Caixa Velocidade Descricao Funcionamento PDF
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Publicado: 23/Abr/2009
GENERALIDADES
os elementos de controlo electrónico e hidráulico da transmissão estão agora incorporados numa só unidade
localizada dentro da transmissão e conhecida como "Mechatronic"
outra estratégia nova é a estratégia de mudanças adaptáveis (ASIS). A ASIS representa a adaptação
contínua das mudanças de velocidades, de modo a adaptar-se ao estilo do condutor, que pode variar entre
desportivo e económico. Para obter mais informações sobre a função ASIS consulte a secção "Modos de
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condução".
A transmissão é controlada por um módulo de comando da transmissão (TCM) que contém software destinado a
permitir o funcionamento como uma transmissão semi-automática "CommandShift™". O TCM permite que a
transmissão seja utilizada como uma unidade automática convencional, seleccionando P, R, N, D na alavanca
selectora. Se deslocar a alavanca selectora ao longo da guia até à posição "M/S" coloca a transmissão no modo
"Desportivo" electrónico. Se deslocar ainda mais a alavanca numa direcção lateral para a posição + ou – colocará a
transmissão no modo manual electrónico "CommandShift™".
NOTA:
A transmissão mostrada foi ampliada ao ponto de incluir os itens susceptíveis de reparação
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A caixa de velocidades inclui o alojamento principal que alberga todos os componentes da transmissão. O
alojamento principal integra também uma cloche integral.
Existe um receptáculo para fluidos aparafusado à parte inferior do alojamento principal e fixado por parafusos. O
receptáculo para fluidos forma uma união vedante com o alojamento principal através de uma junta vedante. A
remoção do receptáculo para fluidos permite o acesso ao bloco de válvulas Mechatronic. O receptáculo para fluidos
possui um íman em redor do bujão de drenagem que recolhe quaisquer partículas metálicas presentes no fluido da
transmissão.
Existe um filtro de fluidos no interior do receptáculo para fluidos. Se o fluido da transmissão ficar contaminado ou
sempre que se realiza uma reparação, o receptáculo para fluidos com o filtro tem de ser substituído.
CUIDADO: Ao desmontar o cárter do óleo e/ou substituir o bloco de válvulas Mechatronic, tenha
cuidado para não danificar nem a junta do cárter, nem a superfície de contacto do cárter da transmissão,
pois isso poderia causar fugas de óleo no futuro. Não tente separar o cárter do óleo do cárter da
transmissão com ferramentas de metal. Ao posicionar e nova unidade mechatronic, assegure-se de que a
unidade não toca na superfície do cárter.
A cloche protege o conjunto do conversor de binário e fixa a caixa de velocidades ao bloco de cilindros do motor. O
conversor de binário é um conjunto que não pode ser reparado que contém também o mecanismo da embraiagem
de bloqueio. O conversor de binário acciona uma bomba tipo crescente através de espigões de accionamento. A
bomba de fluidos está localizada no alojamento principal, por detrás do conversor de binário.
Veio primário
Veio secundário
bloco de válvulas Mechatronic que contém os solenóides, os sensores de velocidade e o TCM
três embraiagens de accionamento multidisco rotativas
duas embraiagens dos travões multidisco fixas
uma só engrenagem planetária e uma engrenagem planetária dupla
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14 - Bujão de drenagem
15 - Íman
16 - Regulador de pressão
17 - Bloco de válvulas Mechatronic
18 - Filtro do óleo
19 - Cárter
20 - Veio primário
21 - Alojamento da transmissão
CONVERSOR DE BINÁRIO
O conversor de binário é o elemento de acoplamento entre o motor e a caixa de velocidades e está localizado no
alojamento da transmissão, do lado do motor. A potência da cambota do motor é transmitida hidráulica e
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mecanicamente à transmissão através do conversor de binário. O conversor de binário é ligado ao motor por um
disco.
O conversor de binário inclui um propulsor, um estator e uma turbina. O conversor de binário é uma unidade selada
com todos os componentes localizados entre a tampa do alojamento do conversor e o propulsor. Os dois
componentes estão selados de modo a formarem um alojamento estanque cheio de fluido. Com o propulsor soldado
à tampa do alojamento do conversor de binário, o propulsor é impulsionado à velocidade da cambota do motor.
A tampa do alojamento do conversor possui saliências roscadas que servem para fixar o disco do motor que está
ligado à cambota do motor. As saliências roscadas constituem ainda um ponto de fixação para ferramentas
especiais necessárias para remover o conversor de binário da cloche.
O conversor de binário utilizado nos modelos TdV6 exibe uma construção semelhante ao conversor de binário dos
modelos a gasolina mas contém um amortecedor das vibrações de torção. O amortecedor suaviza o débito do motor
e evita a passagem de vibrações indesejadas à transmissão.
Rotor
Fluxo do fluido
NOTA:
É ilustrado um conversor de binário típico
Quando o motor está em funcionamento, o propulsor rotativo actua como uma bomba centrífuga, captando fluido no
seu centro e descarregando-o a alta velocidade através das pás existentes na orla exterior. O desenho e forma das
pás e a curva do propulsor fazem com que o fluido rode no sentido dos ponteiros do relógio, ao deixar o propulsor.
Esta rotação melhora a eficiência do fluido ao contactar com a fila exterior de pás da turbina.
A força centrífuga do fluido que deixa as pás do propulsor é passada à superfície interna curva da turbina através da
ponta das pás. A velocidade e a rotação do fluido no sentido dos ponteiros do relógio provoca a rotação da turbina.
Turbina
A turbina tem um desenho semelhante ao propulsor, com uma fila contínua de pás. O fluido do propulsor entra na
turbina através da ponta das pás e é direccionado em redor do corpo curvo da turbina para a base das pás. A
superfície curva redirecciona o fluido no sentido oposto ao da entrada na turbina, aumentando efectivamente a força
de rotação aplicada à turbina a partir do propulsor. Este princípio é designado como multiplicação do binário.
Quando a velocidade do motor aumenta, a velocidade da turbina também aumenta. O fluido que deixa a fila interior
de pás da turbina é rodado no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio devido à curva da turbina e à forma das
pás. O fluido flui agora na direcção oposta à rotação do motor e, por isso, do propulsor. Se o fluido batesse no
propulsor desta forma, teria um efeito de travão sobre o propulsor, eliminando o efeito de multiplicação do binário.
Para evitar esta situação, o estator está localizado entre o propulsor e a turbina.
Suporte
O estator está localizado no veio de entrada estriado da transmissão por uma embraiagem de roda livre. O estator
inclui uma série de pás alinhadas numa direcção oposta às do propulsor e turbina. A principal função do estator é
redireccionar o fluido de retorno da turbina, mudando a sua direcção para a do propulsor.
O fluido redireccionado do estator é dirigido para a fila interna de pás do propulsor, ajudando o motor a fazer rodar o
propulsor. Esta sequência aumenta a força do fluido que sai do propulsor e assim aumenta o efeito de multiplicação
do binário produzido pelo conversor de binário.
Funções do estator
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NOTA:
Ilustrado um estator típico
O fluido lançado pelo propulsor actua sobre a turbina. Se a turbina rodar a uma velocidade mais baixa que o fluido
proveniente do propulsor, o fluido será desviado pelas pás da turbina no percurso " A ". O fluido é direccionado para
as pás do estator e desviado do percurso " B " para o percurso " C ". Desta forma se assegura que o fluido é dirigido
de volta para a bomba, com o melhor direccionamento. Nesta situação, a embraiagem de calço é engatada e a força
do fluido nas pás do estator ajuda o motor a rodar o propulsor
À medida que a força de rotação do motor e da turbina aumenta, a direcção do fluido que deixa a turbina altera-se
para o percurso " D ". O fluido é agora direccionado a partir da turbina para o lado oposto das pás do estator,
rodando o estator na direcção oposta. Para evitar que o estator resista ao fluxo suave do fluido proveniente da
turbina, a embraiagem de calço desengata, permitindo que o estator rode livremente no próprio veio.
