Laudo Da Ditec
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autenticidade, integridade e validade jurídica, nos termos da Medida Provisória nº
2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
LAUDO No 1286/2018 - INC/DITEC/PF
I – HISTÓRICO
Em resposta à Informação Técnica nº 001/2015 – INC/DITEC/DPF, datada de
02/01/2015, que, dentre outras coisas, solicitava a requisição, à unidade da Polícia Federal que
realizou diligências de captação ambiental, de todos os equipamentos de captação de áudio e de
vídeo utilizados para a produção dos registros constantes do Relatório de Captação Ambiental
juntado pelo Ministério Público do Distrito Federal ao processo 2014.01.1.051923-4, foi
recebido o Ofício nº 1052/2015 – 7ª VCR-BSB, de 23/06/20151, de lavra do Juiz de Direito
PAULO AFONSO CAVICHIOLI CARMONA. O referido ofício informa que os
equipamentos gravadores que realizaram as captações ambientais não podem ser
disponibilizados para a perícia, ao tempo em que solicita exame pericial nos arquivos de áudio e
vídeo no interesse das Ações Penais 2014.01.1.051901-7 e 2014.01.1.051923-4.
Após designação e distribuição da documentação e dos materiais relacionados aos
Peritos Criminais, os exames conforme demandados na decisão judicial foram realizados, e
como resultado se produziu o LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL Nº 1944/2015-
INC/DITEC/DPF, de 26/11/2015, encaminhado ao requisitante por meio do Ofício
nº 124/2015-INC/DITEC/DPF, de 30/11/2015.
O LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL Nº
1944/2015-INC/DITEC/DPF refere-se aos arquivos de áudio e vídeo cujos resumos
criptográficos estão elencados na Tabela 1, que haviam sido encaminhados a este Instituto por
meio do Ofício nº 2928/2014/7ª VCR de lavra da Diretora de Secretaria Substituta da 7ª Vara
Criminal de Brasília MARILUCE TEIXEIRA MENDONÇA, datado de 19/12/20142. Tais
arquivos já haviam sido objeto de exame de Análise de Conteúdo, por meio de
transcriçãorealizada no corpo do LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL
Nº 1507/2011-INC/DITEC/DPF.
Tais arquivos também foram objeto de análise do LAUDO DE PERÍCIA
CRIMINAL FEDERAL Nº 092/2016-INC/DITEC/DPF, encaminhado ao requisitante por
meio do Ofício nº 003/2016-INC/DITEC/PF, de 21/01/2016, em resposta a demanda pericial
1 Protocolado no Sistema de Criminalística sob o nº 1996/2015-DITEC/DPF, em 30/06/15.
2 Protocolado no Sistema de Criminalística sob o nº 3273/2014-DITEC/DPF em 23/12/2014.
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02/01/2018. O referido ofício veio acompanhado de duas mídias ópticas, cujo conteúdo é
idêntico às recebidas em mãos por meio da Certidão s/n 7ª VCR-BSB, de 23/01/2018.
Em momento posterior, foi encaminhado em complemento ao Memorando
nº 7/2018-SOI/CGI/DIP/PF, o Memorando nº 18/2018-DICINT/DIP/PF, registrado no SEI-
PF sob o número 55539779, de 09/02/2018, encaminhando 02 (dois) equipamentos de gravação
de áudio.
No decorrer dos exames nos equipamentos questionados, os signatários
constataram que parte dos equipamentos de gravação possui dispositivo de memória modelo
Compact Flash, que pode ser sacado dos equipamentos para efetuar a leitura dos dados. De fato,
alguns dos equipamentos foram encaminhados sem os dispositivos de memória correspondentes.
Na esteira dessa constatação, os Peritos Criminais signatários identificaram que parte dos áudios
analisados no LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL nº 922/2017 –
INC/DITEC/PF10 apresenta características peculiares relacionadas à presença de
descontinuidades como aquelas descritas nos LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL
nº 1944/2015, 1949/2015 e 092/2016-INC/DITEC/PF. Desse modo, foi expedida a
Informação Técnica N° 028/2018 – INC/DITEC/PF, de 05/03/2018, requerendo o
encaminhamento do cartão de memória do tipo Flash, marca ADATA, modelo COMPACT
FLASH, com capacidade nominal de gravação de 2 GB, objeto de exame do LAUDO DE
PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL nº 922/2017 – INC/DITEC/PF.
