Roteiro Da Aula de Neuroanatomia Professor Geraldo Morgado Fagundes PDF
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SUMÁRIO
2. CONCEITO:
O SISTEMA NERVOSO CONSISTE EM UM CONJUNTO DE ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA COORDENAÇÃO
E INTEGRAÇÃO FUNCIONAL DOS DEMAIS SISTEMAS ORGÂNICOS, RELACIONANDO O ORGANISMO COM AS
VARIAÇÕES DO MEIO EXTERNO E CONTROLANDO AS FUNÇÕES VISCERAIS, MANTENDO A HOMEOSTASE.
6 – ARCO REFLEXO
É A UNIDADE MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO. SE MANISFESTA COMO UMA
RESPOSTA PRIMÁRIA A UM ESTIMULO NA DEFESA DO ORGANISMO.
6.1 – ESPECIAIS:MANIFESTA-SE ATRAVÉS DOS NERVOS CRANIANOS-EX.VISUAIS E AUDITIVOS
6.2 – GERAIS: MANIFESTA-SE PELOS NERVOS ESPINHAIS
6.2.1 - UNISEGMENTARES: UM SEGMENTO MEDULAR
6.2.2 - MULTISEGMENTARES: VÁRIOS SEGMENTOS ESPINHAIS
7 – MIELINIZAÇÃO:
É UM PROCESSO DE ENVOLVIMENTO GRADATIVO DAS FIBRAS NERVOSAS POR UMA BAINHA
GORDUROSA, A MILENIA, QUE AGE COMO UM MEIO ISOLANTE PARA CADA UMA DESTAS FIBRAS.
7.1 – SISTEMA NERVOSO CENTRAL – OLIGODENDRÓCITOS
7.2 – SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO – CÉLULAS E SCHWANN
8 – SINAPSES NERVOSAS:
UM IMPULSO NERVOSO É TRANSMITIDO PELO NEURÔNIO AXÔNIO ATRAVÉS DE SINAPSES, UMA
REGIÃO DE CONTATO ENTRE A EXTREMIDADE DO AXÔNIO DE UM NEURÔNIO E A SUPERFÍCIE DE OUTRAS
CÉLULAS, QUE PODEM SER TANTO OUTROS NEURÔNIOS COMO CÉLULAS SENSORIAIS, MUSCULARES OU
GLANDULARES. UMA SINAPSE É FORMADA PELA TERMINAÇÃO PRÉ-SINÁPTICA, FENDA SINÁPTICA, E A
MEMBRANA PÓS-SINÁPTICA, SENDO RESPONSÁVEL PELO PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO PELO SISTEMA
NERVOSO, PODENDO SER, DEPENDENDO DO PROCESSO DE TRANSMISSÃO DESTES SINAIS, QUÍMICAS OU
ELÉTRICAS
8.1.2. QUÍMICAS
NAS SINAPSES
QUÍMICAS A
TRANSMISSÃO OCORRE ATRAVÉS DE NEUROTRANSMISSORES .NA SINAPSE QUÍMICA O
TERMINAL PRÉ-SINÁTICO É SEPARADO DO CORPO CELULAR DO NEURÔNIO PÓS-SINÁTICO PELA
FENDA SINÁPTICA. O TERMINAL PRÉ-SINÁPTICO POSSUI VESÍCULAS TRANSMISSORAS QUE
CONTÉM SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS QUE SERÃO LIBERADAS NA FENDA SINÁPTICA, ESSA
LIBERAÇÃO É CONTROLADA POR CANAIS DE CÁLCIO.
A SECREÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA QUÍMICA CHAMADA NEUROTRANSMISSOR, QUE
IRÁ ATUAR EMPROTEÍNAS RECEPTORAS PRESENTES NA MEMBRANA DO NEURÔNIO
SUBSEQUENTE, PROMOVENDO A EXCITAÇÃO OU INIBIÇÃO.AS SUBSTÂNCIAS
NEUROTRANSMISSORAS. OS NEUROTRAMISSORES MAIS CONHECIDOS
SÃO: ACETILCOLINA, NOREPINEFRINA, EPINEFRINA, HISTAMINA, ÁCIDO GAMA-
AMINOBUTÍRICO, GLICINA, SEROTOMINA E GLUTAMATO.
9. CADEIA NEURONAL:
CARACTEIZA-SE PELA SEUQUÊNCIA OU DISPOSIÇÃO DOS NEURÔNIOS QUE FORMAM AS VIAS NERVOSAS
DENTRO DO SISTEMA NERVOSOS CENTRAL.
11 - ORGANIZAÇÃO MORFO-FUNCIONAL
11.1 – VIA AFERENTE:
CONDUZ A INFORMAÇÃO (IMPULSO NERVOSO ) AO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
11.2 – VIA EFERENTE:
CONDUZ A RESPOSTOU GERA RESPOSTASA ELABORADA (IMPULSO NERVOSO) PELO SISTEMA
NERSVOSO CENTRAL AO ÓRGÃO EFETUADOR (MUSCULO OU GLÂNDULA)
11.3 – VIA DE ASSOCIAÇÃO:
INTERLIGA OS NEURÔNIO SENSITIVO E
MOTOR. ENCONTRADO SOMENTE NO SISTEMA
NERVOSO CENTRAL. ANALISA AS INFORMAÇÕES,
ARMAZENA-LAS SOB A FORMA DE MEMÓRIA, ELABORA
PADRÕES DE RESPOSTAS EXPONTÂNEAS. QUANTO
MAIOR O NÚMERO DE NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO
PARTICIPANDO EM UMA VIA NERVOSA, MAIS
ELABORADA SERÁ A RESPOSTA.
ENCÉFALO:
É A PARTE DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL MAIS EVOLUIDAS, DEVIDO A MAIOR QUANTIDADE DE
NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO.
1. TRONCO CEREBRAL:
1.1 – BULBO OU MEDULA OBLONGA
1.2 – PONTE
1.3 – MESENCÉFALO
2. CEREBELO
3. CÉREBRO:
3.1 – DIENCÉFALO
3.2 - TELENCÉFALO
MEDULA ESPINHAL:
É A PARTE DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL MENOS DESENVOLÍVDA, CONSERVA MESMA DISPOSIÇÃO
ESTRUTURAL DO TUBO NEURAL.
5.3 – DECUSSAÇÃO
CRUZAMENTOS DE FIBRAS NERVOSAS OBLIQUAMENTE AO PLANO MEDIANO.
5.4 - COMISSURA
CRUZAMENTOS DE FIBRAS NERVOSAS PERPENDICULARMENTEAO PLANO MEDIANO.
7 – MENINGES:
MENINGES CONSTITUEM UM SISTEMA DE MEMBRANAS QUE REVESTEM E PROTEGEM O SISTEMA
NERVOSO CENTRAL, CONSISTINDO EM TRÊS CAMADAS: A DURA-MÁTER, ARACNÓIDE E PIA-MATER.
TENDO COMO FUNÇÃO PRIMÁRIA JUNTAMENTE COM O LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO, PROTEGER O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
7.1 – DURA-MÁTER:
MENINGE MAIS EXTERNA, ESPESSA, FORMA UMA SACO DE PROTEÇÃO DO SNC, O SACO
DURAL.
7.2 – ARACNÓIDE:
MENINGE MÉDIA, PARESENTA UMA FINA LÂMINA ADERIDA INTERNAMENTE A DURA-MÁTER E
EMITE PROLONGAMENTO EM DIREÇÃO A PIA-MÁTER, AS TRABÉCULAS ARACNOÍDEAS. NO ENCEFALO,
APRESENTA PROJEÇÕES PAR O INTERIOR DO SEIO VENOSO DA DURA-MÁTER, AS GRANULAÇÕES
ARACNOÍDEAS.
7.3 – PIA-MÁTER:
MENINGE INTERNA, ESTÁ ADERIDA A SUPERFICIE DO SNC, SENDO RESPONSAVEL PELA SUA
FORMA E ESTÁ FIXADA A DURA.MÁTER PELO LIGAMENTOS DENTICULAS (TRANGULARES), A CADA LADO.