Quando o estator pára, o conversor de binário deixa de multiplicar o binário do motor. Quando o conversor de binário
atingir esta condição de funcionamento, deixa de multiplicar o binário do motor e actua apenas como um
acoplamento de fluido, com o propulsor e a turbina rodando aproximadamente à mesma velocidade.
O estator utiliza uma embraiagem de roda livre unidireccional do tipo com calço. Quando o estator é rodado na
direcção dos ponteiros do relógio, os calços são torcidos e ficam retidos entre as calhas interior e exterior. Nesta
situação, os calços transferem a rotação da calha exterior para a calha interior que roda à mesma velocidade.
A embraiagem de roda livre consegue desempenhar três funções; manter o estator parado, accionar o estator e a
roda livre permitindo que o estator rode sem o débito de accionamento. A embraiagem de roda livre utilizada na
transmissão 6HP26 é do tipo com calço e inclui uma calha interio e exterior e um conjunto de caixa e calços. As
calhas interior e exterior são pressionadas contra os respectivos componentes com os quais rodam. O conjunto de
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Os calços estão localizados numa caixa tipo mola que mantém os calços na direcção das "cunhas" e em contacto
com as calhas interior e exterior.
Consultando a ilustração, é possível ver como os calços foram desenhados de modo a que a dimensão "B" seja
maior que a distância entre as superfícies de apoio das calhas interior e exterior. Quando a calha exterior roda na
direcção dos ponteiros do relógio, os calços torcem e as extremidades na dimensão "B" encaixam entre as calhas,
proporcionando um impulso positivo através de cada calço para a calha interior. A dimensão "A" é menor que a
distância entre as superfícies de apoio das calhas interior e exterior. Quando a calha exterior roda na direcção
contrária à dos ponteiros do relógio, a dimensão "A" é demasiado pequena para que os calços encaixem entre as
calhas, fazendo com que a calha exterior rode livremente.
Na ilustração mostrada, quando a calha exterior é rodada na direcção dos ponteiros do relógio, os calços torcem e
"encaixam" entre as calhas interior e exterior. Os calços transferem a rotação da calha exterior para a calha interior
que roda à mesma velocidade.
A embraiagem do conversor de binário (TCC) é controlada hidraulicamente por um solenóide electrónico regulador
da pressão (EPRS6) controlado pelo TCM. Isto permite ao conversor de binário apresentar três estados de
funcionamento:
totalmente engatado
engate variável de deslizamento controlado
totalmente desengatado
A TCC é controlada por duas válvulas de bobina hidráulicas localizadas no bloco de válvulas. Estas válvulas são
activadas pela pressão-piloto fornecida através da válvula solenóide que também está localizada no bloco de
válvulas. A válvula solenóide é accionada por sinais PWM provenientes do TCM para bloquear total ou parcialmente
ou para não bloquear o conversor de binário.
No estado desbloqueado, a pressão do óleo fornecido à câmara do pistão e à câmara da turbina é igual. O fluido
pressurizado flui através de um orifício no veio da turbina e da câmara do pistão para a câmara da turbina. Neste
estado, o disco da embraiagem é mantido afastado do conversor de binário, sendo permitido o deslizamento do
conversor.
Na posição de bloqueio, as válvulas de molinete da TCC são accionadas pelo solenóide electrónico regulador da
pressão (EPRS6). O fluxo de fluido no estado desbloqueado é invertido e a câmara do pistão é ventilada. O fluido
pressurizado é direccionado para a câmara da turbina e é aplicado ao pistão da embraiagem. O pistão desloca-se
com a pressão e empurra o disco da embraiagem contra o corpo do conversor de binário. À medida que a pressão
aumenta, a fricção entre o disco da embraiagem e o corpo do conversor aumenta, resultando finalmente no bloqueio
total do disco da embraiagem e do corpo do conversor. Nesta condição, existe um impulso mecânico directo
proveniente da cambota do motor para a engrenagem planetária da transmissão.
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BOMBA DE FLUIDO
A bomba de fluido faz parte integrante da transmissão. A bomba de fluido é utilizada para fornecer pressão
hidráulica para o funcionamento das válvula de controlo e das embraiagens e para passar o fluido através do
refrigerador da transmissão.
A bomba de fluido 6HP26 é uma bomba do tipo crescente localizada entre o disco intermédio e o conversor de
binário. A bomba possui uma taxa de débito de 16 cm3 por rotação.
A bomba inclui um alojamento, um espaçador em forma de crescente, um propulsor e uma engrenagem anelar. O
alojamento possui portas de admissão e saída para direccionar o fluxo e está fixado no disco intermédio por um pino
de centragem. O accionamento da bomba é conseguido através do propulsor, da engrenagem anelar e do
espaçador em crescente.
O espaçador em crescente está fixado na devida posição por um pino e está localizado entre a engrenagem anelar e
o propulsor. O propulsor é impulsionado pela energia do conversor de binário fixado num rolamento de agulhas no
alojamento da bomba. Os dentes do propulsor engatam nos da engrenagem anelar. Quando o propulsor é rodado, o
movimento é transferido para a engrenagem anelar que roda na mesma direcção.
O movimento de rotação da engrenagem anelar e do propulsor recolhe fluido da porta de admissão nos espaços
entre os dentes. Quando os dentes atingem o espaçador em crescente, o óleo fica preso nos espaços entre os
dentes e é transportado com a rotação das engrenagens. O espaçador afunila perto da porta de saída. Isto reduz o
espaço entre os dentes da engrenagem, provocando uma acumulação na pressão do fluido à medida que o óleo
chega à porta de saída. Quando os dentes passam pela extremidade do espaçador, o fluido pressurizado é
transferido para a porta de saída.
O fluido que surge da porta de saída passa através da válvula de controlo da pressão do fluido. A altas velocidades
de funcionamento, a válvula de controlo da pressão mantém a pressão de saída para a caixa de velocidades a um
nível máximo predeterminado. O excesso de fluido é aliviado da válvula de controlo de pressão e é dirigido
novamente, através da válvula de pressão principal do bloco de válvulas, para a porta de admissão da bomba. Isto
proporciona uma alimentação pressurizada à admissão da bomba que evita a cavitação e reduz o ruído da bomba.
O bloco de válvulas Mechatronic está localizado ao fundo da transmissão e está coberto pelo receptáculo para
fluidos. Este bloco de válvulas aloja o TCM, os accionadores eléctricos, os sensores de velocidade e as válvulas de
controlo que fornecem todo o controlo electro-hidráulico para todas as funções da transmissão. O bloco de vávulas
Mechatronic inclui os seguintes componentes:
TCM
seis solenóides reguladores de pressão
um solenóide de controlo das mudanças
um amortecedor
vinte e uma válvulas de bobina hidráulicas
válvula selectora accionada manualmente
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Sensor da temperatura
sensor de velocidade da turbina
sensor de velocidade do veio de saída.
Existe um supressor de interferências radiofónicas instalado num suporte no lado direito da transmissão, á frente da
alavanca do veio selector. O supressor está ligado à cablagem da transmissão e impede que o ruído de
funcionamento do solenóide afecte o sistema audio.
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6 - Válvula solenóide 1
7 - EPRS 4
8 - EPRS 5
9 - EPRS 3
10 - EPRS 2
11 - EPRS 1
12 - Ficha
13 - Módulo de comando da transmissão (TCM)
14 - Alojamento das válvulas
15 - Placa das válvulas
16 - Válvula de retenção do conversor de binário
17 - Válvula de retorno da embraiagem
18 - Vedante do elemento
19 - Amortecedores dos reguladores de pressão
20 - Placa intermédia
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Existem seis solenóides electrónicos reguladores de pressão (EPRS) localizados no bloco de válvulas. Os
solenóides são controlados por sinais de modulação da largura de impulso (PWM) provenientes do TCM. Os
solenóides convertem os sinais eléctricos em pressão de controlo hidráulica proporcional ao sinal para activar as
válvulas de bobina de modo a ser obtido um funcionamento preciso da transmissão.
