Nho-11 - F Avaliação de Luminancia
Nho-11 - F Avaliação de Luminancia
Nho-11 - F Avaliação de Luminancia
NHO 11
Ocupacional
Procedimento técnico
NHO 11
978-85-92984-27-4
MINISTÉRIO
DO TRABALHO
Norma de Higiene Ocupacional
Procedimento Técnico
Presidente da República
Michel Temer
Ministro do Trabalho e Emprego
Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello
FUNDACENTRO
Presidente
Leonice Alves da Paz
Diretor Executivo
Odair de Brito Franco
Diretor Técnico
Robson Spinelli Gomes
Diretor de Administração e Finanças
Ricardo Felix
Elaboração
Irlon de Ângelo da Cunha
Elisa Kayo Shibuya
Swylmar dos Santos Ferreira
Robson Spinelli Gomes
Colaboração
Milda Jodelis
Norma de Higiene
Ocupacional
Procedimento técnico
NHO 11
São Paulo
MINISTÉRIO
DO TRABALHO
2018
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Disponível também em: www.fundacentro.gov.br
1234567Fundacentro.
1234567890Norma de higiene ocupacional [texto] : avaliação dos níveis de
1234567iluminamento em ambientes internos de trabalho : procedimento
1234567técnico / Fundacentro ; equipe de elaboração: Irlon de Ângelo da
1234567Cunha ... [et al.] ; colaboração: Milda Jodelis. – São Paulo, 2018.
123456789068 p. : il. ; 23 cm. - (Normas de higiene ocupacional -
1234567NHO ; 11).
1234567890ISBN 978-85-92984-27-4
1234567890Resumo: Trata de norma que estabelece critérios e procedimentos
1234567para avaliação e medida dos níveis de iluminamento em ambientes
1234567internos.
12345678901. Medida da iluminância – Descrição de procedimento – 2.
1234567Iluminação artificial. I. Cunha, Irlon de Ângelo da. II. Shibuya, Elisa
1234567Kayo. III. Ferreira, Swylmar dos Santos. IV. Gomes, Robson Spinelli.
1234567V. Jodelis, Milda. VI. Título. VII. Série.
Ficha técnica
Editora-chefe: Glaucia Fernandes
Revisão de layout: Karina Penariol Sanches
Revisão de textos: BR75 | Silvia Baisch
Normalização: Sergio Roberto Cosmano
Design capa e diagramação: Flávio Barbosa Galvão
Apresentação
Prefácio...............................................................................................9
1. Objetivos.........................................................................................11
2. Aplicação.........................................................................................11
3. Referências técnicas........................................................................11
4. Definições.......................................................................................12
5. Critério de avaliação.......................................................................14
5.1 Escala de iluminância mínima.................................................15
6. procedimentos de avaliação............................................................16
6.1 Avaliação preliminar................................................................16
6.2 Abordagem dos locais e das condições de trabalho.................16
6.3 Equipamentos de medição.......................................................17
6.3.1 Características..................................................................17
6.3.2 Calibração........................................................................17
6.4 Procedimento de medição...................................................17
9
NHO 11
1. Objetivos
2. Aplicação
3. Referências técnicas
11
NHO 11
4. Definições
Ângulo de corte
Medido a partir do plano horizontal, abaixo do qual a lâmpada
– ou mais de uma lâmpada – é protegida pela luminária da visão
direta do observador.
Aparência da cor
Refere-se à cor aparente (cromaticidade da lâmpada) da luz que
a lâmpada emite. Pode ser descrita pela sua temperatura de cor
correlata (Tcp).
Área adjacente
Área próxima à de trabalho, a partir da região definida como en-
torno imediato.
Área da tarefa
Área parcial em um local de trabalho no qual determinada tarefa
visual é realizada, podendo estar contida em um plano horizon-
tal, vertical ou inclinado.
Área de trabalho
Corresponde à combinação das diversas áreas das tarefas realiza-
das em um mesmo ambiente, que pode envolver tarefas visuais
diferentes, implicando ou não em diferentes níveis de ilumina-
ção.