DURA-MÁTER:
1. SACO DURAL
2. SEIOS DA DURAMATER:
2.1 – SEIO SAGITAL SUPERIOR
2.2 – SEIO SAGITAL INFERIOR
2.3 – CONFLUÊNCIA DOS SEIOS
2.4 – SEIOS TRANSVERSOS
2.5 – SEIOS SIGMÓIDES
ARACNÓIDE:
1. TRABÉCULA SUBARACNOÍDEAS
2. GRANULAÇÕES ARACNOÍDEAS
3. CISTERNAS SUB ARACNOÍDEAS
PIA-MÁTER:
1. LIGAMENTOS DENTEADOS
2 – GÂNGLIOS NERVOSOS:
UFSC – CCB - Curso de PG Neurociências
NEUROANATOMIA
Prof. Dr. Geraldo Morgado Fagundes
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3 . NERVOS:
NERVO É UMA ESTRUTURA DE FORMA SEMELHANTE A UM CABO, CONSTITUIDO
DE AXÔNIOS E DENDRITOS DAS CÉLULAS NERVOSAS (NEURÒNIOS), QUE LIGAM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL
AS ESTRUTURAS DO CORPO ANIMAL.
. 3.1 – NERVOS CRANIANOS (12 PARES)
EMERGEM NA SUPERFÍCIE DO ENCÉFALO
3.2 – NERVOS CRANIANOS (VARIA ENTRE AS ESPÉCIES)
EMERGEM NA SUPERFÍCIE DA MEDULA ESPINHAL
2. CONCEITO:
É A PARTE DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL CONTIDA NO CANAL VERTEBRAL, MENOS DESENVOLVIDA ,
MANTÉM A DISPOSIÇÃO ESTRUTURAL DO TUBO NEURAL.
3. LIMITES:
3.1 – SUPERIOR: FORAME MAGNO
3.2 – INFERIOR: REGIÃO LOMBOSSACRAL (VÉRTEBRA L2)
4. MORFOLOGIA EXTERNA:
4.1. FORMA:
A MEDULA ESPINHAL É CILINDRICA, LIGEEIRAMENTE ACHATADA DORSOVENTRALMENTE,
PORÉM SUA ESPESSURA NÃO É UNIFORME EM TODA ASUA EXTENSÃO, TERMINANDO DE FORMA
AFILADA EM FORMA DE CONE, O CONE MEDULAR.
5. MORFOLOGIA INTERNA:
5.1. SUBSTÂNCIA CINZENTA:
5.1.1. DIVISÃO CLÁSSICA
5.1.1.1 - COLUNA ANTERIOR
5.1.1.2 - COLUNA POSTERIOR
5.1.1.3 - COLUNA LATERAL
5.1.1.4 – SUBSTÂNCIA LATERAL
5.1.1.5 – SUBSTÂNCIA CENTRAL
7. NERVOS ESPINHAIS
SÃO AQUELES ORIGINADOS, AOS PARES, DA MEDULA ESPINHAL. SEU NÚMERO VARIA ENTRE AS
ESPÉCIES DOMÉSTICAS DE ACORDO COM O NÚMERO DE SEGMENTOS MEDULARES DE ONDE ORIGINAM.
CLASSIFICAM-SE EM NERVOS ESPINHAIS CERVICAIS, TORÁCICOS, LOMBARES, SACRAIS E COCCÍGEOS.
8.1 – DURA-MÁTER: MENINGE MAIS EXTERNA, ESPESSA, FORMA UMA SACO DE PROTEÇÃO DO
SISTEMA NERVOSO CENGRAL, O SACO DURAL, QUE APRESENTA-SE NA SUA PARTE MAIS INFERIOR, COMO UM
FUNDO CEGO, O FUNDO DE SACO DURAL.
8.2 – ARACNÓIDE: MENINGE MÉDIA, PARESENTA UMA FINA LÂMINA ADERIDA INTERNAMENTE
A DURA-MÁTER E EMITE PROLONGAMENTO EM DIREÇÃO A PIA-MÁTER, AS TRABÉCULAS ARACNOÍDEAS.
8.2.1. TRABÉCULAS ARACNOÍDEAS
2. CONCEITO:
O TRONCO CEREBRAL OU TRONCO ENCEFÁLICO, É A PORÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL SITUADA ENTRE A MEDULA ESPINHAL E O CÉREBRO, SENDO QUASE NA SUA TOTALIDADE
INTRACRANIANO (APENAS UMA PORÇÃO DO BULBO É EXOCRANIANA). OCUPA A FOSSA CRANIANA POSTERIOR. É
NO TRONCO ENCEFÁLICO QUE SE ENCONTRA FIXO O CEREBELO.
3. CONSTITUIÇÃO:
3.1. BULBO OU MEDULA OBLONGA (PORÇÃO INFERIOR)
3.2. PONTE (PORÇÃO MÉDIA)
3.3. MESENCÉFALO (PORÇÃO SUPERIOR)
4.2 – IV VENTRÍCULO:
O QUARTO VENTRÍCULO É UMA DAS QUATRO CAVIDADES PREENCHIDAS POR FLUIDO
QUE COMPREENDEM O SISTEMA VENTRICULAR NO INTERIOR DO ENCÉFALO HUMANO. É
PREENCHIDO POR LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO. O QUARTO VENTRÍCULO É LIGADO AO
TERCEIRO PELO AQUEDUTO CEREBRAL.
4.1.1 TETO
4.1.2. ASSOALHO
4.1.3. COMUNICAÇÕES:
4.1.3.1 – AQUEDUTO CEREBRAL
4.1.3.2 – RECESSOS LATERAIS
4.1.3.3.- CANAL EPENDIMÁRIO
4.1.4. ESTRUTURAS:
4.1.4.1 – LOCUS COERULEUS
4.1.4.2 – ÁREA VESTIBULAR
4.1.4.3 – SULCO MEDIANO DO IV VENTRÍCULO
4.1.4.4 – SULCO LIMITANTE
4.1.4.5 – EMINÊNCIA MEDIAL
4.1.4.6 – TRÍGONO DO VAGO - X
4.1.4.7 – TRÍGONO DO HIPOGLOSSO - XII
2. ELEMENTOS DESCRITIVOS:
2.1. ÁREA OU FACE ANTERIOR:
2.1.1 - FISSURA MEDIANA VENTRAL
2.1.2 – PIRÂMIDES: FIBRAS CÓRTICO-ESPINHAIS – MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA
2.1.3 – DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES: CRUZAMENTO DE GRANDE PARTE DAS
FIBRAS CÓRTICO-ESPINHAIS.
