Manual Pop Versão 13 de Agosto
Manual Pop Versão 13 de Agosto
Manual Pop Versão 13 de Agosto
Manual de procedimentos
operacionais padrão
(POP) de Enfermagem
para as
Unidades Básicas de Saúde (UBS)
MACEIÓ/ALAGOAS
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2018
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Maceió
2018
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Nadja Tenório
Secretária Adjunta da Saúde
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© 2018. Secretaria Municipal de Saúde de Maceió. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução
parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A
responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens dessa obra é da Coordenação Geral da Atenção
Primária.
1ª edição – 2018
Supervisão geral
Ednalva Maria de Araújo Silva
Coordenadora Geral da Atenção Primária
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Elaboração/organização
Colaboração
Tatiana Almeida do Nascimento
Quitéria Valéria Bernardino Barbosa
Eli Borges de Freitas Silva
Janicleide Duarte Vianna
Revisão
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Sumário
Apresentação 13
Prefácio 14
Para reflexão inicial (2)... A unidade básica de saúde e a rede de atenção à saúde (RAS) 18
POP 01 - Limpeza, desinfecção e esterilização de materiais 21
A) Materiais necessários 22
B) Procedimentos: descrição 24
1) Descontaminação prévia/Limpeza (expurgo) 24
2) Desinfecção de materiais termossensíveis 25
3) Preparo e esterilização de materiais 26
C) Informações complementares 28
D) Fontes de consulta 29
POP 02 - Segregação, acondicionamento e tramento de resíduos 31
A) Materiais necessários 32
B) Procedimentos: descrição 32
C) Informações complementares 35
D) Fontes de consulta 37
POP 03 - Higiene das mãos. 39
A) Materiais necessários 40
B) Procedimentos: descrição 40
C) Informações complementares 42
D) Fontes de consulta 42
POP 04 – Administração de medicação. 43
A) Materiais necessários 44
B) Procedimentos: descrição 44
1) Medicação via oral 44
2) Medicação subcutânea (SC) 46
3) Medicação intramuscular (IM) 48
4) Medicação intravenosa (IV) 50
C) Informações complementares 52
D) Fontes de consulta 55
C) Informações complementares 61
D) Referências bibliográficas 61
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Apresentação
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Prefácio
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A expectativa maior é de que este Manual seja utilizado como material de consulta
para o dia a dia, apoiando os profissionais no seu fazer, dirimindo dúvidas e subsidiando a tomada
de decisão na prática dos serviços. Outra expectativa, também de relevância, e de que seja utilizado
como material de base para capacitações da equipe de enfermagem no âmbito do processo de
educação permanente em saúde.
Para atender à necessidade de atualização, decorrente dos avanços científicos e
tecnológicos próprios do setor saúde, a Secretaria Municipal de Saúde deverá manter as equipes
informadas por meio de NOTAS ou INFORMES técnicos, até que se proceda a revisão periódica do
Manual, como preconizado. Além disso, é importante que no processo de utilização, dúvidas e
questionamentos quanto ao conteúdo aqui apresentado sejam encaminhados à Coordenadoria
Geral da Atenção Primária, à Rua Dias Cabral, 569 – Sala 206 – Telefone: (82) 3315-5187, ou pelo e-
mail: [email protected].
Bom trabalho!
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Fonte: http://conexaohomecare.com/humanizacao-em-saude-como-alcanca-la/
Fonte: https://www.spdm.org.br/imprensa/noticias/item/2856-encontro-do-ame-sjc-mostra-como-
humanizacao-faz-a-diferenca-no-atendimento-a-pacientes-do-sus
1
Conforme PASCHE, DF e PASSOS, E. no artigo A importância da humanização a partir do sistema único de saúde. Revista
de Saúde Pública de Santa Catarina, Florianópolis, v. 1, n. 1, jan./jun. 2008. Disponível em
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/546/1/A%20import%C3%A2ncia%20da%20humaniza%C3%A7%C3%A3o.pdf
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2
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS:
Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as
instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 20 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf.
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Exemplo: na Rede Cegonha, uma gestante faz o acompanhamento pré-natal em uma unidade básica e esta
unidade tem como responsabilidade (dentre outras):
a) De fazer a articulação com os serviços de apoio diagnóstico para realização de exames necessários
durante a gestação.
b) De fazer a programação do parto na maternidade mais próxima da residência da cliente.
3
BRASIL. Ministério da Saúde. Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde - Curso de
autoaprendizado. Brasília, 2012. Disponível em
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4175045/mod_resource/content/1/Apostila%20MS%20-
%20RAS_curso%20completo-M%C3%B3dulo%202-APS%20nas%20RAS%20-%20Pg%2031-45.pdf.
4
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a
organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em
http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2011/img/07_jan_portaria4279_301210.pdf.
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Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4175045/mod_resource/content/1/Apostila%20MS%20-
%20RAS_curso%20completo-M%C3%B3dulo%202-APS%20nas%20RAS%20-%20Pg%2031-45.pdf.
5
Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Disponível em
http://dab.saude.gov.br/portaldab/smp_ras.php?conteudo=funcoes_ab_ras.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção às
Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html.
7
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde -
SUS - a Rede Cegonha. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html.
8
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para
pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html.
9
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 793 de 24 de abril de 2012. Institui a Rede de Cuidados à Pessoa com
Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0793_24_04_2012.html.
10
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 483, de 1 de abril de 2014. Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas
com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas
linhas de cuidado. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0483_01_04_2014.html.
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POP 01
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Número 01
Objetivo
Estabelecer rotina para o processamento (limpeza, desinfecção e esterilização) de materiais em
quantidade, qualidade e condições adequadas para o uso, a fim de promover uma assistência
segura e eficaz à/ao cliente e condições de biossegurança à/ao profissional.
Profissionais habilitados: Auxiliar de Enfermagem, Técnica/Técnico de Enfermagem e
Enfermeira/Enfermeiro.
Nota: Outras/outros profissionais que integram os serviços de saúde são responsáveis também por atividades
relativas à organização e funcionamento do espaço físico desses serviços, incluindo a limpeza, desinfecção e
esterilização de materiais.
Procedimentos
1) Descontaminação prévia/limpeza (expurgo).
2) Desinfecção de materiais termossensíveis.
3) Preparo e esterilização de materiais
A) Materiais necessários
Nota 1: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência
da Unidade Básica de Saúde (UBS).
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Etiqueta.
Livro de registro para controle dos testes biológicos.
Autoclave.
Formulário para controle dos parâmetros da autoclave ou de equipamento de
desinfecção química, conforme o caso.
Local para armazenamento (armários, recipientes com tampas, estantes).
B) Descrição do procedimento: atividades
1) Descontaminação prévia/limpeza (expurgo)
Nota: Expurgo é o espaço físico destinado à recepção, separação e lavagem de itens utilizados no serviço de
saúde. A organização do expurgo visa o adequado processamento de tais produtos.
Nota 1: A presença de matéria orgânica protege os microrganismos do contato com agentes desinfetantes e
esterilizantes, tornando o método ineficaz.
Nota 2: Não utilizar esponja de aço ou produtos abrasivos para não danificar os materiais, facilitando sua
corrosão.
Nota 1: O recipiente deve ficar tampado durante o tempo recomendado pela empresa fabricante, conforme o rótulo
do produto.
Nota 2: Esse tempo não deve ser ultrapassado para evitar que a solução se torne um substrato para as bactérias,
propiciando a contaminação dos artigos.
Nota 3: O uso do detergente enzimático não substitui a fricção dos artigos.
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ambiente.
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Enxaguar bem os materiais em água corrente, inclusive na parte interna dos tubos
com auxílio de uma seringa.
Colocar os materiais para secar, sobre pano limpo.
Nota 1: Para secar as partes internas de tubos usar ar comprimido quando disponível.
Nota 2: Quando for necessário completar a secagem dos materiais utilizar pano limpo e macio.
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Nota 4: O funcionamento da autoclave deve ser controlado, verificando se o processo está dentro do padrão
estabelecido, com registro, em caderno específico para esse fim, os parâmetros de cada ciclo da esterilização.
Nota: As anotações podem ser feitas na parte do filme ou na aba de manuseio do material.
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Sobre a limpeza
É o primeiro passo nos procedimentos técnicos de desinfecção e esterilização.
É o processo mecânico de remoção das sujidades de artigos e superfícies, mediante
o uso da água e detergente neutro ou detergente enzimático.
Sobre a descontaminação
É o processo de redução dos microrganismos de artigos e superfícies, tornando-os
seguro para o manuseio.
Sobre a desinfecção:
É o processo físico ou químico de destruição de microrganismos, exceto os
esporulados.
O processo de desinfecção pode ser feito mediante o uso de água quente ou em
ebulição (acima de 60°C) ou por meio químico mediante utilização de produtos
desinfetantes (hipoclorito de sódio, glutaraldeído, álcool a 70%).
Sobre a esterilização
É o processo de destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados.
A esterilização estará efetivada quando não for mais possível detectar
microrganismos mediante utilização de testes microbiológicos padrão.
A esterilização é realizada pelo calor e por meio da utilização de germicidas
químicos, óxido de etileno, radiação e outros.
Sobre artigos e superfícies
Artigos são os instrumentos, objetos de natureza diversa, utensílios (talheres,
louças, comadres, papagaios e outros), acessórios de equipamentos, instrumental
odontológico e outros.
Superfícies são os mobiliários, pisos, paredes, portas, tetos, janelas, equipamentos e
demais instalações.
D) Fontes de consulta
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS PARA O PROCESSAMENTO DE MATERIAIS DE
ENFERMAGEM/MÉDICO/ODONTOLÓGICO. Prefeitura Municipal de Campinas - SP.
Secretaria Municipal de Saúde. Campinas-SP, 2014. Disponível em:
<http://www.saude.campinas.sp.gov.br/enfermagem/Manual_Esterelizacao_SMS_C
ampinas_versao_final_rev2015.pdf>.
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM PARA O
PROCESSAMENTO DE MATERIAIS DE ENFERMAGEM – ATENÇÃO BÁSICA. Prefeitura
Municipal de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. 2 ed. São Paulo: SMS, 2014.
Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/
secretarias/upload/saude/arquivos/legislacao/NormaseRotinas02102015.pdf>.
NORMA REGULAMENTADORA Nº 6 (NR-06) do Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) (trata de Equipamento de Proteção Individual), alterada pela Portaria nº 25,
de 15/10/2001. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do
Trabalho. Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho. Disponível em:
<http://www.trabalhoseguro.com/ Portarias/port_25_2001_altera_nr6.html>.
RDC-ANVISA nº 15. Resolução RDC nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre
requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde. BRASIL.
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POP 02
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Número 02
Objetivo
Estabelecer rotina para o gerenciamento dos resíduos produzidos na unidade básica de
saúde, a fim de promover uma assistência segura e eficaz à (ao) cliente e condições de
biossegurança à/ao profissional.
Nota 1: Toda unidade básica de saúde gera resíduos e, em função disso, deve dispor de um Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, conforme norma regulamentadora
constante da RDC da ANVISA nº 306/2004.
Nota 2: Sobre a classificação dos resíduos sólidos quanto aos riscos potenciais à saúde pública e ao
meio ambiente, com o objetivo de gerenciá-los adequadamente, consultar a Norma Brasileira (NBR)
nº 10004/2004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Nota: Outras/outros profissionais e auxiliares que integram os serviços de saúde são também
responsáveis por atividades relativas à segregação, acondicionamento e destino final de resíduos
nesses serviços.
Procedimentos
1) Segregação e acondicionamento.
2) Tratamento dos resíduos.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de
qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 2: O acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que
evitem vazamentos e sejam resistentes de modo a não apresentar furos ou rasgos.
Nota 3: O uso de recipiente inadequado compromete a segurança, pois aumenta o risco de acidentes de trabalho,
além de encarecer o processo, particularmente quando são usados recipientes não apropriados ou improvisados,
pouco resistentes, ou quando são mal fechados ou muito pesados.
Nota 4: Grande parte dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico estão relacionados ao descarte
de material contaminado.
Nota 5: O acidente de trabalho com exposição a material biológico é de notificação obrigatória semanal, conforme
estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Nota 1: Os setores geradores devem dispor de recipientes adequados para a guarda dos resíduos segregados, em
quantidade suficiente e com capacidade compatível à geração e à natureza do risco.
Nota 2: As/os profissionais que atuam nos serviços de saúde devem ser capacitados para segregar adequadamente os
resíduos e reconhecer os sistemas de classificação e identificação.
Nota 3: No manuseio de resíduos a/o profissional deve usar EPIs adequados ao risco de exposição, proporcionando,
assim, barreira física protetora contra os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
Nota 4: Grande parte dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico estão relacionados ao descarte de
material contaminado.
Nota 5: O acidente de trabalho com exposição a material biológico é de notificação obrigatória semanal, conforme
estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Nota 1: O saco para acondicionamento de resíduos deve ser constituído de material resistente à ruptura e vazamento,
impermeável e de cor branco leitosa.
Nota 2: O volume de resíduos deve respeitar o limite de peso estabelecido para o saco, ocupando até 2/3 do volume.
Nota 3: Importante observar a compatibilidade química entre os componentes do saco e do resíduo para evitar reações
que resultem no enfraquecimento ou deterioração da embalagem, ou mesmo sua permeabilidade à substância.
Nota 4: Após o acondicionamento o saco, em hipótese alguma, deve ser esvaziado ou reaproveitado.
Nota 5: Quando houver descaracterização física do resíduo, ou seja, quando ele passar por procedimento que minimize
o risco à saúde pública e ao meio ambiente, o resíduo pode ser acondicionado, conforme orientado para os resíduos do
grupo D (resíduos que não apresentam risco). Verificar os tipos de resíduos ao final deste POP no tópico Informações
Complementares.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Importante levar em conta no acondicionamento as características físico-químicas e o estado físico do resíduo.
Nota 2: A compatibilidade química entre os componentes do depósito e do resíduo deve ser observada de modo a evitar
reações que resultem no enfraquecimento ou deterioração da embalagem, ou mesmo sua permeabilidade à substância.
Nota 3: O recipiente contendo resíduo com substâncias químicas deve ser encaminhado ao destino final em recipientes
identificados com a simbologia da substância química acondicionada, conforme a NBR nº 7.500/2003 da ABNT, nominando-
a e colocando frases de risco.
Nota 4: Os resíduos contendo mercúrio (Hg) devem ser acondicionados em recipiente sob selo d'água e encaminhados
para recuperação.
Nota 5: Para acondicionar rejeitos radioativos seguir o orientado no item 12.2 da RDC da ANVISA nº 306/04.
Nota 1: No armazenamento temporário interno e externo à unidade básica considera o tipo de resíduo, volume gerado,
regularidade e horários de coleta externa etc., seguindo as orientações técnicas.
