(Cliqueapostilas - Com.br) Eletrica Sistemas de Baixa Tensao
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Elétrica
Materiais e Equipamentos
em Sistemas de Baixa
Tensão
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Sumário
Máquinas Elétricas Rotativas ................................................. 05
• Noções Gerais Sobre Motores Elétricos ............................ 05
• Motores de Corrente Alternada.......................................... 09
• Defeitos nas Ligações dos Motores de C.A. ...................... 19
• Defeitos Internos nos Motores Assíncronos....................... 20
Alternadores........................................................................... 25
• Noções Sobre Alternadores............................................... 25
• Alternadores com Indutor (rotor) de Pólos Salientes.......... 25
• Alternador com Indutor de Pólos não Salientes ................. 26
• Funcionamento do Alternador............................................ 26
Transformador ....................................................................... 49
• Princípio de Funcionamento .............................................. 49
• Transformadores com mais de um secundário .................. 52
• Relação de Transformação ............................................... 53
• Tipos de transformador quanto a relação de transformação 55
• Relação de Potência em Transformadores........................ 57
• Potência em transformadores com mais de um secundário 59
Aterramento ........................................................................... 75
• Escolha do Condutor de Proteção ..................................... 78
• Conecção com Terminais .................................................. 84
• Solda de Cabo à Haste de Aterramento ............................ 85
• Determinação do que aterrar ............................................. 86
• Utilização do Neutro como Condutor de Proteção ............. 89
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Pára-Raios Prediais................................................................ 97
• Eletricidade Atmosférica .................................................... 97
• O pára-raios e sua atuação................................................ 99
• Classificação dos pára-raios .............................................. 100
• Pára-raios comum.............................................................. 102
• Pára-raios Ionizantes ......................................................... 106
• Resistência de Terra.......................................................... 111
Exercícios............................................................................... 186
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monofasico
de CA
trifasico
Motores eletricos
de CC
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de arranque capacitativo
e marcha indutiva (fase dividida)
de indução ou assincrono
de arranque por repulsão
Motores monofásicos de pólo dividido
série
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motores series
auto excitados motores paralelos
motores mistos ou
Motores de CC compound
com excitaç ao independente
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Motor Universal
O motor elétrico universal é um motor que permite ligação, tanto
na corrente contínua como na corrente alternada, pois o seu
rotor bem como seu estator são formados por chapas de ferro-
silício, que reduzem ao mínimo os efeitos caloríficos originados
pelas correntes induzidas nas massas metálicas, quando sob a
ação de um campo magnético variável.
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Condensadores de Partida
C.V. µF)
microfarads (µ
1/6 de 161 até 193
1/4 de 216 até 259
1/3 de 270 até 324
1/2 de 340 até 408
3/4 de 430 até 516
1 de 540 até 648
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Escorregamento
A diferença entre a velocidade do campo girante e a do rotor dá-
se o nome de escorregamento. Geralmente o escorregamento é
expresso percentualmente em relação à velocidade de
sincronismo. Seu valor é baixo quando o motor funciona à vazio.
ns − n
O escorregamento é calculado pela relação: s = x 100
ns
onde:
s = escorregamento, em %;
ns = velocidade síncrona;
n = velocidade do rotor.
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Rotor Bobinado
O enrolamento do induzido é constituído por condutores de
cobre isolados entre si e montados nas ranhuras do rotor. O
conjugado no arranque, deste tipo de motor, é bem melhor que
o anterior porque podemos inserir resistores em série com as
fases do enrolamento do rotor. Há tipos em que os resistores
são montados no rotor e eliminados, quando a máquina atinge a
sua velocidade normal, através de mecanismos centrífugos.
Outro tipo de rotor bobinado é aquele em que seus
enrolamentos se ligam à anéis coletores sobre os quais apoiam-
se as escovas. Para entes tipos usam-se reostatos, em estrela
(Υ), ligados em série com os enrolamentos do rotor através de
escovas e anéis coletores. A medida que o motor aumenta a
usa velocidade, manobra-se o reostato a fim de retirar
gradativamente os resistores do circuito até ligar os
enrolamentos em estrela. Em alguns tipos de motores, para que
as escovas não fiquem desgastando-se durante a marcha
normal, elas são suspensas e, através de alavancas, os anéis
são curto circuitados.
Com a adição de reostatos além de se melhorar o conjugado do
motor pode-se variar a velocidade do mesmo, porém com o
inconveniente de aumentar a perda por efeito Joule nos
resistores, diminuindo o seu rendimento.
O motor com rotor bobinado é usado quando se necessita
arrancar com carga e ainda quando se precisa variar a
velocidade, como no caso das gruas, elevadores, etc.
Os motores de indução, gaiola ou rotor bobinado, apresentam
as seguintes vantagens: São simples, robustos, de arranque
próprio e bom rendimento.
O tipo gaiola de esquilo deve ser utilizado em todos os locais
onde haja perigo de explosão, visto não produzir faíscas, pois
não contém contatos deslizantes (coletor, escovas, etc.).
O tipo com rotor bobinado é empregado quando há necessidade
de arranque e paradas freqüentes (serviço intermitente) que
exige maior conjugado inicial. Além disso, com reostatos se tem
velocidade regulável.
