EMI 2015 MCN 50 Matemática
EMI 2015 MCN 50 Matemática
EMI 2015 MCN 50 Matemática
Capítulo 8 .................... 8
Módulo 25 .............. 17
Capítulo 9 ..................20
212 Módulo 26 ..............38
Módulo 27 .............. 41
ica
Módulo 28 ..............46
Módulo 29 ..............50
Módulo 30 .............. 53
át
em
at
M
S
FÍ Q
UÍ
O
BI
LP
HO
GE
O
IS
AT
L
FI
SO
C
M
S
RE
1. Introdução 10
2. Equação do 2o grau 10
3. Resolvendo algumas
equações do 2o grau 11
4. Equações incompletas do 2o grau 12
5. Solução ou raiz de
uma equação do 2o grau 12
6. Análise das raízes 13
7. Demonstração da
fórmula de Bhaskara 13
8. Soma e produto das
raízes da equação do 2o grau 14
9. Escrever uma equação do
2o grau conhecendo suas raízes 14
10. Organizador gráfico 16
Módulo 25 – Equações do 2o grau 17
MUSEU BRITÂNICO
Equação do 2o grau 8
9
Nas civilizações babilônica, egípcia, grega, hindu e chinesa, muitos estudiosos da Matemática
contribuíram para o desenvolvimento de métodos de resolução de equações do segundo grau.
É dos babilônios o primeiro registro que temos sobre essas equações, por meio de gravações
em tabletes de argila, utilizando um estilete e a escrita cuneiforme. Um exemplo é a tábua babilô-
nica BM 13 901.
Um dos tabletes traz o problema a seguir.
Achar o lado de um quadrado se a medida da sua área menos a medida do seu lado é igual a 870.
Designando a medida do lado desse quadrado por x, atualmente, este problema é traduzido
pela equação x2 – x = 870.
1. Introdução
8
211
x x
2
x =− b b − 4 ac
ax2 + bx + c = 0 2a
Matemática
80 - 2x
animais, resolveu cercar, na forma retangular, uma parte do A equação encontrada é um exemplo de equação do 2o grau.
terreno, usando totalmente a tela, e parte do riacho como A resolução dessa equação e a resposta do problema se-
“um dos lados do retângulo”. Quais devem ser as dimensões rão desenvolvidas em Aprender sempre 1 (exercício 5).
do retângulo para o dono do sítio obter uma área retangular
de 672 m2?
2. Equação do 2o grau
EDUARD KIM/SHUTTERSTOCK
10
x x
Isolando a letra c, temos: go, geógrafo e autor persa. É considerado por muitos o pai
c = 80 – 2x da álgebra.
François Viète viveu entre os anos 1540 e 1603.Cres-
8
ceu na região francesa de Poitou. Durante seus estudos na
Universidade de Poitiers, entre 1560 e 1564, começou a cul-
211
tivar hobbies como criptografia e matemática. Além das con-
tribuições dadas à álgebra, é o responsável pelo tratamento
dado, atualmente, às equações do 2o grau. É considerado por
muitos o pai da álgebra moderna.
Na Idade Média, depois dos egípcios, babilônicos e gre-
gos, foi a vez dos árabes se dedicarem ao estudo das equa-
Matemática
ções do 2o grau. No livro Al-Jabr, do ano 825 d.C., Al-Khwarizmi
apresentou a resolução particularizada de cada equação do
2o grau, que ele classificava em vários tipos.
Muitos outros matemáticos, antes e depois de Al-Khwarizmi,
trataram do assunto. Na Índia, Brahmagupta (que viveu no século
VII d.C.) e Bhaskara (1114-1185), que empresta seu nome à famo-
sa fórmula geral de resolução de uma equação do 2o grau, também
desenvolveram processos de resolução desse tipo de equação.
Contudo foi somente no final do século XVI e início do sé-
culo XVII que o matemático francês François Viète, responsá-
11
REPRODUÇÃO
c. x2 – 2x = 0
Resolução
a. x2 – 36 = 0
x2 = 36
x = ± 36
Observe que o símbolo ± à frente da raiz quadrada de
36 é uma exigência necessária para encontrar as so-
luções da equação do 2o grau. E a raiz quadrada de 36
será somente 6.
x = ± 6 (leia-se: x igual a mais ou menos seis.)
Assim, as soluções da equação são: x = 6 ou x = – 6.
S = {6, – 6}
Note que toda equação que puder ser escrita na forma
x2 = k, k ≥ 0, terá como solução x = ± k .
b. x2 – 5x = 0
Observe que x é um fator comum e, colocando x em
evidência, temos:
x · (x – 5) = 0
Agora temos um produto igual a zero, e no conjunto
dos números reais um produto só é igual a zero se um
dos fatores for igual a zero. Dessa forma, podemos es-
crever: x = 0 ou (x – 5) = 0.
EMI-15-50
Uma das possíveis resoluções de equação do 2o grau Há dois tipos equações incompletas do 2o grau:
com todos os coeficientes não nulos, é encontrar uma a. ax2 + c = 0 (a ≠ 0 e b = 0)
211
maneira de escrever a equação original na forma y2 = k, Para resolvê-la, deve-se isolar o x, como segue:
em que y fica escrito em função de x. Uma vez que a for- ax2 + c = 0
ma y2 = k tenha sido encontrada, seguirá que y = ± k , ax2 = –c
como foi observado no final da resolução do item a. c
x2 = −
Para aplicar esse raciocínio em x2 – 2x – 3 = 0, teremos a
que fazer uso de uma ferramenta chamada fatoração, c
Matemática
x=± −
em particular a seguinte: a2 – 2ab + b2 = (a – b)2, co- a
nhecida por trinômio quadrado perfeito. c
Há situações em que o trinômio quadrado perfeito a x=± −
a
ser usado é dado por a2 + 2ab + b2 = (a + b)2.
Ao se comparar x2 – 2x – 3 com a forma a2 – 2ab + b2, b. ax2 + bx = 0 (a ≠ 0 e c = 0)
percebe-se que a correspondência entre os elemen- Para resolvê-la, vamos fatorar o membro da esquerda,
tos deveria ser: colocando x em evidência:
x · (ax – b) = 0
x2 = a2
O produto é nulo se um dos fatores for nulo. Assim, temos:
2x = 2ab
−3 = b
2
x1 = 0 ou x2 = − b
Matemática e suas Tecnologias
x = 0 ou ax – b = 0
a
Nessa comparação, da primeira igualdade, diremos que a = x.
Da segunda igualdade, pode-se escrever que:
2 · x · 1 = 2 · a · b, e como a = x, seria razoável considerar 5. Solução ou raiz de uma
que b = 1.
Porém, quando analisamos a terceira igualdade, notamos
equação do 2o grau
que ocorreu um conflito. Para resolver essa situação, deve ser Para encontrar as soluções (raízes) da equação do
feita uma modificação na maneira de se escrever a equação. 2o grau, usa-se a fórmula de Bhaskara:
Acompanhe.
−b + b2 − 4ac −b − b2 − 4ac
x2 – 2x – 3 = 0 x1 = e x2 =
2a 2a
Onde há o número –3 deveria estar escrito o número 1.
Para que isso ocorra, somaremos 4 unidades em cada mem- Com o intuito de facilitar a escrita dessa fórmula, troca-se
bro da igualdade. a expressão que está no radicando, b2 – 4ac, por D , a qual
x2 – 2x – 3 + 4 = 0 + 4 será denominada de discriminante e, ainda, junta-se as duas
Agora temos: x – 2x + 1 = 4
2
fórmulas, usando o sinal ±:
Comparando: x2 – 2x + 1 com a2 – 2ab + b2, vem:
12
−b ± D
x= e D = b2 − 4ac
x2 = a2 2a
2x = 2ab Exemplo
1 = b2
Resolver, em , a equação x2 – 2x – 3 = 0.
Nessa nova situação, podemos dizer que a = x e b = 1, e a Resolução
forma fatorada de x2 – 2x + 1 é (x – 1)2. Daí, são equivalentes A equação x2 – 2x – 3 = 0 foi resolvida anteriormente uti-
as equações: lizando fatoração.
x2 – 2x + 1 = 4 ⇔ (x – 1)2 = 4 Usando a fórmula de Bhaskara, temos:
Escrevendo que y = x – 1, a equação fica: Comparando os coeficientes: a=1, b = –2 e c = –3
y2 = 4 e, como ocorreu no item a, temos que: y = ± 4 . D = b2 – 4ac
De y = x – 1 segue: D = (–2)2 – 4 · (1) (–3)
x–1= ± 4 D = 16
x – 1 = 4 ou x – 1 = − 4
−b ± D
x – 1 = 2 ou x – 1 = –2 x=
2a
x = 3 ou x = –1
S = {–1, 3} − ( −2) ± 16
x=
Fazendo uma reflexão sobre essas passagens, nota-se 2⋅1
que esse procedimento é um pouco exaustivo. Contudo sua 2± 4
aplicação permite justificar a fórmula denominada fórmula de x=
2
Bhaskara, o que será feito adiante.
2−4 2+ 4
Desses três exemplos, pode-se notar que ao se comparar x1 = ou x2 =
2 2
cada equação com a forma ax2 + bx + c = 0, a primeira equação
(x2 – 36 = 0) tem b = 0, e a segunda (x2 – 5x = 0) tem c = 0. Essas −2 6
x1 = ou x2 =
equações são denominadas equações incompletas do 2o grau. 2 2
EMI-15-50
8
Considere a resolução, em , das equações a seguir utili- zes, se D > 0, em razão dos sinais de + ou –, obteremos duas
zando a fórmula de Bhaskara: raízes reais com valores diferentes.
211
a. 4x2 – 4x + 1 = 0
Resumindo
b. 2x2 – x + 6 = 0
Se D = 0: duas raízes reais e iguais.
Resolução Se D < 0: não existem raízes reais.
a. Comparando os coeficientes: a = 4, b = –4 e c =1
Se D > 0: duas raízes reais e distintas.
D = b2 – 4ac
Matemática
D = (–4)2 – 4 · (4) (1)
D=0 7. Demonstração da
−b ± D
x=
2a
fórmula de Bhaskara
− ( −4 ) ± 0 Dada a equação do 2o grau na forma genérica ax2 + bx + c = 0,
x= conforme os passos desenvolvidos no item 3, a primeira ideia é
2⋅ 4
4 ±0 escrever a equação em outra equivalente na forma y2 = k, em que
x= y será escrito em função de x, mais precisamente um trinômio
8
4 −0 4 +0 quadrado perfeito.
x1 = ou x2 = Desenvolveremos um raciocínio semelhante de acordo
8 8
Comparando os coeficientes: a=2, b = –1 e c = 6 Dessa forma, teremos 4a2x2 que é igual a (2ax)2.
D = b2 – 4ac Como 4abx é igual 2(2ax) b, o outro termo do trinômio
D = (–1)2 – 4 · (2)(6) quadrado perfeito que precisaria aparecer é o termo b2. As-
D = –47 sim, será adicionado b2 a cada um dos membros da equação.
−b ± D
x= 4a2x2 + 4abx + b2 + 4ac = + b2
2a
− ( −1) ± −47 Isolando o trinômio do lado esquerdo, temos:
13
x=
2⋅ 2
Mas −47 não existe no conjunto dos reais. Dessa for- 4a2x2 + 4abx + b2 + 4ac = – bac + b2
ma, a equação não tem solução real.
S=∅ Organizado o trinômio, vem que:
Analisando o item (a), observa-se que foram encontradas
duas raízes iguais, consequência do fato do D, discriminan- (2ax)2 + 2(ax)b + b2 = b2 – 4ac
te, ser igual a zero (D = 0). No item (b), ao descobrir que o D
era negativo (D < 0), conclui-se que não existem raízes reais, Observe que, no 1o membro da igualdade,
uma vez que, no conjunto dos números reais, não existe raiz (2ax) + 2(2ax) + b = (2ax + b)(trinômio quadrado perfeito).
quadrada de número negativo. E na resolução da equação do Trocando-se o trinômio pela forma fatorada, segue:
item anterior, x2 – 2x – 3 = 0, o D positivo (D > 0), permite-nos
encontrar duas raízes reais e distintas. Essas observações (2ax + b)2 = b2 – 4ac
podem ser generalizadas como segue.
Dada a equação ax2 + bx + c = 0, a ≠ 0, as raízes são dadas por: A expressão b2 – 4ac, no 2o membro da igualdade (discri-
minante) é representada pela letra grega D (delta).
−b + D −b − D em D = b2 – 4ac
x1 = ; x2 = ;
2a 2a
(2ax + b)2 = D
1ª análise – O que difere as fórmulas das raízes são os si-
nais que antecedem a raiz do discriminante. Portanto, se D = 0, Chamando (2ax + b) de y, temos:
temos que as duas raízes da equação são iguais.
Vale observar que, se D = 0, a equação não tem apenas y2 = D
uma raiz; ela possui duas raízes, porém, iguais. y= ± D
2ª análise – Sabemos que não existem números reais
que sejam raiz quadrada de um número negativo. Portanto, Voltando à escrita (2ax + b) no lugar de y, segue que:
EMI-15-50
2a 2a x2 – Sx + P = 0
Indicaremos a soma das raízes por S e o produto por P.
S= P=
2a 4a2
2x2 = 128
b b2 − b2 + 4ac 128
S= − P= x2 =
a 4a2 2
4ac x2 = 64
P=
4aa
x = ± 64
c
P= x1 = –8 ou x2 = 8
a
S = {–8, 8}
b. 4x2 + 40x = 0
Resumindo Como x é um fator comum, ele será colocado em
Dada a equação do 2o grau ax2 + bx + c = 0, com raízes x1 evidência:
e x2, temos: x · (4x + 40) = 0
b
a soma das raízes é: S = x1 + x2 = − e O produto à esquerda é igual a zero. Assim, ou o pri-
a
meiro fator é zero ou o segundo fator é igual a zero.
c
o produto das raízes é: P = x1 ⋅ x2 = . Dessa forma, segue: x = 0 ou (4x + 40) = 0.
a
De (4x + 40) = 0 temos:
4x + 40 = 0
9. Escrever uma equação do 4x = –40
−40
2o grau conhecendo suas raízes x=
4
Considere o seguinte problema: escrever uma equação x = –10
do 2o grau que tem como raízes os números 4 e 10. s = {–10, 0}
A equação x2 – 14x + 40 = 0 é uma que resolve o problema,
pois substituindo os valores 4 e 10 na incógnita, a igualdade é a = 4
c. 4 x2 − 8x + 3 = 0 b = −8
verificada. Observe:
c = 3
EMI-15-50
42 – 14 · 4 + 40 = 16 – 56 + 40 = 0 (4 é uma raiz.)
102 – 14 · 10 + 40 = 100 – 140 + 40 = 0 (10 é uma raiz.)
Aplicando a fórmula de Bhaskara, temos:
8
D = b2 – 4ac c. Para não existirem raízes reais, o D deve ser negativo.
D = (–8)2 – 4 · 4 · 3 D<0 ⇒ 1–4·k<0
211
D = 16 –4 · k < – 1
−b ± D 4·k>1
x= 1
2a k>
4
− ( −8) ± 16 Assim, a equação não terá raízes reais para k real e
x=
2⋅ 4 1
k> .
Matemática
4
8± 4
x=
8
03.
8−4 8+ 4 Resolver, em , utilizando o método da soma e produto,
x1 = ou x2 =
8 8 as equações a seguir.
4 12 a. x2 + 2x – 3 = 0
x1 = ou x2 = b. x2 – 5x – 14 = 0
8 8
1 3 Resolução
x1 = ou x2 =
2 2
a. x2 + 2x – 3 = 0
{ }
1 3
15
D = (–1)2 – 4 · 1 · k rentes.
D=1–4·k Os pares possíveis são: 1 e –3; –1 e 3.
a. Para existirem duas raízes reais e distintas, o D deve A soma deve ser –2.
ser positivo. Os números –1 e 3 têm produto igual a –3 e sua soma
D>0 é 2. Assim, não servem como resposta.
1–4·k>0 Os números –3 e 1 têm produto igual a –3 e sua soma
–4·k>–1 é –2. Assim, como satisfazem simultaneamente a
4·k<1 soma e o produto, esses números são as raízes pro-
1 curadas.
k<
4 S = {–3, 1}
Assim, a equação terá duas raízes reais e distintas É necessário observar que os pares de números
procurados podem não ser números inteiros. Nesse
1
para k real e k < . caso, é preciso trabalhar com números racionais ou
4
até mesmo com números irracionais. Para tais situa-
b. Para existirem duas raízes reais e iguais, o D deve ções, o teste de valores pode ser mais complicado.
ser zero. Se o tempo a ser gasto nesses testes for maior que
D=0 o tempo usado na aplicação da fórmula de Bhaskara,
1–4·k=0 recomenda-se usar a fórmula.
–4 · k = –1 Há também que observar que os números podem não
4·k=1 existir no conjunto dos números reais e, nesse caso,
k=
1 será necessário calcular o D primeiro.
