
......

21
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. NULIDADE DA CITAÇÃO
EDITALÍCIA. NÃO OCORRÊNCIA. ESGOTAMENTO DOS RECURSOS EXISTENTES PARA LOCALIZAÇÃO DO AGRAVANTE. AUSÊNCIA DE
DILIGÊNCIA EM ENDEREÇO NO QUAL O RÉU NÃO FOI ENCONTRADO DURANTE A FASE DE INQUÉRITO. PREJUÍZO NÃO VERIFICADO.
AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. (...) 3. Não comprovado o efetivo prejuízo para o agravante, não há como invalidar o ato processual,
visto que, a teor do art. 563 do CPP, nenhum ato será declarado nulo se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.
(AgRg no RHC 60.439/PR, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 26/09/2017, DJe 09/10/2017)
.......
Desse modo, a irresignação do Recorrente deve ser obstada em face do que preconiza a Súmula 83 do C. STJ6.
À vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 02 de janeiro de 2019.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - PRELIMINAR DE NULIDADE DA CITAÇÃO EDITALÍCIA - REJEITADA - MÉRITO - PRONÚNCIA
- EXISTÊNCIA DE INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA - RECURSO NÃO PROVIDO. (TJPE, RECURSO EM SENTIDO ESTRITO nº
0490077-6, 4ª CÂMARA CRIMINAL , julgado em 30/05/2018).

2 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM HABEAS CORPUS - CONTRADIÇÃO E OMISSÃO - INOCORRÊNCIA - REDISCUSSÃO DA MATÉRIA


INCABÍVEL PELA VIA DOS ACLARATÓRIOS - PREQUESTIONAMENTO - EMBARGOS REJEITADOS. (TJPE, EMBARGOS DE DECLRAÇÃO
NO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO nº 0490077-6, 4ª CÂMARA CRIMINAL, julgado em 14/08/2018).

3 Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: (...) III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes: (...) e) a citação do réu para ver-se
processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa;
4 Súmula 284 STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.

5 Súmula 83 do STJ - "Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida".
6 Súmula 83 do STJ - "Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida".

CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00483 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0150221-32.2009.8.17.0001(0363293-1)


CLAUDENOR LOPES DA SILVA(PE025588D) 002 0003260-81.2016.8.17.0000(0429713-2)
Clarissa Freitas Rodrigues de Lima(PE023915) 001 0150221-32.2009.8.17.0001(0363293-1)
Frederico Guilherme R. d. Lima(PE018280) 001 0150221-32.2009.8.17.0001(0363293-1)
HENRIQUE JOSÉ PEREIRA DE 001 0150221-32.2009.8.17.0001(0363293-1)
OLIVEIRA(PE027109)
Manoel Flávio Veloso(PE023332) 001 0150221-32.2009.8.17.0001(0363293-1)
RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A) 002 0003260-81.2016.8.17.0000(0429713-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0003260-81.2016.8.17.0000(0429713-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0150221-32.2009.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0363293-1)

22
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Protocolo : 2017/109303
Comarca : Recife
Vara : Décima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : H.J. PEREIRA DE OLIVEIRA - ME e outro e outro
Advog : Frederico Guilherme Rodrigues de Lima(PE018280)
Advog : Clarissa Freitas Rodrigues de Lima(PE023915)
Advog : HENRIQUE JOSÉ PEREIRA DE OLIVEIRA(PE027109)
Apelado : MENDES SANTOS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
Advog : Manoel Flávio Veloso(PE023332)
Embargante : H.J. PEREIRA DE OLIVEIRA - ME
Embargante : PRODUTOS RICK LTDA. EPP
Advog : Frederico Guilherme Rodrigues de Lima(PE018280)
Advog : Clarissa Freitas Rodrigues de Lima(PE023915)
Advog : HENRIQUE JOSÉ PEREIRA DE OLIVEIRA(PE027109)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : MENDES SANTOS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
Advog : Manoel Flávio Veloso(PE023332)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Proc. Orig. : 0150221-32.2009.8.17.0001 (363293-1)
Despacho : Outros
Última Devolução : 20/12/2018 16:10 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal contra acórdão proferido
em sede de embargos de declaração, estes, por sua vez, opostos em face de apelação.
Acrescento que a sentença apelada julgou improcedente a ação renovatória de locação ante a falta de preenchimento dos requisitos legais.
As Recorrentes, locatários dos imóveis objeto da demanda, alegam que a decisão violou o artigo 2º, da Lei 8.666/931, uma vez que "a dona dos
imóveis alugados, AD DIPER, é empresa de capital misto [...] logo, a locação dos galpões dependiam de licitação prévia".
Pugnam, destarte, pelo provimento recursal para reformar o aresto combatido.
Preparo comprovado às fls. 1.192/1.194, após o indeferimento da assistência judiciária gratuita e respectiva intimação para pagamento.
Apesar de devidamente intimada, a Recorrida deixou de apresentar contrarrazões no prazo legal, conforme certidão de fls. 1.093.
Inicialmente, cumpre registrar que, publicado o acórdão recorrido em 29/09/2017 (fls. 1.077), deve o exame de admissibilidade deste especial
se orientar pelo que dispõe o Enunciado Administrativo nº 3 do STJ, segundo o qual, "aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015
(relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC".
Com efeito, é pacífico no Superior Tribunal de Justiça o entendimento de que "a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão
prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato
jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação dos preceitos evocados pela recorrente." (STJ, 2ª T., AgInt
AREsp 916.197/RS, DJe 25/09/2017).
In casu, conforme se depreende da leitura do acórdão fustigado, o dispositivo legal apontado como violado pelas Recorrentes não foi objeto de
debate e/ou deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal.
Para manter a conclusão da sentença acerca do desatendimento aos requisitos da Lei 8.245/91 para a procedência da ação renovatória e, ainda,
rechaçar a alegação de falta de comprovação da titularidade do imóvel pelo Locador, a 4ª Câmara Cível utilizou os seguintes fundamentos (fl.
1.030):
.........
Ressalte-se, ainda, que o contrato de locação pode ser feito com o imóvel de propriedade registrada ou de posse, sendo certo que basta que o
locador tenha um dos dois institutos, cabendo ao locatário aceitar ou não a locação, escolha essa que não foi realizada pelas demandantes.
.........
Em outras palavras, a questão referente à eventual irregularidade do contrato de locação por força da ausência de licitação prévia não foi abordada
pelo órgão fracionário.
Logo, não prequestionado o dispositivo federal mencionado, incide o óbice contido da Súmula 211 do STJ, segundo o qual "inadmissível recurso
especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo".
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 26 de novembro de 2018.

Des. Eduardo Augusto Paurá Peres


1º Vice-Presidente em exercício

23
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1 Art. 2º. As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando
contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública
e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a
denominação utilizada.
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002. 0003260-81.2016.8.17.0000 Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento


(0429713-2)
Protocolo : 2017/114373
Comarca : Carpina
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Carpina
Agravte : BANCO DO BRASIL S/A
Advog : RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : EDMILSON C. ROSA e outro e outro
Advog : CLAUDENOR LOPES DA SILVA(PE025588D)
Embargante : BANCO DO BRASIL S/A
Advog : RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : EDMILSON C. ROSA
Embargado : MARIO B. E SILVA
Advog : CLAUDENOR LOPES DA SILVA(PE025588D)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Proc. Orig. : 0003260-81.2016.8.17.0000 (429713-2)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 20/11/2018 16:10 Local: CARTRIS

DESPACHO

Em março de 2018, a Segunda Seção do C. Superior Tribunal de Justiça havia ordenado a suspensão dos processos relativos aos expurgos
inflacionários.
Isto se deu até o início do funcionamento da plataforma eletrônica de adesão dos poupadores, referente ao acordo estabelecido entre entidades
de defesa do consumidor e representantes dos bancos, no E. Supremo Tribunal Federal.
Nesse contexto, a presidência do C. STJ estava determinando a devolução dos autos no intuito de aguardar o prazo de 24 meses para eventual
adesão ao ajuste firmado na ADPF 165, de relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski.
Todavia, em deliberação ocorrida em 22 de agosto passado, a própria Segunda Seção destacou a inaplicabilidade do sobrestamento às ações
em fase de cumprimento de sentença cujo exequente tenha manifestado desinteresse na adesão ao acordo.
Nesse diapasão, foi expedido o Ofício 1.098/2018-CD2S-STJ contendo a instrução de que os recursos "cuja discussão na origem esteja
circunscrita à fase de execução de sentença que porventura chegarem ao STJ sem a manifestação expressa da parte pela não adesão ao acordo
homologado perante o Supremo Tribunal Federal serão devolvidos à origem".
Deste modo, INTIMEM-SE os Recorridos para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem expressamente a falta de interesse em
aderir ao acordo firmado na ADPF 165, por meio da plataforma digital https://portalacordo.pagamentodapoupanca.com.br, para possibilitar o
prosseguimento do processo.
Registro que o transcurso do referido prazo sem manifestação ensejará a suspensão do feito, nos moldes previstos na ADPF 165.
Cumpra-se.
Recife, 16 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES

24
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00489 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0004084-40.2016.8.17.0000(0432334-6)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0002165-38.2001.8.17.0001(0476848-3)
Cláudia Virginia Carvalho P. d. Melo(PE020670) 001 0004084-40.2016.8.17.0000(0432334-6)
Cláudio Pinto Cezário Calado(PE016284) 002 0002165-38.2001.8.17.0001(0476848-3)
Danielle Torres Silva(PE018393) 001 0004084-40.2016.8.17.0000(0432334-6)
Grinaldo Gadelha Júnior(PE016715) 002 0002165-38.2001.8.17.0001(0476848-3)
Katia Gislaine Bastos(PE025809) 002 0002165-38.2001.8.17.0001(0476848-3)
Liliane Christine P. H. d. Carvalho(PE021571) 001 0004084-40.2016.8.17.0000(0432334-6)
Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A) 001 0004084-40.2016.8.17.0000(0432334-6)
Marco Polo Silva De Campos(PE003508) 002 0002165-38.2001.8.17.0001(0476848-3)
Milton José de Almeida Alcântara(PE018523) 002 0002165-38.2001.8.17.0001(0476848-3)
Misael de Albuquerque M. Filho(PE014026) 002 0002165-38.2001.8.17.0001(0476848-3)
Polyana Tavares de Campos(PE016515) 002 0002165-38.2001.8.17.0001(0476848-3)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta


diretoria os seguintes feitos:

001. 0004084-40.2016.8.17.0000 Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento


(0432334-6)
Protocolo : 2018/201964
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Cível
Agravte : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Agravdo : REGINA CELI ASSIS DE ALMEIDA e outros e outros
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Agravdo : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXA
Advog : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho(PE021571)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Embargado : REGINA CELI ASSIS DE ALMEIDA
Embargado : Adeilda Tenório Cardoso
Embargado : Arnaldo Pedro da Silva Júnior
Embargado : Maria das Graças Gama
Embargado : Ubiracema Filgueira Silva Lima
Embargado : Maria José Gomes da Silva
Embargado : Ivanilda Rodrigues da Silva
Embargado : Maria de Fatima da Silva
Embargado : Eleonora Gomes Barros de Melo
Embargado : Lindomar Lopes da Silva
Embargado : Diomedes José da Silva
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Embargante : CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Advog : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho(PE021571)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Proc. Orig. : 0004084-40.2016.8.17.0000 (432334-6)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 29/11/2018 16:50 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da
CF/88 contra acórdão proferido em Agravo de Instrumento (fl. 614), integrado por decisão em Embargos de Declaração (fl. 650), o qual NÃO
CONHECEU da matéria relativa à impossibilidade da inversão do ônus da prova e, no mérito, NEGOU PROVIMENTO ao recurso da Seguradora
ratificando a competência da Justiça Estadual.

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Em suas razões recursais (fls. 658/677), a Recorrente alega a ocorrência de violação aos artigos 1º, 1º-A e parágrafos da Lei 12.409/2011, 3º e 5º
da Lei 13.000/2014, os quais, segundo ela, garantem a legitimidade da CEF em participar das lides securitárias, em contratos firmados mediante
apólice pública (ramo 66), independente de demonstração do comprometimento do FCVS.
Ainda que fosse exigida a supracitada demonstração de prejuízo ao FCVS, defende ter observado tal requisito, diante da indicação de déficit do
aludido Fundo em mais de R$ 88.000.000.000,00 (oitenta e oito bilhões de reais).
Sustenta que a referida norma não foi analisada quando do julgamento do Recurso Repetitivo que trata da matéria (REsp 1.091.363/SC),
afastando-se, por conseguinte, a respectiva afetação do tema, existindo inclusive julgados daquela Corte com entendimento diverso do ali
esposado.
Defende competir à Justiça Federal a análise da necessidade de intervenção da aludida empresa pública no feito, conforme o disposto no art.
109, I da CF/88 e na Súmula 150 do STJ, bem como que a inaplicabilidade dos supracitados dispositivos legais viola o disposto nos artigos 45
e 124, do CPC/15.
Ademais, assinala que o acórdão recorrido violou o previsto no artigo 458 do CC e na Lei 8.078/1990 quanto à inaplicabilidade do CDC aos
contratos com cobertura pelo FCVS e ao artigo 6º, VIII, do CDC, dada a ausência dos requisitos para a inversão do ônus da prova no caso em tela.
Por fim, alega a ocorrência de dissídio jurisprudencial acerca da competência da Justiça Federal para apreciar a lide e da inaplicabilidade do
CDC e inversão do ônus da prova.

Recurso bem processado, com preparo satisfeito (fls. 679/683), e com contrarrazões apenas dos segurados pugnando, em síntese, pelo não
provimento do recurso (fls. 773/802 e certidão de fls. 803).
Inviável, contudo, o seguimento do apelo excepcional. Vejamos.
Inicialmente, verifico que as normas cuja aplicação fora reivindicada em relação à (i) inaplicabilidade do CDC aos contratos com cobertura pelo
FCVS (artigo 458 do CC e Lei 8.078/1990) e (ii) ausência dos requisitos para a inversão do ônus da prova (artigo 6º, VIII, do CDC), sequer foram
objeto de prequestionamento, encontrando óbice no disposto na Súmula 211/STJ1.
Isso porque, a decisão recorrida não conheceu das matérias supracitadas - por configurarem inovação recursal -, restringindo-se a decidir acerca
da competência da Justiça Estadual. Sobre a questão, também, é imperioso ressaltar a inexistência de prequestionamento ficto, pois embora a
Recorrente tenha oposto Embargos de Declaração com tal intuito, ela deixou de suscitar violação ao artigo 1.022 do CPC/15.
Corroborando tal entendimento, cito o seguinte precedente do STJ:
................
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. INVENTÁRIO. - LIQUIDAÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE LIMITADA. PARTICIPAÇÃO
NOS LUCROS PROPORCIONAIS ÀS COTAS INVENTARIADAS - HERDEIROS SÓCIOS EM CONDOMÍNIO - CABIMENTO - PRESCRIÇÃO
DO DIREITO - NÃO OCORRÊNCIA. 01. Inviável o recurso especial na parte em que a insurgência recursal não estiver calcada em violação a
dispositivo de lei, ou em dissídio jurisprudencial. 02. Avaliar o alcance da quitação dada pelos recorridos e o que se apurou a título de patrimônio
líquido da empresa, são matérias insuscetíveis de apreciação na via estreita do recurso especial, ante o óbice da Súmula 7/STJ. 03. Inviável a
análise de violação de dispositivos de lei não prequestionados na origem, apesar da interposição de embargos de declaração. 04. A admissão
de prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC/15), em recurso especial, exige que no mesmo recurso seja indicada violação ao art. 1.022 do
CPC/15, para que se possibilite ao Órgão julgador verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, que uma vez constatado, poderá dar
ensejo à supressão de grau facultada pelo dispositivo de lei. 05. O pedido de abertura de inventário interrompe o curso do prazo prescricional
para todas as pendengas entre meeiro, herdeiros e/ou legatários que exijam a definição de titularidade sobre parte do patrimônio inventariado.
06. Recurso especial não provido.
(REsp 1639314/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/04/2017, DJe 10/04/2017).
.......................

Quanto à suposta contrariedade aos artigos 1º, 1º-A, e seus parágrafos, da Lei 12.409/2011, 3º e 5º da Lei 13.000/2014, 45 e 124 do CPC e
ao dissídio jurisprudencial, alusivos à competência da Justiça Federal/interesse da CEF no feito, verifico que o C. STJ já tratou da matéria, em
sede de recurso repetitivo, quando do julgamento dos EDcl nos EDcl no REsp 1.091.363/SC - Relatora Min. Isabel Gallotti, com voto vencedor
da Min. Nancy Andrighi (DJe 14.12.2012).
Tal julgado deu ensejo aos Temas 50 e 51 daquela Corte, os quais, conforme atualização datada de 18.08.2016, possuem a seguinte redação:

........................
"Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém interesse
jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido
entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices públicas,
ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68),
a CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide. Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do
momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência
de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o
processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato
anterior. Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente,
não poderá a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC. (Informação atualizada em 18/08/2016 com transcrição do trecho
do voto vencedor proferido pela Min. Nancy Andrighi no julgamento dos segundos embargos declaratórios em que Sua Excelência estabelece a
tese jurídica repetitiva - página 10 - REsp 1091363/SC - DJe de 14/12/2012)."
....................

Na presente hipótese, quando do julgamento do Agravo de Instrumento pela 2ª Câmara Cível, restou assentado a inexistência de comprovação
do comprometimento do FCVS, com risco de exaurimento da reserva técnica do FESA, o que afasta, sumariamente, eventual interesse da

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CEF na lide e a consequente remessa dos autos à Justiça Federal. O julgado impugnado está em consonância com a orientação da Corte
Infraconstitucional, acima explicitada.
Veja-se trecho da supracitada decisão:

............
Determinada a intimação da Caixa Econômica Federal, esta se manifestou nos autos, porém não logrou êxito em comprovar, documentalmente,
o comprometimento do FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice -
FESA. (fl. 615).
..............

Noutro giro, e ainda conforme jurisprudência do C. STJ, destaco que conversão da MP 633/2013 na Lei 13.000/2014, com a consequente alteração
da Lei 12.409/2011, não afasta a necessidade de observância dos requisitos elencados no citado Repetitivo para fins de intervenção da CEF nas
lides securitárias, quais sejam, i) tratar-se de apólice pública e ii) prova documental de comprometimento do FCVS, com risco de exaurimento
da reserva técnica do FESA.
Nesse sentido, colha-se o seguinte precedente:

..................
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao
julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp 1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento
no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto
seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo
submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto,
da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito. 2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida
na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do
FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se
não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS, a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de
declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega provimento. (Quarta Turma, EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro Luis Felipe
Salomão, j. 18.12.2014, DJe 02.02.2015) (g.n).
....................

Neste ponto, ressalto que embora tenha sido instaurada a Controvérsia nº 02, no C. STJ (Relator Min. Marco Aurélio Bellizze), para fins de
discutir se a edição da Lei 13.000/2014 assegura por si só a intervenção da CEF como representante judicial do FCVS, nas hipóteses de apólices
públicas, tal incidente, neste momento processual, não possui o condão de reverter o entendimento já consolidado naquela Corte.
Isto porque, além de se encontrar em fase incipiente de tramitação, determinou-se tão somente a suspensão dos processos oriundos do TRF
da 4ª Região, de onde advieram os recursos afetados na citada controvérsia, de modo que, a princípio, os demais Estados devem adotar os
posicionamentos outrora definidos.
Outrossim, conquanto o E. STF tenha reconhecido a repercussão geral da matéria ora em análise (Tema 1.0112), não determinou o sobrestamento
geral dos processos que versem sobre a mesma controvérsia, nos moldes do art. 1.035, §5º do CPC3 (RE 827.996/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes,
j. em 05.10.2018).
Neste ponto, observo que no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo MM Min. Luiz Fux no ARE 966.177, a Suprema Corte manifestou-
se no sentido de que a suspensão do processamento prevista no dispositivo supracitado não consiste em consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo da discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la.
Ressalto, ademais, ter conhecimento de decisões monocráticas proferidas no âmbito do C. STJ, sobrestando os feitos que ali tramitam até o
julgamento do mérito da citada Repercussão Geral (sobre o tema vide REsp 1.768.911/SP, REsp 1.761.016/SP, REsp 1.765.930/SP) por razões
de economia processual.
Entretanto, nada obstante a relevância de tais pronunciamentos, o entendimento ali esposado não deve ser replicado nesta 1ª VP, sendo medida
de cautela aguardar-se o posicionamento colegiado daquele egrégio Tribunal Superior acerca do tema, ou até comunicação oficial do e. TJPE
em processos daqui oriundos, a fim de evitar maiores prejuízos aos jurisdicionados, decorrentes da paralisação do feito, tudo em conformidade
com o princípio da segurança jurídica.
A propósito, em sessão realizada em 22.10.2018, o Órgão Especial deste Tribunal de Justiça rejeitou proposição do Em. Des. José Fernandes de
Lemos, para "suspender todos os processos em que há interesse da Caixa Econômica Federal nas lides que versam sobre a cobertura securitária
de imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação.4".
Não há qualquer indicação de que os Temas 50 e 51 foram revogados, ou sua aplicação esteja suspensa em todo o território nacional, o que
denota a possibilidade de sua plena incidência na hipótese em apreço, independente, inclusive, do seu respectivo trânsito em julgado (sobre o
tema vide AgInt no REsp 1.536.711/MT - DJe 22.08.2017).
As teses firmadas pelo C. STJ prevalecem, no meu sentir, sobre eventuais precedentes em sentido contrário proferidos por aquela Corte, salvo
se a matéria então uniformizada for objeto de revisão, através dos instrumentos processuais adequados.
Assim, como a decisão recorrida coincide com o disposto no citado Recurso Repetitivo, uma vez inobservados os requisitos ali consignados,
como visto alhures, o Recurso Especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado, nos termos do art. 1.030, I, 'b', do CPC.

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Lado outro, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da CF. Na via especial, cabe
ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105, III da Carta Magna,
sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
Ademais, vale registrar a impossibilidade de interpor Recurso Especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de violação
à Súmula nº 150 do STJ para fundamentar a presente insurgência.
Por fim, quanto à arguição de divergência jurisprudencial, entendo não ter sido realizado o necessário cotejo analítico, nos moldes do art. 1.029,
§1º, do CPC c/c o art. 255, §1º, do RISTJ5.
Ora, conforme dispõe o C. STJ6, para observância do indigitado cotejo, além da apresentação de julgado com entendimento diverso do acórdão
recorrido, resta imprescindível a comprovação da similitude fático-jurídica entre as decisões, não sendo suficiente a mera transcrição da ementa
ou a breve menção tão somente à matéria objeto da divergência.
No caso sob exame, não foi demonstrada, de forma pormenorizada, a similitude fático-jurídica dos casos, corroborando a deficiência das razões
ventiladas pela Recorrente.
Assim, diante do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 26 de novembro de 2018.

Des. Eduardo Augusto Paurá Peres


1º Vice-Presidente em exercício

1 Súmula 211/STJ - Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo.
2 Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica Federal para ingressar como parte ou terceira interessada nas
ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e, consequentemente, a competência da Justiça
Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza.
3 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 5o Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.
4 Ofício nº 041/2018 - GDJFL, da lavra do Exmo. Des. José Fernandes de Lemos, datado de 08 de outubro de 2018. Assunto: Proposição
no sentido de: "Suspender todos os processos que discutem a intervenção da Caixa Econômica Federal nas lides que versam sobre a
cobertura securitária de imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação. Decisão: "POR MAIORIA DE VOTOS, FOI REJEITADA A
PROPOSIÇÃO DO EXMO. DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS, NO SENTIDO DE SUSPENDER OS PROCESSOS EM QUE HÁ INTERESSE
DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. VENCIDO O EXMO. DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS
EXMOS. DESEMBARGADORES EUDES FRANÇA (SUBST. O EXMO. DES. ANDRÉ GUIMARAES), EVANDRO MAGALHÃES, ANTÔNIO
DE MELO E LIMA, ALBERTO VIRGÍNIO (SUBST. O EXMO. DES. CÂNDIDO SARAIVA), FERNANDO CERQUEIRA E ADALBERTO MELO
(PRESIDENTE)".
5 Art. 255. O recurso especial será interposto na forma e no prazo estabelecido na legislação processual vigente e recebido no efeito devolutivo,
salvo quando interposto do julgamento de mérito do incidente de resolução de demandas repetitivas, hipótese em que terá efeito suspensivo.
(Redação dada pela Emenda Regimental n. 22, de 2016)
§ 1º Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório
de jurisprudência, ofi cial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a
reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias
que identifi quem ou assemelhem os casos confrontados.
6 REsp 1685611/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIM, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/09/2017, DJe 09/10/2017
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002. 0002165-38.2001.8.17.0001 Agravo nos Embargos de Declaração na Apelação


(0476848-3)
Protocolo : 2018/201256
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Embargante : Marco Polo Silva de Campos e outro e outro

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : Marco Polo Silva De Campos(PE003508)


Advog : Polyana Tavares de Campos(PE016515)
Embargado : Nair Tereza de Souza e outros e outros
Advog : Milton José de Almeida Alcântara(PE018523)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Interes. : MASSA FALIDA DA CASA FUNERÁRIA BAPTISTA LTDA
Advog : Grinaldo Gadelha Júnior(PE016715)
Interes. : CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL E TABELIONATO DO 5º DISTRITO DE
SANTO AMARO
Advog : Cláudio Pinto Cezário Calado(PE016284)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Interes. : 3º OFÍCIO DE NOTAS DA CAPITAL (ANTIGO CARTÓRIO IVO SALGADO)
Advog : Misael de Albuquerque Montenegro Filho(PE014026)
Interes. : ROYAL & SUN ALLIANCE COMPANHIA DE SEGUROS, NOVA
DENOMINAÇÃO SOCIAL DA GENERAL ACCIDENT COMPANHIA
SEGURADORA
Advog : Katia Gislaine Bastos(PE025809)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravte : Marco Polo Silva de Campos
Agravte : TATIANE TAVARES DE CAMPOS
Advog : Marco Polo Silva De Campos(PE003508)
Advog : Polyana Tavares de Campos(PE016515)
Agravdo : Nair Tereza de Souza
Agravdo : Danielle Tereza de Souza Santos
Agravdo : WAGNER HENRIQUE DE SOUZA
Agravdo : Luciclere Teresa de Souza
Advog : Milton José de Almeida Alcântara(PE018523)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Interes. : MASSA FALIDA DA CASA FUNERÁRIA BAPTISTA LTDA
Advog : Grinaldo Gadelha Júnior(PE016715)
Interes. : CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL E TABELIONATO DO 5º DISTRITO DE
SANTO AMARO
Advog : Cláudio Pinto Cezário Calado(PE016284)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Interes. : 3º OFÍCIO DE NOTAS DA CAPITAL (ANTIGO CARTÓRIO IVO SALGADO)
Advog : Misael de Albuquerque Montenegro Filho(PE014026)
Interes. : ROYAL & SUN ALLIANCE COMPANHIA DE SEGUROS, NOVA
DENOMINAÇÃO SOCIAL DA GENERAL ACCIDENT COMPANHIA
SEGURADORA
Advog : Katia Gislaine Bastos(PE025809)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Proc. Orig. : 0002165-38.2001.8.17.0001 (476848-3)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 29/11/2018 16:50 Local: CARTRIS

DESPACHO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em Agravo Interno, em Embargos de Declaração, em Apelação.
Inicialmente, verifico que os Recorrentes, até o presente estágio processual, não são beneficiários da Assistência Judiciária Gratuita, sendo esse,
inclusive, o objeto do presente Recurso Excepcional.
Embora a declaração de pessoa física goze de presunção de veracidade prevista no art. 99, §3º, CPC1, não se afigura razoável conceder a
gratuidade com base em mera afirmação desacompanhada de qualquer fundamento de modificação de situação financeira, considerando que
os recorrentes recolheram parcialmente as custas da Apelação (fl. 471).
Desta forma, DETERMINO A INTIMAÇÃO DOS RECORRENTES para, no prazo de 5 (cinco) dias comprovarem a real necessidade de concessão
do benefício previsto no art. 98, caput, do Código de Processo Civil2 ou, caso não pretendam providenciar a referida comprovação, pagarem em
dobro as custas do TJPE e do STJ, com fundamento no artigo 1.007, § 4º, do Código de Processo Civil3, sob pena de deserção do Recurso
Especial.

Publique-se.

Recife, 26 de novembro de 2018.

Des. Eduardo Augusto Paurá Peres


1º Vice-Presidente em exercício

1 CPC, Art. 99 (...) §3º: Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2 CPC, Art. 98: A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais
e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. (...)
3 CPC, Art. 1.007: No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo,
inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
(...)§ 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.

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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00496 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0005634-83.2011.8.17.0990(0269088-2)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0007537-43.2016.8.17.0000(0443552-1)
Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti(PE019353) 002 0007537-43.2016.8.17.0000(0443552-1)
Carlos Antônio Harten Filho(PE019357) 002 0007537-43.2016.8.17.0000(0443552-1)
Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 002 0007537-43.2016.8.17.0000(0443552-1)
Fábio Frasato Caires(PE001105A) 001 0005634-83.2011.8.17.0990(0269088-2)
Hugo Souto Maior da Fonsêca(PE024906) 001 0005634-83.2011.8.17.0990(0269088-2)
MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE 002 0007537-43.2016.8.17.0000(0443552-1)
ARRUDA(PE030777)
Maria Paula Santana Pinto de Campos(PE038286) 003 0002175-95.2007.8.17.0640(0465179-6)
Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932) 002 0007537-43.2016.8.17.0000(0443552-1)
Nilton Soares Ayres(PE014037) 003 0002175-95.2007.8.17.0640(0465179-6)
Romero Maranhão Mendes(PE021166) 001 0005634-83.2011.8.17.0990(0269088-2)
SILVANA BRITO(PE032544) 001 0005634-83.2011.8.17.0990(0269088-2)
Vinicius Martins Dutra(PE001430A) 003 0002175-95.2007.8.17.0640(0465179-6)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0005634-83.2011.8.17.0990(0269088-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0005634-83.2011.8.17.0990 Agravo nos Embargos de Declaração na Apelação


(0269088-2)
Protocolo : 2017/112388
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Cível
Embargante : SANTANDER LEASING S/A ARRENADMENTO MERCANTIL
Advog : Fábio Frasato Caires(PE001105A)
Advog : Romero Maranhão Mendes(PE021166)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : RICARDO JOSE RODRIGUES DA COSTA
Advog : SILVANA BRITO(PE032544)
Advog : Hugo Souto Maior da Fonsêca(PE024906)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Observação : alterado e redistribuído ao 1 Vice-Presidente relator da decisão agravada.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Agravte : RICARDO JOSE RODRIGUES DA COSTA


Advog : SILVANA BRITO(PE032544)
Advog : Hugo Souto Maior da Fonsêca(PE024906)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravdo : SANTANDER LEASING S/A ARRENADMENTO MERCANTIL
Advog : Fábio Frasato Caires(PE001105A)
Advog : Romero Maranhão Mendes(PE021166)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 1º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0005634-83.2011.8.17.0990 (269088-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:11 Local: CARTRIS

DESPACHO

Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação
(fl. 165), integrado pela decisão dos Embargos de Declaração (fl. 191).
Esclareço que em decisão anterior desta 1ª Vice-Presidência (fls. 278/278v), determinou-se a remessa dos autos à Câmara Cível Extraordinária,
mais precisamente ao Relator, para adotar as providências previstas no artigo 1.030, inciso II, do CPC1, haja vista posicionamento divergente
do esposando pelo C. STJ.
O Desembargador Relator deixou de aplicar o REsp 1.418.593/MS, submetido a sistemática dos recursos repetitivos (Tema 722)2, razão pela
qual manteve sua decisão com fundamento no princípio do tempus regit actum.
Sendo assim, afirmou não desconhecer a controvérsia e salientou que a prolação do acórdão ocorreu em data anterior a tese firmada.
Consoante os ditames do Código de Processo Civil, após o pronunciamento definitivo do C. STJ e mantido o acórdão divergente pelo Tribunal
de origem, o Excepcional será remetido para o Tribunal Superior (art. 1.041, do CPC).
Ante o exposto, DETERMINO a remessa destes autos ao C. Superior Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 1.041, do CPC.
Ao CARTRIS para as providências necessárias.
Recife, 27 de novembro de 2018.

Des. Eduardo Augusto Paurá Peres


1º Vice-Presidente em exercício

1 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
(...)
II - encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo
Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;
2 Tema 722 - tese firmada: Nos contratos firmados na vigência da Lei n. 10.931/2004, compete ao devedor, no prazo de 5 (cinco) dias após a
execução da liminar na ação de busca e apreensão, pagar a integralidade da dívida - entendida esta como os valores apresentados e comprovados
pelo credor na inicial -, sob pena de consolidação da propriedade do bem móvel objeto de alienação fiduciária.
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002. 0007537-43.2016.8.17.0000 Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento


(0443552-1)
Protocolo : 2018/203948
Agravte : EDILEUZA ROSA SILVA DO NASCIMENTO e outros e outros
Advog : MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE ARRUDA(PE030777)
Advog : Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932)
Reprte : EDILEUZA ROSA SILVA DO NASCIMENTO
Agravdo : SUL AMÉRICA CIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Carlos Antônio Harten Filho(PE019357)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti(PE019353)


Embargante : SUL AMÉRICA CIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : EDILEUZA ROSA SILVA DO NASCIMENTO
Embargado : LEONIA ALVES VELOZO
Embargado : MARIA JOSEFA DA SILVA
Embargado : MARIA TEREZA DE LIRA
Embargado : RAIMUNDA DA SILVA BARBOSA XAVIER
Embargado : REGINALDO JOSÉ DE BARROS
Advog : MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE ARRUDA(PE030777)
Advog : Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932)
Reprte : EDILEUZA ROSA SILVA DO NASCIMENTO
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Proc. Orig. : 0007537-43.2016.8.17.0000 (443552-1)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:13 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial (fls. 259/266) interposto com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em Agravo de Instrumento (fls. 177/180), integrado por Embargos de Declaração (fls. 250/253), o qual deu provimento ao recurso do
ora Recorridos para deferir o benefício da gratuidade da justiça.
Em suas razões recursais a Recorrente alega que o acórdão atacado ofendeu o disposto no art. 98, §§ 5º e 6º, do CPC e no art. 5º, LXXIV, da CF1.
Neste particular, defende a ausência de comprovação efetiva da alegada insuficiência de recursos pelos Autores, bem como a existência de
dispositivo legal possibilitando o parcelamento das despesas processuais ou a concessão parcial do aludido benefício (gratuidade para alguns
atos do processo).
Destarte, pugna pelo provimento do apelo nobre para que haja o indeferimento da gratuidade da justiça e, consequentemente, a determinação
do recolhimento das custas processuais.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito (fls. 268/271), e com contrarrazões (fls. 330/346) pugnando, em síntese, pelo seu não
provimento.
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
Vê-se, nas razões recursais, que a menção aos citados artigos se resume a alegações genéricas de afronta à lei.
Ademais, cumpre registrar que o Recurso Especial é, por natureza, técnico, e deve observar o disposto no art. 1.029 do CPC. O comando legal
também exige que a petição contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as razões do pedido de
reforma da decisão recorrida.
Não basta, portanto, uma argumentação superficial, resultante de um resumo dos acontecimentos e notadamente baseada em um inconformismo
quanto ao julgado. É imprescindível que reste evidenciada, a partir de fundamentação clara e consistente, a efetiva violação à Lei Federal, sob
pena de atrair a incidência da sumula 284 do STF2, aplicável por analogia ao presente caso.
Nesse norte, uma vez testificado que a defesa não apontou em que medida o acórdão afrontou os artigos de lei, considero que a deficiência da
fundamentação não permite a exata compreensão da controvérsia. Nesse exato sentido se posiciona a jurisprudência do C. STJ:
..........
PENAL. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO.
TESE GENÉRICA, SEM INDICAÇÃO PRECISA DA FORMA COMO A LEI FEDERAL TERIA SIDO VIOLADA. SÚMULA N. 284 DO STF.
RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO COM FUNDAMENTO NA ALÍNEA C DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE COTEJO
ANALÍTICO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO CARACTERIZADO.
I - Não se conhece o apelo nobre quando a deficiência na fundamentação do recurso, sem indicação precisa da forma como o dispositivo legal
teria sido violado, não permite a compreensão da controvérsia (Súmula 284/STF). (Precedentes). (...) Agravo regimental desprovido. (AgRg no
AREsp 643.492/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 06/08/2015, DJe 19/08/2015). Grifos.
..........
[...] DISCURSO RETÓRICO. NÃO INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO VIOLADO. SÚMULA 284/STF. [...]
V - A mera indicação do dispositivo violado, sem justificar ou apontar como a norma foi violada, caracteriza deficiência na fundamentação recursal,
a atrair a incidência do verbete sumular nº 284 do Supremo Tribunal Federal.
VI - A competência do Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso especial, encontra-se atrelada à uniformização da interpretação da
legislação infraconstitucional federal, o mero discurso retórico sem indicação do dispositivo tido por violado não viabiliza o necessário confronto
interpretativo para que possa efetivar a uniformização do direito infraconstitucional questionado, encontrando óbice da Súmula n. 284 do STF.
[...] (STJ. AgInt no AREsp 1193575/BA, QUINTA TURMA, julgado em 06/02/2018). Grifos.
..........
Lado outro, percebe-se claramente da leitura das razões recursais, que a pretensão da parte recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria
de fato já analisada na decisão e no julgamento do recurso, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção.
Ora, o Órgão colegiado deste TJPE pautou sua decisão no fato de que "o feito trata-se de discussão de seguro por desabamento de prédio onde
as famílias se encontram sem local para morar, entendo que a condição legal de 'necessitado' se revela manifesta." (fl. 178).

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Destarte, também por esta razão, a pretensão da Seguradora, da maneira como posta, esbarra no óbice do enunciado nº 07 da súmula do C.
STJ3, pois se baseia na tentativa de reanalisar o conjunto fático-probatório constante dos autos.
Ressalte-se que a superior instância recebe a situação fática da causa tal como retratada na decisão recorrida, não cabendo, em Recurso
Especial, fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.
De mais a mais, cumpre destacar que o Superior Tribunal de Justiça não tem a missão constitucional de interpretar dispositivos da Lei Maior,
cabendo tal dever ao Supremo Tribunal Federal, motivo pelo qual não se pode conhecer da dita ofensa ao art. 5º, LXXIV, da Carta Magna. Neste
sentido:
.........
1. A violação de dispositivos constitucionais não pode ser apreciada em sede de recurso especial, porquanto a análise de matéria constitucional
não é de competência desta Corte, mas sim do Supremo Tribunal Federal, por expressa determinação constitucional (REsp. 1.377.798/ES, Rel.
Min. ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Sexta Turma, julgado em 19/8/2014, DJe 2/9/2014). Precedentes. 4. Agravo regimental não provido." (STJ -
5ª Turma, AgRg no REsp 1312990/SC, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 10/12/2015).
.........

Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.


Recife, 26 de novembro de 2018.

Des. Eduardo Augusto Paurá Peres


1º Vice-Presidente em exercício

1 Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais
e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. [...]
§ 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas
processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
§ 6o Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso
do procedimento.
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...]
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
2 Súmula nº 284: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
3 Súmula nº 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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003. 0002175-95.2007.8.17.0640 Embargos de Declaração na Apelação


(0465179-6)
Protocolo : 2017/106579
Comarca : Garanhuns
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : FUNDAÇÃO APLUB DE CREDITO EDUCATIVO FUNDAPLUB
Advog : Vinicius Martins Dutra(PE001430A)
Advog : Maria Paula Santana Pinto de Campos(PE038286)
Apelado : VALDIR ALBUQUERQUE SILVA
Advog : Nilton Soares Ayres(PE014037)
Observação : ASSUNTO CNJ 10671
Embargante : VALDIR ALBUQUERQUE SILVA
Advog : Nilton Soares Ayres(PE014037)
Embargado : FUNDAÇÃO APLUB DE CREDITO EDUCATIVO FUNDAPLUB
Advog : Vinicius Martins Dutra(PE001430A)
Advog : Maria Paula Santana Pinto de Campos(PE038286)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Relator : Des. Sílvio Neves Baptista Filho
Relator Convocado : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Proc. Orig. : 0002175-95.2007.8.17.0640 (465179-6)
Despacho : Decisão Interlocutória

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Última Devolução : 30/11/2018 16:12 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em Embargos de Declaração, em Apelação.
O recorrente argumenta que a decisão atacada ofende o disposto nos arts. 1.022, 489, §1º, IV, 373, I do CPC, apresentando, ainda, jurisprudência
considerada paradigma, por entender que diverge do posicionamento firmado no acórdão vergastado.
A matéria de fundo discute a prescrição de título extrajudicial e o direito interpemporal envolvendo contrato de mútuo - garantido por nota
promissória - para custeio de estudo universitário. No caso dos autos, o recorrente insurge-se contra a decisão da Colenda Primeira Câmara
Regional de Caruaru, que reformou o entendimento do decurso de prescrição trienal esposado pelo juízo de primeiro grau e aplicou a regra de
transição prevista nos arts. 206, §5º, I, e 2.028 do CC/02, aplicando o prazo quinquenal de prescrição.
O recurso é tempestivo, pois foi interposto em 02/02/2018, sexta-feira (fls. 207/221), e a intimação do acórdão vergastado ocorreu em momento
posterior, no dia 22/02/2018, quinta-feira (fl. 205). Encontra-se com representação processual válida e custas satisfeitas. Contrarrazões da
recorrida às fls. 225/235, pugnando, em suma, pela manutenção da decisão vergastada.

1. Fundamento recursal com base no art. 105, inciso III, alínea "a" da CF/88: Ausência de prequestionamento - Súmula 211 STJ.

Inicialmente, no que diz respeito aos artigos considerados violados, trata-se de inovação processual, uma vez que os Aclaratórios interpostos
pelo recorrente com o intuito de prequestionar a matéria foram considerados intempestivos pelo órgão julgador (fls. 204/204-V).
Assim, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste Recurso, diante da incidência do enunciado da Súmula nº 211, do STJ1.
Nesse sentido, o STJ firmou entendimento:
..........
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. INDENIZAÇÃO POR
ERRO MÉDICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO E CHAMAMENTO AO PROCESSO DA CONVENIADA. ANÁLISE DE CLÁUSULAS
CONTRATUAIS E REVISÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. ÓBICE DAS SÚMULAS 5 E 7/STJ.
1. Não se pode conhecer da irresignação contra a ofensa ao art. 489 §1º, IV e VI do CPC/2015, pois a tese legal apontada não foi analisada
pelo acórdão hostilizado. 2. Ressalte-se que não houve sequer interposição de Embargos de Declaração, o que seria indispensável para análise
de possível omissão no julgado.
3. Assim, perquirir, nesta via estreita, a ofensa das referidas normas, sem que se tenha explicitado a tese jurídica no juízo a quo, é frustrar a
exigência constitucional do prequestionamento, pressuposto inafastável que objetiva evitar a supressão de instância. Ao ensejo, confira-se o teor
da Súmula 282 do STF: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada".
4. (...)
5. A análise da controvérsia e da pretensão veiculada no Recurso Especial demanda incursão em cláusulas contratuais, inalcançável pelo STJ,
bem como a revisão do conjunto fático-probatório dos autos. Aplica-se, portanto, os óbices das Súmulas 5 e 7/STJ.
6. Recurso Especial não conhecido.
(REsp 1728288/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/05/2018, DJe 02/08/2018)
..........

2. Fundamento recursal com base no art. 105, inciso III, alínea "c" da CF/88: Dissídio jurisprudencial prejudicado.

Ante o reconhecimento da aplicabilidade da Súmula 211 do C. STJ e a consequente inadmissão do presente Recurso Especial com base no
artigo 105, III, "a", fica prejudicado o exame do dissídio jurisprudencial invocado com fundamento na alínea "c" do mesmo dispositivo. Veja-se
a jurisprudência:
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. ARTS. 2º E 29 DA LEI 8.078/90; 5º, PARÁGRAFO ÚNICO,
E 71 DO DL 71/1967; 2º, 20, § 3º, 21, PARÁGRAFO ÚNICO, 128, 460 E 535, II, DO CPC/1973. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO POR AMBAS AS ALÍNEAS AUTORIZADORAS. SÚMULAS 282 E 356/STF. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA.
PREQUESTIONAMENTO. NECESSIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. GRAU DE SUCUMBÊNCIA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-
PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. É inviável o recurso especial quando ausente o prequestionamento, sequer implícito, do dispositivo da legislação federal apontado como violado.
2. "A falta de prequestionamento inviabiliza o recurso especial também pela alínea 'c' do permissivo constitucional, diante da impossibilidade de
configuração do dissídio jurisprudencial, por não haver como ser feita a demonstração da similitude das circunstâncias fáticas em relação ao
direito aplicado" (AgRg nos EDcl no AREsp 174.853/RJ, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, Terceira Turma, julgado em 28/5/2013, DJe de 14/6/2013).
3. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que, na instância especial, é vedado o exame de questão não debatida na origem, ainda
que se trate de matéria de ordem pública.
4. A apreciação, em sede de recurso especial, do quantitativo em que autor e réu saíram vencedores ou vencidos na demanda, bem como da
existência de sucumbência mínima ou recíproca, esbarra no óbice da Súmula 7/STJ. Precedentes.
5. Agravo interno a que se nega provimento.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

(AgInt no AREsp 880.639/MT, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA TURMA,
julgado em 16/08/2018, DJe 23/08/2018)
..........

Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.


Publique-se.
Recife, 26 de novembro de 2018.

Des. Eduardo Augusto Paurá Peres


1º Vice-Presidente em exercício
1 STJ, Súmula nº 211: Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00499 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0010053-72.2012.8.17.0001(0501449-1)


Fábio Frasato Caires(PE001105A) 002 0010053-72.2012.8.17.0001(0501449-1)
Giulliano Cecílio Caitano Siqueira(PE023989) 002 0010053-72.2012.8.17.0001(0501449-1)
Henrich Kelsen P. d. C. Ferreira(PE021968) 002 0010053-72.2012.8.17.0001(0501449-1)
JOSÉ WILSON VILAR SAMPAIO NETO(PE027839) 002 0010053-72.2012.8.17.0001(0501449-1)
Rafael Sganzerla Durand(SP211648) 001 0000258-26.2016.8.17.0640(0452235-4)
Sílvio R. Maciel Freire(PE004611) 001 0000258-26.2016.8.17.0640(0452235-4)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0000258-26.2016.8.17.0640 Apelação


(0452235-4)
Comarca : Garanhuns
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : Banco do Brasil S/A
Advog : Rafael Sganzerla Durand(SP211648)
Apelado : Sílvio Roberto Maciel Freire
Advog : Sílvio R. Maciel Freire(PE004611)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Relator : Des. José Viana Ulisses Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 18/12/2018 16:19 Local: CARTRIS
DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial (fls. 268/284) com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra decisão terminativa
monocrática (fls. 264/265) que negou provimento à Apelação manejada pelo ora Recorrente.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Alega-se, além da ocorrência de divergência jurisprudencial, violação aos artigos 93, IX, da CF/1988, e 20, 243, 333, 356, 458 e 844, do CPC/2015.
Preparo comprovado (fls. 288/289 e 316/319).
O Recorrido apresentou contrarrazões pugnando, em suma, pela inadmissão do Recurso Especial (fl. 294).
Brevemente relatado, decido.
Ressalto que tendo o Recurso Especial desafiado decisão unipessoal do relator em Apelação, não restou configurado o indispensável
esgotamento da via recursal ordinária, pois caberia a interposição de Agravo Interno (art. 1.021, CPC/2015).
É este o entendimento do C. Superior Tribunal de Justiça:
.........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APELAÇÃO DECIDIDA MONOCRATICAMENTE. RECURSO ESPECIAL
INTERPOSTO ANTES DO ESGOTAMENTO DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 281 DO STF. DECISÃO MANTIDA.
1. Não é cabível a interposição de recurso especial contra decisão singular, uma vez que não se encontram esgotadas as instâncias ordinárias.
Desta maneira, o apelo especial só terá cabimento se interposto após decisão colegiada, nos termos do artigo 105, III, da Constituição Federal,
haja vista a necessidade do exaurimento da prestação jurisdicional pelo órgão fracionário de Tribunal. Aplicação da Súmula 281 do STF por
analogia. Precedentes.
2. "II - É incabível o recurso especial interposto contra julgamento colegiado de embargos declaratórios opostos contra decisão monocrática,
tendo em vista o não-exaurimento das instâncias ordinárias. Incidência, por analogia, do enunciado da Súmula n. 281 do Supremo Tribunal
Federal." (AgInt no AREsp 932.191/SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 08/11/2016, DJe 24/11/2016)
3. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1267031/CE, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 21/06/2018, DJe 26/06/2018)
.........
Logo, não resta possível o manejo do Recurso Especial, nos termos da Súmula 281 do E. Supremo Tribunal Federal1, aplicável à hipótese por
analogia.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 12 de dezembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 Súmula 281/STF. É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.
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002. 0010053-72.2012.8.17.0001 Apelação


(0501449-1)
Comarca : Recife
Vara : Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : AUGUSTO DE ALBUQUERQUE QUEIROZ JÚNIOR
Advog : JOSÉ WILSON VILAR SAMPAIO NETO(PE027839)
Apelado : BANCO BONSUCESSO S/A
Advog : Giulliano Cecílio Caitano Siqueira(PE023989)
Advog : Fábio Frasato Caires(PE001105A)
Advog : Henrich Kelsen Pereira de Cordeiro Ferreira(PE021968)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Eurico de Barros Correia Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 18/12/2018 16:19 Local: CARTRIS

DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no artigo 105, III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra Acórdão que deu parcial
provimento ao Apelo do Recorrido.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Acrescento que o Acórdão fustigado reformou a sentença para: i) determinar a extinção dos contratos de empréstimo consignado tidos por
fraudulentos; ii) condenar o Recorrente ao pagamento de R$5.000,00(cinco mil reais) a título de danos morais e iii) determinar a restituição integral
dos valores indevidamente descontados do Recorrido.
Em suas razões recursais (fls. 337/346), o Recorrente aduz que esta E. Corte Estadual teria incorrido em erro ao reformar a decisão de 1º grau,
sob o argumento de que "os contratos regularmente firmados foram assinados pelo recorrido, preenchendo assim, todos os requisitos para sua
validade".
Sustenta, não restarem configurados os requisitos caracterizadores do dano moral, visto não ter praticado qualquer ato ilícito, apontando, ainda,
a inobservância ao princípio da razoabilidade na fixação do quantum indenizatório.
O recurso é tempestivo, encontra-se com representação processual válida e preparo satisfeito.
Contrarrazões às fls. 357/364.
Brevemente relatado, decido.
1. Fundamento recursal com base no art. 105, inciso III, alínea "a" da CF/88: deficiência de fundamentação - Súmula 284 do STF.
No que diz respeito à fundamentação recursal na alínea "a" do permissivo constitucional, observo que o Recorrente não especificou qual dispositivo
foi contrariado ou teve sua vigência negada pela decisão combatida.
Esbarra, por conseguinte, no óbice constante da Súmula 284 do STF1, aplicável por analogia ao caso em apreço.
Nesse sentido (grifos nossos):
..........
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/1973. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/
STF. RAZÕES RECURSAIS. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO ESPECÍFICA DOS DISPOSITIVOS LEGAIS VIOLADOS. DEFICIÊNCIA. SÚMULA
284/STF. 1. Não se conhece do Recurso Especial em relação à ofensa ao art. 535 do CPC/1973 quando a parte não aponta, de forma clara,
o vício em que teria incorrido o acórdão impugnado. Aplicação, por analogia, da Súmula 284/STF. 2. A ausência de indicação específica dos
artigos da legislação federal supostamente violados acarreta deficiência que obsta o conhecimento do Recurso Especial (Súmula 284/STF).
Precedentes do STJ. 3. In casu, no mérito, conforme bem observado no parecer do MPF, o recurso é tecnicamente deficiente, uma vez que a
parte fez referências abstratas à violação da legislação federal e de princípios processuais, sem especificar os dispositivos legais que teriam sido
infringidos. 4. Em obiter dictum deve ser esclarecido que a pretensão submetida ao Poder Judiciário foi deduzida em Mandado de Segurança,
não tendo sido demonstrado qual o direito líquido e certo que ampara a sua tese (ou seja, qual a base legal/jurídica que prescreveria direito
subjetivo ao aproveitamento dos benefícios de um parcelamento que foi considerado legalmente rescindido, por decisão transitada em julgado).
5. Recurso Especial não conhecido. (REsp 1676127/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 14/09/2017).
..........
Cumpre registrar que o Recurso Especial é, por natureza, técnico, e deve observar o disposto no art. 1.029 do CPC/2015 exigindo que a petição
contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da decisão recorrida.
Dessa forma, não basta ao Recorrente a singela alegação abstrata de que o acórdão impugnado teria violado alguma lei federal. Compete-
lhe, ainda, sob pena de inadmissão do Recurso Especial, indicar o dispositivo e demonstrar adequadamente as razões pelas quais sustenta a
ofensa à norma.
2. Fundamento recursal com base no art. 105, inciso III, alínea "c" da CF/88: ausência de cotejo analítico.
No tocante à alínea "c", verifico que o Recorrente também não menciona o dispositivo legal em relação ao qual se deu o dissídio jurisprudencial,
fazendo incidir novamente a Súmula 284 do STF, por analogia.
Nesse sentido, o seguinte julgado da Corte da Cidadania (grifos nossos):
.........
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL SOBRE
O QUAL SE ALEGA INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. SÚMULA 284/STF.
1. A ausência de indicação do dispositivo de lei federal supostamente contrariado na instância ordinária, ainda que o recurso seja interposto pela
alínea "c" do permissivo constitucional, caracteriza deficiência na fundamentação, atraindo a incidência da Súmula n. 284 do STF. Precedentes:
AgRg no REsp 1.286.832/RJ, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 28/03/2016; AgRg no AREsp 733.353/RS, Rel. Min.
Rogério Schietti, Sexta Turma, REsp 1.557.802/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 02/02/2016; AgRg no AREsp 570.294/
RS, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe 18/09/2015.
2. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1576110/SC, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 07/10/2016)
.........
Ademais, o Recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, §1º, CPC e art. 255 do RI/STJ.
Sobre a necessidade de realizar cotejo analítico, para admissão do recurso especial com base na alínea "c" do artigo 105, III, da Constituição
Federal, disse o STJ:
.........
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
EXCLUSÃO DA MULTA DO ARTIGO 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. DISSÍDIO NÃO
CARACTERIZADO. 1. A divergência jurisprudencial, nos termos do artigo 266, § 1º, c/c o artigo 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ, exige comprovação e
demonstração, esta com a transcrição dos trechos dos julgados que configurem o dissídio, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem
ou assemelhem os casos confrontados. Assim, se não realizado o cotejo analítico ou se ausente a similitude de base fática entre os arestos
comparados, não há como se caracterizar a divergência jurisprudencial.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2. Agravo interno não provido. (AgInt nos EAREsp 672.620/RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Segunda Seção, DJe 03/11/2016)
.........
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO AO APELO NOBRE.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 12 de dezembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 Súmula 284: É inadmissível o Recurso Extraordinário quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
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Cartris
DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00580 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0000973-50.2015.8.17.0140(0487373-8)


Antonio de Moraes Dourado Neto(PE023255) 001 0027105-81.2012.8.17.0001(0433735-7)
Carlos Roberto Siqueira Castro(PE000808A) 002 0000973-50.2015.8.17.0140(0487373-8)
Danielle Alessandra Moury F. Fonseca(PE016761) 001 0027105-81.2012.8.17.0001(0433735-7)
IZES MENDONÇA(PE034599) 001 0027105-81.2012.8.17.0001(0433735-7)
LEONARDO LIMA CLERIER(PE001408A) 002 0000973-50.2015.8.17.0140(0487373-8)
Michel Ricardo Silva de Paula(PE026930) 001 0027105-81.2012.8.17.0001(0433735-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0027105-81.2012.8.17.0001(0433735-7)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0027105-81.2012.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0433735-7)
Protocolo : 2017/114961
Comarca : Recife
Vara : Décima Nona Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : AMIL - ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL SA
Advog : Danielle Alessandra Moury Fernandes Fonseca(PE016761)
Advog : Michel Ricardo Silva de Paula(PE026930)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : EDINEZIA MARIA DE AZEVEDO
Advog : IZES MENDONÇA(PE034599)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Embargante : AMIL - ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL SA


Advog : Antonio de Moraes Dourado Neto(PE023255)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : EDINEZIA MARIA DE AZEVEDO
Advog : IZES MENDONÇA(PE034599)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Proc. Orig. : 0027105-81.2012.8.17.0001 (433735-7)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 14:37 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em Embargos de Declaração, em Apelação.
A matéria de fundo decorre de plano individual de saúde e reajuste por faixa etária. Insurge-se o recorrente contra a decisão da 5ª Câmara Cível
deste TJPE, que negou provimento à sua Apelação, considerando abusivo o reajuste por faixa etária da recorrida (59 anos) no percentual de
76,43%. Alega a inobservância ao REsp 1.568.244/RJ (Tema 952).
O recurso é tempestivo, pois foi interposto em 11/04/2018, quarta-feira (fls. 443/561), e a intimação do acórdão vergastado ocorreu em 20/03/2018,
terça-feira (fl. 440), na vigência do CPC de 2015. Encontra-se com representação processual válida e custas satisfeitas. Contrarrazões da recorrida
às fls. 566/576 pugnando, em suma, pela manutenção da decisão vergastada.
Desde logo, observo que a matéria apreciada na decisão recorrida submeteu-se ao enfrentamento dos recursos repetitivos do Egrégio STJ,
materializando-se no Tema 952 (REsp 1.568.244/RJ), na seguinte redação:
..........
O reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário é válido desde que (i) haja
previsão contratual, (ii) sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores e (iii) não sejam aplicados percentuais
desarrazoados ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor ou discriminem o idoso.
..........

O acórdão vergastado, por sua vez, considerou o reajuste exorbitante com base no Código Defesa do Consumidor e na jurisprudência deste
Egrégio Tribunal, que vem admitindo como razoável o reajuste no percentual máximo de 30%, quando o beneficiário atinge a faixa etária
semelhante à alcançada pela recorrida (fls. 408/409).
Dessa forma, com base no art. 1.030, II, do CPC/2015 e em respeito ao Tema 952, REMETAM-SE os autos à 5ª Câmara Cível, mais precisamente
ao Relator da Apelação - Des. Agenor Ferreira de Lima Filho - para eventual juízo de retratação e adequação da decisão aos termos do referido
recurso repetitivo.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.


Intime-se.
Recife, 08 de janeiro de 2019.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

002. 0000973-50.2015.8.17.0140 Embargos de Declaração na Apelação


(0487373-8)
Protocolo : 2018/200841
Comarca : Água Preta
Vara : 1ª Vara
Apelante : FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL - PETROS
Advog : LEONARDO LIMA CLERIER(PE001408A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : FRANCIELY VITORIA SANTOS PINHEIRO
Advog : Carlos Roberto Siqueira Castro(PE000808A)
Embargante : FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL - PETROS
Advog : LEONARDO LIMA CLERIER(PE001408A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : FRANCIELY VITORIA SANTOS PINHEIRO
Advog : Carlos Roberto Siqueira Castro(PE000808A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Jones Figueirêdo
Proc. Orig. : 0000973-50.2015.8.17.0140 (487373-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 11/01/2019 14:37 Local: CARTRIS

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido
em Embargos Declaratórios, em Apelação.
O recorrente argumenta que a decisão vergastada ofende o disposto nos arts. 186, 422 e 586 do CC. Insurge-se contra a decisão da Colenda
Quarta Câmara Cível deste TJ/PE, que negou provimento ao seu Apelo, mantendo-se a decisão do juízo de primeiro grau, que em ação monitória
interposta pelo recorrente, extinguiu o processo sem resolução de mérito, considerando a ausência de prova escrita para ensejar eficácia ao
título executivo. Aclaratórios rejeitados.
O recurso é tempestivo, pois foi interposto em 31/05/2018 - quinta-feira (fls. 151/169) - e a intimação do acórdão vergastado ocorreu em
07/05/2018 - segunda-feira (fl. 148). Por fim, encontra-se prequestionado, com representação processual válida e custas satisfeitas. Ausência
de contrarrazões da recorrida certificada sob fls. 173.

Fundamento recursal com base no art. 105, inciso III, alínea "a" da CF/88: Rediscussão da matéria - Súmula 07 do STJ.

Sobre os dispositivos considerados violados, verifico que a discussão esbarra na Súmula 07 do STJ1.
Isso porque o debate foi enfrentado pelos recursos interpostos pelo recorrente, em conjunto com o material probatório dos autos.
Assim, de acordo com o voto da Relatoria (fls. 118/120-V), seguido em unanimidade pelo Colegiado, o autor, ora recorrente, não preencheu
os requisitos necessários à propositura da ação monitória, eis que os documentos apresentados na exordial foram produzidos unilateralmente.
Instado a aditar a inicial, o recorrente não atendeu ao juízo de forma satisfatória.
Asseverou-se a ausência de assinatura da recorrida no contrato e, mesmo considerando que o mencionado acordo foi firmado por meio eletrônico,
não se comprovou a disponibilidade do numerário na conta da recorrida ou ao menos os primeiros descontos consignados em folha de pagamento.
Como visto, apesar de apontar ofensa aos dispositivos supracitados, percebe-se que não houve omissão do órgão julgador. Na verdade, a parte
Recorrente busca rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada no julgamento do recurso, de modo a ocasionar um novo juízo
de convicção.
Todavia, o momento processual veda o envio da matéria aos Tribunais Superiores para rediscussão. Nesse sentido:
..........
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO NCPC.
EMISSÃO DE CHEQUE SEM PROVISÃO DE FUNDOS. INSCRIÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. INDENIZAÇÃO. OMISSÃO,
CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. AUSÊNCIA. PRETENSÃO DE REJULGAMENTO DA CAUSA. PRETENSÃO RECURSAL QUE ENVOLVE
O REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 7 DO STJ. RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. INCIDÊNCIA DA MULTA
DO ART. 1.021, § 4º, DO NCPC E HONORÁRIOS RECURSAIS DO ART. 85, § 11º, DO NCPC. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. Aplica-se
o NCPC a este julgamento ante os termos do Enunciado Administrativo nº 3 aprovado pelo Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos
interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de
admissibilidade recursal na forma do novo CPC.
2. Inexistentes as hipóteses do art. 535 do CPC/73, não merecem acolhida os embargos de declaração que têm nítido caráter infringente. 3.
Os embargos de declaração não se prestam à manifestação de inconformismo ou à rediscussão do julgado 4. A alteração das conclusões do
acórdão recorrido exige reapreciação do acervo fático-probatório da demanda, o que faz incidir o óbice da Súmula nº 7 do STJ.
5. Em razão da improcedência do presente recurso, e da anterior advertência em relação à incidência do NCPC, incide ao caso a multa prevista
no art. 1.021, § 4º, do NCPC, no percentual de 1% sobre o valor atualizado da causa e a majoração dos honorários advocatícios em 2%, nos
termos do art. 85, § 11º, do NCPC, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito da respectiva quantia, nos termos
do § 5º daquele artigo de lei.
6. Agravo interno não provido, com imposição de multa e majoração da verba honorária.
(AgInt no AREsp 881.078/MG, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/03/2017, DJe 03/04/2017)
..........

Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso.


Intime-se.
Recife, 07 de janeiro de 2019.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 STJ, Súmula nº 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2ª VICE-PRESIDÊNCIA
DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00567 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0033749-79.2008.8.17.0001(0438283-8)


Hilário Gurgel(PE025593) 004 0003299-12.2015.8.17.0001(0463065-9)
Paulo Emanuel Perazzo Dias(PE020418) 002 0051791-11.2010.8.17.0001(0378927-5)
ROMÁRIO JOSÉ DE ARAÚJO JÚNIOR(PE037363) 001 0013143-52.2016.8.17.0000(0458563-7)
ROMÁRIO JOSÉ DE ARAÚJO JÚNIOR(PE037363) 003 0033749-79.2008.8.17.0001(0438283-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0051791-11.2010.8.17.0001(0378927-5)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0013143-52.2016.8.17.0000 Agravo de Instrumento


(0458563-7)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Agravte : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Ana Flávia Dantas Cardoso Gomes
Agravdo : José Monteiro dos Santos
Advog : ROMÁRIO JOSÉ DE ARAÚJO JÚNIOR(PE037363)
Procurador : Geraldo dos Anjos Netto de Mendonça Júnior
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Relator Convocado : Juiz José André Machado Barbosa Pinto
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:03 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 458563-7


RECORRENTE: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
RECORRIDO: Jose Monteiro dos Santos

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de agravo de
instrumento.

Alega o recorrente que o acórdão recorrido, proferido pela 2ª Câmara de Direito Público, contrariou o disposto nos arts. 1º, 5º e 9º, todos do
decreto 20.910/32, art. 3º do decreto-lei 4.597/42 e art. 942, V, do CPC, por não reconhecer a ocorrência da prescrição da pretensão executiva
em exame no caso concreto.

Constata-se que a questão de direito nuclear da controvérsia posta nos autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-C do
CPC/1973 (correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o Superior Tribunal de Justiça (STJ) elegeu como recurso paradigma
o REsp 1.102.431/RJ (Tema n° 179). Ocorre que tal paradigma já foi julgado, tendo aquela Corte Superior definido tese jurídica nos seguintes
termos: "A perda da pretensão executiva tributária pelo decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando
a demora na citação do executado decorre unicamente do aparelho judiciário". Ressalve-se que o acórdão oriundo do julgamento do referido
paradigma assim consignou, in verbis:

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. EXECUÇÃO
FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. PARALISAÇÃO DO PROCESSO POR CULPA DO PODER JUDICIÁRIO. SÚMULA 106 DO STJ.
REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 07/STJ.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1. O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da
prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário.
2. A perda da pretensão executiva tributária pelo decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando a demora
na citação do executado decorre unicamente do aparelho judiciário. Inteligência da Súmula 106/STJ. Grifos. (Precedentes: AgRg no Ag 1125797/
MS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe 16/09/2009; REsp 1109205/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON,
SEGUNDA TURMA, julgado em 02/04/2009, DJe 29/04/2009; REsp 1105174/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 18/08/2009, DJe 09/09/2009; REsp 882.496/RN, Rel.
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe 26/08/2008; AgRg no REsp 982.024/RS, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/04/2008, DJe 08/05/2008) 3. In casu, a Corte de origem fundamentou sua decisão no
sentido de que a demora no processamento do feito se deu por culpa dos mecanismos da Justiça, verbis: "Com efeito, examinando a execução
fiscal em apenso, constata-se que foi a mesma distribuída em 19/12/2001 (fl.02), tendo sido o despacho liminar determinando a citação do
executado proferido em 17/01/2002 (fl. 02 da execução). O mandado de citação do devedor, no entanto, somente foi expedido em 12/05/2004,
como se vê fl. 06, não tendo o Sr. Oficial de Justiça logrado realizar a diligência, por não ter localizado o endereço constante do mandado e ser
o devedor desconhecido no local, o que foi por ele certificado, como consta de fl. 08, verso, da execução em apenso.
Frustrada a citação pessoal do executado, foi a mesma realizada por edital, em 04/04/2006 (fls. 12/12 da execução).
(...) No caso destes autos, todavia, o fato de ter a citação do devedor ocorrido apenas em 2006 não pode ser imputada ao exequente, pois,
como já assinalado, os autos permaneceram em cartório, por mais de dois anos, sem que fosse expedido o competente mandado de citação,
já deferido, o que afasta o reconhecimento da prescrição.
(...) Ressalte-se, por fim, que a citação por edital observou rigorosamente os requisitos do artigo 232 do Código Processual Civil e do art. 8º,
inciso IV, da Lei 6.830/80, uma vez que foi diligenciada a citação pessoal, sem êxito, por ser o mesmo desconhecido no endereço indicado pelo
credor, conforme certificado pelo Sr. Oficial de Justiça, à fl. 08, verso dos autos da execução." 4. A verificação de responsabilidade pela demora
na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado a esta Corte Superior, na estreita
via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ.
5. Recurso especial provido, determinando-se o retorno dos autos à instância de origem para prosseguimento do executivo fiscal, nos termos da
fundamentação expendida. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008.
(REsp 1102431/RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/12/2009, DJe 01/02/2010)

O acórdão recorrido, por sua vez, restou assim ementado:

"Ementa: PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. PARTE NÃO DEU
CAUSA À PARALISAÇÃO DO FEITO. PRECEDENTES DO STJ. EFEITO SUSPENSIVO INDEFERIDO. AUSÊNCIA DE LESÃO GRAVE OU DE
DIFÍCIL REPAÇÃO. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não se pode reconhecer a prescrição intercorrente, como pretende o agravante, isso porque, nos casos em que a demora na realização de
ato processual seja imputável, exclusivamente, ao Poder Judiciário, as partes não podem ser penalizadas, conforme entendimento já pacificado
na jurisprudência do STJ.
2. Agravo de instrumento improvido à unanimidade, para manter a integralidade da decisão recorrida." (fl. 287)

Assim, percebo claramente que a decisão proferida pelo órgão fracionário deste Tribunal encontra-se em consonância com o decidido pelo STJ
no recurso paradigmático supramencionado no sentido de que não há como se reconhecer a ocorrência da prescrição da pretensão executiva
quando restar demonstrado nos autos que a demora na citação do executado decorreu unicamente do aparelho judiciário.

Por isso que, atento ao que dispõe o art. 1.030, I, "b", do Código de Processo Civil/2015, nego seguimento ao recurso especial em razão do tema
179, por coincidir o acórdão com a orientação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Publique-se.

Recife, 13 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

002. 0051791-11.2010.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0378927-5)
Protocolo : 2017/102500
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Apelante : PEDRO SIMOES DA SILVA
Advog : Paulo Emanuel Perazzo Dias(PE020418)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Adriana Gondim Michiles
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE
Embargado : PEDRO SIMOES DA SILVA
Advog : Paulo Emanuel Perazzo Dias(PE020418)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público


Relator : Des. Antenor Cardoso Soares Junior
Proc. Orig. : 0051791-11.2010.8.17.0001 (378927-5)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:42 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0378927-5


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: PEDRO SIMÕES DA SILVA

Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido por ocasião
de julgamento de apelação.

A parte recorrente alega a ocorrência de violação ao art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/09.

Constato, de início, que a controvérsia foi submetida à sistemática procedimental dos Recursos Especiais Repetitivos, nos termos do artigo
1.036 do CPC/15, para a qual foram selecionados pelo Superior Tribunal de Justiça, como representativos da controvérsia, os recursos REsp nº
1.495.145/RS, REsp 1.495.146/MG e REsp 1.492.221/PR (Tema 905), em que se discutiam a aplicabilidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97. Tais
paradigmas foram julgados em 22 de fevereiro do corrente ano de 2018, com fixação de tese.

Entretanto, tal controvérsia foi igualmente objeto de recuso extraordinário com Repercussão Geral reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal
(RE nº 870.947/SE, paradigma do Tema 810).

Recentemente, o Ministro Luiz Fux, relator do referido RE nº 870.947/SE, apreciando pedido formulado nos embargos de declaração
interpostos naqueles autos, proferiu decisão deferindo, excepcionalmente, efeito suspensivo aos referidos aclaratórios, sinalizando, ainda, sobre
a possibilidade de modulação dos efeitos do julgamento anteriormente proferido pelo STF. Considerando tal decisão, determinei, nesta mesma
data, o sobrestamento do recurso extraordinário de fls. 272/275.

Assim, em razão de tal decisão e com vistas a e evitar decisões contraditórias em um mesmo processo, reservo-me a realizar o juízo previsto
no CPC/2015, art. 1.030, incisos I e II, após o pronunciamento definitivo do STF no Recurso Extraordinário nº 870.947/SE (paradigma do Tema
810 da Repercussão Geral).

Publique-se.

Recife, 21 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0378927-5


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: PEDRO SIMÕES DA SILVA

Recurso Extraordinário tirado em face de acórdão proferido por ocasião do julgamento de apelação.

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica à que informa o RE nº 870.947/
SE (Tema 810)1, submetido à sistemática peculiar ao instituto da Repercussão Geral, versada no art. 1.036, caput, do CPC/2015.

Recentemente, em 20/09/2017, o plenário do Supremo Tribunal Federal julgou o mérito do referido recurso paradigma. Acontece que, em 24/09/18,
o Min. Relator Luiz Fux, ao analisar embargos de declaração interpostos por diversos entes federativos, proferiu decisão nos seguintes termos:

[...]É o breve relato. DECIDO.


Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
"Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§ 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de
provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação."
Destarte, com fundamento no referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
indigitados embargos de declaração.
In casu, sustentam os entes federativos embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face
da ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa a um cenário de insegurança
jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior.
Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos
efeitos do acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à acomodação otimizada entre o

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança
legítima.
Encontra-se igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não concessão do efeito
suspensivo pleiteado.
Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral,
não é necessário se aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação
estabelecida. Nesse sentido:
"Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de
repercussão geral. Desnecessidade de se aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência
de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental." (RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018)
"DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO.
PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA. IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES.
1. A existência de decisão de mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que versarem sobre
o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado
em 25% o valor da verba honorária fixada da na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo
interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015."
(RE 1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018)
Desse modo, a imediata aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do pleito de
modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de pagamento de consideráveis valores, em tese, a
maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo às já combalidas finanças públicas.
Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento
no artigo 1.026, §1º, do CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 24 de setembro de 2018.
Ministro Luiz Fux
Relator. (STF, decisão monocrática, RE 870947 ED / SE, Rel. Min. Luiz Fux. Proferida em 24/09/2018. DJe 26/09/2018. Grifos acrescidos.)

Diante da superveniência de tal decisão, conferindo efeito suspensivo aos embargos de declaração, e da sinalização de possível modulação de
efeitos do julgamento proferido no RE nº 870.947/SE (Tema 810 da Repercussão Geral), com repercussão substancial aos processos pendentes
de decisão nas instâncias a quo, impõe-se, na espécie, a observância do disposto no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil/2015.

Necessário esclarecer que o presente entendimento não contradiz aquele anteriormente exarado por esta 2ª Vice-Presidência quando da
realização do juízo de conformidade relativo aos recursos sujeitos à sistemática dos Recursos Especiais Repetitivos. Isso porque tais decisões
foram embasadas na jurisprudência dos Tribunais Superiores, firmada no sentido de ser desnecessário se aguardar o trânsito em julgado do
acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida e no descabimento da suspensão dos recursos especiais em razão da
pendência de decisões em sede de Repercussão Geral no STF. In casu, trata-se de recurso extraordinário e a determinação do sobrestamento
obedece diretamente à recente decisão proferida pelo Ministro Luiz Fux, Relator do RE 870.947/SE, paradigma do Tema 810 da Repercussão
Geral, que, em 24/09/2018, em caráter excepcional, deferiu efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos
estaduais. Tal decisão, portanto, suspende os efeitos do acórdão de mérito que pretendeu dirimir a controvérsia e contra os quais os aclaratórios
foram interpostos, restabelecendo-se a necessidade de aplicação do art. 1.030, III, do CPC/2015:

Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá
[...]
III - sobrestar o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior
Tribunal de Justiça, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional; (Grifos acrescidos.)

Desse modo, na linha de raciocínio acima delineada, e com os esclarecimentos prestados, determino o sobrestamento deste recurso até o
pronunciamento definitivo da Corte Suprema.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.

Publique-se.

Recife, 21 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

45
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1 Em que se discute a "validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública,
conforme previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009".
---------------

003. 0033749-79.2008.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0438283-8)
Protocolo : 2018/203606
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Autor : INSS-Instituto Nacional do Seguro Social
Procdor : ROMOALDO REIS GOULART
Réu : ELTON LOPES DA SILVA
Advog : ROMÁRIO JOSÉ DE ARAÚJO JÚNIOR(PE037363)
Embargante : INSS-Instituto Nacional do Seguro Social
Procdor : Glayciane Vasconcelos
Embargado : ELTON LOPES DA SILVA
Advog : ROMÁRIO JOSÉ DE ARAÚJO JÚNIOR(PE037363)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Proc. Orig. : 0033749-79.2008.8.17.0001 (438283-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:03 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0438283-8


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: ELTON LOPES DA SILVA

Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido por ocasião
de julgamento de apelação.

A parte recorrente alega a ocorrência de violação ao art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/09.

Constato, de início, que a controvérsia foi submetida à sistemática procedimental dos Recursos Especiais Repetitivos, nos termos do artigo
1.036 do CPC/15, para a qual foram selecionados pelo Superior Tribunal de Justiça, como representativos da controvérsia, os recursos REsp nº
1.495.145/RS, REsp 1.495.146/MG e REsp 1.492.221/PR (Tema 905), em que se discutiam a aplicabilidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97. Tais
paradigmas foram julgados em 22 de fevereiro do corrente ano de 2018, com fixação de tese.

Entretanto, tal controvérsia foi igualmente objeto de recuso extraordinário com Repercussão Geral reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal
(RE nº 870.947/SE, paradigma do Tema 810).

Recentemente, o Ministro Luiz Fux, relator do referido RE nº 870.947/SE, apreciando pedido formulado nos embargos de declaração
interpostos naqueles autos, proferiu decisão deferindo, excepcionalmente, efeito suspensivo aos referidos aclaratórios, sinalizando, ainda, sobre
a possibilidade de modulação dos efeitos do julgamento anteriormente proferido pelo STF. Considerando tal decisão, determinei, nesta mesma
data, o sobrestamento do recurso extraordinário de fls. 181/186-v.

Assim, em razão de tal decisão e com vistas a e evitar decisões contraditórias em um mesmo processo, reservo-me a realizar o juízo previsto
no CPC/2015, art. 1.030, incisos I e II, após o pronunciamento definitivo do STF no Recurso Extraordinário nº 870.947/SE (paradigma do Tema
810 da Repercussão Geral).

Publique-se.

Recife, 14 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0438283-8


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: ELTON LOPES DA SILVA

Recurso Extraordinário tirado em face de acórdão proferido por ocasião do julgamento de apelação.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica à que informa o RE nº 870.947/
SE (Tema 810)1, submetido à sistemática peculiar ao instituto da Repercussão Geral, versada no art. 1.036, caput, do CPC/2015.

Recentemente, em 20/09/2017, o plenário do Supremo Tribunal Federal julgou o mérito do referido recurso paradigma. Acontece que, em 24/09/18,
o Min. Relator Luiz Fux, ao analisar embargos de declaração interpostos por diversos entes federativos, proferiu decisão nos seguintes termos:

[...]É o breve relato. DECIDO.


Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
"Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§ 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de
provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação."
Destarte, com fundamento no referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
indigitados embargos de declaração.
In casu, sustentam os entes federativos embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face
da ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa a um cenário de insegurança
jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior.
Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos
efeitos do acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à acomodação otimizada entre o
princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança
legítima.
Encontra-se igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não concessão do efeito
suspensivo pleiteado.
Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral,
não é necessário se aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação
estabelecida. Nesse sentido:
"Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de
repercussão geral. Desnecessidade de se aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência
de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental." (RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018)
"DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO.
PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA. IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES.
1. A existência de decisão de mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que versarem sobre
o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado
em 25% o valor da verba honorária fixada da na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo
interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015."
(RE 1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018)
Desse modo, a imediata aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do pleito de
modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de pagamento de consideráveis valores, em tese, a
maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo às já combalidas finanças públicas.
Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento
no artigo 1.026, §1º, do CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 24 de setembro de 2018.
Ministro Luiz Fux
Relator. (STF, decisão monocrática, RE 870947 ED / SE, Rel. Min. Luiz Fux. Proferida em 24/09/2018. DJe 26/09/2018. Grifos acrescidos.)

Diante da superveniência de tal decisão, conferindo efeito suspensivo aos embargos de declaração, e da sinalização de possível modulação de
efeitos do julgamento proferido no RE nº 870.947/SE (Tema 810 da Repercussão Geral), com repercussão substancial aos processos pendentes
de decisão nas instâncias a quo, impõe-se, na espécie, a observância do disposto no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil/15.

Necessário esclarecer que o presente entendimento não contradiz aquele anteriormente exarado por esta 2ª Vice-Presidência quando da
realização do juízo de conformidade relativo aos recursos sujeitos à sistemática dos Recursos Especiais Repetitivos. Isso porque tais decisões
foram embasadas na jurisprudência dos Tribunais Superiores, firmada no sentido de ser desnecessário se aguardar o trânsito em julgado do
acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida e no descabimento da suspensão dos recursos especiais em razão da
pendência de decisões em sede de Repercussão Geral no STF. In casu, trata-se de recurso extraordinário e a determinação do sobrestamento
obedece diretamente à recente decisão proferida pelo Ministro Luiz Fux, Relator do RE 870.947/SE, paradigma do Tema 810 da Repercussão
Geral, que, em 24/09/2018, em caráter excepcional, deferiu efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos
estaduais. Tal decisão, portanto, suspende os efeitos do acórdão de mérito que pretendeu dirimir a controvérsia e contra os quais os aclaratórios
foram interpostos, restabelecendo-se a necessidade de aplicação do art. 1.030, III, do CPC/2015:

Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá
[...]

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

III - sobrestar o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior
Tribunal de Justiça, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional; (Grifos acrescidos.)

Desse modo, na linha de raciocínio acima delineada, e com os esclarecimentos prestados, determino o sobrestamento deste recurso até o
pronunciamento definitivo da Corte Suprema.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.

Publique-se.

Recife, 14 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Em que se discute a "validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública,
conforme previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009".
---------------

004. 0003299-12.2015.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0463065-9)
Protocolo : 2017/109837
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Autor : INSTITUTO DE RECURSOS HUMANOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO -
IRH/PE
Procdor : Gilson Silvestre da Silva
Réu : Lacy Montenegro de Souza
Advog : Hilário Gurgel(PE025593)
Embargante : INSTITUTO DE RECURSOS HUMANOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO -
IRH/PE
Procdor : SABRINA PINHEIRO DOS PRASERES
Embargado : Lacy Montenegro de Souza
Advog : Hilário Gurgel(PE025593)
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Relator Convocado : Juiz José André Machado Barbosa Pinto
Proc. Orig. : 0003299-12.2015.8.17.0001 (463065-9)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:03 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0463065-9


RECORRENTE: INSTITUTO DE RECURSOS HUMANOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO - IRH/PE
RECORRIDO: LACY MONTENEGRO DE SOUZA

Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, III, alínea "a" da Constituição Federal, em face de acórdão em sede de apelação/reexame
necessário.

Sustenta, o recorrente, que houve negativa de vigência ao art. 537 (alcance e à proporcionalidade da multa) e art. 85, § 8º (desproporcionalidade
dos honorários), ambos do CPC/15.

De proêmio, no que se refere aos artigos suscitados, resta clarividente que o acórdão recorrido dirimiu a controvérsia à luz dos elementos fático-
probatórios dos autos. Confira-se:

"EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CUSTEIO DE PROCEDIMENTO DE ANGIOPLASTIA COM IMPLANTAÇÃO DE DOIS


STENTS FARMACOLÓGICOS. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. DEVER DO SASSEPE. SÚMULA Nº 11 DESTA CORTE DE JUSTIÇA. MULTA
DIÁRIA E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. REEXAME NECESSÁRIO IMPROVIDO. APELO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1. Embora se reconheça a necessidade do SASSEPE possuir a liberdade de excluir do âmbito da cobertura dos serviços por ela ofertados
algumas espécies de despesas, tendo em vista a necessidade de as mesmas primarem pela higidez de suas finanças, faz-se mister verificar
que, na hipótese dos autos, em confronto com os interesses econômicos do recorrente, estão interesses superiores da apelada, quais sejam,
seu direito à saúde e à vida. 2. A jurisprudência do STJ aponta no sentido de que compete ao médico definir o tratamento mais adequado
ao paciente, posto que a ele cabe avaliar as condições de recuperação individualmente, incumbindo ao gestor do plano de saúde organizar a
equação econômico-financeira, de forma a atingir o equilíbrio, diminuindo custos e agregando receita, não sendo razoável restringir sua atividade
fim, ao limitar procedimentos terapêuticos e excluir tratamentos de saúde modernos e específicos, pelo simples fato de serem mais onerosos.
3. Precedentes do TJPE. 4. Inteligência da Súmula nº 11 deste Sodalício. 5. Mediante a análise dos requisitos contidos no art. 20, § 4º, do CPC
vigente à época dos fatos, o colegiado entendeu razoável a arbitração dos honorários pelo juízo sentenciante. 7. Reexame necessário improvido
à unanimidade, declarando-se prejudicado o apelo." (fls. 114)

Nessa senda, no tocante ao disposto no art. 85 do Código de Processo Civil, impende destacar, que para averiguar a questão e examinar se foram
atendidos os critérios da equidade eleitos no texto normativo da legislação processual seria necessária nova análise dos autos e o revolvimento
de matéria fática, o que atrai, inexoravelmente, a incidência do enunciado da Súmula nº 07 do Superior Tribunal de Justiça.

Portanto, não se pode conhecer de tal matéria em sede de recurso especial, eis que, frise-se, a revisão pelo STJ do valor dos honorários
advocatícios estipulados por esta Corte demanda impreterível revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos.

Nesse sentido, colho julgado (grifos e omissões nossos):

"AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO DE VIDA EM GRUPO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MATÉRIA QUE
DEMANDA REEXAME DE PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. ACÓRDÃO EM SINTONIA COM O ENTENDIMENTO FIRMADO NO STJ. AGRAVO
INTERNO NÃO PROVIDO. 1. (....) 2. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a majoração ou minoração do valor arbitrado a título
de honorários advocatícios enseja o revolvimento de matéria fático-probatória, além das peculiaridades do caso concreto, salvo quando o valor se
revelar irrisório ou exorbitante, o que não se verifica no presente caso. 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1167778/SP, Rel. Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 07/12/2017, DJe 13/12/2017)".

No que tange à análise acerca da fixação do quantum da multa diária em desfavor do ora recorrente por descumprimento da obrigação, quanto
aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica, como consequência inevitável, o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos
autos, o que também é vedado expressamente nesta estreita via de recurso especial, em decorrência da exegese da já citada súmula nº 07
do STJ, in verbis:

"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. ALEGADA OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73. INEXISTÊNCIA. RAZÕES DO AGRAVO QUE NÃO
IMPUGNAM, ESPECIFICAMENTE, A DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 182/STJ. ASTREINTES. REDUÇÃO DO VALOR. REEXAME DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO INTERNO PARCIALMENTE CONHECIDO, E, NESSA
PARTE, IMPROVIDO.I. (...) IV. Consoante a jurisprudência do STJ, "rever o entendimento do Tribunal de origem, que consignou pela manutenção
da multa cominatória fixada pelo Juízo de 1º Grau por descumprimento da decisão de fornecimento de medicamento, demandaria necessário
revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 7/STJ" (STJ, AgInt no AREsp
728.833/PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 09/06/2016). GRIFEI

Deve, portanto, a instância especial receber a situação fática da causa tal como a retrata o acórdão desafiado, não cabendo, em recurso especial,
fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.

Com tais considerações e atento ao disposto no art. 1.030, V, do CPC, inadmito o presente recurso.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00560 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado#Ordem Processo

Bruno Romero Pedrosa Monteiro(PE011338) 001 0002267-77.2012.8.17.0000(0241385-8/03)


ISABELA DE SOBRAL E SILVA(PE001188B) 003 0011062-75.2013.8.17.0990(0500236-0)
Jeimison José Néri de Lyra(PE027340) 004 0000182-94.2016.8.17.1450(0492186-8)
MARIA ANDREZA VASCONCELOS 004 0000182-94.2016.8.17.1450(0492186-8)
LYRA(PE030619)
Rodrigo José Aragão Silva(PE026459) 002 0002745-50.2014.8.17.1250(0491402-3)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0002267-77.2012.8.17.0000 Embargos de Declaração


(0241385-8/03)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Embargante : TOTAL DISTRIBUIDORA DE PETROLEO LTDA. E FILIAIS
Advog : Bruno Romero Pedrosa Monteiro(PE011338)
Embargado : Estado de Pernambuco
Procdor : Alexandre Tadeu Rabelo Lemos e outro e outro
Embargante : TOTAL DISTRIBUIDORA DE PETROLEO LTDA. E FILIAIS
Advog : Bruno Romero Pedrosa Monteiro(PE011338)
Embargado : Estado de Pernambuco
Procdor : Alexandre Tadeu Rabelo Lemos
Procdor : Bianca Teixeira Avallone
Procdor : Renata Brayner e Silva
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Relator Convocado : Juiz André Oliveira da Silva Guimarães
Proc. Orig. : 0021411-71.2011.8.17.0000 (241385-8/2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 16/11/2018 14:53 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

Agravo no Recurso Extraordinário no Processo nº241385-8/03


Recorrente: Estado de Pernambuco
Recorrida: Total Distribuidora de Petróleo LTDA e Filiais

Cuido de agravo no recurso extraordinário cujos autos em que se encontra encartado foram devolvidos a este TJPE pelo Supremo Tribunal
Federal, por meio do despacho de fl. 270, com vinculação ao tema 745 (RE nº 714.139/SC), tema este que teve a sua repercussão geral
previamente reconhecida, em razão da identidade da questão jurídica debatida no processo em epígrafe com a questão que será apreciada
quando do julgamento do tema supramencionado, qual seja, a discussão "à luz dos arts. 150, II, e 155, § 2º, III, da Constituição federal, a
constitucionalidade do art. 19, I, a, da Lei 10.297/1996 do Estado de Santa Catarina, que estabeleceu alíquota diferenciada de 25% para o Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS incidente sobre o fornecimento de energia elétrica e os serviços de telecomunicação, ao
passo que para as "operações em geral" é aplicada a alíquota de 17%".

Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal (paradigma RE nº 714.139/SC -
tema nº 745), impõe-se na espécie a observância do disposto no artigo 1.030, III, do CPC/2015.

Assim, determino o sobrestamento deste recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.

Publique-se.

Recife, 05 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

002. 0002745-50.2014.8.17.1250 Apelação / Reexame Necessário


(0491402-3)
Comarca : Santa Cruz do Capibaribe

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vara : Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe


Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : MAURO DE MOURA LEITE
Réu : LEANDRO GOMES DE ANDRADE
Advog : Rodrigo José Aragão Silva(PE026459)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:03 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 491402-3


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: LEANDRO GOMES DE ANDRADE

Recurso Extraordinário em face de acórdão proferido em sede de apelação.

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela que informa o RE nº
566.471/RN (Tema 6 - Dever do Estado de fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras
para comprá-lo), submetido à sistemática peculiar do instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015.

Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, impõe-se, na espécie, a observância
do disposto no inciso III do art. 1.030 do CPC/2015.

Bem por isso, determino o sobrestamento deste apelo excepcional até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema na matéria.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos físicos.

Publique-se.

Recife, 21de novembro 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

003. 0011062-75.2013.8.17.0990 Apelação / Reexame Necessário


(0500236-0)
Comarca : Olinda
Vara : 2ª Vara da Fazenda Pública de Olinda
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : Rosana Cláudia Lowenstein de Araújo Feitosa
Réu : G. J. S. N. (Criança/Adolescente) (Criança/Adolescente)
Advog : ISABELA DE SOBRAL E SILVA(PE001188B)
Reprte : ISADORA DE SOBRAL E SILVA
Procurador : Francisco Sales De Albuquerque
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:05 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 500236-0


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: GUILHERME JONNES DE SOBRAL NUNES

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de apelação/
reexame necessário.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto no art. 537 do CPC/2015, sob o fundamento de que "o Estado de Pernambuco
muito menos quaisquer de seus agentes, não deixa deliberadamente de cumprir as ordens judiciais a si endereçadas. Portanto, fica claro que a
imposição de multa diária no caso mostra-se ineficaz, uma vez que o Estado acabando (sic) por penalizar ainda mais o combalido erário estadual,
mormente no atual momento de crise econômica." (fl. 165v). Sustenta que "Tão por dever de zelo e cautela para com o Erário, na desacreditada
hipótese de não ser afastada a previsão de multa processual, ao menos reduza o valor, diante de sua exorbitância em relação à obrigação
principal (recebimento do medicamento requerido)." (fl. 165v).

Por fim, aduz malferido o art. 85, §§ 2º, 3º e 8º do NCPC, com relação aos honorários advocatícios, que não foram fixados com equidade.

Tendo em vista que uma parte da referida controvérsia - possibilidade da imposição de multa diária - foi submetida à sistemática procedimental
versada no art. 1.036 do CPC/2015, para cujo desate o STJ elegeu o REsp nº 1.474.665/RS (tema nº 98) como recurso representativo da
controvérsia, realizo o juízo de conformidade do presente recurso.

O recurso apontado pelo STJ como representativo do problema jurídico em liça já foi julgado em 26/04/2017, havendo o Tribunal, no mérito, por
unanimidade, dado provimento ao recurso especial, decisão publicada no DJe/STJ em 22/06/2017. Veja a ementa:

"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC/1973. AÇÃO ORDINÁRIA
DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO PARA O TRATAMENTO DE MOLÉSTIA. IMPOSIÇÃO DE MULTA
DIÁRIA (ASTREINTES) COMO MEIO DE COMPELIR O DEVEDOR A ADIMPLIR A OBRIGAÇÃO. FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE.
INTERPRETAÇÃO DO CONTEÚDO NORMATIVO INSERTO NO § 5º DO ART. 461 DO CPC/1973. DIREITO À SAÚDE E À VIDA. 1. Para os fins
de aplicação do art. 543-C do CPC/1973, é mister delimitar o âmbito da tese a ser sufragada neste recurso especial representativo de controvérsia:
possibilidade de imposição de multa diária (astreintes) a ente público, para compeli-lo a fornecer medicamento à pessoa desprovida de recursos
financeiros. 2. A função das astreintes é justamente no sentido de superar a recalcitrância do devedor em cumprir a obrigação de fazer ou de
não fazer que lhe foi imposta, incidindo esse ônus a partir da ciência do obrigado e da sua negativa de adimplir a obrigação voluntariamente. 3. A
particularidade de impor obrigação de fazer ou de não fazer à Fazenda Pública não ostenta a propriedade de mitigar, em caso de descumprimento,
a sanção de pagar multa diária, conforme prescreve o § 5º do art. 461 do CPC/1973. E, em se tratando do direito à saúde, com maior razão
deve ser aplicado, em desfavor do ente público devedor, o preceito cominatório, sob pena de ser subvertida garantia fundamental. Em outras
palavras, é o direito-meio que assegura o bem maior: a vida. Precedentes: AgRg no AREsp 283.130/MS, Relator Ministro Napoleão Nunes Maia
Filho, Primeira Turma, DJe 8/4/2014; REsp 1.062.564/RS, Relator Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ de 23/10/2008; REsp 1.062.564/
RS, Relator Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ de 23/10/2008; REsp 1.063.902/SC, Relator Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma,
DJ de 1/9/2008; e AgRg no REsp 963.416/RS, Relatora Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, DJ de 11/6/2008. 4. À luz do § 5º do art. 461
do CPC/1973, a recalcitrância do devedor permite ao juiz que, diante do caso concreto, adote qualquer medida que se revele necessária à
satisfação do bem da vida almejado pelo jurisdicionado. Trata-se do "poder geral de efetivação", concedido ao juiz para dotar de efetividade as
suas decisões. 5. A eventual exorbitância na fixação do valor das astreintes aciona mecanismo de proteção ao devedor: como a cominação de
multa para o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer tão somente constitui método de coerção, obviamente não faz coisa julgada
material, e pode, a requerimento da parte ou ex officio pelo magistrado, ser reduzida ou até mesmo suprimida, nesta última hipótese, caso a sua
imposição não se mostrar mais necessária. Precedentes: AgRg no AgRg no AREsp 596.562/RJ, Relator Ministro Moura Ribeiro, Terceira Turma,
DJe 24/8/2015; e AgRg no REsp 1.491.088/SP, Relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, DJe 12/5/2015. 6. No caso em foco,
autora, ora recorrente, requer a condenação do Estado do Rio Grande do Sul na obrigação de fornecer (fazer) o medicamento Lumigan, 0,03%,
de uso contínuo, para o tratamento de glaucoma primário de ângulo aberto (C.I.D. H 40.1). Logo, é mister acolher a pretensão recursal, a fim de
restabelecer a multa imposta pelo Juízo de primeiro grau (fls. 51-53). 7. Recurso especial conhecido e provido, para declarar a possibilidade de
imposição de multa diária à Fazenda Pública. Acórdão submetido à sistemática do § 7º do artigo 543-C do Código de Processo Civil de 1973 e dos
arts. 5º, II, e 6º, da Resolução STJ n. 08/2008. (STJ - Primeira Seção, REsp Nº 1.474.665, rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de 22/06/2017) (grifei).

Por sua vez, o acórdão recorrido e o seu voto condutor, assim, decidiu:

"REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. FORNECIMENTO GRATUITO DOS MEDICAMENTOS OMNITROPE (SOMATROPINA)
10MG E ANÁLOGO DE GONADOTROFINA (AGNRH)/LEUPRORRELINA. PACIENTE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA DO HORMÔNIO DE
CRESCIMENTO E DIAGNOSTICADO COMO PIG - PEQUENO PARA A IDADE GESTACIONAL (CID 10: E 34.3). RESPONSABILIDADE DO
PODER PÚBLICO. 1. Pugna o autor/apelado pelo fornecimento, na forma prescrita por profissional de saúde que o acompanha, dos medicamentos
OMNITROPE (SOMATROPINA) 10mg e análogo de GONADOTROFINA (AGNRH)/LEUPRORRELINA, por não ter condições de arcar com a
respectiva compra. 2. Consultando o site da ANVISA, e nos termos da 'Nota Técnica' GAJ/GGAJ/SES Nº 0835/2013 acostada aos autos, verifica-
se que o medicamento SOMATROPINA possui 'indicação de uso aprovada pela ANVISA' para o tratamento de 'Crianças nascidas pequenas para a
idade gestacional que não recuperaram a altura nos primeiros quatro anos de vida', como é o caso dos autos. 3. Assim, a mera circunstância de tal
indicação de uso não ter sido incluída nos protocolos do Sistema Único de Saúde, não é suficiente para afastar o direito constitucional do paciente à
prestação adequada de serviços de saúde, por parte da rede pública. 4. E nos termos da 'Nota Técnica' GAJ/GGAJ/SES Nº 0835.1/2013 acostada
aos autos, registra-se que o análogo de GONADOTROFINA (AGNRH)/LEUPRORRELINA possui 'indicação de uso aprovada pela ANVISA' para
o tratamento de 'puberdade precoce central' (CID E 22.8), razão pela qual se tem por indiscutivelmente indicada a medicação em tela, associada
à medicação Somatropina, ao tratamento da patologia que acomete o autor/apelado. 5. A obrigação dos entes públicos com relação à prestação
de serviços de saúde pública (incluído o fornecimento de medicamentos essenciais) é comum, podendo ser demandada qualquer das esferas de
governo (CF, art. 198). 6. A imprescindibilidade das medicações solicitadas resta evidenciada pela apreciação do 'laudo médico' e do 'receituário
médico' acostados aos autos, subscritos pela Dra. Patrícia Freire (CRM-PE 10.711), cujos conteúdos não foram contraditados pelo Estado. 7.
No plano de fundo, é patente a gravidade da doença que aflige o menor G.J. de S.N., pelo que o atendimento ao referido pleito é indispensável
à efetividade aos direitos à saúde, à vida e à dignidade da pessoa humana, assegurados nos art. 5º e 196 da Constituição Federal. 8. Não se
trata de prestação jurisdicional invasiva da seara administrativa, eis que a ordem deferida em primeiro grau apenas determina o cumprimento
de obrigação já adrede imposta pela própria Constituição da República. 9. Destarte, tem-se que é de ser mantida a multa diária fixada pelo
Juízo a quo (R$ 1.000,00/dia de descumprimento), posto que à parte apelada não interessa o recebimento da multa, mas sim o cumprimento
efetivo, a tempo e modo, da obrigação de fazer consistente no fornecimento dos medicamentos solicitados, sendo indispensável, pois, que o
preceito cominatório seja suficiente para desestimular um eventual inadimplemento. 10. Ademais, é de se manter a condenação ao pagamento

52
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

da verba honorária fixada em primeiro grau, eis que efetuada com base em apreciação equitativa do Juízo, tal como previsto no §8º do art. 85,
do CPC/2015, observados, bem assim, os critérios do respectivo §2º. 11. Reexame necessário improvido, prejudicado o apelo voluntário."

Nesse sentido, colaciono julgados deste Tribunal de Justiça e do STJ. Confira-se:

"CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. NÃO CONHECIMENTO. FALTA DE
FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL. MERA CÓPIA DO RECURSO ANTERIOR.
AUSÊNCIA DE ATAQUE AO DECISÓRIO ANTERIOR. RECURSO NÃO CONHECIDO. DECISÃO UNÂMIME. 1. Por ofender ao princípio da
dialeticidade recursal, não merece conhecimento o recurso que, em total descompasso com aquilo que razoavelmente se espera de uma defesa
técnica, limita-se a repetir o recurso anterior, fazendo pequenas adaptações, sem atacar diretamente o ato decisório recursado. 2. Não contrariadas
as razões decisórias, não merece conhecimento o recurso já que, pela dialeticidade recursal, deve a parte impugnar os motivos que serviram
de base para o improvimento de seus pleitos, argumentando de forma a infringir as teses desfavoráveis. 3. Recurso não conhecido." (TJPE,
Processo: AGV 3990136 PE, Relator(a): Josué Antônio Fonseca de Sena, Julgamento: 20/10/2015, Órgão Julgador: 1ª Câmara Cível, Publicação:
03/11/2015).

"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FALTA DE IMPUGNAÇÃO À MOTIVAÇÃO DECLINADA NA
DECISÃO MONOCRÁTICA. INOBSERVÂNCIA DO ÔNUS DA DIALETICIDADE. 1. Entre a motivação utilizada como fundamento do julgamento
e as razões do recurso que impugna tal decisão deve haver relação de congruência, de maneira a permitir que o órgão com competência recursal
possa examinar a juridicidade da "ratio decidendi", pena de inobservância do ônus da dialeticidade.2. Agravo interno não conhecido." (STJ,
Processo: AgInt no AREsp 871884 DF 2016/0048065-5, Relator(a): Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Julgamento: 19/04/2016, Órgão
Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Publicação: DJe 26/04/2016).
Analisando a peça recursal do Agravo Interno, e comparando-a com a apresentadas em sede de apelação (fls.135/143), percebe-se facilmente
que o agravante limitou-se a reproduzir esta última integralmente, sem combater os fundamentos da decisão terminativa contra a qual se insurge.
Nesse prisma, não tendo os recorrentes se desincumbido do ônus de impugnar especificamente os fundamentos da decisão monocrática
agravada, mas apenas reiterado as razões anteriormente lançadas, é caso de não conhecer do agravo interno, pois manifestamente inadmissível,
por ofensa aos Princípios da Dialeticidade e da Motivação dos recursos.
Ante o exposto, e com base no art. 932, III do CPC/2015, voto pelo NÃO CONHECIMENTO do Agravo Interno oposto, mantendo-se integralmente
a decisão terminativa recorrida."

Verifica-se, portanto, que o Superior Tribunal de Justiça, na análise do Recurso representativo da controvérsia, decidiu, em julgamento de mérito,
pela possibilidade de imposição de multa diária (astreintes) a ente público, para compeli-lo a fornecer medicamento à pessoa desprovida de
recursos financeiros, tendo sido o acórdão local decidido de acordo com os mesmos parâmetros norteadores do Superior Tribunal de Justiça.

No ponto, nego seguimento ao recurso excepcional, com esteio no art. 1.030, I, b, do CPC/2015.

Lado outro, quanto à alegação de violação ao art. 537, do CPC/2015, observo que a análise acerca da fixação do quantum da multa diária
em desfavor do ora recorrente por descumprimento da obrigação, quanto aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica, como
consequência inevitável, o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado expressamente nesta estreita via de recurso
especial, em decorrência da exegese da súmula nº 07 do STJ.

Neste sentido, colaciono recente julgado do Superior Tribunal:

"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. ALEGADA OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73. INEXISTÊNCIA. RAZÕES DO AGRAVO QUE NÃO
IMPUGNAM, ESPECIFICAMENTE, A DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 182/STJ. ASTREINTES. REDUÇÃO DO VALOR. REEXAME DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO INTERNO PARCIALMENTE CONHECIDO, E, NESSA
PARTE, IMPROVIDO.I. Agravo interno aviado contra decisão publicada em 02/02/2017, que, por sua vez, julgara recursos interpostos contra
acórdão e decisão publicados na vigência do CPC/73. II. Em 1º Grau, o Estado de Pernambuco foi condenado, em sede de ação civil pública,
a fornecer os medicamentos Insulina Glargina (Lantus) e Insulina ultra-rápida (Humalog ou Novorapid) à adolescente Rayanny Karyny Santana
Pereira. O Tribunal de origem deu parcial provimento à Apelação do Estado de Pernambuco, apenas para determinar que o fornecimento do
medicamento seja condicionado à apresentação de receita médica, que deverá ser atualizada a cada seis meses, mantido o valor da multa
diária fixada, em caso de descumprimento da condenação. III. (...). IV. Consoante a jurisprudência do STJ, "rever o entendimento do Tribunal de
origem, que consignou pela manutenção da multa cominatória fixada pelo Juízo de 1º Grau por descumprimento da decisão de fornecimento de
medicamento, demandaria necessário revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na
Súmula n. 7/STJ" (STJ, AgInt no AREsp 728.833/PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 09/06/2016). (grifos
nossos)

Na mesma linha:

"A revisão do valor arbitrado a título de multa exige, em regra, o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não é possível em
sede de recurso especial, em face do óbice da Súmula 7/STJ. Tal situação, no entanto, pode ser excepcionada quando o referido valor se
mostrar exorbitante ou irrisório, situação não verificada no caso dos autos" (STJ, AgRg no AREsp 844.841/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 15/04/2016). V. No caso, o Tribunal a quo, diante do quadro fático delineado nos autos, manteve o valor
das astreintes em R$ 1.000,00 (mil reais), por dia de descumprimento da obrigação, concluindo que "o valor arbitrado é razoável se posto em
cotejo com a relevância do bem jurídico em discussão". Tal contexto não autoriza a redução pretendida, de maneira que não há como acolher
a pretensão do recorrente de redução do valor da multa, em face da Súmula 7/STJ. VI. Agravo interno parcialmente conhecido, e, nessa parte,
improvido.(AgInt no AREsp 1020781/PE, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 09/06/2017)"

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Com relação aos argumentos relativos à exorbitância da verba honorária fixada arbitrado em face da fazenda pública, de logo, verifico que, para
se apurar se a fixação da verba sucumbencial atendeu ou não aos critérios estabelecidos no art. 85, §§ 2º, 3º e 8º do NCPC deve-se proceder a
uma nova análise dos autos, o que esbarra invariavelmente no enunciado da Súmula nº 07 do Superior Tribunal de Justiça.

Sobre o tema, colho o seguinte julgado:

"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REVISÃO EM RECURSO ESPECIAL. EXORBITÂNCIA E
IRRISORIEDADE NÃO VERIFICÁVEIS DE PLANO. MAJORAÇÃO DO QUANTUM. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.1. A Primeira Seção do
STJ, por ocasião do julgamento do REsp 1.155.125/MG (em 10.3.2010, DJe 6.4.2010), relatoria do Ministro Castro Meira, submetido ao regime
dos recursos repetitivos, reafirmou a orientação no sentido de que, "vencida a Fazenda Pública, a fixação dos honorários não está adstrita aos
limites percentuais de 10% e 20%, podendo ser adotado como base de cálculo o valor dado à causa ou à condenação, nos termos do art. 20,
§ 4º, do CPC, ou mesmo um valor fixo, segundo o critério de equidade".2. Rever o entendimento consignado pela Corte local, relativamente ao
quantum da verba honorária, requer revolvimento do conjunto fático-probatório, visto que a instância a quo utilizou elementos contidos nos autos
para alcançar tal entendimento. Incide, no ponto, o óbice da Súmula 7/STJ.3. Agravo Interno não provido. (AgInt no AREsp 870.632/RS, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/09/2016, DJe 10/10/2016)"

Como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Se a violação e/ou a negativa
de vigência da lei federal, nos termos em que é invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado
em expressa e clara consideração pelo tribunal de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pelo recorrente, não se faz possível a
admissão do recurso. Dessa forma, no caso, impõe-se à aplicação do enunciado da Súmula nº 07 do STJ.

No ponto, nego seguimento ao recurso excepcional, com esteio no art. 1.030, I, b, do CPC/2015.

Com relação ao pleito de exclusão e/ou redução dos honorários advocatícios arbitrados em face da fazenda pública, de logo verifico que, para
se apurar se a fixação da verba sucumbencial atendeu ou não aos critérios estabelecidos no art. 85, §§ 2º, 3º e 8º do NCPC, deve-se proceder
a uma nova análise dos autos, o que esbarra invariavelmente no enunciado da Súmula nº 07 do Superior Tribunal de Justiça.

Sobre o tema, colho o seguinte julgado:

"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REVISÃO EM RECURSO ESPECIAL. EXORBITÂNCIA E
IRRISORIEDADE NÃO VERIFICÁVEIS DE PLANO. MAJORAÇÃO DO QUANTUM. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.1. A Primeira Seção do
STJ, por ocasião do julgamento do REsp 1.155.125/MG (em 10.3.2010, DJe 6.4.2010), relatoria do Ministro Castro Meira, submetido ao regime
dos recursos repetitivos, reafirmou a orientação no sentido de que, "vencida a Fazenda Pública, a fixação dos honorários não está adstrita aos
limites percentuais de 10% e 20%, podendo ser adotado como base de cálculo o valor dado à causa ou à condenação, nos termos do art. 20,
§ 4º, do CPC, ou mesmo um valor fixo, segundo o critério de equidade".2. Rever o entendimento consignado pela Corte local, relativamente ao
quantum da verba honorária, requer revolvimento do conjunto fático-probatório, visto que a instância a quo utilizou elementos contidos nos autos
para alcançar tal entendimento. Incide, no ponto, o óbice da Súmula 7/STJ.3. Agravo Interno não provido. (AgInt no AREsp 870.632/RS, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/09/2016, DJe 10/10/2016)"

Como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Se a violação e/ou a negativa
de vigência da lei federal, nos termos em que é invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado
em expressa e clara consideração pelo tribunal de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pelo recorrente, não se faz possível a
admissão do recurso. Dessa forma, no caso, impõe-se à aplicação do enunciado da Súmula nº 07 do STJ.

Deste modo, tendo em vista a conformidade do acórdão recorrido com o julgamento de mérito do recurso paradigma REsp nº 1.474.665/RS
(tema nº 98), nego seguimento ao presente recurso, com base no disposto no art. 1.030, I, "b", do CPC/2015, e, no mais, inadmito o recurso
com fundamento no art. 1.030, V, do CPC/2015.

Publique-se.

Recife, 20 de novembro de 2018.

DES. ANTENOR CARDOSO SOARES JÚNIOR


2º VICE-PRESIDENTE

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 500236-0


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDOS: GUILHERME JONNES DE SOBRAL NUNES

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Recurso extraordinário tirado contra acórdão em sede de mandado de segurança.


Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica à que informa o RE nº 566.471/
RN (Tema 06), submetido à sistemática peculiar ao instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036, caput, do novel Código de Processo
Civil de 2015.
Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, impõe-se na espécie a observância
do disposto no art. 1.030, III, do CPC/2015.
Determino o sobrestamento deste recurso "até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema."
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife, 20 de novembro de 2018.

Des. ANTENOR CARDOSO SOARES JÚNIOR


2ª Vice-Presidente

004. 0000182-94.2016.8.17.1450 Embargos de Declaração na Apelação


(0492186-8)
Protocolo : 2018/201344
Comarca : Tamandaré
Vara : Vara Única
Apelante : FUNAPE - Fundação de Aposentadorias e Pensões do Estado de PE e outro
e outro
Procdor : Tereza Cistina Vidal
Apelado : KLENIO DA SILVA VANDERLEY
Advog : Jeimison José Néri de Lyra(PE027340)
Advog : MARIA ANDREZA VASCONCELOS LYRA(PE030619)
Embargante : FUNAPE - Fundação de Aposentadorias e Pensões do Estado de PE
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Tereza Cistina Vidal
Procdor : Anselma Nunes Bandeira de Mello
Embargado : KLENIO DA SILVA VANDERLEY
Advog : Jeimison José Néri de Lyra(PE027340)
Advog : MARIA ANDREZA VASCONCELOS LYRA(PE030619)
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Proc. Orig. : 0000182-94.2016.8.17.1450 (492186-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:08 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

Recurso Extraordinário no Processo nº 492186-8


Recorrente: Fundação de Aposentados e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco - FUNAPE
Recorrido: Klênio da Silva Vanderley

Recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão em sede de apelação
em embargos de declaração.

Neste sítio extremo a parte recorrente alega que o dito acórdão (proferido pela 1ª Câmara de Direito Público, sob relatoria do Des. Erick de Sousa
Dantas Simões) contrariou o disposto nos artigos 195, §5º, art. 40, caput e §3° e, por fim, art. 149, §1° da Carta Magna.

Não obstante a alegação de afronta ao dispositivo constitucional apontado, cuido que a matéria versada no presente recurso já foi objeto de
deliberação pelo Supremo Tribunal Federal, sob a égide da repercussão geral, tendo como recurso representativo da controvérsia o RE nº 593.068/
SC (tema 163), em que foi assentada a tese de "não incidência de contribuição previdenciária sobre verba não incorporável aos proventos de
aposentadoria do servidor público, tais como terço de férias, serviços extraordinários, adicional noturno e adicional de insalubridade".

O recurso apontado pelo STF como representativo do problema jurídico em liça foi julgado pelo Plenário em 11.10.2018, no qual o Tribunal, no
mérito deu parcial provimento ao recurso extraordinário, decisão publicada no DJE/STF em 19.10.2018.

Exerço, pois, o juízo de conformidade do presente recurso.

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Pois bem, o acórdão recorrido decidiu, ipsis litteris, que:

EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. SENTENÇA SUJEITA AO DUPLO GRAU OBRIGATÓRIO. PROFESSOR. GRATIFICAÇÃO
DE LOCALIDADE ESPECIAL. NATUREZA PROPTER LABOREM. NÃO INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.
ENTENDIMENTO PACÍFICO. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. APLICAÇÃO DAS SÚMULAS DO TJPE. REEXAME NECESSÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO, PREJUDICADO O APELO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Inicialmente, verifica-se que a matéria analisada nos presentes
autos é hipótese de Reexame Necessário, pois a sentença ilíquida proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município e as
respectivas autarquias e fundações de direito público está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada
pelo Tribunal. 2. No presente caso, o servidor estadual, ocupante do cargo de Professor, pugna pela exclusão de sua gratificaçãos de localidade
especial da base de cálculo da contribuição previdenciária. 3. A contribuição previdenciária é tributo com natureza de contribuição social, e por isto,
está vinculada a uma atividade estatal específica. Além disso, a contribuição em comento tem caráter contributivo e solidário, sendo contributiva
exatamente porque o servidor recolhe mensalmente um percentual do valor que recebe, para ser incorporado à aposentadoria. 4. O caráter
solidário da Previdência Pública foi dado para distingui-la da forma de administração da previdência privada, de caráter retributivo, pois na privada,
o montante pago pelo contribuinte fica "guardado" em uma "poupança" para possibilitar o futuro pagamento do beneficiário da aposentadoria. 5.
Na previdência pública, a solidariedade se dá porque o que o servidor recolhe, a título de contribuição, destina-se ao pagamento dos que estão,
no momento, na inatividade, mas não implica em recolhimento de contribuição em parcelas não incorporáveis. 6. Com efeito, a jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que somente as parcelas que podem ser incorporadas à remuneração do servidor para
fins de aposentadoria podem sofrer a incidência de contribuição previdenciária. 7. A Gratificação de Localidade Especial é propter laborem, de
natureza temporária, de forma que o servidor só recebe enquanto trabalha nas condições especiais previstas pela legislação. Sendo assim, não
há como incluí-la na base de cálculo da contribuição previdenciária, sob pena de violação ao equilíbrio e à proporcionalidade existentes entre
o valor a ser pago pelo servidor e o do benefício futuro, consagrado no texto constitucional (arts. 40, §3º, e 201, §11, CF). 8. Merece razão a
FUNAPE, contudo, no que toca ao início da contagem dos juros de mora, pois a sentença determinou que os juros fossem contados a partir da
citação, sendo que, no presente caso, como se trata de repetição de indébito tributário, impende-se a aplicação da Súmula nº. 188 do Superior
Tribunal de Justiça, in verbis: "Os juros moratórios, na repetição do indébito tributário, são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença".
No mesmo sentido, a Súmula nº. 158 deste TJPE: "Nas ações de repetição de indébito tributário, os juros de mora fluem a partir do trânsito em
julgado da sentença (art. 167, parágrafo único, do CTN, c/c a Súmulas 188 do STJ) ". 9. No que tange aos índices aplicados, também merece
razão a autarquia estadual, pois, nas ações de indébito previdenciário, aplica-se a Taxa SELIC, tanto para o cálculo dos juros de mora, quanto
para o cálculo da correção monetária (Súmulas nº. 152 e nº. 165 deste TJPE). 10. Reexame Necessário parcialmente provido, prejudicado o
apelo, para reformar a sentença, apenas no que toca aos juros de mora e à correção monetária, determinando a aplicação das Súmulas nº. 152,
158 e 165 desta Corte de Justiça. 11. Decisão Unânime.

Por seu turno, o representativo da controvérsia RE nº 593.068/SC (tema 163), foi assim ementado:

EMENTA: CONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL. TRIBUTÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. REGIME PREVIDENCIÁRIO.
CONTRIBUIÇÃO. BASE DE CÁLCULO. TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. GRATIFICAÇÃO NATALINA (DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO).
HORAS EXTRAS. OUTROS PAGAMENTOS DE CARÁTER TRANSITÓRIO. LEIS 9.783/1999 E 10.887/2004. CARACTERIZAÇÃO DOS
VALORES COMO REMUNERAÇÃO (BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO). ACÓRDÃO QUE CONCLUI PELA PRESENÇA DE PROPÓSITO
ATUARIAL NA INCLUSÃO DOS VALORES NA BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO (SOLIDARIEDADE DO SISTEMA DE CUSTEIO). 1. Recurso
extraordinário em que se discute a exigibilidade da contribuição previdenciária incidente sobre adicionais e gratificações temporárias, tais como
'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno', e 'adicional de insalubridade'. Discussão sobre a caracterização dos valores como
remuneração, e, portanto, insertos ou não na base de cálculo do tributo. Alegada impossibilidade de criação de fonte de custeio sem contrapartida
de benefício direto ao contribuinte. Alcance do sistema previdenciário solidário e submetido ao equilíbrio atuarial e financeiro (arts. 40, 150,
IV e 195, § 5º da Constituição). 2. Encaminhamento da questão pela existência de repercussão geral da matéria constitucional controvertida.
(RE 593068 RG, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, julgado em 07/05/2009, DJe-094 DIVULG 21-05-2009 PUBLIC 22-05-2009 EMENT
VOL-02361-08 PP-01636 LEXSTF v. 31, n. 365, 2009, p. 285-295 )

Assim, percebe-se claramente que o acórdão proferido em 30.01.2018 e publicado em 06.02.2018, pela 1ª Câmara de Direito Público deste TJPE,
encontra-se adequado ao julgamento em comento, pois asseverou a não incidência no cálculo da contribuição previdenciária das Gratificações
de Localidade Especial, ante a sua natureza propter laborem, de natureza temporária, não incorporáveis na remuneração do servidor estadual.

Por isso que, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o STF no representativo da controvérsia
aludido, aplicando-se as regras do art. 1030, I, alínea "a", 2ª parte, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso extraordinário.

Publique-se.

Recife, 20 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00550 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

56
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0000615-76.2014.8.17.0510(0477500-2)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0001106-70.2013.8.17.0170(0494408-7)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 005 0000896-19.2013.8.17.0170(0497834-9)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 007 0007816-05.2014.8.17.1130(0426068-0)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 008 0000606-06.2015.8.17.0470(0452716-4)
ABÍLIO TAVARES PESSOA(PE038635) 004 0001106-70.2013.8.17.0170(0494408-7)
ABÍLIO TAVARES PESSOA(PE038635) 005 0000896-19.2013.8.17.0170(0497834-9)
ALINE MARIA DE MELO(PE033685) 004 0001106-70.2013.8.17.0170(0494408-7)
Alexandre Jorge Torres Silva(PE012633) 007 0007816-05.2014.8.17.1130(0426068-0)
BACILDES TERCEIRO(BA030750) 007 0007816-05.2014.8.17.1130(0426068-0)
ESTEVAN RODRIGUES DA SILVA(PE001180A) 002 0000325-21.2014.8.17.1170(0439279-8)
Francisco Bizerra Rufino(PE016143) 006 0000517-88.2012.8.17.0760(0297043-4)
Haroldo Wilson Martinez de S. Júnior(PE020366) 007 0007816-05.2014.8.17.1130(0426068-0)
José Eraldo Bione de Araújo Filho(PE025283) 008 0000606-06.2015.8.17.0470(0452716-4)
José Humberto Interaminense Mello(PE014153) 001 0000418-68.2010.8.17.0670(0328094-6)
Luiz Cavalcanti de Petribú Neto(PE022943) 003 0000615-76.2014.8.17.0510(0477500-2)
Lêda Virginia Andrade Ferraz(PE009963) 007 0007816-05.2014.8.17.1130(0426068-0)
Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A) 006 0000517-88.2012.8.17.0760(0297043-4)
Michel Cavalcante de Miranda(PE031363) 002 0000325-21.2014.8.17.1170(0439279-8)
Nair Wanderley de Mendonça(PE016243) 001 0000418-68.2010.8.17.0670(0328094-6)
ODEVAL FRANCISCO BARBOSA(PE000276A) 003 0000615-76.2014.8.17.0510(0477500-2)
Renata Pessoa de Souza(PE027595) 008 0000606-06.2015.8.17.0470(0452716-4)
Sandra Lúcia Vieira de Souza(PE025011) 004 0001106-70.2013.8.17.0170(0494408-7)
Sandra Lúcia Vieira de Souza(PE025011) 005 0000896-19.2013.8.17.0170(0497834-9)
Tiago Capitulino de Oliveira(PE031463) 004 0001106-70.2013.8.17.0170(0494408-7)
Volnei Silva do Nascimento(PE037496) 003 0000615-76.2014.8.17.0510(0477500-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000418-68.2010.8.17.0670(0328094-6)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 006 0000517-88.2012.8.17.0760(0297043-4)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 008 0000606-06.2015.8.17.0470(0452716-4)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0000418-68.2010.8.17.0670 Apelação


(0328094-6)
Comarca : Gravatá
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Gravatá
Autos Complementares : 219200800006331 Execução Contra a Fazenda Pública Execução Contra a
Fazenda Pública
Apelante : MUNICÍPIO DE GRAVATÁ
Advog : José Humberto Interaminense Mello(PE014153)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Maria Rosa da Silva
Advog : Nair Wanderley de Mendonça(PE016243)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:04 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0328094-6


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE GRAVATÁ
RECORRIDA: MARIA ROSA DA SILVA

Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal.

Alega a recorrente que a decisão combatida, proferida pela 4ª Câmara de Direito Público, violou o disposto nos artigos 319 e 535, § 2º, do
CPC/2015. Aduz que a rejeição liminar dos embargos à execução deu-se de forma equivocada, pois não há deficiência na planilha apresentada
pela parte recorrente.

Verifica-se que o acórdão recorrido restou assim ementado:

"EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SENTENÇA QUE REJEITA LIMINARMENTE OS
EMBARGOS À EXECUÇÃO MANEJADOS PELA FAZENDA MUNICIPAL, EXTINGUINDO-OS SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, COM
FUNDAMENTO NO ART. 739, II, DO CPC/73. EXCESSO DE EXECUÇÃO COMO ÚNICO FUNDAMENTO. NÃO APRESENTAÇÃO DA MEMÓRIA
DE CÁLCULO COM O VALOR QUE O EMBARGANTE REPUTA CORRETO. ART. 739, §5º, DO CPC PROVECTO. DECISÃO ACERTADA.
PRECEDENTES DO STJ. APELO A QUE SE NEGA PROVIMENTO" (fl. 78)

57
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Do acima exposto, depreende-se que o entendimento esposado no acórdão que ora se impugna deu-se na mesma linha da jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça (STJ). Confirmo:

"[...] segundo reiteradamente tem advertido a jurisprudência desta Corte, quando o fundamento dos Embargos for o excesso de execução, cabe
ao embargante, na petição inicial, declinar o montante do excesso, demonstrando, por intermédio de memória discriminada do cálculo, o valor
que entenda ser correto, sob pena de sua rejeição liminar. Precedentes: REsp. 1.726.938/DF, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJe 25.5.2018;
AgRg no REsp. 1.310.090/SE, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, DJe 26.8.2015. [...]" (STJ - 1ª T., AgInt no AREsp 903.481/SE, rel. Min. Napoleão
Nunes Maia Filho, DJe 30/10/2018)

Incide ao caso, portanto, a súmula nº 83 do STJ.

Ademais, em relação ao suscitado dissídio jurisprudencial, tenho que "[...] Nos termos do art. 1.029, § 1.º, do CPC e do art. 255, § 1.º, do RISTJ, a
divergência jurisprudencial deve ser comprovada por meio de cotejo analítico, no qual se demonstre a similitude fática entre o aresto recorrido e o
tomado por paradigma, bem como as interpretações divergentes em relação ao dispositivo de lei federal. 2. A admissibilidade do recurso especial
exige a clara indicação do dispositivo de lei federal supostamente violado, seja ele interposto pela alínea "a" seja pela alínea "c" do permissivo
constitucional. [...]" (STJ - 5ª T., AgRg no REsp 1655278/SP, rel. Min. Joel Ilan Paciornik, DJe 27/09/2017).

De fato, a parte recorrente, além de não apontar sobre qual dispositivo de lei federal ocorreu o dissídio pretoriano, sequer realizou o necessário
cotejo analítico. Logo, aplicável quanto ao referido ponto a súmula nº 284 do STF, por analogia.

Pelo exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife, 13 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

002. 0000325-21.2014.8.17.1170 Apelação


(0439279-8)
Comarca : Quipapá
Vara : Vara Única
Apelante : Município de Quipapá
Advog : Michel Cavalcante de Miranda(PE031363)
Apelado : Cynara Raquel Costa Chapoval Gomes da Rosa
Advog : ESTEVAN RODRIGUES DA SILVA(PE001180A)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:42 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 439279-8


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE QUIPAPÁ-PE
RECORRIDO: CYNARA RAQUEL COSTA

Recurso Especial, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido pela 3ª Câmara de
Direito Público, por meio de seu Des. Relator Alfredo Sérgio Magalhães Jambo, em sede de apelação.
Em suas razões recursais a parte recorrente aduz violação ao art. 700, do CPC/2015, por entender que a prova literal juntada em momento
algum demonstra o direito invocado no exordial, isto porque a suposta prova carece de informações suficientes para constituir comprovação da
dívida (fl. 58).

De início, cumpre trazer à baila o acórdão vergastado:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"PROCESSUAL E ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO EM AÇÃO MONITÓRIA. VALORES DE CONTRAPRESTAÇÃO DEVIDOS A SERVIDOR


PÚBLICO. PRELIMINARES. IMPOSSIBILIDADE DE REVELIA DO MUNICÍPIO. REJEITADA. FALTA DE CONDIÇÕES DA AÇÃO. PRELIMINAR
QUE SE CONFUNDE COM O MÉRITO. COMPROVAÇÃO DA SITUAÇÃO FÁTICA ATRAVÉS DE CHEQUES JUNTADOS AOS AUTOS.
DOCUMENTOS SUFICIENTES A AUTORIZAR O MANEJO DA MONITÓRIA. PRECEDENTE DO STJ. INADIMPLEMENTO. ÔNUS QUE CABIA
AO MUNICÍPIO. APELO NÃO PROVIDO. APLICAÇÃO, EX OFFICIO, QUANTO AOS JUROS DE MORA, DO ENUNCIADO DA SÚMULA Nº
150 DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL E DO ÍNDICE IPCA-E CUMULADO COM O ENUNCIADO DA SÚMULA Nº 154, TAMBÉM DESTE EGRÉGIO
TRIBUNAL, NO TOCANTE À CORREÇÃO MONETÁRIA. 1 - Trata-se de apelação cível manejada contra sentença que, nos autos de Ação
Monitória nº 0000325-21.2014.8.17.1170, cujo trâmite ocorreu na Vara Única da Comarca de Quipapá, condenou o Município de Quipapá a
pagar à autora o valor de R$ 4.147,68 (quatro mil, cento e quarenta e sete reais e sessenta e oito centavos), atualizados pela tabela ENCOGE
e com juros de mora a partir da citação de 0,5 % (meio por cento), com ônus sucumbencial fixado em R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). E
ainda, constituiu, em pleno direito, o título executivo judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo, à luz do artigo 1.102-C do
CPC/73. 2 - O Município aduz, preliminarmente, a impossibilidade de revelia do Município, falta de condições da ação por ter sido acostada cópia
de um cheque sem as informações necessárias. No mérito, alega que a prova material acostada pela apelada não é suficiente para demonstrar
o crédito que diz ter a autora, haja vista que cabe a ela a comprovação da situação fática narrada na inicial, razão pela qual a sentença deve ser
reformada para se julgar improcedentes os pedidos da exordial. 3 - A ação monitória encontra amparo atualmente no artigo 700 da legislação
processual em vigor. O seu principal requisito é que haja prova documental, sem força de título executivo, e que comprove a situação fática
narrada nos autos. 4 - No presente caso, a autora juntou cópias dos cheques emitidos pela Administração Municipal para pagamento dos seus
vencimentos de servidora municipal, notadamente, nos valores de R$ 4.122,99 (quatro mil, cento e vinte e dois reais e noventa e nove centavos)
e R$ 24,69 (vinte e quatro reais e sessenta e nove centavos) (fls. 09 e 11), totalizando o valor de R$ 4.147,68 (quatro mil, cento e quarenta
e sete reais e sessenta e oito centavos), cuja verbas deixaram de ser pagas pela edilidade, que determinou a sustação do cheque, conforme
faz prova o instrumento de protesto de nº 903, de fl. 10. 5 - Tal documentação é hábil à comprovação do direito alegado, não havendo que se
falar em não atendimento ao preceito processual do artigo 700 do CPC. Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar,
com base em prova escrita sem eficácia de titulo executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II -
a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. § 1o A prova
escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381. 6 - Nesse sentido já decidiu o STJ: AgInt
no REsp 979457/SP. 7 - A questão é por demais conhecida desta Corte de Justiça, não havendo necessidade de maiores divagações: Agravo
336754-20000318-40.2011.8.17.0780. 8 - Aplicação, ex officio, por tratar-se de matéria de ordem pública, quanto aos juros de mora, do Enunciado
da Súmula nº 150 deste Egrégio Tribunal e do índice IPCA-E cumulado com o Enunciado da Súmula nº 154, também deste Egrégio Tribunal, no
tocante à correção monetária. 9 - Apelo não provido à unanimidade.".

A ação versa sobre a ausência de provas quanto ao Município ser devedor do recorrido, tenho que a análise de admissibilidade do presente
recurso encontra empecilho na súmula nº 07, do STJ, eis que a reforma da decisão impugnada, como pretende a parte recorrente, implicará a
necessidade de reapreciação do acervo fático-probatório contido nos autos.
Isto posto, com fundamento no artigo 1030, V, do NCPC, inadmito o recurso especial de fls. 55/59.

Publique-se.

Recife, 22 de novembro de 2018

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

003. 0000615-76.2014.8.17.0510 Apelação


(0477500-2)
Comarca : Condado
Vara : Vara Única
Autos Complementares : 00001783520148170510 Execução Contra a Fazenda Pública Execução Contra
a Fazenda Pública
Apelante : Município do Condado
Advog : Volnei Silva do Nascimento(PE037496)
Advog : Luiz Cavalcanti de Petribú Neto(PE022943)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : José Laudelino da Silva Filho
Advog : ODEVAL FRANCISCO BARBOSA(PE000276A)
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:42 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0477500-2


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO CONDADO/PE
RECORRIDO: JOSÉ LAUDELINO DA SILVA FILHO

Trata-se de recurso especial tirado contra decisão monocrática terminativa em sede de reexame necessário.

Essa terminativa, todavia, não foi desafiada na via do agravo previsto no art. 1.021 do CPC/2015.

59
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Por outras palavras, na medida em que não houve a colegialidade do julgado unipessoal, não houve o indispensável esgotamento do elenco
de recursos ordinários cabíveis neste Tribunal de Justiça, pelo que inexiste acórdão exposto a recurso especial (inteligência da súmula nº 281/
STF, aplicável por analogia).

Ante o exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de 58/64.

Publique-se.

Recife, 22 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

004. 0001106-70.2013.8.17.0170 Apelação / Reexame Necessário


(0494408-7)
Comarca : Aliança
Vara : Vara Única
Autor : Município de Aliança
Advog : ALINE MARIA DE MELO(PE033685)
Advog : ABÍLIO TAVARES PESSOA(PE038635)
Advog : Tiago Capitulino de Oliveira(PE031463)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : Antonio Marcos da Silva
Advog : Sandra Lúcia Vieira de Souza(PE025011)
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:05 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 494408-7


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE ALIANÇA - PE
RECORRIDA: ANTONIO MARCOS DA SILVA

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão da 1ª Câmara de Direito Público,
de lavra do Des. Fábio Eugênio Oliveira Lima, em sede de embargos de declaração no reexame necessário.

Alega a parte recorrente que o acórdão atacado, além da divergência jurisprudencial, violou diretamente o artigo 373, inciso I, do CPC/2015,
haja vista não ter a parte autora demonstrado a real prova constitutiva de seu direito, o que impossibilita a condenação do município recorrente
ao pagamento das verbas pleiteadas.

O acórdão prolatado pelo órgão fracionário deste TJ-PE fora exarado nos seguintes termos:

DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATADO TEMPORARIAMENTE POR EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO.
DIREITO AO RECEBIMENTO DE SALÁRIO, FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. PROVA DO PAGAMENTO. ÔNUS DO ENTE PÚBLICO. 1. O gozo
de férias e o recebimento de seu respectivo adicional de um terço se configura como direito constitucionalmente garantido ao servidor público, por
força do disposto no art. 7º, XVII c/c art. 39, §3º da Constituição Federal. 2. Os contratados temporariamente por excepcional interesse público
têm direito à extensão dos direitos sociais do art. 7º mencionados no art. 39, §3º, ambos da Carta Maior. 3. Comprovado o vínculo funcional
pelo contratado, é ônus do ente público a prova do pagamento. A prova da quitação é ônus do devedor. O Código Civil assegura ao devedor
o direito à quitação (artigo 319 do Código Civil) conferindo-lhe, inclusive, a prerrogativa de reter o pagamento para o caso do credor recusar
fornecê-la. Em contrapartida, a prova do pagamento é de responsabilidade do devedor. Como observa Washington de Barros Monteiro1, quem
paga deve munir-se da necessária quitação passada pelo credor. Se o fizer em confiança, não poderá mais tarde invocar essa circunstância,
ao ser cobrado de novo. 4. A correção monetária - incidente a partir da data em que deveria ter sido efetuado o pagamento de cada parcela -
deve ser realizada de acordo com a Tabela ENCOGE para Débitos em Geral até 29.06.2009 e, daí em diante, o IPCA-E (Enunciado nº 20 do
Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE).

Pois bem, no que tange à suposta violação ao artigo 373, inciso I, do CPC/2015, faz-se necessário advertir que a ordem processual vigente
define caber ao autor comprovar o fato constitutivo de seu direito, portanto se relaciona ao instituto do ônus da prova. Todavia, o que se percebe
da análise das razões recursais é que o recorrente pretende, a bem da verdade, discutir se as provas contidas nos autos são suficientes para
satisfazer a pretensão jurídica do recorrido. Tal desiderato, contudo, encontra óbice no enunciado da Súmula nº 07 do STJ.
Deveras, é defeso, em sede de recursos excepcionais, reexaminar o contexto fático-probatório da lide, para fins de verificar se a parte adversária
logrou êxito ou não em carrear aos autos elementos probatórios suficientes para comprovar o direito deduzido na inicial da demanda.

Nesse sentido:

"ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MORRO DA COTIA. ÁREA DE RISCO DE DESLIZAMENTOS. PEDIDO
DE PRODUÇÃO DE PROVA. ART. 333, I, DO CPC/73. INCUMBÊNCIA DO ÔNUS PROBATÓRIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS.

60
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

INVIABILIDADE. SÚMULA 7/STJ. ART. 130 DO CPC/73. ACÓRDÃO QUE ANULA, DE OFÍCIO, A SENTENÇA, POR NECESSIDADE DE
PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ART. 515 DO CPC/73. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA 83/STJ. [...] 2.
"Acerca da alegada afronta ao artigo 333, I e II, do CPC, é firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que compete
às instâncias ordinárias exercer juízo acerca das provas produzidas, haja vista sua proximidade com as circunstâncias fáticas da causa, cujo
reexame é vedado em âmbito de recurso especial, a teor da Súmula 7 deste Tribunal" (AgRg no AREsp 799.138/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 04/12/2015.)[...]" (STJ - AgInt no Aresp nº 897363/RJ, rel. Min. Humberto Martins,
DJe 30.08.2016 - grifo nosso).

Por derradeiro, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente
inadmissão deste recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa)

Bem por isso, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 111/117.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

005. 0000896-19.2013.8.17.0170 Apelação / Reexame Necessário


(0497834-9)
Comarca : Aliança
Vara : Vara Única
Autor : MUNICÍPIO DE ALIANÇA
Advog : ABÍLIO TAVARES PESSOA(PE038635)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : Sebastiana Adélia da Silva
Advog : Sandra Lúcia Vieira de Souza(PE025011)
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:42 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0497834-9


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE ALIANÇA - PE
RECORRIDOS: SEBASTIANA ADÉLIA DA SILVA

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de
reexame necessário.

Alega a parte recorrente que o acórdão atacado, além da divergência jurisprudencial, violou diretamente o artigo 373, inciso I, do CPC/2015, haja
vista não ter a parte autora demonstrado a real prova constitutiva de seu direito, o que impossibilita a condenação do Município recorrente ao
pagamento das remunerações pleiteadas.

No tocante ao assunto, segue o acórdão vergastado, da 1ª Câmara de Direito Público, de lavra do Des. Relator Fábio Eugênio Dantas de Oliveira
Lima:

"EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR COMISSIONADO. DIREITO AO RECEBIMENTO DE SALÁRIO,
FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. PROVA DO PAGAMENTO. ÔNUS DO ENTE PÚBLICO. VERBAS ABRANGIDAS PELA PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL DO DECRETO Nº 20.910, DE 06 DE JANEIRO DE 1932. EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO. CONDENAÇÕES IMPOSTAS À
FAZENDA PÚBLICA. INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS E CORREÇÃO MONETARIA. ART. 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM A REDAÇÃO
DADA PELA LEI 11.960/2009. ÍNDICES.1. O recebimento de salário, nunca inferior ao mínimo, o gozo de férias, acrescidas do terço constitucional
e o décimo terceiro salário se configuram como direitos constitucionalmente garantidos ao servidor público, ainda que comissionado, por força do
disposto no art. 7º, IV, VII, VIII e XVII c/c art. 39, §3º da Constituição Federal.2. Comprovado o vínculo funcional pelo contratado, é ônus do ente
público a prova do pagamento. A prova da quitação é ônus do devedor. O Código Civil assegura ao devedor o direito à quitação (artigo 319 do

61
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Código Civil) conferindo-lhe, inclusive, a prerrogativa de reter o pagamento para o caso do credor recusar fornecê-la. Em contrapartida, a prova
do pagamento é de responsabilidade do devedor. Como observa Washington de Barros Monteiro1, quem paga deve munir-se da necessária
quitação passada pelo credor. Se o fizer em confiança, não poderá mais tarde invocar essa circunstância, ao ser cobrado de novo.3. Deve-se
excluir da condenação as férias, acrescidas do terço constitucional, anteriores à 28/08/2008 - já que a ação fora protocolada em 28/08/2013. Com
efeito, nos termos do Decreto 20.910/32 e da Súmula 85 do STJ, os débitos da Fazenda Pública Federal, Estadual e Municipal prescrevem em
05 anos, a partir do ato ou fato do qual se originarem. 4. Nas sentenças condenatórias contrárias à Fazenda Pública referentes a servidores e
empregados públicos os juros de mora - incidentes a partir da citação - devem obedecer aos seguintes índices: (a) percentual de 1% ao mês, nos
termos do art. 3º, do Decreto nº 2.322/87, no período anterior a 24.08.2001, data de publicação da Medida Provisória nº 2.180-35, que acresceu
o art. 1.º-F à Lei n.º 9.494/97; (b) percentual de 0,5% ao mês, a partir da MP nº 2.180-35/2001 até o advento da Lei n.º 11.960, de 30.06.2009,
que deu nova redação ao art. 1.º-F da Lei n.º 9.494/97; (c) no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de 30.6.2009 (art. 1º-
F da Lei nº 9.494/97, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/2009.).5. A correção monetária - incidente a partir da data em que deveria
ter sido efetuado o pagamento de cada parcela - deve ser realizada de acordo com a Tabela ENCOGE para Débitos em Geral até 29.06.2009 e,
daí em diante, o IPCA-E (Enunciado nº 20 do Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE).6. Apelação a que se dá parcial provimento." (fls.
114-115). Grifos nossos.

Ora, quanto à violação ao artigo 373, inciso I, do CPC/2015, e no que se refere à distribuição do ônus da prova, a pretensão da parte recorrente
encontra óbice no enunciado da Súmula nº 07, do Superior Tribunal de Justiça. Pedido de produção de prova, incumbência do ônus probatório
não conseguem ultrapassar a proibição de revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, uma vez que sua apreciação exigiria tal reexame
de fatos e provas:

"ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MORRO DA COTIA. ÁREA DE RISCO DE DESLIZAMENTOS. PEDIDO
DE PRODUÇÃO DE PROVA. ART. 333, I, DO CPC/73. INCUMBÊNCIA DO ÔNUS PROBATÓRIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
INVIABILIDADE. SÚMULA 7/STJ. ART. 130 DO CPC/73. ACÓRDÃO QUE ANULA, DE OFÍCIO, A SENTENÇA, POR NECESSIDADE DE
PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ART. 515 DO CPC/73. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA 83/STJ. [...] 2.
"Acerca da alegada afronta ao artigo 333, I e II, do CPC, é firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que compete
às instâncias ordinárias exercer juízo acerca das provas produzidas, haja vista sua proximidade com as circunstâncias fáticas da causa, cujo
reexame é vedado em âmbito de recurso especial, a teor da Súmula 7 deste Tribunal" (AgRg no AREsp 799.138/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 04/12/2015.)[...]" (STJ - AgInt no Aresp nº 897363/RJ, rel. Min. Humberto Martins,
DJe 30.08.2016 - grifo nosso).

Por fim, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme nesse
ponto a jurisprudência do STJ, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese sustentada já foi afastada no
exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional" (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615.053/RJ, rel. Min. Herman Benjamin,
DJe de 06.04.2015 - trecho da ementa).

Por tais considerações, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o presente recurso.

Publique-se.

Recife, 22 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

006. 0000517-88.2012.8.17.0760 Embargos de Declaração no Agravo na Apelação


(0297043-4)
Protocolo : 2016/107714
Comarca : Itamaracá
Vara : Vara Unica da Comarca de Itamaracá
Agravte : Maria Betânia Cardoso da Silva e outro e outro
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Advog : Francisco Bizerra Rufino(PE016143)
Embargante : Maria Betânia Cardoso da Silva
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Município de Itamaracá
Advog : Francisco Bizerra Rufino(PE016143)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0000517-88.2012.8.17.0760 (297043-4)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:02 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 297043-4


RECORRENTE: MARIA BETÂNIA CARDOSO DA SILVA
RECORRIDO: MUNICÍPIO DE ITAMARACÁ-PE

62
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recurso especial, com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em recurso de apelação.

Alega a recorrente que o acórdão combatido violou os artigos 9º, I da Lei 7.998/90 e 1º da Lei Complementar nº 26/75, na medida em que deixou
de lhe pagar a indenização compensatória pela não inscrição/recolhimento do PIS/PASEP.

Com relação ao pleito de indenização compensatória pela não inscrição no PIS/PASEP, saliento trecho do acórdão vergastado proferido pela 3ª
Câmara de Direito Público, de lavra do Des. Relator Alfredo Sérgio Magalhães Jambo.

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AGENTE DE SAÚDE. INSALUBRIDADE. FÉRIAS E DÉCIMO
TERCEIRO. INSCRIÇÃO NO PIS/PASEP. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO MUNICIPAL PARA A CONCESSÃO DO ADICIONAL.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO ANALÓGICA, NA ESPÉCIE. FICHAS FINANCEIRAS COMPROVAM O PAGAMENTO DAS FÉRIAS E
DÉCIMOS TERCEIROS DOS PERÍODOS VINDICADOS. DOCUMENTOS NÃO REFUTADOS. PIS/PASEP. PIS SOMENTE DEVIDO PARA
FUNCIONÁRIOS REGIDOS PELA CLT. PASEP REQUERIDO APENAS NO PRESENTE AGRAVO. INOVAÇÃO QUE NÃO SE ADMITE.
PREQUESTIONAMENTO DOS ARTS. 4º e 5º DO DECRETO-LEI Nº 4.657 E ARTS. 126 e 127 DO CPC VIGENTE. RECURSO IMPROVIDO.
MANUTENÇÃO DA DECISÃO TERMINATIVA.
1- o adicional de insalubridade somente é devido se houver previsão legal na lei municipal para tanto. Inexistindo tão previsão, não é devido.
2- Precedentes.
3- Nos autos, não consta qualquer lei específica que preveja o pagamento do referido adicional. Inclusive, na Lei dos Agentes de Saúde (Lei
Complementar nº 04/2007) também não consta qualquer regulamentação e, sem essa previsão, não há como obrigar o Município a pagar essa
verba, pois ela não é direito automático do servidor, não sendo possível utilizar a analogia neste caso.
4- No que tange ao argumento no sentido de que as fichas financeiras acostadas não são documentos hábeis a demonstram o pagamento dos
décimos terceiros salários e férias, tal argumento também não tem ressonância.
5- Verifica-se que o agravado comprovou o pagamento das verbas vindicadas e as fichas financeiras analisadas não foram oportunamente
impugnadas.
6- Relativamente ao pagamento do PIS, o recorrente havia solicitado sua inscrição nesse programa, porém a verba em questão somente é
devida àqueles contratados pelo regime celetista, o que não é o caso. Outrossim, não se afigura possível inovar na presente seara, solicitando
indenização pela não inscrição no PIS/PASEP.
7- Dessa forma, não há que se falar em malferimento do disposto nos dos arts. 4º e 5º do Decreto-lei nº 4.657 e arts. 126 e 127 do CPC vigente.
8- Recursos de agravo improvido. Manutenção da Decisão Terminativa. (fls. 201/201v.)

Por sua vez, em suas razões, a recorrente argumenta que o Tribunal de Justiça equivocou-se por entender que o pedido é tipicamente celetista
uma vez que seu direito à indenização estaria previsto na Lei federal nº 7.998/90 (art. 9º, I) que dispõe:

"Art. 9º. É assegurado o recebimento de abono salarial anual, no valor máximo de 1(um) salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento,
aos empregados que: [...]
I - tenham percebido, de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para Programa de Formação do Patrimônio
do Servidor Público (Pasep), até 2(dois) salários mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado e eu tenham exercido atividade
remunerada pelo menos durante 30(trinta) dias no ano-base."

Acontece que tais argumentos não se coadunam com o fundamento do acórdão recorrido sobre a matéria, a uma porque não houve qualquer
manifestação
no acórdão sobre indenização compensatória pela não inscrição no PASEP, a duas porque o artigo 9º, I da Lei 7.998/90 trata sobre os requisitos
para o recebimento do PIS/PASEP, matéria que não se coaduna com a negativa do direito encartado no acórdão que afastou a indenização
referente ao PIS por entender que o vínculo entre o autor e a administração pública é de natureza jurídico administrativo, o que afastava aplicação
da CLT ao caso em questão. Portanto, a recorrente não demonstrou de que forma o art. 9º, I da Lei 7.998/90 e 1º, da LC 25/76 foram violados
pelo acórdão recorrido. Com efeito, a simples alusão ao dispositivo, desacompanhada da necessária argumentação que sustente a indigitada
ofensa à lei federal, não se mostra suficiente para o conhecimento do Recurso Especial.

Neste sentido, estando as razões trazidas no apelo, relativas ao pagamento de indenização compensatória pela não inscrição no PASEP,
dissociadas da suscitada no acórdão combatido, incide, no particular, o óbice da Súmula 284/STF, aplicável por analogia.

No tocante à percepção de valores referentes ao PIS (Programa de Integração Social), conforme acima mencionado, o acórdão combatido
evidencia que tal pretensão não merece respaldo, haja vista estar-se diante de uma relação, cujo vínculo é jurídico administrativo (Cf. fl. 204, do
voto condutor). Concluir contrariamente ao que restou decidido pelo tribunal implicaria, necessariamente, o revolvimento de matéria fática, o que
é vedado, em sede deste apelo especial, pelo enunciado da Súmula nº 7, do STJ.

Nesse entender: "2. O Tribunal de origem afirmou que o vínculo entre o Servidor Público e a Administração Pública era estatutário com base
na legislação estadual. Assim, a par do fundamento constitucional, infere-se que a controvérsia foi dirimida não só a partir de premissas fático-
probatórias do caso concreto, mas também da legislação local, sendo inviável tal discussão na via eleita, ante o óbice contido nas Súmulas 7
do STJ e 280 do STF, esta última aplicável por analogia" (STJ-1ª T., AgRg no AREsp 74.753/MG, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado
em 20/08/2015, DJe 31/08/2015 - trecho de ementa).

Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 250/255.

Publique-se.

Recife, 22 de novembro de 2018

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

007. 0007816-05.2014.8.17.1130 Embargos de Declaração na Apelação


(0426068-0)
Protocolo : 2017/29835
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : COMPANIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO-COMPESA
Advog : Haroldo Wilson Martinez de Souza Júnior(PE020366)
Apelante : Município de Petrolina
Advog : Lêda Virginia Andrade Ferraz(PE009963)
Apelado : RAIMUNDO RODRIGO DE SOUZA.
Advog : BACILDES TERCEIRO(BA030750)
Embargante : Município de Petrolina
Advog : Alexandre Jorge Torres Silva(PE012633)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : RAIMUNDO RODRIGO DE SOUZA.
Advog : BACILDES TERCEIRO(BA030750)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0007816-05.2014.8.17.1130 (426068-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:08 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 426068-0


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE PETROLINA
RECORRIDO: RAIMUNDO RODRIGO DA SILVA

Recurso especial, com fundamento no art. 105, III, alínea "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão nos Embargos de Declaração
da 2º Câmara Extraordinária de Direito Público.

Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 43 do CC/02 e art. 373, I do CPC.

Aduz a impossibilidade de responsabilização subjetiva por omissão, apontando a falta de comprovação de culpa da municipalidade e a
imprevisibilidade do acontecimento.

Requer por fim, que seja o presente apelo excepcional provido para reformar o acórdão e declarar a improcedência da ação.

Sobre o assunto, verifico que o acórdão assim consignou:

"EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO MUNICÍPIO. CHUVAS PREVISÍVEIS. SISTEMA DE


ESGOTAMENTO E ESCOAMENTO DE ÁGUAS. OMISSÃO MUNICIPAL. DEVER DE INDENIZAÇÃO. VÍCIO DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO.
INOCORRÊNCIA. MATÉRIA COMPLETAMENTE ENFRENTADA. OPOSIÇÃO NÃO PROVIDA. DECISÃO UNÂNIME. 1 - As alegadas omissões
não merecem ser acolhidas. Isso porque, a matéria restou absolutamente enfrentada no acórdão recorrido, na medida em que consignou in
verbis: "No caso em apreço, conforme documentação extraída dos autos, a ocorrência de enchentes no Município de Petrolina é recorrente. Tal
situação, evidentemente, é causada pelas falhas estruturais no sistema de escoamento das águas pluviais e pela falta no serviço de limpeza
urbana, canais, bueiros e córregos. Ressalte-se que, apesar da suscitada excludente de ilicitude de força maior (chuvas), o que afastaria a
responsabilização do Município, não consta nos autos qualquer prova de que as chuvas que comumente caem sobre a cidade de Petrolina são
absolutamente imprevisíveis, "ao ponto de tornar o sistema de escoamento da águas incapaz de evitar a inundação ocorrida", conforme bem
asseverou a sentença recorerida". 2 - Além disso, ficou estabelecido que o Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento no sentido de
que a ausência de diligência dos Órgãos competentes para a limpeza e manutenção do sistema de águas e esgotos são capazes de causar
alagamentos e, nesse caso, prejuízos à população, sendo - nesse sentido - imperiosa a responsabilização civil do Município. 3 - Oposição Não
Provida. 4 - Decisão Unânime. (fls. 244/245, grifos nossos)."

64
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Contudo, verifico que, para se apurar a responsabilização ou não do municipio, deve-se proceder a reapreciação do acervo fático-probatório
contido nos autos, o que esbarra invariavelmente no enunciado da Súmula nº 071 do Superior Tribunal de Justiça. Nesse sentido, colho o seguinte
julgado:

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DANOS CAUSADOS POR ENCHENTES. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. REEXAME
DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ.1. Cuida-se, na origem, de ação de indenização por danos morais e materiais ajuizada
contra o município de Atibaia-SP, tendo como causa de pedir a ocorrência de enchentes que poderiam ter sido evitadas pela implantação de
políticas públicas aptas a impedir o evento danoso. 2. Acerca da configuração da responsabilidade civil do Estado e da existência de nexo de
causalidade, o Tribunal de origem, analisando o conjunto fático-probatório dos autos, julgou a demanda procedente. 3. Dessa maneira, para afastar
as premissas fáticas adotadas no acórdão recorrido, bem como para analisar se as excludentes de ilicitude apontadas de fato ocorreram, como
pleiteia a parte recorrente, há a necessidade de reapreciação dos fatos e provas, o que não é cabível no âmbito do Recurso Especial, conforme
estabelece a Súmula 7 do STJ. 4. Recurso Especial não conhecido." (REsp 1701957 / SP - Ministro HERMAN BENJAMIN, DJe 19/12/2017 -
grifos nossos)

Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa)

Bem por isso, inadmito o presente recurso com fulcro no art. 1.030, V do CPC/2015.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula nº 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
---------------

008. 0000606-06.2015.8.17.0470 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0452716-4)
Protocolo : 2017/112594
Comarca : Carpina
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina
Autor : Ana Paula Maria da Silva
Advog : Renata Pessoa de Souza(PE027595)
Réu : MUNICIPIO DE CARPINA
Advog : José Eraldo Bione de Araújo Filho(PE025283)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Autor : MUNICIPIO DE CARPINA
Advog : Renata Pessoa de Souza(PE027595)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Réu : Ana Paula Maria da Silva
Advog : Renata Pessoa de Souza(PE027595)
Embargante : Ana Paula Maria da Silva
Advog : Renata Pessoa de Souza(PE027595)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : MUNICIPIO DE CARPINA
Advog : José Eraldo Bione de Araújo Filho(PE025283)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Proc. Orig. : 0000606-06.2015.8.17.0470 (452716-4)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:08 Local: CARTRIS

Recurso Especial no Processo nº 452716-4


Recorrente: Ana Paula Maria da Silva
Recorrido: Município de Carpina

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 3ª Câmara de Direito Público,
por meio de seu Des. Relator Luiz Carlos de Barros Figueiredo, em sede de embargos de declaração em apelação.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O Município recorrido foi condenado ao pagamento de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), a título de indenização por danos morais em decorrência
da morte de Wellington Martins da Silva, cônjuge da recorrente, que foi atropelado por caminhão de lixo contratado pelo Município recorrido.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto nos artigos186, 927 e 944 todos do Código Civil, alega ainda violação aos
artigos 389, 395 e 404, sem fazer referência a que legislação pertenceria tais normas, apenas aduzindo que seriam relativos "aos pedidos de
perdas e danos decorrentes dos honorários contratuais".

De início, quanto a contrariedade apontada aos artigos 389, 395 e 404, a parte recorrente interpôs este recurso especial, sem, contudo, explicar,
de forma clara e objetiva de qual compilação ou legislação tais dispositivos pertenciam, ou se esses teriam sido violados ou afrontados pelo
acórdão recorrido, de modo que se observa claramente a deficiência na fundamentação do recurso, atraindo a incidência do enunciado nº 284
da súmula do STF, também aplicável em sede de recurso especial.

Com efeito: "A jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem demonstração
efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo Tribunal Federal" (STJ - 1ª T., AgInt no REsp
1680275/SP, rel. Min. Regina Helena Costa, DJe 24/04/2018).

No que consta as ofensas atinentes aos artigos 186, 927 e 944 do Código Civil, verifico que modificar os termos acordados quanto o arbitramento
firmado pelo colegiado referente ao quantum indenizatório, apenas seria possível com nova visita ao conjunto fático-probatório dos autos, o que
é vedado pela Súmula n° 7/STJ.

Nesse sentido: "[...] ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AGRAVO INTERNO. MORTE POR DISPARO DE ARMA DE
FOGO EFETUADO POR POLICIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 1.022 DO CPC/2015. NÃO OCORRÊNCIA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
VALOR DA INDENIZAÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PENSÃO MENSAL. DEPENDÊNCIA
ECONÔMICA PRESUMIDA. REVISÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. 1. O Tribunal de origem
dirimiu, fundamentadamente, as questões que lhe foram submetidas, apreciando integralmente a controvérsia posta nos autos, não se podendo,
ademais, confundir julgamento desfavorável ao interesse da parte com negativa ou ausência de prestação jurisdicional. 2. A alteração das
conclusões adotadas pela Corte de origem para aferir os elementos caracterizadores da responsabilidade civil do Estado, demandaria,
necessariamente, novo exame do acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial, conforme o óbice
previsto na Súmula 7/STJ.3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admite, em caráter excepcional, a alteração dos montantes fixados
pela instância de origem a título de danos morais e de honorários advocatícios, caso se mostrem irrisórios ou exorbitantes, em clara afronta aos
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, o que não é a hipótese dos autos.(...) (AgInt no AREsp 1307430/PE, Rel. Ministro SÉRGIO
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/10/2018, DJe 06/11/2018)".

Por derradeiro, em que pese ter a parte recorrente afirmado que o acórdão recorrido deu entendimento diverso ao de outros Tribunais, descuidou
de proceder ao imprescindível cotejo analítico entre os julgados, de forma a permitir a análise do seu recurso pela divergência jurisprudencial.

Sobre a questão, inclusive, decidiu o STJ que "Não sendo comprovado o dissídio jurisprudencial nos termos exigidos pelos dispositivos legais e
regimentais - notadamente por ter deixado o recorrente de efetuar o necessário cotejo analítico das teses supostamente divergentes, tampouco
indicado o repositório oficial ou juntado cópia do inteiro teor dos julgados paradigmas - mostra-se inviável o conhecimento do recurso especial
interposto com base apenas na alínea "c" do permissivo constitucional." (STJ - 5ªT., AgRg no AREsp 266059 / MS, rel. Min. Marcos Aurélio
Bellizze, DJe de 02.04.2013)

Posto isso, inadmito ao presente recurso com fulcro no art. 1.030, V do NCPC.

Publique-se.

Recife, 21 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00544 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0012898-41.2016.8.17.0000(0457926-0)


Daniel Barbosa Santos(DF013147) 003 0012898-41.2016.8.17.0000(0457926-0)
Daniel Barbosa Santos(DF013147) 004 0015083-52.2016.8.17.0000(0464036-2)
Erik Limongi Sial(PE015178) 002 0060167-53.2000.8.17.0480(0449215-7)

66
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

FERNANDO JOSE CAVALCANTE P. D. 001 0000204-76.2012.8.17.0001(0382134-9)


MELO(PE041100)
IZES MENDONÇA(PE034599) 001 0000204-76.2012.8.17.0001(0382134-9)
MARCELA MORENO GALDINO 003 0012898-41.2016.8.17.0000(0457926-0)
MARQUES(PE035755)
Maria Luiza Salles Borges Gomes(DF013255) 003 0012898-41.2016.8.17.0000(0457926-0)
Maria Luiza Salles Borges Gomes(DF013255) 004 0015083-52.2016.8.17.0000(0464036-2)
Rodrigo de Oliveira Almendra(PE021483) 003 0012898-41.2016.8.17.0000(0457926-0)
Tadeu Leal Reis de Melo(PE023111) 004 0015083-52.2016.8.17.0000(0464036-2)
Yuri Barbosa de Oliveira(PE039940) 004 0015083-52.2016.8.17.0000(0464036-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000204-76.2012.8.17.0001(0382134-9)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0012898-41.2016.8.17.0000(0457926-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 004 0015083-52.2016.8.17.0000(0464036-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0000204-76.2012.8.17.0001 Agravo no Agravo em Reexame Necessário


(0382134-9)
Protocolo : 2016/117392
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Agravte : ASTROGILDO DA SILVA NASCIMENTO
Advog : IZES MENDONÇA(PE034599)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : MÁRCIA DE FÁTIMA SILVA NASCIMENTO
Agravdo : Estado de Pernambuco
Procdor : CATARINA DE SÁ GUIMARÃES RIBEIRO e outro e outro
Agravte : ASTROGILDO DA SILVA NASCIMENTO
Advog : FERNANDO JOSE CAVALCANTE PADILHA DE MELO(PE041100)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : MÁRCIA DE FÁTIMA SILVA NASCIMENTO
Agravdo : Estado de Pernambuco
Procdor : CATARINA DE SÁ GUIMARÃES RIBEIRO
Procdor : Gilson Silvestre da Silva
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Proc. Orig. : 0000204-76.2012.8.17.0001 (382134-9)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 15:04 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0382134-9


RECORRENTE: ASTROGILDO DA SILVA NASCIMENTO
RECORRIDO: ESTADO DE PERNAMBUCO

Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de
reexame necessário.

Alega a parte recorrente que o aresto vergastado, proferido pela 4ª Câmara de Direito Público, violou o disposto nos artigos 5º, 6º, 196 e 197,
todos da Constituição Federal; 20 e 186 do Código Civil; 6º e 14 do Código de Defesa do Consumidor; e 12 da Lei nº 9.656/98.

De início, quanto à denúncia da suposta violação aos dispositivos constitucionais supramencionados, constato que o Superior Tribunal de Justiça
(STJ), em sede de recurso especial, não possui competência para a sua análise. Confirmo:

"[...] Não compete ao Superior Tribunal de Justiça, em Recurso Especial, analisar eventual contrariedade a preceito contido na Constituição
Federal, nem tampouco uniformizar a interpretação de matéria constitucional, porquanto seu exame é de competência exclusiva do Supremo
Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, do permissivo constitucional. [...]" (STJ - 2ª T., REsp 1762070/PA, rel. Min. Herman Benjamin,
DJe 16/11/2018)

Ademais, conforme se depreende da leitura do acórdão, constato que os artigos infraconstitucionais apontados como violados pela parte
recorrente sequer foram objeto de debate e deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal.

Logo, não havendo que se falar em prequestionamento do referido dispositivo, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste recurso,
em face da incidência, por analogia, do enunciado da Súmula nº 282 do STF.

Nesse sentido, confira-se o seguinte julgado:

"[...] A ausência de prequestionamento se evidencia quando o conteúdo normativo contido nos dispositivos supostamente violados não foi objeto
de debate pelo Tribunal de origem. Hipótese em que incidem os rigores das Súmulas n. 282 e 356/STF. [...]" (STJ - 3ª T., AgInt no AREsp 1338167/
PR, rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 16/11/2018)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Por derradeiro, em relação ao suscitado dissídio jurisprudencial, tenho que "[...] Nos termos do art. 1.029, § 1.º, do CPC e do art. 255, § 1.º, do
RISTJ, a divergência jurisprudencial deve ser comprovada por meio de cotejo analítico, no qual se demonstre a similitude fática entre o aresto
recorrido e o tomado por paradigma, bem como as interpretações divergentes em relação ao dispositivo de lei federal. 2. A admissibilidade do
recurso especial exige a clara indicação do dispositivo de lei federal supostamente violado, seja ele interposto pela alínea "a" seja pela alínea "c"
do permissivo constitucional. [...]" (AgRg no REsp 1655278/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 19/09/2017,
DJe 27/09/2017).

De fato, a parte recorrente, além de não apontar sobre qual dispositivo de lei federal ocorreu o dissídio pretoriano, sequer realizou o necessário
cotejo analítico. Logo, aplicável quanto ao referido ponto a súmula nº 284 do STF, por analogia.

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife, 19 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

002. 0060167-53.2000.8.17.0480 Embargos de Declaração na Apelação


(0449215-7)
Protocolo : 2017/106795
Comarca : Caruaru
Vara : Segunda Vara da Fazenda Pública da Comarca de Caruaru
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : RENATO VASCONCELOS MAIA
Apelado : Pituchinha Moda Infantil Ltda - Me e outro e outro
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
Observação : ASSUNTO CNJ 6017
Embargante : Pituchinha Moda Infantil Ltda - Me
Embargante : FRANCINEIDE ROSA DE OLIVEIRA
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
Embargado : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : RENATO VASCONCELOS MAIA
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Proc. Orig. : 0060167-53.2000.8.17.0480 (449215-7)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 16/11/2018 14:53 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 449215-7


RECORRENTE: FRANCINEIDE ROSA DE OLIVEIRA
RECORRIDO: ESTADO DE PERNAMBUCO

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de embargos
de declaração na apelação.

Alega o recorrente que o acórdão combatido, proferido pela 1ª Câmara Regional de Caruaru- 2ª Turma, afrontou o disposto nos artigos 1.022,
II, do CPC, porquanto, em que pese a interposição de embargos de declaração, entende o recorrente que o Tribunal de Justiça não sanou a
omissão, à medida que não verificou que a prescrição da pretensão à cobrança do crédito tributário deu-se, em verdade, em razão da ausência
de citação pessoal do devedor, à luz do que estabelecia o art. 174, parágrafo único, inciso I, do CTN, com redação anterior à LC 118/2005.

No acórdão exarado em sede da apelação, o Órgão Fracionário deste Sodalício consignou:

"EMENTA: EXECUÇÃO FISCAL. APELAÇÃO. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. TRANSCURSO DE CERCA DE 09 ANOS SEM QUALQUER
MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO. MORA DO JUDICIÁRIO. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 106 DO STJ. PROVIMENTO DO APELO.
1. Trata-se de execução fiscal que permaneceu quase 09 anos na secretaria do juízo para realizar o ato de intimação.
2. Muito embora o prazo transcorrido seja relevante, não pode o andamento do processo ser imputado à parte, sobretudo quando esta não tomou
conhecimento da determinação judicial.

68
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

3. O impulso oficial do feito cabe ao juízo, não podendo o órgão jurisdicional repassar sua obrigação às partes.
4. O fato de os autos permanecerem aguardando ato de intimação de despacho não pode ser justificativa para fulminar a pretensão da parte,
sob pena de puni-la por ato que não incorreu - súmula nº 106 do STJ e REsp nº 1102431/RJ.
6. Apelação provida para anular a sentença e afastar o reconhecimento da prescrição".

Do acima exposto, não se vislumbra violação ao artigo 1.022, II do NCPC concernente à alegada omissão da decisão atacada, eis que, com clareza
e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando o enfrentamento
exaustivo das questões realmente relevantes para o deslinde - com segurança jurídica - da controvérsia que subsidia a causa.

Convém lembrar, quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos declaratórios, que doutrina e jurisprudência o vislumbram
configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão, em regra por não ter sido analisado elemento do
processo (tese, prova ou circunstância) que, (i) tendo sido a tempo e modo agitado pela parte e (ii) sendo efetivamente relevante para o desate
da vexata quaestio com segurança jurídica, sobre ele o Estado-juiz deve se pronunciar. Não configura o pressuposto, então, a pretensão da parte
em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.

Por isso que está sedimentado o entendimento de não haver omissão no acórdão que, com fundamentação suficiente, ainda que não exatamente
a invocada pela parte, decide de modo integral a controvérsia posta (v.g.: STJ-2ª T., EDcl no AgRg no Ag 492.969/RS, rel. Min. Herman Benjamin,
DJ de 14.02.2007; STJ-1ª T., AgRg no Ag 776.179/SP, rel. Min. José Delgado, DJ de 12.02.2007).

Também questiona a recorrente que o acórdão recorrido, contrariou o disposto nos artigos 144 e 174, parágrafo único do CTN, na medida em
que não reconheceu a ocorrência da prescrição da pretensão executiva em exame no caso concreto.
Constata-se que a questão de direito nuclear da controvérsia posta nos autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-C do
CPC/1973 (correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o Superior Tribunal de Justiça (STJ) elegeu como recurso paradigma
o REsp 1.102.431/RJ (Tema n° 179). Ocorre que tal paradigma já foi julgado, tendo aquela Corte Superior definido tese jurídica nos seguintes
termos: "A perda da pretensão executiva tributária pelo decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando
a demora na citação do executado decorre unicamente do aparelho judiciário". Ressalve-se que o acórdão oriundo do julgamento do referido
paradigma assim consignou, in verbis:

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. EXECUÇÃO
FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. PARALISAÇÃO DO PROCESSO POR CULPA DO PODER JUDICIÁRIO. SÚMULA 106 DO STJ.
REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 07/STJ.
1. O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da
prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário.
2. A perda da pretensão executiva tributária pelo decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando a demora
na citação do executado decorre unicamente do aparelho judiciário. Inteligência da Súmula 106/STJ. Grifos. (Precedentes: AgRg no Ag 1125797/
MS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe 16/09/2009; REsp 1109205/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON,
SEGUNDA TURMA, julgado em 02/04/2009, DJe 29/04/2009; REsp 1105174/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 18/08/2009, DJe 09/09/2009; REsp 882.496/RN, Rel.
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe 26/08/2008; AgRg no REsp 982.024/RS, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/04/2008, DJe 08/05/2008) 3. In casu, a Corte de origem fundamentou sua decisão no
sentido de que a demora no processamento do feito se deu por culpa dos mecanismos da Justiça, verbis: "Com efeito, examinando a execução
fiscal em apenso, constata-se que foi a mesma distribuída em 19/12/2001 (fl.02), tendo sido o despacho liminar determinando a citação do
executado proferido em 17/01/2002 (fl. 02 da execução). O mandado de citação do devedor, no entanto, somente foi expedido em 12/05/2004,
como se vê fl. 06, não tendo o Sr. Oficial de Justiça logrado realizar a diligência, por não ter localizado o endereço constante do mandado e ser
o devedor desconhecido no local, o que foi por ele certificado, como consta de fl. 08, verso, da execução em apenso.
Frustrada a citação pessoal do executado, foi a mesma realizada por edital, em 04/04/2006 (fls. 12/12 da execução).
(...) No caso destes autos, todavia, o fato de ter a citação do devedor ocorrido apenas em 2006 não pode ser imputada ao exequente, pois,
como já assinalado, os autos permaneceram em cartório, por mais de dois anos, sem que fosse expedido o competente mandado de citação,
já deferido, o que afasta o reconhecimento da prescrição.
(...) Ressalte-se, por fim, que a citação por edital observou rigorosamente os requisitos do artigo 232 do Código Processual Civil e do art. 8º,
inciso IV, da Lei 6.830/80, uma vez que foi diligenciada a citação pessoal, sem êxito, por ser o mesmo desconhecido no endereço indicado pelo
credor, conforme certificado pelo Sr. Oficial de Justiça, à fl. 08, verso dos autos da execução." 4. A verificação de responsabilidade pela demora
na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado a esta Corte Superior, na estreita
via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ.
5. Recurso especial provido, determinando-se o retorno dos autos à instância de origem para prosseguimento do executivo fiscal, nos termos da
fundamentação expendida. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008.
(REsp 1102431/RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/12/2009, DJe 01/02/2010)

Assim, percebo claramente que a decisão proferida pelo órgão fracionário deste Tribunal encontra-se em consonância com o decidido pelo STJ
no recurso paradigmático supramencionado no sentido de que não há como se reconhecer a ocorrência da prescrição da pretensão executiva
quando restar demonstrado nos autos que a demora na citação do executado decorreu unicamente do aparelho judiciário.

Por isso que, atento ao que dispõe o art. 1.030, I, "b", do Código de Processo Civil/2015, nego seguimento ao recurso especial em razão do tema
179, por coincidir o acórdão com a orientação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Publique-se.

69
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recife, 05 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

003. 0012898-41.2016.8.17.0000 Embargos de Declaração no Mandado de Segurança


(0457926-0)
Protocolo : 2017/112318
Impte. : Carlos Augusto Ferreira Batista
Advog : Rodrigo de Oliveira Almendra(PE021483)
Advog : MARCELA MORENO GALDINO MARQUES(PE035755)
Impdo. : Secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco
Procdor : Antonio César Caúla Reis e outro e outro
Impdo. : PRESIDENTE / DIRETOR DO CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM
AVALIAÇÃO E SELEÇÃO E DE PROMOÇÃO DE EVENTOS (CEBRASPE)
Advog : Maria Luiza Salles Borges Gomes(DF013255)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Luís Antônio Gouveia Ferreira
Embargado : Carlos Augusto Ferreira Batista
Advog : Rodrigo de Oliveira Almendra(PE021483)
Advog : MARCELA MORENO GALDINO MARQUES(PE035755)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : PRESIDENTE / DIRETOR DO CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM
AVALIAÇÃO E SELEÇÃO E DE PROMOÇÃO DE EVENTOS (CEBRASPE)
Advog : Maria Luiza Salles Borges Gomes(DF013255)
Advog : Daniel Barbosa Santos(DF013147)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : Seção de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Relator Convocado : Juiz José André Machado Barbosa Pinto
Proc. Orig. : 0012898-41.2016.8.17.0000 (457926-0)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 28/11/2018 15:04 Local: CARTRIS

Recurso Extraordinário no Processo nº 457926-0


Recorrente: Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE)
Recorrido: Carlos Augusto Ferreira Batista

Embora tenha efetuado o pagamento das custas do Supremo Tribunal Federal (fls. 301/302), a parte recorrente não comprovou o recolhimento
das custas deste TJPE, bem como, do porte de remessa e retorno dos autos ao STF.

Bem por isso, e sob pena de deserção, com fundamento no art. 1007, § 2º, do CPC1, assino à parte recorrente o prazo de 05 (cinco) dias para
o devido complemento do preparo recursal.

Publique-se.

Recife, 13 de novembro de 2018.

Antenor Cardoso Soares Júnior


2ª Vice-Presidente

1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§1º - (...);
§2º - A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de
seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.

---------------

004. 0015083-52.2016.8.17.0000 Agravo no Mandado de Segurança

70
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

(0464036-2)
Protocolo : 2017/100698
Impte. : RODRIGO JOSÉ DE ARAÚJO
Advog : Yuri Barbosa de Oliveira(PE039940)
Advog : Tadeu Leal Reis de Melo(PE023111)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Impdo. : SECRETARIO DE DEFESA SOCIAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Antonio César Caúla Reis e outro e outro
Impdo. : CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIAÇÃO E SELEÇÃO E DE
PROMOÇÃO DE EVENTOS (CEBRASPE)
Advog : Maria Luiza Salles Borges Gomes(DF013255)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : Dayana Navarro Nóbrega
Agravdo : RODRIGO JOSÉ DE ARAÚJO
Advog : Yuri Barbosa de Oliveira(PE039940)
Advog : Tadeu Leal Reis de Melo(PE023111)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIAÇÃO E SELEÇÃO E DE
PROMOÇÃO DE EVENTOS (CEBRASPE)
Advog : Maria Luiza Salles Borges Gomes(DF013255)
Advog : Daniel Barbosa Santos(DF013147)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Procurador : Clênio Valença Avelino de Andrade
Órgão Julgador : Seção de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Proc. Orig. : 0015083-52.2016.8.17.0000 (464036-2)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 28/11/2018 15:04 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0464036-2


RECORRENTE: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIAÇÃO E SELEÇÃO E DE PROMOÇÃO DE EVENTOS (CEBRASPE)
RECORRIDO: ESTADO DE PERNAMBUCO E OUTRO

Despacho nestes autos no uso de atribuição delegada na conformidade da Portaria nº 01/2018 - 2ª V-P, de 19.02.2018 (DJe de 20.02.2018).

Embora tenha efetuado o pagamento das custas do STF, a parte recorrente não comprovou o recolhimento das custas deste TJPE e do porte
de remessa e retorno dos autos devidos ao STF em relação a este apelo excepcional.

Bem por isso, e sob pena de deserção, assino à parte recorrente o prazo de 05 (cinco) dias para o devido complemento do preparo recursal.

Publique-se.

Recife, 22 de novembro de 2018.

José Marcelon Luiz e Silva


Juiz Assessor da 2ª Vice-Presidência

Cartris
DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00568 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0003321-78.2009.8.17.0810(0482612-0)

71
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ALEXANDRE FONTE CARVALHO(PE033278) 004 0003321-78.2009.8.17.0810(0482612-0)


Alysson Henrique de S. Vasconcelos(PE022043) 004 0003321-78.2009.8.17.0810(0482612-0)
CLAUDIO LAMARTINE DE SA 004 0003321-78.2009.8.17.0810(0482612-0)
CAVALCANTE(PE028748)
César André Pereira da Silva(PE019825) 004 0003321-78.2009.8.17.0810(0482612-0)
Euvânia Maria Cruz Munõz(PE022157) 004 0003321-78.2009.8.17.0810(0482612-0)
JOSE FABIANO LOPES LINO DE 003 0000930-54.2013.8.17.1120(0474673-8)
OLIVEIRA(PE000891B)
Rivadávia Nunes de Alencar B. Neto(PE025410) 002 0004661-25.2010.8.17.0001(0455198-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0004661-25.2010.8.17.0001(0455198-8)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0007955-13.1995.8.17.0001 Apelação


(0493365-3)
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Município de Recife
Procdor : Gustavo Machado Tavares
Apelado : João das Chagas Ferreira
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 13/11/2018 12:14 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0493365-3


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE
RECORRIDO: JOÃO DAS CHAGAS FERREIRA

Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal, interposto em 21.08.2018 contra acórdão de fls.
32 e ss., proferido pela 3ª Câmara de Direito Público em sede de apelação.

Contudo, observo tratar-se de um segundo recurso especial, cuja controvérsia já foi objeto do REsp de fls. 43 e ss., interposto (em 20.04.2018)
em face do mesmo acórdão e em razão do qual já fora proferido juízo negativo de admissibilidade às fls. 56-58.

Percebe-se, portanto, que o Município recorrente interpôs novo recurso especial com o mesmo objeto do primeiro e em face do mesmo acórdão,
o que afronta o princípio da unirrecorribilidade.

De acordo com a regra insculpida no princípio em tela, para cada ato judicial há um recurso próprio e adequado, e apenas um, excepcionando-se
a hipótese de acórdãos objetivamente complexos (com pluralidade de capítulos), contra os quais é possível o cabimento simultâneo de recurso
especial e recurso extraordinário.

Desta feita, uma vez interposto recurso em face do decisum, opera-se a preclusão consumativa, impedindo a interposição de um segundo recurso.

Nessa esteira, confira-se a pacífica jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

RECURSOS ESPECIAIS. PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. IMÓVEL RURAL. AQUISIÇÃO. SOCIEDADE DE
FATO. INADIMPLEMENTO. VALORES. COTA-PARTE. DESEMBOLSO. RESTITUIÇÃO. PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE. OFENSA.
INEXISTÊNCIA.
[....]
8. Consoante o princípio da unirrecorribilidade, na hipótese de interposição de mais de um recurso, pela mesma parte e contra uma mesma
decisão, não é possível conhecer daquele apresentado em segundo lugar, haja vista a preclusão consumativa, não incidindo a regra principiológica
na hipótese de recursos distintos, cada qual impugnando uma decisão judicial diferente.
9. Não viola o art. 530 do CPC/1973 se o julgamento dos embargos infringentes fica restrito à matéria objeto de divergência.
13. Recursos especiais parcialmente conhecidos e não providos. (Resp 1509715/GO; Rel. Min. Ricardo Villas Boas Cueva, DJe 24/03/2017.
Grifos acrescidos.)

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO CPC/73. PRINCÍPIO DA
UNIRRECORRIBILIDADE. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. DECISÃO AGRAVADA. FUNDAMENTO NÃO IMPUGNADO. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA Nº 182 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO CONHECIDO.
[...]
2. Em razão do princípio da unirrecorribilidade recursal, para cada provimento judicial admite-se apenas um recurso, ocorrendo a preclusão
consumativa ao que foi deduzido por último, porque electa una via non datur regressus ad alteram.
[...]

72
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

4. Agravo regimental não conhecido. (STJ, 3ª Turma, AgRg no AREsp 862493/SP; Rel. Min. Moura Ribeiro. Julgado em 22/08/2017. DJe
04/09/2017. Grifos acrescidos.)

Isto posto, não conheço do recurso especial interposto às fls. 63/69.

Publique-se.

Recife, 07 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

19

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

17

002. 0004661-25.2010.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0455198-8)
Protocolo : 2017/103531
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Autor : ANA LUCIA DE OLIVEIRA PEREIRA
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Autor : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Flávia Maciel Malheiros e Rocha
Réu : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Flávia Maciel Malheiros e Rocha
Réu : ANA LUCIA DE OLIVEIRA PEREIRA
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Daniel Roffé de Vasconcelos
Embargado : ANA LUCIA DE OLIVEIRA PEREIRA
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Relator Convocado : Juiz José André Machado Barbosa Pinto
Proc. Orig. : 0004661-25.2010.8.17.0001 (455198-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 13/11/2018 12:14 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 455198-8


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: ANA LÚCIA DE OLIVEIRA PEREIRA

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação/
reexame necessário.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 86 da Lei nº 8.213/91, bem como o disposto nos artigos 125, I, 145, 422,
436 e 437 do CPC/1973 (correspondente aos arts. 139, I, 156, 466, 479 e 480 do CPC/15), "(...) ao conceder auxílio-acidente a quem não teve
reduzida a capacidade laborativa atestada em laudo médico judicial (fls. 216v)" (...). Aduz, ainda, afronta à Resolução 233 do CNJ, de 13/07/2016,
a Resolução 1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art. 120 do Código de Ética Médica, bem como a Recomendação 01
do CNJ, de 15/12/2015.

De proêmio, observo que na parte em que o recorrente aponta violação à Resolução CNJ nº 233/2016, à Recomendação 01/2015 do CNJ,
à Resolução 1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art.120 do Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88), a
insurgência não merece seguimento. Consoante o que disciplina o art. 105 da Constituição Federal, compete ao STJ uniformizar a interpretação
da legislação federal, não se enquadrando no conceito de lei federal, resoluções, regimentos internos, normativos etc, incluindo Códigos de Ética,
No sentido da afirmação, observe-se o julgado abaixo transcrito:

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CURSO SUPLETIVO.IDADE MÍNIMA. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
EXAME VIA APELO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 24, V, "C", DA LEI 9.394/1996 DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA
284/STF. ARTS. 3º, I E II, 4º, V, E 37 DA LEI 9.394/1996. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. CONTRARIEDADE A
RESOLUÇÃO. APRECIAÇÃO INVIÁVEL. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
1. O exame da violação de dispositivo constitucional (arts. 1º, IV, 3º, II, 205 e 208, V, da Constituição Federal) é de competência exclusiva do
Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição Federal.
[...] 4. O Recurso Especial não constitui via adequada para análise de eventual contrariedade a Resolução, por não estar esta compreendida na
expressão "lei federal", constante da alínea "a" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal. [...] 6. Agravo Interno não provido" (STJ - AgInt
no REsp 1577522/DF Rel.:Min. Herman Benjamim; 2ª T, DJe 14/10/2016 - grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL - AGRAVOS REGIMENTAIS - RECURSOS ESPECIAIS - SEGUIMENTO NEGADO - ARTS. 37, DA LEI Nº 5.250/57, 165
E 458 DO CPC, 2º E 15 DA LEI Nº 3.268/57 - PREQUESTIONAMENTO INEXISTENTE - CORRETA APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 282/STF E
211/STJ - NECESSIDADE DA OBSERVÂNCIA DE REQUISITOS RECURSAIS FORMAIS - AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC -
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO - CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - DIPLOMA INFRALEGAL - RESPONSABILIDADE SOBRE
MATÉRIA JORNALÍSTICA - SÚMULA 07/STJ - DESPROVIMENTO DOS AGRAVOS. [...] 5. O Código de Ética Médica (Resolução CFM nº
1246/88) não se insere no conceito de "lei federal" que viabilizaria a interposição de recurso com base na alínea "a" do permissivo constitucional.
(Grifos)
6. A reapreciação da responsabilidade sobre matéria jornalística é inviável em sede de recurso especial, pois demandaria reexame de provas.
Súmula 07/STJ.
7. Agravos regimentais desprovidos."(STJ- 1º-T; AgRg no REsp 354.510/MG, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, julgado em 27/04/2004, DJ
24/05/2004, p. 156)".

Ademais, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:

"EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONCESSÃO DE AUXÍLIO-ACIDENTE. REDUÇÃO DA CAPACIDADE


LABORATIVA COMPROVADA. NÃO ADSTRIÇÃO DO JUIZ AO LAUDO PERICIAL. OUTROS ELEMENTOS DE PROVA CONSTANTES DOS
AUTOS. PRECEDENTES DESTA CORTE DE JUSTIÇA. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA DE MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. ACLARATÓRIOS
IMPROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. Registrou-se que, inobstante a perícia oficial tenha concluído que não houve redução da capacidade
laborativa da autora, ora embargada, os laudos médicos, bem como o do assistente técnico, concluem pela sua incapacidade laborativa como
decorrência das atividades laborais desenvolvidas, de forma que, mesmo inexistindo nos autos comprovação acerca de sua incapacidade total
e permanente, resta evidente que se encontra impossibilitada de realizar suas funções habituais, estando, portanto, incapacitada parcialmente.
2. Dada a sua situação de hipossuficiência em relação ao órgão previdenciário, evidente o direito da recorrida quanto à percepção de auxílio-
acidente, de forma que não restaram vulnerados os arts. 201, da CF/88 e 86 da Lei Federal nº 8.213/91. 3. O juiz não está adstrito à prova
pericial, podendo decidir contrário a ela quando houver nos autos outros elementos que assim o convençam, nos termos do art. 479 do CPC,
razão pela qual não visualizo malferimento aos arts. 139, I, 156, 466 e 480 do CPC. 4. Os embargos declaratórios não constituem instrumento
adequado para a rediscussão da matéria de mérito. 5. Precedentes do STJ citados. 6. Embargos de declaração improvidos à unanimidade, não
considerando vulnerado o contido nos arts.139, I, 156, 466, 479 e 480 do CPC e arts. 201 da CF/88 e 86, da Lei Federal nº 8.213/91, pela
fundamentação exposta." (fls.206/206v)

O acórdão recorrido, portanto, fixou-se em base, fático-probatória, cujo conteúdo pretende o recorrente revolver no presente Recurso Excepcional.

Desta feita, observo que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, reapreciação do conjunto fático-probatório dos autos, aspecto esse
vedado pela Súmula nº 07 do STJ, uma vez que a parte se insurge contra o convencimento pelo órgão fracionário deste TJPE no tocante ao
preenchimento dos requisitos necessários a concessão do benefício de auxílio-acidente pelo recorrido (suposta violação ao artigo 86 da Lei nº
8.213/91 e 125, I, 145, 422, 436 e 437 do CPC/1973).

Ora, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ "II - In casu, rever
a conclusão do Tribunal de origem, quanto ao preenchimento de todos os requisitos legais para a concessão do auxílio-acidente, em especial
da capacidade laborativa para a atividade habitual, demandaria necessário revolvimento de matéria fática e probatória, o que é inviável em sede
de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ" (STJ-1ª T., AgRg no Ag 1432615/ES, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado
em 18/06/2015, DJe 29/06/2015).

Lado outro, "nos termos do artigo 436 do CPC/19731, não fica o juiz adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em outros
elementos ou fatos provados nos autos" (STJ - 3ª T., AgRg no AREsp 189300 / SP, rel. Min. Sidnei Beneti, DJe 05/09/2012, trecho da ementa).

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial. Publique-se.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recife,

____________________________________
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
2°Vice-Presidente

1 Dispositivo correspondente ao atual art. 479 do CPC/2015:


Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar
ou a deixar de considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito.

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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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2

impn

003. 0000930-54.2013.8.17.1120 Embargos de Declaração na Apelação


(0474673-8)
Protocolo : 2017/112272
Comarca : Petrolândia
Vara : Vara Única
Apelante : Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
Procdor : Rafael Cruz Gouveia Pinheiro
Apelado : ALZIRA MARIA DA SILVA
Advog : JOSE FABIANO LOPES LINO DE OLIVEIRA(PE000891B)
Embargante : Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
Procdor : Rafael Cruz Gouveia Pinheiro
Embargado : ALZIRA MARIA DA SILVA
Advog : JOSE FABIANO LOPES LINO DE OLIVEIRA(PE000891B)
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0000930-54.2013.8.17.1120 (474673-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 13/11/2018 12:14 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 474673-8


RECORRENTE: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
RECORRIDO: ALZIRA MARIA DA SILVA

Recurso especial, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de embargos
de declaração na apelação.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Alega a parte recorrente ter o acórdão combatido violado o artigo 884 e 885 do Código Civil1, art.115 da Lei 8.213/91 c/c 154.II, §2º do Decreto
nº 3.048/99. Defende que (...) "há expressa autorização legal ao INSS de proceder a cobrança de valores pagos além do devido a beneficiários
da previdência, independentemente da sua natureza alimentar - até porque todos os benefícios possuem tal natureza - do seu valor e terem os
beneficiários incorridos em boa ou má-fé; Por outro lado, a ausência dos descontos ou mesmo a cobrança do débito causaria enriquecimento
sem causa, ou ilícito, o que contraria os artigos 884 e 885 do Código Civil".

O acórdão recorrido da 2ª Câmara de Direito Público, da lavra do Des. José Ivo de Paula Guimarães, assim consignou:

"EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. VALORES RELATIVOS A BENEFÍCIO


PREVIDENCIÁRIO INDEVIDAMENTE RECEBIDOS. BOA-FÉ DA SEGURADA. DEVOLUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE
OMISSÃO, CONTRADIÇÃO E OBSCURIDADE. MATÉRIA SUFICIENTEMENTE ENFRENTADA. PREQUESTIONAMENTO. CONHECIDOS.
DECISÃO UNÂNIME.
1. In casu, o embargante, sob a alegação de existência de omissões no acórdão embargado, pretende reacender a discussão a respeito da
matéria tratada nos autos, que foi suficientemente analisada no acórdão embargado, oportunidade em que restou proferido entendimento no
sentido de que os valores percebidos por servidor público de boa-fé, por inadequada interpretação e aplicação da lei, pela Administração Pública,
não são passíveis de reposição ao erário.
2. A jurisprudência citada no acórdão embargado, ainda que se refira à hipótese de servidores públicos, está em consonância com o entendimento
do STJ no sentido da impossibilidade de repetição de valores pagos a pensionista quando se constata que a percepção das prestações de caráter
alimentar se deu de boa-fé pelo beneficiário. Neste sentido, AgRg no AREsp 182.327/MG.
3. O presente caso envolve pessoa idosa (73 anos) de provável hipossuficiência financeira, de forma que a presunção que milita em favor da autora
é a de sua boa-fé, razão pela qual, inexistindo nos autos outros elementos que apontem em sentido contrário, deve ser mantido o entendimento
firmado na sentença recorrida, mantido no acórdão embargado.
4. Aclaratórios conhecidos apenas para fins de prequestionamento da matéria ventilada, porém não providos de forma indiscrepante."

O acórdão recorrido, portanto, fixou-se em base, fático-probatória, cujo conteúdo pretende o recorrente revolver no presente Recurso Excepcional.
Assim, rever a conclusão da Câmara Julgadora a respeito da ausência de má-fé da beneficiária ora recorrida na devolução de valores percebidos
decorrente de pagamento feito a maior pela autarquia/recorrente, a título de benefício previdenciário, demandaria o reexame do conteúdo fático-
probatório dos autos, o que é vedado em recurso especial face o disposto na súmula nº 07/STJ2. Nesse sentido, confira-se o seguinte julgado:

"PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. FUNDAMENTO SUFICIENTE NÃO ATACADDO. SÚMULA 283/STF. APOSENTADORIA.
PAGAMENTO INDEVIDO. BOA-FÉ COMPROVADA. VERBA DE CARÁTER ALIMENTAR. RESTITUIÇÃO DE VALORES. IMPOSSIBILIDADE.
REVISÃO DO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO PELA ALÍNEA A. DISSÍDIO
PRETORIANO PREJUDICADO. 1. (...) 5. A jurisprudência do STJ se firmou no sentido de que, em razão do caráter alimentar dos proventos aliados
à percepção de boa-fé, é impossível a devolução de valores recebidos a título de benefício previdenciário por razão de erro da Adminis5ração,
aplicando-se ao caso o princípio da irrepetibilidade dos alimentos. 6. Ademais, tendo o Tribunal de origem reconhecido a boa-fé em relação ao
recebimento do benefício, objeto da insurgência, descabe ao STJ iniciar juízo valorativo a fim de alterar tal entendimento, ante o óbice da Súmula
7/stj. 7. Assinale-se, por fim, que fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese sustentada já foi afastada no exame
do Recurso Especial pela alínea a do permissivo constitucional. 8. Recurso Especial do qual não se conhece. (RESP 1666566/RJ, Rel. Ministro
Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 06/06/2017, Dje 19/06/2017)."

Ademais, no que tange à alegação de contrariedade aos arts. 884 e 885 do CC/2002, sob o fundamento de suposto enriquecimento ilícito da
parte recorrida, verifica-se que a insurgência também demandaria o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado em expressa e clara
consideração pela Corte de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pela parte recorrente, impondo-se, na espécie, a aplicação
da mencionada súmula obstativa nº 07/STJ. Nesse sentido:

"verificar a ocorrência ou não de enriquecimento ilícito demandaria também reexame de matéria fático-probatória, vedado em Recurso
Especial" (REsp 1698860/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/11/2017, DJe 19/12/2017).

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife,

____________________________
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
2º Vice-Presidente

1 Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização
dos valores monetários.
2 STJ, Súmula nº 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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004. 0003321-78.2009.8.17.0810 Embargos de Declaração na Apelação


(0482612-0)
Protocolo : 2017/113918
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : ANTÔNIO ADELINO PEREIRA
Advog : César André Pereira da Silva(PE019825)
Advog : Euvânia Maria Cruz Munõz(PE022157)
Advog : Alysson Henrique de Souza Vasconcelos(PE022043)
Advog : ALEXANDRE FONTE CARVALHO(PE033278)
Advog : CLAUDIO LAMARTINE DE SA CAVALCANTE(PE028748)
Apelado : O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargante : ANTÔNIO ADELINO PEREIRA
Advog : César André Pereira da Silva(PE019825)
Advog : Euvânia Maria Cruz Munõz(PE022157)
Advog : Alysson Henrique de Souza Vasconcelos(PE022043)
Advog : ALEXANDRE FONTE CARVALHO(PE033278)
Advog : CLAUDIO LAMARTINE DE SA CAVALCANTE(PE028748)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Antenor Cardoso Soares Junior
Proc. Orig. : 0003321-78.2009.8.17.0810 (482612-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 13/11/2018 12:11 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 482612-0


RECORRENTE: ANTÔNIO ADELINO PEREIRA
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

De início, defiro requerimento dos recorrentes pela gratuidade da justiça, nos termos da Lei n° 1.060/50.

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 3ª Câmara de Direito Público,
por meio de seu Des. Antenor Cardoso Soares Júnior, em sede de embargos de declaração em apelação.

Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado contrariou os dispostos nos artigos 7° e 1.022 ambos do CPC/20151, bem como os arts. 10,
caput, 12, inciso II e parágrafo único da Lei nº 8.429/922.

O acórdão recorrido, no essencial, consignou o seguinte: "través do relatório emitido pelo TCE/PE, torna-se evidente o fato de que o recorrente se
utilizou de dinheiro público para contrair despesas que não foi capaz, posteriormente, de justificar a sua origem ou mesmo destinação. De igual
modo, não deve subsistir o argumento consistente na falta de obrigação do apelante em verificar, a cada empresa contratada, o status cadastral
ou a regular inscrição no SEFAZ/PE, haja vista ser dever do apelante zelar pela aplicabilidade dos recursos públicos, podendo-se afirmar que
a sua postura foi revestida em falta de zelo ou negligência, restando caracterizado, portanto, a configuração de uma conduta culposa. Em sede
de sentença, o magistrado da causa atribuiu ao apelante a conduta prescrita no art. 10, inciso XI da Lei n° 8.429/92, que abrange condutas
não apenas dolosas, mas também culposas, ponderando o julgador que "o demandado, por conta própria, no mínimo, lavou as mãos, como
se pudesse desincumbir-se do dever de zelar pela coisa pública". Cabe também salientar que em nenhum momento do transcurso processual
o apelante fez prova da legal destinação das verbas, ou seja, não foi capaz o apelante de comprovar que, de fato, adquiriu as mercadorias
declaradas ou que esses foram destinadas aos fins que eram devidos. ".
Primeiramente, verifico que com clareza e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o
decidido, evidenciando o enfrentamento exaustivo das questões realmente relevantes para o deslinde - com segurança jurídica - da controvérsia
que subsidia a causa.

77
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Convém lembrar, quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos declaratórios, que doutrina e jurisprudência o vislumbram
configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão, em regra por não ter sido analisado elemento do
processo (tese, prova ou circunstância) que, (i) tendo sido a tempo e modo agitado pela parte e (ii) sendo efetivamente relevante para o desate
da vexata quaestio com segurança jurídica, sobre ele o Estado-juiz deve se pronunciar. Não configura o pressuposto, então, a pretensão da parte
em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.

Por isso que está sedimentado o entendimento de não haver omissão no acórdão que, "não importa negativa de prestação jurisdicional o
acórdão que adota para a resolução da causa fundamentação suficiente, porém diversa da pretendida pelo recorrente, decidindo de modo integral
a controvérsia posta, como ocorre na hipótese" (AgInt no AREsp 1157187/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em
30/08/2018, DJe 12/09/2018).

No que consta a aludida ofensa ao art. 10 da nº 8.429/92, argumenta o recorrente pela necessidade da existência de culpa grave ou qualificada
para a configuração do ato de improbidade. Já a violação referente ao artigo 12, inciso II da mesma Lei, alega falta de proporcionalidade nas
penalidades impostas pelo acórdão recorrido, haja vista tratar-se de conduta culposa.

Ocorre que a tese recursal levantada contrapõe-se às conclusões do acórdão, cuja modificação demandaria incursão na seara fática dos autos,
o que atrai o intransponível óbice da súmula nº 7 do STJ.

Nesse sentido, no tocante à pretensão recursal de revisão das sanções impostas em razão da prática de ato de improbidade administrativa:

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282/STF E 211/
STJ. EXAME DE MATÉRIA DE DIREITO LOCAL. SÚMULA 280/STF. FUNDAMENTO AUTÔNOMO NÃO ATACADO. SÚMULA 283/STF. ARTIGO
10 DA LEI 8429/92. LESÃO AO ERÁRIO. CIRCUNSTÂNCIA EXPRESSAMENTE RECONHECIDA PELO ACÓRDÃO RECORRIDO. REVISÃO
DAS SANÇÕES IMPOSTAS. PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. ART. 23 DA LEI 8429/92. AÇÃO PROPOSTA EM MENOS DE 5 ANOS DO TÉRMINO DO MANDATO.
PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO.
[...] 5. O Tribunal de origem, ao analisar a controvérsia, concluiu expressamente que está presente o pressuposto necessário à configuração de
ato ímprobo, qual seja: lesão ao erário. A reversão desse entendimento demanda o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não
é possível em sede de recurso especial, em face do óbice da Súmula 7/STJ.
6. No que concerne à apontada violação ao art. 12 da Lei 8429/92, a análise da pretensão recursal no sentido de que sanções aplicadas não
observaram os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, com a consequente reversão do entendimento manifestado pelo Tribunal de
origem, exige o reexame de matéria fático-probatória dos autos, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos da Súmula 7/STJ.
7. A Ação Civil Pública decorrente de ato de improbidade administrativa deve ser proposta no prazo de cinco anos a contar do término do mandato
ou cargo em comissão, consoante o art. 23, I, da Lei 8.429/1992. [...]" (STJ-2ª T. AgRg no REsp 1573942/SP, rel. Min. Mauro Campbell Marques,
DJe 23/06/2016)

Do mesmo modo, confira-se: "[...] 2. Rever o entendimento da instância ordinária quanto à existência de atos de improbidade implica o
imprescindível reexame das provas constantes dos autos, o que é defeso em recurso especial devido ao que preceitua a Súmula 7/STJ:
"A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial." [...]" (AgInt no REsp 1590372/RJ, Rel. Ministro OG FERNANDES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 05/12/2017, DJe 13/12/2017)

Considerando, então, que o entendimento adotado está em sintonia com o que vem decidindo o STJ, aplica-se, do mesmo modo, o enunciado
da Súmula nº 83 da Corte Superior3.

Posto isso, inadmito ao presente recurso com fulcro no art. 1.030, V do NCPC.

Publique-se.

Recife, 06 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos
ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
2 Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de
improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: II
- na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta
circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor
do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; Parágrafo único. Na fixação das penas previstas
nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

3 Súmula 83: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.
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01

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

01

CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00516 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0002401-65.2011.8.17.1350(0500835-3)


Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti(PE019353) 004 0000086-78.2008.8.17.1250(0486223-9)
Gizânia Alves Nunes(BA029297) 001 0005993-59.2015.8.17.1130(0421833-7)
Leonardo Gonçalves Maia(PE019980) 002 0002401-65.2011.8.17.1350(0500835-3)
Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189) 004 0000086-78.2008.8.17.1250(0486223-9)
Lêda Virginia Andrade Ferraz(PE009963) 003 0010230-39.2015.8.17.1130(0450407-2)
Marcelo Carvalho de Souza.(PE027604) 001 0005993-59.2015.8.17.1130(0421833-7)
TAIS RIBEIRO(PE028665) 003 0010230-39.2015.8.17.1130(0450407-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0005993-59.2015.8.17.1130 Apelação


(0421833-7)
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : MUNICIPIO DE PETROLINA
Advog : Gizânia Alves Nunes(BA029297)
Apelado : GILDENOR GOMES DA SILVA.
Advog : Marcelo Carvalho de Souza.(PE027604)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:23 Local: CARTRIS

Recurso Especial no Processo nº 421833-7


Recorrente: Município de Petrolina

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recorrido: Gildenor Gomes da Silva

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 2ª Câmara Extraordinária de
Direito Público, por meio do Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo em sede de apelação.

O Município recorrente foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais, no importe de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais),
em razão do descumprimento de contrato de mútuo para obras com obrigações e caução - Carta de Crédito FGTS firmado entre o recorrido e
pela Prefeitura Municipal de Petrolina, Entidade Organizadora do Programa Habitacional Operações Coletivas.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto no art. 186 do CC, no que considera que "não restou configurada a
responsabilidade do Município, principalmente no dever de indenizar, já que não houve culpa e consequentemente nexo de causalidade".

Quanto a violação apontada, observo a tentativa do recorrente em rever o entendimento do Colegiado no que consiste o reexame dos fatos e
do conjunto probatório acostado aos autos, isso porque a 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público exauriu o debate acerca de toda matéria
fática, consignando o seguinte: "De acordo com os documentos acostados nos autos, o Programa referenciado concede subsídios uma única vez
aos beneficiários de baixa renda para completar o valor do imóvel ou amortizar o montante das prestações. Com base nesse programa é que foi
ajustado o contrato de mútuo para obras com obrigações e caução - Carta de Credito FGTS pelo autor/apelado (na condição de devedor) e pela
Prefeitura Municipal de Petrolina entidade organizadora com o objetivo de construir o imóvel residencial do autor. 11 - Ocorre que, passados mais
de 19 meses (prazo fixado no contrato) desde a assinatura do contrato em 22/09/2006 e transferida a integralidade dos recursos a ele afetos, não
houve a entrega do objeto contratado à parte autora, ora apelada, fato este não contestado pelo município recorrente que apenas se justificou
alegando ausência de recursos ou que o descumprimento contratual não teria decorrido de ato ou omissão sua. 12 - Destarte, considerando que o
objeto do contrato não foi cumprido no prazo assinalado, descumpridas diversas cláusulas contratuais, entende-se ser o caso de condenar, como
acertadamente foi, o Município como entidade organizadora, ao seu cumprimento. Com efeito, o Contrato de Mútuo para Obras com Obrigações
e Caução - Carta de Crédito FGTS, fls. 15/23, item "B", revela que o Requerente, devedor/contratante, tinha o direito de receber do Município de
Petrolina, na qualidade de Entidade Organizadora do Programa Habitacional Operações Coletivas, um imóvel residencial localizado na Quadra
W, lote 33, Bairro Henrique Leite, composto por varanda, sala, 2 (dois) quartos, circulação, banheiro e cozinha, com área construída de 46,75
m2 (quarenta e seis metros e setenta e cinco centímetros quadrados). 13 - Ocorre que o imóvel citado deveria ser construído e entregue num
prazo total de 19 (dezenove) meses, conforme item C-9 do contrato, a contar de sua assinatura, em 22/09/2006, prazo este não observado
pelo Requerido. Nesse sentido, imperioso observar que o Município de Petrolina admite o descumprimento do contrato, posto que apresenta
meras justificativas pela exagerada mora no cumprimento de sua obrigação. Assim, fato incontroverso, o Município de Petrolina descumpriu os
prazos firmados no Contrato de fls. 15/23, restando devidamente demonstrado o direito de o Requerente receber o seu imóvel. 14 - De outra
banda, restou evidenciado nos autos que o autor/apelado espera há cerca de dez anos o recebimento de sua casa própria cuja aquisição ajustou
por meio de contrato com o Município de Petrolina tendo como Operador Financeiro a Caixa Econômica Federal, sem que tenha descumprido
suas obrigações da referida avença. Destarte, além de não entregar a casa concluída, a parte demandada/apelante, não ofereceu nenhuma
justificativa plausível ao autor pelo inadimplemento contratual, valendo-se apenas das alegações de baixo valor repassado e de ausência de
responsabilidade. 15 - De fato, a demora na entrega de imóvel residencial a pessoa de baixa renda que não possui imóvel próprio para viver e fica
no aguardo da conclusão de um projeto social, aliada à ausência de justificativa razoável para a mora, causa danos morais ao acionante passiveis
de reparação. 16 - Outrossim, a reparação de danos extrapatrimoniais deve ser estipulada de modo a desestimular a repetição da pratica lesiva,
como intuito educativo, mas também punitivo, além de compensar os prejuízos causados à pessoa ou ao seu patrimônio, desde que não implique
em enriquecimento ilícito ou seja reduzido a montante inexpressivo. 17 - No caso dos autos, considerando toda a situação delineada nos autos
reputo acertado e razoável o quantum indenizatório arbitrado pelo magistrado a quo no valor de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), valor
que correspondente a 3 (três) vezes o valor da dívida assumida pelo Requerente no contrato em análise".

Destarte, atrai-se, na espécie, o Enunciado nº 07 da Súmula do STJ, o qual veda, em sede excepcional, a revisão das provas e documentos aos
autos carreados e, pois, do referido entendimento pela configuração da responsabilidade objetiva da Municipalidade e do seu dever de indenizar.
Confira-se:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AFERIÇÃO DE CONDUTA E
NEXO DE CAUSALIDADE. CONTEÚDO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. REVISÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO DESPROVIDO.
1. O Tribunal de origem, soberano na análise do acervo fático-probatório carreado aos autos, concluiu pela demonstração da responsabilidade
civil da ora agravante e, por consequência, a condenou ao pagamento de indenização por danos causados ao ora agravado. A pretensão posta
no apelo nobre, de rediscutir a comprovação de culpa e nexo causal, demandaria revolvimento de matéria fático-probatória, o que é inviável em
sede de recurso especial, conforme preconiza a Súmula 7/STJ. 2. A iterativa jurisprudência desta eg. Corte firmou-se no sentido de que o valor
estabelecido pelas instâncias ordinárias a título de indenização por danos morais, em regra, esbarra na Súmula 7/STJ. Excepcionalmente, afasta-
se a aplicação dessa súmula para revisar o quantum da indenização, nas hipóteses em que a condenação se revelar irrisória ou exorbitante,
o que não se evidencia no caso em tela. 3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1132725/BA, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA
TURMA, julgado em 08/11/2018, DJe 14/11/2018)

ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AGRESSÃO SOFRIDA POR SEGURANÇAS DO PRONTO SOCORRO.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. VALOR FIXADO NA INSTÂNCIA ORDINÁRIA. REVISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ.
(...) 3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admite, em caráter excepcional, que o montante arbitrado a título de danos morais seja
alterado, caso se mostre irrisório ou exorbitante, em clara afronta aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. No caso, a agravante
não foi capaz de demonstrar que o valor da indenização seria excessivo, não logrando, portanto, afastar o óbice da Súmula 7/STJ.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1093481/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/10/2018, DJe 06/11/2018)

Posto isso, inadmito ao presente recurso com fulcro no art. 1.030, V do NCPC.

Publique-se.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recife, 26 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

002. 0002401-65.2011.8.17.1350 Reexame Necessário


(0500835-3)
Comarca : São Lourenço da Mata
Vara : Terceira Vara Cível de São Lourenço da Mata
Autor : MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA
Advog : Leonardo Gonçalves Maia(PE019980)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : E. T. S. (Criança/Adolescente) (Criança/Adolescente)
Def. Público : Wellington César da Silva
Reprte : RAFAELA TERCÍLIA DA SILVA
Procurador : Francisco Sales De Albuquerque
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:23 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0500835-3


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA
RECORRIDOS: E.T.S (CRIANÇA/ADOLESCENTE)

1. Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão em sede de apelação/reexame
necessário, proferido pela 3º Câmara de Direito Público.

Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado malferiu o art. 114 do CPC, além dos arts. 196 e 198 da CF/88, uma vez que figurou no polo
passivo apenas a municipalidade, defendendo a necessidade de haver litisconsórcio passivo necessário.

Aponta violação ao art. 1.694, § 2º do CC (obrigação de assistência aos membros da família), art. 85, § 2° do CPC/15 (exorbitância dos honorários);
apontando ainda a incidência de dissídio jurisprudencial quanto à questão citada.

Aduz não ter sido observado o princípio da reserva do possível, bem como ser descabida a aplicação de multa pecuniária, além de não terem
sido observadas as listas previamente aprovadas pelos entes federativos.

Verifico, no que tange às alegações de ofensa ao princípio da reserva do possível, não cabimento de aplicação de multa pecuniária, e
inobservância das listas previamente aprovadas pelos entes federativos, que o referido recurso excepcional foi intentado pela parte recorrente sem
que houvesse, nas respectivas razões recursais, indicação expressa de quaisquer dispositivos legais que supostamente restaram contrariados
pelo acórdão recorrido. Assim, ante a deficiência na fundamentação recursal, incide, por analogia, o enunciado nº 284 da Súmula do STF1.

Nesse sentido, colho o seguinte julgado:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA. RESCISÃO CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO
DOS ARTIGOS TIDOS POR VULNERADOS EM RELAÇÃO AOS TEMAS MAJORAÇÃO DO VALOR DA RETENÇÃO, TERMO INICIAL DOS
JUROS DE MORA E MINORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284/STF. CERCEAMENTO DE DEFESA.
NÃO OCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. REVISÃO DO JULGADO. INVIABILIDADE. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.1. A alteração do entendimento adotado pela Corte de origem, acerca da ausência de
cerceamento de defesa, bem como de não haver excesso no valor arbitrado a título de honorários advocatícios, demandaria, necessariamente,
novo exame do acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada na via estreita do recurso especial, conforme o óbice previsto
no enunciado n. 7 da Súmula deste Tribunal Superior.2. A falta de indicação dos dispositivos legais que teriam sido eventualmente violados faz

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

incidir à hipótese o teor da Súmula 284 do STF, por analogia: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação
não permitir a exata compreensão da controvérsia.3. Por fim, registre-se não ser cabível o arbitramento de honorários recursais previstos no §
11 do art. 85 do Novo Código de Processo Civil no recurso de agravo interno. 4. Razões recursais insuficientes para a revisão do julgado. 5.
Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no REsp 1647990/PR, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado
em 08/08/2017, DJe 17/08/2017) GRIFEI

No que se refere à contrariedade ao art. 114 do CPC (necessidade de haver litisconsórcio passivo necessário), há que se verificar que o acórdão
recorrido encontra-se, assim, fundamentado:

REMESSA NECESSÁRIA. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. FORNECIMENTO DE COMPOSTO
ALIMENTAR A BASE DE SOJA (APTAMIL). MENOR PORTADORA DE ALERGIA A LACTOSE. FAMÍLIA DE BAIXA RENDA. DECRETO nº
6.135, de 26 de junho de 2007. RISCO DE GRAVE COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DA MENOR COMPROVADO. REEXAME NECESSÁRIO
DESPROVIDO.
1. É solidária a responsabilidade dos entes políticos para fornecer medicamentos aos cidadãos carentes que deles necessitam, não estabelecendo
a Constituição da República de 1988 competência privativa ou exclusiva de qualquer dos entes federativos nesse tocante. Assim, é lícito ao
prejudicado demandar de qualquer deles.
2. Havendo omissão do Poder Público para custear o tratamento/medicamento de que o indivíduo necessita, o Poder Judiciário tem o poder-
dever de agir, quando provocado, para compelir o Estado a assegurar o direito à saúde do cidadão desamparado.
3. Não há que se falar, portanto, em não comprovação da imprescindibilidade do alimento, porquanto o médico que acompanha a infante é quem
tem conhecimento sobre os problemas de saúde que a acometem, possuindo conhecimentos técnicos para prescrever o medicamento/alimento
mais indicado para melhorar sua saúde.
4.Sentença mantida.
5. Remessa necessária desprovida." (fl. 77) (grifo nosso)

Por estas razões, tenho que o entendimento do órgão fracionário deste TJPE está em sintonia com o existente no Superior Tribunal de Justiça,
pelo que incide a Súmula nº 83/STJ2. Nesse sentido, colho o seguinte precedente:

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE


MEDICAMENTOS. DEVER DO ESTADO. DIREITO FUNDAMENTAL À VIDA E À SAÚDE. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES
FEDERATIVOS PELO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. PRECEDENTES DESTA CORTE (AGRG NO ARESP. 350.065/
CE, AGRG NO RESP. 1.297.893/SE). ACÓRDÃO RECORRIDO ESTÁ EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 83/STJ. MATÉRIAS NÃO APRECIADAS PELA ORIGEM. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. ÓBICE DA SÚMULA 211/STJ. AGRAVO
INTERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DESPROVIDO. 1. O Tribunal de origem dirimiu, fundamentadamente, as questões que lhe foram
submetidas, apreciando integralmente a controvérsia posta nos autos. 2. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado
prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício (art. 2o., Lei 8.080/90). O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência
do STJ. 3. (...). 4. Agravo Interno do Estado de Pernambuco desprovido. (grifei) (AgInt no AREsp 474300 / PE; Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES
MAIA FILHO; PRIMEIRA TURMA; Data do Julgamento: 27/06/2017; Data da Publicação/Fonte: DJe 02/08/2017).

Ressalta-se, ainda, que a alegação da parte recorrente não consegue ultrapassar a proibição de revolvimento do conjunto fático-probatório dos
autos presente na súmula 7 do STJ, uma vez que sua apreciação exigiria tal reexame de fatos e provas, inclusive, no que tange ao art. 85, § 2°
do CPC/15 (exorbitância dos honorários). Nessa esteira, tome-se os seguintes julgados:

PROCESSUAL CIVIL. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. TEMAS MENCIONADOS PELO RECORRENTE COMO AFETADOS EM
REPERCUSSÃO GERAL PELO STF. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE ENTRE A CONTROVÉRSIA TRAVADA NOS AUTOS. SOBRESTAMENTO
DO FEITO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 7/STJ. 1. Não há relação entre a controvérsia travada nos autos (fornecimento de
suplemento alimentar a criança com desnutrição, bronquite e refluxo gastroesofágico) e os temas mencionados pelo recorrente como afetados
em repercussão geral pelo STF, razão pela qual não se acolhe o pleito de sobrestamento do feito. 2. Ademais, infere-se que a Corte local, após
ampla análise do conjunto fático-probatório dos autos, concluiu pela imprescindibilidade do insumo alimentar em questão. Modificar a indigitada
conclusão, demanda reexame do acervo fático-probatório dos autos, o que é inviável em Recurso Especial, sob pena de violação da Súmula 7
do STJ. 3. Recurso Especial não conhecido.
(REsp 1724406/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/04/2018, DJe 23/05/2018)

PROCESSUAL CIVIL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO. NECESSIDADE DE AFERIÇÃO DE FATOS E PROVAS. VALOR NÃO
CONSIDERADO IRRISÓRIO OU EXORBITANTE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ 2. Segue-se o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça, no REsp 1.387.248-SC, submetido ao rito dos recursos repetitivos, de que não é possível reexaminar na via estreita do Recurso Especial,
o valor dos honorários advocatícios, excetuados os casos em que se mostrar irrisório ou exorbitante, em decorrência do óbice previsto na Súmula
7 do Superior Tribunal de Justiça.4. Recurso Especial de que não se conhece".(STJ-2ª T., REsp 1697021/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado
em 05/10/2017, DJe 16/10/2017 - grifos nossos).

No que tange ao art. 1.694, § 2º do CC, nota-se que o acórdão recorrido não se manifestou a respeito, fundando-se apenas na obrigação do
Município fornecer o insumo e na responsabilidade de todos os entes federativos em tal atribuição.

Em face de tal acórdão a municipalidade sequer interpôs embargos de declaração para provocar a manifestação do órgão julgador sobre o ponto
que agora fundamenta o recurso especial, qual seja: dever de assistência do cidadão a membros da família.

Incidem, portanto, as Súmulas 282 e, sobretudo, 356, ambas do Supremo Tribunal Federal, aplicáveis por analogia:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

STF, Súmula 282: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.

STF, Súmula 356: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.

A esse respeito, inequívoco o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, conforme se vê de trecho extraído de recentíssimo julgado:

"IV - No que tange à matéria inserta no artigo 333, I, do CPC, verifica-se que no v. acórdão recorrido não foi analisado o conteúdo do dispositivo
legal, nem foram opostos embargos de declaração para tal fim, pelo que carece o recurso do indispensável requisito do prequestionamento.
Incidência dos enunciados sumulares n. 282 e 356 do STF. V - Não constando do acórdão recorrido análise sobre a matéria referida no dispositivo
legal indicado no recurso especial, restava à recorrente pleitear seu exame por meio de embargos de declaração, a fim de buscar o suprimento
da suposta omissão e provocar o prequestionamento, o que não ocorreu na hipótese dos autos." (STJ, 2ª Turma, AgInt no AREsp 1019214 / SP,
Rel. Min. Francisco Falcão. Julgado em 20/03/2018. DJe 26/03/2018. Grifos acrescidos.)

Quanto à denúncia de suposta violação a dispositivo constitucional (arts. 196 e 198 da CF/88), insta salientar que tal análise não compete ao
Superior Tribunal de Justiça. Neste sentido, reitera a Corte da Cidadania em julgado recente colacionado abaixo:

"O Superior Tribunal de Justiça não é competente para analisar, em sede de recurso especial, eventual violação de dispositivos constitucionais,
sob pena de usurpar-se da competência do Supremo Tribunal Federal". (EDcl no AgRg no AREsp 682.487/PR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/02/2016, DJe 25/02/2016)

Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade das súmulas obstativas de seguimento supramencionada e a decorrente negativa
de seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa).

Ante o exposto, com fundamento no artigo 1030, V, do NCPC, inadmito o recurso.

Passo, agora, ao exame do pedido de efeito suspensivo ao recurso excepcional formulado no bojo da própria petição recursal.

2. Cuida-se de pedido de tutela provisória de urgência incidental para fins de concessão de efeito suspensivo a recurso especial.

Inicialmente, cabe pontuar que a procedência de pedido de conferência de efeito suspensivo a recurso especial, consoante entendimento do
STJ, "se condiciona à demonstração da presença concomitante dos requisitos do fumus boni iuris e periculum in mora: o primeiro relativo
à plausibilidade, aferida em juízo sumário, da pretensão recursal veiculada em apelo extremo (sua probabilidade de êxito) e o segundo
consubstanciado no risco de dano irreparável que, em uma análise objetiva, revela-se concreta e real" (STJ-4ª T., AgInt no TP 265/SP, rel. Min.
Marco Buzzi, DJe 10/05/2017 - trecho da ementa).

Nessa senda, verifico que no primeiro capítulo desta decisão foi realizado o juízo de admissibilidade implicando negativa de seguimento ao
recurso especial supramencionado, cujo suposto resultado útil o requerente afirma querer resguardar.

Exige-se para atribuição de efeito suspensivo um mínimo de aparência de bom direito e perigo da demora, que estão, direta e simultaneamente,
ligados à possibilidade de êxito do recurso excepcional e à necessidade de urgência da prestação recursal.

Não se visualiza a plausibilidade de sucesso do direito alegado, porquanto restou demonstrada a incidência das súmulas obstativas
supramencionadas, implicando, repita-se, no juízo negativo de admissibilidade do recurso especial.

Tal situação impõe o reconhecimento da prejudicialidade da atribuição do efeito suspensivo, em decorrência da ausência do requisito do fumus
boni iuris.

Atento, pois, ao disposto no art. 1.029, § 5o, III, do CPC/2015, bem como à inteligência da Súmula nº 635/STF (aplicável por analogia), julgo
prejudicado o presente pedido de atribuição de efeito suspensivo.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula nº 284 do STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2 Súmula nº 83 do STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido
da decisão recorrida.

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003. 0010230-39.2015.8.17.1130 Embargos de Declaração na Apelação


(0450407-2)
Protocolo : 2016/47822
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : Município de Petrolina
Advog : Lêda Virginia Andrade Ferraz(PE009963)
Apelado : ADENICE DA ALELUIA COSTA
Advog : TAIS RIBEIRO(PE028665)
Observação : cnj 8961
Embargante : Município de Petrolina
Advog : Lêda Virginia Andrade Ferraz(PE009963)
Embargado : ADENICE DA ALELUIA COSTA
Advog : TAIS RIBEIRO(PE028665)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0010230-39.2015.8.17.1130 (450407-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:36 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 450407-2


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE
RECORRIDA: ADENICE DE ALELEUIA COSTA

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão exarado pela 2ª Câmara
Extraordinária de Direito Público, por meio do Des. Relator José Ivo de Paula Guimarães, em sede de apelação.

Alega o Município recorrente, sem indicar o dispositivo de lei federal que entende por violado, que o contrato de trabalho celebrado entre as
partes foi nulo, porquanto não houve aprovação da recorrida em concurso público, razão pela qual não haveria que ser contemplada com os
direitos pleiteados e parcialmente alcançados.

De imediato, constato que o acórdão recorrido, quanto ao ponto posto em análise no presente recurso especial, decidiu exclusivamente com
fundamento em matéria constitucional, qual seja, os artigos 7º c/c 39, §3º, da Constituição Federal. Todavia, o STJ não possui competência para
a análise de matéria constitucional, não merecendo ser admitido o recurso especial pelo fato de não ser a via processual adequada.

Nesse sentido, é o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça:

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO. REVISÃO DA RMI. MAGISTÉRIO. FATOR PREVIDENCIÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO COM FUNDAMENTO
EMINENTEMENTE CONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME, NO RECURSO ESPECIAL, SOB PENA DE USURPAÇÃO DA
COMPETÊNCIA DO STF. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. I. Agravo interno interposto contra decisão publicada em 30/06/2017, que, por sua
vez, julgara recurso interposto contra acórdão publicado na vigência do CPC/2015.
II. O Tribunal de origem, para decidir a controvérsia dos autos, adotou fundamentação eminentemente constitucional, deixando consignado, a
propósito, que "não se aplica o fator previdenciário no cálculo da renda mensal inicial da aposentadoria de professor, tendo em vista que a Corte
Especial, por maioria, declarou a inconstitucionalidade do inciso I do art. 29 da Lei 8.213/91, sem redução de texto, e dos incisos II e III do § 9º
do mesmo dispositivo, com redução de texto, em relação aos professores que atuam na educação infantil e no ensino fundamental e médio".
III. Nesse contexto, considerando a fundamentação adotada, sob enfoque estritamente constitucional, resta inviável sua apreciação no âmbito do
recurso especial, destinado à uniformização do direito federal infraconstitucional. Nesse sentido: STJ, REsp 1.647.593/PR, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 16/06/2017; STJ, REsp 1.672.822/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA
TURMA, DJe de 30/06/2017; STJ, AgInt no REsp 1.386.781/PR, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, DJe de 15/05/2017. IV.
Agravo interno improvido. (STJ-2ª T., AgInt no REsp 1658705/RS, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 05/09/2017, DJe 11/09/2017) (grifos
nossos)

De outra banda, verifico que o município recorrente, sequer, indica o dispositivo de lei federal que estaria sendo violado pelo acórdão atacado,
situação que atrai a incidência do enunciado da Súmula 284/STF, aplicável por analogia. Isto porque, o Superior Tribunal de Justiça possui diversos
julgados no sentido de que "a interposição de recurso tanto pela alínea "a" quanto pela alínea "c" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal
requer a indicação do dispositivo legal divergente, a fim de se demonstrar que os julgados divergem acerca da sua interpretação, possibilitando o
efetivo exercício do objetivo do STJ, que é de uniformizar a legislação federal. Incidência da Súmula 284/STF." (REsp 1658306/MS, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/04/2017, DJe 08/05/2017).

Ainda neste exato sentido:

84
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL.
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. LUCROS CESSANTES. PRESUNÇÃO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO
DISPOSITIVO LEGAL OBJETO DE INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA. POSSIBILIDADE. DECISÃO
MANTIDA. 1. (...). 2. O conhecimento do recurso especial, interposto com fundamento na alínea "c" do permissivo constitucional, exige a indicação
do dispositivo legal objeto de interpretação divergente, bem como a demonstração do dissídio, mediante a verificação das circunstâncias que
assemelhem ou identifiquem os casos confrontados e a realização do cotejo analítico entre elas, nos termos definidos pelos arts. 255, §§ 1º e 2º,
do RISTJ e 541, parágrafo único, do CPC/1973. 3. (...) 4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1053507/MA, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 12/09/2017, DJe 21/09/2017) (grifei)

Ademais, observo que, para a configuração da alegada divergência jurisprudencial, faz-se mister que sejam apresentados julgados com
entendimentos diversos daquele esposado no acórdão recorrido, com demonstração do cotejo analítico, e ainda a comprovação da similitude
fático-jurídica entre as decisões, não sendo suficiente a mera transcrição de ementas ou a breve menção sobre apenas um aspecto do acórdão
indicado como paradigma e a decisão guerreada, sem qualquer referência aos respectivos relatórios, a fim de que se possa identificar a existência
de similitude dos casos confrontados.

Na hipótese em análise, a parte recorrente não demonstrou, com a devida exatidão, que o acórdão recorrido e os apontados como paradigma
possuem a mesma base fática, o que inviabiliza a admissão deste recurso. Sobre a questão, inclusive, decidiu o STJ que "a divergência
jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos
confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles. Indispensável a transcrição de trechos do relatório e do voto dos acórdãos
recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar a interpretação legal divergente. O
desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 541, parágrafo único, do CPC e art. 255 do RI/STJ) impede o conhecimento do Recurso
Especial com base na alínea "c" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal. 5. Recurso Especial não provido." (REsp 1670295/SP, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/08/2017, DJe 13/09/2017).

No presente caso, constato que não foi observada a forma constitucional, legal e regimental para que possa ser conhecido o recurso especial por
dissenso pretoriano, tendo em vista que não foi feita prova de divergência mediante certidão, cópia autenticada ou pela citação do repositório de
jurisprudência oficial ou credenciado, tampouco a reprodução do julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte ou seja, com
indicação do "caminho" que leva ao acórdão julgado no web site do tribunal correspondente.

Com tais considerações, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife, 26 de Novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

004. 0000086-78.2008.8.17.1250 Embargos de Declaração na Apelação


(0486223-9)
Protocolo : 2017/113838
Comarca : Santa Cruz do Capibaribe
Vara : Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe
Apelante : Município de Santa Cruz do Capibaribe-PE.
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Apelado : BANCO SAFRA S.A.
Advog : Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti(PE019353)
Observação : ASSUNTO CNJ 9414
Embargante : Município de Santa Cruz do Capibaribe-PE.
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Embargado : BANCO SAFRA S.A.
Advog : Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti(PE019353)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Proc. Orig. : 0000086-78.2008.8.17.1250 (486223-9)

85
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Despacho : Decisão Interlocutória


Última Devolução : 30/11/2018 16:16 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 486223-9


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE
RECORRIDO: BANCO SAFRA S.A

Trata-se de recurso especial tirado contra decisão monocrática terminativa em sede de embargos de declaração no recurso de apelação.

Essa terminativa, todavia, não foi desafiada na via do agravo previsto no art. 1.021 do CPC/2015.

Por outras palavras, na medida em que não houve a colegialidade do julgado unipessoal, não houve o indispensável esgotamento do elenco
de recursos ordinários cabíveis neste Tribunal de Justiça, pelo que inexiste acórdão exposto a recurso especial (inteligência da súmula nº 281/
STF, aplicável por analogia).

Ante o exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 289/305.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 486223-9


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE
RECORRIDO: BANCO SAFRA S.A

Trata-se de recurso extraordinário tirado contra decisão monocrática terminativa em sede de embargos de declaração no recurso de apelação.

Essa terminativa, todavia, não foi desafiada na via do agravo previsto no art. 1.021 do CPC/2015.

Por outras palavras, na medida em que não houve a colegialidade do julgado unipessoal, não houve o indispensável esgotamento do elenco
de recursos ordinários cabíveis neste Tribunal de Justiça, pelo que inexiste acórdão exposto a recurso extraordinário, inteligência da súmula
nº 281/STF.

Ante o exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 308/325.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019

86
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

CARTRIS

Relação No. 2019.00517 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0010590-71.2015.8.17.1130(0450466-1)


DEBORA ALINE VELOSO MARTINS 002 0010590-71.2015.8.17.1130(0450466-1)
GOMES(PE037470)
LUCIANA DE V. V. D. SILVEIRA(PE038697) 003 0074686-24.2014.8.17.0001(0450711-1)
Leonardo de Lemos Rodrigues(PE020487) 003 0074686-24.2014.8.17.0001(0450711-1)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0074686-24.2014.8.17.0001(0450711-1)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0004543-75.2013.8.17.1090 Embargos de Declaração na Apelação


(0417108-0)
Protocolo : 2018/204303
Comarca : Paulista
Vara : Vara da Fazenda Pública
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Sabrina Pinheiro dos Praseres
Apelado : ELIETE NEUZA DE SOUZA MOURA
Def. Público : Danielle Leite de Sousa
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Sabrina Pinheiro dos Praseres
Embargado : ELIETE NEUZA DE SOUZA MOURA
Def. Público : Danielle Leite de Sousa
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Proc. Orig. : 0004543-75.2013.8.17.1090 (417108-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:36 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0417108-0


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: ELIETE NEUZA DE SOUZA MOURA

Recurso Extraordinário em face de acórdão proferido em sede de Apelação.

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela que informa o RE nº
566.471/RN (Tema 6 - Dever do Estado de fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras
para comprá-lo), submetido à sistemática peculiar do instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015.

Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, impõe-se, na espécie, a observância
do disposto no inciso III do art. 1.030 do CPC/2015.

Bem por isso, determino o sobrestamento deste apelo excepcional até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema na matéria.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos físicos.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior

87
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2º Vice-Presidente

002. 0010590-71.2015.8.17.1130 Embargos de Declaração na Apelação


(0450466-1)
Protocolo : 2017/103874
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Apelante : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO
ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE
Procdor : MARCOS ELESBÃO
Apelado : ALCIMAR DUARTE DE OLIVEIRA.
Advog : DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES(PE037470)
Embargante : Estado de Pernambuco
Embargante : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO
ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE
Procdor : MARCUS VINICIUS LOPES DA SILVA
Embargado : ALCIMAR DUARTE DE OLIVEIRA.
Advog : DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES(PE037470)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0010590-71.2015.8.17.1130 (450466-1)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:23 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 450466-1


RECORRENTES: ESTADO DE PERNAMBUCO E OUTRO
RECORRIDO: ALCIMAR DUARTE DE OLIVEIRA

Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, III, alínea "a", contra acórdão proferido pela 2ª Câmara Extraordinária de Direito
Público, por meio de seu Des. Relator José Ivo de Paula Guimarães, em sede de embargos de declaração na apelação/reexame Necessário.

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica à que informa o RE nº 593.068/
SC (tema 163 - Contribuição previdenciária sobre o terço constitucional de férias, a gratificação natalina, os serviços extraordinários, o adicional
noturno e o adicional de insalubridade), submetido à sistemática peculiar ao instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015.

Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, impõe-se na espécie a observância
do disposto no artigo 1.030, III, do CPC/2015.

Destarte, determino o sobrestamento deste recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.

Publique-se.

Recife, 27 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

003. 0074686-24.2014.8.17.0001 Agravo na Apelação


(0450711-1)

88
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Protocolo : 2017/102998
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : M. R. S. S. B. (Criança) (Criança)
Advog : Leonardo de Lemos Rodrigues(PE020487)
Advog : LUCIANA DE VASCONCELOS VELOSO DA SILVEIRA(PE038697)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : LÚCIA HELENA DA SILVA
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Mirca de Melo Barbosa
Apelado : ESTADO DE PERNAMBUCO e outro e outro
Apelado : M. R. S. S. B. (Criança) (Criança)
Advog : Leonardo de Lemos Rodrigues(PE020487)
Advog : LUCIANA DE VASCONCELOS VELOSO DA SILVEIRA(PE038697)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : LÚCIA HELENA DA SILVA
Agravte : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : SABRINA PINHEIRO DOS PRASERES
Agravdo : M. R. S. S. B. (Criança) (Criança)
Advog : Leonardo de Lemos Rodrigues(PE020487)
Advog : LUCIANA DE VASCONCELOS VELOSO DA SILVEIRA(PE038697)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : LÚCIA HELENA DA SILVA
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 2º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0074686-24.2014.8.17.0001 (450711-1)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 28/11/2018 17:36 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0450711-1


RECORRENTES: ESTADO DE PERNAMBUCO E M.R.S.S.B. (CRIANÇA) E OUTRO
RECORRIDOS: ESTADO DE PERNAMBUCO E M.R.S.S.B. (CRIANÇA) E OUTRO

Compulsando os autos, observo que já foi feito o juízo de admissibilidade do recurso especial e extraordinário interposto, conforme se vê da
decisão de fls.197/198v e 224/225v (que em sede de juízo de retratação no agravo interno, desconstituiu a decisão de fl. 200 e, exerceu o juízo
de admissibilidade do recurso extraordinário).

Neste ser assim, ausente dos autos recurso pendente de apreciação, impõe-se que seja certificado o trânsito em julgado, com posterior baixa
dos autos ao juízo de origem.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.

Cumpra-se. Publique-se.

Recife,

DES. ANTENOR CARDOSO SOARES JÚNIOR


2º VICE-PRESIDENTE

004. 0000832-64.2014.8.17.0690 Embargos de Declaração na Apelação


(0468898-8)
Protocolo : 2017/107488
Comarca : Ibimirim
Vara : Vara Única
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : FRANCISCO DE OLIVEIRA PORTUGAL
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO e outro e outro
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 10011
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : FRANCISCO DE OLIVEIRA PORTUGAL

89
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Embargado : Izabel Miranda Gomes
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Proc. Orig. : 0000832-64.2014.8.17.0690 (468898-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:23 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0468898-8


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO E OUTRO

Recurso Extraordinário em face de acórdão proferido em sede de apelação.

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela que informa o RE nº
566.471/RN (Tema 6 - Dever do Estado de fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras
para comprá-lo), submetido à sistemática peculiar do instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015.

Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, impõe-se, na espécie, a observância
do disposto no inciso III do art. 1.030 do CPC/2015.

Bem por isso, determino o sobrestamento deste apelo excepcional até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema na matéria.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos físicos.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00523 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Daniel Holanda de Oliveira(AL007645) 001 0000493-97.2009.8.17.1590(0435500-2)


Maria Cristina da Silva(PE020796) 001 0000493-97.2009.8.17.1590(0435500-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000493-97.2009.8.17.1590(0435500-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0000493-97.2009.8.17.1590 Embargos de Declaração no Agravo na Apelação


(0435500-2)
Protocolo : 2017/113273
Comarca : Vitória
Vara : Primeira Vara Cível Comarca Vitória Santo Antão
Agravte : MUNICIPIO DA VITORIA DE SANTO ANTÃO
Advog : Daniel Holanda de Oliveira(AL007645)

90
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III


Agravdo : EDMIR BERNARDO DA SILVA e outros e outros
Advog : Maria Cristina da Silva(PE020796)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : MUNICIPIO DA VITORIA DE SANTO ANTÃO
Advog : Daniel Holanda de Oliveira(AL007645)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : EDMIR BERNARDO DA SILVA
Embargado : MARCONI PEREIRA DE ARRUDA
Embargado : ALEXANDRE ROGERIO DO NASCIMENTO
Embargado : Heloísa Angela da Silva
Embargado : IZAIR BULHÕES DO NASCIMENTO
Embargado : JOÃO LUIZ PEREIRA
Embargado : Carlindo Francisco Xavier Junior
Embargado : MARIA DAS GRAÇAS SANTOS FERREIRA
Embargado : ELIZABETE BATISTA FERREIRA
Embargado : ROSINE DE BARROS CHAVES GURGEL
Embargado : MARIA DE FATIMA DE PAIVA
Embargado : PEDRO DEMESIO DA SILVA FILHO
Embargado : JOSÉ EVERALDO GOMES DOS SANTOS
Embargado : MARIA JOSÉ DE FATIMA NUNES ARRUDA
Embargado : SEVERINA CALIXTO DA SILVA
Embargado : GERSON ANTONIO DA SILVA
Embargado : JOSEFA FELIX DE CASTRO
Embargado : LUZINETE MARILIA DA SILVA
Embargado : ANTONIO BEZERRA DA SILVA FILHO
Embargado : DALVA SOARES DO NASCIMENTO MELO
Embargado : BRIVALDO JOSÉ DO NASCIMENTO
Embargado : MARGARIDA VIEIRA MONTEIRO VERÇOSA
Embargado : JOSÉ SEVERINO DA SILVA
Embargado : JOSÉ AGUSTO DE SANTANA
Advog : Maria Cristina da Silva(PE020796)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Proc. Orig. : 0000493-97.2009.8.17.1590 (435500-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:16 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 435500-2


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
RECORRIDOS: EDMIR BERNARDO DA SILVA E OUTROS

Trata-se de recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de
embargos de declaração no agravo interno na apelação.

Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no art. 319,V do CPC, assim como os artigos 475-B, 475-A ao 475-H, 730 e
731 todos do CPC/1973, por entender que o Órgão Julgador deixou de observar a ausência do valor da causa na execução e as regras cabíveis
nas hipóteses de liquidação de sentença contra a Fazenda Pública.

O acórdão de relatoria do Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior, da 4ª Câmara de Direito Público, encontra-se assim consignado:

"EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE VALOR DA CAUSA. REJEITADA. MÉRITO.
BASE DE CÁLCULO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ÚLTIMO VALOR REQUERIDO PELOS EXEQUENTES. AGRAVO INTERNO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Os recorridos apontaram devidamente o valor da causa (fls. 445/446 - processo em apenso), assim como
por estar correto todo o rito adotado nos presentes autos para liquidação e execução de sentença transitada em julgado contra a Fazenda Pública.
2. Preliminar de nulidade da sentença rejeitada. 3. Mérito. Apesar dos agravados terem apresentado um valor inicial maior na execução, após o
ajuizamento dos embargos à execução pelo Município de Vitória de Santo Antão os exequentes reduziram o montante pleiteado.
4. Desta forma esse segundo quantum requerido é o que deve ser considerado para fins de cálculo do excesso de execução. 4. No caso em
comento, infere-se às fls. 160 que os recorridos, após o ajuizamento dos embargos à execução, passaram a pleitear a homologação de cálculos
no importe de R$ 1.809.464,34 (um milhão, oitocentos e nove mil, quatrocentos e sessenta e quatro reais e trinta e quatro centavos), quantum
utilizado pelo magistrado de 1º grau para cálculo de excesso da execução. 5. Concernente ao percentual de 1% (um por cento) fixados para
os honorários advocatícios, não há de ser considerado irrisório, inclusive, porque representam o montante de R$ 16.645,89 (dezesseis mil,
seiscentos e quarenta e cinco reais e oitenta e nove centavos). 6. Agravo interno improvido. 7. Decisão unânime". Grifei (fl. 584)

Nesse sentido, convém lembrar que a Câmara Julgadora é soberana na análise de fatos e provas, os quais são recebidos pela instância
excepcional tais quais retratados pelo tribunal de origem. Dessa forma, em relação ao art. 319,V do CPC, que trata da ausência do valor da
causa na execução; quantos aos artigos 475-B, 475-A ao 475-H, 730 e 731 todos do CPC/1973, que tratam da necessidade de liquidação, tais
pretensões do recorrente esbarram na Súmula nº 07 do STJ, porquanto para concluir em sentido contrário faz-se necessário revolver o conteúdo
fático-probatório dos autos, o que é vedado na estreita via deste apelo.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Confirmo:
"PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. SUPOSTA NECESSIDADE DE CÁLCULOS COMPLEXOS E PRÉVIA
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. REVISÃO. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. RECURSO ESPECIAL. ALÍNEA
"C" DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. DISSÍDIO NÃO DEMONSTRADO. PRINCÍPIO DA MENOR ONEROSIDADE. FUNDAMENTO
SUFICIENTE DO ACÓRDÃO RECORRIDO NÃO INFIRMADO. SÚMULA 283/STF.
1. Nas razões de decidir do acórdão recorrido, o órgão julgador concluiu que a execução da sentença demanda meros cálculos aritméticos.
Assim, a análise quanto à suposta necessidade de liquidação de sentença e da alegada necessidade de cálculos complexos requer a revisão
do contexto fático-probatório dos autos. Aplicação da Súmula 7/STJ.
2. [...]
3. [...]" Agravo regimental improvido" (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 795203/RS, Rel Min. Humberto Martins, DJe de 11/02/2016)

Por fim, a parte recorrente alega a ocorrência de violação ao art. 20, §§ 3º e 4º, do CPC/73, na fixação dos honorários sucumbenciais em valores
irrisórios" (fl. 622).

Como visto da ementa acima colacionada, tais honorários foram fixados em 1% (um por cento) sobre o excesso constatado. A esse respeito, o
Des. Relator entendeu que "concernente ao percentual de 1% (um por cento) fixados para os honorários advocatícios, não há de ser considerado
irrisório, inclusive, porque representam o montante de R$ 16.645,89 (dezesseis mil, seiscentos e quarenta e cinco reais e oitenta e nove
centavos)" (fl. 584).

O Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência pacífica no sentido de que:

"Para rever o entendimento do Tribunal de origem que concluiu pela razoabilidade e proporcionalidade do valor arbitrado a título de honorários
advocatícios, é necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não é possível em sede de recurso especial, em face do
óbice da Súmula 7/STJ." (STJ, 2ª Turma, AgInt no AREsp 1037518/PE, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques. Julgado em 27/06/2017. DJe
30/06/2017. Grifos acrescidos.)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 616/624.

Publique-se.

Recife, 26 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00540 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

José do Egito Negreiros Fernandes(PE015974) 003 0005946-43.2016.8.17.0001(0485800-2)


Mônica Nair Torres de Moura(PE017971) 001 0009005-45.1993.8.17.0001(0355823-4)
Rivadávia Nunes de Alencar B. Neto(PE025410) 002 0031939-06.2007.8.17.0001(0433440-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0009005-45.1993.8.17.0001(0355823-4)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0031939-06.2007.8.17.0001(0433440-3)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

001. 0009005-45.1993.8.17.0001 Agravo nos Embargos de Declaração no Agravo na Ape


(0355823-4)
Protocolo : 2018/204878
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Saulo Marcos Nunes Botelho
Embargado : EDNA PAULA TENÓRIO e outros e outros
Advog : Mônica Nair Torres de Moura(PE017971)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Fábio Oliveira Fonseca
Agravdo : EDNA PAULA TENÓRIO
Agravdo : JARBSON JOVINO TENÓRIO
Agravdo : JAILSON JOVINO TENÓRIO
Agravdo : JAILTON JOVINO TENÓRIO
Advog : Mônica Nair Torres de Moura(PE017971)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 2º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0009005-45.1993.8.17.0001 (355823-4)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:37 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0355823-4


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: EDNA PAULA TENÓRIO E OUTROS

Agravo interno manejado contra decisão desta 2ª Vice-Presidência que, em face do disposto no art. 1.030, inciso I, alínea "a", segunda parte, do
Código de Processo Civil, negou seguimento a recurso extraordinário interposto pela parte agravante.

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal, como bem assentado na decisão de negativa de seguimento de fls. 215/216,
tem fundamento em questão de direito idêntica a que informa o RE nº 870.947/SE (Tema 810)1, submetido à sistemática peculiar do instituto da
repercussão geral versado no art. 1.036, caput, do Código de Processo Civil/2015.

Em pronunciamento datado em 20/09/2017, o plenário do STF julgou o referido paradigma, acontecimento que deu ensejo ao juízo de
conformidade perpetrado na decisão de negativa de seguimento anteriormente mencionada. Acontece que em 24/09/18, o Min. Relator Luiz Fux,
ao analisar o recurso de embargos de declaração interpostos por diversos entes federativos, prolatou decisão nos seguintes termos:

"[...] É o breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis: "Art. 1.026. Os embargos
de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática
ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante
a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação." Destarte, com fundamento no referido permissivo legal, procede-se
à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes
federativos embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da ausência de modulação de
seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao
erário, ante a possibilidade do pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação expendida
pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do acórdão embargado, mormente quando observado
tratar-se a modulação de instrumento voltado à acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se igualmente demonstrada, in casu, a efetiva
existência de risco de dano grave ao erário em caso de não concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal é firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito
em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida. Nesse sentido: "Agravo regimental em recurso extraordinário.
2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de
se aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar
a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental." (RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe
de 24/8/2018) "DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. SISTEMÁTICA.
APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA. IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA.
PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas
que versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015,
fica majorado em 25% o valor da verba honorária fixada da na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.
3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015." (RE 1.112.500-AgR, Rel. Min.
Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018). Desse modo, a imediata aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da
apreciação por esta Suprema Corte do pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo às já combalidas finanças públicas. Ex
positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento
no artigo 1.026, §1º, do CPC/2015." Ministro Luiz Fux. Relator.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

(STF, decisão monocrática, RE 870947 ED / SE, Rel. Min. Luiz Fux. Proferida em 24/09/2018. DJe 26/09/2018. Grifos acrescidos.)

Diante da decisão acima e da sinalização de eventual modulação da decisão proferida no RE nº 870.947/SE (Tema 810) com repercussão
substancial aos processos pendentes de decisão nas instâncias a quo, impõe-se na espécie, novamente, a observância do disposto no art. 1.030,
inciso III, do Código de Processo Civil/15.

Necessário esclarecer que o presente entendimento não contradiz aqueles anteriormente exarados por esta Vice-Presidência, quando da
realização do juízo de conformidade relativos aos recursos sujeitos à sistemática dos recursos repetitivos. Isso porque tais decisões foram
embasadas na jurisprudência dos Tribunais Superiores firmadas no sentido de ser desnecessário se aguardar o trânsito em julgado do acórdão
paradigma para a observância da orientação estabelecida. In casu, a determinação do sobrestamento alinhar-se-á à decisão acima declinada
proferida pelo Pretório Excelso, através do ministro Luiz Fux, relator do RE 870.947/SE (tema 810), que em 24/09/2018, em caráter excepcional, e
em face da peculiaridade do caso, calcada em eventual "grave prejuízo", deferiu no bojo dos próprios aclaratórios efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais.

Desse modo, na linha de raciocínio anteriormente delineada, e com os esclarecimentos prestados, chamo o feito a ordem para o fim de proceder
retratação quanto ao juízo de conformidade realizado às fls. 215/216, e, em ato contínuo, determino o sobrestamento deste recurso até o
pronunciamento definitivo da Corte Suprema.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.

Publique-se.

Recife, 23 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no
art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.

002. 0031939-06.2007.8.17.0001 Embargos de Declaração no Agravo nos Embargos de D


(0433440-3)
Protocolo : 2017/114194
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Agravte : TACIANNE DE QUEIROZ NEVES
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : FLÁVIA MACIEL MALHEIROS E ROCHA e outros e outros
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Saulo Marcos Nunes Botelho
Embargado : TACIANNE DE QUEIROZ NEVES
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Proc. Orig. : 0031939-06.2007.8.17.0001 (433440-3)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:42 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 433440-3


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: TACIANNE DE QUEIROZ NEVES

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação/
reexame necessário.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto nos artigos 59 e 86 da Lei nº 8.213/91, bem como os artigos 125, I, 145, 422, 436
e 437 do CPC/1973 (correspondente aos arts. 139, I, 156, 466, 479 e 480 do CPC/15) e os artigos 1.008 e 1013 do CPC/15, "(...) ao conceder
auxílio-doença - reabilitação profissional - auxílio acidente a quem não teve reduzida a capacidade laborativa atestada em laudo médico judicial
(fls. 339)" (...). Aduz, ainda, afronta à Resolução 233 do CNJ, de 13/07/2016, a Resolução 1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina)
e ao art. 120 do Código de Ética Médica, bem como a Recomendação 01 do CNJ, de 15/12/2015.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

De proêmio, observo que na parte em que o recorrente aponta violação à Resolução CNJ nº 233/2016, à Recomendação 01/2015 do CNJ,
à Resolução 1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art.120 do Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88), a
insurgência não merece seguimento. Consoante o que disciplina o art. 105 da Constituição Federal, compete ao STJ uniformizar a interpretação
da legislação federal, não se enquadrando no conceito de lei federal, resoluções, regimentos internos, normativos etc, incluindo Códigos de Ética,
No sentido da afirmação, observe-se o julgado abaixo transcrito:

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CURSO SUPLETIVO.IDADE MÍNIMA. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
EXAME VIA APELO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 24, V, "C", DA LEI 9.394/1996 DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA
284/STF. ARTS. 3º, I E II, 4º, V, E 37 DA LEI 9.394/1996. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. CONTRARIEDADE A
RESOLUÇÃO. APRECIAÇÃO INVIÁVEL. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
1. O exame da violação de dispositivo constitucional (arts. 1º, IV, 3º, II, 205 e 208, V, da Constituição Federal) é de competência exclusiva do
Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição Federal.
[...] 4. O Recurso Especial não constitui via adequada para análise de eventual contrariedade a Resolução, por não estar esta compreendida na
expressão "lei federal", constante da alínea "a" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal. [...] 6. Agravo Interno não provido" (STJ - AgInt
no REsp 1577522/DF Rel.:Min. Herman Benjamim; 2ª T, DJe 14/10/2016 - grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL - AGRAVOS REGIMENTAIS - RECURSOS ESPECIAIS - SEGUIMENTO NEGADO - ARTS. 37, DA LEI Nº 5.250/57, 165
E 458 DO CPC, 2º E 15 DA LEI Nº 3.268/57 - PREQUESTIONAMENTO INEXISTENTE - CORRETA APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 282/STF E
211/STJ - NECESSIDADE DA OBSERVÂNCIA DE REQUISITOS RECURSAIS FORMAIS - AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC -
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO - CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - DIPLOMA INFRALEGAL - RESPONSABILIDADE SOBRE
MATÉRIA JORNALÍSTICA - SÚMULA 07/STJ - DESPROVIMENTO DOS AGRAVOS. [...] 5. O Código de Ética Médica (Resolução CFM nº
1246/88) não se insere no conceito de "lei federal" que viabilizaria a interposição de recurso com base na alínea "a" do permissivo constitucional.
(Grifos) 6. A reapreciação da responsabilidade sobre matéria jornalística é inviável em sede de recurso especial, pois demandaria reexame de
provas. Súmula 07/STJ.
7. Agravos regimentais desprovidos."(STJ- 1º-T; AgRg no REsp 354.510/MG, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, julgado em 27/04/2004, DJ
24/05/2004, p. 156)".

No tocante aos artigos 1.008 e 1013 do CPC/15, verifico que a decisão combatida ao entender que na análise de matéria previdenciária, a
depender da relevância da questão social que envolve a matéria e o preenchimento dos requisitos legais, poderá conceder uns dos benefícios
supracitados, estar em perfeita sintonia com o que vem decidindo o STJ, in verbis:

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DIVERSO. DECISÃO EXTRA PETITA NÃO CONFIGURADA.
APOSENTADORIA POR IDADE.IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS. PRECEDENTES.
1. Em matéria previdenciária, deve-se flexibilizar a análise do pedido contido na petição inicial, não entendendo como julgamento extra ou ultra
petita a concessão de benefício diverso do requerido na inicial, desde que o autor preencha os requisitos legais do benefício deferido. Precedentes.
2. O Tribunal a quo reformou a sentença que havia concedido à autora o benefício de aposentadoria por invalidez. Considerando a perda dessa
qualidade e a implementação de outros requisitos, lhe foi deferida a aposentadoria por idade, nos termos da Lei n. 10.666/03, a contar de
24.07.2008.
Agravo regimental improvido. (STJ, 2ª-T, AgRg no AREsp 574.838/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, DJe 30/10/2014)

Ademais, ressalte-se, ainda, que o acórdão atacado foi ementado nos seguintes termos:

"EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. POSSIBILIDADE DE CONVERSÃO DO AUXÍLIO ACIDENTE EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA ACASO VENHA SE CONSTATAR SER A AUTORA/EMBARGADA INCAPAZ E INSUSCETIVEL DE REABILITAÇÃO (ART. 42,
DA LEI N° 8.213/91). REFORMATIO IN PEJUS. NÃO CONFIGURADO. RELEVÂNCIA SOCIAL. MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA. REDISCUSSÃO
DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 1.022 DO CPC/15. ACLARATÓRIOS REJEITADOS.
DECISÃO UNÂNIME 1. O embargante alega ser omissa a decisão embargada, pois "monocraticamente, o N. Relator, com a devida vênia,
agravou a situação do INSS ao determinar que, alem de conceder o auxílio acidente, o INSS procedesse à reabilitação da autora e, caso
não obtivesse êxito, implantasse aposentadoria por invalidez." - Fl. 307. 2. Aduz ser o caso de reformatio in pejus. 3. Todavia, no tocante à
arguição de proibição do reformatio in pejus, não merece guarida, pois, conforme se verifica das razões recursais (fls. 266/275) a autora requereu
a aposentadoria por invalidez acidentária nos seguintes termos: "caso seja verificado a sua incapacidade definitiva, que seja implantada a
aposentadoria por invalidez acidentária." - Fl. 275. 4. O comando judicial impugnado, ressaltou apenas, que no caso de ficar constatado ser a
autora INCAPAZ E INSUSCEPTÍVEL DE REABILITAÇÃO é que, deverá o auxílio-acidente (B94) ser convertido em aposentadoria por invalidez
acidentária, nos termos do art. 42, da Lei nº 8.213/91, pois o juiz, verificando o devido preenchimento dos requisitos legais, poderá conceder
um dos benefícios supracitados, mesmo que este não tenha sido expressamente pleiteado, haja vista A RELEVÂNCIA DA QUESTÃO SOCIAL
QUE ENVOLVE A MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA. 5. Consta manifestação expressa na decisão impugnada refutando as alegações da parte
embargante, não havendo qualquer omissão, contradição, obscuridade ou erro material a ser sanada, não justificando a interposição do recurso
previsto no art. 1.022 do CPC/2015. 6. Inviabilidade de rediscussão do mérito em sede de aclaratórios. 7. Embargos de declaração rejeitados
à unanimidade." (fl.327)

Desta feita, observo que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, esse vedado
pela Súmula nº 07 do STJ, uma vez que a parte se insurge contra o convencimento pelo órgão fracionário deste TJPE no tocante ao preenchimento
dos requisitos necessários ao recebimento do auxílio-doença pela recorrida (suposta violação aos artigos 59 e 86 da Lei nº 8.213/91 e 156, 466,
479 e 480 do CPC/2015).

Ora, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ "II - In casu, rever
a conclusão do Tribunal de origem, quanto ao preenchimento de todos os requisitos legais para a concessão do auxílio-acidente, em especial
da capacidade laborativa para a atividade habitual, demandaria necessário revolvimento de matéria fática e probatória, o que é inviável em sede
de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ" (STJ-1ª T., AgRg no Ag 1432615/ES, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado
em 18/06/2015, DJe 29/06/2015).

95
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Lado outro, "nos termos do artigo 436 do CPC/19731, não fica o juiz adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em outros
elementos ou fatos provados nos autos" (STJ - 3ª T., AgRg no AREsp 189300 / SP, rel. Min. Sidnei Beneti, DJe 05/09/2012, trecho da ementa).

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial. Publique-se.
Recife,
____________________________________
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
2°Vice-Presidente

1 Dispositivo correspondente ao atual art. 479 do CPC/2015:


Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar
ou a deixar de considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito.

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

003. 0005946-43.2016.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0485800-2)
Protocolo : 2018/201573
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Apelante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Ana Flávia Dantas Cardoso Gomes
Apelado : JOSE BOANERGES NEVES DA SILVA
Advog : José do Egito Negreiros Fernandes(PE015974)
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Glayciane Vasconcelos
Embargado : JOSE BOANERGES NEVES DA SILVA
Advog : José do Egito Negreiros Fernandes(PE015974)
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Proc. Orig. : 0005946-43.2016.8.17.0001 (485800-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:37 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0485800-2


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: JOSE BOANERGES NEVES DA SILVA

Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de
apelação.

Alega a parte recorrente que a decisão vergastada contrariou o disposto nos artigos 396 do Código Civil, 1º da Lei 4.414/64 e 927, §§ 3º e 4º, do
CPC/15 c/c o art. 27 da Lei 9.868/99, porquanto em seu entendimento "a partir da conta de liquidação homologada não há mais ato a ser praticado
que seja de responsabilidade da Autarquia, o que desautoriza falar em mora a partir de então. É que, uma vez fixada a conta de liquidação,
compete ao Juiz expedir o ofício requisitório, ato sobre o qual o INSS não tem qualquer autonomia." (fl. 126v)

Aduz ainda que:

"[...] Saliente-se que não desconhece o julgamento pelo Plenário do STF do RE 5279.431/RS, onde fora firmada a tese de incidência de juros
de mora entre a data da conta de atualização e a expedição do precatório. Sucede, todavia, que o acórdão em referência ainda não transitou
em julgado, uma vez que pendem de julgamento embargos declaratórios. Em virtude de sua natureza integrativa, os Embargos Declaratórios
opostos possuem o nítido objetivo de provocar a modulação dos efeitos do julgado em sede de repercussão geral. Desconhecidos ainda os
limites objetivos e temporais da decisão do STF, pendentes Embargos de Declaração para sua integração, a fixação dos seus termos para os
casos em que já houve a expedição do precatório originário, neste momento, é medida que pode vir a causar prejuízo irreversível ao erário. Se
porventura houver modulação dos efeitos, de mode a se fixar eficácia prospectiva ao julgado. Atingindo-se apenas os caos em que ainda não
houve a expedição do precatório até o julgamento do RE 579.431/RS, a Fazenda Pública terá prejuízos irreversíveis. (Idem. Grifos no original.)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

De início, necessário sublinhar que não há como prosperar a tese do recorrente quanto à necessidade de integração do julgado ante a interposição
de embargos de declaração no recurso extraordinário nº 579.431/RS, representativo da controvérsia no Supremo Tribunal Federal, porquanto
tanto no STF quanto no STJ é pacífico o entendimento de que é desnecessário aguardar-se o trânsito em julgado de decisão proferida em matéria
repetitiva e repercussão geral para a sua aplicação.
Foi exatamente o que afirmou a Corte Constitucional quando, recentemente, procedeu ao julgamento pela rejeição dos embargos de declaração
suscitados pela recorrente, com o expresso afastamento de qualquer modulação dos efeitos do julgado paradigma:
"EMBARGOS DECLARATÓRIOS - INEXISTÊNCIA DE VÍCIO - DESPROVIMENTO. Inexistindo, no acórdão formalizado, qualquer dos vícios
que respaldam os embargos de declaração - omissão, contradição, obscuridade ou erro material -, impõe-se o desprovimento. EMBARGOS
DECLARATÓRIOS - MODULAÇÃO DE PRONUNCIAMENTO. Descabe modular pronunciamento quando ausente alteração de jurisprudência
dominante - artigo 927, § 3º, do Código de Processo Civil. REPERCUSSÃO GERAL - ACÓRDÃO - PUBLICAÇÃO - EFEITOS - ARTIGO 1.040 DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. A sistemática prevista no artigo 1.040 do Código de Processo Civil sinaliza, a partir da publicação do acórdão
paradigma, a observância do entendimento do Plenário, formalizado sob o ângulo da repercussão geral. (STF, Tribunal Pleno, RE nº 579.431 ED/
RS, Rel. Min. Marco Aurélio. Julgado em 13/06/2018. DJe 22/06/2018." Grifos acrescidos.)

No mesmo sentido já vinha decidindo o Tribunal da Cidadania:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. JUÍZO DE RETRATAÇÃO.
REPERCUSSÃO GERAL. ARTIGO 1031, INCISO II, DO NOVO CPC. RE 579.431/RS. TEMA 96. INCIDÊNCIA DE JUROS DA MORA ENTRE A
DATA DA REALIZAÇÃO DOS CÁLCULOS E A DATA DA REQUISIÇÃO OU DO PRECATÓRIO. EXECUÇÃO DE DÍVIDA DA FAZENDA PÚBLICA.
DESNECESSIDADE DE TRÂNSITO EM JULGADO PARA APLICAÇÃO IMEDIATA DAS DECISÕES DO STF EM SEDE DE REPERCUSSÃO
GERAL.

1. Esta Corte vinha entendendo que não incidiam juros moratórios entre a data da elaboração da conta de liquidação e o efetivo pagamento
do precatório, desde que satisfeito o débito no prazo constitucional para seu cumprimento. (REsp 1.143.677/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, Corte
Especial do STJ, DJe 04/02/2010, recurso repetitivo).
2. Entretanto, com o julgamento do RE n. 579.431/RS, em 19/07/2017, sob a sistemática da repercussão geral, o Supremo Tribunal Federal
firmou entendimento no sentido de que incidem juros de mora no período compreendido entre a data da conta de liquidação e a expedição do
requisitório (Tema 96/STF).
3. No presente caso, impõe-se a adequação do julgado do STJ à orientação jurisprudencial da Suprema Corte, para reconhecer a incidência dos
juros da mora entre a data da realização dos cálculos e a da requisição ou do precatório.
4. Tanto a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça quanto o Supremo Tribunal Federal vêm entendendo que nem a pendência da publicação
nem a do trânsito em julgado de acórdão proferido sob a sistemática da repercussão geral impedem a imediata aplicação, pelos demais órgãos
do Poder Judiciário, da tese firmada no leading case.
Precedentes: AgInt no RE nos EDcl no AgRg no AgRg no REsp 1280891/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, CORTE ESPECIAL, julgado
em 20/11/2017, DJe 28/11/2017; RE 982.322 AgR-ED-ED, Relatora Min. CÁRMEN LÚCIA (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 24/11/2017,
processo eletrônico DJe-280, divulgado em 05/12/2017, publicado em 6/12/2017; RE 1.065.205 AgR, Relator Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
Segunda Turma, julgado em 22/09/2017, processo eletrônico DJe-227, divulgado em 3/10/2017, publicado em 4/10/2017; Rcl 18.412 AgR,
RelatorMin. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 02/02/2016, processo eletrônico DJe-033, divulgado em 22/02/2016, publicado
em 23/02/2016.
5. A conclusão deriva da interpretação literal do art. 1.039 do CPC/2015 que somente demanda a conclusão do julgamento para que a tese
estabelecida na sistemática da repercussão geral seja aplicada em casos idênticos, sobrestados na origem, não sendo exigido pela lei nem a
publicação do acórdão, tampouco o seu trânsito em julgado.
6. Embargos de declaração da parte exequente acolhidos, com efeitos infringentes, para dar provimento a seu agravo regimental e,
consequentemente, negar provimento ao recurso especial do INSS, mantendo, assim, o acórdão do TRF da 4ª Região que admitia a possibilidade
de inclusão de juros de mora no período compreendido entre a elaboração dos cálculos e a expedição do precatório."
(STJ, 5ª Turma, EDcl no AgRg no REsp 1149615/RS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, Dje 09/05/18." Grifos acrescidos.)

Além disso, necessário destacar que, apesar da existência dos Temas de Recurso Especial Repetitivos nº 291 e 292, ambos representados pelo
REsp n° 1.143,677/RS, no qual foi consolidado, à época, pelo STJ, o entendimento de que não incidem juros moratórios entre a data da elaboração
da conta de liquidação e a do efetivo pagamento do precatório ou da requisição de pequeno valor (RPV), impõe-se a sua não observância no
processo em análise, porquanto a própria Corte Superior, alinhando-se à recente decisão do Supremo Tribunal Federal no RE nº 579.431/RS
("incidem juros da mora entre a data da realização dos cálculos e a da requisição ou do precatório"), exarada em sede de repercussão geral,
vem, exaustivamente, afastando a aplicação dos referidos repetitivos em suas decisões mais recentes.
No caso concreto, o acórdão da 1ª Câmara de Direito Público, relatado pelo Des. Erik de Sousa Dantas Simões, assim concluiu:

"PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. APELAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO SOS CÁLCULOS. VALOR INCONTROVERSO. INCIDÊNCIA
DE JUROS MORATÓRIOS ATÉ TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO. POSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Após o embargado ter anuído com o excesso de execução levantado pelos Embargos à Execução (fl. 20), o Magistrado a quo julgou procedentes
os Embargos, mantendo a exigibilidade parcial do título apresentado na execução, no valor de R$ 135.162,33 (cento e trinta e cinco mil, cento
e sessenta e dois reais e trinta e três centavos) para o segurado, e no montante de R$ 8.458,90 (oito mil, quatrocentos e cinquenta e oito reais
e noventa centavos) referente aos honorários advocatícios, totalizando a quantia de R$ 143.621,23 (cento e quarenta e três mul, seiscentos e
vinte um reais e vinte e três centavos)
2. O cerne da controvérsia recursal gira em torno da possibilidade de acréscimo de juros sobre o referido valor, desde a data da realização dos
cálculos de liquidação.
3. Não procede o argumento utilizado pelo INSS para ver afastados os índices de atualização do valor devido após a realização dos cálculos.

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4. É sabido que, entre o prazo da inscrição do precatório pelo Presi dente o Tribunal até o seu efetivo pagamento, é proibido acrescer
juros de mora, desde que esteja dentro do período previsto pela Constituição Federal, segundo entendimento vinculante estabelecido na Súmula
nº 17 do Supremo Tribunal Federal. O mesmo vale para as Requisições de Pequeno Valor. Súmula Vinculante nº17 STF: "Durante o período
previsto no parágrafo 1º do art. 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos".
5. Em que pese não incidirem os juros de mora no período fixado pela referida Súmula - entre a data de inscrição do Precatório (ou RPV) e o
efetivo pagamento -, o INSS alega que os juros moratórios não incidem desde a conta de liquidação até o pagamento do precatório, efetivado
dentro do período previsto constitucionalmente.
6. No tocante aos juros moratórios, o STF, em 19/04/2017, pôs fim a qualquer celeuma sobre o assunto, no julgamento do Recurso Extraordinári0o
579431, da Relatoria do Ministro Marco Aurélio, com Repercussão Geral reconhecida, decidindo da seguinte forma: 'INCIDEM OS JUROS
DA MORA NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A DATA DA REALIZAÇÃO DOS CÁLCULOS E A DATA DA REQUISIÇÃO OU DO
PRECATÓRIO'.
7. Vê-se, portanto, que a incidência dos juros deverá ocorrer enquanto pender a controvérsia sobre o quantum debeatur, para que haja defasagem
do valor homologado durante o curso do processo, sendo o trânsito em julgado da homologação dos cálculos, o termo final mais razoável à
interpretação.
8. Assim, não é porque houve a anuência do exequente dos cálculos elaborados pela Fazenda Pública, que a mora deixou de existir, já que ainda
não ocorreu a percepção do valor pelo credor. O magistrado de primeiro grau agiu conforme o entendimento do Supremo Tribunal Federal ao
incluir juros de mora da data de elaboração dos cálculos até a data do trânsito em julgado da decisão que homologou o valor a ser pago, ou seja,
aquela em que o MM. Juiz determina a expedição do precatório ou da requisição de pequeno valor, devendo determinar que, antes da expedição,
seja realizado o cálculo de atualização da dívida, com a inclusão dos juros de mora e da correção monetária devidos até à referida data, a fim de
embasar o pedido de pagamento por precatório ou RPV. Resta, portanto, acerado o lapso temporal de incidência de juros fixada na sentença.
9. Cumpre esclarecer que o índice estipulado para correção monetária, seguindo os ditames dos Enunciados 19 e 24 do Grupo de Câmaras
do e. TJPE (atuais Súmulas 162 e 167 do TJPE, respectivamente) não foi objeto do recurso de apelação, razão pela qual não cabe qualquer
alteração para adaptar-se ao julgamento realizado pelo STF, em sua composição plenária, no RE 870947, submetido ao Rito da Repercussão
Geral (tema 810).
10. Nega provimento ao Recurso de Apelação, à unanimidade."
(Apelação nº 0485800-2 - NPU nº 0005946-43.20168.17.0001, 1ª Câmara de Direito Publico, Rel. Des. Erik de Sousa Dantas Simões, fls. 84/85)

No mesmo sentido o Superior Tribunal de Justiça vem decidindo:

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS ENTRE A DATA DA CONTA DE
LIQUIDAÇÃO E A DA EXPEDIÇÃO DE RPV/PRECATÓRIO. MATÉRIA PACIFICADA EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL NO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RE 579.431/RS. REL. MIN. MARCO AURÉLIO, DJe 30.6.2017. ADEQUAÇÃO DO ENTENDIMENTO DESTA CORTE.
RECURSO ESPECIAL DOS PARTICULARES PROVIDO.

1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário 579.431/RS, sob o regime da repercussão geral, consolidou o
entendimento de que incidem juros de mora no período compreendido entre a data da realização dos cálculos e a expedição de requisição de
pagamento e o registro do precatório ou RPV.
2. Em que pese à orientação desta Corte, firmada no REsp 1.143.677/RS, representativo da controvérsia, segundo a qual não incidiria juros
moratórios no período compreendido entre a homologação da conta de liquidação e a requisição de pequeno valor (RPV) ou da expedição do
precatório, deve prevalecer o entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobretudo quando a Suprema Corte estabelece diretriz oposta, em
regime de obrigatoriedade judicial.
3. Esta situação revela a delicada convivência entre a competência fragmentária das Corte Inferiores e a da Corte Suprema, a única com aptidão
e autoridade para definir, em termos conclusivos, o entendimento e o alcance de dispositivos constitucionais.
4. Recurso Especial dos particulares provido, adequando o julgado à orientação do STF."
(STJ, 1ª Turma, REsp nº 1284642//RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Dje 23/02/2018. Grifos nossos.)

Incide, portanto, na hipótese, o enunciado da Súmula nº 83 da referida Corte Superior (in verbis: "Não se conhece do recurso especial pela
divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida").

A aplicabilidade da Súmula de nº 83 do STJ aos recursos especiais interpostos, também, com fundamento no permissivo da alínea "a" do art.
105, III, da CF/88, é pacífica na jurisprudência daquela Corte Superior, como se vê de recente julgado:

"AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. 1. INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO DE APELAÇÃO. AFERIÇÃO PELA DATA DO
EFETIVO PROTOCOLO NO ÓRGÃO JUDICIAL. POSTAGEM FEITA PELOS CORREIOS. IMPOSSIBILIDADE. 2. SÚMULA N. 83 DO STJ.
APLICABILIDADE PARA AMBAS AS ALÍNEAS (A E C) DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. 3. RECURSO DESPROVIDO.
[...]
2. A Súmula n. 83 do STJ não se aplica apenas aos recursos especiais interpostos com fundamento na alínea c do permissivo constitucional,
sendo também aplicável aos recursos fundados na alínea a.
3. Agravo interno improvido."
(STJ, 3ª Turma, AgInt no REsp 1597978/ES, Rel. Marco Aurélio Bellizze. Julgado em 04/05/2017. DJe 18/05/2017. Grifos e omissões nossos.)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Publique-se.

Recife, 20 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0485800-2


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: JOSE BOANERGES NEVES DA SILVA

Trata-se de recurso extraordinário com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede
de apelação.

Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado contrariou o dispositivo constitucional refletido no artigo 100, § 5º da CF/88, porquanto em seu
entendimento "não devem incidir juros de mora desde a conta de liquidação, só havendo incidência de juros se o precatório for pago fora do prazo
constitucionalmente previsto."(fls. 131v). Aduz ainda que: "Não se desconhece o julgamento pelo plenário do STF do RE 579.431/RS, onde fora
firmada a tese de incidência de juros de mora entre a da conta de atualização e a expedição do precatório. Sucede, todavia, que o acórdão em
referência ainda não transitou em julgado, uma vez que pendem de julgamento embargos declaratórios. Em virtude de sua natureza integrativa,
os Embargos Declaratórios opostos possuem o nítido objetivo de provocar a modulação dos efeitos do julgado em sede de repercussão geral.
(fl. 132v). Complementa dizendo que: "[....] "Se porventura houver modulação dos efeitos, de modo a se fixar eficácia prospectiva ao julgado,
atingindo-se apenas os caos em que ainda não houve a expedição do precatório até o julgamento do RE 579.431/RS, a Fazenda Pública terá
prejuízos irreversíveis." (fl. 132v).

De início, necessário sublinhar que não há como prosperar a tese do recorrente quanto à necessidade de integração do julgado ante a interposição
de Embargos de Declaração no recurso extraordinário Nº 579431/RS, representativo da controvérsia e que tramitou no Supremo Tribunal Federal,
porquanto tanto no STF quanto o STJ é pacífico o entendimento de que é desnecessário aguardar-se o trânsito em julgado de decisão proferida
em matéria repetitiva e repercussão geral para a sua aplicação.

Neste sentido, a Corte Constitucional assim declinou:

"Ementa: RECLAMAÇÃO. APLICAÇÃO IMEDIATA DAS DECISÕES DO STF. DESNECESSIDADE DE TRÂNSITO EM JULGADO. PEDIDO
SUCESSIVO. FALTA DE INTERESSE EM AGIR.
1. As decisões tomadas pelo STF são de observância imediata, independentemente de trânsito em julgado.
2. Carece de ação a parte que impugna ato futuro, de conteúdo incerto, pela suposição de que lhe será desfavorável.
3. Agravo regimental desprovido."
(STF - Recl 18412 AgR/DF, Rel. Min. Roberto Baroso, 1ª Turma, Dje 23/02/16)

Ademais, ainda que legalmente prevista a possibilidade de eventual modulação de decisão exarada em sede de recurso extraordinário com
repercussão geral, no que tange ao referido recurso extraordinário (REsp 579.431/RS) tal possibilidade já não mais existe, na medida em que,
julgados os referidos embargos de declaração pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, em 13/06/18, àquela Corte Superior, por unanimidade,
desproveu o respectivo recurso. Senão vejamos:

"EMBARGOS DECLARATÓRIOS - INEXISTÊNCIA DE VÍCIO - DESPROVIMENTO. Inexistindo, no acórdão formalizado, qualquer dos vícios que
respaldam os embargos de declaração - omissão, contradição, obscuridade ou erro material -, impõe-se o desprovimento.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - MODULAÇÃO DO PRONUNCIAMENTO. Descabe modular pronunciamento quando ausente alteração de
jurisprudência dominante - artigo 927, § 3º, do Código de Processo Civil.

REPERCUSSÃO GERAL - ACÓRDÃO - PUBLICAÇÃO - EFEITOS - ARTIGO 1.040 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. A sistemática prevista
no artigo 1.040 do Código de Processo Civil sinaliza, a partir da publicação do acórdão paradigma, a observância do entendimento do Plenário,
formalizado sob o ângulo da repercussão geral."
(ED no RE 579.431/RS, Relator(a): Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, julgado em 13/06/2018, DJe -124, Pub. 22-06-2018)

Lado outro, constato que a controvérsia em análise foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973 (correspondente
ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o referido Recurso Extraordinário Nº 579431/RS (tema 96) como recurso paradigma
representativo da controvérsia, julgando pela incidência de juros de mora no período compreendido entre a data da conta de liquidação e a
expedição do requisitório, conforme acórdão assim ementado:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"JUROS DA MORA - FAZENDA PÚBLICA - DÍVIDA - REQUISIÇÃO OU PRECATÓRIO. Incidem juros da mora entre a data da realização dos
cálculos e a da requisição ou do precatório."
(RE 582461, Relator(a): Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, julgado em 19/04/2017, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-145 DIVULG
29-06-2017 PUBLIC 30-06-2017)

A 1ª Câmara de Direito Público deste Sodalício ao apreciar a matéria objeto da controvérsia, assim concluiu:

"PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. APELAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO SOS CÁLCULOS. VALOR INCONTROVERSO. INCIDÊNCIA
DE JUROS MORATÓRIOS ATÉ TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO. POSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Após o embargado ter anuído com o excesso de execução levantado pelos Embargos à Execução (fl. 20), o Magistrado a quo julgou procedentes
os Embargos, mantendo a exigibilidade parcial do título apresentado na execução, no valor de R$ 135.162,33 (cento e trinta e cinco mil, cento
e sessenta e dois reais e trinta e três centavos) para o segurado, e no montante de R$ 8.458,90 (oito mil, quatrocentos e cinquenta e oito reais
e noventa centavos) referente aos honorários advocatícios, totalizando a quantia de R$ 143.621,23 (cento e quarenta e três mul, seiscentos e
vinte um reais e vinte e três centavos)
2. O cerne da controvérsia recursal gira em torno da possibilidade de acréscimo de juros sobre o referido valor, desde a data da realização dos
cálculos de liquidação.
3. Não procede o argumento utilizado pelo INSS para ver afastados os índices de atualização do valor devido após a realização dos cálculos.
4. É sabido que, entre o prazo da inscrição do precatório pelo Presi dente o Tribunal até o seu efetivo pagamento, é proibido acrescer
juros de mora, desde que esteja dentro do período previsto pela Constituição Federal, segundo entendimento vinculante estabelecido na Súmula
nº 17 do Supremo Tribunal Federal. O mesmo vale para as Requisições de Pequeno Valor. Súmula Vinculante nº17 STF: "Durante o período
previsto no parágrafo 1º do art. 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos".
5. Em que pese não incidirem os juros de mora no período fixado pela referida Súmula - entre a data de inscrição do Precatório (ou RPV) e o
efetivo pagamento -, o INSS alega que os juros moratórios não incidem desde a conta de liquidação até o pagamento do precatório, efetivado
dentro do período previsto constitucionalmente.
6. No tocante aos juros moratórios, o STF, em 19/04/2017, pôs fim a qualquer celeuma sobre o assunto, no julgamento do Recurso Extraordinári0o
579431, da Relatoria do Ministro Marco Aurélio, com Repercussão Geral reconhecida, decidindo da seguinte forma: 'INCIDEM OS JUROS
DA MORA NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A DATA DA REALIZAÇÃO DOS CÁLCULOS E A DATA DA REQUISIÇÃO OU DO
PRECATÓRIO'.
7. Vê-se, portanto, que a incidência dos juros deverá ocorrer enquanto pender a controvérsia sobre o quantum debeatur, para que haja defasagem
do valor homologado durante o curso do processo, sendo o trânsito em julgado da homologação dos cálculos, o termo final mais razoável à
interpretação.
8. Assim, não é porque houve a anuência do exequente dos cálculos elaborados pela Fazenda Pública, que a mora deixou de existir, já que ainda
não ocorreu a percepção do valor pelo credor. O magistrado de primeiro grau agiu conforme o entendimento do Supremo Tribunal Federal ao
incluir juros de mora da data de elaboração dos cálculos até a data do trânsito em julgado da decisão que homologou o valor a ser pago, ou seja,
aquela em que o MM. Juiz determina a expedição do precatório ou da requisição de pequeno valor, devendo determinar que, antes da expedição,
seja realizado o cálculo de atualização da dívida, com a inclusão dos juros de mora e da correção monetária devidos até à referida data, a fim de
embasar o pedido de pagamento por precatório ou RPV. Resta, portanto, acerado o lapso temporal de incidência de juros fixada na sentença.
9. Cumpre esclarecer que o índice estipulado para correção monetária, seguindo os ditames dos Enunciados 19 e 24 do Grupo de Câmaras
do e. TJPE (atuais Súmulas 162 e 167 do TJPE, respectivamente) não foi objeto do recurso de apelação, razão pela qual não cabe qualquer
alteração para adaptar-se ao julgamento realizado pelo STF, em sua composição plenária, no RE 870947, submetido ao Rito da Repercussão
Geral (tema 810).
10. Nega provimento ao Recurso de Apelação, à unanimidade."
(Apelação nº 0485800-2 - NPU nº 0005946-43.20168.17.0001, 1ª Câmara de Direito Publico, Rel. Des. Erik de Sousa Dantas Simões, fls. 84/85)

Assim, verifico que o entendimento do órgão fracionário deste TJPE foi firmado no mesmo sentido do adotado pelo Supremo Tribunal Federal
quando do julgamento do mérito do recurso extraordinário em questão, com a seguinte tese: "Incidem os juros de mora no período compreendido
entre a data da realização dos cálculos e a da requisição ou do precatório".

Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o STF no representativo da controvérsia
aludido, aplicando-se a regra do art. 1030, I, alínea "a", 2ª parte, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso extraordinário.

Publique-se.

Recife, 20 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019

100
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

CARTRIS

Relação No. 2019.00549 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0028200-44.2015.8.17.0001(0448041-3)


Hilário Gurgel(PE025593) 002 0028200-44.2015.8.17.0001(0448041-3)
Jair Roberto Albuquerque de Souza(PE014923) 001 0005402-20.2000.8.17.0000(0068759-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0028200-44.2015.8.17.0001(0448041-3)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0005402-20.2000.8.17.0000 Mandado de Segurança


(0068759-8)
Comarca : Recife
Impte : Maria do Rosário Rabelo de Paula
Advog : Jair Roberto Albuquerque de Souza(PE014923)
Impdo : Secretário de Administração e Reforma do Estado de Pernambuco
Procurador : Romero De Oliveira Andrade
Órgão Julgador : 1º Grupo de Câmaras Cíveis
Relator : Des. Macedo Malta
Despacho : Despacho
Última Devolução : 28/11/2018 17:37 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 68.759-8


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: MARIA DO ROSÁRIO RABELO DE PAULA

Trata-se de petição juntada pelo Estado de Pernambuco, na qual requer o desarquivamento dos autos e a concessão de vista.
Neste sentido, defiro o pedido veiculado pela petição hospedada à fl. 230 e, de conseguinte, faculto aos nomeados vista dos autos, fora das
dependências do Tribunal, pelo prazo de 05 (cinco) dias úteis.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 23 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

002. 0028200-44.2015.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0448041-3)
Protocolo : 2018/200949
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Autor : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Eduardo Prazeres Carneiro de França
Réu : LUZIA FREIRE LEÃO
Advog : Hilário Gurgel(PE025593)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
Embargado : LUZIA FREIRE LEÃO
Advog : Hilário Gurgel(PE025593)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III

101
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público


Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0028200-44.2015.8.17.0001 (448041-3)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:50 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0448041-3


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: LUZIA FREIRE LEÃO

Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido em sede de
apelação/reexame necessário.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto nos artigos 2° (separação dos poderes), 5°, caput (princípio da isonomia), 37,
caput (princípio da legalidade) e inciso XXI (exigência de licitação) e 196 (política pública de saúde), todos da Constituição Federal.

De início, é importante frisar que "inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade - seja na origem, seja no Supremo Tribunal - verificar se o
recorrente, em preliminar do recurso extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a demonstração, no caso concreto,
da existência de repercussão geral" (STF, AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/09/2007). Portanto, deve a parte recorrente
demonstrar que a controvérsia discutida nos autos possui repercussão geral.

No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico.

Na preliminar arguida, na realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da repercussão geral,
sem, contudo, lograr êxito.

Consequentemente, inexistente a devida fundamentação relacionada com a repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe,
nos termos da jurisprudência do STF (RE/615990, Rel. Min. Luiz Fux, DJ n. 65 do dia 06/04/2011).

Por outro lado, cumpre afastar a identidade entre a matéria discutida nos presentes autos e aquela tratada no RE nº 566.471/RN, paradigma do
Tema nº 061 da repercussão geral. Isso porque a questão a ser decidida mediante a sistemática de recursos múltiplos restringe-se à existência
do dever estatal de fornecer medicamento de alto custo, não abarcando situações, como a destes autos, nas quais a parte recorrente demanda
a entrega pelo ente público de gênero diverso (in casu: Procedimento cirúrgico com implantação de prótese amplatzer), ainda que relacionado
à manutenção da sua saúde e do seu bem-estar. Nesse sentido, a jurisprudência do Supremo: STF - 2ª T., RE 902378 AgR-segundo-AgR, rel.
Min. Dias Toffoli, Dje de 11/05/2016; STF - 1ª T., AI 810864 AgR, rel. Min. Roberto Barroso, DJe 02/02/2015; STF - 1ª T., ARE 741566 AGR/RS,
rel. Min. Rosa Weber, DJe de 15/08/2013.

Ademais, a suposta afronta aos citados dispositivos indicados nas razões do recurso, se porventura ocorrente, revelou-se por via oblíqua ou
reflexa. Sucede que a orientação do STF é iterativa em não admitir o recurso extraordinário sob a alegação de ofensa indireta à Carta da República.

Friso que o manejo do recurso extraordinário, sob o fundamento da alínea "a", do permissivo constitucional, só é liberado a partir de um histórico
de afronta direta à Constituição, e não de maneira indireta, reflexa ou oblíqua, como ocorre no caso em apreço.

Especificamente quanto ao malferimento do princípio da legalidade, aplica-se à espécie o enunciado nº 636 da Súmula do STF, segundo o qual
encontra óbice instransponível o recurso extraordinário cujo fundamento seja a contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando
para que se verifique seja também necessário rever a interpretação dada às normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.

Ademais, ainda que superado o citado obstáculo ao prosseguimento do recurso extraordinário ora em análise, verifico que modificar os termos
acordados pelo colegiado apenas seria possível com nova visita ao conjunto fático-probatório dos autos. Isso porque restou consignado no
acórdão recorrido o seguinte:

"EMENTA: CONSTITUCIONAL. DIREITO À SAÚDE. COMUNICAÇÃO INTERATRIAL (CIA). PROCEDIMENTO CIRÚRGICO COM
IMPLANTAÇÃO DE PRÓTESE AMPLATZER. DIREITO À DIGNIDADE E À SAÚDE. DEVER DO PODER PÚBLICO. I - Constitui dever do Poder
Público, em qualquer de suas esferas, assegurar a todas as pessoas o direito à manutenção da saúde, consequência indissociável do direito à
vida. Precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Inteligência do art. 196 da CRFB/88. II - Diante da comprovação,
nos autos, da necessidade e adequação do procedimento cirúrgico pleiteado (oclusão percutânea de comunicação interatrial - CIA com prótese
Amplatzer), deve o Estado cumprir o dever constitucional que lhe foi imposto, assegurando o correspondente direito à saúde da parte adversa.
III - Reexame Necessário desprovido; Apelo Voluntário prejudicado." (fls. 152) (g.n.)

Destarte, atrai-se, na espécie, o Enunciado nº 279 da Súmula do STF, o qual veda, em sede excepcional, a revisão das provas aos autos carreadas
e, pois, do referido entendimento pela imprescindibilidade do tratamento pleiteado pela a parte recorrida.

Por fim, no que tange à suposta violação do art. 2º da CF/88, registre-se o que diz a jurisprudência do STF reiterada em casos paralelos ao
analisado nos presentes autos: "O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração pública adote medidas
assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação dos
poderes, inserto no art. 2º da Constituição Federal." (STF - 2ª T., RE 827.662 AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 05/10/2016).

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Por todo o exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Tema nº 6 - Dever do Estado de fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras para
comprá-lo

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

003. 0070927-57.2011.8.17.0001 Agravo nos Embargos de Declaração na Apelação


(0476683-2)
Protocolo : 2018/203817
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara da Fazenda Pública
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Eduardo Prazeres Carneiro de França
Embargado : Laurinete Gomes da Silva
Def. Público : LUANA SILVA MELO HERCULANO
Agravte : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Gilson Silvestre da Silva
Agravdo : Laurinete Gomes da Silva
Def. Público : LUANA SILVA MELO HERCULANO
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 2º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0070927-57.2011.8.17.0001 (476683-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:41 Local: CARTRIS

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 476683-2


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: LAURINETE GOMES DA SILVA

Perlustrando os autos, percebo que a parte recorrente interpôs o recurso de agravo interno previsto no art. 1.021, do CPC, em face da decisão
de fls. 178/179, que, com base no art. 1.030, V, do CPC, negou seguimento ao recurso especial de fls. 157/159-v.

Nesse caso, resta flagrante o erro grosseiro cometido pelo recorrente, eis que o meio de impugnação utilizado é inidôneo para questionar decisões
deste jaez.

A propósito, na esteira do Código de Processo Civil, verifico que o agravo versado no art. 1.042 do CPC é o único recurso de natureza impugnatória
cabível contra decisão que nega trânsito a apelo excepcional, com fundamento no art. 1030, inciso V, do CPC.

Caracterizada, na espécie, portanto, a hipótese de erro grosseiro ou inescusável, uma vez ser manifestamente incabível, não há que se conhecer
do presente recurso.

Publique-se.

Recife, 09 de novembro de 2018

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior

103
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

Cartris
DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00553 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Napoleão Manoel Filho(PE020238) 001 0000492-34.2010.8.17.1540(0435278-5)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0000492-34.2010.8.17.1540 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0435278-5)
Protocolo : 2017/114650
Comarca : Tuparetama
Vara : Vara Única
Embargante : Domingos Sávio da Costa Torres
Advog : Napoleão Manoel Filho(PE020238)
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargante : Domingos Sávio da Costa Torres
Advog : Napoleão Manoel Filho(PE020238)
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0000492-34.2010.8.17.1540 (435278-5)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 13/11/2018 12:12 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0435278-5


RECORRENTE: DOMINGOS SÁVIO DA COSTA TORRES
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Recurso especial interposto com fundamento na CF/88, art. 105, III, alíneas "a" e "c", contra acórdão proferido em sede de apelação pela 2ª
Turma da Câmara Regional de Caruaru, sob a relatoria do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho, e integrado em sede de embargos de
declaração pela 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público, sob a relatoria do Des. José Ivo de Paula Guimarães. É que, após a prolação do
acórdão de fls. 883 e ss., por aquele primeiro órgão fracionário, sobreveio a modificação da sua competência funcional (absoluta), motivando
a redistribuição do feito (fl. 944).

Nota-se, à partida, que o recorrente não indica qual o dispositivo de lei federal fora violado pelo acórdão recorrido. Bem assim, não indica de
forma clara um dispositivo de lei federal ao qual tenha sido dada interpretação divergente daquela proferida por outro tribunal.

O permissivo da referida alínea "a" autoriza o cabimento de recurso especial quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-
lhes vigência. Por sua vez, o permissivo da alínea "c" assegura o cabimento do referido apelo excepcional quando o acórdão do Tribunal a quo
der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

Assim, a ausência de indicação precisa do dispositivo de lei federal ou tratado que se entende por violado - ou que se entende haver sido dada a
interpretação divergente - induz a inadmissão do apelo excepcional, por aplicação analógica da Súmula nº 284 do STF (in verbis: "É inadmissível o
recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia."). Nesse sentido, pacífica
a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"A falta de particularização dos dispositivos de lei federal que o acórdão recorrido teria contrariado ou aos quais teria atribuído interpretação
divergente consubstancia deficiência bastante a inviabilizar o conhecimento do apelo especial, atraindo, na espécie, a incidência da Súmula 284
do Supremo Tribunal Federal [...]." (STJ, 2ª Turma, AgInt no AREsp 1237785/SP, Rel. Ministra Assusete Magalhães. Julgado em 11/09/2018.
DJe 19/09/2018.)

Ao contrário, a parte recorrente centra a alegação de incompetência da Justiça Estadual na suposta violação ao art. 109, I, da CF/88. Ocorre
que, quanto à denúncia de suposta violação a dispositivo constitucional, tem-se que, em sede de recurso especial, o Superior Tribunal de Justiça
não possui competência para a sua análise:

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 5º, LIV, DA CF/88. INVIABILIDADE DE ANÁLISE EM RECURSO
ESPECIAL. COMPETÊNCIA DO STF. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. GARANTIA. ALEGADA VIOLAÇÃO DOS ARTS. 15, II E 16 DA LEI
6.830/80. SÚMULA 7/STJ. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STJ. SÚMULA 83/STJ.
1. É inviável a discussão em Recurso Especial acerca de suposta ofensa a dispositivo constitucional, porquanto seu exame é de competência
exclusiva do Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, do permissivo constitucional. Precedentes: AgRg no AREsp 1.148.457/
ES, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, DJe 18.12.2017; AgInt no REsp 1.584.531/PE, Segunda Turma, Rel. Min. Francisco
Falcão, DJe 18.12.2017; REsp 1.575.385/ES, Rel. Min. Og Fernandes, Segunda Turma, DJe 19.12.2017; REsp 1.702.487/RJ, Min. Herman
Benjamin, Segunda Turma, DJe 18.12.2017.
[...]
6. Recurso Especial não conhecido. (STJ, 2ª Turma, REsp 1718961 / SP, Ministro Herman Benjamin. Julgado em 01/03/2018. DJe 02/08/2018.
Grifos e omissões nossos.)

Em seguida, o recorrente alega a falta dos elementos má-fé e desonestidade nas condutas em razão das quais fora condenado pela prática de
ato de improbidade administrativa, aduzindo que "são requisitos subjetivos para caracterização do tipo previsto no art. 11 da LIA" (fl. 1013) e que
"o acordão combalido se equivoca a manter a condenação do recorrente apenas pela existência de dolo genérico" (idem).

A esse respeito, a 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público, sob a relatoria do Des. José Ivo de Paula Guimarães, assim se manifestou em
sede de embargos de declaração:

"3. Há o registo, no voto do relator, acerca da desnecessidade do dolo específico no que diz respeito às condutas que se amoldam ao art.11 da LIA,
conforme orientação do STJ. Neste sentido, tendo, o agente, desrespeitado o comendo constitucional no que diz respeito à aplicação do percentual
mínimo de 60% (sessenta por cento) na remuneração do magistério, além do repasse a maior do duodécimo ao legislativo municipal, incorreu
no tipo previsto no supramencionado artigo o qual exige, apenas, o dolo 'latu sensu', genérico, que se completa com o simples descumprimento
deliberado da lei." (Fl. 953. Grifos acrescidos.)

A suficiência do dolo genérico na conduta do agente para a configuração do ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios
administrativos consta na jurisprudência pacificada do Superior Tribunal de Justiça, como se vê de recente julgado:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. FRACIONAMENTO DE COMPRAS. BURLA À LEI DE LICITAÇÕES. ART. 11 DA LEI Nº 8.429/1992.
CONFIGURAÇÃO DO DOLO GENÉRICO. PRESCINDIBILIDADE DE DANO AO ERÁRIO. COMINAÇÃO DAS SANÇÕES. ART. 12 DA LIA.
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SÚMULA 7/STJ.
1. A caracterização do ato de improbidade por ofensa a princípios da administração pública exige a demonstração do dolo lato sensu ou genérico.
Precedentes.
2. O ilícito previsto no art. 11 da Lei 8.249/1992 dispensa a prova de dano, segundo a jurisprudência desta Corte.
3. Modificar o quantitativo da sanção aplicada pela instância de origem enseja reapreciação dos fatos e da prova, obstado nesta instância especial
(Súmula 7/STJ).
4. Agravo interno não provido.
(STJ, 1ª Turma, AgInt no AREsp 1184699/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES. Julgado em 20/09/2018. DJe 27/09/2018. Grifos
acrescidos.)

Aplica-se quanto ao ponto, portanto, a Súmula nº 83 do STJ1.

O recorrente alega, também, a desproporcionalidade na aplicação da sanção de suspensão dos direitos políticos. Ocorre que, também segundo
a jurisprudência do STJ, o conhecimento de tal matéria não prescinde da análise do conjunto fático-probatório dos autos, o que implica no óbice
da Súmula nº 072 da Corte Superior:

"A reanálise da dosimetria de sanções, impostas em ações de improbidade administrativa, implica em revolvimento fático-probatório, hipótese
vedada pelo verbete sumular n. 7 do Superior Tribunal de Justiça, situação esta que, consequentemente, impede o conhecimento do presente
recurso neste ponto." (STJ, 2ª Turma, AgInt no REsp 1581659/RJ, Rel. Ministro Francisco Falcão. Julgado em 20/09/2018. DJe 18/10/2018.
Grifos acrescidos.)

Por fim, nota-se que, apesar de também fundamentar o recurso na alínea "c" do permissivo constitucional, a parte recorrente deixa de fazer o
necessário cotejo entre os acórdãos paradigmas e o julgado recorrido, deixando de destacar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem
os casos confrontados, pelo que desatende também o disposto no CPC, art. 1.029, § 1º:

CPC/2015, art. 1.029, § 1º: Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão,
cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se,
em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. (Grifos acrescidos.)

Segundo o STJ, "[...] exige-se, além da transcrição de acórdãos tidos por discordantes, a realização do cotejo analítico do dissídio jurisprudencial
invocado, com a necessária demonstração de similitude fática entre o aresto impugnado e os acórdãos paradigmas, assim como a presença de
soluções jurídicas diversas para a situação, sendo insuficiente, para tanto, a simples transcrição de ementas [...]" (STJ, 2ª Turma, AgInt no AREsp
1261802/SP, Rel. Ministro Francisco Falcão. Julgado em 16/10/2018. DJe 24/10/2018).

Registre-se, ainda, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça segundo a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial
quando a tese sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea 'a' do permissivo constitucional" (STJ, 2ª Turma, AgRg no
AREsp 615053/RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015).

Assim, inadmito o recurso, com fundamento no art. 1030, V, do CPC/2015.

Publique-se. Intimem-se.

Recife, 07 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 STJ, Súmula 83: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida.
2 STJ, Súmula 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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19

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

19

Cartris
DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00554 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 005 0074646-42.2014.8.17.0001(0462879-9)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 007 0028489-14.2011.8.17.0810(0487098-0)

106
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ARTUR CASTRO DE SOUZA(PE029346) 005 0074646-42.2014.8.17.0001(0462879-9)


Bruno Afonso Ribeiro do V. Bezerra(PE026707) 004 0014451-68.2013.8.17.0990(0330285-8)
Cristiano Lessa Vidal(PE030945) 002 0001176-94.2009.8.17.1280(0466367-0)
Díbulo Calábria C. da Silveira 004 0014451-68.2013.8.17.0990(0330285-8)
Ellen Christina Lima Soares Leão(PE021054) 004 0014451-68.2013.8.17.0990(0330285-8)
Heriberto Guedes Carneiro(PE005753) 004 0014451-68.2013.8.17.0990(0330285-8)
JOSENEIDE MONTEIRO RODRIGUES(PE028319) 001 0071625-58.2014.8.17.0001(0438934-0)
Karla Wanessa Bezerra Guerra(PE026304) 005 0074646-42.2014.8.17.0001(0462879-9)
Luiz Keherle Cordeiro Bezerra(PE025575) 007 0028489-14.2011.8.17.0810(0487098-0)
Terezinha de Jesus Duarte Carneiro(PE011336) 004 0014451-68.2013.8.17.0990(0330285-8)
Washington Cadete(PE009092) 002 0001176-94.2009.8.17.1280(0466367-0)
Washington Luiz Cadete Júnior(PE020897) 002 0001176-94.2009.8.17.1280(0466367-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0071625-58.2014.8.17.0001(0438934-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 004 0014451-68.2013.8.17.0990(0330285-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 005 0074646-42.2014.8.17.0001(0462879-9)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0071625-58.2014.8.17.0001 Apelação


(0438934-0)
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : ADALBERTO JOSE MARTINS DA SILVA
Apelante : ADILMA DA CONCEIÇAO CAVALCANTI PEREIRA
Apelante : ANDREA VIEIRA SIMPLICIO DE LUCENA
Apelante : ANGELA MARIA DE FRANCA BARROS
Apelante : ARLENE BISPO TIMOTEO
Advog : JOSENEIDE MONTEIRO RODRIGUES(PE028319)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : MUNICIPIO DO RECIFE
Procdor : GILVAN RUFINO FREITAS
Procurador : Ana Maria Moura Maranhão da Fonte
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Rafael Machado da Cunha Cavalcanti
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:45 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0438934-0


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE
RECORRIDO: ADALBERTO JOSÉ MARTINS DA SILVA E OUTROS

Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão da 4ª Câmara
de Direito Público, de lavra do Des. Relator Rafael Machado da Cunha Cavalcanti em sede de apelação.

Alega o recorrente que o aresto vergastado ofendeu o art. 1º da Lei Federal nº 11.738/2008, argumentando que cumpriu efetivamente as
disposições da referida legislação, tanto no que se refere à aula atividade quanto ao piso salarial e que, portanto, os recorridos sempre receberam
com base no mencionado artigo.

A decisão combatida consignou que:

EMENTA. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. REDE MUNICIPAL DE ENSINO PÚBLICO. LEI FEDERAL Nº 11.738/2008.
PAGAMENTO PROPORCIONAL DO PISO SALARIAL NACIONAL PARA OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA. PREVISÃO LEGAL. POSSIBILIDADE. RESERVA DE, NO MÍNIMO, 1/3 DA CARGA HORÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE
AULAS-ATIVIDADE. ADI Nº 4.167/DF. CONSTITUCIONALIDADE DA PREVISÃO. FALTA DE ADEQUAÇÃO DA LEI MUNICIPAL COM O DITAME
FEDERAL. DESCUMPRIMENTO DA GARANTIA LEGAL (OBRIGAÇÃO DE FAZER) PELO MUNICÍPIO DO RECIFE. DEVER DE INDENIZAR.
PAGAMENTO DE ADICIONAL DE HORA-EXTRA. IMPOSSIBILIDADE. CARÁTER INDENIZATÓRIO DA VERBA CONDENATÓRIA. APELO
PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A questão discutida nos presentes autos cinge-se ao cumprimento ou não, pelo Município
do Recife, de normas veiculadas pela Lei Federal nº 11.738/2008, relativamente (i) ao pagamento da diferença do piso salarial nacional para os
profissionais do magistério, mesmo quando o professor desenvolve carga horária inferior à mínima estipulada pela legislação apontada e (ii) ao
pagamento de 28 horas-aula e horas extras. 2. Destaque-se que mencionado diploma legislativo fora objeto de ação direta de inconstitucionalidade
(ADI 4167/DF) por meio da qual, dentre outros pontos, questionava-se a constitucionalidade dos §§ 1º e 4º, de seu art. 2º. Referida ação fora
julgada improcedente pelo plenário do Supremo Tribunal Federal em 27/04/2011. Efeito vinculante da decisão. 3. Os apelantes sustentam que
a lei federal nº 11.738/2008 expressamente determina que o mínimo a ser pago ao professor do ensino básico é o valor previsto no caput do
art. 2º da Lei nº 11.738/2008, independentemente da carga horária estabelecida pelo ente federado. Todavia, não há como sustentar referida
interpretação. O art. 2º da Lei nº 11.738/2008, ao estabelecer o piso nacional, teve o cuidado de prever uma razão mínima entre o valor do

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piso e a carga horária do professor, de modo que aquele pudesse ser equitativamente aplicado aos profissionais que exercessem carga horária
inferior ou superior àquela prevista no § 1º, do citado art. 2º, qual seja, 40 horas semanais. Outra, inclusive, não é a inteligência do § 3º do
dispositivo em comento: "Os vencimentos iniciais referentes às demais jornadas de trabalho serão, no mínimo, proporcionais ao valor mencionado
no caput deste artigo". 4. Ao realizar o pagamento de forma proporcional, o Município do Recife dá correto cumprimento à Lei nº 11.738/2008, não
havendo como ser acolhido o pleito da parte apelante, por meio do qual pretende lhe seja pago o piso na forma integral, mesmo tendo laborado
menos de 40 (quarenta) horas semanais. 5. A Lei Municipal nº 16.520/99 (Lei do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração - PCCR, do quadro
efetivo do pessoal do Grupo Ocupacional Magistério da Rede de Ensino Público da Prefeitura da Cidade do Recife) prevê, em seu art. 20, que
serão reservadas 20 (vinte) horas-aula para atividades de formação continuada, planejamento e avaliação de trabalho didático. A Lei Federal,
por sua vez, determina que, pelo menos, 1/3 da carga horária dos professores seja destinada a atividades extraclasse, já que expressamente
prevê o limite máximo de 2/3 da carga horária "para o desempenho das atividades de interação com os educandos". 6. Em relação às duas
leis apontadas, existe um déficit na lei municipal de 28 horas que deveriam estar reservadas para as atividades sem interação com os alunos,
porém se encontravam destinadas à regência na sala de aula. 7. Não havendo o Município de Recife editado lei para se adequar à citada norma
federal, é possível concluir que a partir da data da vigência da Lei nº 11.738/2008 (27/04/2011), o Município do Recife passou a não garantir ao
profissional do magistério de educação básica a correta proporção para as aulas-atividade. 8. A partir de agosto de 2013 fora previsto pagamento
de abono especial aos professores (Lei Municipal nº 17.893), que visava "remunerar o professor em virtude de que as aulas-atividade, nos novos
percentuais estabelecidos na Lei Federal, serão apenas implementadas a partir do 1º semestre letivo de 2014 para esses professores". Com a
publicação da Lei Municipal nº 18.033/2014 fora efetuada a implementação da aula-atividade para o professor em regência de classe na Rede
Municipal de Ensino. Portanto, do período de agosto de 2013 em diante, o Município do Recife passou a atender os termos da lei federal. 9.
Condenação do Município do Recife ao pagamento de indenização no valor de uma hora-aula para cada hora de aula-atividade não garantida
no período compreendido entre maio de 2011 a julho de 2013, em face do descumprimento pela Administração Pública da obrigação legal de
garantia das aulas-atividade, como também em decorrência da impossibilidade do cumprimento específico da obrigação de conceder a fruição
das 28 horas mensais de aula-atividade. 10. Incabível o pedido de pagamento do adicional de horas extras e seus reflexos. Não há que se falar
em trabalho extraordinário. Isto porque as autoras/apelantes laboraram a carga horária correta para sua categoria, qual seja, 145 à 270 horas-
aula. O modo como se deu a divisão de seu trabalho, se em regência de aula ou se no desenvolvimento de atividade extraclasse, não tem o
condão de configurar o trabalho como extraordinário, já que não houve aumento de carga horária. Ademais, a natureza da verba paga como
compensação da não fruição das horas-aula em aulas-atividade é claramente indenizatória, e não remuneratória. Dela não decorrem quaisquer
repercussões trabalhistas. 11. Apelo parcialmente provido. Decisão unânime. (fls. 326-327 - trecho da ementa, sublinhei)

O município/recorrente afirma em suas razões recursais, todavia, que:

"(...)Mesmo já implantada a aula atividade, após intenso processo de ajustamento de carga horária, em 2013 o município réu implantou
integralmente a aula atividade a todos o que exercem o cargo de professor II (ensino fundamental dos anos finais), sem que fosse necessário
recorrer ao abono especial, conforme ocorrera para o cargo de professor I. Ou seja, há mais de dois anos, a autora vem sendo assegurada a
vivência de aula atividade na proporção de 1/3 de sua carga horária mensal, alguns com acréscimo de carga horária e outros sem acréscimo de
jornada e redução das horas classe, tudo na forma prevista no Decreto nº 27.307 de 23/08/2013, no Decreto nº 2040 de 12/11/2014 e Portaria
nº 2048 de 12/11/2014) (...)"(fl. 342-v).

Ora, a pretensão da parte esbarra, inequivocamente, na Súmula nº 7 do STJ. Como se sabe, a Câmara julgadora é soberana na análise das
circunstâncias fáticas e probatórias da causa; não cabe, portanto, revolver tal quadro de fatos e provas em sede de recurso especial, a teor da
supracitada súmula, já que a Instância excepcional recebe o quadro fático-probatório tal como retratado pela Corte de origem.

Ademais, mesmo que ultrapassado o óbice relativo à súmula 7, a Corte Estadual decidiu o presente caso com fundamento nas regras da Lei
Municipal nº 17.903/2013. Dessa forma, qualquer exegese realizada passará, inexoravelmente, pela interpretação conferida àquela legislação
local, o que atrai, necessariamente, a incidência da Súmula nº 280 do STF, aplicável por analogia ao recurso especial.

Nesse sentido:

"ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.


SÚMULAS Nº 282 E 356/STF. INTERPRETAÇÃO DE NORMA LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 280/STF.
1. A análise da matéria trazida a esta Corte por meio de recurso especial pressupõe a ocorrência de prévio questionamento realizado na origem,
isto é, efetivo juízo de valor sobre o tema objeto das razões recursais, o que não ocorreu. Incidente as Súmulas nº 282 e nº 356/STF.
2. O acolhimento das proposições recursais, em detrimento da conclusão do Tribunal de origem - feita com base na interpretação do direito local
(Lei Municipal nº 205/2009, Lei nº 217/2010 e Decreto n° 008/2011) -, é vedado a este Superior Tribunal de Justiça, em decorrência da aplicação
do disposto na Súmula 280/STF: "Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário ".
3. Agravo regimental não provido."
(STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 751760/PE, rel. Min. Mauro Campbell Marques,

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial fls. 337-344.

Publique-se.

Recife, 12 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

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002. 0001176-94.2009.8.17.1280 Apelação


(0466367-0)
Comarca : São Bento do Una
Vara : Vara Única
Apelante : Edinaura Pontes de Oliveira
Advog : Washington Luiz Cadete Júnior(PE020897)
Advog : Washington Cadete(PE009092)
Apelado : MUNICÍPIO DE SÃO BENTO DO UNA
Advog : Cristiano Lessa Vidal(PE030945)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Relator : Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Despacho : Despacho
Última Devolução : 21/11/2018 12:47 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 466367-0


RECORRENTE: EDINAURA PONTES DE OLIVEIRA
RECORRIDO: MUNICÍPIO DE SÃO BENTO DO UNA - PE

Despacho, nestes autos, no uso de atribuição delegada na conformidade da Portaria nº 01/2018 - 2ª V-P, de 19.02.2018 (DJe de 20.02.2018).

Nos termos do art. 183 e §1º, do Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015), a "União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas
respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem
terá início a partir da intimação pessoal" que "far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico."

Para operacionalizar a intimação pessoal a fazenda pública deverá manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos para permitir,
preferencialmente, a comunicação por esse meio e perante o seu órgão de representação judicial (artigos 246, §º e 269, § 1º, do CPC/2015).

Não tendo sido requerido o cadastramento eletrônico, inviabilizada está a intimação por este meio.

Registre-se, ainda, que não tendo a fazenda pública informado ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) sobre a existência em sua
estrutura administrativa de órgão encarregado do gerenciamento de processo judicial, e respectivo Procurador credenciado, não há como ser
operacionalizada a remessa de processos físicos para fins de intimação pessoal.

Neste contexto, tendo sido cientificada a fazenda pública da decisão interlocutória de fl. 132/132-v através de publicação no Diário Oficial
(publicada no DJE nº 116/2018, de 04/07/2018), verifico o decurso de mais de trinta dias sem que tenha havido manifestação pela carga do
processo em epígrafe, de modo que, à luz do princípio da instrumentalidade das formas, para garantir o regular andamento do feito, aplico o
art. 273, II,1 do CPC/2015, para determinar que o CARTRIS proceda a intimação da fazenda pública por meio de carta registrada com aviso de
recebimento (AR), endereçada, pessoalmente, ao respectivo patrono, acompanhada deste despacho e do inteiro teor da decisão referida.

Publicação dispensada.
Recife,

José Marcelon Luiz e Silva


Juiz Assessor da 2ª Vice Presidência

1 Art. 273. Se inviável a intimação por meio eletrônico e não houver na localidade publicação em órgão oficial, incumbirá ao escrivão ou chefe
de secretaria intimar de todos os atos do processo os advogados das partes:
I-
II - por carta registrada, com aviso de recebimento, quando forem domiciliados fora do juízo.
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Poder Judiciário

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Gabinete da 2ª Vice-Presidência

05

003. 0124890-43.2012.8.17.0001 Apelação


(0505374-5)
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Município do Recife
Procdor : OSWALDO NAVES VIEIRA JÚNIOR
Apelado : CLAUDIVAM JOSE DIAS DE SANTANA
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:47 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0505374-5


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE
RECORRIDO: CLAUDIVAM JOSE DIAS DE SANTANA

Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra Acórdão em sede de Apelação.

Alega o Município Recorrente que o Acórdão recorrido, proferido pela 3ª Câmara de Direito Público, contrariou o disposto nos artigos 174, I, do
CTN e 240 do CPC/2015, na medida em que reconheceu a ocorrência da prescrição da pretensão executiva, em exame no caso concreto. Aduz,
ainda, a existência de divergência jurisprudencial em relação à aplicação da Súmula n° 106 do STJ.

Por ausência de interesse recursal, todavia, o Recurso Especial é incognoscível.

Ocorre que, no presente caso, ao contrário do que imagina a parte Recorrente, a 3ª Câmara de Direito Público deste TJPE já proferiu, em Acórdão
de Relatoria do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva, e por unanimidade, provimento ao Recurso de Apelação, do ora Recorrente, no sentido
anular a decisão que decretou a prescrição. Observe-se abaixo:

RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PROCESSO VIRTUAL. MATERIALIZAÇÃO APÓS O DECURSO DO
PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. CONVALIDAÇÃO POR ATO DO JUÍZO. POSSIBILIDADE. ENUNCIADO Nº 04 DO GRUPO DE CÂMARAS DE
DIREITO PÚBLICO DO TJPE. RECURSO PROVIDO PARA DETERMINAR O PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO. DECISÃO UNÂNIME. 1.
De acordo com a redação atual do Enunciado nº 04 do Grupo de Câmaras de Direito Público, "a partir de 04 de agosto de 2011, data inicial de
vigência do Convênio nº 027/2011, impõe-se o reconhecimento da nulidade dos executivos fiscais do Município do Recife, materializados após o
decurso de 30 (trinta) dias, a vista da respectiva certificação nos autos, consoante previsto nas cláusulas 2.9 e 2.10 do citado convênio, salvo ato
posterior do juízo que o convalide, determinando o prosseguimento da execução". 2. Na hipótese, o executivo fiscal, distribuído eletronicamente
em 16/10/2011, só foi materializado em 14/09/2012, ou seja, após o decurso de 30 (trinta) dias. 3. Contudo, o despacho que ordenou a citação
do executado convalidou os atos anteriormente praticados, impondo o prosseguimento da execução fiscal. 4. Recurso provido para desconstituir
a sentença e determinar o retorno dos autos ao juízo de origem, para o seu regular processamento. 5. Decisão unânime. (Fls. 32). Grifos nossos.

Não apresenta, o Recorrente, portanto, qualquer interesse a justificar o exercício recursal, na medida em que o provimento jurisdicional que ora
persegue já foi por ele obtido, com o provimento da Apelação.

Ora, o interesse de recorrer é mensurado à luz do benefício prático que o Recurso pode proporcionar ao Recorrente. É dizer, é preciso que haja
utilidade no provimento recursal.

Em sendo assim, e na medida em que foi dado provimento à Apelação, anulando, na íntegra, a sentença de 1º grau que julgara prescrita a
pretensão executiva do ora Recorrente, inadmito este Recurso Especial, em face da falta de interesse recursal (art. 17º do NCPC, extensivo ao
sistema recursal), com sustentáculo no art. 1.030, V, do CPC/2015.

Publique-se.

Recife, 05 de novembro de 2018.

110
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

16

004. 0014451-68.2013.8.17.0990 Embargos de Declaração no Agravo na Apelação


(0330285-8)
Protocolo : 2014/121585
Comarca : Olinda
Vara : 1ªVara da Fazenda Pública de Olinda
Agravte : Município de Olinda
Advog : Díbulo Calábria C. da Silveira
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : MARIA HELENA BEZERRA LINS
Advog : Bruno Afonso Ribeiro do Valle Bezerra(PE026707)
Advog : Ellen Christina Lima Soares Leão(PE021054)
Advog : Heriberto Guedes Carneiro(PE005753)
Advog : Terezinha de Jesus Duarte Carneiro(PE011336)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Município de Olinda
Advog : Terezinha de Jesus Duarte Carneiro(PE011336)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : MARIA HELENA BEZERRA LINS
Advog : Bruno Afonso Ribeiro do Valle Bezerra(PE026707)
Advog : Ellen Christina Lima Soares Leão(PE021054)
Advog : Heriberto Guedes Carneiro(PE005753)
Advog : Terezinha de Jesus Duarte Carneiro(PE011336)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Antenor Cardoso Soares Junior
Proc. Orig. : 0014451-68.2013.8.17.0990 (330285-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:40 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 330285-8


RECORRENTE: MARIA HELENA BEZERRA LINS
RECORRIDO: MUNICÍPIO DE OLINDA-PE

Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido
em sede de embargos de declaração no recurso de agravo interno na apelação.

A parte recorrente funda o recurso especial na alegação de que o acórdão recorrido contrariou o disposto nos arts. 10, §1º, I e IV e 47, ambos
do CPC/73. Teria, ainda, afrontado a jurisprudência do Colendo STJ no sentido de que a ação demolitória tem natureza de direito real imobiliário,
sendo imprescindível a citação do cônjuge da parte ré para a validade do trâmite processual.

Consta no acórdão recorrido, prolatado pela 3ª Câmara de Direito Público deste Tribunal, lavrado pelo Relator Substituto, Des. José Viana Ulisses
Filho:

EMENTA: RECURSO DE AGRAVO NA APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE. INAPLICABILIDADE DA QUERELA NULLITATIS
INSANABILIS. DESNECESSÁRIA A FORMAÇÃO DO LITISCONSORCIO PASSIVO NECESSÁRIO NA AÇÃO ORIGINÁRIA DEMOLITÓRIA.
RELAÇÃO DE DIREITO PESSOAL E NÃO DE DIREITO DE PROPRIEDADE. POR MAIORIA, DEU-SE PROVIMENTO AO RECURSO DE
AGRAVO.
Trata-se de Recurso de Agravo em face de Decisão Terminativa (fls.163/166), que deu provimento ao apelo para determinar a remessa dos autos
à Instância de origem para regular processamento da ação declaratória de nulidade até seus ulteriores termos.
Em suas razões recursais, argumenta o recorrente que não haveria necessidade de formação do litisconsórcio passivo necessário na ação
demolitória proposta anteriormente, por entender que não tem cabimento a apresentação da querela nullitatis.
Assevera ainda, que houve angularização da relação processual na mencionada ação demolitória e nunca teria sido questionada a ausência de
citação da ora agravada. Cita precedentes que entende respaldar sua tese. Levanta provável má-fé da agravada e seu cônjuge com o ajuizamento
da ação declaratória de nulidade e entende que a decisão agravada está equivocada, não cabendo a aplicação do art. 557, §1º-A do CPC, bem
como reputa inadequado o uso da querela nullitatis originária (fls. 179/186).
Por fim, requer o total provimento do presente recurso interposto, reformando a decisão monocrática em todos os seus termos.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Fazendo uma breve síntese e para compreensão dos fatos é importante tecer os comentários adiante.
Trata-se de apelação cível de sentença prolatada em sede de "querela nullitatis insanabilis", da lavra da Juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública da
Comarca de Olinda, que extinguiu o feito sem resolução de mérito, com fundamento no art. 267, VI, §3º do CPC.
Na decisão mencionada, a ação foi extinta por ausência de condição da ação. Restou consignado que as ações demolitórias têm natureza
obrigacional, não apresentando cunho de direito real imobiliário, de modo que não haveria a necessidade de citação do cônjuge.
A apelante argumenta, em suas razões recursais, que figurava no pólo passivo da ação demolitória objeto da "querela nullitatis" e não foi
regularmente citada. Nesse contexto, defende sua legitimidade para manejar a ação em estudo. Outrossim, entende que o caso não contempla
nenhuma das hipóteses de cabimento da ação rescisória. Pretende, portanto, a reforma da sentença (fls. 109/126). Custas recolhidas (fl. 127).
Processo remetido a essa Instância ad quem.
Sanadas algumas irregularidades, o órgão ministerial foi instado a se manifestar (fl. 155), porém restou entendido que não era o caso de
intervenção do Ministério Público (fls. 159/160).
Mediante Decisão Terminativa proferida às fls.163/166, a relatoria do Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo deu provimento ao apelo para
determinar a remessa dos autos a Instância de origem para regular processamento da ação declaratória de nulidade até seus ulteriores termos.
Pois bem. Como esclarecido, a ação declaratória principal teve seu processamento obstado sob o fundamento de ausência de condição da ação.
Em sua decisão, a MM Juíza a quo entendeu que a via eleita não era a adequada para a hipótese.
No caso em apreço, a relação colocada sob a epígrafe jurisdicional é uma relação de direito pessoal e não de direito de propriedade.
A ação de natureza demolitória não impõe a presença do litisconsórcio passivo necessário dos cônjuges residentes, na medida em que tal embate
se apoia em relação obrigacional, não se tratando, portanto, de direito de propriedade, domínio, direito real imobiliário ou qualquer outra que
requeira a formação de litisconsórcio passivo necessário.
Portanto, diante de todo contexto, depreende-se claramente a inexistência de correlação do objeto da ação demolitória com o direito real
imobiliário, motivo pelo qual a citação do cônjuge é desnecessária ao regular processamento do feito, não havendo cabimento para tese de
nulidade arguida.
Como bem frisou a MM Juíza a quo, "é de se ver que a autora tem como única finalidade obstar a execução da obrigação de fazer fixada
no processo principal através de ajuizamento da presente querela nullitatis insanabilis, incompatível para atacar atos vinculados ao direito
obrigacional, vez que não se trata de direito da propriedade ou ainda possessório, repercutindo os efeitos de maneira reflexiva no imóvel".
Por maioria de votos, deu-se provimento ao presente recurso de agravo. (grifos nossos)

Por outro lado, há que se verificar ser entendimento do Superior Tribunal de Justiça o caráter real da ação demolitória, senão vejamos:

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DEMOLITÓRIA. NATUREZA REAL. CÔNJUGE. LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
NULIDADE. 1. Cinge-se a controvérsia a definir qual a natureza da Ação Demolitória e, em consequência, se a hipótese exige a formação de
litisconsórcio necessário passivo entre os cônjuges. 2. O Tribunal a quo entendeu que, por se tratar de ação pessoal, "a citação do cônjuge torna-
se dispensável, posto que a ação demolitória não afeta diretamente o direito de propriedade das partes" (fl. 130). 3. A Ação Demolitória visa à
demolição de: a) prédio em ruína (art. 1.280 do CC); b) construção prejudicial a imóvel vizinho, às suas servidões ou aos fins a que é destinado
(art. 934, I, do CPC); c) obra executada por um dos condôminos que importe prejuízo ou alteração de coisa comum por (art. 934, II, do CPC); d)
construção em contravenção da lei, do regulamento ou de postura estabelecidos pelo Município. 4. No sistema do Código Civil, a construção é
tratada como uma das formas de aquisição da propriedade imóvel (arts. 1.253 a 1.259). Por outro lado, o direito de exigir a demolição de prédio
vizinho encontra-se previsto no capítulo que trata dos direitos de vizinhança e está associado ao uso anormal da propriedade (Seção I do Capítulo
V do Título III do Livro dos Direitos das Coisas). 5. A Ação Demolitória tem a mesma natureza da Ação de Nunciação de Obra Nova e se distingue
desta em razão do estado em que se encontra a obra (REsp 311.507/AL, Rel. Ministro Ruy Rosado de Aguiar, Quarta Turma, DJ 5/11/2001, p.
118). 6. Assentada a premissa de que a Ação Demolitória e a Ação de Nunciação de Obra Nova se equivalem, o art. 95 do CPC corrobora a
tese sobre a natureza real de ambas. O dispositivo prescreve que, nas ações fundadas em direito real sobre imóveis, o foro competente é o da
situação da coisa, com a ressalva de que as referidas ações podem ser propostas no foro do domicílio ou de eleição, desde que o litígio não recaia
sobre propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova. 7. Para o CPC, portanto, a Ação de
Nunciação de Obra Nova se insere entre aquelas fundadas em direito real imobiliário. A mesma conclusão deve alcançar a Ação Demolitória.
8. Em precedente de relatoria do saudoso Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, o STJ assentou entendimento pela nulidade de processo em
que pleiteada a demolição de bem, por ausência de citação de condômino litisconsorte necessário (REsp 147.769/SP, Rel. Ministro Sálvio de
Figueiredo Teixeira, Quarta Turma, DJ 14/2/2000, p. 34). 9. Recurso Especial provido.
(STJ - REsp: 1374593 SC 2013/0011423-0, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 05/03/2015, T2 - SEGUNDA TURMA,
Data de Publicação: DJe 01/07/2015) (grifos nossos)
Assim, constato ainda que, na espécie: (I) estão atendidos os três requisitos extrínsecos e, quanto aos intrínsecos, os da legitimação, interesse
e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer, compreendendo o esgotamento das vias ordinárias; (II) a análise dessa
controvérsia prescinde de reexame de prova e (III) foi prequestionado o thema decidendum, atinente à contrariedade ou negativa de vigência a
dispositivo de lei federal pelo acórdão recorrido, no caso, arts. 10, §1º, I e IV e 47, ambos do CPC/73.

Ante o exposto, com fundamento no CPC/2015, art. 1.030, V, "a", admito o recurso e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de
Justiça.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

04

005. 0074646-42.2014.8.17.0001 Embargos de Declaração no Agravo na Apelação / Ree


(0462879-9)
Protocolo : 2017/111975
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Agravte : IRH-SASSEPE - SISTEMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES
DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Rosana Cláudia Lowenstein de Araújo Feitosa
Agravdo : Erilda Maria da Silva (Idoso) (Idoso)
Advog : ARTUR CASTRO DE SOUZA(PE029346)
Advog : Karla Wanessa Bezerra Guerra(PE026304)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : IRH-SASSEPE - SISTEMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES
DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Rosana Cláudia Lowenstein de Araújo Feitosa
Embargado : Erilda Maria da Silva (Idoso) (Idoso)
Advog : ARTUR CASTRO DE SOUZA(PE029346)
Advog : Karla Wanessa Bezerra Guerra(PE026304)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0074646-42.2014.8.17.0001 (462879-9)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:46 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0462879-9


RECORRENTE: IRH-PE - INSTITUTO DE RECURSOS HUMANOS DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: ERILDA MARIA DA SILVA

Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão, proferido pela 2ª Câmara de Direito
Público, em sede de apelação/reexame necessário.

Alega o recorrente que "Não há no acórdão ora recorrido qualquer manifestação acerca da violação ou não aos artigos 186, 927 e 944 Código
Civil, o que importa negativa de vigência ao art. 1.022, II, CPC, impondo-se a sua anulação." (fl. 270)

Argumenta que "A decisão recorrida, ao aplicar a teoria da responsabilidade objetiva da Administração nas condições encontradas nos autos,
contraria os artigos 186, 927 e 944 do Código Civil de 2002." (fl. 271).

Sustenta ainda que "o Acórdão recorrido vai de encontro a diversos precedentes jurisprudenciais, além de violar o artigo 944, parágrafo único,
do CC/02, que veda o enriquecimento ilícito e que considera a gravidade da culpa para efeito de fixação do quantum indenizatório (fl. 272-v).

Convém lembrar, especificamente quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos embargos declaratórios, que doutrina e
jurisprudência o vislumbram configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar a conclusão, por não ter sido analisado pelo
Estado-Juiz elemento do processo (tese, prova ou circunstância) que, tendo sido a tempo e modo esgrimido pela parte, mostrava-se efetivamente
relevante para o desate da vexata quaestio com segurança jurídica.

No mais, não se cogita de omisso o julgado motivado em fundamento de fato e/ou de direito suficiente à sua justificação, como tem sido o
entendimento pacificado, verbis:

"Destaca-se, ainda, que, tendo encontrado motivação suficiente para fundar a decisão, não fica o órgão julgador obrigado a responder, um a um,
todos os questionamentos suscitados pelas partes, mormente se notório seu caráter de infringência do julgado." (AgRg no AREsp 384.301/DF,
Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/11/2015, DJe 26/11/2015)

No que se refere aos dispositivos citados, resta clarividente que o acórdão recorrido, prolatado pela 2ª Câmara de Direito Público, de relatoria do
Des. José Ivo de Paula Guimarães, dirimiu a controvérsia à luz dos elementos fático-probatórios dos autos. Confira-se:

EMENTA: CONSTITUCIONAL. CIVIL. AGRAVOS INTERNOS (FLS.169/174 E FLS.179/184) EM APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO.
VIOLAÇÃO À UNIRRECORRIBILIDADE. MÉRITO: SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL APOSENTADA. SASSEPE. RECUSA INJUSTIFICADA

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DE COBERTURA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR RAZOÁVEL (R$5.000,00). NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE FLS.179/184.
IMPROVIDO O AGRAVO DE FLS. 169/174. DECISÃO UNÂNIME.
1. Observou-se que o recurso de fls. 179/184 constitui simples cópia do agravo interno de fls. 169/174, interposto anteriormente em face da mesma
decisão terminativa combatida, sendo manifesta, na hipótese, a violação ao princípio da unirrecorribilidade ou unicidade do recurso, segundo o
qual é vedada, salvo em caso de expressa previsão legal, a interposição de mais de um recurso contra uma mesma decisão.
2. Entende-se que, na hipótese, não pode o plano de saúde quedar-se inerte com sua obrigação de custear os exames médicos requestados,
uma vez que, como cediço, de acordo com a norma programática inscrita no art. 196, da CF/88, constitui dever do Poder Público, em qualquer
de suas esferas, assegurar a todas as pessoas o direito à manutenção da saúde, consequência constitucional indissociável do direito à vida.
3. Conquanto se reconheça que o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco - SASSEPE, no intuito de manter
a higidez de suas finanças, detém liberdade para afastar do âmbito de sua cobertura algumas espécies de despesas, faz-se mister verificar
que, na presente hipótese, em confronto com os interesses econômicos da entidade, estão interesses superiores da agravada, quais sejam, seu
direito à saúde e à vida.
4. Logo, o fato de alguém necessitar de tratamento/exames inadiáveis, aliado ao impostergável dever do Estado de garantir a todos os cidadãos,
mormente os mais carentes, o direito constitucionalmente assegurado à manutenção da saúde (art. 196), consequência indissociável do direito
à vida, justifica a imposição ao ente público da obrigação de disponibilizar os meios necessários ao tratamento adequado ao caso, conforme
orientação jurisprudencial uníssona deste Sodalício.
5. Assim, dúvida não há de que, à luz do princípio da dignidade da pessoa humana, comprovada necessidade do tratamento e a falta de condições
de adquiri-lo, legitimado está o direito do cidadão prejudicado em buscar a tutela jurisdicional, impondo-se ao Estado a obrigação de disponibilizar
os meios necessários ao tratamento adequado ao caso.
6. Com efeito, na hipótese, verificou-se que a pretensão da beneficiária da medida encontra-se lastreada por um conjunto probatório capaz de
demonstrar a existência de todos os requisitos necessários ao seu deferimento, quais sejam, a condição de hipossuficiência, a existência da
enfermidade, a necessidade do tratamento requestado, razão pela qual se afiguram presentes todos os requisitos necessários à formação do
juízo de convencimento do Magistrado de 1º Grau.
7. É inegável a existência de vínculo obrigacional entre as partes, tendo a ré, em tal relação jurídica, o dever de prestar à suplicante a realização
dos exames necessários ao enfrentamento de sua enfermidade.
8. É indubitável que a obrigação do SASSEPE exsurge por imposição do vínculo contratual estabelecido entre ambas as partes, sendo certo
que a segurada honrou com sua prestação.
9. Ressalta-se, inclusive, que já se encontra superada a questão acerca da aplicação da legislação consumerista sobre a espécie, vez que a
jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que, independente da natureza jurídica da entidade de plano de saúde (LC nº 30/2001), caracteriza-
se a relação de consumo pelo objeto do contrato do plano, como no presente caso. (REsp 469.911/SP, Rel. Min. Aldir Passarinho Júnior, DJ
10.03.08). [...] IV. Agravo Regimental improvido. (AgRg no REsp 900.508/DF, Min. Sidnei Beneti, DJe 10.06.2010).
10. Destarte, pela natureza do contrato em tela, que tem por finalidade precípua prestação de serviço que visam a manutenção da vida e do bem
estar do paciente/usuário, real beneficiário do SASSEPE, é certo que à luz do que reza o Código do Consumidor e à vista das garantias que lhes
são inerentes, é incontroverso que deve se dar, sempre, uma interpretação mais favorável ao consumidor, usuário do plano de saúde.
11. Observou-se, ainda, que este Egrégio Tribunal de Justiça, pacificando a matéria em análise, editou a seguinte súmula: A negativa de cobertura
fundada em cláusula abusiva de contrato de assistência à saúde pode dar ensejo à indenização por dano moral. (Súmula 35, TJPE).
12. A inurgência do Estado agravante no que diz respeito à condenação ao pagamento do dano moral nao se sustenta, tendo em vista o
entendimento já pacificado no âmbito do Excelso Superior Tribunal de Justiça no sentido de que a negativa injustificada de cobertura do plano
de saúde constitui ato ilícito capaz de gerar dano moral indenizável (STJ, AgRg no AREsp 745389 RJ 2015/0172294-0. T4- Quarta Turma.
Publicação: 24/02/2016. Julgamento: 16/02/2016. Relator: Min. Raul Araújo).
13. No que diz respeito ao alegado excesso no valor fixado, constatou-se que não merece prosperar, vez que fora fixado em atenção aos
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, de modo a evitar o indesejado enriquecimento do autor sem, contudo, ignorar o caráter preventivo
e repressivo inerente ao instituto. Ademais, tal valor encontra-se condizente com a jurisprudência do STJ, o qual fixa valor mais elevado em
casos análogos (AgInt no AREsp n. 996.042/MG, Relator Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 2/2/2017, DJe
9/2/2017).
14. Por fim, tendo a parte autora decaído da parte mínima do pedido (Art.86, parágrafo único, do NCPC), registrou-se que deve o Estado arcar
com a totalidade das custas e dos honorários advocatícios, estes fixados no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
15. Decisão unânime. (fls. 203/205) GRIFEI

Em sede de embargos de declaração, o órgão julgador assim decidiu:

EMENTA: DIREITO HUMANO À SAÚDE. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. OMISSÃO.
INEXISTÊNCIA. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL APOSENTADA. SASSEPE. RECUSA INJUSTIFICADA DE
COBERTURA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR RAZOÁVEL (R$5.000,00). ACLARATÓRIOS CONHECIDOS TÃO-SOMENTE PARA
FINS DE PREQUESTIONAMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não se reflete no acórdão embargado qualquer omissão a ser suprida na presente via.
2. Não merece acolhida a alegação de omissão quanto à ausência de análise expressa do disposto nos artigos 186, 927 e 944, do CC/02, tendo
em vista que o acórdão embargado tratou das questões concernentes ao direito à indenização e ao alegado excesso do valor fixado a tal título.
3. Do mesmo modo, não cabe a alegação de omissão quanto ao disposto no art.37, §6º, da CF/88, tendo em vista que, conforme cediço,
ao magistrado cabe a análise dos pontos relevantes ao deslinde da causa, de forma que, tratando-se, o presente caso, de hipótese de
responsabilidade por omissão- onde não se aplica a teoria da responsabilidade objetiva- desnecessário se torna enfrentar expressamente o
referido dispositivo constitucional.

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4. Aclaratórios conhecidos tão-somente para fins de prequestionamento do contido nos arts. 37, §6º, da CF/88, art.186, 927 e 944, do NCPC,
porém, não providos.

Desse modo, não vislumbro afronta ao art. 1.022, II, do CPC, eis que, com clareza e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém
motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando enfrentamento exaustivo das questões relevantes para o deslinde da controvérsia
agitada na causa.

No que tange à alegação de ofensa aos arts. 186, 927 e 944 do CC, tenho que não merece guarida o presente recurso especial, pois a pretensão
alegada, quanto à análise da prática de ato ilícito pela Administração Pública e a desproporção entre o suposto dano sofrido pelo particular e
o valor arbitrado a título de dano moral, em verdade, implicará o reexame da matéria fático-probatória e a obtenção de um novo julgamento da
demanda, o que esbarra no Enunciado da Sumula 07 do STJ1. Neste sentido, colaciono julgado do Superior Tribunal:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO.
REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte entende que o simples inadimplemento contratual
não gera, em regra, danos morais, por caracterizar mero aborrecimento, dissabor, envolvendo controvérsia possível de surgir em qualquer relação
negocial, sendo fato comum e previsível na vida social, embora não desejável nos negócios contratados. 2. A Corte de origem, analisando
o acervo fático-probatório dos autos, consignou que o procedimento recusado pela agravada não se trata de procedimento de urgência, que
pudesse colocar a vida do paciente em risco, não havendo no relatório médico nenhuma avaliação detalhada quanto ao quadro clínico e outros
aspectos médicos que evidenciassem a necessidade de urgência no procedimento solicitado, circunstâncias que afastam a ocorrência de dano
moral indenizável. 3. A alteração do contexto fático delineado pelo acórdão recorrido demandaria o reexame do contexto fático-probatório dos
autos, providência vedada em sede de recurso especial, a teor da Súmula 7/STJ. 4. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1653897/TO,
Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 20/06/2017, DJe 29/06/2017).

Deve, portanto, a instância especial receber a situação fática da causa tal como a retrata o acórdão desafiado, não cabendo, em recurso especial,
fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.

Com tais considerações e atento ao disposto no art. 1.030, V, do CPC, inadmito o presente recurso.

Publique-se.

Recife, 1º de novembro de 2018

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula 07, STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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006. 0001404-25.2013.8.17.0150 Embargos de Declaração na Apelação


(0484086-8)
Protocolo : 2017/108570
Comarca : Águas Belas
Vara : Vara Única
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Allan Carlos Silva Quintaes
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 10069.
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Allan Carlos Silva Quintaes
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Proc. Orig. : 0001404-25.2013.8.17.0150 (484086-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:45 Local: CARTRIS

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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 484086-8


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido em sede de
Embargos de Declaração, pela 2º Turma da Câmara Regional de Caruaru.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto nos artigos 2° (separação dos poderes), 5°, caput (princípio da isonomia) e
196 (política pública de saúde), todos da Constituição Federal.

De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:

"inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade - seja na origem, seja no Supremo Tribunal - verificar se o recorrente, em preliminar do recurso
extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a demonstração, no caso concreto, da existência de repercussão
geral" (STF, AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/09/2007).

No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.

Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por outro lado, a matéria discutida nos presentes autos não se identifica com aquela tratada no RE nº 566.471/RN, paradigma do Tema nº 06 da
repercussão geral. Isso porque a questão a ser decidida mediante a sistemática de recursos múltiplos restringe-se à existência do dever estatal
de fornecer medicamento de alto custo, não abarcando situações, como a destes autos, nas quais o usuário do serviço de saúde demanda a
entrega pelo ente público de gênero diverso (in casu: tratamento com oxigenoterapia hiperbárica), ainda que relacionado à manutenção da sua
saúde e do seu bem-estar. Nesse sentido, a jurisprudência do Supremo: STF - 2ª T., RE 902378 AgR-segundo-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, Dje de
11/05/2016; STF - 1ª T., AI 810864 AgR, rel. Min. Roberto Barroso, DJe 02/02/2015; STF - 1ª T., ARE 741566 AGR/RS, rel. Min. Rosa Weber,
DJe de 15/08/2013.

Registro que a suposta afronta aos citados dispositivos indicados nas razões do recurso, se porventura ocorrente, revelar-se-ia por via oblíqua
ou reflexa, sendo reiterativa a orientação do STF em não admitir o recurso extraordinário sob a alegação de ofensa indireta à Carta da República.

Some-se a isso o entendimento segundo o qual o manejo do recurso extraordinário, sob o fundamento da alínea "a", do permissivo constitucional,
só é liberado a partir de um histórico de afronta direta à Constituição, e não de maneira indireta, reflexa ou oblíqua, como ocorreria no caso
em apreço.

