#Curso de Direito Tributário Completo (2017) - Leandro Paulsen PDF
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SUMÁRIO
Legislação Aplicada ao Ministério Público da União ..........................................3
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LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – ESQUEMATIZADA
Prof. Gilcimar Rodrigues
GILCIMAR RODRIGUES
Mestrando em Direito pela UCB – Universidade Católica de Brasília,
na linha de pesquisa Direito, Ciências, Instituições e Desenvolvimento;
pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Dom
Bosco do Paraná; possui graduação em Direito pela UDF – Centro Uni-
versitário do Distrito
sos preparatórios Federal.
para Atualmente,
concurso público; éé servidor
professorpúblico
em diversos
efetivocur-
do
Conselho Nacional do Ministério Público; é colaborador na Assessoria
de Gabinete de Procurador de Justiça do Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios. Tem experiência na área de Direito, com ênfase
em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes temas: Mi-
nistério Público, setor público, contrato administrativo, licitação pública,
regimento interno e concurso público.
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subordinado? Na lição do mestre e doutor Hugo Nigro Mazzilli, ele sintetiza a de-
nição do Ministério Público:
A opção do constituinte de 1988 foi, sem dúvida, conferir um elevado status constitucio-
nal ao Ministério Público brasileiro, quase o erigindo a um quarto Poder: desvinculou a
instituição dos Capítulos do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Poder Executivo;
fê-lo instituição permanente, essencial à prestação jurisdicional do estado.
A Constituição Federal de 1988 não considerou o Ministério Público como um quarto Po-
der, tendo-o situado no Capítulo IV, do Título IV, relativo às funções essenciais à justiça.
Com isso, afastou quaisquer dúvidas quanto à sua ampla e irrestrita desvinculação das
outras funções estatais: é um órgão independente, a exemplo do Tribunal de Contas.
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A partir dessa denição, é importante uma reexão de cada palavra, pois outras
vertentes conceituais são envolvidas. Sendo assim, partiremos para a interpreta-
ção do texto constitucional.
Instituição
Permanente
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Ministério Público não cumpre a defesa ampla e irrestrita da ordem jurídica, mas sim
da parcela que aglutine os interesses tutelados pelas denominadas ‘normas de ordem
pública’ que abarcam, além dos interesses sociais, os individuais, ainda que disponíveis,
que gerem reexos relevantes e imediatos na própria coletividade.
Regime democrático
I) participação popular na escolha dos representantes e na edição das leis, pois todo
poder emana do povo (Art. 1º, parágrafo único da CF/88); II) preservação do princípio
da separação dos poderes, o qual, em última circunstância, visa evitar o arbítrio e asse-
gurar a liberdade (Art. 2º CF/88); III) concreção dos direitos fundamentais assegurados
na Constituição, em especial do princípio da igualdade (Arts. 3º, I e 5º, caput, CF/88);
IV) pluralismo político, garantindo-se a participação das minorias (Art. 17 CF/88); e V)
eleições periódicas dos governantes.
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Interesses sociais
Como é sabido, o Ministério Público busca zelar pelo interesse social, difuso e
coletivo. Será o que Ministério Público também atuará em questões individuais?
Segundo o art. 127 da CF, se o interesse for individual indisponível, sim. Interes-
se individual indisponível seria aquele direito que faz parte do que é essencial ao
indivíduo, não podendo dele abrir mão, vender, trocar ou alugar, visto que não há
possibilidade de realizar tais transações.
O direito à liberdade, à vida e à saúde são exemplos clássicos de direitos in-
disponíveis, não negociáveis. Nesse caso, o Ministério Público atuará. Humberto
Theodoro Júnior ensina:
Pode-se dizer que direitos indisponíveis são os direitos essenciais da personalidade,
também chamados fundamentais, absolutos, personalíssimos, eis que inerentes da pes-
soa humana.
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Será legítima a defesa de interesses individuais, ainda que não sejam indisponíveis,
desde que seja divisado um interesse social em sua tutela.
Pode ocorrer, e não raro ocorre, que a defesa de interesses transindividuais, ainda que
não propriamente indisponíveis, possa convir à coletividade como um todo, à vista de
sua abrangência ou repercussão social (como em matéria de interesses individuais ho-
mogêneos de largo alcance social); nessa hipótese, será justicada a atuação judicial ou
extrajudicial do Ministério Público, na defesa do bem geral (interesse público primário).
ESQUEMA
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1 Certo. Em que pese a questão estar incompleta do ponto de vista do conceito do Ministério Público, isso não
a torna incorreta, pois compete ao Ministério Público defender o regime democrático de direito e os interes-
ses sociais e os individuais indisponíveis.
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Certo. Em regra, o Ministério Público defende os interesses individuais exclusivamente indisponíveis. Toda-
via, quando houver interesses individuais homogêneos (relacionados a um determinado grupo ou classe
social), mesmo sendo disponíveis, o Ministério Público poderá atuar, desde que haja relevância social. Em
suma, se a questão não explicitar a relevância social nos interesses individuais disponíveis, em regra, o
Ministério Público não terá competência.
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Errado. Como bem explicitado, o Ministério Público não é subordinado administrativamente a nenhum dos
3 (três) poderes constituídos do Estado.
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4 Letra e. Como a Constituição Federal destaca, os Territórios não possuem autonomia; diante disso, cabe à
União manter e organizar o Ministério Público nos Territórios. Reza o art. 22, XVII: “Compete privativamente
à União legislar sobre organização judiciária, do Ministério Público dos Territórios, bem como a organização
deste”. O Ministério Público que atuará nos Territórios é o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
– MPDFT, que é um ramo do Ministério Público da União – MPU.
