Atividades Ciencias 2
Atividades Ciencias 2
Atividades Ciencias 2
ATIVIDADE 1
As células são unidades básicas da formação da vida. Sabemos que, em nosso corpo, temos a
presença de aproximadamente 65 trilhões dessas minúsculas estruturas. Para ser ter noção; em cada
2,54 cm de pele humana, existem 19 milhões de células. Se quisermos compreender como nosso corpo
funciona é necessário primeiro conhecer detalhadamente o trabalho das células e assim; perceber a
importância delas na organização da vida.
As células estão em constante processo de multiplicação em nosso corpo, afinal para manter
essa complexa estrutura, a renovação celular faz-se necessária. Todavia, algumas células quando
destruídas não conseguem se multiplicar novamente e dar origem a células idênticas gerando assim
grandes problemas à saúde humana. Exemplo é a distrofia muscular.
Pensando em ajudar na recuperação desses pacientes, os cientistas estão intensificando a
realização das pesquisas com células-tronco. Essas células apresentam a capacidade de
autorreplicação, isto é, a capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesmo, e com potencial de se
transformar em outras.
“Graças ao desenvolvimento da terapia celular, com as células-tronco, será possível, nas próximas
décadas, restaurar células nervosas, ajudar na regeneração de órgãos como o fígado e o coração, e
até chegar à cura do diabetes tipo 1 e de doenças degenerativas como a de Alzheimer.” – Hospital
Albert Einstein 11/2009.
Fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude/tecnologia-e-inovacao/Paginas/celulas-tronco-a-nova-esperanca-de-cura.aspx Acesso em
23/04/2013
Situações-problema
1) Um perito analisando alguns vestígios em uma cena de um crime, verificou a presença de muitas
células que possuem parede celular e núcleo organizado e outras células com parede celular e sem
núcleo organizado. Que tipo de células o perito encontrou? Explique.
2) Sabemos que os vegetais realizam a fotossíntese, porém essa reação química só é possível devido a
presença de uma organela principal. Como é chamada esta estrutura e aonde ela é encontrada?
3) Um maratonista treina todos os dias em um parque próximo a sua casa. Diariamente, ele corre cerca
de 20 km, mas não basta estar em boas condições físicas. É necessário ter uma boa noite de sono e
uma ótima alimentação. Considerando essas informações, explique como as células são importantes
para a manutenção da vida.
4) Todos os dias José gosta de beber uma cerveja e se engrandece para todos dizendo que possui uma
saúde de ferro. Como ele bebe com moderação não corre risco de problemas gerados pelo álcool. Em
nossas células, existe uma organela responsável por desintoxicar o organismo pelo efeito do álcool pela
quebra do etanol. Como chama essa organela? Explique.
5) Um aluno estava observando no laboratório algumas micrografias de alguns tecidos e concluiu que
os tecidos que desempenhavam uma maior atividade metabólica possuíam uma maior quantidade de
um tipo de organelas. Como é chamada essa organela? Explique.
6) O nosso organismo é tão interessante que dentro das células, possue uma determinada organela
capaz de digerir partes da célula que não serve mais para nada, também é essa estrutura que realiza a
digestão intracelular. Como é chamada esta organela?
7) Escreva a diferença entre célula Eucariótica e célula Procariótica com relação à estrutura que
armazena as características genéticas de uma célula.
8) Qual o nome da estrutura presente em todos os tipos de células, capaz de selecionar o que entra e o
que sai de uma célula?
9) Estrutura presente em todos os tipos de células, tem como função a síntese de proteínas. Que
estrutura é essa?
10) Como é chamado a organela celular capaz de armazenar e secretar substâncias que se encontram
no interior de uma célula?
A intenção desta atividade é demonstrar as estruturas proteicas. Cada aluno deverá ficar com uma bexiga
e enchê-la de modo que não estoure. Assim que encherem, peça para que os alunos correlacionem o formato da
bexiga com uma estrutura proteica (no caso, a primária). Após isso, peça que eles torçam a bexiga, como na
modelagem com balões, cuidando para não estourá-las. Novamente, questione qual seria a estrutura correlata.
Para fazer a estrutura terciária, os alunos devem torcer a bexiga sobre si mesma (É possível que estoure,
se o educador ver que não dá certo, peça que parem e imaginem como seria a bexiga na estrutura terciária). Para
a estrutura quaternária, os alunos deverão fazer pares ou trios e ―misturarem‖ suas bexigas, tentando enrolar
uma na outra.
Desnaturação de proteínas.
Pode-se fazer o processo de desnaturação proteica, pedindo aos alunos que tentem separar as bexigas, e
correlacionando a pêra da forma quaternária para a terciária. E assim por diante. Da estrutura primária, não é
possível desnaturar sem estourar a bexiga. Se o educador achar interessante, mencione que o processo de
desnaturação da estrutura primária ocasiona perda funcional da proteína.
Na falta de bexigas, o educador poderá fazer uma atividade lúdica em grupo.
Para isso, ele precisará apenas de espaço físico e dos alunos em pé.
Peça que os alunos façam duas filas, uma de frente para a outra. Explique que essas duas filas
representam duas proteínas, na estrutura primária. Peça aos alunos para darem as mãos. Educador, segure os
primeiros alunos de cada fila, dando as mãos a eles. Peça que o último aluno caminhe até você, sem que ninguém
largue as mãos. Quando ele chegar em frente ao aluno ao seu lado, levante seu braço e o do aluno, formando um
―túnel‖ para todos os alunos da fila passarem. Isso vai fazer seu primeiro aluno se ―torcer‖, cruzando os braços.
Peça que repitam o processo até passar por debaixo do braço de todos os alunos da fila. E assim acabaram de
formar proteínas de estrutura secundária. Para formar a estrutura terciária, cada fila deverá se torcer de novo, da
maneira mais confortável possível. Para a estrutura quaternária, as duas filas deverão se juntar, sem largar as
mãos e sem cair no chão.
Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/estrutura-um-proteina.htm acesso em 25/04/2013.
ATIVIDADE 4 – A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
Educador torne suas aulas de citologia ainda mais dinâmicas com uma atividade simples e que
cada educando pode participar – Estampa de Camisetas com Giz de Cera.
