Pedras Preciosas e Joalheria PDF

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PEDRAS
PRECIOSAS E
JOALHERIA

Nelson Geromel

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Sumário:
HISTORIA DAS JÓIAS 2
A HISTÓRIA DA JÓIA É TÃO ANTIGA QUANTO A VAIDADE HUMANA 2
OS POVOS DO NORTE - OS CELTAS 5
OS BÁRBAROS E SUAS JÓIAS 6
A Joalheria dos Vikings 7
JOALHERIA BIZANTINA 7
JOALHERIA DO SECULO XIII 9
JOALHERIA IRLANDESA 9
METAIS 10
Características dos metais: 11
OURO 13
PRATA 15
Alquimia 16
PLATINA 16
TITÂNIO 17
Gemas 19
Pedras Preciosas e semipreciosas 22
“Significado das Pedras” 24
ÁGATA 24
Principais Pedras Dos Signos 29
Jóias com Pedras: Amuletos da Sorte 29
LAPIDAÇÃO 30
Diamantes 31
A Lapidação Moderna 41
Os Talhes Portugueses 42
MÉTODOS DE DISTINÇÃO ENTRE DIAMANTES NATURAIS E SINTÉTICOS 42
Fabricação de Jóias 44
Pingente em chapa dobrada 46
Processos de Fabricação 48
Banhos de metais 51
FUNDIÇÃO DE PRECISÃO 53
Fundição por Cera Perdida 54
DICAS 56
Como conservar suas pedras e pérolas 56
Como conservar suas jóias folheadas 57
Alergia a bijuterias 58
Sugestões para Manutenção da Prata 59
Como manter o brilho das jóias 59

HISTORIA DAS JÓIAS

A HISTÓRIA DA JÓIA É TÃO ANTIGA QUANTO A VAIDADE HUMANA

As jóias, desde o princípio da civilização, foram para o homem objetos


com quais o mesmo procurou compensar as suas inseguranças
fundamentais: a vaidade, a superstição e o desejo de riqueza
material. Muitas vezes, o estudo das jóias, consegue reconstituir melhor
a história do homem através de suas crenças e superstições, costumes,
estrutura econômica e conhecimentos tecnológicos do que outros materiais
menos duradouros. Alguns objetos pessoais foram encontrados em época
precedente ao período Paleolítico, na maioria dentes e unhas de

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animais, esqueletos de peixes, conchas, etc. Nos ditos "povos


primitivos" a raridade do objeto utilizado dava distinção àquele que o
possuísse, caracterizando a função social do mesmo: líder, guerreiro,
caçador, etc. São exemplos:
* (fig. 1 - colar de conchas do período neolítico - 1.500 a.C.) as conchas,
amplamente utilizadas no neolítico, continuaram a ser utilizadas pelas
egípcias como proteção contra a esterilidade.

* (fig. 2 - colar de dentes de javali - Brasil) fila de dentes de animais


simbolizando a força física e a classe dos caçadores.

* (fig. 3 - colar amuleto em âmbar - Equador) materiais utilizados como


amuleto para proteção

ESMERALDAS

Quando os jazigos do Egito começaram a esgotar-se, as esmeraldas


eram difíceis de conseguir e os mercadores fenícios e armênios
procuravam-nas entre as tribos selvagens que povoavam o norte de Pont-
Euxin (mar negro). Julgava-se que essas tribos possuíam um grande
poder mágico por estar em comunicação com os espíritos e que só elas
poderiam, por isso, obter as esmeraldas que se formavam nas grutas de
ouro habitadas pelos Grifos, guardas zelosos desta gema.As viagens até
aquelas paragens eram difíceis e perigosas, e por isso a esmeralda era
uma pedra raríssima e quase inacessível à antiguidade. Era considerada a
terceira gema pelo seu valor: diamantes, pérolas e esmeraldas.
Nenhuma outra pedra possuía cor tão admirável. A cor da esmeralda
descansa a vista e o gravador que a trabalha executava a tarefa com
prazer e sem fadiga.
Durante o período da civilização mediterrânea, Nero possuía uma
esmeralda do tamanho de um ovo de pomba. Que usava como
monóculo. Outro imperador romano, Adriano (Século II), teve também
uma grande predileção pelas esmeraldas e possuía delas uma coleção
muito completa; em duas delas fez gravar a sua imagem e a sua esposa
Sabina.
Não menos celebre foi o bridão que Honório, imperador do Ocidente,
mandou fazer para o seu cavalo favorito, e que estava completamente
ornado de esmeraldas. Os romanos adornavam-se também, por essa

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época, com colares de esmeraldas e pérolas, ou com pedras verdes, e


consideravam isso como um talismã, visto admitirem que a cor verde
conjurava a tristeza e transformava as dores em felicidade e alegria.

Quando se realizaram os grandes descobrimentos da América Central e do


Sul, as esmeraldas que os descobridores trouxeram para a Europa
encontraram um ambiente mais que propício porque era uma pedra mais
que preciosa que se destacava enormemente entre os tesouros e as gemas
subtraídas aos povos daquelas regiões.
No Peru uma grande montanha de esmeraldas assombrou os espanhóis
que não podiam acreditar que "aqueles verdes cristais", em tão grande
quantidade, pudessem ter qualquer valor, nem que se tratava, na
realidade, de esmeraldas belíssimas. Para convencer-se disso,
começaram a bater-lhes com um martelo para verificar a sua dureza, e
desta forma despedaçaram um grande número de peças únicas, que os
soldados venderam depois por preços irrisórios. Muitas lendas se formaram
ao redor das pedras preciosas "conquistadas" no Novo Mundo, e é de crer
que nem todas sejam frutos de ficção, visto que o roubo, o assassínio e a
tortura, eram os meios que então se empregavam para se conseguir dos
indígenas os ouros, as perolas e as gemas.
Os antigos habitantes do vale no Peru adoravam uma deusa "Esmeralda"
sob a forma de uma grande gema do tamanho de um ovo de avestruz.
Em dias determinados, esta esmeralda era exibida ao povo que, para ser
agradável à deusa, lhes trazia as suas "filhas pequenas", isto é, outras
esmeraldas que procuravam ou compravam. Foi deste modo que os
sacerdotes pagãos puderam reunir uma quantidade considerável daquelas
pedras preciosas.
Muitos lagos das terras povoadas pelos maias e pelos astecas eram
objeto de veneração, pois, se acreditava que no fundo destes lagos
habitavam as divindades. Todos os anos se celebravam sacrifícios nas suas
margens durante os quais se lançavam à água muitas pedras preciosas,
principalmente esmeraldas e ouro. Os relatos dizem que são inúmeros os
tesouros que dormem no fundo dos lagos Titicaca e Guatavita.
As esmeraldas Sul Americanas vêm da região de Muso, na Colômbia, e
com exceção de alguns jazigos no Brasil, não se conhece na América do
Sul outra fonte destas belas pedras.
No Museu de Paris pode se admirar uma magnífica coleção de esmeraldas
Colombianas, prismas de um verde suave do tamanho de um polegar,
dentro de sua ganga calcária branca. Se Tivermos em consideração a
importância das esmeraldas encontradas nas épocas que se seguiram
imediatamente o ano de 1942 é de crer que os indígenas conhecessem
outros jazigos destas pedras verdes.

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Foi uma outra esmeralda extraordinária que se gravou, segundo uma


lenda da Idade Média, o Santo Graal, o cálice sagrado que Jesus
empregou na Santa Ceia e no qual José de Arimatéia recolheu o sangue
revertido pelo Redentor.
Essa lenda diz que esta gema havia brilhado na coroa do Arcanjo Rebelde
de onde caiu na luta contra o Arcanjo São Miguel. Passando de mão em
mão essa esmeralda chegou à Rainha de Sabá que a ofereceu a
Salomão. Nicodemo herdou-a mais tarde e José de Arimatéia recebeu-
a depois. Em 1100 chegou a Genebra um cálice com a forma que se atribuí
ao Santo Graal; esse cálice passou em Paris, em 1806, mas não estava
esculpido em uma esmeralda e era apenas um cristal de cor verde.
Outra esmeralda preciosa de cor perfeita, era a que adornava a tiara do
Papa Júlio II; depois de ter permanecido uns 300 anos em Paris, foi
restituída por Napoleão ao Papa Pio VII.
Atribuem à esmeralda qualidades extraordinárias e virtudes misteriosas e
julga-se que apura o gênio e a inteligência e que favorece a riqueza;
quando colocada por baixo da língua concede o dom da profecia.

OS POVOS DO NORTE - OS CELTAS

No século VI a.C. contemporaneamente à afirmação da Cultura Grega


Clássica e a Civilização Etrusca, começam a surgir os primeiros sinais
de uma nova cultura, a dos Celtas.
A primeira fase do desenvolvimento do mundo céltico é conhecida com o
nome de cultura Hallstatt. Nos objetos de joalheria recuperados deste
período em tumbas na Áustria é observado um grande senso do desenho e
um nível artesanal altamente desenvolvido.
Por volta do século V a cultura do Hallstatt foi superada pela cultura La
Tène na Suíça. Com La Tène iniciou um período de expansão dos Celtas.
Os Celtas ocuparam um vasto território compreendendo, entre outros
países, os territórios das atuais Espanha, França, Bélgica e Itália. Onde
quer que eles se estabelecessem, recebiam influências do desenho local,

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conservando, apesar da distâncias entre as suas colônias, uma substancial


unidade formal. Os colares neste período eram um tipo de jóia muito
comum e complexa. Alguns eram feitos de um único pedaço, outros
construídos de duas seções dobradas com terminações esféricas lisas ou
decoradas com desenhos. Muitas vezes os modelos imitavam cordas. Os
braceletes eram muito análogos aos colares, mas em dimensões
menores. Os anéis tinham um estilo completamente novo eliminando os
tradicionais castões e utilizando uma simples faixa decorada em relêvo
ou pérola. Os temas que geralmente decoravam as jóias eram não
figurativos e altamente estilizados, uma característica que lhes foi
peculiar por muitos séculos.
Com a consolidação do Império Romano iniciou o declínio da Civilização
dos Celtas.
A influência céltica na Escócia e na Irlanda permaneceu intacta por todo
o período romano e durante os séculos sucessivos deram contributos
significativos ao mundo da joalheria.

OS BÁRBAROS E SUAS JÓIAS

No período que vai da queda do Império Romano à consolidação do


Império Bizantino, uma população semi-nômade ocupava grande parte
do sul da Europa Ocidental, eram os Bárbaros. Do século IV ao inicio do
século VII, as tribos bárbaras se dividiram e se misturaram, formando
colônias que delinearam a Europa Medieval. A expressão "bárbaro" para
designar este povo, tem origem muito mais da visão greco-romana do que
da "falta de civilização" dos mesmos, pois os bárbaros produziu uma
cultura bastante elaborada. Igualmente na Joalheria, a população
bárbara alcançou resultados extremamente refinados, produzindo algumas
das peças mais sugestivas e tecnicamente elaboradas que se tenha notícia
na história da arte.
Felizmente, o hábito de sepultar os seus mortos com suas jóias permitiu
documentar a sua atividade neste campo. A jóia mais usada pelos
bárbaros eram os broches, fivelas e fechos em geral. Outro destaque
eram as coroas feitas especialmente para as sepulturas reais. Os
artesãos bárbaros possuíam o conhecimento de todas as técnicas de
joalheria desenvolvidas pelas civilizações precedentes. Todas as tribos
bárbaras tinham uma grande paixão pelas cores. Toda a superfície do
objeto era coberta por minúsculas formas geométricas obtidas com pedras
preciosas e esmalte. Os desenhos decorativos eram uma mistura de
motivos geométricos, de pássaros e desenhos da natureza; a figura
humana aparecia raramente.
Foi grande a contribuição do povo bárbaro no campo da joalheria e
muitos dos seus trabalhos podem ser admirados em diversos museus do
mundo de forma praticamente intacta.

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Fivela para cinto Coroa para sepulturas reais Broche em ouro


e esmalte

A Joalheria dos Vikings

Entre todas as civilizações antigas, os Vikings possuem uma fama das


mais inexatas e romanceadas. Foram descritos erroneamente como um
povo de instinto assassino, que viviam amontoados nos navios, usando
chapéus com cornos e prontos para saquear e matar qualquer um que
cruzasse o seu caminho. Os Vikings fizeram vários saques por toda a
Europa, mas durante um período relativamente curto da sua história. Na
verdade, eram na sua maioria uma população mais civilizada daquelas que
depredavam. Eram um povo de grandes mercadores que, entre outros
feitos, descobriu e colonizou a Islândia e a Groenlândia.
A Joalheria Viking desenvolveu uma arte de estilo altamente pessoal com
raiz clássica. Os motivos prevalecentes eram de tipo naturalista e
zoomórfico, muito embora alguns dos seu primeiríssimos trabalhos
tenham sido figurativos. Os sucessivos trabalhos passaram a ser de tal
forma abstratos que as figuras dos animais eram quase indecifráveis. Por
volta do século IX, tornaram-se altamente estilizados, refletindo somente o
movimento dos animais.
Tecnicamente, os joalheiros Vikings eram de uma habilidade
surpreendente. Eles desenvolveram uma nova técnica com o buril sobre
superfície plana, em que criavam pequenas facetas com o objetivo de
refletir mais a luz, dando um brilho todo especial ao metal. Outras
técnicas usadas por eles eram a filigrana e o trabalho em relevo.
Diferentemente de outras culturas, eles faziam pouco uso das pedras
preciosas. Os vikings desenvolveram um arte de estilo clássico,
motivos figurativos, abstratos.

JOALHERIA BIZANTINA

Com o declínio do Império Romano do Ocidente, o Imperador


Constantino, em 330 d.C., transfere a capital do Império para a cidade de
Bizâncio, que passa a chamar-se Constantinopla. A nova condição

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política veio a refletir-se nas artes que serviram para fortalecer o poder
político oriental e a nova estrutura religiosa cristã.

