Anotações Sobre Ética Cristã
Anotações Sobre Ética Cristã
Anotações Sobre Ética Cristã
Temos sempre que saber decidir entre o que é certo e o que errado.
Todavia, muitas vezes, o que é certo para mim pode não o ser para o
meu semelhante e vice-versa. Como, então, decidir?
O termo “ética” vem do grego ethos (ἦθος, ἔθος) e quer dizer ‘ modo de
ser, caráter; ‘costumes ou práticas que são aprovadas por uma cultura’.
Originalmente, o termo ethos ‘lugar acostumado’. A Ética é uma ciência
normativa, mas é uma ciência. Ela é diferente das ciências, chamadas
exatas, tais como: matemática, biologia, física, mas é uma ciência. Ela
tem a ver com as normas sob as quais vive o ser humano e a sociedade
de um modo geral.
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Depois de mencionar as definições de éticas do parágrafo acima, Hans
Ulrich Reifler, define Ética Cristã como: “o estudo sistemático e prático
da vida moral do homem determinado por seu valor e sua norma cristã,
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como revelado nas Sagradas Escrituras”.
A regra de ouro de Jesus dada em Mateus 7.12 diz “Portanto tudo o que
vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque
esta é a lei e os profetas” Nem sempre é fácil fazer isto. Nós queremos
fazer com que as pessoas sejam como nós e não queremos entender as
suas diferenças. Achamos que elas devem fazer como nós e não nós
fazermos a eles o que queremos que elas nos façam.
Ética Cristã é teologia, já que ela tem a ver com o que Deus deseja que
sejamos. Nossos valores, nossas decisões e nosso modo de viver devem
estar centrados em Deus, Isto quer dizer que na Ética temos o ensino de
Deus, a vontade de Deus e a Ação de Deus, por isso, Ética Cristã é
Teologia. Ela deveria ser, e para muitos estudiosos o é, parte da
Teologia Sistemática. Um desses estudiosos é Karl Barth
4 – Sistemas Éticos
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Elohim – Nome plural que demonstra poder ou força. Tem a ver com a
sua fidelidade em cumprir tudo o que Ele promete ao seu povo. Sendo
Elohim ele tem poder sem limite e se torna um Deus de confiança. (Sl
91.2 – “Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza,
o meu Deus, em quem confio.”).
Jeová – É a palavra mais usada no AT, só ao em combinação com outros
nomes, e designa a Deus como “eterno, imutável, que nunca poderá ser
outra coisa”. “Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de
Jacó, não sois consumidos”. (Malaquias 3:6). A palavra Jeová é utilizada
no relacionamento de Deus com o homem, um relacionamento moral e Página
espiritual. Jeová é o Deus que tem interesse pessoal no homem. Joevá é
reto e exige a retidão do homem. “Pois Jeová é justo; ele ama a justiça;
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2. A Mensagem do Profetas
Muitas pessoas hoje estão servindo a Cristo, não por causa dos
benefícios espirituais, mas por causa dos bens materiais. A leitura
Jó apesar das suas queixas, pode provar que o seu temor a Deus
sobrepujava às coisas que ele recebera do Senhor. O seu amor a
Deus estava acima das suas riquezas, dos seus servos e dos seus
filhos. Estava acima da sua dor. Ele sabia que Deus era o seu
Redentor e que estava vivo. (Jó 19.25).
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4.4 - Eclesiastes
“Vaidade de vaidades, tudo é vaidade” afirma o pregador (1.2).
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Isto por suas perguntas: Por que vive o homem? Há algo de valor
na vida? O que o homem deve fazer com os seus talentos? A vida
sem sentido é uma vaidade: o prazer pode parecer apropriado
para dar sentido à vida, mas mesmo quem o encontra acaba
descobrindo a vaidade. (2.1,2). Quem sabe as riquezas poderão
das a felicidade e o sentido da vida? Não, isto também é vaidade
(2.1-19; 6.12; 4.8). A fama? Também é vaidade (7.1; 11.8).
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Introdução:
I – Á Ética de Jesus
A Ética de Jesus baseia-se, principalmente, nos seus ensinos para os
cidadãos do reino de Deus. Não adianta tentar, como alguns, fazer de
Jesus apenas um mestre da ética, mas é importante saber que seus
ensinamentos estão eivados de cultura ética e religiosa. O papel
fundamental de Jesus é salvar o homem e colocar no seu coração a
vontade soberana do Pai. A ética de Jesus não é chamada de ética
formal, mas ética escatológica porque ela tem a ver com o
estabelecimento do reino de Deus.
visível e local. Mas, Jesus frisou: “mo meu reino não é deste mundo” (Jo
18.26).
II – A Ética de Paulo
– Temor – Em Efésios 5.5-7 o apóstolo Paulo nos fala de homens que não
entrarão no reino de Deus: “nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o
qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus”. Sobre estas
coisas vem a ira de Deus, por esta razão o crente tem de fugir com
muito temor. Leia ainda: Rm 8.15 “Porque não recebestes o espírito de
escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de
adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!”; II Co 5. 11 “Portanto, conhecendo o
temor do Senhor, procuramos persuadir os homens; mas, a Deus já somos
manifestos, e espero que também nas vossas consciências sejamos
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manifestos.” II Co 7. 1 “Ora, amados, visto que temos tais promessas,
purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a
santidade no temor de Deus.”
