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Economia p/ TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo - Cargo 4 - Economia

Professores: Heber Carvalho, Jetro Coutinho, Paulo Roberto Nunes Ferreira


Economia p/ TCE-SC
Teoria e questões CESPE/UnB
Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho Aula Extra

AULA Extra – Provas TCU 2015 e Conselheiro


Subst. TCE-RN e TCE PR 2015 comentadas
SUMÁRIO RESUMIDO PÁGINA
Prova TCU 2015 Comentada 02
Prova cons. Subst. TCE-RN Comentada 12
Prova cons. Subst. TCE-PR Comentada 17
Lista das Questões 23
Gabarito 27

Olá caros(as) amigos(as),

Hoje, trazemos para vocês as últimas provas para Tribunais de


Contas aplicadas pelo Cespe: Auditor do TCU e Conselheiro Substituto do
TCE-RN e do TCE-PR.

Tanto a prova do TCU quanto a do TCE-RN foram provas bem


tranquilas exigindo, em uma questão ou outra, uma atenção diferenciada.
A prova do TCE PR foi a mais tranquila das 3, mas teve uma questão que
deveria ter sido anulada.

Para a prova do TCE SC, acreditamos que os assuntos mais


PROVÁVEIS de cair em prova são: Teoria do Consumidor, Estruturas de
Mercado, Teoria Monetária, Modelo IS-LM, Funções de Governo e Déficit
Público. Assim, fique atento a esses assuntos, ok?

Enfim, desejamos a todos uma ótima prova.

Aquele abraço!

Heber e Jetro
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PROVA TCU 2015 Comentada

01. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) O saldo da balança comercial corresponde à diferença entre
a exportação e a importação de bens, enquanto os valores dos
serviços relativos a transporte e viagens internacionais são
computados na conta capital.

Comentários:
De fato, o saldo da balança comercial corresponde à diferença entre a
exportações e a importação de bens, mas os serviços relativos a
transporte e viagens internacionais são computados na balança de
serviços (e não na conta capital).

Gabarito: Errado

02. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) A renda agregada é sempre igual ao produto agregado.

Comentários:
Desta vez, o macete de marcar errado quando o item trazer a palavra
“sempre” não funcionou.

Com certeza a renda agregada será igual ao produto agregado. Este é um


dos conceitos que estudamos em contas nacionais.

Gabarito: Certo

03. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) De acordo com a cruz keynesiana, o equilíbrio é
representado pelo ponto em que a renda se iguala à despesa
planejada. 67186151299

Comentários:
Vimos em aula que a despesa realizada corresponde ao montante que os
agentes gastam com bens e serviços enquanto a despesa planejada é o
montante que os agentes planejam ou gostariam de gastar com bens e
serviços.

A diferença entre a despesa realizada e a despesa planejada são os


estoques. No entanto, quando o equilíbrio é atingido, a Oferta Agregada é
igual à Demanda Agregada, ou seja, tudo o que é produzido é comprado.
Nesta situação, não existe estoque.

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Se não há estoque, a despesa planejada é igual à despesa realizada.
Assim, no equilíbrio:

OA = DA
Y = gasto/despesa planejada
Gasto/despesa realizada (ou efetiva = Gasto/despesa planejada
Variação de Estoques = 0
Portanto, item correto.

A “cruz keynesiana” que o enunciado fala é a representação gráfica de


tudo o que vimos até aqui.

Keynes propôs que, no curto prazo, a renda total era determinada pelo
planejamento de gastos dos agentes econômicos (empresas, famílias e
governo).

Na visão de Keynes, o gasto mal planejado é que gera as recessões, pois,


nesse caso, há excesso de estoques e os empresários reduzem a
produção e demitem os trabalhadores. A saída para esta situação seria
aumentar a demanda agregada, como vimos em aula.

Para Keynes, então, o gasto planejado era a variável relevante e,


considerando uma economia fechada, ele argumentou que o gasto
planejado (que chamaremos de PE, dado o significado em inglês Planned
Expenditure) era a soma entre o Consumo, o Investimento Planejado e as
compras do governo.

De forma algébrica:

PE = C + I + G

Substituindo a função consumo dependente da renda (supondo que o


consumo autônomo sejam 0), teremos:

PE = C(Y – T) + I + G
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Tendo esta equação em mente, podemos traçar um gráfico que


represente a demanda planejada como uma função do nível de Renda.
Observe a figura abaixo:

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Gasto Planejado
Despesa
Planejada (PE)
O nível de consumo faz
parte do gasto planejado,
PMgC por isso, a despesa
planejada (PE) depende da
renda, pois uma renda mais
Y alta acarreta um nível de
consumo mais alto.

De cara, já podemos perceber que há uma relação positiva entre a


despesa planejada e a renda, pois, maior renda leva a maior consumo.

Já a inclinação dessa reta será dada pela propensão marginal a consumir,


a PMgC, que mostra quanto o gasto planejado varia quando a renda varia
em uma unidade.

O próximo passo para entendermos a cruz keynesiana é o pressuposto


utilizado por Keynes que, no equilíbrio, a despesa planejada é igual à
despesa realizada. Assim, adicionaremos a curva do gasto efetivo na
figura anterior:

Gasto Efetivo
Despesa
Planejada e
Efetiva (PE e Y) Gasto Planejado

A
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Y
Y de
equilíbrio
O Y é igual à renda e também ao gasto total como bens e serviços
(Demanda Agregada) razão pela qual Gasto Efetivo = Y. Mas isso nós já
sabíamos de antemão.

