SEDF Diretrizes Escolarização Na Socioeducação
SEDF Diretrizes Escolarização Na Socioeducação
SEDF Diretrizes Escolarização Na Socioeducação
ESCOLARIZAÇÃO NA SOCIOEDUCAÇÃO
Colaboradores
Álvaro Sebastião Teixeira Ribeiro; Ana Clara Manhães Mendes; Claudia Garcia
de Oliveira Barreto (COEDH); Clayton Meiji Ito, UNIRE; Daniela Gomes do
Nascimento; Erisevelton Silva Lima, SUBEB; Heber Jones Matos Lima, NAI;
Lis de Sousa Castelar Monforte, UIPSS; Lúcia Cristina da Silva Pinho, COSINE-
SUPLAV; Gabriel Baudson Godoi e Silva, UIPSS; Marilene Mendes da Silva,
UIP; Omara Sousa Castellar Barroso, UIPSS; Radson Lima Vila Verde, Rogério
de Andrade Córdova, UnB. Sérgio Luiz Antunes Neto Carreira.
Revisão Final
Capa e diagramação
APRESENTAÇÃO 07
1 ESCOLARIZAÇÃO NA SOCIOEDUCAÇÃO 09
1.1 Marco Legal 09
1.2 Marco Histórico da Escolarização de Adolescentes/Jovens com
Privação de Liberdade no Distrito Federal 15
2 MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: CONTEXTOS E PARTÍCIPES 18
2.1 A Condição de Conflito com a Lei 22
2.2 Perfil do Socioeducando no Distrito Federal 25
2.3 Perfil dos Profissionais da Educação Atuantes na Socioeducação 30
2.4 Redes de Apoio à Escolarização na Socioeducação 34
2.5 Breves Elementos de Justiça Juvenil à Luz da Criminologia
Crítica 37
3 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO
SOCIOEDUCATIVAS 39
3.1 Progressão Continuada 42
3.2 Educação Integral e em Tempo Integral nas Unidades de
Internação do Distrito Federal 45
3.2.1 Profissionalização e Trabalho: Inserção no Mundo do Trabalho 50
4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA SOCIOEDUCAÇÃO 53
5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 58
5.1 Estratégias de Reagrupamentos Interclasse e Intraclasse 60
5.2 Projeto Interventivo 63
5.3 Contrato Didático 64
5.4 Atividades Diversificadas 66
5.5 Avaliação para as Aprendizagens na Socioeducação 72
5.5.1 Conselho de Classe 82
5.6 A Escolarização de Adolescentes, Autores de Atos Infracionais
na Semiliberdade e no Meio Aberto 84
5.7 A Escolarização de Adolescentes na Medida Processual
Cautelar de Internação Provisória 88
6 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: ESPAÇO-TEMPO PARA
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 94
6.1 Coordenação Pedagógica Intrasetorial 95
6.2 Coordenação Pedagógica Intersetorial 101
CONSIDERAÇÕES FINAIS 105
REFERÊNCIAS 107
APÊNDICES 114
ANEXOS 116
DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ESCOLARIZAÇÃO
NA SOCIOEDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
faz importante gesto no sentido de garantir a qualidade da
escolarização dos adolescentes que cometeram ato infracional,
ao apresentar estas Diretrizes Pedagógicas que articulam os
pressupostos teórico-metodológicos do Currículo em Movimento
(DISTRITO FEDERAL, 2014a) das Diretrizes Pedagógicas Professor
Carlos Mota (DISTRITO FEDERAL 2012, 2014c), das Diretrizes de
Avaliação Educacional (DISTRITO FEDERAL, 2014b) à política do
Sistema Nacional do Atendimento Socioeducativo.
O objetivo destas Diretrizes é orientar a organização do
trabalho pedagógico nas Unidades de Internação Socioeducativas
e de Internação Cautelar e nas escolas que recebem adolescentes
que cumprem medidas socioeducativas de semiliberdade, de
liberdade assistida e de prestação de serviço à comunidade,
sempre na perspectiva da educação integral, que considera o
sujeito em formação como ser multidimensional.