4 b. x2 – 5x – 14 = 0
Assim, a equação terá duas raízes reais e iguais para Raízes: x1, x2
1
k= . b −5
EMI-15-50
Produto das raízes: P = x1 ⋅ x2 = c = −14 = −14 do retângulo proposto no problema, lembrando que a largura
a 1 era x e o comprimento era c = 80 – 2x.
211
2a 2⋅1
Escrever uma equação do 2o grau que tenha como raízes
40 ± 16
os números –2 e 5. x=
2
40 − 16 40 + 16
Resolução x1 = ou x2 =
Uma equação possível tem a forma: x2 – Sx + P = 0, em 2 2
que S é a soma das raízes e P o produto. x1 = 12 ou x2 = 28
S = –2 + 5 = 3 x2 – 3x – 10 = 0 O conjunto solução da equação é S = {12, 28}.
P = (–2) · 5 = –10 Há duas possibilidades para as dimensões do retângulo:
• x = 12 m e c = (80 – 2 · 12) m \ c = 56 m
05. • x = 28 m e c = (80 – 2 · 28) m \ c = 24 m
Na introdução do capítulo, foi proposto um problema. O retângulo pode ter 12 m de largura e 56 m de compri-
Durante sua resolução, encontrou-se a equação do 2o grau mento ou 28 m de largura e 24 m de comprimento.
–2x2 + 80x – 672 = 0.
16
ax2+bx+c=0
ax2+c=0
ax2+bx=0
ax2=0
Equação de 2o grau
ax2+bx+c=0; a ≠ 0 Completa
Incompleta
a, b e c: coeficientes reais a≠0, b≠0 e c≠0
x: variável
{ }
distintas iguais raizes reais
c c b b
S= − − , − , S = {0 , − } Soma das raízes: x1 + x2 = −
a a a a
c
Produto das raízes: x1 ⋅ x2 = S = {x1 ,x2 } S = {x1 } S=∅
a
x − Sx + P = O
2
EMI-15-50
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
Módulo 25
8
Equações do 2o grau
211
Exercícios de Aplicação
01. 02.
Matemática
Resolver as seguintes equações no conjunto dos núme- Ao resolver, em , a equação x2 – 5x + 6 = 0, foram encon-
ros reais. tradas as raízes a e β. Determine:
a. –3x2 + 147 = 0 a. a + β;
b. 5x2 – 49x = 0 b. a · β;
c. 8x2 – 6x + 1 = 0 c. as raízes.
Resolução Resolução
a. A equação é incompleta com coeficiente de x igual a a. x2 – 5x + 6 = 0
zero. Isolando o x, temos: Raízes: a, β
–3x2 + 147 = 0
a + β: soma das raízes: S = − b = −
( −5) = 5
17
a = 8
c. 8x2 − 6x + 1 = 0 b = −6 mais do que em dezembro, obtendo um total de R$ 1.000,00
pelas vendas de janeiro. O preço pelo qual esse perfume foi
c = 1
vendido em dezembro era de:
D = (–6)2 –4 · 8 · 1 a. R$ 55,00
D=4 b. R$ 60,00
c. R$ 65,00
− ( −6) ± 4
x= d. R$ 70,00
2⋅8 e. R$ 75,00
6±2
x= Resolução
16
(I) p · x = 900 ⇒ x = 900
4 8 p
x1 = ou x2 =
16 16 (II) (p – 10) · (x + 5) = 1.000
1 1
x1 = ou x2 = em (II) p · x + 5p – 10x – 50 = 1.000
4 2
900
{ }
900 + 5p – 10 · – 50 = 1.000
1 1 p
S= ,
2 4
5p – 9.000 = 150
p
5p2 – 9.000 = 150 p
\ p = 60
Alternativa correta: B
Habilidade
EMI-15-50
a. 1 d. a2 · β + a · β2
b. 2
c. 3
d. 4
e. 5
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo apresentamos uma revisão de equação do 2o grau.
Matemática e suas Tecnologias
Na web
Sites sugeridos
Equações do 2o grau
<http://www.ipv.pt/millenium/16_ect1.htm>
18
Estante
– BOYER, Carl B. História da matemática. São Paulo: Edgar Blücher
Sugestão adicional para notas históricas sobre equações quadráticas.
– PASTOR, A. L. P. Equações do 2o grau: completando quadrados. Revista do Professor de Matemática, Sociedade Brasileira
de Matemática, n.6. p.36-38,1985.
– AMARAL, J. T. Método de Viète para resolução de equações do 2º grau. Revista do Professor de Matemática, Sociedade
Brasileira de Matemática, n.13. p.18-20,1988.
EMI-15-50
Exercícios Propostos
8
Da teoria, leia os tópicos de 1 a 9. 12. UEG-GO
211
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento O dono de uma lanchonete comprou certa quantidade de
sanduíches naturais por R$ 180,00 e vendeu todos, exceto
seis, com um lucro de R$ 2,00 por sanduíche. Com o total
06. recebido, ele comprou 30 sanduíches a mais que na compra
Resolver as seguintes equações no conjunto dos núme- anterior, pagando o mesmo preço por sanduíche. Nessas con-
ros reais. dições, o preço de custo de cada sanduíche foi de:
Matemática
a. x2 – 6 = 0 a. R$ 6,00
b. x2 – 38x = 0 b. R$ 5,00
c. –12x2 + 11x – 2 = 0 c. R$ 3,00
d. R$ 2,00
07.
As raízes da equação x2 – 14x + 48 = 0, quando resolvi- 13. ESPM-SP
das em , são a e β. Determine: Por causa de limitações do mercado, o preço unitário de
a. a + β; certa mercadoria pode variar de 15 a 30 reais.
b. a · β; Quando se cobram x reais por unidade, são vendidas
c. as raízes. 86 – 2x unidades por dia.
19
real. Se uma das raízes dessa equação for igual à terça parte a. duas raízes reais e distintas;
da outra, então o número k será tal que: b. duas raízes reais e iguais;
a. k ≤ – 4 c. não tenha raízes reais.
b. –4 < k ≤ 0
c. 0 < k ≤ 2 15. UFPE
d. 2 ≤ k ≤ 4 O proprietário de uma loja comprou certo número de artigos,
e. k > 4 todos custando o mesmo valor, por R$ 1.200,00. Cinco dos arti-
gos estavam danificados e não puderam ser comercializados; os
10. demais foram vendidos com lucro de R$ 10,00 por unidade. Se o
Resolver as seguintes equações no conjunto dos núme- lucro total do proprietário com a compra e a venda dos artigos foi
ros reais. de R$ 450,00, quantos foram os artigos comprados inicialmente?
a. x2 – 121 = 0
b. 2x2 – 11x = 0 16. Fuvest-SP
c. 5x2 – 6x + 1 = 0 Um empreiteiro contratou um serviço com um grupo de
trabalhadores pelo valor de R$ 10.800,00 a serem igualmente
11. divididos entre eles. Como três desistiram do trabalho, o valor
As raízes da equação x2 – 8x + 15 = 0, quando resolvidas contratado foi dividido igualmente entre os demais. Assim, o
em , são a e β. Determine: empreiteiro pagou, a cada um dos trabalhadores que realizaram
a. a + β; o serviço, R$ 600,00 além do combinado no acordo original.
b. a · β; a. Quantos trabalhadores realizaram o serviço?
c. as raízes. b. Quanto recebeu cada um deles?
EMI-15-50
1. Função polinomial do
segundo grau (função quadrática) 22
2. Função polinomial
do segundo grau – Gráficos 24
3. Função polinomial do
segundo grau — Máximos e Mínimos 28
4. Inequação do segundo grau 32
5. Inequação produto ou quociente 35
6. Algumas aplicações
práticas de função do segundo grau 36
7. Organizador gráfico 37
Módulo 26 – Função polinomial
do segundo grau (função quadrática) 38
Módulo 27 – Função polinomial
do segundo grau – gráficos 41
Módulo 28 – Função polinomial do
segundo grau — Máximos e mínimos 46
Módulo 29 – Inequação
do segundo grau 50
Módulo 30 – Inequação
produto ou quociente 53
No ano de 2012, o paraquedista austríaco Felix Baumgartner realizou o salto mais alto da
história do paraquedismo.
Partindo de uma altitude de 36 000 metros, na estratosfera, ele mergulhou em queda livre
por aproximadamente 5 minutos.
Quando um corpo se encontra em queda livre (desprezada a resistência do ar), a distância
percorrida por ele é proporcional ao quadrado do tempo gasto nesse percurso. Esse é um dos
fenômenos modelados por uma função do 2o grau.
1. Função polinomial do segundo B. Definição
9
A. Introdução f: →
x → f(x) = ax2 + bx + c, a ≠ 0
Na introdução do capítulo 8, apresentamos um problema ou
como cercar um terreno com tela, aproveitando um riacho, para f: →
determinada área conhecida, cuja resolução apresentou uma x → y = ax2 + bx + c, a ≠ 0
equação do 2o grau. A resolução do exercício 5, no Aprender O nome “2o grau” está associado ao fato da variável x
Matemática
sempre 1 do capítulo anterior, apresentava a continuação da aparecer somente com expoentes naturais e o maior expoen-
resolução do problema, em que foi possível encontrarmos te ser igual a “2”.
duas respostas diferentes possíveis. Exemplos de funções do segundo grau
Como ficaria o problema se a intenção fosse encontrar
qualquer área dentro de determinadas condições? a = 3
Para responder a essa pergunta, considere agora esta pro- a. f ( x ) = 3x2 + 2x + 1 b = 2
posta: uma pessoa tem um sítio que é cortado por um riacho. c = 1
Em determinado dia, mexendo em suas ferramentas e objetos,
encontrou uma tela de 80 metros de comprimento que havia a = −2
comprado há algum tempo. Necessitando encontrar um lugar b. g ( x ) = −2x2 − 4 x + 3 b = −4
Matemática e suas Tecnologias
a = 1
d. u( x ) = x2 − 2x b = −2
c = 0
}
Essa função é um exemplo de função quadrática. x1 = 1
É preciso salientar que, nesse problema, não nos S=3
⇒ ou
preocupamos com os intervalos em que x está definido. Esse P=2
x2 = 2
EMI-15-50
9
Considerando o trinômio do 2o grau ax2 + bx + c, a ≠ 0 e f(x) = 1(x – 2)(x – 4)
suas raízes reais x1 e x2, a seguinte igualdade é verdadeira: Aplicando a distributiva, segue:
211
ax2 + bx + c = a(x – x1)(x – x2) f(x) = x2 – 4x – 2x + 8
Demonstração f(x) = x2 – 6x + 8
Considere o trinômio do segundo grau: ax2 + bx + c, a ≠ 0,
e suas raízes x1 e x2.
Como a é diferente de zero, o trinômio pode ser escrito na
forma a seguir: APRENDER SEMPRE 2
Matemática
b c
ax2 + bx + c = ax2 + a⋅ x + a⋅ 01.
a a
Dada a função do segundo grau
Agora, o membro direito será fatorado colocando-se a em f: →
evidência. x → f(x) = x2 – 8x + 15
( )
Determine:
b c
ax2 + bx + c = a x2 + x + a. f(0)
a a b. f(1)
Como x1 e x2 são as raízes, a soma das raízes é dada por c. x tal que f(x) = –1
d. as raízes da função
b c
23
x=4
Assim, concluímos a forma fatorada:
d. f(x) = 0
ax2 + bx + c = a (x – x1) (x – x2) x2 – 8x + 15 = 0
}
x1 = 3
O conhecimento desse tipo de fatoração facilita as passagens S=8
⇒ ou
quando é necessário escrever a sentença matemática da função P = 15
x2 = 5
do 2o grau, sabendo suas raízes e uma informação adicional.
Exemplo A raízes da função são 3 e 5.
Encontre a sentença matemática da função do segundo
grau que satisfaça: f(2) = 0, f(4) = 0 e f(0) = 8. 02.
Resolução Encontre a sentença matemática da função do segun-
f(2) = 0 → 2 é raiz de f(x) do grau que satisfaça: f(1) = 0, f(4) = 0 e f(0) = –4.
f(4) = 0 → 4 é raiz de f(x)
A função pode ser escrita na forma f(x) = a (x – x1) (x – x2), Resolução
em que x1 e x2 são as raízes. f(1) = 0 → 1 é raiz de f(x)
f(4) = 0 → 4 é raiz de f(x)
f(x) = a(x – 2)(x – 4) f(x) = a(x – 1)(x – 4)
f(0) = a(0 – 1)(0 – 4)
Como foi informado o valor de f(0), usa-se a sentença até –4 = a(0 – 1)(0 – 4)
aqui encontrada para o cálculo de f(0). –4 = a · 4
a = –1
f(0) = a(0 – 2)(0 – 4) Assim, temos:
De f(0) = 8, vem: f(x) = –1(x – 1)(x – 4)
8 = a(0 – 2)(0 – 4) f(x) = –1(x2 – 4x – x + 4)
EMI-15-50
2o grupo: a < 0
Resolução
a. Para r = 0, temos:
V(0) = –1,8 · 104 · (0)2 + 1,8 ⇒
⇒ V(0) = 1,8 cm/s
(10−2 ) 0,0
01
b. Para r = R = = = 0,005 cm
2 2 2
V(0,005) = –1,8 · 104 · (0,005)2 + 1,8 ⇒ A parábola terá a concavidade voltada para baixo.
⇒ V(0,005) = 1,35 cm/s
B. Interpretação geométrica de raiz
Matemática e suas Tecnologias
∆ >0 ∆ =0 ∆ <0
a>0
x1 x2 x x
x1= x2
x
9
Dada a função do segundo grau f(x) = ax2 + bx + c, a ≠ 0,
o termo c é denominado termo independente e é a imagem de
211
x = 0. Observe: s
f(0) = a · 02 + b · 0 + c V
f(0) = c
Dessa forma, o ponto (0; c) pertence ao gráfico da função,
e isso permite dizer que o termo independente indicará a or- x
denada em que o gráfico intercepta o eixo y.
Matemática
A B
a<0
c
25
um problema que analisa o lucro de uma empresa puder ser V = (xv, yv), em que yv = f(xv).
expresso por uma função do 2o grau, com a < 0, o vértice indi-
cará dirá em que situação o lucro será máximo. Caso a função do segundo grau tenha duas raízes distin-
A parábola apresenta um eixo imaginário denominado ta, podemos deduzir o x do vértice da seguinte forma:
eixo de simetria, que, quando traçado no gráfico de uma fun-
ção do segundo grau, fica perperdicular ao eixo x, dividindo a eixo de simetria
parábola em duas partes simétricas, e que passa pelo vértice
da parábola. Observe as ilustrações a seguir, em que o ponto
V representa o vértice da parábola.
eixo de simetria
A B
A xv B
x x
x1 C x2
V
V
a>0 a>0
EMI-15-50
E. Conjunto imagem
9
xV x
0
eixo de simetria yV V
a<0
y
Devido à simetria, são de mesma medida os segmentos yV V
AC e CB. Assim, podemos escrever que: x
Matemática e suas Tecnologias
xv – x1 = x2 – xv
0 xV
xv + xv = x2 + x1
2xv = x1 + x2
A soma x1 + x2 é a soma das raízes e pode ser represen-
tada por − b .
a
b
Trocando a soma das raízes por − , vem que:
a
b
2x v = − As partes destacadas no eixo y constituem o conjunto de
a
pontos que são as projeções ortogonais dos pontos da pará-
E o x do vértice é dado por: x v = − b . bola sobre o eixo y. Isso quer dizer que, por meio dessas pro-
2a jeções, temos como encontrar o conjunto imagem da função.
A demonstração para o caso geral está na leitura comple- Observe que, no caso em que a > 0, existe um valor de
mentar. imagem que é o menor, sendo ele o yv, e os demais valores
Para encontrar o y do vértice, devemos recordar que ele de imagem são maiores que ele. Logo, todos os valores de y
26
é a imagem do xv. maiores que yv são imagens. O conjunto imagem é dado por:
É possível deduzir uma fórmula para o yv , porém o impor- Im = {y ∈ | y ≥ yv}.
tante é lembrá-lo como imagem do xv. Na outra situação, a < 0, existe um valor de imagem que
A fórmula para o y do vértice, cuja demonstração está na é o maior: yv. Os demais valores de imagem são menores que
leitura complementar, é dada por: ele yv. Logo, todos os valores de y menores que yv são ima-
gens .O conjunto imagem é dado por: Im = {y ∈ | y ≤ yv}.
D
yv = f ( x v ) = − , D = b2 − 4ac Conhecidos os significados de vértice e termo indepen-
4a dente, podemos apresentar um quadro mais completo.
f(x)=ax2 + bx = c; a ≠ 0
∆>0 ∆=0 ∆<0
y y y
c c
a>0 c x
v
V yv V
0 x1 x2 x
yv yv= 0 x1= x2= xv x 0 xv x
V
D =; CD = ; Im={y ∈| y ≥ yv }
V y y x
yv x1 = x2 = xv v
xv 0 x
0 x1 x2 x yv = 0 V x yv
a<0 V
c c c
EMI-15-50
D = ; CD = ; Im = {y ∈ | y ≤ yv}
APRENDER SEMPRE 3
9
01. 02.