Nota 2: O abrigo temporário interno e externo deve conter recipientes coletores adequados, em ambiente exclusivo e
com acesso restrito a pessoas autorizadas.
Nota 3: No armazenamento temporário não retirar sacos de resíduos de dentro dos recipientes coletores ali
estacionados.
Nota 4: A coleta de resíduos das unidades básicas de saúde é realizada por empresa contratada, entretanto,
independente disso é importante estar atento à disposição final de resíduos, considerando a Legislação Brasileira e
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obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, dentro das normas da ABNT, além de Licenciamento
Ambiental (Resolução do Conselho do Meio Ambiente – Conama nº 237/97).
C) Informações complementares
Sobre acidentes de trabalho com exposição a materiais biológicos
A Portaria do Ministério da Saúde, nº 204 de 17/2/2016, que define a Lista Nacional
de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, inclui na lista
acidentes de trabalho, estabelecendo como de notificação obrigatória:
Acidente de trabalho com exposição a material biológico: notificação semanal; e
Acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e adolescentes: notificação
imediata (até 24h) à SMS.
Os casos de acidente de trabalho com exposição a material biológico devem ser
notificados utilizando a ficha de Notificação/Investigação do Sistema de Informação de
Agravo de Notificação – SINAN, disponível em
<http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/drtmb/DRT_Acidente_Trab
alho_Biologico_v5.pdf>.
Os casos de acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e adolescen devem ser
notificados utilizando a ficha de Notificação/Investigação do SINAN, disponível em
http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/DRT%20Acidente%20Trabal
ho%20Grave/DRT_Acidente_Trabalho_grave_v5.pdf.
A Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos
de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional e
está disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204
_17_02_2016.html>.
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POP 03
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Número 03
Objetivo
Estabelecer rotina para a higienização das mãos, particularmente antes e depois de
cada procedimento, com a finalidade de remover a sujidade e outros resíduos, tendo
em vista a redução da microbiota transitória e a prevenção da transmissão de
microrganismos patogênicos.
Nota: A lavagem das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
Profissionais habilitados
(Não se aplica. A higienização das mãos é procedimento inerente a qualquer profissional).
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à
Gerência da UBS.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: O papel toalha utilizado deve ser desprezado na lixeira de resíduos comuns, conforme orientado no POP 02
(Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos).
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
C) Informações complementares
Os cinco momentos para a higienização das mãos:
1) Antes de contato com a/o cliente.
2) Antes da realização de procedimento asséptico.
3) Após risco de exposição a fluidos corporais.
4) Após contato com a/o cliente.
5) Após contato com as áreas próximas à/ao cliente.
Outros cuidados importantes:
Manter unhas curtas e limpas e não utilizar unhas artificiais.
Evite espirrar, pois os microrganismos disseminam-se com maior facilidade.
D) Fontes para consulta
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP) DE ENFERMAGEM.
Prefeitura Municipal de Campinas. Secretaria Municipal de Saúde. 2016. Disponível
em: <http://www.saude.campinas.sp.gov.br/enfermagem
/Manual_Procedimentos_Operacionais_Padrao_(POP)_Enfermagem_versao_01_10
_2014.pdf>.
MANUAL DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Brasil. Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, 2007. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/manual_integra.pdf>.
PORTARIA Nº 2.914 (12 dezembro 2011) dispõe sobre os procedimentos de controle
e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade. Brasil. Ministério da Saúde. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html>.
RESOLUÇÃO RDC Nº 42 (25 outubro 2010) dispõe sobre a obrigatoriedade de
disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos
serviços de saúde do País. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília,
2010. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br
/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0042_25_10_2010.html>.
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POP 04
Administração de medicamentos
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 04
Objetivo
Estabelecer rotina para a administração de medicamentos, com a finalidade principal
de evitar erros no tratamento medicamentoso, inclusive na prescrição ou na
medicação, e consequentemente prejuízos para a/o cliente.
Procedimentos
1) Medicação via oral.
2) Medicação subcutânea (SC).
3) Medicação intramuscular (IM).
4) Medicação intravenosa (IV).
A) Materiais necessários
Os materiais serão explicitados em cada procedimento.
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de
qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Procedimentos
Verificar a prescrição medicamentosa.
Atentar para os 9 certos ao executar o procedimento:
1) Paciente certo.
2) Medicamento certo.
3) Via de administração certa.
4) Horário certo.
5) Dose certa.
6) Registro correto do medicamento administrado.
7) Orientação correta.
8) Forma certa.
9) Resposta certa.
Higienizar as mãos, conforme descrito no POP 03 (Higiene das mãos).
Colocar os EPIs indicados.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) implantado e
em funcionamento o procedimento é registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas
fichas que integram o sistema de Coleta de Dados Simplificada (CDS): ficha de cadastro do domicílio e do
indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita
domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o Sistema
de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) que é um sistema de base nacional utilizado para fins
de financiamento dos programas e estratégias da Política Nacional da Atenção Básica (PNAB). Sem registro não
há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à
Gerência da UBS.
Procedimentos
Verificar a prescrição medicamentosa.
Atentar para os 9 certos ao executar o procedimento:
1) Paciente certo.
2) Medicamento certo.
3) Via de administração certa.
4) Horário certo.
5) Dose certa.
6) Registro correto do medicamento administrado.
7) Orientação correta.
8) Forma certa.
9) Resposta certa.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Os locais mais apropriados para a injeção por via subcutânea são: região lateral do braço, abdome
(5cm ao redor do umbigo), região anterior da coxa e região glútea.
Nota 2: A injeção subcutânea não deve ser feita em membros paralisados, imobilizados ou com lesões.
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode
ser reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação,
acondicionamento e destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento
é registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas
fichas que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento
individual, ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB
que é um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB.
Sem registro não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Álcool a 70%.
Bandeja.
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Lápis, caneta, borracha e outros materiais, incluindo formulários e livros quando
indicados, necessários ao registro das informações.
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
Procedimentos
Verificar a prescrição medicamentosa.
Atentar para os 9 certos ao executar o procedimento:
1) Paciente certo.
2) Medicamento certo.
3) Via de administração certa.
4) Horário certo.
5) Dose certa.
6) Registro correto do medicamento administrado.
7) Orientação correta.
8) Forma certa.
9) Resposta certa.
Higienizar as mãos, conforme descrito no POP 03 (Higiene das mãos).
Colocar os EPIs indicados.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
Nota: Ao final deste POP verificar informações complementares sobre locais para administração de
medicamentos por via intramuscular.
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode
ser reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Grande parte dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico está relacionada ao
descarte de material contaminado.
Nota 2: O acidente de trabalho com exposição a material biológico é de notificação obrigatória semanal,
conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento
e destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual,
ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem
registro não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de
qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
Descrição
Verificar a prescrição medicamentosa.
Atentar para os 9 certos ao executar o procedimento:
1) Paciente certo.
2) Medicamento certo.
3) Via de administração certa.
4) Horário certo.
5) Dose certa.
6) Registro correto do medicamento administrado.
7) Orientação correta.
8) Forma certa.
9) Resposta certa.
Higienizar as mãos, conforme descrito no POP 03 (Higiene das mãos).
Colocar os EPIs indicados.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Selecionar veia de grande calibre para punção e garrotear o braço da/do cliente.
Fazer antissepsia da pele, usando algodão com álcool a 70%.
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode ser
reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
Posicionar a seringa com o bisel voltado para cima e proceder à punção venosa.
Soltar o garrote.
Injetar a medicação lentamente, verificando o retorno venoso e observando a/o
cliente e reações apresentadas.
Retirar a seringa e agulha em movimento único e firme.
Nota 1: Grande parte dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico está relacionada ao descarte
de material contaminado.
Nota 2: O acidente de trabalho com exposição a material biológico é de notificação obrigatória semanal, conforme
estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual,
ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem
registro não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
C) Informações complementares
Sobre acidentes de trabalho com exposição a materiais biológicos
A Portaria do Ministério da Saúde, nº 204 de 17/2/2016, que define a Lista Nacional
de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, inclui na lista
acidentes de trabalho, estabelecendo como de notificação obrigatória:
Acidente de trabalho com exposição a material biológico: notificação semanal; e
Acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e adolescentes: notificação
imediata (até 24h) à SMS.
Os casos de acidente de trabalho com exposição a material biológico devem ser
notificados utilizando a ficha de Notificação/Investigação do Sistema de Informação de
Agravo de Notificação – SINAN, disponível em
<http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/drtmb/DRT_Acidente_Trab
alho_Biologico_v5.pdf>.
Os casos de acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e adolescen devem ser
notificados utilizando a ficha de Notificação/Investigação do SINAN, disponível em
http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/DRT%20Acidente%20Trabal
ho%20Grave/DRT_Acidente_Trabalho_grave_v5.pdf.
Nota: É contraindicado deixar a pessoa de pé, pois há completa contração dos músculos, mas, quando isso for
necessário, pedir para a pessoa ficar com os pés virados para dentro, de modo a facilitar o relaxamento muscular.
Localizar o músculo glúteo máximo e traçar uma cruz imaginária, a partir da espinha
ilíaca póstero-superior até o trocânter do fêmur.
Administrar a medicação no quadrante superior externo da cruz imaginária.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: O uso da região dorso glútea é indicado para adolescentes e adultos com bom desenvolvimento muscular.
Excepcionalmente pode ser utilizada em crianças com mais de dois anos e com, no mínimo, um ano de
deambulação.
Nota: O uso da região ventroglútea é indicado para crianças acima de três (3) anos, pessoas magras, idosas ou
caquéticas.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: O uso da região do vasto lateral da coxa é indicado para lactantes e crianças, acima de um mês de idade, e
adultos.
B) Fontes de consulta
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP) DE ENFERMAGEM.
Prefeitura Municipal de Campinas. Secretaria Municipal de Saúde. 2016. Disponível
em: <http://www.saude.campinas.sp.gov.br/enfermagem
/Manual_Procedimentos_Operacionais_Padrao_(POP)_Enfermagem_versao_01_10
_2014.pdf>.
MANUAL TÉCNICO: NORMATIZAÇÃO DAS ROTINAS E PROCEDIMENTOS DE
ENFERMAGEM NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE Prefeitura Municipal de São
Paulo. Secretaria Municipal da Saúde. Coordenação da Atenção Básica, 2 ed. São
Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/
cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/legislacao/NormaseRotinas02102015.pd
f>.
PORTARIA Nº 204 (17 fevereiro 2016), define a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional. BRASIL. Ministério da Saúde.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
POP 05
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 05
Objetivo
Estabelecer rotina para a administração da insulina subcutânea, com a finalidade principal de evitar
erros no tratamento medicamentoso, mantendo os níveis glicêmicos de pessoas portadoras do
Diabetes Mellitus.
Nota 1: A detecção precoce de pessoas com diabetes e o consequente acompanhamento pela equipe da unidade
básica de saúde pode evitar hospitalizações e maiores complicações, principalmente por meio do gerenciamento
adequado da taxa de glicemia, mediante rotina para a obtenção do nível de glicose sanguínea, conforme descrito no
POP 11 (Coleta de sangue capilar – glicemia).
Nota 2: A equipe da unidade básica de saúde deve ter informações corretas e atualizadas sobre o fluxo da clientela na
Linha de Cuidado do Diabetes Melittus e também sobre os pontos de atendimento da Rede de Atenção à Saúde das
Pessoas com Doenças Crônicas, para fazer os encaminhamentos pertinentes quando necessário.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de
qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
Seringa de 1ml.
Agulhas com comprimento de 13 x 4,5mm.
Algodão seco.
Bandeja ou cuba rim.
Luvas de procedimento e outros EPIs indicados.
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Lápis, caneta, borracha e outros materiais, incluindo formulários e livros quando
indicados, necessários ao registro das informações.
B) Descrição do procedimento: atividades
Verificar a prescrição medicamentosa.
Atentar para os 9 certos ao executar o procedimento:
1) Paciente certo.
2) Medicamento certo.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota 1: A insulina é administrada pela via subcutânea, conforme orientado no POP 4 (Administração de
medicamentos na unidade básica de saúde).
Nota 2: São locais de aplicação da insulina: região deltoide no terço proximal; face superior externa do braço;
parede abdominal (com exceção da área de 2,5 centímetros que circunda o umbigo); face anterior e posterior
da coxa, e região glútea.
Nota 3: Rodiziar local de aplicação, intercalando as regiões. Quando voltar a usar uma mesma região, em
curto prazo, distanciar cerca de 2 cm da aplicação anterior.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode ser
reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
Nota 1: Grande parte dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico está relacionada ao descarte
de material contaminado.
Nota 2: O acidente de trabalho com exposição a material biológico é de notificação obrigatória semanal, conforme
estabelecido pelo Ministério da Saúde.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
de material contaminado.
Nota 3: O acidente de trabalho com exposição a material biológico é de notificação obrigatória semanal,
conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Nota 4: Quando a/o cliente administra a insulina no domicilio orientar sobre o procedimento, sobre o descarte
do material perfurocortante em local apropriado e sobre acidentes.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento
e destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual,
ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem
registro não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
D) Fontes de consulta
CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA, N. 16. Série A. Normas e Manuais Técnicos.
Diabetes Mellitus. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Brasília, 2006. 64 p. il. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF>.
ESTRATÉGIAS PARA O CUIDADO DA PESSOA COM DOENÇA CRÔNICA: DIABETES
MELLITUS. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica, N. 36. Brasília, 2013.
160 p. il. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes
_mellitus_cab36.pdf>.
CÉLULAS DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PADRÃO. Fortaleza. Secretaria Municipal da Saúde. Coordenadoria das Políticas e
Organização das Redes da Atenção à Saúde. Fortaleza, 2016. Disponível em:
<https://saude.fortaleza .ce.gov.br/images/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf>.
PORTARIA Nº 204 (17 fevereiro 2016) define a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional. BRASIL. Ministério da Saúde.
Gabinete do Ministro. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.ht>ml.
PORTARIA Nº 2.583 (10 outubro 2007) define elenco de medicamentos e insumos
disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, nos termos da Lei nº 11.347, de
2006, aos clientes portadores de diabetes mellitus. BRASIL. Ministério da Saúde.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt2583_10_10_2007.html>.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES – SBD. Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2015-2016). São Paulo, 2016. Disponível em:
<http://www.diabetes.org.br/profissionais/images/docs/DIRETRIZES-SBD-2015-
2016.pdf>.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
POP 06
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 06
Objetivo
Estabelecer rotina para a administração da penicilina, com a finalidade principal de
orientar o tratamento correto da sífilis nas unidades básicas de saúde, contribuindo de
forma efetiva para o controle da doença, particularmente na prevenção da sífilis
congênita.