Ademais, ainda que superado o citado obstáculo ao prosseguimento do recurso extraordinário ora em análise, verifico que modificar os termos
acordados pelo colegiado apenas seria possível com nova visita ao conjunto fático-probatório dos autos. Isso porque restou consignado no
acórdão recorrido o seguinte:

"EMENTA. APELAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. DIREITO CONSTITUCIONAL À SAÚDE. AGRAVO RETIDO. PRAZO PARA CUMPRIMENTO
RAZOÁVEL. MULTA DESTINADA APENAS PARA A AQUISIÇÃO DO MEDICAMENTO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO NÃO
RECONHECIDA. DEVER CONSTITUCIONAL DE ZELA PELA SAÚDE DA POPULAÇÃO. OBRIGAÇÃO DE FORNECER FÁRMACO MESMO
SEM CONSTAR EM LISTA DO SUS. SÚMULA 18 DO TJPE. DECISÃO UNÂNIME. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. DECISÃO
UNÂNIME. 1 - No Agravo Retido de fls. 19-22, o Estado sustentou que o Juízo originário, na sua antecipação dos efeitos da tutela, além de
impor-lhe uma multa desarrazoada de R$ 2.000,00 (dois mil reais), ainda fixou prazo curto (48 horas) para cumprimento da obrigação. No que
tange ao prazo de cumprimento, não existe uma fórmula ou um padrão para se fixar o tempo de entrega e a multa cominatória. Os casos são
analisados de acordo com as suas peculiaridades, com razoabilidade e proporcionalidade, e a decisão do Juízo a quo não transgrediu tais
princípios. 2 - A multa por descumprimento foi arbitrada dentro da razoabilidade e compatível com o caso. Para garantir que o apelante não se
furte de adimplir sua obrigação, devem-se impor medidas que afugentem do devedor a vontade de descumprimento. De acordo com Superior
Tribunal de Justiça, em julgamento de demandas repetitivas de contendas similares, envolvendo questões de saúde, o magistrado pode adotar
medidas para fazer valer suas decisões.3 - A multa por descumprimento é matéria de ordem pública, podendo ser revista no âmbito qualitativo
e quantitativo, e não pode ser instrumento de enriquecimento sem causa para o beneficiário. No caso em tela, o bem que a ser salvaguardado
é a saúde do(a) paciente, devendo a cominação pecuniária, em caso de atraso na entrega do(s) medicamento(s), ser destinada unicamente à
aquisição do fármaco suficiente para 6 (seis) meses de tratamento, tempo necessário para o apelante adquirir o remédio junto aos fornecedores,
e normalizar a disponibilidade. Ocorrendo a reincidência da mora, é possível nova constrição, até mesmo para garantir o medicamento por tempo
maior, e assim sucessivamente.4 - A Constituição Federal de 1988 diz que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência (Art. 23 II) A saúde é direito
de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (CF/1988, art. 196).5 - Descabe sustentar que
a administração não fornece o medicamento discricionariamente. A Súmula nº 18 desta Corte Estadual de Justiça possui a seguinte redação: "É
dever do Estado-membro fornecer ao cidadão carente, sem ônus para este, medicamento essencial ao tratamento de moléstia grave, ainda que
não previsto em lista oficial". 6 - Apelação parcialmente provida. 7 - Decisão unânime. (fls. 115/116, grifos nossos)

Destarte, atrai-se, na espécie, o Enunciado nº 279 da Súmula do STF, o qual veda, em sede excepcional, a revisão das provas aos autos carreadas
e, pois, do referido entendimento pela imprescindibilidade do tratamento pleiteado pela parte recorrida.

Por fim, no que tange à suposta violação do art. 2º da Carta da República, confira-se a jurisprudência do STF reiterada em casos paralelos ao
analisado nos presentes autos, no sentido de que: "O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração pública
adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da
separação dos poderes, inserto no art. 2º da Constituição Federal." (STF - 2ª T., RE 827.662 AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 05/10/2016).

Por todo o exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife,
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
2º Vice-Presidente

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007. 0028489-14.2011.8.17.0810 Embargos de Declaração na Apelação


(0487098-0)
Protocolo : 2018/201791
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : Vara dos Executivos Fiscais
Apelante : Município do Jaboatão dos Guararapes (PE)
Advog : Luiz Keherle Cordeiro Bezerra(PE025575)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : PERPART PERNAMBUCO PARTIC E INVEST S/A
Embargante : Município do Jaboatão dos Guararapes (PE)
Advog : Luiz Keherle Cordeiro Bezerra(PE025575)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : PERPART PERNAMBUCO PARTIC E INVEST S/A
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Relator Convocado : Juiz José André Machado Barbosa Pinto
Proc. Orig. : 0028489-14.2011.8.17.0810 (487098-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:47 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0487098-0


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE
RECORRIDA: PERPART PERNAMBUCO PARTIC E INVEST S/A

Trata-se de recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c" da Constituição Federal, tirado contra acórdão unânime, proferido pela
2ª Câmara de Direito Público, lavrado pelo Des. Convocado Juiz José André Machado Barbosa Pinto, em sede de embargos de declaração
em apelação.

Segundo aduz, o Município do Jaboatão dos Guararapes busca a reforma da sentença de primeiro grau que, ao tempo que reconheceu a quitação
do crédito tributário após o ajuizamento da execução fiscal, mas antes da citação, deixou de condenar a executada em honorários advocatícios.

Alega que a decisão combatida desrespeitou o princípio da causalidade, bem como violou o disposto nos artigos 85. §1º e 90 do Código de
Processo Civil de 2015, além de que está em manifesta divergência com a jurisprudência do TJPE e do próprio STJ.

Consta na decisão hostilizada (fls. 55):

EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO CRÉDITO EM
DECORRÊNCIA DE QUITAÇÃO DO DÉBITO NA VIA ADMINISTRATIVA EFETUADA ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE EXECUTADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DESCABIMENTO. APLICAÇÃO DO ART. 26 DA LEF. ARTS. 85, § 1º E 90 DO CPC/15. NÃO VULNERADOS.
OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. ACLARATÓRIOS IMPROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. A ação originária foi intentada pelo Município de Jaboatão
dos Guararapes em face da PERPART PERNAMBUCO PARTIC E INVEST S/A, com o fito de cobrar créditos tributários originários de
débitos de IPTU e/ou Taxas Imobiliárias constantes na CDA nº 129.193.69805.0, porém, ocorre que após o ajuizamento da execução fiscal, a
devedora efetuou o pagamento administrativamente, antes da formação efetiva da relação processual, motivo pelo qual a magistrada primeva,
acertadamente, às fls. 08/09, com base nos arts. 924, II, do CPC e 156, I, do CTN, extinguiu a execução fiscal sem condenar em honorários

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advocatícios. 2. Conforme o explicitado no julgado recorrido, foi mantida a integralidade da sentença a quo, a qual, com fundamento no art. 26 da
Lei nº 6.830/80, julgou improcedente a pretensão autoral, sem condenação em honorários em virtude da quitação do débito na via administrativa,
antes da citação da parte executada. 3. Não há malferimento quanto ao princípio da causalidade, presente no art. 90 do CPC/2015, bem como,
ao art. 85, § 1º do mesmo diploma, pois, segundo estes, aquele que der causa à instauração da demanda ou do incidente processual deve arcar
com as despesas dela decorrentes e neste caso concreto não houve a mera satisfação da obrigação pelo pagamento, e sim, o cancelamento
da dívida ativa, tendo em vista que débito foi quitado na via administrativa, antes da citação da parte executada, conforme a regra inserta no
art. 26 da Lei nº 6.830/80, não se constituindo sequer a angularização processual, pois só o ajuizamento da demanda não constitui a relação
processual, que somente restaria aperfeiçoada com a citação válida da parte demandada, motivo pelo qual se mostra inadequada a intimação da
parte executada e incabível a imposição dos honorários advocatícios na espécie. 4. Aclaratórios conhecidos, porém, quanto ao mérito, improvidos
à unanimidade, não considerando vulnerados os arts. 85, § 1º e 90 do CPC vigente.

Pelo que se observa, in casu, a controvérsia foi enfrentada sob o prisma da impossibilidade de condenação em honorários advocatícios enquanto
não efetivada angularização da relação processual. De acordo com o entendimento adotado, o 'só o ajuizamento da demanda não constitui a
relação processual, que somente restaria aperfeiçoada com a citação válida da parte demandada, motivo pelo qual se mostra inadequada a
intimação da parte executada e incabível a imposição dos honorários advocatícios'.

Sendo assim, a despeito da argumentação do recorrente, verifica-se que o acórdão vergastado está em consonância com a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que somente deve haver a condenação nos ônus da sucumbência, ainda que fundamentada no
princípio da causalidade, quando validamente se perfaz a relação processual, com a citação. Vejamos:

ADMINISTRATIVO. DOMÍNIO PÚBLICO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DOS ARTS. 85, 113 E 114 DO CPC/1973. ANGULARIZAÇÃO
DA RELAÇÃO PROCESSUAL. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DESCABIMENTO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. I - Em relação à apontada violação dos arts. 85, 113 e 114 do CPC/1973, o Tribunal
a quo, na fundamentação do decisum, assim firmou entendimento (fl. 268-269): "[...] Efetivamente, a jurisprudência é firme no entendimento
de que é descabida a condenação em honorários advocatícios na hipótese em que sequer angularização da relação processual houve, ante a
perda superveniente do interesse de agir. A apresentação espontânea de manifestação nos autos, por parte dos apelantes, em nada alteração
tal conclusão. [...] Assim, considerando a ausência da angularização da relação processual, indevida qualquer condenação da ora apelada ao
pagamento dos honorários advocatícios. [...]". II - Verifica-se que o aresto vergastado encontra-se no mesmo sentido do entendimento firmado
nesta Corte Superior, de não serem devidos honorários advocatícios em razão da inocorrência de angularização da relação processual. Neste
sentido: EDcl no AgInt na Rcl 33971/DF, Relator Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, Julgamento em 23/05/2018,
DJe 28/05/2018; REsp 1645670/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/02/2017, DJe 25/04/2017. III -
Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1002174/SC, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/09/2018, DJe
21/09/2018) (grifos nossos).

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. CITAÇÃO NÃO EFETIVADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS. 1. (....). 2. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de não ser cabível a condenação
da verba honorária quando não instaurada a relação processual. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1390175/PR, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/02/2017, DJe 15/02/2017) (grifos e omissões nossos).

TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO APÓS O COMPARECIMENTO
ESPONTÂNEO E APRESENTAÇÃO DE DEFESA PELO EXECUTADO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. CABIMENTO.
PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. AGRAVO INTERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PARCIALMENTE PROVIDO APENAS PARA REDUZIR
OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PARA R$ 5.000,00. 1. A 1a. Seção do STJ, no julgamento do REsp. 1.111.002/SP, submetido ao rito do
art. 543-C do CPC/1973, pacificou o entendimento de que, extinta a Execução Fiscal após a citação do devedor, deve-se perquirir quem deu
causa à demanda a fim de imputar-lhe o ônus pelo pagamento dos honorários, em face do princípio da causalidade. 2. Da análise dos autos,
verifica-se que, durante a suspensão do executivo fiscal em razão de pedido da Fazenda, a parte executada compareceu espontaneamente e
requereu a extinção do feito (fls. 41), diante do julgamento do RE interposto perante o STF em anterior Mandado de Segurança, que cancelou o
débito ora cobrado. Ocorre que a extinção do executivo fiscal somente se deu após o pedido da Fazenda (fls. 162), por ter havido o trânsito em
julgado daquele recurso na Suprema Corte. Logo, havendo a angularização do processo, com atuação, ainda que mínima da defesa, e sendo a
Fazenda Estadual quem deu causa ao ajuizamento do executivo fiscal, são devidos os honorários de sucumbência pelo Fisco. 3. Agravo Interno
do ESTADO DE MINAS GERAIS parcialmente provido, apenas para reduzir os honorários advocatícios para R$ 5.000,00, em substituição ao
fixado pela decisão agravada em 1% sobre o valor da causa. (AgInt no AREsp 463.734/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 01/10/2018) (grifos nossos).

RECURSO ESPECIAL. (....) EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR FALTA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS. AUSÊNCIA DE
RESISTÊNCIA À PRETENSÃO EXEQUENTE. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS EM
FAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, NÃO
PROVIDO. 1. (....). 3. A condenação ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais está fundamentado no princípio da causalidade.
Porém, esse princípio não sustenta a imposição da obrigação quando a parte requerida não torna a relação processual angular por meio da
apresentação de resistência à pretensão autoral. Precedentes do STJ. 4. Com efeito, a jurisprudência do STJ já reconheceu a condenação de
honorários advocatícios sucumbenciais quando o incidente processual (tal como a exceção de pré-executividade) for capaz de ensejar a extinção
do processo em relação à parte que a apresentou. Essa condição não ocorreu nos autos. 5. Portanto não se verifica a ocorrência da regularização
da relação jurídica processual capaz de ensejar o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais. 6. Recurso especial parcialmente
conhecido e, nessa extensão, não provido. (REsp 1607055/RR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
06/12/2016, DJe 15/12/2016) (grifos e omissões nossos).

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO ANTES DE SE EFETIVAR A CITAÇÃO.
ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. DESCABIMENTO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Hipótese em que o

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Tribunal local consignou que o processo foi extinto sem julgamento do mérito, antes mesmo da efetivação da citação da parte ré, motivo pelo qual
seria incabível a condenação em honorários advocatícios. 2. O STJ possui entendimento consolidado de que somente deve haver condenação
nos ônus da sucumbência quando validamente se perfaz a relação processual. 3. Ademais, é evidente que, para modificar o entendimento firmado
no acórdão recorrido, reconhecendo-se o pleiteado pela ora insurgente, seria necessário exceder as razões colacionadas no acórdão vergastado,
o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental
não provido. (AgRg no REsp 1427261/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/05/2014, DJe 23/05/2014)
(grifos e omissões nossos).

Considerando, então, que o entendimento adotado está em sintonia com o que vem decidindo o STJ, aplica-se o enunciado da Súmula nº 83
do STJ1.

Por outro lado, embora colacione algumas ementas para demonstrar a ocorrência de divergência jurisprudencial, constata-se que o recorrente
descuidou de proceder ao imprescindível cotejo analítico entre os julgados, de forma a permitir a análise do seu recurso por tal fundamento
(Nesse sentido: REsp 1707691/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/12/2017, DJe 19/12/2017).

Pelo exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 109/116.

Publique-se.

Recife, 06 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula 83: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

11

Cartris
DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00556 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 005 0093523-64.2013.8.17.0001(0471870-5)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 006 0000789-75.2016.8.17.1590(0481938-5)

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ANA CAROLINA WOLMER DE C. 004 0004821-83.2012.8.17.0420(0466193-0)


ROCHA(PE027665)
ANA CLAUDIA DANTAS SENA(PE023026) 006 0000789-75.2016.8.17.1590(0481938-5)
Cleto Arlindo da Costa Albuquerque(PE014568) 005 0093523-64.2013.8.17.0001(0471870-5)
Cristiano Lessa Vidal(PE030945) 001 0000837-04.2010.8.17.1280(0466376-9)
Elisa Albuquerque Maranhão Rego(PE036974) 004 0004821-83.2012.8.17.0420(0466193-0)
Jesualdo de Albuquerque C. Júnior(PE021087) 004 0004821-83.2012.8.17.0420(0466193-0)
MARIO ROMULO CALADO DE S. O. 004 0004821-83.2012.8.17.0420(0466193-0)
39.547(PE039547)
Marcela Proença Alves Florêncio(PE025502) 006 0000789-75.2016.8.17.1590(0481938-5)
Osório Chalegre de Oliveira(PE015307) 006 0000789-75.2016.8.17.1590(0481938-5)
Paula Cristina Moraes de Oliveira(PE001275B) 005 0093523-64.2013.8.17.0001(0471870-5)
Vanessa Maria dos Santos(PE026505) 006 0000789-75.2016.8.17.1590(0481938-5)
Washington Luiz Cadete Júnior(PE020897) 001 0000837-04.2010.8.17.1280(0466376-9)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 004 0004821-83.2012.8.17.0420(0466193-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 005 0093523-64.2013.8.17.0001(0471870-5)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0000837-04.2010.8.17.1280 Apelação


(0466376-9)
Comarca : São Bento do Una
Vara : Vara Única
Apelante : JOSE REGIVALDO DA SILVA
Advog : Washington Luiz Cadete Júnior(PE020897)
Apelado : MUNICÍPIO DE SÃO BENTO DO UNA
Advog : Cristiano Lessa Vidal(PE030945)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:45 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
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Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 466376-9


RECORRENTE: JOSÉ REGIVALDO DA SILVA
RECORRIDO: MUNICÍPIO DE SÃO BENTO DO UNA - PE

Recurso Extraordinário, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea "c", da Constituição Federal, contra acórdão, da 1ª Câmara Regional de
Caruaru - 2ª Turma, de lavra do Des. Relator Demócrito Reinaldo Filho, em sede de apelação.

Afirma o recorrente ter o acórdão combatido violado o artigo 37, inciso IV e §6º, da Constituição Federal.

Verifico que o recorrente não se desincumbiu do encargo de demonstrar, em tópico destacado de preliminar formal, a existência de repercussão
geral das questões constitucionais que alega. Daí, consoante pacífico magistério jurisprudencial da Corte Suprema, nos "termos do art. 327, §
1º, do RISTF, com a redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, os recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de
repercussão geral serão recusados" (STF - 2ª T., ARE 729359/MG, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 27.08.2013, trecho da ementa).

Neste exato sentido:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. INTIMAÇÃO DO JULGADO
RECORRIDO APÓS 3.5.2007. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DA
PRELIMINAR: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO. PRECEDENTES. VERBA HONORÁRIA MAJORADA EM 1%,
PERCENTUAL QUE SE SOMA AO FIXADO NA ORIGEM, OBEDECIDOS OS LIMITES DOS §§ 2º, 3º E 11 DO ART. 85 DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL/2015 E MULTA APLICADA NO PERCENTUAL DE 1%, CONFORME O § 4º DO ART. 1.021 DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO"
(STF - Tribunal Pleno; ARE 1093429 AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia (Presidente), julgado em 27/04/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-089
DIVULG 08-05-2018 PUBLIC 09-05-20180)(grifos nossos)

No mesmo sentido: ED no ARE 932194/MG, rel. Min. Roberto Barroso, Dje 29.02.2016 ; AgR no ARE 933648/SP, rel. Min. Roberto Barroso,
25.02.2016; ARE 914665 AgR, Relatora: Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 24/05/2016; AI 805567 AgR/SP, rel. Min. Luiz Fux,
DJe de 08.03.2012 e AI 853702 AgR/SC, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 13.03.2012.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Bem por isso, com fundamento no artigo 1030, V, do NCPC inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife, 05 de Novembro de 2018

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2ª Vice-Presidente

1
3

002. 0111402-21.2012.8.17.0001 Apelação


(0503690-6)
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Município do Recife
Procdor : OSWALDO NAVES VIEIRA JÚNIOR
Apelado : RBN COMERCIAL LTDA
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 21/11/2018 12:45 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0503690-6


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE
RECORRIDO: RBN COMERCIAL LTDA.

Despacho nestes autos no uso de atribuição delegada na conformidade da Portaria nº 01/2018 - 2ª V-P, de 19.02.2018 (DJe de 20.02.2018).

Determino a devida intimação do Recorrente, a fim de que a referida parte possa, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se a respeito do requisito
da Dialeticidade Recursal, em obediência aos artigos 10 e 932, parágrafo único, do CPC/2015.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.

Publique-se.

Recife, 05 de novembro de 2018.

José Marcelon Luiz e Silva


Juiz Assessor da 2ª Vice-Presidência

Poder Judiciário
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Gabinete da 2ª Vice-Presidência

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003. 0000361-06.2003.8.17.0570 Agravo nos Embargos de Declaração no Agravo na Ape


(0375812-7)
Protocolo : 2017/703321
Comarca : Escada
Vara : Segunda Vara da Comarca de Escada
Embargante : Pacto Comercio representações LTDA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Def. Público : Leonardo Carneiro e outro e outro


Embargado : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Adriana Freitas de Souza Leão Siqueira e outro e outro
Observação : autuado agravo fls 275/282 conforme relatório fls 291/291v e remessa fls 293
Agravte : Pacto Comercio representações LTDA
Def. Público : Ana Cristina S. Pereira
Agravdo : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Adriana Freitas de Souza Leão Siqueira
Procdor : Leonardo Ramalho Luz
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 2º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0000361-06.2003.8.17.0570 (375812-7)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:22 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

AGRAVO NO AGRAVO INTERNO NO PROCESSO Nº 0375812-7


RECORRENTE: PACTO COMÉRCIO REPRESENTAÇÕES LTDA.
RECORRIDO: ESTADO DE PERNAMBUCO

Trata-se de petição (fls. 218 e ss.) denominada de "razões de agravo interno", fundada, porém, no art. 1.042 do CPC e pretensamente dirigida
ao Supremo Tribunal Federal, interposta contra acórdão proferido em sede de agravo interno pelo Órgão Especial deste TJPE.

Ocorre que tanto o agravo interno, previsto no art. 1.021 do CPC, quanto o agravo em recurso excepcional, previsto no art. 1.042 do mesmo
Código, são cabíveis contra decisões monocráticas proferidas no Tribunal.

Especificamente no que tange aos recursos excepcionais, o primeiro é cabível contra decisão do presidente ou vice-presidente do Tribunal que
negue segmento a recurso especial ou extraordinário por aplicação de tese firmada em sede de Recurso Repetitivo ou Repercussão Geral, a
teor do art. 1.030, § 2º, do CPC.

O segundo, por seu turno, é de ser interposto contra decisão do presidente ou vice-presidente do Tribunal que inadmite recurso especial ou
extraordinário por fundamento diverso, conforme o art. 1.030, incido V e § 1º, do CPC.

Ademais, caso se considere que a petição veicula recurso de agravo interno, é de se ter por ocorrida, ainda, a preclusão consumativa.

É que, negado seguimento a recurso especial com fulcro no art. 1.030, I, "b", do CPC (fls. 167/168), o recorrente interpôs o agravo interno (fls.
175 e ss.) que, levado ao Órgão Especial deste Tribunal, não fora conhecido, conforme se observa o acórdão de fls. 209/210.

Essa decisão colegiada não pode ser impugnada por idêntico recurso (tampouco pelo agravo versado no art. 1.042 do CPC).

Nessa senda, já tendo o recorrente se utilizado do recurso cabível contra a decisão que negou seguimento ao recurso especial, não há como
se conhecer de um segundo recurso de agravo voltado à impugnação de acórdão, evidenciando a preclusão consumativa por efeito do princípio
da unirrecorribilidade das decisões (AgInt no REsp 1414364/SP, Rel. Ministro Antonio Saldanha Palheiro, Sexta Turma, julgado em 20/03/2018,
DJe 05/04/2018).

Portanto, sendo incabível em qualquer caso, não conheço do agravo de fls. 218 e ss.

Publique-se.

Recife, 26 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

19

004. 0004821-83.2012.8.17.0420 Agravo na Apelação / Reexame Necessário


(0466193-0)
Protocolo : 2018/204524
Comarca : Camaragibe

122
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Camaragibe


Autor : MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE
Advog : Elisa Albuquerque Maranhão Rego(PE036974)
Réu : KEILA RINER GOMES COSTA
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Advog : MARIO ROMULO CALADO DE SOUZA OAB/PE: 39.547(PE039547)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE
Advog : ANA CAROLINA WOLMER DE CARVALHO ROCHA(PE027665)
Agravdo : KEILA RINER GOMES COSTA
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Advog : MARIO ROMULO CALADO DE SOUZA OAB/PE: 39.547(PE039547)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 2º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0004821-83.2012.8.17.0420 (466193-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:22 Local: CARTRIS

AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 466193-0


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE
RECORRIDO: KEILA RINER GOMES COSTA

Perlustrando os autos, percebo que a parte recorrente interpôs o recurso de agravo interno previsto no art. 1.021, do CPC, em face da decisão
de fls. 216/216-v, que, com base no art. 1.030, V, do CPC, negou seguimento ao recurso extraordinário de fls. 194/204.

Nesse caso, resta flagrante o erro grosseiro cometido pelo recorrente, eis que o meio de impugnação utilizado é inidôneo para questionar decisões
deste jaez.

A propósito, na esteira do Código de Processo Civil, verifico que o agravo versado no art. 1.042 do CPC é o único recurso de natureza impugnatória
cabível contra decisão que nega trânsito a apelo excepcional, com fundamento no art. 1.030, V, do CPC.

Caracterizada, na espécie, portanto, a hipótese de erro grosseiro ou inescusável, uma vez ser manifestamente incabível, não há que se conhecer
do presente recurso.

Publique-se.

Recife, 26 de novembro de 2018

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

2
fvss

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

12

005. 0093523-64.2013.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0471870-5)
Protocolo : 2017/110678
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Lélio Rodrigues da Silva

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : Cleto Arlindo da Costa Albuquerque(PE014568)


Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Fundação de Atendimento Socioeducativo - FUNASE
Advog : Paula Cristina Moraes de Oliveira(PE001275B)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Lélio Rodrigues da Silva
Advog : Cleto Arlindo da Costa Albuquerque(PE014568)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Fundação de Atendimento Socioeducativo - FUNASE
Advog : Paula Cristina Moraes de Oliveira(PE001275B)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Proc. Orig. : 0093523-64.2013.8.17.0001 (471870-5)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:20 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0471870-5


RECORRENTE: LÉLIO RODRIGUES DA SILVA
RECORRIDO: FUNDAÇÃO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO - FUNASE

Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105 da Constituição Federal contra acórdão da 4ª Câmara de Direito Público,
lavrado pelo Des. André Oliveira da Silva Guimarães, proferido em sede de embargos de declaração em apelação.

Alega o recorrente que o aresto vergastado violou os artigos 156, 466, 479 e 480, todos do Código Civil, assim como os artigos 373, II e 489 do
CPC/15 e 333, II, 427 e 458 do CPC/73. Via de consequência, sustenta que a Lei nº. 3.298/99 também restou violada.

Verifico que o acórdão de fl. 241 destaca, com base no conjunto fático-probatório, o seguinte:

EMENTA: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE AGENTE SOCIAL. PRETENSÃO DE
NOMEAÇÃO E POSSE NA VAGA DE DEFICIENTE. CANDIDATO PORTADOR DE RIGIDEZ ARTICULAR NOS DEDOS DA MÃO ESQUERDA.
PERÍCIA REALIZADA POR JUNTA MÉDICA QUE O CONSIDEROU APTO. DEFICIÊNCIA QUE NÃO SE ENQUADROU NAS HIPÓTESES
LEGAIS PREVISTAS NO DECRETO 3.298/99 ALTERADO PELO DECRETO 5.296/2004. APLICAÇÃO DO EDITAL COM AMPARO NORMATIVO.
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

Opostos embargos de declaração, entendeu a Câmara julgadora (fl. 278):

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO PARA O
CARGO DE AGENTE SOCIAL. PRETENSÃO DE NOMEAÇÃO E POSSE NA VAGA DE DEFICIENTE. CANDIDATO PORTADOR DE RIGIDEZ
ARTICULAR NOS DEDOS DA MÃO ESQUERDA. PERÍCIA REALIZADA POR JUNTA MÉDICA QUE O CONSIDEROU APTO. DEFICIÊNCIA
QUE NÃO SE ENQUADRA NAS HIPÓTESES LEGAIS PREVISTAS NO DECRETO 3.298/99 ALTERADO PELO DECRETO 5.296/2004.
APLICAÇÃO DO EDITAL COM AMPARO NORMATIVO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU
CONTRADIÇÃO NA DECISÃO EMBARGADA. OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NÃO SÃO MEIO HÁBIL PARA REEXAME DA MATÉRIA,
RESTRINGINDO-SE APENAS ÀS HIPÓTESES ELENCADAS NO ART. 1.022 DO NCPC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

De início, verifico, com relação à suposta violação aos artigos 156, 466, 479 e 480, todos do Código Civil, que o conteúdo normativo dos referidos
dispositivos não foi apreciado pelo Tribunal a quo, a questão não foi discutida no acórdão recorrido e não foram opostos embargos de declaração,
o que leva a incidência das Súmulas 282 e, sobretudo, 356, ambas do Supremo Tribunal Federal, aplicáveis por analogia:

STF, Súmula 282: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.

STF, Súmula 356: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.

A esse respeito, inequívoco o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, conforme se vê de trecho extraído de recente julgado, prolatado
já sob a égide do CPC/2015:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"IV - No que tange à matéria inserta no artigo 333, I, do CPC, verifica-se que no v. acórdão recorrido não foi analisado o conteúdo do dispositivo
legal, nem foram opostos embargos de declaração para tal fim, pelo que carece o recurso do indispensável requisito do prequestionamento.
Incidência dos enunciados sumulares n. 282 e 356 do STF. V - Não constando do acórdão recorrido análise sobre a matéria referida no dispositivo
legal indicado no recurso especial, restava à recorrente pleitear seu exame por meio de embargos de declaração, a fim de buscar o suprimento
da suposta omissão e provocar o prequestionamento, o que não ocorreu na hipótese dos autos." (STJ, 2ª Turma, AgInt no AREsp 1019214 / SP,
Rel. Min. Francisco Falcão. Julgado em 20/03/2018. DJe 26/03/2018. Grifos acrescidos.)

Por outro lado, pelo que se observa, a pretensão de nomeação e posse do ora recorrente no cargo de agente social, na vaga reservada para
portador de deficiência, não ocorreu porque, de acordo com a perícia realizada por junta médica, o candidato foi considerado apto, não se
enquadrando nas hipóteses previstas no decreto nº. 3.298/99.

Como se sabe, a instância excepcional recebe a situação fática da causa tal como retratada pela decisão recorrida. Se a violação à alegada, nos
termos em que é invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado em expressa e clara consideração
pelo tribunal de origem, não se faz possível a admissão do recurso. Dessa forma, no caso, impõe-se à aplicação da Súmula nº 07 do STJ.

Bem por isso, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 291/297.

Publique-se.

Recife, 28 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

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006. 0000789-75.2016.8.17.1590 Embargos de Declaração na Apelação


(0481938-5)
Protocolo : 2017/112360
Comarca : Vitória
Vara : Segunda Vara Cível Comarca Vitória Santo Antão
Apelante : MUNICIPIO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
Advog : ANA CLAUDIA DANTAS SENA(PE023026)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Daniel Pereira Ferreira
Advog : Vanessa Maria dos Santos(PE026505)
Embargante : MUNICIPIO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
Advog : ANA CLAUDIA DANTAS SENA(PE023026)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Daniel Pereira Ferreira
Advog : Vanessa Maria dos Santos(PE026505)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : Instituto de Previdência do Município de Vitória de Santo Antão - VITORIAPREV
Advog : Osório Chalegre de Oliveira(PE015307)
Advog : Marcela Proença Alves Florêncio(PE025502)
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0000789-75.2016.8.17.1590 (481938-5)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:20 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0481938-5


RECORRENTE: MUNICÍPIO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
RECORRIDO: DANIEL PEREIRA FERREIRA

Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido em
sede de apelação.

A parte recorrente funda o recurso especial na alegação de que o acórdão recorrido contrariou o disposto nos arts. 475-A e 741 do CPC/73, pois
fora dispensada a liquidação da sentença pelas instâncias ordinárias. Aduz, ainda, que:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"[...] o Embargado, em momento algum, indica o índice de correção monetária que está aplicando e não se utiliza dos juros da caderneta de
poupança, conforme determinação legal do art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, prejudicando deste feita [sic], a liquidez e certeza do título." (Fl. 94)

Sustentando, portanto, a ocorrência de violação também ao art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, requer a incidência, a título de juros de mora, daqueles
aplicados à caderneta de poupança.

Por seu turno, o acórdão recorrido, da lavra da 1ª Câmara de Direito Público, sob a relatoria do Des. Jorge Américo Pereira de Lira, decidiu a lide
nos seguintes termos, em sede de apelação e de embargos de declaração, respectivamente:

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. DESNECESSIDADE. SIMPLES
CÁLCULOS ARITMÉTICOS. JULGAMENTO ULTRA PETITA. NÃO CONFIGURAÇÃO. EXCESSO DE EXECUÇÃO. TÍTULO EXECUTIVO
OMISSO QUANTO AOS ÍNDICES DE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA DOS ENUNCIADOS 150 E 163 DA SÚMULA DO TJPE.
1. É desnecessária a prévia liquidação da sentença quando simples cálculos aritméticos são suficientes para quantificar o valor da condenação.
2. Não se considera ultra petita o acolhimento de cálculos da contadoria judicial superiores ao montante apresentado pelo exequente, para fins
de fiel cumprimento do título executivo.
3. Omissa a sentença exequenda quanto aos índices de juros e correção monetária, deve ser observado o teor das Súmulas nos 150 e 163
do TJPE.
4. Recurso de apelação parcialmente provido tão somente para determinar a observância das Súmulas nos 150 e 163 do TJPE no cálculo dos
juros e da correção monetária incidentes sobre o crédito exequendo. (Fl. 52. Grifos acrescidos.)

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. DESNECESSIDADE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA.
MEMÓRIA DE CÁLCULO APRESENTADA PELO CREDOR. OBSERVÂNCIA DO ART. 475-B DO CPC/73. JUROS DE MORA. SÚMULA 150 DO
TJPE. AUSÊNCIA DE OMISSÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE.
1. De acordo com o CPC/2015, os casos previstos para manifestação dos aclaratórios são específicos, de modo que somente são admissíveis
quando houver, ainda que para efeito de prequestionamento, obscuridade, contradição, omissão ou erro material em questão sobre a qual deveria
o órgão julgador se pronunciar.
2. Inexiste, na espécie, qualquer mácula no acórdão embargado, a justificar o pedido de declaração, uma vez que os pontos relevantes da lide
foram apreciados de modo claro, objetivo e exaustivo.
3. Não se pode, por meio de embargos de declaração, obter modificação ou anulação do julgado, uma vez a questão do desacerto ou injustiça
da decisão não desafia pedido de sua declaração, mas, sim, recurso de reforma ou modificação.
4. Ao afastar, no acórdão embargado, a tese recursal pela prévia necessidade de liquidação da sentença exequenda, a 1ª Câmara de Direito
Público deste Tribunal, valendo-se de entendimento assente em meio à jurisprudência do STJ, concluiu que "não se pode considerar ilíquida
dívida apurável por meio de simples cálculos aritméticos".
5. Sendo desnecessária a prévia liquidação do título executivo judicial, em absoluta conformidade com o art. 475-B do CPC/73 (vigente à época),
consideraram-se satisfeitos os requisitos formais de validade da execução acompanhada da respectiva memória de cálculo.
6. Em relação aos juros de mora, igualmente não há falar em omissão quanto ao disposto no art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela
Lei nº 11.960/2009, uma vez que proveu-se parcialmente o apelo fazendário para fazer incidir, sobre o crédito exequendo, o enunciado nº 150 da
Súmula do TJPE, que determina expressamente a adoção do percentual estabelecido para caderneta de poupança a partir de 30/06/2009.
7. Embargos de declaração desprovidos. (Fl. 78. Grifos acrescidos.)

Nota-se que este Tribunal a quo afirmou expressamente (1) a apresentação, pelo credor, da memória de cálculo, pelo que foram considerados
"satisfeitos os requisitos formais de validade da execução" e (2) a desnecessidade de liquidação dos valores, que seriam apuráveis por meio
de simples cálculos aritméticos.

Assim, para reverter tais conclusões fático-probatórias deste Tribunal recorrido, inclusive quanto à liquidez do título, precisaria o Superior Tribunal
de Justiça adentrar ao exame dos documentos produzidos e juntados nos autos, o que fatalmente esbarra no óbice estatuído pela Súmula nº 07
da Corte Superior (in verbis: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.").

Ressalta-se, ainda, específica jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça quanto à incidência do referido enunciado sumular quando se discute,
no recurso especial, a necessidade de liquidação de sentença ou a suficiência da confecção de meros cálculos aritméticos:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 1. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DESNECESSIDADE DE INSTAURAÇÃO DA


FASE DE LIQUIDAÇÃO. ALTERAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA N. 7 DO STJ. 2. AGRAVO INTERNO
IMPROVIDO.
1. Tendo as instâncias de origem dispensado a instauração de processo de liquidação de sentença por artigos para quantificação do valor de
astreintes, por entender cabível a apresentação de memória de cálculo, não é possível, em recurso especial, concluir em sentido contrário, ante
a incidência do óbice da Súmula n. 7 do STJ.
2. Agravo interno improvido. (STJ, 3ª Turma, AgInt no AREsp 1043795/RS, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze. Julgado em 23/05/2017. DJe
01/06/2017. Grifos acrescidos.)

Relativamente à impossibilidade de analisar a liquidez do título executivo, também não é outra a jurisprudência do STJ:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

AGRAVO INTERNO. RECURSO ESPECIAL. COBRANÇA DE HONORÁRIOS. LEI N. 8.906/94. REVOGAÇÃO DE MANDATO. ACORDO
CELEBRADO. INTERPRETAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 5 E 7 DO STJ. TÍTULO EXECUTIVO. LIQUIDEZ. VERIFICAÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7 DO STJ.
1. A Corte de origem, soberana na análise do arcabouço fático-probatório acostado aos autos, consignou que o conteúdo do suposto acordo que
o recorrente afirma ter sido realizado nos autos da execução não é vocacionado a por termo ao processo de execução, tampouco faz referência
à satisfação do débito exequendo. Desse modo, para o acolhimento do apelo extremo, seria imprescindível derruir as conclusões a que chegou a
Corte estadual, o que demandaria o revolvimento de matéria fática e a interpretação do acordo celebrado, o que encontra óbice nos enunciados
da Súmula 5 e 7 do STJ. Precedentes.
2. Esta Corte Superior possui firme jurisprudência no sentido de que não é lícito, em sede de recurso especial, rever o entendimento esposado
pela Corte de origem no que diz respeito à liquidez do título executivo, porquanto essa medida demandaria reexame do acervo fático-probatório
dos autos, o que esbarra no óbice estampado na Súmula 7 do STJ. Precedentes.
3. Recurso especial não provido. (STJ, 4ª Turma, AgInt no REsp 1334820/MA, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO. Julgado em 26/06/2018.
DJe 29/06/2018. Grifos acrescidos.)

Quanto à alegação de desrespeito ao art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, o Município recorrente alega, ainda, que "O título judicial [...] utilizou-se do
índice da atualização da tabela Encorge [sic], sem dizer os juros que estava sendo aplicado" (fl. 64). Pugna, ainda, pela adoção, a título de juros
de mora, dos índices de juros da caderneta de poupança.

Inicialmente, é possível constatar que tal matéria de direito amolda-se àquela tratada nos REsp nº 1.492.221/PR, REsp n° 1.495.144/RS e REsp
n° 1.495.146/MG, paradigmas do Tema 905 dos Recursos Especiais Repetitivos no STJ, que tratou da aplicabilidade do art. 1º-F da Lei 9.494/97.

Ocorre que, apreciando a petição recursal detidamente, resta explícita a impossibilidade de aplicar a decisão de mérito do STJ no referido Tema
905, seja para proceder ao juízo de conformidade, seja para determinar o juízo de retração pelo órgão fracionário, dado carecer o autor de
interesse recursal.

É que o acórdão recorrido não determinou a aplicação da tabela ENCOGE, como faz crer o ente público. No particular, veja-se o que decidiu
a 1ª Câmara de Direito Público:

"6. Em relação aos juros de mora, igualmente não há falar em omissão quanto ao disposto no art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela
Lei nº 11.960/2009, uma vez que proveu-se parcialmente o apelo fazendário para fazer incidir, sobre o crédito exequendo, o enunciado nº 150 da
Súmula do TJPE, que determina expressamente a adoção do percentual estabelecido para caderneta de poupança a partir de 30/06/2009.
7. Embargos de declaração desprovidos." (Fl. 78. Grifos acrescidos.)

Nota-se (1) que o acórdão recorrido não determinou a aplicação da tabela ENCOGE e (2) que o julgado estabeleceu exatamente aquilo que o
ente público vem requerer em sede de Recurso Especial: a aplicação à condenação, a título de juros de mora, do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97.

Assim, absolutamente carente de interesse recursal a parte recorrente na alegação de violação ao art. 1.º-F da Lei n.º 9.494/97.

O interesse recursal insere-se no âmbito do juízo de admissibilidade dos recursos, constituindo um de seus requisitos intrínsecos. Competindo
ao presidente ou vice-presidente do Tribunal recorrido proceder a este juízo, em caráter preliminar, na forma do CPC, art. 1.030, compete-lhe,
necessariamente, apreciar o preenchimento deste requisito, assim como o de todos os outros, impondo-se declarar inadmissível o recurso, quanto
ao ponto.

Bem por isso, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife, 26 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

19

19

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Relação No. 2019.00555 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

AMINE D´ANDRADA(PE001426B) 003 0070498-85.2014.8.17.0001(0451704-0)


DEBORA ALINE VELOSO MARTINS 002 0010609-48.2013.8.17.1130(0446776-3)
GOMES(PE037470)
DÉBORA CAMBOIM LEÃO(PE034323) 003 0070498-85.2014.8.17.0001(0451704-0)
Karla Wanessa Bezerra Guerra(PE026304) 003 0070498-85.2014.8.17.0001(0451704-0)
Patrícia Carla da Costa Lira(PE017867) 001 0048370-08.2013.8.17.0001(0363933-0)
TAINARA DOS SANTOS VALENÇA(PE031008) 002 0010609-48.2013.8.17.1130(0446776-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0070498-85.2014.8.17.0001(0451704-0)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0048370-08.2013.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0363933-0)
Protocolo : 2015/109370
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : FERNANDO RIBEIRO DE SOUZA e outros e outros
Advog : Patrícia Carla da Costa Lira(PE017867)
Apelado : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO
ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE
Procdor : Maria Raquel Santos Pires
Embargante : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO
ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE
Procdor : Maria Raquel Santos Pires
Embargado : FERNANDO RIBEIRO DE SOUZA
Embargado : JOSE EXPEDITO FERREIRA DE SOUZA
Embargado : ISAIAS ANTONIO DE ALMEIDA
Embargado : JOSÉ GERALDO OLIVEIRA DE SOUZA
Embargado : EDSON SILVA RIBEIRO DE LEMOS
Embargado : MANOEL LOPES COUTINHO
Embargado : Moacir Cunha de Araújo
Embargado : JOSÉ ANTONIO BARBOSA LINS
Embargado : José Carlos de Albuquerque
Embargado : LUIZ GREGÓRIO JOÃO DE BARROS
Advog : Patrícia Carla da Costa Lira(PE017867)
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Proc. Orig. : 0048370-08.2013.8.17.0001 (363933-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:40 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

AGRAVO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 363933-0


RECORRENTE: FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: FERNANCO RIBEIRO DE SOUZA E OUTROS

Cuida-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 544 do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.042 do CPC/2015) contra decisão de fls.
500/501, que, em juízo de admissibilidade, implicou negativa de seguimento ao recurso excepcional de fls. 468/484.

Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, a Corte Constitucional devolveu o presente caderno processual a este Tribunal, com vinculação
ao tema 882, consoante despacho à fl. 523.

Pois bem. Verifico que a controvérsia objeto dos presentes autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973
(correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o Recurso Extraordinário com Agravo nº 948.645/PE (tema nº 882)
como recurso paradigma representativo da controvérsia, julgando pela inexistência de Repercussão Geral na matéria, conforme acórdão assim
ementado:

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.1. A
controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na interpretação
da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional. 2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de
ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma
indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.
(STF - Pleno, ARE 948.645 RG/PE, rel. Min. Teori Zavascki, DJe 06/04/2016). (grifos nossos)

Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, nego seguimento ao presente recurso,
com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, I, "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do CPC.

Publique-se.

Recife, 06 de Novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2° Vice-Presidente

002. 0010609-48.2013.8.17.1130 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0446776-3)
Protocolo : 2017/112526
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : MARCOS ELESBÃO
Réu : JARDELSON LIMA DE MEDEIROS
Advog : TAINARA DOS SANTOS VALENÇA(PE031008)
Advog : DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES(PE037470)
Embargante : JARDELSON LIMA DE MEDEIROS
Advog : TAINARA DOS SANTOS VALENÇA(PE031008)
Advog : DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES(PE037470)
Embargado : Estado de Pernambuco
Procdor : MARCOS ELESBÃO
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0010609-48.2013.8.17.1130 (446776-3)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:39 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 446776-3


RECORRENTES: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: JARDELSON LIMA DE MEDEIROS

Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, III, alínea "a", contra acórdão proferido pela 2ª Câmara Extraordinária de
Direito Público, por meio de seu Des. Relator José Ivo de Paula Guimarães, em sede de Apelação/Reexame Necessário.

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica à que informa o RE nº 593.068/
SC (tema 163 - Contribuição previdenciária sobre o terço constitucional de férias, a gratificação natalina, os serviços extraordinários, o adicional
noturno e o adicional de insalubridade), submetido à sistemática peculiar ao instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015.

Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, impõe-se na espécie a observância
do disposto no artigo 1.030, III, do CPC/2015.

Destarte, determino o sobrestamento deste recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.

Publique-se.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recife, 14 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

003. 0070498-85.2014.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0451704-0)
Protocolo : 2016/122542
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Autor : I. L. L. N. (Criança/Adolescente) (Criança/Adolescente)
Advog : AMINE D´ANDRADA(PE001426B)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : WEIDJA LOPES DOS SANTOS
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : Raffaela Meirelles Souza e outros e outros
Réu : Estado de Pernambuco
Procdor : Amanda R. Morais Emery Costa
Réu : I. L. L. N. (Criança/Adolescente) (Criança/Adolescente)
Advog : DÉBORA CAMBOIM LEÃO(PE034323)
Advog : Karla Wanessa Bezerra Guerra(PE026304)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : WEIDJA LOPES DOS SANTOS
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : SABRINA PINHEIRO DOS PRAZERES
Procdor : Cristina Câmara Wanderley Queiroz
Embargado : I. L. L. N. (Criança/Adolescente) (Criança/Adolescente)
Advog : DÉBORA CAMBOIM LEÃO(PE034323)
Advog : Karla Wanessa Bezerra Guerra(PE026304)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : WEIDJA LOPES DOS SANTOS
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Proc. Orig. : 0070498-85.2014.8.17.0001 (451704-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:44 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0451704-0


RECORRENTES: ESTADO DE PERNAMBUCO E OUTRO
RECORRIDOS: I.L.L.D.N. (CRIANÇA/ADOLESCENTE) E OUTRO

Vieram os autos conclusos a esta 2ª Vice-Presidência para análise de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário interposto pelo Estado
de Pernambuco e encartado às fls. 317/320v.

Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido em sede de
apelação/reexame necessário.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto nos artigos 2° (separação dos poderes), 5°, caput (princípio da isonomia), 37,
caput (princípio da legalidade) e inciso XXI (exigência de licitação) e 196 (política pública de saúde), todos da Constituição Federal.

De início, é importante frisar que "inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade - seja na origem, seja no Supremo Tribunal - verificar se o
recorrente, em preliminar do recurso extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a demonstração, no caso concreto,
da existência de repercussão geral" (STF, AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/09/2007). Portanto, deve a parte recorrente
demonstrar que a controvérsia discutida nos autos possui repercussão geral.

No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico.

Na preliminar arguida, na realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da repercussão geral,
sem, contudo, lograr êxito.

Consequentemente, inexistente a devida fundamentação relacionada com a repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe,
nos termos da jurisprudência do STF (RE/615990, Rel. Min. Luiz Fux, DJ n. 65 do dia 06/04/2011).

Por outro lado, cumpre afastar a identidade entre a matéria discutida nos presentes autos e aquela tratada no RE nº 566.471/RN, paradigma do
Tema nº 061 da repercussão geral. Isso porque a questão a ser decidida mediante a sistemática de recursos múltiplos restringe-se à existência
do dever estatal de fornecer medicamento de alto custo, não abarcando situações, como a destes autos, nas quais a parte recorrente demanda

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a entrega pelo ente público de gênero diverso (in casu: Home Care), ainda que relacionado à manutenção da sua saúde e do seu bem-estar.
Nesse sentido, a jurisprudência do Supremo: STF - 2ª T., RE 902378 AgR-segundo-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, Dje de 11/05/2016; STF - 1ª T., AI
810864 AgR, rel. Min. Roberto Barroso, DJe 02/02/2015; STF - 1ª T., ARE 741566 AGR/RS, rel. Min. Rosa Weber, DJe de 15/08/2013.

Ademais, a suposta afronta aos citados dispositivos indicados nas razões do recurso, se porventura ocorrente, revelou-se por via oblíqua ou
reflexa. Sucede que a orientação do STF é iterativa em não admitir o recurso extraordinário sob a alegação de ofensa indireta à Carta da República.

Friso que o manejo do recurso extraordinário, sob o fundamento da alínea "a", do permissivo constitucional, só é liberado a partir de um histórico
de afronta direta à Constituição, e não de maneira indireta, reflexa ou oblíqua, como ocorre no caso em apreço.

Especificamente quanto ao malferimento do princípio da legalidade, aplica-se à espécie o enunciado nº 636 da Súmula do STF, segundo o qual
encontra óbice instransponível o recurso extraordinário cujo fundamento seja a contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando
para que se verifique seja também necessário rever a interpretação dada às normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.

Ademais, ainda que superado o citado obstáculo ao prosseguimento do recurso extraordinário ora em análise, verifico que modificar os termos
acordados pelo colegiado apenas seria possível com nova visita ao conjunto fático-probatório dos autos. Isso porque restou consignado no
acórdão recorrido o seguinte:
"EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÕES CÍVEIS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA. CUSTEIO, PELO ESTADO,
DE SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÉDICO DOMICILIAR DE ALTA COMPLEXIDADE (INTERNAMENTO EM REGIME DE HOME CARE),
COM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR (FISIOTERAPIA MOTORA/RESPIRATÓRIA, FONOAUDIOLOGIA, NUTRICIONISTA, ENFERMAGEM E
MÉDICO), E BEM ASSIM DOS EXAMES, APARELHAMENTO, MATERIAIS, MEDICAMENTOS, E ALIMENTAÇÃO ESPECIAL QUE SE
FIZEREM NECESSÁRIOS À SUA PRESTAÇÃO. PACIENTE PORTADORA DE BCP, ASMA BRÔNQUICA, DISTÚRBIO DA DEGLUTIÇÃO,
ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO-PROGRESSIVA, E SOB GASTROSTOMIA DESDE MAIO/2014. OBRIGAÇÃO DO ESTADO. 1. No caso, não
se conhece da preliminar arguida por intermédio de reiteração de agravo retido, posto que a questão a ela referente confunde-se com o próprio
mérito da apelação. 2. De proêmio, anotou-se que a obrigação dos entes públicos com relação à prestação de serviços de saúde pública (incluída
a prestação de serviços médicos/internação à população carente) é comum, podendo ser demandada qualquer das esferas de governo (CF, art.
198). 3. A imprescindibilidade do serviço de atendimento médico domiciliar (internamento em regime de home care) solicitado resta evidenciada
pela apreciação do laudo médico' acostado aos autos, subscrito por profissional do Hospital Barão de Lucena, cujo conteúdo não foi contraditado
pelo Estado. 4. No plano de fundo, é patente a gravidade da doença que aflige a menor I. L. L. do N., atestada pelos documentos acostados
aos autos, pelo que o atendimento ao referido pleito é indispensável à efetividade aos direitos à saúde, à vida e à dignidade da pessoa humana,
assegurados nos art. 5º e 196 da Constituição Federal, o que justifica a utilização, em caráter excepcional, do serviço de atendimento médico
domiciliar (internamento em regime de home care). 5. Não se trata de prestação jurisdicional invasiva da seara administrativa, eis que a ordem
deferida em primeiro grau apenas determina o cumprimento de obrigação já adrede imposta pela própria Constituição da República. 6. Destarte,
tem-se que é de ser mantida a multa diária fixada pelo juízo de primeiro grau (R$ 500,00/dia de descumprimento), posto que à parte não interessa
o recebimento da multa, mas sim o cumprimento efetivo, a tempo e modo, da obrigação de fazer, consistente no custeio do serviço de atendimento
médico domiciliar solicitado, sendo indispensável, pois, que o preceito cominatório seja suficiente para desestimular um eventual inadimplemento.
7. Lado outro, tem-se que a controvérsia de fundo - que versa sobre aplicação da norma constitucional que garante acesso universal às prestações
de serviço saúde - não tem o alcance de atingir a honra ou a imagem da paciente Iasmin Larissa Lopes do Nascimento (até porque as deficiências
do serviço atingem à sociedade como um todo). 8. Assim, diante da inexistência de qualquer ação ou omissão estadual apta a alcançar a honra
ou a imagem da paciente, não se justifica a condenação do Estado em danos morais. 9. De outra parte, no âmbito da sucumbência, o pleito da
autora é no sentido do reconhecimento da inexistência de sucumbência recíproca, e, via de consequência, que o demandado (Estado) suporte,
por inteiro, a condenação em honorários advocatícios. 10. Ocorre que a sentença a quo não concedeu à autora o pedido de indenização por danos
morais, mas tão-somente o pleito de custeio das "despesas inerentes ao serviço de atendimento domiciliar (home care 24h), com suporte para
ventilação mecânica com oxigênio e ar comprimido, pois faz uso e fará quando em cuidados domiciliares de aspirador a vácuo, com Assistente
para reabilitação em caráter permanente, com fisioterapia respiratória e motora, fonoterapia, dieta enteral sob orientação de profissional da
nutrição, VISITA MÉDICA, além de cuidados de enfermagem em período integral devido ao uso de traqueóstomo, reavaliação médica de rotina ou
em caráter de urgência seja domiciliar, ambulatorial e/ou hospitalar, conforme necessidade, realização de exames complementares, consoante
histórico e indicação médica de fls. 27/31". 11. Ou seja, o pedido referente à obrigação de fazer foi acolhido, sendo rejeitado o pedido atinente à
obrigação de indenizar, do que resultou a procedência parcial da ação. 12. Desse modo, é de se manter a sucumbência recíproca decretada em
primeiro grau, visto que ambas as partes decaíram parcialmente de suas pretensões. 13. Reexame necessário improvido, prejudicado o apelo
fazendário, e bem assim improvido o apelo da autora." (fls. 239/240)
Destarte, atrai-se, na espécie, o Enunciado nº 279 da Súmula do STF, o qual veda, em sede excepcional, a revisão das provas aos autos carreadas
e, pois, do referido entendimento pela imprescindibilidade do tratamento pleiteado pela a parte recorrida.

Por fim, no que tange à suposta violação do art. 2º da CF/88, registre-se o que diz a jurisprudência do STF reiterada em casos paralelos ao
analisado nos presentes autos: "O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração pública adote medidas
assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação dos
poderes, inserto no art. 2º da Constituição Federal." (STF - 2ª T., RE 827.662 AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 05/10/2016).

Por todo o exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Recife, 06 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Tema nº 6 - Dever do Estado de fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras para
comprá-lo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

004. 0011393-90.2008.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0499369-5)
Protocolo : 2018/204620
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara dos Executivos Fiscais Estaduais
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Rodolfo F. Cavalcanti de Albuquerque
Apelado : CASA JOSÉ ARAÚJO S/A
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : André Oliveira Souza
Embargado : CASA JOSÉ ARAÚJO S/A
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0011393-90.2008.8.17.0001 (499369-5)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:39 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0499369-5


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDA: CASA JOSÉ ARAÚJO S/A

Trata-se de recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c" da Constituição Federal, interposto contra acórdão proferido pela 2ª
Câmara de Direito Público, lavrado pelo Des. José Ivo de Paula Guimarães, em sede de embargos de declaração em apelação.

Assevera o recorrente que o acórdão recorrido violou o disposto nos artigos 85, §8º, e 1.022, ambos do CPC, assim como o art. 26 da Lei nº.
6.830/80. Alega ainda que houve violação a entendimento do Superior Tribunal de Justiça, firmado nos recursos especiais nº. 1.592.755/MG,
AGno AREsp nº. 759.959/SP e AgRg no AREsp nº. 709.421/SP.

Relata que, no caso em apreço, discute-se, desde o julgamento originário, a possibilidade ou não de condenação do executado em honorários
advocatícios em execução fiscal quando o pagamento do débito se dá antes da citação, embora após o ajuizamento da ação. Argumenta, contudo,
que não restou considerado no decisum que a falta de triangularização não impede a condenação do réu confesso.

Destaca que, de acordo com a jurisprudência pátria, o princípio da sucumbência, previsto no art. 85 do CPC/15, encontra-se contido no princípio
da causalidade, segundo o qual aquele que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes. Por outro
lado, tratando-se especificamente de executivos fiscais quitados após a propositura e antes da citação, está consolidado o entendimento do STJ,
havendo, portanto, dissídio jurisprudencial.

Consta no acórdão recorrido (fl. 113/114):

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO CRÉDITO EM DECORRÊNCIA DE
PAGAMENTO EFETUADO ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DO DEVEDOR. NECESSIDADE DE HARMONIZAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS
DA CAUSALIDADE E DO CONTRADITÓRIO. TRIANGULARIZAÇÃO PROCESSUAL NÃO PERFECTIBILIZADA. DESCABIMENTO DOS
HONORÁRIOS. ACLARATÓRIOS NÃO PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não é possível identificar na decisão embargada nenhum dos vícios
ensejadores dos embargos declaratórios. A decisão impugnada enfrentou a matéria posta em debate, com fundamentação suficiente, na medida
necessária para o deslinde da controvérsia, senão vejamos. 2. Ao contrário do mencionado nas razões do presente recurso, verificou-se ter o
acórdão fustigado deixado expressamente consignado a linha de entendimento deste Colegiado, que, malgrado a atual orientação firmada no
âmbito do STJ, vem examinando a matéria em lume sob uma perspectiva diversa, qual seja a de que a aplicação do princípio da causalidade para
fins de atribuição do ônus da sucumbência ao executado pressupõe a efetiva triangularização da relação jurídica processual, face à necessidade
de observância aos princípios do devido processo legal e contraditório insculpidos no art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição da República, bem
como ao disposto no art. 9º do Código de Processo Civil/2015, que peremptoriamente estatui: "Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das
partes sem que ela seja previamente ouvida". 3. Prevalece neste Órgão Colegiado, portanto, o entendimento de que o disposto no art. 5º, incisos
LIV e LV da Constituição da República, e a regra constante no art. 9º do Código de Processo Civil/2015, vedam o acolhimento da pretensão
fazendária, de imposição de condenação em verba honorária a executado não citado, no bojo de sentença extintiva de execução fiscal, sem
resolução de mérito. 4. Como visto, a matéria posta em debate restou absolutamente enfrentada no aresto embargado, contudo de maneira
contrária à parte ora embargante, que trouxe questões alheias às hipóteses elencadas no art. 1.022 do NCPC, com o nítido propósito de rediscutir
assunto já decidido. 5. Ademais, da leitura das razões deduzidas pela embargante, extrai-se exclusivamente a pretensão de reconhecimento de
eventual error in judicando e com isso a reforma do julgado naquilo que foi contrário às suas pretensões, o que exige utilização da via processual
própria. 6. Aclaratórios desprovidos de forma unânime.

Pelo que se observa, os aclaratórios foram rejeitados porque não foram identificados na decisão embargada os vícios apontados. Restou pontuado
que a decisão impugnada enfrentou a matéria posta em debate, com fundamentação suficiente para o deslinde da causa.

Segundo consta no decisum, o acórdão fustigado deixou expressamente consignado a linha de entendimento do Colegiado, que, malgrado a
atual orientação firmada no âmbito do STJ, vem examinando a matéria em lume sob uma perspectiva diversa, qual seja a de que 'a aplicação do

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

princípio da causalidade para fins de atribuição do ônus da sucumbência ao executado pressupõe a efetiva triangularização da relação jurídica
processual, face à necessidade de observância aos princípios do devido processo legal e contraditório insculpidos no art. 5º, incisos LIV e LV,
da Constituição da República, bem como ao disposto no art. 9º do Código de Processo Civil/2015'. No caso, prevaleceu 'o entendimento de que
o disposto no art. 5º, incisos LIV e LV da Constituição da República, e a regra constante no art. 9º do Código de Processo Civil/2015, vedam o
acolhimento da pretensão fazendária, de imposição de condenação em verba honorária a executado não citado, no bojo de sentença extintiva
de execução fiscal, sem resolução de mérito'.

No caso concreto, não vislumbro afronta ao art. 1.022 e seguintes do Código de Processo Civil, pois, com clareza e harmonia entre suas
proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando o enfrentamento exaustivo das questões
cruciais para o deslinde - com segurança jurídica - da controvérsia que informa a causa. O que constato é o inconformismo dos recorrentes quanto
ao desprestígio proporcionado pelo acórdão recorrido a tese que fomenta sua defesa na lide.

Não se viabiliza o recurso especial pela indicada afronta ao art. 1.022 do CPC, quando rejeitados os embargos de declaração, a matéria em
exame foi devidamente enfrentada pelo Tribunal de origem, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário
à pretensão da parte recorrente (AgInt no AREsp 1036919/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 17/04/2018,
DJe 20/04/2018).

Pelo que se observa, in casu, a controvérsia foi enfrentada sob o prisma da impossibilidade de condenação em honorários advocatícios enquanto
não efetivada triangularização do feito.

Sendo assim, a despeito da argumentação do recorrente, verifica-se que o acórdão vergastado está em consonância com a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que somente deve haver a condenação nos ônus da sucumbência, ainda que fundamentada no
princípio da causalidade, quando validamente se perfaz a relação processual, com a citação. Vejamos:

TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO APÓS O COMPARECIMENTO
ESPONTÂNEO E APRESENTAÇÃO DE DEFESA PELO EXECUTADO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. CABIMENTO.
PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. AGRAVO INTERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PARCIALMENTE PROVIDO APENAS PARA REDUZIR
OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PARA R$ 5.000,00. 1. A 1a. Seção do STJ, no julgamento do REsp. 1.111.002/SP, submetido ao rito do art.
543-C do CPC/1973, pacificou o entendimento de que, extinta a Execução Fiscal após a citação do devedor, deve-se perquirir quem deu causa à
demanda a fim de imputar-lhe o ônus pelo pagamento dos honorários, em face do princípio da causalidade. 2. (....). Logo, havendo a angularização
do processo, com atuação, ainda que mínima da defesa, e sendo a Fazenda Estadual quem deu causa ao ajuizamento do executivo fiscal, são
devidos os honorários de sucumbência pelo Fisco. 3. Agravo Interno do ESTADO DE MINAS GERAIS parcialmente provido, apenas para reduzir
os honorários advocatícios para R$ 5.000,00, em substituição ao fixado pela decisão agravada em 1% sobre o valor da causa. (AgInt no AREsp
463.734/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 01/10/2018).

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. CITAÇÃO NÃO EFETIVADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS. 1. (....). 2. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de não ser cabível a condenação
da verba honorária quando não instaurada a relação processual. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1390175/PR, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/02/2017, DJe 15/02/2017) (grifos e omissões nossos).

RECURSO ESPECIAL. (....) EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR FALTA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS. AUSÊNCIA DE
RESISTÊNCIA À PRETENSÃO EXEQUENTE. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS EM
FAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, NÃO
PROVIDO. 1. (....). 3. A condenação ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais está fundamentado no princípio da causalidade.
Porém, esse princípio não sustenta a imposição da obrigação quando a parte requerida não torna a relação processual angular por meio da
apresentação de resistência à pretensão autoral. Precedentes do STJ. 4. Com efeito, a jurisprudência do STJ já reconheceu a condenação de
honorários advocatícios sucumbenciais quando o incidente processual (tal como a exceção de pré-executividade) for capaz de ensejar a extinção
do processo em relação à parte que a apresentou. Essa condição não ocorreu nos autos. 5. Portanto não se verifica a ocorrência da regularização
da relação jurídica processual capaz de ensejar o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais. 6. Recurso especial parcialmente
conhecido e, nessa extensão, não provido. (REsp 1607055/RR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
06/12/2016, DJe 15/12/2016) (grifos e omissões nossos).

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO ANTES DE SE EFETIVAR A CITAÇÃO.
ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. DESCABIMENTO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Hipótese em que o
Tribunal local consignou que o processo foi extinto sem julgamento do mérito, antes mesmo da efetivação da citação da parte ré, motivo pelo qual
seria incabível a condenação em honorários advocatícios. 2. O STJ possui entendimento consolidado de que somente deve haver condenação
nos ônus da sucumbência quando validamente se perfaz a relação processual. 3. Ademais, é evidente que, para modificar o entendimento firmado
no acórdão recorrido, reconhecendo-se o pleiteado pela ora insurgente, seria necessário exceder as razões colacionadas no acórdão vergastado,
o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental
não provido. (AgRg no REsp 1427261/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/05/2014, DJe 23/05/2014)
(grifos e omissões nossos).

Considerando, então, que o entendimento adotado está em sintonia com o que vem decidindo o STJ, aplica-se o enunciado da Súmula nº 83
do STJ1.

Por outro lado, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de admissão ao recurso supramencionada, resta prejudicado o
exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. A incidência da Súmula 83 do STJ, como ocorreu na hipótese,
prejudica o recurso pela alínea 'c' do permissivo constitucional.

Nesse sentido:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ADMINISTRATIVO. PENSÃO. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PAGAMENTO DE VANTAGEM PECUNIÁRIA. PRESTAÇÕES DE


TRATO SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA N. 85/STJ. ACÓRDÃO RECORRIDO EM
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 83 DA SÚMULA DO STJ. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL PREJUDICADA. I - O acórdão combatido se alinha à jurisprudência desta Corte Superior de que nos casos em que
a pretensão envolve o pagamento de vantagem pecuniária, atinente à complementação da aposentadoria, sem que isso envolva a revisão
dos critérios utilizados no próprio ato de aposentação, por se tratar de prestações de trato sucessivo que se renovam mensalmente, quando
não tiver sido negado o próprio direito reclamado, não ocorre a prescrição do fundo de direito, mas tão somente das parcelas anteriores ao
quinquênio que precedeu à propositura da ação, nos termos da Súmula 85 do STJ. Neste sentido: AgInt no AREsp 1048762/RS, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/10/2017, DJe 26/10/2017; AgInt no AREsp 998.699/RS, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/03/2017, DJe 03/04/2017; AgInt no AREsp 1070749/RS, Rel. Ministro
SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe 25/08/2017. II - Incide, na espécie, a Súmula 83/STJ, segundo a qual "não se
conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida". III - Assinale-
se o não cabimento do recurso especial com base no dissídio jurisprudencial, pois as mesmas razões que inviabilizam o conhecimento do apelo,
pela alínea a, servem de justificativa quanto à alínea c do permissivo constitucional. IV - Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1217620/RS,
Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/09/2018, DJe 17/09/2018).

Com as considerações postas e fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial interposto.

Recife, 20 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula 83: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00559 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

André Felipe de Lima Costa(PE031556) 001 0000579-18.2011.8.17.0420(0484978-1)


Carlos Eduardo Pugliesi(PE014373) 002 0029699-68.2012.8.17.0001(0401824-2)
Daniel Barbosa Santos(DF013147) 003 0012913-10.2016.8.17.0000(0457941-7)
JOSENEIDE MONTEIRO RODRIGUES(PE028319) 001 0000579-18.2011.8.17.0420(0484978-1)
Jesualdo de Albuquerque C. Júnior(PE021087) 001 0000579-18.2011.8.17.0420(0484978-1)
Luciana Dias de Albuquerque Perman(PE025827) 002 0029699-68.2012.8.17.0001(0401824-2)
MARCELA MORENO GALDINO 003 0012913-10.2016.8.17.0000(0457941-7)
MARQUES(PE035755)
Maurício de Oliveira Holanda(PE030440) 001 0000579-18.2011.8.17.0420(0484978-1)
Monalisa Ventura Leite Marques(PE024624) 002 0029699-68.2012.8.17.0001(0401824-2)
Renato de Mendonça Canuto Neto(PE016114) 002 0029699-68.2012.8.17.0001(0401824-2)
Rodrigo de Oliveira Almendra(PE021483) 003 0012913-10.2016.8.17.0000(0457941-7)
TIAGO ANTÔNIO MACIEL RIBEIRO(DF038105) 003 0012913-10.2016.8.17.0000(0457941-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0029699-68.2012.8.17.0001(0401824-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0000579-18.2011.8.17.0420 Apelação / Reexame Necessário


(0484978-1)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Comarca : Camaragibe
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Autor : PAULA ALESSANDRA DE SOUZA ROCHA
Autor : ROSSANA COELI PESSOA DA SILVA
Autor : RENATA GOMES DE ARAUJO
Autor : REJANE PAULINA PIMENTEL
Autor : ROSANGELA DO CARMO MACHADO
Advog : JOSENEIDE MONTEIRO RODRIGUES(PE028319)
Advog : André Felipe de Lima Costa(PE031556)
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Autor : Município de Camaragibe
Advog : Maurício de Oliveira Holanda(PE030440)
Réu : Município de Camaragibe
Advog : Maurício de Oliveira Holanda(PE030440)
Réu : PAULA ALESSANDRA DE SOUZA ROCHA
Réu : ROSSANA COELI PESSOA DA SILVA
Réu : RENATA GOMES DE ARAUJO
Réu : ROSANGELA DO CARMO MACHADO
Réu : REJANE PAULINA PIMENTEL
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Advog : JOSENEIDE MONTEIRO RODRIGUES(PE028319)
Advog : André Felipe de Lima Costa(PE031556)
Procurador : Maria Bernadete de Azevedo Figueiroa
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Fernando Cerqueira
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:38 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 484978-1


RECORRENTES: PAULA ALESSANDRA DE SOUZA ROCHA E OUTROS
RECORRIDO: MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE- PE

Recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido pela
1ª Câmara de Direito Público, de lavra do Des. Relator Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, em sede de reexame necessário.

Alegam os recorrentes que a decisão proferida pela Câmara Julgadora não haveria observado o disposto no artigo 7º, inciso XVI, da
Constituição Federal, que garante remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal.

De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:

"4. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de
vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações
desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de
igual patamar argumentativo"(STF-1ª T., ARE 1114901 ED, Rel. Min. Alexandre De Moraes, julgado em 22/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 26-10-2018 PUBLIC 29-10-2018 - trecho de ementa)

No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, os recorrentes não demonstraram, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.

Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Lado outro, as partes recorrentes, em suas próprias razões, citam legislação local, qual seja, a Lei Municipal nº 332/2007, tornando-
se, pois, imperiosa a incidência da Súmula nº 280, do Supremo Tribunal Federal.

Além disso, concluir diversamente do acórdão recorrido demandaria a reanálise de provas, vedada nos termos do enunciado 279, do
STF1. Colho o acórdão vergastado:

ADMINISTRATIVO. SERVIDORES MUNICIPAIS DE CAMARAGIBE. AÇÃO DE COBRANÇA. REGIME PRÓPRIO DE CUMPRIMENTO DE


JORNADA DE TRABALHO. POSSIBILIDADE. PAGAMENTO DE GRATIFICAÇÃO DE PLANTÃO. HORAS EXTRAS NÃO COMPROVADAS.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

REEXAME NECESSÁRIO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. APELOS VOLUNTÁRIOS PREJUDICADOS. DECISÃO UNÂNIME.1. Trata-
se de ação de cobrança em que os autores, servidoras da área de saúde do Município de Camaragibe, pleiteam o pagamento de horas extras por
trabalharem no regime de plantão 12x36 e que nos meses com 31 dias existe um 16° plantão, resultando em mais de 12 horas extras, além das
60 horas habituais. 2. A jurisprudência tem reconhecido o direito de recebimento de horas extras aos funcionários públicos, quando trabalharem
em regime de plantão e escalas, desde que não haja legislação específica que prescreva a compensação de horas, pela retribuição pecuniária
ou folga compensatória. 3. Em face da natureza diferenciada do regime de compensação com jornada de trabalho de 12x36, o Município de
Camaragibe editou a Lei Municipal nº 332/2007, a qual criou no seu art. 5° a gratificação de plantão destinada aos servidores da área de saúde
em regime de plantão. 4. Não há qualquer comprovação nos autos de que as apelantes/autoras laboraram além das horas previstas na legislação
municipal (art. 373, I do CPC). 5. Reexame Necessário provido. Sentença reformada. Apelos voluntários prejudicados. Decisão unânime (fl.
285/286 - Destaquei).

Deste modo, é evidente que o acórdão recorrido dirimiu a controvérsia com base em legislação local e no conjunto fático-probatório constante
dos autos. Assim, qualquer exegese que se faça acerca dos dispositivos indicados pelos recorrentes passa, inexoravelmente, pela interpretação
conferida a lei local e pelo reexame do acervo fático-probatório da causa, imperando, pois, os impedimentos estampados nos enunciados 279 e
280 das Súmulas do STF. Neste sentido é o entendimento da Suprema Corte:

"Agravo regimental no recurso extraordinário. Direito Administrativo. Prequestionamento. Ausência. Regime especial de trabalho policial (RETP).
Pagamento de horas extras. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Análise da legislação local. Ofensa reflexa. Precedentes. 1. Não se
admite o recurso extraordinário quando o dispositivo constitucional que nele se alega violado não está devidamente prequestionado. Incidência
das Súmulas nºs 282 e 356/STF. 2. Inviável, em recurso extraordinário, o reexame dos fatos e das provas dos autos e a análise da legislação
local pertinente. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280/STF. 3. Agravo regimental não provido."
(STF-2ª T., RE 805528 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 06/10/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-222 DIVULG 06-11-2015 PUBLIC
09-11-2015 - destaquei)

Por todo o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso extraordinário 440/449.

Publique-se.

Recife, 27 de Novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

002. 0029699-68.2012.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0401824-2)
Protocolo : 2016/111073
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : CATARINA DE SÁ GUIMARÃES RIBEIRO e outro e outro
Apelado : ISMENIA FERREIRA DA SILVA
Advog : Carlos Eduardo Pugliesi(PE014373)
Advog : Monalisa Ventura Leite Marques(PE024624)
Advog : Luciana Dias de Albuquerque Perman(PE025827)
Advog : Renato de Mendonça Canuto Neto(PE016114)
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
Embargado : ISMENIA FERREIRA DA SILVA
Advog : Carlos Eduardo Pugliesi(PE014373)
Advog : Monalisa Ventura Leite Marques(PE024624)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : Luciana Dias de Albuquerque Perman(PE025827)


Advog : Renato de Mendonça Canuto Neto(PE016114)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0029699-68.2012.8.17.0001 (401824-2)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 21/11/2018 12:42 Local: CARTRIS

PETIÇÃO NO PROCESSO Nº 401824-2


PETICIONANTE: MONALISA VENTURA LEITE MARQUES (advogada de ISMÊNIA FERREIRA DA SILVA)

Cuida-se de petição (fls. 258/265), pela qual a peticionante pleiteia o cumprimento de sentença.

Ocorre que, nesta instância ordinária, compete ao 2º Vice-Presidente "decidir nas hipóteses versadas nos arts. 1.029, § 5º, III, 1.030, 1.035, §§
6º e 8º, 1.036, §§ 1º e 2º, 1.037, III e § 1º, 1.040, I, 1.041, § 2º, e 1.042, § 2º, do Código de Processo Civil, relativamente a recursos destinados
ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça interpostos em processos julgados pelo Órgão Especial, pela Seção de Direito
Público, pelas Câmaras de Direito Público e, nas causas da Fazenda Pública, por Turma de Câmara Regional" (RITJPE, art. 32, IV).

Deste modo, esta 2ª Vice-Presidência detém atuação limitada à análise da admissibilidade do processamento do recurso excepcional, não
possuindo competência para a apreciação da pretensão do peticionante.

Não obstante, intime-se a parte interessada, ora peticionante, para que, querendo, formule sua pretensão pela via específica, utilizando dos
meios executórios próprios1, direcionando-a ao juízo competente, e não no bojo destes autos, deferindo-lhe vista dos mesmos pelo prazo de
05 (cinco) dias.

Após, devolvam-se os autos ao CARTRIS para que proceda com a manutenção do sobrestamento, conforme decisão de fl. 208.

Cumpra-se.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1Art. 512 do CPC/15: A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apartados no juízo de origem,
cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças processuais pertinentes.
Art. 520 do CPC/15: O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma
forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime:I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga,
se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido;II - fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou anule a
sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidando-se eventuais prejuízos nos mesmos autos;III - se a sentença
objeto de cumprimento provisório for modificada ou anulada apenas em parte, somente nesta ficará sem efeito a execução;IV - o levantamento
de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem transferência de posse ou alienação de propriedade ou de outro direito real, ou dos
quais possa resultar grave dano ao executado, dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios
autos.§ 1o No cumprimento provisório da sentença, o executado poderá apresentar impugnação, se quiser, nos termos do art. 525.§ 2o A multa
e os honorários a que se refere o § 1o do art. 523 são devidos no cumprimento provisório de sentença condenatória ao pagamento de quantia
certa.§ 3o Se o executado comparecer tempestivamente e depositar o valor, com a finalidade de isentar-se da multa, o ato não será havido
como incompatível com o recurso por ele interposto.§ 4o A restituição ao estado anterior a que se refere o inciso II não implica o desfazimento
da transferência de posse ou da alienação de propriedade ou de outro direito real eventualmente já realizada, ressalvado, sempre, o direito à
reparação dos prejuízos causados ao executado.§ 5o Ao cumprimento provisório de sentença que reconheça obrigação de fazer, de não fazer
ou de dar coisa aplica-se, no que couber, o disposto neste Capítulo.
Art. 522 do CPC/15: O cumprimento provisório da sentença será requerido por petição dirigida ao juízo competente.Parágrafo único. Não
sendo eletrônicos os autos, a petição será acompanhada de cópias das seguintes peças do processo, cuja autenticidade poderá ser certificada
pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal:I - decisão exequenda;II - certidão de interposição do recurso não dotado de efeito
suspensivo;III - procurações outorgadas pelas partes;IV - decisão de habilitação, se for o caso;V - facultativamente, outras peças processuais
consideradas necessárias para demonstrar a existência do crédito.

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137
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

003. 0012913-10.2016.8.17.0000 Agravo no Agravo no Mandado de Segurança


(0457941-7)
Protocolo : 2017/708163
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : Emmanuel Becker Torres
Agravdo : Sylvan Silva Soares
Advog : Rodrigo de Oliveira Almendra(PE021483)
Advog : MARCELA MORENO GALDINO MARQUES(PE035755)
Observação : autuado agravo fls 387/390 conforme despacho fls 430.
Agravte : Sylvan Silva Soares
Advog : Rodrigo de Oliveira Almendra(PE021483)
Advog : MARCELA MORENO GALDINO MARQUES(PE035755)
Agravdo : Estado de Pernambuco
Procdor : Emmanuel Becker Torres
Agravdo : CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIAÇÃO E SELEÇÃO E DE
PROMOÇÃO DE EVENTOS (CEBRASPE)
Advog : Daniel Barbosa Santos(DF013147)
Advog : TIAGO ANTÔNIO MACIEL RIBEIRO(DF038105)
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 2º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0012913-10.2016.8.17.0000 (457941-7)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 21/11/2018 12:42 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 457941-7


RECORRENTE: SYLVAN SILVA SOARES
RECORRIDOS: SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO E OUTROS

Despacho nestes autos no uso de atribuição delegada na conformidade da Portaria nº 01/2018 -2ª VP, de 19/02/208 (DJe de 20/02/2018).

Na presente hipótese, verifica-se a irregularidade da representação da parte recorrente, vez que não se vislumbra dos autos qualquer instrumento
procuratório outorgado ao advogado Jean Derek Paulino de Souza (OAB/PE 43.115), signatário do recurso excepcional.

Deste modo, com fundamento no art. 76, do CPC/2015, determino a suspensão do processo, ao passo que designo prazo de 05 (cinco) dias úteis
para que o recorrente apresente o competente instrumento procuratório, sanando o vício apontado, sob pena de não ser conhecido o recurso,
nos termos do art. 76, §2º, I, do CPC/20151.

Publique-se.

Intime-se.

Recife, 05 de novembro de 2018.

José Marcelon Luiz e Silva


Juiz Assessor da 2ª Vice-Presidência

1 Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo
razoável para que seja sanado o vício.
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00561 de Publicação (Analítica)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0003268-94.2012.8.17.0001(0454285-2)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0032458-39.2011.8.17.0001(0485205-7)
ADRIANA MELLO OLIVEIRA DE C. 003 0032458-39.2011.8.17.0001(0485205-7)
MACHADO(PE016331)
Maria Karla Araújo Portella(PE016173) 003 0032458-39.2011.8.17.0001(0485205-7)
Sílvio Pessoa Jr.(PE019264) 001 0053077-82.2014.8.17.0001(0474188-4)
Tercival Spneli De Brito(PE009764) 002 0003268-94.2012.8.17.0001(0454285-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0053077-82.2014.8.17.0001(0474188-4)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0053077-82.2014.8.17.0001 Apelação


(0474188-4)
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : EDMAR ALVES DUARTE CRUZ
Apelante : ALEXANDRE ANDRÉ DE MORAES FEITOSA
Apelante : ANTONIO MARCOS MEDEIROS ARAUJO
Apelante : Aurimenes dos Albuquerque Dias
Apelante : CASSIA MARIA SALES DE SÁ CARNEIRO
Apelante : ELISIO SOARES DE CARVALHO JUNIOR
Apelante : EROS DE SOUSA SANTOS
Apelante : FRANCISCO DOS SANTOS FERREIRA
Apelante : KILMA CRISTIANE SALES DE SÁ CARNEIRO
Advog : Sílvio Pessoa Jr.(PE019264)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Município do Recife
Procdor : Gilvan Rufino de Freitas
Procurador : Laís Coelho Teixeira Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:39 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0474188-4


RECORRENTE: EDMAR ALVES DUARTE CRUZ E OUTROS.
RECORRIDA: MUNICÍPIO DO RECIFE.

Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido em sede de
apelação.
Alega o recorrente que o aresto combatido violou o art. 23 da Lei nº 12.016/2009, porquanto, no seu sentir o ato coator seria "O ato coator
apontados pelos Recorrentes, no entanto, não consiste nos efeitos concretos gerados pela edição da Lei Municipal nº 17.239/2006, que disciplina
a GSMF, e o ato da Administração que, ao interpretar erroneamente a legislação local, reiteradamente deixa de aplicar mandamento da Lei
Orgânica que determina a incidência de quinquênios sobre toda a remuneração. Não se ataca a edição da lei, mas sim o ato administrativo contra
legem que, ao interpretá-la, olvida-se do preceito autorizador contido da Lei Orgânica" (fl.175).
Aduz ainda que o aresto vergastado vulnerou o art. 23 da Lei 12.016/2009 (que disciplina o Mandado de Segurança), na medida em que o aplicou
equivocadamente para reconhecer que se operou a decadência, no caso, ignorando a relação de trato sucessivo com a supressão mensal das
vantagens nos vencimentos por eles percebidos, sendo este o ato coator efetivamente impugnado.
De início, observo que o acórdão recorrido versa sobre legislação local (Lei Municipal 17.239/2006), tornando-se, pois, imperiosa a incidência da
Súmula nº 280 do Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia ao recurso especial.

"EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO SEGURANÇA. PREJUDICIAL DE
DECADÊNCIA. GRATIFICAÇÃO DE SUPERAÇÃO DE METAS FISCAIS. BASE DE CÁLCULO PARA OS QUINQUÊNIOS. ALEGAÇÃO
DE ILEGALIDADE. LEI INSTITUIDORA DA GRATIFICAÇÃO E DEFINIDORA DA BASE DE CÁLCULO. LEI 17.239/2006. ART. 37. AÇÃO
MANDAMENTAL AJUÍZADA EM 06/08/2014. DECADÊNCIA CONFIGURADA. PRECEDENTES DO COLENDO STJ E DESSE EGRÉGIO TJPE.
ART. 23 DA LEI 12.016/2009. APELAÇÃO CÍVEL NÃO PROVIDA. UNANIMIDADE DE VOTOS. 1- Trata-se de Apelação Cível interposta por
Edmar Alves Duarte Cruz Ventura e outros contra a sentença proferida pelo Juízo da 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos do
Mandado de Segurança nº0053077-82.2014.8.17.0001, em que foi denegada a segurança. 2- Nas razões recursais, os apelantes argumentam,
em suma, que são Auditores Fiscais do Município do Recife e estariam sofrendo ilegalidade, tendo em vista indevida subtração da Gratificação
de Superação de Metas Fiscais (GSMF) da base de cálculo dos adicionais por tempo de serviço (quinquênios). Defendem que o adicional por
tempo de serviço em questão tinha por base de cálculo a remuneração e não o vencimento. Esclarecem que houve revogação dos dispositivos
que concediam os quinquênios, contudo teria sido mantido o direito adquirido daqueles que percebiam. Nesse contexto, entendem que a citada
Gratificação de Superação de Metas Fiscais deveria também incidir sobre os quinquênios, eis que Lei Municipal não poderia sobrepor-se à Lei
Orgânica (fls 102/117). 3- Em sede de contrarrazões, o Município entende que a sentença deve ser mantida em todos os seus termos. Defende

139
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

que os quinquênios que foram adquiridos após a Emenda Constitucional 19/98 não podem incidir sobre toda a remuneração (fls. 122/95). 4-
Parecer Ministerial pelo não provimento do apelo (fls. 150/151). 5- Analisando os autos, observa-se que os apelantes pretendem a inclusão da
Gratificação de Superação de Metas Fiscais na base de cálculos os quinquênios anteriormente adquiridos. 6- A referida Gratificação foi instituída
pela Lei Municipal 17.239/2006. 7- O art. 37 prevê a base de cálculo dos quinquênios, excluindo a Gratificação de Superação de Metas Fiscais.
8- Pois bem, o questionamento objeto do presente mandamus basicamente gira em torno desse dispositivo legal e que se encontra no bojo da
já mencionada Lei 17.239, editada no ano de 2006. De seu turno, a ação mandamental somente foi ajuizada em 06/08/2014. 9- Veja-se que a
hipótese não é decorrência de omissão da Administração e nem de redução de remuneração. O suposto direito perseguido decorre de Lei que
instituiu a gratificação e definiu a forma de pagamento. Destarte, forçoso é concluir pela ocorrência da decadência. 10- Esse é o entendimento
do Colendo STJ e também é o entendimento consolidado dessa Corte de Justiça, inclusive, em caso idêntico ao presente (Agravo 382972-9 -
0042087-32.2014.8.17.0001; Rel. Rafael Machado da Cunha Cavalcanti; Órgão Julgador: 4ª Câmara de Direito Público; Data de Julgamento:
29/07/2016; Data da Publicação/Fonte: 16/08/2016). 11- Decadência configurada. Apelação Cível não provida.". (fls.157/158). (Destaquei)

Lado outro, o entendimento da Corte Superior de Justiça, acerca do tema, está fixado no seguinte sentido:

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA IMPETRADO APÓS 120 (CENTO E VINTE) DIAS.
IMPOSSIBILIDADE. DECADÊNCIA.
1. "A supressão de vantagem de vencimentos ou proventos dos servidores públicos, por força de lei, não configura relação de trato sucessivo,
mas ato único de efeitos concretos e permanentes, devendo este ser marco inicial para a contagem do prazo decadencial de 120 dias previsto
para a impetração do "mandamus" (...) (AgRg no RMS 40.556/PR, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJe 12/06/2013).
2. A partir de ciência do ato inicia-se a contagem do prazo decadencial de 120 dias para impetração do mandado de segurança (Lei 12.016/2010
- art. 23).
3. A parte recorrente teve ciência do ato coator em 01 de julho de 2014, e o presente "writ" foi impetrado somente em 23 de janeiro de 2015,
não havendo como se afastar a decadência para a impetração. O acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça (Súmula 83/STJ).
4. Não obstante a boa qualidade dos argumentos expendidos pelo agravante, o arrazoado, que somente reitera os argumentos do recurso
especial, não tem o condão de infirmar os fundamentos da decisão agravada.
5. Agravo regimental desprovido. AgRg no RMS 49148 / RO; Rel. Min. OLINDO MENEZES; PRIMEIRA TURMA; Data do Julgamento: 04/02/2016.

PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. ATUALIZAÇÃO DE VANTAGENS. LEI DE EFEITOS CONCRETOS. MANDADO
DE SEGURANÇA IMPETRADO APÓS CENTO E VINTE DIAS CONTADOS A PARTIR DO INÍCIO DA VIGÊNCIA DO ATO NORMATIVO.
DECADÊNCIA.
1. É cabível o mandado de segurança impetrado contra os efeitos concretos de ato normativos. O direito de requerer mandado de segurança,
porém, extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado (art.
23 da Lei nº 12.016/09).
2. Segundo o princípio da actio nata, ocorrendo a supressão de vantagem remuneratória, é nesse momento que surge a pretensão do autor, data
a partir da qual será contado o prazo decadencial de 120 (cento e vinte) dias para impetração de mandado de segurança.
3. Agravo regimental não provido.
AgRg no REsp 1309578 / AM; rel. Min. MAURO CAMPBELL MARQUES; SEGUNDA TURMA; Data do Julgamento: 18/11/2014

Percebe-se, desta forma, que o entendimento adotado por este Tribunal está em perfeita sintonia, de forma a atrair a incidência da Súmula 83/
STJ, como óbice ao prosseguimento recursal.
Por derradeiro, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa
de seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa).
Por tudo o exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 172/188.

Publique-se.

Recife, 21 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

002. 0003268-94.2012.8.17.0001 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0454285-2)
Protocolo : 2017/114072

140
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara da Fazenda Pública
Embargante : ADÍLIA MARIA DE ALBUQUERQUE
Advog : Tercival Spneli De Brito(PE009764)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Estado de Pernambuco e outro e outro
Procdor : Maria Raquel Santos Pires
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Maria Raquel Santos Pires
Embargado : ADÍLIA MARIA DE ALBUQUERQUE
Advog : Tercival Spneli De Brito(PE009764)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Rafael Machado da Cunha Cavalcanti
Proc. Orig. : 0003268-94.2012.8.17.0001 (454285-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:48 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0454285-2


RECORRENTE: ADÍLIA MARIA DE ALBUQUERQUE
RECORRIDO: ESTADO DE PERNAMBUCO E OUTRO

Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão em sede de
Embargos de Declaração em Apelação.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto nos artigos 27, I § 2º, c/c art. 49 da Lei Complementar Estadual n. 28/2000,
Súmula 340 do STJ, art. 226, § 3º da CF/88, Lei 8971/94 e 9279/96 e art. 1022, II e art. 489, §1º IV do CPC.
Aduz que o acórdão vergastado divergiu da sentença de primeiro grau, pois "entendeu por ratear a pensão objeto do presente litígio, entre a
companheira do ex servidor que provou a união estável e duradoura por mais de 11 (onze) anos, com a ex esposa, que o havia abandonado
por mais de 20 (vinte) anos." e ressaltou ainda que "a comprovação da dependência econômica, união estável e duradoura da recorrente restou
comprovada nos autos, não só pela vasta documentação como também pelas testemunhas arroladas." (fls. 194).

De início, verifico que a recorrente alega que a decisão ora combatida violou os artigos 27, I § 2º, c/c art. 49 da Lei Complementar Estadual n.
28/2000. Ocorre que, qualquer exegese que se faça, passa, invariavelmente, pela interpretação conferida àquela legislação local, o que atrai a
incidência da Súmula nº 2801 do STF, aplicável por analogia ao presente caso.

Neste sentido:

"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXAME DE LEI LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA
280/STF.
1. Analisar a pretensão do agravante demanda a interpretação de legislação local, o que não é cabível na via eleita. Incidência da Súmula 280/STF.
2. Agravo interno a que se nega provimento." (STJ-2ª T., AgInt no AREsp 881.062/MG, Rel. Min. Diva Malerbi (DESEMBARGADORA
CONVOCADA TRF 3ª REGIÃO), julgado em 21/06/2016, DJe 28/06/2016)

Ademais, não vislumbro afronta ao art. 1.022, II, do CPC/2015, eis que, com clareza e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido
contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando o enfrentamento exaustivo das questões realmente relevantes para o deslinde
- com segurança jurídica - da controvérsia que subsidia a causa.

Convém lembrar, quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos declaratórios, que doutrina e jurisprudência o vislumbram
configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão, em regra por não ter sido analisado elemento do
processo (tese, prova ou circunstância) que, (i) tendo sido a tempo e modo agitado pela parte e (ii) sendo efetivamente relevante para o desate
da vexata quaestio com segurança jurídica, sobre ele o Estado-juiz deve se pronunciar. Não configura o pressuposto, então, a pretensão da parte
em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.

Por isso que está sedimentado o entendimento de não haver omissão no acórdão que, com fundamentação suficiente, ainda que não exatamente
a invocada pela parte, decide de modo integral a controvérsia posta (v.g.: STJ-2ª T., EDcl no AgRg no Ag 492.969/RS, rel. Min. Herman Benjamin,
DJ de 14.02.2007; STJ-1ª T., AgRg no Ag 776.179/SP, rel. Min. José Delgado, DJ de 12.02.2007).

Ademais, constata-se que sopesar as alegações da parte recorrente, bem como alcançar conclusão diversa àquela tomada no aresto vergastado,
demandaria a análise do conjunto fático-probatório da causa, circunstância vedada à instância especial, a teor do enunciado 07 da Súmula do STJ.

É que o órgão fracionário deste Tribunal consignou haver "3. Comprovação nos autos acerca da existência de outra beneficiária, a Sra. Maria
José Barbosa, casada com o falecido", sendo "plenamente possível o pagamento da pensão a mais de uma beneficiária acaso comprovada a
superveniência de uma união estável. A concessão do benefício a uma delas não exclui a possibilidade de concessão a outra beneficiária, desde
que configuradas as mesmas características em ambos os relacionamentos." (fls. 132-verso).

Nesse sentido, confira-se o seguinte julgado:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. RATEIO. EXISTÊNCIA DE SEPARAÇÃO DE FATO E DE UNIÃO ESTÁVEL RECONHECIDA
PELA CORTE ORIGEM. REVISÃO. PRETENSÃO DE REEXAME DE PROVA. SÚMULA N. 7 DO STJ. VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVO
CONSTITUCIONAL EM RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO.
I - No caso dos autos, o Tribunal de origem, diante da separação de fato entre a parte autora e o instituidor da pensão por morte, reconheceu
a existência de união estável entre o de cujus e a parte requerida, gerando direito à pensão por morte. Assim sendo, a hipótese dos autos não
se amolda à matéria cuja repercussão geral foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do Recurso Extraordinário n. 883.168/SC,
de relatoria do Exmo. Ministro Luiz Fux, atualmente pendente de julgamento sob Tema n. 526, no qual se discute a possibilidade de concubinato
de longa duração gerar efeitos previdenciários.
II - Não compete ao Superior Tribunal de Justiça examinar, na via especial, suposta violação de dispositivos constitucionais, sob pena de usurpação
da competência do Supremo Tribunal Federal.
III - Havendo o Tribunal de origem, com base no acervo fático-probatório dos autos, concluído pela existência de união estável entre a parte
recorrida e o de cujus, razão pela qual manteve seu direito ao recebimento da pensão por morte, a inversão do julgado implicaria, necessariamente,
o reexame das provas carreadas aos autos, o que é vedado na instância especial ante o óbice do enunciado n. 7 da Súmula do STJ. Precedentes:
REsp 1.656.489/SC, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 18/4/2017, DJe 2/5/2017; AgRg no AREsp 370.314/PE, Rel.
Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, julgado em 24/5/2016, DJe 6/6/2016; e, AgRg no AREsp 597.471/RS, Rel. Ministro Humberto
Martins, Segunda Turma, julgado em 9/12/2014, DJe 15/12/2014.
IV - Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1076743/RJ, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/11/2017, DJe 22/11/2017)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Recife, 06 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula 280 STF: Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

003. 0032458-39.2011.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0485205-7)
Protocolo : 2018/201247
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Autor : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : LUCIANO MARINHO FILHO - PROCURADOR FEDERAL
Réu : EDITE MARTINS DE SOUZA
Advog : Maria Karla Araújo Portella(PE016173)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : EDITE MARTINS DE SOUZA
Advog : ADRIANA MELLO OLIVEIRA DE CAMPOS MACHADO(PE016331)
Advog : Maria Karla Araújo Portella(PE016173)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : LUCIANO MARINHO FILHO - PROCURADOR FEDERAL
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Fernando Cerqueira
Proc. Orig. : 0032458-39.2011.8.17.0001 (485205-7)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:46 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 485205-7


RECORRENTE: EDITE MARTINS DE SOUZA
RECORRIDO(A): INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede
de embargos de declaração no recurso de apelação.

142
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O recorrente se insurge contra o convencimento do Órgão fracionário deste sodalício, aduzindo violação aos artigos 19, 20, 21, 22, caput, e
§2º, 23, 42, caput e seus parágrafos e 86, caput, todos da Lei 8.213/91, quando não concedeu o benefício pretendido na exordial, baseando-se
apenas nas conclusões da perícia judicial, ignorando as demais provas contidas nos autos.

De início, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:

"EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA. REQUISITO ENSEJADOR NÃO
DEMONSTRADO. PERÍCIA OFICIAL MOTIVADA, CLARA E COERENTE. PREVALÊNCIA DO LAUDO DA PERÍCIA JUDICIAL. ISENTA E
EQUIDISTANTE DO CONFLITO ESTABELECIDO ENTRE AS PARTES. NÃO HÁ ESPAÇO PARA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO
MISERO. REMESSA NECESSÁRIA PROVIDA. PREJUDICADO O RECURSO VOLUNTÁRIO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Uma vez atestado por perícia oficial detalhada, motivada, clara e coerente que a obreira não padece de incapacidade laborativa total e
permanente, além da inexistência do nexo causal, resta inviabilizada a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez acidentária
postulado.
2 - O laudo oficial deve ser prestigiado em detrimento dos demais, haja vista que foi confeccionado sob o império da imparcialidade, equidistante
dos interesses das partes.
3 - A conclusão da perícia oficial não restou abalada por qualquer prova técnica em contrário ou pela demonstração de sua imprestabilidade,
razão pela qual não se cogita da aplicação do princípio in dubio pro misero, em virtude de ser firme a prova no sentido de ser indevido qualquer
benefício acidentário.
4 - Reexame Necessário PROVIDO. Recurso voluntário prejudicado.
5 - Ausente a imposição do ônus da sucumbência por respeito ao disposto no artigo 129, parágrafo Único, da Lei 8.213/1991.
6 - Decisão unânime."

Cabe frisar que a Câmara julgadora é soberana na análise de fatos e provas, os quais são recebidos pela instância excepcional tais quais
retratados pelo tribunal de origem.

Assim, se a suposta contrariedade aos artigos de lei federal, nos termos em que invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do
conjunto fático-probatório, levado em expressa e clara consideração pela Corte de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pela
parte recorrente, impõe-se a aplicabilidade da Súmula nº 07 do STJ, impedindo o seguimento.

Nessa esteira:

"PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA. INCAPACIDADE LABORAL. INEXISTÊNCIA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA 7/STJ. AUSÊNCIA DE COTEJO ANALÍTICO ENTRE OS ACÓRDÃOS. NÃO CUMPRIMENTO DO QUE DISPÕEM OS ARTS. 541,
PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC E 255, § 2º, DO RI/STJ.
1. No caso dos autos, o Tribunal a quo fundamentou, com base nas provas colhidas, a não concessão dos benefícios (auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez) pela inexistência de incapacidade laborativa da parte autora, atestada em laudo médico-pericial elaborado pelo
especialista em ortopedia. A revisão da decisão recorrida impõe o reexame do contexto fático-probatório dos autos, o que encontra óbice na
Súmula 7/STJ. Nesse sentido, confiram-se: AgRg no AREsp 312.470/ES, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 20/4/2015; AgRg no
AREsp 180.052/SP, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, DJe 4/2/2013; AgRg no AREsp 521.870/ES, Rel. Ministro Humberto
Martins, Segunda Turma, julgado em 19/8/2014, DJe 26/8/2014; AgRg no REsp 1.384.434/SC, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma,
DJe 27/9/2013.
2. O alegado dissídio jurisprudencial não foi comprovado nos moldes estabelecidos nos artigos 541, parágrafo único, do CPC e 255, § § 1º e 2º
do RI/STJ, tendo em vista que não foi realizado o devido cotejo analítico, com a demonstração clara do dissídio entre os casos confrontados.
3. Agravo regimental não provido." (STJ- 1ª T., AgRg no AREsp 832191/SP, rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de 28.03.2016)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial.

Publique-se.

Recife,

____________________________________
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
Relator

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO

143
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da 2ª Vice-presidência

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da 2ª Vice-presidência

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00562 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0006226-91.2011.8.17.0420(0495868-7)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0006973-41.2011.8.17.0420(0495916-8)
CECILIA FIGUEIREDO MARCON(PE036973) 002 0006973-41.2011.8.17.0420(0495916-8)
MARIA GABRIELLY SOUZA LEÃO(PE031223) 001 0006226-91.2011.8.17.0420(0495868-7)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0006226-91.2011.8.17.0420 Apelação


(0495868-7)
Comarca : Camaragibe
Vara : Terceira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Apelante : MUNICIPIO DE CAMARAGIBE
Advog : MARIA GABRIELLY SOUZA LEÃO(PE031223)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Astriel Vieira de Mendonça Junior
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 14/12/2018 14:40 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 495868-7


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE- PE
RECORRIDO: ASTRIEL VIEIRA DE MENDONÇA JUNIOR

Trata-se de recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, interposto contra acórdão proferido pela 4ª Câmara
de Direito Público, lavrado pelo Des. Itamar Pereira da Silva Júnior, em sede de apelação.

O Município de Camaragibe busca a reforma da sentença de primeiro grau que, ao tempo em que reconheceu a quitação do crédito tributário
após o ajuizamento da execução fiscal, mas antes da citação, deixou de condenar a executada em honorários advocatícios. Segundo, assevera
que o acórdão recorrido, o qual manteve a decisão a quo, terminou por desrespeitar o princípio da causalidade, estampado no art. 90 do CPC/15,
e violar os arts. 85, §1º e 924, II, e 925, também do CPC/15.

Consta na decisão hostilizada (fl. 49):

"EMENTA. PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO PELO PAGAMENTO ADMINISTRATIVO DO DÉBITO
TRIBUTÁRIO. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DA PARTE EXECUTADA/APELADA. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. INCABÍVEL.
APELAÇÃO CÍVEL IMPROVIDA. DECISÃO POR MAIORIA. 1. O cerne da questão posta é referente a condenação ou não em honorários
advocatícios, em sede de Execução Fiscal, extinta ante o pagamento administrativo da dívida tributária. 2. Ao analisar os autos, observo sequer
haver ocorrido a citação da parte apelada no feito originário. 3. Nesse trilhar, a própria municipalidade requereu a extinção do feito ante a satisfação
da obrigação por parte do recorrido, antes mesmo de ocorrida a triangularização processual. 4. Dessa forma, não é possível a condenação ao
pagamento de honorários sucumbenciais da parte que quitou o debito fiscal exequendo antes mesmo da citação no feito executivo, tendo em

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

vista, inclusive, o teor do disposto no art. 26 da LEF, in verbis: Art. 26 - Se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Dívida Ativa for, a
qualquer título, cancelada, a execução fiscal será extinta, sem qualquer ônus para as partes. 5. Apelação Cível improvida. 6. Decisão por maioria."

Pelo que se observa, in casu, a controvérsia foi enfrentada sob o prisma do não cabimento da condenação em honorários advocatícios, quando
a extinção da execução em decorrência do pagamento tiver ocorrido antes da citação válida do devedor.

Sendo assim, a despeito da argumentação do recorrente, verifica-se que o acórdão vergastado está em consonância com a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que somente deve haver a condenação nos ônus da sucumbência, ainda que fundamentada no
princípio da causalidade, quando validamente se perfaz a relação processual, com a citação. Vejamos:

ADMINISTRATIVO. DOMÍNIO PÚBLICO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DOS ARTS. 85, 113 E 114 DO CPC/1973. ANGULARIZAÇÃO
DA RELAÇÃO PROCESSUAL. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DESCABIMENTO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. I - Em relação à apontada violação dos arts. 85, 113 e 114 do CPC/1973, o Tribunal
a quo, na fundamentação do decisum, assim firmou entendimento (fl. 268-269): "[...] Efetivamente, a jurisprudência é firme no entendimento
de que é descabida a condenação em honorários advocatícios na hipótese em que sequer angularização da relação processual houve, ante a
perda superveniente do interesse de agir. A apresentação espontânea de manifestação nos autos, por parte dos apelantes, em nada alteração
tal conclusão. [...] Assim, considerando a ausência da angularização da relação processual, indevida qualquer condenação da ora apelada ao
pagamento dos honorários advocatícios. [...]". II - Verifica-se que o aresto vergastado encontra-se no mesmo sentido do entendimento firmado
nesta Corte Superior, de não serem devidos honorários advocatícios em razão da inocorrência de angularização da relação processual. Neste
sentido: EDcl no AgInt na Rcl 33971/DF, Relator Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, Julgamento em 23/05/2018,
DJe 28/05/2018; REsp 1645670/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/02/2017, DJe 25/04/2017. III -
Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1002174/SC, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/09/2018, DJe
21/09/2018) (grifos nossos).

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. CITAÇÃO NÃO EFETIVADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS. 1. (....). 2. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de não ser cabível a condenação
da verba honorária quando não instaurada a relação processual. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1390175/PR, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/02/2017, DJe 15/02/2017) (grifos e omissões nossos).

TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO APÓS O COMPARECIMENTO
ESPONTÂNEO E APRESENTAÇÃO DE DEFESA PELO EXECUTADO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. CABIMENTO.
PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. AGRAVO INTERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PARCIALMENTE PROVIDO APENAS PARA REDUZIR
OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PARA R$ 5.000,00. 1. A 1a. Seção do STJ, no julgamento do REsp. 1.111.002/SP, submetido ao rito do
art. 543-C do CPC/1973, pacificou o entendimento de que, extinta a Execução Fiscal após a citação do devedor, deve-se perquirir quem deu
causa à demanda a fim de imputar-lhe o ônus pelo pagamento dos honorários, em face do princípio da causalidade. 2. Da análise dos autos,
verifica-se que, durante a suspensão do executivo fiscal em razão de pedido da Fazenda, a parte executada compareceu espontaneamente e
requereu a extinção do feito (fls. 41), diante do julgamento do RE interposto perante o STF em anterior Mandado de Segurança, que cancelou o
débito ora cobrado. Ocorre que a extinção do executivo fiscal somente se deu após o pedido da Fazenda (fls. 162), por ter havido o trânsito em
julgado daquele recurso na Suprema Corte. Logo, havendo a angularização do processo, com atuação, ainda que mínima da defesa, e sendo a
Fazenda Estadual quem deu causa ao ajuizamento do executivo fiscal, são devidos os honorários de sucumbência pelo Fisco. 3. Agravo Interno
do ESTADO DE MINAS GERAIS parcialmente provido, apenas para reduzir os honorários advocatícios para R$ 5.000,00, em substituição ao
fixado pela decisão agravada em 1% sobre o valor da causa. (AgInt no AREsp 463.734/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 01/10/2018) (grifos nossos).

RECURSO ESPECIAL. (....) EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR FALTA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS. AUSÊNCIA DE
RESISTÊNCIA À PRETENSÃO EXEQUENTE. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS EM
FAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, NÃO
PROVIDO. 1. (....). 3. A condenação ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais está fundamentado no princípio da causalidade.
Porém, esse princípio não sustenta a imposição da obrigação quando a parte requerida não torna a relação processual angular por meio da
apresentação de resistência à pretensão autoral. Precedentes do STJ. 4. Com efeito, a jurisprudência do STJ já reconheceu a condenação de
honorários advocatícios sucumbenciais quando o incidente processual (tal como a exceção de pré-executividade) for capaz de ensejar a extinção
do processo em relação à parte que a apresentou. Essa condição não ocorreu nos autos. 5. Portanto não se verifica a ocorrência da regularização
da relação jurídica processual capaz de ensejar o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais. 6. Recurso especial parcialmente
conhecido e, nessa extensão, não provido. (REsp 1607055/RR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
06/12/2016, DJe 15/12/2016) (grifos e omissões nossos).

Considerando, então, que o entendimento adotado está em sintonia com o que vem decidindo o STJ, aplica-se o enunciado da Súmula nº 83
do STJ1.

Pelo exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 56/64.

Publique-se.

Recife, 12 de dezembro de 2018.

Des. José Fernandes de Lemos


2º Vice-Presidente em exercício

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1 Súmula 83: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

002. 0006973-41.2011.8.17.0420 Apelação


(0495916-8)
Comarca : Camaragibe
Vara : Terceira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Apelante : MUNICIPIO DE CAMARAGIBE
Advog : CECILIA FIGUEIREDO MARCON(PE036973)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MARIA JOSÉ ALBUQUERQUE
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:39 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 495916-8


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE - PE
RECORRIDO: MARIA JOSÉ ALBUQUERQUE

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal e art. 1.029 do CPC/2015, tirado contra acórdão da em sede
de apelação.

Alega o município recorrente que a decisão combatida desrespeitou o disposto nos artigos 85 §10 e 90 do Código de Processo Civil de 2015,
sob o argumento "... a extinção se deu por perda do objeto, em face do pagamento do tributo posterior ao ajuizamento da execução fiscal
correspondente, o que não afasta a responsabilidade do executado, ora recorrido, para pagamento de custa e honorários sucumbenciais, tendo
em vista que a demanda judicial foi instaurada exclusivamente em razão da inadimplência do recorrido"; e mais "[...] NÃO É IMPRESCINDÍVEL
QUE SE TENHA REALIZADO A CITAÇÃO do executado para que este responda pelos honorários advocatícios, tendo em vista que o preocesso
de execução também causa despesas para as partes"; e mais " .

Observe a decisão hostilizada da 4ª Câmara de Direito Público, de lavra do Des. Relator Itamar Pereira da Silva Júnior:

EMENTA. PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO PELO PAGAMENTO ADMINISTRATIVO DO DÉBITO
TRIBUTÁRIO. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DA PARTE EXECUTADA/APELADA. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. INCABÍVEL.
APELAÇÃO CÍVEL IMPROVIDA. DECISÃO POR MAIORIA. 1. O cerne da questão posta é referente a condenação ou não em honorários
advocatícios, em sede de Execução Fiscal, extinta ante o pagamento administrativo da dívida tributária. 2. Ao analisar os autos, observo sequer
haver ocorrido a citação da parte apelada no feito originário. 3. Nesse trilhar, a própria municipalidade requereu a extinção do feito ante a satisfação
da obrigação por parte do recorrido, antes mesmo de ocorrida a triangularização processual. 4. Dessa forma, não é possível a condenação ao
pagamento de honorários sucumbenciais da parte que quitou o debito fiscal exequendo antes mesmo da citação no feito executivo, tendo em
vista, inclusive, o teor do disposto no art. 26 da LEF, in verbis: Art. 26 - Se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Dívida Ativa for, a
qualquer título, cancelada, a execução fiscal será extinta, sem qualquer ônus para as partes. 5. Apelação Cível improvida. 6. Decisão por maioria.
(grifos nossos)

Pelo que se observa, in casu, a controvérsia foi enfrentada sob o prisma da impossibilidade de condenação em honorários advocatícios porque o
pagamento do débito deu-se anteriormente à citação do executado, que sequer chegou a se aperfeiçoar. Em sendo assim, a sentença recorrida,
ao isentar o executado do pagamento de honorários advocatícios, ratificou o entendimento predominantemente adotado pelo Superior Tribunal
de Justiça acerca da matéria.

A despeito da argumentação do recorrente, verifico que o acórdão vergastado está em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, no sentido de que somente deve haver a condenação nos ônus da sucumbência, ainda que fundamentada no princípio da causalidade,
quando validamente se perfaz a relação processual, com a citação. Vejamos:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. CITAÇÃO NÃO EFETIVADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS. 1. (....). 2. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de não ser cabível a condenação
da verba honorária quando não instaurada a relação processual. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1390175/PR, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/02/2017, DJe 15/02/2017) (grifos e omissões nossos).

RECURSO ESPECIAL. (....) EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR FALTA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS. AUSÊNCIA DE
RESISTÊNCIA À PRETENSÃO EXEQUENTE. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS EM
FAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, NÃO
PROVIDO. 1. (....). 3. A condenação ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais está fundamentado no princípio da causalidade.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Porém, esse princípio não sustenta a imposição da obrigação quando a parte requerida não torna a relação processual angular por meio da
apresentação de resistência à pretensão autoral. Precedentes do STJ. 4. Com efeito, a jurisprudência do STJ já reconheceu a condenação de
honorários advocatícios sucumbenciais quando o incidente processual (tal como a exceção de pré-executividade) for capaz de ensejar a extinção
do processo em relação à parte que a apresentou. Essa condição não ocorreu nos autos. 5. Portanto não se verifica a ocorrência da regularização
da relação jurídica processual capaz de ensejar o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais. 6. Recurso especial parcialmente
conhecido e, nessa extensão, não provido. (REsp 1607055/RR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
06/12/2016, DJe 15/12/2016) (grifos e omissões nossos).

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO ANTES DE SE EFETIVAR A CITAÇÃO.
ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. DESCABIMENTO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Hipótese em que o
Tribunal local consignou que o processo foi extinto sem julgamento do mérito, antes mesmo da efetivação da citação da parte ré, motivo pelo qual
seria incabível a condenação em honorários advocatícios. 2. O STJ possui entendimento consolidado de que somente deve haver condenação
nos ônus da sucumbência quando validamente se perfaz a relação processual. 3. Ademais, é evidente que, para modificar o entendimento firmado
no acórdão recorrido, reconhecendo-se o pleiteado pela ora insurgente, seria necessário exceder as razões colacionadas no acórdão vergastado,
o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental
não provido. (AgRg no REsp 1427261/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/05/2014, DJe 23/05/2014)
(grifos e omissões nossos).

Considerando, então, que o entendimento adotado está em sintonia com o que vem decidindo o STJ, aplica-se o enunciado da Súmula nº 83
do STJ1.

Vale frisar, por oportuno, que, no caso em apreço, a questão não foi julgada no acórdão recorrido sob a ótica do princípio da causalidade. A
perspectiva adotada, para fins de afastar a condenação em honorários, foi a não angularização da relação processual.

Pelo exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula 83: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00564 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0042816-61.2011.8.17.0810(0486489-7)


Fernanda Neves Baptista Leal(PE026016) 002 0042816-61.2011.8.17.0810(0486489-7)
Izabel Araújo Lessa Santos(PE001141B) 001 0015913-86.2011.8.17.0810(0470798-4)
Luiz Keherle Cordeiro Bezerra(PE025575) 001 0015913-86.2011.8.17.0810(0470798-4)
Luiz Keherle Cordeiro Bezerra(PE025575) 002 0042816-61.2011.8.17.0810(0486489-7)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

001. 0015913-86.2011.8.17.0810 Embargos de Declaração na Apelação


(0470798-4)
Protocolo : 2018/201796
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : Vara dos Executivos Fiscais
Apelante : Município de Jaboatão dos Guararapes
Advog : Luiz Keherle Cordeiro Bezerra(PE025575)
Apelado : MANOEL F DE MORAES CAVALCANTI
Embargante : Município de Jaboatão dos Guararapes
Advog : Izabel Araújo Lessa Santos(PE001141B)
Embargado : MANOEL F DE MORAES CAVALCANTI
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Proc. Orig. : 0015913-86.2011.8.17.0810 (470798-4)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:46 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0470798-4


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE
RECORRIDO: MANOEL F. DE MORAES CAVALCANTI

Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal e art. 1.029 do CPC/2015 contra
acórdão de fl. 63, prolatado em sede de apelação, pela 4ª Câmara de Direito Público, lavrado pelo Des. Itamar Pereira da Silva Júnior, que negou
provimento ao apelo e manteve a r. sentença de primeiro grau que, em execução fiscal, extinguiu o processo executivo, com fulcro no art. 924, II,
do CPC/2015 e 156, I, do CTN, vez que o devedor satisfez a obrigação com o pagamento do débito, sem condenação em custas e honorários,
tendo em vista que a quitação foi efetuada antes da angularização da relação jurídico-processual.

Alega o recorrente que a decisão combatida desrespeitou o princípio da causalidade, bem como violou o disposto nos artigos 85. §1º e 90 do
Código de Processo Civil de 2015, além de que está em manifesta divergência com a jurisprudência do TJPE e do próprio STJ.

Consta na decisão hostilizada (fls. 63 - grifos nossos):

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PAGAMENTO DAS VERBAS DE SUCUMBÊNCIA SEM CITAÇÃO VÁLIDA.
IMPOSSIBILIDADE. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL COM PAGAMENTO NA ESFERA ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE RELAÇÃO
JURÍDICO-PROCESSUAL. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. APELAÇÃO CÍVEL IMPROVIDA. DECISÃO POR MAIORIA. 1. O cerne da controvérsia
se restringe ao exame da condenação do Apelado ao pagamento das verbas de sucumbência. 2. O Apelado realizou o pagamento na esfera
administrativa. 3. Ausência de citação válida. 3. Não se formou a relação jurídico-processual. 4. Acredita-se ter o Apelado realizado o pagamento
administrativamente com boa-fé, portanto, não podemos puni-lo. 5. Não havendo sido unânime o resultado da presente Apelação Cível na 4ª
Câmara de Direito Público deste TJPE, composta de três desembargadores, o julgamento teve prosseguimento, em sessão posterior, com a
presença de outros dois Togados, nos termos do art. 942 do CPC/15. 6. Apelação Cível improvida. 7. Decisão por maioria.

Pelo que se observa, in casu, a controvérsia foi enfrentada sob o prisma da impossibilidade de condenação em honorários advocatícios, tendo
em vista a não formação da relação processual, já que o pagamento se deu na esfera administrativa e não houve a citação válida.

Sendo assim, a despeito da argumentação do recorrente, verifica-se que o acórdão vergastado está em consonância com a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que somente deve haver a condenação nos ônus da sucumbência, ainda que fundamentada no
princípio da causalidade, quando validamente se perfaz a relação processual, com a citação. Vejamos:

TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO APÓS O COMPARECIMENTO
ESPONTÂNEO E APRESENTAÇÃO DE DEFESA PELO EXECUTADO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. CABIMENTO.
PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. AGRAVO INTERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PARCIALMENTE PROVIDO APENAS PARA REDUZIR
OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PARA R$ 5.000,00. 1. A 1a. Seção do STJ, no julgamento do REsp. 1.111.002/SP, submetido ao rito do art.
543-C do CPC/1973, pacificou o entendimento de que, extinta a Execução Fiscal após a citação do devedor, deve-se perquirir quem deu causa à
demanda a fim de imputar-lhe o ônus pelo pagamento dos honorários, em face do princípio da causalidade. 2. (....). Logo, havendo a angularização
do processo, com atuação, ainda que mínima da defesa, e sendo a Fazenda Estadual quem deu causa ao ajuizamento do executivo fiscal, são
devidos os honorários de sucumbência pelo Fisco. 3. Agravo Interno do ESTADO DE MINAS GERAIS parcialmente provido, apenas para reduzir
os honorários advocatícios para R$ 5.000,00, em substituição ao fixado pela decisão agravada em 1% sobre o valor da causa. (AgInt no AREsp
463.734/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 01/10/2018).

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. CITAÇÃO NÃO EFETIVADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS. 1. (....). 2. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de não ser cabível a condenação
da verba honorária quando não instaurada a relação processual. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1390175/PR, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/02/2017, DJe 15/02/2017) (grifos e omissões nossos).

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

RECURSO ESPECIAL. (....) EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR FALTA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS. AUSÊNCIA DE
RESISTÊNCIA À PRETENSÃO EXEQUENTE. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS EM
FAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, NÃO
PROVIDO. 1. (....). 3. A condenação ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais está fundamentado no princípio da causalidade.
Porém, esse princípio não sustenta a imposição da obrigação quando a parte requerida não torna a relação processual angular por meio da
apresentação de resistência à pretensão autoral. Precedentes do STJ. 4. Com efeito, a jurisprudência do STJ já reconheceu a condenação de
honorários advocatícios sucumbenciais quando o incidente processual (tal como a exceção de pré-executividade) for capaz de ensejar a extinção
do processo em relação à parte que a apresentou. Essa condição não ocorreu nos autos. 5. Portanto não se verifica a ocorrência da regularização
da relação jurídica processual capaz de ensejar o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais. 6. Recurso especial parcialmente
conhecido e, nessa extensão, não provido. (REsp 1607055/RR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
06/12/2016, DJe 15/12/2016) (grifos e omissões nossos).

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO ANTES DE SE EFETIVAR A CITAÇÃO.
ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. DESCABIMENTO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Hipótese em que o
Tribunal local consignou que o processo foi extinto sem julgamento do mérito, antes mesmo da efetivação da citação da parte ré, motivo pelo qual
seria incabível a condenação em honorários advocatícios. 2. O STJ possui entendimento consolidado de que somente deve haver condenação
nos ônus da sucumbência quando validamente se perfaz a relação processual. 3. Ademais, é evidente que, para modificar o entendimento firmado
no acórdão recorrido, reconhecendo-se o pleiteado pela ora insurgente, seria necessário exceder as razões colacionadas no acórdão vergastado,
o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental
não provido. (AgRg no REsp 1427261/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/05/2014, DJe 23/05/2014)
(grifos e omissões nossos).

Considerando, então, que o entendimento adotado está em sintonia com o que vem decidindo o STJ, aplica-se o enunciado da Súmula nº 83
do STJ1.

Por outro lado, embora colacione algumas ementas para demonstrar a ocorrência de divergência jurisprudencial, constata-se que o recorrente
descuidou de proceder ao imprescindível cotejo analítico entre os julgados, de forma a permitir a análise do seu recurso por tal fundamento
(Nesse sentido: REsp 1707691/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/12/2017, DJe 19/12/2017).

Pelo exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial interposto.

Publique-se.

Recife, 12 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula 83: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

002. 0042816-61.2011.8.17.0810 Embargos de Declaração na Apelação


(0486489-7)
Protocolo : 2018/204503
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : Vara dos Executivos Fiscais
Apelante : MUNICÍPIO DO JABOATÃO DOS GUARARAPES (PE)
Advog : Luiz Keherle Cordeiro Bezerra(PE025575)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : FERNANDO ERLY GALVÃO MAFRA
Embargante : MUNICÍPIO DO JABOATÃO DOS GUARARAPES (PE)
Advog : Fernanda Neves Baptista Leal(PE026016)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : FERNANDO ERLY GALVÃO MAFRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Proc. Orig. : 0042816-61.2011.8.17.0810 (486489-7)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:39 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0486489-7


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

149
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

RECORRIDO: FERNANDO ERLY GALVÃO MAFRA

Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c"da Constituição Federal e art. 1.029 do CPC/2015 contra
acórdão de fl. 47, prolatado em sede de embargos de declaração em apelação, pela 3ª Câmara de Direito Público, lavrado pelo Des. Márcio
Fernando de Aguiar Silva.

O Município de Jaboatão dos Guararapes busca a reforma da sentença de primeiro grau que, ao tempo em que reconheceu a quitação do crédito
tributário após o ajuizamento da execução fiscal, mas antes da citação, deixou de condenar a executada em honorários advocatícios.

Segundo o recorrente, o acórdão ora combatido, que manteve a decisão a quo, desrespeitou o princípio da causalidade, bem como violou o
disposto nos artigos 85. §1º e 90 do Código de Processo Civil de 2015, além de que está em manifesta divergência com a jurisprudência do
TJPE e do próprio STJ.

Consta na decisão hostilizada (fl. 47):

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. EXECUÇÃO FISCAL. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. EXTINÇÃO PELO
PAGAMENTO ADMINISTRATIVO DO DÉBITO TRIBUTÁRIO. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DA PARTE EXECUTADA.
INCABÍVEL. APLICAÇÃO DO ART. 26 DA LEF. AUSÊNCIA DE OFENSA AOS ARTS. 85, § 1º E 90 DO CPC/15. PROVIMENTO DOS EMBARGOS
DECLARATÓRIOS, PARA SANAR A OMISSÃO APONTADA, SEM ALTERAÇÃO DO RESULTADO DO JULGAMENTO. 1. A função dos embargos
de declaração deve ser, unicamente, afastar do julgado qualquer omissão necessária para a solução da lide, não permitir a obscuridade por acaso
identificada e extinguir qualquer contradição entre a premissa argumentada e a conclusão assumida, ou ainda afastar eventual erro material
contido na decisão recorrida, resumindo-se assim em complementar o julgado atacado, afastando-lhe vícios de compreensão, nos termos do art.
1.022, do CPC vigente. 2 A ação originária foi ajuizada pelo MUNICÍPIO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES em face de FERNANDO ERLY
GALVÃO MAFRA, com o objetivo de cobrar créditos tributários originários de débitos de IPTU e/ ou Taxas Imobiliárias constantes na CDA n
° 133.098.87439.2. 3. Após o ajuizamento da ação, e antes da efetuada a citação, a devedora efetuou o pagamento administrativamente (fls.
06), razão pela qual o Juízo a quo extinguiu a execução fiscal, com fulcro nos arts. 924, II, do CPC/15 e 156, I, do CTN, deixando de condenar
o executado em honorários advocatícios. 4. Com a devida vênia ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça, ante a ausência de força
vinculante dos precedentes daquela Corte Superior, venho adotando a corrente majoritária desta Corte de Justiça para reconhecer como indevida
a condenação em honorários de sucumbência quando a obrigação for paga, na via administrativa, antes da citação do devedor. 5. A decisão que
impõe a condenação em honorários advocatícios sucumbenciais constitui título executivo judicial, de forma que é constitucionalmente inadmissível
a formação de título judicial condenatório sem o contraditório prévio, seja em execuções fiscais, seja em qualquer outro tipo de demanda. 6. Assim,
as regras contidas nos arts. 85, §1º e 90, do CPC/2015, pressupõem a citação da parte executada, sob pena de flagrante inconstitucionalidade. 7.
Ademais, o caso é de cancelamento da dívida ativa, porquanto o débito foi quitado na via administrativa, antes da citação da parte executada, não
havendo sequer a angularização processual, razão pela qual resta incabível a imposição dos honorários advocatícios, consoante regra inserta
no art. 26 da Lei n° 6.830/80. 8. Embargos declaratórios providos, para sanar a omissão apontada, sem, contudo, alteração do resultado do
julgamento.

Pelo que se observa, in casu, o decisum recorrido reconheceu 'como indevida a condenação em honorários de sucumbência quando a obrigação
for paga, na via administrativa, antes da citação do devedor'. De acordo com o entendimento firmado, 'a decisão que impõe a condenação em
honorários advocatícios sucumbenciais constitui título executivo judicial, de forma que é constitucionalmente inadmissível a formação de título
judicial condenatório sem o contraditório prévio, seja em execuções fiscais, seja em qualquer outro tipo de demanda'.

Sendo assim, a despeito da argumentação do recorrente, verifica-se que o acórdão vergastado está em consonância com a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que somente deve haver a condenação nos ônus da sucumbência, ainda que fundamentada no
princípio da causalidade, quando validamente se perfaz a relação processual, com a citação. Vejamos:

TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO APÓS O COMPARECIMENTO
ESPONTÂNEO E APRESENTAÇÃO DE DEFESA PELO EXECUTADO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. CABIMENTO.
PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. AGRAVO INTERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PARCIALMENTE PROVIDO APENAS PARA REDUZIR
OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PARA R$ 5.000,00. 1. A 1a. Seção do STJ, no julgamento do REsp. 1.111.002/SP, submetido ao rito do art.
543-C do CPC/1973, pacificou o entendimento de que, extinta a Execução Fiscal após a citação do devedor, deve-se perquirir quem deu causa à
demanda a fim de imputar-lhe o ônus pelo pagamento dos honorários, em face do princípio da causalidade. 2. (....). Logo, havendo a angularização
do processo, com atuação, ainda que mínima da defesa, e sendo a Fazenda Estadual quem deu causa ao ajuizamento do executivo fiscal, são
devidos os honorários de sucumbência pelo Fisco. 3. Agravo Interno do ESTADO DE MINAS GERAIS parcialmente provido, apenas para reduzir
os honorários advocatícios para R$ 5.000,00, em substituição ao fixado pela decisão agravada em 1% sobre o valor da causa. (AgInt no AREsp
463.734/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 01/10/2018).

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. CITAÇÃO NÃO EFETIVADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS. 1. (....). 2. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de não ser cabível a condenação
da verba honorária quando não instaurada a relação processual. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1390175/PR, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/02/2017, DJe 15/02/2017) (grifos e omissões nossos).

RECURSO ESPECIAL. (....) EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR FALTA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS. AUSÊNCIA DE
RESISTÊNCIA À PRETENSÃO EXEQUENTE. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS EM
FAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, NÃO
PROVIDO. 1. (....). 3. A condenação ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais está fundamentado no princípio da causalidade.
Porém, esse princípio não sustenta a imposição da obrigação quando a parte requerida não torna a relação processual angular por meio da
apresentação de resistência à pretensão autoral. Precedentes do STJ. 4. Com efeito, a jurisprudência do STJ já reconheceu a condenação de

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

honorários advocatícios sucumbenciais quando o incidente processual (tal como a exceção de pré-executividade) for capaz de ensejar a extinção
do processo em relação à parte que a apresentou. Essa condição não ocorreu nos autos. 5. Portanto não se verifica a ocorrência da regularização
da relação jurídica processual capaz de ensejar o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais. 6. Recurso especial parcialmente
conhecido e, nessa extensão, não provido. (REsp 1607055/RR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
06/12/2016, DJe 15/12/2016) (grifos e omissões nossos).

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO ANTES DE SE EFETIVAR A CITAÇÃO.
ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. DESCABIMENTO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Hipótese em que o
Tribunal local consignou que o processo foi extinto sem julgamento do mérito, antes mesmo da efetivação da citação da parte ré, motivo pelo qual
seria incabível a condenação em honorários advocatícios. 2. O STJ possui entendimento consolidado de que somente deve haver condenação
nos ônus da sucumbência quando validamente se perfaz a relação processual. 3. Ademais, é evidente que, para modificar o entendimento firmado
no acórdão recorrido, reconhecendo-se o pleiteado pela ora insurgente, seria necessário exceder as razões colacionadas no acórdão vergastado,
o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental
não provido. (AgRg no REsp 1427261/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/05/2014, DJe 23/05/2014)
(grifos e omissões nossos).

Considerando, então, que o entendimento adotado está em sintonia com o que vem decidindo o STJ, aplica-se o enunciado da Súmula nº 83
do STJ1.

Por outro lado, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de admissão ao recurso supramencionada, resta prejudicado o
exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. A incidência da Súmula 83 do STJ, como ocorreu na hipótese,
prejudica o recurso pela alínea 'c' do permissivo constitucional. Nesse sentido:

ADMINISTRATIVO. PENSÃO. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PAGAMENTO DE VANTAGEM PECUNIÁRIA. PRESTAÇÕES DE


TRATO SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA N. 85/STJ. ACÓRDÃO RECORRIDO EM
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 83 DA SÚMULA DO STJ. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL PREJUDICADA. I - O acórdão combatido se alinha à jurisprudência desta Corte Superior de que nos casos em que
a pretensão envolve o pagamento de vantagem pecuniária, atinente à complementação da aposentadoria, sem que isso envolva a revisão
dos critérios utilizados no próprio ato de aposentação, por se tratar de prestações de trato sucessivo que se renovam mensalmente, quando
não tiver sido negado o próprio direito reclamado, não ocorre a prescrição do fundo de direito, mas tão somente das parcelas anteriores ao
quinquênio que precedeu à propositura da ação, nos termos da Súmula 85 do STJ. Neste sentido: AgInt no AREsp 1048762/RS, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/10/2017, DJe 26/10/2017; AgInt no AREsp 998.699/RS, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/03/2017, DJe 03/04/2017; AgInt no AREsp 1070749/RS, Rel. Ministro
SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe 25/08/2017. II - Incide, na espécie, a Súmula 83/STJ, segundo a qual "não se
conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida". III - Assinale-
se o não cabimento do recurso especial com base no dissídio jurisprudencial, pois as mesmas razões que inviabilizam o conhecimento do apelo,
pela alínea a, servem de justificativa quanto à alínea c do permissivo constitucional. IV - Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1217620/RS,
Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/09/2018, DJe 17/09/2018).

Com as considerações postas e fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial interposto.

Recife, 20 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula 83: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

DESPACHOS E DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00563 de Publicação (Analítica)

151
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0021104-22.2008.8.17.0001(0358156-0)


Dóris de Souza Castelo Branco(PE018686) 001 0021104-22.2008.8.17.0001(0358156-0)
Fernando Aurelio Zilveti Arce Murilo(SP100068) 001 0021104-22.2008.8.17.0001(0358156-0)
Pedro Guilherme Accorsi Lunardelli(SP106769) 001 0021104-22.2008.8.17.0001(0358156-0)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0021104-22.2008.8.17.0001 Embargos de Declaração no Agravo nos Embargos de D


(0358156-0)
Protocolo : 2017/113961
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara dos Executivos Fiscais Estaduais
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : Rodolfo F. Cavalcanti de Albuquerque
Agravdo : Tellerina Comércio de Presentes e Artigos para Decoração Ltda
Advog : Fernando Aurelio Zilveti Arce Murilo(SP100068)
Advog : Pedro Guilherme Accorsi Lunardelli(SP106769)
Advog : Dóris de Souza Castelo Branco(PE018686)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : André Oliveira Souza
Embargado : Tellerina Comércio de Presentes e Artigos para Decoração Ltda
Advog : Fernando Aurelio Zilveti Arce Murilo(SP100068)
Advog : Pedro Guilherme Accorsi Lunardelli(SP106769)
Advog : Dóris de Souza Castelo Branco(PE018686)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Proc. Orig. : 0021104-22.2008.8.17.0001 (358156-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:46 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 358156-0


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: TELLERINA COMÉRCIO DE PRESENTES E ARTIGOS PARA DECORAÇÃO S.A.

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 3ª Câmara de Direito Público, por
meio do Des. Relator Luiz Carlos Figueirêdo, em sede de embargos de declaração em agravo interno nos embargos de declaração em apelação.

Insurge-se o recorrente contra multa imposta pelo Colegiado ante a consideração do efeito protelatório dos últimos embargos de declaração
interpostos, nos termos do art. 1.026, §2º do CPC1. No mérito, assentou o acórdão vergastado que, pela adesão da parte recorrida ao Programa
Especial de Recuperação de Crédito Tributários - PERC previsto na Lei Complementar nº 333/2016, não haveria a imposição ao pagamento de
honorários sucumbenciais haja vista a previsão contida no art. 4º, IV, da LC 333/2016.

Contesta o recorrente que o acórdão recorrido contrariou o disposto nos artigos 90, 200, parágrafo único, 489, §1º, 502, 503, 998 e, por fim,
art. 1.026, §2º todos do CPC.

Quanto as violações relativas aos artigos 90, 200, parágrafo único, 502, 503 e 998, todos do CPC, defende o recorrente que "a mera desistência
do recurso, por parte da então apelante, operou efeitos desde logo, implicando trânsito em julgado da sentença apelada para o desistente, de
sorte que prevaleceu definitivamente a condenação em honorários arbitrados no decisum".

Ademais, defende que a contrariedade ao art. 489, §1º do CPC teria advindo da carência de enfrentamento e fundamentação contida na
deliberação colegiada, a qual não apreciou todas as questões suscitadas nos embargos interpostos.

Entretanto, o acórdão vergastado consignou que:

"Pela simples leitura das razões dos Embargos de Declaração, é de se ver que o Recorrente, mais uma vez, objetiva rediscutir toda tese jurídica
levantada no processo, que já foi detidamente analisada nesta instância recursal, e que não atende plenamente aos seus interesses; 3. A
decisão atacada debateu bem a questão. A argumentação do Embargante é repetitiva, no intuito de fazer crer que este Órgão proferiu julgado
omisso, apenas porque não lhe concedeu o direito pleiteado; 4. Ora, penso que não há mais o que se discutir nos presentes autos. O Estado
apenas repetiu toda matéria que já fora apresentada anteriormente. O débito fiscal foi devidamente pago pela Empresa Demandada, assim
como os honorários devidos ao Estado, tudo conforme a LC nº 333/2016, que concedeu a anistia à Embargada; 5. O Recorrente insiste em usar
argumentos falhos, pouco embasados, e até cansativos, a exemplo da utilização, por este Juízo, de Jurisprudência que não seria aplicável à
situação narrada no processo. Pois bem, vejo que todos os precedentes citados na decisão tratam de situações análogas a discutida aqui, uma
vez que debatem a configuração do "bis in idem", quando a condenação em honorários advocatícios já for incluída no pagamento do débito, nos

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

casos em que determinada lei concede anistia fiscal; 6. Ainda, o Embargante afirma, de forma bastante genérica, que não haveria uma coerência,
uma integridade, da presente decisão perante a de outra Turma desta E. Corte de Justiça, mas, por outro lado, não diz qual seria essa Turma e
nem apresenta nenhum julgado para análise; 7. Têm-se, portanto, que não se devem confundir omissões com inconformismo".

Vê-se, portanto, que o acórdão recorrido foi exaustivo no enfrentamento da matéria levantada pelo recorrente e, além disso, deve-se considerar
que a resolução do deslinde arguido passa, inevitavelmente, pela apreciação da LC n° 333/2016, o que atrai sumariamente a incidência da
Súmula n° 280 do STF, tendo em vista ser inadmissível o apelo especial quando o seu julgamento, pela Instância Superior, depender do exame
de lei local, o que sucede no caso dos autos.

No que tange a apontada ofensa ao art. 1.026, §2° do CPC, consignou o colegiado: "E diante do apresentado durante todo o percurso desta
Ação, em razão da dinâmica processual do Estado de Pernambuco, ora Embargante, não há como não reconhecer um caráter protelatório em
sua conduta, no ato de tentar retardar a finalização de uma Demanda que já teve o seu objetivo maior alcançado, qual seja, o pagamento do
débito fiscal para com a Autoridade Administrativa devida (...)Vejo que, como se deu à causa o valor de R$ 891.066,27 (oitocentos e noventa e
um mil e sessenta e seis reais e vinte e sete centavos), tudo conforme a inicial dos Embargos à Execução de fls. 02/24, e diante da importância
da matéria tratada nestes autos e da demora em se pôr um fim, de fato, nesta celeuma, muito em razão da insistência do Estado Embargante,
penso que a aplicação da multa no percentual de 0,5% (meio por cento) sobre o valor da causa, atualizado, mostra-se bastante razoável e bem
posta, não vislumbrando, portanto, a presença de nenhum excesso da parte deste Juízo".

Assim, para a análise da legalidade do cabimento da multa contida no art. 1.026,§2° do CPC, deve-se proceder a uma nova análise do conjunto
fático-probatório dos autos, o que esbarra no enunciado da Súmula nº 07 do Superior Tribunal de Justiça.

Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NO
AGRAVO EM AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PROCESSO CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
IMPUGNAÇÃO. PRECLUSÃO TEMPORAL. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. MULTA POR OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO PROTELATÓRIOS MANTIDA. AGRAVO IMPROVIDO.
(...) 3. A incidência da Súmula n. 7/STJ também impede rever a conclusão do TJMG de que os embargos declaratórios tiveram nítido caráter
protelatório, o que culminou na aplicação da multa prevista no art. 1.026, § 2º, do CPC/2015. 4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt
no AREsp 1243438/MG, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/05/2018, DJe 04/06/2018)

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRATAÇÃO
TEMPORÁRIA DO IMPETRANTE. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (QUINQUÊNIO E TRINTENÁRIO). FÉRIAS-PRÊMIO. ACÓRDÃO
RECORRIDO CONDENATÓRIO DO AGRAVANTE. APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA NO ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC/73, AO
ORA AGRAVANTE. EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONSIDERADOS PROTELATÓRIOS, EM 2º GRAU. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL.
SÚMULA 284/STF. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
(...) III. Na forma da jurisprudência desta Corte, "não restando nítido o caráter de prequestionamento dos embargos de declaração e concluindo
o Tribunal local ser o recurso procrastinatório, a revisão da aplicação da multa do art. 538, parágrafo único, do CPC/1973, esbarra no óbice da
Súmula 7/STJ" (STJ, AgInt no AREsp 929.476/SC, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, DJe de 02/02/2017). No
mesmo sentido: STJ, AgRg no Ag 1.405.036/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 17/11/2016; STJ, AgRg no REsp
1.262.877/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, DJe de 21/03/2016; STJ, AgRg no REsp 1.288.725/MS, Rel. Ministro
MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, DJe de 05/02/2016. IV. No caso, o Tribunal de origem, ao apreciar os Declaratórios, concluiu
que, "inconformado com o decisum, o embargante objetiva o reexame da questão de acordo com suas interpretações, o que permite a ilação de
que a oposição dos embargos é manifestamente protelatória, ensejando a aplicação da multa do art. 538, parágrafo único, do CPC", e que "sequer
há se falar em empecilho à aplicação de multa sob a alegação de que os embargos têm finalidade de prequestionamento. De fato, a Súmula
n.° 98 do STJ dispõe que: 'embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não tem caráter protelatório'.
Contudo, no caso em apreço, as razões contidas nos embargos sob o título de prequestionamento buscam a rediscussão da matéria devidamente
fundamentada no acórdão, o que permite a constatação de manifesto caráter procrastinatório e não de notório propósito de prequestionamento".
Nesse contexto, modificar a conclusão a que chegou a Corte a quo, acerca da natureza meramente protelatória dos Embargos de Declaração,
demandaria o reexame do acervo fático-probatório dos autos, o que é inviável, em Recurso Especial, nos termos da Súmula 7/STJ. (...) (STJ,
REsp 1.424.563/DF, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe de 12/02/2016). VI. Agravo interno improvido. (AgInt no REsp
1626469/MG, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/08/2018, DJe 28/08/2018)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial ora interposto.

Publique-se. Recife,
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
2º Vice-Presidente

1 Art. 1.026 § 2º Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o
embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Cartris

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00572 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0000193-68.2016.8.17.0660(0482911-8)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0059330-91.2011.8.17.0001(0484600-8)
Elizabeth de Carvalho Simplício(PE017009) 002 0018179-87.2007.8.17.0001(0464609-5)
JORGE RABELO TAVARES FILHO(PE031159) 003 0000193-68.2016.8.17.0660(0482911-8)
Larissa Maria P. de Melo Verçosa(PE037250) 001 0023493-67.2014.8.17.0001(0371823-4)
MARCOS ALEXANDRE LIMA(PE030768) 001 0023493-67.2014.8.17.0001(0371823-4)
Maria Karla Araújo Portella(PE016173) 004 0059330-91.2011.8.17.0001(0484600-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0023493-67.2014.8.17.0001(0371823-4)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0023493-67.2014.8.17.0001#Embargos de Declaração nos


Embargos de Declaração
(0371823-4)
Protocolo : 2017/104883
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : AMANDA REBECA MORAIS EMERY COSTA
Embargante : B. M. G. B. (Criança/Adolescente) (Criança/Adolescente)
Advog : MARCOS ALEXANDRE LIMA(PE030768)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : VALDILENE GOIS DE LIMA
Advog : MARCOS ALEXANDRE LIMA(PE030768)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : B. M. G. B. (Criança/Adolescente) (Criança/Adolescente)
Advog : MARCOS ALEXANDRE LIMA(PE030768)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : VALDILENE GOIS DE LIMA
Advog : MARCOS ALEXANDRE LIMA(PE030768)
Advog : Larissa Maria P. de Melo Verçosa(PE037250)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Estado de Pernambuco
Procdor : Eduardo Prazeres Carneiro de França e outros e outros
Embargante : VALDILENE GOIS DE LIMA
Advog : Larissa Maria P. de Melo Verçosa(PE037250)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Estado de Pernambuco
Procdor : Eduardo Prazeres Carneiro de França
Procdor : Luciana Roffé de Vasconcelos
Procdor : Rosana Cláudia Lowenstein de Araújo Feitosa
Procdor : Amanda Rebeca Morais Emery Costa
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Proc. Orig. : 0023493-67.2014.8.17.0001 (371823-4)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 13/11/2018 12:15 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL Nº 371823-4


RECORRENTE: VALDILENE GOIS DE LIMA
RECORRIDO: ESTADO DE PERNAMBUCO

Trata-se de recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de
apelação/reexame necessário.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Sustenta a recorrente que o acórdão proferido por esta Corte Estadual violou o disposto nos arts. 489, §1º, inciso IV e art. 1022, ambos do
CPC/2015, bem como o art. 933 do CPC/2015 e art. 944 do Código Civil. Alega que "o Tribunal a quo julgou procedente o apelo ignorando fato
superveniente trazido e provado nos autos através de um documento que está presente n caderno processual".

De início, não vislumbro afronta ao artigo 1.022, II, do Código de Processo Civil, eis que, com clareza e harmonia entre suas proposições, o
acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando enfrentamento exaustivo das questões relevantes para
o deslinde da controvérsia agitada na causa.

Convém lembrar, especificamente quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos embargos declaratórios, que doutrina e
jurisprudência o vislumbram configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão; em regra, por não ter
sido analisado pelo Estado-Juiz elemento do processo (tese, prova ou circunstância) que, tendo sido a tempo e modo esgrimido pela parte,
mostrava-se efetivamente relevante para o desate da vexata quaestio com segurança jurídica. Não configura o pressuposto, então, a pretensão
da parte em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.

"Destaca-se, ainda, que, tendo encontrado motivação suficiente para fundar a decisão, não fica o órgão julgador obrigado a responder, um a um,
todos os questionamentos suscitados pelas partes, mormente se notório seu caráter de infringência do julgado." (AgRg no AREsp 384.301/DF,
Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/11/2015, DJe 26/11/2015).

Com relação à alegação de ofensa ao art. 489, §1º do CPC/2015, em que se pugna pela anulação do acórdão, por ausência de fundamentação
em razão da omissão na análise de prova documental acostada aos autos, verifico, no caso concreto, não haver afronta ao dispositivo
retromencionado, eis que, com clareza e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o
decidido, evidenciando enfrentamento exaustivo das questões relevantes para o deslinde - com segurança jurídica - da controvérsia agitada na
causa.

Por fim, quanto à violação dos art. 933 do NCPC e art. 944 do CC/02, por entender irrisório e desproporcional o valor de R$ 30.000,00 arbitrado
a título de danos morais em sede recursal, verifico que o acordão prolatado pela 3ª Câmara de Direito Público, tendo como relator o Des. Luiz
Carlos de Barros Figueirêdo, assim dispôs:

"EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO HUMANO À VIDA E À SAÚDE. DOUTRINA DA PROTEÇÃO
INTEGRAL. ADOLESCENTE. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO PARA TRATAMENTO DE ESCOLIOSE GRAVE QUE FOI REALIZADO SOMENTE
APÓS ORDEM JUDICIAL. AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA PLAUSÍVEL PARA POSTERGAÇÃO DA CIRURGIA HIPÓTESE QUE EXTRAPOLA
A ESFERA DO MERO DISSABOR. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ENTE PÚBLICO. COMPROVAÇÃO DOS DANOS. MORTE
DA AUTORA NO CURSO DA DEMANDA. DANO MORAL QUE SE TRANSMITE AOS HERDEIROS. SUCESSÃO PROCESSUAL LEGÍTIMA.
RECURSO PROVIDO.
1. Preliminares rejeitadas por unanimidade. Carência do direito de ação: o próprio Estado/apelante/apelado acostou aos autos, à fl. 55, a
informação de que não havia como realizar a cirurgia pleiteada em virtude da carência de profissional habilitado, além de alegar a necessidade de
UTI pediátrica inexistente nos hospitais públicos para a patologia apresentada. Ilegitimidade ativa dos recorrentes e perda superveniente do objeto:
o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacificado de que, embora a violação moral atinja apenas o plexo de direitos subjetivos da
vítima, o direito à respectiva indenização transmite-se com o falecimento do titular do direito, possuindo o espólio e os herdeiros legitimidade ativa
ad causam seja para ajuizar ação indenizatória por danos morais, seja para suceder processualmente o autor no polo ativo de demanda em curso.
2. MÉRITO. Irretorquível a sentença quanto a condenação do Estado/apelante/apelado à obrigação de "determinar que o réu custeie e/ou autorize
a cirurgia para a correção da escoliose grave, seja em hospital público, seja em hospital particular, conforme laudos médicos", subscritos por
profissionais integrantes do quadro médico do SUS.
3. Constata-se o delicado quadro clínico da Autora/apelante/apelada, adolescente com 12 (doze) anos de idade, portadora de escoliose idiopática
juvenil, cuja a busca pelo tratamento adequado ao seu caso resultou no agravamento na sua saúde, já que os laudo médicos informam que o
grau da curva torácica à direita era de 48 graus em 2012 (fl. 22) , de 70 graus, em 2013 (fl. 18) , e de 95 graus em 2014 (fl. 31). Destaca-se ainda a
repercussão da doença da Autora/apelante/apelada em todas as áreas de sua vida, social, emocional, cognitiva, tendo inclusive a coordenadora
pedagógica da unidade de ensino que a Autora/apelante/apelada estudava alertado sobre as dificuldades que ela estava enfrentando "devido
seu avançado grau de escoliose." (fl. 25)
4. A certeza e liquidez decorrem da sobejamente demonstrada sonegação de direitos de dignidade constitucional: à vida (art. 5º, caput, da
CF/1988) e à saúde (art. 6º, caput), imediatamente, e, mediatamente, do preceito constitucional de proteção à criança, presente no artigo 227 da
Carta Magna: "Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar
e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão." A
teor do disposto no art. 196 da CF/88, configura-se dever do próprio Estado, através do Sistema Único de Saúde, custear as despesas com o
tratamento e/ou internação de paciente necessitado em hospital público ou, excepcionalmente, em nosocômio particular nos casos de ausência
de aparelhamento adequado em estabelecimento pertencente à rede pública de saúde.
5. Danos morais. A Constituição Federal, ao dispor em seu art. 5º, incisos V e X, sobre a possibilidade de reparação do dano moral, pôs um
ponto final nas divergências doutrinárias e jurisprudenciais acerca da possibilidade de reparação do dano imaterial e, ademais, reafirmou seu
principal desiderato, que é o de elevar ao grau máximo de proteção a dignidade da pessoa humana. Em complemento à Lei Maior, as normas
infraconstitucionais que regulam a matéria impõem a observância de certos requisitos para caracterização do dano moral, sendo imprescindível
a verificação da ocorrência de ato danoso, praticado com culpa ou dolo, e a existência de nexo causal entre aquele ato e o dano moral suportado
pela vítima. Não há responsabilidade sem violação de dever jurídico preexistente, uma vez que responsabilidade pressupõe o descumprimento
de uma obrigação, e para se identificar o responsável é necessário precisar o dever jurídico violado e quem o descumpriu.
6. Quanto a responsabilidade civil objetiva do Poder Público, com fulcro no artigo 37, § 6º da Constituição Federal, os elementos que compõem a
estrutura e delineiam o perfil da responsabilidade civil compreendem (a) a alteridade do dano, (b) a causalidade material entre o eventus damni
e o comportamento positivo (ação) ou negativo (omissão) do agente público, (c) a oficialidade da atividade causal e lesiva, imputável a agente
do Poder Público, que tenha, nessa condição funcional, incidido em conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude, ou não, do
comportamento funcional e (d) a ausência de causa excludente da responsabilidade estatal.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

7. In casu, conforme a vasta documentação médica e administrativa acostada aos autos (fls. 18, 19, 22, 23, 26, 31 e 32) desde 2012, o médico
Tramauto-Ortopedista do IMIP, Dr. Sérgio Padilha P. Pinto, CRM 0759, já prescrevera o procedimento cirúrgico para a enfermidade da Autora/
apelante/apelada. Ressalta-se ainda o descumprimento por parte do Estado de Pernambuco da decisão interlocutória que deferiu a Antecipação
de Tutela para a realização do procedimento cirúrgico em 07.04.14, com a intimação do Estado de Pernambuco em 08.04.14. Em 06.05.14, o
Estado alega impossibilidade de cumprimento da decisão, anexando a informação de que em 29.11.13 a Autora havia realizado avaliação médica
no Hospital Getúlio Vargas, "porém não pode se submeter ao ato cirúrgico porque necessita de UTI pediátrica e a referida unidade não possui
este serviço." (fl. 55) No referido documento, o Estado alega ainda a ausência de profissional habilitado tanto no setor público como privado para
o tratamento cirúrgico e que aguardava autorização da Secretaria de Administração para lotar o "único ortopedista habilitado para o procedimento
nos quadros do Estado" no IMIP.
8. A demora indevida em realizar a intervenção cirúrgica da qual a Autora/apelante/apelada necessitava, obrigando-a a adiar um procedimento
cirúrgico considerado urgente e, por consequência, impondo-lhe o sofrimento de lidar com a escoliose e as consequências danosas da
enfermidade, caracteriza o dano moral suportado pela Autora/apelante/apelada. Destarte, os argumentos trazidos pelo Estado/apelante/apelado
nos autos, inclusive por ocasião do Apelo, fogem totalmente ao princípio da razoabilidade, mormente em se tratando de cirurgia cuja a
urgência contribuía para o seu sucesso, tendo a Autora/apelante/apelada suportado muito mais que um mero dissibarbor, conforme entendeu
a Procuradoria de Justiça: "14. Como não compreender que a demora do Estado aviltou a saúde da demandante? Como não entender que, se
a demora na cirurgia deprimiu em muito a saúde da demandante, por que tal situação não teria afetado a dignidade da criança com escoliose
grave? Que prova maior do descaso do ente federativo com a saúde - com a vida, enfim - da demandante do que o fato de que veio a falecer
em consequência da própria cirurgia realizada destempo?" (fl. 215, grifos atuais)
9. Demonstrada a responsabilidade objetiva do Estado em indenizar os danos morais causados à Autora/apelante/apelada, caberia agora, saber
qual a verdadeira extensão desses danos, a fim de que a indenização a ser fixada neste Tribunal ad quem não se mostre ínfima nem, tampouco,
excessiva. Não há parâmetros definidos expressamente na lei para a quantificação da reparação por dano moral ou imaterial. Cabe ao magistrado
laborar com prudência nesse terreno, atendendo aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, ponderando, à vista das circunstâncias e
peculiaridades do caso concreto, a intensidade do gravame e as condições dos envolvidos, de forma que não se possibilite a impunidade do
causador do dano nem o enriquecimento indevido da vítima. Soma-se a isso ao pleito requerido na exordial para a condenação do Estado de
Pernambuco "no pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais)" (fl. 9), diversamente do valor requerido
por ocasião do Apelo de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais) (fl. 108).
10. De acordo com o princípio da congruência ou da adstrição, estampado no artigo 141, do CPC/2015, o juiz deve decidir a lide nos limites
em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questão não suscitada, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. A peça de ingresso
fixa os limites da lide, não apenas quanto ao pedido em si, como também na sua causa de pedir, de forma que cabe ao Juiz, na prolação da
decisão, ater-se a estes contornos previamente definidos, consoante estabelece o artigo 492 do CPC/2015. Indenização por dano moral arbitrada
no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
11. As multas coercitivas atuam em nosso sistema processual como uma das medidas necessárias compelir o devedor ao seu adimplemento
nos casos de obrigações de fazer, conforme o art. 537 do CPC/2015. A Jurisprudência majoritária é pacífica no sentido da admissibilidade da
cominação coercitiva do bloqueio de verbas públicas nas hipóteses em que se discuta fornecimento de medicamentos, sem que isso represente
afronta ao artigo 100 da CF, dada a excepcionalidade e urgência que envolve lides dessa natureza. Não há que se falar em redução da multa
arbitrada fixada na decisão interlocutória que deferiu a tutela antecipada (fls. 37/37v) no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia, já que
não houve exorbitância nem desproporcionalidade na sua aplicação.
12. Honorários advocatícios. Considerando a importância da causa, o trabalho realizado e o tempo exigido para sua conclusão, cabível o
percentual fixado em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos moldes do art. 20, §3º e §4º do CPC/73, atuais §2°, I, II, III, IV,
§3º, I, do art. 85 do CPC/2015. Necessidade de reservar os honorários advocatícios do causídico Dr. Marcos Alexandre Chagas Lima, OAB/PE
nº 30.768, no percentual de 85% do montante devido.
13. Por unanimidade, dado provimento à Remessa Necessária e ao Apelo da Autora/apelante/apelada, para reformar a sentença a quo no sentido
de julgar procedente in totum o pleito autoral, com a condenação do Estado de Pernambuco ao pagamento pelos danos morais no valor de R$
30.000,00 (trinta mil reais), com aplicação de juros de mora e a correção monetária conforme os nos Enunciados nºs 06, 12, 17 e 22, do Grupo
de Câmaras de Direito Público deste Tribunal de justiça de Pernambuco, além da condenação em honorários advocatícios fixado em 20% (vinte
por cento) sobre o valor da condenação, nos moldes do art. 20, §3º e §4º do CPC/73, atuais §2°, I, II, III, IV, §3º, I, do art. 85 do CPC/2015."

Ora, alcançar conclusão diversa àquela tomada no aresto vergastado, demandaria a análise do conjunto fático-probatório da causa, circunstâncias
vedadas à instância especial, a teor do enunciado 07 da Súmula do STJ.

Entretanto, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida.

Nesse sentido: "1. Infirmar o entendimento alcançado pelo acórdão recorrido com base nos elementos de convicção juntados aos autos, a fim de
se concluir pelo cumprimento da decisão liminar e pela inexistência de dano moral, tal como buscam os insurgentes, esbarraria no enunciado n. 7
da Súmula desta Corte." (AgInt no AREsp 1016562/ES, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/10/2017,
DJe 30/10/2017 - Trecho do acordão)

Bem por isso, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito ao recurso.

Publique-se.

Recife, 01 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

002. 0018179-87.2007.8.17.0001 Agravo na Apelação


(0464609-5)
Protocolo : 2018/201817
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Ione Costa Mellet
Advog : Elizabeth de Carvalho Simplício(PE017009)
Apelado : Estado de Pernambuco
Procdor : Felipe Lemos de Oliveira Maciel
Agravte : Ione Costa Mellet
Advog : Elizabeth de Carvalho Simplício(PE017009)
Agravdo : Estado de Pernambuco
Procdor : Felipe Lemos de Oliveira Maciel
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0018179-87.2007.8.17.0001 (464609-5)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:45 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 464609-5


RECORRENTE: IONE COSTA MELLET
RECORRIDO: ESTADO DE PERNAMBUCO

Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão
proferido pela 1ª Câmara de Direito Público, da lavra do Des. Relator Jorge Américo Pereira de Lira, em sede de agravo interno na apelação.

De início, verifico que a recorrente requereu, mediante petição apartada, os benefícios da justiça gratuita (fls. 228/228-v). Todavia, trata-se de
reiteração de pedido alhures deferido (fl. 110).

Alega a recorrente que o aresto vergastado ofendeu os arts. 5º, caput, art. 37, X, art. 39 §1º e art. 37, § 6º, todos da CF/88, bem como o princípio
da legalidade (art. 37, caput, da CF) e o princípio da irredutibilidade de vencimentos (art. 37, XV, da CF).

De imediato, quanto à denúncia de suposta ofensa a dispositivos constitucionais, certo é que no âmbito do recurso especial o STJ não
possui competência para a sua análise. Sobre o tema, confira-se precedente do STJ: "[...] 2. Inviável a discussão em Recurso Especial acerca
de suposta ofensa a dispositivo constitucional e instrução normativa, porquanto esta não se encaixa no conceito de legislação federal, a qual
é objeto de análise do Superior Tribunal de Justiça. Ademais, o exame de dispositivos constitucionais é de competência exclusiva do Supremo
Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição. 3. Agravo Regimental não provido" (STJ - 2ª T., AgInt no AREsp 862.175/SP,
Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 09/06/2016, DJe 05/09/2016 - trecho de ementa)

Outrossim, é inadmissível o recurso especial quando o seu julgamento, pela Instância Superior, depender do exame de lei local. Tal
medida encontra óbice na Súmula nº 280 do Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia ao presente recurso.

É que a controvérsia foi decidida com base em regramento local, mais especificamente as Leis Estaduais nº. 12.643/2004, Lei nº 12.850/2005 e
Lei nº 13.332/2007. Dessa forma, qualquer exegese que se faça passa, inexoravelmente, pela interpretação conferida àquelas legislações locais,
o que atrai a incidência da supracitada Súmula nº 280 do STF.

Ademais, em que pese ter a parte recorrente fundamentado seu recurso especial também na alínea "c", inciso III, do Art. 105, da CF/88,
e afirmado que o acórdão recorrido deu entendimento diverso ao de outros Tribunais, descuidou de proceder ao imprescindível cotejo analítico
entre os julgados, de forma a permitir a análise do seu recurso pela divergência jurisprudencial. Em verdade, o recorrente sequer abriu tópico de
divergência jurisprudencial, nem juntou qualquer julgado para fins de comprovação do dissídio pretoriano.

Sobre a questão, inclusive, decidiu o STJ que "Não sendo comprovado o dissídio jurisprudencial nos termos exigidos pelos dispositivos legais e
regimentais - notadamente por ter deixado o recorrente de efetuar o necessário cotejo analítico das teses supostamente divergentes, tampouco
indicado o repositório oficial ou juntado cópia do inteiro teor dos julgados paradigmas - mostra-se inviável o conhecimento do recurso especial
interposto com base apenas na alínea "c" do permissivo constitucional." (STJ - 5ªT., AgRg no AREsp 266059 / MS, rel. Min. Marcos Aurélio
Bellizze, DJe de 02.04.2013)

157
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Com tais considerações, com fundamento no art. 1.030, V, do CPC/15, inadmito o recurso especial.

Publique-se.

Recife, 12 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 464609-5


RECORRENTE: IONE COSTA MELLET
RECORRIDO: ESTADO DE PERNAMBUCO

Recurso Extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido pela
1ª Câmara de Direito Público, da lavra do Des. Relator Jorge Américo Pereira de Lira, em sede de agravo interno na apelação.

Alega a recorrente que o aresto vergastado ofendeu os arts. 5º, caput, art. 37, X, art. 39 §1º e art. 37, § 6º, todos da CF/88, bem como o princípio
da legalidade (art. 37, caput, da CF) e o princípio da irredutibilidade de vencimentos (art. 37, XV, da CF).

De início, verifico que a recorrente requereu, mediante petição apartada, os benefícios da justiça gratuita (fls. 226/226-v). Todavia, trata-se de
reiteração de pedido alhures deferido (fl. 110).

É importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos autos possui
repercussão geral, confira-se:

"inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade - seja na origem, seja no Supremo Tribunal - verificar se o recorrente, em preliminar do recurso
extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a demonstração, no caso concreto, da existência de repercussão
geral" (STF, AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/09/2007).

No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, a recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.

Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ademais, é claramente perceptível que a parte recorrente, a despeito da alegada vulneração a dispositivos constitucionais, pretende mesmo
submeter ao STF a apreciação de matéria versada em regramento local - v.g., Lei Estadual nº. 12.643/2004, Lei nº 12.850/2005 e Lei nº
13.332/2007. Ao passo em que, "não se abre a via do recurso extraordinário para a análise de matéria ínsita ao plano normativo local ou o
reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 280 e 279/STF." (1ª T., ARE 825014 AgR/RO, Rel. Min. Dias Toffoli,
DJe-029 DIVULG 11-02-2015 PUBLIC 12-02-2015).

Para além disso, verifico que o órgão fracionário deste TJPE assentou que "sendo lídimo concluir, portanto, a disparidade de atribuições existente
entre os Oficiais de Justiça e os Oficiais de Registro, o que, por si só, elide a pretensão de reenquadramento em análise." (fl. 212). Assim, para
rever o entendimento da Câmara Julgadora quanto ao pleito de reenquadramento funcional, é necessário revolver o conteúdo fático-probatório
dos autos, o que é vedado nesta instância especial, de acordo com o enunciado da Súmula obstativa n. 279 do STF.

Se assim não bastasse, o recurso extraordinário não é admitido quando seu fundamento tiver por base ofensa a princípios constitucionais. É que
somente é possível a análise do recurso quando a ofensa for direta e frontal a dispositivo da Constituição Federal. Nesse sentido é o enunciado
da súmula 636 do STF, in verbis: "Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua
verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida."

Registro que a alegação de ofensa aos dispositivos constitucionais não prescinde do exame da matéria sob o ponto de vista processual, e, por
conseguinte, se ofensa eventual tivesse havido aos referidos dispositivos constitucionais, seria de forma indireta e reflexa, situação esta que
impõe óbice ao processamento do recurso excepcional.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Assim, para dissentir do acórdão recorrido seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa
à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário.

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife, 12 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

05

05

003. 0000193-68.2016.8.17.0660 Embargos de Declaração na Apelação


(0482911-8)
Protocolo : 2018/200967
Comarca : Goiana
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Goiana
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Roberta Lins e Silva de Azevedo
Apelado : MILIANE BARBOSA DA SILVA
Advog : JORGE RABELO TAVARES FILHO(PE031159)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Roberta Lins e Silva de Azevedo
Embargado : MILIANE BARBOSA DA SILVA
Advog : JORGE RABELO TAVARES FILHO(PE031159)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Proc. Orig. : 0000193-68.2016.8.17.0660 (482911-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:45 Local: CARTRIS

Recurso Especial no Processo nº 482911-8


Recorrente: Estado de Pernambuco
Recorrida: Miliane Barbosa da Silva

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 2ª Câmara de Direito Público,
por meio do Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello, em sede de embargos de declaração em apelação.

O Estado recorrente foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais, no importe de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), em decorrência
de erro médico o qual foi submetido a recorrida quando da realização de cirurgia cesariana e laqueadura no Hospital Regional de Limoeiro.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto no art. 355 do CPC, no que considera a decorrência de cerceamento de
defesa ante o julgamento antecipado da lide e a não realização de perícia médica, assim como violação ao art. 1.022, inciso II do mesmo diploma.
Por último, aponta negativa de vigência ao art. 944 do CC, aduzindo pelo excesso do quantum arbitrado a título de danos morais.

No caso concreto, não vislumbro afronta ao art. 1.022, CPCP/15, pois, com clareza e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido
contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando o enfrentamento exaustivo das questões cruciais para o deslinde - com
segurança jurídica - da controvérsia que informa a causa.

Convém lembrar, quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos declaratórios, que doutrina e jurisprudência o vislumbram
configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão, em regra por não ter sido analisado elemento do
processo (tese, prova ou circunstância) que, (i) tendo sido a tempo e modo agitado pela parte e (ii) sendo efetivamente relevante para o desate
da vexata quaestio com segurança jurídica, sobre ele o Estado-juiz deve se pronunciar. Não configura o pressuposto, então, a pretensão da parte
de que prevaleça seu entendimento sobre qualquer dos referidos elementos do processo.

Por isso que está sedimentado o entendimento de não haver omissão no acórdão que, com fundamentação suficiente, ainda que não exatamente
a invocada pela parte, decide de modo integral a controvérsia posta (v.g.: STJ-1ª T.; AgInt no AgInt no REsp 1731585/SC, Rel. Min. Regina Helena
Costa, julgado em 20/09/2018, DJe 26/09/2018; STJ-2ª T.; AgInt no REsp 1581659/RJ, Rel. Min. Francisco Falcão, julgado em 20/09/2018, DJe
18/10/2018.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Quanto a violação ao art. 355 do CPC, no que consiste a alegação de cerceamento de defesa, observo a tentativa do recorrente em rever o
entendimento do Colegiado no que consiste o reexame dos fatos e do conjunto probatório acostado aos autos, isso porque a 2ª Câmara de
Direito Público exauriu o debate acerca de toda matéria fática, consignando o seguinte: "Ainda de início, também deve ser rejeitada a arguição
de nulidade do julgado por cerceamento ao direito de defesa (produção de prova pericial). 3. Com efeito, não se desconhece que a jurisprudência
do STJ pacificou-se no sentido de que ocorre cerceamento do direito de defesa quando, proferido julgamento antecipado da lide, a alegação da
parte sucumbente é desconsiderada por insuficiência probatória, a despeito de requerimento para sua produção (v. AgInt no AREsp 184.595/
SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 04/09/2017). 4. Entretanto, na hipótese, observa-se que a prova requerida pelo Estado de
Pernambuco foi a prova pericial, prova esta que, à época em que requisitada, não se revelava útil a comprovar a existência de excludentes
da responsabilidade estatal, uma vez que o estado de saúde da autora já se mostrava estabilizado e não se discutem eventuais sequelas de
natureza física ou funcional. 5. Ademais disso, cumpre registrar que, ao contrário do que afirma o Estado, a demanda não se funda em matéria
eminentemente técnica, tendo em vista que o erro médico apontado pela autora/apelada pode ser facilmente apurado por pessoas leigas em
medicina, a partir das provas colacionadas aos autos, o que também enseja o indeferimento da perícia requerida, a teor do que estabelece o
mencionado art. 464 do CPC/2015".

Destarte, atrai-se, na espécie, o Enunciado nº 07 da Súmula do STJ, o qual veda, em sede excepcional, a revisão das provas e documentos aos
autos carreados e, pois, do referido entendimento pela pelo dever de indenizar do Estado recorrente.

Ademais, verifico que modificar os termos acordados quanto ao montante indenizatório arbitrado, igualmente seria apenas possível com nova
visita ao conjunto fático-probatório dos autos, o que também é vedado pela Súmula n° 7/STJ. Confira-se:

ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AGRESSÃO SOFRIDA POR SEGURANÇAS DO PRONTO SOCORRO.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. VALOR FIXADO NA INSTÂNCIA ORDINÁRIA.
REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ.
(...) 3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admite, em caráter excepcional, que o montante arbitrado a título de danos morais seja
alterado, caso se mostre irrisório ou exorbitante, em clara afronta aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. No caso, a agravante
não foi capaz de demonstrar que o valor da indenização seria excessivo, não logrando, portanto, afastar o óbice da Súmula 7/STJ.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1093481/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/10/2018, DJe 06/11/2018)

Posto isso, inadmito ao presente recurso com fulcro no art. 1.030, V do NCPC.

Publique-se.

Recife, 09 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

01

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

01

004. 0059330-91.2011.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0484600-8)
Protocolo : 2018/200587
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Autor : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Fábio Oliveira Fonseca
Autor : ANA MARIA FERNANDES CHAVES
Advog : Maria Karla Araújo Portella(PE016173)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : ANA MARIA FERNANDES CHAVES
Advog : Maria Karla Araújo Portella(PE016173)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Fábio Oliveira Fonseca

160
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS


Procdor : Glayciane Vasconcelos
Embargado : ANA MARIA FERNANDES CHAVES
Advog : Maria Karla Araújo Portella(PE016173)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0059330-91.2011.8.17.0001 (484600-8)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 13/11/2018 12:14 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 484600-8


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDA: ANA MARIA FERNANDES CHAVES

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de embargos de
declaração no recurso de apelação.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto nos artigos 1.022 do CPC, 62 e 86 da Lei nº 8.213/91, bem como o disposto nos
artigos 125, I, 145, 422, 436 e 437 do CPC/1973 (correspondente aos arts. 139, I, 156, 466, 479 e 480 do CPC/15), "(...) ao conceder auxílio-
acidente a quem não teve reduzida a capacidade laborativa atestada em laudo médico judicial (fl. 451v)" (...). Aduz, ainda, afronta à Resolução
233 do CNJ, de 13/07/2016, a Resolução 1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art. 120 do Código de Ética Médica, bem
como a Recomendação 01 do CNJ, de 15/12/2015 (fl. 452).

Convém lembrar, especificamente quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos embargos declaratórios, que doutrina e
jurisprudência o vislumbram configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar a conclusão, por não ter sido analisado pelo
Estado-Juiz elemento do processo (tese, prova ou circunstância) que, tendo sido a tempo e modo esgrimido pela parte, mostrava-se efetivamente
relevante para o desate da vexata quaestio com segurança jurídica.

No mais, não se cogita de omisso o julgado motivado em fundamento de fato e/ou de direito suficiente à sua justificação, como tem sido o
entendimento pacificado, verbis:

"Destaca-se, ainda, que, tendo encontrado motivação suficiente para fundar a decisão, não fica o órgão julgador obrigado a responder, um a um,
todos os questionamentos suscitados pelas partes, mormente se notório seu caráter de infringência do julgado." (AgRg no AREsp 384.301/DF,
Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/11/2015, DJe 26/11/2015)

No que se refere a Resolução CNJ nº 233/2016, a Recomendação 01/2015 do CNJ, a Resolução 1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de
Medicina) e ao art.120 do Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88), a insurgência não merece seguimento consoante o que disciplina
o art. 105 da Constituição Federal, compete ao STJ uniformizar a interpretação da legislação federal, não se enquadrando no conceito de lei
federal, resoluções, regimentos internos, normativos etc, incluindo Códigos de Ética, como segue:

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CURSO SUPLETIVO.IDADE MÍNIMA. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
EXAME VIA APELO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 24, V, "C", DA LEI 9.394/1996 DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA
284/STF. ARTS. 3º, I E II, 4º, V, E 37 DA LEI 9.394/1996. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. CONTRARIEDADE A
RESOLUÇÃO. APRECIAÇÃO INVIÁVEL. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
1. O exame da violação de dispositivo constitucional (arts. 1º, IV, 3º, II, 205 e 208, V, da Constituição Federal) é de competência exclusiva do
Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição Federal. [...] 4. O Recurso Especial não constitui via adequada para
análise de eventual contrariedade a Resolução, por não estar esta compreendida na expressão "lei federal", constante da alínea "a" do inciso III
do art. 105 da Constituição Federal. [...] 6. Agravo Interno não provido" (STJ - AgInt no REsp 1577522/DF Rel.:Min. Herman Benjamim; 2ª T, DJe
14/10/2016 - grifo nosso). PROCESSUAL CIVIL - AGRAVOS REGIMENTAIS - RECURSOS ESPECIAIS - SEGUIMENTO NEGADO - ARTS. 37,
DA LEI Nº 5.250/57, 165 E 458 DO CPC, 2º E 15 DA LEI Nº 3.268/57 - PREQUESTIONAMENTO INEXISTENTE - CORRETA APLICAÇÃO DAS
SÚMULAS 282/STF E 211/STJ - NECESSIDADE DA OBSERVÂNCIA DE REQUISITOS RECURSAIS FORMAIS - AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO
AO ART. 535 DO CPC - DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO - CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - DIPLOMA INFRALEGAL -
RESPONSABILIDADE SOBRE MATÉRIA JORNALÍSTICA - SÚMULA 07/STJ - DESPROVIMENTO DOS AGRAVOS. [...] 5. O Código de Ética
Médica (Resolução CFM nº 1246/88) não se insere no conceito de "lei federal" que viabilizaria a interposição de recurso com base na alínea "a"
do permissivo constitucional. (Grifos) 6. A reapreciação da responsabilidade sobre matéria jornalística é inviável em sede de recurso especial,
pois demandaria reexame de provas. Súmula 07/STJ. 7. Agravos regimentais desprovidos."(STJ- 1º-T; AgRg no REsp 354.510/MG, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, julgado em 27/04/2004, DJ 24/05/2004, p. 156)".

Ademais, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:

"EMENTA: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-ACIDENTE. NEXO ETIOLÓGICO E


REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA RECONHECIDOS. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO JUIZ. PRESTAÇÕES ATRASADAS.
TERMO A QUO DO AUXÍLIO-ACIDENTE. DATA DA CESSAÇÃO DO AUXÍLIOD-DOENÇA ACIDENTÁRIO CONCEDIDO NO ÂMBITO
ADMINISTRATIVO. INTELIGÊNCIA DO ART. 86, § 2º, DA LEI FEDERAL Nº 8.213/91.
I - Nos termos do art. 86, caput, da Lei Federal nº 8.213/91, o auxílio-acidente será devido ao segurado, em caráter indenizatório, quando,
após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o
trabalho que habitualmente exercia. II - Hipótese em que a segurada logrou êxito em demonstrar a consolidação de suas lesões (dentre outras,
síndrome do túnel do carpo e tendinopatia dos manguitos rotadores), a redução de sua capacidade para a atividade que habitualmente exercia

161
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

(tesoureira da Caixa Econômica Federal) e o nexo etiológico, preenchendo, com isso, os requisitos exigidos para a concessão do benefício de
auxílio-acidente.
III - Em caso de anterior pagamento de auxílio-doença, como verificado no presente feito, o auxílio-acidente é devido a partir do dia seguinte
ao da cessação administrativa daquele benefício, consoante o disposto no art. 86, § 2º, da Lei Federal nº 8.213/91. IV - Sobre o montante da
condenação imposta ao INSS devem incidir (i) juros de mora, a partir da citação (Súmula 149 do TJPE), corrigidos no percentual estabelecido
para caderneta de poupança, a teor do art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com a redação determinada pela Lei nº 11.960/2009 (Súmula 153 do TJPE)
e (ii) correção monetária, a partir da data da prestação a ser atualizada (Súmula 162 do TJPE), observado o índice do IPCA-E (RE 870947). V
- Sendo ilíquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V do CPC/15, somente ocorrerá quando liquidado o
julgado. Inteligência do art. 85, § 4º, II, do NCPC.VI - Apelo de fls. 322/328 parcialmente provido e Reexame Necessário desprovido, restando
prejudicado o Apelo Voluntário do INSS, com majoração dos honorários sucumbenciais, nos termos do art. 85, § 11, do CPC/15.

O acórdão recorrido, portanto, fixou-se em base, fático-probatória, cujo conteúdo pretende o recorrente revolver no presente Recurso Excepcional.

Desta feita, observo que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, esse vedado
pela Súmula nº 07 do STJ, uma vez que a parte se insurge contra o convencimento pelo órgão fracionário deste TJPE no tocante ao preenchimento
dos requisitos necessários a concessão do auxílio-acidente pelo recorrido (suposta violação ao artigo 62 e 86 da Lei nº 8.213/91 e 125, I, 145,
422, 436 e 437 do CPC/1973).

Ora, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ "II - In casu, rever
a conclusão do Tribunal de origem, quanto ao preenchimento de todos os requisitos legais para a concessão do auxílio-acidente, em especial
da capacidade laborativa para a atividade habitual, demandaria necessário revolvimento de matéria fática e probatória, o que é inviável em sede
de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ" (STJ-1ª T., AgRg no Ag 1432615/ES, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado
em 18/06/2015, DJe 29/06/2015).

Lado outro, "nos termos do artigo 436 do CPC/19731, não fica o juiz adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em outros
elementos ou fatos provados nos autos" (STJ - 3ª T., AgRg no AREsp 189300 / SP, rel. Min. Sidnei Beneti, DJe 05/09/2012, trecho da ementa).

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial. Publique-se.

Recife,
____________________________________
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
2°Vice-Presidente

1 Dispositivo correspondente ao atual art. 479 do CPC/2015:


Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar
ou a deixar de considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência ____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________
2

impn

Cartris
DESPACHOS

162
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00569 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0001567-96.2010.8.17.1350(0379294-5)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0000526-94.2013.8.17.1510(0428953-2)
Alan Deyson Delmondes(PE022034) 003 0000526-94.2013.8.17.1510(0428953-2)
Ana Paula Lima da Costa Santos(PE029851) 001 0008709-59.2015.8.17.1130(0460116-9)
Diogo Sarmento Gadelha de Barros(PE026177) 003 0000526-94.2013.8.17.1510(0428953-2)
Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630) 002 0001567-96.2010.8.17.1350(0379294-5)
Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630) 003 0000526-94.2013.8.17.1510(0428953-2)
Eliane Cordeiro Alves(PE032614) 001 0008709-59.2015.8.17.1130(0460116-9)
Francisco Shysney Alencar Barros(PE025239) 003 0000526-94.2013.8.17.1510(0428953-2)
Gleifson Lopes Pires(PE023573) 003 0000526-94.2013.8.17.1510(0428953-2)
Jesualdo de Albuquerque C. Júnior(PE021087) 002 0001567-96.2010.8.17.1350(0379294-5)
Josete Moreira Gomes(PE004881) 004 0011221-12.2012.8.17.0001(0433339-5)
José de Sousa Barbosa(PE012035) 003 0000526-94.2013.8.17.1510(0428953-2)
Leonardo Gonçalves Maia(PE019980) 002 0001567-96.2010.8.17.1350(0379294-5)
Pedro Gustavo de Araújo Coelho(PE028952) 003 0000526-94.2013.8.17.1510(0428953-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0001567-96.2010.8.17.1350(0379294-5)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 004 0011221-12.2012.8.17.0001(0433339-5)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:

001. 0008709-59.2015.8.17.1130 Apelação


(0460116-9)
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : MUNICIPIO DE PETROLINA
Advog : Ana Paula Lima da Costa Santos(PE029851)
Apelado : ALINE RAFAELA CORDEIRO NUNES
Advog : Eliane Cordeiro Alves(PE032614)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:09 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 460116-9


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE PETROLINA
RECORRIDOS: ALINE RAFAELA CORDEIRO NUNES

Recurso especial interposto com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas "a", da Constituição Federal, interposto contra acórdão proferido pela
2ª Câmara Extraordinária de Direito Público, lavrado pelo Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo, em sede de apelação.

Alega o recorrente que "o acórdão recorrido traz em seu bojo que a parte recorrente faz jus à concessão dos pagamentos referentes às férias
acrescidas do terço constitucional e a gratificação natalina e levantamento do FGTS. (fl. 149), violando, de tal maneira, o artigo 12, I, todos da
Lei Federal nº 8.745/93.

Quanto às referidas verbas (gratificação natalina e férias acrescidas do terço constitucional), e, em consequência, a suposta violação aos citados
artigos da Lei Federal nº 8.745/93, assim se pronunciou a Segunda Câmara Extraordinária de Direito Público deste Tribunal, no Acórdão ora
recorrido:

"Constitucional e Administrativo. Apelo voluntário. Ação de Cobrança de verbas trabalhistas. Prejudicial de prescrição e preliminar de ausência de
interesse de agir. Rejeição de ambas. Alegação de inadimplemento. Ausência de prova do pagamento. Ônus que incumbia ao Município. Salário,
13º Salário e Férias com o terço constitucional. Verbas de cunho constitucional e caráter alimentar. Precedentes desse Egrégio TJPE. Servidor
sob regime jurídico-administrativo. Afastamento das verbas celetistas. NEGADO PROVIMENTO ao apelo. Aplicação, de ofício, das Súmulas 120,
150, 154, 157, 163 e 171, deste E. TJPE. (...) 6. Mérito. A edilidade aduz, no mérito, a inexistência de direito à percepção de qualquer verba
trabalhista por parte da contratada, face a nulidade do contratado firmado e a inaplicabilidade das regras celetistas ao caso. O pedido é pela
reforma da sentença. 7. De plano, é possível verificar que a recorrida trabalha como Biomédica deste 09/05/2006 para o Município de Petrolina,
e alega em sua inicial que deixou de receber algumas verbas de cunho constitucional, a exemplo de 13ºs Salários, Férias e terço constitucional
e FGTS. O juízo de 1º Grau acatou os pedidos e concedeu aquilo entendeu não estar prescrito. 8. Com efeito, as verbas salariais reclamadas,
relativas a salários não pagos, 13ºs Salários e Férias, com o terço constitucional, devem ser concedidas, de plano, porquanto se tratam de direitos

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

constitucionais previstos no art. 7º, respeitando-se, tão somente, o prazo prescricional do Decreto nº 20.910/32, como anotado pelo Juízo. 9. Em
contrapartida, o Município não se dignou a realizar a juntada dos comprovantes de pagamento daquelas rubricas, já que seriam causadores da
extinção, modificação ou suspensão do direito postulado, ônus que lhe cabia, nos termos do art. 333, inciso II do CPC/1973 (vigente na data da
sentença) que corresponde ao art. 373, inciso II do CPC/2015. 10. Os precedentes desta Corte de Justiça são vários de modo que a questão,
além de conhecida, já se encontra com posicionamento sedimentado.11. No que tange aos depósitos de FGTS, não há porque determinar seu
pagamento porque, como arrazoado pelo Município, no seu recurso, as verbas de cunho celetista não se aplicam aos servidores com vínculo
e regime jurídico-administrativo perante o Município. Todavia, aos depósitos que foram feitos de forma espontânea ao fundo, é lícito que sejam
sacados, como facultou o Juízo. Esse pensamento também encontra guarida nos precedentes desta Casa. 12. Por fim, diga-se que a anulação -
ou não - dos contratos de trabalhos lavrados em sucessivos não autoriza o não pagamento das verbas laborais constitucionais, como argumenta
o Município. 13. No mais, a sentença deve permanecer irretocável, a não ser pelos juros de mora e correção monetária, que devem ser os das
Súmulas deste E. Tribunal. 14. NEGADO PROVIMENTO ao apelo com aplicação, de ofício, das Súmulas 120, 150, 154, 157, 163 e 171, deste
E. TJPE."(fl. 137) (grifos nossos)

Ademais, o que ficou decidido pelo acórdão recorrido demandaria, necessariamente, novo exame do conjunto fático-probatório dos autos,
providência vedada em sede de recurso especial, a teor do enunciado da Súmula nº 07 do STJ. Isso porque o Órgão Fracionário deste Sodalício
entendeu estar devidamente comprovada a relação laboral com o ente público, o que gera o direito ao recebimento das verbas ora impugnadas.

Lado outro, conforme se depreende da leitura do acórdão, constato que o artigo 12, I, da Lei Federal nº 8.745/93, apontado como violado pela
parte recorrente, sequer foi objeto de debate e deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal.

Logo, não havendo que se falar em prequestionamento do referido dispositivo, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste recurso,
em face da incidência, por analogia, do enunciado da Súmula nº 282 do STF. Confirmo:

"[...] A ausência de prequestionamento se evidencia quando o conteúdo normativo contido nos dispositivos supostamente violados não foi objeto
de debate pelo Tribunal de origem. Hipótese em que incidem os rigores das Súmulas n. 282 e 356/STF. [...]" (STJ - 3ª T., AgInt no AREsp 1338167/
PR, rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 16/11/2018)

Por tudo o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial fls. 147/154.

Publique-se.

Recife, 29 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

2
14

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

14

002. 0001567-96.2010.8.17.1350 Embargos de Declaração na Apelação


(0379294-5)
Protocolo : 2017/111613
Comarca : São Lourenço da Mata
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : BERENICE VITOR BARBOSA
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : MUNICIPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : Leonardo Gonçalves Maia(PE019980)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Embargante : MUNICIPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA


Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : Leonardo Gonçalves Maia(PE019980)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : BERENICE VITOR BARBOSA
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Rafael Machado da Cunha Cavalcanti
Proc. Orig. : 0001567-96.2010.8.17.1350 (379294-5)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:09 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0379294-5


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA
RECORRIDO: BERENICE VITOR BARBOSA

Recurso Especial interposto contra acórdão proferido em sede de apelação, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a" e "c", da Constituição
Federal.

O recorrente alega, além da divergência jurisprudencial, que a decisão colegiada violou o disposto no art. 373, I do CPC/2015, haja vista a
ausência de comprovação quanto a prejuízo alegado pela Recorrida em sede de apelação, porquanto as meras alegações aduzidas naquele
recurso sobre o cerceamento do seu direito de defesa, a seu sentir, consubstanciaram-se insuficientes para impor a anulação da sentença como
entendeu o Órgão Fracionário deste Tribunal.

De pronto, percebo que, embora a decisão recorrida esteja embasada em fundamento constitucional, a parte recorrente não interpôs recurso
extraordinário para manifestar seu inconformismo, pelo que incide, no caso presente, a hipótese retratada na Súmula 126 do STJ: "É inadmissível
recurso especial, quando o acórdão recorrido assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só,
para mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso extraordinário".

Em relação à alegada violação a legislação infraconstitucional, art. 373, I, do CPC/15, cumpre registrar que caberia ao recorrente nas razões do
presente recurso, no que se refere à exigência de prequestionamento, apontar negativa de vigência ao artigo 1.022 do CPC/15, isto porque a
Corte de Uniformização de jurisprudência ao interpretar o art. 1.025 do CPC, concluiu que "a admissão de prequestionamento ficto (art. 1025 do
CPC/15), em recurso especial, exige que no mesmo recurso seja indicada violação ao art. 1.022 do CPC/15, para que se possibilite ao Órgão
julgador verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, que uma vez constatado, poderá dar ensejo à supressão de grau facultada pelo
dispositivo de lei" (REsp 1.639.314/MG, Rel. Ministra NACY ANDRIGUI, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/04/2017, DJE DE 10/04/2017)

A propósito:

"AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. ALEGADA ILIQUIDEZ DO TÍTULO. AUSÊNCIA
DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA VENTILADA NO RECURSO ESPECIAL. SÚMULAS 282/STF E 211/STJ.PREQUESTIONAMENTO
FICTO PREVISTO NO ART. 1.025 DO CPC/2015. NECESSIDADE DE SE APONTAR VIOLAÇÃO AO ART. 1.022 DO CPC/2015. PRECEDENTE.
RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A matéria referente aos arts. 783 e 803, do CPC de 2015 não foi objeto de discussão no acórdão recorrido, apesar da oposição de embargos
de declaração, não se configurando o prequestionamento, o que impossibilita a sua apreciação na via especial (Súmulas 282/STF e 211/STJ).
2. O STJ não reconhece o prequestionamento pela simples interposição de embargos de declaração (Súmula 211). Persistindo a omissão, é
necessária a interposição de recurso especial por afronta ao art. 1.022 do CPC de 2015 (antigo art. 535 do Código de Processo Civil de 1973),
sobpena de perseverar o óbice da ausência de prequestionamento.
3. "A admissão de prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC/15), em recurso especial, exige que no mesmo recurso seja indicada violação aoart.
1.022 do CPC/15, para que se possibilite ao Órgão julgador verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, que uma vez constatado,poderá
dar ensejo à supressão de grau facultada pelo dispositivo de lei". (REsp 1639314/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA,
julgado em 04/04/2017, DJe 10/04/2017).
4. Agravo interno a que se nega provimento."
(AgInt no AREsp 1.098.633/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 12/09/2017, DJe de 15/09/2017- grifo
nosso)

"AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. ART. 884 DO CÓDIGO CIVIL.
VIOLAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA Nº 211/STJ.
1. A falta de prequestionamento da matéria suscitada no recurso especial, a despeito da oposição de embargos de declaração, impede seu
conhecimento, a teor da Súmula nº 211 do Superior Tribunal de Justiça.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2. Se a questão levantada não foi discutida pelo tribunal de origem e não verificada, nesta Corte, a existência de erro, omissão, contradição
ou obscuridade não há falar em prequestionamento ficto da matéria, nos termos do art. 1.025 do CPC/2015, incidindo na espécie a Súmula nº
211/STJ.
3. Agravo interno não provido."
(AgInt no AREsp 562.067/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/06/2017, DJe de 1º/08/2017
- grifo nosso)

Assim, sendo o caso de interposição de embargos de declaração, não basta para o Superior Tribunal de Justiça a interposição dos aclaratórios,
ainda que rejeitados, no juízo de admissibilidade ou mérito. Este deveria ter sido, portanto, o primeiro dos fundamentos do recurso especial: não
foram admitidos ou foram tidos como improcedentes aclaratórios que eram admissíveis e aos quais dever-se-ia necessariamente ter dado esta
Corte de Justiça o devido provimento.

Por isso, no caso, incide o enunciado da súmula nº 211 do STJ, pelo que, inexistente o prequestionamento, resta obstaculizada a via de acesso
ao apelo excepcional.

Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade das súmulas obstativas de seguimento supramencionadas e a decorrente negativa
de seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, inadmito o recurso especial.

Publique-se.

Recife, 28 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

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003. 0000526-94.2013.8.17.1510 Embargos de Declaração na Apelação


(0428953-2)
Protocolo : 2017/112562
Comarca : Trindade
Vara : Vara Única
Apelante : Município de Trindade
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : José de Sousa Barbosa(PE012035)
Advog : Diogo Sarmento Gadelha de Barros(PE026177)
Advog : Alan Deyson Delmondes(PE022034)
Advog : Pedro Gustavo de Araújo Coelho(PE028952)
Advog : Francisco Shysney Alencar Barros(PE025239)
Apelado : Kleber de Sá Figueredo
Advog : Gleifson Lopes Pires(PE023573)
Embargante : Município de Trindade
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Kleber de Sá Figueredo
Advog : Gleifson Lopes Pires(PE023573)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Proc. Orig. : 0000526-94.2013.8.17.1510 (428953-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 13/11/2018 12:15 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 428953-2


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE TRINDADE
RECORRIDA: KLEBER DE SÁ FIGUEIREDO

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a e c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de embargos de declaração,
proferido pela 2º Câmara Extraordinária de Direito Público.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Alega a parte recorrente, além da divergência jurisprudencial, que o acórdão atacado violou os artigos 373, inciso I, 85, §2º e 489, § 1º, I, II,
III, ambos do CPC e art. 93, IX da CF/88, haja vista não ter a parte autora/recorrido demonstrado a real prova constitutiva de seu direito, como
também a falta de fundamentação da decisão prolatada.

De proêmio, constato que a decisão combatida consignou o seguinte:

"EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA JULGADA PARCIALMENTE
PROCEDENTE. CARGO COMISSIONADO. ACLARATÓRIOS COM EFEITO DE PREQUESTIONAMENTO. ÔNUS DE PROVA. VERBAS
DEVIDAS E NÃO PAGAS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO OU OBSCURIDADE A SER COLMATADA. HONORÁRIOS RECURSAIS. EXIGIBILIDADE
OPE LEGIS. DENECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Aplicabilidade dos direitos
trabalhistas arrolados no art. 7º, CF tanto aos ocupantes de cargo comissionado como de cargos efetivos, sendo inconstitucional qualquer
discriminação entre as diferentes categorias. 2. Comprovado o vínculo funcional e a prestação dos serviços, ao ente público incumbe o ônus de
provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da autora. 3. Eloquente e exauriente a fundamentação jurídica do acordão vergastado,
restam insubsistentes os embargos de declaração opostos, ainda que com legítimos fins de prequestionamento. 4. A condenação em honorários
recursais se impõe por força da própria lei, uma vez verificado o dispêndio de esforço jurídico nesta instância superior. Do mesmo modo como
a condenação em honorários na origem não exige fundamentação específica por parte do magistrado, por constituir pedido implícito da causa,
passível inclusive de certificação e execução autônoma, nos termos do art. 85, §18º, NCPC, a condenação em honorários recursais também
dispensa qualquer discurso, pois já arranca fundamento direto do art. 85, §11º, NCPC. 5. Os embargos de declaração não podem ser usados com
escopo de rediscussão do conteúdo da decisão, devendo o recorrente se prevalecer das vias recursais extraordinárias. 6. Recurso improvido à
unanimidade, para manter irretocável o acordão atacado. "(fl. 216)

"O mesmo pode ser dito quanto a impugnação referente aos honorários recursais. O embargante defende que a decisão nesse ponto não
foi fundamentada, desatendendo ao mandamento constitucional do art. 93, IX, CF, e que a elevação não se justificaria em razão da baixa
complexidade jurídica da causa. Além de transparecer nítido intuito de rediscussão do conteúdo decidido, prevalecendo-se de espécie recursal
inadequada ao escopo perseguido, o embargante se esquece de que a condenação em honorários recursais se impõe por força própria lei,
uma vez verificado o dispêndio de esforço jurídico nesta instancia superior. Do mesmo modo como a condenação em honorários na origem não
exige fundamentação especifica por parte do magistrado, por constituir pedido implícito da causa, passível inclusive de certificação e execução
autônoma, nos termos do art. 85, §18º, NCPC, a despeito do silêncio da sentença, a condenação em honorários recursais também dispensa
qualquer discurso, pois já arranca fundamento direito do art. 85, § 11] do NCPC. Daí que o debate quanto à complexidade ou não da causa pode
interferir, ao máximo, sobre o quantum da majoração da verba honorária, mas não sobre a sua exigibilidade, já que constitui direito inerente do
causídico tão-só pelo fato de atuar nesta instância ad quem, por força do que outorga a própria letra do CPC, devendo majoração obrigatoriamente
integrar o conteúdo da decisão colegiada sem maiores formalidades." (fls. 214/215)

Ora, vê-se claramente que quanto à violação aos artigos citados, no que se refere ao ônus da prova, fundamentação e honorários, a pretensão
da parte recorrente encontra óbice no enunciado da Súmula nº 07, do Superior Tribunal de Justiça, uma vez que sua apreciação exigiria tal
reexame de fatos e provas.

Nesse sentido:

"ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MORRO DA COTIA. ÁREA DE RISCO DE DESLIZAMENTOS. PEDIDO
DE PRODUÇÃO DE PROVA. ART. 333, I, DO CPC/73. INCUMBÊNCIA DO ÔNUS PROBATÓRIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
INVIABILIDADE. SÚMULA 7/STJ. ART. 130 DO CPC/73. ACÓRDÃO QUE ANULA, DE OFÍCIO, A SENTENÇA, POR NECESSIDADE DE
PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ART. 515 DO CPC/73. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA 83/STJ. [...] 2.
"Acerca da alegada afronta ao artigo 333, I e II, do CPC, é firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que compete
às instâncias ordinárias exercer juízo acerca das provas produzidas, haja vista sua proximidade com as circunstâncias fáticas da causa, cujo
reexame é vedado em âmbito de recurso especial, a teor da Súmula 7 deste Tribunal" (AgRg no AREsp 799.138/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 04/12/2015.)[...]"(STJ - AgInt no Aresp nº 897363/RJ, rel. Min. Humberto Martins,
DJe 30.08.2016 - grifo nosso).

"PROCESSUAL CIVIL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO. NECESSIDADE DE AFERIÇÃO DE FATOS E PROVAS. VALOR NÃO
CONSIDERADO IRRISÓRIO OU EXORBITANTE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ 2. Segue-se o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça, no REsp 1.387.248-SC, submetido ao rito dos recursos repetitivos, de que não é possível reexaminar na via estreita do Recurso Especial,
o valor dos honorários advocatícios, excetuados os casos em que se mostrar irrisório ou exorbitante, em decorrência do óbice previsto na Súmula
7 do Superior Tribunal de Justiça.4. Recurso Especial de que não se conhece".(STJ-2ª T., REsp 1697021/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado
em 05/10/2017, DJe 16/10/2017 - grifos nossos)

Ademais, quanto à denúncia da suposta violação ao dispositivo constitucional supramencionado (art. 93, IX da CF/88), constato que o STJ,
em sede de recurso especial, não possui competência para a sua análise ("A discussão em torno de questão de índole constitucional deve
ser realizada na via apropriada, descabendo ao STJ, em sede de recurso especial, pronunciar-se sobre alegada violação a dispositivos da
Constituição Federal, sob pena de usurpação da competência reservada à Suprema Corte (art. 102, III, da CF/88)" - AgRg no REsp 1566826/
SC, rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 29/02/2016).

Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o presente recurso.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

15

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

1
impn

004. 0011221-12.2012.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0433339-5)
Protocolo : 2018/201849
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Apelante : Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
Procdor : Fábio Oliveira Fonseca
Apelado : MARCOS AUGUSTO FREITAS DE CASTRO CHAVES
Advog : Josete Moreira Gomes(PE004881)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
Procdor : Saulo Marcos Nunes Botelho
Embargado : MARCOS AUGUSTO FREITAS DE CASTRO CHAVES
Advog : Josete Moreira Gomes(PE004881)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Proc. Orig. : 0011221-12.2012.8.17.0001 (433339-5)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 30/11/2018 16:08 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 433339-5


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: MARCOS AUGUSTO FREITAS DE CASTRO CHAVES

Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão em sede de embargos de declaração
no recurso de apelação.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no art. 1º-F da Lei n. 9.494/97 (com redação determinada pelo art. 5º da Lei n.
11.960/09), art. 927, §§3º e 4º do CPC, bem como o art. 27 da Lei n. 9.868/99, considerando que a decisão do STF que reputou inconstitucional
a aplicação da TR como índice de correção monetária ainda pode se submeter a modulação dos efeitos.

Sabe-se que no âmbito do Colendo STJ a matéria fora afetada à sistemática dos recursos repetitivos exsurgindo o Tema 905, o qual fora julgado
nos seguintes termos:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. SUBMISSÃO À REGRA PREVISTA NO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 02/STJ. DISCUSSÃO
SOBRE A APLICAÇÃO DO ART. 1º-F DA LEI 9.494/97 (COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009) ÀS CONDENAÇÕES IMPOSTAS À
FAZENDA PÚBLICA. CASO CONCRETO QUE É RELATIVO A INDÉBITO TRIBUTÁRIO. TESES JURÍDICAS FIXADAS.
1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins de correção monetária, não é aplicável
nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza.
1.1Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária. No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser
aplicados a título de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação apriorística) de taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão
baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária ocorrida no período correspondente.
Nesse contexto, em relação às situações futuras, a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC e o IPCA-E, é legítima enquanto tais
índices sejam
capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2 Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização
monetária dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do
débito baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição
ou pagamento de precatório.
2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a incidência de juros de mora
nos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às condenações impostas à
Fazenda Pública, excepcionadas as condenações oriundas de relação jurídico-tributária.
3. Índices aplicáveis a depender da natureza da condenação.
3.1 Condenações judiciais de natureza administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos
seguintes encargos: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002
e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com
base no IPCA-E.
3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos.
As condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora:
1% ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a
incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a
partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.
3.1.2 Condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas.
No âmbito das condenações judiciais referentes a desapropriações diretas e indiretas existem regras específicas, no que concerne aos juros
moratórios e compensatórios, razão pela qual não se justifica a incidência do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009),
nem para compensação da mora nem para remuneração do capital.
3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária.
As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no
que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem
segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
3.3 Condenações judiciais de natureza tributária.
A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários devem corresponder às utilizadas na cobrança
de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do
CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante, é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada
sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada.
Não obstante os índices estabelecidos para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com a natureza da condenação imposta
à Fazenda Pública, cumpre ressalvar eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices diversos, cuja constitucionalidade/
legalidade há de ser aferida no caso concreto.
SOLUÇÃO DO CASO CONCRETO.
5. Em se tratando de dívida de natureza tributária, não é possível a incidência do art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009)
- nem para atualização monetária nem para compensação da mora -, razão pela qual não se justifica a reforma do acórdão recorrido.
6. Recurso especial não provido. Acórdão sujeito ao regime previsto no art. 1.036 e seguintes do CPC/2015, c/c o art. 256-N e seguintes do RISTJ"
(STJ - REsp 1.495.146, 1ª Seção, Rel. Min. Mauro Campbell, DJe de 02/03/2018 - grifos nossos)

Todavia, em momento superveniente, em sede de juízo de admissibilidade de recurso extraordinário interposto nos autos do REsp nº 1.492.2211,
proferiu decisão sobrestando o Tema 905 até a definição do Colendo STF sobre o Tema 810/STF, também relacionado com a matéria de juros de
mora e correção monetária nas condenações impostas à Fazenda Pública. Por oportuno, confira-se excertos esclarecedores do referido decisum
do Tribunal da Cidadania:

"Assim, estando sobrestado o recurso extraordinário, cumpre a esta Vice-presidência examinar a presença dos requisitos para a atribuição de
efeito suspensivo ao acórdão recorrido.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

E, no presente caso, estão suficientemente evidenciados os requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo ao recurso tendo em vista
a existência de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, além da possibilidade de acolhimento dos aclaratórios, não se podendo
olvidar que eventual modulação de efeitos no recurso extraordinário em espeque resultará em obrigações de natureza patrimonial de grande
monta.
Com efeito, diante das consequências de cunho patrimoniais envolvidas e do elevado número de feitos que aguardam solução definitiva acerca do
tema em deslinde, tenho que estão efetivamente presentes os pressupostos para a concessão de efeito suspensivo ao presente feito, mormente
porque se trata de recurso extraordinário interposto nos autos de recurso especial afetado como representativo da controvérsia, nos termos do
artigo 1.026 do Código de Processo Civil, em que a decisão proferida repercute sobre todos os processos que versem sobre a mesma matéria.
Assim, diante de eventual reforma do julgado recorrido, por força de modulação temporal dos efeitos do acórdão proferido no Recurso
Extraordinário nº 870.947 (Tema 810), mostra-se prudente atribuir-lhe efeito suspensivo até o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos
embargos de declaração lá opostos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do recurso extraordinário, e,
com fulcro no art. 1.029, § 5º, inciso III, do CPC, atribuo-lhe efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal
Federal nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE (Tema 810/STF)." (grifos nossos)

Nesse contexto, considerando que o Tema 905 encontra-se sobrestado, outra alternativa não me resta senão suspender este apelo excepcional
até que o STJ lance pronunciamento definitivo acerca da matéria.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 433339-5


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RECORRIDO: MARCOS AUGUSTO FREITAS DE CASTRO CHAVES

Recurso Extraordinário em face de acórdão exarado em sede de embargos de declaração no recurso de apelação.

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica a que informa o RE nº 870.947/SE
(Tema 8102), submetido à sistemática peculiar ao instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036, caput, do Código de Processo Civil/2015.

Recentemente, em 20/09/2017, o plenário do STF julgou o referido paradigma. Acontece que em 24/09/18, o Min. Relator Luiz Fux ao analisar o
recurso de embargos de declaração interpostos por diversos entes federativos, proferiu decisão nos seguintes termos:

"[...] É o breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis: "Art. 1.026. Os embargos
de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática
ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante
a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação." Destarte, com fundamento no referido permissivo legal, procede-se
à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes
federativos embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da ausência de modulação de
seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao
erário, ante a possibilidade do pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação expendida
pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do acórdão embargado, mormente quando observado
tratar-se a modulação de instrumento voltado à acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se igualmente demonstrada, in casu, a efetiva
existência de risco de dano grave ao erário em caso de não concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal é firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se aguardar o trânsito
em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida. Nesse sentido: "Agravo regimental em recurso extraordinário.
2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de
se aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar
a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental." (RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe
de 24/8/2018) "DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. SISTEMÁTICA.
APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA. IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA.
PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas
que versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015,

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

fica majorado em 25% o valor da verba honorária fixada da na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.
3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015." (RE 1.112.500-AgR, Rel. Min.
Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018). Desse modo, a imediata aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da
apreciação por esta Suprema Corte do pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo às já combalidas finanças públicas. Ex
positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento
no artigo 1.026, §1º, do CPC/2015." Ministro Luiz Fux. Relator.

Diante da decisão acima e da sinalização de eventual modulação da decisão proferida no RE nº 870.947/SE (Tema 810 - Validade da correção
monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme
previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009) com repercussão substancial aos processos pendentes de
decisão nas instâncias a quo, impõe-se na espécie a observância do disposto no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil/15.

Necessário esclarecer que o presente entendimento não contradiz aqueles anteriormente exarados por esta Vice-Presidência, quando da
realização do juízo de conformidade relativos aos recursos sujeitos à sistemática dos recursos repetitivos. Isso porque tais decisões foram
embasadas na jurisprudência dos Tribunais Superiores firmadas no sentido de ser desnecessário aguardar o trânsito em julgado do acórdão
paradigma para a observância da orientação estabelecida. In casu, a determinação do sobrestamento alinha-se à recente decisão proferida pelo
Pretório Excelso, através do ministro Luiz Fux, relator do RE 870.947/SE (tema 810 - Validade da correção monetária e dos juros moratórios
incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei
9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009), que em 24/09/2018, em caráter excepcional, e em face da peculiaridade do caso, calcada
em eventual "grave prejuízo", deferiu no bojo dos próprios aclaratórios efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos pelos entes
federativos estaduais.

Desse modo, na linha de raciocínio acima delineada, e com os esclarecimentos prestados, determino o sobrestamento deste recurso até o
pronunciamento definitivo da Corte Suprema.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Recurso paradigma do Tema 905.


2 Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda
Pública, conforme previstos no art. 1ª-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei 11.960/2009.

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04

DESPACHOS E DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00574 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

171
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado Ordem Processo

Max José Pinheiro Júnior(PE024299) 002 0004547-45.2017.8.17.0000(0487475-7)


Severino José de Carvalho(PE010919) 001 0015591-34.2012.8.17.0001(0387319-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0015591-34.2012.8.17.0001(0387319-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0015591-34.2012.8.17.0001 Embargos de Declaração no Agravo na Apelação


(0387319-2)
Protocolo : 2015/117583
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : Felipe Lemos de Oliveira Maciel
Agravdo : JOSÉ NILTON DE LIMA e outros e outros
Advog : Severino José de Carvalho(PE010919)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Felipe Lemos de Oliveira Maciel
Embargado : JOSÉ NILTON DE LIMA
Embargado : JOÃO BARBOSA DE LIMA (Idoso) (Idoso)
Embargado : José Nilton dos Santos (Idoso) (Idoso)
Embargado : ERONIDES GOMES DA COSTA
Embargado : ADILSON JOSÉ DA CUNHA
Embargado : INALDO JOSE DA SILVA (Idoso) (Idoso)
Embargado : MARCELO ANTONIO DAMASCENO
Embargado : FERNANDO RIBEIRO DE MORAIS
Embargado : ESTACIO PEREIRA DO NASCIMENTO
Embargado : SEVERINO LUIZ DE MENDONÇA
Advog : Severino José de Carvalho(PE010919)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0015591-34.2012.8.17.0001 (387319-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:50 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

AGRAVO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 387319-2


RECORRENTES: FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO E
ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDO: JOSÉ NILTON DE LIMA E OUTROS

Cuida-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 544 do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.042 do CPC/2015) contra decisão de fls.
264-265, que, em juízo de admissibilidade, implicou negativa de seguimento ao recurso excepcional de fls. 250-255.

Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, a Corte Constitucional devolveu o presente caderno processual a este Tribunal, com vinculação
ao tema 856 e ao tema 882, consoante despacho à fl. 523.

Inicialmente, no que atine ao tema 856 (ARE nº 914.045), observo que este órgão julgador já realizou a sua devida aplicação ao caso concreto
quando do exercício do juízo de conformidade e de admissibilidade a um só tempo do recurso extraordinário intentado, dando origem a uma
decisão híbrida/mista, conforme decisão às fls. 264-265.

Por outro lado, em relação ao tema 882 (ARE nº 948.645), verifico que a controvérsia objeto dos presentes autos foi submetida à sistemática
procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o Recurso
Extraordinário com Agravo nº 948.645/PE (tema nº 882) como recurso paradigma representativo da controvérsia, julgando pela inexistência de
Repercussão Geral na matéria, conforme acórdão assim ementado:

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.
NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.1. A
controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na interpretação
da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional. 2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma
indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.
(STF - Pleno, ARE 948.645 RG/PE, rel. Min. Teori Zavascki, DJe 06/04/2016). (grifos nossos)

Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, nego seguimento ao presente recurso,
com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, I, "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do CPC.

Publique-se.

Recife, 12 de Novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2° Vice-Presidente

002. 0004547-45.2017.8.17.0000 Agravo no Mandado de Segurança


(0487475-7)
Protocolo : 2017/113587
Impte. : Alessandra Mischelly Ferreira Gomes Marinho
Advog : Max José Pinheiro Júnior(PE024299)
Impdo. : SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Antonio César Caúla Reis
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : FELIPE LEMOS DE OLIVEIRA MACIEL
Agravdo : Alessandra Mischelly Ferreira Gomes Marinho
Advog : Max José Pinheiro Júnior(PE024299)
Órgão Julgador : Seção de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0004547-45.2017.8.17.0000 (487475-7)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:46 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0487475-7


RECORRENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
RECORRIDA: ALESSANDRA MISCHELLY FERREIRA GOMES MARINHO

Recurso Extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido em
mandado de segurança de competência originária deste TJPE.

Alega o Estado recorrente que o acórdão ofendeu os arts. 37, caput; 5º, caput e inciso LVII (princípio da presunção de inocência), todos da CF/88.

Por sua vez, o acórdão recorrido, prolatado pela Seção de Direito Público sob a Relatoria do Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo, restou
assim ementado:

EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. AUXILIAR DE PERITO.
FASE DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL. PRELIMINAR DE DECADÊNCIA, PRELIMINAR DE INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA E DE AUSÊNCIA DE
PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA REJEITADAS. REABILITAÇÃO CRIMINAL OBTIDA COM SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO. PRINCÍPIO
DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA. CONCESSÃO DA SEGURANÇA. CONFIRMAÇÃO DA LIMINAR. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. À
UNANIMIDADE.
1- A impetrante manejou o presente writ contra ato praticado pelo Secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco que inabilitou a candidata
no concurso público de Auxiliar de Perito da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, na fase de investigação social.
2- Alega que foi desclassificada em razão de ter constado em inquérito policial e já ter recebido uma condenação criminal. Contudo, argumenta
que já cumpriu a pena da sua condenação, sendo, inclusive, reabilitada criminalmente, defendendo o seu direito a reinserção na sociedade,
haja vista a vedação constitucional de penas de caráter perpétuo. Aduz que está plenamente ressocializada, juntado certidões negativas de
antecedentes criminais, requerendo a concessão da liminar para suspender o ato impugnado e, ao final, requereu a anulação do ato administrativo
que julgou a impetrante como "não recomendada".

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

3- A autoridade coatora apresentou informações, suscitando as preliminares de decadência e de inadequação da via eleita, visto que a impetrante
teria manejado o presente writ contra lei em tese, nos termos da Súmula n.º 266 do STF. Ainda, levanta preliminar de ausência de direito líquido e
certo. No mérito, alega que a impetrante foi submetida a fase de investigação social, com duas etapas eliminatórias, prevista no edital do certame
e que teria sido realizada de forma legal e legítima, utilizando critérios objetivos. Ressalta a relevância do crime que a impetrante cometeu no
passado, argumentando que reflete de forma negativa nas funções inerentes ao cargo pelo qual concorre. Ao final, requereu a denegação da
segurança.
4- Quanto à preliminar de decadência, verifica-se que o prazo decadencial deve ser contado a partir da ciência inequívoca do ato que efetivou
o prejuízo, ou seja, da incidência da disposição capaz de violar o direito líquido e certo da impetrante. Corrobora a esse entendimento,
a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consubstanciada no precedente, in verbis: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. EXAME DE APTIDÃO FÍSICA. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO
CARACTERIZADA. FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. NULIDADE. INEXISTÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO. PAS DE NULLITÉ
SANS GRIEF. DECADÊNCIA DA IMPETRAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO. ATO ADMINISTRATIVO DE EXCLUSÃO NO CERTAME. NÃO
CONFIGURADA. MULTA DO ART. 538 DO CPC. SÚMULA 98/STJ (REsp 1272217/BA, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA,
julgado em 04/04/2013, DJe 16/04/2013). Logo, a divulgação do resultado da Prova de Aptidão Física foi realizada em 10/08/2017 e, sendo o
remédio constitucional impetrado em 05/10/2017, não houve decurso do prazo decadencial. Portanto, não merece prosperar a referida preliminar.
5- Quanto à preliminar de inadequação da via eleita por ausência de interesse de agir, a autoridade coatora argumenta que o writ foi impetrado
contra lei em tese, tendo impugnado as disposições das leis estaduais n.º 6.123/68 e n.º 6.425/72, bem como Lei Complementar Estadual n.º
137/2008. Contudo, observa-se que a impetrante não questiona a inconstitucionalidade das leis estaduais supramencionadas, mas discute a
aplicação do instituto da reabilitação criminal, inclusive, na fase de investigação criminal do referido concurso. Dessa forma, rejeita-se a preliminar.
6- No que tange à preliminar de inadequação da via eleita pela ausência de prova pré-constituída. Da leitura do caderno processual, percebe-se
que A impetrante juntou aos autos os seus documentos de identificação, o Edital n.º 07 - SDS/PE - Polícia Científica de 08/07/2016, o Edital com o
resultado do exame médico, a convocação para a entrega da documentação referente à investigação social dos candidatos não convocados pelo
Edital n.º 17 - SDS/PE - Polícia Científica, declarações e certidões de antecedentes criminais, bem como acórdão no processo de Reabilitação
Criminal. Sendo assim, não merece prosperar a referida preliminar.
7- No mérito, deve ser mantida a concessão dos benefícios da Justiça gratuita, nos termos do art. 98 do Novo Código de Processo Civil, em
face da ausência de fatos novos que justifiquem a sua revogação. Ademais, o processo deve tramitar em segredo de justiça, em atendimento
ao pedido de fls. 130, formulado pela impetrante. Sendo assim, ressalta-se que a impetrante concorreu ao cargo de Auxiliar de Perito - Cargo
02, na forma que consta no Edital n.º 07 - SDS/PE - Polícia Científica de 08/07/2016, sendo aprovada nas provas objetivas e discursivas do
concurso para o cargo 02.
8- Sendo assim, o cerne da questão consiste em apreciar a legalidade/ilegalidade do ato que eliminou a impetrante do referido certame,
entendendo pela sua reprovação na fase de investigação social por ter figurado em inquérito policial e ter cumprido pena em processo criminal.
Pois bem, o Edital estabelece os critérios, de forma discricionária, para se alcançar o perfil do candidato de acordo com as atividades exercidas,
tendo que observar em contrapartida, os direitos e garantias fundamentais do cidadão.
9- Dessa forma, a impetrante juntou aos autos a cópia do acórdão exarado pela 4ª Câmara Criminal, em sede de Reexame Necessário n.º
0469623-5 que, confirmando a sentença do juízo a quo, determinou a sua reabilitação criminal e o sigilo sobre os registros do processo-crime a
qual foi condenada. Apesar das informações que constam nas fls. 96/98, percebe-se que a convocação para entrega dos documentos relativos
à fase de investigação social dos candidatos aprovados nas fases anteriores do concurso só ocorreu em 10/08/2017 (fls. 50), momento em que
já tinha sido publicado o acórdão que determinou a reabilitação criminal da impetrante, bem como ao trânsito em julgado do referido acórdão,
operado em 08/06/2017. Nesses termos, houve coisa julgada malgrados no art. 93 do Código Penal, tornando insubsistente a condenação penal
para efeitos de caracterização de má conduta.
10- Nota-se que os Tribunais Superiores têm entendimento pacífico o sentido de que fere o Princípio Constitucional da Presunção da Inocência
a exclusão de candidato de concurso público que foi beneficiado por sentença penal extintiva de punibilidade, o que se aplica, analogicamente,
ao presente caso em que a impetrante obteve em juízo a reabilitação criminal. É isso que se abstrai dos julgados: AGRAVO REGIMENTAL.
PEDIDO DE LIMINAR DEFERIDO PARCIALMENTE. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO.
CARGO DE INSPETOR DE SEGURANÇA E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA. ETAPA DE INVESTIGAÇÃO SOCIAL. TRANSAÇÃO PENAL.
ELIMINAÇÃO DO CANDIDATO. REQUISITOS AUTORIZADORES DA LIMINAR. CARACTERIZAÇÃO. PEDIDO DE LIMINAR DEFERIDO EM
PARTE PARA RESERVAR VAGA AO CANDIDATO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (STJ - AgRg no RMS: 31410
RJ 2010/0015594-4, Relator: Ministro CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), Data de Julgamento: 17/03/2011, T6
- SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 30/03/2011)
11- Sendo assim, o ato administrativo questionado foi motivado, unicamente, na condenação criminal da impetrante, que foi objeto da reabilitada
criminal, constitui violação à presunção constitucional de inocência, com também à vedação das penas de caráter perpétuo (art. 5º, incisos XLVII,
b) e LVII da CF). Além disso, a impetrante comprovou documentalmente que houve a sua plena reinserção à sociedade, visto que contra si não
pairam condenações exceto àquela que, inclusive, não consta mais em seus antecedentes criminais, em razão do instituto da reabilitação, nos
termos das certidões de fls. 22/33.
12- Acrescenta-se que, ao longo da sua trajetória profissional, concluiu o curso de Direito, foi aprovada e inscrita na Ordem dos Advogados do
Brasil, bem como foi aprovada, também, em concurso público na área da segurança ostensiva, da Guarda Civil Municipal de Paudalho (declaração
de fls. 34). Também comprovou que foi aprovada como agente dos correios, estando em efetivo exercício até a presente data.
13- Segurança concedida, confirmando a liminar já deferida. Recurso de agravo interno prejudicado. Decisão unânime. (Fls. 139-140. Grifos
acrescidos.)

O Estado recorrente alega que o "fato de ter obtido reabilitação para fins penais não chancela o comportamento social do candidato [...]" (fl.
155), afirmando, ainda, que "a apuração elencada nos termos editalícios como etapa eliminatória do certame público, se destina exatamente a
averiguar a conduta social dos interessados no cargo público, que por sua própria natureza, não pode desprezar todas as informações colhidas
sobre a vida pregressa dos postulantes" (idem).

Ocorre que o acórdão recorrido, prolatado pela Seção de Direito Público deste Tribunal, com base nas provas produzidas nos autos, afirmou
expressamente:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"Além disso, a impetrante comprovou documentalmente que houve a sua plena reinserção à sociedade, visto que contra si não pairam
condenações exceto àquela que, inclusive, não consta mais em seus antecedentes criminais, em razão do instituto da reabilitação, nos termos
das certidões de fls. 22/33.
Acrescenta-se que, ao longo da sua trajetória profissional, concluiu o curso de Direito, foi aprovada e inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil,
bem como foi aprovada, também, em concurso público na área da segurança ostensiva, da Guarda Civil Municipal de Paudalho (declaração de fls.
34). Também comprovou que foi aprovada como agente dos correios, estando em efetivo exercício até a presente data." (Fl. 145. Grifos nossos.)

Nota-se a existência de questões fáticas na argumentação formulada no recurso extraordinário, além de um juízo sobre a idoneidade da parte
recorrida para o exercício do cargo público, cujo conhecimento, no entanto, esbarra nas conclusões, também fático-probatórias, do acordão
recorrido, especialmente quanto à constatação da "plena reinserção à sociedade" por parte daquela, no entendimento do Tribunal a quo. Aplica-
se, in casu, a Súmula nº 279 do Supremo Tribunal Federal (in verbis: "Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.").

Além disso, o acórdão recorrido encontra-se no mesmo sentido da jurisprudência consolidada da Corte Constitucional:

EMENTA Agravo regimental nos embargos de declaração no recurso extraordinário com agravo. Concurso público. Prequestionamento.
Ausência. Investigação social. Exclusão do certame. Processo criminal. Extinção da punibilidade. Princípio da presunção de inocência. Violação.
Precedentes. 1. Não se admite o recurso extraordinário quando o dispositivo constitucional que nele se alega violado não está devidamente
prequestionado. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF. 2. A jurisprudência da Corte firmou o entendimento de que viola o princípio da
presunção de inocência a exclusão de candidato de concurso que haja sido beneficiado pela extinção da punibilidade. 3. Agravo regimental não
provido, com imposição de multa de 2% sobre o valor atualizado da causa (art. 1.021, § 4º, do CPC). 4. Inaplicável o art. 85, § 11, do CPC, haja
vista tratar-se, na origem, de mandado de segurança (art. 25 da Lei nº 12.016/09). (STF, 2ª Turma, ARE 1057338 ED-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli.
Julgado em 29/09/2017. DJe 20/10/2017. Grifos acrescidos.)

Ante o exposto, com fundamento no artigo 1030, V, do NCPC, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife, 12 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente
DESPACHOS E DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00576 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

ANA CAROLINA WOLMER DE C. 001 0000546-28.2011.8.17.0420(0478195-5)


ROCHA(PE027665)
Adda Marina de Lima(PE030181) 002 0064571-75.2013.8.17.0001(0435141-3)
Jesualdo de Albuquerque C. Júnior(PE021087) 001 0000546-28.2011.8.17.0420(0478195-5)
Maurício de Oliveira Holanda(PE030440) 001 0000546-28.2011.8.17.0420(0478195-5)
Sávio Delano Vasconcelos Pereira(PE024164) 001 0000546-28.2011.8.17.0420(0478195-5)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0000546-28.2011.8.17.0420 Apelação / Reexame Necessário


(0478195-5)
Comarca : Camaragibe
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Autor : MARIA DA CONCEIÇÃO SANTOS
Autor : MARIA DO SOCORRO DO NASCIMENTO
Autor : MARIA JOSÉ DO NASCIMENTO
Autor : MARIA JOSE BARBOSA DA SILVA
Autor : MONICA MARIA TORRES GALINDO
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Advog : Sávio Delano Vasconcelos Pereira(PE024164)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor : Município de Camaragibe


Advog : Maurício de Oliveira Holanda(PE030440)
Réu : Município de Camaragibe
Advog : ANA CAROLINA WOLMER DE CARVALHO ROCHA(PE027665)
Réu : MARIA DA CONCEIÇÃO SANTOS
Réu : MARIA DO SOCORRO DO NASCIMENTO
Réu : MARIA JOSÉ DO NASCIMENTO
Réu : MARIA JOSE BARBOSA DA SILVA
Réu : MONICA MARIA TORRES GALINDO
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Advog : Sávio Delano Vasconcelos Pereira(PE024164)
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:51 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 478195-5


RECORRENTES: MARIA DA CONCEIÇÃO SANTOS E OUTROS
RECORRIDO: MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE- PE

Recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido pela
2ª Câmara de Direito Público, de lavra do Des. Relator Francisco Bandeira de Mello, em sede de apelação.

Alegam os recorrentes que a decisão proferida pela Câmara Julgadora não haveria observado o disposto no artigo 7º, inciso XVI, da
Constituição Federal, que garante remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal.

De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:

"4. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de
vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações
desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de
igual patamar argumentativo"(STF-1ª T., ARE 1114901 ED, Rel. Min. Alexandre De Moraes, julgado em 22/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 26-10-2018 PUBLIC 29-10-2018 - trecho de ementa)

No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, os recorrentes não demonstraram, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.

Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Lado outro, as partes recorrentes, em suas próprias razões, citam legislação local, qual seja, a Lei Municipal nºs 332/2007, tornando-
se, pois, imperiosa a incidência da Súmula nº 280, do Supremo Tribunal Federal.

Além disso, concluir diversamente do acórdão recorrido demandaria a reanálise de provas, vedada nos termos do enunciado 279, do
STF1. Colho o acórdão vergastado:

ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. AGRAVO INTERNO. GUARDA MUNICIPAL. PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE JORNADA ESTENDIDA
DE TRABALHO - PVJET. LEI DO MUNICÍPIO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES N° 326/2009. HORAS EXTRAS COM CARÁTER
REMUNERATÓRIO A TÍTULO DE GRATIFICAÇÃO. PODER DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. AUSÊNCIA DE DIREITO
ADQUIRIDO DO SERVIDOR PÚBLICO A REGIME JURÍDICO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Como cediço, são extensíveis aos servidores públicos os direitos previstos no art. 7º, XVI conforme disposição do art. 39, §3º, ambos da
Constituição Federal, contudo, para a percepção deles, deve ser observada a legislação local.
2. Partindo dessa premissa, tem-se que, a partir de janeiro de 2009, passou a vigorar no Município de Jaboatão dos Guararapes a Lei nº 326/2009,
que regulamentou o trabalho extraordinário dos servidores criando o Programa Voluntário de Jornada Estendida de Trabalho - PVJET, destinado
àqueles servidores que exercem atividades com carga horária diferenciada. No caso em concreto, os demandantes, guardas municipais do
município de Jaboatão dos Guararapes, aderiram voluntariamente ao programa em comento (conforme se depreende dos documentos de fls.
136/141, 150/155, 161/162, 165/166, 170/171, 177/180, 187/192), nos termos da Lei local.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

3. Vigente a Lei Municipal nº 326/2009, que previu o PVJET, devem ser observadas as disposições ali contidas, no sentido de que cabe à
Administração Pública municipal determinar a realização de horas extras, no caso que entender necessárias (art. 1º), com caráter remuneratório
a título de gratificação, de acordo com as horas aderidas voluntariamente pelos servidores (art. 2º).
4. Apelo desprovido à unanimidade de votos (fl. 285/286 - Destaquei).
Deste modo, é evidente que o acórdão recorrido dirimiu a controvérsia com base em legislação local e no conjunto fático-probatório constante
dos autos. Assim, qualquer exegese que se faça acerca dos dispositivos indicados pelos recorrentes passa, inexoravelmente, pela interpretação
conferida a lei local e pelo reexame do acervo fático-probatório da causa, imperando, pois, os impedimentos estampados nos enunciados 279 e
280 das Súmulas do STF. Neste sentido é o entendimento da Suprema Corte:

"Agravo regimental no recurso extraordinário. Direito Administrativo. Prequestionamento. Ausência. Regime especial de trabalho policial (RETP).
Pagamento de horas extras. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Análise da legislação local. Ofensa reflexa. Precedentes. 1. Não se
admite o recurso extraordinário quando o dispositivo constitucional que nele se alega violado não está devidamente prequestionado. Incidência
das Súmulas nºs 282 e 356/STF. 2. Inviável, em recurso extraordinário, o reexame dos fatos e das provas dos autos e a análise da legislação
local pertinente. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280/STF. 3. Agravo regimental não provido."
(STF-2ª T., RE 805528 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 06/10/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-222 DIVULG 06-11-2015 PUBLIC
09-11-2015 - destaquei)

Por todo o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife, 12 de Novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

002. 0064571-75.2013.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0435141-3)
Protocolo : 2017/102756
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : CLEISON FERREIRA DE OLIVEIRA
Advog : Adda Marina de Lima(PE030181)
Apelado : Estado de Pernambuco
Procdor : Demócrito Almeida de Queiroz Gomes
Embargante : CLEISON FERREIRA DE OLIVEIRA
Advog : Adda Marina de Lima(PE030181)
Embargado : Estado de Pernambuco
Procdor : Demócrito Almeida de Queiroz Gomes
Procdor : Emmanuel Becker Torres
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Relator Convocado : Juiz José André Machado Barbosa Pinto
Proc. Orig. : 0064571-75.2013.8.17.0001 (435141-3)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 17:46 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0435141-3


RECORRENTE: CLEISON FERREIRA DE OLIVEIRA
RECORRIDO: ESTADO DE PERNAMBUCO

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de embargos
de declaração em apelação, exarado pela 2ª Câmara de Direito Público, por meio do Des. Relator Substituto José André Machado Barbosa Pinto.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 1.022 e 489, do NCPC, na medida em que desconsiderou o
disposto no art. 6º, § 1º e § 2º, da Lei de Introdução ao Código Civil (referente ao direito adquirido) e contrariou a jurisprudência dos tribunais
superiores no que diz respeito ao pagamento de licenças prêmios não gozadas. Ademais requer a majoração dos honorários advocatícios para
o percentual de 20%.

De proêmio, constato que a decisão combatida consignou o seguinte:

"DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL APOSENTADO. LICENÇA-
PRÊMIO NÃO GOZADA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. IMPOSSIBILIDADE. ARTIGO 131, § 7º, III, DA CONSTITUICÃO ESTADUAL.
AUSÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO. OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC NÃO CONFIGURADA. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA DE MÉRITO.
IMPOSSIBILIDADE. ACLARATÓRIOS IMPROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. Com o advento da ECE nº 16/99, que adaptou a CE às
modificações trazidas pelas EC nºs 19 e 20 à CF, foi alterado o art. 131, § 7º, III, da CE, que passou a constar a vedação ao pagamento de
férias e licença-prêmio não gozadas pelos servidores públicos. 2. O colegiado registrou que o acórdão embargado está pautado na reiterada
jurisprudência desta Corte de Justiça, no sentido de que o servidor terá direito adquirido à percepção de licença-prêmio, quando preenchidos os
seus requisitos em momento anterior à ECE nº 16/99, ainda que a sua aposentadoria se dê em momento posterior, o que não ocorreu na hipótese
dos autos, pois consoante certidão acostada às fls. 30, o terceiro decênio do embargante se deu apenas em 2010, posterior, portanto, à ECE
nº 16/99 e à LCE nº 16/96, razão pela qual não faz jus ao recebimento em pecúnia da sua terceira licença-prêmio, não havendo que se falar, in
casu, em ofensa aos arts. 1º, III; 5º, caput, XXXV, XXXVI, LV e 37, todos da CF e ao art. 6º, §2º, da LINDB. 3. A solução integral da controvérsia,
com fundamento suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 1022 do CPC. 4. Os Embargos Declaratórios não constituem instrumento adequado
para a rediscussão da matéria de mérito. 5. Precedentes do STJ citados. 6. Aclaratórios improvidos à unanimidade, pela fundamentação exposta.
(fls. 236). Grifos nossos.

De início, convém lembrar, especificamente quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos embargos declaratórios, que doutrina
e jurisprudência o vislumbram configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar a conclusão, por não ter sido analisado pelo
Estado-Juiz elemento do processo (tese, prova ou circunstância) que, tendo sido a tempo e modo esgrimido pela parte, mostrava-se efetivamente
relevante para o desate da vexata quaestio com segurança jurídica.

No mais, não se cogita de omissão o julgado motivado em fundamento de fato e/ou de direito suficiente à sua justificação, como tem sido o
entendimento pacificado, in verbis:

"Destaca-se, ainda, que, tendo encontrado motivação suficiente para fundar a decisão, não fica o órgão julgador obrigado a responder, um a um,
todos os questionamentos suscitados pelas partes, mormente se notório seu caráter de infringência do julgado." (AgRg no AREsp 384.301/DF,
Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/11/2015, DJe 26/11/2015).

Nesse contexto, não vislumbro afronta aos artigos 1022 e 489, ambos do CPC/15, eis que, com clareza e harmonia entre suas proposições,
contém o julgado motivação suficiente para justificar a conclusão, evidenciando enfrentamento exaustivo das questões relevantes para o deslinde
da controvérsia agitada na causa, dirimida à luz dos elementos fático-probatórios dos autos.

Lado outro, após análise dos autos, verifico que não merece admissão o presente recurso, tendo em vista que órgão fracionário deste TJPE
decidiu a controvérsia discutida na ação com fundamento na Emenda Constitucional do Estado de Pernambuco nº 16/1999 e de Lei Complementar
Estadual nº16/1996, de forma que qualquer exegese que se faça passa, invariavelmente, pela interpretação conferida àquela legislação local, o
que atrai a incidência da Súmula nº 280 do STF, aplicável por analogia ao presente caso.
Neste sentido:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXAME DE LEI LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA
280/STF.
1. Analisar a pretensão do agravante demanda a interpretação de legislação local, o que não é cabível na via eleita. Incidência da Súmula 280/STF.
2. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 881.062/MG, Rel. Ministra DIVA MALERBI (DESEMBARGADORA CONVOCADA TRF 3ª REGIÃO), Segunda Turma, julgado
em 21/06/2016, DJe 28/06/2016)

Ademais, no tocante à alegação de ofensa a dispositivo da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, é pacífica a orientação do STJ
no sentido de que as garantias contidas em seu artigo 6º - direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada - apesar de previstas em norma
infraconstitucional, não podem ser analisadas em sede de recurso especial, pois são institutos de natureza eminentemente constitucional. Nesse
sentido:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ART. 6º DA LINDB. CARÁTER CONSTITUCIONAL.
ACÓRDÃO FUNDAMENTADO EM NORMA DE DIREITO LOCAL. SÚMULA 280/STF. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/
STF. MULTA. VALOR EXORBITANTE. REVISÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. O Superior Tribunal de Justiça entende que os princípios
contidos no art. 6º da LINDB (direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada) possuem contornos nitidamente constitucionais, motivo pelo
qual não podem ser objeto de recurso especial. [...] 5. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 704.489/SP, Rel. Ministro OG
FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe 23/08/2017)

Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa).

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial de fls. 243/294.

Publique-se.

Recife, 12 de novembro de 2018

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente
DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00570 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0001030-12.2014.8.17.0170(0476705-3)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0000130-21.2013.8.17.0960(0487408-6)
ABÍLIO TAVARES PESSOA(PE038635) 003 0001030-12.2014.8.17.0170(0476705-3)
Anderson Freire de Souza(PE023195) 001 0010491-04.2015.8.17.1130(0462388-3)
Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201) 002 0003023-08.2016.8.17.0110(0494217-6)
Edenia Pereira da Silva(TO004860B) 004 0000130-21.2013.8.17.0960(0487408-6)
Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630) 003 0001030-12.2014.8.17.0170(0476705-3)
Leonardo Santos Aragão(PE023115) 001 0010491-04.2015.8.17.1130(0462388-3)
Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189) 004 0000130-21.2013.8.17.0960(0487408-6)
RENATA TATTIANE R. D. S. VERAS(PE031281) 002 0003023-08.2016.8.17.0110(0494217-6)
Severino Ramos de Oliveira(PE008195) 003 0001030-12.2014.8.17.0170(0476705-3)
Sóstenes de Souza Serafim(PE001489A) 004 0000130-21.2013.8.17.0960(0487408-6)
Thiago Carvalho(PE028507) 004 0000130-21.2013.8.17.0960(0487408-6)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0001030-12.2014.8.17.0170(0476705-3)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0010491-04.2015.8.17.1130 Apelação


(0462388-3)
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : ELISANGELA RAMOS KARLSTROM
Advog : Leonardo Santos Aragão(PE023115)
Apelado : MUNICIPIO DE PETROLINA
Advog : Anderson Freire de Souza(PE023195)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:37 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 462388-3


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE
RECORRIDA: ELISÂNGELA RAMOS KARLSTROM

Recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 2ª Câmara
Extraordinária de Direito Público, da lavra do Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo, em sede de apelação.

Alega a parte recorrente que o acórdão atacado representa flagrante ofensa aos princípios da legalidade (art. 37, caput, da CF/88), e do direito
adquirido (art. 5º, XXXVI da CF/88).

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:

"4. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de
vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações
desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de
igual patamar argumentativo"(STF-1ª T., ARE 1114901 ED, Rel. Min. Alexandre De Moraes, julgado em 22/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 26-10-2018 PUBLIC 29-10-2018 - trecho de ementa)

No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o município recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.

Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Lado outro, o acórdão recorrido assim consignou:

Ementa. Constitucional e Administrativo. Apelação. Implantação imediata da Estabilidade Financeira facultada pela Lei Municipal nº 301/91.
Direito adquirido. Preenchimento do requisito temporal de sete anos intercalados percebendo gratificações na Administração, em período anterior
à vigência da Lei nº 1.436/2004, que postergou a implantação para depois da aposentação. Opção da autora entre a Gratificação de Turno
Dobrado (maior tempo) ou de Pó-de-Giz (maior valor) facultada pela Lei nº 301/91. Reforma da sentença. Observação do Decreto-lei nº 20.910/32.
Aplicação das Súmulas 150, 154 e 157, deste E. TJPE e do Enunciado nº 20 da Seção de Direito Público deste E. TJPE e ônus sucumbencial
(agora invertido) a ser apurado na fase de liquidação. PROVIMENTO DO APELO. 1. O caso é de apelação cível movida pela autora contra
sentença que julgou improcedentes os pedidos contidos na inicial, para implantação de estabilidade financeira referente à Gratificação de Pó de
Giz. Os fatos e a sentença foram assim postos por Sua. Exa.: FATOS "ELISANGELA RAMOS KARLSTROM, qualificada na inicial e devidamente
representada, fls. 05, intenta AÇÃO DE COBRANÇA em face do MUNICÍPIO DE PETROLINA, também qualificado, aduzindo, em síntese, que: a)
é servidora pública municipal e ocupante do cargo de Professora; b) nesta qualidade requereu administrativamente em 20.04.2008 a incorporação
de vantagens funcionais percebidas para fins de percebimento de estabilidade financeira, especificamente a incorporação da Gratificação de
Pó de Giz; c) o Procurador do Município emitiu parecer em 14/05/2008 opinando pelo indeferimento; d) reiterou o pedido em 29/04/2009 e em
03/06/2011 foi mantido o indeferimento sob a alegação de que na época a demandante não preenchia os requisitos legais para a incorporação;
e) desde julho de 2013 não recebe a gratificação Pó de Giz; f) isto posto, requer a procedência dos pedidos para o fim de condenar o Município
de Petrolina a incorporar aos seus vencimentos a gratificação de pó de giz, sem prejuízo do pagamento do valor retroativo desde o requerimento
administrativo, protestando provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos." SENTENÇA "Ante o exposto, atento ao que mais
dos autos consta e princípios de direito aplicáveis à espécie, com supedâneo na legislação vigente e jurisprudência colacionadas, REJEITO A
PRELIMINAR arguida e, no mérito, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial, e em consequência, com sustentação no art.
487, I, do Novo Código de Processo Civil, EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Condeno o Requerente ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados em R$ 1.000,00 (um mil reais), com a ressalva dos §1º, VI e §3º ambos do
art. 98 do Novo Código de Processo Civil." 2. Neste apelo a autora aduz que percebeu a Gratificação de Turno Dobrado - GTD - por sete anos
intercalados, nos termos do art. 153 da Lei Municipal nº 301/91, antes da vigência da Lei nº 1.436/2004 (que postergou o gozo da estabilidade para
época futura da aposentação), e que a primeira Lei lhe faculta optar pela gratificação de maior valor, que é a de Pó de Giz - GPG -, que passou
a perceber posteriormente. O pedido é pela reforma do julgado e implantação imediata da estabilidade financeira buscada. 3. Contrarrazões
apresentadas, pela manutenção da sentença, e r. cota ministerial pela não intervenção, ante o interesse meramente patrimonial que cerca a
demanda. 4. O magistrado sentenciante julgou improcedentes os pedidos contidos na exordial por entender que a autora somente faz jus ao
gozo da estabilidade financeira após sua aposentação, tudo nos termos da Lei nº 1.436/2004. 5. De sua vez, neste apelo, a autora aduz que
percebeu a Gratificação de Turno Dobrado - GTD - por sete anos intercalados, nos termos do art. 153 da Lei Municipal nº 301/91, antes da
vigência da Lei nº 1.436/2004 (que postergou o gozo da estabilidade para época futura da aposentação), e que a primeira Lei lhe faculta optar
pela gratificação de maior valor, que é a de Pó de Giz - GPG -, que passou a perceber posteriormente. O pedido é pela reforma do julgado e
implantação imediata da estabilidade financeira buscada.
6. Bem. O dispositivo legal municipal aplicável ao caso é o seguinte (Lei Municipal nº 301/91): Art. 153 - Fica assegurada a estabilidade financeira,
quanto à gratificação comissão percebida a qualquer título, por mais de cinco anos ininterruptos, ou sete intercalados, a opção de incorporar a de
maior tempo exercido, ou a última de valor superior, quando esta for atribuída por prazo não inferior a doze meses, vedada na acumulação com
qualquer outra de igual finalidade. 7. A ficha financeira acostada aos autos, à fl. 06, informa que a recorrente percebeu a GTD (Turno Dobrado)
de Abril/1992 a Janeiro/2004, de forma intercalada, por 122 meses, ou seja, por 10 (dez) anos e 2 (dois) meses, e por mais 11 (onze) meses
no período de Fevereiro/2004 a Dezembro/2006, o que demonstra que a mesma faz jus à implantação da estabilidade financeira da GTD, de
imediato, porquanto o direito (exigência de percepção por 7 (sete) anos intercalados) fora adquirido anteriormente à edição da Lei nº 1.436/2004
(vigência em Fevereiro/2004), que condicionou a percepção do benefício ao ato aposentatório. 8. Ocorre que o art. 153 da Lei nº 301/91 faculta
à autora a opção entre as gratificações, se a de maior tempo ou a de maior valor, desde que esta última tenha sido percebida por mais de doze
meses. In casu, a recorrente percebeu a GPG por mais 53 (cinquenta e três) meses no período de Janeiro/2007 a Maio/2011. 9. Ora, é de se
perceber que tanto o requisito temporal foi preenchido - percepção gratificação por sete anos intercalados - quanto o foi anteriormente à Lei nº
1.436/2004, sendo certo que a autora pode optar por qualquer delas, no momento em quem quiser, porquanto não há restrição na lei nesse
sentido. 10. Diante disso, é mister dizer que a autora tem o direito à implantação da GPG de imediato, nos termos da legislação local e nos
termos, também, da jurisprudência desta Casa de Justiça. 11. Então, deve ser reformada a sentença, nos termos do Apelo, para determinar ao
Município de Petrolina a implantação da Gratificação de Pó-de-Giz, a partir Agosto/2010, em observância ao prazo prescricional do ajuizamento
da demanda (Agosto/2015) e nos termos do Decreto-lei nº 20.910/32, com o pagamento dos atrasados e aplicação das Súmulas 150, 154 e
157deste E. TJPE e do Enunciado nº 20 da Seção de Direito Público deste E. TJPE, devendo o ônus sucumbencial (agora invertido) ser fixado
em liquidação, dada iliquidez desse provimento (como manda o CPC). 12. APELO PROVIDO. (fls. 127/127v - grifos acrescidos)

Assim, é claramente perceptível que a parte recorrente, a despeito da alegada vulneração a dispositivo constitucional, pretende mesmo submeter
ao STF a apreciação de matéria versada em regramento local - v.g., Leis Municipais nº 301/91 e nº 1.436/04. Ao passo em que, "a suposta
ofensa aos postulados constitucionais somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local apontada no apelo

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extremo, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Incide, na
espécie, o óbice da Súmula 280/STF [...]" (STF - 1ª T., AI 836.453 AgR / PE, rel. Min. Rosa Weber, DJe 26/04/2013, trecho da ementa).

Quanto ao malferimento do princípio da legalidade (art. 37, caput da CF), impera a aplicação à espécie o enunciado nº 636 da Súmula do
STF, segundo o qual encontra óbice instransponível o recurso extraordinário cujo fundamento seja a contrariedade ao princípio constitucional
da legalidade, quando para que se a verifique seja também necessário rever a interpretação dada às normas infraconstitucionais pela decisão
recorrida.

Além disso, verifico que a suposta afronta ao artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal, se porventura ocorrente, revelou-se por via oblíqua
ou reflexa. Sucede que a orientação do STF é iterativa em não admitir o recurso extraordinário sob alegação de ofensa indireta à Carta da
República.

Registro que a alegação de ofensa ao dispositivo constitucional não prescinde do exame da matéria sob o ponto de vista processual, e, por
conseguinte, se ofensa eventual tivesse havido aos referidos dispositivos constitucionais, seria de forma indireta e reflexa, situação esta que
impõe óbice ao processamento do recurso excepcional.

Por tudo isso, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso extraordinário.

Publique-se.

Recife, 26 de Novembro de 2018

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

002. 0003023-08.2016.8.17.0110 Apelação


(0494217-6)
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Municipio de Afogados da Ingazeira
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Apelado : FATIMA PEREIRA RAMOS
Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:42 Local: CARTRIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0494217-6


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
RECORRIDA: FÁTIMA PEREIRA RAMOS

Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de apelação.

Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado, proferido pela 2ª Câmara de Direito Público, contrariou o disposto nos artigos 1°, 19, 30, I,
37, XIV, 60, § 4º, I, e 61, § 1º, II, "a", "b" e "c", todos da Constituição Federal.

De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:

"inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade - seja na origem, seja no Supremo Tribunal - verificar se o recorrente, em preliminar do recurso
extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a demonstração, no caso concreto, da existência de repercussão
geral" (STF, AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/09/2007).

No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, a recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.

Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ademais, conforme se depreende da leitura do acórdão recorrido, observo que os artigos apontados como violados pela parte recorrente sequer
foram objeto de debate e deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal.

Logo, não havendo que se falar em prequestionamento dos referidos dispositivos, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste
recurso, em face da incidência do enunciado da súmula nº 282 do STF. Nesse sentido:

"Ementa: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDAMENTAÇÃO A RESPEITO DA REPERCUSSÃO GERAL.


INSUFICIÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
OFENSA CONSTITUCIONAL REFLEXA. REAPRECIAÇÃO DE PROVAS. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. [...] 3. O Juízo de origem
não analisou a questão constitucional veiculada, não tendo sido esgotados todos os mecanismos ordinários de discussão, INEXISTINDO, portanto,
o NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO, que pressupõe o debate e a decisão prévios sobre o tema jurígeno constitucional versado
no recurso. Incidência das Súmulas 282 e 356 do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 4. Tendo o acórdão recorrido solucionado as questões a
si postas com base em preceitos de ordem infraconstitucional, não há espaço para a admissão de Recurso Extraordinário, que supõe matéria
constitucional prequestionada explicitamente. [...] 6. Agravo Interno a que se nega provimento." (STF - 1ª T., RE 1098146 AgR, rel. Min. Alexandre
de Moraes, DJe 08-11-2018)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.

Publique-se.

Recife, 13 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

003. 0001030-12.2014.8.17.0170 Embargos de Declaração na Apelação


(0476705-3)
Protocolo : 2017/112743
Comarca : Aliança
Vara : Vara Única
Apelante : MUNICÍPIO DE ALIANÇA
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : ABÍLIO TAVARES PESSOA(PE038635)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Izabel Cristina Gomes da Silva
Advog : Severino Ramos de Oliveira(PE008195)
Embargante : MUNICÍPIO DE ALIANÇA
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Izabel Cristina Gomes da Silva
Advog : Severino Ramos de Oliveira(PE008195)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0001030-12.2014.8.17.0170 (476705-3)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:37 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0476705-3


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE ALIANÇA - PE
RECORRIDO: IZABEL CRISTINA GOMES DA SILVA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal e art. 255, do Regimento Interno do STJ, tirado
contra acórdão em sede de Embargos de Declaração em Apelação Cível.

Alega, a Parte Recorrente, que o acórdão atacado, além da divergência jurisprudencial, violou diretamente o artigo 373, inciso I, do CPC/2015,
haja vista não ter a Autora demonstrado a real prova constitutiva de seu direito, o que impossibilita a condenação do Município Recorrente ao
pagamento das remunerações pleiteadas.

No tocante ao assunto, segue o acórdão vergastado, referente aos Apelos, da 1ª Câmara de Direito Público, de lavra do Relator Des. Jorge
Américo Pereira de Lira:

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. REEXAME NECESSÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. SALÁRIO.
GRATIFICAÇÃO NATALINA. FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR. ÔNUS DA PROVA PERTENCENTE
AO RÉU. ART. 333, II DO CPC/73. NÃO COMPROVAÇÃO DO ADIMPLEMENTO. VALORES NÃO CONTABILIZADOS COMO RESTOS A PAGAR.
PERSISTÊNCIA DA RESPONSABILIDADE.
I - Independentemente do disposto em estatuto local do servidor público, é devido o pagamento de salário e gratificação natalina por expressa
previsão constitucional, o que se infere do art. 39, §3º c/c 7º, VII e VIII.
II - Competia à Municipalidade, a teor do disposto no art. 333, II do CPC/73, diploma processual então vigente, comprovar oportunamente fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da autora.
III - O tão só fato dos valores devidos não constarem na lista de restos a pagar do Município de Aliança não o exime da responsabilidade
pelas verbas, cujo adimplemento será feito, aliás, por meio da expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, regime de natureza
constitucional, o qual não fere, por óbvio, a legislação infraconstitucional orçamentária.
IV - Recurso de apelação desprovido. Grifos nossos.

Ora, quanto à violação ao artigo 373, inciso I, do CPC/2015, e no que se refere à distribuição do ônus da prova, a pretensão da Parte Recorrente
encontra óbice no Enunciado da Súmula nº 07, do Superior Tribunal de Justiça1.

No pedido de produção de prova, a incumbência do ônus probatório não consegue ultrapassar a proibição de revolvimento do conjunto fático-
probatório dos autos, uma vez que sua apreciação exigiria tal reexame de fatos e provas. Nesse sentido, observe-se:
"ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MORRO DA COTIA. ÁREA DE RISCO DE DESLIZAMENTOS. PEDIDO
DE PRODUÇÃO DE PROVA. ART. 333, I, DO CPC/73. INCUMBÊNCIA DO ÔNUS PROBATÓRIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
INVIABILIDADE. SÚMULA 7/STJ. ART. 130 DO CPC/73. ACÓRDÃO QUE ANULA, DE OFÍCIO, A SENTENÇA, POR NECESSIDADE DE
PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ART. 515 DO CPC/73. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA 83/STJ. [...] 2.
"Acerca da alegada afronta ao artigo 333, I e II, do CPC, é firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que compete
às instâncias ordinárias exercer juízo acerca das provas produzidas, haja vista sua proximidade com as circunstâncias fáticas da causa, cujo
reexame é vedado em âmbito de recurso especial, a teor da Súmula 7 deste Tribunal" (AgRg no AREsp 799.138/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 04/12/2015.)[...]" (STJ - AgInt no Aresp nº 897363/RJ, rel. Min. Humberto Martins,
DJe 30.08.2016). Grifos nossos.

Por fim, ante o reconhecimento da aplicabilidade da Súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este Recurso Especial, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF.
É firme nesse ponto a jurisprudência do STJ, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese sustentada
já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional" (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615.053/RJ, rel. Min.
Herman Benjamin, DJe de 06.04.2015 - trecho da ementa).

Por tais considerações, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o presente Recurso Especial, interposto às fls. 106/138 dos autos.

Publique-se.

Recife, 23 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula 07, STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.

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Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Gabinete da 2ª Vice-Presidência

004. 0000130-21.2013.8.17.0960 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0487408-6)
Protocolo : 2018/201014
Comarca : Moreilândia
Vara : Vara Única
Autor : Município de Moreilândia
Advog : Sóstenes de Souza Serafim(PE001489A)
Advog : Thiago Carvalho(PE028507)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : Maria Aelma Pereira da Silva
Advog : Edenia Pereira da Silva(TO004860B)
Embargante : Município de Moreilândia
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Maria Aelma Pereira da Silva
Advog : Edenia Pereira da Silva(TO004860B)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Proc. Orig. : 0000130-21.2013.8.17.0960 (487408-6)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:39 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0487408-6


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE MOREILÂNDIA-PE
RECORRIDO: MARIA AELMA PEREIRA DA SILVA

Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de Embargos de
Declaração em Apelação/Reexame Necessário.

Alega, o Município Recorrente, que o acórdão vergastado violou a Lei Federal de nº 8.036/90, na medida em que restaria incabível a condenação
da municipalidade ao pagamento de FGTS, diante de contratações temporárias.

Observe o acórdão recorrido da 1ª Câmara de Direito Público, de lavra do Des. Relator Erik de Souza Dantas Simões:

EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO TEMPORÁRIO DE TRABALHO.
NULIDADE RECONHECIDA. RECOLHIMENTO DO FGTS. POSSIBILIDADE EM RELAÇÃO AO PERÍODO DECLARADO NULO.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
APELO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Trata-se de Reexame Necessário e de Apelação Cível interposta contra sentença que julgou parcialmente procedente o pedido formulado
por Maria Aelma Pereira da Silva, para condenar o Município de Moreilândia ao pagamento das verbas relativas ao FGTS, durante o período
trabalhado mediante contrato temporário de trabalho.
2. A contratação temporária de agentes públicos deve ser vista a partir dos princípios que regem a atividade administrativa, art. 37 da CF.
Tais servidores temporários não ocupam cargo público, mas exercem função administrativa. Portanto, tal contratação deve ser vista de forma
diferenciada em comparação aos agentes públicos que ingressaram no quadro através de concurso público, não detendo, portanto, as garantias
dos vínculos que têm a Administração Pública e os servidores públicos, titulares de cargo de provimento efetivo.
3. No caso em tela, contudo, o contrato emergencial teve diversas renovações conforme documentos juntados, perdurando por mais de 3 (três)
anos, o que configura desvirtuamento da contratação de caráter emergencial. Consta dos autos que a postulante foi contratada pelo Município de
Moreilândia, para o exercício das funções atinentes ao cargo de Médica Ginecologista, de 01/10/2009 a 30/12/2012, mediante quatro sucessivos
contratos de trabalho por tempo determinado.
4. O cerne da questão consiste em verificar a ocorrência, ou não, de nulidade nas sucessivas contratações temporárias entre o Município
de Moreilândia e Maria Aelma Pereira da Silva, para prestação de serviços na função de Médica, exsurgindo daí a eventual necessidade de
condenação do Município ao pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS - de todo o período laborado pela contratada.
5. Analisando os contratos e fichas financeiras acostados aos autos, constata-se que os ajustes foram firmados da seguinte forma: O primeiro,
firmado em 2009, vigeu a partir da data da assinatura do contrato, em 01/10/2009, com validade de 03 (três) meses, vencendo no dia 31/12/2009;
O segundo, em 2010, a partir da data da assinatura do contrato, em 04/01/2010, com vigência de 12 (doze) meses, até 31/12/2010; O terceiro,
em 2011, a partir da data da assinatura do contrato, em 03/01/2011, com vigência de 12 (doze) meses, vencendo no dia 31/12/2011; O quarto, e
último, em 2012, a partir da data da assinatura do contrato, em 02/01/2012, com vigência até 30/12/2012.
6. As fichas financeiras, por sua vez, demonstram que não houve qualquer interrupção no serviço prestado pela contratada, eis que inexiste
modificação nos valores percebidos durante a vigência de cada contrato. Assim, o suposto lapso dos dias 02 e 03/01/2010, e 02/01/2011 inexistiu,
haja vista que a autora percebeu os meses de janeiro de 2010 e 2011 integralmente, ou seja, nenhuma interrupção houve entre os contratos
firmados entre as partes.

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7. O Regime Jurídico previsto nos contratos, segundo a cláusula quinta de cada um deles, foi o disposto no Estatuto do Servidor Público de
Moreilândia. A Lei Municipal nº 109/1993, que instituiu o Regime Jurídico Único para os servidores públicos municipais estatuiu, em seu artigo 2º:
Art. 2º. Considera-se servidor público Municipal, para efeito desta Lei, o empregado ou funcionário investido em emprego ou em cargo público
de provimento efetivo ou em comissão, da administração direta, das autarquias e fundações públicas do município de Moreilândia e do Poder
Legislativo Municipal; exceto os contratados por prazo determinado na forma do art. 37, IX da Constituição Federal; o qual é denominado servidor
administrativo.
8. Como se vê, a cláusula quinta dos contratos, que remete ao regime jurídico dos servidores públicos municipais, apresenta uma regra vazia
acerca do regime norteador do acordo firmado entre o Município e a autora, trazendo, apenas, uma denominação para os contratados, qual seja,
"servidor administrativo".
9. Entretanto, a Lei Municipal nº 292/2005 disciplina as contratações por necessidade temporária e de excepcional interesse público, prevendo,
em seu artigo 3º, o seguinte: Art. 3º. A contratação efetuada com base na presente Lei terá prazo máximo de duração de 12 (doze) meses, a
contar do seu termo inicial, podendo ser prorrogado caso persistam as hipóteses que deram origem à contratação e com as mesmas exigências;
contanto que o prazo total não ultrapasse 2 (dois) anos.
10. Não obstante inexista nos contratos, menção à Lei Municipal nº 292/2005, analisando a questão da nulidade dos acordos firmados com a
autora, à luz dos dispositivos locais, constata-se, sem qualquer dificuldade, a ocorrência de nulidade, porquanto o período máximo, considerando
o prazo estabelecido e a hipótese de prorrogação, não poderia ultrapassar 02 (dois) anos. No entanto, no caso em comento, como visto, após
sucessivas renovações, o prazo do contrato com a servidora ultrapassou o período máximo previsto na legislação municipal, chegando a 03
(três) anos e 03 (três) meses de duração.
11. Para o Supremo Tribunal Federal, a análise da nulidade do contrato temporário, e seus efeitos em favor do contratado a título precário, se
faz através da interpretação da regra prevista no artigo 19-A da Lei nº 8.036/90, no intuito de evitar a injusta penalização do empregado pela
desídia do administrador em efetuar a contratação ao arrepio do texto constitucional. Confira-se: Art. 19-A. É devido o depósito do FGTS na
conta vinculada do trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal,
quando mantido o direito ao salário.
12. Por sua vez, o artigo constitucional referido dispõe: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
e, também, ao seguinte: (...) II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou
de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,
prorrogável uma vez, por igual período; (...) § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da
autoridade responsável, nos termos da lei.
13. Insta trazer à colação, ainda, a Lei Federal nº 8.745/93, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender à necessidade
temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal. Vejamos: Art. 2º. Considera-se
necessidade temporária de excepcional interesse público: (...) II - assistência a emergências em saúde pública; (...) Art. 4º. As contratações
serão feitas por tempo determinado, observados os seguintes prazos máximos: I - 6 (seis) meses, nos casos dos incisos I, II e IX do caput do
art. 2o desta Lei; (...) Parágrafo único. É admitida a prorrogação dos contratos: (...) VI - nos casos dos incisos I e II do caput do art. 2o desta
Lei, pelo prazo necessário à superação da situação de calamidade pública ou das situações de emergências em saúde pública, desde que não
exceda a 2 (dois) anos.
14. Sob qualquer ótica que se analise a questão, a nulidade do contrato de trabalho temporário celebrado entre os litigantes é patente e decorre
das sucessivas contratações da requerente para a função de Médica, contratada desde 2009 perdurando até o ano de 2012, o que acaba por
desnaturar o caráter temporário que deve existir nesse tipo de contratação, tornando-a, assim, revestida de patente nulidade, por afronta art.
37, II da Constituição Federal.
15. A Excelsa Corte pacificou seu entendimento, em sede de Recurso Extraordinário, com o reconhecimento da repercussão geral do tema
e a reafirmação da jurisprudência sobre a matéria (RE 765320 RG, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 15/09/2016, PROCESSO
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-203 DIVULG 22-09-2016 PUBLIC 23-09-2016).
16. Indene de dúvidas, tal como reconhecido na sentença de primeiro grau, resta devido o pagamento das contribuições ao Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS) à autora, posto que constatada a nulidade do contrato temporário firmado com a Administração Pública.
17. Por outro lado, a sentença merece reparo quanto ao período da condenação, posto que apenas o lapso temporal excedente deve ser albergado
pelo pagamento do FGTS. Assim, existente lei municipal que limita a dois anos o prazo máximo de duração do contrato temporário, deve, tão
somente, o excedente, ser considerado para efeito do adimplemento das referidas verbas.
18. Destarte, tendo o contrato temporário permanecido vigente pelo período de 03 (três) anos e 03 (três) meses, deve ser pago o FGTS relativo ao
período que extrapolou o prazo máximo de 02 (dois) anos, previsto na lei, resultando, portanto, na condenação de pagamento do FGTS referente
ao período de 01 (um) ano e 03 (três) meses.
19. Diante do limite da matéria devolvida neste Reexame Necessário, que deve se restringir à parte em que a Fazenda Pública restou sucumbente,
impõe-se a reforma da sentença, apenas, quanto ao período em que o Município foi condenado a pagar o FGTS à autora, devendo tal período
corresponder ao tempo excedente do contrato, qual seja, entre outubro de 2011 até dezembro de 2012.
20. Apenas para restringir o pagamento do FGTS devido à autora, para o período de outubro de 2011 a dezembro de 2012, mantendo a sentença
recorrida em todos os seus demais termos.
21. Reexame Necessário parcialmente provido, prejudicado o apelo.
22. Decisão Unânime. (Grifos nossos).

De imediato, verifico que o referido Recurso Especial foi intentado pela Parte Recorrente sem que houvesse, nas respectivas razões recursais,
indicação expressa de quaisquer dispositivos de norma federal que supostamente restaram contrariados pelo acórdão recorrido. Assim, ante a
deficiência na fundamentação recursal, incide, por analogia, o Enunciado nº 284 da Súmula do STF1.

Nesse sentido, aproveito para colacionar, logo abaixo, julgado, do nosso E. STJ, a respeito da matéria:

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PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ.
ART. 1.025 DO CPC/2015. NECESSIDADE DE INDICAÇÃO DE OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC/2015. INOCORRÊNCIA. DEFICIÊNCIA
NA FUNDAMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 283 E 284 DO STF. ALTERAÇÃO DO JULGADO QUE DEMANDA O REEXAME DOS
ASPECTOS CONCRETOS DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STF.
1. O art. 1.025 do CPC/2015 prevê que o STJ considere prequestionada determinada matéria apenas caso alegada e reconhecida violação ao
art. 1.022 do CPC/2015.
2. A falta de impugnação de fundamento suficiente para manter, por si só, o acórdão combatido, bem como a argumentação dissociada, impede
o conhecimento do recurso, na esteira dos enunciados das Súmulas 283 e 284 do STF.
3. Acórdão recorrido somente poderia ser modificado mediante o reexame dos aspectos concretos da causa, o que é obstado, em Recurso
Especial, pela Súmula 7/STJ.
4. Recurso Especial não conhecido. (REsp 1721144/SP
RECURSO ESPECIAL 2017/0307339-1, Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 13/11/2018). Grifos nossos.

Outrossim, também resta claro que para se apurar se o contrato de prestação de serviço do recorrido extrapolou os limites legais, de modo a
configurar-se nulo, é necessário revolver o conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta Instância Especial, de acordo com o
Enunciado da Súmula nº 7 do STJ2, impedindo o seguimento do Recurso.

Ademais, tenho que a decisão recorrida está fundamentada na Lei municipal de Moreilândia de nº 292/2005. Entretanto, convém lembrar que
"não cabe ao Superior Tribunal de Justiça, no Recurso Especial, rever acórdão que demanda interpretação de direito local, à luz do óbice contido
na Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal."3 (STJ - AgRg no AREsp: 323435 SP 2013/0097382-0, Relator: Ministra REGINA HELENA
COSTA, Data de Julgamento: 09/06/2015, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 17/06/2015).

Por fim, ao decidir pelo reconhecimento do direito ao recolhimento de FGTS no caso de contratos temporários realizados sucessivamente pela
Administração Pública e, portanto, nulos relativamente às renovações que extrapolam o prazo legalmente permitido, a Câmara julgadora apenas
trilhou no mesmo sentido da jurisprudência pacífica do STJ, razão pela qual se impõe o óbice criado pela Súmula nº 83, do STJ4, consoante
os seguintes julgados, bastante recentes, do STJ:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. DIREITO AOS DEPÓSITOS DO FGTS.
RECONHECIMENTO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS COM PROPÓSITO PREQUESTIONADOR. APLICAÇÃO DA MULTA
PREVISTA NO ART. 1.022, § 2º DO CPC/15. AFASTAMENTO. SÚMULA 98/STJ.
1. Segundo a atual e predominante jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, "o servidor público, cujo contrato temporário de natureza
jurídico-administrativo foi declarado nulo por inobservância do caráter transitório e excepcional da contratação, possui direito aos depósito do
FGTS correspondentes ao período de serviço prestado, nos termos do art. 19-A da Lei n. 8.036/90." (REsp 1.517.594/ES, Rel. Ministra REGINA
HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/11/2015, DJe 12/11/2015).
2. A multa imposta com base no art. 1.022, § 2º do CPC/15 deve ser afastada quando os embargos de declaração tenham sido opostos com
visível propósito de prequestionamento, de modo a elidir o seu caráter protelatório, como assentado na Súmula 98 do STJ e na jurisprudência
consolidada do STJ.
3. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1754133/MG
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2018/0175053-0, Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe 13/11/2018). Grifos nossos.

ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. LEI COMPLEMENTAR Nº 100/2007. CONTRATAÇÃO
TEMPORÁRIA SUCESSIVAMENT PRORROGADA. CONTRATAÇÃO NULA. DIREITO AO FGTS DO SERVIDOR. LEI Nº 8.036/98. DIREITO AO
LEVANTAMENTO DOS DEPÓSITOS.
1.O servidor público, cujo contrato temporário de natureza jurídico-administrativo foi declarado nulo por inobservância do caráter transitório e
excepcional da contratação possui direito aos depósitos do FGTS correspondentes ao período de serviço prestado, nos termos do art. 19-A d
Lei n. 8.036/90. Precedentes.
2.A promulgação da LC nº 100/2007 pelo Estado de Minas Gerais, com o intuito de burlar o requisito da prévia aprovação em concurso público,
implica nulidade das contratações dos temporários abrangidos pela norma. Precedentes.
3.Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1727168/MG
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2018/0046210-0, Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe
18/09/2018). Grifos nossos.

Portanto, ante todo o exposto, e com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o presente Recurso Especial, interposto às fls. 267/281 dos
autos.

Publique-se.

Recife, 19 de Novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Junior

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2º Vice-Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO PROCESSO Nº 0487408-6


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE MOREILÂNDIA - PE
RECORRIDA: MARIA AELMA PEREIRA DA SILVA

Recurso Extraordinário tirado contra acórdão, em sede de Embargos de Declaração em Apelação/Reexame Necessário, exarado pela 1ª Câmara
de Direito Público, por meio do Des. Relator Erik de Souza Dantas Simões.

Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela que informa o RE nº
1066677 RG/MG (Tema 551), submetido à sistemática da Repercussão Geral, versada no art. 1.036 do CPC/2015, em que se discute, à luz do
caput e do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, a possibilidade, ou não, de extensão de direitos dos servidores públicos efetivos aos
servidores e empregados públicos contratados para atender necessidade temporária e excepcional do setor público.

Deste modo, na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal (paradigma RE nº 1066677
RG/MG, Tema nº 551), impõe-se, na espécie, a observância do disposto no inciso III do art. 1.030 do CPC/2015.

Determino, pois, o sobrestamento do presente Recurso Extraordinário, até o pronunciamento definitivo daquela Corte Suprema.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.

Publique-se.

Recife, 19 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

1 Súmula 284, STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
2 Súmula 07, STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
3 Súmula 280, STF: Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.
4 Súmula 83, STJ: não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

DESPACHOS/DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00579 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 007 0071823-32.2013.8.17.0001(0451781-7)


Augusto C. Souza Luz(PE021346) 001 0007791-55.2012.8.17.0000(0265928-5/01)
Murilo Oliveira de Araújo Pereira(PE018526) 007 0071823-32.2013.8.17.0001(0451781-7)
Olavo José Ribeiro Bezerra da silva(PE028422) 007 0071823-32.2013.8.17.0001(0451781-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0007791-55.2012.8.17.0000(0265928-5/01)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 007 0071823-32.2013.8.17.0001(0451781-7)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0007791-55.2012.8.17.0000 Agravo


(0265928-5/01)
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : FAZENDA MUNICIPAL
Procdor : Marcos Vinicius de Morais
Apelado : JULIÃO KONRAD ou possuidor a qualquer título
Advog : Augusto C. Souza Luz(PE021346)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : MUNICIPIO DO RECIFE
Procdor : Antônio Guerra Cintra Júnior
Agravdo : JULIÃO KONRAD ou possuidor a qualquer título
Advog : Augusto C. Souza Luz(PE021346)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0011013-24.1995.8.17.0001 (265928-5)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:45 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 265928-5/01


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE-PE
RECORRIDO: JULIÃO KONRAD

Trata-se de recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de apelação. Alega a
parte recorrente que o acórdão vergastado, proferido pela então 2ª Câmara de Direito Público, contrariou o disposto no art. 219, § 5º do CPC,
bem como os arts. 8º, §2º e 40, §4º da Lei n.º 6.830/80, na medida em que não foram cumpridos os requisitos determinados na citada lei para
ensejar o reconhecimento da prescrição intercorrente

Ab initio, verifico que por meio da decisão de fls. 57/58, o recurso especial já havia sido admitido, com a consequente subida da pretensão à
instância superior. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por seu turno, determinou, às fls. 63/70, a devolução do recurso a esta Corte de Justiça,
com vinculação ao representativo de controvérsia que, à época, ainda aguardava julgamento, qual seja, o REsp 1.340.553/RS, de forma que
esta 2ª Vice Presidência determinou a suspensão do processo (fl. 73). Tendo sido julgado pelo STJ o referido processo paradigma, voltaram-
me os autos conclusos.

Pois bem, como dito, o objeto recursal referenciado trata de matéria já submetida à sistemática peculiar dos recursos repetitivos nos termos do
artigo 543-C do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), na qual foi selecionado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) como
representativo da controvérsia o REsp 1.340.553/RS (tema 571), recurso que teve como objeto a discussão a respeito da sistemática para a
contagem da prescrição intercorrente (prescrição após a propositura da ação) prevista no art. 40 e parágrafos da Lei da Execução Fiscal (Lei
n. 6.830/80).

A Primeira Seção do STJ julgou o referido recurso paradigma em 12/09/2018, nos seguintes termos:

"RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ARTS. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015 (ART. 543-C, DO CPC/1973). PROCESSUAL CIVIL.
TRIBUTÁRIO. SISTEMÁTICA PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (PRESCRIÇÃO APÓS A PROPOSITURA DA AÇÃO)
PREVISTA NO ART. 40 E PARÁGRAFOS DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL (LEI N. 6.830/80).
1. O espírito do art. 40, da Lei n. 6.830/80 é o de que nenhuma execução fiscal já ajuizada poderá permanecer eternamente nos escaninhos do
Poder Judiciário ou da Procuradoria Fazendária encarregada da execução das respectivas dívidas fiscais.
2. Não havendo a citação de qualquer devedor por qualquer meio válido e/ou não sendo encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora
(o que permitiria o fim da inércia processual), inicia-se automaticamente o procedimento previsto no art. 40 da Lei n.6.830/80, e respectivo prazo,
ao fim do qual restará prescrito o crédito fiscal. Esse o teor da Súmula n. 314/STJ: "Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis,
suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal intercorrente".
3. Nem o Juiz e nem a Procuradoria da Fazenda Pública são os senhores do termo inicial do prazo de 1 (um) ano de suspensão previsto no caput,
do art. 40, da LEF, somente a lei o é (ordena o art. 40: "[...] o juiz suspenderá [...]"). Não cabe ao Juiz ou à Procuradoria a escolha do melhor
momento para o seu início. No primeiro momento em que constatada a não localização do devedor e/ou ausência de bens pelo oficial de justiça
e intimada a Fazenda Pública, inicia-se automaticamente o prazo de suspensão, na forma do art. 40, caput, da LEF. Indiferente aqui, portanto,
o fato de existir petição da Fazenda Pública requerendo a suspensão do feito por 30, 60, 90 ou 120 dias a fim de realizar diligências, sem pedir
a suspensão do feito pelo art. 40, da LEF. Esses pedidos não encontram amparo fora do art. 40 da LEF que limita a suspensão a 1 (um) ano.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Também indiferente o fato de que o Juiz, ao intimar a Fazenda Pública, não tenha expressamente feito menção à suspensão do art. 40, da LEF.
O que importa para a aplicação da lei é que a Fazenda Pública tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido
e/ou da não localização do devedor. Isso é o suficiente para inaugurar o prazo, ex lege.
4. Teses julgadas para efeito dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo de 1 (um) ano de suspensão
do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF tem início automaticamente na data da
ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo,
sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução; 4.1.1.) Sem prejuízo do
disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação
tenha sido proferido antes da vigência da Lei Complementar n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo após a primeira
tentativa infrutífera de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.1.2.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho
ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei Complementar n. 118/2005) e de qualquer dívida ativa de natureza não tributária,
logo após a primeira tentativa frustrada de citação do devedor ou de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronuciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano de
suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) durante o qual o processo
deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n. 6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida
a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato;
4.3.) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente,
não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens.
Os requerimentos feitos pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo de 1 (um) ano de suspensão mais o prazo de prescrição aplicável
(de acordo com a natureza do crédito exequendo) deverão ser processados, ainda que para além da soma desses dois prazos, pois, citados
(ainda que por edital) os devedores e penhorados os bens, a qualquer tempo - mesmo depois de escoados os referidos prazos -, considera-se
interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data do protocolo da petição que requereu a providência frutífera.
4.4.) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do CPC/2015), ao
alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a
falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido), por exemplo, deverá demonstrar a ocorrência de qualquer
causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.
4.5.) O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos legais que
foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspensa.
5. Recurso especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973)".
(REsp 1340553/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/09/2018, DJe 16/10/2018)

Por sua vez, o acórdão recorrido restou assim ementado:

"EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO DE AGRAVO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO. IPTU. AÇÃO AJUIZADA
ANTES DA MODIFICAÇAO TRAZIDA PELA LC. 118/05. MARCO INTERRUPTIVO DO PRAZO PRESCRICIONAL COM A CITAÇÃO VÁLIDA,
CONFORME A ANTIGA REDAÇÃO DO ART. 174, § ÚNICO, INCISO I, DO CTN. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106/STJ. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL CONSUMADA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A jurisprudência pátria pacificou o entendimento de que o
prazo prescricional nos executivos fiscais tem como termo inicial a data da constituição definitiva do crédito tributário, nos termos do art. 174 do
CTN. Nos tributos cujo lançamento se dá por ofício, o termo a quo começa a contar 30 dias após o lançamento de ofício do imposto se não houver
recurso administrativo, caso contrário começará a contar após o término desta etapa. 2. É de se destacar, primeiramente, que a jurisprudência
do STJ firmou-se no sentido de que a regra introduzida pela LC 118/05 possui eficácia prospectiva, incidindo tão somente sobre as situações que
venham a ocorrer a partir de sua vigência, destarte, forçoso concluir que, acaso não satisfeita esta condição, apenas a citação válida, conforme
a antiga redação do art. 174, parágrafo único, I, do CTN, constitui causa hábil a interromper o curso prescricional, em virtude do princípio tempus
regit actum. 3. A sentença combatida não merece ressalva, pois, na hipótese em apreço, verifica-se que a ação de execução fiscal em questão,
lastreada na CDA que se vê reproduzida à fl. n° 03 dos autos, fora ajuizada em 07/02/1995, portanto, não atingida pela modificação trazida pela
LC 118/05. Tal fato demonstra que o caso em comento ainda estava sob a vigência da antiga regra constante no artigo 174 do CTN, pela qual,
como visto, apenas a citação válida do executado interromperia o curso do prazo prescricional. 4. Nos termos do art.174 do CTN, levando-se
em conta que a constituição definitiva do crédito tributário, referente ao exercício de 1990 e 1991, se deu no ano de 1994 (fl. n° 03), considera-
se este como sendo o termo a quo do prazo da prescrição, tendo o dies ad quem, por consequência, ocorrido no ano de 1999. 5 .No caso em
comento, o juízo a quo extinguiu o feito de ofício por entender ter havido a consumação da prescrição pura e simples, tendo em vista que não
houve a citação dos executados, por inércia exclusiva da parte exequente, não havendo, assim, o que se falar em aplicação da Súmula 106, do
STJ. 6. Recurso de Agravo improvido por unanimidade dos votos. (fls. 19/20) (grifos propositais)

Ante o acima exposto, constata-se que o entendimento externado pela 2ª Câmara de Direito Público deste TJPE está em aparente
desconformidade com a instância superior na medida em que, no caso concreto, foi determinada a prescrição intercorrente de ofício sem cumprir
os requisitos do art. 40 e parágrafos da Lei da Execução Fiscal (Lei n. 6.830/80).

Por isso que, atento ao disposto no art. 1.040, II, do Código de Processo Civil de 2015, determino a remessa dos autos à 2ª Câmara de Direito
Público, a fim de que o relator integrante do órgão fracionário possa exercer o juízo de retratação ou reafirmar o julgado.

Publique-se.

Recife, 30 de outubro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2º Vice-Presidente

002. 0113080-71.2012.8.17.0001 Apelação


(0502201-5)
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Município do Recife
Procdor : OSWALDO NAVES VIEIRA JÚNIOR
Apelado : REIS DE MELO LTDA ME
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:40 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 502201-5


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE/PE
RECORRIDO: REIS DE MELO LTDA ME

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação.

Alega o recorrente que o acórdão recorrido, proferido pela 2ª Câmara de Direito Público, contrariou o disposto nos artigos 174, I, do CTN e 240 do
CPC, na medida em que reconheceu a ocorrência da prescrição da pretensão executiva em exame no caso concreto. Aduz, ainda, a existência
de divergência jurisprudencial em relação à aplicação da súmula n° 106 do STJ.

De início, observo que a temática discutida nos presentes autos, notadamente no que tange à aplicação da súmula n° 106 do STJ ao caso
concreto, foi objeto de recuso especial repetitivo relativo ao tema 179, porém, não se adequa ao caso sub examine. Isso porque o tema repetitivo
179 - que possui como paradigma o REsp n° 1.102.431 - fixou a tese jurídica no sentido de que "a perda da pretensão executiva tributária pelo
decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando a demora na citação do executado decorre unicamente do
aparelho judiciário. Inteligência da Súmula 106/STJ".

Vê-se, portanto, que o tema em epígrafe se refere a uma única situação: proposta a ação no prazo estabelecido para o seu exercício, a
demora na citação do réu, por inércia do mecanismo judicial, não será capaz de gerar o acolhimento da prescrição. Para tanto, a verificação da
responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais há de ser levada a efeito pelas instâncias ordinárias, mais especificamente pelo
órgão fracionário do tribunal local, e com o apoio no que ficar consignado no acórdão local aplicar-se-á ou não o dito tema 179 e a tese nele fixada.

Em menos palavras: o que deve ser levado em conta para realização do juízo de conformidade é o fundamento adotado no acórdão recorrido
- soberano na análise da verificação da responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais: (i) demora se verificou por culpa do
exequente ou (ii) demora no processamento do feito se deu por culpa dos mecanismos da justiça, - e não as razões lançadas pelo recorrido
no recurso especial.

Nesta esteira de raciocínio, não há como o caso em liça se amoldar ao paradigma do tema 179, porquanto assentado no acórdão recorrido
que a demora se verificou por culpa do exequente, o que autoriza o acolhimento da prescrição. Não cabe a alteração desta premissa fincada
pelo colegiado local.

A adequação dar-se-ia tão somente se tivesse sido estabelecido no aresto recorrido, com assento no acervo fático probatório dos autos, que a
culpa pela demora decorreu da inércia do mecanismo judicial. Assim, por tudo que foi exposto anteriormente, analisa-se que não há como haver
subsunção da matéria discutida e a tese jurídica firmada no recurso especial repetitivo - tema 179.

Diante disto, procedo ao juízo de admissibilidade do Recurso Especial interposto pelo recorrente.

A Segunda Câmara de Direito Público deste Sodalício se pronunciou nos seguintes termos:

APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. PROCESSO VIRTUAL. INÉRCIA DO EXEQUENTE NO PROSSEGUIMENTO DO FEITO.
MATERIALIZAÇÃO APÓS O PRAZO DETERMINADO. NULIDADE DO ATO. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO N° 04, DO GRUPO DE CÂMARAS
DE DIREITO PÚBLICO/TJPE. EXTINÇÃO DO FEITO. APELO NÃO PROVIDO À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. A ação de Execução Fiscal em questão, referente a créditos de Taxas de Licença de Funcionamento, de 2008/2010, fora distribuída de forma
virtual em 14/09/2012, porém restou materializada apenas em 2013, o que motivou o juízo a quo a prolatar sentença extintiva com fundamento
no enunciado nº 04 do Grupo de Câmaras de Direito Público deste Tribunal.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2. É de se observar, na espécie, que a sentença prolatada não merece reforma. É sabido que, no caso em apreço, fora reconhecida, no primeiro
grau, a nulidade do executivo fiscal por ter sido ajuizado após 04 de agosto de 2011 e materializado após o decurso de 30 (trinta) dias, à vista
da pesquisa realizada no sistema do JudWin.
3. Note-se que a referida distribuição virtual, foi intentada na vigência do Convênio de n° 027/2011, onde há a exigência do prazo de materialização
do feito em até 30 (trinta) dias, sob pena de nulidade do ato. Como se pode ver a condição de validade da distribuição não restou atendida.
4. Na espécie, não há como aplicar a Súmula 106 do STJ, vez que o seu cabimento diz respeito exclusivamente a possíveis falhas inerentes aos
mecanismos do Judiciário, mas foi a própria Fazenda Municipal quem causou a paralisação do feito, em seu sistema eletrônico virtual, deixando
de completar o ato de distribuição da execução. Assim, o ato restou nulo.
5. A questão da ausência da certidão de informação da data de materialização processual encontra-se suprida pela realização da pesquisa no
sistema do JudWin, no qual encontra-se claramente o registro de conclusão do feito. Confirmação pela certidão de fls. 22.
6. Apelo não provido.
7. Decisão unânime (fls. 34/34-v) (grifos nossos)

Assim, quanto à alegação de violação ao art. 174, I, do CTN e art. 240 do CPC, observo incidir ao caso o enunciado da súmula nº 07 do STJ,
porquanto para se perquirir a respeito da desídia do exequente faz-se necessário revolver o conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado
na estreita via deste apelo excepcional.

Como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Se a suposta contrariedade ou a
negativa de vigência da lei federal, nos termos em que invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático probatório,
levado em expressa e clara consideração pelo Tribunal de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pela parte recorrente, impõe-
se a aplicação da orientação firmada na Súmula n. 07 do STJ.

Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, inadmito o recurso especial.

Publique-se.

Recife, 05 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

003. 0023105-34.1995.8.17.0001 Apelação


(0504606-8)
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Município do Recife
Procdor : Leucio Lemos Filho
Apelado : Maria José Oliveira Silva
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:40 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 504606-8


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE/PE
RECORRIDO: MARIA JOSÉ OLIVEIRA SILVA

Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação.

Alega o recorrente que o acórdão recorrido, proferido pela 3ª Câmara de Direito Público, contrariou o disposto nos artigos 174, I, do CTN e 240 do
CPC, na medida em que reconheceu a ocorrência da prescrição da pretensão executiva em exame no caso concreto. Aduz, ainda, a existência
de divergência jurisprudencial em relação à aplicação da súmula n° 106 do STJ.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

De início, observo que a temática discutida nos presentes autos, notadamente no que tange à aplicação da súmula n° 106 do STJ ao caso
concreto, foi objeto de recuso especial repetitivo relativo ao tema 179, porém, não se adequa ao caso sub examine. Isso porque o tema repetitivo
179 - que possui como paradigma o REsp n° 1.102.431 - fixou a tese jurídica no sentido de que "a perda da pretensão executiva tributária pelo
decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando a demora na citação do executado decorre unicamente do
aparelho judiciário. Inteligência da Súmula 106/STJ".

Vê-se, portanto, que o tema em epígrafe se refere a uma única situação: proposta a ação no prazo estabelecido para o seu exercício, a
demora na citação do réu, por inércia do mecanismo judicial, não será capaz de gerar o acolhimento da prescrição. Para tanto, a verificação da
responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais há de ser levada a efeito pelas instâncias ordinárias, mais especificamente pelo
órgão fracionário do tribunal local, e com o apoio no que ficar consignado no acórdão local aplicar-se-á ou não o dito tema 179 e a tese nele fixada.

Em menos palavras: o que deve ser levado em conta para realização do juízo de conformidade é o fundamento adotado no acórdão recorrido
- soberano na análise da verificação da responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais: (i) demora se verificou por culpa do
exequente ou (ii) demora no processamento do feito se deu por culpa dos mecanismos da justiça, - e não as razões lançadas pelo recorrido
no recurso especial.

Nesta esteira de raciocínio, não há como o caso em liça se amoldar ao paradigma do tema 179, porquanto assentado no acórdão recorrido
que a demora se verificou por culpa do exequente, o que autoriza o acolhimento da prescrição. Não cabe a alteração desta premissa fincada
pelo colegiado local.

A adequação dar-se-ia tão somente se tivesse sido estabelecido no aresto recorrido, com assento no acervo fático probatório dos autos, que a
culpa pela demora decorreu da inércia do mecanismo judicial. Assim, por tudo que foi exposto anteriormente, analisa-se que não há como haver
subsunção da matéria discutida e a tese jurídica firmada no recurso especial repetitivo - tema 179.

Diante disto, procedo ao juízo de admissibilidade do Recurso Especial interposto pelo recorrente.

A Terceira Câmara de Direito Público deste Sodalício se pronunciou nos seguintes termos:

"EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. PRESCRIÇÃO. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA Nº 106 DO STJ. SENTENÇA QUE
RECONHECEU A PRESCRIÇÃO. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO COM
A EFETIVA CITAÇÃO DO EXECUTADO, O QUE NÃO HOUVE. APLICAÇÃO DA REDAÇÃO ORIGINÁRIA DO ART. 174 DO CTN. AÇÃO
PROPOSTA ANTES DA ALTERAÇÃO DADA PELA LC 118/05. PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO CONFIGURADA. DECRETAÇÃO
EX OFFÍCIO. POSSIBILIDADE. APELO NÃO PROVIDO.
1. Trata-se de Apelação Cível interposta em face sentença proferida pelo juiz da Vara dos Executivos Fiscais Municipais que, nos autos da ação nº
0023105-34.1995.8.17.0001, extinguiu o feito, reconhecendo a prescrição dos créditos representados na CDA de fls. 03, relativos aos exercícios
financeiros de 1990 à 1993, nos termos do art. 269, inc. IV do Código de Processo Civil de 1973.
2. Em suas razões recursais, o Município do Recife sustenta que o magistrado reconheceu a prescrição sem intimar o ente, previamente, para
se manifestar, ocasionando a nulidade da sentença, haja vista a inaplicabilidade do art. 219, §5º do CPC, defendendo a aplicação do art. 40, §4º
da Lei Federal nº 6.830/80. Ocorre que tal dispositivo seria aplicado na hipótese da ocorrência da prescrição intercorrente, que não corresponde
in casu. O que houve foi a prescrição material do próprio crédito fiscal.
3. Não merece acolhimento o argumento do recorrente quanto aplicação da súmula 106 do STJ, tendo em vista que a demora da citação do
devedor não pode ser atribuída a uma suposta ineficiência dos mecanismos da Justiça, mas sim à absoluta desídia da Fazenda Pública Municipal
na condução da execução fiscal, tanto que apenas realizou o pedido de citação mais de seis anos após a distribuição do processo. Assim, deve
o exequente sempre procurar atuar positivamente no sentido de fazer valer sua pretensão executiva, agindo com diligência e evitando a inércia.
4. Com relação aplicação do art. 174 do CTN, se a ação foi proposta no ano de 1995, não há que se falar em interrupção da prescrição pelo
despacho do juiz, já que à época ainda estava em vigor o texto original do art. 174 do CTN (sem a alteração dada pela LC 118/05), que interrompia
a prescrição com a citação pessoal do devedor. No caso dos autos, nunca houve a citação do executado, e a municipalidade só veio se manifestar
nos autos mais de 05 (cinco) anos depois da propositura da ação.
5. Recurso a que se nega provimento." (fls. 28/28-v) (grifos nossos)

Assim, quanto à alegação de violação ao art. 174, I, do CTN e art. 240 do CPC, observo incidir ao caso o enunciado da súmula nº 07 do STJ,
porquanto para se perquirir a respeito da desídia do exequente faz-se necessário revolver o conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado
na estreita via deste apelo excepcional.

Como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Se a suposta contrariedade ou a
negativa de vigência da lei federal, nos termos em que invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático probatório,
levado em expressa e clara consideração pelo Tribunal de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pela parte recorrente, impõe-
se a aplicação da orientação firmada na Súmula n. 07 do STJ.

Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, inadmito o recurso especial.

Publique-se.

192
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recife, 05 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

004. 0125774-72.2012.8.17.0001 Apelação


(0505163-2)
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Município do Recife
Procdor : Oswaldo Naves Vieira Júnior
Apelado : ALBELUCENA REPRESENTACOE LTDA
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:44 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0505163-2


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE
RECORRIDO: ALBELUCENA REPRESENTAÇÕES LTDA

Recurso especial com fundamento no artigo 105, III, alínea "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou os artigos 240 do CPC e 174, I do CTN, aduzindo: "se há inércia ela deve ser exclusivamente
atribuída aos reconhecidamente deficientes mecanismos da administração do Poder Judiciário, que não realizou a citação do devedor, ato da sua
exclusiva competência, sendo forçoso reconhecer que o entendimento oriundo da referida Súmula 106 do C. STJ, já está plenamente disseminado
nos tribunais e é inequívoco que "a demora na citação por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça não pode justificar o acolhimento da
arguição de prescrição", como se verifica nos julgados anteriormente colacionados, que ensejaram o verbete da Súmula acima referida".(fl. 55).
Aduz, ademais, divergência jurisprudencial em razão da negativa de vigência à Súmula 106 do STJ.

Ocorre que tal matéria não foi objeto do acórdão recorrido, prolatado pela 3ª Câmara de Direito Público, senão vejamos:

"EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PROCESSO VIRTUAL. TAXA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO. ENUNCIADO
DE Nº 04 DO GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO DO TJPE. CONVALIDAÇÃO POSTERIOR. APELO QUE NÃO CONFRONTA
ESPECIFICAMENTE OS FUNDAMENTOS DE SENTENÇA. APLICAÇÃO DO ART. 932, III, DO NCPC. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE.
RECURSO NÃO CONHECIDO. DECISÃO UNÂNIME

1. Consoante relatado, a presente execução fiscal, distribuída virtualmente em 14/09/2012, foi ajuizada pelo município de Recife objetivando
a cobrança de taxa de funcionamento. Em 12/08/2014, o magistrado de piso proferiu a sentença de fls. 05/09, valendo-se, para o deslinde da
causa, do contido no Enunciado de número 04 do GCDP/TJPE, constante da Portaria nº 01, de 23 de julho de 2014, que, em sua redação
originária, assim dispunha: "Enunciado nº 04: "A partir de 04 de agosto de 2011, data inicial de vigência do Convênio nº 027/2011, impõe-se o
reconhecimento da nulidade dos executivos fiscais do Município do Recife, materializados após o decurso de 30 (trinta) dias, à vista da respectiva
certificação nos autos, consoante previsto nas cláusulas 2.9 e 2.10 do citado convênio".
2. Ocorre que por ocasião da 36ª sessão de GCDP/TJPE, atual SDP/TJPE, de 01/10/2014, publicada no dia 02/10/2014, tal enunciado foi
reformado e passou a ter o seguinte teor: "A partir de 04 de agosto de 2011, data inicial de vigência do Convênio nº 27/2011, impõe-se o
reconhecimento da nulidade dos executivos fiscais do Município do Recife, materializados após o decurso de 30 (trinta) dias, a vista da respectiva
certificação nos autos, consoante previsto nas cláusulas 2.9 e 2.10 do citado convênio, salvo ato posterior do juízo que o convalide, determinando
o prosseguimento da execução"
3. Em casos idênticos ao dos autos, o posicionamento dessa Câmara passou a adotar a convalidação do convênio nº 27/2011, através de ato
posterior do juízo, que seria o despacho positivador de fls. 04, que ordena a citação da parte executada, e tal convalidação possuiria o condão
de afastar a nulidade do presente executivo fiscal.
4. Porém, em seu recurso de apelação, a municipalidade se restringiu a tecer argumentos acerca da inaplicabilidade do previsto no art. 257 do CPC
(dispensa do pagamento de custas), da diligência realizada pela Fazenda Pública, firmando convênios com o Tribunal de Justiça, demonstrando
interesse no prosseguimento da execução, bem como da aplicação da súmula 106 do STJ.
5. O Município não trouxe aos autos nenhum argumento capaz de combater a decisão de primeira instância, deixando de atacar seus fundamentos.
Nesse caso, faz-se mister a aplicação do art. 932, III do NCPC, que assim dispõe: Art. 932. Incumbe ao relator: III - não conhecer de recurso
inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

6. Nesse sentido, oportuno esclarecer que, uma das formalidades comuns a todos os recursos é a de que estes sejam fundamentados em
confronto com a decisão atacada, expondo-se as razões para a sua reforma. Tal exigência se dá em atenção ao princípio da dialeticidade recursal,
o qual impõe à parte recorrente o ônus de motivar o recurso, expondo as razões hábeis à reforma da decisão recorrida frente ao que nela foi
decidido.
7. Ausente a impugnação aos fundamentos adotados, inadmissível é o recurso, porque a deficiência na fundamentação do apelo redunda na
ausência de pressuposto recursal consignado no artigo 1.010, II, do NCPC.
8. Recurso não conhecido. Decisão unânime."
(Apelação nº 0505496-6 - Vara dos Executivos Fiscais Municipais, Rel. Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, fls. 33/33v - grifo nosso).

É dizer: não há na decisão recorrida o provimento jurisdicional impugnado pela parte recorrente.

Assim, a alegação de afronta aos artigos declinados no recurso excepcional vinculados à questão da inexistência de prescrição intercorrente,
como se esse fosse objeto do acórdão, denota que as razões recursais encontram-se baseadas em argumentação estranha à decisão recorrida,
deixando de impugnar os seus reais fundamentos, em específico o desrespeito ao princípio da dialeticidade. Em hipóteses tais, tem plena
incidência a Súmula 284 do STF (in verbis: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a
exata compreensão da controvérsia."), aplicável por analogia.

Nesse sentido, colho os seguintes julgados:

"AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL.
SÚMULA Nº 83/STJ. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA. SÚMULA Nº 284/STF. DISSÍDIO NÃO COMPROVADO.
1. Nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil/1973 e 255, §§ 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal
de Justiça, inviável o conhecimento do recurso especial pela alínea "c" do permissivo constitucional quando não demonstrada, como na hipótese,
a similitude fática entre as hipóteses confrontadas, inviabilizando-se a análise da divergência de interpretação da lei federal invocada. 2. A
apresentação de razões dissociadas do quanto decidido pela decisão agravada revela deficiência na fundamentação do agravo interno, a impedir
a exata compreensão da controvérsia. Incidência, por analogia, da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal.
3. Agravo interno não provido."
(AgInt nos EDcl no AREsp 958.711/SE, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/06/2017, DJe
22/06/2017)

"PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. MATÉRIA ESPECÍFICA. ANÁLISE DE LEI LOCAL. SÚMULA N. 280/STF.
RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA N. 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. ALÍNEA
C. NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
[...] III - A jurisprudência desta Corte considera deficiente a fundamentação quando a parte deixa de impugnar fundamento suficiente para manter
o acórdão recorrido, apresentando razões recursais dissociadas dos fundamentos utilizados pela Corte de origem.
Incidência, por analogia, do enunciado n. 284 da Súmula do STF.
IV - Com relação ao dissídio jurisprudencial, a divergência deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias que
identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles.
V - Agravo interno improvido.
(AgInt no REsp 1601565/PB, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe 28/08/2017).

Por derradeiro, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa
de seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "2. A necessidade do reexame da matéria fática inviabiliza o recurso
especial também pela alínea c do permissivo constitucional, ficando, portanto, prejudicado o exame da divergência jurisprudencial).(AgInt no
REsp 1679133/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/11/2017, DJe 20/11/2017 - Trecho da ementa)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o presente recurso.

Publique-se.

Recife, 05 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

005. 0124936-32.2012.8.17.0001 Apelação


(0505378-3)
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Município do Recife
Procdor : OSWALDO NAVES VIEIRA JÚNIOR

194
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Apelado : FRANCISCO DE OLIVEIRA FEITOSA


Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 21/11/2018 12:48 Local: CARTRIS

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 505378-3


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE
RECORRIDO: FRANCISCO DE OLIVEIRA FEITOSA

Despacho nestes autos no uso de atribuição delegada na conformidade da Portaria nº 01/2018 - 2ª V-P, de 19.02.2018 (DJe de 20.02.2018).

Determino a devida intimação do Recorrente, a fim de que a referida parte possa, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se a respeito do requisito
da Dialeticidade Recursal, em obediência aos artigos 10 e 932, parágrafo único, do CPC/2015.

Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.

Publique-se.

Recife, 07 de novembro de 2018.

José Marcelon Luiz e Silva


Juiz Assessor da 2ª Vice-Presidência

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

006. 0127606-43.2012.8.17.0001 Apelação


(0505496-6)
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Município do Recife
Procdor : OSWALDO NAVES VIEIRA JÚNIOR
Apelado : D RODRIGUES DA SILVA
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 21/11/2018 12:44 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 0505496-6


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE
RECORRIDO: D RODRIGUES DA SILVA

Recurso especial com fundamento no artigo 105, III, alínea "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação.

Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou os artigos 240 do CPC e 174, I do CTN, aduzindo: "se há inércia ela deve ser exclusivamente
atribuída aos reconhecidamente deficientes mecanismos da administração do Poder Judiciário, que não realizou a citação do devedor, ato da sua
exclusiva competência, sendo forçoso reconhecer que o entendimento oriundo da referida Súmula 106 do C. STJ, já está plenamente disseminado
nos tribunais e é inequívoco que "a demora na citação por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça não pode justificar o acolhimento da
arguição de prescrição", como se verifica nos julgados anteriormente colacionados, que ensejaram o verbete da Súmula acima referida".(fl. 50).
Aduz, ademais, divergência jurisprudencial em razão da negativa de vigência à Súmula 106 do STJ.

Ocorre que tal matéria não foi objeto do acórdão recorrido, prolatado pela 3ª Câmara de Direito Público, senão vejamos:

195
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PROCESSO VIRTUAL. TAXA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO. ENUNCIADO
DE Nº 04 DO GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO DO TJPE. CONVALIDAÇÃO POSTERIOR. APELO QUE NÃO CONFRONTA
ESPECIFICAMENTE OS FUNDAMENTOS DE SENTENÇA. APLICAÇÃO DO ART. 932, III, DO NCPC. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE.
RECURSO NÃO CONHECIDO. DECISÃO UNÂNIME
1. Consoante relatado, a presente execução fiscal, distribuída virtualmente em 14/09/2012, foi ajuizada pelo município de Recife objetivando
a cobrança de taxa de funcionamento. Em 12/08/2014, o magistrado de piso proferiu a sentença de fls. 05/09, valendo-se, para o deslinde da
causa, do contido no Enunciado de número 04 do GCDP/TJPE, constante da Portaria nº 01, de 23 de julho de 2014, que, em sua redação
originária, assim dispunha: "Enunciado nº 04: "A partir de 04 de agosto de 2011, data inicial de vigência do Convênio nº 027/2011, impõe-se o
reconhecimento da nulidade dos executivos fiscais do Município do Recife, materializados após o decurso de 30 (trinta) dias, à vista da respectiva
certificação nos autos, consoante previsto nas cláusulas 2.9 e 2.10 do citado convênio".
2. Ocorre que por ocasião da 36ª sessão de GCDP/TJPE, atual SDP/TJPE, de 01/10/2014, publicada no dia 02/10/2014, tal enunciado foi
reformado e passou a ter o seguinte teor: "A partir de 04 de agosto de 2011, data inicial de vigência do Convênio nº 27/2011, impõe-se o
reconhecimento da nulidade dos executivos fiscais do Município do Recife, materializados após o decurso de 30 (trinta) dias, a vista da respectiva
certificação nos autos, consoante previsto nas cláusulas 2.9 e 2.10 do citado convênio, salvo ato posterior do juízo que o convalide, determinando
o prosseguimento da execução"
3. Em casos idênticos ao dos autos, o posicionamento dessa Câmara passou a adotar a convalidação do convênio nº 27/2011, através de ato
posterior do juízo, que seria o despacho positivador de fls. 04, que ordena a citação da parte executada, e tal convalidação possuiria o condão
de afastar a nulidade do presente executivo fiscal.
4. Porém, em seu recurso de apelação, a municipalidade se restringiu a tecer argumentos acerca da inaplicabilidade do previsto no art. 257 do CPC
(dispensa do pagamento de custas), da diligência realizada pela Fazenda Pública, firmando convênios com o Tribunal de Justiça, demonstrando
interesse no prosseguimento da execução, bem como da aplicação da súmula 106 do STJ.
5. O Município não trouxe aos autos nenhum argumento capaz de combater a decisão de primeira instância, deixando de atacar seus fundamentos.
Nesse caso, faz-se mister a aplicação do art. 932, III do NCPC, que assim dispõe: Art. 932. Incumbe ao relator: III - não conhecer de recurso
inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
6. Nesse sentido, oportuno esclarecer que, uma das formalidades comuns a todos os recursos é a de que estes sejam fundamentados em
confronto com a decisão atacada, expondo-se as razões para a sua reforma. Tal exigência se dá em atenção ao princípio da dialeticidade recursal,
o qual impõe à parte recorrente o ônus de motivar o recurso, expondo as razões hábeis à reforma da decisão recorrida frente ao que nela foi
decidido.
7. Ausente a impugnação aos fundamentos adotados, inadmissível é o recurso, porque a deficiência na fundamentação do apelo redunda na
ausência de pressuposto recursal consignado no artigo 1.010, II, do NCPC.
8. Recurso não conhecido. Decisão unânime."
(Apelação nº 0505496-6 - Vara dos Executivos Fiscais Municipais, Rel. Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, fls. 33/33v - grifo nosso).

É dizer: não há na decisão recorrida o provimento jurisdicional impugnado pela parte recorrente.

Assim, a alegação de afronta aos artigos declinados no recurso excepcional vinculados à questão da inexistência de prescrição intercorrente,
como se esse fosse objeto do acórdão, denota que as razões recursais encontram-se baseadas em argumentação estranha à decisão recorrida,
deixando de impugnar os seus reais fundamentos, em específico o desrespeito ao princípio da dialeticidade. Em hipóteses tais, tem plena
incidência a Súmula 284 do STF (in verbis: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a
exata compreensão da controvérsia."), aplicável por analogia.

Nesse sentido, colho os seguintes julgados:

"AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL.
SÚMULA Nº 83/STJ. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA. SÚMULA Nº 284/STF. DISSÍDIO NÃO COMPROVADO.
1. Nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil/1973 e 255, §§ 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal
de Justiça, inviável o conhecimento do recurso especial pela alínea "c" do permissivo constitucional quando não demonstrada, como na hipótese,
a similitude fática entre as hipóteses confrontadas, inviabilizando-se a análise da divergência de interpretação da lei federal invocada. 2. A
apresentação de razões dissociadas do quanto decidido pela decisão agravada revela deficiência na fundamentação do agravo interno, a impedir
a exata compreensão da controvérsia. Incidência, por analogia, da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal.
3. Agravo interno não provido."
(AgInt nos EDcl no AREsp 958.711/SE, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/06/2017, DJe
22/06/2017)

"PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. MATÉRIA ESPECÍFICA. ANÁLISE DE LEI LOCAL. SÚMULA N. 280/STF.
RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA N. 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. ALÍNEA
C. NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
[...] III - A jurisprudência desta Corte considera deficiente a fundamentação quando a parte deixa de impugnar fundamento suficiente para manter
o acórdão recorrido, apresentando razões recursais dissociadas dos fundamentos utilizados pela Corte de origem.
Incidência, por analogia, do enunciado n. 284 da Súmula do STF.
IV - Com relação ao dissídio jurisprudencial, a divergência deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias que
identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles.
V - Agravo interno improvido.
(AgInt no REsp 1601565/PB, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe 28/08/2017).

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Por derradeiro, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa
de seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "2. A necessidade do reexame da matéria fática inviabiliza o recurso
especial também pela alínea c do permissivo constitucional, ficando, portanto, prejudicado o exame da divergência jurisprudencial).(AgInt no
REsp 1679133/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/11/2017, DJe 20/11/2017 - Trecho da ementa)

Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o presente recurso.

Publique-se.

Recife, 05 de novembro de 2018.

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

007. 0071823-32.2013.8.17.0001 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0451781-7)
Protocolo : 2018/200464
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Embargante : MUNICÍPIO DO RECIFE
Procdor : José Ricardo do Nascimento Varejão
Embargado : Carlos Alberto Lins da Rocha
Advog : Murilo Oliveira de Araújo Pereira(PE018526)
Advog : Olavo José Ribeiro Bezerra da silva(PE028422)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : MUNICÍPIO DO RECIFE
Procdor : José Ricardo do Nascimento Varejão
Embargado : Carlos Alberto Lins da Rocha
Advog : Murilo Oliveira de Araújo Pereira(PE018526)
Advog : Olavo José Ribeiro Bezerra da silva(PE028422)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0071823-32.2013.8.17.0001 (451781-7)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 28/11/2018 17:38 Local: CARTRIS

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência

RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 451781-7


RECORRENTE: MUNICÍPIO DO RECIFE
RECORRIDO: CARLOS ALBERTO LINS DA ROCHA

Recurso especial, fundado no art. 105, III, "a" e "c", da CF/88, em face de acórdão proferido em sede de embargos de declaração no recurso
de agravo na apelação.

Alega-se a ocorrência de violação ao art. 1022, II, do CPC, apontando-se omissão no julgado impugnado, bem como afronta aos arts. 34, 130
e 165, ambos do CTN, ao argumento de que o recorrido não era proprietário, titular do domínio útil, nem possuidor do imóvel quando houve a
efetivação do pagamento do tributo, não sendo, dessa forma, parte legítima para requerer a repetição do indébito.

Com efeito, antes do efetivo pronunciamento acerca do juízo de admissibilidade do recurso, quadra trazer à baila os termos do acórdão impugnado:

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. TRIBUTÁRIO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. IPTU PRESCRITO. LEGITIMIDADE AD
CAUSAM. CONTRATO DE COMPRA E VENDA. ÔNUS DO PAGAMENTO NO CASO CONCRETO. INEXISTÊNCIA DE QUALQUER VÍCIO DE
PROCEDIMENTO A CONTAMINAR A COMPREENSÃO DO JULGADO. OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NÃO CONSTITUEM MEIO HÁBIL
AO REEXAME DA MATÉRIA, RESTRINGINDO-SE APENAS ÀS HIPÓTESES ELENCADAS NO ART. 1.022 DO NCPC. REDISCUSSÃO DA
LIDE. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO DOS ACLARATÓRIOS.

197
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1. De acordo com o artigo 1.022 do Código de Processo Civil de 2015 (NCPC), a função dos embargos de declaração deve ser, unicamente,
afastar do julgado qualquer omissão necessária para a solução da lide, não permitir a obscuridade por acaso identificada, extinguir qualquer
contradição entre premissa argumentada e a conclusão assumida ou ainda corrigir erro material por acaso identificado, resumindo-se assim em
complementar o julgado atacado, afastando-lhe vícios de compreensão.
2. Os casos previstos para manifestação dos aclaratórios são específicos, de modo que somente são admissíveis quando houver, ainda que para
efeito de prequestionamento, obscuridade, contradição, omissão ou erro material em questão sobre a qual deveria o órgão julgador pronunciar.
3 No que tange ao suposto erro de fato/omissão atinente à propriedade do imóvel, sobreleva destacar que tal não se faz relevante para o
deslinde da questão, posto que, conforme restou lançado no acórdão embargado, "embora não tenha restado provada a condição de contribuinte
do apelado, seu vínculo com o imóvel é inegável, assim como o ônus do pagamento do IPTU prescrito por ele suportado, o que lhe confere
legitimidade em concreto para pleitear a restituição". Ou seja, a condição de proprietário se afigura desnecessária para a caracterização da
legitimidade ativa da demanda repetitória in casu.
4. Por sua vez, acerca da suposta omissão do acórdão recorrido acerca dos arts. 165 do CTN e 305 do CC, cumpre registrar que tais matérias
sequer foram ventiladas no bojo do recurso de apelação do embargante, de modo que, cuidando de inovação recursal, não encontra respaldo
algum o pleito formulado neste sentido.
5. Por fim, também não merece amparo o pleito recursal atinente aos consectários legais fixados no acórdão embargado, posto configurar evidente
tentativa do embargante de rediscutir o acerto do decisum, medida vedada, a toda evidência, em sede de aclaratórios.
6. O julgado recorrido contém a necessária motivação, pronunciando-se explicitamente sobre as questões relevantes para o deslinde da
controvérsia. Não está o julgador obrigado a decidir a lide conforme o pleiteado pelas partes, mas sim conforme o seu livre convencimento (art.
371, do NCPC), com base nos fatos, provas, jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e legislação que entender aplicável ao caso.
7. As questões deduzidas nos presentes Embargos de Declaração não condizem com quaisquer das hipóteses previstas no art. 1.022 do NCPC;
ao contrário, o recurso está sendo manuseado com o nítido propósito de rediscutir o mérito da lide já devidamente apreciado por esta Câmara
de Direito Público, o que não é possível nas vias estreitas dos aclaratórios.
8. Embargos de declaração desprovidos. Decisão unânime.
1ª Câmara de Direito Público; Relator: Des. Jorge Américo Pereira de Lira.

Pois bem, iniciando a admissibilidade recursal, não vislumbro afronta ao artigo 1.022, II, do Código de Processo Civil, eis que, com clareza
e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando enfrentamento
exaustivo das questões relevantes para o deslinde da controvérsia agitada na causa.

Convém lembrar, especificamente quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos embargos declaratórios, que doutrina e
jurisprudência o vislumbram configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão; em regra, por não ter
sido analisado pelo Estado-Juiz elemento do processo (tese, prova ou circunstância) que, tendo sido a tempo e modo esgrimido pela parte,
mostrava-se efetivamente relevante para o desate da vexata quaestio com segurança jurídica. Não configura o pressuposto, então, a pretensão
da parte em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.
Ademais, é certo que analisar se o recorrido faz preenche os requisitos para pleitear a repetição do indébito tributário importa indubitavelmente no
reexame do contexto fático-probatório da lide, atraindo para o presente caso concreto a aplicação da Súmula 7/STJ. Outro não é o entendimento
do Tribunal de Cidadania, senão vejamos:

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 848.676 - RS (2016/0014079-5) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES AGRAVANTE :
EMPRESA PÚBLICA DE TRANSPORTE E CIRCULAÇÃO S/A ADVOGADO : IZADORA BACCIN CARVALHO E OUTRO (S) - RS080288
AGRAVADO : MOISES TRINDADE BANDEIRA AGRAVADO : VANESSA SILVA DE PAULA AGRAVADO : MOISES TRINDADE BANDEIRA
AGRAVADO : PAULO LUIZ HANSEN LAHM AGRAVADO : WILSON SILVEIRA DOS SANTOS FILHO AGRAVADO : LUIZ CARLOS LOPES
ADVOGADOS : ALEXANDRE LUIS CAMARGO - RS045518 GUILHERME FANGANITO E OUTRO (S) - RS081966 PROCESSUAL CIVIL.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/1973. NÃO OCORRÊNCIA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. EFETIVA
COMPROVAÇÃO DE LEGITIMAÇÃO ATIVA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL PREJUDICADO.
AGRAVO CONHECIDO PARA CONHECER PARCIALMENTE DO RECURSO ESPECIAL E, NA EXTENSÃO, NEGAR-LHE PROVIMENTO.
DECISÃO Trata-se de agravo interposto contra decisão da Corte de origem que negou seguimento ao recurso especial em razão da incidência
das Súmulas 211/STJ e da ausência de identidade fática e similitude de motivação entre as decisões indicadas como divergentes. O apelo nobre
obstado enfrenta acórdão assim ementado (fl. 170): PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO COLETIVA E EXECUÇÃO. LEGITIMAÇÃO ATIVA. CESSÃO
DA POSIÇÃO SUBJETIVA. DUPLICIDADE DE PAGAMENTO. INCORRÊNCIA. Na cessão da posição subjetiva, o cessionário recebe, em bloco,
direitos e obrigações. No caso dos autos, resta evidenciado ser o crédito em disputa titularizado pelos cessionários, a quem há de se reconhecer
legitimação para buscarem a repetição do indébito tal como definido na ação coletiva. Embargos de declaração não providos. No recurso especial,
o recorrente alega violação do art. 535 do CPC/1973, ao argumento de que a Corte local não se manifestou a respeito da seguinte questão: a)
aplicabilidade dos arts. 283 e 396 do CPC/1973 ao caso. Quanto à questão de fundo, sustenta ofensa aos arts. 283 e 396 do CPC/1973 e 121,
123, 128, 165 e 166 do CTN e dissídio jurisprudencial, sob os seguintes argumentos: a) em sede de ação de repetição de indébito, os documentos
indispensáveis mencionados pelo art. 283 do CPC/1973 são aqueles hábeis a comprovar a legitimidade ativa ad causam do contribuinte que arcou
com o pagamento indevido da exação, o que não ocorreu em nenhum desses casos; b) compulsando-se os autos, verifica-se que os pedidos de
cumprimento de sentença foram instruídos de forma deficitária, não se apresentando a documentação mínima para possibilitar a análise, bem
como a legitimidade do que se está a requerer; c) o que está sendo efetivamente restituído é uma taxa, não podendo um acerto de pagamento de
crédito tributário realizado entre as partes ser simplesmente presumido pelo Judiciário, já que, mais uma vez, não há nos autos qualquer tipo de
comprovação de que exista tal acordo nos autos; d) os arts. 121 e 128 do CTN expressam que a responsabilidade tributária é daquele que for a
ela obrigado por lei, sendo que de acordo com a Resolução 5/2000 da EPCT, que instituiu de forma equivocada a taxa considerada ilegal, o sujeito
passivo da obrigação é o requerente da transferência de permissão; e) conforme os arts. 165 e 166 do CTN, para que haja a legitimidade ativa
para a repetição do indébito tributário, devem concorrer duas condições, quais sejam, a demonstração de que o autor da pretensão era o sujeito
passivo da exação e a comprovação de que foi ele quem realizou os pagamentos tido como indevidos; f) no caso, não houve comprovação de que
quem realizou os pagamentos indevidos foram os recorridos, mas, ao contrário, há provas de que quem o fez foram os transmitentes ; g) não se
trata de caso de substituição tributária, pois não há qualquer regramento jurídico que defina os novos permissionários como tal; h) a taxa, conforme
jurisprudência já consolidada nessa Corte Superior, é um tributo direto, pois está diretamente vinculada a uma atividade estatal e é exigida da
pessoa beneficiada pela ação específica da administração pública, não sendo possível a transmissão de sua responsabilidade; i) o art. 123 do

198
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

CTN veda as convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos para modificar a definição legal do sujeito passivo
das obrigações tributárias correspondentes, pelo que qualquer acordo realizado entre o transmitente e o transmitido da permissão é indiferente
à Fazenda Pública, já que há um sujeito passivo responsável (transmitente) e é dele que se deve cobrar a referida exação. Com contrarrazões.
Neste agravo, afirma que seu recurso especial satisfaz os requisitos de admissibilidade e que não se encontram presentes os óbices apontados
na decisão agravada. É o relatório. Decido. Inicialmente, registra-se que [a]os recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a
decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações
dadas, até então, pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (Enunciado Administrativo n. 2, aprovado pelo Plenário do Superior Tribunal
de Justiça em 9/3/2016). Afasta-se a alegada violação do art. 535 do CPC/1973, porquanto o acórdão recorrido manifestou-se de maneira clara e
fundamentada a respeito das questões relevantes para a solução da controvérsia. A tutela jurisdicional foi prestada de forma eficaz, não havendo
razão para a anulação do acórdão proferido em sede de embargos de declaração. Quanto ao juízo de reforma, a Corte de origem, após ampla
análise do conjunto fático-probatório, firmou compreensão de que ficou devidamente comprovado nos autos que o crédito pleiteado é titularizado
pelos recorridos, sendo legitimados ativos para proporem ação de repetição. Assim, tem-se que a revisão a que chegou o Tribunal de origem
sobre a questão demanda o reexame dos fatos e provas constantes nos autos, o que é vedado no âmbito do recurso especial. Incide ao caso a
Súmula 7/STJ. Por fim, a inadmissão do recurso especial interposto com fundamento no art. 105, inc. III, a, da Constituição Federal, em razão
da incidência de enunciado sumular, prejudica o exame do recurso no ponto em que suscita divergência jurisprudencial se o dissídio alegado
diz respeito aos mesmos dispositivos de lei e à mesma tese de direito, o que ocorreu no caso dos autos. Ante o exposto, conheço do agravo
para conhecer parcialmente do recurso especial e, nessa extensão, negar-lhe provimento. Publique-se. Intimem-se. Brasília, 27 de abril de 2018.
MINISTRO BENEDITO GONÇALVES Relator
(STJ - AREsp: 848676 RS 2016/0014079-5, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Publicação: DJ 03/05/2018)
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, inadmito o recurso especial.

Publique-se.

Recife,

Des. Antenor Cardoso Soares Júnior


2º Vice-Presidente

199
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
GABINETE DO CORREGEDOR GERAL

PROCEDIMENTO PRELIMINAR PRÉVIO Nº 74/2018 – CGJ (Tramitação nº 00076/2018)


Requerente: (...)
Interessada: Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Pernambuco .
Assunto: informa ocorrência de fraude na confecção de documento público (alvará judicial) com assinaturas falsas e sem prévia autorização
judicial, nos autos da ação de embargos à execução nº 0004153-26.2003.8.17.0001.

PORTARIA Nº 06/2019 – CGJ

Instaura Processo Administrativo Disciplinar em desfavor dos servidores lotados na 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da
Capital – Seção A, à época dos fatos noticiados, para que se apure com a profundidade necessária, a responsabilidade funcional do
(s) servidor (es).

O Corregedor Geral da Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais, especialmente as ditadas nos artigos 35, 37 e
39 do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco e artigos 85 e 86 do Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça;
CONSIDERANDO que a Administração Pública é regida pelos princípios da oficialidade e do contraditório, entre outros prescritos no caput do
art. 37 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO a decisão determinando a abertura do processo administrativo disciplinar pela suposta fraude concernente a elaboração de
documento público (alvará judicial) com assinaturas falsas e sem prévia autorização;
RESOLVE:
Art. 1º. DETERMINAR a instauração do competente Processo Administrativo Disciplinar em desfavor dos servidores lotados na 1ª Vara de
Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital – Seção A, à época dos fatos noticiados, para se apure a suposta fraude na expedição de alvará
judicial, sem prévia autorização, quais sejam:

1 - JULIANA CARNEIRO DA MOTTA – Matrícula 181719-1


2 - SARAH DE CARVALHO NOCRATO – Matrícula 186316-9
3 - CARLOS GOMES DE MELO NETTO – Matrícula 187353-9
4 - CAMILLA IZABELLA EVANGELISTA DE OLIVEIRA – Matrícula 183522-0
5 - PAULO ROBERTO BARROS DE ALMEIDA FILHO – Matrícula 186345-2
6 - ELBA MARIA BARROS GALIZA PINHEIRO – Matrícula 167558-3
7 - MÁRIO XAVIER DA SILVA – Matrícula 157634-8
8 - FRACISCA SAMPAIO MAGALHÃES – Matrícula 166400-0
9 - CARLOS EDUARDO GOMES DE MELO – Matrícula 185525-5
10 - FERNANDO FELIX DA SILVA – Matrícula 184473-3
11 - FERNANDA CABRAL SANTIAGO – Matrícula 184635-3
12 - RICARDO MANOEL SILVA – Matrícula 183118-6

Art. 2°. CONSTITUIR Comissão Processante composta pelos seguintes membros:


Dr. Marcus Vinicius Nonato Rabelo Torres – Juiz Corregedor Auxiliar da 1ª Entrância – Presidente;
Jaime Barbosa da Fonseca, matrícula n° 168.545-7;
Keylla Patrícia Lafayete Góis, Matrícula 182.325-6,

Art. 3.º DESIGNAR como suplente a Servidora Ana Neide Leite - Matrícula nº 157.696-8 , que integrará a Comissão prevista no art. 2.º nas
situações de impedimento de um dos membros designados;
Art. 4.º ASSINALAR o prazo de 60 dias (cf. art. 220 da Lei nº 6.123/68) para a Comissão Processante realizar a apuração dos fatos e indicar
as medidas cabíveis.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Publique-se e intime-se.

Recife, 02 de janeiro de 2019.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Corregedor Geral da Justiça
RECLAMAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO
NPU 0000111-30.2018.8.17.3000
RECLAMANTE: (...)
RECLAMADO : (...)
ASSUNTO: Requerimento de bloqueio BACENJUD há mais de 180 dias sem apreciação.

PORTARIA Nº 09/2019-CGJ

Ementa : Determina a notificação do (...), para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar defesa prévia (arts. 8º e 14, ‘ caput ’, da Resolução
135/2011, do Conselho Nacional de Justiça c/c o art. 27, § 1º da Lei Orgânica da Magistratura Nacional – LOMAN).

O Desembargador FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS , CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO


DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, especialmente as ditadas no artigo 35 do Código de Organização Judiciária
do Estado de Pernambuco e artigos 8 o e 14 da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional de Justiça, e,

Considerando que a Administração Pública é regida pelos princípios da legalidade, moralidade e eficiência, dentre outros
prescritos no artigo 37 da Constituição Federal;

Considerando a reclamação formulada pela Advogada em causa própria (...), informando sobre um requerimento protocolado
em 07.06.2018 com pedido de bloqueio de verbas do (...) junto ao BACENJUD, até a presente data não foi apreciado (...);

Considerando a resposta do (...) informando que o processo está na fila de conclusão, aduzindo ainda “ Dessa forma,
ressalvadas as prioridades legais, é aplicada a regra prevista no art. 12 do CPC , atendendo-se, preferencialmente, à ordem cronológica de
conclusão, sendo certo que o supracitado processo deveria, em tese, aguardar o momento oportuno para despacho.”;

Considerando a redação do art. 12 do CPC se refere à sentença ou acórdão e, no caso concreto se trata apenas de uma decisão
para decidir sobre o bloqueio de verba de natureza alimentar BACENJUD;

Considerando que a redação dos artigos. 226 e 227 do CPC prescrevem o prazo de 5 (cinco) dias ou, por motivo justificado,
10 (dez) dias para o juiz proferir despacho no processo;

Considerando no presente caso, esse prazo extrapolou em mais de 180 (cento e oitenta) dias, considerando o protocolamento
do requerimento de bloqueio (07.06.2018);

Considerando a natureza da ação (cobrança de verbas salariais), bem como a Súmula 47 do Supremo Tribunal Federal na qual:
Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante principal devido ao credor consubstanciam verba de natureza
alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos
dessa natureza.

Considerando que o Poder Judiciário tem por dever zelar pela observância do princípio da celeridade processual preconizado
na Lei Maior (art. 5º, LXXVIII, CF), sob pena de contribuir para a morosidade da prestação jurisdicional;

Considerando que a exegese dos incisos II e III, do art. 35, da LOMAN preceitua como obrigação do magistrado laborar de forma
que os prazos para despachar ou sentenciar não sejam excedidos sem justa razão, atuando providentemente de modo a cumprir os prazos legais;

Considerando que o art. 20 do Código de é tica da Magistratura Nacional, ao tratar do capítulo da diligência e dedicação,
prescreve que o magistrado deve velar para que os atos processuais se celebrem com a máxima pontualidade e que os processos a seu cargo
sejam solucionados em um prazo razoável, reprimindo toda e qualquer iniciativa dilatória ou atentatória à boa-fé processual;

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Considerando que o art. 2º do Código de é tica da Magistratura n acional registra a obrigação do magistrado de primar pelo
respeito à Constituição da República e às leis do País;

Considerando que o conhecimento da lei é inescusável , em especial o dispositivo constitucional do dever da celeridade
processual, princípio de cunho normativo e direcionado à classe da magistratura, e que o art. 35, I, da LOMAN, preceitua como dever do
magistrado o cumprimento das disposições legais e atos de ofício;

Considerando que quando instado a prestar informações (ID. 47206), o (...) não o fez a contento, de modo a justificar a
morosidade da prestação jurisdicional nos autos do processo nº (...) ;

Considerando , por fim, que o art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal assegura aos litigantes em processo administrativo o
contraditório e ampla defesa;

R E S O L V E:

1º ) CONCEDER ao (...), (...) , com fundamento nos artigos 8º e 14, caput, da Resolução nº 135, de 13 de julho de 2011, do E. Conselho
Nacional de Justiça, c/c o art. 27, §1º e 56, I, da L oman , prazo de 15 ( quinze ) dias para apresentação de DEFESA PRÉVIA , em razão
dos fatos narrados na Reclamação por Excesso de Prazo NPU (...) e nesta Portaria, dos quais se extraem indícios que sugerem, em tese, a
inobservância (I) aos princípios previstos nos artigos 5º, LXXVIII e 37, ‘ caput ’, da Constituição Federal (princípios da celeridade, legalidade,
moralidade e eficiência) ; do art. 20 do Código de é tica da Magistratura Nacional (diligência e dedicação), (II) às prescrições legais constantes
dos artigos 35, incisos I, II e III, da LOMAN (dever de cumprimento dos atos e prazos legais, sem excesso injustificado); e (III) dos artigos 226
e 227 do Código de Processos Civil (referência de prazo para prolação de despachos processuais).

2º) ESTABELECER que o prazo para DEFESA PRÉVIA será contado da data da entrega de cópia integral do presente procedimento , feita
a necessária notificação com as cautelas de estilo.

3º) DETERMINAR a publicação restrita da presente Portaria, no Diário de Justiça Eletrônico, com supressão do nome e juízo de atuação do
envolvido.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Desembargado Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Corregedor Geral da Justiça

ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
COMITÊ GESTOR DE BENS APREENDIDOS EM PROCEDIMENTOS CRIMINAIS
Trabalho por um Judiciário ágil e eficaz

ATA DA SESSÃO PÚBLICA DE ABERTURA


SORTEIO LEILOEIRO EDITAL Nº. 001/2018

Aos quatorze dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove às 14h00min, no auditório da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco,
em Recife/PE, o Comitê Gestor de Bens Apreendidos em Procedimentos Criminais , deu início aos trabalhos para O SORTEIO DAS
CIRCUNSCRIÇÕES DOS LEILOEIROS CREDENCIADOS, OBJETO DO EDITAL CGJ Nº 001/2018.

Registra-se a presença dos seguintes Leiloeiros: Diogo Mattos Dias Martins, Matricula JUCEPE nº 381, Pedro Dantas Venceslau, Matricula
JUCEPE nº 475 e Adriano Santos Venceslau da Silva, Matricula JUCEPE nº 321, ambos representados por Yara Almeida Silva, CPF nº
036.419.341-76, Cesar Augusto Aragão Pereira, Matricula JUCEPE nº 384. Ausente o Leiloeiro Renato Gracie.

Para fins de ordenamento, foi informado a forma de sorteio a ser realizada, não tendo sofrido qualquer impugnação dos presentes.

Após a realização do sorteio, foi oportunizado aos Leiloeiros presentes fazer a permuta de circunscrições.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O Comitê Gestor de Bens Apreendidos em Procedimentos Criminais procedeu ao sorteio, do qual resultou a seguinte ordem crescente
de ordenamento:

Circunscrição Leiloeiro Sorteado Circunscrição Leiloeiro Sorteado


1ª Pedro Dantas 2ª Renato Gracie
3ª Cesar Augusto 4º Pedro Dantas
5ª Adriano Santos 6ª Cesar Augusto
7ª Pedro Dantas 8ª Pedro Dantas
9ª Diogo Mattos 10ª Diogo Mattos
11ª Pedro Dantas 12ª Adriano Santos
13ª Cesar Augusto 14ª Cesar Augusto
15ª Adriano Santos 16ª Diogo Mattos
17ª Diogo Mattos 18ª Diogo Mattos
19ª Adriano Santos 20ª Cesar Augusto

Nada mais havendo a tratar, o Comitê Gestor de Bens Apreendidos em Procedimentos Criminais encerrou a sessão, determinando a
lavratura da ATA que foi por todos assinada.

COMITÊ GESTOR DE BENS APREENDIDOS EM PROCEDIMENTOS CRIMINAIS :

Evanildo Coelho de Araújo Filho


Juiz da 15ª Vara Criminal da Capital

Fernanda Pessoa Chuahy de Paula


Juíza Assessora Especial da Corregedoria Geral da Justiça

Adriana Cristina dos Santos Silveira


Núcleo de Apoio aos Juízes da CGJ

Ricardo Augusto Pedrosa Nascimento


Assessoria Jurídica da CGJ

LEILOEIROS:

Diogo Mattos Dias Martins

Cesar Augusto Aragão Pereira

Pedro Dantas Venceslau

Adriano Santos Venceslau da Silva

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO


CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
GABINETE DO CORREGEDOR

PROCEDIMENTO PRELIMINAR PRÉVIO Nº 74/2018 – CGJ (Tramitação nº 00076/2018)


Requerente: (...)
Interessada: Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Pernambuco .
Assunto: informa ocorrência de fraude na confecção de documento público (alvará judicial) com assinaturas falsas e sem prévia
autorização, nos autos da ação de embargos à execução nº 0004153-26.2003.8.17.0001.

DECISÃO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Trata-se de Procedimento Preliminar Prévio, decorrente de reclamação formulada pela Exma. Sra. Dra. (...), no bojo da qual
noticia suposto envolvimento de servidor (a) deste Tribunal na expedição de alvará para levantamento de depósito nos autos da ação de Embargos
à Execução nº 0004153-26.2003.8.17.0001 com assinaturas falsas e sem determinação judicial para tanto.

Às fls. 70/72 exarei decisão determinando a abertura de Processo Disciplinar Administrativo para apurar a suposta
participação de servidores que estavam lotados na unidade judiciária, determinando ainda a extração de cópia integral deste procedimento para
ser encaminhado a central de inquérito do Ministério Público.

Foi expedida a Portaria 291/2018 (fls. 73), no entanto, sem constar o nome dos servidores lotados naquela unidade judiciária,
no período dos fatos noticiados.

Desse modo, torno sem efeito a Portaria de fls. 73 dos autos, determinando a expedição de nova Portaria, fazendo constar
o nome dos servidores que estavam lotados naquela unidade judiciária, quando do acontecimento dos fatos, quais sejam:
1 - JULIANA CARNEIRO DA MOTTA – Matrícula 181719-1
2 - SARAH DE CARVALHO NOCRATO – Matrícula 186316-9
3 - CARLOS GOMES DE MELO NETTO – Matrícula 187353-9
4 - CAMILLA IZABELLA EVANGELISTA DE OLIVEIRA – Matrícula 183522-0
5 - PAULO ROBERTO BARROS DE ALMEIDA FILHO – Matrícula 186345-2
6 - ELBA MARIA BARROS GALIZA PINHEIRO – Matrícula 167558-3
7 - MÁRIO XAVIER DA SILVA – Matrícula 157634-8
8 - FRACISCA SAMPAIO MAGALHÃES – Matrícula 166400-0
9 - CARLOS EDUARDO GOMES DE MELO – Matrícula 185525-5
10 - FERNANDO FELIX DA SILVA – Matrícula 184473-3
11 - FERNANDA CABRAL SANTIAGO – Matrícula 184635-3
12 - RICARDO MANOEL SILVA – Matrícula 183118-6

Publique-se.

Recife, 02 de janeiro de 2019.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Corregedor Geral da Justiça

Procedimento PRELIMINAR PRÉVIO Nº 157/2017 (PROTOCOLO DE TRAMITAÇÃO Nº 160/2017)


RECLAMANTE: (...)
RECLAMADO: (...)
ASSUNTO: Pedido de providências, no qual alega suposta irregularidade no trâmite do processo nº (...), adveniente da morosidade que culminou
na prescrição do crime.

Procedimento PRELIMINAR PRÉVIO Nº 93/2017 (PROTOCOLO DE TRAMITAÇÃO Nº 95/2017)


RECLAMANTE: (...)
RECLAMADO: (...)
ASSUNTO: Pedido de providências, no qual alega suposta irregularidade no trâmite do processo nº (...), adveniente da morosidade que culminou
na prescrição do crime.

Procedimento PRELIMINAR PRÉVIO Nº 205/2018 (PROTOCOLO DE TRAMITAÇÃO Nº 387/2018)


REQUERENTE: (...)
REQUERIDO: (...)
ASSUNTO: cópia integral do Habeas Corpus nº 495-072-1, para providências cabíveis.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Procedimento PRELIMINAR PRÉVIO Nº 206/2018 (PROTOCOLO DE TRAMITAÇÃO Nº 388/2018)


REQUERENTE: (...)
REQUERIDO: (...)
ASSUNTO: cópia integral do Habeas Corpus nº 494-539-7, para providências cabíveis.

DECISÃO DE ARQUIVAMENTO

Cuidam-se de procedimentos preliminares prévios instaurados em desfavor da (...), que ante a coincidência do objeto e causa de
pedir, vale dizer, morosidade na tramitação dos feitos e apuração de responsabilidade, foram apensados para julgamento em conjunto, seja por
medida de economia processual, seja para evitar decisões contraditórias.

Cumpre esclarecer que o PPP 93/2017 (PT 95/2017), por se tratar do mesmo fato narrado no PPP 157/2017 (PT 160/2017), teve
a decisão de apensamento decretada ‘a priori’ (fl. 08, PPP 93/2017 (PT 95/2017).

Bem assim, houve pronunciamento da (...) em informações iniciais, ínsitas às fls. 30/31v do no PPP 157/2017 (PT 160/2017),
sendo sucedida de parecer da (...) pelo arquivamento, e orientação à (...).

Ato contínuo, todos os procedimentos em epígrafe foram contemplados com despacho determinando o sobrestamento, por quatro
meses, com o direcionamento dos respectivos autos para a (...) para monitoramento.

Todos os quatro procedimentos retornaram, apensados, da (...), com parecer conjunto opinando pela abertura de processo
administrativo disciplinar em desfavor da (...).

Por sua vez, sendo necessária uma melhor elucidação dos fatos, e considerando o princípio do contraditório e da ampla defesa,
foi prolatada a portaria nº 294/2018, para apresentação de defesa prévia da (...).

Em resposta, a (...) pontuou, fundamentadamente, sobre cada um dos feitos ‘sub judice’, nos seguintes termos:

Fatos relativos aos autos de nº (...)


mediante provocação do Ministério Público da Capital, a autoridade policial, em data de 19.01.2001, instaurou inquérito policial, a fim de apurar
fatos tipificados nos arts.214, combinado com art. 224, “a”, 226 e 228 do CPB, combinados com arts. 232 e 243 do ECA, fatos estes ocorridos em
data de 16.07.2000, e, com as conclusões das investigações, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, sendo oferecida a denúncia
em data de 26.04.2005, frise-se, quatro anos após, a qual foi recebida em 06.05.2005. Com o recebimento da denúncia, habilitaram-se nos
autos defensores para patrocinarem a defesa dos acusados (...) e (...), também habilitando-se nos autos assistente ministerial. Audiência de
interrogatório em data de 04.04.2006. Com apresentação das defesas, designada audiência de ouvida das testemunhas arroladas na denúncia
em 10.04.2007, que não se realizou em virtude da interdição do Fórum. Na nova data da audiência a (...) informante sofreu rompimento
do tendão, sendo colhidas as declarações de cinco das testemunhas arroladas na denúncia, sendo suspensa a audiência para que fossem
realizadas diligências, objetivando a localização das demais testemunhas, as quais não haviam sido localizadas, findando o Parquet, em exercício
cumulativo, em decorrência das férias de escala da promotora titular, por desistir da ouvida de parte das testemunhas, deixando de se pronunciar
sobre uma das vítimas e, com o retorno às funções, a representante ministerial insistiu na ouvida, sendo designada a data de 17.01.2011,
oportunidade em que também seriam ouvidas as testemunhas indicadas pela defesa, contudo a testemunha arrolada na denúncia não foi
localizada, considerando como imprescindível a sua oitiva, foi suspensa a audiência para que fossem procedidas novas diligências, inclusive
junto à Receita Federal, a fim de se obter o endereço atualizado da testemunha.
Neste ínterim, foi noticiado pela imprensa o falecimento de (...), sendo determinada a intimação da defesa para apresentação da certidão de óbito,
sendo necessário, ante o não atendimento da exigência, a requisição aos Cartórios de Registro Civil da 2ª via da certidão.
Na sequência, foi prolatada sentença extintiva, com fundamento nas disposições do art. 107, I, CPB, no tocante a (...), sendo designada audiência
(05.08.2015) para ouvida da testemunha arrolada na exordial, assim como aquelas indicadas pela defesa. Contudo, na data designada, ante a
ausência da referida testemunha, e considerando que o respectivo mandado não foi devolvido, foi solicitada à CEMANDO a sua devolução, e,
com a juntada, o Ministério Público insistiu na sua ouvida, devendo ser procedida a condução coercitiva, vindo os autos em conclusão a (...).
Em face da listagem expedida pela Corregedoria, atinente a processos antigos, diversos processos foram impulsionados, inclusive o de nº (...),
sendo prolatada a sentença extintiva, reconhecendo como extinta a punibilidade de (...) em data de 08.02.2017, tendo o Ministério Público
cientificado sobre o seu teor.
Sobre a alegação de diversos pedidos de agilização processual, compulsei os três volumes que compõem os autos e não localizei nenhum pedido
desta natureza, sendo eles formulados diretamente à corregedoria auxiliar e jamais repassados a este juízo.
A respeito do teor do parágrafo anterior, esclareço que em 24.07.2017, o então (...) (ofício 0598/2017, de 24.07.2017), requisitou a remessa
dos autos originários para análise, mediante carga, sendo a requisição autorizada, na mesma data, retirando-se os autos do arquivo, sendo os
mesmos entregues a um servidor da corregedoria auxiliar, sendo aos autos devolvidos sem documento com providências.
A título de registro, compulsei os autos e não obtive êxito na identificação do reclamante, não constando, em nenhum momento, ser parte
processual, nem mesmo assistente ministerial ou genitor de qualquer das vítimas, as quais, em sua maioria, foram identificadas nos autos

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

constando apenas o nome da genitora, não sendo, portanto, identificado o reclamante como genitor de qualquer das vítimas, desconhecendo,
portanto, o interesse processual do reclamante.
Fatos relativos aos autos nº (...)
o processo em referência foi sentenciado em data de 23.02.2018, sendo encaminhado, em grau de apelação à Corte Superior, em data de
18.06.2018, constando, de conformidade com a movimentação processual, o recebimento em data de 17.07.2018, estando conclusos para o
Exmo. Sr. Desembargador em data de 22.08.2018.
No caso em análise, há de se observar que o excesso de demanda causa um natural retardamento, agravado, no caso do 1º grau, pela absoluta
escassez de serventuários, contando, presentemente, com apenas 04 serventuários de justiça, encontrando-se um em gozo de licença prêmio
e outro em férias de escala.
Informo, ainda, que diante da gravidade decorrente da absoluta escassez de serventuários, uma servidora que se encontrava em gozo de licença
prêmio, atendendo ao pleito deste juízo, solicitou o imediato retorno às atividades.
Digno de registro que esta (...), por considerar que o (...) também é o gestor da vara, compete ao (...) não só praticar atos inerentes à função,
como também resolver questões administrativas-gerenciais.
A título de registro, informo que como gestora da vara, reservo ao menos uma semana de férias de escala para analisar o arquivo, separando os
bens destinados à destruição, providenciando a devida destinação, cuidado de dar a devida baixa no livro de apreensões, livro este exigido pelo
CNJ desde o ano de 2008, desconhecendo inclusive que outros juízos cumpram essa determinação do CNJ e que qualquer outro (...) realize tal
vistoria, sendo, entretanto, do conhecimento geral de pessoas e advogados que militem nesta comarca que essa (...) é a única que destina parte
do seu período de férias para resolver questões administrativas gerenciais.
Também é do conhecimento público que esta (...) inicia as suas atividades perante a (...), por vota das 09h, encerrando as atividades por volta
das 18:30h, não abdicando das funções inerentes à atividade judicante, dentre outras, proferir despachos e sentenciar.
A despeito de todas essas atividades judicantes e administrativas e, principalmente, em razão da escassez de pessoa, essa (...), em termos de
produtividade, supera as demais varas criminais desta e de muitas outras comarcas que inclusive possuem acervo inferior e que contam com
maior quantitativo de servidores.
Fatos relativos aos autos nº (...)
Em data de 11.09.2015, (...) foi preso e autuado em flagrante por prática dos crimes previstos no art. 33, da lei 11.343/06, e conforme consulta de
praxe realizada por este juízo, em desfavor do nominado constou a instauração do inquérito tombado sob o n. (...), vinculado à (...), imputando-
se ao mesmo a prática de um homicídio qualificado.
Constatada a existência desse outro feito, como de praxe, em cumprimento à determinação do CNJ, o que, aliás, não vislumbro o cumprimento
da determinação por parte de outros (...), com raras exceções, em data de 22.09.15, foi encaminhado à referida vara a comunicação, através
de e-mail, sobre a prisão preventiva dos autos vinculados a este juízo, não havendo, até a presente data, nenhum registro dos autos vinculados
à (...) sobre a juntada do nosso e-mail.
Com as conclusões do Inquérito e oferecimento da denúncia, (...) foi pessoalmente notificado, apresentando a defesa preliminar em data de
18.01.16 e, considerando não terem sido trazidos aos autos elementos que ensejassem a rejeição à denúncia, esta foi recebida, sendo designada
audiência instrutória para a data de 16.06.2016, inexistindo pauta vaga anterior, sendo o ato efetivamente realizado.
Encerrada a instrução processual, o Ministério Público apresentou as suas alegações finais em data de 29.07.2016, permanecendo inerte a
defesa constituída, ensejando a intimação do acusado para que constituísse defensor, tendo ele indicado que iria conversar com familiares,
porém, decorrido o prazo sem qualquer manifestação, os autos seguiram com vistas à Defensoria Pública que apresentou as razões finais em
data de 05.10.2016, vindo os autos conclusos para serem sentenciados.
Interposto Habeas Corpus, a ordem foi concedida, sendo posto em liberdade, sendo os autos retirados dos lotes específicos referentes a réus
presos, devendo ser sentenciado, em observância à ordem cronológica, priorizando-se processos com réus presos.
Registro, ainda, que, no ano de 2016, além de ter, por diversos períodos, respondido, cumulativamente, perante a (...), também se encontrava
exercendo as atividades como (...), em período de eleições, cujos feitos, de conformidade com a norma legal, são considerados como prioritários.
Digno de registro é o fato de que, perante este Juízo, tramitam cerca de 15 (quinze) Operações de Repressão Qualificada, tendo como alvos
cerca de 30 a 40 presos, demandando uma análise mais acurada sobre a apresentação das defesas, habilitações e renúncias sucessivas aos
patrocínios, análise sobre os pedidos interpostos, reserva de pautas vagas para que sejam realizadas as Audiências instrutórias, de forma
partilhada, a fim de preservar a segurança do Fórum e, por fim, prolação de sentença, a qual é complexa, em razão do quantitativo de presos
e a diversidade de imputações.
Por fim, conforme explicitado acima, por absoluta carência de pessoal, além de considerar que o (...) também é o gestor da Vara e, como tal,
também realiza tarefas inerentes à administração, suprindo inclusive, às minhas expensas, a deficiência de material, onde, por diversas vezes,
custeei a aquisição de material de expediente, entendo que, qualquer retardo, embora que, a priori, esteja injustificável, não se pode deixar de
observar ou desprezar a produtividade desta (...), a qual, reitero, por diversas vezes, é superior às diversas Varas, desta e de outras Comarca.
Também considero como relevante ressaltar e reiterar que, diferentemente de outros (...), seja considerado o horário de expediente exercido
por esta (...), a abdicação de parte de período de férias, a fim de realizar levantamento sobre os bens apreendidos e destinados a destruição,
em razão do trânsito em julgado dos processos, a existência do Livro de Apreensões, exigência esta determinada pelo CNJ e descumprida
por grande parte dos (...).
Também é oportuno informar, o que já é do conhecimento do público em geral e de advogados que militam nesta Comarca, que, por diversas
vezes, em sua maioria, sem avisar a nenhum outro funcionário desta Vara, para que não se sintam compelidos a também comparecerem e
sacrificarem seus finais de semana, compareço, sozinha, em algum feriado ou final de semana, para tentar impulsionar feitos, elaborar sentenças
ou ordenar documentos, atos estes de natureza administrativa.