Entorno imediato
Uma zona de no mínimo 0,5 m de largura ao redor da área da
tarefa dentro do campo de visão.
Iluminância
Razão do fluxo luminoso incidente em um elemento de superfí-
cie que contém o ponto dado e a área desse elemento. Unidade:
lux (lm.m-2).
12
NHO 11
Luminância
Razão entre a intensidade do fluxo luminoso emitido por uma
superfície em uma dada direção e a área dessa superfície projeta-
da ortogonalmente sobre um plano perpendicular àquela direção.
Refletância
Para uma determinada radiação incidente, é a razão do fluxo
luminoso refletido para o fluxo incidente. Unidade: lux ou %.
Tarefa visual
Todos os elementos visuais da tarefa a ser realizada.
13
NHO 11
5. Critério de avaliação
O critério adotado nesta norma para avaliação do nível de ilu-
minamento é a medição ponto a ponto nas diferentes tarefas e a com-
paração com os valores mínimos exigidos correspondentes ao valor da
iluminância mínima E (lux) para as tarefas apresentadas no Quadro 1
(página 19). É permitida uma tolerância de 10% abaixo desse valor.
O ambiente de trabalho deve ser iluminado o mais uniforme-
mente possível. A iluminância média de um ambiente de trabalho deve
ser obtida conforme método estabelecido no Anexo 1. A iluminância
medida ponto a ponto na área da tarefa não deve ser inferior a 70% da
iluminância média determinada conforme o Anexo 1, mesmo que haja
recomendação para um valor menor no Quadro 1.
Caso uma tarefa específica não esteja apresentada no Quadro
1, o valor de iluminância mínimo exigido deverá ser obtido por asso-
ciação com tarefa similar do referido Quadro 1. Em áreas nas quais
são realizadas tarefas de forma contínua, a iluminância não pode ser
inferior a 200 lux. Em situações nas quais existirem o uso de ilumina-
ção suplementar, deve ser verificada a iluminância nas áreas do entorno
imediato. Nesses casos a iluminação do entorno não deve ser inferior
aos valores indicados a seguir:
≥ 750 500
500 300
300 200
14
NHO 11
1
Condições visuais específicas que exigem maior nível de iluminamento podem ser
atendidas, por exemplo, mediante uso de iluminação suplementar.
15
NHO 11
6. procedimentos de avaliação
16
NHO 11
6.3.1 Características
Medidor de iluminância (unidade de medição em lux) com
fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e o ângulo
de incidência. O equipamento também deve apresentar especificação
técnica, informada pelo fabricante, que permita realizar a medição con-
forme o tipo de lâmpada utilizada, por exemplo, LED, fluorescente ou
vapor de sódio.
6.3.2 Calibração
Os medidores de iluminância devem ser periodicamente cali-
brados e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade
e Tecnologia (Inmetro), por laboratórios acreditados pelo Inmetro para
essa finalidade ou por laboratórios internacionais, desde que reconheci-
dos pelo Inmetro. A periodicidade de calibração deve ser estabelecida
com base nas recomendações do fabricante; em dados históricos da uti-
lização dos medidores, que indiquem um possível comprometimento na
confiabilidade do equipamento; e em critérios que venham a ser estabe-
lecidos em lei. A calibração também deve ser refeita sempre que ocorrer
algum evento que implique suspeita de dano nos medidores.
17
NHO 11
8. Relatório
O relatório técnico deve documentar os vários aspectos da
presente norma, incluindo, no mínimo, os seguintes itens:
• introdução, composta por objetivos do trabalho, justifica-
tiva e datas ou períodos em que foram desenvolvidas as
avaliações;
• instrumental e acessórios utilizados e registro do certifi-
cado de calibração;
• critérios e procedimentos de avaliação adotados;
• descrição dos ambientes de trabalho, das atividades e das
tarefas realizadas, do sistema de iluminação, dos tipos de
luminárias, das lâmpadas e suas características;
• dados obtidos, parâmetros quantitativos e qualitativos
(avaliação preliminar conforme item 6.1);
• interpretação dos resultados;
2
Locais de trabalho que envolvam grandes áreas com diferentes tarefas ou atividades,
configuração de áreas com formatos irregulares ou com padrões diferenciados (distri-
buição das luminárias e fluxo luminoso) podem ser subdividas em áreas menores, que
devem ser avaliadas como ambientes em separado.