A joalheria desenvolveu-se no sentido de satisfazer as exigências de


caráter cerimonial e ritual em detrimento da ornamentação pessoal. Com
o crescimento do Império do Oriente, Constantinopla transforma-se em
ponto lógico de peregrinação dos ourives, dada a crescente demanda de
trabalhos para a Corte, com finalidade religiosa e ornamental.
Constantinopla era enormemente rica em ouro: se tem notícia que a
Imperatriz Anastácia tenha transferido por sucessão um tesouro pessoal
de mais de 145.000 quilogramas de ouro, enquanto que toda a reserva de
ouro de Roma era menos de 450 quilogramas.

A joalheria Bizantina era extremamente elaborada, tanto na técnica


empregada quanto nas formas, era o oposto da simplicidade das peças do
fim do Império Romano. Os bizantinos contudo conservaram muitas formas
e técnicas romanas, especialmente aquela do "opus interassile"
a qual foi melhorada chegando a um nível altamente precioso. Um outro
campo em que os bizantinos foram especialistas, foi no uso do esmalte.
Observa-se uma delicadeza e uma precisão nunca vista antes. A
granulação e a filigrana eram usadas comumente, mais como toque final
de um desenho e não como técnica em si. Os materiais utilizados eram os
mesmos usados em Roma: ouro, pedras preciosas e vidro.
Exemplares da joalheria Bizantina encontram-se em vários museus: de
Istambul, de Atenas, no British Museum e no museu dell'Alto Medio
Evo de Roma.

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opus interessile:técnica inventada pelos Romanos e aperfeiçoada pelos Bizantinos.

JOALHERIA DO SECULO XIII

Durante o período Medieval o poder real e religioso torna-se cada vez


mais centralizado, esta situação acentua-se no final do século XIII
quando na França é aprovada uma lei que proíbe os cidadãos comuns de
usarem pedras preciosas, pérolas e jóias em ouro e prata. Pela
primeira vez na Europa Ocidental, a joalheria torna-se oficialmente de
uso exclusivo das classes privilegiadas.
O século XIII e início do século XIV foram os anos das grandes jóias
reais destacando-se as coroas e os diademas. A moda havia mudado
pouco com exceção de broches (alfinetes) que eram costurados nas
roupas e crucifixos usados sobre o colo. Todos os tipos de jóias eram
reservadas para as cerimônias, não se produziam mais jóias para o uso
diário.
Os inventários das cortes constituíram uma das melhores fontes de
informações sobre os tipos de jóias usadas no período medieval.

Broche francês em ouro, rubi e safiras Broche inglês com pedras preciosas

JOALHERIA IRLANDESA

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Colar em relevo Botões para vestido

Provavelmente os Irlandeses eram uma tribo nômade do Período


Neolítico que vindos da Europa Central chegaram à Irlanda através da
Inglaterra. O trabalho em ouro dos Irlandeses é único seja pela forma
que pelo desenho.
Ao contrário de todos trabalhos artesanais de outras civilizações, os
objetos do artesanato irlandês possuem características fascinantes: as
dimensões (geralmente grandes), o desenho (de complexos motivos
ornamentais, geométricos e zoomórficos) que não eram jamais fúteis e as
obras extraordinárias. Entre as peças mais belas encontradas temos um
exemplar feito em folha de metal em forma de meia-lua com decoração
geométrica e nervuras concêntricas em relevo com dois discos
soldados nas extremidades (FIGURA 1). Os artesões irlandeses
desenvolveram técnicas que utilizavam soldas, fusões e relevo. As
formas usadas permaneceram praticamente inalteradas: braceletes,
colares, brincos, discos de ouro, com exceção de formas inusitadas, tais
como: anéis para apertar os vestidos em torno à cintura elaborados com
tubos de ouro com terminais cônicos (FIGURA 2).
Sem dúvida, apesar de pouco sabermos sobre esta civilização, podemos
afirmar que a mesma contribuiu muito às civilizações que a sucederam.

METAIS

Elemento de Força e Brilho

Elemento químico, em geral sólido, que possui um brilho


particular.

Estão distribuídos de forma irregular pela crosta do planeta. Não é comum


encontrá-los em estado natural, puros. Em geral são encontrados juntos a
outros elementos, nos minerais, e com grande quantidade de impurezas.

São encontrados em 4 estados: Sólido - Líquido - Pastoso - Gasoso

Os cristais do metal estão distribuídos de forma arrumada em sua massa


quando o mesmo está recozido e mole (de acordo com seu estado
natural).

Quando o metal é trabalhado por meio de forja, laminação, repuxo,


prensa, ou qualquer forma de pressão física, ele adquire rigidez excessiva.
Por esse motivo quem trabalha com metal precisa estar sempre

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"recozendo" o mesmo. Além de tornar-se difícil o manuseio pode


apresentar rachaduras e trincas quando se ultrapassa seu limite de
tolerância, ou "ponto de fadiga".

Metal em seu estado natural

Metal trabalhado

Metal recozido

A têmpera do metal ocorre quando ele é aquecido a uma temperatura


ideal e resfriado rapidamente. Esse processo possibilita a obtenção da
maior dureza possível.

Portanto, quando o metal é aquecido (recozido) e deixado a resfriar lenta


e naturalmente o resultado é maleabilidade e moleza. Quando esse
resfriamento é feito abruptamente o metal pode tornar-se extremamente
rígido.

Características dos metais:

• Condutibilidade: de eletricidade, calor, vibrações.


• Ductibilidade: a capacidade de se transformar em fios.
• Maleabilidade: possibilidade de deformar-se, sem que se quebre ou
trinque, até o ponto de uma fina lâmina.
• Elasticidade: característica apresentada por alguns metais que faz
com que, depois de serem pressionados por uma força, voltem à
sua forma de origem.
• Tenacidade: resistência à tração.

A natureza pode nos oferecer cerca de 70 metais puros.

Unidos a outros elementos formam os compostos. Os mais comuns são os


óxidos.

Quando dois ou mais metais são fundidos juntos temos uma liga.

• O aço é uma liga de ferro + carbono.


• O latão é uma liga de cobre + zinco.
• O bronze é uma liga de estanho + cobre.

O objetivo ao se preparar uma liga é obter um composto com


características mais eficientes do que os elementos que lhe deram origem.

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Platina 1750 ºC
Ferro 1520 ºC
Níquel 1450 ºC
Cobre 1083 ºC
Ouro 1070 ºC
Prata 960 ºC
Alumínio 658 ºC
Zinco 419 ºC
Chumbo 327 ºC
Estanho 232 ºC

São chamados metais nobres aqueles que não são atacados por ácidos ou
sais, não se oxidam, são raros na natureza e permanecem sempre puros.

O Ouro, Prata e Platina são classificados como metais nobres.

Tanto a prata quanto o ouro são moles para o uso em peças de adorno,
pois podem ser facilmente danificados por riscos e deformações.

Para se utilizar esses metais, é preparada uma liga que os torna mais
duro.

No caso do ouro, a liga mais utilizada é a 750 (a mesma de 18 quilates).

Isso significa que nessa liga:

• 750 partes são de ouro puro (999)


• 250 partes são de outros metais - prata e cobre

Sua cor varia conforme a proporção da liga prata/cobre, e de acordo com


o metal utilizado para endurecer a liga. Veja:

Ouro + 2/3 de prata + 1/3 de cobre Ouro Amarelo

Ouro + 1/3 de prata + 2/3 de cobre Ouro Rosa

Ouro + prata + zinco Ouro Azul

Ouro + prata + ferro (ou aço) Ouro Negro

Ouro + cobre Ouro Vermelho

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Ouro + paládio Ouro Branco

Ouro + prata Ouro Verde

O mercúrio é prejudicial e pode danificar peças de ouro


irremediavelmente.

Calcula-se que o ouro é conhecido há mais de 6.000 anos.

Esteve associado à maioria dos sistemas monetários do passado.

Metal preferido e básico dos ourives, o ouro agrada por seu brilho, beleza,
raridade, possibilidades de aplicação e texturas.

Por tudo isso é, merecidamente, intitulado o "Rei dos Metais".

OURO

O seu nome veio do latim aurum, de provável origem indo-europeia.


Talvez tenha sido o primeiro mineral a ser conhecido pelo Homem. Devido
às suas extraordinárias características, o ouro é usado desde há muitos
séculos como meio de permuta comercial. Ao princípio, os mercadores
recebiam-no, devidamente pesado, em troca das suas mercadorias. As
primeiras moedas, com incisões indicativas do seu peso exacto, surgiram
pela necessidade de se evitar as sucessivas pesagens.
Entre os princípios do século XVIII e a Primeira Guerra Mundial, a
escassez do metal e a sua contínua subida de preço acabaram com essa
função do ouro. No entanto, as reservas dos bancos centrais dos estados
mais poderosos ainda hoje são constituídas por grandes quantidades do
rei dos metais.

Características: O ouro é macio, muito pesado (pesa o dobro da prata) e


o mais dúctil e maleável dos metais. De uma grama de ouro é possível
obter 2000 metros quadrados de lâminas finíssimas, as denominadas
folhas de ouro, ou 2500 metros de um fio muito fino. Bom condutor do
calor e da electrcidade, é insolúvel em todos os ácidos, só se disolvendo
em água-régia (mistura dos ácidos nítricos e clorífidrico, concentrados).
Os cristais de ouro, muito raros e pequenos, podem ser cúbicos,
octaédricos ou dodecaédricos. É mais frequente apresentar-se sob a forma
de lâminas, em massas irregulares, ou em dendrites, filamentos e pepitas.

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"Considerado desde a Antiguidade como o símbolo da riqueza, é o


material mais dúctil e maleável. È muito macio, mas resistente aos ácidos.
É muito denso, e pode ser reduzido a lâminas finíssimas."

É um metal precioso em virtude de ser encontrado em proporção muito


pequena na crosta e por ser inalterável no ataque dos agentes de
intemperismo.
Aplicação: As propriedades supra-citadas conduziram a humanidade a
escolher o ouro como padrão de riqueza e de lastro do sistema monetário
internacional, além de ser usado para confecção de objetos de arte, de
adorno e de joalheria. Em virtude de sua pequena dureza, para que o ouro
possa ser manuseado é necessário ligá-lo à prata, cobre, níquel ou paládio
para torná-lo resistente. Além desses usos, é empregado na odontologia,
fabricação de vidro e na indústria química.
Minerais Minérios: A mais importante forma de ocorrência é no estado
nativo. O ouro nas jazidas primárias encontra-se no estado nativo ou ligado
a outros minérios sulfurados, arsenicados, antimoniatos como pirita,
arsenopirita, pirrotita, blenda, galena, calcopirita, associando-lhe ainda
quantidades econômicas de prata. Nas jazidas secundárias, o metal
amarelo encontra-se sob a forma de pepitas, lamínulas, plaquetas ou pó,
produtos esses resultantes da desagregação das rochas que o continha, e
que vão constituir os placeres nos vales dos rios e grupiares das encostas
dos morros e terraços fluviais.
Especificações do Minério: Em virtude de seu elevado valor, o ouro é
explorado nos menores teores. Nos placeres tratam-se teores da ordem de
0,12 à 1,5 gramas de Au por metro cúbico. Nos filões primários exploram-
se minérios de 10 à 12 g/t; existindo minas avantajadas onde o teor é 6 ou
7 g/t.
Tipo de Lavra e Beneficiamento: Os placeres são explorados por
desmonte através de canhão hidráulico; os leitos fluviais auríferos são
explorados através de drenagem. As areias e cascalhos são tratados por
processos gravimétricos ou aparelhos lavadores simples para concentração
do metal. Por meio do mercúrio extrai-se o metal sob forma de amálgama,
que após o aquecimento libera o Hg deixando o ouro livre.

Quilate (Karat - K)
É a forma de dizermos a proporção de ouro que entra numa liga. O ouro puro é
denominado ouro 1000 ou 24 quilates (24K) . Na realidade, o ouro nunca tem uma
pureza total, e a classificação mais alta cai para 999 pontos. O ouro 24K que chamamos
de 100% puro equivale a 999 pontos na escala européia. O ouro 18K, que tem uma
pureza de 75%, equivale a 750 pontos.

Quilatagem Conteúdo de Ouro Pureza


24K 100% 999
18K 75% 750
14K 58,3% 583
10K 41,6% 416

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Peso do Ouro
A cotação internacional do preço do ouro tem por base o ouro de 24K e a onça troy. O
preço do ouro que voçê lê no jornal reflete o preço de uma onça troy.

Pesos Troy
24 grains (gr) = 1 pennyweight (dwt) = 1,5552 gramas
20 pennyweights = 1 ounce (oz.t) = 31,1035 gramas
12 ounces (troy)(t.) = 1 pound (lb t.) = 373,2417 gramas
1 ounce (troy)(t.) = 1,09714 ounces avoirdupois
1pound (troy)(t.) = 0,82266 ounces avoirdupois

Para fazer a conversão:


pennyweights para gramas » pennyweights x 1,5552 = gramas
onças (t.) para gramas » ounces (t.) x 31,1035 = gramas
gramas para pennyweights » gramas x 0,6430 = pennyweights
gramas para onças (t.) » gramas x 0,0322 = ounces (t.)

PRATA

Conhecida desde a mais remota Antiguidade e sempre considerada um


metal precioso, a prata aparece citada na Bíblia. No Génesis, relata-se
como Abraão comprou Hebron, por 400 moedas de prata, o terreno para a
sepultura de sua mulher Sara. O símbolo químico desta metal, Ag, vem do
latim argentum que por sua vez vem do grego orgõs, que significa
"luminoso", "brilhante". Os alquimistas da Idade Média denominavam-na
luna, enquanto que com o nome de electrum, já utilizado por Plínio na sua
História Natural, era designada uma liga, natural ou artificial, de prata
com ouro. O nome genérico de amálgama é usado para designar os
compostos naturais de prata com mercúrio. A prata é usada em
ourivesaria, farmácia, medicina, cunhagem de moedas, electrónica e
fotografia. A prata tem um altíssimo poder de reflexão: uma superfície de
prata bem polida reflecte mais de 90 porcento da luz que recebe. Por isso
é que antigamente se usavam lâminas de prata como espelhos. É raro que
este metal surja bem cristalizado, as formas mais frequentes são os
cristais cúbicos e octaédricos, em geral pequenos e fragmentados.