DECIDO:

206
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Consoante relatório, tem-se que os questionamentos apresentados foram devidamente abordados e justificados pela (...), que
pontuou a existência de entraves que prejudicam a celeridade processual, sejam de ordem administrativa ou organizacional, além da grande
demanda de feitos, em contrapartida à deficiência do quadro de servidores.

Diante deste cenário, tem-se demonstrado o empenho da (...) na promoção das diligências necessárias para a regularização
das pendências ainda existentes, estando ela e toda a sua equipe, em que pese todos os problemas inerentes à Vara, empenhados no melhor
desempenho de seus trabalhos.
Dentro deste cenário, há de se ressaltar que as condições de trabalho do togado nem sempre favorecem o seu melhor
desempenho no tocante à função gerencial, haja vista a necessidade de seu desdobramento em exercícios cumulativos perante outras comarcas,
ante a defasagem do quadro de juízes.

Por outro lado, considerando a premissa insculpida no art. 5º, inciso I, do Código de Organização Judiciária, que preconiza como
função inerente a esta Corregedoria a orientação aos (...) , fica a (...) , porquanto detentora do ofício gerencial e administrativo dos servidores que
laboram na (...), e que lhes são diretamente subordinados , instruída para que incentive e fiscalize a sua equipe para a que promova a tempestiva
agilização das tarefas processuais inerentes à secretaria, de modo a garantir o cumprimento do princípio constitucional da celeridade processual.

À luz das considerações aqui ventiladas, determino o arquivamento do feito em epígrafe, com arrimo nos termos do art. 9º, §
2º, da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional da Justiça – CNJ.

Encaminhe-se à Corregedoria Nacional de Justiça cópia da presente, em atenção ao disposto no art. 9º, §3º, Res. nº 135/2011-
CNJ.

Publique-se, com supressão do nome e Juízo de atuação dos envolvidos. Após arquive-se.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Corregedor Geral da Justiça

Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais


EDITAL DE PROCLAMAS

A Belª. FABIANA MARIA GUSMÃO DANDA LIMA, Oficial do serviço de Registro civil das pessoas naturais e casamentos do 9º Distrito Judiciário,
com sede à Rua. Galvão Raposo, nº 222, Madalena, Recife-PE. Faz saber que estão se habilitando a casar-se por este cartório os seguintes
contraentes: EMERSSON LUCAS RODRIGUES DA SILVA e EDLENE OLIVEIRA MARQUES DA SILVA, ANDRÉ LUIZ DE AQUINO JÚNIOR e
JOYCE TAVARES DA SILVA, JOSIAS DO LIVRAMENTO e JANE CARLA FERREIRA DE OLIVEIRA . Se alguém souber de algum impedimento,
acuse-o para fins de direito no prazo da Lei. Dado e passado nesta Capital, Recife, 11 de janeiro de 2019. Eu, Fabiana Maria Gusmão Danda
Lima, Oficial do Registro, mandei digitar e assino.

ROMILDO PACHECO DA SILVEIRA , oficial de Registro Civil e Casamentos do 10º Distrito Judiciário, TEJIPIO, Recife capital do estado de
Pernambuco, CALÍOPE JOSE MONTEIRO DA SILVEIRA , 1º substituto e GILDA MAGALHÃES HERMÍNIO , Escrevente Autorizada, Fazem,
saber que estão habilitados para casar-se por este Cartório os seguintes contraentes: - RENATO RODRIGUES DE SANTANA MONTEIRO
E THAIS DA SILVA MEDEIROS// ARTUR LUIZ DE ARAUJO MUNIZ E ESTELA BEATRIZ PEREIRA DA COSTA// THIAGO SILVA SANTOS
E MONICA MARIA SANTANA DE SOUZA//JOSÉ BRASIL DA SILVA E ANA PAULA DO NASCIMENTO//EDJASME DA SILVA CORREIA E
JEISIANE PRISCILA ANDRADE DA ROCHA//ROBSON SANTANA DIAS ROCHA E ELISANGELA DOS SANTOS COSTA//JAILSON PEREIRA
DA SILVA E ELISANGELA DA SILVA OLIVEIRA// BRUNO GUILHERME SOUZA DO NASCIMENTO E MARIA CAROLINE FERREIRA DO
NASCIMENTO//CAIO PEREIRA DE MEDEIROS SILVA E KESSIA BORGES FERREIRA//ELTON HENRIQUE FERREIRA DO NASCIMENTO E
ALINE ALVES DA SILVA//RICARDO PIRES DOS SANTOS E JOSEANE PEREIRA LEMOS//JOSÉ WILLAMS CORREIA DA SILVA E EDLEUZA
DEBORAH BARBALHO AMARAL//TERCIO BEZERRA DA SILVA E ELISANGELA PINTO TAVARES//MANOEL MAXIMIANO FIGUEIRA
FILHO E EDILENE DA SILVA FIGUEIRA//EDSON CARLOS DOS SANTOS E ANA CLAUDIA SILVA DOS SANTOS. Se alguém souber de
algum impedimento, acuse-o para fins de direito no prazo da lei, datado e passado nesta cidade do Recife em, 14 de JANEIRO de 2019

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ÓRGÃO ESPECIAL
DECISÃO TERMINATIVA - ÓRGÃO ESPECIAL – 1ª CC

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00511 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Augusto Santa Cruz Valadares(PE023756) 001 0012623-97.2013.8.17.0000(0320656-4)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0012623-97.2013.8.17.0000 Direta de Inconstitucionalidade


(0320656-4)
Requerente : Mesa Diretora da Câmara Municipal de Vereadores de São José do Egito -
Estado de Pernambuco
Advog : Augusto Santa Cruz Valadares(PE023756)
Requerido : Prefeito do Município de São José do Egito - Sr. Romério Augusto Guimarães
Procurador : Laís Coelho Teixeira Cavalcanti
Órgão Julgador : Órgão Especial
Relator : Des. Roberto da Silva Maia
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 11/01/2019 17:37 Local: Diretoria Cível

ÓRGÃO ESPECIAL
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 0320565-4
REQUERENTE: MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO EGITO/PE
REQUERIDO: PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO EGITO/PE
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA

DECISÃO TERMINATIVA
Cuida-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela MESA DIRETORA DA CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO JOSÉ DO EGITO/
PE visando a impugnar a Lei Municipal nº 537/2013, resultado do Projeto de Lei Ordinária nº 001/2013, encaminhado à Casa Parlamentar
Municipal pelo respectivo Chefe do Poder Executivo.
Segundo relatado na petição inicial, o Prefeito do Município de São José do Egito enviou à Câmara de Vereadores um projeto de lei destinado
à criação do "Fundo de Desenvolvimento Municipal". Durante o trâmite do processo legislativo, a Câmara aprovou uma emenda ao projeto,
acrescentando o § 5º ao artigo 1º, encaminhando, então, o projeto alterado para sanção do Prefeito.
Ocorre que o Chefe do Executivo resolveu aprovar a lei nos moldes que havia encaminhado para a Casa Legislativa, isto é, vetando o § 5º fruto
da emenda parlamentar. O problema apontado pela Requerente foi que, ao invés de aguardar a deliberação da Câmara de Vereadores acerca
do veto, o Prefeito resolveu promulgar e publicar imediatamente a "parte incontroversa" da lei.
No entender da Requerente, ao agir dessa forma, o Chefe do Executivo local teria violado as normas constitucionais que dispõem sobre processo
legislativo, razão pela qual requer que a lei em tela seja declarada inconstitucional.
Em sua manifestação (fls. 71/79), o Requerido defende que houve perda de objeto da presente ação, uma vez que fora aprovada a Lei Municipal
nº 538/2013, que tratou inteiramente da matéria objeto da lei impugnada, revogando-a. Inclusive, relata que a lei posterior seria fruto, justamente,
da derrubada do veto ao já citado § 5º, de modo que seria imperiosa a extinção da ação sem resolução do mérito.
A ilustre representante do parquet, Subprocuradora-Geral de Justiça, manifestou-se (fls. 120/124) pela improcedência do pedido, dado que não
vislumbrou qualquer violação ao processo legislativo constitucional.
Intimada duas vezes para se manifestar sobre a alegação de perda superveniente do objeto informada na petição atravessada pelo Requerido,
a Requerente deixou o prazo transcorrer in albis (fls. 141 e 152).
É, em síntese, o que havia para relatar.
DECIDO.
Ora, conforme relatado acima, o ponto nodal da presente ação de controle objetivo diz respeito à possibilidade de o chefe do Poder Executivo
publicar a lei sem antes aguardar a deliberação da Casa Legislativa sobre o veto de determinado dispositivo.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

No caso em apreço, a Requerente pede que toda a Lei Municipal nº 537/2013 seja declarada inconstitucional, pois o § 5º, do art. 1º, incluído no
projeto de lei via emenda parlamentar, foi vetado pelo Prefeito e este publicou a norma antes da manifestação do Legislativo pela manutenção
ou rejeição do veto.
Ocorre, no entanto, que o próprio Requerido ressaltou em sua manifestação que, logo após a publicação da Lei Municipal nº 537/2013, foi
publicada a Lei Municipal nº 538/2013, justamente em função da derrubada do veto ao aludido § 5º, de modo que seria imperioso o reconhecimento
da revogação da lei impugnada.
Considerando o silêncio da Requerente quando instada a se manifestar sobre a revogação da lei objeto da presente ação direta, entendo que
deve ser declarada a perda superveniente do objeto, prejudicada a análise do mérito.
Nesse sentido caminha pacífica a jurisprudência do C. STF:
EMENTA Agravo regimental na ação direta de inconstitucionalidade. Tributário. Contribuições anuais. Conselhos de fiscalização de profissões
regulamentadas. Impugnação de normas constantes da Lei nº 11.000/04. Revogação tácita pela Lei nº 12.514/04. Ação direta prejudicada.
1. As normas impugnadas na presente ação direta, constantes da Lei nº 11.000/04, foram tacitamente revogadas pela Lei nº 12.514/11.
2. A jurisprudência da Corte é pacífica quanto à prejudicialidade da ação direta de inconstitucionalidade, por perda superveniente de objeto,
quando sobrevém a revogação da norma questionada.
3. Agravo regimental não provido.
(ADI 3408 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 02/12/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-030 DIVULG 14-02-2017
PUBLIC 15-02-2017)

Assim, ante a prejudicialidade da ação de controle objetivo, extingo-a sem resolução do mérito, com esteio no art. 330, III c/c art. 485, I, do
CPC/2015.
Recife, 29 de novembro de 2018.

Roberto da Silva Maia


Desembargador Relator

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 4° andar - fone: (81) 3419-3640
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230

ADI nº 0320656-4 (021)

DESPACHO - ÓRGÃO ESPECIAL

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00481 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

JOSÉ DIEGO GOMES AREIAS(PE043318) 001 0005897-34.2018.8.17.0000(0520954-9)


LARYSSA MAGALHÃES PATRÍCIO 001 0005897-34.2018.8.17.0000(0520954-9)
BELO(PE039544)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0005897-34.2018.8.17.0000 Mandado de Segurança


(0520954-9)
Impte. : MICHELY JOSELENE MACHADO VICENTE
Advog : LARYSSA MAGALHÃES PATRÍCIO BELO(PE039544)
Advog : JOSÉ DIEGO GOMES AREIAS(PE043318)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Impdo. : GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO, Sr. PAULO HENRIQUE


SARAIVA CÂMARA
Proc.Ger.Just. : FRANCISCO DIRCEU BARROS - PROCURADOR GERAL DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : Órgão Especial
Relator : Des. José Fernandes de Lemos
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 16:43 Local: Diretoria Cível

ÓRGÃO ESPECIAL
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 520954-9
IMPETRANTE: MICHELY JOSELENE MACHADO VICENTE
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RELATOR: Des. José Fernandes de Lemos

DESPACHO
Trata-se de mandado de segurança em face do Governador do Estado de Pernambuco, através do qual a impetrante, alegando ofensa a direito
líquido e certo, busca a concessão da segurança para o fim de ser nomeada no cargo de Analista em Saúde/Enfermeiro Assistencial Plantonista
(GERES V) do Estado de Pernambuco para o qual teria sido aprovada, em 20º lugar, no concurso público inaugurado pelo Edital/Portaria SAD/
SES nº 87/2014.
O Edital teria previsto 09 (nove) vagas para o cargo em questão e já teriam sido nomeados 18 (dezoito) candidatos aprovados. A impetrante
sustenta que, mesmo estando o concurso na iminência de expirar, estaria havendo preterição na sua nomeação decorrente da existência de
pessoal contratado a título precário no cargo público pretendido, principalmente no Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns-PE.
Em relação ao pedido liminar formulado pela impetrante, reservo-me para apreciá-lo após o cumprimento das diligências abaixo elencadas:
(i) Notifique-se a autoridade impetrada, enviando-lhe a segunda via apresentada com a cópia integral dos documentos, para que, no prazo de 10
(dez) dias, preste suas informações (art. 7º, I, da Lei 12.016/09), devendo indicar a quantidade de cargos públicos eventualmente vagos referente
ao objeto da lide.
(ii) Cientifique-se a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco, na pessoa do seu Procurador-Geral, da impetração do presente mandado de
segurança, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para, querendo, ingressar no feito (art. 7º, II, da Lei 12.016/09).
(iii) Por fim, decorrido o prazo das informações da autoridade coatora, intime-se o Ministério Público para, dentro do prazo improrrogável de 10
(dez) dias, oferecer o competente parecer (art. 12, da Lei 12.016/09).
Cumpridas as diligências, façam os autos conclusos com a maior brevidade possível.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 21.12.2018.

Des. José Fernandes de Lemos


Relator

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO

ATOS DO DIA 14 DE JANEIRO DE 2019.

O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:

Nº142/19 - SGP - designar GEOVANI ALVES DE SA BRASIL, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1779125, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) SERRA TALHADA/2ª V CIV, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019,
em virtude de férias do titular.

Nº143/19 - SGP - designar UBIRASSU SOARES DA SILVA JUNIOR, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1769294, para responder pela
função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) JABOATAO/3º JUIZADO CIV CONSU, no período de
04/02/2019 a 05/03/2019, em virtude de férias do titular.

RICARDO MENDES LINS


Diretor Geral

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO

ATOS DO DIA 14 DE JANEIRO DE 2019.

O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:

Nº144/19 - SGP - designar RAFAEL MENDES DE SOUSA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1859358, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, da Vara Ùnica da Comarca de Carnaíba, no período de 07/01/2019 a
05/02/2019, em virtude de férias do titular.

Nº145/19 - SGP - designar FABIANE BARBOSA DO NASCIMENTO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1846140, para responder pela
função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, da 2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata, no período
de 02/01/2019 a 31/01/2019, em virtude de férias do titular.

Nº146/19 - SGP - designar LIDIANE LOURENCO DA HORA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1827359, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do CEJUSC 2º GRAU, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019, em virtude
de férias do titular.

Nº147/19 - SGP - designar GIRLEIDE VERAS DE SOUSA, A DISPOSICAO, matrícula 1820893, para responder pela função gratificada de
DISTRIBUIDOR/FUNCAO GERENCIAL JUD/FGJ-1, da Distribuição da Comarca de Escada, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019, em virtude
de férias do titular.

Nº148/19 - SGP - designar SUZETTE MARIA FEITOSA BRITO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1782177, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do 8º JUIZADO ESP CIV REL CONSU, no período de 02/01/2019 a
31/01/2019, em virtude de férias do titular.

RICARDO MENDES LINS


Diretor Geral

211
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO

ATOS DO DIA 14 DE JANEIRO DE 2019.

O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:

Nº149/19 - SGP - designar ELIZAMA MICHELLE TAVARES GOGGIN, ANALISTA JUD/FUNCAO ADM - APJ, matrícula 1822764, para responder
pela função gratificada de CHEFE DE NUCLEO/FGJ-1, do Núcleo de Recepção, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019, em virtude de férias
do titular.

Nº150/19 - SGP - designar CLAUDIA RIBEIRO DA SILVA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1838687, para responder pela função
gratificada de CHEFE DE SECRETARIA ADJUNTO / FGCSJ-2, da 29ª Vara Cível da Capital, Seção B, no período de 07/01/2019 a 05/02/2019,
em virtude de férias do titular.

Nº151/19 - SGP - designar JOSE MIXTO DA SILVA JUNIOR, ANALIS.JUD-APJ/BIBLIOTECARIO, matrícula 1863274, para responder pela função
gratificada de CHEFE DE NUCLEO DE BIBLIOTECA/FGJ-1, da BIBLIOTECA DO CICA, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019, em virtude
de férias do titular.

Nº152/19 - SGP - designar ELLIS BEZERRA DE MENDONCA OLIVEIRA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1873601, para
responder pela percepção da REPRESENTACAO DE GABINETE/RG-3, do GAB DES FRANCISCO E G SERTORIO, no período de 29/10/2018
a 21/12/2018, em virtude de licença para acompanhar do titular.

Nº153/19 - SGP - designar ZAILDE MARIA DIAS PEREIRA, ANALISTA JUD/FUNCAO ADM - APJ, matrícula 1369270, para responder pela função
gratificada de CHEFE DE SECRETARIA ADJUNTO / FGCSJ-2, da 5ª Vara Cível da Capital, Seção B, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019,
em virtude de substituição em outra função/comissionado do titular.

RICARDO MENDES LINS


Diretor Geral

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO

ATOS DO DIA 14 DE JANEIRO DE 2019.

O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:

Nº154/19 - SGP - designar CLAUDECI PEREIRA DA SILVA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1666819, para responder pela função
gratificada de DISTRIBUIDOR/FUNCAO GERENCIAL JUD/FGJ-1, da Distribuição da Comarca de Camaragibe, nos períodos de 04/06/2018 a
04/07/2018 e 05/07/2018 a 14/07/2018, em virtude de licença prêmio e licença médica do titular.

Nº155/19 - SGP - designar TIAGO ALVES DE GOIS E SA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1864068, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, da Vara Única da Comarca de Correntes, no período de 02/01/2019 a
31/01/2019, em virtude de férias do titular.

Nº156/19 - SGP - designar RONALDO MONTENEGRO SILVA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1836633, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I do(a) JABOATAO/2ª V CIV, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019, em
virtude de férias do titular.

Nº157/19 - SGP - designar MARCIA ANDREA GOMES RIBEIRO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1830848, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) CAMARAGIBE/3ª V CIV, no período de 04/02/2019 a 05/03/2019,
em virtude de férias do titular.

212
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Nº158/19 - SGP - designar JOILSON REIS DE SOUZA, ANALISTA JUD/FUNCAO ADM - APJ, matrícula 1852191, para responder pela
função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I do(a) PAULISTA/1ª V FAM REG CIV, no período de 02/01/2019 a
31/01/2019, em virtude de férias do titular.

Nº159/19 - SGP - designar ATILLA BRENO ALVES DE LIMA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1831240, para responder pela função
gratificada de CHEFE DE UNID JUD/ FGCSJ-1, do(a) VITORIA/2ª V CRIM, no período de 22/11/2018 a 21/12/2018, em virtude de substituição
em outra função/comissionado do titular.

RICARDO MENDES LINS


Diretor Geral

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO

ATOS DO DIA 14 DE JANEIRO DE 2019.

O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:

Nº160/19 - SGP - designar EDJANE BARBOSA SOBRAL PESSOA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1759540, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, da 16ª Vara Cível da Capital, no período de 04/02/2019 a 05/03/2019,
em virtude de férias do titular.

Nº161/19 - SGP - designar MARCIA MARIA RAMALHO DA SILVA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1776428, para responder pela função
gratificada de GERENTE/FGJ-1, da GERENCIA JURISP E PUBLICACOES, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019, em virtude de férias do titular.

Nº162/19 - SGP - designar ANDERSON LINS TAVARES BEZERRA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1853430, para responder
pela função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, da Vara Única da Comarca de Glória do Goitá, no período
de 02/01/2019 a 31/01/2019, em virtude de férias do titular.

Nº163/19 - SGP - designar HELLEN JANAYNA BEZERRA DE OLIVEIRA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1865099, para responder pela
função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, da Vara Única da Comarca de Saloá , no período de 02/01/2019
a 31/01/2019, em virtude de férias do titular.

Nº164/19 - SGP - designar YVIA GISELLE VIANA GOMES DA SILVA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1856090, para responder
pela função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) CARUARU/DIR CIVEL REG AGRESTE, no período de
31/01/2019 a 01/03/2019, em virtude de férias do titular.

RICARDO MENDES LINS


Diretor Geral

213
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SECRETARIA JUDICIÁRIA

AVISO DO PLANTÃO JUDICIÁRIO

O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos termos da
Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado de
Pernambuco, AVISA a designação de magistrado, conforme expediente SEI nº: 00001167-66.2019.8.17.8017 – Ofício nº 0011/2019 - SEC e
Portaria nº 01/2019 da Diretoria do Foro da comarca de Limoeiro , em decorrência do Feriado Municipal, para o Plantão Judiciário Integrado
do 1º Grau , na comarca abaixo especificada:

DATA COMARCA MAGISTRADO

21 /01/19 Limoeiro Magistrado: Exmo. Dr. Enrico


Duarte da Costa Oliveira
Horário: 13:00 às 17:00h
Secretaria Plantonista: Juizado
Local: Fórum Des. João Especial Cível e das Relações de
Batista Guerra Barreto, Consumo da comarca de Limoeiro
situado à Avenida Dr.
Otácio de Lemos Vasconcelos,
s/n°, Limoeiro-PE.

Outrossim, permanece inalterado o Plantão nas demais Regiões.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Bel. Carlos Gonçalves da Silva


Secretári o Judiciário

O ILMO. SR. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
CONFORME DELEGAÇÃO CONFERIDA PELA PORTARIA Nº 01/2018, PUBLICADA NO DJe DE 21/02/2018, EXAROU, NA DATA DE
14/01/2019, O SEGUINTE DESPACHO:

E-mail datado de 04/01/2019 – Requerente: Exma. Dra. Clenya Pereira de Medeiros, Juíza de Direito da Vara Regional da Infância e
Juventude da Comarca de Vitória de Santo Antão – DESPACHO: “ Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da
Resolução nº 372, de 30 de setembro de 2014, autorizo a compensação requerida pela Exma. Dra. Clenya Pereira de Medeiros, Juíza de
Direito da Vara Regional da Infância e Juventude da Comarca de Vitória de Santo Antão , ficando os plantões judiciários das datas de 17/01,
12/02, 26/02, 27/02 e 25/03/2017 compensados com os expedientes forenses dos dias 25 e 28 a 31/01/2019 ".

Eu, Carlos Gonçalves da Silva, Secretário Judiciário, fiz publicar.


O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 14.01.2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:

Requerimento (Processo SEI nº 00000995-33.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Edvaldo José Palmeira – ref. licença médica: “Anote-se a licença
médica concedida ao Exmo. Dr. Edvaldo José Palmeira , nos períodos de 02 a 04/01/2019, de 06 a 08/01/2019 e de 09 a 11/01/2019/2019,
conforme constam dos atestados apresentados, anexos. Ao NCFM para as providências, em seguida arquive-se.”

Requerimento (Processo SEI nº 00000878-63.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza – ref. férias:
“Como requer. Registre-se e Arquive-se.”

Ofício nº 006/2019 GJ (Processo SEI nº 00000845-64.2019.8.17.8017) - Exma. Dra. Maria Eliane Cabral Campos Carvalho – ref. licença
médica: “Anote-se a licença médica concedida a Exma. Dra. Maria Eliane Cabral Campos Carvalho, no período de 09 a 11/01/2019, nos termos
do atestado anexo. Ao NCFM para as providências, em seguida arquive-se.”

Recife, 14 de janeiro de 2019.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Bel. Carlos Gonçalves da Silva


Secretário Judiciário

O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 14 DE JANEIRO DE 2019, O SEGUINTE DESPACHO:

E-mail – (SEI nº 00001004-68.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Brenda Azevedo Paes Barreto Teixeira – ref. férias: “Informa o Núcleo de 1º
Entrância a existência de um outro SEI DE Nº 00000582-22.2019.8017, no qual já proferi despacho atendendo o pedido de suspensão de férias
da Magistrada, todavia, a mesma através de outro pedido solicita desconsideração do pedido inicial. Então, oriento ao mencionado Núcleo anexar
este novo SEI ao anterior, ficando sem efeito, portanto, o despacho publicado no DJE de 09.01.2019 com o cancelamento das alimentaçãoes
realizadas pelos Núcleos de Movimentação de Magistrados da 2ª Entrância e de Controle Funcional de Magistrados. Publique-se e Arquive-se”.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Bel . CARLOS GONÇALVES DA SILVA


Secretário Judiciário

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
Comissão Permanente de Licitação/CPL

AVISO DE LICITAÇÃO

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2096/2018/CJ


COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO – CPL
MODALIDADE: PREGÃO (ELETRÔNICO) Nº 0238.2018.CPL.PE.0162.TJPE
NATUREZA : COMPRA OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS para eventual aquisição de brocas, discos diversos e materiais correlato s , para
o TJPE .
OBS.: EXCLUSIVAMENTE à participação das MICROEMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE.
VALOR ORÇADO: R$72.608,85. Recebimento de propostas até: 29.01.2019, às 13h. Início da disputa: 29.01.2019, às 15h (horários de Brasília),
no site: www.peintegrado.pe.gov.br . Informações adicionais: Edital, Anexos e outras informações podem ser obtidos nos sites www.tjpe.jus.br ou
www.peintegrado.pe.gov.br, diretamente na sede da Comissão, situada na Rua Dr. Moacir Baracho, nº 207, Edf. Paula Baptista, 4º andar, bairro
Santo Antônio, Recife/PE, ou através dos Fones: (81) 3182.0475 / 3182.0566, no horário das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira. Recife, 14
de janeiro de 2019. Marlene Bezerra de Lima – Pregoeira/CPL.

RESULTADO DE LICITAÇÃO

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 1965/2018-CJ (Nº 176/2018-LICON)


PREGÃO ELETRÔNICO Nº 149/2018-CPL
PE INTEGRADO Nº 0222.2018.CPL.PE.0149.TJPE
NATUREZA: COMPRA.
OBJETO: A quisição de gêneros alimentícios para serem utilizados durante capacitações, encontros institucionais, cursos, seminários
e outras atividades, promovidos pela Escola Judicial do Tribunal de Justiça de Pernambuco .
Após o processamento do Pregão Eletrônico nº 149/2018-CPL, comunica-se a CLASSIFICAÇÃO e HABILITAÇÃO, declarando VENCEDORA
a licitante MOV SUPRIMENTOS LTDA ME – CNPJ nº 11.555.207/0001-49 , para o Lote único, no valor global de R$ 80.380,00 ( oitenta
mil, trezentos e oitenta reais) . Informações adicionais poderão ser obtidas no endereço: Rua Dr. Moacir Baracho, nº 207, Edf. Paula Baptista,
4º andar, bairro Santo Antônio, Recife/PE ou pelos telefones: (81) 3182.0426/3182.0480 . Recife 14/01/2019. Maria de Fátima de Lima Leite.
Pregoeira CPL.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

ATO Nº 81/2019
EMENTA : PRORROGA AS INSCRIÇÕES DO PROCESSO SELETIVO INTERNO VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO
GRATIFICADA DE CONCILIADOR, SÍMBOLO FGACJ-1, DO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SALGUEIRO (CEJUSC– SALGUEIRO).
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das suas atribuições
legais e regimentais;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se);

CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE:
Art. 1º PRORROGAR AS INSCRIÇÕES , NO PERÍODO DE 07 A 28 DE JANEIRO DE 2019 , DO PROCESSO SELETIVO INTERNO VISANDO
AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE CONCILIADOR , SÍMBOLO FGACJ-1, DO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
CONFLITOS E CIDADANIA DE SALGUEIRO (CEJUSC – SALGUEIRO. DE CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 92/2018-SGP, PUBLICADO
NO DJE EDIÇÃO 232, DE 19/12/18 .
Publique-se e cumpra-se.
Recife-PE, 07 de janeiro de 2019.
7
MARCEL DA SILVA LIMA
SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS
PORTARIA S DO DIA 14 DE JANEIRO DE 2019.

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:

Nº 57/19 - lotar EDJANE BARBOSA SOBRAL PESSOA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1759540, na 16ª Vara Cível da Capital, no
período de 04/02/2019 a 05/03/2019.

Nº 58/19 - lotar EDJANE BARBOSA SOBRAL PESSOA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1759540, na Seção A, da 16ª Vara Cível da
Capital, a partir de 06/03/2019.

Nº 59/19 – lotar MARCIA MARIA RAMALHO DA SILVA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1776428, na GERENCIA JURISP E
PUBLICACOES, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019.

Nº 60/19 – lotar MARCIA MARIA RAMALHO DA SILVA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1776428, na Unidade de Digitalização e Arquivo
a partir de 01/02/2019.

MARCEL DA SILVA LIMA


Secretário de Gestão de Pessoas

EDITAL Nº 01/2019 - SGP

EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco manifestem opção
pela lotação na 17ª Vara Criminal da Comarca da Capital.

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e

CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;

217
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)

CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,

RESOLVE :

I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 02 a 18/01/2019 os servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, dos cargos de
Auxiliar Judiciário/PJ-I, Técnico Judiciário/TPJ e Analista Judiciário/APJ, este último na função Administrativa e/ou Judiciária, poderão manifestar
opção pela lotação na 17ª Vara Criminal da Comarca da Capital, desde que tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade
organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido no Anexo II.

II – CIENTIFICAR os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco de que:

a) a manifestação de que trata este Edital não vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na
17ª Vara Criminal da Comarca da Capital, à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a
distribuição da força de trabalho e a demanda de processos, quando se tratar de optante lotado em unidade judiciária, inclusive nas hipóteses de
optante lotado em Polo diverso que ainda não conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º, última parte da Instrução Normativa 6 de 11.09.2012,
publicada no DJe de 12.09.2012). Quanto aos optantes lotados nas Unidades Administrativas, a análise também será feita observando-se a
essencialidade das atividades desempenhadas pelo servidor;

b) a manifestação da opção pela lotação na 17ª Vara Criminal da Comarca da Capital, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail funcional do
servidor para o e-mail [email protected] , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;

c) para participar da Seleção o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, data de exercício, telefones para contato; currículo simplificado, com informação sobre formação acadêmica e experiência profissional
no TJPE (ANEXO I); anuência do Gestor da unidade em que atua e se é ou não condicionada à lotação de outro servidor, em substituição ao
interessado (ANEXO II).

III. DA SELEÇÃO:

A seleção será efetuada mediante análise curricular;

b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP;

IV. DO RESULTADO:

O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a quarta semana do mês de janeiro de 2019.

V. DISPOSIÇÕES GERAIS:

a) Considerando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;

b) Vagas: 01 (uma);

c) Horário das atividades: 06 (seis) horas diárias (no período das 09h – 18h);

d) Local: Fórum Des. Rodolfo Aureliano – Av Desembargador Guerra Barreto, s/nº - Ilha Joana Bezerra - CEP: 50080-900 – Telefone: (81)
3181.0132 – 3181.0133

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

e) O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;

f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Recife, 21 de dezembro de 2018.

MARCEL DA SILVA LIMA


Secretário de Gestão de Pessoas

ANEXO I

MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO

ILUSTRÍSSIMO SENHOR SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,

Eu _______________________________________________ (nome completo do servidor), considerando as disposições do Edital nº___, de


___ de ___________de 2019, publicado no DJe de ___ de ___________ de 2019, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Senhoria,
MANIFESTAR OPÇÃO PELA LOTAÇÃO NA 17ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL.

Nome Completo: _______________________________________________________


Cargo: _______________________________________________________________
Matrícula: _____________________________________________________________
Unidade de Lotação: ____________________________________________________
Data de Exercício: ___/_____/__________
Telefones para contato: __________________________________________________

CURRÍCULO SIMPLIFICADO

Formação: ____________________________________________________________

Experiência Profissional no TJPE: _________________________________________


_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________

Recife- PE, _____ de ___________ de 2019.

____________________________________
Assinatura

ANEXO II

ANUÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE, PARA O SERVIDOR PARTICIPAR DA SELEÇÃO INTERNA, PARA LOTAÇÃO NA 17ª VARA
CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL.

NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)

Observação:

Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção não
poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer diretamente
ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”

ESPAÇO RESERVADO PARA JUSTIFICATIVA E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:


..........................................................................................................................................................................................................................................................

Recife- PE, _____ de ____________ de 2019.

EDITAL Nº 02/2019 - SGP

EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco manifestem opção
pela lotação na Vara Única da Comarca de Alagoinha.

A SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e

CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;

CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)

CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,

RESOLVE :

I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 02 a 16/01/19 , os Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em
todo Estado, ocupantes dos cargos de Auxiliar Judiciário , Técnico Judiciário e Analista Judiciário (funções Administrativa e Judiciária), poderão
manifestar opção pela lotação na Vara Única da Comarca de Alagoinha, desde que tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da
unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido no Anexo II.

II – CIENTIFICAR os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco de que:

a) a manifestação de que trata este Edital não vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na Vara
Única da Comarca de Alagoinha, à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, considerada a proporcionalidade entre a distribuição
da força de trabalho e a demanda de processos, quando se tratar de optante lotado em unidade judiciária, inclusive nas hipóteses de optante

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

lotado em Polo diverso que ainda não conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º, última parte da Instrução Normativa 6 de 11.09.2012, publicada
no DJe de 12.09.2012). Quanto aos optantes lotados nas Unidades Administrativas, a análise também será feita observando-se a essencialidade
das atividades desempenhadas pelo servidor;

b) a manifestação da opção pela lotação na Vara Única da Comarca de Alagoinha, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail funcional do
servidor para o e-mail [email protected] , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;

c) para participar da Seleção o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, data de exercício, telefones para contato; currículo simplificado, com informação sobre formação acadêmica e experiência profissional
no TJPE (ANEXO I); anuência do Gestor da unidade em que atua e se é ou não condicionada à lotação de outro servidor, em substituição ao
interessado (ANEXO II).

III. DA SELEÇÃO:

a) A seleção será efetuada mediante análise curricular;


b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP;

IV. DO RESULTADO:

O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a terceira semana do mês de janeiro de 2019.

V. DISPOSIÇÕES GERAIS:

a) Considerando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;

b) Vagas: 02 (duas);

c) Horário das atividades: 06 (seis) horas diárias (no período das 8:00 às 17:00h);

d) Local: Fórum José Vital Bezerra Galindo – Av. Gonçalo Antunes, s/n – Centro – Alagoinha – PE – CEP:55.260-000 - Telefone: (87) 3839-1157;

e) O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;

f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Recife, 21 de dezembro de 2018.

MARCEL DA SILVA LIMA


Secretário de Gestão de Pessoas

ANEXO I

MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO

ILUSTRÍSSIMA SENHORA SECRETÁRIA DE GESTÃO DE PESSOAS, EM EXERCÍCIO, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE


PERNAMBUCO,

Eu _______________________________________________ (nome completo do servidor), considerando as disposições do Edital nº___, de


___ de ___________de 2018, publicado no DJe de ___ de ___________ de 2018, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Senhoria,
MANIFESTAR OPÇÃO PELA LOTAÇÃO NA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ALAGOINHA.

221
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Nome Completo: _______________________________________________________


Cargo: _______________________________________________________________
Matrícula: _____________________________________________________________
Unidade de Lotação: ____________________________________________________
Data de Exercício: ___/_____/__________
Telefones para contato: __________________________________________________

CURRÍCULO SIMPLIFICADO

Formação: ____________________________________________________________

Experiência Profissional no TJPE: _________________________________________


_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________

Recife- PE, _____ de ___________ de 2019.

____________________________________
Assinatura

ANEXO II

ANUÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE, PARA O SERVIDOR PARTICIPAR DA SELEÇÃO INTERNA, PARA LOTAÇÃO NA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE ALAGOINHA.

NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)

Observação:

Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção não
poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer diretamente
ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”

ESPAÇO RESERVADO PARA JUSTIFICATIVA E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:


..........................................................................................................................................................................................................................................................

Recife- PE, _____ de ____________ de 2019.

222
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EDITAL Nº 03/2019 - SGP

EMENTA: Torna pública a abertura de prazo de inscrição para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, lotados
em todo Estado, ocupantes do cargo de Oficial de Justiça , possam manifestar opção para lotação na Comarca de Poção.

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e

CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;

CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)

CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,

RESOLVE :

I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 02 a 16/01/2019 , os servidores efetivos ativos, ocupantes do cargo de Oficial de Justiça,
lotados em todo Estado de Pernambuco, possam manifestar opção pela lotação na Comarca de Poção, desde que tenham a anuência, por
escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido no Anexo II.

II – CIENTIFICAR os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco de que:

a) a manifestação de que trata este Edital não vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na
Comarca de Poção, à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força
de trabalho e a demanda de processos existentes na unidade judiciária em que estiver lotado, inclusive nas hipóteses de optante lotado em
Polo diverso que ainda não conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º, última parte da Instrução Normativa 6 de 11.09.2012, publicada no
DJe de 12.09.2012).

b) a manifestação da opção pela lotação na Comarca de Poção, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail funcional do servidor para o e-mail
[email protected] , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;

c) para participar da Seleção o optante deverá informar: (1) nome completo; (2) cargo efetivo que ocupa; (3) número da matrícula; (4) unidade na
qual está lotado; (5) data de exercício; (6) telefones para contato; (7) formação acadêmica; (8) experiência profissional no TJPE; (9) anuência do
Gestor da unidade em que atua e se é ou não condicionada à lotação de outro servidor, em substituição ao interessado (ANEXO II);

III. DA SELEÇÃO:

a) A seleção será efetuada mediante análise curricular ;

b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP;

IV. DO RESULTADO:

O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a terceira semana do mês de janeiro de 2019.

V. DISPOSIÇÕES GERAIS:

223
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

a) Considerando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;

b) Vagas: 01 ( uma );

c) Local de atuação : Fórum Aluizio de Melo Xavier – Rua Frei Bernardo Schneider – Bairro Alto da Bela Vista – CEP: 55240-000 – Poção
– PE - Telefone: (87) 3834-1915; 3834-1912.

d) Horário do Expediente – 6 horas: no período das 9h – 18h;

e) O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;

f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e a Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Recife, 21 de dezembro de 2018.

MARCEL DA SILVA LIMA


SECRETÁRIO GESTÃO DE PESSOAS

ANEXO I

MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO

ILUSTRÍSSIOMO SENHOR SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,

Eu _______________________________________________ (nome completo do servidor), considerando as disposições do Edital nº___, de


___ de ___________de 2018, publicado no DJe de ___ de ___________ de 2018, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
MANIFESTAR OPÇÃO PELA LOTAÇÃO NA COMARCA DE POÇÃO.

Nome Completo: _______________________________________________________


Cargo: _______________________________________________________________
Matrícula: _____________________________________________________________
Unidade de Lotação: ____________________________________________________
Data de Exercício: ____/_____/__________
Telefones para contato: __________________________________________________

CURRICULO SIMPLIFICADO

Formação: ____________________________________________________________

Experiência Profissional no TJPE: _________________________________________


_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________

Recife- PE, _____ de ___________ de 2019.

____________________________________
Assinatura

224
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ANEXO II

ANUÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE, PARA O SERVIDOR, OCUPANTE DO CARGO DE OFICIAL DE JUSTIÇA, PARTICIPAR DA SELEÇÃO
INTERNA, PARA LOTAÇÃO NA COMARCA DE POÇÃO.

NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)

Observação:

Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção não
poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer diretamente
ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”

ESPAÇO RESERVADO PARA JUSTIFICATIVA E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:


..........................................................................................................................................................................................................................................................

Recife- PE, _____ de ____________ de 2019.

EDITAL Nº 04/2019 - SGP

EMENTA: Torna pública a abertura de prazo de inscrição para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco
ocupantes do cargo de Oficial de Justiça , lotados em todo Estado, possam manifestar opção para lotação no Núcleo de Distribuição de
Mandados da Comarca de Paulista.

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e

CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;

CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)

CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,

RESOLVE :

225
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 03 a 25/01/2019 , os servidores efetivos ativos do cargo de Oficial de Justiça, lotados em
todo Estado, possam manifestar opção para lotação na Central de Distribuição de Mandados da Comarca de Paulista, desde que tenham a
anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido no Anexo II.

II – CIENTIFICAR os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco de que:

a) a manifestação de que trata este Edital não vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado
no Núcleo de Distribuição de Mandados da Comarca de Paulista, à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a
proporcionalidade entre a distribuição da força de trabalho e a demanda de processos existentes na unidade judiciária em que estiver lotado,
inclusive nas hipóteses de optante lotado em Polo diverso que ainda não conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º, última parte da Instrução
Normativa 6 de 11.09.2012, publicada no DJe de 12.09.2012).

b) a manifestação da opção pela lotação no Núcleo de Distribuição de Mandados da Comarca de Paulista, deverá ser enviada exclusivamente
do e-mail funcional do servidor para o e-mail [email protected] , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do
presente Edital;

c) para participar da Seleção o optante deverá informar: (1) nome completo; (2) cargo efetivo que ocupa; (3) número da matrícula; (4) unidade na
qual está lotado; (5) data de exercício; (6) telefones para contato; (7) formação acadêmica; (8) experiência profissional no TJPE; (9) anuência
do Gestor da unidade em que atua e se é ou não condicionada à lotação de outro servidor, em substituição ao interessado (ANEXO II);

III. DA SELEÇÃO:

a) A seleção será efetuada mediante análise curricular ;

b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP;

IV. DO RESULTADO:

O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a primeira semana do mês de fevereiro de 2019.

V. DISPOSIÇÕES GERAIS:

a) Considerando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;

b) Vagas: 03 (três)

c) Local de atuação : Fórum Dr. Irajá D´Almeida Lins – Av. Senador Salgado Filho, s/n - Centro - CEP: 53401-460 – Paulista – PE - Telefone:
(081)3181-9012/31819027.

d) Horário do Expediente – 6 horas: no período das 9h – 18h;

e) O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;

f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e a Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Recife, 02 de janeiro de 2019.

MARCEL DA SILVA LIMA


SECRETÁRIO GESTÃO DE PESSOAS

226
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ANEXO I

MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO

ILUSTRÍSSIOMO SENHOR SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,

Eu _______________________________________________ (nome completo do servidor), considerando as disposições do Edital nº___, de


___ de ___________de 2019, publicado no DJe de ___ de ___________ de 2019, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
MANIFESTAR OPÇÃO PELA LOTAÇÃO NA CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO DE MANDADOS DA COMARCA DE PAULISTA

Nome Completo: _______________________________________________________


Cargo: _______________________________________________________________
Matrícula: _____________________________________________________________
Unidade de Lotação: ____________________________________________________
Data de Exercício: ____/_____/__________
Telefones para contato: __________________________________________________

CURRICULO SIMPLIFICADO

Formação: ____________________________________________________________

Experiência Profissional no TJPE: _________________________________________


_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________

Recife- PE, _____ de ___________ de 2019.

____________________________________
Assinatura

ANEXO II

ANUÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE, PARA O SERVIDOR, OCUPANTE DO CARGO DE OFICIAL DE JUSTIÇA, PARTICIPAR DA SELEÇÃO
INTERNA, PARA LOTAÇÃO NA CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO DE MANDADOS DA COMARCA DE PAULISTA.

NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)

227
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Observação:

Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção não
poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer diretamente
ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”

ESPAÇO RESERVADO PARA JUSTIFICATIVA E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:


..........................................................................................................................................................................................................................................................

Recife- PE, _____ de ____________ de 2019.

EDITAL Nº 05/2019 - SGP

EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco manifestem opção
pela lotação na 1ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Garanhuns.

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e

CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;

CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)

CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,

RESOLVE :

I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 04 a 18/01/2019 , os Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em
todo Estado, ocupantes dos cargos de Auxiliar Judiciário , Técnico Judiciário e Analista Judiciário (funções Administrativa e Judiciária), com
formação em direito , poderão manifestar opção pela lotação na 1ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Garanhuns, desde que
tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido
no Anexo II.

II – CIENTIFICAR os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco de que:

a) a manifestação de que trata este Edital não vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na
1ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Garanhuns, à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a
proporcionalidade entre a distribuição da força de trabalho e a demanda de processos, quando se tratar de optante lotado em unidade judiciária,
inclusive nas hipóteses de optante lotado em Polo diverso que ainda não conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º, última parte da Instrução
Normativa 6 de 11.09.2012, publicada no DJe de 12.09.2012). Quanto aos optantes lotados nas Unidades Administrativas, a análise também
será feita observando-se a essencialidade das atividades desempenhadas pelo servidor;

b) a manifestação da opção pela lotação na 1ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Garanhuns, deverá ser enviada exclusivamente
do e-mail funcional do servidor para o e-mail [email protected] , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do
presente Edital;

c) para participar da Seleção o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, data de exercício, telefones para contato; currículo simplificado, com informação sobre formação acadêmica e experiência profissional
no TJPE (ANEXO I); anuência do Gestor da unidade em que atua e se é ou não condicionada à lotação de outro servidor, em substituição ao
interessado (ANEXO II).

III. DA SELEÇÃO:

228
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

a) A seleção será efetuada mediante análise curricular;


b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP;

IV. DO RESULTADO:

O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a quarta semana do mês de janeiro/2019.

V. DISPOSIÇÕES GERAIS:

a) Considerando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;

b) Vagas: 02 (duas);

c) Horário das atividades: 06 (seis) horas diárias (no período das 09:00h às 15:00h ou das 12:00h às 18:00h, conforme o melhor interesse e
conveniência da Unidade);

d) Local: Fórum Ministro Eraldo Gueiros Leite – Av. Rui Barbosa, 479 – Heliópolis – Telefone (087) – 3764-9107 – Garanhuns – PE ;

e) O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;

f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Recife, 03 de janeiro de 2019.

MARCEL DA SILVA LIMA


Secretário de Gestão de Pessoas

ANEXO I

MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DO DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,

Eu _______________________________________________ (nome completo do servidor), considerando as disposições do Edital nº___, de


___ de ___________de 2018, publicado no DJe de ___ de ___________ de 2018, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
MANIFESTAR OPÇÃO PELA LOTAÇÃO NA 1ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Garanhuns.

Nome Completo: _______________________________________________________


Cargo: _______________________________________________________________
Matrícula: _____________________________________________________________
Unidade de Lotação: ____________________________________________________
Data de Exercício: ___/_____/__________
Telefones para contato: __________________________________________________

CURRÍCULO SIMPLIFICADO

229
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Formação: ____________________________________________________________

Experiência Profissional no TJPE: _________________________________________


_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________

Recife- PE, _____ de ___________ de 2019.

____________________________________
Assinatura

ANEXO II

ANUÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE, PARA O SERVIDOR PARTICIPAR DA SELEÇÃO INTERNA, PARA LOTAÇÃO NA 1ª Vara de Família
e Registro Civil da Comarca de Garanhuns.

NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)

Observação:

Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção não
poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer diretamente
ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”

ESPAÇO RESERVADO PARA JUSTIFICATIVA E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:


..........................................................................................................................................................................................................................................................

Recife- PE, _____ de ____________ de 2019.

EDITAL N.º 06 /2019 – SGP

ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE


CONCILIADOR DO I JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO.

230
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS


ATRIBUIÇÕES LEGAIS:

CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;

CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da Republica, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)

CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,

TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições visando o preenchimento de 01 (uma) vaga, para a função gratificada de Conciliador, símbolo
FGCJ-1, para o I Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, de acordo com a Lei
Complementar Nº 138, de 6 de janeiro de 2009, Art. 183-A, consoante condições adiante especificadas:

1. DAS INFORMAÇÕES BÁSICAS E REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO:

1.1. Público alvo : Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em todo Estado, ocupantes dos cargos de Técnico
Judiciário e Analista Judiciário, com formação em Direito, exceto: Apoio Especializado e Oficial de Justiça, desde que:

Tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido
no Anexo I;

Tenham, pelo menos, 01 (um) ano de experiência nas Unidades Judiciárias do Poder Judiciário;

Não estejam respondendo a processo disciplinar;

Não tenham recebido punição disciplinar até 05 (cinco) anos antes da data de publicação deste edital.

Número de vagas: 01 (uma);

Local de atuação: Rua Dr. Washington Luiz, 27, Centro, Cabo de Santo Agostinho - PE, 545104-40. Telefones: 31819157 / 31819158 /
31819159

1.4. Horário de atuação : 6 horas diárias – (7h às 13h) .

2. DAS INSCRIÇÕES:

2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
[email protected] , e deverão conter as informações, conforme Anexo II;

2.2. Serão válidas as inscrições enviadas do dia 08/01/19 a 08/02/19 ;

2.3. Quando não houver a informação nos registros funcionais, será obrigatória a comprovação do requisito indispensável para a função, sendo
necessária a apresentação do respectivo Diploma ou Certificado de Conclusão de Curso.

3. DA SELEÇÃO:

3.1. A seleção será efetuada mediante análise curricular e entrevista;

3.2. O resultado final do(a) candidato(a) selecionado(a) será publicado até a 3ª semana do mês de fevereiro/2019

4. DA ENTREVISTA:

231
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

4.1 A entrevista será realizada pela Magistrada do I Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Comarca do Cabo de Santo Agostinho,
Dra. Carla de Vasconcellos Rodrigues, em hora e local informados, posteriormente, através de e-mail funcional dos servidores pré-selecionados.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS:

5.1. C onsiderando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;

5.2. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;

5.3. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item 2.1 deste Edital;

5.4. Em virtude da eventual futura designação para a função gratificada de que trata este Edital, o servidor perceberá, o seguinte valor:

Conciliador – FGCJ-1 = R$ 1.401,31 (um mil, quatrocentos e um reais e trinta e um centavos);

5.5. A vantagem de que trata o item 5.4 não será paga, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que percebam
função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento técnico, nos
termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;

5.6. O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;

5.7. O ato de designação será expedido pelo Diretor Geral do Tribunal de Justiça, após o encerramento da seleção.

Recife, 07 de janeiro de 2019.

MARCEL DA SILVA LIMA


SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS

ANEXO I

ANUÊNCIA DO GESTOR MAIOR PARA


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SERVIDOR PARTICIPAR DA SELEÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO INTERNA DE CONCILIADOR DO I JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE
CONSUMO DA COMARCA DO CABO DE
SANTO AGOSTINHO
NOME DO SERVIDOR:

CARGO: MATRÍCULA:

LOTAÇÃO: TELEFONE:

A ANUÊNCIA DA CHEFIA NÃO CONDICIONA REPOSIÇÃO DO SERVIDOR

ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)

Observação:

Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou
de Remoção não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em
tais situações, requerer diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”

232
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ESPAÇO RESERVADO PARA JUSTIFICATIVA E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................

Recife,___________de______________________de 2019

ANEXO II

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO PARA A SELEÇAÕ INTERNA DE CONCILIADOR DO I JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO

NOME COMPLETO: _______________________________________________________

MATRÍCULA: ____________________________________________________________

CARGO (OU FUNÇÃO): ____________________________________________________

FORMAÇÃO: _____________________________________________________________

TELEFONE: _______________________CELULAR: _____________________________

LOTAÇÃO: ______________________________________________________________

DATA DE EXERCÍCIO: ____/___/__________

E-MAIL: _________________________________________________________________

CURRÍCULO SIMPLIFICADO (Modelo)

ESPECIALIZAÇÃO (Pós-Graduação, com a respectiva comprovação)

CAPACITAÇÕES (na área de Direito)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO ÂMBITO JURÍDICO (no TJPE) ESPECIFICANDO A ATUAÇÃO DE FATO OU DE DIREITO

EDITAL Nº 07 /2019 - SGP

EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, com competência
para atendimento/comunicação e/ou para tradução/interpretação em Língua Brasileira de Sinais - Libras, manifestem interesse em fazer parte
do Banco de Talentos da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJPE.

A SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e

CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;

233
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)

CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,

CONSIDERANDO a Lei Brasileira de Inclusão – LBI (nº 13.146/2015) , a Resolução nº 230 do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, bem como
as Leis 10.436/2002 e 12.319/2010 e, o Decreto 5.626/2015.

RESOLVE :

I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 10 a 31/01/2019 , os Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em
todo Estado , com competência para comunicação e/ou para tradução/interpretação da Língua Brasileira de Sinais - Libras , poderão manifestar
interesse em fazer parte do Banco de Talentos da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJPE, que visa a suprir a necessidade de servidores
especialistas em comunicação com pessoas surdas por meio da Libras ou tradução/interpretação de Libras para Português e vice-versa, nas
audiências, cursos, e eventos do TJPE, entre outras situações relacionadas a servidores e/ou jurisdicionados surdos, durante a prestação do
serviço jurisdicional ou administrativo .

II – CIENTIFICAR os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco de que:

a) a manifestação de que trata este Edital não caracteriza mudança de lotação, apenas que irá fazer parte de quadro reserva de servidores
especialistas em comunicação e/ou tradução/interpretação em Libras para o atendimento a servidores ou jurisdicionados surdos, durante a
prestação do serviço jurisdicional ou administrativo, a fim de que se realize a acessibilidade comunicacional exigida pela Lei Brasileira de Inclusão
(LBI) e pela Resolução nº 230 do CNJ .

b) a presente manifestação, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail funcional do servidor para o e-mail [email protected] ,
conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;

c) para participar da Seleção, o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, currículo simplificado das experiências formativas e práticas profissionais relacionadas com Libras e pessoas surdas, bem como enviar
cópia digitalizada dos itens abaixo:
Certificado(s) que comprove(m) conclusão de curso(s) de Libras (em qualquer nível, tipo e carga horária);
Declaração de instituição de ensino técnico ou superior comprovando que esteja cursando curso de formação profissional em tradução e
interpretação de Libras com anotação da data prevista para conclusão, se for o caso;
Certificado Prolibras (Exame Nacional para Certificação de Proficiência no Ensino da Libras e para Certificação de Proficiência na Tradução
e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa), se for o caso;
Documento(s) que comprove(m) experiência de atuação como tradutor/intérprete de Libras, se for o caso.

III. DA SELEÇÃO:

a) A seleção será efetuada mediante análise curricular;


b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP em conjunto com a Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TJPE, bem como por consultor ad hoc convidado, neste
caso, se a SGP entender necessário.

IV. DO RESULTADO:

O resultado dos candidatos selecionados será publicado até a 4ª semana do mês de fevereiro/2019.

V. DISPOSIÇÕES GERAIS:

a) A atuação dos servidores selecionados neste edital no atendimento/comunicação e/ou para tradução/interpretação em Língua Brasileira de
Sinais - Libras estará vinculada a uma avaliação prática de sua competência que será realizada por uma banca de especialistas, regulamentada
por edital que será publicado pela SGP posteriormente .

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

b) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Recife, 09 de dezembro de 2019.

MARCEL DA SILVA LIMA


Secretário de Gestão de Pessoas

ANEXO I

MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO

ILUSTRÍSSIMO(A) SENHOR(A) SECRETÁRIO(A) DE GESTÃO DE PESSOAS, EM EXERCÍCIO, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE


PERNAMBUCO,

_______________________________________________ (nome completo do servidor), considerando as disposições do Edital nº___, de


___ de ___________de 2018, publicado no DJe de ___ de ___________ de 2018, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Senhoria,
MANIFESTAR interesse em fazer parte do Banco de, Talentos como atendente/comunicador ou tradutor/intérprete da Língua Brasileira de Sinais
- Libras, da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJPE.

Nome Completo: _______________________________________________________


Cargo: _______________________________________________________________
Matrícula: _____________________________________________________________
Unidade de Lotação: ____________________________________________________
Data de Exercício: ___/_____/__________
Telefones para contato: __________________________________________________

CURRÍCULO SIMPLIFICADO

Experiência Profissional com comunicação ou tradutução/intérpretação de Libras:


_____________________________________________________________________________________________________________________________

Recife- PE, _____ de ___________ de 2019.

____________________________________
Assinatura

PROCESSO Nº 00040393-90.2018.8.17.8017
REQUERENTE: Flávio Lapenda Figueiroa
ASSUNTO: Abono de Permanência
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual o requerente, Técnico Judiciário – TPJ, matrícula nº 1538551, solicita abono de permanência.
A certidão expedida pela Diretoria de Gestão Funcional informa, em 20/12/2018 , que o aludido servidor: a) nasceu em 06/06/1962 ; b) entrou em
exercício neste Tribunal de Justiça em 15/06/1988 ; c) possui anotação de tempo de serviço total de 1.474 dias, descontado o tempo concomitante;
d) não possui registro de faltas não abonadas; e) perfaz o tempo total de serviço igual a 12.620 (doze mil, seiscentos e vinte) dias, ou seja, 34
(trinta e quatro) anos e 210 (duzentos e dez) dias.
A Consultoria Jurídica emitiu Parecer, opinando pelo indeferimento do pedido, tendo em vista que o servidor somente preencherá os requisitos
para a concessão do Abono de Permanência em 18/05/2021 , nos termos do artigo 3º da EC 47/2005, conforme acórdão 1482/2012 -
Plenário - do Tribunal de Contas da União.
Opinou, ainda, pela retificação da certidão com verificador nº 0309044, para constar a averbação de 1.480 dias.
Em sucessivo, vieram conclusos os presentes autos.
É o relatório. Passo a decidir .
O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41 de 19/12/2003, e consiste no pagamento de valor equivalente ao da
contribuição do servidor para a previdência, a fim de neutralizá-la. Assim, o servidor que tenha completado os requisitos para aposentadoria

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

voluntária e opte em permanecer em atividade fará jus a um abono permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória.
Da análise dos autos, constata-se que o requerente não faz jus ao pagamento do abono em epígrafe, por não haver preenchido os requisitos
legais, tendo em vista que somente o fará em 18/05/2021 , conforme o artigo 3º da EC 47/2005, conforme acórdão 1482/2012 - Plenário
- do Tribunal de Contas da União .
Posto isso, ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado, nestes autos, pela Consultoria Jurídica,
acolho a proposição nele contida para INDEFERIR o presente pedido, por falta de amparo legal, devendo a Secretaria de Gestão de Pessoas
retificar a certidão com verificador nº 0309044, para constar a averbação de 1.480 dias, pelas razões expostas no Parecer.
Recife, 11 de janeiro de 2019
Marcel da Silva Lima
Secretário

Diretoria de Gestão Funcional


A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP DE 25/04/2018 (DJE 26/04/2018), resolve:

Requerimento SGP Digital n. 35231/2018 – Autorizar o GOZO DO SALDO DE FÉRIAS - 13 dias, exercício 2014,
no período de 28/01/2019 a 09/02/2019, da servidora: MICHELINY FREITAS PESSOA, matrícula 1778650, lotada na
DIRETORIA FORM APERF SERVIDOR, mediante anuência do gestor imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213
DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).

Requerimento SGP Digital n. 38866/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO,
nos termos do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): BELARMINO
JANIO BATISTA ALENCAR, matrícula 1839659, lotado(a) no(a) ARARIPINA/1ª V CIV no período de 06/12/2018 a
13/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 38895/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO,
nos termos do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): MARCELA
FREIRE DE ALBUQUERQUE SOUZA, matrícula 1871064, lotado(a) no(a) CEJUSC/CAPITAL no período de 08/12/2018
a 15/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 118/2019 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE FALECIMENTO DO CÔNJUGE, PAIS,
FILHOS OU IRMÃOS, nos termos do Art. 170, II da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): RENATA MARIA
VIEIRA DE SOUZA, matrícula 1822160, lotado(a) no(a) JABOATAO/DIRETORIA RE MATA SUL no período de 27/12/2018 a 03/01/2019.

A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe
foram conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP DE 25/04/2018 (DJE 26/04/2018), resolve:

Requerimento SGP Digital n. 598/2019 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): RAFAEL VICTOR NOVAIS FARIAS
COSTA, matrícula 1852256, lotado(a) no(a) 26ª V CIV CAPITAL no período de 15/12/2018 a 22/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 39790/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): GERSONIRA GUERRA DA COSTA,
matrícula 1836919, lotado(a) no(a) LIMOEIRO/2ª V CIV no período de 14/12/2018 a 21/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 39333/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): CATHARINA DA CUNHA LIMA, matrícula
1828088, lotado(a) no(a) VITORIA/2ª V CIV no período de 18/12/2018 a 25/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 38895/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): MARCELA FREIRE DE ALBUQUERQUE
SOUZA, matrícula 1871064, lotado(a) no(a) CEJUSC/CAPITAL no período de 08/12/2018 a 15/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 38866/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): BELARMINO JANIO BATISTA ALENCAR,
matrícula 1839659, lotado(a) no(a) ARARIPINA/1ª V CIV no período de 06/12/2018 a 13/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 38829/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): SIMONE NANES VILELA, matrícula
1844911, lotado(a) no(a) CARUARU/CEJUSC no período de 14/12/2018 a 21/12/2018.

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Requerimento SGP Digital n. 38810/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): WILDMA CICERA LIRA SARAIVA,
matrícula 1827430, lotado(a) no(a) JABOATAO/DIRETORIA RE MATA SUL no período de 17/11/2018 a 24/11/2018.

Requerimento SGP Digital n. 38502/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): MARIA WILZA PINTO SARAIVA,
matrícula 1821393, lotado(a) no(a) 1ª V VIOL CONTR MULHER CAPITAL no período de 12/12/2018 a 19/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 38162/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos
termos do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): CELIS REGINA INACIO DE
MAGALHAES, matrícula 1842137, lotado(a) no(a) SERRA TALHADA/V CRIM no período de 10/12/2018 a 17/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 38083/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): RODRIGO FELIPE TAVARES BEZERRA
MENDES, matrícula 1821369, lotado(a) no(a) GAB DES CLAUDIO JEAN VIRGINIO no período de 07/12/2018 a 14/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 37766/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): FABIOLA FERREIRA DA SILVA, matrícula
1876775, lotado(a) no(a) DIRETORIA GERAL no período de 25/11/2018 a 02/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 37369/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): ANA PAULA OLIVEIRA SILVA LAMENHA,
matrícula 1864513, lotado(a) no(a) AUDITORIA DE INSPECAO no período de 06/12/2018 a 13/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 37206/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): RUBERLAN ALVES DE BRITO, matrícula
1854755, lotado(a) no(a) CAETES/VU no período de 30/11/2018 a 07/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 26648/2018 - Conceder o AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR MOTIVO DE CASAMENTO, nos termos
do Art. 170, I da LEI Nº 6123 DE 0/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao (à) seguinte Servidor(a): LIVIA MEIRELES DA SILVA, matrícula
1856057, lotado(a) no(a) OLINDA/JUIZADO ESP CRIMINAL no período de 23/08/2018 a 30/08/2018.

A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP DE 25/04/2018 (DJE 26/04/2018), resolve:

Requerimento SGP Digital n. 38847/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): MIKAELA JORGE DE ANDRADE VIANA, matrícula 1843710, lotado no(a) 23º JUIZADO ESP CIV
REL CONSU resultando em 5 dias referente(s) ao(s) período(s): 17/12/2018 a 21/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 38036/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): ANA LUCIA GOMES DOS SANTOS, matrícula 1820265, lotado no(a) JABOATAO/V EXEC FISCAIS
resultando em 6 dias referente(s) ao(s) período(s): 02/01/2019 a 04/01/2019, 07/01/2019 a 09/01/2019.

Requerimento SGP Digital n. 37763/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU
DE 1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): FLAVIA MARIA SOARES VIEIRA, matrícula 1811371, lotado no(a) BELO JARDIM/V CRIM
resultando em 8 dias referente(s) ao(s) período(s): 02/01/2019 a 04/01/2019, 28/01/2019 a 01/02/2019.

Requerimento SGP Digital n. 37483/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): MARCILIO JOSE DA SILVA, matrícula 1858726, lotado no(a) ALTINHO/VU resultando em 8 dias
referente(s) ao(s) período(s): 02/01/2019 a 04/01/2019, 07/01/2019 a 11/01/2019.

Requerimento SGP Digital n. 36786/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): SINEZIA MARIA DE OLIVEIRA ARAUJO, matrícula 1868799, lotado no(a) JABOATAO/V EXEC
FISCAIS resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 03/12/2018 a 03/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 36118/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): ANTONIO MARCOS DE ARAUJO SILVA, matrícula 1838733, lotado no(a) UNIDADE CAD FUNC
FIN CAPITAL resultando em 5 dias referente(s) ao(s) período(s): 17/12/2018 a 21/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 36026/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU
DE 1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): PEDRO LAGES DE MENEZES, matrícula 1819887, lotado no(a) GERENCIA ATENDIMENTO
TECNICO resultando em 2 dias referente(s) ao(s) período(s): 20/11/2018 a 21/11/2018.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Requerimento SGP Digital n. 36010/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU
DE 1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): DALVA CRISTINA REIS E SILVA, matrícula 1209051, lotado no(a) 4º JUIZADO ESP FAZ PUB
resultando em 4 dias referente(s) ao(s) período(s): 07/12/2018 a 07/12/2018, 10/12/2018 a 12/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 35992/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): CLEBER TAVARES DE MOURA, matrícula 1825488, lotado no(a) GERENCIA ARQUI SISTEMA
INFOR resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 23/11/2018 a 23/11/2018.

Requerimento SGP Digital n. 35982/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU
DE 1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): LUCIANA BARBOSA PINTO OLIVEIRA, matrícula 1840541, lotado no(a) 1ª V INFAN JUVEN
CAPITAL resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 23/11/2018 a 23/11/2018.

Requerimento SGP Digital n. 35875/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA
JUSTIÇA ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997
- DOU DE 1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): MARIA KARLA VASCONCELOS D P DA C LEITE, matrícula 1840797, lotado no(a)
CORREGEDORIA AUX 2a ENTRANCIA resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 16/11/2018 a 16/11/2018.

Requerimento SGP Digital n. 35852/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): RENATA MATTOS MESQUITA, matrícula 1739239, lotado no(a) GERENCIA DE ORCAMENTOS
resultando em 3 dias referente(s) ao(s) período(s): 19/11/2018 a 21/11/2018.

Requerimento SGP Digital n. 35779/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): HUDSON DE OLIVEIRA MELO, matrícula 1842021, lotado no(a) GAB DES HONORIO GOMES
DO REGO resultando em 4 dias referente(s) ao(s) período(s): 03/12/2018 a 06/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 35752/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU
DE 1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): IVERUSKA CARMEN JATOBA BASTOS ARTEIRO, matrícula 1770594, lotado no(a) NUCLEO
GESTAO PROCESSOS TIC resultando em 3 dias referente(s) ao(s) período(s): 02/01/2019 a 04/01/2019.

Requerimento SGP Digital n. 35749/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): SILVIO SERGIO GOMES ALVES JUNIOR, matrícula 1860704, lotado no(a) V CRIM ADM ORD
TRIBUT CAPITAL resultando em 2 dias referente(s) ao(s) período(s): 02/01/2019 a 03/01/2019.

Requerimento SGP Digital n. 35709/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): ROSA CAROLINA A AGRA DE SOUSA BRANDAO, matrícula 1826875, lotado no(a) NUCLEO DE
CONTROLE DE MANDADOS resultando em 8 dias referente(s) ao(s) período(s): 26/11/2018 a 30/11/2018, 03/12/2018 a 05/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 35657/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): ISABELLA VICTORIA DE VASCONCELOS COMETTI, matrícula 1855263, lotado no(a) CEJUSC/
CAPITAL resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 16/11/2018 a 16/11/2018.

Requerimento SGP Digital n. 35630/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU
DE 1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): ADRIANA RACHEL LOPES DA SILVA, matrícula 1808370, lotado no(a) GAB DES CARLOS
FREDERICO GONCA resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 16/11/2018 a 16/11/2018.

Requerimento SGP Digital n. 35621/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): RAISSA HAYDEE CAMARA QUEIROGA VILA NOVA, matrícula 1827553, lotado no(a) 2º JUIZADO
ESP CRIMINAL resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 16/11/2018 a 16/11/2018.

Requerimento SGP Digital n. 34460/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU
DE 1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): NEIDE MAGALI DA SILVA CAVALCANTI, matrícula 1441663, lotado no(a) 2ª V INFAN JUVEN
CAPITAL resultando em 7 dias referente(s) ao(s) período(s): 27/11/2018 a 30/11/2018, 03/12/2018 a 05/12/2018.

Requerimento SGP Digital n. 32289/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): ANTONIO MARCOS DE ARAUJO SILVA, matrícula 1838733, lotado no(a) UNIDADE CAD FUNC
FIN CAPITAL resultando em 2 dias referente(s) ao(s) período(s): 16/11/2018 a 16/11/2018, 19/11/2018 a 19/11/2018.

Requerimento SGP Digital n. 32046/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): MARIA DAS GRACAS TAVARES DE A OLIVEIRA, matrícula 1804189, lotado no(a) ALTINHO/VU
resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 16/11/2018 a 16/11/2018.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Requerimento SGP Digital n. 25744/2018 - Autorizar o gozo da DISPENSA AO SERVIÇO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO DA JUSTIÇA
ELEITORAL, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do Art.98 da LEI Nº 9.504 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1997 - DOU DE
1/10/1997, ao(à) seguinte Servidor(a): MARIA DAS GRACAS TAVARES DE A OLIVEIRA, matrícula 1804189, lotado no(a) ALTINHO/VU
resultando em 1 dia referente(s) ao(s) período(s): 10/09/2018 a 10/09/2018.

A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP DE 25/04/2018 (DJE 26/04/2018), resolve:

Requerimento SGP Digital n. 341/2019 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor maior
da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo Único da
LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012
(DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): MARIA DE LOURDES DA SILVA BARBOSA, matrícula 1676059, lotado no(a) DIRETORIA
DOCUMEN JUDICIARIA, referente ao ano de 2019, no período de 31/01/2019 a 01/03/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 39285/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): MILTON CORREIA DA SILVA, matrícula 1369571, lotado no(a) GAB DES
MARCIO FERNANDO AGUIAR, referente ao ano de 2019, no período de 31/01/2019 a 01/03/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 39243/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): DANIELE BIANA DO NASCIMENTO, matrícula 1845322, lotado no(a)
JABOATAO/2ª V FAM REG CIV, referente ao ano de 2019, no período de 07/01/2019 a 05/02/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 38473/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): CRISTIANO DE OLIVEIRA CARLOS, matrícula 1818864, lotado no(a)
CARUARU/DIR, referente ao ano de 2018, no período de 28/01/2019 a 13/02/2019, resultando em 17 dias.

Requerimento SGP Digital n. 38402/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ANA CAROLINA FERREIRA DE CARVALHO, matrícula 1870157, lotado no(a)
3ª V CRIM CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 14/01/2019 a 12/02/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 38239/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): LIANA PIMENTEL DA FONTE, matrícula 1835734, lotado no(a) OLINDA/2º
JUIZADO CIV CONSUMO, referente ao ano de 2018, no período de 05/08/2019 a 03/09/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 38136/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): JULIANA CARNEIRO DA MOTTA, matrícula 1817191, lotado no(a) 1ª V EXEC
TITULOS EXTRAJUDIC, referente ao ano de 2019, no período de 07/01/2019 a 05/02/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 38065/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): OTONIEL GOMES DA SILVA, matrícula 1752715, lotado no(a) GERENCIA DE
TRANSPORTES, referente ao ano de 2018, no período de 07/03/2019 a 05/04/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 38024/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): GEISA ROSALI DE CARVALHO MARTINS, matrícula 1715852, lotado no(a)
DIRETORIA FORM APERF SERVIDOR, referente ao ano de 2019, no período de 11/03/2019 a 09/04/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 38005/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): JETHER ABRANTES DE LACERDA FILHO, matrícula 1858971, lotado no(a)
DIRETORIA DAS VARAS DE FAMILIA, referente ao ano de 2019, no período de 02/09/2019 a 01/10/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 37917/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ELIVANIA CARNEIRO BEZERRA, matrícula 1784587, lotado no(a) 29ª V CIV
CAPITAL, referente ao ano de 2017, no período de 04/05/2020 a 02/06/2020, resultando em 30 dias.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Requerimento SGP Digital n. 37828/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ILDEFONSO LUIZ ANDRADE DE ALMEIDA LOPES, matrícula 1843338, lotado
no(a) DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA, referente ao ano de 2019, no período de 23/05/2019 a 21/06/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 37759/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A
Parágrafo Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº
4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): MIRNA DANTAS DA CUNHA, matrícula 1836323, lotado no(a) SAO
LOURENCO/3ª V CIV, referente ao ano de 2017, no período de 15/04/2019 a 14/05/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 37451/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): MARIA CLAUDINERY BEZERRA DA SILVA, matrícula 1771507, lotado no(a)
ESCOLA JUDICIAL DO TJPE, referente ao ano de 2019, no período de 14/01/2019 a 12/02/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 37400/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): OACIR ALVES JUNIOR, matrícula 1837273, lotado no(a) 27ª V CIV CAPITAL,
referente ao ano de 2018, no período de 07/01/2019 a 25/01/2019, resultando em 19 dias.

Requerimento SGP Digital n. 37367/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ANA CECILIA ALBUQUERQUE LINS, matrícula 1866672, lotado no(a) 13ª V
CIV CAPITAL, referente ao ano de 2019, no período de 01/07/2019 a 30/07/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 36441/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): FABIOLA CORREIA DE ARAUJO, matrícula 1808842, lotado no(a) CENTRO
DE JUSTICA TERAPEUTICA, referente ao ano de 2018, no período de 31/01/2019 a 01/03/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 35232/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474
DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): WILMA MENDES DA SILVA, matrícula 1573918, lotado no(a) CUPIRA/VU,
referente ao ano de 2018, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 35067/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): EDNA MARIA DE SANTANA, matrícula 1761692, lotado no(a) CAMARAGIBE/1ª
V CIV, referente ao ano de 2019, no período de 02/01/2019 a 31/01/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 34877/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): ROGERIO MACHADO DE ARAUJO, matrícula 1796887, lotado no(a) GAB DES
JOSE FERNANDES LEMOS, referente ao ano de 2018, no período de 19/11/2018 a 28/11/2018, resultando em 10 dias.

Requerimento SGP Digital n. 34846/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): MAYRA REGUEIRA PENA SCHULER DE MENEZES, matrícula 1875680, lotado
no(a) GAB DES DEMOCRITO RAMOS R FILH, referente ao ano de 2018, no período de 14/03/2019 a 12/04/2019, resultando em 30 dias.

Requerimento SGP Digital n. 25195/2018 – Autorizar a MUDANÇA DO PERÍODO DO GOZO DE FÉRIAS, mediante anuência do gestor
maior da unidade, nos termos do Art. 103 §1º, §2º, §3º, §4º, Art. 105, Art. 106, Art. 107 Parágrafo Único, Art. 108, Art. 108 - A Parágrafo
Único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 ( DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE
23/10/2012 (DJE 24/10/2012), ao(à) seguinte Servidor(a): LEONARDO GOMES DA SILVA, matrícula 1858246, lotado no(a) JABOATAO/1ª
V TRIB JURI, referente ao ano de 2018, no período de 22/11/2018 a 21/12/2018, resultando em 30 dias.

240
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ESCOLA JUDICIAL

EDITAL DE SELEÇÃO Nº 009/2019

Torna pública a abertura de inscrições para processo de Seleção de Docentes Internos do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), para
ministrar cursos de idiomas em Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano e Português, para aperfeiçoamento de servidores do TJPE.

O Diretor Geral da Escola Judicial de Pernambuco - ESMAPE, Desembargador Jones Figueirêdo Alves, no uso de suas atribuições legais e
regimentais, torna pública a abertura de inscrições e estabelece normas relativas ao processo de Seleção de Docentes para ministrar cursos de
idiomas em Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano e Português, e portanto, compor o quadro da Docência Interna, mediante as condições
estabelecidas neste edital.

1. DA APRESENTAÇÃO
1.1. O presente edital destina-se ao preenchimento do quadro da Docência Interna da Escola Judicial de Pernambuco - ESMAPE,
compreendendo o processo de Seleção de Docente Interno de Idiomas;
1.2. Serão selecionados candidatos para desempenhar ações de docência nos seguintes curso de idiomas:
1.2.1. Alemão;
1.2.2. Espanhol;
1.2.3. Francês;
1.2.4. Inglês
1.2.5. Italiano
1.2.6. Português
1.3 Considera-se como Docência Interna o desempenho eventual, por servidores e magistrados do TJPE, de atividades relacionadas com ações
de capacitação e desenvolvimento de recursos humanos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco.

2. DOS REQUISITOS DO DOCENTE


2.1. Ser magistrado ou servidor do TJPE, ativo, comissionado ou à disposição;
2.2. Possuir, no mínimo , formação superior completa em qualquer área;
2.3 Ter disponibilidade para atuação em horário diverso do expediente.

2.4. Enquadrar-se em uma das situações abaixo:


2.4.1.Possuir licenciatura plena no respectivo idioma;
2.4.2. Comprovar proficiência no respectivo idioma , e apresentar comprovada experiência em docência .

3. DAS INSCRIÇÕES
3.1. O período de inscrições será de 21 de janeiro a 15 de fevereiro de 2019 , exclusivamente através do e-mail
[email protected]
3.2. Poderão se inscrever no processo seletivo, os magistrados e servidores que:
a) atendam os requisitos do item 2;
b) não estejam sob efeitos de penalidades imputadas pelo Estatuto do Funcionário Público de Pernambuco (Lei nº. 6123/68 e suas alterações)
e pelo Código de Organização Judiciária de Pernambuco.
c) não possuam condenação administrativa ou penal, em sua ficha funcional nos últimos 05 (cinco) anos;
d) não estejam cedidos a outros órgãos
3. 3. Os candidatos deverão preencher o formulário constante do Anexo I, Formulário de Inscrição para Docente de Idiomas e o Mini-Currículo;
3. 4. A efetivação da inscrição se dará com o envio do Anexo I, devidamente preenchido, conforme período e e-mail dispostos no item 3.1 .
3. 5. As informações prestadas no Formulário de Inscrição para Docente Interno de idiomas e no Mini-Currículo são de inteira responsabilidade
do candidato, dispondo a Escola Judicial do direito de excluir da seleção aquele que o preencher com dados incorretos ou incompletos, bem
como se constatado, posteriormente, que os mesmos são inverídicos;
3. 6. É vedada a inscrição extemporânea.

4. DA ESTRUTURA DO PROCESSO SELETIVO


A seleção será realizada em duas etapas:

241
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

4.1. ETAPA 01 - AVALIAÇÃO CURRICULAR – de caráter classificatório, na qual será atribuída pontuação conforme tabela abaixo:
QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA PONTOS
Título de Doutorado 2,5
Título de Mestrado 2,0
Título de Especialista 1,0

QUALIFICAÇÃO ESPECÍFICA PONTOS


Certificado Internacional de Proficiência na língua alvo 3,0
Licenciatura Plena na língua alvo 4,0

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL PONTOS


Experiência como docente em qualquer área 2 por ano
Experiência como docente no idioma pleiteado 4 por ano

4.1.2. Em caso de empate terá preferência o candidato que apresentar, por ordem:
a) maior tempo de experiência como docente;
b) maior tempo de serviço no TJPE.

4.1.3. O resultado da avaliação curricular será divulgado no site da Escola Judicial a partir do dia 27 de fevereiro de 2019 , onde conterá todas
as informações referentes à etapa seguinte: ETAPA 2 – AVALIAÇÃO PRESENCIAL.
ETAPA 02 – AVALIAÇÃO PRESENCIAL – de caráter eliminatório, consistirá em uma entrevista, realizada pela Direção Acadêmica e/ou Geral
da Escola Judicial de Pernambuco - ESMAPE.
4.2.1. Os candidatos deverão comparecer no dia, hora e local, definidos, com 30 (trinta) minutos de antecedência do horário determinado para
realização da etapa;
4.2.2. Em nenhuma hipótese o candidato poderá realizar a Etapa 02 fora da data, do horário estabelecido, do local e do espaço físico
predeterminados;
4.2.3. O resultado final será divulgado no site da Escola Judicial e no DJe a partir do dia 22 de março de 2019.

5. DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS


5.1. Não será fornecido ao candidato documento comprobatório de classificação na seleção, valendo, para esse fim, a publicação no site da
Escola Judicial do TJPE e no DJe;
5.2. Não serão fornecidos atestados, cópia de documentos, certificados ou certidões relativos a notas de candidatos não selecionados;
5.3. A inscrição do candidato implicará o conhecimento e a aceitação tácita das normas e condições da Seleção, tais como se acham estabelecidas
neste Edital, bem como em eventuais aditamentos, comunicados e instruções específicas para a realização do certame, em relação às quais
não poderá alegar desconhecimento;

5.4. Ao inscrever-se para o processo seletivo, o candidato estará manifestando a sua disponibilidade pessoal para o exercício do papel de docente;
5.5. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Geral da Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco - ESMAPE

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Des. Jones Figueirêdo Alves


Diretor Geral da Escola Judicial de Pernambuco – ESMAPE

ANEXO I

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO PARA DOCENTE INTERNO DE IDIOMAS

NOME:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
ENDEREÇO RESIDENCIAL:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

TELEFONE:
CELULAR:
E-MAIL:
GRADUAÇÃO:
INSTITUIÇÃO:
PÓS – GRADUAÇÃO: ESPECIALIZAÇÃO SIM ( ) NÃO ( )
MESTRADO SIM ( ) NÃO ( )
DOUTORADO SIM ( ) NÃO ( )
IDIOMA PLEITEADO ( ) INGLÊS ( ) FRANCÊS( ) ESPANHOL ( ) ALEMÃO

CERTIFICAÇÃO DE PROFICIÊNCIA
NA LÍNGUA ALVO
( ) SIM TIPO DE CERTIFICAÇÃO:
Pontuação:
Nível QCE:
Data de realização do teste:
( ) NÃO

POSSUI EXPERIÊNCIA EM DOCÊNCIA NO IDIOMA PLEITEADO? ( ) SIM ( ) NÃO


Em caso positivo, faça um breve resumo da(s) sua(s) experiência(s)

NECESSITA DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO? ( ) SIM ( ) NÃO


ESPECIFICAR:____________________________________________________
________________________________________________________________________________________

MINI-CURRÍCULO

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EM DOCÊNCIA


________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________

QUALIFICAÇÕES E ATIVIDADES COMPLEMENTARES


_____________________________________________________________________________________________________________________________

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
_____________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

243
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

CARTRIS
VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 15 dias

Emitida em 19/12/2018
CARTRIS

Relação No. 2018.16721 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Catarina Araújo de Magalhães(PE022108) 001 0008170-29.2009.8.17.1090(0408451-7)


Danielle Torres Silva(PE018393) 001 0008170-29.2009.8.17.1090(0408451-7)
Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 001 0008170-29.2009.8.17.1090(0408451-7)
Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A) 001 0008170-29.2009.8.17.1090(0408451-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0008170-29.2009.8.17.1090(0408451-7)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0008170-29.2009.8.17.1090 Embargos de Declaração na Apelação


(0408451-7)
Protocolo : 2018/205229
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : MARIA DA CONCEIÇÃO SOARES DE ALBUQUERQUE e outros e outros
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : Catarina Araújo de Magalhães(PE022108)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelante : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : MARIA DA CONCEIÇÃO SOARES DE ALBUQUERQUE e outros e outros
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : Catarina Araújo de Magalhães(PE022108)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : MARIA DA CONCEIÇÃO SOARES DE ALBUQUERQUE
Embargado : Maria da Conceição Braz de Freitas
Embargado : Ercilia Lopes da Silva
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : Catarina Araújo de Magalhães(PE022108)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 6ª Câmara Cível
Relator : Des. Eduardo Augusto Paura Peres
Proc. Orig. : 0008170-29.2009.8.17.1090 (408451-7)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Danielle Torres Silva (PE018393 )

VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 15 dias

Emitida em 02/01/2019
CARTRIS

244
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Relação No. 2019.00028 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0126356-77.2009.8.17.0001(0238215-6)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0000373-68.2007.8.17.1220(0459069-8)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 006 0082530-25.2014.8.17.0001(0496607-8)
Angélica Cristiane Lira da Silva(PE018356) 002 0121372-50.2009.8.17.0001(0457029-6)
Aurélio João de Barros(PE016551) 003 0000373-68.2007.8.17.1220(0459069-8)
Bruno Ribeiro de Souza(PE030169) 006 0082530-25.2014.8.17.0001(0496607-8)
Cristiano Lessa Vidal(PE030945) 005 0000150-27.2010.8.17.1280(0493794-4)
Diógenes da Luz Alencar(PE023537) 003 0000373-68.2007.8.17.1220(0459069-8)
ELTON EUCLIDES FERNANDES(SP258692) 006 0082530-25.2014.8.17.0001(0496607-8)
João Humberto Martorelli(PE007489) 001 0126356-77.2009.8.17.0001(0238215-6)
LORENA UCHÔA DOS SANTOS(PE034654) 004 0000282-18.2015.8.17.1310(0478215-2)
Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189) 004 0000282-18.2015.8.17.1310(0478215-2)
Otávio Rubens Angelin Maia(PE018710) 003 0000373-68.2007.8.17.1220(0459069-8)
Paulo Henrique Magalhães Barros(PE015131) 001 0126356-77.2009.8.17.0001(0238215-6)
Thiago Falcão Peixoto(PE027053) 001 0126356-77.2009.8.17.0001(0238215-6)
Washington Cadete(PE009092) 005 0000150-27.2010.8.17.1280(0493794-4)
Washington Luiz Cadete Júnior(PE020897) 005 0000150-27.2010.8.17.1280(0493794-4)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0126356-77.2009.8.17.0001(0238215-6)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0126356-77.2009.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0238215-6)
Protocolo : 2018/203678
Comarca : Recife
Vara : 30º Vara Cível
Apelante : SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT
Advog : Paulo Henrique Magalhães Barros(PE015131)
Advog : João Humberto Martorelli(PE007489)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Edilson Ferreira de Lima
Advog : Thiago Falcão Peixoto(PE027053)
Embargante : SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT
Advog : Paulo Henrique Magalhães Barros(PE015131)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Edilson Ferreira de Lima
Advog : Thiago Falcão Peixoto(PE027053)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : Câmara Extraordinária Cível
Relator : Des. Itabira de Brito Filho
Proc. Orig. : 0126356-77.2009.8.17.0001 (238215-6)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Thiago Falcão Peixoto (PE027053 )

002. 0121372-50.2009.8.17.0001 Apelação


(0457029-6)
Protocolo : 2016/38034
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara da Fazenda Pública
Observação : 1.Ass CNJ 10392.2. Pesquisa judwin em anexo.
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Leonidas Siqueira Filho
Apelado : Pernambuco Participações e Investimentos S/A
Advog : Angélica Cristiane Lira da Silva(PE018356)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL E
EXTRAORDINÁRIO
Vista Advogado : Angélica Cristiane Lira da Silva (PE018356 )

245
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

003. 0000373-68.2007.8.17.1220 Embargos de Declaração na Apelação


(0459069-8)
Protocolo : 2018/118664
Comarca : Salgueiro
Vara : 1ª Vara
Apelante : BRENER SAMPAIO CANEJO
Advog : Otávio Rubens Angelin Maia(PE018710)
Advog : Aurélio João de Barros(PE016551)
Apelado : MARIA NININHA GONÇALVES PEREIRA
Advog : Diógenes da Luz Alencar(PE023537)
Embargante : BRENER SAMPAIO CANEJO
Advog : Otávio Rubens Angelin Maia(PE018710)
Advog : Aurélio João de Barros(PE016551)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : MARIA NININHA GONÇALVES PEREIRA
Advog : Diógenes da Luz Alencar(PE023537)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária Cível
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Proc. Orig. : 0000373-68.2007.8.17.1220 (459069-8)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Diógenes da Luz Alencar (PE023537 )

004. 0000282-18.2015.8.17.1310 Embargos de Declaração na Apelação


(0478215-2)
Protocolo : 2017/114827
Comarca : São Joaquim do Monte
Vara : Vara Única
Apelante : MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM DO MONTE
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Apelado : MARIA CRISTINA LARANJEIRA E SILVA
Advog : LORENA UCHÔA DOS SANTOS(PE034654)
Observação : ASSUNTO 10422.
Embargante : MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM DO MONTE
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Embargado : MARIA CRISTINA LARANJEIRA E SILVA
Advog : LORENA UCHÔA DOS SANTOS(PE034654)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Proc. Orig. : 0000282-18.2015.8.17.1310 (478215-2)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : LORENA UCHÔA DOS SANTOS (PE034654 )

005. 0000150-27.2010.8.17.1280 Apelação


(0493794-4)
Protocolo : 2017/108422
Comarca : São Bento do Una
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 9580.
Apelante : JOSEFA MARIA DOS SANTOS SILVA
Advog : Washington Luiz Cadete Júnior(PE020897)
Advog : Washington Cadete(PE009092)
Apelado : MUNICÍPIO DE SÃO BENTO DO UNA
Advog : Cristiano Lessa Vidal(PE030945)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Évio Marques da Silva
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Washington Luiz Cadete Júnior (PE020897 )

006. 0082530-25.2014.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0496607-8)
Protocolo : 2018/204617
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Autor : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Gilson Silvestre da Silva
Réu : ANA CARLA DA COSTA
Advog : ELTON EUCLIDES FERNANDES(SP258692)

246
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : Bruno Ribeiro de Souza(PE030169)


Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Gilson Silvestre da Silva
Embargado : ANA CARLA DA COSTA
Advog : ELTON EUCLIDES FERNANDES(SP258692)
Advog : Bruno Ribeiro de Souza(PE030169)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0082530-25.2014.8.17.0001 (496607-8)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL E
EXTRAORDINÁRIO
Vista Advogado : ELTON EUCLIDES FERNANDES (SP258692 )

VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 30 dias

Com a finalidade de dar cumprimento ao art. 183, § 1º, da Lei nº 13.105/2015 (Código de Processo Civil), a Gerência do Cartório de
Recursos para Tribunais Superiores -CARTRIS informa que os autos dos processos judiciais abaixo listados estão disponíveis para a
realização de carga pelos Procuradores dos respectivos Municípios, bem como pelos advogados especificados por nome e número
de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil:

Emitida em 20/12/2018
CARTRIS

Relação No. 2018.16787 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0029782-94.2006.8.17.0001(0382964-7)


Kleber Alves de Arruda e Silva(PE033953) 002 0000387-92.2012.8.17.0180(0404555-4)
LORENA UCHÔA DOS SANTOS(PE034654) 002 0000387-92.2012.8.17.0180(0404555-4)
Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A) 002 0000387-92.2012.8.17.0180(0404555-4)
William Ariel Arcanjo Lins(PE016324) 001 0029782-94.2006.8.17.0001(0382964-7)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0029782-94.2006.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0382964-7)
Protocolo : 2017/112598
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Renata Brayner e Silva e outro e outro
Apelado : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE
Advog : William Ariel Arcanjo Lins(PE016324)
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Tereza Cristina Lacerda Vidal
Embargado : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE
Advog : William Ariel Arcanjo Lins(PE016324)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0029782-94.2006.8.17.0001 (382964-7)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Aloisio Fernando Machado Rego (PE006324 )

002. 0000387-92.2012.8.17.0180 Embargos de Declaração na Apelação


(0404555-4)
Protocolo : 2016/112209
Comarca : Altinho

247
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vara : Vara Única


Apelante : ERENILDO ALVES DA SILVA
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Apelado : MUNICIPIO DE ALTINHO/PE
Advog : LORENA UCHÔA DOS SANTOS(PE034654)
Advog : Kleber Alves de Arruda e Silva(PE033953)
Observação : ASSUNTO CNJ 10288.
Embargante : ERENILDO ALVES DA SILVA
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Embargado : MUNICIPIO DE ALTINHO/PE
Advog : LORENA UCHÔA DOS SANTOS(PE034654)
Advog : Kleber Alves de Arruda e Silva(PE033953)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Relator : Des. Sílvio Neves Baptista Filho
Proc. Orig. : 0000387-92.2012.8.17.0180 (404555-4)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : LORENA UCHÔA DOS SANTOS (PE034654 )

VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 15 dias

Emitida em 02/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00005 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0185897-36.2012.8.17.0001(0344321-8)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0024048-94.2008.8.17.0001(0411928-8)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 005 0064309-96.2011.8.17.0001(0496915-5)
Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei(PE021678) 005 0064309-96.2011.8.17.0001(0496915-5)
Daniel Moraes de Miranda Farias(PE021694) 001 0185897-36.2012.8.17.0001(0344321-8)
Débora Lins Cattoni(PE001018A) 001 0185897-36.2012.8.17.0001(0344321-8)
Henrique Castro Barros de Carvalho(PE025253D) 002 0024048-94.2008.8.17.0001(0411928-8)
Luís Rodrigues de Almeida(PE013181) 005 0064309-96.2011.8.17.0001(0496915-5)
Lygia Maria W. d. S. G. Rodrigues(PE017603) 002 0024048-94.2008.8.17.0001(0411928-8)
Michelle da Silva Amorim(PE019431) 003 0039446-13.2010.8.17.0001(0416141-1)
Mégriv Clair Mendonça Oliveira(PE019036) 005 0064309-96.2011.8.17.0001(0496915-5)
Rivadávia Nunes de Alencar B. Neto(PE025410) 004 0025491-07.2013.8.17.0001(0493029-2)
Rosineide Castro Barros de Carvalho(PE020104) 002 0024048-94.2008.8.17.0001(0411928-8)
Taciano Domingues da Silva(PE009796) 003 0039446-13.2010.8.17.0001(0416141-1)
Vanessa de Castro Vianna(PE027068) 002 0024048-94.2008.8.17.0001(0411928-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0185897-36.2012.8.17.0001(0344321-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0024048-94.2008.8.17.0001(0411928-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0039446-13.2010.8.17.0001(0416141-1)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0185897-36.2012.8.17.0001 Embargos de Declaração no Agravo na Apelação


(0344321-8)
Protocolo : 2017/111127
Comarca : Recife
Vara : 33ª Vara Cível
Agravte : INDUSTRIA DE MALHAS JABOATÃO LTDA
Advog : Daniel Moraes de Miranda Farias(PE021694)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : CLARO S.A
Advog : Débora Lins Cattoni(PE001018A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : INDUSTRIA DE MALHAS JABOATÃO LTDA
Advog : Daniel Moraes de Miranda Farias(PE021694)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : CLARO S.A
Advog : Débora Lins Cattoni(PE001018A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível

248
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio


Proc. Orig. : 0185897-36.2012.8.17.0001 (344321-8)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : JOSÉ HENRIQUE CANÇADO GONÇALVES (MG057680 )

002. 0024048-94.2008.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0411928-8)
Protocolo : 2018/206954
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : LABORATÓRIOS GILSON CIDRIM
Advog : Lygia Maria Wanderley de Siqueira Gil Rodrigues(PE017603)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : SELMA NEVES GOMES VIEIRA
Advog : Henrique Castro Barros de Carvalho(PE025253D)
Advog : Vanessa de Castro Vianna(PE027068)
Advog : Rosineide Castro Barros de Carvalho(PE020104)
Embargante : SELMA NEVES GOMES VIEIRA
Embargante : CELESTE NEVES MELO
Embargante : TERTULIANO NEVES MELO
Advog : Henrique Castro Barros de Carvalho(PE025253D)
Advog : Vanessa de Castro Vianna(PE027068)
Advog : Rosineide Castro Barros de Carvalho(PE020104)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : LABORATÓRIOS GILSON CIDRIM
Advog : Lygia Maria Wanderley de Siqueira Gil Rodrigues(PE017603)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Proc. Orig. : 0024048-94.2008.8.17.0001 (411928-8)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Lygia Maria Wanderley de Siqueira Gil Rodrigues (PE017603 )

003. 0039446-13.2010.8.17.0001 Apelação


(0416141-1)
Protocolo : 2015/48760
Comarca : Recife
Vara : Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Observação : Segue pesquisa do judwin em anexo
Apelante : OPS - Planos de Saúde S.A.
Advog : Taciano Domingues da Silva(PE009796)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : A. G. M. C. A. (Adolescente) (Adolescente)
Advog : Michelle da Silva Amorim(PE019431)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : LENITA MONTEIRO COUTINHO
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves
Relator Convocado : Juiz João Maurício Guedes Alcoforado
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Michelle da Silva Amorim (PE019431 )

004. 0025491-07.2013.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0493029-2)
Protocolo : 2018/204709
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Autor : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : LUCIANO MARINHO FILHO - PROCURADOR FEDERAL
Réu : GILVANILDA MARIA DE SOUZA MELO
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Saulo Marcos Nunes Botelho
Embargado : GILVANILDA MARIA DE SOUZA MELO
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Proc. Orig. : 0025491-07.2013.8.17.0001 (493029-2)

249
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL E


EXTRAORDINÁRIO
Vista Advogado : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto (PE025410 )

005. 0064309-96.2011.8.17.0001 Agravo na Apelação


(0496915-5)
Protocolo : 2018/202194
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : BANCO GUANABARA S/A
Advog : Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei(PE021678)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : Luis Rodrigues de Almeida
Advog : Luís Rodrigues de Almeida(PE013181)
Advog : Mégriv Clair Mendonça Oliveira(PE019036)
Apelado : Construtora Camilo Brito Ltda
Advog : Mégriv Clair Mendonça Oliveira(PE019036)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : BANCO GUANABARA S/A
Advog : Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei(PE021678)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravte : Luis Rodrigues de Almeida
Advog : Luís Rodrigues de Almeida(PE013181)
Advog : Mégriv Clair Mendonça Oliveira(PE019036)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravdo : Construtora Camilo Brito Ltda
Advog : Mégriv Clair Mendonça Oliveira(PE019036)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravdo : BANCO GUANABARA S/A
Advog : Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei(PE021678)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara Cível
Relator : Des. Itabira de Brito Filho
Proc. Orig. : 0064309-96.2011.8.17.0001 (496915-5)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei (PE021678 )

VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 15 dias

Emitida em 19/12/2018
CARTRIS

Relação No. 2018.16719 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0051676-48.2014.8.17.0001(0454110-0)


Cynthia Gaudencio Bandeira(PE024477) 001 0051676-48.2014.8.17.0001(0454110-0)
Maria Regina de Lima Gulde(PE030134) 001 0051676-48.2014.8.17.0001(0454110-0)
Mariluce Matias(PE014168) 001 0051676-48.2014.8.17.0001(0454110-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0051676-48.2014.8.17.0001(0454110-0)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0051676-48.2014.8.17.0001 Embargos de Declaração no Agravo na Apelação


(0454110-0)
Protocolo : 2018/206037
Comarca : Recife
Vara : 10ª Vara de Família e Registro Civil
Agravte : E. S. B. S.
Advog : Mariluce Matias(PE014168)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III

250
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Agravdo : T. C. O. T.
Advog : Maria Regina de Lima Gulde(PE030134)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : E. S. B. S.
Advog : Cynthia Gaudencio Bandeira(PE024477)
Advog : Mariluce Matias(PE014168)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : T. C. O. T.
Advog : Maria Regina de Lima Gulde(PE030134)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Jones Figueirêdo
Proc. Orig. : 0051676-48.2014.8.17.0001 (454110-0)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Maria Regina de Lima Gulde (PE030134 )

VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 15 dias

Emitida em 03/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00063 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0053618-18.2014.8.17.0001(0406324-7)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0003208-90.2013.8.17.0000(0299833-6)
Ana Cristina Oliveira de Mello(PE035935) 001 0053618-18.2014.8.17.0001(0406324-7)
Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412) 002 0003208-90.2013.8.17.0000(0299833-6)
Bruna Thainá Torres de Castro(PE035658) 002 0003208-90.2013.8.17.0000(0299833-6)
Cláudia Virginia Carvalho P. d. Melo(PE020670) 002 0003208-90.2013.8.17.0000(0299833-6)
Clávio de Melo Valença Filho(PE000665B) 001 0053618-18.2014.8.17.0001(0406324-7)
Danielle Torres Silva(PE018393) 002 0003208-90.2013.8.17.0000(0299833-6)
Jorge Henrique Gomes Pinto Filho(PE028145) 002 0003208-90.2013.8.17.0000(0299833-6)
João Paulo Bruno de Assis(PE000868A) 002 0003208-90.2013.8.17.0000(0299833-6)
Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A) 002 0003208-90.2013.8.17.0000(0299833-6)
THIAGO PESSOA ROCHA(PE029650) 001 0053618-18.2014.8.17.0001(0406324-7)
Verônica Macedo(PE013825) 001 0053618-18.2014.8.17.0001(0406324-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0053618-18.2014.8.17.0001(0406324-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0003208-90.2013.8.17.0000(0299833-6)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0053618-18.2014.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0406324-7)
Protocolo : 2018/206528
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : BRADESCO SAUDE S/A
Advog : Clávio de Melo Valença Filho(PE000665B)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : PAULO GUSTAVO SIMPLICIO DE ARAUJO e outro e outro
Advog : Ana Cristina Oliveira de Mello(PE035935)
Advog : Verônica Macedo(PE013825)
Embargante : BRADESCO SAUDE S/A
Advog : THIAGO PESSOA ROCHA(PE029650)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : PAULO GUSTAVO SIMPLICIO DE ARAUJO
Embargado : DANIELA SALES RIBEIRO DE MORAIS
Advog : Ana Cristina Oliveira de Mello(PE035935)
Advog : Verônica Macedo(PE013825)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Proc. Orig. : 0053618-18.2014.8.17.0001 (406324-7)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Ana Cristina Oliveira de Mello (PE035935 )

251
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 30 dias

002. 0003208-90.2013.8.17.0000 Agravo no Agravo de Instrumento


(0299833-6)
Protocolo : 2016/103999
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : Sexta Vara Cível da Comarca de Jaboatão
Agravte : SUL AMERICA CIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Jorge Henrique Gomes Pinto Filho(PE028145)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : SANDRA NUNES DE MIRANDA SILVA e outros e outros
Agravdo : MOACILDO BORBA DE OLIVEIRA e outros e outros
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : João Paulo Bruno de Assis(PE000868A)
Advog : Bruna Thainá Torres de Castro(PE035658)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Interes. : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
Advog : Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Observação : alterado para incluir parte conforme remessa fls
Agravte : SUL AMERICA CIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : SANDRA NUNES DE MIRANDA SILVA
Agravdo : JORGE BELÍZIO ALVES
Agravdo : ARLINDO JOSE NUNES FILHO
Agravdo : MARISTELLA BRAZ DE SOUZA
Agravdo : ROBSON DA COSTA LIRA
Agravdo : MARINALVA DE MELO DA SILVA
Agravdo : WALFRIDO GOMES DA FONSECA NETO
Agravdo : JOSE DAVID DELMIRO CIRILO
Agravdo : SAMUEL BELO ALVES
Agravdo : EDILBERTO BRUNO COUTO MENDES
Agravdo : ALZONI PEREIRA DA SILVA
Agravdo : FLÁVIA CRISTINA PRADO
Agravdo : GENIVAL ALVES DA ROCHA
Agravdo : MOACILDO BORBA DE OLIVEIRA
Agravdo : MARIA LUCIANA DELMIRO CIRILO
Agravdo : KARLA JUSSARA SILVA
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : João Paulo Bruno de Assis(PE000868A)
Advog : Bruna Thainá Torres de Castro(PE035658)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Interes. : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
Advog : Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Proc. Orig. : 0003208-90.2013.8.17.0000 (299833-6)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Danielle Torres Silva (PE018393 )
Vista Advogado : Antônio Xavier de Moraes Primo (PE023412 )

VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 15 dias

Emitida em 19/12/2018
CARTRIS

Relação No. 2018.16718 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

252
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0009403-33.2006.8.17.0810(0457123-9)


Carlos Antônio Harten Filho(PE019357) 001 0009403-33.2006.8.17.0810(0457123-9)
Danielle Torres Silva(PE018393) 001 0009403-33.2006.8.17.0810(0457123-9)
Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 001 0009403-33.2006.8.17.0810(0457123-9)
João Paulo Bruno de Assis(PE000868A) 001 0009403-33.2006.8.17.0810(0457123-9)
Mariana Bezerra Malta Sampaio(PE027393) 001 0009403-33.2006.8.17.0810(0457123-9)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0009403-33.2006.8.17.0810(0457123-9)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0009403-33.2006.8.17.0810 Embargos de Declaração na Apelação


(0457123-9)
Protocolo : 2017/111073
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : CAIXA SEGURADORA S.A
Advog : Carlos Antônio Harten Filho(PE019357)
Apelado : SEVERINO LÚCIO DA SILVA e outros e outros
Advog : João Paulo Bruno de Assis(PE000868A)
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Mariana Bezerra Malta Sampaio(PE027393)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : CAIXA SEGURADORA S.A
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : SEVERINO LÚCIO DA SILVA
Embargado : ROSA MARIA DA SILVA
Embargado : ladjane soares pereira da silva
Advog : João Paulo Bruno de Assis(PE000868A)
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Mariana Bezerra Malta Sampaio(PE027393)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. José Fernandes de Lemos
Proc. Orig. : 0009403-33.2006.8.17.0810 (457123-9)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : João Paulo Bruno de Assis (PE000868A)

VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 15 dias

Emitida em 02/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00018 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0012833-46.2016.8.17.0000(0457804-9)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0000769-67.2017.8.17.0000(0468683-7)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0004855-87.2014.8.17.0420(0483421-3)
ANA CAROLINA WOLMER DE C. 004 0003197-96.2012.8.17.0420(0496967-9)
ROCHA(PE027665)
ELAINE CARVALHO DE LIMA(PE037160) 004 0003197-96.2012.8.17.0420(0496967-9)
FELIPE BELEM LINS DE OLIVEIRA(PE028261) 004 0003197-96.2012.8.17.0420(0496967-9)
JOSE FABIANO LOPES LINO DE 001 0012833-46.2016.8.17.0000(0457804-9)
OLIVEIRA(PE000891B)
JOSENEIDE MONTEIRO RODRIGUES(PE028319) 004 0003197-96.2012.8.17.0420(0496967-9)
Jesualdo de Albuquerque C. Júnior(PE021087) 004 0003197-96.2012.8.17.0420(0496967-9)
Leila Mejdalani Pereira(SP128457) 003 0004855-87.2014.8.17.0420(0483421-3)
Normando José Bezerra Júnior(PE036184) 002 0000769-67.2017.8.17.0000(0468683-7)
RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A) 001 0012833-46.2016.8.17.0000(0457804-9)
Romero Grund Lopes(PE021817) 003 0004855-87.2014.8.17.0420(0483421-3)

253
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Sávio Delano Vasconcelos Pereira(PE024164) 004 0003197-96.2012.8.17.0420(0496967-9)


e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0000769-67.2017.8.17.0000(0468683-7)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0012833-46.2016.8.17.0000 Embargos de Declaração no Agravo no Agravo de Inst


(0457804-9)
Protocolo : 2018/207135
Comarca : Petrolândia
Vara : Vara Única
Agravte : BANCO DO BRASIL S/A
Advog : RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A)
Agravdo : ESPÓLIO DE VALTER ALVES DE SÁ e outro e outro
Advog : JOSE FABIANO LOPES LINO DE OLIVEIRA(PE000891B)
Embargante : BANCO DO BRASIL S/A
Advog : RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : ESPÓLIO DE VALTER ALVES DE SÁ
Advog : JOSE FABIANO LOPES LINO DE OLIVEIRA(PE000891B)
Reprte : MARIA DAS GRAÇAS ALVES SOUZA
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária Cível
Relator : Des. Jovaldo Nunes Gomes
Proc. Orig. : 0012833-46.2016.8.17.0000 (457804-9)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : JOSE FABIANO LOPES LINO DE OLIVEIRA (PE000891B)

002. 0000769-67.2017.8.17.0000 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0468683-7)
Protocolo : 2018/202681
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Raphael Wanderley de Oliveira e Silva
Embargado : TIAGO MOURA LINS ACIOLI
Advog : Normando José Bezerra Júnior(PE036184)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Raphael Wanderley de Oliveira e Silva
Embargado : TIAGO MOURA LINS ACIOLI
Advog : Normando José Bezerra Júnior(PE036184)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : Seção de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0000769-67.2017.8.17.0000 (468683-7)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Normando José Bezerra Júnior (PE036184 )

003. 0004855-87.2014.8.17.0420 Embargos de Declaração na Apelação


(0483421-3)
Protocolo : 2018/203985
Comarca : Camaragibe
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Apelante : LUIZ VIANA DE ALMEIDA
Advog : Romero Grund Lopes(PE021817)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : CREFISA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS.
Advog : Leila Mejdalani Pereira(SP128457)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : LUIZ VIANA DE ALMEIDA
Advog : Romero Grund Lopes(PE021817)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : CREFISA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS.
Advog : Leila Mejdalani Pereira(SP128457)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Jones Figueirêdo
Proc. Orig. : 0004855-87.2014.8.17.0420 (483421-3)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL E
EXTRAORDINÁRIO
Vista Advogado : Romero Grund Lopes (PE021817 )

254
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

004. 0003197-96.2012.8.17.0420 Apelação / Reexame Necessário


(0496967-9)
Protocolo : 2017/35184
Comarca : Camaragibe
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Observação : Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem, para análise.
Autor : MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE
Advog : ANA CAROLINA WOLMER DE CARVALHO ROCHA(PE027665)
Advog : FELIPE BELEM LINS DE OLIVEIRA(PE028261)
Réu : JACIRA ALUIZA DE OLIVEIRA
Réu : ILKA PORFIRIO E SILVA
Réu : MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA
Réu : MARIA LUIZA LAUREANO ROSAS
Réu : REJANE PEREIRA DA SILVA
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Advog : JOSENEIDE MONTEIRO RODRIGUES(PE028319)
Advog : ELAINE CARVALHO DE LIMA(PE037160)
Advog : Sávio Delano Vasconcelos Pereira(PE024164)
Procurador : Luciana Marinho Martins Mota e Albuquerque
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Vista Advogado : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior (PE021087 )

VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 15 dias

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00473 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Aníbal Carnaúba da Costa A. Júnior(PE017188) 001 0036215-75.2010.8.17.0001(0422014-6)


Eduardo Porto Carreiro C. Cavalcanti(PE023546) 001 0036215-75.2010.8.17.0001(0422014-6)
Ricardo de Castro e Silva Dalle(PE023679) 001 0036215-75.2010.8.17.0001(0422014-6)
THIAGO JACOBOVITZ(PE027055) 001 0036215-75.2010.8.17.0001(0422014-6)
Tiago de Farias Lins(PE025023) 001 0036215-75.2010.8.17.0001(0422014-6)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0036215-75.2010.8.17.0001(0422014-6)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0036215-75.2010.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0422014-6)
Protocolo : 2017/106945
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Quinta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : ERISTELA DE ALMEIDA FEITOSA
Advog : Eduardo Porto Carreiro Coelho Cavalcanti(PE023546)
Advog : Ricardo de Castro e Silva Dalle(PE023679)
Advog : THIAGO JACOBOVITZ(PE027055)
Apelado : CDM Engenharia Ltda
Advog : Tiago de Farias Lins(PE025023)
Advog : Aníbal Carnaúba da Costa Accioly Júnior(PE017188)
Embargante : ERISTELA DE ALMEIDA FEITOSA
Advog : Eduardo Porto Carreiro Coelho Cavalcanti(PE023546)
Advog : Ricardo de Castro e Silva Dalle(PE023679)
Advog : THIAGO JACOBOVITZ(PE027055)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : CDM Engenharia Ltda
Advog : Tiago de Farias Lins(PE025023)

255
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : Aníbal Carnaúba da Costa Accioly Júnior(PE017188)


Órgão Julgador : 6ª Câmara Cível
Relator : Des. Eduardo Augusto Paura Peres
Proc. Orig. : 0036215-75.2010.8.17.0001 (422014-6)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AOS AGRAVOS EM RECURSO
ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO
Vista Advogado : Tiago de Farias Lins (PE025023 )

DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00479 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0007622-29.2016.8.17.0000(0443699-9)


Cláudia Virginia Carvalho P. d. Melo(PE020670) 001 0007622-29.2016.8.17.0000(0443699-9)
Félix Santos(PE016956) 002 0069614-95.2010.8.17.0001(0326980-9)
Luiz Correia Sales(PE012622) 001 0007622-29.2016.8.17.0000(0443699-9)
MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE 001 0007622-29.2016.8.17.0000(0443699-9)
ARRUDA(PE030777)
Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932) 001 0007622-29.2016.8.17.0000(0443699-9)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0069614-95.2010.8.17.0001(0326980-9)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0007622-29.2016.8.17.0000 Agravo de Instrumento


(0443699-9)
Agravte : EDINALVA RODRIGUES DE OLIVEIRA
Agravte : EDIZIA FERNANDES ALMEIDA DO NASCIMENTO
Agravte : MARIA DO SOCORRO ALVES DE SOUZA
Agravte : MARILUCE JOSE DE ANDRADE
Agravte : MARILENE NAZARE DA SILVA ARAUJO
Agravte : MIRIAM MARIA SANTANA
Agravte : POLIANA CRISTINA PEREIRA DA SILVA
Advog : MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE ARRUDA(PE030777)
Advog : Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932)
Agravdo : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Interes. : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXA
Advog : Luiz Correia Sales(PE012622)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 22/11/2018 17:17 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da CF, contra acórdão proferido em Agravo de Instrumento (fl.
733), o qual, em Ação de Indenização Securitária, reconheceu a competência da Justiça Estadual para apreciar a lide.
Em suas razões recursais (fls. 745/761), a Recorrente alega a ocorrência de violação aos artigos 1º, 1º-A, e parágrafos, da Lei 12.409/2011,
3º e 5º da Lei 13.000/2014, os quais, segundo ela, garantem a legitimidade da CEF em participar das lides securitárias, em contratos firmados
mediante apólice pública (ramo 66), independente de demonstração do comprometimento do FCVS.
Ainda que fosse exigida a supracitada demonstração de prejuízo ao FCVS, defende ter observado tal requisito, diante da indicação de déficit do
aludido Fundo em mais de R$ 88.000.000.000,00 (oitenta e oito bilhões de reais).
Sustenta que a referida norma não foi analisada quando do julgamento do Recurso Repetitivo que trata da matéria (REsp 1.091.363/SC),
afastando-se, por conseguinte, a respectiva afetação do tema, existindo inclusive julgados daquela Corte com entendimento diverso do ali
esposado.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Defende competir à Justiça Federal a análise da necessidade de intervenção da aludida empresa pública no feito, conforme o disposto no art. 109,
I da CF/88 e na Súmula 150 do STJ, bem como que a inaplicabilidade dos supracitados dispositivos legais viola o disposto no art. 124 do CPC/15.
Noutro giro, invocou a existência de divergência jurisprudencial, no que concerne à incompetência da Justiça Estadual para julgar feitos
securitários amparados em apólice pública (RE 898.975/RN, AgInt Resp 1.623.794/PR e AREsp 409.852-PE).
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e apresentação das respectivas contrarrazões pelos mutuários, pugnando, em suma, pelo
desprovimento do recurso (fls. 841/857).
Consta ainda dos presentes fólios, manifestação de interesse apresentada pela Caixa Econômica Federal (fls. 646/652 e 924/932v).
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar. Explico.
Analisando as alegações com fundamento na alínea "a", III do art. 105 da CF, quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1º-A, e parágrafos, da
Lei 12.409/2011, arts. 3º e 5º da Lei 13.000/2014, art. 124 do CPC, e ao dissídio jurisprudencial indicado acerca do tema, alusivos à competência
da Justiça Federal/interesse da CEF no feito, verifico que o C. STJ já tratou da matéria, em sede de recurso repetitivo, quando do julgamento dos
EDcl nos EDcl no REsp 1.091.363/SC - Relatora Min. Isabel Gallotti, com voto vencedor da Min. Nancy Andrighi (DJe 14.12.2012).
Tal julgado deu ensejo aos Temas 50 e 51 daquela Corte, os quais, conforme atualização datada de 18.08.2016, possuem a seguinte redação:
.................
(...) Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém
interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período
compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices
públicas, ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo
68), a CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC. (g.n)
......................

No caso sob exame, quando do julgamento do Agravo de Instrumento pela 2ª Câmara Cível (fl. 733), restou assentado a inexistência de
comprovação do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, o que afasta eventual interesse
da CEF na lide e a consequente remessa dos autos à Justiça Federal; O julgado impugnado está em consonância com a orientação da Corte
Infraconstitucional, acima explicitada.
Ademais, a mera indicação de déficit do citado Fundo, como noticiado pela Recorrente, não faz concluir, por si só, que esta ação securitária
gerará prejuízo ao referido ativo, exigindo-se, no aludido Repetitivo, prova efetiva do ônus.
Noutro giro, e ainda conforme jurisprudência do C. STJ, destaco que a conversão da MP 633/2013 na Lei 13.000/2014, com a alteração da Lei
12.409/2011, não afasta a necessidade de observância dos requisitos elencados no citado Repetitivo para fins de intervenção da CEF nas lides
securitárias, quais sejam, i) tratar-se de apólice pública e ii) prova documental de comprometimento do FCVS, com risco de exaurimento da
reserva técnica do FESA. Neste sentido, colha-se o seguinte precedente:
.......................
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao
julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp 1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento
no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto
seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo
submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto,
da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito. 2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida
na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do
FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se
não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS, a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de
declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega provimento. (EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 18/12/2014, DJe 02/02/2015) (g.n).
...................

Neste ponto, ressalto que, inobstante a instauração da Controvérsia nº 02, no C. STJ (Relator Min. Marco Aurélio Bellizze), para fins de discutir se
a edição da Lei 13.000/2014 assegura por si só a intervenção da CEF como representante judicial do FCVS, nas hipóteses de apólices públicas,
tal incidente, neste momento processual, não possui o condão de reverter o entendimento já consolidado naquela Corte.
Isto porque, além de se encontrar em fase incipiente de tramitação, determinou-se tão somente a suspensão dos processos oriundos do TRF
da 4ª Região, de onde advieram os recursos afetados na citada Controvérsia, de modo que, a princípio, os demais Estados devem adotar os
posicionamentos outrora definidos.

257
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Outrossim, conquanto o e. STF tenha reconhecido a repercussão geral da matéria ora em análise (Tema 1.0111), não determinou o sobrestamento
geral dos processos que versem sobre a mesma controvérsia, nos moldes do art. 1.035, §5º do CPC (RE 827.996/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes,
j. em 05.10.2018).
Neste ponto, observo que no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo MM Min. Luiz Fux no ARE 966.177, a Suprema Corte manifestou-
se no sentido de que a suspensão do processamento prevista no dispositivo supracitado não consiste em consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo da discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la.
Ressalto, ademais, ter conhecimento de decisões monocráticas proferidas no âmbito do c. STJ, sobrestando os feitos que ali tramitam até o
julgamento do mérito da citada Repercussão Geral (sobre o tema vide REsp 1.768.911/SP, REsp 1.761.016/SP, REsp 1.765.930/SP) por razões
de economia processual.
Entretanto, nada obstante a relevância de tais pronunciamentos, o entendimento ali esposado não deve ser replicado nesta 1ª VP, sendo medida
de cautela aguardar-se o posicionamento colegiado daquele egrégio Tribunal Superior acerca do tema, ou até comunicação oficial do e. TJPE
em processos daqui oriundos, a fim de evitar maiores prejuízos aos jurisdicionados, decorrentes da paralisação do feito, tudo em conformidade
com o princípio da segurança jurídica.
A propósito, em sessão realizada em 22.10.2018, o Órgão Especial deste Tribunal de Justiça rejeitou proposição do Em. Des. José Fernandes de
Lemos, para "suspender todos os processos em que há interesse da Caixa Econômica Federal nas lides que versam sobre a cobertura securitária
de imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação."2
Destarte, não há indicação de que os Temas 50 e 51 foram revogados, ou sua aplicação esteja suspensa em todo o território nacional, o que
denota a possibilidade de sua plena incidência na hipótese em apreço, independente, inclusive, do seu respectivo trânsito em julgado (sobre o
tema vide AgInt no REsp 1.536.711/MT - DJe 22.08.2017).
As teses firmadas pelo C. STJ prevalecem, no meu sentir, sobre eventuais precedentes em sentido contrário proferidos por aquela Corte, salvo
se a matéria então uniformizada for objeto de revisão, através dos instrumentos processuais adequados.
Em assim sendo, como o acórdão recorrido coincide com o disposto no citado Recurso Repetitivo, uma vez inobservados os requisitos ali
consignados (demonstração de comprometimento do FCVS), como visto alhures, o recurso especial deve ter seu seguimento negado, nos termos
do art. 1.030, I, 'b', do CPC.
Lado outro, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da CF. Na via especial, cabe
ao C. STJ uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105, III da Carta Magna, sendo defeso analisar
violações a normas constitucionais.
No mais, registro a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, restando descabida a alegação de violação à
Súmula 150/STJ (competência).

Por fim, caso a análise do dissídio jurisprudencial não estivesse prejudicada - porquanto desprovida a presente insurgência em relação à questão
da competência quando do seu exame pela alínea "a" do permissivo constitucional -, ainda assim restaria inviabilizado o cotejo analítico por se
tratarem de decisões monocráticas, as quais não se prestam a servir de paradigmas para interposição de Recurso Especial.
O próprio §1º, do art. 1.029 do CPC3, que regulamenta tal hipótese recursal, faz expressa menção a "acórdão divergente", o que corrobora a
necessidade de decisão colegiada em tais casos.
Forte nestas considerações, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.
Recife, 14 de novembro de 2018.

Des. Cândido J. F. Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica Federal para ingressar como parte ou terceira interessada nas
ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e, consequentemente, a competência da Justiça
Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza.
2 Ofício nº 041/2018 - GDJFL, da lavra do Exmo. Des. José Fernandes de Lemos, datado de 08 de outubro de 2018. Assunto: Proposição
no sentido de: "Suspender todos os processos que discutem a intervenção da Caixa Econômica Federal nas lides que versam sobre a
cobertura securitária de imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação. Decisão: "POR MAIORIA DE VOTOS, FOI REJEITADA A
PROPOSIÇÃO DO EXMO. DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS, NO SENTIDO DE SUSPENDER OS PROCESSOS EM QUE HÁ INTERESSE
DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. VENCIDO O EXMO. DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS
EXMOS. DESEMBARGADORES EUDES FRANÇA (SUBST. O EXMO. DES. ANDRÉ GUIMARAES), EVANDRO MAGALHÃES, ANTÔNIO
DE MELO E LIMA, ALBERTO VIRGÍNIO (SUBST. O EXMO. DES. CÂNDIDO SARAIVA), FERNANDO CERQUEIRA E ADALBERTO MELO
(PRESIDENTE)".
3 Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente
ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
§ 1o Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do
repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda
com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso,
mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
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002. 0069614-95.2010.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0326980-9)
Protocolo : 2017/100915
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Apelante : HERCULES FRANCISCO DA SILVA
Advog : Félix Santos(PE016956)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Justiça Pública
Embargante : HERCULES FRANCISCO DA SILVA
Advog : Félix Santos(PE016956)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Justiça Pública
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Proc. Orig. : 0069614-95.2010.8.17.0001 (326980-9)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 13/11/2018 18:10 Local: CARTRIS

DESPACHO

Em virtude da certidão de trânsito em julgado aposta pelo E. STF à fl. 514, remetam-se os autos ao juízo de origem para as ulteriores providências.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 06 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00492 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Adele Neves Duda(PE032743) 003 0193827-08.2012.8.17.0001(0425773-2)


Angela Maria Nunes(PE006437) 002 0051920-79.2011.8.17.0001(0380342-3)
BRUNNUS CESAR BARROS SOUSA 001 0145534-12.2009.8.17.0001(0360444-6)
REGO(PE032884)
Cassius Guerra Varejão de Alcântara(PE020464) 001 0145534-12.2009.8.17.0001(0360444-6)
Dóris de Souza Castelo Branco(PE018686) 001 0145534-12.2009.8.17.0001(0360444-6)
Gustavo M. de Melo Faria(PE020362) 001 0145534-12.2009.8.17.0001(0360444-6)
João Humberto Martorelli(PE007489) 001 0145534-12.2009.8.17.0001(0360444-6)
Laércio Ribeiro de Souza Neto(PE020533) 004 0001121-41.2009.8.17.1120(0474791-1)
Luiz Carlos Passos Tavares Junior(PE030760) 003 0193827-08.2012.8.17.0001(0425773-2)
Luiz Jorge Monteiro de Alcântara(PE007153) 004 0001121-41.2009.8.17.1120(0474791-1)
Lúcio Roberto de Queiroz Pereira(PE030183) 002 0051920-79.2011.8.17.0001(0380342-3)
MATHEUS PAES BARRETO GUEIROS(PE029553) 001 0145534-12.2009.8.17.0001(0360444-6)
MAXIMIANO JOSE CORREIA MACIEL 004 0001121-41.2009.8.17.1120(0474791-1)
NETO(PE029555)
Maria de Fátima Barros Souza Rêgo(PE000754B) 001 0145534-12.2009.8.17.0001(0360444-6)
Renato Santos Pinheiro Filho(PE014455) 003 0193827-08.2012.8.17.0001(0425773-2)
Taciano Domingues da Silva(PE009796) 001 0145534-12.2009.8.17.0001(0360444-6)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Walter Gomes D'Angelo(PE023359) 002 0051920-79.2011.8.17.0001(0380342-3)


e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0145534-12.2009.8.17.0001(0360444-6)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0051920-79.2011.8.17.0001(0380342-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0193827-08.2012.8.17.0001(0425773-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0145534-12.2009.8.17.0001 Agravo na Apelação


(0360444-6)
Protocolo : 2016/110196
Comarca : Recife
Vara : Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : OPS Planos de Saúde S/A
Advog : Taciano Domingues da Silva(PE009796)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelante : MMS Plano de Saúde Ltda
Advog : João Humberto Martorelli(PE007489)
Advog : Dóris de Souza Castelo Branco(PE018686)
Advog : Maria de Fátima Barros Souza Rêgo(PE000754B)
Advog : BRUNNUS CESAR BARROS SOUSA REGO(PE032884)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Biovida Clínica Multiespecializada do NE
Advog : Cassius Guerra Varejão de Alcântara(PE020464)
Advog : MATHEUS PAES BARRETO GUEIROS(PE029553)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : OPS - Planos de Saúde S.A.
Advog : Gustavo M. de Melo Faria(PE020362)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : MMS PLANOS DE SAÚDE LTDA - EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Agravdo : Biovida Clínica Multiespecializada do NE
Advog : Cassius Guerra Varejão de Alcântara(PE020464)
Advog : MATHEUS PAES BARRETO GUEIROS(PE029553)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Jovaldo Nunes Gomes
Proc. Orig. : 0145534-12.2009.8.17.0001 (360444-6)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 19/11/2018 14:26 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de
Agravo Interno apresentado em objeção à decisão terminativa, a qual negou seguimento à Apelação.
A Recorrente alega que o aresto violou os arts. 267, VI, e 286, ambos do CPC/19731 (correspondentes aos arts. 322, 324 e 485, VI, do CPC/2015).
Esta E. Corte Estadual teria incorrido em erro ao condená-la, mesmo não sendo aquela parte legítima para figurar no polo passivo da demanda.
Além disso, o pedido inicial não seria certo e determinado.
O Recurso Especial é tempestivo, haja vista a intimação ter ocorrido em 18/11/2016 (fls. 562) - sexta-feira - e o protocolo daquele na data
de 12/12/2016 (fls. 575) - segunda-feira, considerando o feriado nacional no dia 08/12/2016 (Dia da Justiça, conforme art. 1º do Decreto-Lei
8.292/1945).
Preparo comprovado (fls. 584/587).
Apesar de devidamente intimados, os Recorridos deixaram de oferecer contrarrazões, conforme certidão de fls. 669.
Brevemente relatado, decido.
Não assiste razão à Recorrente. Embora a parte tenha mencionado os artigos supostamente maculados, sua pretensão esbarra na Súmula 07,
do C. STJ.
........
Súmula 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.
........
Isso porque a Recorrente fundamenta suas razões na sua conjecturada ilegitimidade passiva, que seria decorrência do fato de nunca haver
celebrado qualquer negócio jurídico com a Recorrida BIOVIDA CLINICA MULTIESPECIALIZADA DO NE, tampouco se beneficiado de prestação
de serviço alguma por ela realizado.
Todavia, entendo que neste momento processual reexaminar as características do contrato litigioso implicaria revisitar o conteúdo probatório
dos autos.
Destaco que a questão em tela foi oportunamente apreciada quando do julgamento do apelo.
Diante de tais considerações, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Publique-se. Intimem-se.
Recife, 13 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: [...]


VI - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
Art. 286. O pedido deve ser certo ou determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico:
I - nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados;
II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito;
III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.
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002. 0051920-79.2011.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0380342-3)
Protocolo : 2017/100362
Comarca : Recife
Vara : Trigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Construtora Saint Enton Ltda
Advog : Walter Gomes D'Angelo(PE023359)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Lucia Regina Nunes Silva
Advog : Angela Maria Nunes(PE006437)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Construtora Saint Enton Ltda
Advog : Lúcio Roberto de Queiroz Pereira(PE030183)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Lucia Regina Nunes Silva
Advog : Angela Maria Nunes(PE006437)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 6ª Câmara Cível
Relator : Des. Eduardo Augusto Paura Peres
Proc. Orig. : 0051920-79.2011.8.17.0001 (380342-3)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 27/11/2018 17:39 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal em face de Acórdão proferido em
Embargos Declaratórios, opostos em Apelação.
De proêmio, verifico que a Recorrente desatendeu ao disposto no artigo 1.003, § 6º, do CPC/2015, tratando-se de Recurso Especial intempestivo.
Ora, publicado o acórdão em 05.06.2018 (terça-feira, fls. 192), iniciou-se a contagem do prazo recursal no dia útil seguinte, 06.06.2018 (quarta-
feira).
No entanto, o Recurso Especial somente foi protocolado no dia 03.07.2018 (fl. 195), extrapolando o termo ad quem da quinzena legal.
Ressalte-se que tanto os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo (22.06.2018 e 02.07.2018) quanto o recesso junino no âmbito do Tribunal
de Justiça de Pernambuco (23 a 30 de junho de 2018) não são feriados nacionais, mas locais, sendo dever da Recorrente demonstrar, no ato de
interposição do recurso e por meio de documento idôneo, a suspensão do expediente no TJPE.
Assim, como não se eximiu da referida obrigação, o recurso é considerado intempestivo, conforme, inclusive, já se posicionou a Corte Especial
do Superior Tribunal de Justiça, à luz do Novo Código de Processo Civil, vejamos (grifo nosso):
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FERIADO LOCAL. COMPROVAÇÃO. ATO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1. O propósito recursal é dizer, à luz do CPC/15, sobre a possibilidade de a parte comprovar, em agravo interno, a ocorrência de feriado local, que
ensejou a prorrogação do prazo processual para a interposição do agravo em recurso especial. 2. O art. 1.003, § 6º, do CPC/15, diferentemente
do CPC/73, é expresso no sentido de que "o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso". 3. Conquanto
se reconheça que o novo Código prioriza a decisão de mérito, autorizando, inclusive, o STF e o STJ a desconsiderarem vício formal, o § 3º
do seu art. 1.029 impõe, para tanto, que se trate de "recurso tempestivo". 4. A intempestividade é tida pelo Código atual como vício grave e,
portanto, insanável. Daí porque não se aplica à espécie o disposto no parágrafo único do art. 932 do CPC/15, reservado às hipóteses de vícios
sanáveis. 5. Seja em função de previsão expressa do atual Código de Processo Civil, seja em atenção à nova orientação do STF, a jurisprudência
construída pelo STJ à luz do CPC/73 não subsiste ao CPC/15: ou se comprova o feriado local no ato da interposição do respectivo recurso, ou
se considera intempestivo o recurso, operando-se, em consequência, a coisa julgada. 6. Agravo interno desprovido. (AgInt AREsp 957.821/MS,
Rel. Min. Nancy Andrighi, Corte Especial, DJe 19/12/2017).
..........
Ressalte-se, por oportuno, não se tratar de "decisão surpresa" a que alude o artigo 10 do CPC, pois a matéria já foi objeto de manifestação da
Recorrente em tópico específico de sua petição recursal (fl. 195/196), no qual expressamente afirma a suspensão do expediente forense nos
dias acima indicados.
Dessa forma, diante de sua flagrante intempestividade, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 21 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

003. 0193827-08.2012.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0425773-2)
Protocolo : 2017/114672
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Nona Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : APARATTO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Advog : Adele Neves Duda(PE032743)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : JOSE AUGUSTO LIMA DE ALBUQUERQUE e outro e outro
Advog : Luiz Carlos Passos Tavares Junior(PE030760)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : APARATTO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Advog : Adele Neves Duda(PE032743)
Advog : Renato Santos Pinheiro Filho(PE014455)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : JOSE AUGUSTO LIMA DE ALBUQUERQUE
Embargado : DANIELLE OLIVEIRA DE ARAUJO ALBUQUERQUE
Advog : Luiz Carlos Passos Tavares Junior(PE030760)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves
Proc. Orig. : 0193827-08.2012.8.17.0001 (425773-2)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 27/11/2018 17:39 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal contra acórdão da 1ª Câmara Cível
rejeitando os Embargos Declaratórios opostos, por seu turno, em face de aresto dando provimento parcial à apelação manejada pela ora
Recorrente.
Acrescento que a sentença apelada julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados pelos ora Recorridos em ação de obrigação de fazer
c/c consignação em pagamento e indenização por danos morais e patrimoniais para condenar a aqui Recorrente a (i) pagar multa de 10% (dez
por cento) do preço do imóvel; (ii) restituir em dobro dos valores pagos, incluindo as arras; (iii) pagar indenização de R$ 20.000,00 (vinte mil reais)
a título de danos morais e (iv) rescisão do contrato, em acolhimento ao pedido reconvencional.
Ao prover parcialmente o apelo, o órgão fracionário modificou a sentença para determinar a devolução simples das arras e deslocar o termo
inicial dos juros de mora dos valores a serem repetidos para a data da citação.
Em suas razões recursais (fls. 444/457), a Recorrente aduz infringência ao artigo 234 do Código Civil1, argumentando que perdida a coisa sem
culpa sua, a obrigação fica resolvida para ambas as partes.
No que se refere à alínea "c", denuncia divergência jurisprudencial com um precedente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul no sentido
de "que a inexecução de um contrato não gera dano moral, mas sim a mera reparação material equivalente à prestação inadimplida".
Pugna, assim, pelo provimento recursal para reforma do aresto combatido.
Preparo comprovado (fls. 462/463).
Apesar de devidamente intimados, os Recorridos não apresentaram contrarrazões no prazo legal, de acordo com a certidão de fls. 491.
Brevemente relatado, decido.

262
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ultrapassado tal aspecto, cumpre registrar que, proferido o acórdão fustigado já sob a égide do Novo CPC, o exame de admissibilidade deve
se orientar pelo que dispõe o Enunciado Administrativo nº 3 do STJ, segundo o qual, "aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015
(relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC".
Não obstante apontar ofensa ao dispositivo supramencionado, percebe-se facilmente da leitura das razões recursais que a Recorrente almeja
a rediscussão, por via transversa, da matéria de fato analisada na sentença e no julgamento do apelo, de modo a ocasionar um novo juízo de
convicção.
Isso porque o órgão fracionário deste Tribunal concluiu, à luz do conjunto probatório dos autos e da interpretação dada às cláusulas do contrato,
que a extinção do vínculo contratual ocorreu por culpa exclusiva da construtora, veja-se: (fl. 400)
.........
In casu, depreende-se que o negócio jurídico não se perfectibilizou por culpa da apelante, impondo-se a restituição das partes ao estado anterior
ao contrato entabulado, mediante, dentre outros atos, a devolução do sinal pago.
.........
Ressalte-se que a superior instância recebe a situação fática da causa tal como retratada na decisão recorrida, não cabendo, em Recurso
Especial, fazer juízo sobre os fatos ou sobre a sua prova.
Destarte, a pretensão da Recorrente, da maneira como posta, esbarra nos óbices das Súmulas 5 e 7 do STJ, pois se baseia na tentativa de
reanalisar o conjunto fático-probatório constante dos autos e da interpretação de cláusulas contratuais.
No tocante à alínea "c", verifico que a Recorrente não menciona o dispositivo legal em relação ao qual se deu o dissídio jurisprudencial,
inviabilizando a compreensão da controvérsia em face da deficiência da fundamentação do apelo raro, nos termos do enunciado da Súmula 284
do STF, aplicável de forma análoga à hipótese.
Nesse sentido, o seguinte julgado da Corte Cidadã:
.........
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL SOBRE
O QUAL SE ALEGA INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. SÚMULA 284/STF.
1. A ausência de indicação do dispositivo de lei federal supostamente contrariado na instância ordinária, ainda que o recurso seja interposto pela
alínea "c" do permissivo constitucional, caracteriza deficiência na fundamentação, atraindo a incidência da Súmula n. 284 do STF. Precedentes:
AgRg no REsp 1.286.832/RJ, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 28/03/2016; AgRg no AREsp 733.353/RS, Rel. Min.
Rogério Schietti, Sexta Turma, REsp 1.557.802/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 02/02/2016; AgRg no AREsp 570.294/
RS, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe 18/09/2015.
2. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1576110/SC, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 07/10/2016)
.........
Noutro giro, a Recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, §1º, CPC e art. 255 do RI/STJ.
Sobre a necessidade de realizar cotejo analítico, para admissão do recurso especial com base na alínea "c" do artigo 105, III, da Constituição
Federal, disse o STJ:
.........
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
EXCLUSÃO DA MULTA DO ARTIGO 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. DISSÍDIO NÃO
CARACTERIZADO.
1. A divergência jurisprudencial, nos termos do artigo 266, § 1º, c/c o artigo 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ, exige comprovação e demonstração, esta
com a transcrição dos trechos dos julgados que configurem o dissídio, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os
casos confrontados. Assim, se não realizado o cotejo analítico ou se ausente a similitude de base fática entre os arestos comparados, não há
como se caracterizar a divergência jurisprudencial.
2. Agravo interno não provido.
(AgInt nos EAREsp 672.620/RJ, Rel. Min. RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, SEGUNDA SEÇÃO, DJe 03/11/2016)
.........
Com base nessas considerações, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 20 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica
resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
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263
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

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004. 0001121-41.2009.8.17.1120 Embargos de Declaração na Apelação


(0474791-1)
Protocolo : 2018/201447
Comarca : Petrolândia
Vara : Segunda Vara da Comarca de Petrolândia
Apelante : E. P. O.
Advog : Laércio Ribeiro de Souza Neto(PE020533)
Advog : MAXIMIANO JOSE CORREIA MACIEL NETO(PE029555)
Apelado : C. R. N.
Advog : Luiz Jorge Monteiro de Alcântara(PE007153)
Reprte : M. C. N.
Observação : alterado conforme despacho fls 287.
Embargante : E. P. O.
Advog : Laércio Ribeiro de Souza Neto(PE020533)
Advog : MAXIMIANO JOSE CORREIA MACIEL NETO(PE029555)
Embargado : C. R. N.
Advog : Luiz Jorge Monteiro de Alcântara(PE007153)
Reprte : M. C. N.
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária Cível
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Proc. Orig. : 0001121-41.2009.8.17.1120 (474791-1)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 20/11/2018 09:54 Local: CARTRIS

DESPACHO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Embargos
de Declaração opostos em Apelação.
Inicialmente, verifico irregularidade na representação processual da parte Recorrente.
Isso porque, embora a peça recursal possua a firma original do seu subscritor - Dr. Laércio Souza Ribeiro Neto, OAB/PE 20.533-, este recebeu
poderes de representação por meio de procuração com assinatura digitalizada (fl. 81), que não se confunde com a assinatura digital prevista na
Lei 11.419/2006 e, portanto, não é dotada do requisito de autenticidade (neste sentido vide AgRg no AREsp 785262/PE, Rel. Min. Marco Buzzi
e AgRg no AREsp 700860, Rel. Min. Raul Araújo).
Ademais, verifico que o insurgente, até o presente estágio processual, não é beneficiário da Assistência Judiciária Gratuita, requerendo-a no
excepcional em análise.
Embora a declaração de pessoa física goze de presunção de veracidade prevista no art. 99, §3º, CPC1, não se afigura razoável conceder
a gratuidade com base em mera afirmação desacompanhada de qualquer comprovação da sua situação financeira, especialmente depois de
sucumbir em segunda instância.
Desta forma, na ausência de elementos que permitam aferir a real necessidade de concessão do benefício previsto no art. 98, caput, do Código
de Processo Civil2, bem como, a irregularidade na representação processual, DETERMINO A INTIMAÇÃO DO RECORRENTE para, no prazo
de 05 (cinco) dias:
1) comprovar o preenchimento dos pressupostos necessários ao deferimento da assistência judiciária gratuita;
2) sanar o vício de irregularidade na representação processual, sob pena de não conhecimento do recurso.
Por fim, com fulcro no artigo 189, II do Código de Processo Civil3, determino a tramitação dos autos em segredo de justiça, devendo o CARTRIS
providenciar as medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 09 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

DESPACHO

Trata-se de Recurso Extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III da Constituição Federal, contra acórdão proferido em
Embargos de Declaração opostos em Apelação.
Inicialmente, verifico irregularidade na representação processual da parte Recorrente.
Isso porque, embora a peça recursal possua a firma original do seu subscritor - Dr. Laércio Souza Ribeiro Neto, OAB/PE 20.533-, este recebeu
poderes de representação por meio de procuração com assinatura digitalizada (fl. 81), que não se confunde com a assinatura digital prevista na

264
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Lei 11.419/2006 e, portanto, não é dotada do requisito de autenticidade (neste sentido vide AgRg no AREsp 785262/PE, Rel. Min. Marco Buzzi
e AgRg no AREsp 700860, Rel. Min. Raul Araújo).
Ademais, verifico que o insurgente, até o presente estágio processual, não é beneficiário da Assistência Judiciária Gratuita, requerendo-a no
excepcional em análise.
Embora a declaração de pessoa física goze de presunção de veracidade prevista no art. 99, §3º, CPC4, não se afigura razoável conceder
a gratuidade com base em mera afirmação desacompanhada de qualquer comprovação da sua situação financeira, especialmente depois de
sucumbir em segunda instância.
Desta forma, na ausência de elementos que permitam aferir a real necessidade de concessão do benefício previsto no art. 98, caput, do Código
de Processo Civil5, bem como, a irregularidade na representação processual, DETERMINO A INTIMAÇÃO DO RECORRENTE para, no prazo
de 05 (cinco) dias:
1) comprovar o preenchimento dos pressupostos necessários ao deferimento da assistência judiciária gratuita;
2) sanar o vício de irregularidade na representação processual, sob pena de não conhecimento do recurso.
Por fim, com fulcro no artigo 189, II do Código de Processo Civil6, determino a tramitação dos autos em segredo de justiça, devendo o CARTRIS
providenciar as medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 09 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 Art. 99. (...) §3º. Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
2 Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais
e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. (...)
3 Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: II - que versem sobre casamento, separação
de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
4 Art. 99. (...) §3º. Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
5 Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais
e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. (...)
6 Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: II - que versem sobre casamento, separação
de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
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DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00498 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Daviallyson de Brito Capistrano(PB012833) 001 0032875-50.2015.8.17.0001(0482075-7)


Edson Rufino de Melo e Silva(PE008382) 002 0000753-36.2005.8.17.0970(0343444-2)
FELIPE VALENTIM DA SILVA(PE031671) 001 0032875-50.2015.8.17.0001(0482075-7)
Lucas Leonardo Feitosa Batista(PE022265) 001 0032875-50.2015.8.17.0001(0482075-7)
Paulo Marcelo Bacelar Paiva(PE017642) 001 0032875-50.2015.8.17.0001(0482075-7)
Rozete Fernandes de A. M. Pinheiro(PE012689) 002 0000753-36.2005.8.17.0970(0343444-2)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Walter Giuseppe Alcantara Manzi(PE012706) 001 0032875-50.2015.8.17.0001(0482075-7)


e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0032875-50.2015.8.17.0001(0482075-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0000753-36.2005.8.17.0970(0343444-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0032875-50.2015.8.17.0001 Apelação


(0482075-7)
Comarca : Recife
Vara : Décima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Autos Complementares : 00355844920018170001 Cumprimento de sentença Cumprimento de sentença
Autos Complementares : 00482393320138170001 Ordinária Ordinária
Apelante : Companhia Energética de Pernambuco - CELPE
Advog : Lucas Leonardo Feitosa Batista(PE022265)
Advog : Walter Giuseppe Alcantara Manzi(PE012706)
Advog : FELIPE VALENTIM DA SILVA(PE031671)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : FARO E CASSUNDE LTDA
Reprte : PAULO AMARO MAIA CASSUNDE JUNIOR
Apelado : PAULO AMARO MAIA CASSUNDE JUNIOR
Advog : Paulo Marcelo Bacelar Paiva(PE017642)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : BANCO DO BRASIL S.A
Advog : Daviallyson de Brito Capistrano(PB012833)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 27/11/2018 17:39 Local: CARTRIS

DECISÃO

1. Ausência de prequestionamento - Súmula 211 do C. STJ.


2. Aplicação das Súmulas 07 e 83, do C. STJ.
3. Dissídio jurisprudencial prejudicado.

Trata-se de Recurso Especial em Ação Cautelar Inominada fundado no artigo 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra aresto
proferido em Apelação.
A Recorrente argumenta, além da ocorrência de divergência jurisprudencial, que o acórdão atacado ofendeu os artigos 189, 202, 240, 927 e
954, do CC, e 1.022, do CPC/2015.
Afirma que ajuizou ação cautelar com o intuito de preservar possível restituição dos valores levantados indevidamente na ação originária, bem
como obter a interrupção do prazo prescricional, assegurando os meios de prova a serem produzidos, tendo ainda como intuito elucidar a
investigação ocorrida para responsabilizar eventuais causadores do dano sofrido (fl. 244).
Não obstante, entendeu-se que a existência da ação criminal, por si só, já suspenderia o prazo de eventual prescrição, não havendo razão para
prosseguir-se com a presente ação cautelar (fl. 234).
Assim, por faltar interesse processual à Recorrente, foi determinada a extinção do processo sem resolução do mérito.
Preparo realizado (fls. 263/266).
Contrarrazões apresentadas pelo Banco do Brasil S/A às fls. 271/276. Os demais Recorridos não apresentaram resposta ao presente Recurso
(certidão negativa de fl. 281).
É o relatório. Decido.

1. Ausência de prequestionamento - Súmula 211 do C. STJ.

No que diz respeito à alegação de afronta ao artigo 1.022, do CPC/2015, ressalte-se que não foi prequestionado.
No Superior Tribunal de Justiça é pacífico o seguinte entendimento: "a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios
pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato jurígeno
veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação do preceito evocado pelo recorrente." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp
218932/RJ, rel. Min. Humberto Martins, DJe 10/10/2012, trecho da ementa.).
No caso em questão, conforme se depreende da leitura dos acórdãos recorridos, o referido dispositivo apontado como violado pela Recorrente,
não foi objeto de debate e deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal.
Logo, não havendo que se falar em prequestionamento do dispositivo, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste Recurso, em
face da incidência do enunciado da Súmula 2111, do C. STJ.

2. Aplicação das Súmulas 07 e 83, do C. STJ.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

No tocante à alegada violação aos demais artigos supramencionados, a pretensão da Recorrente esbarra na Súmula 07 do C. STJ. Apesar de
apontar ofensa aos dispositivos, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que pretende rediscutir, por via transversa, a matéria
de fato já analisada no julgamento do recurso de Apelação, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção.
Como se sabe, em instância excepcional é inadmissível realizar uma nova interpretação da norma diante dos fatos (reexame). No presente
caso, concluir contrariamente aos eventos consignados no acórdão recorrido pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado
em expressa e clara consideração pelo Tribunal de origem para se chegar à conclusão tida por insatisfatória pela Recorrente, não se fazendo
possível a admissão do Recurso.
Assim, percebe-se que a Insurgente busca utilizar-se desta instância excepcional para revisar questão fática dos autos, reavaliando a interpretação
dada com base nas provas existentes. Ora, as instâncias ordinárias são soberanas quanto ao exame fático-probatório e, uma vez definido esse
contorno, não cabe ao Tribunal Superior rever a matéria.
Destarte, o aresto atacado decidiu com base no acervo probatório produzido, por não haver interesse de agir da Recorrente para impedir a
prescrição de futura ação de ressarcimento quando o prazo já se encontra suspenso pela instauração prévia de ação criminal (fl. 231-v).
Nesse sentido, vem decidindo o C. STJ:
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO (ART. 1042 DO CPC) - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
ESTÉTICOS - DECISÃO MONOCRÁTICA NEGANDO PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA DOS RÉUS.
1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a existência de processo criminal, no qual se apura a autoria do delito, é causa impeditiva da
prescrição, nos termos do artigo 200 do Código Civil: "Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a
prescrição antes da respectiva sentença definitiva". Incidência Súmula 83 do Superior Tribunal de Justiça.
2. Não sendo a linha argumentativa apresentada pela agravante capaz de evidenciar a inadequação dos fundamentos invocados na decisão
agravada, essa deve ser mantida integralmente em seus próprios termos.
3. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AgInt no AREsp 1036857/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe 24/08/2017)
..........

Incide, no caso, o teor do disposto na Súmula 83 do C. STJ, que dispõe: "Não se conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a
orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida."

3. Dissídio jurisprudencial prejudicado.

Ante o reconhecimento da aplicabilidade da Súmula 07 do C. STJ e a consequente não admissão do presente Recurso Especial, com base no
artigo 105, III, "a", fica prejudicado o exame do dissídio jurisprudencial invocado com fundamento na alínea "c" do mesmo dispositivo. Veja-se
a jurisprudência:
..........
"DIREITO ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VIOLAÇÃO AO ART.
535, II, DO CPC. NÃO-OCORRÊNCIA. PRECATÓRIO. ATRASO NO PAGAMENTO. MULTA COMINATÓRIA. IMPOSIÇÃO PELO JUIZ
DA EXECUÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESSUPOSTOS. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL
PREJUDICADO. COBRANÇA. EXECUÇÃO POR PRECATÓRIO OU REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR. RECURSOS ESPECIAIS
CONHECIDOS E IMPROVIDOS. [...] 4. O não-conhecimento do recurso especial pela alínea "a" do permissivo constitucional, em face da
incidência da Súmula 7/STJ, prejudica o exame do dissídio jurisprudencial. Precedente do STJ. [...] 7. Recursos especiais conhecidos e
improvidos".
(REsp 1011849/RS, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, julgado em 23/06/2009, DJe 03/08/2009)
..........
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Recife, 20 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 STJ, Súmula 211. Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo.
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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

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002. 0000753-36.2005.8.17.0970 Agravo na Apelação


(0343444-2)
Protocolo : 2017/100974
Comarca : Moreno
Vara : 1ª Vara Cível da Comarca de Moreno
Apelante : Cotonifício Moreno S/A
Advog : Rozete Fernandes de Andrade Moraes Pinheiro(PE012689)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Adilson Portela Torres
Advog : Edson Rufino de Melo e Silva(PE008382)
Agravte : Cotonifício Moreno S/A
Advog : Rozete Fernandes de Andrade Moraes Pinheiro(PE012689)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : Adilson Portela Torres
Advog : Edson Rufino de Melo e Silva(PE008382)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Relator Convocado : Juiz Silvia Virgínia Figueiredo de Amorim Batista
Proc. Orig. : 0000753-36.2005.8.17.0970 (343444-2)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:00 Local: CARTRIS

DESPACHOS

Emitida em 14/01/2019
CARTRIS

Relação No. 2019.00503 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0008058-85.2016.8.17.0000(0444930-9)


Carlos Eduardo Tavares de Melo(PE017379) 002 0008058-85.2016.8.17.0000(0444930-9)
Cláudia Virginia Carvalho P. d. Melo(PE020670) 001 0014665-51.2015.8.17.0000(0413718-0)
MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE 001 0014665-51.2015.8.17.0000(0413718-0)
ARRUDA(PE030777)
Márcio Duque Américo de Miranda(PE018702) 002 0008058-85.2016.8.17.0000(0444930-9)
Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932) 001 0014665-51.2015.8.17.0000(0413718-0)
TICIANO TÔRRES GADELHA(PE029088) 002 0008058-85.2016.8.17.0000(0444930-9)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0014665-51.2015.8.17.0000(0413718-0)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0014665-51.2015.8.17.0000#Embargos de Declaração no Agravo


de Instrumento
(0413718-0)
Protocolo : 2016/104243
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 1ª Vara Cível
Agravte : SUL AMÉRICA CIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Agravdo : MARIA DE NAZARETH FERREIRA QUINTINO e outros e outros
Advog : Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932)
Advog : MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE ARRUDA(PE030777)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : SUL AMÉRICA CIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Embargado : MARIA DE NAZARETH FERREIRA QUINTINO
Embargado : LEANDRO DOS SANTOS MACHADO
Embargado : EPITÁCIO ALBINO DA SILVA
Embargado : ZERNAIDE MARIA DE ABREU

268
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Embargado : SIDINEA FERREIRA DE FRANÇA


Embargado : NATANAEL MONTEIRO FILHO
Embargado : NERIVÃNIA FERREIRA DA SILVA
Embargado : INÁCIA MARIA SILVA DE BRITO
Embargado : VERUSCHKA PEREIRA GRENHALGH
Embargado : INACIO DE LOIOLO ALVES DOS SANTOS
Embargado : IRACEMA DE CARVALHO ARAUJO
Embargado : JOSE TADEU DE OLIVEIRA
Embargado : ADILMA CAVALCANTE DA SILVA
Embargado : JOSEANE LUIZA DA SILVA
Embargado : JOSE BATISTA GONÇALVES
Embargado : JOSE ASSIS DE LIMA
Advog : Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932)
Advog : MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE ARRUDA(PE030777)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Proc. Orig. : 0014665-51.2015.8.17.0000 (413718-0)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 19/11/2018 14:22 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" da CF, contra acórdão proferido em Agravo de Instrumento (fl. 314
- integrado pelos aclaratórios de fl. 385) no qual, em Ação de Indenização Securitária, negou-se provimento ao recurso, mantendo-se a decisão
antecipatória que firmou a responsabilidade da Seguradora pelo pagamento dos aluguéis arbitrados na origem - importe de R$ 1.500,00.

Em suas razões recursais (fls. 393/411), a Recorrente alega a ocorrência de violação aos arts. 1º, 1º-A e seus parágrafos, da Lei 12.409/2011 e
art. 5º da Lei 13.000/2014, os quais, segundo ela, determinam a intimação da CEF para demonstrar interesse nas ações que versem sobre SH/
SFH, com a consequente intervenção do aludido banco nos feitos que representem impacto jurídico ou econômico ao FCVS, o que resultaria,
por decorrência, na ilegitimidade da Sul América em figurar no polo passivo da lide, aplicando-se o teor do art. 485, VI do CPC, e na remessa
dos autos à Justiça Federal.

Sustenta que tais normas não foram analisadas quando do julgamento dos Recursos Repetitivos que tratam da matéria (REsp's 1.091.363/SC
e 1.091.393/SC), afastando-se, por conseguinte, a respectiva afetação do tema, existindo inclusive julgados daquela Corte com entendimento
diverso do ali esposado.
Defende que a inaplicabilidade dos citados dispositivos legais infringe o disposto nos arts. 45 e 124 do CPC.
Ademais, assinala que o acórdão recorrido violou o previsto nos artigos 757, 784, do CC/021 e 273, do CPC/73, em virtude da inexistência de
previsão contratual para o pagamento dos aluguéis fixados, bem como por se tratar de possível dano de natureza construtiva (vício intrínseco
da coisa segurada), excluído da cobertura securitária.
Argui também a completa ausência de comprovação da (i) condição de segurados e (ii) adimplência e atividade dos ajustes, razão pela qual
deveria o pleito autoral ser rechaçado.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito (fls. 413/416) e com apresentação de contrarrazões (fls. 498/520).
Verifico, sem maiores delongas, que o presente apelo excepcional não merece prosperar.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1º-A, e parágrafos, da Lei 12.409/2011, art. 5º da Lei 13.000/2014, arts. 45 e 64 do CPC e ao
dissídio jurisprudencial indicado acerca do tema (AgInt REsp 1.548.463/PR), verifico que o C. STJ já tratou da matéria, em sede de recurso
repetitivo, quando do julgamento dos EDcl nos EDcl no REsp 1.091.363/SC - Relatora Min. Isabel Gallotti, com voto vencedor da Min. Nancy
Andrighi (DJe 14.12.2012).
Tal julgado deu ensejo aos Temas 50 e 51 daquela Corte, os quais, conforme atualização datada de 18.08.2016, possuem a seguinte redação:
..........
(...) Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém
interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período
compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices
públicas, ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo
68), a CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC. (g.n)
..........

No caso sob exame, quando do julgamento do acórdão recorrido (fls. 996), não restou demonstrado o comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, o que afasta eventual interesse da CEF na lide e a consequente remessa dos autos à Justiça
Federal; O julgado impugnado está em consonância com a orientação da Corte Infraconstitucional, acima explicitada.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Noutro giro, e ainda conforme jurisprudência do C. STJ, destaco que a conversão da MP 633/2013 na Lei 13.000/2014, com a alteração da
Lei 12.409/2011, não afasta a necessidade de observância dos requisitos elencados no citado Repetitivo para fins de intervenção da CEF nas
lides securitárias, quais sejam, i) tratar-se de apólice pública e ii) prova documental de comprometimento do FCVS, com risco de exaurimento
da reserva técnica do FESA.
Neste sentido, colha-se o seguinte precedente:
..........
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao
julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp 1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento
no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto
seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo
submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto,
da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito. 2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida
na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do
FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se
não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS, a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de
declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega provimento. (EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 18/12/2014, DJe 02/02/2015) (g.n)
..........

Neste ponto, ressalto que, inobstante a instauração da Controvérsia nº 02, no C. STJ (Relator Min. Marco Aurélio Bellizze), para fins de discutir se
a edição da Lei 13.000/2014 assegura por si só a intervenção da CEF como representante judicial do FCVS, nas hipóteses de apólices públicas,
tal incidente, neste momento processual, não possui o condão de reverter o entendimento já consolidado naquela Corte.
Isto porque, além de se encontrar em fase incipiente de tramitação, determinou-se tão somente a suspensão dos processos oriundos do TRF
da 4ª Região, de onde advieram os recursos afetados na citada Controvérsia, de modo que, a princípio, os demais Estados devem adotar os
posicionamentos outrora definidos.
Outrossim, conquanto o E. STF tenha reconhecido a repercussão geral da matéria ora em análise (Tema 1.0112), não determinou o sobrestamento
geral dos processos que versem sobre a mesma controvérsia, nos moldes do art. 1.035, §5º do CPC3 (RE 827.996/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes,
j. em 05.10.2018).
Neste ponto, observo que no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo MM Min. Luiz Fux no ARE 966.177, a Suprema Corte manifestou-
se no sentido de que a suspensão do processamento prevista no dispositivo supracitado não consiste em consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo da discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la.
Ressalto, ademais, ter conhecimento de decisões monocráticas proferidas no âmbito do C. STJ, sobrestando os feitos que ali tramitam até o
julgamento do mérito da citada Repercussão Geral (sobre o tema vide REsp 1.768.911/SP, REsp 1.761.016/SP, REsp 1.765.930/SP) por razões
de economia processual.
Entretanto, nada obstante a relevância de tais pronunciamentos, o entendimento ali esposado não deve ser replicado nesta 1ª VP, sendo medida
de cautela aguardar-se o posicionamento colegiado daquele egrégio Tribunal Superior acerca do tema, ou até comunicação oficial do e. TJPE
em processos daqui oriundos, a fim de evitar maiores prejuízos aos jurisdicionados, decorrentes da paralisação do feito, tudo em conformidade
com o princípio da segurança jurídica.

A propósito, em sessão realizada em 22.10.2018, o Órgão Especial deste Tribunal de Justiça rejeitou proposição do Em. Des. José Fernandes de
Lemos, para "suspender todos os processos em que há interesse da Caixa Econômica Federal nas lides que versam sobre a cobertura securitária
de imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação."4
Destarte, não há qualquer indicação de que os Temas 50 e 51 foram revogados, ou sua aplicação esteja suspensa em todo o território nacional, o
que denota a possibilidade de sua plena incidência na hipótese em apreço, independente, inclusive, do seu respectivo trânsito em julgado (sobre
o tema vide AgInt no REsp 1.536.711/MT - DJe 22.08.2017).
As teses firmadas pelo C. STJ prevalecem, no meu sentir, sobre eventuais precedentes em sentido contrário proferidos por aquela Corte, salvo
se a matéria então uniformizada for objeto de revisão, através dos instrumentos processuais adequados.

Em assim sendo, como a decisão recorrida coincide com o disposto no citado Recurso Repetitivo, uma vez inobservados os requisitos ali
consignados (demonstração de comprometimento do FCVS), como visto alhures, o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento
negado, nos termos do art. 1.030, I, 'b', do CPC.

Seguindo o raciocínio, e já analisando as demais alegações de violação aos artigos 757 e 784 do CC/02, incabível o conhecimento da questão,
ante o não prequestionamento dos dispositivos legais.

Ora, não tendo sido instaurada discussão/controvérsia acerca da (in)existência de previsão contratual para pagamento dos locativos quando
resultantes de vícios intrínsecos da coisa segurada, a análise do tema encontra óbice na Súmula 211/STJ5.

Deste modo, como as normas supostamente contraditadas carecem do indispensável prequestionamento, porquanto sequer foram objeto de
debate no acórdão recorrido, inadmissível o reexame da matéria pela C. Corte Superior.
De igual modo, as arguições de ausência de (i) comprovação da condição de mutuários/segurados e (ii) adimplência e atividade dos ajustes,
além de não presquestionadas, constituem inovação recursal, pois a decisão interlocutória (fls. 30/31) não apreciou tais matérias, tampouco o
acórdão impugnado, que as manteve.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Destaco, finalmente, que a pretensão da Recorrente também esbarra no reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, bem como
na necessidade de analisar os termos do contrato.

Assim, para se concluir que os Recorridos não estariam cobertos pelo contrato de seguro ou que a apólice não contemplaria o pagamento de
aluguéis aos mutuários, seria imprescindível revolver o conteúdo fático-probatório deste feito, além dos termos do contrato (apólice securitária),
o que é vedado na estreita via deste apelo excepcional ante o óbice das Súmulas nº 56 e 7 do STJ.

Além disso, a jurisprudência do C. STJ consolidou o entendimento no sentido de que, em regra, não é cabível Recurso Especial para reexame de
decisão que concede ou denega antecipação de tutela, como na hipótese em apreço, conforme se verifica do excerto abaixo transcrito, in verbis:
...........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 1º, 7º, 18 E 19, I, DA LC
109/2001. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO STF. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL
NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE COTEJO ANALÍTICO. DECISÃO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. REEXAME.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 7/STJ E 735/STF. NEGADO PROVIMENTO. (...)
3. A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do AgInt no AREsp 1.085.584/SP (Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
QUARTA TURMA, julgado em 05/12/2017, DJe de 14/12/2017), consolidou o entendimento de que "A jurisprudência deste STJ, à luz do disposto
no enunciado da Súmula 735 do STF, entende que, via de regra, não é cabível recurso especial para reexaminar decisão que defere ou indefere
liminar ou antecipação de tutela, em razão da natureza precária da decisão, sujeita à modificação a qualquer tempo, devendo ser confirmada ou
revogada pela sentença de mérito. Apenas violação direta ao dispositivo legal que disciplina o deferimento da medida autorizaria o cabimento
do recurso especial, no qual não é possível decidir a respeito da interpretação dos preceitos legais que dizem respeito ao mérito da causa". E
também que "A verificação do preenchimento ou não dos requisitos necessários para a antecipação de tutela, no caso em apreço, demandaria
o reexame do conjunto fático-probatório, inviável em sede de recurso especial, a teor do enunciado n° 7 da Súmula do STJ, respectivamente".
4. Agravo interno ao qual se nega provimento. (STJ, AgInt no AREsp 1130515/SE, Rel. Min. Lázaro Guimarães, Quarta Turma, julgado em
27/02/2018, DJe 06/03/2018). (g. n.)
..........
Da leitura da ementa acima conclui-se que, ausente alegação de violação direta aos dispositivos dos Códigos Civil e Processual Civil
disciplinadores da tutela antecipada, como no caso em tela, não há que se falar em cabimento do apelo extremo.

Forte nestas considerações, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.

P.I.

Recife, 09 de novembro de 2018.

Des. Cândido J F Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo
a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados. (...)
Art. 784. Não se inclui na garantia o sinistro provocado por vício intrínseco da coisa segurada, não declarado pelo segurado. (...)
2 Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica Federal para ingressar como parte ou terceira interessada nas
ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e, consequentemente, a competência da Justiça
Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza.
3 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 5o Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.
4 Ofício nº 041/2018 - GDJFL, da lavra do Exmo. Des. José Fernandes de Lemos, datado de 08 de outubro de 2018. Assunto: Proposição
no sentido de: "Suspender todos os processos que discutem a intervenção da Caixa Econômica Federal nas lides que versam sobre a
cobertura securitária de imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação. Decisão: "POR MAIORIA DE VOTOS, FOI REJEITADA A
PROPOSIÇÃO DO EXMO. DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS, NO SENTIDO DE SUSPENDER OS PROCESSOS EM QUE HÁ INTERESSE
DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. VENCIDO O EXMO. DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS
EXMOS. DESEMBARGADORES EUDES FRANÇA (SUBST. O EXMO. DES. ANDRÉ GUIMARAES), EVANDRO MAGALHÃES, ANTÔNIO
DE MELO E LIMA, ALBERTO VIRGÍNIO (SUBST. O EXMO. DES. CÂNDIDO SARAIVA), FERNANDO CERQUEIRA E ADALBERTO MELO
(PRESIDENTE)".
5 Súmula 211/STJ - Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo.
6 Súmula 05. A simples interpretação de cláusula contratual não enseja Recurso Especial.
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002. 0008058-85.2016.8.17.0000 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0444930-9)
Protocolo : 2017/115021
Comarca : Recife
Vara : Décima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Embargante : HNS TELECOM COMÉRCIO E INSTALAÇÕES LTDA
Advog : Márcio Duque Américo de Miranda(PE018702)
Advog : Carlos Eduardo Tavares de Melo(PE017379)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Embratel TVSAT Telecomunicaçoes ltda
Advog : TICIANO TÔRRES GADELHA(PE029088)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : HNS TELECOM COMÉRCIO E INSTALAÇÕES LTDA
Advog : Márcio Duque Américo de Miranda(PE018702)
Advog : Carlos Eduardo Tavares de Melo(PE017379)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Embratel TVSAT Telecomunicaçoes ltda
Advog : TICIANO TÔRRES GADELHA(PE029088)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Proc. Orig. : 0008058-85.2016.8.17.0000 (444930-9)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 19/11/2018 14:22 Local: CARTRIS

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto pela HNS Telecom Comércio e Instalações Ltda. com fundamento no artigo 105, III, alíneas "a" e "c"
da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Embargos de Declaração, opostos em novos Aclaratórios, tirados de Agravo Interno, no
Agravo de Instrumento.
Inicialmente, ressalte-se que a ausência da última parte do código de barras no comprovante de pagamento (fl. 623) não implica no recolhimento
em dobro, devendo o recorrente ser intimado para sanar o vício apenas na hipótese de dúvida quanto ao pagamento, restando claro, pela
comparação com a guia de custas, que houve o devido recolhimento.
Ademais, no voto proferido nos EDcl no AgInt no AREsp 826690 / MG (julgado em 12/12/2017, DJe 05/02/2018), o Relator do processo - Min.
Marco Aurélio Belizze - esclarece que "Ressalte-se ainda que, segundo a jurisprudência do STJ, nas hipóteses em que for possível identificar a
vinculação do pagamento ao recurso e verificar que os valores foram destinados ao STJ, considera-se atendida a exigência do preparo, aplicando-
se o princípio da instrumentalidade das formas, com o afastamento da deserção. Nesse sentido: RESP 1.179.273/MS, Corte Especial, Rel.
Ministro Antonio Carlos Ferreira, DJ 4/8/2015; e RESP 1.498.623/RJ, Corte Especial, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJ 13/3/2015."
Ato contínuo, quando do julgamento do Agravo Interno, NEGOU-SE PROVIMENTO ao Recurso da ora Recorrente, por entender ser taxativo o
rol do artigo 1.015 do NCPC, não sendo cabível o Agravo de Instrumento por esta manejado.
Em suas razões (fls. 564/578), a Recorrente alega dissídio jurisprudencial além da infringência aos artigos 1.015, III1, e 1.046, § 1º2, do Novo
Código de Processo Civil, aduzindo a possibilidade de interpretação extensiva das hipóteses de agravo de instrumento, bem como ser viável a
aplicação do CPC/1973 em relação a ato processual posterior à entrada em vigor do novo diploma.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito (fls. 596, 622 e 623), e com contrarrazões pugnando, em síntese, pelo não provimento do
recurso (fls. 601/611).
Na espécie, constato que:
(i) estão atendidos os três requisitos extrínsecos e, quanto aos intrínsecos, os da legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou
extintivo do poder de recorrer, compreendendo o esgotamento das vias ordinárias;
(ii) a controvérsia que subsidia a pretensão recursal, no tocante a possibilidade de interpretação extensiva do artigo 1.015 do CPC, não configura
hipótese que reclama retenção ou sobrestamento do apelo excepcional, vez que embora tal tema tenha sido afetado ao rito dos recursos
repetitivos3, o C. STJ decidiu pela não suspensão do processamento dos recursos de Agravo de Instrumento que versem sobre idêntica questão
em tramitação no território nacional;
(iii) a análise dessa controvérsia prescinde de reexame de prova;
(iv) a questão foi devidamente prequestionada pelo acórdão recorrido, atinente à contrariedade ou negativa de vigência ao artigo 1.015 do Novo
Código de Processo Civil.
Ante o exposto, ADMITO o Recurso Especial pelo fundamento constitucional da alínea "a" (art. 1.015, III, do CPC/2015) e determino a remessa
dos autos ao C. Superior Tribunal de Justiça.
Outrossim, determino a renumeração das folhas dos autos, por conter equívoco, a partir da fl. 601.
Publique-se.
Recife, 13 de novembro de 2018.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Des. Cândido J. F. Saraiva de Moraes


1º Vice-Presidente

1 Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: III - rejeição da alegação de convenção de
arbitragem.
2 Art. 1.046. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos processos pendentes, ficando revogada a Lei nº
5.869, de 11 de janeiro de 1973.
§ 1o As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, relativas ao procedimento sumário e aos procedimentos especiais que forem
revogadas aplicar-se-ão às ações propostas e não sentenciadas até o início da vigência deste Código.
3 Tema 988: Questão submetida a julgamento - Definir a natureza do rol do art. 1015 do CPC/2015 e verificar possibilidade de sua interpretação
extensiva, para se admitir a interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que verse sobre hipóteses não expressamente
versadas nos incisos do referido dispositivo do Novo CPC.
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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA


ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00521 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Andrea Alves Fialho(PE024718) 002 0048692-96.2011.8.17.0001(0385396-1)


Ricardo Campos Bezerra(PE009011) 003 0000939-67.2013.8.17.0230(0395251-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0048692-96.2011.8.17.0001(0385396-1)

Relação No. 2019.00521 de Publicação (Analítica)

001. 0000147-70.2004.8.17.1090 Apelação


(0415820-3)
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : PAULO CRISTIANO GOMES DA SILVA
Def. Público : Adriano Leonardo O. F. Galvão - Defensor Público
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1º Câmara Extraordinária Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Julgado em : 31/10/2018

EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ART.121, § 3º (ÚLTIMA PARTE) DO CÓDIGO PENAL. ABSOLVIÇÃO ANTE
A NÃO CONFIGURAÇÃO DE ROBUSTEZ PROBATÓRIA. POSSIBILIDADE DIANTE DA PRECARIEDADE DAS PROVAS COLIGIDAS A ESTES
AUTOS. RECURSO PROVISO À UNANIMIDADE.

ACÓRDÃO.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 415820 - 3, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de
31/10/2018, à unanimidade de votos, dar provimento ao recurso para absolver Paulo Cristiano Gomes da Silva da prática do crime previsto no
artigo 121, §3º (última parte) do Código de Processo Penal, nos termos do art. 386, inciso VII do CPP, tudo consoante relatório e voto digitados
anexos, que passam a fazer parte deste julgado.

Recife, 31 de 10 de 2018.

Des. Antônio Carlos Alves da Silva


Relator

002. 0048692-96.2011.8.17.0001 Apelação


(0385396-1)
Comarca : Recife
Vara : 3ª VaraCriminal
Apelante : JOSÉ FERNANDO PEREIRA DA SILVA
Advog : Andrea Alves Fialho(PE024718)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Justiça Pública
Procurador : Janeide Oliveira De Lima
Órgão Julgador : 1º Câmara Extraordinária Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Julgado em : 31/10/2018

274
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EMENTA: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE DISPARO DE ARMA DE FOGO (ARTIGO 15, DA LEI Nº 16.826/2003).
IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA. APLICAÇAO DA DIMINUIÇÃO DA PENA EM SEU PATAMAR MÁXIMO (ARTIGO 26, PARÁGRAFO ÚNICO DO
CP.). IMPOSSIBILIDADE. PENA FIXADA DENTRO DOS DITAMES LEGAIS. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 385396 - 1, em que figuram como partes as acima qualificadas, acordam
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 31/10/2018,
à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto por JOSÉ FERNANDO PEREIRA DA SILVA, mantendo-se a sentença
atacada em todos os seus termos, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.

Recife, 31 de 10 de 2018.

Des. Antônio Carlos Alves da Silva


Relator

003. 0000939-67.2013.8.17.0230 Apelação


(0395251-0)
Comarca : Barreiros
Vara : Vara Única
Apelante : EDILSON GOMES OLIVEIRA DE ARAÚJO
Advog : Ricardo Campos Bezerra(PE009011)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 1º Câmara Extraordinária Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Julgado em : 28/11/2018

EMENTA: PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES (ART. 33, DA LEI Nº 11.343/06). CONDENAÇÃO. 1 - APELAÇÃO. ABSOLVIÇÃO.
SENTENÇA CONDENATÓRIA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NO ACERVO PROBATÓRIO. MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO PELO
DELITO DE TRÁFICO. 2 - DOSIMETRIA. PENA-BASE. FIXAÇÃO ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. DECOTE DAS CIRCUNSTÂNCIAS RELATIVAS
À CULPABILIDADE E AOS MOTIVOS DO CRIME. TERCEIRA FASE. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO PREVISTA NO § 4º DO ART. 33
DA LEI N.11.343/2006. PATAMAR DE 1/6 (UM SEXTO) JUSTIFICADO NA NATUREZA DA DROGA (CRACK). 3 - RECURSO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO À UNANIMIDADE DE VOTOS. REDUÇÃO DA PENA, DE OFÍCIO, AO PATAMAR DEFINITIVO DE 4 (QUATRO) ANOS E 7 (SETE)
MESES DE RECLUSÃO, NO REGIME INICIAL FECHADO, MANTIDA A PENA PECUNIÁRIA FIXADA NA SENTENÇA. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 395251-0, em que figuram como partes as acima qualificadas,
ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 28/11/2018,
por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO; e DE OFÍCIO, reduzir a pena aplicada a EDILSON GOMES OLIVEIRA DE ARAÚJO
ao patamar definitivo de
4 (quatro) anos e 7 (sete) meses de reclusão, no regime inicial fechado, mantida, no mais, a r. sentença, tudo consoante relatório e voto digitados
anexos, que passam a fazer parte deste julgado.

Recife, 28 de novembro de 2018.

Des. Antônio Carlos Alves da Silva


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00522 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

275
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado Ordem Processo

Eduardo Henrique Burgos Bezerra(PE039205) 002 0049986-47.2015.8.17.0001(0499291-2)


Lavoisier Targino Dantas(PE028334) 002 0049986-47.2015.8.17.0001(0499291-2)
Paulo de Souza Flor Júnior(PE024984) 002 0049986-47.2015.8.17.0001(0499291-2)
Sarita Leite De Sousa(PE017315) 001 0002812-40.2018.8.17.0000(0507880-6)
TAIANY SOUSA(PE038731) 001 0002812-40.2018.8.17.0000(0507880-6)

Relação No. 2019.00522 de Publicação (Analítica)

001. 0002812-40.2018.8.17.0000#Revisão Criminal


(0507880-6)
Comarca : Recife
Vara : Décima Nona Vara Criminal da Capital
Autos Complementares : 00288636120138170001 Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Reqte. : Emerson de França
Advog : Sarita Leite De Sousa(PE017315)
Advog : TAIANY SOUSA(PE038731)
Reqdo. : JUSTIÇA PÚBLICA
Procurador : Adriana Fontes
Órgão Julgador : Seção Criminal
Relator : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Revisor : Des. Marco Antonio Cabral Maggi
Julgado em : 06/12/2018

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. REVISÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA DA PENA. PRIMEIRA FASE.
ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS EM DESFAVOR DO REVISANDO SEM FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. CONDUTO A PENA-
BASE FOI FIXADA NO MÍNIMO LEGAL INEXISTINDO PREJUÍZO AO REQUERENTE. SEGUNDA FASE DA DOSIMETRIA DA PENA
CORRETAMENTE PROCEDIDA. A CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE DA CONFISÃO NÃO PODE CONDUZIR À REDUÇÃO DA PENA-BASE
ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL. SÚMULA 231 DO STJ VIGENTE. O §4º, DO ART. 33, DA LEI 11.343/06 TEM COMO UM DOS REQUISITOS A
NÃO DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. NA HIPOTESE DOS AUTOS O REVISANDO À ÉPOCA DA CONDENAÇÃO OSTENTAVA UMA
CONDENAÇÃO CRIMINAL E RESPONDIA A OUTRO PROCESSO CRIME O QUE INVIABILIZARIA A APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE
PENA (TRÁFICO PRIVILEGIADO). APLICAÇÃO DO PRINCIPIO DA REFORMATIO IN PEJUS.REVISÃO CRIMINAL IMPROCEDENTE. REGIME
INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA FECHADO. ALTERAÇÃO DE OFICIO. O STF AO TEMPO DA CONDENAÇÃO JÁ HAVIA JULGADO
INCONSTITUCIONAL O ART. 2º, § 1º, DA LEI 8.072/90, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.464/07. CABIVEL O REGIME SEMIABERTO
A TEOR DO ART. 33, §2º "B" DO CÓDIGO PENAL. PRECEDENTES DO STJ. PROCEDÊNCIA DA REVISÃO CRIMINAL. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Revisão Criminal nº 0507880-6, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM
os Desembargadores componentes da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em sessão realizada
nesta data, em julgar improcedente a revisão criminal, e, de ofício alterar o regime inicial de cumprimento de pena para o semiaberto, nos termos
do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.

Recife, 6 de 12 de 2018.

Des. Leopoldo de Arruda Raposo


Relator

002. 0049986-47.2015.8.17.0001 Apelação


(0499291-2)
Comarca : Recife
Vara : Vara da Justiça Militar
Apelante : MAGNO NUNES CALOU MELO
Advog : Paulo de Souza Flor Júnior(PE024984)
Advog : Lavoisier Targino Dantas(PE028334)
Advog : Eduardo Henrique Burgos Bezerra(PE039205)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Julgado em : 06/11/2018

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA ADEFESA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO. A DEFESA PRETENDE A ABSOLVIÇÃO
DO APELANTE TAMBÉM RELATIVAMENTE AO CRIME DE LESÃO LEVE ENQUANTO O PARQUET PUGNA PELA CONDENAÇÃO NO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

REFERIDO TIPO PENAL. PROVA CARREADA AOS AUTOS A DEMONSTRAR A AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA PARA O CRIME DE
DANO E LESÃO LEVE. CONDENAÇÃO NAS PENAS DOS ARTIGOS 209 E 259 DO CÓDIGO PENAL MILITAR. PROVA ORAL E PERICIAL A
CORROBORAR OS FATOS NARRADOS NA DENÚNCIA. APELO DA DEFESA DESPROVIDO. PROVIMENTO DO RECURSO MINISTERIAL.
DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO Nº 0499291-2, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em sessão
realizada nesta data, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo defensivo e DAR PROVIMENTO ao apelo ministerial, nos termos do relatório, voto
e demais peças que integram o julgado.

Recife, de de 2018.

Des. Leopoldo de Arruda Raposo


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00530 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Cletison Lima(PE044080) 002 0033042-33.2016.8.17.0001(0504322-7)


Félix Santos(PE016956) 002 0033042-33.2016.8.17.0001(0504322-7)
Luiz Augusto Meira Mota(PE035382) 005 0016957-69.2016.8.17.0001(0512061-4)
SAULO JOSE ALBUQUERQUE LIMA(PE039968) 007 0002549-08.2018.8.17.0000(0506812-4)
Wilson Cavalcanti Meira Neto(PE034238) 005 0016957-69.2016.8.17.0001(0512061-4)

Relação No. 2019.00530 de Publicação (Analítica)

001. 0004350-56.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0514272-5)
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Criminal
Impetrante : FERNANDO COUTINHO
Impetrante : RILSETE RODRIGUES
Paciente : E. U. S.
AutoridCoatora : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PAULISTA
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Fausto de Castro Campos
Julgado em : 27/11/2018

EMENTA: HABEAS CORPUS. FRAUDE A LICITAÇÃO. PECULATO. USO DE DOCUMENTO FALSO. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. PRISÃO
PREVENTIVA DECRETADA PARA ASSEGURAR AS INVESTIGAÇÕES. INQUÉRITO POLICIAL CONCLUÍDO. AÇÃO PENAL INSTAURADA.
FUNDAMENTOS EXAURIDOS. REITERAÇÃO DELITIVA. MANDATO ELETIVO FINDO. FUNÇÃO PÚBLICA NÃO MAIS EXERCIDA.
CONTEMPORANEIDADE. AUSÊNCIA. CORRÉUS. PRISÃO DECORRENTE DO MESMO ÉDITO PRISIONAL. EXTENSÃO QUE SE IMPÕE.
1. Concluídas as investigações e ofertada a denúncia foi superada a fundamentação que lastreava o édito prisional, exigindo do julgador, para
a manutenção da segregação cautelar, a demonstração efetiva da necessidade da constrição corporal, considerando que a motivação invocada
na fase policial se tornara insubsistente.
2. Embora eventual combinação de versões fáticas entre investigados autorize a decretação da prisão temporária, na fase investigativa, sem a
indicação de fatos concretos, carece de legitimidade para manter a prisão preventiva cujo objetivo já foi alcançado com a custódia dos suspeitos
para preservar as investigações, com a efetivação de buscas e apreensões e das interceptações telefônicas autorizadas pelo juízo.
3. Igualmente não legitima a manutenção da custódia preventiva a invocação abstrata à gravidade do crime, que por si só não constitui a concreta
fundamentação que deve revestir a prisão antecipada.

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4. Sem indicação de fatos novos, a motivação do édito constritor carece de pertinência e contemporaneidade para a manutenção da prisão
preventiva, considerando que os fatos ocorreram há cerca de três anos e o mandato legislativo do corréu Iranildo foi encerrado há quase dois
anos, não subsistindo o risco de reiteração criminosa, posto que os crimes eram diretamente ligados ao exercício do cargo público.
5. Estando os corréus presos por força da mesma decisão constritora que a Corte declarou ilegal, àqueles devem ser estendidos os efeitos do
aresto paradigma, nos termos do art. 580 do CPP.
6. Ordem concedida para revogar o édito prisional e substituir a prisão pelas medidas cautelares do art. 319, I, II e III do CPP. Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus, figurando como partes as acima nominadas. ACORDAM os Desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada no dia 30.10.2018, à unanimidade, pela concessão
da ordem para revogar o édito prisional e substituir a prisão por medidas cautelares, e, na sessão havida no dia 27.11.2018, também à
unanimidade, pela extensão dos efeitos do julgado aos corréus Iranildo Domício de Lima e Mauro Monteiro de Melo, conforme relatórios, votos
e demais peças que juntas passam a integrar o presente aresto.
Recife, 4 de janeiro de 2019.
Des. Fausto Campos
Relator

002. 0033042-33.2016.8.17.0001 Apelação


(0504322-7)
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Vara Criminal da Capital
Apelante : HUGO FELIPE GUERRA DA SILVA
Advog : Félix Santos(PE016956)
Advog : Cletison Lima(PE044080)
Apelado : Justiça Pública
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Fausto de Castro Campos
Revisor : Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Julgado em : 11/12/2018

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. DOSIMETRIA. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. INCIDÊNCIA DA MINORANTE. DESCABIMENTO.
DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. RECEPTAÇÃO SIMPLES. REDUÇÃO AO MÍNIMO. IMPOSSIBILIDADE. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA.
UNÂNIME.
1. Não há falar na incidência do privilégio no tráfico de drogas, tendo em vista que o acusado foi condenado não só pelo crime de tráfico, como
também pelos crimes de receptação e porte de arma de fogo, cabendo destaque, ao fato de o réu já ter respondido a outro processo pela prática
de receptação, o que impede a incidência da minorante por configurar dedicação à atividade criminosa.
2. Quanto ao crime de receptação verifica-se que a elevação da pena acima do mínimo legal está devidamente fundamentada, considerando-se
a quantidade de carros apreendidos em poder do acusado, somados ao fato de que os veículos estavam com as placas adulteradas.
3. Apelo desprovido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Criminal, em que são partes as acima mencionadas. Acordam os Desembargadores
componentes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada nesta data, à unanimidade, em negar provimento
ao presente recurso de apelação, conforme consta na ata de julgamento, relatório, voto e notas taquigráficas que passam a integrar o presente
aresto.
Recife, 11 de dezembro de 2019.
Des. Fausto Campos
Relator

003. 0004542-86.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0515044-5)
Comarca : Ipojuca
Vara : Vara Criminal de Ipojuca
Impetrante : KEILA REID S. ALMEIDA - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : WELLINGTON VANDERLEY DA SILVA
AutoridCoatora : Juiz(a) de Direito da Vara Criminal da Comarca do Ipojuca / PE
Procurador : Janeide Oliveira De Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Fausto de Castro Campos
Julgado em : 06/11/2018

EMENTA: HABEAS CORPUS. ROUBO. PRAZO. EXCESSO. PRISÃO SUPERIOR A UM ANO E UM MÊS. RÉU CITADO HÁ MAIS DE OITO
MESES. DEFENSORIA PÚBLICA INTIMADA SETE MESES APÓS A DEVOLUÇÃO DA PRECATÓRIA CITATÓRIA. DEFESA PRELIMINAR
AINDA NÃO OFERTADA. INSTRUÇÃO CRIMINAL SEM PREVISÃO PARA INÍCIO. DILAÇÃO IRRAZOÁVEL. DEFESA. CONTRIBUIÇÃO.
AUSÊNCIA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENTE.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1. O réu se encontra preso há mais de um ano e um mês, sem previsão para o início da instrução criminal, considerando que os autos ainda
permanecem na Defensoria Pública, sem oferta de defesa escrita.
2. A demora não pode ser justificada pela expedição da precatória citatória, pois a citação do réu foi efetuada há mais de oito meses e a missiva
devolvida ao juízo impetrado há mais de sete meses, sem que tenha sido prontamente juntada aos autos, mormente nos dias atuais, em que
as precatórias são enviadas e devolvidas por malote digital.
3. Assoma-se irrazoável que, mais de um ano após a prisão flagrancial e oito meses depois da citação do réu, ainda dependam os autos da
oferta de defesa preliminar para então ser iniciada a instrução
4. O injustificado retardo desrespeita ao postulado constitucional da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III), transgride a garantia do devido
processo legal (CF, art. 5º, LIV) e ofende o direito do réu a ser julgado sem dilações indevidas (CF, art. 5º, LXXVIII).
5. Ordem concedida. Prisão relaxada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus, figurando como partes as acima nominadas. ACORDAM os Desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em sessão havida nesta data, à unanimidade, pela concessão
da ordem, nos termos do relatório, votos e demais peças que juntas passam a integrar o presente o aresto.
Recife, 06 de novembro de 2018.
Des. Fausto Campos
Relator

004. 0003057-51.2018.8.17.0000 Conflito de Jurisdição


(0508689-3)
Comarca : Recife
Vara : Décima Quarta Vara Criminal da Capital
Suscitante : JUÍZO DE DIREITO DA DÉCIMA QUARTA VARA CRIMINAL DA CAPITAL
Suscitado : JUÍZO DE DIREITO DA VARA DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA E A ORDEM TRIBUTÁRIA DA CAPITAL
Procurador : Ricardo Lapenda Figueiroa
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Fausto de Castro Campos
Julgado em : 08/01/2019

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AMEAÇA. DESOBEDIÊNCIA. DESACATO. VIAS DE
FATO. CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFESNIVO. ART. 89 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 100/2007 ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 359/2017. MUDANÇA DA COMPETÊNCIA DO JUÍZO DAS VARAS DOS CRIMES CONTRA A ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA E A ORDEM
TRIBUTÁRIA. EXCLUSÃO DOS CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO. COMPETÊNCIA DA VARA COMUM EM RAZÃO DA
COMPLEXIDADE VERIFICADA PELO SOMATÓRIO DAS PENAS DOS CRIMES. COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL
DA CAPITAL. CONFLITO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
- Este Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que, em se tratando de crime de menor potencial ofensivo, mesmo cometido por
particular contra a Administração Pública, a competência para processar o feito é da Vara Criminal Comum, conforme alteração trazida pela Lei
Complementar n. 359/2017, que deu nova redação ao art. 89 do COJE-PE. Infere-se da alteração que a intenção do legislador foi priorizar ao
Juízo Especializado da Vara dos crimes contra a Administração os processos que envolvam a macrodelinquência.
- Conflito negativo de competência conhecido e provido, para declarar competente o Juízo Suscitante. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Conflito Negativo de Competência, suscitado pelo Juízo de Direito da Vara dos Crimes Contra
a Administração Pública e a Ordem Tributária, em face do Juízo da 14ª Vara Criminal do Recife. ACORDAM os Desembargadores componentes
da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, sem discrepância de votos, pelo provimento do conflito para a
competência do Juízo da 14ª Vara Criminal da Capital, ora suscitante, tudo de acordo com o relatório, votos e notas taquigráficas juntas que
passam a integrar este julgado.
Recife, 08 de janeiro de 2018.
Des. Fausto Campos
Relator

005. 0016957-69.2016.8.17.0001 Recurso em Sentido Estrito


(0512061-4)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Reqte. : ALEXSANDRO SANTOS DE SOUZA
Advog : Wilson Cavalcanti Meira Neto(PE034238)
Advog : Luiz Augusto Meira Mota(PE035382)
Reqdo. : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : Janeide Oliveira De Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Fausto de Castro Campos
Julgado em : 08/01/2019

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. MATERIALIDADE
COMPROVADA. INDÍCIOS DE AUTORIA PRESENTES. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. LEGÍTIMA DEFESA NÃO EXTREME DE DÚVIDAS.
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO.
1. Comprovada nos autos a materialidade e havendo indícios suficientes de autoria, compete ao juiz monocrático submeter o acusado a julgamento
pelo Tribunal do Júri, uma vez que, nessa fase processual, prevalece o princípio "in dubio pro societate".
2. Se do acervo probatório não restar cabalmente comprovado que o imputado praticou o fato delituoso em legítima defesa própria, não é dado
ao Tribunal ad quem suprimir do Conselho de Sentença a competência constitucional de, depois de analisar os fatos e as provas produzidas,
decidir soberanamente.
3. Sendo duvidosa a excludente de ilicitude, que é contraposta por depoimentos em sentido contrário, não há como sumariamente absolver o
réu, que deve ser julgado pelo Júri Popular.
4. Recurso em Sentido Estrito não provido. Unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos de Recurso em Sentido Estrito, em que figuram como partes os acima nominados. ACORDAM os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em sessão realizada nesta
data, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, conforme consta na ata de julgamento, relatório, voto e notas taquigráficas que
passam a integrar o presente aresto.
Recife, 08 de janeiro de 2019.
Des. Fausto Campos
Relator

006. 0003973-85.2018.8.17.0000 Conflito de Jurisdição


(0512422-7)
Comarca : Petrolina
Vara : 1ª Vara Criminal
Suscitante : JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PETROLINA
Suscitado : JUIZO DE DIREITO DA VARA DE VIOLÊNCIA DOMESTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER DA COMARCA DE PETROLINA
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Fausto de Castro Campos
Julgado em : 08/01/2019

EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. COMPETÊNCIA DA VARA COMUM VERSUS
COMPETÊNCIA DA VARA ESPECIALIZADA. VIOLÊNCIA FUNDADA EM DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO. COMPETÊNCIA DA VARA
ESPECIALIZADA. CONFLITO PROVIDO. À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. A Lei n. 11.340/06, ao prever a competência dos Juizados de Violência Doméstica, visa promover o tratamento diferenciado - com enfoque
na mulher -, como mola propulsora de diminuição da discriminação de gênero. No caso dos autos, resulta evidenciado que os delitos em tese
praticados tiveram como motivação opressão a mulher, bem como ficou demonstrada uma possível relação de vulnerabilidade entre a esposa
o denunciado. Porquanto, no contexto de eventual prática delitiva imputada ao réu denota-se em relação a vítima a existência de submissão e
dependência, pois o fato gerador dos supostos ilícitos decorreu, em tese, da discussão ocasional em decorrência do acusado não acreditar que
a vítima teria levado sua filha ao médico, demonstrando uma situação de ciúme e posse ao agredi-la por considerar que ela estava num pagode,
o que se afigura violência em razão do gênero.
2. Conflito conhecido e provido para declarar competente Juízo de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca
de Petrolina. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Conflito Negativo de Competência, em que figuram como partes os juízos acima mencionados.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade,
conhecer do conflito e declarar competente Juízo de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Petrolina,
nos termos do relatório, votos e notas taquigráficas que integram este julgado.
Recife, 08 de janeiro de 2019.
Des. Fausto Campos
Relator

007. 0002549-08.2018.8.17.0000 Recurso em Sentido Estrito


(0506812-4)
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Vara Criminal da Comarca de Afogados da Ingazeira
Autos Complementares : 00010351520178170110 Pedido de Quebra de Sigilo de Dados e/ou Telefônico
Pedido de Quebra de Sigilo de Dados e/ou Telefônico
Autos Complementares : 00001792017 Inquérito Policial Inquérito Policial
Reqte. : MANOEL MACIEL LOPES DA SILVA
Reqte. : RONNIE FERREIRA LOPES PEIXOTO
Reqte. : ERONILDO CARLOS FERREIRA LACERDA
Advog : SAULO JOSE ALBUQUERQUE LIMA(PE039968)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Reqdo. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Prom. Justiça : JULIO CESAR CAVALCANTI ELIHIMAS - PROMOTOR DE JUSTIÇA
Procurador : Janeide Oliveira De Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Relator Convocado : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Julgado em : 25/09/2018

EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRELIMINAR DE NULIDADE POR ILEGALIDADE
DA QUEBRA DE SIGILO TELEFÔNICO. INACOLHIMENTO. MÉRITO. A MERA EXISTÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE
É SUFICIENTE PARA QUE SEJA PROCEDIDA A PRONÚNCIA. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
DESPROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A quebra do sigilo telefônico possui natureza de medida cautelar preparatória e para sua decretação basta apenas que existam indícios
razoáveis de autoria ou participação em infração punida com reclusão.
2. a pronúncia é um mero juízo de admissibilidade da acusação, não exigindo prova incontroversa da existência do crime, sendo suficiente que
o juiz se convença de sua materialidade. Por outro lado, quanto à autoria, não é necessária a certeza exigida para a condenação, bastando
que existam indícios suficientes de que o réu seja o autor." (REsp 578.585/PA, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em
6/10/2009, DJe 26/10/2009).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Recurso em Sentido Estrito de nº 0506812-4 em que figuram como partes as acima referidas,
acordam os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, nesta data, por
unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso do recorrente, tudo conforme consta do relatório e do voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.

Recife, 25 de 09 de 2018

Des. Antônio Carlos Alves da Silva


Relator Substituto

008. 0003881-10.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0511969-1)
Comarca : Camaragibe
Vara : 1ª Vara Criminal
Impetrante : VIRGEM MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA
Paciente : DOUGLAS DE SOUZA ARAUJO
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMARAGIBE
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Julgado em : 27/11/2018

PENAL E PROCESSO PENAL. PRISÃO PREVENTIVA. DECRETO PRISIONAL COM DEMONSTRAÇÃO DO PREENCHIMENTO DE
REQUISITOS SUFICIENTES À SUA MANUTENÇÃO. ILEGALIDADE NÃO DEMONSTRADA. DENEGAÇÃO DA ORDEM.
- Decreto prisional com menção expressa acerca do preenchimento do requisito da prisão preventiva referente à garantia da ordem pública e
demonstração, com base em elementos concretos, da gravidade do delito e da periculosidade do paciente, evidenciadas pelo modus operandi
da conduta criminosa.
- O requisito supradelineado é suficiente à manutenção da prisão preventiva, a despeito do enfraquecimento, por documentos, do fato da suposta
evasão do paciente do distrito da culpa, relacionado à garantia da aplicação da lei penal.
- Ilegalidade não evidenciada.
- Denegação da ordem.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos habeas corpus de nº 0511969-1, em que figuram como partes as acima referidas, acordam
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, nesta data, por unanimidade,
EM DENEGAR A ORDEM, tudo conforme o relatório e o voto, que integram o julgado.

Recife, 27 de novembro de 2018.

Leopoldo de Arruda Raposo


Desembargador Relator

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

009. 0005119-64.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0517724-6)
Comarca : Olinda
Vara : Polo de Audiência de Custódia 02 - Olinda
Impetrante : EDUARDO SILVA DE ARAUJO
Paciente : DEYVSON LIMA GOMES
AutoridCoatora : Juiz da Vara Criminal da Comarca de Itapissuma / PE
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Julgado em : 18/12/2018

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HABEAS CORPUS. PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM
PREVENTIVA EM SEDE DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. FUNDAMENTAÇÃO FEITA DE FORMA ORAL. POSSIBILIDADE. ILEGALIDADE.
AUSÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. INSUFICIENTES. SÚMULA 86/TJPE.ORDEM DENEGADA.
DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos habeas corpus de nº 517724-6 em que figuram como partes as acima referidas, acordam os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, nesta data, por unanimidade,
EM DENEGAR A ORDEM, tudo conforme consta do relatório e do voto digitados anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Recife, 18 de 12 de 2018.

Des. Leopoldo de Arruda Raposo


Relator

010. 0004939-48.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0516913-9)
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Impetrante : CRISTIANA MARIA MAGALHAES PESSOA DE MELO - DEFENSORA
PUBLICA
Paciente : NICOLLY CRISTINE DA SILVA COSTA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE OLINDA
Procurador : Janeide Oliveira De Lima
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Julgado em : 04/12/2018
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO QUALIFICADO (ART. §2º, INCISO II, C/C ART. 70, AMBOS DO
CÓDIGO PENAL). PACIENTE PRESA EM FLAGRANTE E, POSTERIORMENTE PREVENTIVAMENTE. DETRAÇÃO. ART. 387, § 2º DO CPP.
O TEMPO DE PRISÃO PROVISÓRIA SERÁ COMPUTADO PARA FINS DE DETREMINAÇÃO DO REGIME INICIAL DE PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE.
1-A previsão inserida no § 2º do art. 387 do CPP não se refere à verificação dos requisitos para a progressão de regime, instituto que se restringe
à execução penal, mas à possibilidade de o Juízo de 1º Grau, no momento oportuno da prolação da sentença, estabelecer regime inicial mais
brando, em razão da detração. (AgRg no REsp 1756250/SE, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em
13/11/2018, DJe 22/11/2018). PRECEDENTES TJPE E STJ. ORDEM CONCEDIDA. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos habeas corpus de n.º 0516913, em que figuram como partes as acima referidas, acordam
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, nesta data, por unanimidade,
EM CONCEDER A ORDEM, tudo conforme consta do relatório e do voto digitados anexos, que passam a fazer parte do julgado.

Recife, de de 2018

Des. Leopoldo de Arruda Raposo


Relator

ACÓRDÃOS

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00519 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

José Antônio Cavalcanti Dias Filho(PE026300) 002 0990030-33.2005.8.17.0810(0470196-0)


MANOEL CANDIDO DIAS NETO(PE039914) 001 0025821-96.2016.8.17.0001(0492357-7)
NATHALIA CONCEIÇÃO DO REGO B. 001 0025821-96.2016.8.17.0001(0492357-7)
VILELA(PE037314)
ROBSON LEITE DE MELO(PE038411) 003 0022806-54.2015.8.17.0810(0463405-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0990030-33.2005.8.17.0810(0470196-0)

Relação No. 2019.00519 de Publicação (Analítica)

001. 0025821-96.2016.8.17.0001 Apelação


(0492357-7)
Comarca : Recife
Vara : Décima Nona Vara Criminal da Capital
Apelante : CLOVIS BATISTA DE LIMA FILHO
Advog : NATHALIA CONCEIÇÃO DO REGO BARROS VILELA(PE037314)
Advog : MANOEL CANDIDO DIAS NETO(PE039914)
Apelado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Antônio de Melo e Lima
Julgado em : 24/10/2018
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/2006. ABSOLVIÇÃO.
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA. AUTORIA DELITIVA EXTRAÍDA DA PROVA TESTEMUNHAL. PLEITOS SUBSIDIÁRIOS.
EXCLUSÃO DA PENA PECUNIÁRIA E REDUÇÃO DA PENA-BASE. IMPROCEDÊNCIA. PENA DE MULTA COMO ESPECIE AUTONOMA
DE SANÇÃO PENAL PREVISTA NO PRECEITO SECUNDÁRIO DO TIPO PENAL IMPUTADO AO PACIENTE. CONDIÇÃO ECONÔMICA
COMO REQUISITO PARA ESTIPULAR O VALOR DOS DIAS-MULTA, MAS QUE NÃO SERVE PARA AFASTAR A REFERIDA SANÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO DA PENA EM SEU MÍNIMO. PRESENÇA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS E
EXPRESSIVA QUANTIDADE DE DROGAS. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DO BENEFÍCIO PREVISTO NO ARTIGO 33, §4º DA LEI
Nº 11.343/2006. NÃO CABIMENTO. DEDICAÇÃO ÀS ATIVIDADES CRIMINOSAS. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS.
IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO POR MAIORIA.
1. Não há que se falar em absolvição se efetivamente existem provas nos autos acerca da materialidade do crime e da autoria delitiva. Hipótese
em que a autoria restou sobejamente comprovada pela prisão em flagrante e depoimentos coerentes e enfáticos das testemunhas.
2. Não deve ser reduzida a pena-base do crime de tráfico de drogas se a quantidade e a natureza da droga apreendida - 11 quilos de maconha
- e as demais circunstâncias judiciais exigirem maior juízo de reprovação dos acusados;
3. No delito de tráfico de drogas, a pena deverá ser reduzida de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes,
não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. Inteligência do §4º do artigo 33 da lei nº 11.343/2006. Precedente
do STJ.
4. A condição econômica do réu, embora influencie no valor dos dias-multa, não é motivo suficiente para afastar a penalidade pecuniária prevista
no preceito secundário do tipo penal a ele imputado.
5. Recurso conhecido e improvido. Decisão por maioria.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0025821-96.2016.8.17.0001 (0492357-7), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em
decisão por maioria, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que
passam a fazer parte integrante do presente julgado.

Recife, 24 de outubro de 2018.

Desembargador Antonio de Melo e Lima


Relator para o Acórdão

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

002. 0990030-33.2005.8.17.0810 Apelação


(0470196-0)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : CÉLIO SANTOS DE BARROS
Advog : José Antônio Cavalcanti Dias Filho(PE026300)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Maria da Glória Gonçalves Santos
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Antônio de Melo e Lima
Julgado em : 14/11/2018

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ABSOLVIÇÃO.
ATIPICIDADE DA CONDUTA POR AUSÊNCIA RE RISCO À SEGURANÇA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. TIPO PENAL DE PERIGO
ABSTRATO. POTENCIALIDADE LESIVA PRESUMIDA DO SIMPLES FATO TÍPICO. PLEITO SUBSIDIÁRIO DE REDUÇÃO DA REPRIMENDA
AO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. PRESENÇA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. RECURSO IMPROVIDO.
DECISÃO POR MAIORIA.
1. O tipo penal do art. 14 da Lei 10.826/2003 classifica-se como crime de perigo abstrato, sendo, portanto, prescindível a demonstração concreta
de exposição do bem jurídico tutelado a risco de lesão. No caso, a potencialidade lesiva é extraída da simples prática da conduta prevista como
delituosa.
2. O atual estágio da ciência penal recomenda que somente na hipótese em que todas as circunstâncias judiciais sejam neutras ou favoráveis
ao réu é que será cabível a imposição da pena no mínimo legal. Com efeito, a cultura da pena mínima ofende o princípio da individualização da
pena e a regra da proporcionalidade na vertente de proibição de proteção insuficiente dos bens jurídicos.
3. Recurso conhecido e improvido. Decisão por maioria.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação de nº 0990030-33.2005.8.17.0810 (0470196-0), em que figuram como partes as
acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
em decisão por maioria, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que
passam a fazer parte integrante do presente julgado.

Recife, 14 de novembro de 2018.

Desembargador Antonio de Melo e Lima


Relator para o Acórdão

003. 0022806-54.2015.8.17.0810 Apelação


(0463405-3)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : DIEGO MEDEIROS SANGUINETTI
Advog : ROBSON LEITE DE MELO(PE038411)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Janeide Oliveira De Lima
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Antônio de Melo e Lima
Julgado em : 07/11/2018

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/2006. PLEITO
DE ABSOLVIÇÃO. IMPROCEDÊNCIA. PROVA DA AUTORIA E DA MATERIALIDADE DO CRIME DE TRÁFICO. PRISÃO EM FLAGRANTE.
APREENSÃO DE 02 (DOIS) QUILOS DE MACONHA. COMPROVAÇÃO DA DESTINAÇÃO MERCANTIL DA DROGA. DESNECESSIDADE.
PLEITO DE REDUÇÃO DA PENA. FIXAÇÃO DO PERCENTUAL MÁXIMO DE DIMINUIÇÃO DA REPRIMENDA EM DECORRÊNCIA DO
RECONHECIMENTO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DO §4º DO ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/2006. NÃO CABIMENTO. QUANTIDADE DA
DROGA APREENDIDA. PLEITOS DE FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL ABERTO, SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
POR RESTRITIVA DE DIREITOS E CONSIDERAÇÃO DO PERCENTUAL DE 1/6 (UM SEXTO) DO CUMPRIMENTO DA PENA PARA A
PROGRESSÃO DE REGIME. IMPROCEDÊNCIA. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO NÃO UNÂNIME.
1. Havendo prova efetiva acerca da materialidade e da autoria delitiva do crime de tráfico de drogas, não há que se falar em absolvição. Hipótese
em que houve prisão em flagrante do réu, que transportava aproximadamente 02 (dois) quilos de maconha, sob a alegação de que "apenas"
transportava os verdadeiros donos da droga, em troca de um pouco da substância para sustentar seu vício. Transporte que se trata, a bem da
verdade, de matéria incontroversa;
2. Para a configuração do crime de tráfico de drogas, é irrelevante a demonstração da finalidade comercial da substância apreendida. O núcleo
do tipo do artigo 33 da lei nº 11.343/2006 contém 18 (dezoito) verbos, dentre os quais "transportar";

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

3. O transporte de 02 (dois) quilos de maconha denota, ao menos, colaboração com organização criminosa, podendo a quantidade da droga
ser critério balizador para a escolha do percentual de diminuição de pena, ante o silêncio da lei nº 11.343/2006 a esse respeito. Sendo assim,
não deve ser majorado o percentual de diminuição de pena do §4º do artigo 33 da lei nº 11.343/2006, eis que o percentual mínimo de 1/6 (um
sexto) se revelou razoável para a hipótese;
4. De acordo com o artigo 33, §2º, alínea b do Código Penal, o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não
exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semiaberto;
5. A substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos só é possível se aplicada pena de prisão não superior a 04 (quatro) anos;
6. O instituto previsto no §2º do artigo 387 do Código de Processo Penal, em nada se confunde com progressão de regime, tampouco com a
detração propriamente dita, esta prevista no artigo 42 do Código Penal. Aquele instituto apenas determina que, antes de fixar o regime inicial
de cumprimento da reprimenda, o magistrado compute o tempo de prisão provisória na pena definitiva, com a finalidade de, possivelmente, fixar
regime inicial mais brando que o ordinariamente previsto pelo artigo 33 do Código Penal. Na hipótese, mesmo sendo descontado o período em
que o réu permaneceu custodiado, restariam ainda 04 (quatro) anos, 09 (nove) meses e 29 (vinte e nove) dias de pena, período esse que ainda
justifica, ordinariamente, o regime inicial semiaberto, tal qual fixado pela sentença;
7. Apelo conhecido e improvido. Decisão por maioria. Vencido o relator, que dava provimento parcial ao recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0022806-54.2015.8.17.0810 (0463405-3), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
decisão majoritária, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que
passam a fazer parte integrante do presente julgado.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desembargador Antonio de Melo e Lima


Relator para o acórdão

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00525 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Breno José Rodrigues Andrade(PE024794) 002 0000215-85.2017.8.17.0630(0508785-0)


Hugo Sales(PE031713) 013 0006709-12.2015.8.17.1090(0494072-7)
JEHOVAH VERAS DE CARVALHO(PE021086D) 008 0002460-26.2011.8.17.0001(0470156-6)
José Taveira de Souza(PE009128) 002 0000215-85.2017.8.17.0630(0508785-0)
LUIZ INOCENCIO FEITOSA SALES(PE028893) 006 0004532-78.2014.8.17.0001(0423425-3)
ROBERTO DE MEDEIROS VILA NOVA(PE039461) 007 0001723-36.2018.8.17.0370(0518582-2)
Rebeca B.de M. Magalhães(PE032096) 008 0002460-26.2011.8.17.0001(0470156-6)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 006 0004532-78.2014.8.17.0001(0423425-3)

Relação No. 2019.00525 de Publicação (Analítica)

001. 0004336-08.2015.8.17.1090 Apelação


(0455809-6)
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : STALLY BARBOSA CANDIDO
Def. Público : MICHEL SEICHI NAKAMURA - DEFENSOR PÚBLICO
Apelado : MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Adriana Fontes
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Revisor : Des. Eudes dos Prazeres França
Julgado em : 02/01/2019

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO SIMPLES (ARTIGO 157, CAPUT, DO CPB, EM CONTINUIDADE
DELITIVA) - CONDENAÇÃO. PLEITO PUGNANDO PELA REFORMA DA SENTENÇA, COM A APLICAÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO
LEGAL, COM A DEVIDA APRECIAÇÃO DA CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE DE LINCHAMENTO (ARTIGO 66 DO CP). ARGUMENTAÇÃO DE
IMPOSIÇÃO DE REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA MENOS GRAVOSO. IMPOSSIBILIDADE. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PARA
MANUTENÇÃO DO REGIME FECHADO.
I - A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal. Aplicação da Súmula de nº 231 do
STJ. Precedente do STF.
II - Pedido de modificação do regime de cumprimento da reprimenda para o aberto ou semiaberto. Inviabilidade. Condição de reincidência
constatada nos autos por outra condenação do acusado pela prática de crime de mesma natureza. Regime inicial fechado para o cumprimento
da reprimenda que deve ser mantido. Fundamentação idônea.
III - Não provimento do apelo. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0455.809-6 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 02 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

002. 0000215-85.2017.8.17.0630 Apelação


(0508785-0)
Comarca : Gameleira
Vara : Vara Única
Apelante : José Severino Ramos de Souza
Advog : Breno José Rodrigues Andrade(PE024794)
Apelado : Geraldo Gonçalves de Melo Júnior
Advog : José Taveira de Souza(PE009128)
Procurador : Eleonora de Souza Luna
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 28/11/2018

EMENTA: APELAÇÃO. QUEIXA CRIME. DIFAMAÇÃO E INJÚRIA. PRELIMINAR. NULIDADE. AUSÊNCIA DE MENÇÃO DO FATO CRIMINOSO
NA PROCURAÇÃO. ACOLHIDA. DECADÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE SANAR VÍCIO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DECLARADA.
I - A exigência de menção ao fato criminoso na procuração para a propositura da queixa-crime, prevista no artigo 44 do Código de Processo
Penal, diz respeito à descrição, ainda que sucinta, da conduta imputada.
II - Não consta assinatura do querelante na petição inicial junto com a firma do advogado, o que inviabiliza a superação da formalidade.
III - Embora possam ser sanados os vícios da queixa-crime (art. 568, CPP), não é mais possível qualquer regularização em virtude do transcurso
de mais de 6 (seis) meses desde a data da ciência da suposta autoria dos fatos indicados na inicial acusatória, tendo-se consumado o fenômeno
processual da decadência.
IV - Preliminar acolhida. Extinção da punibilidade pela decadência.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0508785-0, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade,
acolher a preliminar de inépcia de queixa-crime, e, em virtude do exposto, declarar extinta a punibilidade do querelado, em virtude da decadência,
conforme artigos 103 e 107, inciso IV, do Código Penal e artigo 38 do Código de Processo Penal, nos termos do relatório e votos anexos, que
passam a integrar este aresto.

Recife, 28 de novembro de 2018.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

003. 0004834-71.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0516372-8)
Comarca : Recife

286
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vara : 8ª Vara Criminal


Impetrante : DÁRIO PESSOA DE BARROS
Paciente : VALDIR CARNEIRO DE ANDRADE FILHO
AutoridCoatora : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Comarca do Recife/PE
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Relator Convocado : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. EXTENSÃO DE LIBERDADE
PROVISÓRIA CONCEDIDA A CORRÉU. IMPOSSIBILIDADE. SITUAÇÕES FÁTICAS DISTINTAS. PERICULOSIDADE CONCRETA DO
PACIENTE. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Considerando as notícias de que o Paciente é traficante contumaz e de que costumava ameaçar os moradores da localidade com arma de fogo,
cumuladas com o fato de ter sido apreendida quantidade razoável de drogas de naturezas diversas, uma das quais bastante nociva - crack -, no
interior de sua residência, agiu com acerto a autoridade dita coatora ao concluir pela sua periculosidade concreta e pela consequente necessidade
de imposição da prisão preventiva como forma de garantir a ordem pública.
II - Constatando-se motivos de caráter exclusivamente pessoal que justificaram o deferimento do benefício apenas ao corréu, pois não havia
informação prévia sobre eventual envolvimento seu com a criminalidade, nem sobre condutas ameaçadoras, além de não ser ele morador da
residência onde foram apreendidas as substâncias ilícitas, não há que se falar em direito à extensão do benefício, porquanto não preenchidos
os requisitos do art. 580 do CPP.
III - Condições pessoais favoráveis não elidem, por si sós, a custódia cautelar, quando presentes os seus fundamentos (Súmula 86, TJPE).
IV - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos do Habeas Corpus nº 0004834-71.2018.8.17.0000 (0516372-8), em que figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem, tudo de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas
anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente aresto, devidamente assinado.
Recife, 09 de janeiro de 2019.

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção


Relator substituto

004. 0004426-80.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0514532-6)
Comarca : Catende
Vara : Vara Única
Impetrante : TARCIANO LUZ MARIANO DA SILVA
Paciente : MARGARIDA MARIA DA SILVA
AutoridCoatora : Juiz da Vara Única da Comarca de Catende-PE
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Relator Convocado : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSO PENAL - HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. ARTIGOS 121, § 2º, INCISOS I, III E IV, 242, DO CP, E 237, DO
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, C/C ART. 29, DO CP. INEXISTÊNCIA DE MOTIVOS APTOS A JUSTIFICAREM A PRISÃO
PREVENTIVA. IMPROCEDÊNCIA. PERICULOSIDADE ACENTUADA DA PACIENTE EVIDENCIADA PELAS CIRCUNSTÂNCIAS DO FATO E
PELO RISCO DE REITERAÇAO DELITIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA.
SÚMULA 86/TJPE. EXCESSO DE PRAZO NÃO VERIFICADO. PROCESSO COM TRÂMITE REGULAR. FEITO COMPLEXO. EXCESSO
TEMPORAL JUSTIFICADO. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. ORDEM DENEGADA À
UNANIMIDADE.
I - A segregação cautelar da Paciente mostra-se necessária e adequada a fim de garantir a ordem pública, considerando a sua periculosidade
concreta, evidenciada pelo modus operandi na prática do delito, pois, no intuito de subtrair o filho da vítima, ela a atraiu, utilizando-se de nome
falso, afirmando que tinha móveis para serem doados à criança, tendo, em comunhão com o corréu, que é companheiro da vítima, praticado o
delito, inclusive com requintes de crueldade, pois a vítima foi encontrada, ainda viva, toda queimada. Assim, salutar a manutenção em cárcere
da Paciente, não havendo que se falar em qualquer ilegalidade em sua prisão.
II - Eventuais condições subjetivas favoráveis da Paciente são irrelevantes, quando presente pelo menos um dos requisitos do art. 312 do CPP.
Aplicação da Súmula 86/TJPE.
III - O excesso de prazo somente provoca constrangimento ilegal quando é concreto, real e, principalmente, injustificado, e deve ser aferido
dentro dos limites da razoabilidade, considerando circunstâncias excepcionais que venham a retardar a instrução criminal e não se restringindo
à simples soma aritmética de prazos processuais. Precedentes STJ.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

IV - Processo com trâmite regular, não se verificando qualquer desídia da Magistrada a quo. Trata-se de feito complexo, contando com vários
réus, necessidade de desmembramento do processo, bem como expedição de várias cartas precatórias, fatos esses que, por certo, vieram em
prejuízo da celeridade processual, o que justifica a dilação da instrução criminal. Aplicação do princípio da razoabilidade. Aliado a isso, eventual
excesso de prazo deve ser também atribuído à defesa, que somente foi citada "após várias tentativas", bem como pelos pedidos de adiamento
da audiência, contribuindo ainda mais para retardar o deslinde do feito, devendo ser aplicada a Súmula 64 do STJ.
V - Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO.

Vistos, relatados e discutidos os autos do Habeas Corpus nº. 0004426-80.2018.8.17.0000 (0514532-6), no qual figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça de Pernambuco, por
decisão unânime, em denegar a ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção


Relator Substituto

005. 0029906-62.2015.8.17.0001 Apelação


(0517733-5)
Comarca : Recife
Vara : Primeiro Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na
Comarca da Capital
Apelante : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Apelado : JAIME BENTO DE ARAUJO
Def. Público : Sandra Quaresma de Lima Sampaio
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 129, § 9º, DO CÓDIGO PENAL, COM REDAÇÃO DADA PELA
LEI Nº 11.340/2006. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. SUPOSTAS AGRESSÕES PRATICADAS PELO MARIDO CONTRA A ESPOSA. SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA. DÚVIDA ACERCA DA AUTORIA DELITIVA. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO. LESÕES RECÍPROCAS. NÃO
PROVIMENTO DO RECURSO DO MP. DECISÃO UNÂNIME.
I - Em se verificando, portanto, a ocorrência de agressões recíprocas, aliado ao fato de não restar suficientemente provada a intenção do recorrente
em lesionar a vítima, a absolvição do delito previsto no art. 129, §9º, do Código Penal, é medida que se impõe com fundamento no princípio
"in dubio pro reo.
II - Apelo ministerial improvido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0517733-5, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento ao recurso do Ministério Público, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

006. 0004532-78.2014.8.17.0001 Apelação


(0423425-3)
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara Criminal
Apelante : Fernanda Antônia Poggi Caldas Ribeiro
Advog : LUIZ INOCENCIO FEITOSA SALES(PE028893)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : JUSTIÇA PÚBLICA
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Revisor : Des. Eudes dos Prazeres França

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. FURTO QUALIFICADO. PLEITO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. NECESSIDADE DE
FORMULAÇÃO DO PEDIDO EM PETIÇÃO AVULSA. ART. 6.º DA LEI N.º 1060/50. DEFICIÊNCIA FORMAL. NÃO CONHECIMENTO. AUSÊNCIA
DE PROVAS PARA ENSEJAR A CONDENAÇÃO. INOCORRÊNCIA. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O FURTO DE COISA COMUM
OU SIMPLES. IMPOSSIBILIDADE. CRIME COMETIDO MEDIANTE FRAUDE. APELO NÃO PROVIDO.
I - Segundo a atual e consolidada jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, apesar da possibilidade de o benefício ser requerido a qualquer
tempo, enquanto a ação estiver em curso, o requerimento deve ser formulado em petição avulsa, que deverá ser processada em apenso aos
autos principais; constituindo erro grosseiro a não observância dessa formalidade, nos termos do art. 6.º da Lei n.º 1.060/50. Pleito não conhecido.
II - Não merece reforma e consequente absolvição da ré, a sentença cuja condenação guarda harmonia com as provas carreadas aos autos.
III - Impossível a desclassificação do delito para furto de coisa comum ou simples quando a prova não deixa dúvida de que o delito praticado pela
acusada é o de furto qualificado pelo fato do crime ter sido cometido mediante fraude.
IV - Recurso não provido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0423425-3, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
não conhecer o pleito de assistência judiciária gratuita e negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a
integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

007. 0001723-36.2018.8.17.0370 Apelação


(0518582-2)
Comarca : Cabo de Sto. Agostinho
Vara : Vara da Infância e Juventude
Apelante : A. H. V. S. (Criança/Adolescente) (Criança/Adolescente)
Advog : ROBERTO DE MEDEIROS VILA NOVA(PE039461)
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: APELAÇÃO. INFÂNCIA E JUVENTUDE. PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO TIPO PENAL DO ART. 33, DA LEI
11.343/06. ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PROVA. IMPOSSIBILIDADE. PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO EM HARMONIA COM AS
PROVAS DOS AUTOS. PEDIDO DE SUBSTITUIÇÃO DA MEDIDA SÓCIO EDUCATIVA DE SEMILIBERDADE PARA LIBERDADE ASSISTIDA.
INACOLHIMENTO. MEDIDA ARRIMADA NÃO SÓ NA GRAVIDADE DO ATO INFRACIONAL MAS TAMBÉM NO CONTEXTO FAMILIAR
INADEQUADO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - As provas dos autos demonstram que o adolescente praticou ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas, não havendo que se falar
em absolvição.
II - A autoria delitiva resultou inconteste pelas declarações das testemunhas policiais que convergiram na narração detalhada do fato, dando conta
que o representado Artur juntamente com o seu irmão mais velho foram flagrados com cerca de 35 (trinta e cinco) pedras de crack que estavam
guardadas embaixo de uma escada da casa dos irmãos, tendo sido a polícia avisada do comércio ilegal da droga na residência do adolescente
e já conhecia o irmão do aqui representando, chamado Lucas, de outras ocorrências, ocasião em que no dia do fato culminou com a apreensão
do representado e a prisão em flagrante do seu irmão.
III - A aplicação da Medida Socioeducativa de Semiliberdade restou devidamente fundamentada não apenas na gravidade do ato infracional
praticado, mas também no contexto familiar que o adolescente se encontra, não se podendo dizer que é um ambiente adequado por si só
para conduzir de maneira mais eficaz a sua ressocialização. Há evidências nos autos de total ausência de autoridade social e ociosidade do
representado.
IV - Recurso improvido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0518582-2, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

008. 0002460-26.2011.8.17.0001 Apelação


(0470156-6)
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara dos Crimes contra Criança e Adolescente
Apelante : L. J. F. S.
Advog : JEHOVAH VERAS DE CARVALHO(PE021086D)
Advog : Rebeca B.de M. Magalhães(PE032096)
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Revisor : Des. Eudes dos Prazeres França
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO POR AUSÊNCIA
DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO LEVANTADA PELO MINSTÉRIO PÚBLICO REJEITADA. ABSOLVIÇÃO.
ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS A EMBASAR A CONDENAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PALAVRA DA VÍTIMA EM HARMONIA
COM O CONJUNTO PROBATÓRIO DOS AUTOS. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. EXECUÇÃO IMEDIATA DE SENTENÇA
CONDENATÓRIA CONFIRMADA EM SEDE DE APELAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. INÍCIO DA EXECUÇÃO E EXPEDIÇÃO DE
MANDADO DE PRISÃO DE IMEDIATO APÓS ESGOTADAS AS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS.
I - Hipótese em que o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento no sentido de que da mera ausência do Ministério Público na audiência
de oitiva de testemunhas não decorre a nulidade do ato, devendo a defesa oportunamente arguir a sua nulidade.
II - Impossível a absolvição do réu quando presente o juízo de certeza da existência do crime e da autoria a ele imputada. Declaração da vítima
coerente e minuciosa, estando amparada em outros elementos de convicção. A hipótese é de aplicação da Súmula 082 do Tribunal de Justiça
de Pernambuco
III - Não viola o princípio da presunção da não culpabilidade a execução imediata de sentença condenatória confirmada pelo tribunal. Precedentes.
IV - De acordo com a nova interpretação dada pelo STJ com relação ao início da execução imediata da sentença condenatória confirmada na
apelação, esta somente é possível após o exaurimento dos recursos na instância ordinária. Decisão por maioria.
V - Apelação improvida. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0470156-6, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos,
em negar provimento ao recurso e por maioria de votos determinar a execução da sentença com expedição do Mandado de Prisão após o
exaurimentos das instâncias ordinárias, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

009. 0004922-12.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0516841-8)
Comarca : Recife
Vara : Primeiro Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na
Comarca da Capital
Impetrante : RODRIGO BORGES DA SILVA
Paciente : J. C. F.
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER DA COMARCA DO RECIFE
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR. AMEAÇA. DESCUMPRIMENTO
DE MEDIDA PROTETIVA. PRISÃO PROVISÓRIA. NECESSIDADE. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS NÃO SÃO GARANTIDORAS DE
EVENTUAL DIREITO SUBJETIVO À LIBERDADE PROVISÓRIA.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

I - Prisão preventiva do paciente decretada em vista da evidente periculosidade social que ele oferece contra a vítima, sua ex-esposa, por ter
entrado em contato com a vítima e, inclusive, dela se aproximando, mostrando-se claro o descumprimento das medidas protetivas estabelecidas
na referida ação penal, aliado ao fato de que o paciente apresentava comportamento agressivo e agitado, proferindo agressões verbais e ameaça
de atentar contra a vida da vítima, momento em que tentou esfaqueá-la, desse modo, oferece risco efetivo à integridade emocional e física da
vítima. Necessidade de manutenção da prisão preventiva.
II - Condições pessoais favoráveis não são garantidoras de eventual direito subjetivo à liberdade provisória, quando a necessidade da prisão é
recomendada por outros elementos, como na hipótese dos autos. Precedentes. Aplicação da Súmula 86 TJPE.
III - Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0516841-8 figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em denegar a ordem, nos termos
do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

010. 0004866-76.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0516516-0)
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Impetrante : MARIANNA GRANJA DE O. L. RODRIGUES - DEFENSORA PUBLICA
Paciente : QUEVI HENRIQUE SOARES BATISTA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE OLINDA
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ART.33 DA LEI 11.343/06 C/C O ART. 157, §2º, INCISO II DO CPB. EXCESSO DE PRAZO
PARA O TÉRMINO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. INOCORRÊNCIA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Não se observa retardo injustificado por parte do Estado Juiz que vem promovendo todos os atos processuais necessários ao regular trâmite
do feito, inexistindo constrangimento ilegal a ser reparado pela via estreita do habeas corpus.
II - Os prazos não são peremptórios devendo-se aplicar o Princípio da razoabilidade. Precedentes. Súmula 84 TJPE.
III - Afigura-se prudente aguardar a designação da audiência de instrução e julgamento, visto que, diante das peculiaridades do processo em
tela, a ultrapassagem dos prazos legais se apresenta dentro dos limites da razoabilidade, o que inviabiliza, ao menos no presente momento, a
concessão da ordem impetrada.
IV - Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0516516-0 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

011. 0005273-82.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0518489-6)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Impetrante : Ermírio Ribeiro da Silva Filho
Paciente : Felipe Marcelo da Silva

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 4ª VARA D0 TRIBUNAL DO JURI DE RECIFE


Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO. EXCESSO DE PRAZO. AFASTADO. AUDIÊNCIA
DE INSTRUÇÃO DESIGNADA PARA DATA PRÓXIMA. DECRETO PREVENTIVO MANTIDO EM RAZÃO DA PERICULOSIDADE CONCRETA
DO RÉU. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Muito embora seja forçoso reconhecer considerável lapso temporal para o encerramento do feito quando se leva em conta a data da prisão
preventiva do ora paciente, verifica-se que a data de realização da audiência de instrução e julgamento, foi designada para o breve dia 23/01/2019,
oportunidade na qual se encerrará a instrução criminal.
II - A demonstração da periculosidade concreta do réu restou consubstanciada no histórico de processos criminais, inclusive com decisão
transitada em julgado por crime idêntico, sumários em aberto e outros feitos relativos a procedimentos por prática de ato infracional com emprego
de violência.
II - Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de habeas corpus nº 0518489-6 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

012. 0005276-37.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0518492-3)
Comarca : Olinda
Vara : 2ª Vara Criminal
Impetrante : KELLY REGINA CABRAL DE OLIVEIRA
Paciente : A. A. S.
AutoridCoatora : Juizo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Olinda
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO A JUSTIFICAR O DECRETO DE PRISÃO
PREVENTIVA. INOCORRÊNCIA. PRÁTICA DE CRIMES. DEMONSTRAÇÃO CONCRETA DE RISCO DE REITERAÇÃO. NECESSIDADE DE
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. PLURALIDADE DE RÉUS.
CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS NÃO SÃO GARANTIDORAS DE EVENTUAL DIREITO SUBJETIVO À LIBERDADE PROVISÓRIA.
SÚMULAS 84 E 86 TJPE. HABEAS CORPUS DENEGADO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Prisão preventiva fundamentada, sendo necessária a manutenção da prisão cautelar como garantia da ordem pública, fazendo-se necessária
a segregação cautelar da paciente.
II - Alegação de excesso de prazo. Aplicação do princípio da razoabilidade. O prazo legalmente estabelecido para a conclusão da instrução
criminal não é absoluto e o constrangimento ilegal por excesso de prazo só pode ser reconhecido quando a demora for injustificada, o que não
ocorre na hipótese dos autos QUE conta com uma pluralidade de réus (26 - vinte e seis). Aplicação da Súmula Nº 84 TJPE. O feito alcançou a
fase do art. 402 do CPP, restando superada a alegação de constrangimento ilegal por excesso de prazo, Súmula 52 STJ.
III - É sabido que condições pessoais favoráveis, por si só, não têm o condão de ilidir a necessidade de se decretar a constrição cautelar, quando
ela se encontra devidamente fundamentada e é recomendada por outros elementos dos autos, não sendo possível a substituição por outras
medidas cautelares. Precedentes. Aplicação da Súmula nº 86 TJPE.
IV - Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0518492-3 figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

292
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

013. 0006709-12.2015.8.17.1090 Apelação


(0494072-7)
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : Wellerson Yuri Lima e Silva
Advog : Hugo Sales(PE031713)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Muni Azevedo Catão
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Revisor : Des. Eudes dos Prazeres França
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL.
REJEITADA. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO OBSERVADO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. NEGATIVA DE AUTORIA. ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DECISÃO UNÂNIME.
I - Inexistindo vício ou nulidade na decisão que indeferiu o pleito defensivo pela reunião dos processos, deve ser rejeitada a preliminar de nulidade
processual, eis que respeitado o devido processo legal.
II - A materialidade e autoria do crime imputado ao apelante estão demonstradas em harmoniosa prova dos autos, impondo-se sua condenação
nas penas do art. 157, §2º, incisos I e II c/c art. 70, ambos do Código Penal Brasileiro, de modo que não se há acolher o pleito absolutório.
III - Apelo não provido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0494072-7 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em negar
provimento ao apelo defensivo, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

014. 0004775-83.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0516127-3)
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Impetrante : JOSÉ FERREIRA DE FARIAS JÚNIOR
Paciente : M. T. A.
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE OLINDA
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ARTS. 33 E 35 DA LEI 11.343/2006. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO A JUSTIFICAR O
DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA. REITERAÇÃO DO PEDIDO CONTIDO NO HABEAS CORPUS N.º 0507060-4. NÃO CONHECIMENTO.
EXCESSO DE PRAZO. PARA O INÍCIO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. INOCORRÊNCIA. DEMORA JUSTIFICADA. RAZOABILIDADE
OBSERVADA. INOCORRÊNCIA. PRECEDENTES. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E NA SUA EXTENSÃO DENEGADA.
I - Caracterizada a reiteração de pedido, no que pertine a alegação de ausência de fundamentação do decreto preventivo do ora paciente.
II - Como já houve manifestação desta Terceira Câmara Criminal, no anterior writ (HC n.º 0507060-4), pela denegação da ordem, não tem o
menor cabimento cuidar novamente da questão na atual impetração. É inviável provocar novo pronunciamento desta Corte de Justiça acerca de
tema que já foi de alguma maneira previamente analisado pelo Colegiado.
III - Não se observa retardo injustificado por parte do Estado Juiz que vem promovendo todos os atos processuais necessários ao regular trâmite
do feito, inexistindo constrangimento ilegal a ser reparado pela via estreita do habeas corpus.
IV - Os prazos não são peremptórios devendo-se aplicar o Princípio da razoabilidade. Precedentes. Súmula 84 TJPE. Excesso de prazo não
configurado nos autos.
V - Ordem parcialmente conhecida e na sua extensão denegada. Decisão unânime.

293
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0516127-3 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em conhecer
parcialmente do pedido e na sua extensão denegar a ordem impetrada, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00532 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Carlos Eduardo Moscôso Ferreira Lima(PE024769) 004 0144566-40.2013.8.17.0001(0447344-5)


Ydigoras Ribeiro de A. Júnior(PE027482) 003 0015496-77.2007.8.17.0001(0366999-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0015496-77.2007.8.17.0001(0366999-0)

Relação No. 2019.00532 de Publicação (Analítica)

001. 0053068-89.2012.8.17.0810 Apelação


(0442168-5)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Apelado : Max Charles da Silva
Def. Público : Geraldo Teixeira dos Santos Junior
Procurador : Manoel Cavalcanti de Albuquerque Neto
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Revisor : Des. Eudes dos Prazeres França
Julgado em : 02/01/2019

EMENTA: PROCESSUAL E PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. LEI DE TÓXICOS. APELADO DENUNCIADO E, POSTERIORMENTE, ABSOLVIDO
PELA PRÁTICA DO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/06. RECURSO MINISTERIAL PUGNANDO PELA CONDENAÇÃO
DO ACUSADO.
1. Para que se reconheça a configuração do crime de tráfico de drogas imprescindível a existência de prova acerca da materialidade, da autoria e
da destinação mercantil da droga eventualmente apreendida. Na hipótese, em juízo, o réu confessou que a época dos fatos era usuário de drogas,
versão que foi corroborada pelos depoimentos dos policiais que efetuaram a sua prisão em fragrante. Não restando, deste modo, suficientemente
comprovada a conduta delitiva descrita na peça acusatória, impossível se acatar o pleito condenatório, em respeito ao princípio in dubio pro reo,
devendo ser mantida a r. sentença que absolveu o réu pela prática do delito tipificado no artigo 33 da Lei 11.343/06, na modalidade trazer consigo
drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
2. Elementos trazidos aos autos indicando, em tese, que o apelado praticou a conduta porte de drogas para consumo próprio. Necessária
condenação nas reprimendas do artigo 28 da Lei nº 11.343/06, fixando as sanções de 10 (dez) meses de prestação de serviços à comunidade
e comparecimento a programas ou curso educativo, por igual prazo.
3. Réu custodiado provisoriamente por mais de 01 (um) ano e 05 (cinco) meses, tempo superior às sanções fixadas. Imperativa decretação da
extinção da punibilidade do apelado.
4. Apelo ministerial não provido, desclassificando, todavia, de ofício, o delito do artigo 33 da Lei nº 11.343/06 para o delito do artigo 28 da mesma
Lei, julgando, todavia, extinta a punibilidade de Max Charles da Silva, pelo cumprimento integral das reprimendas fixadas.
5. Decisão unanime.
ACÓRDÃO

294
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Criminal nº 0442.168-5 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar
provimento ao recurso ministerial, desclassificando, de ofício, o delito do artigo 33 da Lei nº 11343/06 para o delito do artigo 28 da mesma Lei,
julgando, todavia, extinta a punibilidade do apelado, pelo cumprimento integral das reprimendas fixadas, nos termos do relatório e votos anexos,
que passam a integrar este aresto.
Recife, 02 de janeiro de 2019.
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relatora

002. 0061355-14.2010.8.17.0001 Apelação


(0447910-9)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara do Júri
Apelante : Ederson da Silva Nascimento
Apelante : Elisson Alves de Lima
Apelante : Rodrigo Soares de Farias
Def. Público : José Inaldo Gonçalves Cavalcanti Júnior
Def. Público : Tereza Joacy Gomes de Melo
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Revisor : Des. Eudes dos Prazeres França
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO, ARTIGO 121, § 2º, INCISO I DO CPB.
JULGAMENTO PELO JÚRI. CONDENAÇÃO. RAZÕES RECURSAIS COM BASE NO ART. 593, III, ALÍNEA "D", DO CPP. ARGUIÇÃO
DE DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. IMPROCEDÊNCIA. DECISÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA
COERENTE COM VERSÃO CONSTANTE DO PROCESSO. IMPROVIMENTO DOS RECURSOS. MANTIDA A CONDENAÇÃO. DECISÃO
UNÂNIME. EXECUÇÃO IMEDIATA DE SENTENÇA CONDENATÓRIA CONFIRMADA PELO TRIBUNAL. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
INÍCIO DA EXECUÇÃO APÓS ESGOTADAS AS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. DECISÃO POR MAIORIA DE VOTOS.
I - Ao acolherem a tese da acusação de que os apelados praticaram os delitos, os jurados decidiram em conformidade com as provas existentes
nos autos, não havendo motivo para submissão dos acusados a novo julgamento. É consagrado que as decisões do Conselho de Sentença são
soberanas, por definição constitucional, razão pela qual só podem ser cassadas excepcionalmente, não procedendo, in casu, o argumento de
que a decisão haja contrariado a evidência dos autos. Inteligência da Súmula nº 83 do TJPE.
II - Apelos a que se nega provimento. Decisão unânime.
III - Não viola o princípio da presunção da não culpabilidade a execução imediata de sentença condenatória confirmada em sede de Apelação.
Precedentes.
IV - De acordo com a nova interpretação dada pelo STJ com relação ao início da execução imediata da sentença condenatória confirmada na
apelação, esta somente é possível após o exaurimento dos recursos na instância ordinária. Decisão por maioria. Decisão por maioria de votos.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0447910-9, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar
provimento aos recursos e por maioria de votos determinar a execução da sentença e expedição dos respectivos Mandados de Prisão após
esgotadas as instâncias ordinárias, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

003. 0015496-77.2007.8.17.0001#Apelação
(0366999-0)
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara Criminal dos Feitos relativos a Entorpecentes
Autos Complementares : 00154967720078170001 Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Apelante : JONATAN VIEIRA DO NASCIMENTO
Advog : Ydigoras Ribeiro de Albuquerque Júnior(PE027482)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Justiça Pública
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal

295
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Revisor : Des. Eudes dos Prazeres França
Julgado em : 02/01/2019

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 33 DA LEI 11.343/2006. INEXISTÊNCIA DE PROVAS PARA ENSEJAR
CONDENAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE GUARDA HARMONIA COM A
PROVA DOS AUTOS. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Não merece reforma, a sentença que condenou o acusado em consonância com o conjunto probatório existente nos autos.
II - Apelação improvida. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0366999-0, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar
provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 02 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

004. 0144566-40.2013.8.17.0001 Apelação


(0447344-5)
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Crimes Contra a Adm. Pública e Or.
Apelante : JOSEFA MARGARIDA DE MELO
Advog : Carlos Eduardo Moscôso Ferreira Lima(PE024769)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Revisor : Des. Eudes dos Prazeres França
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. RÉ CONFESSA. PLEITO POR ABSOLVIÇÃO.
EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE POR INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA. NÃO DEMONSTRADO. ERRO NA DOSIMETRIA
DA PENA. INOCORRÊNCIA. REDUÇÃO DA PENA-BASE. IMPOSSIBILIDADE. AFASTAMENTO DO MÍNIMO LEGAL PROPORCIONAL.
CONSEQUÊNCIA DO DELITO COM EXACERBADO PREJUÍZO AO ERÁRIO. RECURSO IMPROVIDO.
I - A prática de delito envolvendo comportamento fraudulento contra o erário Estadual configura-se crime de sonegação fiscal, rendendo ensejo
não apenas ao lançamento do tributo e de multa, como implica responsabilização penal, pelo que não se há falar em absolvição em razão da
excludente de culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.
II - A orientação reiteradamente firmada no STJ é no sentido de que somente nas hipóteses de erro ou ilegalidade prontamente verificável na
dosimetria da reprimenda, em flagrante afronta ao art. 59 do Código Penal, pode a Corte recursal reexaminar o decisum em tal aspecto, o que
não é a hipótese dos autos.
III - Para os crimes contra a administração pública em que a sonegação levada a efeito causou exacerbado prejuízo ao erário, até então não
restituído, a consequência do delito há que ser valorada de forma diferenciada. Pena-base aplicada dentro dos padrões normais e proporcionais.
IV - Comprovada a continuidade delitiva não há como afastar a fração de aumento acertadamente aplicada.
V - Recurso a que se nega provimento. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0447344-5, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento ao apelo, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

005. 0005319-71.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0518599-7)

296
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Comarca : Recife
Vara : 9ª Vara Criminal
Impetrante : THIAGO ELIFAS GERMANO DE SOUZA
Paciente : Paulo Manoel da Silva Júnior
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 9ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Relator Convocado : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBOS DUPLAMENTE MAJORADOS, EM CONTINUIDADE DELITIVA. AUSÊNCIA DOS
REQUISITOS AUTORIZADORES DA PRISÃO PREVENTIVA. INOCORRÊNCIA. CUSTÓDIA NECESSÁRIA PARA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. MODUS OPERANDI REVESTIDO DE GRAVIDADE CONCRETA. PERICULOSIDADE PARA O MEIO SOCIAL. CONDIÇÕES
FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL INEXISTENTE. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Justifica-se a custódia cautelar do Paciente como forma de garantir a ordem pública, tendo em vista a gravidade das circunstâncias dos crimes
a ele imputados, sobretudo por seu modus operandi: roubos em concurso de três pessoas, contra várias vítimas, por volta das 17h, primeiramente
num mercadinho e depois em plena via pública, num intervalo curtíssimo de tempo, o que demonstra audácia, excessiva confiança na impunidade
e inclinação para a criminalidade, permitindo concluir por sua periculosidade para o meio social.
II - Condições pessoais favoráveis não elidem, por si sós, a custódia cautelar quando presentes os fundamentos da prisão preventiva, o que é
o caso dos autos (Súmula 86 deste Tribunal de Justiça).
III - Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos do Habeas Corpus nº 0005319-71.2018.8.17.0000 (0518599-7), em que figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem, tudo de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas
anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente aresto, devidamente assinado.
Recife, 09 de janeiro de 2019.

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção


Relator substituto

006. 0005386-36.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0518900-0)
Comarca : Vitória
Vara : Segunda Vara Criminal de Vitória de Santo Antão
Impetrante : MARILIA TENÓRIO CARDOSO - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : LEONARDO DOS SANTOS PEREIRA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE VITORIA DE
SANTO ANTAO
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Relator Convocado : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. EXCESSO INJUSTIFICADO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA.
REGULAR ANDAMENTO. INSTRUÇÃO QUASE FINDA. AUSÊNCIA DE DESÍDIA DO ÓRGÃO JULGADOR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
INEXISTENTE. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Trata-se de processo com andamento regular, não se verificando qualquer desídia da autoridade apontada coatora, que, inclusive, diligencia
para o envio, através de ofício, assinando prazo de 42 (quarenta e duas) horas para o cumprimento, do laudo definitivo pelo IC, para que assim
possa finalizar o processo. Desse modo, a instrução processual encontra-se praticamente encerrada, faltando tão somente a chegada do laudo
pericial da droga, para que as partes possam apresentar as suas razões finais e ocorrer a ultimação do feito. Não há, portanto, que se falar em
qualquer constrangimento ilegal por excesso de prazo quando o processo se desenvolve em regular marcha. Coação inexistente.
II - Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos do Habeas Corpus nº 0005386-36.2018.8.17.0000 (0518900-0), em que figuram como partes as
retromencionadas, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem, tudo de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas
anexas, devidamente rubricadas, que passam a integrar o presente aresto, devidamente assinado.
Recife, 09 de janeiro de 2019.

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção


Relator Substituto

007. 0001871-87.2018.8.17.0001 Apelação


(0510421-2)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Infância e Juventude da Capital
Apelante : A. O. S. S.
Apelante : I. L. S. S.
Def. Público : José Fernando Nunes Debli
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: APELAÇÃO. ADOLESCENTE. ATO IFRACIONAL CORRESPONDENTE AO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL.


CONSENTIMENTO DA VÍTIMA. IRRELEVÂNCIA. MSE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE. MEDIDA ADEQUADA. RECURSO
IMPROVIDO.
I - O delito de estupro de vulnerável se configura com a prática de qualquer ato libidinoso, com criança ou adolescente menor de 14 anos, sendo
irrelevantes a experiência sexual ou o consentimento da vítima nessas hipóteses. E, de acordo com o art. 217-A, do CP, pune-se com reclusão
manter conjunção carnal ou ato libidinoso com menor de 14 anos, pouco importando se homem ou mulher.
II - Com efeito, pacificou-se a jurisprudência do STJ no sentido de que, segundo o sistema normativo em vigor após a edição da Lei n.º 12.015/09,
a conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos configura o crime do artigo 217-A do Código Penal independentemente
de grave ameaça ou violência (real ou presumida), razão pela qual se tornou irrelevante eventual consentimento ou autodeterminação da vítima
para a configuração do delito.
III - Na aplicação da medida socioeducativa, deve-se levar em conta a capacidade de o adolescente cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade
da infração (ECA, art. 112, § 1º) situações que, no caso concreto, demonstram que a MSE de prestação de serviços à comunidade se revela a
medida mais adequada, a fim de retirar o menor da situação de risco na qual se encontra.
IV - Apelação improvida. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 510421-2, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

008. 0004361-85.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0514314-8)
Comarca : Abreu e Lima
Vara : Vara Criminal na Comarca de Abreu e Lima
Impetrante : MARCOS ANTONIO GONÇALVES DE LIMA FILHO
Paciente : DIEGO ANDERSON SILVA DE BARROS
AutoridCoatora : Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima - PE
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO A JUSTIFICAR O DECRETO DE PRISÃO
PREVENTIVA. INOCORRÊNCIA. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PACIENTE QUE RESPONDE A OUTRAS AÇÕES
PENAIS. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA. DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. A DEFESA TEM DADO CAUSA
AO EVENTUAL RETARDO PROCESSUAL. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS NÃO SÃO GARANTIDORAS DE DIREITO SUBJETIVO À
LIBERDADE PROVISÓRIA. SÚMULAS 84 E 86 TJPE. HABEAS CORPUS DENEGADO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Prisão preventiva fundamentada, sendo necessária a manutenção da prisão cautelar como garantia da ordem pública.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

II - Alegação de excesso de prazo. Aplicação do princípio da razoabilidade. O prazo legalmente estabelecido para a conclusão da instrução criminal
não é absoluto e o constrangimento ilegal por excesso de prazo só pode ser reconhecido quando a demora for injustificada, o que não ocorre na
hipótese dos autos. Aplicação da Súmula Nº 84 TJPE, ainda mais quando a defesa tem dado causa ao retardo no andamento processual.
III - É sabido que condições pessoais favoráveis, por si só, não têm o condão de ilidir a necessidade de se decretar a constrição cautelar, quando
ela se encontra devidamente fundamentada e é recomendada por outros elementos dos autos, não sendo possível a substituição por outras
medidas cautelares. Ademais o paciente responde a outras ações penais. Precedentes. Aplicação da Súmula nº 86 TJPE.
IV - Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0514314-8 figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

009. 0004388-68.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0514406-1)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : Segunda Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Impetrante : Flávio Maurício Santana de Mello Júnior
Paciente : TEOFILO ARAUJO DOS SANTOS
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE
JABOATÃO DOS GUARARAPES
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/01/2019

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. EXCESSO DE PRAZO PARA O TÉRMINO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL.
INOCORRÊNCIA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Não se observa retardo injustificado por parte do Estado Juiz que vem promovendo todos os atos processuais necessários ao regular trâmite
do feito, inexistindo constrangimento ilegal a ser reparado pela via estreita do habeas corpus.
II - Os prazos não são peremptórios devendo-se aplicar o Princípio da razoabilidade. Precedentes. Súmula 84 TJPE.
III - In casu, diante do resumo dos atos processuais narrados na inicial mandamental e, a vista do histórico processual do Judwin 1º grau, as
circunstâncias em que o processo vem se desenvolvendo, com destaque para a pluralidade de réus, desclassificação da imputação delitiva, bem
como instauração de conflito negativa de competência, justifica eventual ultrapassagem do prazo legal para conclusão da fase instrutória, o que
inviabiliza, por si só, a concessão da ordem impetrada face à inexistência da alardeada coação ilegal aventada na inaugural.
IV - Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0514406-1 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira


Relatora

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00520 de Publicação (Analítica)

299
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0089901-40.2014.8.17.0001(0466577-6)


Bruno Lacerda(PE014897) 001 0089901-40.2014.8.17.0001(0466577-6)
Bráulio Fernando B. de Lacerda(PE002604) 001 0089901-40.2014.8.17.0001(0466577-6)
Pitágoras Lins Ferreira(PE027957) 001 0089901-40.2014.8.17.0001(0466577-6)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0089901-40.2014.8.17.0001(0466577-6)

Relação No. 2019.00520 de Publicação (Analítica)

001. 0089901-40.2014.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0466577-6)
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara Criminal
Apelante : Braúlio Lacerda (Assistência à Acusação)
Advog : Bráulio Fernando B. de Lacerda(PE002604)
Advog : Bruno Lacerda(PE014897)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelante : HENRIQUE JOSE BARBOSA
Advog : Pitágoras Lins Ferreira(PE027957)
Apelado : HENRIQUE JOSE BARBOSA
Advog : Pitágoras Lins Ferreira(PE027957)
Apelado : Justiça Pública
Asst acusação : Bráulio Lacerda
Apelante : EDUARDO DE QUEIROZ MONTEIRO
Asst acusação : EDUARDO DE QUEIROZ MONTEIRO
Embargante : EDUARDO DE QUEIROZ MONTEIRO
Advog : Bruno Lacerda(PE014897)
Advog : Bráulio Fernando B. de Lacerda(PE002604)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Justiça Pública
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Proc. Orig. : 0089901-40.2014.8.17.0001 (466577-6)
Julgado em : 08/01/2019

EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CRIMINAL. OMISSÃO NO JULGADO.
INOCORRÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS RELACIONADOS NO ART. 619 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
EMBARGOS REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
I - Somente se justifica o manejo de embargos de declaração, com o escopo de expungir de decisão judicial ambiguidade, obscuridade, contradição
ou para suprir omissão.
II - Não tendo ficado comprovada a presença de quaisquer dos vícios enunciados no art. 619 do CPP, não há como acolher os presentes embargos.
III - Embargos de declaração rejeitados. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos este Incidente de Embargos de Declaração nos autos da Apelação nº 0089901-40.2014.8.17.0001 (466577-6),
no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de
Justiça, por unanimidade de votos, em rejeitar os embargos, nos termos do relatório e voto anexos, que passam a integrar este aresto.

Recife, 8 de janeiro de 2019

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

300
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Relação No. 2019.00526 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Rivadávia Nunes de Alencar B. Neto(PE025410) 001 0034723-43.2013.8.17.0001(0466211-3)

Relação No. 2019.00526 de Publicação (Analítica)

001. 0034723-43.2013.8.17.0001 Apelação / Reexame Necessário


(0466211-3)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Autos Complementares : 03992434 Agravo de Instrumento Agravo de Instrumento
Autor : MAURELIO CARNEIRO DE SENA
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Autor : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Fábio Oliveira Fonseca
Réu : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Luciano Marinho Filho
Réu : MAURELIO CARNEIRO DE SENA
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Procurador : João Antonio De Araujo Freitas Henriques
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Fernando Cerqueira
Julgado em : 30/10/2018

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. MANUTENÇÃO DO AUXÍLIO DOENÇA E CONCESSÃO DA APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ OU AUXÍLIO ACIDENTE. REQUISITO ENSEJADOR (INCAPACIDADE LABORATIVA PARCIAL E PERMANENTE OU TOTAL E
PERMANENTE) NÃO DEMONSTRADO. PERÍCIA OFICIAL MOTIVADA, CLARA E COERENTE. PREVALÊNCIA DO LAUDO DA PERÍCIA
JUDICIAL. ISENTA E EQUIDISTANTE DO CONFLITO ESTABELECIDO ENTRE AS PARTES. OUTROS MEIOS DE PROVAS NOS AUTOS
APONTAM QUE A LESÃO ACOMETIDA TEM NATUREZA INFLAMATÓRIA E DE CARÁTER TRANSITÓRIO. AFASTAMENTO DO SEGURADO
PARA TRATAMENTO. POSSIBILIDADE. CESSADA A INCAPACIDADE LABORATIVA A PARTIR DA CONCLUSÃO DO LAUDO MÉDIDO
OFICIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCOS REDUZIDOS PARA 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO, RESPEITADA
A SÚMULA 111 DO STJ. REEXAME NECESSÁRO PARCIALMENTE PROVIDO, APELOS PREJUDICADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1 - O cerne instalado nos autos visa saber se o autor, segurado, atende ou não os requisitos que autorizam a manutenção do auxílio-doença
por acidente de trabalho, em antecipação de tutela, e a percepção da aposentadoria por invalidez ou o auxílio-acidente, previstos nos art. 42
e 86 da Lei nº. 8.213/91.
2 - Em outubro de 2012 o autor/segurado requereu a expedição de CAT, tendo em vista estar sentindo fortes dores no ombro esquerdo, o que
foi diagnosticado com Tendinite do Supra-Espinhoso.
3 - O pronunciamento do profissional médico oficial apontou que o exame pericial não evidenciou nenhuma lesão importante em ombro e membro
superior à esquerda que possa interferir nas capacidades funcional e laborativa do periciando.
4 - A conclusão da perícia oficial não restou abalada por qualquer prova técnica em contrário ou pela demonstração de sua imprestabilidade,
razão pela qual não se cogita da aplicação do princípio in dubio pro misero, em virtude de ser firme a prova no sentido de ser indevido qualquer
benefício acidentário.
5 - Do conjunto probatório acostado aos autos, foi possível verificar que a lesão acometida tem natureza inflamatória, mas, via de regra, de caráter
transitório, bastando o tratamento e afastamento temporário das funções para a melhora do paciente.
6 - A sentença vergastada merece ser mantida, considerou a necessidade de afastamento do segurado, para seu tratamento, a partir do início
dos sintomas, em 29/02/2012 (fls. 20), mas devendo ser cessada a incapacidade laborativa a partir da conclusão do laudo médico oficial, em
063/10/2014 (fls. 208).
7 - Considerando a pouca complexidade da causa e o trabalho desenvolvido pelos patronos, tenho que o percentual de honorários precisa ser
reduzido para o patamar de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, pois se adéqua à razoabilidade necessária para a fixação dos
honorários devidos, e respeita a jurisprudência assente deste E. Tribunal de Justiça em casos análogos, com a restrição da súmula nº 111 do STJ.
8 - Julgamento estendido (art. 942 do NCPC/2015). Por unanimidade, a turma deu parcial provimento ao Reexame Necessário, prejudicados os
apelos, tão somente para reduzir a condenação em honorários advocatícios para 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, respeitada
a Súmula 111 do STJ, mantendo a sentença nos seus demais termos.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da REMESSA NECESSÁRIA e APELAÇÃO CÍVEL N. º 0466211-3, em que figuram como
apelantes o INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL - INSS e MAURÉLIO CARNEIRO DE SENA E OUTROS e como apelados OS
MESMOS.

301
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Em julgamento estendido, na forma do art. 942 do NCPC/2015, ACORDAM os desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público e desembargadores convocados, por unanimidade, deu parcial provimento ao Reexame Necessário, prejudicados os apelos, tão somente
para reduzir a condenação em honorários advocatícios para 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, respeitada a Súmula 111 do STJ,
mantendo a sentença nos seus demais termos, tudo na conformidade do relatório e dos votos proferidos.

Recife, 30 de outubro de 2018.

Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00527 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Fernando de Oliveira Lima(PE025227) 001 0010021-31.2016.8.17.0000(0450577-9)


Ivo de Lima Barboza(PE013500) 001 0010021-31.2016.8.17.0000(0450577-9)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0010021-31.2016.8.17.0000(0450577-9)

Relação No. 2019.00527 de Publicação (Analítica)

001. 0010021-31.2016.8.17.0000 Agravo de Instrumento


(0450577-9)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : FERNANDA BRAGA MARANHÃO
Procdor : Anselma Nunes Bandeira de Mello
Agravdo : M Cassab Comércio e Indústria Ltda
Advog : Fernando de Oliveira Lima(PE025227)
Advog : Ivo de Lima Barboza(PE013500)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Julgado em : 14/12/2018

EMENTA: MEDIDA CAUTELAR NOS TERMOS DO ART. 798 DO CPC/73, EM HOMENAGEM AO PODER GERAL DE CAUTELA - PRESENÇA
DOS REQUISITOS INDISPENSÁVEIS PARA A SUA CONCESSÃO - VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES E EXISTÊNCIA DE FUNDADO
RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. ART. 151, INCISOS II E V, DO CÓDIGO
TRIBUTÁRIO NACIONAL - CABIMENTO - AGRAVO DE INSTRUMENTO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1 - O poder geral de cautela consagrado no art. 798 e seguintes do CPC/1973 atual art.297 e seguintes do CPC/2015, trata-se de um poder
atribuído ao Estado-juiz de conceder medidas atípicas ou inominadas, além daquelas medidas cautelares típicas previstas no Código. O poder
geral de cautela decorre da impossibilidade de previsão de todas as situações de risco para o processo, que possam vir a ocorrer.

2 - Para que haja possibilidade de o presente remédio recursal prosperar, é imprescindível que sejam atendidos os requisitos essenciais da tutela
antecipatória, que são o convencimento do juiz acerca da verossimilhança das alegações, face à existência de prova inequívoca, bem como a
existência de fundado receio de dano irreparável ou, alternativamente, que seja manifesto o propósito protelatório do réu;

3 - O art. 151 do Código Tributário Nacional, em seus incisos, enumera as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário e, dentre
elas, especifica: V - "a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial".
Ao inciso V do art. 151 do CTN aplica-se subsidiariamente o art. 798 do CPC/73, de modo que a exigibilidade do crédito tributário pode ser
suspensa através da concessão da antecipação da tutela em ação anulatória de débito fiscal, desde que presentes simultaneamente os requisitos
estampados no art.273 do CPC/73 (quando da decisão), consubstanciada ainda com a garantia do montante integral do crédito tributário através
do seguro fiança, hipótese do inciso II do mesmo diploma legal.
4 - Agravo de instrumento improvido.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ACÓRDÃO

Vistos, discutidos e votados estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Quarta Câmara de Direito
Público do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em conhecer e negar provimento ao agravo de
instrumento, tudo nos termos dos votos e notas taquigráficas em anexo, que passam a fazer parte deste aresto.

Recife, 14 de Dezembro de 2018.

_________________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00524 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0002486-80.2018.8.17.0000(0506412-4)


Felipe Regueira Alecrim(PE036022) 001 0002486-80.2018.8.17.0000(0506412-4)
Leonardo Montenegro Duque de Souza(PE020769) 001 0002486-80.2018.8.17.0000(0506412-4)

Relação No. 2019.00524 de Publicação (Analítica)

001. 0002486-80.2018.8.17.0000 Embargos de Declaração no Agravo no Mandado de Seg


(0506412-4)
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : Antiógenes Viana Sena Júnior
Agravdo : ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE
PERNAMBUCO - ADEPPE
Advog : Leonardo Montenegro Duque de Souza(PE020769)
Advog : Felipe Regueira Alecrim(PE036022)
Embargante : ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE
PERNAMBUCO - ADEPPE
Advog : Leonardo Montenegro Duque de Souza(PE020769)
Advog : Felipe Regueira Alecrim(PE036022)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Estado de Pernambuco
Procdor : Antiógenes Viana Sena Júnior
Órgão Julgador : Seção de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0002486-80.2018.8.17.0000 (506412-4)
Julgado em : 19/12/2018

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PORTARIA GAB/PCPE N° 034/2018 ANTE OS TERMOS DOS ARTS. 139 E 174 DA LEI N° 6123/68.
OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. REDISCUSSÃO. OPOSIÇÃO NÃO PROVIDA. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Anota-se que o acórdão recorrido não possui qualquer vício capaz de macular a higidez do entendimento lançado por ocasião do julgamento do
Mandado de Segurança. A matéria foi amplamente debatida no acórdão recorrido, inclusive, deixando consignado que: "Sobre o art. 5° da referida
Portaria, fazendo uma leitura mais acurada, anoto que o referido dispositivo - em momento algum - fere o direito à saúde e ainda se encontra
em plena constância com o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco. Na verdade, o que pretende a Administração Pública
é evitar a ausência desavisada do servidor e o prejuízo do serviço público. Nas situações de emergência ou urgência a falta será plenamente
justificável, com a devida comprovação, e abonada conforme os termos da lei. Já, quanto aos exames e consultas eletivas, nada mais razoável
que haja autorização prévia, no sentido de manter o equilíbrio da prestação do serviço policial. Cumpre-se aqui, o mesmo entendimento lançado
acerca da ausência do servidor público para tratamento de assuntos pessoais, o que também não deixa de ser o comparecimento eletivo a
consultas de determinados médicos e dentistas. Em relação ao art. 6°, da Portaria n° 034/2018, não vislumbro a fumaça do bom direito perseguida.
Assevera o autor que o referido dispositivo contraria o art. 174, da Lei Estadual n° 6.123/68, in verbis: "Art. 174. Ao funcionário matriculado
em estabelecimento de ensino médio ou superior, será concedido, sem prejuízo da duração semanal do trabalho, um horário que lhe permita a
freqüência às aulas, bem como ausentar-se do serviço, sem prejuízo do vencimento e demais vantagens, para submeter- se a prova ou exame,
mediante apresentação de atestado fornecido pelo respectivo estabelecimento". Ocorre que, o art. 6° da Portaria em comento, deixa claro que "a

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

tal frequência deverá ser previamente autorizada com base em declaração fornecida pela respectiva instituição de ensino". Isso quer dizer, não se
trata de atividade discricionária, mas conduta vinculada da Administração Pública, a autorização para frequentar cursos e congressos, desde que
previamente solicitados pelo interessado. Nada mais faz o Poder Público, que exigir a comprovação de que o servidor público, de fato, cumpra
os termos da lei, frequentando os tais cursos e congressos, que nunca são realizados de surpresa, mas que seguem a calendários previamente
fornecidos pelas instituições, o que permitirá a organização da atividade policial, na adequação das escalas de serviço, por exemplo".
2 - Como é possível perceber, toda a controvérsia fora enfrentada à luz da Lei n° 6.123/68 - Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de
Pernambuco, inclusive, com menção expressa aos dispositivos ora invocados. A matéria posta em debate restou absolutamente enfrentada no
aresto que fora embargado, contudo, de maneira contrária à parte, ora embargante que de forma reiterada, trouxe questões alheias às hipóteses
elencadas no CPC, com o propósito de rediscutir matéria já decidida.
3 - Oposição Não Provida.
4 - Decisão Unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Embargos de Declaração no Mandado de Segurança nº 0506412-4, em que figura como
embargante Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Pernambuco - ADEPE e como embargado Estado de Pernambuco. Acordam
os Desembargadores que integram a Seção de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, pela sessão de julgamento realizada no
dia 19/12/2018, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso acima descrito, negando-lhes provimento, tudo na conformidade dos votos
e do Relatório proferidos neste julgamento.

Recife, 10/01/2019.

Des. José Ivo de Paula Guimarães


Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00528 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Antônio Eduardo Gonçalves de Rueda(PE016983) 003 0015179-38.2014.8.17.0000(0370053-8)


CLÓVIS CAVALCANTI A. R. NETO(PE028219) 003 0015179-38.2014.8.17.0000(0370053-8)
Cláudia Virginia Carvalho P. d. Melo(PE020670) 003 0015179-38.2014.8.17.0000(0370053-8)
Eraldo Monteiro Michiles Júnior(PE023961) 001 0118177-57.2009.8.17.0001(0458066-3)
Fernando Coimbra Júnior(PE016436) 001 0118177-57.2009.8.17.0001(0458066-3)
Fernando Petrucio Friedheim Júnior(PE023113) 001 0118177-57.2009.8.17.0001(0458066-3)
Fernando Petrucio Friedheim Júnior(PE023113) 002 0052441-29.2008.8.17.0001(0458064-9)
Maria Cecília Cabral de Melo Lins(PE018087) 002 0052441-29.2008.8.17.0001(0458064-9)
ROBSON ALVES FREITAS(PE029613) 003 0015179-38.2014.8.17.0000(0370053-8)
Virgínia Teixeira Félix da Silva(PE019533) 002 0052441-29.2008.8.17.0001(0458064-9)
ana paula da silva azevedo(PE030210) 003 0015179-38.2014.8.17.0000(0370053-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0118177-57.2009.8.17.0001(0458066-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0052441-29.2008.8.17.0001(0458064-9)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0015179-38.2014.8.17.0000(0370053-8)

Relação No. 2019.00528 de Publicação (Analítica)

001. 0118177-57.2009.8.17.0001 Apelação


(0458066-3)
Comarca : Recife
Vara : Segunda Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Higiene Controle de Pragas Ltda
Advog : Fernando Coimbra Júnior(PE016436)
Advog : Eraldo Monteiro Michiles Júnior(PE023961)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III

304
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Apelado : ALFANDEGA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A


Advog : Fernando Petrucio Friedheim Júnior(PE023113)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 05/12/2018

EMENTA - EXECUÇÃO. CERTEZA. NÃO CARACTERIZAÇÃO. CONTRATO. ADITIVO. AUSÊNCIA DE PODERES DE REPRESENTAÇÃO.
HONORÁRIOS. MANUTENÇÃO. APELAÇÃO. DESPROVIMENTO.

No caso dos autos, não vislumbro o atributo da certeza. É que o contrato e o aditivo acostados às fls. 13/18 da ação executiva estão assinados
por pessoa que não detinha poderes para representar a ora apelada na formalização do negócio jurídico, razão por que entendo como inaplicável
a teoria da aparência, conforme pretendido pela ora apelante.

Da análise dos referidos documentos, quem assinou o contrato e o aditivo (fls. 13/18) foi a pessoa de Nadja Melo, que não tem poderes para
representar a empresa ora apelada, razão por que também não merece prosperar a tese de observância do princípio pacta sunt servanda.

Melhor sorte não acode à parte apelante no tocante à verba honorária, sendo certo que o patrono da parte ora apelada atuou diligentemente
no processo em epígrafe, razão por que tenho que o valor que foi por ele arbitrado, correspondente a 10% (dez por cento), está adequado ao
tempo exigido pelo serviço, o trabalho realizado pelo advogado, o zelo profissional e a natureza da causa, conforme dispõe as alíneas do §3º,
do art. 20, do CPC/1973, aplicável ao caso concreto.

Recursos a que se negam provimento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos das Apelação Cível nº 0458066-3 e 0458064-9, em que são partes as acima nominadas,
acordam os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade de votos, em negar provimento aos
recursos, na conformidade do voto do relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

002. 0052441-29.2008.8.17.0001 Apelação


(0458064-9)
Comarca : Recife
Vara : Segunda Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Higiene Controle de Pragas Ltda
Advog : Maria Cecília Cabral de Melo Lins(PE018087)
Advog : Virgínia Teixeira Félix da Silva(PE019533)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : ALFANDEGA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACÕES
Advog : Fernando Petrucio Friedheim Júnior(PE023113)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 05/12/2018

EMENTA - EXECUÇÃO. CERTEZA. NÃO CARACTERIZAÇÃO. CONTRATO. ADITIVO. AUSÊNCIA DE PODERES DE REPRESENTAÇÃO.
HONORÁRIOS. MANUTENÇÃO. APELAÇÃO. DESPROVIMENTO.

No caso dos autos, não vislumbro o atributo da certeza. É que o contrato e o aditivo acostados às fls. 13/18 da ação executiva estão assinados
por pessoa que não detinha poderes para representar a ora apelada na formalização do negócio jurídico, razão por que entendo como inaplicável
a teoria da aparência, conforme pretendido pela ora apelante.

Da análise dos referidos documentos, quem assinou o contrato e o aditivo (fls. 13/18) foi a pessoa de Nadja Melo, que não tem poderes para
representar a empresa ora apelada, razão por que também não merece prosperar a tese de observância do princípio pacta sunt servanda.

305
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Melhor sorte não acode à parte apelante no tocante à verba honorária, sendo certo que o patrono da parte ora apelada atuou diligentemente
no processo em epígrafe, razão por que tenho que o valor que foi por ele arbitrado, correspondente a 10% (dez por cento), está adequado ao
tempo exigido pelo serviço, o trabalho realizado pelo advogado, o zelo profissional e a natureza da causa, conforme dispõe as alíneas do §3º,
do art. 20, do CPC/1973, aplicável ao caso concreto.

Recursos a que se negam provimento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos das Apelação Cível nº 0458066-3 e 0458064-9, em que são partes as acima nominadas,
acordam os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade de votos, em negar provimento aos
recursos, na conformidade do voto do relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

003. 0015179-38.2014.8.17.0000 Agravo de Instrumento


(0370053-8)
Comarca : Olinda
Vara : 2ª Vara Cível
Agravte : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Antônio Eduardo Gonçalves de Rueda(PE016983)
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Advog : ana paula da silva azevedo(PE030210)
Advog : CLÓVIS CAVALCANTI ALBUQUERQUE RAMOS NETO(PE028219)
Agravdo : Bertolina Josina Santos
Agravdo : RIVANE SOUZA DE OLIVEIRA
Agravdo : VERALUCIA MARIA XAVIER DE MORAIS CESAR
Agravdo : MARIA AUXILIADORA MONTEIRO DA PURIFICAÇÃO
Agravdo : ETIENE LOURENÇO CAVALCANTI MARANHÃO
Agravdo : ELIUDES PEREIRA BARROS
Agravdo : JOÃO DA PAZ NASCIMENTO
Agravdo : LEON DENIZARD FERNANDES SALES
Agravdo : DAYSE ALBUQUERQUE BARBOSA
Agravdo : MANOEL BONIFÁCIO DA SILVA
Agravdo : DORALICE MACIEL DO NASCIMENTO
Agravdo : ISAURA GOMES DE LIMA
Agravdo : LUIZ MARIANO DE SOUZA
Agravdo : NATALIA BEZERRA DOS SANTOS
Agravdo : REGINALDO PEREIRA LEAL
Agravdo : OLGA ACCIOLY WANDERLEY ARAGÃO
Agravdo : ROSELE MARIA DE FIGUEIROA GOMES
Agravdo : MARIA DO CARMO BARBOSA
Agravdo : ELZENEIDE XAVIER DOS SANTOS
Agravdo : CARLOS ANTONIO FELIX DA SILVA
Agravdo : CELINA MARIANA DE OLIVEIRA SILVA
Agravdo : MARIA NATALICIA PRISCO DA SILVA
Agravdo : CLODOMIRO MARCOLINO DE OLIVEIRA
Agravdo : Ednaldo Marques da Silva
Agravdo : CHARLES COSTA DE SOUZA
Agravdo : MARIA AUGUSTA DE BRITO
Agravdo : LUCINETE PIRES DE LIMA
Agravdo : AIDA BARRETO BOTELHO
Agravdo : HELENA PEREIRA MENDES
Agravdo : EDILENE SILVA
Advog : ROBSON ALVES FREITAS(PE029613)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 17/10/2018

EMENTA - AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGURO HABITACIONAL. INTERVENÇÃO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE.
MANUTENÇÃO DOS AUTOS NA JUSTIÇA ESTADUAL. LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA RECONHECIDA. INÉPCIA DA INICIAL E CARÊNCIA

306
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DA AÇÃO NÃO CONFIGURADAS. DENUNCIAÇÃO À LIDE AFASTADA. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRODUÇÃO DE PROVAS.
RECURSO IMPROVIDO.

1. É entendimento consolidado do Colendo Superior Tribunal de Justiça que, em causas de indenização securitária, o ingresso da Caixa
Econômica Federal na lide será excepcional, apenas quando devidamente comprovado o interesse jurídico. Para tanto, é necessária a
presença de três requisitos: contratos celebrados no período entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP 478/09 (02/12/1988 a 29/12/2009);
contratos vinculados ao FCVS (apólices públicas); e, prova do efetivo comprometimento do FCVS. Não havendo preenchimento dos requisitos,
desnecessária a intervenção da CEF no feito, devendo os autos permanecerem na Justiça Estadual, competente para processar e julgar a lide.

2. A relação jurídica se estabelece entre os segurados e a empresa seguradora, decorrendo daí a legitimidade para o polo ativo e passivo,
respectivamente.

3. Não há se falar em inépcia da inicial, por que não se verifica qualquer das situações listadas no parágrafo único do Art. 295 do CPC (Art.
330, §1º do NCPC), havendo, ao contrário, perfeita consonância entre a narrativa e o pleito formulado, o qual decorre logicamente dos fatos e
fundamentos jurídicos aduzidos, e permite o pleno exercício do direito de defesa.

4. O interesse processual, desdobrado no binômio adequação-necessidade, afigura-se presente quando o meio eleito é apto ao alcance da
pretensão exposta e a necessidade do provimento jurisdicional é intuída da ampla resistência apresentada na contestação, dispensando-se a
formalização de negativa ao pedido administrativo prévio.

5. A quitação do contrato apenas antecipa o pagamento de parcelas vincendas que estão devidamente cobertas pelo seguro face à previsão
contratual quando do financiamento dos imóveis, o que não afasta, em absoluto, a responsabilidade da seguradora em indenizar, inexistindo a
alegada carência do direito de ação.

6. Afasta-se a mencionada denunciação à lide da empresa construtora/agente financeiro, conquanto resta induvidoso que a relação jurídica em
apreço é entre os autores e a seguradora agravante, sendo totalmente distinta da que existe entre essa última e a construtora, a qual não decorre
de lei ou do contrato de seguro firmado entre os litigantes.

7. De acordo com a Súmula nº 111/TJPE: "Nas ações que versam sobre seguro habitacional vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação - SH/
SFH, não havendo como se aferir, com precisão, a ordem temporal dos fatos para fins de contagem do prazo prescricional, na medida em que o
sinistro que acomete o imóvel mostra-se atual e de natureza contínua, a pretensão do beneficiário do seguro renova-se a cada ano".

8. O julgador é o destinatário final das provas, detentor do poder/dever legal de dispensar as provas inúteis e procrastinatórias. Se o magistrado
de primeiro grau achou por bem, nessa fase processual, deferir apenas a prova pericial, não é dado à seguradora apelante insistir na produção
das demais provas requeridas, sendo certo que, ao depois, acaso necessário à solução da lide, poderá o julgador deferir as demais provas.

9. Recurso improvido.

10. Voto divergente: O Des. Francisco Tenório, em substituição ao Des. Stênio Neiva, entende pela competência da Justiça Federal para processar
e julgar o feito.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 0370053-8 em que são partes as acima nominadas, acordam os
Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, por maioria de votos, rejeitar a preliminar de incompetência da Justiça
Federal e, à unanimidade, rejeitar das demais preliminares. No mérito, à unanimidade, negar provimento ao recurso, na conformidade do voto
do Des. Relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 07 janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00529 de Publicação (Analítica)

307
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0000101-91.2016.8.17.1080(0488232-6)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 009 0001366-56.2015.8.17.0210(0490002-9)
Antônio Elias Salomão(PE003208) 007 0012797-04.2016.8.17.0000(0457743-1)
Aurélio Gabriel de Sousa Alves(PI012406) 009 0001366-56.2015.8.17.0210(0490002-9)
Bruna Caroline Barbosa Pedrosa(PE043558) 004 0000101-91.2016.8.17.1080(0488232-6)
Carlos Antônio Harten Filho(PE019357) 006 0006896-35.2006.8.17.1090(0371871-0)
Cecília Lopes Neves Baptista(PE027272) 001 0000024-45.1987.8.17.1130(0344856-6)
Cleyson Rodrigues dos Santos(PE021037) 005 0079252-50.2013.8.17.0001(0354898-7)
Danielle Torres Silva(PE018393) 006 0006896-35.2006.8.17.1090(0371871-0)
GREYCE CHRISTYNE DE ARAUJO 001 0000024-45.1987.8.17.1130(0344856-6)
CORDEIRO(PB016757)
Jaime Cordeiro da Silva Neto(PE027819) 006 0006896-35.2006.8.17.1090(0371871-0)
Leonardo Celso Martins de Deus(PE021759) 007 0012797-04.2016.8.17.0000(0457743-1)
Louise Rainer Pereira Gionédis(PR008123) 002 9999999-28.9999.9.99.9999(0412430-7)
Marcela Aguiar Salomão(PE022282) 007 0012797-04.2016.8.17.0000(0457743-1)
Maria da Penha Batista Sousa(PB017036) 001 0000024-45.1987.8.17.1130(0344856-6)
Minarte Figueiredo Barbosa Filho(PE027171) 004 0000101-91.2016.8.17.1080(0488232-6)
Murilo José Cavalcanti Gonçalves(PE014243) 002 9999999-28.9999.9.99.9999(0412430-7)
Murilo José Cavalcanti Gonçalves(PE014243) 003 9999999-28.9999.9.99.9999(0412430-7)
Nelson Wilians Fratoni Rodrigues(PE000922A) 009 0001366-56.2015.8.17.0210(0490002-9)
Rafael Sganzerla Durand(SP211648) 008 0003392-41.2016.8.17.0000(0430042-5)
Raphael Gomes Ferreira de Oliveira(PE026432) 008 0003392-41.2016.8.17.0000(0430042-5)
Roberto Bruno Alves Pedrosa(PE043629) 004 0000101-91.2016.8.17.1080(0488232-6)
Rodrigo Barbosa Macêdo do Nascimento(PE033676) 004 0000101-91.2016.8.17.1080(0488232-6)
Taciano Domingues da Silva(PE009796) 005 0079252-50.2013.8.17.0001(0354898-7)
Thiago Bezerra da Silva(PE033521) 005 0079252-50.2013.8.17.0001(0354898-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000024-45.1987.8.17.1130(0344856-6)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 9999999-28.9999.9.99.9999(0412430-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 005 0079252-50.2013.8.17.0001(0354898-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 006 0006896-35.2006.8.17.1090(0371871-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 007 0012797-04.2016.8.17.0000(0457743-1)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 008 0003392-41.2016.8.17.0000(0430042-5)

Relação No. 2019.00529 de Publicação (Analítica)

001. 0000024-45.1987.8.17.1130 Agravo Regimental na Apelação


(0344856-6)
Comarca : Petrolina
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : BANCO BANORTE S/A - EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Advog : Cecília Lopes Neves Baptista(PE027272)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : JOSÉ ANTONIO ARAÚJO MARQUES e outro e outro
Advog : GREYCE CHRISTYNE DE ARAUJO CORDEIRO(PB016757)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : JOSÉ ANTONIO ARAÚJO MARQUES
Agravte : MARIA GORETH ARAÚJO MARQUES
Advog : Maria da Penha Batista Sousa(PB017036)
Advog : GREYCE CHRISTYNE DE ARAUJO CORDEIRO(PB016757)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : BANCO BANORTE S/A - EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Advog : Cecília Lopes Neves Baptista(PE027272)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Proc. Orig. : 0000024-45.1987.8.17.1130 (344856-6)
Julgado em : 19/12/2018

EMENTA - EXTINÇÃO DO PROCESSO. IMPOSSIBILIDADE. ATO NULOS. NÃO RECONHECIMENTO. INTIMAÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA. PRONUNCIAMENTO MONOCRÁTICO. AUTORIZAÇÃO. ART. 557, CAPUT DO CPC. RECURSO
DESPROVIDO.

Não há como prosperar a alegação de que o processo originário deveria ser extinto pela ausência de pressuposto processual de constituição,
sob o argumento de que os atos praticados às fls. 45 até a 83 seriam nulos de pleno direito, em razão da ausência de instrumento válido, tendo
em vista a existência dos instrumentos procuratórios e cadeia de substabelecimentos acostados aos autos, conforme se verifica às fls. 11, 11v,
52, 94, 111, 116.

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Ademais, os atos praticados às fls. 45 até a 83, mesmo que viciados, não seriam capazes de macular todo o processo, ocasionando a sua
extinção, conforme pretendido pelos ora agravantes, vez que facilmente passíveis de ratificação pelos atos praticados posteriormente.

Não há, por outro lado, como acolher a tese sustentada pela parte pelos agravantes, de que a instituição financeira ora agravada havia sido
inequívoca e devidamente intimada.

Melhor sorte não acode os recorrentes quando sustentam que este Relator, quando da prolação da decisão impugnada, não poderia ter decidido
monocraticamente. A expressão "manifesta improcedência", prevista no art. 557, caput, do CPC/1973, aplicável ao caso, contempla diversas
situações. Seja porque o recurso se limita a remexer matéria de fato sem trazer qualquer argumento que enseje um juízo diverso, seja porque
deduz matéria contra texto expresso de lei ou de interpretação consagrada e pacificada, seja porque se tem súmula ou jurisprudência dominante
de tribunal sobre a questão levada a cotejo, outra não pode ser a solução senão a de reconhecer a manifesta improcedência da irresignação,
desde que, em todos os casos, esteja o relator absolutamente seguro de que os fundamentos nele contidos não atingiriam êxito em eventual
julgamento colegiado.

Recurso a que se nega provimento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo Regimental na Apelação Cível nº 0344856-6, em que são partes as acima nominadas,
acordam os Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em negar provimento ao recurso, nos
termos do voto do Relator.

Recife, 08 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

002. 9999999-28.9999.9.99.9999 Agravo na Apelação


(0412430-7)
Apelante : JOAO HERACLIO GOMES FERNANDES
Advog : Murilo José Cavalcanti Gonçalves(PE014243)
Apelado : Banco do Brasil
Agravte : Banco do Brasil
Advog : Louise Rainer Pereira Gionédis(PR008123)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : JOAO HERACLIO GOMES FERNANDES
Advog : Murilo José Cavalcanti Gonçalves(PE014243)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Proc. Orig. : 9999999-28.9999.9.99.9999 (412430-7)
Julgado em : 19/12/2018

EMENTA - AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA. INEXISTÊNCIA. AGRAVO INTERNO NÃO CONHECIDO.

Do compulsar do processo físico, bem assim da análise das movimentações no sistema judwin 2° grau, não se vislumbra qualquer decisão
monocrática proferida.

Na verdade, certamente por um equívoco, o banco agravante, interpôs o presente agravo interno erroneamente. O grande volume de demandas
e de recursos atinentes à execução de sentença coletiva, oriunda de uma ação civil pública proposta pelo IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor, certamente, potencializa a possibilidade de equívocos.

Não havendo decisão a ensejar a interposição do recurso, o recurso não deve ser conhecido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo Interno na Apelação nº 0412430-7, em que são partes as acima nominadas, acordam os
Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em não conhecer do recurso, nos termos do voto do
Relator.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recife, 07 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

003. 9999999-28.9999.9.99.9999 Apelação


(0412430-7)
Apelante : JOAO HERACLIO GOMES FERNANDES
Advog : Murilo José Cavalcanti Gonçalves(PE014243)
Apelado : Banco do Brasil
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 19/12/2018

EMENTA - IMEDIATA PROPOSITURA DA EXECUÇÃO. RELAÇÃO JURÍDICA DEMONSTRADA. PLANILHAS DE CÁLCULO


PORMENORIZADAS ACOSTADAS. DESNECESSÁRIA A PRÉVIA LIQUIDAÇÃO DO JULGADO. RECURSO PROVIDO.

Ao contrário do que decidiu o magistrado de primeiro grau, entendo que está autorizada a imediata propositura da execução, como fez o exequente/
apelante, porquanto logrou ele demonstrar a relação jurídica (extratos bancários de suas titularidades às fls. 20/22) bem como as planilhas de
cálculo pormenorizadas, apontando a quantia exequenda (fls. 23/36).

Tal questão já foi enfrentada pela quase totalidade das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal em casos absolutamente similares ao que ora se
apresenta, inclusive oriundos da mesma sentença proferida na ação coletiva

Não se revela necessário a prévia liquidação do julgado, podendo-se se prosseguir com a execução no juízo a quo, sendo certo que a apuração
do valor da diferença decorrente dos expurgos inflacionários pode ser feita por mero cálculo aritmético, não sendo necessária a previa liquidação
da sentença proferida na ação civil pública ajuizada pelo IDEC contra o Banco do Brasil.

Recurso a que se dá provimento, para reformar a sentença, determinando o retorno dos autos ao juízo de origem para regular processamento
do cumprimento de sentença, como proposto pelo exequente/apelante.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0412430-7, em que são partes as acima nominadas, acordam
os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso, na
conformidade do voto do relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto, com o retorno dos autos ao juízo de origem para
regular processamento do cumprimento de sentença, como proposto pelo exequente/apelante.

Recife, 07 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

004. 0000101-91.2016.8.17.1080 Apelação


(0488232-6)
Comarca : Paudalho
Vara : Segunda Vara da Comarca de Paudalho
Autos Complementares : 00014229820158171080 Execução de Título Extrajudicial Execução de Título
Extrajudicial
Apelante : CERÂMICA IRMÃOS COUTINHO LTDA
Apelante : Adeildo Coutinho da Silva
Apelante : Silvania Maria Monteiro
Advog : Rodrigo Barbosa Macêdo do Nascimento(PE033676)
Advog : Minarte Figueiredo Barbosa Filho(PE027171)
Apelado : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Advog : Roberto Bruno Alves Pedrosa(PE043629)
Advog : Bruna Caroline Barbosa Pedrosa(PE043558)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível


Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 12/12/2018

EMENTA - EMBARGOS À EXECUÇÃO. MEMÓRIA DESCRITIVA DE CÁLCULO. INEXISTÊNCIA. REJEIÇÃO LIMINAR DOS EMBARGOS.
PRETENSÃO REVISIONAL REVESTIDA PELA ALEGAÇÃO DE EXCESSO. MEMÓRIA DESCRITIVA DE CÁLCULO. NECESSIDADE.

A teor do disposto no art. 917, §3º, do CPC, incumbe ao embargante apontar na exordial o valor que entende correto, instruindo-a com memória
descritiva do cálculo atualizado, quando a matéria defensiva estiver pautada em alegação de excesso de execução, sob pena de rejeição liminar
dos embargos.

Em havendo pretensão revisional exercida nos embargos à execução, a matéria defensiva é revestida pela alegação de excesso, é igualmente
exigível a apresentação de memória de cálculo do valor que entende a parte devido, nos termos do art. 917, §3º, do CPC (art. 739-A, §5º, do
CPC/73).

Igualmente descabida a alegação de que o excesso de execução demandaria apuração por meio de perícia contábil, uma vez que a legislação
processual atribui tal encargo expressamente à parte embargante.

No caso, em embargos à execução, a empresa apelante alega que é ilegal a cobrança de tarifas abusivas, e, mais, que é preciso adequar a taxa
de juros fixada no contrato, a fim de se alinhar com o entendimento do STJ.

A afirmação de que seria necessária a realização de uma perícia financeira é genérica e não amparada em qualquer encargo concreto exigido
pela embargada.

Desta forma, diante do desatendimento do art. 917, § 3º, do CPC, impositiva a manutenção da sentença de primeiro grau.

Recurso a que se nega provimento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0488232-6, em que são partes as acima nominadas, acordam os
Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, na
conformidade do voto do relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 07 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

005. 0079252-50.2013.8.17.0001 Apelação


(0354898-7)
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Sandoval Fonseca de Lima
Advog : Thiago Bezerra da Silva(PE033521)
Apelado : Hapvida Assistencia Médica Ltda
Advog : Taciano Domingues da Silva(PE009796)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : INSTITUTO DE APOIO A FUNDAÇAO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
IAUPE
Advog : Cleyson Rodrigues dos Santos(PE021037)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 09/05/2018

EMENTA - APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. PERMANÊNCIA NO PLANO APÓS ROMPIMENTO DE CONTRATO DE TRABALHO. PRAZO
DE 6 (SEIS) MESES ESTIPULADO PELA RESOLUÇÃO Nº 279 DA ANS. IMPOSSIBILIDADE DE REINCLUSÃO PELO DECURSO DO PRAZO
LEGAL. CADASTRO INCONSISTENTE DOS DEPENDENDENTES. FALHA DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL. OCORRÊNCIA.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

REEMBOLSO DE CONSULTA PARTICULAR. IMPOSSIBILIDADE ANTE O INACOLHIMENTO DA MANUTENÇÃO DO PLANO. RECURSO


PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA NOS DEMAIS TERMOS.

1. Com o encerramento do contrato de trabalho, o apelante pretendia continuar usufruindo do referido plano pelo prazo extensivo de 6 (seis)
meses como dita o art. 4º da Resolução nº 279 da ANS.
2. Impossibilidade de reinclusão do grupo familiar no plano de saúde por decurso do prazo assinalado na Resolução, eis que o contrato de
trabalho foi encerrado em 01/02/2013 ao passo que a ação originária fora proposta em 24/09/2013, ou seja, um pouco mais de 7 (sete) meses
após o rompimento das atividades profissionais, porquanto, restou ultrapassado o período de 6 (seis) meses assegurado pelo legislador e a
manutenção à assistência médica ocorre imediatamente ao deslinde trabalhista pois o que se busca é a extensão de prazo e por conta disso
não se admite interrupção da vigência do contrato.

3. No que diz respeito ao montante indenizatório é o caso de reformar o entendimento do juiz de primeiro grau, porquanto adequada a condenação
em danos morais na quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) considerando a falha da prestação do serviço da operadora do plano de saúde ao
duplicar o cadastro e cobrança de uma dependente em detrimento de outra que sequer figurou como participante da assistência médica.
4. No que concerne ao reconhecimento do reembolso da quantia de R$ 200,00 (duzentos reais) referente a consultas médicas, resta prejudicado
ante o não acolhimento da manutenção do plano de saúde.
5. Recurso parcialmente provido. Sentença mantida nos demais termos.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0354898-7, em que são partes as acima nominadas, acordam os Desembargadores
que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, dar provimento parcial ao recurso, na conformidade do voto do relator
e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 9 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

006. 0006896-35.2006.8.17.1090 Apelação


(0371871-0)
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : CAIXA SEGURADORA S/A
Advog : Carlos Antônio Harten Filho(PE019357)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : JANAILDA MARIA DA SILVA
Apelado : SEVERINA DAS MERCES RODRIGUES BURGOS
Apelado : MARIA DO CARMO SOUZA DE LIMA
Apelado : SOLANGE BARBOSA DE ARAÚJO
Apelado : Neilton Brbosa da Silva
Apelado : VERÔNICA DE AZEVEDO LOPES VIEIRA
Apelado : ROSINETE ALVES MARINHO
Advog : Jaime Cordeiro da Silva Neto(PE027819)
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 12/12/2018

EMENTA - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DEFESA DO EXECUTADO. IMPUGNAÇÃO. DEPÓSITO ESPONTÂNEO. FLUÊNCIA DO PRAZO
A PARTIR DA DATA EM QUE EFETUADO O DEPÓSITO. RECURSO DESPROVIDO.

O Superior Tribunal de Justiça, na vigência do CPC/1973, consolidara o entendimento no sentido de que, para o processamento da impugnação
ao cumprimento de sentença, se fazia indispensável a prévia garantia do juízo (art. 475-J, § 1º).

Ocorre que, de acordo com o mesmo STJ, em havendo depósito espontâneo pela parte executada, como ocorreu na espécie, o juízo já estaria
garantido, razão por que não haveria necessidade de lavratura da penhora e a respectiva intimação, passando o prazo para apresentação da
impugnação a fluir da data em que efetuado o depósito judicial.

Nesse passo, tendo a seguradora ora apelante efetuado o depósito em 18/01/2010, consoante os comprovantes juntados às fls. 235/236, deveria
ter apresentado a sua impugnação no prazo previsto legalmente, sem que, para isso, houvesse necessidade de intimação.

Recurso a que se nega provimento.

312
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0371871-0, em que são partes as acima nominadas, acordam os
Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, na
conformidade do voto do relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 08 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

007. 0012797-04.2016.8.17.0000 Agravo de Instrumento


(0457743-1)
Agravte : GOLDEN CROSS ASSISTENCIA INTERNACIONAL DE SAUDE LTDA
Advog : Antônio Elias Salomão(PE003208)
Advog : Marcela Aguiar Salomão(PE022282)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : CARMEN SILVA MARTINS
Advog : Leonardo Celso Martins de Deus(PE021759)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 19/12/2018

EMENTA - PLANO DE SAÚDE COLETIVO POR ADESÃO. RESCISÃO CONTRATUAL. CONSUMIDORA IDOSA COM PROBLEMAS DE SAÚDE.
APLICABILIDADE DO ART. 1º DA RESOLUÇÃO Nº 19/99 - CONSU. MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE NA
MODALIDADE INDIVIDUAL. POSSIBILIDADE. TUTELA DE URGÊNCIA. REQUISITOS. CONFIGURAÇÃO. RECURSO DESPROVIDO.

A agravada é idosa, diabética e acometida por doença arterial coronariana, já tendo passado por diversas cirurgias, inclusive com a colocação
de dois stents, o que demonstra a vulnerabilidade da paciente a situações de riscos a sua saúde que não podem ser mitigadas frente à denúncia
unilateral do contrato por parte da operadora, deixando-a à mercê da própria sorte, sem o respaldo de qualquer cobertura assistencial, após vinte
e três anos de contribuição regular e vínculo cativo com a operadora ou forçada à contração de novo plano e ao cumprimento de novas carências,
sabendo-se da prática cotidiana, das dificuldades de contratação para usuários com idade avançada.
De se ressaltar que a adaptação do contrato à nova modalidade individual não enseja embaraço na logística implementada, especialmente no
que se refere à forma de arrecadação das receitas relativas ao prêmio mensal, uma vez que a agravada vem pagando a mensalidade relativa
ao seu plano de saúde através de boleto impresso e enviado para a sua residência, sem qualquer desconto em folha, o que demonstra que o
contrato, na prática, já se mantém independentemente de qualquer repasse do órgão estipulante, pontuando-se, ademais, que a disponibilização
da nova modalidade como meio alternativo à usuária diverge da comercialização de plano individual sustentada pela recorrente.

A urgência do provimento se perfaz em prol da usuária/agravada, agindo com acerto o magistrado a quo, ao determinar a sua inclusão em produto
individual a ser disponibilizado, nos termos do Art. 1º da Resolução nº 19/99 do Conselho de Saúde Suplementar - CONSU, restando clarividente
o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, acaso não restabelecido de imediato o vínculo contratual, mormente quando considerado
que a agravada se sujeita a tratamento contínuo devido aos problemas de saúde, não se vislumbrando no presente instrumental elementos de
cognição suficientes a corroborar a suspensão da medida acautelatória determinada no juízo de base.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 0457743-1, em que são partes as acima nominadas, acordam
os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em negar provimento ao recurso, na conformidade
do voto do Relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 04 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

008. 0003392-41.2016.8.17.0000 Agravo de Instrumento


(0430042-5)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Comarca : Recife
Vara : Decima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Agravte : Banco do Brasil S/A.
Advog : Rafael Sganzerla Durand(SP211648)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : JOSE AUGUSTO COELHO DE ARRUDA
Agravdo : LUZIANO HUMBERTO FALCÃO
Agravdo : MIYOKO MATSUMIYA
Advog : Raphael Gomes Ferreira de Oliveira(PE026432)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 19/12/2018

APELAÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. FUNGIBILIDADE. INAPLICABILIDADE. ERRO GROSSEIRO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO QUE
NÃO CONHECEU DO APELO. RECURSO DESPROVIDO.

A insurgência do banco agravante é contra a decisão do juiz de primeiro grau que inadmitiu o recurso de apelação de fls. 104v/108, quando ainda
vigia o CPC/1973 e o juízo de admissibilidade era realizado no 1º grau de jurisdição.

Deveria a parte, portanto, em vez de manejar o recurso de apelação de fls. 104v/108, ter se valido, naquela ocasião, do agravo de instrumento,
sendo certo que estava a impugnar uma decisão interlocutória, que não tinha o condão de pôr fim a uma fase do processo. Não era cabível a
apelação em face daquela decisão que apreciou os aclaratórios.

Como bem deixou consignado o magistrado, a hipótese é de erro grosseiro, muito provavelmente cometido em razão da grande quantidade de
demandas da natureza da que ora se apresenta, que diz respeito à execução de sentença coletiva, oriunda de uma ação civil pública proposta
pelo IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. O grande volume de demandas e de recursos em trâmite, certamente, potencializa
a possibilidade de equívocos.

Agravo de instrumento a que se nega provimento, para manter integralmente a decisão de primeiro grau, que inadmitiu o recurso de apelação
de fls. 104v/108.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 0430042-5 em que são partes as acima nominadas, acordam
os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em negar provimento ao recurso, na conformidade
do voto do Relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 07 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

009. 0001366-56.2015.8.17.0210 Apelação


(0490002-9)
Comarca : Araripina
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Araripina
Apelante : Massa Falida do Banco Cruzeiro do Sul S.A
Advog : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues(PE000922A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Maria Benedita da Conceição Silva
Advog : Aurélio Gabriel de Sousa Alves(PI012406)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 12/12/2018

EMENTA - APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PRELIMINAR DE COMPETÊNCIA DO JUÍZO UNIVERSAL DA FALÉNCIA.
REJEITADO. PRELIMINAR DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. ACOLHIDA. MÉRITO. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO MEDIANTE FRAUDE.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. REPETIÇÃO DO INDÉBITO DE FORMA SIMPLES. DANOS MORAIS MANTIDOS. SUSPENSÃO DA
FLUÊNCIA DOS JUROS MORATÓRIOS. VERBA HONORÁRIA SUCUMBENCIAL MANTIDA.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1. O banco com decreto de falência figura como parte ré, tendo sido condenado ao pagamento de crédito ilíquido, com sentença ainda não
transitada em julgado, o que afasta a competência universal do juízo falimentar. Inteligência do Art. 6º, §1º e Art. 76, ambos da Lei nº 11.101/2005.
Preliminar rejeitada.
2. É entendimento pacificado nos tribunais pátrios que é devido o benefício da gratuidade da justiça às empresas em liquidação, com pedido de
recuperação judicial ou falência, com comprovação da hipossuficiência financeira. Preliminar acolhida, com a concessão do benefício pleiteado,
nos termos do Art. 99 do CPC.
3. Trata-se de falha na prestação do serviço, em decorrência da responsabilidade objetiva proveniente do risco do empreendimento, devendo
a instituição bancária restituir o valor indevidamente descontado advindo do contrato de empréstimo, de forma simples (Art. 42, CDC), com
acréscimo de juros moratórios e correção monetária tal como fixado na sentença vergastada.
4. A conduta ilícita ultrapassa a esfera do mero aborrecimento, devendo ser mantido o quantum indenizatório do dano moral em R$ 5.000,00
(cinco mil reais), com correção monetária juros de mora.
5. Os juros moratórios fixados na sentença recorrida devem ficar suspensos a partir da publicação oficial do decreto de falência até o pagamento
do passivo, mantendo-se inalterada a condenação ao pagamento de correção monetária.
6. Mantem-se a verba honorária sucumbencial arbitrada em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação.
7. Sentença mantida, porém com a ressalva da suspensão da fluência dos juros de mora.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação nº 0490002-9, em que são partes as acima nominadas, acordam os
Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, rejeitar a preliminar de competência do juízo universal
da falência e acolher a preliminar da assistência judiciária gratuita e, no mérito, à unanimidade, negar provimento ao recurso, na conformidade
do voto do Desembargador Relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

010. 0004750-70.2018.8.17.0000 Conflito de competência


(0516030-5)
Comarca : Igarassu
Vara : Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Igarassu
Suste. : J. D. V. V. D. F. C. M. C. I.
Susdo. : J. D. 2. V. C. C. I.
Procurador : Lucia de Assis
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Julgado em : 19/12/2018

EMENTA - CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. MEDIDA PROTETIVA EM FAVOR DE ADOLESCENTE. AFASTAMENTO DA AVÓ
MATERNA. ECA. COMPETÊNCIA DA VARA ESPECIALIZADA.

1. As ofensas cometidas pela avó contra a adolescente não configuram violência baseada no gênero, mas uma relação de hipossuficiência e
vulnerabilidade da vítima pelo fato de ser de menor idade, afastando-se a competência da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

2. Conflito de competência conhecido para declarar a competência do Juízo de Direito da Vara da Infância e Juventude (2ª Vara Cível da Comarca
de Igarassu).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos do Conflito de Competência nº 0516030-5, em que são partes as acima nominadas, acordam os
Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, conhecer o conflito e declarar competente o Juízo de
Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Igarassu, na conformidade do voto do relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.

Recife, 02 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Desembargador Relator

ACÓRDÃOS

Emitida em 14/01/2019

Relação No. 2019.00518 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0068044-69.2013.8.17.0001(0426938-7)


Ana Waleska Gondim Pimentel(PE018197) 001 0068044-69.2013.8.17.0001(0426938-7)
Carlos Antônio Harten Filho(PE019357) 001 0068044-69.2013.8.17.0001(0426938-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0068044-69.2013.8.17.0001(0426938-7)

Relação No. 2019.00518 de Publicação (Analítica)

001. 0068044-69.2013.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0426938-7)
Comarca : Recife
Vara : Decima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : BRADESCO SAUDE S/A
Advog : Carlos Antônio Harten Filho(PE019357)
Apelado : Virginia Gondim Dantas Rodrigues e outro e outro
Advog : Ana Waleska Gondim Pimentel(PE018197)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : BRADESCO SAUDE S/A
Advog : Carlos Antônio Harten Filho(PE019357)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Virginia Gondim Dantas Rodrigues
Embargado : AMANDA GONDIM DANTAS RODRIGUES
Advog : Ana Waleska Gondim Pimentel(PE018197)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Jones Figueirêdo
Proc. Orig. : 0068044-69.2013.8.17.0001 (426938-7)
Julgado em : 13/12/2018

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS. VIABILIDADE DO RECURSO DAS AUTORAS. EXISTÊNCIA DE OMISSÃO. CONCESSÃO DE
EFEITOS INFRINGENTES E MODIFICATIVOS. PLANO DE SAÚDE ANTIGO E NÃO ADAPTADO. REAJUSTE DE MENSALIDADE POR
MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. AUSÊNCIA DE PREVISÃO DE ÍNDICE. ABUSIVIDADE. DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS A MAIOR.
FORMA SIMPLES. ACOLHIMENTO DO RECURSO DAS AUTORAS. EMBARGOS DA RÉ REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.

1. São os Embargos Declaratórios recurso de natureza integrativa, no seu sentido mais amplo, com a finalidade de aclarar possíveis omissões,
dissipando contradições ou obscuridades porventura existentes em quaisquer decisões.

2. A ausência de previsão do índice de aumento por deslocamento de faixa etária gera a nulidade da cláusula porquanto fere o direito de
informação do consumidor.

3. Hipótese em que o julgado restou omisso quando não acolheu as peculiaridades do caso em concreto, qual seja, a ausência dos índices de
reajustes no contrato, acarretando a nulidade da referida cláusula.

4. Abusividade dos aludidos reajustes reconhecida, com a consequente exclusão da mensalidade das autoras, e condenação da seguradora
apelante a efetuar a devolução simples dos valores indevidamente pagos pelas autoras a tal título.

5. Embargos da Bradesco Saúde S/A rejeitados por inexistir razões de embargabilidade. Acolhimento dos embargos das autoras para,
emprestando efeito modificativo, reconhecer como abusivo o aumento por deslocamento de faixa etária, porquanto inexistentes os índices no
contrato entabulado, e condenar a seguradora à devolução simples dos valores indevidamente pagos. Decisão unânime.

316
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em Apelação Cível nº 0426938-7, em que figuram como Embargantes
Bradesco Saúde S/A, Virginia Gondim Dantas Rodrigues e Amanda Gondim Dantas Rodrigues e Embargadas as mesmas, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da Quarta Câmara Cível, à unanimidade de votos, acolher os embargos de declaração de Virginia Gondim Dantas
Rodrigues e Amanda Gondim Dantas Rodrigues, reconhecendo a existência de omissão e erro de julgamento constante no acórdão embargado,
para acolhê-los, atribuindo-lhe efeitos modificativos e infringenciais, reconhecendo como abusivo o aumento por deslocamento de faixa etária,
porquanto inexistentes os índices no contrato entabulado, e condenar a seguradora à devolução simples dos valores indevidamente pagos, e
rejeitar os aclaratórios da Bradesco Saúde S/A. Tudo de conformidade com a ementa, o relatório e o voto, que passam a integrar este aresto.

Recife, 13/12/2018

Des. Jones Figueiredo Alves


Relator

317
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DIRETORIA CÍVEL
2ª Vara Cível da Comarca de Olinda
Processo nº 0102056-90.2018.8.17.2990
EXEQUENTE: PAULA ROBERTA DO NASCIMENTO
EXECUTADO: HOSPITAL TRICENTENÁRIO

"DESPACHO Vistos, etc. Cadastre-se o(a) advogado(a) da parte executada (ID 34020734). Nos termos do artigo 523, do novo Código de Processo
Civil, intime(m)-se do(a)(s) executado(a)(s), através de seus advogados, (NCPC, art. 513, § 2°, I), para pagar(em) o valor da dívida, no prazo
de 15 (quinze) dias. Não ocorrendo o adimplemento voluntário no prazo acima, incidirá, sobre o débito exequendo, multa no valor de 10% (dez)
por cento e honorários advocatícios, relativos a fase de cumprimento de sentença, também no importe de dez por cento (NCPC, art. 523, § 1°).
Informo que o prazo para oferecer impugnação ao cumprimento de sentença será de 15 (quinze) dias, e terá início após escoado in albis o prazo
para pagamento voluntário da dívida, independentemente de nova intimação (NCPC, art. 525, caput). Despacho com força de mandado. Cumpra-
se. Olinda, 23 de outubro de 2018. Carlos Neves da Franca Neto Júnior Juiz de Direito"

1ª Câmara Cível
DECISÕES TERMINATIVAS – 1ª CC

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00512 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Agripino Antonio de Menezes Filho(PE010307) 001 0012583-26.2011.8.17.0990(0516034-3)


Carlos Antônio Harten Filho(PE019357) 001 0012583-26.2011.8.17.0990(0516034-3)
João André Sales Rodrigues(PE019186) 002 0023271-02.2014.8.17.0001(0516569-1)
Luiz Ricardo de Castro Guerra(PE017598) 002 0023271-02.2014.8.17.0001(0516569-1)
Marcos Caldas Martins Chagas(PE001930A) 001 0012583-26.2011.8.17.0990(0516034-3)
Thiago da Silva Monteiro(PE026491) 002 0023271-02.2014.8.17.0001(0516569-1)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0012583-26.2011.8.17.0990(0516034-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0023271-02.2014.8.17.0001(0516569-1)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0012583-26.2011.8.17.0990 Apelação


(0516034-3)
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Cível
Apelante : BB SEGURO AUTO/BRASIL VEÍCULOS COMPANHIA DE SEGUROS S/A
Advog : Marcos Caldas Martins Chagas(PE001930A)
Advog : Carlos Antônio Harten Filho(PE019357)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : WALDIR DE FRANÇA LIMA
Advog : Agripino Antonio de Menezes Filho(PE010307)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Roberto da Silva Maia
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 11/01/2019 17:35 Local: Diretoria Cível

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL


APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0516034-3
COMARCA: OLINDA - 3ª VARA CÍVEL
APELANTES: BB SEGURO AUTO/BRASIL VEÍCULOS CIA DE SEGUROS S/A
APELADO: WALDIR DE FRANÇA LIMA
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA

318
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DECISÃO TERMINATIVA

Cuida-se de Apelação interposta em face da sentença que julgou parcialmente procedente a pretensão inicial formulada na Ação de Reparação
de Danos Morais e Materiais n. 0012583-26.2011.8.17.0990, com o seguinte desfecho:
"Assim sendo, por todo o exposto e por tudo mais que consta dos autos, julgo parcialmente procedente a pretensão contida na exordial, para
condenar a BB Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento (Banco do Brasil S/A) e a Brasil Veículos Companhia de Seguros ao
pagamento do importe de R$2.266,42 (dois mil duzentos e sessenta e seis e quarenta e dois centavos), previsto em orçamento de fls.22/23,
incidindo correção monetária desde a confecção do mesmo (13/12/2011), e juros de mora de 1% (um por cento) desde a citação, proferindo
sentença com julgamento do mérito, com fulcro no Art.487, I, do Novo Código de Processo Civil".
"Diante da sucumbência recíproca, autor e rés deverão arcar com metade das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em R
$1.000,00 (mil reais), com base no art.85, §8º e 86 do Novo CPC, com exigibilidade suspensa em relação ao demandante e a requerida Antônia
Viana, uma vez que ora lhes concedo os benefícios da gratuidade judiciária".

Requerem as apelantes a reforma da sentença para que a demanda seja julgada totalmente improcedente e a parte apelada condenada nas
verbas sucumbenciais.
Em síntese, é o Relatório.
DECIDO.
Publicada a sentença em 16.05.2017, (fl.319), foram opostos Embargos Declaratórios em 23.05.2017 (fls. 323/325) e interposta a Apelação em
05.06.2017 (fls. 326/332).
Acontece que o Banco do Brasil S.A., mediante petição e guia de depósito de fls. 321/322, no dia 07/06/2017 cumpriu integralmente a sentença,
requerendo a baixa e arquivamento dos autos.
Às fls. 353, o Banco do Brasil S.A. e as apelantes, em petição conjunta, requereram a juntada das guias de comprovantes de pagamento referente
às custas processuais.
De maneira que os valores correspondentes à condenação, honorários e custas foram já recolhidos e expedidos os Alvarás em favor do
beneficiário/apelado e um de seus patronos, razão pela qual considero prejudicado o recurso interposto, do qual não conheço, na forma do art.
932, III, do NCPC.
Oportunamente, devolvam-se os autos à Comarca de origem.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 07 de janeiro de 2019.

DES. ROBERTO DA SILVA MAIA


RELATOR

001

002. 0023271-02.2014.8.17.0001 Apelação


(0516569-1)
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : Samuel Lemos de Vasconcelos
Advog : Thiago da Silva Monteiro(PE026491)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : FUNDAÇÃO ATLANTICO DE SEGURIDADE SOCIAL
Advog : Luiz Ricardo de Castro Guerra(PE017598)
Advog : João André Sales Rodrigues(PE019186)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Roberto da Silva Maia
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 11/01/2019 17:39 Local: Diretoria Cível

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL


APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0516569-1
APELANTE: SAMUEL LEMOS DE VASCONCELOS
APELADA: FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA

DECISÃO TERMINATIVA

319
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Samuel Lemos de Vasconcelos recorreu da sentença de fls. 596/601, que julgou improcedente a pretensão inicial relativa ao pagamento de
diferenças de benefício de previdência privada.
A apelada apresentou contrarrazões às fls. 612 e seguintes.
Recorrente e recorrida não observaram que a sentença não está assinada pelo magistrado.
É o que importa relatar.
DECIDO.
A sentença lançada nos autos é ato inexistente, por inobservância do art. 205 do NCPC que assim dispõe:
"Art. 205. Os despachos, as decisões, as sentenças e os acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes.
§ 1º Quando os pronunciamentos previstos no caput forem proferidos oralmente, o servidor os documentará, submetendo-os aos juízes
para revisão e assinatura".

Trata-se de questão de ordem pública que deve ser conhecida de ofício, porque, não produzindo efeitos jurídicos a sentença apócrifa, sem
assinatura do magistrado, resta prejudicado o exame do apelo.
Os Tribunais têm assim decidido:

"AC 0385233-41.2014.8.09.0076 Órgão Julgador: TJGO - 5ª Câmara Cível. Julgamento: 27 de Abril de 2017 Relator. FERNANDO DE CASTRO
MESQUITA. Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CAUTELAR INOMINADA. SENTENÇA SEM ASSINATURA DO JUIZ. SIMPLES INSERÇÃO NO
SISTEMA DE DECISÃO MONOCRÁTICA. ATO JUDICIAL INEXISTENTE. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. 1- É assente na doutrina e
na jurisprudência que, em se tratando de ato do juiz, depende este de assinatura de que quem o proferiu para ter existência legal. 2- A assinatura
eletrônica, prevista na Lei nº 11.419/2006, regulamentada no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Goiás pela Resolução nº 59/2016, somente
se efetiva no processo digital. 3- A simples inserção do julgado no Sistema de Decisão Monocrática não é suficiente para convalidar a decisão
impressa e encartada nos autos, sendo necessário, para lhe dar autenticidade e validade, a assinatura de seu prolator. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÇA CASSADA".
"APL 0008128-14.2013.8.19.0207. RIO DE JANEIRO ILHA DO GOVERNADOR REGIONAL 2 VARA CIVEL Órgão Julgador: DÉCIMA SÉTIMA
CÂMARA CÍVEL - Julgamento: 1 de Setembro de 2016. Relator: ELTON MARTINEZ CARVALHO LEME. Ementa: APELAÇÃO CÍVEL.
EMBARGOS DE DEVEDOR EM SEDE DE AÇÃO MONITÓRIA. AGRAVO RETIDO E APELAÇÃO. DESENTRANTRAMENTO DA PEÇA DE
DEFESA. AUSÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA. SENTENÇA SEM ASSINATURA DO JUIZ. ATO INEXISTENTE. ANULAÇÃO DE
OFÍCIO. RECURSOS NÃO CONHECIDOS. 1. Sentença sem assinatura do juiz constitui matéria que deve ser conhecida de ofício, por se tratar de
tema de ordem pública que independe de pedido das partes. 2. Embora não conste no art. 458 do CPC de 1973 a assinatura do juiz como requisito
essencial da sentença, o art. 164 do referido Código determina que: "Os despachos, decisões e sentenças e acórdãos serão redigidos, datados
e assinados pelos juízes". 3. Logo, em se tratando de ato do juiz, o mesmo depende de sua assinatura para ter existência legal. A sentença sem
assinatura, mais do que nula, é inexistente, não logrando alcançar os efeitos regulares com sua publicação. 4 (...). 5(...). 6. Apelação e agravo retido
manifestamente inadmissíveis. 7. Recurso não conhecido, nos termos do art. 932, III, do NCPC, com anulação de ofício da sentença impugnada".
"AC 0010071577570 0010.07.157757-0-TJRR. Publicação: DJe 30/08/2016, p. 18.Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL.
SENTENÇA SEM ASSINATURA DO JUIZ. ATO JUDICIAL INEXISTENTE. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. CONHECIMENTO DE OFÍCIO.
IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. AUTOS QUE DEVEM RETORNAR AO JUÍZO DE ORIGEM PARA A PROLAÇÃO DE NOVA
SENTENÇA. SENTENÇA ANULADA DE OFÍCIO. RECURSO PREJUDICADO. 1. A sentença sem assinatura é mais que nula, é inexistente,
inviabilizando sua convalidação, motivo pelo qual os autos devem baixar para a instância e comarca de origem, a fim de que seja proferida nova
sentença, sem o vício apontado. 2. Sentença anulada de ofício. Recurso prejudicado".

É indiscutível, portanto, juridicamente, que a sentença apócrifa não existe.


Do ponto de vista doutrinário, o vício que gera a inexistência do ato não se convalida jamais, sendo "essa a principal consequência
da distinção entre a nulidade absoluta e a inexistência jurídica, porque, no primeiro caso, ainda que no processo exista uma nulidade absoluta,
haverá trânsito em julgado e, não sendo interposta a ação rescisória no prazo de dois anos, o vício se convalidada definitivamente, enquanto a
decisão proferida em processo que seja juridicamente inexistente, ou conte com ato juridicamente inexistente que a contamine, não se convalida,
podendo o vício ser alegado a qualquer momento. (...) Uma sentença sem a assinatura do juiz ou assinada por alguém não investido na jurisdição,
embora exista no plano fático, não passa de mero pedaço de papel sem importância jurídica" (Daniel Assumpção, "Manual de Direito Processual
Civil, 8ª ed., Ed. Jus Podium, Salvador, 2016, p.407-408).
Logo, a sentença apócrifa não existe e não se convalida o ato inexistente.
Resta saber se, pelo fato de não existir, o ato pode ou deve ser anulado.
Neste particular, entendo correto o posicionamento de Fredie Didier: "a nulidade de um ato processual ou do procedimento é encarada
pelo direito processual como algo pernicioso. A invalidação do ato deve ser vista como solução de ultima ratio, tomada apenas quando não for
possível ignorar o defeito, aproveitando o ato praticado, ou aceitar o ato como se fosse outro (fungibilidade) ou, enfim, determinar a sua correção".
(...). Caso nada disso possa ser feito, então e somente então, o ato deve ser invalidado" (Curso de Direito Processual Civil, 18ª ed.,Ed. Jus
Podium, Salvador, 2016, p.407).
Considerando a dificuldade de anular o que não existe, entendo que o ato judicial deve ser validado pelo magistrado, seguindo-se a
republicação da sentença e reabertura do prazo recursal.
Tenho por prejudicado o recurso interposto, do qual não conheço, e o faço com esteio no art. 932, III, do CPC.
Oportunamente, baixem os autos à Vara de origem.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 09 de janeiro de 2019.

320
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DES. ROBERTO DA SILVA MAIA


RELATOR
001

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 4° andar - fone: (81) 3419-3640
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
2
0516569-1 (001)

DESPACHOS – 1ª CC

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00515 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Cristiane Belinati Garcia Lopes(PE001161) 002 0097586-35.2013.8.17.0001(0473302-0)


Daniel George de Barros Macedo(PE021041) 002 0097586-35.2013.8.17.0001(0473302-0)
Germano Bezerra Alves(PE018063) 004 0007115-88.2001.8.17.0810(0518473-8)
Janete Olívia Lunkes Klein(RS063051) 001 0074131-41.2013.8.17.0001(0417655-4)
Marco Jácome Valois Tafur(PE024073) 001 0074131-41.2013.8.17.0001(0417655-4)
Raimundo Nóbrega de Oliveira(PE014622) 003 0053957-60.2003.8.17.0001(0494368-8)
Simone Siqueira Melo Cavalcanti(PE019122) 003 0053957-60.2003.8.17.0001(0494368-8)
Sérgio Ricardo Bezerra de Caldas(PE013316) 004 0007115-88.2001.8.17.0810(0518473-8)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0097586-35.2013.8.17.0001(0473302-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 004 0007115-88.2001.8.17.0810(0518473-8)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0074131-41.2013.8.17.0001 Apelação


(0417655-4)
Comarca : Recife
Vara : Trigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : CIGAM SOFTWARE CORPORATIVO LTDA
Advog : Janete Olívia Lunkes Klein(RS063051)
Apelante : INOVE TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA - EPP
Advog : Marco Jácome Valois Tafur(PE024073)
Apelado : INOVE TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA - EPP
Advog : Marco Jácome Valois Tafur(PE024073)
Apelado : CIGAM SOFTWARE CORPORATIVO LTDA
Advog : Janete Olívia Lunkes Klein(RS063051)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Fernando Ferreira
Despacho : Despacho
Última Devolução : 13/12/2018 18:46 Local: Diretoria Cível

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Fernando Ferreira

321
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

Apelação nº 0417655-4
Apelantes e reciprocamente apeladas: CIGAM Software Corporativo Ltda. e INOVE Terceirização de Serviços Ltda. - EPP
Relator: Des. Fernando Ferreira

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

1. Antes de mais, retifique-se o registro deste processo onde necessário for, inclusive na capa dos autos, para a alteração da nomeação das partes
que nesta fase nele se digladiam como apelantes e reciprocamente apeladas, de modo a compatibilizar dito cadastro com as correspondentes
denominações, corretamente identificadas no preâmbulo, vale dizer, CIGAM Software Corporativo Ltda. (cf. ato societário de fls. 138/148), e
INOVE Terceirização de Serviços Ltda. - EPP (cf. ato societário de fls. 19/22).

Desnecessário pontuar que não se admite postulação judicial por quem se identifica, apenas, por apelido ou nome de fantasia.

2. Não é válida, por nela inexistir identificação da pessoa jurídica outorgante, a única procuração posta nos autos, precisamente na fl. 137, com
pretensa outorga de poderes de representação processual à Drª Janete Olívia Lunkes Klein (OAB/RS nº 63.051), signatária do recurso de CIGAM
Software Corporativo Ltda.

Bem por isso, e sob pena desse específico recurso não ser conhecido (CPC, art. 76, § 2º, I), assino o prazo de 15 (quinze) dias para mencionada
apelante regularizar sua representação processual (sendo certo que, caso procuração que venha a ser apresentada não outorgue poderes à
aludida advogada, em obséquio ao instituto processual da preclusão consumativa sua eficácia na espécie não prescindirá da ratificação dos atos
até então por ela praticados no processo).

3. Lado outro, não conheço da petição conjunta posta nas fls. 214/217, com as esquisitas - por antinômicas - predicações de "recebimento do
presente termo de acordo/conciliação, bem como seja o mesmo homologado para que surta seus efeitos, bem como pleiteia-se a suspensão
do feito até o pagamento total da presente demanda". Esquisita porque, ou bem homologo o termo extrajudicial de autocomposição, fazendo-o
substituto da sentença para cumprimento na sede própria, que é o Juízo que processou a causa no 1º Grau, e, assim, esgotando minha jurisdição
nesta instância revisora, ou bem suspendo a tramitação dos recursos na forma da lei.

Isso assentado tão somente para orientação das partes para hipótese de renovação da predicação, o certo é que a cogitada petição não foi
validamente subscrita pela acima mencionada operosa advogada gaúcha. Isso porque, a olhos vistos, a assinatura que em seu nome essa peça
ostenta é mera imagem digitalizada ou escaneada nela inserida. Não se trata, pois, de assinatura de próprio punho e nem de assinatura digital
certificada.

Nesse contexto, é bom lembrar, a jurisprudência dos Tribunais Superiores não destoa quanto à orientação de ser incognoscível peça processual
que, ao invés de assinada de próprio punho pelo advogado, ou que contenha sua assinatura digital com certificação, ostente essa assinatura por
cópia reprográfica ou por inserção de imagem digitalizada ou escaneada.

Confirmo:

"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO RECORRIDA PUBLICADA NA VIGÊNCIA
DO CPC/1973. ADVOGADO SUBSTABELECENTE. ASSINATURA DIGITALIZADA OU ESCANEADA. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.

1. A assinatura digitalizada ou escaneada, por se tratar de mera inserção de imagem em documento, não se confunde com a assinatura digital
baseada em cerificado digital emitido por autoridade certificadora credenciada, prevista no art. 1º, § 2º, III, a, da Lei n. 11.419/2006.

2. Agravo regimental a que se nega provimento" (STJ-4ª T., Agint no AREsp 830706/ES, rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, DJe 20.05.2016).

No mesmo sentido: STF-2ª T., AI 576018 AgR/RJ, rel. Min. Eros Grau, DJe 19.12.2008; STF-1ª T., AI nº 564765/RJ, rel. Min. Sepúlveda Pertence,
DJ 17.03.2006; STJ-3ª T., AREsp nº 807688/RO, rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 08.06.2016.

4. Publique-se, para efeito de intimação das partes.

À Diretoria Cível para súbita adoção das medidas cabíveis, mormente quanto ao que dispus no item 2.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recife, 13 de dezembro de 2018

Des. Fernando Eduardo Ferreira


Relator

002. 0097586-35.2013.8.17.0001 Apelação


(0473302-0)
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : Vera Lúcia Lacerda Seabra de Melo
Advog : Daniel George de Barros Macedo(PE021041)
Apelado : Banco Panamericano S/A
Advog : Cristiane Belinati Garcia Lopes(PE001161)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelante : Banco Panamericano S/A
Advog : Cristiane Belinati Garcia Lopes(PE001161)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Vera Lúcia Lacerda Seabra de Melo
Advog : Daniel George de Barros Macedo(PE021041)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Roberto da Silva Maia
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:35 Local: Diretoria Cível

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL


APELAÇÃO CÍVEL Nº 0473302-0
APELANTES: VERA LUCIA LACERDA SEABRA DE MELO E BANCO PANAMERICANO S/A E OUTRO
APELADOS: OS MESMOS
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA

DESPACHO

Ambas as partes recorreram da sentença que julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados na Inicial (Ação de Revisão de Contrato
- proc. n. 0097586-35.2013.8.17.0001).
Intimem-se, pois, recorrentes e recorridos para apresentação das respetivas contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 07 de janeiro de 2019

DES. ROBERTO DA SILVA MAIA


RELATOR
001

003. 0053957-60.2003.8.17.0001 Apelação


(0494368-8)
Comarca : Recife
Vara : 1ª V. Sucessões e Reg. Público
Apelante : Ivan Cristovam Nunes, na qualidade de terceiro prejudicado
Apelante : Valdeci José da Silva, na qualidade de terceiro prejudicado
Advog : Raimundo Nóbrega de Oliveira(PE014622)
Apelado : Darcy Cabral de Lucena Lemos
Advog : Simone Siqueira Melo Cavalcanti(PE019122)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Roberto da Silva Maia
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:36 Local: Diretoria Cível

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

323
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0494368-8


PROCESSO ORIGINÁRIO Nº 0053957-60.2003.8.17.0001 (Inventário)
APELANTES: IVAN CRISTOVAM NUNES E VALDECI JOSÉ DA SILVA
APELADA: DARCY CABRAL DE LUCENA LEMOS
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA

DESPACHO

Intimem-se os apelantes para comprovar a qualidade de credores do Espólio de Miguel Moraes de Araújo Lemos, nos termos do art. 642 e
parágrafos do CPC/2015.
Os valores reivindicados não foram arrolados como dívida do Espólio mas da firma Lemos & Silva Ltda., da qual a inventariante também é credora.
PRAZO: 05 (cinco) dias, sob pena de inadmissibilidade do recurso (Parágrafo Único do art. 932, III, do NCPC).
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 07 de janeiro de 2019.

DES. ROBERTO DA SILVA MAIA


RELATOR

001

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 2° andar - fone: (81) 3419-3640
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
1

004. 0007115-88.2001.8.17.0810 Apelação


(0518473-8)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 4ª Vara Cível
Apelante : COLÉGIO GEO GUARARAPES LTDA
Advog : Germano Bezerra Alves(PE018063)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Fundo de Investimento Imobiliário Geo Guararapes
Advog : Sérgio Ricardo Bezerra de Caldas(PE013316)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Roberto da Silva Maia
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:35 Local: Diretoria Cível

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL


APELAÇÃO CÍVEL Nº 0518473-8
APELANTE: COLÉGIO GEO GUARARAPES LTDA.
APELADO: FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO GEO GUARARAPES
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA

DESPACHO

Baixem os autos à Comarca e Vara de origem para que a Secretaria certifique a respeito das seguintes questões:
1) O apelante requer apreciação de agravo retido nos autos, sem que o recurso tenha sido processado: não há notícia de recebimento do agravo
ou a respectiva contrariedade pelo agravado.
2) Igualmente não há certidão nos autos a respeito das contrarrazões do recurso de apelação.

324
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Publique-se. Intime-se. Certifique-se.


Recife, 09 de janeiro de 2019

DES. ROBERTO DA SILVA MAIA


RELATOR
001

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 4° andar - fone: (81) 3182-0820
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230

325
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2ª Câmara Cível
DESPACHOS /DECISÕES – 2ªCC

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00493 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0003015-04.2013.8.17.1220(0515613-0)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0002695-05.2014.8.17.1030(0510791-9)
Alexandre José Matos Alecrim(PE012854) 003 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
André Rodrigues Parente(CE015785) 002 0002345-66.2015.8.17.0000(0376722-2)
Antônio Roberto Cruz de Farias(PE005104) 003 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
CELSO FARIA DE MONTEIRO(PE001923A) 003 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
Cleodon Fonseca(PE016222) 002 0002345-66.2015.8.17.0000(0376722-2)
Daniel Cidrão Frota(CE019976) 002 0002345-66.2015.8.17.0000(0376722-2)
Diogo Dantas de M. Furtado(PE033668) 001 0003015-04.2013.8.17.1220(0515613-0)
JOÃO CARLOS DOS SANTOS FILHO(PE030747) 003 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
Marco Aurélio Dutra Lima(PE026005) 001 0003015-04.2013.8.17.1220(0515613-0)
MÁRCIO RAFAEL GAZZINEO(CE023495) 002 0002345-66.2015.8.17.0000(0376722-2)
Nelson Bruno do Rêgo Valença(CE015783) 002 0002345-66.2015.8.17.0000(0376722-2)
Paula Cristiane Vieira de Melo(PE020830) 003 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
Rafael Sganzerla Durand(SP211648) 004 0002695-05.2014.8.17.1030(0510791-9)
Reginaldo Alves de Andrade(PE005459) 004 0002695-05.2014.8.17.1030(0510791-9)
VALTER TEOGENES DE SOUZA(PE360199) 001 0003015-04.2013.8.17.1220(0515613-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0002345-66.2015.8.17.0000(0376722-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0003015-04.2013.8.17.1220 Apelação


(0515613-0)
Comarca : Salgueiro
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Salgueiro
Apelante : Companhia Energética de Pernambuco - Celpe
Advog : Diogo Dantas de M. Furtado(PE033668)
Advog : VALTER TEOGENES DE SOUZA(PE360199)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MARIA APARECIDA DOS SANTOS
Advog : Marco Aurélio Dutra Lima(PE026005)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 09/01/2019 18:27 Local: Diretoria Cível

DECISÃO TERMINATIVA

Cuida-se de Recurso de Apelação interposto pela Companhia Energética de Pernambuco - CELPE em face de sentença proferida pelo MM.
Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Salgueiro/PE, nos autos da "Ação Declaratória de Inexistência de Débito com Antecipação de
Tutela c/c Ação Indenizatória", nº 0003015-04.2013.8.17.1220, ajuizada por Maria Aparecida dos Santos contra a CELPE, em que foram julgados
procedentes em parte os pedidos autorais para: a) declarar a inexigibilidade da fatura de energia emitida pela CELPE para cobrança da autora,
referente ao contrato n. 7002157351, nota fiscal n. 001334325, com vencimento aos 02.09.2013, no valor de R$ 1.071,48; b) condenar a CELPE
ao pagamento, em favor da autora, de indenização por danos morais no valor de R$ 8.000,00, corrigida monetariamente a partir do arbitramento
pela tabela ENCOGE e acrescida de juros de mora de 1% ao mês, a partir da citação. Por fim, condenou, ainda, a CELPE ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em 15% sobre o valor da condenação.

Em razões recursais (fls. 90/98), a CELPE alegou, em síntese, que o procedimento por ela adotado para aferir a irregularidade no sistema de
medição de energia elétrica foi legal, restando legítima a suspensão do fornecimento de energia elétrica, diante do não pagamento da multa
cobrada. Que inexistiram danos morais e que, em caso de manutenção da condenação, que a indenização seja reduzida para R$ 1.000,00, pois,
foi fixada de modo desproporcional. Sob tais fundamentos pugnou pela improcedência dos pedidos autorais.

326
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Sem contrarrazões.

É o que há para Relatar.

Conheço do recurso, porque presentes os pressupostos de admissibilidade.

Cinge-se a controvérsia em torno de um débito total de R$ 1.071,48, cobrado pela CELPE em face de Maria Aparecida dos Santos, concernente
à recuperação de consumo por fraude percebida no aparelho medidor de energia elétrica, que resultou no corte do fornecimento de energia
elétrica à consumidora.

Sobre a temática, o STJ, quando do julgamento do REsp 1412433/RS, julgado sob a ótica de recursos repetitivos, firmou a seguinte tese:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC/1973 (ATUAL 1.036
DO CPC/2015) E RESOLUÇÃO STJ 8/2008. SERVIÇOS PÚBLICOS. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. FRAUDE NO MEDIDOR DE
CONSUMO. CORTE ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO. DÉBITOS DO CONSUMIDOR. CRITÉRIOS.
ANÁLISE DA CONTROVÉRSIA SUBMETIDA AO RITO DO ART. 543-C DO CPC/1973 (ATUAL 1.036 DO CPC/2015)
1. A concessionária sustenta que qualquer débito, atual ou antigo, dá ensejo ao corte administrativo do fornecimento de energia elétrica, o que
inclui, além das hipóteses de mora do consumidor, débitos pretéritos relativos à recuperação de consumo por fraude do medidor. In casu, pretende
cobrar débito oriundo de fraude em medidor, fazendo-o retroagir aos cinco anos antecedentes.
TESE CONTROVERTIDA ADMITIDA
2. Sob o rito do art. 543-C do CPC/1973 (atualmente 1036 e seguintes do CPC/2015), admitiu-se a seguinte tese controvertida: "a possibilidade
de o prestador de serviços públicos suspender o fornecimento de energia elétrica em razão de débito pretérito do destinatário final do serviço".
PANORAMA GERAL DA JURISPRUDÊNCIA DO STJ SOBRE CORTE DE ENERGIA POR FALTA DE PAGAMENTO
3. São três os principais cenários de corte administrativo do serviço em decorrência de débitos de consumo de energia elétrica por inadimplemento:
a) consumo regular (simples mora do consumidor); b) recuperação de consumo por responsabilidade atribuível à concessionária; e c) recuperação
de consumo por responsabilidade atribuível ao consumidor (normalmente, fraude do medidor).
4. O caso tratado no presente recurso representativo da controvérsia é o do item "c" acima, já que a apuração de débitos pretéritos decorreu de
fato atribuível ao consumidor: fraude no medidor de consumo.
5. Não obstante a delimitação supra, é indispensável à resolução da controvérsia fazer um apanhado da jurisprudência do STJ sobre a
possibilidade de corte administrativo do serviço de energia elétrica.
6. Com relação a débitos de consumo regular de energia elétrica, em que ocorre simples mora do consumidor, a jurisprudência do STJ está
sedimentada no sentido de que é lícito o corte administrativo do serviço, se houver aviso prévio da suspensão. A propósito: REsp 363.943/MG,
Rel. Ministro Humberto Gomes de Barros, Primeira Seção, DJ 1º.3.2004, p. 119; EREsp 302.620/SP, Rel. Ministro José Delgado, Rel. p/ Acórdão
Ministro Franciulli Netto, Primeira Seção, DJ 3.4.2006, p. 207; REsp 772.486/RS, Rel. Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma, DJ 6.3.2006, p.
225; AgRg no Ag 1.320.867/RJ, Rel. Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, DJe 19.6.2017; e AgRg no AREsp 817.879/SP, Rel. Ministro
Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 12.2.2016.
7. Quanto a débitos pretéritos, sem discussão específica ou vinculação exclusiva à responsabilidade atribuível ao consumidor pela recuperação
de consumo (fraude no medidor), há diversos precedentes no STJ que estipulam a tese genérica de impossibilidade de corte do serviço: EREsp
1.069.215/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Primeira Seção, DJe 1º.2.2011; EAg 1.050.470/SP, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira
Seção, DJe 14.9.2010; REsp 772.486/RS, Rel. Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma, DJ 6.3.2006, p. 225; AgRg nos EDcl no AREsp 107.900/
RS, Rel. Ministro Ari Pargendler, Primeira Turma, DJe 18.3.2013; AgRg no REsp 1.381.468/RN, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Primeira
Turma, DJe 14.8.2013; AgRg no REsp 1.536.047/GO, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 15.9.2015; AgRg no AREsp 273.005/
ES, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 26.3.2013; AgRg no AREsp 257.749/PE, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda
Turma, DJe 8.2.2013; AgRg no AREsp 462.325/RJ, Rel. Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, DJe 15.4.2014; AgRg no AREsp 569.843/PE,
Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 11.11.2015; AgRg no AREsp 484.166/RS, Rel. Ministro Ministro Napoleão Nunes
Maia Filho, Primeira Turma, DJe 8.5.2014; EDcl no AgRg no AREsp 58.249/PE, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe
25.4.2013; AgRg no AREsp 360.286/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 11.9.2013; AgRg no AREsp 360.181/
PE, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 26.9.2013; AgRg no AREsp 331.472/PE, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira
Turma, DJe 13.9.2013; AgRg no AREsp 300.270/MG, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 24.9.2015; AgRg no REsp 1.261.303/
RS, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 19.8.2013; EDcl no REsp 1.339.514/MG, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe
5.3.2013; AgRg no AREsp 344.523/PE, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 14.10.2013; AgRg no AREsp 470/RS, Rel. Ministro
Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 4.10.2011; e AgRg no Ag 962.237/RS, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe 27.3.2008.
CORTE ADMINISTRATIVO POR FRAUDE NO MEDIDOR
8. Relativamente aos casos de fraude do medidor pelo consumidor, a jurisprudência do STJ veda o corte quando o ilícito for aferido unilateralmente
pela concessionária. A contrario sensu, é possível a suspensão do serviço se o débito pretérito por fraude do medidor cometida pelo consumidor
for apurado de forma a proporcionar o contraditório e a ampla defesa. Nesse sentido: AgRg no AREsp 412.849/RJ, Rel. Ministro Humberto
Martins, Segunda Turma, DJe 10.12.2013; AgRg no AREsp 370.548/PE, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 4.10.2013; AgRg
no REsp 1.465.076/SP, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 9.3.2016; REsp 1.310.260/RS, Rel. Ministro Og Fernandes,
Segunda Turma, DJe 28.9.2017; AgRg no AREsp 187.037/PE, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 8.10.2012; AgRg no
AREsp 332.891/PE, Relator Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 13.8.2013; AgRg no AREsp 357.553/PE, Rel. Ministro Benedito
Gonçalves, Primeira Turma, DJe 26.11.2014; AgRg no AREsp 551.645/SP, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 3.10.2014;
AgInt no AREsp 967.813/PR, Rel. Ministra Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe 8.3.2017; AgInt no REsp 1.473.448/RS, Rel. Ministra
Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe 1º.2.2017; AgRg no AREsp 345.130/PE, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 10.10.2014;

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

AgRg no AREsp 346.561/PE, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 1º.4.2014; AgRg no AREsp 448.913/PE, Rel. Ministra Regina
Helena Costa, Primeira Turma, DJe 3.9.2015; AgRg no AREsp 258.350/PE, Rel. Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, DJe 8.6.2016; AgRg no
REsp 1.478.948/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 20.3.2015; AgRg no AREsp 159.109/SP, Rel. Ministra Eliana Calmon,
Segunda Turma, DJe 18.4.2013; AgRg no AREsp 295.444/RS, Rel. Ministra Marga Tessler (Desembargadora Federal Convocada do TRF/4ª
Região), Primeira Turma, DJe de 17.4.2015; AgRg no AREsp 322.763/PE, Rel. Ministra Diva Malerbi (Desembargadora Federal Convocada do
TRF/3ª Região), Segunda Turma, DJe 23.8.2016; e AgRg AREsp 243.389/PE, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, DJe 4.2.2013.
RESOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA
9. Como demonstrado acima, em relação a débitos pretéritos mensurados por fraude do medidor de consumo causada pelo consumidor, a
jurisprudência do STJ orienta-se no sentido do seu cabimento, desde que verificada com observância dos princípios do contraditório e da ampla
defesa.
10. O não pagamento dos débitos por recuperação de efetivo consumo por fraude ao medidor enseja o corte do serviço, assim como acontece
para o consumidor regular que deixa de pagar a conta mensal (mora), sem deixar de ser observada a natureza pessoal (não propter rem) da
obrigação, conforme pacífica jurisprudência do STJ.
11. Todavia, incumbe à concessionária do serviço público observar rigorosamente os direitos ao contraditório e à ampla defesa do consumidor
na apuração do débito, já que o entendimento do STJ repele a averiguação unilateral da dívida.
12. Além disso, o reconhecimento da possibilidade de corte de energia elétrica deve ter limite temporal de apuração retroativa, pois incumbe às
concessionárias o dever não só de fornecer o serviço, mas também de fiscalizar adequada e periodicamente o sistema de controle de consumo.
13. Por conseguinte e à luz do princípio da razoabilidade, a suspensão administrativa do fornecimento do serviço - como instrumento de coação
extrajudicial ao pagamento de parcelas pretéritas relativas à recuperação de consumo por fraude do medidor atribuível ao consumidor - deve
ser possibilitada quando não forem pagos débitos relativos aos últimos 90 (noventa) dias da apuração da fraude, sem prejuízo do uso das vias
judiciais ordinárias de cobrança.
14. Da mesma forma, deve ser fixado prazo razoável de, no máximo, 90 (noventa) dias, após o vencimento da fatura de recuperação de consumo,
para que a concessionária possa suspender o serviço.
TESE REPETITIVA
15. Para fins dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015, fica assim resolvida a controvérsia repetitiva: Na hipótese de débito estrito de recuperação
de consumo efetivo por fraude no aparelho medidor atribuída ao consumidor, desde que apurado em observância aos princípios do contraditório
e da ampla defesa, é possível o corte administrativo do fornecimento do serviço de energia elétrica, mediante prévio aviso ao consumidor,
pelo inadimplemento do consumo recuperado correspondente ao período de 90 (noventa) dias anterior à constatação da fraude, contanto que
executado o corte em até 90 (noventa) dias após o vencimento do débito, sem prejuízo do direito de a concessionária utilizar os meios judiciais
ordinários de cobrança da dívida, inclusive antecedente aos mencionados 90 (noventa) dias de retroação.
RESOLUÇÃO DO CASO CONCRETO
16. Na hipótese dos autos, o Tribunal Estadual declarou a ilegalidade do corte de energia por se lastrear em débitos não relacionados ao último
mês de consumo.
17. Os débitos em litígio são concernentes à recuperação de consumo do valor de R$ 9.418,94 (nove mil, quatrocentos e dezoito reais e noventa
e quatro centavos) por fraude constatada no aparelho medidor no período de cinco anos (15.12.2000 a 15.12.2005) anteriores à constatação,
não sendo lícita a imposição de corte administrativo do serviço pela inadimplência de todo esse período, conforme os parâmetros estipulados
no presente julgamento.
18. O pleito recursal relativo ao cálculo da recuperação de consumo não merece conhecimento por aplicação do óbice da Súmula 7/STJ.
19. Recurso Especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015.
(REsp 1412433/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 25/04/2018, DJe 28/09/2018)

De acordo com a tese firmada, para que o corte administrativo do fornecimento do serviço de energia elétrica seja considerado legítimo, devem
ser atendidos os seguintes requisitos: a) observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa na apuração do débito; b) prévio aviso
ao consumidor; c) que o inadimplemento do consumo recuperado corresponda ao período de 90 dias anteriores à constatação da fraude; d)
execução do corte em até 90 dias após o vencimento do débito.

