Este documento discute a relação entre cristãos e Deus usando a metáfora de escravo e senhor. Ele argumenta que (1) nos tornamos escravos daqueles a quem obedecemos, seja Deus ou o pecado, (2) a conversão envolve uma troca de escravidão do pecado para a escravidão de Deus através da obediência à doutrina, e (3) enquanto a escravidão ao pecado leva à morte, a escravidão a Deus traz frutos de santificação e vida eterna
Este documento discute a relação entre cristãos e Deus usando a metáfora de escravo e senhor. Ele argumenta que (1) nos tornamos escravos daqueles a quem obedecemos, seja Deus ou o pecado, (2) a conversão envolve uma troca de escravidão do pecado para a escravidão de Deus através da obediência à doutrina, e (3) enquanto a escravidão ao pecado leva à morte, a escravidão a Deus traz frutos de santificação e vida eterna
Este documento discute a relação entre cristãos e Deus usando a metáfora de escravo e senhor. Ele argumenta que (1) nos tornamos escravos daqueles a quem obedecemos, seja Deus ou o pecado, (2) a conversão envolve uma troca de escravidão do pecado para a escravidão de Deus através da obediência à doutrina, e (3) enquanto a escravidão ao pecado leva à morte, a escravidão a Deus traz frutos de santificação e vida eterna
Este documento discute a relação entre cristãos e Deus usando a metáfora de escravo e senhor. Ele argumenta que (1) nos tornamos escravos daqueles a quem obedecemos, seja Deus ou o pecado, (2) a conversão envolve uma troca de escravidão do pecado para a escravidão de Deus através da obediência à doutrina, e (3) enquanto a escravidão ao pecado leva à morte, a escravidão a Deus traz frutos de santificação e vida eterna
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DE QUEM VOCÊ É ESCRAVO
ROMANOS 6:15-23
INTRODUÇÃO
Depois de fazer, na 1ª parte deste capitulo seis
(vs.1-14 vimos domingo passado), a defesa das acusações levantadas contra sí, tanto pelos legalistas (legalismo de uma forma bíblica seria dizer “alguém que toma a Lei e a usa de uma forma que mereça a salvação”). Quanto pelos antinomianos (Os antinomianos cultivam aversão pela lei de várias maneiras. Alguns acreditam que não têm obrigação de obedecer às leis morais de Deus porque Jesus os libertou da lei. Insistem em que a graça não só liberta da maldição da lei de Deus, mas também nos liberta da obrigação de obedecê-la. A graça, pois, se torna uma licença para a desobediência.)
Ilustração: Há um antigo verso que serve para
ilustra bem o tema antinomiano. O verso diz: "Livre da lei, que maravilhosa condição, posso pecar quanto quiser e ainda alcançar a remissão".
Paulo então nesta primeira parte está
refutando a acusação destas duas classes de adversários do evangelho que justifica o homem perdido pela graça de Deus. para esclarecer de uma vez por todas. Paulo desenvolve nesta 2ª parte (VS. 15-23), uma argumentação ainda mais contundente para esclarecer de uma vez por todas a sua afirmação: “........ mas onde abundou o pecado, superabundou a graça......” (5.20), e para isso utiliza a figura ou a relação escravo-senhor (que expressa a lealdade exclusiva do crente a Cristo). Numa leitura superficial pode parecer que há repetição de argumentos nos dois parágrafos, mas quando fazemos uma apurado estudo das palavras percebe-se duas mudanças significativas: 1) Em primeiro lugar, no parágrafo inicial (6:1-14), a ilustração que Paulo usa é dos “mortos para o pecado e vivos para Deus” (v.11). Paulo muda neste parágrafo (6:15-23), usa a ilustração “libertos do pecado e escravos de Deus 2) Em segundo lugar, no parágrafo inicial a atitude do individuo é passiva – “fomos unidos com Cristo pelo batismo” (v. 3-5). Já neste parágrafo que lemos a atitude do individuo é Ativa de “oferecei os vossos membros para servirem a justiça para a santificação”. (v.19). Mas há algo em comum entre os dois parágrafos. Ambos afirmam que o cristão não pode mais viver na pratica do pecado.