Como desvantagens dos motores assíncronos citamos: o fator
de potência não igual a unidade, sendo baixo nos motores de
pequena potência, salvo no caso de serem bem construídos. O
tipo gaiola de esquilo apresenta um baixo conjugado inicial,
exceto nos de gaiolas especiais, e sua velocidade não pode ser
regulada por meios comuns.
Quando for necessário a velocidade na proporção de 2 para 1
ou vice-versa, usa-se efetuar enrolamentos especiais de estator.
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Ligação trocada
Corrige-se o defeito trocando-se as ligações.
Aquecimento anormal
Interrupção de uma das fases
O motor funciona como se fosse monofásico, sua velocidade
baixa e apresenta um ruído característico, consome uma
corrente muito maior que a de regime e, no caso de estar com
carga, acaba por queimar o enrolamento. Deve-se parar a
máquina imediatamente, localizar o defeito com um multímetro e
repará-lo, sempre que possível.
Ligação trocada
Corrige-se o defeito, mudando-se as ligações. Caso se mude as
ligações e o motor continue apresentando o problema, é por que
o defeito é interno.
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Aquecimento Anormal
Interrupção numa fase do estator
Durante o funcionamento, ocorrendo a interrupção numa fase do
estator, o motor passa a trabalhar como monofásico,
absorvendo maiores correntes e aquecendo exageradamente.
Deve-se parar o motor, verificar a fase interrompida, com um
multímetro e efetuar o conserto.
Ligações erradas
Engano nas ligações das fases ou nos grupos de bobinas de
uma fase, ou ainda desigualdade do número de espiras nas
fases dão lugar a desequilíbrios de correntes. Comumente a
corrente resulta ser superior a do regime e o aquecimento será
anormal. Com três amperímetros inserido em série nas fases do
motor verificam-se as diferenças das correntes.
Também pode ocorrer dissimetria devido a curto circuito entre
espiras de uma fase.
Localizar o defeito, com instrumento adequado e conferir as
ligações. Refazer as conexões conforme esquema ou trocar
bobinas com espiras em curto.
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Funcionamento Ruidoso
Rotor desequilibrado
O defeito se manifesta com um ruído periódico, tanto mais
acentuado quanto for o desequilíbrio do rotor e excessiva
vibração da máquina.
Essa irregularidade pode ser proveniente de um enrolamento
mal distribuído. Deve-se restabelecer de imediato, o equilíbrio
estático, com máquina apropriada; o desequilíbrio faz com que a
parte mais pesada do rotor se desloque para baixo. Adiciona-
se ou retira-se um contrapeso, que pode ser de chumbo, na
parte diametralmente oposta.
A fixação deste contrapeso deve ser firme para evitar que se
solte sob a ação da rotação.
Indução excessiva
Sobre carga, tensão superior à normal, e freqüência inferior a de
regime fazem com que a indução se eleve, provocando
aquecimento do motor e funcionamento ruidoso.
A sobrecarga eleva a corrente acima do normal, aumentando
por conseguinte o número de ampère-espiras, o que determina
excesso de indução. A tensão superior à normal e a freqüência
inferior à do regime produzem o mesmo efeito da sobrecarga.
A indução excessiva se elimina fazendo com que o motor
trabalhe dentro de suas características que estão indicadas na
placa fixada na carcaça.
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Alternadores
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Funcionamento do Alternador
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motor subexcitado
F.P. indutivo (em atraso) plena carga
meia carga
vazio
motor sobre-excitado
F.P. capacitativo (em vanço)
A
F.P. Unitário
W = E x I x cos ϕ
te
W=c
te
E=c
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Dínamo
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Liga-se: 1 - A1 - L1
A2 - F2 - L2
O gerador de corrente contínua permite a sua reversibilidade,
isto é, pode funcionar como motor desde que na alimentação
das bobinas de campo, se tenha o cuidade de não inverter o
sentido da corrente para não perder o magnetismo
remanescente.
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Princípio de Funcionamento
Coletor
Numa das extremidades do eixo do motor e isolado dele, acha-
se o coletor sobre o qual apoiam-se as escovas. O coletor é
constituído por lâminas de cobre isoladas entre si. Os extremos
das bobinas do induzido são ligados às lâminas do coletor.
Conjugado
Também chamado “par motor”, é o momento da força que se
exerce tangencialmente à polia do motor em relação ao seu
eixo.
O par motor, pela ação eletromagnética, é diretamente
proporcional ao fluxo indutor e à corrente que circula pelo
induzido.
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Sendo:
C = K x ϕ x I;
C = conjugado em metroquilograma;
K = constante de proporcionalidade que depende dos fatores;
ϕ = fluxo indutor em maxwell;
I = intensidade da corrente em ampères.
Força contra-eletromotriz
Os condutores do induzido ao entrarem em rotação cortam o
fluxo indutor. Pelo princípio de Faraday nasce nos condutores
uma f.e.m. induzida cujo sentido, dado pela Lei de Lenz, (aplica-
se a regra do saca-rolha), é inverso ao da tensão aplicada no
motor. A tensão induzida nos condutores recebe o nome de
força contra-eletromotriz. (f.c.e.m.) por se opor a tensão
aplicada ao rotor.