A princípio, para saber se a concessionária de energia elétrica respeitou os princípios do contraditório e da ampla defesa, é necessário averiguar
se, previamente à cobrança, observou o procedimento estabelecido no art. 129 da Resolução Normativa nº 414, de 09 de setembro de 2010,
da ANEEL, vigente à época do fato.

In casu, observo que, não obstante a CELPE tenha alegado a regularidade da inspeção e cobrança, não juntou aos autos o Termo de Ocorrência
e Inspeção - TOI, devidamente elaborado em formulário próprio, o Relatório de Avaliação Técnica, bem como a avaliação do histórico de consumo
e grandezas elétricas da unidade consumidora da apelada.

Dessa forma, não há como se considerar legítima apuração do débito e, consequentemente, sua cobrança, visto que fora realizado de forma
unilateral, razão pela qual deve ser mantida a sentença que declarou sua ilegalidade.

No mesmo sentido, precedente da 2ª Câmara Cível do TJPE:

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMERISTA. RECURSO DE AGRAVO EM APELAÇÃO (ART. 557, § 1º, CPC). SUSPEITA DE
FRAUDE NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. APURAÇÃO UNILATERAL PELA CONCESSIONÁRIA. VALOR COBRADO COM BASE
NA ESTIMATIVA DE CARGA INSTALADA NA RESIDÊNCIA DO AGRAVADO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 13 DO TJPE. MANUTENÇÃO DA
REPARAÇÃO MORAL. RECURSO IMPROVIDO. - A suspeita de fraude no consumo de energia elétrica não autoriza a apuração unilateral pela
concessionária baseada em estimativa correspondente aos equipamentos existentes no local vistoriado. - A decisão monocrática proferida com
fundamento na Súmula 13 desta Corte e em jurisprudência dominante do STJ não merece reparos, inclusive na condenação à reparação do
prejuízo moral. - Agravo improvido.
(TJ-PE - AGV: 3805409 PE, Relator: Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes, Data de Julgamento: 22/07/2015, 2ª Câmara Cível, Data de
Publicação: 31/07/2015)

Desse modo, caracterizada a conduta ilícita da concessionária de cortar o fornecimento de energia elétrica da apelada, em decorrência de
cobrança ilegítima, emerge o direito desta de ser compensada por meio de indenização por danos morais, tendo em vista o abalo moral sofrido.

Na fixação do quantum debeatur da indenização por danos morais, deve o Magistrado apreciar as circunstâncias postas nos autos, de modo que
a indenização não pode ser ínfima, a servir de humilhação a vítima, nem exorbitante, para não representar enriquecimento sem causa.

Analisando o interesse jurídico em jogo, com base em precedentes que apreciam casos semelhantes e, em seguida, analisando as circunstâncias
do caso concreto (gravidade do fato em si e suas consequências; a intensidade do dolo ou o grau de culpa do agente; a eventual participação
culposa do ofendido; a condição econômica do ofensor e as condições pessoais da vítima), entendo como justo o arbitramento da indenização
por danos morais no patamar de R$ 5.000,00 - método bifásico de arbitramento.

Precedentes da 2ª Câmara Cível do TJPE:

CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE INDÉBITO C/C DANOS MORAIS. CELPE.
CORTE ILEGAL DE ENERGIA ELÉTRICA. PERÍCIA UNILATERAL. NULIDADE DA COBRANÇA. DANOS MORAIS. VALOR FIXADO EM R$
5.000,00. RAZOABILIDADE. APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Consoante jurisprudência pacificada por este Tribunal, não é
cabível a cobrança de débito por consumo não faturado quando a verificação se dá através de perícia unilateral. 2. Segundo a súmula nº 13 do
TJPE, "é abusiva a suspensão do fornecimento de energia elétrica, quando motivada pelo inadimplemento de débito unilateralmente arbitrado pela
concessionária, pelo critério de estimativa de carga, após a constatação de suspeita de fraude". 3. Evidenciado o dano moral quando o consumidor
tem a energia elétrica cortada ilegalmente. Levando em consideração as circunstâncias do caso, arbitrou-se o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais) a título de danos morais, em respeito aos critérios da razoabilidade e da proporcionalidade na quantificação. 6. Recurso não provido.
(TJ-PE - APL: 5008904 PE, Relator: Roberto da Silva Maia, Data de Julgamento: 12/09/2018, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 28/09/2018)

RECURSO DE AGRAVO EM APELAÇÃO CÍVEL. CORTE DE ENERGIA ELÉTRICA. PRAZO DO AVISO PRÉVIO. INOBSERVÂNCIA. DANO
MORAL. REDUÇÃO. 1. O prazo para a contagem de 15 dias entre o aviso prévio e o corte de energia não se inicia com a emissão da
correspondência, mas o efetivo recebimento desta pelo consumidor, oportunizando, em tempo hábil, o pagamento da fatura em atraso com o fim
de evitar a suspensão da prestação do serviço. 2. Como inexiste qualquer comprovação da data do recebimento do aviso prévio pelo consumidor,
não há como reconhecer o cumprimento, pela concessionária, do prazo estabelecido pela ANEEL, o que torna ilegal o corte de energia elétrica.
3. Dano moral presumido, reduzido de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a fim de ajustar ao posicionamento da
2ª Câmara Cível em casos assemelhados.
(TJ-PE - AGV: 2669309 PE, Relator: Alberto Nogueira Virgínio, Data de Julgamento: 26/11/2013, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação:
03/12/2013)

Dessa forma, deve ser reformada a sentença recorrida, a fim de minorar a indenização fixada pelo juízo a quo.

Ante o exposto, com fulcro no art. 932, V, "b", do CP, DOU PARCIAL PROVIMENTO ao apelo interposto pela Companhia Energética de
Pernambuco - CELPE, unicamente para reduzir a indenização por danos morais ao patamar de R$ 5.000,00, tudo nos termos da fundamentação
supra.

Publique-se. Intime-se.

Recife, 08 de janeiro de 2019.

Stênio Neiva Coêlho


Desembargador Relator

002. 0002345-66.2015.8.17.0000 Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento


(0376722-2)
Protocolo : 2018/209936

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Comarca : Recife
Vara : Nona Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Agravte : Banco BMC S/A
Advog : Nelson Bruno do Rêgo Valença(CE015783)
Advog : Daniel Cidrão Frota(CE019976)
Advog : MÁRCIO RAFAEL GAZZINEO(CE023495)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : EMANUELA TATIANA SILVA BEZERRA e outro e outro
Advog : Cleodon Fonseca(PE016222)
Embargante : Banco BMC S/A
Advog : Nelson Bruno do Rêgo Valença(CE015783)
Advog : André Rodrigues Parente(CE015785)
Advog : Daniel Cidrão Frota(CE019976)
Advog : MÁRCIO RAFAEL GAZZINEO(CE023495)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : EMANUELA TATIANA SILVA BEZERRA
Embargado : CARLOS EDUARDO COSTA SILVA
Advog : Cleodon Fonseca(PE016222)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Proc. Orig. : 0002345-66.2015.8.17.0000 (376722-2)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 09/01/2019 18:26 Local: Diretoria Cível

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0376722-2
EMBARGANTE: BANCO BMC S/A
ADVOGADO: Nelson Bruno do Rêgo Valença - OAB/CE 015783
EMBARGADO: EMANUELA TATIANA SILVA BEZERRA e OUTROS
ADVOGADO: Cleodon Fonseca - OAB/PE 016222
RELATOR: DES. ALBERTO NOGUEIRA VIRGÍNIO

DESPACHO

DETERMINO a intimação dos embargados para que, no prazo de 5 (cinco) dias, querendo, apresentem contrarrazões aos embargos de
declaração opostos às fls. 197/206.

Após, voltem-me conclusos.


Recife, 08 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Desembargador Relator

003. 0000629-56.2015.8.17.0500 Embargos de Declaração na Apelação


(0485367-2)
Protocolo : 2018/209572
Comarca : Chã Grande
Vara : Vara Única
Apelante : FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA.
Advog : CELSO FARIA DE MONTEIRO(PE001923A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : COSTA FRANÇA VEICULOS LTDA
Advog : Paula Cristiane Vieira de Melo(PE020830)
Apelante : GRANVIA VEICULOS LTDA
Advog : JOÃO CARLOS DOS SANTOS FILHO(PE030747)
Advog : Alexandre José Matos Alecrim(PE012854)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : LUIZ GUSTAVO CORDEIRO DA SILVA
Advog : Antônio Roberto Cruz de Farias(PE005104)
Embargante : GRANVIA VEICULOS LTDA
Advog : JOÃO CARLOS DOS SANTOS FILHO(PE030747)
Advog : Alexandre José Matos Alecrim(PE012854)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : LUIZ GUSTAVO CORDEIRO DA SILVA
Advog : Antônio Roberto Cruz de Farias(PE005104)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Roberto da Silva Maia

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Proc. Orig. : 0000629-56.2015.8.17.0500 (485367-2)


Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:37 Local: Diretoria Cível

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0485367-2
EMBARGANTES: LUIZ GUSTAVO CORDEIRO DA SILVA E GRANVIA VEÍCULOS S/A
EMBARGADOS: LUIZ GUSTAVO CORDEIRO DA SILVA E OUTROS
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA

DESPACHO

Considerando a interposição de Embargos de Declaração tanto pela parte LUIZ GUSTAVO CORDEIRO DA SILVA, às fls. 445/450, quanto pela
GRANVIA VEÍCULOS S/A, às fls. 455/459, desconsidere-se o despacho de fl. 466, que fez referência apenas ao segundo aclaratório.
Dessa forma, em homenagem ao Princípio do Contraditório, nos termos do art. 1.023, §2º, do CPC vigente, intimem-se as partes embargadas,
por seus procuradores, para apresentarem resposta aos embargos de declaração interpostos às fls. 445/450 e 455/459, no prazo legal.
Decorrido o prazo, voltem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de janeiro de 2019.

Roberto da Silva Maia


Desembargador Relator

004. 0002695-05.2014.8.17.1030 Agravo na Apelação


(0510791-9)
Protocolo : 2018/208534
Comarca : Palmares
Vara : Terceira Vara Cível Comarca de Palmares
Apelante : BANCO DO BRASIL S.A
Advog : Rafael Sganzerla Durand(SP211648)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MARIA APARECIDA FERREIRA SANTOS SANTIAGO
Advog : Reginaldo Alves de Andrade(PE005459)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Observação : alterado conforme despacho fls 259
Agravte : BANCO DO BRASIL S.A
Advog : Rafael Sganzerla Durand(SP211648)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravdo : MARIA APARECIDA FERREIRA SANTOS SANTIAGO
Advog : Reginaldo Alves de Andrade(PE005459)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Roberto da Silva Maia
Proc. Orig. : 0002695-05.2014.8.17.1030 (510791-9)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 04/01/2019 17:14 Local: Diretoria Cível

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0510791-9
EMBARGANTE: BANCO DO BRASIL S.A
EMBARGADO: MARIA APARECIDA FERREIRA SANTOS SANTIAGO
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA

DESPACHO

331
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Opostos embargos de declaração em face da decisão monocrática que inadmitiu o recurso de apelação por deserção, reputo necessária a
aplicação do disposto no art. 1.024, § 3º, do CPC/2015, razão por que recebo os aclaratórios como agravo interno e determino a intimação da
recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, ajustando-se às exigências do art. 1.021, § 1º, do Código de Ritos.
Em seguida, independente de nova conclusão, intime-se a recorrida para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 dias.
Cumpridas as determinações supra, retornem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 18 de dezembro de 2018.

Roberto da Silva Maia


Desembargador Relator

VISTAS AO ADVOGADO – 2ª CC

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00488 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)


Alexandre José Matos Alecrim(PE012854) 001 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
Antônio Roberto Cruz de Farias(PE005104) 001 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
CELSO FARIA DE MONTEIRO(PE001923A) 001 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
JOÃO CARLOS DOS SANTOS FILHO(PE030747) 001 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)
Paula Cristiane Vieira de Melo(PE020830) 001 0000629-56.2015.8.17.0500(0485367-2)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0000629-56.2015.8.17.0500 Embargos de Declaração na Apelação


(0485367-2)
Protocolo : 2018/209563
Comarca : Chã Grande
Vara : Vara Única
Apelante : FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA.
Advog : CELSO FARIA DE MONTEIRO(PE001923A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : COSTA FRANÇA VEICULOS LTDA
Advog : Paula Cristiane Vieira de Melo(PE020830)
Apelante : GRANVIA VEICULOS LTDA
Advog : JOÃO CARLOS DOS SANTOS FILHO(PE030747)
Advog : Alexandre José Matos Alecrim(PE012854)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : LUIZ GUSTAVO CORDEIRO DA SILVA
Advog : Antônio Roberto Cruz de Farias(PE005104)
Embargante : LUIZ GUSTAVO CORDEIRO DA SILVA
Advog : Antônio Roberto Cruz de Farias(PE005104)
Embargado : FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA.
Advog : CELSO FARIA DE MONTEIRO(PE001923A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : COSTA FRANÇA VEICULOS LTDA
Advog : Paula Cristiane Vieira de Melo(PE020830)
Embargado : GRANVIA VEICULOS LTDA
Advog : JOÃO CARLOS DOS SANTOS FILHO(PE030747)
Advog : Alexandre José Matos Alecrim(PE012854)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Roberto da Silva Maia
Proc. Orig. : 0000629-56.2015.8.17.0500 (485367-2)
Motivo : Contrarrazoar os Embargos de Declaração na Apelação
Vista Advogado : CELSO FARIA DE MONTEIRO (PE001923A)
Vista Advogado : Alexandre José Matos Alecrim (PE012854 )

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vista Advogado : JOÃO CARLOS DOS SANTOS FILHO (PE030747 )


Vista Advogado : Paula Cristiane Vieira de Melo (PE020830 )

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

3ª Câmara Cível
DESPACHOS / DECISÕES – 3ª CC

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00480 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0003263-46.2013.8.17.1130(0517301-3)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0004516-97.2010.8.17.1090(0486125-8)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0002553-98.2014.8.17.1030(0510488-7)
CELSO MARCON(PE000931A) 001 0003263-46.2013.8.17.1130(0517301-3)
Elizete Aparecida O. Scatigna(PE001117A) 003 0004516-97.2010.8.17.1090(0486125-8)
Frank Suend Aráujo dos Santos(BA027410) 001 0003263-46.2013.8.17.1130(0517301-3)
José Roberto F. S. Cavalcanti(PE009504) 002 0011195-12.2015.8.17.0000(0399701-1)
Leonardo Gonçalves Maia(PE019980) 002 0011195-12.2015.8.17.0000(0399701-1)
Lúcia Amélia de Andrade e S. Barreto(PE027363) 004 0002553-98.2014.8.17.1030(0510488-7)
Maria De Fatima Da Silva Andrade(PE011665) 004 0002553-98.2014.8.17.1030(0510488-7)
Milena de Oliveira Melo Ferreira(PE028409) 003 0004516-97.2010.8.17.1090(0486125-8)
Ney Castelo Branco Neto(PE017972) 002 0011195-12.2015.8.17.0000(0399701-1)
RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A) 004 0002553-98.2014.8.17.1030(0510488-7)
Reginaldo Alves de Andrade(PE005459) 004 0002553-98.2014.8.17.1030(0510488-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0011195-12.2015.8.17.0000(0399701-1)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0004516-97.2010.8.17.1090(0486125-8)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0003263-46.2013.8.17.1130 Apelação


(0517301-3)
Comarca : Petrolina
Vara : 5ª Vara Cível
Apelante : CAMILA NOVAES MENEZES
Advog : Frank Suend Aráujo dos Santos(BA027410)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : BANCO SAFRA S.A.
Advog : CELSO MARCON(PE000931A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 18:02 Local: Diretoria Cível

GABINETE DO DESEMBARGADOR EDUARDO SERTÓRIO CANTO


3ª CÂMARA CÍVEL

Apelação Cível n. 517.301-3


Apelante: Camila Novaes Menezes
Apelado: Banco Safra S.A.
Relator: Des. Eduardo Sertório Canto

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

No despacho de fl. 169, determinei a intimação de Camila Novaes Menezes, ora apelante, para, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, "trazer aos
autos documento atualizado que comprove a situação de hipossuficiência, sob pena de indeferimento do pedido de parcelamento nos termos
do §7º, art. 99 do referido diploma legal".

Devidamente intimada do aludido despacho (fl. 170), Camila quedou-se inerte (fl. 171).

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pois bem. Conforme assentei no despacho, para o excepcional direito ao benefício da justiça gratuita, é indispensável a prova da hipossuficiência
econômica ou, no caso de pessoa física, pelo menos, declaração de pobreza firmada pela parte (art. 99, §3º, do CPC/15) ou pelo advogado com
poderes especiais (art. 105 do CPC/15).

Assim, nos termos do art. 99, § 7º, do CPC/2015, INDEFIRO o pedido de justiça gratuita formulado por Camila Novaes Menezes, pelas razões
acima expostas e determino a intimação da recorrente a fim de que comprove a totalidade do preparo no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de
deserção do seu recurso.

Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem a manifestação, voltem-me conclusos os autos.

Publique-se. Cumpra-se.

Recife, 10.1.19

EDUARDO SERTÓRIO CANTO


Desembargador Relator

002. 0011195-12.2015.8.17.0000 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0399701-1)
Protocolo : 2016/115769
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara de Família e Registro Civil
Embargante : L. P. L.
Advog : Leonardo Gonçalves Maia(PE019980)
Advog : Ney Castelo Branco Neto(PE017972)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : A. B. V. J.
Advog : José Roberto F. S. Cavalcanti(PE009504)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : L. P. L.
Advog : Leonardo Gonçalves Maia(PE019980)
Advog : Ney Castelo Branco Neto(PE017972)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : A. B. V. J.
Advog : José Roberto F. S. Cavalcanti(PE009504)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara Cível
Relator : Des. Bartolomeu Bueno
Proc. Orig. : 0011195-12.2015.8.17.0000 (399701-1)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:33 Local: Diretoria Cível

3ª CÂMARA CÍVEL
RECURSO ESPECIAL NO PROCESSO Nº 11195-12.2015.8.17.0000(399701-1)
RECORRENTE:L.P.L.
RECORRIDO:A.B.V.J.
RELATOR:DESEMBARGADOR BARTOLOMEU BUENO
DESPACHO

Por meio de despacho de fls. 659, o Des. Cândido J. F. Saraiva de Moraes, 1ºVice- Presidente em exercício, determinou a remessa dos presentes
autos a esta Relatoria para apreciação do petitório manejado pelo recorrido (fl. 656), em que requer seja comunicado ao juízo embargado o
provimento unânime do mencionado recurso.
Pois bem. Ciente do acórdão de fls. 615, publicado no DJE nº 187 de 11/10/2017, que rejeitou, por unanimidade, o ED no ED no Agravo de
Instrumento nº 399701-1, e considerando esgotada a atividade jurisdicional desta Instância Recursal, DETERMINO a devolução dos presentes
autos à 1ª Vice-Presidência para a devida apreciação do Recurso Especial interposto por L.P.L.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 11-01-2019

Desembargador Bartolomeu Bueno


Relator

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

003. 0004516-97.2010.8.17.1090 Embargos de Declaração na Apelação


(0486125-8)
Protocolo : 2018/209377
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : Banco Bradesco S/A
Advog : Elizete Aparecida O. Scatigna(PE001117A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : NOVA ERA MOTOS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA
Apelado : FERNANDO JOSÉ DE MATOS MACHADO NEPOMUCENO
Advog : Milena de Oliveira Melo Ferreira(PE028409)
Embargante : NOVA ERA MOTOS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA
Embargante : FERNANDO JOSÉ DE MATOS MACHADO NEPOMUCENO
Embargante : RODRIGO DE MATTOS MACHADO NEPOMUCENO
Advog : Milena de Oliveira Melo Ferreira(PE028409)
Embargado : Banco Bradesco S/A
Advog : Elizete Aparecida O. Scatigna(PE001117A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara Cível
Relator : Des. Bartolomeu Bueno
Proc. Orig. : 0004516-97.2010.8.17.1090 (486125-8)
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 09/01/2019 18:27 Local: Diretoria Cível

3ª CÂMARA CÍVEL
ED na Apelação nº 486125-8
NPU 0004516-97.2010.8.17.1090
Embargante:Nova Era Motos Comércio e Serviço LTDA e OUTRO
Embargado:Banco Bradesco S/A
Relator:Des. Bartolomeu Bueno
DECISÃO TERMINATIVA

Trata-se de Embargos de Declaração opostos por Nova Era Motos Comércio e Serviço e Outro contra decisão terminativa (fl. 156/156v) desta
relatoria que não conheceu da Apelação do Banco Bradesco S.A. por este se encontrar deserto e, por conseguinte, inadmissível.
Os Embargantes aduzem que a decisão foi omissa ao não fixar os honorários sucumbenciais recursais, devidos, nos termos do art. 85, §11, do
CPC, já que o recurso da parte adversa não foi conhecido.
Ausência de contrarrazões conforme certidão à fl. 166.
É o breve relatório. Decido.
O Código de Processo Civil de 2015, em seu art. 85, §11, inovou ao possibilitar a condenação de honorários advocatícios em grau recursal.
Dispõe o preceito legal:
§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal,
observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao
advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o e 3o para a fase de conhecimento.

Os honorários sucumbenciais, fundamentados no princípio da causalidade, serão majorados, em âmbito recursal, na hipótese de improcedência
ou inadmissibilidade do recurso, respeitados os limites percentuais do art. 85, §2º e §3º, do CPC.
É importante destacar que os honorários recursais só são devidos nos casos em que houve arbitramento de verbas sucumbenciais na primeira
instância. Além disso, vale destacar que a sucumbência recursal ocorre tanto no julgamento de decisão isolada do relator como por decisão
do colegiado.
No caso concreto, a sentença julgou extinta a ação sem resolução de mérito, com arrimo no art. 485, inciso III e §1º, do CPC/2015, por entender
configurado o abandono processual, além de condenar o banco vencido ao pagamento de honorários 10% do valor da causa (fl. 97). Após, o
Banco Bradesco, não conformado com o decidido, interpôs recurso de apelação, o qual não foi conhecido, por meio de decisão monocrática
desta relatoria (fl. 156/156v), em razão da evidente deserção recursal.
Considerando tais circunstâncias, cabível a majoração dos honorários advocatícios sucumbenciais, à luz do art. 85, §11, do CPC, para o patamar
de 15% do valor da causa.
Ante todo exposto, ACOLHO os Embargos de Declaração para determinar a majoração dos honorários advocatícios sucumbenciais, fixando-os
em 15% sobre o valor da causa.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 08 de janeiro de 2019.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Desembargador Bartolomeu Bueno


Relator.

004. 0002553-98.2014.8.17.1030 Agravo na Apelação


(0510488-7)
Protocolo : 2018/208535
Comarca : Palmares
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : BANCO DO BRASIL S.A
Advog : RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A)
Apelado : WILSON LACERDA LESSA
Advog : Reginaldo Alves de Andrade(PE005459)
Advog : Maria De Fatima Da Silva Andrade(PE011665)
Advog : Lúcia Amélia de Andrade e Silva Barreto(PE027363)
Agravte : BANCO DO BRASIL S.A
Advog : RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravdo : WILSON LACERDA LESSA
Advog : Reginaldo Alves de Andrade(PE005459)
Advog : Maria De Fatima Da Silva Andrade(PE011665)
Advog : Lúcia Amélia de Andrade e Silva Barreto(PE027363)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto
Proc. Orig. : 0002553-98.2014.8.17.1030 (510488-7)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 10/01/2019 18:02 Local: Diretoria Cível

GABINETE DO DESEMBARGADOR EDUARDO SERTÓRIO CANTO


3ª CÂMARA CÍVEL

Agravo Interno na Apelação Cível n. 510.488-7


Agravante: Banco do Brasil S/A
Agravado: José Arlindo dos Santos
Relator: Des. Eduardo Sertório Canto

DESPACHO

De acordo com o art. 6º do CPC/2015, todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão
de mérito justa e efetiva.

É o dever de cooperação.

Assim sendo, para evitar que seja proferida decisão de surpresa a que alude o art. 10 do referido Código, determino a intimação do Banco do Brasil
S/A para, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, informar se pretende insistir com o presente agravo interno, considerando o disposto no art. 1.021, §
4º, do CPC/2015 (Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado,
em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa).

Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem a manifestação requerida, voltem-me conclusos os autos.

Publique-se. Cumpra-se.

Recife, 10.1.19

EDUARDO SERTÓRIO CANTO


Desembargador Relator

337
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

4ª Câmara Cível
DESPACHO - 4ª CÂMARA CÍVEL

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00497 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0001908-69.2011.8.17.1130(0494723-9)


Cláudia Virginia Carvalho P. d. Melo(PE020670) 001 0001908-69.2011.8.17.1130(0494723-9)
Danielle Torres Silva(PE018393) 001 0001908-69.2011.8.17.1130(0494723-9)
Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A) 001 0001908-69.2011.8.17.1130(0494723-9)
Mariana Queiroz de Souza Lima(PE028395) 001 0001908-69.2011.8.17.1130(0494723-9)
Thiago Renier Fideles de Oliveira(PE028508) 001 0001908-69.2011.8.17.1130(0494723-9)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0001908-69.2011.8.17.1130 Apelação


(0494723-9)
Comarca : Petrolina
Vara : 4º Vara Cível
Apelante : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : SILVONE MARIA DOS ANJOS
Apelado : LEONILDA ALVES PINHEIRO
Apelado : EVANEUSA XAVIER DA SILVA
Apelado : MARIA ZULMIRA LIMA
Apelado : MARIA DAS DORES GOMES DA ROCHA
Apelado : NEGILDO DO NASCIMENTO PONTES
Apelado : LUCILENE MARIA DA CRUZ LIMA
Apelado : JOSÉ WILSON RODRIGUES DA COSTA
Apelado : DAILSON MARIANO GOMES
Apelado : MARIA DO SOCORRO GOMES BARBOZA
Apelado : MARIA ROSA DE ARAÚJO
Apelado : ANILTON CESAR DA SILVA
Apelado : FRANCISCA DAMARES GOMES DE SÁ
Apelado : JUCELINO PEREIRA NUNES
Apelado : MARIA DE LOURDES NETO
Apelado : FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA
Apelado : GILMA FERNANDES ATHAYDE
Apelado : JEPPERSSON VIEIRA FONSECA
Apelado : MARIZA BORGES MARTINS
Apelado : GIZELIA MARIA DOS SANTOS RABELO
Apelado : MARIA NAZARÉ BARBOSA DE ALMEIDA
Apelado : CONCEIÇÃO SOLANGE DE SOUZA OLIVEIRA
Apelado : ALBERY DE ALMEIDA SILVA
Apelado : MARIA DO SOCORRO TOMAZ DA ROCHA
Apelado : OSMAR MARTINS DA SILVA
Apelado : FRANCISCO DE ASSIS FREIRE
Apelado : MANOEL MATIAS DE ALENCAR
Apelado : MARIA FRANCINETE GONÇALVES ALENCAR
Apelado : MARCOS PEREIRA DE CASTRO E SILVA
Apelado : JOSÉ PEREIRA DA CRUZ
Advog : Thiago Renier Fideles de Oliveira(PE028508)
Advog : Mariana Queiroz de Souza Lima(PE028395)
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Relator Convocado : Des. Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes
Despacho : Despacho
Última Devolução : 10/01/2019 16:12 Local: Diretoria Cível

338
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0494723-9
Apelantes: Sul América Companhia Nacional de Seguros
Apelados: Silvone Maria dos Anjos e outros
Des. Relator: Tenório dos Santos
DESPACHO
Cuida-se de ação de indenização securitária ajuizada por Silvone Maria dos Anjos e outros em desfavor de Sul América Companhia Nacional
de Seguros.
Da análise apurada dos autos, verifico que vários autores não trouxeram à lide documentos hábeis a comprovar a qualidade de proprietários do
imóvel descrito nos autos ou, ao menos, poderes para representá-lo.
Diante de tal panorama e em respeito ao art. 10 do NCPC, intime-se, os demandantes para que demonstrem legitimidade ativa ad causam, no
prazo de 10 (dez) dias.
Após, com ou sem resposta do destinatário, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife,10/1/19
Tenório dos Santos
Des. Relator

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0494723-9

Fórum Thomaz de Aquino, 3º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230 Recife PE - Fone: 3419.3721.
Nº 32/2017

DESPACHOS - 5ª CÂMARA CÍVEL

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00500 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Antonio Braz da Silva(PE012450) 005 0053668-88.2007.8.17.0001(0419774-2)


Erik Limongi Sial(PE015178) 004 0035173-30.2006.8.17.0001(0282326-5)
Eutácio Borges da Silva Filho(PE011671) 001 0055541-26.2007.8.17.0001(0193882-3)
FERREIRA E CHAGAS ADVOGADOS - OAB/MG 002 0037838-82.2007.8.17.0001(0214720-0)
1118
Germano Bezerra Alves(PE018063) 004 0035173-30.2006.8.17.0001(0282326-5)
Homero do Rêgo Barros Júnior(PE017600) 004 0035173-30.2006.8.17.0001(0282326-5)
Juliana Campos de Azevedo(PE025291) 003 0055356-51.2008.8.17.0001(0237916-4)
Michele Mota Lins(PE019038) 004 0035173-30.2006.8.17.0001(0282326-5)
Paulo Emanuel Perazzo Dias(PE020418) 005 0053668-88.2007.8.17.0001(0419774-2)
Paulo Henrique Magalhães Barros(PE015131) 004 0035173-30.2006.8.17.0001(0282326-5)
Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti(PE01336) 001 0055541-26.2007.8.17.0001(0193882-3)
Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti(PE01336) 003 0055356-51.2008.8.17.0001(0237916-4)
Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti(PE01336) 006 0010364-34.2010.8.17.0001(0471125-5)
Tarcila Fernanda de Andrade(PE001658A) 005 0053668-88.2007.8.17.0001(0419774-2)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0055356-51.2008.8.17.0001(0237916-4)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 004 0035173-30.2006.8.17.0001(0282326-5)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 005 0053668-88.2007.8.17.0001(0419774-2)
e Outros 001 0055541-26.2007.8.17.0001(0193882-3)

339
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

e Outros 002 0037838-82.2007.8.17.0001(0214720-0)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0055541-26.2007.8.17.0001 Apelação


(0193882-3)
Comarca : Recife
Vara : 23ª Vara Cível
Ação Originária : 00555412620078170001 Cobrança Cobrança
Apelante : Banco Bradesco S. A.
Advog : Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti(PE01336)
Apelado : Jario da Silva Figueiroa
Advog : Eutácio Borges da Silva Filho(PE011671)
Advog : e Outros
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Despacho : Despacho
Última Devolução : 21/12/2018 15:51 Local: Diretoria Cível

4ª Câmara Cível
NPU: 0055541-26.2007.8.17.0001
Apelação Cível nº 0193882-3
Apelante: Banco Bradesco S/A
Apelado: Jario da Silva Figueiroa
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO

Defiro o pedido de fls. 110/111, no tocante ao cadastramento da advogado e publicação exclusiva, Dr. Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti,
OAB/PB nº 1336, nos termos do art. 272, § 5º do CPC, com a remessa dos autos à Diretoria Cível para sejam feitas as devidas anotações.

Permaneçam suspensos os autos, até notícia de que a parte tenha aderido ao acordo homologado pelo STF, ou do julgamento final pelo STF,
que transitado em julgado, refletirá na realidade jurídica deste.
Recife, 19 dez 2018

Tenório dos Santos


Des. Relator

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0188818-0

2
Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 37

002. 0037838-82.2007.8.17.0001 Apelação


(0214720-0)
Comarca : Recife
Vara : 23ª Vara Cível
Apelante : Banco do Brasil S/A
Advog : FERREIRA E CHAGAS ADVOGADOS - OAB/MG 1118
Apelado : IVANIZE DA SILVA ACA
Def. Público : Alcides Luiz Fonseca Lima de Sena
Advog : e Outros
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos

340
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Despacho : Despacho
Última Devolução : 04/01/2019 17:16 Local: Diretoria Cível

4ª Câmara Cível
NPU nº 0037838-82.2007.8.17.0001
Apelação Cível nº 0214720-0
Apelante: Banco Brasil S/A
Apelado: Ivanize da Silva Aca
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Inicialmente, defiro o pedido de fls. 88, no tocante ao cadastramento da sociedade Ferreira e Chagas Advogados e publicação exclusiva, OAB/
MG nº 1.118, nos termos do art. 272, § 5º do CPC, com a remessa dos autos à Diretoria Cível para sejam feitas as devidas anotações.
Ademais, considerando os termos do acordo coletivo, conforme despacho de fls. 84/85, quem tiver interesse, deve conhecer todos os termos do
acordo e seguir os procedimentos de habilitação, no endereço eletrônico disponibilizado pela FEBRABAN (www.pagamentodapoupanca.com.br),
onde há todas as informações sobre os bancos aderentes e a documentação necessária para simulação do saldo credor e posterior habilitação
dos interessados e, considerando que ambas as partes já foram intimadas para se manifestarem a respeito do referido acordo, sem contudo, a
parte autora ter apresentado manifestação, indefiro o pedido de reiteração da intimação da parte autora.
Remetam-se os autos a Diretoria Cível, para que permaneçam suspensos até notícia de que a parte tenha aderido ao acordo homologado pelo
STF, ou do julgamento final pelo STF, que transitado em julgado, refletirá na realidade jurídica deste.
Publique-se.
Recife, 03/01/19

Tenório dos Santos


Des. Relator

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0463904-1

Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 37

003. 0055356-51.2008.8.17.0001 Apelação


(0237916-4)
Comarca : Recife
Vara : 30º Vara Cível
Apelante : Banco Bradesco S/A
Advog : Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti(PE01336)
Apelado : IRENE MARIA DE ANDRADE PAIVA
Advog : Juliana Campos de Azevedo(PE025291)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Despacho : Despacho
Última Devolução : 21/12/2018 15:51 Local: Diretoria Cível

4ª Câmara Cível
NPU: 0055356-51.2008.8.17.0001
Apelação Cível nº 0237916-4
Apelante: Banco Bradesco S/A
Apelado: Irene Maria de Andrade Paiva
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO

341
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Defiro o pedido de fls. 186/187, no tocante ao cadastramento da advogado e publicação exclusiva, Dr. Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti,
OAB/PB nº 1336, nos termos do art. 272, § 5º do CPC, com a remessa dos autos à Diretoria Cível para sejam feitas as devidas anotações.

Permaneçam suspensos os autos, até notícia de que a parte tenha aderido ao acordo homologado pelo STF, ou do julgamento final pelo STF,
que transitado em julgado, refletirá na realidade jurídica deste.
Recife, 19 dez 2018.

Tenório dos Santos


Des. Relator

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0188818-0

Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 37

004. 0035173-30.2006.8.17.0001 Apelação


(0282326-5)
Comarca : Recife
Vara : 22º Vara Cível
Embargante : J.J. COIMBRA INDUSTRIA E COMERCIO DE GELO ME e outro e outro
Advog : Homero do Rêgo Barros Júnior(PE017600)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
Advog : Michele Mota Lins(PE019038)
Advog : Paulo Henrique Magalhães Barros(PE015131)
Advog : Germano Bezerra Alves(PE018063)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Autos Complementares : 01439501 Agravo de Instrumento Agravo de Instrumento
Apelante : J.J. COIMBRA INDUSTRIA E COMERCIO DE GELO ME
Apelante : Jorge José Coimbra
Advog : Homero do Rêgo Barros Júnior(PE017600)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
Advog : Michele Mota Lins(PE019038)
Advog : Paulo Henrique Magalhães Barros(PE015131)
Advog : Germano Bezerra Alves(PE018063)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Proc. Orig. : 0035173-30.2006.8.17.0001 (282326-5)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 13:29 Local: Diretoria Cível

4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0282326-5
Apelante: J.J Coimbra Industria e Comercio de Gelo ME e Outro
Apelado: Companhia Energética de Pernambuco - CELPE
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO

Remeto os presentes autos à Diretoria Cível para intimar o autor e seu respectivo patrono para se pronunciar do teor de fls. 526
Após, voltem-me conclusos os autos.
Recife, 9 de 1 de 2019 .

342
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Tenório dos Santos


Desembargador Relator

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos

005. 0053668-88.2007.8.17.0001 Apelação


(0419774-2)
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : BANCO NACIONAL S A
Advog : Antonio Braz da Silva(PE012450)
Apelado : Nelson Vieira de Almeida
Advog : Tarcila Fernanda de Andrade(PE001658A)
Advog : Paulo Emanuel Perazzo Dias(PE020418)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Despacho : Despacho
Última Devolução : 04/01/2019 17:16 Local: Diretoria Cível

4ª Câmara Cível
NPU: 0053668-88.2007.8.17.0001
Apelação Cível nº 0419774-2
Apelante: Banco Nacional S/A
Apelado: Nelson Vieira de Almeida
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO

Defiro o pedido de fls. 220, no tocante ao cadastramento da advogado e publicação exclusiva, Dr. Antônio Braz da Silva, OAB/PB nº 12.450, nos
termos do art. 272, § 5º do CPC, com a remessa dos autos à Diretoria Cível para sejam feitas as devidas anotações.

Permaneçam suspensos os autos, até notícia de que a parte tenha aderido ao acordo homologado pelo STF, ou do julgamento final pelo STF,
que transitado em julgado, refletirá na realidade jurídica deste.
Recife, 3/1/19

Tenório dos Santos


Des. Relator

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0188818-0

Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835

343
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Nº 37

006. 0010364-34.2010.8.17.0001 Apelação


(0471125-5)
Comarca : Recife
Vara : Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : JONATAS DIAS DE LIMA
Def. Público : Henrique Costa da Veiga Seixas
Apelado : Banco Bradesco S/A
Advog : Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti(PE01336)
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Despacho : Despacho
Última Devolução : 04/01/2019 17:16 Local: Diretoria Cível

4ª Câmara Cível
NPU: 0010364-34.2010.8.17.0001
Apelação Cível nº 0471125-5
Apelante: Jonatas Dias de Lima
Apelado: Banco Bradesco S/A
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO

Defiro o pedido de fls. 144/145, no tocante ao cadastramento da advogado e publicação exclusiva, Dr. Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti,
OAB/PB nº 1336, nos termos do art. 272, § 5º do CPC, com a remessa dos autos à Diretoria Cível para sejam feitas as devidas anotações.

Permaneçam suspensos os autos, até notícia de que a parte tenha aderido ao acordo homologado pelo STF, ou do julgamento final pelo STF,
que transitado em julgado, refletirá na realidade jurídica deste.
Recife,3/1/19

Tenório dos Santos


Des. Relator

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0188818-0

Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 37

DECISÕES/DESPACHOS – 4ªCC

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00484 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

344
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0040052-36.2013.8.17.0001(0497329-3)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0002468-98.2017.8.17.1130(0503072-8)
André Frutuoso de Paula(PE029250) 004 0083649-55.2013.8.17.0001(0508342-5)
Antônio Ricardo Accioly Campos(PE012310) 002 0040052-36.2013.8.17.0001(0497329-3)
ELÍSIA HELENA DE MELO MARTINI(PE001183A) 001 0110230-49.2009.8.17.0001(0413581-3)
GABRIELA QUEIROZ NEVES(PE030730) 005 0005416-47.2013.8.17.0000(0304704-5)
GIULIO ALVARENGA REALE(PE001620) 003 0002468-98.2017.8.17.1130(0503072-8)
Henrique José Parada Simão(PE001189A) 001 0110230-49.2009.8.17.0001(0413581-3)
Luís Felipe de Souza Rebêlo(PE017593) 002 0040052-36.2013.8.17.0001(0497329-3)
PEDRO QUEIROZ NEVES(PE027955) 005 0005416-47.2013.8.17.0000(0304704-5)
Pedro Henrique de Oliveira Bezerra(PE023140) 002 0040052-36.2013.8.17.0001(0497329-3)
Roberto José Amorim Campos(PE022366) 001 0110230-49.2009.8.17.0001(0413581-3)
Rodrigo Lapa de Araújo Silva(PE027984) 004 0083649-55.2013.8.17.0001(0508342-5)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0110230-49.2009.8.17.0001(0413581-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 004 0083649-55.2013.8.17.0001(0508342-5)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0110230-49.2009.8.17.0001 Apelação


(0413581-3)
Comarca : Recife
Vara : Décima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : BANCO SANTANDER (BRASIL ) S/A
Advog : ELÍSIA HELENA DE MELO MARTINI(PE001183A)
Advog : Henrique José Parada Simão(PE001189A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : JOSE BRAZ DA SILVA FILHO
Advog : Roberto José Amorim Campos(PE022366)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Eurico de Barros Correia Filho
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 16:50 Local: Diretoria Cível

QUARTA CÂMARA CÍVEL


Apelação Cível nº: 0413581-3

Apelante:
Banco Santander S.A. (Brasil)
Apelados:
José Braz da Silva Filho
Relator:
Des. Eurico de Barros Correia Filho
DESPACHO
Considerando a decisão de fl. 203, bem como, os cálculos da Contadoria Judicial de fl. 215, intime-se o banco recorrentre para que proceda com
o recolhimento das custas processuais nos termos do acordo homologado.
Intime-se. Cumpra-se.
À Diretoria Cível para os devidos fins.
Recife, 11 de janeiro de 2019.

Eurico de Barros Correia Filho


Desembargador Relator

002. 0040052-36.2013.8.17.0001 Apelação


(0497329-3)
Comarca : Recife
Vara : Trigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Antiquorum Joias e Antiguidades Ltda
Advog : Pedro Henrique de Oliveira Bezerra(PE023140)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : FUNDO DE RECUPERAÇAO DE ATIVOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM
DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADO

345
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : Luís Felipe de Souza Rebêlo(PE017593)


Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : ADRIANA COELHO ROZENBLIT
Apelado : SERGIO ROZENBLIT
Advog : Pedro Henrique de Oliveira Bezerra(PE023140)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : FUNDO DE RECUPERAÇAO DE ATIVOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM
DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADO
Advog : Luís Felipe de Souza Rebêlo(PE017593)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Antiquorum Joias e Antiguidades Ltda
Advog : Antônio Ricardo Accioly Campos(PE012310)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 12:30 Local: Diretoria Cível
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0497329-3
Apelante: Antiquorum Joias e Antiguidades Ltda. e Outro
Apelado: Adriana Coelho Rozenblit e Outros
Des. Relator: Tenório dos Santos
DESPACHO
Com efeito, o TJPE possui entendimento sedimentado no sentido de que "O preparo deve ter por base o valor da causa atualizado, conforme
jurisprudência mansa e pacífica deste Tribunal (AC 178.202-9 - 3ª Câmara de Direito Público - Rel. Des. Luis Carlos de Barros Figueiredo - Julg.
12.06.2014 - DJe 17.06.2014; AgR 295.564-0 - 4ª Câmara Cível - Rel. Des. Jones Figueiredo - Julg. 29.04.2014 - DJe 07.05.2014)". (Processo
AGR 3731960 PE, Orgão Julgador 1ª Câmara Cível, Publicação 09/07/2015, Julgamento 2 de Junho de 2015, Relator Josué Antônio Fonseca
de Sena).
No mesmo sentido, o STJ expõe que "As custas judiciais são calculadas sobre o valor da causa atualizado no momento do preparo da
apelação" (REsp 96.842/SP).
No caso em pauta, é fácil perceber que um dos recorrentes não utilizou o valor atualizado da causa para fins de recolhimento do preparo (fls.
223), motivo pelo qual determino a intimação do apelante Antiquorum Joias e Antiguidades Ltda. para que, no prazo de 05 (cinco) dias, promova
a complementação do preparo, sob pena de deserção, nos termos do parágrafo único do art. 932 e do § 2º do art. 1.007, ambos do NCPC.
Em seguida, com ou sem resposta do apelante, certifique-se e voltem-me conclusos. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 9/1/19
Tenório dos Santos
Des. Relator

003. 0002468-98.2017.8.17.1130 Apelação


(0503072-8)
Comarca : Petrolina
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Advog : GIULIO ALVARENGA REALE(PE001620)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : VILMA MARIA DE MOURA ALCANTARA
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Despacho : Despacho
Última Devolução : 10/01/2019 16:41 Local: Diretoria Cível

4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0503072-8
Apelante: BV Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
Apelado: Vilma Maria de Moura Alcantra
Des. Relator: Tenório dos Santos
DESPACHO
Com efeito, o TJPE possui entendimento sedimentado no sentido de que "O preparo deve ter por base o valor da causa atualizado, conforme
jurisprudência mansa e pacífica deste Tribunal (AC 178.202-9 - 3ª Câmara de Direito Público - Rel. Des. Luis Carlos de Barros Figueiredo - Julg.
12.06.2014 - DJe 17.06.2014; AgR 295.564-0 - 4ª Câmara Cível - Rel. Des. Jones Figueiredo - Julg. 29.04.2014 - DJe 07.05.2014)". (Processo
AGR 3731960 PE, Orgão Julgador 1ª Câmara Cível, Publicação 09/07/2015, Julgamento 2 de Junho de 2015, Relator Josué Antônio Fonseca
de Sena).

346
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

No mesmo sentido, o STJ expõe que "As custas judiciais são calculadas sobre o valor da causa atualizado no momento do preparo da
apelação" (REsp 96.842/SP).
No caso em pauta, é fácil perceber que ambos o recorrente não utilizou o valor atualizado da causa para fins de recolhimento do preparo (fls.
49), motivo pelo qual determino a intimação do apelante BV Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento para que, no prazo de 05
(cinco) dias, promova a complementação do preparo, sob pena de deserção, nos termos do parágrafo único do art. 932 e do § 2º do art. 1.007,
ambos do NCPC.
Em seguida, com ou sem resposta do apelante, certifique-se e voltem-me conclusos. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 07/01/19
Tenório dos Santos
Des. Relator

004. 0083649-55.2013.8.17.0001 Apelação


(0508342-5)
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Autos Complementares : 03973962 Agravo de Instrumento Agravo de Instrumento
Autos Complementares : 04540934 Agravo de Instrumento Agravo de Instrumento
Apelante : DARCY RIBEIRO DE LIRA
Advog : André Frutuoso de Paula(PE029250)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : BANCO ITAÚ S/A
Advog : Rodrigo Lapa de Araújo Silva(PE027984)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Francisco Manoel Tenorio dos Santos
Relator Convocado : Des. Eduardo Augusto Paura Peres
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 11/01/2019 12:30 Local: Diretoria Cível

4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0508342-5
Apelante: Darcy Ribeiro de Lira
Apelada: Banco Itaú S/A
Relator: Des. Tenório dos Santos
DECISÃO TERMINATIVA

Trata-se de Apelação Cível interposta por Darcy Ribeiro de Lira, em face da decisão interlocutória (fls. 183 e 210), proferida pela 27ª Vara Cível
da Comarca da Capital, Seção A, nos autos da Ação Revisional c/c Consignação em Pagamento.

O apelante insurgiu-se contra a decisão que não homologou a transação extrajudicial e consequentemente indeferiu o levantamento dos valores
consignados pelo demandado.

Nos termos do art. 1.009 do CPC, da sentença cabe apelação.

O presente caso não se enquadra na hipótese legal.

Logo, não se trata de irrecorribilidade das interlocutórias não previstas no rol taxativo, e sim uma recorribilidade diferida e exercitável em futura
e eventual apelação.

Diante do exposto, na forma do art. 932, III, do CPC, não conheço do presente recurso de Apelação Cível, uma que é manifestamente inadmissível.

Publique-se. Intimem-se.

Com o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo de origem.


Recife, 09 . 1 . 19 .

Tenório dos Santos


Desembargador Relator

005. 0005416-47.2013.8.17.0000 Embargos de Declaração no Agravo Regimental no Agr


(0304704-5)
Protocolo : 2014/110774

347
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Agravte : Estado de Pernambuco


Procdor : Antonio Figueiredo Guerra Beltrão e outro e outro
Agravdo : Carlos Roberto Soares da Silva Júnior
Advog : PEDRO QUEIROZ NEVES(PE027955)
Advog : GABRIELA QUEIROZ NEVES(PE030730)
Observação : 1. Ass CNJ 10326
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Edgar Moury Fernandes Neto
Embargado : Carlos Roberto Soares da Silva Júnior
Advog : PEDRO QUEIROZ NEVES(PE027955)
Advog : GABRIELA QUEIROZ NEVES(PE030730)
Órgão Julgador : Órgão Especial
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0005416-47.2013.8.17.0000 (304704-5)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 18/09/2017 14:33 Local: Diretoria Cível

CORTE ESPECIAL
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0005416-47.2013.8.17.0000 (0304704-5)
IMPETRANTE : CARLOS ROBERTO SOARES DA SILVA JÚNIOR
ADVOGADO : PEDRO QUEIROZ NEVES
IMPETRADO : GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
PROCURADOR: : THIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES
RELATOR : Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA
DESPACHO
Em face do término de meu mandato para compor a e. Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco - TJPE, bem como diante
da inexistência de Relatório apto a gerar vinculação, devolvo os autos para redistribuição.
Ao núcleo de autuação e distribuição do Segundo Grau para redistribuir o feito ao meu sucessor no c. Órgão Especial.
Dê-se baixa no acervo deste gabinete.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 23 de fevereiro de 2017.
Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA
RELATOR

348
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

5ª Câmara Cível
DECISÃO TERMINATIVA - 5ª CÂMARA CÍVEL

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00482 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0005902-45.2008.8.17.0990(0518285-8)


José Orisvaldo Brito da Silva(RJ057069) 001 0005902-45.2008.8.17.0990(0518285-8)
Mirella Figueiroa R. d. Santos(PE029559) 001 0005902-45.2008.8.17.0990(0518285-8)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0005902-45.2008.8.17.0990 Apelação


(0518285-8)
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Cível
Autos Complementares : 020070010868206 Exceção de Incompetência Exceção de Incompetência
Apelante : Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A., atualmente, Mapfre Seguros Gerais S/A
Advog : Mirella Figueiroa Rodrigues dos Santos(PE029559)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : JOSÉ MOUZINHO
Advog : José Orisvaldo Brito da Silva(RJ057069)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. José Fernandes de Lemos
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 11/01/2019 18:13 Local: Diretoria Cível

QUINTA CÂMARA CÍVEL


APELAÇÃO CÍVEL Nº 518285-8
APELANTES: MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A E JOSÉ MOUZINHO
APELADOS: OS MESMOS
RELATOR: DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS

DECISÃO TERMINATIVA

DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS (RELATOR): Trata se de apelação cível interposta contra sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível
de Olinda.
AÇÃO: Ação de Cobrança de Seguro DPVAT.
SENTENÇA (FLS. 159/162): julgou PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para condenar a seguradora ao pagamento de 40 (quarenta)
salários mínimos, considerando o valor vigente à época do ajuizamento da ação, incidindo correção monetária com base na tabela ENCOGE, a
partir da propositura da ação, e juros moratórios de 1% ao mês, desde a data da citação. Condenou também a parte ré ao pagamento de custas
e honorários advocatícios fixados em 10% do valor da causa.
RAZÕES DA APELAÇÃO DA PARTE RÉ (FLS. 166/171):
a) ausência de documentos que comprovem o nexo de causalidade entre o acidente e a morte da vítima;
b) requer que os juros de mora sejam fixados a partir da citação e a correção monetária a partir do ajuizamento da demanda.
CONTRARRAZÕES DO AUTOR (FLS. 180/182): pela manutenção da sentença.
RECURSO ADESIVO DA PARTE AUTORA (FLS. 175/179): pugna que a condenação tenha como base o salário mínimo vigente à época do
acidente, corrigido monetariamente desde a data do sinistro.
CONTRARRAZÕES AO RECURSO ADESIVO: apesar de devidamente intimado, o banco não apresentou resposta, conforme certidão de fls. 186.

349
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

É o relatório. Decido.
Infere-se dos autos que o demandante apresentou Certidão da Polícia Civil de Pernambuco (fls. 11), descrevendo que a sua esposa, Sra. Josefa
Delfino Mouzinho, foi vítima de atropelamento ocasionado por veículo desconhecido em 21/02/1990 que causou sua morte. Também foram
anexados aos autos a Certidão de Óbito da vítima (fls. 12), Certidão de Casamento (fls. 13), assim como o requerimento administrativo feito à
seguradora (fls.14). Portanto, entendo que o autor comprou os fatos constitutivos do seu direito, de acordo com o art. 373, I/CPC.
No presente caso, não há como fixar a indenização com base no salário mínimo vigente à época do ajuizamento da demanda, pois é pacífico o
entendimento jurisprudencial de que a indenização deve ser equivalente a 40 vezes o salário mínimo vigente à época do evento que causou morte
ou invalidez permanente, sob pena de utilizar-se o salário mínimo como fator de correção de valores, o que é vedado pelo ordenamento jurídico.

Esse é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

"CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT.
INDENIZAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DO SINISTRO ATUALIZADO MONETARIAMENTE. DECISÃO
MANTIDA. - A jurisprudência desta Corte pacificou o entendimento de que a indenização decorrente do seguro obrigatório - DPVAT - deve ser
apurada com base no valor do salário mínimo vigente na data do evento danoso, observada a atualização monetária até o dia do pagamento.
(...)" (STJ - AgRg no AREsp 221040/SP - 4ª Turma - Rel. Min. Antônio Carlos Ferreira - Julgamento em 27/08/2013 - Publicação no DJe em
05/09/2013)

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO DPVAT. INDENIZAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. SALÁRIO MÍNIMO
VIGENTE À ÉPOCA DO SINISTRO. SÚMULA Nº 83/STJ. 1. A jurisprudência desta Corte pacificou o entendimento de que a indenização
decorrente do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) deve ser apurada com base no valor
do salário mínimo vigente na data do evento danoso, observada a atualização monetária até o dia do pagamento. 2. Acórdão recorrido em
consonância com a orientação pacífica desta Corte. Incidência da Súmula nº 83/STJ. 3. Agravo regimental não provido. AgRg no AREsp 392771
SP 2013/0300249-9, DJe 28/08/2014, Julgamento 19 de Agosto de 2014 Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA.
Assim, e a indenização deve ser fixada com base no salário mínimo vigente à época do sinistro (21/02/1990).

DOS JUROS DE MORA E DA CORREÇÃO MONETÁRIA

O Superior Tribunal de Justiça editou as seguintes súmulas sobre o tema:

Súmula 426. Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação.

Súmula 580. A correção monetária nas indenizações do seguro DPVAT por morte ou invalidez, prevista no § 7º do art. 5º da Lei n. 6.194/1974,
redação dada pela Lei n. 11.482/2007, incide desde a data do evento danoso.

Portanto, fixo a correção monetária a partir do evento danoso.

Por todo o exposto, com fulcro no art. 932, IV, "a" do Código de Processo Civil, NEGO PROVIMENTO ao apelo da parte ré, e, com amparo no
art. 932, V, "a", DOU PROVIMENTO ao recurso adesivo da parte autora para determinar que a condenação da seguradora ao pagamento de
40 (quarenta) salários mínimos tenha como base o valor vigente à época do sinistro, assim como estabelecer que a correção monetária tenha
como termo inicial a data do evento danoso. Nos termos do art. 85, § 11/CPC, majoro os honorários advocatícios de 10% para 15% sobre o
valor da condenação.

Publique-se.
Recife, 21/12/2018.
Des. José Fernandes de Lemos
Relator

Poder Judiciário
Estado de Pernambuco
Tribunal de Justiça
Gabinete do Desembargador José Fernandes de Lemos

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - 5ª CÂMARA CÍVEL

350
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00486 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Danielle Torres Silva(PE018393) 001 0010722-05.2011.8.17.0990(0500696-6)


Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 001 0010722-05.2011.8.17.0990(0500696-6)
Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A) 001 0010722-05.2011.8.17.0990(0500696-6)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0010722-05.2011.8.17.0990(0500696-6)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0010722-05.2011.8.17.0990 Apelação


(0500696-6)
Comarca : Olinda
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : SULAMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Gilberto Mendes da Silva
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 16:20 Local: Diretoria Cível

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

A Apelante/Apelada Sul América Companhia Nacional de Seguros peticionou às fls. 1175/1178, requerendo a suspensão da tramitação destes
autos, fundamentando seu pedido na Repercussão Geral reconhecida pelo STF em 23/10/2018 no Recurso Extraordinário nº 827.996/PR, cuja
controvérsia se refere ao seguinte tema:

"TEMA 1011
Relator: Min. Gilmar Mendes
Leading Case: RE 827996
CONTROVÉRSIA RELATIVA À EXISTÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA INGRESSAR COMO PARTE
OU TERCEIRA INTERESSADA NAS AÇÕES ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO
DE HABITAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, À COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O PROCESSAMENTO E O JULGAMENTO DAS
AÇÕES DESSA NATUREZA".

Analisando detidamente a decisão que reconheceu a existência de repercussão geral no RE nº 827.996/PR, verifico que em momento algum
o relator daquele recurso extraordinário determinou a suspensão dos processos pendentes que versem sobre a mesma matéria e tramitem em
território nacional, assim como dispõe o art. 1.035, § 5º do CPC/15.
Ora, a meu ver, se o relator do recurso extraordinário silenciou quanto ao sobrestamento dos demais processos cujo cerne da lide envolve o
TEMA 1011, tais como este, não há obrigatoriedade deste relator determinar a suspensão do processo.
Até porque, em sessão de julgamento do Recurso Extraordinário nº 966.177/RS, o Pleno da Corte do STF resolveu questão de ordem no sentido
de considerar que a suspensão de processamento prevista no § 5º do art. 1.035 do CPC/15 não é uma consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo portanto, discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la ou
modulá-la.
Assim, entendo que determinar a suspensão deste processo em curso violaria as normas processuais sobre recursos repetitivos no CPC/15,
na medida em que apenas ao relator do recurso extraordinário paradigma foi conferida a discricionariedade de suspender todos os processos
com temas idênticos ao paradigma.
Diversas razões devem existir para que não se determine o sobrestamento dos demais processos em tramitação, mesmo tratando-se da mesma
controvérsia.
Na hipótese acredito que a decisão no caso concreto foi acertada e aqui deverá ser mantida, haja vista o longo período de tempo em que o
mérito dos recursos paradigmas levam para ser julgados, o que poderia ocasionar uma paralisação por tempo indeterminado de demandas que
requerem urgentemente uma solução.

351
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Percebe-se que não existe uma relação automática entre o reconhecimento da repercussão geral e a suspensão dos feitos em curso, decisão,
repita-se, de caráter discricionário do relator do STF.
Face ao exposto, rejeito o pedido de suspensão destes autos, ao quais devem continuar tramitando normalmente.
Publique-se e Cumpra-se.
Recife, de janeiro de 2019

Des. Agenor Ferreira de Lima Filho


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - 5ª CÂMARA CÍVEL

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00490 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412) 001 0012143-64.2010.8.17.0990(0434394-0)


Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 001 0012143-64.2010.8.17.0990(0434394-0)
ILZA REGINA DEFILIPPI DIAS(SP027215) 001 0012143-64.2010.8.17.0990(0434394-0)
Natália Salgueiro Oliveira e Silva(PE025370) 001 0012143-64.2010.8.17.0990(0434394-0)
Nelson Luiz Nouvel Alessio(SP061713) 001 0012143-64.2010.8.17.0990(0434394-0)
Rodrigo Gomes da Costa(PE023162) 001 0012143-64.2010.8.17.0990(0434394-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0012143-64.2010.8.17.0990(0434394-0)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0012143-64.2010.8.17.0990 Apelação


(0434394-0)
Comarca : Olinda
Vara : 5ª Vara Cível
Apelante : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
Advog : Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelante : Sul América Companhia Nacional de Seguros
Advog : ILZA REGINA DEFILIPPI DIAS(SP027215)
Advog : Nelson Luiz Nouvel Alessio(SP061713)
Advog : Rodrigo Gomes da Costa(PE023162)
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Alide Lourenço da Silva
Apelado : Solange Rodrigues Guerra da Silva
Apelado : MONICA ALVES DE MIRANDA
Apelado : JOSINALVA MARQUES DO NASCIMENTO
Advog : Natália Salgueiro Oliveira e Silva(PE025370)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 16:20 Local: Diretoria Cível

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

352
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

A Apelante/Apelada Sul América Companhia Nacional de Seguros peticionou às fls. 1355/1358, requerendo a suspensão da tramitação destes
autos, fundamentando seu pedido na Repercussão Geral reconhecida pelo STF em 23/10/2018 no Recurso Extraordinário nº 827.996/PR, cuja
controvérsia se refere ao seguinte tema:

"TEMA 1011
Relator: Min. Gilmar Mendes
Leading Case: RE 827996
CONTROVÉRSIA RELATIVA À EXISTÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA INGRESSAR COMO PARTE
OU TERCEIRA INTERESSADA NAS AÇÕES ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO
DE HABITAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, À COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O PROCESSAMENTO E O JULGAMENTO DAS
AÇÕES DESSA NATUREZA".

Analisando detidamente a decisão que reconheceu a existência de repercussão geral no RE nº 827.996/PR, verifico que em momento algum
o relator daquele recurso extraordinário determinou a suspensão dos processos pendentes que versem sobre a mesma matéria e tramitem em
território nacional, assim como dispõe o art. 1.035, § 5º do CPC/15.
Ora, a meu ver, se o relator do recurso extraordinário silenciou quanto ao sobrestamento dos demais processos cujo cerne da lide envolve o
TEMA 1011, tais como este, não há obrigatoriedade deste relator determinar a suspensão do processo.
Até porque, em sessão de julgamento do Recurso Extraordinário nº 966.177/RS, o Pleno da Corte do STF resolveu questão de ordem no sentido
de considerar que a suspensão de processamento prevista no § 5º do art. 1.035 do CPC/15 não é uma consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo portanto, discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la ou
modulá-la.
Assim, entendo que determinar a suspensão deste processo em curso violaria as normas processuais sobre recursos repetitivos no CPC/15,
na medida em que apenas ao relator do recurso extraordinário paradigma foi conferida a discricionariedade de suspender todos os processos
com temas idênticos ao paradigma.
Diversas razões devem existir para que não se determine o sobrestamento dos demais processos em tramitação, mesmo tratando-se da mesma
controvérsia.
Na hipótese acredito que a decisão no caso concreto foi acertada e aqui deverá ser mantida, haja vista o longo período de tempo em que o
mérito dos recursos paradigmas levam para ser julgados, o que poderia ocasionar uma paralisação por tempo indeterminado de demandas que
requerem urgentemente uma solução.
Percebe-se que não existe uma relação automática entre o reconhecimento da repercussão geral e a suspensão dos feitos em curso, decisão,
repita-se, de caráter discricionário do relator do STF.
Face ao exposto, rejeito o pedido de suspensão destes autos, ao quais devem continuar tramitando normalmente.
Publique-se e Cumpra-se.
Recife, de janeiro de 2019

Des. Agenor Ferreira de Lima Filho


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - 5ª CÂMARA CÍ8VEL

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00495 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0151721-36.2009.8.17.0001(0505760-1)


Danielle Torres Silva(PE018393) 001 0151721-36.2009.8.17.0001(0505760-1)
Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 001 0151721-36.2009.8.17.0001(0505760-1)
Jaime Cordeiro da Silva Neto(PE027819) 001 0151721-36.2009.8.17.0001(0505760-1)

353
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Liliane Christine P. H. d. Carvalho(PE021571) 001 0151721-36.2009.8.17.0001(0505760-1)


Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A) 001 0151721-36.2009.8.17.0001(0505760-1)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0151721-36.2009.8.17.0001 Apelação


(0505760-1)
Comarca : Recife
Vara : Decima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
Advog : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho(PE021571)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MARIA ANGELA DA ROCHA RIBEIRO
Apelado : WANIA MARIA CAVALCANTI DA SILVA
Apelado : LINDALVA FERREIRA DE LIMA
Apelado : RENATO ALVES DA SILVA
Apelado : LIGIA NETO RIBEIRO
Apelado : MARIA DAS GRAÇAS COSTA NERY DA SILVA
Apelado : CARLA CAMPOS DE QUEIROZ
Apelado : MARLUCE BARBOZA DE ALMEIDA
Apelado : MARIO JOSE DE FREITAS PAES
Apelado : SEVERINA DAS NEVES SOARES SILVA
Apelado : Karla de Hollanda Cavalcanti
Apelado : Maria Auxiliadora Sérgio de Brito
Apelado : FLOSCOELI DE MELO RODRIGUES
Apelado : LUCENILDA LOPES DA ANUNCIAÇÃO
Apelado : JOSE BEZERRA DE ARAUJO
Apelado : AURICEIA DE MELO MEDEIROS
Apelado : RONALDO FORTUNATO PEREIRA DE ALMEIDA
Apelado : SILVIO SOARES DE LIRA
Apelado : Zuleide Francisca dos Santos Marinho
Apelado : REGIVANIA SEVERINA DO NASCIMENTO
Apelado : José Gomes dos Santos Neto Catunda
Apelado : Lindinalva Almeida de Siqueira
Apelado : Karla Patricia Neto Ribeiro
Apelado : Elizabete Ofelia de Lima
Apelado : Ricardo Roque Silva
Apelado : CONCEICAO FRANCO BARRETO PEREIRA
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : Jaime Cordeiro da Silva Neto(PE027819)
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 16:16 Local: Diretoria Cível

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

A Apelante/Apelada Sul América Companhia Nacional de Seguros peticionou às fls. 2715/2718, requerendo a suspensão da tramitação destes
autos, fundamentando seu pedido na Repercussão Geral reconhecida pelo STF em 23/10/2018 no Recurso Extraordinário nº 827.996/PR, cuja
controvérsia se refere ao seguinte tema:

"TEMA 1011
Relator: Min. Gilmar Mendes
Leading Case: RE 827996
CONTROVÉRSIA RELATIVA À EXISTÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA INGRESSAR COMO PARTE
OU TERCEIRA INTERESSADA NAS AÇÕES ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO
DE HABITAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, À COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O PROCESSAMENTO E O JULGAMENTO DAS
AÇÕES DESSA NATUREZA".

Analisando detidamente a decisão que reconheceu a existência de repercussão geral no RE nº 827.996/PR, verifico que em momento algum
o relator daquele recurso extraordinário determinou a suspensão dos processos pendentes que versem sobre a mesma matéria e tramitem em
território nacional, assim como dispõe o art. 1.035, § 5º do CPC/15.
Ora, a meu ver, se o relator do recurso extraordinário silenciou quanto ao sobrestamento dos demais processos cujo cerne da lide envolve o
TEMA 1011, tais como este, não há obrigatoriedade deste relator determinar a suspensão do processo.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Até porque, em sessão de julgamento do Recurso Extraordinário nº 966.177/RS, o Pleno da Corte do STF resolveu questão de ordem no sentido
de considerar que a suspensão de processamento prevista no § 5º do art. 1.035 do CPC/15 não é uma consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo portanto, discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la ou
modulá-la.
Assim, entendo que determinar a suspensão deste processo em curso violaria as normas processuais sobre recursos repetitivos no CPC/15,
na medida em que apenas ao relator do recurso extraordinário paradigma foi conferida a discricionariedade de suspender todos os processos
com temas idênticos ao paradigma.
Diversas razões devem existir para que não se determine o sobrestamento dos demais processos em tramitação, mesmo tratando-se da mesma
controvérsia.
Na hipótese acredito que a decisão no caso concreto foi acertada e aqui deverá ser mantida, haja vista o longo período de tempo em que o
mérito dos recursos paradigmas levam para ser julgados, o que poderia ocasionar uma paralisação por tempo indeterminado de demandas que
requerem urgentemente uma solução.
Percebe-se que não existe uma relação automática entre o reconhecimento da repercussão geral e a suspensão dos feitos em curso, decisão,
repita-se, de caráter discricionário do relator do STF.
Face ao exposto, rejeito o pedido de suspensão destes autos, ao quais devem continuar tramitando normalmente.
Publique-se e Cumpra-se.
Recife, de janeiro de 2019

Des. Agenor Ferreira de Lima Filho


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho

DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS – 5ªCC

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00494 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0007731-76.2013.8.17.1090(0495617-0)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 003 0004678-92.2010.8.17.1090(0502244-0)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0012791-05.2014.8.17.0990(0505516-3)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 005 0038759-36.2010.8.17.0001(0505765-6)
Amanda Ferreira Koury(PE022045) 002 0007731-76.2013.8.17.1090(0495617-0)
Ana Cristina Uchôa Martins(PE021014) 002 0007731-76.2013.8.17.1090(0495617-0)
Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412) 003 0004678-92.2010.8.17.1090(0502244-0)
Danielle Torres Silva(PE018393) 001 0009006-42.2010.8.17.1130(0491593-9)
Danielle Torres Silva(PE018393) 003 0004678-92.2010.8.17.1090(0502244-0)
Danielle Torres Silva(PE018393) 004 0012791-05.2014.8.17.0990(0505516-3)
Danielle Torres Silva(PE018393) 005 0038759-36.2010.8.17.0001(0505765-6)
Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 001 0009006-42.2010.8.17.1130(0491593-9)
Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 002 0007731-76.2013.8.17.1090(0495617-0)
Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 003 0004678-92.2010.8.17.1090(0502244-0)
Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 004 0012791-05.2014.8.17.0990(0505516-3)
Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240) 005 0038759-36.2010.8.17.0001(0505765-6)
Jaime Cordeiro da Silva Neto(PE027819) 005 0038759-36.2010.8.17.0001(0505765-6)
José Antônio Alves de Melo Júnior(PE017039) 001 0009006-42.2010.8.17.1130(0491593-9)
José Antônio Alves de Melo Júnior(PE017039) 003 0004678-92.2010.8.17.1090(0502244-0)
Liliane Christine P. H. d. Carvalho(PE021571) 002 0007731-76.2013.8.17.1090(0495617-0)
Liliane Christine P. H. d. Carvalho(PE021571) 005 0038759-36.2010.8.17.0001(0505765-6)
Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A) 003 0004678-92.2010.8.17.1090(0502244-0)
Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A) 004 0012791-05.2014.8.17.0990(0505516-3)
Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A) 005 0038759-36.2010.8.17.0001(0505765-6)
Mariana Bezerra Malta Sampaio(PE027393) 001 0009006-42.2010.8.17.1130(0491593-9)
Thiago Renier Fideles de Oliveira(PE028508) 003 0004678-92.2010.8.17.1090(0502244-0)

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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0009006-42.2010.8.17.1130 Apelação


(0491593-9)
Comarca : Petrolina
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : Sul America Cia Nacional de Seguros
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Apelado : Mateus Hipólito de Araújo
Apelado : FRANCISCO JOSE RIBEIRO
Apelado : LUIZ DE SOUZA
Apelado : JULITA GUIMARÃES FERREIRA BORGES
Apelado : MANOEL MIGUEL DA SILVA
Apelado : JOÃO VIANEI ALVES DE CARVALHO
Apelado : JOSE OLIVEIRA DOS SANTOS
Apelado : MARLI PINHEIRO BATISTA
Apelado : NATALIA DE SOUZA DIAS
Apelado : MARIA REGINA DE OLIVEIRA SILVA
Apelado : IVANDA TEIXEIRA DOS PASSOS ALMEIDA
Apelado : CARLOS RONALDO MATOS ANDRADE
Apelado : JOSÉ ENIVALDO NETO.
Apelado : MARIA SÃO PEDRO DE SOUZA FERRAZ
Apelado : AMERICO EVANGELISTA PEREIRA MARQUES
Apelado : LUCILA MARIA TAVARES DE ALENCAR
Apelado : JOÃO JOSE LUBARINO
Apelado : VALDEREZ RODRIGUES DA SILVA
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Mariana Bezerra Malta Sampaio(PE027393)
Advog : José Antônio Alves de Melo Júnior(PE017039)
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 16:29 Local: Diretoria Cível

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

A Apelante/Apelada Sul América Companhia Nacional de Seguros peticionou às fls. 1315/1318, requerendo a suspensão da tramitação destes
autos, fundamentando seu pedido na Repercussão Geral reconhecida pelo STF em 23/10/2018 no Recurso Extraordinário nº 827.996/PR, cuja
controvérsia se refere ao seguinte tema:

"TEMA 1011
Relator: Min. Gilmar Mendes
Leading Case: RE 827996
CONTROVÉRSIA RELATIVA À EXISTÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA INGRESSAR COMO PARTE
OU TERCEIRA INTERESSADA NAS AÇÕES ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO
DE HABITAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, À COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O PROCESSAMENTO E O JULGAMENTO DAS
AÇÕES DESSA NATUREZA".

Analisando detidamente a decisão que reconheceu a existência de repercussão geral no RE nº 827.996/PR, verifico que em momento algum
o relator daquele recurso extraordinário determinou a suspensão dos processos pendentes que versem sobre a mesma matéria e tramitem em
território nacional, assim como dispõe o art. 1.035, § 5º do CPC/15.
Ora, a meu ver, se o relator do recurso extraordinário silenciou quanto ao sobrestamento dos demais processos cujo cerne da lide envolve o
TEMA 1011, tais como este, não há obrigatoriedade deste relator determinar a suspensão do processo.
Até porque, em sessão de julgamento do Recurso Extraordinário nº 966.177/RS, o Pleno da Corte do STF resolveu questão de ordem no sentido
de considerar que a suspensão de processamento prevista no § 5º do art. 1.035 do CPC/15 não é uma consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo portanto, discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la ou
modulá-la.
Assim, entendo que determinar a suspensão deste processo em curso violaria as normas processuais sobre recursos repetitivos no CPC/15,
na medida em que apenas ao relator do recurso extraordinário paradigma foi conferida a discricionariedade de suspender todos os processos
com temas idênticos ao paradigma.
Diversas razões devem existir para que não se determine o sobrestamento dos demais processos em tramitação, mesmo tratando-se da mesma
controvérsia.
Na hipótese acredito que a decisão no caso concreto foi acertada e aqui deverá ser mantida, haja vista o longo período de tempo em que o
mérito dos recursos paradigmas levam para ser julgados, o que poderia ocasionar uma paralisação por tempo indeterminado de demandas que
requerem urgentemente uma solução.
Percebe-se que não existe uma relação automática entre o reconhecimento da repercussão geral e a suspensão dos feitos em curso, decisão,
repita-se, de caráter discricionário do relator do STF.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Face ao exposto, rejeito o pedido de suspensão destes autos, ao quais devem continuar tramitando normalmente.
Publique-se e Cumpra-se.
Recife, de janeiro de 2019

Des. Agenor Ferreira de Lima Filho


Relator

002. 0007731-76.2013.8.17.1090 Apelação


(0495617-0)
Comarca : Paulista
Vara : 3ª Vara Cível
Apelante : DJANIRA DO CARMO SILVA
Apelante : ANA LÚCIA DO NASCIMENTO
Apelante : JOSÉ MANOEL DA SILVA
Apelante : MARGARIDA MARIA DA CONCEIÇÃO
Advog : Amanda Ferreira Koury(PE022045)
Apelante : A CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CAIXA
Advog : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho(PE021571)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : Ana Cristina Uchôa Martins(PE021014)
Apelado : A CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CAIXA
Advog : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho(PE021571)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : DJANIRA DO CARMO SILVA
Apelado : Josivaldo Heleno Da Silva
Apelado : JOSÉ MANOEL DA SILVA
Apelado : MARGARIDA MARIA DA CONCEIÇÃO
Advog : Amanda Ferreira Koury(PE022045)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 16:25 Local: Diretoria Cível

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

A Apelante/Apelada Sul América Companhia Nacional de Seguros peticionou às fls. 1147/1156, requerendo a suspensão da tramitação destes
autos, fundamentando seu pedido na Repercussão Geral reconhecida pelo STF em 23/10/2018 no Recurso Extraordinário nº 827.996/PR, cuja
controvérsia se refere ao seguinte tema:

"TEMA 1011
Relator: Min. Gilmar Mendes
Leading Case: RE 827996
CONTROVÉRSIA RELATIVA À EXISTÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA INGRESSAR COMO PARTE
OU TERCEIRA INTERESSADA NAS AÇÕES ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO
DE HABITAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, À COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O PROCESSAMENTO E O JULGAMENTO DAS
AÇÕES DESSA NATUREZA".

Analisando detidamente a decisão que reconheceu a existência de repercussão geral no RE nº 827.996/PR, verifico que em momento algum
o relator daquele recurso extraordinário determinou a suspensão dos processos pendentes que versem sobre a mesma matéria e tramitem em
território nacional, assim como dispõe o art. 1.035, § 5º do CPC/15.
Ora, a meu ver, se o relator do recurso extraordinário silenciou quanto ao sobrestamento dos demais processos cujo cerne da lide envolve o
TEMA 1011, tais como este, não há obrigatoriedade deste relator determinar a suspensão do processo.
Até porque, em sessão de julgamento do Recurso Extraordinário nº 966.177/RS, o Pleno da Corte do STF resolveu questão de ordem no sentido
de considerar que a suspensão de processamento prevista no § 5º do art. 1.035 do CPC/15 não é uma consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo portanto, discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la ou
modulá-la.

357
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Assim, entendo que determinar a suspensão deste processo em curso violaria as normas processuais sobre recursos repetitivos no CPC/15,
na medida em que apenas ao relator do recurso extraordinário paradigma foi conferida a discricionariedade de suspender todos os processos
com temas idênticos ao paradigma.
Diversas razões devem existir para que não se determine o sobrestamento dos demais processos em tramitação, mesmo tratando-se da mesma
controvérsia.
Na hipótese acredito que a decisão no caso concreto foi acertada e aqui deverá ser mantida, haja vista o longo período de tempo em que o
mérito dos recursos paradigmas levam para ser julgados, o que poderia ocasionar uma paralisação por tempo indeterminado de demandas que
requerem urgentemente uma solução.
Percebe-se que não existe uma relação automática entre o reconhecimento da repercussão geral e a suspensão dos feitos em curso, decisão,
repita-se, de caráter discricionário do relator do STF.
Face ao exposto, rejeito o pedido de suspensão destes autos, ao quais devem continuar tramitando normalmente.
Publique-se e Cumpra-se.
Recife, de janeiro de 2019

Des. Agenor Ferreira de Lima Filho


Relator

003. 0004678-92.2010.8.17.1090 Apelação


(0502244-0)
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
Advog : Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412)
Apelante : Sul América Companhia Nacional de Seguros
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Lindalva Alves Coutinho
Apelado : Eliane Rodrigues da Silva
Apelado : EVANDRO LUIS DO CARMO
Apelado : Marilande Lira de Souza
Apelado : Célia Ferreira da Silva
Apelado : Marivalda do Sacramento Silva
Apelado : Francisca Barbosa de Souza
Apelado : JOÃO MACHADO DE FARIAS
Apelado : Eunice de Amorim Batista
Apelado : Maria do Socorro Borba
Apelado : Marcos Antônio Cavalcanti do Nascimento
Apelado : Maria Lúcia de Santana
Apelado : Enilza Lopes da Silva
Apelado : Ana Maria Vieira
Apelado : JONAM PALMEIRA DE SOUZA
Apelado : Robston Wanderley Nascimen to Barros
Apelado : JOSE EUGENIO DA SILVA
Apelado : Edson Ferreira de Lima
Apelado : Dulce Maria da Silva
Apelado : Edilene Bernardes da Silva
Apelado : Iraci Bezerra da Silva
Apelado : Euda Lúcia Costa Pinto
Apelado : JOSE PEDRO DE SANTANA
Apelado : Raimunda Damasceno de Lima
Apelado : Maria Rita Gouveia do Monte
Apelado : Maria Misaete Pereira de Lucena Chagas
Apelado : Edmilson Jorge Correa de Freitas
Apelado : Isabel Barlavento de Souza
Apelado : Maria das Graças Gomes da Silva
Apelado : Marci Henrique da Silva
Apelado : Josefa Barbosa Mendes
Apelado : Claúdio Calaça da Silva
Apelado : Aluízio alves de Melo
Apelado : Eledith Martins da Encarnação
Apelado : MARIA DE FÁTIMA SILVA
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : José Antônio Alves de Melo Júnior(PE017039)
Advog : Thiago Renier Fideles de Oliveira(PE028508)
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 16:25 Local: Diretoria Cível

358
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

A Apelante/Apelada Sul América Companhia Nacional de Seguros peticionou às fls. 1419/1422, requerendo a suspensão da tramitação destes
autos, fundamentando seu pedido na Repercussão Geral reconhecida pelo STF em 23/10/2018 no Recurso Extraordinário nº 827.996/PR, cuja
controvérsia se refere ao seguinte tema:

"TEMA 1011
Relator: Min. Gilmar Mendes
Leading Case: RE 827996
CONTROVÉRSIA RELATIVA À EXISTÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA INGRESSAR COMO PARTE
OU TERCEIRA INTERESSADA NAS AÇÕES ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO
DE HABITAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, À COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O PROCESSAMENTO E O JULGAMENTO DAS
AÇÕES DESSA NATUREZA".

Analisando detidamente a decisão que reconheceu a existência de repercussão geral no RE nº 827.996/PR, verifico que em momento algum
o relator daquele recurso extraordinário determinou a suspensão dos processos pendentes que versem sobre a mesma matéria e tramitem em
território nacional, assim como dispõe o art. 1.035, § 5º do CPC/15.
Ora, a meu ver, se o relator do recurso extraordinário silenciou quanto ao sobrestamento dos demais processos cujo cerne da lide envolve o
TEMA 1011, tais como este, não há obrigatoriedade deste relator determinar a suspensão do processo.
Até porque, em sessão de julgamento do Recurso Extraordinário nº 966.177/RS, o Pleno da Corte do STF resolveu questão de ordem no sentido
de considerar que a suspensão de processamento prevista no § 5º do art. 1.035 do CPC/15 não é uma consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo portanto, discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la ou
modulá-la.
Assim, entendo que determinar a suspensão deste processo em curso violaria as normas processuais sobre recursos repetitivos no CPC/15,
na medida em que apenas ao relator do recurso extraordinário paradigma foi conferida a discricionariedade de suspender todos os processos
com temas idênticos ao paradigma.
Diversas razões devem existir para que não se determine o sobrestamento dos demais processos em tramitação, mesmo tratando-se da mesma
controvérsia.
Na hipótese acredito que a decisão no caso concreto foi acertada e aqui deverá ser mantida, haja vista o longo período de tempo em que o
mérito dos recursos paradigmas levam para ser julgados, o que poderia ocasionar uma paralisação por tempo indeterminado de demandas que
requerem urgentemente uma solução.
Percebe-se que não existe uma relação automática entre o reconhecimento da repercussão geral e a suspensão dos feitos em curso, decisão,
repita-se, de caráter discricionário do relator do STF.
Face ao exposto, rejeito o pedido de suspensão destes autos, ao quais devem continuar tramitando normalmente.
Publique-se e Cumpra-se.
Recife, de janeiro de 2019

Des. Agenor Ferreira de Lima Filho


Relator

004. 0012791-05.2014.8.17.0990 Apelação


(0505516-3)
Comarca : Olinda
Vara : 5ª Vara Cível
Apelante : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : VALDILENE JERÔNIMO DE ALMEIDA
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 16:29 Local: Diretoria Cível

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

A Apelante/Apelada Sul América Companhia Nacional de Seguros peticionou às fls. 880/883, requerendo a suspensão da tramitação destes
autos, fundamentando seu pedido na Repercussão Geral reconhecida pelo STF em 23/10/2018 no Recurso Extraordinário nº 827.996/PR, cuja
controvérsia se refere ao seguinte tema:

359
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"TEMA 1011
Relator: Min. Gilmar Mendes
Leading Case: RE 827996
CONTROVÉRSIA RELATIVA À EXISTÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA INGRESSAR COMO PARTE
OU TERCEIRA INTERESSADA NAS AÇÕES ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO
DE HABITAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, À COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O PROCESSAMENTO E O JULGAMENTO DAS
AÇÕES DESSA NATUREZA".

Analisando detidamente a decisão que reconheceu a existência de repercussão geral no RE nº 827.996/PR, verifico que em momento algum
o relator daquele recurso extraordinário determinou a suspensão dos processos pendentes que versem sobre a mesma matéria e tramitem em
território nacional, assim como dispõe o art. 1.035, § 5º do CPC/15.
Ora, a meu ver, se o relator do recurso extraordinário silenciou quanto ao sobrestamento dos demais processos cujo cerne da lide envolve o
TEMA 1011, tais como este, não há obrigatoriedade deste relator determinar a suspensão do processo.
Até porque, em sessão de julgamento do Recurso Extraordinário nº 966.177/RS, o Pleno da Corte do STF resolveu questão de ordem no sentido
de considerar que a suspensão de processamento prevista no § 5º do art. 1.035 do CPC/15 não é uma consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo portanto, discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la ou
modulá-la.
Assim, entendo que determinar a suspensão deste processo em curso violaria as normas processuais sobre recursos repetitivos no CPC/15,
na medida em que apenas ao relator do recurso extraordinário paradigma foi conferida a discricionariedade de suspender todos os processos
com temas idênticos ao paradigma.
Diversas razões devem existir para que não se determine o sobrestamento dos demais processos em tramitação, mesmo tratando-se da mesma
controvérsia.
Na hipótese acredito que a decisão no caso concreto foi acertada e aqui deverá ser mantida, haja vista o longo período de tempo em que o
mérito dos recursos paradigmas levam para ser julgados, o que poderia ocasionar uma paralisação por tempo indeterminado de demandas que
requerem urgentemente uma solução.
Percebe-se que não existe uma relação automática entre o reconhecimento da repercussão geral e a suspensão dos feitos em curso, decisão,
repita-se, de caráter discricionário do relator do STF.
Face ao exposto, rejeito o pedido de suspensão destes autos, ao quais devem continuar tramitando normalmente.
Publique-se e Cumpra-se.
Recife, de janeiro de 2019

Des. Agenor Ferreira de Lima Filho


Relator

005. 0038759-36.2010.8.17.0001 Apelação


(0505765-6)
Comarca : Recife
Vara : Decima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
Advog : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho(PE021571)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : SULAMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Alda Virgínia de Moura
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
Advog : Jaime Cordeiro da Silva Neto(PE027819)
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 5ª Câmara Cível
Relator : Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Relator Convocado : Juiz José Raimundo dos Santos Costa
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/01/2019 16:25 Local: Diretoria Cível

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

A Apelante/Apelada Sul América Companhia Nacional de Seguros peticionou às fls. 985/988, requerendo a suspensão da tramitação destes
autos, fundamentando seu pedido na Repercussão Geral reconhecida pelo STF em 23/10/2018 no Recurso Extraordinário nº 827.996/PR, cuja
controvérsia se refere ao seguinte tema:

360
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"TEMA 1011
Relator: Min. Gilmar Mendes
Leading Case: RE 827996
CONTROVÉRSIA RELATIVA À EXISTÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA INGRESSAR COMO PARTE
OU TERCEIRA INTERESSADA NAS AÇÕES ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO
DE HABITAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, À COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O PROCESSAMENTO E O JULGAMENTO DAS
AÇÕES DESSA NATUREZA".

Analisando detidamente a decisão que reconheceu a existência de repercussão geral no RE nº 827.996/PR, verifico que em momento algum
o relator daquele recurso extraordinário determinou a suspensão dos processos pendentes que versem sobre a mesma matéria e tramitem em
território nacional, assim como dispõe o art. 1.035, § 5º do CPC/15.
Ora, a meu ver, se o relator do recurso extraordinário silenciou quanto ao sobrestamento dos demais processos cujo cerne da lide envolve o
TEMA 1011, tais como este, não há obrigatoriedade deste relator determinar a suspensão do processo.
Até porque, em sessão de julgamento do Recurso Extraordinário nº 966.177/RS, o Pleno da Corte do STF resolveu questão de ordem no sentido
de considerar que a suspensão de processamento prevista no § 5º do art. 1.035 do CPC/15 não é uma consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo portanto, discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la ou
modulá-la.
Assim, entendo que determinar a suspensão deste processo em curso violaria as normas processuais sobre recursos repetitivos no CPC/15,
na medida em que apenas ao relator do recurso extraordinário paradigma foi conferida a discricionariedade de suspender todos os processos
com temas idênticos ao paradigma.
Diversas razões devem existir para que não se determine o sobrestamento dos demais processos em tramitação, mesmo tratando-se da mesma
controvérsia.
Na hipótese acredito que a decisão no caso concreto foi acertada e aqui deverá ser mantida, haja vista o longo período de tempo em que o
mérito dos recursos paradigmas levam para ser julgados, o que poderia ocasionar uma paralisação por tempo indeterminado de demandas que
requerem urgentemente uma solução.
Percebe-se que não existe uma relação automática entre o reconhecimento da repercussão geral e a suspensão dos feitos em curso, decisão,
repita-se, de caráter discricionário do relator do STF.
Face ao exposto, rejeito o pedido de suspensão destes autos, ao quais devem continuar tramitando normalmente.
Publique-se e Cumpra-se.
Recife, de janeiro de 2019

Des. Agenor Ferreira de Lima Filho


Relator

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

6ª Câmara Cível
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – 6ªCC

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00566 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Bruno Moura Becker(PE029870) 001 0014886-94.2016.8.17.0001(0502685-1)


Eliene L. de Carvalho(PE045038) 001 0014886-94.2016.8.17.0001(0502685-1)
Felipe Alves Rocha(PE026776) 001 0014886-94.2016.8.17.0001(0502685-1)
Raissa Madeira(PE035421) 001 0014886-94.2016.8.17.0001(0502685-1)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0014886-94.2016.8.17.0001 Apelação


(0502685-1)
Comarca : Recife
Vara : 12ª Vara de Família e Registro Civil
Apelante : M. L. C. G.
Advog : Raissa Madeira(PE035421)
Advog : Bruno Moura Becker(PE029870)
Advog : Eliene L. de Carvalho(PE045038)
Apelado : U. B.
Apelado : I. M. B.
Advog : Felipe Alves Rocha(PE026776)
Procurador : maria betânia silva
Órgão Julgador : 6ª Câmara Cível
Relator : Des. Antônio Fernando de Araújo Martins
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 08/01/2019 18:18 Local: Diretoria Cível

SEXTA CÂMARA CÍVEL


APELAÇÃO CÍVEL N° 0502685-1
APELANTE: M.L.C.G.
ADVOGADO: Raíssa Madeira - OAB/PE 035421
APELADO: U. B. e OUTRO
ADVOGADO: Felipe Alves Rocha - OAB/PE 026776
RELATOR: DES. ANTONIO FERNANDO DE ARAÚJO MARTINS
RELATOR SUBSTITUTO: DES. ALBERTO NOGUEIRA VIRGÍNIO

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/OFÍCIO N° /OFÍCIO Nº 001/2019-GAB-AFAM

UBIRACY DE BRITO e ITACIANA MARIA DE BRITO atravessou o petitório de fls. 520/521, oportunidade em que alegou o seguinte:

QUE obteve êxito através da sentença de anulação do processo de querela nullitatis, tendo a parte adversa recorrido do decisum;

QUE inconformada com a referida sentença, a parte adversa interpôs recurso de apelação, o qual foi desprovido, por unanimidade, por este
Tribunal.

QUE a parte adversa, ainda inconformada, interpôs embargos de declaração, os quais foram desprovidos;

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

QUE novamente inconformada, a parte adversa interpôs recurso especial, ao qual o Vice-Presidente deste Tribunal negou seguimento.
QUE apesar de ter requerido, ao juiz de origem, que liberasse um valor que, há tempos, havia sido bloqueado, ainda não há pronunciamento
do magistrado, que deixou a situação crítica em absoluta inércia, mesmo depois do que foi decidido por este Tribunal quando do julgamento
da apelação.

Nesse passo, considerando que o recurso especial não é dotado do efeito suspensivo, e, mais, sob o argumento de que não houve pronunciamento
do magistrado de primeiro grau sobre a questão, pugna o ora requerente pela liberação da quantia total bloqueada, que se encontra à disposição
da Vara originária.

É o breve relatório. Decido por estar substituindo na Sexta Câmara Cível, em razão do gozo das férias regulamentares do Eminente
Desembargador Antonio Fernando de Araújo Martins, conforme convocação no ofício n° 1253/2018-PRE/SEJU, datado de 19 de dezembro de
2018.

Analisando o sistema de movimentação processual (judwin 1° grau), observo que, no mês de dezembro último, a magistrada de primeiro grau
apreciou o pleito que havia sido formulado na origem, nos seguintes termos, verbis:

[...] Em que pese a comunicação da inexistência de recurso dotado de efeito suspensivo, tenho que a peticionante, em realidade, almeja o
Cumprimento Provisório de Sentença, o que não pode ser instrumentalizado nestes autos. De logo, ensino que tal cumprimento dependerá
da prestação de caução suficiente e idônea, a ser arbitrada de plano e ofertada em relação à Querela Nullitatis, mesmo que incidentalmente,
consoante regramento insculpido no inciso IV do artigo 520 do CPC. Prontamente, esclareço que a excepcionalidade inserta no artigo 521 do CPC
não será aplicável à espécie. Apesar do referenciado dispositivo legal prever a possibilidade de dispensa de caução no caso em que o crédito
for de natureza alimentar e o credor demonstrar situação de necessidade, independentemente de sua origem, tenho que o caso ora sob análise
nos traz o confronto de questões de âmago alimentício tanto para a senhora A. M. de B. quanto para a senhora M. L. de C. G.. Assim, com base
na argumentação e legislação acima expendidas, deixo de apreciar súplica de fls. 161/162. No que se refere ao petitório de fls. 171/175, tenho
que a sentença prolatada nos autos da Querela Nullitatis, processo nº 0014886-94.2016.8.17.0001, por ora, desconstituiu a sentença prolatada
nestes autos, que retornou ao seu status quo ante bellum, sem elementos bastantes para a pronta caracterização da união estável, motivo pelo
qual indefiro o rogo. Cientifique-se o MP. Intimações necessárias. Recife, 18 de dezembro de 2018. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE
BRITO. Juíza de Direito

Penso que, realmente, é o caso de cumprimento provisório da decisão, cuja competência para processamento - absoluta, diga-se de passagem
-, é do juízo de primeiro grau (e não deste Tribunal), a teor do que dispõe o art. 516 do CPC.

Nesse passo, tendo a magistrada se pronunciado sobre o ponto, penso que deve o ora requerente requerer o cumprimento do julgado no juízo
absolutamente competente para tal propósito, nos termos da legislação vigente.

O presente decisório serve como ofício, que deve ser encaminhado ao juízo de primeiro grau.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Recife, 08 de janeiro de 2019.

Alberto Nogueira Virgínio


Relator Substituto

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1ª Câmara de Direito Público


DESPACHOS – 1ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00474 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Antonio José de Barros(PE008599) 002 0096658-94.2007.8.17.0001(0517042-9)


Rivadávia Nunes de Alencar B. Neto(PE025410) 002 0096658-94.2007.8.17.0001(0517042-9)
Valter da Silva Leite(PE009701) 001 0010653-96.2012.8.17.0000(0235928-6/03)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0010653-96.2012.8.17.0000 Embargos à Execução


(0235928-6/03)
Autor : Zelita de Oliveira Rabelo
Advog : Valter da Silva Leite(PE009701)
Réu : Secretário de Educação e Cultura do Estado de Pernambuco
Procdor : Emmanuel Becker Torres
Embargte : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Cristiany Gonçalves Sampaio Coelho
Embargdo : Zelita de Oliveira Rabelo
Advog : Valter da Silva Leite(PE009701)
Órgão Julgador : Seção de Direito Público
Relator : Des. Fernando Cerqueira
Proc. Orig. : 0004239-82.2012.8.17.0000 (235928-6/2)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 12:41 Local: Diretoria Cível

SESSÃO DE DIREITO PÚBLICO


EMBARGOS À EXECUÇÃO NO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0235928-6/03
EMBARGANTE: ESTADO DE PERNAMBUCO
Proc.: Dra. Cristiany Gonçalves Sampaio Coelho
EMBARGADA: ZELITA DE OLIVEIRA RABELO
Adv.: Dr. Valter da Silva Leite
RELATOR: DES. FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS

DESPACHO

A teor do que se depreende do cotejo do art. 15, parágrafo único, do RITJPE1, regra específica aplicada nos casos de assunção de cargo de
direção neste Sodalício, o Desembargador integrante da mesa somente ficará vinculado aos processos judicias que tiver lançado relatório, posto
visto como revisor, nos embargos de declaração ou por ter pedido vista dos autos.

Desse modo, deixando de existir nos presentes autos, as hipóteses elencadas pelo dispositivo Regimental desta Corte de Justiça, determino a
redistribuição do feito ao meu substituto, eminente Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho, conforme o Ato Nº 1415/2018 - SEJU, publicado
no DJ de 31 de outubro de 2018, em virtude da minha assunção no cargo diretivo de Corregedor Geral de Justiça.

Publique-se. Cumpra-se.

Recife, 09 de janeiro de 2019.

DES. FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

RELATOR

1 Art. 15. Os titulares dos cargos diretivos não integrarão qualquer dos órgãos julgadores do Tribunal, exceto o Órgão Especial.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não impedirá que o titular de cargo diretivo, mediante divulgação pelo órgão oficial com antecedência
mínima de 05 (cinco) dias úteis, participe em órgão fracionário, que não o Órgão Especial, da sessão de julgamento de processo ao qual
esteja vinculado por lançamento de relatório, aposição de "visto" como revisor, nos embargos de declaração, ou por ter pedido vista dos autos,
anteriormente.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DO DESEMBARGADOR

1
________________________________________________________________________________
08-EMBARGOS À EXECUÇÃO NO MS - 0235928-6

002. 0096658-94.2007.8.17.0001 Apelação


(0517042-9)
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Autos Complementares : 0168322301 Recurso de Agravo Recurso de Agravo
Autos Complementares : 01683223 Agravo de Instrumento Agravo de Instrumento
Apelante : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE PERNAMBUCO - DETRAN
Procdor : Ana Cristina Cavalcanti de Albuquerque
Apelado : RIVADÁVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Apelado : LAÉRCIO CASSIANO DA SILVA
Advog : Antonio José de Barros(PE008599)
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Despacho : Outros
Última Devolução : 08/01/2019 13:36 Local: Diretoria Cível

1ª Câmara de Direito Público.


Apelação nº. 0517042-9 (NPU nº. 0096658-94.2007.8.17.0001)
Apelante: Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco - DETRAN
Apelada: Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto
Relator: Des. Erik de Sousa Dantas Simões
DESPACHO
Retornando os autos conclusos a este Relator, observo que o segundo réu na causa, Laércio Cassiano da Silva, não fora intimado para falar
sobre o Recurso de Apelação interposto pelo DETRAN/PE às fls. 81/91.
Sendo assim, determino a intimação de Laércio Cassiano da Silva para ofertar contrarrazões ao Apelo, bem como a inclusão deste no polo
passivo da demanda.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 04 de janeiro de 2019.

Des. Erik de Sousa Dantas Simões


Relator

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

VISTAS AO ADVOGADO – 1ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00509 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Alberto Batista de Lima 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)


Alessandro Christian da C. Silva(PE021007) 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Ana Elizabeth Rodrigues Filgueira 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Carlos Gil Rodrigues 002 0006674-44.2003.8.17.0000(0100999-4)
Eduardo Henrique Valença de Freitas(PE020696) 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Fernando José Medeiros de Araújo 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Filipe Carlos D. de Albuquerque(PE004345) 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Frederico Carlos Ferreira Machado 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Gustavo Henrique Souza da Silva 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Igor Melo Araújo 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Irene Maria Gil Rodrigues Ricarte 002 0006674-44.2003.8.17.0000(0100999-4)
Jorge Luis Gil Rodrigues 002 0006674-44.2003.8.17.0000(0100999-4)
Kaleb Campos Freire 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Mario Gil Rodrigues Neto 002 0006674-44.2003.8.17.0000(0100999-4)
Miguel Josino Neto 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Sebastião Rodrigues Leite Júnior 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)
Tatiana Peres Gil Rodrigues 002 0006674-44.2003.8.17.0000(0100999-4)
e Outros 001 0004366-69.2002.8.17.0000(0085425-1)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0004366-69.2002.8.17.0000 Ação Rescisória


(0085425-1)
Protocolo : 2002/110600
Comarca : Recife
Ação Originária : 00504512 Apelação Cível Apelação Cível
Observação : Alteração conforme Petição 2010/110788.
Autor : Emília Bezerra Barreto
Advog : Alessandro Christian da C. Silva(PE021007)
Advog : Miguel Josino Neto
Advog : Sebastião Rodrigues Leite Júnior
Advog : Ana Elizabeth Rodrigues Filgueira
Advog : Gustavo Henrique Souza da Silva
Advog : Kaleb Campos Freire
Advog : Fernando José Medeiros de Araújo
Advog : Frederico Carlos Ferreira Machado
Advog : Igor Melo Araújo
Advog : Eduardo Henrique Valença de Freitas(PE020696)
Advog : Filipe Carlos D. de Albuquerque(PE004345)
Advog : e Outros
Estag. : Rodrigo Costa Rodrigues Leite
Estag. : Pedro de Alcântara Farias Segundo
Estag. : Ênio Gomes Fernandes de Souza
Estag. : Vanessa Ferreira Gomes de Melo
Estag. : Atalanta Barbosa da Rocha
Estag. : Juliana Tôrres de Vasconcelos
Estag. : Pedro Henrique de Melo Moura e Silva
Réu : Klécia Kadygina Sobrinha
Advog : Alberto Batista de Lima
Litis.passivo : Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Pernambuco
Procdor : Maria Claúdia Junqueira
Procdor : Paulo Sérgio Cavalcanti Araújo
Procurador : Paulo Bartolomeu Rodrigues Varejao
Órgão Julgador : Grupo de Câmaras de Direito Público
Relator : Des. Fernando Cerqueira
Observação : Adv. Sebastião Rodrigues Leite Junior
Motivo : para vistas conforme requerida

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

002. 0006674-44.2003.8.17.0000 Ação Rescisória


(0100999-4)
Protocolo : 2003/115201
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara da Fazenda Pública
Ação Originária : 9700003903 Ação Ordinária Ação Ordinária
Observação : Conforme petição nº 2004-106436
Autor : Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco-IRH/PE
Autor : Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de
Pernambuco- FUNAPE
Procdor : Leônidas Siqueira Filho
Procdor : Thiago Arraes de Alencar Norões
Procdor : Maria Claúdia Junqueira
Procdor : Diana de Melo Costa Lima
Réu : Klécia Kadygina Sobrinha
Advog : Mario Gil Rodrigues Neto
Advog : Carlos Gil Rodrigues
Advog : Irene Maria Gil Rodrigues Ricarte
Advog : Tatiana Peres Gil Rodrigues
Advog : Jorge Luis Gil Rodrigues
Estag. : Carlos Gil Rodrigues Filho
Procurador : Itabira De Brito Filho
Órgão Julgador : Grupo de Câmaras de Direito Público
Relator : Des. Fernando Cerqueira
Observação : Adv. Sebastião Rodrigues Leite Junior
Motivo : para vistas conforme requerida

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2ª Câmara de Direito Público


DESPACHOS / 2ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00510 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Jesualdo de Albuquerque C. Júnior(PE021087) 002 0020478-56.2015.8.17.0001(0521400-0)


Sílvio Roberto Franca Araújo(PE027455) 001 0136497-58.2009.8.17.0001(0514491-0)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0136497-58.2009.8.17.0001 Apelação / Reexame Necessário


(0514491-0)
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara da Fazenda Pública
Autos Complementares : 02009770 Agravo de Instrumento Agravo de Instrumento
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : Rosana Cláudia Lowenstein de Araújo Feitosa
Réu : MARIA JOSÉ DE FRANÇA ARAÚJO
Advog : Sílvio Roberto Franca Araújo(PE027455)
Procurador : Ivan Wilson Porto
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:49 Local: Diretoria Cível

Reexame Necessário e Apelação Cível n° 0514491-0


Autor/Apelante: Estado de Pernambuco
Procurador: Rosana Claudia Lowenstein de Araújo Feitosa
Réu/Apelado: Maria José de França Araújo
Advogado: Silvio Roberto Franca Araújo
Relator: Des. José Ivo de Paula Guimarães

DESPACHO

Ocorrido o óbito da autora, conforme documento de fls. 98 dos autos, surgem consequências de natureza jurídica diversas, no campo processual
e material.

A representação deixa de existir e provoca a suspensão do processo no estágio que se encontra.

Assim, com fulcro no artigo 687 e seguintes, determino que seja feita a habilitação dos sucessores do falecido.

Intime-se o advogado no endereço indicado as fls. 10, para proceder como pedido, ou dizer que não pode fazê-lo.

Publique-se. Intime-se.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

Des. José Ivo de Paula Guimaraes


Relator

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador José Ivo de Paula Guimarães
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO

002. 0020478-56.2015.8.17.0001 Apelação


(0521400-0)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : GIBSON HENRIQUE ARAÚJO DE MELO
Apelante : FLÁVIO PEREIRA DE MELO
Apelante : SILVIA REGINA MARIANO
Apelante : SEVERINO GEMIR JUNIOR
Apelante : Valdeci Antonio Alexandrino
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Apelado : Estado de Pernambuco
Procdor : DEMÓCRITO ALMEIDA DE QUEIROZ GOMES
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:49 Local: Diretoria Cível

Apelação n° 0521400-0
Apelante(s): Gibson Henrique Araújo de Melo e Outros
Advogado(a): Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior
Apelados(a): Estado de Pernambuco
Procurador(a): Demócrito Almeida de Queiroz Gomes

DESPACHO

Trata-se de apelação em face de sentença proferida nos autos da Ação Ordinária, que fora julgada improcedente, conforme se verifica às fls.
394/395.
O Recurso de Apelação Cível, na nova sistemática processual brasileira, está previsto nos artigos 1.009 e seguintes. A sua admissibilidade é de
competência exclusiva deste Sodalício, conforme dispõe o § 3°, do art. 1.010, do Novo Código de Processo Civil.
Sendo assim, observando a satisfação dos requisitos legais/formais, dos artigos 1.009, 1.010, 1.012 e 1.013 do NCPC:
i) Recebo o presente recurso nos efeitos suspensivo e devolutivo, para o seu normal processamento;
ii) Encaminho os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer;
iii) Após, retorne-me o feito para a análise e julgamento do mérito.
Cumpra-se.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

Des. José Ivo de Paula Guimarães


Relator

Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador José Ivo de Paula Guimarães
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO

VISTAS AO ADVOGADO / 2ª CDP

369
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00514 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0089030-10.2014.8.17.0001(0505487-7)


Marco Aurélio Carneiro de Menezes(PE022691) 001 0089030-10.2014.8.17.0001(0505487-7)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0089030-10.2014.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação


(0505487-7)
Protocolo : 2019/200058
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Eduardo Prazeres Carneiro de França
Apelado : CARLOS ANDRÉ DE OLIVEIRA BEZERRA
Advog : Marco Aurélio Carneiro de Menezes(PE022691)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Luis Antônio Gouveia Ferreira
Embargado : CARLOS ANDRÉ DE OLIVEIRA BEZERRA
Advog : Marco Aurélio Carneiro de Menezes(PE022691)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. José Ivo de Paula Guimarães
Proc. Orig. : 0089030-10.2014.8.17.0001 (505487-7)
Motivo : apresentar contrarrazões aos Embargos de Declaração
Vista Advogado : Marco Aurélio Carneiro de Menezes (PE022691 )

370
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

3ª Câmara de Direito Público


DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS / 3ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00508 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Paulo Emanuel Perazzo Dias(PE020418) 001 0042523-59.2012.8.17.0001(0408488-4)


Renata Pessoa de Sousa(PE027595D) 002 0000675-38.2015.8.17.0470(0520630-4)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0042523-59.2012.8.17.0001(0408488-4)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0042523-59.2012.8.17.0001 Apelação


(0408488-4)
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Apelante : ANTONIO GILSON PEREIRA
Advog : Paulo Emanuel Perazzo Dias(PE020418)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : FELIPE ALEXANDRE DE MORAIS SOBRAL
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de Apelação Cível interposta por Antonio Gilson Pereira, contra Sentença proferida pelo Juízo da 2ª Vara de
Acidentes do Trabalho da Capital.

Ocorre que ao chegar à minha relatoria, em grau de recurso, declinei da competência, por entender que a competência da
Justiça Estadual que envolve as ações contra o INSS, conforme estabelece o Enunciado da Súmula nº 15 do STJ, diz respeito, exclusivamente,
às ações de natureza tipicamente acidentária e, no caso desses autos, a ação é de natureza tipicamente previdenciária. (Fls. 96/98).

Nesse andar, com fulcro no art. 64, §§ 1º e 3º, do CPC, determinei a remessa dos autos ao TRF5, Seção Judiciária de Pernambuco.

Entretanto, verifico que o feito foi distribuído originariamente ao 2º Grau e, lá, a Primeira Turma, sob a Relatoria do Exmo.
Des. Roberto Machado, exarou o Acórdão de fls. 110, entendendo que a Justiça Federal também não seria competente para processar e julgar
o feito, determinando o retorno dos autos a este Egrégio Tribunal.

Diante da divergência de entendimentos a respeito da competência para o regular processamento e julgamento do feito,
salvo melhor juízo, ocorreu um conflito negativo de competência, restando imperiosa a atuação de um terceiro para dirimi-lo, in casu, o STJ (Art.
105, I, 'd", CF/88), pelo que, nesse andar, com fulcro no Parágrafo único, do art. 66, do CPC, determino a remessa dos autos ao Eminente Des.
Relator Roberto Machado - TRF5, possibilitando que o referido conflito negativo seja suscitado.

Cumpra-se.

Recife, 10/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo

371
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Relator

002. 0000675-38.2015.8.17.0470 Apelação


(0520630-4)
Comarca : Carpina
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina
Apelante : INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Procdor : Felipe Regis de A. Caminha
Apelado : Marlúcia Pessoa de Souza
Advog : Renata Pessoa de Sousa(PE027595D)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Compulsando os autos, verifico que a decisão recorrida foi proferida pelo MM. Juiz de Direito 1ª Vara Cível da Comarca de Carpina, porém
no exercício de competência federal, na área de sua jurisdição, nos termos do disposto no art. 109, §3º, 2ª parte da CF, visto que se trata de
sentença em Ação Ordinária Anulatória de Revisão Unilateral de Benefício de Pensão por Morte, ação essa promovida por MARLÚCIA PESSOA
DE SOUZA em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS.

Em rápida análise dos autos, verifiquei que a presente ação não trata de questão acidentária, excetuada da competência da justiça federal nos
termos do artigo 109, I, da Constituição Federal.

Logo, em grau de recurso, de acordo com o art. 109, §4º, da Constituição Federal, a competência para apreciar e julgar a presente apelação
é do Tribunal Regional Federal.

Para estancar qualquer dúvida, cito o julgado abaixo:

PROCESSUAL CIVIL - CONFLITO DE COMPETÊNCIA - EXECUÇÃO FISCAL AJUIZADA PELO INSS EM FORO QUE NÃO POSSUI SEDE DE
VARA FEDERAL - COMPETÊNCIA DELEGADA DO JUÍZO DE DIREITO - COMPETÊNCIA RECURSAL DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL.
1. Nos termos do art. 109, §3°, da CF/88 e do art. 15, I, da Lei 5.010/66, a competência para processar e julgar execução fiscal movida pela União
ou suas autarquias contra executado domiciliado em Comarca que não possua sede de Vara Federal, é da Justiça Estadual.
2. Compete ao respectivo Tribunal Regional Federal conhecer de recurso interposto contra decisão proferida por Juiz Estadual investido de
competência delegada federal. Interpretação a contrario sensu da Súmula 55/STJ.
3. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Barra Mansa/RJ, terceiro estranho ao conflito.
(CC 56.914/RJ, Rel. Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/03/2007, DJ 09/04/2007 p. 219)

Diante do exposto acima, com fundamento no artigo 109, caput e § 4º da Constituição Federal e atento ao que dispõe o art. 113, caput e §2º do
Código de Processo Civil, DECLINO da competência para processar e julgar o presente recurso, determinando a remessa dos autos ao Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, com as considerações de estilo.

Dê-se baixa na distribuição.

Publique-se. Cumpra-se.

Recife, 10/01/2019.

Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Desembargador Relator

DESPACHOS / 3ª CDP

372
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00504 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 005 0001873-09.2015.8.17.0730(0521146-1)


ANA PATRÍCIA BATISTA DE SANTANA(PE029067) 002 0001560-16.2012.8.17.0710(0520663-3)
DEBORA ALINE VELOSO MARTINS 004 0007936-14.2015.8.17.1130(0520910-7)
GOMES(PE037470)
Francisco de Barros Alheiros Filho(PE021530) 002 0001560-16.2012.8.17.0710(0520663-3)
Jackson Alencar Vidal Pires(PE015060) 005 0001873-09.2015.8.17.0730(0521146-1)
José de Ribamar Lopes Brandão(PE014832) 003 0000360-30.2012.8.17.0950(0520853-7)
João Inocêncio Jr.(PE032815) 005 0001873-09.2015.8.17.0730(0521146-1)
Juci Zeinibi Barbosa(PE014416) 001 0001383-94.2002.8.17.0001(0511406-9)
Marcos Antonio Inácio da Silva(PE000573) 002 0001560-16.2012.8.17.0710(0520663-3)
Raíssa Bezerra Fernandes Martins(PE048431) 002 0001560-16.2012.8.17.0710(0520663-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 004 0007936-14.2015.8.17.1130(0520910-7)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0001383-94.2002.8.17.0001 Apelação


(0511406-9)
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : WALDEMAR WALTER COHEN ARGUELHES
Apelante : Eliel Vieira do Nascimento
Advog : Juci Zeinibi Barbosa(PE014416)
Apelado : Detran - Pe
Procdor : Rui Veloso Bessa
Procdor : Leonardo José Carneiro da Cunha
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, caput do CPC de 2015, recebo o presente apelo em seus
efeitos devolutivo e suspensivo.
Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 11 de janeiro de 2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

002. 0001560-16.2012.8.17.0710 Apelação


(0520663-3)
Comarca : Igarassu
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Igarassu
Apelante : DJANINA DIAS SERPA GONÇALVES
Advog : Marcos Antonio Inácio da Silva(PE000573)
Apelante : Município de Igarassu
Advog : ANA PATRÍCIA BATISTA DE SANTANA(PE029067)
Advog : Francisco de Barros Alheiros Filho(PE021530)
Apelado : Município de Igarassu

373
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : Raíssa Bezerra Fernandes Martins(PE048431)


Apelado : DJANINA DIAS SERPA GONÇALVES
Advog : Marcos Antonio Inácio da Silva(PE000573)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, caput do CPC de 2015, recebo o presente apelo em seus
efeitos devolutivo e suspensivo.
Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 11 de janeiro de 2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

003. 0000360-30.2012.8.17.0950 Apelação


(0520853-7)
Comarca : Mirandiba
Vara : Vara Única
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Ana Carolina de Almeida e Silva
Apelado : Juvenaldo do Nascimento Silva
Advog : José de Ribamar Lopes Brandão(PE014832)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, §1º, inc.V do CPC de 2015, recebo o presente apelo apenas
em seu efeito devolutivo, uma vez que a sentença de origem ratificou a medida antecipatória de tutela de urgência anteriormente concedida.

Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 11/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

004. 0007936-14.2015.8.17.1130 Apelação


(0520910-7)
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : ROGÉRIO FERREIRA DOS SANTOS.
Advog : DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES(PE037470)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Estado de Pernambuco
Procdor : Joanile Guimarães Verdugo
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho

374
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, caput do CPC de 2015, recebo o presente apelo em seus
efeitos devolutivo e suspensivo.
Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 10/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

005. 0001873-09.2015.8.17.0730 Apelação


(0521146-1)
Comarca : Ipojuca
Vara : Vara da Fazenda Pública de Ipojuca
Apelante : GERALDA DE LOURDES AMARAL
Advog : João Inocêncio Jr.(PE032815)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MUNICIPIO DE IPOJUCA
Advog : Jackson Alencar Vidal Pires(PE015060)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, caput do CPC de 2015, recebo o presente apelo em seus
efeitos devolutivo e suspensivo.
Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 10/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

DESPACHOS / 3ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00506 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Andréa Karla V. P. d. B. Soares(PE012957) 001 0002326-87.2012.8.17.1480(0416057-4)


Edilamar Silva Santiago Moraes(PE011240) 002 0046355-13.2006.8.17.0001(0429598-5)

375
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630) 001 0002326-87.2012.8.17.1480(0416057-4)


e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 002 0046355-13.2006.8.17.0001(0429598-5)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0002326-87.2012.8.17.1480 Apelação


(0416057-4)
Comarca : Timbaúba
Vara : 1ª Vara
Apelante : Julio Cabral da Silva
Apelante : Eliezer Barbosa de Araújo Neto
Apelante : Julio Cabral da Silva Filho
Advog : Andréa Karla Vasconcellos Paes de Barros Soares(PE012957)
Apelado : FUMPRETI - FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO MUNICIPIO DE TIMBAUBA-PE
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Procurador : Francisco Sales De Albuquerque
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

Compulsando os autos, verifico que o prazo para a interposição da apelação cível findou em 8 de abril de 2015, e que, sendo feriado local, como
informado pelo apelante à fl.330, foi prorrogado para o dia útil seguinte, dia 9 de abril de 2015.
Ocorre que o recorrente, apesar de afirmar que a data final para a interposição do recurso seria dia 9 de abril, apenas protocolou o apelo em
10 de abril de 2015, de modo que resta intempestivo o recurso.
Assim sendo, em homenagem ao princípio da vedação da decisão surpresa, nos termos do art. 10 do Novo Código de Processo Civil, intimem-
se as partes, a fim de que se manifestem, em 10 (dez) dias, sobre a questão acima ventilada.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 11/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

002. 0046355-13.2006.8.17.0001 Reexame Necessário


(0429598-5)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara da Fazenda Pública
Autor : Secretário da Fazenda Estadual
Autor : Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Estaduais
Procdor : Leonidas Siqueira Filho
Réu : VERA LÚCIA COUTO BARBOSA
Advog : Edilamar Silva Santiago Moraes(PE011240)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos Figueirêdo
Relator Convocado : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 10:18 Local: Diretoria Cível

Terceira (3ª) Câmara de Direito Público.


Reexame Necessário nº 429598-5 - 1ª Vara da Faz. Pública da Capital.
Impetrante : Vera Lúcia Couto Barbosa.
Advogado : Edilamar Silva Santiago Moraes.
Impetrado : Secretário da Fazenda Estadual e outro.
Procurador : Leonidas Siqueira Filho.
Relator : Des. Luiz Carlos de Barros Figueiredo.
Despacho

376
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Em atenção à solicitação de fls.108/109; e, de acordo com a delegação concedida pelo artigo 1º da Portaria nº 01-GAB-LCBF, de 01 de abril de
2016, publicada no DJe nº.063, de 06 de abril de 2016; proceda-se com vista ao membro do Parquet; para fins de cumprimento no que determina
o artigo 12 da Lei nº 12.016/2009.
Após, devidamente cumprido, voltem-se os autos à conclusão do desembargador relator.
Publique-se e intime-se
Recife, 09 de janeiro de 2019.

Rogério Tavares de Andrade


Assessor T. Judiciário

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo

003. 0005278-75.2016.8.17.0000 Agravo de Instrumento


(0437190-4)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Agravte : Estado de Pernambuco
Procdor : Marcos José Santos Meira
Agravdo : GENIVAL RODRIGUES DE MEIRELIS (Idoso) (Idoso)
Def. Público : Luana Silva Melo
Def. Público : Leonardo Alexandre A. de Carvalho
Procurador : Francisco Sales De Albuquerque
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

A Defensoria Pública pleiteou que fosse realizada a intimação pessoal da parte agravada, para informar o interesse no prosseguimento do feito,
o que foi atendido por este julgador.
Haja vista a informação presente à fl.150, com a notícia do falecimento do agravado antes do julgamento deste Agravo de Instrumento, intime-
se a Defensoria para que tome ciência do fato e requeira o que entender de direito.
Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 11/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

DESPACHOS / 3ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00502 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0000309-47.2016.8.17.0960(0519726-8)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0000168-28.2016.8.17.0960(0519881-4)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 004 0002480-72.2014.8.17.0660(0520744-3)
"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 007 0005604-97.2001.8.17.0990(0473647-4)
Bernardo Rabelo Bruto da Costa(PE033666) 004 0002480-72.2014.8.17.0660(0520744-3)
ENIO SILVA NASCIMENTO(PB011946) 005 0000485-87.2015.8.17.0660(0520838-0)

377
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Francisco Cláudio Alves de Araujo(PE031326D) 003 0000146-67.2016.8.17.0960(0520521-0)


Francisco Cláudio Alves de Araújo(PE031326) 001 0000309-47.2016.8.17.0960(0519726-8)
Francisco Cláudio Alves de Araújo(PE031326) 002 0000168-28.2016.8.17.0960(0519881-4)
Francisco Serpa Cossart(PE025749) 005 0000485-87.2015.8.17.0660(0520838-0)
Herika Days Cordeiro de Souza(PE024904) 006 0016340-22.2010.8.17.0001(0521265-1)
Josany Xavier de Menezes(PE020747) 007 0005604-97.2001.8.17.0990(0473647-4)
Leonardo Sales de Aguiar(PE024583) 007 0005604-97.2001.8.17.0990(0473647-4)
Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189) 001 0000309-47.2016.8.17.0960(0519726-8)
Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189) 002 0000168-28.2016.8.17.0960(0519881-4)
Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189) 003 0000146-67.2016.8.17.0960(0520521-0)
Maria Jacilda Godoy Urquisa(PE005670) 007 0005604-97.2001.8.17.0990(0473647-4)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0000146-67.2016.8.17.0960(0520521-0)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 007 0005604-97.2001.8.17.0990(0473647-4)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0000309-47.2016.8.17.0960 Apelação / Reexame Necessário


(0519726-8)
Comarca : Moreilândia
Vara : Vara Única
Autor : Município de Moreilândia
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : Maria Iracema Lopes de Alencar
Advog : Francisco Cláudio Alves de Araújo(PE031326)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:43 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, §1º, inc.V do CPC de 2015, recebo o presente apelo apenas
em seu efeito devolutivo, uma vez que na sentença de origem foi concedida a medida antecipatória de tutela anteriormente requerida.

Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça em Matéria Cível, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 11/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

002. 0000168-28.2016.8.17.0960 Apelação / Reexame Necessário


(0519881-4)
Comarca : Moreilândia
Vara : Vara Única
Autor : Município de Moreilândia
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : MARIA ZENILDE GONÇALVES MARIANO
Advog : Francisco Cláudio Alves de Araújo(PE031326)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, §1º, inc.V do CPC de 2015, recebo o presente apelo apenas
em seu efeito devolutivo, uma vez que na sentença de origem foi concedida a medida antecipatória de tutela anteriormente requerida.

378
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça em Matéria Cível, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 10/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

003. 0000146-67.2016.8.17.0960 Apelação / Reexame Necessário


(0520521-0)
Comarca : Moreilândia
Vara : Vara Única
Autor : Município de Moreilândia
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Réu : Maria Socorro Taveira de Freitas
Advog : Francisco Cláudio Alves de Araujo(PE031326D)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, §1º, inc.V do CPC de 2015, recebo o presente apelo apenas
em seu efeito devolutivo, uma vez que na sentença de origem foi concedida a medida antecipatória de tutela anteriormente requerida.

Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça em Matéria Cível, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 10/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

004. 0002480-72.2014.8.17.0660 Apelação


(0520744-3)
Comarca : Goiana
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Goiana
Apelante : Alessandro Miguel da Silva Vasconcelos
Apelante : CECILIA PEREIRA DO NASCIMENTO
Apelante : Genevalter Mola Pessoa
Apelante : Ivaneide da Luz Silva
Apelante : MARIA DO CARMO MELO DE DEUS
Apelante : MARIA JOSE DA SILVA SOARES
Apelante : ROSEMERE FERREIRA DA CRUZ
Apelante : WANDERSON GOMES DOS SANTOS
Advog : Bernardo Rabelo Bruto da Costa(PE033666)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MUNICIPIO DE GOIANA
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

379
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, caput do CPC de 2015, recebo o presente apelo em seus
efeitos devolutivo e suspensivo.
Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 11 de janeiro de 2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

005. 0000485-87.2015.8.17.0660 Apelação


(0520838-0)
Comarca : Goiana
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Goiana
Apelante : GOIANAPREVI - INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES
DO MUNICÍPIO DE GOIANA
Advog : ENIO SILVA NASCIMENTO(PB011946)
Apelado : LUIZ FERREIRA CAMPOS FILHO
Advog : Francisco Serpa Cossart(PE025749)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:11 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

Remetam-se os autos ao Juízo de origem a fim de que seja juntado Recurso eventualmente interposto pelo Município de Goiana ou, não havendo
recurso, que seja certificada a sua não interposição.

Após, retornem os autos conclusos para julgamento.

Cumpra-se.

Recife, 10/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

006. 0016340-22.2010.8.17.0001 Apelação


(0521265-1)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Amanda R. Morais Emery Costa
Apelado : ELIÚDE LOURDES DA SILVA
Advog : Herika Days Cordeiro de Souza(PE024904)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:43 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

O recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, §1º, inc.V do CPC de 2015, recebo o presente apelo apenas
em seu efeito devolutivo, uma vez que a sentença de origem ratificou a medida antecipatória de tutela de urgência anteriormente concedida.

380
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para a emissão do competente Parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Recife, 11/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

007. 0005604-97.2001.8.17.0990 Embargos de Declaração na Apelação


(0473647-4)
Protocolo : 2018/208725
Comarca : Olinda
Vara : 2ª Vara da Fazenda Pública de Olinda
Apelante : Fazenda Pública Municipal de Olinda
Advog : Maria Jacilda Godoy Urquisa(PE005670)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : TOLDO FESTA LTDA
Embargante : MUNICIPIO DE OLINDA
Advog : Josany Xavier de Menezes(PE020747)
Advog : Leonardo Sales de Aguiar(PE024583)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : TOLDO FESTA LTDA
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0005604-97.2001.8.17.0990 (473647-4)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:42 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

Mesmo não tendo a Embargada integrado a lide até o presente momento (fls. 54), a possibilidade de modificação do julgado impõe a sua intimação
para, querendo, impugnar os aclaratórios no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 1.023, §2º, do CPC/15 .

P. I.

Recife, 07 de janeiro de 2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

VISTAS AO ADVOGADO / 3ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00513 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Paulo Emanuel Perazzo Dias(PE020418) 001 0041739-92.2006.8.17.0001(0401079-7)


Tarcila Fernanda de Andrade(PE001658A) 001 0041739-92.2006.8.17.0001(0401079-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0041739-92.2006.8.17.0001(0401079-7)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

381
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

001. 0041739-92.2006.8.17.0001 Apelação


(0401079-7)
Protocolo : 2015/30806
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Autos Complementares : 01632646 Agravo de Instrumento Agravo de Instrumento
Observação : Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem, para análise.
Apelante : HELCIA SOARES DE ARAUJO
Advog : Paulo Emanuel Perazzo Dias(PE020418)
Advog : Tarcila Fernanda de Andrade(PE001658A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : INSS-Instituto Nacional do Seguro Social
Procdor : Flávia Maciel Malheiros e Rocha
Procurador : Lucia de Assis
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Motivo : INTIMAR do despacho de fls.197,prazo de 15 dias,conforme despacho de
fls.211 dos autos.
Vista Advogado : Paulo Emanuel Perazzo Dias (PE020418 )

382
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

4ª Câmara de Direito Público


DECISÕES / DESPACHOS – 4ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00485 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 006 0002837-82.2016.8.17.0110(0521430-8)


Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201) 005 0002338-98.2016.8.17.0110(0521345-4)
Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201) 006 0002837-82.2016.8.17.0110(0521430-8)
Geraldo Teixeira Coelho(PE000136A) 002 0005655-32.2008.8.17.1130(0518626-9)
HUGO FARIAS LINS DE ARAUJO(PE039277) 007 0001550-60.2010.8.17.1350(0521450-0)
Jesualdo de Albuquerque C. Júnior(PE021087) 007 0001550-60.2010.8.17.1350(0521450-0)
Jorival França de Oliveira Júnior(PE014115) 003 0000265-68.2015.8.17.1540(0519121-3)
LEONARDO VERAS DESSOLES 003 0000265-68.2015.8.17.1540(0519121-3)
MONTEIRO(PB019547)
Margarida Buarque de Macêdo Gadêlha(PE028376) 001 0032428-19.2002.8.17.0001(0518082-7)
Michael Amaral Alencar Rocha(BA018184) 004 0009629-67.2014.8.17.1130(0520706-3)
RENATA TATTIANE R. D. S. VERAS(PE031281) 005 0002338-98.2016.8.17.0110(0521345-4)
RENATA TATTIANE R. D. S. VERAS(PE031281) 006 0002837-82.2016.8.17.0110(0521430-8)
Roberto José de Lima Júnior(PE023682) 007 0001550-60.2010.8.17.1350(0521450-0)
Sávio Delano Vasconcelos Pereira(PE024164) 007 0001550-60.2010.8.17.1350(0521450-0)
Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574) 004 0009629-67.2014.8.17.1130(0520706-3)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 001 0032428-19.2002.8.17.0001(0518082-7)
e Outro(s) - conforme Regimento I. T. a. III 003 0000265-68.2015.8.17.1540(0519121-3)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0032428-19.2002.8.17.0001 Apelação


(0518082-7)
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : ANTÔNIO JOAQUIM CABRAL
Apelante : JOSE ROBERTO PONTES
Apelante : Edvaldo Gomes Correia
Apelante : WIRANDE JOSE GOMES DA SILVA
Apelante : JOSE JOAQUIM DE SOUZA DOS SANTOS
Apelante : WASHINGTON JOSE DA SILVA
Apelante : José Aparecido de Souza
Apelante : ICLEA SOUZA DO CARMO
Apelante : MAURICIO JOSE DA PAIXÃO FILHO
Apelante : Marcílio Inácio do Nascimento
Advog : Margarida Buarque de Macêdo Gadêlha(PE028376)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Estado de Pernambuco
Procdor : Antonio Figueirêdo Guerra Beltrão
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 13:08 Local: Diretoria Cível

QUARTA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO

APELAÇÃO CÍVEL N° 0032428-19.2002.8.17.0001 (0518082-7)


APELANTES: ANTONIO JOAQUIM CABRAL E OUTROS
APELADO: ESTADO DE PERNAMBUCO
RELATOR: Des. ANDRÉ GUIMARÃES

DESPACHO

383
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Constato no bojo da apelação de fls. 299/310, interposta por ANTONIO JOAQUIM CABRAL E OUTROS, que não foi comprovado o devido preparo.
Desta forma, intime-se o apelante para que, no prazo improrrogável de 05 (cinco) dias, realize o recolhimento em dobro das custas recursais,
conforme disciplina o art. 1.007, § 4º1, do novo CPC, sob pena de deserção da apelação cível.
Cumpra-se.
Publique-se.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

Des. André Oliveira da Silva Guimarães


Relator

1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
(...)
§ 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.

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002. 0005655-32.2008.8.17.1130 Apelação


(0518626-9)
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : Município de Petrolina
Advog : Geraldo Teixeira Coelho(PE000136A)
Apelado : RAIMUNDO CAMPOS DE SOUZA
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 11/01/2019 13:08 Local: Diretoria Cível

QUARTA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO


APELAÇÃO CÍVEL Nº 0005655-32.2008.8.17.1130 (0518626-9)
APELANTE: MUNICÍPIO DE PETROLINA
APELADO: RAIMUNDO CAMPOS DE SOUZA
COMARCA: PETROLINA - VARA DA FAZENDA PÚBLICA
RELATOR: DES. ANDRÉ OLIVEIRA DA SILVA GUIMARÃES

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. CDA EXPEDIDA CONTRA PESSOA FALECIDA ANTERIORMENTE À CONSTITUIÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO. PROPOSITURA DE EXECUÇÃO FISCAL CONTRA CONTRIBUINTE JÁ FALECIDO. ILEGITIMIDADE PASSIVA.
NULIDADE DA CDA. IMPOSSIBILIDADE DA MODIFICAÇÃO DO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 392 DO STJ.
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL PACIFICADO. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, CONFORME ALÍNEA "a", INCISO IV DO
ART. 932 DO CPC.

DECISÃO MONOCRÁTICA

384
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Trata-se de apelação cível, interposta pelo Município de Petrolina contra sentença proferida pelo Juízo da Vara da Fazenda Pública, fls. 24/26,
que, reconhecendo a ilegitimidade passiva do executado, extinguiu o processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 267, VI, e art. 329,
ambos do CPC/73.

Em suas razões recursais de fls. 28/34, o Município de Petrolina sustenta, em síntese, que o magistrado não poderia ter extinto o presente feito
sem a observância do disposto no art. 40 da Lei de Execução Fiscal.

Sem contrarrazões, certidão fl. 22v.

É o que importa relatar, decido.

O ponto controverso a ser desatado neste recurso consiste em saber se andou bem o juízo a quo ao extinguir o processo em face da ilegitimidade
passiva.

A execução fiscal, referente a débitos fiscais de IPTU dos anos 2004/2007, foi distribuída no ano de 2008, constando como sujeito passivo
Raimundo Campos de Souza.

Em 06/08/2008, o processo foi despachado pelo magistrado (fls. 07).

Por meio da certidão de fl. 12v, registra o oficial de justiça que deixou de efetuar a citação do executado em razão do seu falecimento.

Certidão de óbito de fls. 19, indicando o falecimento do devedor em 23/12/1990.

Pois bem.

O lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador e a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido
e identifica o sujeito passivo. Com ele, surge a obrigação tributária transforma-se em crédito tributário e passa a ser exigível.

Consta dos autos que o executado faleceu em 23/12/1990 e a Fazenda Municipal de Petrolina efetuou o lançamento do débito tributário do IPTU
após a morte do devedor, o que implica na nulidade do lançamento do crédito, pois considerou como sujeito passivo um indivíduo já falecido.

O entendimento dos Tribunais Superiores e deste Egrégio Tribunal de Justiça são no sentido de que não cabe o redirecionamento do feito e a
substituição da Certidão de Dívida Ativa, constando novo devedor, entendimento este consubstanciado na Súmula nº. 392 do Superior Tribunal
de Justiça:

Súmula nº 392/STJ: "A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se
tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução".

Sobre o assunto, trago julgados do Superior Tribunal de Justiça:

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO - AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - EXECUÇÃO FISCAL - CDA
EXPEDIDA CONTRA PESSOA FALECIDA ANTERIORMENTE À CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - REDIRECIONAMENTO DA
EXECUÇÃO FISCAL CONTRA O ESPÓLIO - IMPOSSIBILIDADE. 1. Esta Corte firmou o entendimento de que o redirecionamento da execução
fiscal contra o espólio só é admitido quando o falecimento do contribuinte ocorrer depois de ele ter sido devidamente citado nos autos da execução
fiscal. 2. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no AREsp: 188050 MG 2012/0119215-6, Relator: Ministra ELIANA CALMON, Data de
Julgamento: 17/09/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 18/12/2015)
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇAO FISCAL.
CDA EXPEDIDA CONTRA PESSOA FALECIDA ANTERIORMENTE À CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. NULIDADE. ACÓRDAO
RECORRIDO EM SINTONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA 83/STJ. 1. O redirecionamento contra o espólio só é admitido quando
o falecimento do contribuinte ocorrer depois de ele ter sido devidamente citado nos autos da execução fiscal, o que não é o caso dos autos, já que
o devedor apontado pela Fazenda Pública falecera (6/4/1983) antes mesmo da constituição do crédito tributário (IPTU e TSU do ano de 2001).
Precedentes: REsp 1.222.561/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 25/05/2011; AgRg no REsp 1.218.068/RS, Rel.
Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 08/04/2011; REsp 1.073.494/RJ, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 29/09/2010. 2.
Agravo regimental não provido. (STJ, AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 178.713 - MG (2012/0101591-6), RELATOR: MINISTRO
BENEDITO GONÇALVES, Publicação: 21/08/2012).

Sobre o assunto colaciono, também, julgados deste E. Tribunal de Justiça de Pernambuco:

APELAÇÃO CÍVEL. EXECUTIVO FISCAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL CONTRA DEVEDOR JÁ FALECIDO. ILEGITIMIDADE
PASSIVA. NULIDADE DA CDA. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. SÚMULA 392 DO STJ. APLICABILIDADE. APELAÇÃO QUE SE NEGA
PROVIMENTO À UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Trata-se de execução fiscal visando à cobrança de IPTU e Taxa de Limpeza Pública (TLP),
referentes ao exercício de 2005 e 2006, proposta no ano de 2009. Verifica-se Embargos à execução apresentada pelo espólio de Maria José de
A. Moraes Pinheiro, por meio de seu representante legal (inventariante), o Sr. José de Andrade Mariz de Albuquerque, tendo em vista falecimento
da mesma aos 11/10/1988, conforme certidão de óbito acostada às fls. 22.2. Forçoso verificar que a presente Ação foi ajuizada no ano de 2009,
ou seja, mais de 21 (vinte e um) anos após falecimento da executada. Trata-se, portanto, de execução contra devedor falecido e, por conseguinte,
é o caso de ilegitimidade passiva o que conduz à nulidade do título executivo. 3. óbito da devedora deu-se muito antes da constituição do crédito
tributário e, porquanto, restou prejudicado o requisito da legitimidade passiva, pois, ante o óbito precedente, deveria o título estabelecer-se tendo
como devedor o espólio ou sucessor de direito. In casu, houve prejuízo quanto a veracidade do título executivo o que obriga a renovação do

385
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

procedimento administrativo tributário para fins da quitação fiscal lançada. 4. Da literalidade dos autos nada demonstra que os bens já estavam
devidamente adjudicados ao patrimônio do representante legal (inventariante) à época do fato gerador dos tributos, e, por isso, alega o Município
quanto à aplicação do artigo 36, § 1º, do Código Tributário Municipal, vez que era obrigação dos herdeiros manter atualizado o Cadastro Imobiliário,
incorrendo-se, portanto, em obrigação solidária, relativamente à obrigação tributária decorrente. 5. Encontra-se na jurisprudência pátria o firme
entendimento, inclusive sumulado, de que é vedada a substituição da CDA para fins de modificar o sujeito passivo da execução fiscal - Súmula 392
do STJ: "A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção
de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução."6. Destaca-se que não estando vivo o devedor no momento do
lançamento, é incabível a posterior alteração do título executivo, ainda que seja contra o espólio. E, dessa forma, igualmente também não poderia
se dar a cobrança do título executivo contra os herdeiros e nem contra o espólio. Não há que se falar em possibilidade de redirecionamento ao
espólio demanda que originariamente restou ajuizada a devedora que chegou a óbito anteriormente ao próprio lançamento da dívida em questão.
7. Uma vez reconhecida a impossibilidade de substituição do sujeito passivo da CDA, forçoso o reconhecimento da ilegitimidade passiva de parte
não podendo prosperar a execução fiscal em relação a Maria José de A. Moraes Pinheiro, em razão da carência da ação, nos termos do artigo
485, incido VI, do CPC/15.8. Ainda que se reporte ao Código Tributário Municipal, bem como o artigo 32 do CTN, percebe-se que de fato o atual
proprietário seria o devedor do tributo, desde que o seu nome houvesse sido lavrado na Certidão de Dívida Ativa. Não cabendo a aplicação de uma
simples substituição do devedor falecido pelo seu atual proprietário, posto que o vício está arraigado no próprio lançamento.9. A argumentação
quanto à ausência de comunicação ao Município sobre a alteração a ser realizada no cadastro imobiliário pertinente - conforme previsão contida
no artigo 35, § 2º do Código Tributário Municipal - não possui o condão de legitimar a alteração da CDA e do polo passivo da demanda, haja vista
as hipóteses de substituição processual e a vedação da Súmula 392/STJ. 10. Não possui valia a CDA apresentada às fls. 05/06 posteriormente
ao ajuizamento (em 2011) em que consta como polo passivo o "ESPOLIO DE MARIA JOSÉ DE A. MORAES PINHEIRO" na tentativa de corrigir
o vício processual, justamente devido a vedação deste Enunciado de súmula do STJ que proíbe a modificação do sujeito passivo da execução,
independentemente do momento processual.11.Apelação cível que se nega provimento. À unanimidade de votos. (TJ-PE - APL: 4330441 PE,
Relator: Luiz Carlos Figueirêdo, Data de Julgamento: 01/12/2016, 3ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 05/01/2017)

Ementa: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. PROPOSITURA DE EXECUÇÃO FISCAL CONTRA CONTRIBUINTE JÁ FALECIDA.
ILEGITIMIDADE PASSIVA. PRETENSÃO FAZENDÁRIA DE REDIRECIONAMENTO DO FEITO EM FACE DO RESPECTIVO ESPÓLIO:
INADMISSIBILIDADE DA MODIFICAÇÃO DO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL PACIFICADO. APELO
IMPROVIDO. 1. Persegue-se, na espécie, o IPTU relativo aos exercícios de 2003, 2004, 2006 e 2007, muito embora a parte executada tenha
falecido em 2001. 2. Nesse contexto, o próprio ato de lançamento encontra-se maculado, eis que os créditos tributários reclamados foram
constituídos quando a suposta devedora, indicada na CDA, já havia falecido. 3."No caso em análise, não foi preenchido o requisito da legitimidade
passiva, uma vez que a ação executiva foi ajuizada contra o devedor, quando deveria ter sido ajuizada em face do espólio. Dessa forma, não
há que se falar em substituição da Certidão de Dívida Ativa, haja vista a carência de ação que implica a extinção do feito sem resolução do
mérito, nos termos do art. 267, VI, do Código de Processo Civil. O redirecionamento pressupõe que o ajuizamento tenha sido feito corretamente.
(...) Naturalmente, sendo o espólio responsável tributário na forma do art. 131, III, do CTN, a demanda originalmente ajuizada contra o devedor
com citação válida pode a ele ser redirecionada quando a morte ocorre no curso do processo de execução, o que não é o caso dos autos
onde a morte precedeu a execução" (STJ-REsp 1.222.561/RS, DJe de 25/05/2011). 4.Apelo improvido. 5.Decisão unânime. (Processo: APL
58762520088170480 PE 0005876-25.2008.8.17.0480, Relator(a): Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello, Julgamento: 14/06/2012, Órgão
Julgador: 2ª Câmara de Direito Público, Publicação: 116)

Desta feita, tendo a Execução Fiscal sido proposta em face de devedor de crédito tributário já falecido, fica latente a ilegitimidade passiva do
executado, de forma que a Certidão de Dívida Ativa é nula, devendo o processo ser extinto sem julgamento de mérito.

ANTE O EXPOSTO, com fundamento na alínea "a", do inciso IV do art. 932 do CPC, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, para manter
a sentença atacada em todos os seus termos.

Publique-se. Intime-se.

Com o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao Juízo de origem.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

Des. ANDRÉ Oliveira da Silva GUIMARÃES


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. André Oliveira da Silva Guimarães

6
(13)

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. André Oliveira da Silva Guimarães

386
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ac 518626-9(13)

003. 0000265-68.2015.8.17.1540 Apelação


(0519121-3)
Comarca : Tuparetama
Vara : Vara Única
Autos Complementares : 00002214920158171540 Execução Fiscal Execução Fiscal
Apelante : MUNICÍPIO DE INGAZEIRA -PE
Advog : Jorival França de Oliveira Júnior(PE014115)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : JOSÉ PESSOA VERAS
Advog : LEONARDO VERAS DESSOLES MONTEIRO(PB019547)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 11/01/2019 13:08 Local: Diretoria Cível

QUARTA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO


APELAÇÃO N° 0000265-68.2015.8.17.1540 (0519121-3)
APELANTE: MUNICÍPIO DE INGAZEIRA
APELADO: JOSÉ PESSOA VERAS
JUÍZO DE ORIGEM: VARA ÚNICA DA COMARCA DE TUPARETAMA
RELATOR: DES. ANDRÉ OLIVEIRA DA SILVA GUIMARÃES

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de apelação Cível, interposta pelo Município de Ingazeira, em face da sentença a quo (fls. 30/31), proferida nos autos dos embargos à
execução fiscal nº 0000265-68.2015.8.17.1540, que extinguiu o processo, em face do reconhecimento da prescrição.

Em suas razões, alega o apelante (fls. 37/42), em síntese, que a pretensão de cobrança do débito imposto pelo TCE é imprescritível, por ser
destinado ao ressarcimento do erário.

Assim, pugna pelo provimento do recurso.

Sem Contrarrazões, certidão fls. 45.

É o que importar relatar. Passo a decidir.

Presentes os pressupostos recursais, conheço do recurso.

O cerne da questão cinge-se em determinar se a pretensão de cobrança do débito imputado pelo TCE ao executado/apelado, no procedimento
de Tomada de Contas (TC n° 9470046-1) é, ou não, prescritível.

Na hipótese, o magistrado a quo julgou prescrito o pedido, com fundamento no art. 487, II do CPC/15, extinguindo o processo com resolução
de mérito, sob o argumento de que teria concorrido o prazo de 05 (cinco) anos da constituição do credito tributário (23/10/1997) e a notificação
do executado (03/11/2014).

O Município de Ingazeira, discordando do entendimento firmado pelo magistrado a quo, no sentido da aplicação do lapso prescricional, argumenta
que a execução fiscal por ele oferecida tem natureza de Ação de Ressarcimento ao Erário, o que lhe conferiria a garantia da imprescritibilidade
prevista no art. 37, §5º da CF/88.

Pois bem.
Percebo que sobre o tema, existe no STF o Recurso Extraordinário nº 669069/MG, julgado no regime de repercussão geral, que confere
interpretação à regra da imprescritibilidade da ação de reparação de danos ao Erário (§ 5º, do art. 37, da CF), fixando a seguinte tese:

Ementa: CONSTITUCIONAL E CIVIL. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. IMPRESCRITIBILIDADE. SENTIDO E ALCANCE DO ART. 37, § 5º, DA
CONSTITUIÇÃO.
1. É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.
2. Recurso extraordinário a que se nega provimento.
(RE 669069, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 03/02/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL -
MÉRITO DJe-082 DIVULG 27-04-2016 PUBLIC 28-04-2016).

387
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ocorre que, em consulta ao endereço eletrônico do STF, observo que após o julgamento do recurso citado, foram interpostos Embargos de
Declaração, questionando justamente o alcance da tese fixada e a definição exata da expressão "ilícito civil", tendo o STF assim se manifestado:

Ementa: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO.


DANO DECORRENTE DE ILÍCITO CIVIL. PRESCRITIBILIDADE. SENTIDO ESTRITO DA EXPRESSÃO "ILÍCITO CIVIL", DELIMITADO PELO
ACÓRDÃO EMBARGADO. FIXAÇÃO DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. MODULAÇÃO
DE EFEITOS DA TESE FIRMADA NO ACÓRDÃO EMBARGADO. NÃO DEMONSTRAÇÃO DE MOTIVO RELEVANTE DE INTERESSE
SOCIAL OU DE SEGURANÇA JURÍDICA. REDISCUSSÃO DE QUESTÕES DECIDIDAS. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
REJEITADOS. (RE 669069 ED, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 16/06/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-136
DIVULG 29-06-2016 PUBLIC 30-06-2016)

Na oportunidade, o Ministro Relator deixou assente que a tese fixada no RE 669069/MG, não se aplica às pretensões de ressarcimento fundadas
em decisões das Cortes de Contas, consoante emerge dos seguintes trechos do seu voto:

Nos debates travados na oportunidade do julgamento ficou clara a opção do Tribunal de considerar como ilícito civil os de natureza semelhante
à do caso concreto em exame, a saber: ilícitos decorrentes de acidente de trânsito. O conceito, sob esse aspecto, deve ser buscado pelo
método de exclusão: não se consideram ilícitos civis, de um modo geral, os que decorrem de infrações ao direito público, como os de natureza
penal, os decorrentes de atos de improbidade e assim por diante. Ficou expresso nesses debates, reproduzidos no acórdão embargado, que a
prescritibilidade ou não em relação a esses outros ilícitos seria examinada em julgamento próprio.
Por isso mesmo, recentemente, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral de dois temas relacionados à prescritibilidade da
pretensão de ressarcimento ao erário: (a) Tema 897 - "Prescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário em face de agentes públicos por
ato de improbidade administrativa"; e (b) Tema 899- "Prescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal de
Contas". Desse modo, se dúvidas ainda houvesse, é evidente que as pretensões de ressarcimento decorrentes de atos tipificados como ilícitos
de improbidade administrativa, assim como aquelas fundadas em decisões das Cortes de Contas, não foram abrangidas pela tese fixada no
julgado embargado. (grifos nossos)

Entretanto, a matéria objeto do presente recurso, prescritibilidade ou não das decisões das Cortes de Contas, encontra-se sob análise pelo egrégio
STF no RE 636.886/RG, tendo como eminente relator, Ministro Teori Zavascki, de saudosa memória, que, depois de reconhecida a repercussão
geral do tema, proferiu decisão determinando o sobrestamento de todos os processos que versassem sobre a questão, em atendimento ao teor
do §5º do art. 1035 do CPC.

Segue decisão no seguinte sentido (Dje de 30/9/2016):

"(...) Para efeito do § 5º do art. 1.035 do CPC, determino a suspensão do processamento de todas as demandas pendentes em tramitação no
território nacional, mas exclusivamente aquelas em que esteja em debate a prescrição do pedido de ressarcimento ao erário baseado em título
de Tribunal de Contas.

Oficie-se aos Presidentes de todos os Tribunais do país e da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Federais, com cópia desta decisão
e do acórdão do Supremo Tribunal Federal em que se reconheceu a repercussão geral.

A comunicação aos juízos de 1º grau e às turmas recursais de juizados deverá ser feita pelo Tribunal de 2ª instância com os quais mantenham
vinculação administrativa."

Dessa forma, vislumbro que apesar da tese do RE 669069/MG, quanto a prescritibilidade dos créditos objeto da ação executiva, não se aplicar,
a princípio, a situação em análise; diante da decisão de sobrestamento de todos os processos que tratassem do tema, conforme assente no RE
636.886/RG, imperiosa a necessidade de sobrestamento do presente feito.

Ante todo o exposto, ao tempo em que conheço o presente recurso, determino o seu SOBRESTAMENTO, em cumprimento à decisão do egrégio
STF, de efeito vinculante, até o julgamento em definitivo do referido recurso extraordinário.

Dê-se ciência desta decisão ao Juízo recorrido.


Publique-se. Intime-se.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

Des. André Oliveira da Silva Guimarães


Relator

388
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. André Oliveira da Silva Guimarães

AC 519121-3 (13)

004. 0009629-67.2014.8.17.1130 Apelação


(0520706-3)
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : Município de Petrolina
Apelante : INSTITUTO DA GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
- IGEPREV
Advog : Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574)
Apelado : LOURIVAL NOBRE MACEDO
Advog : Michael Amaral Alencar Rocha(BA018184)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 11/01/2019 13:08 Local: Diretoria Cível

QUARTA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO


APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009629-67.2014.8.17.1130 (0520706-3)
APELANTES: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICÍPIO DE PETROLINA- IGEPREV
APELADA: LOURIVAL NOBRE MACEDO
RELATOR: DES. ANDRÉ GUIMARÃES

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. DIREITO A
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. APLICAÇÃO DA SÚMULA 345 DO STJ. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, CONFORME ALÍNEA
"a", INCISO IV DO ART. 932 DO CPC.
1. Consoante a jurisprudência e a Súmula 345 do Superior Tribunal de Justiça, o advogado do liquidante/exequente de sentença genérica
prolatada em sede de ação coletiva tem direito a honorários tendo em conta a litigiosidade estabelecida, a causalidade e o efetivo labor por ele
desempenhado no curso da fase liquidatória de elevada carga cognitiva, em face da necessidade de definir, além do valor devido aos exequentes,
a titularidade destes em relação ao direito material.
2. Independência e autonomia entre as verbas fixadas na fase cognitiva e, agora, liquidatória/executiva, de modo a se manter o dever de
pagamento dos honorários arbitrados na sentença, reconhecendo-se o direito à fixação de honorários nesta segunda fase processual.
3. Súmula 345 do STJ: "são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações
coletivas, ainda que não embargadas"
4. Recurso de Apelação a que se nega provimento.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Cuidam-se de Recurso de Apelação interposto pelo INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICÍPIO DE PETROLINA - IGEPREV
contra sentença (fls.16/18) proferida pelo Juízo da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Petrolina que, nos autos da Ação de Liquidação
Individual de Sentença Coletiva julgou procedente o pedido, condenando o executado ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, no percentual de 10% (dez por cento) incidente sobre o valor da dívida a ser adimplida.

Em suas razões de apelo (fls. 20/23), o recorrente sustenta, tão somente, a impossibilidade da condenação em honorários sucumbenciais.

Assim, pugnou pela reforma da sentença, a fim de que seja excluída a condenação dos honorários advocatícios.

Sem contrarrazões (fl. 26v).

Em casos idênticos, a Procuradoria de Justiça Cível se manifestou pela ausência de interesse ministerial, nos termos do artigo 178, do CPC/15.

É o que importa relatar.

DECIDO.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo os recursos voluntários em ambos os efeitos.

389
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O cerne da irresignação recursal devolvida ao conhecimento desta Corte situa-se em torno do direito à fixação de honorários em sede de liquidação
individual de sentença coletiva.

A liquidação tem forte atividade judicial cognitiva e, na seara do processo coletivo, essa cognição revela-se de maior amplitude do que na
liquidação de ações individuais.

Nesse sentido:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BRASIL TELECOM. CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA
PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. 1. A sentença de procedência
na ação coletiva tendo por causa de pedir danos referentes a direitos individuais homogêneos (art. 95 do CDC) será, em regra, genérica,
dependendo, assim, de superveniente liquidação, não apenas para simples apuração do quantum debeatur, mas também para aferição da
titularidade do crédito (art. 97, CDC). Precedentes. (...) 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 283.558/MS, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 15/05/2014, DJe 22/05/2014)

Como se vê, a ação de liquidação individual de sentença coletiva tem atividade cognitiva suficiente a fazer apta a fixação de honorários ao
advogado do liquidante.

Ademais, já houve acesa discussão junto ao Colendo Superior Tribunal de Justiça acerca do direito ao pagamento de honorários de advogado
nas execuções individuais de sentenças coletivas formuladas contra a Fazenda Pública, concluindo-se, finalmente, pelo direito ao pagamento de
honorários, independentemente da existência de embargos nos autos, devendo ser aplicada, na hipótese, a Súmula 345/STJ:

Súmula 345 do STJ: "São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações
coletivas, ainda que não embargadas."

ANTE O EXPOSTO, com fundamento na alínea "a", do inciso IV do art. 932 do CPC, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, para manter
a sentença atacada em todos os seus termos.

Após o trânsito em julgado, retornem-se os autos ao juízo de origem.

Publique-se. Intime-se.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

DES. ANDRÉ Oliveira da Silva GUIMARÃES


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. André Oliveira da Silva Guimarães

3
AC 520706-3 (13)

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. André Oliveira da Silva Guimarães

AC 520067-1 (13)

005. 0002338-98.2016.8.17.0110 Apelação


(0521345-4)
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : MUNICIPIO DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Apelado : DELMA JULIA LEITE SOARES NUNES
Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:30 Local: Diretoria Cível

390
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

4ª Câmara de Direito Público


Apelação Cível nº 0002338-98.2016.8.17.0110 (0521345-4)
Apelante: Município de afogados da ingazeira
Apelada: Delma Julia Leite Soares Nunes
Relator: Des. Josué Antônio Fonseca de Sena

DESPACHO

Remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.

Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem os autos conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

Des. Josué Antônio Fonseca de Sena


Relator

BBBB

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Antenor Cardoso Soares Junior

2
kl

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Josué Antônio Fonseca de Sena

006. 0002837-82.2016.8.17.0110 Apelação


(0521430-8)
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Município de Afogados da Ingazeira
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : ROSINEIDE ALVES DA SILVA SANTOS
Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:30 Local: Diretoria Cível

4ª Câmara de Direito Público


Apelação Cível nº 0002837-82.2016.8.17.0110 (0521430-8)

391
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Apelante: Município de afogados da ingazeira


Apelado: Rosineide Alves da Silva Santos
Relator: Des. Josué Antônio Fonseca de Sena

DESPACHO

Remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.

Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem os autos conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

Des. Josué Antônio Fonseca de Sena


Relator

BBBB

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Antenor Cardoso Soares Junior

2
kl

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Josué Antônio Fonseca de Sena

007. 0001550-60.2010.8.17.1350 Apelação


(0521450-0)
Comarca : São Lourenço da Mata
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : EDNALDO GOMES DE ARAÚJO
Advog : Sávio Delano Vasconcelos Pereira(PE024164)
Advog : Jesualdo de Albuquerque Campos Júnior(PE021087)
Apelado : MUNICIPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA
Advog : HUGO FARIAS LINS DE ARAUJO(PE039277)
Advog : Roberto José de Lima Júnior(PE023682)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Despacho : Despacho
Última Devolução : 11/01/2019 17:30 Local: Diretoria Cível

4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO


APELAÇÃO Nº 0001550-60.2010.8.17.1350 (0521450-0)
APELANTE: EDNALDO GOMES DE ARAÚJO
APELADO: MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA

392
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

RELATOR: DES. JOSUÉ ANTÔNIO FONSECA DE SENA

DESPACHO

Intime-se o Autor/Apelante para juntar a peça original do recurso de apelação, no prazo previsto no art. 932, Parágrafo Único, do novo Código
de Processo Civil, Lei nº 13.105/2015, transcrito abaixo:

Art. 932: [...];


Parágrafo único: Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado
vício ou complementada a documentação exigível;

Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Recife, 10 de janeiro de 2019.

Des. Josué Antônio Fonseca de Sena


Relator

BBBB

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Antenor Cardoso Soares Junior

2
kl

ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Josué Antônio Fonseca de Sena

AP 0497165-9

VISTAS AO ADVOGADO – 4ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00487 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO

393
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado Ordem Processo

"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 001 0069636-61.2007.8.17.0001(0356549-7)


"e Outro(s)" - conforme Regimento I. T. a. III 002 0620426-70.1999.8.17.0001(0510925-5)
Bruno de Oliveira Maçães(PE022087) 002 0620426-70.1999.8.17.0001(0510925-5)
Elizabeth de Carvalho Simplício(PE017009) 001 0069636-61.2007.8.17.0001(0356549-7)
Lucas Leonardo Feitosa Batista(PE022265) 002 0620426-70.1999.8.17.0001(0510925-5)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0069636-61.2007.8.17.0001 Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração


(0356549-7)
Protocolo : 2019/200134
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Embargante : Estado de Pernambuco e outro e outro
Procdor : PAULO SÉRGIO CAVALCANTI ARAÚJO
Embargado : SÉRGIO JOSÉ DO NASCIMENTO
Advog : Elizabeth de Carvalho Simplício(PE017009)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : Estado de Pernambuco
Embargante : FUNAPE - FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : PAULO SÉRGIO CAVALCANTI ARAÚJO
Embargado : SÉRGIO JOSÉ DO NASCIMENTO
Advog : Elizabeth de Carvalho Simplício(PE017009)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Relator Convocado : Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Proc. Orig. : 0069636-61.2007.8.17.0001 (356549-7)
Vista Advogado : Elizabeth de Carvalho Simplício (PE017009 )

De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Relator e em respeito às disposições constantes do art. 203, §4º, do Código de Processo
Civil e do artigo 6º, da Resolução TJPE/Corte Especial de nº 126/1999, intime-se a parte embargada para que se manifeste sobre o recurso
oposto no prazo de 05 dias úteis, conforme normatizado nos arts. 1.022, §2º c/c os arts. 183 e 219, todos do vigente Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Recife, data

Ana Rosa Carvalho de Gusmão Araújo


Técnica Judiciária - Matrícula 168166-4

002. 0620426-70.1999.8.17.0001 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0510925-5)
Protocolo : 2019/200119
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara da Fazenda Pública
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : Tereza Cristina Lacerda Vidal
Réu : Engefrio Industrial Ltda
Advog : Lucas Leonardo Feitosa Batista(PE022265)
Advog : Bruno de Oliveira Maçães(PE022087)
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : BRUNO DA SILVA RAMOS
Embargado : Engefrio Industrial Ltda
Advog : Lucas Leonardo Feitosa Batista(PE022265)
Advog : Bruno de Oliveira Maçães(PE022087)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Proc. Orig. : 0620426-70.1999.8.17.0001 (510925-5)
Vista Advogado : Lucas Leonardo Feitosa Batista (PE022265 )

De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Relator e em respeito às disposições constantes do art. 203, §4º, do Código de Processo
Civil e do artigo 6º, da Resolução TJPE/Corte Especial de nº 126/1999, intime-se a parte embargada para que se manifeste sobre o recurso
oposto no prazo de 05 dias úteis, conforme normatizado nos arts. 1.022, §2º c/c os arts. 183 e 219, todos do vigente Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recife, data

Ana Rosa Carvalho de Gusmão Araújo


Técnica Judiciária - Matrícula 168166-4

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2ª Câmara Extraordinária de Direito Público


DESPACHOS / 2ª CDP

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Cível

Relação No. 2019.00507 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

Ary Queiroz Percinio da Silva(PE017509) 002 0006575-20.2016.8.17.0000(0441064-8)


Francisco Serpa Cossart(PE025749) 002 0006575-20.2016.8.17.0000(0441064-8)
João Gabriel Vieira Wanick(PE026269) 002 0006575-20.2016.8.17.0000(0441064-8)
João Ricardo Silva Xavier(PE017837) 002 0006575-20.2016.8.17.0000(0441064-8)
Rafael Antonio Cavalcanti(PE029684) 001 0008677-88.2014.8.17.1130(0402573-4)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0008677-88.2014.8.17.1130 Embargos de Declaração na Apelação / Reexame Neces


(0402573-4)
Protocolo : 2018/204893
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Autor : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
Procdor : Joanile Guimarães Verdugo
Réu : FRANCISCO ROBERTO ROCHA LOPES
Advog : Rafael Antonio Cavalcanti(PE029684)
Embargante : Estado de Pernambuco
Embargante : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
Procdor : PAULO SERGIO CAVALCANTI ARAÚJO - PROCURADOR
Embargado : FRANCISCO ROBERTO ROCHA LOPES
Advog : Rafael Antonio Cavalcanti(PE029684)
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0008677-88.2014.8.17.1130 (402573-4)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 11:03 Local: Diretoria Cível

DESPACHO

Haja vista o pedido de efeitos infringentes presentes nos embargos de declaração de fls. 141/147, encaminhem-se os autos ao Ministério Público,
a fim de que se pronuncie sobre os aclaratórios interpostos.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

002. 0006575-20.2016.8.17.0000 Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento


(0441064-8)
Protocolo : 2017/112696
Comarca : Belém do São Francisco
Vara : Vara Única
Agravte : SANDRA CANTARELLI DE CARVALHO MARANHÃO
Advog : João Gabriel Vieira Wanick(PE026269)
Agravdo : MUNICÍPIO DE ITACURUBA
Advog : Ary Queiroz Percinio da Silva(PE017509)
Agravdo : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Embargante : SANDRA CANTARELLI DE CARVALHO MARANHÃO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advog : João Gabriel Vieira Wanick(PE026269)


Advog : João Ricardo Silva Xavier(PE017837)
Advog : Francisco Serpa Cossart(PE025749)
Embargado : MUNICÍPIO DE ITACURUBA
Advog : Ary Queiroz Percinio da Silva(PE017509)
Embargado : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Órgão Julgador : 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0006575-20.2016.8.17.0000 (441064-8)
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 14/01/2019 11:03 Local: Diretoria Cível

DECISÃO TERMINATIVA MONOCRÁTICA

Trata-se de Embargos de Declaração opostos por Sandra Cantarelli de Carvalho Maranhão em face de decisão interlocutória de minha lavra,
proferida às fls.269/271 em que indeferi o pedido de antecipação de tutela recursal requestado pela agravante, o qual consistia no pedido de
percepção de auxílio doença acidentário.
Aduz a embargante que a decisão foi omissa quanto ao pleito principal da ação. Argumenta que é fato incontroverso que o Município descontou
valores de natureza previdenciária e não os repassou ao INSS. Nesse caminhar, destaca que isso a impediu de receber benefício de qualquer
natureza.
Nesse caminhar, afirma que o processo principal é de natureza acidentária, porém, a antecipação de tutela requerida não se refere ao INSS, mas
sim ao Município, que, apesar de descontar, não repassou os valores ao ente previdenciário.
Assim requer a concessão de pensão a ser arcada pelo Município, que não ocorreu enquanto foi condenado em primeira instância.
Consoante a certidão de fl.288, o Município não apresentou contrarrazões.
Apresentando contrarrazões (fls.292/293), o INSS argumenta que as alegações suscitadas pela embargante não são matéria a ser tratada por
meio de embargos de Declaração. Entende que a embargante pretende a reapreciação de matéria já analisada. Diante disso, requer a rejeição
do recurso em tela.

É o breve relatório. Passo a decidir.

Inicialmente ressaltamos que, nos termos do art. 1.024 § 2º do CPC, quando os embargos de declaração são opostos contra decisão de relator
ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente.
Pois bem, a embargante alega que a decisão interlocutória de fls.269/271 foi omissa, no que se refere ao pleito principal da ação. Argumenta
que é fato incontroverso que o Município descontou valores de natureza previdenciária e não os repassou ao INSS. Nesse caminhar, destaca
que isso a impediu de receber benefício de qualquer natureza.
Ora, não há que se falar em omissão no caso.
Primeiro, diversamente do que alega a embargante, não é fato incontroverso que o Município não repassou os valore descontados ao INSS. Em
sua contestação, o ente público afirmou que (fl.84) os valores são repassados ao INSS, e que juntou prova aos autos disso. Contudo, podemos
verificar, pela numeração das páginas do processo de origem, que a agravante não trouxe a este agravo de instrumento os documentos acostados
pelo Município, pois não foram colacionadas as folhas entre 133 até a 164 (fls.95 e 96 deste agravo de instrumento).
Por outro lado, não há que se falar em omissão no que se refere ao pedido principal, posto que a decisão agravada é apenas um decisum que trata
da antecipação de tutela, não pretendendo exaurir o mérito da demanda. A decisão interlocutória, dentro do agravo de instrumento representa
uma apreciação preliminar da tutela de urgência requerida.
Também devemos notar que o pleito de antecipação de tutela também se refere ao INSS (diversamente do que faz crer a embargante). Isso é o
que se depreende da leitura da petição de agravo de instrumento, na parte de "requerimentos".
Nesse caminhar, concluímos que a decisão embargada não está eivada de vícios, a justificar a oposição de aclaratórios.
Diante do exposto, que adoto como razões para decidir, com arrimo no art. 1.024, §2º do CPC, REJEITO os presentes embargos de declaração,
para manter a decisão recorrida em todos os seus termos.
Após o decurso dos prazos legais, devolvam-me os autos conclusos para o julgamento final do Agravo de Instrumento.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 10/01/2019.

Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo


Relator

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Diretoria Cível do 1º Grau


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO
AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800

Seção A da 23ª Vara Cível da Capital


Processo nº 0024200-44.2017.8.17.2001
AUTOR: MARINEIDE FERNANDES RANGEL
RÉU: HORÁCIO PEREIRA DA SILVA
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção A da 23ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a RÉU: HORÁCIO PEREIRA
DA SILVA, TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não
sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA
BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0024200-44.2017.8.17.2001,
proposta por AUTOR: MARINEIDE FERNANDES RANGEL. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo,
contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação
no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação
de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma
eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte
endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema,
sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte
endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : imóvel situado na Rua
Olímpio Bonald nº. 317, no Bairro de Santo Amaro, Recife-PE, composta de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e terraço, edificada
em terreno próprio que mede: 6,00m de frente e fundos, por 12,50m de comprimento em ambos os lados, perfazendo uma área total
de 75,00m2, e com área construída de 57,00m2 . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MARIA CLARA
SARMENTO DE AMORIM, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
RECIFE, 20 de dezembro de 2018.

Michelle Duque de Miranda Scalzo


Juiz(a) de Direito

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Poder Judiciário
Seção A da 23ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO,
ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:(81) 31810218

Processo nº 0012624-20.2018.8.17.2001
AUTOR: BANCO HONDA S/A.
RÉU: MARCOS HENRIQUE SANTOS PEREIRA

SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO aforada com fundamento no Dec. Lei n. º 911/69, ao argumento de inadimplemento de contrato
de financiamento de automóvel, com pacto acessório de alienação fiduciária em garantia.
Comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor e cumprida a liminar de busca e apreensão deferida initio litis para garantir a posse
direta sobre o bem alienado em garantia, o réu, citado, não apresentou qualquer forma de resposta.
É o que importa relatar. Decido.
Diante da ausência de contestação, decreto a revelia da parte ré, com fulcro no art. 344 do NCPC.
Entendo que o feito comporta julgamento antecipado, nos estritos termos do inciso II do art. 355 do Novo Código de Processo Civil.
Como curial, a revelia, neste caso específico dos autos, implica presumirem-se como verdadeiros os fatos articulados pelo autor (art. 344 do
NCPC).
Por outro lado, o contrato de alienação fiduciária em garantia transfere, de pleno direito, o domínio resolúvel ao fiduciário.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

POSTO ISTO, JULGO PROCEDENTE o pedido de busca e apreensão e consolido a posse e a propriedade do bem objeto da avença nas
mãos do autor, determinando a baixa da restrição incidente sobre o veículo objeto do litígio no sistema renajud, conforme se verifica abaixo.
CONDENO, ainda, a parte ré ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) do valor
dado à causa (art. 85, §2º do NCPC).
Interposto recurso de apelação, dê-se vista à parte adversa. Da mesma forma, proceda-se, caso interposto recurso adesivo ou apresentada
preliminar recursal, remetendo-se, somente então os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco.
Sem manifestações, arquivem-se os autos.
P.I.
Recife, data e assinatura digital.

399
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital


EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 dias

O/A Doutor(a) Carlos Magno Cysneiros Sampaio Juiz(a) de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO, processo judicial eletrônico
sob o nº 0028765-51.2017.8.17.2001, proposta por JOSE SEBASTIAO DE MENEZES, em face de AMARA VALENTIM DE MENEZES. Estando
o réu AMARA VALENTIM DE MENEZES, em lugar incerto e não sabido, fica o mesmo CITADO para responder à presente ação no prazo de
15 (quinze) dias . Advertência: se o réu não contestar a ação no prazo marcado, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor na inicial (art. 344 do CPC). Advertência: será nomeado curador especial em caso de revelia (art. 257,
inc. IV do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 10 de dezembro de 2018,
Eu, MARIA CLARA MARQUES DE MEDEIROS, Diretoria de Família e Registro Civil, o assino.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Diretoria Cível Regional do Agreste


4ª Vara Cível da Comarca de Caruaru
Processo nº 0005989-12.2016.8.17.2480
AUTOR: JOSE DRAITON MERGULHÃO DA SILVA
RÉU: INCERTO
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 60 (sessenta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a TERCEIROS INCERTOS
E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à AV JOSÉ FLORÊNCIO FILHO, MAURÍCIO DE NASSAU, CARUARU - PE - CEP: 55014-837, tramita a ação de USUCAPIÃO (49),
Processo Judicial Eletrônico - PJe 0005989-12.2016.8.17.2480, proposta por AUTOR: JOSE DRAITON MERGULHAO DA SILVA. Assim, fica(m)
a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do
transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março
de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação
desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento
e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado . Objeto da ação : imóvel situado na rua Raul Amaral, nº 46, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru - PE , CEP.: 55014 - 140, com
medidas de Frente 11 , 34 m ; nos Fundos 14,55/19,11 m ; no Flanco Direito 16,49 m; no Flanco Esquerdo 13,50 m ; com área superficial de
3 78,69 m² ; área construída – térreo 378,69 m ² ; área construída – 1º andar 378,69 m²; área construída – 2º andar 378,69m²; área construída
total 1.136,07m². O imóvel usucapiendo possui as seguintes confrontações: confronta: ao Norte com o imóvel nº 46 da Avenida Campina Grande
de propriedade do Sr. José Ednaldo da Silva, residente neste mesmo endereço, e com o imóvel nº 60 - A da Avenida C ampina Gr ande de
propriedade do requerente, com face para Avenida Campina Grande, antiga Frei Vicente Salvador, conforme Lei nº 5.326 de 20 de Novembro de
2013 ; ao Sul com o imóvel nº 24 de propriedade do Sr. João Simão Ferreira, residente no mesmo endereço, com o imóvel nº 30 de propriedade
da Srª Josefa Soares da Silva, residente neste endereço, com o imóvel nº 26 de propriedade da Srª Josefa das Graças F. Nascimento, residente
no mesmo endereço, e com o imóvel de nº 20 de propriedade do Sr. Júlio Manoel dos Santo s, residente no mesmo endereço, todos com face
para a Rua Dr. José Paes; ao Nascente com o imóvel nº 02 de propriedade do Sr. Lourival Santino da Silva, residente no mesmo endereço , com
o imóvel nº 04 de propriedade do Sr. André Francisco de Souza resident e no mesmo endereço , e com o imóvel nº 12 de propriedade do Sr.
Fernando Ferreira de Lima, residente no mesmo endereço, todos com f ace para a Rua Dário Galvão; ao Poente com o leito da Rua Raul Amaral
e com o imóvel nº 30 com face para Rua Raul Amaral de p ropriedade do Sr. Nelson Bruno. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, eu, ALLYSSON CHRISTOPHER SILVA FREIRE, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
CARUARU, 13 de julho de 2018.

EDINALDO AURELIANO DE LACERDA


Juiz de Direito

Diretoria Cível Regional do Agreste


4ª Vara Cível da Comarca de Caruaru
Processo nº 0001513-28.2016.8.17.2480
REQUERENTE: FLAMELY NAGILER DE LIMA FELIX
ADVOGADO: MICHELLE VIVIANE DE LIMA CORDEIRO, OAB/PE 38305
DE CUJUS: JOSE FELISBERTO LEANDRO FELIX

EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a TERCEIROS
INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV JOSÉ FLORÊNCIO
FILHO, MAURÍCIO DE NASSAU, CARUARU - PE - CEP: 55014-837, tramita a ação de INVENTÁRIO (39), Processo Judicial Eletrônico
- PJe 0001513-28.2016.8.17.2480, em razão do falecimento do Sr. JOSÉ FELISBERTO LEANDRO FÉLIX, na data de 10/02/2016, CPF
774.463.134-04,figurando como inventariante a Sra. Maria Vilma Leite Félix. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo,
contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação
no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação
de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma
eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte
endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema,
sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte
endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, eu, ALLYSSON CHRISTOPHER SILVA FREIRE, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
CARUARU, 30 de novembro de 2018.
MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS
Juíza de Direito (em substituição automática)
(Assinado eletronicamente)

401
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
Diretoria Cível Regional do Agreste
4ª Vara Cível da Comarca de Caruaru
Processo nº 0002610-63.2016.8.17.2480
AUTOR: MARIA APARECIDA MENDES DA SILVA, NATALIA MARIA DOS ANJOS MENDES
RÉU: DESCONHECIDO
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a TERCEIROS e
DESCONHECIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à AV JOSÉ FLORÊNCIO FILHO, MAURÍCIO DE NASSAU, CARUARU - PE - CEP: 55014-837, tramita a ação de USUCAPIÃO (49),
Processo Judicial Eletrônico - PJe 0002610-63.2016.8.17.2480, proposta por AUTOR: MARIA APARECIDA MENDES DA SILVA e NATALIA
MARIA DOS ANJOS MENDES . Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada
no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-
se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344,
c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema
PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://
pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : imóvel localizado à rua do Cáspio, nº 67,
bairro Vassoural, Caruaru – PE, medindo frente 5,20m; fundos 8,80m; flanco direito 22,00m; flanco esquerdo 21,90m, com área de
construção 158,26m², área superficial de 153,57m² lado impar. O terreno apresenta as seguintes divisas e confrontações: Ao Norte:
com o imóvel nº 65 de propriedade da Sra. Josefá Francisca da Silva, ambos com frente para a Rua do Cáspio ; Ao Sul: com o imóvel
nº 69 da Rua do Cáspio, de propriedade da Sra. Ladjailma Macena da Oliveira; Ao Leste: com o imóvel nº 340 à Rua Monte Urais, de
propriedade do Sr. Antônio Elias Mendes; Ao Oeste: com o imóvel nº 102 da Rua do Cáspio, de propriedade da Sra. Margarida Maria
da Silva .E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, ALLYSSON CHRISTOPHER SILVA FREIRE, o digitei e submeti
à conferência e assinatura(s).
CARUARU, 3 de dezembro de 2018.
MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS
Juíza de Direito (em substituição automática)

A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
Pelo presente , em cumprimento ao disposto no art. 346 do CPC, fica a parte RÉ intimada da SENTENÇA prolatada nos autos do processo
abaixo relacionado:

4ª Vara Cível da Comarca de Caruaru/PE


Processo nº 0000226-59.2018.8.17.2480 (PJe)
AUTOR: AVIL TEXTIL LTDA
RÉU: TARCIANA MARIA LIMA ALVES ME, TARCIANA MARIA LIMA ALVES

Sentença de ID 36369618 : "S E N T E N Ç A Vistos etc, Trata-se de Ação Monitória ajuizada por AVIL TÊXTIL LTDA em desfavor de TARCIANA
MARIA LIMA ALVES, devidamente qualificados nos autos. A Parte Demandada foi citada, sem que, contudo, tenha efetuado pagamento da dívida,
ou opostos embargos monitórios, conforme Certidão de Id xx. É, no essencial, o Relatório. DECIDO. Com efeito, de acordo com o Art. 701, § 2º,
do NCPC, de pleno direito, fica convertido o Mandado de Pagamento em Título Executivo Judicial, prosseguindo o Processo consoante dispõe
os Arts. 513 et seq. da Lei Adjetiva Civil, quando o réu, citado, não efetuou pagamento do débito, nem opõe embargos à ação monitória. Ante o
exposto, JULGO PROCEDENTE o Pedido, ex vi do Art. 485, inc. I, c/c o Art. 701, § 2º, do NCPC, reconhecendo a Parte Autora como credora
da importância de R$ 53.755,54, com correção monetária pela Tabela Encoge e juros de 1% ao mês, a partir do inadimplemento, ficando a Parte
Ré, ainda, obrigada ao ressarcimento das custas judiciais e honorários advocatícios de 5% sobre o valor atribuído à Causa. O Cumprimento de
Título Judicial deverá prosseguir na forma dos Arts. 513 et seq.. P.R.I. Comarca de Caruaru, 08 10 2018. EDINALDO AURELIANO DE LACERDA
JUIZ DE DIREITO"

402
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DIRETORIA CRIMINAL
2ª Câmara Criminal
VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 5 dias

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Criminal

Relação No. 2019.00534 de Publicação (Analítica)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontra nesta Diretoria Criminal o seguinte feito:

001. 0052321-78.2011.8.17.0001 Apelação


(0496163-1)
Protocolo : 2018/1310
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Observação : CNJ. 3372. Segue pesquisa do Judwin.
Apelante : João Luiz de Souza
Advog : WILKER GOMES TEIXEIRA(PE040409)
Advog : Ycaro Gomes B. Peregrino(PE037587)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Revisor : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Motivo : para ciência que seu cliente deseja recorrer as instâncias superiores,
conforme despacho fls. 934.
Vista Advogado : WILKER GOMES TEIXEIRA (PE040409)
Vista Advogado : Ycaro Gomes B. Peregrino (PE037587)

DESPACHOS E DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Criminal

Relação No. 2019.00533 de Publicação (Analítica)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta Diretoria Criminal os seguintes feitos:

001. 0052321-78.2011.8.17.0001 Apelação


(0496163-1)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Apelante : João Luiz de Souza
Advog : WILKER GOMES TEIXEIRA(PE040409)
Advog : Ycaro Gomes B. Peregrino(PE037587)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Revisor : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 10:26 Local: Diretoria Criminal

DESPACHO

Tenho em vista a petiçaõ acostada à fl. 925, intime-se os patronos do recorrente os Bels. Wilker Gomes Reixeira (OAB/PE 40.409) e Ycaro Gomes
Barradas Perregrino(OAB/PE 35.587) para ciência que seu cliente deseja recorrer as instâncias superiores.

403
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Casos os causídicos apresente aos autos ren[uncias ou se mantenham inertes, proceda-se à inteimação pessoal do réu João Luiz de Souza,
para constituir novo advogado, no prazo de 08 (oito) dias.
Caso não deseje constituir defensor particular ou decorrido o lapso temporal estabelecido sem pronunciamento, nomeio, desde já. A Defensoria
Pública Estadual, com exercício nesta Superior Instância, para que supra esta falta.
Em seguida, voltem-me os autos conclusos.

Recife, 11 de janeiro de 2019.

Des. Mauro Alencar de Barros


Relator

002. 0005892-12.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0520949-8)
Comarca : Cabo de Sto. Agostinho
Vara : 1ª Vara Criminal
Impetrante : Joanna Malheiros Feliciano - Defensora Pública
Paciente : Willams Barnabé de Souza
AutoridCoatora : Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho /
PE
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 11/01/2019 16:44 Local: Diretoria Criminal

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de ordem de habeas corpus, com pleito liminar, impetrada pela Defensora Pública Joanna Malheiros Feliciano, em favor de Willams
Barnabé de Souza, apontando como autoridade coatora o Exmo. Sr. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cabo de Santo Agostinho-
PE, juízo perante o qual o Paciente responde ao processo de nº 0005242-29.2012.8.17.0370.

Noticia a Impetrante que o paciente foi preso em 26/16/2012, acusado de ter praticado o crime previsto no art. 121, §2º, I e IV, do CP, c/c art.
288 do CP.

Assere que a sentença de pronúncia foi proferida em 27/09/2017, mas até o momento ainda não foi designada a sessão de julgamento perante
o Tribunal do Júri, sendo a última movimentação processual ocorrida em 06/06/2018, há mais de seis meses, determinando-se o cumprimento
de alguns atos processuais pela Secretaria.

Afirma que o paciente está sofrendo constrangimento ilegal por injustificado excesso de prazo, pois está preso há quase 06 (seis) anos e 06
(seis) meses, sem que lhe possa ser imputada a demora no julgamento.

Requer, liminarmente, a concessão da ordem para que o paciente seja posto em liberdade ante o excesso de prazo. No mérito, pugna pela
concessão da presente ordem em definitivo.

A inicial veio instruída com os documentos de fls. 10/11.

Feito o relatório, decido.

Desprovida de previsão legal específica, a liminar em sede de habeas corpus, admitida pela doutrina e jurisprudência pátrias, reclama, por certo,
a demonstração inequívoca dos requisitos cumulativos das medidas cautelares, quais sejam, o periculum in mora e o fumus boni iuris.

Ademais, é pacífico o entendimento de que os prazos processuais não são peremptórios, podendo ser dilatados nos limites da razoabilidade,
considerando as peculiaridades do caso concreto. Nesse contexto, entendo necessário aguardar as informações do Juízo apontado coator, o
qual poderá esclarecer quais os eventuais obstáculos enfrentados na condução do processo.

Sendo assim, ao menos nesta análise perfunctória, não se pode ter como presentes, de forma segura, a fumaça do bom direito e o perigo na
demora, requisitos indispensáveis à concessão de liminar em sede de habeas corpus.

Em face de tudo o que foi exposto, indefiro o pedido liminar requerido.

Solicite-se ao Juízo apontado coator, via malote digital (nos termos do Provimento nº 01/2017- CM de 09/02/2017), com a devida urgência,
informações pormenorizadas acerca das alegações constantes da inicial, referentes ao processo de NPU 0005242-29.2012.8.17.0370, fazendo
juntar cópia documentos processuais que entender relevantes ao julgamento do mérito deste writ.

Prestadas as informações, remetam-se os autos à douta Procuradoria de Justiça Criminal, para análise e parecer. Devolvidos, voltem-me
conclusos de imediato.
Cumpra-se.

404
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Publique-se.
Recife, 10 de janeiro de 2019.

Des. Antonio de Melo e Lima


Relator

003. 0012556-38.2014.8.17.0990 Embargos de Declaração na Apelação


(0485523-0)
Protocolo : 2018/209847
Comarca : Olinda
Vara : Tribunal do Júri
Apelante : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : Andreia de Lima Barbosa
Def. Público : JOSÉ FERNANDO NUNES DEBLI - DEFENSOR PÚBLICO
Embargante : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargado : Andreia de Lima Barbosa
Def. Público : JOSÉ FERNANDO NUNES DEBLI - DEFENSOR PÚBLICO
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Proc. Orig. : 0012556-38.2014.8.17.0990 (485523-0)
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 11/01/2019 16:44 Local: Diretoria Criminal

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de embargos de declaração interpostos pelo Ministério Público de Pernambuco, com a finalidade de sanar contradição existente no
acórdão proferido quando do julgamento do respectivo recurso de apelação. Aduz o embargante que a decisão proferida, equivocadamente, não
reflete o consignado no termo de julgamento, bem como não se harmoniza com o descrito nos votos tanto do Relator como do Revisor. Por isso,
o embargante sustenta a existência de contradição sanável através dos presentes aclaratórios.

É o que importava relatar. Decido.

Razão assiste ao embargante. Conquanto o acórdão embargado tenha sido proferido por decisão colegiada, é patente que, a bem da verdade, a
referida contradição ocorreu por erro material cometido quando da lavratura do referido acórdão, o qual, na ementa, concluiu pelo improvimento
do recurso, quando deveria ter concluído pelo seu provimento.

Digo que a contradição referida se deu por erro material após análise, ainda que perfunctória, do julgado. Ora, o voto deste relator é pelo
provimento do recurso da defesa (fls. 258/263), assim como o voto do revisor (fls. 264/266), tudo isso em consonância com o termo de julgamento
(fl. 255). Assim, por uma questão de economia processual e sendo latente a ocorrência de erro material, bem como manifestamente procedente
a pretensão recursal, entendo possível sanar dita contradição monocraticamente, sem a necessidade de novo julgamento colegiado.

Em face de tudo o que foi exposto, acolho os presentes embargos de declaração razão por que procedo à necessária correção do erro material
constante na ementa do acórdão de fl. 256, fazendo dele constar "APELO IMPROVIDO" onde se lê "APELO IMPROVIDO", sanando-se, por via
de consequência, a contradição apontada nas razões dos aclaratórios.

Republique-se o acórdão. Intimem-se.

Recife, 07 de janeiro de 2019.

Desembargador Antonio de Melo e Lima


Relator

DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Criminal

Relação No. 2019.00558 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

405
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado Ordem Processo

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0000091-09.2018.8.17.0100 Apelação


(0514127-5)
Comarca : Abreu e Lima
Vara : Terceira Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima
Apelante : M. P. E. P.
Apelado : G.V.S. (Criança/Adolescente)
Def. Público : Socorro Banja
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 14/01/2019 14:19 Local: Diretoria Criminal

DECISÃO TERMINATIVA

Trata-se de recurso de apelação interposto pelo Ministério Público Estadual, contra sentença proferida pela Exma. Sra. Juíza de Direito da 3ª
Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima, que, com fulcro no art. 484, VI, do CPC, extinguiu o processo de execução de medida socioeducativa,
em razão de ter o socioeducando alcançado a maioridade civil (fls. 16/18).

Nas razões de fls. 20/40, o Ilmo. Promotor de Justiça sustenta, em preliminar, nulidade por ausência de intimação prévia do Parquet.
No mérito, alega, em síntese, que a sentença vai de encontro ao disposto no art. 2º, parágrafo único, da Lei nº 8.069/90, e contradiz o
entendimento jurisprudencial majoritário. Destaca precedentes do Superior Tribunal de Justiça e deste e. Tribunal de Justiça em sentido diverso
ao posicionamento adotado pela juíza de piso, ou seja, confirmando a possibilidade de aplicação de medida socioeducativa de liberdade assistida
no período compreendido entre os 18 e 21 anos de idade.

Requer, ao final, o acolhimento da preliminar, para anular a sentença, ou, em sendo aquela ultrapassada, que seja provido o recurso,
determinando-se cumprimento da medida socioeducativa.

O recorrido, representado pela Defensoria Pública Estadual, ofereceu contrarrazões às fls. 43/44, pela manutenção da sentença recorrida.

Em despacho datado de 27.04.2018 (fl. 45), a magistrada a quo determinou o sobrestamento do feito, em cumprimento a decisão proferida pelo
Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial nº 1.705.149, afetado ao rito dos recursos repetitivos, que determinou a suspensão do curso
de todos os processos pendentes que versassem sobre a questão debatida nesses autos, em trâmite no território nacional, nos termos do art.
1.037, II, do CPC.

Em decisão proferida em 13.07.2018, a Juíza processante determinou o levantamento do sobrestamento do feito e, mantendo a decisão de
extinção do processo, determinou intimação do Ministério Público e posterior remessa dos autos a esta instância para análise do recurso.

O Parquet manifestou-se pelo prosseguimento do recurso à fl. 48.

A Procuradoria de Justiça, em parecer da lavra do Dr. Mário Germano Palha Ramos, opinou pelo provimento da apelação, para que seja declarada
nula a sentença de extinção, com o consequente prosseguimento do processo de execução da media socioeducativa, com a máxima urgência
(fls. 65/71).

É o breve relatório. DECIDO.

Razão assiste o Ministério Público, e a hipótese permite o julgamento monocrático do recurso, com fulcro no art. 932, inciso V, alíneas a e b,
do Código de Processo Civil.

Vejamos.

Conforme foi relatado, a matéria posta diz respeito à possibilidade de execução de medida socioeducativa após ter o socioeducando completado
18 anos de idade.

A sentença recorrida julgou extinto o processo de execução das medidas socioeducativas de liberdade assistida cumulada com prestação de
serviços à comunidade, em razão da superveniência da maioridade civil do recorrido.

O recorrente, por sua vez, almeja a reforma do decisum, possibilitando-se o cumprimento das medidas socioeducativas até a data em que o
recorrido venha a completar 21 anos de idade.

Sobre o tema, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, em 19/3/2018, editou a Súmula 605/STJ, que assim dispõe:

406
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso,
inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.

A questão jurídica em análise também foi afetada ao rito dos recursos repetitivos, nos termos do art. 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil,
tendo o Superior Tribunal de Justiça fixado a seguinte tese: "A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional
nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos."

Reafirmou-se, por conseguinte, o entendimento já sumulado.

Destaque-se, ainda, que o caso concreto analisado no Recurso Especial afetado é idêntico à situação ora em análise, conforme se extrai do
respectivo acórdão:

RECURSO ESPECIAL. PROPOSTA DE AFETAÇÃO DO PROCESSO AO RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS (RISTJ, ART. 257-C). LEI
N. 8.069/1990. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA. MAIORIDADE CIVIL, 18 ANOS, ADQUIRIDA
POSTERIORMENTE AO FATO EQUIPARADO A DELITO PENAL. RELEVÂNCIA PARA A CONTINUIDADE DO CUMPRIMENTO DA MEDIDA
ATÉ 21 ANOS. AFETADO O RECURSO AO RITO DOS RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS, NOS TERMOS DO ART. 1.036 E SEGUINTES
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015 E DA RESOLUÇÃO STJ N. 8/2008, PARA CONSOLIDAR O ENTENDIMENTO ACERCA DA QUESTÃO
JURÍDICA DISPOSTA NOS AUTOS. SÚMULA 605/STJ. 1. Recurso representativo da controvérsia para atender ao disposto no art. 1.036 e
seguintes do CPC/2015 e na Resolução STJ n. 8/2008. 2. TESE: a superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional
nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos. 3. CASO
CONCRETO: a despeito da maioridade civil (18 anos) adquirida posteriormente, o agente era menor de idade na data em que cometeu o ato
infracional análogo ao delito tipificado no art.157 do Código Penal, portanto se faz possível o cumprimento da liberdade assistida cumulada
com prestação de serviços à comunidade até os 21 anos de idade nos termos da Lei n. 8.069/1990 (Súmula 605/STJ). 4. Recurso especial
provido para, ao cassar o acórdão a quo, determinar o imediato prosseguimento da execução da medida protetiva em desfavor do recorrido -
medida socioeducativa de liberdade assistida cumulada com prestação de serviços à comunidade - ou até que seja realizada a audiência de
reavaliação da medida, consoante o disposto neste voto. Acórdão submetido ao regime do art. 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil/2015
e da Resolução STJ n. 8/2008. (REsp 1705149/RJ, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/06/2018, DJe
13/08/2018)

A sentença recorrida, portanto, contrariou o enunciado da Súmula 605 do Superior Tribunal de Justiça, bem como o acórdão proferido pela mesma
Corte em julgamento de recurso repetitivo.

Em sendo assim, com fulcro no art. 932, inciso V, alíneas a e b do Código de Processo Civil1, dou provimento ao recurso para cassar a sentença
a quo e determinar o imediato prosseguimento da execução da medida socioeducativa em desfavor do recorrido, qual seja, liberdade assistida.

Publique-se. Intimem-se.

Com o trânsito em julgado dessa decisão, dê-se baixa na distribuição e remetam-se os autos ao juízo de origem.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Des. Antonio de Melo e Lima


Relator

002. 0005459-08.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0519265-0)
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Impetrante :JOANNA MALHEIROS FELICIANO - DEFENSORA PUBLICA
Impetrante : ANA BEATRIZ SENA
Paciente : ANTHONY ANDERSON AMORIM
AutoridCoatora : JUIZO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE OLINDA
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 14/01/2019 14:17 Local: Diretoria Criminal

DECISÃO TERMINATIVA MONOCRÁTICA

Trata-se de habeas corpus ajuizado pela Defensora Pública Joanna Malheiros Feliciano, em favor do réu Anthony Anderson Amorim, apontando
como autoridade coatora o Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Olinda-PE, aduzindo excesso de prazo para instauração do competente
Processo de Execução, relativamente aos autos originários nº 5274-75.2016.8.17.0990.

407
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Salienta que a sentença condenatória foi prolatada em 18/06/2018 e a carta de guia de recolhimento nº 2018.0243.003512 foi expedida em
23/10/2018, mas até a data de interposição do presente Habeas Corpus ainda não havia sido instaurado, deixando o paciente 'à deriva', sem
direito a qualquer benefício.
Foi enviado ofício a autoridade apontada como coatora no dia 09/11/2018, para maiores esclarecimentos, mas em consulta ao sistema interno
deste Tribunal de Justiça, colho a informação de que no dia 09/01/2019 foi instaurado o processo de execução nº 2019.0184.000021 (vide abaixo).

Tem-se agora que o paciente Anthony Anderson Amorim não está mais submetido ao cerceamento de sua liberdade, na forma e pelas razões
indicadas na inicial, deixando de existir o alegado constrangimento ilegal.
Face ao exposto, com fundamento no art. 659 do Código de Processo Penal c/c art. 150, IV, do Regimento Interno deste TJPE, julgo prejudicado
o presente habeas corpus, por perda de objeto.
Publique-se.
Recife, 14 de janeiro de 2019.

Des. Mauro Alencar de Barros


Relator

003. 0005766-59.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0520495-5)
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Criminal
Impetrante : JOHN JERFFERSON SANTANA GOMES DO ROSARIO
Paciente : JOHN JERFFERSON SANTANA GOMES DO ROSARIO
AutoridCoatora : Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Paulista - PE.
Procurador : Norma Mendonça Galvão de Carvalho
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 14/01/2019 14:19 Local: Diretoria Criminal

DECISÃO TERMINATIVA

Trata-se de ordem de habeas corpus preventivo, impetrada pelo estudante de Direito John Jerfferson Santana Gomes do Rosário em causa
própria, apontando como autoridade coatora o Exmo. Sr. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Paulista-PE, juízo perante o qual o
Paciente responde ao processo de nº 0001735-92.2016.8.17.1090.

Noticia o Impetrante/Paciente que, no ano de 2016, vendeu alguns móveis usados de sua propriedade para um estabelecimento comercial de
móveis, onde trabalhava como atendente a pessoa de Everaldo Cristóvão da Rocha.

Afirma que o paciente/impetrante e o funcionário Everaldo tiveram um desentendimento verbal, sem qualquer contato físico, e que, no dia seguinte,
o funcionário foi à delegacia e relatou a termo que o paciente o tinha ameaçado e chamado palavras de baixo calão. Esclarece que prestou
depoimento em sede policial e o termo circunstanciado de ocorrência foi encaminhado ao Judiciário.

Afirma que mudou de residência e não tomou conhecimento de audiência que foi realizada, somente tendo ciência do processo judicial em
novembro 2018, de modo que está providenciando patrono para se habilitar nos autos justificando a ausência, e relata que tem receio de ter sua
liberdade tolhida por não ter comparecido a audiência judicial.

Com esses argumentos requer a expedição de salvo conduto, preservando o direito fundamental da liberdade física, nos termos do art. 660,
§4º, do CPP.

A inicial veio instruída com os documentos de fls. 06/18.

Inexistindo pedido liminar a ser apreciado, foram solicitadas informações ao magistrado a quo, que as prestou mediante ofício de fls. 33/34.

Em seguida, os autos foram com vista à Douta Procuradoria de Justiça que, mediante parecer de fls. 37/38, da lavra da Drª. Norma Mendonça
Galvão de Carvalho, opinou pelo não conhecimento do writ, entendendo não haver que se falar em fundado receio ou ameaça concreta à liberdade
do paciente.

Feito o relatório, decido.

O presente Habeas Corpus não deve ser conhecido.


A pretensão do impetrante (salvo conduto) só se justifica quando demonstrada, de plano, a iminente ameaça de violência ou coação. É necessário
que a iminência da ameaça ao direito de ir e vir esteja baseada em elementos concretos, o que, in casu, não se verifica.

Vê-se nas informações prestadas pela autoridade coatora, pois, que sequer houve o oferecimento de denúncia, não havendo qualquer menção a
eventual decretação de prisão cautelar em desfavor do paciente, tratando-se, assim, de mero receio, o que não é suficiente à concessão da ordem.

408
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Corroborando com o exposto, cumpre observar o seguinte aresto do Superior Tribunal de Justiça:

"RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ESTELIONATO E EXTORSÃO. TRANCAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL. FALTA DE
JUSTA CAUSA. NULIDADE DO RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO DO RECORRENTE EM SEDE POLICIAL. VALORAÇÃO DA PROVA
PELAS PARTES AO FINAL DO PROCEDIMENTO INQUISITORIAL. COAÇÃO ILEGAL INEXISTENTE.
(...) EXPEDIÇÃO DE SALVO-CONDUTO EM FAVOR DO RECORRENTE. INEXISTÊNCIA DE PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA
DE AMEAÇA CONCRETA AO DIREITO DE LOCOMOÇÃO. DESCABIMENTO DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL PARA O FIM PRETENDIDO.
1. Inviável utilizar o remédio constitucional para obstar eventuais ilegalidades ou constrangimentos ainda não concretizados e sem fundado receio
de que realmente ocorrerão.
2. A mera suposição, sem indicativo fático, de que a autoridade policial estaria perseguindo a segregação antecipada do investigado não constitui
uma não constitui uma ameaça concreta à sua liberdade capaz de justificar o manejo do mandamus para o fim pretendido.
3. Recurso desprovido." (RHC 66.352/MG, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 10/05/2016, DJe 20/05/2016)

Corroboro com o entendimento da d. Procuradora de Justiça, quando afirma, à fl. 38v que "não se pode utilizar o habeas corpus para obstar
eventuais ilegalidades ou constrangimentos ainda não ocorrentes e sem comprovação (fundado receio) de que realmente ocorrerão, como
pretendido, concedendo-se ao paciente, em caráter definitivo e permanente, salvo-conduto relativamente à ação penal em questão, merecendo
destaque, ademais, que situações supervenientes poderão vir a ocorrer que justifiquem a segregação cautelar, nos termos do art. 312 do CPP,
ou mesmo a imposição de medidas diversas, previstas no art. 319 do CPP.

Portanto, ausentes elementos mínimos e indispensáveis de fundado receio ou ameaça à liberdade do paciente, não há como ser conhecido o
presente writ.

Em vista de todo o exposto, consoante o disposto no art. 150, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco1, não
conheço do presente recurso.

Cumpra-se. Publique-se. Intimem-se.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Des. Antonio de Melo e Lima


Relator

004. 0004993-14.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0517181-1)
Protocolo : 2018/208683
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara Criminal
Observação : CNJ: 5566
Impetrante : MARCIO FRAGA DE ARAUJO
Paciente : Bruno Henrique Silva Batista
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE RECIFE/PE
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 14/01/2019 14:17 Local: Diretoria Criminal

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de habeas corpus ajuizado pelo advogado Marcio Fraga de Araújo (OAB/PE 45.216), em favor de Bruno Henrique Silva Batista, apontando
como autoridade coatora o Juízo da 4ª Vara Criminal da Capital-PE, nos autos do processo originário nº 7694-76.2017.8.17.0001.
Reclama de excesso de prazo na condução do feito, ressaltando que o paciente está preso desde o dia 06/04/2017. O pedido liminar foi negado
(fls. 54/55).
Foi enviado ofício a autoridade apontada como coatora no dia 09/11/2018, para maiores esclarecimentos, mas em consulta ao sistema interno
deste Tribunal de Justiça, na data de hoje, observamos que no dia 18/12/2018 o feito foi sentenciado, sendo o paciente condenado a cumprir
pena em regime aberto, nos seguintes termos:
Autos nº 7694-76.2017.8.17.0001
Réu: BRUNO HENRIQUE SILVA BATISTA

SENTENÇA

I - RELATÓRIO

409
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O Representante do Ministério Público, com base no incluso inquérito policial, denunciou BRUNO HENRIQUE SILVA
BATISTA, qualificado nos autos, como incurso nas sanções do art. 157, §2º, inciso I do CP.
Narra a denúncia que, no dia 05 de abril de 2017, por volta das 20h10min, na Ponte Maurício de Nassau, no bairro do Recife
Antigo, nesta Comarca, o denunciado, mediante grave ameaça exercida com arma, subtraiu para si uma mochila de costas contendo o aparelho
de telefonia celular e outros objetos pertencentes a REMBERT MIKE DE LIMA ANDRADE ALCÂNTARA.
Menciona a peça ministerial que a vítima caminhava na direção da Praça da Independência, quando foi surpreendida pelo
denunciado, que encostou uma faca na sua barriga e anunciou o assalto. Após a consumação do crime, a vítima comunicou a ocorrência a
guardas municipais, que saíram em perseguição ao denunciado e conseguiram detê-lo.
Autuado em flagrante, o denunciado foi conduzido à audiência de custódia, ocasião em que foi decretada sua prisão
preventiva (fls. 61/62).
A denúncia foi recebida em 09/05/2017 (fl. 66).
Citado, o denunciado apresentou resposta escrita à acusação às fls. 70/72.
Não sendo o caso de absolvição sumária, foi designada audiência de instrução e julgamento, ocasião em que foram ouvidas
a vítima, duas testemunhas arroladas na denúncia e procedeu-se ao interrogatório do réu (fls. 83/85 e 99/102).
Em alegações finais orais reduzidas a termo, o Ministério Público requereu a parcial procedência da ação, com a condenação
do Réu como incurso nas sanções do art. 157, caput, do CP, destacando que o inciso I do § 2º do art. 157 do CP foi revogado pela Lei 13.654/2018,
devendo ser aplicado ao acusado o princípio da abolitio criminis no que diz respeito à majorante do uso de arma. Já a defesa pugnou pelo
reconhecimento da atenuante da confissão espontânea e requereu a não incidência da majorante do inciso I do § 2º do art. 157 do CP (fl. 99).
É o que importa relatar. Decido.

II - FUNDAMENTAÇÃO
A existência do fato está devidamente comprovada pelos autos através do Auto de Apresentação e Apreensão (fl. 16), Termo
de Restituição (fl. 17) e da prova oral coletada.
Da mesma forma, a autoria encontra-se consubstanciada na pessoa do réu, tendo o mesmo, inclusive, confessado a prática
delitiva quando interrogado em juízo, ocasião em que registrou que, no dia do fato, estava sob o efeito de drogas. Disse, ainda, que o roubo foi
cometido através de uma faca peixeira pequena e que estava sozinho no momento.
Outrossim, ao ser ouvida em juízo, a vítima REMBERT MIKE DE LIMA ANDRADE ALCÂNTARA esclareceu que estava
atravessando a ponte, quando o réu se aproximou e colocou uma faca em sua barriga e lhe pediu o que tivesse. Que o réu levou sua mochila,
na qual havia o celular, pendrive e algumas outras coisas. Que a faca era peixeira. Que começou a pedir socorro. Que três agentes da guarda
municipal lhe ajudaram. Que informou o ocorrido aos agentes da guarda municipal e eles foram ao seu encalço. Que a faca que o réu se utilizou
estava dentro da bolsa que ele havia roubado do depoente. Que o réu ficou dizendo que a faca era do depoente. Que tinha um comparsa do
réu, que ficou apoiando ele, mas não sabe que fim levou esse comparsa. Que esse comparsa não estava junto do réu no momento do fato e
ficou dando apoio ao réu no momento de sua abordagem. Que foi para a delegacia na mesma viatura do réu e esse comparsa e eles ficaram lhe
ameaçando, dizendo que iriam pegá-lo (declarante) se saíssem. Que acredita que o réu estivesse sob efeito de drogas. Que o réu dizia que a
faca era do depoente e que o depoente é quem tinha lhe roubado.
No particular, a vítima, além de reconhecer pessoalmente o acusado, contou em detalhes a empreitada delitiva, que consistiu na subtração de
sua mochila, exercida com o emprego de grave ameaça, mediante emprego de uma faca peixera.
Nesse contexto, consigno que a jurisprudência confere especial credibilidade à palavra da vítima, desde que a narrativa seja coerente, clara e
relacionada aos fatos, como foi no caso dos autos, e como se observa no seguinte julgado:
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. ABSOLVIÇÃO.
REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA E PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. (...) 2. Cumpre ressaltar
que, nos crimes contra o patrimônio, geralmente praticados na clandestinidade, tal como ocorrido nesta hipótese, a palavra da vítima assume
especial relevância, notadamente quando narra com riqueza de detalhes como ocorreu o delito, tudo de forma bastante coerente, coesa e sem
contradições, máxime quando corroborado pelos demais elementos probatórios, quais sejam o reconhecimento feito pela vítima na Delegacia e
os depoimentos das testemunhas colhidos em Juízo. (...) 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 865.331/MG, Rel.
Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, julgado em 09/03/2017)

Ademais, o Tribunal de Justiça de Pernambuco, em 11 de dezembro de 2008, proferiu o enunciado sumular de n° 88, nos seguintes termos: "Nos
crimes de natureza patrimonial, a palavra da vítima, quando ajustada ao contexto probatório, há de prevalecer à negativa do acusado".
Além disso, o depoimento da vítima foi confirmado pelos agentes municipais RICARDO JORGE DE LIMA e CLEITON MOREIRA DE OLIVEIRA,
os quais fizeram a abordagem do réu.
Assim, estando o depoimento da vítima firme e coerente durante toda a persecução penal e, não havendo qualquer indício de intenção de
prejudicar o acusado, a condenação do réu pela prática do roubo mostra-se impositiva.
Quanto à majorante do emprego de arma, entendo que a mesma não deve incidir ao caso, diante da revogação do inciso I do §2° do artigo 157
do CP, em razão da vigência da Lei 13.654 de 23.04.2018, sendo descabida a aplicação da causa de aumento prevista no novel § 2º- A, inciso
I porque mais gravosa ao acusado. Tal fato deverá ser considerado nas circunstâncias do crime, por ocasião da primeira fase da dosimetria da
pena, haja vista o vácuo operado pela referida alteração legislativa.

III - DISPOSITIVO
Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na
denúncia para CONDENAR o réu BRUNO HENRIQUE SILVA BATISTA como incurso nas sanções do art. 157, caput, do CP, pelo que passo a
dosar-lhe a pena a ser aplicada, em atenção ao artigo 68, caput, do Código Penal:

410
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Observadas as diretrizes do art. 59 do CP verifico que o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie; o réu não registra
antecedentes criminais, conforme consulta ao site do Tribunal de Justiça e sistema Judwin; há poucos elementos nos autos acerca de sua
personalidade e conduta social, pelo que deixo de valorá-las; os motivos e consequências são inerentes ao tipo em comento, nada tendo a valorar,
as circunstâncias são negativas, eis que o réu utilizou-se de uma faca para exercer na vítima maior temor, demonstrando também sua maior
periculosidade; a vítima em nada contribuiu para a prática do delito. Assim, fixo a pena base em 4 (quatro) anos e 9 (nove) meses de reclusão.
Presente a atenuante da confissão, atenuo a pena para 4 (quatro) anos de reclusão, em atenção à sumula 2311 do STJ.
Não havendo causas de diminuição ou aumento, torno a pena definitiva em 4 (quatro) anos de reclusão.
Tendo em vista a existência de pena de multa cominada ao delito, a qual deve guardar exata proporcionalidade com a pena
privativa de liberdade, fica o Réu condenado, ainda, ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, cada um no valor de 1/30 do salário mínimo vigente
à época do fato, ante a inexistência de informações acerca da sua situação financeira.
Assim, fica o Réu BRUNO HENRIQUE SILVA BATISTA definitivamente condenado à pena privativa de liberdade de 4 (quatro)
anos de reclusão e ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, no valor unitário alhures especificado.
Quanto ao regime inicial de cumprimento da pena, em atenção ao disposto no art. 33, §2º, c, do CP, c/c art. 387, §2º, do CPP, considerando a
pena aplicada e já operada a detração pelo tempo de prisão provisória, deverá o Réu iniciar o cumprimento da pena em regime aberto.
Inaplicável a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, bem como a suspensão da execução da
pena, porquanto o Réu não preenche os requisitos previstos nos arts. 44 e 77, ambos do CP, respectivamente, valendo salientar que o crime foi
cometido mediante grave ameaça e tem pena superior a dois anos.
Com fundamento no art. 387, §1º, do CPP, considerando a inexistência, por ora, de elementos concretos hábeis a autorizar
a decretação da prisão preventiva, concedo ao Réu o direito de recorrer em liberdade e, em consequência, com fulcro no art. 316 do CPP, revogo
a prisão preventiva outrora decretada. Expeça-se imediatamente alvará de soltura, devendo o réu ser posto em liberdade, salvo se por outro
motivo deva o acusado permanecer preso.
Deixo de aplicar o art. 387, IV, do CPP, porquanto entendo que a fixação do valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração
deve observar os princípios do contraditório e da ampla defesa, revelando-se imperioso oportunizar ao Réu o direito de produzir eventuais provas
que pudessem interferir na convicção do julgador no momento da fixação, o que não ocorreu nos presentes autos.
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do CPP.
Após o trânsito em julgado, adotem-se as seguintes providências:
1. Lance-se o nome do rés no rol de culpados;
2. Oficie-se ao TRE para cumprimento do disposto no art. 15, III, da CF/88;
3. Oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre antecedentes;
4. Remetam-se os autos ao Contador do Foro, para o cálculo do montante da multa. Não havendo pagamento voluntário, após a intimação para
tal, no prazo de que trata o artigo 50 do CP, certifique-se nos autos o ocorrido, comunicando-se a 1ª Procuradoria Regional do Estado para adoção
das medidas cabíveis, consoante Ofício Circular nº 01/2008, de 30-06-2008, daquela Procuradoria;
5. Expeça-se guia de execução definitiva;

Cumpridas as diligências, arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Recife, 18 de dezembro de 2018.

ALEXANDRA LOOSE
Juíza de Direito

1 A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
---------------

Desse modo, em não havendo nesse momento qualquer constrangimento ou ameaça a sua liberdade de ir e vir, tem-se que o feito perdeu o objeto.
Diante do exposto, com fundamento no art. 659 do Código de Processo Penal c/c o art. 150, inciso IV do Regimento Interno desta Corte, julgo
prejudicado o presente habeas corpus, pela perda de seu objeto.
Publique-se.
Recife, 14 de janeiro de 2019.

Des. Mauro Alencar de Barros


Relator

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

3ª Câmara Criminal
DESPACHOS E DECISÕES

Emitida em 14/01/2019
Diretoria Criminal

Relação No. 2019.00557 de Publicação (Analítica)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0016866-96.2004.8.17.0001 Apelação


(0317393-7)
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara dos Crimes contra Criança e Adolescente
Apelante : F. P. A. A.
Advog : ALINE IZAIANE ANDRADE DUARTE(PE037850)
Apelado : M. P. E. P.
Asst acusação : J. F. S. J.
Def. Público : JOAQUIM FERNANDES PEREIRA DA SILVA - DEFENSOR PÚBLICO
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Despacho : Remetido à Revisão
Última Devolução : 26/11/2018 10:41 Local: Diretoria Criminal

APELAÇÃO Nº 0016866-96.2004.8.17.0001 (0317393-7)

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Cuida-se, inicialmente, de petição atravessada às fls. 1.012/1.015 pelo réu Flávio Pinto de Azevedo Almeida, na qualidade de autor da exceção
de suspeição que fora oferecida às fls. 960/964, em desfavor do Des. Odilon de Oliveira Neto, então relator do presente apelo.
Alega o Excipiente que, por ter sido acolhida a exceção de suspeição, devem ser considerados nulos os atos praticados pelo órgão julgador,
nos termos do art. 101 do Código de Processo Penal1.
Requer, assim, a anulação do processo a partir do ato decisório proferido pelo Des. Odilon de Oliveira Neto à fl. 853, que indeferiu pedido de
reabertura de prazo para apresentação de razões recursais, formulado pela advogada então constituída pelo réu, Bela. Aline Andrade.
O pleito não merece prosperar.
Compulsando os autos, verifico que o próprio acusado, mesmo sem capacidade postulatória, já havia peticionado nos autos às fls. 745/748,
pedindo a nomeação de defensor público para patrocinar sua defesa, bem como a reabertura do "prazo de oferecimento das razões recursais".
Este desembargador, que à época funcionava como relator do feito, assim como o é atualmente, indeferiu a pretendida reabertura do prazo,
anotando que o ato de apresentação das razões de apelo já haviam sido alcançados pela preclusão consumativa.
Desse modo, indefiro a pleiteada anulação do despacho de fl. 853, tendo em vista haver nos autos decisão deste relator sobre idêntico pleito,
com fundamentação que permanece perfeitamente válida.
Prossegue o peticionário, às fls. 1.012/1.015, afirmando a existência de nulidade no presente feito, pelos seguintes motivos: a) o magistrado a
quo ignorou pedido de atuação da Defensoria Pública em sua defesa, tendo nomeado advogado dativo para apresentar as alegações finais; e b)
o defensor dativo apresentou as razões de apelação no primeiro grau, ao contrário do requerimento feito pelo próprio réu, manifestando o desejo
de oferecer as razões recursais na segunda instância, conforme previsão do art. 600, § 4º, do Código de Processo Penal.
Pugna, assim, pelo chamamento do feito à ordem ou pela concessão de habeas corpus de ofício, para anular o presente feito a partir dos atos
acima destacados.
Ora, como bem ressaltado por ele próprio, o peticionário não possui capacidade postulatória, fato que justifica o não conhecimento do quanto
alegado.
De toda sorte, ressalto não vislumbrar a existência de ilegalidade manifesta que justifique a anulação do processo, de ofício.
Observa-se, nos autos, que o acusado vinha sendo representado por advogados constituídos (fls. 105 e 203/204), até que o Bel. Marcus Vinicius
Carvalho Alves de Souza informou a desistência do patrocínio da causa, por dificuldade de entrar em contato com o réu (fls. 296/297), cujo último
endereço declinado nos autos havia sido na Cidade de Suva, na República das Ilhas Fiji (fl. 240).
Diante disso, o magistrado de primeiro grau nomeou a defensora pública atuante naquela Vara, para apresentar as alegações finais (fl. 334).

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Todavia a referida defensora pública peticionou às fls. 378/380, requerendo a intimação do réu para declarar sua hipossuficiência, haja vista a
ausência de elementos indicadores da pobreza na forma da lei a legitimar a atuação da Defensoria Pública. Pugnou, ainda, pela nomeação de
defensor dativo, caso não houvesse manifestação do acusado.
À fl. 381, o juiz singular determinou, então, a intimação do réu para comprovar sua hipossuficiência.
Somente após a inércia do acusado, o magistrado a quo nomeou advogado dativo (fls. 384 e 404), tendo as alegações finais sido prontamente
apresentadas (fls. 405/409).
Desse modo, considerando a resistência do membro da Defensoria Pública atuante no primeiro grau em oferecer as razões derradeiras enquanto o
réu não comprovasse sua hipossuficiência, e tendo em vista o não atendimento do acusado ao chamamento judicial, agiu com acerto o magistrado
de piso ao nomear advogado dativo, inclusive como forma de impulsionar o feito, evitando-se sua paralisação.
Em sentido semelhante, decisão do Min. Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do RMS 51218, publicada em 10/09/2018.
Por outro lado, logo após a publicação da sentença, ocorrida em 22/04/2013 (fl. 451), o réu compareceu pessoalmente aos autos em 24/04/2013,
para interpor recurso de apelação, evidenciando-se, assim, o acompanhamento do feito por ele, mesmo sem advogado constituído. E, ao interpor
a apelação, o réu mais uma vez deixou de indicar advogado para o patrocínio da causa.
Diante disso, agiu com acerto o juiz singular ao intimar o advogado dativo então atuante nos autos para fins de apresentação das razões recursais,
o que foi feito às fls. 506/509.
Outrossim, além de não vislumbrar irregularidade nos atos praticados pelo juízo de piso, observa-se que o peticionário não aponta qualquer
prejuízo concreto deles decorrente, sendo certo que sem prejuízo não há decretação de nulidade, seja ela relativa ou absoluta, nos termos do
art. 563 do Código de Processo Penal2 e da jurisprudência de nossos tribunais superiores3.
Por fim, é oportuno destacar que o réu ingressou, perante o Superior Tribunal de Justiça, no dia 09/11/2018, com o Habeas Corpus nº 479066/
PE, no qual alega injustificada demora no processamento desta apelação e pleiteia a fixação de prazo para o julgamento do recurso, sugerindo
"03 (três) sessões".
Tal pretensão mostra-se obviamente incompatível com o teor da petição de fls. 1.012/1.015, na qual se requer a anulação parcial do feito,
providência que implicaria um retardamento considerável do julgamento do apelo.
Desse modo, em complemento a tudo que foi acima exposto, tendo o réu manifestado dois posicionamentos incompatíveis, é de se privilegiar
o mais recente, com vistas ao pronto julgamento do apelo por ele interposto, notadamente como forma de privilegiar o princípio da celeridade
processual, previsto no art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal de 1988.
Note-se, inclusive, que o apelo já foi relatado em 08/08/2018 (fls. 996/998), e já se encontravam os autos com a revisora, Desa. Daisy Maria de
Andrade Costa Pereira, quando o réu atravessou a já mencionada petição.
Desse modo, deverão os autos retornar à douta revisora, com vistas ao julgamento do recurso tão brevemente quanto possível.
Ultrapassado esse ponto, verifico que o réu, ora Apelante, atravessou outra petição às fls. 1.017/1.018, destituindo da defesa técnica a advogada
antes constituída, Bela. Aline Izaiane Andrade, e requerendo a nomeação de defensor público para atuar em seu favor.
Diante desse pleito, e de modo a dar andamento ao feito, com regularização da representação processual do Apelante, nomeio o defensor público
atuante nesta instância para patrocinar sua defesa nestes autos, ao tempo que determino seja realizada a necessária retificação na autuação.
Quanto ao pedido de sustentação oral, igualmente contido na petição de fls. 1.017/1.018, a Defensoria Pública será devidamente intimada, de
forma pessoal, acerca da pauta de julgamento, ficando ao seu livre critério o comparecimento à sessão para proceder à sustentação oral.
Registre-se. Publique-se. Intimem-se.
Após, devolvam-se os autos à douta revisora.
Recife, 22 de novembro de 2018.

Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio


Relator

1 Art. 101. Julgada procedente a suspeição, ficarão nulos os atos do processo principal, pagando o juiz as custas, no caso de erro inescusável;
rejeitada, evidenciando-se a malícia do excipiente, a este será imposta a multa de duzentos mil-réis a dois contos de réis.
2 Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.
3 Nesse sentido: STF, RHC 128305 AgR, rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, j. em 06/11/2018.
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Poder Judiciário

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Tribunal de Justiça de Pernambuco


Gab. Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio

4
RFTBM

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

4ª Câmara Criminal
DECISÕES/DESPACHOS

Quarta Câmara Criminal


Emitida em 14/01/2019
Diretoria Criminal

Relação No. 2019.00573 de Publicação (Analítica)

ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO

Advogado Ordem Processo

DIOGO DE ARAÚJO BELO(PE038007) 003 0002349-35.2014.8.17.0810(0520372-7)


Giovanni Martinovich de A. Calábria(PB016137) 002 0000223-67.2012.8.17.1170(0520201-3)
LAÍSE HELENA GALDINO SOUZA DA 001 0023785-47.2017.8.17.0001(0520101-8)
SILVA(PE045896)
Rodrigo Gonçalves Trindade(PE001081B) 006 0005868-81.2018.8.17.0000(0520902-5)
VICENTE RICARDO ARRUDA DA 001 0023785-47.2017.8.17.0001(0520101-8)
FONSECA(PE029659)

O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:

001. 0023785-47.2017.8.17.0001 Apelação


(0520101-8)
Comarca : Recife
Vara : 9ª Vara Criminal
Apelante : PEDRO FÁBIO XAVIER GONÇALVES
Advog : LAÍSE HELENA GALDINO SOUZA DA SILVA(PE045896)
Advog : VICENTE RICARDO ARRUDA DA FONSECA(PE029659)
Apelado : Justiça Pública
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 15:48 Local: Diretoria Criminal

DESPACHO

Intime-se a advogada Laise Helena Galdino Souza da Silva OAB/PE 45.896 para apresentar as razões do recurso da Apelação Criminal interposto
às fls. 142, no prazo legal (art. 600, § 4º).
Em seguida encaminhem-se os autos à Coordenadoria da Procuradoria Criminal para providência das contrarrazões e posterior parecer.
Após, à conclusão.

Recife, 11 de janeiro de 2019.

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção


Relator

002. 0000223-67.2012.8.17.1170 Apelação


(0520201-3)
Comarca : Quipapá
Vara : Vara Única
Apelante : Jailson Silva de Moura
Advog : Giovanni Martinovich de Araújo Calábria(PB016137)
Apelado : Justiça Pública
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 15:48 Local: Diretoria Criminal

415
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DESPACHO

Intime-se o advogado Giovanni Martinovich de Araújo Calábria OAB/PB 016137 para apresentar as razões do recurso da Apelação Criminal
interposto às fls. 212, no prazo legal (art. 600, § 4º).
Em seguida encaminhem-se os autos à Coordenadoria da Procuradoria Criminal para providência das contrarrazões e posterior parecer.
Após, à conclusão.

Recife,11 de janeiro de 2019.

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção


Relator

003. 0002349-35.2014.8.17.0810 Apelação


(0520372-7)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na Comarca de
Jaboatão dos Guararapes
Apelante : K. J. S.
Advog : DIOGO DE ARAÚJO BELO(PE038007)
Apelado : J. P.
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Despacho : Despacho
Última Devolução : 14/01/2019 15:48 Local: Diretoria Criminal

DESPACHO

Intime-se o advogado Diogo de Araújo Belo OAB/PE 38.007 para apresentar as razões do recurso da Apelação Criminal interposto às fls. 145,
no prazo legal (art. 600, § 4º).
Em seguida encaminhem-se os autos à Coordenadoria da Procuradoria Criminal para providência das contrarrazões e posterior parecer.
Após, à conclusão.

Recife, 11 de janeiro de 2019.

Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção


Relator

004. 0005764-89.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0520492-4)
Comarca : Ipojuca
Vara : Vara Criminal de Ipojuca
Impetrante : JOANNA MALHEIROS FELICIANO - DEFENSORA PUBLICA
Paciente : Klebson Hamilton da Silva Araújo
AutoridCoatora : Juiz(a) de Direito da Vara Criminal da Comarca do Ipojuca / PE
Procurador : Adriana Fontes
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Marco Antonio Cabral Maggi
Relator Convocado : Des. Antônio de Melo e Lima
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 14/01/2019 16:54 Local: Diretoria Criminal

QUARTA CÂMARA CRIMINAL


PROCESSO Nº 0005764-89.2018.8.17.0000 (0520492-4)
HABEAS CORPUS
IMPETRANTE: JOANNA MALHEIROS FELICIANO - DEFENSORA PÚBLICA
PACIENTE: KLEBSON HAMILTON DA SILVA ARAÚJO
RELATOR: DES. MARCO ANTÔNIO CABRAL MAGGI
RELATOR SUBSTITUTO: DES. ANTONIO DE MELO E LIMA
PROCURADORA DE JUSTIÇA: ADRIANA FONTES

416
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DECISÃO TERMINATIVA

Trata-se de Habeas Corpus, com pedido de liminar, impetrado pela defensora pública JOANNA MALHEIROS FELICIANO em favor do paciente
KLEBSON HAMILTON DA SILVA ARAÚJO, no qual aponta como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Ipojuca-PE.
A defensora pública fundamenta a pretensão à ordem declarando que o paciente se encontra preso à disposição da autoridade coatora, nos
autos da Ação Penal nº 0002758-28.2012.8.17.0730, no qual já houve prolação de sentença condenatória.
Nesse contexto, sustenta a ocorrência de constrangimento ilegal em razão de não ter sido expedida carta de guia de recolhimento, impedindo
que o paciente goze de qualquer benefício relacionado à execução da pena. Juntou a consulta processual unificada às fls. 04/09.
Foi negada, às fls. 16/17, a concessão de liminar, pois não restaram comprovados os requisitos de fumus boni iuris e periculum in mora.
Instada a prestar as informações de estilo, a autoridade apontada coatora relatou à fl. 26 que a sentença já foi prolatada, tendo o paciente sido
condenado, pela prática do crime previsto no art. 121, § 2º, inciso II e IV, do CPB, à pena de 13 (treze) anos e 6 (seis) meses de reclusão, a
ser cumprida inicialmente em regime fechado. Informou, também, que tomou conhecimento por meio de certidão expedida em 20/12/2018 que
havia sido cumprido o mandado de prisão para cumprimento de pena desde 15/06/2018, expedindo imediatamente carta de guia definitiva no
próprio dia 20/12/2018.
A Procuradoria de Justiça, em parecer ofertado às fls. 35/36, opinou pela declaração dos efeitos da prejudicialidade, por entender que o presente
writ perdeu seu objeto com a expedição da carta de guia requerida.
Nesse contexto, considerando-se que já foi expedida a requerida carta de guia de recolhimento, não se pode mais falar em constrangimento
ilegal ao direito do paciente. Consequentemente, nos termos do art. 659 do CPP, há que se reconhecer a perda do objeto do presente writ.
Desse modo, não há constrangimento ilegal a ser sanado por via de habeas corpus, ficando este PREJUDICADO por efetiva perda de objeto,
tendo em vista já ter sido expedida a carta de guia de recolhimento, conforme requerido neste mandamus.
O Regimento Interno desta E. Corte dispõe, em seu art. 150, IV, que compete ao relator, monocraticamente, não conhecer o recurso prejudicado,
de modo que se faz desnecessária a apreciação do presente habeas corpus pelo órgão colegiado.
Isto posto, em face da referida perda de objeto, julgo prejudicado o pedido formulado no presente Habeas Corpus.
Publique-se e intime-se.
Após, arquive-se.
Recife, 14 de janeiro de 2019.

DES. ANTONIO DE MELO E LIMA


RELATOR SUBSTITUTO

005. 0005769-14.2018.8.17.0000 Habeas Corpus


(0520504-9)
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara Criminal
Impetrante : Ana Elizabeth Moreira Neves - Defensora Pública
Paciente : ADRIANO JOSÉ DO NASCIMENTO
AutoridCoatora : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca do Recife / PE
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Carlos Frederico Gonçalves de Moraes
Relator Convocado : Des. Fausto de Castro Campos
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 14/01/2019 14:52 Local: Diretoria Criminal

QUARTA CÂMARA CRIMINAL


Habeas Corpus no 0520504-9
NPU: 0005769-14.2018.8.17.0000
Processo originário: 0155953-91.2009.8.17.0001
Impetrante: Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Paciente: Adriano José do Nascimento
Impetrado: Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital
Relator: Des. Carlos Moraes
Relator substituto: Des. Fausto de Castro Campos

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

417
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Cuida-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Pernambuco em favor de Adriano José do Nascimento, apontando
como autoridade coatora o Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital.
Na petição inicial (fls. 02/08), a impetrante argumenta que o paciente vem sofrendo constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da
culpa, uma vez que se encontra preso preventivamente há 03 (três) anos, não tendo, até a impetração do writ, sido julgado, estando o processo
concluso para sentença.
Ademais, alega que não se encontram presentes os requisitos legais descritos no art. 312 do CPP, autorizadores da manutenção da prisão
preventiva, bem como que o paciente é trabalhador e reside no distrito da culpa, devendo responder ao processo em liberdade.
Por fim, sustenta que, acaso seja o paciente condenado no juízo de origem, "certo é que a pena a ser aplicada restará fixada no mínimo legal,
ou próximo deste, e a pena privativa de liberdade poderá ser convertida em pena restritiva de direitos" (fl. 07).
Requer, assim, a concessão da ordem em sede de liminar, expedindo-se em favor do paciente o competente alvará de soltura, confirmando-
se a medida ao final.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Quanto à alegação de excesso de prazo, tenho que referido argumento não parece, ao menos neste juízo de cognição sumária próprio
das tutelas de urgência, ser suficiente para justificar a revogação da prisão preventiva do denunciado.
No caso dos autos, verifica-se que a instrução do feito já se encontra encerrada, estando o processo concluso para prolação da sentença.
Portanto, encerrada a instrução do feito, fica superada a alegação de atraso injustificado na marcha processual, nos termos da Súmula de nº
52 do Superior Tribunal de Justiça, assim redigida: "Súmula nº 52. Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento
por excesso de prazo". Nesse sentido:
PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. ARTIGO 309 DO CTB. CORRUPÇÃO DE
MENORES. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. MODUS OPERANDI. RISCO DE REITERAÇÃO. EXCESSO DE PRAZO.
SÚMULA N. 52. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS NÃO PROVIDO. 1. (...) 2. (...) 3. O procedimento criminal encontra-se concluso
para julgamento, estando, por conseguinte, encerrada a instrução criminal. Desse modo, incide sobre o caso o enunciado n. 52 da Súmula do
Superior Tribunal de Justiça, o qual dispõe que encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento ilegal por excesso
de prazo. 4. As condições subjetivas favoráveis do recorrente, tais como primariedade e residência fixa, por si sós, não obstam a segregação
cautelar, quando presentes os requisitos legais para a decretação da prisão preventiva. 5. Recurso ordinário em habeas corpus improvido.
(STJ, RHC 86.475/PI, Rel. Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 03/08/2017, DJe 16/08/2017)

Portanto, a tese de excesso de prazo não merece prosperar, ao menos em juízo liminar. Não foi demonstrado, a princípio, atraso desproporcional
no trâmite processual que pudesse ser imputável ao Juízo processante.
Em relação aos demais argumentos levantados pela impetrante, o habeas corpus pressupõe que a parte impetrante demonstre suas alegações
mediante prova pré-constituída; melhor dizendo, compete ao impetrante instruir a petição inicial com a documentação que dê suporte à sua
pretensão.
Registre-se que não foram acostados documentos à inicial que comprovem os argumentos da impetrante, sequer a cópia do decreto
de prisão preventiva. Desse modo, neste juízo de cognição sumária, não há como verificar se as alegações da impetrante são procedentes.
Pelas razões acima delineadas, conclui-se que a medida mais prudente, ao menos para este momento processual, é a manutenção da segregação
cautelar do paciente, devendo a questão ser examinada mais detalhadamente quando do julgamento definitivo do habeas corpus.
Ante o exposto, INDEFIRO a liminar requerida na inicial.
Determino a expedição de ofício ao Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital, solicitando-lhe as informações que entender necessárias ao
julgamento deste feito, no prazo de 05 (cinco) dias.
Juntadas as informações, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.
Publique-se. Intimem-se.

Recife, 14 de janeiro de 2019 .

Des. Fausto de Castro Campos


Relator substituto

006. 0005868-81.2018.8.17.0000 Reclamação


(0520902-5)
Comarca : Olinda
Vara : Tribunal do Júri
Impetrante : Rodrigo Trindade
Paciente : Elton Clayton da Silva
AutoridCoatora : Juízo de Direito da Vara do Juri da Comarca de Olinda
Autor : Elton Clayton da Silva
Advog : Rodrigo Gonçalves Trindade(PE001081B)
Réu : JUIZA DE DIREITO DA VARA DO JURI DA COMARCA DE OLINDA
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Marco Antonio Cabral Maggi
Proc. Orig. : 0002959-08.2014.8.17.0000 (331115-5)
Despacho : Decisão Interlocutória

418
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Última Devolução : 14/01/2019 16:54 Local: Diretoria Criminal

QUARTA CÂMARA CRIMINAL


RECLAMAÇÃO Nº 0005868-81.2018.8.17.0000 (0520902-5)
RECLAMANTE: ELTON CLAYTON DA SILVA
RECLAMADO: JUÍZA DE DIREITO DA VARA DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA
RELATOR: DES. MARCO ANTÔNIO CABRAL MAGGI
RELATOR SUBSTITUTO: DES.ANTONIO DE MELO E LIMA

DECISÃO

Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, interposta por Elton Clayton da Silva, com fundamento no art. 221, II, do RITJPE, contra
decisão proferida pela Juíza de Direito da Vara do Júri da Comarca de Olinda, que determinou a prisão do reclamante para cumprimento imediato
de pena decorrente de condenação perante o Tribunal do Júri.

Alega o reclamante que a magistrada de primeiro grau descumpriu acórdão da Quarta Câmara Criminal desta Corte de Justiça que, no
julgamento do HC nº 331.115-5, em maio de 2014, concedeu a ordem por excesso de prazo na prisão.

Sustenta não ser possível a chamada execução provisória da pena decorrente de julgamento de 1º grau, mas apenas depois de
confirmado em 2ª instância (HC nº 126.292, Pleno, STF, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 17/05/2016). Além disso, aduz que a decisão questionada
faz menção a fato antigo, referente a processo em que o reclamante foi preso em 2009, já tendo cumprido integralmente a pena desde 2017,
tanto que estava em plena liberdade até a decretação do ato coator.

Diante do exposto, requer a procedencia da reclamação, a fim de que o reclamante seja liminarmente posto em liberdade, confirmando-
se, no mérito, a liminar.

Juntou documentos de fls. 09 a 34.

É o relatório. Decido.

Da análise preliminar dos autos, entendo que não estão presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, ante a
possibilidade de pronta execução da decisão condenatória pelo Tribunal do Júri, com a ressalva de que esta Corte de Justiça poderá suspender
a execução da decisão até o julgamento do recurso caso haja fortes indícios de nulidade ou de condenação manifestamente contrária à prova
dos autos, conforme decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal no HC nº 118.770/SP (Primeira Turma, em 07/03/2017), o que não se
verifica de plano.

Sendo assim, indefiro o pedido de liminar pleiteado.

Solicitem-se as informações à autoridade apontada coatora sobre as alegações constantes da inicial.

Em seguida, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal para análise e parecer.

Publique-se.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Des. Antonio de Melo e Lima


Relator Substituto

007. 0000128-11.2019.8.17.0000 Habeas Corpus


(0521412-0)

419
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Comarca : Jaboatão dos Guararapes


Vara : 2ª Vara Criminal
Impetrante : LUANNA OHARA DA PAZ SANTOS
Paciente : MAX HENRIQUE DOS SANTOS
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE JABOATAO
DOS GUARARAPES
Órgão Julgador : 4ª Câmara Criminal
Relator : Des. Marco Antonio Cabral Maggi
Relator Convocado : Des. Antônio de Melo e Lima
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 14/01/2019 16:54 Local: Diretoria Criminal
QUARTA CÂMARA CRIMINAL
HABEAS CORPUS Nº 0000128-11.2019.8.17.0000 (0521412-0)
COMARCA: JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE - 2ª VARA CRIMINAL
IMPETRANTE: LUANNA OHARA DA PAZ SANTOS
PACIENTE: MAX HENRIQUE DOS SANTOS
RELATOR: Des. Marco Antônio Cabral Maggi
RELATOR SUBSTITUTO: Des. Antonio de Melo e Lima

DECISÃO

A advogada Luanna Ohara da Paz Santos impetra a presente ordem de habeas corpus, com pedido liminar, em favor do paciente MAX HENRIQUE
DOS SANTOS, no qual aponta como autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca do Jaboatão dos Guararapes-PE.

Relata a impetrante que o paciente foi denunciado pelo Representante do Ministério Público, encontrando-se recolhido no COTEL, à disposição
da então autoridade coatora nos autos do processo de nº 0000890-90.2017.8.17.0810.

Alega a advogada, que foi requerida a revogação da prisão preventiva, tendo a magistrada indeferido o pleito. Defende que o paciente é primário
e portador de bons antecedentes, além de possuir endereço fixo, e assim lhe daria o direito à liberdade provisória, sustenta ainda que o acusado
faz jus a prisão domicilar com monitoração eletrônica.

Com esses argumentos, invoca os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora, requer que se conceda liminarmente a presente
ordem, com a revogação da prisão preventiva do paciente, expedindo-se o alvará de soltura, para que o mesmo possa aguardar em liberdade o
desenrolar do seu processo e subisidiariamente requer a concessão da prisão domiciliar acompanhado de monitoramento eletrônico.

Como se sabe, a concessão de liminar em habeas corpus é medida de extrema exceção, somente admissível pela doutrina e jurisprudência como
forma de sanar ilegalidades inquestionáveis, nos casos em que reste demonstrada, de plano, a plausibilidade do direito indicado, hipóteses que
não vislumbro, nesse momento de conhecimento superficial, capazes de ensejar a concessão liminar da ordem.

No caso alegado, não se evidencia com a nitidez exigida para a concessão in limine da ordem, sendo necessário um exame mais detalhado dos
elementos de convicção dos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento definitivo.

Sendo assim, indefiro o pedido de liminar pleiteado.

Solicitem-se as informações a autoridade apontada coatora, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre as alegações constantes da inicial, via Malote
Digital, conforme Provimento (CM nº 01 de 09/02/2017).

Em seguida, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal para análise e parecer.

Publique-se.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Des. Antonio de Melo e Lima


Relator Substituto

420
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

3ª Câmara Extraordinária Criminal


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Secretaria Judiciária Emitido em 14-01-2019
Resenha de Julgamento do dia 14/01/2019
Sessão Ordinária - 3ª Câmara Extraordinária Criminal

Sob a presidência do Exmo. Sr. Des. Antonio de Melo e Lima, presentes os Exmos. Srs. Des. Mauro Alencar de
Barros e Daisy Maria de Andrade Costa Pereira em substituição do Exmo. Des. Carlos Frederico Gonçalves
de Moraes, presente ainda os Exmos. Sr. Dr. Alberto Mendes Pinto Vieira, Procurador de Justiça, realizou-
se em 14.01.2019 mais uma sessão ordinária da 3ª Câmara Extraordinária Criminal, secretariada por Ricardo
José Padilha Rosal, dando-se os seguintes julgamentos:

__________________________________________________________________________________________

Apelação

0001. Processo : 0406366-5


Data de Autuação : 09/10/2015
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara Criminal dos Feitos relativos a Entorpecentes
Apelante : Amara Maria da Guia -
Def. Público : WILLAYNE DIAS DE SOUSA - DEFENSORA PÚBLICA -
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO -
Procurador : Laíse Tarcila Rosa de Queiroz -
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Revisor : Des. Mauro Alencar De Barros
Decisão : POR UNANIMIDADE DE VOTOS, NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO, NOS
TERMOS DOS VOTOS DA TURMA, DETERMINANDO-SE A EXPEDIÇÃO DO
COMPETENTE MANDADO DE PRISÃO.

Apelação

0002. Processo : 0394316-2


Data de Autuação : 29/07/2015
Comarca : Recife
Vara : 12ª Vara Criminal
Apelante : SILVIO FRAGOSO SOARES -
Advog : Ernesto Gonçalo Cavalcanti(PE015468) -
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III -
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO -
Procurador : MARILEA DE SOUZA CORREIA ANDRADE -
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Revisor : Des. Mauro Alencar De Barros
Decisão : POR UNANIMIDADE DE VOTOS, DEU-SE PROVIMENTO PARCIAL AO APELO,
APENAS PARA MODIFICAR O REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PARA O
ABERTO, NOS TERMOS DOS VOTOS DA TURMA.

Apelação

0003. Processo : 0393976-4


Data de Autuação : 27/07/2015
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara Criminal
Apelante : MARCELINO JORGE DE MATOS -
Advog : Sarita Leite De Sousa(PE017315) -
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III -
Apelado : JUSTIÇA PÚBLICA -
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA -
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Revisor : Des. Mauro Alencar De Barros
Decisão : POR UNANIMIDADE DE VOTOS, NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO, NOS
TERMOS DOS VOTOS DA TURMA, DETERMINANDO-SE O COMPETENTE
MANDADO DE PRISÃO.

421
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Apelação

0004. Processo : 0395451-0


Data de Autuação : 04/08/2015
Comarca : Recife
Vara : 10ª Vara Criminal
Apelante : MARIA ADELINA DA CONCEIÇÃO -
Def. Público : Bárbara Lopes Nunes -
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO -
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire -
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Revisor : Des. Mauro Alencar De Barros
Decisão : POR UNANIMIDADE DE VOTOS, NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO, NOS
TERMOS DOS VOTOS DA TURMA.

Apelação

0005. Processo : 0409059-7


Data de Autuação : 23/10/2015
Comarca : Camaragibe
Vara : Segunda Vara Criminal da Comarca de Camaragibe
Apelante : JAILSON HENRIQUE DA SILVA -
Def. Público : José Inaldo Gonçalves Cavalcanti Júnior -
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO -
Procurador : Manoel Cavalcanti de Albuquerque Neto -
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Revisor : Des. Mauro Alencar De Barros
Decisão : POR UNANIMIDADE DE VOTOS, NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO, NOS
TERMOS DOS VOTOS DA TURMA.

Recife, 14 de janeiro de 2019.


Ricardo José Padilha Rosal Secretário
da 3ª Câmara Extraordinária Criminal

422
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS


DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - NUPEMEC
Arcoverde - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Arcoverde

Juiz de Direito: Cláudio Márcio Pereira de Lima (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Tarcísio Tenório Victor
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00011


Processo Nº: 0003050-78.2018.8.17.0220
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: PAULO JUSCELINO GOMES RAMOS ROLIM
Requerido: F ANDRADE TRANS E LOC (D & F ANDRADE)
Requerido: GENIVALDO SOARES DE ARAUJO

JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE ARCOVERDE - PERNAMBUCOFórum Clóvis de Carvalho Padilha Centro Judiciário de Solução de
Conflitos e Cidadania - CEJUSC Rua Anderson Henrique Cristino, s/n, 2º andar, Pôr do Sol, Arcoverde/PE, Cep. 56-509.310.Processo nº
3050-78.2018.8.17.2220SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Trata-se de pedido formulado por PAULO JUSCELINO GOMES RAMOS ROLIM, em
face GENIVALDO SOARES DE ARAUJO E F ANDRADE TRANS E LOC (D& F ANDRADE, todos qualificados nos presentes autos. Afirma o
Autor que emprestou ao Requerido, GENIVALDO SOARES DE ARAUJO, uma quantia de R$ 5.500,00, recebendo do mesmo um cheque emitido
pelo segundo Requerido, D& F ANDRADE, para ser compensado no mês de fevereiro de 2018, todavia até a presente data o autor não recebeu
o valor emprestado. Audiencia conciliatória de fls.11, onde as partes chegaram a um consenso sobre o pleito, pleiteando a sua homologação. É
o sucinto relatório. Passo à decisão. No caso em questão, o requerido, GENIVALDO SOARES DE ARAUJO, reconhece a dívida de R$ 5.500,00
(cinco mil e quinhentos reais), para com o Autor, comprometendo-se, na sessão de mediação/conciliação, resolver a pendencia do cheque emitido
pelo segundo requerido, junto ao mesmo e, no prazo de 120 dias, quitar o débito com o Autor. Deixando de garantia um cheque pessoal no valor
de R$ 6.000,00 (sei mil reais). Observa-se, in casu, que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-
se as formalidades da legislação exigida à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO POR SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais
efeitos, o acordo inserto no Termo de Mediação/Conciliação de fls. 11, convertendo-o em título executivo judicial, com fundamento no, inciso I,
do art. 3º da Resolução nº 222 de 04/07/2007 do TJPE e do §4º, do art. 14, da Resolução nº 410 de 22/05/2018 do TJPE c/c o art. 515, inciso
III, e art. 487, inciso III, alínea "b", ambos do Novo Código de Processo Civil. Diz o § 4º do art. 14 da resolução 410/2018 do TJPE que: "os
acordos homologados nos CEJUSC's do Setor Pré -Processual valerão como títulos executivos judiciais e poderão ser executados nos Juízos
competentes para julgamento das causas originárias, mediante livre distribuição." Custas já recolhidas. P. R. I. Após o cumprimento das cautelas
legais arquivem-se os autos. Arcoverde, 14 de janeiro de 2019.Cláudio Marcio Pereira de LimaJuíz de Direito Coordenador do CEJUSC

Processo nº: 2849-86.2018


ERRO MATERIAL Vistos, etc. Registrada a sentença dos presentes autos, este M.M juiz verificou a existência de erro material na descrição do
Cartório de Registro Civil, no qual foi celebrado o casamento das partes. Desta feita, onde deveria ser colocado CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL
DAS PESSOAS NATURAIS E DE INTERDIÇÕES E TUTELAS DA SEDE DE PIRASSUNUNGA - SP, por equívoco, colocou-se: CARTÓRIO DE
REGISTRO CIVIL DE ARCVERDE. Dessa forma, ante o equívoco, corrijo-o de ofício, para onde se lê : “ devendo o CARTÓRIO DE REGISTRO
CIVIL DE ARCVERDE, lê-se: “ devendo o CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E DE INTERDIÇÕES E TUTELAS
DA SEDE DE PIRASSUNUNGA - SP...”, mantendo-se integralmente os demais termos da sentença. Publique-se e intimem-se.
Cumpra-se.Arcoverde, 14 de JANEIRO de 2019. Claudio Márcio Pereira de Lima.Juiz de Direito da 1ª Vara

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COORDENADORIA GERAL DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO


CONSENSUAL E ARBITRAL DE CONFLITOS
Santa Cruz do Capibaribe - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Santa Cruz do Capibaribe

Juiz de Direito: Juliana Rodrigues Barbosa (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Jason de Tarso Vieira Rufino
Data: 02/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00001/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2018/00294


Processo Nº: 0002683-68.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: J. C. F. da S.
Requerido: J. M. d. S. O. F.

Procedimento n°: 000604/2018 - 00 - CM02 Processo nº:0002683-68.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos e Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do
TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil,
HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. A divorcianda continuará a usar o nome de casada,
conforme termo/petição. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes
de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de
Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula
é 07730501552012300011008000490861. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Flávio Krok Franco Juiz de Direito TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRAL DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DE SANTA CRUZ DO
CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do
Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00295


Processo Nº: 0002682-83.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: L. do N.
Requerido: A. DE S. S.

Procedimento n°: 000427/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002682-83.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Regulamentação
de Guarda, Visitas e Alimentos. SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, razão pela qual também não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 07730501552018300014176000597689. Santa Cruz do Capibaribe, 18
de dezembro de 2018.Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

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Sentença Nº: 2018/00296


Processo Nº: 0002680-16.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: A. L. de L. S.
Requerido: J. E. d. S. P.

Procedimento n°: 000428/2018-00-CM01 Processo nº: 0002680-16.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Regulamentação de
Guarda, Visitas e Alimentos SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Os divorciandos voltarão
a usar seus nomes de solteiros, conforme termo. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria
Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja
matrícula é 07730501552012300011087000498711. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de
Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA
DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz
- Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00297


Processo Nº: 0002350-19.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: J. A. D. S.
Requerido: J. V. P. d. S.

Procedimento n°: 000349/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002350-19.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Regulamentação
de Guarda, Visitas e Alimentos SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. A divorcianda continuará a
usar o nome de casada, conforme termo. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial
fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, no
livro B-9, à fl.452, sob o nº de ordem 4.201. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018.Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz -
Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00298


Processo Nº: 0002897-59.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: C. F. B. DA S.
Requerido: E. M. DE J. DA S.

Procedimento n°: 000559/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0002897-59.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos e Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Não houve alteração de nomes quando da celebração do casamento,
razão pela qual também não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria
Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes,

425
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

cuja matrícula é 07730501552014300012113000531386. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018.Flávio Krok Franco Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRAL DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DE SANTA
CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz
do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00299


Processo Nº: 0002881-08.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: E. J. DA S.
Requerido: J. M. S.

Procedimento n°: 000511/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0002881-08.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos e Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Não houve alteração de nomes quando da celebração do casamento,
razão pela qual também não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria
Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes,
cuja matrícula é 07668701552012200007156000192835. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018.Flávio Krok Franco Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRAL DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DE SANTA
CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz
do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00300


Processo Nº: 0002712-21.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: G. de L.
Requerido: J. P. F. d. S.

Procedimento n°: 000375/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0002712-21.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Reconhecimento e Dissolução de Sociedade
de Fato c/c Alimentos, Regulamentação de Guarda e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível,
salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e
de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais
indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução
222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o
acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como
declaro e dissolvo a sociedade de fato. Sem custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I.
Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr.
Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00301


Processo Nº: 0002910-58.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: M. V. S.
Requerente: S. L. S. de A. N.
Requerido: R. L. d. S.

Procedimento n°: 000272/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0002910-58.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Reconhecimento de Paternidade c/
c Alimentos, Guarda e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível,
salvaguardando os direitos dos pactuantes, na medida em que atende ao trinômio: capacidade do alimentante, necessidade do alimentando
e proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, reconhecendo assim a paternidade
da menor. Considerando o reconhecimento voluntário da paternidade, conforme termo nos autos, nos moldes do §3º do artigo 2º da Lei de

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Investigação de Paternidade, encaminhe-se, desde já, os expedientes necessários ao Cartório do Registro Civil, atentando para a paternidade e
para a inclusão dos nomes dos avós paternos e para o nome da menor. Sem custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e
expedientes necessários. P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe, 20 de dezembro de 2018.Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ
DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do
Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00302


Processo Nº: 0002700-07.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: L. C. d. S.
Representante: A. M. d. S.
Requerido: L. P. da C.

Procedimento n°: 00006718- 00 - CM02 Processo nº: 0002700-07.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2018/00303


Processo Nº: 0002348-49.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerido: H. G. T. A.
Representante: D. C. T.
Requerente: J. R. A. da S.

Procedimento n°: 000355/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0002348-49.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2018/00304


Processo Nº: 0002905-36.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: J. E. d. S. S.
Representante: I. A. DA S.
Requerido: E. d. S. S.

Procedimento n°: 000576/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0002905-36.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,

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bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2018/00305


Processo Nº: 0002903-66.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: V. L. da S.
Autor: S. K. da S.
Representante: J. L. da S.
Requerido: M. J. da C. S.
Requerido: L. P. da S.

Procedimento n°: 000448/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002903-66.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de pedido formulado por Vitória Luciana da Silva e Sara DECIDO. Tenho que o acordo supracitado
é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes, especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio:
capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o
pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando
satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº
100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015),
HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e
expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ
DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax:
(81)3759.8281

Sentença Nº: 2018/00306


Processo Nº: 0002923-57.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: V. R. R. da S.
Representante: A. M. da S.
Requerido: G. R. da C.

Procedimento n°: 000506/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002923-57.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2018/00307


Processo Nº: 0002921-87.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: M. C. B. d. S.
Representante: E. F. d. S.
Requerido: J. J. B.

Procedimento n°: 000257/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0002921-87.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,

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especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2018/00308


Processo Nº: 0001804-61.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. N. S. D. G.
Requerido: E. J. DA S.

Procedimento n°: 000617/2017 - 00 - CM02 Processo nº: 0001804-61.2018.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.19), nos termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo
ao trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00309


Processo Nº: 0000881-35.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. N. S. A.
Requerido: R. J. d. S.

Procedimento n°: 000629/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0000881-35.2018.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.22) termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao
trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00310


Processo Nº: 0000862-29.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. N. S. A.
Requerido: J. F. N. da S.

Procedimento n°: 000640/2017 - 00 - CM02 Processo nº: 0000862-29.2018.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.21) termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao
trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00311

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Processo Nº: 0000882-20.2018.8.17.1250


Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. N. S. D. G.
Requerido: J. E. da S.

Procedimento n°: 000710/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0000882-20.2018.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.18), termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao
trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00312


Processo Nº: 0001802-91.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. N. S. D. G.
Requerido: A. M. DA C. S.

Procedimento n°: 000632/2017 - 00 - CM02 Processo nº: 0001802-91.2018.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.23), termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao
trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00313


Processo Nº: 0001099-63.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. N. S. D. G.
Requerido: J. M. da S.

Procedimento n°: 000619/2017 - 00 - CM02 Processo nº: 0001099-63.2018.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.22), termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao
trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00314


Processo Nº: 0001102-18.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: MOVELARIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Requerido: Maria de Lourdes Genuíno dos Prazeres

Procedimento n°: 000838/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0001102-18.2018.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. As
partes, acima identificados e qualificados nos autos, ingressaram, perante este Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Santa
Cruz do Capibaribe, com procedimento de jurisdição voluntária, pelo qual se busca a homologação de acordo referente à Cobrança de Dívidas.
Realizada a sessão de conciliação, os interessados chegaram aos termos do acordo, cuja instrumentalização foi feita por meio do Termo de
Sessão de Mediação/Conciliação de fl.17. É o breve relatório. DECIDO. Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o
acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos
e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art. 487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação, convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.21), termos da
legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários.
Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr.
Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000
- Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00315


Processo Nº: 0001100-48.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. N. S. D. G.
Requerido: S. E. M. N.

Procedimento n°: 000836/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0001100-48.2018.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.22), termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao
trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00316


Processo Nº: 0002350-53.2017.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: MOVELARIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Requerido: CYNTHYA WALESKA DE LIMA MONTEIRO

Procedimento n°: 000862/2016 - 00 - CM02 Processo nº: 0002350-53.2017.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.26), termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao
trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00317


Processo Nº: 0002346-16.2017.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: MOVELARIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Requerido: ICARO ALVES EGIDIO DA SILVA

Procedimento n°: 0003712017 - 00 - CM01 Processo nº: 0002346-16.2017.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida à
espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art. 487, 'b',
inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação, convertendo-
o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.28), termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao trânsito em
julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da
Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUCAÇÃO DE
CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente
ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00318


Processo Nº: 0001098-78.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. N. S. D. G.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Requerido: M. P. M.

Procedimento n°: 000706/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0001098-78.2018.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.19), termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao
trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00319


Processo Nº: 0002344-46.2017.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: MARIO ALESANDRO FERRREIRA DA SILVA MÓVIES
Requerido: JOSÉ NILTON ARRUDA

Procedimento n°: 000072/2017 - 00 - CM02 Processo nº: 0002344-46.2017.8.17.1250 Tipo: Cobrança de Dívidas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO.
Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da legislação exigida
à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso III, c/c o art.
487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/Conciliação,
convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.18), termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato contínuo ao
trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir
Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em
frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2018/00320


Processo Nº: 0002708-81.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: C. de L. S.
Requerido: E. de C. S.

Procedimento n°: 000389/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002708-81.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Regulamentação
de Guarda, Visitas e Alimentos SENTENÇA Vistos etc DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, razão pela qual também não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 07602601552016200001154000030776. Santa Cruz do Capibaribe, 18 de
dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00001


Processo Nº: 0003247-47.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. A. da S.
Requerido: A. F. d. S. J.

Procedimento n°: 000803/2017- 00 - CM01 Processo nº: 0003247-47.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

731 a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio.
Por oportuno, defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, conforme termo. Após o
trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para
todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o
presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 07730501552012300011120000502002.
Santa Cruz do Capibaribe, 20 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr.
Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000
- Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00002


Processo Nº: 0003265-68.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: A. M. B. S.
Requerido: D. A. S. da S.

Procedimento n°: 000572/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0003265-68.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos
731 a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por
oportuno, defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. Não houve alteração de nomes quando da celebração do casamento, razão pela
qual também não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará
às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula
é 07730501552016200017239000698921. Santa Cruz do Capibaribe, 20 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz -
Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00003


Processo Nº: 0002916-65.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: P. R. da S.
Requerido: E. M. da S.

Procedimento n°: 000594/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002916-65.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Regulamentação
de Guarda, Visitas e Alimentos SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, razão pela qual também não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 07774301552010200003060000070881. Santa Cruz do Capibaribe, 18
de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PECEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00004


Processo Nº: 0002894-07.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: M. B. T. da S.
Representante: N. T. A. T. S.
Requerido: J. W. da S.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Procedimento n°: 000444/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002894-07.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00005


Processo Nº: 0002922-72.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: M. G. da S. S.
Autor: G. G. da S. S.
Representante: J. G. DA S.
Requerido: G. F. S.

Procedimento n°: 000482/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0002922-72.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00006


Processo Nº: 0002914-95.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: E. G. P. S.
Representante: É. A. P.
Requerido: G. M. P. DA S.

Procedimento n°: 000431/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0002914-95.2018.8.17.1250 Tipo :Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00007


Processo Nº: 0002884-60.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: M. L. T. S.
Representante: J. T. DA S.
Requerente: L. S. S.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Procedimento n°: 000532/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002884-60.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00008


Processo Nº: 0000724-62.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: R. M. DA S. M.
Requerido: E. M. DE S.

Procedimento n°: 000807/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0000724-62.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Regulamentação
de Guarda, Visitas e Alimentos SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. A divorcianda voltará a
usar o nome de solteira, conforme termo. Eventual expedição de mandado de averbação em bens imóveis será condicionada a apresentação
de certidão da prova da propriedade do referido bem em nome de, ao menos, um dos ex-companheiros. Após o trânsito em julgado, a remessa
de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 07730501552011200012243000549312. Santa Cruz do Capibaribe, 18
de dezembro de 2018.Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00009


Processo Nº: 0002902-81.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: I. S. da S.
Representante: A. G. da S.
Requerido: I. R. S. F.

Procedimento n°: 000566/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002902-81.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00010


Processo Nº: 0002904-51.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: M. M. de A. M.
Representante: M. R. DE A.

435
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Requerido: M. M. da S.

Procedimento n°: 000420/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002904-51.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00011


Processo Nº: 0002900-14.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: J. H. N. S.
Representante: C. I. DA S.
Requerido: L. H. N.

Procedimento n°: 000561/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002900-14.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
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Sentença Nº: 2019/00012


Processo Nº: 0002882-90.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: V. G. A. DA S.
Representante: V. A. DO A.
Requerido: G. DA S. S.

Procedimento n°: 000526/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0002882-90.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
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Sentença Nº: 2019/00013


Processo Nº: 0002878-53.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: G. DE L. S.
Requerente: G. L. DA S.
Requerido: J. E. DE L. S.

436
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Procedimento n°: 000467/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002878-53.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
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Sentença Nº: 2019/00014


Processo Nº: 0002876-83.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: R. B. B.
Requerido: P. K. S. B.

Procedimento n°: 000463/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002876-83.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00015


Processo Nº: 0002710-51.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: M. V. da S.
Representante: E. R. da S.
Requerido: L. C. B. da S.

Procedimento n°: 000134/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002710-51.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
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Sentença Nº: 2019/00016


Processo Nº: 0002706-14.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: I. E. da S. S.
Representante: F. L. de S.
Requerido: A. da S.

437
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Procedimento n°: 000393/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002706-14.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBEFórum Dr. Naércio Cireno
Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00017


Processo Nº: 0002702-74.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: M. S. O. d. S.
Representante: E. d. S. S.
Requerido: T. de F. O.

Procedimento n°: 000400/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002702-74.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 18 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00018


Processo Nº: 0002235-95.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerido: A. R. S. da S.
Representante: M. C. DE S.
Requerente: J. R. da S.

Procedimento n°: 000564/2017- 00 - CM02 Processo nº: 0002235-95.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo
9º, § 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa
Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Avenida Miguel Arraes de Alencar, 70 - Cruz Alta - CEP: 55.195-260 Telefone/Fax: (81)3759.8281

Sentença Nº: 2019/00019


Processo Nº: 0001683-33.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: Y. G. d. S.
Autor: L. V. G. d. S.
Requerente: J. A. P. d. S.
Requerido: L. G. da S.

438
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Procedimento n°: 000133/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0001683-33.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, motivo pelo qual também não haverá neta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 076026 01 55 2006 2 00001 071 0000142 62. Santa Cruz do Capibaribe,
24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIOCENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00020


Processo Nº: 0001887-77.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: J. F. de B.
Requerido: O. F. da S.

Procedimento n°: 000774/2017 - 00 - CM02 Processo nº: 0001887-77.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. A divorcianda voltará a usar
o nome de solteira. Eventual expedição de mandado de averbação em bens imóveis será condicionada a apresentação de certidão da prova da
propriedade do referido bem em nome de, ao menos, um dos ex-companheiros. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença
autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação
03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro
Civil do assentamento das partes, no livro B-08 'AUX.', à fl.166, sob o nº de ordem 3.766. Santa Cruz do Capibaribe, 24 de outubro de 2018.
Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE
SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12,
s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00021


Processo Nº: 0001790-77.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: G. B. G.
Requerido: M. R. C.

Procedimento n°: 000337/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0001790-77.2018.8.17.1250 Tipo: Homologação de Transação Extrajudicial SENTENÇA
Vistos etc. DECIDO. Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da
legislação exigida à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso
III, c/c o art. 487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/
Conciliação, convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.17), nos termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Ato contínuo ao trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 2 de janeiro de
2019. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO
DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km
12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00022


Processo Nº: 0001805-46.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: G. B. G.
Requerido: A. M. De L.

439
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Procedimento n°: 000339/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0001805-46.2018.8.17.1250 Tipo: Homologação de Transação Extrajudicial SENTENÇA
Vistos etc. DECIDO. Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da
legislação exigida à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso
III, c/c o art. 487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/
Conciliação, convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.13), nos termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Ato contínuo ao trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 2 de janeiro de
2019. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO
DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km
12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00023


Processo Nº: 0003162-61.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: R. L. F.
Requerido: A. M. S.

Procedimento n°: 000464/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0003162-61.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos
731 a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por
oportuno, defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. Não houve alteração de nomes quando da celebração do casamento, razão
pela qual também não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria
Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, no
livro B-08, à fl.296, sob o nº de ordem 2.594. Santa Cruz do Capibaribe, 11 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz -
Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00024


Processo Nº: 0003100-21.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: J. R. d. S.
Requerido: J. M. da C.

Procedimento n°: 000567/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0003100-21.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Conversão de Separação Judicial em Divórcio
Consensual SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes.
Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais
necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos
artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como
nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 731 a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015),
HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por oportuno, defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. A divorcianda voltará a usar
o seu nome de solteira, conforme termo/petição. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria
Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja
matrícula é 07730501552004200008270000352018. Santa Cruz do Capibaribe, 11 de dezembro 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de
Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA
DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz
- Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00025


Processo Nº: 0003102-88.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: C. J. de O. S.
Requerido: J. S. da S.

Procedimento n°: 000508/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0003102-88.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 731
a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes,
para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por oportuno,
defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. A divorcianda continuará a usar o nome de casada. Após o trânsito em julgado, a remessa
de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, no livro B-04, à fl.85, sob o nº de ordem 1.840. Santa Cruz do Capibaribe, 11 de dezembro
de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO
DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km
12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00026


Processo Nº: 0003111-50.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. V. B. da S.
Requerido: J. l. B.

Procedimento n°: 000508/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0003111-50.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos
731 a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por
oportuno, defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. Não houve alteração de nomes quando da celebração do casamento, razão
pela qual também não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria
Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes,
cuja matrícula é 07730501552014300012200000540063. Santa Cruz do Capibaribe, 11 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito Certifico e dou fé acerca da autenticidade da presente sentença prolatada nos autos pelo Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, da
Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem de Santa Cruz do Capibaribe/PE. Eu, ____________, Jason de Tarso Vieira Rufino, Chefe de
Secretaria, assino. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E
CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center
Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00027


Processo Nº: 0003112-35.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. J. L. da S.
Requerido: D. L. da S.

Procedimento n°: 000528/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0003112-35.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 731
a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes,
para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por oportuno,
defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. A divorcianda continuará a usar o nome de casada. Após o trânsito em julgado, a remessa
de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 07730501552017200018238000728861. Santa Cruz do Capibaribe, 11 de
dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00028


Processo Nº: 0003157-39.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: R. S. B.
Requerido: J. I. da S. B.

441
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Procedimento n°: 000499/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0003157-39.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 731
a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes,
para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por oportuno,
defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira. Após o trânsito em julgado, a remessa
de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, no livro B-06 "AUX.', à fl.102, sob o nº de ordem 2.904. Santa Cruz do Capibaribe, 11 de
dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00029


Processo Nº: 0003158-24.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: L. D. DA S. C.
Requerido: J. A. da C.

Procedimento n°: 000401/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0003158-24.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos
731 a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por
oportuno, defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. A divorcianda continuará a usar o nome de casada. Eventual expedição de
mandado de averbação em bens imóveis será condicionada a apresentação de certidão da prova da propriedade do referido bem em nome de,
ao menos, um dos ex-cônjuges. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às
vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula
é 07730501551994300005195000259130. Santa Cruz do Capibaribe, 11 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz -
Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00030


Processo Nº: 0003099-36.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: T. T. S.
Requerido: M. J. da S.

Procedimento n°: 000424/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0003099-36.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 731
a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes,
para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por oportuno,
defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. Não houve alteração de nomes quando da celebração do casamento, razão pela qual
também não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará
às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula
é 07730501552018200019186000753661. Santa Cruz do Capibaribe, 11 de dezembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz -
Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00031


Processo Nº: 0003103-73.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial

442
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Requerente: M. M. D. S. V.
Requerido: M. V.

Procedimento n°: 000591/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0003103-73.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Conversão de Separação Judicial em Divórcio
Consensual SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes.
Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais
necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos
artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como
nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 731 a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015),
HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Por oportuno, defiro a gratuidade judiciária, nos termos da legislação. A divorcianda voltará a usar
o seu nome de solteira, conforme termo/petição. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria
Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, no
livro B-06, à fl.292, sob o nº de ordem 2.546. Santa Cruz do Capibaribe, 11 de dezembro 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz -
Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00032


Processo Nº: 0002211-67.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: F. da S. R.
Representante: I. C. da S.
Requerido: F. I. R.

Procedimento n°: 000075/2018- 00 - JM01 Processo nº: 0002211-67.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da
Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe,
23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00033


Processo Nº: 0002158-86.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: E. K. M. DE B.
Requerido: E. F. de B.

Procedimento n°: 000276/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0002158-86.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. A divorcianda permanecerá
com o nome de casada. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de
Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça
de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, no livro B-16, à fl.32v, sob
o nº de ordem 465. Santa Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE
PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE
Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP:
55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00034

443
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0001732-74.2018.8.17.1250


Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: D. H. S. A.
Requerente: A. S. S. A.
Requerido: D. N. da S.

Procedimento n°: 000158/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0001732-74.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, motivo pelo qual também não haverá neta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 0773050155 2014 2 00016 041 0006491 21. Santa Cruz do Capibaribe, 24
de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00035


Processo Nº: 0002272-59.2017.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: C. L. D. S.
Requerido: O. J. DA S.

Procedimento n°: 000690/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0002272-59.2017.8.17.1250 Tipo: Homologação de Transação Extrajudicial SENTENÇA
Vistos etc. DECIDO. Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da
legislação exigida à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso
III, c/c o art. 487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/
Conciliação, convertendo-o em título executivo judicial. Defiro a gratuidade, nos termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ato
contínuo ao trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 2 de janeiro de 2019.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE
SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12,
s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00036


Processo Nº: 0002609-48.2017.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: CP C. E I. L.
Advogado: PE032041 - LAELSON TEIXEIRA DA SILVA
Requerido: S. M. R. D. S.

Procedimento n°: 000832/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0002609-48.2017.8.17.1250 Tipo: Homologação de Transação Extrajudicial SENTENÇA
Vistos etc. DECIDO. Entendo que não existe qualquer vício de legalidade incidente sobre o acordo formulado, atendendo-se as formalidades da
legislação exigida à espécie. Ante o exposto, HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no art. 515, inciso
III, c/c o art. 487, 'b', inciso III, do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o presente acordo inserto no aludido Termo de Mediação/
Conciliação, convertendo-o em título executivo judicial. Custas satisfeitas (fl.33), nos termos da legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Ato contínuo ao trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais e expedientes necessários. Santa Cruz do Capibaribe, 2 de janeiro de
2019. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO
DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km
12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00037


Processo Nº: 0002307-82.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. B. da S. G.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Requerido: D. R. G.

Procedimento n°: 000685/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0002307-82.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. A divorcianda voltará a usar
o nome de solteira. Eventual expedição de mandado de averbação em bens imóveis será condicionada a apresentação de certidão da prova da
propriedade do referido bem em nome de, ao menos, um dos ex-companheiros. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença
autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação
03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro
Civil do assentamento das partes, no livro B-09 'AUX.', à fl.144, sob o nº de ordem 4.244. Santa Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE
SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12,
s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00038


Processo Nº: 0002240-20.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: I. S. da S.
Requerido: M. D. de F. C.

Procedimento n°: 000271/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0002240-20.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Custas satisfeitas (fl.58B), mediante termos da legislação. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira. Após
o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para
todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o
presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 0773050155 2013 2 00015 038 000618825.
Santa Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr.
Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000
- Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00039


Processo Nº: 0002074-22.2017.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. J. F. P.
Requerido: P. DE C. P. N.

Procedimento n°: 000349/2017 - 00 - CM02 Processo nº: 0002074-22.2017.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Custas satisfeitas (fl.58B), mediante termos da legislação. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira. Eventual
expedição de mandado de averbação em bens imóveis será condicionada a apresentação de certidão da prova da propriedade do referido bem
em nome de, ao menos, um dos ex-companheiros. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria
Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes,
cuja matrícula é 068668 01 55 2011 3 00087 299 0000859 75. Santa Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E
CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center
Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Sentença Nº: 2019/00040


Processo Nº: 0001888-62.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: E. F. da S.
Requerido: A. F. da S.

Procedimento n°: 000865/2017 - 00 - CM02 Processo nº: 0001888-62.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Reconhecimento e Dissolução de Sociedade
de Fato c/c Alimentos, Regulamentação de Guarda e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível,
salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e
de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais
indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução
222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o
acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como
declaro e dissolvo a sociedade de fato. Eventual expedição de mandado de averbação em bens imóveis será condicionada a apresentação de
certidão da prova da propriedade do referido bem em nome de, ao menos, um dos ex-companheiros. Sem custas, dado o benefício da gratuidade.
Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe, 24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E
CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center
Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00041


Processo Nº: 0002302-60.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: A. L. B. da S.
Requerido: W. C. R.

Procedimento n°: 000265/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0002302-60.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Reconhecimento e Dissolução de Sociedade
de Fato c/c Alimentos, Regulamentação de Guarda e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível,
salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e
de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais
indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução
222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o
acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como
declaro e dissolvo a sociedade de fato. Eventual expedição de mandado de averbação em bens imóveis será condicionada a apresentação de
certidão da prova da propriedade do referido bem em nome de, ao menos, um dos ex-companheiros. Sem custas, dado o benefício da gratuidade.
Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe, 24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E
CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center
Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00042


Processo Nº: 0001705-91.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: J. H. G. S.
Requerente: A. C. G. de L.
Requerido: W. V. DA S.

Procedimento n°: 000361/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0001705-91.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Reconhecimento de Paternidade c/
c Alimentos, Guarda e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível,
salvaguardando os direitos dos pactuantes, na medida em que atende ao trinômio: capacidade do alimentante, necessidade do alimentando
e proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, reconhecendo assim a paternidade
do menor. Considerando o reconhecimento voluntário da paternidade, conforme termo nos autos, nos moldes do §3º do artigo 2º da Lei de
Investigação de Paternidade, encaminhe-se, desde já, os expedientes necessários ao Cartório do Registro Civil, atentando para a paternidade e
para a inclusão dos nomes dos avós paternos e para o nome do menor. Sem custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e
expedientes necessários. P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe, 2 de janeiro de 2019. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ
DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do
Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

446
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Sentença Nº: 2019/00043


Processo Nº: 0001951-87.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: A. E. G. s.
Representante: J. G. DA S.
Requerido: P. H. C. M.

Procedimento n°: 000906/2017- 00 - CM02 Processo nº: 0001951-87.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Regulamentação de Guarda e Visitas c/
c Revisional de Alimentos SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes, especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do
alimentando e proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis
e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do
TJPE, bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado
entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo
9º, § 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa
Cruz do Capibaribe, 24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone:
(81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00044


Processo Nº: 0002210-82.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: J. L. T. DE L.
Requerente: M. A. L. T. de L.
Representante: A. C. L. da S.
Requerido: J. T. N.

Procedimento n°: 000262/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0002210-82.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da
Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe,
24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00045


Processo Nº: 0002306-97.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: L. M. P. S.
Representante: É. S. da S.
Requerido: M. P. da C.

Procedimento n°: 000340/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0002306-97.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da
Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe,
24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO

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PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00046


Processo Nº: 0002304-30.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: R. J. L. DA S.
Representante: R. L. DA S.
Requerido: R. L. de B.

Procedimento n°: 000341/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002304-30.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do
Capibaribe, 24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Junior Juiz de Direito Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ
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Sentença Nº: 2019/00047


Processo Nº: 0001700-69.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: L. B. S. S.
Requerente: I. M. S. S.
Requerido: L. de S. S.

Procedimento n°: 000037/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0001700-69.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da
Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe,
24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
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Sentença Nº: 2019/00048


Processo Nº: 0001948-35.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: T. S. C. d. S.
Representante: P. D. C. d. S.
Requerido: D. d. S.

Procedimento n°: 000251/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0001948-35.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da
Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe,

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Sentença Nº: 2019/00049


Processo Nº: 0001950-05.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: I. R. L.
Representante: I. R. S. B.
Requerido: O. O. L. J.

Procedimento n°: 000229/2018- 00 - CM0 Processo nº: 0001950-05.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo
9º, § 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa
Cruz do Capibaribe, 24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
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(81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00050


Processo Nº: 0001694-62.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: I. S. B.
Requerente: D. T. d. S. C.
Requerido: E. O. S. B.

Procedimento n°: 000139/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0001694-62.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da
Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe,
24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
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Sentença Nº: 2019/00051


Processo Nº: 0001946-65.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: A. G. Q. da S.
Representante: M. A. da S.
Requerido: J. B. de Q.

Procedimento n°: 000253/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0001946-65.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe,
24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00052


Processo Nº: 0001734-44.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: A. B. A. d. S.
Autor: M. H. A. d. S.
Requerente: A. L. de A.
Requerido: I. K. F. D. S.

Procedimento n°: 000184/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0001734-44.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, motivo pelo qual também não haverá neta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 0773050155 2011 2 00012 057 0005307 91. Santa Cruz do Capibaribe, 24
de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
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Sentença Nº: 2019/00053


Processo Nº: 0002000-31.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: B. F. d. S.
Requerente: I. K. M. D. S.
Requerido: J. A. F.

Procedimento n°: 000896/2017 - 00 - CM01 Processo nº: 0002000-31.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Reconhecimento de Paternidade c/
c Alimentos e Regulamentação de Guarda e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível,
salvaguardando os direitos dos pactuantes, na medida em que atende ao trinômio: capacidade do alimentante, necessidade do alimentando
e proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, reconhecendo assim a paternidade
do menor. Considerando o reconhecimento voluntário da paternidade, conforme termo nos autos, nos moldes do §3º do artigo 2º da Lei de
Investigação de Paternidade, encaminhe-se, desde já, os expedientes necessários ao Cartório do Registro Civil, atentando para a paternidade e
para a inclusão dos nomes dos avós paternos. Sem custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários. P.
R. I. Santa Cruz do Capibaribe, 2 de janeiro de 2019. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
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Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000
- Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00054


Processo Nº: 0001955-27.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: I. G. de S. C.
Requerente: I. G. de S. C.
Representante: G. R. de S.
Requerido: I. P. C.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Procedimento n°: 000200/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0001955-27.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º,
§ 1º, da Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz
do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio
Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone:
(81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00055


Processo Nº: 0001695-47.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Autor: J. G. do N. S.
Requerente: J. R. do N. S.
Requerido: G. J. da S.

Procedimento n°: 000141/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0001695-47.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da
Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe,
23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00056


Processo Nº: 0000759-22.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: J. G. S. L.
Requerido: L. F. de L.

Procedimento n°: 000730/2017 - 00 - CM02 Processo nº: 0000759-22.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Custas Satisfeitas (fl.20), mediante termos da legislação. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira. Eventual
expedição de mandado de averbação em bens imóveis será condicionada a apresentação de certidão da prova da propriedade do referido bem
em nome de, ao menos, um dos ex-companheiros. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria
Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja
matrícula é 0773050155 2011 3 00010 142 0004742 39. Santa Cruz do Capibaribe, 24 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de
Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA
DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz
- Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00057


Processo Nº: 0001952-72.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: L. P. de M.

451
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Requerente: L. M. P. de M.
Representante: E. C. de M. S.
Requerido: L. P. DE L.

Procedimento n°: 000239/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0001952-72.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda
e Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes,
especialmente da parte alimentanda, na medida em que atende ao trinômio: capacidade dos alimentantes, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como no artigo 487, inciso III, 'b' do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do artigo 9º, § 1º, da
Lei nº 5.478/68. Sem Custas, dado o benefício da gratuidade. Com as cautelas legais e expedientes necessários, P. R. I. Santa Cruz do Capibaribe,
23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00058


Processo Nº: 0002239-35.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: N. C. da S.
Requerido: C. P. da S.

Procedimento n°: 000273/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0002239-35.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, motivo pelo qual também não haverá neta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 0773050155 2010 2 00011 417 0005167 33. Santa Cruz do Capibaribe, 23
de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00059


Processo Nº: 0002305-15.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. d. G. de M.
Requerido: J. B. M. de O.

Procedimento n°: 000328/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0002305-15.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, motivo pelo qual também não haverá neta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 077305 01 55 2017 2 00018 277 0007327 28. Santa Cruz do Capibaribe, 23
de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00060

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0002209-97.2018.8.17.1250


Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: F. E. L.
Requerido: E. A. de A. L.

Procedimento n°: 000282/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0002209-97.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, motivo pelo qual também não haverá neta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 0773050155 2015 2 00017 146 0006896 08. Santa Cruz do Capibaribe, 23
de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00061


Processo Nº: 0001997-76.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: J. E. d. S.
Requerido: J. N. da C. R.

Procedimento n°: 000360/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0001997-76.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, motivo pelo qual também não haverá neta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme
a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no
Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 0773050155 2014 2 00015 284 0006434 36. Santa Cruz do Capibaribe, 23
de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia
PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00062


Processo Nº: 0002155-34.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: C. B. C. de A.
Requerido: F. F. de S.

Procedimento n°: 000274/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0002155-34.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. A divorcianda voltará a
usar o nome de solteira. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de
Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça
de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, no livro B-8 'AUX.', à
fl.425, sob o nº de ordem 4.025. Santa Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ
DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do
Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Sentença Nº: 2019/00063


Processo Nº: 0001990-84.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: A. A. de S.
Requerido: A. M. da S.

Procedimento n°: 000368/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0001990-84.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. A divorcianda voltará a
usar o nome de solteira. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de
Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de
Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 0773050155
2009 3 00009 292 0004392 93. Santa Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ
DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do
Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00064


Processo Nº: 0002238-50.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: C. D. L. da S.
Requerido: R. E. L. de V.

Procedimento n°: 000332/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0001990-84.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO por
sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem
como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Os divorciandos permanecerão
com seus nomes de casados. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às
vezes de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula
é 0773050155 2010 2 00011 256 0005006 76. Santa Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz -
Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00065


Processo Nº: 0002237-65.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: M. de F. da C. M.
Requerido: J. F. de A. F.

Procedimento n°: 000286/2018 - 00 - CM02 Processo nº: 0002237-65.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual c/c Alimentos, Guarda
e Regulamentação de Visitas SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos
dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com
fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE,
bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos do Código de Processo Civil, HOMOLOGO
por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante termos da legislação. Não houve alteração dos
nomes quando da celebração do casamento, motivo pelo qual também não haverá neta ocasião. Eventual expedição de mandado de averbação
em bens imóveis será condicionada a apresentação de certidão da prova da propriedade do referido bem em nome de, ao menos, um dos ex-
companheiros. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de

454
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula é 0773050155 2013 2 00014
045 0005895 06. Santa Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE
PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE
Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP:
55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00066


Processo Nº: 0002303-45.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: G. R. da P. S. O.
Requerido: R. R. de O.

Procedimento n°: 000327/2018 - 00 - CM01 Processo nº: 0002303-45.2018.8.17.1250 SENTENÇA Vistos etc. DECIDO. Tenho que o acordo
supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido
encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isso posto, considerando satisfeitas
as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º,
inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos 1.120 a 1.124, e 487, inciso III, 'b', todos
do Código de Processo Civil, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos
moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Sem custas, dado o benefício da gratuidade judiciária, mediante
termos da legislação. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira. Eventual expedição de mandado de averbação em bens imóveis será
condicionada a apresentação de certidão da prova da propriedade do referido bem em nome de, ao menos, um dos ex-companheiros. Após o
trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de Mandado de Averbação para
todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, devendo ser
o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, no livro B-03 'AUX.', à fl.81v, sob o nº de ordem 1.558.
Santa Cruz do Capibaribe, 23 de outubro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr.
Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000
- Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00067


Processo Nº: 0002898-44.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: E. V. A.
Requerido: M. V. A. F.

Procedimento n°:000555/2018- 00 - CM01 Processo nº: 0002898-44.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do
Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos
731 a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre
as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Sem
Custas, ante o deferimento da justiça gratuita. Não houve alteração de nomes quando da celebração do casamento, razão pela qual também
não haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes
de Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de
Justiça de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, cuja matrícula
é 07730501552018200019149000749918. Santa Cruz do Capibaribe, 27 de novembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz -
Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

Sentença Nº: 2019/00068


Processo Nº: 0002354-56.2018.8.17.1250
Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: J. F. DA S. L.
Requerido: G. U. DE S. L.

Procedimento n°: 000346/2018- 00 - CM02 Processo nº: 0002354-56.2018.8.17.1250 Tipo: Ação de Divórcio Consensual SENTENÇA Vistos etc.
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando os direitos dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos
acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas.
Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis e com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei Complementar do

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Estado de Pernambuco nº 100/2007, 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como nos artigos 1.574 do Código Civil, e nos artigos
731 a 734, e 487, inciso III, 'b', todos do Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, bem como decreto o divórcio. Custas
satisfeitas (fl.19), nos termos da legislação. Não houve alteração de nomes quando da celebração do casamento, razão pela qual também não
haverá nesta ocasião. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada com esta Secretaria Judicial fará às vezes de
Mandado de Averbação para todos os fins de direito, conforme a Recomendação 03/2016 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça
de Pernambuco, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do assentamento das partes, no livro B-7, à fl.250v, sob
o nº ordem 960. Santa Cruz do Capibaribe, 21 de novembro de 2018. Moacir Ribeiro da Silva Júnior Juiz de Direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE
PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE
Fórum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - Rodovia PE-160, km 12, s/n, em frente ao Moda Center Santa Cruz - Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP:
55190-000 - Fone: (81) 3759.8281

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DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Seção A da 33ª Vara Cível da Capital

Processo nº 0018427-81.2018.8.17.2001
AUTOR: CONDOMINIO DO EDIFICIO SAN MARINO
ADVOGADO: HUGO FALBO PORTO - OAB PE35715
RÉU: ESPÓLIO DE STANGERSON DIAS DE AMORIM JÚNIOR

SENTENÇA

Vistos etc.

CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SAN MARINO , devidamente qualificado e por meio de advogado habilitado nos autos, promoveu a
presente “AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C CANCELAMENTO DO PROTESTO E PEDIDO DE CONCESSÃO DE TUTELA DE
URGÊNCIA INAUDITA ALTERA PARS” orginalmente contra a empresa individual STANGERSON DIAS DE AMORIM JÚNIOR – ME, retificando
o polo passivo, após determinação de emenda para ESPÓLIO DE STANGERSON DIAS DE AMORIM JÚNIOR , igualmente identificado.

Aduz o condomínio autor que se deparou com o protesto protocolizado sob o nº 159327-0/15, datado de 04.08.2015, às fls. 49, do
livro 159, no 1º Tabelionato de Protesto do Recife efetuado pela empresa Stangerson Dias de Amorim Júnior – ME.

Ciente da existência de pretérita relação contratual com a referida pessoa jurídica, verificou não ter efetuado ao adimplemento
respectivo e procurou a empresa no endereço que funcionava para solver a dívida. Alega ter constatado, no entanto, mediante contato com o
filho do titular da empresa individual, a morte deste, e o encerramento das atividades empresariais, apesar de não ter sido procedida a baixa
perante a Receita Federal e Junta Comercial.

O autor, então, pretende a consignação do valor apontado como devido e a concessão de tutela de urgência para que seja cancelado
o protesto, alegando não estar se escusando do pagamento, ao contrário, pretende solver a dívida mediante a presente consignação.

Deferido o pleito antecipatório, o espólio foi citado e não apresentou contestação.

É o que importa relatar.

Decido.

Entendo que o presente feito comporta o seu julgamento antecipado, no estado em que se encontra, nos exatos termos do art. 355,
II, do Codex Instrumental. O demandado incorreu em revelia, estando, no caso específico, presentes os efeitos que dela resultam, presumindo-
se verdadeiros todos os fatos articulados pelo autor na exordial. Adequado, pois, o julgamento antecipado da lide.

Os documentos acostados à exordial indicam a existência da dívida cujo valor se pretende consignar, tornando-se incontroversa a
existência da relação negocial entre as partes, sendo consignatória a medida cabível para obtenção do efeito liberatório.

Presentes as condições da ação, pressupostos processuais e devidamente instruído o pleito, o reconhecimento do pedido formulado
pelo autor é o desfecho adequado da lide, conferindo-se a quitação do preço em favor dos autores alcançando-se a eficácia liberatória como
efeito do pagamento realizado.

Posto isto, JULGO PROCEDENTE A CONSIGNAÇÃO , para o fim de declarar a eficácia liberatória do depósito relativo ao
valor da dívida apontada na inicial, declarando, por conseguinte, quitada a obrigação de pagar assumida pelo autor, ao tempo em que confirmo
a decisão antecipatória e determino o cancelamento definitivo do protesto.

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Condeno os réus, também, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes correspondentes a 10% sobre
o valor da causa.

Oficie-se ao 1º Tabelionato de Protesto do Recife para que promova a baixa definitiva em relação ao protesto do título protocolizado
sob o nº 159327-0/15, datado de 04.08.2015, às fls. 49, do livro 159 (conforme indicado no documento de id nº 30340790).

Após o trânsito em julgado, intime-se o réu para promover o levantamento da verba consignada.

Em seguida, arquivem-se os autos.

P.R.I.

Recife, 23 de outubro de 2018.

KARINA ALBUQUERQUE ARAGÃO DE AMORIM


JUÍZA DE DIREITO

Seção B da 17ª Vara Cível da Capital


Processo nº 0046304-64.2016.8.17.2001
AUTOR: CREMILDA MARIA DE FIGUEIREDO
ADVOGADO: MICHELLE DA SILVA AMORIM - OAB PE0019431-D
RÉU: BANCO BMG
SENTENÇA
Vistos, etc. Trata-se de ação de anulação de contrato de empréstimo consignado c/c indenização por perdas e danos, ajuizada por Cremilda Maria
de Figueiredo em face de Banco BMG - Empréstimo. Alega a autora, em apertada síntese, que: a) é pessoa idosa, sendo aposentado do Instituto
Federal de Pernambuco; b) quando ainda estava trabalhando, comumente realizava empréstimos, através da entrega de sua senha consignatária
aos corretores, sendo que estes se comprometiam a enviar cópia dos contratos, no prazo de 07 (sete) dias; c) embora tenha solicitado (protocolo
nº 27060941) cópia de referidos contratos, apenas teve acesso aos mesmos após o ingresso de ação de exibição de documentos (processo
nº 0012632-90.2012.8.17.0001), a qual restou julgada procedente pelo Juízo da 28ª Vara Cível da Capital; d) ao ter acesso aos mencionados
contratos, a autora pode constatar que 02 (dois) deles foram obtidos mediante fraude, posto que as assinaturas ali apostas foram falsificadas;
e) os contratos fraudulentos são aqueles de nº 188688455, firmado em 18/02/2008, para obtenção do valor de R$ 14.272,57 (quatorze mil,
duzentos e setenta e dois reais e cinquenta e sete centavos) e 188688537, também firmado em 18/02/2008, para obtenção da quantia de R
$ 7.745,27 (sete mil, setecentos e quarenta e cinco reais e vinte e sete centavos); f) em decorrência dos contratos fraudulentos, o banco réu
descontou indevidamente do contracheque da autora os valores de R$ 29.433,76 (vinte e nove mil, quatrocentos e trinta e três reais e setenta
e seis centavos) e R$ 15.975,00 (quinze mil, novecentos e setenta e cinco reais). Por fim, pugna pelo reconhecimento da ilicitude dos contratos
de empréstimos/refinanciamento de nºs 188688455 e 188688537 e, via de consequência, que sejam os mesmos cancelados, bem como, seja
o banco réu condenado a indenizar a autora pelos danos morais sofridos em quantia equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais) e, ainda, pelos
danos materiais com a devolução, em dobro, da quantia de R$ 68.799,68 (sessenta e oito mil, setecentos e noventa e nove reais e sessenta e
oito centavos) indevidamente descontada do contracheque da autora. Com a inicial, instruindo-a, vieram documentos. Devidamente intimado e
citado, o réu Banco BMG – Empréstimo fez-se ausente na audiência de conciliação (art. 334 do CPC/2015), sem apresentação e justificativa (vide
certidão de Id.: 22228879), bem como deixou fluir in albis o prazo para apresentação de defesa, conforme certidão de Id.: 25286870. Despacho de
Id.: 27899088 decretando a revelia do réu. Assim vieram os autos conclusos. Feito o relatório, decido. A inércia do réu Banco BMG – Empréstimo
se coaduna, perfeitamente, aos precisos termos do instituto da revelia, figurando o silêncio como presunção da veracidade dos fatos alegados
na peça vestibular (art. 344 do CPC/2015). O feito comporta julgamento no estado em que se encontra, ante a revelia do réu que, embora
devidamente citado para oferecer contestação, manteve-se inerte. Em verdade, a ficta confessio, resultante da revelia, restrita a questões de
fato, impõe a veracidade ao articulado na exordial. Assim, é de ser considerada verossímil a pretensão autoral, deduzida na peça introdutória,
já que a revelia importa em tácito reconhecimento das obrigações devidas. A regra do art. 344 do CPC/2015, figurando silêncio como meio de
prova, torna incontroversa a veracidade dos fatos afirmados na peça atrial, mormente quando à luz dos próprios elementos trazidos ao processo
pelo(a) autor(a). Desse modo, ocorrendo a revelia, os fatos afirmados na introdutória reputam-se verdadeiros, razão por que cabe ao magistrado,
de logo, o exame do mérito, uma vez que foi retirada ao revel a possibilidade de prova contrária. É o caso dos autos, diante da natureza da ação
proposta. De mais a mais, a postulação está conforme a ordem jurídico-positiva, no sentido de que está de acordo com as regras processuais
de direito material aplicáveis, o que se declara, após serem analisadas as exigências feitas pelo Pergaminho Processual para que se efetive a
devida prestação jurisdicional. A fundamentação da exordial possui admissibilidade jurídica, a pretensão é coerente e a fundamentação retém a
mesma característica, tudo consoante os elementos trazidos aos autos pela parte autora, não cabendo, na hipótese, desconsiderar os fatos que
restaram incontestados. A confissão ficta tem o exame judicial da admissibilidade de seu efeito, cumprindo-se no caso dos autos, sacramentar
a justeza do pedido da presente lide. Conclui-se, portanto, que o banco réu contratou empréstimos/refinanciamentos em nome da autora sem a
anuência desta. Neste caso, considerando que a responsabilidade do prestador de serviços independe de culpa, ou seja, é objetiva, para haver a
responsabilização do fornecedor basta ao consumidor a comprovação do dano, sem a necessidade de se perquirir acerca da ocorrência ou não
de culpa. Essa responsabilidade, em verdade, decorre da exteriorização de uma má prestação do serviço, sendo suficiente a constatação de sua
existência. Ainda que o presente caso fosse analisado sob a ótica da responsabilidade subjetiva, continuaria o dever de indenizar por parte do
réu, por ser notória a sua negligência ao firmar contrato(s) em nome da autora sem que esta o tenha autorizado. Portanto, a responsabilidade
do banco réu afigura-se presente na medida em que sua atitude causou danos à parte autora, tendo em vista os descontos efetivados em seus
vencimentos. Assim, é certo que a parte ré não procedeu com a devida diligência que lhe competia. Destarte, são nulos os empréstimos realizados
sem autorização daquele a quem se imputa a contratação, de modo que não devem ser descontadas as parcelas para pagamento dos mesmos.
Caracterizado o ato ilícito, deve a parte autora ser indenizada pelos prejuízos suportados. Quanto ao pleito de repetição de indébito, é imperioso
ressaltar que o art. 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor, disciplina que o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito

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à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso. Assim, deve o banco réu restituir em dobro as quantias indevidamente
descontadas dos proventos do(a) autor(a), ou seja, as quantias descontadas em razão dos contratos de nºs 188688455 e 188688537. Merece
acolhimento também o pedido de dano moral. Isso porque o(a) autor(a), viu-se privado de parte de seus vencimentos. São presumíveis os danos
que daí emanam. Para quantificação do dano, em que pese não haver critério objetivo, certos parâmetros são tradicionalmente observados
pela doutrina e pela jurisprudência, quais sejam: a capacidade econômica das partes, considerando a condição da parte ré em suportar o ônus
condenatório e a vedação ao enriquecimento ilícito da parte autora; a extensão do dano sofrido; o caráter reparatório e pedagógico da medida,
dentre outros critérios de proporção e razoabilidade. Dessa forma, entendo suficiente fixar a título de indenização por danos morais o valor de R
$ 5.000,00 (cinco mil reais), a fim de coibir práticas abusivas como a do presente caso, e ainda, reparar a autora pelo abalo sofrido. Ante todo
o exposto, JULGO PROCEDENTE o pleito autoral, para: a) declarar nulos os contratos de empréstimo/refinanciamento de nºs 188688455 e
188688537, ambos firmados em 18/02/2008, para obtenção dos valores respectivos de R$ 14.272,57 (quatorze mil, duzentos e setenta e dois
reais e cinquenta e sete centavos) e de R$ 7.745,27 (sete mil, setecentos e quarenta e cinco reais e vinte e sete centavos); b) condenar o réu
a restituir ao(à) autor(a) os valores indevidamente descontados em razão dos contratos de empréstimo/refinanciamento de nºs 188688455 e
188688537, firmados em nome da parte autora sem a anuência da mesma, corrigidos monetariamente de acordo com a tabela ENCOGE desde
o efetivo desembolso/desconto e acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a partir da citação (art. 405 do Código Civil); c)
condenar o réu a pagar ao(à) autor(a) a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de indenização por danos morais, corrigidos desde a
presente data e acrescidos de juros de mora, a partir da citação (art. 405 do Código Civil). Extingo o processo com resolução do mérito, conforme
art. 487, inc. I, do Código de Processo Civil/2015. Condeno, ainda, a parte ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios,
estes à base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos moldes do art. 82, §2º, cumulado com o art. 85, caput, §§2º e 8º, todos
do CPC/2015. Por último, ante a ausência injustificada da parte ré na audiência prevista no art. 344 do CPC/2015, condeno o réu em multa no
percentual de 2% (dois por cento) do valor da causa, nos moldes do art. 334, §8º, do CPC/2015. Se interposto recurso de apelação, intime-se
a parte adversa para apresentar contrarrazões e, após, remetam-se os autos ao E. Tribunal de Justiça. Com o trânsito em julgado, certifique-se
arquivem-se os autos, observadas as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Recife, 14 de janeiro de 2019.
VALDEREYS FERRAZ TORRES DE OLIVEIRA
Juiz(a) de Direito em exercício cumulativo
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Seção A da 26ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO,
ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:(81) 31810228
Processo nº 0032360-92.2016.8.17.2001
AUTOR: MOLDUFLEX INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS PLASTICOS LTDA - EPP
RÉU: NOVA BRASILOG TRANS LTDA - EPP, RODAR TRANSPORTES EIRELI - ME, BERKLEY INTERNATIONAL DO BRASIL SEGUROS
S.A.

DECISÃO
R. Hoje;
Diante da ausência de defesa, certificada sob ID nº 38944266, decreto a revelia da corré NOVA BRASILOG TRANS LTDA - EPP .
Digam as partes se pretendem produzir mais provas, especificando-as no prazo de cinco dias.
Decorrido em branco, certifique-se e anote-se conclusão para sentença, observando-se a ordem cronológica.
Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 14 de dezembro de 2018.
Dia de São João da Cruz.