EPRS Funcionamento
1 Embraiagem A
2 Embraiagem B
3 Embraiagem C
4 Embraiagens dos travões D e E
5 Controlo de pressão do sistema
6 Controlo do bloqueio do conversor de binário
Os solenóides EPRS 1, 3 e 6 fornecem uma pressão de controlo inferior, à medida que a amperagem do sinal
aumenta e podem ser identificadas por uma capa de conector preta. O TCM acciona os solenóides através de sinais
PWM. O TCM monitoriza a carga do motor e o deslizamento da embraiagem e varia o ciclo nominal dos solenóides
em conformidade. Os solenóides apresentam uma tensão de funcionamento de 12 V e uma gama de pressão de 0 -
4,6 bar (0 - 67 lbf.pol2).
Os solenóides EPRS 2, 4 e 5 fornecem uma pressão de controlo superior, à medida que a amperagem do sinal
aumenta e podem ser identificadas por uma capa de conector verde. Os solenóides estão normalmente abertos,
regulando as válvulas solenóides do fluxo. O TCM acciona os solenóides através de um PWM à massa proporcional
às maiores ou menores pressões da embraiagem necessárias. Os solenóides apresentam uma tensão de
funcionamento de 12 V e uma gama de pressão de 4,6 - 0 bar (67 - 0 lbf.pol2).
Solenóide de controlo
Existe uma válvula solenóide de controlo das mudanças (SV) localizada no bloco de válvulas. O solenóide é
controlado pelo TCM e converte os sinais eléctricos em sinais de controlo hidráulico para controlar a aplicação da
embraiagem.
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O solenóide de controlo das mudanças é um solenóide aberto/fechado, de ligar/desligar, controlado pelo TCM que
comuta o solenóide para massa. O TCM fornece ainda energia ao solenóide. O TCM energiza o solenóide numa
sequência programada para aplicação da embraiagem nas mudanças de relação entre engrenagens e controlo das
mudanças.
A resistência da bobina dos solenóides para solenóides situa-se entre de 26 e 30,4 ohms a 20°C (68°F).
Sensores
Sensores de velocidade
O sensor de velocidade da turbina e o sensor de velocidade do veio de saída são sensores do tipo efeito Hall
localizados no bloco de válvulas Mechatronic e não podem ser reparados. O TCM monitoriza os sinais de cada
sensor para determinar a velocidade de entrada (turbina) e a velocidade de saída do veio.
A velocidade da turbina é monitorizada pelo TCM para calcular o deslizamento da embraiagem do conversor de
binário e o deslizamento interno da embraiagem. Este sinal permite ao TCM controlar de forma precisa a distribuição
do deslizamento durante as mudanças e ajustar a aplicação da embraiagem ou libertar a pressão para um controlo
das mudanças sobrepostas.
A velocidade do veio de saída é monitorizada pelo TCM e comparada com os sinais de velocidade do motor
recebidos no bus CAN a partir do ECM. Usando uma comparação dos dois sinais, o TCM calcula a plausibilidade da
relação de deslizamento da transmissão e mantém o controlo de pressão adaptável.
Sensor de temperatura
O sensor de temperatura está também localizado no bloco de válvulas Mechatronic. O TCM utiliza os sinais do
sensor de temperatura para determinar a temperatura do fluido da transmissão. Estes sinais são utilizados pelo TCM
para controlar o funcionamento da transmissão de modo a promover um aquecimento mais rápido em condições de
frio ou para ajudar ao arrefecimento do fluido, controlando o funcionamento da transmissão quando são detectadas
temperaturas muito elevadas no fluido. Se o sensor avariar, o TCM utilizará um valor predefinido e será guardado
um código de avaria no TCM.
Amortecedor
Existe um amortecedor localizado no alojamento das válvulas. O amortecedor é utilizado para regular e amortecer a
pressão regulada fornecida pelo EPRS 5. O amortecedor está dependente da carga através da modulação do
amortecedor em relação à pressão de retorno da válvula.
O amortecedor é constituído por um pistão, um diâmetro interno do alojamento e uma mola. O pistão está sujeito à
pressão aplicada pela mola. O diâmetro interno possui uma porta de ligação à função à qual se aplica. A pressão de
fluido aplicada ao componente correspondente (por ex. a uma embraiagem) fica também sujeita à totalidade da área
do pistão, que se desloca contra a força oposta da mola. O movimento do pistão cria uma acção semelhante à de
um amortecedor, atrasando momentaneamente a acumulação de pressão no circuito. Isto resulta numa aplicação
mais gradual da embraiagens, melhorando a qualidade das mudanças.
Válvulas de bobina
O bloco de válvulas contém vinte e uma válvulas de bobina que controlam várias funções da transmissão. As
válvulas de bobina apresentam um desenho convencional e são accionadas pela pressão do fluido.
Cada válvula de bobina está localizada no diâmetro interno da própria bobina, sendo mantida numa posição
predefinida (despressurizada) por uma mola. O diâmetro interno da bobina possui uma série de portas que permitem
o fluxo do fluido para outras válvulas e embraiagens de modo a possibilitar o funcionamento da transmissão. Cada
bobina possui um pistão cintado para permitir o desvio do fluido para as portas aplicáveis quando a válvula é
accionada.
Quando o fluido desloca uma bobina, uma ou mais portas do diâmetro interno da bobina ficam cobertas ou
descobertas. O líquido é impedido de fluir ou flui em redor da área cintada aplicável da bobina e para outra porta
descoberta. O fluido passa através das galerias para activar outra bobina, accionar uma embraiagem ou então
regressa ao receptáculo para fluidos.
EMBRAIAGENS DE ACCIONAMENTO
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Existem três embraiagens de accionamento e duas embraiagens de travões utilizadas na transmissão 6HP26. Cada
embraiagem inclui um ou mais discos de fricção, dependendo da saída controlada. Uma embraiagem típica é
constituída por uma série de discos externos em aço e discos internos com material de fricção colado a cada face.
Os discos da embraiagem são afastados mecanicamente por uma mola de difragma e hidraulicamente por pressão
dinâmica. A pressão é derivada do canal de lubrificação que fornece fluido aos rolamentos, etc. O fluido passa
através do orifício no veio de saída para a câmara entre a placa de desvio e o pistão. Para evitar a aplicação
inadvertida da embraiagem devido à acumulação de pressão produzida pela força centrífuga, o fluido na câmara de
equalização de pressão dinâmica ultrapassa qualquer pressão na câmara do pistão e mantém o pistão afastado do
conjunto de discos da embraiagem.
Quando é necessário aplicar a embraiagem, é aplicada a pressão principal da bomba de fluido à câmara do pistão a
partir da porta de alimentação. Esta pressão principal ultrapassa o fluido de baixa pressão presente na câmara de
equalização de pressão dinâmica. O pistão desloca-se contra a pressão aplicada pela mola de diafragma e
comprime o conjunto de discos da embraiagem. Quando a pressão principal cai, a mola de diafragma empurra o
pistão afastando-o do conjunto dos discos da embraiagem, desengatando a embraiagem.
ENGRENAGENS PLANETÁRIAS
As engrenagens planetárias utilizadas na transmissão 6HP26 incluem uma engrenagem planetária de roda plena
simples e uma engrenagem planetária de duas rodas plenas. Estas engrenagens são conhecidas como
engrenagens do tipo Lepelletier e produzem conjuntamente as seis mudanças de avanço e a marcha atrás.
carreto central
três engrenagens planetárias
um alojamento da engrenagem planetária
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FLUXOS DE CORRENTE
O funcionamento da transmissão é controlado pelo TCM que activa electricamente vários solenóides para controlar a
selecção da engrenagem da transmissão. A sequência de activação dos solenóides baseia-se em informações
programadas na memória do módulo e nas condições físicas de funcionamento da transmissão, incluindo a
velocidade do veículo, a posição do acelerador, a carga do motor e a posição da alavanca selectora.