Nota 1: A penicilina benzatina é um antibiótico indicado para algumas infecções, sendo o tratamento
de primeira escolha para a sífilis dos casos diagnosticados em gestantes e seus parceiros, bem como
nos recém-nascidos cujas mães não foram tratadas ou foram inadequadamente tratadas.
Nota 2: Crianças com quadro clínico sugestivo de sífilis congênita deve ser alvo de investigação e
seguimento por parte da equipe das unidades básicas de saúde, conforme normas estabelecidas.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à
Gerência da UBS.
Água destilada.
Seringa de 3 ml e 10 ml e de 5 ml para aspiração.
Agulha 30 x 7 (para diluição).
Agulha 20 x 5,5 (para administração).
Agulha 40 x 12 (para aspirar)
Algodão.
Álcool a 70%.
Luvas de procedimento.
Bandeja.
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Lápis, caneta, borracha e outros materiais, incluindo formulários e livros quando
indicados, necessários ao registro das informações.
Nota 1: A equipe de enfermagem deve verificar se a unidade básica de saúde dispõe do equipamento e
medicação para o tratamento da reação anafilática.
Nota 2: Para mais informações sobre o tratamento da reação anafilática consultar o documento “Acolhimento à
demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção Básica” (2012).
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: A penicilina NÃO deve ser administrada em pessoa com história de alergia ao medicamento.
Nota 2: Pessoas com antecedente anterior de reações alérgicas são mais propensas a novos episódios, assim
como pacientes com asma.
Nota 3: Coletar junto à/ao cliente dados sobre a história prévia de reações alérgica ou de hipersensibilidade a
algum antibiótico e à penicilina especificamente.
Caso positivo suspender a administração.
Caso negativo, proceder à administração conforme prescrição e manter a/o cliente em observação por
30 minutos após a aplicação, solicitando informar sobre qualquer desconforto nesse período.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode ser
reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
Nota 1: Para saber mais sobre a injeção intramuscular verificar o POP 04 (Administração de medicamentos).
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 2: Para aplicação no adulto utilizar agulha 30x8, para a criança utilizar agulha 25x7 e para neonatos utilizar
seringa de 1 ml e agulha 13x4,5.
Nota 3: Grande parte dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico está relacionada ao descarte
de material contaminado.
Nota 1: Grande parte dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico está relacionada ao
descarte de material contaminado.
Nota 2: O acidente de trabalho com exposição a material biológico é de notificação obrigatória semanal,
conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento
e destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual,
ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem
registro não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
C) Informações complementares
Sobre as regulamentações relativas à administração da penicilina na unidade básica
A administração da penicilina unidade básica no âmbito do SUS está regulamentada
pela Portaria nº 3.161, de 27/12/2011.
A Nota Técnica do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nº 3, de 14/6/2017,
reafirma o compromisso dos profissionais de enfermagem com a administração da
penicilina no âmbito das unidades básicas de saúde, conforme protocolos
estabelecidos.
O Parecer Técnico nº 4/2009 do Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas
(COREN-AL), refere que “toda reação leve à penicilina deve ser manejada pelos
serviços de atenção básica” e que esses serviços “devem dispor de pessoal
capacitado para o diagnostico, tratamento, bem como de material necessário” para
esse manejo. Acresce que “os casos mais graves de anafilaxia à penicilina deverão
ser diagnosticados pelas unidades de saúde da atenção básica”, e encaminhados a
serviços de referência “após as medidas iniciais”.
Sobre as reações anafiláticas
As reações anafiláticas são causadas na maioria das vezes por alimentos, picadas de
insetos ou contato com outros animais e por drogas (medicações), sendo estas as
mais prevalentes.
Pessoas com história de reações alérgicas são mais propensas a novos episódios,
assim como pacientes com asma.
As reações anafiláticas possuem manifestações clínicas mistas, incluindo uma série
de sinais e sintomas, entre eles:
Sintomas respiratórios (dispneia, edema laríngeo, broncoespasmo).
Sintomas cardiovasculares (hipotensão, tontura, arritmias).
Sintomas dermatológicos (urticária, prurido, angioedema).
Sintomas gastrointestinais (vômito, náusea, cólica, dor abdominal).
Os sintomas variam de leves a graves, podem evoluir rapidamente para quadros
muito graves e, se não tratados velozmente, podem evoluir para a morte.
Nota 1: Geralmente os sintomas iniciam logo após o contato com a substância, levando alguns segundos a
minutos.
Nota 2: Quando a anafilaxia é desencadeada por substâncias orais ou o início da reação demora mais de 30
minutos, as reações anafiláticas podem ser mais demoradas ou recidivadas.
Nota: A reação anafilática é sempre uma condição de absoluta emergência e o Serviço Móvel de Urgência deve
ser acionado imediatamente.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
D) Fontes de consulta
ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA: QUEIXAS MAIS COMUNS NA ATENÇÃO
BÁSICA. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Brasília. 2012. Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_28.pdf>.
INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA A PRESCRIÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE PENICILINAS E
PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA. Prefeitura Municipal de São Paulo. Secretaria
Municipal de Saúde. Coordenação de Desenvolvimento da Gestão Descentralizada.
São Paulo, 2003. Disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/arquivos/secretarias/s
aude/ass_farmaceutica/0004/penicilinas8.pdf>.
NOTA TÉCNICA Nº 3, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) (14 junho 2017).
Esclarecimento aos profissionais de enfermagem sobre a importância da
administração da penicilina benzatina nas unidades básicas de saúde (UBS) do
Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/wp-
content/uploads/2017/06/NOTA-T%C3%89 CNICA-COFEN-CTLN-N%C2%B0-03-
2017.pdf>.
PARECER TÉCNICO Nº 4 (13 julho 2009) do Conselho Regional de Enfermagem de
Alagoas. “Administração de Benzetacil na Atenção Básica de Saúde”. Disponível em:
<http://al.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2013/07/ pt0042009.pdf> .
PORTARIA Nº 204 (17 fevereiro 2016) define a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional. BRASIL. Ministério da Saúde.
Gabinete do Ministro. Disponível em: <http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html.
PORTARIA nº 3.161 (27 dezembro 2011) dispõe sobre a administração da penicilina
nas unidades de Atenção Básica à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS). Brasil. Ministério da Saúde. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3161_27_12_2011.html>.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
POP 07
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 07
Objetivo
Estabelecer rotina quanto à execução dos procedimentos relativos à organização e
funcionamento da sala de vacina na unidade básica de saúde, a fim de otimizar o
atendimento e contribuir para a qualidade e a finalidade da vacinação que é prevenir a
ocorrência da doença no indivíduo e na comunidade.
Nota: Outras/outros profissionais e auxiliares que integram os serviços de saúde são responsáveis também por
atividades relativas à organização e funcionamento do espaço físico desses serviços, a exemplo da sala de vacina.
Procedimentos
1) Início do trabalho diário.
2) Atendimento.
3) Preparo e administração da vacina.
4) Registro da vacina administrada.
5) Encerramento do trabalho diário.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de
qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: A temperatura do equipamento de refrigeração indicada para a conservação das vacinas deve estar entre
+2 °C e +8 °C.
Nota 2: Ao registrar a temperatura anotar a do momento da verificação, bem como a máxima e a mínima
informada pelo termômetro.
Nota: Na sala de vacina a temperatura ambiente deve ser mantida entre +18 °C a +20 °C.
Nota: A bobina deverá atingir a temperatura mínima de 0 °C. Para verificar se foi alcançada, colocar sob uma das
bobinas o sensor do termômetro de cabo extensor.
Nota 1: Na falta de recipiente plástico, pode ser utilizada a embalagem secundária das vacinas. Não utilizar copo
descartável
Nota 2: Não deixar o frasco ou a ampola em contato direto com a bobina de gelo reutilizável.
Nota 3: A temperatura da caixa térmica deve ser verificada continuamente, de preferência a cada 1h, trocando as
bobinas reutilizáveis sempre que necessário.
Nota 4: A caixa térmica deve ser mantida fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor,
particularmente nas vacinações de campo.
Separar os cartões de controle das/dos clientes com vacinas aprazadas para aquele
dia de trabalho.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Quando o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI) estiver implantado na UBS a
verificação de clientes aprazados será feita no próprio Sistema.
Nota 2: O SIPNI possui oito módulos: (i) registro nominal individualizado, integrado com o Sistema de Cadastramento
de Usuários do SUS (CadSUS); (ii) registro individualizado de doses aplicadas; (iii) registro consolidado de doses
aplicadas (API-Web); (iv) movimentação de imunobiológicos; (v) eventos adversos pós-vacinação; (vi) campanhas de
vacinação; (vii) monitoramento rápido de coberturas vacinais (MRC); e (viii) Relatórios.
Nota 3: O e-SUS AB incorpora o módulo (i) registro nominal individualizado e o módulo (ii) registro individualizado de
doses aplicadas.
Nota: Quando o SIPNI estiver implantado na UBS alguns impressos não serão mais necessários, vez que o registro será
feito no próprio Sistema.
2) Atendimento
Verificar a caderneta ou cartão de vacinação trazido pela/pelo cliente, observando
as vacinas aprazadas e indicadas, conforme a idade e o segmento ao qual pertence
a/o cliente.
Solicitar da/do cliente ou responsável, informações sobre o estado de saúde, tendo
em vista as possíveis precauções e contraindicações para a(s) vacina(s) indicada(s),
evitando as falsas contraindicações.
Informar sobre a(s) vacina(s) que será (ão) administrada (s), finalidade da (s)
mesma(s) e possíveis reações adversas.
Orientar sobre a importância da vacinação e da conclusão do esquema básico.
Nota 1: Importante alertar para os prazos, particularmente quando a vacina for multidose.
Nota 2: Importante alertar para a manutenção e guarda da caderneta ou cartão de vacinação.
Nota: A vacina não deve ser utilizada caso apresente desvio na qualidade: túrgido, quente, suado, mudança de
coloração.
Nota 2: A existência desse desvio deve ser informada a/ao Enfermeira/Enfermeiro e essa ocorrência e comunicada à
Central de Rede de Frio do município de Maceió, tendo em vista a análise da ocorrência e a orientação sobre o
procedimento a ser adotado.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: No caso da reconstituição da vacina liofilizada, importante estar atento para utilizar o diluente específico para
a vacina.
Nota 2: Antes de cada administração o frasco/ampola deve ser homogeneizado, realizando movimento rotativo do
frasco em sentido único, sem produzir espuma.
Nota 3: Ao abrir um frasco de vacina multidose anotar no mesmo a data e o horário da abertura, de modo a poder
avaliar o prazo de utilização da vacina depois de aberto o frasco, como normatizado pelo Programa Nacional de
Imunizações (PNI).
Nota 1: Quando a apresentação da vacina é multidoses, retornar o frasco para a caixa térmica, desprezando-o
somente quando terminado todo conteúdo.
Nota 2: Quando a apresentação da vacina for de dose única, desprezar o frasco vazio no coletor de material
perfurocortante, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos).
Colocar a seringa em posição vertical (no nível dos olhos) e ajustar a dose com a
agulha ainda conectada ao frasco-ampola, expulsando o ar.
Manter a agulha encapada até o momento da administração.
Administrar a vacina, segundo a técnica específica relativa a cada via de
administração.
Nota 1: Grande parte dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico está relacionada ao descarte de
material contaminado.
Nota 2: O acidente de trabalho com exposição a material biológico é de notificação obrigatória semanal, conforme
estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Nota 1: Nas unidades com o SIPNI implantado alguns impressos não são mais necessários, vez que o registro será
feito no próprio Sistema.
Nota 2: Nas unidades com o SIPNI implantado a vacina (ou vacinas) administrada é registrada no Sistema, mediante
pesquisa do cadastro da/do cliente. Quando o cadastro não for encontrado deve ser feito.
Nota 3: O SIPNI possui oito módulos: (i) registro nominal individualizado, integrado com o CadSUS; (ii) registro
individualizado de doses aplicadas; (iii) API-Web; (iv) movimentação de imunobiológicos; (v) eventos adversos pós-
vacinação; (vi) campanhas de vacinação; (vii) MRC; e (viii) Relatórios.
Nota 4: O e-SUS AB incorpora o módulo (i) registro nominal individualizado e o módulo (ii) registro individualizado
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
de doses aplicadas.
Nota 5: Os dados digitados no e-SUS AB serão transferidos para base do SIPNI e disponibilizados para análise nos
relatórios operacionais e gerenciais atualmente existente no Sistema do PNI.
Nota 6: Nas unidades onde o SIPNI não estiver implantado, utilizar o livro para o registro nominal dos vacinados,
registrando nome completo, vacina, data, dose, lote e o nome legível da/do vacinadora/vacinador.
Nota 7: Nas unidades onde o SIPNI não estiver implantado registrar a dose administrada no boletim diário específico
com um traço em diagonal de acordo com a dose e a idade.
Nota: Quando os dados pessoais de identificação forem obtidos por meio de informação verbal, registrá-los com lápis,
solicitando que seja trazido um documento de identidade no próximo retorno.
Nota 1: Os casos e os óbitos relacionados a eventos adversos pós-vacinação são de notificação obrigatória imediata
(em até 24 horas) à Secretaria Municipal e Secretaria Estadual de Saúde e ao Ministério da Saúde, conforme Portaria
nº 204 de 17/2/2016.
Nota 2: A Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde
pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional.
Nota 3: O módulo 5 do SIPNI registra os eventos adversos pós-vacinação e a ficha de notificação está disponível em
http://pni.datasus.gov.br/Download/Eapv/Ficha_EAPV_PNI070411.pdf.
Nota 1: Nas unidades com o SIPNI implantado o registro no boletim diário NÃO é mais necessário, vez que essa
informação constará do próprio Sistema.
Nota 2: O SIPNI possui oito módulos: (i) registro nominal individualizado, integrado com o CadSUS; (ii) registro
individualizado de doses aplicadas; (iii) API-Web; (iv) movimentação de imunobiológicos; (v) eventos adversos pós-
vacinação; (vi) campanhas de vacinação; (vii) MRC; e (viii) Relatórios.
Nota 3: O e-SUS AB incorpora o módulo (i) registro nominal individualizado e o módulo (ii) registro individualizado
de doses aplicadas.
Nota 1: A temperatura verificada deve ser anotada no mapa de registro diário de temperatura.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 2: A anotação deve conter a temperatura do momento da verificação, bem como a máxima e a mínima
registrada no termômetro..
Nota 1: O número de doses desprezadas deve ser registrado no formulário padronizado (físico ou informatizado),
sendo importante subsídio para a avaliação do movimento e perdas de vacinas.
Nota 2: Nas unidades com o SIPNI implantado o controle de estoque é realizado no próprio Sistema por meio do
módulo “movimentação de imunobiológicos”.