ESTUDO DA PONTE:
1. LIMITES:
1.1 – SUPERIOR: MESENCÉFALO - FOSSA INTERPEDUNDULAR
1.2 – INFERIOR: BULBO – SULCO BULBO-PONTINO
2. ELEMENTOS DESCRITIVOS:
2.1 - SULCO BASILAR: ALOJA A ARTÉRIA BASILAR
2.2 - SULCO BULBO-PONTINO
2.3 – CORPO
2.4 – BRAÇO (PEDUNCULO CEREBELAR MÉDIO)
ESTUDO DO MESENCÉFALO:
1. LIMITES:
1.1 – SUPERIOR – TRATO OPTICO
1.2 – INFERIOR - PONTE
2. DIVISÃO:
2.1 – AQUEDUTO CEREBRAL
2.2 – TETO
2.3 – PEDÚNCULO CEREBRAL
TETO:
1 – COLÍCULOS SUPERIORES: REFLEXOS VISUAIS E AUDITIVOS
2 – COLÍCULOS INFERIORES: INTEGRA A VIA DA AUDIÇÃO
PEDÚNCULOS CEREBRAIS:
1 - FOSSA INTERPEDUNCULAR
2 – NÚCLEOS RUBROS: MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS E VOLUNTÁRIO DE EXTREMIDADES
DE MEMBROS
3 – SUBSTÂNCIA NEGRA: MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
SUBSTÂNCIA CINZENTA:
1 - SUBSTÂNCIA CINZENTA HOMOLÓGA À DA MEDULA ESPINHAL
- NÚCLEOS DE NERVOS CRANIANOS
1.1 - COLUNAS SENSITIVAS – SITUADAS LATERALMENTE
– SOMÁTICA: VIII
– VISCERAL: VII, IX E X
1.2 -COLUNAS MOTORAS – SITUADAS MEDIALMENTE
– SOMÁTICA: III, IV, VI E XII
– VISCERAL: III, VII, IX E X
SUBSTÂNCIA BRANCA:
1- FIBRAS LONGITUDINAIS
2- FIBRAS TRANSVERSAIS
3- FIBRAS DE ASSOCIAÇÃO
FIBRAS LONGITUDINAIS
1. FIBRAS ASCENDENTES: SENSITIVAS
1.1 - FASCICULOS GRÁCIL E CUNEIFORME
1.2 - TRATO ESPINO-TALÂMICO LATERAL
1.3 - TRATO ESPINO-TALÂMICO VENTRAL
1.4 - TRATO ESPINO-CEREBELAR ANTERIOR
1.5 TRATO ESPINO-CEREBELAR POSTERIOR
1.6. LEMINISCO LATERAL
1.7 - LEMINISCO MEDIAL
1.8 - LEMINISCO TRIGEMINAL
1.9 - LEMINISCO ESPINHAL
1.10 - LEMINISCO VISCERAL
3. FIBRAS DE ASSOCIAÇÃO:
3.1 – FASCÍCULO LNGITUDINAL MEDIAL
3 - FORMAÇÃO RETICULAR
3.1 – GENERALIDADES;
FORMAÇÃO RETICULAR É UMA PARTE DO TRONCO CEREBRAL (OU TRONCO ENCEFÁLICO) QUE
ESTÁ ENVOLVIDA EM AÇÕES COMO OS CICLOS DE SONO, O DESPERTAR E A FILTRAGEM DE ESTÍMULOS
SENSORIAIS, PARA DISTINGUIR OS ESTÍMULOS RELEVANTES DOS ESTÍMULOS IRRELEVANTES. A SUA
PRINCIPAL FUNÇÃO É ATIVAR O CÓRTEX CEREBRAL.
3.2 - CONCEITO
É UMA REGIÃO EVOLUCIONÁRIA ANTIGA, QUE APRESENTA UMA ESTRUTURA INTERMÉDIA
ENTRE A SUBSTÂNCIA BRANCA E A SUBSTÂNCIA CINZENTA. A FORMAÇÃO RETICULAR OCUPA A PARTE
CENTRAL DO TRONCO CEREBRAL, E PROJETA-SE CRANIALMENTE PARA DENTRO DO DIENCÉFALO, E
CAUDALMENTE PARA A PORÇÃO MAIS ALTA DA MEDULA ESPINHAL. ASSIM, A FORMAÇÃO RETICULAR É
APARENTEMENTE UMA ÁREA DIFUSA COM CÉLULAS E FIBRAS QUE AS CRUZAM EM DIFERENTES
DIRECÇÕES E QUE FORMA A PARTE CENTRAL DO TRONCO CEREBRAL. É TODA A ZONA DO TRONCO
CEREBRAL ONDE NÃO EXISTE NENHUM NÚCLEO ESPECÍFICO E É POR ALGUNS AUTORES DESIGNADA DE
PÂNTANO NEURONAL.
3.3 - CITOARQUITETURA:
AS SUAS CÉLULAS NERVOSAS APRESENTAM UMA GRANDE CAPACIDADE DE CONVERGÊNCIA E
DIVERGÊNCIA NEURONAL, DE MODO QUE UMA ÚNICA CÉLULA PODE SER CAPAZ DE RESPONDER A DIFERENTES
ESTÍMULOS SENSITIVOS DAS MAIS DIVERSAS ÁREAS DO ORGANISMO. ESTAS CÉLULAS NERVOSAS SÃO
OS NEURÓNIOS ISODENDRÍTICOS. A ÁRVORE DENDRÍTICA DE UM NEURÓNIO ISODENDRÍTICO É PEQUENA,
ESCASSA E APRESENTA UM CAMPO DENDRÍTICO CIRCULAR, COM OS SEUS DENDRITOS POUCO RAMIFICADOS E
COM POUCAS ESPINHAS. QUANTO À PROJECÇÃO AXONAL, ESTA APRESENTA DUAS RAMIFICAÇÕES:
UMA ASCENDENTE E UMA DESCENDENTE, QUE APRESENTAM MUITAS RAMIFICAÇÕES COLATERAIS. DESTE
MODO, OS NEURÓNIOS ISODENDRÍTICOS SÃO NEURÓNIOS DE PROJECÇÃO (TIPO I DE GOLGI). A DISPOSIÇÃO
DA ÁRVORE DENDRÍTICA DE UM NEURÓNIO ISODENDRÍTICO É PERPENDICULAR AO EIXO LONGO DO TRONCO
CEREBRAL, O QUE PERMITE QUE ESTA SINAPTIZE COM UM NÚMERO ELEVADO DE COLATERAIS DAS FIBRAS
NERVOSAS QUE ESTÃO PRESENTES E QUE CORREM AO LONGO DO MESMO (POR ESSA MESMA RAZÃO,
OS NÚCLEOS DA SUBSTÂNCIA RETICULAR SÃO TAMBÉM DESIGNADOS DE NÚCLEOS ABERTOS).
EXISTEM DOIS TIPOS DE ÁREAS COM NEURÓNIOS ISODENDRÍTICOS:
3.1- ZONA MAGNOCELULAR: CORPO CELULAR DE GRANDE DIMENSÃO;
3.2- ZONA PARVOCELULAR: CORPO CELULAR DE PEQUENA DIMENSÃO.
ESTUDO DO CEREBELO
1. GENERALIDADES:
O CEREBELO É A PARTE DO ENCÉFALO RESPONSÁVEL PELA MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO E PELO
CONTROLE DO TÔNUS MUSCULAR E DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS, BEM COMO PELA APRENDIZAGEM
MOTORA. O ANIMAL DEPENDE DO CEREBELO PARA ANDAR, CORRER, PULAR, ENTRE OUTRAS ATIVIDADES QUE
REQUEREM AUTOMAÇÃO. O TERMO CEREBELO DERIVA DO LATIM E SIGNIFICA "PEQUENO CÉREBRO", UMA VEZ,
QUE ESTE AGE COMO COADJUVANTE DO CÉREBRO.
2. CONCEITO
O CEREBELO É A MAIOR MASSA DO ENCÉFALO QUE SE ENCONTRA DORSAL À PONTE E O BULBO,
FORMANDO COM ESSAS ESTRUTURAS A CAVIDADE DO QUARTO VENTRÍCULO. SITUA-SE ABAIXO DO TENTÓRIO
DO CEREBELO NA FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO, SEPARADO DO CÉREBRO POR UM FOLHETO DA DURA-MÁTER.
POSSUI FORMATO PRATICAMENTE OVALADO, PORÉM CONSTRINGIDO MEDIAMENTE E ACHATADO NA PORÇÃO
INFERIOR, TENDO SEU MAIOR DIÂMETRO NO SENTIDO LATERO-LATERAL. SUA SUPERFÍCIE NÃO É CONVOLUTA
COMO A DO CÉREBRO, PORÉM CRUZADA POR NUMEROSOS SULCOS, QUE VARIAM DE PROFUNDIDADE
DEPENDENDO DA LOCALIZAÇÃO. É FORMADO POR 2 HEMISFÉRIOS - OS HEMISFÉRIOS CEREBELARES, E POR
UMA PARTE CENTRAL, CHAMADA DE VERME.