Características: De aspecto tipicamente metálico, branca e brilhante, a


prata escurece quando em contacto com o ar devido à presença neste de
pequenas quantidade de ozono e de sulfureto de hidrogénio. Por reacção
com estes gases, forma-se sobre a prata uma fina camada negro-
acastanhada de óxido e sulfureto de prata. Macia, muito densa (um
centímetro pesa cerca de dez gramas e meio), dúctil (pode ser estirada
em fios muito finos) e maleável (pode-se fazer com ela lâminas muito
finas), é o metal melhor conduz o calor e a electricidade.

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" O seu nome deriva da palavra latina platus, lâmina. Da palavra


latina argentum, que significa luminoso e brilhante, deriva o seu
símbolo químico, Ag. De todos os metais, a prata é o melhor
condutor de calor e electricidade."

Alquimia

Nenhum ácido sozinho pode dissolver o ouro, somente a água-régia (ácido


nítrico + ácido clorídrico) consegue fazê-lo. A prata é dissolvida pelo ácido
nítrico formando o nitrato de prata.

O ouro puro é livre de oxidação; já a prata pura pode se alterar na


presença do gás sulfídrico, formando sulfeto de prata. A liga de prata, por
sua vez, se oxida facilmente, visto que está "misturada" a outro metal, o
cobre.

Talvez esses sejam alguns dos motivos pelos quais tenha surgido o
famoso e antigo ditado: "A palavra é de prata e o silêncio é de ouro",
além da diferença no valor monetário entre esses dois metais. Mas houve
uma época em que a prata chegou a valer o dobro do valor do ouro. Com
as grandes descobertas viu-se que o metal existia em abundância e seu
valor foi caindo em relação ao ouro.

PLATINA

Do espanhol platina (pequena prata). O metal era usado pelos índios, em


épocas anteriores a Cristóvão Colombo.

Dados básicos Elementos adjacentes


Número atômico 78 Ródio Paládio Prata
Peso atômico 195,078 Irídio Platina Ouro
1 14 9
Elétrons [Xe]6s 4f 5d Meitnério Darmstadtio Ununúnio

Ocorre de forma nativa, acompanhado de pequenas quantidades de metais


da mesma família (irídio, ósmio, paládio, rutênio e ródio). Também, em

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pequenas proporções, em minerais de níquel e cobre. Também no mineral


esperrilita (arsenieto de platina, PtAs2) e em forma de sulfeto (PtS).
É um metal de aparência nobre, branco prateado. No estado puro, é
maleável e dúctil.

Não é oxidado pelo ar em qualquer temperatura mas é corroído por


halogênios, cianetos, enxofre e álcalis. Não sofre ação dos ácidos clorídrico
e nítrico mas é atacado se eles são misturados (água régia), formando o
ácido cloroplatínico.

Uma mistura de hidrogênio e oxigênio explode na presença de platina.

Um fio fino de platina é aquecido até o rubro se exposto a vapores de


álcool metílico, devido à ação catalisadora, convertendo o álcool em
formaldeído.

De forma similar ao paládio, absorve grande volume de hidrogênio em


temperatura ambiente e o libera se aquecido.
O metal é amplamente usado em joalheria. Também em fios para
resistências de fornos, vasos de laboratório, instrumentos como
termopares, contatos elétricos, odontologia.

A expansão térmica é quase idêntica à de alguns tipos de vidro e, por isso,


é usado em uniões seladas vidro-metal.

Ligas de platina e cobalto têm propriedades magnéticas e são usadas em


ímãs de alta capacidade.

Na forma granulada, é excelente catalisador, empregado em processos de


produção de ácido sulfúrico e no craqueamento de derivados de petróleo.

Também como catalisador em células de combustível.

Anodos de platina são usados em proteção catódica.

TITÂNIO

Titânio – Essa novidade que chega para colorir

O titânio é um metal bastante leve e muito duro.

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• Peso específico: 4,5.


• Símbolo: Ti.
• Número atômico: 22
• Massa atômica: 47,9.

Foi descoberto em 1791 por W. Gregor em pesquisas com a areia


magnética. Mais tarde M. H. Klaproth o encontrou no rutilo e em 1825 foi
isolado por J. J. Berzelius.

Não é encontrado em forma elementar mas sim ligado a outros metais e


substâncias e nessa forma está amplamente distribuído na natureza. Seus
minerais importantes são o rutilo e o anatase.

Não é facilmente atacado pelos ácidos e com o ácido nítrico forma-se o


ácido titânico.

É muito empregado na indústria de pigmentos para tintas; construção de


aeronaves; próteses dentárias e é parte integrante do processamento da
celulose.

Há alguns anos, devido ao grande espectro de cores que possibilita,


começou a ser empregado em objetos da joalheria.É um metal que não
pode ser facilmente soldado pois seu ponto de solda está entre 1.600 e
1.800ºC. A indústria utiliza-se de gás argônio e maçarico de tungstênio
para soldá-lo. Logo, em peças de joalheria sua solda é inviável. Sua
fixação costuma ser feita através de cravação, garras, rebites, parafusos,
etc.

É um material de difícil modelagem, mas pode-se conseguir uma certa


deformação.

A coloração do titânio pode ser feita de duas formas:

• Por aquecimento (mais difícil de controlar)


• Por processo eletroquímico

O "surgimento" de cores na superfície do titânio ocorre devido à formação


de uma certa espessura de óxidos sobre o mesmo. Na verdade as cores
não estão presentes nos óxidos, elas resultam do fenômeno "Interferência
Ótica".

Existem duas superfícies paralelas, a de óxido e a do metal. A camada de


óxido tem transparência variável conforme sua espessura. A luz incide
sobre a superfície atravessando a camada de óxido e atingindo a face
refletiva do metal. A luz é desviada de volta à superfície passando pela
camada de óxido novamente. As diferenças na espessura nessa camada
causam cores diferentes aos olhos do espectador.

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Esse mesmo efeito ótico pode ser facilmente observado (com menor
intensidade) numa bolha de sabão, em manchas de óleo sobre a água,
conchas de madrepérola, asas de borboletas, escaravelhos, etc.

Veja a gama de cores que pode ser obtida no titânio (aproximações):

Amarelo Pálido Verde forte


Ouro palha Verde pálido
Ouro amarronzado Verde dourado
Roxo Verde amarronzado
Azul arroxeado Rosa dourado
Azul profundo Rosa pálido
Azul médio Marron acinzentado
Azul pálido Cinza opaco
Azul esverdeado

Gemas

Origem - Formação – Características

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Rocha é constituída por minerais.

Mineral é um constituinte natural, geralmente pesado, compacto e duro.


A maioria dos minerais possui formas definidas denominadas cristais.

Os minerais são utilizados pelo homem nas mais diferentes formas e


atividades.

A mica é utilizada na produção de papel de parede, lubrificantes e tintas.

A turmalina é usada em manômetros.

Experiências ultra-sônicas utilizam o quartzo.

Na goma de mascar é empregada a calcita.

Isso sem falar na utilização dos metais, que também são minerais.

Um grande atrativo dos minerais é sua variada gama de cores. Esse


colorido é bastante resistente, não se altera, mesmo com a prolongada
exposição ao sol. É determinado pela composição química do mineral.

As rochas podem ser:

• Rochas magmáticas: pelo magma e gases ígneos da terra ou em


correntes de lava vulcânica.
• Rochas metamórficas: formados pela nova cristalização de alguns
minerais existentes,em grande pressão e temperatura.
• Rochas sedimentares: se cristalizam de soluções aquosas.

Cristal é um agregado de milhões de átomos formando um retículo


específico. Esse padrão se repete em várias direções e quantidades
formando o "mapa" geométrico do cristal.

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Se o cristal for quebrado, cada pequena partícula apresentará essa


mesma "arrumação", mesmo se reduzido a pó. Essa é a forma de se
identificar um cristal.

Gema é uma rocha bonita, atraente, ornamental.

As gemas conquistaram o homem desde o início dos tempos. E poderia


ser diferente?

Uma das primeiras a ser utilizada foi o âmbar, talvez por ser muito mole.

Foi aplicada, assim como outras, mais adiante, em objetos de adorno,


talismãs, objetos de poder, etc.

A seguir ressaltam-se o lápis lazuli, turquesa, ametista, jade, coral,


pérola, cristal e várias outras.

Com o passar do tempo surgiram as imitações. Devido ao alto valor que


adquiriram aguçaram a ganância do homem.

Mas o homem foi mais longe e criou tecnologia para sintetizar materiais e
produzir, em laboratórios, gemas idênticas às naturais.

As gemas se dividem em várias categorias:

• Gemas inorgânicas: aquelas que não são produzidas por seres


vivos. Ex: quartzo, rubi, diamante, ametista, turmalina, etc
• Gemas orgânicas: ao contrário da categoria anterior, essas gemas
são produzidas por seres vivos, plantas ou animais. Ex: pérola,
azeviche, coral, âmbar, marfim.
• Gemas sintéticas: a atração do homem pelas gemas é tanta que
era inevitável o desejo de produzi-las artificialmente, imitando a
natureza. As primeiras gemas sintéticas começaram a surgir no
século passado, e daí em diante as técnicas foram se aperfeiçoando.
A gema sintética possui as mesmas características da sua
correspondente natural.
• Gemas reconstituídas: são obtidas através da junção de
minúsculos fragmentos de uma gema. Obtém-se assim um "bloco
de gema" possível de ser lapidado. Essa técnica é muito utilizada
com a turquesa.
• Gemas compostas: Formadas por mais de uma gema. Podem ser:

Doublet: 2 peças presas entre si por cimento ou fusão;

Triplet: 2 partes de uma gema incolor cimentadas com substância


colorida.

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A intenção desse procedimento é fortalecer uma gema frágil ou alterar a


aparência da mesma.

A gema composta é chamada falsa quando nenhuma das partes é


composta pela gema designada. É verdadeira quando as duas
partes são da gema intitulada. Também poderá ser semi-genuína
quando apenas uma das partes é da gema especificada, a outra
parte é de outra gema.

As gemas vêm sendo do interesse dos homens há


7.000 anos. Ametista, cristal de rocha, âmbar,
granada, jade, jaspe, coral, lápis-lazúli, pérola,
serpentina, esmeralda e turquesa foram as
primeiras a serem conhecidas. Estas pedras eram
reservadas para os ricos e serviam como símbolos
de posição social. Os soberanos selavam
documentos com selos incrustados de jóias, os
quais eram a expressão de suas riquezas e poder.

Embora hoje, às vezes, uma gema montada em


ouro ou platina seja usada para demonstrar
riqueza, as jóias são compradas de maneira
crescente por prazer, em apreciação de sua beleza.
Às vezes, a superstição também exerce influência
na compra de uma gema. Antigamente, quando o povo tinha menos
conhecimento científico, as gemas sempre tiveram uma aura de mistério,
algo quase espiritual. Essa é a razão porque elas eram usadas como
amuletos e talismãs. Pensava-se que elas ofereciam proteção contra
fantasmas e agradavam anjos e santos. Elas podiam repelir o mal,
preservar a saúde, proteger de venenos e da miséria. Elas também
tornavam princesas graciosas e conduziam marinheiros de volta para
casa.

Hoje, contudo, a gema está despojada de todo simbolismo e é vista


freqüentemente apenas como um investimento de capital. É fato que a
riqueza, mantida nesta pequena forma, tem sobrevivido às pressões da
inflação melhor que a maioria dos investimentos nas últimas décadas.

Pedras Preciosas e semipreciosas

Todas pedras preciosas e semipreciosas têm algo especial, algo bonito em


torno delas. No passado, somente poucas pedras eram classificadas como
gemas, mas hoje há muitas. A maioria delas são minerais, algumas são
rochas e algumas são de origem orgânica (como âmbar, coral e pérola).
Mesmo fósseis são usados como materiais ornamentais.

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As pedras mais duras são próprias para joalharia, enquanto as pedras


mais moles são freqüentemente procuradas por colecionadores amadores
e lapidários. As pedras semipreciosas referem-se às pedras mais moles,
de menor valor, opondo-se às pedras preciosas.

Gemas

Nome coletivo para todas as pedras ornamentais. Não há uma linha


divisória real entre as pedras mais ou menos valiosas e é, portanto, um
sinônimo para pedras preciosas e semipreciosas.

Minerais

Mineral é um constituinte natural, inorgânico e sólido da crosta da Terra.


A maioria dos minerais também tem formas definidas de cristais.

Cristais

Um cristal é um corpo uniforme com um retículo geométrico. As


estruturas variadas dos retículos são as causas das propriedades físicas
variadas dos cristais e, portanto, também dos minerais e gemas.

Rochas

São agregados de minerais naturais e geralmente constituem unidades


grandes. Areia e cascalho também são considerados rochas.

Pedras

Popularmente, pedra é o nome coletivo para todos os constituintes sólidos


da crosta da Terra. Para o joalheiro uma pedra é uma gema, para o
arquiteto, o material usado para construção de ruas e casas e na
Geologia, não se fala em pedras, mas em rochas e minerais.

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Jóias

Toda peça ornamental pessoal é uma jóia. Geralmente uma jóia refere-se
a uma peça de joalharia, contendo gemas montadas em metal

precioso. Refere-se também a gemas lapidadas, desmontadas.

“Significado das Pedras”

ÁGATA

Esta pedra fortalece o coração, da coragem e é um antídoto


contra venenos: Diz-se que a ágata abaixa as febres e tem
até mesmo a propriedade das águas refrescantes. Aguça a
visão, ilumina a mente, concede eloqüência, auxilia na
descoberta de tesouros e atrai heranças.

ÁGATA MUSGOSA

Aumenta a vitalidade. Amuletos de ágata são úteis contra


picadas de cobra, paralisia e enfermidades mentais. Esta
pedra também fortalece o poder do sol em seu usuário,
aperfeiçoa seu ego e sua auto - estima, assim como o desejo
sexual.