18
NHO 11
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– Nas entradas e
saídas, estabelecer
Área de circulação uma zona de
100 40
e corredor transição para
evitar mudanças
bruscas.
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Estufa e sala
200 60
dos disjuntores
Correios e quadro
500 80
de distribuição
Expedição 300 60
2. Edificações na agricultura
Carregamento e
operação de mercadorias,
200 80
equipamentos de manuseio
e máquinas
Estábulo 50 40
Cercado para animais
doentes e baia para parto 200 80
de animais
Preparação de alimentos,
leiteira e lavagem 200 80
de utensílios
3. Padarias
20
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– As cores de
Secagem 50 20 segurança devem
ser reconhecíveis.
Trabalhos em máquinas
300 80 – Vide nota 1.
em geral
Secagem 50 20
Preparação e trabalho em
300 80 – Vide nota 1.
máquinas em geral
Esmaltagem, laminação,
compressão, moldagem de
300 80 – Vide nota 1.
peças simples, vitrificação
e sopragem do vidro
Polimento, moagem,
gravação, polimento do
vidro, moldagem de peças 750 80 – Vide nota 1.
de precisão e fabricação de
instrumentos de vidro
21
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Polimento de vidro
ótico, polimento manual
e gravação de cristais e 750 80
trabalho em mercadorias
comuns
Trabalho de precisão
– Tcp mínimo de
(por exemplo, polimento 1.000 90
4.000 K.
decorativo e pintura à mão)
Instalação de – As cores de
processamento operada 50 20 segurança devem
remotamente ser reconhecíveis.
Instalação de
processamento com
150 40
intervenção manual
limitada
Instalação de
processamento com 300 80
trabalho manual constante
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Corte, acabamento
750 80
e inspeção
7. Indústrias de elétrica
(...)
23
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
8. Indústrias de alimentos
Triagem e lavagem de
produtos, moagem, mistura 300 80
e embalagem
Locais de trabalho e
zonas para abatedouros,
açougues, leiteiras, áreas de 500 80
filtragem e em refinarias de
açúcar
Corte e triagem de frutas e
300 80
vegetais
Fabricação de alimentos
500 80
finos e cozinha
Fabricação de charutos e
500 80
cigarros
(...)
24
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Inspeção de vidros
e garrafas, controle do
500 80
produto, ornamentação e
triagem na decoração
Laboratórios 500 80
– Tcp mínimo de
Inspeção de cor 1.000 90
4.000 K.
Plataforma 100 40
Preparação da areia 200 80 – Vide nota 1.
Vestiário 200 80 – Vide nota 1.
Trabalho nos cadinhos
200 80 – Vide nota 1.
e misturadores
Baia da fundição 200 80 – Vide nota 1.
Área dos vibradores 200 80 – Vide nota 1.
Máquina de moldagem 200 80 – Vide nota 1.
Moldagem central e
300 80 – Vide nota 1.
auxiliar
Cabeleireiro 500 90
(...)
25
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Entrada de mercadorias,
300 80
marcação e distribuição
Lavagem e limpeza a seco 300 80
Área para passar roupas 300 80
Inspeção e reparos 750 80
13. Indústrias de couro
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– Tcp mínimo de
Inspeção de cor 1.000 90
4.000 K.
Fabricação de sapatos 500 80
Fabricação de luvas 500 80
14. Trabalho e processamento em metal
Forjamento de molde
200 60
aberto
Forjamento por
derramamento, soldagem 300 60
e moldagem a frio
Usinagem grosseira
e média 300 60
Tolerâncias > 0,1 mm
Usinagem de precisão:
retificação 500 60
Tolerâncias > 0,1 mm
Gravação: inspeção 750 60
Desenho de formas de fio
300 60
e tubo
Usinagem de placa ≥ 5 mm 200 60
Trabalho em folha de metal
300 60
< 5 mm
Ferramentaria e fabricação
750 60
de equipamentos de corte
Montagem:
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– média 300 80 – Vide nota 1.
