5.1 - Sistema Nervoso

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ES JOSÉ AFONSO 10/11 PROFª SANDRA NASCIMENTO

UNIDADE 4 – Regulação
nervosa e hormonal em I – SISTEMA NERVOSO
animais
Objectivos
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 Compreender que o impulso nervoso é um


sinal electroquímico cujas vias de
comunicação são os neurónios / sinapses /
nervos.

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Sistemas
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 Todos os sistemas biológicos são abertos…

 As trocas que os organismos estabelecem


com o meio conduzem a mudanças
constantes nos seus componentes.

 No entanto os seres vivos possuem


mecanismos que equilibram as alterações
induzidas pelo meio externo, de modo a
manter a constância no meio interno.

 Esta constância designa-se de


homeostasia, que traduz um equilíbrio
dinâmico nos sistemas biológicos.
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Homeostasia
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SOBREVIVÊNCIA DOS SERES VIVOS

MANUTENÇÃO EM EQUILÍBRIO DO MEIO INTERNO - HOMEOSTASIA

Nos seres mais complexos, a homeostasia é coordenada pelo


sistema nervoso e hormonal.

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Sistema nervoso
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Cérebro
ENCÉFALO Cerebelo
Bolbo raquidiano
CENTRAL ( SNC )
MEDULA ESPINAL

SISTEMA
NERVOSO Nervos cranianos ( 12 pares )

PERIFÉRICO ( SNP ) Nervos raquidianos ( 31 pares )

Gânglios nervosos

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Sistema nervoso
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 Sistema nervoso central – processamento e integração de


informações.

 Sistema nervoso periférico – condução de informações de


estímulos desde órgãos receptores até ao sistema nervoso
central e deste aos órgãos efectores (glândulas, músculos).

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Sistema nervoso central
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Cérebro – controla as actividades sensoriais, intelectuais.


ENCÉFALO Cerebelo – coordenação dos movimentos do corpo, manutenção do equilíbrio.
Bolbo raquidiano – coordenação dos reflexos, funções involuntárias.

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Sistema nervoso periférico
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Complexo hipotálamo-hipófise
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 Na base do encéfalo encontra-se o


hipotálamo – centro coordenador
da homeostasia nos vertebrados.
Este encontra-se associado à
hipófise, formando o complexo
hipotálamo-hipófise.

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Transmissão da informação no
sistema nervoso
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Estímulos Reacção

R: receptores;
E: efectores

 Estímulos  receptores sensoriais  vias aferentes ou nervos sensitivos  centro


nervoso / centro coordenador (medula espinal, encéfalo) vias eferentes ou
nervos motores  órgãos efectores ( músculos, glândulas,). Profª: Sandra Nascimento
Actos reflexos
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 Ex. transmissão da informação nervosa  ACTOS REFLEXOS


– actos involuntários.

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Neurónios
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 Neurónios – unidade
estrutural e funcional do
sistema nervoso;

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Neurónio
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 Constituição do neurónio:
 Dendrites – prolongamentos celulares; recebem os estímulos.

 Corpo celular – zona com o núcleo e vários outros organitos celulares;


recebe os estímulos das dendrites, conduzindo-os para o axónio.

 Axónio – prolongamento extenso que termina na arborização


terminal ou telodendrite; produz e conduz o impulso nervoso a outro
neurónio ou a um órgão efector (glândula ou músculo).

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DENDRITES
CORPO AXÓNIO
CELULAR
Bainha de
mielina
Núcleo

Célula de
Schwann

Axónio

Bainha de mielina Nódulo de Ranvier

Nos vertebrados e em certos invertebrados, os axónios são


revestidos por uma bainha isolante de mielina ( natureza
lípidica ), produzida pelas células de Schwann e que lhes
Telodendrites /
confere a cor branca. Profª: Sandra Nascimento arborização
14 terminal
Nervos
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 Fibra nervosa – axónio, envolvido ou não, pela bainha de


mielina;
 Nervos – conjunto de várias fibras nervosas reunidas em feixes,
envolvidos por tecido conjuntivo.

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Nervos
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 Aferentes ou sensitivos - conduzem os estímulos dos órgãos


receptores para o SNC.

 Eferentes ou motores - conduzem a resposta do SNC para os


órgãos efectores.

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Ligações
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 As ligações entre os neurónios estabelecem-se entre o axónio


de um neurónio e:
 o corpo celular do neurónio seguinte;
 as dendrites do neurónio seguinte;
 uma célula efectora muscular ou glandular.

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Impulso nervoso
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 A informação que circula no neurónio designa-se por influxo


nervoso ou impulso nervoso e chega ao neurónio pelo corpo
celular ou pelas dendrites e sai sempre pelo axónio.

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Impulso nervoso
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 O neurónio apresenta, tanto externa como internamente, iões


positivos e negativos desigualmente distribuídos, facto que
determina a existência de polaridade na membrana do
axónio/potencial eléctrico.

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Impulso nervoso
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 Colocaram-se 2 eléctrodos, um no interior e outro no exterior


do axónio  registou-se uma diferença de potencial, que é
designada por potencial de membrana.
 Constatou-se que o potencial de membrana de uma célula em
repouso, isto é, quando não está a transmitir informação é de
–70 mV  interior da célula com excesso de cargas
negativas e exterior com excesso de cargas positivas.