Pois bem, com a adição da curva de gasto efetivo, forma-se a chamada


cruz keynesiana. Esta cruz nos diz que quando a curva do gasto planejado
se cruza com a curva do gasto efetivo (no ponto A), o gasto planejado é
igual gasto efetivo e, portanto, a Economia está em Equilíbrio.

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Interessante também é perceber o que acontece caso o gasto planejado


seja diferente do gasto efetivo.

Gasto Efetivo
Despesa B
Planejada e
Efetiva (PE e Y) Gasto Planejado

C
Y
Y2 Y1

Pontos à direita do ponto de equilíbrio (o ponto B, por exemplo) nos


mostram que o gasto efetivo é maior que o planejado. Ou seja, o gasto
planejado é menor que o produto.

Isto nos diz que as empresas estão vendendo menos do que estão
produzindo e que os estoques estão aumentando (elas estão produzindo o
nível Y1, mas os agentes econômicos só estão gastando conforme
planejaram. Assim, elas produzem Y1, mas vendem de acordo com o
gasto planejado dos agentes. Como o gasto planejado é menor do que a
produção, os estoques aumentam).

Esse crescimento não planejado nos estoques faz com que as empresas
dispensem trabalhadores e reduzam a produção; estas ações contraem o
PIB. O processo de redução da produção vai continuar até que a renda Y
alcance o nível de equilíbrio (onde o gasto planejado é igual ao gasto
efetivo).
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Diferentemente, pontos a esquerda do ponto de equilíbrio (ponto C, por


exemplo) nos dizem que o gasto planejado é maior que o efetivo, ou seja,
as empresas estão vendendo bastante e, por isso, seu estoque está
diminuindo.

Isto acontece porque as empresas produzem num nível Y2, mas os


agentes econômicos compram no nível de gastos que planejaram. Como o
gasto planejado é maior que a produção, os estoques diminuem.

Quando as empresas percebem que seu estoque está se esgotando, elas


aumentam a produção. O PIB crescerá até que a Economia alcance o
equilíbrio.

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Gabarito: Certo

04. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Quando resulta especificamente do aumento nos gastos do
governo, a elevação na renda agregada da economia é maior que
a variação dos gastos governamentais positiva.

Comentários:
Este item nos diz exatamente os efeitos do multiplicador. Keynes
argumentou que os gastos governamentais possuiriam um efeito
multiplicador.

Se, por exemplo, os gastos governamentais fossem aumentados em G, a


Renda sofreria um efeito multiplicador e seria aumentada em kG.

Gabarito: Certo

05. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Alterações de política fiscal que aumentem a demanda por
serviços, assim como o aumento de impostos e a redução de renda
por parte do governo, deslocam, a priori, a curva IS para a
esquerda.

Comentários:
A curva IS representa o equilíbrio no mercado de bens e serviços e
mostra as variações causadas pela politica fiscal (arrecadação e gastos do
governo).

Para que haja um aumento da demanda por bens e serviços, é necessário


que exista uma política fiscal expansionista (redução de tributos ou
expansão de gastos do governo). Este tipo de política desloca a IS para a
direita.

Uma política fiscal restritiva (aumento de tributos ou redução de gastos


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do governo) causa uma redução da demanda por bens e serviços e


desloca a IS para a esquerda.

O item pergunta acerca das alteraçòes da política fiscal que aumentam a


demanda por serviços (é necessária uma política fiscal expansionista),
mas traz efeitos de uma política fiscal restritiva. Por isso, está errada.

Gabarito: Errado

06. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) A curva IS descreve as diferentes combinações de
produto/renda e taxa de juros que equilibram o mercado de bens
e serviços.

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Comentários:
Sem problemas, né, gente? As diferentes combinações de renda e taxa de
juros formam a IS, que representa o equilíbrio no mercado de bens e
serviços.

Gabarito: Certo

07. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Na construção da tradicional curva LM, a oferta real de
moeda tem o formato de uma reta vertical, enquanto a demanda
real de moeda é negativamente inclinada. No mercado monetário,
o equilíbrio implica uma curva LM de inclinação positiva.

Comentários:
O modelo IS-LM descreve como as políticas fiscal e monetária afetam o
nível de taxa de juros e de renda.

A curva LM representa o equilíbrio no mercado monetário. Na aula sobre


esse modelo, vimos que a oferta real de moeda (M/P) é considerada fixa
pela autoridade monetária, ou seja, a oferta real de moeda não varia.

Já a demanda de moeda pode variar por três motivos: Transação,


Precaução e Especulação. Os motivos transação e precaução dependem
da renda, enquanto o motivo especulação depende da taxa de juros.

A taxa de juros é o preço da moeda. Quanto maior a taxa de juros, mais


cara é a moeda e, portanto, os agentes econômicos demandarão menos
moeda.

Temos, então, uma relação inversa da taxa de juros com a demanda de


moeda. Quanto maior a taxa de juros, menor a demanda de moeda e
vice-versa.
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Podemos, assim, colocar num gráfico as relações da oferta e demanda de


moeda com a taxa de juros. A oferta de moeda é considerada fixa e, por
isso, será uma curva vertical. Já a demanda de moeda é uma função
inversa da taxa de juros e, por isso, será negativamente inclinada.