211
Esboce o gráfico e determine o conjunto imagem da fun- Esboce o gráfico e determine o conjunto imagem da fun-
ção real definida por f(x) = x2 – 4 x + 3. ção real definida por f(x) = –x2 + 2x –1.
Resolução Resolução
Raízes da função: f(x) = 0 Raízes da função: f(x) = 0
x2 – 4x + 3 = 0 –x2 + 2x – 1 = 0
Matemática
b ( −4 ) = 4 Soma das raízes: S = − b = − 2 = 2
Soma das raízes: S = − = −
a 1 a ( −1)
c 3 c −
Produto das raízes: P = = 1 = 1
Produto das raízes: P = = = 3 a ( −1)
a 1
} }
x1 = 1 1
x = 1
S=4 S=2
⇒ ou ⇒ ou
P=3 P =1
x2 = 3 x2 = 1
As raízes são 1 e 3. As raízes são 1 e 1.
x1 + x2 1 + 3 Como as raízes são iguais, a parábola tangencia o eixo x,
27
cia à simetria. Assim, como x = 0 está a uma unidade do x do
vértice (1), escolher para o outro x uma unidade à direita de
1, isto é, x = 2.
f(2) = –22 + 2 · 2 – 1 = –1
–1
EMI-15-50
D = , CD = , Im = {y ∈ | y ≤ 0} = –
03.
9
y
x x
5
Matemática
4
Aproveitando esse problema, é possível encontrar uma
3 medida x que forneça a maior área possível?
A resposta encontrada, no início do capítulo, para a fun-
2 ção que fornece a área é: A(x) = –2x2 + 80 · x
Para responder a essa nova pergunta, precisamos estu-
1 dar o conceito de valor máximo e valor mínimo de uma fun-
2 ção. Assim, após apresentarmos esses dois conceitos, res-
ponderemos a essa questão no Aprender sempre.
1 3 4 x
Matemática e suas Tecnologias
–1 B. Máximos e mínimos
Vamos retornar ao estudo do conjunto imagem.
Vimos, que quando a > 0, a parábola tem concavidade
para cima e há um menor valor de imagem, no caso o yv.Esse
menor valor é denominado valor mínimo, e o vértice corres-
Resolução pondente é chamado de ponto de mínimo.
Do gráfico, temos as raízes: x1 = 1, x2 = 3 e f(2) = –1. Quando a < 0, a parábola tem concavidade para baixo e
A sentença matemática pode ser expressa por: há um maior valor de imagem, no caso o yv.Esse maior valor é
f(x) = a(x – x1)(x – x2) denominado valor máximo, e o vértice correspondente é cha-
f(x) = a(x –1)(x – 3) mado de ponto de máximo.
f(2) = a(2 –1)(2–3)
y
–1 = a ·1 · (–1)
a=1
f(x) = 1 · (x –1)(x –3)
28
f(x) = x2 – 4x +3
cada uma das medidas dos dois lados paralelos que usarão D
V = (xv; yv), x v = − b e yv = f ( x v ) = − , D = b2 − 4ac .
tela no cercado. 2a 4a
APRENDER SEMPRE 4
9
01. b. h(2) = 20 · 2 – 5 · (2)2 = 20
211
A função A(x) = –2x2 + 80 x.Determina a área do pro blema hmáx = 20 m
apresentado no inicio do capítulo, sendo que não foram indica- c. h(m)
dos os intervalos de existência para x. Na introdução do item 3,
há o questionamento sobre a área máxima. Qual é o valor de x
que fornece a área máxima? E qual é a área máxima?
Matemática
Resolução 20
A função A(x) = –2x2 + 80x tem coeficiente de x2 negati-
vo (a < 0). Assim, a concavidade da parábola é para baixo, e
realmente é possível encontrar o máximo.
O valor de x que fornece o valor máximo é o x do vértice.
0 2 t(s)
b 80
xv = − =− = 20
2a 2⋅( −2)
Após 2 segundos, contados do ponto de altura máxi-
Assim, a maior área será encontrada quando x for igual a 20 m. ma, o objeto retornará ao solo.
O valor da maior área é o ymáx.=yv=A(xv).
03.
29
o solo, após ter atingido sua altura máxima? b. O lucro máximo corresponde à coordenada y do vér-
tice. Assim:
Resolução [182 − 4 ⋅(−1)(−32)] = 49
b −20 D
a. x v = − = =2 L máx. = yv = − =−
2a 2⋅(−5)
− 4a −4
t=2s Lmáx. = 49 milhões de reais
x1 xV x2 x
xV
x1 x2 x a<0
EMI-15-50
V
Como o vértice é um ponto que pertence ao eixo de si- b
x = 0 ou ax + b = 0, logo x1 = 0 (já sabíamos) e x2 = −
9
( )
211
( ) ( )
2
b b
yv = a − +b − +c
a>0 2a 2a
b2
yv = + −
4a ( ) b
2a
+c
b2 − 2b2 + 4ac
yv =
4a
−b2 + 4ac
yv =
4a
Matemática e suas Tecnologias
V x D
Lembrando que D = b2 – 4ac, então: yv = −
4a
Assim, demonstramos que o vértice da parábola, em
V qualquer caso, é dado por:
x
V= − ( b
2a
,−
D
4a )
B. Forma canônica
Outra forma de apresentarmos a função quadrática é
a<0 sob a forma canônica.
Observe:
f (x) = ax2 + bx + c
Observe que o vértice terá o mesmo valor que as raízes iguais.
Colocando o fator a em evidência nos três termos, temos:
30
−b ± D , e, como D = 0, então x = − b
( )
xv = v
2a
2a bx c
f ( x ) = a x2 + +
3 caso: se D < 0, a parábola não intercepta o eixo x e,
o a a
como não temos mais as raízes, precisamos de outros pon-
Somando e subtraindo o termo b 2 :
2
tos para analisar a simetria. Observe o gráfico a seguir:
4a
y
( bx b2 b2 c
f ( x ) = a x2 + + 2 − 2 +
a 4a 4a a )
( ) (
b2 4ac
)
2
b
f (x) = a x + − 2− 2
2a 4 a 4a
c Por fim:
( ) D
2
b
f (x) = a x + − 2
2a 4 a
V
Portanto, a função quadrática pode ser apresentada:
0 xV x
• Forma geral: f (x) = ax2 + bx + c
( )
2
Sendo r uma reta passando por (0, c), tal que r seja pa- • Forma canônica: f(x)= a x + b − D2
ralela ao eixo x, temos que r interceptará a parábola num 2a 4a
outro ponto e, para encontrá-lo, é necessário igualarmos a sendo D = b – 4ac
2
9
Tomando como base a forma canônica, vamos determi- Por fim, usaremos a forma canônica para demonstrar
211
nar as raízes da função polinomial do 2o grau , lembrando que o gráfico de uma função quadrática admite um eixo de
que, para isso, podemos considerar f(x) = 0. simetria paralelo ao eixo das ordenadas e perpendicular ao
Assim, temos: eixo das abscissas e que passa pelo vértice. Observe a figura.
( )
D
2
b y
a x + − 2 = 0, como a ≠ 0, então:
2a 4 a x=– b
Matemática
( ) ( )
2 2 2a
b D b D
x+ − 2 = 0⇒ x + = 2⇒
2a 4a 2a 4a
b D b D
x+ =± ⇒x= − +
2a 4a2 2a 2a A B
−b ± D
Finalmente: x =
2a
Dessa forma, demonstramos de outra maneira a fórmula
da Bhaskara.
0 – b –r – b +r x
D. Vértice (máximo ou mínimo da função)
( )
Para isso, tomemos a função quadrática na forma canônica:
31
b
2
D
f (x) = a x + − 2 , para a < 0, o valor de y
2a 4a
( )
D
2
f (x) = a x +
b
− 2
será tanto maior quanto menor for o valor da diferença 2a 4 a
( ) D
2
b Calculemos, então, a ordenada (imagem) do ponto A,
x + − 2.
2a 4a b
com abscissa − − r , que pertence ao gráfico da função.
2a
( )
2
Como − D é constante e x + b ≥ 0 , então essa
( b
) ( D
)
2
b b D
4a2 2a f − −r = a − −r + − 2 = ar 2 −
2a 2a 2 a 4 a 4 a
( )
b
2
diferença será mínima para x + = 0 , ou seja, para
2a Agora, calculemos a ordenada (imagem) do ponto B, com
b
x = xv = − .
2a abscissa − b + r , que também pertence ao gráfico da função.
2a
( ) (
b
)
D
2
Substituindo esse valor na forma canônica, temos: b bx D
f − + r = a − + r + − 2 = ar 2 −
( )
b b 2 D 2a 2a 2a 4 a 4a
yv = f ( x v ) = a − + − 2
2a 2a 4a
b
Perceba que os pontos A e B, simétricos à reta x = − ,
D , assim y = − D 2a
( ) ( )
yv = −
4a possuem a mesma ordenada, pois f − b − r = f − b + r ,
máx
4a
2a 2a
provando que, dado um ponto A na parábola, sempre existirá
De maneira análoga, prova-se que se a > 0, então
D um ponto B simétrico ao ponto A em relação à reta x = − b ,
ymáx = − . 2a
4a logo x = − b é a reta de simetria da parábola.
EMI-15-50
2a
4. Inequação do segundo grau y
9
x → f(x) = ax2 + bx + c, a ≠ 0
Estudaremos seis casos.
1o caso: a > 0 e D > 0
Nessa situação tem-se uma parábola de concavidade 0 x1 x2 x
para cima (a > 0) e, interceptando o eixo x em dois pontos
distintos, há duas raízes reais e distintas (D > 0).
0 x1 x2 x
x1 x2
0
– x
–
9
tem o coeficiente a positivo e o D também positivo, o estudo raízes reais e distintas)
do sinal será:
211
• f (x) > 0 ⇔ x < x1 ou x > x2
––
• f (x) = 0 ⇔ x = x1 ou x = x2 Estudo do sinal:
• f (x) < 0 ⇔ x1 < x < x2 x1 x2 x • f (x) < 0 ⇔ x < x1 ou x > x2
• f (x) = 0 ⇔ x = x1 ou x = x2
Nos demais casos, o eixo y não será indicado, e nossa – – • f (x) > 0 ⇔ x1 < x < x2
atenção estará voltada somente para o sinal da imagem f(x),
Matemática
em cada região analisada, bem como para a conclusão sobre
o estudo desse sinal.
2o caso: a > 0 e D = 0 (concavidade para cima e duas raí- 5o caso: a < 0 e D = 0 (concavidade para baixo e duas
zes reais e iguais) raízes reais e iguais)
x1 = x2
– – x
Estudo do sinal: Estudo do sinal:
• f (x) > 0 ⇔ x ≠ x1 • f (x) < 0 ⇔ x ≠ x1
x1=x2 x
3o caso: a > 0 e D < 0 (concavidade para cima e não tem 6o caso: a < 0 e D < 0 (concavidade para baixo e não tem
raízes reais) raízes reais)
– x
+
x
33
Resumindo
a>0 a<0
x1 x2 x x1 x2
x
∆ >0
x < x1 ou x > x2 ⇒ f(x) > 0 x < x1 ou x > x2 ⇒ f(x) < 0
x = x1 ou x = x2 ⇒ f(x) = 0 x = x1 ou x = x2 ⇒ f(x) = 0
x1 < x < x2 ⇒ f(x) < 0 x1< x < x2 ⇒ f(x) > 0
x1 = x2
x
∆ =0 x1 = x2 x
x = x1 ⇒ f(x) = 0 x = x1 ⇒ f(x) = 0
x ≠ x1 ⇒ f(x) > 0 x ≠ x1 ⇒ f(x) < 0
∆ <0
x
EMI-15-50
01.
211
Resolução
Raízes da função: f(x) = 0
–x2 + 5x – 6 = 0
Matemática
KUTSYI BOHDAN/SHUTTERSTOCK
a ( −1)
Produto das raízes: P = c = −6 = 6 .
a ( −1)
}
x1 = 2
S=5
⇒ ou
P=6
x2 = 3
O coeficiente de x2 é negativo. Logo, a concavidade da que pode ser escrita em uma das formas a seguir, em que x é
parábola é para baixo. variável e a, b e c são constantes reais.
ax2 + bx + c ≥ 0, a ≠ 0
2 3 ax2 + bx + c > 0, a ≠ 0
ax2 + bx + c < 0, a ≠ 0
x ax2 + bx + c ≠ 0, a ≠ 0
Para resolver uma inequação do 2o grau, recorre-se ao es-
tudo do sinal de uma função quadrática, f(x) = ax2 + bx + c.
APRENDER SEMPRE 6
Estudo do sinal:
• f (x) < 0 ⇔ x < 2 ou x > 3 01.
• f (x) = 0 ⇔ x = 2 ou x = 3 Resolver, em , a inequação x2 – 7x + 12 > 0.
• f (x) > 0 ⇔ 2 < x < 3
34
Resolução
02. Estudo do sinal:
Estude o sinal da função quadrática definida por: Raízes da função: f(x) = 0
f (x) = x2 + 2 x2 – 7x + 12 = 0
b ( −7) = 7
Resolução Soma das raízes: S = − = − .
a 1
Raízes da função: f(x) = 0
x2 + 2 = 0 ⇒ x2 = –2, não há raízes reais. c 12
Produto das raízes: P = = = 12 .
A parábola não intercepta o eixo x, e como o coeficiente a 1
de x2 é positivo, a parábola tem concavidade para cima.
}
x1 = 4
S =7
⇒ ou
P = 12
x2 = 3
As raízes são 4 e 3.
O coeficiente de x2 é positivo: concavidade da parábola
para cima.
x
x 3 4
Estudo do sinal:
f (x) > 0 para qualquer x real. S = {x ∈ | x < 3 ou x > 4}
EMI-15-50
5. Inequação produto ou quociente. f (x) f (x) f (x) f (x) f (x)
>0 <0 ≥0 ≤0 ≠0
9
g(x) g(x) g(x) g(x) g(x)
A. Inequação produto
211
Recordando a definição vista no capítulo 7, item 5, uma Recordar que na inequação quociente: nunca pode-
inequação produto se apresenta em uma das seguintes for- rá(ão) ser usada(s) a(s) raiz(raízes) proveniente(s)
mas, em que x é variável e f(x) e g(x) estão em função de x: do denominador.
f(x) · g(x) ≤ 0 f(x) · g(x) > 0 Note também que o número de expressões que estão em
f(x) · g(x) ≥ 0 f(x) · g(x) ≠ 0 função de x, envolvidas no produto ou quociente, pode ser
f(x) · g(x) < 0 maior que dois.
Matemática
Assim, como foi visto no capítulo 7, o quadro de sinais será
B. Inequação quociente ferramenta importante para resolver as inequações produto e
Uma inequação quociente se apresenta em uma das seguin- quociente, e agora incluiremos a função do segundo grau.
tes formas, em que x é variável, f(x) e g(x) estão em função de x:
APRENDER SEMPRE 7
01. x2 − 5x + 4
b. ≤0
− x2 + 4 x
0 x 1 4 x
35
y2 = –x2 + 4x
–x2 + 4x = 0
y2 = x2 + x –x (x – 4) = 0
x(x + 1) = 0 x = 0; x = 4
x = 0; x = –1
0 4
x
–1 0 x
0 1 4
–1 0
y1 0 0
y1 0
y2 0 0
y2 0 0 y1
0
y2
y1 y2
0 1 4
–1 0
S = {x ∈ | x < 0 ou x ≥ 1 e x ≠ 4}
S = {x ∈ | x ≤ – 1 ou x = 0}
EMI-15-50
6. Algumas aplicações práticas ondas. A partir do foco, as ondas captadas serão conduzi-
9
SCENERY2/SHUTTERSTOCK
cularmente de pontes de suspensão parabólica, nas quais o
cabo principal, de formato cilíndrico, acomoda-se entre dois
pilares, criando um arco de parábola.
Uma das mais famosas pontes desse tipo é a Golden Gate
Bridge, localizada na cidade de San Francisco, no estado da
Califórnia, EUA.
COREL STOCK PHOTOS
Matemática e suas Tecnologias
C. Balística
A balística é a ciência que estuda o movimento dos projé-
teis. Desprezando-se a resistência do ar, pode-se provar que
36
D. Força de resistência do ar
É possível demonstrar que a força de resistência do ar so-
bre um corpo em queda vertical tem intensidade R diretamen-
te proporcional ao quadrado da velocidade v do corpo (v ≥ 0):
B. Antenas parabólicas R = k · v2
Nas antenas parabólicas (que na verdade são parabo-
loides – espécie de parábola tridimensional), ondas ele-
tromagnéticas incidem paralelamente ao eixo de simetria A constante K depende das dimensões e do formato do
da paraboloide. Em uma parábola, refletem-se no sentido corpo. Perceba que a resistência cresce muito com o aumento
de um único ponto, chamado de foco da parábola (um pon- da velocidade. Isso ocorre porque a velocidade, na fórmula,
EMI-15-50
to que será estudado posteriormente em geometria analí- está elevada ao quadrado. Devido a esse fato, ao dobrarmos a
tica). Assim, o foco se torna um ponto de concentração de velocidade do corpo, a sua resistência quadruplica.
