Plano de Ação Da Supervisão
Plano de Ação Da Supervisão
Plano de Ação Da Supervisão
Dados de Identificação
Clientela: Professores e alunos de Educação Infantil, Ensino Fundamental (1ª à 8ª série), Ensino Médio (1ª à 3ª série) e Ensino Supletivo (5ª à 8ª série - Ensino Fundamental
e 1ª à 3ª série - Ensino Médio).
INTRODUÇÃO
Nas páginas que se segue predomina-se um trabalho onde a participação e integração da tríade- aluno-professor-supervisor, aliada a uma dinâmica ativa e coerente
constituiu-se num resultado cujas linhas norteadoras corroborarão para um desenvolvimento eficaz em todo fazer pedagógico da instituição.
Não pretendemos aqui criar uma escola onde os saberes estejam estáticos. Nesse sentido pressupõe-se que o devido plano está sujeito à avaliação no decorrer do processo,
podendo assim ser alterado desde que venha ao encontro das necessidades do processo educativo e estabeleça coerência com o Regimento da Escola e as Resoluções que o
legitimam e com a necessidade dos nossos educandos.
Sendo assim, subentende-se que a finalidade principal do plano de ação, ora evidenciado não refuta as possibilidades de revê-lo sempre que necessário, para assim construir-
se um ensino dinâmico, eficaz e congruente.
JUSTIFICATIVA
A dinâmica do processo didático e do conhecimento que se ensina, aprende e (re)constrói na escola, solicita do supervisor que incentive e promova o hábito de estudo. Esse
“hábito”- ou, segundo Bourdieu (1989), essa predisposição adquirida-, com determinação e prática, incorpora leitura e discussões coletivas de textos, tanto os que trazem
subsídios aos conteúdos específicos, quanto os que ampliam e aprofundam bases, encaminhamentos e concepções do ato educativo de ensinar e aprender, que caracteriza a
especificidade da escola e do conhecimento que deve ser garantido. Sendo assim, a função e/ou a “missão” do supervisor, requer dele, então uma ampla e bem apoiada visão
dos fundamentos, princípios e conceitos do processo didático. Daí a necessidade de intensa leitura e estudo.
Propiciando o desenvolvimento do currículo da escola, visando melhor e mais eficiente desempenho do trabalho didático-pedagógico e, obviamente, a melhoria da qualidade
do processo de ensino-aprendizagem, tem o presente plano a função de orientar e avaliar todas as atividades do corpo docente, dinamizando, facilitando e esclarecendo a
atuação da supervisão pedagógica, junto ao corpo administrativo, docente e discente da escola.
Este plano é flexível de acordo com as necessidades reais da escola e de toda a clientela nela atendida.
Fundamentação Teórica
Um dos desafios que hoje é colocado à Supervisão Pedagógica é a ampliação de seu campo de atuação a fim de incluir, para além da formação inicial de professores, também
a responsabilidade pelo desenvolvimento qualitativo da escola. Todos os que trabalham nela estão em aprendizagem, e a supervisão tem de encarar fundamentalmente dois
níveis: a formação e o desenvolvimento profissional dos agentes de educação e a sua influência no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos e o desenvolvimento e a
aprendizagem organizacionais e a influência na qualidade da vida das escolas.
Não se pretende que o supervisor tenha a função de inspeção, no sentido de verificação da execução de políticas exógenas à escola. Não se pretende igualmente que o
supervisor se substitua ao gestor da escola, ou seja qual for a designação para quem, na escola, assume a função de conduzir seus destinos. Pretende-se, sim, que, fazendo
parte do coletivo da escola, se responsabilize por organizar, gerir e avaliar a formação de recursos humanos, com vistas à melhoria da qualidade da educação de acordo com
o projeto endógeno à escola. Integrar-se-á, assim, na política da escola em cuja definição, aliás deve ter participado. Ao pretender essa responsabilidade para o supervisor,
não pretende-se enquadrá-lo num modelo taylorista de eficiência e eficácia a todo custo. Pretende-se, sim, situá-lo num sistema organizativo institucional e, nesse
enquadramento, atribuir-lhe uma missão, uma voz, uma ação. Pretende-se que ele seja uma peça vital numa escola como organização que aprende ao longo de sua vida,
porque sabe interpretar sua história passada, ler sua realidade e planificar seu futuro na flexibilidade que só um trabalho bem planejado e com ampla visão de mundo
consegue proporcionar.