3. RELAÇÕES DO CEREBELO:
3.1 – PEDÚNCULO CEREBELAR ROSTRAL (MESENCÉFALO)
3.2 – PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO (PONTE)
3.3 – PEDÚNCULO CEREBELAR CAUDAL (BULBO)
4. MORFOLOGIA EXTERNA:
4.1. FACES:
4.1.1. SUPERIOR (VOLTADA PARA O LOBO OCCIPITAL DO TELENCÉFALO)
4.1.2. ANTERIOR (VOLTADA PARA O TRONCO CEREBRAL)
4.1.3. INFERIOR (VOLTADA PARA A BASE DO CRANIO – FOSSA CEREBELAR)
4.2. FISSURAS
4.2.1. PRIMA OU PRIMÁRIA
4.2.2. PÓSTEROLATERAL
5. DIVISÃO ANATÔMICA:
5.1. VERME:
5.1.1 - NÓDULO
5.1.2 - SEGMENTO PIRÂMIDE-ÚVULA
5.2. HEMISFÉRIOS CEREBELARES:
5.2.1 - FLÓCULOS
5.2.2 - TONSILAS OU AMIGDALAS
6. DIVISÃO ONTOGENÉTICA
6.1. LOBO FLÓCULONODULAR:
6.2. CORPO CEREBELAR:
6.2.1. LOBO ANTERIOR
6.2.2. LOBO POSTERIOR
ESTUDO DO DIENCÉFALO
1. GENERALIDADES
PORÇÃO ÍMPAR E MEDIANA. RELATIVAMENTE PEQUENA DO SNC SUPRASEGMENTAR PORÉM
RESPONSÁVEL POR DIVERSAS FUNÇÕES VITAIS (CONTROLE ENDÓCRINO, ESTAÇÃO (RELÊ) DAS SENSAÇÕES E
MOTORAS, CONTROLE DAS EMOÇÕES E ESTADOS MOTIVACIONAIS).
2. CONCEITO:
O DIENCÉFALO É A PARTE DO CÉREBRO ENTRE O TRONCO CEREBRAL E O TELENCÉFALO, RECOBERTO
PELOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS. LOCALIZAD INFERIOR E ANTERIOR AO CORPO CALOSO, PARTE
DO TELENCÉFALO, E SUPERIOR AO MESENCÉFALO, DELIMITANDO POR ESTE ÚLTIMO POR UMA LINHA
IMAGINÁRIA QUE CORRE DO CORPO MAMILAR PARA A COMISSURA POSTERIOR (EPITÁLAMO). SEU ESTUDO É
BASEADO NA PAREDE DO III VENTRÍCULO E DE NÚCLEOS ESPECIFICOS E NÃO ESPECIFICOS.
3. DIVISÃO:
3.1. TÁLAMO: MASSA VOLUMOSA OVÓIDE CONSTITUÍDA DE SUBSTÂNCIA CINZENTA. RECEBE
E EMITE FIBRAS PARA O CÓRTEX CEREBRAL (CÁPSULA INTERNA).
3.2. HIPOTÁLAMO: SITUA-SE ABAIXO DO TÁLAMO E É O CENTRO DE COPNTRÔLE VISCERAL.
3.3. EPITÁLAMO: POSSUI FUNÇÕES ENDÓCRINAS, RELACIONADAS ÀS EMOÇÕES E NÃO
ENDÓCRINAS.
3.4. SUBTÁLAMO: VISTO SOMENTE EM CORTES CORONAIS, RELACIONA-SE COM A
ATIVIDADE MOTORAS AUTOMATIZADAS.
4 – III VENTRÍCULO
O TERCEIRO VENTRÍCULO É UMA DAS QUATRO CAVIDADES PREENCHIDAS POR FLUIDO QUE
COMPREENDEM O SISTEMA VENTRICULAR NO INTERIOR DO CÉREBRO DOS ANIMAIS. ESTÁ SITUADO ENTRE OS
DOIS DIENCÉFALOS, SENDO PREENCHIDO POR LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO. APRESENTA-SE COM UMA
ESTREITA FENDA ÍMPAR E MEDIANA SITUADA ENTRE OS DIENCÉFALOS.
ESTUDO DO TÁLAMO
1 - TUBÉRCULO ANTERIOR: PERTENCE AO SISTEMA LÍBICO, QUE CONTROLA
COMPORTAMENTO EMOCIONAL
2 - PULVINAR: RELACIONA-SE COM ÁREAS DE MEMÓRIA DO tELENCÉFALO
3 - CORPO GENICULADO LATERAL: VIA DA VISÃO
4 - CORPO GENICULADO MEDIAL: VIA DA AUDIÇÃO
5 – ADERÊNCIA INTERTALÂMICA: SURGE DO CONTATO ENTRE OS DOIS
TÁLAMOS (INCONSTANTE)
ESTRUTURA DO TÁLAMO
1. ESTRATO ZONAL
2. LÂMINA MEDULAR EXTERNA
3. LÂMINA MEDULAR INTERNA
ESTUDO DO EPITÁLAMO
1. FORMAÇÕES NÃO ENDÓCRINAS
- COMISSURA POSTERIOR : REFLEXOS MOTORES DIRETOS E CONSENSUIAIS
- MEDULAR: FIBRAS QUE LIGAM AS HABENULAS A ÁREA SEPTAL DO TELENCÉFALO,
INTEGRANDO O SISTEMA LÍMBICO
- TRÍGONO DAS HABÊNULAS: LIGAM-SE AO NÚCLEO INTERPEDUNCULAR DO
MESENCÉFALO PELO FASCÍCULO RETROFLEXO CONECTANDO O SISTEMA LÍMBICO AO
MESENCÉFALOINTEGRA O SISTEMA LÍMBICO.
- COMISSURA DAS HABÊNULAS: INTEGRA O SISTEMA LÍMBICO
2. FORMAÇÕES ENDÓCRINAS
- CORPO PINEAL:
CORPO PINEAL, GLÂNDULA PINEAL OU SIMPLESMENTE PINEAL É UMA PEQUENA GLÂNDULA
ENDÓCRINA LOCALIZADA PERTO DO CENTRO DO CÉREBRO, ENTRE OS DOIS HEMISFÉRIOS, ACIMA
DO AQUEDUTO CEREBRAL E ABAIXO DO ESPLÊNIO DO CORPO CALOSO, NA PARTE ANTERIOR E SUPERIOR
DOS TUBÉRCULOS QUADRIGÊMEOSE NA PARTE POSTERIOR DOIII VENTRÍCULO. ESTÁ PRESA POR DIVERSOS
PEDÚNCULOS. APESAR DAS FUNÇÕES DESTA GLÂNDULA SEREM MUITO DISCUTIDAS, PARECE NÃO HAVER
DÚVIDAS QUANTO AO IMPORTANTE PAPEL QUE ELA EXERCE NA REGULAÇÃO DOS CHAMADOS CICLOS
CIRCADIANOS, QUE SÃO OS CICLOS VITAIS (PRINCIPALMENTE O SONO) E NO CONTROLE DAS ATIVIDADES
SEXUAIS E DE REPRODUÇÃO.
- ÓRGÃO SUBCOMISSURAL:
ÓRGÃO SUBCOMISSURAL É UMA SALIÊNCIA ABAIXO DA COMISSURA POSTERIOR, ATIVAMENTE SECRETORA,
RELACIONADA COM O CONTROLE DE SECREÇÃO DA ALDOSTERONA PELA ADRENAL.
ESTUDO DO SUBTÁLAMO:
O SUBTÁLAMO CORRESPONDE A UMA PEQUENA ÁREA QUE FICA NA REGIÃO POSTERIOR
DO DIENCÉFALO, ABAIXO DO SULCO HIPOTALÂMICO, NA TRANSIÇÃO DO MESENCÉFALOCOM O DIENCÉFALO.
SUA PRINCIPAL ESTRUTURA É O NÚCLEO SUBTALÂMICO.
1. NÚCLEOS SUBTALÂMICOS: OS NÚCLEOS SUBTALÂMICOS RELACIONAM-SE COM FUNÇÕES
MOTORAS, PERTENCENDO AO SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL, MOVIMENTOS AUTOMATIZADOS..
