Pin Tura
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A pintura serve para proteger as obras das ações das intempéries e desgastes naturais devido
ao uso, por que os materiais são consumidos ao longo do tempo e devem ter vida prolongada.
- Contato com água potável: algumas tintas são impróprias para revestimentos de locais que
armazena água potável. Consultar sempre a embalagem ou o fabricante do produto.
3. Componentes da tinta
• Veículos: são substâncias que tem propriedade de formar a película ou filme de tinta. É o
principal elemento na classificação da tinta, porque apresenta diferentes propriedades físicas e
químicas que podem ser resinas, emulsões e óleos.
• Pigmentos: são as partículas sólidas e insolúveis que proporcionam cor e poder de cobertura
à tinta. São responsáveis pela consistência, lixabilidade e brilho. São a parte sólida da tinta. Os
principais pigmentos que conferem cor à tinta são: brancos, amarelos, vermelhos, azuis,
verdes e pretos.
• Solventes: são líquidos voláteis (evaporam) que conferem à tinta viscosidade para que o
nivelamento da camada aplicada de tinta seja uniforme, além de proporcionar sua secagem.
Os principais solventes são derivados de petróleo (benzina, aguarrás, tíner, querosene) e a
água.
• Aditivos: melhoram as propriedades físicas e químicas das tintas e podem ser:
* Complementos: auxiliam no sistema de pintura para melhorar sua ancoragem (ex: primer e
seladoras) e as condições do substrato (ex: fundo preparador de superfície).
- Fundo preparador de paredes: destinado a melhorar rebocos muito arenosos, dar resistência
superficial aos rebocos fracos e isolar as calcinações da pintura a ser aplicada. Também
uniformiza a absorção da pintura de acabamento, permitindo melhor espalhamento da
camada de tinta.
- Diluentes: destinados à limpeza e diluição de tintas e vernizes. Os mais comuns são água,
tiner e agarrás. Água é utilizada como diluente nas tintas a base de látex (PVA ou acrílica); o
tíner é mais recomendado para limpeza em geral; a agarrás é utilizada para limpeza e para
diluição de tintas a base de esmalte sintético e vernizes.
* Tintas
- Caiação: cal e água. Pintura econômica, de fácil aplicação. Para uma boa pintura, é
aconselhável que passe na peneira fina e seja aplicado em três demãos.
A primeira evolução das paredes caiadas foi o látex, cujo termo foi adotado no país pela
semelhança com a matéria-prima extraída da seringueira. Mas, ao contrário do que muitos
imaginam, não há látex na composição de tintas e sim a resina acetato de polivinila, da qual
vem o termo PVA. Indicado para paredes internas e externas, tem acabamento apenas fosco,
pois sua resina não permite a variação de brilho. O produto, no entanto, não resiste à limpeza
constante, nem à ação do sol e, na prática, não se usa em áreas externas. É utilizado, no
entanto, na pintura de tetos e áreas secas, que dispensam manutenção. Vantagem: pode
custar 30% menos do que as tintas acrílicas.
- Látex Acrílico: à base de emulsões acrílicas, solúvel em água com boa resistência às
intempéries, por isso recomendável para ambientes externos. Não se recomenda a aplicação
dessa tinta sobre massa corrida à base de PVA.
- Tinta a óleo: alto teor de óleo de linhaça. Já foi muito utilizada, mas hoje é substituída pelo
esmalte sintético.
- Tinta epóxi: à base de resinas epóxi, grande resistência à abrasão e ambientes agressivos
quimicamente. Apresenta-se em dois componentes: tinta e catalisador.
- Tinta de borracha clorada: tinta em solução à base de borracha clorada, de alta plasticidade e
grande resistência à água. Muito utilizada para demarcação de ruas e quadras esportivas.
- Tinta hidrófuga: à base de resinas acrílicas com propriedades impermeabilizantes que,
quando aplicadas, penetram nos poros do substrato, evitando penetração de umidade.
Aplicada sobre rebocos, alvenarias e concreto.
- O substrato deve estar são, ou seja, livre de partes soltas e elementos estranhos.
- Uma demão somente deve ser aplicada com a anterior seca. Veja o tempo de secagem na
embalagem, pois o intervalo entre demãos varia de acordo com a tinta.
