Espirometria DGS
Espirometria DGS
Espirometria DGS
NACIONAL para as
Doenças Respiratórias
Autores
Cristina Bárbara
João Cardoso
Lisboa
29 de dezembro de 2014
Direção-Geral da Saúde
E-mail: [email protected]
http://www.dgs.pt
CRITÉRIOS DA QUALIDADE PARA A REALIZAÇÃO
DE UMA ESPIROMETRIA
I - DEFINIÇÃO
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Volume expiratório Volume máximo de ar que pode ser FEV6
litros.
25 e 75% da FVC
segundo.
segundo.
segundo.
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a) curva de volume-tempo (figura 1)
pois permite uma melhor identificação dos nível inspiratório e expiratório máximo.
abrupto.
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II - INDICAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ESPIROMETRIA
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A única contra-indicação absoluta para a realização de uma espirometria, é a
condições:
ventilatórias forçadas;
facial;
- durante a gravidez.
idade;
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charutos e tabaco de cachimbo, registar o número fumado por dia e o nº de
anos de exposição;
registo da terapêutica em curso e da hora a que foi feito pela última vez um
broncodilatador inalado;
(Quadros 4, 5 e 6).
Determinação da Altura
Material - estadiómetro
Procedimento:
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Quadro 5. Determinação da envergadura
Determinação da Envergadura
Procedimento:
utente em pé, encostado a uma parede, com os calcanhares juntos, a olhar
em frente e com os braços esticados, paralelos ao chão e as palmas das
das mãos viradas para o técnico;
medir a distância entre os dois dedos médios ou a distância de um dedo
médio ao meio do externo e multiplicar por dois;
aplicar os seguinte fatores de correção: homens- envergadura/ 1.03;
mulheres- envergadura/1.01;
substituir o valor da altura pelo da envergadura (esta última será assim a
medida utilizada nas equações de referência) ;
na impressão da espirometria, substituir o termo “altura” por
“envergadura” e escrever também o valor da altura do utente.
Procedimento:
balança colocada numa superfície direita e firme (se for alcatifa, colocar por
baixo uma tábua de madeira ou uma folha de plástico rijo;
utente retira sapatos, chapéu, casaco e itens mais pesados dos bolsos;
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2. Procedimentos durante as manobras espirométricas
Colocar o bocal na presença do utente;
respiratórios;
desempenho;
higiene e de segurança;
Mandar expirar com esforço máximo, sem hesitação, não demorando mais
do que 1 s em TLC;
o esforço (“continue a deitar, muito bem, não pare”, “está quase, não pare,
só mais um bocadinho”);
desnecessariamente);
explicação;
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Motivar para a colaboração (ênfase e assertividade);
inspiratória;
prejudicar a interpretação.
na dose de 400 µg, mas pode também utilizar-se um anticolinérgico de curta ação
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IV – CRITÉRIOS DA QUALIDADE
Para que uma espirometria apresente uma qualidade adequada para ser
encerramento da glote;
término abrupto;
bocal obstruído.
- As curvas devem ter início correto, rápido e abrupto, sem hesitação e com
segundos:
segundos;
o teste deve ser terminado se o utente não quiser ou não puder continuar.
Nesses casos, se o FEV1 tiver sido obtido, deve ser relatado pois pode ser
clinicamente útil.
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Após a obtenção de um mínimo de 3 testes aceitáveis, então passa-se a aplicar os
critérios de reprodutibilidade.
reprodutibilidade:
os dois maiores valores de FVC não devem variar mais do que 150 ml;
os dois maiores valores de FEV1 não devem variar mais do que 150 ml;
melhor teste é o que apresenta valores mais elevados de FVC e de FEV 1. Se isso
não se verificar, podem ser escolhidos os valores mais elevados de FVC e de FEV1,
Caso não se verifique reprodutibilidade continuar o teste, desde que o utente não
discriminados na figura 3.
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Figura 3. Principais erros e artefactos da curva débito-volume
a) curva normal; b) tosse no 1º segundo; c) término abrupto; d) pouco esforço,
extrapolação).
Saliva no pneumotacógrafo;
V – INTERPRETAÇÃO
alterações significativas.
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comparação permite identificar se se encontram acima ou abaixo do limite da
normalidade.
O critério diagnóstico de DPOC assenta na deteção de uma razão FEV1/FVC < 0,70
no teste de pós-broncodilatação.
O padrão ventilatório pode ser nomal, obstrutivo, restritivo ou misto (Quadro 7).
REDUZIDA OU
FEV1
REDUZIDA NORMAL REDUZIDA
FVC REDUZIDA OU
FEV1/FVC NORMAL OU
REDUZIDA
AUMENTADA REDUZIDA
com insuflação.
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No caso do padrão ventilatório obstrutivo deve ser avaliada a gravidade da
Bibliografia
1. Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. Global strategy for the
diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive pulmonary disease.
(Updated 2014).http://www.goldcopd.org.
2. National Collaborating Centre for Chronic Conditions. Chronic obstructive
pulmonary disease:national clinical guideline on management of chronic obstructive
pulmonary disease in adults in primary and secondary care. Thorax 2003, 59 (Suppl
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4. R. Pellegrino, G. Viegi, et al, Interpretative strategies for lung function tests. .ERJ
November 1, 2005 vol. 26 no. 5 948-968.
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