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Letra e. As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, ou seja, aque-
les que foram aprovados em concurso público de provas e títulos para os cargos do Ministério Público.
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Errado. É vedado ao Ministério Público representar judicial ou extrajudicialmente ou exercer consultoria
para as entidades públicas. Essa função foi desempenhada pelo Ministério Público antes da Constituição
Federal de 1988. Com o nascimento da Carta Magna em vigência, foram criadas as Advocacias Públicas esta-
duais e da União, que representam os Estados e a União, respectivamente, em caso judicial ou extrajudicial.
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Certo. O conceito do Ministério Público é: uma instituição permanente essencial à função jurisdi-
cional do Estado, incumbindo-lhe a tutela ou defesa da ordem jurídica, do regime democrático e
dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
8 Errado. Ministério Público não é órgão do Judiciário nem está subordinado a ele.
9 Certo. Esse é o conceito e definição de Ministério Público.
10 Errado. O Ministério Público, a Defensoria Pública e a Advocacia são instituições essenciais à justiça. A polícia
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13 Certo. A questão salientou a definição e o conceito do Ministério Público e ainda os princípios expressos da
unidade, indivisibilidade e independência funcional. Os princípios serão estudados no capítulo IV.
14 Errado. O erro da questão está no significado da palavra “defeso”, que indica proibição, impedimento ou
vedação. O Ministério Público não é proibido de agir acerca da ordem jurídica; é seu dever funcional atuar
para tutelar os direitos sociais, a ordem jurídica e os direitos individuais indisponíveis.
15 Certo. Compete ao Ministério Público defender a ordem jurídica, que consiste no conjunto de leis que regu-
tada na Constituição de 1937. Atualmente o Ministério Público não desempenha tal atividade.
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19 Letra e. Questão simples, fora do padrão (preencher lacunas) e que cobrou mais uma vez a definição de
Ministério Público.
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Letra d.
I – Certo. O Ministério Público é uma instituição permanente.
II – Errado. O Ministério Público não defende interesses individuais disponíveis, em regra; somente se forem
interesses individuais disponíveis homogêneos.
III – Errado. As medidas paliativas são providências que não curam o defeito. O Ministério Público atuará
com instrumentos funcionais concretos e eficientes em busca da solução do problema.
IV – Errado. O Ministério Público exerce o controle externo da atividade policial, e não interno.
21 Letra c. O Ministério Público está situado em um capítulo especial, fora do âmbito e estrutura dos demais
poderes da República.
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Errado. O Ministério Público não integra o Poder Executivo.
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Errado. A Defensoria Pública da União não faz parte do Ministério Público da União.
24 Errado. É vedado ao Ministério Público representar e exercer consultorias para as entidades públicas.
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Certo. O Ministério Público, a Defensoria e a Advocacia são essenciais à justiça.
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Certo. A questão abordou o conceito e os princípios da unidade, daindivisibilidade e da independência funcional.
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Errado. Questão interessantíssima! Alguns atos privados repercutem na vida social, transcendendo a Admi-
nistração Pública. Por exemplo, as fundações privadas têm um cunho social e, nesse caso, há a participa-
ção do Ministério Público na atividade das fundações, seja para legitimar ou ratificar sua atuação junto ao
aspecto social. Sendo assim, o Ministério Público poderá exercer a administração pública de interesses pri-
vados, pois a atuação de alguns entes privados poderá repercutir em âmbito social.
28 Certo. Questão frequente nasprovas! Ministério Público é uma instituição desvinculada dos poderes República.
da
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29 Errado. Os atos normativos do Poder Executivo não deverão ser submetidos ao Ministério Público, mas sim
obedecidos pelos órgãos do próprio Poder Executivo. O Ministério Público pode usar norma do Executivo, mas
sem vinculação ou subordinação a ele.
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Errado. Ministério Público não poderá representar ente público.
31 Errado. O Ministério Público da União é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
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a) Autonomia funcional
aos ditames da lei, não podendo sofrer qualquer tipo de inuência externa, coação
ou limites por órgãos ou outro Poder.
A concepção de autonomia funcional se relaciona com o Ministério Público en-
quanto instituição, isto é, o órgão Ministério Público é autônomo perante os demais
órgãos ou Poderes da República, sujeitando-se apenas ao controle do Poder Judi-
ciário, quando houver excesso ou abuso de poder cometido pelo órgão ministerial.
b) Autonomia administrativa
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c) Autonomia nanceira
estiver em desacordo com os limites, o Poder Executivo procederá aos ajustes ne-
cessários para ns de consolidação da proposta orçamentária anual.
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Errado. O Ministério Público elaborará a sua proposta orçamentária nos limites da Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias – LDO, e não nos limites da Lei Orçamentária Anual – LOA em vigor.
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Errado. O Ministério Público tem autonomia administrativa para propor a criação e extinção de seus cargos.
A proposta de criação de cargos é concorrente com o Presidente da República.
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Errado. O Ministério Público possui autonomia administrativa, funcional e financeira, podendo
elaborar sua proposta orçamentária.
35 Errado. O Supremo Tribunal Federal não elaborará a proposta orçamentária do Ministério Público.
Essa função é desempenhada pelo próprio Ministério Público.