Veja a figura abaixo:

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i Oferta de
Moeda

Taxa de juros de
Equilíbrio

Demanda de
moeda

M/P Encaixes
Monetários
Reais (M/P)
Encxa

É com base nesse modelo que a curva LM é derivada. Para fazer isso,
podemos nos perguntar: Como uma mudança de renda na Economia
afetará o nível de encaixes monetários reais?

Como a demanda de moeda varia de forma direta em relação à renda,


podemos concluir que um aumento da renda na Economia fará com que a
demanda de moeda aumente.

Por consequência, a curva de demanda de moeda se deslocará para a


direita e a taxa de juros de equilíbrio passará de IE1 para IE2. Veja a figura
abaixo:

i Oferta de
Moeda

IE2

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IE1
D2

D1

M/P Encaixes
Monetários
Reais (M/P)
Encxa
A conclusão da nossa análise sobre a oferta/demanda de moeda, taxa de
juros e renda é que como a oferta real de moeda é considerada fixa, um
aumento na renda da Economia fará com que a demanda de moeda
aumente, deslocando a curva de demanda de moeda para a direita e
aumentando a taxa de juros de equilíbrio.

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Portanto, incrementos na renda da economia provocam aumentos na taxa
de juros. Temos, portanto, uma relação direta entre taxa de juros e
renda. Sempre que uma aumentar, a outra também vai aumentar.

A curva LM retrata essa relação positiva entre taxa de juros e renda e é


por isso que ela possui uma inclinação positiva, conforme a figura abaixo:

i B
iB
A curva LM é positivamente
inclinada, evidenciando a
relação positiva entre a
demanda de moeda e a
renda e a relação negativa
iA A entre aquela e a taxa de
juros.

Y
YA YB

Gabarito: Certo

08. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Para que a condição de equilíbrio da relação dívida
pública/PIB ocorra, a expectativa de um menor crescimento
econômico do Brasil, nos próximos anos, ceteris paribus, exige
uma geração de superávits primários maiores no período.

Comentários:
Esta é fácil! Se o PIB crescer menos ou for menor, a relação dívida
pública/PIB sofrerá alterações. Se o PIB for menor, a relação dívida
pública aumentará, o que significa que a dívida pública representará um
percentual maior do PIB.

Para que isso não aconteça, é necessário que a dívida seja reduzida. De
que forma? Por meio da geração de superávits primários.
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Os superávits primários reduzem a dívida publica e faz com que a relação


dívida pública/PIB se mantenha em equilíbrio.

Gabarito: Certo

09. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) O aumento da elasticidade de demanda de determinado
mercado limita o potencial do poder de monopólio de cada um de
seus produtores.

Comentários:

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O poder de monopólio representa o grau de influencia que a empresa tem
para colocar o preço acima do custo marginal. O poder de monopólio é
medido pelo índice de Lerner ( L = ).

Um desenvolvimento da expressão nos permite chegar a uma variação do


índice de Lerner, dada por L = 1/Epd

Ou seja, o poder de monopólio e a Epd possuem relação inversa: quanto


maior um, menor o outro. Portanto, quanto maior a Epd, menor o poder
de monopólio.

Agora, repare que a questão fala de poder de monopólio, mas fala em


diversos produtores. Ora, no monopólio não temos apenas um produtor?

Sim, no monopólio, temos apenas um produtor. Mas o poder de


monopólio não é aplicável apenas ao monopólio. Um exemplo claro, que
nós demos em aula é a concorrência monopolística, onde cada empresa
possui o monopólio sobre seu produto e, portanto, poder de monopólio
sobre ele.

Sempre que houver diferença entre o preço e o custo marginal, haverá


poder de monopólio.

Gabarito: Certo

10. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Do ponto de vista microeconômico, o resultado
economicamente eficiente obtido a partir de um sistema
competitivo, sob a análise de equilíbrio geral, ocorre quando há
falhas de mercado.

Comentários:
Completamente absurda esta afirmação. Um sistema competitivo é
eficiente economicamente, o que é a mesma coisa que dizer que o
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sistema não possui falhas de mercado.

As falhas de mercado impedem o mercado de ser competitivo, ou seja, o


impedem de ser eficiente.

Gabarito: Errado

11. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Em geral, o princípio da não exclusão no consumo de bens
públicos torna a solução de mercado eficiente para garantir a
necessária oferta desses bens à sociedade.

Comentários:

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Os bens públicos são bens que apresentam as características de não
rivalidade e não exclusão. Estas características dos bens públicos
representam falhas de mercado e, portanto, o mercado não consegue
disponibilizar uma solução eficiente.

A não exclusão representa a impossibilidade de excluir alguém do


consumo do bem. Um dos problemas associados à característica da não
exclusão é a existência dos caronas (free riders).

Gabarito: Errado

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Prova Cons. Subst. TCE-RN 2015 Comentada

12. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015)


Combinar uma política de contração fiscal com uma expansão
monetária é uma das formas de se evitar a diminuição do produto
interno bruto nas situações em que é necessária a diminuição do
déficit orçamentário.