Nesse ínterim, foi recebido pelo SEPAEL/DPER/INC/DITEC/PF o Memorando
s/n NO/DICINT/DIP/PF, de lavra do Agente de Polícia Federal LUIZ CARLOS CHARBEL
JÚNIOR, datado de 16/04/201811, encaminhando um exemplar de cartão do tipo flash, modelo
COMPACT FLASH, da marca ADATA, com capacidade nominal de 2 GB de gravação, para
utilização com os equipamentos de gravação de áudio encaminhados pelo Memorando nº
18/2018-DICINT/DIP/PF.
Em resposta à Informação Técnica N° 028/2018 – INC/DITEC/PF, foi
expedida decisão judicial de lavra da Desembargadora MÔNICA SIFUENTES, datada de
19/06/201812, constante da fl. 417 dos autos do Processo 0045951-56.2017.4.01.000/SP em
trâmite no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, determinando o encaminhamento aos
signatários do cartão de memória do tipo Flash, marca ADATA, modelo COMPACT FLASH,
com capacidade nominal de gravação de 2 GB e que fora objeto de exame do LAUDO DE
PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL nº 922/2017 – INC/DITEC/PF, feito esse executado por
meio do recebimento em mãos com a correspondente lavratura de Termo de Entrega de
Dispositivos de Armazenamento, Documentos13, sem número, datado de 25/06/2018, de lavra
do Diretor da Coordenadoria da Corte Especial, das Seções e de Feitos da Presidência JOSÉ
CARLOS DE OLIVEIRA.
II – MATERIAL
Aos signatários foram encaminhados, referente à solicitação de exame em
pauta, diferentes conjuntos de materiais por diferentes documentos, conforme relatado na
seção anterior, todos registrados no Sistema de Criminalística e descritos nas Seções a
seguir.
Figura 6 – Exemplares de maleta plástica contendo equipamentos denominados por DAR 040.
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Cada um dos gravadores digitais de áudio DAR 040 encaminhados pode ser
visualizado nas Figuras 8 a 16.
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(uma) câmera de vídeo CCD, 01 (um) microfone estéreo, cabos e acessórios, conforme pode
ser visualizado nas Figuras 18 e 19.
14 Como será abordado na Seção IV.6, apesar da numeração impressa, o real número de série gravado no
firmware do referido equipamento é 1783.
15 A inscrição “ОКТ” encontra-se aparentemente escrita no alfabeto cirílico.
16 Como será abordado na Seção IV.6, apesar da numeração impressa, o real número de série gravado em
firmware do referido equipamento é 1783.
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17 Como será abordado na Seção IV.6, apesar da numeração impressa, o real número de série gravado em
firmware do referido equipamento é 1783.
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050 2161 DIP” em tinta vermelha e “2162”, a lápis. Na maleta foram encontrado 01 (um)
gravador digital de áudio com impressos e manuscritos contendo os dizeres “2162”, 01
(uma) fonte de alimentação, 01 (um) cabo contendo microfones estéreo, 01 (um) adaptador
para conexão telefônica, 01 (um) cabo para conexão serial USB, 01 (um) fone de ouvido e 01
(um) adaptador de tensão (Figuras 24 e 25).
nominal, com carimbo em sua parte traseira com as inscrições “30 MAЙ 2008”19. A Figura 26
ilustra o material.
Figura 26 – Cartão Compact Flash, da marca ADATA , modelo “Speedy Compact Flash”.
Figura 27 – Cartão Compact Flash, da marca ADATA , modelo “Speedy Compact Flash”.
III – OBJETIVO
Os exames têm por objetivo verificar se os equipamentos que realizaram a
captação/gravação dos registros de áudio e vídeo correspondentes aos arquivos relacionados
nas Tabelas 1 e 2 - encaminhados por meio do CD1 e CD2 (Seção II.2) - estão dentre aqueles
submetidos a exame (Seções II.1, II.3 e II.4), buscando atribuí-los às suas fontes originais.
IV – EXAME
Para a realização dos exames, os Peritos se valeram de uma estação
computacional HP Z820, fones de ouvido ROLAND RH-300, dispositivos de captura e
reprodução de áudio EDIROL UA-25EX, equipamentos e softwares capazes de analisar
conteúdo de mídias ópticas, dispositivos com memória flash, e arquivos computacionais de
áudio em formato digital, destacando-se a utilização dos softwares Adobe Audition
3.0, ImageJ 1.52V, wxHexEditor 0.23 e MATLAB 7.0. Nas Seções a seguir,
os Peritos descrevem os fundamentos dos exames e para cada uma das técnicas
efetivamente empregadas apontam os achados relevantes.