Bel. DAMIÃO SEVERIANO DE SOUSA


Juiz de Direito

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CAPITAL
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária

Juiz de Direito: Maria Amélia Pimentel Lopes (Cumulativo)


Chefe de Secretaria em exercício: Daniela de Melo Neves
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00013/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0174581-26.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Apuração de Infração Administrativa às Normas de P
Autor: 32ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital
Requerido: André Luiz Amaral de Macedo
Requerido: Everton da Silva Lima
Advogado: PE029570 - NOEMIA MARQUES DA SILVA NETA

Despacho:
Vistos etc. Considerando que cabe ao Juiz incentivar a solução consensual dos conflitos, inclusive no curso do processo judicial, consoante
disposto no artigo 3º, § 3º, do Novo Código de Processo Civil e, diante da ausência de satisfação do crédito exequendo até este momento
processual, DESIGNO AUDIENCIA com fins conciliatórios para o dia 26/02/2019, às 15:30hs.
Intime(m)-se o(s) Executado(s) pessoalmente e por meio de PUBLICAÇÃO no D.O.J. para comparecimento. No caso de o devedor ser pessoa
jurídica, se faça representar por quem tenha poderes para transigir em seu nome.
Cientifique-se o Ministério Público.Cumpra-se com brevidade.
Recife, 09 de janeiro 2019
Anamaria de Farias Borba Lima Silva
Juíza de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 4ª Vara Cível - Seção A


Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Sylvio Paz Galdino de Lima (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Alex Nicolas Sobral de Melo
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00004/2019

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0020347-52.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: Vanessa Hugo da Silva
Advogado: PE027695 - AYANNE FREITAS DE PAIVA
Réu: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT S/A
Advogado: PE22718 – Rostand Inácio dos Santos
Despacho:
Proc. 20347-52.2013.8.17.0001DESPACHO Às fls. 62, vem a parte autora requerer a liberação dos valores depositados através de alvará, tendo
em vista ter alcançado a maioridade e não mais necessitar da da representação para tal mister. Verifica-se transação às fls. 23, devidamente
homologada às fls. 28, com valores depositados às fls. 32. Desta forma, ante o trânsito em julgado da sentença homologatória, determino a
liberação dos valores depositados, através de dois alvarás, em favor da parte autora e sua advogada, nos valores discriminados no instrumento
de transação às fls. 32. Expedidos que sejam os alvarás, arquivem-se os presentes autos. Cumpra-se. Recife, 7 de janeiro de 2019. SYLVIO
PAZ GALDINO DE LIMAJuiz de Direito
Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Sylvio Paz Galdino de Lima (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Alex Nicolas Sobral de Melo
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00006/2019

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00004


Processo Nº: 0066687-64.2007.8.17.0001
Natureza da Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobran
Autor: Nove Participações S/C Ltda
Autor: SOCORPIOS ADMINISTRAÇAO DE BENS IMOVEIS LTDA
Advogado: SP112247 - Luís Felipe de Carvalho Pinto
Advogado: SP113791 - Theotonio Mauricio Monteiro de Barros
Advogado: SP177073 - GRAZIELA DE SOUZA JUNQUEIRA
Advogado: SP254225 - Alex Sandro da Silva
Advogado: PE014555 - André Orlando Duarte do Nascimento
Advogado: SP271943 - João Ambrózio Tannus
Advogado: SP271890 - André Luiz Marcondes Pontes
Advogado: SP214920 - Edvair Bogiani Júnior
Advogado: SP271541 - Fernando Henrique de Oliveira Biolcati

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Réu: CHURRASCARIA PERNAMBUCANA LTDA


Advogado: PE016375 - Agnelo Amorim Arcoverde de Melo
Advogado: PE016788 - Fernando Jardim Ribeiro Lins
Réu: CDLB DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
Advogado: PE015032 – Eduarda Chaves Pereira Lopes
Advogado: PE16375 – Agnelo Amorim Arcoverde de Melo

PROCESSO N.º 0066687-64.2007.8.17.0001 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de processo que se encontra em fase de cumprimento de
Sentença, a qual foi reformada no 2.º Grau (para incluir condenação às locatárias, Churrascaria Pernambucana LTDA. e CBLB Distribuidora de
Alimentos LTDA., para pagamento de todas as parcelas devidas em aberto em função da ocupação de imóvel, inclusive as que se venceram no
curso do processo até a efetivação do despejo; e mais honorários advocatícios sucumbenciais em favor dos advogados da parte adversa, fixados
no valor de R$ 20.000,000), conforme Decisão de fls. 869-874, sendo, posteriormente, baixados os autos a esta Vara Cível. As locadoras, a
Nove Participações S/C LTDA. e Socorpios Administração de Bens Imóveis LTDA., promoveram o cumprimento de sentença, requerendo que as
demandadas lhes pagassem o crédito exequendo, atualizado em 01/07/2011 (cálculos fl. 897) no valor de R$ 1.396.395,51 (um milhão e trezentos
e noventa e seis mil e trezentos e noventa e cinco reais e cinquenta e um centavos), nos termos do art. 475-J do CPC/73 (com multa de 10%
para o caso de não pagamento), o que foi deferido, por meio do despacho de fl. 950, publicado em 18 de abril de 2012, conforme certidão de fl.
957. Diante da inércia dos locatários, foram apresentados novos cálculos com atualização e aplicação multa de 10% (do art. 475-J do CPC/73),
o que resultou no valor de R$ 1.537.745,61 (um milhão e quinhentos e trinta e sete mil e setecentos e quarenta e cinco reais e sessenta e um
centavos), o qual foi objeto de penhora on line, por força do despacho de fl. 965, tendo-se obtido bloqueio parcial, em jun/2012, nos seguintes
valores: R$ 18.537,11 (dezoito mil e quinhentos e trinta e sete reais e onze centavos), R$ 3.438,17 (três mil e quatrocentos e trinta e oito reais e
dezessete centavos) e R$ 81,67 (oitenta e um reais e sessenta e sete centavos), conforme fl. 969. Em seguida foram bloqueados os valores de
R$ 14.961,39 (quatorze mil e novecentos e sessenta e um reais e trinta e nove centavos) e de R$ 5.504,43 (cinco mil e quinhentos e quatro reais
e quarenta e três centavos), conforme fl. 1.048. Por meio da Decisão de fl. 1.060, houve o chamamento do feito à ordem para que fosse lavrado o
termo de todos os valores penhorados, acima mencionados, e que fossem as executadas intimadas para impugnar no prazo de 15 (quinze) dias.
A executada CBDL DISTRIBUIDORA LTDA. apresentou impugnação às fls. 1.065-1.076, alegando: que é sublocatária e está no processo como
assistente, não podendo ser tratada como devedora, sendo os débitos da locatária; que não houve apresentação de planilha de cálculo; que por
força do art. 16 da Lei de Locações, sua responsabilidade é subsidiária; que há excesso de execução, pois considerando o período de novembro
de 2008 a agosto de 2011 (data do despejo) já houve o pagamento do valor de R$ 89.739,66 (oitenta e nove mil e setecentos e trinta e nove reais
e sessenta e seis centavos), de modo que há um saldo devedor no valor de R$ 124.760,34 (cento e vinte e quatro mil e setecentos e sessenta
reais e trinta e quatro centavos), o que corresponde a 33 meses de aluguel (cada um no valor de R$ 6.500,00), e não o valor de R$ 1.669.475,91
(um milhão e seiscentos e sessenta e nove mil e quatrocentos e setenta e cinco reais e noventa e um centavos); que alega que não seria justo
arcar com toda a dívida da locação porque ocupava parte ínfima do imóvel objeto da locação, de modo que requer a nulidade da execução e
imediata suspensão. Ante o que expõe, requer que seja acolhida a impugnação e que os exequentes paguem honorários advocatícios na base de
20% sobre o excesso de execução (no valor de R$ 1.544.715,57). As exequentes, por sua vez, apresentaram contrarrazões às fls. 1.086-1.099,
alegando: que a impugnação foi intempestiva, sendo por ter sido protocolada após 23 dias da intimação; que a alegação de ilegitimidade passiva
e de rediscussão do objeto da condenação viola a coisa julgada; que a alegação de que os exequentes não apresentaram planilha é uma
tentativa de levar o Juízo a erro; que na condenação das executadas estão incluídos os pagamentos dos encargos contratuais em aberto até a
data do despejo e mais o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), referentes aos honorários advocatícios. Assim, os exequentes apresentaram
nova planilha atualizando o crédito exequendo para o valor de R$ 2.533.528,75 (dois milhões e quinhentos e trinta e três mil e quinhentos e vinte
e oito reais e setenta e cinco centavos). A executada Churrascaria Pernambucana apresentou impugnação às fls. 1.125-1.126, alegando que a
outra executada é sublocatária e está sendo tratada como fiadora, o que é indevido; que, mesmo sem dever nada ao sublocador, a sublocatária
depositou em juízo, para tentar evitar o despejo, o valor de R$ 89.739,66 (oitenta e nove mil e setecentos e trinta e nove reais e sessenta e seis
centavos), de modo que dos 33 (trinta e três) alugueres em aberto (de nov/2008 a ago/2011), que resultavam no valor de R$ 214.000,00 (duzentos
e quatorze mil reais), somente resta pagar a diferença, ou seja, o valor de R$ 124.760,34 (cento e vinte e quatro mil e setecentos e sessenta reais
e trinta e quatro centavos); que, desse modo, a cobrança do valor de R$ 2.533.528,75 (dois milhões e quinhentos e trinta e três mil e quinhentos
e vinte e oito reais e setenta e cinco centavos) caracteriza excesso de execução. A executada CDLB DISTRIBUIDORA LTDA., apresentou réplica
às fls. 1.128-1.134, somente robustecendo o que tinha sido alegado na impugnação de fls. 1.065-1.076, quanto: a sua ilegitimidade, por ser
sublocatária; ao fato de apenas responder subsidiariamente pela dívida e, ainda assim, somente por uma fração da dívida, por ter ocupado
apenas uma parte do imóvel locado, requerendo o acolhimento da impugnação. Os exequentes requereram às fls. 1.147-1.149 o prosseguimento
da execução, atualizando seu crédito para o valor de R$ 2.662.510,50 (dois milhões e seiscentos e sessenta e dois mil e quinhentos e dez reais
e cinquenta centavos), conforme cálculos de fls. 1.150-1.151. Foi proferido despacho de fl. 1.153 para que a executada se manifestasse acerca
das contrarrazões de fls. 1.086/1.101. A executada Churrascaria Pernambucana apresentou réplica, às fls. 1.157-1.160, alegando que referida
peça foi tempestivamente protocolada; que quanto à alegada intempestividade da impugnação, argumenta que o prazo dessa nem sequer tinha
iniciado, pois a Secretaria não houve a lavratura do auto de penhora; que a CDLB é ilegítima para figurar no polo passivo, pois é sublocatária e
figura no processo como assistente, não havendo nenhuma pendência no contrato de sublocação; que quanto ao valor exequendo, imputam a
responsabilidade integral do débito também à sublocatária, não discriminando a parcela cabível desta. Ante o que expõe, requer essa executada
a procedência da impugnação e a extinção do cumprimento de sentença. A executada CDLB apresentou réplica novamente, às fls. 1.163-1.166
manifestando-se acerca da petição de fls. 1.086-1.101. Ocorre que já tinha feito isso espontaneamente, por meio da petição de fls. 1.128-1.134,
sendo trazido novamente os mesmos argumentos. Foi proferida Decisão de fl. 1.184-1.185, a qual conheceu das impugnações apresentadas
pelas executadas, reconhecendo a tempestividade e entendendo como controvertido apenas a atualização dos cálculos, ante a evolução do
crédito exequendo de R$ 1.536.035,06 (um milhão e quinhentos e trinta e seis mil e trinta e cinco reais e seis centavos), em 08/2011, para R$
2.533.528,75 (dois milhões e quinhentos e trinta e três mil e quinhentos e vinte e oito reais e setenta e cinco centavos). Diante disso, os autos
foram remetidos ao contador judicial. O contador judicial efetuou os cálculos, os quais foram juntados às fls. 1.187-1.193, em que consta que
em 29/set/2015, o saldo devedor estava na importância de R$ 2.730.450,90 (dois milhões e setecentos e trinta mil e quatrocentos e cinquenta
reais e noventa centavos). Por meio da petição de fl. 1.203-1.207, os exequentes requereram bloqueio on line do crédito exequendo, nas contas
bancárias das executadas, inclusive no CNPJ da Matriz da executada CDLB Distribuidora de Alimentos e não apenas no CNPJ da filial, como foi
feito antes; e expedição de ofício ao Banco do Brasil S.A. para que informe o montante depositado na conta. A executada CDLB DISTRIBUIDORA
LTDA. ingressou com embargos declaratórios de fls. 1.214-1.217, em face da Decisão que julgou as impugnações ao cumprimento de Sentença
(Decisão de fls. 1.184-1.185), alegando: que ouve omissão pois em tal ato não houve apreciação das impugnações de fls. 1.065-1.076, e réplicas
de fls. 1.128/1.134 e de fls. 1.163-1.182; que na impugnação de fls. 1.065-1.076 foi mencionado que não se discriminou quais os débitos da
locatária e quais os débitos da sublocatária, o que dificulta a defesa dessas; que os exequentes insistem em ampliar a condenação imposta na
decisão monocrática proferida na AC n.º 0234097-2, mais precisamente às fls. 873-874, tentando uma condenação implícita, incluindo IPTU's,

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aforamento/SPU, Celpe e Compesa, por isso se chegou a ao valor de R$ 1.815.496,72 (um milhão e oitocentos e quinze mil e quatrocentos e
noventa e seis centavos); que não especificaram o débito da 2.ª executada; que há débitos de IPTU e SPU e CELPE em nome da Churrascaria
Cirandeiro; que há débitos COMPESA em nome da Churrascaria o Laçador; que a CDLB cumpriu todas as suas obrigações de sublocatária
com a Churrascaria Pernambucana; que a sublocatária nada deve aos exequentes, pois não é fiadora; que na Decisão de 2.º grau consta que
a condenação se dirige aos locatários, apenas; que que a ação foi proposta apenas em face da Churrascaria Pernambucana (o Laçador); que
a sublocatária foi citada para, querendo, atuar como assistente. Ante o exposto, requer que sejam sanadas as omissões quanto a apreciação
da impugnação de fls. 1.065/1.0176 e petições de fl. 1.128.1.134 e de fls. 1.163-1.182; que seja reaberto prazo para manifestação acerca dos
cálculos; que seja indeferido o pedido de penhora de fl. 1.203-1.209. Churrascaria Pernambucana apresentou embargos fls. 1.219-1.222 em
face da Decisão que julgou as impugnações ao cumprimento de Sentença (Decisão de fls. 1.184-1.185), alegando: que ouve omissão pois
em tal ato não houve apreciação das impugnações de fls. 1.065-1.076, e réplicas de fls. 1.128/1.134 e de fls. 1.163-1.182; que na impugnação
de fls. 1.065-1.076 foi mencionado que não se discriminou quais os débitos da locatária e quais os débitos da sublocatária, o que dificulta a
defesa dessas; que os exequentes insistem em ampliar a condenação imposta na decisão monocrática proferida na AC n.º 0234097-2, mais
precisamente às fls. 873-874, tentando uma condenação implícita, incluindo IPTU's, aforamento/SPU, CELPE e COMPESA, por isso se chegou a
ao valor de R$ 1.815.496,72 (um milhão e oitocentos e quinze mil e quatrocentos e noventa e seis centavos); que não especificaram o débito da 2.ª
executada; que há débitos de IPTU e SPU e CELPE em nome da Churrascaria Cirandeiro; que há débitos COMPESA em nome da Churrascaria
o Laçador; que a CDLB cumpriu todas as suas obrigações de sublocatária com a Churrascaria Pernambucana; que a sublocatária nada deve
aos exequentes, pois não é fiadora; que na Decisão de 2.º grau consta que a condenação se dirige aos locatários, apenas; que que a ação foi
proposta apenas em face da Churrascaria Pernambucana (o Laçador); que a sublocatária foi citada para, querendo, atuar como assistente. Ante
o exposto, requer que sejam sanadas as omissões quanto a apreciação da impugnação de fls. 1.065/1.0176 e petições de fl. 1.128.1.134 e de
fls. 1.163-1.182; que seja reaberto prazo para manifestação acerca dos cálculos; que seja indeferido o pedido de penhora de fl. 1.203-1.209.
As exequentes apresentaram contrarrazões, às fls. 1240-1249, alegando que as impugnações e as réplicas dos executados foram apreciadas
na Decisão de fls. 1.184-1.185, de modo que os embargos declaratórios são incabíveis. Vieram-me conclusos os autos. É o relatório. Passo a
fundamentar. Reconhecida a tempestividade das peças de defesa das executadas na presente fase de cumprimento de sentença (que são: a
impugnação de fls. 1.065/1.0176 e as réplicas de fl. 1.128.1.134 e de fls. 1.163-1.182), por meio da Decisão de fls. 1.184-1.185, há que se afirmar
que esta não foi omissa, pois basta-se relembrar que houve transito em julgado da Decisão Terminativa do 2.º Grau, de fls. 869-874, transitada
em julgado, para cair por terra todas as alegações das executadas em fase de cumprimento de sentença. Note-se que em tal decisão considerou-
se que ambas as executadas são locatárias e devedoras solidárias, de obrigações, principais e acessórias em aberto, decorrentes do contrato
de locação. Então, é incabível alegar que a 2.ª executada é sublocatária e que, por isso não teria responsabilidade solidária; e que a dívida se
restringe a alugueres da época da ocupação, desconsiderando obrigações acessórias, como IPTU e SPU. Mas para que não se alegue que houve
falta de prestação jurisdicional, vai-se detalhar a análise dos seguintes pontos controvertidos, quanto ao cumprimento da Decisão Terminativa do
2.º Grau, de fls. 869-874, transitada em julgado (e não rescindida): I - o pagamento de valores decorrentes das obrigações acessórias do contrato
de locação, já que consta no dispositivo daquela Decisão apenas referência aos aluguéis (obrigações principais) e a honorários advocatícios
sucumbenciais, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). II - a responsabilidade da segunda demandada, CDLB Distribuidora de Alimentos
LTDA., tendo em vista que alega-se que esta sociedade é sublocatária e, no presente processo, atua como assistente, já que seus direitos ou
deveres dependem do destino da locatária (Churrascaria Pernambucana - "O Laçador"). Há que se lembrar que a Sentença, de fls. 764-771,
julgou duas demandas conexas: a indenizatória, proposta pelas executadas (autos de n.º 001.2006.042838-8); e a ação de despejo cumulada
com cobrança de obrigações decorrentes do contrato de locação (autos de n.º 001.2007.066687-4). Na referida Sentença não houve apreciação
da parte referente a ação de cobrança proposta pelos dos ora exequentes, que são locadores por sub-rogação (já que compraram o imóvel).
Dessa forma, aos exequentes, Nove participações e Socorpios Administração de Bens Imóveis, como não foi sequer apreciada a existência do
crédito por eles afirmado, foi negado também o pedido de despejo. Foram interpostos embargos declaratórios em face da Sentença, mas aqueles
foram rejeitados. Dessa forma os locadores, ora exequentes, interpuseram apelação, reafirmando o pedido da petição inicial de despejo por
denúncia vazia e cobrança de valores em aberto decorrentes do contrato de locação. Veja-se que na petição inicial, de fls. 02-08 destes autos,
requer-se a condenação das obrigações inadimplidas do contrato de locação, conforme planilha. Inclusive apresentou-se planilha, à fl. 09, anexa
à exordial (protocolada em 12/11/2007), mencionando uma dívida no valor de R$ 142.683,09 (cento e quarenta e dois mil e seiscentos e oitenta
e três reais e nove centavos), decorrente de IPTU e SPU em aberto. Ou seja, a inadimplência quanto à aluguéis (obrigações principais) ocorreu
durante o curso do processo, mas no início do trâmite processual estavam em aberto apenas valores decorrentes de obrigações acessórias
(IPTU e SPU). Dessa forma, por meio da Decisão do 2.º Grau, de fls. 869-874, transitada em julgado, foi apreciada integralmente a ação de
cobrança c/c com o pedido de despejo, proposta pelos exequentes. Ou seja, foram apreciados os pedidos de cobrança de obrigações locatícias
acessórias (IPTU e SPU) e mais as obrigações que se venceram no curso do processo, acessórias (IPTU e SPU) e principais (aluguéis). E isso é
verificável a partir da leitura dos seguintes excertos daquela Decisão: "Isto porque, conforme determinado pelo art. 62, V, da lei locatícia, compete
ao inquilino, uma vez deferido o depósito elisivo da mora, continuar colocando à disposição do Juízo, os valores concernentes a alugueres e,
bem assim, fazer prova quanto á regular quitação das obrigações acessórias". "(...)" "Por todo o exposto, entendo ser cabível o deferimento do
pedido de despejo nos moldes pleiteados e a condenação das locatárias nas parcelas devidas em função da locação do imóvel até a data do
efetivo despejo. Ante o exposto, com fulcro no art. 557, § 1.º "a", do Código de Processo Civil, DOU PROVIMENTO ao recurso de Apelação, para
determinar o imediato despejo do imóvel descrito no contrato de locação às fls. 70 dos autos da ação ordinária de indenização, ao tempo em que
condeno os locatários ao pagamentos dos alugueres vencidos até a data efetiva do despejo, bem como ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios que fixo em R$ 20.000,00 (vinte mil reais) nos termos do artigo 20, § 4.º do Diploma dos Ritos. Dessa forma, ficou
claro na Decisão do 2.º Grau, transitada em julgado, que se aplicou expressamente o art. 62, V, da Lei de Locações, Lei n.º 8.245/91, de modo que
são devidas as obrigações requeridas na petição inicial (que são acessórias referentes a IPTU e SPU), bem como as que se venceram no curso
da demandada (principais, referentes a aluguéis; e acessórias, referentes a SPU e IPTU). Tal norma aplicada é consequência do princípio da
economia processual, para que se resolva todo conflito em um mesmo processo, inclusive quanto a parcelas vincendas. Dessa forma, a locatária
deve pagar todas as obrigações que lhe cabe por força do contrato de aluguel, no período de vigência previsto no instrumento contratual e no
período em que tal negócio vigorou por prazo indeterminado porque em caso contrário estaria configurado o enriquecimento sem causa. Isso
inclui o pagamento das obrigações acessórias previstas no contrato, independentemente do nome que consta nos registros dos órgãos públicos
ou concessionárias de serviços públicos. Dessa forma, se as locatárias se utilizam de energia elétrica no tempo da ocupação do imóvel, devem
elas pagar as faturas da CELPE. E assim também as demais obrigações acessórias, pois há previsão no contrato de aluguel para pagamento. O
que as executadas se apegaram foi na literalidade do dispositivo da Decisão do 2.º Grau, no intuito de reduzir seu alcance para que a condenação
se restringisse apenas a obrigações principais em aberto (aluguéis), mesmo tendo conhecimento que nos fundamentos da Decisão, inclusive no
parágrafo imediatamente acima do dispositivo, reconheceu-se o dever de as locatárias pagarem todas as parcelas decorrentes da ocupação do
imóvel, o que não se limita a aluguéis (mas inclui SPU e IPTU, e eventuais obrigações em aberto até a desocupação, pois o recurso foi provido
totalmente e não parcialmente). Portanto, são devidas as obrigações acessórias. Por isso que os cálculos das executas, limitados aos valores dos
alugueres em aberto, no valor de R$ 124.760,34 (cento e vinte e quatro mil e setecentos e sessenta reais e trinta e quatro centavos), pendente
de atualização e aplicação de juros, somente corresponde a uma parte (menor) da dívida. Pois não incluem as obrigações acessórias (maior
parte da dívida). Não se pode interpretar restritivamente uma Decisão Judicial, ainda mais quando houve clareza em seus fundamentos. É que
tanto as postulações das partes quanto as Decisões serão interpretadas em seu conjunto, ou seja, de forma sistêmica e teleológica, não de forma
apenas literal, pois há que se observar o princípio da boa-fé (vide art. 322, § 2.º do CPC/2015). Dessa forma, o fato de o teor do dispositivo
da Decisão do 2.º Grau somente fazer menção à condenação a pagamento de aluguéis (obrigações principais), enquanto foi reconhecido na

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fundamentação o dever de pagar obrigações acessórios (SPU, IPTU e eventuais em aberto até a desocupação), isso configura um erro material.
O que pode ser reconhecido, de ofício ou a requerimento, a qualquer tempo. O fato é que as executadas não comprovaram, em momento
algum, que efetuaram o pagamento das obrigações em aberto, requeridas pelos exequentes na fase de cumprimento de sentença. Contudo,
se elas se beneficiaram com a posse do imóvel, utilizando-o para fins comerciais, o não pagamento das obrigações decorrentes do contrato
de locação configura enriquecimento sem causa, o que é vedado pelo ordenamento jurídico. Dessa forma, ratifica-se o entendimento de que
está correto o valor do crédito exequendo, apresentado pelo Contador Judicial, às fls. 1.187-1.193, na importância de R$ 2.730.450,90 (dois
milhões e setecentos e trinta mil e quatrocentos e cinquenta reais e noventa centavos), atualizado em 29/set/2015. O que confirma o acerto do
dos cálculos dos exequentes. Quanto à responsabilidade da CDLB Distribuidora de Alimentos LTDA., há que se afirmar que como a Sentença
foi omissão quanto à ação de cobrança, o Tribunal apreciou toda a matéria de defesa das executadas, quanto a esse ponto. Note-se que em
sua contestação, às fls. 301-309, a CDLB Distribuidora de Alimentos LTDA. se apresenta como locatária (e não sublocatária), juntamente com a
outra executada, Churrascaria Pernambucana. Tais sociedades, executadas, têm, respectivamente, os seguintes nomes fantasia: "Laçaburguer"
e restaurante "O Laçador". Afirma-se aquela mesma contestação, de fls. 301-309, que ambas são do mesmo grupo econômico não dividindo
qualquer responsabilidade quanto ao pagamento dos aluguéis, pelo que a solidariedade se aplica (não cabendo agora em fase adiantada da
execução se alegar divisão de responsabilidade, numa tentativa de violar a coisa julgada). Ademais, como já discutido na fase de conhecimento,
sabe-se que desde 1992 o prazo do contrato escrito de locação tinha chegado a seu termo final, de modo que o contrato que passou a viger,
posteriormente, sem prazo, teve como locatárias ambas as executadas, ambas locatárias de fato. Por isso que na Decisão Monocrática do
2.º Grau, de fls. 869-874, transitada em julgado, ambas as executadas foram tratadas como locatárias e condenadas solidariamente. Dessa
forma, qualquer argumento contrário nessa fase processual de cumprimento é uma tentativa de violação da coisa julgada. Ante todo o exposto,
não havendo qualquer omissão a ser suprida rejeito os embargos declaratórios interpostos pelas executadas; e, dando seguimento ao feito,
JULGO IMPROCEDENTES as impugnações ao cumprimento de sentença, declarando como correto o valor do crédito exequendo a partir dos
cálculos dos exequentes, atualizados pelo que R$ 2.730.450,90 (dois milhões e setecentos e trinta mil e quatrocentos e cinquenta reais e noventa
centavos), os quais devem ser atualizados a partir de set/2015, devendo as executadas (inclusive a Matriz da 2.ª executada), ambas, efetuarem
o pagamento (após atualizarem o valor pela Tabela Encoge e aplicarem juros de 1% a.m) em 15 (quinze) dias, sobre pena de penhora on line,
por meio do sistema Bacenjud; e condeno as executadas a pagarem, solidariamente, os honorários advocatícios na base de 10% sobre a sua
sucumbência na impugnações (diferença entre valor fixado pelo contador e valor que reconheceram da dívida, a atualizar da data dos respectivos
cálculos até a data do efetivo pagamento, pela taxa SELIC). Publique-se no DJe nos nomes das partes e de seus respectivos Advogados e, após
transcurso do prazo fixado, cumpra-se. Recife, 03 de janeiro de 2019. Sylvio Paz Galdino de Lima Juiz de Direito Juiz de Direito
Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Sylvio Paz Galdino de Lima (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Alex Nicolas Sobral de Melo
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0077396-17.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: LEVI IVO DOS REIS PEIXOTO
Autor: Débora Maria Sant,Ana Alves da Silva
Autor: Ísis Barros Schneider
Autor: IVANISE DE SÁ BARRETO BARROS
Autor: MARIA NATIVIDADE DE MELO
Autor: VERINALVA SABINO DE MELO
Autor: VERONILDA SABINO DE MELO
Autor: JOSE SABINO DE MELO FILHO
Autor: PAULA FRANSSINETTE SOARES DE BARROS
Autor: EDIVALDO GONÇALVES
Autor: Paulo Roberto Gonçalves
Advogado: PE034407 - ROSSANO LEITE DE AZEVEDO
Réu: Banco do Brasil S/A
Advogado: PE042961 - Nathália Jordão Valadares Falcão De Melo
Advogado: PE001301A - Rafael Sganzerla Durano
Advogado: PE000922A - Marcylio de Alencar Ferreira Lima
Advogado: PE027554 - RENATA PATRÍCIA DE LIMA CRUZ
Despacho:

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ATO ORDINATÓRIOIntimação das partes para manifestarem-se sobre diligênciaProcesso nº 0077396-17.2014.8.17.0001Ação de Procedimento
ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo as partes para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestarem-se
sobre o Laudo Contábil (v. fls. 373/374). Recife (PE), 11/01/2019.Alex Nicolas Sobral de MeloChefe de Secretaria

Processo nº 0015675-79.2005.8.17.0001
Ação de Procedimento Comum
Autor: Iracema Fraga Rocha Pontual
Autor: Maria do Carmo Pontes
Advogado: PE009083 – Carlos Gil Rodrigues
Réu: AVANTTI COMUNICAÇÃO LTDA
Réu: Jose Jardelino da Costa Junior

Despacho:
ATO ORDINATÓRIO Intimação da parte para devolver os autos
Processo nº 0015675-79.2005.8.17.0001 Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de
Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se a parte para, no prazo de
72 (setenta e duas) horas, devolver os autos a esta unidade cartorária. Recife (PE), 14/01/2019. Alex Nicolas Sobral de Melo Chefe de Secretaria

Processo nº 0044537-17.1992.8.17.0001
Ação de Procedimento Sumário
Autor: Condominio Jardim Transatlantico
Advogado: PE21790 – Michelle Cruz Camara
Réu: Tabajara S/A Crédito Imobiliário e outros

Despacho:
ATO ORDINATÓRIO Intimação da parte para devolver os autos
Processo nº 0044537-17.1992.8.17.0001 Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de
Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se a parte para, no prazo de
72 (setenta e duas) horas, devolver os autos a esta unidade cartorária. Recife (PE), 14/01/2019. Alex Nicolas Sobral de Melo Chefe de Secretaria

Processo nº 0029056-72.1996.8.17.0001
Embargos de Terceiro
Autor: Fernando Slompo
Advogado: PE25348 – Mariana Nobrega de Andrade
Réu: Itaú Seguros S/A

Despacho:
ATO ORDINATÓRIO Intimação da parte para devolver os autos
Processo nº 0029056-72.1996.8.17.0001 Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de
Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se a parte para, no prazo de
72 (setenta e duas) horas, devolver os autos a esta unidade cartorária. Recife (PE), 14/01/2019. Alex Nicolas Sobral de Melo Chefe de Secretaria

Processo nº 0058618-38.2010.8.17.0001
Ação de Procedimento Comum
Autor: Jose Arnaldo Bispo Junior
Advogado: PE15231 – Roberto Santana da Silva
Réu: ASPECIR PREVIDENCIA
Réu: BANCO PANAMERICANO

Despacho:

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ATO ORDINATÓRIO Intimação da parte para devolver os autos


Processo nº 0058618-38.2010.8.17.0001 Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de
Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se a parte para, no prazo de
72 (setenta e duas) horas, devolver os autos a esta unidade cartorária. Recife (PE), 14/01/2019. Alex Nicolas Sobral de Melo Chefe de Secretaria

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Capital - 11ª Vara Cível - Seção A


Décima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Juiz de Direito: Luiz Sergio Silveira Cerqueira (Titular)
Chefe de Secretaria: Caio Cesar Araújo Barreto
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00011/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0080008-25.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Recuperação Judicial
Credor: CMC COMERCIAL MERCANTIL DE CIMENTOS
Autor: CONSTRUTORA POTTENCIAL LTDA
Advogado: PE017380 - Carlos Gustavo Rodrigues de Matos
Advogado: PE019067 - Paulo André Rodrigues de Matos
Advogado: PE037139 - DAVI CARNEIRO DUQUE DE GODOY
Advogado: PE022913 - RODRIGO CAHU BELTRÃO
Advogado: PE021220 - EDUARDO AUGUSTO PAURA P. FILHO
Credor: LOMAQUE - LOCAÇÃO E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS LTDA
Advogado: PE025023 - Tiago de Farias Lins
Advogado: PE034544 - FAGNNER HENRIQUE DE ALBUQUERQUE FREITAS
Credor: banco safra
Advogado: PE018054 - DANIEL CARLOS CAVALCANTI DE ARAUJO
Advogado: PE002925 - José Carlos Cavalcanti de Araújo
Advogado: PE024168 - SOCRATES DE ALMEIDA BARROS
Credor: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Advogado: PE022360 - RENATA SALAZAR ABRANTES
Despacho:
C O N C L U S Ã OAos 14 de janeiro de 2019. Faço estes autos conclusos ao Exmº. Dr. Juiz de Direito. De que para constar fiz o presente
termo. Eu,___________________, Chefe de Secretaria. D E S P A C H O (Proc. 0080008-25.2014.8.17.0001) 1. Reitero decisão proferida em 14
de novembro de 2018, às fls. 8150 e autorizo a inclusão dos credores apontados pelo administrador judicial na petição de fls. 8176, visto que a
mesma foi apresentada após peticionamento da última lista atualizada. 2. A devedora afirma que a Caixa Econômica Federal efetuou o depósito
do montante de R$ 1.211.440,91, os quais não estariam acrescidos de juros e correção monetária. Alega ainda que além do valor depositado
pela Caixa Econômica Federal, existem diversas outras verbas provenientes da Justiça do Trabalho, as quais teriam sido transferidas para conta
judiciais a disposição deste Juízo. Assim, afirma que a devedora necessita dos levantamentos dos valores depositados nos autos a fim de efetuar
o pagamento das parcelas vencidas do Plano de Recuperação Judicial. Para tanto, informa que o responsável pelos pagamentos será o próprio
sócio da empresa, Sr. João Carlos Rego Barros Monteiro, solicitando que os credores que não apresentaram seus dados bancários, encaminhem
para o seguinte correio eletrônico: [email protected] É o relatório do mais essencial. DECIDO. Inicialmente, importante ressaltar que o
Plano de Recuperação Judicial foi aprovado pelos credores em Assembleia Geral de Credores ocorrida em 2a Convocação em 06 de novembro
de 2015, cuja ata se encontra às fls. 1.838/1.844 dos autos. Posteriormente, foi concedido vistas ao Ministério Público, o qual requereu diligencias,
cumpridas pela devedora tendo sido os autos novamente enviados para parecer do parquet, o qual se manifestou pela homologação do Plano de
Recuperação Judicial, como se atesta às fls. 2.103/2.106. Diante de tal cenário, este Juízo homologou o Plano de Recuperação Judicial aprovado
pelos credores em Assembleia Geral de Credores nos termos do art. 58 da Lei 11.101/2005 - LRF, em 23 de março de 2016, decisão publicada
em 29 de março de 2016, cuja certidão de publicação encontra-se às fls. 2.269/2.270. Ora, como se verifica das datas acima relacionadas, já
se encontra ultrapassado o prazo de 2 (dois) anos estabelecido no art. 61 da LRF, razão pela qual, a presente Recuperação Judicial deve se
encaminhar para seu encerramento, passando este Juízo a determinar providencias para tanto. Ademais, Recuperação Judicial é via de auto
estruturação, sendo de responsabilidade dos credores o envio dos dados bancários diretamente à recuperanda para cumprimento do Plano e de
responsabilidade da recuperanda os pagamentos aos credores na forma estabelecida em seu PRJ. Contudo, a fim de evitar qualquer alegação de
nulidade, determino a intimação via diário oficial dos credores submetidos à presente Recuperação Judicial que ainda não indicaram seus dados
bancários, para que o façam, através do e.mail [email protected], no prazo de 10 dias úteis. Concomitantemente, determino ainda a
expedição de ofício ao Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, para que informem se há valores depositados em contas judiciais vinculadas
à presente Recuperação Judicial e em caso positivo, enviem extrato da mesma. Ultrapassado o prazo de resposta dos credores e recebidas as
respostas dos Bancos, intime-se o Administrador Judicial para se manifestar no prazo de 05 dias acerca da liberação de valores. Após constar
a referida manifestação do Administrador Judicial nos autos, remetam-se os autos ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 10 dias.
Feito isto, retornem conclusos os autos para Decisão. Recife, 14 de janeiro de 2019. Luiz Sergio Silveira Cerqueira Juiz de Direito

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Décima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A


Juiz de Direito: Luiz Sergio Silveira Cerqueira (Titular)
Chefe de Secretaria: Caio Cesar Araújo Barreto
Data: 14/01/2019

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Capital - 12ª Vara Cível - Seção B


Décima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO B

Juiz de Direito: Otoniel Ferreira dos Santos (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Risoneide Maria da Silva Soares
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00002


Processo Nº: 0034792-07.2015.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: DUARTE CONSTRUÇAO LTDA
Autor: CONSTRUTORA W D G LTDA - EPP
Autor: D R DUARTE LTDA - ME
Autor: DUARTE & ALBUQUERQUE LTDA - ME
Autor: Maria do Rosário Gonçalves Duarte
Autor: DANYELLE DA CUNHA FARIAS DE ALBUQUERQUE
Autor: Ricardo José Gonçalves Duarte
Autor: RICARDO JOSÉ GONÇALVES DUARTE FILHO
Advogado: PE013661 - Luis Gustavo Japiá Mota
Réu: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado: SP211648 - Rafael Sganzerla Durand
Advogado: PE001301A - rafael sganzerla durano
Advogado: PE027554 - RENATA PATRÍCIA DE LIMA CRUZ
Advogado: PE020000 - EDUARDO DIAS DA SILVA JORDÃO EMERENCIANO
Advogado: PE 922-A – NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES

PROCESSO N.º 0034792-07.2015.8.17.0001

PARTE DISPOSITIVA – DECISÃO a) Quanto ao pedido revisional: Julgo procedente o pedido revisional em relação aos seguintes contratos: -
369.903.892 (fls. 101) - conforme item K.i. e K'.i.; - 369.903.666 (fls. 141) - conforme item W.i. e W'.i.; - 369.905.236 (fls. 153) - conforme item W.iii.
e W'.iii. b) Quanto ao pedido de repetição do indébito: Julgo procedente o pedido de restituição, na sua forma simples, do que foi eventualmente
pago pelos Autores, diante da revisão procedida, mais juros de mora de 1% a.m., a partir da citação, e atualização monetária, pela Tabela Encoge,
a partir do pagamento indevido, com base nos arts. 389, 405 e 876 do Código Civil. c) Quanto ao pedido de indenização por danos morais:
Julgo improcedente o pedido de indenização conforme o art. 586 do Código Civil. Em razão da procedência parcial do pedido, na sua parte
mínima: 1) Condeno as partes ao pagamento das custas/despesas processuais na razão de 90% e 10% de responsabilidade das Autoras e do
Réu, respectivamente; 2) Condeno as partes ao pagamento de honorários advocatícios, estes equivalentes a 20% sobre o valor atualizado da
causa, na proporção de 90% em favor do advogado do Réu, de responsabilidade das Autoras e de 10% em favor do advogado das Autoras, de
responsabilidade do Réu, tudo em conformidade com os arts. 85, §14 e 86, caput, do Código de Processo Civil. Recife, 14 de janeiro de 2019
OTONIEL FERREIRA DOS SANTOS JUIZ DE DIREITO

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Capital - 13ª Vara Cível - Seção B


Decima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Mariana Vargas Cunha de Oliveira Lima (Titular)


Chefe de Secretaria: Flávia M de Menezes Rocha
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0049513-37.2010.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Lucia Fatima de Souza Acioly
Advogado: PE022245 - Juliana accioly Martins
Réu: IDEAL SAUDE LTDA
Advogado: PE028517D - Viviane Cristina G. Vera Cruz
Advogado: PE015468 - Ernesto Gonçalo Cavalcanti
Advogado: PE017551 - GILBERTO ROBERTO DE LIMA JUNIOR
Advogado: PE020088 - Ricardo Uchôa C. Filho
Advogado: PE023141 - Pedro José de Sá Rodrigues Lustosa
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância
Processo nº 0049513-37.2010.8.17.0001
Ação de Procedimento ordinário
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo as partes para se manifestarem, no prazo de 15 (quinze) dias, do retorno
dos autos do 2º Grau. Cientifiquem-se ainda que os cumprimentos de sentença, desde o dia 01/07/2016, estão sendo distribuídos e processados
EXCLUSIVAMENTE através do Processo Judicial Eletrônico, conforme Instrução Normativa nº 13, de 25/05/2016. Recife (PE), 02/01/2019. Flávia
M de Menezes Rocha Chefe de Secretaria

Processo Nº: 0040445-58.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: HARLAN DE PAULA BATISTA
Advogado: PE027695 - AYANNE FREITAS DE PAIVA
Advogado: PE022090 - Bruno Leonardo Novaes Lima
Advogado: PE029412 - FABIO DE ARRIBAS BARBOSA
Advogado: PE025324 - Manoela Trigueiro C Cavalcanti
Advogado: PE026988 - RAFAELA LUIZA CAMPELO
Advogado: PE022362 - Renatha Catharina Cavalcanti e Silva
Advogado: PE018789 - VIVIANE EVANGELISTA DE SOUZA ALVES
Réu: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT S/A
Advogado: PE022718 - Rostand Inácio dos Santos
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância
Processo nº 0040445-58.2013.8.17.0001

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ação de Procedimento ordinário


Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo as partes para se manifestarem, no prazo de 15 (quinze) dias, do retorno
dos autos do 2º Grau. Cientifiquem-se ainda que os cumprimentos de sentença, desde o dia 01/07/2016, estão sendo distribuídos e processados
EXCLUSIVAMENTE através do Processo Judicial Eletrônico, conforme Instrução Normativa nº 13, de 25/05/2016. Recife (PE), 10/01/2019.Flávia
M de Menezes RochaChefe de Secretaria

Processo Nº: 0040134-33.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Rosivaldo Armando da Silva
Advogado: PE029460 - Joanna de Lima Cavalcanti
Advogado: PE027708 - BRUNNA MARQUES PERAZZO
Advogado: PE029087 - THAIS MORAIS
Advogado: PE042960 - LORENA SAMPAIO DA SILVA
Réu: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT S/A
Advogado: PE022718 - Rostand Inácio dos Santos
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Promover nova citação ou intimação com base em novos elementos
Processo nº 0040134-33.2014.8.17.0001
Ação de Procedimento ordinário
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora, através de sua advogada para, no prazo de 15 (quinze)
dias, levantar o alvará expedido, sob pena de cancelamento do expediente e arquivamento dos autos. Recife (PE), 10/01/2019. Flávia M de
Menezes Rocha Chefe de Secretaria

Processo Nº: 0020271-62.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: EZIO DARIO BATISTA JUNIOR
Advogado: PE020754 - Juliana da Silva Regis
Advogado: PE016861 - Paulo Artur dos Anjos Monteiro da Silva
Réu: CITBANK
Advogado: PE001190A - JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância
Processo nº 0020271-62.2012.8.17.0001
Ação de Procedimento ordinário
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo as partes para se manifestarem, no prazo de 15 (quinze) dias, do retorno
dos autos do 2º Grau. Cientifiquem-se ainda que os cumprimentos de sentença, desde o dia 01/07/2016, estão sendo distribuídos e processados
EXCLUSIVAMENTE através do Processo Judicial Eletrônico, conforme Instrução Normativa nº 13, de 25/05/2016. Recife (PE), 11/01/2019. Flávia
M de Menezes Rocha Chefe de Secretaria

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 15ª Vara Cível - Seção A


Decima Quinta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Luzicleide Maria Muniz Vasconcelos (Titular)


Chefe de Secretaria: Suziane Alves Pereira
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00002/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0014689-13.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: PAULO ROBERTO DINIZ DE OLIVEIRA
Advogado: PB015466 - GABRIELLA COUTINHO GOMES PONTES
Réu: Condomínio do Edifício Recife Flat Service
Advogado: PE016434 - Felipe Borba Britto Passos
Despacho:
DESPACHOR.H.Manuseando detidamente os autos, faço as seguintes observações:1. O despacho de fls. 321 observou que já foi proferido
sentença, transitada em julgado conforme certidão de fls. 304.2. O demandante peticionou as fls. 308/320 apresentou comprovantes de
pagamentos referentes a consignação em pagamento de taxa condominial. Porém, o despacho de fls. 321 verificou que como o processo já
transitou em julgado, não cabia mais ao demandante realizar nenhum depósito nos autos, mas sim realizar o pagamento diretamente junto a
administração do condomínio. O referido despacho então, determinou a expedição de alvará de liberação dos valores depositados as fls. 308/320
em favor do autor da demanda e a intimação do demandante para que se abstivesse de efetuar mais depósitos referentes ao processo em
comento.3. A certidão de fls. 323 certificou que as partes foram intimadas do despacho de fls. 321, porém deixaram o prazo transcorrer sem se
manifestar.4. O despacho de fls. 324 determinou a intimação do demandante, através do seu causídico para em 48h proceder com o levantamento
do alvará judicial nos autos, sob pena de arquivamento do processo.5. A certidão de fls. 326 certificou que a parte autora deixou transcorrer o prazo
sem fazer o levantamento do alvará.6. O despacho de fls. 327, em virtude da inércia do demandante em fazer o levantamento do alvará expedido
desde 03/08/2018, tornou sem efeito o alvará expedido e determinou a remessa dos autos para o arquivo.7. O demandante peticiona as fls.
329/338 acostando o comprovante de novos depósitos de pagamento consignado de taxa condominial.8. O autor da demanda apresenta petição
as fls. 339 para solicitar o levantamento dos valores remanescentes depositados na Conta Judicial, por meio de alvará judicial, com posterior
arquivamento definitivo dos autos.Analisando com especificidade o pedido de liberação dos valores depositados em conta judicial, pleiteados
pelo demandante as fls. 339, verifico que este Juízo já havia se posicionado através do despacho de fls. 321 que o autor da demanda não
deveria efetuar mais depósitos na conta judicial, liberando naquela ocasião os depósitos realizados após o trânsito em julgado da sentença, pois
o processo em comento já havia chegado ao fim, e que quaisquer valores que o autor desejasse pagar ao condomínio demandado, deveria ser
realizado perante a administração do condomínio.Desta forma, deve ser expedido alvará de liberação dos valores erroneamente depositados pelo
demandante, em seu favor. Ressalto que não há qualquer discussão acerca dos valores depositados, se tratando de quantia incontroversa.Desta
feita, faço as seguintes determinações:1. Diante do que se apresenta, enfrentando o pedido de liberação do valor, neste particular, sem muitas
delongas, adoto o entendimento da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Pernambuco, em sede de parecer abaixo transcrito:Com esteio
na presente argumentação, em resposta à consulta requerida, opina esta assessoria jurídica pela possibilidade de imediata expedição de alvará
de quantia incontroversa sem prévia intimação da parte contrária, bem como da prescindibilidade de intimação para levantamento de alvará
nas hipóteses previstas no artigo 57 da Lei Estadual nº 16.397/2018.(...)Diante do exposto, em análise detida do presente requerimento (SEI
nº 30220-72.2018.8.17.8017) e, em consonância com entendimento da assessoria jurídica desta Casa Correcional, APROVO o parecer retro
no sentido da possibilidade de imediata expedição de alvará de quantia incontroversa sem prévia intimação da parte contrária, bem como da
prescindibilidade de intimação para levantamento de alvará nas hipóteses previstas no artigo 57da Lei Estadual nº 16.397/2018. Encaminhe
ainda aos Excelentíssimos Senhores Magistrados do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco cópia do parecer e da decisão exarada no
presente SEI, para ciência. 2. Como efeito, AUTORIZO o levantamento, de imediato, dos valores incontroversos e depositados as fls. 308/320 e
329/338 para o levantamento do saldo de capital, com as devidas atualizações, em favor do autor PAULO ROBERTO DINIZ DE OLIVEIRA CPF:
203.424.704-34.3. Após o levantamento do alvará, arquivem-se os autos. Cumpra-se.RECIFE, 20 de Dezembro de 2018.LUZICLEIDE MARIA
MUNIZ VASCONCELOSJuíza de Direito da 15ª vara Cível Seção A

Processo Nº: 0018401-11.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Reintegração / Manutenção de Posse
Autor: BRADESCO LEASING S/A - ARRENDAMENTO MERCANTIL
Advogado: PE000660A - FERNANDO LUZ PEREIRA
Advogado: PE001124A - Moisés Batista de Souza
Réu: SÃO GABRIEL CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA
Despacho:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DESPACHO R.H.1.Analisando os autos, observo se tratar de AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR, a qual foi
concedida liminar conforme despacho de fls. 63.2. O mandado de reintegração de posse e citação as fls. 64 não logrou êxito.3. O demandante
informou novo endereço as fls. 72 para o cumprimento do mandado, cuja expedição foi deferida pelo despacho de fls. 74. O mandado não logrou
êxito, pois o demandado não mais funciona no local indicado.4. Desta feita, determino a intimação do autor, para que, no prazo de 15 9quinze) dias
informe novo endereço atualizado do demandado para a expedição de mandado de reintegração e citação.5. Por fim, escoado o prazo assinalado,
sem manifestação da parte demandante, voltem-me os autos conclusos para sentença de extinção sem resolução do mérito, nos exatos termos
da Súmula n. 170 do TJPE, abaixo transcrita:Súmula n. 170 do TJPE: A falta de citação do réu, pela não indicação de endereço correto após
a intimação, configura ausência de pressuposto de constituição de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem
resolução do mérito, hipótese que independe de prévia intimação pessoal do autor, bastando a intimação do seu advogado, nos termos do art.
485, IV do CPC, de 2015.6. Publique-se. Intime-se. Recife, 02 de janeiro de 2019.MARCELO RUSSELL WANDERLEYJuiz de Direito

Processo Nº: 0053306-76.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: G. Cruz Empreendimentos LTDA
Advogado: PE009966 - Elna Maria da Mota Moreira
Réu: Ignorado
Despacho:
DESPACHOR.H.Manuseando detidamente os autos, verifico se tratar de AÇÃO DE USUCAPIÃO ORDINÁRIO e faço as seguintes observações:a.
Que o lote pleiteado através da presente ação foi adquirido em 23/01/2013 do Sr. Severino Francisco Braga. Que na ocasião após o pagamento
de todo o valor ajustado, ao procurar o Sr. Severino Braga foi informado pelo mesmo e por seus advogados que não poderia proceder com a
escritura definitiva do terreno em virtude do inventário dos pais do Sr. Severino Braga ainda estar em tramitação. Que o Sr. Severino já é falecido,
e que a matrícula de nº 51.852 onde se encontra registrada a propriedade Sitio jaqueira tinha sido cancelada, pois a documentação utilizada pelo
Sr. Severino Francisco Braga, para efetuar o registro das terras aonde se encontra gravado o lote do terreno dos demandantes, era falsa. b. Que
durante todos esses anos tanto a autora e o promitente vendedor como adquirentes os lotes de terrenos encontram-se na posse do imóvel sem
ninguém jamais reclamar ou sequer informar ser proprietário do imóvel, estando tanto o demandante quanto o promitente vendedor e demais
adquirentes do loteamento na posse dos lotes de forma mansa e pacífica. A) QUANTO A POSSE Analisando com especificidade a petição inicial,
verifico que na exordial não se encontra expresso o tempo da posse. Nesta oportunidade ressalto que a posse é fundamental para caracterização
da prescrição aquisitiva. Porém, não se trata de qualquer posse, mas sim a que lei configura. Vejamos o que preceitua o Código Civil, quanto a
posse na usucapião ordinária:Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e
boa-fé, o possuir por dez anos. A partir de uma leitura do texto legal supracitado, a usucapião ordinária possui como requisito a posse contínua,
exercida de forma manda e pacífica pelo prazo de 10 (dez) anos. A própria lei exige que a posse seja contínua, sem interrupção, ficando proibida
a posse em intervalos, devendo a posse estar conservada durante todo o tempo que a antecede o ajuizamento da ação de usucapião. Desta
forma, as fls. 06, o demandante expõe "durante todos esses anos tanto a autora e o promitente vendedor, como os demais adquirentes dos
lotes de terrenos encontram-se na posse do imóvel", sem especificar o tempo da posse. O artigo 1243 do Código Civil preceitua que "Art. 1.243.
O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art.
1.207), contanto que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art. 1.242, com justo título e de boa-fé." Sendo necessário, então, para
atender os requisitos próprios deste tipo de ação, que o demandante faça a comprovação do tempo de sua posse para fins de comprovação do
tempo exigido pela legislação.B) QUANTO A EXISTÊNCIA DE EDIFICAÇÃO NOS LOTES PLEITEADOS Observo também, que as fls. 08/09 o
demandante especifica que no local encontra-se edificada um galpão, porém não há nos autos qualquer prova desta edificação no local. Entendo
então, também ser necessária que o demandante comprove que a edificação existe. C) QUANTO AOS CONFINANTES Debruçando-me sobre
os autos, observo que em cumprimento ao despacho de fls. 73, o demandante peticionou para comprovar ser ele o proprietário dos lotes de nº
16, 17, 18 e 19, não sendo necessária desta forma a citação quanto aos confinantes destes lotes. Porém, observo que a citação do confinante do
lote nº 5, foi endereçada ao Sindicato Automobilístico. Ocorre que, o demandante já havia informado na peça inicial, que o Sindicato não mais ali
funcionava. O mandado de citação foi endereçado ao Sindicato Automobilístico, que já não mais funcionava. A época, conforme certidão de fls.
66 do Oficial de Justiça, no dia 16/09/2014 funcionava uma oficina de compressores no local, restando prejudicado o cumprimento do mandado.
Desta forma, entendo necessária a renovação do mandado de citação, desta vez endereçado corretamente ao ocupante ou quem quer que
detenha a posse do lote nº 5, na Rua do Arpoador, nº 58, Boa Viagem, Recife.D) DA INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO Em que pese
o despacho de fls. 51 ter determinado vistas ao Ministério público, não há nos autos até o presente momento a intervenção do parquet. Vejamos
o que preceitua o art. 178 do Código de Processo Civil:Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir
como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:I - interesse público ou
social; Desta forma, para o regular andamento processual, entendo necessária a concessão de vistas ao Ministério Público. Desta feita, faço as
seguintes determinações:1. A intimação do demandante, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, indique que meios de prova pretende produzir
com o fito de comprovar o tempo da sua posse ou que nesta oportunidade junte aos autos documentos pertinentes a comprovação da posse
pelo prazo legal exigido, bem como que comprove a existência de edificação nos lotes pleiteados. 2. Determino a expedição de mandado de
citação dos confinantes destinado aos ocupantes ou a quem detiver a posse do lote nº 5, na Rua do Arpoador, nº 58, Boa Viagem, Recife, para
querendo, apresentarem contestação no prazo legal.3. Determino a concessão de vistas ao Ministério Público. Cumpra-se.RECIFE, 02 de Janeiro
de 2019.MARCELO RUSSELL WANDERLEYJuiz de Direito

Processo Nº: 0085279-15.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: JADER BERNARDINO DA SILVA
Advogado: PE022320 - MAURÍCIO ANTÔNIO DO RÊGO
Advogado: PE017967 - Maria Nazaré Oliveira de Araújo
Advogado: PE034606 - JENNYFER K. RIBEIRO PEDROSA ALVES
Réu: BRADESCO VIDA E SEGUROS S/A
Advogado: PE019357 - CARLOS ANTONIO HARTEN FILHO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Despacho:
DECISÃO Vistos, etc... 1. Observo que a parte demandada, intimada acerca da produção de provas, peticionou as fls. 70 para requerer a produção
de prova pericial.2. Pelo que, resolvo, nomear expert, Dr. Romero Mendes, CRM/PE 12.506 domiciliado em Avenida Santos Dumont, nº 725,
aptº 1001, Rosarinho, Recife-PE, CEP 52041-060, email: [email protected] para exercer o múnus público da realização da perícia
supracitada com a finalidade de dirimir a controvérsia dos autos. 3. Desta feita, intimem-se o as partes param, no prazo e 15 (quinze) dias, conforme
§ 1º do artigo 465 do CPC, arguir eventual impedimento ou suspensão do perito.4. Em seguida, transcorrido o prazo supracitado, determino que
se dê ciência ao perito para apresentar, no prazo de 5 (cinco) dias, em conformidade com o § 2º do mesmo artigo: (a) sua proposta de honorários,
(b) seu currículo e (c) os contatos profissionais. 5. Após, intime-se o demandado, que arcará com os custos da perícia para, querendo, manifestar-
se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre a proposta de honorários, face que é seu o ônus da prova.6. Cumpridas as formalidades determinadas nesta
decisão, voltem-me os autos conclusos para o arbitramento do valor dos honorários, bem como indicar o prazo para entrega do laudo, após o
pagamento do valor dos honorários arbitrados. Cumpra-se.Recife, 02 de janeiro de 2019MARCELO RUSSELL WANDERLEYJuiz de Direito

Processo Nº: 0146603-79.2009.8.17.0001


Natureza da Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Autor: BANCO FINASA BMC S/A
Advogado: PE025098 - Alessandro de Araújo Beltrão
Réu: WELLINTON ALVES DA SILVA
Advogado: PE014355 - Amabilia do Rego Valenca
Despacho:
DESPACHOR.H.Manuseando detidamente os autos, observo que o demandante BANCO FINASA BMC S/A interpôs embargos de declaração
as fls. 81/86.Desta forma, determino a intimação da parte demandada, para que, no prazo de 5 (cinco) dias se pronuncie acerca dos embargos
de declaração apresentados.Transcorrido o prazo, com ou sem manifestações, voltem-me os autos conclusos para apreciação dos Embargos de
Declaração. Cumpra-se.RECIFE, 07 de Janeiro de 2019.MARCELO RUSSELL WANDERLEYJuiz de Direito

Processo Nº: 0051272-94.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Prestação de Contas - Exigidas
Autor: ELIANA RODRIGUES PELUCIO
Autor: HUGO LEONARDO DE OLIVEIRA SANTOS
Advogado: PE023509 - Carlos Albert Pinto Neto
Advogado: PE021396 - GESNER XAVIER CAPISTRANO LINS
Advogado: PE035634 - AMANDA GABRIELLE DE QUEIROZ SILVA
Réu: Sâmya Desirée J. Magalhães Torreão
Advogado: PE020517 - ALBERTO REINALDO MAGALHÃES TORREÃO FILHO
Advogado: PE019583 - Yuri Figueiredo Thé
Réu: Marvan Administradora de Condomínio
Advogado: PE029035 - VANESSA MATIAS DI WILLYAN PONZI
Réu: SEMOG SMF ADMINISTRACAO DE BENS LTDA EPP
Advogado: PE008161 - Flávio Lúcio Gomes e Silva
Advogado: PE000485 - Flávio Figueiredo Gimenes
Despacho:
DESPACHO R.H. Manuseando detidamente os autos, observo que se trata de Ação de Prestação de contas c/c pedido de indenização por danos
morais, promovido por ELIANA RODRIGUES PELUCIO e HUGO LEONARDO DE OLIVEIRA SANTOS em face de MARVAN ADMINISTRADORA
DE CONDOMÍNIO, SEMOG SMF ADMINISTRAÇÃO DE BENS LTDA EPP e SÂMYA DESIRÉE J. MAGALHÃES TORREÃO. Verifico que todos
os demandados apresentaram contestação, e que o despacho de fls. 2243 determinou a intimação do demandante para apresentar réplica às
contestações. O demandante apresentou sua réplica as fls. 2245/2246. O despacho de fls. 2248 determinou a intimação dos demandantes
para que corrigissem o valor da cause e efetuassem o pagamento das custas suplementares em concordância com o novo valor declarado. Os
demandantes peticionaram as fls. 2250/2254 para corrigir o valor da causa para o importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), trazendo a observação
de que já haviam recolhido as custas sob o valor de R$ 1.000,00 (fls.131/134), e que agora através das custas intermediárias efetuaram o
recolhimento em cima do valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Deste modo, verifico que os demandantes cumpriram a determinação do
despacho de fls. 2248. Desta feita, para dar regular andamento ao processo, faço as seguintes determinações:1. Intimem-se as partes para, no
prazo de 15 (quinze) dias, informarem se tem mais provas a produzir.2. Atente-se a secretaria em fazer constar nas intimações supracitadas,
que, em sendo a prova documental, deve a parte, simultaneamente, promover a juntada dos documentos, e, em caso de produção de provas
que dependam da atuação deste Juízo, devem, simultaneamente, indicá-las, bem como fundamentar a necessidade de sua produção. 4. Com
a juntada de prova unicamente documental, fica de logo determinada à intimação da parte contrária para, querendo, no prazo de 15 (quinze)
dias, manifestar-se detidamente sobre a prova documental.5. Constatado pedido de provas que dependam da atuação deste Juízo, voltem-me,
imediatamente, os autos conclusos para apreciação do pedido. 6. Se, entretanto, as partes não se manifestaram ou manifestaram-se de forma
negativa sobre a produção de novas provas, voltem-me os autos conclusos.Cumpra-se.RECIFE, 11 de Janeiro de 2019.LUZICLEIDE MARIA
MUNIZ VASCONCELOSJuíza de Direito da 15ª Vara Cível Seção A

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Capital - 15ª Vara Cível - Seção B


Decima Quinta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B

Juiz de Direito: Marcus Vinícius Barbosa de Alencar Luz (Titular)


Chefe de Secretaria: Suziane Alves Pereira
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0005843-12.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Associação Educacional Boa Viagem AEBV
Advogado: PE023942 - Daniela Alcoforado Toscano de Albuquerque
Advogado: PE020696 - EDUARDO HENRIQUE VALENÇA DE FREITAS
Réu: Eduardo Mancio de Noronha
Despacho:
PROCESSO DE N. 05843-12.2011.8.17.0001 Sobre a certidão da secretaria de fls. 93, fale a parte autora no prazo de 10 (dez) dias.Após, voltem-
me conclusos.Recife, 07 de janeiro de 2019. Juiz de Direito

Processo Nº: 0030458-61.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Monitória
Autor: IRESOLVE COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIRAS S.A
Advogado: PE002052A - CARLOS ALBERTO BAIAO
Advogado: PB005980 - Josias Gomes dos Santos Neto
Advogado: RJ128579 - GERMANA VIEIRA DO VALLE
Advogado: RJ153211 - Camila Baião Luqini
Réu: MARIA DAS GRAÇAS SILVA DE SOUZA
Despacho:
Processo 0030458-61.2014.8.17.0001 15ª Vara Cível da Capital - Seção B R.h. Pronuncie-se a parte interessada em 10 (dez) dias, sobre a
certidão do Meirinho de fls. 142 dos autos, fornecendo o endereço necessário para citação da parte demandada não citada no presente Feito,
sob pena de extinção sem resolução do mérito. Cumpra-se. Recife, 07 de janeiro de 2019. Juiz de Direito

Processo Nº: 0043897-42.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Alvará Judicial
Autor: Carlos Roberto Vieira de Andrade
Advogado: PE019891 - FABIANA DE BRITO LEITE
Despacho:
PROCESSO N.º __0043897-42.2014.8.17.0001-Seção B Defiro a cota do Ministério Público de fls. 63, devendo à Secretaria providenciar a
intimação do autor através de seu Patrono na forma requerida. Após a resposta, encaminhem-se os autos ao "Parquet" para se pronunciar.
Recife, 07 de janeiro de 2019. Juiz de Direito

Processo Nº: 0044554-18.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Autor: Banco Bradesco S/A
Advogado: PE001124A - Moisés Batista de Souza
Advogado: PE000660A - FERNANDO LUZ PEREIRA

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Advogado: PE019710 - Doriane de Lima Queiroz


Advogado: PE025098 - Alessandro de Araújo Beltrão
Réu: A B MEDEIROS DE ALBUQUERQUE EPP
Despacho:
PROCESSO DE N. 004455-18.2013.8.17.0001-Seção B Sobre a certidão do Meirinho às fls. 53, fale a parte autora no prazo de 05 (cinco) dias,
requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do presente Feito.Após, voltem-me conclusos.Recife, 07 de janeiro de 2019. Juiz
de Direito

Processo Nº: 0046870-72.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Monitória
Autor: Real Hospital Portugues de Beneficencia Em Pernambuco
Advogado: PE008212 - Israel Gomes da Cunha
Réu: Feliph Brunno Sudário Araújo Oliveira
Despacho:
PROCESSO DE N. 0046870-72.2011.8.17.0001 - Seção BManifeste-se a parte autora sobre a devolução da correspondência de fls. 34, no prazo
de 10 (dez) dias, requerendo o que de direito, sob pena de extinção do Feito sem resolução do mérito.Após, voltem-me conclusos.Recife, 07
de janeiro de 2019. Juiz de Direito

Processo Nº: 0057430-73.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Monitória
Autor: Albuquerque Pneus Ltda
Advogado: PE027385 - MARCYLIO DE ALENCAR FERREIRA LIMA
Advogado: PE000922 - Nelson Wilians Fratoni Rodrigues
Advogado: PE034935 - Ana Carolina de Melo Bessa
Réu: I. C. P. AUTOMAÇÃO LTDA
Advogado: PE019101 - Rodrigo Pereira Guedes
Despacho:
PROCESSO DE N. 0057430-73.2011.8.17.0001- Seção BSobre a certidão de fls. 139v fale a parte autora no prazo de 10 (dez) dias.Após, voltem-
me conclusos.Recife, 07 de janeiro de 2019. Juiz de Direito

Processo Nº: 0075460-54.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Autor: Coopecárdio - Cooperativa de Trabalho dos Médicos Cardiologistas do Estado de Pernambuco
Advogado: PE029609 - RICARDO Q. AZEVEDO
Advogado: PE019454 - VINICIUS DE NEGREIROS CALADO
Réu: José Antonio de Figueiredo
Despacho:
Processo 0075460-54.2014.8.17.0001 15ª Vara Cível da Capital - Seção B R.h. Proceda-se com a intimação da parte exequente, através de seu
Patrono, para no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar se há interesse no prosseguimento do feito, fornecendo o endereço necessário para citação
da parte executada não citada no presente Feito Cumpra-se. Recife, 07 de janeiro de 2019. Juiz de Direito

Processo Nº: 0099589-60.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Monitória
Autor: Ativos S.A Securitizadora de Créditos Financeiros
Advogado: CE015096 - MARCOS ANTONIO SAMPAIO DE MACEDO
Advogado: PE020366D - HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JÚNIOR
Advogado: PE031085 - CATARINA P. M. CAHU
Réu: FARMACOSTA LTDA
Réu: Erich Roberto Santos da Costa
Réu: ALLINE ROBERTA SANTOS DA COSTA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Réu: MERCIA COELHO DA PAZ DA COSTA


Despacho:
PROCESSO DE N. 0099589-60.2013.8.17.0001-Seção B Sobre a certidão do Senhor Oficial de Justiça de fls. 80, fale a parte autora no prazo de
05 (cinco) dias, requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do presente Feito.Após, voltem-me conclusos.Recife, 07 de janeiro
de 2019. Juiz de Direito

Processo Nº: 0088117-28.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: AMARA JOSEFA DA TRINDADE
Advogado: PE028362 - LUIZ FABIO GONÇALVES DA SILVA
Advogado: PE022620 - ANA PATRICIA DE BARROS LUCENA FALCAO
Réu: RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITO FINANCEIROS S/A
Advogado: RN001853 - Elísia Helena de Melo Martini
Advogado: SP221386 - HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO
Despacho:
DESPACHO R.H. Analisando os autos, observo que a parte autora interpôs recurso Adesivo ao Recurso de apelação interposto pela demandada
da sentença retro, sendo necessária a intimação da parte apelada para apresentação das contrarrazões, em face das diligências determinadas
nos parágrafos do artigo 1.010 do NCPC. Assim, em atenção à expressa previsão do parágrafo primeiro do citado artigo, intime-se a apelada
para apresentação das contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, em obediência ao parágrafo terceiro do citado artigo, com ou
sem apresentação de contrarrazões, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, com urgência. Intime-se. Cumpra-
se.Recife, / / 2019Marcus Vinicius Barbosa de Alencar LuzJuíz de DireitoTribunal de Justiça de PernambucoPoder Judiciário15. Vara Cível da
Capital - seção B AV Desembargador Guerra Barreto, s/n, Joana Bezerraahj

Processo Nº: 0026569-65.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: José Rodrigues dos Santos
Advogado: PE041100 - FERNANDO JOSÉ CAVALCANTI PADILHA DE MELO
Advogado: PE034599 - IZES ALVES DE MENDONÇA
Réu: Sul America Saude Companhia de Seguro
Advogado: PE019357 - CARLOS ANTONIO HARTEN FILHO
Despacho:
Processo Cível nº 26569-65.2015.8.17.0001AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZERVistos etc.Considerando que às partes não
foi dada a oportunidade de se conciliarem em audiência, invoco a disposição contida no Art. 39, inc. V, do novo CPC e designo o dia 12 de fevereiro
do ano andante, às 14:30h, para o ato oral conciliatório.Intimações necessárias (nos moldes do Art. 272 do citado diploma legal adjetivo).Recife,
11 de janeiro de 2019.MARCUS VINICIUS BARBOSA DE ALENCAR LUZJuiz de Direito

Processo Nº: 0008087-21.2005.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Soraya Nair Bezerra Mangabeira Campos
Autor: Simone Maria Nascimento de Britto Macedo
Autor: Eva Valeria Alves do Nascimento
Advogado: PE007907 - Mauro Albuquerque Cunha
Advogado: BA017065 - Flávia Neves Nou de Brito
Advogado: PE020551 - GILKA ROGERIA BARBOSA GOUVEIA SOARES
Advogado: PE025764 - HEITOR GONÇALVES GUERRA MEDEIROS
Advogado: PE035478 - Lauro Alves de Castro
Réu: Auto Viação Progresso S/A
Advogado: PE003450 - José Henrique Wanderley Filho
Advogado: PE023139 - Pedro Henrique Chianca Wanderley
Advogado: PE016113 - Gisela Vieira de Melo Monteiro
Advogado: PE020600 - IVAN BARRETO DE LIMA ROCHA
Advogado: PE025827 - Luciana Perman de Farias Lins

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE016114 - Renato de Mendonça Canuto Neto


Advogado: PE033660 - BRUNA LEMOS TURZA FERREIRA
Litisconsorte Passivo: LIBERTY PAULISTA SEGUROS S/A
Advogado: PE021701 - EDUARDO DE FARIA LOYO
Advogado: PE020397 - MANUELA MOTTA MOURA
Advogado: PE023289 - FRANCISCO DE ASSIS LELIS DE MOURA JUNIOR
Advogado: PE029580 - Paulo José Henrique de Alcântara
Despacho:
Processo Cível nº 8087-21.2005.8.17.0001AÇÃO INDENIZATÓRIA - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - EXECUÇÃO Vistos etc.Considerando
o teor da Certidão exarada pela Sra. Chefe de Secretaria às fls. 1.547 dos autos e os valores já levantados pelas credoras do depósito
efetuado pela executada LIBERTY PAULISTA SEGUROS S/A, reconhecido no despacho proferido por este Juízo às fls. 1.532/1.533 como sendo
equivocadamente vinculado ao Processo Cível nº 809-66.2005.8.17.0001, de cujos autos não fez parte a mesma Seguradora, determino que se
abatam os valores já levantados pelas credoras exequentes do montante debitório, prosseguindo a exucução quanto ao sobejo, a ser perseguido
via constrição patrimonial eletrônica (BACENJUD), bem assim que sejam as co-exequentes SORAYA NAIR BEZERRA MANGABEIRA CAMPOS e
SIMONE MARIA NASCIMENTO DE BRITTO MACEDO pessoalmente intimadas a promoverem, no prazo de 10 (dez) dias, por meio de depósitos
na Conta bancária nº 716877-2, agência 3453, BRADESCO S/A, a restituição à Sra. EVA VALÉRIA ALVES DO NASCIMENTO da pecúnia, cada
qual, de R$ 2.202,17 (dois mil, duzentos e dois reais e dezessete centavos).No mais, cumpram-se os mandamentos judiciais pendentes à luz
dos despachos interlocutórios proferidos às fls. 1.520/1.521 e 1.532/1.533 dos autos. P. I. Recife, 14 de janeiro de 2019. MARCUS VINICIUS
BARBOSA DE ALENCAR LUZ Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 16ª Vara Cível - Seção B


Decima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B

Juiz de Direito: Valdereys Ferraz Torres de Oliveira (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Maria de Lourdes Costa Santos
Data: 11/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00009/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0052110-37.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Monitória
Autor: COLEGIO SANTA MARIA LTDA
Advogado: PE021153 - PEDRO ROSADO HENRIQUES PIMENTEL
Advogado: PE022085 - Benoni Menelau Lins Neto
Advogado: PE028119 - PRISCILLA DA ROCHA E SILVA RAMALHO
Réu: MARIA APARECIDA MARINHO FREIRE
DESPACHO: Vistos, etc... Após diligências infrutíferas, resta configurada a inexistência de bens de penhoráveis, situação reconhecida pelo próprio
exequente. Assim, com fulcro no estabelecido pelo art. 921, III, do NCPC c/c §1º do mesmo dispositivo, determino a suspensão do prazo por
1 (um) ano. Aguarda-se o transcurso dos autos no Cartório. E, apenas em caso de localização de bens penhoráveis, retornem-me conclusos.
Intime-se. Cumpra-se. Recife, 26 de novembro de 2018 Fernando Jorge Ribeiro Raposo Juiz de Direito

Processo Nº: 0043738-22.2002.8.17.0001


Natureza da Ação: Cumprimento Provisório de Sentença
Exequente: Kátia Maria S.Garret de Melo
Advogado: PE005119 - Zelandio Marques Silva
Advogado: PE018606 - Fernando Antônio Borges Galvão de Melo
Advogado: PE003147 - Ivan Rodrigues da Silva
Executado: Philips Medical Systems Ltda
Advogado: PE012356 - Osifran de Jesus Castro
Advogado: PE023965 - FABIO RENATO DE ALMEIDA DANTAS
Advogado: PE016805 - Humberto Gusmão de Arruda Costa
Executado: ATL Internacional LLC
Advogado: PE018276 - DEMOCRITO RAMOS REINALDO
Advogado: PE020836 - Paulo Roberto de Carvalho Maciel
Advogado: SP162650 - Marcelo de Almeida Carvalhais
Advogado: PE018624 - ALEXANDRE CARNEIRO GOMES
DESPACHO Ante a certidão de trânsito em julgado de fls.581, defiro o pedido de fls.601/602. À secretaria, cumpra-se a parte final da sentença
de fls.490/505 e desentranhe-se a carta de fiança de fls.225/231 e devolva-se ao executado, PHILIPS MEDICAL SYSTEMS LTDA., mediante
protocolo nos autos. CONDICIONO O DESENTRANHAMENTO E DEVOLUÇÃO DA CARTA DE FIANÇA AO DECURSO DE PRAZO DESTA
DECISÃO. Após, arquive-se com baixa. CUMPRA-SE. Recife, 03 de janeiro de 2019.Valdereys Ferraz Torres de Oliveira Juíza de Direito(em
exercício cumulativo)

Processo Nº: 0043740-89.2002.8.17.0001


Natureza da Ação: Cumprimento Provisório de Sentença
Exequente: Marco Antonio A. Carneiro Albuquerque
Advogado: PE005119 - Zelandio Marques Silva
Advogado: PE024064 - Rinaldo Mota

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE029071 - CAIO MACHADO DA COSTA AZEVEDO


Advogado: PE030250 - Ciro Machado da Costa
Executado: ATL Internacional LLC
Advogado: PE018624 - ALEXANDRE CARNEIRO GOMES
Advogado: SP128998 - Luiz Gustavo de Oliveira Ramos
Advogado: PE012356 - Osifran de Jesus Castro
Advogado: PE016805 - Humberto Gusmão de Arruda Costa
Advogado: PE023965 - FABIO RENATO DE ALMEIDA DANTAS
Advogado: SP162650 - Marcelo de Almeida Carvalhais
Advogado: PE018276 - DEMOCRITO RAMOS REINALDO
Advogado: PE020836 - Paulo Roberto de Carvalho Maciel
DESPACHO Ante a certidão de trânsito em julgado de fls.1431, defiro o pedido de fls.1473/1474. À secretaria, cumpra-se a parte final da sentença
de fls.1339/1354 e desentranhe-se a carta de fiança de fls.122/128 e devolva-se ao executado, PHILIPS MEDICAL SYSTEMS LTDA., mediante
protocolo nos autos. No que pertine aos pedidos e alegações de fls.1469/1471, não foi aberto prazo para pagamento voluntário, nem apresentação
de impugnação, motivo pelo qual rejeito a tese defensiva neste sentido. Na forma do art. 513, §2 do CPC/15, intime-se a parte executada, MARCO
ANTÔNIO A. CARNEIRO ALBUQUERQUER, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, paguem o valor indicado no demonstrativo discriminado
e atualizado do crédito (fls.1470/1471), acrescido de custas. Fica a parte executada advertida de que, transcorrido o prazo previsto no art. 523,
sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente,
nos próprios autos, sua impugnação, conforme redação do art. 525 do CPC/15. Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do artigo 523
do CPC, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento sobre o valor do débito,
conforme redação do art. 523, §1º, CPC/15. Por fim, certificado o trânsito em julgado da decisão e transcorrido o prazo do art. 523, mediante o
recolhimento das respectivas taxas, a parte exequente poderá requerer diretamente à serventia a expedição de certidão, nos termos do art. 517
do CPC/15, que servirá também aos fins previstos no art. 782, §3º, todos do Código de Processo Civil. CONDICIONO O DESENTRANHAMENTO
E DEVOLUÇÃO DA CARTA DE FIANÇA AO DECURSO DE PRAZO DESTA DECISÃO. CUMPRA-SE. Recife, 03 de janeiro de 2019. Valdereys
Ferraz Torres de Oliveira Juíza de Direito(em exercício cumulativo)

Processo Nº: 0134016-25.2009.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: JOSE CAMILO GOMES DE BRITO
Advogado: PE037441D - ALCILLANE BEATRIZ DE VASCONCELOS SANTOS
Réu: J MELO LTDA
Advogado: PE028427 - pamela regina r. de carvalho
Réu: BBF FOMENTO MERCANTIL LTDA
Advogado: PE026397 - Patrícia Antunes Fernandes
Advogado: PE020795 - maria carolina da fonte de albuquerque
Advogado: PE034549 - FERNANDA TORRES ARAUJO
DECISÃO Vistos, etc. Trata-se de ação de procedimento comum ajuizada por JOSE CAMILO GOMES DE BRITO em face de J MELO LTDA. e
BBF FOMENTO MERCANTIL LTDA. Foram acostados aos autos comunicados de renúncia de mandato dos causídicos que assistiam a parte ré
J MELO LTDA. Foi então determinada a intimação pessoal da parte mencionada a fim de constituir novo advogado. Foram expedidas duas cartas
com aviso de recebimento, a primeira com endereço na qual a parte foi originalmente citada, Avenida Central nº6888-C, BR 101KM 73, a qual
teve cumprimento negativo por motivo de "mudou-se"; a segunda endereçada à Rua Alfredo Degens, nº1100, Paratibe, endereço constante nas
cartas de renúncia dos antigos causídicos da citada parte, a qual teve cumprimento positivo. Ressalte-se que o artigo 274, Parágrafo Único do
CPC determina que:Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo
interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos
autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. Concluo que o ato intimatório da parte demandada se concretizou,
tendo transcorrido o prazo assinado por este juízo, a parte J MELO LTDA. sem que esta tenha constituído novo causídico, motivo pelo qual os
prazos correrão contra ela independentemente de intimação, a partir de cada ato decisório. Outorgo prazo de 15 (quinze) dias para que as partes
especifiquem as provas que pretendem produzir, ciente de que o silêncio ou protesto genérico por produção de provas serão interpretados como
anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. CUMPRA-SE.
Recife, 07 de janeiro de 2019. Valdereys Ferraz Torres de Oliveira Juíza de Direito(em exercício cumulativo)

Processo Nº: 0070732-67.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Autor: LAERCIO FLAVIO DA SILVA
Autor: ALDO JOSE TEIXEIRA DE SOUZA
Autor: JOAO RAMALHO DANTAS
Autor: MARIA LUCIENE DA SILVA CASTRO

480
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: OTAVIO PEREIRA DE LIMA


Autor: ANTONIA FIRME VERAS
Autor: CLAUDETE MARINHO DE ALMEIDA GOMES
Autor: AUGUSTO SEVERO MONTEIRO DA FONSECA
Autor: CREUZA ALVES RODRIGUES
Advogado: PE034023 - Cleonildo Lopes da Silva
Réu: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado: PE001301A - rafael sganzerla durano
Advogado: PE027554 - RENATA PATRÍCIA DE LIMA CRUZ
Advogado: PE000922 - Nelson Wilians Fratoni Rodrigues
DECISÃO: Proferida a decisão de fls.389/394, a parte demandada, através do petitório de fls.398/417, datado de 18/12/2017, comunicou a
interposição de Agravo de Instrumento com efeito suspensivo. Não consta, até o presente momento, qualquer notícia acerca da determinação
da suspensão da decisão guerreada, nem quanto ao andamento do citado agravo, sobretudo por este ter sido ajuizado há mais de um ano. Isto
posto, outorgo o prazo de 10 (dez) dias para que o banco do brasil S/A., acoste aos autos comprovação de deferimento da suspensão requerida,
bem como informe acerca do andamento do citado agravo, ciente que a não comprovação implicará no retorno da regular marcha processual.
Intime-se. Recife, 07 de janeiro de 2019.Valdereys Ferraz Torres de Oliveira Juíza de Direito(em exercício cumulativo)
Décima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B

Juiz de Direito: Valdereys Ferraz Torres de Oliveira (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Maria de Lourdes Costa Santos
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00008


Processo Nº: 0005285-06.2012.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Suely Guedes Barreto
Advogado: DF020012 - André Luíz Teixeira Dantas
Réu: SUL AMERICA CIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado: PE016745 - Bernardino José do Couto Filho
Advogado: PE028240 - EDUARDO JOSÉ DE SOUZA L. FORNELLOS
SENTENÇA: Parte final... Ante o exposto, com fulcro na fundamentação supra, julgo IMPROCEDENTE a pretensão autoral, extinguindo o
presente feito com julgamento do mérito, a teor do artigo 487, I, C/C 355, I, do Novo Código de Processo Civil. Condeno a parte autora nas custas
processuais, tanto iniciais que não foram recolhidas, como finais, e nos honorários advocatícios, que, arbitro em 10% (dez por cento) sobre o
valor da causa, devidamente corrigido. Após o trânsito em julgado, arquive-se com baixa na distribuição. PUBLIQUE-SE. INTIME-SE. Recife, 04
de janeiro de 2019. Valdereys Ferraz Torres de Oliveira Juíza de Direito (em exercício cumulativo)

Sentença Nº: 2019/00009


Processo Nº: 0042194-86.2008.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: PEDRAGON AUTO LIMA
Advogado: PE017593 - Luís Felipe de Souza Rebêlo
Advogado: PE023647 - Marisa Tavares de Barros Paiva
Réu: PESQUIZA AUTO PEÇAS LTDA
Réu: BOA VISTA FACTORING LTDA
Advogado: PE021669 - ARMANDO LEMOS WALLACH
Réu: ACCESS FOMENTO COMERCIAL LTDA

481
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: SP119848 - José Luiz Dias da Silva


PROCESSOS Nº:0042194-86.2008.8.17.0001 / 0064581-61.2009.8.17.0001
SENTENÇA: Parte final... Ante o exposto, com arrimo nos termos dos arts. 355, I c/c 487, I, ambos do Código de Processo Civil, JULGO
PROCEDENTES os pedidos autorais, extinguindo o processo com resolução do mérito, para, via de consequência, adotar as seguintes medidas:1)
declarar a inexigibilidade das duplicatas a)2531-D no valor de R$973,59; b) 2559-D, no valor de R$1.251,93; c) 2559-C, no valor de R$1.251,93;
d) 2515-A, no valor de R$1.035,33; e) 2559-E, ao valor de R$1.251,93; f) 2509-A, no valor de R$879,74; g) 2566-B, no valor de R$1.804,34;
h) 2556-C, no valor de R$924,91; i) 2562-C, no valor de R$1.603,26; j) 2521-A, no valor de R$1.603,26; k) 2510-A, no valor de R$1.442,65; l)
2581-B, no valor de R$1.402,50; m) 2562-B, no valor de R$1.402,50; n) 2544-D, no valor de R$879,74; o) 2502-B, no valor de R$950,01; p)
2466-B, no valor de R$879,74; q)2466-A no valor de R$840,00; r) 2498-A, no valor de R$1.302,00; s) 2498-B, no valor de R$1.302,00; t) 2505-
A, no valor de R$840,00; u) 2521-A, ao valor de R$1.460,00; v) 2530-C, no valor de R$2.067,00; w) 2544-C, no valor de R$840,00; x) 2550-C,
determinando o cancelamento do seu protesto, tornando definitiva as decisões de fls.105/107 dos autos nº 0042194-86.2008.8.17.0001 e 41/42
do processo nº0064581-61.2009.8.17.0001. 2) condenar as rés a pagarem à autora, cada qual, a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), com
atualização pela tabela ENCOGE a partir desta sentença (súmula 362 STJ), e incidência de juros de 01% (um por cento) ao mês desde o evento
danoso (protesto). Condeno as Rés, ainda, a pagarem as custas processuais e honorários advocatícios à razão de 10% (dez por cento) do valor
de sua respectiva condenação. Após o trânsito em julgado, expeça-se ofício ao Cartório de Protestos do Recife 1º e 2º Ofício, comunicando-os
desta decisão. Após o trânsito em julgado, arquive-se com baixa. Publique-se. Intime-se. Recife, 9 de janeiro de 2019. Valdereys Ferraz Torres
de Oliveira Juíza de Direito (em exercício cumulativo)

Sentença Nº: 2019/00010


Processo Nº: 0064581-61.2009.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: PEDRAGON AUTOS LTDA
Advogado: PE023973 - Filipe de Souza Leão Araújo
Advogado: PE017593 - Luís Felipe de Souza Rebêlo
Réu: PESQUIZA AUTO PEÇAS LTDA
Réu: BOA VISTA FACTORING LTDA
Advogado: PE019323 - EDUARDO LEOCÁDIO JORGE DE SOUZA
PROCESSOS Nº:0042194-86.2008.8.17.0001 / 0064581-61.2009.8.17
SENTENÇA: Parte final... Ante o exposto, com arrimo nos termos dos arts. 355, I c/c 487, I, ambos do Código de Processo Civil, JULGO
PROCEDENTES os pedidos autorais, extinguindo o processo com resolução do mérito, para, via de consequência, adotar as seguintes medidas:1)
declarar a inexigibilidade das duplicatas a)2531-D no valor de R$973,59; b) 2559-D, no valor de R$1.251,93; c) 2559-C, no valor de R$1.251,93;
d) 2515-A, no valor de R$1.035,33; e) 2559-E, ao valor de R$1.251,93; f) 2509-A, no valor de R$879,74; g) 2566-B, no valor de R$1.804,34;
h) 2556-C, no valor de R$924,91; i) 2562-C, no valor de R$1.603,26; j) 2521-A, no valor de R$1.603,26; k) 2510-A, no valor de R$1.442,65; l)
2581-B, no valor de R$1.402,50; m) 2562-B, no valor de R$1.402,50; n) 2544-D, no valor de R$879,74; o) 2502-B, no valor de R$950,01; p)
2466-B, no valor de R$879,74; q)2466-A no valor de R$840,00; r) 2498-A, no valor de R$1.302,00; s) 2498-B, no valor de R$1.302,00; t) 2505-
A, no valor de R$840,00; u) 2521-A, ao valor de R$1.460,00; v) 2530-C, no valor de R$2.067,00; w) 2544-C, no valor de R$840,00; x) 2550-C,
determinando o cancelamento do seu protesto, tornando definitiva as decisões de fls.105/107 dos autos nº 0042194-86.2008.8.17.0001 e 41/42
do processo nº0064581-61.2009.8.17.0001. 2) condenar as rés a pagarem à autora, cada qual, a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), com
atualização pela tabela ENCOGE a partir desta sentença (súmula 362 STJ), e incidência de juros de 01% (um por cento) ao mês desde o evento
danoso (protesto). Condeno as Rés, ainda, a pagarem as custas processuais e honorários advocatícios à razão de 10% (dez por cento) do valor
de sua respectiva condenação. Após o trânsito em julgado, expeça-se ofício ao Cartório de Protestos do Recife 1º e 2º Ofício, comunicando-os
desta decisão. Após o trânsito em julgado, arquive-se com baixa. Publique-se. Intime-se. Recife, 9 de janeiro de 2019. Valdereys Ferraz Torres
de Oliveira Juíza de Direito (em exercício cumulativo)

482
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 17ª Vara Cível - Seção B


Décima Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B

Juíza de Direito: Valdereys Ferraz Torres de Oliveira (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Luciana Ferraz C Barros
Chefe de Secretaria Ajunto: Ailton Felix Pessoa Junior
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Ordinatórios Nº 00007/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS ORDINATÓRIOS proferidos, por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0078277-96.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Monitória
Autor: LABOR FACTORING E CONSULTORIA LTDA
Advogado: PE028365 - Marcella Meirelle de Souza Lima
Advogado: PE027468 - Thaís Marcele de Menezes Rocha
Advogado: PE038875 - KAIO CÉSAR DAMASCENO DE ALBUQUERQUE
Advogado: PE021669 - ARMANDO LEMOS WALLACH
Réu: ELTON ASSIS PEREIRA
Réu: CRV CIA RENOVADORA DE VEICULOS LTDA
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOIntimação do autor para manifestar-se sobre citação ou intimação frustradaProcesso nº 0078277-96.2011.8.17.0001Ação de
MonitóriaEm cumprimento ao disposto no Provimento nº 08/2009 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, publicado
no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime-se a parte autora para, no prazo
de 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre o mandado de pagamento ou entrega de coisa - monitória frustrado, constantes nos autos (fl.134),
sob pena de extinção (art. 485, IV, NCPC). Apresentados novos elementos, proceda a secretaria à nova expedição do mandado. Recife (PE),
11/01/2019.Luciana Ferraz C BarrosChefe de Secretaria

Processo Nº: 0044745-25.1997.8.17.0001


Natureza da Ação: Prestação de Contas - Oferecidas
Autor: Mp Pneus Ltda
Advogado: PE007366 - João Bento de Gouveia
Advogado: PE014825 - George Cláudio Cavalcanti Mariano
Advogado: PE001811 - Vicente Cavalcanti de Gouveia Filho
Advogado: PE006865 - Carlo Ponzi
Advogado: PE011427 - João Vicente Jungmann de Gouveia
Advogado: PE014673 - Andréa Sabião de Siqueira
Advogado: PE010841 - Miguel Vita Filho
Advogado: PE009914 - Maria Carmen Jungmann de Gouveia
Advogado: PE011681 - Marco Túlio Ponzi
Advogado: PE015085 - Leonardo Osório Mendonça
Advogado: PE008319 - Mário Gil Rodrigues Neto
Advogado: PE018073 - Kuniko Matsumiya
Advogado: PE015805 - Maria Carolina Antão de Vasconcelos
Advogado: PE041501 - Rodrigo Pedreira de Luna
Réu: Banco Bamerindus do Brasil S/A
Advogado: PE018420 - Fábio Muniz Guerra Nery

483
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE009796 - Taciano Domingues da Silva


Advogado: PE017210 - Denise Teixeira de Oliveira
Advogado: PE016833 - Luciano José Pinheiro Barros
Advogado: PE017613 - Márcio Silveira de Azevedo
Advogado: PE017502 - Carlos Humberto Rigueira Alves
Advogado: PE012049 - Rodrigo Pellegrino de Azevedo
Advogado: PE002495 - Carlos Antonio Baptista Domingues da Silva
Advogado: PE012866 - Claudia Maria Domingues Alencar de Barros
Advogado: SP140500A - Waldemar Deccache
Despacho:
ATO ORDINATÓRIORenovar publicaçãoProcesso nº 0044745-25.1997.8.17.0001Ação de Prestação de Contas - Oferecidas Em cumprimento
ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e
nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, por inconsistência do sistema republico a decisão em embargos declaratórios de fl. 568, transcrito
a seguir: Vistos etc. Cuidam-se de embargos declaratórios (fls. 560/566), manejados após a prolação do despacho de fl.557, ao argumento de
que esta padece de erro material na medida em que intimou a parte ré. Para que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, apresenta-se as contas
exigidas. É o relatório. Passo a decidir. De fato, a decisão judicial ora embargada padece do erro material apontado. Isto posto, ACOLHO os
embargos declaratórios para corrigir o supracitado erro material constatado, no referido despacho. Sendo assim, onde se lê: "intime-se a parte ré,
para que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, preste as contas exigidas, sob pena de não ser lícito impugnar as que o autor apresentar (art.
915 § 2º do CPC/73). Leia-se: "intime-se a parte ré, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, preste as contas exigidas, sob pena de não ser lícito
impugnar as que o autor apresentar (art. 550 § 5º do NCPC/15)". Publique-se. Cumpra-se. Recife, 21 de dezembro de 2018. Valdereys Ferraz
Torres de Oliveira Juíza de Direito em exercício cumulativo Recife (PE), 11/01/2019.Ailton Felix Pessoa JuniorChefe de Secretaria Adjunto Seção B

Recife, 14/01/2019.

Valdereys Ferraz Torres de Oliveira (Cumulativo)


Juíza de Direito

Luciana Ferraz C Barros


Chefe de Secretaria

Ailton Felix Pessoa Junior


Chefe de Secretaria Ajunto

484
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 19ª Vara Cível - Seção B


Décima Nona Vara Cível da Capital - SEÇÃO B

Juiz de Direito: Jefferson Félix de Melo (Titular)


Chefe de Secretaria: Eneida de V Castanha
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0068551-40.2007.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: EDSON MENDES DE ARAUJO
Advogado: PE014931 - Edison Almeida de Brito Filho
Réu: BANCO CARREFUR S/A
Advogado: PE018792 - adriana barreto da silva
Advogado: PE017700 - urbano vitalino de melo neto
Advogado: PE030169 - Bruno Ribeiro de Souza
Advogado: PE023798 - HUGO NEVES DE M. ANDRADE
Despacho:
Processo nº 0068551-40.2007.8.17.0001 Intime-se a parte executada para, no prazo de 05 (cinco) dias, realizar o depósito da quantia de R$
7.737,50 (sete mil, setecentos e trinta e sete reais e cinquenta centavos), conforme cálculo do contador judicial, sob pena das cominações legais
aplicáveis. Publique-se e Cumpra-se. Recife, 07/01/2019. Jefferson Félix de Melo Juiz de Direito

Processo Nº: 0042177-06.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: MARIA IVONETE FERREIRA
Advogado: PE040804 - Lorena do Nascimento Gonçalves Guerra
Advogado: PE031078 - CAMILLA CAMPOS M. CAVALCANTE
Advogado: PE027530 - Isaubir de Menezes Lyra Júnior
Réu: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior
Despacho:
Processo n. 0042177-06.2015.8.17.000011. Considerando o requerimento formulado pela parte autora (fls. 91), essencial ao deslinde do feito,
DETERMINO que seja levada a efeito a prova pericial grafotécnica na assinatura supostamente aposta pela parte autora no documento
(fls.25/27).2. NOMEIO, assim, Henrique Jose Henriques Arteiro, com endereço e demais dados pessoais também conhecidos da Secretaria, para,
independentemente de compromisso, atuar no presente procedimento como perito(a) oficial(a), sob às expensas deste ente público com recursos
alocados no orçamento do Estado de Pernambuco, considerando o fato da prova ter sido requerida por beneficiário da gratuidade da justiça.2.2
Intime-se a parte demandada para apresentar, no prazo de 05 (cinco) dias, o documento original de fls. 25/27.2.3. Intimem-se as partes para
que tomem conhecimento da indicação do perito e, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, indiquem os assistentes técnicos e apresentem os
quesitos, como dispõe o art. 465, §1º, do CPC. 2.4. Nos termos do art. 95, § 3º, II, CPC e art. 2º, § 4º, da Resolução 232/16 do Conselho Nacional
de Justiça, levando em conta a natureza, a complexidade da matéria, o lugar e o tempo exigidos para a prestação do serviço, fixo em R$ 300,00
(trezentos reais) o valor dos honorários periciais, devendo o perito informar se concorda com a nomeação. Havendo discordância, voltem-me
conclusos.2.5. Havendo concordância, oficie-se a Secretaria de Administração deste Egrégio Tribunal de Justiça para que providencie o empenho
e informe se o perito está autorizado a iniciar os trabalhos. 2.6. Uma vez autorizado o empenho e comunicada a autorização para o início dos
trabalhos, notifique-se o perito oficial para que informe a data, a hora e o local de realização das perícias.2.7. Assim que o perito informar, nos
autos, a data, a hora e o local em que dará início à realização da perícia, intimem-se as partes para que tomem conhecimento (CPC, art. 474).2.8.
Considerando as peculiaridades do caso, poderá o perito notificar diretamente às partes, acerca da data e hora de início de realização das
perícias, devendo acostar as respectivas notificações aos seus laudos periciais.2.9. Caso o(s) perito(s) entenda(m) necessário, notifiquem-se a
quem de direito para fornecer os elementos necessários à elaboração do laudo por parte do referido especialista.2.10. O(s) laudo(s) respectivo(s)
deverá(ão) ser apresentado(s) dentro do prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data indicada para início dos trabalhos.2.11. Juntado aos autos os
laudos periciais, manifestem-se as partes, no prazo comum de 15 (quinze) dias, e sob as cominações legais aplicáveis (CPC, art. 477, §1º).2.12.
REGISTRO, por oportuno, que se tratando de perícia complexa, a que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, o juiz poderá
nomear mais de um perito e as partes indicarem mais de um assistente técnico (CPC, art. 475).3. PUBLIQUE-SE, e CUMPRA-SE, como devido.

485
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recife, 03 de janeiro de 2019. Jefferson Félix de Melo Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO
DA COMARCA DE RECIFE19ª VARA CÍVEL - Seção B2

Processo Nº: 0185689-52.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Jose Miguel dos Santos
Advogado: PE000756B - André Francisco da Gama Guerra Curado
Advogado: PE015813 - Milton Gilberto Batista de Oliveira
Réu: BANCO BGN S.A.
Advogado: BA018454 - MANUELA SARMENTO
Advogado: PE030282D - Eduardo Wanderley Bezerra e Silva
Advogado: PE019357 - CARLOS ANTONIO HARTEN FILHO
Advogado: PE028490 - Suellen Poncell do Nascimento
Despacho:
Processo nº 0185689-52.2012.8.17.0001 Defiro o pedido de fl. 205. Após a publicação deste despacho, expeça-se ofício à Caixa Econômica
Federal para que proceda com a transferência da quantia de R$ 17.096,01 (dezessete mil, noventa e seis reais e um centavo) para a conta
bancária do demandante indicada na petição de fl. 205, com as atualizações e correções monetárias devidas, conforme decisão de fl. 197. Por fim,
certifique-se o trânsito em julgado da sentença de fl. 197 e arquivem-se os autos. Recife, 04 de janeiro 2019. Jefferson Félix de Melo Juiz de Direito

Processo Nº: 0041536-18.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: ALEXANDRE UMBELINO RIBEIRO
Autor: SUELY ANDRADE DE ARAUJO
Advogado: PE034567 - Gedniz Caseli da Silva Júnior
Réu: MARIA DA CONCEIÇÃO EVANGELISTA DA SILVA
Advogado: PE011008 - Sandra Mary Tenório Godoi
Despacho:
R.h. Publique-se a decisão de fl. 90 no Diário de Justiça Eletrônico e, em seguida, arquivem-se os autos. Recife, 03/01/2019.Jefferson Félix de
Melo Juiz de Direito

Processo Nº: 0055369-50.2008.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Maria das Dores Barros
Advogado: PR008123 - Louise Rainer Pereira Gionédis
Advogado: PE028224 - DANIELA REIS RODRIGUES
Advogado: PE013868 - José Nivaldo Marques
Réu: Banco do Brasil S/A
Advogado: PE001301A - rafael sganzerla durano
Despacho:
Processo nº 0055369-50.2008.8.17.0001 (6827) Concedo vista à parte autora, pelo prazo de 05 (cinco) dias, para fins de análise dos documentos
de fls. 108/109, assim como a intimo para querendo, e em sendo o caso, nos termos da lei, requerer o pertinente cumprimento de sentença,
o qual deverá ser processado via Sistema PJe, em conformidade com a instrução normativa nº 13, de 25/05/2016, do Egrégio Tribunal de
Justiça, disponibilizada no DJE nº 98/2016, publicado em 27/05/2016. Por fim, arquivem-se os presentes autos. Publique-se e Cumpra-se. Recife,
03/01/2019. Jefferson Félix de Melo Juiz de Direito

Processo Nº: 0057902-69.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Marta da Trindade Barros Silva
Autor: LAYANE MILENA BARROS DA SILVA
Autor: Lays Mayara Barros Silva
Autor: Isabela Cristina Mendes da Silva

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE039442 - RAQUEL MARIA MANGABEIRA DOS SANTOS


Advogado: PE033530 - Vanessa Krauss de Oliveira Dias
Réu: Cia Excelsior de Seguros
Advogado: PE016983 - ANTONIO EDUARDO GONÇALVES DE RUEDA
Advogado: PE029559 - MIRELLA F. R. DOS SANTOS
Despacho:
Processo nº 0057902-69.2014.8.17.0001 Analisando os autos, verifico que o caso dos autos é de cobrança do seguro DPVAT por morte de
pessoa física. Dessa forma, revogo a decisão de fl. 94 e determino a intimação das partes para, no prazo comum de 05 (cinco) dias, informarem
se possuem interesse em transigir e, no mesmo prazo, se pretendem produzir outros meios de prova, especificando-os e justificando-os. Após,
dê-se vista dos autos ao Ministério Público para parecer (art. 178, II, CPC). Publique-se e Cumpra-se. Recife, 03/01/2019. Jefferson Félix de
Melo Juiz de Direito

Processo Nº: 0050200-43.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: DISBEC DISTRIBUIDORA LTDA
Advogado: PE021471 - PAULO VASCONCELLOS DE ALBUQUERQUE
Advogado: PE021335 - André Berardo Carneiro da Cunha
Advogado: PE022412 - Waldemar Cavalcanti de Albuquerque
Advogado: PE025898 - Pedro Del-Pretes de Sousa Coutinho
Réu: TIM NORDESTE S.A
Advogado: PE020335 - Christianne Gomes da Rocha
Despacho:
. Processo nº 0050200-43.2012.8.17.0001 Intime-se a parte autora para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o conteúdo das petições
de fls. 160/164 e 165/166 e informar se concorda com o valor depositado pela demandada a título de pagamento da obrigação, requerendo o que
entender de direito, sob pena de concordância tácita. Recife, 07 de janeiro de 2019. Jefferson Félix de Melo Juiz de Direito

Processo Nº: 0102854-12.2009.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Antonio Carlos Cavendish Moreira
Advogado: PE021309D - José Edson Barbosa
Réu: Comissão Eleitoral da Adeppe
Advogado: PE023719 - TIAGO PONTES QUEIROZ
Advogado: PE016990 - BRUNO AUGUSTO PAES BARRETO BRENNAND
Despacho:
R.h. Intime-se a parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, cumprir a determinação contida no despacho de fl. 446, sob pena de extinção
por abandono. Recife, 03/01/2019.Jefferson Félix de Melo Juiz de Direito

Processo Nº: 0153366-96.2009.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: PE018217 - Eric Pereira Bezerra de Melo
Advogado: PE021490 - TATIANA NUNES DE OLIVEIRA
Advogado: PE020806 - Mariana Fernandes de Carvalho Freire
Réu: LIRA EMPREENDIMENTOS AGROPECUARIOS S/A LEASA
Advogado: PE016739 - Andrea Duarte de Sousa
Advogado: PE008601 - Maria das Graças Duarte de Sousa
Despacho:
Processo nº 0153366-96.2009.8.17.0001 Analisando os autos, verifico que a parte demandada Lira Empreendimentos Agropecuários S/A- LEASA
foi devidamente citada, conforme certidão (doc. fls. 33), e apresentou manifestação nos autos (doc. fls. 34/35). Contudo, observo que, apesar
de intimada da sentença (doc. fls. 59/60), conforme certidão (doc. fls. 62), houve a expedição de mandado de intimação (doc. fls. 64-v) para a
demandada, informando-lhe do teor da referida sentença, o qual retornou com cumprimento negativo, caso em que se procedeu com a citação
por edital e a consequente nomeação de curador especial. Dessa forma, chamo o feito a ordem e determino que seja certificado o trânsito em

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

julgado da sentença de fls. 59/60 e, após, arquivem-se os presentes autos. Publique-se e cumpra-se. Recife, 08 de janeiro de 2019. Jefferson
Félix de Melo Juiz de Direito

Processo Nº: 0054696-47.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: TECHNO SPACE COMERCIO DE PRODUTOS TEC
Advogado: PE025376 - ORLANDO BAHIA MONTEIRO FILHO
Advogado: PE000630 - Wendell Siqueira Ferraz
Réu: SANTOS E LIMA INFORMÁTICA LTDA
Despacho:
Juízo de Direito da 19ª Vara Cível da Comarca da Capital - Seção B Processo n° 0054696-47.2014.8.17.0001 Intime-se a parte demandante
para, no prazo de 05 (cinco) dias, acostar aos autos procuração e os atos constitutivos da empresa, sob pena das cominações legais aplicáveis.
Sem prejuízo disso, nos termos do art. 344 e seguintes do Código de Processo Civil (CPC), decreto a revelia do réu citado por edital (EMPRESA
SANTOS E LIMA INFORMÁTICA LTDA) e, por conseguinte, considerando que, no caso em tela, faz-se necessária a nomeação de curador
especial (CPC, art. 72, II), nomeio, desde já, como curador especial da parte demandada, o Defensor Público em exercício neste Juízo, que
deverá ser intimado pessoalmente no núcleo da Defensoria Pública localizada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano para promover a
defesa do réu. Publique-se e Cumpra-se. Recife, 07/01/2019. Jefferson Félix de Melo Juiz de Direito

JEFFERSON FELIX DE MELO


JUIZ DE DIREITO
RECIFE 14/01/2019

488
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 20ª Vara Cível - Seção A


Vigésima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Carlos Gonçalves de Andrade Filho (Titular)


Chefe de Secretaria: Severino Antônio dos R Filho
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00002


Processo Nº: 0068484-31.2014.8.17.0001
Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Exequente: MARIA RODRIGUES DE ALMEIDA
Exequente: MARIA FRANCISCA DE ALMEIDA
Exequente: Armando Rodrigues de Almeida
Exequente: JEANE SILVA DE ALMEIDA COUTO DE LIMA
Exequente: Jorge Rodrigues de Almeida
Exequente: MARIA ANGELA DE ALMEIDA TELES
Exequente: MARIA OSIMAR DE ALMEIDA
Exequente: OSMIL RODRIGUES DE ALMEIDA
Exequente: OSWALDO RODRIGUES DE ALMEIDA
Advogado: PE034023 - Cleonildo Lopes da Silva
Executado: Banco do Brasil S/A.
Advogado: PE001930A - Marcos Caldas Martins Chagas
Advogado: MG056526 - Marcos Caldas Martins Chagas

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Cuidam-se de embargos de declaração manejados pela parte demandante em face da sentença de fls. 225/228.De fato, compulsando a sentença
houve erro material no que se refere à data base da caderneta de poupança objeto da correção, vez que a data base de fato da conta é dia 10,
de acordo com o documento de fls. 13Contudo, os demais termos da sentença devem ser mantidos.Isso porque muito embora a parte autora
tenha demonstrado possuir saldo na conta em 04 de julho de 1989, deveria ter comprovado que possui saldo em conta em janeiro de 1989,
período dentro do qual houve a correção do Plano Verão.Assim, a parte autora não atendeu ao requisito de demonstrar se possuía saldo entre
1 a 15 de janeiro de 1989, o que afasta totalmente seu direito à correção monetária do período compreendido no plano verão.Assim, acolho os
embargos de declaração manejados pela parte demandante para modificar a redação do último parágrafo da sentença, especificamente fls. .227
da sentença para que conste: "Dos documentos acostados aos autos, percebo que a parte autora juntou comprovante de que de fato possuía
vínculo com a instituição financeira ré, contudo sua poupança faz aniversário em 10, conforme fls. 13. Entretanto, não comprovou que possuía
saldo em conta no entre 1 a 15 de janeiro de 1989, ônus que lhe incumbia."Mantenho incólume os demais termos do comando sentencial.
Recife, 13 de dezembro de 2018
Carlos Gonçalves de Andrade Filho
‘Juiz de Direito
Vigésima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Carlos Gonçalves de Andrade Filho (Titular)


Chefe de Secretaria: Severino Antônio dos R Filho
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00003/2019

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0063248-40.2010.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: PAULO ROBERTO BRITO GUERRA
Advogado: PE029181 - Marcos Venício de Santana Lins
Advogado: PE007039 - Venício Barbosa Lins
Advogado: PE042215 - FILIPE JOSE DE MELO BRITO
Réu: CELPE
Advogado: PE025012 - SAULLO VERAS MEIRELES
Advogado: PE027308 - FERNANDA BRAGA ARRUDA
Advogado: PE029862 - Artur Rodrigues Nogueira Lima
Réu: ACESSOURAUTOS PEÇAS E SERVIÇOS LTDA.
Advogado: PE012291 - Martiniano José Vieira de Moura
Despacho:
SENTENÇA
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Vistos, etc... Cuidam-se de julgamento simultâneo de dois embargos de declaração. O primeiro de fls. 189/190, manejados pela ré Acessorautos,
no qual alega que a sentença foi omissa, vez que não condenou a parte ré Celpe a indenizar o autor. Já a ré CELPE, ofertou, ás fls.
191/196, embargos sob argumento de que o comando sentencial não mencionou qual das rés arcaria com a condenação imposta no comando
sentencial. Inicialmente, impende ressaltar que somente em situações excepcionais os embargos de declaração podem ser recebidos com efeitos
infringentes. Compulsando os autos, observo de fato houve omissão do julgado e, como o fim de corrigir tal vício, deve constar no comando
sentencial os seguintes termos: ISTO POSTO, pela argumentação supra e com base no art. 487, inc. I do NCPC, julgo procedente em parte
o pleito autoral, para condenar a parte ré, composta pela Companhia de Abastecimento de Energia Elétrica- CELPE e pela ACESSORAUTOS
PEÇAS E SERVIÇOS, solidariamente, ao pagamento d valor de R$ 22.745,00 (vinte e dois mil setecentos e quarenta e cinco reais) a título de
danos materiais com atualização monetária pela tabela do ENCOGE a partir do efetivo prejuízo (29/01/2010) e juros de mora de 1% ao mês a
partir da citação. Permanecem inalterados os demais termos da sentença combatida. Acolho os presentes aclatórios devendo ser observado a
nova redação do comando sentencial acima indicado. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Recife, 18 de dezembro de 2018.
Carlos Gonçalves de Andrade Filho
Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 24ª Vara Cível - Seção A


Vigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho (Titular)


Chefe de Secretaria: Frederico Marcus de M. Fraga
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0062931-03.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Natalia Lima de Menezes
Advogado: PE028414 - NATÁLIA LIMA DE MENEZES
Réu: PIGALLE VEICULOS PEÇAS E SERVIÇOS LTDA
Advogado: PE031834 - MARYHÁ MELLO DE MATTOS
Advogado: PE016114 - Renato de Mendonça Canuto Neto
Réu: PEUGEOT-CITROËN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA
Advogado: SP167884 - Luciana Goulart Penteado
Advogado: PE023255 - Antonio de Moraes Dourado Neto
Advogado: PE031185 - Ladice Albuquerque Marinho
Outros: RICARDO PEREIRA GUEDES
Despacho: 1. Em conformidade com a Instrução Normativa n 13 de 25 de maio de 2016, a interposição do cumprimento de sentença deve ser
feita via PJE. Desta forma, remetam-se os presentes autos, AO ARQUIVO.2. Cumpra-se. Publique-se. Intime-se. RECIFE, 14 de Janeiro de 2019.
GABRIEL DE OLIVEIRA CAVALCANTI FILHO - JUIZ DE DIREITO.

Processo Nº: 0058680-39.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Autor: ITAU UNIBANCO S/A
Advogado: PE021678 - BRUNO HERIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
Advogado: PE038093 - Gustavo Cabral Siebra de Brito
Advogado: PE033919 - Pedro Henrique Tartaruga
Advogado: PE001848A - Roseany Araújo Viana Alves
Advogado: PE001837A - Alessandra Azevedo Araújo Furtunato
Réu: CONSTRUTORA TECPLAN LTDA - EPP
Advogado: PE019360 - Cézar Augusto Cacho Casanova
Réu: JOSÉ ANACLETO DE ANDRADE DO NASCIMENTO FILHO
Réu: PATRÍCIA CACHO DO NASCIMENTO
Despacho: 1. Sentença de fls 121/122 homologou o acordo firmado entre as partes às fls 100/103.2. Às fls 124, a parte demandante requereu o
desarquivamento dos autos com o consequente cumprimento de sentença, anexando planilha de cálculos às fls 1253. Ante o descumprimento
do acordo, o autor peticiona às fls 126/127 requerendo o cumprimento de sentença.4. Assim, em conformidade com a Instrução Normativa n 13
de 25 de maio de 2016, a interposição do cumprimento de sentença deve ser feita via PJE, devendo a parte autora atualizar os cálculos. 5. Ante
o exposto, indefiro o pedido de fls 126/127.6. Desta forma, remetam-se os presentes autos, AO ARQUIVO.7. Cumpra-se. Publique-se. Intime-se.
RECIFE, 14 de Janeiro de 2019. Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho - JUIZ DE DIREITO.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Paulo Eduardo Ferreira Calado

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Chefe de Secretaria adjunto em exercício

Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho


JUIZ DE DIREITO.
Vigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho (Titular)


Chefe de Secretaria: Frederico Marcus de M. Fraga
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00001


Processo Nº: 0088186-60.2014.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: HELVECIO FERREIRA DA SILVA
Advogado: PE032771 - Grasiela Augusta Morais Pereira de Carvalho
Advogado: PE019924 - GUSTAVO MELO DE QUEIROZ
Réu: BANCO BMG S/A
Advogado: PE000983A - MARINA BASTOS PORCIÚNCULA BENGHI
Advogado: PE032457 - MÔNICA jUVINA DE ALCÂNTARA SANTOS
S E N T E N Ç A: Vistos, etc. HELVECIO FERREIRA DA SILVA promoveu a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA em face do BMG S/A ambos qualificados nos autos.2. O
processo teve regular andamento.3. Em petição de fls 151/153, dando conta de acordo firmado entre as partes4. É relatório. Passo a decidir.5. A
atividade jurisdicional do Estado objetiva, antes de tudo, a composição entre as partes, visando dirimir a lide. Além do mais, a conciliação permite
à parte autora a satisfação de sua pretensão e à ré que realize sua prestação de forma menos gravosa.6. O Termo de Conciliação de fls 151/153,
evidencia que o acordo realizado entre as partes não apresenta nenhum vício que possa comprometer sua validade e eficácia. Dessa forma, as
partes realizaram seu direito de transação durante o processo, entendendo este Juízo como ato válido e eficaz, em face da disponibilidade do
bem jurídico em tela.7. Isto posto, HOMOLOGO POR SENTENÇA para que surta seus efeitos jurídicos e legais o acordo de vontade das partes,
de fls 151/153, e extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do artigo, 487, III do novo CPC. Considerando que às fls 153 a parte
ré anexa comprovante de depósito na conta do autor, sigam os autos AO ARQUIVO.Custas já pagas, com o trânsito em julgado, encaminhem-se
os autos ao arquivoPublique-se. Registre-se. Intime-se. Recife, 14 de janeiro de 2019. Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho - JUIZ DE DIREITO.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Paulo Eduardo Ferreira Calado


Chefe de Secretaria adjunto em exercício

Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho


JUIZ DE DIREITO.

492
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 27ª Vara Cível - Seção B


Vigésima Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B

Juiz de Direito: Ana Carolina Fernandes Paiva (Titular)


Chefe de Secretaria: Luciana Alves Machado
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00009/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0005292-61.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: Maria de Fátima de Melo Azevedo
Advogado: PE022351 - RAQUEL GONDIM MUNIZ
Advogado: PE023558 - FERNANDA SAMPAIO LUSTOSA
Réu: MBM SEGURADORA S/A
Advogado: PE004246D - João A Barbosa Filho
DESPACHO: 01. Ao analisar os autos, verifico que, por meio da sentença de fl. 208, foi determinada a expedição de alvará em favor da autora,
Maria de Fátima de Melo Azevedo, o qual foi confeccionado a fl. 210. 02.Contudo, a demandante, mediante petição de fl. 213, requereu a
expedição de novo alvará sob o argumento de que o seu sobrenome foi redigido erroneamente, uma vez que seu nome correto é Maria de Fátima
de Melo Azêdo. 03.Pois bem. Compulsando-se os autos, observo que, na audiência de realizada à fl. 216, o advogado requereu a retificação do
nome da autora, no entanto, a alteração não foi realizada, razão pela qual o nome da autora permaneceu sendo redigido erroneamente, inclusive
no momento da expedição do alvará. 04.Ante o exposto, determino a remessa dos autos a UDA para promover a retificação do polo ativo, fazendo
constar o correto nome da demandante, qual seja, Maria de Fátima de Melo Azêdo. 05.Devolvidos os autos, expeça-se alvará em favor da parte
autora, no valor de R$ 4.237,91 (quatro mil, duzentos e trinta e sete reais e noventa e um centavos), com os acréscimos legais, se houver. 06.
Entregue o alvará, arquivem-se os autos.07. Intime-se. Cumpra-se. Recife, 14 de janeiro de 2019. Ana Carolina Fernandes Paiva Juíza de Direito

Processo Nº: 0038957-05.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Maria Julieta Lins Cunha França
Advogado: PE020769 - Leonardo Montenegro Duque de Souza
Advogado: PE036022 - FELIPE REGUEIRA ALECRIM
Advogado: PE035014 - marcelo luiz simoes de siqueira junior
Réu: Itauseg Saude S.A.
Advogado: PE000826A - Luís Felipe de Freitas Braga Pellon
DECISÃO: 01.Ao analisar os autos, verifico que, por meio da petição de fl. 302, foi noticiado o falecimento da autora Maria Julieta Lins Cunha
França, consoante certidão de óbito de fl. 305, razão pela qual foi pleiteada a habilitação dos seus sucessores, quais sejam, Ranulfo Cunha
Filho e Maria Julieta Lins Cunha França, filhos da de cujus. 02. Decido.03.Estabelece o art. 110 do CPC que, ocorrendo a morte de qualquer
das partes, dar-se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º, ambos do CPC.
04.Por sua vez, prescreve o §1° do art. 313 (CPC) que, sobrevindo a morte da parte, o juiz suspenderá o processo nos termos do art. 689,
devendo a habilitação ter sede nos próprios autos principais, operando-se a suspensão desde então.05.Isto posto, com fulcro no art. 689, CPC,
suspendo o feito, ao tempo em que determino, com arrimo no art. 690 do CPC, a citação do réu/requerido, por seu advogado constituído, para
no prazo de 05 (cinco) dias, se pronunciar sobre o pedido de habilitação.06.Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 14 de janeiro de 2019. Ana Carolina
Fernandes Paiva Juíza de Direito

Processo Nº: 0028865-60.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Autor: ITAPEVA II MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS
Advogado: MG091811 - Dr. Maurício Coimbra Guilherme Ferreira
Réu: JOSE CRISTIANO DO NASCIMENTO
Advogado: PE009831 - Givaldo Cândido dos Santos

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE035540 - GILLIAN GUSTAVO OLIVEIRA DOS SANTOS


Advogado: PE035534 - FELIPE MIGUEL CARNEIRO LEÃO KRUSE
Advogado: PE033770 - MARCELLE RAYANY BEZERRA ALVES
DESPACHO: 01. Ao analisar os autos, verifico que até a presente data a carta precatória encaminhada à fl. 93 não foi devolvida. 02.Desta feita,
reitere-se o ofício de fl. 99, assinando o prazo de 15 (quinze) dias para a resposta. 03. Cumpra-se. Recife, 14 de janeiro de 2019. Ana Carolina
Fernandes Paiva Juíza de Direito

Processo Nº: 0026777-88.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: MARIO AZZI CARRICO
Advogado: PE022210 - Isaac Oliveira Filho
Réu: NISSAN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA.
Advogado: PE001394A - FERNANDO ABAGGE BENGHI
DECISÃO: 01.Por meio da decisão de fl. 256, foi determinada a realização de perícia judicial.02.Por meio da petição de fl. 268 o
perito nomeado requereu a juntada do laudo pericial (fls. 269/305) e requereu a liberação dos honorários periciais.03.Intimadas as partes
manifestaram-se sobre o laudo pericial (fls. 307/323 - réu, e fls. 324/341 - autor), tendo o autor requerido a intimação do perito para prestar
esclarecimentos.04.Decido.05.Inicialmente defiro o requerimento de fl. 256 e determino a expedição de alvará em favor do perito Wilson Pires
Belfort Júnior no valor de R$ 3.576,00 (três mil, quinhentos e setenta e seis reais), com os acréscimos legais, se houver, observando-se o
depósito de fl. 259.06. Outrossim, defiro o requerimento do autor e determino a intimação do perito para, no prazo de 15 (quinze) dias, prestar
os esclarecimentos requeridos pela parte autora na petição de fls. 324/336.07.Juntados os esclarecimentos, intimem-se as partes para se
manifestarem no prazo comum de 10 (dez) dias, bem como para, em igual prazo, manifestarem a vontade de conciliar ou, alternativamente,
dizerem se pretendem produzir mais provas, especificando-as, bem como indicando a respectiva finalidade, sob pena de indeferimento. 08. Após,
voltem conclusos.09.Cumpra-se. Recife, 14 de janeiro de 2019. Ana Carolina Fernandes Paiva Juíza de Direito.

Processo Nº: 0016828-98.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: LUIZ HENRIQUE ZACARIAS DA SILVA
Advogado: PE022077 - ARTANY VICTORIA DE SOUZA SANTOS MACHADO
Réu: COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS
Advogado: RJ185681 - RAFAELLA BARBOSA PESSOA DE MELO MENEZES
DECISÃO: 01.Ao analisar os autos, verifico que, por meio da decisão de fl. 94, foi determinada a intimação da causídica do autor para informar
se este ainda se encontra encarcerado. 02.Mediante petição de fls. 96/97, o demandante informou que já está em liberdade, apresentou
endereço para futuras intimações e, por conseguinte, requereu a designação de nova audiência. 03.Ante o exposto, designo a audiência de
tentativa de conciliação, realização da perícia médica e apresentação do laudo, para o dia 26.03.2019, às 15:30 horas, a realizar-se na Central
de Audiências, 5º andar, Ala Norte, instituída nesta Capital, devendo a Secretaria intimar as partes, por seus advogados, responsabilizando-
se cada parte, por trazer seus respectivos assistentes técnico, independentemente de intimação.04. Intimem-se o(a) perito (a) nomeado(a)
([email protected]) e a parte ré, por seu advogado.05. Intime-se pessoalmente o(a) autor(a), advertindo-o que o não
comparecimento à audiência implicará em renúncia à prova pericial.06. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 14 de janeiro de 2019. Ana Carolina
Fernandes Paiva Juíza de Direito

Processo Nº: 0039148-16.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: Jailson Barbosa da Silva
Advogado: PE027708 - BRUNNA MARQUES PERAZZO
Réu: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S/A
DESPACHO: 01.Por meio da decisão de fl. 42, foi determinada a expedição de ofício à Central de Mutirões para informar se o autor compareceu/
realizou perícia.02.Em resposta ao ofício, a referida central informou que não foi localizada nenhuma perícia referente ao autor da presente ação.
03.Ante o exposto, considerando que até a presente data não foi apresentada contestação, determino a citação da parte ré para, no prazo de 15
(quinze) dias, contados da juntada dos respectivos expedientes aos autos (CPC, art. 231), apresentar contestação, com as advertências do art.
344 do CPC.04.Publique-se. Cumpra-se. Recife, 14 de janeiro de 2019. Ana Carolina Fernandes Paiva Juíza de Direito

Processo Nº: 0028147-97.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Monitória
Autor: FLAVIO ALVES DA SILVA
Advogado: PB012544 - GILBERTO GÓES DE MENDONÇA
Advogado: PB013160 - DANIEL THADEU MOURA DUARTE DOS SANTOS

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Réu: RICARDO CESAR RUFINO SIMÕES


DECISÃO: 01. Trata-se de AÇÃO MONITÓRIA proposta por FLÁVIO ALVES DA SILVA em face do RICARDO CÉSAR RUFINO SIMÕES. 02.
Mediante despacho de fl. 50, foi determinada a intimação do autor para comprovar a hipossuficiência financeira. 03. Intimado, o demandante
quedou-se inerte (fl. 52). 04. É o relatório. Decido. 05. Cumpre esclarecer, inicialmente, que o benefício da gratuidade processual foi estabelecido
pelo legislador para atender aquela parte da população menos favorecida, que de alguma forma não pode arcar com as despesas do processo e
honorários de advogado sem prejuízo da própria manutenção e de sua família.06. Consoante lição de Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade
Nery, em obra intitulada "Código de Processo Civil comentado e legislação processual extravagante em vigor" (3ª adição, 1997, São Paulo, p.
1310):"o juiz da causa, valendo-se de critérios objetivos, pode entender que a natureza da ação movida pelo impetrante demonstra que ele possui
porte econômico para suportar as despesas do processo, a declaração pura e simples do interessado, conquanto seja o único entrave burocrático
que se exige para liberar o magistrado para decidir em favor do peticionário, não é prova inequívoca daquilo que ele afirma, nem obriga o juiz a
se curvar aos seus dizeres se de outras provas e circunstâncias ficar evidenciado que o conceito de pobreza que a parte invoca não é aquele
que justifica a concessão do privilégio. Cabe ao magistrado, livremente, fazer juízo de valor acerca do conceito do termo pobreza, deferindo
ou não o benefício".06. É de se ver, contudo, que a declaração de hipossuficiência não constitui documento suficiente para demonstração da
verossimilhança da alegação do estado de miserabilidade do autor. 07. Frise-se, ainda, que, conforme decidiu o Superior Tribunal de Justiça, no
julgamento do REsp 323.279/SP, "ao magistrado é licito examinar as condições concretas para deferir o pedido de assistência judiciária, que
só deve beneficiar aos que efetivamente não tenham condições para custear as despesas processuais."08. Na hipótese vertente, muito embora
afirme que não pode arcar com o pagamento das custas processuais, em nenhum momento o demandante demonstrou a situação de carência e,
inclusive, apesar de intimado, deixou de apresentar documentos que corroborem a sua alegação.09. É de se ver, portanto, que, apesar de dada
a oportunidade de comprovar o preenchimento dos pressupostos para concessão do referido benefício (§2º, art. 99, do CPC), o autor se omitiu.
10. Logo, deve ser indeferido o benefício da justiça gratuita.11. Desta feita, INDEFIRO o pedido de assistência judiciária gratuita.12. Ademais,
intime-se o autor para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar o recolhimento das custas processuais, sob pena de extinção.13. Intimem-se.
Cumpra-se. Recife, 14 de janeiro de 2019. Ana Carolina Fernandes Paiva Juíza de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 1ª Vara Criminal


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Primeira Vara Criminal da Capital
Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano - AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, s/nº - Ilha Joana Bezerra

Recife/PE CEP: 50080900 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0148112-45.2009.8.17.0001 (3364)


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0115.000113
Partes: Acusado VALMIR MIGUEL DE ANDRADE
Vítima Hiper Bompreço Boa Viagem

Prazo do Edital : de cinco (5) dias

Doutor Cristóvão Tenório de Almeida, Juiz de Direito,

FAZ SABER pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, ao s Béis . José Humberto Alves de Lima , OAB/PE nº 14.513 e Israel Gomes da
Cunha, OAB/PE nº 8212 , que ficam intimados da seguinte sentença prolatada : “ Posto isso e o mais que dos autos consta, declaro, com
respaldo no r. parecer Ministerial, EXTINTA A PUNIBILIDADE, face a PRESCRIÇÃO, no tocante ao fato narrado nos autos, em relação ao
denunciado VALMIR MIGUEL DE ANDRADE, o que faço com fulcro no disposto no Art. 107, inciso IV, c/c o art. 109, inciso V, todos do Código
Penal Brasileiro. P. R. Intimem-se. Revogo a prisão preventiva decretada por este Juízo, em data de 04.05.2015 (f.161), por não mais
subsistirem os motivos para a sua custódia, devendo a Secretaria recolher, sem o devido cumprimento, o mandado de prisão expedido
contra o denunciado. Transitada esta decisão em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa no tombo e na distribuição. Cumpra-se. ” Dit
o e passado nesta comarca do Recife, capital do Estado de Pernambuco, aos 14 (catorze ) dias do mês de janeiro de 2019 . E para que chegue
ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Monick Rocha de Souza, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Recife (PE), 14/01/2019

Marta Maria Rodrigues F Leão


Chefe de Secretaria

Cristóvão Tenório de Almeida


Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Primeira Vara Criminal da Capital
Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano - AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, s/nº - Ilha Joana Bezerra

Recife/PE CEP: 50080900 Telefone: - E-mail: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0009936-71.2018.8.17.0001 (7175)


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0115.000116
Partes: Acusado BRANDERSON LUCAS PEREIRA PAJEU
Vítima O ESTADO

Prazo do Edital : de cinco (5) dias

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Doutor Cristóvão Tenório de Almeida, Juiz de Direito,

FAZ SABER pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, ao Bel. Rafael Pradas Herraiz OAB/PE nº 34+751, defensor do acusado,
que fica o mesmo intimado da audiência designada para o dia 16/01/2019 às 13:30 horas , nos autos do Processo em epigrafe, a qual se
realizará na sala de audiências desta Primeira Vara Criminal da Capital. Dado e passado na cidade de Recife, aos catorze dias do mês de janeiro
do ano de dois mil e dezenove (14.01.2019). E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danilo Guedes Barbosa de
Melo, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Recife (PE), 14/01/2019

Marta Maria Rodrigues F Leão


Chefe de Secretaria

Cristóvão Tenório de Almeida


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 2ª Vara Criminal


2º VARA CRIMINAL DA CAPITAL
Juíza de Direito: Socorro Britto Alves.
Promotor de Justiça Titular: José Wladimir Acioli.
Defensor Público: ***************************.
Chefe de Secretaria: Rute de Melo Sampaio.

PAUTA DE INTIMAÇÃO Nº 005 / 2019

Ficam INTIMADOS os Advogados abaixo identificados, do despacho e ato constante do processo a seguir identificado, com fulcro no art.
370 do CPP.

PROCESSO: 0019931-45.2017.8.17.0001

Denunciado (s): Felipe da Silva Vieira de Souza.


Advogado (s ): JOÃO TAVARES DA SILVA NETO, OAB-PE 14.118-D
I INTIMAÇÃO: Fica (m) intimado(s), o(s) advogado(s) acima especificado(s), para, no prazo da Lei, apresentar Alegações Finais –
MEMORIAIS.

Recife, 14 de Janeiro de 2019

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


2ª. VARA CRIMINAL DA CAPITAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA Nº 02 / 2019

PROCESSO Nº 0027133-30.2004.8.17.0001

Prazo: 90 dias

Doutora Socorro de Britto Alves, Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal da Capital, em virtude da Lei etc..

FAZ SABER, com fulcro no art. 370, § 2º, “in fine”, CPP, que através do presente Edital, fica I ntimado(A) o(a) Sr(a) Ricardo
José Rodrigues Gomes de Matos, já qualificado (a) nos autos, por se encontrar em lugar incerto e não sabido, para ciência da Sentença
prolatada em 10 de MAIO de 2017, cuja parte final é a seguinte: “Pelo exposto, Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão
punitiva estatal para ABSOLVER RICARDO JOSÉ RODRIGUES GOMES DE MATTOS E RUY GOMES DE MATTOS JÚNIOR da imputação
da prática dos delitos previstos nos artigos 171 e 288 do Código Penal, com fundamento no art. 386, II e V, do Código de Processo Penal.
Concedo aos réus o direito de recorrerem em liberdade. Expeçam-se alvarás de soltura em favor dos acusados , se por outro motivo não
estiverem presos. Sem custas. Havendo o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintes providências:1. Comunique-se ao Instituto
de Identificação do Estado;2. Proceda-se às demais anotações e comunicações necessárias; e3. Arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se as partes, observado o disposto no art. 392 do Código de Processo Penal. Recife, 10 de maio de 2017. Rafael Medeiros Antunes
Ferreira, Juiz de Direito. Recife, 14 de Janeiro de 2019.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 3ª Vara Criminal


3ª Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Laiete Jatobá Neto (Titular)


Chefe de Secretaria: Maria Eduarda R. Antunes
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00007/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0022532-87.2018.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: CACIO HENRIQUE GUEDES
Acusado: EVERALDO JOSE FARIAS DOS SANTOS FILHO
Advogado: PE041184 - Jessica Nathalia Moura dos Santos
Vítima: RAFAEL FERREIRA FEITOSA
Vítima: JOSE HUMBERTO DE FREITAS JUNIOR
Despacho:
Intime-se a subscritora de folhas 75/77 para assinar a referida petição, no prazo de quarenta e oito horas, após a assinatura, dê-se vista ao
Ministério Público para se pronunciar acerca do pedido formulado nos autos. Intimações necessárias. CUMPRA-SE. Recife (PE), 11 de janeiro
de 2019.JUIZ DE DIREITO a) LAIETE JATOBÁ NETO
3ª Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Laiete Jatobá Neto (Titular)


Chefe de Secretaria: Maria Eduarda R. Antunes
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00006/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00016


Processo Nº: 0017327-14.2017.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ALLAME FERNANDES DE SOUZA
Defensor Público: PE006415 - Myriam Valle da Camara
Acusado: JOYCE DOS SANTOS NASCIMENTO
Advogado: PE014833 - Leopoldo Pereira Costa
Advogado: PE042151 - Antonio José do Monte Oliveira
Advogado: PE014101 - Luiz Carlos de Matos Leal
Vítima: A SOCIEDADE

(...) ANTE O EXPOSTO, nos termos do artigo 383 e 387, ambos do Código de Processo Penal, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE
A DENÚNCIA e CONDENO ALLAME FERNANDES DE SOUZA, com qualificação nestes autos, como infrator do artigo 33, caput, da Lei nº
11.343/2006, ABSOLVENDO-O em relação à acusação do crime previsto no art. 35 da Lei n° 11.343/06, com fulcro no art. 386, inciso VII, do
CPB e ABSOLVO JOYCE DOS SANTOS NASCIMENTO, das acusações formuladas contra a sua pessoa, nos termos do artigo 386, inciso
VII, do CPB. DOSIMETRIA DA PENA - ALLAME FERNANDES DE SOUZA FIXAÇÃO DA PENA-BASE - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS A

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

natureza da substância ou do produto e sua quantidade, que se mostrou considerável, além da personalidade e a conduta social do agente, terão
preponderância sobre as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal, conforme preconizado no art. 42 da Lei nº 11.343/2006.
A culpabilidade, enquanto juízo de reprovação de conduta, não exacerbou as elementares do tipo. No que tange aos antecedentes, o acusado
possui uma condenação penal com trânsito anterior à data do fato (folha 90), que há de ser aquilatada na circunstância agravante da reincidência.
Nada de relevante foi apurado quanto à personalidade e a conduta social do agente. Os motivos do crime são inerentes ao tipo. As circunstâncias
em que se dera o fato delituoso não foram relevantes. As consequências do delito desta natureza (traficância), como é de conhecimento, são
nefastos, ante ao expressivo grau de nocividade à saúde e incolumidade públicas, também inerente ao tipo penal. Diante da natureza da infração,
não há de se falar em comportamento da vítima. Inicialmente, é de se registrar o excerto da lavra do Supremo Tribunal Federal: "Ao fixar a pena
dentre os limites mínimo e máximo estabelecidos no preceito secundário do tipo do tráfico, pode o Juiz majorar a pena a partir da conjugação
da espécie de substância apreendida com outros elementos, como a quantidade ou mesmo a qualidade do entorpecente apreendido" (STF - HC
nº 94.655 - 1ª Turma - Rel. Min. Cármen Lúcia - DJU de 10.10.2008). Sopesadas as circunstâncias judiciais, fixo a pena-base em 07 (SETE)
ANOS DE RECLUSÃO. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES, AGRAVANTES E CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA (artigo 68 do
CPB) Reconheço a atenuante da confissão, em atenção ao conteúdo da Súmula n° 545 do STJ, e a agravante da reincidência (folha 90), e,
considerando o disposto no art. 67 do Código Penal, sendo ambas preponderantes, entendo que devem ser compensadas, mantendo a pena
inicial em 07 (SETE) ANOS DE RECLUSÃO. Ausentes causas de majoração e, impossibilitada a aplicação da causa de diminuição prevista no art.
33, §4º, da Lei nº 11.343/2006, tendo em vista não ser o acusado primário e, à míngua de outras causas de aumento ou de diminuição de pena,
torno definitiva a pena de 07 (SETE) ANOS DE RECLUSÃO a ser cumprida inicialmente em REGIME FECHADO, considerando a reincidência,
nos termos do artigo 33, §§ 1º, 2º e 3º, e do artigo 59 do CPB, em local e forma que devem ser estabelecidos pelo Juízo da execução da pena.
Nos termos da nova redação do artigo 387, §2º, do CPP, considerando o tempo de prisão cautelar decorrido, o regime ora fixado não deve ser
modificado, revelando-se como suficiente e necessário para resguardar a ordem pública. DA PENA DE MULTA Observado o disposto nos artigos
59, 49, § 1º e 60, do CP e Art. 43, da Lei nº 11.343/2006, fixo a pena de multa em 500 (quinhentos) dias-multa, estabelecendo que o valor deste
corresponda a 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo mensal, vigente ao tempo do fato, que deverá ser atualizado pelos índices de
correção monetária vigente, quando da execução (artigo 49 do CPB). A multa deverá ser recolhida em favor do Fundo Penitenciário do Estado
de Pernambuco - FUNPEPE, dentro dos dez dias subsequentes ao trânsito em julgado desta Sentença (artigo 50 do CPB), diretamente para a
conta corrente n° 11.432-5, Agência 3234-4, do Banco do Brasil S/A, nos termos da Lei Estadual n° 15.689/2015 e Instrução Normativa - CGJ/
PE N° 01, de 30 de maio de 2018, do Tribunal de Justiça de Pernambuco. DA IMPOSSIBILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE POR PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E DA CONCESSÃO DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Considerando a
quantidade de pena aplicada e a reincidência, resta impossibilitada a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, assim
como a suspensão condicional da pena. DA DESTINAÇÃO DOS BENS, ARMAS, NUMERÁRIOS E DROGAS APREENDIDOS A perda do bem
tem como pressuposto uma condenação transitada em julgado, sendo um dos seus efeitos secundários, e, esta hipótese, ocorre, tão somente,
quando o objeto é tido como instrumento do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato
ilícito, bem como, seja produto auferido com a prática criminosa, respeitada, em qualquer hipótese, o direito do lesado ou o terceiro de boa-fé. Por
isto, nem todos os instrumentos empregados na realização do crime podem ser confiscados, mas somente, os que se encontrem nas situações
acima delineadas. Desta forma, a destinação dos bens apreendidos, além de imposição legal, se faz necessária à desobstrução do depósito
judicial, e, nesta esteira, atento ao auto de apresentação e apreensão de fls. 21, decido: No que tange ao veículo Honda Fit, placas PFD 6750 (folha
42), ao que tudo indica o referido bem é de propriedade de Valéria de Freitas Baracho. Assim, intime-se o proprietário do bem para fazer prova
de sua propriedade, no prazo de noventa dias (art. 123 do CPP). Após o trânsito em julgado, as drogas apreendidas, bem como as guardadas
para contraprova, serão destruídas, por força do mandamento inserido na norma do Art. 72, da Lei nº 11.343/2006, observado, no que for cabível,
o previsto no Art. 50, §3º a §5º, do mesmo diploma legal. Oficie-se a Autoridade Policial para dar cumprimento aos comandos normativos. DA
PRISÃO PROCESSSUAL E DA LIBERDADE PROVISÓRIA Quanto ao agora sentenciado ALLAME FERNANDES DE SOUZA, permanecem
inalterados os requisitos que lastreiam o decreto de prisão processual, especialmente os que dizem respeito à garantia da ordem pública, ante a
periculosidade do agente, pelo que MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA deste sentenciado, nos termos dos arts. 312 e 313, ambos do CPP, os
quais não fazem jus ao direito de apelar em liberdade. Nesse sentido: Número: 70035233691 Tribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CRIME
Tipo de Processo: Habeas Corpus Órgão Julgador: Oitava Câmara Criminal Decisão: Acórdão Relator: Dálvio Leite Dias Teixeira Comarca de
Origem: Comarca de Campo Novo Ementa: HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. REGIME FECHADO.
MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM DENEGADA. - Não se verifica, no caso, a existência de qualquer constrangimento ilegal
a justificar a cessação da segregação cautelar do paciente. - Ao negar ao paciente o direito de apelar em liberdade, a Magistrada atendeu
corretamente à norma disposta no parágrafo único do art. 387 do CPP. Ao manter a segregação cautelar anteriormente decretada destacando que
subsistem os motivos que justificaram a medida, o Julgador lançou mão dos fundamentos invocados no decreto da preventiva. O impetrante, por
seu turno, não logrou demonstrar que não mais persistem as razões que deram azo à segregação cautelar. - O paciente foi preso em flagrante e,
posteriormente, permaneceu recolhido durante toda a tramitação do feito. Nesse contexto, é de se ressaltar que, uma vez persistentes os motivos
que justificaram inicialmente a segregação cautelar, não configura ilegalidade a manutenção da prisão preventiva, considerando especialmente a
prolação de sentença com a solução de procedência do pedido condenatório deduzido contra o paciente nas sanções previstas no art. 157, §2º,
inc. II, do CP. Ordem denegada. (Habeas Corpus Nº 70035233691, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dálvio Leite Dias
Teixeira, Julgado em 14/04/2010) Data de Julgamento: 14/04/2010 Publicação: Diário da Justiça do dia 01/06/2010 Já em relação a denunciada
JOYCE DOS SANTOS NASCIMENTO, diante da absolvição decretada nesta decisão, faz jus a recorrer da sentença em liberdade. Expeça-se
alvará de soltura incontinenti em favor da acusada JOYCE DOS SANTOS NASCIMENTO, se por outro motivo não estiver presa, a ser cumprido
pela CEMANDO, intimando-se a acusada dos termos da presente sentença e para assinar o respectivo termo de compromisso no dia útil posterior
ao da soltura. Após o trânsito em julgado: a) preencham-se os boletins individuais, encaminhando-os ao Instituto de Identificação Tavares Buril
(artigo 809 do CPP); b) em relação ao réu ALLAME FERNANDES DE SOUZA ora condenado: 1-Expeça-se mandado de prisão em virtude de
sentença penal condenatória irrecorrível, devendo a Secretaria promover o necessário registro junto ao banco de dados do Conselho Nacional
de Justiça, nos termos do artigo 289-A do CPP; 2- cumprida a ordem de prisão, expeça-se guia para a execução, encaminhando-a ao Juízo
competente e 3-Comunique-se o deslinde da relação processual à Justiça Eleitoral de Pernambuco, para os fins previstos no artigo 15 da Carta
Magna; c) se, decorridos 90 (noventa) dias do trânsito em julgado, não for reclamado o veículo informado no auto de apresentação e apreensão
de fl. 21, oficie-se a autoridade competente para que dê a destinação devida, conforme previsto no art. 123 do CPP e art. 9º da Resolução nº
268/2009 deste Tribunal, devendo tudo ser atualizado no Sistema Nacional de Bens Apreendidos; d) anote-se a presente decisão na Distribuição,
inclusive para fins de baixa virtual do nome da acusada JOYCE DOS SANTOS NASCIMENTO, e, em seguida, arquivem-se. Réus isentos de
custas, tendo em vista a absolvição da acusada JOYCE DOS SANTOS NASCIMENTO e o réu ALLAME FERNANDES DE SOUZA estar sendo
assistido pela Defensoria Pública. Publique-se. Registre-se. Intimem-se sucessivamente as partes. CUMPRA-SE. Recife (PE), 08 de janeiro de
2019. JUIZ DE DIREITO a) LAIETE JATOBÁ NETO

500
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 6ª Vara Criminal


Sexta Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Francisco de Assis Galindo de Oliveira


Chefe de Secretaria: Lúcio Homolka Lacerda de Melo
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, no processo
abaixo relacionado:

Processo Nº: 0019411-85.2017.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Sentenciado Condenado: WAGNER SANTOS SOUZA
Advogado: PE019795 - Antônio Pires Rodrigues Júnior
Sentenciado Condenado: Moisés Joaquim da Silva
Vítima: A SOCIEDADE
Despacho: “Intime-se o advogado constituído por Wagner Santos Souza, via edital publicado na imprensa oficial, a fim de que sejam apresentadas
as razões de apelação no prazo previsto no artigo 600 do CPP. Apresentada a peça recursal, dê-se vista ao RMP para contrarrazões. Por fim,
retornem os autos ao TJPE para processamento dos recursos interpostos com as cautelas de praxe. Cumpra-se. Recife, 10 de Janeiro de 2019.
Francisco de Assis GALINDO de Oliveira Juiz de Direito”.

501
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 7ª Vara Criminal


Sétima Vara Criminal da Capital
Juiz de Direito: Francisco de Assis Galindo de Oliveira (Titular)
Chefe de Secretaria: Elisan da Silva Francisco
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00014/2019

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0004464-89.2018.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ADEILDO APRIGIO DE SOUZA
Advogado: PE019309 - Sergio Menezes
Advogado: PE037332 - Priscila Custódio da Silva Paixão
Vítima: JEFFERSON TAVARES DA SILVA
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOConcessão de vista ao advogado habilitadoProcesso nº 0004464-89.2018.8.17.0001Ação de Ação Penal - Procedimento
Ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista aos advogados constituídos para promover a defesa de
Adeildo Aprígio de Souza, devidamente habilitado pela procuração de fls. 81, para apresentar alegações finais, no prazo de 05 (cinco) dias. Recife
(PE), 11/01/2019.Elisan da Silva FranciscoChefe de Secretaria

Processo Nº: 0015931-02.2017.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: FABIO BATISTA DA SILVA
Advogado: PE028220D - CLOVIS EDUARDO GOMES DE MORAIS
Vítima: GILSON FERREIRA DA SILVA JUNIOR
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOConcessão de vista ao advogado habilitadoProcesso nº 0015931-02.2017.8.17.0001Ação de Ação Penal - Procedimento
Ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista ao advogado CLOVIS EDUARDO GOMES DE MORAIS,
devidamente habilitado pela procuração de fls. 18, para apresentar alegações finais, no prazo de 05 (cinco) dias. Recife (PE), 11/01/2019.Elisan
da Silva FranciscoChefe de Secretaria

Processo Nº: 0002723-14.2018.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LETICIA DE LIMA SALES
Advogado: PE026246 - HENRIQUE CÉSAR VIANA DE LIRA
Advogado: PE032297 - ELBA CAVALCANTI
Vítima: ALDA MARIA DE LIMA
Assistente do Ministério Públi: PE035695 - EIRTON FERNANDES CABRAL
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOConcessão de vista ao advogado habilitadoProcesso nº 0002723-14.2018.8.17.0001Ação de Ação Penal - Procedimento
Ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista ao Assistente de Acusação, devidamente habilitado pela
procuração de fls. 65 e decisão de fl. 71, para apresentar alegações finais, no prazo de 05 (cinco) dias. Recife (PE), 11/01/2019.Elisan da Silva
FranciscoChefe de Secretaria

Processo Nº: 0012674-32.2018.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário

502
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Acusado: CASSIO HENRIQUE ALMEIDA DOS SANTOS


Acusado: Alexandre Lopes Santiago
Advogado: PE025959D - walmir roberto do rego barros
Vítima: A SOCIEDADE
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOConcessão de vista ao advogado habilitadoProcesso nº 0012674-32.2018.8.17.0001Ação de Ação Penal - Procedimento
Ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista ao advogado Walmir Roberto do Rego Barros, devidamente
habilitado pelas procurações de fls. 165 e 167, para apresentar alegações finais, no prazo de 05 (cinco) dias. Recife (PE), 11/01/2019.Elisan da
Silva FranciscoChefe de Secretaria

Recife 14 de Janeiro de 2019

Elisan da Silva Francisco


Chefe de Secretaria

Francisco de Assis Galindo de Oliveira


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Setima Vara Criminal da Capital
Fórum Dês. Rodolfo Aureliano - AV Dês. Guerra Barreto, s/nº - Joana Bezerra, Recife/PE CEP: 50080900

Ala Norte – 2º Andar - Email: [email protected] – ¿ : 3181-0125

EDITAL DE CITAÇÃO – PRAZO 15 (QUINZE) DIAS

Expediente nº 2019 .0121.000143


Processo Crime : 0022079-29.2017.8.17.0001
Acusado: FERNANDO D’ALMEIDA LINS

O(ª) Dr(ª). FRANCISCO DE ASSIS GALINDO DE OLIVEIRA , Juiz(ª) de Direito da 7ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...

FAZ SABER a todos por meio deste Edital de Citação, com prazo de 15(quinze) dias, e que dele tomarem conhecimento , que o Ministério
Público, pela Promotoria de Justiça, foi denunciado como incurso nas penas do Art. 176, do Código Penal Brasileiro , o(ª) Sr(ª). FERNANDO
D’ALMEIDA LINS, nascido em 06/09/1953, filho de Antônio Tertuliano D’Almeida Lins e Maria José D’Albuquerque Lins ) , por fato ocorrido
no dia 24/03/2016, por volta as 08h, na Rua Cosme Viana, nas dependências do Hotel Eros, Afogados, Recife/PE, onde figura como vítima
Eros Hotel, tudo conforme a denúncia recebida dia 21/03/2018 nos autos do Processo Crime nº 0022079-29.2017.8.17.0001 que tramita no
Juízo da 7ª Vara Criminal da Capital, situada no Fórum Rodolfo Aureliano, com endereço na Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, - Ilha de
Joana Bezerra, Recife/PE . E como se encontra EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO o Sr. FERNANDO D’ALMEIDA LINS , acima qualificado,
é o referido CITADO por este instrumento legal para apresentar resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, através de
advogado constituído, conforme redação do art. 396 do Código de Processo Penal, caput, do Código de Processo Penal, com a fluência do
prazo com início a partir do comparecimento pessoal do acusado ou de seu defensor constituído em cartório onde tramita o Processo Criminal,
conforme parágrafo único do mesmo dispositivo legal. Fica ainda advertido o acusado de que, em não sendo apresentada a referida resposta no
prazo legal, será nomeado Defensor Público para acompanhar o Processo Criminal, nos termos do art. 396-A, § 2º, do Código de Processo Penal.
Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar
as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A do CPP). A reparação
do dano sofrido pela vítima é circunstância que sempre atenua a pena, desde que o acusado o faça por sua espontânea vontade, com eficiência
e antes do julgamento. O valor correspondente pode ser fixado de comum acordo entre as partes e homologado no juízo competente. Dado e
Passado nesta Comarca do Recife aos 11 (onze) dias do mês de janeiro do ano de 2019. Eu, Natália Souto Maior Barros, o digitei e submeti à
conferência e subscrição, encaminhando-o a publicação após assinatura. _______________ Elisan da Silva Francisco, Chefe de Secretaria.

FRANCISCO DE ASSIS GALINDO DE OLIVEIRA


Juiz de Direito

503
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 9ª Vara Criminal


Nona Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Evanildo Coelho de Araújo Filho (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Lamarck Montenegro de Vasconcelos
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0047391-75.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: MINISTERIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Acusado: NUNO FILIPE TINOCO ALVES
Advogado: PE040396 - Victor de Azevedo Sá de Oliveira
Acusado: GUILHERME AUGUSTO MOLLER
Advogado: PE024021 - JOSÉ RICARDO CAVALCANTI DE SIQUEIRA
Advogado: PE032756 - DANIELLA GARCIA MONTEIRO
Acusado: JOSE IVANILDO ALEXANDRE BEZERRA JUNIOR
Advogado: PE008914 - Adeildo Nunes
Advogado: PE032753 - caroline do rego barros santos
Advogado: PE023668 - Plínio Leite Nunes
Acusado: FAGNER DA PAIXAO SANTOS
Acusado: IRANEYDE GEYSLANE DOS SANTOS RAMOS
Advogado: PE035019 - Maria Iara de Andrade
Advogado: PE039876 - AMANDA BUARQUE BERNARDO
Advogado: PE039006 - MARIA IVONY LINS DA SILVA
Acusado: MARCIO LUIS FERREIRA DA SILVA
Advogado: PE043496 - ORLANDO BARROS CAVALCANTI
Acusado: TIAGO FERNANDO DA SILVA
Advogado: PE021534 - ERICK EDUARDO ALMEIDA REGIS DE MOURA
Advogado: PE037470 - DÉBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES.
Advogado: PE031007 - SORAIA DE FÁTIMA VELOSO MARTINS BERTI
Advogado: PE039205 - EDUARDO HENRIQUE BURGOS
Advogado: PE036665 - JANAÍNA EUNICE F DA SILVA
Advogado: PE028334 - Lavoisier Targino Dantas
Advogado: PE036192 - PEDRO VENÍCIUS MIRANDA DA SILVA
Advogado: PE024984 - PAULO DE SOUZA FLOR JÚNIOR
Acusado: RENATO FIGUEIRA ZLOCCOWICK
Advogado: PE032884 - BRUNNUS CESAR BARROS SOUSA REGO
Advogado: PE000754B - maria de fatima barros de souza rego
Pela presente publicação ficam as partes intimadas para audiência de oitiva de testemunha arrolada pela acusação, designada nos autos do
processo nº 0107213-85.2018.8.26.0050, para o dia 12/02/2019, às 14:40hs, na Comarca São Paulo/SP.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 11ª Vara Criminal


Décima Primeira Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Laiete Jatobá Neto (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Vera Lúcia Andrade Araújo
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00010


Processo Nº: 0021937-25.2017.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: THIAGO FERREIRA REGIS DE ALBUQUERQUE
Vítima: PAULO ROBERTO FIRMINO DE PAULA
Vítima: JAMERSON DA SILVA MELO
SENTENÇA (parte dispositiva):
ANTE O EXPOSTO, nos termos dos artigos 383 e 387 do Código de Processo Penal, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A DENÚNCIA e
CONDENO THIAGO FERREIRA REGIS DE ALBUQUERQUE, com qualificação nestes autos, como infrator do art. 311, caput, do Código Penal
e do art. 15 da Lei nº 10.826/2003, c/c art. art. 69, do Código Penal; e o ABSOLVO da acusação de infração ao art. 244-B, da Lei n° 8.069/1990,
com fulcro no art. 386, VII, do Código de Processo Penal. DA DOSIMETRIA DA PENA - ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE
VEÍCULO AUTOMOTOR FIXAÇÃO DA PENA-BASE - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS A culpabilidade, enquanto juízo de reprovação de conduta,
exacerbou as elementares do tipo, evidenciada a premeditação na ação do denunciado. Não há notícia de antecedentes criminais (certidão de
fls. 118/121). Nada de relevante foi apurado quanto à conduta social e a personalidade do acusado. O motivo do crime é o falso, inerente ao
próprio delito contra a fé pública, não aproveitando ao agente. As circunstâncias do crime recomendam a exasperação, eis que foi praticado
em concurso de agentes com um menor de idade, fato que, apesar de não incidir, na hipótese, na prática do delito autônomo de corrupção de
menores, denota maior reprovabilidade à conduta do agente. Das consequências da infração são inerentes à infração. Ademais, a ação delituosa
do acusado e do coautor causou intensa perseguição policial, gerando riscos a motoristas e transeuntes. Diante da natureza da infração, não
há de se falar em comportamento da vítima. Nos termos do artigo 59 do CPB, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à
personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias, às conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, fixo a pena-base
em 04 (QUATRO) ANOS DE RECLUSÃO E 12 (DOZE) DIAS-MULTA pela infração ao artigo 311, caput, do Código Penal. CIRCUNSTÂNCIAS
ATENUANTES, AGRAVANTES E CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA (artigo 68 do CPB) Ausentes as circunstâncias legais
genéricas agravantes e presentes as circunstâncias legais genéricas atenuantes da confissão espontânea e da menoridade penal, atenuo a pena
imposta em 1/6 (um sexto) para 03 (TRÊS) ANOS E 04 (QUATRO) MESES DE RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS-MULTA pela infração ao artigo 311,
caput, do Código Penal. Não há causas de aumento ou diminuição de pena a serem consideradas, ficando a pena definitiva estabelecida em 03
(TRÊS) ANOS E 04 (QUATRO) MESES DE RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS-MULTA, em relação à já citada infração penal. DA DOSIMETRIA DA
PENA - CRIME DE DISPARO DE ARMA DE FOGO FIXAÇÃO DA PENA-BASE - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS A culpabilidade, enquanto juízo
de reprovação de conduta, exacerbou as elementares do tipo penal, tendo em vista que o acusado efetuou o disparo na direção dos policiais
militares, o que, apesar de não ter se constituído, no caso, em tentativa de homicídio, denota maior reprovabilidade da sua conduta. Não há
notícia de antecedentes criminais (certidão de fls. 118/121). Nada de relevante foi apurado quanto à conduta social e a personalidade do acusado.
O motivo do crime é se evadir da abordagem policial. As circunstâncias do crime recomendam a exasperação, eis que foi praticado em concurso
de agentes com um menor de idade, fato que, apesar de não incidir, na hipótese, na prática do delito autônomo de corrupção de menores,
denota maior reprovabilidade à conduta do agente. Ademais, os disparos foram realizados em via pública, local de circulação de pessoas. As
consequências da infração são inerentes ao próprio delito. Diante da natureza da infração, não há de se falar em comportamento da vítima.
Nos termos do artigo 59 do CPB, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às
circunstâncias, às consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, fixo a pena-base em 03 (TRÊS) ANOS DE RECLUSÃO
E 12 (DOZE) DIAS-MULTA. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES, AGRAVANTES E CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA (artigo
68 do CPB) Ausentes as circunstâncias legais genéricas agravantes e presentes as circunstâncias legais genéricas atenuantes da confissão
espontânea e da menoridade penal, atenuo a pena imposta em 1/6 (um sexto) para 02 (DOIS) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 10
(DEZ) DIAS-MULTA pela infração ao artigo 15 da Lei nº 10.826/2003. Não há causas de aumento ou diminuição de pena a serem consideradas,
ficando a pena definitiva estabelecida em 02 (DOIS) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS-MULTA, em relação à já citada
infração penal. DO CONCURSO MATERIAL Por fim, à míngua de outras causas de aumento ou de diminuição de pena, fixo, observada a regra
do concurso material de crimes, fixo como pena definitiva 05 (CINCO) ANOS E 10 (DEZ) MESES DE RECLUSÃO E 20 (VINTE) DIAS-MULTA a
ser cumprida inicialmente em REGIME SEMIABERTO, nos termos do artigo 33, §§ 1º, 2º e 3º, e do artigo 59 do CPB, em local e forma que devem
ser estabelecidos pelo Juízo da execução da pena. Nos termos da nova redação do artigo 387, § 2º, do CPP, considerando o tempo de prisão
cautelar decorrido, o regime ora fixado não deve ser modificado, revelando-se como suficiente e necessário para resguardar a ordem pública.
DA PENA DE MULTA Observado o disposto nos artigos 59 e 60 do Código Penal Brasileiro e as circunstâncias judiciais e legais já elencadas,
fixo o valor do dia-multa, para cada infração, em 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo mensal, vigente ao tempo do fato, que deverá
ser atualizado pelos índices de correção monetária vigente, quando da execução (artigo 49 do CPB). A multa deverá ser recolhida em favor do
Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco - FUNPEPE, dentro dos dez dias subsequentes ao trânsito em julgado desta Sentença (artigo 50
do CPB), diretamente para a conta corrente n° 11.432-5, Agência 3234-4, do Banco do Brasil S/A, nos termos da Lei Estadual n° 15.689/2015 e
Instrução Normativa CGJ/PE N° 01 de 30 de maio de 2018 do Tribunal de Justiça de Pernambuco. DA IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO
DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS E DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Tratando-se de

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

crimes praticados com violência contra a pessoa e tendo em vista a quantidade de pena aplicada, inviabiliza-se a substituição da pena privativa de
liberdade pela restritiva de direitos para o acusado. Pela pena aplicada, torna-se inviável a suspensão condicional da pena, nos termos do artigo
77 do CPB. DA DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS A perda do bem tem como pressuposto uma condenação transitada em julgado,
sendo um dos seus efeitos secundários, e, esta hipótese, ocorre, tão somente, quando o objeto é tido como instrumento do crime, desde que
consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito, bem como, seja produto auferido com a prática criminosa,
respeitada, em qualquer hipótese, o direito do lesado ou o terceiro de boa-fé. Por isto, nem todos os instrumentos empregados na realização
do crime podem ser confiscados, mas somente, os que se encontrem nas situações acima delineadas. Desta forma, a destinação dos bens
apreendidos, além de imposição legal, se faz necessária à desobstrução do depósito judicial, e, nesta esteira, atento ao auto de apresentação
e apreensão de fls. 59, decido: No que diz respeito as armas de fogo e munição, ordeno o encaminhamento ao Comando do Exército sediado
nesta Capital, para os devidos fins, conforme preconiza o dispositivo do art. 25 da Lei n° 10.826/03. DO VALOR MÍNIMO PARA REPARAÇÃO
DOS DANOS Não há dano material a ser reparado, restando prejudicada a fixação de valor mínimo. DA PRISÃO PROCESSSUAL Permanecem
inalterados os requisitos que lastreiam o decreto de prisão processual, especialmente os que dizem respeito à garantia da ordem pública, ante
a periculosidade do agente, pelo que MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA do sentenciado, nos termos dos arts. 312 e 313, ambos do CPP,
o qual não faz jus ao direito de apelar em liberdade. Nesse sentido: Número: 7003523369lTribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CRIME
Tipo de Processo: Habeas Corpus Órgão Julgador: Oitava Câmara Criminal Decisão: Acórdão Relator: Dálvio Leite Dias Teixeira Comarca de
Origem: Comarca de Campo Novo Ementa: HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. REGIME FECHADO.
MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM DENEGADA. - Não se verifica, no caso, a existência de qualquer constrangimento ilegal
a justificar a cessação da segregação cautelar do paciente. - Ao negar ao paciente o direito de apelar em liberdade, a Magistrada atendeu
corretamente à norma disposta no parágrafo único do art. 387 do CPP. Ao manter a segregação cautelar anteriormente decretada destacando que
subsistem os motivos que justificaram a medida, o Julgador lançou mão dos fundamentos invocados no decreto da preventiva. O impetrante, por
seu turno, não logrou demonstrar que não mais persistem as razões que deram azo à segregação cautelar. - O paciente foi preso em flagrante e,
posteriormente, permaneceu recolhido durante toda a tramitação do feito. Nesse contexto, é de se ressaltar que, uma vez persistentes os motivos
que justificaram inicialmente a segregação cautelar, não configura ilegalidade a manutenção da prisão preventiva, considerando especialmente
a prolação de sentença com a solução de procedência do pedido condenatório deduzido contra o paciente nas sanções previstas no art. 157,
§2º, inc. II, do CP. Ordem denegada. (Habeas Corpus Nº 70035233691, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dálvio
Leite Dias Teixeira, Julgado em 14/04/2010) Data de Julgamento: 14/04/2010 Publicação: Diário da Justiça do dia 01/06/2010 Após o trânsito
em julgado: a) preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); b) expeça-se
mandado de prisão em virtude de sentença penal condenatória irrecorrível, devendo a Secretaria promover o necessário registro da prisão do
acusado junto ao banco de dados do Conselho Nacional de Justiça, nos termos do artigo 289-A do CPP; c) cumprida a ordem, expeça-se guia
para a execução, encaminhando-a ao Juízo competente; d) comunique-se o deslinde da relação processual à Justiça Eleitoral de Pernambuco,
para os fins previstos no artigo 15 da Carta Magna; e) nos termos do artigo 25 da Lei nº. 10.826/2003, oficie-se à autoridade policial competente
para que encaminhe a arma e munições apreendidas (folha 59), já que não mais interessam à persecução penal, ao Comando do Exército,
para destruição, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na
forma do regulamento da Lei No 10.826, de 22 de dezembro de 2003, atualizando o que constar no Sistema Nacional de Bens Apreendidos do
Conselho Nacional de Justiça; e) anote-se a condenação na Distribuição e, em seguida, arquivem-se. Custas pelo acusado (artigo 804 do CPP).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se sucessivamente as partes. CUMPRA-SE. Recife (PE), 10 de janeiro de 2019. JUIZ DE DIREITOa) LAIETE
JATOBÁ NETO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2PROCESSO
Nº. 0021937-25.2017.8.17.0001LAIETE JATOBÁ NETO - JUIZ DE DIREITO

Sentença Nº: 2019/00011


Processo Nº: 0012295-91.2018.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: DIEGO MAURICIO DA SILVA
Vítima: CRISKELLY MELO DE ANDRADE
SENTENÇA (parte dispositiva):
ANTE O EXPOSTO, nos termos do artigo 383 e 387, ambos do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA e CONDENO
DIEGO MAURÍCIO DA SILVA, com qualificação nestes autos, como infrator do art. 157, caput, do Código Penal. DA DOSIMETRIA DA PENA
FIXAÇÃO DA PENA BASE - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS A culpabilidade, enquanto juízo de reprovabilidade da conduta, exacerbou as
elementares do tipo de roubo, aqui consideradas também as circunstâncias da execução do crime, tendo em vista o excesso de violência
perpetrado pelo imputado que, encostou a faca no rosto da vítima ameaçando cortá-la, ressaltando, ainda, que a simples utilização da arma
branca, já denotaria maior reprovabilidade, embora não mais se constitua em causa de aumento de pena, demandando maior repressão a sua
conduta. Os antecedentes do acusado são tecnicamente imaculados, embora responda a outra ação penal pela suposta prática do delito de roubo
(fls. 72). Nada de relevante foi apurado quanto à conduta social do acusado. No que tange à personalidade enquanto conjunto de qualidades
morais, ressalta-se que o acusado já tentou assaltar a vítima anteriormente. O motivo do crime é a vantagem econômica, inerente ao próprio
delito contra o patrimônio, não aproveitando ao agente. Das consequências da infração, salienta-se que a res furtiva foi recuperada com avarias.
O comportamento da vítima não influenciou a prática do crime. Nos termos do artigo 59 do CPB, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à
conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias, às consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima,
fixo a pena-base em 05 (CINCO) ANOS DE RECLUSÃO E 15 (QUINZE) DIAS-MULTA. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES, AGRAVANTES E
CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA (artigo 68 do CPB) Ausentes as circunstâncias legais genéricas agravantes e atenuantes
e reconhecendo a confissão parcial, já que hábil à formação do convencimento do julgador, nos termos da Súmula 545-STJ, reduzo a pena
inicial em um sexto, para 04 (QUATRO) ANOS, 02 (DOIS) MESES DE RECLUSÃO E 15 (QUINZE) DIAS-MULTA Ausentes causas de aumento
e diminuição de pena, torno definitiva a pena de 04 (QUATRO) ANOS, 02 (DOIS) MESES DE RECLUSÃO E 15 (QUINZE) DIAS-MULTA a ser
cumprida inicialmente em REGIME SEMIABERTO, nos termos do art. 33, §§ 1º, 2º e 3º, e do art. 59 do CPB, em local e forma que devem ser
estabelecidos pelo Juízo da execução da pena. Mantenho o regime inicialmente fixado, considerando o novel parágrafo acrescentado ao artigo
art. 387 do CPP, in verbis: §2º O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado
para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade. DA PENA DE MULTA Observado o disposto nos artigos 59 e 60 do
Código Penal Brasileiro e as circunstâncias judiciais e legais já elencadas, fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do valor do salário
mínimo mensal, vigente ao tempo do fato, que deverá ser atualizado pelos índices de correção monetária vigente, quando da execução (art. 49 do
CPB). A multa deverá ser recolhida em favor do Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco - FUNPEPE, dentro dos dez dias subsequentes
ao trânsito em julgado desta Sentença (artigo 50 do CPB), diretamente para a conta corrente n° 11.432-5, Agência 3234-4, do Banco do Brasil S/
A, nos termos da Lei Estadual n° 15.689/2015 e Instrução Normativa CGJ/PE N° 01 de 30 de maio de 2018 do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
DA IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS E DA SUSPENSÃO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

CONDICIONAL DA PENA Tratando-se de crime praticado com grave ameaça contra a pessoa e tendo em vista a quantidade de pena aplicada,
inviabiliza-se a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos para o acusado. Pela quantidade de pena aplicada, torna-se
inviável a suspensão condicional da pena, nos termos do artigo 77 do CPB. DA DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS Registro que os bens
apreendidos relacionados no auto de apresentação e apreensão de fls. 17, foram devidamente restituídos consoante se depreende do termo de
fls. 18. DO VALOR MÍNIMO PARA REPARAÇÃO DOS DANOS Deixo de fixar o valor para a reparação dos danos, ante a falta de comprovação
do efetivo prejuízo sofrido pela vítima. Promova a Secretaria a comunicação de que trata o artigo 201, §2º, do CPP. DA PRISÃO PROCESSSUAL
Permanecem inalterados os requisitos que lastreiam o decreto de prisão processual, especialmente os que dizem respeito à garantia da ordem
pública, ante a periculosidade do agente, pelo que MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA do sentenciado, nos termos dos arts. 312 e 313, do
CPP, o qual não faz jus ao direito de apelar em liberdade. Nesse sentido: Número: 7003523369lTribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CRIME
Tipo de Processo: Habeas Corpus Órgão Julgador: Oitava Câmara Criminal Decisão: Acórdão Relator: Dálvio Leite Dias Teixeira Comarca de
Origem: Comarca de Campo Novo Ementa: HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. REGIME FECHADO.
MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM DENEGADA. - Não se verifica, no caso, a existência de qualquer constrangimento ilegal
a justificar a cessação da segregação cautelar do paciente. - Ao negar ao paciente o direito de apelar em liberdade, a Magistrada atendeu
corretamente à norma disposta no parágrafo único do art. 387 do CPP. Ao manter a segregação cautelar anteriormente decretada destacando que
subsistem os motivos que justificaram a medida, o Julgador lançou mão dos fundamentos invocados no decreto da preventiva. O impetrante, por
seu turno, não logrou demonstrar que não mais persistem as razões que deram azo à segregação cautelar. - O paciente foi preso em flagrante e,
posteriormente, permaneceu recolhido durante toda a tramitação do feito. Nesse contexto, é de se ressaltar que, uma vez persistentes os motivos
que justificaram inicialmente a segregação cautelar, não configura ilegalidade a manutenção da prisão preventiva, considerando especialmente a
prolação de sentença com a solução de procedência do pedido condenatório deduzido contra o paciente nas sanções previstas no art. 157, §2º,
inc. II, do CP. Ordem denegada. (Habeas Corpus Nº 70035233691, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dálvio Leite Dias
Teixeira, Julgado em 14/04/2010) Data de Julgamento: 14/04/2010 Publicação: Diário da Justiça do dia 01/06/2010 Após o trânsito em julgado:
a) preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); b) expeça-se mandado de
prisão em virtude de sentença penal condenatória irrecorrível, devendo a Secretaria promover o necessário registro da prisão do acusado junto
ao banco de dados do Conselho Nacional de Justiça, nos termos do artigo 289-A do CPP; c) expeça-se guia para a execução, encaminhando-
a ao Juízo competente; d) comunique-se o deslinde da relação processual à Justiça Eleitoral de Pernambuco, para os fins previstos no artigo
15 da Carta Magna; e) anote-se a condenação na Distribuição e, em seguida, arquivem-se. Réu isento de custas, tendo em vista estar sendo
assistido pela Defensoria Pública. Publique-se. Registre-se. Intimem-se sucessivamente as partes. CUMPRA-SE. Recife (PE), 10 de janeiro de
2019. JUIZ DE DIREITOa) LAIETE JATOBÁ NETO 2PROCESSO Nº. 0012295-91.2018.8.17.0001LAIETE JATOBÁ NETO - JUIZ DE DIREITO

Sentença Nº: 2019/00012


Processo Nº: 0011734-67.2018.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: RAFAEL WILLIAM GOMES VIANA
Vítima: MARIA ANUNCIADA DA CONCEICAO
SENTENÇA (parte dispositiva):
ANTE O EXPOSTO, nos termos do artigo 383 e 387, ambos do Código de Processo Penal, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A
DENÚNCIA, CONDENO RAFAEL WILLIAM GOMES VIANA, com qualificação nestes autos, como infrator dos artigos 157, §2°, II, e §2°-A, I, c/
c art. 70, ambos do Código Penal, e o ABSOLVO da acusação de infração ao art. 244-B, da Lei n° 8.069/1990, com fulcro no art. 386, VII do
Código de Processo Penal. DA DOSIMETRIA DA PENA FIXAÇÃO DA PENA-BASE - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS A culpabilidade, enquanto
juízo de reprovação de conduta e as circunstâncias do crime são desfavoráveis e desabonadoras, haja vista que o condenado praticou o delito
em coautoria com um menor de idade. Não há notícia de antecedentes criminais (certidão de fls. 65). Nada de relevante foi apurado quanto à
conduta social e a personalidade do acusado. O motivo do crime é a vantagem econômica, inerente ao próprio delito contra o patrimônio, não
aproveitando ao agente. Das consequências da infração, salienta-se que a res furtiva não foi integralmente recuperada. O comportamento das
vítimas não influenciou a prática do crime. Nos termos do artigo 59 do CPB, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social,
à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias, às consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, fixo a pena-
base em 05 (CINCO) ANOS DE RECLUSÃO E QUINZE DIAS-MULTA. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES, AGRAVANTES E CAUSAS DE
DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA (artigo 68 do CPB) Ausentes circunstâncias legais genéricas agravantes e presente a circunstância legal
genérica atenuante da menoridade penal, atenuo a pena imposta em 1/6 (um sexto), perfazendo em 04 (CINCO) ANOS E 02 (DOIS) MESES DE
RECLUSÃO E DOZE DIAS-MULTA. Ressalte-se que o crime foi praticado após o advento da Lei nº 13.654/2018, mediante emprego de arma de
fogo e concurso de agentes, no, pelo que a pena deve ser elevada em 2/3 (dois terços), nos termos do artigo 68, parágrafo único, do CPB, para
09 (NOVE) anos, 06 (SEIS) ANOS, 11 (ONZE) MESES E 10 (DEZ) DIAS DE RECLUSÃO E VINTE DIAS-MULTA. Caracterizada ainda a causa
geral de aumento de pena - concurso formal de crimes (art. 70 CPB), pelo que, considerando terem sido duas vítimas, aumento a pena, em 1/6
(um sexto), para 08 (OITO) ANOS, 01 (UM) MES E 06 (SEIS) DIAS DE RECLUSÃO E VINTE E TRÊS DIAS-MULTA, que, à míngua de outras
causas de aumento ou de diminuição de pena, fixo como pena definitiva a ser cumprida inicialmente em REGIME FECHADO, nos termos do
artigo 33, §§ 1º, 2º e 3º, e do artigo 59 do CPB, em local e forma que devem ser estabelecidos pelo Juízo da execução da pena. Nos termos da
nova redação do artigo 387, § 2º, do CPP, considerando o breve tempo de prisão cautelar decorrido, o regime ora fixado não deve ser modificado,
revelando-se como suficiente e necessário para resguardar a ordem pública. DA PENA DE MULTA Observado o disposto nos artigos 59 e 60
do Código Penal Brasileiro, fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo mensal, vigente ao tempo do fato, que
deverá ser atualizado pelos índices de correção monetária vigente, quando da execução (art. 49 do CPB). A multa deverá ser recolhida em favor
do Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco - FUNPEPE, dentro dos dez dias subsequentes ao trânsito em julgado desta sentença (artigo
50 do CPB), diretamente para a conta corrente n° 11.432-5, Agência 3234-4, do Banco do Brasil S/A, nos termos da Lei Estadual n° 15.689/2015
e Instrução Normativa CGJ/PE N° 01 de 30 de maio de 2018 do Tribunal de Justiça de Pernambuco. DA IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO
DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS E DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Tratando-se de
crime praticado com grave ameaça contra a pessoa e tendo em vista a quantidade de pena aplicada, inviabiliza-se a substituição da pena privativa
de liberdade pela restritiva de direitos para o acusado. Pela pena aplicada, torna-se inviável a suspensão condicional da pena, nos termos do
artigo 77 do CPB. DA DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS Registro que os bens apreendidos relacionados no auto de apresentação
e apreensão de fls. 12, foram devidamente restituídos conforme se depreende do termo de restituição de fls. 13. DO VALOR MÍNIMO PARA
REPARAÇÃO DOS DANOS Deixo de fixar o valor para a reparação dos danos, ante a falta de comprovação do efetivo prejuízo sofrido pela
vítima. Promova a Secretaria a comunicação de que trata o artigo 201, §2º, do CPP. DA PRISÃO PROCESSSUAL Permanecem inalterados os
requisitos que lastreiam o decreto de prisão processual, especialmente os que dizem respeito à garantia da ordem pública, ante a periculosidade
do agente, pelo que MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA do sentenciado, nos termos dos arts. 312 e 313, ambos do CPP, o qual não faz jus
ao direito de apelar em liberdade. Nesse sentido: Número: 70035233691Tribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CRIME Tipo de Processo:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Habeas Corpus Órgão Julgador: Oitava Câmara Criminal Decisão: Acórdão Relator: Dálvio Leite Dias Teixeira Comarca de Origem: Comarca
de Campo Novo Ementa: HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. REGIME FECHADO. MANUTENÇÃO DA
PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM DENEGADA. - Não se verifica, no caso, a existência de qualquer constrangimento ilegal a justificar a cessação
da segregação cautelar do paciente. - Ao negar ao paciente o direito de apelar em liberdade, a Magistrada atendeu corretamente à norma disposta
no parágrafo único do art. 387 do CPP. Ao manter a segregação cautelar anteriormente decretada destacando que subsistem os motivos que
justificaram a medida, o Julgador lançou mão dos fundamentos invocados no decreto da preventiva. O impetrante, por seu turno, não logrou
demonstrar que não mais persistem as razões que deram azo à segregação cautelar. - O paciente foi preso em flagrante e, posteriormente,
permaneceu recolhido durante toda a tramitação do feito. Nesse contexto, é de se ressaltar que, uma vez persistentes os motivos que justificaram
inicialmente a segregação cautelar, não configura ilegalidade a manutenção da prisão preventiva, considerando especialmente a prolação de
sentença com a solução de procedência do pedido condenatório deduzido contra o paciente nas sanções previstas no art. 157, §2º, inc. II, do
CP. Ordem denegada. (Habeas Corpus Nº 70035233691, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dálvio Leite Dias Teixeira,
Julgado em 14/04/2010) Data de Julgamento: 14/04/2010 Publicação: Diário da Justiça do dia 01/06/2010 Após o trânsito em julgado: a) preencha-
se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); b) expeça-se mandado de prisão em
virtude de sentença penal condenatória irrecorrível, devendo a Secretaria promover o necessário registro da prisão do acusado junto ao banco
de dados do Conselho Nacional de Justiça, nos termos do artigo 289-A do CPP; c) expeça-se guia para a execução, encaminhando-as ao Juízo
competente; d) comunique-se o deslinde da relação processual à Justiça Eleitoral de Pernambuco, para os fins previstos no artigo 15 da Carta
Magna; e) anote-se a condenação na Distribuição e, em seguida, arquivem-se. Réu isento de custas, tendo em vista estar sendo assistido pela
Defensoria Pública. Publique-se. Registre-se. Intimem-se sucessivamente as partes. CUMPRA-SE. Recife (PE), 03 de janeiro de 2019. JUIZ DE
DIREITOa) LAIETE JATOBÁ NETO 2PROCESSO Nº. 0011734-67.2018.8.17.0001LAIETE JATOBÁ NETO - JUIZ DE DIREITO
Décima Primeira Vara Criminal da Capital

Juiz de Direito: Laiete Jatobá Neto (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Vera Lúcia Andrade Araújo
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00013


Processo Nº: 0004965-43.2018.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: NILDO HENRIQUE DA SILVA
Acusado: RONNE DAVY ABREU PACHECO
Vítima: ARLETE JOAQUINA DA SILVA
SENTENÇA (parte dispositiva):
ANTE O EXPOSTO, nos termos do artigo 387, ambos do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA e CONDENO
NILDO HENRIQUE DA SILVA e RONNE DAVY ABREU PACHECO, com qualificação nestes autos, como infratores do art. 157, §2°, II, do
Código Penal. DA DOSIMETRIA DA PENA - NILDO HENRIQUE DA SILVA FIXAÇÃO DA PENA BASE - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS A
culpabilidade, enquanto juízo de reprovação de conduta, não exacerbou as elementares do tipo. O acusado registra três condenações penais
com trânsito em julgado anterior à data do fato (folha 91), sendo duas dessas consideradas para a caracterização de maus antecedentes e
uma a título de reincidência. Nesse sentido: Informativo nº 375/STJ - CONDENAÇÕES. MAUS ANTECEDENTES. AGRAVANTE GENÉRICA.
A Turma, por maioria, entendeu que, se o réu possui mais de uma condenação definitiva, uma pode ser utilizada como mau antecedente e
outra, como agravante genérica, não se falando em bis in idem. O Min. Nilson Naves (vencido) entendia aplicar-se o mesmo princípio que
vem adotando quanto às qualificadoras. Precedentes citados: AgRg no REsp 704.741-RS, DJ 27/8/2007, e REsp 952.552-SP, DJ 5/5/2008.
AgRg no REsp 1.072.726-RS, Rel. Min. Paulo Gallotti, julgado em 6/11/2008. Em relação à personalidade do agente, é de se considerar que
o acusado estava em liberdade havia menos de dois meses, cumprindo pena em regime aberto, contudo voltou a delinquir, inclusive usando
drogas, demonstrando total descaso com a justiça. Quanto à conduta social do sentenciado nada foi apurado. O motivo do crime é a vantagem
econômica, inerente ao próprio delito contra o patrimônio, não aproveitando ao agente. As circunstâncias da infração são graves, pois os
acusados, com total destemor, subtraíram os pertences da vítima. Das consequências da infração, salienta-se que a res furtiva foi recuperada.
O comportamento da vítima não influenciou a prática do crime. Nos termos do artigo 59 do CPB, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à
conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias, às consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima,
fixo a pena-base em 05 (CINCO) ANOS DE RECLUSÃO. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES, AGRAVANTES E CAUSAS DE DIMINUIÇÃO
E AUMENTO DE PENA (artigo 68 do CPB) Reconheço a circunstância legal genérica agravante da reincidência e a atenuante da confissão
espontânea. Assim, considerando o disposto no art. 67 do Código Penal, e apesar de serem ambas, em tese, preponderantes, entendo que
deve prevalecer a agravante, por se tratar de condenado multireincidente (possui três condenações transitadas em julgado proferidas em seu
desfavor), pelo que aumento a pena-base acima fixada, em 1/6 (um sexto), para 05 (CINCO) ANOS E 10 (DEZ) MESES DE RECLUSÃO.
Nesse sentido: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS. WRIT SUBSTITUTIVO. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. DOSIMETRIA
DA PENA. EXASPERAÇÃO DA REPRIMENDA-BASE. ANTECEDENTES, CIRCUNSTÂNCIAS E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME. MOTIVAÇÃO
IDÔNEA. PROPORCIONALIDADE. CONFISSÃO ESPONTÂNEA. ATENUANTE CONFIGURADA. COMPENSAÇÃO COM A REINCIDÊNCIA.
IMPOSSIBILIDADE. RÉU MULTIRREINCIDENTE ESPECÍFICO. TERCEIRA FASE DA DOSIMETRIA. MAJORAÇÃO ACIMA DO MÍNIMO LEGAL.
FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO. 1. A revisão da dosimetria da pena no habeas corpus somente é permitida
quando houver falta de fundamentação concreta ou quando a sanção aplicada for notoriamente desproporcional e irrazoável diante do crime
cometido. 2. Não há constrangimento ilegal na primeira etapa da dosimetria, pois o Juiz sentenciante - no que foi corroborado pela Corte de
origem - declinou fundamentação concreta para evidenciar o desfavorecimento das vetoriais dos antecedentes do réu, das circunstâncias e das

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consequências do crime. 3. É proporcional a pena-base estabelecida aos pacientes, diante da valoração negativa de três circunstâncias judiciais
- 2 anos acima do mínimo legal, o que corresponde a 8 meses para cada vetorial -, se considerados os patamares mínimo e máximo previstos
para o tipo penal que incide na espécie - de 4 a 10 anos de reclusão. 4. Se a confissão do réu foi utilizada para corroborar o acervo probatório
e fundamentar a condenação, deve incidir a atenuante prevista no art. 65, III, "d", do Código Penal, sendo irrelevante o fato de a confissão ter
sido espontânea ou não, total ou parcial, ou que tenha havido posterior retratação. 5. No julgamento do Resp n. 1.341.370/MT, a Terceira Seção
deste Superior Tribunal reafirmou o entendimento de que, observadas as peculiaridades de cada caso, é possível, na segunda fase da dosimetria
da pena, a compensação da agravante da reincidência com a atenuante da confissão espontânea, por serem igualmente preponderantes, de
acordo com o art. 67 do Código Penal. A compensação, no entanto, deve atender a certos parâmetros, como a espécie, a natureza e os graus
de reincidência. 6. Não é possível realizar a compensação entre a confissão e a reincidência, ante a multirreincidência específica do réu. 7. O
aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a
sua exasperação acima do mínimo a mera referência ao emprego de arma de fogo para exercício da grave ameaça. 8. As instâncias ordinárias
não apontaram nenhum elemento dos autos (modus operandi, por exemplo) que, efetivamente, evidenciasse real necessidade de exasperação
da pena, na terceira fase da dosimetria, no patamar estabelecido. 9. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida, de ofício, para reduzir a
pena imposta ao paciente. (HC 332.651/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 26/04/2016, DJe 02/05/2016)
O crime foi executado mediante concurso de agentes, pelo que a pena deve ser elevada em 1/3 (um terço) para 07 (SETE) ANOS, 09 (NOVE)
MESES E 10 (DEZ) DE RECLUSÃO, que à míngua de outras causas de aumento ou diminuição fixo como pena definitiva, a ser cumprida
inicialmente em REGIME FECHADO, considerando a reincidência, nos termos da Súmula 269 do STJ e do artigo 33, §§ 1º, 2º e 3º, e do artigo
59 do CPB, em local e forma que devem ser estabelecidos pelo Juízo da execução da pena. Nos termos da nova redação do artigo 387, §2º, do
CPP, considerando o tempo de prisão cautelar decorrido, o regime ora fixado não deve ser modificado, revelando-se como suficiente e necessário
para resguardar a ordem pública. DA PENA DE MULTA Observado o disposto nos artigos 59 e 60 do Código Penal Brasileiro e as circunstâncias
judiciais e legais já elencadas, fixo a pena de multa em 20 (vinte) dias-multa, fixando o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do valor do salário
mínimo mensal, vigente ao tempo do fato, que deverá ser atualizado pelos índices de correção monetária vigente, quando da execução (art. 49 do
CPB). A multa deverá ser recolhida em favor do Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco - FUNPEPE, dentro dos dez dias subsequentes
ao trânsito em julgado desta Sentença (artigo 50 do CPB), diretamente para a conta corrente n° 11.432-5, Agência 3234-4, do Banco do Brasil S/
A, nos termos da Lei Estadual n° 15.689/2015 e Instrução Normativa CGJ/PE N° 01 de 30 de maio de 2018 do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
DA DOSIMETRIA DA PENA - RONNE DAVY ABREU PACHECO FIXAÇÃO DA PENA BASE - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS A culpabilidade,
enquanto juízo de reprovação de conduta, não exacerbou as elementares do tipo. Os antecedentes do condenado são tecnicamente imaculados.
Nada de relevante foi apurado quanto à conduta social e a personalidade do acusado. O motivo do crime é a vantagem econômica, inerente ao
próprio delito contra o patrimônio, não aproveitando ao agente. As circunstâncias da infração são graves, pois os acusados, com total destemor,
subtraíram os pertences da vítima. Das consequências da infração, salienta-se que a res furtiva foi recuperada. O comportamento da vítima não
influenciou a prática do crime. Nos termos do artigo 59 do CPB, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do
agente, aos motivos, às circunstâncias, às consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, fixo a pena-base em 04 (QUATRO)
ANOS DE RECLUSÃO. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES, AGRAVANTES E CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA (artigo 68
do CPB) Ausentes circunstâncias legais genéricas atenuantes e agravantes. O crime foi executado mediante concurso de agentes, pelo que a
pena deve ser elevada em 1/3 (um terço) para 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, que à míngua de outras causas de aumento
ou diminuição fixo como pena definitiva, a ser cumprida inicialmente em REGIME SEMIABERTO, considerando a reincidência, nos termos da
Súmula 269 do STJ e do artigo 33, §§ 1º, 2º e 3º, e do artigo 59 do CPB, em local e forma que devem ser estabelecidos pelo Juízo da execução da
pena. Nos termos da nova redação do artigo 387, §2º, do CPP, considerando o tempo de prisão cautelar decorrido, o regime ora fixado não deve
ser modificado, revelando-se como suficiente e necessário para resguardar a ordem pública. DA PENA DE MULTA Observado o disposto nos
artigos 59 e 60 do Código Penal Brasileiro e as circunstâncias judiciais e legais já elencadas, fixo a pena de multa em 20 (vinte) dias-multa, fixando
o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo mensal, vigente ao tempo do fato, que deverá ser atualizado pelos índices
de correção monetária vigente, quando da execução (art. 49 do CPB). A multa deverá ser recolhida em favor do Fundo Penitenciário do Estado
de Pernambuco - FUNPEPE, dentro dos dez dias subsequentes ao trânsito em julgado desta Sentença (artigo 50 do CPB), diretamente para a
conta corrente n° 11.432-5, Agência 3234-4, do Banco do Brasil S/A, nos termos da Lei Estadual n° 15.689/2015 e Instrução Normativa CGJ/
PE N° 01 de 30 de maio de 2018 do Tribunal de Justiça de Pernambuco. DA IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS E DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Tratando-se de crime praticado com violência
e grave ameaça contra a pessoa e tendo em vista a quantidade de pena aplicada, inviabiliza-se a substituição da pena privativa de liberdade pela
restritiva de direitos para os acusados. Pela pena aplicada, torna-se inviável a suspensão condicional da pena, nos termos do artigo 77 do CPB.
DA DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS Registro que o bem apreendido constante no auto de apresentação e apreensão de fls. 26, foi
devidamente restituído consoante se depreende do auto de entrega de fls.28. DO VALOR MÍNIMO PARA REPARAÇÃO DOS DANOS Deixo de
fixar o valor para a reparação dos danos, ante a falta de comprovação do efetivo prejuízo sofrido pela vítima. Promova a Secretaria a comunicação
de que trata o artigo 201, § 2º, do CPP. DA PRISÃO PROCESSSUAL Permanecem inalterados os requisitos que lastreiam o decreto de prisão
processual do acusado NILDO HENRIQUE DA SILVA, especialmente os que diz respeito à garantia da ordem pública, ante a periculosidade dos
agentes, pelo que MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA do sentenciado NILDO HENRIQUE DA SILVA, nos termos dos arts. 312 e 313, ambos
do CPP, o qual não faz jus ao direito de apelar em liberdade. Nesse sentido: Número: 70035233691Tribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção:
CRIME Tipo de Processo: Habeas Corpus Órgão Julgador: Oitava Câmara Criminal Decisão: Acórdão Relator: Dálvio Leite Dias Teixeira Comarca
de Origem: Comarca de Campo Novo Ementa: HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. REGIME FECHADO.
MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM DENEGADA. - Não se verifica, no caso, a existência de qualquer constrangimento ilegal
a justificar a cessação da segregação cautelar do paciente. - Ao negar ao paciente o direito de apelar em liberdade, a Magistrada atendeu
corretamente à norma disposta no parágrafo único do art. 387 do CPP. Ao manter a segregação cautelar anteriormente decretada destacando que
subsistem os motivos que justificaram a medida, o Julgador lançou mão dos fundamentos invocados no decreto da preventiva. O impetrante, por
seu turno, não logrou demonstrar que não mais persistem as razões que deram azo à segregação cautelar. - O paciente foi preso em flagrante e,
posteriormente, permaneceu recolhido durante toda a tramitação do feito. Nesse contexto, é de se ressaltar que, uma vez persistentes os motivos
que justificaram inicialmente a segregação cautelar, não configura ilegalidade a manutenção da prisão preventiva, considerando especialmente a
prolação de sentença com a solução de procedência do pedido condenatório deduzido contra o paciente nas sanções previstas no art. 157, §2º,
inc. II, do CP. Ordem denegada. (Habeas Corpus Nº 70035233691, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dálvio Leite Dias
Teixeira, Julgado em 14/04/2010) Data de Julgamento: 14/04/2010 Publicação: Diário da Justiça do dia 01/06/2010 O sentenciado RONNE DAVY
ABREU PACHECO, encontra-se sob o benefício da liberdade provisória, fazendo jus ao direito de eventualmente apelar em liberdade. Após o
trânsito em julgado: a) preencham-se os boletins individuais, encaminhando-os ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); b)
expeçam-se mandados de prisão em virtude de sentença penal condenatória irrecorrível, devendo a Secretaria promover o necessário registro da
prisão dos acusados junto ao banco de dados do Conselho Nacional de Justiça, nos termos do artigo 289-A do CPP; c) executadas das ordens de
prisão, expeçam-se guias para a execução, encaminhando-as ao Juízo competente; d) comunique-se o deslinde da relação processual à Justiça
Eleitoral de Pernambuco, para os fins previstos no artigo 15 da Carta Magna; e) anote-se a condenação na Distribuição e, em seguida, arquivem-
se. Custas pro rata pelos acusados (artigo 804 do CPP). Publique-se. Registre-se. Intimem-se sucessivamente as partes. CUMPRA-SE. Recife
(PE), 04 de janeiro de 2019. JUIZ DE DIREITOa) LAIETE JATOBÁ NETO 2PROCESSO Nº. 0004965-43.2018.8.17.0001LAIETE JATOBÁ NETO
- JUIZ DE DIREITO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 14ª Vara Criminal


14ª VARA CRIMINAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO

14ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL


EDITAL DE INTIMAÇÃO
Dr. Aubry de Lima Barros Filho, Juiz de da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER que, cumprindo o disposto no artigo 370 §1º do CPP, com redação da Lei n.º 9.271/96, fica, através deste edital, intimado o Bel.
Gustavo Augusto Gomes Gonçalves de Melo, OAB/PE nº 32343 , Bel. Jonas Evangelista dos Santos , OAB/PE nº 34616, Bel. Fernando
Antônio de Assunção Montenegro, OAB/PE nº 8357-D, a fim de apresentar DEFESA PRÉVIA , no prazo de 10 (dez) dias , nos autos do
processo crime nº 0023450-91.2018.8.17.0001 , em favor dos acusados ROBERTO URBANO DA SILVA E CATARINA LEONOR DA SILVA .
Dado e passado nesta cidade e Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (quatorze) de janeiro de 2019. Eu, Maria de Fátima
de Santana Sena, Chefe de Secretaria, mandei digitar. Aubry de Lima Barros Filho
Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 17ª Vara Criminal


17ª Vara Criminal da Capital

Juíza de Direito: Ana Maria da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Andressa Lelis Becher
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00002/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0026724-97.2017.8.17.0001


Natureza da Ação: Representação Criminal
Autor: MOHAMMED CHOUCAIR
Advogado: PE001408A - LEONARDO LIMA CLERIER
Réu: RAFAELA LUIZA DA SILVA
Despacho:
Vistos, etc. Compulso os autos e verifico que versam sobre queixa crime apresentada com vistas à apuração dos delitos previstos nos artigos 138 e
140, §3º, ambos do Código Penal. Assim, impõe-se a observância ao artigo 520 do Código de Processo Penal, que estabelece como condição de
procedibilidade ao posterior recebimento da queixa-crime: “Antes de receber a queixa, o juiz oferecerá às partes oportunidade para se reconciliarem,
fazendo-as comparecer em juízo e ouvindo-as, separadamente, sem a presença dos seus advogados, não se lavrando termo.” Ante o exposto, designo
o dia 18.02.2019 , pelas 11:00h , para realizar a audiência, na tentativa de que as partes se reconciliem. Intimem-se o querelante e a querelada
para que compareçam na data aprazada, bem como o representante do Ministério Público. No mais, determino a extração de cópia dos autos e sua
remessa à Delegacia Especializada de Crimes Cibernéticos, com vistas à instauração do inquérito policial pertinente ao crime de injúria racial, que se
procede mediante ação penal pública condicionada à representação do ofendido. Uma vez instalado o mencionado procedimento, deve ser oferecida
a pertinente representação formal. Anote-se que, concluído o inquérito, seus autos deverão ser remetidos a esta unidade para juntada ao presente
feito, uma vez que, conforme já explanado na decisão de fl. 239, existem indícios de que os delitos reportados na inicial apresentam conexão entre
si, o que, após aprofundada investigação, eventualmente demandará seu julgamento em conjunto, salvo verificadas as exceções previstas no CPP
(artigo 79, I e II) ou efetivada a conciliação entre as partes na audiência ora designada, em relação ao delito previsto no artigo 138 do CP. Cumpra-
se. Recife (PE), 21/12/2018. Bela. Ana Maria da Silva Juíza de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 18ª Vara Criminal


18ª Vara Criminal da Capital
(Antiga 3ª Vara de Entorpecentes da Capital – Seção B)

Juiz de Direito: Elson Zoppellaro Machado (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: George Bastos Lopes da Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00014/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2017/00046


Processo Nº: 0033908-46.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
ACUSADO: FILIPE EDUARDO CALDAS DOS SANTOS
Vítima: O Estado
Defensor Público: Antônio Torres de Carvalho Pires

Sentença
(...) Ante o exposto, e com base nas alegações ministeriais , JULGO IMPROCEDENTE a denúncia, para A BSOLVER o
réu FILIPE EDUARDO CALDAS DOS SANTOS , com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal, de todas as acusações
que lhe são imputadas na denúncia. Concedo o direito de apelar em liberdade, uma vez que não vislumbro a existência dos pressupostos lógico
autorizadores do deferimento da prisão preventiva, encartados no art. 312 do CPP. Encaminhe-se a arma apreendida para o exército, a fim de
que seja ela destruída. Após o trânsito em julgado, arquive-se e, determine-se que a droga apreendida seja destruída, por força do mandamento
inserido na norma do art. 58, § 1° da Lei n° 11.343/06, na forma do art. 32, § 1° da citada lei. Ficam também revogadas, na oportunidade, todas
as medidas restritivas, por ventura, deferidas no decorrer do processo. Sem custas. Publique -se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 13.12.2018.
FRANCISCO TOJAL DANTAS MATOS. Juiz de Direito em Exercício.

Sentença Nº: 2019/00016


Processo Nº: 0085352-21.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
ACUSADO: ELITON NASCIMENTO DE LIMA
Defensor Público: Antônio Torres de carvalho Pires
Vítima: O Estado
Sentença

(...) Ante o exposto, e com base nas alegações ministeriais, JULGO IMPROCEDENTE a denúncia, para ABSOLVER o réu ELITON
NASCIMENTO DE LIMA, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal, de todas as acusações que lhe são imputadas
na denúncia. Concedo o direito de apelar em liberdade, uma vez que não vislumbro a existência dos pressupostos lógico autorizadores do
deferimento da prisão preventiva, encartados no art. 312 do CPP. Após o trânsito em julgado, arquive-se e, determine-se que a droga apreendida
seja destruída, por força do mandamento inserido na norma do art. 58, § 1° da Lei n° 11.343/06, na forma do art. 32, § 1° da citada lei. Ficam
também revogadas, na oportunidade, todas as medidas restritivas, por ventura, deferidas no decorrer do processo. Sem custas. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Recife, 13.12.2018 FRANCISCO TOJAL DANTAS MATOS Juiz de Direito em Exercício.

Sentença Nº: 2019/00018


Processo Nº: 0019692-41.2017.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
ACUSADO: JOSÉ HAROLDO DA SILVA CARDOSO JÚNIOR
ACUSADO: WELLINGTON SILVA DE SOUSA
Vítima: Lindinaldo Ferreira da Silva

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vítima: Luiz Alberto Teixeira Nascimento


Advogado: PE044540 - Robinson Marcelino dos Santos
Defensor Público: Antônio Torres de Carvalho Pires

Sentença

(...) Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE, o pedido formulado na denúncia para CONDENAR
os réus JOSÉ HAROLDO DA SILVA CARDOSO JÚNIOR e WELLINGTON SILVA DE SOUSA, vulgo "Pequeno" como incursos nas sanções do
art. 157, § 2º, II, c/c art. 14, II, na forma do art. 70, todos do CP, pelo que passo a dosar-lhe a pena, nos termos do art. 68 do CP, o que faço
individualmente em relação a cada acusado.1. Réu JOSÉ HAROLDO DA SILVA CARDOSO JÚNIORObservadas as diretrizes do art. 59 do CP
verifico que o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie; o Réu possui maus antecedentes, possuindo sentença penal condenatória, transitada
em julgada em 19.05.2017, no bojo dos autos nº 0040848-56.2015.8.17.0001, por fatos ocorridos em 05.08.2015, conforme consulta ao Judwin
e Portal SDS, os quais ao mesmo tempo implicam reincidência, motivo pelo qual postergo sua análise para a 2ª fase da dosimetria da pena,
evitando-se o bis in idem; não há nos autos elementos acerca da sua conduta social e personalidade, pelo que deixo de valorá-la; os motivos, as
circunstâncias e as consequências são inerentes ao tipo em comento, nada tendo a valorar; a vítima em nada contribuiu para a prática do delito.
Assim, fixo a pena base em 4 (quatro) anos de reclusão.Na 2ª fase da dosimetria da pena, não há atenuantes, ao passo que se encontra presente
a agravante da reincidência, já que o réu foi definitivamente condenado no bojo dos autos nº 0040848-56.2015.8.17.0001, com trânsito em julgado
em 19.05.2017, por fato ocorridos em 05.08.2015 conforme consulta ao Portal SDS e Judwin, pelo agravo a pena passando a dosá-la em 5 (cinco)
anos de reclusão. Na terceira fase da dosimetria da reprimenda, encontra-se presente a causa de diminuição de pena prevista no art. 14, II, do CP,
razão pela qual, em observância ao regramento estatuído pelo parágrafo único do citado artigo e a vista do iter criminis percorrido pelo agente,
que não chegou a se apropriar de nenhum bem das vítimas e tão somente anunciou o assalto, entendo que pouco se aproximou da consumação
do delito, pelo que diminuo a pena no máximo, ou seja, 2/3, passando a dosá-la em 1 (um) ano e 8 (oito) meses de reclusão.Encontra-se presente
ainda a majorante do concurso de pessoas (art. 157, §2º, II, do CP), devendo a pena ser aumentada no mínimo legal, ou seja, 1/3, pelo que fica o
réu condenado a 2 (dois) anos, 2 (dois) meses de reclusão.Tendo em vista a existência de pena de multa cominada ao delito, a qual deve guardar
exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade, fica o Réu condenado, ainda, ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, cada um no valor
de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência de informações acerca da sua situação financeira. Em razão do concurso
formal de crimes, já que identificadas, pelo menos duas vítimas, nos termos da fundamentação, a pena privativa de liberdade é aumentada em
1/6, restando consolidada em 2 (dois) anos, 6 (seis) meses e 10 (dez) dias de reclusão; a pena de multa autoriza soma (art. 72 do CP), razão
pela qual fica fixada em 20 (vinte) dias-multa à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato.Assim, fica o Réu JOSÉ HAROLDO DA
SILVA CARDOSO JÚNIOR definitivamente condenado a pena privativa de liberdade de 2 (dois) anos, 6 (seis) meses e 10 (dez) dias de reclusão
e ao pagamento de 20 (vinte) dias-multa, no valor unitário alhures especificado.Em atenção ao disposto no art. 33, §3º, do CP, em que pese a
pena ser inferior a quatro anos e, não obstante o tempo de prisão provisória, operada a detração prevista no art. 387, §2º do CPP, considerando
a reincidência, o Réu José Haroldo deverá iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto.Ressalto que a fixação do regime inicial de
cumprimento da pena não resulta tão somente de seu quantum, mas, também, das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, a que faz
remissão o art. 33, § 3º do mesmo Código. Segue-se daí que nada impede que o juiz imponha regime mais gravoso quando as circunstâncias
judiciais do art. 59 do Código Penal forem desfavoráveis, como no caso sub examine. Nesse sentido, aliás, é a jurisprudência do STF:HABEAS
CORPUS. 2. Formação de quadrilha e estelionato. Condenação. Regime inicial fechado. 3. Pedido de fixação do semiaberto. Impossibilidade.
As penas-base do estelionato e da formação de quadrilha foram taxadas acima do mínimo legal em razão do reconhecimento de circunstâncias
judiciais desfavoráveis (conduta social, personalidade e circunstâncias do crime). Sentenciada reincidente. Estelionato em continuidade delitiva
ao longo de um mês. 4. O regime fechado mostra-se o mais adequado à repressão. Ordem denegada. (Habeas Corpus nº 117.717/SP, 2ª Turma
do STF, Rel. Gilmar Mendes. j. 20.08.2013, unânime, DJe 09.09.2013).Inaplicável a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos, bem como a suspensão da execução da pena, porquanto o Réu não preenche os requisitos previstos nos arts. 44 e 77, ambos do CP,
respectivamente, valendo salientar que o crime foi cometido mediante grave ameaça e tem pena superior a dois anos, além da reincidência do
réu.Com supedâneo no art. 387, §1º, do CPP, nego ao Réu José Haroldo o direito de recorrer em liberdade, porquanto presentes os motivos
ensejadores da custódia preventiva, quais sejam, a aplicação da lei penal e garantia da ordem pública, sendo certo que nada há nos autos a
elidir os motivos ensejadores da custódia preventiva, tudo conforme disposto no art. 312, c/c art. 313, I, ambos do CPP, mantidos os fundamentos
expostos nas decisões de fls. 122/122v., os quais fazem partem integrante dessa sentença, evitando-se repetições desnecessárias, além da
reincidência. Demais disso, o acusado respondeu todo o processo segregado e, conforme entendimento dos tribunais pátrios, não tem direito
de apelar em liberdade o acusado que permaneceu preso durante a instrução criminal, salvo quando o ato que originou a custódia cautelar é
ilegal, o que não é o caso dos autos. De ver-se a exemplo arresto oriundo do Tribunal de Justiça de Pernambuco.PENAL E PROCESSUAL
PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PRISÃO EM FLAGRANTE. CULTIVO DA DROGA. APREENSÃO
DE 100 KG DE MACONHA. CONFISSÃO. DOSIMETRIA EXACERBADA. INOCORRÊNCIA. PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. APLICAÇÃO
DA MINORANTE DO § 4º, DO ART. 33 DA LEI DE DROGAS. IMPOSSIBILIDADE. MODIFICAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO
DA PENA PARA O SEMIABERTO. INVIABILIDADE. APELAR EM LIBERDADE. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS. I - A primariedade e os bons
antecedentes do réu não conferem, por si sós, direito público subjetivo à fixação da pena em seu grau mínimo, podendo o magistrado, desde
que o faça em ato decisório plenamente motivado e atendendo ao conjunto de circunstâncias referidas no art. 59 do CP, definir a pena-base em
limites superiores ao mínimo legal. II - Importa destacar que a Lei nº 11.343/2006, em seu Art. 42, menciona expressamente que o Juiz, ao fixar
a pena-base, considerará como predominante sobre o previsto no Art. 59, do CP, entre outros elementos, a quantidade da droga, o que autoriza
a majoração da reprimenda, na primeira fase dosimétrica, acima do mínimo legal cominado. III - Os requisitos para a aplicação do Art. 33, § 4º,
da Lei nº 11.343/06, são requisitos subjetivos e cumulativos, faltando um deles, inviável a benesse legal. IV - Tendo o réu sido preso em flagrante
delito e mantido custodiado cautelarmente durante todo o processo, não faz jus a recorrer em liberdade, por estarem assentes os motivos da
segregação excepcional, que se impõe, a fim de se resguardar a ordem pública (art. 312, do CPP). Condições pessoais favoráveis não asseguram,
isoladamente, o direito à liberdade provisória, quando presentes motivos da medida extrema, a teor da Súmula 086/TJPE. V - Com a manutenção
das penas que foram impostas na instância primária, é de ser mantido o regime inicialmente fechado, nos termos do art. 33, § 3º, do Código
Penal. VI - Apelo improvido. Decisão Unânime. (Apelação nº 0000091-65.2011.8.17.1260, 3ª Câmara Criminal do TJPE, Rel. Nivaldo Mulatinho de
Medeiros Correia Filho. j. 25.07.2012, unânime, DJe 03.08.2012 - grifo nosso)..Consigne-se, ainda que a aplicação de qualquer medida cautelar
se revela inadequada ao caso em análise, pois insuficientes à manutenção da ordem pública e garantia da aplicação da lei penal. Neste contexto,
expeça-se, imediatamente, guia de execução provisória em relação ao acusado JOSÉ HAROLDO DA SILVA CARDOSO JÚNIOR, com o imediato
encaminhamento do réu ao estabelecimento do semiaberto.2. Réu WELLINGTON SILVA DE SOUSA.Observadas as diretrizes do art. 59 do CP
verifico que o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie; o Réu possui maus antecedentes, possuindo sentença penal condenatória, transitada
em julgada em 13.10.2014, no bojo dos autos nº 3238.56.2013.8.17.1090, por fatos ocorridos em 04.05.2013, conforme consulta ao Judwin
e Portal SDS, os quais ao mesmo tempo implicam reincidência, motivo pelo qual postergo sua análise para a 2ª fase da dosimetria da pena,
evitando-se o bis in idem; não há nos autos elementos acerca da sua conduta social e personalidade, pelo que deixo de valorá-la; os motivos, as

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

circunstâncias e as consequências são inerentes ao tipo em comento, nada tendo a valorar; a vítima em nada contribuiu para a prática do delito.
Assim, fixo a pena base em 4 (quatro) anos de reclusão.Na 2ª fase da dosimetria da pena, não há atenuantes, ao passo que se encontra presente
a agravante da reincidência, já que o réu foi definitivamente condenado no bojo dos autos nº 3238.56.2013.8.17.1090, com trânsito em julgado em
13.10.2014, por fato ocorridos em 04.05.2013 conforme consulta ao Portal SDS e Judwin, pelo agravo a pena passando a dosá-la em 5 (cinco)
anos de reclusão. Na terceira fase da dosimetria da reprimenda, encontra-se presente a causa de diminuição de pena prevista no art. 14, II, do CP,
razão pela qual, em observância ao regramento estatuído pelo parágrafo único do citado artigo e a vista do iter criminis percorrido pelo agente,
que não chegou a se apropriar de nenhum bem das vítimas e tão somente anunciou o assalto, entendo que pouco se aproximou da consumação
do delito, pelo que diminuo a pena no máximo, ou seja, 2/3, passando a dosá-la em 1 (um) ano e 8 (oito) meses de reclusão.Encontra-se presente
ainda a majorante do concurso de pessoas (art. 157, §2º, II, do CP), devendo a pena ser aumentada no mínimo legal, ou seja, 1/3, pelo que fica o
réu condenado a 2 (dois) anos, 2 (dois) meses de reclusão.Tendo em vista a existência de pena de multa cominada ao delito, a qual deve guardar
exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade, fica o Réu condenado, ainda, ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, cada um no valor
de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência de informações acerca da sua situação financeira. Em razão do concurso
formal de crimes, já que identificadas, pelo menos duas vítimas, nos termos da fundamentação, a pena privativa de liberdade é aumentada em
1/6, restando consolidada em 2 (dois) anos, 6 (seis) meses e 10 (dez) dias de reclusão; a pena de multa autoriza soma (art. 72 do CP), razão pela
qual fica fixada em 20 (vinte) dias-multa à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato.Assim, fica o Réu WELLINGTON SILVA DE
SOUSA definitivamente condenado a pena privativa de liberdade de 2 (dois) anos, 6 (seis) meses e 10 (dez) dias de reclusão e ao pagamento
de 20 (vinte) dias-multa, no valor unitário alhures especificado.Em atenção ao disposto no art. 33, §3º, do CP, em que pese a pena ser inferior
a quatro anos e, não obstante o tempo de prisão provisória, operada a detração prevista no art. 387, §2º do CPP, considerando a reincidência,
o Réu Wellington Silva deverá iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto.Ressalto que a fixação do regime inicial de cumprimento
da pena não resulta tão somente de seu quantum, mas, também, das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, a que faz remissão o
art. 33, § 3º do mesmo Código. Segue-se daí que nada impede que o juiz imponha regime mais gravoso quando as circunstâncias judiciais do
art. 59 do Código Penal forem desfavoráveis, como no caso sub examine. Nesse sentido, aliás, é a jurisprudência do STF:HABEAS CORPUS.
2. Formação de quadrilha e estelionato. Condenação. Regime inicial fechado. 3. Pedido de fixação do semiaberto. Impossibilidade. As penas-
base do estelionato e da formação de quadrilha foram taxadas acima do mínimo legal em razão do reconhecimento de circunstâncias judiciais
desfavoráveis (conduta social, personalidade e circunstâncias do crime). Sentenciada reincidente. Estelionato em continuidade delitiva ao longo
de um mês. 4. O regime fechado mostra-se o mais adequado à repressão. Ordem denegada. (Habeas Corpus nº 117.717/SP, 2ª Turma do
STF, Rel. Gilmar Mendes. j. 20.08.2013, unânime, DJe 09.09.2013).Inaplicável a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos, bem como a suspensão da execução da pena, porquanto o Réu não preenche os requisitos previstos nos arts. 44 e 77, ambos do CP,
respectivamente, valendo salientar que o crime foi cometido mediante grave ameaça e tem pena superior a dois anos, além da reincidência do
réu.Com supedâneo no art. 387, §1º, do CPP, nego ao Réu Wellington Silva o direito de recorrer em liberdade, porquanto presentes os motivos
ensejadores da custódia preventiva, quais sejam, a aplicação da lei penal e garantia da ordem pública, sendo certo que nada há nos autos a
elidir os motivos ensejadores da custódia preventiva, tudo conforme disposto no art. 312, c/c art. 313, I, ambos do CPP, mantidos os fundamentos
expostos nas decisões de fls. 122/122v., os quais fazem partem integrante dessa sentença, evitando-se repetições desnecessárias, além da
reincidência. Demais disso, o acusado respondeu todo o processo segregado e, conforme entendimento dos tribunais pátrios, não tem direito
de apelar em liberdade o acusado que permaneceu preso durante a instrução criminal, salvo quando o ato que originou a custódia cautelar é
ilegal, o que não é o caso dos autos. De ver-se a exemplo arresto oriundo do Tribunal de Justiça de Pernambuco.PENAL E PROCESSUAL
PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PRISÃO EM FLAGRANTE. CULTIVO DA DROGA. APREENSÃO
DE 100 KG DE MACONHA. CONFISSÃO. DOSIMETRIA EXACERBADA. INOCORRÊNCIA. PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. APLICAÇÃO
DA MINORANTE DO § 4º, DO ART. 33 DA LEI DE DROGAS. IMPOSSIBILIDADE. MODIFICAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO
DA PENA PARA O SEMIABERTO. INVIABILIDADE. APELAR EM LIBERDADE. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS. I - A primariedade e os bons
antecedentes do réu não conferem, por si sós, direito público subjetivo à fixação da pena em seu grau mínimo, podendo o magistrado, desde
que o faça em ato decisório plenamente motivado e atendendo ao conjunto de circunstâncias referidas no art. 59 do CP, definir a pena-base
em limites superiores ao mínimo legal. II - Importa destacar que a Lei nº 11.343/2006, em seu Art. 42, menciona expressamente que o Juiz, ao
fixar a pena-base, considerará como predominante sobre o previsto no Art. 59, do CP, entre outros elementos, a quantidade da droga, o que
autoriza a majoração da reprimenda, na primeira fase dosimétrica, acima do mínimo legal cominado. III - Os requisitos para a aplicação do Art.
33, § 4º, da Lei nº 11.343/06, são requisitos subjetivos e cumulativos, faltando um deles, inviável a benesse legal. IV - Tendo o réu sido preso
em flagrante delito e mantido custodiado cautelarmente durante todo o processo, não faz jus a recorrer em liberdade, por estarem assentes os
motivos da segregação excepcional, que se impõe, a fim de se resguardar a ordem pública (art. 312, do CPP). Condições pessoais favoráveis
não asseguram, isoladamente, o direito à liberdade provisória, quando presentes motivos da medida extrema, a teor da Súmula 086/TJPE. V -
Com a manutenção das penas que foram impostas na instância primária, é de ser mantido o regime inicialmente fechado, nos termos do art.
33, § 3º, do Código Penal. VI - Apelo improvido. Decisão Unânime. (Apelação nº 0000091-65.2011.8.17.1260, 3ª Câmara Criminal do TJPE,
Rel. Nivaldo Mulatinho de Medeiros Correia Filho. j. 25.07.2012, unânime, DJe 03.08.2012 - grifo nosso)..Consigne-se, ainda que a aplicação de
qualquer medida cautelar se revela inadequada ao caso em análise, pois insuficientes à manutenção da ordem pública e garantia da aplicação
da lei penal. Neste contexto, expeça-se, imediatamente, guia de execução provisória em relação ao acusado WELLINGTON SILVA DE SOUSA,
com o imediato encaminhamento do réu ao estabelecimento do semiaberto.Deixo de aplicar o art. 387, IV, do CPP, porquanto entendo que a
fixação do valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração deve observar os princípios do contraditório e da ampla defesa,
revelando-se imperioso oportunizar ao Réu o direito de produzir eventuais provas que pudessem interferir na convicção do julgador no momento
da fixação, o que não ocorreu nos presentes autos. Condeno os réus ao pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do CPP,
de forma proporcional. Após o trânsito em julgado, adotem-se as seguintes providências:1. Lance-se o nome dos réus no rol de culpados;2.
Oficie-se ao TRE para cumprimento do disposto no art. 15, III, da CR/88;3. Oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre
antecedentes;4. Remetam-se os autos ao Contador do Foro, para o cálculo do montante da multa. Não havendo pagamento voluntário, após
a intimação para tal, no prazo de que trata o artigo 50 do CP, certifique-se nos autos o ocorrido, comunicando-se a 1ª Procuradoria Regional
do Estado para adoção das medidas cabíveis, consoante Ofício Circular nº 01/2008, de 30-06-2008, daquela Procuradoria;5. Expeça-se guia
de execução definitiva. Cumpridas as diligências, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 8 de dezembro de 2018. RAFAEL
SOUZA CARDOZO. Juiz de Direito.

514
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 20ª Vara Criminal


VIGÉSIMA VARA CRIMINAL DA CAPITAL
PAUTA DE AUDIENCIAS – FEVEREIRO/2019

Juiz de Direito: Elson Zoppellaro Machado (Titular)


Chefe de Secretaria: Larissa Gabriely B. de Souza
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiências Nº 0010/2019 – DO MES DE FEVEREIRO DE 2019.

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados, devendo os mesmos comparecerem na sala de audiências deste Juízo, no Fórum Dês. Rodolfo Aureliano, sito Avenida Dês. Guerra
de Barreto, s/n°, Joana Bezerra, Recife/PE, 4º Andar Norte, Fone: 3181- 05.12 e 3181-0517.

Data: 04/02/2019

Processo Nº: 0014680-12.2018.8.17.0001-Réu Solto


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: TAMIRES EDUARDA AMARAL DA SILVA
Advogado: PE046399 - felipe reis melo
Vítima: JANAINA ROCHA DE MORAIS
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 04/02/2019.

Processo Nº: 0013808-94.2018.8.17.0001-Réu Solto


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LUCAS MAGNO SANTOS
Defensor Público: PE012238 - José Alves da Silva Neto
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:00 do dia 04/02/2019.

Data: 05/02/2019

Processo Nº: 0016273-13.2017.8.17.0001-Réu Preso por outro processo


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: Tchallyn Silva do Nascimento
Acusado: RAFAEL MARCONE DA SILVA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Continuação de Instrução e Julgamento às 14:00 do dia 05/02/2019.

Processo Nº : 0001566-06.2018.8.17.0001-Réu Solto


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: DOUGLAS DE SOUZA ANDRADE
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: GILBERTO BATISTA DE LIMA
Audiência de Proposta de Suspensão Condicional às 15:00 do dia 05/02/2019.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0015790-80.2017.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: AUGUSTO CESAR DE LUNA
Acusado: LUCIANO GUTEMBERG FERREIRA DA SILVA
Acusado: LUIZ FERNANDO AGOSTINHO DA SILVA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 16:00 do dia 05/02/2019.

Data: 06/02/2019

Processo Nº: 0013032-65.2016.8.17.0001 Réu Preso por outro processo


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: LEANDRO LUCAS DOS SANTOS SILVA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 06/02/2019.

Processo Nº: 0014750-29.2018.8.17.0001-Reu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: SILVIO DE FREITAS FERREIRA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:00 do dia 06/02/2019.

Processo Nº: 0016371-95.2017.8.17.0001-Réu Solto


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSÉ ALVES DA SILVA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: FÁBIO GUEDES DE LIMA
Audiência de Continuação de Instrução e Julgamento às 15:30 do dia 06/02/2019.

Data: 07/02/2019

Processo Nº: 0004834-68.2018.8.17.0001-Réu preso por outro processo


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Vanderson Matias de Melo
Acusado: Adriano Felipe de Lima Gonçalves
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: CLEYDSON ESTRELA BRITO DE AGUIAR
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 07/02/2019.

Processo Nº: 0015809-52.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Marcio Afonso Machado Costa
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: O ESTADO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:00 do dia 07/02/2019.

Data: 08/02/2019

Processo Nº: 0005449-58.2018.8.17.0001-Réu Solto


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ARIMARCEL PADILHA CASTRO
Advogado: PE015501 - José de Siqueira Silva Junior
Vítima: TEREZINHA BARROS PADILHA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 13:00 do dia 08/02/2019.

Data: 11/02/2019

Processo Nº: 0007721-25.2018.8.17.0001-Réu Solto


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: RAPHAEL FERREIRA DA SILVA
Advogado: PE040778 - JEFFERSON TIMÓTEO DA SILVA
Advogado: PE045230 - MARIA EDUARDA TIMOTEO FONSECA PARROLAS
Vítima: BRUNO PONTES MASCENA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 11/02/2019.

Processo Nº: 0020106-05.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ANDRE CANDIDO DA SILVA
Advogado: PE047323 - Renatta Eunice de Melo Carneiro
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:00 do dia 11/02/2019.

Data: 12/02/2019

Processo Nº: 0010634-77.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: WICTOR GUILHERMY DE OLIVEIRA
Advogado: PE005570 - PAULO DIAS CARNEIRO
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 12/02/2019.

Processo Nº: 0015487-32.2018.8.17.0001-Reu Preso por outro Processo


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: WELLINGTON CORREIA GOMES FILHO
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: CAMILA PEREIRA DA SILVA
Audiência de Interrogatório do Réu às 15:00 do dia 12/02/2019.

Processo Nº: 0010264-98.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: IGOR PAULO MARQUES CARNEIRO


Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: JOSE CLAUDIO GOMES CINTRA
Audiência de Continuação de Instrução e Julgamento às 15:30 do dia 12/02/2019.

Data: 13/02/2019

Processo Nº: 0014507-85.2018.8.17.0001- Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ALEX MOREIRA SANTANA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 13/02/2019.

Processo Nº: 0015886-61.2018.8.17.0001-Réu Solto


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Samuel Gomes da Silva
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:00 do dia 13/02/2019.

Processo Nº : 0007534-17.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Matheus Filipe da Silva
Acusado: OSVALDO FLORENCIO DA SILVA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: O ESTADO
Audiência de Interrogatório do Réu às 16:00 do dia 13/02/2019.

Data: 14/02/2019

Processo Nº: 0014172-66.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ANDRE LUIS DE MIRANDA RODRIGUES
Advogado: PE016817 - José Marconi Dias
Advogado: PE039873 - ALDENIR FERNANDES SILVA
Acusado: ALAN PIERRE DE ANDRADE FREITAS
Advogado: PE034973 - Elmano Fulvio de Azevedo Araújo
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 14/02/2019.

Data: 15/02/2019

Processo Nº: 0014905-66.2017.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: FELIPE MELO SILVA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Acusado: MARIO MIGUEL DA SILVA NETO


Advogado: PE032525 - Roberta Francisca dos Santos
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: Leandro Robério da Silva Bezerra
Audiência de Continuação de Instrução e Julgamento às 13:30 do dia 15/02/2019.

Data: 18/02/2019

Processo Nº: 0017726-09.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: João Edson Beltrão Alves
Advogado: PE047353 - Sherley da Silva Gomes Barros do Nascimento
Advogado: PE048033 - ISABELLA WANDERLEY ALVES PEQUENO BELTRAO
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 18/02/2019.

Data: 19/02/2019

Processo Nº : 0018519-45.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ADRIANO DA SILVA GRAÇA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: JOSELIA BRANCO DA SILVA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 19/02/2019.

Processo Nº: 0014724-36.2015.8.17.0001-Réu Preso por outro Processo


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Acusado: Tiago da Silva Santos
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: SOCIEDADE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:00 do dia 19/02/2019.

Data: 20/02/2019

Processo Nº: 0001567-88.2018.8.17.0001-Réu preso por outro processo


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: GERALDO JOSE DE ALMEIDA NETO
Acusado: JOSIELEM BARBOSA OLIVEIRA
Acusado: ADRIANO ALVES DE OLIVEIRA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 20/02/2019.

Processo Nº: 0007380-33.2017.8.17.0001-Réu preso por outro processo


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: MARCONE CRISÓSTIMO DA SILVA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vítima: O ESTADO DE PERNAMBUCO


Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:00 do dia 20/02/2019.

Data: 21/02/2019

Processo Nº: 0003582-30.2018.8.17.0001-Réu Solto


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ROBERTO GOMES DE OLIVEIRA
Acusado: ALUIZIO ALVES DE SOUZA FILHO
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: FARMACIA BIG BEM
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 21/02/2019.

Processo Nº: 0015357-42.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: WELLINGTON FERREIRA ARAGÃO
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: INCOLUMIDADE PÚBLICA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:00 do dia 21/02/2019.

Data: 25/02/2019

Processo Nº: 0018031-27.2017.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: GILDO MACIEL DE OLIVEIRA
Advogado: PE032631 - DIEGO ROBERTO CAVALCANTE DE A.UGIETTE
Vítima: LEONARDO TORRES CAVALCANTE
Vítima: JOSIMAR MARIANO CABRAL
Audiência de Continuação de Instrução e Julgamento às 14:00 do dia 25/02/2019.

Processo Nº : 0017321-07.2017.8.17.0001-Réu Solto


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ATOS ARISTIDES GOMES DA SILVA
Acusado: DOUGLAS MORATO DE SOUZA
Advogado: PE037470 - DÉBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES.
Advogado: PE031007 - SORAIA DE FÁTIMA VELOSO MARTINS BERTI
Advogado: PE021534 - ERICK EDUARDO ALMEIDA REGIS DE MOURA
Advogado: PE039205 - EDUARDO HENRIQUE BURGOS
Advogado: PE036665 - JANAÍNA EUNICE F DA SILVA
Advogado: PE028334 - Lavoisier Targino Dantas
Advogado: PE036192 - PEDRO VENÍCIUS MIRANDA DA SILVA
Advogado: PE024984 - PAULO DE SOUZA FLOR JÚNIOR
Acusado: SIDCLEI HONORATO DE SALES
Advogado: PE045199 - LUCIANO SOARES DIAS DE SOUZA
Advogado: PE032229 - ANDERSON FLEXA LEITE
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Continuação de Instrução e Julgamento às 14:40 do dia 25/02/2019.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Data: 26/02/2019

Processo Nº: 0016301-44.2018.8.17.0001-Reu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Anderson dos Santos Ferreira
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 26/02/2019.

Processo Nº: 0014182-13.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Johny Lima dos Santos
Advogado: PE034214 - RODOLFO RICARDO DA SILVA
Advogado: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: EDLANY PINHEIRO DE MOURA
Audiência de Continuação de Instrução e Julgamento às 15:00 do dia 26/02/2019.

Data: 27/02/2019

Processo Nº: 0016971-82.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Julio Carlos Dias da Silva
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 27/02/2019.

Processo Nº: 0005286-78.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Charles Antônio de Lima
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: FARMACIA MIRELLA
Audiência de Continuação de Instrução e Julgamento às 15:00 do dia 27/02/2019.

Processo Nº: 0018523-82.2018.8.17.0001-Réu Preso


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: MOISES ALVES FERREIRA DA SILVA
Defensor Público: PE023764 - ÉRICA REGO BARROS MELO
Vítima: A SOCIEDADE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 15:40 do dia 27/02/2019.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 1ª Vara da Fazenda Pública


Primeira Vara da Fazenda Pública

Juiz de Direito: Haroldo Carneiro Leão Sobrinho (Auxiliar)


Chefe de Secretaria: Roselene Santana Maciel de Barros
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00001/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: Natureza da Ação: Procedimento ordinário


Autor: Estado de Pernambuco
Réu: LARANJEIRAS AGROPECUÁRIA LTDA
Advogado: PE16.403- CARLOS ALBERTO MEDEIROS
ADVOGADA:PE244 B- JUDITH MARIA ANTUNES FERNANDES

Despacho:

R.H. Designe-se audiência de instrução e julgamento para a oitiva de testemunhas arroladas nos prazo e formas legais (fls. 366/367). A
audiência deverá ser designada para prazo não superior a 60 (sessenta) dias, cientes as partes, de que as testemunhas arroladas deverão
comparecer independentemente de intimação. Recife, 18 de setembro de 2018.Breno Duarte Ribeiro de Oliveira Juiz de Direito.

AUDIÊNCIA: 21/02/2019 ÀS 14 HORAS.


LOCAL: SALA DE AUDIÊNCIAS DA 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

OBS: as testemunhas arroladas deverão comparecer independentemente de intimação.

Juiz de Direito: Haroldo Carneiro Leão Sobrinho (Auxiliar)


Chefe de Secretaria: Roselene Santana Maciel de Barros

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 2ª Vara da Fazenda Pública


Segunda Vara da Fazenda Pública

Juiz de Direito: Teodomiro Noronha Cardozo (Substituto)


Chefe de Secretaria: Michela Batista
Data: 15/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00001/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0022253-48.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação Civil de Improbidade Administrativa
Autor: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis
Réu: CARLOS MAURICIO MEIRA DE OLIVEIRA PERIQUITO
Réu: BRUNO DE MORAES LISBOA
Réu: MARIA VILANI DE LIMA
Réu: ULTRASIGN LTDA
Réu: Astronave Iniciativas Culturais Ltda
Réu: Associação Musical 10 de Agosto
Advogado: PE011317 - Alexandre Ramos Moraes

DESPACHO

Considerando a petição de fl. 2863, designo audiência de instrução e julgamento para oitiva de testemunhas, para o dia 25 de março de 2019,
às 14:00 hrs. Intimem-se as partes da data designada, bem como as testemunhas arroladas na petição de fl.2863, por meio de mandado de
intimação. Cumpra-se. Recife, 20 de dezembro de 2018. Teodomiro Noronha Cardozo Juíz de Direito

Processo Nº: 0026487-05.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: JOSEMAR ANACLETO DE LIMA
Autor: JOSE CARLOS SAMPAIO TRAVASSOS
Autor: Gilberto Pagnossin
Autor: Alexandre José de Souza Guedes
Autor: SERGIO JOSE SIQUEIRA DE ARAUJO
Autor: Enilson Sabino da Silva
Autor: JORGE MARCELO ARRUDA DE LIMA
Autor: Paulo Ricardo Camilo de Vasconcelos
Autor: LUIZ HONORATO DE LIMA FILHO
Advogado: PE018077 - Luciane Soares de Araujo
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis

DESPACHO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Diante das informações trazidas pelos Autores, determino a devolução dos autos ao Contador do juízo, para cumprimento do despacho de fl.
425. Cumpra-se. Recife, 19 de março de 2018. TEODOMIRO NORONHA CARDOZO Juiz de Direito

Processo Nº: 0025214-64.2008.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: RAISSA LOPES PEREIRA
Representante: ELIANA LOPES FERREIRA
Advogado: PE028519 - Wagner Domingos do Monte
Advogado: PE027564 - YGOR PEREIRA DE LIMA
Réu: Estado de Pernambuco
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis

DESPACHO

O despacho ordinatório de fls. 308 intimou as partes para se manifestarem sobre o retorno dos autos da 2ª instância, bem como intimando as
partes para apresentarem cumprimento de sentença via PJE. Em seguida, a autora apresentou petição e planilha de cálculos no processo físico
de fls. 310/311. Com efeito, intime-se a exequente para, no prazo de 30 (trinta) dias, para ajuizar o cumprimento de sentença via PJE, digitalizando
os documentos necessários à execução do feito, nos termos da Instrução Normativa n.º 13 do TJPE, bem como observando os preceitos do art.
534 e seguintes do Código de Processo Civil. Após o ajuizamento do Cumprimento de Sentença no PJE, ficam desde já os exequentes intimados
para juntar nos autos físicos o comprovante de protocolamento eletrônico do pedido de cumprimento/execução, no prazo de 05 (cinco) dias
contados do ajuizamento da referida execução, nos termos do o art. 3º da Instrução Normativa nº 13 do TJPE. Após o referido prazo, determino
o arquivamento do feito com as cautelas de praxe na distribuição, facultando às partes o acesso aos autos no setor de Arquivo Geral do TJPE.
Publique-se e Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 31 de Agosto de 2018.Teodomiro Noronha CardozoJuiz de Direito

Processo Nº: 0029813-02.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: JANAI SILVA DE ALMEIDA
Autor: JOSE EDSON FERREIRA
Autor: JORGE PEREIRA DAMASCENO
Autor: Karina Barbosa Fialho do Nascimento
Autor: KLEBER FABRICIO LEAL SILVA
Advogado: PE001513A - Alisson Vieira de Oliveira
Advogado: PE028319 - Josineide Monteiro Rodrigues
Advogado: PE037578 - Rodrigo de Sá Libório
Advogado: PE024164 - SÁVIO DELANO VASCONCELOS PEREIRA
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis

DESPACHO

Intimem-se as partes para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, especifiquem as provas que presentem produzir, sob pena de julgamento
antecipado da lide. Após apta manifestação ou decorrido o prazo sem ela, voltem-me os autos conclusos. Publique-se e intime-se as partes.
(PARA AUTOR) Recife, 05 de Setembro de 2018. Juiz Teodomiro Noronha Cardozo

Processo Nº: 0007015-47.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: GERUSA FERREIRA DA SILVA
Advogado: PE028257 - EUGENIO BEZERRA DE OLIVEIRA
Advogado: PE029138 - CLEITON HENRIQUE AVELINO
Réu: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Réu: FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DESPACHO

Visando a proteção dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, DETERMINO a intimação das partes para que:1. Diga a
parte autora, no prazo de 10 (dez) dias úteis, se pretende produzir outras provas, inclusive, se o caso, em audiência, esclarecendo a finalidade
de cada uma dessas provas. (...)Recife, 18 de setembro de 2018.Teodomiro Noronha CardozoJuiz de Direito

Processo Nº: 0004581-85.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Mandado de Segurança
Impetrante: CLAY ELLISON OLIVEIRA DO NASCIMENTO
Advogado: PE031629 - DENIS RICARDO RODRIGUES DE SOUZA
Impetrado: PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO PARA PROMOTOR DE JUSTIÇA DO MINISTERIO PUBLICO DE PERNAMBUCO
Litisconsorte Passivo: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
Despacho:

DESPACHO

Diante das informações trazidas aos autos à fl. 145, intime-se a parte autora (impetrante) para que, no prazo de 10 (dias) dias, manifeste-se
acerca da referida petição. Após, voltem-me os autos conclusos para sentença. Recife, 24 de setembro de 2018. Teodomiro Noronha CardozoJuiz
de Direito

Processo Nº: 0044874-15.2006.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: LUCAS EDUARDO RIBEIRO SARAIVA DE CASTRO
Representante: Valéria Cristina Ribeiro dos Santos
Advogado: PE018242 - Paulo S. Bandeira
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE013107 - Thiago Arraes de Alencar Norões

DESPACHO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes pessoalmente para tomarem ciência do retorno dos autos da 2ª Instância, requerendo o que julgarem de direito. Intime-se
o(s) advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF) Se nada for requerido, intime-
se o(a) autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o cumprimento de sentença, por advogado/defensor público, sob as
penalidades do "item 2" deste despacho. O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do PJe, conforme Instrução
Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informando nestes autos o número do processo eletrônico. Publique e intimem-se. Recife, 27 de setembro
de 2018 Teodomiro Noronha Cardozo Juiz de direitoPODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA
CAPITAL

Processo Nº: 0004868-82.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: FELLIPE XIMENES CYSNEIROS
Advogado: PE029143 - Diego Medeiros Papariello
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO

DESPACHO

Diante do documento juntado aos autos pelo Centro de Saúde do TJPE à fl. 245, intime-se a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias,
manifeste-se acerca do referido documento. Após, voltem-me os autos conclusos. Recife, 04 de outubro de 2018. Mariza Silva BorgesJuíza de
Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0016077-14.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis
Embargado: Antonia Francelina de Lucena
Embargado: EDILEUZA MARIA DE OLIVEIRA
Embargado: MARIA MARINHO VASCONCELOS
Advogado: PE034833 - VILMA LUCIA DA SILVA ALEXANDRE
Advogado: PE014413 - José Oman de Melo Júnior

DESPACHO

(...) intimem-se as partes para se manifestarem acerca dos cálculos no prazo de 15 dias úteis, apontando, se for o caso, a existência de vício
pormenorizadamente, pois, do contrário, o julgador entenderá o silêncio como concordância com a conta confeccionada pelo expert do juízo.
(PARA AUTOR) Cumpra-se. Recife, 17 de outubro de 2018. Mariza Silva Borges Juíza de Direito

Processo Nº: 0030534-95.2008.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: GENIVALDO CAMPOS MARQUES DA SILVA JUNIOR
Advogado: PE014416 - Jucizeinibi Barbosa
Réu: Município do Recife
Advogado: PE014623 - Bruno Ariosto Luna de Holanda
Advogado: PE012002 - Gustavo Henrique Baptista Andrade

DESPACHO

Indefiro o pedido de fl. 180, tendo em vista o ajuizamento do cumprimento sentença perante o sistema PJE, devendo toda e qualquer intimação
ser requerida e realizada perante a referida plataforma.Assim, deve a secretaria arquivar os presentes autos com as cautelas de praxe. Cumpra-
se. Recife, 30 de novembro de 2018.MARIZA SILVA BORGESJuíza de direito

Recife. 15 de janeiro de 2019.

Michela de Lima Batista


Chefe de Secretaria

Teodomiro Noronha Cardoso


Juiz de Direito

Segunda Vara da Fazenda Pública

Juiz de Direito: Teodomiro Noronha Cardozo (Substituto)


Chefe de Secretaria: Michela Lima
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0049474-69.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: EDILENE DA SILVA FRANCISCO
Advogado: PE017031 - Ivaldir Modesto de Araújo
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis
Réu: IMIP INSTITUTO MATERNO INFANTIL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA
Advogado: PE032236 - ANDRESSA DIAS BARROS

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no
DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimem-se as partes da realização de perícia a ser realizada pela
médica PEDIATRA FERNANDA DE ARAÚJO SERPA no dia 21 de janeiro de 2019 às 15h00 no HOSPITAL MARIA LUCINDA. Recife (PE),
18/12/2018.Rafael Barbosa de MeloChefe de Secretaria

Processo Nº: 0057179-55.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: ROGERIO BARBOSA FERREIRA
Advogado: PE009962 - Simone Vasconcelos
Réu: Estado de Pernambuco
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes para tomarem ciência do retorno dos autos da Superior Instância, requerendo o que julgarem de direito. 2) Intime-se o(s)
advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF.3) Se procedente o pedido e,
nada for requerido, intime-se o(a) Autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias requerer o cumprimento de sentença, por advogado/
defensor público, sob as penalidades do item 2) deste despacho.4) O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do
PJe, conforme Instrução Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informado nestes autos o número do processo eletrônico.Publique e intimem-se.Recife,
24/08/2018.Michela de Lima BatistaChefe de Secretaria em exercício.

Processo Nº: 0057306-85.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: MARIO GOMES DA SILVA
Advogado: PE019805 - BRUNO DE ALBUQUERQUE BAPTISTA
Advogado: PE020304 - Alexandre Augusto Santos de Vasconcelos
Advogado: PE029955 - JULIANA VASCONCELOS
Advogado: PE021043 - DANIELLE FERREIRA LIMA ROCHA
Réu: FUNAPE - FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis
Despacho:

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes para tomarem ciência do retorno dos autos da Superior Instância, requerendo o que julgarem de direito. 2) Intime-se o(s)
advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF.3) Se procedente o pedido e,
nada for requerido, intime-se o(a) Autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias requerer o cumprimento de sentença, por advogado/
defensor público, sob as penalidades do item 2) deste despacho.4) O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PJe, conforme Instrução Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informado nestes autos o número do processo eletrônico.Publique e intimem-se.Recife,
24/08/2018.Michela de Lima BatistaChefe de Secretaria em exercício.

Processo Nº: 0017197-97.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: ALEXANDRE PEIXOTO DE OLIVEIRA
Autor: ENOQUE RIBEIRO DA SILVA
Autor: DJLBA SIQUEIRA JUNIOR
Autor: GISOELDO LINO PEREIRA
Advogado: PE007368 - José Foerster Júnior
Réu: Estado de Pernambuco
Advogado: PE013107 - Thiago Arraes de Alencar Norões

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes para tomarem ciência do retorno dos autos da Superior Instância, requerendo o que julgarem de direito. 2) Intime-se o(s)
advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF.3) Se procedente o pedido e,
nada for requerido, intime-se o(a) Autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias requerer o cumprimento de sentença, por advogado/
defensor público, sob as penalidades do item 2) deste despacho.4) O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do
PJe, conforme Instrução Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informado nestes autos o número do processo eletrônico.Publique e intimem-se.Recife,
11/09/2018.Michela de Lima BatistaChefe de Secretaria em exercício.

Processo Nº: 0070505-77.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: GERSONITA VALENTIM SILVA DE OLIVEIRA
Autor: GEYSA HELENA ALBUQUERQUE BRANDAO
Autor: GILDENISE VIEIRA DE VASCONCELOS
Autor: GEORGIA DANIELLA LEITOSA DE ARAUJO RIBEIRO
Autor: GIVANEIDE CANDIDO PEREIRA
Advogado: PE021087 - JESUALDO CAMPOS JUNIOR
Advogado: PE028483 - Sibele Almeida
Réu: MUNICIPIO DO RECIFE
Advogado: PE001276A - CHARBEL ELIAS MAROUN

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes para tomarem ciência do retorno dos autos da Superior Instância, requerendo o que julgarem de direito. 2) Intime-se o(s)
advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF.3) Se procedente o pedido e,
nada for requerido, intime-se o(a) Autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias requerer o cumprimento de sentença, por advogado/
defensor público, sob as penalidades do item 2) deste despacho.4) O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do
PJe, conforme Instrução Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informado nestes autos o número do processo eletrônico.Publique e intimem-se.Recife,
11/09/2018.Michela de Lima BatistaChefe de Secretaria em exercício.

Processo Nº: 0041882-66.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: HOSPITAIS ASSOCIADOS DE PERNAMBUCO LTDA
Advogado: PE028422 - Olavo José Ribeiro Bezerra da silva
Advogado: PE018526 - MURILO OLIVEIRA DE ARAÚJO PEREIRA
Réu: MUNICIPIO DO RECIFE

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE001282B - JOAQUIM CERQUEIRA FORTES PERES

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes para tomarem ciência do retorno dos autos da Superior Instância, requerendo o que julgarem de direito. 2) Intime-se o(s)
advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF.3) Se procedente o pedido e,
nada for requerido, intime-se o(a) Autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias requerer o cumprimento de sentença, por advogado/
defensor público, sob as penalidades do item 2) deste despacho.4) O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do
PJe, conforme Instrução Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informado nestes autos o número do processo eletrônico.Publique e intimem-se.Recife,
02/10/2018.Michela de Lima BatistaChefe de Secretaria em exercício.

Processo Nº: 0083124-73.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis
Embargado: Alvina Miranda da Silva
Advogado: PE012503 - Francisco Ferreira Guimaraes Filho

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes para tomarem ciência do retorno dos autos da Superior Instância, requerendo o que julgarem de direito. 2) Intime-se o(s)
advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF.3) Se procedente o pedido e,
nada for requerido, intime-se o(a) Autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias requerer o cumprimento de sentença, por advogado/
defensor público, sob as penalidades do item 2) deste despacho.4) O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do
PJe, conforme Instrução Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informado nestes autos o número do processo eletrônico.Publique e intimem-se.Recife,
04/10/2018.Michela de Lima BatistaChefe de Secretaria em exercício.

Processo Nº: 0079524-44.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Mandado de Segurança
Impetrante: TERESINHA DE SIQUEIRA ALBUQUERQUE
Impetrante: IVSON MIGUEL DO NASCIMENTO
Impetrante: JOÃO EVANGELISTA GOMES D MELO
Autor: PAULO DE SOUZA FERRAZ
Impetrante: GERALDO NUNES MACHADO
Advogado: PE015555 - Wagner Teixeira dos Santos
Impetrado: PRESIDENTE DA FUNAPE
Advogado: PE013107 - Thiago Arraes de Alencar Norões

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes para tomarem ciência do retorno dos autos da Superior Instância, requerendo o que julgarem de direito. 2) Intime-se o(s)
advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF.3) Se procedente o pedido e,
nada for requerido, intime-se o(a) Autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias requerer o cumprimento de sentença, por advogado/
defensor público, sob as penalidades do item 2) deste despacho.4) O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do
PJe, conforme Instrução Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informado nestes autos o número do processo eletrônico.Publique e intimem-se.Recife,
04/10/2018.Michela de Lima BatistaChefe de Secretaria em exercício.

Processo Nº: 0192630-18.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: GIRLENE GALVÃO COSTA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: WANDERSON FERNANDO DE SANTANA PINTO


Autor: PEDRO HENRIQUE DA COSTA PINTO
Advogado: PE013382 - Ester Maria da Silva
Réu: ANA PAULA RANGEL
Réu: ANDREZA SARAIVA
Advogado: PE022241 - José Diogenes Cezar de Souza Júnior
Réu: Unidade Mista Professor Bandeira Filho
Réu: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DO RECIFE
Advogado: PE026625 - americo couto coelho bezerra

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes para tomarem ciência do retorno dos autos da Superior Instância, requerendo o que julgarem de direito. 2) Intime-se o(s)
advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF.3) Se procedente o pedido e,
nada for requerido, intime-se o(a) Autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias requerer o cumprimento de sentença, por advogado/
defensor público, sob as penalidades do item 2) deste despacho.4) O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do
PJe, conforme Instrução Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informado nestes autos o número do processo eletrônico.Publique e intimem-se.Recife,
21/11/2018.Michela de Lima BatistaChefe de Secretaria em exercício.

Processo Nº: 0016155-42.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: JOSÉ CARLOS DE LEMOS CUNHA
Advogado: PE031957 - THIAGO CÉZAR ALMEIDA COUTINHO
Advogado: PE026304 - karla wanessa bezerra guerra
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento do CM/TJPE nº 08/2009, DOPJ de 09/06/2009, e na forma permissiva do art. 203, § 4º, do CPC,
intimem-se as partes para tomarem ciência do retorno dos autos da Superior Instância, requerendo o que julgarem de direito. 2) Intime-se o(s)
advogado/defensor público para, no prazo de 15 (quinze) dias requerer o cumprimento de sentença (se for o caso), sob pena de arquivamento
dos autos e de eventual reconhecimento da prescrição intercorrente (art. 924, V, do CPC e Súmula 150 do STF.3) Se procedente o pedido e,
nada for requerido, intime-se o(a) Autor(a), pessoalmente para, no prazo de 30 (trinta) dias requerer o cumprimento de sentença, por advogado/
defensor público, sob as penalidades do item 2) deste despacho.4) O cumprimento de sentença/execução deverá ser requerido no sistema do
PJe, conforme Instrução Normativa nº 13 de 25/05/2016 e informado nestes autos o número do processo eletrônico.Publique e intimem-se.Recife,
21/11/2018.Michela de Lima BatistaChefe de Secretaria em exercício.

Recife. 15 de janeiro de 2019.

Michela de Lima Batista


Chefe de Secretaria

Teodomiro Noronha Cardoso


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 4ª Vara da Fazenda Pública

Comarca - Recife
Juízo de Direito - Quarta Vara da Fazenda Pública

Expediente nº 2019.0179.000031

Edital de Citação 03/2019

Prazo do Edital :de trinta (30) dias

O Doutor(a)Djalma Andrelino Nogueira Junior, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) SEVERINO BEZERRA DA SILVA, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, JOANA BEZERRA, Recife/PE, tramita a ação de Execução de Título Extrajudicial,
sob o nº 0152815-19.2009.8.17.0001, aforada por Estado de Pernambuco, em desfavor de SEVERINO BEZERRA DA SILVA. Assim, fica o
mesmo CITADO para contestar a ação. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como
verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC). Síntese da Inicial : Execução de Título Extrajudicial.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jaci Borba Vasconcelos, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Magali Borba Ramos


Chefe de Secretaria Substituta

Djalma Andrelino Nogueira Junior


Juiz(a) de Direito

Comarca - Recife
Juízo de Direito - Quarta Vara da Fazenda Pública

Expediente nº 2019.0179.000042

Edital de Citação 04/2019

Prazo do Edital :de trinta (30) dias

O Doutor(a)Djalma Andrelino Nogueira Junior, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) JEFFERSON MARINHO, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV
Desembargador Guerra Barreto, s/n, Joana Bezerra, Recife/PE, tramita a ação de Procedimento Sumário, sob o nº 0059655-27.2015.8.17.0001,
aforada por MUNICIPIO DE RECIFE, em desfavor de JEFFERSON MARINHO. Assim, fica o mesmo CITADO para contestar a ação. Advertência
: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art.
285, c/c o art. 319, do CPC). Síntese da Inicial : Procedimento Sumário.E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
Jaci Borba Vasconcelos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Recife, 11/01/2019

Magali Borba Ramos


Chefe de Secretaria Substituta

Djalma Andrelino Nogueira Junior


Juiz(a) de Direito

531
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Comarca - Recife
Juízo de Direito - Quarta Vara da Fazenda Pública

Expediente nº 2019.0179.000043

Edital de Citação 05.2019

Prazo do Edital :de trinta (30) dias

O Doutor(a)Djalma Andrelino Nogueira Junior, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) IVAN FERREIRA JORGE, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV
Desembargador Guerra Barreto, s/n, Joana Bezerra, Recife/PE, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0617132-10.1999.8.17.0001,
aforada por Estado de Pernambuco, em desfavor de SNM DIV ELETRONICAS LTDA. Assim, fica o mesmo CITADO para contestar a ação... .
Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na
petição inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC). Síntese da Inicial : Procedimento Ordinário.E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, eu, Jaci Borba Vasconcelos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Recife, 11/01/2019

Magali Borba Ramos


Chefe de Secretaria Substituta

Djalma Andrelino Nogueira Junior


Juiz(a) de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 5ª Vara da Fazenda Pública


Quinta Vara da Fazenda Pública

Juiz de Direito: Luiz Gomes da Rocha Neto (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Fábio Cruz da Cunha
Data: 09/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00001/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00001


Processo Nº: 0033965-69.2010.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: CLAUDEILCE BARBOSA DA SILVA
Advogado: PE028334 - Lavoisier Targino Dantas
Réu: Estado de Pernambuco
Réu: Universidade de Pernambuco
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis
Advogado: PE018772 – Ana Paula Martins da Rocha

(...) Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido elaborado na exordial, o que faço com fundamento no art. 487, inciso I, do NCPC. Por força
do princípio sucumbencial, condeno a autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o
valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §4°, III, do NCPC, cuja exigibilidade resta suspensa, ante a gratuidade judicial, por força do que
dispõe o art. 98, §3º, do NCPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cientifique-se o Ministério Público. Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

Sentença Nº: 2019/00002


Processo Nº: 0000281-08.2000.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Estado de Pernambuco
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis
Réu: Frederico Costa Albuquerque

(...) Destarte, com arrimo no art. 485, inciso VI do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105 de 16/03/2015), EXTINGO O PROCESSO sem resolução
de mérito. 6. Transitada em julgado esta decisão, arquivem-se os autos, com as anotações pertinentes. P. R. I.

Sentença Nº: 2019/00003


Processo Nº: 0017383-19.1995.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
CDA: 922682590
Autor: Carlos José Sabino Machado
Advogado: PE0836B – Nelson Araújo Quaiotti
Advogado: PE010408 - Maurício Neves de França
Réu: Estado de Pernambuco
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis

(...) Destarte, com arrimo no art. 485, inciso VI do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105 de 16/03/2015), EXTINGO O PROCESSO sem resolução
de mérito.6. Transitada em julgado esta decisão, arquivem-se os autos, com as anotações pertinentes. P. R. I.

533
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Sentença Nº: 2019/00004


Processo Nº: 0612417-22.1999.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: POSTO PONTO CERTO LTDA
Advogado: PE005263 - Zélio Furtado da Silva
Réu: Estado de Pernambuco
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis

(...) Assim, verificado que não há mais interesse da parte autora no prosseguimento do feito, HOMOLOGO, por sentença, tal desistência e, com
fulcro no art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105 de 16/03/2015), EXTINGO O PROCESSO sem resolução de mérito.4.
Transcorrido o prazo recursal sem manifestação das partes, arquivem-se os autos com as anotações pertinentes. P. R. I.

Sentença Nº: 2019/00005


Processo Nº: 0066214-97.2015.8.17.0001
Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE014709 - Antonio César Caúla Reis
Embargado: Marcos José de Oliveira Figueiredo
Advogado: PE015000 - Bruno Valadares de Sá Barreto Sampaio
Advogado: PE025183 – Cristina Lemos Turza Ferreira

(...) Diante do exposto, extingo o presente processo, com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, I, do CPC, julgando improcedentes
os embargos em sua totalidade, consolidando o crédito dos embargados no valor de R$ 364.944,29 e condenando o Estado ao pagamento de
honorários no valor de 10% sobre tal crédito, bem assim como obrigando o Estado a promover os embargados ao posto de CORONEL DA PMPE,
no prazo de 30(trinta) dias. Custas, na forma da Lei. PRI.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 6ª Vara da Fazenda Pública


Sexta Vara da Fazenda Pública

Juiz de Direito: Haroldo Carneiro Leão Sobrinho (Substituto)


Chefe de Secretaria: Rodolfo Luis C.Rodrigues
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0060100-45.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: SANDRO MIGNAC
Representante: Elizabeth Mignac Nogueira
Advogado: PE028765 - Dinamerico Soares da Silva
Réu: MUNICIPIO DO RECIFE
Despacho: Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, aduzindo a finalidade em consonância com a matéria controvertida.
Para o caso de depoimento de testemunha, deverá a parte requerente providenciar a intimação das suas testemunhas nos termos do CPC,
consignando o rol nos autos eletrônicos, inclusive informando o CPF. Nos termos do art. 455 do CPC, cabe ao advogado da parte informar ou
intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo. A intimação deverá
ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data
da audiência, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento. A inércia na realização da intimação importa desistência
da inquirição da testemunha. A parte pode se comprometer a levar a testemunha à audiência, independentemente da intimação de que trata
o parágrafo acima, presumindo-se, caso a testemunha não compareça, que a parte desistiu de sua inquirição. Em se tratando de testemunha
arrolada pelo Ministério Público ou Defensoria Pública, a intimação deverá ser feita judicialmente através de Oficial de Justiça, assim como nas
demais hipóteses previstas no § 4º do art. 455 do CPC. Em sendo realizada audiência de instrução e julgamento, as partes deverão apresentar
suas razões derradeiras oralmente em audiência. Oficie-se conforme solicitado pelo Ministério Público em seu Parecer. Recife, 12 de novembro
de 2018.HAROLDO CARNEIRO LEÃO Juiz de Direito

Processo Nº: 0000807-47.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: EDJAIR MANOEL DA SILVA
Autor: CLEVELAND MENDES DE ARAUJO
Autor: EDVAN MARQUES DE SOUZA
Autor: GENILTON BAZANTE DE FREITAS
Autor: ISAAC GERMANO DA SILVA
Autor: ISAAC TEODOSIO DE OLIVEIRA
Autor: JOSE ANTONIO SOARES DE ARAUJO
Autor: LUIZ HENRIQUE DA SILVA
Autor: MOISÉS GOMES DE OLIVEIRA CÂMARA
Autor: RICARDO EDUARDO DA SILVA
Advogado: PE007368 - José Foerster Júnior
Réu: Estado de Pernambuco
Despacho: Intime-se, pessoalmente, a parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se acerca do interesse no prosseguimento
do feito, sob pena de extinção sem resolução meritória. Cumpra-se. Recife, 28 de novembro de 2018.HAROLDO CARNEIRO LEÃO JUIZ DE
DIREITO

Processo Nº: 0065126-63.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: VERA LÚCIA PEREIRA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: TEREZINHA BATISTA DA SILVA


Autor: MARIA APARECIDA DE ALMEIDA
Advogado: PE008176 - Marta Maria Barreto Vieira Guimarães
Advogado: PE018077 - Luciane Soares de Araujo
Réu: FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Despacho: Manifeste-se a parte autora, no prazo de 05 (cinco) dias, quanto à petição e aos documentos de fls. 249 / 264. Após, com ou sem
manifestação, volte-me concluso para sentença. Recife, 27 de novembro de 2018. HAROLDO CARNEIRO LEÃO JUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0056919-66.1997.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 754496
Autor: Estado de Pernambuco
Réu: Usina Central Nossa Senhora de Lourdes S/A
Advogado: PB014707 - Danilo da Silva Maciel
Despacho: Manifestem as partes, em dez dias, interesse na demanda, requerendo o que entenderem cabível, sob pena de extinção e
arquivamento. Em 06 de dezembro de 2018. Paulo Onofre de Araújo Juiz de Direito

Processo Nº: 0030320-95.1994.8.17.0001


Natureza da Ação: Cautelar Fiscal
CDA: 4317017
Autor: Usina Nossa Senhora de Lourdes S/A
Advogado: PE005870 - Antônio José Dantas Corrêa Rabello
Advogado: PE013209 - Sergio Santana da Silva
Réu: Estado de Pernambuco
Despacho: Manifestem as partes, em dez dias, interesse na demanda, requerendo o que entenderem cabível, sob pena de extinção e
arquivamento. Em 06 de dezembro de 2018. Paulo Onofre de Araújo Juiz de Direito

Processo Nº: 0000239-32.1995.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
CDA: 933023187
Autor: Usina Nossa Senhora de Lourdes S/A
Advogado: PE005870 - Antônio José Dantas Corrêa Rabello
Advogado: PE013209 - Sergio Santana da Silva
Réu: Estado de Pernambuco
Despacho: Manifestem as partes, em dez dias, interesse na demanda, requerendo o que entenderem cabível, sob pena de extinção e
arquivamento. Em 06 de dezembro de 2018. Paulo Onofre de Araújo Juiz de Direito

Processo Nº: 0003041-02.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: MUNICIPIO DO RECIFE
Advogado: PE036492 - LAÍS ARARUNA DE AQUINO
Réu: RAIMUNDO FRANCISCO DE MOURA
Advogado: PE018946 - JEANE VALDEVINO DOS ANJOS
Despacho: Defiro a perícia requerida, custas periciais segundo o acordado pelas partes. Nomeio perito judicial o Dr. Pedro Edgardo Tablada
Corrales. Colha-se do mesmo pretensão de honorários, vindo-me conclusos os autos. Comunicações processuais de estilo. Em 20 de dezembro
de 2018. Paulo Onofre de Araújo Juiz de Direito

Processo Nº: 0004496-02.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Jeferson de Azevedo Teixeira

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE017009 - Elizabeth de Carvalho


Advogado: PE020729 - HOMERO MENDES
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO
Despacho: Digam as partes, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de preclusão, se ainda têm provas a produzir. Caso positivo, especificá-las
dizendo as razões de sua produção. Ressalte-se que, em não havendo pronunciamento, será interpretado como renúncia às provas até então
requeridas, de modo que no prazo alhures concedido deverão as partes ser específicas quanto às provas. Intime-se. Após, volte-me concluso.
Recife, 11 de dezembro de 2018.PAULO ONOFRE DE ARAUJO JUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0083813-83.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: ANA CAROLINE MARA DE BRITO MARTINS
Representante: ANA KARINE MARA DE BRITO FERRAZ
Advogado: PE029075 - FABIO SOLEDADE DE QUEIROZ
Réu: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
Advogado: PE029277 - DILANE GIMINO MARTINS
Despacho: Intime(m)-se a(s) parte(s) para, em 10 (dez) dias, requerer(em) o que entender(em) de direito. Transcorrido o prazo e não havendo
manifestação, remetam-se os autos ao arquivo definitivo. Ressalte-se que, de acordo com a Instrução Normativa nº 13 de 25 de maio de 2016, do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, em seu art. 1º, tem-se que: "No âmbito das unidades judiciárias do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco,
nas quais o uso do PJE seja obrigatório, os cumprimentos/execuções de sentenças exaradas em processo físicos, que venham a ser iniciadas
a partir de 1º de Julho de 2016, serão processados, exclusivamente, pelo Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJE". Recife, 19 de dezembro
de 2018. HAROLDO CARNEIRO LEÃO. JUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0150970-49.2009.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: GILBERTO ALVES ARAGÃO.
Advogado: PE013554 - Janeceli da Paixão Plutarco
Advogado: PE030459 - NATHÁLIA PAIXÃO PLUTARCO
Réu: FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Despacho: Diante do equívoco acontecido pela secretaria deste juízo, pelo qual os requisitórios foram expedidos, conforme os cálculos do
contador judicial. Determino que esta secretaria refaça os requisitórios, cancelando assim os anteriores. Observando os cálculos do executado.
Expeça-se oficio para o Tribunal de Justiça, informado o cancelamento do precatório. Intime-se o exequente, para dizer se tem interesse na
atualização dos cálculos do contador judicial no prazo de 5 dias. Cumpra-se. Recife, 07 de dezembro de 2018. HAROLDO CARNEIRO LEÃO
JUIZ DE DIREITO

Processo Nº: 0176429-48.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Alberto Antônio Lourenço Marinho
Autor: PAULO FERNANDO MARINHO
Autor: MLTON FRANCISCO DE OLIVEIRA
Autor: HERMES ANDRADE DA CUNHA COUTINHO
Autor: RICARDO BARBOSA DA SILVA
Autor: LAURO FELIX DA SILVA
Autor: EDNALDO IZIDIO LINO
Autor: DELSON NERY DA PAIXÃO
Autor: Sidrônio Pessoa Dias
Autor: SEVERINO INÁCIO DA SILVA
Autor: CARLOS ALBERTO APOLONIO RIBEIRO
Advogado: PE027651D - Adson Tenório Guedes
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO-PE
Despacho: Digam as partes, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de preclusão, se ainda têm provas a produzir. Caso positivo, especificá-las
dizendo as razões de sua produção. Ressalte-se que, em não havendo pronunciamento, será interpretado como renúncia às provas até então
requeridas, de modo que no prazo alhures concedido deverão as partes ser específicas quanto às provas. Intime-se. Recife, 09 de janeiro de
2019.HAROLDO CARNEIRO LEÃO JUIZ DE DIREITO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Chefe de Secretaria: Rodolfo Luis C.Rodrigues


Juiz de Direito: Haroldo Carneiro Leão Sobrinho (Substituto)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 2ª Vara dos Executivos Fiscais Estaduais


Segunda Vara de Executivo Fiscal Estadual

Juíza de Direito: Ângela Cristina de Norões Lins Cavalcanti


Chefe de Secretaria: Priscilla Ramos Pacheco

Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0024714-51.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Executivo Fiscal Estadual
CDA: 1485/15-6
Autor: Estado de Pernambuco
Procurador(a): Luciana Pontes de Miranda
Réu: MARCOS DOLGI MAIA PORTO

Advogado(s): DANIEL ESTEVES GARCIA (OAB/SP 187.362)


JOÃO PAULO MIRANDA (OAB/SP 173.184)

DESPACHO: Trata-se de execução fiscal objetivando o recebimento de crédito tributário inscrito em CDA anexa à inicial. A parte executada,
devidamente citada, deixou transcorrer o prazo assinalado sem realizar o pagamento e sem promover a garantia prevista no art. 9º da Lei
6.830/80. A Fazenda Pública pugnou pela penhora de dinheiro ou aplicação financeira em nome da parte executada. Vieram aos autos informação
atualizada do crédito fiscal (Sistema e-fisco). É o breve relato. Decido. Observo que o pleito encontra respaldo legal no art. 185-A do CTN, além
dos arts. 835, inciso I e 854 do NCPC, em que consta a ordem de preferência para penhora, bem como autorização legal para o bloqueio online
de ativos financeiros da parte executada, a fim se adimplir a dívida objeto da execução.
O STJ, em julgamento proferido na sistemática dos recursos repetitivos, possui entendimento tranquilo de que não se faz necessário o
esgotamento das vias extrajudiciais dirigidas à localização de bens do devedor para o deferimento da penhora on line. “Ementa: PROCESSUAL
CIVIL E TRIBUTÁRIO - AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - BLOQUEIO DE VALOR EM CONTAS-CORRENTES
DO EXECUTADO, POR MEIO DO CONVÊNIO BACENJUD - QUESTÃO JÁ DECIDIDA NO JULGAMENTO DO RESP 1.112.943/MA,
SUBMETIDO AO REGIME DO ART. 543-C DO CPC - RECURSO INFUNDADO - APLICAÇÃO DE MULTA. 1. A Corte Especial, no julgamento do
REsp 1.112.943/MA, submetido ao regime do art. 543-C do CPC, reafirmou o entendimento de que, após a vigência da Lei 11.382/2006, não se faz
necessário o esgotamento das vias extrajudiciais dirigidas à localização de bens do devedor para o deferimento da penhora on line. 2. Se a parte
insiste na tese de mérito já solucionada em julgamento submetido à sistemática do art. 543-C do CPC, o recurso é manifestamente infundado. 3.
Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação de multa no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos
do CPC, art. 557, § 2º. (AgRg no AREsp 110939 / MG - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2012/0002048-5 –
Relatora: Ministra ELIANA CALMON - Órgão Julgador: SEGUNDA TURMA - Data do Julgamento: 14/05/2013 - Data da Publicação/Fonte: DJe
20/05/2013). Ademais, nos termos do art. 11, I da Lei 6.830/80 c/c art. 185-A do CTN, deve ser admitida a penhora de crédito monetário da parte
Executada junto às instituições financeiras, por ser medida constritiva prioritária. Ante o exposto, DEFIRO a penhora online em face da parte
executada /corresponsável, em conta corrente bancária e aplicações financeiras, em nome de matriz, filial e/ou empresário individual, conforme
o caso (tendo em vista a não separação do patrimônio), por intermédio do Sistema BACENJUD, até o limite informado em atualização realizada
pelo Sistema e-fisco. Após o envio da ordem de bloqueio, imprima a Secretaria a resposta emitida pelo BACENJUD, que valerá como termo de
penhora. Com a resposta do sistema BACENJUD, observe a Secretaria, com todas as cautelas necessárias, o seguinte: Havendo efetividade em
qualquer constrição judicial e sendo a parte executada revel, citada por edital, dê-se vista à Defensoria Pública, a qual fica desde já nomeada
como curadora, nos termos do art. 72, parágrafo único do NCPC; Tendo em vista que os valores constritos devem apresentar utilidade para a
execução, determino, desde logo, o desbloqueio e levantamento: a) das somas inferiores a um por cento (1%) do valor do débito (art. 836 do
NCPC), salvo se o respectivo importe exceder a R$ 500,00 (quinhentos reais); b) quando os valores constritos não superarem individualmente a R
$ 100,00 (cem reais) em uma ou mais contas, dentre outras bloqueadas que assegurem a garantia da execução; Havendo o bloqueio total/parcial
de numerários da parte executada, determino a transferência imediata dos valores bloqueados para a agência da Caixa Econômica Federal de
número 2717, localizada no fórum do Recife; Realizado o bloqueio total, reputa-se concretizada a penhora, dispensada a lavratura de termo (art.
854, §5º do NCPC), devendo a parte devedora ser intimada da penhora e do prazo para embargos, bem como, para os fins do art. 854, §3º do
NCPC; Havendo bloqueio parcial, intime-se a parte executada para que comprove, no prazo de 5 dias, a eventual impenhorabilidade ou excesso
de penhora, conforme art. 854, §3º do NCPC.
Não havendo valores bloqueados ou sendo estes parciais, intime-se, também, o exequente para se manifestar em 10 dias, requerendo o que
entender de direito (art. 857, §1º do NCPC). Em caso de bloqueio de valor excedente, libere-se de imediato o saldo remanescente. Comunicações,
intimações e providências necessárias. Recife, 29/11/2018. Ângela Cristina de Norões Lins Cavalcanti. Juíza de Direito.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Priscilla Ramos Pacheco


Chefe de Secretaria
Ângela Cristina de Norões Lins Cavalcanti
Juíza de Direito

540
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - Vara de Execuções Fiscais Municipais


Vara dos Executivos Fiscais Municipais

Juiz de Direito: José Severino Barbosa (Titular)


Chefe de Secretaria: Carla Cibele Amaral Cordeiro
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0078590-23.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 110204999
Exequente: Prefeitura da Cidade do Recife
Executado: ROBERTA CORREA DE ARAUJO CALACA
ADVOGADO: PE021545 - BRUNO BATISTA BEZERRA DE MENEZES
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Concessão de vista ao advogado habilitado
Processo nº 0078590-23.2012.8.17.0001
Ação de Execução Fiscal
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista ao advogado, devidamente habilitado pela procuração de fls. 06, pelo
prazo de 05 (cinco) dias. Recife (PE), 11/01/2019. José Alexandre da Silva Menezes Chefe de Secretaria, de ordem no MM. Juiz de Direito da
Vara dos executivos Fiscais Municipais.

Processo Nº: 0027418-47.2009.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 080292046
Exequente: Município do Recife
Executado: ROBERTA CORREA DE ARAUJO CALACA
ADVOGADO: PE021545 - BRUNO BATISTA BEZERRA DE MENEZES
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Concessão de vista ao advogado habilitado
Processo nº 0027418-47.2009.8.17.0001
Ação de Execução Fiscal
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista aos patronos, devidamente habilitado pela procuração de fls.7, pelo
prazo de 05 (cinco) dias. Recife (PE), 11/01/2019. José Alexandre da Silva Menezes Chefe de secretaria, de ordem no MM. Juiz de Direito da
Vara dos executivos Fiscais Municipais.

Processo Nº: 0090287-12.2010.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 100258697
Exequente: Prefeitura da Cidade do Recife
Executado: ROBERTA CORREA DE ARAUJO CALACA
ADVOGADO: PE021545 - BRUNO BATISTA BEZERRA DE MENEZES

541
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Concessão de vista ao advogado habilitado
Processo nº 0090287-12.2010.8.17.0001
Ação de Execução Fiscal
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista aos patronos, devidamente habilitado pela procuração de fls.07, pelo
prazo de 05 (cinco) dias. Recife (PE), 11/01/2019. José Alexandre da Silva Menezes Chefe de secretaria, de ordem no MM. Juiz de Direito da
Vara dos executivos Fiscais Municipais.

Processo Nº: 0200104-84.2005.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 50070789
Exequente: Município do Recife
Executado: C MARANHAO S/A
ADVOGADO: PE014855 - PAULA PIERECK DE SÁ
ADVOGADO: PE012302 - ALÍRIO RIO LIMA MORAES DE MELO
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância
Processo nº 0200104-84.2005.8.17.0001
Ação de Execução Fiscal
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, assim como a Instrução normativa nº 13 de 25/05/2016, publicada no DJE em 27.05.2016, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC
de 2015, intimo a parte credora, para, caso haja interesse, no prazo de 15 dias (quinze) dias, dar início ao cumprimento/ execução de sentença
por meio do sistema PJe. Não havendo protocolamento, os autos serão arquivados, sem prejuízo de posterior desarquivamento. Recife (PE),
11/01/2019. José Alexandre da Silva Menezes Chefe se secretaria, de ordem no MM. Juiz de Direito da Vara dos executivos Fiscais Municipais.

Processo Nº: 0049457-92.1996.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 953685142
Autor: Prefeitura da Cidade do Recife
Réu: Joaquim M da Silva Neto
ADVOGADO: PE000962B - JOSÉ ROMARIZ RODRIGUES GOMES JÚNIOR
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância
Processo nº 0049457-92.1996.8.17.0001
Ação de Execução Fiscal do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, assim como a Instrução normativa
nº 13 de 25/05/2016, publicada no DJE em 27.05.2016, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte credora, para, caso
haja interesse, no prazo de 15 dias (quinze) dias, dar início ao cumprimento/ execução de sentença por meio do sistema PJe. Não havendo
protocolamento, os autos serão arquivados, sem prejuízo de posterior desarquivamento. Recife (PE), 11/01/2019. José Alexandre da Silva
Menezes Chefe de secretaria, de ordem no MM. Juiz de Direito da Vara dos executivos Fiscais Municipais.

Processo Nº: 0060115-29.2006.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 60130393
Exequente: Município do Recife
Executado: ROBERTO BORBA GOMES DE MELO
ADVOGADO: PE005103 - ROBERTO BORBA GOMES DE MELO
Despacho:

542
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância
Processo nº 0060115-29.2006.8.17.0001
Ação de Execução Fiscal
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, assim como a Instrução normativa nº 13 de 25/05/2016, publicada no DJE em 27.05.2016, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC
de 2015, intimo a parte credora, para, caso haja interesse, no prazo de 15 dias (quinze) dias, dar início ao cumprimento/ execução de sentença
por meio do sistema PJe. Não havendo protocolamento, os autos serão arquivados, sem prejuízo de posterior desarquivamento. Recife (PE),
11/01/2019. José Alexandre da Silva Menezes Chefe de secretaria, de ordem no MM. Juiz de Direito da Vara dos executivos Fiscais Municipais.
Vara dos Executivos Fiscais Municipais

Juiz de Direito: José Severino Barbosa (Titular)


Chefe de Secretaria: Carla Cibele Amaral Cordeiro
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0116660-75.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 120608910
Exequente: Prefeitura da Cidade do Recife
Executado: ABRAO JORGE GABRIEL
Terceiro Interessado: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DO RECIFE
ADVOGADO: PE022633 - CARLOS LIMA
ADVOGADO: PE031032 - MIRELLA C ALBUQUERQUE DE LUCENA
ADVOGADO: PE043735 - DEBORA CASTELLO BRANCO GALVAO
DESPACHO
INDEFIRO o pedido de transferência para a conta poupança do Banco do Brasil, visto que os valores já se encontram disponíveis em suas
respectivas agências bancárias, conforme documento de folha 43. Intime-se. Recife, 14 de janeiro de 2019. José Severino Barbosa Juiz de Direito.
Vara dos Executivos Fiscais Municipais

Juiz de Direito: José Severino Barbosa (Titular)


Chefe de Secretaria: Carla Cibele Amaral Cordeiro
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00009/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00011


Processo Nº: 0050430-03.2003.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 15330859
Exequente: MUNICÍPIO DO RECIFE
Executado: JOSE MARIA DE SOUZA
ADVOGADO: PE041989 - LUCAS LIRA DE BARROS CORREIA

543
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SENTENÇA
(...) DISPOSITIVO – Diante da expressa renúncia ao prazo recursal pela Edilidade (art. 1000 do NCPC), após o prazo recursal da parte Executada,
certifique-se o trânsito em julgado, sendo o caso, e promova-se o arquivamento do feito. Desconstitua-se a penhora/arresto que eventualmente
haja nos autos, devendo-se expedir os necessários expedientes para efetivação da desconstituição (ofício ou mandado). Sem custas, pelo art.
39 da Lei nº 6.830/80. P.R.I. Cumpra-se o que determina o art. 25 e seu parágrafo único da Lei nº 6.830/80. Recife, 05 de novembro de 2018.
JOSÉ SEVERINO BARBOSA Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00012


Processo Nº: 0148882-77.2005.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 50163450
Exequente: MUNICÍPIO DO RECIFE
Executado: CLEONICE ANUNCIAÇÃO MARINHO
ADVOGADO: PE037277 - MARCONY JOSÉ SOUZA MELO JUNIOR
SENTENÇA
(...) DISPOSITIVO – Pelo exposto, DECLARO PRESCRITOS os créditos tributários representados pelas CDAs que lastreiam as presentes
execuções, com fulcro nos artigos 156, V, e 174, ambos do Código Tributário Nacional, EXTINGUINDO-SE o processo com resolução do mérito,
a teor do disposto no art. 487, II do CPC. In casu, o excipiente, conforme relatado, encontra-se com a representação judicial irregular, bem como
carece de legitimidade para atuar nos autos. Por este motivo, deixo de condenar em honorários advocatícios a Exequente, conquanto tenha a
mesma reconhecido a prescrição do débito somente após a alegação do Excipiente. Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição, haja vista
o reconhecimento da prescrição dos débitos pela parte autora/exequente. Diante da expressa renúncia ao prazo recursal pela Edilidade (art.
1000 do NCPC), após o prazo recursal da parte Executada, certifique-se o trânsito em julgado, sendo o caso, e promova-se o arquivamento do
feito. Desconstitua-se a penhora/arresto que eventualmente haja nos autos, devendo-se expedir os necessários expedientes para efetivação da
desconstituição (ofício ou mandado). Sem custas, pelo art. 39 da Lei nº 6.830/80. P.R.I. Cumpra-se o que determina o art. 25 e seu parágrafo
único da Lei nº 6.830/80. Recife, 05 de novembro de 2018. JOSÉ SEVERINO BARBOSA Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00013


Processo Nº: 0058680-30.2000.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 1005001313
Exequente: MUNICÍPIO DO RECIFE
Executado: SOLOS SERVIÇOS DO BRASIL LTDA
ADVOGADO: PE003508 - MARCO POLO SILVA DE CAMPOS
ADVOGADO: PE016405 - CARLOS ÉRICO SAMPAIO ANGELIM
ADVOGADO: PE016515 - POLYANA TAVARES DE CAMPOS
ADVOGADO: PE017853 - MÁRCIO NUNES DOS SANTOS
ADVOGADO: PE018055 - DANIEL VELOSO DE SOUZA
ADVOGADO: PE017539 - ESTÁCIO LOBO DA SILVA GUIMARÃES
ADVOGADO: PE014909 - RODRIGO VALENÇA JATOBÁ
SENTENÇA
(...) DISPOSITIVO – Pelo exposto, DECLARO PRESCRITO o crédito tributário representado pela CDA que lastreia a presente execução, com
fulcro nos artigos 156, V, e 174, ambos do Código Tributário Nacional, EXTINGUINDO-SE o processo com resolução do mérito, a teor do disposto
no art. 487, II do CPC. Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição, haja vista o reconhecimento da prescrição dos débitos pela parte autora/
exequente. Forçoso reconhecer o cabimento da condenação da Fazenda Pública em honorários advocatícios na hipótese em que é vencida, e,
conforme fundamentação supra, não obstante a prolação desta sentença já sob a vigência do Novo Código de Processo Civil, condeno a parte
exequente ao pagamento dos honorários sucumbenciais, de acordo com as regras insculpidas no CPC/1973, que fixo em 10% sobre o valor da
causa, em favor, saliente-se, dos causídicos responsáveis pela defesa da Executada, qual seja: os constantes da procuração de fls. 17. Transitada
em julgado a sentença, desconstitua-se a penhora/arresto que eventualmente haja nos autos, devendo-se expedir os necessários expedientes
para efetivação da desconstituição (ofício ou mandado), bem como proceda-se ao arquivamento dos autos, dada a baixa na distribuição. Sem
custas, pelo art. 39 da Lei nº 6.830/80. P.R.I. Cumpra-se o que determina o art. 25 e seu parágrafo único da Lei nº 6.830/80. Recife, 07 de
novembro de 2018. JOSÉ SEVERINO BARBOSA Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00014


Processo Nº: 0147594-94.2005.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 50150383

544
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Exequente: MUNICÍPIO DO RECIFE


Executado: MARIA CAROLINA DE FARIAS
ADVOGADO: PE028204 - CAMILA FERREIRA LIMA DE ALBUQUERQUE BRITO
SENTENÇA
(...) DISPOSITIVO – Pelo exposto, DECLARO PRESCRITOS os créditos tributários representados pelas CDAs que lastreiam as presentes
execuções, com fulcro nos artigos 156, V, e 174, ambos do Código Tributário Nacional, EXTINGUINDO-SE o processo com resolução do mérito,
a teor do disposto no art. 487, II do CPC. In casu, a excipiente, conforme relatado, encontra-se com a representação judicial irregular, bem como
carece de legitimidade para atuar nos autos. Por este motivo, deixo de condenar em honorários advocatícios a Exequente, conquanto tenha a
mesma reconhecido a prescrição do débito somente após a alegação da Excipiente. Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição, haja vista
o reconhecimento da prescrição dos débitos pela parte autora/exequente. Diante da expressa renúncia ao prazo recursal pela Edilidade (art.
1000 do NCPC), após o prazo recursal da parte Executada, certifique-se o trânsito em julgado, sendo o caso, e promova-se o arquivamento do
feito. Desconstitua-se a penhora/arresto que eventualmente haja nos autos, devendo-se expedir os necessários expedientes para efetivação da
desconstituição (ofício ou mandado). Sem custas, pelo art. 39 da Lei nº 6.830/80. P.R.I. Cumpra-se o que determina o art. 25 e seu parágrafo
único da Lei nº 6.830/80. Recife, 07 de novembro de 2018. JOSÉ SEVERINO BARBOSA Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00015


Processo Nº: 0149360-85.2005.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 50168304
Exequente: MUNICÍPIO DO RECIFE
Executado: BANCO BANORTE S/A EM LIQ EXTRAJUDICIAL
ADVOGADO: PI 012.589 – VALMIR VICTOR DA SILVEIRA FILHO
ADVOGADO: PI 790/73 – VALMIR VICTOR DA SILVEIRA
SENTENÇA
(...) DISPOSITIVO – Pelo exposto, DECLARO PRESCRITOS os créditos tributários representados pelas CDAs que lastreiam as presentes
execuções, com fulcro nos artigos 156, V, e 174, ambos do Código Tributário Nacional, EXTINGUINDO-SE o processo com resolução do mérito,
a teor do disposto no art. 487, II do CPC. Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição, haja vista o reconhecimento da prescrição dos débitos
pela parte autora/exequente. Diante da expressa renúncia ao prazo recursal pela Edilidade (art. 1000 do NCPC), após o prazo recursal da parte
Executada, certifique-se o trânsito em julgado, sendo o caso, e promova-se o arquivamento do feito. Desconstitua-se a penhora/arresto que
eventualmente haja nos autos, devendo-se expedir os necessários expedientes para efetivação da desconstituição (ofício ou mandado). Sem
custas, pelo art. 39 da Lei nº 6.830/80. P.R.I. Cumpra-se o que determina o art. 25 e seu parágrafo único da Lei nº 6.830/80. Após o trânsito em
julgado, arquive-se. Recife, 06 de novembro de 2018. JOSÉ SEVERINO BARBOSA Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00016


Processo Nº: 0059862-75.2005.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 30232287
Exequente: MUNICÍPIO DO RECIFE
Executado: GERINALDO DE ARAUJO CAVALCANTI
ADVOGADO: PE006220 - MARIA DAS GRAÇAS PESSOA LIMA
SENTENÇA
(...) DISPOSITIVO – Pelo exposto, DECLARO PRESCRITOS os créditos tributários representados pelas CDAs que lastreiam as presentes
execuções, com fulcro nos artigos 156, V, e 174, ambos do Código Tributário Nacional, EXTINGUINDO-SE o processo com resolução do mérito,
a teor do disposto no art. 487, II do CPC. Em relação à Exceção de Pré-executividade do Executado, que conforme relatado, encontra-se com
a representação judicial irregular, deixo de apreciá-la. Já a petição de fls. 17-24 perdeu seu objeto, tendo em vista a extinção do feito. Sentença
não sujeita ao duplo grau de jurisdição, haja vista o reconhecimento da prescrição dos débitos pela parte autora/exequente. Diante da expressa
renúncia ao prazo recursal pela Edilidade (art. 1000 do NCPC), após o prazo recursal da parte Executada, certifique-se o trânsito em julgado,
sendo o caso, e promova-se o arquivamento do feito. Desconstitua-se a penhora/arresto que eventualmente haja nos autos, devendo-se expedir
os necessários expedientes para efetivação da desconstituição (ofício ou mandado). Sem custas, pelo art. 39 da Lei nº 6.830/80. P.R.I. Cumpra-se
o que determina o art. 25 e seu parágrafo único da Lei nº 6.830/80. Recife, 05 de novembro de 2018. JOSÉ SEVERINO BARBOSA Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00017


Processo Nº: 0071850-93.2005.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 40166724
Exequente: MUNICÍPIO DO RECIFE
Executado: CIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO

545
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ADVOGADO: PE028817 - HERBERT MORAIS JUCÁ


ADVOGADO: PE020991 - JOAO LUIZ CAVALCANTI BORBA
SENTENÇA
(...) DISPOSITIVO – Pelo exposto, DECLARO PRESCRITO o crédito tributário representado pela CDA que lastreia a presente execução, com
fulcro nos artigos 156, V, e 174, ambos do Código Tributário Nacional, EXTINGUINDO-SE o processo com resolução do mérito, a teor do disposto
no art. 487, II do CPC. Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição, haja vista o reconhecimento da prescrição dos débitos pela parte autora/
exequente. Forçoso reconhecer o cabimento da condenação da Fazenda Pública em honorários advocatícios na hipótese em que é vencida,
e conforme fundamentação supra, não obstante a prolação desta sentença já sob a vigência do Novo Código de Processo Civil, condeno a
parte exequente ao pagamento dos honorários sucumbenciais, de acordo com as regras insculpidas no CPC/1973, que fixo em 10% sobre o
valor da causa. Transitada em julgado a sentença, desconstitua-se a penhora/arresto que eventualmente haja nos autos, devendo-se expedir
os necessários expedientes para efetivação da desconstituição (ofício ou mandado), bem como proceda-se ao arquivamento dos autos, dada a
baixa na distribuição. Sem custas, pelo art. 39 da Lei nº 6.830/80. P.R.I. Cumpra-se o que determina o art. 25 e seu parágrafo único da Lei nº
6.830/80. Recife, 13 de Novembro de 2018. JOSÉ SEVERINO BARBOSA Juiz de Direito.

546
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais - Seção B


Primeira Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO B

Juiz de Direito: José Raimundo dos Santos Costa (Titular)


Chefe de Secretaria: Juliana Carneiro da Motta
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00001


Processo Nº: 0044645-11.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Banco Itaú S/A
Advogado: PE000931A - CELSO MARCON
Advogado: PE000947A - Carla Passos Melhado
Advogado: PE029651 - Thúlio Dyego Guerra Mota
Réu: ISNILDO DE QUEIROZ ANDRADE ME

SENTENÇA Vistos etc. BANCO ITAÚ S.A., qualificado nos autos, ajuizou a presente ação de execução em face de ISNILDO DE QUEIROZ
ANDRADE ME, igualmente qualificados. Com o retorno da citação negativa, foi determinada a intimação do exequente para se manifestar quanto
à ausência de citação, sob pena de extinção do processo, face ausência de pressuposto de desenvolvimento e validade do processo (fl. 55).
Conforme certidão (fl. 55v), a parte autora deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação. É o relatório. Decido Compulsando os autos,
observo que o autor não atendeu à ordem judicial no prazo assinalado, ou seja, não indicou novo endereço, não requereu citação por edital,
mantendo-se inerte ao despacho. É pressuposto para desenvolvimento válido e regular do processo a citação que, no caso, não se deu por
inércia do exequente, em fornecer dado sem o qual a citação torna-se impossível (endereço atualizado do executado), e nem manifestou a
intenção de promover a citação por edital. Entendo, pois, que a ausência de citação acarreta a extinção do feito ante a ausência de pressuposto
de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 485, IV do CPC). Nesse sentido já se posicionou o TJPE, por meio
da Súmula 170: A falta de citação do réu, pela não indicação de endereço correto após a intimação, configura ausência de pressuposto de
constituição de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem resolução do mérito, hipótese que independe de prévia
intimação pessoal do autor, bastando a intimação do seu advogado, nos termos do art. 485, IV do CPC, de 2015. Igualmente são os julgados:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. APELAÇÃO CÍVEL. CITAÇÃO NÃO IMPLEMENTADA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Impossibilidade de citação da ré, embora intimada a parte autora para adotar as medidas
processuais que lhe cabiam, ensejando a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, IV do Código de Processo Civil.
2. Recurso improvido. Decisão unânime.(TJ-PE - AGV: 4095352 PE, Relator: Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 17/12/2015,
4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 15/01/2016).DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO INTERTEMPORAL. CPC/73. AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, IV, CPC/73. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. 1 - De acordo com as regras de direito intertemporal, os atos processuais e situações jurídicas
consolidadas sobre a égide da legislação processual anterior continuam por ela reguladas. 2 - A citação é indispensável para a validade do
processo (artigo 214 do Código de Processo Civil). Além disso, trata-se de incumbência do autor da ação e, quando válida, torna prevento o Juízo,
induz litispendência, faz litigiosa a coisa, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição (artigo 219, § 2º, do Código de Processo Civil).
3 - A presente demanda tramita há mais de três anos, sem que a parte autora promova a devida citação do réu, acarretando, por conseguinte,
no malferimento dos princípios da razoável duração, celeridade e economia processual. 4 - A extinção do feito por ausência de pressuposto
de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo (inciso IV) prescinde da intimação pessoal da parte, conforme preconiza o §
1º do artigo 267 do CPC, o qual é exigido, tão somente, nas hipóteses previstas nos incisos II e III do mesmo artigo. 5 - Recurso conhecido,
antecipação de tutela recursal indeferida e apelo desprovido.(TJ-DF - APC: 20130910117819, Relator: GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA,
Data de Julgamento: 18/05/2016, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/06/2016 . Pág.: 252) POSTO ISTO, julgo extinta
a presente execução nos termos do art. 485, IV do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo de execução. Sem condenação em honorários
advocatícios, em face da ausência de triangularização processual. Em sendo apresentado Recurso de Apelação, intime-se a parte recorrida para,
querendo, oferecer suas contrarrazões, no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1010, § 1º do CPC. Apresentada a resposta ou decorrido o prazo
sem manifestação, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco. Se ausente recurso, certifique-se o trânsito em julgado
e arquivem-se os autos. P.R.I. Recife, 19 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício cumulativo1

Sentença Nº: 2019/00002


Processo Nº: 0021531-83.1989.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Geoteste Ltda

547
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE003111 - Luciano José de Oliveira Guedes Alcoforado


Advogado: PE017092 - Walter Frederico Neukranz
Réu: Edilton Dencker Dantas
Réu: Maria de Fátima Nunes Lins
Advogado: PE000023A - Nivan Bezerra da Costa

SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de embargos de declaração apresentados por GEOTESTE LTDA, em que alega a existência de omissão e
contradição, uma vez que não foram recolhidas custas nos presentes autos. Determinada a intimação dos embargantes, os mesmos juntaram
comprovante de depósito relativo ao pagamento das custas processuais, uma vez que o processo, por ser antigo, não possibilitou o recolhimento
das custas por guia própria. É o pequeno relato. Decido. Compulsando os autos, observo que o vício apontado nos embargos, já foi sanado
com o pagamento das custas processuais. Desta feita, por não vislumbrar qualquer omissão a ser sanada, CONHEÇO e NEGO provimento
aos embargos declaratórios. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Recife, 19 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de
Direito em exercício cumulativo

Sentença Nº: 2019/00003


Processo Nº: 0068065-45.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Itau Unibanco S.A
Advogado: PE021678 - BRUNO HERIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
Advogado: PB005980 - Josias Gomes dos Santos Neto
Executado: Maré Saude Veterinária Ltda - Epp
Executado: ALINE FREIRE DE SOUSA BRASILIN

SENTENÇA Vistos etc. ITAÚ UNIBANCO S.A., qualificado nos autos, ajuizou a presente ação de execução em face de MARÉ SAÚDE
VETERINÁRIA LTDA - EPP e OUTRO, igualmente qualificados. Com o retorno da citação negativa, foi determinada a intimação do exequente
para se manifestar quanto à ausência de citação, sob pena de extinção do processo, face ausência de pressuposto de desenvolvimento e validade
do processo (fl. 49). Conforme certidão (fl. 50v), a parte autora deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação. É o relatório. Decido
Compulsando os autos, observo que o autor não atendeu à ordem judicial no prazo assinalado, ou seja, não indicou novo endereço, não requereu
citação por edital, mantendo-se inerte ao despacho. É pressuposto para desenvolvimento válido e regular do processo a citação que, no caso,
não se deu por inércia do exequente, em fornecer dado sem o qual a citação torna-se impossível (endereço atualizado do executado), e nem
manifestou a intenção de promover a citação por edital. Entendo, pois, que a ausência de citação acarreta a extinção do feito ante a ausência de
pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 485, IV do CPC). Nesse sentido já se posicionou o TJPE, por
meio da Súmula 170: A falta de citação do réu, pela não indicação de endereço correto após a intimação, configura ausência de pressuposto de
constituição de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem resolução do mérito, hipótese que independe de prévia
intimação pessoal do autor, bastando a intimação do seu advogado, nos termos do art. 485, IV do CPC, de 2015. Igualmente são os julgados:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. APELAÇÃO CÍVEL. CITAÇÃO NÃO IMPLEMENTADA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Impossibilidade de citação da ré, embora intimada a parte autora para adotar as medidas
processuais que lhe cabiam, ensejando a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, IV do Código de Processo Civil.
2. Recurso improvido. Decisão unânime.(TJ-PE - AGV: 4095352 PE, Relator: Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 17/12/2015,
4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 15/01/2016).DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO INTERTEMPORAL. CPC/73. AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, IV, CPC/73. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. 1 - De acordo com as regras de direito intertemporal, os atos processuais e situações jurídicas
consolidadas sobre a égide da legislação processual anterior continuam por ela reguladas. 2 - A citação é indispensável para a validade do
processo (artigo 214 do Código de Processo Civil). Além disso, trata-se de incumbência do autor da ação e, quando válida, torna prevento o Juízo,
induz litispendência, faz litigiosa a coisa, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição (artigo 219, § 2º, do Código de Processo Civil).
3 - A presente demanda tramita há mais de três anos, sem que a parte autora promova a devida citação do réu, acarretando, por conseguinte,
no malferimento dos princípios da razoável duração, celeridade e economia processual. 4 - A extinção do feito por ausência de pressuposto
de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo (inciso IV) prescinde da intimação pessoal da parte, conforme preconiza o §
1º do artigo 267 do CPC, o qual é exigido, tão somente, nas hipóteses previstas nos incisos II e III do mesmo artigo. 5 - Recurso conhecido,
antecipação de tutela recursal indeferida e apelo desprovido.(TJ-DF - APC: 20130910117819, Relator: GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA, Data
de Julgamento: 18/05/2016, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/06/2016 . Pág.: 252) POSTO ISTO, julgo extinta a
presente execução nos termos do art. 485, IV do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo de execução. Sem condenação em honorários
advocatícios, em face da ausência de triangularização processual. Em sendo apresentado Recurso de Apelação, intime-se a parte recorrida para,
querendo, oferecer suas contrarrazões, no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1010, § 1º do CPC. Apresentada a resposta ou decorrido o prazo
sem manifestação, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco. Se ausente recurso, certifique-se o trânsito em julgado
e arquivem-se os autos. P.R.I. Recife, 19 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício cumulativo1

Sentença Nº: 2019/00004


Processo Nº: 0086427-95.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Banco Itaú S/A

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE043595 - JOSÉ LÍDIO ALVES DOS SANTOS


Advogado: PE001870A - ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO
Executado: MARIA LOURDES CONCEIÇÃO XAVIER

SENTENÇA Vistos etc. O exequente atravessou petição informando a desistência da presente ação.É o pequeno relatório. Decido. Diante do
exposto, HOMOLOGO a desistência formulada e, em consequência, EXTINGO a presente execução, com fulcro no art. 485, inciso VIII do Código
de Processo Civil. Condeno o exequente ao pagamento das custas processuais, já satisfeitas. Após o trânsito em julgado, determino a baixa de
restrições existentes em bens do executado, arquivando-se após tal diligência. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 20 de novembro de
2018.Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício cumulativo acvsa

Sentença Nº: 2019/00005


Processo Nº: 0006507-48.2008.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos do Estado de Pernambuco - CEAPE/PE
Advogado: PE020607 - ALESSANDRO LUIS COUTO RODRIGUES
Advogado: PE013181 - Luís Rodrigues de Almeida
Réu: ELIZEU DE ANDRADE JUVENAL
Réu: ODON SOARES DA SILVA
Réu: SIMEAO GOMES DA MOTA

SENTENÇA Vistos etc. O exequente atravessou petição informando a desistência da presente ação.É o pequeno relatório. Decido. Diante do
exposto, HOMOLOGO a desistência formulada e, em consequência, EXTINGO a presente execução, com fulcro no art. 485, inciso VIII do Código
de Processo Civil. Condeno o exequente ao pagamento das custas processuais, já satisfeitas. Após o trânsito em julgado, determino a baixa de
restrições existentes em bens do executado, arquivando-se após tal diligência. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 20 de novembro de
2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício cumulativo acvsa

Sentença Nº: 2019/00006


Processo Nº: 0055951-26.2003.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: COMERCIAL COMUNATY LTDA
Advogado: PE019904 - FERNANDO ANTONIO DA SILVA
Advogado: PE031139 - ISAAC FERREIRA GOMES MEDEIROS
Advogado: PE019911 - Flávio Renato Silva
Executado: Caprinor S/A Agropecuária Industrial e Comercial do Nordeste

SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Execução de Título Extrajudicial, ajuizada por COMERCIAL COMUNATY LTDA, em face de CAPRINOR
S/A AGROPECUÁRIA INDUSTRIA E COMERCIO DO NORDESTE.Despacho inicial proferido à fl. 16, determinando a citação do executado,
sendo esta cumprida, conforme certidão de fl. 18v.Determinada a intimação do exequente para dar prosseguimento à execução, sob pena de
extinção (fl. 23), decorrendo tal prazo sem manifestação, conforme certidão de fl. 25. Mais uma vez foi determinada a intimação do exequente,
sob pena de extinção, comparecendo o exequente aos autos, pugnando pela realização de penhora via Bacenjud e Renajud, com pedido
deferido (fl. 40), datado do ano de 2012. Determinada a intimação do exequente para colacionar planilha atualizada de débitos, uma vez que
datada de 2003, o exequente quedou-se inerte à intimação (fl. 42v). Diante da inércia do exequente, este juízo determinou a suspensão do
feito, bem como do prazo prescricional por um ano, nos termos do art. 921, III - CPC. Com o decurso do prazo de um ano, foi determinada
a intimação das partes para ciência do início de fluência do prazo da prescrição intercorrente e do prazo prescricional do título, decorrendo
mais uma vez o prazo sem manifestação das partes. Vieram-me os autos conclusos.É o pequeno relatório. Decido. Da análise do que me traz
os autos, observo tratar-se de caso de análise de prescrição intercorrente, uma vez que decorrido o prazo de 1 (um) ano de suspensão do
processo, nos termos do art. 921, III, bem como o prazo prescricional após a suspensão. Pois bem, antes do Código de Processo Civil de 2015,
a prescrição intercorrente no processo de execução, era reconhecida pela doutrina e jurisprudência, quando o processo ficasse parado, pela
ausência de bens penhoráveis e inércia do credor em promover diligências para a sua localização, pelo prazo da prescrição do título executivo
exequendo. Hoje, o Código de Processo Civil previu regramento específico com relação à prescrição intercorrente, disciplinado pelo artigo 921,
inciso III c/c §§ 1º e 4º do CPC, que estabelece que haverá a suspensão da execução "quando o executado não possuir bens penhoráveis" (art.
921, III), sendo que, passado um ano desta, haverá o início (automático) do prazo prescricional, independentemente de intimação, podendo o
magistrado decretar de ofício a prescrição, desde que, antes, ouça as partes envolvidas. A sua ocorrência incorrerá na extinção da execução
(art. 924, V). Constata-se, assim, que a lei civil adjetiva coloca para a configuração da prescrição intercorrente, além do elemento temporal, a
inércia do exequente como elemento adicional da prescrição intercorrente, na medida em que prevê que, após decorrido o prazo de suspensão
de 1 (um) ano do processo de execução (por não serem encontrados bens penhoráveis do devedor) sem que haja qualquer manifestação do
exequente, volta a correr o prazo prescricional, automaticamente, independente de intimação do credor. Assim são os julgados: Execução de
título executivo extrajudicial - cheque - Sentença reconheceu a prescrição intercorrente - Prescrição da pretensão executiva ocorre no mesmo
prazo previsto para a propositura da ação de conhecimento - Inteligência da Súmula 150 do STF - Aplicação do prazo prescricional do art.
206, § 5º, I, do CC - Prescrição intercorrente consumada - Processo permaneceu paralisado por prazo superior à prescrição, a despeito da

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

existência de bem constrito na execução - Inaplicabilidade do art. 1.056 do CPC/2015 - Regra de transição que não atinge situações jurídicas
consolidadas na vigência do CPC/1973 - Inteligência do art. 14 do CPC/2015 - Prescrição intercorrente caracterizada - Sentença mantida - Recurso
negado (TJSP - APL: 00269420320058260032 SP 0026942-03.2005.8.26.0032, relator: Francisco Giaquinto, data de Julgamento: 11/01/2017,
13ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 11/01/2017).APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA EM FASE DE CUMPRIMENTO
DE SENTENÇA. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA-CORRENTE. SENTENÇA DE EXTINÇÃO PELO RECONHECIMENTO
DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. APELO DO BANCO EXEQUENTE. 1 - ALEGAÇÃO DE QUE A INEXISTÊNCIA DE BENS PASSÍVEIS
DE PENHORA EM NOME DO DEVEDOR SUSPENDERIA O PRAZO PRESCRICIONAL. NÃO ACOLHIMENTO. PROCESSO ARQUIVADO
ADMINISTRATIVAMENTE POR MAIS DE 14 (QUATORZE) ANOS. PARALISAÇÃO DO PROCESSO SUPERIOR AO PRAZO PRESCRICIONAL
DO TÍTULO EXECUTIVO (5 ANOS). INCIDÊNCIA DA SÚMULA 150 DO STF E DO PRAZO PRESCRICIONAL DO ART. 206, § 5º, I, DO
CÓDIGO CIVIL DE 2002. SUSPENSÃO DO PROCESSO QUE NÃO PODE PERDURAR INDEFINIDAMENTE. PRAZO PRESCRICIONAL QUE
SE INICIA APÓS UM ANO DO DEFERIMENTO DA SUSPENSÃO. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 791, III, DO CPC/1973 (ART. 921, III DO
CPC/2015) E 265, § 5º, DO CPC/1973. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE CARACTERIZADA. INSTITUTO QUE PODE SER RECONHECIDO
DE OFÍCIO, A QUALQUER TEMPO E GRAU DE JURISDIÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. 2 - INTIMAÇÃO PESSOAL
DA PARTE. PRESCINDIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. RECURSO DESPROVIDO. 3 - ALEGAÇÃO, COM BASE NO ART.
1.056 DO CPC/2015, DE QUE O PRAZO PRESCRICIONAL TERIA INÍCIO A PARTIR DA VIGÊNCIA DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. NÃO ACOLHIMENTO. INAPLICABILIDADE DO ALUDIDO DISPOSITIVO. PROCESSO QUE FICOU PARALISADO POR MAIS DE 14
(QUATORZE) ANOS. PRAZO PRESCRICIONAL QUE FLUIU INTEIRAMENTE NA VIGÊNCIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973.
RECURSO DESPROVIDO. 4 - ÔNUS SUCUMBENCIAIS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.(TJ-SC
- AC: 00035304719998240052 Porto Uniao 0003530-47.1999.8.24.0052, Relator: Dinart Francisco Machado, Data de Julgamento: 28/11/2017,
Segunda Câmara de Direito Comercial) No presente caso, após a citação, sem o pagamento do débito e sem a localização de bens penhoráveis
pelo Oficial de Justiça, o exequente foi intimado para indicar bens ou requerer diligências com o fim de localizar bens penhoráveis do executado.
Após ser intimado pessoalmente para manifestar interesse, uma vez que a citação foi realizada no ano de 2003, o exequente pugnou pela penhora
on line. No entanto, diante do lapso temporal decorrido (5 anos sem manifestação), este juízo determinou a juntada de planilha atualizada do
débito para fins de realização da penhora requerida. Mais uma vez, permaneceu o exequente inerte, sendo o feito suspenso, nos termos do art.
921, III - CPC, decorrendo, inclusive, o prazo de suspensão e o prazo prescricional do título, uma vez que o prazo de prescrição recomeçou a
correr, consoante o disposto no §4º do art. 921 - CPC. De outra sorte, não há dúvidas que, tratando-se de ação fundada em cheque é de 6 (seis)
meses o prazo de prescrição originária, ou seja, para o ajuizamento de ação de execução, ou na modalidade intercorrente. A esse prazo deve
ser acrescentado o prazo de 30 (trinta) ou 60 (sessenta) dias, a depender do cheque ser ou não da mesma praça, tudo nos termos do art. 59 da
Lei nº 7.357/85 (Lei do Cheque). Nessa mesma linha de raciocínio, a teor da Súmula 150 do STF, esse é o mesmo prazo aplicado nos casos de
prescrição intercorrente. O prazo destacado é reconhecido na jurisprudência: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
CHEQUE. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO DA AÇÃO . SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO PROCESSO COM BASE NO ARTIGO 487, II,
DO CPC/15. RECURSO DA PARTE EXEQUENTE EXECUÇÃO FUNDADA EM CHEQUE PRÉ-DATADO. ALEGAÇÃO DE QUE O PRAZO PARA
A PROPOSITURA DA AÇÃO É DE 6 (SEIS) MESES CONTADOS DO TÉRMINO DO PRAZO DE APRESENTAÇÃO ACORDADO ENTRE AS
PARTES E NÃO DATA DE EMISSÃO DA CÁRTULA. TESE REJEITADA. TERMO INICIAL DO PRAZO DE APRESENTAÇÃO DO CHEQUE,
CONSIDERADO, PARA FINS CAMBIÁRIOS, COMO A DATA DE EMISSÃO DO TÍTULO E NÃO A DATA DE APRESENTAÇÃO DA CÁRTULA
PARA PAGAMENTO CONVENCIONADA ENTRE AS PARTES (PÓS-DATAÇÃO). CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL DE SEIS MESES
QUE SE INICIA APÓS FINDO O PRAZO DE APRESENTAÇÃO DO CHEQUE. "O termo inicial de contagem do prazo prescricional da ação de
execução do cheque pelo beneficiário é de 6 (seis) meses, prevalecendo, para fins de contagem do prazo prescricional de cheque pós-datado, a
data nele regularmente consignada, ou seja, aquela oposta no espaço reservado para a data de emissão" (STJ, 2ª Seção, Resp 1.068.513/DF, Rel.
Ministra Nancy Andrighi, DJe de 17.5.2012). HONORÁRIOS RECURSAIS. APELO MANEJADO NA VIGÊNCIA DO ATUAL CPC. CONSECUTIVO
INSUCESSO DO EXEQUENTE-APELANTE. IMPOSITIVA MAJORAÇÃO DA VERBA ATRIBUÍDA AO CAUSÍDICO DA PARTE EXECUTADA-
APELADA. INCIDÊNCIA DO ART. 85, § 11º, DO CPC/15. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.(TJ-SC - AC:
03002231120158240065 São José do Cedro 0300223-11.2015.8.24.0065, Relator: Luiz Zanelato, Data de Julgamento: 20/09/2018, Primeira
Câmara de Direito Comercial) Como já explanado alhures, a prescrição intercorrente é o fenômeno jurídico que extingue a pretensão executória
diante da inércia de movimentação eficaz do processo já instaurado, pelo lapso temporal previsto em lei para o exercício da pretensão do direito
material (Súmula 150/STF). Pressupõe, assim, a inércia do exequente e o transcurso do prazo prescricional durante a tramitação do processo
executório. Desta feita, resta evidente a inércia do exequente, uma vez que devidamente intimado do início do prazo prescricional, bem como
do decurso do prazo prescricional do título exequendo, permanecendo inerte aos comandos judiciais, conforme certidão de fl. 46v. Do exposto,
reconheço a ocorrência da prescrição intercorrente da pretensão deduzida nestes autos, e em decorrência declaro extinta a presente execução,
com fulcro no art. 924, V do Código de Processo Civil. Condeno o exequente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios
que fixo em 15% do valor da execução devidamente atualizado. Após o trânsito em julgado, arquive-se. P. R. I. Recife, 20 de novembro de
2018.Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício cumulativo acvsa

Sentença Nº: 2019/00007


Processo Nº: 0035886-92.2012.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: BANCO SANTANDER (BRASIL ) S.A.
Advogado: PE012450 - Antonio Braz da Silva
Réu: VIRGINIA LIMA PINTO

SENTENÇA BANCO SANTANDER (BRASIL) SA, devidamente qualificado, promoveu a presente Ação de Execução de Título Extrajudicial em
face de VIRGINIA LIMA PINTO também qualificado. A partes apresentaram termo de acordo, colacionado às fls. 74/76, o qual pugnam pela
suspensão do feito. Decorrido o prazo de cumprimento do acordo sem a manifestação da parte exequente, sobre eventual descumprimento
do acordo realizado entre as partes. É o relatório sucinto. Decido. Tendo em vista que a parte executada satisfez a obrigação julgo extinta a
ação executória, com base no art. 924, II do Código de Processo Civil. Condeno em custas processuais, já satisfeitas. Honorários dispostos
pela parte executada, quando da quitação do débito. Havendo penhoras existentes em desfavor das partes executadas, libere-os em virtude do
cumprimento total da obrigação, realizada entre as partes. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife,
19 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juiz de Direito em exercício cumulativo

Sentença Nº: 2019/00008

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0030251-82.2002.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Braciclo Com. Rep. Import. Export. Ltda
Advogado: PE013872 - Johnny Henriques Rabelo da Silva
Executado: Avalty Izabel Alves Vilela

SENTENÇA Vistos etc. BRACICLO COM. REP. IMPORT. EXPORT. LTDA, qualificado nos autos, ajuizou a presente ação de execução em face
de AVALTY IZABEL ALVES VILELA, igualmente qualificada. Com o retorno da citação negativa, foi determinada a intimação do exequente para
se manifestar quanto à ausência de citação, sob pena de extinção do processo, face ausência de pressuposto de desenvolvimento e validade
do processo (fl. 44). Conforme certidão (fl. 45v), a parte autora deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação. É o relatório. Decido
Compulsando os autos, observo que o autor não atendeu à ordem judicial no prazo assinalado, ou seja, não indicou novo endereço, não requereu
citação por edital, mantendo-se inerte ao despacho. É pressuposto para desenvolvimento válido e regular do processo a citação que, no caso,
não se deu por inércia do exequente, em fornecer dado sem o qual a citação torna-se impossível (endereço atualizado do executado), e nem
manifestou a intenção de promover a citação por edital. Entendo, pois, que a ausência de citação acarreta a extinção do feito ante a ausência de
pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 485, IV do CPC). Nesse sentido já se posicionou o TJPE, por
meio da Súmula 170: A falta de citação do réu, pela não indicação de endereço correto após a intimação, configura ausência de pressuposto de
constituição de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem resolução do mérito, hipótese que independe de prévia
intimação pessoal do autor, bastando a intimação do seu advogado, nos termos do art. 485, IV do CPC, de 2015. Igualmente são os julgados:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. APELAÇÃO CÍVEL. CITAÇÃO NÃO IMPLEMENTADA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Impossibilidade de citação da ré, embora intimada a parte autora para adotar as medidas
processuais que lhe cabiam, ensejando a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, IV do Código de Processo Civil.
2. Recurso improvido. Decisão unânime.(TJ-PE - AGV: 4095352 PE, Relator: Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 17/12/2015,
4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 15/01/2016).DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO INTERTEMPORAL. CPC/73. AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, IV, CPC/73. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. 1 - De acordo com as regras de direito intertemporal, os atos processuais e situações jurídicas
consolidadas sobre a égide da legislação processual anterior continuam por ela reguladas. 2 - A citação é indispensável para a validade do
processo (artigo 214 do Código de Processo Civil). Além disso, trata-se de incumbência do autor da ação e, quando válida, torna prevento o Juízo,
induz litispendência, faz litigiosa a coisa, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição (artigo 219, § 2º, do Código de Processo Civil).
3 - A presente demanda tramita há mais de três anos, sem que a parte autora promova a devida citação do réu, acarretando, por conseguinte,
no malferimento dos princípios da razoável duração, celeridade e economia processual. 4 - A extinção do feito por ausência de pressuposto
de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo (inciso IV) prescinde da intimação pessoal da parte, conforme preconiza o §
1º do artigo 267 do CPC, o qual é exigido, tão somente, nas hipóteses previstas nos incisos II e III do mesmo artigo. 5 - Recurso conhecido,
antecipação de tutela recursal indeferida e apelo desprovido.(TJ-DF - APC: 20130910117819, Relator: GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA,
Data de Julgamento: 18/05/2016, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/06/2016 . Pág.: 252) POSTO ISTO, julgo extinta
a presente execução nos termos do art. 485, IV do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo de execução. Sem condenação em honorários
advocatícios, em face da ausência de triangularização processual. Em sendo apresentado Recurso de Apelação, intime-se a parte recorrida para,
querendo, oferecer suas contrarrazões, no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1010, § 1º do CPC. Apresentada a resposta ou decorrido o prazo
sem manifestação, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco. Se ausente recurso, certifique-se o trânsito em julgado
e arquivem-se os autos. P.R.I. Recife, 7 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício cumulativo1

Sentença Nº: 2019/00009


Processo Nº: 0033683-02.2008.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco Itau S/A
Advogado: PE002925 - José Carlos Cavalcanti de Araújo
Advogado: PE018054 - DANIEL CARLOS CAVALCANTI DE ARAUJO
Advogado: PE026166 - Danilo Heber de Oliveira Gomes
Advogado: PB005980 - Josias Gomes dos Santos Neto
Executado: VENEZA TERC SERV MÃO DE OBRA LTDA
Executado: IARA MARIA NOBRE PESSOA
Executado: EDIVAL SILVA

SENTENÇA Vistos etc. BANCO ITAÚ S/A, qualificado nos autos, ajuizou a presente ação de execução em face de VENEZA TERC. SERV. MÃO
DE OBRA LTDA e OUTROS, igualmente qualificados. Com o retorno da citação negativa, foi determinada a intimação do exequente para se
manifestar quanto à ausência de citação, sob pena de extinção do processo, face ausência de pressuposto de desenvolvimento e validade do
processo (fl. 121). Conforme certidão (fl. 123v), a parte autora deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação. É o relatório. Decido
Compulsando os autos, observo que o autor não atendeu à ordem judicial no prazo assinalado, ou seja, não indicou novo endereço, não requereu
citação por edital, mantendo-se inerte ao despacho. É pressuposto para desenvolvimento válido e regular do processo a citação que, no caso,
não se deu por inércia do exequente, em fornecer dado sem o qual a citação torna-se impossível (endereço atualizado do executado), e nem
manifestou a intenção de promover a citação por edital. Entendo, pois, que a ausência de citação acarreta a extinção do feito ante a ausência de
pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 485, IV do CPC). Nesse sentido já se posicionou o TJPE, por
meio da Súmula 170: A falta de citação do réu, pela não indicação de endereço correto após a intimação, configura ausência de pressuposto de
constituição de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem resolução do mérito, hipótese que independe de prévia

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

intimação pessoal do autor, bastando a intimação do seu advogado, nos termos do art. 485, IV do CPC, de 2015. Igualmente são os julgados:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. APELAÇÃO CÍVEL. CITAÇÃO NÃO IMPLEMENTADA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Impossibilidade de citação da ré, embora intimada a parte autora para adotar as medidas
processuais que lhe cabiam, ensejando a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, IV do Código de Processo Civil.
2. Recurso improvido. Decisão unânime.(TJ-PE - AGV: 4095352 PE, Relator: Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 17/12/2015,
4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 15/01/2016).DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO INTERTEMPORAL. CPC/73. AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, IV, CPC/73. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. 1 - De acordo com as regras de direito intertemporal, os atos processuais e situações jurídicas
consolidadas sobre a égide da legislação processual anterior continuam por ela reguladas. 2 - A citação é indispensável para a validade do
processo (artigo 214 do Código de Processo Civil). Além disso, trata-se de incumbência do autor da ação e, quando válida, torna prevento o Juízo,
induz litispendência, faz litigiosa a coisa, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição (artigo 219, § 2º, do Código de Processo Civil).
3 - A presente demanda tramita há mais de três anos, sem que a parte autora promova a devida citação do réu, acarretando, por conseguinte,
no malferimento dos princípios da razoável duração, celeridade e economia processual. 4 - A extinção do feito por ausência de pressuposto
de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo (inciso IV) prescinde da intimação pessoal da parte, conforme preconiza o §
1º do artigo 267 do CPC, o qual é exigido, tão somente, nas hipóteses previstas nos incisos II e III do mesmo artigo. 5 - Recurso conhecido,
antecipação de tutela recursal indeferida e apelo desprovido.(TJ-DF - APC: 20130910117819, Relator: GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA,
Data de Julgamento: 18/05/2016, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/06/2016 . Pág.: 252) POSTO ISTO, julgo extinta
a presente execução nos termos do art. 485, IV do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo de execução. Sem condenação em honorários
advocatícios, em face da ausência de triangularização processual. Em sendo apresentado Recurso de Apelação, intime-se a parte recorrida para,
querendo, oferecer suas contrarrazões, no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1010, § 1º do CPC. Apresentada a resposta ou decorrido o prazo
sem manifestação, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco. Se ausente recurso, certifique-se o trânsito em julgado
e arquivem-se os autos. P.R.I. Recife, 7 de novembro de 2018.Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício cumulativo1

Sentença Nº: 2019/00010


Processo Nº: 0044121-87.2008.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: EXCIM IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A
Advogado: SP028662 - ABRÃO SCHERKERKEVITZ
Réu: ACTEX CONFECÇÕES INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

SENTENÇA Vistos etc. EXCIM IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A, qualificado nos autos, ajuizou a presente ação de execução em face
de ACTEX CONFECÇÕES INDUSTRIA E COMERCIO LTDA, igualmente qualificada. Com o retorno da citação negativa, foi determinada a
intimação do exequente para se manifestar quanto à ausência de citação, sob pena de extinção do processo, face ausência de pressuposto de
desenvolvimento e validade do processo (fl. 82). Conforme certidão (fl. 83v), a parte autora deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação.
É o relatório. Decido Compulsando os autos, observo que o autor não atendeu à ordem judicial no prazo assinalado, ou seja, não indicou
novo endereço, não requereu citação por edital, mantendo-se inerte ao despacho. É pressuposto para desenvolvimento válido e regular do
processo a citação que, no caso, não se deu por inércia do exequente, em fornecer dado sem o qual a citação torna-se impossível (endereço
atualizado do executado), e nem manifestou a intenção de promover a citação por edital. Entendo, pois, que a ausência de citação acarreta
a extinção do feito ante a ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 485, IV do CPC).
Nesse sentido já se posicionou o TJPE, por meio da Súmula 170: A falta de citação do réu, pela não indicação de endereço correto após a
intimação, configura ausência de pressuposto de constituição de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem
resolução do mérito, hipótese que independe de prévia intimação pessoal do autor, bastando a intimação do seu advogado, nos termos do
art. 485, IV do CPC, de 2015. Igualmente são os julgados: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. APELAÇÃO CÍVEL. CITAÇÃO
NÃO IMPLEMENTADA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO.
EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Impossibilidade de citação da ré,
embora intimada a parte autora para adotar as medidas processuais que lhe cabiam, ensejando a extinção do feito sem resolução do mérito, nos
termos do art. 267, IV do Código de Processo Civil. 2. Recurso improvido. Decisão unânime.(TJ-PE - AGV: 4095352 PE, Relator: Eurico de Barros
Correia Filho, Data de Julgamento: 17/12/2015, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 15/01/2016).DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.
DIREITO INTERTEMPORAL. CPC/73. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART.
267, IV, CPC/73. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. 1 - De acordo com as regras de direito intertemporal,
os atos processuais e situações jurídicas consolidadas sobre a égide da legislação processual anterior continuam por ela reguladas. 2 - A citação
é indispensável para a validade do processo (artigo 214 do Código de Processo Civil). Além disso, trata-se de incumbência do autor da ação e,
quando válida, torna prevento o Juízo, induz litispendência, faz litigiosa a coisa, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição (artigo
219, § 2º, do Código de Processo Civil). 3 - A presente demanda tramita há mais de três anos, sem que a parte autora promova a devida citação
do réu, acarretando, por conseguinte, no malferimento dos princípios da razoável duração, celeridade e economia processual. 4 - A extinção do
feito por ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo (inciso IV) prescinde da intimação pessoal da
parte, conforme preconiza o § 1º do artigo 267 do CPC, o qual é exigido, tão somente, nas hipóteses previstas nos incisos II e III do mesmo
artigo. 5 - Recurso conhecido, antecipação de tutela recursal indeferida e apelo desprovido.(TJ-DF - APC: 20130910117819, Relator: GILBERTO
PEREIRA DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 18/05/2016, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/06/2016 . Pág.: 252)
POSTO ISTO, julgo extinta a presente execução nos termos do art. 485, IV do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo de execução. Sem
condenação em honorários advocatícios, em face da ausência de triangularização processual. Em sendo apresentado Recurso de Apelação,
intime-se a parte recorrida para, querendo, oferecer suas contrarrazões, no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1010, § 1º do CPC. Apresentada
a resposta ou decorrido o prazo sem manifestação, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco. Se ausente recurso,
certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos. P.R.I. Recife, 7 de novembro de 2018.Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de
Direito em exercício cumulativo1

Sentença Nº: 2019/00011


Processo Nº: 0011593-68.2006.8.17.0001

552
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial


Exequente: Banco Bradesco S/A
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior
Executado: AUTO POSTO OLYMPUS LTDA
Advogado: PE014524 - José Augusto Pinto Quidute

SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Execução de Título Extrajudicial, ajuizada por BANCO BRADESCO S/A, em face de AUTO POSTO OLYMPUS
LTDA.Despacho inicial proferido à fl. 33. Apresentada exceção de pré-executividade pelo executado (fls. 37/50). Sentença de extinção proferida
(fl. 69), sendo dado provimento à apelação do exequente, retornando o feito para o juízo de 1º grau, para fins de prosseguimento. Determinada a
intimação do exequente, o mesmo apresentou petição pugnando pelo deferimento de medidas constritivas como o Bacenjud e Renajud, deferidos
(fl. 126). Localizado um veículo, foi determinada a intimação do exequente para se manifestar acerca da da intimação frustrada do executado para
se manifestar. Devidamente intimado, o exequente manifestou interesse no bem, sendo determinada a intimação do executado para impugnar a
penhora, no prazo de 15 (quinze) dias. O exequente atravessou petição pugnando pela consulta da declaração de bens do executado, deferido
à fl. 154. Diante da inexistência de bens, o exequente pugnou pela suspensão da execução. Desta feita, este juízo determinou a suspensão
do feito, bem como do prazo prescricional por um ano, nos termos do art. 921, III - CPC. Com o decurso do prazo de um ano, foi determinada
a intimação das partes para ciência do início de fluência do prazo da prescrição intercorrente e do prazo prescricional do título, decorrendo
mais uma vez o prazo sem manifestação das partes. Vieram-me os autos conclusos.É o pequeno relatório. Decido. Da análise do que me traz
os autos, observo tratar-se de caso de análise de prescrição intercorrente, uma vez que decorrido o prazo de 1 (um) ano de suspensão do
processo, nos termos do art. 921, III, bem como o prazo prescricional após a suspensão. Pois bem, antes do Código de Processo Civil de 2015,
a prescrição intercorrente no processo de execução, era reconhecida pela doutrina e jurisprudência, quando o processo ficasse parado, pela
ausência de bens penhoráveis e inércia do credor em promover diligências para a sua localização, pelo prazo da prescrição do título executivo
exequendo. Hoje, o Código de Processo Civil previu regramento específico com relação à prescrição intercorrente, disciplinado pelo artigo 921,
inciso III c/c §§ 1º e 4º do CPC, que estabelece que haverá a suspensão da execução "quando o executado não possuir bens penhoráveis" (art.
921, III), sendo que, passado um ano desta, haverá o início (automático) do prazo prescricional, independentemente de intimação, podendo o
magistrado decretar de ofício a prescrição, desde que, antes, ouça as partes envolvidas. A sua ocorrência incorrerá na extinção da execução
(art. 924, V). Constata-se, assim, que a lei civil adjetiva coloca para a configuração da prescrição intercorrente, além do elemento temporal, a
inércia do exequente como elemento adicional da prescrição intercorrente, na medida em que prevê que, após decorrido o prazo de suspensão
de 1 (um) ano do processo de execução (por não serem encontrados bens penhoráveis do devedor) sem que haja qualquer manifestação do
exequente, volta a correr o prazo prescricional, automaticamente, independente de intimação do credor. Assim são os julgados: Execução de
título executivo extrajudicial - cheque - Sentença reconheceu a prescrição intercorrente - Prescrição da pretensão executiva ocorre no mesmo
prazo previsto para a propositura da ação de conhecimento - Inteligência da Súmula 150 do STF - Aplicação do prazo prescricional do art.
206, § 5º, I, do CC - Prescrição intercorrente consumada - Processo permaneceu paralisado por prazo superior à prescrição, a despeito da
existência de bem constrito na execução - Inaplicabilidade do art. 1.056 do CPC/2015 - Regra de transição que não atinge situações jurídicas
consolidadas na vigência do CPC/1973 - Inteligência do art. 14 do CPC/2015 - Prescrição intercorrente caracterizada - Sentença mantida - Recurso
negado (TJSP - APL: 00269420320058260032 SP 0026942-03.2005.8.26.0032, relator: Francisco Giaquinto, data de Julgamento: 11/01/2017,
13ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 11/01/2017).APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA EM FASE DE CUMPRIMENTO
DE SENTENÇA. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA-CORRENTE. SENTENÇA DE EXTINÇÃO PELO RECONHECIMENTO
DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. APELO DO BANCO EXEQUENTE. 1 - ALEGAÇÃO DE QUE A INEXISTÊNCIA DE BENS PASSÍVEIS
DE PENHORA EM NOME DO DEVEDOR SUSPENDERIA O PRAZO PRESCRICIONAL. NÃO ACOLHIMENTO. PROCESSO ARQUIVADO
ADMINISTRATIVAMENTE POR MAIS DE 14 (QUATORZE) ANOS. PARALISAÇÃO DO PROCESSO SUPERIOR AO PRAZO PRESCRICIONAL
DO TÍTULO EXECUTIVO (5 ANOS). INCIDÊNCIA DA SÚMULA 150 DO STF E DO PRAZO PRESCRICIONAL DO ART. 206, § 5º, I, DO
CÓDIGO CIVIL DE 2002. SUSPENSÃO DO PROCESSO QUE NÃO PODE PERDURAR INDEFINIDAMENTE. PRAZO PRESCRICIONAL QUE
SE INICIA APÓS UM ANO DO DEFERIMENTO DA SUSPENSÃO. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 791, III, DO CPC/1973 (ART. 921, III DO
CPC/2015) E 265, § 5º, DO CPC/1973. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE CARACTERIZADA. INSTITUTO QUE PODE SER RECONHECIDO
DE OFÍCIO, A QUALQUER TEMPO E GRAU DE JURISDIÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. 2 - INTIMAÇÃO PESSOAL
DA PARTE. PRESCINDIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. RECURSO DESPROVIDO. 3 - ALEGAÇÃO, COM BASE NO ART.
1.056 DO CPC/2015, DE QUE O PRAZO PRESCRICIONAL TERIA INÍCIO A PARTIR DA VIGÊNCIA DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. NÃO ACOLHIMENTO. INAPLICABILIDADE DO ALUDIDO DISPOSITIVO. PROCESSO QUE FICOU PARALISADO POR MAIS DE 14
(QUATORZE) ANOS. PRAZO PRESCRICIONAL QUE FLUIU INTEIRAMENTE NA VIGÊNCIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973.
RECURSO DESPROVIDO. 4 - ÔNUS SUCUMBENCIAIS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.(TJ-SC
- AC: 00035304719998240052 Porto Uniao 0003530-47.1999.8.24.0052, Relator: Dinart Francisco Machado, Data de Julgamento: 28/11/2017,
Segunda Câmara de Direito Comercial) No presente caso, após a citação, sem o pagamento do débito e sem a localização de bens penhoráveis,
o exequente foi intimado para indicar bens ou requerer diligências com o fim de localizar bens penhoráveis do executado. Após ser intimado, o
exequente pugnou pela suspensão da execução, nos termos do art. 921, III - CPC. Com o decurso do prazo de suspensão e o prazo prescricional
do título, consoante o disposto no §4º do art. 921 - CPC, foi determinada a intimação do exequente (fl. 171). De outra sorte, não há dúvidas
que, tratando-se de ação fundada em cheque é de 6 (seis) meses o prazo de prescrição originária, ou seja, para o ajuizamento de ação de
execução, ou na modalidade intercorrente. A esse prazo deve ser acrescentado o prazo de 30 (trinta) ou 60 (sessenta) dias, a depender do
cheque ser ou não da mesma praça, tudo nos termos do art. 59 da Lei nº 7.357/85 (Lei do Cheque). Nessa mesma linha de raciocínio, a teor da
Súmula 150 do STF, esse é o mesmo prazo aplicado nos casos de prescrição intercorrente. O prazo destacado é reconhecido na jurisprudência:
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CHEQUE. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO DA AÇÃO. SENTENÇA
DE EXTINÇÃO DO PROCESSO COM BASE NO ARTIGO 487, II, DO CPC/15. RECURSO DA PARTE EXEQUENTE EXECUÇÃO FUNDADA
EM CHEQUE PRÉ-DATADO. ALEGAÇÃO DE QUE O PRAZO PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO É DE 6 (SEIS) MESES CONTADOS DO
TÉRMINO DO PRAZO DE APRESENTAÇÃO ACORDADO ENTRE AS PARTES E NÃO DATA DE EMISSÃO DA CÁRTULA. TESE REJEITADA.
TERMO INICIAL DO PRAZO DE APRESENTAÇÃO DO CHEQUE, CONSIDERADO, PARA FINS CAMBIÁRIOS, COMO A DATA DE EMISSÃO DO
TÍTULO E NÃO A DATA DE APRESENTAÇÃO DA CÁRTULA PARA PAGAMENTO CONVENCIONADA ENTRE AS PARTES (PÓS-DATAÇÃO).
CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL DE SEIS MESES QUE SE INICIA APÓS FINDO O PRAZO DE APRESENTAÇÃO DO CHEQUE. "O
termo inicial de contagem do prazo prescricional da ação de execução do cheque pelo beneficiário é de 6 (seis) meses, prevalecendo, para fins de
contagem do prazo prescricional de cheque pós-datado, a data nele regularmente consignada, ou seja, aquela oposta no espaço reservado para
a data de emissão" (STJ, 2ª Seção, Resp 1.068.513/DF, Rel. Ministra Nancy Andrighi, DJe de 17.5.2012). HONORÁRIOS RECURSAIS. APELO
MANEJADO NA VIGÊNCIA DO ATUAL CPC. CONSECUTIVO INSUCESSO DO EXEQUENTE-APELANTE. IMPOSITIVA MAJORAÇÃO DA
VERBA ATRIBUÍDA AO CAUSÍDICO DA PARTE EXECUTADA-APELADA. INCIDÊNCIA DO ART. 85, § 11º, DO CPC/15. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.(TJ-SC - AC: 03002231120158240065 São José do Cedro 0300223-11.2015.8.24.0065, Relator: Luiz
Zanelato, Data de Julgamento: 20/09/2018, Primeira Câmara de Direito Comercial) Como já explanado alhures, a prescrição intercorrente é o

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

fenômeno jurídico que extingue a pretensão executória diante da inércia de movimentação eficaz do processo já instaurado, pelo lapso temporal
previsto em lei para o exercício da pretensão do direito material (Súmula 150/STF). Pressupõe, assim, a inércia do exequente e o transcurso do
prazo prescricional durante a tramitação do processo executório. Desta feita, resta evidente a inércia do exequente, uma vez que devidamente
intimado do início do prazo prescricional, bem como do decurso do prazo prescricional do título exequendo, permanecendo inerte aos comandos
judiciais, conforme certidão de fl. 172v. Ademais, em que pese a juntada de petição (fls. 173/176) pelo exequente, requerendo nova consulta
de bens penhoráveis, deixo de apreciar, uma vez que, conforme acima disposto, já decorrido o prazo prescricional. Do exposto, reconheço a
ocorrência da prescrição intercorrente da pretensão deduzida nestes autos, e em decorrência declaro extinta a presente execução, com fulcro no
art. 924, V do Código de Processo Civil. Condeno o exequente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que fixo em 15%
do valor da execução devidamente atualizado. Após o trânsito em julgado, arquive-se. P. R. I. Recife, 20 de novembro de 2018.Ricarda Maria
Guedes AlcoforadoJuíza de Direito em exercício cumulativo

Sentença Nº: 2019/00012


Processo Nº: 0048909-42.2011.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: ITAU UNIBANCO S/A
Advogado: PB005980 - Josias Gomes dos Santos Neto
Advogado: PE021678 - BRUNO HERIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
Advogado: PB010919 - LIDIA DE FREITAS SOUSA ALBUQUERQUE
Executado: M.C. RAMALHO COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA
Executado: ANILDO FERREIRA DE ALMEIDA
Executado: HELENA GAIAO LEMOS DE SA

SENTENÇA Vistos etc. O exequente atravessou petição informando a desistência da presente ação.É o pequeno relatório. Decido. Diante do
exposto, HOMOLOGO a desistência formulada e, em consequência, EXTINGO a presente execução, com fulcro no art. 485, inciso VIII do Código
de Processo Civil. Condeno o exequente ao pagamento das custas processuais, já satisfeitas. Após o trânsito em julgado, determino a baixa de
restrições existentes em bens do executado, arquivando-se após tal diligência. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 20 de novembro de
2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício cumulativo acvsa

Sentença Nº: 2019/00013


Processo Nº: 0047925-63.2008.8.17.0001
Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: ATENTO VIGILÂNCIA E SEGURANÇA DE VALORES LTDA
Advogado: PE016639 - Wadson Carlos Albuquerque dos Santos
Advogado: PE007366 - João Bento de Gouveia
Embargado: Saavedra Umpierrez Advocacia Corporativa S/C
Advogado: PE016858 - Niedja de Souza Wanderley
Advogado: PE015563 - Aparecida de Fátima Torres

SENTENÇA Trata-se de embargos de declaração promovida pela parte embargada, Saavedra Umpierrez Advocacia Corporativa S/C, já
qualificada à exordial, com o objetivo de suprir possível contradição e omissões à sentença proferida às fls. 42/45. A parte embarga relata em seu
petitório que a decisão merece ser reformada, ao fundamento de que este juízo não apreciou detidamente os pedidos formulados à execução,
aduzindo, ainda, que o título que lastreia a execução é hábil para lastrear a demanda. Instada a se manifestar a parte embargante deixou escoar
o prazo, sem a competente manifestação. É o relatório. DECIDO. Conheço dos presentes embargos de declaração, porquanto presentes os
pressupostos genéricos e específicos de admissibilidade recursal, inclusive tempestividade. Os embargos de declaração, nos termos do art.
1.022, prestam-se a esclarecer obscuridade ou eliminar contradição, suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o
juiz de ofício ou a requerimento, bem como corrigir erro material. Visam, ainda, o aperfeiçoamento das decisões, sendo admissível a atribuição
de efeitos infringentes, caso entenda o juiz por eventual modificação de sua decisão. Em que pesem os argumentos lançados pelas partes
embargantes em seus aclaratórios, as questões apontadas cingem-se a matéria exclusivamente de direito, que somente pode ser conhecida
e apreciada pelo juízo ad quem, uma vez que a parte embargada traz como fundamentos dos seus pedidos o reconhecimento por este juízo
de validade do título, por entender que o negócio formulado foi válido, quando da sua celebração. Em nenhuma parte dos aclaratórios há
indicação de erro, omissão, contradição ou obscuridade, objetos deste recurso, mas somente matérias que entendem a serem modificadas,
por não concordar com as razões do julgado. Desta forma, não há como deixar de concluir que a sentença atacada não carrega qualquer
contradição, omissão, erro ou obscuridade que autorize emendas ou substituição ao seu teor. Em verdade, os embargantes, por via oblíqua,
pretendem revisitar questões já apreciadas e decidias por este juízo e assim galgar a modificação substancial da decisão, pleito que não se
adequa ao sistema processual em vigor. A jurisprudência pátria tem firmado forte entendimento no sentido de que os embargos de declaração
não devem revestir-se de caráter infringente. A maior elasticidade se lhes reconhece, excepcionalmente, nos casos de erro material evidente
ou de manifesta nulidade, o que não é a hipótese dos autos. Não justifica, sob pena de grave disfunção jurídico-processual dessa modalidade
de recurso, a sua inadequada utilização com o propósito de questionar a correção do julgado e obter, em consequência, a desconstituição
do ato decisório. Vejamos julgados nesse sentido:ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. INEXISTÊNCIA
DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. PRETENSÃO DE DISCUTIR MATÉRIA JÁ APRECIADA. MERO INCONFORMISMO.
PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não se deve confundir omissões com

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

inconformismo. Se as considerações tomadas naquele julgado restaram desfavoráveis às pretensões do embargante, deve ele se valer das vias
recursais adequadas ao seu intento reformulador, e não opor estes aclaratórios, cuja natureza é, por essência, integrativa. 2. Os argumentos
formulados nos presentes Embargos são devidamente rechaçados pelo voto de fls. 120/123, pela própria ementa atacada (fls. 118/119) ou,
ainda, pela própria jurisprudência recente do STJ. Precedentes. 3. Não há qualquer contradição, omissão ou obscuridade na decisão atacada. Na
verdade, o embargante almeja, através do presente recurso, apontar e reparar possível error in judicando, o que não se faz possível, segundo o
próprio STJ, por mais que se queira emprestar efeitos infringentes aos embargos de declaração. Precedentes. 4. Se há eventual error in judicando
por parte do colegiado, este deve ser enfrentado através da interposição de recurso subseqüente adequado e em tempo oportuno, não pela estreita
via dos presentes aclaratórios. 5. Por fim, é insustentável o pedido de prequestionamento das questões suscitadas pelo embargante. Como é
cediço, a concepção predominante, no atual estado de nosso Direito, é de que se conhecem os aclaratórios para fins de prequestionamento,
apenas quando se der algum dos vícios indicados pelo art. 535, do CPC, ou, ainda, e por construção pretoriana integrativa, a hipótese de erro
material, o que não foi o caso destes autos. 6. Por unanimidade, embargos REJEITADOS, considerando a inexistência de omissões, contradições
ou, ainda, obscuridades relativas à matéria posta em julgamento. (TJ-PE - ED: 2911480 PE, Relator: Luiz Carlos Figueirêdo, Data de Julgamento:
28/07/2015, 3ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 05/08/2015).Desse modo, inacolho as alegações levantadas pelo embargante,
para fins de modificar a sentença proferida às fls. 42/45. Assim, por vislumbrar que a decisão atacada não está eivada de qualquer omissão,
obscuridade, contradição ou lacuna que a macule e autorize alteração em seu teor, conheço dos embargos de declaração, contudo nego
provimento, mantendo a sentença às fls. 42/45, nos termos em que foi proferida. Lance cópia da respectiva sentença (fls. 42/45), bem como desta
decisão de embargos de declaração à execução de n. 0023322-23.2008.8.17.0001. Após o trânsito em julgado arquive-se definitivamente estes
autos, bem como a execução a ela vinculada. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 19 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes
Alcoforado Juiz de Direito em exercício cumulativo

Sentença Nº: 2019/00014


Processo Nº: 0062670-43.2011.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco Bradesco S/A
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior
Executado: REGRA REDE DE ENSINO GRAÇAS LTDA
Executado: ECLECYON ELOY DA COSTA
Executado: MARTA SELMA SALIM RODRIGUES

SENTENÇA Banco Bradesco Saúde S/A, devidamente qualificada aos autos, promoveu ação de execução em face de Regra Rede de Ensino
Graças Ltda e outros, também devidamente qualificada. A parte exequente juntou petição requerendo a extinção do feito, em virtude da liquidação
total do débito executivo pela parte executada, fruto de acordo promovido entre as partes. É o pequeno relato. Decido. Tendo em vista que a
parte executada satisfez a obrigação julgo extinta a ação executória, com base no art. 924, II do Código de Processo Civil. Condeno em custas
processuais, já satisfeitas. Honorários dispostos pela parte executada, quando da quitação do débito. Havendo penhoras existentes em desfavor
das partes executadas, libere-os em virtude do cumprimento total da obrigação, realizada entre as partes. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 19 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juiz de Direito em exercício cumulativo

Sentença Nº: 2019/00015


Processo Nº: 0053333-64.2010.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Banco do Nordeste do Brasil - S/A
Advogado: PE011392 - Giovanni Raniere Timóteo Florentino
Advogado: CE006814 - Isael Bernardo de Oliveira
Réu: Espólio de Afonso Augusto Ferraz
Advogado: PE027287D - Dilma Solange Gomes Espíndola

SENTENÇA Vistos etc. BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A, devidamente qualificado, ajuizou a presente Execução de Título Extrajudicial
em face de ESPÓLIO DE AFONSO AUGUSTO FERRAZ, igualmente qualificado. Pugna o exequente pugna pela extinção da execução, uma vez
que a dívida foi totalmente adimplida. É o pequeno relatório. Decido. Diante das informações trazidas pelo exequente quanto ao adimplemento
total do acordo firmado, JULGO EXTINTA a presente execução, nos termos do art. 924, II do Código de Processo Civil. Determino a baixa da
restrição inserta no banco de dados do SERASA, bem como defiro o desentranhamento dos originais. Após o trânsito em julgado, arquivem-se
os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Recife, 7 de novembro de 2018.Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício
cumulativo acvsa

Sentença Nº: 2019/00016


Processo Nº: 0006469-65.2010.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: "SHELL BRASIL LTDA"
Advogado: PE013238 - Carlos Koch de Carvalho Neto

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE002837 - Arthur Eduardo de Oliveira Carvalho


Réu: IMPERIO RETIRO LTDA
Réu: ROGÉRIO DO NASCIMENTO VERAS
Réu: Luís do Nascimento Veraz Júnior
Réu: Luís Carlos Padilha de Lima Leitão
Réu: Conceição de Fátima Veras Padilha
Advogado: PE012367 - José Marcelo de Lima

SENTENÇA Vistos etc. SHELL S/A, qualificado nos autos, promoveu a presente Ação de Execução de Título Extrajudicial em face de IMPERIO
RETIRO LTDA e OUTROS, igualmente qualificados. Diante do lapso temporal decorrido, face ao pedido de suspensão da execução (fls. 59/70, foi
determinada a intimação das partes para se manifestarem acerca do cumprimento do acordo, sob pena de envio dos autos ao arquivo provisório.É
o pequeno relato. Decido. Diante do decurso do prazo para cumprimento do acordo, bem como da inércia das partes em se manifestar, apesar de
devidamente intimadas, conforme certidão de fl. 96v, EXTINGO a presente ação, nos termos do art. 924, III do Código de Processo Civil. Após o
trânsito em julgado, determino a baixa de restrições existentes em bens dos executados, bem como defiro o desentranhamento dos documentos
originais juntados pelo exequente devendo o mesmo substituí-los por cópia, arquivando os autos após o cumprimento de tais diligências. Custas
já satisfeitas. Sem ônus para as partes. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Recife, 20 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado
Juíza de Direito em exercício cumulativo acvsa

Sentença Nº: 2019/00017


Processo Nº: 0055705-44.2014.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: BANCO INTERMEDIUM S/A
Advogado: PE022192 - GUSTAVO BRASIL VIEIRA DA SILVA
Advogado: MG098981 - João Roas da Silva
Executado: Antonio Bento de Araujo Neto

SENTENÇAVistos etc. BRADESCO INTERMEDIUM S/A, devidamente qualificado, ajuizou a presente Execução de Título Extrajudicial em face
de ANTÔNIO BENTO DE ARAÚJO NETO, igualmente qualificado. Pugna o exequente pugna pela extinção da execução, uma vez que a dívida
foi totalmente adimplida. É o pequeno relatório. Decido. Diante das informações trazidas pelo exequente quanto ao adimplemento total do acordo
firmado, JULGO EXTINTA a presente execução, nos termos do art. 924, II do Código de Processo Civil. Após o trânsito em julgado, arquivem-se
os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Recife, 7 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício
cumulativo acvsa

Sentença Nº: 2019/00018


Processo Nº: 0016439-75.1999.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Bandepe S/A
Advogado: PE017879 - Ricardo Jorge Rabelo Pimentel Beleza
Advogado: PE036419 - Luciana Beltrão Pereira Neto
Advogado: PE011392 - Giovanni Raniere Timóteo Florentino
Réu: Sitron Comércio e Representações Ltda
Réu: Everson Paulo Oliveira
Réu: Silene Bernardino de Souza

SENTENÇA Vistos etc. O exequente atravessou petição informando a desistência da presente ação.É o pequeno relatório. Decido. Diante do
exposto, HOMOLOGO a desistência formulada e, em consequência, EXTINGO a presente execução, com fulcro no art. 485, inciso VIII do Código
de Processo Civil. Condeno o exequente ao pagamento das custas processuais, já satisfeitas. Após o trânsito em julgado, determino a baixa de
restrições existentes em bens do executado, arquivando-se após tal diligência. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 20 de novembro de
2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juíza de Direito em exercício cumulativo acvsa

Sentença Nº: 2019/00019


Processo Nº: 0056714-80.2010.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: BANCO ITAU S.A

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PB005980 - Josias Gomes dos Santos Neto


Advogado: PE030495 - REGINA JÚLIA PONTES DA MOTA
Advogado: PE018054 - DANIEL CARLOS CAVALCANTI DE ARAUJO
Réu: PIZZARIA E RESTAURANTE CANTINHO PE
Réu: Francisco Evandro Lira de Souza

SENTENÇA Banco Itaú S.A, qualificado nos autos, ajuizou a presente ação de execução em face de Daniel Carlos Cavalcanti de Araújo igualmente
qualificado. Alega a parte exequente ser credora da quantia de R$ 64.049,78 (sessenta e quatro mil, quarenta e nove reais e setenta e oito
centavos). Requereu, por fim, a citação da parte devedora para efetuar o pagamento do débito.Certidão negativa declarando a impossibilidade de
localização da parte executada (fl. 20v). Intimação determinando que a parte exequente se manifestasse sobre a impossibilidade de localização
da parte executada, sob pena de extinção do feito (fl. 21). Certidão indicando a ausência de manifestação da parte exequente (fl. 21v). É o que
importa relatar. Decido. Destaco que a presente ação merece ser extinta por indeferimento da petição inicial, em razão do pressuposto processual
de citação. No curso do processo, foi dado à parte exequente oportunidade para indicação de endereços válidos da parte executada, para fins de
citação, entretanto deixou transcorrer in albis o prazo concedido. Ressalto que não há, durante o transcorrer destes autos, qualquer manifestação
da parte exequente, tais como, citação por edital ou alguma indicação que pudesse levar a citação da parte executada e posterior continuidade do
feito. Sabe-se que a ausência de citação impede a regular formação do processo e seu desenvolvimento válido, acarretando a sua extinção, a teor
do art. 485, inciso IV do CPC. Destaco que, em se tratando de nulidade absoluta, matéria de ordem pública, é possível o conhecimento de ofício
pelo julgador, a qualquer tempo. Nesse sentido, trago à colação aresto do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, vejamos: PROCESSUAL
CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. APELAÇÃO CÍVEL. CITAÇÃO NÃO IMPLEMENTADA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E
DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. RECURSO IMPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME. 1. Impossibilidade de citação da ré, embora intimada a parte autora para adotar as medidas processuais que lhe cabiam,
ensejando a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, IV do Código de Processo Civil. 2. Recurso improvido. Decisão
unânime.(TJ-PE - AGV: 4095352 PE, Relator: Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 17/12/2015, 4ª Câmara Cível, Data de
Publicação: 15/01/2016).DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO INTERTEMPORAL. CPC/73. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, IV, CPC/73. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. INTIMAÇÃO PESSOAL.
DESNECESSIDADE. 1 - De acordo com as regras de direito intertemporal, os atos processuais e situações jurídicas consolidadas sobre a égide
da legislação processual anterior continuam por ela reguladas. 2 - A citação é indispensável para a validade do processo (artigo 214 do Código de
Processo Civil). Além disso, trata-se de incumbência do autor da ação e, quando válida, torna prevento o Juízo, induz litispendência, faz litigiosa
a coisa, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição (artigo 219, § 2º, do Código de Processo Civil). 3 - A presente demanda tramita
há mais de três anos, sem que a parte autora promova a devida citação do réu, acarretando, por conseguinte, no malferimento dos princípios
da razoável duração, celeridade e economia processual. 4 - A extinção do feito por ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento
válido e regular do processo (inciso IV) prescinde da intimação pessoal da parte, conforme preconiza o § 1º do artigo 267 do CPC, o qual é exigido,
tão somente, nas hipóteses previstas nos incisos II e III do mesmo artigo. 5 - Recurso conhecido, antecipação de tutela recursal indeferida e apelo
desprovido.(TJ-DF - APC: 20130910117819, Relator: GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 18/05/2016, 3ª Turma Cível,
Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/06/2016 . Pág.: 252)APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR
DANOS MORAIS. ENERGIA ELÉTRICA. SUSPENSÃO DO SERVIÇO. DEMORA NO RESTABELECIMENTO DO FORNECIMENTO. AUSÊNCIA
DE CITAÇÃO. PRESSUPOSTO PROCESSUAL. NULIDADE. É cediço que para a validade do processo, é indispensável a citação do réu,
conforme disposição expressa do art. 214 do CPC. Verificado que, no caso, não houve citação da parte adversa, impõe-se o reconhecimento da
nulidade do processo desde o momento em que o ato deveria ter sido praticado. Matéria de ordem pública, cognoscível de ofício pelo juiz, nos
termos do art. 267, IV e § 3º, do CPC. NULIDADE DECRETADA, DE OFÍCIO. APELAÇÃO PREJUDICADA. (Apelação Cível Nº 70062810700,
Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Roberto Lessa Franz, Julgado em 24/09/2015) A matéria, inclusive, encontra-se
sumulada pelo TJ-PE, quando aduz ser desnecessária a intimação pessoal da parte exequente para fins de extinção do feito. Vejamos seu teor:
SUMULA 134. Antes de efetivada a citação, afiguram-se inaplicáveis os ditames da Súmula 240 do STJ, para fins da configuração do abandono de
causa, porquanto não estabelecida a triangularização processual (TJPE.24/04/2017). Isto posto, considerando a desídia da parte autora em trazer
endereços válidos a citação da parte executada, extingo o processo sem julgamento de mérito, com base no art. 485, inciso IV do CPC. Condeno
em custas processuais, estas já satisfeitas. Sem condenação em honorários advocatícios, em face da ausência de triangularização processual.
Em caso de apelação da parte autora cite-se a parte executada para contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, remetendo, posteriormente, ao
Egrégio Tribunal de Justiça. Não havendo interposição de recurso, certifique o trânsito em julgado e intime-se a parte executada para ciência. Após
o trânsito em julgado, arquivem-se. P.I. Recife, 19 de novembro de 2018.Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juiz de Direito em exercício cumulativo

Sentença Nº: 2019/00020


Processo Nº: 0061154-51.2012.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: UNIBANCO - União de Bancos Brasileiros S/A
Advogado: PB005980 - Josias Gomes dos Santos Neto
Advogado: PB014053 - Marcelo Leite Coutinho Soares
Réu: SIEG MONTAGENS E COMERCIO VAREJISTA DE EQUIPAMENTOS ELETRONICOS LTDA
Réu: Flávio Américo Xisto Correia
Réu: MARISA CARMO DE ANDRADE

SENTENÇA Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, devidamente qualificado, promoveu a presente Ação de Execução de Título Extrajudicial
em face de Sieg Monstagens e Comércio Varejista de equipamentos Eletrônicos Ltda -ME também qualificado. A partes apresentaram termo de
acordo, colacionado às fls. 45/48, o qual pugnam pela extinção do feito. É o relatório sucinto. Decido. Uma vez que a lide em questão envolve
direitos patrimoniais disponíveis, e não há outro impedimento à celebração da transação, homologo o acordo celebrado. A sentença homologatória
é título executivo judicial e pode, no caso de descumprimento do acordo, ser executada nos moldes do Código de Processo Civil. Isto posto,
homologo, por sentença, a transação em questão e extingo a presente execução, com fulcro no art. 924, III do Código de Processo Civil. Custas

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

e honorários advocatícios nos termos pactuados no acordo. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife,
19 de novembro de 2018. Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juiz de Direito em exercício cumulativo

Sentença Nº: 2019/00021


Processo Nº: 0038814-45.2014.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: ANA CLAUDIA DE OLIVEIRA NEGREIROS COMERCIO DE MOVEIS EPP
Advogado: PB012053 - FRANCISCO CARLOS MEIRA DA SILVA
Réu: Comércio de Carnes Padre Cícero LTDA

SENTENÇA Ana Claudia de Oliveira Negreiros Comercio de Moveis Ltda, qualificado nos autos, ajuizou a presente ação de execução em
face de Comércio de Carnes Padre Cícero Ltda igualmente qualificado. Alega a parte exequente ser credora da quantia de R$ 3.930,95 (três
mil, novecentos e trinta reais e noventa e cinco centavos). Requereu, por fim, a citação da parte devedora para efetuar o pagamento do
débito.Despacho recebendo a exordial à fl. 12. Certidão negativa declarando a impossibilidade de localização da parte executada (fl. 14v).
Intimação determinando que a parte exequente se manifestasse sobre a impossibilidade de localização da parte executada, sob pena de extinção
do feito (fl. 15). Certidão indicando a ausência de manifestação da parte exequente (fl. 16v). É o que importa relatar. Decido. Destaco que a
presente ação merece ser extinta por indeferimento da petição inicial, em razão do pressuposto processual de citação. No curso do processo, foi
dado à parte exequente oportunidade para indicação de endereços válidos da parte executada, para fins de citação, entretanto deixou transcorrer
in albis o prazo concedido. Ressalto que não há, durante o transcorrer destes autos, qualquer manifestação da parte exequente, tais como, citação
por edital ou alguma indicação que pudesse levar a citação da parte executada e posterior continuidade do feito. Sabe-se que a ausência de
citação impede a regular formação do processo e seu desenvolvimento válido, acarretando a sua extinção, a teor do art. 485, inciso IV do CPC.
Destaco que, em se tratando de nulidade absoluta, matéria de ordem pública, é possível o conhecimento de ofício pelo julgador, a qualquer tempo.
Nesse sentido, trago à colação aresto do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO.
APELAÇÃO CÍVEL. CITAÇÃO NÃO IMPLEMENTADA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO
E REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1.
Impossibilidade de citação da ré, embora intimada a parte autora para adotar as medidas processuais que lhe cabiam, ensejando a extinção do feito
sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, IV do Código de Processo Civil. 2. Recurso improvido. Decisão unânime.(TJ-PE - AGV: 4095352
PE, Relator: Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 17/12/2015, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 15/01/2016).DIREITO
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO INTERTEMPORAL. CPC/73. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, IV, CPC/73. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. 1 - De acordo com as
regras de direito intertemporal, os atos processuais e situações jurídicas consolidadas sobre a égide da legislação processual anterior continuam
por ela reguladas. 2 - A citação é indispensável para a validade do processo (artigo 214 do Código de Processo Civil). Além disso, trata-se de
incumbência do autor da ação e, quando válida, torna prevento o Juízo, induz litispendência, faz litigiosa a coisa, constitui em mora o devedor
e interrompe a prescrição (artigo 219, § 2º, do Código de Processo Civil). 3 - A presente demanda tramita há mais de três anos, sem que a
parte autora promova a devida citação do réu, acarretando, por conseguinte, no malferimento dos princípios da razoável duração, celeridade e
economia processual. 4 - A extinção do feito por ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo (inciso
IV) prescinde da intimação pessoal da parte, conforme preconiza o § 1º do artigo 267 do CPC, o qual é exigido, tão somente, nas hipóteses
previstas nos incisos II e III do mesmo artigo. 5 - Recurso conhecido, antecipação de tutela recursal indeferida e apelo desprovido.(TJ-DF -
APC: 20130910117819, Relator: GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 18/05/2016, 3ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 03/06/2016 . Pág.: 252)APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS.
ENERGIA ELÉTRICA. SUSPENSÃO DO SERVIÇO. DEMORA NO RESTABELECIMENTO DO FORNECIMENTO. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
PRESSUPOSTO PROCESSUAL. NULIDADE. É cediço que para a validade do processo, é indispensável a citação do réu, conforme disposição
expressa do art. 214 do CPC. Verificado que, no caso, não houve citação da parte adversa, impõe-se o reconhecimento da nulidade do processo
desde o momento em que o ato deveria ter sido praticado. Matéria de ordem pública, cognoscível de ofício pelo juiz, nos termos do art. 267, IV
e § 3º, do CPC. NULIDADE DECRETADA, DE OFÍCIO. APELAÇÃO PREJUDICADA. (Apelação Cível Nº 70062810700, Décima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Roberto Lessa Franz, Julgado em 24/09/2015) A matéria, inclusive, encontra-se sumulada pelo TJ-PE,
quando aduz ser desnecessária a intimação pessoal da parte exequente para fins de extinção do feito. Vejamos seu teor: SUMULA 134. Antes de
efetivada a citação, afiguram-se inaplicáveis os ditames da Súmula 240 do STJ, para fins da configuração do abandono de causa, porquanto não
estabelecida a triangularização processual (TJPE.24/04/2017). Isto posto, considerando a desídia da parte autora em trazer endereços válidos
a citação da parte executada, extingo o processo sem julgamento de mérito, com base no art. 485, inciso IV do CPC. Condeno em custas
processuais, estas já satisfeitas. Sem condenação em honorários advocatícios, em face da ausência de triangularização processual. Em caso
de apelação da parte autora cite-se a parte executada para contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, remetendo, posteriormente, ao Egrégio
Tribunal de Justiça. Não havendo interposição de recurso, certifique o trânsito em julgado e intime-se a parte executada para ciência. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se. P.I. Recife, 19 de novembro de 2018.Ricarda Maria Guedes Alcoforado Juiz de Direito em exercício cumulativo

Sentença Nº: 2019/00022


Processo Nº: 0056118-04.2007.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S.A
Advogado: PE002692 - Ubirajara Emanuel Tavares de Melo
Réu: TODA CASA COMERCIAL LTDA
Réu: JOYCE CAVALCANTI PEIXOTO CANSAÇÃO
Réu: Keila Maria Cavalcanti Cansacao

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SENTENÇA Trata-se de ação executiva promovida por UNIBANDO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S.A em face de Toda casa comercial
Ltda e outros, todos, devidamente, qualificados à exordial. Em petição a parte exequente requer a desistência da ação (fl. 61). Vieram-me os
autos concluso para decisão. É o pequeno relatório. Decido. Considerando que o direito previsto na presente demanda é disponível, homologo
a desistência formulada e, em consequência, extingo a ação, com fulcro no art. 924, IV do Código de Processo Civil. Custas processuais,
já satisfeitas. Sem condenação em honorários em razão da ausência de triangularização processual. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 18 de outubro de 2018. Frederico de Morais Tompson Juiz de Direito em exercício cumulativo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais - Seção A


Segunda Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO A

Juiz de Direito: Roberta Viana Jardim (Titular)


Chefe de Secretaria: Dorvaneide Maria A. M. de N. Almeida
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0031173-11.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Advogado: PE027265 - Camila Cabral de Farias
Executado: MAGALHÃES E MENEZES LOCAÇÃO E RECEPTIVO DE VEÍCULO LTDA
Executado: ROBERTO ANTONIO BRITO MAGALHÃES
Advogado: PE016304 - Jovanir Mendonça de Gouveia
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOConcessão de vista ao advogado habilitadoProcesso nº 0031173-11.2011.8.17.0001Ação de Execução de Título Extrajudicial
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, INTIMO O EXEQUENTE PARA COMPARECER A ESTA SECRETARIA A FIM
DE RECEBIMENTO DE ALVARÁ. Recife (PE), 14/01/2019.Roberto Gonçalves de SouzaChefe de Secretaria

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 1ª Vara da Infância e da Juventude

1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA CAPITAL

PAUTA DE INTIMAÇÃO Nº 03/2019

Ficam INTIMADAS as PARTES e seus respectivos ADVOGADOS da DECISÃO proferida nos autos do processo abaixo relacionado:

PROCESSO: 0024144-60.2018.8.17.0001
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (PROCESSO DE CONHECIMENTO)
PARTES:
AUTOR REPRESENTADO: M. K. B. G. F.
REPRESENTANTE: ADRIANA BARBOZA DE SOUZA GONÇALVES
REPRESENTANTE: PAULO FERNANDO LOPES FRAZÃO
REQUERIDO: IAPE – INSTITUTO ADVENTISTA PERNAMBUCANO DE ENSINO
ADVOGADO(S): PEDRO JOSÉ DE SÁ RODRIGUES LUSTOSA, OAB-PE Nº 23.141; FELIPE RÔMULO SOARES JUVENCIO, OAB/PE
Nº46.568

DECISÃO (fls. 76/77):

Vistos, etc.

Trata-se de ação de obrigação de fazer, cumulada com pleito de reparação civil e pedido de tutela de urgência, proposta pela
adolescente M. K. B. G. F., assistida pelos seus genitores Adriana Barboza de Souza Gonçalves e Paulo Fernando Lopes Frazão, através
de advogado legalmente habilitado, em face do INSTITUTO ADVENTISTA PERNAMBUCANO DE ENSINO - IAPE.

Aduziu, em síntese, na inicial, estudar na instituição demandada desde o ano de 2017, no sistema de internato, tendo
seus genitores sido surpreendidos, na noite do dia 03 de outubro do ano em curso, com uma ligação da preceptora desse instituto,
com a informação de que a demandante não poderia permanecer no colégio em face de ter ingerido, na noite anterior, de forma não
acidental uma pequena dose de desinfetante, pois sua permanência prejudicaria a imagem da escola.

Requereu, por isso, em sede de tutela de urgência, sobre argumentos fáticos e legais expressos na exordial, o retorno
imediato da autora à escola, no regime de internato, requerendo, ainda, no mérito, a reparação civil por esse fato, além de outras
cominações legais.

Instado a se manifestar sobre o pleito de tutela de urgência, o instituto demandado manifestou-se na peça às fls. 63/64,
alegou, em apertada síntese, não ter a aluna sido expulsa, tendo, em face do seu estado de saúde psíquica, emocional e social, tendo
a adolescente praticado um ato que atentou contra sua vida, a escola optou em enviar à aluna para família, pela impossibilidade da
mesma continuar no regime de internato, oferecendo a continuidade da relação escolar, com oferta, inclusive, em unidade escolar da
mesma rede de educação localizada em Recife.

Decido.

Registro, inicialmente, ter o feito até o oferecimento da manifestação da defesa sobre o pleito de tutela de urgência
tramitado perante o Juízo da 29º Vara Cível da Capital – Seção B, que declinou da competência para este Juízo da Infância, face ao
entendimento da matéria em questão ser da competência deste Juízo.

Posto este introito, passo à análise da tutela de urgência guerreada.

À luz do preceituado no artigo 300 do Código de Processo Civil, para concessão da tutela antecipada de urgência, no
caso em tela, faz-se imprescindível a comprovação de elementos que evidenciem, ao menos, a probabilidade do direito do autor e o
risco ao resultado útil do processo.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Em sede de cognição sumária, verifico não restar presente, pela documentação apresentada pela demandante e pela
instituição demandada, a evidência de lesão a seu direito à educação e continuidade às atividades educacionais ofertadas pelo instituto
demandado neste ano letivo de 2018.

O que se negou à aluna, em análise preliminar deste Juízo, foi a continuidade da educação no regime de internato,
face a seu estado psíquico, que exige, consoante documento apresentado pela própria autora, às fls. 51, qual seja Declaração de
Psicóloga que acompanha a adolescente, um acompanhamento psicológico e psiquiátrico, que restará inviabilizado com a permanência
da demandante em regime de internato escolar.

Não há, pois, o que se analisar o resultado útil do processo para fins de concessão da tutela de urgência, haja vista não
ter sido negado a autora o acesso à educação, tendo a demandada disponibilizado a ela a permanência no instituto demandado em
regime de extra internato ou, para facilitar o seu deslocamento à escola, considerando a localização distante de Recife da instituição
demandada, a continuidade das suas atividades escolares, para término deste ano letivo, em unidade conveniada com o instituto réu
localizada em Recife.

Isso posto, pelos fundamentos retro, indefiro a tutela de urgência pretendida.

Deixo de designar a audiência de conciliação/mediação prevista no artigo 334 do CPC, por entender não admitir a questão
em análise autocomposição.

Cite-se, pois, o réu na pessoa de seu representante legal, para, no prazo legal, oferecer defesa.

Intimem-se as partes desta decisão.

Ciência ao Ministério Público.

Recife-PE, 20 de dezembro de 2018.

Valéria Pereira Wanderley


Juíza da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 2ª Vara da Infância e da Juventude

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 01/2019


Expediente nº 2019.0183.000007

O Doutor, Paulo Roberto de Sousa Brandão , Juiz d Direito da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca do Recife, Capital do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER aos que o presente Edital virem, ou dele notícias tiverem, e a quem interessar possa, que, perante este Juízo tramitam os autos da
Ação de Adoção c/c Destituição do Poder Familiar , registrada sob o nº0003665-80.2017 .8.17.0001, tendo como autores N. G. da S e W. V.
T., em favor da criança : M. C. da S., sexo feminino , nascida no dia 25 /11 /2006 . DECISÃO ".. . , Ante ao acima exposto, passo a proferir
a seguinte decisão: “Vistos, etc. Ante os fatos acima narrados, DETERMINO , considerando que o genitor está em local incerto e não
sabido, sua citação por edital ... ” Recife, 09 /10 /2018. Maria da Conceição Siqueira e Silva . Juíza de Direito. Edital que será publicado no
Diário Oficial do Poder Judiciário, e afixado em local de costume, com prazo de 20 dias. Assim: CITA o Sr. ROGÉRIO HENRIQUE DE SANTANA ,
genitor biológico da criança M. C. da S sexo feminino , nascida no dia 25/11/2006, bem como terceiros interessados que se encontram
em lugar i ncerto e não sabido e os têm por citados, com prazo de 10 dias, ficando advertidos de que não sendo contestado o pedido
no prazo de 10 dias presumir-se-ão como aceitos os fatos articulados na petição inicial da ação mencionada . Dada e Passado nesta
cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, aos três (03) dias do mês de janeiro (01) do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, Neide
Magali da Silva Cavalcanti, Analista Judiciária , digitei. Eu, __________________________, Chefe de secretaria, subscrevo.

Paulo Roberto de Sousa Brandão .


Juiz de Direito

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 04/2019


Expediente nº 2019.0183.000077

O Doutor, Paulo Roberto de Sousa Brandão , Juiz d Direito da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca do Recife, Capital do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...FAZ SABER aos que o presente Edital virem, ou dele notícias tiverem, e a quem interessar possa, que, perante
este Juízo tramitam os autos da Ação de Adoção registrada sob o nº0020808-48.2018 .8.17.0001, tendo como autora M. G. de M, em favor da
criança : L.E. F. da S., sexo feminino , nascida no dia 20 /06 /2018 . DECISÃO ".. . . II - Determino a citação pessoal da genitora biológica
Sra. ROZINETE FIRMINO DA SILVA , no endereço a ser fornecido pela requerente , e concomitantemente , determino sua citação por edital
com prazo de 10 dias, observando o prazo de 10 dias para apresentar contestação , afim de que esta possa tomar conhecimento da referida
Ação e apresentar resposta. Na hipótese de não haver apresentação de contestação, decreto-lhe à revelia, formal, devendo a Secretaria
certificar o decurso do prazo, ocasião em que, de logo, nomeio Curador Especial qualquer defensor com atribuição nesta vara, com base nos
termos do art.72, parágrafo único do novo CPC; ... ” Recife, 08 /11 /2018. Maria da Conceição Siqueira e Silva . Juíza de Direito. Edital que será
publicado no Diário Oficial do Poder Judiciário, e afixado em local de costume, com prazo de 20 dias. Assim: CITA a Sr a. ROZINETE FIRMININO
DA SILVA , genitor a biológica da criança L. E. F .da S sexo feminino , nascida no dia 20/06/2018 , bem como terceiros interessados que
se encontram em lugar i ncerto e não sabido e os têm por citados, com prazo de 10 dias, ficando advertidos de que não sendo contestado
o pedido no prazo de 10 dias presumir-se-ão como aceitos os fatos articulados na petição inicial da ação mencionada . Dada e Passado
nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuc o, aos quatorze ( 14 ) dias do mês de janeiro (01) do ano de dois mil e dezenove (2019).
Eu, Neide Magali da Silva Cavalcanti, Analista Judiciária , digitei. Eu, __________________________, Chefe de secretaria, subscrevo.

Paulo Roberto de Sousa Brandão .


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 4ª Vara da Infância e da Juventude


4ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA CAPITAL.

PAUTA DE INTIMAÇÃO Nº 02/2019

Ficam INTIMADAS as PARTES e seus respectivos ADVOGADOS do(s) DESPACHO(S) e DECISÕES proferidos no(s) processo(s) abaixo
relacionado(s).

AÇÃO: REPRESENTAÇÃO
PROCESSO: 0017913-17.2018.8.17.0001
REQUERENTE(S): PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL.
ADVOGADO(S): Dr Célio Roberto do Nascimento – OAB nº 28.565.

DESPACHO
Considerando a Certidão de fls.78, nomeio como perito o médico psiquiatra Dr. Joao Carlos da Fonte, CRM n°4.096
– PE, a fim de que analise se no presente caso poderá realizar a perícia requerida pelo Parquet às fls.73/74, e, em caso positivo proceda a sua
realização; para tanto, determino a intimação da Defesa com a finalidade de elaborar quesitos e, posteriormente, que esta Secretaria oficie ao
mencionado médico com cópia da Representação, depoimento prestado pelo representado em sede policial, bem como todos os documentos
constantes dos presentes autos que digam respeito ao estado de saúde do adolescente F.B.S. Expedientes necessários.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Silvia Virginia Figueiredo de Amorim Batista


Juíza de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 3ª Vara de Sucessões e Registros Públicos


3ª VARA DE SUCESSÕES E REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DO RECIFE

Juiz de Direito: Saulo Fabianne de Melo Ferreira


Chefe de Secretaria: Janaína Galindo Fernandes

Data: 14/01/2019

PAUTA N.º 008/2019

PELA PRESENTE, FICAM AS PARTES E SEUS RESPECTIVOS ADVOGADOS E PROCURADORES, INTIMADOS DOS DESPACHOS E
SENTENÇAS (PARTE FINAL) PROFERIDAS, POR ESTE JUÍZO, NOS PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:

Processo Nº: 0029173-14.2006.8.17.0001


Natureza da Ação: Arrolamento Comum
Arrolante: Waneika Fernanda Claudino Silva
Advogado: PE022414 - Waneika Fernanda Claudino Silva
Advogado: PE015974 - José do Egito Negreiros Fernandes
Advogado: PE031839 - Michel Antonio Claudino Silva
Outros: MARIA NILDA DA SILVA VIEGAS
Advogado: PE018603 - Edna Maria Ferreira de Lima e Silva
Advogado: PE004476 - Jadier Rodrigues de Carvalho
Réu: Fernando Antonio Cavalcanti Silva
DESPACHO: R. Hoje. I - Intime-se MARIA NILDA DA SILVA para, no prazo de 10 (dez) dias manifestar-se acerca do constante às fls. 405/411. II -
Ato contínuo, dê-se vista ao Representante da Fazenda Pública.Recife, 09 de janeiro de 2019.Saulo Fabianne de Melo Ferreira Juiz de Direito11

Processo Nº: 0019781-11.2010.8.17.0001


Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: MARIA DAS GRAÇAS DUPERRON CAVALCANTI
Outros: Bráulio da Rocha Cavalcanti Neto
Advogado: PE000836B - Nelson Quaiotti
Outros: Lindalbi Gomes da Rocha Cavalcanti
Advogado: PE019689 - Silvana Maria Duarte Alves de Souza
Inventariado: MARIA DA GLORIA DUPERRON CAVALCANTI
DESPACHO: R.H.Intime-se a peticionante de fls. 137/153 para, no prazo de 05 (cinco) dias, acostar aos autos sua documentação de identificação
pessoal, bem como para informar quem se encontra na posse e administração dos bens do espólio. Recife, 09 de janeiro de 2019.Saulo Fabianne
de Melo Ferreira Juiz de Direito 11

Processo Nº: 0011631-51.2004.8.17.0001


Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: Patricia Vasconcelos Guimarães
Advogado: PE026099 - André Luiz Pereira de Azevêdo
Advogado: PE026351 - Márcia Vasconcelos de Souza
Inventariado: Teresa Maria de Oliveira Vasconcelos
DESPACHO: R.H.Intime-se a inventariante para, no prazo de 10 (dez) dias, acostar aos autos declaração de dependentes habilitados perante o
órgão previdenciário ao qual a falecida era vinculada, sob pena de retornarem os autos ao arquivo. Recife, 09 de janeiro de 2019.Saulo Fabianne
de Melo Ferreira Juiz de Direito 11

Processo Nº: 0021959-69.2006.8.17.0001

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Natureza da Ação: Inventário


Inventariante: Maria Edilma Xavier Barbosa
Advogado: PE004702 - Artur Pedro Vieira
Inventariado: Inaldo Xavier Barbosa
DESPACHO: R.H.Intime-se a inventariante, através de oficial de justiça, e seu advogado, na forma legal, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção (art. 485, III, do CPC). Recife, 09 de janeiro de 2019.Saulo Fabianne de
Melo Ferreira Juiz de Direito

Processo Nº: 0097231-21.1996.8.17.0001


Natureza da Ação: Inventário
Arrolante: Maria Alice Cavalcanti de Albuquerque Tigre
Advogado: PE002674 - Carlos Antônio Alves Monteiro de Araújo
Arrolante: Maurício Lyra Tigre
Arrolado: Emília Cavalcanti Albuquerque
Inventariado: Otávio Cavalcanti de Albuquerque Queiroz
DESPACHO: R.H.Intimem-se todos os herdeiros, através de oficial de justiça, e seu advogado, na forma legal, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestarem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção (art. 485, III, do CPC). Recife, 09 de janeiro de 2019.Saulo Fabianne
de Melo Ferreira Juiz de Direito 11

Processo Nº: 0016375-74.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: MARIA DAS NEVES DE PEREIRA GUERRA
Inventariante: JOMAR HYGINO DE MORAES GUERRA FILHO
Advogado: PE021614 - Érika Emery Cardoso Costa
Inventariado: JOMAR HIGINO DE MORAES GUERRA
DESPACHO: R. Hoje. Lavrem-se termos de renúncia, tendo em vista o constante na petição de fls. 72/73, bem como o constante na cota do
Ministério Público às fls. 76. Intimações necessárias. Recife, 09 de janeiro de 2019.Saulo Fabianne de Melo Ferreira Juiz de Direito11

Processo Nº: 0036854-93.2010.8.17.0001


Natureza da Ação: Alvará Judicial
Autor: ANA PAULA DA SILVA
Advogado: PE032925 - ELTON MARQUES SEABRA
DESPACHO: R.H.I - Intime-se a parte requerente para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se acerca do constante às fls. 109/112.II - Passado
o prazo acima sem manifestação, aguarde-se no arquivo a iniciativa das partes. Recife, 09 de janeiro de 2019.Saulo Fabianne de Melo Ferreira
Juiz de Direito

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Capital - 7ª Vara de Família e Registro Civil


Sétima Vara de Família e Registro Civil da Capital

Juiz de Direito: Paulo Romero de Sá Araújo (Titular)


Chefe de Secretaria: Ana Cristina Araujo Lacerda
Data: 08/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00001/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00001


Processo Nº: 0032980-95.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: A. C. DA S.
Defensor Público: PE022994 - Michelle Cacho do Nascimento
Réu: J. C. DA S.
Representante Legal: L. F. DA S.
Advogado: PE028565 - Célio Roberto do Nascimento

Em face do exposto e da prova referenciada, com fundamento no art. 1.593 e art. 1.606 do Código Civil, interpretados conforme art. 226 e art.
1º, III da Constituição da República, julgo improcedente o pedido e extingo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I do
CPC. Sem verbas sucumbenciais, diante da gratuidade concedida. Sem custas.R.I.P.Recife, 06 de dezembro de 2018.PAULO ROMERO DE SÁ
ARAÚJOJUIZ DE DIREITO

Sentença Nº: 2019/00002


Processo Nº: 0007314-63.2011.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: J. S. da S.
Advogado: PE033654 - EMYLI SOUTO VIANA
Advogado: PE033465 - MARIANA CÍCERA FERREIRA
Advogado: PE034606 - JENNYFER K. RIBEIRO PEDROSA ALVES
Réu: D. H. da S.
Advogado: PE000613B - KEILA SOARES RODRIGUES
Advogado: PE002357 - Sílvio Neves Baptista
Advogado: PE016190 - Sílvio Neves Baptista Filho
Advogado: PE024776 - JAMILLE NOVAES FERRRAZ SULTANUM
Advogado: PE028510 - Tiago Alencar Carneiro da Silva

É o relatório, decido: A maioridade do guardeando torna impossível a concessão do pedido contido no presente feito. Ante o exposto, com
fundamento no art. 485, VI do CPC, extingo o processo sem resolução do mérito. Sem custas.R.I.P.Recife, 09 de novembro de 2018.PAULO
ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO

Sentença Nº: 2019/00003


Processo Nº: 0003493-85.2010.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: I. E. B.
Advogado: PE021203 - Antonio Ferreira de Souza Filho

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

É o relatório, decido: Cabe à parte autora impulsionar o feito, já que principal interessada no pronunciamento jurisdicional. No presente caso,
restou inerte. Ante o exposto, com fundamento no art. 485, III do CPC, extingo o processo sem resolução do mérito.Sem custas.R.I.P.Recife, 12
de novembro de 2018.PAULO ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO

Sentença Nº: 2019/00004


Processo Nº: 0022604-65.2004.8.17.0001
Natureza da Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Regist
Autor: A. M. de O.
Autor: T. DE J. O.
Advogado: PE011008 - Sandra Mary Tenório Godoi

É o relatório, decido: Cabe à parte autora impulsionar o feito, já que principal interessada no pronunciamento jurisdicional. No presente caso,
restou inerte. Ante o exposto, com fundamento no art. 485, III do CPC, extingo o processo sem resolução do mérito.Sem custas.R.I.P.Recife, 12
de novembro de 2018.PAULO ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO

Sentença Nº: 2019/00005


Processo Nº: 0029391-27.2015.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Alimentos
Exequente: C. R. S. DE L. A.
Representante: R. M. da S.
Defensor Público: PE007827 - Aymone Pio dos Santos Junior
Executado: J. B. DE L. A.