Ambos também exaltam a graça de divina
(afirmando que a graça de Deus é superabundante), e também ambos relatam o ambiente da nova vida do cristão. No 1º parágrafo Rom 6:14 diz: Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. No 2º parágrafo : Rom 6:15 “E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!”
Ambos apresentam em forma de pergunta a
relação entre graça e pecado. No 1º parágrafo Rom 6:1 diz: Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? No 2º parágrafo : Rom 6:15 “E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!”
Ambos reagem com veemência a idéia absurda de
que a graça leva ao pecado. Tanto no (v.2), como no (v.15). Paulo responde: De modo nenhum. Paulo reage e responde a este absurdo como a mesma perplexidade (de maneira nenhuma), ou seja Deus me livre, isto é uma tremenda bobagem quem pensa assim. É inadmissível é inaceitável um crente pensar assim. Ambos os textos demonstram a incoerência da acusação mostrando, que uma vez na nova posição o cristão não deve e ( não pode) retroceder, voltar atrás. Veja o que está escrito em Rm 6:3-4: Rom 6:3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Rom 6:4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Enfim, Paulo mostra neste texto que lemos que a graça divina conduz o cristão à novidade de vida. Para isto ele usa o exemplo do relacionamento escravo-senhor , Paulo afirma neste capitulo: Que o dever de todo cristão, por estar unido em Cristo, é de oferecer-se ao senhorio de Cristo Jesus, sabendo que o escravo em tudo deve obedecer ao seu senhor.
Podemos encontrar nestes versículos algumas
considerações importantes sobre a relação entre o cristão como escravo de Cristo: I. O Principio: “A obediência conduz à escravidão”. (6.16) “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?”
Pode-se aprender duas coisas aqui:
1º. O auto oferecimento leva a obediência.
Paulo faz lembrar aqui aos seus leitores de que são escravos a quem ele mesmos se entregaram. Se eles se entregam ao pecado, o resultado é a morte. Se eles se tornam escravos da obediência a Deus, o resultado é a justiça. A entrega é encarada aqui como um processo constante de submissão.
Este conceito de alguém se auto-oferecer para
ser escravo de alguém pode nos surpreender, por causa do nosso entendimento contemporâneo do que é ser escravo. Escravo pra nós é sempre alguém que foi, preso ou vendido no mercado de escravos e é forçado a ser escravo. Mas havia na época de Paulo uma modalidade de escravidão voluntária. Pessoas em extrema pobreza podiam oferecer-se como escravo a alguém simplesmente por troca de comida. Os leitores de Paulo sabiam que alguém que se ofereça para um senhor de escravo não podem conservar ao mesmo tempo a sua liberdade. O mesmo acontece à escravidão espiritual. A auto rendição conduz inevitavelmente a escravidão, ou seja, ou somos escravos do pecado, ou escravos de Deus. Um leva a morte eterna o outro a vida eterna. A grande pergunta é: De quem somos escravos?
Nossa primeira consideração ao lermos este
texto é o principio de que: Tornamo-nos escravos de quem se obedece.
Segunda consideração que quero pensar com
irmãos nesta noite: II. Aplicação: (qual é a aplicação ou como é na pratica este principio?)
A conversão implica uma troca de escravidão,
Paulo aplica aos leitores romanos fazendo-os lembrar que a sua conversão implicou em uma troca de escravidão (6.17-18) Rom 6:17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; Rom 6:18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça
Paulo vai falar de Quatro estágios da aplicação
do princípio na vida dos crentes romanos. 1. Primeiro lugar, eles eram escravos do pecado (17a). Paulo não mede palavras as palavras. Todos os seres humanos são escravos. Ou são escravos de satanás ou são escravos de Deus. A conversão é uma transferência de senhor.