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O binário do motor é transferido, através do funcionamento de uma ou mais embraiagens para as duas engrenagens
planetárias. Ambas as engrenagens são controladas pelos sinais reaccionários das embraiagens do travão, de modo
a produzir as seis mudanças de avanço e a marcha atrás. As relações são as seguintes:
A tabela seguinte mostra quais os solenóides que são activados para produzir a saída de binário necessária na
transmissão.
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- -
D3 LIGADO LIGADO
ON- ON-
- -
D4 LIGADO LIGADO LIGADO
ON- ON-
- -
D5 LIGADO LIGADO LIGADO
ON- ON-
- -
D6 LIGADO LIGADO LIGADO
ON- ON-
ON = Activa (acumulação de
pressão) OFF = Inactiva -ON- =
Inactiva (drenagem de pressão)
A tabela seguinte mostra quais as embraiagens em funcionamento para relações entre engrenagens seleccionadas,
de modo a produzir a saída de binário necessária a partir da transmissão.
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Os elementos das mudanças são três embraiagens multidisco rotativas (A, B e E) e duas embraiagens de travão
multidisco fixas (C e D). Todas as mudanças. da 1ª à 6ª, são mudanças sobrepostas alimentadas por corrente. As
mudanças sobrepostas podem ser descritas como uma das embraiagens que continua a transmitir potência a uma
pressão principal inferior até a próxima embraiagem necessária ser capaz de aceitar o binário de entrada.
Os elementos das mudanças, as embraiagens e os travões são activados hidraulicamente. A pressão do fluido é
aplicada à embraiagem e/ou travão necessários, pressionando os discos um contra o outro e permitindo que a força
motriz seja transmitida através dos discos. O objectivo dos elementos das mudanças é efectuar mudanças
alimentadas por corrente sem interrupção para tracção e uma transição suave entre relações de engrenagens.
A alavanca selectora de velocidades e a bobina da válvula selectora manual estão na posição "D". O binário do
motor é transmitido a partir do veio da turbina do conversor de binário para a engrenagem anelar 1 da engrenagem
planetária de roda plena simples e para o alojamento da placa exterior da embraiagem "E".
A engrenagem anelar 1 impulsiona as engrenagens planetárias que rodam em redor do carreto central 1. Esta
impulsiona o alojamento da engrenagem planetária 1 e também o alojamento dos discos exteriores da embraiagem
"A" e o alojamento dos discos interiores da embraiagem "B".
Quando a embraiagem "A" é engatada, o carreto principal 3 da engrenagem planetária de duas rodas plenas é
impulsionado e engata nas engrenagens planetárias curtas.
A engrenagem planetária de duas rodas plenas é bloqueada contra o alojamento da transmissão pelo travão "D".
Isto permite à engrenagem anelar 2 (veio de saída) ser impulsionado na mesma direcção que o motor, através das
engrenagens planetárias longas.
NOTA:
Consulte a ilustração dos "Elementos das mudanças" para obter a legenda
http://www.landrovertechinfo.com/extlrprod/xml/parsexml.jsp?XMLFile=G421157 10/05/2010
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A alavanca selectora de velocidades e a válvula de bobina selectora manual estão na posição "D". O binário do
motor é transmitido a partir do veio da turbina do conversor de binário para a engrenagem anelar 1 da engrenagem
planetária de roda plena simples e para o alojamento da placa exterior da embraiagem "E".
A engrenagem anelar 1 impulsiona as engrenagens planetárias que rodam em redor do carreto central 1. Esta
impulsiona o alojamento da engrenagem planetária 1 e também o alojamento dos discos exteriores da embraiagem
"A" e o alojamento dos discos interiores da embraiagem "B".
Quando a embraiagem "A" é engatada, o carreto principal 3 da engrenagem planetária de duas rodas plenas é
impulsionado e engata nas engrenagens planetárias curtas.
O carreto central 2 é bloqueado em relação ao alojamento da transmissão pela embraiagem de travão "C". As
engrenagens planetárias longas, que também engatam nas engrenagens planetárias curtas, rodam em redor do
carreto central fixo 2 e transmitem a força motriz ao alojamento da engrenagem planetária de duas rodas plenas e à
engrenagem anelar 2 na direcção de rotação do motor.
NOTA:
Consulte a ilustração dos "Elementos das mudanças" para obter a legenda
http://www.landrovertechinfo.com/extlrprod/xml/parsexml.jsp?XMLFile=G421157 10/05/2010
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A alavanca selectora de velocidades e a válvula de bobina selectora manual estão na posição "D". O binário do
motor é transmitido a partir do veio da turbina do conversor de binário para a engrenagem anelar 1 da engrenagem
planetária de roda plena simples e para o alojamento da placa exterior da embraiagem "E".
A engrenagem anelar 1 impulsiona as engrenagens planetárias que rodam em redor do carreto central 1. Esta
impulsiona o alojamento da engrenagem planetária 1 e também o alojamento dos discos exteriores da embraiagem
"A" e o alojamento dos discos interiores da embraiagem "B".
Quando a embraiagem "A" é engatada, o carreto principal 3 da engrenagem planetária de duas rodas plenas é
impulsionado e engata nas engrenagens planetárias curtas.
O carreto central 2 é accionado através da embraiagem "B" que é engatada. As engrenagens planetárias longas,
que também engatam nas engrenagens planetárias curtas, não conseguem rodam em redor do carreto central fixo 2
e transmitem a força motriz ao alojamento da engrenagem planetária de duas rodas plenas bloqueado na direcção
de rotação do motor.
NOTA:
Consulte a ilustração dos "Elementos das mudanças" para obter a legenda
http://www.landrovertechinfo.com/extlrprod/xml/parsexml.jsp?XMLFile=G421157 10/05/2010
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A alavanca selectora de velocidades e a válvula de bobina selectora manual estão na posição "D". O binário do
motor é transmitido a partir do veio da turbina do conversor de binário para a engrenagem anelar 1 da engrenagem
planetária de roda plena simples e para o alojamento da placa exterior da embraiagem "E".
A engrenagem anelar 1 impulsiona as engrenagens planetárias que rodam em redor do carreto central 1. Esta
impulsiona o alojamento da engrenagem planetária 1 e também o alojamento dos discos exteriores da embraiagem
"A" e o alojamento dos discos interiores da embraiagem "B".
Quando a embraiagem "A" é engatada, o carreto principal 3 da engrenagem planetária de duas rodas plenas é
impulsionado e engata nas engrenagens planetárias curtas.
O alojamento da engrenagem de duas rodas plenas é accionado pela embraiagem "E" que está engatada. As
engrenagens planetárias longas, que também engatam nas engrenagens planetárias curtas e no alojamento das
engrenagens planetárias de duas rodas plenas, accionam a engrenagem anelar 2 na direcção de rotação do motor.
NOTA:
Consulte a ilustração dos "Elementos das mudanças" para obter a legenda
http://www.landrovertechinfo.com/extlrprod/xml/parsexml.jsp?XMLFile=G421157 10/05/2010
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A alavanca selectora de velocidades e a válvula de bobina selectora manual estão na posição "D". O binário do
motor é transmitido a partir do veio da turbina do conversor de binário para a engrenagem anelar 1 da engrenagem
planetária de roda plena simples e para o alojamento da placa exterior da embraiagem "E".
A engrenagem anelar 1 impulsiona as engrenagens planetárias que rodam em redor do carreto central 1. Esta
impulsiona o alojamento da engrenagem planetária 1 e também o alojamento dos discos exteriores da embraiagem
"A" e o alojamento dos discos interiores da embraiagem "B".
