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1
1
O que é
desenho técnico
Cabeça de Criança,
de Rosalba Carreira (1675-1757).
Desenho
técnico de
arquitetura
A U L A
Desenho técnico
de marcenaria.
Desenho técnico
mecânico.
O desenho técnico, tal como nós o entendemos hoje, foi desenvolvido graças
ao matemático francês Gaspar Monge (1746-1818). Os métodos de representação
gráfica que existiam até aquela época não possibilitavam transmitir a idéia dos
objetos de forma completa, correta e precisa.
Monge criou um método que permite representar, com precisão, os objetos
que têm três dimensões (comprimento, largura e altura) em superfícies planas,
como, por exemplo, uma folha de papel, que tem apenas duas dimensões
(comprimento e largura).
Esse método, que passou a ser conhecido como método mongeano
mongeano, é usado
na geometria descritiva
descritiva. E os princípios da geometria descritiva constituem a
base do desenho técnico. Veja:
Representação
de um objeto de
acordo com os
princípios da
geometria
descritiva.
2
2
Figuras geométricas
Nesta aula você vai conhecer ou recordar os diversos tipos de figuras Nossa aula
geométricas. Todos os objetos, mesmo os mais complexos, podem ser associa-
dos a um conjunto de figuras geométricas.
Você terá mais facilidade para ler e interpretar desenhos técnicos mecânicos
se for capaz de relacionar objetos e peças da área da Mecânica às figuras
geométricas.
Ponto
Pressione seu lápis contra uma folha de papel. Observe a marca deixada pelo
lápis: ela representa um ponto. Olhe para o céu, numa noite sem nuvens: cada
estrela pode ser associada a um ponto.
O ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, isto é, não
tem comprimento, nem largura, nem altura.
A U L A No desenho, o ponto é determinado pelo cruzamento de duas linhas. Para
identificá-lo, usamos letras maiúsculas do alfabeto latino, como mostram os
2 exemplos:
A B C
Linha
Podemos ter uma idéia do que é linha, observando os fios que unem os
postes de eletricidade ou o traço que resulta do movimento da ponta de um lápis
sobre uma folha de papel.
A linha tem uma única dimensão: o comprimento.
Você pode imaginar a linha como um conjunto infinito de pontos dispostos
sucessivamente. O deslocamento de um ponto também gera uma linha.
Para se ter a idéia de linha reta, observe um fio bem esticado. A reta é
ilimitada, isto é, não tem início nem fim. As retas são identificadas por letras
minúsculas do alfabeto latino. Veja a representação da uma reta r :
r
▲
▲
Semi-reta
dá origem
a duas A
semi-retas.
▲
A
▲
Segmento de reta
Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um pedaço limita-
do de reta. A esse pedaço de reta, limitado por dois pontos, chamamos segmento
de reta
reta. Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados de extremida-
des
des. No exemplo a seguir temos o segmento de reta CD, que é representado da
seguinte maneira: CD.
C D t
▲
▲
'
'
Sólidos geométricos
2
tricos porque, por mais complicada que seja, a forma de uma peça sempre vai
ser analisada como o resultado da combinação de sólidos geométricos ou de
suas partes.
Prismas
Verificando o entendimento
As respostas corretas são: 6 faces (no desenho vemos apenas 3 faces; as outras
3 estão ocultas); 12 arestas (as linhas tracejadas, no desenho, representam as
arestas que não podemos ver diretamente); 8 vértices (os vértices são os pontos
em que as arestas se encontram).
A U L A Note que a base desse prisma tem a forma de um retângulo
retângulo. Por isso ele
recebe o nome de prisma retangular
retangular.
2 Dependendo do polígono que forma sua base, o prisma recebe uma denomi-
nação específica. Por exemplo: o prisma que tem como base o triângulo, é
chamado prisma triangular
triangular.
Quando todas as faces do sólido geométrico são formadas por figuras
geométricas iguais, temos um sólido geométrico regular
regular.
O prisma que apresenta as seis faces formadas por quadrados iguais recebe
o nome de cubo
cubo.
Pirâmides
Verificando o entendimento
Agora é a sua vez: resolva o exercício seguinte.
Analise a pirâmide abaixo e responda:
2
triângulo
triângulo. b) Esta é uma pirâmide triangular
triangular. c) Esta pirâmide tem quatro
faces. d) Esta pirâmide tem seis arestas. e) Esta pirâmide tem quatro vértices.
Quando a base da pirâmide é um triângulo equilátero e as faces laterais são
formadas por triângulos equiláteros, iguais aos da base, temos o sólido geomé-
tetraedro. O tetraedro é, portanto, um sólido geométrico regular
trico chamado tetraedro regular,
porque todas as suas faces são formadas por triângulos equiláteros iguais. Dica -
Triângulo equilátero
é a figura plana que
Sólidos de revolução tem três ângulos
Alguns sólidos geométricos, chamados sólidos de revolução
revolução, podem ser internos iguais.
formados pela rotação de figuras planas em torno de um eixo. Rotação significa
ação de rodar, dar uma volta completa. A figura plana que dá origem ao sólido de
revolução chama-se figura geradora
geradora. A linha que gira ao redor do eixo formando
a superfície de revolução é chamada linha geratriz
geratriz.
O cilindro
cilindro, o cone e a esfera são os principais sólidos de revolução.
Cilindro
O cilindro é um sólido
geométrico, limitado late-
ralmente por uma superfí-
cie curva. Você pode ima-
ginar o cilindro como re-
sultado da rotação de um
retângulo ou de um qua-
drado em torno de um eixo
que passa por um de seus
lados. Veja a figura ao lado.
No desenho, está represen-
tado apenas o contorno da
superfície cilíndrica. A fi-
gura plana que forma asbases do cilindro é o círculo
círculo. Note que o encontro de
cada base com a superfície cilíndrica forma as arestas.
Cone
O cone também é um Dica -
sólido geométrico limita- Triângulo retângulo é
do lateralmente por uma o triângulo que
superfície curva. A forma- apresenta um ângulo
ção do cone pode ser ima- interno de 900.
ginada pela rotação de um
triângulo retângulo em
torno de um eixo que pas-
sa por um dos seus catetos.
A figura plana que forma a
base do cone é o círculo. O
vértice é o ponto de encon-
tro de todos os segmentos
que partem do círculo. No
desenho está representa-
do apenas o contorno da superfície cônica. O encontro da superfície cônica com
a base dá origem a uma aresta.
A U L A Esfera
Verificando o entendimento
Verificando o entendimento
a) pino a) ................................................................
b) chaveta b) ................................................................
woodruff
c) fixador c) ................................................................
Verifique se você respondeu corretamente: a) cilindro; b) cilindro truncado; A U L A
2
c) tronco de prisma retangular, com furo cilíndrico.
Imaginando o rebite decomposto em partes mais simples, você verá que ele
é formado por um cilindro e uma calota esférica (esfera truncada).
Verificando o entendimento
Agora tente você! Escreva os nomes das figuras geométricas que formam o
manípulo representado abaixo.
a) ...............................................................
b) ...............................................................
c) ...............................................................
d) ...............................................................
Verificando o entendimento
...............................................................................
...............................................................................
...............................................................................
Você deve ter respondido que foram retirados 2 prismas truncados das
laterais e, para formar o furo retangular, 1 prisma quadrangular.
Exercício 1 Exercícios
A U L A
2
Escreva o nome destes sólidos geométricos, nos espaços indicados.
Exercício 2
Ligue cada sólido geométrico à figura plana que lhe deu origem.
A U L A Exercício 3
Observe a guia representada a seguir e assinale com um X os sólidos
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( )
Exercício 4
Escreva o nome dos sólidos geométricos em que pode ser decomposto o
manípulo abaixo.
Exercício 5
Que sólido geométrico foi retirado de um bloco em forma de prisma
retangular, para se obter esta guia em rabo de andorinha
andorinha?
Exercício 6
Analise o desenho a seguir e assinale com um X o nome dos sólidos geométricos
que foram retirados de um prisma retangular, para se obter este modelo
prismático.
3
3
Desenhando
perspectiva isométrica
Em desenho técnico, é comum representar perspectivas por meio de esbo- Nossa aula
ços
ços, que são desenhos feitos rapidamente à mão livre. Os esboços são muito úteis
quando se deseja transmitir, de imediato, a idéia de um objeto.
Lembre-se de que o objetivo deste curso não é transformá-lo num desenhis-
ta. Mas, exercitando o traçado da perspectiva, você estará se familiarizando com
as formas dos objetos, o que é uma condição essencial para um bom desempenho
na leitura e interpretação de desenhos técnicos.
A U L A Ângulos
'
Eixos isométricos
3
Cada uma das semi-retas é um eixo isométrico
isométrico.
Os eixos isométricos podem ser representados em posições variadas, mas
sempre formando, entre si, ângulos de 120°. Neste curso, os eixos isométricos
serão representados sempre na posição indicada na figura anterior.
O traçado de qualquer perspectiva isométrica parte sempre dos eixos
isométricos.
Linha isométrica
Agora você vai conhecer outro elemento muito importante para o traçado da Dica - Retas
perspectiva isométrica: as linhas isométricas. situadas num
Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica
isométrica. mesmo plano são
paralelas quando
Observe a figura a seguir: não possuem pontos
comuns.
As linhas não paralelas aos eixos isométricos são linhas não isométricas
isométricas. A
reta v, na figura abaixo, é um exemplo de linha não isométrica.
