Pra Gabaritar-2018 - Direito Penal - Caderno 596 Questões Gabaritadas - Azul
Pra Gabaritar-2018 - Direito Penal - Caderno 596 Questões Gabaritadas - Azul
Pra Gabaritar-2018 - Direito Penal - Caderno 596 Questões Gabaritadas - Azul
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
43.(2018-CESPE-PC-MA-Investigador de Polícia) Se uma pessoa presa em flagrante
pela prática de estupro for submetida a ato vexatório por agente policial,
a) poderá, no âmbito criminal, ser aplicada ao agente policial a penalidade de reclusão.
b) poderá, no âmbito administrativo, ser aplicada a penalidade de repreensão ao agente,
cumulada com a perda de vencimentos por determinado período.
c) sem instauração e conclusão de inquérito policial, não poderá ser iniciada a ação
penal contra o agente policial, sob pena de violação da independência entre os poderes.
d) a aplicação de penalidade administrativa ao agente dependerá de condenação
criminal.
e) além de penalidade administrativa, poderá ser cominada ao agente a pena autônoma
de proibição do exercício de funções de natureza policial.
44.(2018-CESPE-PC-MA-Investigador de Polícia) Se, com o objetivo de obter
confissão, determinado agente de polícia, por meio de grave ameaça, constranger
pessoa presa, causando-lhe sofrimento psicológico,
a) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.
b) estará configurada uma causa de aumento de pena.
c) a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo.
d) provado o fato, a pena será de detenção.
e) quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente.
45.(2018-CESPE-PC-MA-Investigador de Polícia) Determinada pessoa ocultou a
origem de bens provenientes diretamente de infração penal. Provado o crime de
ocultação, foi instaurada ação penal contra essa pessoa com fundamento nos
dispositivos da Lei n.º 9.613/1998, que dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação
de bens, direitos e valores.
Nessa situação hipotética, conforme a lei nela referida,
a) cumulativamente à penalidade de reclusão, poderá o juiz aplicar multa ao agente,
desde que a infração penal tenha sido praticada contra o erário público.
b) a condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das
infrações penais antecedentes.
c)se a pessoa acusada, citada por edital, não comparecer, nem constituir advogado,
ficará suspenso o processo.
d) a competência para o processamento e o julgamento será, em qualquer hipótese, da
justiça federal.
e) haverá incidência de qualificadora, caso a infração penal tenha sido praticada por
intermédio de organização criminosa.
46.(2018-CESPE-PC-MA-Investigador de Polícia) Constitui crime contra o idoso
punível com detenção
a) obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade.
b) induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração.
c) deixar de cumprir, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações
em que for parte pessoa idosa.
d) discriminar pessoa idosa, dificultando seu acesso a operações bancárias.
e) lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a
devida representação legal.
47.(2018-CESPE-PC-MA-Investigador de Polícia) Túlio ofereceu suborno para André,
perito da polícia civil, no intuito de que este fizesse afirmação falsa em laudo pericial de
sua responsabilidade. André aceitou a proposta e elaborou o laudo falso, o que foi
determinante para a sentença absolutória de Túlio.
Nessa situação hipotética,
a) André poderá declarar a verdade quando for processado pelo crime que cometeu,
hipótese em que o fato deixará de ser punível.
b) a pena base prevista para Túlio será maior que a de André, porque sua conduta é
considerada mais grave.
c) penalmente, é irrelevante o fato de a falsa perícia ter sido utilizada em processo
criminal.
d) os crimes se consumaram no momento do pagamento do suborno, ainda que tenha
sido efetivado posteriormente à elaboração da perícia.
e) Túlio e André responderão pelo mesmo crime, no caso, falso testemunho ou falsa
perícia, em coautoria.
48.(2018-CESPE-PC-MA-Perito Criminal) Mário, ao envolver-se em uma briga,
lesionou Júlio.