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Errado. O Ministério Público, no momento de elaborar a sua proposta orçamentária, deverá
observar os limites da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.
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Errado. A proposta de criação e extinção de cargos do Ministério Público é elaborada pelo próprio
Ministério Público, na concepção de sua autonomia administrativa. Lembrando que a iniciativa é
concorrente com o Presidente da República.
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38 Errado. Os atos administrativos do Ministério Público não precisarão de análise prévia ou posterior do Poder
Executivo, já que não há subordinação entre eles.
39 Errado. Não poderão ser objeto de delegação legislativa matérias sobre a organização do Ministério Público.
40 Certo. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição
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que os atos administrativos e financeiros do Ministério Público serão submetidos ao Tribunal de Contas, que
realizará o controle externo. Com o advento da Emenda Constitucional n. 45, o Conselho Nacional do Ministé-
rio Público também poderá apreciar a legalidade dos atos administrativos e financeiros do Ministério Público.
45 Errado. Para a criação e extinção de cargo, a Constituição Federal exige uma lei em sentido formal. Ato
administrativo é o instrumento constitucional para a criação de cargos; sendo assim, para o Ministério
Público criar cargos, deverá elaborar um projeto de lei de criação ou extinção de cargos e encaminhá-lo ao
Poder Legislativo.
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a) II e III.
b) I e IV.
c) I e III.
d) III e IV.
e) II e IV.46
46 Letra c.
I – Certo. Existem três autonomias ao Ministério Público: administrativa, financeira e funcional.
II – Errado. Ministério Público junto ao Tribunal de Contas não faz parte da estrutura do Ministério Público
brasileiro. No Capítulo VI, teremos observações importantes sobre o assunto.
III – Certo. A autonomia financeira se resume em duas atividades: elaborar a sua proposta orçamentária e
gerir as suas dotações orçamentárias.
IV – Errado. O Ministério Público não tem exclusividade de iniciar projeto de lei de criação de seus cargos,
pois essa atividade também cabe ao Presidente da República. Sendo assim, a competência é concorrente.
47 Errado. A autonomia administrativa e financeira do Ministério Público abrange também a proposta de lei para
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a) Princípios expressos
1. Princípio da unidade
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legitimidade para atuar, como parte, perante o Superior Tribunal de Justiça, nos
recursos direcionados à Corte Cidadã. O STJ seguiu entendimento do Supremo
Tribunal Federal – STF, que em 2011, na Rcl 7358/SP, reconhec eu a legitimidade
do MP estadual para atuar, como parte, diretamente junto ao Supremo Tribunal
Federal, em seus recursos. Portanto, o Ministério Público estadual poderá atuar
junto ao STF ou STJ, quando houver recurso às Cortes Superiores.
Para nalizar, existe unidade orgânica entre o MPU e o Ministério Público es-
tadual? Não, pois cada um tem sua estrutura organizacional e seu Procurador-
Geral.
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2. Princípio da Indivisibilidade
nisterial, desde que sejam observadas as exigências legais, tendo em vista que os
atos praticados pelos membros são do Ministério Público, e não do agente que os
praticou.
Os atos processuais do Ministério Público não possuem “donos” dentro do Minis-
tério Público; os atos são do próprio Ministério. O membro que ajuizou uma ação
penal pública não necessariamente será o mesmo no momento do julgamento da
ação, por exemplo. Sendo assim, há a permissão de um membro ser substituído
por outro dentro de um mesmo processo, desde que se observe a autorização legal,
não podendo ocorrer a substituição irresponsável ou leviana por parte do Procu-
rador-Geral. A substituição deve respeitar a legalidade, como nos casos de férias,
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seus eventuais erros de atuação, a menos que tenham agido com culpa grosseira,
má-fé ou abuso de poder, segundo Hely Lopes Meirelles.
A intenção do princípio da independência funcional é evitar qualquer tipo de
coação, censura ou limite no poder funcional dos membros, que podem agir inde-
pendentemente de hierarquia e contra quem quer que seja.
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O promotor ou o procurador não pode ser designado sem obediência ao critério legal, a
m de garantir julgamento imparcial, isento. Veda-se, assim, designação de promotor
ou procurador ad hoc, no sentido de xar prévia orientação, como seria odioso indica-
ção singular de magistrado para processar e julgar alguém. Importante e fundamental
é prexar o critério de designação. O réu tem direito público e subjetivo de conhecer o
órgão do Ministério Público, como ocorre com o juízo natural. (RESP n. 11722/SP, Rela-
tor Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro, 6ª Turma, 08/09/1992).
Até 2011, o Supremo Tribunal Federal não aplicava o respectivo princípio por
entender que não era imanente ao ordenamento jurídico pátrio, ou seja, para ser
aplicado, fazia-se necessária a previsão legal do princípio. Todavia, o STF se re-
posicionou no HC n. 103.038, que decidiu que o promotor natural tem por escopo
impedir que cheas institucionais do Ministério Público determinem designações
casuísticas e injusticadas. Conclui-se, portanto, que atualmente as duas Cortes
brasileiras tendem a aplicar o princípio do promotor natural.
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2. Princípio da Irresponsabilidade
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Certo. Os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcionais são princípios expressos
na Constituição Federal e na Lei Complementar n. 75/1993.
51 Errado. De acordo com o princípio da indivisibilidade, os membros do Ministério Público poderão substituir
uns aos outros no mesmo processo, pois os membros não se vinculam aos processos em que atuam. As
designações de membros para atuarem deverão obedecer à lei, para evitar o acusador de exceção. O princí-
pio do promotor natural veda designações arbitrárias, casuísticas ou partidárias de membros.
