Teste Diag 7 Ano
Teste Diag 7 Ano
Teste Diag 7 Ano
Grupo I
Oralidade
Para responderes aos itens que se seguem, observa o vídeo “Irmãos Costa. Um
remador num barco de dois”.
https://www.tsf.pt/desporto/interior/irmaos-costa-um-remador-num-barco-de-dois-
9330615.HTML (até ao minuto 3.30)
Os irmãos
Dois irmãos Costa trabalham
Sonhar
unidos na alta para a
é acreditar
competição Grupo II - Texto A excelência
1
Conto Contigo 7
2
Conto Contigo 7
3. Assinala com X a opção que completa a frase. As autoras do texto referem a dor, o
medo e a alegria (linha 13) para
A dar exemplos do que se sente quando há empatia.
B enumerar as fases do desenvolvimento das emoções.
C descrever as reações dos bebés na maternidade.
D explicar o que são os «neurónios-espelho».
Grupo II - Texto B
A Rosa já não cabe na alcofa. Bate com a cabeça e com os pés, e lá começa o
berreiro do costume. Por isso a mãe passou-a para a cama de grades que foi minha e já
estava no quarto desde que a Rosa nasceu.
Eu sei que alguns casacos que ela veste também foram meus, e acho graça pensar
como cabia eu dentro deles, que à Zica devem servir … Mas a mãe está constantemente
a dizer que a roupa deixa de lhe servir de um dia para o outro, e que é sempre preciso
estar a comprar coisas novas, e que por isso é que é tão caro ter um filho. Isto para não
falar das papas. E das latas de leite que enchem a despensa. E de todas as vezes que
tem de ir ao médico, mesmo que não esteja doente.
É claro que também a mim as roupas deixam de servir. Mas sempre aguentam um
ano ou coisa assim. E a minha mãe lá consegue pôr bainhas abaixo, inventar bainhas
onde elas não existem, alargar, tirar daqui para pôr ali, e sobretudo dizer-me
- Tem paciência, isto ainda tem de aguentar até ao fim do ano, que já não vale a
pena comprar roupa antes do Inverno.
`Rosa é que é inútil a gente pedir que tenha paciência. Além de não entender, ela
cresce todos os dias enquanto eu, segundo li não sei onde, só cresço uns três centímetros
por ano.
Gostava mesmo de saber se a Rosa não entendo aquilo que se lhe diz. No outro
dia riu-se só porque lhe chamei tonta. Mas teria ela percebido ou riu só por ter achado
graça aos sons?
3
Conto Contigo 7
Quando chego da escola vou muitas vezes para junto dela colar cromos ou fazer
fichas de matemática, e começo a contar-lhe histórias. Já lhe expliquei que sou irmã dela,
que sou muito mais velha, mulher quase. Já lhe disse também que fui eu que para ela
escolhi o nome e que se ela não gostar dele quando crescer é porque tem mau gosto. Ela
ouve (ouvirá?) e lá vai palrando ao mesmo tempo que brinca com as mãos e os pés, os
seus brinquedos preferidos…
E vou-lhe assim contando as minhas histórias – que eu já li mais livros do que um
professor, um rei ou um presidente da república.
E de vez em quando, sempre que o sono não vem estou na cama, farto-me de
viajar por países que não estão no mapa. Já descobri tantos que é possível que um dia
me façam também uma estátua como fizeram ao Infante D. Henrique. Só espero é que
ninguém se lembre de me pôr na cabeça um chapéu como o dele.
Alice Vieira, Rosa minha irmã Rosa, 30.ª edição. Lisboa., Editorial Caminho. 2016
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Conto Contigo 7
“Por isso a mãe passou-a para a cama de grades que foi minha (…) segundo li
não sei onde, só cresço uns três centímetros por ano.”
Grupo IV - Escrita
No livro de Alice Vieira, “Rosa, minha irmã Rosa”, a protagonista relata episódios
da sua vida, partilhados com a família.
Escreve um texto narrativo em que contes um episódio interessante ou divertido
passado com os teus familiares.
O teu texto, com um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras, deve incluir:
– a situação inicial desse episódio;
– o desenvolvimento da ação (as peripécias);
– o desfecho do episódio.