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ou avarias. Foi realizada uma cópia das mídias ópticas por meio da extração de arquivos
imagem, utilizando a linha de comando dd22 do sistema operacional Linux23. A imagem foi
posteriormente montada como uma unidade lógica e os arquivos nela presentes foram
identificados por meio da sua nomenclatura, conforme a Tabela 3. Para cada um dos arquivos
presentes nas mídias os signatários geraram os correspondentes resumos criptográficos,
utilizando-se o algoritmo SHA-51224, de tal forma que se permita verificar, em momento
futuro, a integridade dos dados contidos nas mídias encaminhadas. Tais resumos também
estão relacionados na Tabela 3.
22 dd (coreutils versão 8.25) é uma linha de comando cujo objetivo principal é o de converter e copiar
arquivos. Ele também pode criar imagens de discos rígidos, mídias ópticas, arquivos de swap, dentre outros.
23 Distribuição Ubuntu Desktop 16.04.2 LTS.
24 Também conhecidos como algoritmos de hash, os resumos criptográficos consistem em métodos de
verificação de integridade de arquivos digitais. Operam gerando a partir de um arquivo binário de entrada,
de tamanho qualquer, um correspondente arquivo binário de saída, de tamanho fixo (resumo criptográfico).
As características matemáticas dos algoritmos de hash são tais que: dada uma mensagem e um algoritmo de
hash o resumo é único e definido; qualquer alteração no conteúdo da mensagem de entrada, por menor que
seja, gera um resumo completamente diferente; não é possível recuperar a mensagem original a partir de seu
resumo; é computacionalmente inviável produzir dois arquivos distintos com o mesmo resumo criptográfico.
Com isso, pode-se atestar a integridade de um conteúdo por meio da constatação da integridade do resumo
criptográfico. O algoritmo utilizado, SHA-256, é de domínio público.
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25 stat (coreutils versão 8.25) é uma linha de comando que, dentre outras opções, permite visualizar
informações de metadados do sistema de arquivos.
26 Formatos de arquivos que podem encapsular diferentes tipos de dados. Arquivos container multimídia
podem encapsular diferentes tipos de mídia, ou diferentes tipos de codificações para um determinado tipo de
mídia.
27 Pulse Code Modulation.
28 Os metadados mac times do sistema de arquivos se destinam a registrar a informação temporal, na base
horária UTC (Universal Time Coordinated), relacionada a ocorrência de eventos de interesse em um
determinado arquivo, não devendo ser entendidos como registros formais, seguros e indubitáveis da
cronologia dos fatos associados aos arquivos a eles relacionados, muito menos como parâmetros de
autenticação.
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87040=85∗1024
(1)
88064=86∗1024
36 stat (coreutils versão 8.25) é uma linha de comando que, dentre outras opções, permite visualizar
informações de metadados do sistema de arquivos.
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Taxa de quadros
(dwRate/dwScale)
12,49939 fps 12.50040 fps
37 Os metadados mac times do sistema de arquivos se destinam a registrar a informação temporal, na base
horária UTC (Universal Time Coordinated), relacionada à ocorrência de eventos de interesse em um
determinado arquivo, não devendo ser entendidos como registros formais, seguros e indubitáveis da
cronologia dos fatos associados aos arquivos a eles relacionados, muito menos como parâmetros de
autenticação.
38 Acrônimo (em inglês) para Picture Element, menor unidade de informação de uma imagem digital.
39 De fato a taxa de quadros por segundo apontada no cabeçalho é dada pela razão da entrada dwRate/dwScale,
que no caso em questão valem 1000000/80006 = 12,49906257.
40 De fato, a taxa de quadros por segundo apontada no cabeçalho é dada pela razão da entrada
dwRate/dwScale, que no caso em questão valem 1000000/79997 = 12,500468768.
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data
_Geonautics _Geonautics Valor em ASCII que corresponde ao
International_ International nome/título do stream de vídeo.
strh (audio stream header - AVISTREAMHEADER)
vídeo Default.V1-
Variável ambiental.avi 40026.162.01.avi Descrição
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fccHandler ‘’ ‘’
Valor em ASCII que identifica o tipo de
codificador de áudio. Sem identificação.
Valor em hexadecimal relacionado a um
dwFlags 0x00000000 0x00000000 conjunto de sinalizadores previamente
definido. Nenhum sinalizador.
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Figura 42 – Parcela dos bytes que compreendem o JunkChunk dos arquivos questionados.
Exemplo relativo ao arquivo video ambiental.avi.
Além disso, é possível observar que em ambos os arquivos AVI, mesmo após o
término do conteúdo compreendido no payload RIFF, há o preenchimento do arquivo com a
repetição de bytes de índice de quadros, contidos no payload RIFF, de tal forma que o
arquivo como um todo seja múltiplo de 512 bytes. As Figuras 45 e 46 ilustram os bytes de
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Figura 47 – Espectro LTA utilizando janela de Blackmann-Harris com 8.192 pontos (vídeo
ambiental.avi)
42 O espectro LTA, ou espectro de média de longo termo, é uma das técnicas de estimativa em tempo discreto
da densidade espectral de potência de um sinal não determinístico e estacionário em sentido amplo.