Fonte: Educador Thiago Paim – Colégio Sagrado Coração de Jesus, Curitiba PR.
Materiais:
1 Lixa n°220
1 Giz de Cera
1 Camiseta Branca de Algodão
1 Folha de Jornal
1 Imagem de Célula Animal
1 Ferro de passar roupas
Procedimentos:
1) Cada educando deverá desenhar na lixa a sua célula conforme modelo proposto na imagem;
2) Lembre-se de que quanto mais forçar o giz de cera na lixa mais forte será a coloração da estampa;
3) Quando os desenhos estiverem prontos o educador deverá colocar a lixa sobre a camiseta e passar
o ferro bem quente, o jornal deve ser colocado dentro da camiseta a fim de que quando o ferro derreter
o giz de cera não passe para outro lado da camiseta;
4) A camiseta só poderá ser lavada após 72h para não retirar o giz da camiseta;
Sugestão de Trabalho:
Após a camiseta confeccionada, o educador pode utilizar a mesma durante sua aula fazendo com que
cada educando indique as organelas com caneta permanente.
“Os carboidratos e as proteínas são dois elementos básicos e importantes para a saúde que
devem estar presentes no prato todos os dias para manter uma alimentação saudável e equilibrada.
Restringir a dieta a apenas um deles ou consumi-los em excesso pode ser perigoso e fazer mal ao
organismo, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern no programa Bem Estar.
Os carboidratos, por exemplo, são fontes primárias de energia e funcionam como combustível para o
cérebro, medula, nervos e células vermelhas do sangue, ou seja, mantêm o corpo funcionando. Por
isso, a deficiência deles pode trazer riscos para o sistema nervoso central e para o organismo, de
maneira geral.
A dica da nutricionista Rosana Raele é que os carboidratos façam parte de, pelo menos, metade
da dieta diária, principalmente pela manhã, quando o corpo e o cérebro precisam de mais energia.
Entre os alimentos ricos em carboidrato, estão o arroz, os cereais, os pães, massas, batatas e até
mesmo as frutas. A falta de energia por causa da pouca ingestão desses alimentos pode logo dar
sintomas, como fome, tontura, mal-estar e até mesmo prejudicar a memória.
Já as proteínas são constituintes básicos da vida, tanto que seu nome deriva da palavra grega
"proteios", que significa "em primeiro lugar". Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80%
do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco – elas estão
presentes até mesmo nos vegetais.
As proteínas são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares e também
para expressar maior parte da informação genética. Além disso, elas são fundamentais para a defesa
do organismo e para abastecer a musculatura. No entanto, a importância desses elementos está
relacionada com suas funções, e não com sua quantidade já que todas as enzimas conhecidas, por
exemplo, são proteínas.
Porém, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern, ao contrário dos carboidratos, as
proteínas são difíceis de serem digeridas - a quebra começa na boca com a saliva, depois no estômago
e intestino, onde ela será absorvida na forma de aminoácidos. No entanto, como mostrou o médico,
elas são boas para aumentar a saciedade e diminuir a vontade de comer mais.”
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/03/alimentacao-saudavel-e-equilibrada-deve-ter-carboidratos-e-proteinas.html acesso
em 29/04/2013.
A PIRÂMIDE ALIMENTAR é uma guia da boa alimentação. Ela divide em nove grupos os alimentos
existentes e atividades, criadas para auxiliar as pessoas no que devem comer. Mostra, então, de forma
gráfica a quantidade de cada tipo de alimento que devemos consumir diariamente.
Procedimento:
1) Discuta com os educandos a importância de uma alimentação saudável bem como cada grupo
que compõe a pirâmide alimentar;
2) Divida a sala em grupos, devendo cada um organizar uma pirâmide alimentar. Pode-se utilizar para a
montagem, materiais como madeira para fazer os andares da pirâmide, e bisqui para fazer os
alimentos e atividades.
3) O importante é usar a criatividade e fazer com que cada educando perceba a importância dos
grupos para a manutenção de uma vida saudável.
PESQUISE E RESPONDA:
a) O que é anorexia e bulimia?
b) Que sintomas mostram que a pessoa está com bulimia e anorexia?
c) Até quantos quilos as pessoas com esses distúrbios chegam a perder?
d) Quais as causas destes transtornos alimentares?
e) Por que é tão difícil se livrar dessas doenças? Quais as principais dificuldades?
ATIVIDADE 9 – COLESTEROL, MOCINHO OU VILÃO?
Existem vários tipos de colesterol, em geral destacamos dois tipos, o bom e o ruim. O colesterol
bom é conhecido também por HDL, já o colesterol ruim é o LDL.
O colesterol ruim (LDL) é perigoso pois leva ao acúmulo de placas de gordura nas paredes internas das
artérias, diminuindo o fluxo de sangue para órgãos importantes, o que pode levar à morte ao longo dos
anos.
Por outro lado, o colesterol bom (HDL) tem a função de retirar o mau colesterol do corpo e levá-
lo para o fígado. Ao chegar ao fígado, ele será metabolizado e eliminado do corpo.
É preciso ter uma alimentação saudável, pobre em gorduras para que os níveis de colesterol
sejam equilibrados, pois ter os níveis de colesterol bom baixos é tão perigoso como ter os níveis de
colesterol ruim altos.
“Quem sofre de gastrite sabe que a alimentação é fundamental. Começar o dia com um café da
manhã reforçado pode ajudar a combater os sintomas da doença.
Para perder peso a atendente Laís de Oliveira foi radical e parou de comer. Passava horas, e às vezes
dias, com pouco alimento no estômago. Ela conseguiu emagrecer, mas
ganhou uma gastrite séria. “É uma dor na parede estomacal, quando não é
aquela queimação no estômago, aquela sensação horrível, dá enjoo", conta.
A gastrite é um processo inflamatório da parede do estômago, que
pode ser aguda ou crônica, quando durando meses e anos. Normalmente, é
causada por fatores como uso exagerado de medicamentos com ácido
acetilsalicílico, anti-inflamatórios, infecção por salmonela, álcool em excesso
e bactérias.