ÁGUA MARINHA

É a pedra dos videntes e dos místicos de alma pura que


sentem tudo, da clareza de visão mental e da onisciência. É
boa para os olhos. Recomenda-se seu uso perto do coração
para assim influenciar o plexo solar. Quem a possui torna-se
jovem e corajoso, com um coração verdadeiro e quente,
ama família e amigos participa de um casamento feliz.
Auxilia contra dores nervosas, perturbações glandulares,
problemas com os pescoços, o queixo e a garganta, contra dores de
dente, tosse e estômago. Protege os marinheiros.

ALEXANDRITA

Variedade verde-escuro crisoberilo à luz natural, e vermelha


na luz artificial. Seu nome vem do Czar Alexandre II. Permite
descobrir a mentira e o engano em pessoas próximas.
Protege o sistema nervoso e alivia vários tipos de câncer.

AMAZONITA

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Exerce poderosa influência no jogo facilitando a obtenção


de sucesso. Ajuda a aperfeiçoar a expressão corporal. Alivia
e acalma o cérebro e o sistema nervoso. Fortalece o
coração e o corpo físico. Auxilia no parto. Acentua qualidade
masculina. Bom para quem está envolvido na atividade
artístico.

ÂMBAR

É a seiva fóssil de um pinheiro que existiu há milhões de


anos. Capturados dentro desta resina encontram-se com
freqüência pequenos insetos, flores e sementes de oriente
pré-histórico. O âmbar detém o poder de afastar doenças
do corpo. É benéfico colocar a pedra numa parte do corpo
com desequilíbrio ou com dor. Ela absorverá a energia
negativa e ajudará o corpo a receber-se. Também é indicado para pessoas
com tendência suicidas ou auto destrutivas.

AMETISTA

Sua cor varia entre o lilás e o violeta. É transparente. É


usada em meditações. Ajuda a atrair equilíbrio, felicidade,
harmonia e realizações pessoais. É indicada para pessoas
que tem pesadelos.

CITRINO

Amarelo-escuro transparente. É utilizada para atrair riquezas


e resolver questões de negócios e familiares. Ajuda a
resolver problemas renais, de má digestão e prisão de
ventre.

CRISTAL

É incolor, transparente e brilhante. Os cristais podem conter


todas as cores. São fontes de forças cósmicas e portanto são
excelentes para a cura. Possui forças regeneradoras e
energizantes. É a pedra da sabedoria, do misticismo, da
espiritualidade e da clarividência. É indicada para trazer
harmonia aos ambientes.

GRANADA

Pode ser encontrada em varias cores, mas


predominantemente no vermelho. Podem ser opacas e
transparentes. Incute a sinceridade e atrai para quem usa
a pedra a franqueza e a lealdade.

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HEMATITA

Cor vermelha e opaca. Quando é polida pode ficar prateada e


brilhante. Traz boa sorte ao trabalho e os negócios. É usada
para desintoxicar.

OLHO-DE-TIGRE

Rajada e opaca com tons de amarelo e marrom. Estimula a


força de vontade e ajuda as pessoas a perceber suas falhas.
Ajuda a clarear os pensamentos e a propicia a integração do
espírito com as energias terrenas.

ÔNIX

Preta e opaca, podendo as vezes ser encontrada com


manchas brancas. Ela atrai para si as energias negativas, a
inveja, olho-gordo, e mau-olhado. Portanto é usado como
talismã para evitar e proteger contra maus fluidos.

PEDRA DA LUA

Absorve energia da lua, acalma a mente e está relacionada


com as emoções humanas. Utilizada contra stress e
depressões. Serve para nos proteger contra tendências auto
destrutivas. Ajuda aos homens a atrair o elemento feminino,
assim como outorga um imenso poder de sedução.

PIRITA

Útil no tratamento de problema respiratório, aplicada na


garganta. Ajuda na bronquite e alergias. Pela sua
semelhança ao ouro, é considerada a pedra que atrai
dinheiro e riqueza, assim como facilita realizar bons
negócios.

OPALA

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NOMES UTILIZADOS PELO MERCADO: opala branca, opala negra, opala de


fogo, opala d"água, opala-musgo, xilopala, entre outros.

COR: Branca, cinzenta, azul, verde, alaranjada, negra, incolor, vermelha -


virtualmente qualquer cor encorpada.

VARIEDADES: opala nobre, opala comum, hialita

QUARTZO AZUL

Auxilia o desenvolvimento da paciência, tolerância e


compaixão. É calmante, anti-inflamatório e regula os
hormônios. Útil contra o desconforto no período menstrual.
Favorece as relações e a expressão, estimulando o
comportamento casual e espontâneo.

QUARTZO ROSA

O rosa é suave e calmante desta pedra, serve para curar


mágoas acumuladas pelo coração. Ela dissolve a carga
acumulada que reprimem a capacidade de dar e receber
amor. Emana uma energia que substitui as tristezas, temores
e ressentimentos, e revolve os problemas emocionais.

QUARTZO VERDE

Fortalece a saúde em geral, tonifica e estimula a circulação


sangüínea e restabelece a energia do corpo. Da sorte no amor
e no jogo.

RODOCROSITA

Alivia e acalma o coração. Tem forte influência no processo


criativo e da mente intuitiva e ajuda na depressão. Cria
sentimento de paz, e calor humano.

RUBÍ

Auxilio na concentração e dá força mental. Fortalece o


coração. Deveria ser usado com prata na mão esquerda.
Trabalha com o sangue e a circulação.

SAFIRA

Contra as influências negativas. Alivia contra reumatismo,


ciática, dores nevrálgicas, epilepsia e histeria. Estimula a
oração e a meditação profunda.

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SODALITA

Fortalece a comunicação e expressão criativa. Ajuda a ser mais


objetiva e menos críticos sobre os modos de lidar com a
existência. Ensina a examinar as metas depois que elas forem
atingidas. Estimula a coragem e a persistência.

TOPÁZIO

Promove a paixão e alivia o medo. Dá força e inteligência.


Magnetiza nosso ser. Estimula a clareza mental. Seu brilho
diáfano nos favorece alegria de viver e de enfrentar a vida
com otimismo fé no futuro. Carrega-la no bolso e toca-la em
período de dúvida e incerteza pára ajudar na tomada de
decisões corretas.

TURMALINA AZUL

Estimula o bom funcionamento do pulmão, laringe e garganta.


Ajuda na insônia e permite ter um sono tranqüilo e reparador.

TURMALINA PRETA

Repele a energia negativa. Desfaz medo e condições


negativas. Aumenta a sensibilidade, inspiração e compaixão,
compreendendo-as melhor. Grande poder de cura, forças
elétricas bem fortes. Nivela os relacionamentos. Ampliador
dos pensamentos.

TURMALINA ROSA

Ela é a doadora do amor na esfera material. Sua mera


presença gera alegria e entusiasmo pela vida. Utilizar,
carregar, usar a turmalina rosa ou com ela meditar, inspirará
o coração a livrar-se de mágoas passada e voltará a confiar
na força do amor.

TURMALINA VERDE

Trata-se de uma pedra curativa em todos os sentidos. Ela é


capaz de purificar e fortalecer o sistema nervoso, capacitando-o
a conduzir quantidades maiores de força espiritual

TURQUESA

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Tem a capacidade de absorver sentimentos negativos que


poderiam vir a seu portador. Sua cor muda quando o portador
esta doente ou quando algo desagradável esta para acontecer.
Protege contra a poluição do ambiente. Melhora a meditação,
circulação e paz de espírito. Grande poder de cura. Pedra
sagrada para budistas tibetanos. Um símbolo do mar e céu. O
mar fala da profundeza da alma e o céu fala da ascensão ilimitada.

Principais Pedras Dos Signos

Áries: (21/03 a 20/04) Jaspe,Topázio


Touro: (21/04 a 20/05) Quartzo Rosa, Lápis Lazúli
Gêmeos: (21/05 a 20/06) Citrino, Olho de Tigre, Ágata
Câncer: (21/06 a 21/07) Quartzo cristal, Quartzo fumê
Leão: (22/07 a 21/08) Quartzo cristal, Ágata
Virgem: (22/08 a 22/09) Ágata, Jaspe
Libra: (23/09 a 22/10) Quartzo cristal, Quartzo fumê
Escorpião: (23/10 a 22/11) Jaspe, Citrino
Sagitário: (23/11 a 22/12) Topázio, Quartzo cristal
Capricórnio: (23/12 a 19/01) Quartzo fumê, Ônix
Aquário: (20/01 a 19/02) Água marinha, Quartzo cristal
Peixes: (20/02 a 20/03) Ametista, Quartzo cristal .

Jóias com Pedras: Amuletos da Sorte

A palavra Amuleto deriva do latim Amuletum, sinônimo de cliclâmen,


planta que era usada antigamente para proteger contra venenos. Desde
tempos primórdios, o homem vem usando cores e formas na tentativa de
controlar seu destino e influenciar sua sorte. Diz a cultura popular que os
amuletos devem ser usados junto ao corpo, como proteção e atrativo de
sorte.
No decorrer dos anos esse esforço foi se consolidando e tornando-se
sofisticado sem perder a importância. Nessa época cibernética muito
pouco desse conhecimento foi preservado, porém o hábito persiste sem
termos consciência disso.
Das pedras e ossos usados por homens das cavernas, passando pelos
cocares e contas das nações indígenas do mundo, e chegando até
nossos colares, brincos, pulseiras, enfim, nossos acessórios em geral,
existe um significado profundo ao qual, ainda que inconscientemente,
ainda nos apegamos.
É impressionante a necessidade que temos de nos enfeitar nas ocasiões
importantes. Mas o significado desses sentimentos está perdido no tempo
e é, muitas vezes, desconhecido. Portanto, vale a pena conhecer alguns
deles, pois cada objeto pode ter influência em nosso dia-a-dia e ajudar a
alcançar objetivos:

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Um astrolábio de safira: para aumentar a intuição.


Um asno em crisolita: ajuda a prever o futuro.
Um abutre de crisolita: dá poderes para controlar o vento.
Um carneiro de safira: cura todos os tipos de doenças.
Um cervo ou veado de jaspe: ajuda a curar loucura.
Um dragão de pedra vermelha: atrai alegria e saúde.
Um falcão de topázio: garante a boa vontade de líderes e juizes
Uma pedra de jaspe com a figura de um cão ou cervo: dá poderes para
curar insanos
Um leão de granada: símbolo de honra e proteção.
Um morcego de heliotrópio, jaspe sangrento ou hematite: reforça
encantamentos e todos os tipos de esforços mágicos.
Uma pedra triangular parecendo-se com um olho: protege contra o mal
olhado.
Um sapo de berilo: traz reconciliação.
Um touro de prásio (um raro metal esverdeado): traz favores no
tribunal.
Um urso de ametista: previne embriaguez.

Independente dos significados atribuídos a cada pedra ou a cada forma, a


jóia, assim como uma obra de arte, concentra flexibilidade e equilíbrio dos
materiais, valor e emoção. Nas jóias artesanais é possível ver as suas
formas misturando abstrato e figurativo, demonstrando detalhes, brilho,
cores, vistas, composições e efeitos. Um amuleto, na joalheria, deve ser
mais que um adorno, mais que um objeto precioso. Deve estar fortemente
ligado aos desejos, ideais e à materialização de uma crença simbolizando
na peça os sentimentos mais profundos de quem a usa.

LAPIDAÇÃO

Desde a antiguidade, as pedras eram polidas para aumentar seu


brilho e ressaltar a sua transparência. As lapidações só
começaram a aparecer por volta de 1400, na Índia. Existem,
basicamente, dois tipos de lapidações: a facetada e a lisa. A
lapidação facetada é dada às pedras transparentes pois além de
aumentar o seu brilho pode, em alguns casos, proporcionar um
jogo de cores na pedra. A lapidação lisa consiste na chamada
lapidação cabochão ou ainda na lapidação plana utilizada nas
pedras opacas ou de pouco brilho. Tipos de lapidação:

Lapidação Brilhante

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Lapidação Esmeralda

Lapidação Navete

Diamantes

Lágrimas da terra

Carbono puro, isso mesmo, essa é a composição dessa pedra tão


fascinante e desejada.

Cristalizado sob altas pressões e temperaturas, nas mais profundas


entranhas da terra há bilhões de anos.

Para se ter uma idéia, a mais jovem rocha vulcânica da qual se extrai
diamantes possui a idade de 70 milhões de anos.A origem do nome,
"Adamas", é grega. Significa invencível, indomável.

Foram trazidos à superfície por erupções vulcânicas, ficaram depositados


nos locais de onde atualmente podem ser extraídos por métodos
economicamente viáveis.

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As jazidas são encontradas, portanto, em terras vulcânicas, no entanto a


maioria delas está localizada em depósitos aluvionais, formados pelas
correntezas de rios. Em média 250 toneladas de minério são extraídas
para que se obtenha 1 quilate de diamante lapidado.

Seu sistema de cristalização pode ser monoclínico ou cúbico, de simetria


normal. Os cristais exibem faces curvas ou estriadas e com depressões
triangulares sobre as faces. A clivagem é octaédrica perfeita e fratura
concóide. Sua dureza na escala de Mohs é 10. É a substância mais dura
que se conhece. A outra única substância conhecida de igual dureza é o
nitreto de boro (borazon) obtido artificialmente. O peso específico do
diamante varia de 3,516 a 3,525. Pode apresentar uma variedade de
cores partindo do incolor, amarelo, vermelho, alaranjado, verde, azul,
castanho e preto. Seu índice de refração é 2,4195.

Se for submetido a altas temperaturas em presença de oxigênio, será


convertido em CO2. Sem o contato com oxigênio transforma-se em
grafita, a 1900ºC.

Dizem os especialistas que não existem dois diamantes iguais. Cada um é


único e exclusivo, com suas características próprias.

Têm-se notícia do surgimento dos primeiros diamantes por volta de 800 a


C., na Índia.

Um diamante passa por diversos processos até chegar à forma na qual


costumamos vê-los em jóias. É preciso lapidá-lo para que adquira o brilho
intenso tão característico.

Foram os hindus quem descobriram que somente um diamante poderia


cortar o outro. No entanto, esse povo apenas acentuava algumas "falhas"
naturais da gema bruta, por receio na redução de peso.