2. ZONA INCERTA: ÁREA DE TRANSIÇÃO ENTRE O MESENCÉFALO E O DIENCÉFALO. É COMPOSTA
PELOS NÚCLEOS RUBROS, FORMAÇÕES RETICULARES E SUBSTÂNCIAS NEGRAS.
ESTUDO DO HIPOTÁLAMO
1. ÁREA NUCLEAR
2. SULCO HIPOTALÂMICO: SULCO QUE SEPARA O TÁLAMO E O HIPOTÁLAMO
3. QUIASMA OPTICO: CRUZAMENTO DE PARTE DAS FIBRA NERVOSAS DO NERVO OPTICO
4. CORPOS MAMILARES: INTEGRA O SISTEMA LIMBICO
5. TUBER CINÉREO
6. HASTE
7. HIPÓFISE
HIPÓFISE (PITUITÁRIA):
A HIPÓFISE OU GLÂNDULA PITUITÁRIA É UMA GLÂNDULA SITUADA NA SELA TÚRCICA (UMA CAVIDADE
ÓSSEA LOCALIZADA NA BASE DO CÉREBRO), QUE SE LIGA AO HIPOTÁLAMO ATRAVÉS DO PEDÍCULO
HIPOFISÁRIO OU INFUNDÍBULO. A HIPÓFISE É UMA GLÂNDULA QUE PRODUZ NUMEROSOS E
IMPORTANTES HORMÔNIOS, POR ISSO ANTIGAMENTE ERA RECONHECIDA COMO GLÂNDULA-MESTRE DO
SISTEMA NERVOSO. HOJE SABE-SE QUE GRANDE PARTE DAS FUNÇÕES DESTA GLÂNDULA SÃO REGULADAS
PELO HIPOTÁLAMO.
2.1. OCITOCINA :
QUE VEM DO NÚCLEO SUPRA-ÓPTICO E, EM MAIOR EXTENSÃO, NO NÚCLEO
PARAVENTRICULAR DO HIPOTÁLAMO;HORMONA RESPONSÁVEL PELA CONTRAÇÃO DO ÚTERO
NO PERÍODO DE GRAVIDEZ; AUXILIA NA PRODUÇÃO DE LEITE MATERNO, NA MEDIDA EM QUE
TEM UM IMPORTANTE EFEITO GALACTOCINÉTICO, ACÇÃO ACOMPANHADA DE UM
SIGNIFICATIVO AUMENTO DE JUNÇÕES COMUNICANTES ENTRE AS CÉLULAS DO MÚSCULO LISO
UTERINO E MAMÁRIO, AUMENTANDO TAMBÉM A DENSIDADE DE RECEPTORES DE OXITOCINA
ÁREA NUCLEAR:
2.REGULAÇÃO DA TEMPERATURA:
- HIPOTALAMO ANTERIOR (CENTRO DE PERDA DE CALOR)
- HIPOTALAMO POSTERIOR (CONCENTRA CALOR)
5. REGULAÇÃO DA SEDE
2 – RECESSOS:
2.1 – ÓPTICO
2.2 – INFUNDIBULAR
2.3 – SUPRA-PINEAL
2.4 - PINEAL
3 – COMUNICAÇÕES:
3.1 – FORAMES INTERVENTRICULARES
3.2 – AQUEDUTO CEREBRAL
ESTUDO DO TELENCÉFALO
1. GENERALIDADES
O TELENCÉFALO SURGE NOS VERTEBRADOS INFERIORES (PEIXES E CICLÓSTOMO) COM UMA FUNÇÃO
OLFATÓRIA E CÓRTEX CEREBRAL DISCRETO (ARQUICÓRTEX). O PALEOCÓRTEX SURGE NOS ANFÍBIOS E O
NEOCÓRTEX SURGE NOS RÉPTEIS E PREDOMINA NOS MAMÍFEROS. NOS HUMANOS EXISTE UM CONSIDERÁVEL
AUMENTO DE VOLUME CORTICAL.
2. CONCEITO:
O TELENCÉFALO FORMA A MAIOR PORÇÃO DO ENCÉFALO, COMPREENDE OS DOIS HEMISFÉRIOS
CEREBRAIS, DIREITO E ESQUERDO, INCOMPLETAMENTE SEPARADOS PELA FISSURA LONGITUDINAL DO CÉREBRO,
OCUPANDO A MAIOR PARTE DA CAIXA CRANIANA. A SUPERFICIE DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS SÃO
CONSTITUÍDAS POR CIRCUNVOLUÇÕES, SEPARADAS POR SULCOS, CUJA FUNÇÃO É AUMENTAR AO MÁXIMO A
ÁREA DE SUPERFÍCIE DO CÓRTEX CEREBRAL SEM EXIGIR UM AUMENTO CORRESPONDENTE DO VOLUME
CEREBRAL. ALÉM DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS, COORDENA OS ESTÍMULOS SENSORIAIS E A MOTRICIDADE. AGE DE
MANEIRA INTEGRADA, SENDO QUE ENCONTRAMOS ALGUMAS ÁREAS COM FUNÇÕES ESPECIALIZADAS..
3. MORFOLOGIA EXTERNA:
3.1. FACES:
3.1.1. SÚPEROLATERAL: VOLTADA PARA CALOTA CRANIANA
3.1.2. MEDIAL: VOLTADA PARA O PLANO MEDIANO
3.1.3. BASAL: APOIADA NA BASE DO CRANIO
3.3. POLOS:
3.3.1 - FRONTAL OU ANTERIOR
3.3.2 - OCCIPITAL OU POSTERIOR
3.3.3 - TEMPORAL OU LATERAL
3.5.2 – LOBOS:
3.5.2.1 - LOBO FRONTAL:
POSSUI ATIVIDADE MOTORA VOLUNTÁRIA E INVOLUNTÁRIA
3.5.2.2 - LOBO PARIETAL:
RELACIONA-SE COM SENSIBILIDADES GERAIS (DOR, TATO, PRESSÃO,E
TEMPERATURA E PROPRIOCEPÇÃO) E GUSTAÇÃO
3.5.2.3 - LOBO OCCIPITAL:
TEM SUAS ATIVIDADES RELACIONADAS COMO SENTIDO DA VISÃO
3.5.2.4 - LOBO TEMPORAL:
TEM SUAS ATIVIDADES RELACIONADAS COM AUDIÇÃO E EQUILIBRIO
3.45.2.5 - LOBO DA INSULA:
FUNÇÕES VISCERAIS
FACE SÚPEROLATERAL:
1. SULCOS:
2. GIROS:
FACE MEDIAL:
1. SULCOS:
2. GIROS:
FACE BASAL:
1. SULCOS:
2.GIROS:
HIPOCAMPO:
HIPOCAMPO É UMA ESTRUTURA LOCALIZADA NOS LOBOS TEMPORAIS DO CÉREBRO HUMANO, CONSIDERADA A
PRINCIPAL SEDE DA MEMÓRIA E IMPORTANTE COMPONENTE DO SISTEMA LÍMBICO. SEU NOME DERIVA DE SEU
FORMATO CURVADO APRESENTADO EM SECÇÕES CORONAIS DO CÉREBRO HUMANO, SE ASSEMELHANDO A
UM CAVALO-MARINHO (GREGO: HIPPOS = CAVALO, KAMPI = CURVA).ESTA ESTRUTURA PARECE SER MUITO
IMPORTANTE PARA CONVERTER A MEMÓRIA A CURTO PRAZO EM MEMÓRIA A LONGO PRAZO. O HIPOCAMPO
ATUA EM INTERAÇÃO COM AAMÍGDALA E ESTÁ MAIS ENVOLVIDA NO REGISTRO E DECIFRAÇÃO DOS PADRÕES
PERCEPTUAIS DO QUE NAS REAÇÕES EMOCIONAIS.
4.2.1 - INTRA-HEMISFÉRICAS:
FIBRAS QUE LIGAM ÁREAS DENTRO DO MESMO HEMISFÉRIO CEREBRAL.