Começar o dia com um bom café da manhã é o primeiro passo para
evitar gastrite ou qualquer problema de estômago, mas não pense que só
uma xícara de cafezinho resolve. É importante fazer uma refeição completa
com pão, frutas e sucos.
A tolerância aos alimentos pode ser diferente para cada pessoa, mas
uma regra vale para todos: é essencial comer a cada três horas. "Se o jejum é prolongado, o ácido
deixa de agir sobre aquela alimentação que estaria no estômago e passa a irritar seu revestimento
interno, a mucosa do estômago”, explica o médico Arnaldo Motta Filho.
Se o estômago já produz ácido, nem sempre as frutas cítricas estão proibidas. “Alguns
indivíduos referem alta sensibilidade quando utilizam essas frutas. Alguns se sentem bem até e outros
referem uma queimação acentuada, então depende da sensibilidade de cada paciente”, afirma o
médico.
A mesma coisa serve para o cafezinho. Arnaldo explica: "O problema do café é a cafeína, que é
um estimulante para a secreção de ácido no estômago. Então, o indivíduo que toma o seu cafezinho
após as refeições, com o estômago cheio, não tem problema”.
O leite já foi muito usado antigamente para tratamento da gastrite. Hoje, isso mudou. "Ele tem
alto teor de cálcio, que estimula a produção de ácido e não é bom. O leite deve ser consumido em
quantidades normais, um copo três vezes ao dia, sem abuso”, diz o especialista.
O mamão entra na lista dos alimentos permitidos. “Ele tem um teor de papaína que é uma
enzima que pode facilitar a digestão das proteínas. Se isso aí ajudaria a digestão das proteínas, pode
ajudar a digestão das proteínas do estômago”, conclui o médico.” (Jornal Hoje 07/09/2011).
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/09/efeitos-da-gastrite-podem-ser-reduzidos-com-boa-alimentacao.html acesso 03/05/2013.
Responda:
a) O que é gastrite?
b) Quais os cuidados que devemos ter para não desenvolver gastrite?
c) Qual o erro da paciente Laís Oliveira?
d) Por que o leite não é considerado um tratamento eficaz para a gastrite?
ATIVIDADE 11 – MAU HÁLITO
“Segundo especialistas, pelo menos 25% da população sofre com mau hálito. Patrícia se
especializou no assunto e diz que a maior parte das causas está na própria boca. “Caries, entre outras
doenças bucais que nós temos. Ausência de dentes, próteses mal higienizadas ou antigas, que já não
estão mais atendendo adequadamente”, explica Patricia Oliveira de Lima, especialista em fisiologia
oral.
Quando um desses fatores ocorre, há a produção de gases que causam o mau cheiro. Os
compostos podem vir também do nosso corpo.
Segundo especialistas, 10% dos casos de mau hálito são causados por problemas no organismo como
diabetes, problemas nos rins, fígado e gastrointestinais. Uma pesquisa feita na faculdade de
odontologia da Unicamp mostra que o stress e a tensão pré-menstrual também podem aumentar o mau
hálito.
Até o que você come pode agravar o problema. “A pessoa que come muita cebola, alho,
repolho, brócolis. Excesso de carne, pessoas que ingerem pouco líquido, pouca água”, explica Patrícia.
Para resolver o mau hálito é fundamental saber a origem e o exame é simples. Máquinas
medem os gases presentes na boca.
Vanessa aceita fazer o teste. O resultado chega quase ao limite e ela é honesta. “Eu escovo na
parte da manhã, na hora do almoço eu não escovo. Depois escovo à noite”, diz.
No caso delaM a solução é a higiene da boca. Sempre que comer, tem que passar o fio dental,
escovar os dentes e limpar a língua: pode ser com a própria escova ou com um limpador.
Já nos casos de problemas no organismo, o tratamento deve ser acompanhado por outros
médicos e pode ser demorado.
Quando sentir que um amigo não percebeu que tem mau hálito, dê um jeitinho avisar. É uma
questão de saúde e não de constrangimento.
Segundo os dentistas, é normal o mau hálito da manhã, porque a gente fica sem comer por um
longo período e há baixa produção de saliva quando estamos dormindo.” (Jornal Hoje 19/02/2011)
Fonte:http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/02/mau-halito-pode-ter-varias-origens-e-deve-ser-tratado-por-especialistas.html acesso em
04/05/2013
RESPONDA:
a) Por que segundo a especialista as causas do mau hálito estão ligadas com a própria boca?
b) Explique como evitar o mau hálito.
c) Por que quando acordamos geralmente estamos com mau hálito?
ATIVIDADE 12 – SISO, PARA QUE SERVE?
“Absolutamente para nada. Ajudavam os nossos antepassados das cavernas a mastigar raízes,
carne crua e outros alimentos duros. Porém, a nossa alimentação mudou em passamos a ingerir
alimentos mais moles. Esses molares estão programados para nascer entre os 17 e os 20 anos. Dado
que os dentes humanos ainda estão a evoluir, os especialistas acreditam em que os dentes do siso irão
desaparecer à medida que os alimentos se tornarem cada vez mais refinados e o tamanho do maxilar
se reduzir.
Dente por dente:
1 ano. A boca tem, no máximo, seis peças. Mastigar alimentos duros é difícil para a criança.
2,5 anos. A chamada “dentição de leite” está completa. Nessa idade, a criança possui 20 dentes.
12 anos. A criança já não tem dentes de leite (temporários). As 28 peças são definitivas.
17 anos. Com os dentes do siso, fica completo o conjunto de 32 dentes de um adulto.”
Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1342:para-que-servem-os-dentes-do-
siso&catid=3:artigos&Itemid=77 acesso em 04/05/2013.
ENTREVISTA:
1) Entreviste duas pessoa que já passaram pela experiência do nascimento do dente do
siso. a) Como foi o processo e com que idade esse dente nasceu?
b) Houve necessidade de extração desse dente? Por quê?
2) Você conhece alguma pessoa que nasceu sem esse dente? Ela sabe que isso representa um
processo de evolução humana?
ATIVIDADE 13 – H. PYLORI, UMA VILÃ BENÉFICA?