2. Segundo lugar, eles passaram a obedecer de
coração à forma de ensino que lhes foi transmitida (17b). Aqui Paulo descreve a conversão: conversão é obedecer de coração a sã doutrina do evangelho. O verbo obedecer no original era usado como se imprimia os lados de uma moeda. Ou seja, uma forma de imprimir, forjada no fogo a figura dos lados de uma moeda. Paulo ta dizendo que os seus leitores que eram escravos do pecado passaram a obedecer e conseqüentemente serem escravos de Deus porque foi carimbado nos seus corações a Sã doutrina de Deus.
3. Terceiro lugar, eles foram libertos do pecado
(18a) Rom 6:18 e, uma vez libertados do pecado,...” Foram resgatados do senhorio do pecado para o senhorio de Deus, arrancados do domínio da escuridão e levados para o reino de Cristo.
4. Em conseqüência disto, quarto lugar ,
tornaram-se escravos da justiça (18b). fostes feitos servos da justiça.
Nossa primeira consideração ao lermos
este texto é o principio de que: Tornamo-nos escravos de quem se obedece. A Segunda consideração é como se aplicou na vida dos cristãos este principio. a. A consciência do senhorio do pecado. b. A impressão da sã doutrina Deus no coração dos cristãos que levou a obediência. c. A libertação do pecado. d. Foram feitos servos de Deus. III. Terceira consideração neste texto “O paradoxo entre estes dois senhores”. (6.20- 22). Rom 6:20 Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Rom 6:21 Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Rom 6:22 Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;
A liberdade é escravidão. Quanta gente por ai
vivendo uma vida dissolutamente, em orgias, prazeres mundanos porque acredita ser livre, entretanto vive escravo do pecado.
E a escravidão é liberdade, ser escravo de Deus
é a mais pura liberdade. Gálatas 5: 1 – Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.
“Mas o justo viverá da fé”. Quando Martinho
Lutero leu esta passagem bíblica, escrita em Romanos 1:17, seus olhos foram abertos e algo extraordinário aconteceu. O homem que buscava servir a Deus movido muito mais por medo e tradição, um homem que vivia aprisionado pelo pecado, passou a conhecer um Deus que ama o pecador e que o justifica, que liberta o homem da condenação do pecado, quando este aceita o sacrifício de Cristo pela humanidade. Ser servo de Deus é ser Livre.
IV- Finalmente a quarta consideração, é sobre O
fruto que colhemos com o senhorio de Deus. A escravidão do pecado o fruto é a morte, a escravidão a Cristo gera a vida 1. O fruto do pecado são coisas que envergonham. Rom 6:21 diz: Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. 2. O fruto do pecado é a morte. Rom 6:23 porque o salário do pecado é a morte, 3. O fruto da escravidão a Deus objetiva a santificação. Rom 6:22 Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; 4. O fruto gratuito da escravidão a Deus é a vida eterna. Rom 6:23 porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Conclusão:
Se formos revisar Romanos 6, devemos lembrar
que a primeira e a segunda parte começam de forma quase idêntica. Versículo 1 diz: Vamos pecar? Versículo 15: Continuaremos pecando? Paulo estava respondendo aos seus adversários que queriam denegrir o evangelho da graça de Deus. Que é inconcebível alguém que encontrou a Cristo pessoalmente viver na pratica do pecado. Quais lições tiramos pra casa?
Primeira lição :
Todos servem a um senhor: o pecado ou a justiça
de Deus; não há meio termo.
No filme AS DUAS TORRES, a segunda parte do
senhor do anéis, O FILME MOSTRA A LUTA ENTRE O BEME O MAL, dentro de um personagem chamado Gollum. No passado, ele se chamava Sméagol, mas depois recebeu o nome de gollum por causa do costume de fazer ruídos horríveis na garganta. Gollum vive muito tempo por causa do anel. O anel portanto se torna obsessão depois de perdê- lo para o Bilbo, Gollum passa décadas procurando o anel. E está obsessão o leva a ter uma personalidade dividida. Enquanto o seu Sméagol tem vagas lembranças de coisas belas como o amor e amizade, seu outro lado Gollum é traiçoeiro e violento. As duas personalidades começam a conversar e ate discutir uma com a outra. Esta história ilustra de forma clara que não existe meio termo, de que é impossível servir a dois senhores. Muitas das vezes estamos vivendo uma vida cristã medíocre, querendo viver com os nossos próprios esforços é isto é pecado.