Observe o gráfico: Ficaria melhor representada se S viesse acompanhada
9
da notação S(t) para indicar que a variável de dependência é
R o tempo. Nela, Vo é a velocidade inicial do móvel, So é o espaço
211
inicial e a representa a aceleração do móvel.
Comparemos:
a 2
S(t) = t + V0 t + S0 a
2 x = t, a = 2 , b = V0 e c = S0
f(x) = ax + bx + c
2
Matemática
Conclusões: o gráfico do espaço pelo tempo, em um mo-
vimento uniformemente variado, é uma parábola, e a concavi-
dade da parábola é determinada pela aceleração.
F. Fogões solares
0 v 2v x O fogão solar tem funcionamento semelhante ao das
antenas parabólicas, porém utiliza os raios solares para cozi-
nhar alimentos. Os fogões solares utilizam espelhos parabóli-
E. Movimento uniformemente variado (MUV) cos para a concentração do calor.
a 2
S = S0 + V0 t + t
2
7. Organizador gráfico
37
Cocavidade Estudo do sinal Inequações
a>0: voltada para cima Inequação do 2o grau produto e
Função do 2o grau quociente
a<0: voltada para baixo
Gráfico
PARÁBOLA
(eixo de simetria vertical) Valor mínimo
Intersecção da parábola Vértice
V(xv,yv) ∆
com o eixo y f(x)min yv ;a 0
b ;y ∆ 4a
f(0) = c xv Valor máximo
Intersecção da parábola 2a v 4a
∆
com o eixo x f(x)máx yv ;a 0
RAÍZES 4a
ax +bx+c=0, a ≠ 0
2
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
EMI-15-50
Módulo 26
9
Exercícios de Aplicação
01. 03. Unifesp
Matemática
Dada a função do segundo grau A tabela mostra a distância s em centímetros que uma
f:→ bola percorre descendo por um plano inclinado em t segundos.
x → f(x) = x2 – 15x + 50
Determine: t 0 1 2 3 4
a. f(0) s 0 32 128 288 512
b. f(2)
c. x tal que f(x) = 36 A distância s é função de t dada pela expressão s(t) =
d. as raizes da função = at2 + bt + c, em que a, b, c são constantes. A distância s em
centímetros, quando t = 2,5 segundos, é igual a:
Resolução
a. 248
a . f(0) = 02 – 15 · 0 + 50
Matemática e suas Tecnologias
b. 228
f(0) = 50 c. 208
d. 200
b. f(2) = 22 – 15 · 2 + 50 e. 190
f(2) = 24 Resolução
c. f(x) = 36 s(t) = at2 + bt + c
x2 – 15x + 50 = 36 Da tabela, tem-se
x2 – 15x + 14 = 0 s(0) = 0 ⇒ s(0) = a · 02 + b · 0 + c
}
x1 = 1 0=c
S = 15
⇒ ou Assim, temos que s(t) = at2 + b · t
P = 14
x2 = 14 Da tabela, tem-se:
x = 1 ou x = 14 s(1) = 32 ⇒ s(1) = a · 12 + b · 1
d. f(x) = 0 32 = a + b (I)
x2 – 15x + 50 = 0 Da tabela, tem-se:
38
}
x1 = 10 128 = 4a + 2b
S = 15
⇒ ou
P = 50 64 = 2a + b (II)
x2 = 5
Isolando b em (I) e substituindo em (II):
As raízes da função são 10 e 5. 64 = 2a + 32 – a
32 = a
02. Retornando em (I): 32 + b = 32
Encontre a sentença matemática da função do segundo b=0
grau que satisfaça: f (–1) = 0, f (3) = f (0) = 2. S(t) = 32 · t2
S(2,5) = 32 · (2,5)2 = 32 · 6,25 = 200
Resolução
Alternativa correta: D
f(–1) = 0 → – 1 é raiz de f ( x)
f( 3) = 0 → 3 é raiz de f (x)
Habilidade
f(x) = a (x + 1) (x –3)
Identificar leis matemáticas que expressem a relação de
f(0) = a (0 + 1) (0 –3) dependência entre duas grandezas.
2 = a · (–3)
2
a= −
3
Assim temos:
2
f ( x ) = − ⋅( x + 1)( x − 3)
3
2 2
f ( x ) = − ⋅( x − 2x − 3)
3
EMI-15-50
Exercícios Extras
9
04. UFPB 05. UFF-RJ (adaptado)
211
Um estudo das condições ambientais na região central A relação entre o preço p de determinado produto e a
de uma grande cidade indicou que a taxa média diária (C) quantidade q disponível no mercado obedece à seguinte
de monóxido de carbono presente no ar é de C(p) = 0,5p + 1 lei: 5q = p2 + 2p – 3, sendo p e q quantidades positivas e
partes por milhão, para uma quantidade de (p) milhares de q ∈ [1, 9].
habitantes. Estima-se que, daqui a t anos, a população nes- Determine uma expressão que defina p em função de q.
sa região será de p(t) = 2t2 – t + 110 milhares de habitantes.
Matemática
Nesse contexto, para que a taxa média diária de monóxido de
carbono ultrapasse o valor de 61 partes por milhão, é neces-
sário que tenham sido transcorridos no mínimo:
a. 2 anos.
b. 2 anos e 6 meses.
c. 3 anos.
d. 3 anos e 6 meses.
e. 4 anos.
39
EMI-15-50
Exercícios Propostos
9
06. 12.
Dada a função do segundo grau Um objeto foi lançado a partir do solo descrevendo uma tra-
f : → jetória que obedece a uma função de sentença matemática dada
Matemática
x → f(x) = – x2 + 14x – 40 por h(x) = –5t2 + 375t , em que h indica a altura do objeto, em me-
Determine: tros, e t, o tempo, em segundos contados a partir do lançamento
a. f(0) do objeto. O tempo necessário para que o objeto retorne ao solo é:
b. f(5) a. 50 s d. 75 s
c. x tal que f(x) = 8 b. 65 s e. 82 s
d. as raizes da função c. 70 s
07. 13.
Encontre a sentença matemática da função do segundo Uma empresa freta seus ônibus nas seguintes condi-
grau que satisfaça: f(–2) = 0, f(2) = 0 e f(0) = –1. ções: cada lugar ocupado custa R$ 80,00 mais um valor adi-
Matemática e suas Tecnologias
b. L(x) = –x2 – 60x + 550 Na função do 2o grau expressa por f (x) = x2 + kx, é possí-
c. L(x) = x2 + 16x – 55 vel garantir uma raiz independente do valor de k. Essa raiz é:
d. L(x) = x2 + 10x – 50 a. –2 d. k
e. L(x) = –x2 + 160x – 5500 b. –1 e. 2k
c. 0
10.
Dada a função do segundo grau 16.
f: → Uma função do segundo grau, f (x) = ax2 + bx + c, tem raiz
x → f(x) = x2 + 2x – 120 igual a zero se:
Determine: a. a = 0
a. f(0) b. b = 0
b. f(–2) c. c = 0
c. x tal que f(x) = –120 d. a é negativo
d. as raizes da função e. a é positivo
EMI-15-50
Módulo 27
9
Função polinomial do segundo grau – gráficos
211
Exercícios de Aplicação
01. 02.
Matemática
O gráfico da função dada pela lei y = ax2 + bx + c, com a ≠ 0, é Esboçar o gráfico, apresentar seu domínio e determinar o
a parábola esboçada a seguir, que tem vértice no ponto V. A partir conjunto imagem da função real definida por f(x) = x2– 10x + 25.
do esboço, pode-se concluir que:
Resolução
y y
25
0 x
41
D=
b
xv = – é negativo e a é positivo; assim temos que b Im = {y ∈ y ≥ 0}
2a
é positivo.
As raízes têm sinais opostos; desse modo, c é negativo.
Alternativa correta: B
EMI-15-50
03. Resolução
9
Os valores de a, b e c na função f(x) = ax2+ bx + c, repre- xv = 1 e 3 é uma das raízes. A outra raiz, por simetria, é
sentada a seguir, são números reais. igual a x1 = 1 – 2 = – 1.
211
5 = a · (–4)
5
a= −
4
5
f(x) = − · (x + 1) · (x – 3)
4
5
f(x) = − · (x2 – 2 · x – 3)
0 1 3 x 4
x1
5 5 15
f(x)= − ⋅ x2 + x +
4 2 4
5 5 15
a= − ;b= ec=
4 2 4
Matemática e suas Tecnologias
O produto a · b · c é igual a:
375
a ⋅b ⋅ c = −
a. − 375 d. 5 32
32
375 37
b. e. − 32 Alternativa correta: A
32
35
c. − Habilidade
3
Identificar uma função do segundo grau a partir de sua
representação gráfica.
Exercícios Extras
04. FGV-RJ O gráfico que melhor representa a função h(x) = f (x) + g(x) é:
O gráfico da função real f(x) = ax2 + bx + c é uma parábola a. y
com vértice no ponto V(–1,3). Sabe-se ainda que a equação
3
f(x) = 0 tem duas raízes reais de sinais contrários.
42
y
b. y
4 3
3 2
2 1
1 -3 -2 -1 1 2 3 x
-1
-4 -3 -2 -1 1 2 3 x -2
-1
EMI-15-50
-3
c. y e. y
9
3 3
211
2 2
1 1
-3 -2 -1 1 2 3 x -3 -2 -1 1 2 3 x
Matemática
-1 -1
-2 -2
-3 -3
d. y
3
-3 -2 -1 1 2 3 x
-1
-2
-3
Seu espaço
Sobre o módulo
43
Este módulo desenvolve um estudo sobre o gráfico da função do 2o grau.
Enfatizar a interpretação gráfica do termo independente e das raízes.
Ao comentar sobre o vértice da parábola, ressaltar que o x do vértice também é a média aritmética das raízes. Caso sua tur-
ma demonstre bom desempenho, sugerimos explorar a ideia do x do vértice como média aritmética das abscissas de quaisquer
dois pontos simétricos.
Destacar novamente que, em um par ordenado, a abscissa é um elemento do domínio; e a ordenada, sua imagem.
Quando explorar a sentença matemática da função do 2o grau a partir do gráfico, se este apresentar as raízes reais, destacar
a forma fatorada com o intuito de facilitar o cálculo.
Bom trabalho!
Estante
– IMENES, L. M. Numa aula sobre parábola. Revista do Professor de Matemática, Sociedade Brasileira de Matemática, n.12.
p.43-44,1988.
O artigo trata da construção de uma parábola, assunto que pode enriquecer o trabalho em sala de aula.
EMI-15-50
Exercícios Propostos
9
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento Esboce o gráfico e determine o conjunto imagem da fun-
ção real definida por f(x) = x2– 2x + 3.
3 Receita
Matemática e suas Tecnologias
45 000
35 000
-1 0 x
14. Insper-SP
Considere dois polinômios do 1o grau P(x) e Q(x), ambos
de coeficientes reais, tais que P(3) = Q(3) = 0, P(6) > 0 e
Q(6) < 0.
0 B x
Sendo f a função definida, para todo x ∈ , por f(x) =
P(x). Q(x), a única figura, dentre as apresentadas a seguir, que
pode representar o gráfico de f é:
A
a. y = x2 + 7x + 10 a. y
b. y = x2 – 7x + 10
c. y = – x2 + x
d. y = x2 + x
e. y = x2 – 2x
10.
Construa o gráfico da função do 2o grau definida por 3
EMI-15-50
f(x) = x2 – 6x + 5. 0 x
b. y Os pontos P e Q localizam-se nos maiores zeros das fun-
9
ções f e g, e o ponto R é o intercepto de f e g com o eixo y.
Portanto, a área do triângulo PQR, em função dos parâmetros
211
3 6 a, b e c da função f, é:
0 x (a − b)⋅c
a.
2
(a + b)⋅c
b. 2
Matemática
a ⋅b ⋅ c
c. −
y 2
c. b⋅c
d. −
2⋅ a
c2
e.
2⋅a
3 6
0 x
16. UEL-PR
Considere a função real definida por f(x) = ax2 + bx + c,
cujo gráfico é o seguinte:
0 3 x x
e. y
3
0 x
Com base na situação exposta e nos conhecimentos so-
bre o tema, considere as seguintes afirmativas:
I. D = b2 – 4ac > 0
II. a(b + c) > 0
45
( ) (
III. f −b + 2a = f −b − 2a
2a 2a )
15. FGV-SP IV. a D > 0
Sejam f e g funções quadráticas, com f(x) = ax2+ bx + c.
Sabe-se que o gráfico de g é simétrico ao de f em relação ao Assinale a alternativa que contém todas as afirmações
eixo y, como mostra a figura. corretas.
a. I e III
y
b. III e IV
c. I, II e III
d. I, II e IV
g f e. II, III e IV
0 x
EMI-15-50
Módulo 28
9
Exercícios de Aplicação
01. FGV-SP 03. Enem
Matemática
A função f, de em , dada por f(x) = ax2 – 4x + a tem A parte interior de uma taça foi gerada pela rotação de uma
um valor máximo e admite duas raízes reais e iguais. Nessas parábola em torno de um eixo z, conforme mostra a figura.
condições, f(–2) é igual a:
a. 4 Eixo de
y(cm) rotação (z)
b. 2
c. 0
d. −12
e. –2
Resolução
Se a função admite duas raízes reais e iguais, então: C
Matemática e suas Tecnologias
D = (– 4)2 – 4 · a · a = 0 ⇒ 16 – 4a2 = 0 ⇒
⇒ a2 = 4 ⇒ a = ± 2 V
Como a função tem um valor máximo, temos a<0. x(cm)
Assim, f(x) = – 2 · 2 – 4 · – 2 e
f(– 2) = – 2(– 2)2 – 4(– 2) – 2 = – 8 + 8 – 2 = – 2
Alternativa correta: E
Habilidade
EMI-15-50
9
04. UFT-TO (adaptado) 05. Unifesp
211
Um jogador de futebol chuta a bola de forma a encobrir a Considere a função f: R → R , f(x) = a · (x² – x), a ∈ ,
barreira, ao cobrar uma falta. A trajetória percorrida pela bola a > 0, e P um ponto que percorre seu gráfico. Se a distância
descreve uma parábola para chegar ao gol. 1
mínima de P à reta de equação y = – 2 é igual a , conclui-se
8
que a vale:
3
a.
Matemática
2
b. 2
5
c.
2
15
d.
2
Sabe-se que a bola estava parada no local da falta no e. 8
momento do chute, isto é, com tempo e altura iguais a zero.
Sabe-se ainda que, no primeiro segundo após o chute, a bola
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, desenvolvemos um estudo sobre os valores máximos e mínimos de função do 2o grau. Destacar que, no caso
da função do 2o grau, tanto o valor máximo como o valor mínimo são dados pelo y do vértice, e que este é uma imagem do x do
47
vértice. Diferenciar o significado de ponto máximo ( ou mínimo), que é o ponto chamado vértice, do valor máximo (ou mínimo),
que é uma imagem da função.
Bom trabalho!
EMI-15-50
Exercícios Propostos
9
14,4 cm
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento
2m
06. Vunesp 9m
Suponha que um grilo, ao saltar do solo, tenha sua posi-
ção no espaço descrita em função do tempo (em segundos)
Matemática
x x 11.
x x Suponha que o consumo de gasolina de um carro para
percorrer 100 km com velocidade de x km/h, seja dado por
C(x) = 0,006x2 – 0,6x + 25. Para qual velocidade este consu-
mo é mínimo?
a. 46 km/h
b. 47 km/h
c. 48 km/h
x x d. 49 km/h
x x e. 50 km/h
9
Durante um passeio noturno de barco, diversão prefe- chão, a altura máxima por ela alcançada esteve entre:
rida de um grupo de jovens, surgiu uma situação de peri-
211
go, em que houve necessidade de disparar um sinalizador
para avisar o restante do grupo que ficara no acampamen-
to. A função que descreve o movimento do sinal luminoso
é dada por h(t) = 30t – 3t2, em que h é a altura do sinal
em metros e t, o tempo decorrido em segundos, desde o 30 m
disparo até o momento em que o sinalizador cai na água.
Matemática
40 m
Assim, a altura máxima atingida pelo sinalizador e o tempo
decorrido até cair na água são, respectivamente:
a. 75 m e 10 s
b. 75 m e 5 s a. 4,1 e 4,4 m.
c. 74 m e 10 s b. 3,8 e 4,1 m.
d. 74 m e 5 s c. 3,2 e 3,5 m.
e. 70 m e 5 s d. 3,5 e 3,8 m.
49
1 (1;2)
y
4 2 (3;2)
1
(2;1)
3
y 0 1 2 3 4 5 D
4
Exercícios de Aplicação
01. 03. PUC-RS
Matemática
Estude o sinal da função do segundo grau definida por A solução, em , da inequação x2< 8 é:
f(x) = –x2 + 7x – 12.