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Mas um diamante só estará devidamente aproveitado em seu brilho


quando totalmente lapidado.

Com a lapidação a gema perde uma boa parte de seu peso, isso é
inevitável para que se melhore seu efeito ótico, seu brilho e sua
capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco-íris.

O mais belo corte (lapidação) para o diamante é o chamado brilhante,


criado pelo joalheiro veneziano Peruzz, no final do século XVII. Essa
lapidação tem a forma redonda e compõ-se de 58 facetas. Cada faceta é
simétrica e disposta num ângulo que não pode variar mais de meio grau.

As pessoas costumam errar ao dizer que querem comprar uma peça com
brilhantes. A gema é diamante, brilhante é apenas o nome da lapidação.
O diamante pode ser lapidado em diversas outras formas e lapidações e
então não será mais "brilhante".

Para ser lapidado um diamante deve ser primeiramente entregue a um


especialista que examinará cuidadosamente a pedra buscando o melhor
aproveitamento possível conjugado à valorização da pedra sob todos os
aspect De início a gema deve ser clivada ou serrada.

A clivagem é feita por meio de uma batida sobre uma lâmina. A gema
será dividida.

A pedra também pode ser serrada em partes, se assim indicar o


especialista.

Os abrilhantadores que definem as facetas da pedra. Em geral esse


serviço é especializado, há aqueles que fazem as facetas da parte de cima
e a mesa; há os que fazem a parte de baixo (pavilhão) e há os
profissionais que fazem a cintura da pedra.

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Quando a lapidação começou a ser desenvolvida, alguns lapidários


acreditavam que o maior número de facetas daria maior brilho à gema,
esse pensamento não é correto. A lapidação brilhante é a que explora ao
máximo a capacidade de brilho e dispersão de luz (arco-íris) nessa gema.

Podem ser lapidados em outras formas como gota, navete, baguete,


coração, etc.

Hoje em dia encontramos diferentes lapidações, graças ao surgimento do


laser, são cabeças de cavalo, estrelas, luas, entre outros.

Avaliação

Seria uma falha grave deixar de mencionar o clássico padrão para


classificação e avaliação de um diamante.

São os 4 C’s.

• C – Color (cor)
• C – Clarity (pureza)
• C – Cut (lapidação) C
• C – Carat (peso) (quilates)

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Lapidação dos Diamantes

" É a lapidação que liberta as características estéticas ímpares do


diamante, tendo as suas técnicas sofrido uma enorme evolução ao
longo dos séculos. As últimas décadas do século XX assistiram a
mutações dramáticas na tecnologia e processos de lapidação, que
permitem a criação de peças de joalharia inéditas.."

O senso comum associa o diamante a mais completa ausência de cor, o


que é compreensível, uma vez que os incolores a amarelados, conhecidos
como diamantes da Série Cape, são os mais comuns na natureza, ao lado
dos marrons. No entanto, sabemos que este mineral pode ocorrer
naturalmente em praticamente todos os matizes e tons, incluindo os
azuis, verdes, rosas, púrpuras, vermelhos, violetas, alaranjados e
amarelos que, ao possuírem uma nuança suficientemente forte, são
conhecidos como diamantes com cores de fantasia (fancy).

Devemos ter em mente que qualquer diamante com cor de fantasia é uma
gema rara pois, embora não hajam estatísticas consistentes, os
especialistas estimam que existam aproximadamente 10.000 diamantes
de cores regulares para cada diamante deste tipo.

As causas de cor em diamantes são ainda objeto de intensa investigação


científica, sendo várias delas ainda não inteiramente compreendidas. Ao
contrário das gemas coradas, cuja principal causa de cor é a presença de
metais de transição, que podem fazer parte da própria composição do
mineral ou estarem presentes como impurezas, nenhuma das causas de
cor em diamantes pode ser diretamente transposta a outras gemas.
Ademais, é comum que a origem da cor se deva a mais de um
mecanismo, de modo que exista um matiz predominante e um ou mais
componentes modificadores.

A cor amarela, a mais comum juntamente com a marrom, está associada


principalmente à presença de traços de nitrogênio, dispersos como
impurezas na rede cristalina do diamante. Geralmente, este elemento
ocorre em teores baixíssimos, da ordem de ppms (partes por milhão), o
que significa que basta haver uma diminuta proporção de átomos de
nitrogênio compartilhando elétrons com átomos de carbono para que
ocorra a absorção da luz nas regiões do verde, azul e violeta do espectro
visível e se dê lugar à cor amarela. No entanto, ao contrário do que se
poderia supor, a saturação do amarelo não está diretamente relacionada à
concentração de átomos de nitrogênio no exemplar, o que se constata
pelo menor conteúdo de nitrogênio existente em pedras de cor amarela
intensa ou “canário”(cor de fantasia), se comparado ao teor deste
elemento encontrado em diamantes apenas levemente amarelados,
pertencentes à Série Cape.

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Embora menos cobiçados, os diamantes de cor marrom estão entre os


primeiros a terem sido utilizados em jóias, havendo relatos de anéis com
diamantes desta cor usados pelos romanos desde o Século I da Era Cristã.
Atualmente, a cor marrom costuma ser designada como “champagne”, se
presente em tons claros a médios ou “cognac”, em tons mais escuros.
Esta cor não é uniformemente distribuída, mas concentra-se em finas
lâminas paralelas sobre uma matéria cristalina quase incolor e deve-se a
um centro de cor ainda desconhecido, originado pela deformação da
estrutura cristalina, embora possam haver outras causas menos
freqüentes. Nos últimos anos, os diamantes marrons esverdeados, cuja
cor é comercialmente conhecida pelo termo “oliva” também têm se
tornado mais populares em joalheria.

Por serem menos valorizados, parte dos diamantes marrons pode ser
submetida a tratamento para remoção da cor, de modo a torná-los
incolores ou quase incolores, mediante a reconfiguração de sua estrutura
atômica. Para tanto, utiliza-se um processo a altas pressões e
temperaturas, denominado GE-POL, cujo nome faz referência às empresas
General Eletric Co. e Pegasus Overseas Ltd., que tiveram a primazia de,
respectivamente, realizar o tratamento e distribuir as gemas tratadas.
Este tipo de tratamento tem se disseminado rapidamente, tendo em vista
a alta proporção de diamantes desta cor que chegou ao mercado
proveniente de Argyle (Austrália) desde finais dos anos 80 e sua detecção
se faz somente por meio de técnicas que não pertencem ao escopo das
disponíveis em laboratórios gemológicos standard.

Rosa, Vermelha e Púrpura

O final dos anos 80 marcou o início de uma nova era no que se refere aos
diamantes coloridos, tendo em vista a grande produção de pedras róseas
e amarelas amarronzadas, muito adequadas a pavês, provenientes da
Jazida de Argyle, na Austrália, o que despertou a atenção não apenas dos
colecionadores e connoisseurs, como também do público em geral.

Acredita-se que esses belos e raros tons róseos, encontrados também no


Brasil (Triângulo Mineiro), Índia, Tanzânia, Indonésia (Bornéu) e África do
Sul não se devam à presença de quaisquer impurezas, senão a centros de
cor algo similares aos que produzem a cor marrom, isto é, defeitos na
rede cristalina do diamante que afetam a absorção seletiva da luz na
região do espectro visível e lhe conferem tais cores. Raramente, os
diamantes ocorrem na cor rósea pura, mas com componentes
modificadores, sobretudo marrons, purpúreos e alaranjados.

Nos últimos vinte anos, o fornecimento regular de diamantes róseos,


amparado por um vigoroso marketing, propiciou o desenvolvimento de um
mercado bem estruturado e de tal forma importante que, em meados da
década de 90, o Instituto Norte-Americano de Gemologia (GIA) viu-se

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compelido a propor um sistema específico para a classificação de cor de


diamantes róseos lapidados, com metodologia e termos próprios.

Sob o ponto de vista científico, os diamantes vermelhos, extremamente


raros, nada mais são que róseos muito intensos, portanto, sua causa de
cor é, evidentemente, a mesma destes. Usualmente, eles apresentam um
componente modificador da cor e os poucos exemplares que realmente
merecem tal denominação são provenientes da Austrália, Brasil e Bornéu.
Os purpúreos puros também são raríssimos e a maioria dos que são
descritos como detentores desta cor são, na verdade, róseos purpúreos.

Os diamantes róseos, vermelhos e purpúreos têm em comum o fato de


suas cores não serem uniformemente distribuídas, mas concentrarem-se
em planos paralelos sobre uma matéria cristalina quase incolor, tal como
acontece com os marrons. Além disso, eles apresentam semelhanças em
seus espectros de absorção, com uma ampla banda centrada a 550
nanômetros (unidade de medida dos comprimentos das ondas luminosas,
de abreviatura nm), cuja intensidade aumenta nos exemplares mais
corados. Adicionalmente, os purpúreos e vermelhos apresentam uma
banda de absorção em 390 nm, dificilmente visível nos róseos.

Azul

Os diamantes azuis, muito raros e valorizados, fazem parte do imaginário


dos colecionadores e um deles, denominado Hope, é, provavelmente, a
mais conhecida gema jamais encontrada. Ele foi descoberto na Índia e
acredita-se que seja parte do famoso Tavernier Azul, roubado durante a
Revolução Francesa. Este diamante teria sido relapidado para o peso atual
de 45,52 quilates e está exposto no Instituto Smithsonian, em Washington
(EUA), desde 1958. Historicamente, a mais importante fonte de diamantes
azuis é a África do Sul, onde ocorria principalmente na mina Premier,
havendo ainda ocorrências esporádicas na Índia, Brasil e Indonésia.

A imensa maioria dos diamantes azuis apresenta tons claros e é do tipo


IIB, cuja coloração está associada à presença de impurezas de boro, que
os torna semi-condutores de eletricidade. Quanto maior a concentração
deste elemento, mais intenso o azul; como o boro é muito mais escasso
em diamantes que um elemento como o nitrogênio, por exemplo, as
pedras azuis são muito mais raras que as amarelas. Normalmente, os
diamantes de matiz azul possuem um componente modificador cinza, que
deprecia seu valor.

A distinção entre os diamantes azuis de cor natural do tipo IIB e os azuis


esverdeados intensos obtidos por irradiação baseia-se na referida
propriedade de semi-condutividade elétrica, uma vez que os irradiados
normalmente não apresentam qualquer traço de boro. Outro método útil

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para distinção requer o apoio de uma técnica analítica avançada e consiste


em submetê-lo a um ensaio de espectrocopia de infra-vermelho.

Recentemente, surgiram no mercado pequenas quantidades de diamantes


azuis e róseos, cujas cores foram induzidas por tratamento pelo método
GE-POL, a altas pressões e temperaturas, a partir de pedras originalmente
marrons de um determinado tipo. Atualmente, obtêm-se diamantes de cor
azul por síntese, usualmente com pesos de até 1 ct e fosforescência mais
intensa e de mais longa duração que a apresentada pelos naturais de cor
equivalente.

A pureza de um diamante indica a extensão da presença ou ausência de


inclusões, isto é, de características internas perceptíveis, tais como
cristais, fraturas, fissuras, defeitos resultantes de tensões internas,
fenômenos estruturais (linhas de crescimento, planos de clivagem, planos
de geminação, etc).

O grau de pureza de um diamante lapidado é determinado pela análise


sistemática e conjunta do número, tamanho, localização, natureza e
cor/relevo das inclusões visíveis com dez aumentos, por um classificador
treinado, mediante o auxílio de uma lupa aplanática (sem distorção da
imagem) e acromática (sem cores adicionais) ou por meio de um
microscópio gemológico com igual magnificação.

A inspeção de um diamante utilizando maior magnitude é útil quando se


pretende observar com mais detalhes as inclusões, principalmente para
determinar sua natureza, ou bem quando se supõe tratar-se de um
exemplar de grau de pureza elevado, no intuito de localizar suas
eventuais diminutas características internas. No entanto, o julgamento
final da pureza deve ser realizado invariavelmente sob dez aumentos, de
modo que as inclusões observadas unicamente com mais magnificação
que a convencionada devem ser consideradas inexistentes para fins de
classificação comercial.

A graduação deve ser realizada com a pedra absolutamente limpa,


utilizando-se iluminação de campo escuro, que possibilita a incidência
lateral da luz e uma melhor observação das inclusões ou empregando-se
iluminação refletida, no caso do exame das características externas. O
classificador deve inspecionar um brilhante, inicialmente pela coroa,
dando atenção primeiramente à mesa e, em seguida, às facetas mais
próximas do centro, em sentido horário, finalizando pelas que se acercam
ao rondízio. Posteriormente, examina-se as facetas do pavilhão, o rondízio
e a culaça.

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A seguir, encontram-se as escalas de graduação de pureza de diamantes


lapidados, com seus 11 graus, de acordo com as terminologias adotadas
pelo GIA, CIBJO-HRD (Confédération Internationale de la Bijouterie,
Joaillerie, Orfèvrerie, des Diamants, Perles et Pierres / Hoge Raad Voor
Diamant) e ABNT-IBGM (Associação Brasileira de Normas Técnicas /
Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos).