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Impulso nervoso
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 O potencial de repouso deve-se, principalmente, à diferença


de concentração entre os iões Na+ e K+ existentes, dentro e
fora do neurónio. A manutenção desta diferença de
concentrações é feita através da bomba de Na+- K+  3Na+
bombeados para fora e 2 K+ bombeados para dentro da
célula.

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Impulso nervoso
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 Quando ocorre um estímulo (deve ter um certo valor de


intensidade), o potencial de membrana altera-se  potencial
de acção.

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Fases do potencial de acção
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 FASE DE DESPOLARIZAÇÃO – o potencial de membrana passa de – 70mV para


+35 / +40 mV  entrada de iões positivos ( Na+ ) para o interior da célula;
 FASE DE REPOLARIZAÇÃO – restabelecimento do potencial de repouso (+35 /
40 mV para – 70 mV ) saída de iões K+ ; entrada de Na+ bloqueada.
(mV)
50

Potencial de
-70 repouso

Tempo(ms)
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Bomba de Na+ e K+
repõe a concentração
destes iões dentro e
fora da célula.
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Impulso nervoso
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Despolarização
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 Funcionamento dos canais de Na+ durante a fase de


despolarização: os canais de Na+ abrem-se – iões entram na
célula, permitindo a elevação do potencial de membrana
(gráfico lateral).
Canal de Na+

Voltagem (mV)
Potencial de
Despolarização repouso

Tempo(ms)

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Repolarização
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 Fase de repolarização  saída de iões K+ (a verde) da célula,


devido à abertura dos seus canais. Concomitantemente, ocorre a
queda do potencial de membrana (gráfico ao lado). Canais de
sódio fecham.

Repolarização
Potencial de

Voltagem (mV)
Despolarização repouso

Hiperpolarização

Tempo(ms)

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Impulso nervoso
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O potencial de acção, que se gera na área da


membrana estimulada, propaga-se à área vizinha,
conduzindo à sua despolarização. Ocorre uma
sucessão de despolarizações e repolarizações ao
longo da membrana do neurónio, que constituem o
impulso nervoso.

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Impulso nervoso
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 Propagação do impulso nervoso ao longo de um neurónio 


ocorre num único sentido – das dendrites para o axónio.

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Condução saltatória
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 Nos vertebrados, a rápida propagação do impulso nervoso


prende-se com a presença da bainha de mielina que envolve
o axónio  Condução Saltatória.
Na condução
saltatória o impulso
nervoso pula de um
nódulo para outro

Bainha de
mielina

Célula de
Schwann
Nódulo de Ranvier

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Condução saltatória
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 O potencial de acção
despolariza a membrana
do axónio apenas nos
nódulos de Ranvier
(zonas sem mielina) 
impulso nervoso salta de
nódulo para nódulo 
velocidade de
propagação do impulso
nervoso mais elevada.

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Potencial de Ação Condução saltatória

Mielina

Axônio

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Condução saltatória
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Neurónio pré-sináptico

Neurónio pós-sináptico

sinapse
local de contacto entre neurônios.
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Sinapses
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 Existem dois tipos de sinapses:


 Sinapses químicas

 Sinapses eléctricas

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 Sinapses químicas – mais


vulgares; as células pré e
pós-sináptica encontram-se
separadas por uma fenda
Vesículas – fenda sináptica; impulso
sinápticas nervoso propagado por
via eléctrica passa a ser
neurotransmissores propagado por via
química na fenda
sináptica, através de
neurotransmissores.

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Sinapse
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 Sinapses eléctricas – mais raras; impulso nervoso propaga-se


mais depressa; a corrente de iões associada ao potencial de
acção passa directamente de uma célula para outras, sem
intervenção de neurotransmissores.

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TIPOS DE SINAPSE b) Sinapse
1.1 SISTEMAQuímica
NERVOSO
a) Sinapse Elétrica b) Sinapse química

Sem mediadores químicos Presença de mediadores químicos


39 Nenhuma modulação Controle e modulação da transmissão
Rápida Lenta
Sinapse
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Sinapse
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 Estímulo  potencial de acção atinge região terminal do


neurónio pré-sináptico  vesículas sinápticas com
neurotransmissores fundem-se com a membrana do neurónio
pré-sináptico  neurotrasmissores são libertados na fenda
sináptica  neurotransmissores ligam-se a receptores da
membrana pós-sináptica  abertura de canais Na+ 
despolarização  transmissão do impulso nervoso.

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1.1 SISTEMA NERVOSO
Axónio
Potencial de Acção

MITOCÔNDRIAS Vesículas Sinápticas


Fenda Sináptica

Caso particular:

Junções neuromusculares /
Neurotransmissores
sinapse neuromuscular –
sinapses entre neurónios e
Proteínas receptoras
células musculares. O
neurotransmissor libertado é a
acetilcolina, responsável pela
contracção muscular.
Fibra muscular
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Impulso nervoso
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 Os impulsos nervosos são


de natureza
electroquímica porque a
sua transmissão processa-
se electricamente ao
longo do neurónio e
quimicamente entre
neurónios (sinapse).

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