Ao evocarmos esses balizadores, estamos reafirmando
a afiliação teórica destas Diretrizes Pedagógicas à Pedagogia
Histórico-Crítica e à Psicologia Histórico-Cultural, aportes
teórico-metodológicos das práticas educativas desenvolvidas
em toda a Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, inclusive
nos Núcleos de Ensino (NUEN) das Unidades de Internação
Socioeducativas e de Internação Cautelar.
Neste documento, apresentamos o fenômeno da
socioeducação e da justiça juvenil, discutimos a função social da
escola na rede e detalhamos pressupostos teórico-metodológicos
para a organização do trabalho pedagógico. A perspectiva é
institucionalizar as práticas e subsidiar a organização do trabalho
pedagógico em contexto específico, como o da escolarização
em uma Unidade de Internação, ou em escolas da rede pública
regular de ensino que recebem adolescentes em cumprimento
de medidas socioeducativas.
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1. ESCOLARIZAÇÃO NA SOCIOEDUCAÇÃO
1.1 Marco legal
O artigo 205 da Constituição Federal (CF) preceitua que
a educação, direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O artigo 206, inciso I, da CF determina que o ensino deve
ser ministrado com base no princípio da igualdade de condições
para o acesso e a permanência na escola. O artigo 208, incisos
I e V, informa que o dever do Estado com a educação será
efetivado mediante a garantia da Educação Básica obrigatória
e gratuita, assegurada sua oferta gratuita para todos os que
a ela não tiveram acesso na idade própria ou aos níveis mais
elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo
a capacidade de cada um.
O artigo 227 da Carta Magna dispõe que é dever da
família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária, além de protegê-los de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
O artigo 53, inciso I, do Estatuto da Criança e do
Adolescente garante à criança e ao adolescente o direito à
educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa,
preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho, assegurando-lhes a igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola. E o artigo 123 preceitua que
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1 - Observar a Orientação Pedagógica: Projeto Político-Pedagógico e Coordenação Pedagógica nas escolas (SEEDF, 2014).
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Conhecimentos Características
- Domínio dos conhecimentos teórico-
científicos de sua área de formação e atuação
Específicos da
para garantir que os socioeducandos se
área de formação
apropriem dos conhecimentos científicos
historicamente constituídos.
- Compreensão da função social da escola
- Compreensão da relação entre os processos
ensino-aprendizagem e desenvolvimento
humano
- Capacidade de análise crítica sobre
o fenômeno da violência, pobreza e
criminalidade
- Compreensão da adolescência como
fenômeno sociocultural
- Compreensão dos princípios estruturantes do
SINASE e do ECA
Teórico- - Clareza do papel da escolarização no
pedagógicos processo socioeducativo
- Habilidade em desenvolver metodologias
pedagógicas ativas
- Habilidade no trabalho colaborativo e
metodologias baseadas em projetos
- Habilidade para a criação de estratégias
pedagógicas inovadoras
- Compreensão da concepção e das práticas
de avaliação formativa
- Habilidade para fazer a transposição didática
dos conhecimentos científicos
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3 - Unidades Escolares da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal responsáveis pelos Núcleos de Ensino das Unidades de
Internação Socioeducativas do DF por meio das Portarias Conjuntas SEDF/SECriança n° 08/2013 e n° 03/2014.
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Prática Social
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4 - Ver Diretrizes de Avaliação Educacional: aprendizagem institucional em larga escala (SEEDF, 2014a).
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b) Reagrupamento Intraclasse
O reagrupamento intraclasse consiste na formação de
grupos de estudantes de uma mesma turma, de acordo com
suas dificuldades de aprendizagem ou suas potencialidades
para a realização de atividades diversificadas. As intervenções
pedagógicas serão definidas e planejadas pelo docente, de
acordo com o resultado da avaliação diagnóstica, a partir da
qual serão estabelecidos os objetivos e as estratégias didáticas a
serem desenvolvidas. O reagrupamento intraclasse pode ocorrer
de duas maneiras: com equipes fixas e flexíveis.