Nessa situação hipotética, Mário responderá por lesão corporal de natureza grave se
tiver
a) provocado em Júlio debilidade permanente de função, como, por exemplo, a redução
da capacidade mastigatória pela perda dentária.
b) ofendido a integridade corporal de Júlio, causando-lhe diversas escoriações no corpo.
c) causado a morte de Júlio, ainda que em circunstâncias que evidenciem que Mário
não queria matá-lo.
d) causado a morte de Júlio em circunstâncias que evidenciem que Mário assumiu o
risco de produzir o resultado.
e) provocado a incapacitação de Júlio para ocupações habituais, como, por exemplo, o
trabalho e o estudo, por quinze dias.
49. (2018-CESPE-PC-MA-Perito Criminal) Túlio ofereceu suborno para André, perito
da polícia civil, no intuito de que este fizesse afirmação falsa em laudo pericial de sua
responsabilidade. André aceitou a proposta e elaborou o laudo falso, o que foi
determinante para a sentença absolutória de Túlio.
Nessa situação hipotética,
a) os crimes se consumaram no momento do pagamento do suborno, ainda que tenha
sido efetivado posteriormente à elaboração da perícia.
b) Túlio e André responderão pelo mesmo crime, no caso, falso testemunho ou falsa
perícia, em coautoria.
c) André poderá declarar a verdade quando for processado pelo crime que cometeu,
hipótese em que o fato deixará de ser punível.
d) a pena base prevista para Túlio será maior que a de André, porque sua conduta é
considerada mais grave.
e) penalmente, é irrelevante o fato de a falsa perícia ter sido utilizada em processo
criminal.
50.(2018-CESPE-PC-MA-Médico Legista) Mário, ao envolver-se em uma briga,
lesionou Júlio. Nessa situação hipotética, Mário responderá por lesão corporal de
natureza grave se tiver
a) causado a morte de Júlio em circunstâncias que evidenciem que Mário assumiu o
risco de produzir o resultado.
b) provocado a incapacitação de Júlio para ocupações habituais, como, por exemplo, o
trabalho e o estudo, por quinze dias.
c) provocado em Júlio debilidade permanente de função, como, por exemplo, a redução
da capacidade mastigatória pela perda dentária.
d) ofendido a integridade corporal de Júlio, causando-lhe diversas escoriações no corpo.
e) causado a morte de Júlio, ainda que em circunstâncias que evidenciem que Mário
não queria matá-lo.
51 (2018-CESPE-PC-MA-Médico Legista) Luiz cometeu um crime e, em sua defesa,
alegou embriaguez. Após as investigações e perícias cabíveis, foi reconhecida a
hipótese de exclusão da imputabilidade.
Nessa situação hipotética, a exclusão da imputabilidade deveu-se ao fato de se tratar
de uma embriaguez
a) acidental ou fortuita incompleta.
b) preordenada.
c) não acidental culposa.
d) não acidental voluntária.
e) acidental ou fortuita completa.
GABARITO
1.B 2.B 3.B 4.A 5.A 6.C 7.C 8.C 9.D 10.C
11.D 12.D 13.C 14.D 15.C 16.C 17.C 18.B 19.A 20.A
21.C 22.C 23.A 24.A 25.B 26.D 27.A 28.C 29.C 30.B
31.C 32.D 33.A 34.A 35.E 36.D 37.B 37.A 39.A 40B
41.A 42.C 43.E 44.B 45.B 46.C 47.B 48.A 49.D 50.C
51.E
2. QUESTÕES 2017 CESPE
GABARITO
1.A 2.B 3.E 4.D 5.C 6.E 7.B 8.D 9.A 10.C
11.D 12.E 13.D 14.D 15.C 16.C 17.B 18.B 19.D 20.D
21.E 22.B
3. DIREITO PENAL
I. PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
GABARITO
1. E 2.E 3.C 4.C 5.E 6.E 7.E 8.C 9.E 10.B
11.E 12.E 13.E 14.E 15.E 16.E 17.C 18.C 19.C
II. APLICAÇÃO DA LEI PENAL.
46.(CESPE - 2013 - MPU - ANALISTA - DIREITO) Com base no direito penal brasileiro,
julgue os itens a seguir. Considere a seguinte situação hipotética.
Júlio, com intenção de matar Maria, disparou tiros de revólver em sua direção.