“Uma bactéria do estômago acusada de causar problemas de saúde - tais como gastrite, úlcera
e câncer gástrico - pode desempenhar um papel duplo, com poder de equilibrar a flora estomacal,
controlar o peso do corpo e a tolerância à glicose. Essa descoberta coube aos imunologistas do
Instituto de Bioinformática de Virgínia, da Universidade Virgínia Tech, nos Estados Unidos.
Tida como vilã nos estudos sobre doenças do estômago, a Helicobacter pylori infecta cerca de
metade da população do mundo, embora a maioria dos infectados não fique doente. Um número cada
vez menor da bactéria em habitantes de países desenvolvidos coincide com a epidemia de obesidade e
diabetes nessas regiões.
- O H. pylori é o membro dominante da microbiota gástrica e infecta cerca de metade da
população mundial. Embora a infecção por H. pylori esteja associada a doenças graves, ajuda a
controlar doenças inflamatórias crônicas, alérgicas ou autoimunes - disse Josep Bassaganya-Riera,
diretor do Laboratório de Imunologia Nutricional e Medicina Molecular e do Centro de Imunidade de
modelagem para patógenos entéricos (MIEP, na sigla em inglês) na Virginia Tech. - Nós demonstramos,
pela primeira vez, que a colonização gástrica por H. pylori exerce efeitos benéficos em rato de
laboratório com obesidade e diabetes."
Durante os últimos 20 anos, a obesidade nos Estados Unidos aumentou drasticamente, de
acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças, dos EUA. Cerca de 36% dos adultos
norte-americanos e cerca de 17% dos jovens com idade entre 2 a 19 anos são obesos. A obesidade é o
principal fator de risco para a diabetes tipo 2, e a incidência da doença aumentou em paralelo com as
taxas de obesidade.
Camundongos infectados com H. pylori mostraram menos resistência à insulina do que os ratos
ou camundongos não infectados, de acordo com o estudo, que foi recentemente publicado na “PLoS
ONE”. Para a infecção ser considerada benéfica ou não, os cientistas acreditam em que depende da
interação entre a composição genética do H. pylori e da resposta imune do corpo infectado.” (Jornal O
Globo 11/02/2013).
Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/bacteria-vila-do-estomago-pode-ser-benefica-contra-obesidade-7547374#ixzz2SKSSR6Ff acesso em
04/05/2013.
PESQUISE E RESPONDA:
1. Diferencie gastrite, úlcera e câncer gástrico.
2. Por que a H. pylori pode ser vista como uma bactéria benéfica?
3. Como se dá a contaminação por H. pylori?
ÚLCERA GÁSTRICA
A úlcera é uma ferida que ocorre em diversas partes do organismo, como pele e no cólon (colite
ulcerativa), por exemplo. Quando se fala em úlcera, porém, quase sempre as pessoas se referem às
úlceras pépticas, isto é, às úlceras gástricas que surgem no estômago, as úlceras do duodeno, na
junção do estômago com o intestino delgado, e mesmo às do esôfago que são mais raras.
Os ácidos estomacais, especialmente o clorídrico, são muito fortes. Num estômago normal e
saudável, sua ação restringe-se somente aos alimentos, mas, em determinadas situações, eles podem
atacar o revestimento do trato digestivo e provocar o aparecimento de uma úlcera que destrói a parede
estomacal e do duodeno.
Estudos epidemiológicos mostraram que as úlceras atingem diferentes grupos étnicos,
independentemente da idade, do sexo ou da ocupação profissional.
Causas
* Histórico familiar – fatores genéticos podem justificar o aparecimento de úlceras pépticas;
* Bactéria Helicobacter pylori – esse micro-organismo pode atacar a parede estomacal de pessoas com
predisposição para a doença. Erradicada a infecção, a úlcera tende a desaparecer;
* Aspirina e anti-inflamatórios: o uso constante desses medicamentos pode provocar o aparecimento de
úlceras;
* Estresse: o estresse, além de outros efeitos prejudiciais, pode estimular a secreção de ácidos que
atacam o revestimento do estômago e do duodeno.
Diagnóstico
O principal exame para diagnosticar úlceras é a endoscopia, exame realizado sob sedação que permite
visualizar diretamente o esôfago, o estômago e o duodeno. Raios X e análise dos ácidos gástricos são
métodos úteis em certos casos, mas pouco empregados atualmente.
Sintomas
* Sensação de dor e/ou queimação na área entre o esterno e o umbigo que se manifesta especialmente
com o estômago vazio, pois a ausência de alimentos para digerir permite que os ácidos irritem a ferida;
* Dor que desperta o paciente à noite e tende a desaparecer com a ingestão de alimentos ou antiácidos;
* Dor característica da úlcera do duodeno que desaparece com a alimentação reaparecendo depois
(ritmo dói-come-passa-dói-come-passa-dói) ;
* Vômitos com sinais de sangue;
* Fezes escurecidas ou avermelhadas que indicam a presença de sangue.
Recomendações
* Anos atrás, acreditava-se que uma dieta leve, à base de leite, com pouca fibra e poucos temperos, era
eficiente para o controle da úlcera. Hoje, está provado que essa indicação não procede. No entanto, se
você tem úlcera ou predisposição para desenvolvê-la; alguns cuidados podem ajudá-lo a controlar as
crises:
* Não fume. Fumantes estão mais propensos a desenvolver úlceras;
* Faça refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras. Isso ajuda a diminuir a dor e a
queimação;
* Evite chá, café, refrigerantes e bebidas alcoólicas, substâncias que estimulam a produção de ácidos;
* Suspenda o uso de aspirina e anti-inflamatórios. Converse com seu médico que irá indicar
medicamentos menos prejudiciais à mucosa estomacal, antiácidos que podem ajudar a diminuir os
sintomas ou antibióticos, no caso de infecção por Helicobacter pylori;
* Procure controlar, na medida do possível, o nível de estresse a que está exposto.
Advertência
* Não se automedique. Procure imediatamente assistência médica:
* se notar presença de sangue no vômito ou nas fezes;
* se sentir dor abdominal repentina e incessante, sinal de que a úlcera pode ter perfurado a parede
estomacal ou do duodeno.