4.2.1.1 - CURTAS, ARQUEDAS OU EM "U"
4.2.1.2 – LONGAS:
- FASCICULO LONGITUDINAL SUPERIOR
- FASCICULO LONGITUDINAL INFERIOR
- FASCICULO DO CÍNGULO
- FASCICULO UNCIFORME
4
.
2
.
2
4
UFSC – CCB - Curso de PG Neurociências
NEUROANATOMIA
Prof. Dr. Geraldo Morgado Fagundes
84
.2.2 -INTER-HEMISFÉRICAS
FIBRAS QUE CRUZAM O PLANO MEDIANO, LIGANDO ÁREAS DE HEMISFERIOS
CEREBRAIS DIFERENTES
4.2.2.1. CORPO CALOSO:
O CORPO CALOSO É UMA ESTRUTURA
DO CÉREBRO DE MAMÍFEROS LOCALIZADA NO ASSOALHO DA FISSURA LONGITUDINAL, QUE CONECTA
OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS DIREITO E ESQUERDO. É A MAIOR ESTRUTURA DE SUBSTÂNCIA BRANCA NO
CÉREBRO, CONSISTINDO DE MILHÕES DE PROJEÇÕES AXÔNICAS CONTRALATERAIS. O TRONCO DO CORPO
CALOSO DILATA-SE POSTERIORMENTE NO ESPLÊNIO DO CORPO CALOSO E SE FLETE, NA PORÇÃO ANTERIOR,
EM DIREÇÃO À BASE DO CÉREBRO, PARA CONSTITUIR O JOELHO DO CORPO CALOSO. O CORPO CALOSO É
FORMADO POR ROSTRO, JOELHO, CORPO E ESPLÊNIO.
5. CÓRTEX CEREBRAL:
O CÓRTEX CEREBRAL CORRESPONDE À CAMADA MAIS EXTERNA
DO CÉREBRO DOS VERTEBRADOS, SENDO RICO EM NEURÔNIOS E O LOCAL DO PROCESSAMENTO
NEURONAL MAIS SOFISTICADO E DISTINTO. DESEMPENHA UM PAPEL CENTRAL EM FUNÇÕES
COMPLEXAS DO CÉREBRO COMO NA MEMÓRIA, ATENÇÃO, PERCEPÇÃO E PENSAMENTO. EM ANIMAIS
COM CAPACIDADE CEREBRAL MAIS DESENVOLVIDA, O CÓRTEX FORMA SULCOS PARA AUMENTAR A
ÁREA DE PROCESSAMENTO NEURONAL, MINIMIZANDO A NECESSIDADE DE AUMENTO DE VOLUME. É
CONSTITUÍDO POR CERCA DE 20 BILHÕES DE NEURÔNIOS ORGANIZADOS. É FORMADO POR MASSA
CINZENTA E É RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS NO CORPO .
5.1. FILOGENESE:
5.1.1 – ARQUICÓRTEX: ESTÁ COMPREENDIDO NO HIPOCAMPO
5.1.2 – PALEOCÓRTEX (RINENCÉFALO): ESTÁ MAJORITARIAMENTE PRESENTE EM ÁREAS
RESTRITAS DA BASE DO TELENCÉFALO RELACIONADA COM O SISTEMA OLFATIVO.
5.1.3 – NEOCÓRTEX: É A PARTE QUE APARECEU MAIS TARDIAMENTE NA ESCALA FILOGENÉTICA,
OCUPA QUASE TODA A SUPERFÍCIE DO CÓRTEX.
1. CONCEITOS:
1.1. SISTEMA NERVOSO VISCERAL:
O SISTEMA NERVOSO VISCERAL CONTROLA E REGULA A VIDA DO TIPO VEGETATIVA, AQUELE
RELACIONADO COM AS VÍSCERAS. REGULA MINUTO À MINUTO A HOMEOSTASE. É COMPOSTO POR
VIAS AFERENTES, VIAS DE ASSOCIAÇÃO E VIAS EFERENTES (SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO).
5 – PLEXOS ENTÉRICOS:
O SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO FAZ PARTE DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. O SISTEMA NERVOSO
ENTÉRICO É UMA REDE DE NEURÓNIOS QUE INTEGRAM O SISTEMA DIGESTIVO (TRATO
GASTROINTESTINAL, PÂNCREAS, EVESÍCULA BILIAR). É FORMADO PRINCIPALMENTE PELOS
PLEXOS MIOENTÉRICO E SUBMUCOSO. PODE FUNCIONAR DE MODO INDEPENDENTE, MAS O SISTEMA NERVOSO
SIMPÁTICO E O PARASSIMPÁTICO SÃO CAPAZES DE ATIVAR OU INIBIR AS SUAS FUNÇÕES.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
1 - A MAIORIA DAS VÍSCERAS TEM INERVAÇÃO, DUPLA, SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA.
2 - EXISTEM ÓRGÃOS QUE SÃO INERVADOS EXCLUSIVAMENTE PELO COMPONENTE SIMPÁTICO OU
PARASSIMPÁTICO.
3 - EXISTEM ÓRGÃOS EM QUE OS COMPONENTES SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS SE EQUIVALEM.
4 - EXISTEM ÓRGÃOS EM QUE O COMPONENTE PARASSIMPÁTICO PREDOMINA SOBRE O SIMPÁTICO.
5 - EXISTEM ÓRGÃOS EM QUE O COMPONENTE SIMPÁTICO PREDOMINA SOBRE OPARASSIMPÁTICO.
9. PLEXOS VISCERAIS:
O PLEXO VISCERAL É COMPOSTO POR UM CONJUNTO DE FIBRAS SIMPÁTICAS E PARASSIMPÁTICAS
MAIS OS GÂNGLIOS TERMINAIS QUE CHEGAM ÀS VÍSCERAS. ESTÁ. CONSTITUÍDO POR FIBRAS PRÉ-
GANGLIONARES PARASSIMPÁTICAS, GÂNGLIOS VISCERAIS E FIBRAS PÓS GANGLIONARES SIMPÁTICAS E
PARASSIMPÁTICAS.
PLEXO SOLAR
1 – CONCEITO:
OS NERVOS SÃO CORDÕES ESBRANQUIÇADOS CONSTITUÍDOS POR FEIXES DE FIBRAS NERVOSAS
ENVOLTAS POR TECIDO CONJUNTIVO QUE UNEM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL AOS ÓRGÃOS PERIFÉRICOS E
VICE-VERSA, PERMITINDO A COORDENAÇÃO E O EQUILIBRIO FUNCIONAL DO CORPO ANIMAL. UM NERVO É
UMA ESTRUTURA DE FORMA SEMELHANTE A UM CABO, CONSTITUIDO DE AXÔNIOS E DENDRITOS.
5. VASCULARIZAÇÃO NERVOSA:
OS NERVOS SÃO INTENSAMENTE VASCULARIZADOS, SENDO PERCORRIDOSPOR VASOS QUE SE
ANASTOMOSAM, PORÉM, OS NERVOS SÃO DESPROVIDOS DE SENSIBILIDADE. SE UM UM NERVO É ESTIMULADO
AO LONGO DO SEU TRAJETO, A SENSAÇÃO GERALMENTE DOLOROSA É SENTIDA NÃO NO PONTO ESTIMULADO,
MAS NO TERRITÓRIO SENSITIVO QUE ELE INERVA. A VASCULARIZAÇÃO É MAIS VISIVEL NOS GRANDRES TRONCOS
NERVOSOS, SENDO CONHECIDOS POR “VASANERVORUM”.
NERVOS CRANIANOS
OS NERVOS CRANIANOS SÃO OS QUE FAZEM CONEXÃO COM O ENCEFALO. SUA MAIORIA LIGA-SE AO
TRONCO ENCEFÁLICO, EXCETO OS NERVOS OLFATÓRIO E O ÓPTICO, QUE LIGAM-SE RESPECTIVAMENTE AO
TELENCÉFALO E AO DIENCÉFALO.
AS FIBRAS DOS NERVOS CRANIANOS PODEM SER CLASSIFICADAS EM AFERENTES E EFERENTES. OS DOIS TIPOS DE
FIBRAS (AFERENTES E EFERENTES) SÃO DIVIDIDAS EM SOMÁTICAS E VISCERAIS QUE PODEM SER GERAIS OU
ESPECÍFICAS.