Comentários:
Se é necessário diminuir o déficit orçamentário, isso significa que deve ser
praticada uma política fiscal restritiva. No entanto, políticas fiscais
restritivas tem o condão de diminuir tanto a taxa de juros quanto o PIB.

Para que não haja redução do produto, a política monetária deve expandir
o produto para que possa compensar o efeito restritivo da política fiscal.
Assim, a política monetária deve trazer aumento do produto e, para que
isto ocorra, ela deve ser expansionista.

Gabarito: Certo

13. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) Se


o Banco Central do Brasil promover uma redução da taxa de
depósitos compulsórios mantidos pelos bancos, ocorrerá elevação
da taxa de juros.

Comentários:
Caso haja redução da taxa de depósitos compulsórios, há a prática de
uma política monetária expansionista. Políticas monetárias dessa natureza
diminuem a taxa de juros e elevam o produto da economia.

Gabarito: Errado

14. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) A


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política de expansão monetária combinada com aumento de


impostos resulta em aumento da taxa de juros.

Comentários:
Uma política de expansão monetária diminuirá os juros. Já os aumentos
de impostos (política fiscal contracionista) também reforçarão a queda
nos juros. Assim, o efeito final será uma redução drástica nos juros.

Gabarito: Errado

15. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) O


fato de um grande número de pessoas não contratar seguro para

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seus automóveis justifica o valor elevado da franquia cobrado dos
indivíduos que contratam esse tipo de serviço.

Comentários:
Na verdade, o que justifica o valor elevado da franquia cobrado dos
indivíduos é a falha de mercado denominada assimetria de informações,
na categoria “risco moral”.

Nesse tipo de assimetria de informação, temos um problema pós-


contratual, onde o agente muda o seu comportamento após assinar o
contrato.

O exemplo clássico de risco moral é justamente o mercado de seguros,


onde o cliente, após ter contratado o seguro, mantém postura mais
displicente em relação ao bem segurado.

A seguradora cobra um alto valor da franquia como compensação pelo


fato de não saber se o segurado manterá as condições de proteção do
bem.

Gabarito: Errado

16. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) A


competição entre estados brasileiros para atrair investimentos por
meio da oferta de vantagens para que determinada empresa
instale fábricas em seu território é uma intervenção na economia,
caracterizada como uma falha de mercado denominada risco
moral, que influencia a alocação eficiente dos recursos.

Comentários:
O Cespe as vezes força a barra: esse item é sem pé nem cabeça. O
governo intervém na economia justamente para minimizar os efeitos das
falhas de mercado.
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Da forma como está a escrito, o item dá a entender que a intervenção na


economia é que é a falha de mercado, o que não é correto.

Mesmo assim, a competição entre estados brasileiros pela chamada


“guerra fiscal”, não é um exemplo de risco moral, pois não há assimetria
de informação envolvida, apenas o interesse de atrair determinada
empresa ao território.

Gabarito: Errado

17. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015)


Situações em que empresas de planos de saúde firmem contratos
com clientes que não informam que possuem doenças

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preexistentes e, por isso, estão mais propensos a utilizar os
serviços do plano são caracterizadas como situação de seleção
adversa.

Comentários:
Bom exemplo de seleção adversa. Nesse tipo de assimetria da
informação, tem-se um problema pré-contratual que resulta na
concentração de informações em apenas uma das partes negociantes.

Nesse tipo de problema, antes de qualquer acordo, uma das partes da


possui mais informações que a outra e utiliza essa informação a seu
favor.

No caso em questão, fica claro que ao não informar uma doença


preexistente à empresa de plano de saúde, o cliente leva vantagem na
situação, mesmo antes de assinar qualquer contrato.

Gabarito: Certo

18. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) O


crescimento real da economia pode ser aferido pela variação
nominal do produto interno bruto, e os gastos governamentais,
em sua composição, devem desconsiderar as transferências
governamentais.

Comentários:
O crescimento real da economia é aferido excluindo-se o efeito da
variação de preços de um ano para o outro. Ou seja, verifica-se apenas a
variação da produção, não a variação dos preços.

Para aferir o crescimento real da economia, o conceito adequado é o


crescimento REAL do PIB, pois este leva em consideração apenas a
variação da produção. O conceito nominal leva, além da variação da
produção, a variação dos preços, o que pode levar a distorções.
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Além disso, para verificar o crescimento real da economia, os gastos


governamentais devem considerar as transferências governamentais,
pois, assim, há um retrato mais fidedigno da execução dos gastos estatais
e seu impacto na economia.

O item estaria correto se fosse assim reescrito: O crescimento real da


economia pode ser aferido pela variação REAL do PIB, e os gastos
governamentais, em sua composição, devem CONSIDERAR as
transferências governamentais.

Gabarito: Errado

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19. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) Na
década de 60 do século passado, os debates entre keynesianos e
monetaristas focavam três assuntos principais: eficácia da política
monetária versus política fiscal; curva de Phillips; e função da
política econômica.

Comentários:
Como quase toda ciência em que há dois pontos de vistas diferentes, a
Economia durante muito tempo polarizou-se entre os keynesianos e os
clássicos.