RESPONDA:
a) O que é úlcera?
b) Por que o estresse é um dos causadores de úlcera gástrica?
c) O diagnóstico de úlcera gástrica geralmente ocorre por meio da endoscopia. Pesquise como é esse
procedimento.
d) Refeições menores ou de 3 em 3 horas ajudam a evitar a úlcera. Justifique.
ATIVIDADE 15 – CIRURGIA BARIÁTRICA
―Nos últimos cinco anos, o número de cirurgias de redução de estômago aumentou quase 90%
no Brasil – e agora, não há mais limite de idade para essa cirurgia pelo SUS. Pacientes com 16 anos
também podem fazê-la. O endocrinologista Alfredo Halpern e o cirurgião bariátrico Almino Ramos
alertam que a operação deve ser o último recurso contra a obesidade.
Segundo os médicos, o paciente deve tentar primeiro perder peso por meio da mudança de
hábitos alimentares e exercícios físicos por, pelo menos, 2 anos. Caso não consiga, ele deve ir ao
médico para avaliar se tem os requisitos para fazer a cirurgia, como o Índice de Massa Corporal acima
de 40 ou acima de 35, com problemas associados - diabetes, hipertensão e colesterol, por exemplo.
Para dar andamento ao processo, o paciente deve ser acompanhado por, pelo menos, cinco
especialistas - um cirurgião, um endocrinologista, um cardiologista, um psiquiatra ou psicólogo e um
nutricionista ou nutrólogo. Cada um desses profissionais dará uma carta liberando a cirurgia.
Se liberado o procedimento, o paciente deve, então, fazer uma série de exames. São, pelo
menos, oito exames (todos cobertos pelo SUS) para que possam ser descartadas todas as
possibilidades de contraindicações ou riscos antes da cirurgia.
Ainda na preparação, a dieta também é importante - a orientação é que a pessoa perca cerca de
10% do peso antes de se operar. Além disso, mudar a alimentação já funciona também como um teste
para avaliar se o paciente terá força de vontade para continuar a ter hábitos saudáveis depois de
operado.
No caso de quem está com o IMC acima de 35 com doenças associadas, é essencial também
ter o controle desses problemas. Além da hipertensão e diabetes, o paciente pode ter as taxas de
gordura alteradas, apneia do sono, gordura no fígado e sobrecarga nas juntas - o tratamento paralelo
de todas essas doenças diminui muito os riscos da cirurgia. Superadas todos essas medidas
preparatórias, o paciente pode então ser encaminhado para a internação e cirurgia.
De acordo com o cirurgião bariátrico Almino Ramos, geralmente, a operação demora em média 2
horas e o paciente fica cerca de 2 a 3 dias no hospital. Ele pode fazer a cirurgia convencional, que faz
um corte de 15 a 20 centímetros no abdômen e demora de 45 a 60 dias de recuperação; ou a
videolaparoscopia, que faz um corte de 0,5 a 1 centímetro e demora de 15 a 20 dias para se recuperar.
Veja abaixo como são feitas algumas das cirurgias de redução de estômago:
Depois de operado, o paciente terá que fazer uma dieta líquida de 1 a 3 meses; depois, pode
continuar com uma alimentação saudável por mais 6 meses, tempo que começará a perder peso e
notar as diferenças no corpo. Estima-se que, em um ano, seja possível perder até 35% de todo o peso -
mas isso só se o paciente conseguir mudar seus hábitos mesmo após a cirurgia; caso contrário, ele
pode voltar a engordar e o procedimento terá sido em vão.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/04/cirurgia-bariatrica-deve-ser-o-ultimo-recurso-para-quem-precisa-emagrecer.html
Acesso em 07/05/2013.
Entreviste, no mínimo, um paciente bariátrico e solicite a ele que responda as perguntas abaixo:
―Antes o cigarro só fazia mal a quem fumava. Depois passou a ser vilão também para quem
inalasse a fumaça, ou seja, mulher de fumante é fumante passiva. Agora, de acordo com pesquisadores
americanos, o tabagismo ganha mais uma culpa: mesmo com a brasa já há tempos apagada,
ambientes devidamente defumados pelo tabaco são impregnados de partículas com efeitos
cancerígenos por até dois meses, batizados com a expressão inglesa ―thirdhand smoke‖, ou ―fumo
de terceira mão‖, em tradução livre. Isso mesmo, se seu filho vai à escola no carro em que você fuma o
resto do dia, ele está mais exposto que aquela criança com pais que não gostam de tabaco. Como se
trata de um tema de estudo recente - os primeiros trabalhos de referência começaram a ser publicados
em 2009 -, o que se conseguiu provar até agora é que o risco existe. Mas ainda não se sabe se o fumo
passivo é mais ou menos perigoso que o efeito dos ambientes impregnados por nicotina.
Educador, faça uma pesquisa com os educandos a fim de perceber a linguagem persuasiva e
argumentativa nas propagandas de combate ao tabagismo. Após, faça um breve debate sobre essa
técnica da indústria do tabaco. Se possível, peça ajuda ao educador de Língua Portuguesa.
ATIVIDADE 17 – CORPO PERFEITO
―A busca pelo corpo perfeito, torneado por músculos definidos e sem gordura.‖ Em um país
conhecido mundialmente pela beleza, o sonho de um ideal estético pode estar sendo construído a
preços altos, em um caminho marcado pelo consumo prolongado de anabolizantes e complicações
inimagináveis para jovens adeptos da malhação, que vão de câncer de fígado a suspeitas de tumores
de testículos.
Assim, conforme observa o oncologista Dr. Fernando Cotait Maluf, do Hospital São José, a
aparência de um corpo saudável pode esconder por trás uma pessoa doente. Um quadro preocupante
que tem crescido entre os jovens brasileiros.
— O uso prolongado de anabolizantes propicia doenças cardíacas, respiratórias, psiquiátricas e pode
levar a um aumentar as chances de tumores no fígado principalmente. Há suspeitas ainda de que o uso
de anabolizantes e hormônios de crescimento, como o GH, influi em tumores no testículo, na próstata,
assim como nas mamas e no ovário.