1 – NOMENCLATUTRA:
OS NERVOS CRANIANOS AGRUPAM-SE EM DOZE PARES. OS PARES DE NERVOS CRANIANOS I E II
(NERVO OLFATÓRIO/OLFACTIVO E NERVO ÓPTICO, RESPECTIVAMENTE), EMBORA CLASSIFICADOS COMO
NERVOS CRANIANOS, NÃO SÃO TECNICAMENTE CONSIDERADOS NERVOS, MAS SIM PROLONGAMENTOS
DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
OS PARES DE NERVOS CRANIANOS SÃO NUMERADOS EM ALGARISMOS ROMANOS, DE ACORDO COM A
ORDEM DE SUA ORIGEM APARENTE, DA SEGUINTE MANEIRA:
MENINGES E LÍQUOR
1. MENINGES
AS MENINGES SÃO O SISTEMA DAS MEMBRANAS QUE REVESTEM E PROTEGEM O SISTEMA NERVOSO
CENTRAL, MEDULA ESPINAL, TRONCO ENCEFÁLICO E O ENCÉFALO..
CONCEITO:
1.2. DIVISÃO:
1.2.1. PAQUIMENINGE
1.2.1.1 - DURA-MÁTER ( MENINGE EXTERNA)
1.2.2. LEPTOMENINGES:
1.2.2.1 – ARACNÓIDE ( MENINGE MÉDIA)
1.2.2.2 - PIA-MÁTER ( MENINGE INTERNA)
I – DURA-MÁTER
A DURA-MÁTER, TAMBÉM CONHECIDA COMO MENINGE FIBROSA, É UMA GROSSA E DURA
MEMBRANA, PRÓXIMA AO CRÂNIO. É A MAIS ESPESSA E EXTERNA DAS MENINGES. CONSISTE DE DUAS
CAMADAS: A CAMADA PERIOSTEAL (MAIS EXTERNA) - QUE FICA MAIS PRÓXIMA À CAIXA CRANIANA E É
AFIXADA AOS OSSOS CRANIANOS ATUANDO COMO PERIÓSTEO (PORÉM SEM FUNÇÃO OSTEOGÊNICA)
LIMITANDO A REGIÃO CEREBRAL; E A CAMADA INTERNA QUE FICA MAIS PRÓXIMA AO CÉREBRO E
CONTINUA COM A MEDULA ESPINHAL.
1.2 - DURA-
MATER ENCEFÁLICA:
1.2.1. DIVISÃO:
1.2.1.1 - FOLHETO PERIOSTAL
1.2.1.2 - FOLHETO MENÍNGICO:
- SEPTOS OU DOBRAS: DIVIDE A CAVIDADE CRANIANA EM LOJAS
- SEIOS VENOSOS: SEMELHANTES A VEIAS, SITUADOS NA BASE DOS
SEPTOS, AGEM NA DRENAGEM SAGUÍNEA E LÍQUORICA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL,
DEMBOCANDO NA VEIA JUGULAR INTERNA.
- CAVO TRIGEMINAL: CAVIDADE FORMADA PELOS FOLHETOS MENIGISCOS
E PERIOSTAL, ALOJANDO E EPROTEGENDO O GÂNGLIO TRIGEMINAL.
1.2.3 - CAVIDADES:
1.2.3.1- SEIOS DA CALOTA CRANIANA
- SEIO SAGITAL SUPERIOR: SITUADO NA BASE FOICE DO CÉREBRO
- SEIO SAGITAL INFERIOR: SITUADO NA MARGEM LIVRE DA FOICE DO CEREBRO
- SEIO RETO: UNE O SEIO SAGITAL INFERIOR E CONFLUÊNCIA DOS SEIOS
- CONFLUÊNCIA DOS SEIOS: ÁREA DE ENCONTRO DOS SEIOS VENOSOS
II – ARACNÓIDE:
A ARACNOIDE É O ELEMENTO CENTRAL DAS MENÍNGES, CHAMADA ASSIM DEVIDO À SUA APARÊNCIA
SIMILAR A DE UMA TEIA DE ARANHA. ELA PROVÊ UM EFEITO DE AMORTECIMENTO PARA O SISTEMA
NERVOSO CENTRAL. A ARACNOIDE EXISTE COMO UMA FINA E TRANSPARENTE MEMBRANA.
ÉCOMPOSTA DE TECIDO FIBROSO. É ENCOBERTA POR CÉLULAS ACHATADAS, IMPERMEÁVEIS A FLUÍDOS.
ELA ESTÁ LOGO ABAIXO DA DURA-MÁTER, ATUANDO, ALÉM DA DEFESA, NA FORMAÇÃO DOS ESPAÇOS
INTRA-MENÍNGICOS. A ARACNÓIDE-MATER NÃO SEGUE AS CONVOLUÇÕES DA SUPERFÍCIE DO CÉREBRO
PARECENDO, PORTANTO, COMO UM SACO FROUXO. NA REGIÃO DO CÉREBRO, PARTICULARMENTE, UM
GRANDE NÚMERO DE FINOS FILAMENTOS CHAMADOS DE ARACHNOID TRABECULAE PASSA DA
ARACNÓIDE ATRAVÉS DO ESPAÇO SUBARACNÓIDE PARA MISTURAR-SE COM O TECIDO DA PIA-MÁTER.
NELA ESTÁ CONTIDO O LÍQUOR (OU LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO) COM APROXIMADAMENTE 150ml.
1. ARACNÓIDE ESPINHAL
1.1 - TRABÉCULAS ARACNOÍDEAS
2. ARACNÓIDE ENCEFÁLICA:
2.1 - TRABÉCULAS ARACNOÍDEA
2.2 - GRANULAÇÕES ARACNOÍDEAS
2.3 - CISTERNAS SUBARACNOÍDEAS
2.4 - CISTERNA CEREBELO-MEDULAR (MAGNA)
III - PIA-MÁTER:
A PIA-MÁTER É UMA MEMBRANA BEM DELICADA. É A MAIS DELGADA DAS MENÍNGES. É O ENVELOPE
MENÍNGEO QUE FIRMEMENTE ADERE À SUPERFÍCIE DO CÉREBRO E AMEDULA ESPINHAL (FEIXES
NERVOSOS). ELA SEGUE AOS MENORES CONTORNOS DO CÉREBRO (GIRO E SULCO). A PIA-MÁTER É
UMA BASTANTE FINA MEMBRANA COMPOSTA DE TECIDO FIBROSO COBERTA EM SUA SUPERFÍCIE
EXTERNA POR UMA FOLHA DE CÉLULAS ACHATADAS IMPERMEÁVEL A FLUÍDOS. A PIA-MÁTER É
ATRAVESSADA POR VASOS SANGUÍNEOS QUE VÃO DO CÉREBRO À MEDULA ESPINAL E,
SEUS CAPILARES SÃO RESPONSÁVEIS PELA NUTRIÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
1. PIA-MÁTER ESPINHAL:
1.1 - LIGAMENTOS TRIANGULARES: EXPANSÕES LATERAIS DA PIA-MÁTER
1.2- LIGAMENTOS DENTEADOS: SOMATÓRIO DOS LIGAMENTOS TRIANGULARES
1.3 - FIO TERMINAL: FILAMENTO DA PIA-MÁTER, QUE SE EXTENDE ATÉ O FUNDO
DO SACO DURAL
2. PIA-MÁTER ENCEFÁLICA:
2.1. ESPAÇOS PERI-VASCULAR
2. NO ENCÉFALO:
2.1 - SUB DURAL
2.2 - SUB-ARACNOÍDEO
V. LÍQUOR:
O LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR), FLUIDO CEREBROSPINAL, OU LÍQUOR, É UM FLUIDO
CORPORAL ESTÉRIL E DE APARÊNCIA CLARA QUE OCUPA O ESPAÇO SUBARACNÓIDEO, MAIS
ESPECIFICAMENTE, ENTRE AS MEMBRANAS ARACNÓIDE E PIA-MÁTER. É UMA SOLUÇÃO SALINA MUITO
PURA, POBRE EM PROTEÍNAS E CÉLULAS, E AGE COMO UM AMORTECEDOR PARA O CÓRTEX
CEREBRAL E A MEDULA ESPINHAL. O LÍQUOR ATUA NO SUPRIMENTO DE NUTRIENTES E REMOÇÃO DE
RESÍDUOS METABÓLICOS DO TECIDO NERVOSO. É PRODUZIDO A UMA TAXA APROXIMADA DE 20 ML
POR HORA PELOS PLEXOS COROIDAIS. SEU VOLUME TOTAL É DE 6 A 60 ML EM RECÉM-NASCIDOS, E 140
A 170 ML NO ADULTO PRODUZIDO PELO PLEXO CORÓIDE E PELO EPITÉLIO DOS VENTRÍCULOS E ESPAÇO
SUBARACNÓIDE, O LÍQUIDO FLUI DOS VENTRÍCUOS ATRAVÉS DOS FORAMES LATERAIS E MEDIAL,
PREENCHENDO AS SUPERFÍCIES CEREBRAIS E ESPINHAIS DENTRO DESTE ESPAÇO. SUA REABSORÇÃO SE
DÁ NOS VILOS ARACNÓIDES, PREDOMINANTEMENTE AO LONGO DO SEIO SAGITAL SUPERIOR. NÃO É
SIMPLESMENTE UM ULTRAFILTRADO DO SORO: É PRODUZIDO POR FILTRAÇÃO ATRAVÉS DOS CAPILARES
CORÓIDES E SUBSEQUENTE SECREÇÃO E TRANSPORTE ATIVO BIDIRECIONAL DE SUBSTÂNCIAS PELAS
CÉLULAS EPITELIAIS CORÓIDES. É DRENADO PARA O SEIO SAGITAL SUPERIOR DA DURA-MATER, ONDE É
ABSORVIDO, SEGUE PELOS SEIOS TRANSVERSOS E SIGMÓIDE ATÉ A VEIA JUGULAR INTERNA.