O valor da f.c.e.m. é calculada pela expressão:
ϕ x n x Z p
E = 8
x
60 x 10 a
Sendo:
E = força contra-eletromotriz, em volts;
n = velocidade angular em r.p.m.;
Z = número de condutores eficazes;
p = número de pólos;
a = pares de ramais internos que dependem do tipo de enrolamento.
u = U - E
Sendo:
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A corrente do induzido
Expressa pela Lei de Ohm, será:
u U - E
I = =
r r
Onde:
r = é a resistência do induzido.
Velocidade do motor
Da expressão de força-eletromotriz podemos fazer
considerações sobre a velocidade do motor.
ϕ x n x Z x p
E =
60 x 10 8 x a
a x E x 10 8 x 60
donde: n =
p x ϕ x Z
U - E
Porém, na corrente do induzido vimos que I =
r
donde: E = U - ( I x r )
n =
(U - (I x r) ) x a
x 10 8 x 60
ϕ x Z x p
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Reação do induzido
Além do campo magnético indutor há o campo criado pela
corrente do induzido. Estes fluxos estão defasados de 90º.
O fluxo total é dado pela soma geométrica destes dois campos,
com nova direção. Há portanto uma distorção de fluxo.
A linha neutra onde devem se apoiar as escovas, determinado
pela perpendicular ao fluxo resultante, está situada, com relação
a velocidade, atrás da linha neutra teórica, normal ao fluxo do
indutor.
A velocidade neutra é determinada onde a f.c.e.m. é nula, isto é,
os pontos onde os condutores não cortam linhas de força por se
deslocarem paralelamente a elas.
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Sendo:
u = queda de tensão no induzido;
E = f.c.e.m (aplicada a resistência fictícia);
U = tensão aplicada às escovas;
ucs = queda de tensão no campo série;
uL = tensão da linha aplicada no motor.
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A velocidade n = K
U - (r x I )
é praticamente constante
φ
com a variação da carga. O numerador, pelas mesmas razões,
vistas no motor série, permanece invariável. O fluxo também
não varia por ser independente da carga.
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Introdução
Como nas máquinas de CA, trataremos, nesta informação,
apenas dos defeitos externos mais freqüentes nos motores de
CC.
Aquecimento anormal
Verificar a corrente do campo. Se for excessiva, reduzir a
excitação.
Excitação baixa
A diminuição da excitação, além do valor normal, provoca
faiscamento. Manobrar o reostato para o valor da excitação de
regime.
Aumento de velocidade
O excesso de velocidade pode ser causado, nos motores série,
pela falta de carga e, no motor paralelo, pela interrupção do
circuito de excitação. Localizar o defeito e reparar.
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Excesso de velocidade
Bobina de campo interrompida. Localizar o defeito e reparar.
Mica saliente
Provoca falta de corrente contínua entre coletor e escovas
provocando além de faiscamento funcionamento ruidoso.
Rebaixar a mica.
Aquecimento Anormal
Mancais ou rolamentos gastos.
Verificar a folga nos mancais e rolamentos e efetuar reparo ou
troca.
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Defeitos da lubrificação
Verificar os mancais e reparar caso haja excesso ou falta de
lubrificação.
Defeito de ventilação
Verificar o funcionamento da ventilação e efetuar reparo.
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Transformador
Princípio de Funcionamento
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Relação de Transformação
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VS 20V NS
= = 2 = 2
VP 10V NP
VS N
= S
VP NP
VS Onde:
= 0,5
VP VS = tensão no secundário;
VP = tensão no primário.
VS
= Relação de Transformação
VP
Relação de Tensões
Transformador
3 VS = 3 x VP
5,2 VS = 5,2 x VP
0,3 VS = 0,3 x VP
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• transformador elevador
• transformador abaixador
• transformador isolador
Transformador elevador
Denomina-se transformador elevador todo o transformador com
uma relação de transformação maior que 1 (NS > NP).
Devido ao fato de que o número de espiras do secundário é
maior que do primário a tensão do secundário será maior que a
do primário.
Transformador abaixador
É todo o transformador com relação de transformação menor
que 1 (NS < NP).
Neste tipo de transformadores a tensão no secundário é menor
que no primário.
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Transformador Isolador
Denomina-se de isolador o transformador que tem uma relação
de transformação 1 (NS = NP).
Como o número de espiras do primário e secundário é igual, a
tensão no secundário é igual a tensão no primário.
Transformador Isolador NS = NP ⇒ VS = VP
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PS = PP
Potência do Primário ⇒ PP = VP x IP
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Potência do Secundário ⇒ PS = VS x IS
VS x IS = VP x IP Relação de potências no
⇐
transformador
Exemplo 1
Um transformador abaixador de 110 V para 6 V deverá
alimentar no seu secundário uma carga que absorve uma
corrente de 4,5 A. Qual será a corrente no primário?
VS x IS
VP x IP = VS x IS ⇒ IP =
VP
6 V x 4,5 A 27 W
IP = IP = I P = 0,24 A
110 V 110 V
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Exemplo 2
Um transformador elevador de 110 V para 600V absorve, no
primário, uma corrente de 0,5 A. Que corrente está sendo
solicitada no secundário?
VP = 110 V
VS = 600 V
IP = 0,5 A
IS = ?
VP x IP
VP x IP = VS x IS ⇒ IS =
VS
110 V x 0,5 A 55 W
IS = IS = IS = 91,67 mA
600 V 600 V
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Onde:
VP e IP = tensão e corrente no primário
VS1 e IS1 = tensão e corrente no secundário 1
VS2 e IS2 = tensão e corrente no secundário 2
VSn e ISn = tensão e corrente no secundário n.