– fina 500 80 – Vide nota 1.
– de precisão 750 80 – Vide nota 1.
Galvanoplastia 300 80 – Vide nota 1.
Pintura e preparação de
750 80
superfícies
Confecção de ferramentas,
modelo e dispositivo,
1.000 80
mecânica de precisão
e micromecânica
Processamento de madeira
200 80 – Vide nota 1.
ou fibra e moagem
Processo e fabricação de
papel, máquinas de papel,
300 80 – Vide nota 1.
papel canelado e fábrica de
papelão
Trabalho de encadernação
de livros padrões (por
exemplo, dobra, triagem, 500 60
colagem, corte, gravação
em relevo e costura)
16. Subestações
– As cores de se-
Instalação de abastecimento
50 20 gurança devem ser
de combustíveis
reconhecíveis.
Casa da caldeira 100 40
(...)
28
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Sala de máquinas 200 80 – Vide nota 1.
Sala auxiliar
(por exemplo, sala
das bombas, sala dos 200 60
capacitores, quadro de
chave de distribuição etc.)
– Os painéis
de controle
frequentemente
estão na vertical;
Sala de controle 500 80
– Dimerização
pode ser
necessária;
– Vide nota 2.
17. Gráficas
Triagem de papel e
500 80
impressão manual
Configuração de tipo,
1.000 80
retoque e litografia
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– A iluminação
em direção especí-
fica pode ser utili-
Gravação em aço e cobre 2.000 80 zada para revelar
detalhes da tarefa
e aumentar sua
visibilidade.
– As cores de se-
Instalação de produção sem
50 20 gurança devem ser
intervenção manual
reconhecíveis.
– As cores de se-
Depósito de chapas 50 20 gurança devem ser
reconhecíveis.
– As cores de se-
Forno 200 20 gurança devem ser
reconhecíveis.
Usinagem, bobinadeira e
300 40
linha de corte
Plataforma de controle e
300 80
painéis de controle
Ensaio, medição e inspeção 500 80
(...)
30
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– Tcp mínimo
Reparo invisível 1.500 90
de 4.000 K.
Fabricação de chapéu 500 80
20. Construção de veículos
Trabalho no chassi e na
500 80
montagem
Pintura, câmara de
pulverização e câmara de 750 80
polimento
– Tcp mínimo
Pintura: retoque e inspeção 1.000 90
de 4.000 K.
Fabricação de estofamento
1.000 80
(manuseamento)
Inspeção final 1.000 80
21. Marcenaria e indústrias de móveis
– Prevenir
Sistema de serras 300 60 contra os efeitos
estroboscópicos.
Trabalho de marceneiro
em bancos de carpintaria, 300 80
colagem e montagem
(...)
32
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Polimento, pintura e
750 80
marcenaria de acabamento
Trabalho em máquinas
de marcenaria (por
– Prevenir
exemplo, tornear, acanelar,
500 80 contra os efeitos
desempenar, rebaixar,
estroboscópicos.
chanfrar, cortar e serrar
afundar)
Seleção de madeira
– Tcp mínimo de
folheada, marchetaria e 750 90
4.000 K.
trabalhos de embutir
– Tcp mínimo de
Controle de qualidade 1.000 90
4.000 K.
22. Escritórios
Arquivamento, cópia,
300 80
circulação etc.
Escrever, teclar, ler e
500 80 – Vide nota 2.
processar dados
Desenho técnico 750 80
Estação de projeto assistido
500 80 – Vide nota 2.
por computador
– Recomenda-se
Sala de reunião e
500 80 que a iluminação
conferência
seja controlável.
Recepção 300 80
Arquivo 200 80
(...)