OBJETIVO GERAL
O trabalho da Supervisão Pedagógica visa traduzir o novo processo pedagógico em curso na sociedade mundial, elucidar a quem ele serve, explicitar suas contradições e, com
base nas condições concretas dadas, promover necessárias articulações para construir alternativas que ponham a educação a serviço do desenvolvimento de relações
verdadeiramente democráticas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ATIVIDADES
- Distribuição das turmas e lotação de professores;
- Elaboração do planejamento anual;
- Participação nas reuniões administrativas;
- Reuniões para elaboração dos planos;
- Orientação em conjunto e individual;
- Auxílio e vistoria nas avaliações;
- Acompanhamento e avaliação dos planos;
- Participação nas reuniões de Pais e Professores;
- Orientação, acompanhamento e auxílio aos alunos;
- Reuniões pedagógicas;
- Assistência à direção em assuntos pedagógicos e em atividades cívicas e sociais;
- Observação e assistência contínua;
- Diálogos individuais;
- Conversas informais;
- Estudos, pesquisas e seleção de conteúdos;
- Orientação e acompanhamento no preenchimento dos diários de classe;
- Identificação das prioridades de cada turma;
METODOLOGIA DE TRABALHO
Com a implantação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, MEC, 1997), a supervisão educacional poderá ser uma grande aliada do professor na implantação, associada
à avaliação crítica, desses parâmetros. Mas, para que se possa alcançar esse objetivo, é necessário que a supervisão seja vista de uma perspectiva baseada na participação,
na cooperação, na integração e na flexibilidade. Nesse sentido, reconhece-se a necessidade de que o supervisor e o professor sejam parceiros, com posições e interlocuções
definidas e garantidas na escola.
O método de trabalho é simples, dinâmico, democrático, cooperador e de acordo com as necessidades apresentadas, colaborando com os professores na procura de meios e
fins para melhor aprendizagem e formando um trinômio indispensável: aluno-professor-supervisor, e procurando a Filosofia Educacional como forma de organização para
atingir os objetivos e procurando obter adesão e colaboração de todos os elementos, desenvolvendo assim, um verdadeiro trabalho de equipe.
Avaliação
A avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo entre a direção, supervisão pedagógica e o corpo docente, integrados na diagnose dos problemas que interferem
no processo ensino-aprendizagem, para dar-lhe solução adequada.
Esta avaliação contínua e progressiva será feita através de:
- Análise do plano elaborado, para verificar se os objetivos foram alcançados;
- Críticas construtivas;
- Observação diretas e indiretas de todas as atividades desenvolvidas;
- Visitas;
- Entrevistas;
- Conversas;
- Fichas de acompanhamento;
- Levantamentos estatísticos;
- Reflexão e conclusão;
- Análise dos dados coletados.
Período de execução
CONCLUSÃO
O alcance dos objetivos deste plano, a melhoria do processo ensino-aprendizagem e o processo dos alunos não dependem somente da atuação da Supervisão Pedagógica,
mas também, do apoio da Direção da Escola, da aceitação e esmero dos professores, do desempenho dos demais funcionários do estabelecimento, do interesse dos
educandos e ainda, do auxílio dos responsáveis pelos alunos desta instituição.
Portanto, precisamos angariar a confiança de todos como fruto do bom desempenho de nosso trabalho, para que possamos trabalhar sob um clima completamente familiar,
proporcionando assim, maior intercâmbio entre escola-comunidade. Somente assim teremos êxito nesta grande batalha.