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Transformador Trifásico
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Acessórios do Transformador
Acessórios Normais
Acessórios Opcionais
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Transformadores a óleo
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o
2 - Os transformadores de aletas podem ter refrigeração
forçada, através do ar frio, que é impelido por ventiladores.
o
3 - A refrigeração pode ser conseguida com o uso de água,
para dissipar o calor. A água retira o calor do óleo e o óleo retira
o calor das bobinas e núcleo. Nesse caso, a água é o agente
dissipador do calor.
O óleo é refrigerado pela circulação de
água fria, através de serpentinas de cobre
(tubo) imersas no óleo. As serpentinas são
colocadas na parte superior interna do
tanque. Nesse caso, o óleo tem
refrigeração forçada, através da água.
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o
4 - O mesmo processo é utilizado de outra forma.
óleo mineral
Meios líquidos para isolar e resfriar
óleo ascarel
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Observe o diagrama:
As letras U, V e W correspondem às
entradas das fases F1, F2 e F3,
respectivamente.
As letras X, Y e Z correspondem às
saídas das fases F1, F2 e F3,
respectivamente.
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Ligação ziguezague
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Aterramento
Introdução
2
O cabo deve ter a seção mínima de 53,48mm (1/0 na tabela
A.W.G.).
Seu comprimento mínimo deve ser 10m, e deverá ficar sob a
camada úmida de terra, com um mínimo de 0,6 m de
profundidade.
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Estaca
Esse tipo de dispersor deve ser fincado verticalmente, de modo
que a terra o envolva, fazendo pressão em torno do mesmo.
Isso propicia melhor contato, baixando consideravelmente a
resistência de terra.
Se o eletrodo atingir a camada úmida do solo, serão melhores
os resultados. Essa camada úmida é denominada lençol
freático.
Rede d’água
A rede d’água urbana, sendo um conjunto de canos enterrados
no solo, nada mais é do que um eletrodo de aterramento, sob a
terra, quando utilizada para esse fim.
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Atenção !
Sempre que você for fixar um terminal, diretamente na base da
máquina ou de qualquer consumidor, verifique antes se o local
onde vai aparafusar o terminal permite furações, sem prejuízo
para a estrutura da máquina.
De acordo com a bitola do cabo e para melhor capacidade de
corrente, usa-se colocar mais parafusos no ponto de fixação dos
terminais. Veja estas figuras:
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• motores; • calhas;
• transformadores; • leitores de cabos;
• caixas de passagem; • máquinas operatrizes;
• quadros de comando; • estruturas metálicas;
• eletrodomésticos; • caixas de quadro de distribuição, etc.
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Sistema de Aterramento
Sistema TN
Os sistemas desse tipo tem um ponto diretamente aterrado,
sendo as massas ligadas a esse ponto através de condutores
de proteção. De acordo com a disposição do neutro e do
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Sistema TN-C-S
fig.3
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Sistemas TT
Os sistemas desse tipo tem um ponto diretamente aterrado,
sendo as massas ligadas a eletrodos de aterramento
eletricamente independentes do eletrodo da alimentação, como
mostra a figura abaixo.(312.2.4.1).
Sistema TT
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Sistemas IT
Nesse sistemas, não há ponto da alimentação diretamente
aterrado, estando as massas aterradas.
Sistema IT
Num sistema IT
a) a corrente resultante de uma só falta entre fase e massa não
tem intensidade suficiente para provocar o surgimento de
qualquer tensão de contato perigosa;
b) a limitação da intensidade da corrente resultante de uma
primeira falta é obtida pela ausência de ligação à terra da
alimentação ou pela inserção de uma impedância entre um
ponto da alimentação e a terra.
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Observação:
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Pára-Raios Prediais
Eletricidade Atmosférica
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Pára-raios comuns
Tipo Franklin, em homenagem ao seu inventor, Benjamin
Franklin (1706-1790). O captor consta de uma ou mais hastes
metálicas pontiagudas, em geral iridiadas, fixadas a uma base,
onde é preso o condutor metálico cuja extremidade é ligada à
terra. A instalação de pára-raios com captores comuns e
apresentada na NB-165/70, da ABNT.
É usado em chaminés, torres e onde as áreas não são maiores
do que a base do cone de proteção.
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Gaiola de Faraday
Pára-raios radioativos
O captor de forma especial ou mesmo convencional, recebe
uma certa quantidade de material radioativo, com a finalidade de
aumentar a ionização do ar, melhorando o desempenho do
pára-raios.
A ABNT apresentou em abril de 1983 um primeiro Projeto de
Especificação referente a pára-raios radioativos, de cujas
principais proposições faremos referência, mais adiante. Podem
ser instalados à pequena altura, 3 a 5 m, do ponto mais alto da
edificação a ser protegida.
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Pára-raios comum
Captor
Como mencionamos acima, o captor, em essência, é um
dispositivo que consta de uma ou mais pontas aguçadas
formando um “buque”, fabricados em cobre ou aço inoxidável,
com as pontas iridiadas, o que impede a oxidação das mesmas.