Os clássicos, também chamados de monetaristas, afirmavam que o


mercado era auto ajustável, pois havia flexibilidade de preços e salários e
pleno empregos dos recursos. Para isso, apregoavam a Teoria
Quantitativa da Moeda, que estabelecia a oferta monetária para controlar
o nível de preços (inflação).

Já Keynes argumentava que a principal forma de animar a Economia,


seria pelo aumento da Demanda Agregada aumentando os gastos do
governo. Portanto, diferentemente dos clássicos, Keynes acreditava que a
principal variável a influenciar uma Economia deveria ser a política fiscal,
já que sobre esta haveria um multiplicador keynesiano.

Repare, então, que enquanto os clássicos davam mais ênfase à política


monetária, Keynes apregoava a política fiscal.

Os monetaristas, por acreditarem que o mercado é auto ajustável,


afastavam a possibilidade de o governo intervir na Economia. Assim, a
função da política econômica seria apenas a de fazer com a demanda se
igualasse à oferta.

De forma diferente, a bandeira de Keynes era a intervenção do Estado na


Economia e a função da política econômica seria a de utilizar as políticas
fiscal e monetária para estabilizar a economia.
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Já a curva de Phillips representa a relação negativa entre desemprego e


inflação. Ou seja, quanto maior a inflação, menor o desemprego.

Gabarito: Certo

20. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015)


Considere, em uma economia, as seguintes funções: C = 500 +
0,7Yd; I = 20 + 0,1Y; G = 1.000; X = 150; M = 100 + 0,06Y; T = 60
+ 0,2Y, em que C representa o consumo das famílias; Yd, a renda
disponível; I, o investimento; Y, o produto; G, os gastos do
governo; T, a tributação; X, a exportação de bens e serviços não
fatores; e M, a importação de bens e serviços não fatores. A partir

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dessas informações, julgue o item subsequente considerando que
os valores das funções são expressos em unidades monetárias
(u.m.). Nessa situação, em um modelo keynesiano simples, a
renda de equilíbrio será superior a 4.000 u.m.

Comentários:
Questão bem simples, apenas precisamos substituir na fórmula os valores
consignados:

Y =C + I + G + X – M

Apenas precisamos ter em mente que a Renda Disponível (Yd), é a Renda


menos a tributação (Y-T). Assim, teremos:

Y = 500 + 0,7 (Y – 60 – 0,2Y) + 20 + 0,1Y + 1000 + 150 – 100 – 0,06Y


Y = 1570 + 0,7Y – 42 – 0,14Y + 0,1Y – 0,06Y
Y = 1528 + 0,6Y
Y – 0,6Y = 1528
0,4Y = 1528
Y = 3820

Gabarito: Errado

21. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) O


cr̀tér̀o de apuração do resultado “abàxo da l̀nha” leva em
consideração o desempenho fiscal do governo mediante a
apuração dos fluxos de receitas e despesas orçamentárias em
determinado período.

Comentários:
Para apurar a NFSP, existem dois critérios. O primeiro é o acima da linha,
que é calculado pela STN, e consiste em apurar o fluxo das receitas e
despesas do setor público.
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O segundo é o abaixo da linha, calculado pelo Bacen, que tem por


característica o cálculo da NFSP pela variação do endividamento.

A questão misturou os dois conceitos e, por isso, está errada.

Gabarito: Errado

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Prova Cons. Subst. TCE-PR 2015 Comentada

22. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015) Uma


economia hipotética é caracterizada pelas seguintes equações, em
milhares de unidades monetárias: C = 500 + 0,75Yd / I = 90 +
0,15Y / G = 1.450 / X = 150 / M = 45 + 0,05Y / T = 60 + 0,2Y, em
que C = consumo das famílias / Yd = renda disponível / I =
investimento / Y = produto / G = gastos do governo / T =
tributação / X = exportação de bens e serviços não fatores / M =
importação de bens e serviços não fatores. Considerando essa
economia, em um modelo keynesiano simples, assinale a opção
correta.
A) A renda disponível é superior a 5.660.
B) O investimento é inferior a 1.100.
C) O saldo da conta corrente estimado é de déficit e igual a 110.
D) O saldo da conta corrente estimado é de superávit e igual a 10.
E) A renda de equilíbrio é superior a 7.300.

Comentários:
Questão aparentemente simples! Apenas é necessário lembrar da
equação keynesiana para a renda da Economia, que é:

Y=C+I+G+X–M

E lembrar também que a Renda disponível é a renda menos a tributação.

Como a tributação afeta o consumo, o termo referente ao consumo será


500 + 0,75(Y – 60 – 0,2Y)

Substituindo os valores trazidos pelo enunciado, temos:

Y = 500 + 0,75 (Y – 60 – 0,2Y) + 90 + 0,15Y + 1450 + 150 – 45 – 0,05Y


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Y = 500 + 0,75Y – 45 – 0,15Y + 90 + 0,15Y + 1450 + 150 – 45 – 0,05Y

Y = 2100 + 0,7Y

Y – 0,7Y = 2100

0,3Y = 2100

Y = 7.000

Portanto, a renda de equilíbrio da Economia é 7.000 (letra E errada).

Renda Disponível (Yd) = Y – 60 – 0,2Y

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Yd = 7000 – 60 – 0,2 (7000)

Yd = 6940 – 1400 = 5540 (letra A errada)

Investimento (I) : 90 + 0,15Y

I = 90 + 0,15(7000) = 1140 (letra B errada)

O saldo de conta corrente vem lá do Balanço de Pagamentos e é a soma


da Balança Comercial com a Balança de Serviços com a Balança de
Rendas mais as Transferências Unilaterais Correntes.