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Errado. Até o ano de 2011, o Supremo Tribunal Federal tinha um posicionamento contrário ao princípio do
promotor natural: “enfatizou-se que o STF, por maioria dos votos, refutara a tese de sua existência (promo-
tor natural) no ordenamento jurídico brasileiro”. Sendo assim, segundo o STF, o promotor natural não era
imanente ao ordenamento jurídico brasileiro. Todavia, em 2011, o STF se reposicionou no Habeas Corpus n.
103.038, que decidiu que o promotor natural tem por escopo impedir que chefias institucionais do Ministério
Público determinem designações casuísticas e injustificadas. Como a questão foi cobrada em 2010, o Cespe
respondeu com o mesmo entendimento do STF (não imanente no mundo jurídico). Agora, se essa mesma
questão fosse objeto de prova hoje, o Cespe deveria colocá-la como certa.
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Certo. A questão abordou por completo a definição do princípio da indivisibilidade, que permite substituições
de membros dentro do mesmo processo, pois quem está presente no processo é o Ministério Público, sendo
os membros seus representantes legais.
54 Errado. Pelo princípio da independência funcional, os membros do Ministério Público deverão se submeter
aos ditames da Constituição Federal, da lei e da sua consciência. O Procurador-Geral poderá fazer recomen-
dações funcionais, mas não serão vinculantes.
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Errado. Membro do Ministério Público, quando for substituir outro no processo, tem independência funcional
para desempenhar suas funções, ficando vinculado apenas à Constituição, às leis e à sua consciência.
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59 Errado. A preservação da ordem pública e a indisponibilidade da persecução penal não são princípios expres-
sos do Ministério Público da União.
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Certo. Questão fácil. Indivisibilidade significa substituição de membros.
61 Certo. O princípio do promotor natural é corolário da garantia da inamovibilidade prevista no art. 128, §
5º, I, b, da Constituição Federal, que veda remover e retirar membros do Ministério Público de sua lotação
funcional sem que haja interesse público, e também da garantia da independência funcional dos integrantes
do Ministério Público, prevista no art. 127, § 1°, da CF, que indica que os membros do Ministério Público não
poderão sofrer intervenção funcional de quem quer que seja. Então, a garantia da inamovibilidade e o prin-
cípio da independência funcional ensejaram o princípio do promotor natural, que veda designar membros do
parquet (Ministério Público) sem observância da lei, evitando o acusador de exceção.
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Certo. A questão apresenta os princípios expressos do Ministério Público (unidade, indivisibilidade e indepen-
dência funcional).
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Letra c. Os integrantes do Ministério Público manifestar-se-ão no processo judicial quando a lei determinar
e de acordo com sua consciência. Se o membro entender que não há necessidade de se posicionar em um
determinado processo, o juiz não poderá obrigá-lo, pois o integrante do Ministério Público age amparado por
sua independência funcional.
64 Certo. A independência funcional denota três prismas básicos:
65
Errado. Não há hierarquia funcional entre os membros e órgãos superiores do Ministério Público.
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Errado. Não há condições de um membro do Ministério Público exercer todas as atribuições do órgão, porque
existem divisões de competências entre os Ministérios Públicos estaduais e o Ministério Público da União.
Um Promotor de Justiça de um determinado estado não poderá desempenhar atribuições de um Procurador
Regional da República, por exemplo.
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cípio, seria de atribuição do promotor de São José do Rio Preto– SP. Nessa situação,
de acordo com o regime jurídico do MP, a conduta do procurador-geral foi correta. 67
67
Errado. O Procurador-Geral não poderá realizar designações especiais, casuísticas, partidárias, evitando,
assim, o “Promotor de exceção”.
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Errado. A questão utilizou o conceito do princípio da indivisibilidade para definir o princípio da
unidade. Para não esquecer: princípio da unidade significa que os membros do MP integram um
só órgão, sob a direção de um Procurador-Geral.
69 Certo. O princípio da independência funcional significa que os membros do MP, no desempenho
de suas atividades funcionais, devem prestar obediência à Constituição, às leis e às suas convic-
ções jurídicas.
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Errado. A questão novamente trocou os conceitos dos princípios. O princípio da indivisibilidade
significa que os membros do MP poderão ser substituídos uns pelos outros dentro de um mesmo
processo, sem que ocorra alteração processual.
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A ordem jurídica vem para disciplinar a vida em sociedade, por meio de regras
de conduta, gerando direitos e obrigações. Quando ocorre transgressão de uma
norma do direito penal, o acusado poderá sofrer uma ação penal, podendo ser pú-
blica ou privada, conforme o seu delito.
O juiz, para aplicar a penalidade a um transgressor, precisará ser provocado,
conforme o princípio da inércia do magistrado. O instrumento institucional, que o
Ministério Público possui para provocar o magistrado, é a ação penal pública, de
forma privativa. A peça inaugural da ação penal pública é a denúncia.
Sendo assim, o Ministério Público é o proprietário da ação penal pública, é o
órgão do Estado legitimado e competente para iniciar o devido processo legal para
aplicação de penalidade a um transgressor penal. Segundo o STF:
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ros, nas mesmas hipóteses, segundo a Constituição e as leis. Ele poderá atuar na
ação civil pública como autor ou scal da lei: o art. 5°, § 1°, da Lei n. 7.347/1985,
disciplina que “o Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará
obrigatoriamente como scal da lei”.