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Braçadeira ou Conector
Destina-se a fixar o cabo de descida à haste. Deve ser de
bronze ou cobre.
Isoladores
Podem ser porcelana ou vidro especial para tensão de
10.000 volts. São fixadas a barras ou suportes.
2
a) Uma descida para os primeiros 200m de área coberta e
2
mais uma descida para todo o aumento de 300m ou
fração. O número de descidas pode ser obtido pela
fórmula:
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A + 100
N =
300
sendo:
N = o número de descidas.
A = a área coberta da edificação, em metros quadrados.
P + 10
N =
60
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Tipo de Profundidade
Material Dimensões mínimas Posição
Eletrodo mínima
2
Chapas Cobre 2 mm x 0,25 m Horizontal 0,60 m
Cobre 25 mm (int.) x 2,40 Cravado por
Tubos Copperweld Vertical percussão
13 mm (int.) x 2,40
Fitas Cobre 25 mm x 2 mm x 10,00 m Horizontal 0,60 m
Cabos e 2
cordoalhas Cobre 53,48 mm , até 19 fios Horizontal 0,60 m
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Aterramento do pára-raios
Pára-raios ionizantes
Princípio de Funcionamento
A necessidade de torres elevadas para colocação de pára-raios
convencionais Franklin e o inconveniente que isto representa em
custo e estética levaram pesquisadores, entre os quais Gustave
Capart e seu filho Alphonse Capart, à descoberta de um
aparelho captor denominado pára-raios ionizante, ou radioativo,
que oferece a vantagem de não exigir torres grandes e de
abranger uma área de proteção consideravelmente maior que a
dos pára-raios Franklin ou das “gaiolas Faraday”.
Os pára-raios ionizantes tem por base as seguintes realidades:
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Resistência de Terra
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Haste de aterramento
ρ
R = L - comprimento da haste (m).
L
Chapas metálicas
ρ
R = 0,8 L - perímetro da placa (m).
L
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Quadro de Distribuição
Quadros de Luz
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Disjuntores
Disjuntores
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Capacitor
Capacitor
Capacidade de um capacitor
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Q x U
E =
2
Como Q = C x U, essa energia pode também ser escrita em
função da capacidade e da diferença de potencial:
C x U2
E =
2
Constante dielétrica
C'
K =
C
Constante
Material dielétrica
vácuo 1
ar 1,00054
polietileno 2,3
âmbar 2,7
papel 3,5
mica 5,4
porcelana 6,5
água 78
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Capacitor plano
A
C = ε0 x
d
C2
ε0 = 8,85 x 10 -12
N x m2
A
C = K x ε0 x
d
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Exemplo 1:
Um capacitor de 10 µF foi ligado a uma pilha de 1,5 V.
Determine:
a) a carga do capacitor;
b) a energia armazenada.
Resolução:
-6
a) A capacidade é C = 10 x 10 F
Q = C x U ⇒ Q = 10 x 10
-6
x 1,5
-6
Q = 15 x 10 C
C x U2 10 x 10 -6 x 1,52
b) EP = =
2 2
-5
EP = 1,13 x 10 J
Exemplo 2:
Um capacitor plano tem como dielétrico o polietileno. A distância
2
entre as placas é de 0,1 mm e a área entre elas, 20 cm .
Determine a capacidade elétrica desse capacitor.
Resolução
A
A capacidade é dada por C = K x ε0 x
d
-4 2 -3
Temos A = 20 x 10 m e d = 0,1 x 10 m
Exercícios
1. Um capacitor ligado aos terminais de uma bateria de 300V
-3
apresenta carga de +30 x 10 C na armadura positiva. Qual
sua capacidade em farads?
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a) a capacitância do capacitor;
b) a energia armazenada quando se liga esse capacitor a uma
fonte de 200V.
Q
Cea =
U
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C1 C2 C3
+Q -Q +Q -Q +Q -Q
U1 U2 U3
U = U1+ U2 + U3
Q
Ceq = Q 1 U1 + U2 + U3
U ⇒ Ceq = = =
U1 + U2 + U3 Ceq Q
U = U1 + U2 + U3
1 U1 U2 U3
Portanto: = + +
Ceq Q Q Q
U1 1
=
Q C1
U2 1 1 1 1 1
= ⇒ = + +
Q C2 C eq C1 C2 C3
U3 1
=
Q C3
Numa associação de capacitores em série, o inverso da
capacidade equivalente é igual à soma dos inversos das
capacidades dos capacitores associados.
Para dois capacitores em série, temos:
1 1 1 1 C1 + C 2
= + ⇒ =
C eq C1 C2 C eq C1 x C 2
C1 x C 2
C eq =
C1 + C 2
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Q = Q1 + Q2 + Q3
Q
C eq = Q1 + Q 2 + Q 3 Q1 Q2 Q3
U ⇒ Ceq = = + +
U U U U
Q = Q1 + Q 2 + Q 3
Q1
= C1
U
Q2
= C2 ⇒ Ceq = C1 + C2 + C3
U
Q3
= C3
U
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Exemplo 1:
Associaram-se em série dois capacitores de capacidade
C1 = 30µF e C2 = 60µF. Aplicou-se ao conjunto uma d.d.p. de 15
V. Qual a d.d.p. em cada um?
Resolução:
Vamos achar a capacidade equivalente:
30 x 60
Ceq = ⇒ Ceq = 20µF
30 + 60
A carga do conjunto é:
Q = Ceq x U = 20 x 10-6 x 15
-6
Q = 300 x 10 C
Q 300 x 10 -6
U1 = = ⇒ U1 = 10 V
C1 30 + 10 -6
Q 300 x 10 -6
U2 = = ⇒ U2 = 5 V
C2 60 + 10 -6
Exemplo 2:
Este conjunto foi ligado a uma bateria de 100V. Calcule a carga
do capacitor de 10µF.