A U L A Verificando o entendimento
......................................................
......................................................
......................................................
......................................................
Papel reticulado
Dica - Use
lápis e borracha
macios para fazer os
seus esboços.
Faça traços
firmes e contínuos.
3
prisma retangular
dimensões básicas:
c = comprimento;
l = largura;
h = altura
3
Escreva nas lacunas as letras que indicam as linhas isométricas do modelo
abaixo.
Exercício 2
Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica do modelo, escrevendo
de 1 a 5 nos círculos.
A UA UL L AA
4
4 Perspectiva isométrica
de modelos com
elementos paralelos e
oblíquos
Introdução N a aula anterior você aprendeu o traçado da
perspectiva isométrica de um modelo simples: o prisma retangular. No entanto,
grande parte das peças e objetos da Mecânica têm formas mais complexas.
Nossa aula Nesta aula você vai aprender o traçado da perspectiva isométrica de alguns
modelos com elementos paralelos e oblíquos. Observe o modelo a seguir:
Verificando o entendimento
4
e c.
Verificando o entendimento
Esses elementos são oblíquos porque têm linhas que não são paralelas aos
eixos isométricos.
Nas figuras anteriores, os segmentos de reta: AB
AB, CD
CD, EF
EF, GH
GH, IJ
IJ, LM
LM, NO
NO,
PQ e RS são linhas não isométricas que formam os elementos oblíquos.
O traçado da perspectiva isométrica de modelos prismáticos com elementos
oblíquos também será demonstrado em cinco fases.
O modelo a seguir servirá de base para a demonstração do traçado. O
elemento oblíquo deste modelo chama-se chanfro
chanfro.
Prisma chanfrado:
c = comprimento;
l = largura e
h = altura.
Exercício 1
Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica do modelo escrevendo Exercícios
de 1 a 5 nos círculos.
A U L A Exercício 2
Na seqüência abaixo a 3ª fase do traçado da perspectiva isométrica está
4 incompleta. Complete-a.
Exercícios 3
Esboce, na coluna da direita, a perspectiva isométrica do modelo represen-
tado à esquerda.
Exercício 4
Na seqüência abaixo complete, à mão livre, o desenho da 4ª fase do traçado
da perspectiva isométrica.
Exercício 5 A U L A
4
Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica, escrevendo de 1 a 5 nos
círculos.
Exercício 6
Na seqüência abaixo, desenhe as fases que faltam para chegar ao traçado
completo da perspectiva isométrica.
A UA UL L AA
5
5 Perspectiva isométrica
de modelos com
elementos diversos
parte arredondada
furo redondo
elemento arredondado
.
O círculo
círculo, representado em perspectiva isométrica
isométrica, tem sempre a forma A U L A
5
parecida com uma elipse
elipse. O próprio círculo, elementos circulares ou partes
arredondadas podem aparecer em qualquer face do modelo ou da peça e sempre
serão representados com forma elíptica
elíptica.
Quadrado auxiliar
5
isométrica do círculo em outras posições, isto é, nas faces superior e lateral
lateral.
Observe nas ilustrações a seguir que, para representar o círculo na face
superior, o quadrado auxiliar deve ser traçado entre os eixos x e y. Já para
representar o círculo na face lateral, o quadrado auxiliar deve ser traçado entre
o eixo x e z.
O cone e o cilindro são sólidos de revolução que têm as bases formadas por
círculos. Portanto, o traçado da perspectiva isométrica desses sólidos parte da
círculos
perspectiva isométrica do círculo.
É importante que você aprenda a traçar esse tipo de perspectiva, pois assim
será mais fácil entender a representação, em perspectiva isométrica, de peças
cônicas e cilíndricas ou das que tenham partes com esse formato.
Cone
h = altura
d = diâmetro
4 ª fase - Ligue o ponto V ao círculo, por meio de duas linhas, como mostra
a ilustração.
5 ª fase - Apague as linhas de construção e reforce o contorno do cone. A U L A
5
Atenção
Atenção: a parte não visível da aresta da base do cone deve ser representada
com linha tracejada.
Cilindro Prisma
h = altura auxiliar
d = diâmetro
Prisma com
elementos arredondados
c = comprimento
l = largura
h = altura
Seu desenho deve ter ficado bem parecido com o modelo. Se ficou diferente,
apague e faça de novo.
Modelo prismático
com diversos elementos
c = comprimento
l = largura
h = altura
1 ª fase
2 ª fase
3 ª fase
4 ª fase A U L A
5 ª fase (conclusão)
Modelo prismático
com diversos elementos
c = comprimento
l = largura
h = altura
Exercícios Exercício 1
Complete a frase no espaço indicado:
O círculo, em perspectiva isométrica, tem sempre a forma parecida com
.............................................. .
Exercício 2
Assinale com um X a alternativa correta.
Na representação da perspectiva isométrica do círculo partimos da perspec-
tiva isométrica:
a) ( ) do retângulo auxiliar;
b) ( ) da elipse auxiliar;
c) ( ) do quadrado auxiliar;
d) ( ) do círculo auxiliar.
Exercício 3 A U L A
5
Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica do círculo representa-
do na face da frente, escrevendo de 1 a 5 nos círculos.
Exercício 4
Desenhe a perspectiva isométrica do círculo na lateral, partindo dos eixos
isométricos traçados no reticulado.
Exercício 5
Complete as 3ª e 4ª fases da perspectiva isométrica do círculo representado
na face superior.
Exercício 6
Complete a frase na linha indicada.
Para traçar a perspectiva isométrica do cone partimos da perspectiva
isométrica do .....................................................
A U L A Exercício 7
Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica do cone na seqüência
Exercício 8
Assinale com um X a alternativa correta.
Para traçar a perspectiva isométrica do cilindro partimos da perspectiva
isométrica do:
a) ( ) cone
b) ( ) quadrado
c) ( ) círculo
d) ( ) prisma auxiliar
Exercício 9
No desenho a seguir, complete o traçado da perspectiva isométrica do
cilindro da 2ª até a 4ª fase.
Exercício 10
Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica do modelo abaixo,
escrevendo de 1 a 5 nos círculos.
Exercício 11 A U L A
5
Desenhe as fases do traçado da perspectiva isométrica que estão faltando.
Exercício 12
Assinale com um X o prisma que serve de base para o traçado da perspectiva
isométrica do modelo abaixo:
Exercício 13
Desenhe no reticulado da direita a perspectiva isométrica do modelo repre-
sentado à esquerda.
A UA UL L AA
6
6
Projeção ortográfica
da figura plana
Modelo
Observador
Plano de projeção
Veja se acertou: você deve ter traçado uma perpendicular do ponto B até o
plano a. O ponto onde a perpendicular encontra o plano horizontal, que você
pode ter chamado de B1 B1, é a projeção do ponto B . O segmento BB1
BB1, é a linha
projetante
projetante.
Observe que o segmento A1B1 é menor que o segmento AB AB. Isso ocorre
porque a projeção de um segmento oblíquo a um plano de projeção é sempre um
segmento menor que o modelo. Neste caso, a projeção ortográfica não represen-
ta a verdadeira grandeza do segmento que foi usado como modelo.
Verificando o entendimento
Confira: você deve ter representado no plano a o segmento A1B1 menor que
o segmento AB
AB, como mostra o desenho a seguir.
A U L A
Verificando o entendimento
Verificando o entendimento
B1 º C1
A1 º D1
A U L A A projeção ortográfica do retângulo ABCD no plano é representada por um
segmento de reta
reta. Observe que os lados AB e CD são segmentos paralelos entre
Exercícios Exercício 1
Escreva V se a afirmação for verdadeira ou F se for falsa:
( ) Um plano horizontal e um plano vertical, perpendiculares entre
si, dividem o espaço em 4 regiões chamadas diedros.
Exercício 2
Numere os diedros formados pelos planos horizontal e vertical.
Exercício 3
Complete a frase: No Brasil, a ABNT adota a representação de desenhos
técnicos no .......... diedro.
Exercício 4
Qual dos dois símbolos indicativos de diedro, representados abaixo, é
encontrado em desenhos técnicos brasileiros, de acordo com a determinação
da ABNT?
a) ( )
b) ( )
Exercício 5 A U L A
6
Complete a frase na linha indicada.
A projeção ortográfica de um ponto em um plano de projeção é
um ................................................ .
Exercício 6
Represente a projeção ortográfica do segmento AB no plano a, considerando
o segmento AB paralelo a a.
Exercício 7
Assinale com um X a alternativa que corresponde à projeção do segmento
CD no plano b, considerando o segmento CD perpendicular a b.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
C1 º D1
A U L A Exercício 8
6
Assinale com um X a alternativa correta.
A projeção ortográfica de uma figura plana perpendicular a um plano de
projeção é:
a) ( ) um ponto;
b) ( ) um segmento de reta;
c) ( ) uma figura plana idêntica.
Exercício 9
Escreva V se a afirmação for verdadeira ou F se for falsa:
( ) A projeção ortográfica de uma figura plana, oblíqua ao plano de pro-
jeção, é representada em verdadeira grandeza.
Exercício 10
Assinale com um X a alternativa que indica a projeção ortográfica da figura
plana paralela ao plano de projeção.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
AUU
A L AL A
7
7
Projeção ortográfica
de sólidos geométricos
Imagine que o modelo foi retirado e você verá, no plano vertical, apenas a
projeção ortográfica do prisma visto de frente.