Quando a embraiagem "A" é engatada, o carreto principal 3 da engrenagem planetária de duas rodas plenas é
impulsionado e engata nas engrenagens planetárias curtas.
As engrenagens planetárias longas, que também engatam nas engrenagens planetárias curtas e no alojamento das
engrenagens planetárias de duas rodas plenas, accionam a engrenagem anelar 2 na direcção de rotação do motor.
NOTA:
Consulte a ilustração dos "Elementos das mudanças" para obter a legenda
http://www.landrovertechinfo.com/extlrprod/xml/parsexml.jsp?XMLFile=G421157 10/05/2010
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A alavanca selectora de velocidades e a válvula de bobina selectora manual estão na posição "D". O binário do
motor é transmitido a partir do veio da turbina do conversor de binário para a engrenagem anelar 1 da engrenagem
planetária de roda plena simples e para o alojamento da placa exterior da embraiagem "E".
As embraiagens "A" e "B" são libertadas, removendo o efeito da engrenagem planetária de roda plena simples.
A embraiagem "E" é engatada e acciona o alojamento da engrenagem planetária de duas rodas plenas. Isto faz com
que as engrenagens planetárias longas rodem em redor do carreto central fixo 2 e transmitam a força motriz à
engrenagem anelar 2 que é accionada na direcção de rotação do motor.
NOTA:
Consulte a ilustração dos "Elementos das mudanças" para obter a legenda
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A alavanca selectora de velocidades e a válvula de bobina selectora manual estão na posição "R". O binário do
motor é transmitido a partir do veio da turbina do conversor de binário para a engrenagem anelar 1 da engrenagem
planetária de roda plena simples e para o alojamento da placa exterior da embraiagem "E".
A engrenagem anelar 1 acciona as engrenagens planetárias da engrenagem planetária de roda plena simples que
rodam em redor do carreto central fixo 1. Isto transmite a força motriz ao alojamento da engrenagem planetária de
roda plena simples, ao alojamento dos discos exteriores da embraiagem "A" e ao alojamento dos discos interiores da
embraiagem "B".
Com a embraiagem "B" aplicada, o carreto principal 2 da engrenagem planetária de duas rodas plenas é
impulsionado e engata nas engrenagens planetárias longas.
O alojamento da engrenagem planetária de duas rodas plenas é bloqueado contra o alojamento da transmissão pela
embraiagem do travão "D". Isto permite que a engrenagem anelar 2 seja accionada na direcção oposta à da rotação
do motor pelas engrenagens planetárias longas.
NOTA:
Consulte a ilustração dos "Elementos das mudanças" para obter a legenda
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O bloco de válvulas Mechatronic contém um interruptor de posição que está mecanicamente ligado à válvula de
bobina selectora. A válvula de bobina selectora é ligada por um veio selector à alavanca selectora através de um
cabo selector "Bowden".
Os sinais do interruptor de posição são utilizados pelo TCM para determinar a selecção de P, R, N ou D efectuada
pelo condutor.
O refrigerador do fluido da transmissão faz parte integrante do radiador de arrefecimento do motor. A transmissão
está ligada ao refrigerador de fluido através de tubos flexíveis e tubos metálicos.
NOTA:
Ilustrado V6 4.0L a gasolina; V8 4.4L e TdV6 são semelhantes
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O fluido é fornecido a partir da bomba de fluido de transmissão para a ligação inferior do refrigerador. Depois de
passar pelo refrigerador, o fluido sai pela ligação superior e é devolvido ao receptáculo para fluidos da transmissão.
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O conjunto da alavanca selectora está localizado numa posição central no túnel da transmissão, entre os bancos do
condutor e do passageiro dianteiro e está fixado à placa de fecho do túnel da transmissão. A alavanca selectora
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A alavanca está ligada a uma peça transversal que permite a selecção de P, R, N, D para a frente ou para trás e a
selecção entre o modo automático e manual/desportivo numa direcção transversal esquerda/direita.
Quando é seleccionado o modo manual/desportivo, a alavanca pode ser deslocada para a frente ou para trás para
seleccionar + ou - no funcionamento manual (CommandShift™). Se for deixada no modo Desportivo, todas as
mudanças serão efectuadas automaticamente.
Se for seleccionado o modo Manual (CommandShift™), todas as mudanças serão baseadas nos dados recebidos
pelo TCM a partir dos sensores de efeito Hall +/- manuais, localizados na PCB.
Existem quatro posições para a alavanca selectora e duas posições adicionais para o funcionamento nos modos
manual/desportivo:
A posição da alavanca selectora é mostrada ao condutor no visor LED da posição da alavanca selectora e no
conjunto de instrumentos. No modo "CommandShift™", se uma velocidade for seleccionada mas a lógica do TCM
impedir a selecção dessa velocidade, a velocidade solicitada será inicialmente visualizada. O TCM engatará a
velocidade seguinte permitida e mostrará essa velocidade.
A PCB contém os sensores de efeito Hall para activar o modo desportivo/manual e também os sensores que
fornecem os sinais +/-. Quando a alavanca selectora é deslocada para a posição manual/desportiva, o íman inferior
localizado na alavanca selectora aproxima-se do sensor de efeito Hall de M/S na PCB. Desta forma, é produzido um
sinal momentâneo captado pelo TCM que, por sua vez, desencadeia o modo desportivo.
Quando a alavanca é deslocada para a posição + ou -, o íman aproxima-se de um dos sensores de efeito Hall
posicionados de cada lado do sensor de efeito Hall de M/S. Quando o sinal dos sensores + ou - for recebido, o modo
CommandShift™ manual será desencadeado. Nesta posição, uma mola deslocará de novo a alavanca selectora até
à posição central, depois de libertada. Para deixar o modo CommandShift™, coloque de novo a alavanca na posição
"D".
O visor LED das posições P, R, N, D está localizado do lado direito da alavanca selectora e o visor +/- M/S
(MANUAL/DESPORTIVO) está localizado do lado esquerdo da alavanca selectora. Cada visor LED está ligado,
através de cablagem separada, ao interruptor de posição da alavanca selectora. Quando a alavanca for deslocada
para a posição pretendida, o contacto do interruptor para essa posição é efectuado e o LED acende.
O interruptor das posições P, R, N, D está localizado no interior do bloco de válvulas Mechatronic da transmissão. O
interruptor é accionado pelo movimento da alavanca selectora para as posições P, R, N ou D através do cabo
Bowden que liga a alavanca selectora e o veio selector da transmissão.
O interruptor está electricamente ligado ao TCM que debita uma alimentação comum a cada um dos quatro
contactos de interruptores. Esta alimentação é também usada pelos dois sensores de velocidade e pelo sensor de
temperatura do fluido. Cada um dos quatro contactos de interruptores possuem uma admissão de alimentação
separada em relação ao TCM que pode detectar qual a posição da alavanca selectora seleccionada.
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O solenóide de bloqueio das mudanças está localizado do lado do conjunto da alavanca selectora. O solenóide
acciona duas alavancas de bloqueio que engatam na alavanca inferior, bloqueando-a na posição de Estacionamento
(P) e Ponto Morto (N). Quando a ignição está ligada ou quando o motor está a funcionar, o solenóide é deixa de ser
alimentado e impede o movimento da alavanca.
Quando o solenóide é alimentado, através da pressão do pedal dos travões, a alavanca selectora pode ser
deslocada a partir da posição P. Se a alavanca selectora for deixada na posição N durante mais de 800m/s o
solenóide deixará de ser alimentado e a alavanca selectora ficará bloqueada nessa posição. Nesta situação, para
deslocar a alavanca selectora a partir da posição N, o pedal do travão tem de ser pressionado. Isto evita que a
alavanca selectora seja deslocada para a posição "D" ou "R" inadvertidamente; a aplicação dos travões evita ainda
que o veículo "deslize" quando a mudança é engatada.