Nota 3: O SIPNI possui oito módulos: (i) registro nominal individualizado, integrado com o CadSUS; (ii) registro
individualizado de doses aplicadas; (iii) API-Web; (iv) movimentação de imunobiológicos; (v) eventos adversos pós-
vacinação; (vi) campanhas de vacinação; (vii) MRC; e (viii) Relatórios.
Nota 4: O e-SUS AB incorpora o módulo (i) registro nominal individualizado e o módulo (ii) registro individualizado
de doses aplicadas.
Nota 1: Nas unidades com o SIPNI implantado é possível que essa organização não seja mais necessária, vez que o
registro será feito no próprio Sistema e a verificação é feita mediante pesquisa do cadastro da/do cliente.
Nota 2: O SIPNI possui oito módulos: (i) registro nominal individualizado, integrado com o CadSUS; (ii) registro
individualizado de doses aplicadas; (iii) API-Web; (iv) movimentação de imunobiológicos; (v) eventos adversos pós-
vacinação; (vi) campanhas de vacinação; (vii) MRC; e (viii) Relatórios.
Nota 3: O e-SUS AB incorpora o módulo (i) registro nominal individualizado e o módulo (ii) registro individualizado
de doses aplicadas.
Nota 4: Nas unidades onde o SIPNI não estiver implantado esse procedimento de organização e verificação da lista
deve ser adotado no final do trabalho diário, separando os cartões-controle com a finalidade de organizar a busca de
faltosos.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
individualizado de doses aplicadas; (iii) API-Web; (iv) movimentação de imunobiológicos; (v) eventos adversos pós-
vacinação; (vi) campanhas de vacinação; (vii) MRC; e (viii) Relatórios.
Nota 3: O e-SUS AB incorpora o módulo (i) registro nominal individualizado e o módulo (ii) registro individualizado
de doses aplicadas.
Nota 1: Nas unidades com o SIPNI implantado essa avaliação é feita no próprio Sistema por meio do módulo
movimentação de imunobiológicos.
Nota 2: O SIPNI possui oito módulos: (i) registro nominal individualizado, integrado com o CadSUS; (ii) registro
individualizado de doses aplicadas; (iii) API-Web; (iv) movimentação de imunobiológicos; (v) eventos adversos pós-
vacinação; (vi) campanhas de vacinação; (vii) MRC; e (viii) Relatórios.
Nota 1: Nas unidades com o SIPNI implantado esse monitoramento é feito no próprio Sistema.
Nota 2: O SIPNI possui oito módulos: (i) registro nominal individualizado, integrado com o Sistema de
Cadastramento de Usuários do SUS (CadSUS); (ii) registro individualizado de doses aplicadas; (iii) registro
consolidado de doses aplicadas (API-Web); (iv) movimentação de imunobiológicos; (v) eventos adversos pós-
vacinação; (vi) campanhas de vacinação; (vii) monitoramento rápido de coberturas vacinais (MRC) e; (viii) Relatórios.
Nota: Nas unidades com o SIPNI implantado o envio é feito no próprio Sistema.
C) Informações complementares
Sobre aspectos gerais da vacinação
A sala de vacina deve estar devidamente identificada e com o horário de
funcionamento exposto ao público, sendo EXCLUSIVA para esse atendimento, não
sendo permitida a realização de qualquer outro tipo de procedimento (curativo,
teste do pezinho etc.).
Os equipamentos de refrigeração devem ser exclusivos para o acondicionamento
de imunobiológicos utilizados pelo PNI.
As seringas e agulhas descartáveis devem ser guardadas na embalagem original e
em local limpo e seco, de preferência em armário fechado.
No equipamento de refrigeração, as vacinas com prazo de validade mais próximo de
expirar devem ser dispostas na frente dos demais frascos, facilitando o acesso e a
otimização do uso.
Implantar rotina para verificação do fechamento das portas dos equipamentos de
refrigeração ao final do expediente.
Efetuar o descongelamento e a limpeza do refrigerador doméstico a cada 15 dias ou
quando a camada de gelo do evaporador for igual ou maior a 0,5 cm,
independentemente do equipamento ser frost free ou não.
O descongelamento deve ser realizado no início da jornada de trabalho,
transferindo todos os imunobiológicos para uma caixa térmica com termômetro e
temperatura entre +2 °C e +8 °C. Não realizar no final da jornada de trabalho nem
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Em Maceió, as unidades de referência para administração dos soros heterólogos são:
Ambulatório 24 horas Noélia Lessa (Rua Coronel Cahet, Levada. Telefones: 3315-5124/3315-5119).
Mini Pronto-Socorro João Fireman (Rua Feicão, Jacintinho. Telefones: 3695-1198/3695-3879).
Mini Pronto-Socorro Assis Chatheubriand (Rua Durval de Góes Monteiro, Tabuleiro dos Martins.
Telefones: 3315-3502/3315-3504).
D) Fontes de consulta
MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA VACINAÇÃO. Brasil. Ministério da
Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Brasília, 2014. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
>.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
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POP 08
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 08
Objetivo
Estabelecer rotina quanto à execução dos procedimentos relativos à organização e
funcionamento da sala de nebulização nos serviços de atenção primária, a fim de otimizar o
atendimento e contribuir para a qualidade da atenção à saúde.
Nota: Outras/outros profissionais e auxiliares que integram os serviços de saúde são responsáveis também por
atividades relativas à organização e funcionamento do espaço físico desses serviços, a exemplo da sala de
nebulização.
Procedimentos
1) Início do trabalho diário.
2) Realização da inalação.
3) Cuidados com os inaladores.
4) Encerramento do trabalho diário.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à
Gerência da UBS.
Nebulizador.
Kit de nebulização infantil e adulto.
Soro fisiológico 0,9%.
Água e sabão.
Álcool a 70%.
Hipoclorito de sódio a 1%.
Recipiente com tampa para colocar as máscaras de inalação na solução de
hipoclorito.
Pano limpo para secagem dos inaladores.
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Quando for detectado algum problema no equipamento chamar a manutenção e/ou comunicar à (ao)
Enfermeira (o).
2) Realização da inalação
Higienizar as mãos, conforme descrito no POP 03 (Higiene das mãos).
Verificar a prescrição medicamentosa.
Explicar à/ao cliente ou acompanhante sobre o procedimento a ser realizado,
importância e objetivos, sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução.
Colocar as luvas de procedimento e outros EPIs quando necessário.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento
e destino final de resíduos).
Nota: Antes de desligar o fluxômetro, passar um jati de ar no interior do tubo extensor, para garantir que o mesmo
se mantenha seco até o próximo procedimento.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual,
ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem
registro não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP 09
Realização de curativos
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 09
Objetivo
Estabelecer rotina para a realização de curativos com a finalidade de prevenir infecção local,
efetuar a técnica ideal para reparação tecidual, promover meio adequado para cicatrização,
além de otimizar o atendimento e contribuir para a qualidade da atenção à saúde.
Profissionais habilitados: Auxiliar de Enfermagem, Técnica/Técnico de Enfermagem e
Enfermeira/Enfermeiro.
Procedimentos
1) Avaliação da lesão.
2) Cuidados na lesão fechada.
3) Cuidados na lesão aberta.
4) Conclusão do procedimento.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à
Gerência da UBS.
Pacote de curativo, contendo pinça kelly, pinça dente de rato, pinça anatômica,
pinça mosquito.
Soro fisiológico (0,9%).
Agulha 40 x 12 mm ou 25 x 8 mm.
Seringa de 20 ml.
Gaze dupla e/ou gaze aberta.
Luva de procedimento, luva estéril e outros EPIs, conforme necessidade.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Na ausência de pinças que compõe o kit de curativo, o procedimento deverá ser realizado utilizando luvas
estéreis.
Nota 2: Ao utilizar luvas estéreis cuidar para não contaminar o campo onde essas ficam armazenadas.
Nota 3: A manipulação do material a ser utilizado deve ser feita com a mão não dominante, que permanecerá
contaminada, e a mão dominante “estéril” manipulará o material estéril.
Nota 4: Quando tiver cobertura (curativo anterior) esta deve ser removida, utilizando pinça dente de rato.
Nota 5: No caso de acidente durante o procedimento com exposição a material biológico fazer a notificação. Esse
tipo de ocorrência é de notificação obrigatória semanal, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Proceder à limpeza da incisão de dentro para fora, sem voltar ao início da lesão.
Secar a incisão de cima para baixo.
Ocluir com gaze, chumaço de gaze estéril ou outra cobertura prescrita.
Fixar com esparadrapo comum e/ou esparadrapo hipoalergênico.
Nota 1: Se a lesão estiver limpa e seca, após o procedimento cirúrgico, mantê-la aberta por um período de 24h a
48h.
Nota 2: Quando for feito o curativo, trocá-lo a cada 24h ou sempre que estiver saturado.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
Fazer a limpeza do leito da ferida mediante irrigação com jatos de soro fisiológico a
0,9%.
Nota 1: O ideal é usar o soro morno, quando isso não for possível usar em temperatura ambiente.
Nota 2: Na falta das pinças que compõem o kit de curativo, o procedimento deverá ser realizado utilizando luvas
estéreis
Nota 3: Ao utilizar luvas estéreis cuidar para não contaminar o campo onde ficam armazenadas.
Nota 4: Quando a lesão tiver cobertura (curativo anterior) esta deve ser removida, utilizando pinça dente de
rato.
Nota 5: A manipulação do material a ser utilizado deve ser feita com a mão não dominante, que permanecerá
contaminada, e a mão dominante “estéril” manipulará o material estéril.
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual,
ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
D) Fontes de consulta
GUIA DE TRATAMENTO DE FERIDAS. Prefeitura Municipal de Campinas. Secretaria
Municipal de Saúde. s/d. Disponível em:
<http://www.campinas.sp.gov.br/sa/impressos/adm/FO1286.pdf>.
PROCEDIMENTOS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Brasília, 2011. Disponível em:
<https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2655.pdf>.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO. Prefeitura Municipal de Fortaleza.
Secretaria Municipal da Saúde. Coordenadoria das Políticas e Organização das Redes
da Atenção à Saúde. Células de Atenção às Condições Crônicas. Fortaleza, 2016.
Disponível em: <https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images
/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf>.
PORTARIA Nº 204 (17 fevereiro 2016) define a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
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POP 10
Retirada de pontos
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Número 10
Objetivo
Estabelecer rotina quanto à retirada de fios colocados para aproximar as bordas de
uma lesão, a fim de facilitar a cicatrização, otimizando o atendimento e contribuindo
para a qualidade da atenção à saúde.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de
qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
Pinça de Kocker.
Pinça de Kelly.
Pinça dente de rato.
Pinça anatômica.
Luva estéril e outros EPIs conforme indicado.
Gazes esterilizadas.
Soro fisiológico.
Tesoura de íris ou lâmina de bisturi.
Esparadrapo comum e/ou esparadrapo hipoalergênico, caso necessário.
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Lápis, caneta, borracha e outros materiais, incluindo formulários e livros quando
indicados, necessários ao registro das informações.
B) Procedimentos: descrição
Avaliar a área da sutura para certificar-se do tipo de fio utilizado.
Nota 1: Suturas com fios do tipo absorvíveis não precisam ser retiradas.
Nota 2: Quando observar sinais de processos inflamatórios ou infecciosos, solicitar avaliação da (o) Enfermeira (o).
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Tracionar o ponto pelo nó com a pinça e cortar, em um dos lados, próximo à pele
com a tesoura de Íris.
Fonte: http://www.enfermagemnovidade.com.br/2015/05/retirada-de-pontos-pela-equipe-de.html
Nota: No caso de acidente durante o procedimento com exposição a material biológico fazer a notificação. Esse tipo de
ocorrência é de notificação obrigatória semanal, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento
e destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual,
ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
D) Fontes de consulta
MANUAL TÉCNICO: NORMATIZAÇÃO DAS ROTINAS E PROCEDIMENTOS DE
ENFERMAGEM NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE Prefeitura Municipal de São
Paulo. Secretaria Municipal da Saúde. Coordenação da Atenção Básica, 2 ed. São
Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/
cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/legislacao/NormaseRotinas02102015.pd
f>.
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS PARA O PROCESSAMENTO DE MATERIAIS DE
ENFERMAGEM/MÉDICO/ODONTOLÓGICO. Prefeitura Municipal De Campinas -SP.
Secretaria Municipal de Saúde. Campinas-SP, 2014. Disponível em:
<http://www.saude.campinas.sp.gov.br/enfermagem/Manual_Esterelizacao_SMS_C
ampinas_versao_final_rev2015.pdf>.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO. Prefeitura Municipal de Fortaleza.
Secretaria Municipal da Saúde. Coordenadoria das Políticas e Organização das Redes
da Atenção à Saúde. Células de Atenção às Condições Crônicas. Fortaleza, 2016.
Disponível em: <https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images
/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf>.
PORTARIA Nº 204 (17 fevereiro 2016) define a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional. BRASIL. Ministério da Saúde.
Gabinete do Ministro. Disponível em: <http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html.
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POP 11
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 11
Objetivo
Estabelecer rotina para a obtenção do nível de glicose sanguínea, de maneira rápida, por
meio de punção digital, otimizando o atendimento e contribuindo para a qualidade da
atenção à saúde.
Nota 1: O gerenciamento adequado da taxa de glicemia é medida fundamental para a detecção precoce de pessoas
com diabetes e o consequente acompanhamento pela equipe da unidade básica de saúde, evitando, assim,
hospitalizações e maiores complicações.
Nota 2: A equipe da unidade básica de saúde deve ter informações corretas e atualizadas sobre o fluxo da clientela na
Linha de Cuidado do Diabetes Melittus e também sobre os pontos de atendimento da Rede de Atenção à Saúde das
Pessoas com Doenças Crônicas, para fazer os encaminhamentos pertinentes quando necessário.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de
qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
Glicosímetro.
Fitas reagentes.
Bandeja.
Algodão.
Álcool a 70%.
Luvas de procedimento e outros EPIs conforme indicado.
Lanceta.
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Lápis, caneta, borracha e outros materiais, incluindo formulários e livros quando
indicados, necessários ao registro das informações.
B) Procedimentos: descrição
Verificar a prescrição da enfermagem ou a prescrição médica.
Explicar à/ao cliente ou acompanhante sobre o procedimento a ser realizado,
importância e objetivos, sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução.
Orientar a/o cliente a lavar as mãos com água e sabão, enxaguar e secar.
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Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento
e destino final de resíduos).
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode ser
reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
Posicionar o dedo da/do cliente para baixo e perfurar a lateral do dedo, usando
lanceta, sem ordenhar o local.
Nota 1: Para realizar a punção evitar locais frios, cianóticos ou edemaciados, de modo a assegurar uma amostra
de sangue adequada.