Vista superior
A vista frontal não nos dá a idéia exata das formas do prisma. Para isso
necessitamos de outras vistas, que podem ser obtidas por meio da projeção do
prisma em outros planos do 1º diedro.
Imagine, então, a projeção ortográfica do mesmo prisma visto de cima por
um observador na direção indicada pela seta, como aparece na próxima figura.
A U L A
Vista lateral
Para completar a idéia do modelo, além das vistas frontal e superior uma
terceira vista é importante: a vista lateral esquerda
esquerda.
Imagine, agora, um observador vendo o mesmo modelo de lado lado, na direção
indicada pela seta, como mostra a ilustração a próxima figura.
A U L A Como o prisma está em posição paralela ao plano lateral, sua projeção
ortográfica resulta num retângulo idêntico às faces ADEH e BCFG, paralelas ao
7 plano lateral.
Retirando o modelo, você verá no plano lateral a projeção ortográfica do
prisma visto de lado, isto é, a vista lateral esquerda
esquerda.
7
até os planos de projeção são as linhas projetantes
projetantes.
As demais linhas estreitas que ligam as projeções nos três planos são
chamadas linhas projetantes auxiliares
auxiliares. Estas linhas ajudam a relacionar os
elementos do modelo nas diferentes vistas.
Imagine que o modelo tenha sido retirado e veja como ficam apenas as suas
projeções nos três planos:
l o plano vertical
vertical, onde se projeta a vista frontal, deve ser imaginado sempre
numa posição fixa;
l para rebater o plano horizontal, imaginamos que ele sofre uma rotação de
90º para baixo, em torno do eixo de interseção com o plano vertical (Figura
a e Figura b ). O eixo de interseção é a aresta comum aos dois semiplanos.
Figura a Figura b
A U L A l para rebater o plano de projeção lateral imaginamos que ele sofre uma
rotação de 90º, para a direita, em torno do eixo de interseção com o plano
Figura c Figura d
Muito bem! Agora, você tem os três planos de projeção: vertical, horizontal
e lateral, representados num único plano
plano, em perspectiva isométrica, como
mostra a Figura d .
Observe agora como ficam os planos rebatidos vistos de frente.
A C
7
que é a vista principal da peça, determina as posições das demais vistas; a vista
superior aparece sempre representada abaixo da vista frontal; a vista lateral
esquerda aparece sempre representada à direita da vista frontal.
O rebatimento dos planos de projeção permitiu representar, com precisão
precisão,
um modelo de três dimensões (o prisma retangular) numa superfície de duas
dimensões (como esta folha de papel). Além disso, o conjunto das vistas
representa o modelo em verdadeira grandeza, possibilitando interpretar suas
formas com exatidão.
Os assuntos que você acabou de estudar são a base da projeção ortográfica.
7
h ) do modelo:
(cc) e da altura (h
Modelo prismático:
perspectiva isométrica
c = comprimento
l = largura
h = altura
Fig. 23
A primeira vista a ser traçada é a vista frontal, com base nas medidas do
comprimento e da altura do modelo.
A U L A Em seguida, você pode traçar a vista superior e a vista lateral esquerda, com
base nas medidas do comprimento e da largura, e da largura e da altura,
7 respectivamente.
Note que a distância entre a vista frontal e a vista superior é igual à distância
entre a vista frontal e a vista lateral.
Verificando o entendimento
Muito bem! Chegamos ao fim desta aula. Antes de passar para o próximo
assunto, resolva os exercícios a seguir. Quanto mais você praticar, melhor estará
preparado para entender os conteúdos que virão.
Exercício 1 Exercícios
A U L A
7
Preencha as alternativas da coluna II de acordo com a coluna I:
COLUNA I COLUNA II
a) vista frontal ( ) plano de projeção lateral
b) vista superior ( ) plano de projeção vertical
c) vista lateral esquerda ( ) plano de projeção paralelo
( ) plano de projeção horizontal
Exercício 2
Analise o desenho abaixo e complete:
b)
b)nome do plano em que está sendo pro-
jetado o modelo: .............................. .
Exercício 3
Indique V se a afirmação for verdadeira ou F se for falsa.
( ) A projeção ortográfica de um prisma em um único plano de projeção
não representa o prisma em verdadeira grandeza.
Exercício 4
Qual dos desenhos abaixo representa uma vista frontal?
a) ( ) b) ( ) c) ( )
A U L A Exercício 5
Escreva os nomes dos planos de projeção nas linhas indicadas na figura.
Exercício 6
Ligue corretamente os nomes dos planos de projeção na coluna I à posição
do observador em relação a eles na coluna II.
COLUNA I COLUNA II
plano de projeção horizontal l l de lado
plano de projeção vertical l l de frente
plano de projeção lateral l l de cima
l de baixo
Exercício 7
Complete a frase.
No rebatimento dos planos de projeção, o plano que permanece fixo é
o .............................. .
Exercício 8
Escreva nas linhas indicadas os nomes dos planos de projeção e os nomes
das vistas representadas nos planos.
Exercício 9 A U L A
7
Indique a alternativa que completa corretamente a frase.
O rebatimento dos planos de projeção permite mostrar ( ).
a) a verdadeira grandeza dos modelos.
b) todas as vistas em um único plano.
Exercício 10
Qual das alternativas abaixo mostra a posição relativa correta das vistas do
desenho técnico no 1 º diedro
diedro?
a) ( ) b) ( ) c) ( )
Exercício 11
Analise a perspectiva isométrica abaixo e assinale com um X o desenho
técnico correspondente.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
A U L A Exercício 12
Analise o modelo em perspectiva e seu desenho técnico. Depois, faça o que
7 se pede.
Exercício 13
Analise a perspectiva abaixo e seu desenho técnico. Assinale com um X a
alternativa que corresponde à vista que está faltando.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
Exercício 14 A U L A
7
Analise o desenho técnico abaixo e assinale com um X a perspectiva
correspondente.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
A UA UL L AA
8
8 Projeção ortográfica de
modelos com elementos
paralelos e oblíquos
Para interpretar o desenho técnico de modelos como esses, você vai precisar
de outros conhecimentos, além dos princípios de projeção ortográfica que já
aprendeu nas aulas anteriores.
Nossa aula Todos os elementos que aparecem no desenho técnico - linhas, símbolos,
números e indicações escritas - são normalizados
normalizados. É a ABNT
ABNT, por meio da
norma NBR 8 403, que determina quais tipos de linhas devem ser usadas em
desenhos técnicos, definindo sua largura e demais características.
Cada tipo de linha tem uma função e um significado. É o que você vai
aprender nesta aula. Além disso, você ficará sabendo como se faz a projeção
ortográfica de sólidos geométricos com elementos paralelos e oblíquos.
Para ser bem-sucedido, você deverá acompanhar com interesse as instru-
ções, fazer todos os exercícios com atenção e reler o conteúdo quantas vezes
forem necessárias, até entender bem cada assunto.
Modelo nº 1
Estudando as projeções de diversos modelos, você aprenderá a interpretar
todos os tipos de linhas empregadas em desenho técnico.
Imagine que o modelo tenha sido retirado. Observe suas vistas representa-
das nos planos de projeção.
As linhas contínuas estreitas
estreitas, que aparecem no desenho ligando as arestas
das vistas, são chamadas de linhas projetantes auxiliares
auxiliares.
Essas linhas são importantes para quem está iniciando o estudo da projeção
ortográfica, pois ajudam a relacionar os elementos do modelo nas diferentes
vistas. Elas são imaginárias, por isso não são representadas no desenho técnico
definitivo.
linhas projetantes
auxiliares
linhas projetantes
auxiliares
Imagine o rebatimento dos planos de projeção, como mostram as ilustrações A U L A
8
a seguir, e observe a disposição das vistas ortográficas:
No desenho técnico identificamos cada vista pela posição que ela ocupa no
conjunto. Não há necessidade, portanto, de indicar por escrito seus nomes. As
linhas projetantes auxiliares também não são representadas. Observe novamen-
te o modelo e suas vistas ortográficas:
Verificando o entendimento
Não faz mal se você não tiver representado as linhas projetantes auxiliares
na sua resposta. Elas foram desenhadas aqui apenas para mostrar como os
elementos se relacionam nas diferentes vistas. Essas linhas nunca são represen-
tadas num desenho técnico definitivo.
8
Veja as três vistas projetadas,
ao mesmo tempo, nos três planos de
projeção.
8
oblíquo ao plano horizontal. Por essa razão, a projeção de A na vista superior não
aparece representada em verdadeira grandeza, como você pode observar nas
figuras seguintes.
8
Ligue corretamente os elementos da Coluna A aos elementos da Coluna B.
Coluna A Coluna B
linha para arestas e contornos visíveis l l
Exercício 2
Complete a frase.
As linhas projetantes auxiliares servem para .............................. os elemen-
tos do modelo nas diferentes vistas.
Exercício 3
Escreva os nomes dos tipos de linhas empregadas no desenho técnico
abaixo, ao lado das letras a, b e cc.
a) ..............................................
b) ..............................................
c) ..............................................
Exercício 4
Analise a perspectiva representada abaixo e assinale com um X as vistas
ortográficas correspondentes.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
A U L A Exercício 5
Analise as vistas ortográficas abaixo e assinale com um X a perspectiva
8 correspondente.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
Exercício 6
Analise a perspectiva abaixo (modelo de plástico nº 11). Depois trace, nas
vistas ortográficas, as linhas projetantes auxiliares, mostrando as relações
entre as três vistas.
