1º Ano - Filosofia - Ética e Virtude (Objetiva)
1º Ano - Filosofia - Ética e Virtude (Objetiva)
1º Ano - Filosofia - Ética e Virtude (Objetiva)
AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA
PROFESSOR: RAFAEL VIRGÍLIO
Critérios:
(6,0) identificar e assinalar os conhecimentos filosóficos sobre ética, virtude e sociedade informacional
que condizem com o que requer os comandos – questões: 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
(4,0) – explicar os conhecimentos filosóficos que dizem respeito aos conceitos-chave: ética, virtude e
sociedade informacional – questões 7 e 8.
Observações:
- escrever as respostas com caneta, caso contrário não serão consideradas reclamações posteriores;
“Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente
livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que
é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a
ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva. Desse modo, a
ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos
valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si” (SEVERINO, A. J.
Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992).
a) As ações virtuosas são reguladas por leis positivas, determinadas pelo Direito,
independentemente de um princípio de bem moral.
b)A virtude limita-se às ações que envolvem outras pessoas; em relação a si próprio, a ação é
independente de um princípio de bem.
c)A ação virtuosa é orientada por princípios externos que determinam a qualidade da ação.
d)Ser virtuoso significa guiar suas ações por um bem, que pode ser tanto em relação a si próprio
quanto em relação aos outros.
“O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o
espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as
pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida
nação fictícia de Lima Barreto)” (FRAGA, Plínio. Ninguém é inocente. Folha de S.Paulo. 4 out. 2009).
“Na década de 30 do século XIX, Tocqueville escreveu as seguintes linhas a respeito da moralidade
nos EUA: “A opinião pública norte-americana é particularmente dura com a falta de moral, pois esta
desvia a atenção frente à busca do bem-estar e prejudica a harmonia doméstica, que é tão essencial
ao sucesso dos negócios. Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto é uma questão de honra”
(TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopaedia Britannica, Inc., Great Books
44, 1990).
(1,0) 5. (UEMA) O campo ético é constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o
conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. Essas são realizadas pelo sujeito moral, principal
constituinte da existência ética. Para que o sujeito ético possa existir, faz-se necessário o
preenchimento da seguinte condição:
a) Ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de refletir e de reconhecer a existência dos
outros como sujeitos éticos iguais entre si.
b) Ser consciente apenas de si, isto é, ser capaz de refletir e de reconhecer sua existência como ser
ético.
c) Ser dotado de virtude religiosa, isto é, de capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos,
tendências, sentimentos (para que estejam em conformidade com a consciência divina).
d) Ser responsável, isto é, reconhecer-se como paciente da ação, sem avaliar os efeitos e
consequências dela sobre si e sobre os outros.
(2,0) 7. A partir da resposta da questão 6 e das discussões em sala sobre a Sociedade Informacional
e a ética contemporânea, explique as consequências no campo da ética das modificações causadas
pelo desenvolvimento tecnológico na Era Pós-Moderna (atualidade).
“A cibernética é uma ciência nascida em 1942 e foi impulsada inicialmente por Norbert Wiener e
Arturo Rosenblueth Stearns e tem, como objetivo, "o controle e comunicação no animal e na
máquina" ou "desenvolver uma linguagem e técnicas que nos permitam abordar o problema do
controle e da comunicação em geral". Em 1950, Ben Laposky, um matemático de Iowa, criou os
oscilões ou abstrações eletrônicas, por meio de um computador analógico: considera-se esta
possibilidade de manipular ondas e registrá-las eletronicamente como o despertar do que viria a ser
denominado computer graphics e, depois, arte computacional e "infoarte". Também, durante a
década de 1950, William Ross Ashby propõe teorias relacionadas com a inteligência artificial. A
cibernética deu um grande impulso à teoria da informação a meio dos anos 1960; o computador
digital substituiu o analógico na elaboração de imagens eletrônicas. Nesses anos, aparece a
segunda geração de computadores (com transístores em 1960) concretizando, então, os primeiros
desenhos e gráficos de computador, e a terceira (com circuitos integrados, em 1964) assim como as
linguagens de programação”.