Nota 2: No caso de acidente durante o procedimento com exposição a material biológico fazer a notificação.
Esse tipo de ocorrência é de notificação obrigatória semanal, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Aproximar o dedo da tira reagente quando formar uma gota de sangue, e aguardar a
sucção.
Fonte: http://amenoticias.com.br/noticias/dia-mundial-de-combate-ao-diabetes-veja-os-
perigos-da-doenca-silenciosa/
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Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento
e destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual,
ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem
registro não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
D) Fontes de consulta
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POP 12
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Número 12
Objetivo
Estabelecer rotina para a realização do exame de triagem neonatal (teste do pezinho), a
fim de detectar precocemente patologias metabólicas e genéticas que podem causar
lesões irreversíveis à criança, otimizando o atendimento e contribuindo para a qualidade
da atenção à saúde.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
Nota: O papel filtro utilizado na triagem é delicado e requer cuidados especiais no manuseio e armazenagem, evitando
exposição ao calor e à umidade, pois podem ser absorvidos pelo papel filtro e comprometer o resultado do exame.
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B) Procedimentos: descrição
Recepcionar e orientar a família sobre o exame.
Nota 1: Não realizar coleta em sala fria ou com condicionador de ar em baixa temperatura.
Nota 2: Para fazer o exame a criança não precisa estar em jejum.
Nota 1: Iniciar o procedimento de coleta somente depois de preencher correta e completamente os dados da
criança nos espaços correspondentes do papel filtro.
Nota 3: Ao anotar as informações no formulário do papel filtro evitar a contaminação dos círculos. Não tocar nos
círculos e nem deixar que entrem em contato com fluidos antes ou depois da coleta.
Nota 4: Não esquecer de entregar à/ao mãe/pai ou responsável pela criança a parte destacável do papel filtro, na
qual também estão registrados os dados da criança.
Nota: A/o profissional que executa a coleta deve estar sentado, ao lado da bancada, de frente para quem está
segurando a criança.
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Nota 4: No caso de acidente durante o procedimento com exposição a material biológico fazer a notificação. Esse tipo de
ocorrência é de notificação obrigatória semanal, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Nota 1: Para aumentar o fluxo de sangue manter uma pressão suave e constante na área próxima ao local da punção.
Nota 2: Caso não obtenha uma gota adequada de sangue, aguardar a formação de uma nova gota, colocando-a próxima à
primeira gota.
Nota 3: Se o sangue diminuir, passar um algodão embebido em álcool, secar com algodão para fazer o sangue retornar.
Nota 4: Se necessário faça uma nova punção no mesmo local, utilizando nova lanceta e seguindo a sequência de
procedimentos já descrita.
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Nota 1: Os envelopes com amostras devem ser colocados dentro de caixas (isopor ou plástico), e permanecer na parte
inferior do refrigerador até que sejam recolhidos.
Nota 2: Caso não haja refrigerador disponível a amostra pode ser deixada no ambiente ou em caixa de isopor, devidamente
protegida da luz solar direta e do calor excessivo.
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é registrado
eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas que
integram o sistema CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha de atividades
coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é um
sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro não há
produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP 13
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Número 13
Objetivo
Estabelecer rotina para a realização do exame para coleta de citologia, com a finalidade
de detectar precocemente lesões no colo do útero, otimizando o atendimento e
contribuindo para a qualidade da atenção à saúde.
Profissionais habilitados: Auxiliar de Enfermagem, Técnica/Técnico de Enfermagem e
Enfermeira/Enfermeiro.
Procedimentos
1) Recomendações prévias à realização do exame.
2) Procedimentos preliminares à coleta.
3) Introdução do espéculo.
4) Coleta do material e envio ao laboratório.
5) Encaminhamentos após os resultados.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
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Gaze.
Recipiente para acondicionamento das lâminas e transporte ao laboratório.
Nota: O recipiente deve ser o mais adequado ao tipo de solução fixadora adotada pela unidade básica, tais como: frasco
porta-lâmina tipo tubete ou caixa de madeira ou plástica para transporte da lâmina.
Fonte: http://www.pathos.com.br/exames/papanicolaou-moderno-thin-
prep/
B) Procedimentos: descrição
1) Recomendações prévias à realização do exame
Informar previamente à cliente sobre os cuidados preliminares à realização do
exame para a coleta colpocitológica, conforme a seguir:
Nota: Importante que a equipe identifique mecanismos/estratégias de maneira que as informações cheguem com
antecedência ao conhecimento da cliente.
Nota: O gel utilizado nesses exames para a introdução do transdutor pode dificultar a avaliação microscópica.
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Nota 1: O preenchimento correto e completo do formulário é fundamental para localizar a cliente cujo resultado do
exame sinaliza para a necessidade de intervenção.
Nota 2: Os dados da cliente devem também ser anotados no livro de registro da citologia, na ordem de realização dos
exames, sendo importante fonte de informação na busca daquelas que necessitam retornar à consulta.
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Nota 1: É imprescindível para uma boa coleta que o colo do útero esteja exposto completamente.
Nota 2: Quando houver dificuldade de visualização do colo, orientar a cliente para tossir.
Nota: As informações resultantes dessa observação são importantes para o diagnóstico citopatológico e devem ser
registrados na requisição do exame e no prontuário da cliente.
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Nota: A amostra de fundo de saco vaginal não é recomendada, pois o material coletado é de baixa qualidade para o
diagnóstico oncótico.
Utilizar a espátula de Ayre do lado que apresenta a reentrância para fazer a coleta
na ectocérvice.
Encaixar a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a
firmemente, fazendo uma raspagem em movimento rotativo de 360° em torno
de todo o orifício cervical.
Raspar toda superfície do colo de modo que a lâmina seja representativa de todo
o colo.
Nota: A pressão deve ser firme, mas delicada, de modo a não agredir o colo para não prejudicar a qualidade da
amostra.
Nota: A lâmina deve estar previamente identificada com as iniciais da cliente, o número de ordem do exame na unidade
e data da coleta.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
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Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual,
ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem
registro não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Nota 1: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório dentro do menor prazo possível, de modo que o tempo
entre a coleta e o resultado seja de, no máximo, 15 dias.
Nota 2: As lâminas são enviadas ao laboratório acondicionadas na caixa de lâminas e acompanhadas dos
formulários de requisição.
Nota 3: A identificação contida na lâmina deve coincidir com aquelas registradas no formulário de requisição e no
livro de registro.
Nota 4: As amostrar acondicionadas na caixa devem seguir para o laboratório acompanhadas de uma listagem de
remessa, com a identificação da unidade e relação de nomes e números de registro das clientes na unidade básica.
Nota 5: A listagem deve ser feita em duas vias para que uma fique na unidade e a outra siga junto com as amostras
para o laboratório.
Nota 6: Importante estar atento ao sistema de recolhimento das lâminas para levar ao laboratório, de modo que no
momento do recolhimento de uma remessa de exames sejam entregues os resultados de exames encaminhados
anteriormente.
Nota: Importante verificar se todas as amostras enviadas ao laboratório tiveram retorno do resultado.
Nota 1 Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas que
integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha de
atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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Nota: De posse do resultado o profissional da unidade básica de saúde faz contato com a cliente, fazendo o
agendamento, conforme rotina da unidade.
Nota 1: Sobre os procedimentos a serem adotados em função dos resultados do exame, considerar o preconizado
nos Protocolos da Atenção Básica que trata da “Saúde das Mulheres” (2016).
Nota 2: Quanto à rotina de rastreamento citológico consultar também as Diretrizes Brasileiras para o rastreamento
do Câncer do Colo do Útero (2016).
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POP 14
Mensuração do peso
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Número 14
Objetivo
Estabelecer rotina para a mensuração do peso, tendo em vista a avaliação do crescimento e
desenvolvimento infantil, do índice de massa corporal (IMC) e da situação nutricional,
otimizando o atendimento e contribuindo para a qualidade da atenção à saúde.
Nota 1: A circunferência da cintura, bem como a estatura e o peso são dados antropométricos utilizados para fins de
vigilância nutricional.
Nota 2: O excesso de peso é acompanhado de retenção de água e sódio, hipertensão e diabetes, além de reduzir a
qualidade de vida.
Nota 3: A equipe da unidade básica de saúde deve ter informações corretas e atualizadas sobre o fluxo da clientela na
Linha de Cuidado da Hipertensão e também sobre os pontos de atendimento da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas
com Doenças Crônicas, para fazer os encaminhamentos pertinentes quando necessário.
Procedimentos
1) Uso da balança pediátrica ou “tipo bebê”.
2) Uso da balança pediátrica eletrônica (digital).
3) Uso da balança eletrônica (digital) para criança, adolescente ou adulto.
4) Uso da balança mecânica de plataforma para criança, adolescente ou adulto.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
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B) Procedimentos: descrição
1) Uso da balança pediátrica ou “tipo bebê”
Realizar assepsia do prato da balança com álcool a 70%.
Destravar a balança.
Verificar se a balança está calibrada.
Nota 1: A balança está calibrada quando a agulha do braço e o fiel estiverem na mesma linha horizontal.
Nota 2: Quando não estiver calibrada, girar lentamente o calibrador até ficarem na mesma linha horizontal, esperando
até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
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Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é um
sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro não
há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Nota: A mãe ou responsável deve se manter próxima, sem tocar na criança e no equipamento, para auxiliar quando
necessário.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe7NgAG/apostila-enfermagem-tratado?part=5
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas que
integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha de
atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é um
sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro não
há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Forrar o piso da balança com papel toalha, trocando-a a cada cliente (criança,
adolescente ou adulto).
Solicitar da/do cliente que fique com o mínimo de roupa possível e que descalce os
pés.
Solicitar à/ao cliente que se posicione no centro do equipamento, ereta/ereto, com
os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo, orientando para que se
mantenha imóvel nessa posição.
Realizar a leitura logo que o valor do peso estiver fixado no visor.
Solicitar da/do cliente que saia da balança.
Retirar os EPIs utilizados.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota: Para os menores de 7 anos de idade marcar o peso no Cartão da Criança, de acordo com a faixa etária em que o
cartão é utilizado.
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas que
integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha de
atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas que
integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha de
atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é um
sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro não
há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP 15
Mensuração da estatura
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 15
Objetivo
Estabelecer rotina para a mensuração da estatura, tendo em vista a avaliação do
crescimento e desenvolvimento infantil, do índice de massa corporal (IMC) e da situação
nutricional, otimizando o atendimento e contribuindo para a qualidade da atenção à
saúde.
Nota: A circunferência da cintura, bem como a estatura e o peso são dados antropométricos utilizados para fins de
vigilância nutricional.
Procedimentos
1) Mensuração da estatura em crianças com menos de 2 anos.
2) Mensuração da estatura em crianças com mais de 2 anos, adolescentes e adultos.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à
Gerência da UBS.
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Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe7NgAG/apostila-enfermagem-tratado?part=5
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Posicionar a/o cliente (criança com mais de 2 anos, adolescente ou adulto) de pé,
junto a uma parede ou junto ao antropômetro vertical.
Nota: A/o cliente deve estar sem calçado e ter a cabeça livre de adereços.
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POP 16
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Número 16
Objetivo
Estabelecer rotina para a mensuração perímetro cefálico, tendo em vista a avaliação do
crescimento e desenvolvimento infantil e, em consequência, detectar alterações no
desenvolvimento do cérebro e patologias neuropsicomotoras, otimizando o atendimento e
contribuindo para a qualidade da atenção à saúde.
Nota 1: O perímetro cefálico com medidas acima ou abaixo de dois desvios-padrão (< -2 ou > +2 escores “z”) pode
estar relacionado a doenças neurológicas, como microcefalia (de causa genética ou ambiental) e hidrocefalia, o que
exige, portanto, melhor avaliação e encaminhamento.
Nota 2: A equipe da unidade básica de saúde deve ter informações corretas e atualizadas sobre o encaminhamento
de crianças com alterações na medida do perímetro cefálico e também conhecer as orientações técnicas relativas à
síndrome congênita relacionada à infecção pelo Zika vírus.
A) Material necessário
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
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Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe7NgAG/apostila-enfermagem-tratado?part=5
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
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POP 17
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Número 17
Objetivo
Estabelecer rotina para a mensuração da circunferência abdominal, tendo em vista a avaliação
aproximada, em adultos, da massa de gordura intra-abdominal, da gordura total, bem como da
distribuição da mesma no corpo, com a finalidade de prevenir algumas complicações, como as
doenças metabólicas crônicas, associadas à deposição da gordura abdominal, otimizando o
atendimento e contribuindo para a qualidade da atenção à saúde.
Nota 1: A circunferência da cintura, bem como a estatura e o peso são dados antropométricos utilizados para fins de
vigilância nutricional.
Nota 2: A medida da circunferência da cintura é um importante indicador da obesidade central e de risco para doenças
crônicas.
Nota 3: A equipe da unidade básica de saúde deve ter informações corretas e atualizadas sobre o fluxo da clientela na
Linha de Cuidado da Hipertensão e também sobre os pontos de atendimento da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas
com Doenças Crônicas, para fazer os encaminhamentos pertinentes quando necessário.
A) Material necessário
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
Nota 1: A roupa deve ser afastada de forma que a região da cintura fique descoberta.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Posicionar-se à frente da/do cliente e segurar o ponto zero da fita métrica com a
mão direita e, com a mão esquerda, passar a fita ao redor da cintura ou na menor
curvatura localizada entre as costelas e o osso do quadril (crista ilíaca).
Nota: É nessa região que pode se concentrar a gordura visceral diretamente relacionada a diversos riscos, como o
aumento da pressão arterial, diabetes e colesterol alto, fatores que elevam o risco de doenças cardiovasculares.
Nota: A OMS estabelece que a medida igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres indica risco de
doenças ligadas ao coração.
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
C) Fontes de consulta
ORIENTAÇÕES PARA A COLETA E ANÁLISE DE DADOS ANTROPOMÉTRICOS EM
SERVIÇOS DE SAÚDE: NORMA TÉCNICA DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL – SISVAN. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Brasília, 2011. 76 p.: il. (Série G. Estatística e
Informação em Saúde). Disponível em
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_ant
ropometricos.pdf>.
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POP 18
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 18
Objetivo
Estabelecer rotina para a verificação da temperatura axilar, tendo em vista a avaliação
da resposta do organismo a desequilíbrios, do estado geral da/do cliente com a
finalidade de auxiliar no diagnóstico e tratamento de alterações, bem como para
acompanhar a evolução de doença, otimizando o atendimento e contribuindo para a
qualidade da atenção à saúde.
Nota: Os sinais vitais (temperatura, pulso ou batimentos cardíacos, respiração e pressão arterial)
refletem o funcionamento e possíveis alterações da função corporal. A verificação desses sinais
subsidia a prática diária nos serviços de saúde.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
Termômetro digital.