1. SITEMAS DE IRRIGAÇÃO:
1.1. SISTEMA CAROTÍDEO: ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS
1.2. SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR: ARTÉRIAS VERTEBRAIS E BASILAR
2. DRENAGEM VENOSA
2.1. SEIOS DA DURAMÁTER (DRENAGEM DO ENCÉFALO)
2.2. SISTEMA ÁZIGOS (DRENAGEM DA MEDULA ESPINHAL)
2.3. VEIA JUGULAR INTERNA (DRENAGEM FINAL DO ENCEFALO)
2. ENCÉFALO:
2.1. SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR:
2.1.1. ARTÉRIA VERTEBRAL:
- ARTÉRIAS CEREBELARES INFERIORES POSTERIORES:
SÃO RAMOS DESTINADOS A FACE INFERIOR DO CEREBELO
- ARTÉRIAS PONTINAS:
SÃO RAMOS DESTINADOS A FACE VENTRAL DO CORPO DA PONTES
- ARTÉRIAS LABIRINTICAS:
SÃO RAMOS DESTINADOS LABIRINTO
2. ENCÉFALO:
2.1. SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL:
2.1.1. VV. CEREBRAIS SUPERFICIAIS SUPERIORES
- TERRITÓRIO DE DRENAGEM: FACE MEDIAL E METADE SUPERIOR DA
FACE SÚPEROLATERAL DO CEREBRO.
2.1.2. VV. CEREBRAIS SUPERFICIAIS INFERIORES
- TERRITÓRIO DE DRENAGEM: FACE BASALL E METADE INFERIOR DA
FACE SÚPEROLATERAL DO CEREBRO.
2.1.3. SEIOS DA DURA-MÁTER
2.1.4 – VEIA JUGULAR INTERNA
2.1.5 – VEIA BRAQUICEFÁLICA
2.1.6 – VEIA CAVA SUPERIOR
IV – BARREIRAS ENCEFÁLICAS
AS BARREIRAS ENCEFÁLICAS SÃO DISPOSITIVOS QUE IMPEDEM, OU DIFICULTAM A PASSAGEM
DE SUBSTÂNCIAS E MEDICAMENTOS DO SANGUE PARA O TECIDO NERVOSO: DO LÍQUOR PARA
TECIDO NERVOSO E DO SANGUE PARA O LÍQUOR
1. BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA
BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA (BHE) É UMA ESTRUTURA MEMBRANOSA QUE
ATUA PRINCIPALMENTE PARA PROTEGER O SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) DE
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PRESENTES NO SANGUE, PERMITINDO AO MESMO TEMPO A
FUNÇÃO METABÓLICA NORMAL DO CÉREBRO. É COMPOSTO DE CÉLULAS ENDOTELIAIS,
QUE SÃO AGRUPADAS MUITO UNIDAS NOS CAPILARES CEREBR SÃOAIS, SUAS PRINCIPAIS
FUNÇÕES PROTEGER O CÉREBRO DE "SUBSTÂNCIAS ESTRANHAS" QUE POSSAM ESTAR
PRESENTE NO SANGUE E DANIFICAR O CÉREBRO; PROTEGER O CÉREBRO
CONTRA HORMÔNIOS E NEUROTRANSMISSORES QUE POSSAM ESTAR CIRCULANDO
PELO CORPO E MANTER UM AMBIENTE QUÍMICO PROTEGIDO E CONSTANTE PARA O
BOM FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO.
2. BARREIRA HEMATO-LIQUÓRICA
A BARREIRA HEMOTO-LIQUÓRICA, E MODO GERAL, JUNTAMENTE COM AS
HEMOENCEFÁLICAS, IMPEDEM A PASSAGEM DE AGENTES TÓXICOS PARA O CÉREBRO.
PORTANTO, ESTAS BARREIRAS CONSTITUEM MECANISMOS DE PROTEÇÃO DO ENCÉFALO
CONTRA ESSES AGENTES. SITUADAS NOS PLEXOS CORIÓIDE NAS CAVIDADES ENCEFÁLICAS.
3. BARREIRA LÍQUOR-ENCEFÁLICA
A BARREIRA LÍQUOR-ENCEFÁLICA ESTÁ SITUADA NO EPÊNDIMA QUE REVESTE AS CAVIDADES
ENCEFÁLICAS NA PIA-MÁTER. É MUITO FRACA, ÀS VEZES HÁ VANTAGEM EM SE INTRODUZIR
UM MEDICAMENTO. NO LÍQUOR, EM VEZ DE NO SANGUE, PARA QUE ELE ENTRE MAIS
RAPIDAMENTE EM CONTATO COM O SISTEMA NERVOSO.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS
. D'ANGELO J. G.; FATTINI C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. Rio de Janeiro: Ateneu, 2010.
CHEVREL, J. P. Anatomia Geral. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003
LATARJET, M. & RUIZ LIARD, A. Anatomia Humana. São Paulo: Panamericana, 1993.
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SNELL, R. S. Anatomia Clínica para Estudantes e Medicina. 5. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009
WATKINS, J. Estrutura e Função do Sistema Musculoesquelético. Porto Alegre: Artmed, 2001
TORTORA, G. J. Corpo Humano Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 10. ed. São Paulo: Artmed, 2001
BRODAL, A. Anatomia Neurológica. 2. ed. São Paulo: Rocca, 1996.
BURT, A. M. Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995
CROSSMAN, A. R.; NEARY, D. Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
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MACHADO, A. M. B. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro: Atheneu, 2009.
MARTIN, J. H. Neuroanatomia (texto e Atlas). 2. ed. Porto Alegre: Artes Medicas, 1996.
MENESES, M. S. Neuroanatomia Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999
MOORE, K.L. & DALLEY, I.I. – Anatomia orientada para a clínica. 5.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,
2007.
UFSC – CCB - Curso de PG Neurociências
NEUROANATOMIA
Prof. Dr. Geraldo Morgado Fagundes