As vezes tentando viver a vida cristã servindo a dois
senhores , seus interesses pessoais e a Cristo isto não será possível. QUANDO é que nós crentes em Cristo, as vezes nos encontramos pecando dentro da igreja?
Sinal 1 – Não orar pela igreja e pelo seu crescimento
Uma pessoa que faz parte da igreja deveria orar pela igreja. Não orar pela igreja equivale a não contribuir para o crescimento dela. Jesus ensinou os discípulos que deveriam orar para que Deus potencializasse a obra Dele com mais pessoas dispostas a trabalhar: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” (Mateus 9:38). Não orar pela igreja, pelos seus líderes, pelo crescimento dela, pela resolução de problemas que acontecem, etc., equivale a atrapalharmos o crescimento da obra de Deus, pois não estamos fazendo a nossa parte.
Sinal 2 – Assistir a igreja trabalhando
Somente assistir aos cultos, assistir ao trabalho de quem está trabalhando, assistir o movimento da igreja. Esses são sinais de quem não está envolvido no trabalho da obra de Deus. Quem está envolvido no crescimento da igreja não assiste as coisas, antes, participa delas de alguma forma ativa e produtiva. Jesus ensinou que seus servos deveriam colocar a mão no arado: “Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.” (Lucas 9:62). Colocar a mão no arado é ajudar no crescimento da obra de Deus. Não colocar a mão no arado e assistir a tudo como expectador equivale a atrapalhar o crescimento da obra de Deus.
Sinal 3 – Não andar com sua vida espiritual em dia
Paulo desenvolve a sua explicação sobre o funcionamento da igreja, comparando-a a um corpo. Num corpo, cada parte precisa fazer a sua função para que tudo funcione perfeitamente. Quando uma parte não faz a sua função, isso equivale a alguma doença no corpo, que precisa ser tratada. Ser a igreja e não manter uma vida espiritual em dia (ler a Bíblia, orar, jejuar, buscar comunhão, contribuir, etc.) equivale a atrapalhar o corpo. Paulo nos ensina que o corpo bem ajustado cresce, logo, podemos inferir que o corpo desajustado não cresce, pois está doente: “de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.” (Efésios 4:16). Andar com a vida espiritual em dia é uma grande e saudável contribuição para a saúde do corpo.
Sinal 4 – Não ter cuidado com o seu bom
testemunho Somos igreja em todos os lugares e não somente dentro de um prédio, ou de um grupo familiar, ou de outro lugar de reunião. Somos igreja, principalmente, no mundo. Um exemplo claro de alguém que colaborou para o crescimento da obra de Deus através do bom testemunho foi Timóteo. Dele é dito: “Chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente, mas de pai grego; dele davam bom testemunho os irmãos em Listra e Icônio.” (At 16:1-2). Infelizmente, hoje, muitos cristãos são conhecidos pelo mau testemunho, pela má conduta e, assim, atrapalham o crescimento da obra ao invés de ajudar.
Quando falamos da igreja de Deus falamos de algo
muito sério. A Bíblia diz que Jesus Cristo comprou a igreja com seu sangue (Atos 20:28). Diz também que a igreja é a noiva de Cristo (Apocalipse 21:9).
POR MINHA ORAÇÃO É QUE TODOS NÓS
ESTEJAMOS ENGAJADOS EM PROCLAMAR O REINO DE DEUS NESTA COMUNIDADE É QUE O NOME DE DEUS SEJA GLORIFICADO EM NOSSAS VIDAS . PORQUE SOMOS ESCRAVOS DO SENHOR JESUS