Segundo o especialista, tumores no fígado não aconteciam em pessoas tão jovens — na faixa dos 20
ou 30 anos — no passado. Antes, relacionados a vírus de hepatite b e c, e ao uso de álcool. Hoje, os
chamados tumores hepáticos estão aparecendo em pacientes sem histórico disso e que fazem uso
dessas substâncias.
O risco é alto. Segundo o nutrólogo Dr. Milton Mizomuto, quase metade dos suplementos para quem
malha são ―contaminados‖ com algum anabolizante.
— Isso acontece, principalmente, com os suplementos importados. Com os nacionais, pelo menos
nesse aspecto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é rigorosa.
Além de aumentar as chances de tumor de fígado e na parte genital, o uso de anabolizantes pode ter
uma repercussão desastrosa no sistema cardiovascular. Segundo o Dr. Maluf, diversos ―artigos falam
em maior chance de infarto do miocárdio, alterações da coagulação levando a tromboses de veias das
pernas e embolia pulmonar, além de alteração dos níveis de colesterol e triglicérides‖. Em um quadro
ainda pior, uso abusivo de anabolizantes pode levar a um quadro de psicose e comportamento
agressivo.
Os anabolizantes são hormônios masculinos sintéticos que absorvem proteínas e retêm líquido,
provocando inchaço dos músculos. O uso pode acarretar ainda uma diminuição na produção de
esperma, impotência sexual, aumento do volume da mama e até mesmo diminuição dos testículos,
lembra o Dr. Maluf.
— Os anabolizantes são usados para corrigir uma deficiência hormonal e não para melhorar
artificialmente a performance de quem faz academia. Eu, por exemplo, prescrevo anabolizantes para
pacientes com câncer que estão perdendo músculos ou peso. Mas eu sou a ―ponta do iceberg‖, já que
a maioria é prescrita de modo não legal.
Segurança
Até que ponto, então, os anabolizantes podem ser usados? Segundo o Dr. Mizumoto, não há
níveis seguros para o uso dessas substâncias. Ele lembra que os anabolizantes foram originalmente
prescritos para idosos que perdem massa muscular e pacientes com queimaduras gravíssimas, e não
para quem quer ficar ―sarado‖.
Assim, quem busca um desempenho adequado e um corpo ―perfeito‖ deve procurar um
treinamento adequado progressivo e dietas nutricionais de acordo com o seu biótipo e necessidades.
Nenhum tipo de hormonioterapia deve acompanhar, a não ser para pacientes que apresentam
deficiência desses. O ideal, explica o Dr. Mizumoto, é buscar um nutrólogo que entenda de medicina do
esporte e condicionamento físico, para que possa avaliar as necessidades do paciente.
Além de aumentar os riscos de insuficiência renal e tumores, alerta o nutrólogo; o uso prolongado de
anabolizantes cria um círculo vicioso, já que a pessoa que o toma pode ver seus músculos atrofiarem se
parar.
Um quadro preocupante que não parece estar com os dias contados, observa o Dr. Maluf.
— Acredito em que seja uma tendência mundial, mas mais forte no Brasil que é muito comprometido
com a beleza. Basta pensar em cirurgias plásticas para ver que o Brasil tem o maior volume do mundo.‖
RESPONDA:
a) Vale tudo em busca de um corpo perfeito? Justifique.
b) Quais são os riscos do uso de anabolizantes a longo prazo?
c) Quem busca um corpo perfeito deve seguir quais recomendações?
d) Como o coração e o rim são afetados pelo uso de esteroides?
ATIVIDADE 18 – MEDINDO A FREQUÊNCIA CARDÍACA
Educador vá com os educandos a uma área aberta do colégio e ensine-os a medir sua
frequência cardíaca. Para isso, basta colocar os dedos indicador e médio na artéria carótida (na região
do pescoço) ou na artéria radial (na região do pulso) e contar as pulsações durante 10 segundos e
multiplicar por 6 ou contar as pulsações durante 15 segundos e multiplicar por 4, para indicar os
batimentos cardíacos em 1 minuto.
Peça para que os educandos contem e anotem a frequência cardíaca ao final de cada atividade
realizada:
Em repouso
Caminhada rápida
Trotando
Corrida
Pique de 50 metros
Os educandos deverão comparar os resultados e responder aos seguintes questionamentos:
1. Existiu diferença da frequência cardíaca entre cada atividade realizada?
2. Como será que nosso coração se sente com tantas modificações da FC?
3. O que podemos fazer para que nosso coração se habitue a sempre trabalhar num mesmo ritmo?
4. Por que cada atividade exige um certo ponto do nosso coração?
LEMBRE-SE DE QUE:
A frequência cardíaca diminui rapidamente após o esforço, estabilizando-se depois de
aproximadamente 3 minutos - tempo que pode variar de acordo com o grau de esforço e
condicionamento.
Muitas pessoas creem que, no inverno, comemos mais, porque precisamos repor a energia
gasta para manter estável a temperatura interna do corpo. "Em parte, isso é verdade", confirma Mônica
Inez Elias Jorge, nutricionista do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Porém, a especialista esclarece que o inverno brasileiro não é tão rigoroso a ponto de exigir grandes
esforços de nosso organismo para manter o equilíbrio térmico. Então por que, mesmo assim, sentimos
vontade de comer mais durante essa época do ano? "Nosso país não tem longos meses de frio, mas
temos, sim, alguns dias de queda mais elevada nas temperaturas. E, de fato, nesses dias, as pessoas
sentem vontade de comer mais", afirma. Para ela, a principal razão está relacionada à sensação de
bem estar que a comida gera em nosso corpo. "Quando comemos, produzimos calor para a
transformação e a digestão dos alimentos, o que nos dá uma sensação de conforto térmico". Isso não
tem a ver com a necessidade de reposição de energia. A nutricionista explica que não basta nos
aquecermos somente de fora pra dentro. Por mais que nos agasalhemos bem, sentimos necessidade
de gerar calor de dentro para fora. Buscamos isso nos alimentos. "Muitas vezes nem estamos com
fome, mas procuramos ingerir bebidas e alimentos quentes para nos sentirmos aquecidos", acrescenta.
Outra tendência, que temos no inverno, é a de comer alimentos mais calóricos e ricos em gordura.