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Novamente, tome cuidado, pois o controle externo nada tem a ver com hierarquia
orgânica entre a autoridade policial e o Ministério Público, já que o Ministério não
exerce controle interno.
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junção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade,
71 Errado. O inquérito civil, instituído pela Lei n. 7.347/1985, destina-se à arrecadação de elementos funda-
mentais e necessários à propositura da ação civil, nas áreas de proteção do meio ambiente, do consumidor e
do patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, possibilitando o ajuizamento de uma ação
mais bem sofisticada e instruída e, inclusive, apurando a desnecessidade de impetrar a ação civil, levando
ao arquivamento do inquérito, o que auxilia no alívio dos serviços judiciais. Na área cível, não existe exclu-
sividade à iniciativa ministerial, pois a legitimação do Ministério Público para as ações civis não impede a de
terceiros, nas mesmas hipóteses.
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Errado. Na área cível não existe exclusividade à iniciativa ministerial, pois a legitimação do Ministério Público
para as ações civis não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses.
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COMENTÁRIO
3) Os interesses difusos são aqueles em que uma parcela indeterminada de pes-
soas ligadas por uma mesma circunstância de fato está sendo atingida nos seus
direitos de natureza indivisível. Nos interesses coletivos, os destinatários são deter-
mináveis, porque são identicados através de uma relação jurídica, tendo natureza
indivisível. Nos interesses homogêneos, os destinatários são determináveis e os
direitos são divisíveis.
Resposta: Errado.
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pois essa é uma atividade desenvolvida pela autoridade policial. Porém, o Ministério Público dispõe de
competência para proceder à investigação criminal, com a finalidade de apurar a ocorrência de infrações
penais de natureza pública, como preparação para deflagrar a ação penal pública. Resumindo: o Ministé-
rio Público não instaura inquérito policial, mas poderá requisitá-lo junto à autoridade policial e também
poderá promover investigações criminais.
74 Errado. O Ministério Público não dispõe de competência para violar domicílio alheio.
75
Errado. O rol de funções do Ministério Público constante na Constituição Federal é exemplificativo, podendo
a lei atribuir outras funções ao Ministério Público.
76
Errado. Segundo o STF, no Recurso Extraordinário n. 554088, “A Constituição do Brasil, em seu artigo 127,
confere expressamente ao Ministério Público poderes para agir em defesa de interesses sociais e individuais
indisponíveis, como no caso de garantir o fornecimento de medicamentos a hipossuficiente. Não há que se falar
em usurpação de competência da defensoria pública ou da advocacia privada” . Portanto, o Ministério Público
poderá ajuizar ação para assegurar o fornecimento de medicamentos à pessoa considerada hipossuficiente.
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Público para as ações civis não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses.
79 Certo. O Ministério Público tem função institucional de promover ação direta de inconstitucionalidade e pro-
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80Letra c.
a) O Ministério Público não instaura inquérito policial, mas poderá requisitar o inquérito junto à autoridade poli-
cial e, ainda, poderá promover investigações criminais.
b) Na área cível, não existe exclusividade à iniciativa ministerial, pois a legitimação do Ministério Público para
as ações civis não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses.
c) O Ministério Público pode requisitar diligências investigatórias, documentos, inquérito policial e expedir noti-
ficações, no intuito de instruir procedimento administrativo de sua competência.
d) As competências do Ministério Público só poderão ser realizadas pelas autoridades competentes, ou seja, os
membros ministeriais.
e) Não poderá ocorrer remoção ou designação de membros de forma arbitrária ou ilegal, no intuito de não ferir
o princípio do promotor natural.
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82 Errado. Na área cível não existe exclusividade à iniciativa ministerial, pois a legitimação do Ministério Público
para as ações civis não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses.
83 Errado. O rol de funções do Ministério Público constante da Constituição Federal é exemplificativo, podendo
da lei. Sendo assim, pode atuar como autor ou parte processual ou como fiscal da lei.
85 Certo. A função de ombudsman tem srcem remota na Constituição sueca de 1809, que criou a figura do
justitieombudsman, expressão traduzida para o vernáculo como “comissário de Justiça”, com a atribuição de
supervisionar a observância dos atos dos juízes e servidores públicos, frisa Roberto de Castro. Na Constitui-
ção Federal de 1988, conferiu-se ao Ministério Público a função de ombudsman, que seria zelar pelo efetivo
respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição,
promovendo as medidas necessárias.
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86 Errado. O Ministério Público não instaura inquérito policial, mas poderá requisitá-lo junto à autoridade poli-
cial e, ainda, poderá promover investigações criminais.
87 Errado. O Ministério Público não poderá instaurar e presidir inquérito policial, pois, como já foi dito, essa é
uma atividade desenvolvida pela autoridade policial. Conclui-se que o Ministério Público não instaura inqué-
rito policial, mas poderá requisitá-lo junto à autoridade policial e promover investigações criminais.
88 Errado. O Ministério Público, no momento de realizar suas investigações criminais, deverá observar as
regras estabelecidas em lei, como a inviolabilidade do domicílio, do sigilo fiscal, telefônico, dentre outros. O
Poder Judiciário pode exercer um controle judicial sobre a atuação do Ministério Público, quando não obser-
vada a lei.