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Para uma melhor caracterização dos hot pixels presentes nas imagens, cada um
dos vídeos foi submetido a extração do ruído de padrão fixo de natureza impulsiva. Para tal
foi realizada a extração do resíduo de ruído impulsivo de cada quadro, utilizando-se para isso
um filtro de mediana (GONZALEZ; WOODS, 2006), com kernel de 5x5 pixels, como filtro
de supressão de ruído. A caracterização dos hot pixels foi realizada pela extração do ruído
impulsivo de padrão fixo por meio da média aritmética dos resíduos de ruído obtidos
(LUKAS; FRIDRICH; GOLJAN, 2006). Foram utilizados 200 quadros consecutivos, com
variação da cena, localizados no final dos vídeos questionados (Figura 54).
A existência dos hot pixels, bem como outras parcelas de ruído, como por
exemplo a não uniformidade de resposta fotônica dos sensores, pode ser utilizada para
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caracteres ASCII, que formam a string Start date-time & sound source:
AAAA_MM_DD_hh_mm_ss, e uma sequência de 13 bytes iguais a zero.
específico, ele também permite a exportação nativa dos streams de áudio e vídeo em
formato container AVI.
IV.5.1 – Estrutura dos arquivos de teste exportados em AVI pelo equipamento DAVR 100
Os Peritos realizaram ensaios de funcionamento com os gravadores
questionados, com o objetivo de verificar as características da estrutura de arquivos dos
registros de vídeo/áudio produzidos.
Os arquivos de vídeo/áudio gravados nos ensaios realizados com os
equipamentos DAVR 100 examinados foram submetidos a análise de sua estrutura de
arquivos. Os arquivos gerados apresentam nomenclatura correspondente a seguinte sequência
de caracteres: “FILEPREFIX.V1-SERIE-XXX.im3” ou “FILEPREFIX.V1-SERIE-
XXX.YY.avi”, onde:
a) FILEPREFIX: corresponde ao prefixo do arquivo, valor esse inserido pelo
próprio usuário na configuração do equipamento por meio do programa
GeoSentinel. Se não alterado pelo usuário o valor padrão é dado pela expressão
“Default”;
b) SERIE: sequência numérica de cinco caracteres correspondente ao número
de série do gravador;
c) XXX: sequencial numérico, incrementado em um inteiro a cada gravação
realizada. Esse valor é incremental, não podendo ser alterado pelo usuário.
d) YY: sequencial numérico utilizado quando do processo de exportação
nativa do programa GeoSentinel para o fomato .AVI. Por meio da interface
gráfica do software, o usuário pode escolher segmentar uma gravação, já
realizada e armazenada na memória interna do gravador, em múltiplos arquivos
de tamanho determinado. O valor inicia em *.01.AVI e é incrementado em um
inteiro para cada segmento de tamanho definido criado pelo software. Por
padrão, o programa GeoSentinel exporta a gravação em fomato .AVI em
segmento único.
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Figura 58 – Diagrama em árvore da estrutura dos arquivos gravados nos ensaios realizados
com os equipamentos DAVR 100.
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Figura 59 – Parcela dos bytes que compreende JunkChunk dos arquivos de ensaio.
respectivamente, os títulos contidos nos chunks strn de ambos os streams de vídeo e áudio.
Essas peculiaridades são compatíveis com os arquivos de vídeo questionados vídeo
ambiental.avi e Default.V1-40026.162.01.avi.
Figura 60 – Título contido no chunk strn do stream de vídeo dos arquivos de ensaio.
Figura 61 – Título contido no chunk strn do stream de áudio dos arquivos de ensaio.
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Figura 62 – Bytes de preenchimento com repetição de bytes de índice de quadros nos arquivos
de ensaio.
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do sinal de áudio. A seta em azul no gráfico LTA evidencia a existência da frequência de corte
em 4.800 Hz.
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Figura 69 – Convergência dos hot pixels produzidos pela câmera encaminhada com o
gravador 40026 (esquerda) e presentes no arquivo Default.V1-
40026.162.01.avi (direita).
53 Verificou-se que um dos hot pixels identificados no arquivo Default.V1-40026.162.01.avi não foi
observado na extração do ruído de padrão fixo da câmera no momento dos exames.
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54 Tal qual em Chen et al (2007) foi utilizado parâmetro σ=1,5 para o filtro wavelets.