Álcool a 70%.
Algodão.
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Lápis, caneta, borracha e outros materiais, incluindo formulários e livros quando
indicados, necessários ao registro das informações.
B) Procedimentos: descrição
Explicar à/ao cliente ou acompanhante sobre o procedimento a ser realizado,
importância e objetivos, sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução.
Higienizar as mãos, conforme descrito no POP 03 (Higiene das mãos).
Colocar os EPIs, conforme indicado.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
D) Fontes de consulta
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM PARA O
PROCESSAMENTO DE MATERIAIS DE ENFERMAGEM – ATENÇÃO BÁSICA. Prefeitura
Municipal de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. 2 ed. São Paulo: SMS, 2014.
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POP 19
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 19
Objetivo
Estabelecer rotina para a aferição da pressão arterial, tendo em vista a avaliação da
capacidade e eficácia do sistema cardiovascular e verificação de alterações na pressão
arterial fisiológica, otimizando o atendimento e contribuindo para a qualidade da
atenção à saúde.
Nota 1: Os sinais vitais (temperatura, pulso ou batimentos cardíacos, respiração e pressão arterial)
refletem o funcionamento e possíveis alterações da função corporal e sua verificação subsidia a
prática diária nos serviços de saúde.
Nota 2: A hipertensão é o principal fator de risco para o infarto e o acidente vascular cerebral.
Nota 3: A hipertensão, em geral, não apresenta sintomas e a aferição da pressão arterial é a forma
mais valiosa de diagnóstico.
Nota 4: A equipe da unidade básica de saúde deve ter informações corretas e atualizadas sobre o
fluxo da clientela na Linha de Cuidado da Hipertensão e também sobre os pontos de atendimento da
Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas e da Rede de Atenção à Urgência e
Emergência, para fazer os encaminhamentos pertinentes quando necessário.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
Nota: O esfigmomanômetro deve ser testado periodicamente e devidamente calibrado a cada 6 meses.
Estetoscópio.
Algodão.
Álcool a 70%.
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Lápis, caneta, borracha e outros materiais, incluindo formulários e livros quando
indicados, necessários ao registro das informações.
B) Procedimentos: descrição
Explicar à/ao cliente ou acompanhante sobre o procedimento a ser realizado,
importância e objetivos, sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Evitar aferir a pressão arterial no membro onde é observada a presença de fístula venosa.
Nota 2: Evitar aferir a pressão em clientes que utilizam marcapasso ou que realizaram mastectomia.
Fonte: https://www.mdsaude.com/2014/08/medir-pressao-arterial.html
Manter o braço da/do cliente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da
mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
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Palpar a artéria braquial e posicionar o manguito 2,5 cm acima do local onde foi
palpado o pulso braquial, e com o manômetro voltado a visualização do profissional.
Com o manguito vazio, enrolá-lo de forma uniforme e confortável ao redor do braço
da/do cliente.
Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do
manômetro aneroide.
Sentir a pulsação da artéria radial.
Inflar o manguito até cessar a pulsação da artéria radial. Esvaziar vagarosamente o
manguito e observar o momento onde a pulsação reaparece.
Desinsuflar o manguito rapidamente sem a necessidade de verificar o valor.
Colocar os receptores auditivos do estetoscópio (olivas) nas orelhas e certificar-se
de que os sons estejam bem audíveis.
Posicionar o diafragma do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, fossa
antecubital, evitando compressão excessiva.
Fechar a válvula de pressão do bulbo no sentido até travar.
Insuflar o manguito até o valor encontrado na primeira medição acrescentar mais 20
mmHg (milímetros de mercúrio), numa velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg
por segundo.
Nota: Após identificação do som que determina a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar
congestão venosa e desconforto.
Nota: Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco.
Nota: Quando o procedimento for realizado por Auxiliar de Enfermagem ou Técnica/Técnico de Enfermagem e for
constatada alguma anormalidade, comunicar o fato à/ao Enfermeira/Enfermeira.
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Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Nota 1: Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da
pressão arterial.
Nota 2: Considera-se hipertensão sistólica isolada se a PA for ≥ 140 mm Hg e a PAD for < 90 mm Hg, devendo a mesma
ser classificada em estágios 1, 2 e 3.
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Fatores de correção da pressão arterial medida com manguito de adulto padrão (13
cm de largura e 30 cm de comprimento, de acordo com a circunferência do braço
da/do cliente).
Circunferência do braço Fator de correção (mmHg)
(cm) PAS PAD
26 +5 +3
28 +3 +2
30 0 0
32 -2 -1
34 -4 -3
36 -6 -4
38 -8 -6
40 -10 -7
42 -12 -9
44 -14 -10
46 -16 -11
48 -18 -133
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Hipertensão e Sociedade Brasileira de Nefrologia. 7ª
DBHA.
Dimensões do manguito de acordo com a circunferência do braço.
Circunferência do braço Denominação do Largura do manguito Comprimento da bolsa
(cm) manguito (cm) (cm)
≤6 Recém-nascido 3 6
6-15 Criança 5 15
16-21 Infantil 8 21
22-26 Adulto pequeno 10 24
27-34 Adulto 13 30
35-44 Adulto grande 16 38
45-52 Coxa 20 42
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Hipertensão e Sociedade Brasileira de Nefrologia. 7ª
DBHA.
D) Fontes de consulta
ESTRATÉGIAS PARA O CUIDADO DA PESSOA COM DOENÇA CRÔNICA: DIABETES
MELLITUS. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica, N. 36. Brasília, 2013.
160 p. il. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes
_mellitus_cab36.pdf>.
PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO: ATENÇÃO QUALIFICADA E HUMANIZADA – MANUAL
TÉCNICO. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Brasília, 2005.
(Série A. Normas e Manuais Técnicos) – (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
– Caderno nº 5). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf>.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO. Prefeitura Municipal de Fortaleza.
Secretaria Municipal da Saúde. Coordenadoria das Políticas e Organização das Redes
da Atenção à Saúde. Células de Atenção às Condições Crônicas. Fortaleza, 2016.
Disponível em: <https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images
/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf>.
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POP 20
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 20
Objetivo
Estabelecer rotina para a aferição da frequência cardíaca, tendo em vista a avaliação
física do sistema cardiovascular para determinação do estado de saúde da (o) cliente,
avaliando a frequência cardíaca, ritmo e qualidade do pulso, otimizando o atendimento
e contribuindo para a qualidade da atenção à saúde.
Nota 1: Os sinais vitais (temperatura, pulso ou batimentos cardíacos, respiração e pressão arterial)
refletem o funcionamento e possíveis alterações da função corporal e sua verificação subsidia a
prática diária nos serviços de saúde.
Nota 2: A frequência cardíaca é a elevação palpável do fluxo sanguíneo, percebido em vários pontos
do corpo e sua aferição reflete o funcionamento circulatório.
Nota 3: Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), filiada à Sociedade
Brasileira de Cardiologia (SBC), as arritmias cardíacas merecem atenção, mas um dos tipos – a
Fibrilação Atrial – é de alta incidência na população mundial, sobretudo idosos, e se caracteriza pelo
ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios do coração, tendo como principal consequência o
aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC/ Derrame).
Nota 4: A equipe da unidade básica de saúde deve ter informações corretas e atualizadas sobre o
fluxo da clientela na Linha de Cuidado da Hipertensão e também sobre os pontos de atendimento da
Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas e da Rede de Atenção à Urgência e
Emergência, para fazer os encaminhamentos pertinentes quando necessário.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à
Gerência da UBS.
Estetoscópio.
Relógio com ponteiro de segundos.
Gaze não estéril ou bolas de algodão.
Álcool a 70%
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Lápis, caneta, borracha e outros materiais, incluindo formulários e livros quando
indicados, necessários ao registro das informações.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
B) Procedimentos: descrição
Explicar à/ao cliente ou acompanhante sobre o procedimento a ser realizado,
importância e objetivos, sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução.
Higienizar as mãos, conforme descrito no POP 03 (Higiene das mãos).
Colocar os EPIs, conforme indicado.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
Nota 1: Artérias nas quais, com frequência, pode ser verificada a pulsação: artéria radial, carótidas, braquial,
femurais, pediosas, temporal, poplítea e tibial posterior.
Nota 2: O pulso é a contração e expansão alternada de uma artéria.
Posicionar o dedo indicador e o médio, juntos, sobre a pele onde passa uma artéria. Locais
mais indicados: artérias temporais, facial, carótida, radical, cubital, umeral, femural e
dorsal.
Fazer a contagem da pulsação durante 1 minuto inteiro, avaliando quanto ao estado da
parede arterial, à frequência, ao ritmo, à amplitude e à tensão.
Nota 1: A frequência cardíaca é um indicador do trabalho cardíaco, geralmente expresso com o número de
pulsações (batimentos) contabilizadas em um minuto (bpm).
Nota 2: A frequência varia com a idade e diversas condições físicas.
Nota 3: Se o pulso estiver irregular fazer uma avaliação do pulso apical/radial para detectar o pulso deficiente
(déficit de pulso), observando a existência de doença arterial difusa (alteração de pulsos).
Nota 4: Importante avaliar sinais e sintomas de alteração do volume de pulsação e do débito cardíaco
(dispneia, fadiga, dor torácica, ortopneia, síncope, palpitação, distensão da veia jugular, edema de membros
inferiores e superiores, cianose ou palidez cutânea).
Nota 5: Quando o procedimento for realizado por Auxiliar de Enfermagem Técnica/Técnico de Enfermagem e
for constatada alguma anormalidade, comunicar o fato à/ao Enfermeira/Enfermeiro.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
D) Fontes de consulta
ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA: QUEIXAS MAIS COMUNS NA ATENÇÃO
BÁSICA. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. 1. ed.; 1. reimp. Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II.
Brasília, 2013. 290 p.: il. Disponível em:
<http://www.saude.sp.gov.br/resources/humanizacao/biblioteca/documentos-
norteadores/cadernos_de_atencao_basica_-_volume_ii.pdf>.
COLLET, Neuza; OLIVEIRA, Beatriz R. G. de; VIERA, Cláudia S. Manual de enfermagem
Pediátrica. 2. ed. Goiânia. 2010.
MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria básica: pediatria geral e neonatal. 9. ed. São
Paulo: Sarvier, 2010. Tomo I.
PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO: ATENÇÃO QUALIFICADA E HUMANIZADA – MANUAL
TÉCNICO. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Brasília,
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POP 21
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Número 21
Objetivo
Estabelecer rotina para a aferição da frequência respiratória, tendo em vista a avaliação
do tipo, frequência, profundidade, ritmo e característica da respiração para detectar
alterações, otimizando o atendimento e contribuindo para a qualidade da atenção à
saúde.
Nota 1: Os sinais vitais (temperatura, o pulso ou batimentos cardíacos, a respiração e a pressão arterial)
refletem o funcionamento e alterações da função corporal e sua verificação subsidia a prática diária nos
serviços de saúde.
Nota 2: A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando
o número de inspirações por um minuto.
Nota 3: Na prática a respiração é o conjunto de dois movimentos normais dos pulmões e músculos do peito:
inspiração (entrada de ar pela boca/nariz) e expiração (saída de ar, pelas mesmas vias respiratórias).
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta
de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da
UBS.
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Nota: Para evitar que a/o cliente controle a respiração, o que altera o resultado, desvie a atenção colocando os dedos
no pulso como se fosse verificá-lo.
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Classificação da respiração.
Eupneia Respiração normal
Dispneia Respiração difícil
Taquipneia Respiração rápida, acima dos valores normais
Bradipneia Respiração lenta, abaixo dos valores normais
Ortopneia Incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta
Apneia Ausência da respiração
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
D) Fontes de consulta
ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA: QUEIXAS MAIS COMUNS NA ATENÇÃO
BÁSICA. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. 1. ed.; 1. reimp. Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II.
Brasília, 2013. 290 p.: il. Disponível em:
<http://www.saude.sp.gov.br/resources/humanizacao/biblioteca/documentos-
norteadores/cadernos_de_atencao_basica_-_volume_ii.pdf>.
ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica, n°
32. Brasília. 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos
_atencao_basica_32_prenatal.pdf>.
SAÚDE DA CRIANÇA: CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO. Brasil. Ministério da
Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos
de Atenção Básica, nº 33. Brasília, 2012. 272 p.: il. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvol
vimento.pdf>.
COLLET, Neusa; OLIVEIRA, Beatriz R. G. Manual de enfermagem em pediatria.
Goiânia: AB, 2002.
MARCONDES, Eduardo; et al. Pediatria básica: pediatria geral e neonatal. 9. ed. São
Paulo: Sarvier, 2010. Tomo I.
SALVE, M. G. C. Estudo sobre peso corporal e obesidade. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd89/peso.htm>.
TIMBY, Barbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de
enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
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POP 22
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Número 22
Objetivo
Estabelecer rotina para a realização da testagem rápida para detecção de doenças
infectocontagiosas para as quais estão disponíveis testes rápidos, otimizando o atendimento e
contribuindo para a qualidade da atenção à saúde, particularmente da gestante, considerando
o risco da transmissão vertical.
Nota 1: A realização de testes rápidos é uma estratégia de triagem adotada para identificar e reduzir a
transmissão de doenças, proporcionando o encaminhamento para diagnóstico e tratamento.
Nota 2: Os testes rápidos são de fácil execução, não exigem infraestrutura laboratorial para sua
realização e podem gerar resultados em até 30 minutos, permitindo ampliar o acesso ao diagnóstico a
ser confirmado por exame complementar.
Nota 3: Para melhor compreensão sobre a realização de testes rápidos acessar o TELELAB, programa de
educação continuada do Ministério da Saúde
(https://www.telelab.aids.gov.br/index.php/component/k2/item/769).
Nota 1: A/o Enfermeira/Enfermeiro tem competência técnica e legal para realizar o teste rápido, o
aconselhamento antes e depois do teste, bem como para emissão do laudo e também para a realização ou
solicitação do exame destinado à confirmação diagnóstica, encaminhamentos, agendamentos e eventos que
necessitem de sua supervisão ou orientação.
Nota 2: A/o Auxiliar de Enfermagem e Técnica/Técnico de Enfermagem, devidamente treinada/treinado e sob
supervisão da/do Enfermeira/Enfermeiro pode realizar o teste rápido, encaminhando de imediato à/ao
Enfermeira/Enfermeiro as/os clientes com resultado reagente.
Nota 3: Cabe ainda à/ao Auxiliar de Enfermagem e Técnica/Técnico de Enfermagem a anotação, em prontuário
ou boletim de atendimento, das seguintes informações: data e hora do procedimento, aspecto da polpa digital
ou local da punção, desconforto decorrente da perfuração necessária, resultados encontrados, orientações
efetuadas. Anotar, também, nome completo e número no COREN da/do responsável pelo procedimento.