89 Certo. Questão bastante cobrada em prova! Vide questão 18.
90 Errado. A questão proclamou dois erros. O Ministério Público possui poder de investigação criminal; e as
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91 Certo. Antes da Constituição Federal de 1988, o Ministério Público Federal realizava as funções que hoje
são desempenhadas pela Advocacia-Geral da União. Com o advento da CF atual, os membros do Ministério
Público Federal deveriam optar, de forma irretratável, entre as carreiras do Ministério Público Federal e as
da Advocacia-Geral da União.
92 Errado. Segundo a Lei n. 7.347/1985 (Lei de Ação Civil Pública), a ação civil poderá ter por objeto a conde-
nação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer. Ou seja, o Ministério Público pode-
ria ajuizar ação civil para condenação em dinheiro ou então em obrigação de fazer ou não fazer.
93 Errado. O Ministério Público não tem legitimidade para quebrar o sigilo bancário ou fiscal ou telefônico.
94 Errado. O Ministério Público não tem competência para violação de domicílio para busca e apreensão de objetos.
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95 Certo. Na esfera cível, a atuação do Ministério Público não exclui a competência de outras autoridades.
96 Errado. Apesar de o dano ter ocorrido no estado de São Paulo, não temos elementos suficientes na questão
para sacramentar a competência exclusiva do Ministério Público do estado de São Paulo.
97 Certo. Vide questão 7.
98 Errado. Não houve edição de medida provisória autorizando o Ministério Público a investigar (medida provi-
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100 Certo. Segundo a Lei Complementar n. 75/1993, no intuito de promover o controle externo da atividade
policial, o Ministério Público poderá:
● ter livre ingresso em estabelecimentos policiais ou prisionais;
● ter acesso a quaisquer documentos relativos à atividade-fim policial;
● representar à autoridade competente pela adoção de providências para sanar a omissão indevida, ou para
prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de poder;
● requisitar à autoridade competente para instauração de inquérito policial sobre a omissão ou fato ilícito ocor-
rido no exercício da atividade policial e promover a ação penal por abuso de poder.
101 Errado. É vedado ao Ministério Público representar ou exercer consultoria a entidades públicas.
103 Certo. O Ministério Público poderá notificar testemunhas e requisitar sua condução coercitiva, em caso de
ausência injustificada.
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injusticada.
e) Promover a arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente
da Constituição Federal.104
104 Letra c. O Ministério Público não tem legitimidade para promover a responsabilidade disciplinar dos servi-
dores públicos lotados no Poder Executivo.
105 Errado. As atribuições do Ministério Público são de natureza constitucional e legal.
107 Certo. Compete ao Ministério Público a defesa dos direitos e interesses coletivos, especialmente das comu-
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A área de atuação pode ser observada Os demais interesses sociais e individuais indis-
na leitura dos artigos 109, 114 e 124 da poníveis, não abrangidos pelo Ministério Público
Constituição Federal, que dispõem sobre da União, são atribuições do Ministério Público do
as competências da justiça federal, do estado. Com atuação, em regra, na justiça comum
trabalho, militar e eleitoral, bem como as dos estados (juízes de 1o grau e Tribunal de Justiça
competências dos Tribunais Superiores e dos estados).
do Supremo Tribunal Federal.
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O Ministério junto aos Tribunais de Contas não abrange o Ministério Público bra-
sileiro; apesar da denominação “Ministério Público”, sua organização é mantida
pelas leis orgânicas dos Tribunais de Contas, que, a propósito, não são órgãos do
Poder Judiciário. A atuação do Ministério Público junto a esses colegiados é restrita
às atribuições dos Tribunais de Contas, que não integram o Ministério Público da
União nem os Ministérios Públicos dos estados. Portanto, o Ministério junto aos Tri-
bunais de Contas não é instituição autônoma e não possui as mesmas prerrogativas
institucionais, sendo vedado aos membros do Ministério Público da União ou dos
estados o exercício de suas atribuições nos Ministérios Públicos junto aos Tribunais
de Contas. Por m, embora o art. 130 da Constituição Federal determine que “aos
membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as dispo-
113 Certo. O art. 130 da Constituição Federal determina que “aos membros do Ministério Público junto aos Tri-
bunais de Contas aplicam-se as disposições pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura”.
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Comentário
O Ministério Público abrange o Ministério Público dos estados e o Ministério Pú -
e Territórios.
Resposta: Errado.
114 Errado. O Procurador-Geral da República não possui competência para convocar o Congresso Nacional.
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115 Errado. Jorge, Procurador-Geral de Justiça, será escolhido pelo Chefe do Poder Executivo estadual (Governador).
116 Errado. O Ministério junto aos Tribunais de Contas não abrange o Ministério Público brasileiro; apesar da
denominação “Ministério Público”, sua organização é mantida pelas leis orgânicas dos Tribunais de Contas,
que, a propósito, não são órgãos do Poder Judiciário. A atuação do Ministério Público junto a esses colegia-
dos é restrita às atribuições dos Tribunais de Contas, que não integram o Ministério Público da União nem os
Ministérios Públicos dos estados.
117 Certo. O Procurador-Geral de Justiça poderá ser destituído pelo Poder Legislativo local, mediante maioria
absoluta, após representação do Chefe do Poder Executivo.
118 Errado. Ministério Público junto ao Tribunal de Contas não faz parte da estrutura do Ministério Público.
119 Errado. Município não tem autonomia para legislar sobre a organização e o funcionamento do Ministério Público.
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a questão 3.