Resolução
a. {−2 2, 2 2}
f(x) = –x2 + 7x – 12. b. −2 2 , 2 2
Raízes da função: f(x) = 0
x – 7x + 12 = 0 c. ( −2 2, 2 2 )
}
x1 = 3
S =7
⇒ ou d. ( −∞, 2 2 )
P = 12
x2 = 4
Matemática e suas Tecnologias
e. −∞, 2 2
As raízes da função são 3 e 4.
Resolução
O coeficiente de x2 é negativo: concavidade da parábola
x2 < 8
para baixo.
x2 – 8 < 0
x2 – 8 = 0
3 + 4 x1 = 2 2
x
x2 = −2 2
– – + +
– x
−2 2 2 2
• f(x) = 0 ⇔ x = 3 ou x = 4
• f(x) > 0 ⇔ 3 < x < 4 Alternativa correta: C
Habilidade
Resolver uma inequação do segundo grau.
02.
Determine os valores reais do parâmetro k, na função
f(x) = – x2+ k, para que se tenha f(x) < 0 para todo x ∈ .
Resolução
k ∈ ; k < 0.
A função f(x) = –x2 + k tem concavidade para baixo.
Assim, para obtermos f(x) < 0, basta garantir que o gráfico não
intercepte o eixo x. Isso ocorrerá se o D for negativo.
D = 02 – 4 · (–1) · k = 4 · K
D<0→4·k<0→k<0
EMI-15-50
Exercícios Extras
9
04. UEPB 05. UFJF-MG
211
A desigualdade 3 ⋅ (2x + 2) > (x + 1) ⋅ (5 – x) é verdadeira Sejam as funções definidas por
para: f(x) = x – 14 e g(x) = –x2 + 6x – 8, respectivamente.
a. x = –1. a. Determine o conjunto dos valores reais de x tais que
b. todo x real. f(x) > g(x).
c. todo x ∈ – {1}. b. Determine o menor número real k tal que f(x) + k ≥ g(x)
d. todo x ∈ – {–1}. para todo x∈ .
Matemática
e. todo x ≤ –1.
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo desenvolvemos um estudo sobre o sinal da função do 2o grau e as inequações do 2o grau.
Iniciar com o estudo do sinal da função do 2o grau no gráfico, procurando perceber se os alunos estão compreendendo
quando a imagem está positiva, nula e negativa.
Na inequação do 2o grau, destacar qual é a função que irá fornecer seu estudo de sinal para resolução da inequação.
51
EMI-15-50
Exercícios Propostos
9
e. 5
07.
Resolver em a inequação –x2 + 3x – 4 ≥ 0 . 14. ESPM-SP
Define-se max.(a; b) = a, se a ≥ b e max.(a; b) = b, se
08. b ≥ a. A soma dos valores de x, para os quais se tem max.
Considere a função real definida por: (x2 − 2x + 2; 1 + x2) = 50, é igual a:
1 a. 1
f(x) = k · x2 – k · x –
2 b. 0
em que k é um parâmetro real. Determine o conjunto dos c. 2
valores de k para que se tenha f(x) > 0 para todo x ∈ . d. –13
Matemática e suas Tecnologias
e. 15
09. FGV-SP
15. UFMG
()
Quantos números inteiros satisfazem a inequação
3
x2 – 10x < – 16? Se ax2 + ax + 1 + < 0 para todo x real, o único valor
a
a. 3 d. 6 inteiro de a é:
b. 4 e. 7 a. –6
c. 5 b. –3
c. –2
10. d. –1
Estude o sinal da função do segundo grau definida por e. 6
f (x) = x2 + 8x – 50.
16. Unifesp
11. Dado x > 0, considere o retângulo de base 4 cm e altura
Resolver em a inequação –x2 + 14x – 49 ≥ 0. x cm. Seja y, em centímetros quadrados, a área desse retân-
x
gulo menos a área de um quadrado de lado cm.
12. PUC-RJ 2
52
EMI-15-50
Módulo 30
9
Inequação produto ou quociente
211
Exercícios de Aplicação
01. 02. PUC-RJ
Matemática
Resolver, em , a inequação: (x2 – 2x – 8) · ( 1 – x) > 0. Determine para quais valores reais de x a inequação é
satisfeita:
Resolução
x2 − 6x + 1
y1 = x2 – 2x – 8 <1
x −1
+ +
Resolução
–2 – 4 x
x2 − 6x + 11 x2 − 6x + 11
<1⇒ −1 < 0 ⇒
x −1 x −1
+
x2 − 6x + 11 x − 1 x2 − 7x +1
12
1 – x ⇒ − < 0⇒ <0
P: + – + – y2 = x – 1
53
1 3 4
x
y1 + + – +
y2 – + + +
Q – ∃ + – +
a. [–1, 2) ∪ [3, + ∞) x −2
211
b. (–1, 2] ∪ [3, + ∞]
c. [1, 3]
d. [–3, 2)
e. [–3, –2] ∪ [2, + ∞]
Resolução O correspondente “quadro” de sinais é:
Matemática
y f(x) + – – +
g(x) – – + +
f(x)
–1 3 x – + – +
g(x)
y Habilidade
Resolver uma inequação produto ou quociente.
2 x
54
Exercícios Extras
04. UEPB 05. UEPB
O conjunto de todos os valores reais de x que satisfazem Resolver em a inequação
(x + 2)20 · (x – 12)12 · (x – 4)5 ≥ 0.
5
a desigualdade − ≥ 0 é:
x2 − 4
a. {x ∈ | x > 2}
b. {x ∈ | x < – 2 ou x > 2
c. {x ∈ | x ≠ 2}
EMI-15-50
d. {x ∈ | – 2 < x < 2}
e. vazio.
Seu espaço
9
Sobre o módulo
211
Neste módulo, desenvolvemos um estudo sobre as inequações produto e quociente usando funções do 1o grau e do 2o grau.
Chamar a atenção para a condição de existência da raiz da função que esteja no denominador.
É um conteúdo muito técnico, portanto enfatizar que o trabalho constante leva a um melhor aprendizado.
Bom trabalho!
Matemática
Matemática e suas Tecnologias
Exercícios Propostos
11.
06.
Resolva, para x real, as inequações: Determine o domínio função real: f ( x ) = 1 + x2 .
55
2x − 3x + 1
2
a. (x2 – 3x – 10) · (2 – x) > 0
x2 − 3x − 10 12. Fuvest-SP
b. ≤0
2− x
Os gráficos de duas funções polinomiais P e Q estão re-
presentados na figura a seguir.
07.
Resolva as inequações, nos reais: y
a. (4 – 2x) · (x2 – 7x + 6) ≥ 0
4 − 2x
b. ≥0 P
x2 − 7x + 6
x2 − 7x + 6
c. ≥0
4 − 2x –4 –2 –1 0 2 4 5 6 8 x
08.
Determine o domínio da função real f ( x ) = − x2 ⋅( x + 5) . Q
09. BELAS ARTES-SP Então, no intervalo [–4, 8], P(x) · Q(x) < 0 para:
Sendo A o conjunto solução da inequação a. –2 < x < 4
(x2 – 5x) · (x2 – 8x + 12) < 0, assinale a alternativa correta. b. –2 < x < –1 ou 5 < x < 8
a. {x ∈ | 0 < x < 3} ⊂ A c. –4 ≤ x < –2 ou 2 < x < 4
b. 0 ∈ A d. –4 ≤ x < –2 ou 5 < x ≤ 8
c. 5,5 ∈ A e. –1 < x < 5
d. –1 ∈ A
EMI-15-50
e. 9 ∈ A
2
13. FGV-SP 15. UFU-MG (adaptado)
9
Um importante conceito usado em economia para anali- Sejam f e g duas funções reais definidas para todo nú-
sar o quanto uma variação do preço unitário p > 0 influencia mero real, cujos gráficos no intervalo fechado [–4, 4] es-
211
na variação da receita é o de elasticidade da demanda, deno- tão representados na figura seguinte, em que a linha mais
tado por E(p), uma vez que a elasticidade E é dada em função fina corresponde ao gráfico de g e a linha mais grossa, ao
de p. Se E(p) > 1, então se diz que a demanda é elástica, o de f.
que quer dizer que um pequeno aumento do preço unitário
resulta em uma diminuição da receita, ao passo que um pe- y
queno decréscimo do preço unitário irá causar um aumento
Matemática
c. ]0; 2[
Resolva a inequação f(x) · g(x) > 0.
1
d. 0; ∪ ]2; + ∞[
4
16. FGV-SP
1 x −1
e. ; + ∞ Dê o domínio da função f ( x ) = .
4 x2 − 7x + 12
14. Fuvest-SP
O conjunto das soluções, no conjunto R dos números
x
reais, da inequação > x é:
x +1
a. vazio
b.
56
c. {x ∈ | x < 0}
d. {x ∈ | x > –1}
e. {x ∈ | x < –1}
EMI-15-50
211
212
Capítulo 6 ..................58
Módulo 25 ..............73
Módulo 26 .............. 78
ica
Módulo 27 ..............83
Módulo 28 ..............88
Módulo 29 .............. 93
át Capítulo 7 ..................98
Módulo 30 ............104
em
at
M
S
FÍ Q
UÍ
O
BI
LP
HO
GE
O
IS
AT
L
FI
SO
C
M
S
RE
1. Figuras semelhantes 60
2. Organizador gráfico 72
Módulo 25 – Semelhança
de triângulos: casos de semelhança 73
Módulo 26 – Teoremas da base
média, fundamental da
semelhança e polígonos semelhantes 78
Módulo 27 – Relações métricas no
triângulo retângulo 83
Módulo 28 – Relações métricas na
circunferência e segmentos tangentes 88
Módulo 29 – Teorema de
Pitágoras – Aplicações 93
SPL DC/LATINSTOCK
Semelhança 6
59
SHUTTERSTOCK
ELIZAVETA SHAGLIY /
A. Introdução
212
Nessa época, inventou-se o alfabeto, começaram-se a Inicialmente, vamos nos dedicar ao estudo das proprie-
utilizar moedas, incentivando, assim, o comércio, e muitas dades de figuras planas semelhantes, especialmente os polí-
descobertas geográficas também aconteceram. Nesse con- gonos semelhantes.
texto, com tantas transformações importantes ocorrendo, a Para que polígonos possam ser considerados semelhan-
forma de se pensar e produzir matemática também se modi- tes, ter a mesma forma, deverão apresentar ângulos internos
ficou. respectivamente congruentes e lados correspondentes (ho-
Todo esse desenvolvimento fez com que surgisse, na mólogos) proporcionais.
sociedade da época, a necessidade de se questionarem as
verdades matemáticas conhecidas. Não bastava mais conhe- Exemplos de polígonos semelhantes:
cer os fatos, mas saber o porquê desses fatos. Assim, surgem
Matemática e suas Tecnologias
em 585 a.C.
Na figura anterior, temos exemplos de pentágonos seme-
lhantes entre si. Todos têm a mesma forma, ou seja, ângulos
internos correspondentes congruentes e lados homólogos
proporcionais.
Desse modo, podemos concluir que todos os quadrados
são semelhantes entre si, pois os ângulos internos de dois
quadrados quaisquer serão sempre ordenadamente con-
60
necas que se encaixam umas nas outras. Todas têm formas textos matemáticos, ela é usada para representar figuras de
iguais, porém tamanhos diferentes. mesma forma e tamanhos proporcionais.
B. Semelhança de triângulos Entretanto, se dois triângulos têm dois ângulos internos
6
Considere um observador em determinado local da Terra, no respectivamente congruentes, os terceiros ângulos desses
momento de um eclipse total do Sol, em que o disco máximo lu- triângulos necessariamente também o serão.
212
nar cobre exatamente o disco máximo solar. Com base na figura Assim, se notarmos que dois triângulos possuem dois ângu-
a seguir e no conhecimento de semelhança de triângulos, pode- los ordenadamente congruentes, já poderemos afirmar que são
mos associar a distância do observador em relação à Lua (dOL), a semelhantes, sem termos o trabalho de verificar a congruência
distância do observador em relação ao Sol (dOS), os diâmetros da entre os terceiros ângulos ou a equivalência das razões entre as
Lua (DL) e do Sol (DS). medidas dos lados homólogos. Informações mínimas necessá-
rias para afirmar que triângulos são semelhantes são conheci-
Matemática
Sol das como critérios ou casos de semelhança.
Ponto de
observação A seguir apresentamos os casos de semelhança.
Lua
SAULO MICHELIN / PEARSON BRASIL
na Terra
O B.1. Caso AA (ângulo – ângulo)
Como referimos anteriormente, dois triângulos que pos-
suem dois ângulos respectivamente congruentes são seme-
lhantes, como exemplificado a seguir:
dOL
dOS A
D
dOL ≅ DFE
ABC
⇔ DABC ∼ DDFE
dOS ACB ≅ DEF
61
D
classe especial de polígonos, pois, para que sejam semelhan-
tes, basta que possuam ângulos internos ordenadamente con-
gruentes ou que seus lados homólogos sejam proporcionais.
Desse modo, para avaliar se dois triângulos são seme- B C E F
lhantes, basta verificar se os ângulos internos são respectiva-
mente congruentes. Se isso ocorrer, seus lados homólogos se- AB = BC
rão proporcionais. Da mesma forma, se dois triângulos tiverem DE EF ⇔ DABC ∼ DDEF
seus três lados homólogos respectivamente proporcionais,
ABC ≅ DEF
seus ângulos internos serão ordenadamente congruentes.
B.3. Caso LLL (lado – lado – lado)
A Se dois triângulos possuem os três lados homólogos, res-
pectivamente proporcionais, então esses dois triângulos são
semelhantes.
D
A
D
B C E F
K = razão de semelhança
APRENDER SEMPRE 8
6
A
6 x
Trocando de posição x e 3
D x 6− x
=
20 6 3
x 6
=
12 6− x 3
Simplificando por 2
x 2
x =
6− x 1
Matemática e suas Tecnologias
B E F C
x = 2 (6 – x)
15 x = 12 –2x
x + 2x = 12
Resolução 3x = 12
Como os segmentos DE e AB são paralelos, temos que 12
e DEF
são congruentes, pois são correspon- x=
os ângulos AB
ABC 3
dentes. De modo análogo, temos que os ângulos ACB e DFE
x=4
também são congruentes. Dessa forma, podemos classificar \ a área do quadrado é dada por:
os triângulos ABC e DEF como semelhantes pelo caso AA. x2 = 42 = 16
Assim:
03.
BC AC 15 20 15⋅12 Determine as medidas dos segmentos indicados na fi-
= ⇒ = ⇒x= =9
EF DF x 12 20 gura a seguir, considerando a congruência entre os ângulos
.
BÂD e ACD
02.
62
8 13
x
B y D C
20
Resolução
9 6 x AB é co-
Temos que DABD ~ DCBA, pelo caso AA, pois ABC
mum e BAD ≅ BCA .
BAD
Resolução C ≅ ADB
Logo, BA
BAC
AB = AD = BD
BC AC AB
y
⇒ 8 = x −
20 13 8
9–6=3 13 ⋅ 8
\x = = 5,2
20
6–x 8⋅8
e y= = 3,2
6 x 20
9 6 x
EMI-15-50
C. Teorema fundamental da Temos ainda que o ângulo  é comum aos triângulos AMN
6
semelhança de triângulos e ABC. Dessa forma, podemos afirmar que os triângulos AMN e
Seja ABC um triângulo qualquer. Traçando-se uma reta pa- ABC são semelhantes pelo caso LAL.
212
ralela a um de seus lados de forma que essa reta intercepte Assim, o segmento MN será paralelo ao segmento BC,
seus outros dois lados nos pontos distintos P e Q, temos que pois determina ângulos correspondentes congruentes e tem
o triângulo APQ é semelhante ao triângulo ABC, pois, sendo os a metade de sua medida. O segmento MN é base média do
ângulos APQˆ e ABC
ˆ correspondentes e, portanto, congruentes triângulo ABC.
e o ângulo BÂC comum aos triângulos ABC e APQ, temos que
esses triângulos são semelhantes pelo caso AA. APRENDER SEMPRE 9
Matemática
PQ/ /BC 01.
O triângulo ABC da figura abaixo é tal que AB + BC = 20.
A Calcule o perímetro do quadrilátero BMNP, sendo M, N e P
pontos médios dos lados AB, AC e BC.
A
β
α
P Q
D ABC D APQ
AB AC BC
= = =K
AP AQ PQ
63
a
Pelo teorema da base média , temos que: a base média
de um triângulo qualquer é paralela ao terceiro lado desse
triângulo e tem a metade da medida desse lado. M N
Para entendermos esse teorema, considere um triângulo b
ABC qualquer, em que M é ponto médio do lado AB e N, ponto a
médio do lado AC. a
A
B b P b C
NP é a base média.
M N NP= AB → NP = 2a = a
2 2
MN é a base média.
MN = BC → MN = 2b = b
2 2
\ o perímetro do quadrilátero BMNP é:
B C
2pBMNP = a + a + b + b = 2a + 2b
Note que os segmentos AM e AB estão na razão 1:2, as- mas, do enunciado, 2a + 2b = 20
sim como os segmentos AN e AC, ou seja: Então:
2pBMNP = 20
AM AN 1
= = Note que BMNP é um paralelogramo.