Nota 4: A emissão do laudo é procedimento privativo da/do Enfermeira/Enfermeiro (o) ou profissional de nível
superior.
Fonte: Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Parecer de Conselheiro nº 259/2016 (Anexo 5 deste Manual).
Procedimentos
1) Procedimentos gerais.
2) Procedimentos específicos teste a teste.
2.1) Teste Hiv tri-line-Bioclin.
2.2) Teste Hiv-Alere.
2.3) Teste Sífilis-Alere.
2.4) Teste HbsAg-VIKIA.
2.5) Hepatite C-Alere.
3) Interpretação de resultados.
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A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à
Gerência da UBS.
Nota 1: No livro de trabalho fazer as seguintes anotações: iniciais da/do cliente, data do exame, endereço, identificando
ser gestante quando for o caso.
Nota 2: Após o exame anotar o resultado e de acordo com este, registrar o encaminhamento para confirmação do
diagnóstico.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Fonte: http://www.pca.org.br/noticia/teste-rapido-de-hiv-e-sifilis-deve-ser-implantado-neste-ano-em-natal/
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Nota: A emissão do laudo é procedimento privativo da/do Enfermeira/Enfermeiro ou outro profissional de nível
superior.
Nota: Em qualquer das situações, mas principalmente quando do resultado positivo, informar à/ao cliente adotando os
cuidados necessários, conforme orientação do atendimento humanizado, fazendo o encaminhamento para a
confirmação do diagnóstico.
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Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode ser
reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
Nota: Desprezar a lanceta no coletor de material perfurocortante, conforme orientado no POP 02 (Segregação,
acondicionamento e destino final de resíduos).
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode ser
reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Desprezar a lanceta no coletor de material perfurocortante, conforme orientado no POP 02 (Segregação,
acondicionamento e destino final de resíduos).
Nota: O resultado não deve ser interpretado antes dos 10 ou após os 20 minutos.
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode ser
reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
Aspirar o sangue com a pipeta plástica até o traço marcado na pipeta que
corresponde a 20 uL.
Transferir os 20 uL de sangue no poço de amostra, sem formar bolhas.
Dispensar 4 gotas de solução diluente no poço de amostra.
Começar a contar o tempo, interpretando o resultado entre 5 e 20 minutos, depois
da colocação do diluente.
Nota 1: O resultado não deve ser interpretado antes dos 10 minutos ou após os 20 minutos.
Nota 2: Para compreender melhor a realização do teste rápido Hiv tri-line-Bioclin assistir ao vídeo do Curso Diagnóstico
de Sífilis disponível em https://www.telelab.aids.gov.br/index.php/component/joomdle/course/4?aula=5.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode ser
reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
Nota: Desprezar a lanceta no coletor de material perfurocortante, conforme orientado no POP 02 (Segregação,
acondicionamento e destino final de resíduos).
Aspirar o sangue com a pipeta plástica até o traço marcado na pipeta que
corresponde a 75uL.
Transferir 75uL de sangue no poço de amostra, sem formar bolhas.
Dispensar imediatamente 1 gota de tampão (diluente).
Interpretar o resultado 30 minutos depois da colocação do diluente.
2.5) Teste Hepatite C-Alere
Nota: Importante atentar para a colocação dos EPIs indicados e descarte adequado dos mesmos ao fim do teste.
Nota 1: A limpeza da pele deve ser feita em um único sentido, aguardando a secagem natural antes de fazer o
procedimento.
Nota 2: O álcool a 70% precisa da água para penetrar e eliminar os microrganismos e a ação bactericida pode ser
reduzida quando a secagem é acelerada, por isso não se deve soprar ou abanar.
Nota: Desprezar a lanceta no coletor de material perfurocortante, conforme orientado no POP 02 (Segregação,
acondicionamento e destino final de resíduos).
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Nota 1: Em qualquer das situações providenciar o laudo com o resultado, devidamente preenchido e assinado pela/pelo
Enfermeira/Enfermeiro que realizou o teste, entregando-o à/ao cliente.
Nota 2: A emissão do laudo é procedimento privativo da/do Enfermeira/Enfermeiro ou outro profissional de nível superior.
Nota 3: Em qualquer das situações, mas principalmente quando do resultado positivo, informar à/ao cliente adotando os
cuidados necessários, conforme orientação do atendimento humanizado, encaminhando para a confirmação do
diagnóstico.
Nota 4: Todas as informações devem constar do livro de trabalho, como orientado.
C) Informações complementares
O TELELAB é um programa de educação continuada, do Ministério da Saúde, que
disponibiliza vários cursos gratuitos destinados aos profissionais dos serviços de
saúde, inclusive o curso que habilita para a realização dos testes rápidos. Para mais
informações sobre o TELELAB acessar
https://www.telelab.aids.gov.br/index.php/component/k2/item/769.
Os casos de hepatites virais e de Hiv/Aids, bem como a infecção pelo Hiv,
particularmente em gestante, parturiente ou puérpera e em criança exposta ao risco
de transmissão vertical por esse vírus, são de notificação obrigatória semanal,
conforme Portaria do Ministério da Saúde, nº 204 de 17/2/2016.
Os casos de hepatites virais devem ser notificados utilizando a ficha de
Notificação/Investigação do SINAN, disponível em <
http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/Hepatites%20Virais/
Hepatite_v5.pdf.
Os casos de HIV devem ser notificados utilizando a ficha de Notificação/Investigação do
SINAN; para a Gestante HIV está disponível em
http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/GestanteHIV/Gestant
e_HIV_v5.pdf; para Aids em pacientes menor de 13 anos está disponível em
161
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/AidsCrianca/Aids_cria
nca_v5.pdf; para Aids em maiores de 13 anos está disponível em
http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/AidsAdulto/Aids_adul
to_v5.pdf.
A Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e
eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o
território nacional e está disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html.
D) Fontes de consulta
PORTARIA Nº 204 (17 fevereiro 2016), define a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional. Brasil. Ministério da Saúde.
Gabinete do Ministro. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html>.
TELELAB. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE. NOSSOS CURSOS. TESTES
RÁPIDOS – ACESSO RÁPIDO. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Disponível em: <https://www.telelab.aids.
gov.br/index.php/component/k2/item/769>.
TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA
INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Brasil.
Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST/Aids. s/d. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/61testes_rapidos.pdf>.
TESTES RÁPIDOS DE HIV E SÍFILIS NA ATENÇÃO BÁSICA. Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rede Cegonha.
s/d. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/
ape_redecegonha.php?conteudo=teste_rapido_balancas>.
TESTE RÁPIDO DE HIV: ONDE FAZER E COMO FUNCIONA. Brasil. Ministério da
Saúde. Blog da Saúde. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br
/index.php/servicos/53129-teste-rapido-de-hiv-onde-fazer-e-como-funciona>.
162
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
POP 23
Coleta de escarro para baciloscopia
163
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 23
Objetivo
Estabelecer rotina para a coleta do escarro, tendo em vista a realização da baciloscopia
para diagnóstico e controle da tuberculose, otimizando o atendimento e contribuindo
para a qualidade da atenção à saúde.
Nota 1: A baciloscopia identifica a maioria dos casos bacilíferos que são as fontes mais importantes
de transmissão da doença, além de ser um método simples, rápido e de baixo custo.
Nota 2: A baciloscopia deve sempre ser solicitada para:
Adultos que procurem a unidade básica por apresentarem queixas respiratórias ou que
informem ter tosse e expectoração por três ou mais semanas.
Clientes que apresentem alterações pulmonares na radiografia de tórax.
Contatos de casos de tuberculose pulmonar bacilíferos que apresentem queixas
respiratórias.
Nota 3: O exame baciloscópico do raspado intradérmico (baciloscopia) é importante para auxiliar no
diagnóstico diferencial da hanseníase com outras doenças dermatoneurológicas, para casos suspeitos
de recidiva e na classificação para fins de tratamento. Nesses casos o exame baciloscópico é feito
mediante solicitação do médico da UBS com encaminhamento da/do cliente para a coleta no
Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN/AL.
Procedimentos
1) Procedimentos gerais.
2) Coleta do escarro.
3) Coleta da 2ª amostra.
4) Envio da amostra ao laboratório.
5) Recebimento do resultado.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de
qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
Pote/frasco plástico transparente, descartável, com boca larga, tampa de rosca com
capacidade de 35 a 50 ml e altura mínima de 40 mm e diâmetro de 50 mm.
Etiqueta de identificação.
Saco plástico transparente.
Luva de procedimento, máscara respiratória e outros EPIs indicados.
164
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
Nota 1: A etiqueta deve estar fixada na parte externa do frasco, em local que não comprometa a verificação da
graduação de volume do frasco e nem sobre a tampa.
Nota 2: A marca no frasco indicando os 10ml deve ser reforçada com caneta para facilitar a visualização pela/pelo
cliente.
2) Coleta do escarro
Orientar à/ao cliente a adotar os seguintes passos para proceder à coleta:
Lavar as mãos antes da coleta.
Retirar próteses dentárias, caso use.
165
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Fazer a higiene da boca (cavidade oral) somente com água, de modo a não restar
resíduos de alimentos.
Abrir o frasco.
Inspirar profundamente, reter o ar por alguns instantes (segundos) e expirar
(repetir este procedimento três vezes).
Tossir profundamente e expectorar (escarrar) a secreção dentro do pote, até
atingir um volume entre 5 e 10 ml (mostrar a marca reforçada no pote).
Nota: A/o cliente deve ser orientado para tossir profundamente quantas vezes forem necessárias, de modo a retirar a
secreção da árvore brônquica.
Nota 1: Para efetuar a coleta em condições adequadas de biossegurança a/o cliente deve ser encaminhado para um
ambiente arejado, de preferência ao ar livre.
Nota 2: A/o cliente não necessita estar em jejum.
Fonte: http://redehumanizasus.net/62210-juntos-pelo-fim-da-tuberculose/
Nota: Os EPIs utilizados devem ser desprezados, conforme orientado no POP 02 (Segregação, acondicionamento e
destino final de resíduos).
166
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Nota: Para os que já estão em tratamento da tuberculose alertar para tomar os medicamentos somente depois da
coleta do escarro.
Alertar para que, ao termino da coleta, o frasco seja colocado num saco plástico
transparente e fechado com um nó, e para que no transporte até à unidade de
saúde seja protegido da luz solar.
Receber da/do cliente o saco contendo o frasco com a amostra, certificando-se de
que a identificação está correta e de que o mesmo está bem fechado.
Seguir todos os passos descritos a seguir para o envio da amostra ao laboratório,
recebimento do resultado e registros indicados.
Nota 1: Usar o livro protocolo para comprovação do envio das amostras ao laboratório, identificando o lote enviado,
com registro da data e quantidade de exames.
Nota 2: Na impossibilidade do envio imediato conservar a amostra em equipamento de refrigeração comum por até
7 dias, no máximo.
Nota 3: A temperatura do equipamento de refrigeração deve ser mantida entre +2 °C e +8 °C, e deve ser de uso
167
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Importante verificar se todas as amostras enviadas ao laboratório tiveram retorno do resultado.
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Nota 1: No momento da consulta informar o resultado do exame e quando positivo instituir o tratamento, conforme
padronização.
Nota 2: Quando o resultado do exame for positivo, no momento da consulta, encaminhar a/o cliente para a
realização do teste de Aids (ELISA anti-Hiv), conforme orientado no POP 22 (Testagem rápida para detecção do Hiv,
Sífilis e Hepatite B e C).
C) Informações complementares
O TELELAB é um programa de educação continuada, do Ministério da Saúde, que
disponibiliza vários cursos gratuitos destinados aos profissionais dos serviços de
saúde, inclusive o curso que habilita para a realização dos testes rápidos. Para mais
informações sobre o TELELAB acessar
https://www.telelab.aids.gov.br/index.php/component/k2/item/105-baixar1-
tuberculose-diagnostico-laboratorial-baciloscopia.
A baciloscopia e/ou cultura são utilizadas para o diagnóstico da tuberculose
pulmonar. A baciloscopia é obrigatória na análise de todas as amostras, tanto para o
diagnóstico como para o controle do tratamento. A cultura é obrigatória para o
diagnóstico em todas as outras amostras que não o escarro. Na tuberculose
extrapulmonar é obrigatória a realização simultânea da baciloscopia e da cultura em
todas as amostras menos no sangue.
A tuberculose é doença de notificação obrigatória semanal, conforme Portaria do
Ministério da Saúde, nº 204 de 17/2/2016.
Os casos de tuberculose devem ser notificados utilizando a ficha de
Notificação/Investigação do SINAN disponível em
168
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/Tuberculose/Tubercul
ose_v5.pdf.
A Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e
eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o
território nacional e está disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html.
D) Fontes de consulta
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL. BACILOSCOPIA. TELELAB BRASIL. Ministério da
Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Coordenação da Política Nacional de
Sangue e Hemoderivados. Tuberculose.
<https://www.telelab.aids.gov.br/index.php/component/k2/item/105-baixar1-
tuberculose-diagnostico-laboratorial-baciloscopia>.
GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA COLETA DE ESCARRO. BRASIL. Ministério da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Controle da Tuberculose..
Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em
<http://www.lacen.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Manuais/Coleta_Escarro.pdff>.
MANUAL DE RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE NO BRASIL.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Brasília, 2011.
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tub
erculose_brasil.pdf>
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO. PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA.
Secretaria Municipal da Saúde. Coordenadoria das Políticas e Organização das Redes
da Atenção á Saúde. Células de Atenção às Condições Crônicas. . Fortaleza, 2016.
(Disponível em
<https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf>).
GUIA DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS: BACILOSCOPIA EM HANSENÍASE. Ministério
da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 54 p. : il. – (Série A.
Normas e Manuais Técnicos). Disponível em
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_procedimentos_tecnicos_cortico
steroides_hanseniase.pdf>
169
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
POP 24
Teste de sensibilidade (térmica, dolorosa e tátil)
em hanseníase
170
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 24
Objetivo
Nota: Toda perda de sensibilidade na pele (térmica, dolorosa e/ou tátil), bem caracterizada, é indicadora de hanseníase.
Procedimentos
1) Teste de sensibilidade térmica.
2) Teste de sensibilidade neurológica.
3) Teste de sensibilidade tátil.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A
falta de qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à
Gerência da UBS.
Nota 1: O uso do estesiômetro permite avaliar a sensibilidade protetora das mãos e pés, tendo grande aplicação
na avaliação do grau de incapacidade física e para fins de prevenção de incapacidades, sendo fundamental na
avaliação e seguimento dos casos.
171
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
Testar os tubos na face do paciente, perguntando o que sente (morno, frio ou quente).