"Provavelmente, isso está ligado a questões culturais, pois em outras épocas a estação do frio estava
relacionada à escassez de alimentos. Não era possível armazenar verduras e frutas; então a ideia era
utilizar os alimentos disponíveis. E o que as culturas antigas conseguiam fazer era matar animais e
conservar sua carne em sal, guardando-a para o inverno. Isso foi ficando como herança cultural,
passando de geração para geração", explica Mônica. Além disso, no frio, acabamos dando preferência
às preparações culinárias quentes, que, em geral, são à base de alimentos mais ricos em gordura.
"Quase sempre optamos por sopas mais elaboradas e calóricas, ―fondues‖ ou carnes com molhos
quentes, deixando de lado as saladas e as frutas".
No entanto, se isso passar a ser um hábito, pode ameaçar seriamente a saúde do nosso corpo. "O
exagero na ingestão de alimentos ricos em gordura pode provocar aumento no nível de colesterol, e
pratos mais salgados ou mais temperados podem levar a uma elevação na pressão arterial", alerta a
nutricionista.
Para evitar o desequilíbrio na alimentação, Mônica dá algumas dicas para que continuemos ingerindo
frutas e verduras durante o inverno. "Podemos preparar caldos com verduras, assar frutas com pouca
água - sem jogá-la fora na hora de consumir, senão os nutrientes vão embora - e jogar canela por cima
ou ainda fazer saladas com legumes quentes".
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/sentimos-mais-fome-inverno-479489.shtml acesso em 07/05/2013
EXERCÍCIOS:
1. Explique, sucintamente, por que ingerimos mais comidas no inverno. Faça um comparativo entre a
sua dieta de verão e a de inverno. Há diferença?
2. Além da nossa alimentação outras mudanças são necessárias ao corpo, como por exemplo,
urinamos mais. Pesquise e responda por que ocorre essa mudança na fisiologia corporal.
ATIVIDADE 20 – SENTIMENTOS BONS DIMINUI O RISCO DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES
Meta-análise — Nesse estudo, foram revisados mais de 200 pesquisas sobre comportamento e
incidência de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores observaram que emoções positivas,
especialmente o otimismo; proporcionam uma proteção contra doenças cardiovasculares, além de
serem capazes de retardar o progresso de um problema caso ele venha ocorrer. ―Os indivíduos mais
otimistas tiveram um risco aproximadamente 50% menor de sofrer um evento cardiovascular do que as
pessoas menos otimistas‖, afirma Boehm.
Além dos relatos das pessoas sobre sentimentos positivos, essa pesquisa também observou que a
incidência de problemas cardiovasculares diminuiu com hábitos relacionados ao sentimento de bem-
estar, como prática de atividades físicas, dieta equilibrada e sono adequado.
Para Laura Kuzbansky, uma das autoras do estudo, essas descobertas sugerem que, mais do que
atenuar os sentimentos negativos, as abordagens de melhora de saúde cardiovascular devem também
reforçar os sentimentos positivos de um indivíduo. Segundo o estudo, níveis mais elevados de
satisfação, felicidade e otimismo podem ter fortes implicações nas estratégias de prevenção tratamento
para esse tipo de problema.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/sentimentos-positivos-podem-reduzir-risco-de-doencas-cardiovasculares acesso em 07/05/2013.
PESQUISE E RESPONDA:
1. Quais sinais podem indicar problemas no coração?
2. Quais são as principais causas dos problemas cardíacos?
3. Explique como os bons sentimentos podem reduzir os riscos de doenças cardiovasculares.
A estudante de nutrição Monalisa Cavallaro, 27, sofreu durante três anos com crises de diarreia,
dor abdominal, enjoos e fraqueza antes de ter o diagnóstico que mudou radicalmente a sua rotina
alimentar: sofria de intolerância à lactose. O mal, que acomete até 50% da população adulta, segundo
estudos, é caracterizado pela falta da enzima lactase no organismo, responsável pela digestão da
lactose, o açúcar presente no leite.
A advogada Renata Martins Fialdini, passou por drama semelhante, só que com sua filha, Maria
Eduarda, hoje com seis anos. A menina sofreu até os três anos com diarreia, abdômen dilatado, dor de
barriga e enjoos até obter o diagnóstico de que tinha doença celíaca, que atinge até 1% da população
mundial e na qual o organismo é incapaz de digerir o glúten (proteína presente em alimentos que levam
trigo, centeio, cevada e aveia). Considerado um corpo estranho e perigoso, o glúten passa a ser
atacado pelo sistema de defesa, causando uma série de efeitos colaterais.
Apesar de terem sintomas parecidos, os problemas são bem diferentes. Muitas pessoas
confundem alergia alimentar com intolerância alimentar. Na alergia, o corpo reconhece certos alimentos
como perigosos e ativa o sistema imunológico para atacá-los, como é o caso da doença celíaca e da
alergia ao leite.
Já a intolerância, causa reações adversas em certos indivíduos, mas sem ativar o sistema
imunológico. Pode ser temporária e causada pelo consumo excessivo de certos alimentos difíceis de
digerir. "Os alimentos de que mais gostamos são aqueles que mais ingerimos, por isso são esses que
podem gerar um maior número de hipersensibilidades ou reações tardias", explica Natalia Dourado,
nutricionista e organizadora do evento Gluten Free São Paulo. Glúten e leite estão, hoje, em boa parte
dos alimentos que fazem parte da dieta do brasileiro, como pães, massas, bolos, queijos, sorvetes,
entre outros.
Nos casos de intolerância, a recomendação é a retirada desses itens da dieta, para dar um
―descanso‖ ao organismo e reequilibrá-lo. Se o caso for mais grave, deve-se ter de deixar de ingeri-los
em definitivo.
O glúten, por exemplo, pode inflamar o intestino de algumas pessoas mais sensíveis. ―O
consumo excessivo dessas substâncias pode causar uma intolerância em certa fase da vida e, após a
recuperação da saúde intestinal e com a rotatividade de certos alimentos, a intolerância pode
desaparecer‖, explica Dourado.