Exercício 7
Examine a perspectiva abaixo e responda: qual a vista em que todas as
arestas visíveis ao observador são representadas em verdadeira grandeza?
............................................................
............................................................
Exercício 8 A U L A
8
Analise novamente a perspectiva anterior e assinale com um X qual o
desenho técnico correspondente.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
Exercício 9
Analise a perspectiva abaixo (modelo de plástico nº 14) e complete, à mão
livre, as vistas que faltam.
Exercício 10
Analise as vistas ortográficas representadas abaixo e desenhe, à mão livre,
a vista superior.
A U L A Exercício 11
Analise a perspectiva isométrica abaixo e assinale com um X a alternativa
a) ( ) b) ( ) c) ( )
Exercício 12
Analise as vistas ortográficas abaixo e assinale com um X a alternativa que
corresponde ao mesmo modelo em perspectiva.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
A
AUU
L AL A
9
Projeção ortográfica 9
de modelos com
elementos diversos
9
Agora analise a vista superior
do modelo:
Observando o modelo de cima,
o furo vertical é o único visível e seu
centro é indicado por duas linhas
de centro que se cruzam. Os outros
dois furos são representados pela
linha para arestas e contornos não
visíveis, e seus centros são indica-
dos por uma linha de centro.
9
cruzamento de duas linhas de centro, na vista em que o furo é representado de
frente.
O prisma com furo passante retangular é simétrico em relação aos dois eixos
horizontal e vertical. Na vista frontal, as duas linhas de simetria estão indicadas.
Na vista superior, está representada a linha de simetria vertical. Na vista lateral
esquerda, está representada a linha de simetria horizontal.
No exemplo anterior, a representação da linha de simetria coincide com a
representação da linha de centro, pois o centro do furo passante coincide com o
centro do modelo.
Verificando o entendimento
Exercícios Exercício 1
Assinale com um X as vistas que apresentam a linha de centro.
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( )
Fig. 26a
Exercício 2
Analise a perspectiva isométrica e complete as vistas com a linha de centro
onde for necessário.
Exercício 3
Escreva V se a afirmação for verdadeira ou F se a afirmação for falsa.
( ) A linha de centro é uma linha imaginária, que não é representada no
desenho técnico.
Exercício 4
Analise o desenho técnico
representado à direita, e res-
ponda às perguntas.
a) o modelo é simétrico em
relação ao eixo horizontal?
Sim ( ) Não ( )
b) o modelo é simétrico em
relação ao eixo vertical?
Sim ( ) Não ( )
Exercício 5 A U L A
9
O modelo representado no desenho técnico abaixo é simétrico em relação ao
eixo vertical. Represente, no desenho, a linha de simetria.
Exercício 6
Assinale com um X as vistas que apresentam linha de simetria.
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( )
Exercício 7
Analise o modelo em perspectiva e complete as linhas que estão faltando nas
vistas ortográficas.
A UA UL L AA
10
10
Projeção ortográfica
e perspectiva isométrica
10
técnico do modelo, apenas auxiliam seu estudo. Portanto, não são representadas
no desenho técnico definitivo.
Verificando o entendimento
Verificando o entendimento
10
modelo aparecem nos vértices da vista frontal. Isso significa que os vértices são
correspondentes.
Aqui você também pode observar a correspondência entre os vértices das
faces de cima do modelo e a vista superior.
Observe, agora, as letras marcadas nas faces laterais do prisma e na vista
lateral esquerda. Os vértices da vista lateral correspondem aos vértices das faces
de lado do modelo.
Algumas letras aparecem em mais de uma vista. Essas letras repetidas
indicam os vértices do modelo que o observador pode ver em duas ou três
posições. Nas duas figuras anteriores, as letras que aparecem mais de uma vez
são: A e C , na vista frontal, na vista superior e na vista lateral esquerda; D , na vista
frontal e na vista superior; E , na vista frontal e na vista lateral esquerda; G e I , na
vista superior e na vista lateral esquerda.
As letras que são vistas pelo observador em uma única posição só aparecem
uma vez. São elas: B (vista frontal), F (vista frontal) e J (vista superior).
1 ª fase - Para traçar o prisma auxiliar você precisa das medidas aproximadas
do comprimento, da largura e da altura do modelo, que aparecem indicadas no
desenho técnico anterior.
Agora, veja como fica o traçado do prisma básico deste modelo:
A U L A 2 ª fase - Para traçar os elementos da face da frente do modelo, observe bem
a vista frontal.
10
Tente novamente.
Examine o desenho técnico abaixo e esboce, no reticulado à direita, a 10
perspectiva correspondente.
Verificando o entendimento
Exercícios Exercício 1
As letras A , B e C representam faces do modelo. Escreva essas letras nas faces
correspondentes das vistas ortográficas.
Exercício 2
Escreva no modelo em perspectiva isométrica as letras das vistas ortográfi-
cas que correspondem às suas faces.
Exercício 3 A U L A
10
As letras indicadas no modelo em perspectiva representam as arestas do
modelo. Escreva essas letras nas arestas correspondentes das vistas
ortográficas.
Exercício 4
Escreva, no modelo representado em perspectiva isométrica, as letras das
vistas ortográficas que correspondem às suas arestas.
Exercício 5
Escreva, nas vistas ortográficas, as letras do desenho em perspectiva
isométrica que correspondem aos seus vértices.
A U L A Exercício 6
Escreva, nos vértices do modelo em perspectiva isométrica, as letras corres-
Exercício 7
Examine os conjuntos das vistas ortográficas e esboce, no reticulado da
direita, a perspectiva correspondente.
a)
b)
c)
Exercício 8 A U L A
10
Analise as perspectivas e esboce, no quadriculado à direita, as vistas ortográ-
ficas correspondentes.
a)
b)
c)
Gabaritos das aulas
2 a 10
Aula 2
1. a) Cubo. b) Tronco de cilindro vazado. c) Esfera truncada.
2. a) 1 b) 5 c) 3 d) 2
3. b) X d) X
4. a) Cilindro. b) Tronco de cone. c) Esfera truncada.
5. Prisma de base trapezoidal ou tronco de prisma retangular.
6. (a)
Aula 3
1. b e e ;QQa
a e d ;QQcc e f .
2. a) 3 b) 4 c) 1 d) 5 e) 2
Aula 4
1. a) 2 b) 3 c) 1 d) 5 e) 4
2.
5. a) 4 b) 3 c) 2 d) 5 e) 1
6.
Aula 5
1. Elipse.
2. (c)
3. (3); (1); (5); (2); (4).
4.
5.
6. Círculo.
7. (5); (3); (4); (1); (2).
8. (d)
9.
10. a) 4Qb)
b) 5Qcc ) 1Qd)
d) 2Qe)
e) 3
11.
12. (b)
13. Seu desenho deve ter ficado igual ao modelo.
Aula 6
1. V
2.
7. b) X
8. b) X
9. F
10. c) X
Aula 7
1. Coluna II (c) (a) ( ) (b)
2. a) de cima b) planohorizontal c) vista superior
3. V 4. b) X
5.
6. Coluna I Coluna II
plano de projeção horizontal l l de lado
l de frente
plano de projeção vertical l l de cima
l de baixo
plano de projeção lateral l
7. Vertical
Vertical.
8.
9. b) X
10. a) X
11. c) X
12. a) Vista lateral esquerda.
12. b)
12.b) 13. a) X
13.a) 14. b) X
14.b)
Aula 8
1. l l
l l . . . . . .
l l
2. a) Relacionar.
3. a) Linha para arestas e contornos visíveis. b) Linha para arestas e contor-
nos não visíveis. c) Linha projetante auxiliar.
4. b) X
5. c) X
6.
7. Vista frontal.
8. c) X
9. 10.
11. c) X
11.c)
12. b) X
12.b)
Aula 9
1. b) XQQQ c) X
2.
3. F
4. a) sim X b) não X
5. 6. b) XQQQ d) X
7.
Aula 10
1. 2.
3. 4.
5.
6.
7.
a) b)
c)
8.
a) b)
c)
Bibliografia
ABNT/SENAI-SP. Coletânea de normas de desenho técnico
técnico, 1990.
11
11
Corte total
Introdução
tro de gaveta
Q ualquer pessoa que já tenha visto um regis-
gaveta, como o que é mostrado a seguir, sabe que se trata de uma peça
complexa, com muitos elementos internos.
11
idéia do aspecto exterior do objeto. Já a vista frontal mostra também o interior do
objeto, por meio da linha tracejada estreita. Porém, com tantas linhas tracejadas
se cruzando, fica difícil interpretar esta vista ortográfica.
Para representar um conjunto complexo como esse, com muitos elementos
internos, o desenhista utiliza recursos que permitem mostrar seu interior com
clareza.
Nesta aula, você conhecerá o recurso utilizado em desenho técnico para
mostrar elementos internos de modelos complexos com maior clareza: trata-se
da representação em corte
corte. As representações em corte são normalizadas pela
ABNT, por meio da norma NBR 10.067 /1987.
Corte
Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um Nossa aula
recurso utilizado em diversas áreas do ensino, para facilitar o estudo do interior
dos objetos. Veja alguns exemplos usados em Ciências.
Sem tais cortes, não seria possível analisar os detalhes internos dos objetos
mostrados.
Em Mecânica, também se utilizam modelos representados em corte para
facilitar o estudo de sua estrutura interna e de seu funcionamento.