O movimento da alavanca selectora a partir das posições "P" ou "N" também fica impossibilitado se o TCM detectar
que a velocidade do motor é superior a 2500 rpm, mesmo que o pedal dos travões esteja pressionado.
Na eventualidade de ocorrer uma avaria eléctrica no veículo ou uma avaria no solenóide de bloqueio ou respectivos
fios eléctricos, é possível deslocar a alavanca selectora a partir da posição de Estacionamento "P" retirando o
tabuleiro para moedas nos veículos com direcção à esquerda ou o painel de remate por detrás do interruptor do
travão de mão nos veículos com direcção à direita e levantando a patilha branca existente na parte posterior do
conjunto da alavanca selectora. Segurando a patilha nesta posição de bloqueio e desloque a alavanca selectora a
partir da posição "P".
A alavanca selectora fica igualmente bloqueada na posição de Estacionamento N durante a mudança da caixa de
transferência de uma gama elevada para uma gama baixa e vice-versa.
Cabo selector
É utilizado um cabo selector como ligação mecânica entre a alavanca selectora e a transmissão. O cabo é do tipo
Bowden e está ligado à alavanca selectora. O movimento da alavanca nas posições P, R, N ou D desloca o cabo. O
movimento do cabo é impedido quando a alavanca selectora está na posição Manual/Desportivo.
O cabo passa através de uma arruela vedante no painel do piso e está fixado a um suporte na transmissão. O cabo
interno está ligado a uma alavanca firmemente fixada ao veio selector da transmissão.
O movimento da alavanca selectora nas posições P, R, N ou D desloca o cabo interno que, por sua vez, desloca a
alavanca. A alavanca transforma o movimento linear do cabo em movimento rotativo do veio selector. A rotação do
veio desloca o interruptor da posição localizado no bloco de válvulas Mechatronic e desloca também a válvula de
bobina manual para a posição aplicável.
Conector C2658
A seguinte tabela contém os dados dos pinos conectores relativos ao conector existente no conjunto da alavanca
selectora.
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CONJUNTO DE INSTRUMENTOS
O conjunto de instrumentos está ligado ao TCM através do bus CAN de alta velocidade. O estado da transmissão é
comunicado pelo TCM e visualizado pelo condutor num de dois visores no conjunto de instrumentos. Para mais
informações, consulte a Instrument Cluster (413-01 )
A MIL está localizada no conta-rotações, no conjunto de instrumentos. As avarias relativas à transmissão que
possam afectar a saída de emissões do veículo fazem com que a MIL se acenda.
A MIL é acesa pelo ECM depois de recebida uma mensagem de avaria relevante do TCM através da CAN de alta
velocidade. A natureza da avaria pode ser diagnosticada usando o T4 que lê os códigos de avaria guardados na
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memória do TCM.
O visor de estado da transmissão é um visor de cristal líquido (LCD) e está localizado dentro do alojamento do
velocímetro. O LCD mostra a posição da alavanca selectora e o modo de transmissão seleccionado. Quando a
alavanca selectora estiver na posição CommandShift™ manual, o visor da posição da alavanca mostrará a relação
entre as engrenagens seleccionada.
Símbolo Descrição
P Estacionamento seleccionado
R Marcha atrás seleccionada
N Ponto morto seleccionado
D Condução seleccionada
1 1ª velocidade seleccionada (modo CommandShift™ manual)
2 2ª velocidade seleccionada (modo CommandShift™ manual)
3 3ª velocidade seleccionada (modo CommandShift™ manual)
4 4ª velocidade seleccionada (modo CommandShift™ manual)
5 5ª velocidade seleccionada (modo CommandShift™ manual)
6 6ª velocidade seleccionada (modo CommandShift™ manual)
O centro de mensagens está localizado numa posição central inferior do conjunto de instrumentos. O centro de
mensagens é um LCD que comunica o estado do veículo e informações de funcionamento ao condutor. O centro de
mensagens mostra mensagens relativas a uma série de sistemas do veículo. A seguinte lista mostra as possíveis
mensagens relacionadas com a transmissão:
TRANSMISSION FAULT LIMITED GEARS AVAILABLE (Avaria na transmissão - limitação nas velocidades
disponíveis)
TRANSMISSION FAULT AND OVERHEAT (Avaria e sobreaquecimento da transmissão)
TRANSMISSION FAULT (Avaria na transmissão)
TRANSMISSION OVERHEAT (Sobreaquecimento da transmissão)
O TCM faz part integrante do bloco de válvulas Mechatronic localizado ao fundo da transmissão, por detrás do
receptáculo para fluidos. O TCM é o principal componente de controlo da transmissão.
O TCM processa os sinais dos sensores de temperatura e de velocidade da transmissão, do módulo de comando do
motor e de outros sistemas do veículo. A partir dos sinais recebidos e dos dados pré-programados, o módulo calcula
a mudança correcta, a definição da embraiagem do conversor de binário e as melhores definições de pressão para o
controlo das mudanças e respectivo bloqueio.
O TCM envia sinais destinados a controlar a válvula solenóide de controlo das mudanças e os solenóides
electrónicos reguladores de pressão (EPRS) para controlar o funcionamento hidráulico da transmissão.
O ECM fornece os dados de gestão do motor ao sistema de bus CAN de alta velocidade. O TCM precisa de dados
do motor para controlar de forma eficaz o funcionamento da transmissão, por exemplo; o binário do volante do
motor, a velocidade do motor, o ângulo do pedal do acelerador, a temperatura do motor, etc.
O sensor do ângulo da direcção e o módulo do ABS fornecem também dados ao TCM através do sistema de bus
CAN de alta velocidade. O TCM utiliza os dados destes sistemas para suspender as mudanças quando o veículo
entra numa curva e/ou o módulo do ABS está a controlar a travagem ou a tracção.
A alavanca selectora está ligada à transmissão automática e o interruptor de posição da transmissão através de um
cabo Bowden. O movimento da alavanca selectora desloca o interruptor de posição através do cabo Bowden e a
posição do interruptor informa o TCM da posição seleccionada. O interruptor CommandShift +/- manual/desportivo
passa as selecções manual/desportiva ao TCM. Um interruptor adicional fornece um sinal da alavanca selectora na
posição de estacionamento. Depois de confirmada a posição da alavanca selectora, o TCM envia informações
adequadas que são recebidas pelo conjunto de instrumentos para que a informação sobre a selecção das mudanças
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O bloco de válvulas Mechatronic contém ainda os sensores de temperatura e velocidade. Fazem parte integrante do
bloco de válvulas Mechatronic e não podem ser reparadas individualmente. Os sensores de velocidade medem as
velocidades de admissão e saída da transmissão e passam os sinais ao TCM. O sensor de temperatura do fluido,
também localizado no bloco de válvulas, mede a temperatura do fluido da transmissão no receptáculo para fluidos.
O TCM está ligado à bobina do relé de arranque. Quando a alavanca selectora estiver em ESTACIONAMENTO (P)
ou PONTO MORTO (N), o módulo constitui uma ligação à massa paa a bobina, permitindo que o relé de arranque
seja alimentado e accione o motor de arranque. Se a alavanca selectora estiver noutra posição, o módulo não
fornecerá a ligação à terra, impedindo o funcionamento do motor de arranque.
Conector C0193
A seguinte tabela contém os dados dos pinos conectores relativos ao conector existente na transmissão.
DIAGNÓSTICO
A tomada de diagnóstico está localizada no painel de fecho inferior do painel de instrumentos, do lado do condutor,
abaixo da coluna da direcção.
A tomada de diagnóstico permite o intercâmbio de informação entre os vários módulos de comando dos sistemas do
bus e o T4 ou outra ferramenta de diganóstico usando o protocolo ISO14229. A informação é comunicada à tomada
através do bus CAN de alta velocidade a partir do TCM. Isto permite a recuperação de informações de diagnóstico e
a programação de determinadas funções com o T4 ou uma ferramenta de diagnóstico adequada.