AB AC 2
EMI-15-50
D.2. Teorema da base média de um trapézio AM BN BP
derando {P} = MN ∩ DB, co mo = = = 1 , P é ponto
6
A B
D C
APRENDER SEMPRE 10
01. A 6 cm B
A B
D 8 cm C
M N MP é a base média.
P Q
6
MP = →MP
→ = 3 cm
2
D C Analogamente:
64
6
NQ = →NQ
→ = 3 cm
2
Resolução
A 6 cm B
A 6 cm B
3 cm 3 cm
M N
M N P Q
D 8 cm C
D 8 cm C
MN = 7 cm
MN é a base média.
6 + 8 14 MN = MP + PQ + QN
MN = =
2 2 7 = 3 + PQ + 3
MN = 7 cm
PQ = 1 cm
E.1. Perímetros
Vimos que polígonos semelhantes têm os lados homólogos proporcionais e os ângulos internos correspondentes congruen-
EMI-15-50
tes. Assim, a razão entre os perímetros de polígonos semelhantes são equivalentes às razões determinadas pelos seus lados
homólogos. Por exemplo, sendo semelhantes os pentágonos da figura a seguir, temos:
APRENDER SEMPRE 11
6
D 01.
Para a organização de um estudo ambiental, selecionou-se
212
E C a região a ser estudada num mapa, cuja escala é de 1:30 000.
Essa área no mapa determinou uma região de 5 cm2. Qual a
extensão da área a ser estudada na realidade, em km2?
A B
Resolução
D' Temos que as áreas do mapa e da realidade são se-
Matemática
melhantes na razão 1 : 30 000. Assim, cada 1 cm do mapa
equivale a 30 000 cm na realidade, ou ainda, para cada
E' C' 1 cm2 no mapa, temos 30 000 · 30 000 cm2 na realidade.
Logo:
Mapa Realidade
1 cm2 → 900 000 000 cm2 = 0,09 km2
5 cm2 → 5 · 0,09 km2 = 0,45 km2
A' B'
De outra forma:
()
Pentágonos semelhantes 2
a
65
b c
h
Área = 4 2 Área = 16 4 α β
B C
m H n
2 a
A A
As razões entre seus lados, 2 = 1 , são equivalentes à
4 2
8 1 c
razão entre seus perímetros, = , mas são diferentes da b h h
16 2
4 1 α β
razão determinada pelas suas áreas, = .
16 4 B m H H n C
Sendo “” e “L”, respectivamente, as medidas dos lados em que:
de dois quadrados e “a” e “A” as de suas áreas, temos que: a – medida da hipotenusa do triângulo ABC
a = · e A = L·L b – medida de um cateto do triângulo ABC
c – medida de um cateto do triângulo ABC
()
2
a m – projeção ortogonal do cateto AB sobre a hipotenusa BC
= n – projeção ortogonal do cateto AC sobre a hipotenusa AC
L A
h – medida da altura do triângulo ABC relativa à hipote-
nusa BC
EMI-15-50
Essa mesma proporção pode ser demonstrada para polí- a – medida do ângulo AB̂C
gonos semelhantes em geral. β – medida do ângulo BĈA
Estabelecendo-se as razões de semelhança entre esses Comparando-se ainda os triângulos HBA e HAC:
6
b h A A
α
B m H b c b
h h
α β α
Esses triângulos são semelhantes pelo caso AA, pois B C
cada um possui um ângulo reto e um ângulo de medida α. m H n B m H
Assim, o ângulo BÂH = α. Desse modo:
a
b = m ⇒ b2 = a⋅m
(I)
a b b = a ⇒ a ⋅h = b ⋅ c
(IV)
66
h c
De modo análogo, comparando-se os triângulos seme-
lhantes ABC e HAC, temos: Portanto, o produto da medida da hipotenusa pela al-
A tura relativa a ela equivale ao produto das medidas dos
catetos.
E, finalmente, a relação métrica mais conhecida será de-
b c
h monstrada utilizando-se as relações I e II, somando-as mem-
α bro a membro:
β
B
{
C
m H n b2 = a⋅m (I)
+ ⇒ b2 + c2 = a⋅m + a⋅n = a⋅(m + n) = a⋅a = a2
c2 = b⋅n (II)
a
6
01. pois teríamos raios da circunferência determinados):
No retângulo a seguir, temos a = b . A diagonal BD A
4 3
212
mede 10 cm. Quanto mede AE?
B
D C
E P
b D
Matemática
C
A a B
E P
D
10
b = 3k C
x
A a = 4k B
Assim, sendo AP = a; PC = b; BP = c; PD = d, é verdadeira
Aplicando o teorema de Pitágoras no DABD, temos: a proporção:
102 = (3K)2 + (4K)2
100 = 9K2 + 16K2 a = c ⇒ a⋅b = c⋅d (I)
25K2 = 100 d b
67
Outra relação métrica é obtida quando se tem um ponto
100
K2 = =4 de encontro entre retas secantes, externo à circunferência.
25
K=± 4
K = 2 ouk
ou k = −2
2(não convém) A
\a = 4 ⋅ 2 → a = 8
b = 3⋅2→b = 6 D
AĈP ≅ PD̂B .
Assim: B
O
a + b = d ⇒ b⋅(a + b) = d⋅(c + d)⇒ PD⋅PA = PC ⋅PB
(II)
c+d b
A terceira relação métrica determinada por segmentos
contidos em retas respectivamente tangentes e secantes a
Matemática
uma circunferência: T P
Se a reta suporte de uma corda AB de uma circunferência
concorre com uma reta tangente a essa circunferência num
ponto P, sendo T o ponto de tangência, então: PAT = TB
= PTB
2 → DPBT ∼ DPTA
P é comum.
PA é secante
Então:
Hipótese: e
PT é uma tangente.
PA PT
= → PA ⋅ PB = (PT)2
Tese: PT2 = PA · PB PT PB
Matemática e suas Tecnologias
APRENDER SEMPRE 13
Resolução
01.
a.
Nas figuras 1 e 2 a seguir, o ponto O é o centro das cir- C B
cunferências. 4
6 P
Figura 1 A 5
O
B
P D
PA = 6
PB = 4 A
PO = 5 O Sendo r o raio da circunferência, temos:
PC = r – 5 ⇒ PD = r + 5
PA · PB = PC · PD
6 · 4 = (r – 5)(r + 5) ⇒ 24 = r2 – 25
r2 = 49 ⇒r > 0 ⇒ r = 7
68
Figura 2 b.
D 2 A
O
D A E 4
O B
AB = 4 5
B BC = 5 C
AD = 2
C Sendo R o raio da circunferência, temos:
a. Determine o raio da circunferência representada na AE · AD = AC · AB
figura 1. (2 + 2R) · 2 = (5 + 4) · 4
b. Calcule o perímetro do triângulo AOC indicado na (2 + 2R) · 2 = 18 ⇒ R = 8
figura 2. \ 2pDAOC = AO + OC + CA + 10 + 8 + 9 = 27
O
P
EMI-15-50
B
Propriedade: PA = PB Então:
6
Demonstração AM = AQ = a
Unindo o ponto P ao centro O, obtemos dois trângulos OAP BM = BN = b
212
e OBP. CN = CP = c
DP = DQ = d
A
Assim:
AB + CD = (AM + BM) + (CP + DP) = a = b + c + d
BC + AD = (BN + CN) + (AQ + DQ) = b + c + a + d
Logo: AB + CD = BC + AD
Matemática
O
P
APRENDER SEMPRE 14
B 01.
OA = OB = raio Calcule a medida do lado BC do quadrilátero circuns-
crito na circunferência, sendo AB = 10 cm, CD = 15 cm e
OP Ø comum. → DOAP ≅ DOBP
AD = 13 cm.
A = B = 90°
Assim, PA = PB A
B
C
D C
Resolução
Pelo teorema de Pitot, temos que AB + CD =
A = AD + BC ⇒ 10 + 15 = 13 + BC ⇒
D BC = 12 cm
69
Uma consequência do fato de segmentos tangentes a 02.
uma circunferência, partindo de um mesmo ponto, serem Determine o perímetro do quadrilátero convexo ABCD
congruentes é o teorema de Pitot, que afirma que um qua- que circunscreve uma circunferência e tem lados com me-
drilátero convexo é circunscritível a uma circunferência se, didas respectivamente iguais a x + 1, 3x, 2x e 3x + 1, sendo
e somente se, a soma das medidas de dois lados opostos é x um número natural.
equivalente à soma das medidas dos outros dois.
Resolução
Demonstração
Consideremos um quadrilátero ABCD circunscrito a uma A
circunferência de centro O, com seus lados tangentes nos x+1
pontos M, N, P e Q da circunferência. D
A a
a M 3x
Q
2x
d b
D
d O B
B 3x + 1 C
P
b
O quadrilátero será circunscritível se a soma de dois
c lados opostos equivaler à soma dos outros dois, ou seja:
N
c x + 1 + 3x + 1 = 3x + 2x ⇒ x = 2
EMI-15-50
c b b c
Pitágoras (570 a.C.-496 a.C) a b
a
c c c c
Pitágoras (570 a.C-496 a.C.) foi um matemático gre- a
go, nascido na ilha Egeia de Samos, onde hoje é a Turquia. a
c a
Além de matemático, foi líder de uma irmandade, místico, a b c
b a
sábio e filósofo. Pitágoras pode ter sido discípulo de Tales, a b
que foi o fundador da matemática grega, como visto no ca-
c b c b
pítulo anterior.
Em Crotona, uma colônia grega situada no sul da Itália, Pi-
tágoras fundou sua irmandade, a chamada escola pitagórica,
onde se estudavam matemática, filosofia, ciências naturais e
c2 + b2 = a2
desenvolviam-se ritos secretos e cerimônias relativas a essa
irmandade. A figura a seguir também dá o significado geométrico do
Os pitagóricos adoravam os números inteiros e atribuíam teorema de Pitágoras, em que a área do quadrado construído
a eles a essência das características do homem e da matéria. sobre a hipotenusa é igual à soma das áreas dos quadrados
70
Tinham como lema “O número é tudo”. Estudavam aritmética, construídos sobre os catetos.
geometria, música, astronomia, gramática, lógica e retórica.
Um costume da época era atribuir ao fundador da irman- Exemplo
dade todas as descobertas realizadas pelos membros do 5
grupo, portanto não se pode saber se as descobertas mate-
máticas atribuídas a Pitágoras foram mesmo de sua autoria. 25 3
Pitágoras não deixou nenhum registro de seu trabalho e b c
é provável que tenha morrido com uma idade avançada para 5 a b 9 3
a c
a época, entre 75 e 80 anos de idade, provavelmente assas-
sinado. Sua escola foi destruída por grupos políticos rivais,
16 4
mas a irmandade continuou a existir por pelo menos mais
200 anos. a2 = b2 + c2
4
6
01.
212
Seis postes cilíndricos de concreto são transportados
dispostos na carroceria de um caminhão, como mostra a
SAULO MICHELIN / PEARSON BRASIL
figura a seguir.
Matemática
H
Resolução
4r 4r
H h
2r 2r
r
71
50p cm, temos que:
2pr = 50p ⇒ r = 25 cm
Temos ainda que H = 2r + h e, por Pitágoras:
(4r)2 = h2 + (2r)2⇒ h2 = 12r2
\ h = 2r 3 = 5 500 3cm
3
Desse modo, H = 50 + 50 3 = 50(1 1 + 3 ) cm.
EMI-15-50
2. Organizador gráfico
6
212
Matemática
Figuras planas
semelhantes
SAULO MICHELIN / PEARSON BRASIL, SPL DC/LATINSTOCK
semelhança
No triângulo Na
AA retângulo circunferência
Teorema
ALA LLL fundamental
Base média
do triângulo
Base média
do trapézio
72
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
EMI-15-50
Módulo 25
6
Semelhança de triângulos: casos de semelhança
212
Exercícios de Aplicação
01. 02.
Matemática
Determine a medida do segmento AM indicado na figura Determine x e y nos casos a seguir.
seguinte: a.
5 α
x
5
4 y
M N α
B 12 C b.
Resolução C
3
12 x + 3 4
=
14 x
3x = x + 3
2x = 3 y 6
5
3 α
x=
2 α
A B
x
73
Resolução
a. DABC ~DBCD
Cálculo de x:
x 9
=
4 x
x=6
Cálculo de y:
5 9
=
y x
5 9
=
y 6
10
y=
3
b. Cálculo de x:
x 6
=
5 4
15
x=
2
Cálculo de y:
y+ 4 6
=
6 4
y+4=9
y=5
EMI-15-50
03. UFPR Resolução
6
d + 19
2
4 d + 19
5m =
1
2 d+2
1m
2(d + 2) = d + 19
5m 12 m d 2m 2d + 4 = d + 19
2d – d = 19 – 4
a. 15,0 m d = 15 m
b. 13,5 m Alternativa correta: A
c. 14,0 m Habilidade
Matemática e suas Tecnologias
Exercícios Extras
04. Considerando BE = 4 m e A, D e E pontos colineares, des-
Num terreno plano, foi construído um edifício com a for- prezando-se a altura do observador, podemos afirmar que:
ma de bloco retangular. Esse edifício possui altura CE e, no a. a altura do prédio poder ser um número primo.
74
centro de sua cobertura e perpendicularmente a ela, será ins- b. a altura da antena é a quinta parte da altura do prédio.
talada uma antena AB, cuja medida da altura é representada c. a altura da antena é equivalente a 15% da altura do
por um número inteiro, conforme mostra a figura. prédio.
d. a altura do prédio pode ser 60 metros.
A e. a altura do prédio é equivalente a 10 vezes a altura da
antena.
05.
B
E Na figura, DEFG é um quadrado de lado x, inscrito no triân-
gulo ABC.
Calcule o lado do quadrado.
D E
H = 6 cm
B G F C
C D B = 12 cm
6
Sobre o módulo
212
Pode ser muito útil que os alunos aprendam a determinar as razões entre os lados homólogos dos triângulos semelhantes,
orientando-se pelos ângulos opostos a esses lados, uma vez que lados homólogos são opostos a ângulos congruentes. Assim,
para determinar as proporções, não será necessário que eles tentem imaginar os triângulos numa mesma posição, o que pode
ser motivo para erros. Compreender o conceito de ângulo oposto ao lado contribuirá, inclusive, com os estudos de trigonometria
que serão apresentados nos próximos módulos.
Matemática
Identificar triângulos semelhantes e relacionar seus lados para a resolução de problemas são as habilidades mais impor-
tantes deste módulo.
Na web
Acesse: <http://m3.ime.unicamp.br/recursos/search:semelhan%C3%A7a+de+triangulos>.
Vídeo que apresenta uma situação prática em que o conhecimento das propriedades de triângulos semelhan-
tes foi aplicado.
06. FGV-SP 12 m
32 m
A
Matemática
L
B
a. 18,8 m d. 20 m
b. 19,2 m e. 20,4 m
c. 19,6 m
09.
Matemática e suas Tecnologias
Bem no topo de uma árvore de 10,2 metros de altura, um Seja o triângulo de base igual a 10 m e altura a 5 m com
gavião casaca-de-couro, no ponto A da figura, observa aten- um quadrado inscrito, tendo um lado contido na base do triân-
tamente um pequeno roedor que subiu na mesma árvore e gulo. O lado do quadrado é, em metros, igual a:
parou preocupado no ponto B, bem abaixo do gavião, na mes- 10
ma reta vertical em relação ao chão. Juntamente à árvore, um a. d. 15
3 4
garoto fixa verticalmente no chão uma vareta de 14,4 centí-
metros de comprimento e, usando uma régua, descobre que a b. 5 e. 15
2 2
sombra da vareta mede 36 centímetros de comprimento.
Exatamente nesse instante ele vê, no chão, a sombra do c. 20
7
gavião percorrer 16 metros em linha reta e ficar sobre a som-
bra do roedor, que não se havia movido de susto. 10.
Calcule e responda: Quantos metros o gavião teve de voar
Na figura a seguir, determine o valor de x.
para capturar o roedor, se ele voa verticalmente de A para B?
A
07.
76
Calcule x na figura. 5
α
S 10
x R
α
5 cm
3 cm C B
8
x 2c
m 11.
Para estimar a profundidade de um poço com 1,10 m de
largura, uma pessoa cujos olhos estão a 1,60 m do chão posi-
4 cm ciona-se a 0,50 m de sua borda. Dessa forma, a borda do poço
esconde exatamente seu fundo, como mostra a figura.
08. Fuvest-SP
Um lateral L faz um lançamento para um atacante A, si-
1,10 m 1,60 m
tuado 32 m à sua frente em uma linha paralela à lateral do
campo de futebol. A bola, entretanto, segue uma trajetória re-
tilínea, mas não paralela à lateral, e, quando passa pela linha 0,50 m
de meio do campo, está a uma distância de 12 m da linha que
une o lateral ao atacante. Sabendo-se que a linha de meio do
campo está à mesma distância dos dois jogadores, a distân-
EMI-15-50
6
didade do poço é de:
a. 2,82 m d. 3,52 m
H
212
b. 3,00 m e. 3,85 m H
c. 3,30 m 3
12. 30 m
Matemática
triângulo. 15. Unicamp-SP
Os lados do triângulo ABC da figura a seguir têm as se-
C guintes medidas: AB = 20, BC = 15 e AC = 10.