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- Imortalidade – A preocupação ética do cristão é, também, importante
porque não cremos somente numa vida passageira, mas em uma vida
eterna. Cremos na imortalidade, porque cremos na ressurreição. Não
fora essa expectativa, Paulo afirma “comamos e bebamos porque
amanhã morremos”. Mas a certeza de Paulo era que os mortos, sim,
ressuscitarão e os vivos serão arrebatados. ( I Co 15.32; 51-58).
Precisamos ter uma vida moral elevada, sejamos crentes ou não, mas o
Capítulo 3
A Ética Cristã em nossos Dias
1. Quem é o Homem
Como o mundo sem Cristo responde a esta questão? Como a Igreja
a responde?
2. A família
2.1 – O matrimônio – Depois da criação do homem, Deus
providenciou o meio pelo qual o homem deveria procriar-se.
Criou a mulher e levou-a ao homem. Ali estava instituído o
matrimônio, que é a base que sustenta os bons princípios, ou os
princípios éticos de uma sociedade. O Diabo vem tentando
fazer o homem entender que o casamento é desnecessário. A
sociedade, de um modo geral, já não faz mais caso de um
casamento propriamente dito. Vale tudo. Mas a Igreja sustenta
que o casamento é uma instituição divina e que sua existência
será sempre preservada. Ler:
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Gn 1.21 Então, o SENHOR Deus fez cair pesado
sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou
uma das suas costelas e fechou o lugar com
carne.
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22. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao
homem, transformou-a numa mulher e lha
trouxe.
23 E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus
ossos e carne da minha carne; chamar-se-á
varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à
sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
25 Ora, um e outro, o homem e sua mulher,
estavam nus e não se envergonhavam.
3 – A Sexualidade
O Sexo, criado por Deus para a procriação e prazer do ser humano, tem
se tornado um dos problemas mais graves no mundo, a ponto de mexer
com a política mundial. Nada há de errado no sexo, nada de pecado,
nada que possa dizer que uma pessoa não é santa se ela tem uma vida
sexual ativa. Deus é o criador do sexo. Foi Ele quem fez o ser humano
como macho e fêmea, isto é, homem e mulher. Foi Ele quem mandou o
homem se multiplicar (procriar) e encher a terra. O único problema é
que Ele criou parâmetros específicos para o sexo, a fim de evitar o seu
mau uso como hoje se vê.
Gen1.26-28
26 Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;
tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais
domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
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27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher
os criou.
28 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-
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a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja
pela terra.
31 Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.
ETICA
DO DEVER
CONSEQÜENCIALISTA
DA VIRTUDE
DOS UTILITARISTAS – Conseqüencialista – evita um princípio geral, evita um mandamento – parte do estudo de um
ÉTICIA DA VIRTUDE – de Aristóteles – não tem mandamento nem conseqüência – a virtude está no meio termo, ela é
Eudaimonia – a ética da felicidade
Epoché
cética
A suspensão do juízo caracterizava a atitude dos céticos gregos, especialmente Pirro. Para Página
os céticos, a epoché era a única atitude capaz de levar à imperturbabilidade. Eles afirmavam
que duvidar do caráter bom ou mau de todas as coisas leva o indivíduo a não querer nem
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rejeitar coisa alguma, tornando-se imperturbável.[1]
AFASIA (Sócrates)
A afasia é uma deterioração da função da linguagem, depois de ter sido adquirida de
maneira normal e sem déficit intelectual correlativo. Caracteriza-se por dificuldade em
nomear pessoas e objectos. Podem levar a um discurso vago ou vazio caracterizado por
longos circunlóquios e pelo uso excessivo de referências indefinidas como "coisa" ou
"aquilo". Pode evoluir para um comprometimento grave da linguagem escrita e falada e da
repetição da linguagem. No extremo pode levar a mudez ou a um padrão deteriorado com
discurso com ecolália ou palilália. As causas principais são:
• tumores
• AVC (ou derrame);
• doenças infecciosas (como a meningite);
• doenças degenerativas (como a esclerose múltipla ou as demências);
• acidentes com traumatismo cranioencefálico;
• tensão metabólica (intoxicações);
• epilepsia
Há vários tipos de afasia. Elas podem ocasionar lesões em aspectos muito específicos da
linguagem: no nível fonético, sintático, semântico ou pragmático. O clínico especialista no
terapia com pacientes afásicos é o fonoaudiólogo
ATARAXIA
Ataraxia é um termo ligado às correntes filosóficas gregas do Ceticismo, Estoicismo e Página
Epicurismo, o qual é sinônimo para:
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• Paz e imperturbabilidade de espírito;
• Ausência de ansiedade;
• Tranquilidade e impassibilidade da alma;
• Felicidade derivada da virtude;
• A experiência do ótimo, a qual leva ao prazer natural, ético e estável.
Segundo tais correntes, a ataraxia é possível de ser alcançada:
• Atendendo-se aos desejos naturais;
Etimologia
Do grego ataraktos, imperturbado: (a, não; tarassein, tarak-, perturbar). Ausência total de
preocupações, e ansiedade
Raizes
O estoicismo, filosofia desenvolvida no perído pós-socrático, preconizava a resignação com
o sofrimento e com a dor. Dizia que a dor e prazer são ilusões de nossa sensibilidade e que
o homem pode superar tais estados através de exercícios de reflexão e ascese espiritual que
eles denominavam de ataraxia.
Adeptos
Os maiores pensadores do estoicismo foram o filósofo grego, Zenon e o escravo de Marco
Aurélio, Sêneca.
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