Nota 1: A/o profissional deve primeiro testar o tubo em si mesmo para verificar se está em temperatura adequada, e
depois testar na/no cliente.
Fazer o teste nas áreas da pele selecionadas, fazendo comparação com a sensação na área
de pele sem lesão.
Nota 1: O exame deve ser feito sempre como a/o cliente com os olhos fechados ou com um anteparo para impedir que
o mesmo veja o local testado.
Nota 2: Quando houver diferença na percepção da temperatura nas lesões (hipo ou anestesia) circundada por áreas
periféricas de sensibilidade normal (normoestesia) é sinal de alteração da sensibilidade térmica.
Nota 3: Quando for constatada a alteração, confirma-se o diagnóstico e não se faz necessário fazer os testes de
sensibilidade dolorosa e tátil.
172
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) implantado e em
funcionamento o procedimento é registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de Coleta de Dados Simplificada (CDS): ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha
de atendimento individual, ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o Sistema de
Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) que é um sistema de base nacional utilizado para fins de
financiamento dos programas e estratégias da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Sem registro não há
produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
Nota 1: A área de testagem deve ser alternada, encostando a ponta da agulha na área interna e externa da lesão,
observando a expressão facial e/ou queixas de respostas à picada.
Nota 2: A sensibilidade sentida de dor manifesta-se através do “ai” ou da retirada ou afastamento imediato da parte do
corpo onde está a região que é estimulada pela agulha.
Nota 3: A sensibilidade dolorosa pode ser avaliada também alternando a ponta da agulha e o cabo da agulha (parte
plástica), observando se a/o cliente percebe a diferença no toque. Caso não perceba é sinal de alteração da
sensibilidade dolorosa naquela área o que também confirma o diagnóstico.
Nota 4: A agulha deve ser trocada para cada paciente mesmo não sendo necessário furar a pele.
Nota 5: A insensibilidade (anestesia) ou sensibilidade diminuída (hipoestesia) dentro da área de lesão confirma o
diagnóstico.
173
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: Quando o resultado for positivo encaminhar o paciente para atendimento, conforme linha de cuidado da
hanseníase.
Nota 2: Quando o resultado for negativo dar continuidade ao processo realizando o teste de sensibilidade tátil.
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) implantado e em
funcionamento o procedimento é registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de Coleta de Dados Simplificada (CDS): ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha
de atendimento individual, ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o Sistema de
Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) que é um sistema de base nacional utilizado para fins de
financiamento dos programas e estratégias da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Sem registro não há
produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
174
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Fonte:
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2015/07/g
overno-federal-libera-recurso-para-campanhas-
de-saude-em-alagoas.html
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) implantado e em
funcionamento o procedimento é registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de Coleta de Dados Simplificada (CDS): ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha
de atendimento individual, ficha de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o Sistema de
Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) que é um sistema de base nacional utilizado para fins de
financiamento dos programas e estratégias da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Sem registro não há
produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
175
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
C) Informações complementares
O diagnóstico de caso de hanseníase é essencialmente clínico e epidemiológico,
realizado por meio da anamnese, exame geral e dermatoneurólogico para identificar
lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de
nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
A hanseníase é doença de notificação obrigatória semanal, conforme Portaria do
Ministério da Saúde, nº 204 de 17/2/2016.
Os casos devem ser notificados utilizando a ficha de Notificação/Investigação do
Sistema de Informação de Agravo de Notificação – SINAN, disponível em
<http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/Hanseniase/Hansen
iase_v5.pdf>.
A Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e
eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o
território nacional e está disponível em
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204 _17_02_2016.html>.
D) Fontes de consulta
GUIA PRÁTICO SOBRE A HANSENÍASE. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília, 2017
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-Pratico-
de-Hanseniase-WEB.pdf>.
AVALIAÇÃO SENSITIVA NA NEUROPATIA HANSÊNICA. Camargo, LHS e Baccarelli. R.
<http://hansen.bvs.ilsl.br/textoc/livros/DUERKSEN,%20FRANK/neuropatia%20na%2
0hanseniase/PDF/avali_sensit.pdf>.
ASPECTOS NEUROLÓGICOS E ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE. HANSENÍASE NA
ATENÇÃO BÁSICA. Docente: Marco Andrey Cipriani Frade. Universidade Aberta do
SUS – UNASUS.
<https://ares.unasus.gov.br/acervo/bitstream/handle/ARES/3056/u2a1%20-
%20Aspectos%20neurol%C3%B3gicos%20e%20altera%C3%A7%C3%B5es%20de%20
sensibilidade.pdf?sequence=1&isAllowed=y>
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SIMPLIFICADA. Lehman, LF et ali. American Leprosy
Missions International – ALMI. BeloHorizonte, 1997. 104 p.: il
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/avaliacao_neuro_hanseniase.pdf>
DIRETRIZES PARA VIGILÂNCIA, ATENÇÃO E ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE COMO
PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA: MANUAL TÉCNICO-OPERACIONAL. Brasil. Ministério
da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Brasília, 2016. 58 p. : il <
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/DiretrizesdoManuaTcnicoOperacionaldeH
ansenase.pdf>
176
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
POP 25
Exame de pé diabético
177
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Número 25
Objetivo
Estabelecer rotina para a realização do exame dos membros inferiores da pessoa com diagnóstico de diabetes,
de modo a identificar precocemente possíveis alterações, com o objetivo de prevenir o desenvolvimento de
complicações, mediante orientação sobre os cuidados com os pés, e, conforme o caso, o tratamento oportuno
de eventuais alterações.
Nota 1: Denomina-se pé diabético a presença de infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos associados a
anormalidades neurológicas e a vários graus de doença vascular periférica em pessoas com diabetes mellitus.
Nota 2: A equipe da unidade básica de saúde deve ter informações corretas e atualizadas sobre o fluxo da clientela na Linha de
Cuidado do Diabetes Melittus e também sobre os pontos de atendimento da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas, para fazer os encaminhamentos pertinentes quando necessário.
Nota 1: A avaliação periódica dos pés da pessoa com diagnóstico de diabetes, como preconizado pelo Ministério da Saúde, deve
ser realizada por profissionais de nível superior (o médico ou, preferencialmente, o enfermeiro), segundo a periodicidade
recomendada.
Nota 2: Em situações específicas o Ministério da Saúde também orienta avaliar a possibilidade da capacitação de técnicos de
enfermagem para a identificação de alterações do pé diabético, encaminhando para os profissionais de nível superior os casos
identificados (suspeitos ou com alterações).
Nota 3: O objetivo da avaliação periódica é a detecção precoce de alterações que representem um risco aumentado para o
desenvolvimento de úlceras e outras complicações do pé diabético, de modo a orientar o cuidado/tratamento oportuno das
alterações.
Procedimentos
1) Exame dermatológico.
2) Exame neurológico.
3) Procedimentos após testagem.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de qualquer
dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
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POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Lápis, caneta, borracha e outros materiais, incluindo formulários e outros,
necessários ao registro das informações.
B) Procedimentos: descrição
Explicar à/ao cliente sobre o procedimento a ser realizado, importância e objetivos,
sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução, reforçando informações sobre
o tipo de sensibilidade a ser testada.
Solicitar que a/o cliente retire calçados e meias, quando for o caso.
Higienizar as mãos, conforme descrito no POP 03 (Higiene das mãos).
Colocar os EPIs indicados.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
179
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Nota 1: O sapato mais adequado é o de ponta arredondada ou quadrada, o calçado com ponta afinada/apertada deve ser evitado.
Nota 2: Sapatos fechados é o mais indicado, não sendo recomendado o uso de sandálias.
2) Exame neurológico
Nota: A avaliação neurológica tem por objetivo identificar a perda de sensibilidade protetora dos pés para a classificação de risco e
prevenção de complicações, compreendendo a avaliação da sensibilidade (tátil, dolorosa, térmica e vibratória), avaliação dos reflexos
tendíneos e avaliação da função motora.
Nota: Para o exame pedir à/ao cliente para fechar os olhos ou colocar um anteparo de modo a impedir que este veja o local testado.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492011000600001
180
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Considerar que a percepção de sensibilidade está ausente quando duas das três
perguntas forem respondidas com negativa de sensação; e presente quando duas
das três perguntas forem positivas.
Fazer as orientações necessárias, explicando à/ao cliente o resultado do teste de
sensibilidade, fazendo o encaminhamento da/do cliente.
Higienizar o monofilamento.
Nota 1: O monofilamento não é de uso individual e nem descartável, após o uso deve ser feita a limpeza do produto com água
morna e sabão neutro e álcool, sem deixa-lo de molho e água.
Nota 2: Para manter a tensão de 10g, a cada 10 pacientes examinados deixar o monofilamento em repouso por 24 horas.
Nota: Para o exame pedir à/ao cliente para fechar os olhos ou colocar um anteparo de modo a impedir que este veja o local testado.
181
POP enfermagem – Unidade Básica de Saúde – SMS - Maceió
Aplicar o cabo do diapasão no dorso dos dois pés, solicitando a informação sobre a
sensação térmica.
Aplicar três vezes em cada local, em ambos os pés, pedindo que a/o cliente informe se
sente a temperatura fria ou se essa sensação está diminuída ou ausente.
Nota: Para o exame pedir à/ao cliente para fechar os olhos ou colocar um anteparo de modo a impedir que este veja o local testado.
Concluir o teste considerando que a percepção de sensibilidade térmica está
ausente quando duas das três perguntas forem respondidas com negativa de
sensação; e a percepção de sensibilidade está presente quando duas das três
perguntas forem positivas.
Fazer as orientações necessárias, explicando à/ao cliente o resultado do teste de
sensibilidade, fazendo o encaminhamento da/do cliente.
2.4) Avaliação da sensibilidade vibratória utilizando o diapasão de 128 Hz
Nota: O diapasão é um instrumento em forma de Y (ou de forquilha), fabricado em aço, magnésio ou alumínio, que funciona como fonte
condutora de sons, sendo utilizado pelos profissionais de saúde para diversas finalidades
Nota: Para produzir a vibração segurar o diapasão com uma mão e aplicar um golpe com as hastes superiores sobre a palma da outra
mão, com força suficiente para causar a vibração das mesmas.
Fonte: http://www2.unifesp.br/denf/NIEn/PEDIABETICO/mestradositecopia/pages/diapa.htm
Nota 1: Para o exame pedir à/ao cliente para fechar os olhos ou colocar um anteparo de modo a impedir que este veja o local testado.
Nota 2: O local de escolha para o teste é a parte óssea no lado dorsal da falange distal do hálux, em ambos os pés.
Nota 3: Se a/o cliente não conseguir perceber a vibração no hálux, o teste é repetido em segmentos mais proximais como o maléolo ou
tuberosidade da tíbia.
Manter o cabo do diapasão até que a pessoa informe não sentir mais a vibração.
Repetir o procedimento duas vezes, alternando com, pelo menos, uma simulação na
qual o diapasão não vibra.
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Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) implantado e em funcionamento o
procedimento é registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas que integram o
sistema de Coleta de Dados Simplificada (CDS): ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o Sistema de Informação em
Saúde para a Atenção Básica (SISAB) que é um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e
estratégias da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Sem registro não há produção e sem produção o município deixa de
receber recursos.
C) Informações complementares
A neuropatia diabética é a complicação mais comum do diabetes e compreende um
conjunto de síndromes clínicas que afetam o sistema nervoso periférico sensitivo,
motor e autonômico, de forma isolada ou difusa, nos segmentos proximal ou distal,
de instalação aguda ou crônica, de caráter reversível ou irreversível, manifestando-
se silenciosamente ou com quadros sintomáticos dramáticos.
O pé neuropático caracteriza-se por alteração da sensibilidade dos membros
inferiores. Na história, o paciente pode referir sintomas como formigamentos,
sensação de queimação que melhora com exercício ou sintomas de diminuição da
sensibilidade, como perder o sapato sem notar ou lesões traumáticas
assintomáticas.
A prevenção é medida importante e a equipe de enfermagem deve orienta a/o
cliente para:
Realizar a inspeção diária dos pés;
Pedir ajuda na impossibilidade do auto-exame.
Lavar os pés diariamente com água morna, enxugar bem especialmente
entre os dedos.
Trocar as meias todos os dias e não usar as que apresentam costuras
internas ou externas.
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POP 26
Prova do laço
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Número 26
Objetivo
Estabelecer rotina para a realização da prova do laço, com a finalidade de identificar a
fragilidade dos vasos sanguíneos e a tendência ao sangramento, comum em doenças
como dengue, escarlatina ou trombocitopenia, por exemplo, otimizando o
atendimento e contribuindo para a qualidade da atenção à saúde.
Nota 1: A prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, para a/o cliente com
suspeita de dengue e que não apresente sangramento espontâneo.
Nota 2: A prova do laço não dá o diagnóstico, mas ajuda no estadiamento clínico e a conduta clínica.
Nota 3: A prova do laço só deve ser repetida no acompanhamento clínico da/do cliente, caso a
avaliação anterior tenha sido negativa.
A) Materiais necessários
Nota: A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada continuamente. A falta de
qualquer dos itens deve ser informada à/ao Enfermeira/Enfermeiro que comunica formalmente à Gerência da UBS.
Nota: Os EPIs proporcionam barreira física entre a/o profissional e os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
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Fonte: http://info-enfermagem.blogspot.com/2010/06/como-fazer-realizar-prova-do-laco.html
Nota 1: Atentar para o surgimento de possíveis petéquias em todo o braço, antebraço, dorso das mãos e nos
dedos.
Nota 2: A prova do laço pode ser interrompida quando apresentar positividade antes do tempo preconizado
para adultos e crianças.
Nota 3: A prova do laço frequentemente pode ser negativa em pessoas obesas e durante o choque.
Nota 4: Quando o procedimento for realizado por Auxiliar de Enfermagem ou Técnica/Técnico de Enfermagem
e for constatada a positividade da prova, comunicar o fato à/ao Enfermeira/Enfermeiro para que sejam feitos
os encaminhamentos requeridos pelo caso.
Nota 1: Quando a unidade básica de saúde já dispõe do PEC implantado e em funcionamento o procedimento é
registrado eletronicamente não sendo necessário “assinar e carimbar”.
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Nota 2: Quando a unidade básica de saúde ainda não dispõe do sistema informatizado, fazer o registro nas fichas
que integram o sistema de CDS: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, ficha de atendimento individual, ficha
de atividades coletivas, ficha de procedimentos e de visita domiciliar.
Nota 3: O CDS e o PEC são sistemas que instrumentalizam a coleta dos dados destinados a alimentar o SISAB que é
um sistema de base nacional utilizado para fins de financiamento dos programas e estratégias da PNAB. Sem registro
não há produção e sem produção o município deixa de receber recursos.
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