A U L A Mas, nem sempre é possível aplicar cortes reais nos objetos, para seu estudo.
Em certos casos, você deve apenas imaginar que os cortes foram feitos. É o
Mesmo sem saber interpretar a vista frontal em corte, você deve concordar
que a forma de representação da direita é mais simples e clara do que a outra. Fica
mais fácil analisar o desenho em corte porque nesta forma de representação
usamos a linha para arestas e contornos visíveis em vez da linha para arestas e
contornos não visíveis.
Na indústria, a representação em corte só é utilizada quando a complexidade
dos detalhes internos da peça torna difícil sua compreensão por meio da
representação normal, como você viu no caso do registro de gaveta.
Mas, para que você entenda bem o assunto, utilizaremos modelos mais
simples que, na verdade, nem precisariam ser representados em corte.
Quando dominar a interpretação de cortes em modelos simples, você estará
preparado para entender representação em corte em qualquer tipo de modelo ou
peça.
Existem vários tipos de corte. Nesta aula, você aprenderá a interpretar corte
total.
Corte total
Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão. Veja.
Lembre-se que em desenho técnico mecânico os cortes são apenas imaginá- A U L A
11
rios
rios.
Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrar
elementos internos da peça ou elementos que não estejam visíveis na posição em
que se encontra o observador.
Você deve considerar o corte realizado por um plano de corte
corte, também
imaginário.
No caso de corte total, o plano de corte atravessa completamente a peça,
atingindo suas partes maciças, como mostra a figura a seguir.
Imagine que a parte anterior do modelo foi removida. Assim, você poderá
analisar com maior facilidade os elementos atingidos pelo corte. Acompanhe a
projeção do modelo secionado no plano de projeção vertical.
Na projeção do modelo cortado, no plano vertical, os elementos atingidos A U L A
11
pelo corte são representados pela linha para arestas e contornos visíveis.
A vista frontal do modelo analisado, com corte, deve ser representada como
segue.
Verificando o entendimento
Analise o desenho técnico abaixo e responda: a) em que vista está represen-
tado o corte?; b) em que vista aparece indicado o corte? c) qual o nome deste
corte?
11
Verificando o entendimento
Observe o modelo representado à esquerda, com corte, e faça o que se pede:
a) faça hachuras nas partes maciças, na vista representada em corte; b) escreva
o nome da vista em que o corte aparece indicado; c) escreva o nome do plano de
corte que secionou este modelo.
Observe mais uma vez o modelo com dois furos redondos e um furo
quadrado na base. Imagine um observador vendo o modelo de lado e um plano 11
de corte vertical atingindo o modelo, conforme a figura a seguir.
Verificando o entendimento
Resolva o próximo exercício: Observe o modelo secionado, representado em
perspectiva, e faça o que é pedido: a) indique, na vista superior, o plano de corte;
b) faça o hachurado das partes maciças, na vista em que o corte deve ser
representado; c) escreva o nome do corte AA.
Considere sua resposta correta se seu desenho tiver ficado igual ao que é
apresentado a seguir.
Caso você tenha entendido bem todos os assuntos demonstrados nesta aula,
prossiga resolvendo os exercícios a seguir. Se ficou com alguma dúvida, releia as
explicações antes de passar para frente.
Exercício 1 Exercícios
A U L A
11
Assinale com um X a alternativa que completa corretamente a afirmação:
corte total é aquele que:
a) ( ) atinge apenas as partes maciças da peça;
b) ( ) divide a peça horizontalmente;
c) ( ) atinge a peça em toda sua extensão;
d) ( ) mostra todos os elementos internos da peça.
Exercício 2
Escreva na linha indicada a palavra que completa a frase corretamente.
Quando o observador imagina o corte vendo a peça de frente, a vista
representada em corte é a ......................................................
· vista frontal;
· vista superior;
· vista lateral esquerda.
Exercício 3
Assinale com um X o desenho que mostra o modelo secionado por um plano
de corte longitudinal horizontal.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
Exercício 4
Complete a frase corretamente: os cortes ................................................... ser
representados em qualquer das vistas do desenho técnico.
· podem;
· não podem.
Exercício 5
Observe as vistas ortográficas e responda: qual das vistas está representada
em corte?
Exercício 6
Observe as vistas ortográficas e responda: em qual das vistas aparece a
indicação do plano de corte?
Exercício 7
Assinale com um X a(s) alternativa(s) correta(s). Quando o corte é represen-
tado na vista lateral esquerda, a indicação do plano de corte pode ser feita:
a) ( ) na vista frontal;
b) ( ) na vista superior;
c) ( ) na vista lateral esquerda.
A UA UL L AA
12
12
Mais de um corte nas
vistas ortográficas
Imagine que a parte anterior do modelo, separada pelo plano de corte, foi
removida e analise a vista frontal correspondente, em corte.
Observe que esta vista mostra apenas parte dos elementos internos da peça: A U L A
12
os dois rasgos passantes.
O que fazer para mostrar os outros dois elementos: o furo quadrado e o furo
cilíndrico com rebaixo, de modo a tornar mais clara a representação do modelo?
A solução é representar mais de uma vista em corte. Este é o assunto que você vai
aprender nesta aula.
Nesta vista, é possível ver claramente o furo cilíndrico com rebaixo e o furo
quadrado, que não apareciam na vista frontal em corte. Veja, a seguir, como
ficam as vistas ortográficas desse modelo, com os dois cortes representados ao
mesmo tempo.
12
12
Analise as vistas ortográficas abaixo e responda: a) quais as vistas represen-
tadas em corte? b) em que vista os cortes são indicados? c) qual o nome do corte
originado pelo plano de corte transversal? d) qual o nome do corte originado
pelo plano de corte longitudinal horizontal?
12
Verificando o entendimento
Analise as vistas ortográficas abaixo e represente, no reticulado da direita,
a perspectiva isométrica correspondente sem corte
corte.
12
Exercícios Exercício 1
Analise as vistas ortográficas e complete as frases nas linhas indicadas.
Exercício 2
Assinale com um X a alternativa que corresponde à perspectiva isométrica
sem corte do modelo do exercício anterior.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
Exercício 3
Imagine o modelo a seguir, secionado por dois planos de corte, como mostra
a ilustração, e assinale com um X a alternativa correta.
12
Analise as vistas ortográficas e complete as frases nas linhas indicadas,
escrevendo as respostas corretas.
Exercício 5
Desenhe a perspectiva isométrica do modelo do exercício anterior.
Exercício 6
Represente, na vista superior, as indicações dos planos de corte.
A U L A Exercício 7
Assinale com um X as vistas ortográficas, em corte, que correspondem ao
a) ( )
b) ( )
c) ( )
A
A UU
L AL A
13
13
Corte composto
Imagine o primeiro modelo (Fig. A) sendo secionado por um plano de corte Nossa aula
longitudinal vertical que atravessa o furo retangular e veja como fica sua
representação ortográfica:
A U L A Você deve ter observado que o modelo foi secionado por um plano que
deixou visível o furo retangular. Os furos redondos, entretanto, não podem ser
13 observados.
Para poder analisar os furos redondos, você terá de imaginar um outro
plano de corte, paralelo ao anterior. Veja, a seguir, o modelo secionado pelo
plano longitudinal vertical que atravessa os furos redondos e, ao lado, sua
representação ortográfica.
A vista frontal
frontal, representada em corte, neste exemplo, mostra todos os
elementos como se eles estivessem no mesmo plano.
Se você observar a vista frontal, isoladamente, não será possível identificar
os locais por onde passaram os planos de corte. Nesse caso, você deve examinar
a vista onde é representada a indicação do plano de corte.
Observe abaixo que o corte é indicado pela linha traço e ponto na vista
superior. Os traços são largos nas extremidades e quando indicam mudanças de
direção dos planos de corte. O nome do corte é indicado por duas letras
maiúsculas, representadas nas extremidades da linha traço e ponto. As setas
indicam a direção em que o observador imaginou o corte.
A U L A
13
Verificando o entendimento
Analise o desenho técnico anterior e complete as frases:
a) a vista representada em corte é a............................., porque o observador
imaginou o corte vendo o modelo de ................................. ;
Você deve ter respondido: a) vista frontal, frente; b) superior; c) Corte AA;
d) dois , paralelos; e) a direção de onde o observador imaginou o corte; f) corte
em desvio.
Neste caso também não foi representada a vista lateral. Daqui para frente
você encontrará outras situações que em apenas duas vistas serão suficientes
para representar as peças ou modelos.
A U L A Corte composto por mais de dois planos de corte paralelos
13 Este tipo de corte se aplica nos modelos ou peças em que o plano de corte tem
de se desviar mais de uma vez para atingir todos os elementos que interessa
mostrar.
Veja novamente o modelo da Fig.C: tem um furo rebaixado, um furo
passante e um rasgo arredondado. Observe que são necessários três planos de
corte paralelos para atingir os elementos desalinhados.
13
Analise as vistas representadas abaixo e complete as afirmações nos espaços
indicados.
13 Agora você vai conhecer uma outra forma de imaginar cortes compostos.
Observe o flange com três furos passantes, representada a seguir.
Se você imaginar o flange atingido por um único plano de corte, apenas um dos
furos ficará visível. Para mostrar outro furo, você terá de imaginar o flange atingido
por dois planos concorrentes, isto é, dois planos que se cruzam ( P1 e P2 ).
Neste exemplo, a vista que deve ser representada em corte é a vista frontal,
porque o observador está imaginando o corte de frente
frente.