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Resolução:
Inicialmente, vamos obter a capacidade equivalente:
x 100 ⇒ Q = 24 x 10 C
-6 -4
Q = Ceq x U = 24 x 10
Exercícios:
-3
2. Dois capacitores de capacidade C1 = 20 x 10 F e
-3
C2 = 30 x 10 F, são associados em paralelo. Aplica-se 100V
de d.d.p. ao conjunto. Qual a carga de cada capacitor?
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-3
4. Dois capacitores de capacidades 30 mF e 60 mF (1 mF = 10
F) foram associados em série. O conjunto foi submetido à
d.d.p. de 2V. Determine:
a) a carga do conjunto;
b) a tensão em cada capacitor.
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IA PA
FP = =
IAp PAp
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Motores superdimensionados
Este é um caso particular do anterior, cujas conseqüências são
análogas.
Geralmente os motores são superdimensionados apresentando
um potencial de conservação de energia.
É muito comum o costume de substituição de um motor por
outro de maior potência, principalmente nos casos de
manutenção para reparos que, por acomodação, a substituição
transitória passa a ser permanente, não se levando em conta
que um superdimensionamento provocará baixo fator de
potência.
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Transformadores superdimensionados
É um caso particular do anterior onde transformadores de
grande potência são utilizados para alimentar, durante longos
períodos, pequenas cargas.
Nível de tensão acima da nominal
Tensão superior à nominal, quando aplicada aos motores de
indução, há o aumento do consumo de energia reativa e,
portanto, diminui o fator de potência.
Lâmpadas de descarga
As lâmpadas de descarga (vapor de mercúrio, vapor de sódio,
fluorescentes, etc.) para funcionarem necessitam do auxílio de
um reator.
Os reatores, como os motores e os transformadores, possuem
bobinas ou enrolamentos que consomem energia reativa,
contribuindo para a redução do fator de potência das
instalações.
A utilização de reatores de alto fator de potência pode contornar,
em parte, o problema de baixo fator de potência da instalação.
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Interruptor de Corrente de Fuga
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Relés de Tempo
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Lâmpadas
Classificação
Lâmpadas incandescentes
Possuem um bulbo de vidro, em cujo interior existe um filamento
de tungstênio, enrolado uma, duas ou três vezes, e que, pela
passagem da corrente elétrica, fica incandescente.
Para evitar que o filamento se oxide, realiza-se o vácuo no
interior do bulbo (lâmpadas tipo B), ou nele se coloca um gás
inerte, em geral o nitrogênio ou o argônio (lâmpadas tipo C). O
tungstênio é um metal de ponto de fusão muito elevado
(3.400ºC), o que permite temperatura, no filamento, de cerca de
2.500ºC.
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Espírito Santo
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Espírito Santo
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Fluxo Intensidade
luminoso (lm) no centro do Abertura
Tipo Código Pot (W) facho (cd) do
120 220 120 220 Facho
Comptalux 13734 E/44 100 1100 1000 1170 711 2 x 17,5º
Facho 12318 E/44 150 1600 1450 1850 1700 2 x 17,5º
Médio 13736 E/44 300 3600 3550 3700 3400 2 x 17,5º
Comptalux 13622 E/44 60 540 500 120 100 2 x 50º
K 13015 E/44 100 1070 1000 234 231 2 x 50º
Comptalux - 60 650 550 - - 2 x 25º
Spot - 100 1700 1050 - - 2 x 25º
Bulbo - 60 730 620 - - -
Prateado - 100 1280 1200 - - -
Mini - 40 360 320 96 94 2 x 16º
Spot - 60 595 550 224 152 2 x 16º
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Lâmpadas de Descarga
Nas lâmpadas denominadas “de descarga”, a energia é emitida
sob a forma de radiação, que provoca uma excitação de gases
ou vapores metálicos, devido à tensão elétrica entre eletrodos
especiais.
A radiação, que se estende da faixa do ultravioleta até a do
infravermelho, passando pela do espectro luminoso, depende,
entre outros fatores, da pressão interna da lâmpada, da
natureza do gás ou da presença de partículas metálicas ou
halógenas no interior do tubo.
As lâmpadas de descarga podem ser das seguintes classes:
fluorescente, luz mista, vapor de mercúrio de alta pressão com
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Lâmpadas fluorescentes
São constituídas por um tubo em cujas paredes internas é
fixado um material fluorescente e onde se efetua uma descarga
elétrica, a baixa pressão, em presença de vapor de mercúrio.
Produz-se, então, uma radiação ultravioleta que, em presença
do material fluorescente existente nas paredes (cristais de
fósforo), se transforma em luz visível.