ABNT – IBGM CIBJO - HRD GIA


Interna e externamente puro ao
exame com equipamento óptico FL
a 10 aumentos (Flawless)
LC
(Loupe Clean ou
Absolutamente transparente e IF
Puro à Lupa)
livre de qualquer inclusão ao (Internally
exame com equipamento óptico Flawless)
a 10 aumentos
VVS1 /
Inclusão ou inclusões diminutas
VVS2
e muito difíceis de serem VVS1 / VVS2
[Very Very
visualizadas ao exame com [Very Very Small
Small
equipamento óptico a 10 Inclusion (s)]
Inclusion
aumentos
(s)]
Inclusões muito pequenas e VS1 / VS2 VS1 / VS2
difíceis de serem visualizadas ao
exame com equipamento óptico [Very Small [Very Small
a 10 aumentos Inclusion(s)] Inclusion(s)]

Inclusões pequenas, fáceis de SI1 / SI2 SI1 / SI2


serem visualizadas ao exame
com equipamento óptico a 10 [Small [Small
aumentos e não visíveis a olho Inclusion(s)] Inclusion(s)]
nú, através da coroa
Inclusões evidentes ao exame
com equipamento óptico a 10
P1 I1
aumentos e dificilmente visíveis
a olho nu, através da coroa, não
Piqué 1 Inclusión 1
diminuindo a transparência do
diamante

Inclusões muito evidentes, fáceis


P2 I2
de serem visualizadas a olho nu
através da coroa, afetando
Piqué 2 Inclusión 2
ligeiramente a transparência do
diamante

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Inclusões extremamente
evidentes, muito fáceis de serem P3 I3
visualizadas a olho nu através da
coroa, diminuindo sensivelmente Piqué 3 Inclusión 3
a transparência do diamante

Para diamantes lapidados com pesos iguais ou superiores a 0,20 ct, as


categorias VVS, VS e SI são subdivididas, cada qual, em dois subgrupos.
Essas subdivisões são definidas em função dos cinco fatores
anteriormente mencionados, isto é, número, tamanho, posição, cor/relevo
e natureza das inclusões.

A graduação de pureza é realizada preferencialmente com o exemplar


solto (descravado). Laudos de graduação de diamantes cravados são
aceitos apenas dentro de certos parâmetros específicos e, nestes casos,
cabe ao emitente do documento mencionar claramente que o exame
realizou-se sob condições restritas, para as quais se recomenda não
proceder à subdivisão dos graus de pureza VVS, VS e SI.

Existem símbolos específicos para cada tipo de inclusão, que são


devidamente plotados nos diagramas da coroa e do pavilhão existentes
nos certificados de graduação de diamantes, sendo as características
internas, por convenção, anotadas na cor vermelha e as externas, em
verde.

Características externas visíveis através da coroa, mas que não afetem a


pureza do diamante, tais como naturas, facetas extras, piques, cavidades,
riscos, ranhuras, franjas, linhas de crescimento (graining), linhas de
polimento, marcas de percussão e inscrições a laser devem ser levadas
em consideração apenas nos casos de pedras que possuam o grau de
pureza mais elevado, FL (Flawless), sendo nos demais casos descritas
separadamente no ítem “Comentários”.

Esforços para padronizar a graduação de pureza, de modo a torná-la mais


consistente e reproduzível têm sido realizados, principalmente pela
mensuração das inclusões. No entanto, características de igual tamanho
podem ter diferente localização ou aspecto (por serem mais claras ou
mais escuras), afetando a pureza de forma distinta.

Diamantes sintéticos não são classificados quanto à pureza, portanto,


para eles não se emitem Certificados de Graduação, embora possam ser
expedidos Certificados de Identificação, que atestam a natureza do
material gemológico (diamante) e sua origem (sintética).

Diamantes tratados podem ser objetos de certificados de graduação,


desde que o tipo de tratamento ao qual foram submetidos seja
permanente e claramente revelado no documento. As normas

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recomendam que os certificados emitidos para tais diamantes possuam


uma apresentação nitidamente diferente daqueles elaborados para
espécimes não tratados, de modo que o cliente esteja inteiramente ciente
de todas as informações relacionadas à pedra que está adquirindo.

Para efetuar-se a classificação de pureza de diamantes lapidados não se


utilizam padrões de comparação, ao contrário do que ocorre com a
classificação da cor. No entanto, há obras de referência úteis aos
joalheiros, diamantários, gemólogos e classificadores, tais como Photo
Masters for Diamond Grading (Gary A. Roskin), Diamond and Diamond
Grading (G. Lenzen), Diamond Grading ABC (Verena Pagel-Theisen) e, em
português, o Manual de Classificação e Avaliação do Diamante Lapidado
(Walter M. Leite e Ângela C. Andrade) e Como Comprar e Vender
Diamantes (Mario Del Rey), entre outras.

Ainda que de forma lenta e gradual, o consumidor final de jóias tem se


tornado mais informado a respeito da existência não apenas dos
certificados de garantia, emitidos pelos estabelecimentos comerciais, mas
também dos certificados de graduação de diamantes, expedidos por
laboratórios gemológicos independentes, que atestam sua autenticidade e
o qualificam. Os joalheiros, por sua vez, vêm solicitando estes
documentos com uma freqüência ligeiramente maior que há alguns anos,
em parte por requisição de seus próprios clientes e em parte,
acreditamos, por estarem convencidos da necessidade de tê-los mais bem
informados a respeito do produto que estão adquirindo e da possibilidade
de tornar mais negociável e rentável sua mercadoria.

A Lapidação Moderna

O talhe em brilhante moderno a - que correspondem mais de 90 por cento


dos diamantes hoje lapidados - surgiu no início deste século, pela mão do
matemático russo Tolkowski. Designado talhe americano ou de Tolkowski,
a evolução introduzida deveu-se ao cáculo das proporções "ideais" do
brilhante tendo como objectivo obter um equilíbrio entre brilho e
dispersão da luz no diamante. Quando o diamante é talhado com boas
proporções, a luz é reflectida internamente entre as suas facetas e
dispersa através do seu topo. Se o corte do diamante não for ideal,
alguma da luz escapar-se-á através das facetas laterais, perdendo parte
do seu brilho potencial; o brilho e fogo de um diamante lapidado depende
do rigor dos seus ângulos e facetas. O talhe Tolkowski, considerado como
obedecendo às proporções ideais de um brilhante, foi a base do sistema
de classificação de diamantes do GIA (Gemological Institute of America),
comparando o peso do diamante com o que teria se dosse talhado nas
proporções calculadas.

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Minerais: Pedras Preciosas

Os Talhes Portugueses

Portugal e os portugueses foram frequentemente pioneiros nas indústrias


do diamante nos últimos quinhentos anos. Esse protagonismo observou-se
ao longo da história na porspecção de jazigos e na sua exploração e no
comércio mas, também, na lapidação de diamantes. Há, mesmo, alguns
talhes com nomes que reflectem a nossa importância passada e revelam
uma capacidade com potencial para o futuro. O talhe de Lisboa é uma
modificação do talhe Mina Velha (Old Mine) ou talhe triplo ("triple cut"),
em que as facetas principais da coroa e pavilhão são separadas de forma
paralela à cintura. O talhe português é uma modificação do talhe em
brilhante, com cinco filas de facetas quer na coroa quer no pavilhão. É
algumas vezes aplicado a diamantes grand

MÉTODOS DE DISTINÇÃO ENTRE DIAMANTES NATURAIS E


SINTÉTICOS

Sabemos que as gemas naturais e sintéticas têm, por definição, iguais


propriedades físicas, composição química e estrutura cristalina. Por este
motivo, a maior parte dos ensaios de identificação usuais, que consistem
na mensuração ou averiguação destas propriedades, são inúteis à hora de
distinguí-las.

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Resumimos, a seguir, os principais procedimentos ou métodos de


distinção entre diamantes naturais e sintéticos atualmente utilizados:

A. Exames Visuais

Os diamantes sintéticos apresentam uma ou mais das seguintes


características diagnósticas:

1 - Zonação de Cor
Em exemplares amarelos, os mais comuns, a cor pode não ser
uniformemente distribuída, ocorrendo estreitas zonas incolores
cristalograficamente orientadas e mais facilmente observáveis através do
pavilhão do diamante facetado, com auxílio de lupa de 10 aumentos ou
por microscopia.

2 - Inclusões e Estruturas de Crescimento


Presença de pequenas inclusões metálicas opacas (restos do material de
fluxo utilizado na síntese), às vezes com forma triangular, ou
grupamentos de inclusões pontuais com aspecto de nuvens, o que pode
conferir magnetismo ao diamante. São freqüentes também as linhas de
crescimento retilíneas ou angulares.

3 - Luminiscência
3.1. Fluorescência de cor amarela, verde-amarela ou alaranjada, de
intensidade variável e normalmente mais forte sob radiação ultravioleta
de comprimento de onda curto (UVC), correspondendo justamente aos
padrões de zonação de cor. Os diamantes naturais, por outro lado,
apresentam fluorescência de cor azul, mais intensa ou exclusivamente sob
ondas longas. Esta característica deve ser observada com ressalva pois,
eventualmente, tanto os diamantes sintéticos quanto os naturais podem
ser inertes à luz ultravioleta.

3.2. Fosforescência: Os sintéticos incolores podem apresentar


fosforescência persistente, o que não ocorre com os naturais.

4 - Morfologia
Os cristais de diamante sintético em estado bruto, que raramente teremos
a oportunidade de observar, apresentam forma cubo-octaédrica e faces
com marcas superficiais estriadas ou dendríticas.

B. Técnicas Analíticas Avançadas

Na ausência das características visuais acima descritas, algumas


propriedades dos diamantes sintéticos podem ser averiguadas por meio
das seguintes técnicas analíticas avançadas, a maior parte das quais não
se encontra disponível em laboratórios gemológicos standard:

1 - Espectroscopia (Visível, de Infravermelho e de Fotoluminiscência).

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2 - Técnicas de Imagens de Fluorescência


2.a. Catodoluminiscência.
2.b. Imagens de luminiscência através do “DiamondView”, instrumento
desenvolvido pela De Beers.

3 - Análise Química não destrutiva pelo método EDXRF (Fluorescência de


Raios X de Energia Dispersiva), para fins de detecção dos metais ferro,
níquel ou cobalto, sendo que a presença dos dois últimos elementos
comprova a origem sintética do diamante, pois derivam do fluxo no qual
se cristaliza. A ausência destes elementos, no entanto, não indica
necessariamente que a origem da gema em questão seja natural.

Fabricação de Jóias

Kit de materiais necessários

Materiais para início imediato:


• 200g de prata pura (Ag 999)
• Chapa de cobre de aproximadamente 0,15 mm de espessura
• Chapa de zinco de aproximadamente 0,70 mm de espessura
• 1 pinça de metal de aproximadamente 16 cm
• 1 isqueiro comum
• 1 caneta de retroprojetor com tinta preta
• 1 dúzia de serra para metal, marca "Antílope" nº 3/0
• 1 lima meia-cana mursa de 15 cm nacional - (opção: lima meia-cana Habilis - Swiss 1)
• Cabo de madeira para a lima nacional (se optou por essa ferramenta)
• 1 lima meia-cana agulha nº 2 ou 3 (de preferência suíça)
• 1 ponteira de lixa para chicote (cilíndrica)
• 4 folhas de cada lixa d'água: nº 280 - 320 - 400 - 600
• 1 disco de silicone cinza (lentilha)
• 2 hastes para disco (parafuso)
• 1 disco de feltro duro para chicote
• 1 ponteira disco de algodão para chicote
• 1 rolo de fita crepe
• 2 brocas de aço de 0,90 mm
• 2 brocas de aço de 1,0 mm
• 1 fresa bola (aproximadamente 2 mm)
• 1 fresa bola (aproximadamente 1 mm)
• 1 fresa espiga (aproximadamente 2 mm)
• 1 fresa espiga (aproximadamente 1 mm)
• 100g de goma laca indiana em farelo
• 1 avental
• 5 potinhos para solda
• 1 maleta plástica
• bancada com maçarico e motor (chicote)

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Obs. Estes materiais são de uso contínuo na joalheria, durante os cursos e


na produção de peças posteriormente. Alguns deles, como as ferramentas,
tem grande durabilidade (vários anos). Apenas a matéria prima, como
metais e insumos deverão ser repostos com mais freqüência, conforme o
uso.

• Técnicas 1: Preparação de ligas; execução de soldas; laminação e


trefilação de metal, recorte, deformação, texturização, impressão; várias
cravações; acabamentos. Serão feitas peças de metal únicas e exclusivas.
A mesma pessoa as cria e produz. É o que chamamos de "Jóia de Autor".

• Técnicas 2: Tubo; rebite; dobradiça; granulação; peça oca; repuxo


e cinzelado; embutido; cravação lente, sob pressão, garras; fechos;
correntes.

• Técnicas 3: Meia-Aliança; Chuveiro; Anel Marquesa; Garrinhas;


Trilho (galeria); Forros Vazados etc.
• Técnicas 4: -
o Casamento de Metais (Mokumê Gane – Inlay de Metais –
Fios)
o Samorodoque (texturização em chapas)
o Nielo (aplicação de substância negra em superfícies)
o Oxidação e Pátina
o Titânio (utilização e coloração desse metal de forma
artesanal)
o Acrílico (aplicação desse material na Joalheria)
o Gravura em metal
o Inlay de Pedras

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Pingente em chapa dobrada

Material:

• Chapa de prata 950 com 0,80mm de espessura


• Fio redondo de prata 950 no diâmetro da abertura da esfera (aprox.1mm)
• 1 esfera ½ furo (pode ser pedra, pérola, ou outro material)
• Solda de prata
• Serra para metal
• Limas para metal
• Alicates redondo e chato
• Broca na espessura do fio de prata
• Lixas d’água: 280 – 320 – 400 – 600
• Massas para polimento (trípoli e rouge)
• Escovas para polimento (brim e algodão)
• Cola "Araldite"

Numa etiqueta adesiva desenhe o corpo do pingente já com o detalhe da abertura.

Cole-a sobre a chapa de metal.


Serre a chapa e perfure-a com broca no local da abertura para passar a serra.

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Serre a abertura, lime, lixe e recoza o metal.

Vire com auxílio do alicate redondo.

Solde na junção

Com a broca faça uma abertura para encaixar o pino da pedra

Solde o pino para a pedra e limpe a peça em ácido sulfúrico.


Passe as duas últimas lixas e dê o polimento com trípole e rouge
Fixe a pedra com cola "Araldite".

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Obs.: Pode-se alterar o acabamento, a forma do pingente e a pedra, para uma variação
da peça.