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das câmeras CCD encaminhadas com os gravadores 40026 e 40084, doravante referidos
apenas como Padrão PRNU 40026 e Padrão PRNU 40084, respectivamente.
Para a atribuição de fonte dos vídeos questionados em relação a cada uma
das câmeras foram realizadas duas abordagens distintas. Nas duas abordagens, ambos os
vídeos questionados foram confrontados com ambas as câmeras. Sendo assim, a descrição
das abordagens abaixo deve ser entendida como tendo sido realizada separadamente para
cada vídeo.
Na primeira abordagem, dado um dos vídeos questionados, foram
selecionados diversos quadros distintos que foram confrontados de forma independente
com o padrão PRNU de cada câmera, como se fossem imagens estáticas desconexas 55, em
quadro completo56. Para tal, os quadros foram submetidos a extração do resíduo de ruído,
por meio do mesmo filtro de remoção de ruído utilizado na extração do PRNU dos
arquivos de teste de cada câmera.
A partir do resíduo de ruído de cada quadro foi calculada a superfície de
correlação cruzada normalizada (NCC, do inglês Normalized Cross-Correlation), que é a
função de detecção ótima para o problema de identificação de câmera, quando modelado
como um teste de hipóteses binário, nos moldes do descrito em Chen et al. (2007).
A partir da superfície NCC, foi calculado – para cada quadro – o pico de
energia de correlação (PCE, do inglês Peak-to-Correlation Energy)57 (KUMAR;
HASSEBROOK, 1990) entre o resíduo de ruído extraído e o Padrão PRNU de cada
câmera (FRIDRICH, 2009).
Em Goljan, Fridrich & Filler (2009), os autores, por meio de um teste em
larga escala58, realizaram o levantamento das distribuições estatísticas do PCE entre o
resíduo de ruído em imagens estáticas independentes com o Padrão PRNU de uma dada
câmera, para as condições em que essas imagens são (e não são) provenientes da câmera
confrontada. Do referido teste em larga escala é possível estabelecer, por exemplo, um
limiar para o PCE a partir do qual se pode classificar uma imagem como sendo
55 Essa abordagem subestima a informação decorrente de conhecimento a priori de que os quadros do vídeo
não são de fato imagens estáticas independentes, e sim imagens geradas a partir de um mesmo dispositivo.
56 As câmeras sob análise produzem vídeos com tamanho em pixels igual aos vídeos questionados, de tal forma
que a situação de atribuição positiva somente pode ser considerada na hipótese de quadro completo (ou seja,
sem haver operação de crop, ou recorte, dos quadros).
57 Embora seja uma medida de energia de correlação e, portanto, assuma valores sempre maiores ou iguais a
zero, serão adotados como notação valores negativos de PCE quando associada a uma medida de correlação
negativa.
58 Os autores analisaram 1.052.700 imagens, provenientes de 6.896 câmeras distintas.
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Tabela 10 – Confronto entre o padrão PRNU de cada uma das câmeras examinadas e quadros
do arquivo Default.V1-40026.162.01.avi.
Padrão PRNU 40026 Padrão PRNU 40084
Quadro PCE PFA PCE PFA
−6
3751 20,0779 3,7175.10 -3.9399 0,97642
4501 32,4367 6,1569.10−9 -0.6392 0,78801
5251 8,0619 2,2602.10−3 -0.0583 0,59545
6001 38,7165 2,4503.10−10 -0,6238 0,78518
6751 46,7483 4,0358.10−12 2,5421.10−4 0,49363
7501 43,1729 2,5055.10−11 -1,0273 0,84460
8251 64,7291 4,2967.10−16 -0,5481 0,77047
Tabela 11 – Confronto entre o padrão PRNU de cada uma das câmeras examinadas e quadros
do arquivo vídeo ambiental.avi.
Padrão PRNU 40026 Padrão PRNU 40084
Quadro PCE PFA PCE PFA
1 -0,4081 0,7385 0,0378 0,4228
3001 1,7874 0,0906 -0,3915 0,7342
6001 -0,8927 0,8276 1,2414 0,1325
9001 -1,7538 0,9073 1,5152 0,1091
12001 -6,0407 0,9930 -0,0034 0,5235
15001 3,7623 0,0262 -1,2880 0,8717
18001 0,0899 0,8209 2,1081 0,0732
21001 -0,3207 0,7144 1,9302 0,0823
24001 0,2817 0,2977 -0,6126 0,7830
27001 -12,4099 0,9997 -0,1508 0,6511
30001 -1,1169 0,8547 -0,2823 0,7024
33001 -0,7502 0,8068 -0,0513 0,5896
36001 7,3750 0,0033 -1,8989 0,9159
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evidência de atribuição entre PRNU Default.V1 e Padrão PRNU 40026, ao tempo em que
não permite a atribuição entre PRNU Video Ambiental e o Padrão PRNU de qualquer
uma das câmeras. Os valores de PCE e de coeficiente de correlação resumem a mesma
informação visual, apontando para a mesma conclusão. Todas essas evidências estão
resumidas na Figura 70.