20
D E
77
x
a+b+ c
semiperímetro será p = , e sua área A poderá ser cal-
Tú 2
ne
l2 culada fazendo-se A = p(p − a)(p − b)(p − c).
l1
ne
C D
Tú
Rua 2
1,5
km 16.
m
Rua 1
1k
60 cm 50 cm
a. Se os retângulos fossem semelhantes, os lados cor-
Matemática e suas Tecnologias
Comprimento 45 + 2k
45
Os retângulos semelhantes ⇒ =
item a fossem semelhantes? 50 + 2k 45 + 2k
50 = 45 ⇒ 50⋅ 45 + 2k = 45 50 + 2k ⇒
50 + 2k 45 + 2k
( ) ( )
⇒ 2 250 + 100 k = 2 250 + 90 k ⇒
⇒ 10 k = 0 ⇒ k = 0
Nas condições do problema, não existe k>0, o que fa-
ria os dois retângulos semelhantes.
EMI-15-50
02. 03. Ufla-MG
6
No trapézio a seguir, as bases medem respectivamente O triângulo ABC é equilátero. Se AE = AF = AB e se
2
8 cm e 12 cm, e M e N são pontos médios dos lados AC e BD,
EF + BC = 15, o perímetro do triângulo ABC é:
212
respectivamente. Sendo E e F a intersecção das diagonais
do trapézio como segmento MN, determine a medida do seg-
mento EF. A
A B
Matemática
M N
E F E F
D C
B C
Resolução
Temos que o segmento MN é a base média do trapézio, a. 25
assim: b. 30
MN = AB + DC = 8 + 12 = 10
79
medidas.
EMI-15-50
Exercícios Extras
6
O mapa de uma região utiliza a escala de No triângulo ABC da figura, M, N e P são os pontos médios
1: 200 000. A porção desse mapa, contendo uma Área dos lados AB, AC e BC, respectivamente. Se AB = 20, BC = 18 e
de Preservação Permanente (APP), está representada AC = 15, calcule o perímetro do triângulo MNP.
na figura, na qual AF e DF são segmentos de reta, o pon-
to G está no segmento AF, o ponto E está no segmento A
DF, ABEG é um retângulo e BCDE é um trapézio. Se AF = 15,
Matemática
A G
F
B P C
18
B E
Matemática e suas Tecnologias
C D
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, os alunos encontrarão situações-problema que os farão refletir sobre condições de semelhança entre triân-
gulos ou entre outros polígonos, como, por exemplo, a questão de aplicação 01. É importante que eles desenvolvam habilidades
para reconhecer polígonos semelhantes e determinar corretamente a razão entre seus lados homólogos, perímetros e para
compreender a diferença entre essas razões e as razões entre suas áreas. Compreender e resolver problemas envolvendo es-
calas cartográficas também torna-se muito relevante neste momento. Uma situação-problema relacionando áreas de figuras
80
EMI-15-50
Exercícios Propostos
6
Da teoria, leia os tópicos D.1, D.2, E, E.1 e E.2. 09.
212
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento Um campo de futebol oficial possui uma área retangular
de 100 metros de comprimento por 70 metros de largura. Fe-
lipe aprecia muito futebol e decide, em um terreno retangu-
06. lar de 12 metros de largura por 36 metros de comprimento,
Determine os valores de x e y indicados na figura a seguir. construir um campo de futebol semelhante ao campo oficial,
isto é, com medidas proporcionais ao do oficial, como mostra
Matemática
a figura a seguir.
36 metros
5
3
x
1 y 2 12 metros
07.
81
B M x A
10
C
b. C
N
13 m 8m
12 E
10 5m
B 3 M x A
c. C
A D B
N
9
x Sendo o terreno BDE destinado ao plantio, ele deve-
rá ser cercado com 5 voltas de arame farpado. Sabendo
que o metro do arame farpado custa R$ 12,00, determine
B 4 M 8 A quantos reais serão gastos com o arame para cercar esse
d. C terreno.
N 11.
x Dois polígonos são semelhantes e a razão de semelhan-
7
ça entre as medidas dos seus lados é 3 . Considere as afir-
mativas a seguir. 5
B 4 M A I. Se o perímetro do menor polígono é 60 cm, então o
EMI-15-50
12. UFV-MG a. 5 m d. 4 m
Para determinar o comprimento de uma lagoa, utilizou-se b. 3 m e. 8 m
o esquema indicado pela figura a seguir, em que os segmen- c. 2 m
tos AB e CD são paralelos.
15. Fuvest-SP
C
O triângulo ABC tem altura h e base b (ver figura). Nele,
está inscrito o retângulo DEFG, cuja base é o dobro da altura.
Nessas condições, a altura do retângulo, em função de h e b,
Matemática e suas Tecnologias
P
B
D h
D G
bh bh
13. Vunesp a. d.
82
h+b 2h + b
A figura representa uma chapa de alumínio de formato
bh
triangular de massa 1 250 gramas. Deseja-se cortá-la por b. 2bh e.
h+b 2(h + b)
uma reta r paralela ao lado BC e que intercepta o lado AB em
D e o lado AC em E, de modo que o trapézio BCED tenha 700 c. bh
gramas de massa. A espessura e a densidade do material da h + 2b
chapa são uniformes.
16.
A figura abaixo apresenta um retângulo inscrito num
A
triângulo isósceles de 4 cm de base e 8 cm de altura.
D E r
B C
Determine o valor percentual da razão de AD por AB .
Dado: 11 ≈ 3,32
a. 88,6 d. 66,4
b. 81,2 e. 44,0
c. 74,8
mede: b. 5 d. 3
Módulo 27
6
Relações métricas no triângulo retângulo
212
Exercícios de Aplicação
01. 02.
Num triângulo retângulo em que os catetos, a hipotenusa Determine o valor das incógnitas nos itens a seguir.
Matemática
e a altura relativa à hipotenusa medem respectivamente b, c, a.
a e h, e as projeções ortogonais dos catetos de medida b e c
sobre a hipotenusa medem, respectivamente, m e n, são vá-
lidas as relações: h
a·h = b·c
b2 = a·m
c2 = a·n
4 cm 9 cm
h2 = m·n
a2 = b2 + c2 b.
Demonstre cada uma dessas relações.
A
3 cm 9 cm
b c c.
h
α β
B C 10 cm
m H n b 3 cm
83
AHB ≅ BAC (*)
≅ HCA
(*) Resolução
BAH
b = m ⇒ b2 = a ⋅ m (I) a. h2 = 9 ⋅ 4
a b h= ± 9⋅4
Ainda: h= 9 ⋅ 4
h = b ⇒ h ⋅ a = b ⋅ c (II) h = 3⋅2
c a h = 6 cm
é comum →
2. ACB DABC ~ DHAC
AA
b. b2 = a ⋅ m
AHC ≅ BAC b2 = 12 ⋅ 3
≅ ABC
HAC b = ± 12 ⋅ 3
c = n ⇒ c2 = a ⋅ n (III) b = 36
a c b = 6 cm
≅ AHC
3. AHB → DAHC ~ DBHA
AA c. ah = bc
12 ⋅ 3 = 10 ⋅ b
BAH ≅ HCA (*) 10b = 36
m = h → h2 = m ⋅ n (IV )
36
h n b=
10
4. De I e III, temos: b = 3,6 cm
{ b2 = a ⋅ m ⇒ b2 + c2 = am + an
c2 = a ⋅ n
a(m + n) = a · a = a2
\ a2 = b2 + c2
EMI-15-50
03. UFT-TO Resolução
6
A
x
Matemática
B 1 H 4 C
B H C x =4·5
2
x = ± 4 ⋅5
Nesta figura, o triângulo BAC é retângulo em A, o segmen-
x= 4⋅ 5
to AH corresponde à altura relativa à hipotenusa BC, BH mede
1 cm e HC mede 4 cm. x = 2 5cm
Considerando-se essas informações, é correto afirmar Alternativa correta: A
que o cateto AC mede: Habilidade
a. 2 5cm Resolver problemas que envolvam proporcionalidade de
b. 3 5cm medidas.
Matemática e suas Tecnologias
c. 4 5cm
d. 5 cm
84
Exercícios Extras
04. 05.
O lampião representado na figura está suspenso por duas Em um triângulo retângulo, as projeções dos catetos sobre
cordas perpendiculares presas ao teto. Sabendo-se que es- a hipotenusa medem 16 cm e 9 cm. O perímetro do triângulo é
1 6 igual a:
sas cordas medem e , a distância do lampião ao teto é:
2 5 a. 45 cm
b. 55 cm
c. 60 cm
d. 50 cm
e. 68 cm
a. 1,69
b. 1,3
c. 0,6
d. 1
2
e. 6
EMI-15-50
13
Seu espaço
6
Sobre o módulo
212
Incentivar os alunos a compreenderem as relações métricas no triângulo retângulo, em vez de simplesmente memorizá-las.
Utilizar o primeiro exercício de aplicação para administrar melhor o tempo da aula e já introduzir esse conteúdo, propondo ou cons-
truindo com os alunos a demonstração de cada uma das relações e aproveitando essa oportunidade para recuperar e fixar o assun-
to semelhança de triângulos. Essa é uma boa ocasião para que eles reforcem sua compreensão sobre uma das ideias principais da
matemática: a semelhança.
Matemática
Matemática e suas Tecnologias
85
EMI-15-50
Exercícios Propostos
6
presa em duas linhas. Eles fizeram esta experiência num Qual deve ser a altitude do balão para que sua distância
momento em que o Sol projetava uma sombra perfeitamente ao topo do prédio seja de 10 km?
vertical sobre eles. Cada um dos irmãos ficou segurando uma
das linhas, ambas supostamente esticadas. Eles observaram
que suas posições estavam alinhadas com a sombra da pipa, 10 km
estando esta sombra entre os dois. E mediram 24 metros de
distância entre um dos irmãos e a sombra da pipa e 78 metros
de distância entre os dois.
a. Faça um esboço da situação descrita, destacando as
200 m
posições dos irmãos, da pipa e de sua sombra.
Matemática e suas Tecnologias
a. 0,8 c
b. 1,4 b h
c. 2,6
d. 3,2 m n
e. 3,8 C D a B
Corrimão
90 cm
30 cm
24 cm
24 cm
24 cm
90 cm
A D C 24 cm
x 24 cm
EMI-15-50
–4 7
Na figura, que representa o projeto de uma escada com 14.
6
5 degraus de mesma altura, o comprimento total do corrimão O triângulo ABC é retângulo em B. Sabendo-se que
é igual a: r = 4 cm e x = 2 cm, assinale e some o que for correto.
212
B
30 cm
s r
h
X
Matemática
90 cm
y x
A C
30 cm 01. h = 2 3 cm e s = 2 h
120 cm 02. A área do triângulo ABC é 8 3 cm2.
04. s é um número irracional.
a. 1,8 m 08. y+h=r+s
b. 1,9 m 16. O perímetro do triângulo BDC vale 8 3 cm.
c. 2,0 m
32. r é um número natural.
d. 2,1 m x
16.
No triângulo ABC, AB = AC = 5 cm, BC = 6 cm e o ponto
B médio M do lado BC é o centro da semicircunferência tangen-
5
te aos lados AB e AC, construída conforme mostra a figura a
3 seguir.
A
C
A
87
4
a. 6
b. 128
25 B M C
c. 12
Calcule a medida:
d. 192 a. da altura do triângulo ABC relativa ao lado BC;
25
b. do raio da semicircunferência.
EMI-15-50
Módulo 28
6
Exercícios de Aplicação
01. UFSC 02.
Em um centro de eventos na cidade de Madri, encon- Um quadrilátero convexo circunscreve uma circunferên-
Matemática
tra-se um mural de Joan Miró (1893-1983) confeccionado cia e tem a medida de um de seus lados excedendo a medida
pelo ceramista Artigas. O mural está colocado no alto da de um lado consecutivo em 10 unidades. Determine a diferen-
parede frontal externa do prédio e tem 60 m de compri- ça entre as medidas dos outros dois lados desse quadrilátero.
mento por 10 m de altura. A borda inferior do mural está
Resolução
8 m acima do nível do olho de uma pessoa. A que distância
da parede deve ficar essa pessoa para ter a melhor visão Considerando que os lados consecutivos referidos
do mural, no sentido de que o ângulo vertical que subten- no enunciado sejam os segmentos CD e BC e que CD = x e
de o mural, a partir de seu olho, seja o maior possível? O BC = x + 10, temos pelo teorema de Pitot que:
matemático Regiomontanus (1436-1476) propôs um pro-
blema semelhante em 1471 e o problema foi resolvido da A
Matemática e suas Tecnologias
seguinte maneira: M
Q D
O
P N
B x
10 m P
x + 10 C
Q
8m α AB + x = AD + x + 10
Linha do nível do olho
AB – AD = 10
C O Assim, a diferença entre os outros dois lados também
será de 10 unidades.
Imagine uma circunferência passando pelo olho O do ob-
88
6
Na figura, A, B, C e D são pontos de uma circunferência
D
de centro O.
212
C
D
C A r O r B 8 P
Matemática
A O B P
OA = OB = r (raio) e PB = 8
Temos:
(PA) · (PB) = (PC) · (PD)
Sabendo que PB = 8 e que o produto das distâncias PC e (8 + 2r) · 8 = 144
PD é 144, a área do círculo delimitado por essa circunferência 8 + 2r = 18
é igual a: 2r = 10 ⇒ r = 5
a. 16 p A área S do círculo é:
89
Exercícios Extras
04. Unifesp 05. ITA-SP
Na figura, o segmento AC é perpendicular à reta r. Sabe-se Seja E um ponto externo a uma circunferência. Os segmen-
que o ângulo AÔB, com O sendo um ponto da reta r, será máxi- tos EA e ED interceptam essa circunferência nos pontos B e A, e
mo quando O for o ponto onde r tangencia uma circunferência C e D, respectivamente. A corda AF da circunferência intercepta
que passa por A e B. o segmento ED no ponto G. Se EB = 5, BA = 7, EC = 4, GD = 3 e
AG = 6, então GF vale:
A
a. 1
b. 2
B c. 3
d. 4
e. 5
r
O C
b. 8,2 m e. 4,6 m
c. 8 m
Seu espaço
6
Sobre o módulo
212
Na questão 11 deste módulo, será necessário, para sua resolução, que se apliquem as condições de existência de um
triângulo, as desigualdades triangulares, que já foram apresentadas anteriormente. Talvez seja interessante recordar com os
alunos esses tópicos. Essa mesma questão tem também relação com o estudo do domínio de funções. Sua resolução pode ser
uma oportunidade para desenvolver a habilidade de utilizar conhecimentos algébricos/geométricos para resolver situações-
-problema.
Matemática
Matemática e suas Tecnologias
90
EMI-15-50
Exercícios Propostos
6
Da teoria, leia os tópicos G e H. Calcule, em centímetros, o perímetro do triângulo ABC,
212
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento desprezando a parte fracionária de seu resultado, caso exista.
09.
06. Cesgranrio-RJ Em uma residência, há uma área de lazer com uma pisci-
Na figura a seguir, AB = 8 cm, BC = 10 cm, AD = 4 cm e o na redonda de 5 m de diâmetro. Nessa área, há um coqueiro,
ponto O é o centro da circunferência. O perímetro do triângulo representado na figura por um ponto Q.
Matemática
AOC mede, em cm:
O P d Q
O D A
B
6m
C
11.