33
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
23. Varejo
– Recomenda-se
que a iluminação
Restaurante, sala de jantar
200 80 seja projetada para
e sala de eventos
criar um ambiente
íntimo.
– Recomenda-se
Sala de conferência 500 80 que a iluminação
seja controlável.
– Durante o
período da noite
Corredor 100 80 são aceitáveis
baixos níveis de
iluminação.
34
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Sala multiuso 300 80
– É necessário
que a iluminação
do espelho
Sala de ensaio e camarim 300 80
seja isenta de
ofuscamento para
a maquiagem.
– Iluminação
adequada para
atender aos
requisitos de
Museu (em geral) 300 80
exibição e
proteção contra
os efeitos de
radiação.
26. Bibliotecas
Estante 200 80
Área de leitura 500 80
Bibliotecárias 500 80
27. Estacionamentos públicos (internos)
– As cores de
Rampa de entrada e saída
300 40 segurança devem
(durante o dia)
ser reconhecíveis.
– As cores de se-
Rampa de entrada e saída
75 40 gurança devem ser
(durante a noite)
reconhecíveis.
(...)
35
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– As cores de
Pista de tráfego 75 40 segurança devem
ser reconhecíveis.
– Uma
iluminância
vertical elevada
aumenta o
Estacionamento 75 40 reconhecimento
facial das pessoas
e, por essa razão,
a sensação de
segurança.
– Evitar reflexões
nas janelas;
– Prevenir
Guichê 300 80
ofuscamento
oriundo do lado
externo.
Brinquedoteca 300 80
Berçário 300 80
– Recomenda-se
Sala de aulas e sala de
300 80 que a iluminação
aulas particulares
seja controlável.
(...)
36
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– Recomenda-se
Sala de leitura 500 80 que a iluminação
seja controlável.
– Prevenir
Quadro negro 500 80 reflexões
especulares.
– Em salas de
Mesa de demonstração 500 80
leitura, 750 lux.
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– Para as insta-
lações do acesso
Sala de esportes, ginásio e
300 80 público, ver CIE
piscina
58, de 1983, e CIE
62, de 1984.
– Iluminância no
Sala de espera 200 80
nível do piso.
– Iluminância no
Corredor: durante o dia 200 80
nível do piso.
– Iluminância no
Corredor: durante a noite 50 80
nível do piso.
– Iluminância no
Quarto com claridade 200 80
nível do piso.
Escritório dos funcionários 500 80
Sala dos funcionários 300 80
Enfermaria:
– Iluminância no
– iluminação geral 100 80
nível do piso
– iluminação de leitura 300 80
– exame simples 300 80
Exame e tratamento 1.000 90
Iluminação noturna e ilu-
5 80
minação de observação
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Sala de exames geral 500 90
– Luminária para
Exame de ouvido e olhos 1.000 90
exame local.
– E = 10.000 lux –
Cavidade cirúrgica Especial
100.000 lux
UTI:
– No nível do
– iluminação geral 100 90
piso.
– No nível do
– exame simples 300 90
leito.
(...)
39
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
– No nível do
– exame e tratamento 1.000 90
leito.
– observação noturna 20 90
Dentista:
– Convém que
a iluminação
– iluminação geral 500 90 seja isenta de
ofuscamento para
o paciente.
– Luminária para
– no paciente 1.000 90
exame local.
– Valores mais
altos que 5.000
– na cavidade cirúrgica 5.000 90
lux podem ser
necessários.
– Valores maiores
Mesa de autópsia e mesa de que 5.000 lux
5.000 90
dissecação podem ser
necessários.
(...)
40
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
30. Aeroportos
Saguão de embarque e
desembarque e área de 200 80 – Vide nota 1.
entrega da bagagem
Balcão de informações
500 80 – Vide nota 2.
e check-in
– Importante
Alfândega e balcão de
500 80 a iluminância
controle de passaportes
vertical.
Sala de espera 200 80
Local de armazenamento
200 80
de bagagens
Área de verificação
300 80 – Vide nota 2.
de segurança
– Recomenda-se
que a iluminação
seja dimerizável;
– Vide nota 2;
Torre de controle
500 80 – Recomenda-se
de tráfego aéreo
que seja evitado
o ofuscamento
oriundo da luz
natural.
