Passo A Passo - Como Construir Do Zero Um Modelo de Projeto Eficiente - Project Builder
Passo A Passo - Como Construir Do Zero Um Modelo de Projeto Eficiente - Project Builder
Passo A Passo - Como Construir Do Zero Um Modelo de Projeto Eficiente - Project Builder
Construir modelo de projeto é uma prática que ajuda — e muito! — a economizar tempo nos
processos de planejamento e padronização dos projetos dentro de qualquer companhia,
garantindo que a qualidade no gerenciamento seja devidamente cumprida.
Mas a adoção de modelos de projetos é mais comum em negócios que têm propostas com
características semelhantes. Como uma empresa de consultoria, que, a cada novo projeto,
precisa realizar um diagnóstico, ou empresas que desenvolvem softwares e precisam, antes de
tudo, definir requisitos.
Assim, para quem já implantou ou pensa em implantar uma metodologia de gestão de projetos,
esse método de elaboração de modelos é um excelente ativo, pois permite que a empresa ganhe
tempo e qualidade em sua gestão.
nome do projeto;
tipo de projeto;
justificativa;
objetivo;
organização/cliente;
programa;
área executora;
descrição;
escopo;
premissas;
restrições.
Essas informações vão permitir localizar mais facilmente o projeto dentro da empresa,
entendendo quem é o demandante e o que, exatamente, precisa ser feito para sua conclusão.
Além disso, com esses dados é possível gerar um PM Canvas ou um termo de abertura do
projeto.
E ainda se pode evitar que projetos semelhantes sejam confundidos, como os que têm objetivos
semelhantes, mas que são voltados para áreas distintas da empresa. Assim, dá para definir as
entregas com maior confiabilidade.
Essa relação vai variar de empresa para empresa, mas deixar os processos de gerenciamento
que todo gerente deve seguir em um novo projeto já em sua estrutura analítica é uma excelente
prática para a otimização dos trabalhos, de modo geral.
Nesse ponto, um software especialista ajuda muito. Seja o MS Project ou o Project Builder, é
fundamental poder criar dependência entre as atividades e definir seu tipo — fim-início, início-
início, fim-fim e início-fim.
Por mais que se invista tempo na construção do modelo, somente na prática será possível saber
se ele funcionará, de fato. Por isso, pense em construir o caminho lógico do projeto do início ao
fim, assim como a duração e os lags — ou as esperas — existentes entre as dependências.
Tenha em mente que certo refinamento do modelo criado deve ser necessário. E, nesse sentido,
uma forma de saber se tudo está correto é definir a data de início do projeto, para verificar se
todas as demais datas estão coerentes com o que normalmente ocorre.
Essa etapa é fundamental para ajudar na delegação de tarefas e na oferta de autonomia com
segurança. Até porque, sem agentes e suas respectivas responsabilidades, é provável que as
etapas não sejam concluídas adequadamente.
Agora, quem utiliza o Project Builder ou outro software especialista de mercado sabe que, antes
de iniciar essa atividade, é importante construir os recursos genéricos do seu projeto — como
analista de sistema, programador, testador, analista de negócio, e assim por diante.
Então, em cada atividade, envolva os recursos definidos e delimite as horas necessárias para
trabalhar em cada tarefa, a fim de concluir sua entrega adequadamente.
A quantidade total de horas e a duração de cada atividade deixarão bem claro se serão precisos
mais recursos com o mesmo conhecimento. E, se esse for o seu caso, crie recursos genéricos
diferentes — como programador 1, programador 2, e por aí vai.
Por fim, antes de concluir essa etapa, outra atenção que vale um destaque para clientes Project
5. Criando, efetivamente, o modelo
Concluída a criação da estrutura analítica e delimitadas a duração e a dependência envolvidas
no processo, nosso próximo passo é salvar essa estrutura como modelo.
Vale lembrar que esse padrão será utilizado a cada novo projeto, só alterando as características
específicas do trabalho, mas mantendo fiel a lógica utilizada em sua concepção. Por isso, é
importante garantir que ele seja o mais amplo e completo possível, de modo que se encaixe em
uma grande gama de possibilidades e necessidades do empreendimento.
Quem é cliente Project Builder irá, a partir da página de detalhe de projetos, acessar Serviço >
Gerar Modelo. Já nessa seção, basta utilizar um nome que seja condizente com o modelo de
projeto criado e salvar. Super simples, não é mesmo?
Assim, a cada novo projeto, você poderá acessar a Biblioteca > Modelo de Projetos >
Selecionar o modelo e clicar em gerar projeto. Na próxima tela, é só cadastrar as informações
relativas ao trabalho específico, definir a Data Base inicial e, em envolvidos, selecionar a opção
Substituir e confirme.
Então, na próxima tela, substitua cada um dos recursos genéricos por pessoas que serão,
efetivamente, as responsáveis pelas etapas do seu projeto.
6. Simulando e validando
Nessa etapa, o objetivo é testar se a lógica utilizada na construção do projeto faz sentido, de
fato. Como “na prática, a teoria acaba sendo outra”, nada melhor do que simular com um
projeto real se todas as atividades e os envolvidos estão funcionando corretamente, não
concorda?
Durante nossas implantações, gostamos de simular com diferentes usuários e perfis de acesso se
toda a estrutura funciona, seguindo a sequência lógica do projeto e concluindo cada uma das
atividades. Assim, se funcionar perfeitamente, seu modelo está praticamente pronto.