123 Certo. O MPDFT faz parte do MPU. Vide questão 3.
124 Errado. Aos Ministérios Públicos dos estados poderá ser aplicada a Lei Orgânica do MPU (Lei Complementar
n. 75/1993) de forma subsidiária.
125 Errado. Os integrantes do Ministério Público não poderão exercer suas funções no Ministério Público junto ao
Tribunal de Contas.
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126 Letra b. Não existe o Ministério Público Eleitoral, como instituição; mas existem as funções eleitorais, que
serão realizadas pelo Ministério Público Federal. No capítulo VIII estudaremos de forma mais detalhada.
127 Errado. O MPU compreende o MPF, o MPT, o MPM e o MPDFT.
129 Errado. O Procurador-Geral da República terá a faculdade de iniciar projeto de Lei Complementar Federal
para organizar o Ministério Público da União. A iniciativa das leis complementares que organizarão os Minis-
térios Públicos dos estados caberá a cada Procurador-Geral de Justiça do estado.
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130 Certo. O Ministério Público do Trabalho faz parte da estrutura do Ministério Público da União.
131 Errado. Vide questão 15.
132 Letra d. O Ministério Público exerce suas funções institucionais, conforme a Constituição Federal e a Lei Com-
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a) Procurador-Geral da República
1. Escolha do nome
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3. Nomeação
4. Mandato
5. Destituição
6. Vice-Procurador-Geral da República
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7. Competência
• Procurador-Geral do Trabalho
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Lembrando que o Procurador-Geral da República não elabora a lista sêxtupla das in-
dicações de membros do MPU para comporem os tribunais, simplesmente a encaminha.
1. Composição: 5 integrantes
2. Competências
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3. Reuniões
O Ministério Público da União é composto por quatro ramos, todos com autono-
mia funcional para desempenhar suas atribuições.
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ca será nomeado pelo presidente da República para mandato de quatro anos, ve-
dada a recondução.136
ção secreta. O Senado Federal não destitui, mas autoriza o Presidente da República para que o faça.
135 Errado. O cargo de Procurador-Geral da República – PGR é político, com mandato de dois anos, podendo
ser prorrogado. O membro ministerial que ocupa o cargo de PGR tem vitaliciedade, mas o próprio cargo não
possui tal garantia, pois há um mandato para o seu exercício.
136 Errado. O mandato para o exercício do cargo de Procurador-Geral da República é de dois anos, podendo
ser reconduzido.
137 Errado. O quórum de autorização de destituição do Procurador-Geral da República é de maioria absoluta,
e não um terço.
138 Errado. A palavra “prescinde” significa “desnecessário”, “dispensável”. Para a destituição do Procurador-Ge-
ral da República, é indispensável a autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
139 Errado. A competência para representar ao poder competente para a promoção de responsabilidade, nos
casos comprovados de omissões constitucionais na defesa dos direitos constitucionais do cidadão, não é do
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carreira do Ministério Público da União, maiores de 35 anos, após aprovação de maioria absoluta do Senado
Federal, para mandato de dois anos, podendo ser reconduzido várias vezes, desde que sejam observadas
nova aprovação do Senado Federal e nomeação pelo Presidente da República. Não há lista tríplice para a
escolha do Procurador-Geral da República e não há necessidade de o integrante ser do último nível da car-
reira. Também não existe a obrigatoriedade de o membro ser vitalício.
141 Letra a. O Conselho de Assessoramento Superior do Ministério Público da União tem a composição de cinco
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144 Letra c. O erro da alternativa c é que o CASMPU não precisa escutar os Corregedores-Gerais dos quatro
ramos do MPU para propor aos Conselhos Superiores medidas para uniformizar os atos decorrentes do seu
poder normativo.
145 Errado. O Presidente da República não precisa de lista tríplice para a escolha do Procurador-Geral da República.
146 Certo . Compete ao Conselho de Assessoramento Superior do MPU analisar previamente a proposta
orçamentária do MPU.
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Federal e da Justiça Eleitoral. O MPF tem legitimidade para atuar em qualquer juízo,
quando envolver defesa de direitos e interesses dos índios e das populações indí-
genas, do meio ambiente, de bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico, integrantes do patrimônio nacional, bem como na interpo-
sição de recurso extraordinário das decisões da justiça dos estados nas represen-
tações de inconstitucionalidade.
• os Subprocuradores-Gerais da República;
• os Procuradores da República.
1. Procurador-Geral da República
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so na carreira.
2.1. Composição
O Colégio é composto por todos os membros ativos de todos os níveis da car-
reira do Ministério Público Federal.
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2.2. Competências
2.3 Reuniões
3.1. Composição
A composição do Conselho Superior do Ministério Público Federal é de 10 membros:
• Procurador-Geral da República;
• Vice-Procurador-Geral da República;
• 4 Subprocuradores-Gerais da República, eleitos pelo Colégio de Procuradores;
• 4 Subprocuradores-Gerais da República, eleitos por seus pares. Nesse caso,
o eleitor será necessariamente Subprocurador-Geral da República e os eleitos
serão os demais Subprocuradores.
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Público Federal
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cargos da carreira;
• deliberar sobre a realização de concurso para o ingresso na carreira;
Federal
Em regra, as deliberações são feitas por maioria dos votos, presente pelo menos
a maioria absoluta do Conselho Superior. Em caso de empate, prevalecerá o voto
do Presidente do Conselho (o Procurador-Geral da República); em caso de sanção,
prevalecerá a votação mais favorável ao acusado.