Para representar os elementos, na vista frontal, em verdadeira grandeza
grandeza,
você deve imaginar que um dos planos de corte sofreu um movimento de rotação,
de modo a coincidir com o outro plano.
Veja como ficam as vistas ortográficas: vista frontal e vista superior, após a
rotação do elemento e a aplicação do corte.
A U L A
13
Verificando o entendimento
Analise a perspectiva com a indicação de corte por planos concorrentes e
assinale com um X as vistas ortográficas correspondentes.
a( )
b ( ) c ( )
Para poder analisar os elementos internos desta peça, você deverá imaginar
vários planos de corte seguidos ( P1, P2, P3 ).
O corte foi imaginado observando-se a peça de frente frente. Por isso, a vista
representada em corte é a vista frontal
frontal. Observe as vistas ortográficas: vista
frontal e vista superior. Na vista frontal, as partes maciças atingidas pelo corte
são hachuradas. Na vista superior, os planos de corte sucessivos são repre-
sentados pela linha de corte.
A linha traço e ponto, que indica o local por onde passam os planos de corte,
é formada por traços largos nas extremidades e no encontro de dois planos
sucessivos. Você deve ter observado que foram utilizados três planos de corte
sucessivos
sucessivos.
São raras as peças em que se pode imaginar a aplicação deste tipo de corte.
Entretanto, é bom que você esteja preparado para interpretar cortes compostos
por mais de dois planos sucessivos quando eles aparecerem no desenho técnico.
Exercício 1 Exercícios
A U L A
13
Analise as perspectivas e escreva, na linha ao lado de cada desenho, o tipo de
corte composto imaginado em cada caso.
a) ..........................................................................................
b) ..........................................................................................
c) ..........................................................................................
Exercício 2
Analise as vistas ortográficas e escreva na linha ao lado de cada desenho o
tipo de corte composto imaginado em cada caso.
a) ..........................................................................................
b) ..........................................................................................
c) ..........................................................................................
A U L A Exercício 3
Analise as vistas ortográficas e resolva as questões que vêm a seguir.
13
Exercício 4
Analise as perspectivas e represente, nas vistas ortográficas correspondentes,
as partes maciças atingidas pelos cortes.
a)
b)
c)
Exercício 5 A U L A
13
Analise as perspectivas com indicação dos locais por onde passam os planos
de corte e faça, nas vistas ortográficas, o que é pedido.
a) Represente a indicação dos planos de corte.
b) Hachure as partes maciças atingidas pelos cortes.
c) Escreva o nome do corte, no local apropriado.
a)
b)
c)
A UA UL L AA
14
14
Meio-corte
Você deve ter respondido que não é possível imaginar a aplicação de meio-
corte, pois este modelo é simétrico apenas longitudinalmente. Portanto, não
apresenta as condições para aplicação de meio-corte.
Representação do meio-corte
Acompanhe a aplicação do meio-corte em um modelo simétrico nos dois
sentidos.
14
A linha traço e ponto estreita, que divide a vista frontal ao meio, é a linha de
simetria.
simetria
As partes maciças, atingidas pelo corte, são representadas hachuradas
hachuradas.
O centro dos elementos internos, que se tornaram visíveis com o corte, é
indicado pela linha de centro
centro. Neste exemplo, os elementos que ficaram visíveis
com o corte são: o furo passante da direita e metade do furo central.
Metade da vista frontal não foi atingida pelo meio-corte: o furo passante da
esquerda e metade do furo central não são representados no desenho. Isso ocorre
porque o modelo é simétrico. A metade da vista frontal não atingida pelo corte
é exatamente igual à outra metade. Assim, não é necessário repetir a indicação
dos elementos internos na parte não atingida pelo corte. Entretanto, o centro dos
elementos não visíveis deve ser indicado.
Quando o modelo é representado com meio-corte, não é necessário indicar
os planos de corte. As demais vistas são representadas normalmente.
Analise mais uma vez a perspectiva do modelo e, ao lado, suas vistas
ortográficas.
Verificando o entendimento A U L A
14
Pense e responda.O modelo abaixo pode ser representado com meio-corte?
Por quê?
Resposta: ..........................................................
Verificando o entendimento
Complete o desenho da vista frontal representando o meio-corte.
Se você fez o exercício corretamente, a vista frontal deve ter ficado como
mostra o desenho a seguir:
A U L A Meio-corte nas vistas do desenho técnico
Sempre que a linha de simetria que atravessa a vista em corte for vertical
vertical, a
parte representada em corte deve ficar à direita
direita, conforme recomendação da
ABNT.
Quando o observador imagina o meio-corte vendo o modelo de lado, o meio-
corte deve ser representado na vista lateral esquerda.
14
Assim, a parte em corte deve ser representada no desenho à direita.
Quando a linha de simetria que atravessa a vista em corte estiver na posição
horizontal, a metade em corte deve ser representada na parte inferior do desenho,
abaixo da linha de simetria. É isso que você pode observar, analisando a vista
frontal em meio-corte, no exemplo a seguir.
Exercício 1 Exercícios
Analise as vistas ortográficas e faça um traço embaixo das palavras que
respondem corretamente às perguntas.
14
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Exercício 3
Imagine que a peça abaixo sofreu meio-corte, vista de cima. Complete, no
desenho técnico, a vista atingida pelo corte.
Exercício 4 A U L A
14
Analise as perspectivas e assinale com X as que correspondem a modelos ou
peças que podem ser representados em meio-corte.
a) ( )
b) ( )
c) ( )
A UA UL L AA
15
15
Corte parcial
15
Verificando o entendimento
A linha de ruptura pode ser representada por: uma linha contínua
...................................., irregular, ......................................................... ou por uma
linha contínua estreita em ..............................
Outra coisa muito importante que você deve observar é que, na representa-
ção em corte parcial, não aparece o nome do corte. Não é necessário, também,
indicar o corte parcial em outras vistas.
Verificando o entendimento A U L A
Os cortes parciais devem ter sido representados nas vistas frontal e lateral
esquerda respectivamente.
Muito bem!
Ao chegar ao final deste assunto, você ficou conhecendo os tipos de corte que
se pode representar em desenhos técnicos mecânicos.
A U L A Indicação de tipos de materiais no desenho técnico
15 Você já sabe que, nos desenhos técnicos em corte, as hachuras servem para
indicar as partes maciças atingidas pelo corte. Além disso, as hachuras podem
ser utilizadas para indicar o tipo de material a ser empregado na produção do
objeto representado. Nos cortes que você estudou até agora foi usada a hachura
que indica qualquer material metálico
metálico, conforme estabelece a norma
NBR 12.298 / 1991, da ABNT.
Dependendo da
conveniência, a
inclinação da hachura
pode aparecer invertida
invertida.
15
Complete as frases nas linhas indicadas, escrevendo as alternativas corretas.
a) A linha que, no corte parcial, separa a parte cortada da parte não cortada
chama-se...........................
· linha de corte;
· linha de ruptura;
· linha para arestas e contornos não visíveis.
b) O corte parcial pode ser imaginado quando................................
· os elementos internos concentram-se em partes determinadas da peça;
· se quer mostrar apenas metade da peça
c) Os elementos internos da peça não atingidos pelo corte parcial .................
· devem ser representados na vista ortográfica pela linha para arestas e
contornos não visíveis;
· não precisam ser representados no desenho técnico.
Exercício 2
Assinale com um X as linhas usadas em desenhos técnicos mecânicos para
indicar cortes parciais:
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
Exercício 3
Analise a perspectiva e faça hachuras, no desenho técnico, nas partes maciças
atingidas pelos cortes parciais.
Exercício 4
Analise as vistas ortográficas e assinale com um X o tipo de material usado
na produção da peça correspondente.
a) ( ) metal
b) ( ) plástico
c) ( ) cerâmica
d) ( ) madeira
A UA UL L AA
16
16
Seção e encurtamento
Representação em seção
16
do por um plano de corte transversal. Analise a perspectiva do modelo, atingida
pelo plano de corte e, embaixo, as suas vistas ortográficas com a representação
do corte na vista lateral.
Note que, ao lado da vista frontal está representada a seção AA. Esta seção
mostra a parte maciça atingida pelo plano de corte. A seção representa o perfil
interno rebatido da peça ou de uma parte da peça.
A indicação da seção representada pela linha traço e ponto com traços largos
nas extremidades aparece na vista frontal, no local onde se imaginou passar o
plano de corte.
A linha de corte onde se imagina o rebatimento da seção deve ser sempre no
centro do elemento secionado.
Enquanto a representação em corte mostra as partes maciças atingidas pelo
corte e outros elementos, a representação em seção mostra apenas a parte
atingida pelo corte.
Resolva o exercício, para não esquecer.
A U L A Verificando o entendimento
Nos desenhos técnicos de peças a seção pode ser representada: fora da vista,
dentro da vista ou interrompendo a vista.
16
cruzam em diagonal? Essas duas linhas contínuas estreitas, que aparecem
cruzadas na vista frontal, indicam que a superfície assinalada é plana, derivada
de uma superfície cilíndrica.
Em desenho técnico, quando queremos indicar que uma superfície é plana,
obtida a partir de superfície cilíndrica, utilizamos essas duas linhas cruzadas.
Veja, a seguir, outra maneira de posicionar a seção fora da vista.
Neste caso, a seção aparece ligada à vista por uma linha traço e ponto estreita,
que indica o local por onde se imaginou passar o plano de corte.