Padrão PRNU 40026 Padrão PRNU 40084
PRNU Default.V1
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PCM linear, PCM lei - µ ou PCM lei - A. Permitem gravar arquivos de áudio com taxas de
amostragem de 6, 8, 10, 16, 32 e 48 kHz, e modo estéreo. Utilizam microfones internos ou
microfones externos, do tipo eletreto, que são acoplados por meio de conector proprietário
ao corpo do gravador. Possuem controle automático de ganho e recursos de gravação
automática por ativação por voz, ambos configuráveis 62. Possuem alimentação por meio
de duas pilhas em série do tipo AAA (1,5 V) ou por fonte de alimentação própria.
Os equipamentos possuem ainda possibilidade de configuração de gravação
por timer, onde o usuário define o horário de início e término da gravação, sem
necessidade de intervenção manual. A gravação por timer permite ainda configurar a
condição de prioridade da gravação agendada frente a qualquer manuseio do equipamento,
de tal forma que uma vez iniciada, não possa ser interrompida de forma manual 63.
Possuem configuração de gravação em modo loop, que quando ativado gravam
ciclicamente os arquivos na memória, sobrescrevendo os mais antigos no caso de
esgotamento da capacidade livre de armazenamento.
O DAR 050 dispõe de visor de cristal líquido (LCD, do inglês Liquid
Crystal Display) e teclado que permite realizar a configuração dos diversos parâmetros de
operação, bem como de data e hora. Possui ainda chave mecânica destinada ao
acionamento da gravação, bem como à seleção entre microfones internos ou externos.
As configurações e parâmetros de gravação, uma vez ajustadas, são
mantidas ainda que o equipamento seja desenergizado, com exceção das configurações de
data e hora que, uma vez ajustadas, são perdidas se houver retirada ou descarga completa
das pilhas e for mantido sem alimentação externa. De fato, considerando que haja a
configuração do equipamento com uma data (DD/Mes/AAAA) 64 e hora (hh:mm:ss) 65
específicas, ao desenergizar o equipamento por mais que alguns minutos 66 essa
configuração é perdida e, quando reenergizado, seus valores são reconfigurados para
01/Jan/BBBB e 00:00:00. Por meio de ensaios, os Peritos constataram que o valor relativo
62 O limiar de ativação por voz é configurável pelo usuário diretamente no equipamento, por meio de seu visor
e teclado.
63 Interrompe-se antes do agendado somente cessando-se de alimentação, ou por falta de espaço para
armazenamento.
64 “DD” corresponde ao numeral relativo ao dia do mês, “Mês” corresponde a uma sequência das três
primeiras letras do mês e “AAAA” corresponde ao numeral relativo ao ano.
65 “hh” corresponde a hora, “mm” corresponde aos minutos e “ss” corresponde aos segundos.
66 Embora o manual refira-se a um minuto como suficiente para perda da configuração horária, os Peritos
verificaram que são necessários cerca de três minutos desenergizado para tal.
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ao ano dessa nova configuração de data – BBBB – é dependente do valor de ano AAAA
anteriormente configurado, sendo igual ao maior múltiplo de quatro que é menor ou igual
a AAAA. Ou seja:
67
BBBB= AAAA−mod ( AAAA ,4) (2)
O DAR 050 pode ser conectado a uma porta USB de uma estação
computacional utilizando-se um cabo com conector específico como interface física e ser
acessado por meio de software específico denominado STC-S203 Sound Manager. O
software conecta-se ao equipamento por meio de ação direta do usuário em botão
específico ou por comando presente no menu do software. Ao conectar-se no equipamento,
o referido software retorna o número de série registrado em seu firmware. Os
equipamentos apresentados para exame retornaram os seguintes números de série:
a) Material nº 127/2018-DITEC/PF: 1783.
b) Material nº 413/2014-SETEC/SR/PF/MA: 2168.
c) Material nº 134/2018-DITEC/PF: 2162.
Por meio desse software é possível realizar a configuração de data e hora
fazendo-se a sincronização com a data e hora da estação computacional. Também é
possível por meio desse software configurar no equipamento um códio PIN para evitar
acesso não autorizado às configurações de parâmetros de operação do equipamento. Por
padrão, os equipamentos vêm de fábrica sem qualquer código PIN configurado. Nenhum
dos três equipamentos encaminhados possuem configurados algum código PIN em seu
firmware.