O reagrupamento intraclasse com equipes fixas consiste em
distribuir os estudantes da mesma turma em grupos de cinco a
sete alunos, durante um período de tempo definido pelo professor
(dias, semana, mês, bimestre). Cada professor pode planejar,
junto com os estudantes, as funções que desempenharão no
grupo (secretário, coordenador, redator, relator), alternando-as
para que todos exerçam papéis diferentes durante o ano letivo.
Esta prática corrobora o trabalho colaborativo na sala de aula.
O reagrupamento intraclasse com equipes flexíveis implica
a constituição de grupos de dois ou mais componentes com o
objetivo de desenvolver uma determinada atividade. Os dados
da avaliação diagnóstica podem indicar a composição desses
grupos, sendo organizados com estudantes que apresentam
a mesma dificuldade de aprendizagem ou com estudantes
que evidenciam diferentes níveis de aprendizagem, para que
possam ajudar-se mutuamente e, ao mesmo tempo, auxiliar o
professor na orientação daqueles que ainda não se apropriaram
de determinado conteúdo.
No intuito de ilustrar essas possibilidades, apresentamos
um exemplo de reagrupamento intraclasse feito em uma
unidade escolar da rede pública de ensino do DF.
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Saúde e Conhecimentos
Identificação Subjetividade
medicação acadêmicos
- Nome, filiação, -Recomendação - Leitura, - Medos,
endereço, idade, médica, escrita, anseios,
sexo, nível de doenças produção oral, fobias,
escolaridade, breve existentes, raciocínio desejos,
histórico de seu drogas, lógico- vínculos
percurso escolar, utilização de matemático, afetivos.
históricos de medicamentos. letramentos
reprovação, evasão - Consulta diversos
ou transferência ao PIA do (usos dos
à revelia de seus estudante. conhecimentos
interesses e ou de em situações
seus familiares, práticas da
disciplinas em que vida).
tem maior facilidade - Interesses
e maior dificuldade. diversos:
- Documento profissional,
comprobatório de atividades
escolaridade e ou artísticas,
local onde estudou musicais ou
antes de vir para a esportivas.
unidade. -Dificuldades de
- Configuração aprendizagem
do grupo familiar, evidenciadas.
incluindo dados,
como: tem prole,
companheiro ou
companheira, etc.
b) Estudos de casos
Defendemos, entre os tempos e espaços existentes para
o planejamento do trabalho docente, que se reservem períodos
sistemáticos para estudo e pesquisa de diferentes experiências
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SISTEMA
ÚNICO
SISTEMA
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EDUCACIONAL
SAÚDE
SINASE
SISTEMA
ÚNICO
DE
SISTEMA
DE
ASSISTÊNCIA
JUSTIÇA
E
SOCIAL
SEGURANÇA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O sociólogo da educação Françoise Dubet alerta-nos para
o fato de que “a escola [...], cada vez mais, tem dificuldade
em administrar as relações entre o interior e o exterior, entre o
mundo escolar e o mundo juvenil. [...]. A tensão entre o aluno e
o adolescente está no centro da experiência escolar” (1998, p. 28).
Dayrell (2007, p. 1117), discutindo se a Escola faz as
juventudes, relata o processo de massificação do acesso à escola
pública para concluir que, “se a escola se abriu para receber um
novo público, ela ainda não se redefiniu internamente, não se
reestruturou a ponto de criar pontos de diálogo com os sujeitos
e sua realidade”. Para o autor, a atual tensão existente entre
a juventude e a escola como um dos sintomas mais comuns
de uma crise da qual a juventude é apenas a “ponta de um
iceberg” e que, “em meio à aparente desordem, eles [os jovens]
podem estar anunciando nova ordem que a instituição escolar
ainda insiste em negar” (Op. cit. 1121).
Lapassade (1968), discutindo a rebeldia juvenil, nos adverte
que Freud, estudando o patológico, nos obrigou a refletir sobre
o dito sadio. De igual forma, pensar uma escola para estudantes
que, em sua maioria, se afastam do padrão esperado de aluno,
nos desafia a (re)pensar a escola para os ditos adaptados.