Uma vez que a relação entre a seção e a parte da peça que ela representa é
evidente por si, não é necessário dar nome à seção.
16 próximas da vista e ligadas por linha traço e ponto; em posições diferentes mas,
neste caso, identificadas pelo nome. Compare as duas formas de representação,
a seguir:
Verificando o entendimento
Fig. A
Fig. B
Acompanhe as explicações e confira seu desenho: a seção AA representa o A U L A
16
perfil da espiga redonda com rebaixo. Sabemos que há um rebaixo por causa das
linhas cruzadas, que são indicadoras de superfície plana. A seção BB representa
o perfil da parte cilíndrica, atravessada por um rasgo de forma retangular.
Na figura B , as seções devem ser representadas rebatidas, próximas da vista
frontal. Não há, portanto, necessidade de indicar o plano de corte nem os nomes
das seções. Veja como deve ter ficado seu desenho:
Verificando o entendimento
Observe a perspectiva, em corte, e represente, na vista ortográfica, a
seção correspondente.
A U L A Muito bem! O perfil que você representou deve ter ficado com a forma abaixo.
16
Verificando o entendimento
Antes de conferir sua resposta observe que a vista superior não apresenta
linhas de ruptura. Basta representar a seção em uma das vistas do desenho
técnico.
Agora confira. Sua vista frontal deve ter ficado como o desenho a seguir.
Outra possibilidade é que você tenha representado a linha de ruptura em
ziguezague.
A U L A
16
Seções enegrecidas
Quando a área da seção é a de um perfil de pouca espessura, ao invés de se
representarem as hachuras, o local é enegrecido
enegrecido.
As seções enegrecidas tanto podem ser representadas fora das vistas
como dentro das vistas, ou, ainda, interrompendo as vistas. Veja um exemplo
de cada caso.
Encurtamento
Certos tipos de peças, que apresentam formas longas e constantes, podem
ser representadas de maneira mais prática.
O recurso utilizado em desenho técnico para representar estes tipos de peças
é o encurtamento.
A representação com encurtamento, além de ser mais prática, não apresenta
qualquer prejuízo para a interpretação do desenho.
Nem todas as peças podem ser representadas com encurtamento. A seguir
você vai conhecer as condições para que se possa usar este tipo de representação.
16 sua interpretação.
Verificando o entendimento
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( )
16
altura e da largura da peça. Pode-se, também, imaginar mais de um encurtamen-
to no mesmo sentido, como mostra o desenho a seguir.
Verificando o entendimento
Verifique se acertou. Nos espaços em branco você deve ter escrito: dois e
comprimento
comprimento. Confirme a resposta, analisando o desenho abaixo.
A U L A Representação do encurtamento no desenho técnico
16
Note que a peça está representada através da vista frontal. Neste desenho
estão representados 4 encurtamentos e 4 seções. Duas seções estão indicadas na
vista frontal e representadas fora da vista: Seção AA e Seção BB. Uma seção
aparece rebatida dentro da vista. Quando a seção vem rebatida na vista, não é
necessário dar-lhe um nome. Por fim, observe que no encurtamento da parte
inclinada aparece representada a quarta seção.
Analise o próximo desenho e procure identificar, você mesmo, as seções e os
encurtamentos representados.
Verificando o entendimento
Estude as vistas ortográficas e faça o que é pedido:
16
Exercícios Exercício 1
Analise as vistas ortográficas e escreva:
(C) para as que apresentam corte
(S) para as que apresentam seção
( )
( )
( )
Exercício 2 A U L A
16
Complete as frases escolhendo a alternativa correta.
a) O contorno da seção é representado por meio de .......................
l uma linha contínua larga;
l uma linha contínua estreita.
b) Quando a seção aparece interrompendo a vista, a linha que indica a
interrupção é.................................
l a linha de ruptura
l a linha indicativa de corte
c) Para indicar que uma superfície é plana, derivada de uma superfície
cilíndrica, no desenho técnico utilizamos..........................................
l linhas grossas em diagonal;
l duas linhas estreitas cruzadas em diagonal;
d) Quando a seção é representada dentro da vista .....................................
l é necessário identificar o nome da seção
l não é necessário identificar o nome da seção
Exercício 3
Analise a perspectiva em corte e complete, na vista ortográfica, a represen-
tação da seção dentro da vista.
Exercício 4
Analise as vistas ortográficas e escreva, nas linhas indicadas, a localização
das seções.
a) b)
c) d)
A U L A Exercício 5
Analise a perspectiva em corte e represente as seções: AA e BB, indicadas na
16 vista frontal.
Exercício 6
Analise a perspectiva em corte e represente a seção próxima da vista.
Exercício 7
Analise a perspectiva com indicação do plano de corte e represente, no
quadriculado, a seção enegrecida.
Exercício 8
Assinale com um X as peças que podem ser representadas com encurtamento.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Exercício 9 A U L A
16
Analise a vista ortográfica e escreva C e a frase estiver certa e E se esti-
ver errada.
Exercício 10
Observe que a peça abaixo foi dividida em quatro partes: a , b , c e d . Qual das
partes pode ser representada em encurtamento?
Exercício 11
Analise a peça e complete a frase.
Exercício 12
Quantos encurtamentos foram imaginados na peça abaixo?
a) ( ) cinco
b)
b)( ) dois
c) ( ) quatro
A U L A Exercício 13
As vistas ortográficas abaixo mostram uma peça onde foi imaginado um
Exercício 14
Analise o modelo em perspectiva e represente a seção e o encurtamento no
desenho técnico.
Exercício 15
Analise as vistas ortográficas e complete as frases.
18
18
Vistas auxiliares
Você deve estar lembrado que faces oblíquas não são representadas em
verdadeira grandeza nas vistas ortográficas normais. Os elementos dessas faces
oblíquas aparecem deformados e superpostos, dificultando a interpretação do
desenho técnico.
Fig. A
18
tipo especial de projeção ortográfica que permite simplificar a representação e a
interpretação de desenhos desse tipo de peças. É a projeção ortográfica com
vistas auxiliares que você vai aprender nesta aula.
18 Verificando o entendimento
No desenho abaixo, escreva os nomes dos planos de projeção nas linhas
indicadas.
Examine novamente as projeções da peça com uma face oblíqua nos planos:
vertical, horizontal e auxiliar.
Você reparou que, neste caso, a projeção da vista lateral foi omitida? Isso A U L A
18
ocorre porque a face lateral da peça fica melhor representada em verdadeira
grandeza, no plano de projeção auxiliar. A seguir, você verá como se faz a
representação das vistas ortográficas desta peça, em desenho técnico. Para isso,
é necessário imaginar o rebatimento dos planos de projeção.
O modo de rebater os planos de projeção é semelhante ao rebatimento que
você aprendeu ao estudar as aulas de Projeção ortográfica: o plano de projeção
vertical fica fixo; o plano de projeção horizontal gira para baixo; e o plano de
projeção auxiliar, neste caso, gira para a direita. Veja as indicações de rebatimento,
na ilustração.
18
Verificando o entendimento
Analise as vistas ortográficas representadas a seguir.
Numa projeção normal, tanto a vista superior como a vista lateral seriam
representadas deformadas. Para representar as duas faces oblíquas em verda-
deira grandeza, são necessários dois planos de projeção auxiliares, paralelos a
cada uma das faces oblíquas. Veja, no próximo desenho, os dois planos de
projeção auxiliares.
Agora, analise as projeções das faces oblíquas nos dois planos. Observe
que o plano a foi rebatido para cima de modo a mostrar a projeção da face
oblíqua A·
A·.
A U L A Veja a seguir, a projeção ortográfica completa da peça nos planos em
perspectiva.
18
18
Observe a peça abaixo e assinale com um X as letras que identificam faces
oblíquas.
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
e) ( )
Exercício 2
Escolha a alternativa que completa a frase corretamente: A projeção ortográ-
fica de peças com faces oblíquas, nos planos: vertical, horizontal e lateral
....................................
l reproduz a peça em verdadeira grandeza.
l representa as partes oblíquas deformadas.
Exercício 3
Analise as perspectivas e assinale com um X as que correspondem a peças
com faces oblíquas.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Exercício 4
Analise o desenho abaixo e responda:
a) Qual a letra que identifica uma face oblíqua?
b) Que nome recebe o plano inclinado b?
A U L A Exercício 5
Observe o desenho em perspectiva (modelo de plástico nº 36) abaixo e
Exercício 6
Analise as vistas ortográficas e responda às questões:
Exercício 7
Analise a perspectiva e complete a vista auxiliar e a vista superior.
Exercício 8 A U L A
18
Analise a perspectiva, a vista superior, a vista auxiliar e complete a vista
frontal.
Exercício 9
Assinale com um X as peças com duas ou mais faces inclinadas.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Exercício 10
Analise a perspectiva abaixo e complete a vista auxiliar com as linhas que
faltam.
A U L A Exercício 11
Analise as vistas ortográficas abaixo e assinale com um X a perspectiva
18 correspondente.
a) ( )
b) ( )
c) ( )
Exercício 12
Analise as vistas ortográficas e responda às questões:
a) Qual a vista omitida neste desenho?
b) Quais as vistas representadas neste desenho?
c) Quantos planos auxiliares de projeção foram imaginados?
d) Quais as vistas interrompidas pela linha de ruptura?