Socorrida, Maria foi conduzida, com vida, de ambulância, ao hospital; entretanto, no
trajeto, o veículo foi abalroado pelo caminhão de José, que ultrapassara um sinal
vermelho, tendo Maria falecido em razão do acidente. Nessa situação, Júlio deverá
responder por tentativa de homicídio e José, por homicídio culposo.
47.(CESPE - 2013 - PC-BA - DELEGADO DE POLÍCIA) As causas ou concausas
absolutamente independentes e as causas relativamente independentes constituem
limitações ao alcance da teoria da equivalência das condições.
48.(CESPE - 2013 - SERPRO - ANALISTA - ADVOCACIA) A responsabilidade penal
do agente nas hipóteses de excesso doloso ou culposo aplica-se a todas as seguintes
causas de excludentes de ilicitude previstas no CP: estado de necessidade, legítima
defesa, estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito.
49.(CESPE-2014 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – CONSULTOR LEGISLATIVO –
ÁREA III) Age com dolo eventual o agente que prevê possíveis resultados ilícitos
decorrentes da sua conduta, mas acredita que, com suas habilidades, será capaz de
evitá-los.
50.(CESPE-2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - POLICIAL LEGISLATIVO) Com
relação ao disposto na parte geral do Código Penal, ao inquérito policial, à prisão em
flagrante e à prisão preventiva, julgue os itens a seguir. Haverá isenção de pena se o
agente praticar o fato em estrito cumprimento de dever legal.
GABARITO
1. C 2. C 3. E 4. E 5. C 6. D 7. E 8. C 9. C 10. A
11. E 12. C 13. C 14. C 15. E 16. E 17. E 18. C 19. C 20. C
21. C 22. C 23. E 24. E 25. E 26. C 27. E 28. C 29. E 30. E
31. E 32. E 33. C 34. E 35. E 36. E 37. C 38. C 39. E 40. E
41. C 42. E 43. C 44. E 45. C 46. C 47. C 48. C 49. E 50. E
IV. DO CRIME - PARTE II.
IMPUTABILIDADE PENAL. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE.
GABARITO
1. B 2. C 3. C 4. C 5. E 6. E 7. C 8. C 9. E 10. E
11. C 12. C 13. C 14. E 15. C 16. E 17. C 18. C 19. C 20. C
21. D 22. C 23. E 24. E 25. C 26. C 27. E 28. E 29. C 30. E
31. C 32. C 33. E 34. E 35. C 36. C 37. E 38. C 39. C 40. C
V. CONCURSO DE PESSOAS E CONCURSO DE CRIMES.
GABARITO
1. E 2. C 3. C 4. C 5. C 6. C 7. E 8. E 9. C 10. E
11. C 12. E 13. C 14. E 15. E 16. C 17. E 18. E 19. C 20. E
21. C 22. A 23. E 24. E 25. C 26. E 27. E 28. C 29. C 30. E
31. E 32. E 33. C 34. E 35. C 36. C 37. C 38. C 39. E 40. C
41. E 42. E 43. E 44. C
VI. CRIMES CONTRA A PESSOA
GABARITO
1.A 2.E 3.A 4.C 5.A 6.C 7.C 8.E 9.E 10.A
11.C 12.C 13. E 14.A 15.A 16.B 17.A 18.C 19.E 20.C
VII. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
1. (CESPE - 2016) Roberto, Pedro e Lucas planejaram furtar uma relojoaria. Para a
consecução desse objetivo, eles passaram a vigiar a movimentação da loja durante
algumas noites. Quando perceberam que o lugar era habitado pela proprietária, uma
senhora de setenta anos de idade, que dormia, quase todos os dias, em um quarto nos
fundos do estabelecimento, eles desistiram de seu plano. Certa noite depois dessa
desistência, sem a ajuda de Roberto, quando passavam pela frente da loja, Pedro e
Lucas perceberam que a proprietária não estava presente e decidiram, naquele
momento, realizar o furto. Pedro ficou apenas vigiando de longe as imediações, e Lucas
entrou na relojoaria com uma sacola, quebrou a máquina registradora, pegou o dinheiro
ali depositado e alguns relógios, saiu em seguida, encontrou-se com Pedro e deu-lhe
10% dos valores que conseguiu subtrair da loja.