Conforme observamos dos recortes aqui feitos, o estudante
da socioeducação é um adolescente que, na maior parte das
vezes, apresenta uma grande dificuldade com o ambiente
escolar. Essa realidade se apresenta em suas trajetórias de
repetências, de transferências à revelia de seus interesses ou de
seus familiares, de não frequência, de momentos de evasão do
espaço escolar, de rejeição e descrença na escola.
Assim, não cabe às escolas que atendem a estudantes em
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REFERÊNCIAS
ABRAMOVAY, Miriam (coord.). Escolas Inovadoras:
experiências bem-sucedidas em escolas públicas. Brasília:
UNESCO, MEC, 2004.
AGAMBEN, Giorgio. Infância e História: destruição da
experiência da história. Tradução de Henrique Burigo. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2005.
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir
Pessate (orgs.). Processos de ensinagem na universidade:
pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville,
SC: UNIVILLE, 2005.
BARATTA, Alessandro. Criminologia Crítica e Crítica do
Direito Penal: introdução à sociologia do direito penal. Tradução
de Juarez Cirino dos Santos. 6ª edição. Rio de janeiro: Editora
Revan, 2013.
BORTONI, Neuza Pinto. Contrato didático ou contrato
pedagógico? Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v.4, n.10, p.
93-106, set/dez, 2003.
BOURDIEU, Pierre de. Sistemas de ensino e sistemas de
pensamento. In: Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
BRASIL. CONANDA. Resolução n° 119, 2006.
______. Conselho Nacional de Educação. Resolução do
CNE/CEB nº 07, 2010.
______. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico.1988.
______. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº
8.069/1990. 2ª ed. rev., atual. e ampl. Brasília: Senado Federal,
1997.
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APÊNDICE A
D
Data Procedimentos Data Procedimentos
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________________________________________________________________________
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Docente Responsável
_____________________________________________
Direção e Coordenação Pedagógica
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APÊNDICE B
DADOS DO ESTUDANTE
Nome:
Professores/Grupo
Observação:
Exemplo: O estudante está apto a continuar cursando o Bloco 1 do 3º Ciclo para
Aprendizagem.
Matrícula
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NA SOCIOEDUCAÇÃO
ANEXO 1
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DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ESCOLARIZAÇÃO
NA SOCIOEDUCAÇÃO
História X X
Ciências Humanas
Geografia X X
Ensino Religioso X X
PARTE DIVERSIFICADA
Projeto Interdisciplinar X X
TOTAL DE AULAS SEMANAIS 25 25
TOTAL DE HORAS ANUAIS 800 800
TOTAL DE HORAS do 2º Ciclo – Bloco 2 1.600
OBSERVAÇÕES:
1. O horário de início e término do período letivo é definido pela instituição educacional.
2. O intervalo é de (quinze) 15 minutos, excluídos da carga horária.
3. Caso o estudante não opte pelo Ensino Religioso, de matrícula facultativa, sua carga horária será acrescida no Projeto Interdisciplinar.
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DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ESCOLARIZAÇÃO
NA SOCIOEDUCAÇÃO
História 3 3
Ciências Humanas
Geografia 3 3
Língua Estrangeira 1 1
PARTE DIVERSIFICADA Moderna – Inglês
Ensino Religioso 1 1
25 25
TOTAL DE AULAS SEMANAIS
TOTAL DE HORAS ANUAIS 800 800
TOTAL DE HORAS do 3º Ciclo – Bloco 1 1.600
OBSERVAÇÕES:
1. O horário de início e término do período letivo é definido pela instituição educacional devendo ter o mínimo de 4 horas em cada turno
(matutino/vespertino).
2. O intervalo é de (quinze) 15 minutos, excluídos da carga horária.
3. Caso o estudante não opte pelo Ensino Religioso, de matrícula facultativa, será oferecido Projeto Interdisciplinar, de escolha da Instituição
Educacional.
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Ensino Médio
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