O bulbo das lâmpadas fluorescentes é tubular e de vidro, e em
suas extremidades encontram-se eletrodos de tungstênio
(cátodos), enrolados helicoidalmente e recobertos de
determinados óxidos que aumentam seu poder emissor. A
instalação de uma lâmpada fluorescente é complementada com
os seguintes acessórios:
• Reator - tem por finalidade provocar um aumento da tensão
durante a ignição e uma redução na intensidade da corrente,
durante o funcionamento da lâmpada. Consiste
essencialmente em uma bobina, com núcleo de ferro, ligada
em série com a alimentação da lâmpada.
• Starter ou Disparador - É uma espécie de minilâmpada néon
e destina-se a provocar um pulso na tensão, a fim de
deflagrar a ignição na lâmpada. O starter funciona segundo o
princípio das lâminas bimetálicas., que mencionamos no
estudo dos disjuntores.
Starter
Com o calor desenvolvido quando ocorre no starter uma
descarga de efeito corona ou glow, na lampadazinha néon que é
o starter, o elemento bimetálico aquecido fecha o circuito. A
corrente que passa aquece, então, os eletrodos da lâmpada.
Quando cessa a descarga de efeito corona no starter, os
elementos bimetálicos resfriam, abrem o contato e cessa a
corrente pelo bimetal. Em conseqüência da abertura do contato,
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Código Lâmpada Tensão Corrente Cos ϕ Rendimento Peso Comp. Larg. Act.
mínimo (%)
B20/118 1 x 20
Part. rápida 118 0,65 0,42 55 1,070 150 60 44
60/RS
simples
B20/220/ 1 x 20
Part. rápida 220 0,40 0,41 50 1,070 150 60 44
60/RS
simples
B110/118/ 1 x 110 ou
60/RS 1 x 85 118 1,22 0,90 80 3,800 275 85 56
Part. rápida
simples
B110/220/ 1 x 110 ou
60/RS 1 x 85 Part. 220 0,65 0,90 78 3,800 275 85 56
rápida
simples
2B20/118/ 2 x 20 Part.
rápida dupla 118 0,45 0,90 80 1,800 240 66 41
60/RS
2B20/220/ 2 x 20 Part.
rápida dupla 220 0,25 0,90 76 1,800 240 66 41
60/RS
2B60/118/ 2 x 60
Part. rápida 118 1,20 0,90 80 3,800 275 85 56
60/40
dupla
2B60/220/ 2 x 60 Part.
rápida dupla 220 0,65 0,90 80 3,800 275 85 56
60/40
2 x 110 ou
2B110/118/ 2 x 85 Part.
118 2,20 0,90 82 6,300 320 94 74
60/40 rápida dupla
2 x 110 ou
2B110/220/ 2 x 85 Part.
220 1,20 0,90 82 6,300 320 94 74
60/40 rápida dupla
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Potência Tipo/c’d Tubo Cor da luz Lúmen Valores de operação Vida Eficiência
s
(watts) compr iniciais Corrente Voltagem média (lm/W)
(mm) (aprox.) (mA) (volt) (horas)
60 F60T12HOLD 1116 Luz do dia 3.600 800 79 12.000 60
60 F60T12HOBF 1116 Branca fria 4.300 800 79 12.000 72
60 F60T12HOALv 1116 Alvorada 4.300 800 79 12.000 73
60 F60T12HOBR 1116 Branco real 2.700 800 79 12.000 45
60 F60T12HOBR 1116 Branco luminoso 3.300 800 79 12.000 55
85 F85T12HOLD 1775 Luz do dia 5.450 800 116 12.000 64
85 F85T12HOBF 1775 Branca fria 6.400 800 116 12.000 75
85 F85T12HOALv 1775 Alvorada 6.400 800 116 12.000 77
85 F85T12HOBR 1775 Branco real 4.200 800 116 12.000 49
85 F85T12HOBR 1775 Branco luminoso 5.100 800 116 12.000 60
110 F110T12HOLD 2385 Luz do dia 7.700 800 152 12.000 70
110 F110T12HOBF 2385 Branca fria 9.000 800 152 12.000 82
110 F110T12HOALv 2385 Alvorada 9.200 800 152 12.000 84
110 F110T12HOBR 2385 Branco real 6.200 800 152 12.000 56
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Assim:
• A luz do filamento emite luz incandescente;
• A luz do tubo de descarga a vapor de mercúrio emite intensa
luz azulada.
• A radiação invisível (ultravioleta), em contato com a camada
fluorescente do tubo, transforma-se em luz avermelhada.
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Emprego de Ignitores
Notas:
1. Os ignitores são próprios para uma rede elétrica de 50 ou 60
Hz.
2. Na instalação deverão ser obedecidas necessariamente as
indicações para ligação dos terminais, conforme esquema no
próprio ignitor.
3. Os equipamentos auxiliares para lâmpadas de sódio e
vapores metálicos poderão ficar no máximo a 14 e 40 metros
respectivamente das lâmpadas.
Ignitores Philips
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Luminárias
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Base
É um elemento de porcelana (fig. 7) que comporta um corpo
metálico, roscado internamente, e externamente ligado a um
dos bornes; o outro borne está isolado do primeiro e ligado ao
parafuso de ajuste.
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Tampa
É um dispositivo, geralmente de porcelana, com um corpo
metálico roscado, que fixa o fusível à base e não se inutiliza com
a queima do fusível (fig. 8).