Na situação hipotética descrita no texto,
a) Pedro e Lucas serão responsabilizados pelo mesmo tipo penal e terão
necessariamente a mesma pena.
b) O direito penal brasileiro não distingue autor e partícipe.
c) Pedro, partícipe, terá pena mais grave que a de Lucas, autor do crime.
d) Roberto será considerado partícipe e, por isso, poderá ser punido em concurso de
pessoas pelo crime praticado.
e) Se a atuação de Pedro for tipificada como participação de menor importância, a pena
dele poderá ser diminuída.
2. (CESPE - 2016) Considerando a situação hipotética apresentada no texto e os tipos
penais inscritos no Código Penal sob o título “Dos Crimes contra o Patrimônio”, assinale
a opção correta.
a) Na situação considerada, a quebra da máquina registradora caracterizou emprego de
violência na subtração de bem móvel e, consequentemente, a prática do crime de roubo.
b) O cometimento do crime no período de repouso noturno poderá ser causa de
aumento de pena.
c) Apropriação indébita é o tipo penal em que incorrerá a pessoa que vier a adquirir
algum dos relógios, desde que saiba ela tratar-se de fruto de crime.
d) A venda dos relógios, objeto do crime cometido por Pedro e Lucas, configurará o
crime de receptação.
e) A situação em apreço traz o tipo penal furto mediante subtração de coisa alheia móvel
com violência ou grave ameaça.
3. (CESPE - 2016) Nos últimos tempos, os tribunais superiores têm sedimentado seus
posicionamentos acerca de diversos institutos penais, criando, inclusive, preceitos
sumulares. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte segundo o entendimento do
STJ. É possível a consumação do furto em estabelecimento comercial, ainda que dotado
de vigilância realizada por seguranças ou mediante câmara de vídeo em circuito interno.
4. (CESPE - 2016) Na análise das classificações e dos momentos de consumação,
busca-se, por meio da doutrina e da jurisprudência pátria, enquadrar consumação e
tentativa nos diversos tipos penais. A esse respeito, julgue o item seguinte. Conforme
orientação atual do STJ, é imprescindível para a consumação do crime de furto com a
posse de fato da res furtiva, ainda que por breve espaço de tempo, a posse mansa,
pacífica e desvigiada da coisa, caso em que se deve aplicar a teoria da ablatio.
5. (MPE-RS - 2016) Com relação a crimes contra a pessoa, contra o patrimônio e contra
a administração pública, julgue o item que segue. José, mediante ardil, instala
dispositivo em caixa eletrônico, conhecido como “chupacabras”, e consegue acesso aos
dados e ao cartão da correntista Neli, que ficou retido no caixa. Na sequência, com o
uso do cartão, efetua saques e compras no comércio no valor total de 25 mil reais. Caso
de furto qualificado pela fraude.
6. (CESPE - 2015) A respeito dos crimes contra a pessoa e o patrimônio, julgue o item
que se segue. Situação hipotética: Paulo tinha a intenção de praticar a subtração do
automóvel de Tiago sem uso de violência. No entanto, durante a execução do crime,
estando Paulo já dentro do veículo, Tiago apareceu e correu em direção ao veículo.
Paulo, para assegurar a detenção do carro, ameaçou Tiago gravemente, conseguindo,
assim, cessar a ação da vítima e fugir com o automóvel. Assertiva: Nessa situação,
Paulo responderá pelos crimes de ameaça e furto, em concurso material.
7. (CESPE - 2015) João, imputável, foi preso em flagrante no momento em que subtraía
para si, com a ajuda de um adolescente de dezesseis anos de idade, cabos de telefonia
avaliados em cem reais. Ao ser interrogado na delegacia, João, apesar de ser primário,
disse ser Pedro, seu irmão, para tentar ocultar seus maus antecedentes criminais. Por
sua vez, o adolescente foi ouvido na delegacia especializada, continuou sua
participação nos fatos e afirmou que já havia sido internado anteriormente pela prática
de ato infracional análogo ao furto. Nessa situação hipotética, conforme a jurisprudência
dominante dos tribunais superiores, em tese, João praticou os crimes de:
a) Furto qualificado privilegiado, corrupção de menores e falsa identidade.
b) Corrupção de menores e falsidade ideológica.
c) Furto simples, falsa identidade e corrupção de menores.
d) Furto qualificado e falsidade ideológica.
e) Furto simples e corrupção de menores.