No caso do leite, a intolerância pode ser causada ainda pela diminuição da produção de lactase
pelo organismo com o passar dos anos, tornando o problema mais sério e definitivo.
Tanto as alergias e a doença celíaca como as intolerâncias podem surgir em qualquer idade, ainda que
os dois primeiros casos apareçam com mais frequência já na infância, entre o primeiro e terceiro ano de
vida.
Como determinar se o que eu tenho é alergia ou apenas intolerância? Existem exames que
podem avaliar, com precisão, a verdadeira causa do mal estar. Nos testes de tolerância à lactose, o
paciente ingere de 25g a 50g de lactose e se avalia a alteração na glicose no sangue.
Para confirmar a doença celíaca são feitos exames de sangue referentes a certos anticorpos,
acompanhados de uma biópsia do intestino, além de um levantamento do histórico familiar, já que a
doença pode ser passada dos pais para os filhos. Para um diagnóstico mais preciso, o médico pede um
diário alimentar, com as quantidades ingeridas e sintomas causados, além dos exames já citados.
O quadro clássico da doença celíaca é representado pela diarreia crônica, distensão abdominal
e desnutrição. Entretanto, outros sintomas, também, podem estar presentes como dor abdominal,
vômitos, prisão de ventre, inchaço, flatulência e irritabilidade.
Já na intolerância à lactose, os sintomas típicos incluem dor abdominal, sensação de inchaço no
abdômen, flatulência, diarreia e vômitos.
RESPONDA:
a) O que é doença celíaca? Quais os sintomas?
b) Quais são os sintomas da intolerância à lactose?
c) Por que desenvolvemos intolerância alimentar?
d) Como determinar alergia ou intolerância alimentar?
ATIVIDADE 22 – VACINAS
Veja 11/03/2012:
O PERIGO DE NÃO SE VACINAR AS CRIANÇAS
Antes de ser erradicada, com o uso maciço de vacinas, no final dos anos 1970, a varíola
matou 300 milhões de pessoas, contando apenas o século XX. O sarampo, uma doença
altamente contagiosa, foi responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes por ano, antes de 1980,
época em que começaram as intensas campanhas de vacinação. Já os casos de poliomielite,
doença que pode causar paralisia infantil, apresentaram uma queda de 99% desde 1988, quando,
mais uma vez, a prevenção com vacina teve início. Criadas em 1796, pelo médico britânico
Edward Jenner, as vacinas deram início a uma revolução na medicina preventiva – tornando
possível evitar a ocorrência de doenças letais e contagiosas. Há quem, no entanto, na contramão
de todas as evidências científicas, opte por não vacinar seus filhos. A lamentável ideia encontrou
abrigo entre um grupo de pais, grande parte da classe média alta, que optam por não imunizar os
filhos para doenças que deixaram de ser comuns, como o sarampo e a difteria. Alguns por
acreditarem em teorias exóticas e fraudulentas, outros por medo de que a vacina prejudique a
saúde da criança e outros ainda, por questões ideológicas, pensam resistir ao que seria uma
imposição criada pela indústria farmacêutica. Por um motivo ou outro, a irresponsabilidade pode
colocar em risco não só a saúde da criança, mas de todos à sua volta, alertam especialistas.
"O que estamos percebendo é que há um aumento, mesmo que pequeno, no número de
pais que buscam médicos que orientam a não vacinar a criança", diz Eitan Berezin, presidente do
Departamento Científico Infeccioso da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Apesar de
representarem ainda uma pequena parcela da população brasileira, esses pais que optam por
não imunizar os filhos para determinadas doenças, concentram-se nas classes mais altas da
sociedade, aquelas que, pelo menos na teoria, tiveram e têm acesso a informação de boa
qualidade. Entre os argumentos mais triviais para a recusa, está o medo de que a vacina traga
problemas sérios de saúde,
como o autismo, e a sensação de que é desnecessário se prevenir contra doenças que têm
ocorrência baixa.
"Os riscos de a criança desenvolver uma complicação séria em função da vacina são
muito menores do que os de ela contrair a doença. Não há nem comparação. E isso não é algo
que eu acho ou acredito, é um fato comprovado cientificamente", diz o pediatra americano Paul
Offit, um dos maiores especialistas no assunto. Além de professor da Universidade da Filadélfia, é
ex-membro do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) e autor dos
livros Deadly Choices: How the Anti-Vaccine Movement Threatens Us All (Escolhas mortais: como
o movimento anti-vacina ameaça a todos nós, sem edição em português) e Autism's False
Prophets: Bad Science, Risky Medicine, and the Search for a Cure (Falsos profetas do autismo:
ciência ruim, medicina de risco e a procura pela cura, também sem edição em português).
Vacinas demais? — É esse mecanismo usado para criar os anticorpos que preocupa algumas
pessoas. Há quem diga que os riscos de efeitos adversos não valham à pena. Se a criança tem
uma saúde plena. "Não sou contra vacinar, mas acredito em que existe hoje um exagero. Há
vacinas demais", afirma Liliane Azambuja, pediatra homeopata e criadora da comunidade virtual
Tem Vacina D+. De acordo com a médica, as chamadas doenças da infância, como o sarampo,
ajudam a fortalecer o sistema imunológico da criança saudável. "Cerca de 90% das crianças que
chegam ao meu consultório têm algum tipo de alergia. Elas são mais atópicas do que as crianças
de décadas atrás. Claro que há outros fatores envolvidos, mas a vacina tem um papel
importante", diz.
Para a pediatra, seria ideal ainda que o calendário fosse repensado e as vacinas fossem dadas
em períodos mais esparsos e tardios. A época de início da imunização mais adequada, seria,
então, aos seis meses de idade, quando o sistema imunológico do bebê já está mais
amadurecido. "Uma enorme quantidade de organismos inoculados é dado de uma vez a uma
criança de meses. Acho isso muito agressivo, além de acreditar que possa ajudar a desenvolver
doenças autoimunes", diz Liliane. É bom lembrar que o sarampo é uma doença altamente
contagiosa e, embora, na maioria dos casos, não coloque em risco crianças saudáveis, pode ser
fatal para pessoas com o sistema imunológico sem resistência.
PESQUISE E RESPONDA: