1º Ano - Filosofia - Ética e Virtude (Objetiva)

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ESCOLA SESI DE PEDERNEIRAS CAT JAÚ

AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA
PROFESSOR: RAFAEL VIRGÍLIO

ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS

ANO: 1º TURMA: TURNO: DATA: 28/11/2018 NOTA:

ALUNO (A): Nº:

Critérios:

(6,0) identificar e assinalar os conhecimentos filosóficos sobre ética, virtude e sociedade informacional
que condizem com o que requer os comandos – questões: 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

(4,0) – explicar os conhecimentos filosóficos que dizem respeito aos conceitos-chave: ética, virtude e
sociedade informacional – questões 7 e 8.
Observações:

- utilizar apenas canetas azul e preta;

- escrever as respostas com caneta, caso contrário não serão consideradas reclamações posteriores;

(1,0) 1. (ENEM) Leia o trecho a baixo.

“Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente
livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que
é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a
ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva. Desse modo, a
ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos
valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si” (SEVERINO, A. J.
Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992).

O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade


contemporânea, ressalta:

a) os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.


b) o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.
c) a sistematização de valores desassociados da cultura.
d) o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.

(1,0) 2. (UEL) Leia o diálogo.

“— O que significa exatamente essa expressão antiquada: “virtude”? — perguntou Sebastião.


— No sentido filosófico, compreende-se por virtude aquela atitude de, na ação, deixar-se guiar pelo
bem próprio ou pelo bem alheio — esclareceu o senhor Barros.
— O bem alheio? — perguntou Sebastião.
— Sim — disse o senhor Barros. — É verdade que a coragem e a moderação são virtudes, em
primeiro lugar, para consigo mesmo, mas também há outras virtudes, como a benevolência, a justiça
e a seriedade ou confiabilidade, ou seja, a qualidade de ser confiável, que são disposições
orientadas para o bem dos outros” (TUGENDHAT, Ernst; VICUÑA, Ana María; LÓPEZ, Celso. O livro
de Manuel e Camila: diálogos sobre moral. Goiânia: UFG, 2002. p. 142).

Com base no texto, assinale a alternativa correta:

a) As ações virtuosas são reguladas por leis positivas, determinadas pelo Direito,
independentemente de um princípio de bem moral.
b)A virtude limita-se às ações que envolvem outras pessoas; em relação a si próprio, a ação é
independente de um princípio de bem.
c)A ação virtuosa é orientada por princípios externos que determinam a qualidade da ação.
d)Ser virtuoso significa guiar suas ações por um bem, que pode ser tanto em relação a si próprio
quanto em relação aos outros.

(1,0) 3. (ENEM) Leia o trecho.

“O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o
espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as
pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida
nação fictícia de Lima Barreto)” (FRAGA, Plínio. Ninguém é inocente. Folha de S.Paulo. 4 out. 2009).

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma


ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são:

a) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.


b) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
c) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.

(1,0) 4. (ENEM) Leia o trecho.

“Na década de 30 do século XIX, Tocqueville escreveu as seguintes linhas a respeito da moralidade
nos EUA: “A opinião pública norte-americana é particularmente dura com a falta de moral, pois esta
desvia a atenção frente à busca do bem-estar e prejudica a harmonia doméstica, que é tão essencial
ao sucesso dos negócios. Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto é uma questão de honra”
(TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopaedia Britannica, Inc., Great Books
44, 1990).

Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norte-americanos do seu tempo:

a) buscavam o êxito, descurando as virtudes cívicas.


b) tinham na vida moral uma garantia de enriquecimento rápido.
c) valorizavam um conceito de honra dissociado do comportamento ético.
d) relacionavam a conduta moral dos indivíduos com o progresso econômico.

(1,0) 5. (UEMA) O campo ético é constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o
conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. Essas são realizadas pelo sujeito moral, principal
constituinte da existência ética. Para que o sujeito ético possa existir, faz-se necessário o
preenchimento da seguinte condição:

a) Ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de refletir e de reconhecer a existência dos
outros como sujeitos éticos iguais entre si.
b) Ser consciente apenas de si, isto é, ser capaz de refletir e de reconhecer sua existência como ser
ético.
c) Ser dotado de virtude religiosa, isto é, de capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos,
tendências, sentimentos (para que estejam em conformidade com a consciência divina).
d) Ser responsável, isto é, reconhecer-se como paciente da ação, sem avaliar os efeitos e
consequências dela sobre si e sobre os outros.

Leia o quadrinho da personagem Mafalda, sobre a Revolução Tecnológica da Sociedade


Informacional.

(QUINO, J. L. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003).

Agora, responda as questões 6, 7 e 8.

(1,0) 6. Apesar de as mudanças da era tecnológica e do capitalismo informacional não atenderem as


expectativas de Mafalda ao final do diálogo da tirinha acima, podemos dizer que essa etapa de
desenvolvimento provocou modificações:

a) nos padrões de consumo, reduzindo-os.


b) na produção têxtil, diversificando-a.
c) no mundo do trabalho, flexibilizando-o.
d) nos padrões da moda, massificando-os.

(2,0) 7. A partir da resposta da questão 6 e das discussões em sala sobre a Sociedade Informacional
e a ética contemporânea, explique as consequências no campo da ética das modificações causadas
pelo desenvolvimento tecnológico na Era Pós-Moderna (atualidade).

(2,0) 8 Leia o texto baixo.

“A cibernética é uma ciência nascida em 1942 e foi impulsada inicialmente por Norbert Wiener e
Arturo Rosenblueth Stearns e tem, como objetivo, "o controle e comunicação no animal e na
máquina" ou "desenvolver uma linguagem e técnicas que nos permitam abordar o problema do
controle e da comunicação em geral". Em 1950, Ben Laposky, um matemático de Iowa, criou os
oscilões ou abstrações eletrônicas, por meio de um computador analógico: considera-se esta
possibilidade de manipular ondas e registrá-las eletronicamente como o despertar do que viria a ser
denominado computer graphics e, depois, arte computacional e "infoarte". Também, durante a
década de 1950, William Ross Ashby propõe teorias relacionadas com a inteligência artificial. A
cibernética deu um grande impulso à teoria da informação a meio dos anos 1960; o computador
digital substituiu o analógico na elaboração de imagens eletrônicas. Nesses anos, aparece a
segunda geração de computadores (com transístores em 1960) concretizando, então, os primeiros
desenhos e gráficos de computador, e a terceira (com circuitos integrados, em 1964) assim como as
linguagens de programação”.

Agora, considerando “o problema do controle e da comunicação” referentes à cibernética, explique o


porquê Mafalda se decepciona com a última fala de sua amiga.

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