8. (CESPE - 2015) No que se refere aos crimes contra o patrimônio, julgue o item a
seguir, à luz da jurisprudência do STJ e do STF. Se o agente for primário, a coisa for de
valor reduzido e a qualificadora incidente for de ordem objetiva, será permitido o
reconhecimento de furto privilegiado nos casos de crime de furto qualificado.
9. (CESPE - 2015) No que tange ao entendimento sumulado do STJ a respeito das
espécies, da cominação e da aplicação de penas e do regime de execução de penas
em espécie, julgue o item subsecutivo. O agente considerado primário que furta coisa
de pequeno valor faz jus a causa especial de diminuição de pena ou furto privilegiado,
ainda que esteja presente qualificadora consistente no abuso de confiança.
10. (CESPE - 2015) A respeito do conflito aparente de normas penais, dos crimes
tentados e consumados, da tipicidade penal, dos tipos de imprudência e do
arrependimento posterior, julgue o item seguinte. Aquele que vender a terceiro de boa-
fé coisa que tenha furtado praticará os crimes de furto e estelionato, já que lesionará
bens jurídico-penais de pessoas distintas.
11. (CESPE - 2015) Com base na jurisprudência do STJ e na do STF, julgue o item
abaixo acerca dos crimes contra o patrimônio. A conduta de subtrair veículo automotor
e transportá-lo para município diverso localizado no mesmo estado da Federação
constitui crime de furto simples.
12. (FUNIVERSA - 2015) A respeito do crime de furto previsto no Código Penal, julgue
a seguinte assertiva. Os semoventes e os animais estão sujeitos à apropriação por parte
de terceiros se houver o furto de gado. Nesse caso haverá o crime denominado de
abigeato.
13. (CESPE - 2015) No que se refere aos crimes contra o patrimônio, julgue o item a
seguir, à luz da jurisprudência do STJ e do STF. Pode ocorrer o reconhecimento da
insignificância da conduta em furto praticado com o rompimento de obstáculo.
14. (CESPE - 2015) A respeito dos crimes contra o patrimônio, julgue o item a seguir. O
furto de bagatelas não é passível de punição por ser o valor da coisa pequeno ou
insignificante, havendo, nesse caso, exclusão da tipicidade.
15. (CESPE - 2014) Julgue o item subsequente, a respeito dos crimes militares e dos
delitos em espécie previstos na parte especial do Código Penal. Praticará o crime de
furto o sujeito que subtrair cadáver destinado a pesquisas em hospital universitário.
16. (CESPE - 2014) Paulo e João foram surpreendidos nas dependências da Câmara
dos Deputados quando subtraíam carteiras e celulares dos casacos e bolsas de
pessoas que ali transitavam. Paulo tem dezessete anos e teve acesso ao local por
intermédio de João, que é servidor da Casa. Com base nessa situação hipotética, julgue
o item a seguir. O fato de Paulo ser inimputável impede que se reconheça o concurso
de pessoas no caso narrado.
17. (CESPE - 2013) No que concerne a crimes, julgue o item a seguir. Considere a
seguinte situação hipotética. Hugo e Ivo planejaram juntos o furto de uma residência.
Sem o conhecimento de Hugo, Ivo levou consigo um revólver para garantir o sucesso
da empreitada criminosa. Enquanto Hugo subtraia os bens do escritório, Ivo foi
surpreendido na sala por um morador e acabou matando-o com um tiro. Nessa situação
hipotética, Ivo responderá por latrocínio, e Hugo, apenas pelo crime de furto.
18. (CESPE - 2013) No que se refere aos delitos previstos na parte especial do CP,
julgue o item. Em se tratando do crime de furto mediante fraude, a vítima, ludibriada,
entrega, voluntariamente, a coisa ao agente. No crime de estelionato, a fraude é apenas
uma forma de reduzir a vigilância exercida pela vítima sobre a coisa, de forma a permitir
a sua retirada.