– Recomenda-se
que a iluminação
Sala de trafego aéreo 500 80
seja dimerizável;
– Vide nota 2.
(...)
41
NHO 11
(...)
Tipo de ambiente,
E (lux) IRC/Ra* Observações
tarefa ou atividade
Hangar de reparos e testes 500 80 – Vide nota 1.
Área de testes dos motores 500 80 – Vide nota 1.
Área de medição em
500 80 – Vide nota 1.
hangares
Plataforma e passagem sub-
50 40
terrânea para passageiros
Saguão de compra de pas-
sagens e grandes espaços
200 40
abertos para circulação de
multidões
Escritório de bagagens, de
300 80
passagens e de contadores
Nota 1: pode haver exceções para o IRC para iluminação de montagem alta
(superior a 6 m) e para iluminação externa, quando não houver pessoas traba-
lhando por longos períodos ou quando for necessária a identificação de cores
para segurança.
Nota 2: em locais que apresentem estações de trabalho com monitores de ví-
deo ou displays visuais, os teclados podem sofrer ofuscamento desconfortável
ou inabilitador, sendo necessário selecionar e reposicionar as luminárias a fim
de se evitar o desconforto por reflexões de alto brilho. Também pode ser neces-
sária a verificação das telas quanto à luminância para adequação às condições
visuais da tarefa.
Nota 3: a unidade da Tcp indicada no Quadro 1 é o Kelvin (K).
42
NHO 11
10. Bibliografia
43
NHO 11
45
NHO 11
Sendo:
M = número de filas
46
NHO 11
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NHO 11
Sendo:
M = número de filas
48
NHO 11
3
Por exemplo, utilização de iluminação indireta.
49
NHO 11
Sendo:
50
NHO 11
Cintilação (flicker)
Termo utilizado para descrever variações de brilho aparente ou de cor
de uma fonte luminosa percebida visualmente. A cintilação pode provo-
car fadiga física e psíquica e ocasionar efeitos fisiológicos como dor de
cabeça, incômodo visual e estresse. Pode ser resultado de pequenas flu-
tuações de tensão provocadas pelo funcionamento de cargas variáveis
de grande porte: fornos a arco, máquinas de solda, motores etc.
Efeito estroboscópico
Ocorre quando uma fonte de luz pulsante ilumina um objeto em movi-
mento, podendo ocasionar modificação aparente do seu movimento ou
sua imobilização aparente. Os efeitos estroboscópicos podem levar a si-
tuações de perigo pela mudança da percepção de movimento de rotação
ou por máquinas alternativas (de movimento repetitivo).
Tipos de lâmpada
O tipo de lâmpada pode interferir na sensação percebida e nas questões
de conforto e aparência de cor.
Ofuscamento
Condição de visão na qual há desconforto ou redução da capacidade de
distinguir detalhes ou objetos, devido a uma distribuição desfavorável
das luminâncias, contraste excessivo ou reflexões em superfícies espe-
culares. O ofuscamento é a sensação visual produzida por áreas brilhan-
tes dentro do campo de visão, que pode resultar em fadiga visual, erros
e até mesmo acidentes. Pode ser classificado como desconfortável, ina-
bilitador ou refletido. O ofuscamento desconfortável geralmente surge
diretamente de luminárias brilhantes ou janelas no interior de locais de
trabalho. O ofuscamento inabilitador é mais comum na iluminação ex-
terna, mas também pode ser experimentado em iluminação pontual ou
fontes brilhantes intensas, tais como uma janela em um espaço relativa-
mente pouco iluminado. O ofuscamento refletido é aquele causado por
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Aparência da cor
As lâmpadas normalmente são divididas em três grupos, de acordo com
suas temperaturas de cor correlata (Tcp) – Quadro A1. Quanto mais
alta a temperatura de cor, mais branca é a tonalidade da luz emitida.
Unidade: K.