Processos de Fabricação
Microfundidos
O processo de microfusão (apesar do nome, não tem nenhuma relação com
o tamanho das peças) é também conhecido como cera perdida ou fundição
de precisão. No •meu conceito o que retrata melhor o processo, é fundição
de precisão.
Este é o um dos processos mais antigos na produção de jóias. Podemos
dizer que a maior parte das peças com alto valor agregado é produzida por
este processo.
Na bijuteria sua aplicação está voltada principalmente, na produção de aros
de anéis e bases para brincos, quando não toda a peça (caso mais comum
entre os folheados).
O processo de produção por microfusão, consiste em três processos dentro
de um:
1.1 Produção de cera
1.2 Produção do molde

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1.3 Produção da peça


Para iniciarmos precisamos de um modelo, que pode ser qualquer coisa,
desde uma folha seca ou inseto, até um modelo construído para ser
reproduzido em escala. Apos termos o modelo geramos um molde, que
pode ser de diferentes materiais dependendo da quantidade a ser
produzida, é nesta etapa que se identifica os bons fundidores, uma vez que
a cera que será extraída deste molde, deve ser o mais perfeita possível, já
que a peça final será igual a cera que a deu origem. Após o molde pronto
temos por fim a primeira etapa, que consiste em injetar cera dentro destes
moldes, retirando apos a solidificação da mesma uma copia fiel do que será
a peça final.
A segunda etapa consiste em pegar a cera e monta-lá em cachos (também
conhecidos como árvores) ou seja, colocar varias ceras ligadas a um canal
de alimentação, que também é feito de cera. Após termos os cachos,
fazemos o revestimento dos mesmos com um tipo de cerâmica, que
formará uma casca sobre a cera. Apos a secagem do revestimento os
cachos são colocados em um forno, para que a cera derreta (deixando
assim um espaço vazio dentro do revestimento, que será ocupado por
metal na etapa seguinte) e o revestimento fique com certa resistência.
A terceira etapa consiste em preencher o espaço vazio do molde, com
metal derretido. Após a solidificação do metal, devemos retirar o
revestimento e cortar as peças do cacho. Agora é só dar acabamento
(etapa que abordaremos em outro capitulo) que a peça esta pronta.

Eletroformação
Muitos de vocês já encontraram peças (principalmente berloques), grandes
parecendo peças maciças, mas quando as tem em mãos, se perguntam
como é feito aquilo, devido a extrema leveza da peça. Este é o eletroforme.
O eletroforme tem muito efeito visual, ou seja, pode-se criar peças muito
grandes porem muito leves, sendo que quanto maior o volume menor a
relação g/L.
O processo de eletroformação consiste em envolver (como um banho) uma
peça com algum metal (já que este processo não exclusivo de fabricação
de jóias), de forma que após a retirada da peça original, obtenha-se uma
peça idêntica, oca portanto leve e resistente. O eletroforme é um processo
de eletrodeposição, assim como o banho, ou seja a peça é o catodo imerso
em uma solução, onde está presente o metal a ser depositado, quando se
aplica a corrente elétrica o metal presente na solução "corre" em direção
ao catodo, fixando-se no mesmo. O processo ocorre da seguinte forma:
1 - obtenção da matriz (pode ser uma peça em cera, metalina ou qualquer
material que possa ser removido após o processo, através de calor ou
ataque químico sem prejuízo para o material externo)
2 - revestimento da matriz com material eletrocondutivo (para cera e
materiais que não conduzem eletricidade)
3 - Eletroforme (Banho)
4 - retirada da matriz (fazendo-se um pequeno furo no eletroforme, e
aplicando-se calor ou imergindo em acido, remove-se o interno, seja por

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corrosão ou pelo derretimento dele)


5 - Fechamento da peça (fechando-se o furo que permitia a retirada do
interno)
6 - Acabamento da peça (lixa, polimento, soldagem de pinos, etc.)

Fundição Centrifuga
Este talvez seja o processo mais comum a fabricação de bijuterias. Com ele
é que são produzidas as bases, brincos e acessórios para montagem de
bijuterias.
O processo de fabricação é muito simples e econômico, e os matérias
empregados são de baixo valor agregado, o que faz com que o preço final
seja muito baixo, tornando ele o processo de maior penetração no
mercado. É neste processo onde encontramos também o maior numero de
fabricantes inescrupulosos, que ao utilizarem materiais de baixa qualidade
(chumbo, antimônio, etc...) colocam a saúde das pessoas em risco
(assunto este que foi abordado em outras edições).
A principal liga deste processo é a pewter 88.
Este processo funciona da seguinte forma:
Após termos o modelo da peça que desejamos produzir, fazemos a
disposição de uma serie delas, sobre um disco de borracha, em forma de
circulo na periferia do disco, e cobrimos com outro disco de borracha. O
"sanduíche" então é vulcanizado, e depois cortado onde também são feitos
os canais de alimentação, onde obtemos então o molde dos fundidos. O
molde é colocado em um equipamento que funciona girando o disco em
alta velocidade, então coloca-se o metal liquido no centro do disco que pelo
efeito da centrifugação é empurrado para a periferia onde estão as peças
(assim como a água é retirada da roupa, na maquina de lavar). Após a
solidificação as peças são separadas dos canais de alimentação, é feita
uma rebarbação e então temos a peça pronta.
Como vêem este processo é muito simples e muito produtivo, uma vez que
os moldes são usados muitas vezes.

Estamparia
O processo de estampo, como o próprio nome já diz, resume-se a impor a
uma lamina de metal determinado formato proveniente de uma matriz com
o mesmo formato.
O processo de estampo é destinado principalmente a produção em larga
escala, mas também pode ser feito para pequenas series. O maior entrave
para pequenas series, é o custo para se produzir um estampo
personalizado. Porem se já se possui um macho com um desenho que se
deseja reproduzir este custo cai bastante.
O processo em si consiste em utilizar um macho com o formato que se
deseja na face, e bater com a mesma sobre a lamina, de forma a deformar
a mesma imprimindo o formato da face do macho na peça. Pode-se por
exemplo, produzir uma calotinha para pérolas usando uma esfera de
rolamento e um pouco de chumbo de roda. Derretendo o chumbo sobre
uma superfície plana e forte (um toco de árvore por exemplo) apos esfriar

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coloca-se a lamina de metal (que deve ter no maximo 0,5 mm de


espessura) e sobre a lamina coloca-se a esfera que por sua vez deve ter o
tamanho da pérola que se deseja colar, e bate-se na esfera com um
martelo até estar na profundidade desejada, apos isto corta-se com uma
tesoura o excesso. Claro que para grandes series não funciona assim, mas
esta é uma forma fácil de expor como funciona o processo de estampagem.
Nas industrias são utilizadas prensas (excêntrica, hidráulicas ou de fricção)
para fazer este trabalho e matrizes que custam bastante para se produzir.
Porem consegue-se produzir muitas peças por hora.

Banhos de metais
Princípios da Galvânica.
O termo galvanoplastia tem sua origem em Luigi Galvani (1737 – 1798),
e é uma das aplicações da eletrolise. Trata-se de um processo no qual
uma peça metálica recebe um revestimento com outro metal; dependendo
do metal depositado na peça, afim de revesti-la, temos a niquelação,
cromação, douração, prateação, etc.
Os objetivos deste revestimento são os mais diversos, como aumento da
dureza superficial, proteção contra corrosão, proteção contra oxidação,
decorativo, etc. Uma aplicação curiosa foi o uso de uma camada de aço
inoxidável nas rodas de alumínio da sonda Mars Survival a fim de reduzir
o peso do equipamento e ao mesmo tempo tornar-lhe resistente à
atmosfera corrosiva de marte.
Basicamente a galvânica funciona utilizando-se de um principio muito
simples que todos conhecem. Os opostos se atraem, ou seja, carga
negativa atrai positiva e vice-versa.
As peças que recebem o metal ficam no pólo negativo ou catodo do
banho e recebe as cargas metálicas positivas que estão suspensas na
solução do banho (daí vem o nome banho, uma vez que está solução é
liquida) quando “ligamos o banho estas cargas vão em direção a peça
ligando-se ao metal da peça formando a camada com o metal que estava
suspenso no banho.
Como conceito espero que todos tenham compreendido mas como
seqüência vou tratar de um assunto que acredito ser mais importante,
visto os e-mails que recebo com as mesmas duvidas freqüentemente.
1- Tipos de Banho: na bijuteria e no folheado os banhos mais comuns
são: ouro, prata, níquel e ródio. Porem sempre recebo dúvidas quanto a
outros tipos de banhos que estão sendo encontrados no mercado
(principalmente em bijuterias importadas) e que na verdade não são
banhos propriamente ditos, e são desconhecidos do público brasileiro que
são: o oxido de titânio e o alumínio anodizado. O oxido de titânio
muito encontrado em bijuterias chinesas é uma camada dourada um
pouco diferente do ouro comumente empregada em pulseiras de relógio,
mas muito dura e muito barata comparada ao ouro, o único problema é
que estão vendendo como ouro. O alumínio anodizado consiste em um
banho invertido onde temos uma oxidação forçada do alumínio, como
resultado temos também uma camada muito dura e com cores

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extraordinárias passando pelo roxo, vermelho, marrom entre outras.


2- Qualidade do banho: podemos dizer que uma mesma peça,
confeccionada do mesmo material e banhada em empresas diferentes
pode chegar ao mercado com preços diferentes. Isto porque a qualidade do
banho está em parte ligada a quantidade de metal que é depositado na
peça, ou seja, se uma peça feita em latão e banhada em ouro receber
uma quantidade x em uma empresa e ½ x em outra, significa que a peça
que recebeu a quantidade menor vai custar pelo menos 30% menos que a
que recebeu a camada maior, conseqüentemente a vida útil desta mesma
peça será 50% menor que a outra, se analisarmos bem veremos que é o
tipo de situação que o barato sai caro.
3- Metal base: como metal base podemos citar os mais comuns: latão,
pewter e alumínio. A qualidade da camada também está ligada ao tipo de
metal base e sua capacidade de aderência ao metal de recobrimento
Outro fator importante é o acabamento da superfície do metal base, que
quanto melhor, melhor será o depósito sobre ele. Podemos dizer que o
latão dos três é o mais nobre e que o pewter é o mais utilizado. Quando
são adquiridas peças de pewter é muito importante saber se é pewter
mesmo, alguns produtores inescrupulosos estão utilizando uma variante do
mesmo a fim de reduzir custo, que leva altos percentuais de chumbo,
sendo que o pewter não leva além de rastros de chumbo.
4- Nickel: decidi dedicar este tópico para falar sobre este banho que tem
gerado muitas dúvidas. O nickel é um metal considerado cancerígeno e
proibido em vários países, varias tentativas foram feitas por algumas
empresas para utilizar outros materiais, entre eles o cromo e o estanho,
mas como para os mercados de bijuteria e folheados o que vale é a cor
da camada estes metais não tiveram sucesso, na verdade o banho de
nickel é uma substituição, como sempre para baixar custo, do ródio que é
um dos metais mais caros e raros do planeta.
5- Ouro velho: este tipo de banho tem gerado duvidas quanto a alergia
a ele.
Mais uma vez o problema é comercial, o ouro velho na verdade é uma
oxidação forçada da camada de ouro (que deve ser de ouro baixo para
que isto ocorra) e posteriormente polida para retirar o excesso de
oxidação e dar a característica desejada, mas o que tem acontecido é
fazer um banho de latão, oxidá-lo e polir para obter o mesmo efeito, o
grande problema é que o latão é um metal que oxida facilmente e muitas
pessoas tem alergia a este tipo de oxido, felizmente ele não é
cancerígeno.
6- ABS: outra duvida curiosa que me chegou a algum tempo é porque o
abs fica preto logo. Bom o ABS é um termoplástico injetado que recebe
uma tinta condutiva para que o mesmo possa receber o banho, até ai tudo
bem, o problema é conceitual, os banhos no Brasil trabalham com
camadas baseadas no peso da peça ou seja x milésimos do peso da peça
de metal é adicionado a ela, como o ABS é muito leve o metal adicionado
será muito pouco. Imagine uma peça em latão e uma em ABS,
considerando que o ABS é 10 vezes mais leve que o latão e que a peça

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em latão recebeu 0,01g de ouro, a peça em ABS irá receber 0,001g.


Resultado a vida útil do ABS será muito menor que uma em metal, uma
implementação que iria ajudar a resolver a maioria das dúvidas e
problemas de banhos seria o banho ser aplicado por área e não por peso
como é feito na maioria dos casos.

FUNDIÇÃO DE PRECISÃO

1 Injeção dos modelos em cera nos moldes metálicos


2 Montagem dos cachos
3 Revestimento do cacho com lama refratária
4 Revestimento do cacho com material refratário granulado
5 Eliminação da cera através de pressão e calor
6 Calcinação do molde cerâmico à alta temperatura
7 Preenchimento do molde cerâmico com metal
8 Remoção do material refratário
9 Separação das peças do cacho por corte
10 Operação de lixamento do canal de ataque
11 Inspeção visual, dimensional e metalográfica das peças
12 Produto pronto para ser enviado ao cliente

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Fundição por Cera Perdida


A fundição por cera perdida ou microfundição, é uma técnica
que permite transformar modelos de jóias produzidos em cera, em
prata ou ouro. Por outro lado, através de moldes de borracha é
possível produzir, com muita facilidade, réplicas de cera de uma
jóia pronta.
Juntando as duas técnicas é possível produzir muitas cópias
de uma mesma jóia com custo relativamente baixo. Este é o
método de produção de muitas industrias do ramo joalheiro.

Atualmente a fundição por cera perdida, associada à escultura


em cera, adquiriu uma importância muito grande para a produção
de jóias únicas ou protótipos para a industria.
Para colocar em prática são desejáveis conhecimentos de
ourivesaria, tanto para preparar o protótipo como, para dar o
acabamento adequado nas jóias produzidas.

Voltando muito na história do homem, podemos relembrar que os


primeiros metais usados foram aqueles que se encontravam em formas
naturais puras, como as pepitas de ouro de aluvião. É certo que um dos
primeiros metais utilizados como peça de adorno foi o ouro.

Por volta de 5.500 a.C. teve início a metalurgia do cobre.

O processo da metalurgia envolve técnicas que foram sendo descobertas


lentamente, com o acúmulo de experiências, baseadas em erros e
acertos.Na arte de trabalhar o metal, a técnica mais antiga de que se tem
conhecimento é a forja a frio (martelagem), posteriormente veio a
fundição, sendo a do cobre a mais importante.