91
C P Uma circunferência está inscrita num triângulo ABC, em
que AB = 6 e AC = 8. Se a circunferência tangencia os lados do
S triângulo nos pontos M, N e P, sendo que M e N pertencem aos
B segmentos AC e AB, respectivamente, e sendo x a medida do
segmento AM, com x ∈ ∗, faça o que se pede.
a. Encontre a medida do segmento BC em função de x.
b. Determine o domínio da função encontrada no item
08. UnB-DF anterior, no contexto deste problema.
A partir de um ponto C, exterior a uma circunferência, tra-
çam-se duas retas tangentes, como mostra a figura a seguir. 12. Mackenzie-SP
Os segmentos tangentes CR e CS, que são necessariamente Na figura a seguir, M, N e P são pontos de tangência, e a me-
congruentes, medem, cada um, 23,5 cm. Em um dos arcos de dida de OM é 16. Então, o perímetro do triângulo assinalado é:
extremos R e S, escolhe-se, ao acaso, um ponto P, traçando-se
o segmento AB, tangente à circunferência em P. M
R O N
A
C P
P
B S
a. 32 d. 38
EMI-15-50
b. 34 e. 40
c. 36
13. Mackenzie-SP
6
A N B
T
C
Matemática
4 16. Unifei-MG
c. k2 A figura a seguir mostra uma circunferência, onde AB é
Matemática e suas Tecnologias
EMI-15-50
Módulo 29
6
Teorema de Pitágoras – Aplicações
212
Exercícios de Aplicação
01. FGV-SP 02.
Um triângulo tem lados medindo 1 cm, 2 cm e 2,5 cm. A figura a seguir representa um retângulo e três circunfe-
Matemática
Seja h a medida da altura relativa ao maior lado. rências, sendo duas idênticas maiores e uma menor destaca-
O valor de h2 expresso em cm2 é, aproximadamente, igual a: da. Determine o raio da circunferência menor, sabendo que A,
a. 0,54 B, C, D e E são pontos de tangência.
b. 0,56
c. 0,58
A
d. 0,60
e. 0,62
Resolução
Dado o texto: triângulo de lados medindo 1 cm, 2 cm e 12 cm
x H r
2,5 cm
B
r r
Do DABH, vem: x + h = 1 (I)
2 2 2
93
x2 + h2 = 1 ⇒ h2 = 1 − x2 (I emII)
4 4
(2,5 − x ) + h = 4 ⇒ (2,5 − x ) + 1 − x = 4
2 2
2 2
4 4
6,25 − 5x + x2 + 1 − x2 = 4 ⇒ −5x = 4 − 7,25
− 5x = −3,25⋅( −1)
3,25
x= = 0,65
5
Substituindo x = 0,65 em (I), vem:
h2 = 1 – (0,65)2 ⇒ h2 = 1– 0,4225 4+r 8–r
h2 = 0,5775
h2 ≈ 0,58
Alternativa correta: C 4
Teorema de Pitágoras
(4 + r)2 = 42 + (8 – r)2
8
\r =
3
EMI-15-50
03. Ufla-MG Resolução
6
Exercícios Extras
04. PAES 05.
Uma escada de 25 m está encostada na parede vertical O quadrado ABCD da figura tem lado 2a. Sendo P equidis-
de um edifício, de forma que o pé da escada está a 7m da tante de A, B e CD, a distância de P ao lado CD é:
base do prédio. Se o topo da escada escorrega 4 m, o pé da
escada escorregará: A 2a B
a. 14 m d. 9 m
b. 8 m
c. 15 m
P
2a 2a
D 2a C
3a 13a
a. d.
2 10
6a 3
b. e. a
5 4
5a
EMI-15-50
c.
4
Seu espaço
6
Sobre o módulo
212
Neste módulo, a ênfase é para o teorema de Pitágoras e suas aplicações. Esse é seguramente o teorema que mais possui
demonstrações distintas, sendo algumas muito criativas e interessantes. Apresentamos, no capítulo anterior, uma demonstra-
ção utilizando semelhança de triângulos e manipulação das relações métricas no triângulo retângulo. Na teoria do capítulo 5,
há algumas ideias sobre algumas demonstrações desse teorema, inclusive a que tem indícios históricos de que os pitagóricos
a tenham utilizado. Incentivar seus alunos a ler a teoria e pesquisar mais sobre Pitágoras e a escola pitagórica. Pode ser que
Matemática
eles fiquem motivados a reproduzir a experiência da demonstração do teorema utilizando volume, como mostrado na teoria, ou
tenham outras ideias originais. A competência de utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação
da realidade, identificando características e resolvendo situações-problema, deverá ser mobilizada na resolução da maioria das
questões deste módulo.
Na web
Acesse:<https://pt.khanacademy.org/math/geometry/right_triangles_topic/pythagorean_proofs/v/garfield-s-
-proof-of-the-pythagorean-theorem>.
Esse link disponibiliza alguns vídeos com algumas demonstrações do teorema de Pitágoras.
06.
Um antigo problema chinês:
No alto de um bambu vertical, está presa uma corda. A
Matemática
08.
07.
Neste exercício, vamos determinar as fórmulas que cal- r C D
culam a medida da diagonal de um quadrado e a medida da
96
09.
Duas ruas, A e B, não paralelas, são lados de um terreno
trapezoidal (em forma de trapézio). As medidas dos lados
paralelos do terreno são 28 metros e 23 metros. A frente do
terreno para a rua A e a distância entre os lados paralelos têm
as mesmas medidas: 12 metros. Qual é a medida da frente do
4 cm terreno para a rua B?
a. 10 metros
b. Dado um quadrado de lado l, determine a medida da b. 11 metros
diagonal D. c. 12 metros
d. 13 metros
e. 14 metros
10. UFTM-MG
A partir de um quadrado de um quadrado ABCD de lado
medindo 8 cm, desenha-se uma circunferência que passa pe-
los vértices A e D e é tangente ao lado BC: a medida do raio da
circunferência desenhada, em cm, é:
a. 4 d. 6
EMI-15-50
6
Se, com triângulos retângulos isósceles de 3 tamanhos reta. Nessa estrada, está localizado o galpão B. Para otimizar
diferentes, denominados Tg (triângulo grande), Tm (triângu- a logística, deseja-se localizar uma cantina nessa estrada, de
212
lo médio) e Tp (triângulo pequeno), é possível desenhar um tal modo que fique exatamente na mesma distância de cada
quadrado como na figura, então a medida da hipotenusa de Tg galpão. Essa distância será de:
dividida pela medida da hipotenusa de Tp é: a. 140,6 m
b. 220,5 m
c. 250,0 m
d. 312,5 m
Matemática
Tg Tp e. 400,0 m
Tp 14.
Tg
Tp Na figura a seguir, ABCD é um quadrado de lado 6 cm e
Tp BDE é um triângulo equilátero.
Tm Tm
E
a. 2
D C
b. 2
12. A B
Um tubo de aço foi fixado a uma parede por meio de uma
presilha retangular, como mostra a figura a seguir. A distância Nessas condições, determine:
x, da presilha até a parede, vale: a. a medida do lado do triângulo equilátero;
b. a medida da altura desse triângulo;
c. a área do triângulo BDE.
15. PUC-RJ
Num triângulo, a base mede b cm, os outros dois la-
dos medem 10 cm cada um e a altura mede a cm, em que
x
0 < a < 10.
97
a. Determine b em função de a.
b. Dado que os dois números, a e b, são números inteiros,
mostre que b é par e ache os possíveis valores de b.
8 16. OBMEP
24 Medidas em cm Determine os valores de v, w, x, y e z na figura dada, em
que já estão marcados três ângulos retos e os comprimentos
a. 16 cm de três segmentos.
b. 17 cm
c. 18 cm 8
w
d. 19 cm 9 z
e. 20 cm v
13. x
y 20
Num acampamento utilizado para estudo de campo do
Curso de Gestão Ambiental, foram armados dois Galpões, A e
EMI-15-50
1. Trigonometria no
triângulo retângulo 100
2. Organizador gráfico 103
Módulo 30 – Razões trigonométricas
no triângulo retângulo 104
A. Razões trigonométricas no B
triângulo retângulo
β
Já estudamos, nos itens anteriores, alguns fatos impor- 15
9
tantes sobre triângulos retângulos e, neste item, faremos um
estudo com mais detalhes sobre as relações entre as medi-
Matemática
F x cm
100
D α
C 40 cm B
B Sabemos que seno de um ângulo corresponde à razão
entre a medida do cateto oposto a este ângulo e a medida
α da hipotenusa. Assim:
3 x 3 x
O A C E sen a = = → = → x = 24 cm
5 40 5 40
02.
Se os segmentos DC e BA são paralelos a FE, temos pelo Com o auxílio de uma régua graduada e um transferi-
teorema fundamental da semelhança de triângulos que os dor, calcule aproximadamente o valor de sen 10º.
triângulos AOB, COD e EOF são semelhantes e, desse modo:
Resolução
BA = DC = FE = k, k ∈ Veja como podemos fazer para calcularmos o valor de
BO DO FO sen 10°, por exemplo:
7
Num triângulo retângulo, o cosseno de um ângulo é a ra- medida do cateto adjacente a a
cos a =
zão estabelecida entre a medida do cateto adjacente a esse medida da hipotenusa
212
ângulo e a medida da hipotenusa. Representamos o cosseno
de um ângulo a como: cos a. O prefixo CO da palavra cosseno vem de complemento.
Quando calculamos o cosseno de um ângulo agudo de um Assim, cosseno é o seno do ângulo complementar.
triângulo retângulo, estamos comparando a medida do cateto Tomando novamente o triângulo ABC como exemplo, temos:
adjacente a esse ângulo com a hipotenusa desse triângulo.
Assim, nos triângulos semelhantes AOB, COD e EOF, te- B
Matemática
mos que:
β
15
F 9
D
α
B A 12 C
Temos que
α
O A C E medida do cateto adjacente a a 12 4
APRENDER SEMPRE 17
01.
Seja a um ângulo agudo de um triângulo retângulo ABC. x 1
Se a medida da hipotenusa desse triângulo é o quádruplo da sen a = 4x = 4
medida do cateto oposto a a, determine sen a e cos a. Sendo y a medida do cateto adjacente a a, por Pitágoras,
temos que:
Resolução
(4x)2 = x2 + y2 → y = x 15
101
A
cos a = x 15 1
=
15
4x 4
1 15
y \sen
sena = e cos cos a =
x 4 4
α
C 4x B
α
O A C E
tga = = =
AO CO EO medida do cateto adjacente a a
sen cos tg
7
APRENDER SEMPRE 18
b c b
a a
a c
212
01.
Sendo a um ângulo agudo de um triângulo retângulo, c b c
β
tal que cos a = 1 , determine tg a. a a b
2
Resolução
1 Temos que a + b = 90º, ou seja, a e b são ângulos com-
Sendo cos a = , temos que a razão entre a medida
Matemática
α
b
C 2x B
Além disso, temos que tga = sena = a = b . Logo, pode-
Sendo AB = y e aplicando o teorema de Pitágoras, te- cos a c c
mos: a
mos concluir que, sendo a um ângulo agudo qualquer:
(2x)2 = y2 + x2 → y = 3x2 \ y = x 3
a
b
α
B c A
EMI-15-50
2. Organizador gráfico
7
A. Trigonometria no triângulo retângulo — Parte I
212
SAULO MICHELIN
Matemática
Semelhança de
triângulos
Cosseno
103
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
EMI-15-50
Módulo 30
7
Exercícios de Aplicação
01. UFRJ Resolução
Matemática
a.
Em cada triângulo retângulo a seguir, determine o seno, o
cosseno e a tangente dos ângulos a indicados. 8
2
a.
α
8 x
2
(8)2 = (2)2 + x2
α
64 = 4 + x2
b. 4 x2 = 60
α x = 60
x = 2 15
Matemática e suas Tecnologias
2
2 1
sen a = =
8 4
2 15 15
c. cos a = =
8 4
5 2 15 2 15 15
tg a = ⋅ = =
2 15 15 2 ⋅ 15 15
α
b. 4
8 α
x2 = (4)2 + (2)2
x2 = 16 + 4
104
x = 20 = 2 5
2 1 5 5
sen a = = · =
2 5 5 5 5
4 2 5 2 5
cos a = = · =
2 5 5 5 5
2 1
tg a = =
4 2
c. 5
α
8
(8) = (5) + x2
2 2
64 − 25 = x2
x2 = 39
x = 39
39
sen a =
8
5
cos a =
8
39
tg a =
5
EMI-15-50
02. UFRJ 03.
7
Sabendo que cos 23° = 0,92, calcule o valor da expressão A figura mostra uma pessoa em frente a um mastro de
uma bandeira, o qual tem altura h, cravado verticalmente num
sen23°+ cos 67°
212
E= . solo plano.
4 ⋅ tg23°
T
Resolução
Como 23° + 67° = 90° (ângulos complementares), temos α
que cos 67° = sen 23°.
Matemática
Assim:
sen23°+ sen23° 2 sen23°
E= =
sen23° 4 sen23°
4⋅
cos 23° cos 23° β
2 ⋅ sen23° cos 23° cos 23° P
E= ⋅ =
1 4 sen23° 2
2
Sejam a e β as medidas dos ângulos formados pela linha
0,92
E= → E = 0,46 de visão da pessoa até o poste, quando ela observa, respecti-
2 vamente, o topo (T) e o pé (P) deste poste. Se d é a distância
dos olhos dessa pessoa ao poste, então a altura h pode ser
Resolução
T
h–a
105
h
O d A
β a
P
tg β = d ⇒ a = d
a tg β
tg a = d ⇔ h−a = d ⇔
h−a tg a
⇔h= d +a⇔h= d + d ⇔
tg a tg a tg β
d⋅( tg a + tg β )
⇔ h = d 1 + 1 ⇔ h =
tg a tg β tg a ⋅ tg β
Alternativa correta: D
Habilidade
Verificar expressões trigonométricas idênticas.
EMI-15-50
Exercícios Extras
7
04. 05.
212
Ao decolar, um avião deixa o solo com um ângulo cons- No triângulo retângulo, temos:
tante de 15º. A 3,8 km da cabeceira da pista, existe um morro
íngreme. A figura a seguir ilustra a decolagem, fora de escala.
1
Matemática
x
t
15º 2
1
3,8 km I. sen t = 2
2
II. cos t =
Podemos concluir que o avião ultrapassa o morro a uma 5
altura, a partir da sua base, de: III. tg t = 2
a. 3,8 tan (15°) km A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é(são):
b. 3,8 sen (15°) km a. I.
Matemática e suas Tecnologias
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, pretende-se que os alunos reforcem o significado matemático de razão entre duas grandezas e, como conse-
quência, compreendam o de razão trigonométrica. As situações-problema mobilizarão as habilidades de representar medidas
por meio de expressões trigonométricas. Sugere-se também que se destaque, com bastante ênfase, as relações entre ângulos
complementares, pois essas relações serão muito úteis para os alunos nos estudos futuros de simplificação de expressões
trigonométricas, resolução de equações e inequações trigonométricas, bem como no estudo do ciclo trigonométrico.
106
Experimento
Acesse:<http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1010>.
Os alunos deverão aplicar conceitos básicos de geometria plana na solução de um problema de construção
civil.
Exercícios Propostos
Da teoria, leia os tópicos 1, 2A, 3A1 e 4.
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento
06.
Durante um forte temporal que assolou uma região ribeirinha do Estado, um açaizeiro foi partido por um raio. Na quebra,
parte do tronco se manteve perpendicular, e a parte tombada formou com o solo um ângulo a. Sendo a distância da base do
4
açaizeiro ao seu topo 44 dm (veja figura), e cos (a) = , qual é a altura total do açaizeiro?
5
α
EMI-15-50
44 dm
07. Sabendo que cada batente tem 20 cm de altura e 30 cm
7
Na figura abaixo, a + β = 90°. Determine o valor de x. de comprimento (profundidade), a tangente do ângulo CÂD
mede:
B
212
9
a. 10 c. 29
30
b. 14 d. 1
5 15
3
10. UFJF-MG
Matemática
α β Dois estudantes, I e II, desejam medir a altura, H, de um
C D x A prédio, utilizando-se de conhecimentos matemáticos. Distan-
4 ciados um do outro de x metros, os estudantes fazem visadas
atingindo a ponta da antena de altura h situada no topo do
08. prédio, segundo os ângulos a e β, representados no esboço
Na figura a seguir, o retângulo DEFG está inscrito no triân- abaixo.
gulo ABC.
A h
107
09. UFRN
A escadaria a seguir tem oito batentes no primeiro lance e
seis no segundo lance de escada.
B
D y
P Q
x
12. Espcex-SP
Em uma das primeiras tentativas de determinar a medida
EMI-15-50
87°
h
T
Matemática
α
Sabe-se, atualmente, que a distância da Terra ao Sol
R é, aproximadamente, 400 vezes a distância da Terra à Lua.
0 Entretanto, por não contar, na sua época, com a tecnologia
Linha do necessária, Aristarco de Samos (310-230 a.C.) estimou que,
horizonte quando a Lua está exatamente cheia, o ângulo Lua-Terra-Sol
mede 87°.
Terra Se a observação de Aristarco estivesse correta, conside-
sen(ah) 1 − sena rando-se que cos 87° = 0,052, então a distância da Terra ao
a. R = d. R =
1 − sena h sena Sol, TS, e a distância da Terra à Lua, TL, seriam tais que:
Matemática e suas Tecnologias
13. 16.
Uma empresa precisa colocar uma tela de proteção ao Um aparelho é construído para medir alturas e consiste
redor de uma torre que sofrerá reparos. Foram feitas as medi- de um esquadro com uma régua de 10 cm e outra régua des-
ções necessárias, que resultaram no esquema representado lizante que permite medir tangentes do ângulo de visada α,
pela figura a seguir. conforme o esquema a seguir:
Torre
108
10 cm
35°
α
50 m
1
Por questões de segurança, a tela de proteção deve ter
2 metros a mais que a altura da torre. Utilizando, para o cál- Uma pessoa, utilizando o aparelho a 1,5 m do solo, toma
culo, sen 35º = 0,57 e cos 35º = 0,82, a altura da proteção da duas medidas, com distância entre elas de 10 metros, confor-
tela, em valor arredondado, deverá ser igual a: me esquema:
a. 20 m c. 27 m e. 37 m
b. 34 m d. 25 m
14.
Na figura a seguir, ABCD é um quadrado de lado unitário
(medida igual a 1) e o triângulo ABE é equilátero.
1,5 m L2 L1
D C
x E
10 m
A B
EMI-15-50