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Os integrantes terão mandato de 2 (dois) anos e, dentre eles, 1 (um) será de-
signado como coordenador, pelo Procurador-Geral da República.
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Competências do Corregedor-Geral
São competências do Corregedor-Geral:
• participar sem direito a voto, das reuniões do Conselho Superior;
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O Procurador Federal dos Direitos dos Cidadãos visa defender os direitos dos
cidadãos, podendo agir de ofício ou por representação, garantindo o respeito aos
direitos humanos por parte dos prestadores de serviços públicos e órgãos do Po-
der Público. Ele poderá expedir recomendações a órgãos ou prestadores de servi-
ços públicos, para que sejam observados os direitos humanos e as normas legais
e constitucionais que tutelam o cidadão, desenvolvendo campanhas e integração
com os Ministérios Públicos dos estados e com representantes da sociedade, para
aprimorar o cumprimento dos direitos do cidadão nos temas relacionados ao traba-
lho escravo e infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, discriminação
e violência contra as mulheres e homossexuais, dentre outros.
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É importante observar que o Procurador Federal dos Direitos dos Cidadãos não
promove ação para defender direitos individuais lesados.
7. Subprocurador-Geral da República
• Vice-Procurador-Geral Eleitoral;
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9. Procuradores da República
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147 Errado. O Ministério Público Federal exercerá as funções nas causas de competência do Supremo Tribunal
Federal, incumbindo ao Procurador-Geral da República exercer as funções do Ministério Público perante o
Supremo Tribunal Federal. Todavia, o Procurador-Geral da República poderá delegar aos Subprocuradores-
-Gerais a incumbência para atuar junto aos órgãos jurisdicionais do Supremo Tribunal Federal.
148 Errado. Não existe o Ministério Público Eleitoral como instituição; existem, na verdade, funções eleitorais,
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149 Certo. Existem apenas funções eleitorais do Ministério Público, que serão realizadas pelo Ministério Público
Federal em todas as fases.
150 Errado. Ao Ministério Público Federal é vedado representar judicialmente a União.
151 Certo. O colégio de Procuradores da República é composto por todos os membros do Ministério Público
Federal em atividade.
152 Certo. As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os juízes de 1a instância ou juntas eleito-
rais serão exercidas por promotor eleitoral, que faz parte do Ministério Público local.
153 Letra b.
a) Dar posse aos membros do Ministério Público Federal é competência do Procurador-Geral da República.
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COMENTÁRIOS DA QUESTÃO 8
Procurador da República é membro do Ministério Público Federal da carreira inicial.
b) Elaborar lista tríplice para promoção por merecimento é competência do Conselho Superior do Ministério
Público Federal.
c) Acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público Federal é competência do Corregedor-
-Geral.
d) Decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do Ministério Público Federal é competência das Câmaras
de Coordenação e Revisão do MPF, cabendo recurso ao Procurador-Geral da República.
e) Realizar, de ofício, correições e sindicâncias é competência do Corregedor-Geral.
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Tribunal estadual ou
Procurador de Justiça estadual Membro do MPE
2a instância
Varas judiciais ou
Promotor de Justiça estadual Membro do MPE
1a instância
Defesa dos interesses do
Procurador-Geral do estado Chefe da Procuradoria do estado
estado
Defesa dos interesses do
Procurador do estado Membro da Procuradoria do estado
estado
Defesa dos interesses da
Advogado-Geral da União Chefe da Advocacia Pública da União
União
Resposta: Letra d.
Ministério Público, atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral. O Procurador-Geral Eleitoral
é o Procurador-Geral da República.
156 Errado. A ação penal pública contra o Procurador-Geral da República, quando no exercício do cargo, caberá
ao Subprocurador-Geral da República que for designado pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal.
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COMENTÁRIO
O Presidente da República nomeará o Procurador-Geral da República, dentre quais-
Se o impedimento
Exercerá: Seavacânciafor: Exercerá:
for:
Na chea do MPU Vice-PGR Na chea do MPU Vice-Presidente do CSMPF
Na chea do MPF Vice-PGR Na chea do MPF Vice-Presidente do CSMPF
Vice-Presidente
No Conselho Superior No Conselho Superior Vice-Presidente do CSMPF
do CSMPF
Vice-Procurador-
Nas funções eleitorais Nas funções eleitorais Vice-Procurador-Geral Eleitoral
-Geral Eleitoral
Resposta: Errado.
157 Certo. Coordenar as atividades do Ministério Público Federal é função do Procurador-Geral da República, que
poderá delegar ao Coordenador das Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF.
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158 Certo. Compete ao PGR desempenhar as funções do MP junto ao STF e STJ, como regra.
159 Errado. A destituição do PGR dependerá de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
160 Certo. Compete à Câmara de Coordenação e Revisão resolver sobre o conflito de competências entre os
militar – MPM x Procurador da República – MPF), compete ao Procurador-Geral da República, como chefe do
MPU, dirimir o respectivo conflito. Art. 26, inciso VII, da LC 75/1993.
162 Errado. A nomeação do PGR está condicionada à aprovação de seu nome pela maioria absoluta do Senado
Federal.
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Muito bem, amigos e amigas, espero que façam um excelente proveito deste
material e que ele sirva para sanar suas dúvidas sobre os principais pontos da Lei
Complementar n. 75/1993.
Para aqueles que desejam aprofundar ainda mais os estudos, o Gran Cursos Onli-
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