19. (CESPE - 2013) Acerca dos crimes contra a administração pública e dos crimes
contra o patrimônio, julgue o item a seguir. Para os fins de caracterização do furto de
uso, exige-se, como um dos requisitos de demonstração da ausência de ânimo de
assenhoramento, a rápida devolução da coisa subtraída, em seu estado original.
20. (CESPE - 2013) No que se refere aos crimes contra a fé pública e contra o patrimônio
e à imputabilidade, julgue o item seguinte. Diante de furto de objeto de pequeno valor
cometido por réu primário, poderá o juiz limitar a pena ao pagamento de multa.
21. (CESPE - 2013) No que se refere a crimes contra o patrimônio, julgue o item
subsequente. O reconhecimento do furto privilegiado é condicionado ao valor da coisa
furtada, que deve ser pequeno, e à primariedade do agente, sendo o privilégio um direito
subjetivo do réu. ( ) Certo ( ) Errado
22. (CESPE - 2013) Acerca dos crimes contra o patrimônio e contra a pessoa, julgue o
item subsecutivo. O indivíduo penalmente imputável que, com a intenção de subtrair
valores e mediante destreza, coloca as mãos nos bolsos do casaco de um transeunte
praticará furto tentado qualificado se ele não encontrar nenhum objeto nos referidos
bolsos. ( ) Certo ( ) Errado
23. (CESPE - 2012) Em relação às disposições constitucionais aplicáveis ao direito
penal, julgue o item, à luz da jurisprudência do STF. O conceito de chave falsa abrange,
no que se refere ao delito de furto qualificado, a chave mixa e todo e qualquer
instrumento ou dispositivo empregado para abertura de fechaduras.
24. (CESPE - 2012) Nero, trajando roupas características dos manobristas de uma
churrascaria, se fez passar por funcionário do estabelecimento e, com isso, teve acesso
ao quadro de chaves onde eram guardadas as chaves dos carros dos clientes. Nero,
então, pegou a chave de um dos carros e saiu com o veículo sem ser importunado. Em
seguida, cruzou a fronteira do Brasil com a Colômbia, onde vendeu o carro como se
fosse seu. Na fuga, Nero ainda matou, a tiros, dois policiais que o perseguiam. Com
base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, que tratam dos crimes contra a
vida e contra o patrimônio.
O transporte do veículo para o exterior qualifica o crime cometido por Nero.
25. (CESPE - 2012) Como enganou todos os funcionários do estabelecimento para levar
o veículo de um dos clientes, Nero praticou o crime de estelionato.
26. (CESPE - 2011) Acerca dos crimes contra o patrimônio, e sua tipicidade, julgue o
item que se segue. O furto privilegiado não se confunde com a aplicação do princípio da
bagatela, pois, ao contrário do que se dá nas hipóteses de aplicação deste último, não
há exclusão da tipicidade, e mantêm-se presentes os elementos do crime, ainda que a
pena ao final aplicada seja tão somente de multa.
27. (CESPE - 2011) Acerca de diversos institutos de direito penal, o próximo item
apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Determinado agente subtraiu, sem violência, a carteira de um pedestre. No entanto, logo
depois da ação, empregou violência contra a vítima a fim de assegurar a detenção
definitiva da carteira. Nessa situação, o agente deverá responder pelo delito de furto,
pois a violência só foi empregada em momento posterior à subtração.
28. (CESPE - 2010) A respeito dos crimes contra o patrimônio, julgue o item seguinte.
A subtração de energia elétrica pode tipificar o crime de furto.
29. (CESPE - 2010) Acerca do direito penal e processual penal, considerando a
legislação pertinente, a doutrina e a jurisprudência do STF e do STJ, julgue o item que
se segue. De acordo com a teoria da apprehensio, também denominada de amotio, é
suficiente que o bem subtraído passe para o poder do agente para a consumação do
crime de roubo, sendo prescindível que o objeto do crime saia da esfera de vigilância
da vítima.