- As tintas antigas devem ser raspadas, caso estejam soltas, e as que estão firmes devem
receber lixamento e limpeza para retirada do pó.
- Cuidado nos ambientes com cheiro de urina. Os sais presentes na urina são prejudiciais à
pintura, impedindo a ancoragem no substrato e, neste caso, as superfícies debem ser muito
bem lavadas.
- Rolo de espuma
- Brochas
- Espátula
- Desempenadeira metálica.
• Preparo da superfície
O substrato deve estar regularizado, livre de partes soltas, óleos, graxas e poeiras.
• Sistema de pintura
A pintura sobre superfícies com argamassa (rebocos) ou concreto pode ser com ou sem massa
corrida.
2º: com a desempenadeira de aço, espalha a massa corrida em camada fina, que seja
suficiente para cobrir os grânulos de areia e saliências rasas. Lixar com lixa nº 100 após a
secagem.
3º: Passa uma segunda demão de massa corrida para corrigir e regularizar a superfície. Após
secar, fazer lixamento com lixa nº 150.
5º: aplicas duas a três demãos de tinra de acabamento com diluição, conforme intruções da
embalagem.
5º: regular a superfície com aplicação de massa apropriada com posterior lixamento e
remoção do pó
3º: aplicar uma demão de seladora, para melhor acabamento. Lixar e eliminar o pó
4º: aplicar duas a três demãos de verniz. Recomenda-se que haja um leve lixamento entre
demãos para retirar possíveis rugosidades da madeira que aparecem após a primeira demão.
Antes da última demão, efetuar um leve lixamento com lixa fina (nº 200).
Deve ser um preparo criterioso, pois a superfície de metal apresenta pouca porosidade.
- Limpeza manual: efetuada com martelos, picadores, lixas, espátulas, escovas de aço. Remove
cerca de 65% de carepas e ferrugens. Indicada para estruturas expostas em ambientes secos e
rurais com baixos teores de poluentes. Esse tipo de limpeza possui baixa eficiência.
- Limpeza por jato abrasivo: elimina 100% das carepas, ferrugem, oxidação profunda, tintas.
Para essa limpeza, utiliza-se projeção à alta pressão de areia ou granalhas de aço por meio de
equipamentos especiais (necessário proteção do operador). Recomendada para ambientes
agressivos quimicamente e industriais. Essa limpeza se apresenta em quatro níveis: jato
abrasivo ligeiro, jato abrasivo comercial, jato abrasivo ao metal quase branco e jato abrasivo
ao metal branco.
- Limpeza química: remove ferrugem e oxidação por meio de agentes químicos. É importante
uma completa remoção desses agentes antes da nova aplicação de tinta.
• Sistema de pintura
2º: aplicar uma demão de zarcão ou primer apropriado para a tinta de acabamento
imediatamente após a limpeza do substrato
3º: aplicar duas e três demãos de tinta de acabamento esmalte, epóxi ou borracha clorada.
Não se recomenda a aplicação de tinta látex sobre superfície metálica
- Bolhas: é mais comum ocorrer em superfícies externas que receberam massa corrida à base
de látex PVA. É preciso remover e aplicar massa acrílica. O mesmo problema acontece em
massa acrílica quando a superfície está muito quente.
- Crateras: a presença de graxas, óleos e demais substâncias oleosas pode ocasionar crateras
na pintura. É preciso remover a tinta aplicada e efetuar a limpeza adequada.
- Enrugamento: a aplicação excessiva de tinta numa única demão pode apresentar esse
problema, principalmente em esmaltes sintéticos ou quando não se aguarda o tempo de
secagem correto entre demãos.
- Diluição: sempre diluir a tinta de acordo com o indicado na embalagem. Se diluir a tinta em
excesso, pode haver baixa cobertura, manchas esbranquiçadas (superfície velada) e
escorrimento. Se a diluição for insuficiente, além de ficar uma aplicação pesada, já perda no
alastramento da tinta.
- Latas abertas: sempre que sobrar tinta na embalagem, feche-a bem para evitar
contaminação, o que deixaria com odor e queda de viscosidade.