Além disso, o software STC-S203 Sound Manager permite ativar uma
função de mascaramento 68 do sinal de áudio por sinal ruidoso, pseudoaleatório, associado
à cada gravador DAR 050. A despeito de eventuais ataques que possam ser realizados
para a supressão passiva do ruído inserido, o mascaramento torna o arquivo de áudio
ininteligível quando reproduzido em qualquer meio convencional. As Figuras 71 e 72
ilustram o oscilograma e o espectrograma, respectivamente, de um arquivo de áudio
gravado com a função de mascaramento ativada.
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apresentava registro de data hora sempre igual a “00/00/00 00:00:00”, ao tempo em que o
campo correspondente à duração é apresentado.
82
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IV.6.1 – Estrutura dos arquivos de teste WAVE produzidos pelo equipamento DAR 50.
Os arquivos de áudio gravados em teste pelos equipamentos DAR 050
examinados foram submetidos a análise de sua estrutura de arquivos. O s arquivos gerados
apresentam nomenclatura padronizada correspondente a seguinte sequência de caracteres:
GNM_XYWZ.wav, onde “XYWZ” corresponde a um sequencial numérico que é
incrementado, a cada nova gravação, em uma unidade acima do maior valor “XYWZ” dos
arquivos com nomenclatura padronizada presentes em sua memória. Se não há qualquer
arquivo na memória com a nomenclatura padrão, o valor “XYWZ” utilizado na nomenclatura
é igual a “0000”.
Os arquivos gerados apresentam estrutura de cabeçalho consistente com o que
estabelece o formato de container do tipo WAVE. A Figura 78 ilustra a estrutura dos arquivos
WAVE em um diagrama em árvore.
Figura 78 – Diagrama em árvore da estrutura dos arquivos gravados nos ensaios realizados
com os equipamentos DAR 050.
fabricado pela empresa, sediada na França GTS Services, a fabricante de fato é a empresa
de nacionalidade russa Speech Technology Center, e que originalmente o modelo do
equipamento é denominado GNOME 2M70,71.
Figura 79 – gnm2 Chunk para arquivos gravados com o equipamento com serial 2162.
Figura 80 – gnm2 Chunk para arquivos gravados com o equipamento com serial 1783.
Figura 81 – gnm2 Chunk para arquivos gravados com o equipamento com serial 2168.
Uma ressalva deve ser feita com relação aos horários e datas de início e fim de
gravação colocados em cabeçalho. Quando observadas as durações dos arquivos constantes
dos exemplos (gravações ilustradas nas Figuras 79, 80 e 81) verifica-se que estas tem valor de
21,504, 12,416 e 28,288 segundos. Quando comparadas tais durações com o lapso temporal
das informações de data e hora de início e fim de gravação constantes do cabeçalho (20
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IV.6.2 – Características e eventos acústicos de interesse nos arquivos de teste WAVE produzidos
pelo equipamento DAR 050.
Os arquivos de teste produzidos pelos Peritos com os gravadores DAR 050
questionados foram analisados com o objetivo de verificar características e eventos
acústicos de interesse forense para confronto com os arquivos questionados
GNM_0001.WAV e áudio ambiental.wav. As Seções a seguir apresentam os
principais achados considerados relevantes para a realização dos confrontos pertinentes ao
exame em tela.
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ruído de fundo, portanto não sobrepostos por sinais de voz ou demais sinais com
características de distribuição de energia distintas do ruído de fundo.
Para tal, utilizou-se uma abordagem para detecção de atividade de voz
(VAD, do inglês Voice Active Detector), que utiliza parâmetros de distribuição estatística
de energia do sinal de áudio, nos moldes das utilizadas em Reis et al. (2017) e Esquef,
Apolinario & Biscainho (2014). As Figuras 88, 89, e 90 ilustram os referidos artefatos
para os equipamentos com números de série 2162, 1783 e 2168, respectivamente.
Tais artefatos são peculiares e fruto de características construtivas ou de
projeto. Os arquivos questionados GNM_0001.WAV e áudio ambiental.wav
apresentam o mesmo artefato na forma de impulso espectral localizado na frequência de
Nyquist (Figuras 35 e 36, Seção IV.2.2.2).
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tendo os valores de 1040 amostras nulas e 1039 amostras nulas, respectivamente (Figuras
37 e 38, Seção IV.2.2.3). Tais artefatos resultam de características de projeto e indicam
que os arquivos de áudio questionados foram gravados com o equipamento DAR 050
com a opção “Monitor de Áudio” configurada no modo “Trigger”.