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• Verificação de deficiências no
circuito elétrico de alimenta-
• Observar visual- ção;
mente a variação de • Substituição de lâmpadas com
Cintilação brilho aparente ou tempo de uso próximo à sua
de cor de uma fonte vida útil;
luminosa. • Utilização de fontes de alta fre-
quência, como reatores de alta
frequência;
• Substituição de lâmpadas
queimadas ou defeituosas;
• Limpeza de luminárias e lâm-
• Verificar a existên- padas;
cia de lâmpadas • Mudanças na decoração do
queimadas ou se local, com o uso de cores mais
o sistema de ilu- claras;
minação apresenta
Iluminação sujidade; • Remoção de objetos que blo-
insuficiente na queiem a iluminação;
tarefa • Verificar se os
níveis de ilumina- • Redução do espaçamento das
mento atendem aos luminárias ou outros ajustes,
requisitos mínimos como o uso de lâmpadas de
previstos nesta maior fluxo luminoso;
norma. • Fornecimento de iluminação
suplementar;
• Mudança da tarefa para outro
local.
(...)
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(...)
(...)
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(...)
• Alteração na refletância
• Verificar a refletân-
das superfícies do local de
cia de superfícies
trabalho;
próximas à área de
tarefa; • Uso de painéis de difusão;
Brilho exces- • Verificar a localiza- • Reposicionamento, troca
sivo em áreas ção e a distribuição ou aumento do número de
localizadas do fluxo luminoso lâmpadas;
das luminárias;
• Alteração nas características
• Verificar se há da superfície de trabalho
imagens refletidas (brilhante/fosco);
na posição de visão
• Reposicionamento da área de
normal.
tarefa.
• Observar se
a iluminação
apresenta • Substituição das lâmpadas por
Aparência características outras que apresentem tempe-
de cor de cores quentes ratura de cor adequada ao tipo
(tons amarelados) de ambiente.
ou frias (branca/
azulada)
(...)
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O sistema de iluminação
permite boa visualização da
sinalização de segurança?
Os trabalhadores conse-
guem visualizar suas tarefas
sem dificuldade?
Verificou-se a necessidade
de iluminação específica ou
suplementar?
O sistema de iluminação
atende às necessidades dos
trabalhadores mais idosos?
(...)
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(...)
As superfícies de trabalho,
incluindo telas ou monito-
res, estão livres de ofusca-
mento?
Os trabalhadores dispõem
de tempo suficiente para
realizar suas tarefas visuais?
(Por exemplo, se eles pre-
cisam de maior tempo para
transitar entre áreas com
diferenças significativas de
intensidade luminosa)
O contraste na iluminação
entre as áreas de trabalho e
adjacentes está adequado?
Os sistemas de iluminação
e as superfícies das áreas de
trabalho (bancadas, pisos e
paredes, por exemplo) são
limpos regularmente?
As lâmpadas com algum
problema são substituídas
de imediato?
(...)
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(...)
Os sistemas de iluminação
de emergência estão ope-
rando de forma adequada?
Os trabalhadores foram
orientados a relatar irre-
gularidades observadas no
sistema de iluminação que
possam ocasionar acidentes,
problemas na atividade ou
na produção?
Existem medições regulares
dos níveis de iluminância?
Responsável:
____________________
Data:_______________
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Sendo:
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Critérios de comparação
Segundo esta norma, recomenda-se que a iluminância medida
ponto a ponto nas áreas de tarefa não seja inferior a 70% da iluminância
média. Caso o valor recome ndado para a atividade seja inferior a 70%
da média, utiliza-se o maior valor.
Considerando-se os resultados da medição para a iluminância
média de 494,2 lux, tem-se:
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Sobre o livro
Composto em Times 11 (textos)
em papel offset 90g/m² (miolo)
e cartão supremo 250g/m² (capa)
no formato 16x23 cm
www.fundacentro.gov.br
Norma de Higiene
NHO 11
Ocupacional
Procedimento técnico
NHO 11
978-85-92984-27-4
MINISTÉRIO
DO TRABALHO