O TCM utiliza uma estratégia de código P que guarda os códigos de avaria para diagnóstico (DTC) padrão na
indústria e que assinalam as avarias.
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A rede de bus de emissão através da CAN de alta velocidade é utilizada para ligar os módulos do grupo propulsor. O
bus da CAN está ligado entre as seguintes unidades electrónicas:
TCM
Grupo de instrumentos
Módulo da suspensão pneumática
Sensor do ângulo da direcção
Módulo do diferencial traseiro
Conjunto de interruptores da consola central
Módulo do travão de mão eléctrico
Módulo de controlo do sistema de segurança suplementar
Módulo de comando do motor (ECM)
Ficha do módulo de controlo do ABS
Módulo de comando da iluminação dianteira adaptável
Módulo de comando da caixa de transferência
Módulo do comando da velocidade de cruzeiro adaptável
Tomada de diagnóstico.
O bus da CAN permite o intercâmbio rápido de dados entre módulos. O bus da CAN inclui dois fios eléctricos que
são identificados como fio elevado da CAN (H) e fio inferior da CAN (L). Os dois fios apresentam cores
amarela/preta (H) e amarela/castanha (L) e estão juntos e torcidos para minimizar as interferências
electromagnéticas (ruído) produzidos pelas mensagens do bus da CAN. Para mais informações, consulte a
Communications Network (418-00 )
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MODOS DE CONDUÇÃO
Existe uma série de diferentes modos de condução. Alguns podem ser seleccionados pelo condutor e alguns são
automaticamente desencadeados pelo TCM durante a condução:
Modo normal
Modo desportivo
Modo manual (CommandShift™)
Estratégia de mudanças adaptáveis (ASIS)
Modo de controlo de descida em encosta (HDC)
Modo de cruzeiro
Modo de encosta
Modo predefinido (modo de marcha lenta)
Modo de bloqueio da marcha atrás
Estratégia de arrefecimento.
Modo de reconhecimento de curvas
Reconhecimento rápido de desactivação
Modo normal
O modo normal é automaticamente seleccionado pelo TCM ao arrancar. Neste modo, todos os modos automáticos e
adaptáveis ficam activos. O modo normal utiliza os mapas de mudanças e bloqueios para permitir um funcionamento
do veículo que proporcione emissões e consumo de combustível ou facilidade de condução dependendo do estilo de
condução. Se a transmissão for utilizada no modo desportivo ou manual e a alavanca selectora for deslocada para a
posição "D", o modo normal é automaticamente retomado.
Modo desportivo
O modo desportivo funciona apenas na gama alta e proporciona uma aceleração e resposta acrescidas. No modo
desportivo o TCM utiliza os mapas de mudanças que permitem a redução mais pronta da transmissão, mantém as
velocidades durante mais tempo com velocidades mais elevadas do motor, e limita a transmissão às primeiras cinco
velocidades (a 6ª não é utilizada).
O modo desportivo é seleccionado deslocando a alavanca selectora para a esquerda até à posição "M/S". Quando o
modo desportivo é seleccionado pela primeira vez, surge "SPORT" no centro de mensagens durante 6 segundos e,
se a 6ª velocidade estiver engatada, o TCM reduz para 5ª.
O modo manual permite que a transmissão funcione como uma unidade semi-automática "CommandShift™". O
condutor pode mudar as seis velocidades de avanço, em direcção ascendente ou descendente, com a liberdade de
uma transmissão manual.
Os mapas de mudanças são fornecidos para o modo manual para proteger o motor a velocidades elevadas do
mesmo. O TCM mudará automaticamente para uma relação mais elevada de modo a evitar a velocidade excessiva
do motor e reduzirá para uma relação inferior para evitar que o motor falhe.
Quando for necessária uma redução forçada, o TCM reduzirá pelo menos 2 velocidades.
Para arrancar, estando o veículo parado, o condutor pode seleccionar a 1ª, 2ª ou 3ª velocidade na gama baixa e
alta. Qualquer outra selecção será rejeitada pelo TCM.
Ao arrancar, as mudanças para uma gama superior podem ser previamente seleccionadas, através do sinal + com a
alavanca selectora, até ao número de mudanças superiores pretendido. O TCM realiza então de forma automática
um número correspondente de mudanças para uma gama superior quando forem atingidos os pontos de mudança
correspondentes. Por isso, a título de exemplo, quando arranca em 1ª, se fizer três selecções + numa sucessão
rápida, o TCM mudará automaticamente a caixa até à 4ª à medida que o veículo acelerar, sem serem necessárias
mais selecções.
No modo manual, pode ser seleccionada uma velocidade inferior para possibilitar uma travagem com o motor em
descidas, sem o HDC ou a utilização contínua do pedal dos travões. O condutor pode preparar o final da descida,
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deslocando a alavanca selectora para a posição D. O TCM manterá a velocidade baixa e apenas passará para o
controlo automático das mudanças quando o acelerador for aberto e a velocidade do veículo aumentar.
O sistema ASIS é uma nova função das transmissões automáticas. Com o TCM ligado através do bus da CAN a
outros sistemas do veículo, os sinais recebidos permitem ao TCM calcular a forma como o veículo está a ser
conduzido. O tipo de sinais incluem os seguintes:
Utilizando estes sinais, consegue-se um controlo adicional da transmissão adicional. O TCM consegue calcular
quando o veículo efectua uma curva, a aderência das rodas, quando o condutor trava ou acelera. Este é o controlo
da transmissão "adaptável" convencional. A ASIS utiliza este sistema mas acrescenta a adaptação contínua das
mudanças de velocidade ao estilo de condução próprio do condutor.
Modo HDC
O modo HDC ajuda o módulo do ABS a controlar a velocidade em descida do veículo. Quando o HDC está ligado, o
módulo do ABS selecciona a velocidade mais indicada para a descida, de modo a maximizar a travagem com o
motor.
Modo de cruzeiro
Quando o controlo da velocidade está activado, o TCM recebe uma mensagem indicando que o cruzeiro está activo
no bus da CAN. O TCM activa um mapa de controlo da velocidade que evita o bloqueio e desbloqueio da
embraiagem do conversor de binário e minimiza as mudanças para uma gama superior e inferior.
Modo de encosta
O modo de encosta é desencadeado pelo TCM quando o binário do motor, através dos sinais do ECM no bus da
CAN, ultrapassa a curva de carga teórica para o funcionamento normal. O TCM monitoriza este sinal de modo a
determinar o momento em que o veículo sobre ou desce uma encosta íngreme.
No modo de encosta, o TCM adopta um de quatro mapas de mudanças, três de subida e um de descida. O mapa de
mudanças escolhido depende do maior ou menor declive da encosta, determinado pelos sinais do motor, sendo a
velocidade adequada seleccionada para ajudar à subida ou descida.
O modo de encosta pode ainda ser desencadeado quando veículo se desloca a grandes altitudes ou com uma
temperatura ambiente elevada, e também quando o veículo está a efectuar um acção de reboque.
Se for detectada uma avaria na transmissão pelo TCM, este adopta a estratégia do modo de marcha lenta. A
mensagem "TRANS. FAILSAFE" (segurança da transmissão) é visualizada no centro de mensagens e, se a avaria
tiver algum efeito sobre as emissões do motor, a MIL acende-se também.
No modo predefinido, as funções P, R e N funcionam normalmente (se a avaria permitir estas selecções) e o TCM
bloqueia a transmissão na 3ª ou 5ª velocidade para permitir ao condutor levar o veículo até ao concessionário mais
próximo. A embraiagem de bloqueio do conversor de binário é desactivada e o bloqueio da marcha atrás não
funcionará.