A UU
A L AL A
19
19
Projeção com rotação
Observe que o segmento AB, que determina a distância entre dois furos da
peça, é maior na vista frontal do que na vista superior. Isso ocorre porque, na
vista frontal, a parte oblíqua aparece representada em verdadeira grandeza.
Na vista superior a parte oblíqua aparece encurtada. O mesmo ocorre com A U L A
19
o segmento CD (diâmetro da parte cilíndrica), que na vista frontal é representado
em verdadeira grandeza e na vista superior aparece menor que na vista frontal.
Para que os segmentos AB e CD sejam representados em verdadeira
grandeza, também na vista superior, é necessário imaginar a rotação da parte
oblíqua. Observe a ilustração a seguir, que mostra a rotação da parte oblíqua.
19 em verdadeira grandeza.
Observe novamente a perspectiva da peça e, ao lado, as vistas ortográficas
correspondentes.
Verificando o entendimento
Fig. A Fig. B
19
superior. A vista onde se imaginou a rotação da parte oblíqua é a vista frontal.
A vista onde a parte oblíqua aparece representada com rotação é a vista
superior. Tanto na vista frontal como na vista superior a parte oblíqua aparece
representada em verdadeira grandeza.
Você deve ter notado que as nervuras A e C estão oblíquas em relação ao eixo
da peça, que segue a direção da nervura B . Veja primeiro como ficaria a projeção
ortográfica normal desta peça.
19
Verificando o entendimento
19
mais fácil interpretar os desenhos quando seus elementos estão representados
em verdadeira grandeza. Para representar a orelha C em verdadeira grandeza,
devemos imaginar a sua rotação na vista superior. Com a rotação da orelha, a sua
representação na vista frontal fica em verdadeira grandeza.
Lembre-se: na vista superior, a rotação é apenas imaginada. Esta vista é
representada em projeção ortográfica normal.
Agora, veja como deve ter ficado o seu desenho.
19
Pense e responda:
Verificando o entendimento
Exercícios
Exercício 1
Analise as vistas ortográficas e assinale com X a(s) que está(ão) represen-
tada(s) com rotação de partes.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Exercício 2 A U L A
19
Escreva C nos parênteses, em frente à(s) frase(s) correta(s) e E em frente às
frase(s) errada(s)
a) ( ) Qualquer peça com face oblíqua pode ser representada, em projeção
ortográfica, com rotação de parte
b) ( ) Na projeção com rotação, a parte oblíqua é representada em verda-
deira grandeza em todas as vistas.
c) ( ) A rotação da parte oblíqua é feita imaginando-se um giro, até que
essa parte fique sobre o eixo principal da peça.
d) ( ) Na projeção ortográfica de peças com elementos oblíquos, todas as
vistas devem ser representadas com rotação.
e) ( ) Deve-se imaginar a rotação do elemento oblíquo para que sua proje-
ção ortográfica seja representada em verdadeira grandeza.
Exercício 3
Analise as vistas ortográficas e assinale com um X as alternativas corretas.
Exercício 4
Analise as vistas ortográficas e complete a frase.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Exercício 6
Analise as vistas ortográficas abaixo e responda:
Exercício 7
Compare a perspectiva com as vistas ortográficas correspondentes. Comple-
te o traçado da vista frontal, sabendo que esta peça está representada com
rotação de elemento.
Exercício 8 A U L A
19
Analise a perspectiva da peça abaixo, com indicação de corte, e depois
complete a frase.
Exercício 9
Analise as vistas ortográficas abaixo e indique N nas que mostram projeção
normal e R nas que mostram projeção com rotação.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
A U L A Exercício 10
No desenho abaixo, complete o traçado da vista frontal, em corte. O furo E
Exercício 11
Observe a vista frontal representada a seguir e assinale com um X a lateral
que lhe corresponde.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
A
A UU
L AL A
20
20
Representações
especiais
tos da peça. Por isso, você aprendeu a interpretar vistas auxiliares e projeção
com rotação
rotação, que são tipos especiais de projeção ortográfica. Mas, às vezes,
dependendo das características da peça, nem as vistas auxiliares, nem a
projeção com rotação permitem mostrar com clareza todos os elementos que
se quer analisar. Veja a peça abaixo, por exemplo.
20
Nossa aula Observe a peça representada em perspectiva, a seguir.
As faces desta peça são paralelas aos planos de projeção. Apesar disso, a
interpretação de seus elementos em projeção ortográfica normal fica bastante
prejudicada. Veja.
20
representados no plano lateral direito pela linha para arestas e contornos visíveis.
Agora, imagine o observador vendo a parte lateral esquerda da posição B , na
direção indicada pela seta.
20 setas e letras que indicam a posição e direção de onde foram projetadas as vistas
são mantidas no desenho técnico definitivo.
As vistas especiais são identificadas pela expressão: Vista de...
de..., seguida da
letra correspondente.
Na representação em projeção ortográfica especial, as vistas aparecem dis-
postas no local mais conveniente para a sua interpretação.
Verifique se você entendeu resolvendo as questões a seguir.
Verificando o entendimento
Observe o desenho.
20
ortográfica com vistas especiais.
Vistas localizadas
Essa peça é tão simples que nem é necessário representar 3 vistas para
imaginar suas formas.
A U L A
20
Mas, analisando apenas essas duas vistas, não dá para formar uma idéia
exata do rasgo de chaveta. Então, imaginamos o observador em uma posição que
lhe permita ver a forma do rasgo de chaveta. Em seguida, imaginamos o
rebatimento desse elemento próximo à vista principal. Veja o resultado.
Verificando o entendimento
Analise as vistas ortográficas e faça o que é pedido.
a) Escreva nas linhas indicadas o nome de cada vista representada.
b) Complete a frase: A forma do elemento representado na vista localizada
é .................
20
Vistas parciais
Peças simétricas
Você já sabe que uma peça simétrica, cortada ao meio por um plano
de corte longitudinal ou transversal, fica dividida em duas metades
iguais.
Em desenho técnico, quando a peça é simétrica, podemos desenhar apenas
uma parte da peça para representar o todo.
Meia-vista
Na representação de peças simétricas em meia-vista apenas metade da
vista é desenhada. Vamos analisar a representação de um suporte. Veja suas
vistas: frontal e superior.
Agora veja três maneiras diferentes de representar esta peça com meia-vista.
Na figura B , a vista frontal aparece representada com corte total. Neste caso,
apenas a metade posterior da vista superior, aparece representada. A linha de
simetria também foi delimitada pelos dois traços curtos e paralelos em cada
extremidade.
Verificando o entendimento
Complete a representação da meia-vista da figura B , sem delimitar a
linha de simetria.
20
Assinale com um X a alternativa que corresponde à parte simétrica da
meia-vista representada abaixo.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Há casos em que uma única vista é suficiente para dar uma idéia completa da
peça. Se a peça for simétrica, nada impede de representar esta vista única em
meia-vista. Acompanhe um exemplo.
A peça cilíndrica abaixo pode ser representada através de vista única.
Veja, ao lado, a vista frontal correspondente em representação normal,
sem corte.
Nesse caso, a vista frontal pode ser representada em meia-vista, sem qual-
quer prejuízo para a interpretação da peça. Compare duas possibilidades.
20 1
simplificada se a peça por simétrica longitudinal e transversalmente. Apenas 4
da vista é desenhada para representar o todo. Ao analisar uma quarta parte da
vista você deve imaginar que a peça foi dividida em quatro partes iguais, mas
apenas uma delas foi representada. Veja um exemplo.
A peça seguinte é composta por formas cilíndricas com um furo passante
quadrangular. Trata-se de uma peça simétrica. Observe a peça em perspectiva e,
ao lado, duas vistas normais: vista frontal e vista lateral esquerda.
Cada uma dessas quatro partes representa uma quarta parte de vista. Veja,
a seguir, a representação ortográfica da peça com quarta parte de vista.
20
Assinale com um X a perspectiva correspondente ao desenho técnico da peça.
a) ( )
b) ( )
c) ( )
Exercício 2
Assinale com um X a alternativa que corresponde às vistas ortográficas
representadas.
20 as vistas especiais.
Exercício 4
Analise as vistas ortográficas e escreva C se a frase estiver certa ou E se a frase
estiver errada.
20
Assinale com um X o(s) desenho(s) que apresenta(m) vista localizada.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Exercício 6
Escreva nas linhas indicadas, os nomes das vistas ortográficas representadas
no desenho.
Exercício 7
Analise a perspectiva e assinale com X as vistas ortográficas que lhe
correspondem.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
A U L A Exercício 8
Assinale com um X a perspectiva que corresponde às vistas ortográficas
20 representadas.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
Exercício 9
Assinale com um X a(s) peça(s) que podem ser representadas com vistas
parciais (meia-vista ou 1/4 de vista)
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Exercício 10
20
Os conjuntos de vistas ortográficas abaixo são identificados pelas letras:
a, b
b, cc. Escreva, nos parênteses, a letra que corresponde ao conjunto para o
qual a frase é verdadeira.
a) ( ) b) ( ) c) ( )
Exercício 12
Assinale com um X o desenho que corresponde à parte simétrica da meia-vista
representada abaixo.
a) ( ) b) ( )
c) ( ) d) ( )
Exercício 13
No desenho abaixo a vista frontal aparece representada em corte e a vista
lateral esquerda em meia-vista. Represente, no quadriculado ao lado, a
mesma vista frontal representada em meia-vista e a lateral representada por
quarta parte de vista. Use os dois traços curtos e paralelos para delimitar as
linhas de simetria.