No entanto, a questão só nos dá a possibilidade de saber o saldo da


balança comercial (as exportações menos as importações).

Como as alternativas C e D estão falando em saldo da conta corrente


“estimado”, a primeira coisa que vem à nossa cabeça é o saldo em
transações correntes do Balanço de Pagamentos.

A fórmula que apresentaria o saldo em conta corrente seria a Sext = - TC.

Mas o negócio é que, com os dados que a questão nos deu, não
conseguimos calcular com toda certeza a Sext.

Poderíamos tentar uma aproximação, usando a fórmula: Sext = (M - X) +


RLEE +/- TU.

Considerando RLEE e TU iguais a 0, teríamos: Sext = 395 - 150 = 145.

Ou seja, a Sext seria positiva e o saldo em CC deficitário em 145. Mas


repare que nenhuma das alternativas tem esse valor.

Assim, com certeza a questão poderia ser anulada, já que não há


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resposta correta.

Mas como o Cespe pensou para dar como gabarito a letra D?

Acreditamos que o saldo em conta corrente que o Cespe deu como


gabarito se refere ao saldo em conta corrente DO GOVERNO. O saldo em
conta corrente do governo é, simplesmente, a poupança do governo.

De forma bem grosseira, podemos dizer que a poupança do governo é o


que ele arrecada menos o que ele gasta. Assim, Sg = T - G.

T seria: T = 60 + 0,2Y = 60 + 0,2(7.000) = 1.460

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Assim, a poupança do governo seria: Sg = T – G = 1460 - 1450 = 10.

Sg = 10 seria o saldo em conta corrente do governo.

Mas, como o Cespe não deixou explícito de que conta se tratava (se do
saldo em TC ou do saldo em conta corrente do governo), o mais prudente
seria ter anulado a questão.

Ou porque não houve recursos ou porque o Cespe bateu o pé, a questão


não foi anulada.

Gabarito: D

23. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015)


Acerca do balanço de pagamentos, assinale a opção correta.
A) O saldo em transações correntes e o resultado da soma da balança
comercial com a balança de serviços e rendas e com transferências
unilaterais correntes.
B) Se o saldo da balança de pagamentos de determinado país for positivo,
haverá redução das reservas internacionais desse país.
C) Déficit na balança de serviços implica, necessariamente, déficit em
transações correntes.
D) Os lucros reinvestidos por residentes no exterior na economia
doméstica são computados na conta de capital.
E) Se o saldo das transações correntes for positivo, então a poupança do
resto do mundo será tambem positiva.

Comentários:
A) Correta. Definição exata do saldo em Transações Correntes.

B) Incorreta. Se o saldo do BP é positivo, isso significa que entraram mais


reservas no país do que saíram. Então, as reservas internacionais do país
aumentam.
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C) Incorreta. Não necessariamente. Como o saldo em TC é BC + BS + BR


+ TUC, se a BS for deficitária, as demais contas ainda podem compensar
o déficit da BS, de forma que a TC seja positiva.

D) Incorreta. Os lucros reinvestidos são computados na conta financeira.

E) Incorreta. Sext = - TC. Ou seja, a poupança externa é igual ao


contrário do Saldo em TC. Se uma for positiva, a outra será negativa e
vice-versa.

Gabarito: A

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24. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015)
Considerando-se a aplicação do modelo IS–LM, assinale a opção
correta acerca do efeito do uso combinado ou isolado das políticas
monetária e fiscal sobre a taxa de juros.
A) Uma política de contração fiscal combinada com expansão monetária
implica redução da taxa de juros.
B) Uma política de contração monetária isolada implica redução da taxa de
juros.
C) O aumento de impostos isolado implicara aumento da taxa de juros.
D) A diminuição de gastos do governo isoladamente favorecera o aumento
da taxa de juros.
E) A política de expansão monetária combinada com aumento de
impostos leva a um aumento da taxa de juros.

Comentários:
A) Correta. Uma política de contração fiscal vai diminuir a renda e os
juros. Já uma política de expansão monetária vai aumenta a renda e
diminuir os juros.

Percebam que a expansão monetária reforça o efeito de redução dos juros


da política fiscal, razão pela qual a questão está correta.

B) Incorreta. Contrações monetárias implicam redução da renda e


AUMENTO da taxa de juros.

C) Incorreta. Aumento de impostos é política fiscal restritiva. Este tipo de


política econômica implica redução da taxa de juros.

D) Incorreta. Diminuição de gastos do governo é política fiscal restritiva e,


portanto, diminui a taxa de juros.

E) Incorreta. A política de expansão monetária reduzirá os juros. Já o


aumento de impostos é política fiscal restritiva e, portanto, reduzirá os
juros. 67186151299

Gabarito: A

25. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015)


Determinado produto, ao ser ofertado por um monopolista,
obedece a seguinte função de demanda: P = 6.100 - 26q, em
milhares de unidades monetárias, em que P e o preço unitário de
venda e q e a quantidade produzida. O custo total (CT) de
produção de q unidades desse produto e expresso por CT = 45.000
+ 100q + 4q2. Nesse caso, o preço que maximiza o lucro do
monopolista, em milhares de unidades monetárias, e igual a
A) 9.500.
B) 3.500.