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construtivas e/ou de projeto), que acaba por não registrar em sua memória COMPACT FLASH
sequências de amostras de forma periódica. Observa-se, ainda, que tal característica está
associada especificamente ao modelo de cartão de memória COMPACT FLASH utilizado, ou
seja, está associada a características construtivas do mecanismo de escrita e leitura em
memória por parte do conjunto gravador, o que corrobora com precisão as conclusões já
apostas na Seção IV.5.3.3 do LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL Nº
1944/2015-INC/DITEC/DPF:
“[…] Todas estas características juntas concorrem para a conclusão de
que, com alto grau de plausibilidade, as descontinuidades encontradas
foram originadas pelo equipamento gravador no momento da geração dos
registros, sendo fruto de características intrínsecas do equipamento, que
acaba por perder sequências de amostras de tamanho fixo (128 ms) de
forma sistematicamente periódica. Tipicamente, fatores como o
dimensionamento de memórias, buffers e registradores, sincronismo de
sinais pulsados e mecanismos de escrita e leitura podem concorrer para tal
comportamento.”
Para uma melhor caracterização das descontinuidades sistemáticas produzidas
pelo conjunto gravador quando composto pelos cartões COMPACT FLASH, protocolados
como Material nº 318/2018-DITEC/PF e Material nº 243/2017-DITEC/PF, foram gerados
arquivos de teste a partir de um sinal estéreo específico. As Seções a seguir descrevem as
análises realizadas e as características levantadas nos ensaios.
IV.6.3.2 – Análise de fase do canal esquerdo do áudio de teste (tom de 1.003,90625 Hz)
de avanços de fase visualmente próximos de 180º, de acordo com a escala gráfica que pode
ser visualizada na Figura 100 (seta azul), tal qual esperado para perdas de 120 ms (2048
amostras) de forma periódica e sistemática.
arquivo de teste, resultando num valor de frequência de oscilação de 1003,91412 Hz80. Foi
calculada então para cada amostra o valor da fase inicial de oscilação do canal esquerdo do
áudio de teste, considerando sua frequência central de oscilação em 1003,91412 Hz e
utilizando-se um estimador de frequência instantânea baseado na transformada de Hilbert
(estimador HEE81) (REIS et al., 2017). A Figura 101 ilustra a fase inicial de oscilação para o
tom de 1003,91412 Hz, amostra a amostra, onde é possível visualizar os avanços de fase de
cerca de 180º graus. Também é possível observar a ocorrência de 4 avanços de fase de 270º no
sinal de áudio de teste (setas vermelhas), também dispostos de forma periódica, em uma taxa
de ocorrência significativamente menor.
Figura 101 – Análise de fase em alta resolução do canal esquerdo do áudio de teste.
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IV.6.3.3 – Análise espectral e temporal do canal direito do áudio de teste (tons ascendentes de 100
Hz a 4300 Hz)
Tal descontinuidade ocorre entre os tons de 2400 Hz e 2500 Hz. Para averiguar
o total de amostras que deixaram de ser registradas em memória, verificou-se o total de
amostras existentes entre o início do tom de 2400 Hz (amostra 13.928.150) e o final do tom de
2600 Hz (amostra 13.932.246), uma vez que são instantes bem delimitados no oscilograma e,
por projeto, cada tom em sequência possui um total 2048 amostras82. Os oscilogramas
constantes das Figuras 104 e 105 ilustram os instantes de início do tom de 2400 Hz e o final
do tom de 2600 Hz.
82 A despeito de haver ligeira variação da taxa de amostragem abaixo de 16000 Hz, o valor é tão irrisório que
não se manifesta significativo em tão poucas amostras (equivalentes a 128 ms).
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Tal descontinuidade ocorre entre os tons de 3100 Hz e 3200 Hz. Para averiguar
o total de amostras que deixaram de ser registradas em memória, verificou-se o total de
amostras existentes entre o início do tom de 3000 Hz (amostra 11.705.063) e o final do tom de
3300 Hz (amostra 11.710.183), uma vez que são instantes bem delimitados no oscilograma e,
por projeto, cada tom em sequência possui um total 2048 amostras83. Os oscilogramas
constantes das Figuras 107 e 108 ilustram os instantes de início do tom de 3000 Hz e o final
do tom de 3300 Hz.
83 A despeito de haver ligeira variação da taxa de amostragem abaixo de 16000 Hz, o valor é tão irrisório que
não se manifesta significativo em tão poucas amostras (equivalentes a 128 ms).
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V – CONCLUSÃO
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