Agora, caso algo não faça sentido, é hora de editar e salvar sua nova estrutura como modelo,
repetindo o processo de simulação até alinhar propostas conceituais com respectivos resultados
concretos.
De toda forma, essa etapa é indispensável para evitar erros que, durante a execução real, podem
custar caro. Sem dúvida, vale mais a pena usar um pouco mais de tempo para afinar o modelo
do que ter que lidar com as consequências da aplicação da lógica incorreta.
Pode ser, por exemplo, uma etapa de treinamento dos usuários ou um desenvolvimento extra,
que precisará seguir todo um processo. Para quem utiliza o Project Builder, é possível até
construir modelo de projeto de um pacote de trabalho e, se necessário, adicioná-lo ao seu
modelo.
Seja como for, utilizar pacotes opcionais pode ser um importante ganho de tempo,
principalmente se você precisa adicionar mais de um pacote — como várias turmas de
treinamento, por exemplo. Para isso, basta utilizar o modelo quantas vezes forem necessárias.
Então, se for o caso de criar um pacote extra, utilize os mesmos passos utilizados na criação de
um projeto inteiro. E não deixe de testar para ver se o pacote realmente funciona, ok?
Agora, conforme sua empresa evolui na gestão de projetos, pode ser preciso criar outros
modelos, que atendam a necessidades cada vez mais específicas. Para isso, repetir esses passos
já deve ser o suficiente.
Em outras palavras, ao colocar em prática essas recomendações, a construção ficará muito mais
fácil, e com maiores chances de sucesso. Vejamos, então, quais são elas:
Tudo deve começar com uma definição robusta dos objetivos principais com a realização dessa
etapa. Sendo assim, adote uma visão altamente estratégica, reconhecendo quais são as reais
exigências a respeito do projeto.
Também é exigido elaborar um escopo muito bem definido. Todas as informações relevantes
devem ser estabelecidas previamente, de modo que haja o máximo de conhecimento sobre o
que é, de fato, necessário para um cumprimento de projeto que seja altamente satisfatório.
Ainda, outra questão que vale a pena considerar diz respeito à definição de canais de
comunicação e à alocação de recursos humanos. Isso forma a estrutura principal do projeto a
ser executado, criando uma espécie de esqueleto de sustentação.
Em geral, essa parte é a que exige os maiores esforços e a dedicação mais intensa — mas é
também uma das mais importantes.
Ela servirá de base para que as demais decisões sejam tomadas, então é fundamental dar
atenção a ela. Para isso, deve ser executada para todos os projetos, antes de colocar em prática o
modelo definido. Isso ajuda a fazer as adaptações necessárias para que ele se encaixe nas
necessidades específicas.
É preciso observá-lo bem de perto, e, para ele é exigido que os indicadores sejam corretamente
definidos.
Nesse sentido, questões ligadas ao cumprimento de prazos, horas trabalhadas, uso de recursos
financeiros e andamento do projeto normalmente são os mais importantes e que impactam nos
resultados obtidos.
Uma vez, então, que eles sejam definidos e que estejam estabelecidos os métodos de
acompanhamento, mantenha-se por perto para entender qual é a aderência e a efetividade do
modelo executado.
Não é necessário, ou mesmo estratégico, ter uma visão micro sobre os resultados. Na verdade,
um intervalo muito pequeno entre execução e medição, ou entre as próprias medições, distorce
a realidade e pode fazer com que o modelo se pareça menos eficiente do que é.
Ao mesmo tempo, intervalos muito grandes evitam que tendências e pontos de mudança sejam
reconhecidos. Com isso, é preciso manter-se por perto dentro de certos parâmetros, de modo a
otimizar a execução desse modelo.
Assim, para que esse modelo possa ser transmitido e executado corretamente, é fundamental
que seja registrado adequadamente. Todos os seus passos de elaboração precisam ser
devidamente registrados, de modo que, no futuro, se saiba exatamente quais são os pontos de
construção do modelo.
Tal registro é relevante também porque ajudará na adaptação para cada escopo. Afinal,
reconhecendo os passos, dá para fazer adaptações, como incluir certas etapas ou eliminar
outras, em busca da melhor eficiência.
E é necessário esse registro ainda por uma questão de documentação para a transmissão de
conhecimento. Assim, o modelo e a sua execução não ficam restritos a apenas uma equipe,
permitindo que possam ser repetidos mesmo com a troca de profissionais dentro da empresa.
Quando a gestão se prepara para essas possibilidades, reduz os riscos existentes na criação do
modelo do zero. Além disso, trata-se de algo que traz maior segurança para toda a equipe,
favorecendo a consolidação de efeitos.
Enfim, como vimos até aqui, é possível construir modelo de projeto eficiente e do zero, desde
que você siga as etapas de elaboração e de implantação.
Para quem precisa se aprofundar um pouco mais na implantação de uma metodologia de gestão
de projetos, um bom material complementar é nosso e-book sobre os 7 segredos para uma
gestão de projetos de alta performance.
Ele traz nossa metodologia aplicada em mais de mil clientes, focada justamente em quem está
começando a profissionalizar esse setor em sua empresa. E, caso precise de ajuda, não hesite
em solicitar uma conversa com um de nossos consultores para orientá-lo nessa empreitada!