Se o veículo for desligado e depois ligado num estado de modo predefinido, o TCM funciona normalmente até a
avaria que causou o problema ser novamente detectada.
Quando o modo de marcha lenta estiver activo, o indicador da posição das mudanças mostrará uma das seguintes
letras que definem o tipo de avaria:
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Se houver uma falha de corrente eléctrica e a transmissão estiver a funcionar no modo de marcha lenta mecânica, a
alavanca selectora não ficará bloqueada na posição "N" pelo solenóide de bloqueio das mudanças. A alavanca ficará
bloqueada na posição "P" e apenas poderá ser libertada com a alavanca de libertação de emergência do bloqueio
ou corrigindo a avaria eléctrica.
Quando o veículo estiver a deslocar-se para a frente, a selecção da marcha atrás poderia causar danos na
transmissão. Para proteger o veículo desta situação, a marcha atrás fica inibida se o veículo se deslocar para a
frente a uma velocidade superior a 5 m/h (8 km/h).
Estratégia de arrefecimento
Se a temperatura do fluido da transmissão aumentar para 125ºC (257ºF) ou mais, o TCM recorre à estratégia de
arrefecimento. A mensagem "TRANSMISSION OVERHEAT" (sobreaquecimento do motor) é visualizada no centro
de mensagens.
A estratégia utiliza uma mudança específica e um mapa da embraiagem de bloqueio do conversor de binário
específico. Este mapa permite ao bloqueio do conversor de binário e às mudanças de velocidade funcionarem fora
da respectiva gama de funcionamento normal. Isto reduzirá a velocidade do motor e/ou deslizamento no conversor
de binário, reduzindo assim o calor gerado pelo motor e pela transmissão.
Se a temperatura do fluido da transmissão subir para 137ºC (278ºF) ou mais, a transmissão utilizará a predefinição
(modo de marcha lenta). A letra "H" é visualizada no indicador de posição das mudanças. Se a temperatura
ultrapassar os 140ºC (284ºF), a transmissão no bus da CAN é desactivada e "E" aparece no indicador de posição
das mudanças.
A estratégia de arrefecimento é cancelada quando a temperatura do fluido da transmissão diminui para 120ºC
(248ºF) ou menos.
Reconhecimento de curvas
O reconhecimento de curvas é activado quando são detectados níveis elevados de aceleração e/ou ângulo de
direcção laterais através do módulo do ABS e dos sinais do sensor do ângulo da direcção no bus da CAN. Quando
esta condição for detectada, o TCM impede que a transmissão mude para uma velocidade superior para ajudar nas
curvas. Quando o veículo completa a manobra, a transmissão muda para a relação correcta.
O reconhecimento rápido de desactivação é activado quando o TCM detecta que o condutor deixou subitamente de
pressionar o pedal do acelerador numa manobra resultante de uma "decisão súbita". Isto é detectado monitorizando
o elevado nível do ângulo negativo do pedal através dos sinais do módulo de comando do motor no bus da CAN. Se
este problema for detectado, o TCM mantém a actual relação para permitir ao condutor levar a cabo a sua acção
original sem precisar de reduzir as mudanças. O modo mantém-se activo por um período de tempo predeterminado
ou caso o estilo de condução se mantenha passivo.
Se o veículo estiver equipado com um sistema Terrain Response, estão disponíveis os seguintes modos adicionais.
Para mais informações, consulte a Ride and Handling Optimization (204-06 Ride and Handling Optimization)
Relva/Gravilha/Neve
Quando o condutor seleccionar o programa especial do Terrain Response relva/gravilha/neve com a caixa de
transferência na gama alta ou baixa, o TCM utiliza um conjunto específico de mapas de mudanças e do conversor
de binário para optimizar o envio de binário às rodas e para minimizar o deslizamento das rodas nestes tipos de
terreno. Para ajudar ao deslocamento do veículo a partir de uma posição imóvel, o TCM selecciona
automaticamente a 2ª velocidade da gama alta e a 3ª na gama baixa. Este programa especial está totalmente
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integrado com o modo de encosta para incrementar o controlo do veículo em subidas e e descidas.
Lama/Terreno sulcado
Quando o condutor selecciona o programa especial Terrain Response lama/terreno sulcado com a caixa de
transferência na gama alta ou baixa, o TCM utiliza um conjunto específico de mapas de mudanças e conversor de
binário para optimizar a tracção do veículo neste terreno.
Areia
Quando o condutor selecciona o programa especial do Terrain Response areia com a caixa de transferência na
gama alta ou baixa, o TCM utiliza um conjunto específico de mapas de mudanças e conversor de binário para
optimizar o desempenho da tracção em areia, mantendo as velocidades durante mais tempo e reduzindo de forma
mais pronta. Este modo está completamente integrado com o modo de encosta para incrementar o desempenho nas
subidas.
Quando o condutor selecciona o programa especial do Terrain Response, movimento lento em terreno rochoso,
apenas disponível com a caixa de transferência na gama baixa, o TCM utiliza um mapa de mudanças específico que
maximiza o envio do binário a baixas velocidades, associadas a este tipo de terreno.
Se o TCM detectar uma avaria no sistema da transmissão, entrará num modo predefinido para evitar mais danos na
transmissão e permitir que o veículo seja conduzido.
Quando é detectada uma avaria é enviada uma mensagem da CAN a partir do TCM e é recebida pelo painel de
instrumentos. O painel de instrumentos acende a MIL e mostra a mensagem "TRANS. FAILSAFE" (segurança da
transmissão) no centro de mensagens.
Algumas avarias na transmissão podem não fazer com que a MIL acenda ou com que a mensagem de avaria seja
visualizada, mas o condutor pode detectar uma redução na qualidade das mudanças.
O ECM envia constantemente para o TCM informações sobre o binário e velocidade do motor através de
mensagens no bus da CAN. O TCM utiliza esta informação para calcular a distribuição adequada e correcta das
alterações de mudanças.
Se as mensagens não forem recebidas pelo ECM, o TCM implementará uma estratégia de recurso para proteger a
transmissão de danos e permitir que o veículo seja conduzido.
Na eventualidade de ocorrer uma avaria no sinal do binário ou da velocidade do motor, a transmissão adptará o
modo de marcha lenta eléctrica em que a transmissão funciona numa velocidade fixa.
O seguinte procedimento deve ser usado para assegurar que o veículo é rebocado de forma segura, evitando danos
nos sistemas de transmissão do veículo.
Fixe o dispositivo de reboque do veículo de recuperação ao olhal de reboque do veículo que vai ser
rebocado.
Assegure-se de que o travão de mão está aplicado. Rode a chave de ignição para a posição II.
Pressione o pedal do travão e desloque a alavanca selectora da transmissão automática para a posição de
ponto morto. Se não houver corrente eléctrica, use a patilha de libertação do bloqueio manual existente na
alavanca selectora para deslocar a alavanca para a posição de ponto morto.
Assegure-se de que a ignição está na posição auxiliar I ou, se forem necessárias as luzes dos travões e os
indicadores de mudança de direcção, na posição de ignição II.
Assegure-se de que o travão de mão é libertado antes de rebocar o veículo.
O veículo apenas pode ser rebocado ao longo de uma distância máxima de 31 milhas (50 km) a uma
velocidade máxima de 30 m/h (50 km/h). Se o veículo for rebocado por distância mais longas e/ou a
velocidades mais rápidas a transmissão sofrerá danos.
AVISO: Não retire a chave nem desloque o interruptor da ignição para a posição "O" quando o
veículo estiver a ser rebocado. Se o fizer, o bloqueio da ignição engatará, impedindo os movimentos da
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direcção. Com o motor desligado, o servofreio e a bomba da direcção assistida não funcionam. Deve ter
cuidado para assegurar que as manobras e condução do veículo têm em conta esta situação.
DIAGRAMA DE CONTROLO
NOTA:
A = Ligação por fios; D = Bus da CAN de alta velocidade
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