É o relatório, decido: Cabe à parte autora impulsionar o feito, já que principal interessada no pronunciamento jurisdicional. No presente caso,
restou inerte por longo período. Vejo dispensável a sua intimação para promover o impulso, ante a previsão contida no §7º do art. 485 do CPC, que
autoriza o juiz a retratar-se no prazo de cinco dias acaso interposta apelação contra sentença extintiva. Ante o exposto, prestigiando os princípios
da economia e da eficiência processual, com fundamento no art. 485, III, do CPC, extingo o processo sem resolução do mérito. Intime-se a parte
autora pessoalmente por mandado, presumindo-se válida a intimação no endereço constate nos autos, além de seu patrono por publicação
ou Defensor Público pessoalmente, para que, no prazo de 15 dias, manifeste interesse no prosseguimento do feito, sob pena de arquivamento.
Manifestado o interesse e suprida a falta, fica de logo revogada a presente sentença, juntando memória discriminada e atualizada de cálculos
cumprindo o despacho de fls. 30.Sem custas.R.I.P.Recife, 12 de novembro de 2018.PAULO ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO

Sentença Nº: 2019/00006


Processo Nº: 0098179-64.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: G. C. L. A.
Advogado: PE017256 - Jose Augusto de Oliveira Tenorio
Réu: C. M. DE S.
Advogado: RJ170251 - LUIZ ALBERTO OLIVEIRA SOARES

Por todo o exposto, e sobretudo pela prova pericial produzida, julgo procedente o pedido, deferindo ao autor a guarda unilateral da adolescente L
de S L A, bem como o exonerando dos alimentos fixados no doc. de fls. 05. Assim, fica o presente feito extinto com resolução do mérito na forma
do art. 487, I, do CPC. Julgo improcedente a reconvenção de fls. 40/48. Deixo de condenar a ré nas verbas sucumbenciais, face ao benefício da
gratuidade postulado na peça de defesa.Sem custas.P.I.R.Recife, 04 de dezembro de 2018.PAULO ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 9ª Vara de Família e Registro Civil

9ª Vara de Família e Registro Civil

EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

A Doutora ANA PAULA PINHEIRO BANDEIRA DUARTE VIEIRA , Juíza de Direito, em virtude da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos
o presente edital virem, ou dele tiverem notícias e a quem interessar possa que por este Juízo e secretaria situados à Av. Desembargador
Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, telefone 31810037, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO nº 0006385-59.2013.8.17.0001
, na qual FREDERICO DOS SANTOS, RG 8.071.887 SDS-PE, CPF 015.554.121-24, foi declarado por sentença proferida nestes autos em
27/09/2018, RELATIVAMENTE INCAPAZ para os atos da vida civil, por ser portador de Retardo Mental não especificado e Transtorno Mental
Orgânico compromete sobremaneira o seu discernimento permanentemente, o que a impossibilita de exercer, pessoalmente, os atos da vida
civil, concluindo, então, pela sua incapacidade absoluta e permanente. , sendo-lhe nomeada curadora, o Sr. ROGÉRIO VIEIRA LESSA , CPF
333.474.924-04 conforme sentença: “ Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste
decisum julgo PROCEDENTE EM PARTE o pedido declinado na exordial, e, DECRETO A INTERDIÇÃO de FREDERICO DOS SANTOS ,
declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767,
I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curador, o Sr. ROGÉRIO VIEIRA LESSA , conforme ventila o art. 1.767, do Código Civil, devendo
o curador nomeado prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146 1 ). Os poderes conferidos
à curadora aqui nomeado são amplos, sendo-lhe permitido, em nome da parte deficiente, sem a presença desta, praticar atos perante quaisquer
repartições públicas ou privadas, podendo ainda praticar em nome do curatelado todos os atos jurídicos necessários à preservação dos interesses
desta, observados os artigos 1.748 e 1.749 combinados com o artigo 1.774, todos do Código Civil. Não poderá a curatelada, sem curador, e sem
autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar. Sem a assistência do curador nomeado, o curatelado apenas poderá
ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência ao disposto no art.
755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem
como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e da Curadora, a causa
e os limites da Curatela, devendo este ser intimado em seguida para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de
Processo Civil). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 27 de setembro 2018.Ana Paula Pinheiro Bandeira Duarte Vieira-Juíza de Direito.
RECIFE, 05 de Dezembro 2018 . Eu__, Maria Bernadete Cruz de Moura, Chefe de Secretaria, digitei e assino. Ana Paula Pinheiro Bandeira
Duarte Vieira-Juíza de Direito.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 1ª Vara do Tribunal do Júri


1ª PRIMEIRA VARA DO JÚRI DA CAPITAL

JUÍZA TITULAR: Drª. FERNANDA MOURA DE CARVALHO


JUIZ AUXILIAR: Dr. ERNESTO BEZERRA CAVALCANTI
CHEFE DE SECRETARIA: DJALMA CARVALHO DA SILVA NETO

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Processo nº: 0039143-23.2015.8.17.0001


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº: 2019.0125.000245
Partes:
Acusado EDILSON DO AMPARO DA SILVA
Vítima ANTÔNIO CARLOS DE OLIVEIRA

ACUSADO: EDILSON DO AMPARO DA SILVA, conhecido por “Quinho” ou “Galego” , filho de Edilene do Amparo e Edmilson damião da silva,
natural de Recife PE, nascido em 09/02/1994, RG Nº 9.222.686 SDS PE, residente na Rua Felisburgo, nº 517-A, Nova Descoberta, Recife PE.

Pelo presente, fica devidamente INTIMADO o acusado EDILSON DO AMPARO DA SILVA , conhecido por “Quinho” ou “Galego”, da audiência
de instrução e julgamento marcada para o dia 19 de fevereiro de 2019 às 10h , a ser realizada na 1ª Vara do Júri da Capital, localizada no Fórum
Desembargador Rodolfo Aureliano, Av. Desembargador Guerra Barreto, Recife PE. Recife, segunda-feira, 14 de janeiro de 2019. FERNANDA
MOURA DE CARVALHO– JUÍZA DE DIREITO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 3ª Vara do Tribunal do Júri


EDITAL DE INTIMAÇÃO nº 2019 .0013.000128

PROCESSO N º 0065041-38.2015.8.17.0001
ACUSADO: FABIANO PEDRO SILVA DE SANTANA E OUTRO
ADVOGADO: EUGENIO MACIEL CHACON NETO, OAB/PE 27.772
VÍTIMA: ROBSON RICARDO DA SILVA LIRA

A Exma. Sra. GISELE VIEIRA DE RESENDE , Juíza de Direito Substituta, em virtude da lei, etc... FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE
INTIMAÇÃO , ao(s) advogado(s) , EUGENIO MACIEL CHACON NETO, OAB/PE 27.772, que fica(m) o(s) mesmo(s) devidamente intimado(s) a
apresentar as Razões de Apelação, no prazo legal, nos termos do art. 600 do CPP, do(s) denunciado(s) acima nominado(s). Dado e passado
nesta Comarca do Recife, aos nove dias do mês de janeiro do ano dois mil e dezenove (09/01/2019). Eu, ______ Fernando Pinto Ferreira Júnior,
Chefe de Secretaria, subscrevo.

GISELE VIEIRA DE RESENDE


Ju íza de Direito Substituta

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 4ª Vara do Tribunal do Júri


Juiz de Direito: Gisele Vieira de Resende
Juiz de Direito: Abner Apolinário da Silva
Chefe de Secretaria: Renata E. Mendes Valença
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley - 1º andar

Pauta de Intimação de Despacho

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do despacho proferido no processo abaixo relacionado:

NPU: 002230-52.2009.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: EDSON JERONIMO DE FREITAS
Vulgo: “DINHO ou GIANECHINNI"
Acusado:DEIVSON SEVERINO DOS SANTOS
Vulgo: " DEIVINHO”
Advogado: PE 24786- RIVALDO PEREIRA LIMA
Vítima: IVANILDO MIGUEL RIBEIRO

DESPACHO: Vistas à s partes, para fins do art. 422 do CPP.

Juiz de Direito: Abner Apolinário da Silva


Chefe de Secretaria: Renata Elisabete Mendes Cordeiro
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley

Pauta de Despachos

Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) procurador(es) intimados do(s) despacho(s) proferido(s) no(s) processo(s) abaixo
relacionado(s):

Processo nº 0070825-64.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado : GEYMERSON MAURÍCIO DA SILVA CAVALCANTI
Defensoria Pública
Vítima: Maurício Menezes de Lira Júnior

SENTENÇA. Vistos, etc...Em razão do falecimento de GEYMERSON MAURÍCIO DA SILVA CAVALCANTI, comprovado pela certidão de
óbito acostada a f. 230 dos autos, DECRETO a EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE de ALBERTO DE FRANÇA , com fulcro no art. 107, inciso
I, do Código Penal, c/c art. 62, do Código de Processo Penal, haja vista o perecimento da pretensão punitiva do Estado pela MORTE
DO AGENTE. Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral informando o óbito do acusado, para fins de cancelamento de seu título eleitoral.
Oficie-se também ao ITB, informando o óbito supramencionado, para os devidos fins de direito.Certifique-se nos autos a existência
de outros processos criminais distribuídos em desfavor do acusado no sistema Judwin, e oficie-se aos respectivos Juízos de Direito,
informando, se for o caso, o óbito do acusado, com remessa de cópia das certidões de óbito de f. 230. Sem custas. Dê-se vista à parte
autora, após os expedientes e anotações de estilo, arquivem-se. Recife, 11/01/2019. Abner Apolinário da Silva. Juiz de Direito

Juiz de Direito: ABNER APOLINÁRIO DA SILVA


Chefe de Secretaria: Renata Elisabete Mendes Cordeiro
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley

Pauta de Despacho

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Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) procurador(es) intimados da(s) decisão(ões) proferida(s) no(s) processo(s) abaixo
relacionado(s):

Processo nº 0103824-75.2010.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Acusada: ANA TEREZINHA ZANFORLIN SPERANÇA
Acusada: ADRIANA LIMA CASTRO DE SANTANA
Acusado: JÚLIO ALVES TEIXEIRA NETO
Advogado: OAB/PE 24344-D FLÁVIO MAURÍCIO SANTANA DE MELO
Advogado: OAB/PE 42.218-D – FLÁVIO MAURÍCIO SANTANA DE EMLO JÚNIOR
Vítima: PAULO AUGUSTO SPERANÇA

DESPACHO: “ Dê-se vistas pelo prazo de 05 dias ao Assistente de Acusação para se manifestar acerca do contido à f. 2568, com eventual
juntada, remetam-se à superior instancia” . Recife, 11/01/2019. Abner Apolinário da Silva. Juiz de Direito ”

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Capital - 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher


Primeira Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na Comarca da Capital

Juiz de Direito: Ana Cristina de Freitas Mota (Titular)


Chefe de Secretaria em exercício: Maria Wilza Pinto Saraiva
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0021836-51.2018.8.17.0001


Natureza da Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha
Autuado: D. B. B.
Vítima: L. H. D. S. F.
Despacho:
Intime-se o advogado ANTÔNIO JOSÉ DE OLIVEIRA - 57.443 OAB/RJ para juntar os autos o devido instrumento procuratório, no prazo de 05
(cinco) dias. Cumpra-se. Recife, 09 de janeiro de 2019.Ana Cristina Mota Juíza de Direito

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Capital - 1ª Vara de Acidentes do Trabalho


Primeira Vara de Acidentes de Trabalho da Capital

Juiz de Direito: Carlos Antônio Alves da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Juliana Braz de Oliveira
Data: 11/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00018/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0020303-82.2003.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: RAIMUNDO FERREIRA LINO
Advogado: PE009324 - Justo Elisio da Mota Santos
Réu: Inss
Advogado: PE027803 - Gustavo Augusto Mota S.de Oliveira
Advogado: PE029607 - Ricardo Alberto Mota Santos de Oliveira
Despacho:
Proc. nº 0020303-82.2003.8.17.0001 - RAIMUNDO FERREIRA LINODESPACHOVistos etc.1. Compulsando os autos, verifico que não constam
todos dados necessários à expedição das ordens competentes, tendo em vista a ausência da informação da data de nascimento e do nome
da mãe da parte autora, bem como do CPF e da data de nascimento dos causídicos Justo Elísio da Mota Santos (OAB/PE nº 9.324), Gustavo
Augusto Mota Santos (OAB/PE nº 27.803) e Ricardo Alberto Mota Santos de Oliveira (OAB/PE nº 29.607).2. Desta feita, intime-se o causídico da
parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, trazer aos autos documentos de identificação nos quais constem os dados pessoais necessários
à expedição dos requisitórios.3. Após, cumpra-se o despacho de fl. 273.Recife, 11 de janeiro de 2019.Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv.
Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900 Fone: (81)
3412.5094 - 3412.50952dmor

Processo Nº: 0601102-56.1983.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: José Manuel Rufino
Réu: INSS
Advogado: PE005633 - Manoel Ramiro de Oliveira
Advogado: PE034032 - Daniele Souto Wanderley
Advogado: PE019786 - Andréa Rodrigues da Silveira
Despacho:
Proc. 0601102-56.1983.8.17.0001 - JOSE MANUEL RUFINODECISÃOVistos etc.1. JOSE MANUEL RUFINO, parte autora já qualificada nos
autos, foi contemplada com benefício previdenciário decorrente de acidente de trabalho.2. Fora determinada a remessa dos autos à contadoria
judicial para elaboração dos cálculos de recontagem, sendo apresentado o parecer judicial contábil às fls. 278/285.3. Concordam o INSS e a parte
autora com os cálculos apresentados (fls. 288/289).4. Opina o Ministério Público às fls. 290.5. É o que cumpre relatar.6. DECIDO.7. Do laudo
contábil acostado pelo contador judicial às fls. 278/285, é possível inferir que quando da elaboração do cálculo de recontagem, houve a incidência
sobre o principal de atualização monetária e juros de mora.8. Diante da concordância da parte autora, do INSS e do Ministério Público, DECIDO
COMO CORRETOS os cálculos de recontagem elaborados pela contadoria judicial às fls. 278/285, atualizados até a data do cálculo.9. No tocante
ao pagamento dos honorários do perito judicial, entendo que estes foram estabelecidos em consonância com os parâmetros elaborados pelo
Conselho Nacional de Justiça, por meio da Resolução 127, no parágrafo único do art. 10°.10. A República Federativa do Brasil constitui-se em um
Estado Democrático de Direito, tendo entre os seus fundamentos a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho, consoante art.
1º, III e IV da Constituição Federal.11. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade justa e
solidária; a erradicação da pobreza e da marginalização; bem como a promoção do bem de todos, nos termos previstos no art. 3º, I, III e IV da Carta
Magna.12. A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União deve obedecer aos princípios da moralidade e eficiência,
conforme dicção do art. 37 da Lei Maior.13. No presente caso, a Administração Pública Federal por meio de uma de suas autarquias, o Instituto
Nacional da Seguridade Social - INSS - foi condenada a prestar benefício previdenciário e a pagar prestações devidas e atrasadas.14. É sabido
que a execução apenas tem lugar quando se dá o inadimplemento do devedor, de acordo com o art. 786 do CPC, o qual estabelece que a execução
pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo.15. Os princípios da
moralidade e eficiência da Administração Pública apontam para a direção de que a Administração Pública deve, quando devedora, adimplir com as
suas obrigações, principalmente quando estas repousam sob o manto da coisa julgada.16. Registre-se que a coisa julgada possui vigor superior
ao da lei, conforme orientação do art. 5º, XXXVI da Constituição Federal.17. Tendo havido inadimplência do INSS no cumprimento da obrigação

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de pagar, provocando, assim, a execução dos valores de recontagem bem como a nomeação do contador judicial, as despesas referentes
aos honorários deste cabem aquele.18. Desta feita, não há que se falar em isenção da autarquia previdenciária no tocante ao pagamento dos
honorários periciais, tendo em vista tratar-se de cálculos de valores devidos e impagos pelo INSS sucumbente.19. Cabe ao Sr. Geraldo José
Moura de Almeida Braga, CRC/PE 01.8838/O-1, perito judicial contábil, o valor de R$ 1.000,00 (mil reais), consoante determinação de fl. 259, a
serem suportados pela autarquia previdenciária.20. Esses valores deverão sofrer correção monetária a partir da data do cálculo (fls. 278/285),
tendo em vista que a planilha de cálculos só foi atualizada até aquela data, seguindo os ditames dos Enunciados 19 e 24 do Grupo de Câmaras
de Direito Público do e. TJPE.21. Convém registrar que o pagamento de parcelas relativas a benefícios efetuado com atraso, independentemente
de ocorrência de mora e de quem lhe deu causa, deve ser corrigido monetariamente desde o momento em que restou devido, pelo mesmo índice
utilizado para os reajustamentos dos benefícios do RGPS, apurado no período compreendido entre o mês que deveria ter sido pago e o mês do
efetivo pagamento (art. 175, Decreto nº 3.048/99).22. Nesta seara, Kerlly Huback Bragança noticia em sua obra, Manual de Direito Previdenciário,
as seguintes súmulas:O pagamento de benefícios previdenciários, vencimentos, salários, proventos, soldos e pensões, feito, administrativamente,
com atraso, está sujeito a correção monetária desde o momento em que se tornou devido. (Súmula 19, TRF 1ª R.)Em se tratando de matéria
previdenciária, incide a correção monetária a partir do vencimento de cada prestação do benefício, procedendo-se à atualização em consonância
com os índices legalmente estabelecidos, tendo em vista o período compreendido entre o mês em que deveria ter sido pago, e o mês do referido
pagamento (Súmula 8, TRF 3ª R.)Incide correção monetária sobre os valores pagos com atraso, na via administrativa, a título de vencimento,
remuneração, provento, soldo, pensão ou benefício previdenciário, face à sua natureza alimentar. (Súmula 9, TRF 4ª R.)As prestações atrasadas,
reconhecidas como devidas pela Administração Pública, devem ser pagas com correção monetária (Súmula 5, TRF 5ª R)23. Sobre esses valores
deverão incidir juros de mora, entre a data em que fora realizado o pagamento a menor e a data da expedição da nova requisição de recontagem,
nos termos da decisão do Supremo Tribunal Federal, em sede de Repercussão Geral, nos autos do Recurso Extraordinário nº. 579431/RS, de
relatoria do MM. Min. Marco Aurélio, julgado em 19/4/2017, seguindo os ditames dos Enunciados 10 e 14 do Grupo de Câmaras de Direito Público
do e. TJPE.24. Convém esclarecer que o §1º do art. 322, do CPC/15 estabelece que compreendem-se no principal os juros legais, a correção
monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.25. Cumpre destacar, por oportuno, que o valor global em execução
em favor da parte autora não ultrapassa o teto de pagamento por requisição de pequeno valor.26. Convém registrar que "considera-se requisição
de pequeno valor (RPV), nas ações contra o INSS, aquela relativa a crédito cujo valor atualizado não seja superior ao limite de 60 salários
mínimos por beneficiário (art. 17, §1º, da Lei n.º 10.259, de 12.7.2001)"1.27. "Tratando-se de precatórios ou RPVs, o juiz da execução antes do
encaminhamento ao tribunal, deverá intimar as partes do teor da requisição, o que permite a conferencia dos dados, a fim de evitar atraso no
pagamento"2.28. O OFÍCIO-CIRCULAR n. 02/2017 do Núcleo de Precatórios do e. Tribunal de Justiça de Pernambuco, recebido por este Juízo
em 02/06/2017, informa que a ausência de atualização dos cálculos até a data da expedição não acarretará na devolução do ofício de requisição,
tendo em vista que poderá o setor de cálculos daquela unidade proceder com a atualização no momento do registro no sistema.29. Note-se
que o Ofício Circular nº. 001/2018 - GP, datado de 21 de fevereiro de 2018, encaminhado pelo MM. Des. Presidente Adalberto de Oliveira Melo,
dando conhecimento da decisão proferida pelo Conselho Nacional de Justiça nos autos do processo nº. 0008998-88.2017.2.00.0000, orientou os
órgãos responsáveis pela expedição de requisitórios acerca da autorização para expedição de requisição de forma individualizada dos honorários
advocatícios sucumbenciais.30. Após a preclusão da presente decisão, providencie a Secretaria os expedientes necessários, para pagamento
do crédito devido.31. Providenciado o expediente, intime-se a parte autora, o INSS e o Ministério Público para dizerem a respeito, no prazo de 05
(cinco) dias.32. Após a pronúncia das partes, remetam-se os expedientes aos setores competentes.33. Sem custas e honorários sucumbenciais
(parágrafo único do art.129, da Lei nº 8.213/91).34. P.R.I.A. Recife, 10 de janeiro de 2018. Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de Direito1 LAZZARI,
João Batista [et al]. Prática processual previdenciária: administrativa e judicial. 8. ed. ver., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense, 2016, pág. 669.2
LAZZARI, João Batista [et al]. Prática processual previdenciária: administrativa e judicial. 8. ed. ver., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense, 2016,
pág. 672.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200
- Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.50952dmor

Processo Nº: 0039892-79.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: BRUNA DE CASSIA COSTA DE CARVALHO
Advogado: PE022820 - Juliana de Albuquerque Magalhães
Réu: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS/GERÊNCIA CARUARU/PE
Despacho:
Processo nº 0039892-79.2011.8.17.0001 - BRUNA DE CÁSSIA COSTA DE ARAUJODESPACHOVistos, etc.1. Compulsando os autos, verifico
que, no Acórdão da 3ª Câmara Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, fora negado provimento ao reexame necessário, prejudicada
a apelação (fl. 174v), motivo pelo qual a sentença de fls. 133/136 permanece incólume. 2. Constato, ainda, que o INSS informou o restabelecimento
do benefício (fl. 218). A parte autora foi, ainda, intimada acerca da reabilitação profissional, agendada para o dia 11/03/2019, às 8h, na Agência
de Previdência Social de Casa Amarela, conforme certidão de fl. 227.3. Ante o exposto, intime-se a parte autora para se manifestar acerca das
informações prestadas pelo INSS, no prazo de 15 (quinze) dias.4. Ato contínuo, voltem-me conclusos. Recife, 10 de janeiro de 2019.Carlos
Antonio Alves da SilvaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES
DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife
(PE) - CEP: 50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.50951dmor

Processo Nº: 0014361-88.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: IDELFONSO JOSE DE LIMA
Advogado: PE022366 - ROBERTO JOSÉ AMORIM CAMPOS
Réu: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Despacho:
Proc. 00014361-88.2011.8.17.0001 - IDELFONSO JOSÉ DE LIMA DESPACHOVistos etc.1. A Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal
de Justiça de Pernambuco deu provimento à remessa necessária, para julgar improcedente o pedido de revisão de benefício previdenciário
formulado pela parte autora (fls. 203/207). 2. Considerando o transito em julgado à fl. 214, intime-se a parte autora para se pronunciar acerca do

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

arquivamento dos presentes autos, no prazo de 15 (quinze) dias.3. Em seguida, intime-se o INSS para o mesmo fim, no prazo de 15 (quinze)
dias.4. Após, dê-se vista ao Ministério Público.5. Ato contínuo, volte-me os autos conclusos. Recife, 10 de janeiro de 2019.Carlos Antonio Alves
da SilvaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO
DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP:
50080-900Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095dmor2

Processo Nº: 0066936-98.1996.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: Luiz Pereira da Silva
Advogado: PE000167B - MARIA JOSE BEZERRA
Advogado: PE037363 - ROMÁRIO JOSÉ DE ARAÚJO JÚNIOR
Advogado: PE000167 - Carlos Koch de Carvalho Neto
Réu: Inss
Despacho:
Proc. 0066936-98.1996.8.17.0001 - LUIZ PEREIRA DA SILVA DESPACHOVistos etc.1. A Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de
Justiça de Pernambuco negou provimento à apelação interposta pela parte demandante, mantendo incólume a sentença de fl. 280 (fl. 312). 2.
Considerando o transito em julgado à fl.331, intime-se a parte autora para se pronunciar acerca do arquivamento dos presentes autos, no prazo
de 15 (quinze) dias.3. Em seguida, intime-se o INSS para o mesmo fim, no prazo de 15 (quinze) dias.4. Após, dê-se vista ao Ministério Público.5.
Ato contínuo, volte-me os autos conclusos. Recife, 10 de janeiro de 2019.Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 -
Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095dmor1

Processo Nº: 0073646-41.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: SILVIO FERREIRA DE LIMA
Advogado: PE020304 - Alexandre Augusto Santos de Vasconcelos
Advogado: PE019805 - BRUNO DE ALBUQUERQUE BAPTISTA
Réu: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Despacho:
Proc. 0073646-41.2013.8.17.0001 - SILVIO FERREIRA DE LIMA DESPACHOVistos etc.1. Considerando o transito em julgado à fl. 249v, intime-
se a parte autora para se pronunciar acerca do arquivamento dos presentes autos, no prazo de 15 (quinze) dias.2. Em seguida, intime-se o INSS
para o mesmo fim, no prazo de 15 (quinze) dias.3. Após, dê-se vista ao Ministério Público.4. Ato contínuo, volte-me os autos conclusos. Recife,
10 de janeiro de 2019.Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO
DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do
Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095dmor1

Processo Nº: 0011585-18.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: HENRIQUE MOREIRA BARROS
Advogado: PE004881 - Josete Moreira Gomes
Réu: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Despacho:
Proc. 00115851820118170001 - HENRIQUE MOREIRA BARROS DESPACHOVistos etc.1. A Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de
Justiça de Pernambuco deu provimento à remessa necessária, para julgar improcedente o pedido de auxílio acidententário formulado pela parte
autora (fls. 281/283). 2. Considerando o transito em julgado à fl. 290, intime-se a parte autora para se pronunciar acerca do arquivamento dos
presentes autos, no prazo de 15 (quinze) dias.3. Em seguida, intime-se o INSS para o mesmo fim, no prazo de 15 (quinze) dias.4. Após, dê-
se vista ao Ministério Público.5. Ato contínuo, volte-me os autos conclusos. Recife, 10 de janeiro de 2019.Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv.
Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81)
3412.5094 - 3412.5095dmor2
Primeira Vara de Acidentes de Trabalho da Capital

Juiz de Direito: Carlos Antônio Alves da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Juliana Braz de Oliveira
Data: 11/01/2019

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pauta de Despachos Nº 00019/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0026190-27.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: ISAIAS DE OLIVEIRA
Advogado: PE020304 - Alexandre Augusto Santos de Vasconcelos
Réu: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS/GERÊNCIA CARUARU/PE
Despacho:
Processo nº 0026190-27.2015.8.17.0001 - ISAIAS DE OLIVEIRADESPACHOVistos etc.1. "A irresignação diante de uma decisão é
algo bastante natural, sendo por essa razão que os sistemas processuais normalmente apresentam formas de impugnação às
decisões judiciais"1. 2. Compulsando os autos, verifico que o INSS interpôs apelação às fls. 111/116.3. Desta feita, intime-se
a parte autora para apresentar contrarrazões no prazo legal.4. Dê-se vistas ao Ministério Público para parecer.5. Em seguida,
remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça para as devidas apreciações. Recife, 09 de janeiro de 2019.Carlos Antonio
Alves da SilvaJuiz de Direito 1 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo curso de processo
civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum, volume 2. Ed. rev., atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2017, página ??.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81)
3412.5094 - 3412.50951dmor

Processo Nº: 0029410-33.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: JAIME JOSE DINES
Advogado: PE028254 - Erick de Araújo Siqueira
Réu: INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS
Despacho:
Processo nº 0029410-33.2015.8.17.0001 - JAIME JOSÉ DINESDESPACHOVistos etc.1. "A irresignação diante de uma decisão é
algo bastante natural, sendo por essa razão que os sistemas processuais normalmente apresentam formas de impugnação às
decisões judiciais"1. 2. Compulsando os autos, verifico que o INSS interpôs apelação às fls. 101/106.3. Desta feita, intime-se
a parte autora para apresentar contrarrazões no prazo legal.4. Dê-se vistas ao Ministério Público para parecer.5. Em seguida,
remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça para as devidas apreciações. Recife, 09 de janeiro de 2019.Carlos Antonio
Alves da SilvaJuiz de Direito 1 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo curso de processo
civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum, volume 2. Ed. rev., atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2017, página ??.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81)
3412.5094 - 3412.50951dmor

Processo Nº: 0040993-15.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: IBSON FELIX DA SILVA
Advogado: PB004007 - MARCOS ANTONIO INACIO DA SILVA
Réu: INSS-Instituto Nacional do Seguro Social
Despacho:
Processo nº 0040993-15.2015.8.17.0001 - IBSON FELIX DA SILVADESPACHOVistos etc.1. "A irresignação diante de uma decisão
é algo bastante natural, sendo por essa razão que os sistemas processuais normalmente apresentam formas de impugnação
às decisões judiciais"1. 2. Compulsando os autos, verifico que o INSS interpôs apelação às fls. 88/92.3. Desta feita, intime-se
a parte autora para apresentar contrarrazões no prazo legal.4. Dê-se vistas ao Ministério Público para parecer.5. Em seguida,
remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça para as devidas apreciações. Recife, 09 de janeiro de 2019.Carlos Antonio
Alves da SilvaJuiz de Direito 1 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo curso de processo
civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum, volume 2. Ed. rev., atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2017, página ??.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81)
3412.5094 - 3412.50951dmor

578
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0082628-10.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: JOAO MATIAS DA SILVA
Advogado: PE042777 - RODRIGO CESAR PEREIRA MARQUES
Advogado: PE011007 - Lúcia Aurenice de Freitas Oliveira
Réu: INSS
Despacho:
Proc. 0082628-10.2014.8.17.0001 - JOAO MATIAS DA SILVADECISÃO1. Mantenho a decisão agravada pelos seus próprios fundamentos.2.
Aguarde-se a realização da perícia médica.3. Intime-se e cumpra-se.Recife, 24 de outubro de 2018.Carlos Antonio Alves da Silva Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81)
3412.5094 - 3412.5095jkfl1

Processo Nº: 0004363-62.2012.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: JOSE GENILDO BATISTA DE AMORIM
Advogado: PE025632 - ANDRÉA MARIA CAVALCANTI MARTINS
Réu: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS/GERÊNCIA CARUARU/PE
Despacho:
Proc. 0004363-62.2012.8.17.0001 - JOSÉ GENILDO BATISTA DE AMORIMDESPACHOVistos etc.1. Intime-se a parte autora para, no prazo de
15 (quinze) dias, se manifestar acerca da petição de fl. 206.2. Em seguida, voltem-me os autos conclusos. Recife, 02 de janeiro de 2019. Carlos
Antônio Alves da SilvaJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES
DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife
(PE) - CEP: 50080-900Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095dmor

Processo Nº: 0059017-10.1986.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: José do Nascimento
Réu: INSS
Advogado: PE007728 - Maria de Lourdes Gomes da Rocha
Advogado: PE024351 - Joaquim da Rocha Ramos
Advogado: PE008123 - IRANI AMANCIO RODRIGUES
Despacho:
Proc. 0059017-10.1986.8.17.0001 - JOSÉ DO NASCIMENTODESPACHOVistos etc.1. Intime-se a parte autora para, no prazo de 15 (quinze)
dias, se manifestar acerca da petição de fls. 191/192.2. Em seguida, voltem-me os autos conclusos. Recife, 03 de janeiro de 2019. Carlos Antonio
Alves da SilvaJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO
TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE)
- CEP: 50080-900Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095dmor
Primeira Vara de Acidentes de Trabalho da Capital

Juiz de Direito: Carlos Antônio Alves da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Juliana Braz de Oliveira
Data: 11/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00020/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0016928-34.2007.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: SEBASTIANA MARIA DA CONCEIÇAO

579
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE023869 - ANDRE LUIZ SIQUEIRA GOMES


Réu: INSS-Instituto Nacional do Seguro Social
Advogado: PE017112 - Leônidas Siqueira de Andrade
Despacho:
Proc. nº 0016928-37.2007.8.17.0001 - SEBASTIANA MARIA DA CONCEIÇÃODESPACHOVistos etc.1. Compulsando os autos, verifico que não
constam todos dados necessários à expedição das ordens competentes, tendo em vista que o CPF do causídico André Luiz Siqueira Gomes
(OAB/PE nº 23.869), informado à fl. 07, está incompleto.2. Desta feita, intime-se o causídico da parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias,
trazer aos autos documento de identificação no qual conste o CPF correto e a data de nascimento do patrono André Luiz Siqueira Gomes (OAB/
PE nº 23.869), dados necessários à expedição dos requisitórios.3. Após, cumpra-se o despacho de fl. 299.Recife, 11 de janeiro de 2019.Carlos
Antonio Alves da SilvaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES
DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife
(PE) - CEP: 50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.50952dmor

Processo Nº: 0021936-55.2008.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: JOSE ARMANDO DA SILVA
Réu: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Advogado: PE006536 - Andrée Perazzo Dias da Silva
Advogado: PE020418 - Paulo Emanuel Perazzo Dias
Advogado: PE006518 - Silvio Romero Pinto Rodrigues
Advogado: PE021290 - Daniela Siqueira Valadares
Advogado: PE016331 - Adriana Mello Oliveira de Campos Machado
Despacho:
Proc. nº 0021936-55.2008.8.17.0001 - JOSÉ ARMANDO DA SILVADESPACHOVistos etc.1. Compulsando os autos, verifico que não constam
todos dados necessários à expedição das ordens competentes, tendo em vista a ausência da informação da data de nascimento e do nome da
mãe da parte autora, bem como do CPF e da data de nascimento dos causídicos Silvio Romero Pinto Rodrigues (OAB/PE nº 6.518) e Daniela
Siqueira Valadares (OAB/PE nº 21.290).2. Desta feita, intime-se o causídico da parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, trazer aos autos
documentos de identificação nos quais constem os dados pessoais necessários à expedição dos requisitórios.3. Após, cumpra-se o item 12
da decisão de fls. 462/463, observando a decisão de fl. 467.Recife, 11 de janeiro de 2019.Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de DireitoPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra
Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900 Fone: (81) 3412.5094
- 3412.50952dmor

Processo Nº: 0088824-93.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: ANA CRISTINA MATIAS DE ARAUJO
Advogado: PE035432 - ROMICEDES SILVESTRE TOMÉ
Réu: INSS
Despacho:
Processo nº 0088824-93.2014.8.17.0001 - ANA CRISTINA MATIAS DE ARAÚJODESPACHOVistos etc.1. "A irresignação diante de
uma decisão é algo bastante natural, sendo por essa razão que os sistemas processuais normalmente apresentam formas de
impugnação às decisões judiciais"1. 2. Compulsando os autos, verifico que o INSS interpôs apelação às fls. 134/139.3. Desta feita,
intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões no prazo legal.4. Dê-se vistas ao Ministério Público para parecer.5. Em
seguida, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça para as devidas apreciações. Recife, 09 de janeiro de 2019.Carlos
Antonio Alves da SilvaJuiz de Direito 1 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo curso de
processo civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum, volume 2. Ed. rev., atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2017, página ??.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81)
3412.5094 - 3412.50951dmor
Primeira Vara de Acidentes de Trabalho da Capital

Juiz de Direito: Carlos Antônio Alves da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Juliana Braz de Oliveira
Data: 11/01/2019

Pauta de Despachos Ordinatórios Nº 00021/2019

580
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0002342-80.1993.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: Elias Alves Rosa
Réu: Inss
Advogado: PE037363 - ROMÁRIO JOSÉ DE ARAÚJO JÚNIOR
Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO| FLS. | PODER JUDICIÁRIO | 1ª VAT |ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no
provimento nº 02/2005, provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz ficam as partes autora, ré
e MP intimados para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem sobre o RPV produzido por esta Vara a ser encaminhado ao INSS. Recife,
11 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0049841-35.2008.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: ANA CATIA DE SOUZA
Advogado: PE010352 - Edilena Accioly Frej
Réu: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO| FLS. | PODER JUDICIÁRIO | 1ª VAT |ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no
provimento nº 02/2005, provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz ficam as partes autora, ré
e MP intimados para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem sobre o RPV produzido por esta Vara a ser encaminhado ao INSS. Recife,
11 de janeiro de 2019.

Processo Nº: 0006069-08.1997.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Réu: Inss
Autor: Iris Rosa dos Santos
Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO| FLS. | PODER JUDICIÁRIO | 1ª VAT |ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no
provimento nº 02/2005, provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz ficam as partes autora, ré
e MP intimados para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem sobre o RPV produzido por esta Vara a ser encaminhado ao INSS. Recife,11
de janeiro de 2019.

Processo Nº: 0025999-27.1988.8.17.0001


Natureza da Ação: Ação de Acidente de Trabalho
Autor: Manoel Francisco Bezerra Filho
Réu: Inps
Advogado: PE037363 - ROMÁRIO JOSÉ DE ARAÚJO JÚNIOR
Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO| FLS. | PODER JUDICIÁRIO | 1ª VAT |ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no
provimento nº 02/2005, provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz ficam as partes autora, ré
e MP intimados para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem sobre o RPV produzido por esta Vara a ser encaminhado ao INSS. Recife,
11 de janeiro de 2019.

Processo Nº: 0084751-15.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: JOSEANE RODRIGUES DA CRUZ
Advogado: PE026359D - Maria Elizabeth de Andrade Albuquerque Régis
Réu: INSS

581
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO| FLS. | PODER JUDICIÁRIO | 1ª VAT |ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no
provimento nº 02/2005, provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz ficam as partes autora, ré
e MP intimados para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem sobre o RPV produzido por esta Vara a ser encaminhado ao INSS. Recife,
11 de janeiro de 2019.

Processo Nº: 0009437-83.2001.8.17.0001


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
Embargado: Amara Adalgisa Nascimento da Silva
Advogado: PE005581 - Oscar Alves Batista
Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO| FLS. | PODER JUDICIÁRIO | 1ª VAT |ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no
provimento nº 02/2005, provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz ficam as partes autora, ré
e MP intimados para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem sobre o RPV produzido por esta Vara a ser encaminhado ao INSS. Recife,
11 de janeiro de 2019.

Processo Nº: 0062847-81.1986.8.17.0001


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: "INSS"
Embargado: José Paurilho Nascimento Lima
Advogado: PE000167 - Maria José Bezerra
Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO| FLS. | PODER JUDICIÁRIO | 1ª VAT |ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no
provimento nº 02/2005, provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz ficam as partes autora,
ré e MP intimados para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem sobre o RPV/Precatório produzidos por esta Vara a ser encaminhado ao
INSS/Núcleo de Precatório. Recife, 11 de janeiro de 2019.
Primeira Vara de Acidentes de Trabalho da Capital

Juiz de Direito: Carlos Antônio Alves da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Juliana Braz de Oliveira
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00022/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0003026-67.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: MARIZE LIMA DA SILVA
Advogado: PE001292A - ADSON JOSE ALVES DE FARIAS
Réu: INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
Despacho:
ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no artigo 203, § 4º do CPC, art. 93, XIV da CF/88, provimento nº 02/2005,
publicado no DOPJ 212/2005, em 10/11/2005 e provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz,
fica INTIMADO o Autor a COMPARECER na Diretoria de Saúde do TJ/PE, Ambulatório Desembargador Ângelo Jordão Filho, na rua Santa
Edwirges, 390 - Prado, Recife/PE, para REALIZAR A PERÍCIA MÉDICA NO DIA 14/05/2019, DAS 07h30 às 9h30, por ordem de chegada, com
o médico Dr. Oscar Bandeira Coutinho Neto, CREMEPE nº 4.865, SOB PENA DE JULGAMENTO DE ACORDO COM AS PROVAS QUE SE
CONTEM NOS AUTOS. Na ocasião da perícia, a parte autora deverá levar os laudos e exames mais recentes que comprovem as sequelas
existentes em decorrência do acidente de trabalho (cópias e originais), além da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e, se tratando
de enfermidade oftalmológica, permanecer sem lentes de contato durante, no mínimo, 06 (seis) horas que antecedem a perícia.Recife, 14 de
janeiro de 2019Juliana Braz de OliveiraChefe de Secretaria

582
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0006951-71.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: IRISCLEIDE FERREIRA DA SILVA
Advogado: PE029349 - BARBARA KELLY MARQUES RODRIGUES
Advogado: PE035432 - ROMICEDES SILVESTRE TOMÉ
Advogado: PE022110 - CESAR SOUSA PESSOA
Réu: INSS-Instituto Nacional do Seguro Social
Despacho:
ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no artigo 203, § 4º do CPC, art. 93, XIV da CF/88, provimento nº 02/2005,
publicado no DOPJ 212/2005, em 10/11/2005 e provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz,
fica INTIMADO o Autor a COMPARECER na Diretoria de Saúde do TJ/PE, Ambulatório Desembargador Ângelo Jordão Filho, na rua Santa
Edwirges, 390 - Prado, Recife/PE, para REALIZAR A PERÍCIA MÉDICA NO DIA 14/05/2019, DAS 07h30 às 9h30, por ordem de chegada, com
o médico Dr. Oscar Bandeira Coutinho Neto, CREMEPE nº 4.865, SOB PENA DE JULGAMENTO DE ACORDO COM AS PROVAS QUE SE
CONTEM NOS AUTOS. Na ocasião da perícia, a parte autora deverá levar os laudos e exames mais recentes que comprovem as sequelas
existentes em decorrência do acidente de trabalho (cópias e originais), além da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e, se tratando
de enfermidade oftalmológica, permanecer sem lentes de contato durante, no mínimo, 06 (seis) horas que antecedem a perícia.Recife, 14 de
janeiro de 2019Juliana Braz de OliveiraChefe de Secretaria

Processo Nº: 0037224-33.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: VIVIAN PAULA GOMES DA SILVA
Advogado: PE025632 - ANDRÉA MARIA CAVALCANTI MARTINS
Réu: INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL - INSS
Despacho:
ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no artigo 203, § 4º do CPC, art. 93, XIV da CF/88, provimento nº 02/2005,
publicado no DOPJ 212/2005, em 10/11/2005 e provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz,
fica INTIMADO o Autor a COMPARECER na Diretoria de Saúde do TJ/PE, Ambulatório Desembargador Ângelo Jordão Filho, na rua Santa
Edwirges, 390 - Prado, Recife/PE, para REALIZAR A PERÍCIA MÉDICA NO DIA 14/05/2019, DAS 07h30 às 9h30, por ordem de chegada, com
o médico Dr. Oscar Bandeira Coutinho Neto, CREMEPE nº 4.865, SOB PENA DE JULGAMENTO DE ACORDO COM AS PROVAS QUE SE
CONTEM NOS AUTOS. Na ocasião da perícia, a parte autora deverá levar os laudos e exames mais recentes que comprovem as sequelas
existentes em decorrência do acidente de trabalho (cópias e originais), além da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e, se tratando
de enfermidade oftalmológica, permanecer sem lentes de contato durante, no mínimo, 06 (seis) horas que antecedem a perícia.Recife, 14 de
janeiro de 2019Juliana Braz de OliveiraChefe de Secretaria

Processo Nº: 0076706-85.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: VIVIAN PAULA GOMES DA SILVA
Advogado: PE027331 - Igor da Cruz Gouveia Paes
Réu: Instituo Nacional do Seguro Social
Despacho:
ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no artigo 203, § 4º do CPC, art. 93, XIV da CF/88, provimento nº 02/2005,
publicado no DOPJ 212/2005, em 10/11/2005 e provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz,
fica INTIMADO o Autor a COMPARECER na Diretoria de Saúde do TJ/PE, Ambulatório Desembargador Ângelo Jordão Filho, na rua Santa
Edwirges, 390 - Prado, Recife/PE, para REALIZAR A PERÍCIA MÉDICA NO DIA 14/05/2019, DAS 07h30 às 9h30, por ordem de chegada, com
o médico Dr. Oscar Bandeira Coutinho Neto, CREMEPE nº 4.865, SOB PENA DE JULGAMENTO DE ACORDO COM AS PROVAS QUE SE
CONTEM NOS AUTOS. Na ocasião da perícia, a parte autora deverá levar os laudos e exames mais recentes que comprovem as sequelas
existentes em decorrência do acidente de trabalho (cópias e originais), além da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e, se tratando
de enfermidade oftalmológica, permanecer sem lentes de contato durante, no mínimo, 06 (seis) horas que antecedem a perícia.Recife, 14 de
janeiro de 2019Juliana Braz de OliveiraChefe de Secretaria

Processo Nº: 0086393-86.2014.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: CARLOS IRAQUITAN DE LIMA COSTA
Advogado: PE017248 - Jacira Galvão Santos
Réu: INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS
Despacho:

583
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO DA SECRETARIACom fundamento no artigo 203, § 4º do CPC, art. 93, XIV da CF/88, provimento nº 02/2005,
publicado no DOPJ 212/2005, em 10/11/2005 e provimento nº 08/2009, publicado no DOPJ 103/2009, em 09/06/2009 e à ordem do MM. Juiz,
fica INTIMADO o Autor a COMPARECER na Diretoria de Saúde do TJ/PE, Ambulatório Desembargador Ângelo Jordão Filho, na rua Santa
Edwirges, 390 - Prado, Recife/PE, para REALIZAR A PERÍCIA MÉDICA NO DIA 07/05/2019, DAS 07h30 às 9h30, por ordem de chegada, com
o médico Dr. Oscar Bandeira Coutinho Neto, CREMEPE nº 4.865, SOB PENA DE JULGAMENTO DE ACORDO COM AS PROVAS QUE SE
CONTEM NOS AUTOS. Na ocasião da perícia, a parte autora deverá levar os laudos e exames mais recentes que comprovem as sequelas
existentes em decorrência do acidente de trabalho (cópias e originais), além da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e, se tratando
de enfermidade oftalmológica, permanecer sem lentes de contato durante, no mínimo, 06 (seis) horas que antecedem a perícia.Recife, 14 de
janeiro de 2019Juliana Braz de OliveiraChefe de Secretaria

584
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - 2ª Vara de Acidentes do Trabalho


Segunda Vara de Acidentes do Trabalho da Capital

Juiz de Direito: Carlos Antônio Alves da Silva (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Jucieldo Monteiro Chaves
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00028/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2018/00379


Processo Nº: 0043033-67.2015.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: MARCOS PAULO DA SILVA
Advogados: Rita de Kácia De Brito Faustino – OAB-PE 30500
Isadora Coelho de Amorim Oliveira – OAB-PE 16455
Réu: INSS
SENTENÇA (Parte Final): Decido. Diante da concordância das partes com a planilha elaborada pelo INSS, homologo os referidos cálculos no
valor total de R$ 56.787,84 (cinquenta e seis mil, setecentos e oitenta e sete reais e oitenta e quatro centavos), cabendo ao autor a referida
quantia. Defiro o pedido de retenção de honorários advocatícios contratuais de fls.136 e determino, quando do pagamento do crédito devido
ao autor, a retenção de 30% (trinta por cento) em favor de ISADORA COELHO DE AMORIM OLIVEIRA, OAB/PE-16.455 e RITA DE KÁCIA
DE BRITO FAUSTINO, OAB/PE 30.500, dividindo em 50% (cinquenta) por cento para cada uma das causídicas. Decorrido o prazo recursal
sem impugnação, certifique a Secretaria o trânsito em julgado e providencie a expedição de ofício requisitório ao INSS para que proceda ao
depósito, no prazo de 02 (dois) meses, da quantia necessária à satisfação dos créditos (art. 59, caput¸ da Resolução n° 392, de 22/12/2016),
devidamente atualizada, juntando o respectivo comprovante bem como o demonstrativo de atualização do valor, face à ausência de contador
judicial para as Varas de Acidentes do Trabalho, no momento, conforme teor do ofício nº 60/2013 do 1º Distribuidor da Capital. Após, intime-se a
parte credora para, querendo, se manifestar sobre o depósito, no prazo de 05 (cinco) dias. Inexistindo discordância do valor ou restando silente
aquele, expeçam-se os correspondentes alvarás e intimem-se os credores para recebimento. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público.
Recife, 29 de novembro de 2018. Maria Segunda Gomes de Lima. Juíza de Direito.

Sentença Nº: 2018/00380


Processo Nº: 0023480-39.2012.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: JOSIAS ALEXANDRE DA SILVA
Advogados: Leonardo Goes de Souza Campelo – OAB-PE 27538
Lara Maria Barbosa Reynaux – OAB-PE 1.002-B
Anne Carolyne de Oliveira Rosa – OAB-PE 9691-E
Réu: INSS
SENTENÇA (Parte Final): 3. Dispositivo Pelo exposto, julgo extinta a execução, com suporte nos artigos 924, II e 925, do CPC/2015. Sem
custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 28 de novembro de 2017. Maria
Segunda Gomes de Lima. Juíza de Direito.

Sentença Nº: 2018/00386


Processo Nº: 0026189-42.2015.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: MARIA DE FATIMA GOMES DE SOUZA
Advogados: Alexandre de Vasconcelos – OAB-PE 20304
Bruno Baptista – OAB-PE 19805
Danielle Ferreira Lima Rocha – OAB-PE 21043
Réu: INSS

585
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SENTENÇA (Parte Final): 3. O DISPOSITIVO: Pelo exposto, considerando a existência do nexo etiológico e da redução permanente da
capacidade laborativa da requerente para a atividade que habitualmente desempenhava julgo procedentes os pedidos, condenando o INSS ao
pagamento à autora do benefício de auxílio-acidente (espécie 94) mais abono anual, que, entretanto, só deverá ser implantado após a conclusão
de Programa de Reabilitação Profissional, ao qual o Instituto demandado deverá submeter a obreira, capacitando-a para o exercício de atividade
diversa, compatível com suas limitações, devendo ser restabelecido o auxílio-doença acidentário (espécie 91) devido desde a sua última cessação
administrativa, independente da realização de perícias administrativas, até a conclusão do referido Programa de Reabilitação, tudo nos termos dos
artigos 59, 62, 89, 92, todos da Lei n° 8.213/1991. Desse modo, após a reabilitação, o auxílio-acidente deverá ser pago a título indenizatório em
decorrência das sequelas provenientes de sua atividade laborativa que impuseram restrições de execução da profissão habitualmente exercida,
a teor do art. 86 da Lei n° 8.213/1991. Assim, com suporte nos artigos 59, 60, caput, e 61 da Lei n. 8.213/91, determino que o Instituto réu proceda
ao pagamento dos valores retroativos do auxílio-doença acidentário, ou seja, desde a data da última interrupção administrativa do benefício até
a conclusão do Programa de Reabilitação para profissionalização da segurada em atividade diversa que lhe garanta a subsistência, passando a
receber, a partir de então, o auxílio-acidente indenizatório. O auxílio-acidente (B94) será mensal e equivalente a 50% (cinquenta por cento) do
salário-de-benefício que deu origem ao auxílio-doença acidentário, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente (art. 104, § 1°,
do Decreto n° 3.048/1999), e será devido a partir do dia seguinte ao que cessar o auxílio-doença acidentário (art. 86, § 2º, da Lei nº 8.213/91),
implantando-se o benefício com o valor do salário atualizado com aplicação dos índices legais. Considerando a DIB fixada e a data do ajuizamento
da ação, não há prescrição quinquenal a ser observada. Em razão dos próprios fundamentos da presente sentença, defiro a tutela provisória de
urgência, determinando a reativação imediata do auxílio-doença acidentário (espécie 91) da autora, no prazo de 10 (dez) dias, devendo os demais
termos deste decisum serem cumpridos após o trânsito em julgado. Deverão ser pagas as prestações atrasadas do auxílio-doença acidentário
(espécie 91) devido desde a sua última cessação administrativa. As parcelas deverão ser calculadas individualmente e corrigidas monetariamente
pelo(s) índice(s) econômico(s) pertinente(s), na forma do disposto nas Súmulas n° 162 e 167 do Egrégio TJPE, exceto o item "vii" desta última
súmula, tendo em vista o julgamento em Sessão Plenária do RE n° 870.947 (Tema de Repercussão Geral n° 810), em 20.09.2017, no qual o STF
entendeu que "o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição
desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de
preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina." Destaque-se que o entendimento naquele recurso diz respeito inclusive
ao período anterior à expedição do precatório ou da requisição de pequeno valor. Assim, conforme orientação firmada, a atualização monetária
do valor devido deve observar, no período respectivo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) ou eventualmente
outro índice que venha a ser determinado pelo Colendo Supremo Tribunal Federal no aludido RE, em eventual modulação, considerando-se
que ainda não houve trânsito em julgado daquele recurso. Neste mesmo sentido, o Agravo Interno nº 1003785-66.2015.8.26.0053/50000 e o
Agravo de Instrumento nº 3001254-30.2018.8.26.0000, ambos do TJSP. Consoante o STF, "a decisão de inconstitucionalidade produz efeito
vinculante e eficácia erga omnes desde a publicação da ata de julgamento e não da publicação do acórdão. A ata de julgamento publicada impõe
autoridade aos pronunciamentos oriundos desta Corte" (STF, Tribunal Pleno, Rcl 3.632 AgR/AM, Rel. p/ Acórdão Min. Eros Grau, J. 02.02.2006,
DJ 18.08.2006). Ocorre que o respectivo acórdão até já foi publicado em 20.11.2017, pelo que não vislumbro motivo para sua não aplicação. Os
juros de mora serão computados a partir da citação válida (Súmula 204 STJ) retroativamente ao início do benefício (DIB), de forma englobada,
e, após a citação válida, mês a mês, de forma decrescente. Portanto, a partir da citação, juros englobados para as prestações anteriores a esta
e decrescentes, mês a mês, para as que forem subsequentes ao ato citatório Como as mencionadas prestações referem-se a períodos após
30.06.2009, data da vigência da Lei n° 11.960, de 29.06.2009, que alterou o art. 1°-F da Lei n° 9.494/1997, os juros devem obedecer a este
dispositivo legal (STF, AI n° 764676/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, J. 14.09.2009; STF, AI n° 842063/RS, Rel. Min. Cezar Peluzo, J. 17.06.2011;
STJ, Embargos de Divergência em REsp nº 1.207.197/RS, Rel. Min. Castro Meira, J. 18.05.2011; STJ, REsp n° 1.205.946/SP, Rel. Min. Benedito
Gonçalves, J. 19.10.2011; TJSP, Apelação / Reexame Necessário n° 0617722-58.2008.8.26.0053, Rel. Des. Antonio Tadeu Ottoni, J. 13.03.2012).
Saliente-se que tal posicionamento também está de acordo com a Súmula n° 153 do Egrégio TJPE e que, quanto aos juros incidentes sobre
débitos de natureza previdenciária, o julgamento do RE n° 870.947 manteve o uso do índice de remuneração da poupança, previsto na Lei n
° 11.960/2009. O Instituto réu pagará os honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o total das prestações vencidas
até a sentença (Súmula 111 STJ) e os honorários do assistente técnico do autor, no valor de R$ 370,00 (trezentos e setenta reais). A presente
decisão fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, nos termos do art. 496, inciso I, CPC/2015, pelo que determino a remessa dos autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Recife, 17 de dezembro de 2018. Maria Segunda
Gomes de Lima. Juíza de Direito.

Sentença Nº: 2018/00387


Processo Nº: 0007310-89.2012.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: CAMILA FERNANDA BARRETO SILVA
Advogado: Rosete de O. Rodrigues Soares – OAB-PE 13154
Réu: INSS
SENTENÇA (Parte Final): Decido. Diante da concordância das partes com a planilha elaborada pelo INSS de fls. 168/169 e da expressa renúncia
da autora ao que exceder 60 (sessenta) salários mínimos, homologo os referidos cálculos, cabendo ao demandante o valor de 60 (sessenta)
salários mínimos. Considerando os termos do contrato de honorários advocatícios de fls.150/151, defiro o pedido de retenção de fl.149, motivo
pelo qual determino, quando do pagamento do crédito devido à autora, a retenção de 30% (trinta por cento) em favor de Rosete Soares Sociedade
Individual de Advocacia, inscrita no CNPJ n° 23.826.895/0001-13. Decorrido o prazo recursal sem impugnação, certifique a Secretaria o trânsito
em julgado e providencie a expedição de ofício requisitório ao INSS para que proceda ao depósito no valor de 60 (sessenta salários mínimos), no
prazo de 02 (dois) meses, da quantia necessária à satisfação do referido crédito (art. 59, caput¸ da Resolução n° 392, de 22/12/2016), juntando
o respectivo comprovante. Após, intime-se a parte credora para, querendo, se manifestar sobre o depósito, no prazo de 05 (cinco) dias. Caso o
credor concorde com a quantia depositada pelo réu, a secretaria deverá expedir o respectivo alvará. Por fim, após o pagamento dos créditos,
determino a intimação da demandante para informar sobre o andamento do procedimento de reabilitação profissional e requerer o que entender
ser de direito, no prazo de 05 (cinco) dias. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Recife, 13 de dezembro de 2018. Maria Segunda
Gomes de Lima Juíza de Direito.

Sentença Nº: 2018/00392


Processo Nº: 0028942-84.2006.8.17.0001

586
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Natureza da Ação: Ação de Acidente de Trabalho


Autor: RIVALDO MARCOLINO TAVARES
Advogado: Francisco Valentim Batista Júnior – OAB-PE 22.178
Réu: INSS
SENTENÇA (Parte Final): 3. O DISPOSITIVO: Pelo exposto, em relação ao pedido de revisão da RMI, considerando a falta de interesse
processual do autor por perda do objeto superveniente, a qual é matéria de ordem pública, sendo imperativo o seu reconhecimento pelo julgador
a qualquer tempo, julgo extinto o feito sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VI, do CPC/2015. Quanto ao pedido dos atrasados
decorrentes da revisão da RMI da aposentadoria por invalidez acidentária, julgo este procedente, pelo que extingo o presente processo, com
julgamento do mérito, nos termos do art.487, I, do CPC/2015. As prestações atrasadas deverão ser calculadas individualmente corrigidas
monetariamente pelo(s) índice(s) econômico(s) pertinente(s), na forma do disposto nas Súmulas n° 162 e 167 do Egrégio TJPE, exceto o item "vii"
desta última súmula, tendo em vista o julgamento em Sessão Plenária do RE n° 870.947 (Tema de Repercussão Geral n° 810), em 20.09.2017,
no qual o STF entendeu que "o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização
monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional
ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a
capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina." Destaque-se que o entendimento naquele
recurso diz respeito inclusive ao período anterior à expedição do precatório ou da requisição de pequeno valor. Assim, conforme orientação
firmada, a atualização monetária do valor devido deve observar, no período respectivo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
Especial (IPCA-E) ou eventualmente outro índice que venha a ser determinado pelo Colendo Supremo Tribunal Federal no aludido RE, em
eventual modulação, considerando-se que ainda não houve trânsito em julgado daquele recurso. Neste mesmo sentido, o Agravo Interno nº
1003785-66.2015.8.26.0053/50000 e o Agravo de Instrumento nº 3001254-30.2018.8.26.0000, ambos do TJSP. Consoante o STF, "a decisão de
inconstitucionalidade produz efeito vinculante e eficácia erga omnes desde a publicação da ata de julgamento e não da publicação do acórdão.
A ata de julgamento publicada impõe autoridade aos pronunciamentos oriundos desta Corte" (STF, Tribunal Pleno, Rcl 3.632 AgR/AM, Rel. p/
Acórdão Min. Eros Grau, J. 02.02.2006, DJ 18.08.2006). Ocorre que o respectivo acórdão até já foi publicado em 20.11.2017, pelo que não
vislumbro motivo para sua não aplicação. Os juros serão no percentual de 0,5% (meio por cento) ao mês (art. 1.062 do CC/1916) sobre as
parcelas vencidas até a entrada em vigor do novo Código Civil, a partir de quando serão de 1% (um por cento) ao mês (art. 406 do CC/2002, c/c
art. 161, § 1°, do Código Tributário Nacional) sobre as prestações vencidas até 29.06.2009. Para as prestações vencidas a partir de 30.06.2009,
data da vigência da Lei n° 11.960, de 29.06.2009, que alterou o art. 1°-F da Lei n° 9.494/1997, os juros devem obedecer a este dispositivo legal
(STF, AI n° 764676/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, J. 14.09.2009; STF, AI n° 842063/RS, Rel. Min. Cezar Peluzo, J. 17.06.2011; STJ, Embargos
de Divergência em REsp nº 1.207.197/RS, Rel. Min. Castro Meira, J. 18.05.2011; STJ, REsp n° 1.205.946/SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, J.
19.10.2011; TJSP, Apelação / Reexame Necessário n° 0617722-58.2008.8.26.0053, Rel. Des. Antonio Tadeu Ottoni, J. 13.03.2012). Saliento que
tal posicionamento está em conformidade com a Súmula n° 153 do Egrégio TJPE. Ressalte-se que, quanto aos índices de correção monetária
incidentes sobre as prestações vencidas a partir de 30.06.2009, data da vigência da Lei n° 11.960, de 29.06.2009, que alterou o art. 1°-F da Lei n°
9.494/1997, os juros devem obedecer a este dispositivo legal (STF, AI n° 764676/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, J. 14.09.2009; STF, AI n° 842063/
RS, Rel. Min. Cezar Peluzo, J. 17.06.2011; STJ, Embargos de Divergência em REsp nº 1.207.197/RS, Rel. Min. Castro Meira, J. 18.05.2011; STJ,
REsp n° 1.205.946/SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, J. 19.10.2011; TJSP, Apelação / Reexame Necessário n° 0617722-58.2008.8.26.0053,
Rel. Des. Antonio Tadeu Ottoni, J. 13.03.2012). Saliente-se que tal posicionamento também está de acordo com a Súmula n° 153 do Egrégio
TJPE e que, quanto aos juros incidentes sobre débitos de natureza previdenciária, o julgamento do RE n° 870.947 manteve o uso do índice de
remuneração da poupança, previsto na Lei n° 11.960/2009. Importante destacar que no cálculo das prestações atrasadas deverá ser observada
a prescrição quinquenal. O Instituto réu pagará os honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o total das prestações
vencidas até a sentença (Súmula 111 STJ). A presente decisão fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, nos termos do art.475, I, do CPC, pelo
que determino a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Sem custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público.
Determino que a secretaria providencie a inclusão no sistema Judwin dos nomes dos causídicos substabelecidos à fl.92. Recife, 10 de dezembro
de 2018 Maria Segunda Gomes de Lima. Juíza de Direito.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Jucieldo Monteiro Chaves


Chefe de Secretaria

Carlos Antonio Alves da Silva


Juiz de Direito em exercício cumulativo
Segunda Vara de Acidentes do Trabalho da Capital

Juiz de Direito: Carlos Antônio Alves da Silva (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Jucieldo Monteiro Chaves
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00029/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2018/00389

587
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0039088-53.2007.8.17.0001


Natureza da Ação: Cumprimento de Sentença contra a Fazenda Pública
Autor: RICARDO JORGE XAVIER CABRAL
Advogados: Rivadávia Nunes de A. Barros Neto – OAB-PE 25410
Mª Zenóbia P. Moreira de Moura – OAB-PE 12.038-E
Thasmania Torres da Silva – OAB-PE 11.582-E
Réu: INSS
SENTENÇA (Parte Final): Decido. Diante da concordância das partes com a planilha elaborada pelo autor de fls.311/312, homologo os referidos
cálculos no valor total de R$ 2.620,37 (dois mil, seiscentos e vinte reais e trinta e sete centavos), devendo a quantia de R$ 2.278,58 (dois mil,
duzentos e setenta e oito reais e cinquenta e oito centavos), correspondente aos honorários advocatícios sucumbenciais, ser paga à Rivadavia
Nunes de Alencar Barros Neto Sociedade Individual de Advocacia - EIRELI, inscrita no CNPJ n° 24.601.231/0001-19, OAB/PE n°1.933 e, a quantia
de R$ 341,79 (trezentos e quarenta e um reais e setenta e nove centavos), deverá ser paga ao assistente técnico do autor, o Sr. Paulo Henrique
Costa Larré, inscrito no CRM n° 9.676. Decorrido o prazo recursal sem impugnação, certifique a Secretaria o trânsito em julgado e providencie
a expedição de ofício requisitório ao INSS para que proceda ao depósito, no prazo de 02 (dois) meses, da quantia necessária à satisfação dos
créditos (art. 59, caput¸ da Resolução n° 392 do TJPE, de 22/12/2016), devidamente atualizada, juntando o respectivo comprovante bem como
o demonstrativo de atualização do valor, face à ausência de contador judicial para as Varas de Acidentes do Trabalho, no momento, conforme
teor do ofício nº 60/2013 do 1º Distribuidor da Capital. Após, intime-se a parte credora para, querendo, se manifestar sobre o depósito, no prazo
de 05 (cinco) dias. Por fim, caso o credor concorde com a quantia depositada pelo réu, a secretaria deverá expedir os respectivos alvarás. Sem
custas. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Recife, 13 de dezembro de 2018. Maria Segunda Gomes de Lima. Juíza de Direito.

Sentença Nº: 2018/00393


Processo Nº: 0032472-57.2010.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: MACELON ALVES XAVIER
Advogado: Edilena Accioly Frej – OAB-PE 10352
Réu: INSS
SENTENÇA (Parte Final): 3. O DISPOSITIVO: Dessa sorte, pelas razões expostas, considerando a existência de nexo etiológico e da redução
definitiva da capacidade laborativa do acidentado, julgo parcialmente procedente o pedido autoral, condenando o INSS ao pagamento do auxílio-
acidente e abono anual. O auxílio-acidente concedido, entretanto, só deverá ser implantado após a conclusão de Programa de Reabilitação
Profissional, ao qual o Instituto demandado deverá submeter o obreiro, capacitando-o para o exercício de atividade totalmente diversa da que
exercia anteriormente, que não exija movimentos repetitivos, compatível com suas limitações físicas, devendo ser mantido o auxílio-doença
acidentário atualmente pago por força de decisão antecipatória (fls. 230/232), independente da realização de perícias administrativas, até a
conclusão do referido programa de reabilitação, tudo nos termos dos artigos 59, 62, 89, 92, todos da Lei n° 8.213/1991. Desse modo, após a
reabilitação, o auxílio-acidente deverá ser pago a título indenizatório em decorrência das doenças que impuseram restrições e/ou impossibilidade
de execução da profissão habitualmente exercida, a teor do art. 86 da Lei n° 8.213/1991. O auxílio-acidente será mensal e equivalente a 50%
(cinquenta por cento) do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio-doença acidentário atualmente percebido pela reclamante por força de
tutela antecipada, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente (art. 104, § 1°, do Decreto n° 3.048/1999), e será devido a partir
do dia seguinte ao da cessação do aludido auxílio-doença concedido judicialmente (art. 86, §2º, da Lei nº 8.213/91), implantando-se o benefício
com o valor do salário atualizado com aplicação dos índices legais. Condeno ainda o INSS a converter o auxílio-doença previdenciário (espécie
31) em seu homônimo acidentário (espécie 91) nos períodos em que aquele foi concedido - sem prejuízo para a autarquia ré, visto que esta
conversão não gera para a mesma repercussão pecuniária, reflexos econômicos, pois, como se sabe, embora tais benefícios não tenham mais
valores distintos desde a vigência da Lei n° 9.032/1995, que alterou a Lei de Benefícios, não se pode olvidar que geram consequências distintas
para o trabalhador, tanto na esfera trabalhista quanto na previdenciária. Assim, ressalte-se, deixo de acolher o pleito autoral de pagamento
das prestações atrasadas, referente ao auxílio-doença cessado administrativamente, por entender que o INSS restabeleceu o auxílio-doença
acidentário em conformidade com a decisão antecipatória anterior, a qual não fixou o pagamento dos valores retroativos referentes ao período
em que o benefício ficou cessado, os quais também não considero devidos, já que a tutela foi deferida com base em incapacidade constatada
em Juízo quando proferido o decisum, sendo o benefício devido a partir de então. Entretanto, o INSS deverá pagar por meio de complemento
positivo as parcelas do auxílio-doença acidentário concedido na tutela, referentes ao período entre 18.04.2018 (fl.501) e 21.06.2018, caso estas
prestações ainda não tenham sido quitadas administrativamente pelo réu. O Instituto Réu pagará, ainda, os honorários advocatícios no valor de
R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Ressalto que o valor líquido e certo fixado para os honorários de sucumbência em vez de percentual incidente
sobre parcelas atrasadas até a sentença (Súmula 111) é em razão da inexistência destas. A presente decisão fica sujeita ao duplo grau de
jurisdição nos termos do artigo 475, I, do Código de Processo Civil, pelo que determino a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco. Sem custas. P.R.I. Dê-se ciência ao Ministério Público. Recife, 07 de dezembro de 2018. Maria Segunda Gomes
de Lima. Juíza de Direito.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Jucieldo Monteiro Chaves


Chefe de Secretaria

Carlos Antonio Alves da Silva


Juiz de Direito em exercício cumulativo

588
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Segunda Vara de Acidentes do Trabalho da Capital

Juiz de Direito: Carlos Antônio Alves da Silva (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Jucieldo Monteiro Chaves
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00030/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0041406-28.2015.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: ANTONIO ALVES DA SILVA
Advogados: Alexandre de Vasconcelos – OAB-PE 20304
Bruno Baptista – OAB-PE 19805
Danielle Ferreira Lima Rocha – OAB-PE 21043
Réu: INSS
DESPACHO: Vistos etc.1. Reservo-me a apreciar o pedido de tutela, formulado pela parte autora, no momento da prolação da sentença.
2. Considerando que o processo já se encontra devidamente instruído, não se fazendo necessária produção de prova subjetiva, dispenso a
realização de audiência de instrução e julgamento (art. 355 do CPC). 3. (...). .4. Após, intime-se o(a) autor(a) para, no prazo de 15 (quinze)
dias, tomar conhecimento do laudo pericial, pronunciar-se sobre a contestação e/ou proposta de acordo (art. 350 e 351 do CPC), bem
como para, querendo, apresentar pareceres por parte dos seus assistentes técnicos, se os tiver indicado. 5. Em seguida, dê-se vista
ao Ministério Público para se pronunciar sobre a contestação e/ou proposta de acordo do INSS e a pretensão da parte autora no prazo de 15
(quinze) dias (art. 180, caput, do CPC).6. Voltem os autos conclusos para sentença. Recife, 05 de outubro de 2018.Maria Segunda Gomes de
Lima. Juíza de Direito.

Processo Nº: 0016660-67.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: SEVERINO ALVES DA SILVA
Advogados: Adson Tenório Guedes – OAB-PE 27651
Nivanor dos Santos Gomes – OAB-PE 39.411
Severino Jones de Almeida Silva – OAB-PE 40.570
Réu: INSS
DESPACHO: Vistos etc.1. Considerando que o processo já se encontra devidamente instruído, não se fazendo necessária produção de prova
subjetiva, dispenso a realização de audiência de instrução e julgamento (art. 355 do CPC). 2. (...). .3. Após, intime-se o(a) autor(a) para, no
prazo de 15 (quinze) dias, tomar conhecimento do laudo pericial, pronunciar-se sobre a contestação e/ou proposta de acordo (art. 350
e 351 do CPC), bem como para, querendo, apresentar pareceres por parte dos seus assistentes técnicos, se os tiver indicado . 4. Em
seguida, dê-se vista ao Ministério Público para se pronunciar sobre a contestação e/ou proposta de acordo do INSS e a pretensão da parte
autora no prazo de 15 (quinze) dias (art. 180, caput, do CPC). 5. Voltem os autos conclusos para sentença. Recife, 05 de outubro de 2018.Maria
Segunda Gomes de Lima. Juíza de Direito.

Processo Nº: 0037980-76.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: NORMA LUCIA DA SILVA CABRAL
Advogados: Rivadávia Nunes de A. Barros Neto – OAB-PE 25410
Rivadávia Nunes de Al. Barros Filho – OAB-PE 8008
Réu: INSS
DESPACHO: Vistos, etc. 1. Chamo o feito à ordem. Determino a intimação do INSS para apresentar contestação no prazo do art. 335, caput,
c/c art. 183, caput, do CPC/2015, bem como acostar a relação de todos os benefícios já concedidos ao autor, com suas respectivas datas
de concessão e cessação e sequelas que deram origem aos mesmos, no caso de benefícios por incapacidade, juntando os documentos
comprobatórios das informações. 2. Após, intime-se a parte autora através de seus atuais advogados (fl. 72) para, no prazo de 15 (quinze)
dias, pronunciar-se sobre a contestação e documentos da autarquia (art. 350 e 351 do CPC/2015). 3. Em seguida, dê-se vista ao Ministério
Público para se pronunciar sobre a pretensão da parte autora e a contestação e documentos do INSS no prazo de 15 (quinze) dias (art. 180, caput,
do CPC/2015) e voltem conclusos para sentença, em mãos. Recife, 23 de outubro de 2018. Maria Segunda Gomes de Lima. Juíza de Direito.

589
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0061482-44.2013.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: JOSEILDO FERREIRA DA SILVA
Advogados: Gesner Xavier Capistrano Lins – OAB-PE 21396
Elizabeth Ribeiro Souto – OAB-PE 22647
Laissa Pavão Pedrosa – OAB-PE 33900
Réu: INSS
DESPACHO: Vistos etc.1. Reservo-me a apreciar o pedido de tutela, formulado pela parte autora, no momento da prolação da sentença.
2. Considerando que o processo já se encontra devidamente instruído, não se fazendo necessária produção de prova subjetiva, dispenso a
realização de audiência de instrução e julgamento (art. 355 do CPC). 3. (...). .4. Após, intime-se o(a) autor(a) para, no prazo de 15 (quinze)
dias, tomar conhecimento do laudo pericial, pronunciar-se sobre a contestação e/ou proposta de acordo (art. 350 e 351 do CPC), bem
como para, querendo, apresentar pareceres por parte dos seus assistentes técnicos, se os tiver indicado . 5. Em seguida, dê-se vista
ao Ministério Público para se pronunciar sobre a contestação e/ou proposta de acordo do INSS e a pretensão da parte autora no prazo de 15
(quinze) dias (art. 180, caput, do CPC).6. Voltem os autos conclusos para sentença. Recife, 05 de outubro de 2018.Maria Segunda Gomes de
Lima. Juíza de Direito.

Processo Nº: 0032240-11.2011.8.17.0001


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: VALMIR MARTINS DA SILVA
Advogados: Rivadávia Nunes de A. Barros Neto – OAB-PE 25410
Rivadávia Nunes de Al. Barros Filho – OAB-PE 8008
Réu: INSS
DESPACHO: Vistos etc.1. Considerando que o processo já se encontra devidamente instruído, não se fazendo necessária produção de prova
subjetiva, dispenso a realização de audiência de instrução e julgamento (art. 355 do CPC). 2. (...). .3. Após, intime-se o(a) autor(a) para, no
prazo de 15 (quinze) dias, tomar conhecimento do laudo pericial, pronunciar-se sobre a contestação e/ou proposta de acordo (art. 350
e 351 do CPC), bem como para, querendo, apresentar pareceres por parte dos seus assistentes técnicos, se os tiver indicado. 4. Em
seguida, dê-se vista ao Ministério Público para se pronunciar sobre a contestação e/ou proposta de acordo do INSS e a pretensão da parte
autora no prazo de 15 (quinze) dias (art. 180, caput, do CPC).5. Voltem os autos conclusos para sentença. Recife, 05 de outubro de 2018.Maria
Segunda Gomes de Lima. Juíza de Direito.

Recife, 14 de janeiro de 2019.

Jucieldo Monteiro Chaves


Chefe de Secretaria

Carlos Antonio Alves da Silva


Juíza de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - Vara de Execução de Penas Alternativas


VARA DE EXECUÇÃO DE PENAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL
Juiza de Direito: Gildenor Eudócio de A. P. Júnior
Chefe de Secretaria: Nadjalúcia B. Diniz
Assessores do Magistrado: Ana Karina de Almeida / Antônio Erick Cavalcanti Vaz
Tânia Maria do B. Leite

Data: 11.01.2019

PAUTA DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇAS Nº 01/2019

REF. PROCESSO CRIMINAL 0019478-21.2015.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 11ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: RICARDO VENCESLAU RODRIGUES FERREIRA

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0038079-46.2013.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: ANTONIO LUIS MACEDO SANTIAGO

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0048265-31.2013.8.17.0001– JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: RENATO RIBEIRO PEREIRA DANTAS

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 10 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0102002-46.2013.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: CLEONARDO DO NASCIMENTO SILVA

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 12 de setembro de 2018. GILDENOR EUDÓCIO DE A. P. JÚNIOR. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0000350-15.2015.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: IVALDO GONÇALVES DE MELO

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

REF. PROCESSO CRIMINAL 0072533-18.2014.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA VARA DOS CRIMES C/ A ADM. PÚBLICA E A ORDEM
TRIBUTÁRIA DA CAPITAL/PE
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉ: JULIANA NASCIMENTO DOS SANTOS

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0044585-67.2015.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 11ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: VALTER MORAES DIAS DE LIMA

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0027853-11.2015.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: JOSÉ CARLOS DA SILVA

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 27 de agosto de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0070123-21.2013.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: MARCUS WAGNER PEREIRA DA SILVA

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0063544-57.2013.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: CARLOS ALBERTO FAUSTO GUIMARÃES

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0003033-25.2015.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: PAULO UBIRATAN DE MELO SILVA

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0000064-03.2016.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 11ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: AMARO GOMES DA SILVA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 27 de agosto de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0017149-07.2013.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: MARCUS ANDRE SILVA SIMÕES

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 27 de agosto de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.

REF. PROCESSO CRIMINAL 0005198-16.2013.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: IVAN ORUSTEN ALVES DA SILVA

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 10 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA. Juiz de Direito”.
REF. PROCESSO CRIMINAL 0080945-35.2014.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA.
RÉU: PAULO FERNANDO LOPES DE ARAÚJO

SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 12 de setembro de 2018. GILDENOR EUDÓCIO DE A. P. JÚNIOR. Juiz de Direito”.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capital - Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária


VARA DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A ORDEM TRIBUTÁRIA

Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE

Expediente nº 2019.0674.00084

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº. 0010183.52.2018.8.17.0001

Acusado: Antônio Barreto de Miranda


Acusado: Fabiola Coutinho Paschoal Barbosa
Vítima: O Estado
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Advogado: Mauricio Bezerra Alves Filho – OAB/PE 23.923
Advogado: João Vieira Neto – OAB/PE 21.741
Advogado: Adilson Agrícola Nunes – OAB/PE 34.419
Advogado: Bianca Laurentino S. Barbosa – OAB/PE 20.251
Advogado: Maria Eduarda S. de S. Campos – OAB/PE 42.319

A Dra. Ana Cristina Mota, Juíza de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do Recife, Capital
do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.

FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, fica a partir da publicação deste edital INTIMADOS os Beis. Mauricio Bezerra
Alves Filho – OAB/PE 23.923, João Vieira Neto – OAB/PE 21.741, Adilson Agrícola Nunes – OAB/PE 34.419, Bianca Laurentino S. Barbosa –
OAB/PE 20.251, e, Maria Eduarda S. de S. Campos – OAB/PE 42.319, do seguinte despacho : “Trata-se de ação penal movida pelo Ministério
Público em face de ANTÔNIO BARRETO DE MIRANDA e FABIOLA COUTINHO PASCHOAL BARBOSA.

À fl. 1323, a Defesa de FABIOLA COUTINHO PASCHOAL BARBOSA, sem qualquer justificativa, requereu dilação de prazo para a
apresentação de resposta à acusação.

Conforme reza o art. 396 do CPP, a resposta à acusação deverá ser apresentada em 10 (dez) dias, contados da citação, sendo certo
que nos autos não consta qualquer fator que justifique a dilação deste prazo.

Todavia, de forma a evitar que a ré fique indefesa, devolvo ao seu procurador o prazo de 10 (dez) dias para a apresentação da resposta
à acusação, restando claro que, em não sendo tempestivamente apresentada a peça processual, será a acusada intimada para constituir novo
advogado.

Por sua vez, a Defesa de ANTÔNIO BARRETO DE MIRANDA apresentou a petição de fl. 1325, requerendo a retirada dos autos do
cartório;

Tendo em vista que se trata de processo com dois réus com advogados distintos, indefiro o pleito, podendo a Defesa do réu ter contato
irrestrito dos autos nesta Secretaria e, se considerar oportuno, realizar carga rápida para a extração de cópias neste Fórum. Publique-se. Recife,
11 de janeiro de 2019. Ana Cristina Mota. Juíza de Direito”. Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 14 (quatorze) dias do mês de janeiro
do ano de 2019. Eu, Pérola Maria de Siqueira Santos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Josefa Ferreira de Andrade Da Silva


Chefe de Secretaria

Ana Cristina Mota


Juiza de Direito

594
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

VARA DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A ORDEM TRIBUTÁRIA

Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE

Expediente nº 2019.0674.00082

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº. 008069.43.2018.8.17.0001

Acusado: Romildo Silva de Holanda Filho


Vítima: O Estado
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Advogado: José Augusto Branco – OAB/PE 16.464
Advogado: Hélcio Ferreira de O. Franca – OAB/PE 21.728

A Dra. Ana Cristina Mota, Juíza de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do Recife, Capital
do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.

FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, fica a partir da publicação deste edital INTIMADOS os Beis. José Augusto
Branco – OAB/PE 16.464, e, Hélcio Ferreira de O. Franca – OAB/PE 21.728, do seguinte despacho : “Trata-se de petição da Defesa requerendo
prazo para informar o endereço da testemunha LIDIA TAMAR MAFRA, uma vez que esta residiria nos Estados Unidos da América.

Considerando que se trata de pessoa residente em outro país, vale lembrar que o CPP assim dispõe acerca das cartas rogatórias:

Art. 222. A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta
precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

§ 1 o A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.

§ 2 o Findo o prazo marcado, poderá realizar-se o julgamento, mas, a todo tempo, a precatória, uma vez devolvida, será junta aos autos.

§ 3 o Na hipótese prevista no caput deste artigo, a oitiva de testemunha poderá ser realizada por meio de videoconferência ou outro recurso
tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, permitida a presença do defensor e podendo ser realizada, inclusive, durante a
realização da audiência de instrução e julgamento.

Art. 222-A. As cartas rogatórias só serão expedidas se demonstrada previamente a sua imprescindibilidade, arcando a parte requerente com
os custos de envio.
Parágrafo único. Aplica-se às cartas rogatórias o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 222 deste Código.

Como pode ser observado, a Defesa deverá demonstrar previamente a imprescindibilidade da testemunha a ser ouvida por
rogatória, devendo ainda arcar com todos os custos financeiros da expedição da carta.

Ademais, vale lembrar que o trâmite processual não é suspenso e que, findo o prazo designado para a rogatória, poderá ser realizado
o julgamento do feito, com a ressalva de que, a todo tempo, a rogatória, uma vez devolvida, será juntada aos autos.

Assim, diante do exposto, determino que a Defesa seja novamente intimada para, no prazo de 03 (três) dias, demonstrar a
imprescindibilidade da oitiva da testemunha LIDIA TAMAR MAFRA (devendo desde logo fornecer o seu endereço) ou substituí-la.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Saliente-se, por fim, que a inércia da Defesa em se pronunciar definitivamente sobre a testemunha em questão caracterizará desistência
de sua inquirição, sobretudo porque se trata da segunda intimação efetivada para este fim, sendo certo que a dilação de prazo em favor da Defesa
para o arrolamento de testemunhas fere o princípio da paridade de armas. Publique-se. Recife, 11 de janeiro de 2019. Ana Cristina Mota. Juíza
De Direito”. Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 14 (quatorze) dias do mês de janeiro do ano de 2019. Eu, Pérola Maria de Siqueira
Santos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Josefa Ferreira de Andrade Da Silva


Chefe de Secretaria

Ana Cristina Mota


Juiza de Direito

VARA DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A ORDEM TRIBUTÁRIA

Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n - Ilha Joana Bezerra
Recife/PE

Expediente nº 2019.0674.000089

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº. 0021227.73.2015.8.17.0001

Acusado: HELDER DE OLIVEIRA PADILHA


Acusado: MARCOS HENRIQUE MARQUES DA COSTA
Acusado: FERNANDO KORN
Acusado: ALEXEI KOSLOVSKY
Acusada: LILIAN LOERSCHER CURADO
Vítima: O Estado
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Advogado: SP123841 – Carlos Kauffmann
Advogado: SP141862 – Marcos Soares
Advogado: SP236267 – Marco Wadhy Rebehy
Advogado: SP246.550 – Leonardo Watermann
Advogado: SP302894 – Luiz Gustavo Veneziani
Advogado: SP305253 – Caio Almado Lima
Advogado: SP324797 – Pedro Funari
Advogado: SP345300 – Natalia de Barros Lima
Advogado: PE038349 – Paulo José Cavalcante Santana
Advogado: SP124074 – Renata Ramos Rodrigues
Advogado: PE 30192 – Igor da Rocha Telino de Lacerda
Advogado: PE 30316 – Guilherme Silveira de Barros

A Dra. Ana Cristina Mota, Juíza de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e a Ordem Tributária, da Comarca do Recife,
Capital do Estado de Pernambuco, em virtude de Lei, etc.

FAZ SABER , que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, ficam a partir da publicação deste edital INTIMADO o advogado SP123841 –
Carlos Kauffmann, SP141862 – Marcos Soares, SP236267 – Marco Wadhy Rebehy, SP246.550 – Leonardo Watermann, SP302894 – Luiz

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Gustavo Veneziani, SP305253 – Caio Almado Lima, SP324797 – Pedro Funari, SP345300 – Natalia de Barros Lima, PE038349 – Paulo
José Cavalcante Santana, SP124074 – Renata Ramos Rodrigues, PE 30192 – Igor da Rocha Telino de Lacerda, e, PE 30316 – Guilherme
Silveira de Barros , da expedição da Carta Precatória para a Comarca de Vitória (ES), datada de 08 de janeiro de 2019, para intimar
e inquirir a testemunha Júlio Salazar do rol da defesa do acusado FERNANDO KORN. D ado e Passado nesta Comarca do Recife aos
14 (catorze) dias do mês de janeiro do ano de 2019. Eu, Marcianne Alane Alves de Oliveira, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.

Josefa Ferreira de Andrade da Silva


Chefe de Secretaria

Ana Cristina Mota


Juíza de Direito

VARA DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A ORDEM TRIBUTÁRIA

Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE

Expediente nº 2019.0674.000090

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº. 0026764-79.2017.8.17.0001


Acusada: Tânia Rejane Coimbra Santana
Advogada: OAB/PE 38.269 – Maria do Socorro Cavalcanti Paes Barreto
Advogado : OAB/PE 18.805 – Alexandre César Eustáquio de Almeida

A Dra. Ana Cristina Mota, Juíza de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária da Comarca do Recife, Capital
do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.

FAZ SABER , que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, fica a partir da publicação deste edital INTIMADOS os Béis. OAB/PE
38.269 – Maria do Socorro Cavalcanti Paes Barreto e OAB/PE 18.805 – Alexandre César Eustáquio de Almeida , da seguinte despacho: “
Trata-se de ação penal movida pelo Ministério Público Estadual em face de TÂNIA REJANE COIMBRA DE SANTANA, devidamente
qualificada nos autos, dada como incursa nas penas dos artigos 1º, inciso II, da Lei nº 8.137/90 c/c o art. 71 do CPB em concurso
material com as sanções do art. 2º, inciso II, da Lei nº 8.137/90 c/c o art. 71 do CPB. Citada, a denunciada, através de defensor
constituído, ofertou a resposta à acusação de fls. 175-185 com sem rol de testemunha. Na oportunidade, apresentou a preliminar
de inépcia da denúncia, alegando que não teria ocorrido intimação do contribuinte durante o processo administrativo fiscal, bem
como que a denúncia não teria narrado satisfatoriamente a conduta imputada à ré. Inicialmente, é preciso frisar que a alegação de
ausência de intimação durante o processo administrativo não constitui matéria preliminar, pelo que será devidamente analisada quando
do enfrentamento do mérito desta ação penal. Em relação à suposta narrativa lacunosa da denúncia, não assiste razão à Defesa. A
arguição de inépcia da denúncia só deve ser admitida caso o vício na peça ministerial a torne de tal maneira imprecisa e ininteligível
que comprometa o exercício do direito de defesa pelo denunciado, o que certamente não ocorre no caso em comento. A exordial
contém todos os requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal (CPP), pois indica os crimes supostamente executados, aponta a
forma pela qual teriam ocorrido as práticas delitivas e indica a suposta autora do ilícito. Nesse sentido, vejamos o seguinte acórdão
ementado: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. DELITO SOCIETÁRIO. FALTA DE
INDIVIDUALIZAÇÃO DA CONDUTA DA RECORRENTE. RESPONSABILIZAÇÃO OBJETIVA PELO ILÍCITO FISCAL. PEÇA INAUGURAL
QUE ATENDE AOS REQUISITOS LEGAIS EXIGIDOS E DESCREVE INFRAÇÃO PENAL EM TESE. AMPLA DEFESA GARANTIDA. INÉPCIA
NÃO EVIDENCIADA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO.
1. A hipótese cuida de denúncia que narra supostos delitos praticados por intermédio de pessoa jurídica, a qual, por se tratar de sujeito
de direitos e obrigações, e por não deter vontade própria, atua sempre por representação de uma ou mais pessoas naturais. 2. Embora
em um primeiro momento o elemento volitivo necessário para a configuração de uma conduta delituosa tenha sido considerado o óbice
à responsabilização criminal da pessoa jurídica, é certo que nos dias atuais esta é expressamente admitida, conforme preceitua, por
exemplo, o artigo 225, § 3º, da Constituição Federal. 3. E ainda que tal responsabilização seja possível apenas nas hipóteses legais, é
certo que a personalidade fictícia atribuída à pessoa jurídica não pode servir de artifício para a prática de condutas espúrias por parte
das pessoas naturais responsáveis pela sua condução. 4. Não pode ser acoimada de inepta a denúncia formulada em obediência aos
requisitos traçados no artigo 41 do Código de Processo Penal, descrevendo perfeitamente a conduta típica, cuja autoria é atribuída ao
paciente devidamente qualificado, circunstâncias que permitem o exercício da ampla defesa no seio da persecução penal, na qual se

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observará o devido processo legal. 5. Nos chamados crimes societários, embora a vestibular acusatória não possa ser de todo genérica,
é válida quando, apesar de não descrever minuciosamente as atuações individuais dos acusados, demonstra um liame entre o seu agir
e a suposta prática delituosa, estabelecendo a plausibilidade da imputação e possibilitando o exercício da ampla defesa, caso em que se
consideram preenchidos os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal. 6. Na espécie, de acordo com a exordial, a recorrente,
na qualidade de administradora da empresa Wog do Brasil Equipamentos Industriais Ltda., teria inserido e lementos inexatos em livro
fiscal, e, por tal razão, deixado de recolher ICMS relativo à saída de mercadoria, descrição que atende de forma satisfatória as exigências
legais para que se garanta à ré o exercício da ampla defesa e do contraditório. 7. Recurso desprovido. (RHC 77050-PE. Superior Tribunal
de Justiça. Quinta Turma. Relator: Jorge Mussi. Data do Julgamento: 06.12.2016). Dessa forma, não há que se falar em inépcia da
denúncia. Ainda na peça defensiva, foi requerido que este Juízo enviasse ofício à SEFAZ/PE solicitando demonstrativo unificado de
todos os débitos da empresa autuada e os extratos de entradas e saídas de mercadorias dos anos de 2010 a 2015. Sobre o demonstrativo
unificado de débitos, saliente-se que consta nos autos os demonstrativos relativos aos autos de infração tratados na denúncia. Por
sua vez, a respeito dos livros fiscais solicitados, nas mídias de fls. 83 e 114 constam os livros de saídas de mercadorias e de apuração
referentes aos períodos mencionados na peça acusatória, a qual atribui à acusada a conduta de omissão de saídas. Assim, caso seja
do interesse do contribuinte obter informações que extrapolem o interesse dos autos, deverá requerer diretamente à SEFAZ/PE. Diante
do exposto, indefiro os mencionados pedidos. No mais, as alegações apresentadas referem-se a questões de mérito, não sendo este o
momento oportuno para sua análise. Assim, não vislumbrando quaisquer das hipóteses que comportam a absolvição sumária, designo
o dia 29 de março de 2019, às 15h, para ter lugar audiência de instrução e julgamento, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas
arroladas na denúncia e indicada pela Defesa, bem como interrogada a acusada. Intimações e requisições necessárias. Recife, 02 de
janeiro de 2019. ANA CRISTINA MOTA - JUÍZA DE DIREITO. ” Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 14 (catorze) dias do mês de
janeiro do ano de 2019. Eu, Marcianne Alane Alves de Oliveira, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Josefa Ferreira de Andrade da Silva


Chefe de Secretaria

ANA CRISTINA MOTA


Juíza de Direito

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INTERIOR
Abreu e Lima - 1ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0002527-43.2015.8.17.0100


Classe: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Expediente nº: 2019.1367.000112
Partes: Autor AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Réu LACEILSON BARROS DE LIMA

Prazo do Edital : legal


Por ordem do Exmo. Sr. Hugo Bezerra de Oliveira, MM. Juiz de Direito Substituto da Primeira Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima, em
virtude da lei, etc...

INTIMA o Dr. FÁBIO FRASSATO CAIRES, OAB/PE 1.015-A e Dr. FERNANDO FERRARI
VIEIRA, OAB/SP 164.163 (Advogado da parte requerente) que, neste Juízo de Direito, situado à AV DA ASSEMBLEIA, 514 – Timbó, Abreu e
Lima/PE, telefone: 81-31819369, tramita a ação de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária, sob o nº 0002527-43.2015.8.17.0100, aforada
por AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, em desfavor de LACEILSON BARROS DE LIMA, para que tome CIÊNCIA DO
DESPACHO de fl. 65, cujo inteiro teor passo a transcrever: “Vistos etc. Examinando os autos, observo que a petição de fl. 43/45 não foi
assinada. Intime-se o advogado da demandante para dizer se ratifica os termos da aludida petição e, se for o caso, assiná-la. Prazo de 15 dias.
Abreu e Lima, 17 de setembro de 2018. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta”. E para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, Raphael Antonio Camarotti, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Abreu e
Lima (PE), 14/01/2019.

Raphael Antônio Camarotti


Chefe de Secretaria em exercício
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE

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Abreu e Lima - 3ª Vara


Terceira Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima

Juiz de Direito: Ângela Mesquita de Borba Maranhão (Substituto)


Chefe de Secretaria: Gabriela G. de Lima Siqueira
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DECISÃO INTERLOCUTÓRIA proferida, por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 1335-85.2009.8.17.0100


Natureza da Ação: Procedimento Ordinário
Autor: FRANCISCO VITORINO TEIXEIRA E OUTROS
Advogado: PE018393 – DANIELE TORRES SILVA
Réu: SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado: SP061713 – NELSON LUIZ NOUVEL ALESSIO
Advogado: SP027215 – ILZA REGINA DEFILIPI DIAS
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA EM PARTE: Uma vez apresentada a proposta de honorários pelo perito nomeado, intimem-se as partes para,
querendo, manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação das partes, voltem-me conclusos.
As partes poderão indicar assistentes técnicos (art. 466, §1º, CPC), devendo o perito assegurar aos assistentes das partes o acesso e o
acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5
(cinco) dias (art. 466, §2º, CPC). As partes poderão ainda apresentar quesitos suplementares, na forma do art. 469 do CPC. Abreu e Lima, 03
de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta

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Abreu e Lima - Vara Criminal


Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima

Juiz de Direito: Luiz Carlos Vieira de Figueiredo


Chefe de Secretaria: Jacquilene Araujo Teixeira
Data: 15/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das Sentenças prolatadas nos processos abaixo
relacionados:

Processo Nº : 000448-67.2010.8.17.0100
Natureza da Ação : Ação Penal de Competência do Júri
Pronunciado: Roberto Fernandes da Silva
Advogado: PE 38.242 Maiara Raissa Araújo Santos
Finalidade: Intimar as partes e procuradores para comparecerem à sessão de julgamento designada para 06/02/2019, pelas 09:00, a ser
realizada na Câmara de Vereadores de Abreu e Lima, localizada na Rua Lourival de Albuquerque, nº 130, Centro, Abreu e Lima-PE (ao lado
do Ministério Público) .

Processo Nº : 0002837-20.2013.8.17.0100
Natureza da Ação : Ação Penal – Procedimento Ordinário
Acusado: Luis Henrique da Silva
Advogado: PE 32.308-D Ermírio Ribeiro da Silva Filho
Finalidade: Intimar as partes e procuradores para comparecerem à audiência de instrução e julgamento designada para 07/02/2019, pelas
09:00, a ser realizada na sala de audiências deste juízo de direito.

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Alagoinha - Vara Única


Vara Única da Comarca de Alagoinha

Juiz de Direito: João Paulo Barbosa Lima (Titular)


Chefe de Secretaria: Sanja Káttia S.B.T. Cavalcanti
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00017/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

AUDIÊNCIA: Data: 12/03/2019 – ÀS 10h30min – Instrução e Julgamento

Processo Nº: 0000359-40.2018.8.17.1110


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Acenildo José Silva
Advogado: PE041032 - DANILTON PAES DA SILVA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:30 do dia 12/03/2019.

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Araripina - Vara Criminal


Vara Criminal da Comarca de Araripina

Juiz de Direito: Eugênio Jacinto Oliveira Filho (Auxiliar)


Chefe de Secretaria: Hiarly Alencar Modesto
Data: 11/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000715-19.2018.8.17.0210


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Esdra Ferreira dos Santos
Advogado: PE046038D - Dante Carlos dos Reis e Arruda
Vítima: Geovane Delmondes da Silva
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
AUDIÊNCIA COM DATA EM 28/01/2019 ÀS 08H45

Processo Nº: 0000706-57.2018.8.17.0210


Natureza da Ação: CARTA PRECATÓRIA (CAMPOS SALES-CE)
Acusado: CÍCERO NOGUEIRA RODRIGUES
Advogado: CE017636D – FRANCISCO COSTA TORRES JÚNIOR
INTERROGATÓRIO COM DATA EM 21.01.2019 08H30

Processo Nº: 0000692-73.2018.8.17.0210


Natureza da Ação: CARTA PRECATÓRIA (2ª VARA DO JÚRI DE TERESINA-PI)
Acusado: FAGNER VALE DE CARVALHO e ENOQUE VALE DE CARVALHO
Advogado: PI06495 GUSTAVO LUIZ LOIOLA MENDES – PI12180 RAIMUNDO PEREIRA DE ALENCAR
OITIVA DE TESTEMUNHA COM DATA EM 21.01.2019 10H00

Processo Nº: 0000397-36.2018.8.17.0210


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: GRACIANO DE JESUS LOPES
Advogado: PE026177 - DIOGO SARMENTO GADELHA DE BARROS
Advogado: PE025340 - Maria Amália Correia Pires
Acusado: LEANDRO REGIS DAMASCENO
Advogado: PE046038D - Dante Carlos dos Reis e Arruda
Vítima: Valmir Eugênio de Souza
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
AUDIÊNCIA COM DATA 28.01.2019 ÀS 09H30

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Arcoverde - 1ª Vara

1ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde


Processo nº 0001173-20.2018.8.17.2220
AUTOR: MARIA ELMA RAMALHO DE MELO, MANOEL JONAS DE MELO
RÉU: ABILIO MARIANO DE AZEVEDO
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito em exercício cumulativo Dr. Cláudio Márcio Pereira de Lima da 1ª Vara Cível da Comarca de
Arcoverde, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER aos , TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)
(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à R ANTÔNIO DE MOURA CAVALCANTE, S/
N, Forum Clóvis de Carvalho Padilha, SÃO MIGUEL, ARCOVERDE - PE - CEP: 56509-310, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo
0004212-16.2015.8.17.0220, proposta por AUTORES: Manoel Jonas de Melo e Maria Elma Ramalho de Melo. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e
demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste
edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s)
autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Objeto da
ação : O bem usucapiendo é uma casa, nº 74, situada à rua Armando Pacheco de Albuquerque, antiga rua 10 de outubro, bairro São Cristovão,
nesta cidade, construída de tijolos,coberta de telhas, terraço, sala, três quartos, cozinha, wc social, quintal murado, edificada em terreno próprio,
que mede 10,0m (dez) de frente, 10,0m (dez) de fundos, por 22,20m (vinte e dois metros e vinte centímetros) da lateral direita e 22,10 (vinte e dois
metros e dez centímetros), formando uma total de 221,50m² (duzentos e vinte e um metros e cinquenta centímetros quadrados), área construída
de 59,50 (cinquenta e nove metros e cinquenta centímetros quadrados), com frente para o leste, a dividir pela mesma rua, limitando-se pelos
fundos lado direito sul, com a casa nº 84, pelo lado esquerdo norte com a casa nº 64 e pelos fundos lado oeste, com os fundos da casa nº 41,
da rua 09 de agosto, que possui a casa acima descrita, conforme planta . E , para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
LYVIA CORBAN CAMELO MORAIS VICTOR, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).

ARCOVERDE, 14 de janeiro de 2019.


Cláudio Márcio Pereira de Lima
Juiz(a) de Direito

INTIMAÇÃO DE AUDIENCIA
Processo nº: 0000081-61.2016.8.17.0220
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0545.000042
Partes: Requerente ADRIANO ALDSON DE MENDONÇA
Requerente RUI ÁLVARO DE MENDONÇA
Advogado Carlos Humberto de Lucena Patriota
Requerido Adriano Sales dos Santos
Advogado Sérgio José Galindo Oliveira
Através da presente, ficam V. Sa. Béis. Janira Bezerra Silva OAB-PE Nº. 26.569 Adriano Sales dos Santos OAB-PE Nº. 18.024 intimados ,
para o fim declarado no(s) item(ns) abaixo, conforme nos autos: ( X ) Comparecerem em audiência no dia 18/02/2019 as 10:50h, no CEJUSC
– 2º. Andar - Av. Anderson Henrique Cristino, s/nº. – Por do Sol – Arcoverde-PE. DECLARO, para os devidos fins, que eu, Maria das Dores
M. da Silva, subscrevo este expediente por ordem do(a) MM. Juiz(a) desta Comarca. Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE. Arcoverde (PE),
08/01/2019.
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO DE AUDIENCIA
Processo nº: 0000491-90.2014.8.17.0220
Classe: Cumprimento de sentença
Expediente nº: 2019.0545.000043
Partes: Requerente Maria Aparecida de Oliveira
Advogado GILBERTIANA BEZERRA DA SILVA
Requerido Alessandro Soares de França
Advogado Thiago Rodrigues dos Santos
Através da presente, ficam V. Sa. Béis. Edilson Xavier de Oliveira OAB-PE Nº. 9.299, GILBERTIANA BEZERRA DA SILVA OAB-PE Nº.
25.475 e Thiago Rodrigues dos Santos oab-pe nº. 31.312 intimados , para o fim declarado no(s) item(ns) abaixo, conforme nos autos: ( X )
Comparecerem em audiência no dia 23/04/2019 as 09:10h, na sala de audiências da 1ª Vara Cível - 1º. Andar - Av. Anderson Henrique
Cristino, s/nº. – Por do Sol – Arcoverde-PE. DECLARO, para os devidos fins, que eu, Maria das Dores M. da Silva, subscrevo este expediente
por ordem do(a) MM. Juiz(a) desta Comarca. Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE. Arcoverde (PE), 08/01/2019.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Maria das Dores M. da Silva


Chefe de Secretaria

INTIMAÇÃO DE AUDIENCIA
Processo nº: 0003129-28.2016.8.17.0220
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0545.000044
Partes: Requerente ERIVAL BARBOSA DA SILVA JÚNIOR
Advogado Fernando Farel Benevides Almeida Viana
Advogado José Márcio Carvalho da Silva
Requerido AFA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E INCORPORAÇÕES LTDA
Através da presente, ficam V. Sa. Béis. Fernando Farel Benevides Almeida Viana OAB-PE Nº. 38.844 e José Márcio Carvalho da Silva
OAB-PE Nº. 40.193 intimados , para o fim declarado no(s) item(ns) abaixo, conforme nos autos: ( X ) Comparecerem em audiência no dia
11/02/2019 as 10:50h, no CEJUSC – 2º. Andar - Av. Anderson Henrique Cristino, s/nº. – Por do Sol – Arcoverde-PE. DECLARO, para
os devidos fins, que eu, Maria das Dores M. da Silva, subscrevo este expediente por ordem do(a) MM. Juiz(a) desta Comarca. Provimento nº
002/2010 – CGJ-TJPE. Arcoverde (PE), 08/01/2019.
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
Primeira Vara Cível da Comarca de Arcoverde

Juiz de Direito: Cláudio Márcio Pereira de Lima (Titular)


Chefe de Secretaria: Maria das Dores M. da Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00007/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00002


Processo Nº: 0000488-04.2015.8.17.0220
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: SEBASTIÃO FLÁVIO TENÓRIO CAVALCANTE
Advogado: PE025986 - JOÃO HENRIQUE BEZERRA ZACARIAS
Requerido: HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior

PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARCOVERDE-PEPROCESSO Nº


00000488-04.2015.8.17.0220SENTENÇA Vistos., I - RELATÓRIOSebastião Flávio Tenório Cavalcanti, satisfatoriamente qualificado na peça
exordial, promoveu a presente Ação de Obrigação de Fazer C/C Indenização por Danos Morais em face de HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO
MÚLTIPLO. Para tanto, argumentou, em síntese: que o requerente possui um contrato de prestação de serviços de emissão, utilização e
administração do cartão de crédito VISA HÍBRIDO de nº 432032462083001 com a requerida, referente a aquisição de um cartão de crédito. Após
regular utilização do cartão, percebeu que existia uma diferença entre as compras realizadas e os valores cobrados. Conforme extrato anexo,
estava sendo cobrado por recargas de celular Tim Rio de Janeiro, em diversos valores. O requerente afirma que nunca esteve no Rio de Janeiro e
consequentemente não fez recargas de celular naquela localidade. O autor informa ter entrando em contato telefônico com a ré, visando resolver
o problema, mas nos meses seguintes, o problema persistiu, sendo autorizado a não pagar os valores excedentes, porém foi surpreendido com
a inclusão do seu nome no SERASA. Afirma ter procurado a requerida para solucionar tal infortúnio, mas não obteve êxito.Instrumentando a
exordial tem-se a documentação de ff. 08/34. Despacho de fl. 36. Contestação, fl. 51/64. Com documentos de fl. 65/134. Anunciado julgamento
antecipado, f. 51, as partes não recorreram. Era o que se tinha a relatar. II - Fundamentação Passo à análise do caso concreto. (Mérito).Julgo
antecipadamente a lide e o faço com fundamento no art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil, uma vez que, compulsando os autos,
vislumbra-se a autos a necessária prova.Igualmente, despicienda a oitiva de testemunhas ante a inexistência de ponto controvertido não provado
por documentos já juntados, conforme disposto no art. 443, I, do CPC. Também, nada acrescentaria a produção de prova pericial, eis que não há
fato dependente de conhecimento especial ou técnico, nos termos do art. 464, §1º, I e II, do CPC.Nesse sentido, assim leciona Cândido Rangel
Dinamarco: "A razão pela qual se permite a antecipação do julgamento do mérito é invariavelmente a desnecessidade de produzir provas. Os
dois incisos do art. 330 desmembram essa causa única em várias hipóteses, mediante uma redação cuja leitura deve ser feita com a consciência
de que só será lícito privar as partes de provar quando as provas não forem necessárias ao julgamento" (Instituições de Direito Processual Civil,
v. III, 2a ed., Malheiros, p.555).No caso em apreço, a dinâmica processual afasta a necessidade de produção de prova pericial.Desta forma,

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

considerada disposição constante no artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor, sem dúvida que era possível ao demandado,
HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MÚLTIPLO, trazer prova aptas a fundamentar os lançamentos na fatura do cartão de crédito do autor.
Preferiu o silêncio e agora deve arcar com sua desídia.Verificando-se a trajetória narrada pelo autor e os transtornos que sofrera, é bem possível
imaginar que despendeu parte de seu tempo tentando solucionar o impasse. Todavia, ao que se verifica, o problema nunca era solucionado. Ao
contrário, sua situação foi piorada com a negativação de seu nome perante o SERASA(fls. 12).Diante disso, não há que se falar que sofrera mero
dissabor ou contratempo. O autor sofrera efetivamente um dano moral, causado pela atitude ilícita da ré que consistiu na cobrança indevida de
valores e posterior negativação indevida do nome do autor perante o SERASA. Não houve sensibilidade da ré, por meio de seus prepostos, para
solucionar imediatamente a situação que lhe foi informada, por inúmeras vezes.Se assim não procedeu, agiu de forma negligente, surgindo para
ela o dever de adequar as quantias bem como indenizar os danos morais advindos à autora.No que diz respeito à prova do dano moral, ante as
circunstâncias do caso concreto torna-se a mesma desnecessária. Isto porque, segundo o magistério de SERGIO CAVALIERI FILHO, "o dano
moral está ínsito na própria ofensa, decorre da gravidade do ilícito em si".O mesmo autor elucida que, em outras palavras, o dano moral existe in
re ipsa, deriva inexoravelmente do próprio fato ofensivo, de tal modo que, provada a ofensa, ipso facto, está demonstrado o dano moral à guisa
de uma presunção natural, uma presunção hominis ou facti, que decorre das regras de experiência comum (in Programa de Responsabilidade
Civil, Editora Malheiros, 2ª Edição, p. 80).No caso dos autos, o quantum indenizatório deve ser estimado prudentemente, levando-se em conta o
tempo da inércia da requerida na solução do problema, a condição econômica das partes, a ausência de resposta ao consumidor, e, ainda, para
servir estimular a requerida a proceder de forma diligente em contratações futuras.A partir disso, cotejando-se os elementos acima referidos,
arbitro os danos morais em R$ 3.000,00 (três) mil reais. III - O dispositivoAnte o exposto, julgo procedente o presente pedido movido pelo autor
da demanda para: 1- Condenar à parte demandada a pagar ao autor Sebastião Flávio Tenório Cavalcanti, já qualificado nos autos, como forma
de compensação pelo dano moral sofrido, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais), valor que não é ínfimo e nem exagerado, acrescido de
juros de mora de 1% ao mês, a partir do dano, data da negativação(25/11/2013)-(art. 398 do CC e Súmula 54 do STJ) e correção monetária a
partir desta decisão (Súmula 362-STJ). 2- Determino a extinção do débito referente a contrato de nº 4320324632083001 no valor de R$ 689,35,
como também a extinção de qualquer outro contrato entre as partes.Por conseguinte, extingo o processo com resolução de mérito, na forma
do que dispõe o art. 475, I do NCPC. Finalmente, condeno a parte vencida, com efeito, ao pagamento das custas, das despesas processuais
e de honorários advocatícios em 15% do valor atualizado da condenação. Na hipótese de interposição de apelo, por não haver mais o juízo de
prelibação nesta Instância (art. 1.010 do Código de Processo Civil), sem necessidade de nova conclusão, intime-se a parte recorrida - caso possua
advogado - para oferecer contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias; e, em havendo recurso adesivo, também deverá ser intimado o adverso
para resposta em 15 (quinze) dias. Após tais providências, remetam-se os autos ao Egrégio Juízo ad quem com as nossas homenagens.P.R.I.C.
(quando estiver em termos, independentemente de despacho, certifique-se adote-se a providência pelo arquivamento). Cumpra-se. Expedientes
necessários.Arcoverde-PE, 07 de janeiro de 2019. CLÁUDIO MÁRCIO PEREIRA DE LIMA - Juiz de Direito. 18

Sentença Nº: 2019/00004


Processo Nº: 0003751-10.2016.8.17.0220
Natureza da Ação: Usucapião
Requerente: CLAUDIO BATISTA CALADO SANTOS
Advogado: PE022498 - Edmir de Barros Filho

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARCOVERDEAÇÃO DE


USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO - Proc. nº. 0003751-10.2016.8.17.0220Requerente: CLAUDIO BATISTA CALADO SANTOS SENTENÇAVistos
etc... CLAUDIO BATISTA CALADO SANTOS, qualificado nos autos, através de advogado legalmente habilitado, propôs a presente Ação de
Usucapião Extraordinário, alegando, em síntese, que: Somando-se sua posse com a dos possuidores anteriores, acha-se o requerente, há mais
de 15 (quinze) anos na posse do imóvel usucapiendo, qual seja, 01 (um) terreno urbano situado na Rua Manoel Coelho Pereira, Bairro do São
Miguel, Arcoverde-PE, medindo: 5,75 m. de frente e fundos, por 24,05 m. em ambas as laterais, totalizando uma área de 138,28 m², sendo essa
posse mansa, pacífica, com justo título e de boa-fé, que o imóvel usucapiendo possui as seguintes confrontações: Frente com a Rua Manoel
Coelho Pereira, dos lados direito, esquerdo e fundos com terrenos de sua propriedade. Requer a procedência da ação. Acostou aos autos os docs.
de fls. 08/17. Determinada a citação dos confinantes do imóvel, bem como a citação por edital dos terceiros interessados, e, ainda, a notificação
das Fazendas Públicas da União, Estado e Município às fls. 19. As Fazendas Públicas responderam às referidas notificações, informando não
pertencer o imóvel em questão ao patrimônio das mesmas (fls. 27, 36/37, 38/39). Confinantes e terceiros interessados citados, sem que houvesse
contestação (fls. 42). Realizada audiência onde foram ouvidas testemunhas às fls. 65. Parecer do Ministério Público às fls. 44/45, informando
não ser caso de intervenção obrigatória do MP. Em seguida, vieram-me os autos conclusos para decisão. É o relatório, passo a decidir. Faz-se
necessário entendermos o que vem a ser o Instituto do Usucapião. Segundo disserta a respeito do tema a jurista MARIA HELENA DINIZ, em seu
compêndio do Código Civil Anotado, Editora Saraiva, pág. 422/42: "O usucapião e o modo de aquisição da propriedade e de outros direitos reais
(usufruto, uso, habitação, enfiteuse - RT, 538:278... servidões prediais - RT, 588:189) pela posse prolongada da coisa com a observância dos
requisitos legais. É uma aquisição do domínio pela posse prolongada (RT, 554:115 E 565:56), como diz Clóvis Beviláqua". Quanto ao usucapião
extraordinário assevera a eminente escritora, o seguinte: "Para que se tenha o usucapião extraordinário 9TR, 542:212...) será preciso: a) posse
pacífica ininterrupta: b) decurso do prazo de vinte anos (RT, 473:167); c) presunção juris et de jure de boa-fé e o justo título, que não só dispensa
a exibição desse documento como também proíbe que se demonstre sua inexistência". No caso em tela, o autor alega que sua posse no imóvel
urbano individuado nos autos, neste Município, é mansa, pacífica e ininterrupta há dez anos, sendo os limites do imóvel em questão respeitados
por todos os confinantes. Em suma, é o que preceitua o Art. 1.238 e 1.243, do Código Civil Pátrio, ao afirmar que:Art. 1.238 - Aquele que, por
15 (quinze) anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquirir-lhe a propriedade, independentemente de título e boa
- fé, podendo requerer ao juiz quem assim o declare por sentença, a qual lhe servirá de título para o registro Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual,
ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo. Art. 1.243 - O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos
antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art. 1.207), contanto que sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art. 1.242,
com justo título e boa-fé". A prova testemunhal corrobora o alegado na inicial, senão vejamos a suma as declarações prestadas em juízo às fls.
81: O Declarante José Dionísio Alves de Souza, diz:"Que os autores possuem o imóvel usucapiendo de 15 a 16 anos, de forma mansa pacifica e
continua; que os vizinhos respeitam os limites do imóvel; que os autores residem e já fez benfeitorias no mesmo." O Declarante Jaílson Gomes
Antunes corrobora os fatos elencados na declaração anterior. Assim a documentação carreada aos autos demonstra que os autores preenchem
os requisitos do Código Civil. A prova testemunhal é no sentido de que os mesmos exercem a posse com animus domini sobre o imóvel, sem
oposição ou interrupção, por mais de quinze anos. Dessa forma, restou provado o lapso temporal exigido pelo art. 1.238 e 1.243 do Código Civil
atual para a declaração de usucapião do imóvel. As Fazendas Estadual, Federal e Municipal não demonstraram interesse no feito, bem como
os confrontantes e os citados por edital. Diante do exposto, e tendo em vista os preceitos legais atinentes à espécie, julgo procedente o pedido
contido na exordial, para declarar, por sentença, o domínio de CLAUDIO BATISTA CALADO SANTOS, qualificado nos autos, sobre o imóvel

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descrito na peça preambular, com as dimensões e confrontações constantes da planta de fls. 12 e certidão de fls. 13, tudo com fulcro nos arts.
1.238 e 1.243, do Código Civil atual, devendo esta sentença servir de título para matrícula, oportunamente, no Cartório de Registro de Imóveis,
deste Município. Custas já recolhidas.Após o trânsito em julgado, expeça-se a carta de sentença, feito isto, baixe-se e arquive-se. Publique-se.
Registre-se. Intime-se.Arcoverde, 07 de janeiro de 2018.CLÁUDIO MÁRCIO PEREIRA DE LIMA Juiz de Direito 1ª Vara3

Sentença Nº: 2019/00006


Processo Nº: 0002743-66.2014.8.17.0220
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: José Vicente Pereira Cardoso da Silva
Advogado: PE030163 - Vicente Mateus M. Cardoso da Silva
Requerido: Banco Bradesco S/A
Advogado: PE026687 - ANDREA FORMIGA DANTAS

PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/
C ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARCIAL C/C INDENIZATÓRIA POR PERDAS E DANOSPROCESSO Nº 2743-66.2014REQUERENTE: JOSÉ
VICENTE PEREIRA CARDOSO DA SILVAREQUERIDO: BANCO BRADESCO S/A S E N T E N Ç AVistos, etc... JOSÉ VICENTE PEREIRA
CARDOSO DA SILVA, qualificado nos autos, através de advogado legalmente habilitado ingressou com a presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA PARCIAL C/C INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS em face do BANCO BRADESCO
S/A, alegando que: O requerente em meados de 2008 adquiriu um automóvel espécie/tipo passeio marca/modelo vw/parati, placa KJT 4892
por meio de contrato de alienação fiduciária celebrado com o Banco Finasa, incorporado pelo demandado. O demandante sustenta que quitou
totalmente a dívida referente ao contrato de alienação no dia 22 de novembro de 2012, porém, até a presente data o requerido não procedeu
com a transferência da propriedade do veículo para o demandante. Diz que, perante o DETRAN o veículo já se encontra com a baixa do gravame
autorizado pelo Sistema Nacional de Gravames, devendo o demandante se dirigir a uma unidade do DETRAN para solicitar o serviço, porém,
para que seja dado baixa do gravame é necessário que o demandado transfira a propriedade do automóvel para o demandante. Que em face de
tal omissão do requerido o requerente encontra-se impossibilitado de vender o veículo, tendo havido a quitação integral do débito há mais de 1
ano. Requer, em sede de tutela antecipada, para que o Banco proceda com a transferência da titularidade do bem adquirido pelo demandante
para o nome do demandante, estipulando-se multa diária por eventual descumprimento. No mérito, pugnou pela procedência da ação, com a
condenação em danos morais. Instruindo a exordial foram acostados os docs. de fls. 11/24. Às fls. 26/27 foi proferida decisão indeferindo a
liminar. Contestação às fls. 33/42 arguindo preliminares e no mérito pela improcedência do feito. Acostou os documentos de fls. 43/53. Réplica
às fls. 56/59. Concessão de Tutela Antecipada às fls. 71/72. Despacho pela comprovação do levantamento da restrição à fl. 120. Despacho pelo
julgamento antecipado da lide à fl. 139. Em seguida, vieram-me os autos conclusos. É o relatório, passo a decidir. Prefacialmente destaco que o
presente feito comporta julgamento antecipado da lide, nos moldes do artigo 355, I, do CPC. Da preliminar de falta de interesse processual Trata-
se de Ação Ordinária de Obrigação de Fazer C/C indenização por Perdas e Danos onde a parte autora pretende a transferência da propriedade
de veículo adquirido junto a parte ré. Afirma que requereu tal transferência junto ao DETRAN. Entretanto, não obteve êxito. A Demandada, em
sede de contestação, argui a preliminar de falta de interesse processual, no sentido de que a Demandante não aguardou o prazo de 30 (trinta)
dias subsequentes ao pagamento do débito, quando assim, a transferência seria realizada. O interesse de agir se evidencia quando presente
o trinômio necessidade-utilidade-adequação, ou seja, quando é imprescindível a intervenção da estrutura do Poder Judiciário para a solução
de um conflito, quando o processo se mostra hábil para este fim, bem como quando tal instrumento é adequado para propiciar o resultado
pretendido. Analisando detidamente os autos, verifica-se que a quitação do débito junto a demandada ocorreu na data de 22/11/2012, sendo
que a distribuição desta Ação ocorreu na data de 10/07/2014, portanto, verifica-se que transcorreu tempo mais que suficiente para haver a
transferência pleiteada. Sendo assim, entendo que não merece guarida a preliminar aventada. Da preliminar de indeferimento da petição inicial
ante a ausência de documento indispensável para a propositura da demanda. A Demandada, em sede de contestação, arguiu a preliminar de falta
de documento que demonstrasse a verossimilhança dos fatos alegados, que por sua vez, culminaria na responsabilidade dos dissabores sofridos
pela demandante. Mais uma vez, ao analisarmos detidamente os autos, verificamos que as obrigações operadas entre as partes se deram em
um contrato do tipo arrendamento mercantil (leasing). Nesses contratos, a entidade financeira que é a verdadeira proprietária do bem, tendo
assim, a obrigação de transferir a titularidade do bem junto ao DETRAN para seu nome ou de terceiros. Neste sentido é o entendimento do TJPE:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - QUITAÇÃO DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO - BAIXA DE GRAVAME
- DEVER DE COMUNICAÇÃO JUNTO AO DETRAN PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA RECONHECIDA - AUSÊNCIA DA COMUNICAÇÃO À
AUTARQUIA FEDERAL - RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Quitado o contrato de financiamento do veículo, é dever da instituição financeira proceder
com a comunicação eletrônica perante o DETRAN, a fim de possibilitar a transferência da titularidade do bem. Exegese do artigo 9º da Resolução
nº 320/2009 da CONTRAN. 2. Não tendo o banco réu feito prova da referida comunicação, ônus este que lhe competia, há que se reconhecer a
procedência do pleito autoral, conforme entendeu o juiz da causa. 3. Recurso não provido.(Apelação 423320-30017586-22.2014.8.17.1130, Rel.
Humberto Costa Vasconcelos Júnior, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, julgado em 28/07/2016, DJe 08/08/2016). Desta forma, entendo
que não merece acolhimento a preliminar apresentada. Do Mérito Prefacialmente, destaco que o Autor negociou a compra de veículo automotor
por meio de contrato de arrendamento mercantil (leasing), tendo realizado a quitação de todas as prestações devidas. Com isso, visa a compelir
o réu a transferir o registro do automóvel administrativamente junto ao DETRAN para o seu nome, dada a quitação do financiamento que originou
a restrição do veículo. Apresentou conjunto probatório indicativo de que houve a quitação da dívida junto ao réu, mas não houve a transferência
do veículo para o autor. Nota-se pela documentação acostada aos autos que o contrato de arrendamento mercantil foi firmado em 28/04/2008,
tendo a quitação do débito sido registrada em 22/11/2012. Somente em 15/07/2015, o réu informou que forneceria ao autor o Documento único
de Transferência - DUT, sendo que tal documento ainda foi entregue contendo cláusula restritiva (fl. 118). Assim, a prova documental aponta no
sentido da veracidade dos fatos alegados pelo autor. Do Dano Moral Nessa compreensão, a negligência do banco réu em abster-se de realizar
ato inerente a sua atividade, realmente causou dano ao cliente, consubstanciado na violação do direito fundamental de propriedade assegurado
pela CRFB/1988 (art, 5º, XXII), o que prescinde de comprovação, pois a permanência da restrição indevida, tolheu a livre disponibilidade do bem,
em abusiva afronta a garantia constitucional. Além do mais, são presumidos os aborrecimentos e implicações que daí se originaram. Como é
cediço: "A existência de gravame em veículo impede o proprietário de exercer suas prerrogativas sobre o bem, violando assim um direito de
personalidade, razão pela qual o dano moral dispensa comprovação." (AC n. 2003.018493-7, de Gaspar, rel. Des. José Inácio Schaefer, j. em
09.09.2008). No mesmo sentido são os precedentes:Responde por danos morais aquele que retarda injustificadamente a baixa de gravame de
alienação fiduciária de veículo no DETRAN. (TJSC. AC n. 2006.046708-8, de Campos Novos, rel. Des. Fernando Carioni, DJ 02.05.2007). Comete
ilícito, passível de indenização por dano moral, estabelecimento bancário que, após longo tempo de quitação de financiamento pelo consumidor
e ordem judicial determinando a retirada de restrição junto ao DETRAN, mantém gravame sobre veículo, causando situação vexatório perante
terceiros adquirentes. (TJSC. AC n. 2008.009157-9, de Imbituba, rel. Des. Monteiro Rocha, rel. DJ 19.08.2009). Tais razões é que sustentam a

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

responsabilização pelos danos morais sofridos pelo autor, ainda mais porque o banco não demonstrou qualquer causa elisiva da conduta que lhe
é imputada. Assim, a conduta culposa do réu causou ao autor prejuízos que vão além de simples dissabores, uma vez que ficou impossibilitado
de dispor de seu bem, retardando a finalização de negócio que entabula com bem integrante de seu patrimônio, situação de que pode resultar
prejuízo de ordem econômica por eventual perda de chance de realizar transação comercial. Portanto, os danos morais são incontroversos.
Passo a fixação do valor da indenização. Para fixação do valor da indenização pelo dano moral, considerarei os seguintes elementos, tais como a
intensidade e a repercussão do dano, a condição sócio-econômica do ofendido, o grau de culpa do ofensor, as condições financeiras do ofensor,
bem como o que a doutrina denomina de Teoria do Desestímulo, segundo a qual o valor não deve enriquecer ilicitamente o ofendido, mas há
de ser suficientemente elevado para desencorajar novas agressões à honra alheia. Diante do exposto, julgo procedente o pedido na exordial,
confirmando a tutela antecipada de fls. 71/72, bem como, condeno o requerido em danos morais em favor do autor, e, levando em consideração
os elementos acima e um valor de desestímulo da prática de atos semelhantes, fixo o valor do quantum indenizatório em R$ 4.000,00 (quatro mil
reais), a título de reparação por danos morais atualizada monetariamente a partir desta data (súmula 362 do STJ) e acrescida de juros de mora de
1% ao mês a contar da citação. Em face da sucumbência, condeno o réu em custas processuais e honorários advocatícios que fixo em 15%. Fica
a parte autora advertida de que eventual requerimento de cumprimento de sentença deverá ser formulado via Processo Judicial Eletrônico, nos
termos da Instrução Normativa Nº 13/2016 do TJPE. Transitada em julgado, arquivem-se. Arcoverde-PE, 02 de janeiro de 2019.Cláudio Márcio
Pereira de LimaJuiz de Direito

Sentença Nº: 2019/00007


Processo Nº: 0001713-88.2017.8.17.0220
Natureza da Ação: Embargos de Terceiro
Embargante: RAFFAELLA FALANGOLA
Advogado: PE038054 - FERNANDA KEITIANE SOUZA DE MOURA
Embargado: Manoel Tadeu Gomes Calmon
Advogado: PE020666 - César Ricardo Bezerra Macedo
Embargado: RICARDO HENRIQUE TENORIO DE HOLANDA
Embargado: Emídia Tenório de Holanda
Advogado: PB017054 - Luziclene Maria Moraes Muniz Gonçalves

PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de ArcoverdeAÇÃO DE EMBARGOS DE TERCEIRO
COM PEDIDO LIMINARProc. nº 0001713-88.2017.8.17.0220Embargante: RAFFAELLA FALANGOLLAEmbargados: MANOEL TADEU GOMES
CALMON, RICARDO HENRIQUE TENÓRIO DE HOLANDA e ENÍDIA TENÓRIO DE HOLANDA SENTENÇA Vistos, etc... RAFFAELLA
FALANGOLLA, através de advogado legalmente habilitado, propôs a presente AÇÃO DE EMBARGOS DE TERCEIRO COM PEDIDO LIMINAR
contra MANOEL TADEU GOMES CALMON, RICARDO HENRIQUE TENÓRIO DE HOLANDA e ENÍDIA TENÓRIO DE HOLANDA, aduzindo
em suma, que: Em 20 de novembro de 2014 a embargante adquiriu dos Embargados: RICARDO HENRIQUE TENÓRIO DE HOLANDA e
ENÍDIA TENÓRIO DE HOLANDA, um veículo marca NISSAN, modelo Frontier Seat, ano 2011, placa PEY 4291, pelo preço ajustado de R$
85.000,00, o qual foi integralmente quitado. Após o pagamento, os embargados ficaram de entregar a documentação do veículo para a referida
transferência, entretanto, até a presente data isso não ocorreu. Porém, no dia 03/08/2017 a Embargante, em consulta perante o Detran, descobriu
uma restrição judicial referente ação originária nº 0004003-13.2016.8.17.0220, onde os embargados deram o veículo em garantia. Requer seja
liminarmente determinado o levantamento da restrição imposta sobre o veículo via Renajud, bem como a suspensão do processo principal.
No mérito pugnou pela procedência do pedido. Acostou aos autos os docs. de fls. 16/94. Audiência de mediação sem êxito conciliatório (fls.
102). Concessão parcialmente de Tutela de Urgência (fls. 104/106). Devidamente citados os embargados não contestaram (fl. 113). A revelia foi
decretada (114). Às fls. 114 foi prolatado despacho no sentido de as partes informassem as demais provas que pretendiam produzir. Manifestação
da embargante reforçando os pedidos iniciais (fls. 11/118). Em seguida, vieram-me os autos conclusos para decisão. É o relatório passo a decidir.
A embargante interpôs os presentes embargos de terceiro alegando que adquiriu de boa-fé o bem descrito na exordial. Que à época da sua
aquisição o bem encontrava-se livre e desembargado de ônus. Os embargados, litigantes do processo em apenso que originou a restrição judicial
no veículo do ora embargante, não se manifestaram ao longo dos presentes embargos. Faz-se necessário informar, que às fls. 109/110, processo
nº 4003-13.2016, a ré Enídia Tenório de Holanda apresentou petição concordando com a procedência do pedido da embargante, bem como,
concordou com o levantamento da restrição do bem descrito à fl. 04. Portanto, assiste razão a embargante, haja vista que restou comprovado
nos autos, pelos documentos de fls. 28, 30/38 que adquiriu o bem de boa-fé e antes da propositura da ação que motivou a restrição(ação
monitória), bem como, ante a concordância expressa de um dos embargados, sendo que os demais quedaram-se inertes sobre o pleito dos
presentes embargos. No que pertine a distribuição do ônus de sucumbência, a teor do artigo 85 e seguintes do CPC/2015, analisando o caso
concreto, verifica-se que o ora embargante não deu causa a restrição judicial imposta sobre o bem móvel, pois, considerado, in casu, adquirente
de boa-fé, onde não é imprescindível o registro do bem em seu nome para que este tenha assegurado o direito de levantamento de eventual
restrição recaída sobre o automóvel, a teor da jurisprudência dominante dos tribunais, senão vejamos:Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO.
EMBARGOS DE TERCEIRO. DESCONSTITUIÇÃO DE PENHORA. FRAUDE À EXECUÇÃO NÃO CONFIGURADA. ADQUIRENTE DE BOA-
FÉ. SÚMULA 375 DO STJ. AINDA QUE NÃO REGISTRADA A COMPRA E VENDA DO IMÓVEL, TAL FATO NÃO IMPEDE A OPOSIÇÃO
DE EMBARGOS DE TERCEIRO PELO ADQUIRENTE DE BOA-FÉ. A AUSÊNCIA DE TRANSFERÊNCIA DA TITULARIDADE DO BEM QUE
NÃO JUSTIFICA MANTER A CONSTRIÇÃO, POSTO QUE COMPROVADA A AQUISIÇÃO DO BEM ANTES DO REGISTRO DA PENHORA.
SENTENÇA CONFIRMADA. NEGARAM PROVIMENTO AO APELO. UNÀNIME. (Apelação Cível Nº 70063684625, Décima Quinta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Otávio Augusto de Freitas Barcellos, Julgado em 04/05/2016). Sendo assim, entendo que a ora Embargante não
pode ser considerada causadora do litígio que ensejou na propositura da presente demanda, apenas utilizou dos meios processuais adequados
para salvaguardar o seu direito que estava violado. Nessa ambiência, entendo pertinente a condenação dos honorários advocatícios à base de
10% (dez por cento) sobre o valor da causa, já que esta é a estimativa do proveito econômico obtido, nos termos art. 85, §2º, do CPC/2015.
Ante o exposto, julgo por sentença, nos termos do art. 487, I, PROCEDENTE o pedido da exordial, para desconstituir a restrição de transferência
imposta via Renajud ao veículo marca NISSAN, modelo Frontier Seat, ano 2011, placa PEY 4291, constante das fls. 95, dos autos do processo nº
4003-13.2016, em apenso, como também, determino que os embargados Ricardo de Holanda e Enídia de Holanda entreguem o documento CRLV
do veículo já mencionada, devidamente assinado para possibilitar a transferência. Condeno os demandados em custas e honorários advocatícios
em 10% do valor da causa. Com o trânsito em julgado, baixa e arquivem-se os autos. Colacione-se cópia desta Decisão aos autos principais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arcoverde, 09 de janeiro de 2019. CLÁUDIO MÁRCIO PEREIRA DE LIMA Juiz de Direito 1ª Vara2

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Primeira Vara Cível da Comarca de Arcoverde

Juiz de Direito: Cláudio Márcio Pereira de Lima (Titular)


Chefe de Secretaria: Maria das Dores M. da Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0003338-94.2016.8.17.0220


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: Doralice Alves Barbosa da Silva
Advogado: PE032099 - CARLOS HENRIQUE PACHECO DE ARAÚJO
Requerido: Marinalva Fabiano da Silva
Requerido: ADALVA FABIANO MONTEIRO
Advogado: PE034876 - MOISÉS PACHECO DA SILVA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE ARCOVERDE1ª VARA CÍVELProcesso n. 3338-94.2016
DESPACHOVistos, etc. Diante da procuração de fls. 191/192, intime-se a autora, por seu advogado, via DJ-e, para no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se nos presentes autos, nos moldes do art. 107 do Código de Processo Civil.Cumpra-se.Arcoverde, 02 de janeiro de 2019. Cláudio
Márcio Pereira de Lima Juiz de Direito

Processo Nº: 0004003-13.2016.8.17.0220


Natureza da Ação: Monitória
Requerente: Manoel Tadeu Gomes Calmon
Advogado: PE020666 - César Ricardo Bezerra Macedo
Requerido: RICARDO HENRIQUE TENORIO DE HOLANDA
Advogado: PB017054 - Luziclene Maria Moraes Muniz Gonçalves
Despacho:
Vistos, etc.Diga o autor sobre o prosseguimento do feito em 05 dias, sob pena de extinção. Em não havendo manifestação intime-se pessoalmente
para o mesmo desiderato.Intime-se.Arcoverde, 10 de janeiro de 2019.Cláudio Márcio Pereira de LimaJuiz de Direito

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Arcoverde - Vara Criminal

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Criminal da Comarca de Arcoverde
Forum Clóvis de Carvalho Padilha - AV ANDERSON HENRIQUE CRISTINO, s/n - Pôr do Sol

Arcoverde/PE CEP: 56516901 Telefone: 87 3821.8673/ - Email: [email protected] - Fax:

CARTA DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001832-15.2018.8.17.0220


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0376.000151

Ilmo(a). Sr(a) JOÃO JUSTINO BARBOSA SOBRINHHO, OAB-PE 28.081; AMARO SEBASTIÃO GONÇALVES E SILVA, OAB-PE 28.031 E
ANSELMO PACHECO DE ALBUQUERQUE, OAB-PE 41.665.

Através da presente, fica V.Sa. INTIMADOS , para o fim declarado no(s) item(s) abaixo, conforme "despacho/decisão" nos autos:

( X ) Tomar ciência da sentença de seguinte teor: “ SENTENÇA RELATÓRIO Vistos, etc.O Ministério Público do Estado de
Pernambuco por seu representante nesta Comarca, denunciou AQUILES PADILHA MATIAS e LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL , já
qualificados na inicial, pela prática da conduta típica e antijurídica, o primeiro a prevista no tipo penal descrito no art. art. 180, § 1º, do CP e art. 2º,
inciso II, da Lei 8.137/90 e o segundo na conduta descrita no art. 184, § 3º, do CP, conforme peça atrial de fls. 02/02-C. Deduz-se da
pretensão punitiva, ilustrada em procedimento investigatório, em resumo que: [...] Na manhã do dia 07 de agosto de 2018, a autoridade policial
desta cidade de Arcoverde em atuação conjunta com os policiais civis da Delegacia de Polícia da 214ª Circunscrição de Petrolina iniciaram uma
operação para dar cumprimento a mandado de busca e apreensão nº 0003607-51.2018.8.17.1130, nos endereços de ARLEY CELULARES E NA
RESIDÊNCIA DE ARLEY E AQUILES, objetivando localizar celulares da marca Apple, modelo Iphone, os quais, foram roubados em Petrolina,
conforme Boletim de Ocorrência nº 18E2149004032, lavrado na Delegacia de Polícia da 213ª Circunscrição Petrolina. Ao adentrarem no interior
da residência do denunciado AQUILES, situada na Praça Barão do Rio Branco, nº 103, Centro, nesta cidade, foram recuperados 02(dois) Iphone’s
6s, IMEIs 355766074701845 e 353269072748209, que tinham sido roubados/furtados adquiridos e posteriormente ocultados pelo denunciado
AQUILES, em proveito próprio e no exercício de atividade comercial, sabendo ser os referidos aparelhos produtos de crime. [...] Durante a
abordagem policial, ficou evidente que na residência do denunciado AQUILES eram realizadas vendas de produtos sem nota fiscal. [...]. Recebida
a denúncia em 25/09/2018, fl. 193 , foi determinada a citação dos acusados para apresentarem resposta escrita à acusação. Citado à fl. 198,
o denunciado AQUILES PADILHA MATIAS apresentou resposta escrita à acusação, fl. 210. Já LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL foi citado
à fl. 201 e apresentou resposta escrita às fls. 211/212.udiência de instrução e julgamento, fls. 232/235. Razões finais orais, à fl. 235, em que o
Ministério Público pugnou pela condenação dos acusados nos termos da denúncia.A Defesa técnica de AQUILES MATIAS PADILHA, também
em alegações finais orais à fl. 235, alega que não existem elementos que evidenciem que o acusado AQUILES tinha conhecimento de que os
aparelhos eram roubados. Sustenta que não havia relato em sites apropriados de que o aparelho fosse roubado. Argumenta que o acusado
seguiu as instruções da ANATEL. Devendo ser absolvido e na dúvida, devendo ser aplicado o princípio do in dubio pro réu. Em relação à segunda
acusação, diz que há precedente no STJ que reconhece a extinção da punibilidade no caso de crime tributário, quando ocorrer o pagamento
integral do débito. Diz que à fl. 224 há Nota Fiscal que demonstra que o acusado pagou os tributos, devendo ele ser absolvido, eis que a referida
nota comprova o pagamento do tributo. Subsidiariamente requer a aplicação da pena mínima e sua substituição por pena restritiva de direitos
e a devolução das mercadorias apreendidas. Também requereu a devolução do valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) apreendidos, eis que
este pertence ao irmão do denunciado.Por intermédio da Defesa técnica LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL, também em alegações finais
orais à fl. 235, alega que o referido acusado não tinha conhecimento de que os objetos eram roubados, inexistindo dolo na conduta dele. Adotou
cautelas legais, porém, como tinha acesso a site da polícia não teve como saber se o celular era roubado ou furtado. Argumenta que Lucas
comprou o aparelho adotando cautelas legais e diante da ausência dos elementos do tipo penal, requereu a absolvição do acusado.Avulta-se do
caderno investigatório que acompanha a peça acusatória, Auto de Apresentação e apreensão, fl. 132.Vieram-me os autos conclusos para decisão.
Relatei. Decido. FUNDAMENTAÇÃO O Ministério Público, titular do jus accusationis , imputou ao acusado AQUILES PADILHA MATIAS e
LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL , já qualificados na inicial, a prática da conduta típica e antijurídica, o primeiro a prevista no tipo penal
descrito no art. art. 180, § 1º, do CP e art. 2º, inciso II, da Lei 8.137/90 e o segundo a conduta descrita no art. 184, § 3º, do CP, cuja ação penal é
pública incondicionada.Por outro lado, a materialidade do corpo de delito positiva-se no auto de apresentação e apreensão, fl. 132 associado aos
testemunhos colhidos no curso do processo.A autoria do delito em análise deve ser verificada detidamente, o que faço doravante. A testemunha
de acusação CARLOS DANIEL DE ALBUQUERQUE COELHO, disse à fl. 235, em mídia áudio visual, dentre outras coisas que na casa de
AQUILES foram encontrados celulares, perfumes e uns cosméticos. Não participou da busca com LUCAS, pois o alvo deles era o AQUILES.
Tem conhecimento que o AQUILES trabalha comercializando celulares. A busca foi realizada na residência do AQUILES e a equipe a que ele
pertencia não fez buscas no comércio do dito acusado. Os materiais foram encontrados na residência de AQUILES. Não foi apreendida nota fiscal
dos objetos. Não teve conhecimento que AQUILES tenha apresentado nota fiscal. Também foram apreendidos celulares na posse de AQUILES,
da marca Apple. Recorda que AQUILES falou que adquiriu os celulares numa feira em Petrolina. Acredita que os celulares eram produtos de
roubo, ocorrido na cidade de Petrolina. Na Delegacia a pessoa de Amanda disse que comprou um aparelho celular de Lucas, que o comprou de
Aquiles, sem nota fiscal e esse aparelho celular era um dos que tinha registro de roubo. Foi dito pelo próprio LUCAS que o celular foi adquirido
de AQUILES. Não sabe informar se foram colocadas notas fiscais no inquérito. Não se recorda se os aparelhos estavam bloqueados. Quando
pegaram os aparelhos eles estavam desligados. Não tem conhecimento como funciona o sistema da ANATEL. Quando alguém presta uma
“queixa” de roubo ou furto de aparelho celular, é apresentada a nota fiscal ou a caixa do aparelho.A também testemunha de acusação ISRAEL
LIMA BRAGA RUBIS, Delegado Regional de Arcoverde, disse à fl. 235, em mídia áudio visual, dentre outras coisas que foi contatado por um
Delegado de Petrolina que estava com um inquérito policial de um roubo de 101 celulares Iphones e ele tinha pedido a localização e sete desses

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aparelhos estavam em Arcoverde. O depoente fez um levantamento sobre as pessoas dos investigados e deu cumprimento ao mandado de busca
e apreensão. Na loja de Lucas Tardelli, na residência do pai de Arlley e na loja do irmão deste. Lucas Tardelli havia vendido um Iphone a uma
senhora com valor muito abaixo de mercado e era exatamente um dos que constava como o do roubo de Petrolina. Na residência de AQUILES
foram apreendidos três aparelhos celulares, também do roubo de Petrolina. Aquiles também tinha uns perfumes e cosméticos que ele afirmou
que havia comprado, mas não apresentou nota fiscal. Durante a entrevista na Delegacia AQUILES disse que tinha comprado os celulares a uma
pessoa em Petrolina. E quanto aos perfumes disse que apresentaria nota fiscal, mas não o fez. O Delegado de Petrolina disse ao depoente que
tinha o registro de uma filmagem que constava o acusado AQUILES e ARLEY no Aeroporto de Petrolina, no dia do roubo dos aparelhos
celulares ocorrido naquela cidade . Dos sete aparelhos celulares que estavam em Arcoverde, conseguiram recuperar quatro ou três. Um deles
com a senhora que havia comprado a Lucas Tardelli e os outros na residência de Aquiles. Lucas Tardelli possue uma loja chamada “Kavernoso
Céu” e o irmão de Aquiles tem uma loja que comercializa aparelhos celulares. Os celulares eram vendidos como seminovos. Aquiles disse que
vendia perfumes e cosméticos e falou que comprava mediante recibos e que iria providenciar junto ao fornecedor dele. Quando fez a
consulta do IMEI dos celulares no sistema da Polícia Civil verificou que se tratava de aparelhos roubados. Uma vez cadastrado o IMEI do aparelho
telefônico no sistema ALERTA CELULAR, que é vinculado ao sistema da polícia civil, se houver dúvida quanto à origem do aparelho celular
basta consultar no ALERTA CELULAR. Em relação à pessoa de AMANDA foi feito um Termo Circunstanciado contra ela, por receptação
culposa. Os celulares foram restituídos à vítima dos roubos de Petrolina. Acredita que o sistema da SDS não se comunica com o da ANATEL.
Quando apreendeu os celulares consultou o IMEI e constatou que se tratavam de produto de roubo.A testemunha RAFAEL ALEXANDRE BRAZ
CAVALCANTI DE MELO, fl. 235, disse que ao comprar aparelhos faz consulta no sistema da ANATEL, mas normalmente não compra aparelhos
de pessoas desconhecidas. Acrescentou também que quando o aparelho é roubado de um revendedor, se ele tiver o IMEI do aparelho, mantém
contato com o fornecedor e informa o roubo e pede as notas fiscais para bloquear. Aparelhos novos ele só compra se tiver nota fiscal. Usado
só adquire de pessoas conhecidas. Sabe que o sistema ALERTA CELULAR deixa o registro no nome de quem teve o aparelho subtraído. O
acusado AQUILES PADILHA MATIAS interrogado em juízo à fl. 235, disse em mídia áudio visual, dentre outras coisas que tinha um perfil no
instagram que negociava aparelhos celulares. Afirmou que não tinha comprovante, nem nota fiscal dos aparelhos apreendidos em poder dele.
Fez a consulta no que comprou. Comprou os cosméticos em São Paulo e tem comprovante, o qual foi juntado com o pedido de restituição dos
produtos apreendidos. Não registrou os aparelhos no seu comércio, era autônomo. Os aparelhos celulares que foram apreendidos eram usados,
não tinham caixa. Adquiriu de uma pessoa que o ligou, salvo engano no mês de agosto de 2018. Foram apreendidos dois aparelhos com
ele interrogado. Fez uma troca dos aparelhos. Deu um aparelho novo à cliente e recebeu os usados. Negociou um deles com o “KAVERNA”. A
pessoa era uma mulher mas não registrou quem era. Quando compra o faz através de nota fiscal. Verifica se tem “queixa” ou se tem bloqueio.
Quando o celular está “impedido” não dá área. O aparelho que repassou para a “mulher” era seminovo e tinha nota fiscal. Dois dos mencionados
aparelhos custa em média mil reais cada um e o que ele vendeu a “Kaverna” fica em torno de dois mil reais e o que ele vendeu à mulher custa em
torno de quatro mil e quinhentos reais. Encontrou-se com a mulher no mercado do turismo em Petrolina e lá fez a troca. Já ouviu falar no ALERTA
CELULAR, que faz apenas registro e não tem conhecimento de que ele faça consulta. Fez uma consulta no momento que adquiriu os aparelhos
celulares e nada foi encontrado. O também acusado LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL interrogado em juízo à fl. 235, disse em mídia
áudio visual, dentre outras coisas que AQUILES entrou em contato com ele por meio de um aplicativo de conversas e lhe ofereceu um aparelho
celular Iphone 7, de cor rosa por mil e novecentos reais e fecharam a negociação por mil e oitocentos reais. Aquiles não lhe deu nota fiscal. Fez
uma consulta no site regulamentado pela ANATEL e não tinha registro de roubo. Também consulta no site da Apple e consultou se tinha garantia.
Era apenas o aparelho sem nenhum acessório, nem carregador. De certa forma sabia que corria riscos, mas procurou se precaver. Utilizou
o aparelho e constatou que o display já havia sido trocado e tinha uma falha grande. Manteve contato com AQUILES e trocou o display e o botão
do “home” parou de funcionar e disse a AQUILES que iria vender o aparelho. Vendeu o aparelho a Amanda, mesmo ela sabendo que estava
com defeito no botão “home”, por mil e seiscentos reais, valor menor que o que havia comprado a AQUILES. Dividia um ponto de comércio com
ARLEY há aproximadamente seis anos e nunca teve conhecimento de que eles vendiam aparelhos roubados. Até onde sabe AQUILES e ARLEY
são pessoas de bem. Amanda estava usando o aparelho apreendido. Conhece o ALERTA CELULAR e ele não é de consulta.
DA TESE DA ACUSAÇÃO E DAS DEFESAS TÉCNICAS A tese da acusação em suas alegações derradeiras é de que o acusado
AQUILES MATIAS PADILH incorreu no preceito primário do art. 180, § 1º, do CP e no art. 2º, inciso II, da Lei 8137/90. Também entende que
LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL incidiu naquilo que dispõe o art. 184, § 3º, do CP. Pugnando ao final pela condenação deles nos termos da
denúncia.Segundo o Ministério Público, de acordo com a prova dos autos, os acusados devem ser condenados, porque não há dúvidas quanto à
participação deles nos delitos em comento. A defesa técnica do denunciado AQUILES PADILHA MATIAS alega que não existem elementos que
evidenciem ele tinha conhecimento de que os aparelhos eram roubados. Sustenta que não havia relato em sites apropriados de que o aparelho
fosse roubado. Argumenta que o acusado seguiu as instruções da ANATEL. Devendo ser absolvido e na dúvida, devendo ser aplicado o princípio
do in dubio pro réu. Subsidiariamente requer a aplicação da pena mínima e sua substituição por pena restritiva de direitos e a devolução das
mercadorias apreendidas. Também requereu a devolução do valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) apreendidos, eis que este pertence ao irmão
do denunciado.Por sua vez, a defesa de LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL entende que o referido acusado não tinha conhecimento de que
o objeto era roubado, inexistindo dolo na conduta dele. Adotou cautelas legais, porém, como não tinha acesso a site da polícia não teve como
saber se o celular era roubado ou furtado. DO CRIME DO ART. 180, § 1º , DO CP – ACUSADO AQUILES PADILHA MATIAS Este
juízo, discorda da tese desenvolvida pela defesa do acusado AQUILES PADILHA MATIAS, porque em que pese suas alegações de que adotou os
procedimentos para verificar se os aparelhos celulares eram roubados, não o fez de forma eficiente e eficaz, deixando de adotar procedimentos
simples, como consulta aos sistemas da polícia, exigência de notas fiscais ou instrumentos idôneos que comprovassem a propriedade dos
aparelhos, além do mais a testemunha RAFAEL ALEXANDRE BRAZ CAVALCANTI DE MELO disse em juízo que só adquire aparelhos usados
de pessoas conhecidas, procedimento que deveria ter sido adotado por AQUILES PADILHA MATIAS. Não deve prosperar a simples alegação de
que adotou as cautelas legais quando da aquisição dos aparelhos ou que estes não tinham registro de roubo no site de consulta regulamentado
pela ANATEL, eis que como mencionou em seu interrogatório, está na atividade comercial de venda de aparelhos celulares há anos e já devia
saber da prudência que deve adotar ao se adquirir produtos usados.Portanto, o acusado AQUILES PADILHA MATIAS incidiu no preceito primário
do art. 180, § 1º, do CP, vez que este delito tem como conduta, dentre outras, adquirir coisa que deve saber ser produto de crime, porquanto
esse crime é de ação múltipla ou conteúdo variado, e no caso em análise incidiu o denunciado no seu núcleo adquirir .Ora, uma pessoa que
vende e troca aparelhos celulares, é capaz de conhecer e se precaver de aquisições de produtos ilícitos. Ademais, na qualidade de “comerciante”
tem o dever de cuidado, nada o impedido que consultasse uma terceira pessoa de sua confiança para identificar a origem do produto, ainda que
esta fosse da polícia civil ou militar. Nesse sentido:APELAÇAO CRIMINAL - RECEPTAÇAO QUALIFICADA - ART. 180, § 1º, DO CP - AUTORIA
DEMONSTRADA - ORIGEM ILÍCITA CONHECIDA - INDÍCIOS SUFICIENTES - CONDENAÇAO MANTIDA. Se o agente adquiriu, no exercício
de atividade comercial, regular ou não, produto que sabia, ou devia saber, ser de origem criminosa, resta configurado o delito de
receptação qualificada , segundo a dicção normativa do art. 180, § 1º, do CP. (TJ-MG - APR: 10701110315358001 MG , Relator: Paulo Cézar
Dias, Data de Julgamento: 14/01/2014, Câmaras Criminais / 3ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 22/01/2014) (grifo próprio)Convém
trazer à baila o entendimento da doutrina majoritária sobre o tema, assim na lição do magistério de Capez (2004, apud, SANCHES, p. 404, 2014):
[..] A lei pretendeu punir não apenas quem sabe mas até mesmo aquele que devia saber . Foi além, portanto; previu como qualificadora
mais do que o dolo direto, razão pela qual a conduta encontra-se embutida na de quem deve saber, de forma que o § 1º do art. 180 alcança
tanto o dolo direito (sabe) quanto o dolo eventual (deve saber) . Não se trata de analogia ou interpretação extensiva, mas de declarar o
exato significado da expressão (‘deve saber’ inclui o ‘sabe’), interpretação meramente declarativa, portanto. Se aquele que devia saber comete
o crime, com maior razão responderá pela receptação qualificada o sujeito que sabia da origem ilícita do produto” [...] (grifo próprio)O tipo penal

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do art. 180, § 1º, do CP é bem claro ao dizer: deveria ele saber que os aparelhos celulares fossem de origem ilícita.Tudo isso indica que
ele tinha discernimento e recursos tecnológicos suficientes para perceber que tais aparelhos eram de origem ilícita (deveria saber).
Por isso, analisando as teses da acusação e da defesa técnica e, à luz da prova dos autos, firmo o convencimento que o acusado
AQUILES PADILHA MATIAS agiu com vontade livre e consciente, determinação e finalismo de conduta, porquanto percorreu todo o iter criminis
, adequando-se sua conduta às elementares do artigo 180, § 1º, do CP, sendo certo de exigir-se dele conduta diversa, de conformidade com o
Direito. DO CRIME DO ART. 2º, INCISO II , DA LEI 8137/90 – ACUSADO AQUILES MATIAS PADILHA Este juízo, também discorda
da tese desenvolvida pela defesa do acusado AQUILES PADILHA MATIAS, no tocante ao fato de que os perfumes e cosméticos que foram
apreendidos na residência deste eram de origem lícita e que ele apresentou nota fiscal, consoante informa a defesa à fl. 224. É surreal a tese da
defesa ao apresentar uma nota fiscal datada de 04/09/2018, quando os fatos da denúncia são de 07/08/2018, ou seja, quase um mês depois das
apreensões surge nos autos uma nota fiscal. Deixando claro que não comprova a origem dos produtos apreendidos.Assim, não deve prosperar
a alegação de que os produtos têm nota fiscal, eis que esta não é anterior ou contemporânea aos fatos.Portanto, o acusado AQUILES PADILHA
MATIAS incidiu no preceito primário do art. 2º, inciso II, da Lei 8137/90, notadamente: Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou
reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: (omissis) Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:
(omissis ) II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de
sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; E o que se percebe é que o acusado AQUILES PADILHA MATIAS
tem contra si, no bojo do conjunto probatório, provas suficientes de sua autoria, o que se pode concluir pelos depoimentos colhidos aos autos,
ratificados pelo auto de apresentação e apreensão.No mais, analisando as teses da acusação e da defesa técnica e, à luz das provas dos autos,
firmo o convencimento que o acusado AQUILES PADILHA MATIAS, praticou o ilícito do art. 2º, inciso II, da Lei 8.137/90.Logo, firmo a certeza
de que AQUILES PADILHA MATIAS, agiu com dolo específico, traduzido na vontade livre e consciente de concretizar os elementos objetivos da
norma incriminadora, com finalismo e determinação de conduta, ao adquirir deixar de recolher tributos, notadamente ICMS aos cofres públicos,
percorreu todo o i ter criminis, afigurando-se a culpabilidade – como conseqüência da pena -, sendo certo de exigir-se dele conduta diversa, de
conformidade com a lei, visto ser a supressão de tributos reprimida pela norma penal. DO CRIME DO ART. 180, § 3º , DO CP – ACUSADO LUCAS
TARDELLI DA SILVA AMARAL Este juízo, também discorda da tese desenvolvida pela defesa do acusado LUCAS TARDELLI DA
SILVA AMARAL, porque em que pese suas alegações de que adotou os procedimentos para verificar se os aparelhos celulares eram roubados,
não o fez de forma eficiente e eficaz, deixando de adotar procedimentos simples, como consulta aos sistemas da polícia, exigência de notas
fiscais ou instrumentos idôneos que comprovassem a propriedade do aparelho que ele adquiriu ao acusado AQUILES. Não deve prosperar a
simples alegação de que adotou as cautelas legais quando da aquisição do aparelho ou que este não tinha registro de roubo no site de consulta
regulamentado pela ANATEL, eis que como mencionou em seu interrogatório, está na atividade comercial de venda de aparelhos celulares há
anos e já devia saber da prudência que deve adotar ao se adquirir produtos usados.Portanto, o acusado LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL
incidiu no preceito primário do art. 180, § 3º, do CP, vez que este delito tem como conduta, dentre outras, Adquirir coisa que, por sua natureza ou
pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso , porquanto
esse crime é de ação múltipla ou conteúdo variado, e no caso em análise incidiu o denunciado no seu núcleo adquirir .Ora, uma pessoa que
vende e troca aparelhos celulares, é capaz de conhecer e se precaver de aquisições de produtos ilícitos. Ademais, na qualidade de “comerciante”
tem o dever de cuidado, nada o impedido que consultasse uma terceira pessoa de sua confiança para identificar a origem do produto, ainda que
esta fosse da polícia civil ou militar. O tipo penal do art. 180, § 3º, do CP é bem claro ao dizer: deveria ele saber que o aparelho celular fosse
de origem ilícita.Tudo isso indica que ele tinha discernimento e recursos tecnológicos suficientes para perceber que tal aparelho era de
origem ilícita (deveria saber). Por isso, analisando as teses da acusação e da defesa técnica e, à luz da prova dos autos, firmo o convencimento
que o acusado LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL agiu com vontade livre e consciente, determinação e finalismo de conduta, porquanto,
percorreu todo o iter criminis , adequando-se sua conduta às elementares do artigo 180, § 3º, do CP, sendo certo de exigir-se dele conduta
diversa, de conformidade com o Direito. DAS ATENUANTES E AGRAVANTES Não há nos autos informações de que os denunciados sejam
possuidores de antecedentes criminais. O que existe conta o acusado AQUILES PADILHA MATIAS é que ele respondeu a processo criminal por
receptação nesta Comarca, tendo o procedimento sido arquivado pela prescrição dos fatos. E também respondeu a outro por furto na Comarca de
Olinda, no entanto, não consta que ele tenha sido condenado. DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo procedente a pretensão punitiva estatal para
o efeito de condenar os réus AQUILES PADILHA MATIAS , já qualificado nos autos, na sanção do art. 180, § 1º, do CP e art. 2º, inciso II, da Lei
8.137/90. E condeno também o réu LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL nas penas do art. 180, § 3º, do CP. FUNDAMENTO E DOSIMETRIA
DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59, DO CÓDIGO PENAL Por imperativo legal, passo à análise das circunstâncias judiciais
descritas no art. 59, do Código Penal. CRIME DO ART. 180, § 1º, DO CP – ACUSADO AQUILES PADILHA MATIAS CULPABILIDADE : não
deve ser exacerbada, pois própria do tipo penal. ANTECEDENTES : O acusado não possui antecedentes criminais maculados. CONDUTA
SOCIAL : Não há nos autos elementos capazes de conduzir a uma valoração dessa circunstância. PERSONALIDADE DO AGENTE : O conjunto
probatório não fornece elementos que levem a crer que o acusado tenha personalidade voltada para o crime. MOTIVOS DO CRIME: intuito de
obter lucro, confundindo-se a motivação com o preceito primário da norma transgredida, não tendo, por conseguinte, influência no cálculo da
pena. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME : no caso em tela não pesam contra o réu, eis que dentro da normalidade. CONSEQÜÊNCIAS EXTRA-
PENAIS DO CRIME : dentro da normalidade, eis que os aparelhos telefônicos foram restituídos à vítima do roubo em Petrolina, segundo relatado
da autoridade policial. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA : é a sociedade que em nada contribuiu para a consumação do delito, não deve ser influir
na pena do acusado. DOSIMETRIA DA PENA Analisadas as circunstâncias judiciais do art. 59, do Código Penal, fixo a pena base em relação ao
delito do art. 180, § 1º, do CP, de 03 (três) anos de reclusão e 10 (dez dias-multa) , cada dia equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
legal, vigente à data do fato. Ausentes circunstâncias atenuantes e agravantes.Não há causas de aumento, nem de diminuição de
pena, razão pela qual fixo a pena concreta e em definitivo em: 3(três) anos de reclusão e 10(dez dias multa), cada dia equivalente a 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo legal, vigente à data do fato. CRIME DO ART. 2º, INCISO II, DA LEI 8137/90 – ACUSADO AQUILES PADILHA
MATIAS Adoto as mesmas circunstâncias já valoradas, acrescentando que as consequências extra-penais são próprias do tipo penal e para
evitar bis in idem, deixo de valorar.Analisadas as circunstâncias judiciais do art. 59, do Código Penal, fixo a pena base em relação ao delito do
art. 2º, inciso II, da Lei 8137/90, de 06 (seis) meses de detenção e 10 (dez dias-multa) , cada dia equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo legal, vigente à data do fato.Ausentes circunstâncias atenuantes e agravantes.Não há causas de aumento, nem de diminuição de pena,
razão pela qual fixo a pena concreta e em definitivo em: 06 (seis) meses de detenção e 10 (dez dias-multa), cada dia equivalente a 1/30 (um
trigésimo) do salário mínimo legal, vigente à data do fato. DO CONCURSO MATERIAL DE CRIMES – ACUSADO AQUILES PADILHA MATIAS
Tendo em vista que o acusado AQUILES PADILHA MATIAS praticou o crime em concurso material, somo as reprimendas as quais importam em
3(três) anos e 06(seis) meses de pena privativa de liberdade e 20(vinte) dias-multa, cada dia equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
legal, vigente à data do fato. CRIME DO ART. 180, § 3º, DO CP – ACUSADO LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL CULPABILIDADE : não
deve ser exacerbada, pois própria do tipo penal. ANTECEDENTES : O acusado não possui antecedentes criminais maculados.
CONDUTA SOCIAL : Não há nos autos elementos capazes de conduzir a uma valoração dessa circunstância. PERSONALIDADE DO AGENTE
: O conjunto probatório não fornece elementos que levem a crer que o acusado tenha personalidade voltada para o crime. MOTIVOS DO CRIME:
intuito de obter lucro, confundindo-se a motivação com o preceito primário da norma transgredida, não tendo, por conseguinte, influência no
cálculo da pena.
CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME : no caso em tela não pesam contra o réu, eis que dentro da normalidade. CONSEQÜÊNCIAS EXTRA-PENAIS
DO CRIME : dentro da normalidade, eis que os aparelhos telefônicos foram restituídos à vítima do roubo em Petrolina, segundo relatado da
autoridade policial. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA : é a sociedade que em nada contribuiu para a consumação do delito, não deve ser influir

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na pena do acusado. DOSIMETRIA DA PENA Analisadas as circunstâncias judiciais do art. 59, do Código Penal, fixo a pena base em relação
ao delito do art. 180, § 3º, do CP, de 01 (um) mês de detenção .Ausentes ircunstâncias atenuantes e agravantes.Não há causas de aumento,
nem de diminuição de pena, razão pela qual fixo a pena concreta e em definitivo em: 01 (um) mês de detenção . PROVIDÊNCIAS FINAIS
A pena de multa deverá ser paga (10) dez dias após o trânsito em julgado da sentença (art. 50, do CP), sob pena de inscrição na dívida ativa
da União, para cobrança executiva pelo Ministério Público das execuções penais. Com base no art. 15, inciso III, da Constituição
da República, enquanto durarem seus efeitos, decreto a suspensão dos direitos políticos do Réu. Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral
para cancelamento da inscrição. Tendo em vista que o regime de cumprimento de pena será o aberto para ambos os acusados, podem eles
recorrer em liberdade. Expeça-se Alvará de Soltura em favor do acusado AQUILES PADILHA MATIAS, devendo ser solto,
salvo se por outro motivo não deva permanecer preso. Condeno-os, ao pagamento das custas rocessuais.No tocante aos
bens apreendidos sem nota fiscal, notadamente perfumes e cosméticos, declaro o perdimento destes em favor do Bazar da Fundação Terra,
devendo serem entregues mediante recibo para venda e o valor revertido em favor daquela entidade, após o trânsito em julgado do decisum .Em
relação aos valores apreendidos, notadamente R$ 4.000,00 (quatro mil reais), não há nos autos nada que comprove que a pecúnia tenha ligação
com os fatos criminosos, tampouco se pertencia ou não ao acusado, podendo inclusive ser dos seus familiares, razão pela qual determino a
devolução dos valores ao acusado AQUILES PADILHA MATIAS, mediante alvará, após o trânsito em julgado do decisum. DA POSSIBILIDADE
DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM RESTRITIVA DE DIREITOS: Analisando detidamente os requisitos objetivos e
subjetivos do art. 44, e com fulcro no § 2º, desse mesmo diploma legal, cabível a substituição em pena restritiva de direitos, por isso substituo
a pena privativa de liberdade para o acusado AQUILES PADILHA MATIAS por duas restritivas de direitos, notadamente prestação pecuniária
no valor de 04(quatro) salários mínimos equivalente à data do fato, acrescido da devida atualização monetária, a serem depositados
em conta judicial com destinação a instituições beneficentes desta Comarca, podendo esse valor ser parcelado em até 5(cinco) vezes iguais. E
ainda prestação de serviços à comunidade pelo período restante da pena , em abrigo de idosos, unidade de saúde ou repartição policial,
devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho. F
acultado ao condenado a cumprir em menor tempo, este nunca inferior à metade da pena, dicção do art. 46, § 4º, do CP. Tudo na conformidade da
audiência admonitória a ser designada, depois de realizada a detração penal.Em relação ao condenado LUCAS TARDELLI DA SILVA AMARAL,
substituo a pena privativa de liberdade por uma restritiva de direitos, consistente em prestação de serviços à comunidade em abrigo de idosos,
unidade de saúde ou repartição policial, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo
a não prejudicar a jornada normal de trabalho. Tudo na conformidade da audiência admonitória. PROVIDÊNCIAS FINAIS DO REGIME DE
CUMPRIMENTO DA PENA: O regime inicial do cumprimento da pena para os condenados AQUILES PADILHA MATIAS e LUCAS TARDELLI
DA SILVA AMARAL será inicialmente o aberto , conforme dicção do art. 33, § 2º, alínea “c”, do CP. Após o trânsito em julgado da decisão,
providencie a Secretaria: 1. Após os cálculos da contadora judicial, intime-se o réu para o pagamento em 10 (dez) dias. Se após o transcurso do
prazo não ocorrer o pagamento, certifique-se e encaminhem-se à autoridade competente; 2. Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral
em virtude da suspensão dos direitos políticos do réus, de acordo com o determinado pelo inciso III, do art. 15 da Carta Política de 1988, enquanto
durarem os efeitos da condenação criminal.3. Preencha-se o boletim individual dos réus e lances-lhes os nomes no Livro de Rol dos Culpados,
enviando-se os boletins devidamente anotados para o Instituto Tavares Buril, órgão de identificação criminal do Estado para os fins de direito.4.
Venham-me os autos conclusos para designação de audiência admonitória. Custas na forma da lei.Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Arcoverde, 11 de janeiro de 2019. Cláudio Márcio Pereira de Lima Juiz de Direito em exercício cumulativo ( ) Outros:
_____________________________.
DECLARO, para os devidos fins, que eu, Mônica Valéria Sá Cavalcante, subscrevo este expediente por ordem do(a) MM. Juiz(a) desta Comarca.
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE

Arcoverde (PE), 14/01/2019

Mônica Valéria Sá Cavalcante


Chefe de Secretaria

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Criminal da Comarca de Arcoverde
Forum Clóvis de Carvalho Padilha - AV ANDERSON HENRIQUE CRISTINO, s/n - Pôr do Sol

Arcoverde/PE CEP: 56516901 Telefone: 87 3821.8673/ - Email: [email protected] - Fax:

CARTA DE CITAÇÃO OU INTIMAÇÃO

Processo nº: 0002168-19.2018.8.17.0220


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0376.000153

Ilmo(a). Sr(a). LUCIANO RODRIGUES PACHECO, OAB-PE 17.962

Através da presente, fica V.Sa. INTIMADO , para o fim declarado no(s) item(s) abaixo, conforme "despacho/decisão" nos autos:

(x) Tomar ciência da decisão de fls. 163 de seguinte teor: “ DESPACHO A requerente postula a retirada de tornozeleira eletrônica
com a finalidade de exercer trabalho terno;Existe a possibilidade de o equipamento autorizar o comparecimento ao local de trabalho;Intime-se a
requerente para que indique o local onde exercerá suas funções laborais, o intinerário até o local e o horário de trabalho para que seja lterada a

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área de inclusão/exclusão do equipamento eletrônico.CUMPRA-SE.Arcoverde/PE, 21/12/2018. MONICA W. CAVALCANTI MAGALHÃES Juíza


de Direito”.
() Outros: _____________________________.

DECLARO, para os devidos fins, que eu, Mônica Valéria Sá Cavalcante, subscrevo este expediente por ordem do(a) MM. Juiz(a) desta Comarca.
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE

Arcoverde (PE), 14/01/2019

Mônica Valéria Sá Cavalcante


Chefe de Secretaria

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Belém do São Francisco - Vara Única


Vara Única da Comarca de Belém São Francisco

Juiz de Direito: Carolina de Almeida Pontes de Miranda (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Alexandre José Ferreira da Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00002/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 01/04/2019

Processo Nº: 0001037-55.2014.8.17.0250


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Indiciado: JOHN LENNON FREIRE DA SILVA
Advogado: PE039091 - PATRICIA DE MORAES CRUZ
Indiciado: CIRO GERALDO DA SILVA
Advogado: PE036964 - LUCIAN SAYRO DE SÁ FREIRE
Advogado: PE037434 - NARA JULIANA OLIVEIRA E SÁ
Indiciado: ALESSANDRO PESSOA DOS SANTOS MENDONÇA CORNÉLIO
Advogado: PE017342 - OSNEIDE CORDEIRO CRUZ
Vítima: JOAO PAULO OLIVEIRA GOMES

Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 13:00 do dia 01/04/2019.

Advertência : Nos termos do art. 455, § 4º, inc. I, do CPC 2015, a intimação de testemunhas por via judicial consistirá em opção residual, somente
sendo possível quando comprovada que a tentativa do advogado foi frustrada e sua necessidade for devidamente demonstrada pela parte ao
juiz. E, ainda, conforme preceitua o art. 455, § 3º, a inércia do advogado em relação à comunicação da testemunha implica a desistência da
sua inquirição. E ainda, conforme a Lei n. 11.719/2008, c/c art. 396-A do CPP, as testemunhas arroladas deverão comparecer independente
de intimação.

Vara Única da Comarca de Belém São Francisco

Juiz de Direito: Carolina de Almeida Pontes de Miranda (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Alexandre José Ferreira da Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 01/04/2019

Processo Nº: 0000951-84.2014.8.17.0250


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: CIRO GERALDO DA SILVA

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Advogado: PE036964 - LUCIAN SAYRO DE SÁ FREIRE


Advogado: PE037434 - NARA JULIANA OLIVEIRA E SÁ
Acusado: JOHN LENNON FREIRE DA SILVA
Acusado: ALESSANDRO PESSOA DOS SANTOS MENDONÇA CORNÉLIO
Advogado: PE017342 - OSNEIDE CORDEIRO CRUZ

Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 01/04/2019.

Advertência : Nos termos do art. 455, § 4º, inc. I, do CPC 2015, a intimação de testemunhas por via judicial consistirá em opção residual, somente
sendo possível quando comprovada que a tentativa do advogado foi frustrada e sua necessidade for devidamente demonstrada pela parte ao
juiz. E, ainda, conforme preceitua o art. 455, § 3º, a inércia do advogado em relação à comunicação da testemunha implica a desistência da
sua inquirição. E ainda, conforme a Lei n. 11.719/2008, c/c art. 396-A do CPP, as testemunhas arroladas deverão comparecer independente
de intimação.

Vara Única da Comarca de Belém São Francisco

Juiz de Direito: Carolina de Almeida Pontes de Miranda (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Alexandre José Ferreira da Silva

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos
abaixo relacionados:

Data: 12/02/2019

Processo Nº: 0000208-74.2014.8.17.0250


Natureza da Ação: Carta Precatória
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Réu: RAFAEL CONSTANTINO LIMA SILVA
Advogado: SP253342 - LEILA ALI SAADI

Audiência de Proposta de Suspensão Condicional às 13:00 do dia 12/02/2019.


INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000297-92.2017.8.17.0250
Classe: Ação Penal
Expediente nº: 2019.0222.000116
Autor: Ministério Público
Acusado: Paulo Gomes de Oliveira
Advogado: Ildefono Mendes Lima Marcula OAB/PE nº 38.112
Fica o Bel. acima mencionado, intimado do inteiro teor da sentença penal condenatória prolatada nos autos do processo em epígrafe, em desfavor
de Paulo Gomes de Oliveira, cujo conteúdo segue transcrito abaixo na íntegra.
Processo número: 0000297-92.2017.8.17.0250
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Réu: PAULO GOMES DE OLIVEIRA

SENTENÇA

RELATÓRIO

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O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, por intermédio de seu (sua) Ilustre Representante Legal, no uso de suas atribuições
legais, com base no incluso auto de inquérito policial, ofereceu denúncia contra PAULO GOMES DE OLIVEIRA, já qualificado nos autos, pela
prática do fato delituoso devidamente descrito na peça vestibular acusatória, nos seguintes termos:
Narra a denúncia que:
“Durante o ano de 2016, sem data precisa, na Rua Manoel Alferes Gonçalves, nº 79, nesta cidade e comarca de Belém de São Francisco/PE, o
denunciado acima qualificado abusou sexualmente da vítima VANESSA CONCEIÇÃO MELO, com apenas 10 (dez) anos de idade.
Consta, ainda, que, no mesmo contexto de tempo e local, o denunciado, através de palavras, ameaçou a genitora da vítima, a Sra. VALDILENE
TEREZA DA CONCEIÇÃO, de morte.”
Relatório Creas às fls. 11/12.
Recebimento da denúncia em 24 de julho de 2017 (fls. 36/37).
Defesa prévia (fl. 44/55).
Citação do acusado (fls. 56-v)
Oitiva de testemunhas, vítima e alegações finais do Ministério Público às fls. 68/71.
Alegações finais apresentadas pela Defesa às fls. 75/99
É o relatório. Passo a decidir
FUNDAMENTAÇÃO
De início, convém registrar a regularidade processual, encontrando-se o feito isento de vício ou nulidades, sem falhas a sanar, havendo sido
devidamente observados, durante a sua tramitação, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, não estando a persecução
penal atingida pela prescrição.
Trata-se de ação penal pública incondicionada, objetivando-se apurar no presente processo a responsabilidade criminal de PAULO GOMES DE
OLIVEIRA pela prática do delito tipificado na denúncia.
A materialidade do delito restou cabalmente comprovada, conforme se depreende do depoimento da vítima, tanto em sede de inquérito policial,
quando na fase judicial.
A autoria restou certa e segura na pessoa do réu.
Em seu depoimento prestado em sede policial, a vítima, afirmou que “estudava ela com a pessoa de MARIA GABRIELA, que também reside
próximo à residência da declarante; QUE, são elas amigas de infância; QUE, não sabe informar a data, mas ainda no ano em curso, o avô de
MARIA GABRIELA, que toma conta dela desde quando ela era pequena, a pessoa de PAULO, começou a tentar se aproximar da declarante;
QUE, em um dia à noite, não sabendo informar a data, quando a declarante foi para a casa de MARIA GABRIELA para brincar com ela, PAULO
aproximou-se da declarante, pegou em sua mão e começou a acariciar suas partes intimas e seus seios”
Em juízo, a vítima prestou longo depoimento, tendo confirmado parcialmente os fatos, afirmando que o réu acariciou seus seios, tendo apenas
ficado evasiva quando questionada se o réu tocou suas partes íntimas, momento em que não confirmou esta alegação feita em sede policial.
Há também nos autos relato feito no Creas em que a vítima afirmou que o réu a ameaçou de morte, bem como sua mãe, e que o réu não gostava
que a mesma se aproximasse de outros homens.
As demais testemunhas ouvidas em juízo não eram presenciais, sendo que o réu ouvido em sede policial negou os fatos.
A testemunha Valdilene Terezinha da Conceição, mãe da vítima, afirmou em juízo que sua sobrinha quem alertou que estaria acontecendo algo
com sua filha. Afirmou ainda que a casa do réu era “cheia de crianças”, fato que era comentado pelos vizinhos, sendo que isso ocorria sempre em
horário em que a casa estaria vazia. Informou que o réu tinha comportamento estranho, pois tinha o costume de abraçar as crianças. Informou que
sua filha afirmou que o réu pegava em seus seios, momento em que decidiu ir ao Creas e denunciar os fatos. Afirmou ainda que o comportamento
de sua filha mudou após os fatos.
Embora não haja provas de que as cartas dos autos tenham sido enviadas pelo réu, mormente quando a testemunha Maria Gabriela negou ter
escrito e entregue as cartas, os demais elementos de provas comprovam a prática do ato libidinoso de ter o réu passado a mão nos seios da
vítima, menor de 14 anos à época dos fatos, conduta agravada pela ausência do consentimento da vítima, desnecessário para configuração do
crime, mas que deverá ser sopesado na dosimetria.
Importante salientar que, em se tratando de crime de estupro de vulnerável, a palavra da vítima ganha especial relevo e importância, considerando
que este crime é, via de regra, praticado de forma clandestina.
Neste sentido:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO. NÃO CONHECIMENTO. ESTUPRO CONTINUADO.
TESES DE FRAGILIDADE DA PROVA E DE NÃO CONFIGURAÇÃO DA CONTINUIDADE DELITIVA. VIA IMPRÓPRIA. NECESSIDADE DE
REEXAME DA PROVA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. 1. Ressalvada pessoal compreensão diversa, uniformizou o Superior Tribunal
de Justiça ser inadequado o writ em substituição a recursos especial e ordinário, ou de revisão criminal, admitindo-se, de ofício, a concessão
da ordem ante a constatação de ilegalidade flagrante, abuso de poder ou teratologia. 2. É imprópria a via do habeas corpus para a análise das
alegações de fragilidade das provas para a condenação, bem como de não configuração da continuidade delitiva, por demandarem a análise
aprofundada do material cognitivo produzido nos autos, inviável em sede de habeas corpus. Precedentes. 3. Nos crimes sexuais, a palavra da
vítima ganha especial relevo, tendo em vista sobretudo o modus operandi empregado na prática desses delitos, cometidos, via de regra, às
escondidas. Precedentes. 4. Habeas corpus não conhecido. (STJ - HC: 206730 RS 2011/0109674-2, Relator: Ministro NEFI CORDEIRO, Data
de Julgamento: 05/03/2015, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 17/03/2015) (grifei)
APELAÇÃO CRIMINAL. CONDENAÇÃO PELA PRÁTICA DOS DELITOS DE ESTUPRO E FURTO. AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADA. PALAVRA DA VÍTIMA. FIRME E COESA. ESPECIAL RELEVO. ACERVO SUFICIENTE. CONDENAÇÃO MANTIDA.
DOSIMETRIA DA PENA. RECONHECIMENTO DE MAUS ANTECEDENTES. AÇÃO PENAL EM ANDAMENTO. NÃO CABIMENTO. SÚMULA
Nº. 444 DO STJ. CONSEQUÊNCIA DO CRIME. UILIZAÇÃO DE CIRCUNSTÂNCIA INERENTE AO TIPO PENAL. IMPOSSIBILIDADE.1. Nos
crimes contra a dignidade sexual a palavra da vítima é de suma importância para o esclarecimento dos fatos, considerando a maneira como tais

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delitos são cometidos, ou seja, de forma obscura e na clandestinidade, sobretudo, quando corroborada com outros meios de prova produzidos
nos autos.2. É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base. Súmula nº. 444 do STJ.3. Não é
valida a utilização de elementos inerentes ao tipo penal para aumentar a pena base do delito. (Apelação 487112-50003945-58.2015.8.17.1250,
Rel. Democrito Ramos Reinaldo Filho, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, julgado em 16/08/2018, DJe 23/08/2018) (grifei)
Quanto à vulnerabilidade, pacificou-se a jurisprudência do STJ no sentido de que, segundo o sistema normativo em vigor após a edição
da lei 12.075/09, a conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos configura o crime do artigo 217-A do Código Penal,
independentemente de grave ameaça ou violência, razão pela qual tornou irrelevante eventual consentimento ou autodeterminação da vítima
para a configuração do delito.
Nessa senda, diante do conjunto probatório produzido, sem a existência de causas excludentes de ilicitude, a condenação do réu PAULO GOMES
DE OLIVEIRA pela prática do crime previsto no art. 217-A do Código Penal, é medida que se impõe.
DISPOSITIVO
Posto isso, JULGO PROCEDENTE, o pedido formulado na inicial acusatória para condenar o réu PAULO GOMES DE OLIVEIRA, com fulcro no
art. 387 do CPP, como incurso nas penas do art. 217-A, do Código Penal Brasileiro.
DOSIMETRIA
Atendendo às diretrizes do art. 59 e 68 do Código Penal, passo a dosimetria da pena.
1. Culpabilidade: o Réu agiu com culpabilidade superior à normalidade, considerando que a prática do ato libidinoso ocorreu contra a vontade da
vítima, mediante ameaças, que, em se tratando de pessoa menor de 14 anos, denota maior reprovabilidade na conduta; 2. Antecedentes criminais:
A certidão de fl. 35 demonstra que o réu não possui condenações anteriores a este processo, embora responda a outros processos nesta comarca
3. Conduta social: não há nos autos fatos que desabonem a conduta do inculpado; 4. Personalidade: não há elementos para apreciação da
personalidade do réu; 5. Motivos do crime: os motivos do delito são próprios do tipo, qual seja, de satisfazer a lascívia; 6. Circunstâncias do crime:
as circunstâncias se encontram relatadas nos autos, nada tendo a se valorar; 7. Consequências do crime: o crime gerou maiores consequências,
considerando que a vítima sofreu alteração em seu comportamento, conforme relato de sua mãe, a qual afirmou que a vítima passou a ser mais
contida e reclusa após os fatos, o que ultrapassa a normalidade do tipo; 8. Comportamento da vítima: não se pode cogitar o comportamento da
vítima. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena-base em 10 (dez) anos de reclusão.
Presente a agravante de ter sido o crime cometido contra criança. Porém, por ser inerente ao próprio tipo penal, deixo de valorá-la, para não
caracterizar bis in idem.
Ausentes causas de diminuição ou de aumento de pena, razão pela qual fixo a pena definitiva em 10 (dez) anos de reclusão.
Fixo o regime fechado para cumprimento de pena, com fulcro no art. 33, §1º,”a” do Código Penal.
Por sua vez, em atenção ao disposto no artigo 387, §2º, do Código de Processo Penal, observo que não houve segregação cautelar por este
processo.
Deixo de conceder ao réu o benefício previsto no art. 44 do Código Penal, uma vez que não estão preenchidos os requisitos legais exigidos à
substituição (inciso I), pois a pena em concreto excede o limite máximo de 04 (quatro) anos.
Nego-lhe, ainda, o benefício previsto no artigo 77 do Código Penal, pois o réu não satisfaz os requisitos necessários à suspensão condicional da
pena, uma vez que a execução da pena privativa de liberdade excede o patamar de 02 (dois) anos.
Decreto a prisão preventiva do réu, para fins de garantir a ordem pública, nos termos do art. 312 e 313, I, do Código de Processo Penal. Embora
o réu tenha respondido ao presente processo em liberdade, o mesmo deixou de comparecer ao seu interrogatório, bem como foi denunciado
por crime diverso da mesma natureza, estupro de vulnerável, o qual acarretou na sua prisão, estando o mesmo recolhido ao cárcere. Tais fatos,
somado à gravidade em concreto do presente delito, com a condenação em pena de 10 anos de reclusão em regime fechado, demonstram a
periculosidade do réu e a necessidade de ser mantido em cárcere, a fim de evitar a reiteração criminosa.
No tocante aos danos civis, deixo de arbitrar o quantum indenizatório, por não haver pedido neste sentido, bem como em razão da ausência
de subsídios para análise do dano.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Comunique-se a ofendida, através de sua genitora, a respeito do resultado deste julgamento, em cumprimento ao disposto pelo artigo 201, §2º
do Código de Processo Penal.
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais.
Expeça-se Mandado de prisão em desfavor do réu. Expeça-se guia de execução provisória da pena, devendo o réu ser encaminhado para o
presídio de Salgueiro/PE.
Após o trânsito em julgado dessa decisão:
1)Comunique-se ao TRE/PE, por meio do sistema INFODIP, acerca do teor desta sentença, para fins de suspensão dos direitos políticos do réu
pelo prazo da condenação (CF, art. 15, inc. III);
2)Remeta-se o boletim individual do réu, devidamente preenchido, ao Instituto de Identificação Tavares Buril;
3)Expeça-se guia de execução definitiva, encaminhando-a ao juiz competente para a execução deste julgado;
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Belém do São Francisco, 14 de dezembro de 2018.
Thiago Felipe Sampaio
Juiz Substituto de Direito.
Dado e passado nesta cidade de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, em 04 de janeiro de 2019. Eu, Roberval de Aguiar Couto,
digitei e assino.
Alexandre José Ferreira da Silva

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Chefe de Secretaria
Mat. 172.335-9
Provimento nº 02/2010 (CGJ)
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000364-09.2007.8.17.0250
Classe: Ação Penal
Expediente nº: 2019.0222.000117
Autor: Ministério Público
Acusado: Mário Ceze Pereira Dias
Advogados: Henrique Marcula Lima, OAB/PE nº 7127, Batista Cícero de Assis, OAB/PE nº 938-A
Ficam os advogados acima mencionados, intimados do inteiro teor da sentença penal condenatória prolatada nos autos do processo em epígrafe,
em desfavor de Mário Ceze Pereira Dias, cujo conteúdo segue transcrito abaixo na íntegra.
Processo nº.: 0000364-09.2007.8.17.0250
Réu: Mário Ceze Pereira Dias
SENTENÇA
Vistos etc..
O Ministério Público, no uso de suas atribuições ofereceu denúncia em desfavor de MÁRIO CESE [CEZE] PEREIRA DIAS, vulgo
“CEZE”, devidamente qualificado nos autos, como incurso nas penas do art. 33, § 1º, inciso II, da Lei 11.343/2006, com implicações da Lei nº
8.072/90.
Consta na denúncia que “no dia 09 de junho de 2007, no final da manhã, numa ilha fluvial localizada no Município de Belém do São
Francisco, o ora denunciado foi preso em flagrante pelo cultivo de aproximadamente 9.000 (nove mil) pés do vegetal Cannabis santiva Linneu,
vulgarmente conhecida como “maconha”, consoante revelam os autos de levantamento e das condições do local e de apresentação e apreensão,
bem como o laudo de exame de constatação preliminar inclusos. (...)” [Sic, fl. 02]
Auto de Apresentação e Apreensão às fls. 13-14. Auto de Constatação preliminar à fl. 16 e Laudo de Constatação Definitivo às fls. 84/88.
Certidão negativa de antecedentes criminais à fl. 118.
Notificação do réu à fl. 56. Defesa prévia às fls. 61-70. Houve o recebimento da denúncia às fls. 75-76, em 31.08.2007.
Interrogatório do réu às fls. 111-113, bem como oitiva de duas testemunhas defensivas. As testemunhas arroladas pela acusação foram ouvidas
por precatória (fls. 215, 249 e 278).
Audiência de instrução e julgamento, com oitiva de 02 (duas) testemunhas arroladas pela defesa e interrogado o réu (fls. 138-140). Duas
testemunhas ministeriais ouvidas por precatória às fls. 205-206 e 221-222.
A prisão do réu foi relaxada às fls. 306-307, em 13.10.2009.
Alegações finais do Ministério Público às fls. 282-288.
Razões finais da defesa às fls. 289-297.
É o relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação penal pública incondicionada, objetivando apurar a prática do delito capitulado no art. 33, § 1º, inciso II, da Lei
11.343/06, cuja autoria é atribuída ao acusado Mário Ceze Pereira Dias.
O crime de tráfico de drogas se inclui entre os que ofendem a incolumidade pública, sob particular aspecto da saúde pública, portanto,
caracterizado como delito de perigo abstrato.
O exame percuciente dos autos conduz à procedência da acusação, senão vejamos.
Materialidade delitiva
A materialidade delitiva restou sobejamente demonstrada através do Auto de Apresentação e Apreensão às fls. 13-14, do Auto de
Constatação preliminar à fl. 16 e Laudo de Constatação Definitivo às fls. 84/88, uma vez que o material apreendido – maconha - integra a lista
das substâncias entorpecentes e psicotrópicas de uso proscrito no Brasil, inserta na Portaria nº 344 da SVS/MS.
Autoria delitiva
A autoria, por sua vez, também está demonstrada nos autos, tendo em vista, que a confissão extrajudicial do réu é corroborada pelo depoimento
das testemunhas colhidos durante a instrução criminal. Senão vejamos.
Quando ouvido perante a autoridade policial (fls. 11), por ocasião de sua prisão em flagrante, o réu confessou a prática do crime de cultivo ilícito
de substância entorpecente, conforme exposto na denúncia. Afirmou inicialmente não saber de nada, porém em seguida passou a declarar que
no local do plantio “num tinha ninguém não”, “só era só”, e ao ser indagado sobre quantas roças de maconha já teria cultivado, respondeu “só
nessa mesmo”.
Em Juízo (fls. 111-112), negou a prática do delito, afirmando que quando foi abordado pelos policiais federais estava distante cerca de um
quilômetro do local do plantio de maconha e que na ocasião estava sozinho numa roça de cebola pertencente a ele. Disse que depois de detido
fora levado pelos policiais até o local do plantio de maconha, o qual fora erradicado pelos próprios policiais, sendo que ele nunca plantou maconha

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em sua vida e que não é verdade que estivesse aguando a roça de maconha. Asseverou que chegou a dizer para o delegado que estava plantando
a roça de maconha porque ficou com medo de ser “judiado”.
Do que se tem nos autos, deve-se aceitar a confissão extrajudicial do réu, prestada na seara policial, como válida.
Como cediço, a retratação do réu feita em Juízo não desnatura a confissão policial quando os fatos e circunstâncias indicam que a verdade está
nesta última. As seguintes decisões são esclarecedoras:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA
ALICERÇAR A SENTENÇA CONDENATÓRIA. CONFISSÃO POLICIAL. POSTERIOR RETRATAÇÃO EM JUÍZO QUE NÃO GUARDA
HARMONIA COM OS DEMAIS ELEMENTOS DE PROVA. SENTENÇA CONDENATÓRIA ALICERÇADA EM DEPOIMENTOS DE POLICIAIS
QUE PARTICIPARAM DA PRISÃO EM FLAGRANTE E EXAMES PERICIAIS. VALIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. I
- Mostra-se perfeitamente possível a condenação do agente com base nos depoimentos em Juízo prestados por policiais que fizeram a prisão
em flagrante do acusado, quando em harmonia com os demais elementos de provas, principalmente com a confissão extrajudicial do recorrente
e exames periciais.II - Apelação a que se nega provimento. Decisão unânime.(Apelação 350004-90022046-49.2011.8.17.0001, Rel. Alexandre
Guedes Alcoforado Assunção, 4ª Câmara Criminal, julgado em 26/08/2015, DJe 10/09/2015)
PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE DROGA. ASSOCIAÇÃO PARA FINS DE TRÁFICO. SENTENÇA QUE CONDENOU
OS ACUSADOS CONTRARIAMENTE À PROVA DOS AUTOS. INOCORRÊNCIA. CONFISSÃO PERANTE A AUTORIDADE POLICIAL.
RETRATAÇÃO EM JUÍZO QUE SE HARMONIZA COM OUTROS ELEMENTOS PROBANTES. FATO ISOLADO. EXACERBAÇÃO DA PENA.
INOCORRÊNCIA. DESQUALIFICAÇÃO DO ART. 12 PARA O ART. 16 DA LEI 6.368/76. PROVAS CONTRÁRIAS À TESE DA APELAÇÃO.
APELOS A QUE SE NEGA PROVIMENTO.I - Não merece reforma, para absolver os réus, sentença condenatória em consonância com a
prova existente nos autos.II - A retratação dos acusados, em juízo, não tem o condão de macular a confissão anteriormente prestada perante a
autoridade policial, quando em consonância com o conjunto probatório dos autos.III - Não configura exacerbada a pena-base ministrada acima do
mínimo legal, quando o juiz processante aplica a reprimenda em observância aos critérios estabelecidos no art. 59, do Código Penal.V - Recurso
improvido. Decisão unânime. (Apelação 168530-50000112-62.2006.8.17.0760, Rel. Alderita Ramos de Oliveira, 3ª Câmara Criminal, julgado em
20/11/2009, DJe 27/11/2009)
“A confissão policial pode prevalecer à retratação judicial de co-autor no sentido de descomprometer o réu, quando harmônica com o restante
da prova, uma vez que aquela vale pelo grau de credibilidade que seja inerente e não pelo local em que é colhida” (TACRIM-SP – Rev. – Rel.
Luiz Ambra – j. 20.03.97 – RJTACRIM 35/497).
“Para a retratação da confissão policial ser válida, é necessário que seja verossímil, encontrando algum amparo, ainda que em elementos
indiciários ou circunstanciais” (TACRIM-SP – AP – Rel. Passos de Freitas – RJD 16/77).

“A simples retratação judicial da confissão não produz efeito por si mesma. Invertendo o ônus da prova, acarreta para o confitente o encargo de
aduzir os seus motivos e comprová-los satisfatoriamente” (TACRIM-SP – AP – Rel. Sabino Neto – JUTACRIM-SP 15/213).

“O princípio basilar do processo penal brasileiro é o de livre convencimento, as confissões judiciais ou extrajudiciais valem pela sinceridade com
que são feitas ou verdade nelas contidas. Procedente” (STF – Rec. – Rel. Cordeiro Guerra – RT 499/409).
Tenho que a versão do réu em Juízo, de que não sabia da existência de roça de maconha e que a mesma não lhe pertencia não é crível.
Essa história foi trazida pelo réu quando de seu interrogatório em Juízo somente com o fito de isentar-se da responsabilidade sobre o cultivo de
aproximadamente 9.000 (nove mil) pés de maconha erradicados.
Disse o réu em Juízo que somente confessou ao delegado que estava cultivando o plantio de maconha porque estava com medo de ser judiado.
Mas o laudo traumatológico de fls. 31 não refere qualquer ferimento no réu.
Os argumentos postos pela defesa em sede de alegações finais, para tornar sem valia a confissão policial do réu, referindo que o mesmo sofrera
agressões, ameaças e torturas para prestá-la, não tem respaldo nos autos. Tal argumentação, data venia, não pode ser acolhida, à falta de
elementos de prova para tanto.
Indica a defesa circunstâncias e fatos destituídos de prova, bem por isto insuficiente para afastar a validade da confissão extrajudicial do réu.
Procura, em verdade, apenas lançar dúvidas e incertezas para colher a absolvição.
Por certo que testemunhas defensivas ouvidas mencionaram que os comentários de populares na localidade onde residem são de que o réu
seria inocente, pois não estaria cultivando o plantio de maconha, mas isto são apenas comentários, “de ouvir dizer”, sendo que tal prova não
afasta a confissão prestada na delegacia de Polícia Federal.
As testemunhas ministeriais ouvidas foram os policiais que participaram da prisão em flagrante do réu, tendo prestado declarações que apontam
para a responsabilidade penal do mesmo.
A testemunha JOSÉ RAFAEL MADEIRA DE ANDRADE (fls. 215) relatou que foi descoberta a roça de maconha relatada na denúncia, a qual
continha cerca de três mil covas e nove mil pés da erva e que na ocasião o denunciado confessou que o plantio lhe pertencia.
Por seu turno, a testemunha VICENTE PAULO DE FARIA (fls. 249) também policial federal participante das diligências, disse que os policiais se
deslocaram até uma ilha no rio São Francisco e lá constataram a existência do plantio de maconha. Asseverou a testemunha que os policiais
estavam demarcando toda a área de plantio para segurança e destruição, quando ouviram vozes e, ao se dirigirem para o local onde as vozes
provinham, se depararam com o acusado, que estava aguando a plantação. Segundo a testemunha, o acusado disse que havia plantado a
maconha e que não trabalhava para outra pessoa. Declarou ainda que o local do plantio pertencia à União e que geralmente pessoas, ou seja,
um traficante, vai até o local para adquirir o produto da roça de maconha.
Também a testemunha ministerial HÉLIO CRISTIANO PERRINI TEIXEIRA (fls. 278), policial que igualmente participou da abordagem e prisão
do réu, disse que várias instituições estavam envolvidas na operação policial realizada no Município de Belém do São Francisco e que se
encontravam numa ilha fluvial localizada no Povoado do Ibó, quando ali foi descoberto um roçado de maconha. Afirmou que os policiais estavam
erradicando o cultivo de maconha quando escutaram vozes, quando então trataram de abordar as pessoas que poderiam estar naquelas ilhotas.
Asseverou que o acusado foi detido carregando uma lata com água destinada à irrigação do plantio de maconha, tendo o mesmo admitido que
estava trabalhando no roçado de maconha.

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Vê-se, então, que a confissão do réu na seara policial não está dissociada dos demais elementos de convicção carreados aos autos, sob o crivo
do contraditório, de forma que permite sua tranquila condenação pelo delito do art. 33, § 1º, II, da Lei nº 11.343/2006.
A respeito de testemunhos dados por policiais em caso de tráfico de entorpecentes, tão combatido pelo defensor do réu no caso vertente, o
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco firmou-se pela admissibilidade da referida prova testemunhal, editando súmula, cujo verbete é
assim ementado: É válido o depoimento de policial como meio de prova . Corroborando com o entendimento da Corte Pernambucana, os Tribunais
Superiores manifestam-se no mesmo sentido:
EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUFICIÊNCIA DAS PROVAS
DE ACUSAÇÃO. DEPOIMENTOS PRESTADOS EM JUÍZO POR AUTORIDADES POLICIAIS. VALIDADE. REVOLVIMENTO DO ACERVO
FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. É da jurisprudência desta Suprema Corte a absoluta validade, enquanto instrumento de prova, do
depoimento em juízo (assegurado o contraditório, portanto) de autoridade policial que presidiu o inquérito policial ou que presenciou o momento
do flagrante. Isto porque a simples condição de ser o depoente autoridade policial não se traduz na sua automática suspeição ou na absoluta
imprestabilidade de suas informações. Tratando-se de sentença condenatória escorada não apenas nos depoimentos prestados em Juízo pelos
policiais, como também nos esclarecimentos feitos pelas próprias testemunhas da defesa, não é possível rever todo o acervo fático-probatório do
feito criminal para perquirir se as provas a que se referiu o magistrado de primeira instância são ou não suficientes para produzir uma condenação.
O habeas corpus, enquanto remédio constitucional, cumpre a função de pronto socorro à liberdade de locomoção. Daí que o manejo dessa via
expressa ou por atalho passe a exigir do acionante a comprovação, de pronto, da ilegalidade ou abusividade de poder imputada à autoridade
coatora. Ordem denegada. (HC 87662/PE, Relator Min. Carlos Britto, 1ª Turma do STF)

HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. ARTS. 33, DA LEI N.º 11.343/06, 304 E 333, DO CÓDIGO PENAL. TESE DE FRAGILIDADE DA PROVA
PARA SUSTENTAR A ACUSAÇÃO. VIA IMPRÓPRIA. NECESSIDADE DE EXAME APROFUNDADO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
DEPOIMENTO DE POLICIAIS. VALIDADE PROBATÓRIA. ILEGALIDADE DA DOSIMETRIA DAS PENAS. CONSTRANGIMENTO ILEGAL.
INOCORRÊNCIA. 1. O exame da tese de fragilidade da prova para sustentar a condenação, por demandar, inevitavelmente, profundo reexame
do material cognitivo produzido nos autos, não se coaduna com a via estreita do writ. 2. Os policiais não se encontram legalmente impedidos
de depor sobre atos de ofício nos processos de cuja fase investigatória tenham participado, no exercício de suas funções, revestindo-se tais
depoimentos de inquestionável eficácia probatória, sobretudo quando prestados em juízo, sob a garantia do contraditório. Precedentes desta
Corte e do Supremo Tribunal Federal. 3. Quanto ao pedido de fixação das penas-base no mínimo legal, verifica-se que o acórdão impugnado
já deu parcial provimento à apelação justamente para reduzir, no crime de tráfico de drogas, a pena-base ao mínimo legal. Aliás, o acórdão ora
objurgado consigna que as penalidades relativas a todos os delitos pelo quais o Paciente foi condenado foram fixadas no mínimo legal. 4. O
acórdão impugnado ressalta que, no que se refere ao delito do art. 304, do Código Penal, a causa de diminuição relativa à confissão espontânea
não foi aplicada ante a fixação da pena-base no mínimo legal, incidindo, assim, a Súmula n.º 231, deste Superior Tribunal de Justiça. 5. Ordem
denegada. (HC 149540/SP, Relatora Ministra LAURITA VAZ, 5ª Turma do STJ).
No caso em comento, nada nos autos existe para desacreditar os policiais participantes da prisão em flagrante do réu, a demonstrar
que tenham maquinado uma acusação para prejudicá-lo, levianamente. Mas assim não procederam os milicianos, tendo-se eles cingido ao que
efetivamente ocorrera.
Ao contrário do aduzido pela defesa, a prova testemunhal produzida, decorrente dos testemunhos dos policiais que atuaram na prisão do réu,
não é frágil, tampouco contraditória. Os policiais declararam no mesmo sentido de que o réu foi preso quando estava cultivando a maconha,
aguando o plantio, tendo ele inclusive reconhecido ser o proprietário da roça ilícita.
A prova é robusta e não cede espaço para que se ventile dúvidas acerca da culpabilidade do réu quanto ao crime do art. 33, § 1º, II, da Lei nº
11.343/2006. Pondere-se que, a se aceitar, sempre, a versão de inocência do réu, apenas porque ele diz sê-lo, sobretudo quando tal alegação
vai na contramão da prova produzida, seria premiar o cinismo e o engodo em detrimento da Justiça.
De observar-se que as testemunhas defensivas não trouxeram elementos que pudessem inocentar o réu quanto à acusação de cultivo de
maconha, na forma relatada na denúncia.
Por evidente, a mera circunstância de não saberem as testemunhas defensivas de nenhum envolvimento do réu com maconha não elide a
acusação feita ao mesmo. Não se olvide que toda carreira criminosa começa com um primeiro delito. E a experiência demonstra que, mesmo
que o réu seja um contumaz envolvido com tráfico de maconha, as testemunhas de defesa costumam dizer que não tem conhecimento do
envolvimento dele com tal negócio ilícito, afirmando isto seja por medo de alguma represália, seja para proteger o réu, ou simplesmente não
queiram envolver-se com os fatos.
Pelo exposto e à vista dos autos, julgo procedente a denúncia e condeno o réu MÁRIO CEZE PEREIRA DIAS, qualificado nos autos, nas penas
do art. 33, § 1º, II, da Lei nº 11.343/2006.
Atendendo às diretrizes do art. 59 e 68 do Codex Penal c/c o art. 42 da citada lei antitóxico, passo à dosimetria da pena:
O réu agiu com culpabilidade normal à espécie, não havendo o que se valorar; responde a outro processo criminal pela Comarca de Abaré-
BA (fl.81), contudo, sem condenação transitada em julgado, sendo portanto, tecnicamente primário; poucos elementos foram coletados sobre
sua conduta social e personalidade; as circunstâncias do crime lhe são desfavoráveis dado tratar-se de extensa plantação de maconha,
aproximadamente 9.000 (nove mil) pés; não houve motivo específico relatado, sendo evidente o desejo de obter lucro fácil; as consequências do
crime indicam expressivo grau de nocividade à saúde pública, inerente ao próprio tipo; o delito não tem como vítima pessoa individualizada, uma
vez que trata de crime praticado contra a coletividade. Considerando as circunstâncias relatadas, fixo a pena base em 07 (sete) anos de reclusão
e 700 (setecentos) dias-multa, fixados no valor de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, considerando a situação econômica do réu.
Reconheço a incidência da circunstância atenuante prevista no art. 65, inciso III, alínea d, (confissão espontânea), considerando o fato de que a
confissão extrajudicial foi utilizada no convencimento da prática delituosa (STJ: HC 175027/SP), razão pela qual reduzo a pena em 1 (um) ano e
02 (dois) meses de reclusão, e 117 (cento e dezessete) dias-multa. Inexistem circunstâncias agravantes a serem valoradas.
À míngua de causas de aumento ou diminuição de pena - esta última justificada na circunstância da extensa plantação de maconha erradicada,
denotar o envolvimento duradouro do acusado com o cultivo da erva ilícita, de forma a evidenciar sua dedicação a atividade criminosa, o que
torna inaplicável a causa de diminuição prevista no § 4º, do art. 33, da Lei 11.343/2006. Assim, torno definitiva a pena privativa de liberdade 05
(cinco) anos e 10 (dez) meses de reclusão e 583 (quinhentos e oitenta e três) dias-multa, fixados no valor de 1/30 do salário mínimo vigente à
época do fato, considerando a situação econômica da ré. Neste sentido, já decidiu o Tribunal de Justiça de Pernambuco:
APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. ABSOLVIÇÃO DA CONDENAÇÃO PELO CRIME DE ASSOCIAÇÃO.
POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PROVAS. ABSOLVIÇÃO. DOSIMETRIA. INCIDÊNCIA DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DE PENA.

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INVIABILIDADE. QUANTIDADE DA DROGA. EXTENSÃO DA ROÇA. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.Diante do lastro probatório, não há
que se falar em insuficiência probatória para o delito de tráfico de drogas. No entanto, a condenação pelo crime de associação, descrito no art.
35, caput, da Lei de Drogas, não pode subsistir.Com efeito, tem-se que o corréu Sérgio Pereira, que seria a pessoa associada ao ora apelante
para a configuração de tal delito, foi absolvido com fundamento no artigo 386, inciso VII, do CPP.Portanto, deve subsistir, apenas, a condenação
do ora recorrente pela prática do crime previsto no art. 33, §1, II, da Lei 11.343/06.Entende-se não ser o caso de aplicar a causa de diminuição
de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06, em face da "expressiva quantidade de entorpecentes" indicativa de que não se trata de
um fato esporádico e casual, mas de um duradouro envolvimento com o cultivo da droga. Com efeito, quem trabalha com extensa plantação
de maconha evidentemente se dedica à atividade criminosa, não fazendo jus, portanto, ao redutor do parágrafo 4º do citado dispositivo. - Apelo
parcialmente provido. À unanimidade. (Apelação 352259-20000615-51.2012.8.17.0250, Rel. Fausto de Castro Campos, 1ª Câmara Criminal,
julgado em 14/08/2018, DJe 03/10/2018)
Em que pese o réu não possuir maus antecedentes, bem como a fixação de pena privativa de liberdade inferior a oito anos, considerando a
existência de circunstância judicial desfavorável, em especial, o extenso plantio da droga, fixo o regime fechado para que o sentenciado cumpra
a sua pena. A possibilidade de fixação de regime mais gravosa em decorrência grande quantidade de droga apreendida é autorizada Superior
Tribunal de Justiça:
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. REGIME PRISIONAL INICIAL FECHADO.
QUANTIDADE E NATUREZA DA DROGA APREENDIDA. POSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.1. É assente neste Tribunal
Superior o entendimento de que, ainda que o quantum da pena, em tese, autorize o semiaberto, tendo em vista a natureza e a grande quantidade
da substância entorpecente apreendida, estas não só impedem a fixação do regime menos gravoso, mas, antes de mais nada, recomendam
o regime mais rigoroso, como forma de retribuição proporcional à gravidade da conduta. (AgRg no REsp 1.386.042/SP, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 27/5/2014, DJe 9/6/2014). 2. Embora a pena definitiva tenha sido fixada em quantidade
inferior a 8 anos de reclusão (5 anos, 4 meses e 24 dias) e o sentenciado seja primário, o regime fechado é o cabível à espécie, dada a presença
de circunstâncias desfavoráveis, quais sejam, a quantidade e a natureza da droga apreendida (11,523 kg de cocaína). 3. Agravo regimental a que
se nega provimento. (AgRg no AREsp 497.367/MS, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 06/02/2018, DJe 16/02/2018).
O regime inicial de cumprimento definido é o FECHADO. O réu esteve preso preventivamente por 2(dois) anos, 4 (quatro) meses e 5 (cinco) dias,
ou seja, já cumprira mais de 2/5 (dois quintos) da pena, motivo pelo qual deverá continuar o cumprimento da pena no regime SEMIABERTO.
A sanção deverá ser cumprida na penitenciária de Petrolina-PE, ou em outra unidade prisional a ser designada pelo Juízo da Execução Penal
– 4ª VEP.
Deixo de substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direito, em virtude da pena concreta superar 04 (quatro) anos, esbarrando na
proibição estampada no art. 44, I, do Código Penal. A suspensão condicional da pena, também não se aplica na espécie, a vista do disposto
no art. 77, caput, do Diploma Penal.
Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade, pois ausentes os requisitos autorizadores da custódia cautelar.
Deixo de fixar a indenização prevista no art. 387, IV do CPP, introduzido pela Lei nº. 11.719/08, em virtude do delito não apresentar vítima
específica.
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais (art. 804, CPP).
Por fim, com o trânsito em julgado da presente sentença, expeça-se cartas de guia definitiva, encaminhando-o à 4ª Vara de Execuções Penais.
Após o trânsito em julgado:
a)Expeça-se carta de guia definitiva, com remessa a 4ª VEP;
b)Lance-se o nome da ré no rol dos culpados;
c)Preencha-se o Boletim Individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (art. 809 do CPP);
d)Remetam-se os autos ao contador para o cálculo da multa, intimando-se a ré para pagamento em 10 (dez) dias (art. 50 do CPB). Transcorrendo
o prazo legal in albis, extraia-se cópia da sentença, encaminhando-a à Procuradoria da Fazenda para que sejam tomadas as providências legais
cabíveis;
e)Oficie-se ao Cartório Eleitoral informando acerca da condenação, em observância à regra do art. 15, III da Constituição Federal;
f)Proceda-se ao arquivamento dos autos.
P.R.I.C
Belém do São Francisco/PE, 18 de dezembro de 2018.
THIAGO FELIPE SAMPAIO
Juiz de Direito Substituto
Dado e passado nesta cidade de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, em 14 de janeiro de 2019. Eu, Roberval de Aguiar Couto,
digitei e assino.
Alexandre José Ferreira da Silva
Chefe de Secretaria
Mat. 172.335-9
Provimento nº 02/2010 (CGJ)
VARA Única da Comarca de Belém São Francisco, Forum Joaquim Crispiniano Coelho Brandão - AV CEL. JERÔNIMO PIRES, 820 –
Centro, Belém de São Francisco/PE CEP: 56440000 Telefone: (87)3876-2952/(87)3876-2947 - Email: [email protected]
__________________________________________________________________________________________

Processo nº: 0001037-55.2014.8.17.0250

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Classe: Ação Penal de Competência do Júri


Expediente: 2019/120

EDITAL DE INTIMAÇÃO – AUDIENCIA

De ordem do Doutor THIAGO FELIPE SAMPAIO , Juiz de Direito Substituto da Comarca de Belém de São Francisco/PE, em
virtude de lei,

FAZ SABER a(o) Sr. JOHN LENNON FREIRE DA SILVA, filho de Dimailson Freire da Silva e Ivone Gonçalves de Souza , o
qual(ais) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV CEL. JERÔNIMO PIRES, 820 - Centro Belém
de São Francisco/PE Telefone: (87) 3876.2952 - (87) 3876.2947, tramita a ação de nº 0001037-55.2014.8.17.0250 , aforada pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO .

Assim, fica o mesmo INTIMADO do Ato Processual indicado abaixo:

Audiência :

Tipo : Instrução e Julgamento


Data : 01.04.2019 às 13h00min
Local : Fórum local (endereço do timbre).

Eu, WESLEY JOHANNES RODRIGUES DA SILVA, o digitei e o submeto à conferência e assinatura. Belém do São Francisco, 14 de Janeiro
de 2019 .

WESLEY JOHANNES RODRIGUES DA SILVA


Chefe de Secretaria em exercício
Provimento nº 02/2010 (CGJ)

INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000522-88.2012.8.17.0250
Classe: Ação Penal
Expediente nº: 2019.0222.000124
Autor: Ministério Público
Acusados: Thiago Henrique Campos e Cícero Thiago de Carvalho
Advogado: Raimundo Tadeu Araújo de Sá, OAB/PE nº14.913
Fica o advogado acima mencionado, intimados da expedição da carta precatória nº 2018.0222.002478, extraída dos autos do processo em
epígrafe, para a comarca de Santa Cruz do Capibaribe – PE, com a finalidade da oitiva da testemunha Marcelo Ferreira de Lira, cuja audiência
está marcada para o dia 31 de janeiro do ano em curso às 10h45min.
Dado e passado nesta cidade de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, em 14 de janeiro de 2019. Eu, Roberval de Aguiar Couto,
digitei e assino.
Alexandre José Ferreira da Silva
Chefe de Secretaria
Mat. 172.335-9
Provimento nº 02/2010 (CGJ)
VARA Única da Comarca de Belém São Francisco, Forum Joaquim Crispiniano Coelho Brandão - AV CEL. JERÔNIMO PIRES, 820 –
Centro, Belém de São Francisco/PE CEP: 56440000 Telefone: (87)3876-2952/(87)3876-2947 - Email: [email protected]
__________________________________________________________________________________________

Processo nº: 000951-84.2014.8.17.0250


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente: 2019/128

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EDITAL DE INTIMAÇÃO – AUDIENCIA

De ordem do Doutor THIAGO FELIPE SAMPAIO , Juiz de Direito Substituto da Comarca de Belém de São Francisco/PE, em
virtude de lei,

FAZ SABER a(o) Sr. JOHN LENNON FREIRE DA SILVA, filho de Dimailson Freire da Silva e Ivone Gonçalves de Souza , o
qual(ais) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV CEL. JERÔNIMO PIRES, 820 - Centro Belém
de São Francisco/PE Telefone: (87) 3876.2952 - (87) 3876.2947, tramita a ação de nº 000951-84.2014.8.17.0250 , aforada pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO .

Assim, fica o mesmo INTIMADO do Ato Processual indicado abaixo:

Audiência :

Tipo : Instrução e Julgamento


Data : 01.04.2019 às 14h00min
Local : Fórum local (endereço do timbre).

Eu, WESLEY JOHANNES RODRIGUES DA SILVA, o digitei e o submeto à conferência e assinatura. Belém do São Francisco, 14 de Janeiro
de 2019 .

WESLEY JOHANNES RODRIGUES DA SILVA


Chefe de Secretaria em exercício
Provimento nº 02/2010 (CGJ)

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Belo Jardim - 1ª Vara


PROCESSO Nº 0001755-51.2016.8.17.0260

Alimentante: GEOVANE MANOEL DOS SANTOS

Advogados: Washington Gouveia de Oliveira OAB/PE 38.789

Leandro Martins da Silva OAB/PE 33.598

FICAM INTIMADOS DO INTEIRO TEOR DO DESPACHO QUE SEGUE:

DESPACHO

Intime-se as partes para, no prazo de 15 dias , declinarem se pretendem produzir outras provas, indicando-as e especificando sua finalidade,
vedado o protesto genérico, sob pena de indeferimento , ADVERTINDO-AS de que sua omissão importará em julgamento antecipado
da lide (art. 355, I, do NCPC) .

Belo Jardim/PE, 9 de Janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0001674-39.2015.8.17.0260

Autor: MARIA PEREIRA RAMALHO - ME

Requerido: CAIXA CONSORCIOS SA ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS

Advogados: Clyver Teixeira OAB/PE 30.669

Washington Cadete OAB/PE 9.092

FICAM INTIMADOS DO INTEIRO TEOR DO DESPACHO QUE SEGUE:

DESPACHO

Intimem-se as partes para, no prazo de 15 dias , declinarem se pretendem produzir outras provas, indicando-as e
especificando sua finalidade, vedado o protesto genérico, sob pena de indeferimento , ADVERTINDO-AS de que sua omissão importará
em julgamento antecipado da lide (art. 355, I, do NCPC) .

Belo Jardim/PE, 9 de Janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0005389-26.2014.8.17.0260

Autor: CARMELITA MARIA DA SILVA

Requerido: JOSÉ RINALDO

Advogados: Carlos Dionizio J. de Oliveira OAB/PE 34.480

José Risonaldo Siqueira Costa OAB/PE 17.047

FICAM INTIMADOS DO INTEIRO TEOR DO DESPACHO QUE SEGUE:

DESPACHO

Cumpram-se os itens. IV e seguintes de fls.51/52.

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Belo Jardim/PE, 9 de Janeiro de 2019

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Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000174-16.2007.8.17.0260

Exequente: F.C Oliveira & Cia. Ltda

Executado: Helena Maria de Carvalho

Advogado: Amara Cristina Ramos Alves da Silva OAB/PE 47.810

FICAM INTIMADOS DO INTEIRO TEOR DO DESPACHO QUE SEGUE:

DESPACHO

Havendo morte de qualquer das partes deve-se seguir à habilitação do seu espólio ou dos herdeiros (NCPC, art. 110) ,
atendendo-se o procedimento determinado no art. 687 a 692, do NCPC , vejamos:

Art. 687. A habilitação ocorre quando, por falecimento de qualquer das partes, os interessados houverem de suceder-lhe no processo.
Art. 688. A habilitação pode ser requerida:
I - pela parte, em relação aos sucessores do falecido;
II - pelos sucessores do falecido, em relação à parte.
Art. 689. Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo.
Art. 690. Recebida a petição, o juiz ordenará a citação dos requeridos para se pronunciarem no prazo de 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. A citação será pessoal, se a parte não tiver procurador constituído nos autos.
Art. 691. O juiz decidirá o pedido de habilitação imediatamente, salvo se este for impugnado e houver necessidade de dilação probatória diversa
da documental, caso em que determinará que o pedido seja autuado em apartado e disporá sobre a instrução.
Art. 692. Transitada em julgado a sentença de habilitação, o processo principal retomará o seu curso, e cópia da sentença será juntada aos
autos respectivos.

Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará
o seguinte (NCPC, art. 313, § 2º) :
Falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio , de quem for o sucessor ou, se for
o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses ;
Falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for
o caso, dos herdeiros , pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual
e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito .

Ora verifico que até a presente data não há pedido de habilitação dos sucessores do de cujus ou de seu espólio.

Posto isso, com fundamento nas razões sobreditas, RESOLVO :

Suspender o curso do processo até o deferimento ou não do pedido de habilitação, se requerido no prazo assinalado (NCPC, art. 689).
Determinar a intimação da autora para que promova a habilitação do respectivo espólio ou dos herdeiros, no prazo de 02 meses , sob
pena de extinção do processo sem resolução de mérito (NCPC, art. 313, § 2º).
Requerido o pedido de habilitação no prazo assinalado, cite(m)-se o(s) requerido(s) para se pronunciar(em) sobre o pedido de habilitação
no prazo de 05 dias (NCPC, art. 690).
Havendo impugnação a habilitação ou com o decurso do prazo voltem-se conclusos.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 9 de Janeiro de 2019 .

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

626
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PROCESSO Nº 0000450-61.2018.8.17.0260

Alimentante: EXPEDITO SOARES

Advogados: Lia Vieira Vasconcelos OAB/PE 1.121-B

Heleno Lopes da Silva OAB/PE 9.151

FICAM INTIMADOS DO INTEIRO TEOR DO DESPACHO QUE SEGUE:

DESPACHO

Constato que o processo está e ordem. Não há nulidades a declarar nem irregularidades para sanear. Declaro, pois, saneado o processo.
Entendo que, no caso em apreço, as provas acostadas já são suficientes para o julgamento da causa, assim, anuncio o julgamento
antecipado da lide (NCPC, art. 355, I) .
Intimem-se as partes desta decisão.
Não havendo pedido de esclarecimentos ou ajustes da decisão saneadora, no prazo de 05 dias (NCPC, art. 357, § 1º), façam-me conclusos
para a sentença.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 9 de Janeiro de 2019 .

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0001829-08.2016.8.17.0260

Autor : SIMONE PEREIRA DA SILVA SENHORINHO

Réu : COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO

Advogado: Bruna Galvão Albuquerque da Silveira OAB/PE 38.528

Fica intimada do inteiro teor do despacho que segue:

DESPACHO

Diante do recurso de apelação apresentado, intime-se o recorrido para contrarrazoar, no prazo de 15 dais , bem como,
intime-se o recorrente para responder, em igual prazo, em caso de interposição de apelação na forma adesiva (NCPC, arts. 997, §2º e 1.010,
§§1º e 2º) . Em seguida, independentemente de juízo de admissibilidade, remetam-se os autos à superior instância, com nossos cumprimentos.
Certificado o trânsito em julgado e não havendo mais outras formalidades a cumprir, arquivem-se os autos.
P.R.I.
Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019 .
DOUGLAS JOSÉ DA SILVA

Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0003170-40.2014.8.17.0260

Requerente: CÍCERO JADEILSON DE LIMA SILVA

Requerido: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

Advogado: Marcos Antônio Inácio da Silva OAB/PE 573-A

Fica intimado do inteiro teor do despacho que segue:

DESPACHO

Diante do recurso de apelação apresentado, intime-se o recorrido para contrarrazoar, no prazo de 15 dais , bem como,
intime-se o recorrente para responder, em igual prazo, em caso de interposição de apelação na forma adesiva (NCPC, arts. 997, §2º e 1.010,
§§1º e 2º) . Em seguida, independentemente de juízo de admissibilidade, remetam-se os autos à superior instância, com nossos cumprimentos.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

P.R.I.
Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019 .

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0004425-33.2014.8.17.0260

Requerente: GESSICA LARISSA DE SANTANA SIQUEIRA

Requerido: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

Advogado: Marcos Antônio Inácio da Silva OAB/PB 573-A

Fica intimado do inteiro teor do despacho que segue:

DESPACHO

Se apresentado RECURSO DE APELAÇÃO : Diante do recurso de apelação apresentado, intime-se o recorrido para
contrarrazoar, no prazo de 15 dais , bem como, intime-se o recorrente para responder, em igual prazo, em caso de interposição de apelação na
forma adesiva (NCPC, arts. 997, §2º e 1.010, §§1º e 2º) . Em seguida, independentemente de juízo de admissibilidade, remetam-se os autos
à superior instância, com nossos cumprimentos.
P.R.I.
Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019 .

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000897-54.2015.8.17.0260

Requerente: JOSIMÁRIO ANTÔNIO DA SILVA

Requerido: CLUB CIA & LAZER

Advogados: Fernanda Maria Gusmão Danda OAB/PE 16.435

Evandro Mauro Santos Gomes OAB/PE 30.839.

Ficam intimados do inteiro teor do despacho que segue:

DESPACHO

Constato que o processo está e ordem. Não há nulidades a declarar nem irregularidades para sanear. Declaro, pois, saneado o processo.
Entendo que, no caso em apreço, as provas acostadas já são suficientes para o julgamento da causa, assim, anuncio o julgamento
antecipado da lide (NCPC, art. 355, I) .
Intimem-se as partes desta decisão.
Não havendo pedido de esclarecimentos ou ajustes da decisão saneadora, no prazo de 05 dias (NCPC, art. 357, § 1º), façam-me conclusos
para a sentença.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

Processo nº 0000626-11.2016.8.17.0260
Exequente: Banco Santander Brasil S/A
Executados: Antônio Ferreira dos Santos – ME e Antônio Ferreira dos Santos
Advogado: Ricardo Ramos Benedetti OAB/PE 020.065 A

628
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Fica intimado do inteiro teor da sentença que segue:

SENTENÇA

Relatório:

Trata-se de execução de título extrajudicial promovida pelo Banco Santander (Brasil) S/A em desfavor de Antônio Ferreira dos Santos
– ME e Antônio Ferreira dos Santos.

Os executados foram regularmente citados (f. 75-v), não tendo oposto embargos à execução.

Consoante termo de f. 100/101, as partes entabularam acordo sobre o objeto da execução.

É o relatório.
Decido:

Fundamentação:

A proposta de acordo formulada pelas partes merece ser acolhida, posto que preserva o melhor interesse destas e não ofende a
nenhum princípio ou norma legal.

Dispositivo:

Do exposto, HOMOLOGO , por sentença, para que surta o efeito legal, a conciliação estabelecida pelas partes às 100/101, de modo
que declaro extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inc. III, ‘b’, do CPC.

Honorários na forma da cláusula 11ª do acordo.

Custas satisfeitas (f. 06/07).

Considerando que o veículo do executado foi dado em garantia da operação, procedo à baixa da restrição de “circulação” no sistema
RENAJUD e insiro restrição de “transferência” do bem, conforme extratos que ora anexo.

Procedo, ainda, à liberação da quantia de R$ 200,00 (duzentos reais), restringidos via sistema BACENJUD.
Para a hipótese de inadimplemento do acordo, vale a presente sentença como título executivo, com os acréscimos contratados entre
as partes.

Transitada em julgado, arquive-se , sem prejuízo de posterior desarquivamento após o final do prazo para cumprimento da avença,
para sentença de extinção da execução e baixa das garantias.

P.R.I.

Interposto(s) recurso(s) voluntário(s) tempestivo(s) contra a presente, intime(m)-se o(a)(s) recorrido(a)(s) para oferecer(em) resposta(s),
em 15 (quinze) dias, e, decorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, remeta-se ao Egrégio TJPE.

Belo Jardim, 11 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

629
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

INTIMAÇÃO DE DESPACHOS:

Ficam intimados os advogados dos processos abaixo listados, do inteiro teor dos despachos neles exarados:

PROCESSO Nº 0000469-48.2010.8.17.0260

Exequente: Maria Luciene Marinho da Silva

Advogado: Everton Luan Rodrigues Lima OAB-PE 33.240

Executado: O Município de Belo Jardim

DESPACHO

Indefiro o pedido de desarquivamento de constante dos autos, vez que todos os atos já foram praticados, inclusive, com expedição de
requisitório de pequeno valor destinada diretamente ao TJ/PE, órgão competente a época a realizar o pagamento de tais valores. Acrescente-
se que tais valores até mesmo, já foram quitados integralmente perante o TJPE. Deve o advogado peticionante, caso entenda que a parte nada
recebeu, buscar os valores que alega remanescente diretamente perante o TJPE.
Caso o advogado peticionante necessite tirar cópia de alguns dos documentos constantes dos autos, pode realizar essa, sem
necessidade de desarquivamento do processo.

Assim, nada mais havendo, arquivem-se os autos.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019 .

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000532-92.2018.8.17.0260

Autor : MARCELA SOBRAL LIRA DA SILVA

Advogado: Marcos Antonio Inacio da Silva OAB-PE 573-A

Réu : MUNICIPIO DE BELO JARDIM

DESPACHO

II – Se na complementação da defesa houver novas preliminares ou juntada de documentos novos, intime-se a autora para réplica
em 15 dias .

III - Intimem-se as partes, para falar acerca das provas produzidas perante o Juízo do Trabalho, se ratificam as mesmas ou especificar
outros tipos de prova que pretendam produzir, tudo no prazo de 15 (dez) dias.

IV - Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA

630
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000239-89.1999.8.17.0260

Embargante: Explosão Boutique Ltda

Advogado: Leonidas Siqueira de Andrade OAB-PE 17.112

Embargado: O ESTADO DE PERNAMBUCO

DESPACHO

Recebo os embargos que não têm efeito suspensivo, ficando interrompido o prazo para a apresentação de outros recursos (NCPC, art. 1.026) .
Intime-se a parte adversa, por seu advogado, para se manifestar, querendo, no prazo de 05 dias , sob pena de preclusão (NCPC, art.
1.023, § 2º) .
Após, com ou sem manifestação, façam-me conclusos.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000337-06.2001.8.17.0260

Exequente: O Estado de Pernambuco - Fazenda Estadual

Executado: CECÍLIO BARBOSA CINTRA GALVÃO

Advogado: Cecilio Barbosa Cintra Galvão OAB-PE 22.109

DECISÃO

Trata-se de ação de execução fiscal, movida pelo exequente em face do executado.


Às fls33, consta decisão deste M.M Juiz determinando a penhora de tentos bens do executado quantos bastarem para pagar o valor
integral da execução.
Às fls.37/38 houve o bloqueio via BacenJud de R$1.596,15 em uma conta de titularidade executado na Caixa Econômica Federal.
Às fls.21/25, o executado interpôs petição, onde asseverou que não poderia ter ocorrido tal constrição, haja vista se tratar de quantia
depositada em caderneta de poupança não superior a 40 (quarenta) salários-mínimos. Destarte, não sendo tais bens sujeitos a execução, vez
que a lei os considera impenhoráveis. Ao final, requereu a anulação do ato em espécie, com o fito de invalidar a constrição do numerário constante
em sua caderneta de poupança.
Após, vieram-me os autos conclusos.
É o sucinto relatório. Passo a fundamentar e decidir.
De acordo com o art.833, do NCPC, não estão sujeitos a execução os bens que a lei considera impenhoráveis. Vejamos:
Art. 833. São impenhoráveis:

I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;


II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que
ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os
montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2 o ;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da
profissão do executado;
VI - o seguro de vida;

631
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.

Neste sentido, converge a jurisprudência:

Ementa: LOCAÇÃO DE IMÓVEIS - AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA – POUPANÇA
BLOQUEADA – SALDO INFERIOR A 40 SALÁRIOS MÍNIMOS - IMPENHORABILIDADE. É absolutamente impenhorável a quantia depositada
em caderneta de poupança até o limite de 40 salários mínimos (ART. 649, X do CPC). RECURSO PROVIDO. TJ-SP - Agravo de
Instrumento AI 21892448920158260000 SP 2189244-89.2015.8.26.0000 (TJ-SP)
Ementa: LOCAÇÃO - EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL – CONTA-CORRENTE E POUPANÇA BLOQUEADAS – RECEBIMENTO
DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - POUPANÇA COM SALDO INFERIOR A 40 SALÁRIOS MÍNIMOS - IMPENHORABILIDADE. São
absolutamente impenhoráveis os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e
montepios; da mesma forma que a quantia depositada em caderneta de poupança até o limite de 40 salários mínimos (Art. 649,
IV e X do CPC). Ressalva à possibilidade de penhora dos valores indicados em aplicação financeira. Validade do ato citatório. Ausência de
nulidade. Concessão dos benefícios da gratuidade judiciária apenas para o processamento deste agravo. PRELIMINAR AFASTADA. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO, COM OBSERVAÇÃO. TJ-SP - Agravo de Instrumento AI 21884540820158260000 SP 2188454-08.2015.8.26.0000
(TJ-SP)

Ora, no caso dos autos em questão, é perceptível que se trata de penhora online via BacenJud de numerário depositado em caderneta
de poupança, cuja soma não ultrapassa 40 salários- mínimos.

Por tais razões, DEFIRO O PEDIDO de fls.37/38 , revogo a constrição realizada via BacenJud fls.35 e por via de consequência libero
o numerário constante na caderneta de poupança do requerente, objeto da aludida constrição.

Considerando que tal valor bloqueado já foi transferido para conta judicial, expeça-se o competente alvará.

Expedientes necessários.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019 .

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000516-41.2018.8.17.0260

Autor: João Cordeiro Mergulhão

Advogado: Carlos Dionizio Jeronimo de Oliveira OAB-PE 34.480

Réu: MUNICIPIO DE BELO JARDIM

DESPACHO

II – Se na complementação da defesa houver novas preliminares ou juntada de documentos novos, intime-se a autora para réplica
em 15 dias .

III - Intimem-se as partes, para falar acerca das provas produzidas perante o Juízo do Trabalho, se ratificam as mesmas ou especificar
outros tipos de prova que pretendam produzir, tudo no prazo de 15 (dez) dias.

632
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

IV - Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000439-32.2018.8.17.0260

Requerente: ANGELA MARIA DA SILVA SANTOS

Advogado: Marcos Antonio Inacio da Silva OAB-PE 573-A

Requerido: O Município de Belo Jardim

DESPACHO

I II – Se na complementação da defesa houver novas preliminares ou juntada de documentos novos, intime-se a autora para
réplica em 15 dias .

III - Intimem-se as partes, para falar acerca das provas produzidas perante o Juízo do Trabalho, se ratificam as mesmas ou especificar
outros tipos de prova que pretendam produzir, tudo no prazo de 15 (dez) dias.

IV - Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000692-88.2016.8.17.0260

Autor: Márcio Caique da Silva Nascimento

Advogado: Heleno Lopes da Silva OAB-PE 9.151

Requerido: BRAYAN RYAN DE ARAÚJO SILVA

Advogado: Abenilzo Weslley S. Nascimento OAB-PE 30.951

DESPACHO

Defiro como requestado pelo MP às fls.40. Assim, designo audiência de conciliação (NCPC, art. 139, V) para o dia 15/02/2019,
às 11:00 horas, a ser realizado neste Fórum local.
Intimando-se as partes por seus advogados, ficando estas cientes e ADVERTIDAS de que o comparecimento, acompanhado de advogado,
é obrigatório e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a ser sancionado com multa de até dois
por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (NCPC, art. 334, § 8º) .
As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de procuração específica, como poderes para negociar e transigir (NCPC,
art. 334, § 10) .
Intime-se o representante do Ministério Público.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019 .

633
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000554-68.2009.8.17.0260

Autores: A P S F e D P S F

Representante: Adeilza Pinheiro Santos Ferreira

Advogado: Mauro Jorge Coelho OAB-PE 47.461

Requerido: Donizete dos Santos Ferreira

Advogado: Josival Miguel de Lima OAB-PE 32.038

DESPACHO

Proceda a Secretaria à abertura de novo volume dos autos, a partir da f. 200, renumerando-se as seguintes.

Feito isso, intime-se o subscritor da petição de f. 129/134 para juntar instrumento de mandato aos autos, no prazo de 05 (cinco) dias
úteis, sob pena de desentranhamento da referida petição e documentos a ela anexados.

Decorrido o prazo, dê-se vista ao Ministério Público para se manifestar sobre o pedido de prisão civil do executado.

Ao final, voltem conclusos.

Belo Jardim, 11 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0001613-81.2015.8.17.0260

Requerente: Waléria Souza Lima e outra

Advogada: Waléria Souza Lima OAB-PE 24.223

Requerido: M DIAS COMERCIO S.A INDUSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS

Advogado: Juliana de Abreu Teixeira OAB-PE 13.463

DESPACHO

............................... intimem-se as partes da proposta de honorários para, querendo, manifestar-se no prazo comum de 05 dias , voltando-me
os autos conclusos para fixação do valor a ser arbitrado (art. 465, § 3º, NCPC) ;
Intimem-se as partes para, em 15 dias (art. 465, § 1º, NCPC) ;

a) Arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso;


b) Indicar assistente técnico, se já não apresentado;
c) Apresentar quesitos se já não apresentado;

Não havendo arguição de suspeição ou impedimento e apresentados os quesitos e assistentes remetam-se os autos ao perito para elaborar o
laudo que deverá ser apresentado dentro do prazo de 01 mês , devendo o Perito iniciar os trabalhos após o depósito dos honorários periciais,
mediante comunicação prévia aos assistentes das partes, devendo assegurar o acesso e o acompanhamento das diligências e dos exames que
realizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 05 dias (art. 466, § 2º, NCPC) ;

634
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O laudo pericial deverá conter (art. 473, NCPC) :


A exposição do objeto da perícia;
A análise técnica ou científica realizada pelo perito;
A indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente aceito pelos especialistas da área do
conhecimento da qual se originou;
Resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes;
No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas
conclusões.
É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico
do objeto da perícia.
Apresentado o laudo pericial, intime-se as partes para se manifestar sobre este, no prazo de 15 dias, podendo o assistente técnico de cada
uma das partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo parecer (art. 477, § 1º, NCPC) ;
Oportunamente deliberarei sobre a audiência de instrução e julgamento.

Intimem-se.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000495-90.2003.8.17.0260

Requerente : Banco do Brasil S/A

Advogado: Servio Tulio de Barcelos OAB-PE 1.885-A

Requerido : Robéria Bezerra de Lira

DESPACHO

Não havendo constrição alguma de bens pelos meios acima utilizados, fica suspenso o curso da execução e o prazo prescricional
pelo prazo de 01 ano (NCPC, art. 921, § 1º) , haja vista a não localização de bens de titularidade da parte executada passíveis de penhora,
a contar do último ato de tentativa de localização destes, devendo ser intimado a exequente , por seu advogado, sobre suspensão, bem
como ADVERTIDO-A de que terminado o aludido prazo, sem indicação de outros bens , iniciar-se-á o prazo de prescrição intercorrente
(NCPC, art. 921, § 4º) .

Decorrido o prazo máximo de suspensão referido ( 01 ano) sem que seja localizado o executado ou que sejam encontrados bens
penhoráveis, remetam-se os autos ao arquivo provisório, iniciando-se o curso do prazo de 05 (cinco) anos para a prescrição
intercorrente (NCPC, art. 921, § 2º) .

Ultrapassado o prazo da prescrição intercorrente , antes de declará-la de ofício, intimem-se as partes, por seus advogados, para,
querendo, manifestarem-se sobre a prescrição, no prazo de 15 dias (NCPC, art. 921, § 5º).

Se a parte ré adimplir a obrigação com o depósito de valores em conta judicial, intime-se a parte autora, por seu advogado e este para, no
prazo de 15 dias , comparecer nesta vara, com o fim de cada qual receber seus respectivos créditos, devendo ser expedidos alvarás
separados, sendo um no valor das custas, se houver, e para cada credor , no valor do crédito da parte autora e no dos honorários
sucumbenciais e contratuais do advogado, se houver.

Após a quitação do débito, seja de forma espontânea ou coercitiva, façam-se os autos conclusos para a sentença de extinção (NCPC,
art. 924).

Expedientes necessários.

CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019

635
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000191-13.2011.8.17.0260

Autor: Arlinda Celestina da Conceição

Autor: Vicente Manoel da Silva

Advogado: Kelseany M.A.F.L. Holanda OAB-PE 22.681

DESPACHO

Considerando o tempo em que o processo esteve parado o que pode ter implicado na perda do objeto ou ausência de interesse
processual superveniente pela autora , Intime-se a parte autora, pessoalmente, para dar prosseguimento ao feito, no prazo de 05 dias (NCPC,
art. 485, § 1º) , fornecendo os meios necessários para a continuidade do processo, instruindo este e/ou apresentando requerimento compatível
com o atual estágio do processual, sob pena de extinção do processo.
CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL

Processo nº: 0001249-51.2011.8.17.0260


Classe: Execução Fiscal
Expediente nº: 2019.0875.000080

Prazo do Edital : 30 dias (Lei 6830/80, art. 8º, IV)

O Doutor Clécio Camêlo de Albuquerque, Juiz de Direito, em virtude da lei, etc.

FAZ SABER a Marinete Silva de Lima ME, na pessoa de seu titular, a qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o nº 0001249-51.2011.8.17.0260, aforada pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado
de Pernambuco, na qual se afigura como demandada Marinete Silva de Lima ME, em face de ser devedora da quantia de R$ 981,85, referente
Certidão de Dívida Ativa, sob o nº 033411.

Assim, fica a mesma CITADA para, no prazo de 05 (cinco) dias , pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão
de Dívida Ativa, ou garantir a execução (art. 8º, caput , da Lei nº. 6.830/80), Sob pena de inclusão do nome do executado em cadastros de
inadimplentes (NCPC, 782, § 3º) e de ser efetuada a penhora de tantos bens quantos bastem para satisfazer o valor integral do débito .

E para que chegue ao conhecimento do Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente,
com sua publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário da Justiça do Estado.

Eu, Valdson Aurélio Aguiar, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

DECLARO, para os devidos fins, que eu, Fernanda da Silva Vilela, subscrevo este expediente por ordem do MM. Juiz desta Comarca.
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE

Belo Jardim (PE), 14/01/2019

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Fernanda da Silva Vilela


Chefe de Secretaria

EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL

Processo nº: 0000430-17.2011.8.17.0260


Classe: Execução Fiscal
Expediente nº: 2019.0875.000079

Prazo do Edital : 30 dias (Lei 6830/80, art. 8º, IV)

O Doutor Clécio Camêlo de Albuquerque, Juiz de Direito, em virtude da lei, etc.

FAZ SABER ao Sr. José Wilson de Souza, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, tramita a ação
de EXECUÇÃO FISCAL, sob o nº 0000430-17.2011.8.17.0260, aforada pelo Município de Belo Jardim, na qual se afigura como demandado José
Wilson de Souza, em face de ser devedor da quantia de R$ 436,21, referente a Certidões de Dívida Ativa.

Assim, fica o mesmo CITADO para, no prazo de 05 (cinco) dias , pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão
de Dívida Ativa, ou garantir a execução (art. 8º, caput , da Lei nº. 6.830/80), Sob pena de inclusão do nome do executado em cadastros de
inadimplentes (NCPC, 782, § 3º) e de ser efetuada a penhora de tantos bens quantos bastem para satisfazer o valor integral do débito .

E para que chegue ao conhecimento do Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente,
com sua publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário da Justiça do Estado.

Eu, Valdson Aurélio Aguiar, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

DECLARO, para os devidos fins, que eu, Fernanda da Silva Vilela, subscrevo este expediente por ordem do MM. Juiz desta Comarca.
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE

Belo Jardim (PE), 14/01/2019

Fernanda da Silva Vilela


Chefe de Secretaria

EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL

Processo nº: 0001357-41.2015.8.17.0260


Classe: Execução Fiscal
Expediente nº: 2019.0875.000081

Prazo do Edital : 30 dias (Lei 6830/80, art. 8º, IV)

O Doutor Clécio Camêlo de Albuquerque, Juiz de Direito, em virtude da lei, etc.

FAZ SABER a Granort Minérios Ltda, na pessoa de seu representante legal, o qual se encontra em local incerto e não sabido que,
neste Juízo de Direito, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o nº 0001357-41.2015.8.17.0260, a forada pelo Município de Belo Jardim,
na qual se afigura como demandado Granort Minérios Ltda, em face de ser devedor da quantia de R$ 10.911,73, referente Certidão de Dívida
Ativa, sob o nº 484.

637
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Assim, fica a mesmo CITADO para, no prazo de 05 (cinco) dias , pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão
de Dívida Ativa, ou garantir a execução (art. 8º, caput , da Lei nº. 6.830/80), Sob pena de inclusão do nome do executado em cadastros de
inadimplentes (NCPC, 782, § 3º) e de ser efetuada a penhora de tantos bens quantos bastem para satisfazer o valor integral do débito .

E para que chegue ao conhecimento do Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente,
com sua publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário da Justiça do Estado.

Eu, Valdson Aurélio Aguiar, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

DECLARO, para os devidos fins, que eu, Fernanda da Silva Vilela, subscrevo este expediente por ordem do MM. Juiz desta Comarca.
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE

Belo Jardim (PE), 14/01/2019

Fernanda da Silva Vilela


Chefe de Secretaria

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Belo Jardim - 2ª Vara

Pauta

Poder Judiciário do Estado de Pernambuco


Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Belo Jardim

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores,


Intimados dos DESPACHOS/DECISÕES/SENTENÇA, AUDIÊNCIAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:

Processo nº 0000311-95.2007.8.17.0260
Autor: José Izaldo de Souza
Advogados: José Risonaldo Siqueira Costa OAB-PE 17.047
Ivan B.de Araújo OAB-PE 3.310
Requerido: Banco ABN AMRO REAL S/A
Advogado: Gustavo Dal Bosco OAB-PE 1.772-A
Requerido: SERASA- Centralização de Serviços de Bancos S/A
Advogado: Adanelza Lopes Xavier OAB-PE 15.428
Requerido: Câmara de Dirigentes Logista de Belo Jardim
Advogado: Renata Loureiro Guerra OAB-PE 17.872

DECISÃO

Vistos.

Trata-se de embargos de declaração em que o embargante visa suprir contradição, em tese, existente na sentença
embargada.

Alegou que houve contradição, pois a sentença diz que: “ O presente feito não tem o propósito de discutir legitimidade de
dívidas, apenas requer a exclusão do nome do autor junto ao cadastro negativo por indevida anotação.” E mais à frente diz que: “ Assim, como
o autor não demonstrou transação com o banco Bandepe ou com seu sucessor Banco ABN AMRO REAL S.A sobre o débito proveniente do
contrato de operação de crédito rural nº 96009000024-6, e sua quitação, não ficou configurado o registro indevido da situação de divida perante
os órgãos de restrição ao crédito.”

Aduziu que, se, em primeiro momento, o decisum embargado esclarece que esta ação não tem como finalidade discutir
a legitimidade das dívidas, não poderia um pouco mais à frente fazer menção a ausência de demonstração de transação que configurou o
pagamento do débito, mas sim deveria ter mantido o foco na legitimidade ou não da inscrição do nome do ora embargante no rol de maus
pagadores.

Sustentou ainda que se acatados os embargos poderia haver a modificação do julgado e, em consequência, o reconhecimento
da inexistência do débito entre o embargante e o embargado bem assim o acolhimento do pleito indenizatório, eis que o embargante nçao deveria
ter o seu nome inscrito nos cadastros de restrições creditícias uma vez que sua situação era regular perante o requerido/embargado.

Com vista dos autos para falar sobre os embargos, o embargado posicionou-se pela improcedência dos embargos alegando
o seu caráter protelatório e a condenação do embargante no pagamento das custas judiciais e honorários sucumbenciais.

deixou de mandar devolver o bem avariado para a embargante.

E o breve relatório. Decido.

DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

A lei vigente do Código de Processo Civil em seu art. 1022 prescreve que:

“ Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;


II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.

Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:


I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao
caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.”

Exsurge do exame deste dispositivo que os embargos declaratórios são um remédio voluntário que tem o intuito de fazer
com que o juiz ou relator reaprecie o ato jurídico prolatado e sane o vício apresentado, seja a obscuridade, a contradição ou a omissão .

Com o escopo de compreender o conceito dos Embargos de Declaração faz-se necessário a análise etimológica da palavra
embargo , que segundo o Dicionário Jurídico de Bolso de Donaldo J. Felippe significa o mesmo que impedimento, um obstáculo . Por isso, é
que o instituto em tela recebeu essa denominação, haja vista que a sua interposição obsta o prazo para a propositura de qualquer outro recurso,
e, também impede que ocorra o trânsito em julgado da decisão impugnada.

De fato, havendo decisão eivada de obscuridade, contradição ou omissão, a parte prejudicada com qualquer destes vícios
poderá, no prazo de cinco dias, a contar da data da intimação da decisão, recorrer à Autoridade Judiciária que a proferiu para reexaminá-la .
Após a sua interposição, os embargos deverão ser julgados no mesmo prazo sobredito e, são isentos da realização de preparo.

É condição indispensável dos embargos declaratórios que a parte ao interpô-lo deverá apontar expressamente o defeito que
requer que seja sanado na decisão .

Calha mencionar que nos embargos, em regra, não há oportunidade para oferecimento de contrarrazões da parte oposta,
salvo quando, excepcionalmente, este tiver o efeito infringente , isto é, modificar substancialmente a decisão atacada, consoante veremos mais
adiante.

Quanto aos vícios que motivarão a propositura dos embargos, passemos a examiná-los. Por OBSCURIDADE , vale conhecer
o conceito proposto pelo doutrinador Misael Montenegro Filho:

“Na obscuridade , verificamos uma dificuldade de exata compreensão dos termos do pronunciamento judicial, não se conseguindo interpretar
com clareza a fundamentação e/ou a conclusão a que o julgador chegou. (MONTENEGRO FILHO: 2010, p. 156)”.

Nesta situação o que se pretende é que o Juízo prolator da decisão reexprima o que já havia afirmado em sua decisão,
porém, havia sido expresso de forma pouco inteligível, pouco perceptível, que mal se compreende, enigmática, confusa, vaga ou mal definida.

A CONTRADIÇÃO , por seu turno, insta transcrevermos mais uma vez o entendimento de Misael Montenegro Filho que
preleciona:

“Diante da contradição, temos conclusões inconciliáveis em compartimentos da sentença, como, por exemplo, no caso de o magistrado indicar na
fundamentação que o réu teria dado causa ao acidente automobilístico que gerou o exercício do direito de ação, concluindo na parte dispositiva
pela improcedência dos pedidos, como se o autor fosse o responsável pelo infortúnio. (MONTENEGRO FILHO: 2010, p. 156)”.

Para que seja possível a propositura dos embargos declaratórios, quando da ocorrência da contradição, é necessário que o
referido vício esteja inserido no corpo da decisão impugnada e, não entre decisões de ações ou juízos diversos .

Quanto ao aspecto da OMISSÃO , esta ocorrerá quando o juiz ou relator, no exercício de sua atividade de julgar, não
manifestar-se sobre algum ponto ou questão suscitada pela parte.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Para melhor compreensão sobre a omissão, vale reproduzir um exemplo apresentado por ALEXANDRE FREITAS CÂMARA:

“Pense-se, e.g. , numa demanda em que se pediu a condenação do réu ao pagamento de certa quantia, tendo o réu alegado, em defesa, nulidade
do contrato que gerou a obrigação e, ainda, a prescrição. O juiz, na sentença, julga procedente o pedido do autor, considerando que não havia
a alegada nulidade, restando omisso acerca da arguição de prescrição. (CÂMARA: 2010, p. 54)”

Malgrado o Estatuto Processualista Civil preveja que o objeto do recurso de Embargos de Declaração restringe-se à sentença
ou ao acórdão - que apresente obscuridade, contradição ou omissão -, é pacífico, tanto na doutrina quanto na jurisprudência [1] , a admissibilidade
da espécie contra a decisão interlocutória que apresenta qualquer dos vícios supracitados .

De acordo com o que fora exposto, o recurso de Embargos de Declaração é, ordinariamente, destinado a requerer ao juiz ou
relator prolatores da decisão, que esclareçam a obscuridade, supram omissão ou elimine contradição existente no julgado.

Entretanto, os vícios da omissão e da contradição podem, em determinada situação, alterar o meritum causae da decisão
recorrida . Para ilustrar, vale analisar o exemplo proposto pelo notável jurista EDUARDO ARRUDA ALVIM em seu livro Direito Processual Civil :

“Imagine-se, por exemplo, que a sentença tenha decretado a procedência da ação, sem, contudo, apreciar a alegação do réu quanto à ocorrência
de prescrição (omissão), que, aliás, hoje pode ser reconhecida de ofício (...). Opostos embargos declaratórios, o juiz, ao apreciá-los, pode vir a
reconhecer a ocorrência de prescrição (...). Na verdade, há nova decisão sobre questão antes não decidida (prescrição), o que deve conduzir
necessariamente à improcedência do pedido. (ALVIM: 2010, p. 864)”

Com esta ilustração, percebe-se claramente que a propositura dos embargos declaratórios poderá propiciar que a demanda,
ao ser reavaliada pela Autoridade Judiciária, possa ter modificação em sua conclusão preliminar, passando de procedência para improcedência,
ou vice-versa.

Quando os embargos tiverem o caráter modificativo é cabível ao magistrado oportunizar a parte contrária o direito de oferecer
impugnação , sob pena de nulidade da nova decisão que for proferida, em razão do cerceamento do direito constitucional ao contraditório.

Sobre os embargos, razão não assiste ao embargante, pois o que de fato pretende é modificar o conteúdo da sentença, o
que não pode ser veiculado por este recurso, mas sim por meio de apelação.

Ora, a tese ventilada em minha concepção foi rechaçada na sentença, quando a magistrada que prolatou o decisum
embargado assentou que o autor não demonstrou transação com o banco Bandepe ou com seu sucessor Banco ABN AMRO REAL S.A sobre
o débito proveniente do contrato de operação de crédito rural nº 96009000024-6 . Ao meu ver quis mencionar que o autor não trouxe aos autos
comprovante da transação do financiamento rural com o demandado que digitava o importe de R$ 108.355,22 em 01 de novembro de 2002.

Assim, não há contradição na sentença passível de análise pelos aclaratórios e, de consequência, como acolher o pleito,
impondo-se rejeitar o pedido.
CONCLUSÃO
Ante o exposto, conheço dos embargos para negar-lhe provimento, nos termos em que foi fundamento .

CÓPIA DESTA SERVE COMO MANDADO.


Belo Jardim/PE, 03 de janeiro de 2017.
Demétrius Liberato Silveira Aguiar
Juiz de Direito em exercício cumulativo

Processo:0000188-82.2016.8.17.0260
Autor: Administradora do Consórcio Nacional Honda Ltda.
Advogado: Hiran Leão Duarte Duarte OAB-CE 10.422
Eliete Santana Matos OAB-CE 10.423
Réu: Fábio Hermínio Ferreira da Silva

641
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SENTENÇA

Vistos etc.

Relatório.

Trata-se de ação de busca e apreensão movida pela Administradora do Consórcio Nacional Honda Ltda. em face de Fábio Hermínio
Ferreira da Silva.

Deferida a inicial (f. 21), foi determinada a citação do réu e a apreensão do veículo alienado fiduciariamente, não sendo este localizado
no endereço informado na inicial (f. 22-v), nem no endereço indicado na f. 23 (vide f. 24-v).

Intimada a parte autora para se manifestar acerca do resultado das diligências realizadas com o objetivo de localizar endereço do réu,
esta quedou inerte (vide f. 26).

É o relatório do essencial. Fundamento e decido.

Fundamentação.

É usualmente aceito que a citação válida é requisito de validade da relação processual (= pressupostos de desenvolvimento válido e
regular do processo), de modo que cumpre ao juiz conhecê-lo de ofício, em qualquer tempo ou grau de jurisdição (art. 485, § 3º, do CPC).

In casu, a parte demandante não ofereceu os meios necessários para o aperfeiçoamento da citação do réu, não indicando seu correto
endereço nem requerendo sua citação por edital, de modo que, não sendo cumprido o ônus processual no prazo assinado à requerente, a solução
que se impõe é a extinção do processo sem resolução do mérito.

Observe-se, por remate, que não se tratam de cruéis formalismos jurídicos, mas apenas de requisitos legais não atendidos pela parte
autora.

Dispositivo.

Do exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, inc. IV, do CPC.

Considerando que não houve citação, deixo de condenar a parte autora no pagamento de honorários advocatícios.

Custas satisfeitas (f. 05).

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Transitada em julgado, arquive-se.

Belo Jardim, 03 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

Processo nº 0001128-81.2015.8.17.0260
Autor: Administradora de Consórcio Nacional Honda Ltda
Advogado: Maria Lucilia Gomes OAB-SP 84.206
Requerido: José Carlos de Oliveira Lima

642
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SENTENÇA

Vistos, etc.

I - Relatório

Trata-se de ação de busca e apreensão em Alienação Fiduciária ajuizada em 26 de abril de 2015 pela Administradora de Consórcio
Nacional Honda Ltda. em face de José Carlos de Oliveira Lima, com fundamento no Decreto-lei nº 911/69.

Ocorre que no dia 18/07/2018, foi protocolado pedido de desistência da ação (f. 46).

Os autos vieram conclusos.

É o relatório. Decido.

II - Fundamentação

O pedido de desistência formulado pela demandante, após ofertada contestação, somente poderá ser deferido mediante consentimento
do réu (art. 485, § 4º, do CPC). Todavia, na presente hipótese, onde o réu sequer chegou a ser citado, a consequência jurídica é a homologação
do pleito e a extinção do feito sem julgamento do mérito.
III - Dispositivo

Homologo a desistência formulada pela parte autora, pelo que julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do
art. 485, inc. VIII, do CPC.

Sem condenação em honorários, por inexistência de citação.

Custas processuais satisfeitas (f. 08).

Transitada em julgado, arquive-se .

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belo Jardim, 03 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO


Processo nº 0000451-17.2016.8.17.0260
Requerente: Banco ITAU VEÍCULÇOS S/A
Advogados: Nelson Paschoalotto OAB-SP 108.911
Roberta Beatriz do Nascimento OAB-SP 192.649

SENTENÇA

I - Relatório

643
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vistos etc.

Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada pelo Banco Itaú Veículos S/A, pessoa jurídica de direito privado, qualificada na inicial,
contra José Cícero Viturino da Silva, também qualificado nos autos, onde sustentou o autor, em resumo, que:

o réu, através de contrato de alienação fiduciária, financiou a aquisição do veículo descrito na inicial, assumindo a obrigação de quitá-lo
em 48 (quarenta e oito) parcelas;
ocorre que, desde a prestação vencida em 29/10/2015, o réu deixou de adimplir com suas obrigações contratuais;
notificou extrajudicialmente o demandado, fazendo-lhe constituir em mora.

A liminar de busca e apreensão do veículo foi deferida às f. 30 e o veículo foi apreendido, conforme documentação de f. 33/34, sendo
entregue a depositário fiel indicado pelo autor.

A secretaria do juízo certificou acerca do decurso do prazo para contestar (f. 35).

É o relatório.

Decido:

II - Fundamentação

A parte ré foi efetivamente citada e o mandado juntado aos autos em 02/06/2017 (ver certidão de f. 32-v), ou seja, há 01 (um) ano e 06
(seis) meses. Portanto, transcorreu integralmente o prazo para contestar previsto no art. 3º, § 3º, do Decreto-lei 911/69.

Assim, operou-se a revelia e os efeitos previstos no art. 355 do CPC, autorizando o julgamento antecipado do pedido.

Pois bem.
A mora ou o inadimplemento do devedor torna ilegítima a posse sobre a coisa alienada em garantia. Assim, comprovada a mora do
devedor assiste ao proprietário fiduciário a faculdade de perseguir a coisa confiada ao devedor mediante busca e apreensão, conforme o disposto
no art. 3º do Decreto-lei nº 911/69.

III - Dispositivo

Considerando que o contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária transfere o domínio resolúvel ao credor fiduciário
e, tendo o autor promovido a constituição da demandada em mora e atendidos todos os requisitos para a propositura da demanda, JULGO
PROCEDENTE o pedido, tornando definitiva a liminar que consolidou nas mãos do autor a propriedade e a posse plenas e exclusivas do bem
descrito na inicial, e extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inc. I, do CPC.

Condeno o réu no ressarcimento das custas processuais adiantadas às f. 06, das despesas com a notificação extrajudicial e na verba
honorária, que ora fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa.

Efetivado que seja o leilão do bem apreendido, o valor auferido com a venda do bem deverá ser amortizado da dívida da ré, inclusive
no que se refere a custas processuais e honorários advocatícios, devendo o autor juntar aos autos o competente demonstrativo dos cálculos.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Ao final, não havendo outras formalidades a cumprir e anotado o trânsito rem julgado, arquivem-se os autos.
Belo Jardim, 02 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO

644
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo nº 0002918-71.2013.8.17.0260
Autor: Administradora de Consórcio Nacional Honda
Advogado: Ligia Maria Pessoa OAB-PE 14.551
Hiran Leão Duarte OAB-CE 10.422
Réu: Cícero Gomes da Silva

SENTENÇA

I - Relatório

Vistos etc.

Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada pela Administradora de Consórcio Nacional Honda, pessoa jurídica de direito privado,
qualificada na inicial, contra Cícera Gomes da Silva, também qualificado nos autos, onde sustentou o autor, em resumo, que:

o réu, através de contrato de alienação fiduciária, financiou a aquisição do veículo descrito na inicial, assumindo a obrigação de quitá-lo
em 72 (setenta e duas) parcelas;
notificou extrajudicialmente o demandado, fazendo-lhe constituir em mora.

A liminar de busca e apreensão do veículo foi deferida às f. 23 e o veículo foi apreendido, conforme documentação de f. 30/31, sendo
entregue a depositário fiel indicado pelo autor.

A autora requereu a prolação de sentença de mérito consolidando a posse do bem (f. 35/35-v).

Certidão a secretaria do juízo informando que o prazo de citação decorreu in albis (f. 38).

É o relatório.

Decido.

II - Fundamentação

A parte ré foi efetivamente citada e o mandado juntado aos autos em 08/03/2017 (ver certidão de f. 30-v), ou seja, há quase 02 (dois)
anos, portanto, transcorreu integralmente o prazo para contestar previsto no art. 3º, § 3º, do Decreto-lei 911/69. Assim, operou-se a revelia e os
efeitos previstos no art. 355 do CPC, autorizando o julgamento antecipado do pedido.

Pois bem.

A mora ou o inadimplemento do devedor torna ilegítima a posse sobre a coisa alienada em garantia. Assim, comprovada a mora do
devedor assiste ao proprietário fiduciário a faculdade de perseguir a coisa confiada ao devedor mediante busca e apreensão, conforme o disposto
no art. 3º do Decreto-lei nº 911/69.

III - Dispositivo

Considerando que o contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária transfere o domínio resolúvel ao credor fiduciário
e, tendo o autor promovido a constituição da demandada em mora e atendidos todos os requisitos para a propositura da demanda, JULGO
PROCEDENTE o pedido, tornando definitiva a liminar que consolidou nas mãos do autor a propriedade e a posse plenas e exclusivas do bem
descrito na inicial, e extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inc. I, do CPC.

Condeno o réu no ressarcimento das custas processuais adiantadas às f. 21, das despesas com a notificação extrajudicial e na verba
honorária, que ora fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Efetivado que seja o leilão do bem apreendido, o valor auferido com a venda do bem deverá ser amortizado da dívida da parte ré,
inclusive no que se refere a custas processuais e honorários advocatícios, devendo o autor juntar aos autos o competente demonstrativo dos
cálculos.

Deixo de determinar a expedição de ofícios ao DETRAN e ao SERASA para baixa das restrições, vez que não foi determinada por este
juízo nenhuma restrição do veículo junto ao órgão de trânsito, ou dos dados cadastrais da autora perante os órgãos de proteção ao crédito.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Ao final, não havendo outras formalidades a cumprir, arquivem-se os autos.


Belo Jardim, 02 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

Processo nº 0001677-38.2008.8.17.0260
Autor: Banco FINASA S/A
Advogado: Josemar Mendes Rocha Neto OAB-PE 24.562
Réu: Reginaldo Barbosa Rosário

SENTENÇA

Vistos etc.

Relatório.

Trata-se de ação de busca e apreensão movida pelo Banco FINASA S/A em face de Raginaldo Barbosa Rosário.

Deferida a inicial (f. 19), foi determinada a citação do réu e a apreensão do veículo alienado fiduciariamente, não sendo este localizado
no endereço informado na inicial (f. 21-v).

Intimada a parte autora para se manifestar acerca do resultado das diligências realizadas com o objetivo de localizar endereço do réu,
esta quedou inerte (vide f. 43).

É o relatório do essencial. Fundamento e decido.

Fundamentação.

É usualmente aceito que a citação válida é requisito de validade da relação processual (= pressupostos de desenvolvimento válido e
regular do processo), de modo que cumpre ao juiz conhecê-lo de ofício, em qualquer tempo ou grau de jurisdição (art. 485, § 3º, do CPC).

In casu, a parte demandante não ofereceu os meios necessários para o aperfeiçoamento da citação do réu, não indicando seu correto
endereço nem requerendo sua citação por edital, de modo que, não sendo cumprido o ônus processual no prazo assinado à requerente, a solução
que se impõe é a extinção do processo sem resolução do mérito.

Observe-se, por remate, que não se tratam de cruéis formalismos jurídicos, mas apenas de requisitos legais não atendidos pela parte
autora.

Dispositivo.

Do exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, inc. IV, do CPC.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Considerando que não houve citação, deixo de condenar a parte autora no pagamento de honorários advocatícios. Custas satisfeitas
(f. 17).

Registre-se. Publique-se. Intime-se.

Transitada em julgado, arquive-se.

Belo Jardim, 02 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

Processo nº 0000733-26.2014.8.17.0260
Autora: Administradora de Consórcio Nacional Honda
Advogado: Lígia Maria Pessoa OAB-PE 14.551
Réu: Élder Carlos Rodrigues da Silva

SENTENÇA

Vistos, etc.

I - Relatório

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por Administradora de Consórcio Nacional Honda Ltda. contra Élder Carlos Rodrigues
da Silva.

No curso da ação a parte autora requereu a desistência do pedido, pugnando ainda que fosse oficiado ao DETRAN ou fosse dado
baixa no RENAJUD, conforme o caso, para eventual baixa na restrição imposta ao bem (f. 28).

Como a parte demandada já havia sido citada (f. 24v), foi ordenada a sua intimação para falar sobre o pedido de desistência, a teor
do que dispunha o art. 267, § 4º, do CPC/1973 (f. 30).

Regularmente intimada (f. 31-v) a parte demandada quedou inerte, conforme se dessume da certidão de f. 32.

É o relatório.

Decido.

II - Fundamentação

O pedido de desistência formulado pela parte demandante atualmente só pode ser apreciado se for oferecida contestação, somente
poderá ser deferido mediante consentimento do réu (art. 485, § 4º, do CPC).

Contudo, quando da prolação do despacho de f. 30, vigorava o CPC/1973, ora revogado. Por tal razão, foi ordenada a intimação pessoal
do demandado. Todavia, na presente hipótese, onde a autora requereu a extinção do feito, por desistência, sem que o demandado tenha oferecido
contestação, a consequência jurídica é a homologação do pleito e a extinção do feito sem julgamento do mérito.

III – Dispositivo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Posto isso, homologo a desistência formulada pela autora, pelo que julgo extinto o processo, sem julgamento do mérito, nos termos
do art. 487, inc. VIII, do CPC.

Custas já satisfeitas (f. 19).

Sem honorários, face não haver pretensão resistida.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Transitada em julgado, arquive-se .

Belo Jardim, 02 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

Processo 0000453-65.2008.8.17.0260
Autor: BANCO FINASA S/A
Advogado:Doriane de Lima Queiroz OAB-PE 19.697
Samir de Siqueira Alves OAB-PE 27.990
Réu: Cícero de Souza

- Na ação de busca e apreensão, se o bem não for localizado, é facultado ao credor pedir a conversão do feito em ação de depósito.

- A ação de busca e apreensão convertida em depósito, que possui procedimento especial, tem como objetivo a devolução do bem ou o depósito
do valor equivalente.

Vistos, etc...

Trata-se nos autos de ação de busca e apreensão proposta por BANCO FINASA S.A., em desfavor de SIMONE PEREIRA DO
NASCIMENTO, na qual diante da não localização do veículo alienado fiduciariamente a autora requer seja convertida em depósito (f. 103-105).
In casu, a conversão da presente ação de busca e apreensão em ação de depósito é medida de rigor, nos termos do art. 4º do Decreto-lei
nº 911 /69, que assim dispõe:

"Art. 4 º Se o bem alienado fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, o credor poderá requerer
a conversão do pedido de busca e apreensão, nos mesmos autos, em ação de depósito, na forma prevista no Capítulo II, do Título I, do Livro
IV, do Código de Processo Civil " (Redação dada pela Lei nº 6.071 , de 1974).

Uma vez convertida à ação de busca e apreensão em ação de depósito, aplica-se o disposto nos artigos 901 a 906 do CPC :

"Art. 901. Esta ação tem por fim exigir a restituição da coisa depositada.

"Art. 902. Na petição inicial instruída com a prova literal do depósito e a estimativa do valor da coisa, se não constar do contrato,
o autor pedirá a citação do réu para, no prazo de 5 (cinco) dias:

I - entregar a coisa, depositá-la em juízo ou consignar-lhe o equivalente em dinheiro;

II - contestar a ação".

Sobre a ação de depósito leciona o Prof. Humberto Theodoro Júnior:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

"O fim visado pela ação de depósito é a restituição da coisa depositada, pouco importando que o depósito seja voluntário ou
necessário.

(...)

No procedimento especial da ação de depósito, a preocupação maior é de atingir a execução do dever de restituir, até então
descumprido pelo depositário. Por isso, a citação, antes de ser para que o réu conteste o pedido, é para que ele entregue a coisa indevidamente
retida. Por isso, se o demandado adere à pretensão do autor e faz a restituição, ocorre a satisfação do direito material deste, e a relação processual
fica sem objeto, porque a lide desaparece. Sem resistência não há mais lide e sem lide não mais se justifica o processo.

Com a entrega da coisa depositada, o réu reconhece, de maneira evidente, a procedência do pedido. A conseqüência dessa
atitude será a lavratura do termo de entrega, se esta se fizer judicialmente, e a decretação de extinção do processo, com julgamento de mérito,
nos termos do art. 269, nº II. Ao depositário, como parte sucumbente, tocará o encargo das despesas processuais e honorários do advogado do
autor". (in" Curso de Direito Processual Civil ", v. 3, 26ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2001, p. 52 e 59).

No mesmo sentido a lição de Costa Machado, em sua obra intitulada " Código de Processo Civil Interpretado", 5ª ed., Barueri,
SP: Manole, 2006, p. 1529:

"Observe-se que, por meio do procedimento da ação de depósito, o depositante busca a satisfação de uma obrigação específica,
que é a restituição da própria coisa..."

O art. 904 do CPC determina que:

"Julgada procedente a ação, ordenará o juiz a expedição de mandado para a entrega, em 24 vinte e quatro horas, da coisa ou
do equivalente em dinheiro ".

Nesse sentido, confira-se a orientação de Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade Nery:

"I. 4. Restituição de coisa. A obrigação do depositário é de restituir a coisa in natura. Permite-se o pagamento do preço
equivalente, se a coisa não mais existir na esfera de disponibilidade do depositário."( Código de Processo Civil Comentado, 3ª ed., p. 949).

A ação de depósito tem como objetivo apenas que o réu entregue o bem ou seu equivalente em dinheiro (art. 902 , do CPC ).

No caso vertente, verifica-se que o réu deixou de efetuar o pagamento da vigésima quinta prestação em diante, conforme planilha
apresentada pela autora às f. 18.

Urge destacar que, embora devidamente citado, a requerida não apresentou contestação, incorrendo em revelia, o que impõe
a aplicação da regra inscrita no artigo 319 do CPC , segundo a qual reputam-se verdadeiros os fatos afirmados pela parte autora.

Conforme exposto acima, o objetivo da ação de depósito é a restituição da coisa e, caso seja impossível sua devolução, a
consignação do valor equivalente em dinheiro, sendo que tal "valor equivalente "correspondente ao valor do bem e, não, da dívida.

Por tais motivos, nos termos do art. 4º do Decreto-lei nº 911 /69, converto a demanda em ação de depósito, ordeno a citação
da ré para que proceda a restituição do bem descrito e caracterizado na petição inicial de fls., ou o seu equivalente em dinheiro, no prazo de
24h. Expedientes necessários.

Outrossim, ordeno seja dado conhecimento ao DETRAN/PE do inteiro teor desta decisão, bem ainda seja cientificado de que
o veículo objeto da lide encontra-se sub judice, não podendo, portanto, ser licenciado e tampouco transferido para terceiros, sem autorização
expressa deste juízo. Oficie-se, com urgência urgentíssima, remetendo-se por qualquer meio idôneo.

Belo Jardim/PE, 14/01/2019 14:42:43

JOSÉ FERNANDO SANTOS DE SOUZA 1

Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara da Fazenda Pública/Comarca de Caruaru/PE.

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Processo nº 0000584-59.2016.8.17.0260
Autor: Laís Hallanna Ludovico Barbosa Trindade
Advogado: Josival Miguel de Lima OAB-PE 32.038
Requerido Sociedade de Desenvolvimento do Ensino Superior do Vale do Capibaribe SODECAP LTDA EPP
Advogado: Célio Pedro Alves de Holanda Júnior OAB-PE 40.720
José de Alencar e Silva Neto OAB-PB 15.902

DESPACHO

Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 12 de março de 2019, pelas 08h50 .

De conformidade com o artigo 357, § 6º do CPC, fixo o prazo comum de 10 (dez) dias úteis para apresentação do rol de
testemunhas, devendo as partes cumprir o que se encontra estatuído no artigo 450 do mesmo diploma legal, sob pena de preclusão.

Apresentado o rol de testemunhal, estas devem comparecer independente de intimação.

ADVIRTAM-SE as partes dos preceitos do artigo 385 do CPC;

Desnecessária a intimação do Ministério Público eis que não estão presentes nenhuma das hipóteses previstos nos art. 178 e 179
do CPC.

O impulso necessário ao cumprimento do presente despacho deverá ser dado pelos próprios servidores, na forma do art. 203, §
4º, do CPC c/c art. 93, inciso XIV, CR/88.

UTILIZE-SE A PRESENTE COMO MANDADO, CONSIDERANDO-SE O(S) DESTINATÁRIO(S) CITADO(S)/ INTIMADO(S), do seu
inteiro teor , PELO SÓ RECEBIMENTO DESTA, dispensada a elaboração de qualquer outro expediente.

Belo Jardim, 10 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

Pauta

Poder Judiciário do Estado de Pernambuco


Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Belo Jardim

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores,


Intimados dos DESPACHOS/DECISÕES/SENTENÇA, AUDIÊNCIAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:

Processo nº 000030-03.2011.8.17.0260
Requerente: Francisco de Assis Mendonça de Araújo
Advogado: Ricardo Freitas do Amaral França OAB-PE 21.160
Requerido: Telemar Nordeste Leste S/A

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogados: Geórgia Barbosa Crescencio OAB-PE 22.187


Erik Limongi Sial OAB-PE 15.178

DECISÃO

Vistos, etc

Francisco de Assis Mendonça de Araújo ingressou em juízo com a presente ação de obrigação de fazer c/c reparação por dano moral
e material com pedido de antecipação de tutela em face da Telemar Norte Leste S/A.

O feito tramitava pelo expediente da 1ª Vara Cível da Comarca de Pesqueira.

À f. 79 referido juízo declinou da competência para processar e julgar o presente feito em favor deste juízo, sob a alegação de haver
conexão com o processo que aqui tramitou sob o nº 0000014-40.1997.8.17.0260.

Os autos foram encaminhados a este juízo e distribuídos inicialmente para a 1ª Vara desta Comarca, sendo posteriormente encaminhados
a este juízo por força do despacho que se encontra à f. 85.

O autor atravessou petição nos autos pugnando pela devolução do presente feito à Comarca de Pesqueira em vista que apenas em caso
de incompetência absoluta é que se pode declinar da competência e, no caso presente, a competência para processar e julgar o presente feito
é relativa, e manter o processo nesta Comarca violaria o art. 114 do CPC então vigente e a Súmula 33 do STJ (f. 88).

Relatados.

Passo a fundamentar e decidir.

A competência pode ser classificada em absoluta ou relativa.

A competência absoluta jamais pode ser modificada, pois é determinada de acordo com o interesse público, de modo que não é possível
de mudança pelas circunstâncias processuais ou vontade das partes.

A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício, e a qualquer momento do processo ela pode ser alegada, tanto pelas partes
quanto pelo próprio juiz. Se houver vício referente à competência absoluta, isso acarreta em uma nulidade absoluta do processo. Mesmo depois
de trânsito em julgado, se no prazo de 02 (dois) anos for identificada a incompetência absoluta, é possível desconstituí-la em ação rescisória.

Reconhecida a incompetência absoluta os atos já praticados tornam-se nulos, e o processo é enviado ao juiz deveras competente. A
regra de competência absoluta não é passível de alteração por continência ou conexão.

Por sua vez, a competência relativa diz respeito ao interesse privado, ela é fixada de acordo com critérios em razão do valor da causa
ou da territorialidade.

Diferente da incompetência absoluta, a relativa só pode ser requerida pelo réu, no prazo da resposta, sob a penalidade de preclusão.
Assim, o juiz não pode reconhecê-la de oficio.

A arguição de incompetência relativa deve ser feita por exceção instrumental. Porém, o Superior Tribunal de Justiça, tem entendido que
essa pode acontecer também na contestação.

Depois de reconhecida a incompetência relativa, remetem-se os autos ao juiz competente, porém, não há anulação dos atos já praticados,
ou seja opera efeitos ex-nunc.

A regra de competência relativa pode ser modificada também por conexão e continência.

No presente caso concreto, a competência a ser apurada é relativa, de modo que o juiz não a poderia ter reconhecido de ofício.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Sobre o tema:

Súmula 33 do STJ: A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.

Ademais, deve ser visto que, pela juntada dos documentos às f. 94/99, o processo nº 0000014-40.1997.8.17.0260 não guardou
qualquer tipo de conexão com os fatos narrados nos presentes autos, vez que distintos seu pedido e causa de pedir (art. 55, caput , do
CPC), além de já ter sido julgado extinto por sentença que transitou em julgado (art. 55, § 1º, do CPC).

Posto isso, sem maiores digressões, acolho o pedido de f. 88 para determinar que o presente processo seja devolvido à 1ª Vara Cível
da Comarca de Pesqueira.

Intimem-se as partes via DJe. Após, considerando que esta decisão não está elencada entre aquelas que admitem interposição
de agravo de instrumento (art. 1.015 do CPC), remetam-se à 1ª Vara Cível da Comarca de Pesqueira.

Belo Jardim, 14 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Belo Jardim - Vara Criminal


Vara Criminal da Comarca de Belo Jardim

Juiz de Direito : Clécio Camêlo de Albuquerque


Chefe de Secretaria : Maria Aparecida Costa Torres
Data : 14/01/2019
Publicado por : Maria Aparecida Costa Torres, Técnico Judiciário/Chefe de Secretaria, Matrícula nº 176.948-0

Pela presente, ficam os advogados intimados dos DESPACHO(S)/DECISÃO(ÕES)/SENTENÇAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:

Processo Nº : 0000468-19.2017.8.17.0260
Natureza da Ação : Ação Penal
Acusado: Iranildo Geraldo da Silva
Advogado : O Bel. José Alberto Danda - OAB/PE 18.228 .

SENTENÇA

Processo nº 0000468-19.2017.8.17.0260
Infração Penal: art. 217-A c/c o art, 226, inc. II, na forma do art. 69, todos do CP
Autor: Ministério Público
Acusado: Iranildo Geraldo da Silva

Vistos etc.

RELATÓRIO

O Ministério Público do Estado de Pernambuco, através de representante, ofereceu DENÚNCIA em desfavor de Iranildo Geraldo
da Silva, nascido em 08/01/1980, filho de Antônio Geraldo da Silva e de Tereza da Conceição, acusando-o de haver praticado o tipo penal previsto
no art. 217-A c/c o art, 226, inc. II, na forma do art. 69, todos do CP, aduzindo, em síntese, que:

No dia 24/04/2017, o ora denunciado foi encontrado em sua casa, na Rua Maria Francisca, nº 08, COHAB I, nesta cidade,
praticando ato libidinoso diverso da conjunção carnal com a enteada Janaíres Adrielle Braga Batista, então com 13 anos de idade.

Continua a denúncia afirmando que na data acima citada, a esposa do denunciado e genitora das vítimas Janíres Adrielle Braga
Batista, nascida em 14/05/2013 e Anielly Joyce da Silva Braga, nascida em 26/02/2008, procurou a Depol a fim de relatar que seu marido, ora
denunciado, havia estuprado suas filhas. Consta que, por volta das 01:30 horas, estava em casa assistindo à TV, tendo cochilado, quando foi
acordada por sua filha Anielly chamando-a para ver algo. Ao chegar no quarto viu sua filha mais velha, Janaíres, com a parte de baixo da roupa
abaixada e o denunciado com o zíper da calça aberto, no intuito de obrigar a infante a com ele fazer sexo. As vítimas, com treze e nove anos de
idade, residiam junto com o denunciado, vez que o mesmo é seu padrasto. O denunciado costumava fazer sexo oral com as meninas. De acordo
com os depoimentos das vítimas, já no ano de 2015, o denunciado aproveitava o momento em que todos iam dormir para tentar fazer sexo com
as infantes, que se negavam, e o denunciado então ficava passando a mão nas pernas e genitália das crianças. No início do corrente ano, o
denunciado passou a oferecer dinheiro e presentes (um aparelho celular) às vítimas, a fim de que com ele fizessem sexo. Diante da negativa das
jovens a com ele manter conjunção carnal, o denunciado fazia sexo oral com as meninas, além de outros atos libidinosos, como alisar e apalpar
em suas partes íntimas, sob ameaça. Restou configurado, outrossim, que a prática era habitual e frequente.

Foi recebida a denúncia pela decisão de f. 51/56, oportunidade em que também foi decretada a prisão preventiva do denunciado.

Resposta à acusação com pedido de liberdade provisória nas f. 61/77, indeferido pela decisão de f. 93/96, após parecer contrário
do Ministério Público de f. 85/91.

Às f. 108/131 consta pedido de habeas corpus em favor do denunciado, cuja liminar foi indeferida pela decisão de f. 132/133,
sendo prestadas informações pelo ofício de f. 134/135.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Audiência de instrução e julgamento nas f. 143/146, onde foram ouvidas três das quatro testemunhas arroladas na, bem como
foi reiterado o pedido de revogação da prisão preventiva e colhido parecer do Ministério Público.

Decisão ratificando o decreto de prisão preventiva às f. 158/160.

Decisão de mérito na f. 85, denegando a ordem de habeas corpus impetrada em favor do réu.

Laudo psicológico do caso nas f. 173/176 e laudo social nas f. 177/179.

Termo de depoimento acolhedor das vítimas nas f. 210/211 e interrogatório do acusado nas f. 226/228.

Nas f. 230/235 dos autos constam alegações finais pelo Ministério Público e nas f. 236/237 pela Defesa de Iranildo Geraldo da
Silva.

Vieram os autos conclusos.

É O RELATÓRIO. DECIDO.

FUNDAMENTAÇÃO

Trata-se de ação pública incondicionada objetivando a apuração da responsabilidade penal do réu acima qualificado, pela prática
do delito tipificado no art. 217-A c/c o art, 226, inc. II, na forma do art. 69, todos do CP, nos termos da exordial acusatória.

A MATERIALIDADE do delito, que não consubstancia por si só a condenação, mas sim a ocorrência fática, se encontra
indiretamente comprovada nos autos pelos elementos de prova colhidos no inquérito policial.

Quanto à AUTORIA, esta foi negada pelo acusado.

Em que pese a negativa de autoria, a mãe das hoje adolescentes disse em juízo que na noite do fato narrado na denúncia entrou
no seu quarto e viu Janaíres com o short abaixado, ocasião em que o acusado pediu perdão e disse que sairia de casa.

A vítima Janaíres disse em juízo que inventou uma mentira muito grande, tendo se arrependido disso. Afirmou, também, desejar
que Iranildo seja solto, mas que vá morar em outro lugar “pra evitar de acontecer as mesmas coisas que já aconteceram”.

A versão de que tudo teria sido uma mentira inventada pela irmã foi corroborada pela vítima Anielly Joyce da Silva Braga, quando
de seu depoimento judicial.

O irmão das vítimas se retratou de seu depoimento na Delegacia, afirmando que naquela oportunidade foi ameaçado por Janaíres.

Não obstante a retratação parcial dos depoimentos prestados perante a autoridade policial, relativamente comuns quando se trata
de crimes sexuais praticados por um membro da família, especialmente quando este membro é um provedor do lar, as contradições contidas
nas retratações foram observadas nos laudos social e psicológico encartados nos autos, bem como no relatório do CREAS juntado
nas f. 30/33, deixando claro que efetivamente ocorreu o fato descrito na denúncia, em 24/04/2017, consistente em o denunciado ter
abaixado a roupa da menor Janaíres Adrielle Braga Batista, bem como o zíper de sua própria calça, no intuito de praticar sexo com a
referida vítima, o que levou o acusado a pedir perdão de joelhos à mãe das vadolescentes, que, na época, não aceitou tal pleito, tendo levado
o fato ao conhecimento da autoridade policial no dia seguinte.

Lado outro, em que pese as narrativas de abusos reiteradamente praticados pelo denunciado em face de suas enteadas desde
o ano de 2015, tais crimes não restaram comprovados nos autos.

DISPOSITIVO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão ministerial formulada
na denúncia e, consequentemente CONDENO o réu IRANILDO GERALDO DA SILVA às penas previstas no art. 217-A c/c o art. 226, inc. II,
ambos do CP, absolvendo-o das demais acusações, por insuficiência de provas da existência dos fatos (art. 386. Inc. II, do CPP).

Passo a dosar a pena a ser-lhe aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código Penal.

Analisadas as diretrizes do art. 59 do Código Penal tenho que o réu agiu com CULPABILIDADE censurável apenas nos limites
próprios à espécie, não tendo agido com grau de culpa que ultrapassasse os limites da norma penal ínsita a crimes da mesma natureza. DOS
ANTECEDENTES: Réu primário, sem antecedentes. DA CONDUTA SOCIAL: Nenhum fato é merecedor de registro. DA PERSONALIDADE DO
AGENTE: Não há elementos nos autos. DOS MOTIVOS: A satisfação da própria lascívia. DAS CIRCUNSTÂNCIAS : Inexistem nos autos prova
da ocorrência de elementos acidentais aos delitos; DAS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: Graves, dados os traumas psicológicos decorrentes
da iniciação sexual precoce de uma criança, os quais podem perdurar por uma vida inteira. DO COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: Nada influiu
para a prática do crime.

Ponderadas as circunstâncias judiciais, tendo em vista que nenhuma delas se apresenta desfavorável ao acusado, fixo a pena-
base privativa de liberdade em 09 (nove) anos e 04 (quatro) meses de reclusão.

Por ocasião da segunda fase de fixação da pena estão ausentes circunstâncias atenuantes ou agravantes.

Na terceira e última fase de fixação da pena tenho que não estão presentes causas de diminuição da pena.

Na forma do art. 226, inc. II do CP, aumento a pena em ½ (metade), vez que o réu é padrasto da vítima. Assim, fica o réu
definitivamente condenado a pena de 14 (catorze) anos de reclusão.

Condeno o réu, ainda, no pagamento das custas processuais.

Deixo de aplicar a providência determinada pelo artigo 387, inc. IV, do Código de Processo Penal no presente caso, vez que a
denúncia não formulou pedido nesse sentido, nem foi produzida prova nos autos no sentido de aquilatar o dano moral impingido à vítima.

REGIME INICIAL DO CUMPRIMENTO DA PENA . O regime inicial de cumprimento da pena é o fechado, a qual deverá ser
cumprida na Penitenciária Juiz Plácido de Souza em Caruaru ou em unidade prisional designada pelo juízo da execução. No caso
concreto o acusado se encontra preso cautelarmente desde o dia 14 de julho de 2017, portanto, encontra-se cautelarmente segregado há 01
(um) ano, 11 (onze) meses e 27 (vinte e sete) dias. Contudo, deixo de realizar a detração, nos termos do artigo 33, § 1º, alínea “b” e §§ 2º e 3º
e artigo 59, do Código Penal, haja vista que não implicaré em modificação do regime inicial de cumprimento da pena.

SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. O “quantum” da pena torna
incabível o instituto previsto no art. 44 do Código Penal, ressaltando que a detração serve exclusivamente para a fixação do regime inicial
de cumprimento da pena.

Incabível, pelo mesmo motivo acima, o sursis nos moldes do art. 77, caput, do Código Penal.

Com fundamento no art. 387, § 1º, do Código de Processo penal,recomendo o réu na prisão onde se encontra e nego, prima
facie, o direito de recorrer em liberdade, eis que foi condenado pela prática do crime de estupro de vulnerável, que acarreta grave abalo à ordem
pública , causando repulsa em toda a sociedade.

Esclareço, ainda, que a prisão preventiva é medida cautelar, consistente na privação de liberdade do acusado. É decretada
pelo juiz diante da existência dos pressupostos legais, para assegurar os interesses sociais de segurança. Com efeito, consoante disposições
expressas dos arts. 311 e 312 do CPP - com a redação dada pela Lei 12.403 de 04 de maio de 2011 -, em qualquer fase do processo penal,
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, ou mediante requerimento de quem dotado de legitimidade bastante , desde
que exista prova do delito e indícios da autoria e se possa perquirir a necessidade de garantia da ordem pública ou econômica, a conveniência
da instrução processual, assegurar a futura aplicação da lei penal e em caso de descumprimento de qualquer das condições impostas por força
de outras medidas cautelares. Advirta-se, que as prisões provisórias devem estar pautadas pela excepcionalidade, demonstrada pela presença
dos pressupostos e requisitos legais supramencionados. Dessa forma, por entender que as medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP
não se revelam adequadas aos delitos em tela, a prisão preventiva decretada deve ser mantida posto que presentes todos os requisitos
legais. No caso dos autos, a prisão faz-se necessária pela garantia da ordem pública, uma vez que o acusado, em liberdade, poderá colocar em
risco a paz e a segurança dos cidadãos de bem ou, até mesmo, praticar novos crimes. Ademais, “a finalidade é de assegurar o cumprimento
sem demora da sanção imposta ao sujeito ativo do delito de maior gravidade, pela sua impressionante incidência nos dias atuais, com
nefasta repercussão na sociedade ”. Registre-se, ainda, que nos termos do art. 387, § 1º, do Código de Processo Penal, um dos efeitos da
sentença condenatória recorrível é a possibilidade de permanência do réu preso se houver, como no caso dos autos, cautelaridade concreta
a ser resguardada.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Transitada em julgado para a acusação, expeça-se a Guia de Recolhimento Provisório para a 3a Vara de Execuções do Estado
de Pernambuco, para a Autoridade Administrativa incumbida da Execução da Pena e para o Conselho Penitenciário do Estado de Pernambuco,
nos termos da resolução nº 113 do CNJ, registrando que o condenado se encontra preso desde o dia 17 de julho de 2017.

Com o trânsito em julgado, arquivem-se estes autos e tomem-se as seguintes providências:

1.Lance-se o nome do réu no rol dos culpados, e anote-se na distribuição do Foro desta Comarca;

2. Expeça-se a Guia de Execução Definitiva para a 3a Vara de Execuções do Estado de Pernambuco, para a Autoridade
Administrativa incumbida da Execução da Pena e para o Conselho Penitenciário do Estado de Pernambuco, nos termos da resolução nº 113 do
CNJ, registrando que o condenado se encontra preso desde o dia 17/07/2017;

3. Preencha-se o boletim individual de f. 44 para envio ao IITB, da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco;

4. Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco, informando-lhe sobre a condenação para os fins do inciso
III, do art. 15, da Constituição Federal de 1988;

5. O pagamento das custas processuais pelo sentenciado deve dar-se dentro de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado desta
Sentença.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belo Jardim, 11 de janeiro de 2019

Clécio Camêlo de Albuquerque


Juiz de Direito

Pauta de intimação: Ciência de Sentença

Ficam os advogados abaixo descritos intimados de todo teor da Sentença abaixo transcrita:

O Bel. Alexandre de Almeida e Silva - OAB/PE 17.915


O Bel. Givaldo Severino dos Santos Júnior – OAB/PE 29.929

Processo : 0000879-62.2017.8.17.0260
Autor : Ministério Público Estadual
Acusados: Rogério Bezerra da Silva e José Leonardo de Lucena Monteiro

SENTENÇA

RELATÓRIO
Vistos.

Trata-se de ação penal em desfavor dos acusados ROGÉRIO BEZERRA DA SILVA e JOSÉ LEONARDO DE LUCENA
MONTEIRO , em que Ministério Público lhes imputa a prática do crime descrito no art. 121, § 2º, incisos IV e V c/c art. 14, inciso II, todos do CP.

Aduz, em síntese, que, no dia 01/08/2017, no período vespertino, na Rua Eurico Rodrigues, bairro Tancredo Neves, nesta
cidade, o acusado José Leonardo de Lucena Monteiro , agindo com animus necandi , por ordem de Rogério Bezerra da Silva , teria
desferido disparos de arma de fogo, em face da vítima Irlaildo Soares Chaves, os quais o atingiram na região da cabeça, da mão direita e do
peito, apenas não consumando o crime por circunstâncias alheias à sua vontade.

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Segundo se extrai da peça acusatória, a vítima teria tomado conhecimento de que o acusado Rogério teria mandado o
acusado Leonardo assassinar as pessoas conhecidas por “PITA” e “LULINHA”, de forma que a vítima teria comentado com terceiros e ao saber
de tais comentários, o acusado “Rogério”, teria dado ordens ao corréu para que o matasse.

Aduz, também o Parquet que, no dia dos fatos, o acusado “Leonardo”, teria se dirigido até a oficina da vítima, armado com
um revólver e ficado conversando normalmente com a vítima até o instante em que a vítima teria baixado para pegar uma peça e Leonardo teria
sacado a arma e efetuado disparos, evadindo-se em seguida.

O acusado Leonardo se encontra foragido da justiça.

O inquérito policial aportado às fls. 05/32, serviu de escólio à denúncia.

Acostam os autos, notadamente: a portaria (fls. 06), boletim de ocorrência (fls. 07/08), laudo traumatológico da vítima (fls.
11), auto de apresentação e apreensão (fls. 12), ordem de serviço (fls. 17), parte de serviço (fls. 18).

No bojo do relatório de indiciamento, a autoridade policial formulou representação pela prisão preventiva dos acusados (fls.
29/30).
A denúncia foi recebida em 13/11/2017, ocasião em que foi decretada a prisão preventiva dos acusados (fls. 34/38).

Os acusados foram citados pessoalmente e constituíram advogado particular, o qual apresentou resposta à acusação (fls.
47/48).

Prisão do acusado Leonardo efetivada em 05/12/2017 (fls. 54).

Instrução criminal realizada nos dias 13/06/2018, 14/06/2018 e 11/07/2018, ocasiões em que foram inquiridas testemunhas
e ao final do ato instrutório, os acusados foram interrogados (registro em mídia audiovisual fls. 95/97; 101/103).

Em alegações finais, por meio de memoriais, o Ministério Público requereu a pronúncia do acusado José Leonardo
de Lucena Monteiro , em razão da imputação descrita no art. 121, § 2º, inciso IV, do CP, por um lado, e por outra senda, a impronúncia do
acusado Rogério Bezerra da Silva (fls. 113/115).

A defesa do acusado Rogério Bezerra da Silva , em seus memoriais, pugnou pela absolvição do acusado, bem como a
concessão de sua liberdade (fls. 116/118).

Já a defesa do acusado José Leonardo de Lucena Monteiro , em suas alegações finais, requereu, como pedido principal
a sua absolvição sumária, por entender que o agente agiu sob a excludente de ilicitude da legítima defesa e, subsidiariamente, a desclassificação
do crime de homicídio tentado para lesão corporal de natureza leve (fls. 119/122).

O acusado Rogério Bezerra da Silva possui outros envolvimentos criminais, inclusive, por suposto cometimento de crimes
de homicídio qualificados na modalidade consumada: 0001383-05.2016.8.17.0260, 0000879-62.2017.8.17.0260, 0000615-45.2017.8.17.0260 e
0000317-53.2017.8.17.0260.

O corréu José Leonardo de Lucena Monteiro possui em tramitação um processo por posse de drogas
(0000841-16.2018.8.17.0260).

É o relatório. DECIDO.

FUNDAMENTAÇÃO

Antes de examinar o mérito da pretensão punitiva, constato que foram observadas as normas referentes ao procedimento
e, de igual modo, os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5º, LV) , não havendo nulidades a sanar nem
irregularidades a suprir, de modo que, inexistindo qualquer preliminar suscitada ou nulidades arguíveis de ofício, passo a apreciar o mérito.

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Trata-se de ação penal pública incondicionada instaurada com a finalidade de apurar a responsabilidade penal dos acusados
pela prática do fato delituoso narrado na denúncia, configurador do crime de homicídio, na forma qualificada (art. 121, § 2º, incisos IV e V,
na forma do art. 14, inciso II, ambos do CP).

Consoante determinação da Constituição federal de 1988, o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, tentados ou
consumados, compete ao Tribunal Popular do Júri.

Nesta fase processual, cumpre ao Juízo Monocrático apenas e tão somente avaliar a admissibilidade da acusação, empós
o que concluirá pela pronúncia (art. 413, CPP) , impronúncia (art. 414, do CPP) , desclassificação (art. 419, do CPP) ou absolvição sumária
(art. 415, do CPP) do Acusado.

Portanto, não há se falar de julgamento de mérito, que exige prova plena e absoluta, mas, somente de juízo de admissibilidade
da acusação, no qual se resolve pela aplicação do princípio do in dubio pro reo.

A materialidade delitiva restou comprovada a teor do Exame Traumatológico de fls. 11 e pelos depoimentos da vítima e das
testemunhas.

Quanto à autoria, verifica-se que há indícios suficientes quanto à pessoa dos réus , segundo se depreende das peças
informativas e das provas testemunhais coletadas na fase judicial e inquisitorial.

Destarte, não há como acolher qualquer tese que conduza à absolvição sumária dos acusados , à míngua de prova cabal de
que os réus tenham operado sua conduta sob o pálio de alguma causa excludente de ilicitude ou de alguma causa excludente de culpabilidade.

Quanto às qualificadoras “pelo recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido e para assegurar a
execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime” (CP, artigo 121, § 2º, IV e V) entendo que, de igual forma que, no
caso em exame, não pode ser subtraída qualquer qualificadora da apreciação dos membros do Tribunal do Júri, em razão da ausência
de qualquer prova inequívoca de sua inexistência, o que impede sobremaneira a sua exclusão da apreciação do Tribunal Popular.

Oportuno registrar que apenas podem ser repelidas da sentença de pronúncia as circunstâncias qualificadoras
manifestamente improcedentes, sem amparo nos elementos dos autos, uma vez que não se deve usurpar do Tribunal do Júri o pleno exame
dos fatos da causa.

Na situação versada nos autos, diante de indício da ocorrência das qualificadoras e, bem assim, controvérsia sobre a sua
respectiva incidência na situação em tela, compete ao r. Conselho de Sentença valorar as provas para deliberar se houve ou não a caracterização
da circunstância qualificadora em tela, não havendo, pois, como decotá-la neste estágio processual de mera admissibilidade da acusação.

Por fim, cumpre mencionar que os crimes dolosos contra a vida (consumados e tentados), seguem o rito escalonado, sendo
que na primeira fase – a que agora estamos – o magistrado exerce apenas um juízo de admissibilidade em relação ao ius acusationis.

Com efeito, nesta fase a dúvida não milita em favor do réu ( in dubio pro reo ), devendo ser interpretada em prol da sociedade
( in dubio pro societate ). Assim, a pronúncia reclama somente prova da materialidade e indícios de autoria, senão veja-se o entendimento do
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco:
PENAL E PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - SENTENÇA DE PRONÚNCIA - TENTATIVA DE HOMICÍDIO
DUPLAMENTE QUALIFICADO - ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DA AUTORIA - DÚVIDA QUANTO À AUTORIA QUE, NESTA
FASE, SE RESOLVE EM FAVOR DA SOCIEDADE - SUBMISSÃO DO CASO AO TRIBUNAL DO JÚRI. 1 - Para que um réu seja pronunciado,
não é necessária a certeza de que o mesmo tenha praticado o crime, uma vez que basta a existência de indícios suficientes da autoria
juntamente com a prova da materialidade do delito. 2 - A sentença de pronúncia, portanto, encerra mero juízo de admissibilidade da
acusação e a dúvida quanto à autoria do delito é resolvida em favor da sociedade (in dubio pro societate). 3 - No caso presente, o
conjunto probatório revela a presença de prova da materialidade, o que não foi contestado pelo recorrente, e indícios da autoria. 4 -
Consequentemente, deve o caso ser levado a julgamento perante o Tribunal do Júri, o qual deverá se pronunciar a respeito das teses
da acusação e da defesa para, ao final, decidir se o acusado praticou ou não o delito juntamente com os demais acusados. 5 - Recurso
ao qual se nega provimento. Decisão unânime. (TJ-PE - RSE: 3898448 PE, Relator: Carlos Frederico Gonçalves de Moraes, Data de
Julgamento: 21/10/2015, 4ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 09/11/2015)
DA APELAÇÃO

Denego aos acusados o direito de apelarem em liberdade , posto que vislumbro ainda presentes os requisitos da prisão
preventiva anteriormente decretada e em especial para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

A jurisprudência de outros Tribunais também é no sentido de que a revogação da prisão somente é permitida se apresentado
fatos novos que modifiquem os motivos que decretaram a prisão, razão pelo qual, adoto como fundamentação a mesma já proferida
anteriormente que passa a integrar a presente decisão como se nela estivesse transcrita.

No mesmo sentido vem decidindo o STJ:

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA MANTIDA NA SENTENÇA
CONDENATÓRIA. AUSÊNCIA DE ALTERAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO QUE ENSEJOU A DECRETAÇÃO DA CUSTÓDIA . DECRETO DE
PRISÃO PREVENTIVA NÃO JUNTADO AOS AUTOS. INSTRUÇÃO DEFICIENTE. EXCESSO DE PRAZO PARA JULGAMENTO DA APELAÇÃO.
PREJUDICADO. APELO JULGADO EM 20.2.2014. RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO. - Muito embora a sentença condenatória constitua
novo título a embasar a prisão do réu, o indeferimento de direito de apelar em liberdade foi devidamente fundamentado, notadamente
por inexistir qualquer alteração no conjunto fático que autorizasse a revogação da custódia cautelar , tendo o Magistrado feito menção
expressa sobre o risco de reiteração delitiva, destacando que "o Réu tem conduta criminosa reiterada, inclusive em crimes de natureza
diversa", além de asseverar que "o acusado se solto não dá garantia nenhuma que permanecerá na comarca para cumprir a pena privativa
de liberdade", não se podendo falar em ausência de fundamentação do decisum ou em ofensa ao art. 93, IX, da Carta Magna. - Persistindo
os motivos ensejadores da decretação da prisão preventiva, como consignou o magistrado singular, inexiste constrangimento na utilização de
fundamentos que justificaram a imposição da custódia cautelar na prolação da sentença para negar o direito de apelar em liberdade, mormente
quando inexistem fatos novos capazes de promover a soltura do acusado, que teve vários pedidos de revogação da segregação antecipada
indeferidos, permanecendo preso durante todo o curso do processo. - Não tendo sido juntado aos autos o decreto de prisão preventiva, fica
inviabilizada a completa análise dos fundamentos adotados na decisão que decretou a segregação antecipada, evidenciado, também, a deficiente
instrução do mandamus. - Prejudicada a alegação de excesso de prazo para julgamento da apelação, tendo em vista o julgamento do recurso
em 20.2.2014, tendo sido negado provimento pelo Tribunal a quo. Recurso desprovido.
(STJ - RHC: 45400 PA 2014/0036042-0, Relator: Ministra MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), Data de
Julgamento: 24/04/2014, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 05/05/2014)

Lado outro, entendo que nenhuma das medidas cautelares do art. 319 do CPP se adequam a garantir a ordem pública
e a aplicação da lei penal , uma vez que nenhuma, a não ser a prisão, se presta a inibir a periculosidade real dos increpados ou mesmo
à possibilidade iminente de reincidência delituosa, de modo que também inexiste a causa proibitiva da decretação da preventiva prevista no §6º
do mesmo dispositivo.

DISPOSITIVO

Ante às razões explanadas, com fundamento no art. 413 do CPP, PRONUNCIO os acusados, devidamente qualificados
nos presentes autos, a fim de que sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri, pela possível prática do crime de homicídio tentado,
em sua forma qualificada (art. 121, § 2º, incisos IV e V, c/c art. 14, II, ambos do Código Penal) .

Transitada em julgado a presente sentença, voltem-me os autos conclusos, para apreciação e encaminhamento ao Tribunal
do Júri, para julgamento em Plenário.

Intimações necessárias:

a) réu, pessoalmente ;
b) advogado de defesa, diário oficial ;
c) Ministério Público, pessoalmente.

Os réus deverão ser intimados em conformidade com o disposto no artigo 420, parágrafo único, do Código de Processo
Penal . O seu defensor, pelo Diário da Justiça, nos termos do artigo 420, II do CPP .
Preclusa esta decisão, independentemente de novo despacho, abram-se vistas às partes, inicialmente ao representante do
Ministério Público, seguindo-se da defesa, para, no prazo de 05 (cinco) dias , apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário,
até o máximo de 05 (cinco) , oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligencias, nos termos do artigo 422 do CPP.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belo Jardim/PE, 14 de Janeiro de 2019 .

DOUGLAS JOSÉ DA SILVA


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Betânia - Vara Única


VARA ÚNICA DA COMARCA DE BETÂNIA

Expediente Nº 01/2019

PAUTA DE INTIMAÇÃO DE DESPACHO

JOSÉ ITAMAR DA SILVA – Técnico Judiciário

FELIPE ARTHUR MONTEIRO LEAL Juiz de Direito

DADOS DO PROCESSO

Processo Crime nº 000200-95.2018.8.17.0270


Ação Penal
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: ANDSON BERIGUE DE LIMA
Advogados: MÁRCIA REJANE ARAÚJO DE SÁ OAB-PE 33.602

Fica o Advogado INTIMADO de todo teor do despacho retro de fls. 118, dos autos cujo teor é o seguinte: DESPACHO. Inexistindo
hipóteses do art. 397 do CPP, necessitando de maior dilação probatória para melhor análise do mérito ventilado na defesa, razão pela
qual mantenho o recebimento da denúncia e designo audiência de instrução para o dia 13 de fevereiro de 2019, às 10h10 ; Intime-se/
Requisite-se o réu, na forma da lei e praxe; Intime-se o Advogado doa acusado; Intimem-se/Requisite-se as testemunhas de acusação;
Intimem-se/Requisite-se as testemunhas de defesa; Dê-se ciência ao Ministério Público; Expeça-se Carta Precatória com a finalidade
de oitiva do réu/testemunhas quando for o caso de residir(em) em outra Comarca, intimando-se a Defesa Técnica acerca da referida
expedição; Demais expedientes necessários. Betânia, 04 de janeiro de 2019. FELIPE ARTHUR MONTEIRO LEAL. Juiz de direito

Processo Crime nº 00053-69.2018.8.17.0270


Ação Penal
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: ELICLÊNIO GOMES DA COSTA
Advogados: STENO DINIZ FERRAZ OAB-PE 28.598

Fica o Advogado INTIMADO de todo teor do despacho retro de fls. 95, dos autos cujo teor é o seguinte: DESPACHO. Inexistindo
hipóteses do art. 397 do CPP, necessitando de maior dilação probatória para melhor análise do mérito ventilado na defesa, razão pela
qual mantenho o recebimento da denúncia e designo audiência de instrução para o dia 13 de fevereiro de 2019, às 09h20 ; Intime-se/
Requisite-se o réu, na forma da lei e praxe; Intime-se o Advogado doa acusado; Intimem-se/Requisite-se as testemunhas de acusação;
Intimem-se/Requisite-se as testemunhas de defesa; Dê-se ciência ao Ministério Público; Expeça-se Carta Precatória com a finalidade
de oitiva do réu/testemunhas quando for o caso de residir(em) em outra Comarca, intimando-se a Defesa Técnica acerca da referida
expedição; Demais expedientes necessários. Betânia, 04 de janeiro de 2019. FELIPE ARTHUR MONTEIRO LEAL. Juiz de direito

Processo Cível nº 00085-45.2016.8.17.0270


Ação de Cobrança de Seguro Obrigatório (DPVAT)
Requerente: Neildo Pedro da Silva
Requerido: SEGURADOR LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advogado: VANESSA DE QUEIROZ NEVES OAB-PB 21.668

Fica o Advogado INTIMADO de todo teor do despacho retro de fls. 147, dos autos cujo teor é o seguinte: R. H. Tendo em vista o recurso de
Apelação de fls. 120/145, intime-se o(a) apelado(a) (NEILDO PEDRO DA SILVA), através de seu Causídico, para apresentar contrarrazões,
no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o art. 1.010, § 1º, do CPC; Se o(a) apelado(a) interpuser apelação adesiva , intime-se o ora apelante (
SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DE SEGURO DPVAT ) , para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos
do art. 1.010, § 2º, do CPC; Em seguida, após o cumprimento das formalidades contidas nos itens anteriores deste despacho, remetam-se os
presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco , nos termos do art. 1.010, § 3º, do CPC; Anote-se. Expedientes
necessários. Betânia, 26 de novembro de 2018. ANA CAROLINA SANTANA. Juíza de Direito em exercício cumulativo.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Cível nº 00091-23.2014.8.17.0270


Ação de Execução
Exequente: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A
Executado: JOÃO BATISTA NUNES DA SILVA
Advogado: HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JÚNIOR OAB-PE 20.366

Fica o Advogado INTIMADO de todo teor do despacho retro de fls. 130, dos autos cujo teor é o seguinte: R. H. Tendo em vista a manifestação
do exequente acostada à fls. 124/125, homologo a avaliação do bem penhorado. Tendo em vista a homologação acima mencionada determino: 1
- Intimação do exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar se tem interesse na adjudicação da área pelo valor da avaliação, nos
termos do art. 876, do CPC. 2 - Não havendo interesse na adjudicação, deverá a parte manifestar, no mesmo ato, requerendo a alienação do
bem, que poderá ser por sua própria iniciativa ou por intermédio de corretor, ou ainda, por leiloeiro público credenciado perante o órgão judiciário,
conforme determina os arts. 879, 880 e ss, do CPC. Expedientes necessários. Betânia, 03 de janeiro de 2019. FELIPE ARTHUR MONTEIRO
LEAL. Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Bezerros - 1ª Vara

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE BEZERROS

EDITAL DE INTIMAÇÃO
EXPEDIENTE Nº 2019.0877.000085.

AÇÃO PENAL NPU 000265-60.2018.8.17.0280.


AUTOR: MINITÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
ACUSADO : JOSIAS MANOEL DA SILVA FILHO.
ADVOGADO: BEL. ALUÍZIO BEZERRA TAVARES – OAB/PE Nº 38.751.

O Excelentíssimo Senhor PAULO ALVES DE LIMA , Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc. INTIMA o advogado ALUÍZIO BEZERRA TAVARES – OAB/PE Nº 38.751, para comparecer à Sala das Audiências deste Juízo
da 1ª Vara da Comarca de Bezerros-PE (Fórum Alípio Cavalcanti – Av. Otávio Pessoa, s/nº, São Pedro, Bezerros-PE, CEP: 55.660-000, Fone:
(81) 3728-6624), no dia 11/02/2019, às 09h00 , a fim de participar da audiência instrução e julgamento designada nos autos do processo em
referência.

Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca dos Bezerros, Estado de Pernambuco, aos 14 (quatorze) dias do mês de janeiro do ano 2018. Eu,
Chefe de Secretaria, conferi e subscrevo.

MARCELO TIBÚRCIO DOS SANTOS TABOSA


CHEFE DE SECRETARIA EM EXERCÍCIO
DE ORDEM DO MM JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE BEZERROS/PE
PROVIMENTO Nº 02/2010 – CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA - TJPE

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE BEZERROS

EDITAL DE INTIMAÇÃO Nº 2019.0877.000082

Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por Danos Morais c/c Repetição de Indébito e Pedido de Tutela Antecipada
nº 0001134-91.2016.8.17.0280
Demandante : Maria Elza da Sivla
Advogada : Bel. Kátia Cristiane Barbosa da Silva Oliveira – OAB/PE nº 15.959
Demandado : Banco Olé Bonsucesso Consignado S/A
Advogados : Belª. Renata Laís Martins da Rocha – OAB/PE nº 35.849, Bel. Lourenço Gomes Gadelha de Moura – OAB/PE nº 21.233, Bel.
Leonardo Nascimento Gonçalves Drumond – OAB/PE nº 768-A e Bel. Manoel Ítalo Nóbrega Marinho – OAB/PE nº 32.993

O Excelentíssimo Senhor Doutor PAULO ALVES DE LIMA , Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em
virtude da Lei, etc. INTIMA as partes e seus respectivos advogados , do inteiro teor da SENTENÇA prolatada por este Juízo nos presentes
autos, a seguir transcrita: “SENTENÇA. Vistos etc. MARIA ELZA DA SILVA, já qualificado, através de advogada regularmente habilitada, aforou
a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, REPETIÇÃO DE INDÉBITO E
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA em face do BANCO BONSUCESSO S/A, substituído por BANCO OLÉ BONSUCESSO CONSIGNADO
S/A, também individuado, alegando, em síntese, que foi surpreendido com os descontos referentes a dois empréstimos consignados realizados
junto ao seu benefício previdenciário, o primeiro no valor de R$ 5.000,00, com parcelas no valor de R$ 151,10, realizado em 30/03/2016, e o
segundo no valor de R$ 3.747,56, com parcelas no valor de R$ 112,80, ambos com prazo final em 08/03/2022, os quais seriam pagos em 72
parcelas, contratados sem seu consentimento junto ao demandado. Juntou à peça inicial os documentos de fls. 09/15. Após lançar comentários
acerca da matéria pertinente, pugnou pela procedência dos pedidos iniciais, com a concessão de tutela antecipada para a suspensão dos
descontos, além da declaração de inexistência do débito atinente aos empréstimos efetuados no benefício nº 1604956590, condenação do
requerido ao pagamento de indenização a título de danos morais e materiais, além da restituição em dobro de todos os valores descontados,
tudo acrescido dos consectários legais. A tutela antecipada foi deferida (fls. 17/18v). Audiência de tentativa de conciliação frustrada (fl. 36).
Devidamente citado, o requerido apresentou resposta sob a forma de contestação, onde inicialmente, requereu a inclusão no pólo passivo da

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instituição contestante Banco Olé Bonsucesso Consignado S/A (CNPJ 71.371.686/0001-75) e exclusão do Banco Bonsucesso S.A. Requereu
preliminarmente, o indeferimento da petição em virtude de ausência de documento indispensável para o ajuizamento da ação. No Mérito,
defendeu, a validade dos contratos firmados entre as partes, da impossibilidade de repetição de indébito em dobro, a inexistência de qualquer
defeito na prestação de serviço, inexistência de dano moral e material, eis que restou evidenciada a regularidade na contratação e que a
parte autora foi beneficiada com os empréstimos. Por fim, pugnou pela improcedência dos pedidos iniciais. (fls. 27/56). A réplica à contestação
foi apresentada às fls. 57/63. Vieram os autos conclusos. É o relatório. Decido. Diante do contraditório formado nos autos, versando o litígio
apenas sobre questões de direito, sendo desnecessária a produção de provas em audiência, viável se afigura o julgamento antecipado, forte
nas disposições do art. 355, inc. I, do NCPC. Sobre o julgamento antecipado da lide, a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça
(STJ) é no sentido de que: STJ: “Ao juiz cabe apreciar a questão de acordo com o que entender atinente à lide. Não está obrigado a julgá-
la conforme o pleiteado pelas partes, mas sim com seu livre convencimento (CPC, art. 131), usando fatos, provas, jurisprudência, aspectos
atinentes ao tema e legislação que entender aplicáveis ao caso. (...). Não há perder de vista que, dentro do sistema processual moderno, o juiz
não é mais mero expectador da prova e dos atos processuais, cumprindo-lhe, até por dever de ofício, impedir prova ociosa e obviar aqueles
atos que são contrários ao princípio da economia processual e ao do processo de resultados. AGRG NO RECURSO ESPECIAL Nº 902.242/
RS (2006/0251682-4) RELATOR: ELIANA CALMON, DJ 04.11.2008). Inicialmente, acolho o pedido de substituição do pólo passivo, devendo
constar como parte requerida BANCO OLÉ BONSUCESSO CONSIGNADO S/A, e em conseqüência a exclusão do Banco Bonsucesso S/A
do pólo passivo da demanda, fazendo-se as necessárias anotações junto ao sistema JudWin. Quanto a preliminar não merece ser acolhida,
uma vez que os documentos acostados à inicial são mais do que suficientes para a requerida identifique o caso e apresente sua resposta, o
que foi feito, merecendo pronta rejeição. Trata-se, indiscutivelmente, de relação jurídica sujeita às regras estabelecidas pelo Código de Defesa
do Consumidor, pelas normas postas na Lei nº 8.078/1990. Assim, de rigor o deferimento da inversão do ônus da prova, porque presentes os
requisitos exigidos pelo artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor. Não se pode, neste momento, imputar a autora o ônus da prova.
Patente, neste caso, a sua hipossuficiência probatória, a situação relatada pela autora não se revela inverossímil ante o que demonstram as regras
de experiência em casos análogos. In casu, a autora sustenta que jamais manteve qualquer relação jurídica com o requerido. Diante das provas
trazidas aos autos por parte da requerida (fls. 45/53), é notório que se trata de fraude, visto que as assinaturas apostas nos contratos apresentados
são conflitantes. Assim, confrontando as assinaturas apostas nas cópias dos contratos de fls. 49v/50, 52v/53v, com a assinatura da autora no
instrumento de mandato, declaração e cópia da identidade fls. 09, 10 e 14 percebe-se que foram aparentemente falsificadas, não necessitando
ser perito ou mesmo especialista para se constatar as manifestas diferenças entre as assinaturas apostas nos referidos documentos, pois as
discrepâncias de traços são evidentes, sem contar com as divergências entre o documento de identidade da autora fl. 14 e os apresentados
pela requerida às fls. 50v e 53. Desta forma, a responsabilidade civil da requerida independe de dolo ou culpa e decorre dos riscos provocados
pelo exercício da atividade lucrativa. É razoável exigir-se de uma instituição financeira mínima diligencia na contratação de eventuais serviços,
com a conferência de documentação e identificação do cliente. Analisando-se os autos, tenho que os pedidos iniciais são procedentes. Pois
bem, é incontroverso que a autora está suportando descontos mensais em seus benefícios, conforme demonstram os documentos de fls. 12/13.
O demandado, em sua resposta, defendeu a regularidade da contratação, justo que houve criteriosa análise no momento da formalização do
contrato e que a transação foi realizada com plena legalidade e conhecimento da autora, além de ter sido tomados todos os cuidados possíveis,
sendo indispensável a presença do consumidor, para tanto, sendo necessário a assinatura da parte autora para aceitação aos contratos de
seus empréstimos consignados combatidos na inicial. Afirma, também, que a autora recebe os valores dos empréstimos através de TED em
uma conta de sua titularidade de acordo com os documentos de fls. 45 e 48. Ora, a parte autora demonstrou através do documento de fl. 11,
que recebe seu benefício junto a agência do Banco Bradesco desta cidade e que não recebeu nenhum valor junto à Caixa Econômica Federal,
vez que possui uma conta na agência sob nº 0868050-7, na agência 2192, portanto, inverídica a alegação da parte demandada, além de não
ter comprovado quaisquer depósitos em conta da autora, ônus do qual não se desincumbiu, demonstrou ter efetuado os créditos na conta nº
24403-0, agência 2399-0, totalmente desconhecida da autora. Ora, parece mais do que óbvio que o demandado, para infirmar a pretensão inicial,
tinha o ônus de demonstrar a origem lícita da contratação, obedecendo ao comando da norma insculpida no art. 373, inc. II, do NCPC. O autor,
por certo, não poderia fazer prova negativa, ou seja, demonstrar que não foi ele quem solicitou os empréstimos, competindo ao réu, como se
disse, comprovar eficazmente que o demandante solicitou a contratação. Como já salientado, é ônus da parte que oferece o serviço ou realiza a
venda, no caso de mercadorias, e posteriormente exige o pagamento, diligenciar eficientemente na correta identificação da pessoa com a qual
está contratando. Tais cuidados, à evidência, não foram observados pelo demandado, ocasionando, em consequência, o indevido envolvimento
do nome do requerente. Destarte, se houve fraude ou outro problema qualquer, isso não autoriza o demandante a arcar com os prejuízos daí
decorrentes, especialmente em razão do regramento consumerista pertinente à espécie, impendendo, no particular, transcrever a lição de Sérgio
Cavalieri Filho: "[...] todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais
vícios ou defeitos dos bens e serviços fornecidos, independentemente de culpa. Este dever é imanente ao dever de obediência às normas técnicas
e de segurança, bem como aos critérios de lealdade, quer perante os bens e serviços ofertados, quer perante os destinatários dessas ofertas.
A responsabilidade decorre do simples fato de dispor-se alguém a realizar atividade de produzir, estocar, distribuir e comercializar produtos ou
executar determinados serviços. O fornecedor passa a ser o garante dos produtos e serviços que oferece no mercado de consumo, respondendo
pela qualidade e segurança dos mesmos... O consumidor não pode assumir os riscos das relações de consumo, não pode arcar sozinho com
os prejuízos decorrentes dos acidentes de consumo, ou ficar sem indenização. Tal como ocorre na responsabilidade do Estado, os riscos devem
ser socializados, repartidos entre todos, já que os benefícios são também para todos. E cabe ao fornecedor, através dos mecanismos de preço,
proceder a essa repartição de custos sociais dos danos. É a justiça distributiva, que reparte eqüitativamente os riscos inerentes à sociedade
de consumo entre todos, através dos mecanismos de preços, repita-se, e dos seguros sociais, evitando, assim, despejar esses enormes riscos
nos ombros do consumidor individual." (Sublinhei - Programa de Responsabilidade Civil, 2ª edição, 2001, Editora Malheiros, 2001, p. 366). A
responsabilidade do réu, como se vê, é objetiva. Tinha ele o dever de zelar pela segurança do negócio realizado, não se podendo conceber que
o erro praticado seria de todo suportável pela autora, decorrendo daí a desnecessidade da respectiva punição. Não se pode, também, sustentar
que a angústia e o constrangimento do demandante estariam inseridos dentro de um singelo sentimento de descontentamento, de frustração
ou de decepção. Mutatis mutandis, a Corte Catarinense já decidiu: "AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MORAIS POR ABALO DE CRÉDITO
– FURTO DE DOCUMENTOS DO AUTOR – ABERTURA DE CONTA CORRENTE POR TERCEIRA PESSOA COM OS DOCUMENTOS DO
AUTOR – EMISSÃO DE CHEQUES SEM FUNDO – INCLUSÃO NO SERASA – CONFIGURAÇÃO DE ABALO CREDITÍCIO – OBRIGAÇÃO DE
INDENIZAR CONFIGURADA. Não foram tomadas todas as precauções necessárias pela instituição insurgente, pois, não verificou as diferenças
das assinaturas e não conferiu as informações passadas pelo falsário, o que certamente impediria a abertura de conta bancária. E, em assim não
agindo o Banco, deu azo ao sucesso do golpe perpetrado, causando prejuízos de ordem moral e material à vítima, que teve seu nome inscrito
nos cadastros do SPC e, por conseguinte, seu crédito abalado em virtude de tal inserção, cabendo, então, indenização." (grifei – TJSC - Apelação
cível n. 2003.013025-0, da Comarca de Jaraguá do Sul. Relator: Des. Sérgio Roberto Baasch Luz). Ainda: "APELAÇÕES CÍVEIS – AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL E MORAL – CONTRATO DE ABERTURA DE CONTA CORRENTE – ENVIO DE TALÕES DE CHEQUE
PELO CORREIO – EXTRAVIO – UTILIZAÇÃO POR TERCEIROS – RESPONSABILIDADE CIVIL DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA – CULPA
DEMONSTRADA – DEVER DE INDENIZAR – QUANTUM INDENIZATÓRIO – CRITÉRIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE
NA FIXAÇÃO – ADEQUAÇÃO NECESSÁRIA – RECURSO PROVIDO E DESPROVIDO O DO RÉU. Deve ser responsabilizada civilmente a
instituição financeira que remete talões de cheques de clientes para a residência sem sua solicitação, desencadeando, por este ato, transtornos e
constrangimentos decorrentes do apossamento do talonário por fraudadores. A indenização por danos morais deve ser fixada com ponderação,
levando-se em conta o abalo experimentado, o ato que o gerou e a situação econômica do lesado; não pode ser exorbitante, a ponto de gerar
enriquecimento, nem irrisória, dando azo à reincidência." (TJSC - Apelação Cível n. 2008.033991-2, da Capital. Relator: Des. Fernando Carioni).

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Outrossim, merece rejeição o argumento levantado pelo réu acerca da validade dos contratos firmados com a autora, tal circunstância não teria
o condão de eximi-lo, dada a natureza da sua responsabilidade, eis que, a parte autora sustentou a não realização dos referidos empréstimos,
assim como que jamais autorizou que terceiros o fizesse, impugnando veementemente as assinaturas constantes dos contratos acostados aos
autos, além de ter afirmado que não recebeu a quantia relativa aos empréstimos mencionados pela parte demandada. Por idênticas razões
não merece fé uma suposta tese do caso fortuito ou força maior. Como ressabido, as eximentes de responsabilidade civil provenientes do
caso fortuito e da força maior somente se perfazem quando ocorre uma situação imprevista e irresistível, de modo a rechaçar integralmente a
relação de causalidade entre o dano e o ato. Dimanam, portanto, de fatos invencíveis, que refogem às forças humanas, ou às forças do devedor,
impedindo e impossibilitando o cumprimento da obrigação assumida. No caso em liça, sendo perfeitamente evitável o prejuízo ocasionado pelo
réu a autora, não há se falar em validade dos contratos, em virtude de que o demandado não adotou as cautelas necessárias à realização
dos contratos em discussão. Isto posto, deve ser reconhecida a inexistência dos contratos, com a consequente suspensão das cobranças,
além dos danos morais reclamados na inicial. No que tange à quantificação do valor indenizatório, cabe ao julgador mensurar, caso a caso,
mesmo com certa dose de subjetividade, aquilo que possa ser razoavelmente justo, quer para o credor, quer para o devedor. Para tanto, deverá
considerar a intensidade do sofrimento moral do ofendido, a gravidade, a repercussão, a posição social daquele, seu grau de cultura, atividade
e seus ganhos, requisitos que também deverão ser levados em consideração para exame do perfil do ofensor, acrescido, quanto a este, o
exame da sua capacidade econômico-financeira para suportar o encargo que lhe é imposto. E assim deve ser, pois além do aspecto punitivo em
desfavor daquele que ofende, há que ser analisado o grau de suportabilidade do encargo. Registre-se, também, que o só fato do demandado
possuir solvabilidade não deve importar em desapreço daqueles outros vetores de mensuração, sob pena da elevada quantia a ser fixada
extrapolar os limites de razoabilidade. Dentro dessa linha de raciocínio, atendidas as circunstâncias do caso concreto, fixo a indenização no
valor de R$ 6.000,00. Outrossim, deve ser acolhido o pedido de repetição de todos os descontos realizados no benefício da parte autora. E a
devolução, a teor do que preceitua o parágrafo único do artigo 42 do CDC, deve ser em dobro. Antônio Hermann de Vasconcellos e Benjamin,
em comentário ao aludido dispositivo, observa: "O dispositivo não deixa dúvida sobre seu campo de aplicação primário: 'o consumidor cobrado
em quantia indevida'. Logo, só a cobrança de dívida justifica a aplicação da multa civil em dobro" (Código brasileiro de defesa do consumidor:
comentado pelos autores do anteprojeto. Ada Pellegrini Grinover... [et al]. 8. ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004, p. 395). E prossegue:
"[...] a sanção, no caso da lei especial, aplica-se sempre que o fornecedor (direta ou indiretamente) cobrar e receber, extrajudicialmente,
quantia indevida. [...]. Por tudo o que se disse, cabe a aplicação do art. 42, parágrafo único, a toda e qualquer cobrança extrajudicial de
dívida de consumo" (op. cit., p. 395/396). A Corte Catarinense já proclamou: "[...] Evidenciada a cobrança indevida por serviço não solicitado
anteriormente, sua restituição em dobro é medida que se impõe, tendo em vista a disposição expressa do parágrafo único do art. 42 do Código
de Defesa do Consumidor". (Apelação Cível n. 2008.012857-7, da Capital, Relator: Des. Marcus Tulio Sartorato, j. 15.04.2008). Neste sentido,
vejamos alguns julgados: RECUSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DÉBITO DECORRENTE DE CONTRATO DE
EMPRÉSTIMO. CONTROVÉRSIA QUANTO À AUTENTICIDADE DA ASSINATURA APOSTA NO CONTRATO. FALSIFICAÇÃO GROSSEIRA.
DESNECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RECONHECIDA. MÉRITO JULGADO. ART. 515, § 3º DO
CPC. CONTRATO E DOCUMENTOS JUNTADOS QUE COMPROVAM A ALEGAÇÃO DE FRAUDE. DEMANDA JULGADA PROCEDENTE. 1.
Da análise dos documentos acostados, percebe-se, visivelmente, a distinção entre a assinatura aposta no contrato de empréstimo e a posta nos
documentos assinados, de fato, pelo autor. In casu, deve ser dispensada a prova técnica diante da visível falsificação do documento impugnado.
2. No caso em apreço a responsabilidade da instituição financeira é objetiva, pois se trata de dano decorrente de fraude. Aplicabilidade da Súmula
479 do STJ. 3. Diante da prova acerca dos descontos efetuados na pensão do autor cabível a repetição de indébito, nos termos do artigo 42, § único
do CDC. 4. A fragilidade do sistema da ré que concede a contratação de empréstimo sem a certificação da real identidade do consumidor ou dos
dados que lhe são fornecidos, acarretando em descontos efetuados em verba de caráter alimentar, enseja o dano moral. 5. Quantum indenizatório
que fixo em R$ 3.000,00, valor que atenta aos critérios de razoabilidade e proporcionalidade, além de levar em conta a situação da parte, cujos
proventos sabidamente já são parcos, sendo que qualquer valor indevidamente descontado faz muita falta no orçamento doméstico. RECURSO
PROVIDO. UNÂNIME. (Recurso Cível Nº 71004646345, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Pedro Luiz Pozza, Julgado
em 30/01/2014) (TJ-RS - Recurso Cível: 71004646345 RS, Relator: Pedro Luiz Pozza, Data de Julgamento: 30/01/2014, Terceira Turma Recursal
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 03/02/2014) grifei APELAÇÃO. DIREITO CIVIL, PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO
DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA EFETIVA CONTRATAÇÃO. DESCONTO NOS VENCIMENTOS. ABUSIVIDADE. DANO MORAL IN RE
IPSA. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. AUSÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL CAPAZ DE AFASTAR A MÁ-FÉ DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
1. O desconto indevido em conta bancária ou em aposentadoria de pessoas de baixa renda extrapola a esfera do mero aborrecimento do
cotidiano e configura moral in re ipsa. 2. O valor da indenização fixado na sentença (R$ 8.000,00) está em consonância com os parâmetros
da razoabilidade e da proporcionalidade e com os padrões adotados por esta Turma em casos análogos. 3. "O STJ firmou a orientação de
que tanto a má-fé como a culpa (imprudência, negligência e imperícia) dão ensejo à punição do fornecedor do produto na restituição em
dobro" (STJ, AgRg no AREsp 488147/RJ, T2 - SEGUNDA TURMA, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Julgado em: 10/03/2015). 4. Recurso
desprovido, por unanimidade dos votos. (TJ-PE - APL: 4801418 PE, Relator: Márcio Fernando de Aguiar Silva, Data de Julgamento: 16/08/2017,
1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma, Data de Publicação: 17/10/2017) grifei DIREITO CIVIL. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. COBRANÇA INDEVIDA. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. FALSIFICAÇÃO DE ASSINATURA. CONTRATO NULO. DANO MORAL
CARACTERIZADO. RESTITUIÇÃO EM DOBRO DAS PARCELAS COBRADAS INDEVIDAMENTE. DECISÃO MANTIDA. RECURSO A QUE
NEGA PROVIMENTO. 1. É nulo o contrato avençado quando a assinatura aposta não é da parte contratante, verificado através de simples análise
ocular. 2. Caracteriza-se o dano moral diante da cobrança indevida de valores referente a contrato de empréstimo consignado não firmado. 3.
Devolução dos valores cobrados indevidamente em dobro, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC que trata da repetição de indébito,
em virtude da ausência de comprovação por parte do fornecedor de engano justificável. 4. Decisão mantida. Recurso a que se nega provimento.
(TJ-PE - AGV: 3451609 PE, Relator: José Fernandes, Data de Julgamento: 25/02/2015, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação: 10/03/2015) grifei
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Procedência Celebração de contrato de empréstimo consignado por terceira pessoa (utilizando os dados
do autor) Desconto de parcelas relativas a tal empréstimo, em proventos de aposentadoria do autor - Análise dos documentos pessoais do
autor e cópias dos documentos juntados pelo requerido que demonstram a grosseira falsificação da assinatura, fotografia diversa, bem como
dados da qualificação do apelado equivocados - Responsabilidade da pessoa jurídica pelos atos de seus prepostos Patente a negligência,
representada pela falta de cautela da instituição financeira ré ao proceder a abertura de contrato de financiamento sem verificar a autenticidade
dos documentos apresentados Dano moral presumido Ausência de negativação do nome do autor Circunstância que não afasta a ocorrência de
dor moral (ante o desconto indevido de seus proventos de aposentadoria) Devolução dos valores indevidamente descontados pelo banco réu Fato
que também não afasta o dever de indenizar - Montante fixado a título de indenização (R$ 8.000,00) que não se mostra apto a reparar os danos
causados Arbitramento pelo valor aproximado aquele postulado na inicial (R$ 30.000,00) que se mostra razoável e em consonância com diversos
precedentes desta Turma Julgadora - Sentença reformada Recurso do autor provido, improvido o do réu. (TJ-SP - APL: 9543320128260032
SP 0000954-33.2012.8.26.0032, Relator: Salles Rossi,Data de Julgamento: 14/11/2012, 8ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
28/11/2012) grifei ANTE O EXPOSTO, e pelo o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados na presente AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DE INDÉBITO aforada por MARIA
ELZA DA SILVA em face do BANCO OLÉ BONSUCESSO CONSIGNADO S.A, para, em consequência: a) confirmar a tutela antecipada de fls.
17/18v; b) declarar a inexistência dos débitos relativo aos empréstimos efetuado no benefício nº 1604956590, referido nestes autos; c) condenar
o requerido ao pagamento de R$ 6.000,00, como reparação pelos danos morais ocasionados, corrigidos pela tabela ENCOGE a partir desta data
e com juros legais de 1% ao mês, contados da data do primeiro desconto indevido; d) condenar o requerido à devolução, em dobro, de todos

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

os valores indevidamente descontados do benefício da autora, cujo montante deverá ser corrigido desde a data dos respectivos descontos pela
tabela ENCOGE e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, contados estes da citação (03/11/2017 – fl. 24v), mediante simples cálculos da
parte autora, a teor do art. 509, § 2º, do NCPC. e) Condeno o demandado, ainda, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios
do patrono da demandante, estes fixados em 15% sobre o valor total da condenação, nos termos do artigo 85, § 2º, do NCPC. P. R. I. Após o
trânsito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística. Bezerros, 10 de dezembro de 2018. PAULO ALVES DE LIMA. Juiz de Direito.

Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, aos 14 (quatorze) dias do mês de janeiro do ano de 2019.
Eu, Genildo José de Oliveira, Chefe de Secretaria, conferi e subscrevo.

MARCELO TIBÚRCIO DOS SANTOS TABOSA


CHEFE DE SECRETARIA EM EXERCÍCIO
DE ORDEM DO MM. JUIZ DE DIREITO DESTA 1ª VARA
PROVIMENTO 02/2010 DA CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA - TJPE

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE BEZERROS

EDITAL DE INTIMAÇÃO Nº 2019.0877.000084

Ação de Indenização por Danos Morais nº 0001823-72.2015.8.17.0280


Demandante : Artur Nancildo da Silva
Advogada : Bel. Deysiane Maria Rodrigues de Lima – OAB/PE nº 34.893
Demandado : Expresso Guanabara S/A
Advogados : Bel. Antônio Cleto Gomes – OAB/CE nº 5.864 e Belª. Kathleen Dayane Silva Rocha – OAB/PE nº 43.419-D

O Excelentíssimo Senhor Doutor PAULO ALVES DE LIMA , Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em
virtude da Lei, etc. INTIMA as partes e seus respectivos advogados , do inteiro teor da SENTENÇA prolatada por este Juízo nos presentes
autos, a seguir transcrita: “SENTENÇA. Vistos etc. ARTUR NANCILDO DA SILVA e IRYSNANDA FREITAS DA SILVA, esta representada por seu
curador, Artur Nancildo da Silva, ambos já qualificados, através de advogada regularmente habilitada, aforou a presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS em face do EXPRESSO GUANABARA S/A, também individuada, alegando, em síntese, que no dia 12 de janeiro de 2015
comprou passagens junto a empresa demandada, para viajarem no dia seguinte da cidade de Caruaru/PE com destino à Fortaleza/CE, bem
como seu retorno de Fortaleza/CE à Caruaru/PE. Aduz ainda, que aos bilhetes de passagens foram geradas com erros, eis que a data de ida para
Fortaleza/CE se deu no dia 13/01/2015, às 17 horas, enquanto a passagem de volta a Caruaru/PE, ficou para o mesmo dia 13/01/2015, pelas 19
horas, ou seja, apenas duas horas a mais do embarque inicial para Fortaleza/CE. Afirma também, que diante dos erros nos bilhetes de passagens
ao embarcar para retornar a Caruaru/PE, percebeu que tanto a sua poltrona como a da sua filha já estavam ocupadas, portanto, passando boa
parte da viagem em pé no corredor do ônibus, aguardando a saída de algum passageiro, para que pudessem sentar-se em alguma poltrona
vaga, até que a mesma fosse ocupada por outro passageiro, fato ocorrido durante toda a viagem de Fortaleza/CE ao destino final Caruaru/PE,
se repetindo por várias vezes “um senta e levanta interminável”. Afirmou finalmente, diante da indisponibilidade de assentos no ônibus, não resta
dúvidas dos danos sofridos pelos requerentes, inclusive abalo psicológico, uma vez que a segunda requerente tem apresenta grave transtorno
mental, haja vista a falha na prestação do serviço por parte da demandada. Após lançar comentários acerca da matéria pertinente, pugnou pela
procedência dos pedidos iniciais, com a condenação do demandado ao pagamento de indenização a título de danos morais, tudo acrescido dos
consectários legais. Juntou à inicial de fls. 02/10, os documentos de fls. 11/19. Despacho inicial à fl. 21. Devidamente citada, apresentou resposta
na forma de contestação (fls. 31/42), inicialmente, confirmou ter havido erro na emissão dos bilhetes de passagens adquiridos pela parte autora,
após, alegou que cumpre com todas as normas e que não cometeu qualquer ato ilícito. Argumenta que a viagem contratada pela parte autora
o ônibus possuía 42 poltronas, não merecendo respaldo a alegação apresentada na inicial. Ao final, argumenta que não há dano moral a ser
indenizado, requerendo a improcedência do pedido. Réplica à contestação às fls. 74/76. Após, vieram-me os autos conclusos. É o que tinha
relatar. Decido. Diante do contraditório formado nos autos, versando os litígios apenas sobre questões de direito, sendo desnecessária a produção
de provas em audiência, viável se afigura o julgamento antecipado, forte nas disposições do art. 355, inc. I, do CPC. O feito está suficientemente
instruído. Trata-se, indiscutivelmente, de relação jurídica sujeita às regras estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor, pelas normas
postas na Lei nº 8.078/1990. Assim, de rigor o deferimento da inversão do ônus da prova, porque presentes os requisitos exigidos pelo artigo 6º,
VIII, do Código de Defesa do Consumidor, considerando que o autor, na condição de consumidor, é tecnicamente hipossuficiente face ao réu. Não
se pode, neste momento, imputar a parte autora o ônus da prova. Patente, neste caso, a sua hipossuficiência probatória, a situação relatada pela
parte autora não se revela inverossímil ante o que demonstram as regras de experiência em casos análogos. Pois bem, considerando que o vínculo
jurídico das partes litigantes decorre de uma relação contratual, quando se trata de transporte de pessoa, no qual, segundo definição legal, alguém
se obriga mediante retribuição a transportar pessoas ou coisas de um lugar para outro. Ressalte-se que o contrato em apreço é de obrigação de
resultado e só é cumprida quando a pessoa ou mercadoria chega ao seu lugar de destino ileso. Analisando os autos verifica-se que a obrigação de
transportar o passageiro incólume até seu lugar de destino não foi cumprida devidamente pela empresa demandada, vez que não foi fornecido a
parte autora a disponibilidade dos assentos adquiridos, resultando em diversos transtornos suportados pela mesma, inclusive de ter viajado em pé,
sem a devida segurança. Assim, não resta dúvidas que permanecer em pé por um longo percurso gera aborrecimento que ultrapassam os meros
dissabores do dia a dia. Ademais, além do referido desconforto, faz-se necessário acrescentar que a segunda requerente é portadora de problemas
mentais conforme restou comprovado nos autos, o que evidentemente só aumenta o aborrecimento sofrido pela parte autora, demonstrando a má
prestação do serviço da empresa transportadora. Portanto, resta claro que a viagem no ônibus da parte demandada nas condições apresentadas
causou a parte autora inegáveis danos morais, porquanto os transtornos ocasionados extrapolaram a esfera do considerado mero aborrecimento.
Em sua peça contestatória, a empresa demandada alega que a parte autora não faz jus à indenização pleiteada, uma vez que não comprovou que

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houve conduta culposa da demandada para embasar sua pretensão. Por outro lado, não há necessidade de comprovação da culpa no caso em
epígrafe, pois a responsabilidade do transportador é objetiva, bastando a comprovação do transporte e do dano, excluindo-se o dever de indenizar
apenas nos casos de força maior, regra prevista no Art. 734 do Código Civil, in verbis: “Art. 734. O transportador responde pelos danos causados
às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade.” Ademais,
trata-se de responsabilidade objetiva a dos concessionários de serviço de transporte de passageiros. Circunstância em que não há debate a
respeito da culpa. Além disto, por se tratar de relação de consumo, o prestador do serviço só não será responsabilizado se provar que o defeito
inexistiu ou a culpa foi exclusiva do consumidor. Nenhuma prova nesse sentido foi produzida, uma vez que não disponibilizado o serviço nos
termos contratados, resta evidenciado ter sido descumprido o pacto. Assim, entendo devida a condenação da ré em danos morais, considerando
a responsabilidade da empresa de transporte, uma vez que a parte autora foi lesada no seu direito de viajar com a devida segurança, já que o
constrangimento sofrido pela parte autora decorrer diretamente do percurso em que ficou em pé no ônibus, ante a indisponibilidade de poltrona.
Sobre o assunto já decidiu o Egrégio Tribunal de Justiça do Pernambuco. “CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - RECURSO DE APELAÇÃO - AÇÃO
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - TRANSPORTE INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS - COMPRA DE PASSAGEM ON-LINE -
NÚMERO DA PASSAGEM ALÉM DA CAPACIDADE DO VEÍCULO - AUSÊNCIA DO ASSENTO ADQUIRIDO - ATO ILÍCITO CONFIGURADO -
MANIFESTA FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA TRANSPORTADORA RÉ, FUNDADA NO ARTIGO
14 DO CDC - AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE - VIAGEM REALIZADA EM PÉ - PERCURSO LONGO - 371 KM -
SITUAÇÃO DE RISCO - DESCASO COM O CONSUMIDOR - DEVER DE INDENIZAR CARACTERIZADO - DANOS MORAIS CONFIGURADOS
- PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE - QUANTUM CORRETAMENTE FIXADO - R$ 7.000,00 (SETE MIL REAIS)
- SENTENÇA ESCORREITA - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO - DECISÃO UNÂNIME. 1. - Não há dúvidas de que a situação
vivenciada pelo autor ultrapassa a seara do mero aborrecimento, configurando violação a direito de personalidade. O fato, ademais, evidencia
o total descaso e desrespeito ao consumidor, que compra a passagem de ônibus e não tem o seu assento garantido, tendo de viajar longo
trajeto de forma totalmente inadequada, insegura e desconfortável (Recife - Afogados da Ingazeira). 2. Em se tratando de indenização por Danos
Morais, os juros de mora incidem do evento lesivo, por força do Enunciado da Súmula 54 do STJ. 3. Negado provimento ao Recurso de Apelação
à unanimidade de votos.” (TJ-PE - APL: 4365602 PE, Relator: Josué Antônio Fonseca de Sena, Data de Julgamento: 27/09/2017, 2ª Câmara
Extraordinária Cível, Data de Publicação: 03/10/2017). E ainda, conforme entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“APELAÇÃOCÍVEL.TRANSPORTE DE PASSAGEIRO.AÇÃO DE INDENIZAÇÃO.RELAÇÃO DE CONSUMO. VIAGEMRODOVIÁRIA EM QUE,
APESAR DE ADQUIRIDO O BILHETE COM ASSENTO MARCADO, O PASSAGEIRO TEVE DE VIAJAR DE PÉ. FALHA NA PRESTAÇÃO
DESERVIÇO CONFIGURADA. RESPONSABILIDADE DOS CONCESSIONÁRIOS DE SERVIÇO PÚBLICO É OBJETIVA. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA REFORMADA. PRECEDENTES. Trata-se de responsabilidade objetiva a dos concessionários de serviço de transporte de
passageiros. Circunstância em que não há debate a respeito da culpa. Além disto, por se tratar de relação de consumo, o prestador do serviço só
não será responsabilizado se provar que o defeito inexistiu ou a culpa foi exclusiva do consumidor. Nenhuma prova neste sentido foi produzida. No
caso, tendo a autora adquirido a passagem com assento numerado, estava contratando a viagem naquele assento. Uma vez não disponibilizado o
serviço nos termos contratados, resta evidenciado ter sido descumprido o pacto. Danos morais in re ipsa fixados de acordo com as peculiaridades
da espécie. Inversão dos encargos sucumbenciais. APELAÇÃO PROVIDA.” (Apelação Cível Nº 70075490177, Décima Segunda Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Guinther Spode, Julgado em 12/12/2017). (TJ-RS - AC: 70075490177 RS, Relator: Guinther Spode, Data de
Julgamento: 12/12/2017, Décima Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 13/12/2017). No que tange à quantificação
do valor indenizatório, cabe ao julgador mensurar, caso a caso, mesmo com certa dose de subjetividade, aquilo que possa ser razoavelmente justo,
quer para o credor, quer para o devedor. Para tanto, deverá considerar a intensidade do sofrimento moral do ofendido, a gravidade, a repercussão,
a posição social daquele, seu grau de cultura, atividade e seus ganhos, requisitos que também deverão ser levados em consideração para exame
do perfil do ofensor, acrescido, quanto a este, o exame da sua capacidade econômico-financeira para suportar o encargo que lhe é imposto. E
assim deve ser, pois além do aspecto punitivo em desfavor daquele que ofende, há que ser analisado o grau de suportabilidade do encargo, para
não mais submeter os seus clientes a esse tipo de constrangimento. A fixação do valor da reparação por danos morais pauta-se pela aplicação
do princípio da razoabilidade, a fim de compensar o constrangimento imposto ao ofendido e, de outro, desestimular o ofensor a, no futuro, praticar
atos semelhantes. Considerando a gravidade da conduta do causador do dano, as circunstâncias da lide, a condição socioeconômica das partes,
a intensidade da ofensa moral, e em observância aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, reputo adequado, para o ressarcimento,
cumprindo-se a função punitiva educativa, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), endo R$ 2.000,00 para cada autor. ANTE O EXPOSTO, e
pelo o que mais dos autos consta, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na
presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS aforada por ARTUR NANCILDO DA SILVA e IRYSNANDA FREITAS DA SILVA em
face de EXPRESSO GUANABARA S.A para, em conseqüência condenar a empresa demandada ao pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais),
para cada autor, como reparação pelos danos morais ocasionados, corrigidos pela Tabela ENCOGE a partir desta data e com juros legais de
1% ao mês, contados a partir da citação. Condeno o demandado, ainda, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios em
favor da advogada da parte autora, estes fixados em 15% do valor atualizado da condenação, forte nas disposições do art. 85, § 2º, do NCPC.
P. R. I. Após o trânsito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística. Bezerros, 10 de dezembro de 2018. PAULO ALVES DE
LIMA. Juiz de Direito.”

Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, aos 14 (quatorze) dias do mês de janeiro do ano de 2019. Eu,
Marcelo Tibúrcio dos Santos Tabosa, Chefe de Secretaria em Exercício, digitei.

MARCELO TIBÚRCIO DOS SANTOS TABOSA


CHEFE DE SECRETARIA EM EXERCÍCIO
DE ORDEM DO MM. JUIZ DE DIREITO DESTA 1ª VARA
PROVIMENTO 02/2010 DA CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA - TJPE

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Bodocó - Vara Única


Vara Única da Comarca de Bodocó

Juiz de Direito: Diógenes Lemos Calheiros (Titular)


Chefe de Secretaria: Jair Cicero Rodrigues
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 18/02/2019

Processo Nº: 0000127-34.2016.8.17.0290


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: CLEUTON RODRIGUES DA SILVA
Advogado: PE029816D - JUSSIELMO ANDRÉ SARAIVA BEZERRA
Vítima: JOSÉ ALVES BATISTA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 08:30 do dia 18/02/2019.

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Bom Jardim - Vara Única

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº: 0000055-75.2002.8.17.0310


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0851.000154
Prazo do Edital : legal
Acusado: JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FILHO

O Doutor Mariana Zenaide Teófilo Gadelha, Juiz de Direito em exercício cumulativo, no uso de suas atribuições, FAZ SABER a(o),

Finalidade: intimação da Dra. STHEFANNY DE KARLLY ANDRADE CARDOSO – OAB-PE 46.374-D para audiência de continuação da
instrução criminal o dia 28 de janeiro de 2018, às 14h00m .

Local da audiência : FORUM DE BOM JARDIM-R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81)
3638-2221

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.

Bom Jardim (PE), 11/01/2019

Rosimere Alves da Silva Santos


Chefe de Secretaria

Mariana Zenaide Teófilo Gadelha


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001297-49.2014.8.17.0310


Classe: Ação Penal - Procedimento Sumário
Expediente nº: 2019.0851.000139
Partes: Acusado MANOEL VICENTE DO NASCIMENTO
Acusado PEDRO JOELSON FRANCISCO DE MOURA
Vítima PAULO FRANCISCO DE MOURA
Prazo do Edital : legal

A Doutora Mariana Zenaide Teófilo Gadelha, Juiz de Direito em exercício cumulativo nesta Comarca, no uso de suas atribuições, FAZ SABER....

FINALIDADE: INTIMAÇÃO DO ADVOGADO JOSÉ LEANDRO DE LIMA FILHO- OAB-PE.29.172

“ DESPACHO. R. H. Intime-se os acusados, por seus advogados constituídos, para requerer as diligencias do art. 422 do CPP se assim
entenderem necessárias . Bom Jardim, 12/12/2017.Hailton Gonçalves da Silva. Juiz de Direito”

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.

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Bom Jardim (PE), 11/01/2019

Rosimere Alves da Silva Santos


Chefe de Secretaria

Mariana Zenaide Teófilo Gadelha


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº: 0000055-75.2002.8.17.0310


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0851.000154
Prazo do Edital : legal
Acusado: JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FILHO

O Doutor Mariana Zenaide Teófilo Gadelha, Juiz de Direito em exercício cumulativo, no uso de suas atribuições, FAZ SABER a(o),

Finalidade: intimação da Dra. STHEFANNY DE KARLLY ANDRADE CARDOSO – OAB-PE 46.374-D para audiência de continuação da
instrução criminal o dia 28 de janeiro de 2018, às 14h00m .

Local da audiência : FORUM DE BOM JARDIM-R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81)
3638-2221

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.

Bom Jardim (PE), 11/01/2019

Rosimere Alves da Silva Santos


Chefe de Secretaria

Mariana Zenaide Teófilo Gadelha


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000881-18.2013.8.17.0310


Classe: Procedimento Sumário
Expediente nº: 2019.0851.000161
Partes: Autor MARIA IZABEL DE LIMA
Advogado Lorena Cavalcanti Cabral
Réu BANCO SCHAHIN S.A
Outros CONTR.4616084607999

Prazo do Edital : de quinze (15) dias

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Doutor Mariana Zenaide Teófilo Gadelha Silva, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, Etc..,

FAZ SABER a(o) Dra, LORENA CAVALCANTI CABRAL, OAB-PE, SOB Nº 29.497, ADVOGADA DA AUTORA, que, neste Juízo de
Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de
Procedimento Sumário, sob o nº 0000881-18.2013.8.17.0310, aforada por MARIA IZABEL DE LIMA, em desfavor de BANCO SCHAHIN S.A.

Assim, fica a mesma INTIMADA para tomar ciência do despacho do MM. Juiz de Direito que vai a seguir transcrito: DESPACHO Vistos
etc. 1 O Novo CPC prima pela composição amigável entre os litigantes a fim de solucionar os conflitos de interesses, casos análogos
ao presente feito, entretanto, não vêm sendo possível a composição amigável posto isto para evitar demora processual determino:
A intimação das partes para no prazo de 15 dias informarem se tem interesse em conciliar.
Caso não tenham interesse em uma tentativa de composição amigável, informarem, no mesmo prazo, se possuem outras provas a produzir,
especificando-as, motivada e justificadamente, não sendo suficiente o mero protesto por provas e a simples indicação da espécie probatória,
atentando-se para o ônus da prova, nos termos dos artigos. 350, 351, 369, 371 todos do NCPC
a. Caso requeiram produção de prova testemunhal, indiquem se as testemunhas virão independentemente de intimação. Do contrário,
1-
apresentem as partes rol de testemunhas com o respectivo endereço (Art. 357, §4º do NCPC).
Transcorrido o prazo in albis ou havendo manifestação negativa das partes quanto ao pedido de dilação probatória,
voltem-me conclusos para julgamento antecipado da lide nos termos do art. 354/355 do NCPC. Cumpra-se. Bom Jardim/PE , 14 de Janeiro
de 2019 Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 14/01/2019

Rosimere Alves da Silva Santos


Chefe de Secretaria

Mariana Zenaide Teófilo Gadelha


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000874-26.2013.8.17.0310


Classe: Procedimento Sumário
Expediente nº: 2019.0851.000164
Partes: Autor JOSÉ ESTEVÃO DA SILVA
Advogado Lorena Cavalcanti Cabral
Réu Banco Bradesco S.A
Outros CONTR.55542611

Prazo do Edital : de quinze (15) dias

Doutor Mariana Zenaide Teófilo Gadelha, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc...,

FAZ SABER a(o) Dra, LORENA CAVALCANTI CABRAL, OAB-PE, SOB Nº 29.497, advogada do autor, que, neste Juízo de Direito,
situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de
Procedimento Sumário, sob o nº 0000874-26.2013.8.17.0310, aforada por JOSÉ ESTEVÃO DA SILVA, em desfavor de Banco Bradesco S.A.

Assim, fica a mesma INTIMADA para tomar ciência do despacho do MM. Juiz de Direito que vai a seguir transcrito: Despacho: Vistos etc. O
Novo CPC prima pela composição amigável entre os litigantes a fim de solucionar os conflitos de interesses, casos análogos ao presente feito,
entretanto, não vêm sendo possível a composição amigável posto isto para evitar demora processual determino:A intimação das partes para no
prazo de 15 dias informarem se tem interesse em conciliar. Caso não tenham interesse em uma tentativa de composição amigável, informarem,
no mesmo prazo, se possuem outras provas a produzir, especificando-as, motivada e justificadamente, não sendo suficiente o mero protesto por
provas e a simples indicação da espécie probatória, atentando-se para o ônus da prova, nos termos dos artigos. 350, 351, 369, 371 todos do NCPC
Caso requeiram produção de prova testemunhal, indiquem se as testemunhas virão independentemente de intimação. Do contrário, apresentem
as partes rol de testemunhas com o respectivo endereço (Art. 357, §4º do NCPC). Transcorrido o prazo in albis ou havendo manifestação

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negativa das partes quanto ao pedido de dilação probatória, voltem-me conclusos para julgamento antecipado da lide nos termos do art. 354/355
do NCPC. Cumpra-se. Bom Jardim/PE , 14 de Janeiro de 2019 . Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 14/01/2019

Rosimere Alves da Silva Santos


Chefe de Secretaria

Mariana Zenaide Teófilo Gadelha


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000914-08.2013.8.17.0310


Classe: Procedimento Sumário
Expediente nº: 2019.0851.000168
Partes: Autor MARIA BORGES DE LIRA MENDONÇA
Advogado Lorena Cavalcanti Cabral
Réu BANCO SCHAHIN S.A
Outros CONTRATO 4659977609999

Prazo do Edital : de quinze (15) dias

Doutor Mariana Zenaide Teófilo Gadelha, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei etc...,

FAZ SABER a(o) Dra, LORENA CAVALCANTI CABRAL OAB-PE, SOB Nº 29.497, advogada da autora,, que, neste Juízo de
Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de
Procedimento Sumário, sob o nº 0000914-08.2013.8.17.0310, aforada por MARIA BORGES DE LIRA MENDONÇA, em desfavor de BANCO
SCHAHIN S.A.

Assim, fica a mesma INTIMADA para tomar ciente do despacho do MM. Juiz de Direito que vai a seguir transcrito: DESPACHO Vistos etc.
Intime-se a parte autora para apresentar réplica a contestação, no prazo de 10 dias e se assim pretender, e no mesmo prazo informar se
possui outras provas a produzir, especificando-as, motivada e justificadamente, não sendo suficiente o mero protesto por provas e a simples
indicação da espécie probatória, atentando-se para o ônus da prova, nos termos dos artigos. 350, 351, 369, 371 todos do NCPC. Caso
requeira produção de prova testemunhal, apresente o rol e indique se as testemunhas virão independentemente de intimação. Do contrário,
apresentem as partes rol de testemunhas com o respectivo endereço (Art. 357, §4º do NCPC). Intime-se também a parte demandada para
se manifestar quanto a dilação probatório nos moldes dos parágrafos anteriores.
Fica desde logo autorizado a carga dos autos a parte autora para apresentação de replica.
Transcorrido o prazo in albis ou havendo manifestação negativa das partes, voltem-me conclusos para, se for o caso,
realizar o julgamento antecipado da lide. Cumpra-se. Bom Jardim/PE , 15/04/2016. Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito E para que chegue
ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 14/01/2019

Rosimere Alves da Silva Santos


Chefe de Secretaria

Mariana Zenaide Teófilo Gadelha


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001199-35.2012.8.17.0310


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0851.000172
Partes: Autor SEVERINA MARGARIDA DE ANDRADE
Advogado Lorena Cavalcanti Cabral
Réu BANCO MATONE S/A
Outros 5139401

Prazo do Edital : de quinze (15) dias

Doutor Mariana Zenaide Teófilo Gadelha, Juiz de Direito DA Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc...

FAZ SABER a(o) Dra, LORENA CAVALCANTI CABRAL, OAB-PE SOB Nº 29.497, advogada da autora, que, neste Juízo de
Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de
Procedimento ordinário, sob o nº 0001199-35.2012.8.17.0310, aforada por SEVERINA MARGARIDA DE ANDRADE, em desfavor de BANCO
MATONE S/A.

Assim, fica a mesma INTIMADA para tomar ciência do despacho do MM. Juiz de Direito que vai a seguir transcrito: DESPACHO Vistos etc.
O Novo CPC prima pela composição amigável entre os litigantes a fim de solucionar os conflitos de interesses, casos análogos ao presente
feito, entretanto, não vêm sendo possível a composição amigável posto isto para evitar demora processual determino: A intimação das partes
para no prazo de 15 dias informarem se tem interesse em conciliar. Caso não tenham interesse em uma tentativa de composição amigável,
informarem, no mesmo prazo, se possuem outras provas a produzir, especificando-as, motivada e justificadamente, não sendo suficiente o mero
protesto por provas e a simples indicação da espécie probatória, atentando-se para o ônus da prova, nos termos dos artigos. 350, 351, 369,
371 todos do NCPC Caso requeiram produção de prova testemunhal, indiquem se as testemunhas virão independentemente de intimação. Do
contrário, apresentem as partes rol de testemunhas com o respectivo endereço (Art. 357, §4º do NCPC). Transcorrido o prazo in albis ou havendo
manifestação negativa das partes quanto ao pedido de dilação probatória, voltem-me conclusos para julgamento antecipado da lide nos termos
do art. 354/355 do NCPC. Cumpra-se. Bom Jardim/PE , 14 de Janeiro de 2019 Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 14/01/2019

Rosimere Alves da Silva Santos


Chefe de Secretaria

Mariana Zenaide Teófilo Gadelha


Juiz de Direito

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Bonito - Vara Única


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Bonito
Fórum Dr. Plácido de Souza - Rua Félix Portela, s/nº - Boa Vista

Bonito/PE CEP: 55680-000 Telefone: (81) 3737.3927 - E-mail: [email protected] - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO – 05 DIAS


Expediente 2019.0879.0000355

Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos – Juiz de Direito em Exercício Cumulativo


Claudia Rosangela Ferreira Melo – Chefe de Secretaria

Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:

PROCESSO Nº 000982-25.2013.8.17.0320
AUTOR: Wellten Clélio Gomes
ADVOGADO: Bel. Severino Coutinho da Silva Filho OAB/PE 24.221
REQUERIDO: KI Seguro Ltda

DESPACHO: Vistos, etc. Intime-se o exequente para se pronunciar acerca da certidão de fls. 157 e 163, requerendo o que entender cabível, no
prazo de 05 (cinco) dias. Bonito/PE, 08 de novembro de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito.

Claudia Rosangela Ferreira Melo


Chefe de Secretaria – Matrícula 1840282
Por ordem do MM. Juiz de Direito desta Comarca
Provimento 02/2010 (Corregedoria Geral da Justiça – PE)

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Bonito
Fórum Dr. Plácido de Souza - Rua Félix Portela, s/nº - Boa Vista

Bonito/PE CEP: 55680-000 Telefone: (81) 3737.3927 - E-mail: [email protected] - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO – 05 DIAS


Expediente 2019.0879.0000360

Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos – Juiz de Direito em Exercício Cumulativo


Claudia Rosangela Ferreira Melo – Chefe de Secretaria

Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:

PROCESSO Nº 0001021-90.2011.8.17.0320
AUTORES: Cícera de Barros Espíndola e Outros
DEFENSOR PÚBLICO: Bel. Samuel Domingos de Azevedo Melo
REQUERIDO: Jorge Juvino da Silva e sua companheira
ADVOGADO: Bel. José Valdir da Silva OAB/PE 11.779

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DESPACHO: Vistos, etc. Considerando o teor das informações constante na certidão de fls. 99, intime-se o réu, nos termos do art. 485, §6º,
do CPC, para requerer o que entender cabível, no prazo de 05 (cinco) dias. Bonito/PE, 08 de novembro de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO
DA SILVA, Juiz de Direito.

Claudia Rosangela Ferreira Melo


Chefe de Secretaria – Matrícula 1840282
Por ordem do MM. Juiz de Direito desta Comarca
Provimento 02/2010 (Corregedoria Geral da Justiça – PE)

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Bonito
Fórum Dr. Plácido de Souza - Rua Félix Portela, s/nº - Boa Vista

Bonito/PE CEP: 55680-000 Telefone: (81) 3737.3927 - E-mail: [email protected] - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO – 05 DIAS


Expediente 2019.0879.0000362

Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos – Juiz de Direito em Exercício Cumulativo


Claudia Rosangela Ferreira Melo – Chefe de Secretaria

Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:

PROCESSO Nº 0001296-97.2015.8.17.0320
AUTOR: Natanael Monteiro dos Santos
ADVOGADA: Bela. Anamarina Vasconcelos Coutinho OAB/PE 32.644
REQUERIDO: Djalma Silva Araújo
ADVOGADO: Bel. José Valdir da Silva OAB/PE 11.779

DESPACHO: Vistos, etc. Intimem-se as partes acerca do retorno dos autos, bem como para requererem o que de direito no prazo de 05 (cinco)
dias. Nada sendo requerido, arquivem-se. Caso contrário, voltem conclusos. Bonito/PE, 08 de novembro de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO
DA SILVA, Juiz de Direito.

Claudia Rosangela Ferreira Melo


Chefe de Secretaria – Matrícula 1840282
Por ordem do MM. Juiz de Direito desta Comarca
Provimento 02/2010 (Corregedoria Geral da Justiça – PE)
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Bonito
Fórum Dr. Plácido de Souza - Rua Félix Portela, s/nº - Boa Vista

Bonito/PE CEP: 55680-000 Telefone: (81) 3737.3927 - E-mail: [email protected] - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO – 15 DIAS


Expediente 2019.0879.0000371

Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos – Juiz de Direito em Exercício Cumulativo


Claudia Rosangela Ferreira Melo – Chefe de Secretaria

Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados da SENTENÇA , no processo abaixo relacionado:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PROCESSO Nº 000866-92.2008.8.17.0320
EXEQUENTE: J A Vasconcelos Filho ME
ADVOGADO: Bel. Fábio Coelho de Azevedo OAB/PE 14.563
EXECUTADO: Valdênio Basílio da Silva

SENTENÇA: (...) Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, com arrimo no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil.
Custas ex legis . P.R.I. Cumpra-se. Bonito/PE, 20 de novembro de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito.
Claudia Rosangela Ferreira Melo
Chefe de Secretaria – Matrícula 1840282
Por ordem do MM. Juiz de Direito desta Comarca
Provimento 02/2010 (Corregedoria Geral da Justiça – PE)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Brejão - Vara Única


Vara Única da Comarca de Brejão

Juiz de Direito: Rômulo Macedo Bastos (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Deisiane Ribeiro de M Ferreira
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000097-73.2016.8.17.0330


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Adriano da Silva Barbosa
Advogado: PE036886 - João Lucas Tenório Porto
Vítima: Fabiano Neri de Araújo

Despacho:

RELATÓRIO
O MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício de suas atribuições constitucionais, denunciou ADRIANO DA SILVA BARBOSA, devidamente qualificado
na inicial acusatória, por ter, em tese, praticado o crime tipificado no art. 121, §2º II e IV do Código Penal. A versão apresentada pela Ministério
Público veio redigida nos seguintes termos:[...] No dia 06 de fevereiro de 2016, por volta das 23h30min, no Sítio Brejinho, zona rural desta cidade,
o denunciado, imbuído de animus necandi, matou Fabiano Neri de Araújo, o que fez por motivo fútil, utilizando-se de recurso que impossibilitou a
defesa da vítima, mediante golpes certeiros de faca peixeira. De acordo com a peça investigativa, no dia e hora acima mencionados, ofendido e
acusado estavam no endereço aludido, quando após uma discussão entre ambos, este último, munido com uma arma branca, partiu para cima da
vítima que estava desarmada e embriagada, atacou-lhe com vários golpes, ceifando-lhe a vida. Com o avançar das investigações, descortinou-
se que a discussão entre vítima e acusado foi motivada porque a vítima era suspeita de furtar um cavalo do genitor do acusado, fato ocorrido
há alguns anos. [...] Com a inicial acusatória vieram os documentos de fls. 05/57. A denúncia foi recebida em 22/03/2016, fls. 59/61, ocasião
em que foi proferida decisão interlocutória indeferindo o pedido de conversão de prisão temporária em prisão preventiva. O acusado foi citado
pessoalmente às fls. 64/65, tendo apresentado resposta escrita à acusação às fls. 70/71. Perícia tanatosópica, fls. 77/78. Audiência de instrução
e julgamento, fls. 87/96, ocasião em que foram ouvidas as testemunhas de acusação e procedido com o interrogatório do acusado. Alegações
finais do Ministério Público e da defesa, fls. 97/99 e 100/108. O acusado foi pronunciado como incurso nas sanções do art.121, §2º, II e IV, do
Código Penal, (sentença de fls.109/110). Recurso em sentido estrito, fls. 115/123, o qual foi devidamente contrarrazoado, fls. 126/129. Às fls. 116,
foi negado provimento ao recurso. O Ministério Público, na fase do art. 422 do Código de Processo Penal, nada requereu, fls. 129, e a Defesa
ficou inerte, conforme certidão de fls. 131. É O RELATÓRIO. Determino a inclusão do presente processo na pauta da reunião do Tribunal do Júri.
Designo o dia 16 de abril de 2019, às 09h00min para ter lugar sessão de julgamento. Prejudicado o despacho do artigo 423 do CPP em face da
ausência de requerimentos do Ministério Público e da Defesa. Intimações necessárias. Cumpra-se. Brejão/PE, 13/11/2018.RÔMULO MACEDO
BASTOS, Juiz presidente do Tribunal do Júri.
PAUTA DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000060-12.2017.8.17.0330


Classe: Ação Penal – Procedimento Comum
Acusado: Alexsandro dos Santos Silva
Advogado: PE021633D - José Almeida Ribeiro
Vítimas: Katia Suzana Araújo Timóteo e outros

De ordem do MM. Juiz desta Comarca, Rômulo Macedo Bastos, com fulcro no provimento 02/2010 da CGJ-TJPE, pela presente, fica
a defesa do acusado devidamente intimado para, no prazo de 05 (cinco) dias, oferecer as alegações finais. Brejão, 14 de janeiro de 2019.

Deisiane Ribeiro de Meneses Ferreira.


Chefe de Secretaria

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Buenos Aires - Vara Única


Vara Única da Comarca de Buenos Aires

Juiz de Direito: Rafael Sampaio Leite (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Cláudia Morgana S N Cavalcanti
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00011/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001004-67.2018.8.17.0980


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: SEVERINO ANTÔNIO DA SILVA
Advogado: PE044985 - CARLOS ADRIANO ALBERTO DA SILVA

ATO ORDINATÓRIO

Concessão de vista ao advogado habilitadoProcesso nº 0001004-67.2018.8.17.0980Ação de Ação Penal de Competência do Júri Em


cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista ao advogado CARLOS ADRIANO ALBERTO DA SILVA, devidamente
habilitado pela procuração de fls. 52, pelo prazo de 05 (cinco) dias. Buenos Aires (PE), 14/01/2019.
Cláudia Morgana S N Cavalcanti
Chefe de Secretaria

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Buíque - Vara Única


Vara Única da Comarca de Buíque

Juiz de Direito: Thiago Pacheco Cavalcanti (Titular)


Chefe de Secretaria: Nery Lourenço da Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00009


Processo Nº: 0000989-33.2009.8.17.0360
Natureza da Ação: Tutela e Curatela - Nomeação
Autor: Luiza Maria da Silva Filha
Advogado: PE019726 - Marta Maria Morais de Andrade
Criança/Adolescente: J. E. da S. F.

SENTENÇA Vistos etc. Luiza Maria da Silva Filha, através de advogado legalmente habilitado nos autos, ajuizou Ação de Tutela em favor do
menor José Edemildo da Silva Filho, também satisfatoriamente qualificados na exordial. Juntou documentos de fls. 04/12. Intimada a autora,
através da sua advogada manifestou interesse no prosseguimento do feito. Vieram-me os autos conclusos. Relatei. Decido. Trata-se de ação
de tutela visando suprir a capacidade relativa de menor de 18 anos de idade. Compulsando os autos, verifico que adveio a maioridade ao
tutelando José Edemildo da Silva Filho, nascido em 11/12/2000, conforme cópia da certidão de nascimento de fls. 08, contando o tutelando com
mais de 18 anos de idade. Com o advento da maioridade civil, desnecessária torna-se a tutela, eis que o beneficiário desta alcançou a plena
capacidade para os atos da vida civil, esvaziando-se o objeto do presente feito. Posto isso, com fundamento no art. 485, IV do CPC, JULGO
PREJUDICADO o pedido inicial pela perda do objeto, e conseqüentemente decreto a EXTINÇAO DO PROCESSO sem julgamento do mérito.
Publique-se, Registre-se, em seguida Arquive-se sem a necessidade de expedição de mandados pela secretaria desta vara. Ciência do Ministério
Público. CUMPRA-SE Buíque, 02 de janeiro de 2019. Thiago Pacheco CavalcantiJuiz de Direito JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BUÍQUE
- PERNAMBUCOFórum Dr. João Carlos Ribeiro Roma - AV Jonas Camelo, s/n - Centro Buíque/PE - CEP: 56520-0002

Sentença Nº: 2019/00045


Processo Nº: 0002313-53.2012.8.17.0360
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: JOSÉ REGINALDO HERÁCLIO
Advogado: PE004340 - Glauco de Almeida Goncalves
Advogado: PE018436 - GLAUCO DE ALMEIDA GONÇALVES FILHO
Requerido: JOSÉ RODRIGUES TORRES
Litisconsorte Passivo: Maria José Rodrigues Torres
Advogado: PE008105 - Djalma da Silveira Barros
Advogado: PE015428 - Adaneuza Lima Figueiredo
Advogado: PE029217 - ZÉLIA DA COSTA GOMES VIEIRA

SENTENÇA Visto. JOSÉ REGINALDO HERÁCLIO, qualificado nos autos, ajuizou a presente ação de reintegração de posse com pedido de perdas
e danos em face de JOSÉ RODRIGUES TORRES, também qualificado, alegando, em resumo, que o Cel. Francisco Heráclio do Rego na década
de 1940 adquiriu grande quantidade de terras no Município de Buíque/PE, terras que denominou, uma, de Fazenda Riachão do Carié e a outra,
de Fazenda Grande. Esta segunda constituída de outras tantas propriedades, dentre elas a que adquirira de José Afro de Albuquerque Maranhão
e sua mulher, Ana Anália Tenório Maranhão, situada na Mata do Cachimbo. Propriedade que os que lhe venderam já haviam desmembrado da
própria Fazenda Grande quando este lhe pertencia, medindo 3km², ou seja, 900 há, conforme escritura pública lavrada nas Notas do Tabelião
Público do 2° Ofício, Cornélio de Souza Nogueira, datada de 17 de março de 1948, e devidamente registrada no livro 3-C, às fls.85, registro datado
de 13 de junho de 1949. Também, naquela mesma localidade Mata do Cachimbo, em nome de seus outros filhos, Heráclio Moraes do Rego,
Francisco de Moraes Heráclio e José de Moraes Heráclio, o Cel. Francisco Heráclio do Rego adquiriu outra, desta feita, de Alexandrina Epifânia
de França, encravada na referida Fazenda Grande, conforme escritura lavrada nas Notas do referido Tabelião, datada de 08 de outubro de 1945,
devidamente registrada no livro 3-B, fls. 84, sob o número de ordem 1.294, registro de 24 de outubro 1945. Ocorre que, esta última e não a primeira,
fora vendida aos demandados José Rodrigues e sua mulher pelos citados irmãos com homologação do próprio pai, terras perfeitamente descritas
à época, como sendo uma propriedade encravada no lugar denominado Mata Cachimbo, da propriedade Fazenda Grande, medindo área de 440

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

quadros e 50 braças, ou seja, 532,4 ha. Portanto, a 1/2 légua quadrada que ainda pertence ao espólio do Cel. Francisco Heráclio do Rego e que foi
dimensionada recentemente, e que dela restam apenas 580 há, e que tem como tradição a aquisição feita a José Afro de Albuquerque Maranhão,
a que 440 quadros de 50 braças, ou seja, 532,4 há, e que tem como tradição a aquisição feita a Alexandrina Epifânia de França. Por fim, afirma
que o demandado vem ocupando clandestinamente o imóvel. Inicial devidamente instruída com procuração e documentos (fls.09/21). Despacho
de fls.23 determinou emenda à inicial. Petição de fls.24 atende o referido despacho. Gratuidade de justiça deferida às fls.31. Citado, o requerido
apresentou contestação (fls.67/76), onde, em resumo, alegou preliminar de ilegitimidade passiva ad causam e, no mérito, alega que é proprietário
da área objeto da lide, uma vez que a adquirira em 1° de maio de 1970. Diz que na propriedade realizou inúmeras benfeitorias. Alega, ainda, posse
justa, lastreada em boa-fé e justo título. Alega, ainda, prescrição aquisitiva e, ante o princípio da eventualidade, direito a indenização e retenção
do imóvel por benfeitorias realizadas. Pede a total improcedência da ação. Juntou documentos (fls.78/89). Termo de audiência de tentativa
de conciliação (fls.90/91), a qual restou frustrada. Apenso cautelar de produção antecipada de provas sob o n°. 0001928-71.2013.8.17.0360.
Despacho de fls.181 determinou a realização de perícia. Laudo pericial acostado às fls.231/244. Razões finais do autor (fls.264/269). Razões finais
do requerido (fls.275/278). Vieram os autos conclusos para sentença. É o relatório. Decido. Prima facie, passo a analisar a preliminar aventada
pelo requerido em sua peça defensiva. Quanto a preliminar de ausência de condição da ação, ante a ilegitimidade ativa do autor, entendo que tal
preliminar não merece prosperar, notadamente ante a adoção da teoria da asserção quando do exame das condições da ação. Explico. À luz da
teoria da asserção, comumente aceita pela doutrina e jurisprudência pátria, as condições da ação devem ser aferidas em abstrato, ou seja, devem
ser analisadas com base apenas nas afirmações do autor, constantes da petição inicial, sem a necessidade de produção de provas para tanto.
Nesses termos, a legitimidade passiva da reclamada para integrar o polo passivo decorre do fato de ela ter sido apontada como parte da relação
jurídica de direito material, isto é, a violadora do direito do autor. Nesse sentido, cola-se julgado do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL
CIVIL. ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE ATIVA. ACÓRDÃO QUE SE BASEOU NOS ELEMENTOS FÁTICOS DO PROCESSO PARA NEGAR O
PEDIDO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ. TEORIA DA ASSERÇÃO. PRECEDENTES. 1. Recurso especial em que se discute legitimidade
ativa de pescadores em ação de indenização por danos decorrentes de construção de hidrelétrica. 2. Hipótese em que o Tribunal, em sede de
agravo de instrumento, rejeitou a alegação de ilegitimidade ad causam em razão de a matéria estar pendente de dilação probatória na origem. 3. É
pacífico o entendimento de que as condições da ação, aí incluída a legitimidade para a causa, devem ser aferidas com base na teoria da asserção,
isto é, à luz das afirmações deduzidas na petição inicial. Nesse sentido: AgRg no AgRg no REsp 1.361.785/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, Segunda Turma, DJe 10/03/2015; AgRg no AREsp 512.835/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, Quarta Turma, DJe
01/06/2015. 4. Não possível à parte recorrente tentar provar, na instância especial, a ausência de legitimidade ativa das partes recorridas, ante
o óbice da súmula n. 7 desta Corte Superior. Agravo regimental improvido. Grifei. Assim sendo, rejeito a preliminar de ilegitimidade ad causam.
Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, o feito comporta julgamento do mérito. Trata-se de ação de reintegração de
posse fundada em esbulho por parte do requerido. Tratando-se de pedido de tutela da posse, impõe-se reconhecer que na sistemática do Direito
Civil, em se tratando de posse não é o justo título que a legitima, eis que é tutelada por si mesma. Isto é, tutela-se a posse de forma autônoma,
ainda que não se tenha o título de domínio. Como situação de fato, a posse apresenta-se como exteriorização de domínio e dos poderes a ele
inerentes. Com efeito, não pode ser valorada a alegação de domínio (art. 557, do CPC), mas tão somente a comprovação fática da posse para
concessão das medidas possessórias previstas na legislação civilista. Na lição do jurista Marcos Vinícius Rios Gonçalves, "São três as ações
ou interditos possessórios, previstos em nosso ordenamento jurídico: a ação de reintegração de posse, a de manutenção de posse e o interdito
proibitório. O que caracteriza é a pretensão do autor, de recuperar, conservar ou proteger sua posse, objeto de agressões ou ameaças. A ação,
para ser qualificada de possessória, tem de estar fundada na posse do autor, que foi, está sendo, ou encontra-se em vias de ser agredida. Não
interessa se o bem é de propriedade dele, mas se ele tem ou revê posse, e se ela lhe foi tirada de forma indevida". (Direito Processual Civil
Esquematizado, 8ª ED. São Paulo: Saraiva. 2017). Pois bem, cabe a parte autora, portanto, comprovar que exerce ou exerceu posse sobre o
imóvel, bem como o esbulho, turbação ou ameaça à posse, o que fundamentará, a depender das circunstancias fáticas, as ações de reintegração,
manutenção ou interdito proibitório, respectivamente, consoante art. 560 a 568 do CPC. Malgrado o autor trazer aos autos escritura de venda e
compra pertinentes ao imóvel, mas nada comprova com relação ao seu exercício prévio da posse sobre o bem descrito na exordial. Destaque-
se, que é ônus daquele que pleiteia pela reintegração de posse demonstrar que fruía da posse do bem previamente ao alegado esbulho, bem
como a perda dela em razão do esbulho da parte contrária, consoante a regra de distribuição do ônus da prova trazida no art. 333, I do CPC.
A definição de possuidor nos é dada pelo art. 1.196 do Código Civil, nos seguintes termos: "Considera-se possuidor todo aquele que tem de
fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade". Compulsando os autos, em especial as alegações das partes
e demais provas produzidas, em especial à prova pericial, observo que a parte autora obteve êxito em demonstrar que o requerido encontra-
se na área objeto da lide. Todavia, os documentos acostados aos autos são imprestáveis para prova da pretensão, pois apenas comprovam o
suposto direito de propriedade do espólio no qual o autor diz ter direito a sucessão hereditária, o que não é suficiente para as ações possessórias,
pois o autor não logrou êxito em demonstrar o exercício da posse. Destarte, não há nos autos qualquer elemento de prova suficiente acerca do
exercício de posse pelo autor sobre o bem antes do esbulho imputado ao réu. Logo, ante a ausência de comprovação do fato constitutivo do seu
direito, inviável a proteção possessória. No mais, sequer abre-se a possibilidade, ante o princípio da fungibilidade, em se apreciar propriedade/
domínio, uma vez que a fungibilidade ocorre apenas entre as ações possessórias, como bem explica Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade
Nery: "Como a regra da fungibilidade constitui exceção ao princípio geral estabelecido nos PCP 141 e 492, de que deve haver correlação entre
causa de pedir, pedido e sentença, a fungibilidade deve ser interpretada restritivamente, somente entre os interditos possessórios. Assim, não
poderá o juiz converter a ação possessória em reivindicatória ou ação de imissão na posse, como frisou, são ações petitórias". (Código de
Processo Civil Comentado, 16 Ed. P.1486). Dessa forma, não vislumbrar preenchidos os requisitos exigidos para propositura da ação possessória,
a improcedência do pedido inicial é medida que se impõe. Nesse sentido, cola-se os seguintes julgados: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. IMÓVEL.
Improcedência. Insurgência. Autores que pretendem a posse do bem, com base em título de propriedade. Descabimento. Exegese do art. 927
do CPC/73. Requisitos. Necessidade de atendimento. Ausência. (TJSP. Apelação n°. 0114782-24.2008.8.26.0007. Rel. Des. Sebastião Flávio.
23ª Câmara de Direito Privado. Julgado em 26/05/2017). Grifei. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. ALEGAÇÃO DE DOMÍNIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. ESBULHO NÃO
DEMONSTRADO. PROPRIEDADE SEM TITULARIDADE FORMAL EM REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA. PROVA TESTEMUNHAL QUE
CORROBORA AS ALEGAÇÕES DA PARTE DEMANDADA. EXCEÇÃO DE USUCAPIÃO ORDINÁRIO. POSSIBILIDADE DE ALEGAÇÃO EM
MATÉRIA DE DEFESA. SÚMULA Nº 237 DO STF. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1.
A ação de reintegração de posse pressupõe a posse da coisa pelo autor e a turbação ou o esbulho a impedir o seu livre exercício. Assim, para
propor a ação de reintegração de posse, a parte autora precisa provar a posse, bem como sua perda, esbulho ou turbação, assim como a data
em que ocorreu, a teor do disposto no art. 561 do CPC/2015. Ônus probatório que incumbe à parte autora, quanto aos fatos constitutivos de seu
direito. Art. 373, I c/c 434, do CPC/2015.2. A exceção de usucapião, em que pese autorizada no ordenamento jurídico (Súmula n. 237, STF),
presta-se tão somente como defesa à pretensão de reintegração da posse, não autorizando a outorga da propriedade, que reclama a propositura
de ação própria, atendendo-se às especificidades do rito processual especial.3. Recurso improvido. Decisão unânime. (TJ-PE - APL: 5104969
PE, Relator: Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 06/12/2018, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 20/12/2018). Grifei. À vista
do exposto, entendo prejudicado a alegação de prescrição aquisitiva pelo demandado. É certo que a usucapião pode ser alegada como matéria
de defesa em ação possessória (SÚMULA 237 - STF), porém, ainda que acolhida, não serve de título aquisitivo para fins de registro. Nesse
sentido, já decidiu o E. Tribunal de Justiça de Pernambuco, vejamos: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO
DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. ALEGAÇÃO DE DOMÍNIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. ESBULHO NÃO
DEMONSTRADO. PROPRIEDADE SEM TITULARIDADE FORMAL EM REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA. PROVA TESTEMUNHAL QUE
CORROBORA AS ALEGAÇÕES DA PARTE DEMANDADA. EXCEÇÃO DE USUCAPIÃO ORDINÁRIO. POSSIBILIDADE DE ALEGAÇÃO EM

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

MATÉRIA DE DEFESA. SÚMULA Nº 237 DO STF. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1.
A ação de reintegração de posse pressupõe a posse da coisa pelo autor e a turbação ou o esbulho a impedir o seu livre exercício. Assim, para
propor a ação de reintegração de posse, a parte autora precisa provar a posse, bem como sua perda, esbulho ou turbação, assim como a data
em que ocorreu, a teor do disposto no art. 561 do CPC/2015. Ônus probatório que incumbe à parte autora, quanto aos fatos constitutivos de seu
direito. Art. 373, I c/c 434, do CPC/2015.2. A exceção de usucapião, em que pese autorizada no ordenamento jurídico (Súmula n. 237, STF),
presta-se tão somente como defesa à pretensão de reintegração da posse, não autorizando a outorga da propriedade, que reclama a propositura
de ação própria, atendendo-se às especificidades do rito processual especial.3. Recurso improvido. Decisão unânime. (TJ-PE - APL: 5104969 PE,
Relator: Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 06/12/2018, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 20/12/2018). Ademais, quanto
ao pedido de perdas e danos, entendo que também não merecer ser acolhido, uma vez que este é corolário da procedência da possessória,
quando se vislumbra danos em razão do esbulho, o que não é caso. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos autorais, e assim o
faço com resolução do mérito, nos termos do art.487, I do NCPC. Condeno a parte autora nas despesas processuais e honorários advocatícios,
que fixo em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais). Ressalte-se estar com a exigibilidade suspensa, ante a gratuidade de justiça deferida, em
atenção ao art. 98, §3° do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Buíque/PE, 11 de janeiro
de 2019. Thiago Pacheco Cavalcanti Juiz de Direito
Vara Única da Comarca de Buíque

Juiz de Direito: Thiago Pacheco Cavalcanti (Titular)


Chefe de Secretaria: Nery Lourenço da Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 05/02/2019

Processo Nº: 0000796-03.2018.8.17.0360


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: DREYSON WAGNER JURUBEBA LEITE
ADVOGADO: OABPE Nº 17.962 – LUCIANO RODRIGUES PACHECO
ADVOGADO: OABPE Nº 31.312 – THIAGO RODRIGUES DOS SANTOS
Acusado: JOSÉ ARNALDO SOUZA
ADVOGADA: OABPE 38.585 – MONICA CYBELLE M. DE ALBUQUERQUE
Vítima: JOSÉ CARLOS DA ROCHA SANTOS
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:30 do dia 05/02/2019.

Data: 11/02/2019

Processo Nº: 0000798-70.2018.8.17.0360


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: ADEVALDO DE ARAÚJO
ADVOGADO: OABPE Nº 26.585-D – JOSÉ ELTON MARTINS DE SOUZA
Acusado: LAUDIVAN RODRIGUES DE LIMA
ADVOGADO: OABPE Nº 17.962 – LUCIANO RODRIGUES PACHECO
ADVOGADO: OABPE Nº 31.312 – THIAGO RODRIGUES DOS SANTOS
Vítima: FRANCISCO CAVALCANTE
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 11/02/2019.

Data: 12/02/2019

Processo Nº: 0000445-30.2018.8.17.0360


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Valdeci Manoel da Silva

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ADVOGADO: OABPE Nº 39.569 – FABIO BESERRA BARBOSA DOS SANTOS


Vítima: Tereza Maria da Conceição
Audiência de Continuação de Instrução e Julgamento às 11:00 do dia 12/02/2019.

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Cabo de Santo Agostinho - 3ª Vara Cível


Terceira Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho

Juiz de Direito: José Roberto Alves de Sena (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Maria da Conceição G.de lemos
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001056-17.1999.8.17.0370


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: COMPANHIA CERVEJARIA BRAHMA - FILIAL NORDESTE
Advogado: PE 32.786 LEONARDO MOMTENEGRO COCENTINO
Réu: MONTENEGRO & FERREIRA ADV. ASSOC S/C GUSTAVO ROBERTO MONTENEGRO TORRES E ÂNGELA CRISTINA FERREIRA
SANTOS ADV ASSOC
Advogado: PE015004 - Ângela Cristina Ferreira Santos
Advogado: PE015400 - Maria Helena Sandes
Advogado: PE013249 - Gustavo Roberto Montenegro Torres
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO CABO DE SANTO
AGOSTINHOProcesso nº 0001056-17.1999.8.17.0370Cumprimento de Sentença D E C I S Ã O Diante da resposta da 2ª Promotoria de Justiça
de Garanhuns (fls. 3184), no sentido de que há interesse público no bem que foi levado a leilão nesse processo, mantenho a suspensão dos
atos determinados às fls. 3163 (expedição de Alvarás e de ordem de entrega do bem), permanecendo hígida, porém, a penhora efetuada sobre o
veículo FORD RURAL WILLYS, placa KFW-6753, o qual se encontra depositado com o devedor GUSTAVO ROBERTO MONTENEGRO TORRES
(fls. 3090). Como não poderão ser feitos quaisquer atos de alienação ou transferência dos bens dos devedores enquanto não transitar em julgado
a sentença da Ação Civil Pública NPU 0004345-93.2014.8.17.0640 (ou até ulterior deliberação da Vara da Fazenda Pública de Garanhuns),
determino a expedição de Alvará em favor de MANOELA LUSTOSA FERREIRA, CPF nº 052.113.174-08, para recebimento, com os devidos
acréscimos legais, dos valores depositados por esta última (R$2.500,00 + R$500,00) a título de arremate do veículo e comissão do leiloeiro (fls.
3153/3154). Outrossim, como o leilão foi desfeito de última hora, porém houve o trabalho do leiloeiro, determino à parte exequente (AMBEV)
que deposite o valor equivalente à comissão deste profissional (R$500,00). Registro que este juízo já havia advertido, no comando de fls.
3101/3102, que caso o leilão, por qualquer hipótese, fosse dispensado, a parte credora (AMBEV) deveria arcar com as despesas até então
adiantadas pelo leiloeiro. Por fim, em relação à tese de excesso de penhora (ventilada pela parte devedora às fls. 3169/3172), verifico que esta
não se sustenta, tendo em vista que os bens penhorados até o momento (precatório e veículo placa PFK-0001) sequer alcançaram o valor desta
execução (R$2.506.025,43 - vide cálculo de fls. 3109 datado de 23/08/2017). Dando, assim, continuidade ao procedimento, determino à secretaria
que certifique se houve remessa do Mandado de Penhora 2018.781.80118 ao Oficial de Justiça, conforme certificado às fls. 3164, juntando o
expediente aos autos (em caso positivo). Intimem-se as partes, por meio de seus advogados, e cumpram-se essas determinações. Cabo de
Santo Agostinho-PE, 13 de agosto de 2018. Adriana Brandão de Barros Correia-Juíza de Direito.

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Cabo de Santo Agostinho - 1ª Vara Criminal


Primeira Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho

Juiz de Direito: Fábio Vinícius de Lima Andrade (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Gilmar Leopoldino de Andrade
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00002/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 29/01/2019

Processo Nº: 0068226-14.2017.8.17.0810


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Lucas Felipe da Cruz Sérgio
Acusado: TALISON ANDRESON DA SILVA
Acusado: TIAGO ANDERSON DA SILVA
Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento às 09:00 do dia 29/01/2019.
Advogado: José Feliciano de Barros Júnior
OAB/PE 17500
Primeira Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho

Juiz de Direito: Fábio Vinícius de Lima Andrade (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Gilmar Leopoldino de Andrade
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 16/04/2019

Processo Nº: 0029653-67.2018.8.17.0810


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: WASHINGTON EVARISTO DOS SANTOS SILVA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09h do dia 23/01/2019.
Advogado: José Feliciano de Barros Júnior
OAB/PE 17500

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Cabo de Santo Agostinho - 2ª Vara Criminal


Segunda Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho

Juiz de Direito: Fábio Vinícius de Lima Andrade (Titular)


Chefe de Secretaria: Marcos Paulo L.de Andrade
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00012/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000424-68.2011.8.17.0370


Natureza da Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Réu: Robson Feliciano da Rocha
Advogado: PE017500 - José Feliciano de Barros Júnior
Vítima: A SOCIEDADE
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO Comarca do Cabo de Santo Agostinho 2ª Vara Criminal Av. Pres. Vargas, 482, Centro CEP:
54.505.560 Proc. nº 0000424-68.2011.8.17.0370 DESPACHO Vistos etc. Intime-se também a Defesa para proceder com o pagamento da multa
e custas processuais, no prazo de 10 (dez) dias. Certificado o exaurimento do prazo para pagamento, cumpra-se conforme Ofício nº 1383/2014/
PGE-PFE-NDA. Após, arquive-se. Cabo de Sto. Agostinho-PE, 29/08/2018. Fábio Vinícius de Lima Andrade Juiz de Direito AOAF

Processo Nº: 0003845-22.2018.8.17.0370


Natureza da Ação: Carta Precatória
Acusado: JOSÉ EVELSON BESERRA DA SILVA
Advogado: PE042451 - Anna Carolynna da Silva Almeida
Despacho:
2ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho CP nº 0003845-22.2018.8.17.0370 DESPACHO Vistos etc. Designo o dia 05/02/2019,
às 09h40min, para a realização de audiência de inquirição. Intime-se a testemunha Paulo Barbosa Leal Filho por mandado. Intime-se a advogada
indicada à fl. 03 pelo DJe. Comunique-se ao Juízo deprecante. Demais providências de praxe. Cabo de Santo Agostinho-PE, 02/01/2019. Fábio
Vinícius de Lima Andrade Juiz de Direito

Processo Nº: 0003847-89.2018.8.17.0370


Natureza da Ação: Carta Precatória
Outros: Raimundo da Silva Torres
Advogado: PE019735 - Adilson Luciano Pereira de Azevedo
Advogado: PE035574 - RIVALDO ANTONIO DA SILVA
Advogado: PE007689 - Luiz Alberto de Farias Gomes
Despacho:
2ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho CP nº 0003847-89.2018.8.17.0370 DESPACHO Vistos etc. Designo o dia 07/02/2019, às
09h40min, para a realização de audiência de inquirição. Intime-se a testemunha Raimundo da Silva Torres por mandado. Intimem-se os advogados
indicados à fl. 03 pelo DJe. Comunique-se ao Juízo deprecante. Demais providências de praxe. Cabo de Santo Agostinho-PE, 02/01/2019. Fábio
Vinícius de Lima Andrade Juiz de Direito

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Cabo de Santo Agostinho - Vara de Violência Domestica e Familiar Contra Mulher


Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na Comarca de Cabo de Santo Agostinho

Juiz de Direito: Álvaro Mariano da Penha


Chefe de Secretaria Substituta: Suelene Macedo de Carvalho
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:

Processo Nº: 0002926-67.2017.8.17.0370


Natureza da Ação: Medidas Protetivas de Urgência
Acusado: Ermírio José da Silva Filho
Advogado: OAB/PE 18.910 – Fábio Luís dos Santos Silva
Vítima: I.M.L.L

SENTENÇA

1 – Relatório

Vistos etc.

Trata-se de pedido de medidas protetivas de urgência formulado por I.M.L.L em desfavor de Ermírio José da Silva Filho, ambos devidamente
qualificados nos autos.

O pedido foi deferido em 17 de outubro de 2017, f. 12-13.

O requerido apresentou contestação alegando que a agressão física se deu em legítima defesa e são desnecessárias as medidas protetivas,
uma vez que não é uma pessoa violenta; confiram-se f. 18-20.

Entrevistada pela Equipe Psicossocial, a ofendida afirmou que o agressor não tem respeitado as medidas; disse também que deseja a continuidade
da ordem judicial, pois acredita existir risco à sua segurança, f. 26.

O Ministério Público se manifestou pela prorrogação das cautelares decretadas por mais seis meses e que a ofendida seja intimada para dizer
se houve solução quanto à união estável, guarda dos filhos e alimentos em favor deles, f. 73-75.

Até a presente data, não há notícia de descumprimento das medidas concedidas.

É o relatório. Decido.

2 – Fundamentação

Cuida-se de processo visando à aplicação de medidas protetivas de urgência, motivo pelo qual passo, de logo, a delimitar a matéria posta em
julgamento: a necessidade e as espécies de medidas aplicáveis. Em face disso, a cognição deste julgador estará limitada à análise do fumus
boni iuris e periculum in mora, sobretudo porque são, de fato, o mérito do processo cautelar.

No caso em concreto, as medidas concedidas são de grande valia para integridade mental da requerente, que se sente muito mais segura,
conforme o parecer da Equipe Psicossocial. Ocorre, porém, que essa situação não pode perdurar indefinitivamente, sob pena de acarretar

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insegurança jurídica e sujeitar o suposto agressor a uma constrição de liberdade que pode, até mesmo, ser mais grave do que a advinda de
eventual sentença penal condenatória.

Quanto ao pedido de intimação da ofendida para informar sobre a união estável, guarda dos filhos e alimentos, entendo que seja desnecessário.
Ela já foi acolhida neste espaço e sabe que o Poder Judiciário está de portas abertas. Não se mostra razoável pedir que se desloque para afirmar
se houve solução quanto a matérias afetas ao Juízo de Família.

3 – Dispositivo

Ex positis, com fulcro no art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido de medidas protetivas de urgência,
tornando definitiva a parte da liminar concedida às f. 12-13, que determinou ao requerido o afastamento do lar comum e as proibições de se
aproximar da ofendida, de manter contato com ela por quaisquer meios de comunicação, frequentar a residência e o local de trabalho dela, pelo
prazo de dois meses, a contar desta data.

Sem custas processuais.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes; caso estas não sejam localizadas no endereço onde anteriormente já foram intimadas, tenho por
satisfeita a referida diligência legal. Intime-se o advogado do requerido por meio de publicação na imprensa oficial.

Dê-se ciência ao Ministério Público.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as devidas cautelas legais e dê-se baixa na distribuição.

Cumpra-se.

Cabo de Santo Agostinho, 16 de novembro de 2018.

Dr. Álvaro Mariano da Penha


Juiz de Direito

VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER NA COMARCA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO/PE – Rua Dr. Manoel
Clementino Cavalcante, 96 – Centro – CABO/PE
Juiz de Direito: Francisco Tojal Dantas Matos
Chefe de Secretaria: Suelene Macedo de Carvalho
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das AUDIÊNCIAS nos processos abaixo relacionados:
Processo: nº 1859-33.2018.8.17.0370
Natureza da Ação: Ação Penal
Vítima: MARIA JOSÉ DO NASCIMENTO BARBOSA
Vítima: RAÍSSA KETILYN BARBOSA DE ANDRADE
Acusado: JOSÉ EVARISTO DA SILVA
Advogado : FABIANA ANDRESSA DE LIMA GOMES FERREIRA - OAB/PE nº 28259

AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: 4/02/2019 às 10:30hs : Audiência de Instrução e Julgamento do Acusado a ser realizada na
VARA DA MULHER DA COMARCA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO no dia 4/02/2019 às 10:30hs na Rua Dr. Manoel Clementino Cavalcante,
96 – Centro – CABO/PE

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Cachoeirinha - Vara Única


Juiz de Direito em Exercício cumulativo: PAULO ALVES DE LIMA
Chefe de Secretaria: Maria Josilene Ramos Ferreira Jacobina
Data: 14/01/2019
Pauta: 04/2019
Pela presente pauta, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos atos processuais nos processos abaixo
relacionados:

PROCESSO Nº 00008218-57.2018.8.17.0480 – AÇÃO PENAL / PROCEDIMENTO ORDINÁRIA


PARTES:
Indiciado: José Felipe da Silva Oliveira
Advogado: Cecília Clarice Anunciada de Morais – OAB-PE 36.277
Vítima: Amanda Rafaela da Silva

FINALIDADE : Intimação da advogada do indiciado, Dra. Cecília Clarice Anunciada de Morais – OAB-PE 36.277, para que, no prazo de dez
dias, apresente resposta à acusação.

PROCESSO Nº 0001601-34.2018.8.17.1110 – AÇÃO PENAL


AUTUADA: THAYSE SANTOS BEZERRA
ADVOGADO: RICARDO SIQUEIRA DE SOUZA, OAB/PE N° 44.657
AUTUADA: PATRÍCIA PEREIRA
ADVOGADO: RICARDO SIQUEIRA DE SOUZA, OAB/PE N° 44.657
AUTUADO: JOÃO ALEXANDRE DA SILVA FILHO
ADVOGADO: RICARDO SIQUEIRA DE SOUZA, OAB/PE N° 44.657

DECISÃO: 01 – Não vislumbro no caso em exame as causas que ensejariam, a priori, a rejeição da peça portal, identificadas no art. 395 do CPP.
A pretensão punitiva estatal encontra-se em pleno vigor. A peça acusatória preenche os requisitos dos arts. 24 e 41 do CPP. Os pressupostos
processuais e as condições para exercício da ação penal encontram-se presentes. Por fim, há justa causa que autoriza o parquet a valer-se da
presente medida. Nesse contexto, RECEBO a denúncia-crime em todos os seus termos. 02 – Citem-se os acusados para que, no prazo de 10
(dez) dias, respondam às acusações contra eles formuladas, caso em que, se quedarem-se inertes, ser-lhe-ão nomeado defensor dativo. 03
– Em respeito ao princípio da eventualidade, caso os acusados não se manifestem nos autos no decênio legal, fica o Dr. Sérgio Alexandre da
Silva Ferreira, desde já nomeado para desempenhar a função de defensor dativo, o que faço com fundamento no art. 408 do CPP. Caso referida
condição se implemente, intime-se o referido causídico acerca desta nomeação, bem como para que apresente defesa escrita no prazo legal. 04
– Requisitem-se os antecedentes criminais dos denunciados junto ao IITB e distribuição local. Acerca do tema, proceda-se, ainda, com consulta
junto ao sistema de informação JUDWIN, de tudo certificando nos autos. Por fim, oficie-se à distribuição de Caruaru-PE e Diadema-SP, para
o mesmo fim, conforme solicitado pelo parquet. 05 – Compulsando os autos, verifica-se que Thayse Santos Bezerra e Patrícia Pereira foram
presas em flagrante delito, sendo apresentadas em audiência de custódia na qual se decretou a prisão preventiva das então autuadas, conforme
decisão inserta nos autos. As citadas rés peticionaram às fls. 07/16 solicitando a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, sob o
argumento de que têm filhos menores de doze anos de idade. Não se desconhece, ainda, os termos do julgamento do HC coletivo nº 143.641,
analisado pela Suprema Corte, na qual se estabeleceu que, em regra, a acusada nesta situação dever ser posta em prisão domiciliar. Contudo, o
próprio STF deliberou que em casos excepcionais (a mulher tiver praticado o crime mediante violência ou grave ameaça; a mulher tiver praticado
o crime contra seus descendentes ou em outras hipóteses ímpares, devidamente motivada), pode o juiz manter a segregação cautelar. O art.
318-A do CPP, inserido no ordenamento ao fechar das portas do ano de 2018, legalizou as duas primeiras hipóteses de exceção, ao prescrever
que a prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por
prisão domiciliar, desde que o crime não tenha sido cometido com violência ou grave ameaça ou contra o próprio filho ou dependente. In casu,
por mais que conste dos autos documentos que comprovem que as mesmas possuem filhos com menos de 12 anos de idade, também existem
elementos aptos a indicar que a subtração dos diversos aparelhos celulares foram implementados mediante violência e grave ameaça à pessoa.
O próprio Ministério Público capitulou a conduta dos réus no tipo penal previsto no art. 257, §2º, II, do CPB.
Lado outro, não se pode olvidar que a conduta das rés afronta diretamente a ordem pública. Pela descrição dos fatos, extrai-se efetiva
periculosidade das agentes, as quais se deslocaram até esta cidade, onde ocorria uma festa de rua, exclusivamente com intento de cometer
crimes, chegando a consumar a intenção, haja vista que subtraíram bens de 15 pessoas, utilizando-se de violência e ameaça em algumas das
abordagens. Nessa linha, é que a manutenção da prisão em flagrante das rés apresenta-se como medida adequada para o caso. De fato, a
aplicação das outras medidas diversas da segregação não se mostra suficiente para resguardar a ordem pública. Isto posto, indefiro o pedido de
conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar. Intimações necessárias. 06 – Intime-se o causídico que postulou a prisão domiciliar das rés
para juntar aos autos procuração subscrita pelas mesmas. 07 – Atendidas as determinações acima, faça-se conclusão para análise e impulso
processual. 08 – Cumpra-se. Cachoeirinha (PE), 04/01/2019. Paulo Alves de Lima. Juiz de Direito em exercício cumulativo.
PROCESSO Nº 0000163-04.2015.8.17.0390 – RESPONSABILIDADE CIVIL
REQUERENTE: JONATHAN LERIAM COSTA
REPRESENTANTE: DANIELA SOBRAL LERIAM

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ADVOGADO: JEOVÁSIO ALMEIDA LIMA – OAB-PE OAB-PE 9265


REQUERIDO: MANOEL HONORIO DE ARAUJO
ADVOGADO: EMERSON JULIANELLI JACINTO CINTRA-OAB-PE 22434
REQUERIDO: ARAUJO E ARAUJO VAQUEJADA LTDA ME
ADVOGADO: EMERSON JULIANELLI JACINTO CINTRA-OAB-PE 22434
REQUERIDO: TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S/A
ADVOGADO: MARCO ROBERTO COSTA MACEDO – OAB-BA- 16.021
ADVOGADO: SILVIO ANTONIO MONTEIRO JUNIOR – OAB-PE 33646
ADVOGADO: ANA CAROLINE MELO LIMA – OAB-PE 39.987

DECISÃO : 01 – Trata-se de ação indenizatória que deve ser chamada à ordem para evitar futura alegação de nulidade processual por
cerceamento de defesa. Ao analisar o caderno processual, verifico que este juízo designou audiência de instrução para o dia 16/11/2016. O
advogado dos demandados MANOEL HONÓRIO DE ARAÚJO E ARAÚJO e ARAÚJO VAQUEJADA ME foi devidamente intimado para o ato (fls.
280), mas não compareceu. Este juízo entender que a ausência se deu de forma injustificada e procedeu com a realização do ato, conforme ata
de fls. 285/286. Pleito de nulidade chegou a ser indeferido às fls. 310. Data vênia, discorda-se do posicionamento adotado. Explica-se. Conforme
se depreende pelos termos da certidão cartorária de fls. 303, o causídico que representa sobreditos requeridos entrou em contato com este juízo
e afirmou da impossibilidade de comparecer ao ato por se encontrar enfermo. O atestado de fls. 302, oriundo do Hospital da Unimed de Caruaru,
comprova a enfermidade, a impossibilidade de comparecimento do patrono, bem como que esta se deu de forma plenamente justificada. Ora,
o advogado em questão estava acometido de infecção urinária. As circunstâncias não recomendam, nesta situação, exigir substabelecimento
ou pedido formal de adiamento. A mera comunicação, em especial quando ratificada posteriormente por documentos hábeis, se afigura como
instrumento apto a justificar o adiamento do ato. Ademais, a comunicação se deu antes de iniciado o ato, na linha preconizada no art. 362, §1º,
do CPC. Nesse contexto, tenho que a realização do ato sem a presença do advogado de defesa caracteriza cerceamento de defesa, apto a gerar
nulidade processual. Nessa linha, o seguinte julgado: NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA JUSTIFICADA DOS ADVOGADOS À AUDIÊNCIA
DE INSTRUÇÃO. - A realização da audiência de instrução e o reconhecimento de que o reclamante foi confesso, mesmo tendo os advogados
comprovados que suas ausências foram justificadas, gera nulidade processual, por cerceamento de direito de defesa, fazendo-se baixar os
autos à Vara de origem, para reabertura da instrução. (TRT19. AP. 655200705619003 AL 00655.2007.056.19.00-3). Isto posto, entendo prudente,
visando resguardar a lisura do processo, designar novo data para que o advogado ausente exerça o contraditório em relação às pessoas que
prestaram depoimento na sobredita audiência. Intimem-se as partes acerca desta decisão. Agendo o dia de 06/02/2019, pelas 10h30 para
realização de audiência em que as pessoas que foram ouvidas na audiência de fls. 285/286 sejam reinquiridas, a fim de possibilitar ao advogado
dos requeridos MANOEL HONÓRIO DE ARAÚJO E ARAÚJO e ARAÚJO VAQUEJADA ME exercer o contraditório e ampla defesa. Para referido
ato, intimem-se as partes e seus advogados, bem como os informantes ouvidos às fls. 286. Desnecessária a intimação do parquet. 02 – Cumpra-
se. Cachoeirinha(PE), 21/11/2018. Lorena Junqueira Victorasso. Juíza de Direito.

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Caetés - Vara Única


Vara Única da Comarca de Caetés

Juiz de Direito: Fernando Jefferson Cardoso Rapette (Titular)


Chefe de Secretaria: Antônio Laurindo de Albuquerque
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00026/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 19/02/2019

Processo Nº: 0000207-90.2015.8.17.0400


Natureza da Ação: Divórcio Litigioso
Autor: J. F. F.
Advogado: PE032656 - ELIZANE TAHÍS GOMES DE MORAIS
Réu: F. M. DE N. F.
Audiência de Conciliação (art.125,IV,CPC) às 09:30 do dia 19/02/2019.
Vara Única da Comarca de Caetés

Juiz de Direito: Fernando Jefferson Cardoso Rapette (Titular)


Chefe de Secretaria: Antônio Laurindo de Albuquerque
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00025/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0003643-11.2018.8.17.0640


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Autor: Ministério Público de Estado de Pernambuco
Indiciado: Valdinez Santos Cunha
Indiciado: José Jhones Teixeira de Azevedo
Indiciado: Adja Clécia Baia de Araújo
Advogado: PE007004 - Cleovaldo José de Lima e Silva
DESPACHO
O Ministério Público ofereceu DENÚNCIA em face de VALDINEZ SANTOS CUNHA, JOSE JHONES TEIXEIRA DE AZEVEDO E ADJA CLECIA
BAIA DE ARAUJO, devidamente qualificado nos autos, pela prática do tipo penal previsto no art. 33 da Lei Federal nº 11.343/06, bem como
outros crimes previsto no CP e na lei n. 10.826/03. Auto de constatação preliminar nos autos, bem como a apreensão de outros objetos que
constituem crimes. É o sucinto relatório, fundamento e decido. Trata-se de Inquérito Policial instaurado em face de VALDINEZ SANTOS CUNHA,
JOSE JHONES TEIXEIRA DE AZEVEDO E ADJA CLECIA BAIA DE ARAUJO, pela prática, em tese, do crime de tráfico de drogas e outros.
Tendo em vista o rito especial para os crimes previstos na lei n. 11343/06, e o rito comum ordinário para os demais, na forma do CPP, a fim de
adequação ao processo e uniformização dos procedimentos a serem aplicados nestes autos, determino que todos os crimes sejam processados
em conformidade com a lei de Drogas, por ser rito mais benéfico aos acusados em razão da possibilidade de defesa em momento anterior ao
recebimento da denuncia. Ressalto que os interrogatórios serão realizados tão somente ao final do procedimento, na forma do CPP. Diante do
oferecimento da denúncia, notifique-se o acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na resposta, consistente em
defesa preliminar e exceções, o acusado poderá arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas. Caso o acusado, no momento da notificação,
informe ao Oficial de Justiça que não dispõe de condições para constituir defensor ou seu prazo legal decorra sem manifestação, deverão os

689
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

autos serem remetidos à Defensoria Pública, independentemente de nova decisão. Requisitem-se os antecedentes criminais do denunciado.
Cumpra-se. Caetés/PE, 10 de janeiro de 2019. FERNANDO JEFFERSON CARDOSO RAPETTE Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Calçado - Vara Única


Vara Única da Comarca de Calçado

Juiz de Direito: André Simões Nunes (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Geová Farias de Goes
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000004-93.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Ronaldo Lopes da Silva
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Rafael da Silva Lino
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 4-93.2018.8.17.0410Autor do Fato : Ronaldo Lopes da Silva Vítima: Rafael da Silva LinoDESPACHOI. Considerando a
ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares (OAB/PE 32.002)
na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido honorários
advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000013-55.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: JATERSON ANTONIO ANDRADE DOS SANTOS
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: ANDREA MARTINS DA SILVA
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 13-55.2018.8.17.2410Autor do Fato : Jaterson Antônio Andrade dos Santos Vítima: Andrea Martins da Silva DESPACHOI.
Considerando a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares
(OAB/PE 32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido
honorários advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000014-40.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Lucas Santos de Oliveira
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Maria de Lourdes de Souza Oliveira
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 14-40.2018.8.17.0410Autor do Fato : Lucas Santos de Oliveira Vítima: Maria de Lourdes de Souza OliveiraDESPACHOI.
Considerando a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares
(OAB/PE 32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido
honorários advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000019-62.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Airton de Padua Oliveira
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Coletividade
Despacho:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

TCOPROCESSO nº. 19-62.2018.8.17.2410Autor do Fato : Airton de Pádua Oliveira Vítima: A Sociedade DESPACHOI. Considerando a ausência
da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares (OAB/PE 32.002)
na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido honorários
advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000042-08.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: José Ailton Andrade Lima
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: O ESTADO
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 42-08.2018.8.17.2410Autor do Fato : José Ailton Andrade Lima Vítima: O Estado DESPACHOI. Considerando a ausência da
Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares (OAB/PE 32.002) na audiência
preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido honorários advocatícios no
importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000074-13.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Vítima: MARIA DENISE BARBOSA
Vítima: JOÃO BATISTA DE ARAÚJO LIMA
Indiciado: MARIA DENISE BARBOSA
Indiciado: JOÃO BATISTA DE ARAÚJO LIMA
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 74-13.2018.8.17.0410Autor do Fato : Maria Denise Barbosa Vítima: João Batista de Araújo Lima DESPACHOI. Considerando
a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares (OAB/PE
32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido honorários
advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000108-85.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Shirley do nascimento Silva
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Guilhermana Macario dos Santos
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 108-85.2018.8.17.0410Autor do Fato : Shirley do Nascimento Silva Vítima: Guilhermanda Macário dos SantosDESPACHOI.
Considerando a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares
(OAB/PE 32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido
honorários advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000110-55.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Isaac Marques da Silva
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Mauriceia Azevedo Leite da Silva
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 110-55.2018.8.17.0410Autor do Fato : Isaac Marques da Silva Vítima: Mauriceia Azevedo Leite da SilvaDESPACHOI.
Considerando a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares
(OAB/PE 32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido
honorários advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000131-31.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor do Fato: Maria de Fatima Ferreira Santana Lima


Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Adegilson Silva de Lima
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 131-31.2018.8.17.2410Autor do Fato : Maria de Fátima Ferreira Santana Lima Vítima: Adegilson Silva de Lima DESPACHOI.
Considerando a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares
(OAB/PE 32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido
honorários advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000133-98.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Marileide Alves de Souza
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Valdeci Alves Viana Gomes
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 133-98.2018.8.17.0410Autor do Fato : Marileide Alves de Souza Vítima: Valdeci Alves Viana GomesDESPACHOI.
Considerando a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares
(OAB/PE 32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido
honorários advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000135-68.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Maria de Lourdes da Silva
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Nelson celestino da Silva
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 135-68.2018.8.17.0410Autor do Fato : Maria de Lourdes da Silva Vítima: Nelson Celestino da SilvaDESPACHOI.
Considerando a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares
(OAB/PE 32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido
honorários advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000137-38.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Tatiane Gomes da Silva
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Helenilson Isidoro de Melo
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 137-38.2018.8.17.0410Autor do Fato : Tatiane Gomes da Siva Vítima: Helenilson Isidoro de MeloDESPACHOI. Considerando
a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares (OAB/PE
32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido honorários
advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

Processo Nº: 0000143-45.2018.8.17.0410


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Adegilson Silva de Lima
Advogado: Raphael F. do Couto Soares – OAB/PE nº 32.002
Vítima: Maria de Fatima Ferreira Santana Lima
Despacho:
TCOPROCESSO nº. 143-45.2018.8.17.0410Autor do Fato : Adegilson Silva de Lima Vítima: Maria de Fátima Ferreira Santana LimaDESPACHOI.
Considerando a ausência da Defensoria Pública nesta Comarca;II. Considerando a participação do advogado, Dr. Raphael F. do Couto Soares
(OAB/PE 32.002) na audiência preliminar;III. Considerando ainda a baixa complexidade do feito;IV. Arbitro em favor do advogado acima referido
honorários advocatícios no importe de R$200,00 (duzentos reais). Calçado/PE, 02 de janeiro de 2019 André Simões NunesJuiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vara Única da Comarca de Calçado

Juiz de Direito: André Simões Nunes (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Geová Farias de Goes
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000230-74.2013.8.17.0410


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Acusado: VANDSON HENRIQUE FERNANDES DE SOUZA
Advogado: PE023494 - ANTONIO JOSÉ DOURADO FILHO
Despacho:
Ação PenalProcesso nº 230-74.2013.8.17.2410Autor: Ministério PúblicoRequerido: Vandson Henrique Fernande SouzaDECISÃO Tratam-se os
autos de ação penal com condenação em desfavor de Vandson Henrique Fernande Souza, pela prática do crime previsto no art. 306, da Lei nº
9.507/97. Pela sentença de fls. 175/176 extinguiu-se a punibilidade do apenado sob o fundamento de prescrição retroativa em favor do réu. Às fls.
182/184, o Ministério Público interpôs Recurso em Sentido Estrito requerendo a retratação, senão o envio dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Vieram-me os autos conclusos. É o sucinto relatório. Decido. O denominado pela doutrina de juízo de retratação consiste na possibilidade de o
juiz, quando interposto Recurso em Sentido Estrito, exercer ou não juízo de retratação acerca da decisão impugnada, reformando ou sustentando
sua decisão. Tal possibilidade está disposta no Código de Processo Penal. Vejamos: Art. 589. Com a resposta do recorrido ou sem ela, será
o recurso concluso ao juiz, que, dentro de dois dias, reformará ou sustentará o seu despacho, mandando instruir o recurso com os traslados
que lhe parecerem necessários. Depreende-se dos autos que foi extinta a punibilidade do apenado em razão da prescrição retroativa em favor
do réu, conforme sentença às fls. 175/176. Ocorre que, por um lapso, não foi observada a sentença condenatória prolatada em primeiro grau,
publicada em 29/02/2016, como bem destacado pela representante ministerial, com fundamento no art. 117, IV do CP. Logo, não foi atingido o
prazo prescricional de 3 anos, conforme predispõe o art. 109, VI do CP, entre os marcos interruptivos, recebimento da denúncia, em 06 de janeiro
de 2014, e publicação da sentença, em 29/02/2016. De tal sorte que o equívoco apontado se resolve com o chamamento do feito à ordem
para tornar sem efeito a sentença prolatada às fls. 175/176. Realizado o juízo de retratação, determino que a Secretaria cumpra a parte
final da sentença de fl. 110, formando-se autos de execução. Cientifique-se o Ministério Público. Intimem-se. Cumpra-se. Após, arquive-se.
Calçado/PE, 3 de janeiro de 2019.André Simões Nunes Juiz de Direito

694
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Camaragibe - 1ª Vara Criminal

1ª Vara Criminal de Camaragibe/PE


Processo nº 0001693-79.2017.8.17.0420
Acusado: Jean Carlos de Lima
Advogados: Flávio Júnior do Nascimento – OAB/PE 31.682
José Alves da Silva Neto – OAB/PE 12.238
Ficam intimados os advogados acima acerca da designação do dia 15/02/2019, às 11 horas , para realização da audiência de instrução
e julgamento.

Primeira Vara Criminal da Comarca de Camaragibe

Processo nº 1595-60.2018.8.17.0420.
Réu(s): Vinicius Luis Silva Lira
Lindemberg Alves Sales Albuquerque
Advogado: Dr. Fernando José Pinheiro, OAB/PB 21.552

Ficam INTIMADOS, os advogados acima citados para apresentar as alegações finais no prazo de 05 dias.

1ª Vara Criminal de Camaragibe/PE


Processo nº 0044970-08.2018.8.17.0810
Autuado: Ewerton Alves da Silva
Advogada: Cynthia Karla Araújo do Nascimento – OAB/PE 33.709
Fica intimada a advogada acima para que apresente procuração outorgada pelo autuado no prazo de 5(cinco) dias.

Processo nº 0001205-90.2018.8.17.0420
Acusados: Jussara Rodrigues da Silva Paes e Danilo Paes Rodrigues
Advogados: Dr. Carlos Andre Dantas Dias, OAB/PE 22.098
Dr. Rafael Nunes da Silva, OAB/PE 32.494
Dra. Roselayne Natalia Dias de Souza, OAB/PE 36.220
Dra. Margareth Liz Rubem de Macedo, OAB/PE 651B
Dr. Manoel de Barros Wanderley, OAB/PE 30.405D

Ficam intimadas as partes e seus respectivos advogados e procuradores, do despacho:

DESPACHO

Vistos etc.
O assistente do Ministério Público interpôs recurso em sentido estrito contra a decisão de revogação de prisão preventiva
do acusado.
O Ministério Público apresentou alegações finais e se manifestou quanto ao recurso interposto.
A Defesa formulou pedido quanto ao endereço do acusado solto.
Considerando que há ré presa, faz-se necessário dar a maior celeridade possível ao curso do processo. Sendo assim, dê-
se vista ao assistente do Ministério Público para apresentar alegações finais, no prazo de 5 (cinco) dias. Em seguida, vista à Defesa pelo mesmo
prazo, para apresentar alegações finais e contrarrazões ao recurso em sentido estrito.
Depois, voltem-me os autos conclusos.

695
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Camaragibe, 14 de janeiro de 2019.

Roberta Vasconcelos Franco Rafael Nogueira


Juíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Crime nº 0001847-78.2009.8.17.0420


Réu: Saulo Marinho Falcão
Advogado: Dr. Marcio Alvim de Oliveira, OAB/PE 38.257

Relatório
(...)
II. Inclusão em pauta da reunião do Tribunal do Júri
Intimado para os fins do artigo 422 do Código de Processo Penal, o Ministério Público reiterou o pedido anterior de diligências.
A Defensoria Pública disse nada ter a requerer.
O advogado do acusado se manteve inerte.
Providencie-se o requerido pelo Ministério Público.
Designo o dia 27.03.2019, às 09 horas , para julgamento do réu remanescente pelo Tribunal do Júri desta comarca.
Intimem-se.
Intime-se o réu, ou requisite-se, se estiver preso.
Intime-se o advogado do acusado (fl. 1016), que se manteve inerte quando de sua última intimação, para que ele, no prazo
de 10 (dez) dias, confirme que continua no patrocínio do réu. Não havendo confirmação no prazo estipulado, intime-se o acusado, informando-o
dessa situação, para que ele constitua novo patrono no prazo de 10 (dez) dias. Não constituído novo advogado, fica nomeado o Defensor Público
atuante nesta vara para defender o acusado no Tribunal do Júri.

Camaragibe, 10 de janeiro de 2019.

Roberta Vasconcelos Franco Rafael Nogueira


Juíza de Direito em exercício cumulativo

Primeira Vara Criminal da Comarca de Camaragibe

Processo nº 184-79.2018.8.17.0420.
Réu(s): Eronildo Vicente da Silva
Advogado: Dr. Fernando Ribeiro da Silva, OAB/PE 28.752

Ficam INTIMADOS, os advogados acima citados para apresentar as alegações finais no prazo de 05 dias.

696
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Camaragibe - 2ª Vara Criminal


Segunda Vara Criminal da Comarca de Camaragibe

Juiz de Direito: Roberta Vasconcelos Franco Rafael Nogueira


Chefe de Secretaria: Maria Rosaly Pereira Leite
Data: 04/12/2018

Pauta de Despachos

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da DECISÃO proferida por este JUÍZO, nos processo
abaixo relacionado:

Processo Nº: 0040051-73.2018.8.17.0810

Natureza da Ação: PROCEDIMENTO ESPECIAL DA LEI ANTITÓXICOS


acusado: ALISSON GOMES DA SILVA
Advogados: OABPE 18.211 Dr. DELIO DE MOURA XAVIER DE MORAES JUNIOR e OAB/PE 20.689 DRA. DÉBORA SOFIA HARTEN DE
MORAES TEIXEIRA

Processo nº. 40051-73.2018.8.17.0810

DECISÃO :

R. hoje.

Intimem-se, mais uma vez, os advogados do réu para que apresentem, no prazo de 3 (três) dias, a procuração
legal.
Transcorrido o prazo sem resposta, intime-se pessoalmente o acusado para que constitua novo patrono, com
vistas à apresentação de suas alegações finais, no prazo de 10 (dez) dias.
Decorrido esse último prazo sem nenhuma manifestação, fica de logo designado o Defensor Público com
atuação nesta Comarca para proceder à sua defesa, devendo ofertar, através de memoriais escritos, no prazo de 10 (dez) dias, as alegações finais.
Manejadas as alegações finais da Defesa, venham imediatamente conclusos os autos para sentença.

Camaragibe, 10 de janeiro de 2019.

Roberta Vasconcelos Franco Rafael Nogueira


Juíza de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Capoeiras - Vara Única


Vara Única da Comarca de Capoeiras

Juiz de Direito: Fernando Jefferson Cardoso Rapette (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Josilene Ferreira de Melo
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos/Decisões Nº 00006/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS/DECISÕES proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000672-80.2014.8.17.0450


Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: Maria do Socorro Silva
Advogado: PE015933 - Luiz Carlos da Silva
Inventariado: Arlindo Belo da Silva

Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO, PODER JUDICIÁRIO, JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAPOEIRAS – PE, Processo nº
0000672-80.2014.8.17.0450, DESPACHO: Intime-se novamente a parte autora, por meio de seu advogado para que impulsione o feito e cumpra
as determinações do despacho anterior sob pena de arquivamento provisório do feito. O prazo é de 10 dias. Capoeiras, 21/09/2018.Priscila Maria
de Sá Torres Brandão, Juíza de Direito.

Processo Nº: 0000082-69.2015.8.17.0450


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: João de Almeida Jessé
Advogado: PE020897 - Washington Luiz Cadete Junior
Requerido: TELEMAR NORTE LESTE S/A. (CMC P/REC.
Advogado: PE015178 - Erik Limongi Sial
Advogado: PE029084 – Raquel Braga Vieira

Decisão:
ESTADO DE PERNAMBUCO, PODER JUDICIÁRIO, JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAPOEIRAS – PE, Processo nº
0000082-69.2015.8.17.0450, Requerente: João de Almeida Jessé, Requerida: Telemar Norte Leste S/A, DECISÃO: Analisando os autos em
saneamento, na forma do art. 357 do CPC, entendo ser cabível a conversão do julgamento em diligência. Com efeito, entendo que o juiz só
deve julgar de acordo com o ônus da prova, analisando quem cumpriu ou deixou de cumprir seu ônus, quando verificar que não é cabível ou
recomendável a determinação de provas complementares que possam ajudar no deslinde da causa, o que não é o caso dos autos, cuja questão
nodal se refere ao valor da indenização em razão da servidão administrativa consistente na colocação de Torre de Telefonia na propriedade do
autor, sendo que autor e réu controvertem quanto ao valor devido. Em continuidade, e estando patente a vulnerabilidade do autor, consumidor
por equiparação, diante dos fatos trazidos aos autos e a hipossuficiência técnica e financeira da autora, determino a inversão do ônus da prova
em favor do autor, conforme previsão do art. 6º, inciso VIII, do Código do Consumidor. Determino ainda que seja feita Perícia técnica in loco,
às expensas da requerida, como corolário da inversão do ônus da prova, e, em caso de não efetuado o pagamento do valor a ser fixado pela
perícia, será considerado o valor pedido pelo autor. Assim, NOMEIO como perito para atuar nesse feito o Engenheiro Civil, THIAGO AMORIM -
CREA 6099 D/RN que terá o prazo de 30 dias para elaborar laudo pericial, após o envio dos quesitos. Cientifique-se o referido perito para que
no prazo de 5 (cinco) dias de sua ciência da nomeação, apresente nesse juízo: I- proposta de honorários, II- currículo, com comprovação de
especialização, III - contatos profissionais, em especial endereço eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais. (Art. 465, § 2º,
do CPC). O perito cumprirá fielmente o encargo que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso (art. 466, CC). Intimem-
se as partes para que no prazo de 15 (quinze) dias, querendo, apresentem arguição de impedimento ou suspeição do perito nomeado,
indiquem assistentes técnicos e apresentem quesitos para serem respondidos pelo perito. Com a chegada da proposta dos honorários
periciais, intime-se as partes para se manifestarem no prazo comum de 5 (cinco) dias (art.465, § 3º, CPC) , voltando-me os autos conclusos
após. Capoeiras, 16 de Outubro de 2017. PRISCILA MARIA DE SÁ TORRES BRANDÃO, Juíza de Direito.

Processo nº 0000058-50.2018.8.17.2450
EXEQUENTE: DENIELZA SANTOS DE SANTANA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE026406-D – Paulo Magno Cordeiro da Silva


EXECUTADO: ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S.A
Advogado: SP148717 – Priscila Picarelli Russo
Advogado: SP090393 – Jack Izumi Okada

Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO, PODER JUDICIÁRIO, JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAPOEIRAS – PE, PJE nº
0000058-50.2018.8.17.2450, DESPACHO: Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 98 do CPC. Compulsando os autos, verifico que
a exequente não concordou com o valor depositado pelo executado no processo de conhecimento, visando, com o presente cumprimento de
sentença, o adimplemento do restante do valor que entende devido. Intime-se o devedor para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar o débito,
conforme demonstrativo de cálculo trazido pela exequente (ID 29970015), sob pena de incidência de multa de 10% sobre o valor do débito, mais
incidência de honorários de advogado de 10% (CPC, art. 523, caput e § 1º). Intime-se o executado na pessoa dos advogados indicados na
petição de ID 29969993. Havendo pagamento parcial, a multa e os honorários acima mencionados incidirão sobre o valor restante (CPC, art.
523, § 2º). Não havendo o pagamento espontâneo ou ocorrendo o pagamento parcial, remetam-se os autos ao contador do juízo para atualizar
o débito e para o cálculo da multa e dos honorários. Os honorários devem ser calculados sobre o valor base, sem a incidência da multa. Advirta-
se ao devedor no próprio mandado que passado o prazo de 15 (quinze) dias para pagamento espontâneo, dar-se-á início, sucessivamente e
independentemente de nova intimação, ao prazo de 15 (quinze) dias para que este possa oferecer impugnação, independentemente de garantia
do juízo (CPC, art. 525). Passado esse prazo, se não houver impugnação ao cumprimento de sentença, certifique-se e, em havendo depósito
judicial de valores por parte do devedor, expeçam-se alvarás judiciais em nome do(a) exequente e de seu (sua) advogado(a) na proporção já
definida na sentença para o levantamento dos valores incontroversos. Após, conclusos. Havendo impugnação, voltem-me os autos conclusos para
decidir sobre esta e sobre o prosseguimento da execução com atos constritivos, bem como sobre a liberação de eventuais valores depositados
em juízo. CAPOEIRAS, 26 de julho de 2018, Priscila Maria de Sá Torres Brandão, Juíza de Direito.
Vara Única da Comarca de Capoeiras

Juiz de Direito: Fernando Jefferson Cardoso Rapette (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Josilene Ferreira de Melo
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00007/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000148-49.2015.8.17.0450


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: Ademar Teixeira Gueiros
Advogado: PE001602A - LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA
Requerido: Banco Bradesco S/A
Advogado: PE001259A – Wilson Sales Belchior

Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO, PODER JUDICIÁRIO, JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAPOEIRAS – PE, Processo nº
0000148-49.2015.8.17.0450, DESPACHO: Intimem-se as partes do retorno dos autos. À Contadoria para calcular o valor das custas devidas
pela requerida, nos termos da sentença proferida nos autos, objeto de recurso de apelação, ao qual negou-se provimento. Após, intime-se a
requerida, na pessoa de seu patrono, via DJE, para efetuar o recolhimento das custas processuais no prazo de 10 (dez) dias, mediante guia
própria emitida através do Sistema de Controle da Arrecadação das Custas Judiciais - SICAJUD, devendo comprovar o recolhimento nos autos.
Intime-se a parte autora, na pessoa de seu advogado, via DJE, para tomar ciência do depósito judicial efetuado pelo demandado às fls. 135/141,
devendo, na mesma oportunidade, requerer o que entender de direito. O prazo é de 10 (dez) dias. Após, conclusos. Capoeiras, 17 de julho de
2018. Priscila Maria de Sá Torres Brandão, Juíza de Direito.

Processo Nº: 0000020-39.2009.8.17.0450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: Lucinaldo Soares da Silva
Advogado: PE026406 - PAULO MAGNO CORDEIRO DA SILVA
Réu: Rancleber de Oliveira Melo
Advogado: PE020897 – Washington Luiz Cadete da Silva

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Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO, PODER JUDICIÁRIO, JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAPOEIRAS – PE, Processo nº
000020-39.2009.8.17.0450, DESPACHO: Intimem-se as partes do retorno dos autos. Após, considerando o trânsito em julgado do acórdão
que negou provimento ao recurso interposto pelo apelante (fl. 149), cumpra-se a parte final da sentença de fls. 103/108. Cumpridas todas as
formalidades, arquivem-se os autos. Capoeiras, 17 de julho de 2018. Priscila Maria de Sá Torres Brandão, Juíza de Direito.

Processo Nº: 0000460-30.2012.8.17.0450


Natureza da Ação: Interdição
Autor: Nerileide Ferreira da Silva Oliveira
Advogado: PE023726 - GISELLE CORREIA DE ARAUJO BRANCO
Interditando: Josefa Barbosa da Silva

Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCO, PODER JUDICIÁRIO, JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAPOEIRAS – PE, Processo nº
0000460-30.2012.8.17.0450, DESPACHO: Intime-se a requerente, na pessoa de sua advogada, via DJe, para manifestar-se sobre o laudo
pericial de fls. 39/40, no prazo de 10 (dez) dias. Considerando que a interditanda não impugnou o pedido autoral, tampouco constituiu advogado,
conforme certidão de fls. 30v, chamo o feito à ordem e nomeio o Dr. André Luiz Silva de Castro como curador especial da interditanda, nos termos
do art. 752, § 2º, do NCPC. Intime-se o curador nomeado para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre o laudo pericial de fls. 39/40. Após,
intime-se o MP para a mesma finalidade. Em não havendo requerimentos, deverá o MP, na mesma oportunidade, apresentar o seu parecer. Por
fim, conclusos para sentença. Capoeiras, 07 de agosto de 2018. Priscila Maria de Sá Torres Brandão, Juíza de Direito.

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Carpina - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina

Juiz de Direito: Rildo Vieira da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: Jacqueline Myrtes O Lima
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 29/03/2019

Processo Nº: 0001770-69.2016.8.17.0470


Natureza da Ação: Divórcio Litigioso
Requerente: T. M. DA S.
Advogado: PE016582 - Fernando Gomes da Silva
Advogado: PE025129 - ANDRE LUIZ FURTADO DA SILVA
Advogado: PE012064 - Miguel Florencio do Nascimento
Requerido: M. P. DA S.
Advogado: PE018145 - Frederico Gomes da Costa Ramos
Audiência de Tentativa de Conciliação às 13:00 do dia 29/03/2019.

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Carpina - Vara Criminal


Vara Criminal da Comarca de Carpina

Juiz de Direito: Rildo Vieira da Silva (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Carcidio Barbosa Neto
Analista Judiciário: Joab José da Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00017/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Processo Nº: 0001372-88.2017.8.17.0470


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autor: A JUSTIÇA PÚBLICA
Indiciado: MILENA RAYANE DA SILVA
Indiciado: LUCAS TIAGO CONCEIÇAO DOS SANTOS
Advogado: PE042545 - PAULO FERNANDO DA SILVA FILHO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09h20 do dia 13/03/2019.

Processo Nº: 0002678-29.2016.8.17.0470


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autor: A JUSTIÇA PÚBLICA
Indiciado: HERISSON JULIO INACIO DA SILVA
Advogado: PE037908 - AYANNY WANNESSA R. DE ARAUJO CAVALCANTI MOURA
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09h40 do dia 13/03/2019.

Processo Nº: 0000381-93.2009.8.17.0470


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Vítima: JOSE FELIPE DE SOUZA
Acusado: ALEXANDRE RODRIGUES DA SILVA
Advogado: PE026376 - MARISELMA ALEIXO DE MORAES
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10h do dia 13/03/2019.

Processo Nº: 0001392-79.2017.8.17.0470


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Vítima: JEFFERSON BERNARDO DOS SANTOS GOMES
Indiciado: JOAO BEZERRA DA SILVA
Advogado: PE006082 - Joaquim Pinto Lapa Filho
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10h20 do dia 13/03/2019.

Processo Nº: 0000990-66.2015.8.17.0470


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: A JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: ANTONIO DE LIMA PONTES FILHO
Advogado: PE012717 - Maria Luceli de Morais

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10h40 do dia 13/03/2019.

Processo Nº: 0003576-18.2011.8.17.0470


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Vítima: CAMILA MANUELA DA SILVA
Vítima: WILLIAM JOSE DE FRANÇA SANTOS
Acusado: GILDO FLORIANO DA SILVA
Advogado: PE010599 - José Hilário Cavalcante de Oliveira
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11h do dia 13/03/2019.

Processo Nº: 0001861-67.2013.8.17.0470


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Vítima: A JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: Ranisson Martins dos Santos
Advogado: PE008745 - Inácio Manoel do Nascimento
Advogado: PE012717 - Maria Luceli de Morais
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 11h20 do dia 13/03/2019.

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Caruaru - 2ª Vara de Família e Registro Civil


Segunda Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Caruaru

Juiz de Direito: José Arnaldo Vasconcelos da Silva (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Rosangela Barbosa Pianco
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 29/05/2019

Processo Nº: 0017805-79.2013.8.17.0480


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: M. D. G. P.
Advogado: PE014676 - Flávio Henrique Ramos dos Santos
Advogado: PE019122 - Simone Siqueira M Cavalcanti
Requerido: T. C. N. de M.
Requerido: R. N. DE M.
Advogado: PE023466 - Ricardo Lopes Correia Guedes
Advogado: PE030004 - Rafael Alves Nascimento
Requerido: J. N. DE M. S.
Advogado: PE012515 - Norma Suely Nunes de Oliveira
Requerido: D. N. DE M.
Requerido: E. DE L. A. L. DE M.
Advogado: PE000613B - KEILA SOARES RODRIGUES
Advogado: PE002357 - Sílvio Neves Baptista
Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento às 13:30 do dia 29/05/2019.

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Caruaru - Vara Privativa do Tribunal do Júri


_______________________________________________________________________
ESTADO DE PERNAMBUCO - PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa
Bairro Maurício de Nassau, Caruaru/ PE
CEP 55.014-827 FONE 3725-7400

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA


Expediente nº 2019.0717.000158

Processo nº 0003505-39.2018.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Diego José da Silva Carneiro
Acusado: Idalécio Alves de Barros
Defensores: Bel. Maviael Florêncio Peixoto – OAB/PE nº 24.381
Bel. Hugo Emmanuel da Silva – OAB/PE nº 43.296

De ordem do Exmo. Dr. Augusto Cézar de Sousa Arruda, MM Juiz de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...

FAZ SABER que tramita neste Juízo o processo nº 0003505-39.2018.8.17.0480 em face de IDALÉCIO ALVES DE BARROS,
devidamente qualificado nos autos.

Ficam os advogados constituídos pelos acusados, o Bel. Maviael Florêncio Peixoto – OAB/PE nº 24.381 e o Bel. Hugo Emmanuel da
Silva – OAB/PE nº 43.296, intimados a comparecer à AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO COMPLETA, DESIGNADA PARA O DIA 12/MARÇO/2019,
às 08h00 , no Sala de Audiências da Vara Privativa do Júri, do Fórum Demóstenes Batista Veras, localizado à Av. José Florêncio Filho, s/n,
Bairro Universitário, Caruaru/PE..

Caruaru, 14 de janeiro de 2019. Eu, ________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, mat. 185.435-6, digitei e
subscrevi.
_______________________________________________________________________
ESTADO DE PERNAMBUCO - PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa
Bairro Maurício de Nassau, Caruaru/ PE
CEP 55.014-827 FONE 3725-7400

EDITAL DE INTIMAÇÃO – SESSÃO DO JÚRI


Expediente nº 2019.0717.000125

Processo nº 0002121-41.2018.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Ciro Germano da Silva
Acusado: Lindalvo Marques da Silva
Defensor: DEFENSORIA PÚBLICA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

De ordem do Doutor Augusto Cézar de Sousa Arruda, Juiz de Direito desta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru, Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei etc...

FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0010784-23.2011. 8.17.0480 , em face do acusado LINDALVO MARQUES
DA SILVA , já qualificado nos autos.

E a todos os que virem o presente Edital, as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados a comparecerem
à SESSÃO DE JULGAMENTO, designada para o dia 28 de FEVEREIRO de 2019, às 08:00h , a ser realizada no Salão do Tribunal do Júri da
Vara do Tribunal do Júri de Caruaru/PE, no Fórum Dr. Demóstenes Batista Veras, situado na Av. José Florêncio Filho, s/n, bairro Universitário,
Caruaru/PE.

Caruaru, 10 de janeiro de 2019. Eu, _________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, mat. 185.435-6, digitei e subscrevi.
ESTADO DE PERNAMBUCO - PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa
Bairro Maurício de Nassau, Caruaru/ PE
CEP 55.014-827 FONE 3725-7400

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA


Expediente n. 2019.0717.000166

Processo n. 0003517-87.2017.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Jackson Ribeiro da Silva
Réu WALDISNEY BATISTA DE MOURA – Defensores: Bel. Ivanilson da Silva Albuquerque (OAB/PE 33.626); Bel. Ivanderson da Silva
Albuquerque (OAB/DF 59.045) / Réu VALDÊNIO AMAURY CONSTANTE DE AZEVEDO – Defensor: EPJ ASCES - Bel. Rodrigo Diego Diniz
Souto (OAB/PE 28.475) e demais advogados integrantes do EPJ ASCES / Réu ARTHUR GUALBERTO SILVA JÚNIOR – Defensor: EPJ ASCES
- Bel. Rodrigo Diego Diniz Souto (OAB/PE 28.475) e demais advogados integrantes do EPJ ASCES / Réu OSMAR ALCENI VERÍSSIMO DA
SILVA – Defensores: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE 27.141); Bel. Ricardo Alexandre da Costa (OAB/PE 40.008)

De ordem do Exmo. Sr. Augusto Cézar de Sousa Arruda, MM. Juiz de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...

FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0003517-87.2017.8.17.0480, em face dos acusados WALDISNEY
BATISTA DE MOURA, natural de Caruaru/PE, nascido em 31/01/1993, filho de Osvaldo Batista de Moura e Maria Aparecida da Silva, VALDÊNIO
AMAURY CONSTANTE DE AZEVEDO, natural de Caruaru/PE, nascido em 08/11/1988, filho de Amaro Constante de Azevedo e Edileide Pereira
da Silva, ARTHUR GUALBERTO SILVA JÚNIOR, natural de Caruaru/PE, nascido em 28/03/1997, filho de Artur Gualberto Silva Neto e Cristiane
Alves da Silva, e OSMAN/OSMAR ALCENI VERÍSSIMO DA SILVA, natural de Caruaru/PE, nascido em 15/02/1988, filho de Severino Veríssimo
da Silva e Luiza Helena da Silva.

E a todos os que virem o presente edital, as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados da audiência de
instrução e interrogatório designada para 24 de janeiro de 2019, às 09h00, a ser realizada na sala de audiência deste Juízo da Vara do Tribunal
do Júri de Caruaru/PE, no Fórum Juiz Demóstenes Batista Veras, localizado na Av. José Florêncio Filho, Mauricio de Nassau, Caruaru/PE.

Caruaru, 14 de janeiro de 2019. Eu, Marcelo Silva Ferraz, Técnico Judiciário mat. 182897-5, preparei e subscrevi.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Caruaru - 1ª Vara Criminal


EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA PENAL

Autos nº 6583-22.2010.8.17.480
Autor: Ministério Público de Pernambuco
Sentenciado: CLAUDIANO AGENOR DOS SANTOS

SENTENÇA

Vistos etc. O Ministério Público do Estado de Pernambuco, através do seu representante legal, ofereceu denúncia, instruída com rol de
testemunhas, contra Claudiano Agenor dos Santos, já devidamente qualificado, alegando, em suma, que no dia 11 de agosto de 2010, por volta
das 15h, policiais militares prenderam em flagrante o denunciado, na residência dele, por possuir armas de fogo, uma delas de uso restrito, e
munições, sem autorização legal ou regulamentar. Consta que foram apreendidas duas armas, sendo um rifle calibre 38 e uma espingarda calibre
12, cano serrado, além de um total de dez cartuchos, sendo oito calibre 38 e dois calibre 12. Requereu, desta forma, a condenação do réu pela
prática do crime previsto no artigo 16, inciso II, da Lei 10.826/03. Concessão de liberdade provisória, fls. 64/65 Recebida a denúncia, o réu foi
devidamente citado e apresentou defesa escrita, com rol de testemunhas.
Certidão de antecedentes criminais, fls. 47.Realizada audiência de instrução, foi o réu interrogado e as testemunhas inquiridas. Alegações finais do
Ministério Público, em suma, pela condenação do réu pelo delito de posse de arma de fogo de uso restrito. Alegações finais do réu, resumidamente,
pelo reconhecimento do erro de proibição, e, subsidiariamente, pela substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.
Conclusos, vieram-me os autos para julgamento. É o breve relatório. PRELIMINARMENTE No tocante à alegação de falta de justa causa para o
exercício da ação penal, é de se observar que inocorrem as hipóteses previstas no artigo 395, CPP, as quais, em tese, autorizariam a rejeição da
denúncia. Verifico que há indícios da materialidade do delito e de autoria em desfavor do acusado, devidamente coligidos e documentados por
autoridade policial com atribuição para investigar os fatos, conforme inquérito policial que acompanha a denúncia. Satisfeita, pois, a exigência
de justa causa para a ação penal. Afigura-se igualmente inverossímil a tese de erro de proibição levantada pela defesa. Todas as
campanhas divulgadas nos últimos anos nos meios de comunicação com o fim de coibir o armamento ilegal da população fazem a alegação
de erro de proibição não possuir qualquer credibilidade, ainda que se trate de verdadeiro eremita. MATERIALIDADE E AUTORIA A
materialidade resta prestigiada pelo termo de apresentação e apreensão de fl. 16, onde se constata a apreensão de uma espingarda, calibre 12,
número de série 1179277; um rifle, calibre 38, marca não identificada; seis cartuchos, calibre 38 SPL intactos, marca CBC, dois cartuchos, calibre
38 SPL+P, marca CBC, e dois cartuchos, calibre 12 intactos. Tinha a posse do material sem autorização e em desacordo com determinação
legal, pois, segundo consta, o acusado as mantinha sob sua guarda em casa. Destaco que a ausência do laudo pericial de eficiência das armas
apreendidas não deve ser considerado como elemento imprescindível para caracterização do crime em análise.No mesmo sentido, transcrevo
jurisprudência: PENAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE USO PERMITIDO. ART. 14 DA LEI 10.826/2003. AUSÊNCIA DE PERÍCIA. TIPICIDADE
DA CONDUTA. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. RECURSO PROVIDO. I - O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (incluído no tipo os
acessórios e a munição) é crime comum, de mera conduta, isto é, independe da ocorrência de efetivo prejuízo para a sociedade, e de perigo
abstrato, ou seja, o mau uso do artefato é presumido pelo tipo penal. II - Considera-se materialmente típica a conduta daquele que é surpreendido
portando qualquer de seus acessórios ou munição, ainda que não tenha sido realizada perícia para o fim de se verificar o potencial lesivo da arma.
III - Recurso conhecido e provido, nos termos do voto do Relator. (REsp1214528/MG - QUINTA TURMA - Rel. Min. Gilson Dipp - 04/08/2012)
No que concerne à autoria do crime de posse de arma, observo que o próprio réu confessou a prática delituosa ao prestar depoimento em juízo,
assim como perante a autoridade policial, alegando que são verdadeiros os fatos articulados na denúncia. Narrou que tinha a posse das armas
em razão de seu trabalho como morador e responsável pela segurança de determinada propriedade rural. As testemunhas policiais militares
foram unânimes em afirmar que flagraram o acusado na posse do rifle e da espingarda descritas na exordial acusatória, corroborando todos os
termos da confissão do réu. O policial Flede Teotônio da Silva contou em juízo que as armas foram apreendidas no interior da residência do réu
e que recebeu informações do serviço reservado da PMPE de que o réu havia sido visto, momentos antes da ação policial, ostentando as duas
armas em via pública, nas proximidades de sua residência. Relatou também que esposa do réu foi questionada sobre as armas e informou aos
policiais onde estavam guardadas. As testemunhas arroladas pela defesa limitaram-se a atestar a boa conduta social do réu.
Em suas razões finais, o Ministério Público pugnou pela condenação do réu pelo crime de posse de arma de fogo de uso restrito, nos termos
do art. 16, inciso II, da Lei nº 10.826/2003. Já a defesa técnica do réu, resumidamente, pugna pelo reconhecimento do erro de proibição, e,
subsidiariamente, pela substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. Assim, não resta nenhuma dúvida sobre a
materialidade e autoria do delito de posse de arma de fogo de uso restrito. CLASSIFICAÇÃO O artigo 16 do Decreto 3.665/2000, que dispõe
sobre a fiscalização de produtos controlados, elenca a arma que o acusado portava como de uso restrito. Transcrevo: "Art. 16. São de uso restrito:
(...) VI - armas de fogo de alma lisa de calibre doze ou maior com comprimento de cano menor que vinte e quatro polegadas ou seiscentos e
dez milímetros; (...)". Em que pese inexistir nos autos a realização de laudo pericial nas armas, partilho do entendimento do Ministério Público
quando enfatiza que ficou comprovado que a espingarda calibre 12 encontrava-se com sua característica originária modificada (cano serrado),
tornando-se arma de uso restrito. Tal constatação foi realçada em mais de uma ocasião nos autos, com se vê do boletim de ocorrência de fl. 13,
que descreve que o cano da arma possuía 375 milímetros, despacho da autoridade policial que deixa de arbitrar fiança ao réu, por considerar
a referida arma como de uso restrito, e, por fim, pelo reconhecimento do próprio réu quando confirmou, em seu interrogatório em juízo, que a
arma tinha o cano serrado. De modo que, no tocante à classificação dos fatos, tenho que o réu ao possuir duas armas de fogo, sendo uma
delas de uso restrito, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, praticou o crime previsto no art. 16, inciso II, da Lei 10.826/03.
APLICAÇÃO DA PENA - CRITÉRIO TRIFÁSICO DE NELSON HUNGRIA Culpabilidade O Código Penal Brasileiro, na análise das circunstâncias
judiciais, manda o julgador observar a culpabilidade, quando, na realidade, a verdadeira intenção do legislador foi a de determinar a aferição do
grau de culpabilidade, ou seja, o maior ou menor índice de reprovação da conduta do réu. Dessa forma, considero que o réu agiu com alto grau de
culpabilidade ao possuir duas armas de fogo, sendo uma delas de uso restrito, em sua residência. Antecedentes O réu não possui antecedentes
criminais. Considero tal circunstância como favorável. Conduta Social As testemunhas arroladas pela defesa atestaram a boa conduta social
do acusado, tenho como favorável. Personalidade O réu não demonstra ter personalidade voltada a prática de crimes. Favorável.
Motivos O réu alega que tinha a posse das armas por trabalhar como caseiro de propriedade rural, porém, registro que a arma é um perigoso
instrumento que contribui determinantemente para a elevação das estatísticas da criminalidade e que, em contrapartida, merece o repúdio das
autoridades constituídas. Circunstância desfavorável. Circunstâncias

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O crime foi praticado em circunstância favorável à atuação do acusado, que mantinha as armas em sua residência, local de difícil acesso,
sendo sempre muito difícil para a polícia coibir de maneira eficaz tal prática. Desfavorável. Conseqüências do Crime. O delito não gerou maiores
conseqüências. Favorável. Comportamento da Vítima. A vítima do aludido crime é toda sociedade, que, evidentemente, não contribuiu para
produção do resultado. Desfavorável. Pena Base e Pena de Multa O art. 16 da Lei 10.826/03 fixa para o delito de portar de arma de fogo de uso
restrito a pena de reclusão de 03 (três) a 06 (seis) anos e multa.
Considerando o acima fundamentado, à luz do art. 59 do CP, tenho por razoável fixar-lhe a pena base em quatro anos e seis meses de reclusão
e 30 dias-multa. Não detecto a presença de qualquer circunstância agravante. Diminuo a pena em seis meses e 10 dias-multa em face da
circunstância atenuante da confissão espontânea, consoante art. 65, III, d, do CP. Não incidem causas de aumento e/ou diminuição de pena, pelo
que resta fixada definitivamente em quatro anos de reclusão e 20 dias multa, cada um em um trigésimo do salário mínimo mensal Quanto ao
regime, fixo, inicialmente, o aberto, consoante art. 33, § 1°, c, do Código Penal, na penitenciária agrícola de Canhotinho Como a pena privativa de
liberdade cominada ao réu é de quatro anos de reclusão e o acusado preenche os requisitos legais para o benefício da conversão em restritiva
de direitos, eis que primário, bons antecedentes, conduta social não desfavorável, crime cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa,
consoante art. 44 do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos consistente em prestação de serviços
a uma entidade pública, a ser definida na fase de execução, levando-se em consideração a aptidão do condenado e de modo a não prejudicar a
normal jornada de trabalho; e outra de prestação pecuniária consistente no pagamento de uma cesta básica, no valor de cinquenta reais, a ser
destinada a uma entidade filantrópica indicada na fase de execução, além da anterior pena de multa já cominada acima. DISPOSITIVO Posto isso,
julgo procedente a pretensão estatal deduzida na denúncia e, em conseqüência, CONDENO o réu CLAUDIANO AGENOR DOS SANTOS como
incurso nas sanções do art. 16, inciso II, da Lei 10.826/03, à pena definitiva de quatro anos de reclusão, que deverá ser cumprida, inicialmente,
em regime aberto na Penitenciária Agrícola de Canhotinho, além da pena de multa de 20 dias multa, cada um em um trigésimo do salário mínimo
mensal, pena essa que converto em duas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços a uma entidade pública, a ser definida na fase
de execução, levando-se em consideração a aptidão do condenado e de modo a não prejudicar a normal jornada de trabalho, e outra de prestação
pecuniária consistente no pagamento de uma cesta básica, no valor de cinquenta reais, a ser destinada a uma entidade filantrópica indicada na
fase de execução, além da anterior pena de multa já cominada acima. Outrossim, condeno o denunciado ao pagamento das custas processuais.
Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade, pois, em face da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, não há que
subsistir a prisão do réu posto que incompatível. Após o trânsito em julgado desta decisão, lance-se o nome do condenado no rol dos culpados,
consoante determina o art. 393 do Código de Processo Penal, preencha-se o boletim individual do réu e remeta-se ao órgão competente, oficie-
se ao Egrégio Tribunal Regional Eleitoral do Estado, informando-lhe da condenação, para os fins previstos no art. 15 da Constituição Federal,
encaminhem-se os autos ao contador do Foro, para cálculo da pena de multa e das custas e voltem conclusos para designação de audiência
admonitória. P. R. I. Caruaru, 8 de novembro de 2012.JEFFERSON FELIX DE MELO Juiz de Direito Titular da 1ªVara Criminal

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Caruaru - 2ª Vara Criminal


Juíza de Direito: Ana Paula Viana Silva de Freitas
Chefe de Secretaria: Vagner Sebastião da Silva
Data: 14/01/2019
Nota de Foro nº 2019.0716.000129
Processo nº : 0008499-18.2015.8.17.0480

Natureza: Ação Penal – Procedimento Ordinário


Acusada(s): WEVERTON ELIAS JOSÉ DA SILVA

A Doutora ANA PAULA VIANA SILVA DE FREITAS, MM. Juíza de Direito em substituição automática nesta 2ª Vara Criminal da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAZ SABER que pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) GERALDO SÉRGIO
CAVALCANTI WANDERLEY E SILVA – OAB/PE 23.801 e PEDRO GRACILIANO DE MELO – OAB/PE 21.988, INTIMADO(A)(S) para
apresentarem alegações finais no prazo legal.

Eu, Talita de Almeida Soares, Técnica Judiciária, digitei. Caruaru, 14 de Janeiro de 2019 .

Ana Paula Viana Silva de Freitas


Juíza de Direito em substituição automática

Juíza de Direito: Ana Paula Viana Silva de Freitas


Chefe de Secretaria: Vagner Sebastião da Silva
Data: 14/01/2019
Nota de Foro nº 2019.0716.000137
Processo nº : 0006809-46.2018.8.17.0480

Natureza: Ação Penal – Procedimento Ordinário


Acusado(s): G. B. da S.

Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) DAVI ÂNGELO LEITE DA SILVA – OAB/PE 36.499, ISABELLA APARECIDA SANTIAGO
BRAYNER – OAB/PE 39.032 e JANNCE ECLÉSIO SANTOS DE ARAÚJO – OAB/PE 39.299, INTIMADO(A)(S) para comparecer(em) à
audiência a ser realizada no dia 17/04/2019, às 09h15min , na sala de audiências da 2ª Vara Criminal de Caruaru (PE), Fórum Juiz Demóstenes
Batista Veras, sito à Avenida José Florêncio Filho, s/n – Maurício de Nassau, Caruaru (PE) , ficando INTIMADO(A)(S), ainda, do inteiro teor da
DECISÃO a seguir transcrita: “ DECISÃO Relatório Trata-se de requerimento de revogação de decreto de prisão preventiva, sob alegação,
em resumo, de que não estão presentes os seus fundamentos, fls. 100/102. O Ministério Público opinou pelo indeferimento do requerimento,
fls. 150/151. É o que se tinha a relatar. Decido. Fundamentação A nosso juízo, não houve qualquer modificação relevante para que seja
revogada a prisão preventiva do réu. Toda e qualquer medida cautelar tem impressa a cláusula rebus sic stantibus, ou seja, somente pode ser
revogada se houver mudanças nas circunstâncias que fundamentaram sua edição. Apesar dos bem lançados argumentos da defesa, no presente
caso nenhum fato novo, que possa melhorar a situação do réu, pode ser apontado nos autos. Sendo assim, permanecem íntegras e atuais as
motivações postas na decisão de fl. 21 e verso. Conclusão Pelo exposto, INDEFIRO o requerimento de revogação de prisão preventiva,
mantendo a decisão de fls. 54/55, com fulcro nos artigos 311, 312 e 313, do CPP . Intimem-se. Caruaru, 10 de janeiro de 2019. ANA PAULA
VIANA SILVA DE FREITAS Juíza de Direito em exercício cumulativo ”.

ANA PAULA VIANA SILVA DE FREITAS


Juíza de Direito em exercício cumulativo

Juíza de Direito em Exercício Cumulativo : Ana Paula Viana Silva de Freitas


Chefe de Secretaria: Vagner Sebastião
Data: 14.01.2019
Nota de Foro nº: 2019.0716.000138
Processo nº : 0006289-57.2016.8.17.0480
Natureza: Ação Penal – Processo Comum – Procedimento Ordinário.
Acusado(a): BEATRIZ NOGUEIRA DA SILVA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) WAGNER JOSÉ RAMOS DA SILVA, OAB/PE nº 47.475, INTIMADO(A)(S) dos termos do despacho
a seguir transcrito: “ D E S P A C H O. Intime-se o advogado do apelante para, em 48 (quarenta e oito) horas, assinar o termo de apelação.
Caruaru-PE, 5 de dezembro de 2018. PIERRE SOUTO MAIOR COUTINHO DE AMORIM. Juiz de Direito”.

Ana Paula Viana Silva de Freitas


Juíza de Direito em Exercício Cumulativo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Caruaru - 3ª Vara Criminal


Terceira Vara Criminal da Comarca de Caruaru
Juiz de Direito: Ana Paula Viana Silva de Freitas
Chefe de Secretaria: Euclides C. F. Andrade
Data: 14/01/2019
Nota de Foro - Expediente nº. 2019 .0924.000028
Autos nº: 0003836-21.2018.8.17.0480
Autor: Justiça Pública
Acusados: Marcia Kelle Rodrigues de Paula

Pelo presente, fica o Advogado Dra. Maria Rafaella Morais de Vasconcelos, OAB/PE nº 36.939, Dra. Marcia Rejane de Sá Araújo, OAB/PE
nº 33.602, intimadas quanto a Decisão abaixo transcrita: “ Trata-se de denúncia ofertada pelo Ministério Público Estadual contra a acusada
MARCIA KELLE RODRIGUES DE PAULA, já qualificada, imputando-lhe os crimes ali descritos, conforme narrado nos autos. Notificada nos termos
do art. 55, da Lei nº 11.343/2006, a denunciada apresentou defesa preliminar, aduzindo o que lhes interessava alegar nessa fase processual. Não
obstante as ponderações expostas nas defesas, entendo, à luz dos fatos investigados e que a peça acusatória está lastreada em razoável suporte
probatório, bem como não verifico nenhuma das hipóteses de absolvição sumária previstas no art. 397, do CPP. Recebo, pois, a Denúncia em
todos os seus termos , eis que os requisitos prescritos no art. 41, do Código de Processo Penal, estão plenamente caracterizados. Expõe-se
pormenorizadamente o fato criminoso e suas circunstâncias, qualifica-se o acusado, classifica-se o crime e apresenta-se rol de testemunhas.
Noutro aspecto, vislumbro ausentes as causas que ensejaram, a priori , rejeição da denúncia, identificadas no art. 395, do Código de Processo
Penal. A pretensão punitiva estatal encontra-se em pleno vigor, as partes são legítimas para figurarem no processo e as condições exigidas na
lei para o exercício da ação penal foram observadas. Entendo desnecessária a realização de diligências, exames e perícias ou a apresentação
dos presos, conforme permite o art. 55, §5º, da Lei 11.343/06. Com fulcro no art. 56, da Lei 11.343/06, determino a citação da acusada e
designo audiência de instrução e julgamento a ser realizada no dia 15/01/2019 , às 09:30 horas, devendo ser intimadas as testemunhas
arroladas, a acusada, o Ministério Público e a Defesa constituída, para o ato que se realizará no Fórum local, na data e hora indicados. Faça-
se constar no mandado de citação que a oitiva de testemunha de defesa que não presenciou o fato, ou não saiba de circunstancia relevante
à sua elucidação, e que verse somente sobre a conduta social do réu pode ser substituída por declaração de conduta, em conformidade com
o disposto no art. 1º, inc. VI, alínea “i”, do Provimento 38/2010 da Corregedoria Geral de Justiça deste Tribunal de Justiça. Por outro lado, a
defesa escrita é o momento oportuno da apresentação do rol de testemunhas pela defesa, havendo, pois, omissão neste sentido, restará preclusa
a oportunidade, não havendo que se falar em prejuízo à ampla defesa. Ressalto que a mesma situação ocorre aos casos em que o rol não é
apresentado, havendo a ressalva da apresentação de testemunhas (indeterminadas) no dia da audiência. Ocorre que a não apresentação do
rol de testemunhas prejudica a parte contrário, qual seja, o Ministério Público, em regra, tendo em vista que traz surpresa ao mesmo no dia da
audiência a oitiva de testemunhas não arroladas, impossibilitando o autor da ação de conhecer e investigar se as testemunhas arroladas são de
fato capazes de depor sob a obrigação de verdade. Aceitar a oitiva de testemunhas não apresentada em rol no momento oportuno afeta, além do
devido processo legal e da vedação à surpresa processual, o princípio da paridade de armas, que imprime às partes direitos iguais no transcurso
do feito. Sem o prévio rol, o Ministério Público, que já apresentou suas testemunhas com a inicial, dando a oportunidade de conhecimento das
provas à defesa, ficaria privado desta situação, imerso à surpresa processual de no dia da audiência conhecer a prova a ser produzida pela
defesa. O STJ manifesta-se no sentido da ausência de prejuízo à ampla defesa a negativa de oitiva de testemunhas sem a apresentação de
devido rol em momento oportuno: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. DEFESAPRÉVIA. AUSÊNCIA DE
COMUNICAÇÃO DO PACIENTE COM O DEFENSOR ANTES DO OFERECIMENTO DA DEFESA PRÉVIA. FALTA DE OFERECIMENTO DE
ROL DETESTEMUNHAS PRÓPRIO. NULIDADE. INEXISTÊNCIA. 1. É cediço que a falta de indicação de testemunhas na defesa prévia, de per
si, não ofende aos princípios da ampla defesa e do contraditório, devendo restar cabalmente comprovada a existência de prejuízo para a Defesa,
o que não se verifica na espécie, impossibilitando-se declarar a nulidade do ato, a teor do disposto no art. 563 do Código de Processo Penal . 2.
Hipótese, ademais, em que, na defesa prévia, foram indicadas como testemunhas as mesmas arroladas na denúncia e, em se tratando de crime
sujeito a julgamento pelo Tribunal do Júri, a Defesa, posteriormente, arrolou as testemunhas que deveriam ser inquiridas em Plenário. 3. Ordem
denegada. (STJ. HC 171978 GO 2010/0084017-9. Quinta Turma. DJe 16/06/2011) HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO TENTADO. AUSÊNCIA DE
DEFESA PRÉVIA.DEFENSOR DATIVO QUE DEIXOU TRANSCORRER O PRAZO INERTE. OBRIGAÇÃO DOADVOGADO CONSTITUÍDO DE
ACOMPANHAR OS TRÂMITES PROCESSUAIS. PEDIDODA DEFESA PARA APRESENTAR ROL DE TESTEMUNHAS. PRECLUSÃO. 1. O
oferecimento da defesa prévia está condicionado ao prazo legalmente estabelecido, sendo que a sua não observância acarreta a preclusão do
direito da parte de arrolar testemunhas. 2. Ordem denegada. (STJ. HC 119666 SP 2008/0242317-0. QUINTA TURMA. DJe 03/02/2012) Sendo
assim, resta impossibilitada a oitiva de testemunhas não especificadas em rol devido pela defesa, inclusive no caso de informação genérica de
oitiva de testemunhas a serem apresentadas no ato, tendo a defesa oportunidade de apresentar rol, mas mantendo-se inerte. 1 – Requisite-se/
junte-se antecedentes criminais como requerido e de praxe, caso ainda não constem nos autos. 2 – Intime(m)-se o(s) réu(s) que estiver(em)
solto(s) e/ou requisite(m)-se o(s) réu(s) que estiver(em) preso(s), as testemunhas de acusação e as de defesa (se houver), observando-se
que aquelas que morarem fora da jurisdição deste juízo serão inquiridas pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, Carta
Precatória, intimadas a acusação e a defesa técnica da referida expedição ( Súmula nº 273 do STJ: Intimada a defesa da expedição da carta
precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado ). 3 – Em sendo apresentado pedido de liberdade provisória,
revogação de preventiva, relaxamento de prisão, dentre outros, abra-se vistas ao Ministério Público para manifestação e independentemente de
conclusão para despacho neste sentido. 4 – Verifico que o Laudo Pericial Definitivo relativo às substancias apreendidas já estão acostados
aos autos (fls. 71/74). 5 - Verifico a regularidade do laudo de constatação da droga apreendida, pelo que com fundamento o art. 50, § 3º e §4º,
da Lei 11.343/06, determino a destruição da droga apreendida , com observância de todos os procedimentos legais atinentes. Reoficie-se
caso seja necessário. 6 – Eventuais requisições judiciais não respondidas no prazo fixado, deverão ser reiteradas pela Secretaria Judiciária,
por duas vezes consecutivas, pelo mesmo prazo fixado, independentemente de nova conclusão, mantendo-se contato telefônico, caso seja
necessário, devendo os autos serem chamados a conclusão em caso de não resposta a reiteração da requisição. 7 – Proceda-se com os atos
ordinários necessários, devendo o Chefe de Secretaria subscrever, de ordem, e em estrito cumprimento à presente decisão, os expedientes
correspondentes. Intimações e expedientes necessários. Caruaru/PE, 20.12.2018. Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito

Terceira Vara Criminal da Comarca de Caruaru


Juiz de Direito: Ana Paula Viana Silva de Freitas

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Chefe de Secretaria: Euclides C. F. Andrade


Data: 14/01/2019
Nota de Foro - Expediente nº. 2019 .0924.000211
Autos nº: 0003959-39.2006.8.17.0480
Autor: Justiça Pública
Acusados: Cícero Silva de Lima

Pelo presente, ficam os Advogados Dr. Antonio Artur Ramos dos Santos OAB/PE nº 27.141, Dr. Pedro Rômulo de Melo OAB/PE nº 13.337,
Dra. Elizabete Maria Silva Mendes OAB/PE nº 27.577, Dr. Jose Elias dos Santos Neto OAB/PE nº 7875-E, intimados quanto ao teor da
Sentença, abaixo transcrita: “ Trata-se de processo criminal em que CICERO SILVA DE LIMA, nascido em 20/12/1985, foi condenado a uma
pena de três anos e sete meses de reclusão em sentença penal condenatória publicada em 08/02/2011. Não houve recurso. Abriu-se vista dos
autos ao Ministério Público para pronunciamento sobre a prescrição, tendo se manifestado pela ocorrência da prescrição da pretensão executória.
Pois bem. O jus puniendi nada mais é que o direito-obrigação de o Estado impor a sanção penal ao infrator. Todavia, esta prerrogativa/dever
não se prolonga no tempo indefinidamente; a lei traça um limite temporal que se extrapolado obsta ao exercício do direito de punir estatal, ou
seja, impede a aplicação da pena. O mesmo ocorre quando, imposta a sanção, o Estado não consegue executá-la em tempo hábil. Trata-se da
prescrição , da pretensão punitiva no primeiro caso, e da pretensão executória na segunda, prevista como causa extintiva da punibilidade no
art. 107, IV, 1º hipótese, do Código Penal . Já no art. 110, do mesmo codex , a lei determina que a prescrição depois de transitar em julgado
a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no art. 109, segundo o qual prescreve em quatro anos a
pena igual a um ano (inciso V). Já no art. 117, estão determinadas as causas interruptivas da prescrição, dentre elas, a publicação da sentença
ou acórdão condenatórios recorríveis (inciso V). Dessa forma, tendo o réu sido condenado a uma pena de três anos e sete meses de reclusão
em sentença penal publicada em 08/02/2011, e não tendo sido interposto recurso, e quando iniciada a execução da pena privativa de liberdade,
decorreram mais de quatro anos, o que impõe a conclusão de que se operou a prescrição da pretensão punitiva porque o réu era menor de
vinte e um anos na data do fato, de modo que a prescrição conta-se pela metade, nos termos do art. 115 do CP. DIANTE DO EXPOSTO ,
com esteio no art. 107, inciso IV, primeira figura, e art. 109, inciso IV, do CPB, declaro EXTINTA a pretensão punitiva estatal em relação a
CICERO SILVA DE LIMA, nascido em 20/12/1985. Publique-se. Registre-se. Intimações necessárias, inclusive por edital. Com o trânsito em
julgado, oficie-se ao IITB e arquivem-se os autos com as cautelas de estilo, especialmente a verificação de mandados no BNMP a fim de evitar
equívocos e prisão de homônimo. Verifico que já houve a devida destinação das armas e munições na sentença (fl. 153-v). Cumpra-se. Quanto
à fiança recolhida (fl. 25), verifico que também houve decisão em que declarada a quebra da fiança (fl. 110). Assim, na forma do art. 344 o réu
não se apresentou para o cumprimento da pena e, portanto, perdeu, na totalidade, o valor da fiança. Conforme o art. 336 do Código de Processo
Penal, os valores pagos a título de fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa, se
o réu for condenado. No presente caso, não houve fixação de indenização do dano e nem prestação pecuniária, mas condenação em multa
e custas processuais . Desta forma, determino que a fiança seja revertida para o pagamento, respectivamente, das custas processuais e da
multa, devendo serem quitadas nessa ordem, de preferência, de acordo com os limites da garantia. Assim, determino que sejam realizados os
cálculos das custas processuais e os devidos recolhimentos. Se ao final de todos os pagamentos restar saldo, determino a sua destinação
ao Fundo Penitenciário Estadual (FUNPEPE). Oficie-se ao Banco do recolhimento para que proceda aos pagamentos acima determinado e, se
for o caso, transferência para o Fundo Penitenciário Estadual, remetendo comprovante ao Juízo, no prazo de 05 (cinco) dias. Caruaru, 05 de
dezembro de 2018. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA – PRAZO DE 90 DIAS.


Expediente n. 2019.0924.000212

A Doutora Ana Paula Viana Silva de Freitas, Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal deste Juízo, em virtude da lei, etc.

Faz saber, pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO com o prazo de (90) NOVENTA dias, para que a pessoa de CICERO SILVA DE LIMA,
RG nº 7237109 SDS/PE, filho de Heleno Alves de Lima e Cicera da Silva , atualmente em local incerto e não sabido , tome ciência da Decisão
proferida nos autos da Ação Penal nº 0003959-39.2006.8.17.0480. E, como se encontra o referido indiciado em lugar incerto e não sabido,
INTIMO DA DECISÃO ABAIXO TRANSCRITA: “ Trata-se de processo criminal em que CICERO SILVA DE LIMA, nascido em 20/12/1985, foi
condenado a uma pena de três anos e sete meses de reclusão em sentença penal condenatória publicada em 08/02/2011. Não houve recurso.
Abriu-se vista dos autos ao Ministério Público para pronunciamento sobre a prescrição, tendo se manifestado pela ocorrência da prescrição da
pretensão executória. Pois bem. O jus puniendi nada mais é que o direito-obrigação de o Estado impor a sanção penal ao infrator. Todavia, esta
prerrogativa/dever não se prolonga no tempo indefinidamente; a lei traça um limite temporal que se extrapolado obsta ao exercício do direito de
punir estatal, ou seja, impede a aplicação da pena. O mesmo ocorre quando, imposta a sanção, o Estado não consegue executá-la em tempo
hábil. Trata-se da prescrição , da pretensão punitiva no primeiro caso, e da pretensão executória na segunda, prevista como causa extintiva da
punibilidade no art. 107, IV, 1º hipótese, do Código Penal . Já no art. 110, do mesmo codex , a lei determina que a prescrição depois de transitar
em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no art. 109, segundo o qual prescreve em
quatro anos a pena igual a um ano (inciso V). Já no art. 117, estão determinadas as causas interruptivas da prescrição, dentre elas, a publicação
da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis (inciso V). Dessa forma, tendo o réu sido condenado a uma pena de três anos e sete meses
de reclusão em sentença penal publicada em 08/02/2011, e não tendo sido interposto recurso, e quando iniciada a execução da pena privativa
de liberdade, decorreram mais de quatro anos, o que impõe a conclusão de que se operou a prescrição da pretensão punitiva porque o réu era
menor de vinte e um anos na data do fato, de modo que a prescrição conta-se pela metade, nos termos do art. 115 do CP. DIANTE DO EXPOSTO

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, com esteio no art. 107, inciso IV, primeira figura, e art. 109, inciso IV, do CPB, declaro EXTINTA a pretensão punitiva estatal em relação
a CICERO SILVA DE LIMA, nascido em 20/12/1985. Publique-se. Registre-se. Intimações necessárias, inclusive por edital. Com o trânsito em
julgado, oficie-se ao IITB e arquivem-se os autos com as cautelas de estilo, especialmente a verificação de mandados no BNMP a fim de evitar
equívocos e prisão de homônimo. Verifico que já houve a devida destinação das armas e munições na sentença (fl. 153-v). Cumpra-se. Quanto
à fiança recolhida (fl. 25), verifico que também houve decisão em que declarada a quebra da fiança (fl. 110). Assim, na forma do art. 344 o réu
não se apresentou para o cumprimento da pena e, portanto, perdeu, na totalidade, o valor da fiança. Conforme o art. 336 do Código de Processo
Penal, os valores pagos a título de fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa, se
o réu for condenado. No presente caso, não houve fixação de indenização do dano e nem prestação pecuniária, mas condenação em multa
e custas processuais . Desta forma, determino que a fiança seja revertida para o pagamento, respectivamente, das custas processuais e da
multa, devendo serem quitadas nessa ordem, de preferência, de acordo com os limites da garantia. Assim, determino que sejam realizados os
cálculos das custas processuais e os devidos recolhimentos. Se ao final de todos os pagamentos restar saldo, determino a sua destinação
ao Fundo Penitenciário Estadual (FUNPEPE). Oficie-se ao Banco do recolhimento para que proceda aos pagamentos acima determinado e, se
for o caso, transferência para o Fundo Penitenciário Estadual, remetendo comprovante ao Juízo, no prazo de 05 (cinco) dias. Caruaru, 05 de
dezembro de 2018. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito.
Terceira Vara Criminal da Comarca de Caruaru
Juiz de Direito: Ana Paula Viana Silva de Freitas
Chefe de Secretaria: Euclides C. F. Andrade
Data: 14/01/2019
Nota de Foro - Expediente nº. 2019 .0924.000213
Autos nº: 0007237-96.2016.8.17.0480
Autor: Justiça Pública
Acusados: Sandro Luiz Silva Santos

Pelo presente, ficam os Advogados Dra. Maria Célia Silva Liberato, OAB/PE nº 14.163 intimado quanto ao Despacho abaixo transcrito: “
Intime-se o denunciado pessoalmente retomar o comparecimento mensal, no prazo de cinco dias, sob pena de revogação do benefício. Outrossim,
intime-se a defesa técnica e o denunciado para comprovarem a reparação de danos quanto às vítimas AMANDA ROSA e JOSE ALDO, no prazo
de dez dias. Decorridos os prazos acima delineados, com ou sem resposta do réu, abra-se vistas dos autos ao MP. Caruaru, 02 de janeiro de
2019. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito

Terceira Vara Criminal da Comarca de Caruaru


Juiz de Direito: Ana Paula Viana Silva de Freitas
Chefe de Secretaria: Euclides C. F. Andrade
Data: 14/01/2019
Nota de Foro - Expediente nº. 2019 .0924.000214
Autos nº: 0006824-83.2016.8.17.0480
Autor: Justiça Pública
Acusados: Josivan Monteiro de Brito e Anikeson Nayan da Silva

Pelo presente, ficam os Advogados Dr. Roberto H. T. de Vasconcelos, OAB/PE nº 16.931, José Narciso da Silva Junior, OAB/PE nº 34.849 e
Dra. Any Gabrielly Fernandes Pereira, OAB/PE nº 41.708 intimados quanto ao Despacho abaixo transcrito: “ Vistos. Tendo sido recebidos
os autos oriundos da Vara do Júri, abra-se vistas ao MP e com a devolução dos autos, intime-se a defesa técnica do acusado para que se manifeste
sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias. Caruaru, 04 de dezembro de 2018. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA – PRAZO DE 90 DIAS.


Expediente n. 2019.0924.000215

A Doutora Ana Paula Viana Silva de Freitas, Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal deste Juízo, em virtude da lei, etc.

Faz saber, pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO com o prazo de (90) NOVENTA dias, para que a pessoa de ADJAILSON LIRA DE OLIVEIRA
, nascido em 05/07/1983, filho de Antoônio Vitor de Oliveira e Maria das Graças Lira de Oliveira, atualmente em local incerto e não sabido , tome
ciência que foi proferida Sentença nos autos da Ação Penal nº 0006999-29.2006.8.17.0480 pelo Juiz de Direito desta Vara Criminal. E, como se

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

encontra o referido indiciado em lugar incerto e não sabido, INTIMO DA SENTENÇA, CUJA PARTE DISPOSITIVA É A SEGUINTE : “ Vistos.
Trata-se de processo criminal em estágio de suspensão condicional do processo em favor do acusado ADJAILSON LIRA DE OLIVEIRA. Observo
que o acusado cumpriu todas as condições que lhe foram impostas na audiência de fl. 286. Com efeito, o denunciado compareceu mensalmente
em Juízo, durante dois anos, para informar e justificar suas atividades e cumpriu as demais condições propostas pelo Ministério Público. O MP
opinou favoravelmente pela extinção da punibilidade pelo cumprimento das condições da suspensão condicional do processo (fl. 295). Relatado,
decido. Observo que a acusada cumpriu as condições referentes à suspensão condicional do processo previstas no art. 89 da Lei 9.099/95.
Constam nos autos documentos que comprovam o cumprimento das condições estabelecidas. Desta feita, com arrimo no art. 89 da Lei 9.099/95,
declaro extinta a punibilidade do acusado ADJAILSON LIRA DE OLIVEIRA, por cumprimento integral das condições aplicadas, para que produza
seus efeitos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Com o trânsito em julgado, oficie-se ao IITB e arquivem-se os autos. Caruaru, 28 de setembro
de 2017.A na Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito

Terceira Vara Criminal da Comarca de Caruaru


Juiz de Direito: Ana Paula Viana Silva de Freitas
Chefe de Secretaria: Euclides C. F. Andrade
Data: 14/01/2019
Nota de Foro - Expediente nº. 2019 .0924.000217
Autos nº: 0012167-94.2015.8.17.0480
Autor: Justiça Pública
Acusados: Anderson José da Silva

Pelo presente, ficam os Advogados Dr. George Dias de Araújo, OAB/PE nº 18.275 intimado para apresentar alegações finais, no prazo
legal . Caruaru, 14 de janeiro de 2019. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito

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JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA – PRAZO DE 90 DIAS.


Expediente n. 2019.0924.000220

A Doutora Ana Paula Viana Silva de Freitas, Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal deste Juízo, em virtude da lei, etc.

Faz saber, pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO com o prazo de (90) NOVENTA dias, para que a pessoa de ANGELO MARCIO DA SILVA
GONÇALVES, nascido em 10/01/1974, RG nº 24904278 SSP/BA, filho de Benigno dos Santos Gonçalves e Darci da Silva Gonçalves , atualmente
em local incerto e não sabido , tome ciência que foi proferida Sentença nos autos da Ação Penal nº 0007964-07.2006.8.17.0480 pelo Juiz de
Direito desta Vara Criminal. E, como se encontra o referido indiciado em lugar incerto e não sabido, INTIMO DA SENTENÇA, CUJA PARTE
DISPOSITIVA É A SEGUINTE : “ Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE
a pretensão punitiva exposta na denúncia de fls. 02/03, para CONDENAR o acusado ÂNGELO MÁRCIO DA SILVA GONÇALVES , nas iras
do art. 155, §4º, IV, c/c art. 14, II, ambos do CPB. 4.PROCESSO TRIFÁSICO DE FIXAÇÃO DA PENA a) 1ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA
Circunstâncias judiciais (art. 59 do CPB): a.I) culpabilidade : a culpabilidade ressoa normal. a.II) antecedentes: quanto aos antecedentes, não há
o que se valorar. a.III) conduta social: não há que se valorar quanto à conduta social do sentenciado; a.IV) personalidade: não há informações
em face da personalidade do sentenciado; a.V) motivos do crime: os motivos do crime são próprios do tipo. a.VI) circunstâncias do crime: as
circunstâncias foram desfavoráveis. O acusado esperou que todos tivessem ausentes e distraídos para por em prática a empreitada delituosa,
demonstrando uma grande destreza e habilidade no cometimento do crime, motivo pelo qual considero que as circunstâncias do delito são
negativas. a.VII) consequências do crime: quanto as consequências do crime, nada há que se valorar. a.VIII) comportamento da vítima: a vítima
em nada contribuiu para o acontecimento do crime. Diante do exposto, fixo a pena base para o delito em 02 (dois) anos e 09 (nove) meses
de reclusão. b) 2ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Agravantes e Atenuantes: b.I) atenuantes: não constam atenuantes a serem analisadas.
b.II) agravantes: não constam agravantes a serem analisadas. c) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Causas de aumento e de diminuição de
pena: c.I) causa de diminuição: consta uma causa de diminuição a ser reconhecida no presente caso. Observando os depoimentos do caso,
percebo que o acusado não chegou a efetuar o furto, haja vista que foi impedido por transeuntes. O objeto do furto, um pneu, ainda estava no
veículo, motivo pelo qual não houve a consumação do crime. Sendo assim, reconheço a atenuante genérica prevista no art. 14, II, parágrafo
único, do Código Penal Brasileiro. Tendo o delito ocorrido na modalidade tentada, reduzo a pena já cominada ao acusado em um terço , haja
vista a proximidade que o mesmo chegou de consumar o crime. c.II) causa de aumento: não há causa de aumento de pena. d) PENA DE
MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em consonância
com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal, fixo a pena de multa em 40 (quarenta) dias-multa , na razão de um trigésimo do maior
salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da situação econômica do réu. e) PENA DEFINITIVA :
Sendo assim, tenho por definitiva a pena em 01 (um) ano e 10 (dez) meses de reclusão e 40 (quarenta) dias-multa. 5.Providências Finais
REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA REPRIMENDA Nos termos do art. 33, §1º, c do CPB, assim como, observando-se o prazo prisional
provisório previsto no art. 387, §2º, do CPP, determino que o regime inicial de cumprimento da pena do sentenciado seja o aberto LOCAL DE
CUMPRIMENTO DA PENA Deverá a pena ser cumprida em prisão domiciliar. DA PRISÃO DOMICILIAR Verifico que fora decretado regime
aberto para cumprimento de pena dos sentenciados. Em modificação a entendimento anterior, tendo em vista inexistir estabelecimento penal

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adequado para o cumprimento da pena no regime aberto, verifico que os sentenciados não podem ser colocados para iniciar o cumprimento da
pena em regime mais gravoso do que o que foram condenados. Destarte, tendo sido fixado o regime aberto para o cumprimento de sua pena, e
inexistindo casa de albergado disponível para o início do cumprimento de pena, determino que a mesma seja feita em prisão domiciliar, alinhando-
me ao entendimento coerente do STJ: PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS DEFERIMENTO DE
PROGRESSÃO AO REGIME SEMIABERTO. NÃO REMOÇÃO DO PACIENTE PARA ESTABELECIMENTO ADEQUADO, PERMANECENDO
NO REGIME FECHADO. ILEGALIDADE FLAGRANTE. INEXISTÊNCIA DE VAGA EM ESTABELECIMENTO COMPATÍVEL COM O REGIME
INTERMEDIÁRIO, DETERMINADO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. PRISÃO EM REGIME ABERTO OU, NA FALTA DE CASA DE ALBERGADO,
EM REGIME DOMICILIAR. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO. I. Na forma da jurisprudência do STJ, em caso de falta de
vagas, em estabelecimento prisional adequado ao regime semiaberto, deve-se conceder, ao apenado, em caráter excepcional, o cumprimento da
pena em regime aberto, ou, na falta de casa de albergado, em regime domiciliar, até o surgimento de vaga. Precedentes. II. Resta incontroverso,
nos autos, que, em 06/06/2013, o paciente teve deferida, pelo Juízo das Execuções, a progressão ao regime semiaberto. Entretanto, até a presente
data, encontra-se ele cumprindo pena em regime fechado. III. Revela-se, no ponto, flagrante ilegalidade, eis que manifesto o constrangimento
imposto ao recorrente, mantido em regime prisional mais gravoso do que aquele que lhe foi deferido, em razão da progressão para o regime
semiaberto. IV. Recurso ordinário em Habeas corpus provido, para determinar a imediata transferência do paciente para o estabelecimento
adequado ao regime semiaberto, ou, no caso de inexistência de vaga no estabelecimento adequado ao regime intermediário, assegurar-lhe
o cumprimento da pena em regime aberto. Persistindo a ausência de vaga em casa de albergado, que aguarde, em caráter excepcional, o
cumprimento da pena em regime domiciliar, sob as cautelas do Juízo das Execuções, até que surja vaga no estabelecimento prisional adequado,
salvo se estiver preso por outro motivo. Precedentes do STJ. (STJ. RHC 42678 / SP. DJe 10/02/2014) Sendo assim, determino, como local
de início de cumprimento da pena dos condenados suas respectivas residências, e para isso deverá, transitada em julgado a sentença, ser
expedido mandado de prisão domiciliar, devendo os condenados serem encaminhados a esta secretaria pela autoridade policial, local no qual
deverão assinar termo de compromisso no qual indicarão o endereço em que permanecerão recolhidos, e após serem conduzidos, pela própria
autoridade policial (ou quem lhe fizer as vezes), até o respectivo endereço, devendo lá permanecerem sob pena de cometerem falta grave e
regredirem no regime prisional, a juízo da execução penal. Para tanto, expeçam-se os mandados de prisão domiciliar e ofício à unidade prisional
competente. APELAÇÃO Não encontro motivos para negar ao réu o direito de recorrer em liberdade. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE Fulcrado no inc. IV do art. 59 do Código Penal Brasileiro, e pelo preenchimento dos requisitos autorizativos indicados pelo art. 44,
do CP, substituo a pena privativa de liberdade imposta ao acusado por duas penas restritivas de direitos (art. 44, §2º, segunda parte, do Código
Penal Pátrio), quais sejam, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e interdição temporária de direitos. A prestação de
serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser realizada gratuitamente pelo condenado, devendo ser cumpridas à razão de uma
hora de tarefa por dia de condenação (665h) fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, sendo-lhe facultado cumprir a pena
substitutiva em menor tempo, desde que não seja inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada (art. 46, CP). A interdição temporária
de direitos consistirá na proibição de frequentar qualquer estabelecimento que comercialize bebida alcoólica, pelo período da condenação.
SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS Transitada em julgado, comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos políticos
da sentenciada até o cumprimento ou a extinção da pena (CF, artigo, 15, III, c/c a Súmula 9 do TSE). INTIMAÇÃO DA SENTENÇA Intimem-
se pessoalmente o Ministério Público, o Defensor, o réu e a vítima (CPP, art. 392). BOLETIM INDIVIDUAL Encaminhe-se o Boletim Individual,
devidamente preenchidos, ao Instituto de Identificação Tavares Buril, averbando-se na Distribuição. REPARAÇÃO CIVIL MÍNIMA Em vista do
disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os procedimentos penais), necessária a fixação de
reparação civil mínima do dano em favor da vítima. Consta nos autos que à res furtiva foi recuperada, razão pela qual não há danos materiais
a serem reparados. MULTA Transitada em julgado a decisão, após 10 (dez) dias, o valor da multa não poderá ser cobrado de ofício por este
Juízo, devendo ser comunicado ao Procurador da Fazenda Pública para que proceda na forma da Lei de Execução Fiscal (art. 51, CP). GUIA DE
ACOMPANHAMENTO DE PENAS ALTERNATIVAS. Também com o trânsito em julgado, extraia-se a competente Guia de Acompanhamento de
Penas Alternativas, remetendo-a ao Juízo competente (2ª Vara Criminal desta Comarca), dando-se ciência da expedição ao Ministério Público.
OUTROS Custas pelo sentenciado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Caruaru, 05.10.2016.

Terceira Vara Criminal da Comarca de Caruaru


Juíza de Direito: Ana Paula Viana Silva de Freitas
Chefe de Secretaria: Euclides Cesar F. Andrade
Data: 14/01/2019
Nota de Foro - Expediente nº 2019.0924.000225
Autos 0002471-29.2018.8.17.0480
Acusados: SALVIO DA SILVA MELO

P elo presente, ficam o(as) advogado(as), Dr. MAYCON DEYCSON RODRIGUES DE LIMA, OAB/PE nº 37.668 e Debora Sabrina Alves Pereira,
OAB/PE nº 45.518, intimados, da seguinte Decisão: “ Tendo em vista a certidão de fl. 234, intime(m)-se o(s) advogado(s) constituído(s), por
publicação no Diário da Justiça Eletrônico e pessoalmente, para que apresentem as razões finais em favor do acusado SALVIO DA SILVA
MELO, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de aplicação da multa prevista no art. 265 , caput , do CPP, in verbis : Art. 265. O defensor não
poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários
mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. Caruaru, 08 de janeiro de 2019. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito.

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Caruaru - 4ª Vara Criminal

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO – ADVOGADO

Ofício nº 2019.700.153
Processo nº 2625-18.2016.8.17.1250
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) FAUSTO OTTON DE LIMA PARÍZIO OABPE 29414 intimado (s)(a) a comparecer
no dia 18/02/2019, às 17:00 horas , na sala de audiências da 4ª Vara Criminal, no Fórum Dr. Demóstenes Veras, situado na Av: José Florêncio
Filho, s/nº, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru-PE, telefone (081) 3725-7426, a fim de participar da audiência de instrução na qualidade de
Defensor (s)(a) do Autuado. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de JANEIRO
do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.

Francisco Assis de Morais Júnior


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO – ADVOGADO

Ofício nº 2019.700.144
Processo nº 2828-48.2014.8.17.1250
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) JOÃO BRANDÃO DO NASCIMENTO OABPE 13122 intimado (s)(a) a comparecer
no dia 11/02/2019, às 17:00 horas , na sala de audiências da 4ª Vara Criminal, no Fórum Dr. Demóstenes Veras, situado na Av: José Florêncio
Filho, s/nº, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru-PE, telefone (081) 3725-7426, a fim de participar da audiência de instrução na qualidade de
Defensor (s)(a) do Autuado. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 10 dias do mês de JANEIRO
do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.

Francisco Assis de Morais Júnior


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU


4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO – ADVOGADO

Ofício nº 2019.700.133
Processo nº 7620-06.2018.8.17.1250
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) JOSE CARLOS MEDEIROS PEREIRA OABPE 34620 intimado (s)(a) a
comparecer no dia 14/02/2019, às 16:00 horas , na sala de audiências da 4ª Vara Criminal, no Fórum Dr. Demóstenes Veras, situado na Av:
José Florêncio Filho, s/nº, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru-PE, telefone (081) 3725-7426, a fim de participar da audiência de instrução na
qualidade de Defensor (s)(a) do Autuado. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 10 dias do
mês de JANEIRO do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.

Francisco Assis de Morais Júnior


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO – SENTENÇA

EDITAL nº 2019.700.165
Processo nº 7037-89.2016.8.17.0480
Autor: Justiça Pública
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente fica(m) o(s)(a)(s) adv. Bel. PEDRO BRITO DOS SANTOS OABPE 43.619 intimado(a)(s) do teor da Sentença proferida no
processo em epígrafe. AÇÃO PENAL tombada sob n° 7037-89.2016.8.17.0480 que a seguir se transcreve: DISPOSITIVO Ante o exposto,
a) ABSOLVER a ré KUEYCI ALBINA DA SILVA , já qualificada nos autos, do crime tipificado no art. 180, caput , do Código Penal , o que o
faço com fundamento no art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal; b) CONDENAR a ré KUEYCI ALBINA DA SILVA , já qualificada nos
autos, pela prática dos crimes previstos nos arts. 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal e 244-B da Lei nº 8.069/90, em concurso material de
crimes (CP, art. 69). DOSIMETRIA DA PENA Subsumindo-se às diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal, passo a proceder a dosimetria
da pena. A - QUANTO AO DELITO DE ROUBO CIRCUNSTANCIADO (CP, ART. 157, § 2º, INCISOS I E II): 1ª FASE – CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS (art. 59, CP) Culpabilidade – normal a espécie; antecedentes – a ré não registra antecedentes criminais em seu desfavor;
conduta Social – não há informações que desabonem a conduta social da acusada; personalidade – não há elementos técnicos para defini-
la; motivos do crime – são próprios do tipo e, por isso, não excedem; circunstâncias – dentro da normalidade do tipo penal; consequências
– minoradas, já que a motocicleta subtraída foi recuperada e restituída à vítima; comportamento da vítima - em nada contribuiu para a
ação do agente. Pelo exposto, examinadas, minudentemente, as supracitadas circunstâncias judiciais, fixo a PENA-BASE EM 04 (QUATRO)
ANOS DE RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS-MULTA . 2ª FASE – AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS: Presente a atenuante genérica
prevista no art. 65, inciso I, do Código Penal, visto que a acusada era menor de 21 (vinte e um) anos na data do fato, todavia, deixo de reduzir
a pena base, uma vez que a mesma já fora fixada em seu patamar mínimo. Não há agravantes genéricas. 3ª FASE – CAUSAS DE AUMENTO
E DE DIMINUIÇÃO DA PENA No caso, incidem as causas de aumento previstas nos incisos I (emprego de arma) e II (concurso de duas ou
mais pessoas). O emprego de arma de fogo revela, incontestavelmente, a ousadia da ré. Por outro lado, o fato dela estar acompanhada de uma
terceira pessoa, sem qualquer dúvida, diminuiu a capacidade de resistência da vítima e facilitou a execução do delito, razão pela qual a soma de
tais elementos permitem aplicar a fração de aumento de pena à razão de 3/8 (três oitavos), elevando-a, assim, para 05 (cinco) anos e 06 (seis)
meses de reclusão e 13 (treze) dias-multa. Não há causa especial de diminuição da reprimenda. Dessa forma, torno a pena definitiva EM
05 (CINCO) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 13 (TREZE) DIAS-MULTA . QUANTO AO DELITO DE CORRUPÇÃO DE MENOR
(ECA, ART. 244-B): 1ª FASE – CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP) Culpabilidade – intensa e desfavorável a ré, tendo em vista que
ele corrompeu o adolescente à prática de crime de maior desvalor, eis que o delito envolveu a prática grave ameaça à pessoa, com o emprego
de arma de fogo; antecedentes , conduta social e personalidade do agente – já valoradas na dosimetria anterior; motivos do crime
– inerentes ao tipo; Circunstâncias – normais ao tipo penal; Consequências do crime – não restaram esclarecidas; Comportamento da
vítima – esta, em certa intensidade, contribuiu para a prática do crime, favorecendo, pois, a acusada; Com essas considerações, aplicando o

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cálculo trifásico da pena previsto no art. 68 do Código Penal, considerando que a ré possui contra si uma circunstância judicial desfavorável, fico
a pena base 01 (um) ano, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão. 2ª FASE – AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS Na
hipótese, se encontra presente a atenuante genérica prevista no art. 65, incisos I, do Código Penal (réu menor de 21 anos na data do fato), razão
pela qual reduzo a reprimenda para o seu mínimo legal: 01 (UM) ANO DE RECLUSÃO. Não há agravante genéricas aplicáveis ao caso. 3ª
FASE – CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA Por fim, inexistem causas especiais de aumento ou diminuição de pena, pelo
que torno a pena provisória em definitiva , fixando-a para o crime em epígrafe em 01 (UM) ANO DE RECLUSÃO . CONCURSO MATERIAL
(CP, ART. 69): Portanto, somando as penas finais anteriormente aplicadas, torno a reprimenda definitiva em 06 (SEIS) ANOS E 06 (SEIS)
DE RECLUSÃO E 13 (TREZE) DIAS-MULTA . Levando em conta a situação econômica da ré, fixo o valor de cada dia-multa à razão de 1/30
do salário mínimo vigente à época do fato, devendo o importe final ser atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária.
REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE Nos termos do art. 33, § 2º, alínea b, do Código Penal, a pena deverá ser
cumprida inicialmente em regime semiaberto , na Colônia Penal Feminina de Buíque/PE ou em outro local adequado e compatível com o regime
prisional ora aplicado, a critério do Juízo das Execuções Penais competente. DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA OU DA CONCESSÃO DO SURSIS
Incabível a substituição da pena, haja vista estarem inatendidos os requisitos do artigo 44 do Código Penal, ou seja, não só o quantum da pena
superior a 04 (anos) como também envolver delito com violência/grave ameaça a pessoa. DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE Concedo
à acusada o direito de recorrer em liberdade, uma vez que, no momento, não há motivos que justifiquem a decretação de sua prisão preventiva.
PROVIDÊNCIAS POSTERIORES AO TRÂNSITO EM JULGADO: Com o trânsito em julgado desta decisão: Lance-se o nome da ré no rol dos
culpados; Remeta(m)-se o(s) boletim(ns) individual(is) do(a)(s) ré(u)(s), devidamente preenchido(s), ao Instituto de Identificação Tavares Buril;
Ao contador para o cálculo das penas de multa; Em não havendo pagamento voluntário da pena de multa, certifique-se nos autos o ocorrido,
comunicando-se à Fazenda Pública para a adoção das providências cabíveis; Oficie-se ao TRE, quanto ao conteúdo desta decisão, para os fins
de suspensão dos direitos políticos do(a)(s) ré(u)(s), nos termos do art. 15, inciso III, da Constituição Federal; Expeça-se mandado de prisão,
recolhendo a denunciada no estabelecimento prisional acima citado ; Comunicada a prisão da acusada, expeça-se a competente carta de
guia ao Juízo da 3ª Vara das Execuções Penais, com cópia à Direção da Unidade Prisional onde a ré deverá cumprir a pena privativa de liberdade
que lhe foi imposta e ao Conselho Penitenciário de Pernambuco; Por fim, arquivem-se os autos, após baixa na Distribuição. DISPOSIÇÕES
FINAIS: Custas pela condenada. Publique-se, registre-se e intimem-se. Notifique-se o representante do Ministério Público. Caruaru/
PE, 25 de setembro de 2018. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR Juiz de Direito. Dado e passado nesta Comarca de Caruaru, Estado de
Pernambuco, aos 11 dias do mês de JANEIRO de 2018. Eu, ____________, José Kleyton Pereira da Silva, Analista Judiciário, digitei e submeti
a conferência da Chefe de Secretaria. Eu, ____________, Neide Pires dos Santos - Chefe de Secretaria, conferi e subscrevi.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

EDITAL DE INTIMAÇÃO – ADVOGADO

Ofício nº 2019.700.160
Processo nº 4482-65.2017.8.17.1250
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) CAIO EDUARDO RODRIGUES CLAUDINO OABPE 31368 intimado (s)(a) da
expedição de carta precatória para a Comarca de BREJO DA MADRE DE DEUS/PE, 2018.700.7917 para inquirição de AILTON JOSE DA SILVA;
Comarca de TORITAMA, Carta percatória 2018.700.7918 para inquirição de AUDENIZE TENÓRIO DE SALES e MARINEIDE ALVES DA SILVA;
Comarca de TAQUARITINGA DO NORTE, carta precatória 2018.700.7916 para inquirição de JOSE EUDES FERREIRA; Comarca de Santa Cruz
do Capibaribe/PE, carta precatória 2018.700.7915 para inquirição de JOSIMAR RODRIGUES GOMES, ROBERTO PASCOAL CAVALCANTI,
JOSE ARIMATEIA DA COSTA. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 11 dias do mês de
JANEIRO do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.

FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARUARU
4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EDITAL DE INTIMAÇÃO – ADVOGADO

Ofício nº 2019.700.139
Processo nº 3576-41.2018.8.17.1250
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos

Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) RENATO DE FREITAS SILVESTRE OABPE 31387 intimado (s)(a) a comparecer
no dia 26/02/2019, às 15:00 horas , na sala de audiências da 4ª Vara Criminal, no Fórum Dr. Demóstenes Veras, situado na Av: José Florêncio
Filho, s/nº, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru-PE, telefone (081) 3725-7426, a fim de participar da audiência de instrução na qualidade de
Defensor (s)(a) do Autuado. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 10 dias do mês de JANEIRO
do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.

Francisco Assis de Morais Júnior


Juiz de Direito

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Caruaru - Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher


Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Caruaru

Juiz de Direito: Hildemar Macedo de Morais (Titular)


Chefe de Secretaria: Maria Solange Bezerra
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00011/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 13/02/2019

Processo Nº: 0006680-41.2018.8.17.0480


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Vítima: RAIZA GOMES DA SILVA
Acusado: SIVONALDO JOSE DE ASSIS
Advogado: PE011188 - Flávio Roberto de Lima
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 13/02/2019.

Por meio desta mesma pauta, fica o Bel Flávio Roberto de Lima, OAB / PE 11.188, ciente da expedição de carta precatória com a finalidade
de realizar a oitiva das testemunhas de defesa.

Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Caruaru

Juiz de Direito: Hildemar Macedo de Morais (Titular)


Chefe de Secretaria: Maria Solange Bezerra
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00001


Processo Nº: 0006587-15.2017.8.17.0480
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Vítima Menor: J. S. L.
Acusado: EDSON ANDRÉ DE OLIVEIRA SILVA

PROCESSO N. 6587-15.2017.8.17.0480S E N T E N Ç A1 -RELATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO ofereceu


denúncia em face de EDSON ANDRÉ DE OLIVEIRA SILVA, qualificado nos autos em epígrafe, como incurso nas penas do Art. 217-A, c.c. o
Art. 226, II, ambos do Código Penal, com as implicações da Lei 11.340/2006, pela prática do seguinte fato delituoso:"(...) Entre os dias 22 e
29/10/2017, em diversos horários e na casa da a vítima, situada à Rua 1º de Fevereiro, nº 151, Morada Nova, nesta, o denunciado, na condição
de padrasto da menor de catorze anos de idade, JÚLIA SOARES LINS, praticou, por várias vezes, atos libidinosos diversos da conjunção carnal,
conforme termo de queixa; (...)Neste ínterim, relatou a vítima, que tem apenas oito anos de idade, que o denunciado pedia para que ela levantasse
a sua blusa, passando a alisá-la e passar mão nas suas partes íntimas (...). " (Denúncia - fls. 01-A/01-B)Auto de Prisão Preventiva (fls.); Termo
de Depoimento do Policial Militar Condutor (fls. 04); Termos de Declarações de testemunhas (fl. 05 e 06/07); Termo de Entrevista especializada
da Vítima (fl. 08/09); Auto de Qualificação Direta e de Interrogatório do Acusado (fls. 10/11); xerocópia da Certidão de Nascimento da vítima (fl.
15); Termo de Audiência de Custódia, ocasião em que foi decretada a prisão preventiva do acusado (fls. 30/31); Relatório Policial (fls. 67/69). A

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DENÚNCIA foi analisada à luz do artigo 395 do Código de Processo Penal e, por não ser o caso de rejeição preliminar, foi RECEBIDA em 28 de
novembro de 2017 (fls. 76).Regularmente CITADO, o acusado apresentou RESPOSTA À ACUSAÇÃO (fls. 83/84). AUDIÊNCIA de DEPOIMENTO
ACOLHEDOR realizada no dia 02 de agosto de 2018, ocasião em que foi ouvida a vítima menor. DECISÃO JUDICIAL exarada na pelo MM. Juiz
da 4ª Vara Criminal de Caruaru, na qual se declarou absolutamente incompetente para o processamento e para o julgamento da causa, remetendo
o feito para este Juízo.AUDIÊNCIA de INSTRUÇÃO e de JULGAMENTO realizada no dia 02 de outubro de 2018, ocasião em que foram ouvidas
3 (três) testemunhas do Ministério Público. Por fim, procedeu-se com o interrogatório do acusado (fls. 99/100 e mídia).ALEGAÇÕES FINAIS
do MINISTÉRIO PÚBLICO, nas quais requereu a condenação do acusado nos exatos termos da denúncia (fls. não numerada).ALEGAÇÕES
FINAIS do réu EDSON ANDRÉ, por meio de Advogado constituído, nas quais pugnou pela ABSOLVIÇÃO, em razão da insuficiência de provas
da prática do crime/para condenação (Art. 386, VII, CPP). Como primeiro pedido eventual, requereu a DESCLASSIFICAÇÃO da conduta descrita
na denúncia para a tipificada no Art. 215-A do Código Penal (Crime de Importunação Sexual). Como segundo pedido eventual, em caso de
condenação, requereu a aplicação no mínimo legal, em razão de as circunstâncias judiciais do acusado lhes serem amplamente favoráveis.Eis
a síntese do processado. Tudo bem visto e ponderado, decido fundamentadamente.2 -FUNDAMENTAÇÃOTrata-se de ação penal pública
incondicionada em que se imputa contra o acusado a prática de crime de violência doméstica. Compulsando os autos, verifica-se que não
se consumou qualquer prazo prescricional. Também não se vislumbra qualquer nulidade que deva ser declarada de ofício, bem como não há
preliminares a serem enfrentadas. Assim, passo ao exame do MÉRITO. Em escuta realizada pelo método de Depoimento Acolhedor, a vítima
JÚLIA SOARES LINS, que na época contava com 8 (oito) anos de idade, consoante faz prova a inclusa Certidão de Nascimento (fl.15), declarou
o seguinte:(...) QUE o acusado era seu padrasto na época; QUE a primeira vez ocorreu quando a sua mãe estava tomando banho e o acusado
lhe pediu para mostrar os seios; QUE a mãe da vítima ao sair do banho, viu o acusado fazendo um gesto como as mãos; QUE o gesto consistia
em passar a mão pelo pescoço -, insinuando que algo de ruim lhe aconteceria ou poderia acontecer; QUE a sua genitora, ao sair do banho, viu o
gesto do acusado e em seguida colocou a vítima, fortemente, contra a parede, perguntando o que aconteceu; QUE informou PARA A GENITORA
QUE O ACUSADO PEDIU PARA MOSTRAR-LHE OS SEIOS; Que a genitora da vítima chamou a polícia e o acusado foi preso; Que em outra
ocasião, o acusado ficou olhando para a vítima com um jeito estranho, mas sua mãe viu e o acusado não fez nada; Que o acusado NÃO lhe
ameaçou outras vezes; QUE a genitora relatou-lhe que o acusado ligou para esta fazendo ameaças e que iria sequestrar a vítima; QUE a genitora
da vítima foi ao banco depositar R$ 2.000,00 (dois mil reais) para o acusado, mas o gerente disse que era "trote"; QUE sempre ficava em casa
com a mãe; QUE sua mãe não trabalha pois tem esquizofrenia; QUE nunca ficou com o acusado sozinha, pois sua mãe não deixou; QUE quem
fazia todas as coisas dentro de casa, como cozinhar, lavar pratos, era o acusado; QUE no caso em que sofreu abuso por um idoso, a vítima
estava sentada no sofá, e o "velho" em outro local e este fez gestos com a mão e ficou lhe chamando; A vítima disse que se ela fosse ele iria
lhe agarrar; Que a mãe estava na cozinha e gravou o "velho" chamando a vítima; Que este "velho" morava numa casa próxima a desta e que
às vezes ia fazer refeição na casa da vítima; (...) - negritei e sublinhei - (Informações extraídas das declarações judiciais registradas em mídia.
Não se trata de transcrição)Em juízo, a testemunha JÔSIELY MARQUES LINS, genitora da vítima, ouvida sob o crivo do contraditório, declarou o
seguinte:(...) QUE manteve uma relacionamento conjugal com o acusado por aproximadamente 3 meses; QUE é genitora da vítima; QUE no dia
dos fatos estavam presente a depoente, seus dois filhos gêmeos e a vítima; QUE nunca havia desconfiado de nada; QUE a vítima é uma criança
muito esperta; QUE percebeu que a vítima estava um pouco agressiva, mas achava que era normal; QUE a vítima demonstrava ter muito ciúme
da depoente com o acusado; QUE a vítima queria que a depoente estivesse com o pai dela (ex-companheiro da depoente); QUE seus filhos
gêmeos só voltavam da creche às 17h, QUE a vítima estudava pela manhã; QUE o acusado não trabalhava, ficava 24 horas dentro de casa;
QUE na época também não trabalhava; QUE o acusado não é pai dos seus filhos; QUE conheceu o acusado quando este trabalhava de servente
de pedreiro em uma casa localizada em frente à sua; QUE conviveram por uma período de 3 ou 4 meses; QUE tinha total confiança no acusado;
QUE o acusado nunca ficou a sós com os seus filhos; QUE em dada ocasião foi tomar banho, ocasião em que o acusado permaneceu na sala
com os filhos gêmeos assistindo à televisão, enquanto a vítima estava em seu quarto; QUE de onde estava dava para ver a sala e ver o acusado;
QUE viu o acusado gesticulando para o quarto em que a vítima estava, passando a mão pelo pescoço; QUE ficou sem entender; QUE ao sair do
banho foi direto no quarto da vítima, ao que a encontrou baixando a blusa; QUE perguntou o que havia acontecido, ao que a vítima respondeu que
o acusado tinha lhe pedido para mostrar os peitos; QUE o acusado ficou desesperado e se ajoelhou no chão dizendo que não tinha feito nada;
QUE a depoente ficou desesperada; QUE expulsou o acusado da sua casa; QUE o acusado pediu perdão; QUE o acusado foi embora dizendo
que a vítima estava mentindo; QUE a vítima nunca inventou histórias desse tipo; QUE chamou a viatura da polícia; QUE os policias acharam o
acusado e o prenderam em sua casa; QUE a vítima contou para a depoente que o acusado proferiu ameaças de morte para a sua família; QUE
a depoente afirmou para o delegado que o acusado apalpava as suas partes íntimas; QUE a vítima relatou na Delegacia que o acusado passou
a mão na perna dela e depois no seu "piu piu"; QUE o acusado sempre dizia à vítima para não contar à depoente; QUE houve um problema de
abuso sexual com um vizinho no ano de 2015; QUE o vizinho ficava assediando a vítima lhe dando dinheiro; QUE o vizinho afirmou que queria
namorar com a vítima quando ela tinha 6 anos de idade; QUE diante da notícia foi até à delegacia; QUE acredita que o seu vizinho ainda está
preso; QUE o caso passou até no programa "Sem Meias Palavras"; QUE por causa deste fato chegou a perder a guarda da vítima, pois afirmaram
que a depoente tinha sido negligente; QUE passou 7 meses longe da vítima; QUE conseguiu a guarda de volta; QUE voltou a conviver com o
pai biológico dos seus filhos (...) - negritei e sublinhei - (Informações extraídas das declarações judiciais registradas em mídia. Não se trata de
transcrição)Em juízo, a testemunha e Policial Militar JOSÉ CLEITON DA SILVA GOMES, ouvida sob o crivo do contraditório, declarou o seguinte:
(...) QUE foram acionados pelos COPOM; QUE inicialmente a denúncia era de "Maria da Penha"; QUE, quando chegaram ao local, a JOSIELY
informou que o acusado teria tentado algo contra JULIA; QUE na residência estavam presentes JOSIELY e os filhos dela; QUE nunca tinha visto
o acusado; QUE o acusado não esboçou qualquer reação e sempre negava o fato; QUE, quando o depoente falou com a vítima, ela só balançava
a cabeça confirmando os fatos; QUE não lembra de a vítima ter contado qualquer história ou narrado as circunstâncias da conduta criminosa
para o depoente; QUE JOSIELY informou que havia saído do banheiro e viu o acusado gesticulando para a vítima; QUE JOSIELY mandou o
acusado embora; QUE o acusado teria ficado relutando, mas depois foi embora; QUE o acusado teria pedido à vítima que tirasse a blusa (...) -
negritei e sublinhei - (Informações extraídas das declarações judiciais registradas em mídia. Não se trata de transcrição)Em juízo, a testemunha
e Policial Militar JOSÉ ENDERSON CAVALCANTI SILVA, ouvida sob o crivo do contraditório, declarou o seguinte:(...) QUE foram acionados pelo
COPOM; QUE se tratava de uma denúncia de estupro; QUE não presenciou os fatos; QUE na ocasião da prisão, o acusado não esboçou reação;
QUE não conhecia o acusado; QUE se dirigiram até a residência da vítima; QUE quando chegaram até o local, tanto a vítima quanto a genitora
estavam muito nervosas; QUE a vítima relatou que JOSIELY estava no banho, ocasião em que o acusado mandou a vítima levantar a roupa para
que ele apalpasse; QUE JOSIELY teria visto o acusado gesticulando para a vítima; QUE JOSIELY os acompanhou até a casa da genitora do
acusado, local onde houve a preso. (...) - negritei e sublinhei - (Informações extraídas das declarações judiciais registradas em mídia. Não se
trata de transcrição)Em juízo, o acusado EDILSON EDVALDO GALDÊNCIO, informado de seus direitos, NEGOU os fatos contidos na denúncia
e declarou o seguinte:(...) QUE conheceu JOSIELY quando estava trabalhando, como servente de pedreiro, na frente da casa dela; QUE morou
com JOSIELY por 2 meses; QUE na época, NÃO estava desempregado, mas, sim, trabalhando com o seu tio; QUE trabalhava das 06h às 16h;
QU, quando saía do trabalho, acompanhava JOSIELY até a creche para pegar vítima e os irmãos desta; QUE no dia dos fatos, JOSIELY disse ao
depoente que o guarda-roupa estava quebrado; QUE a vítima foi buscar umas roupas; QUE disse à vítima que não mexesse no armário porque
JOSIELY iria brigar; QUE JOSIELY é muito agressiva com os filhos; QUE JULIA ficou mexendo no guarda-roupa; QUE gesticulou para a vítima
passando a mão no pescoço como maneira de avisá-la e evitar que a sua genitora descobrisse que havia mexido no referido móvel; QUE NÃO
mexeu com a vítima; QUE é tudo mentira; QUE JOSIELY estava lhe visitando na cadeia; QUE cortou a carteirinha de JOSIELY para impedir que
ela fosse lhe visitar; QUE existe um DVD onde a vítima fala bem do acusado; QUE estava vivendo bem com JOSIELY e os filhos; QUE JOSIELY
estava com raiva do denunciado porque o viu beijando outra mulher; QUE isso aconteceu 2 dias antes dos fatos; QUE JOSIELY disse: "tá me
traindo né? Você vai ver!"; QUE por esse motivo foi para a casa da sua avó; QUE não estava tentando foragir da polícia; QUE a mãe da vítima

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

tem problemas psicológicos; QUE tentou dizer essa versão ao delegado, mas ele estava com raiva e não quis lhe ouvir; QUE JULIA foi obrigada
a falar essas coisas; QUE os filhos de JOSIELY lhe chamam de pai (...) - negritei e sublinhei - (Informações extraídas das declarações judiciais
registradas em mídia. Não se trata de transcrição)Da ausências de provas suficientes do crime E da aplicação do princípio IN DUBIO PRO
REO.Conquanto a peça acusatória imputa ao acusado a prática de ato libidinoso com menor de 14 anos (Art. 217-A do CP), consubstanciado
no fato de ter alisado e passado a mão nas partes íntimas da vítima, NÃO restou devidamente comprovado, por meio do arcabouço probatório
produzido em juízo e sob o crivo do contraditório, a ocorrência deste ilícito penal.Em escuta realizada pelo método de Depoimento Acolhedor, a
vítima JÚLIA, contrariando PARTE de suas declarações extrajudiciais, NÃO confirmou o fato de que o inculpado teria lhe alisado e passado a mão
em suas partes íntimas. Quando indagada especificamente sobre outras formas de violência sexual, NEGOU que o inculpado teria lhe acariciado
ou lhe tocado libidinosamente, sobretudo os seios e/ou a genitália, tendo apenas relatado que outra vez o acusado lhe olhou de um jeito estranho,
sem, contudo, fazer algo. A ofendida foi categoria ao afirmas que somente teria sofrido o assédio do acusado uma única vez, ocasião em que
foi detido. Segundo seu relato, o único ato praticado pelo acusado foi o de ter lhe obrigado a levantar a blusa e mostrar-lhe os seios de forma
sexualmente explícita. Em juízo, a genitora da vítima, Sra. JÔSIELY, declarou que estava tomando banho e que do banheiro conseguia ver o
acusado na sala. Aduziu que ao sair, viu o increpado fazendo um gesto - consistente em passar a mão pelo pescoço -, ocasião em que, por
não ter entendido o porquê e por ter estranhado a conduta, foi até o quarto da filha JÚLIA conversar. Declarou, inicialmente, que ao chegar no
aposento, flagrou a filha com a sua blusa erguida, tendo esta lhe informado que que o acusado tinha lhe pedido para mostrar os seios. Afirmou
que, logo em seguida, confrontou o acusado sobre a veracidade dos fatos, tendo este negado, ocasião em que o expulsou de casa e chamou a
força policial. Ulteriormente, a referida genitora declarou que na Delegacia a vítima teria dito ao Delegado que o acusado também havia tocado
libidinosamente a sua perna e o seu "piu-piu". As demais testemunhas arroladas pelo Ministério Público, Policiais Militares JOSÉ ENDERSON e
JOSÉ CLEITON, NÃO presenciaram os fatos. Registre-se que divergiram sobre o fato de terem ouvido os relatos diretamente da vítima, pois, a
testemunha ENDERSON relatou que quando indagou a vítima, ainda nervosa no local do fato, esta apenas balançava a cabeça confirmando-os,
denotando que a genitora JÔSIELY relatava o ocorrido.O acusado EDSON ANDRÉ, ouvido em juízo, NEGOU a prática do crime ou de qualquer
ato libidinoso. Acusou a genitora da vítima, Sra. Jôsiely, de querer lhe prejudicar com calúnias, em razão de ter sido flagrado beijando outra
mulher dois dias antes. Consoante se infere, NÃO restou devidamente comprovado que o inculpado de fato tenha praticado ato libidinoso, diverso
da conjunção carnal, com menor de 14 anos, nos moldes previstos no artigo 217-A do Código Penal. A retratação da vítima no sentido de ter
afirmado que a única conduta do acusado foi ter exigido que levantasse a sua blusa, a fim de exibir-lhe os seios de forma sexualmente explícita,
aliado à narrativa confusa da genitora, impõe dúvida juridicamente relevante sobre a dinâmica dos fatos e todos os atos realmente praticados
pelo acusado.Como notório, o magistrado NÃO pode condenar apenas com base na prova inquisitorial1. Em outras palavras, exige-se que o
decreto condenatório esteja lastreado em elementos probatórios produzidos sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. Assim, à míngua de
provas seguras e conclusivas acerca da prática do crime, impõe-se a aplicação do princípio IN DUBIO PRO REO, culminando na ABSOLVIÇÃO
do réu quanto à imputação em testilha. Da aplicação da regra da EMENDATIO LIBELLI e da DESCLASSIFICAÇÃO da conduta criminosa.Como
consabido, no processo criminal, o acusado não se defende da capitulação jurídica indicada na denúncia, mas, sim, dos fatos imputados, de
modo que se faz necessário analisar as circunstâncias e a conduta descrita na peça acusatória, sem qualquer alteração factual (princípio da
correlação).De efeito, exsurge à baila o instituto da EMENDATIO LIBELLI, consagrado pelo art. 383 do Código de Processo Penal2.In casu, NÃO
obstante a falta de comprovação a contento de que o acusado de fato teria alisado e passado a mão nas partes íntimas da vítima (como descrito
na denúncia), tem-se por certo e por justo que há provas suficientes da prática de outro delito, devidamente descrito na peça ministerial.Em juízo,
como ventilado alhures, a genitora da vítima, Sra. JÔSIELY, declarou que ao sair do banheiro, viu o increpado fazendo um gesto - consistente em
passar a mão pelo pescoço -, ocasião em que, por não ter entendido o porquê e por ter achado estranho, foi até o quarto da filha JÚLIA conversar.
Declarou, inicialmente, que ao chegar no aposento, flagrou a filha com a sua blusa erguida, tendo esta lhe informado que que o acusado tinha
lhe pedido para mostrar os peitos.A vítima JÚLIA, que na época dos fatos contava com 8 (oito) anos de idade, consoante faz prova a inclusa
xerocópia da Certidão de Nascimento (fl. 15), todas as vezes que foi ouvida, confirmou o fato de que o increpado teria lhe constrangido a levantar
a blusa e lhe mostrar os seios de forma sexualmente explícita.Tal conduta subsumi ao tipo penal descrito no artigo 241-D, parágrafo único, inc.
II, da Lei Fed. nº 8.069/90. In verbis:"Art. 241-D. Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim
de com ela praticar ato libidinoso:Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.(...)Parágrafo único. Nas mesmas incorre quem:I - (...)II -
pratica as condutas descritas no caput deste artigo com o fim de induzir criança a se exibir de forma pornográfica ou sexualmente explícita." ( -
negritei - )Portanto, tem-se que a MATERIALIDADE do delito está demonstrada por meio dos seguintes elementos de prova: a) xerocópia da
Certidão de Nascimento da vítima, na qual se constata que contava com 8 (oito) anos de idade na data do fato (fl. 15); b) entrevista especializada
e escuta da vítima realizada pelo método de Depoimento Acolhedor (fls. 08/08 e mídia); e c) Termo de Declarações das testemunhas (fls. 04,
05, 06/07 e mídia). A AUTORIA, a meu ver, também restou suficientemente demonstrada pelas razões acima. Destarte, convencendo-me de
que o acusado EDSON ANDRÉ DE OLIVEIRA deve ser julgados por delito diverso do capitulado na denúncia, opero a DESCLASSIFICAÇÃO
para o crime tipificado no artigo 241-D, parágrafo único, inc. II, da Lei Fed. Nº 8.069/90, na medida em que constrangeu, por qualquer meio de
comunicação (gestos e palavras), a sua enteada e criança JÚLIA SOARES LINS, com quem convivia na mesma unidade doméstica e no mesmo
âmbito da família (Art. 5º, I e II, da Lei 11.340/2006).Da dosimetria da pena:Ante o exposto e por tudo que dos autos consta, passo a dosar a pena
do acusado, em estrita observância ao sistema trifásico de fixação de penas, disposto no artigo 68, caput, do Código Penal.1ª fase da Fixação da
Pena) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP):1.1)culpabilidade: verifico que o réu agiu com culpabilidade normal à espécie, nada tendo a se valorar.
Favorável;1.2)antecedentes: não há registros de antecedentes desfavoráveis contra o réu. Favorável. 1.3) conduta social: não há informação
segura de que o réu mantinha má conduta social anteriormente a este fato, sendo vedada a utilização de processos em curso ou eventualmente
arquivados como motivo para agravar a pena base (Enunciado nº 444 da Súmula de Jurisprudência do STJ). Favorável.1.4) personalidade: pelo
que consta dos autos, é normal. Além do mais, restam elementos para a sua escorreita aferição. Favorável.1.5) motivos do crime: Evidencia-se
que a motivação para o crime foi a satisfação da própria lasciva, o que já é punido pelo próprio tipo penal. Sendo assim, considero favorável.1.6)
circunstâncias do crime: analisando o crime, entendo que as circunstâncias fáticas circunscrevem-se aos limites do tipo criminal, não existindo
elementos que mereçam maior reprovabilidade por parte do julgador. Favorável.1.7) consequências do crime: consequências normais decorrentes
das condutas voltadas para crime desta espécie, o que já é punido pelo próprio tipo (em seu preceito secundário). Portanto, deixo de considerá-la.
Favorável.1.8) comportamento da vítima: as circunstâncias fáticas dos autos não permitem uma análise minuciosa desta circunstância. Portanto,
considero Favorável.A)Pena-base do Crime previsto no Art. 241-D, parágrafo único, inc. II, do ECA):À vista dessas circunstâncias judiciais
analisadas individualmente, aliado ao fato de que o preceito secundário do crime em testilha estabelece penas de 1 (um) a 3 (três) anos, além de
multa, é que fixo a pena-base em 1 (um) ano de reclusão, mais o pagamento de 10 (dez) dias-multa.2ª fase da Fixação da Pena) Circunstâncias
Legais - Agravantes e AtenuantesNa segunda fase, inexistem agravantes e/ou atenuantes, razão pela qual mantenho a pena em 01 (um) ano
reclusão, mais o pagamento de 10 (dez) dias-multa.3ª fase da Fixação da Pena) Causas de Aumento e de Diminuição:Na terceira fase, inexistem
causas de aumento ou de diminuição de pena, culminando na pena final de 1 (um) ano de reclusão, mais o pagamento de 10 (dez) dias-multa.À
míngua de elementos nos autos sobre as condições econômicas do réu, fixo para cada dia-multa o valor equivalente a um trigésimo do salário
mínimo vigente ao tempo do fato delituoso (1/30), devidamente atualizado, o que faço com fulcro no § 1º do artigo 49 do Código Penal.Do Regime
de Cumprimento de Pena (art. 33, CP): Para efeitos de DETRAÇÃO Penal e o quanto disposto no parágrafo 2º do artigo 387 do Código de
Processo Penal, registre-se que o acusado permanece detido provisoriamente por ordem judicial exarada nestes autos desde o dia 29 de outubro
de 2017.Deixo de fixar, por ora, o regime de cumprimento de pena, tendo em vista a possibilidade de se conceder o benefício da suspensão
condicional da pena (sursis penal) Da suspensão Condicional do Processo (art. 89 da Lei 9.099/95):Incabível por força da regra jurídica disposta
no Art. 41 da Lei 11.340/2006, bem como o quanto decidido pelo Supremo Tribunal Federal na ADIn 4.424 e na ADC 4.424, julgadas em 09 de
fevereiro de 2012.Da Substituição em Pena Restritiva de Direito (art. 44, CP):Incabível, ante a violência empregada, nos termos dos artigos 44 e

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seguintes do Código Penal.Da Suspensão Condicional da Pena - Sursis Penal:O acusado preenche os requisitos legais para o gozo do benefício
da suspensão condicional de pena - sursis penal -. Primeiro, a reprimenda fixada não é superior a dois anos. Segundo, NÃO é reincidente.
Terceiro, as circunstâncias judiciais NÃO impedem ou desaconselham a concessão da benesse em testilha. Quarto, não é cabível a substituição
por restritiva de direito (Art. 44 do CP). Portanto, suspendo a execução da pena, nos termos do art. 77 do Código Penal, por 2 (dois) anos,
devendo o réu, durante o período de prova, cumprir as seguintes condições: a) Prestar serviço à comunidade, nos primeiros 12 meses, em
atividade compatível com o seu grau de instrução, por 7 (sete) horas semanais, de modo a não prejudicar a sua jornada de trabalho;b) Proibição
de frequentar bares e assemelhados, durante todo o tempo da pena; c) recolher-se em sua residência nos feriados e nos finais de semana, bem
como nos dias úteis entre as 22h00 e as 07h00 do dia seguinte, salvante situações que envolvam estudo e trabalho.d) exercer trabalho lícito
e honesto;e) não se ausentar, por período superior a 30 (trinta) dias, dos limites territoriais da comarca em que reside sem prévia e expressa
autorização judicial;f) não se embriagar;g) não tornar a delinquir;h) comunicar imediatamente ao juízo as mudanças de endereço;i) apresentar-se
mensalmente em juízo, até o 15º dia útil do mês, a fim de prestar conta de suas atividades e de seu endereço; Do local para eventual cumprimento
da Pena Privativa de Liberdade:No caso de futura e eventual revogação do benefício legal e prisão do réu, fixo, desde já, para cumprimento da
sanção criminal, o Presídio Juiz Plácido de Souza, localizado na comarca de Caruaru, sem prejuízo de o(a) MM. Juiz(a) da Vara de Execuções
Penais decidir de forma diferente.Do Direito de Recorrer em Liberdade:Considerando que o sentenciado já ficou detido provisoriamente pelo
prazo da pena fixada judicialmente nesta sentença penal desclassificatória, concedo ao réu o direito de recorrer em Liberdade.Da Reparação dos
Danos Civis:Quanto aos danos materiais e morais, deixo-os de fixar, pois não há elementos nos autos que deem suporte à fixação de eventual
reparação3.3 - DISPOSITIVO.Ante o exposto, com fulcro nos artigos 383, 387 e 419 do diploma processual penal, este aplicado analogicamente,
e convencendo-me de que o acusado deve ser julgado por delito diverso do capitulado na denúncia, opero a DESCLASSIFICAÇÃO da conduta
criminosa inicial e CONDENO a pessoa de EDSON ANDRÉ DE OLIVEIRA SILVA, devidamente qualificado nos autos, nas penas do artigo 241-D,
parágrafo único, inc. II, da Lei Fed. nº 8.069/90, com as implicações da Lei nº 11.340/2006, fixando-a definitivamente em 01 (um) ano de reclusão,
mais o pagamento de 10 (dez) dias-multa, cujo valor unitário fixo em um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso (1/30),
devidamente atualizado, bem como SUSPENDO, por ora, a execução da pena de prisão nos termos acima delineados, com supedâneo nas
regras dispostas no artigo 77 e seguintes do Código de Processo Penal.Condeno o acusado ao pagamento das custas processuais, excetuando-
se o caso de ser beneficiário da Assistência Judiciária, sem prejuízo das regras dispostas no artigo 98, §3º, do Código de Processo Civil, aplicado
subsidiariamente ao processo criminal.Considerando o quanto arrazoado acima, expeça-se imediatamente o Alvará de Soltura do sentenciado,
pondo em liberdade, se por outro motivo não deva permanecer detido.Recolham-se eventuais mandados de prisão ainda existentes em desfavor
do acusado oriundo de decisão lavrada nestes autos.Em sendo o caso, proceda-se com a devida baixa junto ao BNMP do CNJ.Das Providências
Finais:Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se:1 - lançamento do(s) nome(s) do(s) condenado(s) no rol dos
culpados;2 - voltem-me os autos conclusos para análise de eventual decretação de extinção da punibilidade do condenado pelo cumprimento
da pena.3 - remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas criminais (art. 809 do Código de Processo Penal);4 - comunicação à Justiça
Eleitoral por meio do sistema INFODIP/TRE, para suspensão dos direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art. 71, § 2º,
do Código Eleitoral c/c o art.15, III, CF/88);5 - expedição da respectiva carta/guia de execução definitiva com o seu envio ao competente Juízo
de Execução, tão logo ocorra o trânsito em julgada da presente decisão, acompanhada de certidão do efetivo tempo de segregação cautelar
do condenado relacionado a este processo, de forma a se limitar o período restante de cumprimento da pena;6 - no que se refere aos demais
objetos apreendidos, em observância ao art. 6º4 do Provimento nº 02/2008 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, remetam-se à Diretoria do Foro, para a devida destruição, o que fica desde já autorizada;7 - No caso de pena de multa, aguarde-
se o prazo fixado para o pagamento da pena pecuniária pelo sentenciado. Transcorrido o lapso temporal SEM comprovação do adimplemento e
sendo o valor superior à quantia de R$ 1.000,00 (um mil reais), oficie-se à Procuradoria da Fazenda Estadual, acompanhado da devida Certidão
e dos dados completos do condenado (sobretudo nº do CPF/MF), para inscrição em Dívida Ativa, nos termos da Ordem de Serviço nº 5 / 2016 da
Corregedoria Geral da Justiça vinculada ao Tribunal local; Em havendo VALOR DE FIANÇA DEPOSITADO nos autos, proceda-se, primeiro, com
o cálculo referente à condenação ao pagamento da pena de multa. Em seguida, oficie-se à Instituição Bancária detentora do depósito judicial,
observando-se o regramento disposto na Instrução de Serviço N° 05/2016, da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Pernambuco, para que
proceda com a transferência da referida quantia recolhida pelo agraciado, a título de fiança, ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco -
FUNPEPE5.Quanto ao eventual excedente, expeça-se Alvará de Levantamento em nome do acusado, intimando-o pessoalmente.8 - Quanto à
condenação em custas processuais, havendo VALOR DE FIANÇA DEPOSITADO judicialmente, proceda-se, primeiro, com o cálculo referente ao
quantum debeatur. Em seguida, oficie-se à Instituição Bancária detentora do depósito judicial para que proceda com a transferência da referida
quantia ao competente fundo/conta do órgão tomador (TJPE). Quanto ao eventual excedente, expeça-se Alvará de Levantamento em nome do
acusado, intimando-o pessoalmente.9 - no que tange à eventual arma branca apreendida, por se tratar de instrumento do crime, decreto a sua
perda, com fulcro no artigo 91, II, a, do Código Penal e, com base no Provimento nº 02/2008 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, determino a sua remessa à Diretoria do Foro, caso esteja sob a guarda desse Juízo, OU OFICIE-SE ao guardião
responsável para a devida destruição, o que fica desde já autorizada;10 - no que tange à eventual arma de fogo apreendida, em observância ao
Provimento nº 02/2008 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, caso esteja sob a guarda desse Juízo,
remeta-se ao Comando do Exército competente, para destruição. Em não sendo o caso, oficie-se ao guardião responsável para proceder com a
devida destruição, o que fica desde já autorizado.11 - Por fim, arquivem-se os autos com as anotações e comunicações de estilo.Publique-se e
Registre-se. Em seguida, intimem-se a(s) vítima(s) (existindo) e o acusado, pessoalmente E/OU na pessoa de seus respectivos patronos, por meio
de publicação no Diário de Justiça Eletrônico, conforme preconiza o artigo 392 do CPP. Não existindo patrono, intimem-se pessoalmente. No caso
de impossibilidade da intimação pessoal E sendo o caso, intime-se por meio de EDITAL (PRAZO DE 20 DIAS). Cientifique-se o Ministério Público
e, sendo o caso, a Defensoria Pública. Cumpra-se.Caruaru/PE, 14 de janeiro de 2019.HILDEMAR MACEDO DE MORAISJUIZ DE DIREITO1
"Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas." (Art. 155
do CPP, redação dada pela Lei nº 11.690/2008).2 "Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá
atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave." ( - negritei - )3 Neste diapasão, como
salienta Guilherme de Souza NUCCI: "(...) é fundamental haver, durante a instrução criminal, um pedido formal para que se apure o montante
civilmente devido. Esse pedido deve partir do ofendido, por seu advogado (assistente de acusação), ou do Ministério Público. A parte que o
fizer precisa indicar valores e provas suficientes a sustentá-los. A partir daí, deve-se proporcionar ao réu a possibilidade de se defender e
produzir contraprova, de modo a indicar valor diverso ou mesmo a apontar que inexistiu prejuízo material ou moral a ser reparado. Se não houver
formal pedido e instrução específica para apurar o valor mínimo para o dano, é defeso ao julgador optar por qualquer cifra, pois seria nítida
infringência ao princípio da ampla defesa. (...)".4 Art. 6º - As armas brancas, objetos e instrumentos de crime não previstos neste Provimento,
que não mais interessem à persecução criminal, após devidamente periciados, deverão ser encaminhados, pelos juízes criminais competentes,
ao Diretor do Foro da respectiva Comarca, a fim de que sejam incinerados ou destruídos, em ato a ser precedido de publicação de edital, com
prazo de 20 (vinte) dias, no qual constará dia, hora e local de sua realização, bem como a intimação pessoal no representante do Ministério
Público.5 Documento de Arrecadação Estadual - DAE10, código de receita 629-1, acessível pelo sítio eletrônico da Secretaria da Fazenda
(www.sefaz.pe.gov.br).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER da COMARCA DE
CARUARU/PE

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Condado - Vara Única


Vara Única da Comarca de Condado

Juiz de Direito: Ícaro Nobre Fonseca (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Joseneide Maria Alves Machado
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00006/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000228-08.2007.8.17.0510


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Samuel Francisco da Silva
Advogado: PE044807 - ROMÁRIO MIGUEL DA COSTA SILVA
Vítima: Manuel Pinto Bezerra Filho
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Condado NPU 0000228-08.2007.8.17.0510
DECISÃO Trata-se de pedido de revogação da prisão preventiva apresentada pela Defesa do réu, alegando, em síntese, a ausência dos requisitos
para sua manutenção (fls. 219/251). Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou pelo indeferimento do pedido (fls. 253/255). É o relatório.
Decido. A prisão preventiva do réu foi decretada com fundamento na aplicação da lei penal, visto que se encontrava em lugar incerto e não sabido.
Após a efetivação da prisão, o réu apresentou pedido de revogação, no qual consta seu endereço atualizado, não mais subsistindo, assim, o
motivo que fundamentou sua prisão. Ademais, o réu não possui antecedentes criminais, bem como forneceu endereço nos autos desde o início
do processo. Portanto, revogo a prisão preventiva do acusado, fixando, contudo, as seguintes cautelares, nos termos do art. 319, do CPP: a)
comparecimento perante este juízo todas as vezes que for intimado para atos do processo; b) não mudar de endereço sem prévia comunicação a
este juízo; c) não se ausentar da Comarca onde reside por mais de 8 (oito) dias sem prévia comunicação e autorização deste Juízo; d) não praticar
outra infração penal dolosa. Expeça-se alvará de soltura, já constando as condições acima e delas intimando o réu, colocando-o em liberdade,
salvo se por outro motivo estiver preso, com sua condução a este juízo, no primeiro dia útil após a liberação, para a assinatura do termo de
compromisso e advertência das condições da liberdade provisória, devendo, igualmente, tal intimação constar no alvará de soltura. Por ocasião
da soltura ou da assinatura do termo de compromisso, deverá o imputado indicar o endereço atualizado e com ponto de referência em que poderá
ser encontrado. Adverte-se o réu de que o descumprimento de qualquer das medidas cautelares acima fixadas resultará na revogação de sua
liberdade provisória. Intime-se a Defesa da presente decisão, bem como para, em 10 dias, apresentar resposta à acusação. Em seguida, venham-
se os autos conclusos para fins dos artigos 397 e 399, do CPP. Condado, 8 de janeiro de 2019. ÍCARO NOBRE FONSECA Juiz de Direito.
Vara Única da Comarca de Condado

Juiz de Direito: Ícaro Nobre Fonseca (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Joseneide Maria Alves Machado
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00007/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00016


Processo Nº: 0000185-85.2018.8.17.0510
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSEMAR HENRIQUE DA SILVA
Advogado: PE029928 - Gilvane de Araújo Gomes

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Condado NPU 0000185-85.2018.8.17.0510
SENTENÇA [...]. Ante as razões expostas, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia para CONDENAR o réu JOSEMAR
HENRIQUE DA SILVA com arrimo no art. 387, como incurso nas penas dos artigos 157, § 2º, inciso II e §2º-A, inciso I e 311, caput, ambos
do Código Penal e art. 244-B, da Lei 8.069/1990, ABSOLVENDO-O quanto aos crimes previstos nos artigos. 12, da Lei 10.826/2003, 297, do

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Código Penal e 241-B, da Lei 8.069/90, nos termos do art. 386, inciso II, do CPP2. [...]. Ato contínuo, aplico a regra do artigo 69, do Código Penal
(concurso material), relativamente ao crime previsto no art. 311, caput, do Código Penal, somando-se as penas, ficando o réu definitivamente
condenado a pena de 15 (quinze) anos e 2 (dois) meses de reclusão, além do pagamento de 75 (setenta e cinco) dias-multa. Fixo o valor do
dia-multa em um trigésimo do salário-mínimo ao tempo do fato delituoso. Sendo o réu reincidente, deverá iniciar o cumprimento da pena em
regime fechado (art. 33, § 2º, alíneas a e b, do Código Penal6), em estabelecimento determinado pelo Juízo das Execuções Penais. Saliento
que o regime inicial foi fixado já levando em consideração a possível detração penal prevista no art. 387, § 2º, do Código de Processo Penal7.
Incabível a substituição da pena (art. 44 do Código Penal), uma vez que o delito foi praticado com violência e grave ameaça, além de ser aplicada
pena de prisão superior a 4 anos. Não cabe igualmente o benefício do art. 77, do Código Penal, em face da quantidade da pena imposta, bem
como em face da reincidente em crime doloso (art. 77, inciso I, do CP8). Nego ao acusado o direito de recorrer em liberdade por entender que
a natureza e a gravidade de um dos delitos (roubo majorado), as repercussões no meio social e as circunstâncias em que foram cometidos
recomendam a manutenção da segregação cautelar como garantia da ordem pública. Deve, portanto, o sentenciado aguardar, recolhido no
estabelecimento em que se encontra, o julgamento do recurso eventualmente interposto pela Defesa. A orientação pacificada no STJ é no sentido
de que "não há lógica em deferir ao condenado o direito de recorrer solto quando permaneceu preso durante a persecução criminal, se presentes
os motivos para a segregação preventiva"9 Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. Deixo de fixar valor mínimo para reparação
dos danos causados pela infração, ante a ausência de elementos nos autos e de requerimento expresso para tanto. Após o trânsito em julgado
da presente decisão: a) lance-se o nome do réu no rol dos culpados (art. 5º, LVII, da Constituição Federal e art. 393, II, do CPP); b) preencha-
se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (art. 809 do Código de Processo Penal); c) remetam-se os
autos ao Contador para o cálculo da multa, intimando-se os réus para o pagamento em 10 (dez) dias (art. 50 do Código Penal). Transcorrido o
referido prazo sem pagamento, oficie-se à Fazenda Pública, comunicando o débito para inscrição na dívida ativa, nos termos do art. 51 do Código
Penal; d) suspendam-se os direitos políticos do réu, enquanto durarem os efeitos da sentença (art. 15, III, da Constituição Federal), oficiando-se
ao Juízo Eleitoral competente; e) certifique-se nos autos o tempo de prisão do réu para efeitos de detração (art. 42, do CP); f) recomende-se o
réu ao Diretor do Estabelecimento Penal onde se encontra. Além das providências acima determinadas, tome a Secretaria as medidas de praxe.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se sucessivamente as partes, observado o disposto no art. 392 do Código de Processo Penal. Condado, 4 de
janeiro de 2019. ÍCARO NOBRE FONSECA Juiz de Direito.
Vara Única da Comarca de Condado

Juiz de Direito: Ícaro Nobre Fonseca (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Joseneide Maria Alves Machado
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000121-80.2015.8.17.0510


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: T&A Construção Pré-Fabricada S/A
Advogado: PE022682 - Lais Antunes de Vasconcelos
Advogado: PE043711 - BRUNO FIGUEIROA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE
Réu: ADVANCE CONSTRUÇÕES E PARTICIPAÇÕES
Advogado: PE023101 - DELMIRO DANTAS CAMPOS NETO
Advogado: PE017597 - LUIZ OTÁVIO MONTEIRO PEDROSA
Outros: GILSON DIAS DE MELO
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Vara Única da Comarca de CondadoNPU
0000121-80.2015.8.17.0510DESPACHO Defiro o pedido de fls. 1697/1698 para determinar a expedição de alvará para levantamento do valor
depositado à fl. 1688, em favor do perito judicial, Sr. Gilson Dias de Melo, referente à primeira parcela. Determino seja refeito o ofício de fl. 1695,
desta feita com menção ao nome do perito acima indicado, a ser entregue diretamente a ele, ou por meio eletrônico. Intimem-se as parte e
assistentes técnicos de todos os termos da convocação do Sr. Perito, especialmente a carta de convocação de vistoria judicial de fl. 1698. No
mais, aguarde-se a juntada do laudo pericial. Condado, 8 de janeiro de 2019. ÍCARO NOBRE FONSECAJuiz de Direito 1

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Correntes - Vara Única

VARA ÚNICA DA COMARCA DE CORRENTES

Juiz de Direito: Alyne Dionísio Barbosa Padilha


Chefe de Secretaria: Tiago Alves de Góis e Sá
Data: 14/01/2019

Publicação e Intimação de Sentença

Processo nº: 0000283-11.2016.8.17.0520


Natureza da Ação: Execução da Pena
Executado: RONEI PAULO DA SILVA
Advogado: OAB/PE 23519 – Christopher Camelo Dias

Pelo presente, fica o Executado e seu respectivo Advogado acima indicados, intimados da SENTENÇA de fls. 85, prolatada, por este JUÍZO,
nos autos do processo em epígrafe, abaixo transcrito:

SENTENÇA

O Ministério Público do Estado de Pernambuco, por intermédio de seu representante, ofereceu denúncia contra RONEI PAULO DA
SILVA, devidamente qualificado nestes autos, acusando-o da prática do fato delituoso previsto no art. 44, §2º c/c art. 43 do Código Penal.
O procedimento seguiu o trâmite legal, sendo proferida sentença em 01/03/2016, condenando o réu a pena privativa de liberdade
de 2 anos de reclusão e 10 dias-multa, Aas quais foram convertidas em duas penas restritivas de direito, consistente na prestação de serviços
à comunidade e interdição temporária de direitos.
Documentos atestam que houve o integral cumprimento da pena imposta – fls. 36/82
Instado a se manifestar, requereu o Representante Ministerial a extinção da punibilidade pelo cumprimento da pena – fls. 83.
DECIDO.
Conforme relatado, o acusado cumpriu com a pena que lhe foi imposta, havendo nos autos referida comprovação.
Dispõe o art. 66 da LEP: “Art. 66. Compete ao Juiz da execução: ... II - declarar extinta a punibilidade”.
Isso posto, com fundamento no artigo de lei supracitado, julgo extinta a punibilidade pelo efetivo cumprimento da pena quanto a
RONEI PAULO DA SILVA em relação ao delito objeto deste processo.
Sem custas.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Comunique-se ao ITB.
Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Correntes/PE, 10 de janeiro de 2019.

Alyne Dionísio Barbosa Padilha


Juíza de Direito

VARA ÚNICA DA COMARCA DE CORRENTES

Juiz de Direito: Alyne Dionísio Barbosa Padilha


Chefe de Secretaria: Tiago Alves de Góis e Sá
Data: 14/01/2019

Publicação de Decisão

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo nº: 0000470-87.2014.8.17.0520


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Indiciado: JOSÉ LUCIANO XAVIER
Vítima: O ESTADO

DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Trata-se de procedimento investigatório criminal instaurado pela Autoridade Policial, a fim de apurar o delito de posse irregular de arma
de fogo de uso, previsto no art. 12 da Lei nº 10.826/2003, supostamente praticado por JOSÉ LUCIANO XAVIER, vulgo “NIKA”, em 28/09/2014.
Auto de Prisão em Flagrante e laudo pericial balístico às fls. 02/75.
A Representante do Ministério Público, considerando que as provas produzidas no curso das investigações restaram infrutíferas no sentido
de individualizar o indivíduo conhecido por “Galego”, impossibilitando o ajuizamento da ação, requereu o arquivamento do presente procedimento.
DECIDO.
O art. 28 do Código de Processo Penal expõe que:
Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer
peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao
procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento,
ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

De fato, no presente caso, não existe elementos para oferecimento de denúncia, ante a impossibilidade de se apurar o autor do delito,
em que pese as diversas diligências realizadas, razão pela qual deve ser procedido o arquivamento do presente procedimento investigatório.
Até mesmo porque, nos termos do art. 18, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver, quando
então os autos serão desarquivados para o devido prosseguimento ( Súmula 524 do STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a
requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas ).
Isto posto, acolho a manifestação da Representante Ministerial, e determino o ARQUIVAMENTO deste procedimento investigatório, por
igualmente entender pela ausência de dados que possam identificar o autor do delito, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos
acima descritos.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Após arquive-se os autos.
Correntes/PE, 10 de janeiro de 2019.

Alyne Dionísio Barbosa Padilha


Juíza de Direito

727
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Cupira - Vara Única

EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

Processo nº: 0000780-32.2016.8.17.0550


Classe: Interdição
Expediente nº: 2018.0070.002437

O Juiz Glacidelson Antônio da Silva. da Vara Única da Comarca de Cupira torna público que, na Ação Nº 0000780-32.2016.8.17.0550 proposta
por O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO foi declarada a interdição da pessoa abaixo indicada, constando da sentença o
seguinte (CPC, art. 1.184): INTERDITO: ZELMA MARIA DA SILVA. CURADOR: MARILENE MARIA DA SILVA CAUSA DA INTERDIÇÃO E
LIMITES DE CURATELA: Com efeito, no atestado médico de fls. 52 declara que a interditada é possuidora patologia classificada no CID 10: 20.8
(outras esquizofrenias) . Ante o exposto, com fulcro no art. 487, inciso I, do CPC/2015, julgo procedente o pedido formulado pela Autora e com
base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, e nos artigos 84, § 1º e 85, da Lei 13.146/2015, declaro a incapacidade civil relativa de ZELMA
MARIA DA SILVA (art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, sendo plenamente capaz
para os demais atos da vida civil , pelo tempo que perdurar a sua deficiência, e, em conseqüência, nomeio-lhe curador (a), sob compromisso,
o (a) requerente MARILENE MARIA DA SILVA que exercerá a curatela de modo a representá-lo (a) nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85,
caput, do Estatuto), dispensando-a da hipoteca legal. Saliente que, em respeito ao art. 1772 do Código Civil, fica o (a) curador (a) com poderes
restritos aos termos do art. 1.782, sendo assim vedado ao interditado (a), sem a assistência de seu (sua) curador (a), emprestar, transigir, dar
quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. Ademais, nos
termos do art. 1.741 do Código Civil, fica o (a) curador (a) com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do ora interditando (a),
mantendo em seu poder valores monetários do interditando no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, com
expressa proibição de contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em nome do interditando sem prévia e expressa autorização deste
Juízo. Lavre-se termo de curatela. SEDE DO JUÍZO: R JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone:
(81) 3738-2932 - (81) 3738-2933 Cupira(PE), 6 de dezembro de 2018
Glacidelson Antônio da Silva. Juiz de Direito

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Custódia - Vara Única


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Custódia
Fórum Dr. Josué Custódio de Albuquerque - AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro

Custódia/PE CEP: 56640000 Telefone: / - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000077-28.2003.8.17.0560


Classe: Inventário
Expediente nº: 2019.0071.000188
Partes: Inventariante Banco do Nordeste do Brasil SA
Inventariado ANTÔNIO RAFAEL DE REZENDE
Inventariado Maria Antônia dos Santos Rezende
Advogado Cícero Bento de Lima

Prazo do Edital : de dez (10) dias

Doutor Felipe Arthur Monteiro Leal, Juiz de Direito,

FAZ SABER ao Dr. Cícero Bento de Lima, OAB PE15.205, que neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n -
Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Inventário, sob o nº 0000077-28.2003.8.17.0560, aforada
por Banco do Nordeste do Brasil SA em desfavor de Antônio Rafael de Rezende e outros. Assim, fica o mesmo INTIMADO do despacho: “ Intime-
se a inventariante para que junte aos autos certidão negativa de débitos fiscais do extinto com a Fazenda Estadual. Após, proceda-se a avaliação
judicial dos bens constantes das primeiras declarações. Ultimadas as avaliações, abra-se vistas dos autos d Procuradoria do Estado. Custódia,
28/05/2015. Paulo Rodrigo de Oliveira Maia, Juiz Substituto ”. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, José Roberto
da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Custódia (PE), 11/01/2019

Maria Sueli Tenório de Sousa


Chefe de Secretaria

Felipe Arthur Monteiro Leal


Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Custódia
Fórum Dr. Josué Custódio de Albuquerque - AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro

Custódia/PE CEP: 56640000 Telefone: / - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº: 0000331-88.2009.8.17.0560


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0071.000219

Prazo do Edital : legal

O Doutor Felipe Arthur Monteiro Leal, Juiz de Direito,

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

FAZ SABER ao Edilson Xavier de Oliveira, OAB PE9.299, que neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro
Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000331-88.2009.8.17.0560,
aforada por Maria Inailza Rodrigues de Freitas em desfavor de Adelmo Arruda Araújo e outros. Assim, fica o mesmo INTIMADO da realização
da seguinte audiência: Data da audiência: 11-03-2019 às 12:00 horas . Local da audiência: AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro Custódia/PE
Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, José Roberto da Silva, o
digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Custódia (PE), 14/01/2019

Maria Sueli Tenório de Sousa


Chefe de Secretaria

Felipe Arthur Monteiro Leal


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Custódia
Fórum Dr. Josué Custódio de Albuquerque - AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro

Custódia/PE CEP: 56640000 Telefone: / - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000045-08.2012.8.17.0560


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0071.000197
Partes: Autor Josefa de Siqueira Amaral Fernandes
Advogado Jurandir Gomes Pilar
Réu O MUNICIPIO DE CUSTÓDIA (FUNDO MUNICIPAL DE SAUDE DE CUSTÓDIA)

Prazo do Edital : de quinze (15) dias

Doutor Felipe Arthur Monteiro Leal, Juiz de Direito,

FAZ SABER ao Dr. Jurandir Gomes Pilar, OAB PE14.156, que neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro
Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000045-08.2012.8.17.0560,
aforada por Josefa de Siqueira Amaral Fernandes, em desfavor de O MUNICIPIO DE CUSTÓDIA (FUNDO MUNICIPAL DE SAUDE DE
CUSTÓDIA). Assim, fica o mesmo INTIMADO do dispositivo da sentença: “ Ante o exposto, INDEFIRO a petição inicial, nos termos do artigo
282 c/c o art. 284, parágrafo único, ambos do Código de Processo Civil e extingo o processo, nos termos do artigo 267, I do mesmo diploma
legal. Sem custas, diante do deferimento da gratuidade. Após o trânsito em julgado e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Custódia, 22 de fevereiro de 2016. Paulo Rodrigo de Oliveira Maia, Juiz Substituto“. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e
terceiros, eu, José Roberto da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Custódia (PE), 14/01/2019

Maria Sueli Tenório de Sousa


Chefe de Secretaria

Felipe Arthur Monteiro Leal


Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Custódia
Fórum Dr. Josué Custódio de Albuquerque - AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro

Custódia/PE CEP: 56640000 Telefone: / - Email: - Fax:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº: 0000029-78.2017.8.17.0560


Classe: Inventário
Expediente nº: 2019.0071.000193

Prazo do Edital : legal

O Doutor Felipe Arthur Monteiro Leal, Juiz de Direito,

FAZ SABER aos doutores Wdson Pyerre Soares Silva, OAB PE28.017 e Túlio Afonso Correia de Medeiros OAB PE36.855, que neste
Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de
Inventário, sob o nº 0000029-78.2017.8.17.0560, aforada por Maria José Leite em desfavor de Alcides Gomes de Aquino. Assim, fica o mesmo
INTIMADO da realização da seguinte audiência: Data da audiência: audiência de conciliação 04-02-2019 às 14:00 horas. Local da audiência:
AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro Custódia/PE Telefone: (87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937. E, para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, eu, José Roberto da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Custódia (PE), 14/01/2019.

Maria Sueli Tenório de Sousa


Chefe de Secretaria

Felipe Arthur Monteiro Leal


Juiz de Direito

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Escada - Vara Única


Segunda Vara da Comarca de Escada

Juiz de Direito: Demetrius Liberato Silveira Aguiar (Titular)


Chefe de Secretaria: Maria de Fatima G Albuquerque
Data: 11/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00007/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000144-02.1999.8.17.0570


Natureza da Ação: Embargos à Execução Fiscal
Embargante: JEAN ANTONIO DOS SANTOS
Advogado: PE017574 - José Borba Alves Júnior
Despacho:
2ª. VARA DA COMARCA DE ESCADAProcesso nº: 0000144-02.1999.8.17.0570SENTENÇA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Vistos etc.
JEAN ANTONIO DOS SANTOS, através de advogado particular devidamente constituído opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, em face de
sentença que extinguiu o processo sem resolução do mérito em face da intempestividade na oposição dos embargos à execução. Alega o
Embargante, que o Juízo foi obscuro, pois não observou às fls. 02 que os embargos à execução foram ajuizados dentro do prazo de 10 dias,
nos termos do art. 738, I, do CPC/1973, ou seja, em 03 de junho de 1999, trazendo como prova do alegado cópia do protocolo do ajuizamento
da sua petição. Os autos vieram conclusos. Eis o breve relato. Decido. A oposição dos presentes Embargos se funda na existência de omissão
no julgado, hipótese de cabimento prevista na lei processual, art. 1022, inciso II, do CPC/2015, pelo que passo a conhecer do recurso. Os casos
previstos para oposição de embargos declaratórios são específicos e somente cabíveis quando há obscuridade, contradição ou omissão de ponto
sobre o qual deveria se pronunciar o julgador singular ou mesmo o Tribunal. Nele não se tenta modificação, anulação ou referenda do julgado
embargado, senão mero esclarecimento, que venha a desmanchar equívocos. Os Embargos, dada a sua natureza, têm seus contornos definidos
no art. 1.022, do Código de Processo Civil/2015. Assim, a jurisprudência tem definido que: "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. IMPROCEDÊNCIA.
Os embargos de declaração não servem para responder a questionários sobre meros pontos de fato; para o reexame de matéria de mérito; para
explicitar dispositivo legal, quando a matéria controvertida foi resolvida; para repetir a fundamentação da sentença de primeiro grau, adotada pelo
acórdão; para obrigar o Juiz a renovar ou reforçar a fundamentação do decisório; para provocar lições doutrinárias; para abrandar o impacto que
a concepção jurídica do julgador cause aos jurisdicionados; para esclarecimentos de matéria doutrinária; para permitir a interposição de recurso
extraordinário, pois a Súmula nº 356 não criou caso novo de embargos de declaração. Embargos rejeitados." (RJTJRGS, 148/166). Os presentes
Embargos estão sendo utilizados com o nítido propósito de questionar a correção do julgado e obter, em consequência, a desconstituição do ato
decisório que tomou como parâmetro o protocolo feito pela secretaria do juízo, afim de decidir pela intempestividade dos embargos à execução,
pelo que seu acolhimento não se justifica sob pena de grave disfunção jurídico-processual. Por estas razões, NÃO ACOLHO OS EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO opostos, por ausência de amparo legal, ex vi do art. 1.022 do Código de Processo Civil/2015. PRI. Escada, 18 de dezembro
de 2018.Demétrius Liberato Silveira Aguiar Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Gameleira - Vara Única


Vara Única da Comarca de Gameleira

Juiz de Direito: Rodrigo Ramos Melgaço (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Lisiane Flavia Chimendes Pereira Lopes (exercício)
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 21/01/2019

Processo Nº: 0000263-10.2018.8.17.0630


Natureza da Ação: Carta Precatória
Deprecante: Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto
Acusado: Alexandre Turcatto de Oliveira
Advogado: SP159684 - Fleury Piacente Júnior
Outros: Clebson Paulino da Silva (testemunha)
Audiência de Inquirição Testemunha de Acusação às 09:00 do dia 21/01/2019.
Vara Única da Comarca de Gameleira

Juiz de Direito: Rodrigo Ramos Melgaço (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Lisiane Flavia Chimendes Pereira Lopes (exercício)
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00007/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000008-34.1990.8.17.0630


Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: Julita Cavalcanti da Silva
Advogado: PE012904 - Pedro Ferreira de Faria
Inventariado: José Neto da Silva
Interessado: Marcos de Arruda Falcão
Advogado: PE002470 - Jairo Victor da Silva
DESPACHO COM FORÇA DE MANDADO:
(...) Ante o exposto, determino:a) Intime-se a inventariante, por seu advogado, via imprensa oficial, para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar
interesse no prosseguimento do feito e em caso positivo, juntar aos autos elementos concretos acerca da existência de patrimônio atual a ser
inventariado, para a devida prestação da tutela jurisdicional, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito por ausência de interesse
jurídico nas modalidades necessidade, adequação e utilidade, nos termos do artigo 485, IV e VI, do Código de Processo Civil, sem prejuízo
da possibilidade de reabertura do inventário, acaso seja localizado patrimônio do falecido. Já havendo nos autos tais documentos, devem os
interessados especificar quais, apontando-os, sem deixar de demostrar a situação atual do bem.b) Intime-se o interessado Marcos de Arruda
Falcão, por seu advogado, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito e em caso positivo, juntar aos autos
elementos concretos acerca da existência de patrimônio atual a ser inventariado/arrolado, para a devida prestação da tutela jurisdicional, sob
pena de extinção do processo sem resolução de mérito por ausência de interesse jurídico nas modalidades necessidade, adequação e utilidade,
nos termos do artigo 485, IV e VI, do Código de Processo Civil, sem prejuízo da possibilidade de reabertura do inventário, acaso seja localizado
patrimônio do falecido.Já havendo nos autos tais documentos, devem os interessados especificar quais, apontando-os, sem deixar de demostrar
a situação atual do bem. Comprovada a existência de bens, vista à Fazenda estadual. Cópia do presente despacho autenticada por servidor

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

em exercício nesta unidade servirá como mandado, nos termos da Recomendação nº 03/2016-CM. Cumpra-se. Gameleira, 23 de julho de 2018.
Rodrigo Ramos Melgaço Juiz de Direito

Processo Nº: 0000031-67.1996.8.17.0630


Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: Joseni Cavalcanti da Silva
Advogado: PE012904 - Pedro Ferreira de Faria
Inventariado: Julita Cavalcanti da Silva
Interessado: Marcos de Arruda Falcão
Advogado: PE002470 - Jairo Victor da Silva
DESPACHO COM FORÇA DE MANDADO:
(...) Ante o exposto, determino:a) Intime-se a inventariante, por seu advogado, via imprensa oficial, para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar
interesse no prosseguimento do feito e em caso positivo, juntar aos autos elementos concretos acerca da existência de patrimônio atual a ser
inventariado, para a devida prestação da tutela jurisdicional, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito por ausência de interesse
jurídico nas modalidades necessidade, adequação e utilidade, nos termos do artigo 485, IV e VI, do Código de Processo Civil, sem prejuízo
da possibilidade de reabertura do inventário, acaso seja localizado patrimônio do falecido. Já havendo nos autos tais documentos, devem os
interessados especificar quais, apontando-os, sem deixar de demostrar a situação atual do bem.b) Intime-se o interessado Marcos de Arruda
Falcão, por seu advogado, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito e em caso positivo, juntar aos autos
elementos concretos acerca da existência de patrimônio atual a ser inventariado/arrolado, para a devida prestação da tutela jurisdicional, sob
pena de extinção do processo sem resolução de mérito por ausência de interesse jurídico nas modalidades necessidade, adequação e utilidade,
nos termos do artigo 485, IV e VI, do Código de Processo Civil, sem prejuízo da possibilidade de reabertura do inventário, acaso seja localizado
patrimônio do falecido.Já havendo nos autos tais documentos, devem os interessados especificar quais, apontando-os, sem deixar de demostrar
a situação atual do bem. Comprovada a existência de bens, vista à Fazenda estadual. Cópia do presente despacho autenticada por servidor
em exercício nesta unidade servirá como mandado, nos termos da Recomendação nº 03/2016-CM. Cumpra-se. Gameleira, 23 de julho de 2018.
Rodrigo Ramos Melgaço Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Gameleira
Forum Dr. Onofre de Barros - R JOSÉ BARRADAS, 81 - Centro

Gameleira/PE CEP: 55530000 Telefone: (81) 3679-2913

EDITAL DE CITAÇÃO

Processo nº: 0000054-46.2015.8.17.0630


Classe: Execução Fiscal
Expediente nº: 2019.0920.000086

Prazo do Edital : 30 (trinta) dias

O Doutor Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito em exercício cumulativo nesta Vara Única da Comarca de Gameleira, em virtude de Lei, etc.
FAZ SABER a empresa NORONHA & FRANÇA CONSTRUÇÃO LTDA , CNPJ nº 03.273.565/0001-30, por seu representante legal, a qual
se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua José Barradas, 81, Centro, GAMELEIRA - PE - CEP:
55530-000, Fone: (81) 3679-2913, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL sob o nº 0000054-46.2015.8.17.0630 , aforada pela Fundação
Nacional de Saúde - FUNASA, em desfavor de Maria José dos Santos e Noronha & França Construção LTDA, em face de serem
devedores da quantia de R$ 202.403,38 (duzentos e dois mil, quatrocentos e três reais e trinta e oito centavos), referente Certidão de Dívida Ativa
nº 20139442632057-65 de 10/2013 . Assim, fica este CITADO para que, no prazo de 5 (cinco) dias (Lei 6830/80, art. 8º, caput ), pague o principal,
acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do juízo através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária;
ou, c) nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11, da Lei 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e
desembaraçados, facultando-se, a posteriori , a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento nem a garantia do
juízo, proceder-se-á a penhora ou arresto dos bens do devedor, nos termos dos arts. 10 e 11, do aludido texto de Lei. E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Lisiane Flavia Chimendes Pereira Lopes, o digitei e submeti à conferência e subscrição.

Gameleira (PE), 14/01/2019

Rodrigo Ramos Melgaço


Juiz de Direito em exercício cumulativo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Garanhuns -1ª Vara Cível


Primeira Vara Cível da Comarca de Garanhuns

Juiz de Direito: Enéas Oliveira da Rocha


Chefe de Secretaria: Maria Glauciane R.de Oliveira

Pauta

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo nº 0003964-60.2018.8.17.2640
REQUERENTE: ANA ELZA SIQUEIRA DE LIMA, MARIANA SIQUEIRA DE LIMA, MARILIA SIQUEIRA DE LIMA, ABRAAO MATHEUS SIQUEIRA
DE LIMA
NILTON SOARES AYRES - OAB PE14037
DE CUJUS: MARCO ANTONIO DE LIMA
EDITAL DE CITAÇÃO – INVENTÁRIO – PRAZO 30 (TRINTA) DIAS
Por ordem do(a) Exmo.(a) Dr.(a) Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca de Garanhuns, no exercício de suas funções e em virtude da
lei, etc, FAZ SABER aos réus em lugar incerto e não sabido e eventuais interessados, que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Rui Barbosa,
479, Heliópolis, Garanhuns/PE, Telefone: (087) 3764.9074, tramita a ação de Inventário, sob o nº 0003964-60.2018.8.17.2640, aforada por ANA
ELZA SIQUEIRA DE LIMA sobre o espólio deixado pelo (a) extinto (a) MARCO ANTONIO DE LIMA, brasileiro, aposentado, portador do RG.
1.372.028 SSP/PE e do CPF/MF Nº 146.811.294-53; Assim, ficam CITADOS OS RÉUS EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO E EVENTUAIS
INTERESSADOS para dos termos do presente inventário para, querendo, e por meio de advogado, se manifestar, sobre as primeiras declarações,
cientificando que incumbe às partes: I - arguir erros, omissões e sonegação de bens; II - reclamar contra a nomeação de inventariante; III -
contestar a qualidade de quem foi incluído no título de herdeiro (Art. 627, I, II e III do CPC/15). Observação 1: Concluídas as citações, abrir-se-á
vista às partes, em cartório e pelo prazo comum de 15 (quinze) dias uteis, para que se manifestem sobre as primeiras declarações (Art. 626, caput,
CPC/15). Observação 2: Aquele que se julgar preterido poderá demandar sua admissão no inventário, requerendo-a antes da partilha (Art. 628,
caput, CPC/15). Dado e Passado aos 11 dias de janeiro de 2019, na secretaria da 1ª Vara Cível da comarca de Garanhuns. Eu, _____________,
José Belmiro Neto, Técnico Judiciário, digitei este expediente, submetendo-o à conferência e subscrição.

Para acessar a PETIÇÃO INICIAL, PRIMEIRAS DECLARAÇÕES, siga os passos abaixo:


1- acesse o link: http://www.tjpe.jus.br/contrafe1g
2- no campo “Número do Documento”, digite: (PETIÇÃO INICIAL) 18080217353192500000033519677, (PRIMEIRAS DECLARAÇÕES)
18120318333872300000038099604.

Obs.: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe, sendo vedada a juntada de quaisquer documentos por meio
físico quando houver o patrocínio de advogado, conforme Instrução Normativa Nº 10, de 18 de Novembro de 2011 deste Tribunal de Justiça de
Pernambuco. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: http://
www.tjpe.jus.br/contrafe1g.

Toda a tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessário a utilização de Certificação Digital. As instruções
para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicialeletronico/cadastro-de-advogado.

A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam, utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.

Advertência: a ofensa, através de palavras ou atos, que redunde em vexame, humilhação, desprestígio ou irreverência ao oficial de justiça poderá
configurar o crime de desacato. (Instrução Normativa nº 9/2006, art. 41.).

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Garanhuns - 2ª Vara Cível


Segunda Vara Cível da Comarca de Garanhuns

Juiz de Direito: Enéas Oliveira da Rocha (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Alba Cristina Teixeira Lima
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processo abaixo
relacionado:

Data: 19/02/2019 as 11:00- Sala das audiências da 2ª Vara


Cível.
OBS: Fica o Advogado Intimado para apresentar o rol de testemunha no prazo legal ( CPC, art,. 357,§ 4º), bem como os autores : Luiz
Nunes de Santana e Maria José de Santana..

Processo Nº: 0001696-29.2012.8.17.0640


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: Luiz Nunes de Santana
Autor: Maria José de Santana
Advogado: PE029237 - Eduardo de Lavor Galdino
Réu: Luiz Barbosa Lima
Réu: Rosely Michalousky Lima
Réu: Cassiano Barbosa Lima
Réu: Valesca Henrique Lima
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 11:00 do dia 19/02/2019 as 11:00 horas.
Segunda Vara Cível da Comarca de Garanhuns

Juiz de Direito: Enéas Oliveira da Rocha (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Alba Cristina Teixeira Lima
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00003/2019

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0006467-11.2016.8.17.0640


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: José Paulo dos Santos
Autor: Sinthia Letticia da Silva Santos
Advogado: PE011773 - Maria do Socorro Paixão Silvestre
Réu: IMOBILIARIA CARNEIRO LEAO LTDA
Despacho:
ESTADO DE PERNAMBUCOTRIBUNAL DE JUSTIÇA2ª VARA CÍVEL - COMARCA DE GARANHUNS Processo nº 6467-11.2016.8.17.0640
Ação: Usucapião. R.H. Cite-se a ré Imobiliária Carneiro Leão Ltda, para querendo contestar o pedido dos autores no prazo de 15 dias. CITEM -
SE os confinantes do imóvel, indicados na exordial, e se for o caso, os cônjuges, para querendo, apresentarem no prazo legal suas contestações.
CITEM - SE os eventuais interessados, por edital com prazo de 30 dias, a contar da publicação. INTIMEM - SE os representantes da Fazenda
Pública Federal, Estadual e Municipal, bem como o representante do Ministério Público. Cumpra-se. Garanhuns-PE, 04/12/2018. Juiz Márcio
Bastos Sá Barretto Titular da 2ª Vara Cível Bel Elisiário da Silva Araújo Assessor de Magistrado.

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Expediente nº 2018.0912.001312
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO: 30 DIAS
O Dr. Márcio Bastos Sá Barretto, Juiz de Direito da 2a Vara Cível, desta Comarca de Garanhuns, do Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER, a TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto
e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV RUI BARBOSA, 479, tramita a Ação de Usucapião Extraordinário, tombado sob o n°
0006467-11.2016.8.17.0640, proposta por AUTOR: JOSÉ PAULO DOS SANTOS e SINTHIA LETTÍCIA SANTOS, residentes e domiciliados na Av.
Presidente Getúlio Vargas, nº 145- Bairro Heliópolis- Garanhuns. Os imóveis localizados no Loteamento Santa Cecília, situado as Ruas Projetadas,
Bairro SEVERIANO MORAIS FILHO- Garanhuns-PE, especificados em seis lotes a seguir: IMÓVEL DE LOTE “A”- FRENTE medindo 9,00m,
confrontando com o leito da rua Projetada; LADO DIREITO medindo 17,00m, confrontando com o leito lote “B” da quadra e loteamento pertencente
ao requerente; LADO ESQUERDO medindo 19,00m confrontando com lote nº 31 da mesma quadra e loteamento, pertencente a Imobiliária
Carneiro Leão Ltda, com endereço a Rua Marcos André, nº 280- APTO 202- BLH- Torres- Recife-PE; FUNDOS medindo 9,00m confrontando
com o lote “F” de mesma quadra e loteamento, pertencente ao requerente; Imóvel de Lote “B”, FRENTE medindo 10,00m confrontando com
o leito da Rua Projetada; LADO DIREITO medindo 15,00m confrontando com o leito lote “C” da mesma quadra e loteamento, pertencente a
Imobiliária Carneiro Leão LTDA com endereço a Rua Marcos André, nº 280- APTO 202- BLH- Torres- Recife-PE; LADO ESQUERDO medindo
17,00m confrontando com o lote “A” da mesma quadra e loteamento, pertencente ao requerente, FUNDOS medindo 10,00m confrontando com
o lote “E” de mesma quadra e loteamento pertencente ao requerente; Imóvel de Lote “E”- FRENTE medindo 10,00m confrontando com o leito da
Rua Projetada; LADO DIREITO medindo 19,00m confrontando com o lote “J” da mesma quadra e loteamento, pertencente a Imobiliária Carneiro
Leão LTDA com endereço na Rua Marcos André, nº 280, apto. 202, BLH- Torres- Recife-PE; LADO ESQUERDO medindo 16,50m confrontado
com o lote “H” da mesma quadra e loteamento, pertencente ao requerente; FUNDOS medindo 11,50m, confrontando com o lote 33 da mesma
quadra e loteamento, pertencente a Imobiliária Carneiro Leão LTDA, com endereço na Rua Marcos André, nº 280, apto. 202, BLH- Torres- Recife;
Imóvel de lote “F”- FRENTE medindo 13,00m, confrontando com o leito da Rua Projetada; LADO DIREITO medindo 18,00m confrontando com
o lote 31 da mesma quadra e loteamento pertencente a requerente; LADO ESQUERDO medindo 17,00m confrontando com o lote “G” e lote
31 da mesma quadra e loteamento, lote “G” pertencente ao requerente e lote 31 pertencente a Imobiliária Carneiro Leão LTDA com endereço
na Rua Marcos André, nº 280, apto. 202, BLH- Torres- Recife-PE; FUNDOS medindo 9,00m, confrontando com o lote “A” de mesma quadra e
loteamento, ambos pertencente a requerente; Imóvel de lote “G”- FRENTE medindo 17,00m, confrontando com o leito da Rua Projetada; LADO
DIREITO medindo 18,00m confrontado com o lote “H” da mesma quadra e loteamento, pertencente ao requerente; LADO ESQUERDO medindo
7,00m confrontando com lote “F” da mesma quadra e loteamento, pertencente ao requerente; FUNDOS medindo 18,00m confrontando com lotes
31 e 32 de mesma quadra e loteamento, ambos pertencente a Imobiliária Carneiro Leão LTDA, com endereço na Rua Marcos André, nº 280,
apto. 202, BLH- Torres- Recife-PE; Imóvel de lote “H”- FRENTE medindo 13,00m confrontando com o leito da Rua Projetada; LADO DIREITO
medindo 16,50m confrontando com o lote “I”, da mesma quadra e loteamento, pertencente ao requerente; LADO ESQUERDO medindo 18,00m,
confrontando com o lote “G”, da mesma quadra e loteamento, pertencente ao requerente; FUNDOS medindo 12,00m, confrontando com lotes
32 da mesma quadra e loteamento, pertencente a Imobiliária Carneiro Leão LTDA com endereço na Rua Marcos André, nº 280, apto. 202, BLH-
Torres- Recife-PE.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Sidony d’Ávila Souza Monteiro, Analista Judiciário, o digitei e submeti
à conferência e assinatura(s). GARANHUNS, 18 de Dezembro de 2018. MÁRCIO BASTOS SÁ BARRETTO Juiz de Direito Márcio Bastos Sá
Barretto Juiz Titular da 2ª Vara Cível.

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Garanhuns - 1ª Vara Criminal


1ª Vara Criminal da comarca de Garanhuns/PE
Juiz: Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim
Chefe de Secretaria: Guilherme Medeiros Paz e Silva
Data: 14/01/2019

Processo nº 1213-77.2004.8.17.0640
Autor: Victorino Rezende Branco Monteiro
Advogado: Fernanda Daniele Resende Cavalcanti OABPE 19.375
Requerido: Eurico Jorge Branco Monteiro
Advogado: Jorge Wellington Lima de Matos OAB/PE 13.466

EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Doutora Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim, Juíza de Direito da 1.ª Vara Criminal e Privativa do Júri da Comarca de Garanhuns, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc. Com o objetivo que chegue ao conhecimento, de todos que possa interessar, principalmente ao advogado
acima nominado, expede-se o presente Edital, pelo que ficam os referidos Defensores INTIMADOS acerca do despacho de fl. 266 dos autos,
conforme segue transcrito: “ DESPACHO Providencie a Secretaria: Vista a assistente do MP e a defesa. Aponha-se no sistema a fase 1088 –
sentença anterior a implantação de fls. 120 e SS. Garanhuns, 12/09/2009 JOSÉ CARLOS VASCONCELOS FILHO Juiz de Direito”

GARANHUNS
1.ª VARA CRIMINAL E JÚRI
EDITAL DE INTIMAÇÃO
N.º 2018.0909.000142
Prazo: Legal

Processo crime n.º 0002641-40.2017.8.17.0640

A Doutora Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim, Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal e Privativa do Júri da Comarca de Garanhuns, Estado de
Pernambuco, em virtude da lei. Faz saber aos Advogados Giovanni Martinovich de Araújo Calábria, OAB/PB nº 16.137, José Antônio Alves de
Oliveira, OAB/PE nº 36.926, Hélder Marcílio Lopes, OAB/PE nº 35.858, Laryssa Magalhães P. Belo, OAB/PE nº 39.544, José Diego G. Areias,
OAB/PE 43.318, Adão de Sá Ferreira, OAB/PE nº 20.263, Elvécio Espinhara Júnior, OAB/PE nº 45.578, Carlos Cesar Galvão Capitó, OAB/PE nº
29.238, André Luiz Pedrosa Monteiro, OAB/PE nº 14.362 – D, Orlando Ferro de Lima, OAB/PE nº 28.243, Fabrícia Catharine Cordeiro Martins
OAB/PE nº 43.315 e a quem mais interessar, das decisões prolatadas aos 18/12/2018 e 09/01/2019.

’PROCESSO Nº 2641-40.2017
‘ DECISÃO
Compulsando os autos percebo que os acusados Edson Marques da Silva e Airton da Costa Lira, não foram citados pessoalmente, mas
constituíram advogados. Os mencionados acusados foram capturados no curso do processo, após a realização da audiência de instrução. Assim,
foram determinadas expedições de Cartas Precatórias para fins de interrogatório dos acusados, as quais foram juntadas, devidamente cumpridas,
às fls.2708 e 2850.
Verifico, também, que o acusado Ivan Laurindo da Silva, foi citado por edital, tendo sido determinada a produção antecipada de provas em relação
ao mesmo, porém no curso processo constituiu advogado particular (procuração de fl.2808), embora ainda se encontre na situação de foragido.
Já o acusado Paulo Francisco dos Santos foi citado por edital (fl.2290), tendo sido determinada a suspensão do processo até a sua apresentação
espontânea ou captura (fl.2458-v). À fl.2684 consta a informação acerca da captura do referido acusado. Diante disso, esta magistrada determinou
a expedição de Carta Precatória, para fins de citação, a qual foi devidamente cumprida, conforme fl.2794-v. Observo, ainda, que foi apresenta
resposta escrita em favor do mencionado acusado (fl.2840).
É o que importa relatar. Decido.
No que tange ao acusado Ivan Laurindo da Silva, entendo que o processo deverá seguir sem sua presença, nos moldes do art. 367 do CPP.
Considerando a necessidade instrução de processual em relação ao acusado Paulo Francisco dos Santos, o que pode atrasar o curso da marcha
processual, nos termos do art. 80 do Código de Processo Penal, DETERMINO o desmembramento do feito em relação ao citado acusado, eis
que pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória reputo conveniente tal separação.
Intimem-se os advogados da presente decisão. Ciência ao RMP.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Preclusa, proceda a secretaria com as diligências e cópias necessárias ao cumprimento da presente decisão em relação ao acusado Paulo
Francisco.
Concernente aos demais acusados, dê-se vista às partes para os fins do art.402 do CPP, não havendo requerimentos, vistas para alegações finais.
Tendo em vista a informação, prestada pela Defensoria Pública, dando conta de que a tornozeleira eletrônica da acusada Giovana Lopes Vicente
está sem carregamento desde o dia 22.10.2018, haja vista problemas de ordem operacional. Intime-se a referida acusada para comparecer no
Presídio de Canhotinho/PE, a fim de regularizar tal situação.
Cumpra-se. Numere-se os autos a partir da fl.2851 .
Garanhuns, 18/12/2018
Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim
Juíza de Direito’

’D E C I S Ã O

Em consonância com o parecer do MP (fls.retro), mantenho a decisão de decretação da prisão preventiva do acusado José Antônio da Silva, tais
por seus próprios e jurídicos fundamentos, haja vista não terem surgido fatos novos e tratar-se de mero pedido repetitivo.
Ademais, mantenho a decisão de monitoração eletrônica da acusada Giovana Lopes Vicente, bem como a determinação de comparecimento
ao Centro de Ressocialização do Agreste em Canhotinho/PE, para fins de ajuste da tornozeleira, eis que as razões apresentadas pela defesa
da acusada não merecem acolhida.
Outrossim, analisando melhor os autos e considerando o poder requisitório conferido ao Ministério Público, o qual encontra-se positivado
constitucionalmente (art. 129 da CF/88), bem como no art. 6º, II da Lei Complementar estadual nº 12/94 , dê-se vista ao Parquet , a fim de
que cumpra, diretamente, a diligencia requerida no que tange à extração de cópias dos documentos mencionados na cota de fl.1651/1653 e
encaminhamento às delegacias de polícia indicadas.
No que tange à situação processual do acusado IVAN LAURINDO DA SILVA, observo que houve audiência de produção antecipada de provas
em relação ao mesmo, sendo que posteriormente constituiu advogado (fl.2807), continuando em lugar incerto e não sabido. Assim, intime-se o
causídico de fl.2807 para se manifestar sobre a produção da prova realizada. Caso concorde com a prova produzida, manifeste-se nos termos
do art. 402 do CPP.
Ademais, cumpra-se a primeira parte da cota de fl.1651/1653, no que se refere ao encaminhamento de cópia da denúncia aos feitos em andamento
dos acusados mencionados, bem como a OAB.
Outrossim, encaminhe-se o recurso interposto pelo MP, com demais documentos necessários, em relação à decisão que concedeu prisão
domiciliar ao acusado Maurício Balbino.
Dê-se cumprimento, também, a decisão de fl.2854/2854.
Garanhuns, 09/01/2019

Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim


Juíza de Direito’

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Garanhuns - 2ª Vara Criminal


Segunda Vara Criminal da Comarca de Garanhuns- PE
Pauta de Intimação de Audiência

Pelo presente, fica o Advogado dos réus, Bel. Carlos Felipe da Silva – OAB/PE 43.980 , intimado do teor do despacho prolatado no processo
abaixo relacionado:
Processo nº 0000185-83.2018.8.17.0640
2ª Vara Criminal
Comarca de Garanhuns
Ação Penal – Procedimento Ordinário
Vítima: O Estado
Acusado: Diogo Emanuel Padilha Chaves
Advogado: Bel. Carlos Felipe da Silva – OAB/PE 43.980
DESPACHO: Nos termos do art. 89, § 1º, da Lei 9.099/95, bem como em vista da proposta ministerial, designo audiência para proposta de
suspensão condicional do processo para o dia 14/02/2019, às 10:30 horas . Intime-se o acusado e seu defensor. Dê-se ciência ao MP.
Garanhuns, 03 de dezembro de 2018. Malu Marinho Sette- Juíza de Direito

2ª Vara Criminal da Comarca de Garanhuns

Processo nº: 0001104-09.2017.8.17.0640


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0910.000105

EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo de 15 dias

A Doutora Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim , Juíza de Direito da Segunda Vara Criminal da Comarca de Garanhuns, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei etc. Faz saber pelo presente Edital de Citação com o prazo de 15 (quinze) dias, que, pelo Sr. Promotor de
Justiça foram denunciados DARDSON MANOEL RUFINO , filho de Claudio Manoel Rufino e Laudicea Maria Rufino, nascido aos 08.11.1990
e CLAUDEVAN ALVES , filho de Fernando Moisés Alves e Luiza Aldeci de Jesus, nascido aos 02/08/1986, atualmente em lugares incertos e
não sabidos, como incurso nas sanções do art. 163, parágrafo único, inciso III, do CPB. E, como se encontra o referido. Denunciado em lugar
incerto e não sabido, CITO e o hei por citados para responderem às acusações, por escrito, através de advogado, no prazo de 15 (quinze) dias,
contados do transcurso deste edital, nos termos do artigo 406 e parágrafos, do Código de Processo Penal, podendo na defesa argüir preliminares
e invocar todas as razões de defesa que tiver, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretendem produzirem e arrolar
testemunhas. CIENTIFICANDO-O de que, não apresentada a resposta no prazo legal, ou se citado não constituir defensor, o Juiz nomeará
um defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vistas dos autos por 10 dias e, caso o acusado não seja absolvido sumariamente será designada
audiência de instrução e julgamento. Obs.: A reparação do dano sofrido pela vítima é circunstância que sempre atenua a pena, desde que o
acusado o faça por sua espontânea vontade, com eficiência e antes do julgamento. O valor correspondente pode ser fixado de comum acordo
entre as partes e homologado no Juízo competente (art. 65, inciso III, alínea “b”, do Código Penal). Dado e passado nesta Cidade e Comarca
de Garanhuns, aos 08 dias do mês de janeiro de 2019 (08/01/2019). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana
Maria Torres Cordeiro , Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Maria Lucia de C. V. Peixoto
Chefe de Secretaria. Malu Marinho Sette - Juíza de Direito

Certifico que afixei o original do presente EDITAL no local de costume. O referido é verdade. Dou fé. Garanhuns,08/01/2019. Eu, _________,
Maria Lúcia de C. V. Peixoto, o conferi e assino.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Garanhuns - 1ª Vara de Família e Registro Civil


Primeira Vara de Família e Reg. Civil da Comarca de Garanhuns

Juiz de Direito: Maria Betânia Duarte Rolim (Titular)


Chefe de Secretaria: Marcos Andre de Souza Branco
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00003/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Expediente 2018.004.008
Processo Nº: 0005907-11.2012.8.17.0640
Natureza da Ação: Interdição
Autor: M. P.
Autor: L. L. S. F.
Interditando: G. T. DE L.
Advogado: PE034242 - Adriano Douglas de Carvalho Gonçalves
Despacho:
Processo nº 0005907-11.2012.8.17.0640 DESPACHO R. hoje; Designo audiência de instrução para o dia 21.01.2019 às 11:40 h, com a finalidade
de ouvir a atual curadora do interditado. Intimações necessárias. Garanhuns, 14 de janeiro de 2019.MARIA BETÂNIA DUARTE ROLIM Juíza
de Direito
Processo nº 0000144-04.2016.8.17.2640
REQUERENTE: JORGE DE SOUZA BIAS
REQUERIDO: MARIA LUISA BARBOSA BIAS

3ª PUBLICAÇÃO
SENTENÇA

Vistos,etc.

Trata-se de Ação de Interdição proposta por JORGE DE SOUZA BIAS , por meio de advogado, em face de MARIA LUISA BARBOSA BIAS
, aduzindo que é filho da interditanda, que esta é portadora de deficiência grave (CID H-54-2) e, em razão dessa doença, não possui condições
de exercer, por si só, os atos da vida civil. Com a inicial vieram os documentos ID Num.16042495/16042637.
Curatela provisória deferida ID Num.19750025.
Audiência de entrevista da interditanda ID Num.20646805.
Citação ID Num.20243211.
A interditanda deixou transcorrer in albis o prazo para impugnação (ID Num.21455589).
Nomeado curador, este se manifestou por meio da petição ID Num.25515059.
Laudo Pericial ID Num.28254257.
Diligência efetuada pelo Oficial de Justiça ID Num.17171451.
Ofício do Cartório de Registro de Imóveis informando não haver bens em nome da interditanda ID Num.30927314.
Alegações finais do autor ID Num.34154091.
Parecer do Ministério Público opinando pela procedência do pedido ID Num.2914334.
É o relatório. Decido.
Trata-se de Ação de Interdição proposta por JORGE DE SOUZA BIAS, por meio de advogado, em face de MARIA LUISA BARBOSA BIAS,
alegando as questões de fato e de direito expostas na exordial.
A curatela objeto destes autos representa instituto assistencial, de amparo e proteção, com encargo deferido por lei a alguém para reger uma
pessoa e administrar seus bens, quando esta não pode fazer por si própria, em razão de deficiência, que a torne incapaz para prática de atos

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

da vida civil. Com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n. 13.146/2015), houve grande mudança no sistema das
incapacidades regido pelo Código Civil, bastando dizer, por ora, que não há mais incapacidade absoluta para pessoa maior de idade , porquanto o
art. 3º do CC foi alterado para admitir como pessoa absolutamente incapaz somente o menor de 16 anos. O art. 2º do Estatuto define pessoa com
deficiência como sendo “(...) aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Vê-se, pois, que a pessoa com deficiência tem capacidade plena para prática de todos os atos da vida civil, especialmente os chamados atos
existenciais, os quais estão elencados nos arts 6º e 85 do Estatuto. [1] No entanto, excepcionalmente, uma pessoa com deficiência pode ser
relativamente incapaz, mas tão somente para a prática dos atos patrimoniais ou negociais e ficarão sujeitos à curatela neste último caso . No
caso sob exame, a interdição foi requerida de forma a declarar a interdição do promovido, por apresentar doença mental que o torna incapaz
para todos os atos da vida civil, o que não é mais possível a não ser sob sua forma relativa. Neste diapasão, o art. 1.767, I, do Código Civil, com
redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015 , elenca as pessoas sujeitas à curatela, entre elas, “aqueles que, por causa transitória ou permanente,
não puderem exprimir sua vontade”.
Primeiramente, é de observar que a parte autora é legítima para requerer a curatela, pois se encontra dentro do rol de pessoas que podem
e devem requerer a aplicação do instituto assistencial, estatuído no art. 1.768, do Código Civil, na condição de filho da interditanda. Ademais, as
provas emanadas dos autos apontam no sentido de que a parte requerente é a pessoa mais apta a fornecer cuidados ao interditando, reunindo
em si todas as condições para o encargo na ausência de outro parente que possa assumi-lo. Os elementos de prova emanados dos autos,
especialmente o laudo médico ID Num.28254257 – o qual concluiu que o(a) interditando(a) possui Demência Não Especificada ( CID 10 –
F 03 ) – bem como o interrogatório do interditando em juízo, apontam que este não tem suficiente compreensão do mundo ao seu redor, sendo
incapaz de levar uma vida totalmente independente, enquadrando-se, pois, perfeitamente na hipótese legal do art. 1.767, I, e art. 4º, III, do CC/02.
Neste caso, na égide do sistema atual trazido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, não cabe mais ao juiz aferir se há incapacidade absoluta
ou relativa, mas se existe ou não incapacidade relativa para os atos negociais ou patrimoniais, mas na presente hipótese, entendo que os autos
indicam que aquele possui incapacidade absoluta , vez que, em razão de sua doença mental, é incapaz de reger sua pessoa e seus bens em todos
os atos da vida civil. Sendo assim, como não se pode ir pela a incapacidade absoluta, reconhece-se aquela incapacidade relativa, o que enseja
sua assistência através da figura do curador. Pois bem, estamos dentro de um impasse: se devido ao alto grau de deficiência mental o curatelado
não puder exprimir sua vontade, como vai praticar o ato em conjunto com o curador? Esta é umas das intrincadas questões não resolvidas pelo
Estatuto. Tal embate, na visão do Juiz e Professor Atalá Correa, enseja “ uma hibridização de institutos, para que se admita a existência de
incapacidade relativa na qual o curador representa o incapaz, e não o assiste” , o que realmente causa perplexidade, não se encontrando no
ordenamento jurídico outra solução ou resposta. Na hipótese dos autos, a deficiência do interditando, Demência Não Especificada ( CID 10 –
F 03 ), realmente o priva da possibilidade de manifestação de sua vontade, razão por que o curador irá representá-lo nos atos patrimoniais,
sem poder praticar atos de disposição sem autorização judicial , o que pode causar estranheza, mas não vislumbro outra solução razoável e
adequada ao presente caso concreto. Destarte, comprovado nos meandros processuais que o interditando sofre de deficiência de tal sorte que o
impede de praticar por si só os atos patrimoniais da vida civil, evidencia-se que o pedido tem em parte amparo no ordenamento jurídico. De resto
salienta-se, por oportuno, que não se evidenciou nos autos a existência de bens em nome do interditando , pelo que, nos precisos termos
do art. 1.190, do CPC/73 , não há necessidade da especialização da hipoteca legal. EX POSITIS , e considerando tudo o mais que consta dos
autos, com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade
civil relativa da interditanda (art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, sendo plenamente
capaz para os demais atos da vida civil, pelo tempo que perdurar a sua deficiência, e, em consequência, DECRETO A INTERDIÇÃO RELATIVA
de MARIA LUISA BARBOSA BIAS , nascido(a) em 15/01/1936, R.G 4.643.098 –SS-PE e CPF 906.106.954-87 , nomeando-lhe curadora,
sob compromisso, o requerente JORGE DE SOUZA BIAS, RG 3046878 SSP/PE , o qual exercerá a curatela de modo a representá-lo nos
atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput , do Estatuto), sem poder praticar por ele atos de disposição sem autorização judicial,
tais como efetuar saques em conta poupança ou conta de investimentos, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser
demandado, e, em geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1.772 do Código Civil, com as alterações da Lei 13.146, de 6 de julho
de 2015).Tome-se por termo o compromisso nos autos e em livro próprio, constando as limitações da curatela acima descritas, após a inscrição
desta Sentença do “Livro E” do Cartório do Registro Civil- 1ª Zona Judiciária da Comarca de Garanhuns. Oficie-se. Cientifique a curadora de
que os valores eventualmente recebidos da entidade previdenciária, em decorrência da presente interdição, deverão ser aplicados na
saúde, alimentação e bem-estar do interditado. Cumpra-se o disposto no art. 755 do CPC. Publique-se imediatamente na rede mundial
de computadores , no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça , onde
permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e na Imprensa Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando
do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito
poderá praticar autonomamente , conforme dispõe o Art. § 3° do Art. 755 do NCPC .
Deixo de informar ao Cartório Eleitoral correspondente a esta Comarca, para suspensão dos direitos políticos do curatelado, uma vez que se
trata de ato existencial (arts. 6º e 85, §1º, do EPD) para o qual tem capacidade plena. Cumpridas as formalidades legais, arquive-se com baixa.
Condeno o requerente no pagamento de custas processuais, nos termos do artigo 88 do CPC, ficando suspensa a exigibilidade do crédito,
considerando que a mesma foi beneficiária da justiça gratuita, nos termos do artigo 98 ,parágrafo 2. Do CPC.
Publique-se. Registre-se.Intime-se a curadora nomeada e seu advogado, o curador especial e cientifique à representante do MP.
Cumpridas as formalidades legais, arquive-se.

[1] Art. 6o A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
I - casar-se e constituir união estável;
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais
pessoas.
(...)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.
§ 1o A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho
e ao voto.
§ 2o A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses
do curatelado.
§ 3o No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de
natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado.

GARANHUNS, 27 de agosto de 2018

MARIA BETÂNIA DUARTE ROLIM


Juiz(a) de Direito

Processo nº 0002634-28.2018.8.17.2640
REQUERENTE: MAURICIO PEREIRA DA SILVA
REQUERIDO: NADIR PEREIRA DA SILVA
CURADOR: GUSTAVO BATISTA E SILVA
1ª, 2ª e 3ª PUBLICAÇÕES
SENTENÇA
Vistos,etc.

Trata-se de Ação de Interdição proposta por MAURÍCIO PEREIRA DA SILVA , por meio de advogado, em face de NADIR PEREIRA DA SILVA
, aduzindo que é filho da interditanda e que esta sofre de transtornos mentais (esquizofrenia residual) e, em razão dessa doença não possui
condições de exercer, por si só, os atos da vida civil.
Com a inicial vieram os documentos ID Num.30379529/30379590.
Curatela provisória deferida por meio da decisão ID Num.30682188.
Citação/Intimação da interditanda ID Num.31892848.
Entrevista da curatelanda ID Num.31980197.
Ofício informando a inexistência de bens em nome da interditanda ID Num.32139442.
Diligência efetuada pelo Oficial de Justiça ID Num.32350123.
Pedido de prova emprestada deferida ID Num.36144798.
Nomeado curador, este se manifestou por meio da contestação ID Num.36864372.
Alegações Finais apresentadas pelo curador especial ID Num.37984340.
Parecer do Ministério Público opinando pela procedência do pedido ID Num.38264726.
É o relatório. Decido.
Trata-se de Ação de Interdição proposta por MAURÍCIO PEREIRA DA SILVA, por meio de advogado, em face de NADIR PEREIRA DA SILVA,
alegando as questões de fato e de direito expostas na exordial.
A curatela objeto destes autos representa instituto assistencial, de amparo e proteção, com encargo deferido por lei a alguém para reger uma
pessoa e administrar seus bens, quando esta não pode fazer por si própria, em razão de deficiência, que a torne incapaz para prática de atos
da vida civil. Com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n. 13.146/2015), houve grande mudança no sistema das
incapacidades regido pelo Código Civil, bastando dizer, por ora, que não há mais incapacidade absoluta para pessoa maior de idade , porquanto o
art. 3º do CC foi alterado para admitir como pessoa absolutamente incapaz somente o menor de 16 anos. O art. 2º do Estatuto define pessoa com
deficiência como sendo “(...) aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Vê-se, pois, que a pessoa com deficiência tem capacidade plena para prática de todos os atos da vida civil, especialmente os chamados atos
existenciais, os quais estão elencados nos arts 6º e 85 do Estatuto. [1] No entanto, excepcionalmente, uma pessoa com deficiência pode ser
relativamente incapaz, mas tão somente para a prática dos atos patrimoniais ou negociais e ficarão sujeitos à curatela neste último caso . No
caso sob exame, a interdição foi requerida de forma a declarar a interdição do promovido, por apresentar doença mental que o torna incapaz
para todos os atos da vida civil, o que não é mais possível a não ser sob sua forma relativa. Neste diapasão, o art. 1.767, I, do Código Civil, com
redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015 , elenca as pessoas sujeitas à curatela, entre elas, “aqueles que, por causa transitória ou permanente,
não puderem exprimir sua vontade”.
Primeiramente, é de observar que a parte autora é legítima para requerer a curatela, pois se encontra dentro do rol de pessoas que podem
e devem requerer a aplicação do instituto assistencial, estatuído no art. 1.768, do Código Civil, na condição de filho da interditanda. Ademais, as
provas emanadas dos autos apontam no sentido de que a parte requerente é a pessoa mais apta a fornecer cuidados ao interditando, reunindo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

em si todas as condições para o encargo na ausência de outro parente que possa assumi-lo. Os elementos de prova emanados dos autos,
especialmente o laudo médico ID Num.30379607 – o qual concluiu que o(a) interditando(a) possui Esquizofrenia Residual ( CID 10 – F 20.5 ) –
bem como o interrogatório do interditando em juízo, apontam que este não tem suficiente compreensão do mundo ao seu redor, sendo incapaz de
levar uma vida totalmente independente, enquadrando-se, pois, perfeitamente na hipótese legal do art. 1.767, I, e art. 4º, III, do CC/02. Neste caso,
na égide do sistema atual trazido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, não cabe mais ao juiz aferir se há incapacidade absoluta ou relativa,
mas se existe ou não incapacidade relativa para os atos negociais ou patrimoniais, mas na presente hipótese, entendo que os autos indicam
que aquele possui incapacidade absoluta , vez que, em razão de sua doença mental, é incapaz de reger sua pessoa e seus bens em todos os
atos da vida civil. Sendo assim, como não se pode ir pela a incapacidade absoluta, reconhece-se aquela incapacidade relativa, o que enseja sua
assistência através da figura do curador. Pois bem, estamos dentro de um impasse: se devido ao alto grau de deficiência mental o curatelado
não puder exprimir sua vontade, como vai praticar o ato em conjunto com o curador? Esta é umas das intrincadas questões não resolvidas pelo
Estatuto. Tal embate, na visão do Juiz e Professor Atalá Correa, enseja “ uma hibridização de institutos, para que se admita a existência de
incapacidade relativa na qual o curador representa o incapaz, e não o assiste” , o que realmente causa perplexidade, não se encontrando no
ordenamento jurídico outra solução ou resposta. Na hipótese dos autos, a deficiência do interditando, Esquizofrenia Residual ( CID 10 – F
20.5 ), realmente o priva da possibilidade de manifestação de sua vontade, razão por que o curador irá representá-lo nos atos patrimoniais,
sem poder praticar atos de disposição sem autorização judicial , o que pode causar estranheza, mas não vislumbro outra solução razoável e
adequada ao presente caso concreto. Destarte, comprovado nos meandros processuais que o interditando sofre de deficiência de tal sorte que o
impede de praticar por si só os atos patrimoniais da vida civil, evidencia-se que o pedido tem em parte amparo no ordenamento jurídico. De resto
salienta-se, por oportuno, que não se evidenciou nos autos a existência de bens em nome do interditando , pelo que, nos precisos termos
do art. 1.190, do CPC/73 , não há necessidade da especialização da hipoteca legal. EX POSITIS , e considerando tudo o mais que consta dos
autos, com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade
civil relativa da interditanda (art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, sendo plenamente
capaz para os demais atos da vida civil, pelo tempo que perdurar a sua deficiência, e, em consequência, DECRETO A INTERDIÇÃO RELATIVA
de NADIR PEREIRA DA SILVA , nascido(a) em 25/03/1962, RG 2807502 SSP/PE , nomeando-lhe curadora, sob compromisso, ao requerente
MAURÍCIO PEREIRA DA SILVA, RG 7.220.350 SDS/PE , o qual exercerá a curatela de modo a representá-lo nos atos patrimoniais ou
negociais (art. 85, caput , do Estatuto), sem poder praticar por ele atos de disposição sem autorização judicial, tais como efetuar saques
em conta poupança ou conta de investimentos, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e, em geral, os
atos que não sejam de mera administração (art. 1.772 do Código Civil, com as alterações da Lei 13.146, de 6 de julho de 2015).Tome-se por termo
o compromisso nos autos e em livro próprio, constando as limitações da curatela acima descritas, após a inscrição desta Sentença do “Livro E” do
Cartório do Registro Civil- 1ª Zona Judiciária da Comarca de Garanhuns. Oficie-se. Cientifique a curadora de que os valores eventualmente
recebidos da entidade previdenciária, em decorrência da presente interdição, deverão ser aplicados na saúde, alimentação e bem-
estar do interditado. Cumpra-se o disposto no art. 755 do CPC. Publique-se imediatamente na rede mundial de computadores , no sítio
do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça , onde permanecerá por 6 (seis) meses,
na imprensa local, 1 (uma) vez, e na Imprensa Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando do edital os nomes do interdito e
do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente
, conforme dispõe o Art. § 3° do Art. 755 do NCPC .
Deixo de informar ao Cartório Eleitoral correspondente a esta Comarca, para suspensão dos direitos políticos do curatelado, uma vez que se
trata de ato existencial (arts. 6º e 85, §1º, do EPD) para o qual tem capacidade plena. Cumpridas as formalidades legais, arquive-se com baixa.
Condeno o requerente no pagamento de custas processuais, nos termos do artigo 88 do CPC, ficando suspensa a exigibilidade do crédito,
considerando que a mesma foi beneficiária da justiça gratuita, nos termos do artigo 98 [UdW1] [UdW2] ,parágrafo 2. Do CPC.
Publique-se. Registre-se.Intime-se o curador nomeado e seu advogado, o curador especial e cientifique à representante do MP.
Cumpridas as formalidades legais, arquive-se.

[1] Art. 6o A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
I - casar-se e constituir união estável;
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais
pessoas.
(...)
Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.
§ 1o A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho
e ao voto.
§ 2o A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses
do curatelado.
§ 3o No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de
natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado.

GARANHUNS, 28 de novembro de 2018

744
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

MARIA BETÂNIA DUARTE ROLIM


Juiz(a) de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Goiana - 1ª Vara

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000813-80.2016.8.17.0660


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0952.000023
Partes: Autor ANDRÉ JOSÉ ALBINO
Advogado: PE038232 - Luis Wallace de Sousa Ramos Neto
Réu American Life Companhia de Seguro
Advogado: PE001259A - Wilson Sales Belchior

A Doutora Maria do Rosário Arruda de Oliveira, Juíza de Direito, FAZ SABER a(o) ANDRÉ JOSÉ ALBINO, por seu advogado Luis Wallace de
Sousa Ramos Neto OAB/PE 038232 e American Life Companhia de Seguro por seu advogado Wilson Sales Belchior – OAB/PE 001259A ,
que, neste Juízo de Direito, situado à R HISTORIADOR ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA A. FILHO, s/n - Loteamento Boa Vista Goiana/PE
Telefone: (81)36268552, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000813-80.2016.8.17.0660, aforada por ANDRÉ JOSÉ ALBINO,
em desfavor de American Life Companhia de Seguro.

Assim, Ficam as partes e seus procuradores INTIMADOS do AGENDAMENTO da perícia para o dia 29/01/2019 das 8:30h às 9:30h, por
ordem de chegada no Ambulatório Desembargador Ângelo Jordão Filho, situado na Rua Santa Edwiges, 390, Prado, Recife/PE

PERITO: ABELARDO ULYSSES MAIA DE FARIAS, CRM nº 3.787-PE

Observações: 1. A parte deverá comparecer munido de documento com foto; 2. Deverá levar exames (originais e cópias) anteriores relacionados
com a doença que se refere a lide; 3. No caso de pericia oftalmológica deverá permanecer sem lentes de contato pelo menos 06 (deis) horas antes.

Goiana (PE), 14/01/2019

Erley Arruda Braga


Chefe de Secretaria

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Goiana - 2ª Vara
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO: 20 DIAS
O Doutor Marcos Garcez de Menezes Júnior, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER - a todos quantos este Edital virem e dele notícias tiverem, que por este Juízo e Secretaria Judicial, se processam os termos da
Ação de nº 000659-10.2017.8.17.2218 em que figura como autor : M REFEICOES LTDA - ME e como réu SUMONT MONTAGENS E
EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA .
Em razão disso, fica CITADO SUMONT MONTAGENS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA, Pessoa Jurídica de Direito Privado, por seu
representante, devidamente CITADO(A) para, no prazo de 3 (três) dias úteis (art. 219, caput, CPC) , pagar a dívida no valor, abaixo descrito,
a contar da data da intimação (art. 829, caput, e art. 231, §3º ambos do CPC), indicada na Petição Inicial, ou nomear bens à penhora, querendo,
conforme decisão/despacho nos autos da ação supramencionada, que tramita na Comarca de Goiana/PE, ficando ciente de que deverá fazê-lo
através de advogado, tudo de acordo com a petição inicial e cálculos, cujo link segue abaixo.
Valor da Dívida: R$ 212.080,72 (duzentos e doze mil, oitenta reais e setenta e dois centavos)
Observações :
1). Para a hipótese de pronto pagamento, está fixada a verba honorária advocatícia em 10% (dez por cento) do valor do débito devidamente
atualizado, no caso de pagamento será reduzido à metade..
2). Incorrendo tal hipótese, a verba honorária será apurada no percentual de 20% (vinte por cento) (art. 827, caput, CPC).
Advertência : Fica advertido o devedor que reconhecido o débito, no prazo para embargos, e, pago 30% do valor reclamado, com custas
e honorários, é facultado adimplir o remanescente em 06 parcelas mensais, corrigidas pela tabela da ENCOGE, acrescida de 1% ao mês,
ressaltando que em caso de descumprimento incidirá na disposição do §5º, art. 916, do CPC.
DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco, Goiana/PE, aos nove dias do mês
de Janeiro de 2019. Eu, Raissa Medeiros Chaves de Vasconcelos, Técnica Judiciário da 2ª Vara Cível, digitei, conferi e subscrevi.
Marcos Garcez de Menezes Júnior
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Goiana-PE

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Goiana - Vara Criminal


Processo n° 0001507-54.2013.8.17.0660
Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Partes :
Acusado IVAN RODRIGUES DA SILVA
Advogado ANTONINO PIO CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE SOBRINHO – OAB/RN 5285
Advogado KATARINA CAVALCANTI CHAVES DE ALBUQUERQUE – OAB/RN 5605

Finalidade: Intimar o(s) procurador (es) acima descrito (s) para apresentarem as suas alegações finais, no prazo legal.

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000192-49.2017.8.17.0660


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº: 2019.0951.000259
Partes: Acusado WELLYSON FELIPE DOS SANTOS
Acusado RODRIGO LEITE DA SILVA
Acusado FELIPE VICENTE COSTA
Acusado RENATO LEITE DA SILVA
Acusado RUBENS LEITE DA SILVA
Vítima WALLACE PEREIRA LOPES

De ordem do Doutor Danilo Feliz Azevedo, Juiz de Direito desta Vara Criminal, em virtude de lei e etc...

FAZ SABER a(o) RUBENS LEITE DA SILVA , filho de Izaias Leite da Silva e Edjane Maria da Silva, atualmente em local incerto e não sabido,
que neste Juízo de Direito, tramita a Ação Penal sob o nº 0000192-49.2017.8.17.0660 .

Assim, fica o mesmo INTIMADO para comparecer à Audiência designada para o dia 05/02/2019 às 09:00 horas , devendo comparecer no
dia e hora designados, sob as penalidades legais. (endereço abaixo)

Local da audiência: Vara Criminal da Comarca de Goiana – Fórum de Goiana - R Historiador Antônio Correia De Oliveira A. FILHO, s/n -
Loteamento Boa Vista

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danielle Albuquerque Pompeu, Analista Judiciária , o digitei.

Goiana (PE), 14/01/2019

Danielle A. Pompeu
Analista Judiciária

Processo n° 0000029-69.2017.8.17.0660
Classe: Ação Penal – Crime de tráfico de drogas
Partes:
Acusado: Petrônio Ferreira de Morais Junior
Advogado Dr. CLAYTON LUIZ FIGUEIREDO DE MELO – OAB/PE 26.150-D
Finalidade: Intimar o(s) procurador (es) acima descrito (s) para apresentarem as suas RAZÕES RECURSAIS, no prazo legal.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Gravatá - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Gravatá

Juiz de Direito: Luis Vital do Carmo Filho (Titular)


Chefe de Secretaria Interino: André Oliveira Tavares
Data: 10/01/2019

Pauta de Despachos e Sentenças Nº 00009/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS e SENTENÇAS proferidos, por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001128-44.2017.8.17.0670


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: MUNICÍPIO DE GRAVATÁ
Embargado: Nair Wanderley de Mendonça
Advogado: PE016243 - Nair Wanderley de Mendonça
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOPrimeira Vara Cível da Comarca de GravatáFórum Des. Pedro Ribeiro Malta - Rua Quintino
Bocaiúva, s/n Centro - Gravatá/PE CEP: 55640000 Telefone: (81) 3533.9899PROCESSO Nº 001128-44.2017.8.17.0670DESPACHO Trata-se de
EMBARGOS À EXECUÇÃO em que figura no polo ativo a FAZENDA MUNICIPAL, cujo pagamento das custas é diferido ao final do processo, se
vencida, nos termos do art. 91 do NCPC.Neste sentido:TJ-PE - Apelação APL 3857252 PE (TJ-PE) Data de publicação: 08/03/2016 Ementa: (...)
No que pertine a isenção ao pagamento de custas judiciais, as quais ostentam natureza tributária, é fundamental a existência de norma instituidora
de isenção tributária, conforme prevê o art. 150, § 6º da Constituição Federal de 1988. Por exemplo, o art. 39 da Lei n. 6830/80 dispõe acerca da
dispensa da Fazenda Pública, genericamente considerada, ao pagamento de custas e emolumentos. Todavia, tal isenção legal é restrita às ações
para cobrança judicial de dívida ativa, por conseguinte, inaplicável ao caso sub judice. Resta examinar, portanto, as disposições da Lei Estadual n.
11.404/96 que disciplina as taxas, custas e emolumentos no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco. Após detida análise, constato
que inexiste no referido diploma legal qualquer norma que isente os Municípios do pagamento de custas e emolumentos judiciais. De tal arte,
considerando a inexistência de isenção legal de custas judiciais a favor do Município de Itaquitinga, não merece acolhimento o pleito do recorrente
acerca da exclusão da sua condenação ao pagamento de custas. Por unanimidade, negou-se provimento ao recurso de apelação, mantendo-se
a sentença em todos os seus termos, conforme o voto do Relator. Apense-se aos autos nº 00089-17.2014.8.17.0670.Após, certifique a Secretaria
do Juízo se os embargos foram opostos no prazo legal.Em sendo tempestivos, intime-se a parte embargada para se manifestar no prazo de 15
(quinze) dias.Intimações e providências necessárias. Gravatá, 16 de novembro de 2017.Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito

Processo Nº: 0000577-11.2010.8.17.0670


Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: MUNICÍPIO DE GRAVATÁ
Embargado: Severina Maria da Silva III
Advogado: PE016243 - Nair Wanderley de Mendonça
Dispositivo da sentença:
Ante o exposto, com fundamento no artigo 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTES os embargos, condenando o
embargante ao pagamento das custas processuais, dos honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da causa (art. 85, § 3º, I, do
CPC) e de multa de 10% sobre o valor da execução (art. 740, parágrafo único, do CPC de 1973). Após o trânsito em julgado:1. Certifique-se e
junte-se cópia desta sentença nos autos da execução;2. Remetam-se os autos da execução à Contadoria Judicial para a atualização do valor
exequendo;3. Intimem-se as partes, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se pronunciem sobre o cálculo elaborado pela Contadoria Judicial;4.
Voltem-me conclusos.P.R.I. Recife, 18 de agosto de 2016. Diniz Cláudio de Miranda Cavalcanti Juiz Substituto

Processo Nº: 0000817-15.2001.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: MARIA DAS DORES DE LIMA ANDRADE
Advogado: PE016243 - Nair Wanderley de Mendonça
Advogado: PE015265 - Maria Olivia Wanderley Cavalcanti de Lima
Réu: MUNICIPIO DE GRAVATA
Despacho:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo: 0000817-15.2001.8.17.0670Defiro o pedido de desarquivamento de fls.107 e concedo vista, pelo prazo de 05 dias.Intime-se.Decorrido
o prazo sem manifestação, volvam os autos ao arquivo.Gravatá, 22/05/2018.Luís Vital do Carmo FilhoJuiz de Direito

Primeira Vara Cível da Comarca de Gravatá

Juiz de Direito: Luis Vital do Carmo Filho (Titular)


Chefe de Secretaria Interino: André Oliveira Tavares
Data: 11/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001442-29.2013.8.17.0670


Natureza da Ação: Execução Contra a Fazenda Pública
Exequente: Manoel Xavier dos Santos
Advogado: PE033503 - ROGÉRIO FERREIRA DA SILVA
Executado: Fazenda Pública Municipal de Gravatá
Despacho:
PROCESSO Nº 0001442-29.2013.8.17.0670DESPACHOIntime-se a parte exequente, na pessoa de seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze)
dias, se manifestar sobre a atualização dos cálculos apresentados pela Contadoria.Havendo manifestação aos cálculos, voltem-me os autos
conclusos.Não havendo impugnação:a) se o valor exequendo for inferior ou igual a 30 salários mínimos, considerando o disposto no art. 535, §
3º, do CPC, bem como o que dispõe a Instrução Normativa nº 01 - SEJU, de 22/01/2013, que trata dos procedimentos relacionados a precatórios
e requisições de pequeno valor, determino à Secretaria que promova a intimação do executado/embargante, através do seu representante legal,
entregando-lhe as cópias dos competentes requisitórios de RPV para que, no prazo máximo de dois meses, efetue o pagamento dos débitos
consubstanciados na planilha atualizada pela Contadoria, sob pena de sequestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão;b) Se o valor
exequendo for superior a 30 salários mínimos, oficie-se ao Exmo. Presidente deste Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, solicitando-lhe que
se proceda à inscrição em Precatório do crédito apurado relativo ao(s) exequente(s).Na requisição de RPV e formação de precatório a Secretaria
deverá observar as instruções do Manual de Precatórios do TJPE/2017.Intimações e providências necessárias.Gravata/PE, 13/08/2018.Luís Vital
do Carmo FilhoJuiz de direito
Primeira Vara Cível da Comarca de Gravatá

Juiz de Direito: Luis Vital do Carmo Filho (Titular)


Chefe de Secretaria Interino: André Oliveira Tavares
Data: 11/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00011/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS proferidas, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000337-61.2006.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Cristina Barbosa Estima Monteiro
Advogado: PE017926 - Antônio Augusto de Souza Cavalcanti
Réu: Município de Gravatá
Dispositivo da sentença:
Isto posto , com fulcro no art. 801 do NCPC, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL .Intimem-se.Após os trâmites legais, arquive-se.Gravatá,
13/08/2018. Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito

Processo Nº: 0000043-43.2005.8.17.0670


Natureza da Ação: Reintegração de Posse

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga


Advogado: PE016788 - Fernando Jardim Ribeiro Lins
Réu: Gravatá Mercantil de Combustível Ltda
Advogado: PE017063 – José Antônio Alves de Melo Júnior
Dispositivo da sentença:
Por todo o exposto, JULGO PROCEDENTEs os pedidos iniciais, e o faço com resolução de mérito nos termos do artigo 487, I do CPC,
para: a) determinar a REINTEGRAÇÃO DA AUTORA NA POSSE dos bens 04 bombas simples, 01 bomba dupla, 04 tanques de 15 m3, 01 totem
de preços, 01 poste I-1 e 02 pontas de ilha; e o faço confirmando a tutela antecipada concedida; b) condenar a requerida ao pagamento de
indenização correspondente ao montante de alugueres mensais pelo período em que se utilizou dos bens descritos, a ser apurado em liquidação
posterior, nos termos do pedido inicial. Condeno, ainda, a requerida ao pagamento das custas e dos honorários advocatícios de sucumbência,
que por ocasião arbitro na quantia de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), atendendo aos ditames do artigo 85, §8º, do Código de Processo Civil.
Expeça-se mandado de reintegração de posse a ser cumprido com auxílio de força policial, se necessário for, para reintegrar a autora na
posse dos bens 04 bombas simples, 01 bomba dupla, 04 tanques de 15 m3, 01 totem de preços, 01 poste I-1 e 02 pontas de ilha localizados,
a princípio no endereço da requerida, qual seja, Av. Cícero Batista de Oliveira, em Gravatá-PE. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Caruaru,
19 de julho de 2016. JULIANA RODRIGUES BARBOSA Juíza Substituta de Direito

Processo Nº: 0002477-87.2014.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Maria Aparecida
Defensor Público: PE027188 - FLÁVIA BARROS DE SOUZA
Réu: DM CARD & OMNI
Advogado: BA029769 - FILIPE GOES PINHEIRO
Dispositivo da sentença:
Ante o exposto, e por tudo o mais que dos autos consta, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO , com fulcro no permissivo
do art. 485, VI, do Novo Código de Processo Civil. Sem custas. Sem honorários. Esta decisão serve como mandado. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas legais. Gravatá, 24/08/2018. Luís Vital do Carmo Filho Juiz De Direito

Processo Nº: 0000727-65.2005.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Criança/Adolescente: T. L. d. S.
Representante: M. da G. L. L.
Advogado: PE011462 - Flávio Martiniano Galvão Lins
Réu: G. d. S.
Advogado: SP027404 – Odete Camargo Mariano de Brito
Dispositivo da sentença:
Ante o exposto, e por tudo o mais que dos autos consta, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO , com fulcro no permissivo
do art. 485, VI, do Novo Código de Processo Civil.Sem custas. Sem honorários.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado,
arquive-se, com as cautelas legais.Gravatá, 27/11/2017.Luís Vital do Carmo Filho Juiz De Direito

Processo Nº: 0000058-60.2015.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Émerson José da Silva Gomes
Representante: Maria Fabiana da Silva
Advogado: PE000834B - Fernando Cardoso
Réu: Estado de Pernambuco
Dispositivo da sentença:
Isto posto , com fulcro no art. 321, parágrafo único, do NCPC, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL , e, consequentemente, extingo o presente
processo sem resolução de mérito, o que faço com fundamento no artigo 485, inciso I, do Código Processual Civil/2015.Condeno a parte autora
ao pagamento das custas processuais. Sem honorários face à ausência de contraditório.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Após os trâmites
legais, arquive-se.Gravatá, 31/07/2018. Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito

Processo Nº: 0002027-13.2015.8.17.0670


Natureza da Ação: Monitória
Autor: MGM Móveis LTDA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: ES016627 - RICARDO CARLOS MACHADO BERGAMIN


Advogado: ES017144 – Carlos Drago Tamagnoni
Réu: MALIBU DISTRIBUIDORA E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA ME
Dispositivo da sentença:
ANTE O EXPOSTO , o que mais dos autos consta e com fulcro no art. 701, §2º, do Estatuto Processual Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido
autoral, constituindo-se de pleno direito o título executivo judicial. Condeno, ainda, a parte ré, ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios à base de 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, a teor do art. 85, do CPC.No caso de cheque, o valor deverá ser
devidamente acrescido de correção monetária pela tabela do ENCOGE, a partir da data da emissão do cheque, no presente caso 03/01/2005.
Os juros de mora de 1% ao mês deverão ser computados a partir da data da citação.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte executada,
pessoalmente, para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante nos termos supra mencionados,
advertindo-se que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento) e de honorários advocatícios de 10%
(dez por cento). Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Gravatá, 28/08/2018. Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito

Processo Nº: 0000957-68.2009.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: JOSÉ SEVERINO DE JESUS
Advogado: PE027834 - José David de Albuquerque Ferreira
Requerido: AMARA SALES E SILVA
Dispositivo da sentença:
Assim, HOMOLOGO , para que surta seus jurídicos e legais efeitos, a desistência manifestada pela parte (NCPC, art. 200) e, em consequência,
extingo o processo sem resolução do mérito (art. 485, VIII, NCPC). Sem custas. Sem honorários.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Após
os trâmites legais, arquive-se.Gravatá, 21/08/2018. Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito

Processo Nº: 0000153-32.2011.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Lúcia de Fátima Lins da Silveira Albuquerque
Advogado: PE028883 - Luciana Lins da Silveira Albuquerque
Réu: Banco Bradesco S/A
Advogado: PE01259A – Wilson Sales Belchior
Dispositivo da sentença:
Ante o exposto, constatado que existe manifestação válida de vontade, que o objeto é lícito, bem como não se vislumbrando a presença de qualquer
vício capaz de macular o acordo, HOMOLOGO, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, especialmente o de formação de
título executivo judicial, nos termos do art. 515 do Novo Código de Processo Civil. Tenho, desta forma, por resolvido o mérito deste processo, em
conformidade com o art. 487, inc. III, alínea “b”, do Novo Código de Processo Civil, cada parte arcando com os honorários advocatícios de seus
advogados, conforme acordo extrajudicial celebrado de fl. 65/67 e já quitados. Publique-se.Registre-se.Intime-se.Transitada em julgado, arquive-
se. Caruaru - PE, 2 de agosto de 2016.EMILIANO CÉSAR COSTA GALVÃO DE FRANÇAJuiz Substituto de Direito

Processo Nº: 0002173-93.2011.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Manoel Francisco da Silva
Advogado: PE002938 – Antônio de Carvalho Soares
Réu: Camila Vasconcelos de Araújo
Advogado: PE022616 – Ana Claudia Vasconcelos Araújo
Advogado: PE027236 – Ana Maria de Lucena Ledo
Dispositivo da sentença:
Ante o exposto, indefiro a petição inicial por inépcia e extingo o processo sem resolução do mérito , por força dos arts. 330, I c/c 330,
§1º, III c/c 485, I, todos do Novo Código de Processo Civil. Nos termos do art. 85, §2º, do NCPC, atribuo ao autor o pagamento das custas e
despesas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa. Todavia, por ser
ele beneficiário da Gratuidade da Justiça, o pagamento ficará sob condição suspensiva de exigibilidade nos 5 (cinco) anos subsequentes ao
trânsito em julgado desta decisão, nos termos do art. 98, §§ 2º e 3º, do Novo Código de Processo Civil.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Com o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru, 20 de julho de 2016. GABRIEL ARAÚJO PIMENTELJuiz Substituto

Processo Nº: 0000033-86.2011.8.17.0670


Natureza da Ação: Reintegração de Posse
Autor: Naelson Salgado de Olivera

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: Ângela Maria Rodrigues de Oliveira


Advogado: PE016792 – George José Reis Freire
Réu: Maria e Fátima Soares Borges
Advogado: PE027834 – José David de Albuquerque Ferreira
Dispositivo da sentença:
Ante o exposto , HOMOLOGO O RECONHECIMENTO DA PROCEDÊNCIA do pedido pela Ré, tenho por resolvido o mérito deste processo
quanto ao pedido de reintegração de posse do imóvel residencial de número 785, situado na rua 15 de novembro, cidade de Gravatá, edificado
em terreno foreiro, com 14 metros de frente, 15,5 metros de fundo, 45,60 metros d lado direito e 44,30 metros do lado esquerdo, imóvel registrado
no Livro 2-B35, fls. 11, sob o registro de matricula R-4-m-21908 , nos termos do art. 487, inc. III, “a” do NCPC, e ainda para CONDENAR a
demandada ao pagamento dos alugueis referente aos meses de janeiro e fevereiro, valor a ser corrigido monetariamente desde o inadimplemento
com base na tabela do ENCOGE e com juros de mora de 1% ao mês desde a notificação extrajudicial, 12 de janeiro de 2011, e assim o faço com
resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do NCPC. Sentença submetida a fase de liquidação por arbitramento para apurar o valor a
título de aluguel do imóvel.Condeno a parte Demandada o pagamento das custas e despesas processuais, assim como honorários advocatícios,
estes na importância de R$ 1.000,00 (mil reais), com base no art. 85, §8º do NCPC, suspendendo, porém, a exigibilidade, conforme art. 98 e
seu §3º, do NCPC.P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Caruaru-PE, 29 de agosto de 2016. EMILIANO CESAR COSTA GALVÃO
DE FRANÇA Juiz Substituto de Direito

Processo Nº: 0001103-46.2008.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: André Luís de Albuquerque
Advogado: PE023234 – Artur Figueira Mendes Batista da Silva
Réu: CELPE
Dispositivo da sentença:
Gizadas essas singelas razões de decidir, indefiro a petição e extingo o processo sem julgamento de mérito , na forma do artigo 485, inciso
I, do CPC/2015.Sem custas e sem condenações em honorários.Transitada em julgado, arquive-se.PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-
SE.Recife, 22 de julho de 2016. AUGUSTO RACHID REIS BITTENCOURT SILVA Juiz Substituto

Processo Nº: 0000743-19.2005.8.17.0670


Natureza da Ação: Alimentos
Autor: B. B. DA S.
Advogado: PE021724 – Gilson Augusto da Silva
Advogado: PE034724 – Pâmela Araújo Souza
Réu: C. B. DA S.
Réu: J. L. DOS S.
Advogado: PE027649 – Adeilton Tavares de Lima
Réu: F. B. DA S.
Réu: B. B. DA S.
Réu: T. B. DA S.
Representante: J. L. DOS S.
Dispositivo da sentença:
Ante o exposto , resolvo o mérito do processo, com base no art. 487, I, do CPC, e JULGO PROCEDENTES os pedidos de exoneração
de alimentos em relação aos réus CÁSSIO BEZERRA DA SILVA, BRUNO BEZERRA DA SILVA e LUIZ FELIPE BEZERRA DA SILVA , por
força do advento de sua maioridade e de sua revelia nos autos, e JULGO IMPROCEDENTE o pleito revisional relacionado ao requerido
TARCÍSIO BEZERRA DA SILVA , permanecendo a obrigação alimentar do autor perante ele na proporção de ¼ do valor que vinha sendo pago
à totalidade dos filhos quando menores.Sem custas, considerando a gratuidade judiciária deferida ao autor (fl. 13), observado o art. 98, § 3º, do
NCPC.P.R.I.Caruaru/PE, 31 de agosto de 2016.Leonardo Batista Peixoto Juiz Substituto

Processo Nº: 0001163-87.2006.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento sumário
Autor: J. Machado Guimarães Empreendimentos LTDA-ME
Autor: João Machado Guimarães
Autor: Ricardo Machado Guimarães
Advogado: PE012058 – João Vita Fragoso de Medeiros
Réu: Gilson Machado Guimarães Neto

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Réu: Bruno Sales da Costa


Dispositivo da sentença:
Ante o exposto, HOMOLOGO , por sentença, para que produza seus efeitos legais, a transação extrajudicial firmada entre as partes, constante do
termo de f. 235/238, que fica fazendo parte integrante desta sentença, razão pela qual DECLARO EXTINTO o presente processo, com resolução
de mérito, com base no art. 487, III, alínea “b”, do Código de Processo Civil.Custas e honorários advocatícios na forma como convencionada no
acordo homologado. Transitada em julgado, arquivem-se os autos.PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE.Recife, 22 de julho de 2016.
AUGUSTO RACHID REIS BITTENCOURT SILVA Juiz Substituto

Processo Nº: 0002523-47.2012.8.17.0670


Natureza da Ação: Procedimento sumário
Autor: Condomínio Fazenda Gramado
Advogado: PE021604 – Karoline Figueiredo Fonsêca
Réu: Cremilda Pereira da Silva
Advogado: PE013721 – Luiz Miguel dos Santos
Dispositivo da sentença:
Isto posto, HOMOLOGO por sentença, para que produza seus efeitos jurídicos e legais, o acordo celebrado entre as partes, julgando o
processo com resolução do mérito , consoante estabelecido no artigo 487, inciso III, alínea b, do Novo Código de Processo Civil. Custas
satisfeitas. Honorários na forma acordada.P.R.I.Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se estes autos com baixa na distribuição.Gravatá,
07/12/2017.Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito

Primeira Vara Cível da Comarca de Gravatá

Juiz de Direito: Luis Vital do Carmo Filho (Titular)


Chefe de Secretaria Interino: André Oliveira Tavares
Data: 02/01/2019

Pauta de Editais e Sentenças Nº 00001/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos EDITAIS e SENTENÇAS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000138-73.2005.8.17.0670


Natureza da Ação: Interdição e Curatela
Requerente: Mônica Severina da Silva
Advogado: OAB/DF 10.785 - Antonio Fernando Rocha Cardoso
Interditando: Wedson Severino da Silva
Dispositivo da sentença:
Isto posto, com fulcro no art. 1.183, parágrafo único do Código de Processo Civil, em harmonia com o parecer Ministerial, DECRETO A
INTERDIÇÃO de WEDSON SEVERINO DA SILVA, já qualificado nos autos, declarando-o absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os
atos da vida civil, nomeando-lhe, por conseguinte, CURADORA, na pessoa de sua irmã, a requerente MÔNICA SEVERINA DA SILVA, igualmente
qualificada. Intime-se a curadora para, no prazo de 05 (cinco) dias, em conformidade com o que dispõe o art. 1.187, I, do CPC, PRESTAR O
COMPROMISSO LEGAL de bem e fielmente cumprir seu encargo. Desnecessária a especialização em hipoteca prevista no art. 1.188, do CPC,
haja vista a inexistência de bens registrados em nome do interditando, conforme certidão de fls. 35. Publique-se esta sentença, por três vezes, no
Diário Oficial do Estado, com intervalo de 10 (dez) dias, observando-se o dispositivo no art. 1.184, do CPC. Registre-se e intime-se, com ciência
ao Ministério Público. Após o trânsito em julgado, expeça-se o competente MANDADO DE AVERBAÇÃO no Registro de Pessoas Naturais e
comunique-se ao MM. Juiz Eleitoral, para os fins do art. 51 da Resolução 20.132 do Egrégio TSE. Sem custas, face à gratuidade processual
deferida. Transitada em julgado, ao distribuidor para as devidas anotações e, posteriormente, ao arquivo. Gravatá, 27 de agosto de 2009. Dr.
Severiano de Lemos Antunes Junior, Juiz de Direito.

Processo nº: 0001688-98.2008.8.17.0670


Classe: Interdição
Expediente nº: 2010.0404.001864

EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

754
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Publicação por 03(três) vezes com intervalo de 10(dez) dias A Doutora Izilda Maria de Abreu Dornelas Câmara Juíza de Direito da 1ª Vara da
Comarca de Gravata, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc... Faz Saber, a todo que interessar possa que no autos da Ação de Interdição
Nº 0001688-98.2008.8.17.0670, proposta por Maria Luciene Pereira de Melo foi declarada a interdição de Odete Maria da Silva, brasileira solteira,
desempregada, nascida no dia 30/10/1977, portador do RG nº 4.283.880 SSP/PE e CPF nº 476.820.434-15, residente na rua Mém de Sá, Gravatá
- PE, cujo dispositivo da sentença segue transcrito: "Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, para decretar a interdição de ODETE
MARIA DA SILVA, nomeando-lhe Curadora Maria Luciene Pereira de Melo sua filha, a qual deverá prestar compromisso no prazo de 05 (cinco)
dias. Em obediência ao disposto no art. 1.184, do Código de Processo Civil, bem como ao art. 12, inciso III do Código Civil, determino a inscrição
da presente decisão no Registro Civil, como também a publicação no Órgão Oficial por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias. Oficiar
ao Cartório local da Justiça Eleitoral, com o objetivo de cancelar, se houver, o Título Eleitoral da Interditanda. Isento de custas. Transitada em
julgado esta decisão, ARQUIVEM-SE os autos, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Gravatá, 15 de outubro de 2010.
Drª Izilda Maria de Abreu Dornelas Câmara, Juíza de Direito." E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Carlson
José Xavier Junior, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Gravatá - PE, 29 de outubro de 2010. Lucile de Souza
Ferraz Chefe de Secretaria Drª Izilda Maria de Abreu Dornelas Câmara Juíza de Direito

755
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Gravatá - 2ª Vara

EDITAL DE CITAÇÃO

Processo nº: 0000743-04.2014.8.17.0670


Classe: Guarda
Expediente nº: 2019.0544.000062

Prazo do Edital : de quinze (15) dias

O Doutor Luiz Célio de Sá Leite, Juiz de Direito, Juiz de Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de Gravatá, em virtude da lei, etc

FAZ SABER ao Sra. Patrícia Alves dos Santos , brasileira, solteiro, doméstica, filha de Lurdes Alves dos Santos, residente na
Rua Doutor Inácio de Lemos, nº 161, centro – Pombos-PE, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à R Quintino Bocaiuva, s/n - Quinze de Novembro Gravatá/PE, Telefone: (81) 3533.9882, tramita a Ação de Regulamentação de Guarda, sob o
nº 00743-04.2014 .8.17.0670, aforada por M.A.C.O.S., em favor do menor J.S.A.S., e em desfavor de Patrícia Alves dos Santos e J.S.O.
Assim, fica a mesma CITADA para responder a ação, no prazo de 15 dias contados do transcurso deste edital, oferecer contestação,
sob pena de se presumirem verdadeiros os fatos alegados pela parte autora na sua petição inicial (art. 344, do CPC).

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jorge Raimundo da Silva, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria

Gravatá (PE), 11/01/2019

Ana Paula Ramos dos Santos Carvalho


Chefe de Secretaria

Luiz Célio de Sá Leite


Juiz de Direito
Segunda Vara Cível da Comarca de Gravatá

Juiz de Direito: Luiz Célio de Sá Leite (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Maria da Conceição Medeiros Cruz
Data: 11/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000859-44.2013.8.17.0670


Natureza da Ação: Inventário
Autor: Verônica Lúcia Tenório Vieira de Melo
Advogado: PE015420 - Boris Tenório de Andrade
Inventariado: Maria Bernadete Tenório de Melo
Despacho:
Processo n. 0000859-44.2013.8.17.067039 - InventárioJuízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Gravatá - PernambucoDESPACHO1) PROCEDA-SE
o Oficial de Justiça à avaliação dos bens imóveis que compõem o acervo hereditário, conforme discriminação das primeiras declarações, devendo
o inventariante recolher custas de locomoção, no prazo de 5 dias. Expeça-se mandado com prazo de 30 dias para cumprimento. O oficial deve
cientificar o inventariante sobre a data de realização da diligência, de tudo lavrando certidão. Com a juntada do laudo, INTIMEM-SE as partes para
se manifestarem no prazo de 05 (cinco) dias.2) INDEFIRO o pedido de alvará de f. 56. Com efeito, havendo notícia da existência de outros bens

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a inventariar, não há amparo legal para o levantamento de depósitos em contas bancárias mediante alvará, com dispensa de inventário. Embora
seja possível a expedição de alvará judicial no curso de inventário, tal providência deve ser reservada a situações excepcionais, a exemplo do
pagamento de ITCD e outros credores, de modo que autorizar o levantamento no átrio do inventário, somente tumultuaria os autos do inventário.3)
Oficie-se à Caixa Econômica Federal, como requerido na petição de f. 56.4) INTIME-SE a inventariante a apresentar as certidões negativas de
débito da UNIÃO, do ESTADO DE PERNAMBUCO e do MUNICÍPIO DE GRAVATÁ, a corrigir o valor da causa, atribuindo o valor total dos bens
que ela indicou nas primeiras declarações, a recolher as custas remanescentes, a pagar os tributos municipais glosados pelo Município (f. 73)
e a apresentar, desde logo, o esboço de partilha, tudo no prazo de 10 dias, sob pena de remoção.Recife, 08 de setembro de 2016.AUGUSTO
RACHID REIS BITTENCOURT SILVAJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCOCentral de
Agilização ProcessualProcesso n. 0000859-44.2013.8.17.0670 AUGUSTO RACHID REIS BITTENCOURT SILVA Juiz Substituto

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Ibimirim - Vara Única

Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Ibimirim/PE


Rodrigo da Silva Feliciano – Chefe de Secretaria
Gustavo Silva Hora – Juiz de Direito Substituto

Intimações Advogados DJE

Fica (m) por este, a (s) parte (s) e advogado (s) INTIMADO (S), para comparecer à (s) audiência (s) designada (s), nos autos do processo abaixo
indicado.

Processo nº 0002130-07.2018.8.17.0690
Classe Processual: Ação Penal – Procedimento Ordinário
Autor: A Justiça Pública
Réu: JOSÉ CÉLIO DA SILVA
Advogado(s): Felipe Padilha OAB PE035533

DATA DA AUDIÊNCIA: 04.02.2019, às 10:00 horas – Instrução e julgamento

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Igarassu - 1ª Vara Cível


Primeira Vara Cível da Comarca de Igarassu

Juiz de Direito: Simony de Fátima de Oliveira Emerenciano Almeida (Titular)


Chefe de Secretaria: Ivanilson Alexandre Guedes da Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00007/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0005139-98.2014.8.17.0710


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Réu: SERGIO FRANCISCO DOS SANTOS
Advogado: PE016196 - Wamberto Eduardo Barros Ferreira
Despacho:
Processo n. 0005139-98.2014.8.17.0710DESPACHO Considerando haver contestação nos autos, intime-se o réu, através de seu advogado, para,
no prazo de cinco dias, se manifestar sobre o pedido de desistência formulado pelo autor, nos termos do art. 485, § 4º, do CPC/2015. Decorrido
o prazo, façam-se conclusos. Igarassu, 09 de janeiro de 2019.SIMONY DE FÁTIMA DE OLIVEIRA EMERENCIANO ALMEIDA Juíza de Direito.

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Ipojuca - Vara Cível


Primeira Vara Cível da Comarca de Ipojuca

Juiz de Direito: Ildete Veríssimo de Lima (Titular)


Chefe de Secretaria: Sabrina Andreia Lima Cavalcant
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 18/02/2019

Processo Nº: 0000105-14.2016.8.17.0730


Natureza da Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Alimentante: J. C. DO N.
Representante: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado: PE031894 - RAFAEL CORRÊA DA SILVA
Advogado: PE031898 - RAFAELA CORREA DA SILVA
Alimentado: K. L. V. C.
Representante Legal: ANNA PAULA VIDAL CAVALCANTI
Audiência de Conciliação (art.125,IV,CPC) às 10:00 do dia 18/02/2019.

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Jaboatão dos Guararapes - Diretoria Cível do 1º Grau


1ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Processo nº 0006094-66.2016.8.17.2810
AUTOR: LIDERMAC INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
RÉU: SATELITE PRINT SUPRIMENTOS E INSUMOS LTDA - ME
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 ( vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER
a RÉU: SATELITE PRINT SUPRIMENTOS E INSUMOS LTDA - ME, CNPJ: 13.832.504/0001-10 , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local
incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à ROD BR-101 SUL KM 80, S/N, - do km 86,007 ao km 88,000, PRAZERES,
JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54345-160, tramita a ação de PROCEDIMENTO COMUM (7), Processo Judicial Eletrônico - PJe
0006094-66.2016.8.17.2810, proposta por AUTOR: LIDERMAC INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)
(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo
contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial,
com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, CAIO CESAR REIS, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
JABOATÃO DOS GUARARAPES, 2 de janeiro de 2019.
Fábio Mello de Onofre Araújo
Juiz(a) de Direito

Vara Única da Comarca de Tamandaré


Processo nº 0000066-34.2018.8.17.3450
AUTOR: SONIA MARIA DOS SANTOS
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 15 (quinze) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Tamandaré, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a TERCEIROS INCERTOS
E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rua Dr. Leopoldo Lins, S/N, Centro, TAMANDARÉ - PE - CEP: 55578-000, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial
Eletrônico - PJe 0000066-34.2018.8.17.3450, proposta por AUTOR: SONIA MARIA DOS SANTOS. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais
interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital.
Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)
(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O
presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser
feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem
ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto
da ação : Imóvel urbano, constituído de casa de morada, com área de 81,52 m², e seu respectivo terreno com área de 133,05 m², situado na
Rua dos Jasmin, s/n, Loteamento Santo Inácio, na Comarca de Tamandaré, Estado de Pernambuco, dentro das seguintes dimensões, divisas e
confrontações; pela frente, na extensão de 6,25 m, com Rua dos Jasmin; pelo lado direito, na extensão de 16,31 m com a propriedade da Sra.
Marlene Maria da Silva; pelo lado esquerdo, na extensão de 16,31 m com a propriedade da Sra. Ana Lúcia Oliveira de Castro; e pelos fundos,
na extensão de 8,16 m, com propriedade da Sra. Maria Izabel da Silva. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
EMANUELINA RODRIGUES DE SIQUEIRA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
TAMANDARÉ, 5 de novembro de 2018.

Hydia Virgínia Christino de Landim Farias


Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes


Processo nº 0004945-98.2017.8.17.2810
AUTOR: DELTA PRODUTOS E SERVICOS LTDA.
RÉU: ESCOLA INFANTIL DARCY RIBEIRO LTDA

INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, fica(m) a(s) parte(s) intimada(s)
do inteiro teor da Sentença de ID 39767268, conforme segue transcrito abaixo:
"SENTENÇA Vistos, etc. DELTA PRODUTOS E SERVIÇOS LTDA, qualificada nos autos, interpôs, através de advogado legalmente habilitado,
AÇÃO DE COBRANÇA contra ESCOLA I DARCY RIBEIRO, também nos autos qualificada, para tanto aduzindo as razões de fato e de direito
expostas na inicial ID 19050377. A parte Requerente, então, pleiteou a procedência do pedido, protestou pela produção de provas e juntou
documentos. E devidamente citada, a parte Ré não contestou o pedido. Conclusos, neste ponto, chegam-me os autos. Relatei e decido. Não

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tendo contestado a ação, a parte Ré fez materializar-se o contido no artigo 344 do Código de Processo Civil. E, nestas condições, forçoso
é concluir, porque previsto em Lei, que são verdadeiros os fatos afirmados na peça vestibular. Não tendo ocorrido qualquer das hipóteses
estatuídas nos incisos I a IV do artigo subsequente do mesmo código, consubstanciaram-se plenamente os efeitos da revelia, cabendo-me
proceder de conformidade com o estabelecido no artigo 355, inciso II do mencionado texto normativo complementar. Cumpre-me, portanto,
conhecer diretamente do pedido, proferindo sentença. Nestas condições, consideradas as razões retro expendidas e levando em conta tudo o
mais que dos autos consta, julgo procedente o pedido, em decorrência do que CONDENO a parte requerida no pagamento da importância de R
$ 2.134,51 (dois mil, cento e trinta e quatro reais e cinquenta e um centavos). Condeno a parte demandada, finalmente, nas cominações legais
aplicáveis, expressas por correção monetária, conforme tabela do ENCOGE, a partir do ajuizamento da ação, e juros de 1% ao mês a partir
da citação, além de custas processuais e honorários advocatícios que, por força da sucumbência, arbitro em 10% (dez por cento) do valor da
condenação. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Jaboatão dos Guararapes, 8 de janeiro de 2019. Fábio Mello de Onofre Araújo Juiz de Direito"

1ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes


Processo nº 0007519-60.2018.8.17.2810
AUTOR: ITAMAR DE BARROS SOUTO
RÉU: LAURA SOUZA DE OLIVEIRA MAIA

INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, fica(m) a(s) parte(s) intimada(s)
do inteiro teor da Sentença de ID 39769019, conforme segue transcrito abaixo:
" SENTENÇA Vistos, etc. ITAMAR DE BARROS SOUTO, qualificada nos autos, interpôs, através de advogado legalmente habilitado, AÇÃO DE
REPARAÇÃO DE DANOS POR ACIDENTE DE TRÂNSITO contra LAURA SOUZA DE OLIVEIRA MAIA, também nos autos qualificado, para tanto
aduzindo as razões de fato e de direito expostas na inicial ID 31170777. A parte Requerente, então, pleiteou a procedência do pedido, protestou
pela produção de provas e juntou documentos. E devidamente citada, a parte Ré não contestou o pedido. Conclusos, neste ponto, chegam-me
os autos. Relatei e decido. Não tendo contestado a ação, a parte Ré fez materializar-se o contido no artigo 344 do Código de Processo Civil.
E, nestas condições, forçoso é concluir, porque previsto em Lei, que são verdadeiros os fatos afirmados na peça vestibular. Não tendo ocorrido
qualquer das hipóteses estatuídas nos incisos I a IV do artigo subsequente do mesmo código, consubstanciaram-se plenamente os efeitos
da revelia, cabendo-me proceder de conformidade com o estabelecido no artigo 355, inciso II do mencionado texto normativo complementar.
Cumpre-me, portanto, conhecer diretamente do pedido, proferindo sentença. No pertinente as despesas referentes ao aluguel de veículo, não
há comprovação da efetiva realização do gasto mencionado, tendo em vista que o documento ID 31170964 trata-se de simples cotação. Nestas
condições, consideradas as razões retro expendidas e levando em conta tudo o mais que dos autos consta, julgo procedente em parte o pedido,
em decorrência do que CONDENO a parte requerida no pagamento da importância de R$ 3.038,37 (três mil e trinta e oito reais e trinta e sete
centavos). Condeno a parte demandada, finalmente, nas cominações legais aplicáveis, expressas por correção monetária, conforme tabela do
ENCOGE, a partir do ajuizamento da ação, e juros de 1% ao mês a partir da citação, além de custas processuais e honorários advocatícios
que, por força da sucumbência, arbitro em 10% (dez por cento) do valor da condenação. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Jaboatão dos
Guararapes, 8 de janeiro de 2019. Fábio Mello de Onofre Araújo Juiz de Direito "

2ª Vara da Comarca de Água Preta


Pç dos Três Poderes, 3156, Centro, ÁGUA PRETA - PE - CEP: 55550-000 - F:(81) 36813952
Processo nº 0000610-72.2018.8.17.2140
AUTOR: ANA RIBEIRO DA ROCHA
RÉU: ADRIANA RIBEIRO DA ROCHA

SENTENÇA

ANA RIBEIRO ROCHA , devidamente qualificada, através de advogado regularmente constituído por instrumento nos autos, ajuizou demanda
pretendendo a interdição, o que nos moldes atuais significa dizer a nomeação de curadora para ADRIANA RIBEIRO DA ROCHA , também
qualificada, alegando, em síntese, que é genitora da interditanda, a qual é portadora de Retardo Mental Grave , (CID-10.F.72), sendo incapaz
para exercer os atos da vida civil.
Foi indeferido o pedido de curatela provisória, designando audiência de entrevista para esta data (ID n° 37718333)
Nesta data foi ouvida a requerente e entrevistada a interditanda.
Parecer do Ministério Público pugnando pela decretação da interdição para que o curador possa representar a interditanda nos atos da vida civil
nos limites fixados em sentença.

É O RELATÓRIO. DECIDO.
Trata-se de ação de interdição ajuizada antes da vigência da Lei 13.146, de 6/07/2015, que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, o
qual, entre outras coisas, aboliu do rol dos absolutamente e dos relativamente incapazes, previsto no art. 3º e art. 4º do CC/02, as pessoas com
ausência ou diminuição do discernimento, tornando-as capazes para todos os fins de direito.
Inicialmente, considerando a vigência da Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência – EPD), bem como do Novo Código de Processo
Civil, incluindo a regra de transição disposta em seu art. 1.046, ressalto a necessidade de aplicar ao presente feito, as novas disposições legais.
Nesse raciocínio, cumpre esclarecer que a tradicional ação de interdição não encontra mais harmonia com o atual regime das incapacidades,
segundo o qual pessoas com barreiras de natureza mental ou intelectual são presumidamente capazes de exercer diretamente os atos da

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vida civil, não figurando mais entre os sujeitos relacionados no art. 3º e no art. 4º do CC/02, os quais tem a capacidade de fato, absoluta ou
relativamente, tolhida pela lei.
Segundo a ordem vigente, especificamente o art. 6º do EPD, “A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I- casar-
se e constituir união estável; II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso
a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; V
- exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante
ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”.
Outrossim, segundo o art. 84 do mesmo Diploma, “A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal
em igualdade de condições com as demais pessoas”. E por ser assim, apenas em caráter excepcional poderá o Juiz submeter o deficiente
mental à curatela, a qual “afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial” (art. 85, EPD), devendo ser
“proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso”, durando o menor tempo possível (art. 84, §3º, EPD).
Desse modo, como antes explicado, segundo a nova redação dos referidos dispositivos do Código Civil, forçoso concluir que pessoas na condição
de ADRIANA RIBEIRO DA ROCHA , diagnosticada em laudo constante dos autos e pelos demais elementos colhidos em audiência, necessita
dos cuidados especiais.
Pelo que foi colhido em audiência, as providências que alguém que pratique atos da vida civil pela curatelanda é indispensável aos cuidados
necessários, sobretudo com a maioridade atingida, portanto, pela oitiva tanto da genitora como da curatelada, tenho que é caso de acolhimento
da pretensão.
Desse modo, seguindo ensinamento de Washington de Barros Monteiro, em Curso de Direito Civil, v. 2, 37ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010, p. 407,
diante de tais circunstâncias, “ Ao magistrado cabe, em regra, acatar as conclusões dos especialistas, a menos que o laudo seja incongruente,
contraditório ou imprestável ”, o que não se aplica na hipótese em exame, uma vez que o laudo pericial se harmoniza com as demais provas
colhidas.
Ocorre, no entanto, como também já exposto, que na regra atual a medida excepcional afeta tão somente aos atos relacionados aos direitos
de natureza patrimonial e negocial, sem alcançar atos pessoais, como o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à
educação, à saúde, ao trabalho e ao voto , segundo previsto no art. 84 §3º e art. 85 e seu §1º, ambos do EPD.
Por isso, comprovada a necessidade de ter alguém para manifestar-se pela Sra. Adriana, tenho que é caso de acolhimento do pedido.
Ante o exposto , com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, art. 754 e 755, I e II, §1º, do NCPC, e art. 85 §1º do EPD, JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial formulado para colocar sob curatela ADRIANA RIBEIRO DA ROCHA , acima qualificada, nomeando-lhe como
curadora, sob compromisso, ANA RIBEIRO ROCHA, acima qualificada, o qual exercerá o “ munus ” de modo a representá-la nos atos patrimoniais
ou negociais da vida civil, podendo se manifestar sem a presença da curatelada(art. 85, caput , da Lei 13.146/15), sem poder praticar por ela
atos de disposição sem autorização judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e, em
geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1.772 c/c art. 1.782, do CC), dispensando-o de especialização da hipoteca legal, uma
vez que não se evidenciou nos autos a existência de bens em nome da curatelada.
Sem custas na forma do art. 98, §1º, do CPC.
Lavre-se termo o compromisso na forma do art. 759 do NCPC, constando as limitações da curatela acima descritas.
Publique-se esta sentença, por 03 (três) vezes no DJe, com intervalos de 10 (dez) dias, nos termos do art. 755, §3º, do NCPC.
Deixo de informar ao Cartório Eleitoral correspondente a esta Comarca, para suspensão dos direitos políticos do curatelado, uma vez que se
trata de ato existencial (art. 85, §1º, do EPD) para o qual tem capacidade plena.
Sentença publica e partes intimadas em audiência. Registre-se.
As partes renunciam ao prazo recursal.
Com o trânsito em julgado, expeça-se mandado para averbação no livro próprio do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais competente.
Cumpridos os expedientes de estilo, ARQUIVE-SE.

ÁGUA PRETA, 6 de dezembro de 2018

Rodrigo Ramos Melgaço


Juiz de Direito

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Jaboatão dos Guararapes - 6ª Vara Cível


Sexta Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes. Juiz de Direito: Fabiana Moraes Silva (Titular). Chefe de Secretaria: Dileuse Paes
Wanderley. Data: 11/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00036/2019. Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para
AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo relacionados:
Data: 16/04/2019

Processo Nº: 0020345-12.2015.8.17.0810


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: KILMA CAMINHA VELOSO FREIRE LOYO
Advogado: PE022097 - Carlos Alberto V. de Carvalho Júnior
Advogado: PE036411 - JULIA ESTEVES GUIMARAES
Réu: SINDICATO DOS SERVIDORES DA POLICIA FEDERAL DE PERNAMBUCO (SINPEFPE)
Advogado: PE029612 - ROBERTO DUTRA DE AMORIM JUNIOR

Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento às 10:30 do dia 16/04/2019. Vistos, etc. Após decisão de saneamentos (fls. 231/232), foram
intimadas as partes a respeito das provas a serem produzidas, tendo a autora acostado documentos (fls. 235/284) e requerido a produção de
prova oral, a fim de comprovar os constrangimentos ensejadores da pretensão a título de danos morais. A ré informou que não possui outras
provas a serem produzidas (fl. 285). É O BREVE REGISTRO. DECIDO. Inicialmente, deve a Secretaria deste Juízo abrir o segundo volume
da presente ação, pois conta com mais de 200 (duzentas) folhas, ato a ser cumprido de ofício, inclusive. Superada essa questão, tenho
como relevante a produção de prova oral, para esclarecimento dos fatos narrados na exordial, cujo ônus recai sobre a autora, razão pela qual
defiro a produção da prova testemunhal requerida.Assim, designo audiência de instrução e julgamento para o dia 16/04/2019, às 10h30min,
na sala de audiências desta 6ª Vara Cível . Esclareço que cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunhas por ele arrolada do
dia, da hora e do local da audiência designada. A intimação – a ser realizada pelo advogado da parte - deverá ser efetivada por meio de carta
com aviso de recebimento, competindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência mínima de 3 (três) dias da data da audiência, cópia da
correspondência de intimação e do comprovante de recebimento, importando a inércia em desistência da inquirição da testemunha.A lei faculta
ao patrono da parte trazer a testemunha para o ato solene, independentemente de intimação. Nesse caso, não comparecendo a testemunha,
presumir-se-á que a parte desistiu de sua inquirição.Intimem-se. Intime-se, ainda, a demandada para ciência e manifestação quanto aos
documentos apresentados pela autora, na petição retro .Diligências legais.Jaboatão dos Guararapes, 11 de janeiro de 2019. Fabiana Moraes
Silva,Juíza de Direito.

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Jaboatão dos Guararapes - 1ª Vara Criminal


EDITAL DE INTIMAÇÃO Pauta n.º 01/2019 .

EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente: 2019.0682.000260
Processo Crime nº 0002846-15..2015.8.17.0810
Acusados: Gleppson Gomes da Silva e outros
Advogados: Carmélia Gouveia, OAB/PE 36.588D, Josinaldo Maria da Costa, OAB/PE 3.771D,
Breno José de Assis Rodrigues Filho, OAB/PE 35.294D , Nathália Creder de Souza Leão Barros,
OAB/PE 35.408D, Rayanne Alves de Lira , OAB/PE 35.423D , Wagner Damasceno Vieira Cabral
Pinto, OAB/PE 24.374D , Eugenio Bezerra de Oliveira, OAB/PE 28.257D, Rougger Xavier Guerra
Junior, OAB/PB 151.635-A, Alessandra Gomes do Nascimento, OAB/PB 18244, Mário Bezerra
de Sousa Jr, OAB/PE 15.896, Laércio Ribeiro de Souza Neto, OAB/PE 20.533, Maximiano José
Correia Maciel Neto, OAB/PE 29.555, Luís Menêses de Queiroz, OAB/PB 10.598, Henrique
Guedes de Oliveira, OAB/PB 21.624, Levi de Siqueira Campos Moura, OAB/PE 25.310, Eduardo
Trindade, OAB/PE 16.427, Fernando Lacerda Filho, OAB/PE17.821, Renan Cavalcante Lira de
Oliveira, OAB/PB 18.341, Alex de Freitas Barbosa Junior, OAB/PE 37.847, Renato Torres Leite,
OAB/PE 24.734, Thomas Edison Xavier, OAB/PE25.449D.

Ficam intimados os Advogados acima mencionados para participar da audiência de instrução e julgamento no dia 08/02/2019, às 08:30hs. Bem
como intimar Dr. Silvio Roberto Martinelli, OAB/SP 74.236, para esclarecer, dentro do prazo de 05 (cinco) dias, a que título pretende ingressar
no feito.

EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente: 2019.0682.000261
Processo Crime nº 0008776-14.2015.8.17.0810
Acusado: Adriam Krivilen Lira de Freitas
Advogada: Dra. Lucélia Vital e Silva de Souza, OAB/PE 27541

Fica intimada a Advogada acima mencionada para apresentar as alegações finais, em memoriais,
no prazo legal.

EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente: 2019.0682.000262
Processo Crime nº 0009234-94.2016.8.17.0810
Acusados: João Mercês de Oliveira e outro
Advogados: Dr. André Luiz Moreira do Amaral, OAB/PE 10.542, Dr. João Baptista Oliveira dos Santos Júnior, OAB/PE 9520

Ficam intimados os Advogados acima mencionados de todo teor da sentença: Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO
PROCEDENTE, o pedido formulado na denúncia para condenar GUTEMBERG GOMES DE MOURA e JOÃO MERCÊS DE OLIVEIRA,
como incurso nas sanções do art. 180, § 1º do CP . Em razão disso, passo a dosar-lhes a pena, a ser aplicada em estrita observância ao
disposto no artigo 68, caput, do Código Penal. Quanto ao acusado GUTEMBERG GOMES DE MOURA Observadas as diretrizes do art. 59
do CP, verifico que o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie; o Réu já foi condenado por furto e porte de arma, o réu tem boa conduta
social, segundo a prova testemunhal colhida em Juízo; o motivo, as circunstâncias e as consequências do crime são normais à espécie, nada
tendo a valorar; não se pode cogitar de comportamento da vítima . À vista dessas circunstâncias, fixo a pena base em 4 (quatro) anos de
reclusão . Não concorrem circunstâncias agravantes e tampouco atenuantes Não há causas de diminuição e nem de aumento de pena. Havendo
pena de multa cominada, a qual deve guardar exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade dosada, fica o Réu condenado, ainda,
ao pagamento de 50 (cinquenta) dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, ante a inexistência de elementos que
indiquem a situação financeira do Réu. Quanto ao acusado JOÃO MERCÊS DE OLIVEIRA Observadas as diretrizes do art. 59 do CP, verifico que
o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie; o Réu não possui registro de antecedentes criminais, vez que responde por outra receptação
pendente de julgamento, a conduta social é boa segundo as testemunhas de defesa ouvidas; o motivo, as circunstâncias e as consequências
do crime são normais à espécie, nada tendo a valorar; não se pode cogitar de comportamento da vítima . À vista dessas circunstâncias, fixo a
pena base em 4 (quatro) anos de reclusão . Não concorrem circunstâncias agravantes e tampouco atenuantes Não há causas de diminuição

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e nem de aumento de pena. Havendo pena de multa cominada, a qual deve guardar exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade
dosada, fica o Réu condenado, ainda, ao pagamento de 50 (cinquenta) dias-multa, na razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato,
ante a inexistência de elementos que indiquem a situação financeira do Réu.Assim, ficam os réus GUTEMBERG GOMES DE MOURA e JOÃO
MERCÊS DE OLIVEIRA definitivamente condenados a pena privativa de liberdade de 4 (quatro) anos de reclusão e ao pagamento de 50
(cinquenta) dias-multa, no valor unitário alhures especificado. Em atenção ao disposto no art. 33, §2º, c, do CP, os Réus deverão iniciar
o cumprimento da pena em regime aberto. Entendo que não é cabível a aplicabilidade da substituição da pena privativa de liberdade por
restritivas de direito, uma vez que os Réus não preenchem os requisitos alinhados no art. 44 do CP, revelando ser a substituição insuficiente á
repreensão do delito. Deve ser considerado o tempo de prisão preventiva para efeitos de detração, qual seja, 30/03/2016 até 15/02/2017. Com
fundamento no art. 387, §1º, do CPP, considerando o regime de pena inicialmente fixado e a inexistência de elementos concretos hábeis a
autorizar o decreto da custódia preventiva, concedo aos Réus o direito de recorrerem em liberdade .Deixo de aplicar o art. 387, IV, do CPP,
porquanto entendo que a fixação do valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração deve observar os princípios do contraditório
e da ampla defesa, revelando-se imperioso oportunizar ao Réu o direito de produzir eventuais provas que pudessem interferir na convicção do
julgador no momento da fixação, o que não ocorreu nos presentes autos. Condeno os réus ao pagamento das custas processuais , nos
termos do art. 804 do CPP. Após o trânsito em julgado , adotem-se as seguintes providências: Lancem-se o nome do réu no rol de culpados;
Oficie-se ao TRE para cumprimento do disposto no art. 15, III, da CR/88; Oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre
antecedentes; Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 07 de junho de 2018. Roberta Barcala Baptista Coutinho Juíza de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente: 2019.0682.000263
Processo Crime nº 4176-72.2000.8.17.0810
Acusados: Iolanda Alexandrina Fernandes de Souza e outros
Advogados: Dr. Alexandre do Rego Barros, OAB/PE 20.306, Dr. Manoel Barbosa de Souza, OAB/MS 3.623 e Dr. Arthur Pedro Vieira, OAB/PE 4702

Ficam intimados os Advogados acima mencionados de todo teor da sentença: O Ministério Público denunciou IOLANDA ALEXANDRINA
FERANDES DE SOUZA, ANGELA MARIA SANTOS DA SILVA, SEVERINO MARCOS DOS SANTOS e VALDILENE MARIA DA SILVA, sendo
a primeira denunciada como incursa nas penas dos art. 242, c/c art. 14, II, art. 308 e art. 171, caut, c/c art. 29 do Código Penal; a segunda
denunciada como incursa nas penas do artigo 242, c/c art. 14, II c/c o art.29 do Código Penal; o terceiro denunciado incurso nas penas do art.
242 c/c art. 14, II, c/c 29 do Código Penal e a quarta acusada incursa nas peans do art. 308 e 171, caput, c/c art. 29, do Código Penal. Aberta
a audiência, o Defensor Público requereu a decretação da extinção da punibilidade dos acusados, conforme consta acima. A representante do
Ministério Público opinou fundamentadamente sobre a decretação da extinção da punibilidade dos autores, em razão da ocorrência da prescrição
da pretensão punitiva na forma retroativa e virtual. Eis o breve relato.. Decido. Utilizo o parecer ministerial como razão de decicir. De início,
verifica-se que ocorreu a prescrição da pretensão punitiva estatal. A denúncia foi recebida em 4/9/2001. O processo e o prazo prescricional foram
suspensos em 13 de dezembro de 2002, tendo transcorrido 1 ano e 5 meses. A primeira denunciada compareceu aos autos em abril de 2008.
Dessa forma, considerando os intervalos entre os marcos interruptivos e suspensivos, transcorreram 10anos e 10 meses. A segunda denunciada
compareceu aos autos em janeiro de 2006. Considerando os intervalos entre os marcos interruptivos e suspensivos, transcorreram mais de
12 anos, restando, portanto prescrita a pretensão punitiva, na forma retroativa. O terceiro denunciado, por sua vez, compareceu aos autos em
dezembro de 2005. considerando os intervalos entre os marcos interruptivos e suspensivos, transcorreram mais de 12 anos, restando, de igual
modo, prescrita a pretensão punitiva na forma retroativa. A quarta denunciada, por fim, ate o presente, não foi localizada. Os autos voltaram a
correr em dezembro de 2014. considerando os intervalos entre os marcos interruptivos e suspensivos, transcorreram 4 anos e dois meses. Vale
transcrever o art. 109, do Código Penal: Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto
no § 1º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: I -
em 20 (vinte) anos, se o máximo da pena é superior a 12 (doze); II - em 16 (dezesseis) anos, se o máximo da pena é superior
a 8 (oito) anos e não excede a 12 (doze); III - em 12 (doze) anos, se o máximo da pena é superior a 4 (quatro) anos e não
excede a 8 (oito); IV - em 8 (oito) anos, se o máximo da pena é superior a 2 (dois) anos e não excede a 4 (quatro); V - em 4
(quatro) anos, se o máximo da pena é igual a 1 (um) ano ou, sendo superior, não excede a 2 (dois); VI - em 2 (dois) anos, se
o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Alterado pela
L-012.234-2010) [sem destaque no original] Com relação as denunciadas Iolanda Alexandrina e Valdilene Maria, entende o Ministério Público
que ocorreu a prescrição , na sua modalidade antecipada. Caso viesse a ser prolatada uma sentença condenatória, seria praticamente
inevitável a prescrição retroativa da pena efetivamente aplicada. Estamos diante da hipótese conhecida como prescrição virtual, assim
definida por Guilherme de Souza Nucci: Prescrição virtual ou antecipada é a constatação da prescrição, antecipadamente, levando-se
em conta a pena a ser virtualmente aplicada ao réu, ou seja, a pena que seria, em tese, cabível ao acusado 1 .
Finalmente, seguindo a mesma linha de raciocínio, temos o magistério de Rogério Greco: Qual seria a utilidade da ação penal,
que movimentaria toda a complexa e burocrática máquina judiciária quando, de antemão, já se tem conhecimento de que ao final da instrução
processual, quando o julgador fosse aplicar a pena, a quantidade seria suficiente para que fosse declarada a extinção da punibilidade com base
na prescrição da pretensão punitiva estatal? Seria fazer com que todos os envolvidos no processo penal trabalhassem em vão, pois que, desde
o início da ação penal, já se saberia impossível a formação do título executivo penal” 2 . Mais benéfico para a sociedade, portanto, não
se insistir em ações e inquéritos fadados a não produzirem qualquer resultado útil, como se daria na hipótese de que ora se
cuida, o que contribuiria tão somente para assoberbar ainda mais o Judiciário e o Ministério Público, impedindo-os de reunir esforços
destinados à elucidação de casos sobre os quais o Estado possa, efetivamente, exercer o jus puniendi . Ainda que as denunciadas
fossem condenadas a uma pena de 2 anos, quase a pena máxima, que não seria o caso, restaria prescrita a pretensão punitiva. Isto
posto, com fundamento nas razões e dispositivos legais acima expostos, declaro a extinção da punibilidade dos acusados, pela ocorrência
da prescrição e, consequentemente, determino a baixa na distribuição e o arquivamento. Publique-se. Registre-se. Intime-se. JULIANA
COUTINHO MARTINIANO LINS JUÍZA PRESIDENTE

Dado e Passado nesta Comarca do Jaboatão dos Guararapes, ____ do mês de janeiro de 2019. Eu,.................. Chefe de Secretaria, subscrevi
e assino. Dra. Roberta Barcala Baptista Coutinho, Juíza de Direito .

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Jaboatão dos Guararapes - II Vara Privativa do Tribunal do Júri


2ª VARA DO JÚRI DE JABOATÃO DOS GUARARAPES
Juiz de Direito: Otávio Ribeiro Pimentel
Chefe de secretaria: Melina Magalhães Monteiro

PAUTA DE INTIMAÇÃO Nº 20/2019

Ficam INTIMADOS os Advogados abaixo identificados, dos despachos e atos constantes dos processos a seguir identificados, com fulcro no
art. 370 do CPP.

PROCESSO: 0018294-28.2015.8.17.0810
Denunciado(s): TIAGO JOSE SANTANA DA SILVA, LEANDRO JOSE DA SILVA, SERGIO FRANCISCO DA SILVA FILHO, BRUNO JOSE
SANTANA DA SILVA
Advogado(s): ANTONIO CARLOS MAGALHAES DA SILVA PORTO OAB/PE 35.285
DEFENSORIA PÚBLICA

INTIMAÇÃO: Fica(m) intimado(s), o(s) advogado(s) acima especificado(s) da Sessão do de julgamento da 2ª Vara do Tribunal do Júri
de Jaboatão dos Guararapes a ser realizado no dia 10/04/2019, às 09:00h, do novo local determinado pelo TJPE, qual seja no NOVO
FÓRUM DE JABOATÃO DOS GUARARAPES, localizado na BR 101 sul, Km 80, Prazeres, Jaboatão dos Guararapes/PE.

Recife, 14 de Janeiro de 2019


Melina Magalhães Monteiro
Chefe de Secretaria
Otávio Ribeiro Pimentel
Juiz de Direito

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Jaboatão dos Guararapes - Vara da Infância e Juventude


Vara da Infância e Juventude de Jaboatão Guararapes

Juiz de Direito: Rafael Souza Cardozo


Chefe de Secretaria: Danilo Trajano Oliveira
Data: 14/01/2019
Pauta Diária
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do(a)(s) DECISÃO(S)/DESPACHO proferido(a)(s), por
este JUÍZO, no(s) processo(s) abaixo relacionado(s):

Processo Nº: 0000225-06.2019.8.17.0810


Natureza da Ação: Perda ou Suspensão do Poder Familiar
Requerente: C. M. L. D. O.
Criança: (...)
Requerido: H. P. B. G. C.
Advogados: Sergio Nejaim Galvão, OAB/PE 15.075; João Bosco Tenório Galvão, OAB/PE 3.937.

DECISÃO : “Ante o exposto, com fulcro no art. 148, parágrafo único, c/c. art. 98, ambos do ECA e art. 64, §3º, do CPC, DECLARO A
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DESTE JUÍZO. Considerando que a nobre colega magistrada não explicitou qualquer situação de risco na
decisão de incompetência, p or economia processual e pelo princípio da celeridade, deixo de suscitar o conflito de competência e determino a
remessa dos autos à 4ª Vara de Família desta Comarca, com as nossas homenagens. Acaso o aquele douto Juízo não se convencendo dos
argumentos ora expendidos, deverá remeter os autos ao TJPE em conflito de incompetência, servindo a presente decisão como razões deste
Juízo. Intimações, comunicações e providências necessárias. Jaboatão dos Guararapes, 14 de janeiro de 2019. Rafael Souza Cardozo. Juiz
de Direito. ”

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Jupi - Vara Única

COMARCA DE JUPI
PAUTA DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

Processo 675-33.2013.8.17.0850
Classe: Ação de Improbidade Administrativa
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Réu: Enoque Virgulino Leite
Advogado: PE13466 – Jorge Wellington Lima de Matos

Pela presente Pauta, com base no Prov. 002/2006, da CGJ/TJPE, FICA intimado o Bel. JORGE WELLINGTON LIMA DE MATOS, OAB/PE 13.466,
advogado do réu ENOQUE VIRGULINO LEITE, qualificado na Petição Inicial da Ação de Improbidade Administrativa promovida pelo Ministério
Público do Estado de Pernambuco, em trâmite nesta Vara Única da Comarca de Jupi, – Proc. 0000675-33.2013.8.17.0850, para comparecer a
Audiência de Instrução, designada para o dia 14 de fevereiro de 2019, às 09:30h, ficando o réu deveras intimado, devendo Vossa Senhoria
trazer consigo suas testemunhas – art. 455 do CPC de 2015, do Fórum de Jupi. Ficam as partes advertidas que o não comparecimento poderá
levar à dispensa da produção de provas por eles requeridas. Eu, Ivanildo Bezerra da Silva, Téc. Judiciário que a digitei e submeti a subscrição
e assinatura da Chefia de Secretaria. Jupi, 14 de janeiro de 2019.
Maria Quitéria Nunes da Silva
Chefe de Secretaria

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Lagoa de Itaenga - Vara Única


Vara Única da Comarca de Lagoa de Itaenga

Juíza de Direito: Tatiana Lapa Carneiro Leão (Titular)


Chefe de Secretaria: Rodrigo José Gomes Silva
Data: 14/01/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000001-59.1994.8.17.0870


Natureza da Ação: Arrolamento Comum
Arrolado: Severina Arcangela da Conceição
Arrolante: Narciso José da Silva
Advogado: PE012042 - Eduardo Valfrido da Rocha
Advogado: PE026497 - Thiago Reinaux Fonseca de Mello
Herdeiro: Maria José da Silva
Advogado: PE041691 - Antônio Pereira Lins Júnior

Despacho
R.H.
Compulsei os presentes autos e verifiquei que o despacho proferido no dia 21 de setembro de 2015, às fls. 390 destes autos ainda
não foi cumprido pelo inventariante na presente ação sucessória.
É que o inventariante José Amaro da Silva Irmão apesar de intimado pessoalmente conforme mandado às fls. 393/394, apesar de ter
prestado o compromisso de inventariante (fls. 395), não apresentou as primeiras declarações atualizadas no prazo de 20 (vinte) dias, conforme
determinado no despacho de fls. 390 e 358 e verso.
Outrossim, considerando que somente após ter prestado o compromisso foi que o inventariante constituiu se advogado, conforme
instrumento de mandato às fls. 396, razão pela qual, determino a intimação do referido inventariante, através de seu advogado, para cumprir o
item "1" do despacho de fls. 358/358v, devendo apresentar as primeiras declarações atualizadas no prazo de 20 (vinte) dias, sob pena de sua
remoção ex ofício com fulcro no art. 622,I do NCPC.
Advirta-se que tal documento deve atender integralmente o disposto no art. 993 do CPC e estar acompanhado dos documentos pessoais
dos herdeiros e interessados representados (cópias do RG, CPF, certidão de nascimento ou de casamento) ou indicar os já constantes nos autos
do processo. Esse documento deve estar também assinado pelo próprio inventariante ou acompanhado de procuração outorgada ao causídico
com poderes específicos.
Saliente-se que deverá indicar nesse documento, também, os documentos que comprovam a propriedade/posse do espólio constantes
dos presentes autos ou faça juntar os faltantes, conforme já requerido pela Procuradoria da Fazenda Estadual às fls. 378/378v;

Lagoa de Itaenga, 20/11/2018.

Tatiana Lapa Carneiro Leão


Juíza de Direito

Processo Nº: 0000022-54.2002.8.17.0870


Natureza da Ação: Interdito Proibitório
Arrolante: JOSÉ AMARO DA SILVA IRMÃO
Arrolante: MARIA DE LOURDES DA SILVA
Arrolante: JOSEFA BARBOSA DE LIMA
Arrolante: TEREZINHA ARCANJELA DA SILVA
Advogado: PE024946 - LUIZA LINS PEREIRA SOUZA
Arrolado: JOSÉ ANTONIO CORREIA DE MELO
Arrolado: Eduardo Martiniano de Barros

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Advogado: PE021077 - GRACYKELLEN LUCIANA FERREIRA ROCHA

Despacho

R.H.,tendo assumido a comarca em 02/02/2018.


1-Expeça-se Mandado de Diligência para que se verifique a atual situação do imóvel objeto da demanda, considerando que já foi
concedida liminar às fls. 24/25 e que sobreveio notícia de alteração da situação fática.
2-Após, intime-se a parte autora para informar sobre seu interesse no prosseguimento da presente ação, no prazo de 05 dias, sob pena
de extinção sem julgamento do mérito com fulcro no art. 485, § 1º do CPC.
Lagoa de Itaenga, 20/11/2018.

Tatiana Lapa Carneiro Leão


Juíza de Direito

Processo Nº: 0000801-86.2014.8.17.0870


Natureza da Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Autor: BANCO ITAÚ S/A
Advogado: PE028795 - FLÁVIUS VALÕES CAVALCANTI
Réu: NELSON A. DE SOUZA PROMOCOES

DESPACHO

Diante da intimação do réu para que cumprisse a decisão proferida pela 2ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco
realizada conforme certidão do oficial de justiça às fls. 96, diga a parte autora em 10 (dez) dias.
P.I.
Lagoa do Itaenga, 10 de janeiro de 2019.

Tatiana Lapa Carneiro Leão


Juíza de Direito
Vara Única da Comarca de Lagoa de Itaenga

Juíza de Direito: Tatiana Lapa Carneiro Leão (Titular)


Chefe de Secretaria: Rodrigo José Gomes Silva
Data: 14/01/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000200-41.2018.8.17.0870


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Vítima: GILVAN JOSÉ DA SILVA
Acusado: GUSTAVO REGINALDO DA SILVA LIMA
Advogado: PE040029 - Alisson Rafael de Alencar MAuricio Marinho
Acusado: ELIZABETE DA PAZ LUNA
Advogado: PE000888B - VALQUIRIA ALMEIDA PONTES

ATO ORDINATÓRIO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, fica intimado o Bel. Alisson Rafael de Alencar Mauricio Marinho, advogado de
defesa do réu Gustavo Reginaldo da Silva Lima, para apresentar resposta escrita no prazo de 10 (dez) dias conforme decisão de fl. 88/90.

Lagoa do Itaenga (PE), 10/01/2019.

Rodrigo José Gomes Silva


Chefe de Secretaria
Vara Única da Comarca de Lagoa de Itaenga

Juíza de Direito: Tatiana Lapa Carneiro Leão (Titular)


Chefe de Secretaria: Rodrigo José Gomes Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00012/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000548-20.2018.8.17.0980


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: MAURÍLIO MANOEL DE SANTANA
Advogado: PE012717 - Maria Luceli de Morais

SENTENÇA

Vistos, etc...
O Representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO , em exercício nesta comarca, denunciou de MAURÍLIO MANOEL DE
SANTANA , brasileiro, nascido em 23.07.1994, filho de Manoel José de Santana Filho e Maria Lúcia Epifânio de Santana, natural de Lagoa de
Itaenga-PE, inscrito no RG nº 9.561.445 SDS/PE, residente na Rua Severina Aragão, nº 41 - Lagoa de Itaenga /PE, como incurso nas sanções
do art. 14 da Lei nº 10.826/06, c/c o art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo fato de, no dia 10 de junho de 2018, no período da tarde, em via pública, mais
precisamente na Rua Manoel da Anunciação, neste município de Lagoa de Itaenga, o denunciado foi preso em flagrante delito quando portava
uma arma de fogo do tipo revólver marca Taurus calibre 38, nº de série 218902, com capacidade para seis munições, e ainda trazia consigo 04
papelotes da droga vulgarmente conhecida por maconha, conforme se verifica no auto de apresentação e apreensão de fl. 07, em desacordo
com determinação legal, posto que sem o registro e porte a ser expedido pela autoridade federal competente.
Auto de Prisão em flagrante, onde constam auto de apresentação e apreensão e auto de constatação preliminar da natureza e
quantidade da droga (fls. 03/15).
Termo de Audiência de Custódia e decisão decretando a prisão preventiva (fls. 19/22).
Inquérito Policial, onde o auto de eficiência em arma de fogo - fls. 26/70.
Recebimento da denúncia em 27/06/2018.
Certidão de antecedentes criminais da Secretaria (fls. 75).
Devidamente citado pessoalmente (fl. 78), o réu ofereceu Defesa Preliminar sem rol de testemunhas através da Defensoria Pública
(fls. 84).
Recebimento da denúncia em 02/04/2018.
FAC do IITB (fl. 90).
Audiência de Instrução e Julgamento, com a oitiva de 3 (três) testemunhas da Promotoria e o interrogatório do réu (fls. 93/95).
Alegações finais do Ministério Público pugnando pela condenação do réu (fls. 96/97).
A Defesa apresentou suas alegações finais requerendo a aplicação da pena mínima com relação ao crime de porte ilegal de arma e a
absolvição com relação ao crime previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/2006 (fls. 98/98v).
RELATADO. DECIDO :
Inexistem preliminares a serem analisadas.
Concluída a instrução processual, não havendo nulidades argüidas ou constatadas, bem como tendo o feito tramitado regularmente e
estando pronto para julgamento, impõe-se, em razão da atual fase procedimental, o exame das provas produzidas, a fim de serem valoradas as

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

pretensões do Ministério Público e, em contrapartida, as que resultaram da defesa, de modo a ser realizada, diante dos fatos que ensejaram a
presente persecução criminal, a pretensão punitiva do Estado.
O presente processo foi instaurado para a apuração da responsabilidade penal do Réu, acima qualificado, no tocante à prática dos
delitos elencados nos art. 28 da Lei 11.343/06 e art. 14 da Lei nº 10.826/2003.
Dispõem o art. 28 da Lei 11.343/06:
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.. (...)
A materialidade é incontroversa, sendo que o laudo de fls. 10 atesta que o material apreendido com o réu é a substância que se presume
ser maconha, a qual é capaz de produzir dependência física ou psíquica.
O acusado Maurílio Manoel de Santana, perante este Juízo, admitiu que no momento da prisão estava portando a droga descrita no
auto de apresentação e apreensão de fls. 08, a qual era utilizada para seu consumo.
A testemunha Luzivan Leandro Ferrais Dornelas, policial militar, quando inquirido por este Juízo afirmou que no momento da prisão
de Maurílio Manoel de Santana foi encontrados, além de duas armas de fogo, uma quantidade de droga, sendo que naquele momento o réu
confessou ser o proprietário de tudo que foi apreendido.
A testemunha Melquezedeque Severino da Anunciação, afirmou perante este Juízo que não viu os indivíduos quando estavam bebendo
em gente de sua casa, e quando chegou em casa o Maurílio havia entrado na sua casa.
O referido crime se inclui entre os que ofendem a incolumidade pública, sob particular aspecto da saúde pública, portanto, caracterizado
como crime de perigo abstrato.
Em realidade, trata-se de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado e que não exige dano para ser configurado, bastando somente
que a conduta do agente se subsuma num dos dezoito núcleos previstos.
Como se sabe, o perigo abstrato é presumido juris et de jure, ou seja, não precisa ser provado, porque a lei contempla a simples prática
da ação, que se pressupõe perigosa, completando o tipo incriminador.

c) Do delito de Porte Ilegal de Arma de Fogo


Cuida-se de apuração de crime de porte ilegal de arma de fogo, que se processa através de ação penal pública incondicionada, da
responsabilidade do acusado MAURÍLIO MANOEL DE SANTANA, em face de ter sido preso e autuado em flagrante, por portar uma arma calibre
38, sem autorização e em desacordo com a determinação legal ou regulamentar.
É oportuno dizer que para o tipo penal de posse/porte de arma de fogo consagrou-se como delito de mera conduta, uma vez que não
dependem da existência de efetivo dano para a sociedade, e perigo abstrato, dispensando a ocorrência de um resultado naturalístico, tendo em
vista que o dano é presumido.
Na espécie, quanto à materialidade dos delitos tipificados previstos na Lei n.° 10.826/03, resta sobejamente provada nos autos pela
auto de prisão em flagrante (fl. 03/10), bem como pelo Auto de apreensão e apresentação do revólver e da munição apreendidos às fl. 08.
No tocante a autoria, as testemunhas Melquezedeque Severino da Anunciação e Luzivan Ferrais, afirmaram que no momento da prisão
o réu encontrava-se com duas armas de fogoso do tipo revólver descritas no auto de apreensão de fls. 08.
A autoria do acusado restou comprovada pela prova oral coligida nos autos, conforme depoimento das testemunhas transcritos acima
e pela confissão do denunciado.
A prova colhida em juízo demonstra-se harmônica e coerente entre si, o que traz a essa julgadora a convicção de que o denunciado
praticou os delito de porte ilegal de armas de fogo de uso permitido e uso de drogas. Ficou provado pelas testemunhas ouvidas em Juízo, em
consonância com o interrogatório do acusado, sendo que MAURÍLIO MANOEL DE SANTANA confessou ser o proprietário das armas apreendidas
que no dia dos fatos descritos na denúncia.
No Laudo de Eficiência (fl. 59) os peritos afirmaram que as citadas armas de afogo apresentavam seus mecanismos de disparos em
perfeita condição de funcionamento.
Tal constatação demonstra a prática da figura típica prevista no art. 14 do Estatuto do Desarmamento, que tem nomen juris porte ilegal
de arma de fogo.