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C) 2.550.
D) 100.
E) 350.

Comentários:
A condição para maximizar o lucro do monopolista é igualar a Receita
Marginal ao Custo Marginal.

A questão nos deu o CT = 45.000 + 100q + 4q2. Para encontrarmos o


Cmg, basta derivar a expressão acima. Assim:

Cmg = 100 + 8q.

Agora, vamos encontrar a Receita Marginal. Receita Total é


PreçoxQuantidade. E a questão já nos disse o preço (P = 6.100 - 26q).
Agora, é só substituir o preço na função Receita Total.

RT = P.Q

RT = (6100 – 26Q)Q

RT = 6100Q – 26Q2

Derivando a RT, teremos:

Rmg = 6100 – 52q.

Agora, igualaremos Rmg e Cmg

6100 – 52q = 100 + 8q

6000 = 60q

q = 100.
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Agora que temos a quantidade que maximiza o lucro, apenas precisamos


substituir na função Preço.

P = 6100 – 26Q

P = 6100 – 26(100)
P = 6100 – 2600

P = 3500

Gabarito: B

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26. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015) A
respeito de bens públicos, assinale a opção correta.
A) O consumo de bens públicos pode ser excluído de determinados
indivíduos ou segmentos da população.
B) Os bens públicos são usados ou consumidos por todos, a custo social
zero.
C) São sempre produzidos pelo Estado.
D) O aumento do consumo de bens públicos não afeta os custos de
produção.
E) Os bens públicos são rivais e sua provisão pelo Estado gera
externalidades positivas.

Comentários:
A) Incorreta. Por definição, os bens públicos são não rivais e não
excludentes. Portanto, não é possível excluir determinados indivíduos ou
segmentos da população.

B) Incorreta. Os bens públicos são uma falha de mercado, pois trazem


ineficiência á Economia. E toda ineficiência traz custos à sociedade.

C) Incorreta. Nem sempre! O setor privado também pode oferecer bens


públicos. O que acontece é que, como os bens públicos possuem
características diferentes, o setor privado não se interessa em fornecer
esses bens. Por isso, o setor público assume a provisão desses bens.

D) Correta. Os bens públicos possuem a característica de não exclusão e


não rivalidade. A característica da não rivalidade implica que o custo
marginal de produção do bem público é 0.

Ou seja, o custo para ofertar um bem público a uma pessoa a mais é 0.

E) Incorreta. Os bens públicos são não rivais.

Gabarito: D 67186151299

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS

01. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) O saldo da balança comercial corresponde à diferença entre
a exportação e a importação de bens, enquanto os valores dos
serviços relativos a transporte e viagens internacionais são
computados na conta capital.

02. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) A renda agregada é sempre igual ao produto agregado.

03. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) De acordo com a cruz keynesiana, o equilíbrio é
representado pelo ponto em que a renda se iguala à despesa
planejada.

04. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Quando resulta especificamente do aumento nos gastos do
governo, a elevação na renda agregada da economia é maior que
a variação dos gastos governamentais positiva.

05. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Alterações de política fiscal que aumentem a demanda por
serviços, assim como o aumento de impostos e a redução de renda
por parte do governo, deslocam, a priori, a curva IS para a
esquerda.

06. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) A curva IS descreve as diferentes combinações de
produto/renda e taxa de juros que equilibram o mercado de bens
e serviços.

07. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


67186151299

2015) Na construção da tradicional curva LM, a oferta real de


moeda tem o formato de uma reta vertical, enquanto a demanda
real de moeda é negativamente inclinada. No mercado monetário,
o equilíbrio implica uma curva LM de inclinação positiva.

08. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Para que a condição de equilíbrio da relação dívida
pública/PIB ocorra, a expectativa de um menor crescimento
econômico do Brasil, nos próximos anos, ceteris paribus, exige
uma geração de superávits primários maiores no período.

09. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) O aumento da elasticidade de demanda de determinado

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mercado limita o potencial do poder de monopólio de cada um de
seus produtores.

10. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Do ponto de vista microeconômico, o resultado
economicamente eficiente obtido a partir de um sistema
competitivo, sob a análise de equilíbrio geral, ocorre quando há
falhas de mercado.

11. (Cespe/UnB – Auditor Federal de Controle Externo – TCU –


2015) Em geral, o princípio da não exclusão no consumo de bens
públicos torna a solução de mercado eficiente para garantir a
necessária oferta desses bens à sociedade.

12. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015)


Combinar uma política de contração fiscal com uma expansão
monetária é uma das formas de se evitar a diminuição do produto
interno bruto nas situações em que é necessária a diminuição do
déficit orçamentário.

13. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) Se


o Banco Central do Brasil promover uma redução da taxa de
depósitos compulsórios mantidos pelos bancos, ocorrerá elevação
da taxa de juros.

14. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) A


política de expansão monetária combinada com aumento de
impostos resulta em aumento da taxa de juros.

15. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) O


fato de um grande número de pessoas não contratar seguro para
seus automóveis justifica o valor elevado da franquia cobrado dos
indivíduos que contratam esse tipo de serviço.

16. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) A


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competição entre estados brasileiros para atrair investimentos por


meio da oferta de vantagens para que determinada empresa
instale fábricas em seu território é uma intervenção na economia,
caracterizada como uma falha de mercado denominada risco
moral, que influencia a alocação eficiente dos recursos.

17. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015)


Situações em que empresas de planos de saúde firmem contratos
com clientes que não informam que possuem doenças
preexistentes e, por isso, estão mais propensos a utilizar os
serviços do plano são caracterizadas como situação de seleção
adversa.

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18. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) O


crescimento real da economia pode ser aferido pela variação
nominal do produto interno bruto, e os gastos governamentais,
em sua composição, devem desconsiderar as transferências
governamentais.

19. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) Na


década de 60 do século passado, os debates entre keynesianos e
monetaristas focavam três assuntos principais: eficácia da política
monetária versus política fiscal; curva de Phillips; e função da
política econômica.

20. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015)


Considere, em uma economia, as seguintes funções: C = 500 +
0,7Yd; I = 20 + 0,1Y; G = 1.000; X = 150; M = 100 + 0,06Y; T = 60
+ 0,2Y, em que C representa o consumo das famílias; Yd, a renda
disponível; I, o investimento; Y, o produto; G, os gastos do
governo; T, a tributação; X, a exportação de bens e serviços não
fatores; e M, a importação de bens e serviços não fatores. A partir
dessas informações, julgue o item subsequente considerando que
os valores das funções são expressos em unidades monetárias
(u.m.). Nessa situação, em um modelo keynesiano simples, a
renda de equilíbrio será superior a 4.000 u.m.

21. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/RN – 2015) O


cr̀tér̀o de apuração do resultado “abàxo da l̀nha” leva em
consideração o desempenho fiscal do governo mediante a
apuração dos fluxos de receitas e despesas orçamentárias em
determinado período.

22. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015) Uma


economia hipotética é caracterizada pelas seguintes equações, em
milhares de unidades monetárias: C = 500 + 0,75Yd / I = 90 +
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0,15Y / G = 1.450 / X = 150 / M = 45 + 0,05Y / T = 60 + 0,2Y, em


que C = consumo das famílias / Yd = renda disponível / I =
investimento / Y = produto / G = gastos do governo / T =
tributação / X = exportação de bens e serviços não fatores / M =
importação de bens e serviços não fatores. Considerando essa
economia, em um modelo keynesiano simples, assinale a opção
correta.
A) A renda disponível é superior a 5.660.
B) O investimento é inferior a 1.100.
C) O saldo da conta corrente estimado é de déficit e igual a 110.
D) O saldo da conta corrente estimado é de superávit e igual a 10.
E) A renda de equilíbrio é superior a 7.300.

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23. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015)
Acerca do balanço de pagamentos, assinale a opção correta.
A) O saldo em transações correntes e o resultado da soma da balança
comercial com a balança de serviços e rendas e com transferências
unilaterais correntes.
B) Se o saldo da balança de pagamentos de determinado país for positivo,
haverá redução das reservas internacionais desse país.
C) Déficit na balança de serviços implica, necessariamente, déficit em
transações correntes.
D) Os lucros reinvestidos por residentes no exterior na economia
doméstica são computados na conta de capital.
E) Se o saldo das transações correntes for positivo, então a poupança do
resto do mundo será tambem positiva.

24. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015)


Considerando-se a aplicação do modelo IS–LM, assinale a opção
correta acerca do efeito do uso combinado ou isolado das políticas
monetária e fiscal sobre a taxa de juros.
A) Uma política de contração fiscal combinada com expansão monetária
implica redução da taxa de juros.
B) Uma política de contração monetária isolada implica redução da taxa de
juros.
C) O aumento de impostos isolado implicara aumento da taxa de juros.
D) A diminuição de gastos do governo isoladamente favorecera o aumento
da taxa de juros.
E) A política de expansão monetária combinada com aumento de
impostos leva a um aumento da taxa de juros.

25. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015)


Determinado produto, ao ser ofertado por um monopolista,
obedece a seguinte função de demanda: P = 6.100 - 26q, em
milhares de unidades monetárias, em que P e o preço unitário de
venda e q e a quantidade produzida. O custo total (CT) de
produção de q unidades desse produto e expresso por CT = 45.000
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+ 100q + 4q2. Nesse caso, o preço que maximiza o lucro do


monopolista, em milhares de unidades monetárias, e igual a
A) 9.500.
B) 3.500.
C) 2.550.
D) 100.
E) 350.

26. (Cespe/UnB – Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2015) A


respeito de bens públicos, assinale a opção correta.
A) O consumo de bens públicos pode ser excluído de determinados
indivíduos ou segmentos da população.

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B) Os bens públicos são usados ou consumidos por todos, a custo social
zero.
C) São sempre produzidos pelo Estado.
D) O aumento do consumo de bens públicos não afeta os custos de
produção.
E) Os bens públicos são rivais e sua provisão pelo Estado gera
externalidades positivas.

GABARITO
01. E 10. E 19. C
02. C 11. E 20. E
03. C 12. C 21. E
04. C 13. E 22. D
05. E 14. E 23. A
06. C 15. E 24. A
07. C 16. E 25. B
08. C 17. C 26. D
09. C 18. E

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