Parafuso de ajuste
É um dispositivo, feito de porcelana, com um parafuso metálico
que, introduzido na base, impede o uso de fusíveis de
“capacidade” superior a da indicada (fig. 9).
O anel
É também um elemento de porcelana, roscado internamente,
que protege a rosca metálica da base aberta, evitando a
possibilidade de contatos acidentais, na troca do fusível (fig. 10).
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O fusível
É constituído de um corpo de porcelana em cujos extremos
metálicos se fixa um fio de cobre puro ou recoberto com uma
camada de zinco, imerso em areia especial, de granulação
adequada, que funciona como meio extintor do arco voltaico,
evitando o perigo de explosão, no caso da queima do fusível
(figs 11 e 11a).
Corrente nominal
A corrente nominal é a corrente máxima que o fusível suporta
continuamente sem provocar a sua interrupção. É o valor
marcado no corpo de porcelana do fusível.
Corretamente de curto-circuito
A corrente de curto-circuito é a corrente máxima que pode
circular no circuito e que deve ser interrompida
instantaneamente.
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Tensão nominal
É a tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis
normais para baixa tensão são indicados para tensões de
serviço em C.A. até 500V e em C.C. até 600V.
Resistência de contato
É uma grandeza elétrica (resistência ôhmica) que depende do
material e da pressão exercida. A resistência de contato entre a
base e o fusível é a responsável por eventuais aquecimentos,
em razão da resistência oferecida à corrente. Esse aquecimento
às vezes pode provocar a queima do fusível.
Substituição
Não é permitido o recondicionamento dos fusíveis, em virtude de
geralmente não haver substituição adequada do elo de fusão.
LEGENDA:
IN - Corrente nominal
Icc - Corrente de curto-circuito
Tcc - Tempo de desligamento para curto-circuito
Observação: Dentro da curva de desligamento, quanto maior a
corrente circulante, menor será o tempo em que o
fusível terá que desligar.
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Escolha do fusível
A escolha do fusível é feita considerando-se a corrente nominal
da rede, malha ou circuito que se pretende proteger contra
curto-circuito ou sobrecarga de longa duração (fig. 3).
Critérios de Escolha
Os circuitos elétricos, com sua fiação, elementos de proteção e
de manobra, devem ser dimensionados para uma determinada
corrente nominal, dada pela carga que se pretende ligar.
A escolha do fusível deve ainda ser estudada, para que uma
anormalidade elétrica no circuito fique restrita ao setor em que
ocorra, sem afetar as demais partes do mesmo.
A má escolha da segurança fusível pode provocar anomalias no
circuito.
Dimensionamento
Para se dimensionar um fusível, é necessário levar em
consideração as seguintes grandezas elétricas:
a) corrente nominal do circuito ou ramal;
b) corrente de curto-circuito;
c) tensão nominal.
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Fig 1
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Relés Térmicos
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Relés diretos
Os relés diretos são aquecidos pela passagem da corrente de
carga pelo próprio bimetal.
O relé bimetálico direto desarma o disjuntor, quando há uma
sobrecarga. A ação bimetal é lenta, porém o deslocamento é
brusco, pela ação do gatilho.
Observação: A abertura rápida evita a danificação ou soldagem
dos contatos.
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Contatores
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Construção
Os contatores são construídos de um grande número de peças,
tendo como elementos principais os representados na figura 3.
Observação: A bobina de sombra (anel em curto) tem a
finalidade de eliminar a trepidação produzida no
núcleo pelo campo magnético de C.A.
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Funcionamento
A bobina eletromagnética (2), quando alimentada por um circuito
elétrico forma um campo magnético que, concentrando-se no
núcleo fixo (3), atrai o núcleo móvel (3a).
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Exercícios
4. Defina F.P.
S N S N
A B
Há tensão induzida entre os pontos A e B? porque?
12. Quais os métodos usados para a partida de motores
síncronos?
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28.
29. Defina:
a) Transformador elevador.
b) Transformador abaixador.
c) Transformador isolador.
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31.
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a) Aumenta a velocidade.
b) Aumenta o conjugado.
c) Mantém a velocidade constante.
d) Aumenta a corrente de excitação da armadura.
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a) Excesso de carga.
b) Aumento de velocidade.
c) Excitação baixa.
d) Falha na ventilação.
a) 2,63 A.
b) 7,87 A.
c) 3,52 A.
d) 5,33 A.
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a) TN-C.
b) IT.
c) TT.
d) TN-S.
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a) Flutuação de tensão.
b) Sobrecarga da instalação.
c) Aumento do desgaste nos dispositivos de proteção.
d) Diminuição das perdas em transformadores.
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Departamento Regional do Espírito Santo 195
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a) Disjuntor termomagnético.
b) Relé térmico.
c) Contator.
d) Interruptor de corrente de fuga.
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a) Densímetro e Wattímetro.
b) Voltímetro de Alta Descarga e Amperímetro.
c) Densímetro e Voltímetro de Alta Descarga.
d) Voltímetro de Alta Descarga e Goniômetro.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 197
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a) 1%.
b) 10%.
c) 18%.
d) 1,8%.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 199
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a) Tensão de isolação.
b) Corrente de curto circuito.
c) Normas da A.B.N.T.
d) Corrente nominal.
a) Espoleta.
b) Capsula.
c) Disparador.
d) Lâmpada de prova.
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