III - Dispositivo
Ante as razões expostas, JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados na inicial acusatória nos seguintes termos:
a) condenar o réu MAURÍLIO MANOEL DE SANTANA ("TEL OU BROW"), com arrimo no art. 387, como incurso nas penas do art. 14,
da Lei nº 10.826/2003 e art. 28 da Lei nº 11.343/2006.
Atendendo as diretrizes do art. 59 e 68 do Código Penal, passo a dosimetria das penas, especificando a pena imposta para cada um
dos denunciados, não incidindo em violação à individualização da pena, garantia constitucionalmente assegurada aos réus.

IV - Dosimetria
IV.1 - Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 14, da Lei nº 10.826/03)

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Verifica-se que o réu agiu, quanto aos crimes imputados, com culpabilidade normal à espécie, de modo que deixo de valorar
negativamente; no que se refere aos antecedentes, o réu é primário tecnicamente, o que merece valoração positiva; não há elementos para
se aferir a conduta social e personalidade do réu; os motivos dos delitos são típicos às espécies; as circunstâncias não merecem desvalor; as
consequências do delito não fogem às elementares típicas; o delito não tem como vítima pessoa individualizada; não existem dados para aferir
a condição econômica do réu.
À vista das circunstâncias judiciais já analisadas acima, fixo a pena-base em 02 (dois) anos de reclusão.
Incide, na espécie, as circunstâncias atenuantes da confissão (art. 65, III, "d", do CP), mas deixo de aplicá-las em respeito à Súmula
231 do STJ. Não incide circunstância agravante.
Não concorrem causas de diminuição e de aumento de penas. Assim torno definitiva a pena anteriormente dosada.
Tendo em vista que a pena de multa também observa o critério trifásico, diante do acima exposto, fixo, com arrimo nos arts 49 e 60
do CP, a pena de multa em 10 (dez) dias-multa, estabelecendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior salário-mínimo mensal vigente na data
do fato, levando em consideração a situação econômica do réu.
Não havendo mais o que considerar, torno definitiva a pena em 02 (dois) anos de reclusão, além de 10 (dez) dias-multa, sendo cada
dia multa no valor de 1/30 do maior salário mínimo vigente na data do fato.

IV.2 - Posse de Drogas (art. 28, da Lei nº 11.343/06)


Verifica-se que o réu agiu, quanto aos crimes imputados, com culpabilidade normal à espécie, de modo que deixo de valorar
negativamente; no que se refere aos antecedentes, o réu é primário tecnicamente, o que merece valoração positiva; não há elementos para
se aferir a conduta social e personalidade do réu; os motivos dos delitos são típicos às espécies; as circunstâncias não merecem desvalor; as
consequências do delito não fogem às elementares típicas; o delito não tem como vítima pessoa individualizada; não existem dados para aferir
a condição econômica do réu.
À vista das circunstâncias judiciais já analisadas acima APLICO ao réu a pena prevista no inc. I do art. 28 (Advertência sobre os efeitos
das drogas), isoladamente.

V - Regime de Cumprimento, Benefícios Penais e demais Providências


Nos termos do art. 33, §2º, "c" do Código Penal, determino que o regime inicial de cumprimento da pena seja o ABERTO, já que o réu
não é reincidente ao tempo do fato e pelo quantum da pena imposta, por entendê-lo necessário e suficiente à reprovação e prevenção do crime,
devendo ser especificado o cumprimento em audiência admonitória a ser designada.
Fixado o regime aberto, deixo de promover a detração hipotética da pena para fins de determinação do regime inicial de cumprimento
da pena (art. 387, §2° do CPP), registrando, por oportuno, que o réu Maurílio Manoel de Santana ficou preso preventivamente de 10/06/2018
até a presente data,.
Por estarem presentes os pressupostos objetivos e subjetivos do art. 44 do CP, SUBSTITUO as penas privativas de liberdade aplicada
aos réus por uma restritiva de direito, consistente na prestação de serviços à comunidade, pelo mesmo prazo da pena privativa aplicada, à razão
de 8 (oito) horas semanais, em lugar a ser determinado na audiência admonitória, e respeitadas a aptidão do réu, ocasião em que será aplicada
a pena de advertência pela condenação pelo crime tipificado no art. 28 da Lei nº 11.343/2006, tudo nos termos do artigo 46 do CPB.
Prejudicada a análise da suspensão condicional da pena considerando que o condenado teve a pena privativa de liberdade convertida
em restritiva de direitos (art. 77, III, do CP).
Diante da pena que resta a ser cumprida e da substituição por pena restritiva de direito, concedo ao reú o direito de recorrer em
liberdade. Expeça-se alvará de soltura, fazendo constar que deve ser solto se por outro motivo não devem continuar preso.
Decreto o perdimento dos instrumentos do crime em favor da União (art. 91, II do CP). Oficie-se à Coordenação de Operações e
Recursos Especiais - CORE - da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, conforme Portaria da SDS n.º 966/2011, para que seja encaminhada a
arma de fogo/munições apreendidas ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos
órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do art. 25 da Lei nº 10.826/03. Expedientes necessários.
Condeno o réu no pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do CPP, suspensas enquanto perdurar o estado de
pobreza, pelo prazo de 05 (cinco) anos.
Com o trânsito em julgado, a Secretaria tomará as providências seguintes:
a) Lançar o nome do réu no rol dos culpados;
b) Preencher o boletim individual para envio ao IITB/INFOSEG;
c) Comunicar a suspensão dos direitos políticos do réu à Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF);
d) Enviar os autos à Contadoria, para elaborar os cálculos da pena de multa;
e) Intimar o sentenciado para realizar o pagamento da pena de multa. Em caso de não pagamento da multa, oficiar a Procuradoria
Estadual para providenciar a execução da pena de multa. Encaminhem-se cópias: denúncia, sentença, trânsito em julgado da sentença, intimação
da sentença, cálculo da pena de multa e certidão de não pagamento da multa.
g) Oficiar a Coordenação de Operações e Recursos Especiais - CORE - da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, conforme Portaria
da SDS n.º 966/2011, para que sejam encaminhadas as armas de fogo/munições apreendidas ao Comando do Exército, no prazo máximo de
48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do art. 25 da Lei nº
10.826/03.
i) Nos moldes do Provimento 38/2010 CGJ-TJPE, arquivem-se os presentes feitos, distribuindo-se novo processo de execução para
fins de designação de audiência admonitória, com a cópia desta sentença e carta de sentença definitiva.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Arquive-se oportunamente.

Lagoa de Itaenga/PE, 03 de janeiro de 2019.

TATIANA LAPA CARNEIRO LEÃO


Juíza de Direito

Processo Nº: 0000394-22.2010.8.17.0870


Natureza da Ação: Cautelar Inominada
Autor: Narciso José da Silva
Advogado: PE024946 - LUIZA LINS PEREIRA SOUZA
Réu: Eduardo Martiniano de Barros
Advogado: PE024671 - Saulo Augusto B V Penna

SENTENÇA

I - RELATÓRIO
Vistos etc...
Trata-se de Ação Inominada requerida por NARCISO JOSÉ DA SILVA, enviada a este Juízo nos autos acima referidos em desfavor
de EDUARDO MARTINIANO DE BARROS, sob os auspícios do art. 12, inciso V e art. 991, incisos I, II do CPC/73, requerendo antecipação de
tutela, inaudita altera pars para que seja determinada a imediata desocupação dos imóveis objeto da presente lide, possibilitando dessa forma
o cumprimento do art. 991, II do CPC.
Em síntese apertada da inicial, alega o autor que é arrolante no processo que tramita nesta comarca desde 1994, dos bens deixados
pelo falecimento de Severina Arcângela da Conceição e não se encontra na administração dos bens deixados pelo falecimento de Severina
Arcângela da Conceição haja vista que o demandado Eduardo Martiniano de Barros passou a ocupar indevidamente e ilegalmente parte dos
bens do espólio, sem fazer parte do rol dos herdeiros da falecida, sob a alegação de que os imóveis são de sua genitora, uma das herdeiras
do espólio de Severina Arcângela.
Alega que a casa situada na Rua José Isidoro, nº 13 atualmente ocupada pelo requerido, faz parte da relação de bens deixados pelo
falecimento de Severina Arcângela da Conceição, bem como uma área de terra situada na Rua Leopoldina Pinheiro, onde também está instalado
um LAVA JATO, bem como construído um poço sem a devida permissão dos herdeiros.
Arrolou testemunhas e o único documento que juntou foi o termo de compromisso de arrolante (fls. 07).
O réu contestou afirmando que o autor requer cautelar sem ao menos apresentar provas incontestes de suas alegações, afirmando
também que não pode o autor afirmar que o terreno ocupado pelo demandado não lhe pertence, haja vista que qualquer das ações sucessórias
foram julgadas e não há qualquer formal de partilha do qual se possa extrair a certeza dos fatos alegados pelo autor, e, salienta também, que
uma das razões de ocupar alguns bens é pelo fato dele demandado ser filho da herdeira (Maria Arcângela de Barros) e esposo da legatária Maria
José da Silva para a qual foram deixados os bens pertencentes a Terezinha Arcangela da Silva.
Tentada a conciliação em audiência, a qual não foi obtido êxito (fl. 18).
É o relatório. Passo a decidir.

II - FUNDAMENTAÇÃO
Inicialmente, ressalto que assumi minhas funções nesta comarca em 02 de fevereiro do corrente ano, conforme designado no Ato Nº
1583/17-SEJU. Verifico que o presente feito encontrava-se concluso para julgamento desde 23 de dezembro de 2011.
Antes do enfrentamento da questão sobre a análise do pedido liminar, cumpre-me esclarecer que com o advento do Novo CPC/2015,
a presente medida cautelar interposta pelo autor se enquadrará no Livro V - Da Tutela Provisória, haja vista a extinção do processo cautelar.
Assim, analisando os fundamentos do pedido, vislumbro tratar-se de tutela de urgência requerida, conforme dispõe o art. 300 do NCPC/15,
senão vejamos: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la.
Nessa toada, observo ter o autor requerido a imediata desocupação dos imóveis delineados na inicial sem comprovar que eles integral
o rol dos bens deixados pelo falecimento de Severina Arcângela da Conceição, e, em que pese tenha arrolado testemunhas na inicial, não se
comprovará a herança em litígio através de prova testemunhal.
Observo que este Juízo na época da propositura da presente ação se absteve de apreciar o pedido liminar, e, inexistem nos autos
pressupostos autorizadores da concessão de medida cautelar prevista nos arts. 796 e seguintes do CPC/73, inexistindo também, prova inequívoca
e verossimilhança das afirmações trazidas pelo autor, o qual absteve-se de comprovar que os bens ocupados por Eduardo Martiniano de Barros
fazem parte do acervo sucessório, e que poderia causar dano irreparável ou de difícil reparação, conforme previsto no revogado art. 273 do
CPC/73, não ficando evidente nos autos a urgência contemporânea e o perigo de dano que justificasse o deferimento da medida, como assim
exigido nos dispositivos processuais mencionados.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Na verdade, no momento da propositura da presente ação já caberia o indeferimento do tutela provisória, ante a ausência da
comprovação das alegações que justificassem o deferimento da medida, a qual estaria sujeita ao perigo da irreversibilidade dos efeitos da decisão,
conforme parágrafo terceiro do art. 300. Todavia, passados mais de 08 (oito) anos do ajuizamento da presente ação, entendo não ser o caso de
acolhimento da medida cautelar perseguida. Isso porque a parte autora se limitou a juntar o termo de compromisso de inventariante e sequer
comprovou a existência dos bens que afirma estarem ocupados irregularmente pelo demandado Eduardo Martiniano de Barros.
Deste modo, não verifico a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito, apenas com a análise das fotos e termo
de compromisso, e a natureza dos bens que o autor afirma tratarem-se de imóveis que fazem parte do monte mor partilhável dos bens deixados
pelo falecimento Severina Arcângela da Conceição não podem ser comprovada através de prova testemunhal,
Urge salientar que desde a realização da audiência de tentativa de conciliação, ocorrida no dia 23 de março de 2011, a parte autora não
mais se pronunciou nos presentes autos. De fato, todos os processos e também o processo cautelar possui requisitos para o seu prosseguimento
regular, sendo que a ausência de documentos imprescindíveis para o deslinde da controvérsia aliada a não comprovação da urgência e o perigo
de dano que justificasse o deferimento da medida enseja a extinção do processo sem julgamento do mérito.

III - DISPOSITIVO
Diante do exposto, declaro EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com arrimo nos art. 485, inciso IV e 310, primeira
parte, ambos do Código de Processo Civil. Sem custas.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE.
Dê-se ciência ao Ministério Público.
Transitada em julgado, remeter os autos para o arquivo.

Lagoa de Itaenga 13 de novembro de 2018.

TATIANA LAPA CARNEIRO LEÃO


JUÍZA DE DIREITO

Processo Nº: 0000171-40.2008.8.17.0870


Natureza da Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Réu: L. G. DA S.
Advogado: PE034059 - Fábio Jorge Coelho de Farias
Autor: F. DE I. DE D. C. N. P. P. - B. M.
Advogado: PE021678 - BRUNO HERIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
Advogado: PE018481 - Lídio Souto Maior
Advogado: PE034956 - CINEIDE PEREIRA DE MELO
Advogado: PE021684 - Celina Rodrigues de Lima
Advogado: PE027754 - DIOGO ALEXANDRE DE LIMA
Advogado: PE031706 - Heber Deyvson Gomes Pereira
Advogado: PE029514 - MARCELO ALBUQUERQUE ANDRADE
Advogado: PE024959 - Maria Angélica de O. C. Nascimento
Advogado: PE021130 - MARIA SUELI REIS BARBOZA
Advogado: PE030777 - MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE ARRUDA
Advogado: PE027408 - MIRELLA GUIMARAES BADARANE
Advogado: PE032457 - MÔNICA jUVINA DE ALCÂNTARA SANTOS
Advogado: PE025898 - Pedro Del-Pretes de Sousa Coutinho
Advogado: PE022357 - RENATA DE ALBUQUERQUE TAVARES
Advogado: PE027447 - Sérgio Luiz Tavares Paes Barreto
Advogado: PE032549 - Susana Bomfim Vanderlei
Advogado: PE014712 - Vera Lúcia Silva de Sousa
Advogado: PE027070 - Verusk Vanderlei

SENTENÇA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vistos...
Trata-se de busca e apreensão, ajuizada em face de LUIZ GUSTAVO DA SILVA, devidamente qualificado. Deferida a liminar, o bem
não foi localizado. Em decisão de fls. 89/90, foi determinada a intimação da parte autora para requerer a conversão da ação em execução,
uma vez que o bem não foi localizado, sob pena de extinção por ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular
do processo. Intimada a parte autora, por seu procurador, para manifestar-se sobre o interesse no prosseguimento do feito, quedou-se inerte.
Vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
O processo encontra-se paralisado por manifesto desinteresse da parte autora, intimada para se manifestar, deixou transcorrer in albis
o prazo para manifestação. Como asseverado na decisão de fls. 89/90, a apreensão do veículo é pressuposto para citação do réu na ação de
busca e apreensão. Não havendo apreensão, deve ser dado a parte autora oportunidade para requerer a conversão da ação em execução, nos
termos dos artigos 4º e 5º do Dec. Lei n. 911/69, o que não foi feito pela parte autora.
Portanto, diante ausência de pressuposto processual válido para o desenvolvimento do processo, deverá o feito ser extinto sem
julgamento do mérito. Ante o exposto e por tudo o mais que consta nos autos, julgo extinta a presente ação, e assim o faço com arrimo no art.
485, inciso IV, do CPC/2015. Custas pela parte autora, já recolhidas.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as cautelas de praxe.

Lagoa do Itaenga, 10 de janeiro de 2019.

TATIANA LAPA CARNEIRO LEÃO


Juíza de Direito
Vara Única da Comarca de Lagoa de Itaenga

Juíza de Direito: Tatiana Lapa Carneiro Leão (Titular)


Chefe de Secretaria: Rodrigo José Gomes Silva
Data: 09/01/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000431-39.2016.8.17.0870


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Réu: RAFAEL JOSÉ DA SILVA
Advogado: PE027772 - Eugênio Maciel Chacon Neto

SENTENÇA

Vistos, etc...
O Representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO, em exercício nesta comarca, denunciou de RAFAEL JOSÉ DA SILVA,
brasileiro, nascido em 11.12.1995, natural de Lagoa de Itaenga-PE, inscrito no RG nº 9.522.016 SDS-PE, filho de Reginaldo Manoel de Santana
e Maria do Socorro da Silva, residente na Rua Júlio Medeiros nº 20, Bairro São Sebastião, nesta cidade de Lagoa de Itaenga/PE, pelo fato de, no
dia 05 de dezembro de 2016, por volta das 08:40 horas da manhã, em via pública, na rua Severino Vela, no centro deste município de Lagoa de
Itaenga, o denunciado foi preso em flagrante delito quando portava/ocultava 03 (três papelotes) da droga vulgarmente conhecida por "maconha"
e 02 (dois) big bigs, a quantia em espécie de R$ 23,00 (vinte e três) reais e um aparelho de telefonia celular, conforme auto de apresentação
e apreensão de fls. 07.
Inquérito Policial onde constam o Auto de Prisão em Flagrante, o auto de apresentação e apreensão e auto de constatação preliminar
da natureza e quantidade da droga, além da Audiência de Custódia e Decisão decretando a prisão preventiva do réu (fls. 06/73).
O réu não foi localizado para ser notificado (fls. 112/113).
Laudo Pericial do exame realizado no material vegetal apreendido revelando que o referido material que estava com o réu apresentava
fragmentos de caule, folhas, frutos e flores do vegetal Cannabis sativa L (fls. 116).
Decisão decretando a prisão preventiva do réu, na qual consta a informação de que o réu evadiu-se da viatura que o transportava para
a unidade prisional, e que às fls. 106 consta documento informando que o réu estaria hospitalizado em razão de tentativa de suicídio (fls. 119/120).
Ofício comunicando que o réu foi preso e autuado em flagrante em 14 de maio de 2018 (fls. 132).
O réu foi notificado às fls. 141/142 e diante da defesa preliminar de fls. 93/94 este Juízo afastou as preliminares suscitadas e recebeu
a denúncia em 10/09/2018 (fls. 145/145v). Audiência de Instrução e Julgamento, com a oitiva de 2 (duas) testemunhas da Promotoria e o
interrogatório do réu (fls. 154/157).

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Alegações finais do Ministério Público pugnando pela condenação do réu (fls. 168/169).
A Defesa apresentou suas alegações finais requerendo a absolvição do réu, com fulcro no art. 386, VII do CPP, e subsidiariamente a
desclassificação para aplicação do crime previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/2006, pugnando ainda pela aplicação do § 4º do art. 33 da Lei nº
11.343/2006, caso seja condenado pelo crime descrito na denúncia (fls. 172/175).
RELATADO. DECIDO :
Inexistem preliminares a serem analisadas.
Concluída a instrução processual, não havendo nulidades argüidas ou constatadas, bem como tendo o feito tramitado regularmente e
estando pronto para julgamento, impõe-se, em razão da atual fase procedimental, o exame das provas produzidas, a fim de serem valoradas as
pretensões do Ministério Público e, em contrapartida, as que resultaram da defesa, de modo a ser realizada, diante dos fatos que ensejaram a
presente persecução criminal, a pretensão punitiva do Estado.
O presente processo foi instaurado para a apuração da responsabilidade penal do Réu, acima qualificado, no tocante à prática do delito
elencado no art. 33 da Lei 11.343/06. Dispõem o art. 33 da Lei 11.343/06:
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar:Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa. (...)
O referido crime se inclui entre os que ofendem a incolumidade pública, sob particular aspecto da saúde pública, portanto, caracterizado
como crime de perigo abstrato.
Em realidade, trata-se de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado e que não exige dano para ser configurado, bastando somente
que a conduta do agente se subsuma num dos dezoito núcleos previstos.
Como se sabe, o perigo abstrato é presumido juris et de jure, ou seja, não precisa ser provado, porque a lei contempla a simples prática
da ação, que se pressupõe perigosa, completando o tipo incriminador.
Anote-se que a sanção prevista no citado tipo leva em consideração o perigo que as drogas que causam dependência representam
à saúde pública e não a lesão comprovada em caso concreto.
Para a formação de um juízo razoável de certeza sobre o comércio de drogas não se faz necessária prova efetiva do tráfico. A lei não
exige prova em flagrante do comércio ilegal de tóxicos, bastando somente elementos indiciários, tais como a confissão extrajudicial, a quantidade
e qualidade da substância apreendida, a conduta e antecedentes do agente, as circunstâncias da prisão, a origem da droga.
Pois bem. Quanto à materialidade, não há dúvidas sobre a natureza da droga apreendida, pois, de fato, tratava-se de Cannabis Sativa
L, popularmente conhecida por maconha (fls. 116). A droga examinada consta da Portaria n° 344/98 - SVS/MS (LISTAS E, F1 e F2), atualizada
por RDC, como substância entorpecentes/psicotrópicas de uso proscrito no Brasil, pois pode causar dependência.
As circunstâncias do caso em comento, como a quantidade de droga e dinheiro em espécie, bem como o local onde a ocorrência
aconteceu, ou seja, os policiais militares realizavam rondas na cidade e quando avistaram o acusado, em atitude suspeita, foram realizar a
abordagem e encontraram a droga apreendida sob a posse do denunciado, todavia, o Ministério Público afirma que dias antes dos fatos descritos
na inicial, foram encontrados na residência situada na Rua Ivone Santana, nº 56, Bairro do Jacaré II, nesta cidade de Lagoa de Itaenga, 62
(sessenta e dois) Big bigs de maconha, 01 (uma) porção de aproximadamente 40g da droga conhecida por "Maconha" e 01 (uma) arma de fogo
do tipo revólver, além de um aparelho de telefonia celular que ao ser ligado aparecia no papel de parede a foto do denunciado, levando a crer
que todo o material apreendido na referida residência também pertenciam a Rafael José da Silva.
No tocante à autoria, não restam dúvidas de que o acusado guardava a referida droga para traficá-la sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar.
O réu até confessou a propriedade da droga apreendida, no entanto, afirmou perante este Juízo estava apenas com 02 (dois) big bigs
que seriam para uso próprio, alegando ser usuário de maconha. Quando indagado sobre o material apreendido na residência localizada na Rua
Ivone Santana, nº 56, afirmou que a casa onde a referida droga foi apreendida era de propriedade da mãe dele acusado e estava alugada a uma
pessoa chamada "Beto" e explicou que o seu celular estava naquela residência porque teria emprestado o aparelho ao referido inquilino pois o
Beto estava precisava falar com a mãe, tendo se comprometido a trazer informações sobre o mencionado "Beto" para que ele esclarecesse sobre
as informações acima narradas, no entanto, não constam nos autos qualquer informação sobre identificação, paradeiro do referido inquilino.
O réu nega que seja traficante, alegando que a droga apreendida seria utilizada para uso próprio.
O Policial Militar Márcio da Silva Oliveira foi inquirido por este Juízo e afirmou que participou da ocorrência no dia 05/12/2016, e que
estava numa equipe composta por 04 (quatro) policiais e que o Comandante era o Sargento Estrela, e fazendo rondas pela cidade e ao entrar
numa rua deu de cara com o acusado o qual apressou os passos e soltou os papelotes, no entanto, o Comandante conhecia o acusado mandou
"EL" parar, viram que era droga o material jogado pelo acusado e deram voz de prisão a Rafael José da Silva, o qual correu e pulou um muro,
tendo sido perseguido pelos policiais e ao ser alcançado foi preso, quando portava um aparelho celular e uma quantia em dinheiro de pouco
mais de vinte reais, sendo conduzido a Delegacia de Polícia desta Comarca. A testemunha Sandro Nascimento Epifânio foi inquirida por este
Juízo e afirmou que o acusado jogou dois big bigs de droga, tendo confirmado seu depoimento prestado perante a autoridade policial quando
disse que "sabe que, há muito tempo, o mesmo é traficante de maconha", afirmando perante este Juízo no minuto 04:07 o seguinte: "também
ele numa esquina direto", tendo dito que nunca viu o acusado vendendo maconha e quando perguntado pela defesa sobre o motivo de ter dito
que sabia que o réu é traficante, respondeu no minuto 04:16 o seguinte: "se ele estava com isso!", tendo a referida testemunha, complementado
que antes da polícia capturar o réu não sabia que ele era traficante, pois se soubesse não iria tentar comprar o passarinho de "EL", ratificado seu
depoimento, dizendo que não confirma o depoimento prestado perante a Delegacia de Polícia.
Como se vê, o depoimento do acusado prestado em juízo não encontra consonância com os demais depoimentos testemunhais, de
modo que a versão apresentada em seu interrogatório judicial não é condizente com as demais provas colhidas nos autos.
A defesa afirma que o réu merece a diminuição da pena em razão da primariedade, não se dedicar as atividades criminosas e ter
confessado espontaneamente o crime que cometeu.
Todavia, a Douta Promotora de Justiça, analisando as provas dos autos afirmou:"A prova carreada aos autos é idônea e suficiente para
se concluir pelo dolo imprimido na conduta criminosa do acusado, conforme depoimentos de policiais que reconheceram sem sombra de dúvidas

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o réu, tendo um dos milicianos visto quando o denunciado jogou a droga, na tentativa de se desfazer da mesma, apesar da negativa deste, tendo
este em seu interrogatório apresentado outra versão para os fatos." (fls. 168/169).
No que tange aos depoimentos dos policiais, estes não podem ser considerados suspeitos apenas e tão-somente porque são policiais,
pois, os servidores públicos, inclusive policiais, empossados que são, após formal compromisso de bem e fielmente cumprirem seus deveres
funcionais, têm o desempenho de suas atuações, presunção de que agem escorreitamente, não se podendo ofensivamente presumir que os
informes que, em testemunhos ou em documentos oficiais, oferecem aos seus superiores e à Justiça, sejam ideologicamente falsos, tendo por
vil escopo inculpar inocentes.
Vistos dos ângulos acima especificados, não haveria óbice para, recepcionando a versão ministerial, fundamentar uma decisão
condenatória. Contudo, para espancar qualquer dúvida quanto à conduta do réu, verifico se o mesmo percorreu todo o iter criminis do art. 33 da
lei já citada acima. O aludido artigo tem o seguinte teor: "Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito... omissis".
Ora, toda a prova carreada para os autos comprova à saciedade ter o réu incorrido em um dos comportamentos do art. 33 da Lei
11.343/06.
Em seu poder, foi encontrada uma quantidade de maconha pronta para consumo, além de dinheiro. Cediço que, para configuração do
crime previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/06, não se exige qualquer ato de tráfico, bastando, como na espécie, que o agente tenha em depósito
a substância entorpecente. Da mesma forma, é inexigível a "trafico" para consumação do delito.
Depreende-se dos que o réu confessou ser o proprietário de parte da droga apreendida, a saber, 02 big-bigs e 03 papelotes de cannabis
sativa lineeé, popularmente chamada de maconha, as quais eram utilizadas para fins de mercancia, sendo substância entorpecente.
Reafirmo que, para a ocorrência do tráfico de droga, não é mister seja o infrator colhido no próprio ato de venda da mercadoria ilícita.
O artigo 37 da mesma Lei de tóxicos fornece as coordenadas da caracterização do tráfico ao estipular que essa classificação se fará
em consonância com a natureza e a quantidade da substância apreendida, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as
circunstâncias da prisão, bem como a conduta do agente.
Assim, como base nos elementos já mencionados acima entendo caracterizada a conduta descrita no tipo penal previsto no art. 33 da Lei
n. 11.343/06. Ante o exposto e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA INICIAL, para CONDENAR o acusado
RAFAEL JOSÉ DA SILVA, já qualificado acima, por ter infringido as disposições do art. 33 da Lei nº 11.343/06.DOSAGEM DA PENAAnálise das
circunstâncias judiciaisTráfico de entorpecentes (art. 33 da Lei nº 11.343/2006)
Verifica-se que o réu agiu, quanto aos crimes imputados, com culpabilidade normal à espécie, nada tendo a valorar; o réu é possuidor de
bons antecedentes, em vista da consulta realizada no Judwin; sobre a conduta social, não há nos autos provas da prática de conduta extrapenal
(convivência com o grupo em que pertence: família, vizinhança e sociedade em geral) que venha a lhe desabonar o comportamento social,
devendo ser considerada a circunstância favorável; não há elementos para se aferir a personalidade do réu; os motivos do delito são típicos às
espécies; as circunstâncias são normais à espécies, nada tendo a se valorar; as consequências do delito não fogem às elementares típicas; o
delito não tem como vítima pessoa individualizada; não existem dados para aferir a condição econômica do réu.
À vista dessas circunstâncias, fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão.
Não incidem circunstâncias atenuantes nem agravantes.
Concorre a causa de diminuição prevista no art. 33, §4° da Lei 11.343/2006, haja vista ser primário o réu, possuir bons antecedentes,
não haver prova de que se dedique a atividades criminosas nem integre organização criminosa. Considerando a quantidade (02) dois "big-bigs"
e 03 (três) papelotes de cannabis sativa linneu, a popular "maconha", a qualidade da droga e por razões de saúde pública, que demandam
enfrentamento mais rígido por parte do Poder Judiciário, aplico a redução no patamar mínimo, em razão do que passo a dosar a pena em 04
(quatro) anos e 02 (dois) meses de reclusão. Não concorrem causas aumento. Assim, torno-a em definitiva.DO REGIME DE CUMPRIMENTO,
BENEFÍCIOS E DEMAIS PROVIDÊNCIAS
Ante a imposição legislativa prevista no art. 387, §2° do CPP promovo a detração hipotética da pena, computando-se a prisão provisória
para efeitos unicamente de aferição do regime inicial.
Tendo em vista que o réu encontra-se preso preventivamente desde 14 de maio 2018, fazendo-se a detração da pena imposta nessa
sentença para os fins do referido dispositivo, a pena que sobeja cumprimento é inferior a 04 (quatro) anos.
Diante desse quadro, inobstante ser cônscio da não obrigatoriedade de inicio de cumprimento em regime fechado, levando em
consideração as circunstâncias judiciais, fixo como regime inicial de cumprimento como sendo o aberto, conforme arts. 33, §2°, "a" a ser cumprida
em estabelecimento a ser estabelecido pelo juízo da execução penal.
Impossível converter a privativa de liberdade em restritiva de direitos, porquanto a pena aplicada supera os limites legais (art. 44, I do
CP). De igual modo, incabível a suspensão da pena haja vista que ausentes pressupostos objetivos (quantidade da pena não superior a 2 anos).
Concedo ao réu o direito de recorrer da presente sentença em liberdade. Expeça-se Alvará de Soltura, salvo se por outro motivo não
deva permanecer preso.
A droga deverá ser destruída, conforme arts. 50, §3º e 72, da Lei nº 11.343/2006, devendo ser certificado nos autos. A Secretaria
providenciará a expedição da carta de sentença provisória, em conformidade com a Resolução n° 113/2010 do CNJ.
Com o trânsito em julgado, a Secretaria tomará as providências seguintes:
a) Preencher os boletins individuais para envio ao ITB/INFOSEG;
b) Comunicar a suspensão dos direitos políticos do réu à Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF);
c) Oficiar a Autoridade Policial para proceder a destruição da droga;
e) Expedir a carta de sentença definitiva;
f) Enviar os autos à Contadoria, para elaborar os cálculos da pena de multa; Condeno o réu nas custas (art. 804 do CPP).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Arquive-se oportunamente.

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Lagoa de Itaenga/PE, 03 de janeiro de 2019.

TATIANA LAPA CARNEIRO LEÃO


Juíza de Direito

Processo Nº: 0000881-84.2013.8.17.0870


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Vítima: SEBASTIAÕ JOSÉ DE LIMA
Acusado: GERALDO GOMES DOS SANTOS
Advogado: PE024946 - LUIZA LINS PEREIRA SOUZA

SENTENÇA

Vistos...
GERALDO GOMES DOS SANTOS, qualificado nos autos, foi denunciado pela suposta prática dos delitos previstos nos artigos 302,
parágrafo único, inciso I e III, e art. 305 da Lei n] 9.503/97147, que teve como vítima SEBASTIAÕ JOSÉ DE LIMA, praticado em 01.09.13
A denúncia foi recebida em 29/01/2014 (fls. 32).
O réu foi citado, e apresentou defesa preliminar no prazo legal (fls. 36 e 37/59).
Pugnou o acusado pela absolvição por culpa exclusiva da vítima.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, ressalto que assumi minhas funções nesta comarca em 02 de fevereiro do corrente ano, conforme designado no Ato
Nº 1583/17-SEJU. Verifico que o presente feito encontrava-se concluso para designação de audiência de Instrução e Julgamento desde 4 de
setembro de 2017.
Ao compulsar os autos verifiquei que houve a prescrição do crime previsto no art. 305 do CTB.
Tratando-se de prescrição da pretensão punitiva propriamente dita, ou seja, antes do trânsito em julgado da sentença, a mesma é
disciplinada pelo máximo da pena abstratamente cominada ao delito, que no caso é de 01 ano. Assim, o prazo para a prescrição em relação ao
delito em apreço é de 04 anos, consoante dispõe o artigo 109, V do Código Penal. Considerando que a denúncia foi recebida em 29.01.2014,
sem que tenha incidido qualquer causa capaz de interromper ou suspender o prazo prescricional, extinto acha-se o poder de punir do Estado
pela ocorrência do fenômeno da prescrição, uma vez que ultrapassados mais de 04 anos. Relevante, ainda, o art. 61, do Código de Processo
Penal, dispondo que o juiz deve reconhecer a extinção da punibilidade em qualquer fase do processo.
Pelo exposto, ante o decurso do prazo prescricional, declaro extinta a punibilidade do réu pelo crime previsto no art. 305 do Código de
Trânsito Brasileiro, nos termos dos artigos 107, inciso IV, 109, V todos do Código Penal e, ainda, com base no art. 61 do CPP.
Sem custas.
Após o trânsito em julgado, comunique-se ao órgão de segurança pública e dê-se baixa. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Designo o dia 24/04/2019, às 10:30 horas para realização da Audiência de Instrução e julgamento com relação ao crime
remanescente.
Intimações e requisições necessárias.
Cientifique-se, pessoalmente, o Representante do Ministério Público.

Lagoa de Itaenga, 21 de maio de 2018.

TATIANA LAPA CARNEIRO LEÃO


Juíza de Direito

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Lagoa do Ouro - Vara Única


Vara Única da Comarca de Lagoa do Ouro

Juiz de Direito: Lucas Tavares Coutinho (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Ismar Rodrigues Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 07/02/2019

Processo Nº: 0000114-40.2018.8.17.0880


Natureza da Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
Autor: O Ministério Público Estadual de Lagoa do Ouro/PE
Vítima: Micael da Silva Oliveira
Infrator: R. C. da S.
Advogado: PE047776 - CHRISTIAN MARLLON DE OLIVEIRA PIMENTEL

FICAM INTIMADOS OS ADVOGADOS DAS PARTES DA AUDIÊNCIA REDISIGNADA PARA A DATA QUE SEGUE:

Audiência de Apresentação às 08:30 do dia 07/02/2019.

Processo Nº: 0000134-65.2017.8.17.0880


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Autor: O Ministério Público Estadual de Lagoa do Ouro/PE
Vítima: Rosilene Ferreira de Melo
Acusado: Vilson Vieira de Lima
Advogado: PE007004 - Cleovaldo José de Lima e Silva

FICAM INTIMADOS OS ADVOGADOS DAS PARTES DA AUDIÊNCIA REDISIGNADA PARA A DATA QUE SEGUE:

Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 13:00 do dia 07/02/2019.

Processo Nº: 0000087-91.2017.8.17.0880


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Márcio Fledson Lopes Cavalcante
Advogado: PE007004 - Cleovaldo José de Lima e Silva

FICAM INTIMADOS OS ADVOGADOS DAS PARTES DA AUDIÊNCIA REDISIGNADA PARA A DATA QUE SEGUE:

Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 14:00 do dia 07/02/2019.

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Lagoa Grande - Vara Única


Vara única da Comarca de Lagoa Grande

Juiz de Direito: João Alexandrino de Macêdo Neto (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: NELIO BORGES DA SILVA
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00011/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000561-07.2014.8.17.0900


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: CICERA SANTANA DO NASCIMENTO VIANA DA SILVA
Menor: N. C. T.
Menor: F. J. C. T.
Menor: M. C. T.
Representante: LUCINEIDE CLEMENTINO DA SILVA
Advogado: PE012127 - Virginia Nogueira Santos
Requerido: CELPE (COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO)
Advogado: PE017188 - Aníbal C. Accioly Jr.
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Lagoa Grande Processo nº. 0000561-07.2014.8.17.0900
ATO ORDINATÓRIOIntimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instânciaProcesso nº
0000440-76.2014.8.17.0900Ação de Procedimento ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal
de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se as partes para,
no prazo de 05 dias, manifestar-se sobre o retorno dos autos da 2ª Instância. Lagoa Grande (PE), 14.01.2019.NÉLIO BORGES DA SILVAChefe
de Secretaria

EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (VINTE) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Lagoa Grande, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a REQUERIDO: MARIA
DE FATIMA CABOCLA DA SILVA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à R OLÍMPIO
ANGELIM, 121, Forum Des. Benildes de Souza Ribeiro, Estatua, LAGOA GRANDE - PE - CEP: 56395-000, tramita a ação de DIVÓRCIO
LITIGIOSO (99), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0000452-65.2018.8.17.2900, proposta por REQUERENTE: MANOEL SILVESTRE IZIDIO
. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso
deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados
pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015).
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta
ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e
uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, RICARDO COSTA CALDAS BITENCOURT, o digitei e
submeti à conferência e assinatura(s).
LAGOA GRANDE, 13 de setembro de 2018.
JOÃO ALEXANDRINO DE MACEDO NETO
Juiz(a) de Direito

A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.

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Lajedo - Vara Única


Vara Única da Comarca de Lajedo

Juiz de Direito: André Simões Nunes (Titular)


Chefe de Secretaria: Abdoral Tavares de Lira
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000938-11.2015.8.17.0910


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: DJAILSON GUALBERTO DE LIMA
Advogado: MARCOCILÂNIO FÉLIX DA SILVA – OAB-PE 23.395

Decisão - Trata-se de Ação Penal movida pelo Ministério Público em face de DJAILSON GUALBERTO DE LIMA, devidamente qualificado nos
autos, pela prática do tipo penal previsto no art. 14 da Lei 10.826/03. Segundo a peça acusatória, no dia 12 de junho de 2015, por volta das
21h50min, no Sítio Prata, Zona Rural deste Município, o denunciado foi preso em flagrante delito por portar, ilegalmente e sem autorização, 10
munições intactas de calibre .32. Recebida a denúncia, foi o réu pessoalmente citado. Apresentadas a resposta escrita à acusação, vieram os
autos novamente conclusos. É o relatório, fundamento e decido. Dando continuidade à marcha processual, oferecida a resposta à acusação cabe,
agora, a análise do art. 397 do CPP, ou seja, se é caso de absolvição sumária. Vejamos:Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-
A, e parágrafos deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:I - a existência manifesta de causa excludente
de ilicitude do fato;II - a existência manifesta de causa excludente de culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;III - que o fato narrado
evidentemente não constitui crime; ouIV - extinta a punibilidade do agente. Analisando os argumentos apresentados pela Defesa Técnica não
verifico, de forma evidente e clara ("manifesta"), sem adentrar ao mérito por não ser o momento processual oportuno, alguma causa excludente
de ilicitude (art. 23, CP) ou de culpabilidade (e.g. arts. 21, 22, 28, §1º, todos do CP; ou alguma outra que se atenha à inexigibilidade de conduta
diversa, falta de potencial consciência da ilicitude, dentre outras). Ainda, está claro, pela narrativa dos fatos, que estes constituem crime bem como
não estão presentes, de início, causas de extinção da punibilidade (art. 107, CP; ou outra causa presente na parte especial do Código Penal).
Assim, DEIXO DE ABSOLVER SUMARIAMENTE o acusado DJAILSON GUALBERTO DE LIMA. Designo o dia 12/02/2019 às 12h00min, para
realização da audiência instrução e julgamento. Intimações e requisições necessárias. Intimem-se as testemunhas arroladas pela acusação.
Caso as TESTEMUNHA(S) tenham domicílio em outra comarca, expeça-se carta precatória (com prazo de 40 dias) para o Juízo competente
para fins de proceder a oitiva/interrogatório. Nesta hipótese, deverá o advogado do réu ser cientificado, nos termos da lei, acerca da expedição
da carta precatória e de sua respectiva finalidade, sendo desnecessária nova intimação para os atos realizados no Juízo deprecado (Súmula 273
do STJ). Ciência ao Ministério Público. Cumpra-se. Lajedo/PE, 4 de janeiro de 2019. .André Simões Nunes, Juiz de Direito.
Vara Única da Comarca de Lajedo

Juiz de Direito: André Simões Nunes (Titular)


Chefe de Secretaria: Abdoral Tavares de Lira
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00011/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000679-50.2014.8.17.0910


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Acusado: REGINALDO JOSE DOS SANTOS
Advogado: WILLIAN DEYVSON GALDINO-OAB/PE 30.062

DESPACHO: R.h. Designo o dia 12/02/2019 às 08h30 para a realização de audiência de instrução, interrogatório e julgamento . Intimações
e requisições necessárias. Ciência ao Ministério Público.Lajedo/PE, 28, km de outubro de 2018.André Simões Nunes, Juiz de Direito.
Vara Única da Comarca de Lajedo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Juiz de Direito: André Simões Nunes (Titular)


Chefe de Secretaria: Abdoral Tavares de Lira
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00012/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000439-61.2014.8.17.0910


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Acusado: MARIA JOELMA LOPES LEITE
Advogado: WASHINGTON CADETE – OAB/PE 9092

DESPACHO - R.h. Tendo em vista que da leitura da defesa prévia não observo motivo suficiente para absolvição sumária prevista no art. 397
do CPP, dou seguimento ao feito. Assim, designo o dia 12/02/2019 às 09h30 para a realização de audiência de instrução, interrogatório
e julgamento. Intimações e requisições necessárias. Ciência ao Ministério Público.Lajedo/PE, 28 de outubro de 2018.André Simões NunesJuiz
de Direito
Vara Única da Comarca de Lajedo

Juiz de Direito: André Simões Nunes (Titular)


Chefe de Secretaria: Abdoral Tavares de Lira
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00013/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000438-76.2014.8.17.0910


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: MANOELDER RODRIGUES PATRÍCIO
Advogado: WASHINGTON CADETE – OAB/PE 9092

DESPACHO - R.h. Tendo em vista que da leitura da defesa prévia não observo motivo suficiente para absolvição sumária prevista no art. 397
do CPP, dou seguimento ao feito. Assim, designo o dia 12/02/2019 às 09h00 para a realização de audiência de instrução, interrogatório
e julgamento . Intimações e requisições necessárias. Ciência ao Ministério Público.Lajedo/PE, 28 de outubro de 2018.André Simões Nunes,
Juiz de Direito.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Limoeiro - 2ª Vara

Processo nº: 0003224-29.2015.8.17.0920


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.1358.000051
Partes: Autor: JOSÉ VANDERLEY FELIX DA SILVA
Advogado: PE23.196 Ricardo Luís de Andrade Nunes
Advogado: PE29.548 Marília de Souza Ferreira
Réu: ESTADO DE PERNAMBUCO

DESPACHO
Em razão deste magistrado ter sido convocado pelo TJPE para participar do curso – VIII Jornadas Pernambucanas: “ Atualizações legislativas
no atendimento de crianças e adolescentes” nos dias 08 e 09 de novembro do corrente ano, resta inviável a realização da audiência outrora
designada. Assim, redesigno o ato para o dia 12/fevereiro/2019 às 09:00 horas. Intimações necessárias. Limoeiro, 01 de novembro de
2018. Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior. Juiz de Direito .

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Olinda - Diretoria do Foro


Produtividade dos Oficiais de Justiça da Comarca de Olinda
(SEI Nº 00000271-52.2019.8.17.8017)
Período: 01/12/2018 a 31/12/2018

Oficial de Recebidos Recebidos Cumpridos Cumpridos Devolvidos Devolvidos Devolvidos Com


Justiça Antes Positivas. % Negativa. % S/Cumprir % p/Vara % p/Ceman. Oficial %
%
Adriana F. de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Moraes
Ailton 11 21 20 63% 5 16% 0 0% 3% 6 19% 0 0%
Soares de 1
Oliveira
Almir Dantas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0% 0 0 0 0
Aires Junior
Ana Carolina 20 25 17 38% 28 62% 0 0% 0 0% 0 0 0 0
Barbalho
Brasileiro
Antonio 47 66 32 28% 16 14% 0 0% 0 0% 1 1% 64 57%
Raniere
Barros
Figueiredo
Cássio 23 112 8 6% 13 10% 0 0% 0 % 1 1% 113 84%
Galindo
Sampaio
Cláudia 61 28 41 46% 39 44% 0 0% 0 0% 0 0% 9 10%
Alcântara
Eiras
Domingos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0% 0 0 0 0
Augusto X.
de
Albuquerque
Elder Paes 36 43 58 73% 15 19% 0 0% 1 1% 6 8% 1 1%
Barreto
Bringel
Eroaldo de 29 23 30 58% 5 10% 0 0% 0 0% 3 6% 14 27%
Melo Pessoa
Flávia Rocha 6 8 11 79% 2 14% 0 0% 0 0% 1 7% 0 0%
Lins
Gina Carla 13 13 38 55% 12 17% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
C de
Figueiredo
Gleyton 39 30 38 58% 12 17% 0 0% 0 0% 3 4% 16 23%
Gomes
Correa
Gerson Luiz 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
da Cruz.
Heloísa 36 37 41 56% 25 34% 0 0% 0 0% 7 10% 0 0%
Helena Vital
Maia
Henrique 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0% 0 0 0 0
Pereira da
Silva Neto
Hélmiton de 44 118 32 20% 10 6% 0 0% 0 0% 1 1% 119 73%
Almeida
Carlos
Iana Melo 37 34 26 37% 18 25% 0 0% 0 0% 2 3% 25 35%
Solano
Ivna 1 17 4 22% 11 61% 0 0% 0 0% 0 0% 3 17%
Cavalcanti
Feliciano
Izabel Tayza 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 100%
R. Rincoski
Jonei 20 6 12 46% 14 54% 0 0% 0 0% 0 0 0 0
Augusto
Gonçalves

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

José 73 60 56 42% 27 20% 0 0% 0 0% 1 1% 49 37%


Roberto
Machado
Jane Rosélia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Lélis de
Souza
Janice Lúcia 34 61 24 25% 21 22% 0 0% 0 0% 2 2% 48 51%
C. Sobral
John 0 2 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 2 100%
Kennedy A
Barros
Josafá de 0 0 0 0% 0 0 0 0 0 0% 0 0 0 0
Abreu
Vasconcelos
Josias 57 14 29 41% 31 44% 0 0% 0 0% 2 3% 9 13%
Salvador dos
Anjos
Lanuse 65 1 10 15% 16 24% 0 0% 1 2% 39 59%
Maria 0 0%
Varejão
Magdala 54 16 44 63% 19 27% 0 0% 0 0% 7 10%
Gelilark 0 0%
Cordeiro
Bizerra
Mariana 22 24 24 52% 17 37% 0 0% 0 0% 5 11% 0 0%
Ataíde Melo
Pinho
Mariana 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fernandes 0%
Cavalcanti
Mariana 36 15 29 57% 0 0% 0 0% 0 0% 2 4% 8 16%
Telles de
Oliveira
Cameiro
Marineide 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0% 0 0 0 0
Vieira de
Azevedo
Moema do 72 45 28 24% 21 18% 0 0% 1 1% 5 4% 62 53%
Amaral
Meira
Murilo 40 13 25 47% 5 9% 0 0% 0 1 2% 22 42%
Euzébio dos 0%
Santos
Mychelle 56 41 48 49% 41 42% 0 0% 0 0% 8 8% 0 0%
Ramos
Ferreira de
Moura
Polyana 51 28 17 22% 8 10% 0 0% 0 0% 1 1% 53 67%
Karyne
Caldeiro de
Holanda
Rachel 28 8 25 69% 4 11% 0 0% 0 0% 1 3% 6 17%
Bezerra
Duarte
Pamplona
Sheyla 0 0 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
Barros Luza
Thiago 32 108 7 5% 25 18% 0 0% 0 0% 2 1% 106 76%
Galvão Brito
Leitão
1056 1066 753 35% 486 23% 0 0% 4 0% 63 3% 816
Total

Publique-se
Olinda, 14 de janeiro de 2018

Andréa Calado da Cruz


Diretora do Foro da Comarca de Olinda

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Olinda - Diretoria Cível do 1º Grau


Diretoria Regional da Zona da Mata Norte

Juiz de Direito: Icaro Nobre Fonseca (Titular)


Data:14/01/2019

Pauta de Despacho
Processo nº 0000027-74.2017.8.17.2770
REQUERENTE: ROSANGELA MARIA DOS SANTOS
REQUERIDO: MARIA DE LOURDES DOS SANTOS
SENTENÇA
Cuida-se de ação de interdição de MARIA DE LOURDES DOS SANTOS proposta por ROSANGELA MARIA DOS SANTOS SILVA. Alega,
a requerente, que é filha da interditanda, a qual vive sob seus cuidados, sendo portadora de episódios depressivos graves, com sintomas
psicóticos, o que demanda intensos cuidados. Realizada audiência para interrogatório da interditanda, conforme termo anexado ao evento ID
22133116, oportunidade em que foi indeferido o pedido liminar e determinada a realização de perícia médica. Laudo pericial anexado ao evento
(ID 23022615). Parecer do Ministério Público, o qual informa que não se opõe ao laudo pericial (ID 31552369). É o relatório. Decido. Requereu
a parte autora que a interditanda ficasse sujeita à curatela, que representa instituto assistencial, de amparo e proteção, com encargo deferido
por lei a alguém para reger uma pessoa e administrar seus bens, quando esta não pode fazer por si própria, em razão de deficiência, que a
torne relativamente incapaz para prática de atos da vida civil. Vale frisar que, com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência,
Lei n. 13.146/2015, houve grande mudança no sistema das incapacidades regido pelo código civil, não havendo que se falar em incapacidade
absoluta para pessoa maior de idade, porquanto o art. 3º do CC[1] foi alterado para admitir como pessoa absolutamente incapaz somente o
menor de 16 anos. Sendo assim, a partir dessa lei, a pessoa com deficiência tem capacidade plena para prática de todos os atos da vida civil,
especialmente os chamados atos existenciais, que estão assim elencados nos arts 6º e 85 do Estatuto.[2] No entanto, excepcionalmente, uma
pessoa com deficiência pode ser considerada relativamente incapaz[3], tão somente, para a prática dos atos patrimoniais ou negociais, ficando
sujeita à curatela específica neste último caso. Em suma, podemos ter numa só pessoa com deficiência a capacidade plena para prática dos atos
existenciais e a capacidade ou incapacidade relativa para o exercício dos atos patrimoniais ou negociais. No caso sob exame, a interdição foi
requerida de forma a declarar a interdição da promovida, por apresentar moléstia mental que a torna incapaz para todos os atos da vida civil, o
que não se revela mais possível diante da alteração legislativa, a não ser sob sua forma de incapacidade relativa, que se resumirá a limitações
quanto à prática de atos negociais e patrimoniais, conforme dito acima. No caso em tela, verifico que a requerente possui legitimidade para
propor esta ação, ressaltando que não há provas de qualquer fato que a impeça de exercer tal mister. O art. 1.767[4], do Código Civil, elenca
as pessoas sujeitas à curatela, entre elas, no inciso I, estabelece “aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade”. Com base na documentação acostada aos autos e na audiência de interrogatório, vislumbro restar suficientemente demonstrada a
incapacidade relativa da curatelanda para, por si, praticar atos de natureza patrimonial e negocial. Neste norte, destaco trechos do laudo médico
anexado ao evento ID 23022615: e) O (a) interditando (a) possui condições de exercer, por conta própria, os atos da vida civil referentes à
disposição patrimonial e gerenciamento de seus negócios? e.1) Caso não possua capacidade, por qual razão? Qual a relação entre a enfermidade
apresentada e a capacidade para referidos atos da vida civil? RESPOSTA: Não. Tem episódios frequentes depressivos com sintomas psicóticos,
o que impossibilita de assumir e reger esses atos. f) É possível indicar, precisamente, os atos para os quais há indispensável necessidade de
curatela (representação)? Nas disposições patrimoniais e gerenciamento de negócios e demandas financeiras e outras.” Ademais, emana dos
autos que a promovente é a responsável, a longo tempo, pelos cuidados necessários à manutenção da vida da promovida. Assim, dadas as
condições atuais de saúde da requerida, imperativo se revela a necessidade de se constituir um mandatário para tratar de seus interesses, uma
vez que na situação atual estes restam desguarnecidos, o que poderá lhe ocasionar graves prejuízos, quiçá irreparáveis. ANTE O EXPOSTO,
com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, extingo o processo com resolução de mérito (art. 487, inc. I, NCPC), pelo que ACOLHO EM
PARTE o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa da interditanda, MARIA DE LOURDES DOS SANTOS (art. 4º, III,
CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, pelo tempo que perdurar a sua deficiência, e, em consequência,
DECRETAR A SUA INTERDIÇÃO RELATIVA, para nomear como curadora, sob compromisso, a requerente, ROSÂNGELA MARIA DOS SANTOS
SILVA, a qual exercerá a curatela de modo a representá-la nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput, do Estatuto), sem poder praticar
por ela atos de disposição sem autorização judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado,
e, em geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1772 c/c art. 1782, do CC), dispensando-a ainda de especialização da hipoteca
legal. Friso que – superada a atual debilidade – é possível o levantamento da curatela, restabelecendo-se a plena capacidade civil do mesmo (art.
756 do NCPC). Tome-se por termo o compromisso nos autos e em livro próprio, constando as limitações da curatela acima descritas. Publique-
se esta sentença por 03 (três) vezes no Diário da Justiça, com intervalos de 10 (dez) em 10 (dez) dias, bem como na plataforma de editais do
CNJ, onde deverá permanecer por 6 (seis) meses, e, por fim, na seção destinada a tal finalidade no sítio eletrônico do TJPE, tudo conforme
a disposição inserta no art. 755, § 3º, do CPC. Com o trânsito em julgado, expeça-se mandado para averbação no livro próprio do Cartório de
Registro Civil de Pessoas Naturais competente. Cumpridas as formalidades legais, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Itambé-PE,
23 de setembro de 2018. ÍCARO NOBRE FONSECA, Juiz de Direito.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Olinda - 1ª Vara Cível


Primeira Vara Cível da Comarca de Olinda

Juiz de Direito: Alexandre Pinto de Albuquerque (Titular)


Chefe de Secretaria: Esron de Lima Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Decisão (PAUTA AVULSA)

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da Decisão prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:

Processo Nº: 0001715-81.2014.8.17.0990


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: AVER O MAR IMOVEIS LTDA
Advogado: PE024456 - BRUNO BUARQUE DE GUSMÃO
Advogado: PE021844 - BRUNO PIRES MALAQUIAS
Réu: NADJA MARIA DIAS DA SILVA
Advogado: PE024019D - jose carlos medeiros junior

Embargos de Declaração
Processo nº 0001715-81.2014.8.17.0990
Embargante: Nadja Maria Dias da Silva
Embargado: Aver-o-Mar Imóveis Ltda

DECISÃO

Vistos etc.
I – Trata-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO em que são partes as acima indicadas. Sentenciado o feito (fls. 159/165) e intimadas as partes,
vem a demandada Nadja Maria da Silva, ora embargante, interpor os presentes embargos de declaração às fls. 167/168, arguindo, em síntese,
que a decisão teria sido omissa, pois não apreciou a alegação de usucapião dos lotes.
Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Passo a decidir.
II – Como se sabe, os Embargos de Declaração são cabíveis em caso de obscuridade, contradição, omissão ou erro material na decisão judicial
(art. 1.022, do Novo Código de Processo Civil).
Na lição dos conceituados Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart: “Obscuridade significa falta de clareza, no desenvolvimento das
idéias que norteiam a fundamentação da decisão. Representa ela hipótese em que a concatenação do raciocínio, a fluidez das idéias, vem
comprometida, ou porque exposta de maneira confusa ou porque lacônica, ou ainda porque a redação foi mal feita, com erros gramaticais, de
sintaxe, concordância etc., capazes de prejudicar a interpretação da motivação que se dá. A contradição, à semelhança do que ocorre com
a obscuridade, também gera dúvida quanto ao raciocínio do magistrado; mas esta falta de clareza não decorre da inadequada expressão da
idéia, e sim da justaposição de fundamentos antagônicos, seja com outros fundamentos, seja com a conclusão, seja com o relatório (quando
houver, no caso de sentença ou acórdão), seja, ainda, no caso de julgamento de tribunais, com a ementa da decisão. Finalmente, quanto à
omissão, representa ela a falta de manifestação expressa sobre algum ‘ponto’ (fundamento de fato ou de direito) ventilado na causa e, sobre
o qual, deveria manifestar-se o juiz ou o tribunal. Esta atitude passiva do juiz, em cumprir seu ofício, resolvendo sobre as afirmações de fato
ou de direito da causa, inibe o prosseguimento adequado da solução da controvérsia e, em caso de sentença (ou acórdão sobre o mérito),
praticamente nega tutela jurisdicional à parte, na medida em que tolhe a esta o direito de ver seus argumentos examinados pelo Estado” (Manual
do Processo de Conhecimento: A tutela jurisdicional através do processo de conhecimento, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001, pg.
544). (sic) Grifos nossos). Bem por isso, têm os embargos de declaração o escopo de integrar decisão omissa, de aclará-la, extirpar contradição
existente ou corrigir erro material, de modo a tornar efetivamente claros e precisos os seus termos. Há omissão na sentença passível de correção
pela via dos embargos, pois o juízo deixou de observar a alegação de usucapião oposta pelo réu em Contestação. Passo, portanto, a suprir a
omissão apontada. O embargante sustenta que a decisão teria sido omissa, pois não analisou a alegação de “usucapião dos lotes”. De fato,
este juízo deixou de afastar a alegação de usucapião. Dessa feita, passo a analisar a alegação de usucapião. “ Antes, registro que a parte ré,
ora embargada, alegou genericamente a ocorrência de usucapião, sem expor qual espécie de usucapião teria ocorrido no caso em tela e sem
expor o preenchimento dos requisitos. Fosse isso, narrado numa petição inicial, ensejaria inépcia na inicial, por ausência de causa de pedir. In
casu, não merece prosperar à alegação da ré de que haveria usucapido os lotes. Isso porque, independentemente da espécie de usucapião
aventada, in casu, não há se falar em posse mansa e pacífica nem animus domini. Isso porque, entre as partes foram firmados, em março de
2006 compromissos de compra e venda, em que o vendedor (embargado) cedia provisoriamente a posse sobre referido bem. E, tratando-se de
posse vinculada à contrato de promessa de compra e venda inadimplido pelo promissário comprador, ausente o animus domini. Consoante se

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

extrai dos autos, a parte autora deixou de pagar as parcelas dos contratos, pela primeira vez, em 2007 e, pela última vez, em 2010. Por seu
turno, a presente ação foi proposta em 2014, dentro do prazo prescricional para cobrança de dívida oriunda de relação contratual, não havendo
se falar, portanto, em transmutação da relação possessória, a ensejar o reconhecimento da usucapião ”. III – Ante o exposto, atenta ao que mais
dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, conheço os Embargos de Declaração para, suprindo a omissão apontada, com
fulcro no art. 1022, II, do Estatuto Processual Civil, mantendo-se, no entanto, incólume o dispositivo da sentença de fls. 164/165, apenas para
constar na fundamentação da sentença o seguinte:
“ Antes, registro que a parte ré, ora embargada, alegou genericamente a ocorrência de usucapião, sem expor qual espécie de usucapião teria
ocorrido no caso em tela e sem expor o preenchimento dos requisitos. Fosse isso, narrado numa petição inicial, ensejaria inépcia na inicial, por
ausência de causa de pedir. In casu, não merece prosperar à alegação da ré de que haveria usucapido os lotes. Isso porque, independentemente
da espécie de usucapião aventada, in casu, não há se falar em posse mansa e pacífica nem animus domini. Isso porque, entre as partes foram
firmados, em março de 2006 compromissos de compra e venda, em que o vendedor (embargado) cedia provisoriamente a posse sobre referido
bem. E, tratando-se de posse vinculada à contrato de promessa de compra e venda inadimplido pelo promissário comprador, ausente o animus
domini.Consoante se extrai dos autos, a parte autora deixou de pagar as parcelas dos contratos, pela primeira vez, em 2007 e, pela última vez, em
2010. Por seu turno, a presente ação foi proposta em 2014, dentro do prazo prescricional para cobrança de dívida oriunda de relação contratual,
não havendo se falar, portanto, em transmutação da relação possessória, a ensejar o reconhecimento da usucapião ”. Publique-se. Intimem-se.
Olinda, 06 de setembro de 2018. Marília Ferraz Martins Thum Juíza de Direito em exercício cumulativo

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Olinda - 4ª Vara Cível


Quarta Vara Cível da Comarca de Olinda

Juiz de Direito: Alexandre Pinto de Albuquerque (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: João Paulo M. Vasconcelos
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00006/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0008800-55.2013.8.17.0990


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: MANOEL QUIRINO DE ALBUQUERQUE
Advogado: PE029305 - Alberes José dos Santos Junior
Requerido: NOVOLINDA - CONSTRUTORA E INCORPORADORA S/A
Despacho:
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAProcesso nº
0004738-98.2015.8.17.0990DESPACHO Defiro o pedido de gratuidade da justiça, à vista da declaração de insuficiência de recursos feita na inicial
(artigo 98 do novo CPC). Nos termos do art. 334, caput, do NCPC, seria o caso de designar audiência de conciliação/mediação a ser realizada
junto ao CEJUSC (Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos) desta Comarca. Contudo, a experiência em realizar as audiências de
conciliação em ações como a presente demonstrou ser deveras contraproducente, com um índice de conciliação baixíssimo. Por tais razões,
resolvo deixar de designar audiência de conciliação na fase inicial do procedimento, o que faço com base no princípio da razoável duração do
processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal; e determino a citação da parte Ré, pelos correios, atentando-se para o teor dos
arts. 247 e 248 do NCPC, com prazo de 15 (quinze) dias para contestação, de acordo com o art. 335, III, do NCPC. Intime-se a parte Autora
quanto a este despacho. Olinda, 13 de dezembro de 2018.Rafael Cavalcanti LemosJuiz de Direito

Processo Nº: 0011110-63.2015.8.17.0990


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: MARIA DE LOURDES COSTA DA SILVA
Requerente: ALEXSANDRO COSTA DA SILVA
Requerente: ANA ALICE COSTA DA SILVA
Advogado: MG147354 - SIMONE MARIE MOREIRA E BRANDÃO DE MIRANDA
Requerido: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT S/A
Despacho:
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAProcesso nº
0011110-63.2015.8.17.0990DESPACHO Defiro o pedido de gratuidade da justiça, à vista da declaração de insuficiência de recursos feita na inicial
(artigo 98 do NCPC). Nos termos do art. 334, caput, do NCPC, seria o caso de designar audiência de conciliação/mediação a ser realizada
junto ao CEJUSC (Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos) desta Comarca. Contudo, a experiência em realizar as audiências de
conciliação em ações como a presente (cobrança do Seguro DPVAT) demonstrou ser deveras contraproducente, com um índice de conciliação
baixíssimo, mormente porque a própria parte Ré sempre manifesta ser necessária a prévia realização da perícia, antes de ser minimamente útil
a tentativa de conciliação. Por tais razões, resolvo deixar de designar audiência de conciliação na fase inicial do procedimento, o que faço com
base no princípio da razoável duração do processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal; e determino a citação da parte Ré, pelos
correios, atentando-se para o teor dos arts. 247 e 248 do NCPC, com prazo de 15 (quinze) dias para contestação, de acordo com o art. 335, III,
do NCPC. Intime-se a parte Autora quanto a este despacho. Olinda, 13 de dezembro de 2018.Rafael Cavalcanti LemosJuiz de Direito

João Paulo M. Vasconcelos


Chefe de Secretaria

Alexandre Pinto de Albuquerque


Juiz de Direito em exercício cumulativo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Olinda - 3ª Vara Criminal


TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE OLINDA

Pauta nº. 011/ 2019

A Dr.ª Ângela Maria Teixeira de C. Mello , Juíza de Direito desta Terceira Vara Criminal da Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, em
virtude da Lei, etc.

FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO , que ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos
DESPACHOS ou DELIBERAÇÕES proferidas por este Juízo nos autos dos processos abaixo relacionados :

1) Processo nº0000 833-17.2017 .8.17.0990


Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: ITALO HENRIQUE FARIAS DE MORAIS
Advogado: Jamylle Katarine dos Santos Sales , OAB/PE nº 37.530
Advogado: Paulo Henrique Melo Silva Sales , OAB/PE nº 16.707
DELIBERAÇÃO : “Ficam os advogados acima mencionados intimados para os fins do art. 403, § 3º do CPP. Olinda, 26 de julho de 2018, Ângela
Maria Teixeira de C. Mello, Juíza de Direito. ”.

2) Processo nº: 0002842-83.2016 .8.17.0990


Natureza da Ação: 157, § 2º, incisos I e II c/c o art. 71 ambos do Código Penal
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: DIORGENES HENRIQUE DA SILVA
Advogado: Thiago de Oliveira Ramos Batista, OAB/PE nº 28.501
Acusado: LEVI JANISZEWSKI SOARES
Advogado: Fernando Ribeiro Lima, OAB/PE nº 4.120
DELIBERAÇÃO : “Ficam os advogados acima mencionados, intimados para os fins do art. 402 do CPP . Olinda, 20 de julho de 2017, Ângela
Maria Teixeira de C. Mello, Juíza de Direito”.

3) Processo nº: 0004777-27.2017 . 8.17.0990


Natureza da Ação: Art. 33 da Lei nº 11.343/06 e nas consequências do art. 2º da Lei nº 8.072/90
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: RODRIGO LUIZ NOGUEIRA DE MACEDO
Advogada: Vinícius Campos, OAB/PE nº 25.460
DELIBERAÇÃO : “Fica o advogado acima mencionado intimado os fins do art. 402 do CPP. Olinda , 27 de novembro de 2018, Ângela Maria
Teixeira de C. Mello, Juíza de Direito. ”.

4) Processo nº: 0003535-33.2017 . 8.17.0990


Natureza da Ação: Art. 33, caput da Lei nº 11.343/06
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: JADSON DA SILVA ANDRADE
Advogado: Luiz Ferreira de Lima, OAB/PE nº 15.511
Advogado: Rafael Washington de Moraes Queiroz, OAB/PE nº 30.791
Advogado: Fernando José Gondim da Motta Júnior, OAB/PE nº 13.108
DELIBERAÇÃO : “Ficam os advogados acima mencionados intimados para os fins do art. 403, § 3º do CPP. Olinda, 13 de março de 2018,
Ângela Maria Teixeira de C. Mello, Juíza de Direito. ”.

5) Processo nº: 0006329-61.2016 . 8.17.0990


Natureza da Ação: Art. 157, § 2º, incisos I e II do Código Penal

794
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: JUSTIÇA PÚBLICA


Acusado: LUCAS VINICIUS GONZAGA DE ARAUJO
Advogado: Sérgio Ricardo Gonçalves da Silva, OAB/PE nº 43.229
Acusado: ALCION CAETANO DE MELO NETO
Advogado: Wagner Domingos do Monte, OAB/PE nº 28.519
Advogado: Marcos Antônio Pereira da Silva, OAB/PE nº 35.500
DELIBERAÇÃO : “Ficam os advogados acima mencionados, intimados para os fins do art. 403, § 3º do CPP . Olinda, 28 de novembro de 2017,
Ângela Maria Teixeira de C. Mello, Juíza de Direito . ”.

Olinda, 14 de janeiro de 2019.

Ângela Maria Teixeira de C. Mello


Juíza de Direito

Núbia Anselma Ferreira da Silva


Chefe de Secretaria

Edinelson Barbalho de Lira Junior


Técnico Judiciário

795
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Olinda - Vara do Tribunal do Júri

EDITAL DE INTIMAÇÃO

A DRª. ANDRÉA CALADO DA CRUZ , JUÍZA DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA, ESTADO DE
PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, fica o Advogado abaixo mencionado devidamente intimado:
Acusado : GIRLEY SANTOS DE OLIVEIRA
Advogados : DR. FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO LIMA, OAB/PE Nº 4120; DR. CLÓVIS DA SILVA BASTOS JÚNIOR, OAB/PE 16.412-PE
Intimação : Fica o Bel. acima devidamente intimado para, no dia 05 DE FEVEREIRO DE 2019, PELAS 11:00 HORAS, comparecer perante
este Juízo de Direito da Vara Privativa do Tribunal do Júri de Olinda, sito na Avenida Pan Nordestina, Km. 04, Vila Popular, Olinda/PE, a fim
de participar da audiência de Instrução e Julgamento , nos presentes autos do processo crime nº 0002573-20.2011.8.17.0990. Dada e passada
nesta cidade e Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, aos catorzes (14) dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove (2019).
Eu, Thiago Santos, Técnico Judiciário, digitei.

MÍRIA DE AGUIAR M. E SILVA


Chefe de Secretaria

Andrea Calado da Cruz


JUÍZA DE DIREITO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Orocó - Vara Única


Vara Única da Comarca de Orocó

Juiz de Direito: Frederico Ataíde Barbosa Damato (Titular)


Chefe de Secretaria: Adrienne Costa Pinto
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000615-60.2016.8.17.1010


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: ANTONIA ALVES DA SILVA
Advogado: PE035460 - FAIRLAN ANDERSON GONÇALVES MATIAS
Réu: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A
Advogado: PE001770A - FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES

DESPACHO: 3.2) Todavia, havendo divergência entre as partes acerca do valor atualizado da condenação – tendo os demandantes apresentado
planilha de cálculo -, remetam-se os autos à Distribuição, para realização dos cálculos judiciais, intimando-se as partes, através de seus
patronos, para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestarem-se a respeito. .(PARTE DO DESPACHO exarado em 21 de agosto de 2017.
FREDERICO ATAÍDE BARBOSA DAMATO-Juiz de Direito).

Processo Nº: 0000193-22.2015.8.17.1010


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: Manoel Mendes dos Santos
Advogado: PE025473 - Rodrigo Helder Amando.
Réu: BANCO DO BRASIL S/A -AGÊNCIA DE OROCÓ-PE
Advogado: CE015096 - MARCOS ANTONIO SAMPAIO DE MACEDO
Advogado: SP211648 – RAFAEL SGANZERLA DURAND
DESPACHO: 4) Contudo, caso a parte autora requeira o cumprimento de sentença – devendo o pedido estar instruído com a memória de
cálculo do valor atualizado da condenação -, em virtude do não pagamento voluntário da obrigação, pelo réu, com arrimo no artigo 475-J do CPC,
intime-se o requerido, através de seu patrono, para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento da quantia a que foi condenado
por sentença, devidamente corrigida, sob pena de multa de 10% (dez por cento) e de penhora de bens.( PARTE DO DESPACHO exarado
em 03 de setembro de 2018.FREDERICO ATAÍDE BARBOSA DAMATO-Juiz de Direito).

797
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Palmares - 3ª Vara Cível

Terceira Vara Cível Comarca de Palmares


Fórum Casa da Justiça Professor Aníbal Bruno - LOT DOM ACÁCIO RODRIGUES ALVES, - s/n - QUILOMBO II, Palmares/PE CEP:
55540000 Telefone: - Email: - Fax:

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Processo nº: 0003168-54.2015.8.17.1030


Classe: Alvará Judicial
Expediente nº: 2019.0963.000151

Partes: Requerente CILENE FERREIRA DA SILVA


Advogado Felipe André dos Santos Rodrigues
Requerido SEBASTIÃO FERREIRA DA SILVA

Fica a Advogada Thayza A de Holanda Pereira, OAB/PE 41.682, INTIMADA para, no prazo de 05 dias, falar sobre o ofício
de fl. 99, podendo requerer o que entender necessário, oferecendo elementos de prosseguibilidade.
Palmares (PE), 14.01.2019.

Valcione Lins dos Santos


Chefe de Secretaria

Terceira Vara Cível Comarca de Palmares


Fórum Casa da Justiça Professor Aníbal Bruno - LOT DOM ACÁCIO RODRIGUES ALVES, - s/n - QUILOMBO II, Palmares/PE CEP:
55540000 Telefone: - Email: - Fax:

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Processo nº: 0002656-42.2013.8.17.1030


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0963.000158

Partes: Autor CICERO BENEDITO DA SILVA


Advogado DANIELLE CORREIA DE OLIVEIRA
Réu INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Ficam as Advogadas Danielle Correia de Oliveira, OAB/PE 30.583 e Maria das Graças Cavalcante da Silva, OAB/AL 2897,
INTIMADAS do despacho de fl. 70, devendo se manifestar quanto ao seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 dias, sob pena
de extinção e arquivamento.
Palmares (PE), 14.01.2019.

Valcione Lins dos Santos


Chefe de Secretaria

Terceira Vara Cível Comarca de Palmares


Fórum Casa da Justiça Professor Aníbal Bruno - LOT DOM ACÁCIO RODRIGUES ALVES, - s/n - QUILOMBO II, Palmares/PE CEP:
55540000 Telefone: - Email: - Fax:

798
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Processo nº: 0003725-41.2015.8.17.1030


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0963.000160

Partes: Autor LUIZ RAPHAEL D'EMERY DUARTE


Advogado Bruno Padilha Ferreira Barros
Réu OI VELOX TELEMAR NORTE LESTE S/A

Fica o Advogado Bruno Padilha Ferreira Barros, OAB/PE 23.260, INTIMADO para, no prazo de 10 dias, emendar a inicial
fixando o valor da causa, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito.
Palmares (PE), 14.01.2019.

Valcione Lins dos Santos


Chefe de Secretaria

Terceira Vara Cível Comarca de Palmares


Fórum Casa da Justiça Professor Aníbal Bruno - LOT DOM ACÁCIO RODRIGUES ALVES, - s/n - QUILOMBO II, Palmares/PE CEP:
55540000 Telefone: - Email: - Fax:

INTIMAÇÃO ELETRÔNICA

Processo nº: 0000809-97.2016.8.17.1030


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0963.000164

Partes: Autor MARIA DEIZE DA SILVA CAMPOS


Advogado Severino Gomes da Silva

Fica o Advogado Severino Gomes da Silva, OAB/PE 21.486, INTIMADO do despacho de fls. 60/61, cujo teor segue abaixo.

“...
Deverão as partes, no prazo comum de 15 (quinze) dias , contados da intimação deste despacho, querendo, formular
quesitos e indicar assistentes técnicos, nos termos do art. 465, § 1º, CPC/2015.
Eventuais quesitos suplementares das partes deverão ser submetidos ao vistor oficial, em conjunto com a quesitação do
Juízo, além de cópias da inicial e da contestação.
Realizado o trabalho pericial, junte-se ao procedimento. Não havendo adesão ao trabalho do vistor oficial pelos assistentes
técnicos indicados pelas partes, os mesmos deverão apresentar seus pareceres no prazo comum de 15 (quinze) dias , após a apresentação
do laudo do vistor oficial, independentemente de intimação, na forma do art. 477, § 1º, do CPC/2015.
Após o decurso do prazo acima previsto, com ou sem manifestação das partes, voltem os autos à conclusão para nova
deliberação.
Promova a z. Secretaria ao encaminhamento do(a) promovente para o trabalho pericial, apenas após a intimação deste
despacho e o transcurso do prazo para formulação de quesitos e indicação de assistentes técnicos.
CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO.
Palmares/PE, 05 de fevereiro de 2018

Juiz de Direito Diego Vieira Lima


3ª Vara Cível da Comarca de Palmares/PE ”

799
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Palmares (PE), 14.01.2019.

Valcione Lins dos Santos


Chefe de Secretaria

800
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Palmares - Vara Regional da Infância e Juventude


INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
PRAZO: 20 (VINTE) DIAS

Processo n° 0001053-55.2018.8.17.1030
Classe: Apuração de Infração Administrativa às Normas de Proteção à Criança e Adolescente
Requerido: Paulo Fernando de Melo Silva
Expediente n° 2019.0962.000073

Juiz: Flávio Krok Franco


Advogado: RODERIK JOSE E SILVA – OAB/PE 22.423

O MM. Flávio Krok Franco, Juiz de Direito da Vara Regional da Infância e Juventude da 6ª Circunscrição - Palmares, em virtude da
Lei etc.
Faz saber que FICA(M) INTIMADO(A)(S) o(a)(s) requerido, Sr. PAULO FERNANDO DE MELO SILVA, na pessoa de seu procurador,
o Bel. RODERIK JOSE E SILVA OAB/PE 22.423, do inteiro teor da Sentença de fls. 55/57 prolatada nos autos do processo acima epigrafados,
cuja redação transcreve-se abaixo:

“S E N T E N Ç A
VISTOS.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ingressou com a presente Ação de Apuração de Infração Administrativa às Normas de Proteção à Criança e ao
Adolescente em face de PAULO FERNANDO DE MELO SILVA.
Segundo a inicial o “representado não vem contribuindo fielmente os poderes inerentes ao poder familiar da filha menor impúbere N. F. de M.,
com 11 (onze) anos de idade, na medida que não lhe vem prestando a devida assistência material e afetiva, há vários anos”.
Com a inicial, vieram os documentos de fls. 05/25.
Nos termos do art. 195 do ECA, o réu foi devidamente citado (fl. 27).
Contestação às fls. 28/29, alegando, em síntese, ausência de capacidade econômica do genitor e ausência do abandono afetivo.
Em audiência, foi ouvido o representado e as testemunhas indicadas pelo Ministério Público.
Em Alegações Finais, o Ministério Público requereu a procedência. Por sua vez, a Defesa requereu a improcedência.
Em síntese, é o relatório.
FUNDAMENTO.
A Constituição Federal vigente prevê em seu art. 227, que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar à criança, ao adolescente
e ao jovem os seus direitos fundamentais, dentre estes a dignidade e o respeito, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Ademais, o Estatuto da Criança e do Adolescente também ratifica esse pensamento de proteção aos direitos fundamentais enumerados
constitucionalmente, destacando no caso em exame as normas de proteção.
Compulsando os autos, verifico que a prova documental anexada à inicial (fls. 06/24) demonstra que houve ofensa ao disposto no art. 249 do ECA.
Com efeito, ficou claro que o representado descumpre, reiteradamente e de forma injustificada, o seu dever em prestar alimentos, só adimplindo
o débito após o ajuizamento de ação específica para a sua cobrança, conforme demonstram os documentos de fls. 08/24.
Nesse sentido, a genitora, ao ser ouvida em juízo, afirmou categoricamente que o representado só paga a pensão alimentícia após o ajuizamento
da devida ação de cobrança. Ressalta, inclusive, que o requerido já chegou a ficar ficou inadimplente por 4 (quatro) anos.
Em que pesem os encargos que advém do nascimento de outros filhos, as obrigações anteriormente assumidas haviam de ser levadas em
conta quando da constituição de nova família, de modo a evitar prejuízo a quem já anteriormente dependia do alimentante, sendo ainda que a
dificuldade financeira por que passa o autor, não é menor aquela com que convive a criança, cuja menoridade, por si só, justifica a necessidade
do pensionamento, demandando um maior esforço do genitor.
Ademais, há uma sentença judicial que reconhece a presença da capacidade financeira do representado, não podendo ser desconstituída por
uma mera alegação de hipossuficiência desprovida de prova.
Quanto à fixação do valor da multa, com base na proporcionalidade e razoabilidade, à míngua de elementos sobre a capacidade financeira do
requerido, fixo-a em 3 (três) salários mínimos.
DECIDO.
Ante o exposto, com fulcro no art. 487, I, do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido autoral para condenar PAULO FERNANDO DE MELO SILVA,
por violação ao disposto no art. 249 do ECA, ao pagamento de 3 (três) salários mínimos, devidamente acrescido de juros de mora de 1% (um
por cento) ao mês e correção monetária, desde a data da citação, extinguindo o processo com resolução de mérito.

801
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Determino seja o valor da condenação revertido em benefício do Fundo Municipal da Criança e Adolescente, nos termos do art. 154 c/c art.
214, ambos do ECA.
Sem Custas. Publique-se e Registre-se. Intimem-se as partes, na pessoa de seus respectivos patronos, por meio de publicação no Diário de
Justiça Eletrônico. Não existindo patrono, intimem-se pessoalmente. No caso de impossibilidade da intimação pessoal, por meio de EDITAL
(PRAZO DE 20 DIAS).
Com o trânsito em julgado, com fulcro no art. 152 do ECA, dê-se vista ao Ministério Público para que proceda na forma do art. 523 e ss. do CPC.
Oportunamente, arquivem-se.”

Palmares, 14 de janeiro de 2019

Flávio Krok Franco


Juiz de Direito

802
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Paulista - 1ª Vara Criminal


Primeira Vara Criminal da Comarca de Paulista

Juiz de Direito: Maria Cristina Fernandes de Almeida (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Monica Marinho Vercosa
Data: 11/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00001/2019

ADVOGADO:

CARLOS ANDRÉ DANTAS DIAS OAB/PE: 22.098

André Mandarine Duarte, OAB/PE, 32.232-D

Wellington Alves dos santos: OAB/PE :8.900 E

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001002-67.2018.8.17.0990


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LOURENÇO JOSÉ GOUVEIA NETO
Acusado: ALBÉRICO BATISTA DA COSTA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 1ª Vara Criminal da Comarca de Paulista NPU 0001002-67.2018.8.17.0990DECISÃO
Trata-se de PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA, domiciliar, formulado por ALBÉRICO BATISTA DA COSTA (fls. 130/134). Aduz
o acusado que nunca foi preso ou processado, possui profissão definida, é provedor de um filho menor e tem bom comportamento social. Instado
a se manifestar, o Ministério Público opinou pela manutenção da prisão preventiva do acusado (fl. 139). Não verificada nenhuma alteração fática,
mantenho a prisão domiciliar do acusado, pelos mesmos fundamentos expendidos em audiência de custódia. Malgrado tenho o acusado alegado
que possui profissão lícita e seja provedor de um filho, não faz provas nos autos, pelo que entendo que a custódia domiciliar deve ser mantida, não
vislumbrando razão para o deferimento do pleito revogatório, uma vez que subsistem motivos para a prisão, mormente para garantia da ordem
pública, nos termos do art. 312, do CPP. Ante o exposto, e com apoio no parecer ministerial, MANTENHO a segregação cautelar, em domicílio,
do acusado ALBÉRICO BATISTA DA COSTA. Dou por suprida a citação/notificação do acusado Albérico, uma vez que constituiu defensor nos
autos, apresentando defesa prévia (fls. 122/126), demonstrando, assim, conhecimento da ação penal promovida em seu desfavor. Intime-se
o defensor do acusado Lourenço José Gouveia Neto para apresentar defesa prévia no prazo de 10 (dez) dias (art. 55, da Lei 11.343/06).
Ciência ao Ministério Público. Intimações necessárias.Paulista, 15 de agosto de 2018. Verônica Gómez LourençoJuíza de Direito Substituta1

Primeira Vara Criminal da Comarca de Paulista

Juiz de Direito: Maria Cristina Fernandes de Almeida (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Monica Marinho Vercosa
Data: 11/01/2019

ADVOGADOS:

CARLOS ANDRÉ DANTAS DIAS OAB/PE: 22.098

André Mandarine Duarte, OAB/PE, 32.232-D

Wellington Alves dos santos: OAB/PE :8.900 E

803
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001002-67.2018.8.17.0990


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LOURENÇO JOSÉ GOUVEIA NETO
Acusado: ALBÉRICO BATISTA DA COSTA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 1ª Vara Criminal da Comarca de Paulista Processo nº 1002-67.2018.8.17.0990DECISÃO
RECEBO A DENÚNCIA em todos os seus termos, visto que atendido o disposto no art. 41 do CPP, ausentes as circunstâncias descritas no art. 395
do mesmo diploma legal. Das respostas à acusação não vislumbrei nenhuma situação legal que ensejasse a absolvição sumária dos acusados.
A absolvição sumária reserva-se a hipóteses excepcionais, desde que exista prova inequívoca acerca das situações legais descritas no art. 397
do CPP. In casu, deve o juiz dar prosseguimento ao feito, dando oportunidade aos acusados de comprovarem, no decorrer da instrução criminal,
suas alegações. Não foram suscitadas questões preliminares. Designo o dia 07.02.2019, às 14h00, para a realização de audiência de instrução,
devendo ser intimadas/requisitadas as testemunhas e defesas constituídas, citados os acusados e cientificado o Ministério Público. Altere-se a
classe processual para ação penal. Cumpra-se.Paulista, 01 de novembro de 2018. Verônica Gómez LourençoJuíza de Direito Substituta1

Primeira Vara Criminal da Comarca de Paulista

Juiz de Direito: Maria Cristina Fernandes de Almeida (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Monica Marinho Vercosa
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0002969-41.2018.8.17.1090


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo
Querelante: ANDERSON HENRIQUE ALMEIDA DE BRITO
Advogado: PE035207 - Andressa Fernanda da Silva Ferreira
Querelado: WALTER ANTONIO FRAGA
Querelado: ADRIANA DARLENE ALMEIDA DE BRITO
Despacho:
Processo n. 2969-41.2018.8.17.1090.DESPACHOVistos etc.Intime-se a advogada subscritora da queixa-crime para juntar aos autos, no prazo
de 5 dias, instrumento de procuração com poderes específicos, nos termos do art. 44 do Código de Processo Penal.Paulista, 29 de outubro de
2018.Eugênio Cícero MarquesJuiz de Direito em exercício cumulativo.
Primeira Vara Criminal da Comarca de Paulista

Juiz de Direito: Maria Cristina Fernandes de Almeida (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Monica Marinho Vercosa
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0008096-72.2009.8.17.1090


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Josihudson Souza Andrade Júnior

804
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Acusado: Fernanda Ferreira Lima do Nascimento


Advogado: PE020857 - Roberto Paes Barreto Júnior
Vítima: Eugênia Bastos Marques Ferreira
Assistente do Ministério Públi: PE031696 - GILSON SILVA MAGALHÃES
Assistente do Ministério Públi: PE024982 - PAULA CRISTIANE TORRES MAGALHAES
Despacho:
Processo nº 0008096-72.2009.8.17.1090Vistos, etc.1.Compulsando os autos verifico que: após apresentada a petição de fls. 344/345, na qual
há o pedido de "devolução do prazo para interposição do oportuno recurso de apelação" - destaquei - (fl. 344, verso), o assistente de acusação
foi devidamente intimado da sentença, via DJE, conforme fls. 347/349. Não obstante, não interpôs recurso de apelação, conforme certificado à
fl. 350, tendo a sentença (fls. 330/335), transitado em julgado (fl. 350).2.Portanto, em razão do acima exposto, não há como acolher o pedido
do assistente de acusação de fl. 354 e verso.3.Intimações necessárias. Ministério Público e Defensoria Pública devem ser intimados, ambos
pessoalmente, mediante remessa dos autos. Os advogados constituídos devem ser intimados via DJE. Paulista, 13 de julho de 2018 Albérico
Agrello Neto Juiz de Direito
PRIMEIRA VARA CRIMINAL E
PRIVATIVA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA
DO PAULISTA - PE

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Juíza de Direito: Danielle Christine Silva Melo Burichel .


Chefe de Secretaria: Mônica Marinho Verçosa.

Processo n° 0004940-07.2017.8.17.0990
Expediente nº 2019.0635.000168
Classe: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Partes:
Acusado Luís Carlos da Silva Filho
Acusado Giovan Laurindo de Lima
Advogado Vinícius Campos de Melo, OAB/PE nº 25.460-D
Advogado Fernando Harten de Moura, OAB/PE nº 28.624
Advogado Adriane Carvalho Pacheco, OAB/PE nº 40.016
Vítima A Sociedade

Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) para AUDIÊNCIA no dia 08 de Fevereiro de 2019, às 11:30 horas.

Dado e passado nesta cidade de Paulista-PE, aos 14 de Janeiro de 2019 . Eu, Chefe de Secretaria: Mônica Marinho Verçosa , Subscrevi.
Juíza de Direito: Danielle Christine Silva Melo Burichel .

PRIMEIRA VARA CRIMINAL E


PRIVATIVA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA
DO PAULISTA - PE

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Juíza de Direito: Danielle Christine Silva Melo Burichel.


Chefe de Secretaria: Mônica Marinho Verçosa.

Processo n° 0007719-62.2013.8.17.1090
Expediente nº 2019.0635.000181
Classe: Ação Penal de Competência do Júri

805
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Partes :
Acusado LENIVALDO BARBOSA DE SOUZA JUNIOR
Vítima THACIO GUILHERME COSTA

Advogado(s):
ANDRE MANDARINE DUARTE, OAB/PA nº 32.232.

Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) para AUDIÊNCIA no dia 11 de fevereiro de 2019, às 09:30 horas.

Dado e passado nesta cidade de Paulista-PE, aos 14 de Janeiro de 2019 . Eu, Chefe de Secretaria: Mônica Marinho Verçosa,
Subscrevi. Juíza de Direito: Danielle Christine Silva Melo Burichel.

806
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Paulista - 2ª Vara Criminal

COMARCA DE PAULISTA
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL
EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº 0002783-52.2017.8.17.1090
Expediente: 2019.0636.000252

Acusado: Josivaldo Matias Cardoso


Acusado: Robson Cavalcanti Dias Júnior
Acusado: José Edson do Nascimento Filho
Acusado: Romilson Marques da Silva
Acusado: Kleybiskyany Ramos dos Santos
Acusado: Gabriel Ferreira de Souza
Acusado: Marcelo Santos da Silva
Acusado: Caio Roberto Silva do Nascimento
Acusado: Edvan Severino de Santana
Acusado: Gabriel Júlio Silva de Lima
Acusado: Edilson José dos Santos
Acusado: Feliciana de Melo Dias
Acusado: Adriana Santana de Melo
Acusado: Gilmara Andrade da Silva
Acusado: Adna Xavier da Rocha

Advogado(s) Jorge José Miranda Lins, OAB-PE 8.756; Cezar Jorge de Souza Cabral, OAB-PE 6.594D

Finalidade: Intimar os advogados constituídos para oferecerem as razões finais em memoriais escritos no prazo do artigo 404 parágrafo
único do CPP.

Dado e passado nesta cidade de Paulista, 14 de janeiro de 2019. Eu, Milton Romão de Souza, Analista Judiciário, digitei. Viviane Santos de
Oliveira, Chefe de Secretaria. Thiago Fernandes Cintra, Juiz de Direito.

COMARCA DE PAULISTA
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL
EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº 0002468-33.2017.8.17.0990
Expediente: 2019.0636.000253

Acusado: Severino da Silva Leandro


Acusado: Rogério José de Souza
Acusado: José Henrique Santiago Silva

Advogado(s) Dr. Vinícius Campos de Melo, OAB-PE 25.460

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) constituído(s) para oferecer(em) as razões finais em memoriais escritos no prazo do artigo 404
parágrafo único do CPP.

Dado e passado nesta cidade de Paulista, 14 de janeiro de 2019. Eu, Milton Romão de Souza, Analista Judiciário, digitei. Viviane Santos de
Oliveira, Chefe de Secretaria. Thiago Fernandes Cintra, Juiz de Direito.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Paulista - Vara da Fazenda Pública


Vara da Fazenda Pública da Comarca de Paulista

Juiz de Direito: Júlio Olney Tenório de Godoy (Titular)


Chefe de Secretaria: CAMILA GILDO DE SOUSA
Data: 18/12/2018

Pauta de Sentenças Nº 00469/2018

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2018/10550


Processo Nº: 0004836-11.2014.8.17.1090
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: MUNICÍPIO DE PAULISTA
Advogado: PE023071 - FRANCISCO AFONSO PADILHA DE MELO
Advogado: PE033368 - Edson Cesário Cândido Júnior
Requerido: MANOEL ROCHA

SENTENÇA: (...) 25.Diante do exposto e em conformidade com o Parecer do Ministério Público, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO. Em
consequência JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 487, inciso I, do NCPC, e condeno o réu
a proceder a demolição da obra irregularmente construída, no prazo de 30 (trinta) dias. Não havendo o cumprimento voluntário deste decisum
no prazo acima concedido, poderá a parte autora levar a efeito a demolição da edificação, às expensas da demandada.26. Condeno o réu ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa. 27.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao MP. Paulista, 17 de dezembro de 2018. Júlio Olney Tenório de Godoy. Juiz de Direito

Sentença Nº: 2018/10551


Processo Nº: 0003961-07.2015.8.17.1090
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: IARA PEREIRA DE ARAUJO
Advogado: PE035574 - RIVALDO ANTONIO DA SILVA
Réu: municipio de paulista

SENTENÇA: (...) 33. Diante do exposto, com fulcro nos artigos 487, inciso I e 373, incisos I e II, do Novo Código de Processo Civil, c/c os art. 39,
§3º da CF, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO DA AUTORA, para condenar o Município de Paulista ao pagamento de férias
proporcionais de 2012 (10/12) + 1/3 e 13º proporcional na razão de 04/12 avos.34.Os valores devem ser calculados, tomando-se por base o
último mês de exercício do cargo, qual seja, R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais).35.Aos referidos valores indenizatórios deverá incidir, juros
de 1% e, a partir de 30.06.2008, a Lei 11.960/2009 e a partir de 26.03.2015, deverá incidir o IPCA na correção monetária.36.Considerando que
o réu decaiu em parte mínima do pedido, condeno a autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em
10% (dez) por cento do valor da condenação, no entanto, sua exigibilidade ficará suspensa, ante a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita,
nos termos do art. 98 § 3º do CPC.37.Incabível reexame necessário (art. 496, inc. I do CPC).38.Publique-se, Registre-se e Intime-se. Ciência ao
MP. Após o trânsito em julgado, aguarde-se o prazo de 30 (trinta) dias e arquivem-se os autos. Paulista, 17 de dezembro de 2018. Júlio Olney
Tenório de Godoy. Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Paulista - Vara da Infância e Juventude


Vara da Infância e Juventude da Comarca de Paulista
Fórum Dr. Irajá D´Almeida Lins - R Senador Salgado Filho, s/n - Centro - Paulista/PE CEP: 53401440

Expediente nº 2019.0540.000121

EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo do Edital : 10 dias

O Doutor SEVERINO RODRIGUES DE SOUSA, Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Paulista, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei etc.... FAZ SABER a ETHIENE SANTOS DE MELO , a qual se encontra em local incerto e não sabido que,
neste Juízo de Direito, situado à Rua Senador Salgado Filho, s/n - Centro Paulista/PE - Telefone: (81) 3181-9021, tramita a ação de Perda do
Poder Familiar, sob o nº 0001761-22.2018.8.17.1090 , aforada pelo MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, em desfavor de
Ethiene Santos de Melo. Assim, fica a mesma CITADA para responder a ação, querendo, no prazo de dez (10) dias, contados do transcurso
deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo
Autor na petição inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros. Eu, Adalgisa Vilarim,
Chefe de Secretaria, o digitei.
Paulista (PE), 14/01/2019

Severino Rodrigues de Sousa


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Petrolândia - 1ª Vara
1ª Vara da Comarca de Petrolândia

Juiz de Direito: Altino Conceição da Silva (Titular)


Chefe de Secretaria: José Osmar da Silva Brandão
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00006/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000259-89.2017.8.17.1120


Expediente: 2019.0217.000144
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: MARIA JOSÉ DO NASCIMENTO
Advogado: PE034957 - CLÊNIO EDUARDO DA SILVA
Réu: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado: PE033668 - Diogo Dantas de Moraes Furtado
Despacho:
D E S P A C H O Vistos etc. 1. Processo nº 259-89.2017. 2. Intimem-se as partes para, no prazo de 15 (quinze) dias, dizerem se ainda pretendem
produzir provas, devendo especificar o objeto e a natureza, ou requererem o julgamento antecipado da lide. 3. Expedientes necessários.
4. Cumpra-se. Petrolândia-PE, 26 de setembro de 2018.Altino Conceição da Silva. Juiz de Direito- PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO- PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE PETROLÂNDIA- Fórum Prof. José da Costa Porto - Av. dos Três Poderes, nº 75 – Centro-
Petrolândia/PE, CEP 56460-000 - Telefone: (87) 3851-0739.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Petrolina - 3ª Vara Cível


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
TERCEIRA VARA CÍVEL DE PETROLINA- PE
PÇ SANTOS DUMMONT, S/N, Forum Dr. Manoel Souza Filho, Centro, PETROLINA - PE - CEP: 56302-000

3ª Vara Cível da Comarca de Petrolina


Processo nº 0000364-50.2017.8.17.3130
REQUERENTE: ANTONIO FRANCISCO DANTAS
DE CUJUS: ZACARIA FRANCISCO DANTAS, ALBERTINA DO ESPIRITO SANTO

EDITAL DE CITAÇÃO-INVENTÁRIO

PRAZO: 30 DIAS

O Doutor Carlos Fernando Arias, Juíza de Direito, FAZ SABER a(os) EVENTUAIS INTERESSADOS , TERCEIROS INCERTOS e
HERDEIROS NÃO REPRESENTADOS , os quais se encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ SANTOS
DUMMONT, s/n - Centro Petrolina/PE Telefone: (87)3866-9527, tramita a ação de Inventário, sob o nº0000364-50.2017.8.17.3130, aforada por
ANTONIO FRANCISCO DANTAS , em desfavor do falecimento de ZACARIAS FRANCISCO DANTAS e ALBERTINA DO ESPIRITO SANTO
, falecidos em 15/10/2010 ele, e 26/07/2014 ela, os de cujus eram casados entre si , ele, brasileiro, natural de Petrolina- PE, portador do CPF
nº 149.545.164-04, ela, brasileira, natural de Petrolina-PE, portadora do CPF nº 844.432.004-87 , residiam na rua Rajada, 121, Gercino Coelho.
Petrolina- PE. Assim, ficam os mesmos CITADOS para os termos do inventário e partilha, na forma do artigo 999 do CPC, e para, querendo,
apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias , a contar a partir do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no
prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC). E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Louraine Sobreira de Albuquerque Galindo, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Petrolina, 11 de janeiro de 2019.

Itatiane Garcia de Andrade Carlos Fernando Arias


Chefe de Secretaria Juiz de Direito

A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Petrolina - 4ª Vara Cível


Quarta Vara Cível da Comarca de Petrolina
Juiz de Direito: Carlos Fernando Arias (Cumulativo)
Chefe de Secretaria: Antônio Ferreira da Silva
Data: 14/01/2019
Pauta de Despachos Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0002415-30.2011.8.17.1130


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: ADEMANEIDE CORDEIRO DE MORAES
Requerente: EDSON FRANCISCO DOS SANTOS
Requerente: NAIR ALVES DO NASCIMENTO SOUZA
Requerente: GENILDA MARIA DE CASTRO BARBOSA
Requerente: MARIA DO SOCORRO SANTOS DE SOUZA
Requerente: LOURIVAL DE SOUZA COELHO
Requerente: JOSÉ NILTON RODRIGUES DE CARVALHO
Requerente: ZENAIDE ALVES DA SILVA
Requerente: VALBERTO DE AMORIM COELHO DE MACEDO
Requerente: MARIA IRACI SOUSA BARBOSA
Requerente: FRANCISCA MEDEIROS DA SILVA
Requerente: GERALDO BEZERRA FILHO
Requerente: MARIA IZETE DOS SANTOS
Requerente: WILSON DE AMORIM ARAÚJO.
Requerente: ROSILDA LEITE CAVALCANTI
Requerente: BERNARDO BELCHIOR DA SILVA E SILVA
Requerente: MARLENE LOURA DE BRITO
Requerente: VANDERLEIDE VICENTE DA SILVA.
Requerente: VANETE GOMES MEDEIROS
Requerente: SERGIO ARAUJO DOS SANTOS
Requerente: ELIANE LOURA AMORIM
Requerente: WILSON RODRIGUES DOS SANTOS
Requerente: ANTONIO CARLOS DA SILVA PINHEIRO
Requerente: MARIA DAS GRAÇAS DE SOUZA
Requerente: GILNEIDE BELARMINO DA SILVA
Requerente: MANOEL GOMES MAURICIO
Requerente: JOSAFÁ SENA SOUZA
Requerente: JOSÉ ANCHIETA DOS SANTOS
Requerente: MARIO DA CRUZ
Requerente: JOAQUIM COELHO NUNES
Requerente: SEBASTIÃO JOÃO SAMPAIO
Requerente: MARIA GENECILDA MARTINS DA SILVA LIMA
Requerente: JOSEFA JOANA DA CONCEIÇÃO
Requerente: LAUNISIA LOURA DE MATOS
Advogado: PE018393 - DANIELE TORRES SILVA

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE000676A - Manoel Antônio Bruno Neto


Requerido: SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado: PE020670 - CLÁUDIA VIRGÍNIA CARVALHO PEREIRA
DESPACHO: O processo não observou a ordem de antiguidade na medida em que está sendo feito em mutirão. Registro, primeiramente, que
intimada a parte autora para apresentar contrarrazões ao apelo da parte ré, não apresentou manifestação. Segundo, observo que a parte autora
interpôs recurso de apelação em 14/11/2011, pelo que determino que a Secretaria certifique a tempestividade do recurso, em seguida, proceda
com a intimação da parte ré para, no prazo de quinze dias, apresentar contrarrazões ao apelo da parte autora. Por fim, remetam-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça. Petrolina, 6 de dezembro de 2018. Carla Adriana de Assis Silva Araújo Juíza de Direito
Quarta Vara Cível da Comarca de Petrolina
Juiz de Direito: Carlos Fernando Arias (Cumulativo)
Chefe de Secretaria: Antônio Ferreira da Silva
Data: 14/01/2019
Pauta de Despachos Nº 00006/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0004396-94.2011.8.17.1130


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: CONDOMINIO SOL NASCENTE - ETAPA 2
Advogado: PE011107 - Lásaro de Carvalho Mendes Filho
Requerido: CASAL INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
Advogado: PE010816 - Ivan Gomes de Sá
Advogado: BA003971 - JAIR DUQUE PINTO
DESPACHO: Não foi observada a ordem de antiguidade, considerando que se trata de pedido de urgência.Considerando a expectativa de
honorários apresentada às fls. 439/442, nomeio perito o Sr. ANGELO JOSÉ CAMAROTTI JÚNIOR. Compulsando os autos, verifico que as partes
já apresentaram quesitos e assistentes técnicos, tendo, inclusive, a parte autora efetuado o depósito dos honorários periciais. Assim, intimem-se
as partes da data informada pelo Sr. Perito (fl. 451) para realização da perícia, com antecedência mínima de dez dias do ato processual, para
fins de intimação das partes, advogados e assistentes técnicos, se houver, fixado o prazo de vinte dias para entrega do laudo, intimando-se as
partes para manifestação sobre o laudo no prazo de quinze dias e sobre o intuito de produzirem prova testemunhal, ratificando seu interesse
e informando a utilidade, a vista do laudo. Ausente prova testemunhal a produzir, intimem-se as partes para apresentarem suas razões finais
em forma de memoriais no prazo comum de quinze dias, e em seguida à conclusão para sentença.Petrolina, 10 de janeiro de 2019. Carlos
Fernando Arias Juiz de Direito
ATENÇÃO: Perícia marcada para o dia 24/01/2019, as 14h.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Petrolina - 1ª Vara Criminal


Primeira Vara Criminal da Comarca Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Titular)


Chefe de Secretaria: Pollyanna R. Mafra Magalhães
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00013/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0006895-07.2018.8.17.1130


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: ANTONIO FEITOSA DOS SANTOS
Advogado: PE018693 - Francisco Romão Sampaio Teles
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1a VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PETROLINAAutos
n.º.: 0006895-07.2018.8.17.1130DECISÃOBreve histórico dos autos.Trata-se de auto de prisão em flagrante, lavrado em desfavor de ANTÔNIO
FEITOSA DOS SANTOS, pela suposta prática do delito de tráfico ilícito de drogas (Lei nº. 11.343/2006, art. 33, caput).Realizada audiência de
custódia, mesmo com pedido de ambas as partes no sentido da concessão de liberdade provisória, o juízo converteu a precautela em prisão
preventiva como forma de acautelar a ordem pública (fls. 16/19).O defensor constituído em audiência formulou pedido de reconsideração a este
juízo salientando que o autuado é mero usuário de drogas, além de gozar de condições pessoais favoráveis (primariedade, residência fixa e
ocupação lícita consistente na realização de "programas") - fls. 22/30.Instado a se manifestar, o Promotor de Justiça em atuação na Central de
Inquérito alegou (fls. 31/33): i) condições pessoais favoráveis não são suficientes para assegurar a liberdade do autuado; ii) é preciso "reprimir
o sentimento de insegurança e impunidade gerado nas pessoas pelo não recolhimento do agente", garantindo com isso a credibilidade da
justiça.Passo a decidir.Da restrição libertária.Assiste razão ao nobre Defensor.O pressuposto positivo da fumaça do cometimento do crime (fumus
commissi delicti), está presente e decorre do lastro informativo mínimo que tem por objeto a existência do crime e indícios razoáveis de autoria
delitiva, conforme passo a demonstrar.Materialidade delitiva: i) auto de apresentação e apreensão contendo "material químico de cor amarelada
aparentando ser o entorpecente crack" (fl. 06); ii) laudo pericial definitivo concluindo que a droga apreendida, com peso líquido de 1,7 (um vírgula
sete gramas), se tratava de cocaína (fls. 11/14).Indícios razoáveis de autoria: i) o condutor relatou que após a abordagem pessoal do autuado, foi
constatado que a droga estava com o mesmo (fl. 03); ii) ouvido em sede policial, o autuado confessou que estava em poder da droga, mas que esta
não era de sua propriedade, apenas um terceiro "lhe entregou uma pequena embalagem e pediu para o interrogado esconder no bojo de seu sutiã",
circunstância que, em tese, caracteriza a prática de tráfico ilícito de drogas na modalidade "guardar".Quanto ao perigo na liberdade (periculum
in libertatis), não apenas a decisão que converteu a precautela em prisão preventiva (fls. 16/19), como também a manifestação do Promotor de
Justiça atuante na Central de Inquérito (fls. 31/33), não contam com a menor aderência constitucional e convencional, posto que formuladas de
maneira genérica e padronizada.Saliento que restrições libertárias, em especial prisões provisórias, exigem fundamentação concreta por parte do
juízo (CADH, art. 7.3 c/c CRFB, art. 93, IX c/c CPP, art. 315), mediante apontamento de base empírica idônea que reflita um dos requisitos positivos
previstos em lei para tanto (CPP, art. 312, 1ª parte). Nesse sentido:"O art. 315 do CPP exige fundamentação da decisão (interlocutória) que
decreta, substitui por outra medida cautelar ou denega a prisão preventiva. Tal exigência decorre também do princípio constitucional da motivação
das decisões judiciais (art. 93, IX, CF). O magistrado está obrigado a indicar no mandado os fatos que se subsumem à hipótese autorizadora
da decretação da medida. Decisões vazias, com a simples reprodução do texto da lei, ou que impliquem meras conjecturas, sem destacar a
real necessidade da medida pelo perigo da liberdade, não atendem à exigência constitucional, levando ao reconhecimento da ilegalidade da
prisão"(TÁVORA, Nestor e ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal, 10ª edição, Salvador, Ed. JusPodivm, 2015, pg.
857)Incabível a invocação da gravidade em abstrata do crime imputado, elemento que, por si só, não justifica a tutela cautelar, posto que já levado
em consideração quando da cominação da reprimenda penal por questões de política criminal. Confira-se:Supremo Tribunal FederalHABEAS
CORPUS. PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE EM
ABSTRATO DO DELITO. QUANTIDADE DA DROGA. FLAGRANTE ILEGALIDADE. ORDEM CONCEDIDA. 1. Nos termos do art. 312 do Código
de Processo Penal, a preventiva poderá ser decretada quando houver prova da existência do crime (materialidade) e indício suficiente de autoria,
mais a demonstração de um elemento variável: (a) garantia da ordem pública; ou (b) garantia da ordem econômica; ou (c) por conveniência da
instrução criminal; ou (d) para assegurar a aplicação da lei penal. Para quaisquer dessas hipóteses, é imperiosa a demonstração concreta e
objetiva de que tais pressupostos incidem na espécie, assim como deve ser insuficiente o cabimento de outras medidas cautelares, nos termos
do art. 282, § 6º, do Código de Processo Penal, pelo qual a prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por
outra medida cautelar (art. 319 do CPP). 2. Hipótese em que o juízo de origem lastreou sua decisão tão somente na gravidade em abstrato
do delito, circunstância categoricamente rechaçada pela jurisprudência da Suprema Corte (...)(STF - HC 135.250/SP, Relator(a): Min. TEORI
ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 13/09/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-208 DIVULG 28-09-2016 PUBLIC 29-09-2016)Superior
Tribunal de JustiçaPROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. SÚMULA 691/STF. FLAGRANTE ILEGALIDADE. SUPERAÇÃO. TRÁFICO DE
DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CARACTERIZADO.HABEAS CORPUS
NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA, DE OFÍCIO (...)2. No caso, o Juízo de primeiro grau limitou-se a mencionar a existência de indícios
de materialidade e autoria do crime e a tecer considerações genéricas acerca da gravidade abstrata do delito de tráfico de drogas. Não foram
apontados dados concretos a justificar a segregação provisória, nos termos do que dispõe o art. 312 do CPP (...)(STJ - HC 419.965/SP, Rel.
Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 08/02/2018, DJe 16/02/2018)Por tal razão, não constitui fundamento idôneo para a
restrição libertária provisória "a alta incidência deste tipo de crime, causadores de danos não somente aos usuários, comprometendo-lhes a
saúde, mas de toda a sociedade, pois é causa fomentadora da prática de outros delitos, entre eles, o homicídio" (fl. 17).Chamou a atenção
deste magistrado a alegação de que o autuado foi preso com "vultosa quantidade de entorpecente", assertiva que não guarda a menor relação
com o caso dos autos, na medida em que o laudo definitivo apontou tão somente 1,7 (um vírgula sete) gramas de cocaína!!! Clamor social e

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

credibilidade da justiça são argumentos inválidos para o encarceramento cautelar. A jurisdição constitucional é por essência contramajoritária,
sendo impensável que num Estado Democrático de Direito (CRFB, art. 1º, caput), o Juiz enquanto garantidor dos direitos do acusado fique
refém de sentimentos passionais que conduzem à justiça sumária. Nesse sentido:"Muitas vezes a prisão preventiva vem fundada na cláusula
genérica "garantia da ordem pública", mas tendo como recheio uma argumentação sobre a necessidade da segregação para o "restabelecimento
da credibilidade das instituições". É uma falácia. Nem as instituições são tão frágeis a ponto de se verem ameaçadas por um delito, nem a
prisão é um instrumento para esse fim, em caso de eventual necessidade de proteção. Para além disso, trata-se de uma função meta-processual
incompatível com a natureza cautelar da medida. Noutra dimensão, é preocupante - sob o ponto de vista das conquistas democráticas obtidas
- que a crença nas instituições jurídicas dependa da prisão de pessoas. Quando os poderes públicos precisam lançar mão da prisão para
legitimar-se, a doença é grave, e anuncia um grave retrocesso para o estado policialesco e autoritário, incompatível com o nível de civilidade
alcançado"(LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal, São Paulo: Ed. Saraiva, 2014, PG. 870).Retomo o caso dos autos.O autuado juntou
certidões negativas de antecedentes criminais demonstrando que é primário e de bons antecedentes (fls. 28/29), ausente, portanto, qualquer
indicativo concreto de reiteração delitiva.O mesmo se diga no tocante a necessidade do decreto prisional cautelar por conveniência da instrução
criminal ou mesmo garantia da aplicação da lei penal, notadamente pelo acusado ter apresentado comprovante de residência atualizado (fl.
30). Também nesse aspecto, a necessidade da tutela cautelar decorre de mero exercício arbitrário de futurologia, o que não será chancelado
por este juízo.Por fim, acrescento que também não existe qualquer indicativo concreto que afaste, ainda que num juízo provisório de cognição
sumária, a causa especial de diminuição do tráfico privilegiado (Lei nº. 11.343/2006, art. 33, §4º), especialmente pela primariedade e ausência
de base empírica idônea demonstrativa de habitualidade delitiva.Nesse cenário, o prognóstico condenatório assegura ao acusado reprimenda
penal consistente em pena restritiva de direitos, apontando para a inadequação da restrição libertária máxima (CPP, art. 282, II), sob pena de
quebra da homogeneidade que informa o sistema cautelar, justificando a sua substituição por medidas cautelares diversas.A despeito da pena
cominada ao delito imputado autorizar, em tese, o decreto prisional cautelar (CPP, art. 313, I), é preciso ter em conta a reprimenda provável a
ser aplicada, o que guarda coerência com os princípios da instrumentalidade e acessoriedade (o instrumento e o acessório não podem ir além
do fim a que asseguram). Confira-se:"A análise do "direito hipotético" não deve se limitar a "probabilidade de uma condenação". Há mais a ser
considerado nesse juízo prognóstico. O juiz deverá também considerar a probabilidade de que seja imposta uma pena privativa de liberdade a
ser executada em regime prisional. Somente no caso que anteveja, com base nos elementos concretos existentes nos autos, que o acusado
terá que se submeter a uma pena privativa de liberdade, a prisão cautelar será proporcional ao provimento definitivo que ela visa assegurar.
Caso o prognóstico seja de que a pena a ser imposta será somente de multa, ou uma pena privativa de liberdade que será substituída por pena
restritiva de direito, ou, ainda, uma pena privativa de liberdade que será condicionalmente suspensa (sursis), ou, finalmente, uma pena privativa
de liberdade a ser cumprida em regime aberto, será ilegal a decretação da prisão preventiva, posto que desproporcional ao resultado final do
processo cuja utilidade se quer assegurar. Sob a ótica da tutela cautelar, é correto asseverar que, se a medida cautelar for mais gravosa que
a pena ao final imposta, não será dotada dos caracteres de instrumentalidade e acessoriedade inerentes à tutela cautelar. Mesmo no que diz
respeito à provisoriedade, não se pode afirmar que a medida provisória seja mais severa que a medida definitiva que irá substituí-la e a qual
deve preservar. Ou seja, não se pode impor a prisão preventiva se a pena previsível a ser aplicada ao final do processo não for pena privativa
de liberdade, a ser cumprida em regime de encarceramento (...). O art. 313 do CPP, ao definir, em tese, a classe dos delitos em relação aos
quais é admissível a prisão, é inspirado na ideia de proporcionalidade. Não se pode deixar de observar, inclusive, que a Lei nº. 12.403/2011
restringiu ainda mais os delitos passíveis de prisão preventiva, quando comparado com a redação anterior (...)Em suma, a Lei nº. 12.403/2011
perdeu grande oportunidadade de dar um passo adiante. A proporcionalidade não deve ser buscada somente tendo em vista a pena cominada
ao delito, mas considerando-se a pena que provavelmente será aplicada, ainda que com base em uma cognição sumária. Em nenhuma hipótese,
e por nenhum dos motivos que caracterizam o periculum in libertatis, pode-se decretar a prisão preventiva se não há prognóstico de cumprimento
efetivo de pena privativa de liberdade (...)" (BADARÓ, Gustavo Henrique. Processo Penal, 3ª edição, revista, atualizada e ampliada - São Paulo:
Ed. RT, 2015, pg. 957/958)Do dispositivo.Ante o exposto: i) concedo ao acusado liberdade provisória (CPP, art. 310, III c/c 321); ii) expeça-se
alvará de soltura com as advertências de que deverá manter endereço atualizado (CPP, art. 367) e comparecer em juízo no prazo de 72 (setenta
e duas horas), a fim de assinar termo de compromisso ratificando seu endereço e indicando telefone para contato; iii) intime-se o Dr. Francisco
Romão Sampaio Teles - OAB/PE nº. 18.693, para que no prazo de 05 (cinco) dias, apresente procuração outorgada pelo acusado; iv) intime-se
o Ministério Público desta decisão.Petrolina/PE, 14 de janeiro de 2019.GABRIEL AUGUSTO AMARIO DE CASTRO PINTOJuiz de Direito

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Petrolina - 2ª Vara Criminal


Segunda Vara Criminal da Comarca Petrolina

Juiz de Direito: Elder Muniz de Carvalho Souza (Titular)


Chefe de Secretaria: Alirio Araujo de Sousa
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0010552-25.2016.8.17.1130


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Outros: 3ª DELEGACIA DE POLÍCIA DA MULHER - PETROLINA
Acusado: MARCELO RODRIGUES DA SILVA.
Advogado: PE021202 - Edvaldo Pereira da Silva
Despacho:
D E S P A C H OProcesso nº 10552-25.2016 Inconsolado com a sentença condenatória, o réu, através da sua defesa constituída, interpôs
recurso de apelação no dia 10/12/2018. A defesa foi intimada em 20 de novembro de 2018, (fls. 149), portanto o quinquídio recursal terminou
em 27/11/2018. Cabe destacar que o réu esta solto desde o início do processo e com advogado constituído, o que não demanda intimação do
imputado, conforme art. 392, II do CPP. Inclusive o TJPE já se manifestou sobre o assunto, corroborando com o nosso sentir, senão vejamos:
HABEAS CORPUS. APELO INTEMPESTIVO. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA SENTENÇA. DESNECESSIDADE. RÉU SOLTO. ART.
392, II, CPP. CORRETA PUBLICAÇÃO NO DJE E INTIMAÇÃO DO ADVOGADO CONSTITUÍDO. DECISÃO DE NÃO RECEBIMENTO DO
RECURSO MANTIDA. ORDEM DENEGADA. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos o presente habeas corpus acima referenciado, acordam
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR
A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado. Recife, 17 de outubro de 2018.
Des. Eudes dos Prazeres França Relator Não verificado um dos pressupostos recursais, qual seja a tempestividade, NÃO RECEBO o recurso,
devendo ser expedido o mandado de prisão em desfavor do sentenciado e posterior expedição da Carta de Guia à Vara de Execução respectiva.
Petrolina, 11/01/2019.Elder Muniz de Carvalho SouzaJuiz de direito TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO FÓRUM DA COMARCA DE
PETROLINA JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL Fórum Souza Filho, Av. Fernando Góes, s/n, Centro - Tel.(087) 3866 - 9538

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Petrolina - Vara do Tribunal do Juri


Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Jackson Anderson O. dos Santos
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000135-42.2018.8.17.1130


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: MARIA ELIZABETE VIEIRA QUEZADO DE LIMA
Acusado: ELTON HERCULES QUEZADO COSTA
Acusado: ZENÍLTON SILVA CORREIA.
Advogado: PE812B – LINDINALVA ALICE LARANJEIRA
Vítima: IRANILDO NUNES DE SOUZA.
Advogado: PE36959 – HERCULLES SEGUNDO ROMULO SILVERIO LARANJEIRA
Despacho:
Processo nº 0000135-42.2018.8.17.1130DECISÃO Maria Elizabete Vieira Quezado de Lima e Elton Hercules Quezado Costa, devidamente
qualificados nos autos em epígrafe, por intermédio de seu defensor legalmente constituído, vem apresentar pedido de revogação de prisão
preventiva, às ff. 285/305, alegando, em apertada síntese, a ausência dos requisitos para a manutenção da prisão cautelar. Instado a se manifestar,
o ínclito Representante do Ministério Público opinou pelo indeferimento do pedido, com a consequente manutenção da custódia preventiva do
denunciado (ff. 309/310). É o relatório. Decido. No caso sub examine, o pedido de revogação de prisão preventiva do acusado não merece
acolhimento, tendo em vista que a defesa não carreou aos autos nenhum fato ou elemento novo capaz de provocar alteração da situação fática, a
permitir a reapreciação do decreto preventivo, proferido às ff. 73/75 (autos em apenso), cujos fundamentos, ainda, se mantêm hígidos. Desta feita,
entendo que a manutenção da clausura provisória dos acusados é a medida mais adequada, suficiente e necessária ao escorreito andamento
do feito e à manutenção da tranquilidade e paz social. Ante o exposto, com fulcro no art. 282, I e II, e § 6º, e arts. 311 e 312 do CPP, com redação
da pela Lei nº. 11.403/11, indefiro o pedido de revogação de prisão preventiva, formulado por MARIA ELIZABETE VIEIRA QUEZADO DE
LIMA e ELTON HERCULES QUEZADO COSTA. Tendo em vista o pedido de adiamento, formulado pela Defensoria Pública, às ff. 333/333v,
retire-se de pauta a sessão plenária anteriormente designada. Quanto ao pedido da defesa do réu ZENILTON para realização de perícia de
comparativo de voz, dada a captação de conversação obtida por intermédio de interceptação telefônica, oficie-se ao Instituto de Criminalística
para que informe se dispõe de aparelhagem técnica, nesta comarca, para execução do referido procedimento e, em caso negativo, indique um
local onde a perícia possa ser realizada. Cientifiquem-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. Intimem-se as defesas. Petrolina, 14 de
janeiro de 2019.GABRIEL AUGUSTO AMARIO DE CASTRO PINTOJuiz de Direito em substituição automáticaPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCOFÓRUM DA COMARCA DE PETROLINAJUÍZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRIFórum Souza Filho, Praça
Santos Dummond, s/nº, Centro, Petrolina/PE
Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Em substituição automática)
Chefe de Secretaria Substituto: Jackson Anderson Oliveira dos Santos
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00009/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SESSÃO DO JÚRI, designada no processo abaixo:

Processo Nº: 0000785-94.2015.8.17.1130


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: MINSTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO - PETROLINA
Vítima: JOSÉ AVELINO RODRIGUES NETO
Acusado: KAIQUE ALVES FERREIRA.

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Advogado: PE032422 - MARCILIO RUBENS GOMES BARBOZA


Advogado: PE035876 - LAIRTON AUGUSTO DOS SANTOS ARAÚJO
Advogado: BA023766 - Wank Remy de Sena Medrado.
Advogado: PE031002 - Jeorgeane Lopes da Silva
Advogado: BA020852 - Nara Fontes
Advogado: BA043531 - PAULO RUBER FRANCO FILHO
Advogado: PE032693 - ELIS CRISTINA ALMEIDA DA SILVA
Advogado: PE035459 - BENJAMIM GUALTER DE SIQUEIRA OLIVEIRA FILHO
Advogado: PE038602 - CAROLINE FRANCIELE ALVES DE MORAIS CAVALCANTI
Advogado: PE040477 - THAÍS EMANUELLY VIDAL BEZERRA

Sessão do Tribunal do Júri : designada para o dia 22/01/ 2019 às 07h30 min .

Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Jackson Anderson O. dos Santos
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00011/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para a AUDIÊNCIA designada na Carta Precatória abaixo:

Data: 20/03/2019

Processo Nº: 0006396-23.2018.8.17.1130


Natureza da Ação: Carta Precatória
Acusado: JOSÉ CARLOS GOMES DA SILVA e outro
Advogado: PE045479 - LUIZ ANTÔNIO DA SILVA JÚNIOR.
Outros: FABRICIO ARAGÃO SOBREIRA

Audiência de Inquirição de Testemunha de Acusação às 09h15min do dia 20/03/2019.


EDITAL DE CITAÇÃO - CRIMINAL

Processo nº: 0004783-65.2018.8.17.1130


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº: 2019.0557.000094

Prazo do Edital : de quinze (15) dias

O Doutor Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto , Juiz de Direito,

FAZ SABER a PEDRO ALCIMAR MARTINS DE SÁ , filho de José de Sá e Maria Rosali de Sá , o qual se encontra em local incerto
e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ SANTOS DUMMONT, s/n - Centro Petrolina/PE Telefone: (87)3866-9549 , tramita a
Ação Penal de Competência do Júri , sob o nº 0004783-65.2018.8.17.1130, aforada por Ministério Público , em desfavor de PEDRO ALCIMAR
MARTINS DE SÁ .

Assim, fica o mesmo CITADO , querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Síntese da peça acusatória : “... No dia 20 de outubro de 2007, por volta das 8h15min, no N-25, Projeto Maria Tereza, nesta cidade, o denunciado
PEDRO ALCIMAR MARTINS DE SÁ, com animus necandi, desferiu vários disparos de arma de fogo, em JUSCÉLIO RODRIGUES DE LIMA,
vítima nestes autos, provocando as lesões mencionadas pelas testemunhas nas ouvidas contidas no inquérito em epígrafe, não ocasionando
morte da vítima por ter corrido do local, enquanto o denunciado efetuava disparos, tendo efetivamente acertado um tiro no ombro...”.
“...Diante disso, encontra-se o denunciado incurso nas penas do art.121, §2º, II e IV c.c artigo 14, II, ambos do Código Penal...”.

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jackson Anderson O. dos Santos , o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.

Petrolina (PE), 14/01/2019

Jackson Anderson O. dos Santos


Chefe de Secretaria

Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto


Juiz de Direito

EDITAL DE CITAÇÃO - CRIMINAL

Processo nº: 0001179-96.2018.8.17.1130


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº: 2019.0557.000099

Prazo do Edital : de quinze (15) dias

O Doutor Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto , Juiz de Direito,

FAZ SABER ao acusado TOMÉ DOS ANJOS GOMES , filho de Raimundo Sebastião do Santos e de Maria Clara da Conceição,
o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ SANTOS DUMMONT,, s/n - Centro Petrolina/PE
Telefone: (87)3866-9549 , tramita a Ação Penal de Competência do Júri , sob o nº 0001179-96.2018.8.17.1130, aforada por Ministério Público,
em desfavor de TOMÉ DOS ANJOS GOMES .

Assim, fica o mesmo CITADO , querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.

Síntese da peça acusatória : “... No dia a 20 de março de 2018, por volta das 2h da madrugada, na rua Joaquim Nabuco, nas proximidades da
igreja universal, nesta cidade, o denunciado com animus necandi em companhia de WANDERSON, desferiu golpes de faca em JEFERSON
ROGÉRIO CARLOS SANTOS, vítima nestes autos, o qual por sua natureza e sede foi a causa eficaz e suficiente dos ferimentos da vítima, não
causando a morte da vítima por circunstâncias alheias à vontade do agente, devido a intervenção médica...”.
“...Diante disso, encontra-se o denunciado incurso nas penas do art.121, caput, c/c art. 14, II, ambos do código penal...”.

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jackson Anderson O. dos Santos , o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.

Petrolina (PE), 14/01/2019

Jackson Anderson O. dos Santos


Chefe de Secretaria

Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº: 0006717-29.2016.8.17.1130


Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº: 2019.0557.000101

Prazo do Edital : legal

O Doutor Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto, Juiz de Direito,

FAZ SABER ao acusado DANIEL MAIKSON DE SOUZA SILVA, filho de Edmilson da Silva e de Antônia Maria de Souza Silva, o qual
se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ SANTOS DUMMONT, s/n - Centro Petrolina/PE Telefone:
(87)3866-9549, tramita a Ação Penal de Competência do Júri, sob o nº 0006717-29.2016.8.17.1130, aforada por Ministério Público, em desfavor
de DANIEL MAIKSON DE SOUZA SILVA.

Assim, fica o mesmo INTIMADO da realização da seguinte audiência:

Data da audiência: 11/02/2019 às 11 horas.

Local da audiência: PÇ SANTOS DUMMONT,, s/n - Centro Petrolina/PE Telefone: (87)3866-9519

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jackson Anderson O. dos Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.

Petrolina (PE), 14/01/2019

Jackson Anderson O. dos Santos


Chefe de Secretaria

Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto


Juiz de Direito

Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Jackson Anderson O. dos Santos
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0006717-29.2016.8.17.1130


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: DANIEL MAIKSON DE SOUZA SILVA
Vítima: FÁGNER RODRIGUES LUNA.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE024361 - Nadyjane Oliveira Amorim


Despacho:
Processo nº 0006717-29.2016.8.17.1130DESPACHO Designo audiência de instrução preliminar para o dia 11 de fevereiro de 2019, às 11h00min.
Na hipótese de não localização da(s) testemunha(s), intime-se a parte interessada para que, no prazo de 03 (três) dias, informe novo endereço
das testemunhas ou se comprometa a trazê-la(s) independentemente de intimação, ficando advertida de que a não manifestação dentro do
prazo importará preclusão lógica. Caso seja apresentado novo endereço, intime(m)-se a(s) testemunha(s) no local de residência informado.
Quedando-se a parte inerte, seja a referida circunstância certificada nos autos. Fica a Secretaria autorizada a expedição de carta precatória para
realização de oitiva em juízo diverso, na hipótese de qualquer testemunha indicada pelas partes residir em outra Unidade da Federação, com
exceção da contígua comarca de Juazeiro/BA, situação em que deverá ser expedida carta precatória para intimação da testemunha, objetivando
o seu comparecimento à audiência acima designada. Deve a defesa ser cientificada a respeito da confecção de carta precatória, seja para
a oitiva de testemunha ou interrogatório de réu em outra unidade judiciária, em obediência ao enunciado da Súmula 273 do STJ. Proceda
a secretaria com a certificação nos autos sobre eventual prisão do(a/s) acusado(a/s) por força deste ou de outro processo. Cientifique-se ao
Ministério Público. Intimem-se. Petrolina, 1º de novembro de 2018.Elane Brandão RibeiroJuíza de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCOFÓRUM DA COMARCA DE PETROLINAJUÍZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRIFórum Souza Filho, Praça
Santos Dummond, s/nº, Centro, Tel.: (87) 3862-8562.11PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOFÓRUM DA COMARCA DE
PETROLINAJUÍZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRIFórum Souza Filho, Praça Santos Dummond, s/nº, Centro, Tel.: (87)
3862-8562.11
Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina

Juiz de Direito: Gabriel Augusto Amario de Castro Pinto (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Jackson Anderson O. dos Santos
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00012/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000011-59.2018.8.17.1130


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: MICHELE CHARLENE BARBOSA DE OLIVEIRA.
Acusado: MICHEL CHARLES BARBOSA DE OLIVEIRA.
Vítima: TAMARA LUANA DA CONCEIÇÃO SANTOS.
Advogado: GO036775 - ANA CRISTINA VIEIRA DE MELO
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOFÓRUM DA COMARCA DE PETROLINAJUÍZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL
DO JÚRIFórum Souza Filho, Praça Santos Dummond, s/nº, Centro, Tel.: (87) 3862-8562.Processo nº 0000011-59.2018.8.17. 1130DESPACHO
Designo audiência de instrução preliminar para o dia 22 de fevereiro de 2019, às 10h00min. Na hipótese de não localização da(s)
testemunha(s), intime-se a parte interessada para que, no prazo de 03 (três) dias, informe novo endereço das testemunhas ou se comprometa
a trazê-la(s) independentemente de intimação, ficando advertida de que a não manifestação dentro do prazo importará preclusão lógica. Caso
seja apresentado novo endereço, intime(m)-se a(s) testemunha(s) no local de residência informado. Quedando-se a parte inerte, seja a referida
circunstância certificada nos autos. Fica a Secretaria autorizada a expedição de carta precatória para realização de oitiva em juízo diverso, na
hipótese de qualquer testemunha indicada pelas partes residir em outra Unidade da Federação, com exceção da contígua comarca de Juazeiro/
BA, situação em que deverá ser expedida carta precatória para intimação da testemunha, objetivando o seu comparecimento à audiência acima
designada. Tendo em vista que, ainda, se encontra pendente o recambiamento da acusada, oficie-se à SERES para que informe uma data
prevista para proceder com o traslado da ré e se haverá condições de concluir o referido ato antes da realização da audiência, acima designada.
Cientifique-se ao Ministério Público. Intimem-se. Petrolina, 30 de outubro de 2018.Elane Brandão RibeiroJuíza de Direito1

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Petrolina - I Juizado Especial Criminal


EDITAL DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Juizado Especial Criminal da Comarca de Petrolina – PE


Juiz de Direito: Paulo de Tarso Duarte Menezes
Chefe de Secretaria: Rosa Maria Coriolano Torres
Data: 14/01/2019

Pelo presente, ficam as partes e seu respectivo ADVOGADO INTIMADOS PARA AUDIÊNCIA DE TRANSAÇÃO PENAL designada no
processo abaixo relacionado.

DATA DE AUDIÊNCIA: 11/04/2019 ÀS 09:15 HORAS –TRANSAÇÃO PENAL

PROCESSO Nº 0001264-95.2018.8.17.8045

Natureza da Ação: AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA


Ofendido: A SOCIEDADE
Autor do Fato: JOSEVALTER FERREIRA DA SILVA
Autor do Fato: VALDEMIR DA COSTA ARAÚJO
Autor do Fato: WESLLEY DE SOUZA COSTA

Advogado: RENATO FACCIOLY DE AGUIAR, OAB/PE Nº 38.965.

COMARCA DE PETROLINA

1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Juiz de Direito: Paulo de Tarso Duarte Menezes


Chefe de Secretaria: Rosa Maria Coriolano Torres
Data: 14/01/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do despacho prolatado nos autos do processo abaixo:

Processo nº. 0000334-14.2017.8.17.8045

Ofendida: MARIA CRISTINA COSTA DE CARVALHO

Advogado: Antonio Climério Bezerra da Costa – OAB/BA Nº. 22.760

Autor: MANOEL ANTONIO COELHO NETO

DESPACHO

Recebidos Hoje,

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Recebo o recurso com duplo efeito, eis que cabível e tempestivo.


Intime-se a parte recorrida para apresentar contra-razões em 10 (dez) dias. Munido das contra-razões, remetam-se os autos
à Turma Recursal local com competência criminal.

Petrolina, 10 de janeiro de 2019.

Paulo de Tarso Duarte Menezes


Juiz de Direito

COMARCA DE PETROLINA

1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Juiz de Direito: Paulo de Tarso Duarte Menezes


Chefe de Secretaria: Rosa Maria Coriolano Torres
Data: 14/01/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do despacho prolatado nos autos do processo abaixo:

Processo nº 0000078-37.2018.8.17.8045 Turma - IM

Ofendido: RICARDO THOME VIEIRA DE ARAÚJO

Autor do fato: SÉRGIO DE LIMA CAVALCANTI FILHO

Advogado: Ernesto Gonçalves Cavalcanti – OAB/PE Nº. 15.468-D

DESPACHO

Recebidos Hoje,

Indefiro o pedido de adiamento da audiência de Instrução e Julgamento, visto que o único advogado que efetivamente
comprovou o impedimento foi ERNESTO GONÇALO CAVALCANTI OAB/PE nº. 15.468-D, havendo outros 15 (quinze) patronos constituídos,
conforme procurações juntadas aos autos, às fls. 38 e 39.

Intimações necessárias.

Petrolina, 11 de janeiro de 2019.

Paulo de Tarso Duarte Menezes


Juiz de Direito

824
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Quipapá - Vara Única


Vara Única da Comarca de Quipapá

Juiz de Direito: Raphael Calixto Brasil (Titular)


Chefe de Secretaria: Michael José Estevam Siqueira
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 12/02/2019

Processo Nº: 0000038-19.2018.8.17.1170


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: José Maria Nunes Pereira
Advogado: PE036293 - Micael Bezerra da Silva
Vítima: Josivaldo José dos Santos
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 12/02/2019.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ribeirão - Vara Única


EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo nº: 0000143-34.1998.8.17.1190


Classe: Execução de Título Extrajudicial
Expediente nº: 2019.0921.000101
Partes: Exequente BANDEPE
Advogado Mariana Mendonça Magalhães Dardenne
Advogado Almir Queiroz dos Santos
Executado Amaro Fortunato de Miranda
Executado Arielson Farias Cavalcanti
Executado SELDA MEDEIROS DE MIRANDA CAVALCANTI

Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito, da Vara Única da Comarca de Ribeirão.

FICA INTIMADA a advogada, Mariana Mendonça Magalhães Dardenne, OAB/PE 25.860, da sentença, na forma a seguir transcrita .

SENTENÇA: Vistos, etc...Homologo por sentença, a fim de que produza os seus devidos e legais efeitos, a desistência manifestada às fls.
58/59, declarando extinto o processo promovido por BANCO DO ESTADO DE PERNAMBUCO S/A-BANDEPE, Sucedido por PERNAMBUCO
PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A.- PERPART em face de AMARO FORTUNATO DE MIRANDA, ARIELSON FARIAS CAVALCANTI
e SELDA MEDEIROS DE MIRANDA CAVALCANTI , sem resolução do mérito, de acordo com o parágrafo único do art. 200 combinado com o
art. 485, inc. VIII, ambos do Código de Processo Civil. Com o trânsito em julgado da presente decisão, arquive-se os autos, observando-se as
devidas formalidades legais, procedendo-se com as anotações prescritas em lei. Custas, ex-lege.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria Pessôa Melo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Ribeirão (PE), 11/01/2019.

Wendel Carlos da Costa Santos


Chefe de Secretaria em exercício

Antônio Carlos dos Santos


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

Processo nº: 0000111-04.2013.8.17.1190


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0921.000105
Partes: Autor Gislan Silvio Ramos
Advogado João José Bandeira
Réu WMS SUPERMERCADOS DO BRASIL LTDA
Advogado João Humberto de Farias Martorelli
Advogado Ana de Andrade Vasconcelos
Advogado José Audy da Silva

Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito, da Vara única da Coamrca de Ribeirão.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

FICAM INTIMADOS os advogados, João José Bandeira, OAB/PE 3.049 e João Humberto de Farias Martorelli, OAB/PE 7.489, da sentença de
fls. 153/163, na forma a seguir transcrita .

SENTENÇA (PARTE FINAL): Ante o exposto, e considerando o mais que consta dos autos, acolho o pedido inicial , e o faço para: 1.
Condenar, como condeno, a parte demandada a pagar à parte autora, sob a rubrica de danos morais, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais),
de uma só vez, corrigido monetariamente pela tabela ENCOGE desde a data do arbitramento e acrescido de juros de mora de 1,00% (um por
cento) ao mês, a contar do arbitramento. 2. Apoiado nas disposições do art. 85, § 2º, NCPC, condeno o lado promovido ao pagamento de verba
honorária ao patrono do demandante em 15,00% (quinze por cento) do valor da condenação apurada, com a devida atualização. Fica o caso
resolvido com resolução de mérito, a teor do art. 487, I, NCPC. Determino, via de consequência, a expedição do comando judicial próprio
para o levantamento em definitivo do gravame n° 140451001, indicado na promocional, no valor de R$ 1,451,88, vencido em 12.08.2011,
tendo como credor a pessoa jurídica WMS Supermercados do Brasil Ltda. Defiro, neste ato, a gratuidade de justiça à parte demandante.
Custas, na forma da lei. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas necessárias, ficando desde já cientes as partes que
eventual cumprimento de sentença dar-se-á por meio do PJ-E (Instrução Normativa n° 13/2016 – TJPE). Publique-se, Registre-se e Intime-se.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria Pessôa Melo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Ribeirão (PE), 11/01/2019

Wendel Carlos da Costa Santos


Chefe de Secretaria em exercício

Antônio Carlos dos Santos


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000229-92.2004.8.17.1190


Classe: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Expediente nº: 2019.0921.000106
Partes: Alimentado Tamires Tayssa Samara de Lima
Representante Sandra Nazaré da Silva
Advogado João José Bandeira
Alimentante Claudenor Augusto dos Santos Lima
Advogado Mauricio Luciano de Lima

Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito, da Vara Única da Comarca de Ribeirão.

FICA INTIMADO o advogado, João José Bandeira, OAB/PE 3.049, para manifestar-se sobre a proposta do alimentante em audiência,
às fls. 53.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria Pessôa Melo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Ribeirão (PE), 11/01/2019

Wendel Carlos da Costa Santos


Chefe de Secretaria em exercício

Antônio Carlos dos Santos


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo nº: 0000874-05.2013.8.17.1190


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0921.000107
Partes: Autor Natália Machado da Silva - ME
Advogado Agérico Augusto Gonçalves Santiago
Réu CACHOOL COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
Advogado BRUNNO VASCONCELOS BEZERRA SILVA
Advogado João Loyo de Meira Lins

Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito, da Vara única da Comarca de Ribeirão.

FICAM INTIMADOS os advogados, Agérico Augusto Gonçalves Santiago, OAB/PE 17.714 e João Loyo de Meira Lins, OAB/PE 21.415, da
sentença de fls. 61/65, na forma a seguir transcrita .

SENTENÇA (PARTE FINAL): Ante o exposto, e considerando o mais que dos autos consta, rejeito o pedido inicial , e assim o faço com
resolução do mérito, nos termo do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora ao pagamento de custas e honorários
advocatícios, os quais fixo em 10% do valor da causa, com fundamentos no art. 85, § 2º, do CPC. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Com o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas necessárias, ficando desde já cientes as partes que eventual cumprimento de sentença
dar-se-á por meio do PJ-E (Instrução Normativa n° 13/2016 – TJPE).

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria Pessôa Melo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Ribeirão (PE), 11/01/2019

Wendel Carlos da Costa Santos


Chefe de Secretaria em exercício

Antônio Carlos dos Santos


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000022-40.1997.8.17.1190


Classe: Execução de Título Extrajudicial
Expediente nº: 2019.0921.000109
Partes: Exequente Banco Bradesco S.A
Advogado Wilson Sales Belchior
Advogado Maria José Gomes da Silva
Executado Manoel A. da Silva Peças ME
Executado Miguel Antonio da Silva Filho
Executado Gilcélio da Silva

Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito, da Vara Única da Comarca de Ribeirão.

FICA INTMADO o advogado, Wilson Sales Belchior, OAB/PE 1259-A, para vistas dos autos, conforme solicitado às fls.
58/59.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria Pessôa Melo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ribeirão (PE), 11/01/2019

Wendel Carlos da Costa Santos


Chefe de Secretaria em exercício

Antônio Carlos dos Santos


Juiz de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000162-83.2011.8.17.1190


Classe: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Expediente nº: 2019.0921.000110
Partes: Autor AYMORÉ CRED. FINANC. E INVEST. S/A
Réu FERNANDO ALEXANDRE DA SILVA

Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito, da Vara Única da Comarca de Ribeirão.

FICA INTIMADO o advogado, Ricardo Jorge Rabelo Pimentel Beleza, OAB/PE 17.879, para dar vistas dos autos.
.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria Pessôa Melo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.

Ribeirão (PE), 11/01/2019

Wendel Carlos da Costa Santos


Chefe de Secretaria em exercício

Antônio Carlos dos Santos


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Rio Formoso - Vara Única


Vara Única da Comarca de Rio Formoso

Juiz de Direito: Emiliano César Costa Galvão de França (Substituto)


Chefe de Secretaria: José Roberto Pereira da Silva
Data: 09/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00001/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 30/01/2019

Processo Nº: 0000130-04.2018.8.17.1200


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Infrator Representado: D. S. G.
Vítima: É. M. S. e S.
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 10:00 do dia 30/01/2019.

Processo Nº: 0000428-98.2015.8.17.1200


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: M. L. d. S.
Advogado: PE025426 - Sebastião B. Barros Sobrinho Neto
Requerido: H. E. N. d. S.
Requerido: Á. F. do N. S.
Representante Legal: C. S. do N.
Advogado: PE014279 - Mary Conceicao Rocha do Nascimento
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 11:30 do dia 30/01/2019.

Processo Nº: 0000388-19.2015.8.17.1200


Natureza da Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Regist
Requerente: L. M. DA C.
Advogado: PE025426 - Sebastião B. Barros Sobrinho Neto
Advogado: PE013121 - Isabel Cristina Santos de Oliveira
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 13:00 do dia 30/01/2019.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Rio Formoso
Fórum Gov. Agamenon Magalhães - R SÃO JOSÉ, 147 - 1º andar - Centro

Rio Formoso/PE CEP: 55.570-000 Telefone: 81-36782820/22/23/24/25/26 - Email: [email protected]

EDITAL DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

Processo nº: 0000384-16.2014.8.17.1200


Classe: Interdição
Expediente nº: 2018.0907.001418

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O Juiz Substituto da Vara Única da Comarca de Rio Formoso, Dr. Emiliano César Costa Galvão de França, torna público que, na Ação
Nº 0000384-16.2014.8.17.1200 proposta por Severina Marques dos Santos, foi declarada a Interdição da pessoa abaixo indicada, constando da
sentença o seguinte (NCPC, art. 755 § 3º):

INTERDITO: EDUARDO JOAQUIM DE SANTANA, brasileiro, natural de Rio Formoso-PE, nascido aos 21.12.1975, brasileiro, solteiro,
incapaz, filho de Amaro Joaquim de Santana e Severina Maria da Conceição, portador do RG 5.780.070 SSP/PE, inscrito no CPF
015.192.564-00.

CURADOR: SEVERINA MARIA DA CONCEIÇÃO, brasileira, natural de Rio Formoso-PE, nascido aos 20.10.1955, solteira, do lar, filha de
Pedro Serafim da Silva e Josefa Maria da Conceição, portador do RG 5.780.071 SSP/PE, inscrito no CPF 867.409.034-68.

CAUSA DA INTERDIÇÃO: Incapacidade do interditado para reger sua própria vida e praticar qualquer ato da vida civil.

LIMITES DE CURATELA: Praticar todos os atos da vida civil do interditado, até eventual cessação da incapacidade do curatelado.

SEDE DO JUÍZO: Endereço no Timbre

E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, José Roberto Pereira da Silva, Chefe de Secretaria, o digitei, conferi e
subscrevo, publiquei no Diário de Justiça Eletrônico do Estado de Pernambuco e afixei em mural nas dependências do Fórum. Rio Formoso,
22.10.2018.

José Roberto Pereira da Silva


Chefe de Secretaria

Emiliano César Costa Galvão de França


Juiz de Direito

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Salgueiro - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Salgueiro

Juiz de Direito: José Gonçalves de Alencar (Titular)


Chefe de Secretaria: Francisca da Gloria de Menezes
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00010/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000138-43.2003.8.17.1220


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: MG4 COMÉRCIO DE ENTRETENIMENTO LTDA
Advogado: BA016032 - Rodrigo Quadros de Carvalho
Requerido: BANCO DO NORDESTE S/A
Advogado: PE000551B - Cleudes de Maria Machado Monte Claro
Advogado: CE015433 - Karla Patrícia Rebouças Sampaio
Advogado: CE011106 - LÉA MARIA SILVA ESTEVAM XAVIER
Advogado: PE020224 - Adauta Valgueiro Diniz
Advogado: PE025587 - CATARINA MARIA PEREIRA DE ANDRADE
Despacho:
ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009,
publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se a exequente para pagar as custas da carta precatória
encaminhada a Comarca de Camaçari/BA, registrada sob o nº 0305095-73.2018.8.05.0039. Para a emissão do DARJ a parte deverá acessar o
site do TJBA www.Tjba.jus.br-DARJ . Salgueiro (PE) , 14/01/2019. Mario Ancelmo Carvalho da Silva, Chefe de Secretaria

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Salgueiro - Vara Criminal


Vara Criminal da Comarca de Salgueiro

Juiz de Direito: Jandercleison Pinheiro Jucá (Titular)


Chefe de Secretaria: Joaquim Ângelo da Silva Junior
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00001/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001699-77.2018.8.17.1220


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: EDVANIA GONÇALVES DA SILVA
Advogado: PE031294 - RODRIGO SILVA DE OLIVEIRA
Autuado: JEFFERSON ZOCOLI
Despacho/DECISÃO: R.h. Trata-se de pedido de liberdade mediante fiança formulada pela acusada Edvania Gonçalves da Silva. Instada a se
manifestar, a Representante do Ministério Público emitiu parecer pelo indeferimento do pleito. Relatado. Decido. No caso em apreço, reputo
estar presente o fumus commissi delicti (prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria) por meio do que consta do APFD e
dos depoimentos colhidos pela autoridade policial. Acerca do periculum libertatis, a liberdade da acusada acarretará ofensa à ordem pública.
Analisando os autos verifica-se que foi encontrada em poder da acusada uma grande quantidade da substância entorpecente conhecida como
maconha, aproximadamente 8 KG. Outrossim, vale destacar, que a requerente foi presa em flagrante dentro de um ônibus de passageiros da
empresa Progresso, o que indica que pretendia transportar a droga para outra cidade ou Estado, o que demonstra sua periculosidade social.
As circunstâncias concretas acima relacionadas indicam que a acusada pratica tráfico de drogas e que sua liberdade representa risco para a
ordem pública. Além disso, é inviável o pleito defensivo, considerando que o crime de tráfico e drogas e inafiançável, conforme disposto no art.
5º, inciso XLIII da Constituição Federal e no art. 323, inciso II do Código de Processo Penal. Derradeiramente, nos termos da súmula nº 86 do
Egrégio TJPE, eventuais condições pessoais favoráveis ao acusado, por si só, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes
os motivos para a prisão preventiva, o que se observa do caso concreto. Ademais, permanece inalterado o contexto fático ensejador da prisão
preventiva decretada em sede de audiência de custódia. Ex vi positis, em virtude de haver indícios de autoria e prova da materialidade, ao lado
da necessidade de salvaguardar a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, INDEFIRO o pedido de liberdade formulado pela acusada
EDVÂNIA GONÇALVES DA SILVA. Intimem-se a defesa e o Ministério Público desta decisão. Solicite-se informação acerca da conclusão do
inquérito policial com urgência. Salgueiro/PE, 10 de janeiro de 2019. Jandercleison Pinheiro Jucá, Juiz de Direito.

Processo nº 0000621-73.2003.8.17.1220
Ação Penal
Acusado: Cícero Adriano Vicente da Silva
Advogado: Bel. João Lindolfo Gomes de Andrade (OAB-PE nº 22.235)
“ Audiência de instrução e julgamento criminal designada para 03/04/2019, às 08h30min , a ser realizada junto à Sala das Audiências da
Vara Criminal da Comarca de Salgueiro, Fórum Cornélio de Barros Muniz e Sá, sito à Rua Manoel Francisco Santiago, nº 300, Bairro Augusto
Alencar Sampaio. Expedição das cartas precatórias nº 2019.1361.000068, 2019.1361.000069, 2019.1361.000070 e 1019.1361.000071 , às
Comarcas de Cabrobó/PE, Belém do São Francisco/PE, Abaré/BA e Chorrochó/BA, respectivamente, todas com a finalidade de inquirição
das testemunhas arroladas pela defesa .

Processo Nº: 0002138-59.2016.8.17.1220


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ANDERSON LOPES DA SILVA
Acusado: JOSIVALDO BARROS DOS SANTOS
Acusado: PABLO ENZO DA SILVA AQUINO
Advogado: PE035883 - JONHNATAN CORDEIRO DE ALMEIDA
Acusado: RAY FRANCISCO DA SILVA
Vítima: ANGELO GABRIEL DA SILVA
Advogado: PE038551 - CLORIVALDO FERRAZ NETO
Advogado: PE041949 - Aline Ferraz
Vítima: EDNALDO DE SOUZA MARTINS

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO


DECISÃO: R.h. Trata-se de pedido de transferência do presídio de Salgueiro para a Cadeia pública de Belém do São Francisco formulado
pelo acusado Anderson Lopes da Silva (fl. 164). À fl. 170v, o chefe do presídio informou que a integridade física do detento está preservada,
considerando que foi transferido de pavilhão após relatar ter desafetos e que o acusado Anderson Lopes da Silva informou não estar recebendo
ameaças. O Ministério Público opinou pelo indeferimento do pleito (fl.171). Relatado. Decido. O defensor do acusado Anderson Lopes da Silva
requer seja ele transferido para outra unidade prisional por temer por sua integridade física. O Estado deve garantir a integridade física e moral
do preso em consonância com o disposto no art. 5º, inciso XLIX da Constituição Federal e em observância ao princípio da dignidade da pessoa
humana (art. 1º, inciso III da CF). Para deferimento do pleito faz-se necessária a existência de risco concreto à integridade física do preso.
O advogado do acusado alega temer por sua integridade física, no entanto, o próprio acusado relatou ao diretor da unidade prisional onde se
encontra recolhido que não está recebendo ameaças, informando apenas que tinha desafetos dentro do presídio. Inclusive, o diretor do presídio
após tomar conhecimento do fato providenciou sua transferência para outro pavilhão da unidade. No presente caso, não foram trazidos aos autos
informações seguras que levem à conclusão de que a transferência pretendida pela defesa assegure a integridade física do preso. Além do que,
conforme informação do próprio diretor do estabelecimento prisional, a integridade física do referido detento já está sendo preservada, após sua
transferência de pavilhão. Diante do exposto, indefiro o pedido de transferência formulado pelo acusado Anderson Lopes da Silva, sem prejuízo
de nova análise caso surjam outros elementos. Intimações necessárias. Considerando que ainda não foi devolvida a CP expedida para fins de
citação do acusado Anderson Lopes da Silva, expeça-se mandado de citação pessoal para ser cumprido no PSAL. Cumpra-se com urgência
– réu preso. Salgueiro, 14 de Janeiro de 2019 . Jandercleison Pinheiro Jucá, Juiz de Direito.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Santa Cruz do Capibaribe - 1ª Vara


Primeira Vara Cível da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe

Juiz de Direito: Juliana Rodrigues Barbosa (Titular)


Chefe de Secretaria: Andressa Wanessa Almeida Maia
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00002/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DECISÕES proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001487-44.2010.8.17.1250


Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: JANICLÉIA SOARES GOMES
Inventariado: GEONICE GOMES BEZERRA
Advogado: PB011863 - MARINA JOFFILY DE SOUZA

DECISÃO: [...] Ante o exposto, ARQUIVE-SE PROVISORIAMENTE os presentes autos em local próprio, sem baixa na distribuição, até
ulterior deliberação deste Juízo. Manifestando-se eventuais herdeiros e/ou interessados para a devido andamento, desarquivem-se e voltem-
me conclusos para análise. INTIME-SE o(a) inventariante , por seu advogado, por meio de publicação no Diário da Justiça Eletrônico, para
conhecimento do inteiro teor dessa decisão. À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do Capibaribe, 21 de dezembro de 2018 . Juliana
Rodrigues Barbosa. Juíza de Direito em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0000046-82.1997.8.17.1250


Natureza da Ação: Inventário
Autor: Ministério Público
Inventariante: MARIA IZAILDA PEREIRA
Herdeiro: Gerson Juventino Júnior
Herdeiro: Maria Verbênia Joventino
Herdeiro: Sóstenes Pereira da Silva
Herdeiro: Paula Jovina Pereira da Silva
Inventariado: Gerson Juventino da Silva

DECISÃO: [...] Ante o exposto, ARQUIVE-SE PROVISORIAMENTE os presentes autos em local próprio, sem baixa na distribuição, até
ulterior deliberação deste Juízo. Manifestando-se eventuais herdeiros e/ou interessados para a devido andamento, desarquivem-se e voltem-
me conclusos para análise. INTIME-SE o(a) inventariante , por seu advogado, por meio de publicação no Diário da Justiça Eletrônico, para
conhecimento do inteiro teor dessa decisão. À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do Capibaribe, 21 de dezembro de 2018. Juliana
Rodrigues Barbosa. Juíza de Direito em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0001426-96.2004.8.17.1250


Natureza da Ação: Arrolamento Comum
Inventariante: Cleonice Santina Nascimento de Lima
Inventariante: MARIA JOANA FERREIRA SEVERINO
Advogado: PE013823 - Moaci Coelho Pontes
Inventariado: Porfirio Ferreira do Nascimento
Inventariado: SANTINA JOANA DOS SANTOS

DECISÃO: [...] Ante o exposto, ARQUIVE-SE PROVISORIAMENTE os presentes autos em local próprio, sem baixa na distribuição, até
ulterior deliberação deste Juízo. Manifestando-se eventuais herdeiros e/ou interessados para a devido andamento, desarquivem-se e voltem-
me conclusos para análise. INTIME-SE o(a) inventariante , por seu advogado, por meio de publicação no Diário da Justiça Eletrônico, para

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

conhecimento do inteiro teor dessa decisão. À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do Capibaribe, 21 de dezembro de 2018. Juliana
Rodrigues Barbosa. Juíza de Direito em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0001889-57.2012.8.17.1250


Natureza da Ação: Arrolamento Sumário
Requerente: JOSEFA MARIA DA SILVA SANTOS
Advogado: PE013823 - Moaci Coelho Pontes

DECISÃO: Ante o exposto, ARQUIVE-SE PROVISORIAMENTE os presentes autos em local próprio, sem baixa na distribuição, até
ulterior deliberação deste Juízo. Manifestando-se eventuais herdeiros e/ou interessados para a devido andamento, desarquivem-se e voltem-
me conclusos para análise. INTIME-SE o(a) inventariante, por seu advogado, por meio de publicação no Diário da Justiça Eletrônico, para
conhecimento do inteiro teor dessa decisão. À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do Capibaribe, 21 de dezembro de 2018. Juliana
Rodrigues Barbosa. Juíza de Direito em Exercício Cumulativo

Processo: 0003540-22.2015.8.17.1250
Natureza da Ação: Inventário
Inventariante: Fernanda Carneiro de Arruda
Herdeiros: Renato Cordeiro de Arruda e outros
Advogado: PE017134 Marcos Henrique Ramos Silva

DECISÃO: [...] Ante o exposto, ARQUIVE-SE PROVISORIAMENTE os presentes autos em local próprio, sem baixa na distribuição, até
ulterior deliberação deste Juízo. Manifestando-se eventuais herdeiros e/ou interessados para a devido andamento, desarquivem-se e voltem-
me conclusos para análise. INTIME-SE o(a) inventariante, por seu advogado, por meio de publicação no Diário da Justiça Eletrônico, para
conhecimento do inteiro teor dessa decisão.À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do Capibaribe, 21 de dezembro de 2018.Juliana
Rodrigues Barbosa. Juíza de Direito em Exercício Cumulativo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Santa Cruz do Capibaribe - 2ª Vara


Segunda Vara Cível da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe

Juiz de Direito: Juliana Rodrigues Barbosa (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Marcelo A Almeida Cardins
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00004/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0003034-80.2014.8.17.1250


Natureza da Ação: Execução de Alimentos
Exequente: M. F. G. S.
Representante: MARIA APARECIDA MOREIRA GONÇALVES
Advogado: PE029473 - Jose Marcelo da Silva
Executado: F. DE A. S.
Advogado: PE023300 – Adalberto Gonçalves de Brito Júnior
Advogado: PE039020 – Alberto Cauê de Siqueira Patriota
Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 14 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE – NOVO
NÚMERO: 0000058-41.2019.8.17.3250.

Processo Nº: 0003035-65.2014.8.17.1250


Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Exequente: M. F. G. S.
Representante: MARIA APARECIDA MOREIRA GONÇALVES
Advogado: PE029473 - Jose Marcelo da Silva
Executado: F. DE A. S.
Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 14 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE - NOVO
NÚMERO: 0000059-26.2019.8.17.3250.

Processo Nº: 0003554-40.2014.8.17.1250


Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Requerente: DANIEL BEZERRA DE MOURA FILHO

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Advogado: PE005459 - Reginaldo Alves de Andrade


Advogado: PE011665 - Maria de Fátima da Silva Andrade
Advogado: PE027363 - LUCIA AMELIA DE ANDRADE E SILVA
Requerido: BANCO DO BRASIL S/A - Ag. Santa Cruz do Capibaribe - PE
Advogado: SP211648 - Rafael Sganzerla Durand
Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 14 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE - NOVO
NÚMERO:0000074-92.2019.8.17.3250.

Processo Nº: 0000918-33.2016.8.17.1250


Natureza da Ação: Execução de Alimentos
Exequente: E. DA S. S.
Representante: MARIA EDILENE DA SILVA NUNES
Advogado: PE032638 - TAMIRES DAS NEVES BARBOZA
Executado: G. DA S. S.
Advogado: PE009151 - Heleno Lopes da Silva
Advogado: PE020566 - Luiz Xavier de Souza
Advogado: PE038480 - URIEL JOSÉ CAMPELO FILHO
Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 14 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE - NOVO
NÚMERO: 0000060-11.2019.8.17.3250.

Processo Nº: 0002292-21.2015.8.17.1250


Natureza da Ação: Execução de Alimentos
Exequente: A. S. G. DA S.
Exequente: A. G. G. DA S.
Exequente: A. G. G. DA S.
Representante: GEOVANA CORDEIRO GONÇALVES
Advogado: PE032638 - TAMIRES DAS NEVES BARBOZA
Executado: J. A. DA S.
Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 14 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER

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JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE - NOVO
NÚMERO: 0002498-44.2018.8.17.3250.

Processo Nº: 0003106-96.2016.8.17.1250


Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Autor Representado: ELLEN DA SILVA SANTOS
Representante: MARIA EDILENE DA SILVA NUNES
Advogado: PE297704 - LAÍS BARRETO RANGEL
Requerido: GENIVAL DA SILVA SANTOS
Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 11 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE - - NOVO
NÚMERO: 0000062-78.2019.8.17.3250.

Processo Nº: 0003216-95.2016.8.17.1250


Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Autor: JOSÉ JOSILVANDO MOURA JUNIOR
Advogado: PE033126 - ERICKA POLLYANNA BARROS DE SOUZA
Réu: ANA ROSA BATISTA DE ALMEIDA
Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 11 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE - NOVO
NÚMERO: 0000064-48.2019.8.17.3250.

Segunda Vara Cível da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe

Juiz de Direito: Juliana Rodrigues Barbosa (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Marcelo A Almeida Cardins
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00005/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001272-58.2016.8.17.1250


Natureza da Ação: Execução de Alimentos
Alimentando: LUIS GUSTAVO FÉLIX DE SIQUEIRA
Advogado: PE297683 - CAMILA VEIGA CHETTO COUTINHO
Representante: KÁTIA MARIA IZIDÓRIO DE SIQUEIRA

839
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Alimentante: JOABES FELIX DA CRUZ


Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 14 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE – NOVO
NÚMERO: 0000069-70.2019.8.17.3250.

Processo Nº: 0001509-92.2016.8.17.1250


Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Alimentando: LUIS GUSTAVO FÉLIX DE SIQUEIRA
Advogado: PE297683 - CAMILA VEIGA CHETTO COUTINHO
Representante: KÁTIA MARIA IZIDÓRIO DE SIQUEIRA
Alimentante: JOABES FELIX DA CRUZ
Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 11 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE – NOVO
NÚMERO: 0000070-55.2019.8.17.3250.

Processo Nº: 0004266-59.2016.8.17.1250


Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Representado: MIKAELY SIQUEIRA DE SOUZA
Representado: MARIA VITÓRIA SIQUEIRA DE SOUZA
Representante: ANDRÉA ANTONINA DE SIQUEIRA SOUZA
Advogado: PE041959 - JONAS WELLINGTON SILVA
Requerido: OSVALDO BARROS DE SOUZA
Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 11 de maio de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE – NOVO
NÚMERO: 0000067-03.2019.8.17.3250.

Processo Nº: 0002799-45.2016.8.17.1250


Natureza da Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Requerente: BRENDA JULIA ALVES DA SILVA
Representante: JULIANA MARINHO ALVES
Advogado: PE029473 - Jose Marcelo da Silva
Requerido: BRENO JOSE DA SILVA

840
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Despacho:
D E C I S Ã O Vistos, etc. Nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 13/2016 do TJPE, DETERMINO a CONVERSÃO do(a) presente
execução/cumprimento de sentença para o meio eletrônico (PJe). 1. PROCEDA-SE, a Secretaria, a DIGITALIZAÇÃO dos documentos necessários
e as demais providências previstas no art. 2º da referida Instrução Normativa, exceto no que se refere ao cadastro do(s) advogado(s). 2. Após,
INTIME(M)-SE o(s) advogado(s) habilitado(s) nos autos físicos, por meio de publicação do DJe, para ciência de que o processo prosseguirá em
meio eletrônico, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias, providencie(m) o cadastramento no Sistema PJe e solicite(m) a habilitação nos
autos respectivos. No mesmo prazo assinalado (15 dias), o(s) advogado(s) habilitado(s) poderá(ão) digitalizar e juntar outras peças processuais
que entenda(m) pertinente(s) no processo eletrônico (PJe) 3. Cumprido o exposto, JUNTE-SE ao processo físico comprovante de protocolamento
do feito no Sistema PJe, arquivando-o em seguida após o decurso do prazo supra (15 dias), de tudo certificando. À Secretaria para cumprimento.
Santa Cruz do Capibaribe, 27 de agosto de 2018.JULIANA RODRIGUES BARBOSAJUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE – NOVO
NÚMERO: 0000068-85.2019.8.17.3250.

Segunda Vara Cível da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe

Juiz de Direito: Juliana Rodrigues Barbosa (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Marcelo A Almeida Cardins
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00006/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0001476-54.2006.8.17.1250


Natureza da Ação: Dissolução e Liquidação de Sociedade
Autor: MARIA DA NATIVIDADE ARRUDA DA SILVA
Advogado: PE000937A - RODRIGO TRINDADE
Advogado: PE021817 - Romero Grund Lopes
Advogado: PE020291 - Dimas Pereira Dantas
Réu: Construtora Haste Ltda
Despacho:
PROCESSO N. 0001476-54.2006.8.17.1250D E S P A C H O Vistos, etc. 1. INTIME-SE o requerente, por seu patrono, com publicação no Diário
de Justiça Eletrônico, a, no prazo de 10 (dez) dias, informar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, tomando providências concretas
para seu impulso, sendo o seu silêncio interpretado como desistência/abandono. 2. Transcorrido o referido lapso temporal in albis, INTIME-SE
a parte autora, desta feita pessoalmente, para manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias (§ 1º do art. 485 do CPC), por meio de seu advogado/
defensor, interesse na presente demanda, requerendo o que de direito, sob pena de extinção do feito sem resolução de mérito. 4. Decorrido o
prazo assinalado, com ou sem intimação, com ou sem manifestação da parte intimada, voltem-me os autos conclusos para nova deliberação.
5. O impulso necessário ao cumprimento do presente despacho deverá ser dado pelos próprios servidores, na forma do art. 203, §4º, do CPC,
c/c o art. 93, inciso XIV, CF/88, bem como Provimento nº 08, de 28 de maio de 2009, do Conselho da Magistratura de Pernambuco. 6. Nos
termos da Recomendação nº 03/2016-CM/TJPE, ESTA DECISÃO POSSUI FORÇA DE MANDADO, não devendo ser devolvido ou realizada
nova conclusão ao Juiz até seu integral cumprimento. À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do Capibaribe, 26 de março de 2018. JULIANA
RODRIGUES BARBOSA JUÍZA DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE
DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE 26.03.2018

Processo Nº: 0001529-35.2006.8.17.1250


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Construtora Haste Ltda
Advogado: PE022953 - Bruno Henning Veloso
Advogado: PE021074 - Gervásio Xavier de Lima Lacerda
Réu: MARIA DA NATIVIDADE ARRUDA DA SILVA
Despacho:
PROCESSO N. 0001529-35.2006.8.17.1250D E S P A C H O Vistos, etc. 1. INTIME-SE a parte exequente, por seu advogado, por meio de
publicação no DJE, para, no prazo de 10 (dez) dias, indicar bens passíveis de penhora ou requerer o que entender de direito para a satisfação do
débito em cobro, sob pena de arquivamento provisório e posterior extinção. 2. Decorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação da parte,
voltem-me os autos conclusos para nova deliberação. À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do Capibaribe, 26 de março de 2018. JULIANA
RODRIGUES BARBOSA JUÍZA DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE
DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE 26.03.2018

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0003016-40.2006.8.17.1250


Natureza da Ação: Impugnação ao Valor da Causa
Impetrante: Construtora Haste Ltda
Advogado: PE013681 - Homero Paulo Cruz
Impugnado: MARIA DA NATIVIDADE ARRUDA DA SILVA
Advogado: PE020291 - Dimas Pereira Dantas
Despacho:
PROCESSO N. 0003016-40.2006.8.17.1250D E S P A C H O Vistos, etc. 1. INTIME-SE o impugnante, por seu patrono, com publicação no Diário
de Justiça Eletrônico, a, no prazo de 10 (dez) dias, informar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, tomando providências concretas
para seu impulso, sendo o seu silêncio interpretado como desistência/abandono. 2. Transcorrido o referido lapso temporal in albis, INTIME-SE a
parte impugnante, desta feita pessoalmente, para manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias (§ 1º do art. 485 do CPC), por meio de seu advogado/
defensor, interesse na presente demanda, requerendo o que de direito, sob pena de extinção do feito sem resolução de mérito. 4. Decorrido o
prazo assinalado, com ou sem intimação, com ou sem manifestação da parte intimada, voltem-me os autos conclusos para nova deliberação.
5. O impulso necessário ao cumprimento do presente despacho deverá ser dado pelos próprios servidores, na forma do art. 203, §4º, do CPC,
c/c o art. 93, inciso XIV, CF/88, bem como Provimento nº 08, de 28 de maio de 2009, do Conselho da Magistratura de Pernambuco. 6. Nos
termos da Recomendação nº 03/2016-CM/TJPE, ESTA DECISÃO POSSUI FORÇA DE MANDADO, não devendo ser devolvido ou realizada
nova conclusão ao Juiz até seu integral cumprimento. À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do Capibaribe, 26 de março de 2018. JULIANA
RODRIGUES BARBOSA JUÍZA DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVOPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE
DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE-PE 26.03.2018

Processo Nº: 0000161-59.2004.8.17.1250


Natureza da Ação: Processo Ordinário
Autor: Maria de Fátima Alves do Nascimento
Advogado: PE032041 - LAELSON TEIXEIRA DA SILVA
Advogado: PE034290 - CLÉSIA DE OLIVEIRA FLORÊNCIO
Advogado: PE041683 - WILLIAM GUTEMBERG DA SILVA SOUSA
PROCESSO N. 0000161-59.2004.8.17.1250 D E S P A C H O Vistos, etc. 1. ATUALIZEM-SE o Judwin e rosto dos autos à luz da fl. 47. 2. INTIME-
SE o requerente, por seu patrono, com publicação no Diário de Justiça Eletrônico, a, no prazo de 10 (dez) dias, informar sobre seu interesse no
prosseguimento do feito, tomando providências concretas para seu impulso, sendo o seu silêncio interpretado como desistência/abandono. 3.
Transcorrido o referido lapso temporal in albis, INTIME-SE a parte autora, desta feita pessoalmente, para manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias
(§ 1º do art. 485 do CPC), por meio de seu advogado/defensor, interesse na presente demanda, requerendo o que de direito, sob pena de extinção
do feito sem resolução de mérito. 4. Decorrido o prazo assinalado, com ou sem intimação, com ou sem manifestação da parte intimada, voltem-
me os autos conclusos para nova deliberação. 5. O impulso necessário ao cumprimento do presente despacho deverá ser dado pelos próprios
servidores, na forma do art. 203, §4º, do CPC, c/c o art. 93, inciso XIV, CF/88, bem como Provimento nº 08, de 28 de maio de 2009, do Conselho
da Magistratura de Pernambuco. 6. Nos termos da Recomendação nº 03/2016-CM/TJPE, ESTA DECISÃO POSSUI FORÇA DE MANDADO,
não devendo ser devolvido ou realizada nova conclusão ao Juiz até seu integral cumprimento. À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do
Capibaribe, 26 de fevereiro de 2018. ALTAMIR CLÉREB DE VASCONCELOS SANTOS. JUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO

Processo Nº: 0001544-91.2012.8.17.1250


Natureza da Ação: Embargos de Terceiros
Embargante: Luciene Barbosa Silvestre e outros
Advogado: PE017134 - Marcos Henrique Ramos Silva
Embargado: Espólio de Antônio Alves do Nascimento
PROCESSO N. 0001544-91.2012.8.17.1250 D E S P A C H O Vistos, etc. 1. INTIME-SE a parte embargante, por seu patrono, com publicação
no Diário de Justiça Eletrônico, a, no prazo de 10 (dez) dias, informar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, tomando providências
concretas para seu impulso, sendo o seu silêncio interpretado como desistência/abandono. 2. Transcorrido o referido lapso temporal in albis,
INTIME-SE a parte emgargante, desta feita pessoalmente, para manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias (§ 1º do art. 485 do CPC), por meio de
seu advogado/defensor, interesse na presente demanda, requerendo o que de direito, sob pena de extinção do feito sem resolução de mérito.
4. Decorrido o prazo assinalado, com ou sem intimação, com ou sem manifestação da parte intimada, voltem-me os autos conclusos para nova
deliberação. 5. O impulso necessário ao cumprimento do presente despacho deverá ser dado pelos próprios servidores, na forma do art. 203, §4º,
do CPC, c/c o art. 93, inciso XIV, CF/88, bem como Provimento nº 08, de 28 de maio de 2009, do Conselho da Magistratura de Pernambuco. 6. Nos
termos da Recomendação nº 03/2016-CM/TJPE, ESTA DECISÃO POSSUI FORÇA DE MANDADO, não devendo ser devolvido ou realizada nova
conclusão ao Juiz até seu integral cumprimento. À secretaria, para cumprimento. Santa Cruz do Capibaribe, 26 de fevereiro de 2018. ALTAMIR
CLÉREB DE VASCONCELOS SANTOS. JUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO

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Santa Cruz do Capibaribe - Vara Criminal


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe
Forum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - ROD RODOVIA PE160-KM 12,

Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0002866-78.2014.8.17.1250


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0418.000256
Partes: Acusado JOSÉ WILLYAMS SIQUEIRA SOUZA
Advogado ANDERSON THIAGO NEVES SILVA

Prazo do Edital :legal

Doutor Vanilson Guimarães de Santana Junior, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) Dr. ANDERSON THIAGO NEVES SILVA, OAB/PE 30.066 que neste Juízo de Direito, situado à ROD RODOVIA
PE 160-KM 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE Telefone: (081)37598281, tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri, sob o nº
2866-78.2014.8.17.1250, aforada por Ministério Público, em desfavor de JOSÉ WILLYAMS SIQUEIRA SOUZA

Pela presente, ficam os mesmos intimados da expedição da carta precatória nº 2018.0418.8019 à Comarca de Caruaru/PE com o
objetivo de oitiva das Testemunhas do rol do Ministério Público, MARCONE JOSÉ DA SILVA.

Bem como intimá-los, da realização da audiência de instrução e julgamento no dia 13/02/2019, às 13:00h , na sala de audiências da 2º JUIZADO
ESPECIAL desta comarca.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helane Klayne D. de Medeiros, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Santa Cruz do Capibaribe (PE), 14.01.2019

Natalia Pontes. N. Arruda


Chefe de Secretaria

Vanilson Guimarães de Santana Junior


Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe
Forum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - ROD RODOVIA PE160-KM 12,

Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0003479-35.2013.8.17.1250


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0418.000257
Partes: Acusado JAILDO OLIVEIRA DA SILVA

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Vítima ERIVAN JOSÉ CAETANO

Prazo do Edital :legal

Doutor Vanilson Guimarães de Santana Junior, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) Dr. JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA, OAB/PE 910A que neste Juízo de Direito, situado à ROD RODOVIA
PE 160-KM 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE Telefone: (081)37598281, tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri, sob o nº
3479-35.2013.8.17.1250, aforada por Ministério Público, em desfavor de JAILDO OLIVEIRA DA SIVLA.

Pela presente, ficam os mesmos intimados da expedição da carta precatória nº 2018.0418.7930 à Comarca de Brejo da Madre de
Deus/PE com o objetivo de oitiva das Testemunhas do rol do Ministério Público, ERIVAN JOSÉ CAETANO.

Bem como intimá-los, da realização da audiência de instrução e julgamento no dia 13/02/2019, às 11:30h , na sala de audiências da 2º JUIZADO
ESPECIAL desta comarca.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helane Klayne D. de Medeiros, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Santa Cruz do Capibaribe (PE), 14.01.2019

Natalia Pontes. N. Arruda


Chefe de Secretaria

Vanilson Guimarães de Santana Junior


Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe
Forum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - ROD RODOVIA PE160-KM 12,

Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0003533-35.2012.8.17.1250


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0418.000258
Partes: Acusado JOSÉ DE ASSIS BEZERRA
Vítima A Sociedade
Advogado Jose Alberto Danda
Advogado EDUARDO JOSÉ G. DANDA

Prazo do Edital :legal

Doutor Vanilson Guimarães de Santana Junior, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) Dr. Jose Alberto Danda , OAB/PE 18.228 e Dr. EDUARDO JOSÉ G. DANDA, OAB/PE 22.139 que neste Juízo
de Direito, situado à ROD RODOVIA PE 160-KM 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE Telefone: (081)37598281, tramita a ação de Ação Penal de
Competência do Júri, sob o nº 3533-35.2012.8.17.1250, aforada por Ministério Público, em desfavor de JOSÉ DE ASSIS BEZERRA.

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Pela presente, ficam os mesmos intimados da expedição das carta precatórias nº 2018.0418.7930 e 2018.0418.7908 às Comarcas
de Capela do Alto/SP e Natal/RN, respectivamente, com o objetivo de oitiva das Testemunhas do rol do Ministério Público, Wanclei França, Eliene
Geiza dos Santos Silva Dias E Claudio Amâncio Freitas de Oliveira.

Bem como intimá-los, da realização da audiência de instrução e julgamento no dia 13/02/2019, às 15:00h , na sala de audiências da 2º JUIZADO
ESPECIAL desta comarca.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helane Klayne D. de Medeiros, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Santa Cruz do Capibaribe (PE), 14.01.2019

Natalia Pontes. N. Arruda


Chefe de Secretaria

Vanilson Guimarães de Santana Junior


Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe
Forum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - ROD RODOVIA PE160-KM 12,

Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001553-24.2010.8.17.1250


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0418.000259
Partes: Acusado GLÉDSON FRANCISCO XAVIER
Vítima MARCOS BATISTA DA SILVA
Advogado CLAUDIO EMERSON CUMARU DA SILVA

Prazo do Edital :legal

Doutor Vanilson Guimarães de Santana Junior, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) Dr. CLAUDIO EMERSON CUMARU DA SILVA, OAB/PE 24.226 que neste Juízo de Direito, situado à ROD
RODOVIA PE 160-KM 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE Telefone: (081)37598281, tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri, sob o
nº 1553-24.2010.8.17.1250, aforada por Ministério Público, em desfavor de GLÉDSON FRANCISCO XAVIER .

Pela presente, ficam os mesmos intimados da expedição da carta precatória nº 2018.0418.7970 à Comarca de Capela do CARUARU/
PE, com o objetivo de oitiva das Testemunhas de defesa, RENATO VERAS LIRA, JONAS PENA PEREIRA e ANDRESSA FERNANDES DA SILVA.

Bem como intimá-los, da realização da audiência de instrução e julgamento no dia 13/02/2019, às 13:40h , na sala de audiências da 2º JUIZADO
ESPECIAL desta comarca.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helane Klayne D. de Medeiros, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Santa Cruz do Capibaribe (PE), 14.01.2019

Natalia Pontes. N. Arruda

845
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Chefe de Secretaria

Vanilson Guimarães de Santana Junior


Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe
Forum Dr. Naércio Cireno Gonçalves - ROD RODOVIA PE160-KM 12,

Santa Cruz do Capibaribe/PE CEP: 55190000 Telefone: - Email: - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0003473-28.2013.8.17.1250


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0418.000260
Partes: Acusado DIONETE MARIA DA SILVA
Vítima Menor MESSÍAS JOSÉ DA SILVA
Advogado Alberto Affonso Ferreira

Prazo do Edital :legal

Doutor Vanilson Guimarães de Santana Junior, Juiz de Direito,

FAZ SABER a(o) Dr. Alberto Affonso Ferreira, OAB/PE 25652 e Dr. WAGNER MILLANEZ VIANA DE ASSUNÇÃO, OAB/204692 que
neste Juízo de Direito, situado à ROD RODOVIA PE 160-KM 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE Telefone: (081)37598281, tramita a ação de Ação
Penal de Competência do Júri, sob o nº 3473-28.2013.8.17.1250, aforada por Ministério Público, em desfavor de DIONETE MARIA DA SILVA .

Pela presente, ficam os mesmos intimados da expedição da carta precatória nº 2018.0418.7895 à Comarca de Capela do Brejo da
Madre de Deus/PE, com o objetivo de oitiva das Testemunhas de defesa, MARIZETE DOS SANTOS ARAÚJO e ANGELA MARIA DE SOUZA
FERREIRA .

Bem como intimá-los, da realização da audiência de instrução e julgamento no dia 12/02/2019, às 11:20h , na sala de audiências da 2º JUIZADO
ESPECIAL desta comarca.

E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Helane Klayne D. de Medeiros, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Santa Cruz do Capibaribe (PE), 14.01.2019

Natalia Pontes. N. Arruda


Chefe de Secretaria

Vanilson Guimarães de Santana Junior


Juiz de Direito

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Santa Maria da Boa Vista - Vara Única


Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Vara Única da Comarca de Santa Maria da Boa Vista
R PROF. RAIMUNDO COIMBRA FILHO, 131, Fórum da Comarca de Santa Maria da Boa Vista –
STA MARIA B VISTA - PE - CEP: 56380-000 - F:(87) 38693655
Processo nº 0000465-85.2017.8.17.3260
REQUERENTE: EDILMA GUIMARAES LEITE
REQUERIDO: LAISA FACIRE DE ANDRADE SANTANA, ELTON GILENO PIONORO DE SOUZA

DESPACHO

Designada audiência de conciliação, foi certificado que o segundo Requerido encontra-se em local incerto e não sabido.
Pois bem.
1. Proceda a Secretaria à consulta junto ao SIEL a fim de localizar o endereço do(a) requerido ELTON GILENO PIONORO DE SOUZA.
2. Expeça-se ofício ao INSS solicitando informações acerca de endereço constante de banco de dados ou vínculo empregatício do
referido demandado.
3. Em sendo positiva a diligência, se o(a) demandado(a) residir em Comarca situada no Sertão do São Francisco, voltem-me conclusos
para designação de audiência de conciliação.
4. Residindo o(a) requerido(a) em Comarca distante, fato que normalmente inviabiliza a realização de audiências de conciliação neste
Juízo, como revela a experiência, cite-se o(a) promovido(a) para responder à ação no prazo legal, sob pena de revelia. Registro que a medida
prestigia o Princípio da Eficiência (art. 37, caput , da CF/88).
5. Não localizado o endereço da parte ré, cite-se por edital com prazo de 20 (vinte) dias, servindo cópia deste despacho de
edital , caso em que deverá ser publicado no DJe e afixado no átrio do fórum, intimando-se a primeira Demandada LAISA FACIRE DE
ANDRADE SANTANA da ocorrência da citação editalícia, de modo a cientificá-la da iminência de deflagração do prazo de resposta.
Santa Maria da Boa Vista/PE, 09 de julho de 2018.

JOÃO ALEXANDRINO DE MACÊDO NETO


Juiz de Direito

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

São Caetano - Vara Única

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO PARA SESSÃO DE JULGAMENTO

Processo nº: 000027-53.1997. 8.17.1290


Classe: Ação Penal – Competência do Júri
Expediente nº: 2019.0882.00121

O Doutor ALTAMIR CLÉREB DE VASCONCELOS SANTOS, Juiz de Direito Auxiliar n esta Comarca de São Caetano, Estado de Pernambuco, em
virtude da lei, etc... FAZ SABER aos Advogados Constituídos pelo pronunciado Cícero José Mendes alcunha “ Cícero Coelho”, nas pessoas
dos Drs. JONATHAN TORRES DA SILVA- OAB-PE Nº 40.826 e Dr. WILLIAN WAGNER RAMOS SOARES PESSOA- OAB-PE 45.565, que foi
redesignado para o dia 20.02.2019, às 09:00 horas a Sessão de Julgamento pelo Tribunal do Júri Popular desta Comarca , na Ação Penal
acima mencionada. Ficam, portanto, Vossas Senhorias, a partir da publicação desta devidamente intimados da referida sessão de julgamento.
Eu, Vilma Maria dos Santos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. São Caetano (PE), 14 /01/2019

Sandra Rejane Alves Sobral de Lucena


Chefe de Secretaria

Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos


Juiz de Direito Auxiliar

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO PARA SESSÃO DE JULGAMENTO

Processo nº: 000090-48.2015. 8.17.1290


Classe: Ação Penal – Competência do Júri
Expediente nº: 2019.0882.00126

O Doutor ALTAMIR CLÉREB DE VASCONCELOS SANTOS, Juiz de Direito Auxiliar n esta Comarca de São Caetano, Estado de Pernambuco,
em virtude da lei, etc... FAZ SABER aos Advogados Constituídos pelos pronunciados Diego José da Silva nas pessoas de seus advogados
Dr. JOSÉ CORDEIRO DE MENEZES FILHO- OAB-PE Nº 15.863 e Dr. JASON PEREIRA DA SILVA FILHO-OAB-PE Nº 43.406; bem como a
pronunciada Rúbia Alessandra da Conceição, na pessoa do Dr. LUCIMÁRIO ANTÔNIO DA SILVA- OAB-PE Nº 36.934, que foi redesignado
para o dia 26.02.2019, às 09:00 horas a Sessão de Julgamento pelo Tribunal do Júri Popular desta Comarca , na Ação Penal acima
mencionada. Ficam, portanto, Vossas Senhorias, a partir da publicação desta devidamente intimados da referida sessão de julgamento. Eu,
Vilma Maria dos Santos , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. São Caetano (PE), 14 /01/2019

Sandra Rejane Alves Sobral de Lucena


Chefe de Secretaria

Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos


Juiz de Direito Auxiliar

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

São José da Coroa Grande - Vara Única


Vara Única da Comarca de São José da Coroa Grande

Juiz de Direito: Rodrigo Caldas do Valle Viana (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Izabel Cristina de F Florencio
Data: 14/01/2019

Pauta de Intimação de Audiência Nº 00015/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:

Data: 17/01/2019

Processo Nº: 0000008-82.2019.8.17.1320


Natureza da Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
Infrator Representado: J. R. DA S.
Infrator Representado: J. J. F. DA S.
Infrator Representado: B. F. DA S.
Audiência de Apresentação às 10:30 do dia 17/01/2019.

Data: 12/02/2019

Processo Nº: 0000102-35.2016.8.17.1320


Natureza da Ação: Desapropriação
Requerente: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE
Advogado: PE019340 - ABNAIR VITOR DA SILVA
Advogado: PE038124D - ISIS VASCONCELOS MORAIS GOMES
Advogado: PE024034D - Leonardo Azevedo Saraiva
Advogado: PE038498 - WILLIAMS RODRIGUES FERREIRA
Advogado: PE031468 - Luiz Eduardo Ferreira dos Santos
Advogado: PE047993 - GILMAR DE ALBUQUERQUE LOPES
Requerido: JB ANDRADE INCORPORAÇÕES E CONSTRUÇÕES LTDA
Advogado: PE024822D - Antonio Francisco de Melo Neto
Advogado: PE031048 - ALEX AMORIM COSTA LIMA
Advogado: PE014451 - Paulo Elisio Brito Caribé
Outros: Giovani Galvão dos Santos Ribeiro
Audiência de Conciliação (art.125,IV,CPC) às 08:45 do dia 12/02/2019.

Data: 14/02/2019

Processo Nº: 0000007-05.2016.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: EVERSON EDUARDO LEITE DA SILVA
Vítima: Patrício Kleiton da Silva
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Audiência de Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 08:30 do dia 14/02/2019.

Data: 14/03/2019

849
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0000146-20.2017.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: José Roberto da Silva
Advogado: PE034579 - Gustavo Barros de Almeida
Advogado: PE041433 - Paulo Luiz da Silva Veríssimo Filho
Vítima: Erina Maria Lourenço
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 08:45 do dia 14/03/2019.

Processo Nº: 0000174-85.2017.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Geovanio José Gomes da Silva
Vítima: Tânia Lúcia da Silva
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:00 do dia 14/03/2019.

Processo Nº: 0000131-51.2017.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Adriano Ferreira de Lima
Vítima: Genida de Lima Ferreira
Vítima: Aniquele Ferreira da Silva
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 09:30 do dia 14/03/2019.

Processo Nº: 0000108-08.2017.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Heytor Murilo Costa Luna Vasconcelos
Vítima: Lindinéa Costa Luna
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:25 do dia 14/03/2019.

Data: 21/03/2019

Processo Nº: 0000286-88.2016.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Ivanildo Rodrigues de Lira
Vítima: Pedro Pereira Santos
Audiência de Sessão de julgamento do Tribunal do Júri às 08:30 do dia 21/03/2019.

Data: 28/03/2019

Processo Nº: 0000416-15.2015.8.17.1320


Natureza da Ação: Guarda
Requerente: R. J. da S.
Menor: T. L. da S.
Advogado: PE016905 - Lucius Oliveira Moreno
Requerido: E. E. da S.
Advogado: PE037512D - CELSO RODRIGUES DA FONSECA JÚNIOR

850
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Advogado: PE034600D - Jaidenilson da Silva Bezerra de Lima


Advogado: PE038124D - ISIS VASCONCELOS MORAIS GOMES
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 08:15 do dia 28/03/2019.

Processo Nº: 0000211-83.2015.8.17.1320


Natureza da Ação: Guarda
Requerente: P. F. L. d. S.
Menor: E. F. da S. L.
Menor: N. R. da S. L.
Advogado: PE029520 - Márcio Anderson Barros Leite
Requerido: J. da F. L. d. S.
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 08:30 do dia 28/03/2019.

Processo Nº: 0000392-55.2013.8.17.1320


Natureza da Ação: Guarda
Requerente: G. S. S.
Requerente: G. M. S.
Defensor Público: PE028560 - NILDA MARIA BARBOSA VAZ
Requerido: C. de S. S.
Requerido: E. S. M. de M.
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 09:00 do dia 28/03/2019.

Processo Nº: 0000269-23.2014.8.17.1320


Natureza da Ação: Guarda
Requerente: A. d. S.
Menor: A. R. L. d. S.
Menor: J. P. L. d. S.
Advogado: PE018667 - Giovanni Garcez da Cunha
Requerido: J. M. de L. S.
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 09:15 do dia 28/03/2019.

Processo Nº: 0000038-93.2014.8.17.1320


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor Representado: J. M. d. S.
Representante Legal: A. N. d. S.
Advogado: PE016905 - Lucius Oliveira Moreno
Requerido: D. de B. L.
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 09:30 do dia 28/03/2019.

Processo Nº: 0000440-43.2015.8.17.1320


Natureza da Ação: Tutela e Curatela - Nomeação
Requerente: J. R. G. F.
Advogado: PE037512 - Celso Rodrigues da Fonseca Júnior
Advogado: PE034600 - Jaidenilson da Silva Bezerra de Lima
Curatelado: J. R. da S.
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 09:40 do dia 28/03/2019.

851
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0000269-86.2015.8.17.1320


Natureza da Ação: Guarda
Requerente: L. M. T.
Menor: N. T. da S.
Advogado: PE016905 - Lucius Oliveira Moreno
Requerido: A. da S.
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 10:00 do dia 28/03/2019.

Processo Nº: 0000078-07.2016.8.17.1320


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor Representado: M. C. da S.
Representante Legal: J. M. da S.
Advogado: PE038124D - ISIS VASCONCELOS MORAIS GOMES
Requerido: B. M. da S.
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 10:15 do dia 28/03/2019.

Processo Nº: 0000603-23.2015.8.17.1320


Natureza da Ação: Guarda
Menor: D. G. G. da S.
Autor: J. U. da S.
Advogado: PE016905 - Lucius Oliveira Moreno
Requerido: D. G. da S.
Audiência de Instrução e Julgamento - Cível às 10:30 do dia 28/03/2019.
Vara Única da Comarca de São José da Coroa Grande

Juiz de Direito: Rodrigo Caldas do Valle Viana (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Izabel Cristina de F Florencio
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00016/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000264-59.2018.8.17.1320


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: Saulo Roberto Gomes Ferreira da Silva
Vítima: Maria ângela de Barros Mendes
Despacho:
Processo nº. 0000264-59.2018.8.17.1320.Designe a secretaria audiência preliminar, conforme pauta cartorária. São José da Coroa Grande/
PE, ____/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE

Processo Nº: 0000103-49.2018.8.17.1320


Natureza da Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha
Autuado: E. R. DA S.
Vítima: R. M. DA S.
Despacho:

852
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo nº. 0000103-49.2018.8.17.1320.Defiro o petitório de fls. 21. Após, o lapso temporal, intime-se a parte para se manifestar, no prazo
de 10 dias. São José da Coroa Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE

Processo Nº: 0000084-77.2017.8.17.1320


Natureza da Ação: Habilitação para Adoção
Autor: E. C. P. B.
Autor: R. de A. F.
Despacho:
Processo nº. 0000084-77.2017.8.17.1320.Reitere-se o Ofício/Carta de fl. 50. São José da Coroa Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle
VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/
PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA
GRANDE

Processo Nº: 0000041-53.2011.8.17.1320


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: Clóves Nobre da Silva
Advogado: PE001262 - Fábio Rangel Marim Toledo
Advogado: SP191799 - Jean Carlos Marques
Requerido: Instituto Nacional de Seguro Social - INSS
Despacho:
Processo nº. 0000041-53.2011.8.17.1320.Manifeste-se a parte autora sobre a contestação e/ou documentos de fls. 59/60. São José da Coroa
Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE

Processo Nº: 0000716-89.2006.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LEONARDO FLÁVIO DA SILVA
Defensor Público: PE009307 - Thais Guarana Martins de Siqueira
Advogado: PE020211 - JOSÉ APOLINÁRIO DE AMORIM TONÉO
Acusado: Germano Santana do Nascimento
Advogado: PE018667 - Giovanni Garcez da Cunha
Vítima: Luciano Arruda Pimentel
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Defensor Público: PE014659 - Marcemilda Garcez da Cunha
Despacho:
Processo nº. 0000716-89.2006.8.17.1320.Defiro o petitório de fls. 241. Após, o lapso temporal, intime-se a parte para se manifestar, no prazo
de 10 dias. São José da Coroa Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE
Vara Única da Comarca de São José da Coroa Grande

Juiz de Direito: Rodrigo Caldas do Valle Viana (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Izabel Cristina de F Florencio
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00017/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

853
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0000258-72.2006.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Acusado: Marcelo Juliano Coelho de Lima
Acusado: Antônia Coelho Lima e Silva
Acusado: José Waldir Lima e Silva
Advogado: AL003657 - JAILSON BARROS CARNAÚBA
Vítima: Milton Coelho de Ataide
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Advogado: PE018667 - Giovanni Garcez da Cunha
Despacho:
DESPACHO 1) Designe-se data para realização de audiência de qualificação e interrogatório dos acusados.2) Intimações necessárias. São
José da Coroa Grande/PE, 13 de dezembro de 2018. Rodrigo Caldas do Valle Viana Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS
ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: [email protected]
nº.0000258-72.2006.8.17.1320

Processo Nº: 0000228-56.2014.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: ANATEL-Agência Nacional de Telecomunicações
Executado: Luiz Alberto Alves de Oliveira ME
Despacho:
DESPACHO1) Intime-se o exequente, com vista dos autos, para que, em 10 (dez) dias, diligencie e indique bens passíveis de penhora. 2)
Não obtendo êxito, determino a suspensão do curso da execução pelo prazo de 01 (um) ano. 3) Decorrido o prazo de suspensão, contando
da intimação pessoal da parte exequente, sem que tenha havido a indicação de bens à penhora, certifique a Secretaria e, independentemente
de nova intimação, arquivem-se os autos sem baixa na distribuição, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (Súmula 314). 4)
Decorridos os cinco anos, intime-se o exequente para se manifestar sobre a prescrição.São José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019
Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da
Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP:
55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: [email protected].

Processo Nº: 0000224-24.2011.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: PE011392 - Giovanni Raniere Timóteo Florentino
Réu: Heleno Caetano da Silva
Réu: Amaro Joaquim de Oliveira
Réu: Amaro José do Nascimento
Réu: Gilberto Alves Pinheiro
Réu: José Amaro Correia
Réu: José Miguel Domingos
Réu: Luiz José Ferreira
Réu: Luiz Sebastião Costa
Réu: Renam Ferreira dos Santos
Réu: José Geraldo Sobrinho
Réu: Colônia de Pescadores Z-9 de São José da Coroa Grande
Despacho:
DESPACHO Trata-se de execução fiscal. Diante de uma interpretação sistemática, que deve levar em conta a introdução de uma nova legislação
processual civil e seu reflexo nas leis específicas, nas execuções fiscais, deve-se aplicar o art. 1º, da Lei nº. 6.830/1980 (Lei de Execuções Fiscais
- LEF), segundo o qual, mutatis mutandis, as normas do Novo Código de Processo Civil aplicam-se subsidiariamente, quando não colidentes
com a LEF. Considerando a longa paralisação do processo, e ainda em vista da relativização do impulso oficial em pretensões dessa natureza
conforme a melhor jurisprudência, afinal, esse procedimento é praticamente uma cobrança administrativa realizada jurisdicionalmente. Assim,
tenho que é inviável a certificação da situação jurídica atual da executada para com a exequente, o que é indispensável para a devida manutenção
apenas de pretensões efetivamente existentes. Ante o exposto, atento este magistrado a boa-fé objetiva do devido processo legal, bem como

854
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

ao NCPC de um processo cooperativo/comparticipativo (NCPC: art. 6º), da paridade de tratamento e efetivo contraditório (NCPC: art. 7º) e da
não surpresa (NCPC: arts. 9º e 10), aplicáveis subsidiariamente, nos termos do art. 1º, da LEF, ad cautelam, DETERMINO:1. A INTIMAÇÃO da
exequente para informar no prazo de 15 (quinze) dias, salvo nas hipóteses em que a legislação prevê prazo maior, a situação atual da dívida/
crédito, bem como a existência de eventuais hipóteses de suspenção do crédito tributário, e caso ainda existente que junte planilha atualizada
dos montantes, já se manifestando acerca de pendências processuais necessária ao andamento do feito. Existindo qualquer pendência nos
autos que assim o especifique, e, se for o caso que requeira o que entender oportuno, sob pena de incorrer na determinação do art. 485 do
NCPC. Ressalte-se que, em caso de não impulsionamento, será valorado eventual arquivamento do feito, independentemente de manifestação
da exequente, pois este se dá ex lege (art.40 da LEF). C. Intime-se. São José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019. Rodrigo Caldas do
Valle Viana Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum
da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone:
(081)3688.2318 - Email: [email protected].

Processo Nº: 0000570-48.2006.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: não consta
Exequente: Conselho Regional de Farmacia de Pernambuco
Advogado: PE020645 - Bergson J. Nogueira Nascimento
Advogado: PE001520 - Marco Antonio Vieira da Mota
Executado: Saulo David de Melo - Farmácia
Despacho:
Processo nº. 0000570-48.2006.8.17.1320.Defiro o petitório de fl. 48. Após, o lapso temporal, intime-se a parte para se manifestar, no prazo
de 10 dias. São José da Coroa Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE

Processo Nº: 0000258-72.2006.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário
Acusado: Marcelo Juliano Coelho de Lima
Acusado: Antônia Coelho Lima e Silva
Acusado: José Waldir Lima e Silva
Advogado: AL003657 - JAILSON BARROS CARNAÚBA
Vítima: Milton Coelho de Ataide
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Advogado: PE018667 - Giovanni Garcez da Cunha
Despacho:
DESPACHO Intime-se o exequente para manifestar sobre certidão e não localização dos executados, no prazo de 10 dias.São José da Coroa
Grande/PE, 02 de janeiro de 2019 Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única
da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José
da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: [email protected] nº.0000258-72.2006.8.17.1320

Processo Nº: 0000383-64.2011.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: Conselho Regional de Farmacia do Estado de Pernambuco
Advogado: PE001520 - Marco Antonio Vieira da Mota
Executado: Ragel Medicamentos LTDA - LITOFARMA
Despacho:
DESPACHO Intime-se pessoalmente o exequente sobre despacho de fl. 11. São José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019. Rodrigo
Caldas do Valle Viana Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa
GrandeFórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP:
55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: [email protected] nº.000383-64.2011.8.17.1320

Processo Nº: 0000340-64.2010.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Contra a Fazenda Pública
Exequente: Conselho Regional de Farmácia do Estado de Pernambuco
Executado: MUNICIPIO DE SÃO JOSE DA COROA GRANDE

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Despacho:
DESPACHO R.h. 1. Cumpra-se o despacho de fl. 12, com atualização dos cálculos. 2. Após, arquive-se. São José da Coroa Grande/PE, 02 de
janeiro de 2019.Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de
São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa
Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: [email protected] nº.0000340-64.2010.8.17.1320
Vara Única da Comarca de São José da Coroa Grande

Juiz de Direito: Rodrigo Caldas do Valle Viana (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Izabel Cristina de F Florencio
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00018/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000162-37.2018.8.17.1320


Natureza da Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
Infrator Representado: P. H. D. S. M.
Autor: M. P. do E. de P.
Despacho:
RepresentaçãoProcesso nº 0000162-37.2018.8.17.1320Representante: Ministério PúblicoRepresentado: PAULO HENRIQUE SANTOS
MORAISDECISÃO Trata-se de Representação formulada pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco em desfavor do adolescente PAULO
HENRIQUE SANTOS MORAIS. Relata o MP que no dia 03.04.2018, por volta das 16h30min, na comunidade do Beira Mole, São José da Coroa
Grande (PE), numa área reconhecida como ponto de tráfico de drogas, o adolescente foi flagrado, associando-se a pessoa maior de idade,
mantendo em depósito entorpecente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Relatou, ainda, que a Polícia
estava realizando rondas ostensivas na localidade, quando perceberam vários jovens em atitude suspeita, no que resolveram abordá-los, sendo
que todos saíram em fuga, havendo confronto, oportunidade em que terceira pessoa foi baleada, sendo apreendido o adolescente representado.
Destaca que o menor confessou que não era usuário e que o entorpecente encontrado era destinado ao fornecimento de terceiros, fazendo parte
da organização criminosa do conhecido "Buchudo". Requereu o processamento da representação, bem como a internação provisória. Instruiu
o pedido com os documentos de fls. 04/12. É o relatório. Decido. À luz dos princípios que regem o ECA, a internação é medida que deve ser
baseada em três pilares: brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar do adolescente como pessoa humana em desenvolvimento.
Assim, conforme o art. 108 do ECA, a internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias, devendo
a decisão ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.
No presente caso, o procedimento policial que acompanhou a representação confere substrato suficiente para deixar incontestes os indícios de
autoria e materialidade quanto ao ato infracional narrado na representação, em especial os depoimentos, o Auto de Apreensão e Apresentação e
o Auto de Exame Preliminar de constatação da Droga. Nesse sentido, ultrapassada análise dos indícios de materialidade e autoria delitiva, passo
à análise da necessidade da internação. O fato praticado pelo adolescente amolda-se, ao menos em um juízo de cognição sumária, ao crime
de tráfico de Drogas e Associação para o Tráfico, delito extremamente grave e que tem devastado a tranquilidade da população residente na
Mata Sul do Estado de Pernambuco. Cumpre salientar que, em decorrência dessa apreensão, houve resistência por parte de um dos envolvidos,
vindo a ter confronto com a Polícia Militar, a qual acabou alvejando um dos meliantes, que veio a óbito. Fato este amplamente noticiado pela
imprensa local. Dessa forma, entendo que a liberação do menor apreendido representaria grave risco à própria integridade física dele, pois
uma quantidade considerável de droga foi apreendida, podendo os traficantes (proprietários) quererem responsabilizá-lo pela perda e, com isso,
atentarem contra sua vida. Nesse sentido estipula o art. 174 do ECA que "Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será
prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério
Público, no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão
social, deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública. Ressalto que
a internação provisória não representa uma antecipação punitiva, possuindo o intuito de guarnecer a integridade do adolescente. Ante o exposto,
RECEBO A PRESENTE REPRESENTAÇÃO por atender aos requisitos previstos no art. 182, §1º, do ECA, bem como DECRETO A INTERNAÇÃO
PROVISÓRIA de PAULO HENRIQUE SANTOS MORAIS, qualificado nos autos, pelo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, a ser cumprida no
CENIP- Centro Provisório de Recife, localizado na Abdias de Carvalho. DETERMINO, ainda, a designação de audiência de apresentação e de
continuação, em regime concentrado (orientação/recomendação da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJPE), devendo ser realizadas na
mesma data e horário, por ser parte menor infrator, para evitar prolongamento de conclusão da ação de representação, até mesmo em respeito e
atenção ao postulado da razoável duração do processo, da economia, celeridade processual e eficiência (CRFB/88: arts. 5º, LXXVIII e 37, caput).
Dou a esta decisão força de Mandado de Internação. Excepcionalmente expeça-se guia de internação provisória fora do sistema, em face do
adiantar da hora, devendo ser encaminhado ao CENIP a guia correta logo nas primeiras horas do dia útil seguinte. Anotações no CNACL do
CNJ. Comunicações processuais e expedientes necessários. Ciência ao MP. São José da Coroa Grande/PE, 04.07.2018. Rodrigo Caldas do
Valle VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum
da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone:
(081)3688.2318 - Email: [email protected]

Processo Nº: 0000331-24.2018.8.17.1320


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: JOSÉ FLÁVIO DO NASCIMENTO

856
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vítima: A SOCIEDADE
Despacho:
DESPACHOVistas à(ao)( X )MP ( )Defensoria ( ) Advogado Nomeado São José da Coroa Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle
VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/
PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA
GRANDE

Processo Nº: 0000332-09.2018.8.17.1320


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: JOSYLI TIAGO DO NASCIMENTO
Vítima: A SOCIEDADE
Despacho:
DESPACHOVistas à(ao)( X )MP ( )Defensoria ( ) Advogado Nomeado São José da Coroa Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle
VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/
PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA
GRANDE

Processo Nº: 0000333-91.2018.8.17.1320


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Recíproca: JOSINEIDE CONCEIÇÃO DA SILVA
Recíproca: ALDIONE MARIA DA SILVA
Despacho:
DESPACHOVistas à(ao)( X )MP ( )Defensoria ( ) Advogado Nomeado São José da Coroa Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle
VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/
PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA
GRANDE

Processo Nº: 0000162-37.2018.8.17.1320


Natureza da Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
Infrator Representado: P. H. D. S. M.
Autor: M. P. do E. de P.
Despacho:
DESPACHOVistas à(ao)( X )MP ( )Defensoria ( ) Advogado Nomeado São José da Coroa Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle
VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/
PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA
GRANDE

Processo Nº: 0000283-65.2018.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LUIZ FELIPE DA SILVA
Vítima: THIAGO LINS GOMES DE LYRA
Despacho:
DESPACHOVistas à(ao)( X )MP ( )Defensoria ( ) Advogado Nomeado São José da Coroa Grande/PE, 02/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle
VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/
PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA
GRANDE
Vara Única da Comarca de São José da Coroa Grande

Juiz de Direito: Rodrigo Caldas do Valle Viana (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Izabel Cristina de F Florencio
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00019/2019

857
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000489-21.2014.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: Município de São José da Coroa Grande
Advogado: PE024198 - Thiago Litwak Rodrigues de Souza
Advogado: PE019340 - ABNAIR VITOR DA SILVA
Executado: Quirino Fábio de Carvalho
Despacho:
DESPACHO1) Intime-se o exequente, com vista dos autos, para que, em 10 (dez) dias, diligencie e indique bens passíveis de penhora. 2)
Não obtendo êxito, determino a suspensão do curso da execução pelo prazo de 01 (um) ano. 3) Decorrido o prazo de suspensão, contando
da intimação pessoal da parte exequente, sem que tenha havido a indicação de bens à penhora, certifique a Secretaria e, independentemente
de nova intimação, arquivem-se os autos sem baixa na distribuição, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (Súmula 314). 4)
Decorridos os cinco anos, intime-se o exequente para se manifestar sobre a prescrição.São José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019
Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da
Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP:
55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: [email protected].

Processo Nº: 0000132-70.2016.8.17.1320


Natureza da Ação: Embargos à Execução Fiscal
Embargante: Município de São José da Coroa Grande
Advogado: PE019340 - ABNAIR VITOR DA SILVA
Advogado: PE024198 - Thiago Litwak Rodrigues de Souza
Embargado: Espólio de Renato Monoel da Silva
Despacho:
DESPACHO1. Intime-se o exequente para se manifestar sobre os Embargos à Execução, no prazo de 30 (trinta) dias.2. Após, voltem-me
conclusos para decisão. São José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019. Rodrigo Caldas do Valle Viana Juiz de Direito PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da
Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email:
[email protected].

Processo Nº: 0000026-89.2008.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 0066/2007
Exequente: Prefeitura Municipal de São José da Coroa Grande - PE
Advogado: PE007950 - Severino Zacarias da Silva
Executado: Torquato de Castro
Despacho:
DESPACHO1) Proceda-se a penhora do imóvel.2) Registre-se a constrição no Cartório de Registro de Imóvel deste município3) Após, voltem-
me conclusos para decisão. São José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019. Rodrigo Caldas do Valle Viana Juiz de Direito PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da
Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email:
[email protected].

Processo Nº: 0000051-49.2001.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 0027/01sf
Exequente: Prefeitura Municipal de São José da Coroa Grande
Advogado: PE007950 - Severino Zacarias da Silva
Executado: João Bosco de Souza Coutinho
Despacho:

858
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DESPACHO1) Proceda-se a penhora do imóvel.2) Registre-se a constrição no Cartório de Registro de Imóvel deste município3) Após, voltem-
me conclusos para decisão. São José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019. Rodrigo Caldas do Valle Viana Juiz de Direito PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da
Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email:
[email protected].

Processo Nº: 0000132-51.2008.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal Municipal
CDA: 0003/2008
Exequente: Prefeitura Municipal de São José da Coroa Grande
Advogado: PE013249 - Gustavo Roberto Montenegro Torres
Executado: BANCO ABN AMRO REAL S.A
Advogado: SP226799 - Rafael Barreto Bomhausen
Advogado: SP226795 - LAURO CAVALLAZI ZIMMER
Advogado: SC017393 - Caroline oT. Rasmussen da Silva
Despacho:
DESPACHO Nos termos do art. 535 do CPC, INTIME-SE o Município de São José da Coroa Grande/PE na pessoa de seu representante
judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução. São
José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019.RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS
ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: [email protected]
nº.0000132-51.2008.8.17.13201

Processo Nº: 0000695-69.2013.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: Prefeitura de São José da Coroa Grande
Advogado: PE024198 - Thiago Litwak Rodrigues de Souza
Executado: Espólio de Cleonor Silva de Melo
Despacho:
DESPACHO Cumpra-se despacho de fl. 06. São José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019.Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José
da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email:
[email protected] nº.0000695-69.2013.8.17.1320

Processo Nº: 0000817-82.2013.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: Município de São José da Coroa Grande
Advogado: PE024198 - Thiago Litwak Rodrigues de Souza
Executado: Edgar Aragão Filho
Despacho:
DESPACHO 1) Verifico a existência de execução fiscal constando domicílio do ora executado (Processo nº: 0000022-52.2008).2) Cite-se o
executado no endereço Av. Antônio B. de C. Sobrinho, Quadra "M", Lote 02, casa, Loteamento Gameleira, neste município. São José da Coroa
Grande/PE, 02 de janeiro de 2018.Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única
da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José
da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: [email protected] nº.0000817-82.2013.8.17.1320
Vara Única da Comarca de São José da Coroa Grande

Juiz de Direito: Rodrigo Caldas do Valle Viana (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Izabel Cristina de F Florencio
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00020/2019

859
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000897-17.2011.8.17.1320


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: Amaro José Nascimento dos Santos
Defensor Público: PE014659 - Marcemilda Garcez da Cunha
Despacho:
DESPACHO1. Oficie-se ao Hospital Municipal dos Barreiros Jailton Messias de Souza Albuquerque para, no prazo de 10 (dez) dias, enviar
o controle de frequência do sentenciado Amaro José Nascimento dos Santos, contendo data e horários de entrada e saída, referente a
prestação de serviços à comunidade.2. Em seguida, certifique-se e voltem-me conclusos. São José da Coroa Grande/PE, 02 de dezembro
de 2018. Rodrigo Caldas do Valle Viana Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de
São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da
Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318 - Email: [email protected] nº. 0000897-17.2011.8.17.1320
____________________________________________________________________________

Processo Nº: 0000232-11.2005.8.17.1320


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 260000000811
Exequente: Meio Ambiente
Executado: José Marcelo Lopes
Despacho:
DESPACHO Trata-se de execução fiscal. Diante de uma interpretação sistemática, que deve levar em conta a introdução de uma nova legislação
processual civil e seu reflexo nas leis específicas, nas execuções fiscais, deve-se aplicar o art. 1º, da Lei nº. 6.830/1980 (Lei de Execuções Fiscais
- LEF), segundo o qual, mutatis mutandis, as normas do Novo Código de Processo Civil aplicam-se subsidiariamente, quando não colidentes
com a LEF. Considerando a longa paralisação do processo, e ainda em vista da relativização do impulso oficial em pretensões dessa natureza
conforme a melhor jurisprudência, afinal, esse procedimento é praticamente uma cobrança administrativa realizada jurisdicionalmente. Assim,
tenho que é inviável a certificação da situação jurídica atual da executada para com a exequente, o que é indispensável para a devida manutenção
apenas de pretensões efetivamente existentes. Ante o exposto, atento este magistrado a boa-fé objetiva do devido processo legal, bem como
ao NCPC de um processo cooperativo/comparticipativo (NCPC: art. 6º), da paridade de tratamento e efetivo contraditório (NCPC: art. 7º) e da
não surpresa (NCPC: arts. 9º e 10), aplicáveis subsidiariamente, nos termos do art. 1º, da LEF, ad cautelam, DETERMINO:1. A INTIMAÇÃO da
exequente para informar no prazo de 15 (quinze) dias, salvo nas hipóteses em que a legislação prevê prazo maior, a situação atual da dívida/
crédito, bem como a existência de eventuais hipóteses de suspenção do crédito tributário, e caso ainda existente que junte planilha atualizada dos
montantes, já se manifestando acerca de pendências processuais necessária ao andamento do feito. Existindo qualquer pendência nos autos que
assim o especifique, e, se for o caso que requeira o que entender oportuno, sob pena de incorrer na determinação do art. 485 do NCPC. Ressalte-
se que, em caso de não impulsionamento, será valorado eventual arquivamento do feito, independentemente de manifestação da exequente,
pois este se dá ex lege (art.40 da LEF). C. Intime-se. São José da Coroa Grande/PE, 02 de janeiro de 2019. Rodrigo Caldas do Valle Viana Juiz
de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de São José da Coroa GrandeFórum da Comarca de
São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: (081)3688.2318
- Email: [email protected] nº.0000232-11.2005.8.17.1320

Processo Nº: 0000868-93.2013.8.17.1320


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: José Lopes da Silva
Advogado: PE012817D - José Pedro de Souza
Requerido: CELPE
Advogado: PE025012 - SAULLO VERAS MEIRELES
Advogado: PE029945 - joaquim pontes neto
Despacho:
Processo nº. 0000868-93.2013.8.17.1320.Defiro o petitório de fls. 65. Após, o lapso temporal, intime-se a parte para se manifestar, no prazo
de 10 dias. São José da Coroa Grande/PE, ____/01/2019. Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCO1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/PEProcesso n. 0002189-77.2016.8.17.1250 2 PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de São José da Coroa Grande
Fórum da Comarca de São José da Coroa Grande - R INALDO MORAIS ACIOLI, s/n - Centro

São José da Coroa Grande/PE CEP: 55565000 Telefone: 81.36882916/81.36882925 - Email: [email protected].

860
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000622-63.2014.8.17.1320


Classe: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Expediente nº: 2019.0933.000017
Partes: Requerente Edson Euflausino da Silva
Advogado Antônio Francisco de Melo Neto
Requerido Ricardo Edson de Lima Silva
Advogado JOSE PEREIRA ROCHA

Prazo do Edital :legal

Doutor Rodrigo Caldas do Valle Viana, Juiz de Direito, da Comarca de São Jose da Coroa Grande, em virtude da lei,etc. FAZ SABER o Dr.
Antônio Francisco de Melo Net o, inscrito na OAB/PE24822D que, neste Juízo de Direito, situado à R Inaldo Morais Acioli, s/n - Centro São
José da Coroa Grande/PE Telefone: (81) 3688-2916 - (81) 3688-2925 E-mail: [email protected]., tramita a ação de Alimentos - Lei
Especial Nº 5.478/68, sob o nº 0000622-63.2014.8.17.1320, aforada por Edson Euflausino da Silva , em desfavor de Ricardo Edson de Lima
Silva . Assim, fica o mesmo INTIMADO para tomar ciência de todo teor do despacho, ora transcrito. DESPACHO: Verifico que o demandado
deixou de ser citado pois apresentou atestado médico informando sofrer de problemas mentais (fls. 49/50). Nos termos do art. 245, §3º,
do CPC dispenso a nomeação de perito, considerando o atestado médico acima citado no item 1., e reconhecendo a incapacidade do demandado
nomeio como curador deste para à causa sua genitora Srª. Edineide Mirian de Lima Costa.Considerando a necessidade de provas iniciais em
relação ao binômio necessidade/possibilidade e a impossibilidade da parte autora obter comprovação da percepção de benefício assistencial por
parte do demandado, oficie-se ao INSS para, no prazo de 10 (dez) dias, informar se este está percebendo benefício previdenciário ou assistencial.
Intimem-se as partes para, no prazo de 05 (cinco) dias apresentarem proposta por escrito de conciliação, considerando eventual dificuldade
econômica para presença em audiência inicial de mediação e conciliação prevista no art.695 do NCPC.Certifique-se nos autos a apresentação
das mencionadas propostas de conciliação e caso existentes intime-se a parte contrária. Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado;
cite-se e intime-se a parte ré, na pessoa de sua curadora. Em não havendo autocomposição, o prazo para contestação, de 15 (quinze) dias,
conforme art. 231, VI, do CPC. Se a parte ré não ofertar contestação, será considerada revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de
fato formuladas pela parte autora (NCPC, art. 344), salvo as exceções previstas no art. 345 do NCPC, salvo as exceções previstas no art. 345
do NCPC. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora, por seu advogado, via DJE para que no prazo de quinze dias
úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia, deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja
o julgamento antecipado; II – havendo contestação, deverá se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apresentação de
provas relacionadas a eventuais questões incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com a contestação ou no seu prazo,
deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção).Após, voltem-me os autos conclusos.Intimações necessárias. São José da
Coroa Grande/PE, 29.11.2018. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANA-Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, eu, Vanderluce Lopes da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.São José da Coroa Grande
(PE), 04/01/2019.

Rodrigo Caldas do Valle Viana


Juiz de Direito

861
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Serra Talhada - Vara Criminal

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SERRA TALHADA/PE

Juiz de Direito em exercício cumulativo: Marcus César Sarmento Gadelha


Chefe de Secretaria: Cícera Suzana Martins Mourato
Data: 15/01/2019

Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos procuradores, bem como terceiros interessados INTIMADOS das audiências designadas, atos,
despachos e sentenças, proferidos por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:

CITAÇÂO – Prazo de 15 dias


Processo nº: 0001658-82.2017.8.17.1370
Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Vítima: A Sociedade
Acusados: Antonio Medeiros Oliveira, conhecido como “Tonhão” , brasileiro, casado, autônomo, natural de Serra Talhada/PE, nascido em
10.08.1984, RG nº 7.714.140 SDS/PE, CPF nº 055.309.164-65, filho de José Maria de Medeiros e Maria de Lourdes Oliveira Medeiros. Residente
na Rua 010, nº 544, bairro Bom Jesus, Serra Talhada/PE. Incurso nas penas do art. 14, da Lei nº 10.826/03.

DESPACHO: “Em virtude da certidão retro, na qual consta que o acusado não foi encontrado, à luz do art. 361 do CPP, determino a CITAÇÃO, por
meio de edital , com prazo de 15 (quinze) dias, para responder, por escrito, no prazo de 10(dez) dias e por meio de defensor , conforme
disposto no art. 396 e seguintes do CPP, modificado pela Lei nº 11.719/2008, à acusação que lhe é feita na DENÚNCIA, arguindo preliminares e
alegando tudo que interesse a sua defesa, oferecendo documentos e justificações, especificando as provas pretendidas e arrolando testemunhas,
qualificando-as e requerendo a sua intimação quando necessário, bem como para os demais termos da ação penal até final julgamento. Faça
constar no edital os requisitos contidos no art. 365 do CPP, com indicação do dispositivo da lei penal. Não apresentada a resposta ou não
constituído defensor, nova conclusão. CUMPRA-SE. Demais providências legais. Serra Talhada, 14/01/2019. Marcus César Sarmento Gadelha
- Juiz de Direito. Eu, Celis Regina Inácio de Magalhães, Técnico Judiciário da Infância, o digitei.

Processo nº: 000056-61.2014.8.17.1370


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Vítima: A Sociedade
Acusados: Valdir Lacerda de Lima, conhecido como “Valdir” , brasileiro, solteiro, carregador, nascido em 29.09.1986, natural de São José
do Belmonte/PE, filho de Francisco Alves de Lima e Irene Maria Lacerda de Lima, RG nº 7.412.791 SDS/PE. Residente na Rua Projetada 2, nº
350, Cagep, Serra Talhada. Incurso nas penas do art. 306 e 309 do CTB.

DESPACHO: “Em virtude da certidão retro, na qual consta que o acusado não foi encontrado, à luz do art. 361 do CPP, determino a CITAÇÃO, por
meio de edital , com prazo de 15 (quinze) dias, para responder, por escrito, no prazo de 10(dez) dias e por meio de defensor , conforme
disposto no art. 396 e seguintes do CPP, modificado pela Lei nº 11.719/2008, à acusação que lhe é feita na DENÚNCIA, arguindo preliminares e
alegando tudo que interesse a sua defesa, oferecendo documentos e justificações, especificando as provas pretendidas e arrolando testemunhas,
qualificando-as e requerendo a sua intimação quando necessário, bem como para os demais termos da ação penal até final julgamento. Faça
constar no edital os requisitos contidos no art. 365 do CPP, com indicação do dispositivo da lei penal. Não apresentada a resposta ou não
constituído defensor, nova conclusão. CUMPRA-SE. Demais providências legais. Serra Talhada, 14/01/2019. Marcus César Sarmento Gadelha
- Juiz de Direito. Eu, Celis Regina Inácio de Magalhães, Técnico Judiciário da Infância, o digitei.

Processo nº: 0000390-61.2015.8.17.1370


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Vítima: A Sociedade
Acusados: Givanildo Cavalcante Costa, conhecido como “Giva” , brasileiro, união estável, natural de Serra Talhada/PE, nascido em
08.12.1984, filho de Francisco Cavalcante Costa e Maria da Conceição Costa, comerciante, com RG nº 6.663.375 SSP/PE, alfabetizado.
Residente na Rua Ademar Chavier, nº 854, Alto da Conceição, Serra Talhada/PE. Incurso nas penas do art. 306, da Lei nº 9.503/97.

DESPACHO: “Em virtude da certidão retro, na qual consta que o acusado não foi encontrado, à luz do art. 361 do CPP, determino a CITAÇÃO, por
meio de edital , com prazo de 15 (quinze) dias, para responder, por escrito, no prazo de 10(dez) dias e por meio de defensor , conforme
disposto no art. 396 e seguintes do CPP, modificado pela Lei nº 11.719/2008, à acusação que lhe é feita na DENÚNCIA, arguindo preliminares e
alegando tudo que interesse a sua defesa, oferecendo documentos e justificações, especificando as provas pretendidas e arrolando testemunhas,
qualificando-as e requerendo a sua intimação quando necessário, bem como para os demais termos da ação penal até final julgamento. Faça
constar no edital os requisitos contidos no art. 365 do CPP, com indicação do dispositivo da lei penal. Não apresentada a resposta ou não

862
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

constituído defensor, nova conclusão. CUMPRA-SE. Demais providências legais. Serra Talhada, 14/01/2019. Marcus César Sarmento Gadelha
- Juiz de Direito. Eu, Celis Regina Inácio de Magalhães, Técnico Judiciário da Infância, o digitei.

Processo nº: 0001029-11.2017.8.17.1370


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Vítima: Débora Raquel Ferraz Silva
Acusados: Francisco Ademar Ferreira dos Santos, conhecido como “Demar” , brasileiro, agricultor, natural de Serra Talhada/PE, nascido
em 14.08.1979, RG nº 6.065.858 SDS/PE, CPF nº 015.604.191-05, filho de João Batista dos Santos e Maria Pereira da Silva Santos. Residente
na Rua da Serra, nº 807, bairro São Cristóvão, Serra Talhada/PE, Tel. (87) 9 9995-5990 e atualmente em local incerto e não sabido . Incurso
nas penas do art. 129, §9º, do CPB.

DESPACHO: “Em virtude da certidão retro, na qual consta que o acusado não foi encontrado, à luz do art. 361 do CPP, determino a CITAÇÃO, por
meio de edital , com prazo de 15 (quinze) dias, para responder, por escrito, no prazo de 10(dez) dias e por meio de defensor , conforme
disposto no art. 396 e seguintes do CPP, modificado pela Lei nº 11.719/2008, à acusação que lhe é feita na DENÚNCIA, arguindo preliminares e
alegando tudo que interesse a sua defesa, oferecendo documentos e justificações, especificando as provas pretendidas e arrolando testemunhas,
qualificando-as e requerendo a sua intimação quando necessário, bem como para os demais termos da ação penal até final julgamento. Faça
constar no edital os requisitos contidos no art. 365 do CPP, com indicação do dispositivo da lei penal. Não apresentada a resposta ou não
constituído defensor, nova conclusão. CUMPRA-SE. Demais providências legais. Serra Talhada, 14/01/2019. Marcus César Sarmento Gadelha
- Juiz de Direito. Eu, Celis Regina Inácio de Magalhães, Técnico Judiciário da Infância, o digitei.

Processo nº: 0000069-21.2018.8.17.1370


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Vítima: Romario Muniz de Souza
Acusados: Genilda Lima Ferreira, conhecido como “TITA e BIA” , brasileira, solteira, natural de Serra Talhada/PE, nascida em 11.04.1982,
RG nº 5.987.030 SSP/PE, filha de Givanildo Ferreira dos Santos e Maria de Lourdes Lima dos Santos. Residente na Rua Polivalente, nº 753,
bairro Cohab ou Rua Saul Jurubeba Leite, nº 268, bairro IPSEP ou Traversa de Meio, nº 121, bairro Borborema, todos em Serra Talhada/PE, Tel.
(87) 9 9963-0113. Incurso nas penas do art. 155, caput, do CPB.

DESPACHO: “Em virtude da certidão retro, na qual consta que o acusado não foi encontrado, à luz do art. 361 do CPP, determino a CITAÇÃO, por
meio de edital , com prazo de 15 (quinze) dias, para responder, por escrito, no prazo de 10(dez) dias e por meio de defensor , conforme
disposto no art. 396 e seguintes do CPP, modificado pela Lei nº 11.719/2008, à acusação que lhe é feita na DENÚNCIA, arguindo preliminares e
alegando tudo que interesse a sua defesa, oferecendo documentos e justificações, especificando as provas pretendidas e arrolando testemunhas,
qualificando-as e requerendo a sua intimação quando necessário, bem como para os demais termos da ação penal até final julgamento. Faça
constar no edital os requisitos contidos no art. 365 do CPP, com indicação do dispositivo da lei penal. Não apresentada a resposta ou não
constituído defensor, nova conclusão. CUMPRA-SE. Demais providências legais. Serra Talhada, 14/01/2019. Marcus César Sarmento Gadelha
- Juiz de Direito. Eu, Celis Regina Inácio de Magalhães, Técnico Judiciário da Infância, o digitei.

Processo nº: 0001014-42.2017.8.17.1370


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Vítima: Débora Raquel Ferraz Silva
Acusados: Francisco Ademar Ferreira dos Santos, conhecido como “Demar” , brasileiro, agricultor, natural de Serra Talhada/PE, nascido
em 14.08.1979, RG nº 6.065.858 SDS/PE, CPF nº 015.604.191-05, filho de João Batista dos Santos e Maria Pereira da Silva Santos. Residente
na Rua da Serra, nº 807, bairro São Cristóvão, Serra Talhada/PE, Tel. (87) 9 9995-5990 e atualmente em local incerto e não sabido . Incurso
nas penas do art. 129, §1º, inciso II, c/c §§9º e 10º, todos do CPB.

DESPACHO: “Em virtude da certidão retro, na qual consta que o acusado não foi encontrado, à luz do art. 361 do CPP, determino a CITAÇÃO, por
meio de edital , com prazo de 15 (quinze) dias, para responder, por escrito, no prazo de 10(dez) dias e por meio de defensor , conforme
disposto no art. 396 e seguintes do CPP, modificado pela Lei nº 11.719/2008, à acusação que lhe é feita na DENÚNCIA, arguindo preliminares e
alegando tudo que interesse a sua defesa, oferecendo documentos e justificações, especificando as provas pretendidas e arrolando testemunhas,
qualificando-as e requerendo a sua intimação quando necessário, bem como para os demais termos da ação penal até final julgamento. Faça
constar no edital os requisitos contidos no art. 365 do CPP, com indicação do dispositivo da lei penal. Não apresentada a resposta ou não
constituído defensor, nova conclusão. CUMPRA-SE. Demais providências legais. Serra Talhada, 14/01/2019. Marcus César Sarmento Gadelha
- Juiz de Direito. Eu, Celis Regina Inácio de Magalhães, Técnico Judiciário da Infância, o digitei.

Processo nº: 0000932-11.2017.8.17.1370


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Vítima: Ana Gabriela Felix da Silva
Acusados: Bruno dos Santos Gaia , brasileiro, solteiro, eletricista, natural de São Paulo/SP, nascido em 24.09.1991, portador de cédula de
RG nº 9.171.280 SDS/PE, filho de Vanderlúcia dos Santos Gaia e Francisco Batista Gaia. Residente na Rua 04, nº 958, Alto Bom Jesus, Serra
Talhada/PE. Incurso nas penas do art. 129, §9º, art. 140 e art. 147, todos do CPB.

863
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DESPACHO: “Em virtude da certidão retro, na qual consta que o acusado não foi encontrado, à luz do art. 361 do CPP, determino a CITAÇÃO, por
meio de edital , com prazo de 15 (quinze) dias, para responder, por escrito, no prazo de 10(dez) dias e por meio de defensor , conforme
disposto no art. 396 e seguintes do CPP, modificado pela Lei nº 11.719/2008, à acusação que lhe é feita na DENÚNCIA, arguindo preliminares e
alegando tudo que interesse a sua defesa, oferecendo documentos e justificações, especificando as provas pretendidas e arrolando testemunhas,
qualificando-as e requerendo a sua intimação quando necessário, bem como para os demais termos da ação penal até final julgamento. Faça
constar no edital os requisitos contidos no art. 365 do CPP, com indicação do dispositivo da lei penal. Não apresentada a resposta ou não
constituído defensor, nova conclusão. CUMPRA-SE. Demais providências legais. Serra Talhada, 14/01/2019. Marcus César Sarmento Gadelha
- Juiz de Direito. Eu, Celis Regina Inácio de Magalhães, Técnico Judiciário da Infância, o digitei.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Surubim - 1ª Vara

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
Forum Bel. Dídimo Gonçalves Guerra - R CÔNEGO BENIGNO LIRA, s/n - Centro

Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: [email protected] - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000416-07.2013.8.17.1410


Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0854.000065
Partes: Requerente ALBERTINA MENDES XAVIER
Defensor Público Geraldo Teixeira dos Santos Junior
Requerido COMPANHIA ENERGETICA DE PERNAMBUCO S/A - CELPE

Ilma. Dra.
LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE, OAB/PE 786B

Através da presente, fica V.Sa. INTIMADO da audiência de para produção de prova testemunhal designada para o dia 25/02/2019 horas às 10:40
horas, na Sala de Audiências da 1ª Vara de Surubim.

Surubim (PE), 14/01/2019

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
Forum Bel. Dídimo Gonçalves Guerra - R CÔNEGO BENIGNO LIRA, s/n - Centro

Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: [email protected] - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0000170-16.2010.8.17.1410


Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0854.000072
Partes: Acusado CICERO MARCOS PEREIRA DA SILVA
Vítima MARTA PEREIRA DA SILVA

Ilmo. Dr.
INALDO PESSOA DOS SANTOS, OAB/PE 13614

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Através da presente, fica V.Sa. INTIMADO da audiência de instrução designada para o dia 13/02/2019 , às 10:30 horas, na Sala de Audiências
da 1ª Vara.

Surubim (PE), 14/01/2019

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
Forum Bel. Dídimo Gonçalves Guerra - R CÔNEGO BENIGNO LIRA, s/n - Centro

Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: [email protected] - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001584-68.2018.8.17.1410


Classe: Carta Precatória
Expediente nº: 2019.0854.000080
Partes: Deprecante JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE SANTA MARIA DO CAMBUCÁ/PE
Réu ADRIANO LUIZ DA SILVA

Ilmo. Dr.
JACKSON FLORENTINO PESSOA, OAB/PE 38.627

Através da presente, fica V.Sa. INTIMADO da audiência de instrução designada para o dia 15/02/2019, às 10:00 horas, na Sala de Audiências
da 1ª Vara de Surubim

Surubim (PE), 14/01/2019.

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
Forum Bel. Dídimo Gonçalves Guerra - R CÔNEGO BENIGNO LIRA, s/n - Centro

Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: [email protected] - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0001297-76.2016.8.17.1410


Classe: Divórcio Litigioso
Expediente nº: 2019.0854.000093

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Partes: Requerente EDVALDO DA COSTA ARAUJO


Advogado JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA
Requerido MARIA ANGELICA CANDIDA MOREIRA ARAUJO

Ilmo(a). Dr(a).
JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA OAB/PE 910-A

Através da presente, fica V.Sa. INTIMADO da audiência de instrução designada para o dia 14/02/2019, às 12:10 horas, na Sala de Audiências
da 1 Vara de Surubim.

Surubim (PE), 14/01/2019

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Primeira Vara da Comarca de Surubim
Forum Bel. Dídimo Gonçalves Guerra - R CÔNEGO BENIGNO LIRA, s/n - Centro

Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: [email protected] - Fax:

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Processo nº: 0002316-20.2016.8.17.1410


Classe: Petição
Expediente nº: 2019.0854.000094
Partes: Requerente BRUNO DANIEL BARBOSA DOS SANTOS
Requerente ANILDA DE ALMEIDA QUEIROZ CABRAL SANTOS
Advogado ANDREY STEPHANO SILVA DE ARRUDA
Requerido BRAZILIAN MORTGAGES COMPANHIA HIPOTECÁRIA S/A

Ilmo. Dr.
ANDREY STEPHANO SILVA DE ARRUDA, OAB/PE 29.694
TAMMYRES DUDA, OAB/PE 35192
FÁBIO RIVELLI, OAB/PE 1821 A

Através da presente, fica V.Sa. INTIMADO da audiência para produção de prova testemunhal designada para o dia 25/02/2019, às 11:10 horas,
na Sala de Audiências da 1ª Vara de Surubim.

Surubim (PE), 14/01/2019

Marcantônio Moraes de C. Sousa


Chefe de Secretaria

Joaquim Francisco Barbosa


Juiz de Direito

867
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Tacaratu - Vara Única


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Única da Comarca de Tacaratu
Forum da Comarca de Tacaratu - sem denominação - R Pedro Toscano, 366 - Centro

Tacaratu/PE CEP: 56480000 Telefone: (087)3843.1169 - Email:

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº: 0 000346-60.2014.8.17.1440


Expediente nº. 2019.0083.000063
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO – TACARATU
Assistentes de acusação: Dr. RODRIGO COPPIETERS, OAB/BA Nº. 18.832, CARLOS BELISSIMO, OAB/BA Nº. 983-A, GILFREDO MACÁRIO
GUERRA LIMA, OAB/BA Nº. 16.681 e HERDER SILVERIO, OAB/BA Nº. 38.338
Réu: AÉCIO JADER CAMPOS DE LIMA
Advogados: DR. JOSÉ RAWLINSON FERRAZ, OAB/PE Nº. 16.156, PAULO BARTOLOMEU RODRIGUES VAREJÃO, OAB/PE Nº. 33.949,
HIGOR FELIPE VELOSO VAREJÃO, OAB/PE Nº. 25.513, CHARLES ROBSON ROCHA, OAB/PE Nº. 31.088 e EBÉR EMANUEL VIANA
SERAFIM ARAÚJO, OAB/PE 1045-B

Juiz de Direito: Dr. Altino Conceição da Silva

Através da presente ficam os Béis:. RODRIGO COPPIETERS, OAB/BA Nº. 18.832, CARLOS BELISSIMO, OAB/BA Nº. 983-A, GILFREDO
MACÁRIO GUERRA LIMA, OAB/BA Nº. 16.681, HERDER SILVERIO, OAB/BA Nº. 38.338, JOSÉ RAWLINSON FERRAZ, OAB/PE Nº. 16.156,
PAULO BARTOLOMEU RODRIGUES VAREJÃO, OAB/PE Nº. 33.949, HIGOR FELIPE VELOSO VAREJÃO, OAB/PE Nº. 25.513, CHARLES
ROBSON ROCHA, OAB/PE Nº. 31.088 e EBÉR EMANUEL VIANA SERAFIM ARAÚJO, OAB/PE 1045-B, intimados da audiência de
continuação para o interrogatório do acusado, designada para o dia 30.01.2019 às 14:00 horas, neste juízo.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Vara Única da Comarca de Tacaratu
Forum da Comarca de Tacaratu - sem denominação - R PEDRO TOSCANO, 366 - Centro

Tacaratu/PE CEP: 56480000 Telefone: - Email: - Fax:

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº.: 0000007-33.2016.8.17.1440


Classe: Ação Penal
Expediente nº.: 2019.0083.000064
Autor: O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Réu: MANOEL ABDIAS DONATO
Advogado: DR. LUIZ ANTÔNIO JUSTO DA SILVA LOPES, OAB/PE Nº. 20.395

Juiz de Direito: Dr. Altino Conceição da Silva


Chefe de Secretaria: Iamanda Leuse Campos de Lima

Através da presente, fica o Bel. LUIZ ANTÔNIO JUSTO DA SILVA LOPES, OAB/PE Nº. 20.395, INTIMADO, da Audiência de Instrução e
Julgamento, designada para o dia 05.06.2019 às 10:40min, neste juízo.

868
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Tamandaré - Vara Única


Vara Única da Comarca de Tamandaré

Juiz de Direito: Hydia Virgínia Christino de Landim Farias (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: João Carlos Ribeiro
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00002/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000292-25.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Vítima: JOSÉ LUIZ DA SILVA
Acusado: LUCAS JOÃO SILVA DIAS
Despacho:
Processo Criminal nº 000092-25.2018.8.17.1450LUCAS JOÃO SILVA DIAS(ART. 155, §6º, CPB)DESPACHO O Ministério Público ofereceu
denúncia em desfavor de LUCAS JOÃO SILVA DIAS imputando a ele a prática descrita no Artigo 155, §6º do CPB. Após a prisão em flagrante, esta
foi convertida em Preventiva na Audiência de Custódia realizada em 24 de setembro de 2018, tendo sido expedido o Mandado de Prisão pelo Juiz
plantonista. Pois bem, para se falar em revogação da prisão preventiva é imperioso se analisar a prisão cautelar aplicada, assim o fazendo não
apenas pelo prisma do aumento da criminalidade que tanto a tem prostituído, mas pelos enfoques dos princípios constitucionais. A Constituição
Federal de 1988, no art.5°, inc. LXVI, afirma que:"Ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória,
com ou em fiança". Este sagrado preceito está consubstanciado no parágrafo único do art. 310 CPP e é indubitável que esta determinação
se trata de norma cogente devendo ser, sem maiores delongas, presentes os pressupostos objetivos e subjetivos autorizadores. No caso em
tela, trata-se de delito cuja pena máxima é de 05 (cinco) anos e mínima de 02 (dois), delito que se enquadra, inclusive, na benesse do Sursis
Processual, obviamente após realizado a análise subjetiva de seus requisitos e cometido sem violência ou grave ameaça. Como se sabe, a luz
da Carta Magna Brasileira, a prisão é medida excepcional e só deve ser aplicada quando restar indubitável os requisitos autorizadores da Prisão
Cautelar descritos no artigo 312 do CPP, os quais não se vislumbram na situação em comento, pelo que REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA
decretada nestes autos e determino o recolhimento dos mandados de prisões mencionados alhures. Expeça-se ALVARÁ DE SOLTURA, fazendo
constar que o acusado deverá continuar segregado se estiver preso por ordem de outros feitos e comparecer a todos os atos deste feito. Por
fim, analisando a peça de fls. 67/69, observo que a Defesa Preliminar não traz embasamentos suficientes a desaguar em Absolvição Sumária,
pelo que mantenho a Decisão de fls. 61 que recebeu a Denúncia e de logo DESIGNO O DIA 29/03/2018 ÀS 09h para ter lugar a Audiência de
Instrução e Julgamento devendo a Secretaria providenciar os expedientes necessários, inclusive fazendo constar no ALVARÁ DE SOLTURA que
o acusado terá que comparecer a todos os atos deste feito. Palmares, 18 de dezembro de 2018Hydia LandimJuíza de Direito em exercício

Processo Nº: 0000020-07.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Réu: RONALDO CAMILO BRITO DOS SANTOS
Advogado: PE022423 - Roderik José e Silva
Réu: JOSÉ JERFFESON BARBOSA SILVA
Advogado: PE032266 - CASSIUS DANILO DOMINGOS MACHADO
Advogado: PE009232 - Antonio Lins Machado Filho
Despacho:
Processo nº 000020-07.2013.8.17.1450Ação Penal D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos e etc. Trata-se de Ação Penal ajuizada em desfavor
de Ronaldo Camilo Brito dos Santos e de José Jefferson Barbosa Silva, já devidamente julgada, conforme sentença de fls. 246/255, na qual os
acusados foram condenados às penas de 03 anos de reclusão e 10 dias multa, pelo cometimento do crime descrito no artigo 16, IV da Lei nº
10.826/2003. Ainda em fase de Sentença, o Douto magistrado que a proferiu, entendeu cabível a substituição da pena privativa de liberdade por
duas restritivas de direito, concedendo aos acusados tal benefício. Ocorre que em consulta aos sistemas carcerários deste Estado, a secretaria
desta Vara constatou que o acusado Ronaldo Camilo Brito dos Santos se encontra recolhido no COTEL, em cumprimento definitivo de pena
privativa de liberdade imposta em outros processos distinto deste, o que impediria que o Réu cumprisse as medidas impostas nestes autos. Isto
posto, considerando às informações prestadas, e com fulcro nos artigos 668 do CPP, e 44, § 5º do Código Penal, converto as penas restritivas de
direito a ele impostas na sentença, em privativa de liberdade, determinando a imediata expedição de Carta de Guia de Recolhimento Definitivo,
tendo em vista o trânsito em julgado da sentença certificado nas fls. 269 e 274, com a respectiva remessa para o juízo das execuções competente,
que ficará responsável para efetuar eventual unificação de penas. Por fim, quanto ao acusado Jose Jefferson, determino que a Secretaria forme
os autos próprios para execução de sua pena, com as peças indicadas no artigo 106 da Lei nº 7.210/1984. Concluídos os procedimentos acima,
arquive-se os presentes Autos. Intimações necessárias. Tamandaré, 19 de dezembro de 2018.Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim FariasJuíza
de Direito em Exercício Cumulativo

869
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0000393-62.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Carta Precatória
Infrator: L. R. B. DA S.
Despacho:
Carta Precatória nº 393-62.2018.8.17.1450R. H. Trata-se de Carta Precatória distribuída na data de hoje cuja finalidade era intimação para ato
que se realizaria ontem, 19/12/2018. Deste modo, ante a impossibilidade de cumprimento, devolva-se ao juízo de origem. Cumpra-se.Tamandaré,
20 de dezembro de 2018.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000353-90.2012.8.17.1450


Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: MUNICIPIO DE TAMANDARÉ
Advogado: PE031822 - Mariana Russell Guedes
Executado: URBANO JACQUES MARTINS DA SILVA
Despacho:
Processo nº 000353-90.2012.8.17.1450Ação Penal D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos e etc. Compulsando os autos, verifico que existe razão
nos argumentos trazidos pelo Executado em sua petição de fls. 55/56. Em consulta ao sistema Bacenjud, verifico que no dia 09/11/2018, foi lançada
nova ordem de bloqueio online a pedido do Exequente, sendo esta última no valor de R$ 2.591,76, conforme consta no documento juntado nas fls.
62/63. Desta feita, como as partes transigiram, e o débito foi quitado, conforme informado nas fls. 40, entendo que os valores bloqueados devem
ser liberados em favor do Executado. Isto posto, considerando que os valores bloqueados em 30/06/2017 já foram levantados em 19/12/2018,
conforme recibo de fls. 54, determino a expedição de outro Alvará em favor de Urbano Jacques Martins da Silva, para levantamento da quantia
R$ 2.591,76, atualmente depositada em conta judicial mantida pela agência 2124 da Caixa Econômica Federal, na cidade de Barreiros/PE.
Intimações necessárias. Por fim, certifique-se o trânsito em julgado da Sentença de fls. 41, e arquive-se os Autos. Tamandaré, 20 de dezembro
de 2018.Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim FariasJuíza de Direito em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0000394-47.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Carta Precatória
Réu: CARLOS ALBERTO BEZERRA DE ANDRADE
Despacho:
DESPACHOCP nº 0000394-47.2018.8.17.1450 Cumpra-se. Por celeridade e economia processual, utilize a secretaria o expediente da carta
precatória como mandado, gerando numeração no Judwin para cumprimento pelo Oficial de Justiça. Após o cumprimento, devolva-se com baixa
na distribuição. Tamandaré/PE, 03 de janeiro de 2019. Hydia Landim Juíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000396-17.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Carta Precatória
Outros: JOSE CANDIDO DA SILVA
Despacho:
DESPACHOCP nº 0000396-17.2018.8.17.1450 Trata-se de Carta Precatória cuja finalidade é a inquirição de testemunha. Verifica-se, que o
endereço apontado na Precatória é o Engenho Altinho, não pertencente a este município de Tamandaré bem como percebe-se nas declarações
prestadas pela testemunha na Delegacia, que o mesmo informou ser é residente no Engenho Altinho em Gameleira/PE. Desta forma, remeta-
se a presente Carta Precatória ao Juízo da Comarca de Gameleira/PE, para cumprimento, considerando seu caráter itinerante e em nome da
celeridade e economia processual. Cumpra-se. Após, devolva-se com baixa na distribuição. Tamandaré/PE, 03 de janeiro de 2019. Hydia Landim
Juíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000398-84.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Carta Precatória
Réu: ADISON DA SILVA OBANDO
Despacho:
DESPACHOCP nº 0000398-84.2018.8.17.1450 Cumpra-se. Por celeridade e economia processual, utilize a secretaria o expediente da carta
precatória como mandado, gerando numeração no Judwin para cumprimento pelo Oficial de Justiça. Após o cumprimento, devolva-se com baixa
na distribuição. Tamandaré/PE, 03 de janeiro de 2019. Hydia Landim Juíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000397-02.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Carta Precatória
Réu: Gilvan Costa de Lima

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Despacho:
DESPACHOCP nº 0000397-02.2018.8.17.1450 Cumpra-se. Por celeridade e economia processual, utilize a secretaria o expediente da carta
precatória como mandado, gerando numeração no Judwin para cumprimento pelo Oficial de Justiça. Após o cumprimento, devolva-se com baixa
na distribuição. Tamandaré/PE, 03 de janeiro de 2019. Hydia Landim Juíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000395-32.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Carta Precatória
Requerido: JOSE GERALDO DOS SANTOS
Despacho:
DESPACHOCP nº 0000395-32.2018.8.17.1450 Cumpra-se com os expedientes necessários. Após o cumprimento, devolva-se com baixa na
distribuição. Tamandaré/PE, 03 de janeiro de 2019. Hydia Landim Juíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000033-06.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: RENATO ARLINDO BESERRA
Advogado: PE037829 - Wagner Bezerra de Melo
Réu: DIEGO CORREIA CAVALCANTI
Advogado: PE049099 - Dalmir Cleiton Correia Cavalcanti
Advogado: PE026817 - Irys Thyally de Oliveira Florêncio
Advogado: PE035611 - EDIELMA PEREIRA DE BARROS
Vítima: LAIS BEZERRA BATALHA
Vítima: MATEUS ALEXANDRE BEZERRA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHO Processo nº: 0000033-06.2013.8.17.1450
Trata-se de Apelação interposta por de RENATO ARLINDO BESERRA, por seu advogado, da sentença condenatória prolatada em desfavor do
mesmo. Inicialmente observo que o recurso impetrado é tempestivo, assim o recebo em seu duplo efeito uma vez que preenche os requisitos
legais. Retornem os autos ao Ministério Público para apresentação das contrarrazões. Após, remetam-se os autos ao TJPE para julgamento.
Tamandaré/PE, 17 de dezembro de 2018 Hydia Landim Juíza de Direito

Processo Nº: 0000285-33.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: RUAN ALBERT DOS SANTOS
Vítima: JOEL AMARO DA SILVA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000285-33.2018.8.17.1450Ação Penal
Aguarde-se o Inquérito Policial. Tamandaré/PE, 04 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000132-34.2017.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSAFÁ JOSÉ VICENTE DOS SANTOS
Advogado: PE010249 - Gilvan Luiz da Hora
Vítima Menor: J. J. S. P.
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000132-34.2017.8.17.1450Ação Penal
Defiro a cota ministerial de fl. 162, cumpra-se em sua integralidade. Intime-se aidna a defesa para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se no
tocante ao disposto no art. 422 do CPP. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 04 de janeiro de 2018.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0001109-70.2010.8.17.1450

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário


Vítima: ADRIANA LIMA DA SILVA
Réu: Givanildo da Silva
Advogado: PE040018 - Agripino Thomé da Silva Neto
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:
Processo: 0001109-70.2010.8.17.1450Acusado: Givanildo da SilvaDESPACHO O acusado Givanildo da Silva foi condenado por este Juízo tendo
sido intimado da Sentença no dia 05 de junho de 2018, conforme certidão de fls. 116 de lavra do Oficial de Justiça, servidor que deu fé pública ao
aludido documento. Conforme estatuído no Diploma Processual Penal, especificamente no artigo 593, o prazo para interpor recurso de apelação
é o de 05 (cinco) dias após a intimação pessoal do acusado. Apenas no dia 14 de junho de 2018 foi protocolada a interposição do recurso de
apelação por Advogado constituído (fls. 119), o qual restou absolutamente intempestivo motivo pelo qual este Juízo entendeu por não receber a
aludida peça (fls. 132). Às fls. 143 consta informação do cumprimento da prisão do réu. Às fls. 146, o acusado apresenta petitório através de novo
causídico argumentando que apesar da Certidão de fls. 116 do Oficial de Justiça constar que ele foi intimado em 05/06/2018, isto não ocorreu
pois o mesmo estaria em alto mar nesta data, retornando apenas no dia 08/06/2018, dia no qual teria sido intimado no Fórum de Tamandaré.
Pois bem, conforme exposto alhures, não há subsídios para que este Juízo interprete a Certidão do Oficial de Justiça de outra forma que não
seja pelo olhar da presunção da veracidade conferida ao teor do documento atacado. Neste estreito, mantenho a decisão de fls. 132 ratificado
intempestividade do Recurso em análise, devendo a secretaria prosseguir com as determinações contidas no édito condenatório. Noutro Giro,
segundo a informação constante na última petição trazida à baila neste feito, o acusado teria retornado do alto mar no dia 08/06/2018, no entanto,
às fls. 128, observo procuração assinada pelo acusado datada em 07/06/2018, o que deve-se interpretar que não tenha sido assinada no Largo.
Tamandaré, 18 de dezembro de 2018. Hydia Landim Juíza em Exercício

Processo Nº: 0000809-35.2015.8.17.1450


Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: Município de Tamandaré
Advogado: PE031822 - Mariana Russell Guedes
Executado: VANILDE CUNHA DA NOBREGA
Despacho:
Processo nº 000809-35.2015.8.17.1450Ação de Execução Fiscal D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos e etc. Considerando o desfecho dos
Embargos apensos, dê-se prosseguimento à presente execução, cumprindo as determinações 2 e 3 contidas nas fls. 07, expedindo mandado
de penhora, avaliação e depósito do bem que originou o crédito tributário perseguido nesta ação. Determino ainda, que o Sr. Oficial de Justiça,
ao cumprir o referido mandado, diligencie no sentido de descobrir se existe alguma outra pessoa na posse do imóvel, certificando nos autos
todos os dados pessoais que conseguir encontrar. Por fim, efetuada a penhora, e averbada no registro competente, conforme artigo 7º, IV da
lei 6.830/1980, intime-se o Executado para os fins do artigo 16, III da mesma lei, e depois o Exequente para os fins do artigo 18. Cumpra-se.
Tamandaré, 08 de janeiro de 2019.Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim FariasJuíza de Direito em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0000145-43.2011.8.17.1450


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: MUNICIPIO DE TAMANDARÉ
Advogado: PE031822 - Mariana Russell Guedes
Advogado: PE011217 - José Carlos Siqueira de Assunção
Requerido: .MARIA DAS DORES TORRES DA SILVA
Requerido: GILBERTO CINTRA CORDEIRO
Advogado: PE024796 - Diogo Luiz Manso Moraes
Despacho:
PROCESSO N. 145-43.2011.8.17.1450URGENTERemetam-se os autos ao CONTADORIA para calcular os valores devidos com base na última
pericia citada pelo Ministério Público e verifica se existe valor remanescente diminuindo o que já foi levantado.Qualquer dificuldade contatar com
Sr. RAMON de Palmares.Proceder URGENTE.Tamandaré, 08 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIMJUIZA DE DIREITO

Processo Nº: 0000273-19.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: MANOEL ORLANDO DO NASCIMENTO
Acusado: RAFAEL SILVA DO NASCIMENTO
Advogado: PE040389 - VALENTINA DE HOLANDA CAVALCANTI
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913Processo nº 0000273-19.2018.8.17.1450Vistos, etc. Trata-
se de exame de pedido de revogação de prisão (fls. 84/95 e 132/134) em favor de MANOEL ORLANDO DO NASCIMENTO e RAFAEL DA SILVA
NASCIMENTO, que foi encaminhado para parecer do Ministério Público (fl. 138). Encaminhado os autos para exame do MD representante do
Ministério Público na Comarca, o Parquet manifestou-se favoravelmente à liberdade dos acusados (fl. 138), com base na documentação acostada
aos autos, requerendo que sejam informados corretamente os endereços onde possam ser encontrados os acusados bem como que compareçam
mensalmente para justificar suas atividades neste Juízo. É o relatório. DECIDO. No caso em tela, observo que estão ausentes os requisitos que
autorizam a decretação da prisão preventiva, ou seja, não vislumbro, nos termos do art. 312, CPP, que os acusados possam, nesse momento,
oferecer risco à garantia da ordem pública, da ordem econômica, ou que venha a prejudicar a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, razão
pela qual ACOLHO o pedido de revogação da prisão. Todavia, entendo pela necessidade da aplicação de medidas cautelares. A Lei nº 12.403/11
alterou as regras para a decretação da prisão preventiva, que passou a ser cabível, desde que presentes os requisitos do art. 312 do CPP, para os
crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 04 (quatro) anos, nos termos do art. 313, I, do CPP, ou nas hipóteses
dos incisos II, III e parágrafo único do mencionado art. 313 do CPP. A nova redação do artigo 319 do Código de Processo Penal dispõe sobre
outras medidas cautelares diversas da prisão. Trata-se de nova sistemática trazida pela Lei 12.403/11 ao ordenamento jurídico-processual penal.
Nesse sentido, o sistema processual penal brasileiro se funda no juízo de necessidade e adequação das medidas cautelares. Ou seja, diante
de um caso concreto, impõe-se considerar: a) a necessidade da medida cautelar: refere-se ao periculum in mora, ou seja, o risco decorrente da
não intervenção imediata no caso concreto, para preservar a aplicação da lei, a investigação ou instrução criminal ou evitar a reiteração delitiva;
b) a adequação da medida cautelar: refere-se à eficácia abstrata ou suposta da medida para afastar o risco existente. Ao estabelecer que as
medidas cautelares terão lugar quando houver necessidade para a aplicação da lei penal, para a investigação ou instrução criminal e para evitar
a prática de infrações penais, e quando houver adequação das medidas em relação à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições
pessoais do indiciado ou acusado, pretendeu o legislador assentar a noção de congruência na relação entre meios e fins, consagrando, assim,
o princípio da proporcionalidade ou "proibição de excesso", cuja aplicação vem sendo amplamente levada a efeito pelos Tribunais Superiores.
Destarte, as medidas cautelares (meios) sempre deverão se mostrar necessárias e adequadas para a consecução dos fins almejados, conforme
os parâmetros dos incisos I e II do art. 282 do CPP. Considerando a necessidade de encerramento da instrução criminal, não havendo elementos,
neste momento, de que a segregação cautelar seja necessária, a prisão preventiva pode ser satisfatoriamente substituída por uma das medidas
cautelares previstas no CPP. Ante o exposto, sustentada nos artigos 311, 312 e 319 do CPP, revogo a prisão preventiva de MANOEL ORLANDO
DO NASCIMENTO, brasileiro, solteiro, comerciante, nascido em 10/10/1970, natural de Rio Formoso/PE, filho de Maria José do Nascimento e
pai não declarado e de RAFAEL SILVA DO NASCIMENTO, brasileiro, solteiro, comerciante, nascido em 12/06/1992, natural de Tamandaré/PE,
filho de Manoel Orlando do Nascimento e de Maria de Fátima da Silva, impondo-lhes as seguintes medidas cautelares: I - proibição de acesso
ou frequência a lugares como bares, botecos, biroscas, boates, festas, cabarés e quaisquer assemelhados, onde se venda bebida alcoólica,
devendo os Acusados permanecerem distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; II - proibição de ausentar-se da Comarca por
mais de 24 horas sem comunicação ao Juízo; III - proibição de mudar de endereço sem comunicação ao Juízo; IV - recolhimento domiciliar no
período noturno (após as 22:00h) e nos dias de folga (final de semana e feriado); V - não portar arma ou praticar qualquer outro ilícito penal; VI
- comparecimento mensal para justificar atividades e endereço até todo dia 30 de cada mês. Nos termos do art. 312, parágrafo único, ficam os
Acusados cientificados de que o descumprimento sem justificativa de qualquer das obrigações acima expostas acarretará em nova decretação
de prisão preventiva. Expeçam-se os Alvarás de Soltura comunicando-se à Autoridade Policial competente sobre o fato, colocando os réus em
liberdade, caso não estejam presos por outro processo, intimando-os das cautelares. Vista ao Ministério Público para ciência da concessão da
liberdade provisória. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 04 de janeiro de 2019. Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0001539-56.2009.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: NANCY ALMEIDA GAMA CATÃO
Autor: ALBERTO CATÃO DE OLIVEIRA
Advogado: PE011773 - Maria do Socorro Paixão Silvestre
Outros: VANIA LUCIA BARBOSA LINS
Advogado: PE015484 - Heleno Alves de Carvalho
Despacho:
Processo nº: 0001539-56.2009.8.17.1450Ação de UsucapiãoTrata-se de Ação de Usucapião proposta por Nancy Almeida Gama Catão e
Alberto Catão de Oliveira.Cumpra-se com a decisão prolatada pelo Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco às fls. 149/150, expedindo-se o
necessário.Intimem-se.Tamandaré/PE, 08 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000376-26.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: EUDES DEOCLECIO VENTURA
Acusado: JOSEDARQUE JONAS DOS SANTOS
Advogado: PE034973 - Elmano Fulvio de Azevedo Araújo
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE
ALMEIDA LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913Mandado de Citação/Carta Precatória nº
2019___________________________RECEBIMENTO DA DENÚNCIAPROCEDIMENTO nº: 0000376-26.2018.8.17.1450EUDES DEOCLÉCIO
VENTURA, brasileiro, amasiado, natural de Sirinhaém/PE, nascido em 23/08/1995, filho de José Deoclécio e de Eliane Maria de Santana,
atualmente recolhido no Presídio Rorenildo da Rocha Leão, Palmares/PE.JOSEDARQUE JONAS DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, natural de
Sirinhaém/PE, nascido em 06/04/1991, filho de Laércio José dos Santos e de Amara Nunes de Oliveira, residente na Rua Frei Mário. s/n, Santo
Amaro, segunda entrada após a Assembleia, Sirinhaém/PE, atualmente recolhido no Rorenildo da Rocha Leão, Palmares/PE. O Ministério Público
ofereceu denúncia em desfavor dos acima nominados, por terem supostamente praticado o crime tipificado no art. 157, §2º, II em concurso
formal, art. 70 CPB. Os requisitos legais estão presentes, o número de testemunhas arroladas está dentro do limite permitido, o denunciado está

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

devidamente qualificado além dos fatos estarem bem delineados. Isto colocado, RECEBO a exordial, nos termos do art. 396, do CPP, proceda-
se com a citação para que nos termos do artigo 396 do CPP, apresente respostas à denúncia, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias,
cientificando-os que em não assim procedendo, fica nomeada a Defensoria Pública para a defesa técnica. Conste no mandado de citação, que
pelo artigo 396-A do CPP, na resposta poderão ser levantadas preliminares, ser alegado tudo que interesse a defesa apresentar documentos
e justificativas, além de especificar as provas pretendidas e rol de testemunhas até o máximo de 08, fornecendo os dados das mesmas, se
requererem suas intimações por oficial de justiça. Cumpra-se a diligência requerida pelo Ministério Público com a juntada dos antecedentes
solicitados. Intime-se o advogado subscritor das petições de fls. 23/27 e 28/32, via DJe, a fim de que apresente a Defesa Prévia, para viabilizar a
designação de audiência, oportunidade na qual serão apreciados os pedidos de revogação das prisões naquelas peças formulados. Tamandaré/
PE, 08/01/2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000934-57.2002.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: Maria do Carmo Ferrão Santos
Advogado: PE017328 - Verônica Maria Carneiro de Almeida
Advogado: PE025633 - Jaqueline Reis de Alcântara
Litisconsorte Passivo: COMPANHIA ESTADUAL DE HABITAÇÃO E OBRAS CEHAB
Advogado: PE025689 - BIANCA NOBREGA BELLO
Advogado: PE020669 - CLAUDIA SIMONE MUCARBEL NUNES DE ARAÚJO
Despacho:
Processo n: 0000934-57.2002.8.17.1450Ação de UsucapiãoIntime-se a PERPART, por seu representante legal, para falar sobre a legitimidade e
legalidade da doação do terreno objeto do presente feito. Tamandaré/PE, 08 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito

Processo Nº: 0000777-64.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: BRUNO KNUCHEL
Advogado: PE046801 - LEONARDO DE CERQUEIRA ACOSTA
Réu: HEIKO KESSLER
Réu: DALVANEIDE KESSLER
Advogado: PE011217 - José Carlos Siqueira de Assunção
Despacho:
Processo nº 0000777-64.2014.8.17.1450Ação de Cobrança de Aluguéis S E N T E N Ç AI. DO RELATÓRIO: Trata-se de Ação de Cobrança
proposta por BRUNO KNUCHEL em face de HEIKO KESSLER e DALVANEIDE KESSLER para a satisfação de crédito gerado pelo aluguel de
imóvel de propriedade do Autor aos Demandados. O processo seguiu seu rito, sendo as partes citadas e apresentando contestação nas fls. 54/59.
Posteriormente o Autor pugnou pela desistência da ação, em razão de perda superveniente do objeto, conforme petição de fls. 86. Intimados
para se manifestarem, os Demandados permaneceram inertes, e os autos vieram conclusos para sentença. Era o que tinha a relatar, e por isso
passo a decidir. II. DA FUNDAMENTAÇÃO: A matéria posta nos autos aparentemente foi solucionada sem a intervenção deste poder judiciário,
conforme se depreende da petição de fls. 86. Considerando que é permitido ao Autor pugnar pela desistência da ação quando este não mais
tiver interesse no feito, não vejo óbice ao pedido formulado, até porque a parte contrária foi intimada e não se manifestou a respeito. III. DO
DISPOSITIVO: Isto posto, diante de tudo que fora apresentado acima, e de tudo mais que nos autos constam, HOMOLOGO O PEDIDO DE
DESISTÊNCIA formulado nas fls. 86, e nos termos do artigo 487, III, "c" do CPC, EXTINGO O PRESENTE PROCESSO COM A APRECIAÇÃO
DO MÉRITO, pelo reconhecimento da perda superveniente do objeto por parte do Demandante. Custas já satisfeitas, conforme fls. 46. Concedo
aos Demandados os benefícios da gratuidade judiciária pleiteados na contestação de fls. 54/59, em virtude dos documentos de fls. 62/63, tudo nos
termos dos artigos 98 e seguintes do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Cumpra-se. Tamandaré,
10 de janeiro de 2019.Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim FariasJuíza de Direito em Exercício Cumulativo88Página 2 de 1

Processo Nº: 0000115-66.2015.8.17.1450


Natureza da Ação: Depósito
Autor: BANCO ITAUCARD S/A
Advogado: PE029651 - Thúlio Dyego Guerra Mota
Advogado: PE001701A - ROBERTO GUENDA
Réu: Verônica de Assis Lima
Advogado: PE001242 - SÉRGIO HENRIQUE FREIRE DA SILVA
Despacho:
Processo nº 0000115-66.2015.8.17.1450Ação de Depósito D E S P A C H O Vistos e etc. Intimem-se o Demandando acerca do retorno dos autos
para esta Comarca, devendo dar prosseguimento ao feito no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção nos termos do artigo 485, III do
CPC. Tamandaré, 10 de janeiro de 2019.Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim FariasJuíza de Direito em Exercício Cumulativo

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0000369-25.2004.8.17.1450


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 4060301456050
Exequente: Fazenda Nacional
Advogado: PE013483 - Joaquim Lustosa Filho
Executado: Casa Niape Ltda
Despacho:
Processo nº 000369-25.2004.8.17.1450Execução Fiscal D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos e etc. Considerando a não localização de saldo
bancário para pagamento do débito, determino a suspensão do presente processo de execução fiscal pelo PRAZO DE 01 (um) ano a contar
da data da suspensão pela secretaria - art. 40, caput, da Lei 6830/80 -, aguardando indicação de outros bens pela Fazenda Exequente. Por
fim, decorrido o prazo legal de 01 (um) ano de suspensão sem que tenham sido localizados bens e/ou o endereço do devedor, determino que
a secretaria ARQUIVE ESTES AUTOS nos termos do artigo 40, § 1º da LEF c/c 921, §2º, do CPC. Intimações necessárias. Tamandaré, 10 de
janeiro de 2019.Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim FariasJuíza de Direito em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0000227-64.2017.8.17.1450


Natureza da Ação: Medidas de Proteção à Criança e Adolescente
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Criança/Adolescente: A. B. G.
Requerido: JOANNA DE ANGELIS BARROS DA COSTA
Advogado: RN001471 - FRANCISCO ELOÍLSON SALDANHA DE PAIVA
Requerido: JONAS GIACON
Despacho:
Processo nº 000227-64.2017.8.17.1450Medidas de Proteção à Criança D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos e etc. Considerando a informação
certificada nas fls. 73, determino a expedição de carta precatória para a comarca de Caicó/RN, no intuito de que o Oficial de Justiça daquele juízo
diligencie para apurar se a criança Alice Barros Giacon, e sua guardiã, a Sra. Maria do Céu Barros da Costa, estão residindo no endereço Rua
Inácio Valê, nº 08, Acampamento, Caicó/RN. Determino que após o envio da referida carta precatória, a secretaria deste juízo diligencie junto ao
juízo Deprecado, solicitando urgência no cumprimento da missiva, e tão logo obtenha a informação requisitada, tragam-me estes autos conclusos
para decisão. Cumpra-se com urgência e com as cautelas de estilo, haja vista se tratar de processo afeto à segurança e bem estar de menores.
Tamandaré, 10 de janeiro de 2019.Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim FariasJuíza de Direito em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0001432-66.1996.8.17.1450


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: 03400/96-4
Exequente: FAZENDA ESTADUAL
Advogado: PE016429 - Emmanuel Becker Torres
Executado: Cia Acucareira Santo André do Rio Una
Despacho:
Processo nº 0001432-66.1996.8.17.1450Execução Fiscal D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos e etc. Trata-se de Ação de Execução Fiscal
promovida pelo Estado de Pernambuco em face de CIA Açucareira Santo André do Rio Una para persecução de crédito tributário instituído na
CDA 03400/96-4 de 05/03/1996. Ocorre que compulsando os autos, observo que os valores exequendos de certo estão desatualizados, e por
esse motivo determino a intimação da Fazenda Exequente para manifestar interesse no feito, apresentando planilha de atualização do crédito
e pugnado o que mais entender de direito. Cumpra-se. Tamandaré, 10 de janeiro de 2019.Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim FariasJuíza
de Direito em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0000140-16.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: JOSEFA MARIA ALVES DE BRITO
Advogado: PE033303 - ALESSANDRA R. DE LIMA MORAES
Réu: INCORPORADORA MIRANTES DE TAMANDARÉ LTDA
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 140-16.2014.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0001235-52.2012.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: ROSILDA SEVERINA DOS SANTOS
Advogado: PE024822D - Antonio Francisco de Melo Neto
Despacho:
USUCAPIÃO Nº1235-52.2012.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0001174-31.2011.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: LAURO MONTENEGRO
Autor: MARIA EMILIA CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE MONTENEGRO
Advogado: PE027797 - Gilvan da Fonseca Lins
Despacho:
USUCAPIÃO Nº1174-2011.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000683-24.2011.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: NARCISO LINS DA FONSECA
Advogado: PE025633 - Jaqueline Reis de Alcântara
Advogado: PE015719 - Cloves Cabral Ferreira
Advogado: PE022424 - Valmir Andrade da Silva
Réu: IMOBILIARIA PARANAGUA
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 683-24.2011.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000568-95.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: DEBORA DA SILVA MENDONÇA
Autor: ANTONIO VANDERLEY DE MENDONÇA
Advogado: PE028610D - PAULO SEBASTIÃO PESSOA
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 568-95.2014.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000830-79.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: JOANA LUCIA DA SILVA
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 830-79.3013.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000568-95.2014.8.17.1450

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Natureza da Ação: Usucapião


Autor: DEBORA DA SILVA MENDONÇA
Autor: ANTONIO VANDERLEY DE MENDONÇA
Advogado: PE028610D - PAULO SEBASTIÃO PESSOA
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 568-95.2014.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000781-67.2015.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: OSVALDO MANOEL RUFINO
Autor: MARIA JOSE DE ALMEIDA RUFINO
Advogado: PE017047 - José Risonaldo Siqueira Costa
Réu: Imobiliária Cintra Ltda
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 781-67.2015.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000554-14.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: ADILSON RAMOS CARNEIRO
Advogado: PE040389 - VALENTINA DE HOLANDA CAVALCANTI
Réu: Imobiliária Cintra Ltda
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 554-14.22014.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0001230-30.2012.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: AMARA FRANCISCA GOMES
Advogado: PE035923 - Alisson Oliveira de Moraes Guerra
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 1230-30.2012.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0001193-66.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: João Paulo Meneses Mendonça
Autor: CLEIDE ALVES MENESES MENDONÇA
Advogado: PE018273 - Leonilla Maria Meneses Mendonça
Advogado: PE009071 - Neide Ferreira Freitas Tenorio de Andrade
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 1193-66.2013.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000565-09.2015.8.17.1450

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Natureza da Ação: Usucapião


Autor: TEREZINHA DE JESUS SILVA SANTOS
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Réu: PERPART PERNAMBUCO PART E INVEST S/A
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 565-09.2015.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000012-64.2012.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: ALCINDO LINS LACERDA
Autor: MARIA DO BRASIL LACERDA
Advogado: PE027797 - Gilvan da Fonseca Lins
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 12-64.2012.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0001694-30.2007.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: LEONARDO CAVALCANTI DE ALMEIDA
Autor: KATIANE DAYSE SERAFIM DE OLIVEIRA ALMEIDA
Advogado: PE009676 - Maria Bento de Sousa
Advogado: PE004364 - Célio José de Oliveira
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 1694-30.2007.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000831-64.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: MARCELO FERREIRA DE ARRUDA
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 473-31.2015.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000194-16.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: LUIZ GONZAGA RODRIGUES DE MELO
Advogado: PE012784 - Domingos Sávio Peixe Carvalho
Réu: AVER O MAR IMOVEIS LIMITADA
Advogado: PE024456 - BRUNO BUARQUE DE GUSMÃO
Advogado: PE021844 - BRUNO PIRES MALAQUIAS
Réu: RICARDO DA COSTA MOREIRA
Advogado: PE028780 - EWERTON MENDONÇA FIGUERÊDO
Despacho:

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

USUCAPIÃO 194-16.2013.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0001494-18.2010.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: JOSILMA PINHEIRO DOS SANTOS LIMA
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 1494-18.2010.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000835-72.2011.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
Advogado: PE025633 - Jaqueline Reis de Alcântara
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 835-722011.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000121-44.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: Ricardo Ferreira Pessoa de Melo
Autor: INACIA NEVES SILVEIRA
Advogado: PE030837 - CLARICE PAULINO DA SILVA
Advogado: PE035685 - DIEGO LEITE SPENCER
Réu: IMOBILIARIA PARANAGUA LTDA
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 121-44.2013.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000345-55.2008.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: HARIBALDO ROBERTO PEIXOTO ACIOLI
Autor: MARLY MENDES VIANA ACIOLY
Advogado: PE011773 - Maria do Socorro Paixão Silvestre
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 345-2008.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000422-54.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: LUBIOMAR ALVES DA CUNHA
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Despacho:

879
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

USUCAPIÃO Nº 422-54.2014.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000675-08.2015.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: ANTONINA PEDROSA DE LIMA SIQUEIRA
Advogado: PE016286 - Cristiane Lima de Vasconcelos
Advogado: PE010580E - SIMONE CARLA CAVALCANTI BARROS
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 675-08.2015.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000617-05.2015.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: VALDEMIRO JOSÉ DA SILVA
Advogado: PE038100 - HELLYSON ALVES ANTUNES DE OLIVEIRA
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 617-05.2015.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000870-27.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: JOSE CARLOS DE ARAUJO
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 654-71.2011.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000791-48.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: DAMIÃO FRANCISCO DA ROCHA
Advogado: PE013121 - Isabel Cristina Santos de Oliveira
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 791-48.2014.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000654-71.2011.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião
Autor: IVALDO ALVIM SOARES NETO
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 654-71.2011.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000473-31.2015.8.17.1450


Natureza da Ação: Usucapião

880
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: DURVAL DE ANDRADE LIMA


Advogado: PE038100 - HELLYSON ALVES ANTUNES DE OLIVEIRA
Despacho:
USUCAPIÃO Nº 473-31.2015.8.17.1450DETERMINO VISTA DOS AUTOS AO Sr. Manoel Ferreira do Setor de Tributos, e somente ele, para fazer
levantamento da legalidade dos documentos juntados com a inicial de USUCAPIÃO tendo em vista as notícias que circulam na cidade.Entregue
mediante protocolo e a devolução que seja o mais rápido possível (10 dias).Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIM

Processo Nº: 0000776-50.2012.8.17.1450


Natureza da Ação: Execução Fiscal
Exequente: Município de Tamandaré
Advogado: PE031822 - Mariana Russell Guedes
Advogado: PE029636 - Sumaya Ricardo da Silva
Advogado: PE011217 - José Carlos Siqueira de Assunção
Executado: Fernando Roberto Correia Bastos
Advogado: PE002184 - José Guilherme Moreira da Rocha
Advogado: PE045290 - PATRICIA FERNANDA GOMES DE ARAUJO
Despacho:
Processo nº 000776-50.2012.8.17.1450Execução Fiscal D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos e etc. Procurada hoje pelo patrono do Executado,
fui comunicada acerca da inocorrência do desbloqueio da quantia de fls. 27, à revelia do que fora determinado na sentença de fls. 53. Desta
feita, determino o desbloqueio imediato da quantia bloqueada através da ordem de protocolo nº 20170003196066, conforme já determinado na
sentença. Por fim, devolvam-se os autos ao arquivo. Tamandaré, 11 de janeiro de 2019.Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim FariasJuíza de
Direito em Exercício Cumulativo

Processo Nº: 0000312-89.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: CARLOS ADRIANO DA SILVA
Acusado: DAVYD JHONY DA SILVA RIBEIRO
Vítima: RICARDO CESAR DE ALBUQUERQUE MARANHÃO FILHO
Advogado: PE000666 - Elysio Chaves Pontes
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000312-89.2013.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de furto qualificado. Designo o dia 05/04/2019, às 09:00h, para ter lugar a realização
de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000992-11.2012.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ALEXANDRE BATISTA DOS SANTOS
Vítima: RICARDO LINS DA SILVA
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000992-11.2012.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de furto qualificado. Designo o dia 05/04/2019, às 10:00h, para ter lugar a realização
de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000074-31.2017.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: THATIANE MARIA MOURA DA SILVEIRA
Advogado: PE024822D - Antonio Francisco de Melo Neto
Despacho:

881
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000074-31.2017.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de furto qualificado. Designo o dia 05/04/2019, às 11:00h, para ter lugar a realização
de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000013-10.2016.8.17.1450


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: Henrique José da Silva
Vítima: GUILHERME ALVES ESTÊVÃO
Vítima: LUÍS HENRIQUE PROSINI DA FONTE
Vítima: MATEUS RIBEIRO FONTES DA SILVA
Despacho:
Considerando que restou frustrada a tentativa de citação pessoal do acusado, cite-se, por edital, com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do
art. 363, §1º do CPP.Decorrido o prazo da defesa, sem resposta nem tendo o réu constituído defensor fica, desde logo, nomeada a Defensoria
Pública nomeada para apresenta-la. Cumpra-se.Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000319-08.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Autor: ENECRIS FLÁVIO PEREIRA
Vítima: JULIANA VASCONCELOS RODRIGUES
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913Processo nº 0000319-08.2018.8.17.1450 S E N T E N Ç A:
Vistos etc. Trata-se de Inquérito Policial em que Enecris Flávio Pereira foi indiciado a fim de apurar a suposta prática do delito capitulado no art. 65
da LCP.Ocorre que, da narrativa fática contida nos autos do IP em comento, entendeu o MD representante do Ministério Público que o fato não se
amolda ao tipo penal mencionado nem a qualquer outro, ante a ausência das elementares do tipo.Requerendo, portanto o MP em manifestação
de fl. o arquivamento do IP nos termos do art. 28 do CPP.Ante o exposto, acolho o requerimento do MINISTÉRIO PÚBLICO e determino o
ARQUIVAMENTO da presente peça informativa, nos termos do art. 28 do CPP, em face da ausência de indício de materialidade.Preclusa a
decisão, remeta-se os autos ao arquivo com as anotações de praxe.TAMANDARÉ/PE, 10 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIMJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000336-44.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor: Edivaldo José da Silva
Vítima: Ana Maria da Conceição Araújo
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913Processo nº 0000336-44.2018.8.17.1450 S E N T E N Ç
A: Vistos etc. Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência em face de Edivaldo José da Silva a fim de apurar a suposta prática do delito
capitulado no art. 147 do CP.Ocorre que, da narrativa fática contida nos autos do TCO em comento, verificou o MD representante do Ministério
Público a inexistência de elementos que configurem a prática de delito de ameaça.Desta forma, por não estarem presentes tais elementos,
requereu o MP em manifestação de fl. 28 o arquivamento do presente nos termos do art. 28 do CPP, poios da narrativa não se depreende nenhuma
promessa de mal injusto contra a pessoa.Ante o exposto, acolho o requerimento do MINISTÉRIO PÚBLICO e determino o ARQUIVAMENTO do
presente TCO, nos termos do art. 28 do CPP, em face da ausência de indício de materialidade.Preclusa a decisão, remeta-se os autos ao arquivo
com as anotações de praxe.TAMANDARÉ/PE, 10 de janeiro de 2019.HYDIA LANDIMJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000245-51.2018.8.17.1450


Natureza da Ação: Termo Circunstanciado
Autor do Fato: MARIA JOSÉ FERREIRA DA SILVA
Vítima: AUDINETE MARIA DA SILVA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913Processo nº 0000245-51.2018.8.17.1450 S E N T E N Ç
A: Vistos etc. Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência em face de Maria José Ferreira da Silva a fim de apurar a suposta prática dos
delitos capitulados nos arts. 140 e 147 do CP.Ocorre que, da narrativa fática contida nos autos do procedimento em comento, verificou o MD
representante do Ministério Público a inexistência de elementos que configurem a prática de delito de ameaça.Desta forma, por não estarem
presentes tais elementos, requereu o MP em manifestação de fls. 25/26 o arquivamento do presente nos termos do art. 28 do CPP.Ante o exposto,

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

acolho o requerimento do MINISTÉRIO PÚBLICO e determino o ARQUIVAMENTO do presente TCO, nos termos do art. 28 do CPP, em face da
ausência de indício de materialidade.Preclusa a decisão, remeta-se os autos ao arquivo com as anotações de praxe.TAMANDARÉ/PE, 10 de
janeiro de 2019.HYDIA LANDIMJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000732-94.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LEANDRO RAIMUNDO DOS SANTOS
Defensor Público: RN008897 - GREGORY VICTOR PINTO DE FARIAS
Vítima: WHERBERT DA SILVA ARAUJO
Vítima: CRISTIANO ALVES DA SILVA OLIVEIRA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000732-94.2013.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo qualificado. Designo o dia 05/04/2019, às 12:00h, para ter lugar a
realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza
de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000481-08.2015.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: MARCELO HENRIQUE GOUVEIA DE SOUZA
Advogado: PE020529 - José Rildo de Lima Machado
Vítima Menor: M. F. DA S.
Vítima: JHONATAS HARTT DA SILVA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000481-08.2015.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia 05/04/2019, às 13:00h, para ter lugar a realização
de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000292-98.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: PRISCÍLA BEATRIZ NASCIMENTO DA SILVA
Advogado: PE018664 - PAULO AUGUSTO DA CRUZ LINS
Acusado: DIEGO CORREIA CAVALCANTI
Advogado: PE026817 - Irys Thyally de Oliveira Florêncio
Vítima: OZELIA PEREIRA SILVA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000292-98.2013.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia 12/04/2019, às 09:00h, para ter lugar a realização
de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0001729-87.2007.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LUCIANO DA SILVA CAVALCANTI
Vítima: JOSÉ DAVI DOS ANJOS
Vítima: ADEILDO JOÃO LOURENÇO
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0001729-87.2007.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de furto qualificado. Designo o dia 26/04/2019, às 10:00h, para ter lugar a realização

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0001175-79.2012.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ADEMIR CANDIDO DA SILVA
Advogado: PE022864 - AMARO JOSE DA SILVA
Advogado: PE016691 - Manoel Alves de Oliveira
Advogado: PE031690 - GABRIELA HACKER CÔRTE REAL
Vítima: CELIA DA COSTA BARBOSA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0001175-79.2011.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de incêndio. Designo o dia 26/04/2019, às 09:00h, para ter lugar a realização de
audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000551-64.2011.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JONAS JEFFSON DA SILVA
Advogado: PE005035 - Mucio José Pereira de Moraes
Acusado: ANDERSON DE OLIVEIRA
Advogado: PE027797 - Gilvan da Fonseca Lins
Advogado: PE014279 - Mary Conceicao Rocha do Nascimento
Acusado: CICERO CARLOS DE LIMA LEITE
Vítima: SUPERMERCADO VERDES MARES
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000551-64.2011.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia 12/04/2019, às 13:00h, para ter lugar a realização
de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000210-33.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: WELLINGTON PERES DA SILVA
Acusado: ROBSON JOSE DA SILVA
Advogado: PE000884 - Maria Angelica Lopes dos Santos
Advogado: PE030548 - Welliton José Lins da Silva
Vítima: AMARO MANOEL DA SILVA
Vítima: REGINALDO MARTINS DA SILVA
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0000292-98.2013.8.17.1450Ação Penal
Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia 12/04/2019, às 09:00h, para ter lugar a realização
de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito
em exercício cumulativo

Processo Nº: 0001959-61.2009.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DA COMARCA DE TAMANDARÉ/PE

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vítima: O ESTADO
Acusado: IVSON JOSÉ DE ARAÚJO MESQUITA
Acusado: IRAKSON JOSÉ DE ARAÚJO MESQUITA
Acusado: EDJANE MARTINS DA SILVA
Advogado: PE005035 - Mucio José Pereira de Moraes
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE TAMANDARÉFÓRUM DR. CLEMENCEAU DUTRA DE ALMEIDA
LYRA RUA DR. LEOPOLDO LINS, S/N CENTRO TAMANDARÉFone: (81) 3676-3913DESPACHONPU: 0001959-61.2009.8.17.1450Ação Penal
Tendo em vista o teor do despacho de fl. 335, concedo vista ao representante do Ministério Público para manifestação. Sem prejuízo, intime-
se o Dr. Múcio José Pereira para apresentar defesa conforme determinado no referido descpacho. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 11 de janeiro de
2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000946-56.2011.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: EDMILSON NASCIMENTO DA SILVA
Acusado: RONALDO ADRIANO DA SILVA
Vítima: FRANCISCO ROSEMBERG BEZERRA FONSECA
Despacho:
NPU: 0000946-56.2011.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia
26/04/2019, às 12:00h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000035-33.2017.8.17.1030


Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: DIMAS LEÃO BARROS
Advogado: PE031430 - CARLOS ÁTILA PIERRE DE LIMA
Autuado: EVERTON JOSÉ DE ASSIS
Autuado: GABRIEL MESSIAS SILVA
Advogado: PE034973 - Elmano Fulvio de Azevedo Araújo
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:
NPU: 0000035-33.2017.8.17.1030Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia
10/05/2019, às 13:00h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000607-92.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSE VENANCIO DOS SANTOS
Acusado: GIVANILDO MARIO DA SILVA
Advogado: PE026642 - RUTINÉIA MARIA BRAYNER CASTRO RANGEL MELLO
Despacho:
NPU: 0000607-92.2014.8.17.1030Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia
10/05/2019, às 15:30h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000136-42.2015.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: EWERTON PAULO PINHO DA SILVA
Advogado: PE030957 - WELLINGTON VENANCIO DE MORAES
Advogado: PE024822D - Antonio Francisco de Melo Neto
Vítima: MARIA APARECIDA ALVES

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vítima: MARCOS ANTONIO DA SILVA JUNIOR


Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:
NPU: 0000136-42.2015.8.17.1030Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Tendo em
vista a certidão informativa de fl. 155, dando conta que o acusado passou a residir em outro Município. Expeça-se Carta Precatória ao Juízo
da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe, lugar de residência do acusado a fim de que providencie o seu interrogatório, remetendo-se cópia
das peças necessárias: denúncia, depoimento em sede policial, etc. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de
Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000888-48.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOÃO BATISTA DA SILVA
Advogado: PE031798 - MARCONI GOMES DA ROCHA
Advogado: PE032260 - CAMILA INGRID PEREIRA DE SANTANA
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:
NPU: 0000888-48.2014.8.17.1030Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime contra a fé pública. Designo o dia
17/05/2019, às 09:00h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000546-71.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSÉ EDSON DA SILVA
Advogado: PE020529 - José Rildo de Lima Machado
Vítima: THIAGO RICHARD FERREIRA DE LIMA
Despacho:
NPU: 0000546-71.2013.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de furto qualificado. Designo o dia
17/05/2019, às 10:00h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000622-71.2008.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: ÉRICA MARIA DOS SANTOS PAIXÃO
Advogado: PE027797 - Gilvan da Fonseca Lins
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DA COMARCA DE TAMANDARÉ/PE
Vítima: Adriana Maria da Silva
Advogado: PE025426 - Sebastião B. Barros Sobrinho Neto
Despacho:
NPU: 0000622-71.2008.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de furto qualificado. Designo o dia
17/05/2019, às 15:30h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias, atente-se para o fato de que
3 testemunhas já foram ouvidas. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000050-03.2017.8.17.1450


Natureza da Ação: Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públic
Acusado: JOSE HILDO HACKER JUNIOR
Advogado: PE030630 - EDUARDO HENRIQUE TEIXEIRA NEVES
Advogado: PE023258 - BRUNO DE FARIAS TEXEIRA
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:
NPU: 0000050-03.2017.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime. Fica designado o dia 24/05/2019,
às 24/05/2019, às 09:00h pata ter lugar audiência de instrução e julgamento a fim de se ouvir a testemunha faltante e tomar o interrogatório do
réu. Cumpra-se. Tamandaré/PE, 14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

886
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Processo Nº: 0000185-83.2015.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSE ROSINALDO DA SILVA PEREIRA
Defensor Público: PE999997 - DEFENSORIA PUBLICA
Vítima: LILIAN CRISLAYNE TRINDADE NOBRE
Vítima: JESSYCA RAYANNE FERREIRA
Despacho:
NPU: 0000185-83.2015.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia
24/05/2019, às 10:30h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000342-27.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: RENAN JHONATHAN MORAES DO NASCIMENTO FRANÇA
Advogado: PE037804 - Lucivania Regina Beserra de Siqueira
Advogado: PE009593 - Rubens Plácido de Almeida
Vítima: PAULO NOGUEIRA DA SILVA
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:
NPU: 0000342-27.2013.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia
24/05/2019, às 13:00h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0001186-45.2011.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Vítima: ANTONIO JOSEAN MESQUITA DE SOUZA
Vítima: MARIA LINDINALVA ANDRADE LEMOS
Acusado: RONALDO ADRIANO DA SILVA
Despacho:
NPU: 0001186-45.2011.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia
24/05/2019, às 15:00h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000985-19.2012.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSE MARTILIANO PEREIRA DA SILVA
Vítima: JOSE ARNÓBIO DA SILVA
Despacho:
NPU: 0000985-19.2012.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de furto qualificado. Designo o dia
31/05/2019, às 09:00h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000113-33.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: GEYSON JOSE DA SILVA PESSOA
Defensor Público: PE007102 - Luciano Campos Bezerra
Vítima: CHECHE SOLIDARIEDADE
Despacho:

887
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

NPU: 0000113-33.2014.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de furto qualificado. Designo o dia
31/05/2019, às 10:00h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000736-97.2014.8.17.1450


Natureza da Ação: Inquérito Policial
Indiciado: RONALDO ADRIANO DA SILVA
Defensor Público: RN008897 - GREGORY VICTOR PINTO DE FARIAS
Vítima: WALTER INAJÁ DO NASCIMENTO
Despacho:
NPU: 0000736-97.2014.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia
31/05/2019, às 11:30h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000785-75.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: LEANDRO RAIMUNDO DOS SANTOS
Advogado: PE999997 - DEFENSORIA PUBLICA
Vítima: BETANIA DA SILVA BRITO
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Despacho:
NPU: 0000785-75.2013.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de roubo majorado. Designo o dia
31/05/2019, às 13:00h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000582-16.2013.8.17.1450


Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: EDUARDO FERNANDO SILVA DE LIMA
Defensor Público: PE999997 - DEFENSORIA PUBLICA
Vítima: MARIA CAROLINA DA SILVA QUEIROZ
Vítima: JONATHAN ROSENDO GOMES
Vítima: SANDRO LUIZ ALVES DE SOUZA JUNIOR
Despacho:
NPU: 0000582-16.2013.8.17.1450Ação Penal Trata-se de ação penal para apurar a suposta prática de crime de furto qualificado. Designo o dia
31/05/2019, às 14:30h, para ter lugar a realização de audiência de instrução e julgamento. Intimações necessárias. Cumpra-se. Tamandaré/PE,
14 de janeiro de 2019.Hydia LandimJuíza de Direito em exercício cumulativo

888
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Toritama - Vara Única


Juiz de Direito: Augusto Cézar de Sousa Arruda
Chefe de Secretaria: Tércio Irineu Ribeiro

Pela presente, fica a parte autora, abaixo mencionada, intimada por este Juízo do DESPACHO no processo abaixo:

Processo Nº 0000798-17.2014.8.17.1490
Natureza da Ação: Busca e Apreensão em alienação fiduciária
Autor: BANCO RODOBENS S/A
Advogado: PB 16.235 - B – Cristiano Jatobá de Almeida
Réu: João Trajano dos Santos Filho

D E C I S Ã O I N T E R L O C U T Ó R I A Vistos etc . 1) Cuida-se de pleito de busca e apreensão em caráter liminar de veículo financiado
pelo requerente, com cláusula de alienação fiduciária, conforme contrato de fls. 15/18. 2) Os documentos que instruem a inicial comprovam a
existência dos requisitos legais que autorizam a concessão da medida liminar requerida, senão vejamos: 2.1) a legitimidade das partes; 2.2) a
existência do financiamento do veículo indicado; 2.3) o pacto de alienação fiduciária, fulcrado no Decreto-Lei nº 911/69; 2.4) a mora da parte
demandada através de notificação extrajudicial de fls. 20/22. 3) Em face do acima expendido, nos termos do art. 3º, do Decreto-Lei nº 911/69,
defiro a medida liminar requerida e determino a imediata expedição de mandado de busca e apreensão do veículo descrito na fl. 02, com
entrega, mediante termo nos autos (termo de fiel depositário), do bem a um representante indicado pelo requerente, com a respectiva nomeação
do mesmo como fiel depositário, através de termo salientando todos os ônus legais decorrentes de tal encargo. 4) Executada a liminar, cite-
se a parte ré para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar resposta, ou, nos termos do da Lei nº 10.931/2004, requerer a purgação da mora,
sob pena de, não o fazendo, consolidar-se a propriedade plena do veículo em nome do requerente, consignando-se no respectivo instrumento
citatório a advertência a que refere o artigo 285, 2ª parte, do Código de Processo Civil. 5) Inclua-se o registro no RENAJUD. Toritama, 06 de
outubro de 2015. Carlos Neves da Franca Neto Júnior. Juiz Substituto. mvs

Juiz de Direito: Augusto Cézar de Sousa Arruda


Chefe de Secretaria: Tércio Irineu Ribeiro

Pela presente, fica a parte autora, abaixo mencionada, intimada por este Juízo do DESPACHO no processo abaixo:

Processo Nº 0000828-18.2015.8.17.1490
Natureza da Ação: Busca e Apreensão em alienação fiduciária
Autor: AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
Advogado: PE 1.105-A – Fábio Frasato Caires
Advogado: PE 21.166 – Romero Maranhão Mendes
Réu: Elizandro José da Silva

D E C I S Ã O I N T E R L O C U T Ó R I A Vistos etc . 1) Cuida-se de pleito de busca e apreensão em caráter liminar de veículo financiado
pelo requerente, com cláusula de alienação fiduciária, conforme contrato de fls. 16/20. 2) Os documentos que instruem a inicial comprovam a
existência dos requisitos legais que autorizam a concessão da medida liminar requerida, senão vejamos: 2.1) a legitimidade das partes; 2.2) a
existência do financiamento do veículo indicado; 2.3) o pacto de alienação fiduciária, fulcrado no Decreto-Lei nº 911/69; 2.4) a mora da parte
demandada através de notificação extrajudicial de fls. 22/23. 3) Em face do acima expendido, nos termos do art. 3º, do Decreto-Lei nº 911/69,
defiro a medida liminar requerida e determino a imediata expedição de mandado de busca e apreensão do veículo descrito na fl. 02, com
entrega, mediante termo nos autos (termo de fiel depositário), do bem a um representante indicado pelo requerente, com a respectiva nomeação
do mesmo como fiel depositário, através de termo salientando todos os ônus legais decorrentes de tal encargo. 4) Executada a liminar, cite-
se a parte ré para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar resposta, ou, nos termos do da Lei nº 10.931/2004, requerer a purgação da mora,
sob pena de, não o fazendo, consolidar-se a propriedade plena do veículo em nome do requerente, consignando-se no respectivo instrumento
citatório a advertência a que refere o artigo 285, 2ª parte, do Código de Processo Civil. 5) Inclua-se o registro no RENAJUD. Toritama, 20 de
Outubro de 2015. Carlos Neves da França Neto Júnior. Juiz Substituto. jfl

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Trindade - Vara Única


Vara Única da Comarca de Trindade

Juiz de Direito: Paulo Ricardo Cassaro dos Santos (Titular)


Chefe de Secretaria: Rodrigo Miranda e Silva
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00008/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0000926-40.2015.8.17.1510


Natureza da Ação: Consignação em Pagamento
Requerido: Companhia Energética de Pernambuco - CELPE (GRUPO NEONERGIA)
Advogado: PE019353 - BRUNO NOVAES B CAVALCANNTI
Autor: JOSÉ ALMIR DA CRUZ SILVA - ME
Advogado: PE033102 - Lindinaldo Fernandes de Lima
Despacho:
Processo nº0000926-40.2015.8.17.1510 Trata-se de ação denominada de "Ação de consignação em pagamento c/c pedido de antecipação de
tutela", promovida por JOSÉ ALMIR DA CRUZ SILVA, em desfavor da COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE com o fim
precípuo de consignar os valores referentes as faturas de energia com vencimento nos meses de setembro, outubro e novembro de 2015. Requer,
ainda, em sede de antecipação de tutela, que o fornecimento de energia seja restabelecido. Ante o exposto e com base no art. 273 do Código de
Processo Civil, DEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, para determinar que a ré, COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
- CELPE, providencie o imediato restabelecimento do serviço suspenso na empresa da autora, descrito às fls. 02, no prazo de 48 horas. Em
caso de descumprimento da medida, arbitro multa diária no valor de R$ 1000,00 (mil reais), a ser revertida em favor da parte autora. Intime-
se a requerida sobre o inteiro teor da presente decisão. Cite-se a parte consignada para, no prazo de 15 (quinze) dias, levantar o depósito ou
contestar, querendo, a ação, com as advertências de praxe (art. 297 a 302, 221, inciso III, 231; 893, inciso I e II e 894 do CPC). Trindade(PE),
08 de dezembro de 2015. Fernanda Vieira Medeiros Juíza Substituta

Processo Nº: 0000516-94.2006.8.17.1510


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Glefson Auto Peças Ltda.
Advogado: PE023573 - GLEIFSON LOPES PIRES
Executado: Ernesto de Moura Pontes
Despacho:
Autos n00000516-94.2006.8.17.1510 DESPACHO Intime-se o exequente para se manifestar nos autos, no prazo de 10 dias. Defiro, de logo, o
pedido de suspensão do processo por até um ano, e de arquivamento sem baixa no período posterior, caso se frustrem as tentativas de localização
de bens aptos à penhora. Trindade (PE), 19/08/2016. Fernanda Vieira Medeiros Juíza Substituta

Processo Nº: 0000079-43.2012.8.17.1510


Natureza da Ação: Cumprimento de sentença
Autor: M. de F. A. N.
Advogado: PE025239 - Francisco Shysney Alencar Barros
Réu: U. G. C. DE T. M. L.
Advogado: PE019352 - Bruno Bezerra de Souza
Advogado: PE022666 - Isabelle Pereira da Cruz
Advogado: PE017166 - Adriana Fatima Xavier de Souza
Advogado: PE020075 - Paulo Henrique Monteiro Viana
Despacho:
Autos n00000079-43.2012.8.17.1510 DESPACHO Trata-se de ação indenizatória onde se verifica sentença de procedência (fl. 91/93), sendo
requerido o competente cumprimento (101/102) e, após diversas tentativas, restaram frustradas as tentativas de satisfação do crédito. Ato

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

continuo, o autor pleiteou o redirecionamento do cumprimento da sentença, ocasião em foi determinado que o pedido deveria seguir o rito disposto
no artigo 133 do NCPC. Devidamente intimado, embora tenha se manifestado nos autos (fl. 143), o autor não cumpriu com o determinado, vez
que a manifestação não atende aos requisitos da desconsideração da personalidade jurídica. Ante todo o exposto, suspendo o curso da execução
e o prazo prescricional pelo prazo de 01 ano (artigo 921, § 1º do NCPC), ficando advertido de que terminado o aludido prazo, sem indicação de
outros bens, iniciar-se-á o prazo de prescrição intercorrente (artigo 921, § 4º do NCPC). Trindade, 1 de março de 2018. Paulo Ricardo Cassaro
dos Santos Juiz Substituto

Processo Nº: 0000411-05.2015.8.17.1510


Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: Ronaldo Tadeu Agra de Alencar
Advogado: PE000573A - MARCOS ANTONIO INACIO DA SILVA
Requerido: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT
Despacho:
Processo nº 0000411-05.2015.8.17.1510 DESPACHO Interposto recurso de apelação, intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões
no prazo legal de 15 (quinze) dias, (contado em dobro na hipótese do art. 183, do NCPC), conforme o art. 1.010, §1º, do NCPC. Trindade, 11 de
dezembro de 2018. Eugênio Jacinto Oliveira Filho Juiz de Direito em exercício cumulativo

Processo Nº: 0000332-70.2008.8.17.1510


Natureza da Ação: Execução Fiscal
CDA: FGPE200400267
Exequente: Caixa Econômica Federal
Advogado: PE012936 - Josias Alves Bezerra
Executado: Terra Nobre Indústria e Comércio LTDA
Despacho:

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Venturosa - Vara Única


Vara Única da Comarca de Venturosa
Juiz de Direito em exercício: Thiago Pacheco Cavalcanti
Chefe de Secretaria em exercício: Maria Isabel Vianna Marinho
Data: 14/01/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Dos DESPACHOS proferidos e DAS SENTENÇAS
prolatadas nos autos dos processos abaixo relacionados:

Processo n. o 0000093-43.2008.8.17.1550
Espécie: Ação penal
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Réu: Antônio Francisco da Silva
Advogado: PE15232 – José Edson Diniz Melo
DESPACHO: Com fulcro no art. 384, §4º, do Código de Processo Penal, determino a intimação das partes para, no prazo de 05 dias, arrolarem
testemunhas, caso entendam necessário. Com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos para designação de audiência. Venturosa,
01 de novembro de 2013 . Rafael Medeiros Antunes Ferreira . Juiz.

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Verdejante - Vara Única


EDITAL DE REVISÃO DE JURADOS DA COMARCA DE VERDEJANTE
PARA O ANO DE 2019
Expediente nº 2019.0303.00043
Prazo do Edital : 30 dias
A Doutora Carla de Moraes Rego Mandetta, Juíza Substituta em exercício cumulativo na vara única da comarca de Verdejante, faz
saber a todos quantos o presente EDITAL virem e dele tomarem conhecimento, a quem interessar possam que em cumprimento ao art. 439,
parágrafo único e art. 440 do Código de Processo Penal, passar a compor a lista geral de jurados desta comarca de Verdejante – PE, para o
ano de 2019, as seguintes pessoas:
1- ADAILTON JOSÉ GOMES- funcionário público municipal (saúde)
2 – ADRIANA ALVES OLIVEIRA BARBOZA–Agente comunitário de saúde
3 – ALESSANDRA DE ARAÚJO SILVS –Professora –Rua Ancilon Eloi, 330,
4 – ALBER CARVALHO DA SILVA- Professora – Riacho Verde
5 - ANA ALVES PEREIRA- professora –Povoado de Grossos
6 - ANA PAULA DA SILVA GOES, Agente administrativo-Rua José Gonçalves da Silva
7 - ALESSANDRA MILENA MATIAS –Acadêmica Direito- Rua Ancilon Eloi Bezerra,
8 – APARECIDA GLEICIANE MENEZES DA SILVA- estudante –Anísio Veras
9 - ANTONIA DE SOUZA E SILVA- funcionário público municipal.
10 - ANTONIA MARIA DE ARAÚJO- Ag. Adm – Rua Cícero Candido de Sá
11 - ANTONIA DE CARVALHO SANTOS XAVIER- Professora- Sitio São Joaquim
12- ADRIANA ALVES OLIVEIRA BARBOZA- funcionária pública municipal (saúde)
13 - ARLEY THUANY DE OLIVEIRA CRUZ- estudante, Rua 02, nº 95 Cohab
14 - AURENI CHALEGRE LEVINO- Professora- Rua São Sebastião- Grossos
15 - ANA ALVES PEREIRA- Funcionária pública municipal
16 - ANTONIO MARIANO NUNES- funcionário público municipal (saúde)
17 - AURICELIA ESPEDITA DE OLIVEIRA- professora- Sitio Icós
18 - BRUNA MONIQUE BEZERRA XAVIER- estudante - Rua Cicero Candido,
19 - BRUNO EVERTON DOS SANTOS SÁ – Professor –Sitio São Joaqum
20- CELIA CRISTINA DE BARROS - Funcionária pública municipal-Agamenon Magalhães, 212
21 - CIRLANE HIPÓLITO DOS SANTOS ,Ag. Admin- Rua Faustino Gomes de Sá, s/n
22 - CLAUDIONOR ANTONIO DA SILVA JUNIOR – COHAB 2- Verdejante
23 - DANIELE JOYCE PEREIRA ALVES- ACADEMICA- Rua Manoel Alves Ribeiro,
24 - DANIELA LIMA E SILVA – Psicóloga, Rua José Tavares de Sá, s/n
25 - DANIELLY JOYCE PERERIA ALVES – Rua Manoel Alves Ribeiro
26 - DANIELY LEANDRA ALVES – Av. Antonia Pedra da Silva, 166- Pe. José Maria
27 - DANYLO TAVARES DE SÁ- autônomo – Sitio Cacimba Nova
28 – DJACKSON SOUZA DA SILVA- Professor- Escola Anisio Veras
29- DIANA PEREIRA ALVES- Professora, Rua Manoel Alves Ribeiro
30 - EDINALVA DE MELO BARBOZA – Professora – Trav. José Santiago- Grossos
31 - EDNA VEREMUNDO BEZERRA TAVARES –Ag. Adm – Av. David Jacinto, 101
32 - EDIMILA LIMA DE BARROS – Rua Faustino Gomes de Sá, s/n
33 - ELIANE MARIA DE SOUZA – Ag. Adm – Rua do Comercio- Grossos
34 - ELIZAETE ALVES MACIEL- Rua Matilda Antonia de Sá
35 – ELIZABETE MARIA DOS SANTOS LIMA- Professora- Povoado de Malhadareia
36- FRANCINEIDE MARIA ALVES DE BARROS- Professora– Rua Osmundo Bezerra
37 - FRANCISCA ANTONIA DA SILVA- Ag. Adm – Rua do Comercio
38 - FRANCISCA DE ARAÚJO LEITE SILVA- Professora – Rua Januário Nunes
39 - FRANCISCA MARIA DE SÁ TIBURTINO- Professora- Rua Antonio Pedro da Silva

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

40- FRANCISCO DAMIÃO DE OLIVEIRA - estudante – Escola Anísio Veras


41 - FRANCISCO SEVERINO DA SILVA- estudante - Sitio Alto
42 - FELIPE DA SILVA MACIEL - estudante - COHAB
43 - GABRIELA CORDEIRO BARBOSA- estudante Av. Antonio Pedro da Silva, 91
44 - GISLAINE DE SÁ PIRES – Professor- Sitio Carrancudo
45 - GLEICIÊDA TAVARES NUNES –Professora- Rua José Mariano Gomes
46 - GIVALDO LEITE DE ARAÚJO- funcionário público municipal- saúde;
47 - HIGOR SOARES PIRES DE SÁ-ACADEMICO- Av. David Jacinto, 42 - Verdejante
48 - IONÁGYLA MARIA DE SÁ SOUZA- ACADEMICA –Cohab I- Verdejante
49 – IZABEL DE ARAÚJO ALVES- Professora – Povoado de Lagoa - Verdejante
50 - IRANEIDE FERREIRA CORREIRA – estudante – Escola Anísio Veras
51 - IRENE BEZERRA DO NASCIMENTO- funcionária pública municipal- saúde;
52 - IRISLENE MARIA SILVA- funcionária pública municipal- saúde;
53 - JAMES SOLANO DA SILVA- funcionário público municipal- saúde;
54 - JAIRO MARIANO LIMA DA SILVA -– estudante – Escola Anísio Veras
55 - JANAINA LEITE DE ARAUJO- Ag. Adm- Rua José Gonçalves da Silva
56 - JESSICA SILVA DO CARMO – estudante – Escola Anísio Veras
57 - JODSON ITALO CARVALHO PIRES DE SÁ – Acadêmico de Direito
58 - JULIANA DE ALMEIDA OLIVEIRA – Rua José Gonçalves da Silva, s/n
59 - JACINTA DE FÁTIMA DA SILVA- Professora- Rua Pedro Veríssimo- Grossos;
60 - JAIRO ADERVAL ALVES DE SÁ – comerciante –Fabrica de Cerâmica
61 - LUZIA PEREIRA DE SÁ E SILVA- Professora – Av. Januário Gomes
62 - LUCIANO ALVES OLIVEIRA – Professor- Rua Pedro Vitalino Silva
63- LUCICLEIDE MATIAS GONÇALVES- Professora – Av. David Jacinto-
64 - LUCÉLIA RIBEIRO NUNES- estudante- Sitio Poço do Bezerro
65 - LOUYSE MONTEIRO DE SÁ, estudante- rua Osmundo Bezerra
66 - MARIA ADRIANA ALVES DA SILVA – estudante – Escola Anísio Veras
67 - MARIA APARECIDA DE CARVALHO FERREIRA- funcionária municipal
68 - MARIA ANIZIA DE JESUS – funcionária pública municipal – educação;
69 - MARIA DANIELY LEANDRA ALVES – Av. Antonio Pedro da Silva, 166
70 - MARIA DAS DORES SANTOS SILVA- Professora – Açude Quebrado;
71 - MARIA DAS GRAÇAS PIRES DE SÁ – funcionária pública municipal- educação;
72 – MARIA DO SOCORRO BEZERRA DE SOUZA- Agente de sáude- Sitio Mamoeiro
73 – MARIA APARECIDA DA SILVA- Agente comunitário de saúde- Riacho Verde;
74 - MARIA APARECIDA LOPES CORDEIRO – Ag. Administ- Av. Antº Pedro da Silva;
75 - MARIA APARECIDA PEREIRA XAVIER Professora- Rua Faustino Gomes de Sá;
76- MARIA CICERA PIRES –professora-Sitio Cabaças
77 -MARIA DO SOCORRO DE ARAÚJO LEITE-Ag.Administrat-Rua Januário Nunes;
78- MARIA DO SOCORRO LEITE DE ARAÚJO- Assistente social- Rua Mariano Gomes, 88 –Verdejante;
79 – MARIA JOSELAIDE GOMES BINUÉ –Agente administrativo- Av. David Jacinto;
80 – MARIA EROTILDE FERREIRA - funcionária pública municipal- saúde;
81 – MARIA ZILMA RIBEIRO– Agente administrativo- Rua são Sebastião-Malhadareia
82- MARIA ELIZABETH MATIAS – funcionária pública municipal- saúde;
83 -MARIA NELY PEREIRA DOS SANTOS – funcionária pública municipal - educação
84 -MARCIO ALESSANDRO BEZERRA – funcionário público municipal- saúde
85 - MARIA INEZ JOANA PEREIRA – Professora – Rua Cícero Candido de Sá;
86 - MARIA SIMONE ALVES OLIVEIRA- funcionária pública municipal- saúde;

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

87 - MARIA LÚCIA FERREIRA DE SÁ- funcionária pública municipal- saúde;


88 - MARIA ALVES LIMA – Professora – Rua Faustino Gomes de Sá
89 – MARIA AUXILIADORA DE MELO – Agente de saúde – Sitio Mamoeiro
90 - MARGARIDA MARIA DOS SANTOS CAMPOS OLIVEIRA- profª–St S Joaquim
91 - MONALISA OLIVEIRA DA SILVA- Rua Antônio Pedro da Silva, 80
92 - MARLENE GOMES LEITE- agente administrativo- Rua Pedro Veríssimo
93 – MARIANO DE CARVALHO SÁ- funcionário público municipal- saúde
94 - NATALIA MATIAS DE SÁ ALVES GOES – professora
95 - NATANY MATIAS SILVA – estudante – Av. David Jacinto, Verdejante
96 - PAULA RENATA BEZERRA XAVIER SÁ –estudante- Agamenon Magalhães, 225
97 - RAIMUNDA DE OLIVEIRA SILVA - funcionária pública municipal - educação
98 - RAMA CRUZ DA SILVA- funcionária pública municipal - educação
99 - RAIMUNDO ROGÉRIO SOARES – Ag. Administrativo- Rua Serafim Lopes
100 - RAFAEL DE SÁ E SILVA- funcionário municipal
101-RAFAELLA CRISTINA DA SILVA FELIX-estudante-R José Matias Magalhães, 28
102 -RENILDO MAX DOS SANTOS- estudante - Av. Antônio Pedro da Silva
103 - RISALVA CREUZA DA SILVA – Professora – Sitio Ponta da Serra
104 - ROSIMAR MARIA DA SILVA - funcionária pública municipal - educação
105 - ROBSON DE SÁ E SILVA- funcionário municipal
106 - RODRIGO XAVIER DO NASCIMENTO–acadêmico-R Mariano Gomes, 58-
107- ROBERTO CARLOS BEZERRA- Professor- sitio Alto Bonito
108 - SILVANEIDE MARIA DE SÁ ARAÚJO - funcionária pública municipal - educação
109 - SOLANGE REINALDO DE CARVALHO- Rua Agamenon Magalhaes
110 -ROSIMAR MARIA DA SILVA- Professora- Rua Ancilon Eloi Bezerra
111- ROSINEIDE MARIA DA SILVA – Professora- funcionária pública municipal
112 -TÂNIA MARIA DE ALMEIDA- Professora – Rua do Comercio
113-TARCISIO ARAÚJO TAVARES- acadêmico Rua Valdomiro Monteiro Lima, 989
114 -TATIANE DE CARVALHO E SÁ- Enfermeira – rua Manoel Alves Ribeiro114 – 115- TELIANA DINIZ MENEZES – Professor – Sitio Alto Bonito
116- THIAGO LOPES DE SÁ- Rua Serafim Lopes de Barros
117- WELLINGTON DE SOUZA BEZERRA - funcionário público municipal - educação
118- YONARA CELYANNY DE SÁ E SILVA – func. pública municipal – educação
119- VALDERICE EUGÊNIO DOS SANTOS- Professora- Sitio Mamoeiro
120 -VERA LÚCIA MARTINS ALVES- téc enfermagem- Rua Manoel Alves Ribeiro
E para que chegue ao conhecimento de todos, mandou expedir o presente edital que será publicado no Diário Oficial da Justiça e afixado no
átrio do fórum no lugar de costume. Dado e passado nesta cidade de Verdejante-PE, aos 14 de janeiro de 2019. Eu Maria Luciene da Costa,
chefe de secretaria, digitei;

CARLA DE MORAES REGO MANDETTA


Juiz Substituto, em exercício cumulativo

ANEXO

Seção VIII
Da Função do Jurado
Art. 436. O serviço do júri é obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos de notória idoneidade.
§ 1 o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão,
classe social ou econômica, origem ou grau de instrução.
§ 2 o A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com
a condição econômica do jurado.

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Art. 437. Estão isentos do serviço do júri:


I – o Presidente da República e os Ministros de Estado;
II – os Governadores e seus respectivos Secretários;
III – os membros do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Distrital e Municipais;
IV – os Prefeitos Municipais;
V – os Magistrados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública;
VI – os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública;
VII – as autoridades e os servidores da polícia e da segurança pública;
VIII – os militares em serviço ativo;
IX – os cidadãos maiores de 70 (setenta) anos que requeiram sua dispensa;
X – aqueles que o requererem, demonstrando justo impedimento
Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob
pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto.
§ 1 o Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, no
Poder Judiciário, na Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses fins.
§ 2 o O juiz fixará o serviço alternativo atendendo aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.
Art. 439. O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante, estabelecerá presunção de idoneidade moral e assegurará
prisão especial, em caso de crime comum, até o julgamento definitivo.
Art. 440. Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 deste Código, preferência, em igualdade de condições, nas licitações públicas
e no provimento, mediante concurso, de cargo ou função pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção voluntária
Art. 441. Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à sessão do júri.
Art. 442. Ao jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou retirar-se antes de ser dispensado pelo
presidente será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua condição econômica.
Art. 443. Somente será aceita escusa fundada em motivo relevante devidamente comprovado e apresentada, ressalvadas as hipóteses de força
maior, até o momento da chamada dos jurados.
Art. 444. O jurado somente será dispensado por decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata dos trabalhos.
Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos mesmos termos em que o são os
juízes togados.
Art. 446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às dispensas, faltas e escusas e à equiparação de
responsabilidade penal prevista no art. 445 deste Código.

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vitória de Santo Antão - 2ª Vara Cível


Segunda Vara Cível da Comarca Vitória Santo Antão

Juiz de Direito: Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira (Titular)


Chefe de Secretaria: Pablo Robson de Souza
Data: 14/01/2019

Pauta de Sentenças Nº 00006/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:

Sentença Nº: 2019/00016


Processo Nº: 0002700-25.2016.8.17.1590
Natureza da Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Autor: M. Â. F. R.
Advogado: PE018642 - Daniel Alvares Gomes
Réu: B. R. L. R.
Réu: E. V. L. R.
Réu: M. A. R. N.
Representante Legal: B. P. P. L.
Advogado: PE019927 - Heleno Rodrigues de Lima Júnior

PARTE FINAL: Isto posto, e o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a ação para excluir o menor Maxwell Angelo Rolim
Neto como beneficiário dos alimentos e para reduzir o valor da pensão alimentícia mensal devida pelo autor aos réus Bruno Rafael Lorena Rolim e
Emmanuel Vinícius Lorena Rolim para o percentual de 66,7% do salário mínimo, sem prejuízo da continuidade da obrigação da manutenção com
o pagamento da mensalidade escolar, medicamento e vestuário, arcando com os custos correspondentes. Em face da sucumbência recíproca,
as custas serão rateadas, e os honorários advocatícios e as despesas serão compensadas, com as ressalvas do disposto no art. 98, §3º, do
CPC, já que ambas as partes são beneficiárias da assistência judiciária gratuita. P.R.I. Com o trânsito em julgado, arquive-se. Vitória de Santo
Antão, 08.01.2019 Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00017


Processo Nº: 0005341-20.2015.8.17.1590
Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: MUNICIPIO DA VITORIA DE SANTO ANTÃO
Advogado: PE013317 - Andréa Christina Portela da Cruz Gouveia
Advogado: PE023026 - ANA CLAUDIA DANTAS SENA
Advogado: PE013102 - Washington Luís Macêdo de Amorim
Advogado: PE021468D - Pauliana Oliveira de Souza Dantas
Advogado: PE019003 - manuela vasconcelos de andrade
Embargado: Manoel Gomes da Conceição
Advogado: PE026511 - Vittorio Nikolai Tavares Costa

PARTE FINAL: ISTO POSTO, e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO TOTALMENTE IMPROCEDENTES OS EMBARGOS À
EXECUÇÃO, com exame do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC e estabeleço como correto para a execução o valor de 4.923,25 (quatro
mil novecentos e vinte e três reais e vinte e cinco centavos). Em homenagem ao princípio da sucumbência, condeno o embargante nas custas
processuais e honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §3º, I do CPC. P.R.I.
Vitória de Santo Antão, 07.01.2019. Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00018


Processo Nº: 0000673-74.2013.8.17.1590

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Natureza da Ação: Regulamentação de Visitas


Autor: U. U. S.
Criança/Adolescente: E. G. S.
Advogado: PE011198 - Maria José da Silva
Advogado: PE016773 - Emerson Rodrigues de Lima
Réu: D. R. M. G.
Advogado: PE024786 - Rivaldo Pereira Lima
Advogado: PR057569 - Eduardo Henrique Ferraz Martins
Advogado: PR058253 - Adalgisa Cristhina Tambalo
Advogado: PR055155 - Luana M. P. Ruggeri
Advogado: PE032093 - Idylla Prohaska de Souza LIma
Advogado: PE031484 - AMADEUS SIMÕES DA SILVA
Advogado: PE034413 - JOSÉ JORGE B. DE ALBUQUERQUE

PARTE FINAL: Isto posto, em consonância com o parecer Ministerial, julgo procedente em parte o pedido inicial, para efeito de conceder a
guarda compartilhada do menor Emmanuel Gonçalves Secundes aos seus pais Urbano Uelligton Secundes e Daianna Rosse Martins Gonçalves,
mantendo, contudo, a residência do menino ao lado do pai, como já acontece desde a separação do casal. Garanto a mãe, outrossim, ter o filho
em sua companhia, no mínimo, na forma como já acordada na audiência de instrução e nos períodos das férias escolares do menor, partindo
as férias em dias ou ficando o menor em todo o mês de férias na casa da mãe, alternando o próximo período na casa do pai. Fica esclarecido
que as partes, conforme o interesse e a possibilidade da divisão do tempo de convivência que cada um pode dispor para a criança, poderão
ajustar de maneira diversa, em busca do melhor para o filho. Havendo sucumbência recíproca, condeno as partes no pagamento das custas
processuais e dos honorários advocatícios da parte adversa, na base de 20% (vinte por cento) do valor da condenação, na proporção de 50%
para cada, sem prejuízo da isenção prescrita no art. 98, §5º do CPC para ambas as partes por serem beneficiárias da gratuidade da justiça, tudo
em conformidade com o art. 85, §14º e art. 86 do CPC. Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Vitória de
Santo Antão, 09 de janeiro de 2019. Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00019


Processo Nº: 0001569-15.2016.8.17.1590
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: ARISTÓTELES DINIZ
Autor: ADRIANA BARBOSA TAVARES
Advogado: PE038844 - Fernando Farel Benevides Almeida Viana
Advogado: PE040193 - José Márcio Carvalho da Silva
Advogado: PE028954 - Pietro Duarte de Sousa
Advogado: PE036817 - RAPHAEL MIGUEL MOURA DA SILVA
Réu: INCORPORADORA BONANZA LTDA
Advogado: PE017388 - José Luiz de Oliveira Azevedo Neto
Advogado: PE040821 - EDUARDO LOURENÇO ALVES SEFER
Advogado: PE027289 - DIOGO MOTA SANTOS LINDOSO
Advogado: PE026446 - Renato Rodrigues da Silva

PARTE FINAL: Isso posto, julgo parcialmente procedentes os pedidos para declarar rescindido o contrato e condenar a parte ré a restituir à parte
autora tudo quanto pagou pelo empreendimento, de uma só vez, com acréscimo de correção monetária pela Tabela Prática do TJPE a partir do
desembolso de cada parcela e juros de mora de 1% ao mês, contados da citação ao passo que revogo a tutela antecipada de fls. 95/97. Por
derradeiro, extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Destaco que os bens
descritos nos contratos de promessa de compra e venda só poderão ser alienados após a devolução dos valores pagos. Verificada a sucumbência
recíproca, de forma proporcional, condeno o autor e a ré ao pagamento das custas e despesas do processo (50% para cada parte), além dos
honorários sucumbenciais, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, na forma do art. 85, §2º, do Código de Processo Civil, na
proporção de 05% (cinco por cento) para autor e réu, respectivamente, com a isenção do art. 98 e 99 do CPC unicamente em favor da parte
autora. Havendo recurso, intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 dias. Decorrido o prazo, com ou sem resposta,
remetam-se os autos ao colégio recursal, nos termos do §3º do art. 1.010 do CPC/2015. Após o trânsito em julgado e cumpridas as formalidades
legais, arquivem-se os autos. P.R.I. Vitória de Santo Antão, 03 de janeiro de 2019. Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00020


Processo Nº: 0001677-78.2015.8.17.1590
Natureza da Ação: Interdição

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: G. F. da S.
Interditado: E. F. da S.
Advogado: PE038680 - Iago Delano Santos de Almeida Vanderlei

PARTE FINAL: POSTO ISTO, e considerando a contumácia da autora, extingo o processo sem resolução do mérito na forma do parágrafo único,
do art. 485, III c/c art. 354, todos do Código de Processo Civil. Custas processuais pela autora, porém dispensadas em razão de ser beneficiária
da assistência judiciária gratuita, na forma do art. 98 e 99 do CPC. Ciência ao Ministério Público. P.R.I. Vitória de Santo Antão, 07 de janeiro de
2019. Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00021


Processo Nº: 0001298-06.2016.8.17.1590
Natureza da Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Autor: M. S. I.
Advogado: PE033004 - MARIA RAFAELA PECORELLI PIMENTEL SANTANCRUZ
Advogado: PE013102 - Washington Luís Macêdo de Amorim
Advogado: PE012270E - Marina Carolina Maciel Silva
Advogado: PE021468D - Pauliana Oliveira de Souza Dantas
Advogado: PE033901 - LIANA DE ANDRADE LIMA SCHULER
Réu: J. M. S. I.
Réu: M. R. S. I.
Representante Legal: N. D. F. S.

PARTE FINAL: Assim sendo, diante de tudo o que foi exposto, dos princípios de direito aplicáveis à espécie, e de tudo o mais que dos autos consta
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o presente pedido, condenando o autor a pagar, a título de pensão alimentícia aos seus filhos João
Maurício Santos Inácio e Maíra Rebeca Santos Inácio, a quantia mensal equivalente a 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo vigente, que
deverá ser paga mediante depósito bancário na conta de titularidade da genitora dos menores. Considerando que as partes foram reciprocamente
vencedor e vencida, determino que as custas sejam repartidas por igual e os honorários fiquem a cargo cada qual a seu respectivo patrono,
tudo com observância do disposto no art. 98, §3º, do CPC. Intimem-se da sentença a parte requerida, pessoalmente, através da representante
Natali Dayana Francisco Santos para que em 05 (cinco) dias informe a sua conta bancária para depósito. Intime-se o autor por intermédio de
seu advogado, via DJE. Publique-se. Registre-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se Vitória de Santo Antão, 08.01.2019. Rodrigo Fonseca
Lins de Oliveira Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00022


Processo Nº: 0004157-97.2013.8.17.1590
Natureza da Ação: Embargos à Execução
Embargante: Josenildo Roberto de Aguiar
Advogado: PE018642 - Daniel Alvares Gomes
Advogado: PE022462 - Eduardo André Ramos Santiago
Embargado: A União - Procuradoria da Fazenda Nacional

PARTE FINAL: Posto isto, extingo o processo com resolução do mérito, o que faço amparado nos artigos art. 487, III, c do Código de
Processo Civil, para dar continuidade à execução tombada sob o nº 0000640-26.2009.8.17.1590. Condeno o embargante nas custas processuais
antecipadas na forma da lei, bem como a arcar com honorários advocatícios da parte adversa, no percentual de 10% (dez por cento) sobre o
valor da causa, nos termos do art. 85, §3º, I do CPC, com a isenção prevista no art. 98, §3º do CPC P.R.I. Vitória de Santo Antão, 11/01/2019.
Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00023


Processo Nº: 0002595-48.2016.8.17.1590
Natureza da Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Autor: L. H. da S. L.
Autor: H. A. da S. L.
Representante Legal: N. M. da S.
Advogado: PE007706 - Katia Cristina Pessoa da Silva

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Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Réu: J. J. de L.

PARTE FINAL: EM FACE DO EXPOSTO, julgo procedente o pedido e condeno o requerido ao pagamento de pensão alimentícia na proporção
de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo nacional, que deverá ser pago mediante depósito em conta bancária (fl. 06), até o dia 30 de cada
mês, assim resolvido o mérito do processo (CPC, 487, I). Deixo de condenar o requerido ao pagamento das custas processuais e também de
honorários face a gratuidade que ora concedo. P.R.I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as cautelas de estilo. Vitória de Santo Antão,
07.01.2019 Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira Juiz de Direito.

Sentença Nº: 2019/00024


Processo Nº: 0003854-15.2015.8.17.1590
Natureza da Ação: Tutela e Curatela - Remoção e Dispensa
Autor: Ana Maria Ferreira do Nascimento
Autor: MARIA DAS DORES FERREIRA DO NASCIMENTO
Advogado: PE009281 - Carlos Frederico Santos de Azevedo
Interdito: Izanete Ferreira do Nascimento
Réu: ANGELITA GABRIEL DO NASCIMENTO

PARTE FINAL: PELO EXPOSTO e pelo mais que dos autos consta, julgo procedente o pedido de substituição do curador, em face da Sra.
ANGELITA GABRIEL DO NASCIMENTO e, em consequência, resolvo o mérito do processo, o que faço amparado no art. 487, I, c/c art. 761,
ambos do Código de Processo Civil. Nomeio como curadora da interditada IZANETE FERREIRA DO NASCIMENTO a Sra. MARIA DAS DORES
FERREIRA DO NASCIMENTO, capaz e idônea, que deverá prestar o compromisso legal. Sem custas processuais. Com o trânsito em julgado,
oficie-se ao Cartório de Registro Civil competente e ao Cartório Eleitoral. Após, obedecidas às formalidades legais, arquivem-se os autos. P.R.I.
Ciência ao Ministério Público. Vitória de Santo Antão, 14 de janeiro de 2019. Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira Juiz de Direito.

900
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vitória de Santo Antão - 3ª Vara Cível


Terceira Vara Cível da Comarca Vitória Santo Antão

Juiz de Direito: Clenya Pereira de Medeiros (Cumulativo)


Chefe de Secretaria: Thiago Cândido Xavier
Data: 14/01/2019

Pauta de Despachos Nº 00001/2019

Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:

Processo Nº: 0003807-75.2014.8.17.1590


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: F. A RAMOS TRANSPORTES E LOCACOES
Advogado: PE034044 - EGLEICE LUNA GOMES FERNANDES
Advogado: PE009993D - EDUARDO MATEUS COSTA
Advogado: PE034067 - FLÁVIO MARCELO GUARDIA
Advogado: PE034781 - RONALDO PIMENTEL CABRAL
Advogado: PE022123 - Daniel Blanques Wiana
Advogado: PE031300 - RUDOLF DE LIMA GULDE
Advogado: PE030134 - Maria Regina de Lima Gulde
Advogado: PE033672 - MURILO FALCAO DE MELO FERREIRA CAVALCANTI
Réu: Antonio Clementino Bento
Advogado: PE024156 - RODRIGO DE MORAES PINHEIRO CHAVES
Advogado: PE024155 - ROBSON CABRAL DE MENEZES
Advogado: PE029515 - MARCELO CARNEIRO GOES
Advogado: PE026833 - JONALDO JANGUIÊ BEZERRA DINIZ
Advogado: PE001276A - CHARBEL ELIAS MAROUN
Advogado: PE039643 - Hyago Janguiê Machado Diniz
Despacho:
Processo nº 0003807-75.2014.8.17.1590 RH. DECISÃO Compulsando os autos, este juízo vem deliberar acerca de petição protocolada nos autos,
mais precisamente nas págs. 378/380, em processo em face de cumprimento de sentença em feito repleto de celeumas, assim, frontalmente
este juízo delibera acerca do que foi provocado no seguinte sentido:a) Que em razão do descumprimento do acordo celebrado nos autos, mais
precisamente nas págs. 284/292, segue andamento o caráter executório do feito;b) Inicialmente, este MM. Juízo determina a expedição de
alvará referente a uma penhora online bancejud/bloqueio parcial equivalente a R$ 75.904,90 e R$ 5.324,94, com os eventuais acréscimos;c)
Resguardando a cautela legal, este juízo observa que já estão penhorados valores de cotas equivalentes a valores bem superiores aos discutidos
e epigrafados pela contadoria nas hipóteses que a mesma suscitou tecnicamente nas fls. 355/358, mas este juízo com espeque no art. 523, caput
do NCPC observa que com os cálculos submetidos à contadoria deste juízo nas fls. referidas possui condições dentro da razoabilidade que deve
caber a este juízo de julgar os valores devidos como aqueles que estão na hipótese 03 das fls. 357/358 equivalentes, pois, a R$ 1.969.743,91,
referentes ao valor principal, custas, considerando que os honorários advocatícios de sucumbência foram quitados conforme comprovação de
recibo nas fls. 290;d) Pelo tempo, como os cálculos foram produzidos em 06/06/2018, determino que sejam submetidos os mesmos a uma breve
atualização para fins de leilão;e) Esclareça-se que o valor referido no item "b" com as respectivas expedições de alvará serão detraídos do valor
final indicado no item "c";f) Sendo os valores tratados no item "c", atualizados conforme item "d" e descontados os valores de item "b", submetidos
ao leilão judicial desde já com a nomeação do Leiloeiro Oficial do TJPE Albino Queiroz; g) No que tange aos honorários advocatícios, este juízo
torna claro para todos os efeitos como já foi mencionado no item "c" que os honorários sucumbenciais já foram devidamente adimplidos, cabendo
aos interessados e outros causídicos observarem os honorários contratuais ou postularem suas participações em face do Bacharel Diogo José
dos Santos Silva que nas fls. 290 conforme recibo percebeu veículo no valor de R$ 100.000,00 a título de honorários advocatícios, cumprindo o
item 3 do acordo homologado no TJPE (reproduzido nas fls. 284/288) e homologado nas fls. 289; h) Para preservação dos valores observados
nesta decisão, determina-se que o leiloeiro devidamente nomeado possa leiloar cotas que sejam suficientes a garantir o mínimo epigrafado nesta
decisão como valor julgado.Publique-se esta decisão. Intimações necessárias às partes e ao leiloeiro seja providenciada a sua nomeação e
compromisso.Cumpra-se. Vitória de Santo Antão, 21/12/2018. Hugo Vinícius Castro JiménezJuiz de Direito

Processo Nº: 0003807-75.2014.8.17.1590


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial

901
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Autor: F. A RAMOS TRANSPORTES E LOCACOES


Advogado: PE034044 - EGLEICE LUNA GOMES FERNANDES
Advogado: PE009993D - EDUARDO MATEUS COSTA
Advogado: PE034067 - FLÁVIO MARCELO GUARDIA
Advogado: PE034781 - RONALDO PIMENTEL CABRAL
Advogado: PE022123 - Daniel Blanques Wiana
Advogado: PE031300 - RUDOLF DE LIMA GULDE
Advogado: PE030134 - Maria Regina de Lima Gulde
Advogado: PE033672 - MURILO FALCAO DE MELO FERREIRA CAVALCANTI
Réu: Antonio Clementino Bento
Advogado: PE024156 - RODRIGO DE MORAES PINHEIRO CHAVES
Advogado: PE024155 - ROBSON CABRAL DE MENEZES
Advogado: PE029515 - MARCELO CARNEIRO GOES
Advogado: PE026833 - JONALDO JANGUIÊ BEZERRA DINIZ
Advogado: PE001276A - CHARBEL ELIAS MAROUN
Advogado: PE039643 - Hyago Janguiê Machado Diniz
Despacho:
Processo nº 0003807-75.2014.8.17.1590R.H.DECISÃO Em tempo, observo que a decisão de fls. 381/382, em seu item "b", deferiu pedido
formulado no item "D" da petição de fls. 378/380 de expedição de alvará "referente a uma penhora online bacenjud/bloqueio parcial equivalente
a R$ 75.904,90 e R$ 5.324,94, com seus eventuais acréscimos". No entanto, analisando os autos com maior acuidade, observo que a apesar
de o exequente ter indicado os referidos valores, a penhora de fls. 120/121 bloqueou, na realidade, os valores de R$ 79.504,90 e R$ 5.234,94.
Assim, diante do erro material, sem maiores delongas, complemento a decisão de fls. 381/382 no sentido de corrigir os valores que deverão ser
liberados, conforme aqui fundamentado. Ademais, considerando que o exequente também requereu a liberação dos valores bloqueados às fls.
89 (item "D" da petição de fls. 380), determino que também seja expedido alvará referente a penhora online bacenjud/bloqueio parcial equivalente
a R$ 3.027,62 e R$ 129,01, com seus eventuais acréscimos. No mais, mantenho inalterados os demais termos da decisão de fls. 381/382.Vitória
de Santo Antão, 03 de janeiro de 2019.Clenya Pereira de MedeirosJuíza de Direito

Processo Nº: 0003807-75.2014.8.17.1590


Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: F. A RAMOS TRANSPORTES E LOCACOES
Advogado: PE034044 - EGLEICE LUNA GOMES FERNANDES
Advogado: PE009993D - EDUARDO MATEUS COSTA
Advogado: PE034067 - FLÁVIO MARCELO GUARDIA
Advogado: PE034781 - RONALDO PIMENTEL CABRAL
Advogado: PE022123 - Daniel Blanques Wiana
Advogado: PE031300 - RUDOLF DE LIMA GULDE
Advogado: PE030134 - Maria Regina de Lima Gulde
Advogado: PE033672 - MURILO FALCAO DE MELO FERREIRA CAVALCANTI
Réu: Antonio Clementino Bento
Advogado: PE024156 - RODRIGO DE MORAES PINHEIRO CHAVES
Advogado: PE024155 - ROBSON CABRAL DE MENEZES
Advogado: PE029515 - MARCELO CARNEIRO GOES
Advogado: PE026833 - JONALDO JANGUIÊ BEZERRA DINIZ
Advogado: PE001276A - CHARBEL ELIAS MAROUN
Advogado: PE039643 - Hyago Janguiê Machado Diniz
Despacho:
Proc. 0003807-75.2014.8.17.1590DESPACHO Atendendo ao requerimento da parte credora, faça-se constar nos alvarás concedidos nas
decisões de fls. 381/382 e 383 que os valores liberados deverão ser transferidos para a conta poupança de titularidade do Sr. Anderson
Ramos Pichin, na Caixa Econômica Federal, Agência 2193, Conta 25637-2, Operação 013 (poupança). Vitória de Santo Antão, 10 de janeiro de
2019.Clenya Pereira de MedeirosJuíza de Direito

902
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vitória de Santo Antão - 1ª Vara Criminal


PODER JUDICIÁRIO - PERNAMBUCO
COMARCA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
1ª VARA CRIMINAL

EDITAL DE CITAÇÃO
Nº 2019.0791.0149

PROCESSO Nº 1642-16.2018.8.17.1590
(prazo 15 dias)

Pelo presente Edital fica DAMIÃO FRANCISCO DE LIMA , “ Gago ”, atualmente em lugar incerto e não sabido, incurso nas penas do art. 33,
da Lei 11.343/2006, CITADO para, no prazo de 10 (dez) dias, responder à acusação, por escrito, através de seu advogado e, querendo, arrolar
testemunhas. Dado e passado nesta cidade de Vitória de Santo Antão, aos 11 de janeiro de 2019. E para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, eu, Ailton da Silva Barbosa, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Rosane Albuquerque de Holanda


Chefe de Secretaria
Por determinação do Dr. Uraquitan José dos Santos
Provimento CGJ Nº 02/2010

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO


PODER JUDICIÁRIO-PERNAMBUCO
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL

Expediente n.º 2019.0791.0159

EDITAL DE INTIMAÇÃO

PROCESSO CRIME Nº 0001787-09.2017.8.17.1590

Pelo presente Edital fica o Bel. ANDRÉ SAULO DOS SANTOS SILVA, OAB/PE Nº 24.237-D e RAFAEL CAVALCANTI LIMA, OAB/PE Nº 37.432
, intimados para comparecerem na sala de audiências da 1ª Vara Criminal desta Comarca, sita à Rua Joaquim Nabuco, 256, Edf. do Fórum,
Matriz, no dia 07 de fevereiro de 2019, pelas 11h30 , para audiência de instrução e julgamento, nos autos do Processo em epígrafe, movido
em desfavor de ANTÔNIO GUILHERME BEZERRA DA SILVA e outro . Cumpra-se. Dado e passado nesta cidade de Vitória de Santo Antão,
aos 11 de janeiro de 2019. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Leonardo Angelin Muniz, o digitei e submeti
à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.

Rosane Albuquerque de Holanda


Chefe de Secretaria
Por determinação do Dr. Uraquitan José dos Santos conforme provimento CGJ 02/2010

PODER JUDICIÁRIO - PERNAMBUCO


COMARCA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
1ª VARA CRIMINAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO
Nº 2019.0791.0146

903
Edição nº 10/2019 Recife - PE, terça-feira, 15 de janeiro de 2019

PROCESSO Nº 3042-36.2016.8.17.1590

Pelo presente Edital fica o Bel. RAFAEL CAVALCANTI LIMA, OAB/PE nº 37.432-D , intimado para comparecer, na sala de audiências
deste Juízo, à audiência de instrução e julgamento designada para o dia 19 de fevereiro de 2019, pelas 09h30min , nos autos do processo em
epígrafe, movido em desfavor de MARIA MÁRCIA DA SILVA. Cumpra-se. Dado e passado nesta cidade de Vitória de Santo Antão, aos 11 de
janeiro de 2019. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ailton da Silva Barbosa, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.

Rosane Albuquerque de Holanda


Chefe de Secretaria
Por determinação do Dr. Uraquitan José dos Santos
Provimento CGJ Nº 02/2010

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