A origem da fundição por cera perdida se dá quando o homem molda


argila, imprimindo nela uma forma volumosa, que pode ser a ponta de
uma lança ou um machado. Essa argila é queimada e depois de
endurecida servirá de molde para que se deposite o metal líquido
incandescente.

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Esse era um método adequado para peças grandes e pesadas, sem


detalhes ou precisão. No entanto, o homem quis seguir além de suas
descobertas e poder gerar objetos mais refinados, de linhas mais finas e
delicadas. Começou então o processo realmente dito de fundição por cera
perdida. Peças eram esculpidas em cera de abelha e inseridas no barro que
era posto para secar. Deixava-se uma abertura para que a cera pudesse
escorrer quando a argila se aquecia. Depois, o metal líquido era injetado
para dentro desse molde. Quando frio, o barro era quebrado e surgia então
o objeto de metal.

A época do surgimento dessa técnica é incerta, no entanto, objetos


encontrados na tumba de Tutankamon foram produzidos por esse método.

A técnica da Fundição por Cera Perdida consiste basicamente:

• Uma peça esculpida ou reproduzida em cera é agrupada no que


chamamos "árvore", ou seja, um bastão central de cera (caule) ao
qual se unem todas as peças, fixadas por meio de um gito (tronco).
• Essa "árvore" será colocada num recipiente e preenchido com gesso.
• O gesso é endurecido e levado ao forno em alta temperatura. A cera
derretida escorre para fora do gesso e têm-se um molde interno das
peças. Atualmente tem sido utilizada a fundição a vácuo, onde a
cera é também absorvida pelas paredes laterais do gesso.
• O metal líquido é injetado para dentro desse molde e o gesso é
dissolvido em água.
• Surgem as peças de metal.

Uma peça piloto em metal pode ser reproduzida em quantidades


ilimitadas utilizando-se a borracha vulcanizada.

Um ourives produz a peça que será utilizada para fazer um molde de


borracha. Essa borracha será vulcanizada para que endureça. A peça em

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metal é retirada e pode-se injetar a cera nesse molde. Como resultado


teremos a peça idêntica em cera. Essa peça será reproduzida em diversas
outras que serão então montadas na árvore para fundição.

Esse é um dos processos mais utilizados nos dias de hoje para se


confeccionar modelos na indústria joalheira americana e européia.

Essa técnica permite a criação de várias peças idênticas (usando a


reprodução por borracha vulcanizada) num curto período de tempo e
custo muito inferior ao da produção artesanal.

Não existe perda em ouro.

Os modelos serão melhor trabalhados em seu formato, design,


movimento. As limitações serão reduzidas no que se refere a dobras,
soldas e outras dificuldades existentes na ourivesaria tradicional.

Um erro cometido na cera pode ser facilmente corrigido apenas


derretendo um pouco do material sobre o modelo.

A jóia final não possui uma solda sequer, salvo as exceções como os pinos
dos brincos.

DICAS
Como conservar suas pedras e pérolas

Um pouco sobre cuidados com os diferentes materiais de bijuterias, em


especial "pedras e pérolas". Esta abordagem é importante pois muito se
fala da preservação de gemas e pérolas naturais e nada se fala sobre as
artificiais. Talvez a pouca preocupação com estes materiais seja o fato
dos mesmos serem baratos e fáceis de encontrar, mas quem não tem ou
não conhece uma pessoa que tem aquele solitário de "pérola", onde a
mesma já esta só no plástico. Eu mesmo já observei muito isto, e não é
porque a peça esta feia que a pessoa deixa de usar. Com certeza aquela
bijuzinha feia e sem vida, tem algum significado para quem usa, ou deve
ser só relaxo mesmo!!!
Enfim, as bijuterias devem ser tratadas como se fossem jóias, ou até
melhor que elas, pois apesar de não custarem tanto, são bem mais
sensíveis. Peças folheadas, como no artigo do mes passado, detestam

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produtos químicos e abrasivos em geral (saponaceos, cremes adstringentes


limpa peças monji e etc...) peças em cobre ou latão reagem muito facil
com o ar, oxidando-se facilmente. Strass tendem a soltar o espelho (suor
acido antecipa muito isso), pérolas soltam seu esmalte exterior deixando
o plástico a mostra, pedras acrílicas riscam facilmente e por ai vai...

Em geral as dicas são: evitar contato com produtos


químicos (mesmo os domésticos), não lavar as peças com produtos a base
de solventes ou alcool (basta água e sabonete neutro), para quem tem
suor acido, uma camada de base de unhas de tempos em tempos aumenta
consideravelmente a vida util da peça, em outras palavras, Não lavar
roupa, não tomar banho, não ir a praia, não limpar a casa, não lavar o
carro, não tingir o cabelo, apos tingir esperar alguns dias antes de usar
brincos folheados, ou seja evitar tudo o que possa colocar as peças em
contato com produtos quimicos ou adstringentes. Ai voces me perguntam
quando vão usar as peças, e eu realmente digo que cada coisa tem seu
preço, e se você quer ter sua peça por muito tempo algo você tem que
fazer para isso.

Como conservar suas jóias folheadas

A maioria dos bons fabricantes de jóias folheadas, aqueles que tem


certificado de garantia, recomendam que não se use peças folheados
durante o banho, banho de piscina, banho de mar, sauna e por ai vai.
Muitas pessoas dizem que apesar de todos estes cuidados as peças não
duram o que deveriam (estamos falando somente dos bons fabricantes), e
outras tantas que não respeitam nenhuma das recomendações e mesmo
assim as peças continuam lindas.
Será que os fabricantes estão errados?
Definitivamente não, eles não estão errados. O que acontece é que como
todos sabemos ninguém é igual a ninguém, e também nenhuma marca de
sabonete ou detergente é igual a outra.
O banho de ouro, é um banho poroso (olhando-se ao microscópio lógico)
portanto o que é atacado é o metal que está por baixo do ouro,
normalmente cobre ou níquel. Quando lavamos a louça com sabão em
pedra, e toda dona de casa sabe que ele contem soda caustica, este ataca
o metal que está por baixo do ouro. Porem não percebemos de imediato,
vamos levar meses para que comece a aparentar mudanças na
característica do banho. Mas ai vocês me perguntam "o que acontece se
lavar com detergente neutro?".
Nada, mas na hora de escrever os certificados de garantia o fabricante não

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poderia dizer com que produtos se pode ou não se pode lavar a louça, ele
simplesmente pede para que se evite lavar louça com a peça. O mesmo se
aplica ao banho, a piscina e outras tantas atividades. Certa vez
acompanhando um cliente a uma visita, em um cliente seu, vi uma cena
muito curiosa. Havia uma senhora reclamando que o par de brincos que ela
havia comprado, cerca de três dias antes tinha escurecido. Percebendo que
a balconista não se entendia com a senhora, pedi licença para saber o que
acontecia e se poderia ajudar a resolver. Após o consentimento da
balconista perguntei como assim a peça havia escurecido, e a senhora me
explicou que as peças haviam escurecido somente de um lado, que a peça
não havia sido "pintada" direito e que ela queria a troca do par. Conclui
que tinha sido um problema de fabricação e que a balconista deveria trocar
o lado com problema para a senhora, o que ela fez prontamente. Porem a
senhora não aceitou, por que aquilo não resolvia o problema (até então eu
não tinha visto as peças) ela precisava do par completo, e sacou o par com
defeito. Quando me coloquei a observar as peças ficou claro a
inconformação da senhora. Os brincos haviam escurecido ao meio de cada
peça. O brinco era uma argola de tubo de uns 4mm de diâmetro com fecho
italiano e observando pude concluir que o lado escuro era o lado que ficava
em contato com o rosto da senhora. A senhora usava este brinco assim?
(mostrando a posição em que achava que ela usava). A senhora fez o
cabelo, ou costuma lavar com algum produto especial usando os brincos? -
apenas fiz um alizamento com um produto novo no salão perto de casa.
Sem chatear a senhora procurei explicar-lhe que este tipo de produto é
muito forte e fica impregnado no cabelo durante algum tempo, por isso que
apesar dela estar sem os brincos no momento da aplicação ele atacou o
brinco, e por isso ele ficou preto somente do lado onde atritava no cabelo e
couro cabeludo. Aproveitei para dar-lhe outros exemplos de forma que ele
entendesse por que não teria o direito a troca, que aquela atitude, assim
como as outras que exemplifiquei, eram previstas no certificado de
garantia, como forma de mau uso e etc. Após toda esta conversa pedi que
a balconista fizesse-lhe um agrado dando um desconto para a senhora na
troca por uma peça nova. Quis com esta hestória mostrar que as vezes não
percebemos que a química é algo maravilhoso como ao mesmo tempo algo
assustador, ou seja ela é cheia de meandres, o mesmo cloro que mata os
germes na água, garantindo nossa saúde, dependendo da proporção nos
mata instantaneamente. Portanto procure sempre seguir a orientação do
fabricante, que é bom para seu bolso.

Alergia a bijuterias
1- Alergia a bijuterias: A alergia a bijuterias vem da diferença de
sensibilidade de cada um aos mais diversos materiais. Devemos nos
preocupar quando está alergia está relacionada as peças com banhos em
“ouro branco” e “ouro velho”. Em peças banhadas com “ouro branco”,
que na verdade podem ser banhadas com cromo, estanho, nickel,
rodium, platina ou paladium, temos sérios problemas. O níquel que
talvez seja o metal mais utilizado hoje tem íons livres, que podem ser

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cancerígenos, portanto se você tem alergia a banhos brancos deixe de


usar as peças imediatamente. Metais como ródio, platina e paládio são
inertes, ou seja, não reagem com outros materiais, o que inclui os matérias
orgânicos, ou seja, nosso organismo. Porem empresários inescrupulosos
não usam estes materiais pois os mesmos são caríssimos, para vocês
terem uma idéia, 1kg de peças banhadas em níquel tem um custo de R$
30 contra US$ 280 do banho de ródio. Metais como o cromo e estanho,
são inertes e de baixo custo, porem sua tonalidade é refugada pelo
mercado. Quanto ao ouro velho, ele é obtido através da oxidação forçada
do banho, que pode ser de ouro ou latão, e a alergia é proveniente do
oxido formado, e no caso do banho se de latão envelhecido ele também é
cancerígeno. Volto a enfatizar, procure não usar peças banhadas com
níquel, se não é possível saber qual é o banho, evite usar, se for
imprescindível o uso siga a regra, se dá alergia é ruim para mim, portanto
pare de usar. Lembrando que o níquel é cancerígeno independente da
alergia, a alergia só alerta que a pessoa é mais sensível a ele que outras
pessoas, porem o risco é igual para todos.

Porque o banho de ouro amarelo é mais caro que o de ouro branco:


Quando recebi esta pergunta, fiquei chocado em como o mercado de
bijuterias deve estar conturbado. A definição de liga de ouro amarelo é:
75% de ouro + 13% de cobre + 12% de prata e a definição de ouro
branco é: 75% de ouro + 25% de paládio ou 75% de ouro + 12,5% de
prata + 12,5 de paládio. Em qualquer um dos casos é impossível o ouro
branco ser mais barato que o amarelo, sendo que o paládio é mais
caro que o próprio ouro. Por outro lado também não existe banho de
ouro branco e sim banhos que imitam a cor de ouro branco, e ai
voltamos ao tópico anterior, onde os materiais usados para imitar esta cor
são o cromo, estanho, níquel, ródio, platina e o próprio paládio. Os
mais utilizados são o níquel e o ródio, a platina vem entrando no Brasil
também a algum tempo. Portanto quando recebo uma pergunta assim só
posso concluir que o mercado está abusando do uso de níquel, o que é
um grande problema como visto no tópico acima. Só posso dar um
conselho a todos, se a peça é branca (excluso banho de prata) e muito
barata, desconfie e se não tiver segurança não compre. Somente quando o
mercado refugar os metais perigosos é que vamos acabar com esta
pratica, a exemplo dos EUA e Europa, que não aceitam peças que
contenham níquel em sua composição.

Sugestões para Manutenção da


Prata
Como manter o brilho das jóias

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Uma jóia é para sempre... desde que você cuide bem dela. É importante
sempre estar alerta desde a compra da peça, verificando se ela está em
perfeito estado, até a qualidade da jóia que você está adquirindo. A
partir daí, é só ter muito carinho em usar sua jóia e, principalmente, na
hora em que for guardá-la.

O primeiro passo é esquecer aquela imagem de um porta-jóias repleto


de peças, umas sobre as outras. Elas devem ser acondicionadas uma a
uma, ou em caixas adequadas para jóias, ou então em saquinhos de
plástico bem fechados, evitando a entrada de ar, conservando assim o
brilho das jóias.

Com as jóias de prata pode acontecer uma mudança de cor com o


decorrer do tempo. Este fenômeno é chamado de oxidação
(escurecimento da jóia). É apenas uma camada externa e não afeta a
sua qualidade, podendo ocorrer até mesmo com jóias que ficam nas
vitrines, sem nunca terem sido usadas. Isso ocorre porque durante o
processo de produção, a prata recebe outros componentes que
chamamos de liga, a qual é utilizada para dar solidez à prata.

A prata escurece em contato com o ar, devido a alguns agentes que


encontramos na atmosfera, como o hidrogênio, ou pelo enxofre
presente no suor das mãos. Em casos mais específicos, pessoas que
têm uma taxa mais elevada de ácido úrico ou que tomem um
determinado tipo de remédio, tendem a provocar o escurecimento da
jóia.

Evite contato com produtos químicos como, perfumes, cosméticos, cloro


de piscina e produtos de limpeza.

Como limpar suas jóias de prata


Existem disponíveis no mercado produtos para limpeza de metais. A
peça irá clarear na hora, mas tornará a escurecer com maior facilidade
devido a oleosidade do produto.

Para limpeza utilize uma solução de água, uma escovinha bem macia
para não riscar e sabão de coco líquido ou em barra, enxágüe e seque
com pano macio.

A melhor maneira de manter sua jóia bonita é usá-la sempre, por esse
motivo, damos manutenção permanente para todas as jóias adquiridas
em nossa loja.

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