30. (CESPE - 2009) Túlio furtou determinado veículo. Quando chegou em casa,
constatou que no banco de trás encontrava-se uma criança dormindo. Por esse motivo,
Túlio resolveu devolver o carro no local da subtração. Com relação a essa situação
hipotética, assinale a opção correta.
a) Túlio cometeu furto, sendo irrelevante a devolução do veículo na medida que houve
a consumação do crime.
b) Túlio praticou furto, mas deverá ter sua pena reduzida em face do arrependimento
posterior.
c) Túlio cometeu furto e sequestro culposo, ficando isento de pena em face do
arrependimento eficaz.
d) Túlio deverá responder por roubo, pois o constrangimento à liberdade da vítima
caracteriza ameaça.
e) Túlio não praticou crime, posto que, ao devolver voluntariamente o veículo, tornou a
conduta atípica em face da desistência voluntária.
31. (CESPE - 2009) Julgue o item que se segue com relação aos crimes contra a vida,
contra o patrimônio e contra a administração pública. Considere a seguinte situação
hipotética. Ana subtraiu maliciosamente determinada peça de roupa de alto valor de
uma amiga, com a intenção tão só de utilizá-la em uma festa de casamento. Após o
evento, Ana, tendo atingido seu objetivo, devolveu a vestimenta. Nessa situação, Ana
não responderá pelo delito de furto, uma vez que o CP não tipifica a figura do furto de
uso.
32. (CESPE - 2008) Considere-se que Joaquim, responsável penalmente, realizou em
sua casa uma ligação clandestina de energia elétrica, desviando, em proveito próprio, a
energia de um poste público. Nessa situação hipotética, a conduta de Joaquim
caracteriza mero ilícito civil, pois a energia elétrica é bem público, incidindo, assim, em
fato atípico.
33. (CESPE - 2008) Considere-se que Manoel, responsável penalmente, encontrou, em
via pública, um talonário de cheques com quatro cártulas. Retirou uma cártula e rasgou
as restantes, inutilizando-as. Posteriormente, dirigiu-se a um estabelecimento comercial
e, mediante falsificação da assinatura do verdadeiro emitente, fez compras no valor de
R$2.000,00. O cheque foi devolvido por contraordem do emitente, tendo o dono do
estabelecimento comercial suportado o prejuízo. Nessa situação hipotética, a conduta
de Manoel caracteriza o crime de furto mediante fraude.
34. (CESPE - 2007) Acerca dos crimes contra o patrimônio, o item subsequente
apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Cláudio,
com intenção de furtar, entrou no carro de Vagner, cuja porta estava destravada, e
acionou o motor por meio de uma chave falsa na ignição do veículo, assim logrando
êxito em subtrair o veículo. Nessa situação, e de acordo com a jurisprudência do STJ,
Cláudio responde por crime de furto simples.
35. (CESPE - 2007) Suponha que Bernardo tenha subtraído, via Internet, valores da
conta corrente de titularidade de Andréa, utilizando-se, para tanto, dos dados relativos
a número de conta, agência e senha bancária que obtivera ao acessar ilicitamente o
computador da referida correntista. Nesse caso, Bernardo deve responder pelo crime
de:
a) Furto simples. b) Estelionato. c) Apropriação indébita. d) Furto mediante fraude.
36. (CESPE - 2013) É punível a subtração de coisa comum fungível cujo valor não
exceda a quota a que tiver direito o agente.
37. (CESPE - 2011) Julgue o item a seguir com referência aos crimes contra o
patrimônio. Considere que Antônio e Braz sejam coerdeiros de quinhentas sacas de
café e que todas estejam em poder do primeiro, que, injustificadamente, se recusa a
entregar a Braz as que lhe cabem na herança. Nesse caso, Antônio poderá ser
responsabilizado pelo delito de furto de coisa comum.
38.(CESPE - 2016) Com referência à tipificação das diversas modalidades de crimes e
ao processamento desses crimes, julgue o item. Consoante a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, reputa-se tentado o latrocínio quando há a morte da vítima,
mas o agente não logra obter a subtração da res furtiva pretendida por circunstâncias
alheias à sua vontade.
39. (CESPE - 2016) Considere que José tenha subtraído dinheiro de Manoel, após lhe
impossibilitar a resistência. Nessa situação hipotética, fica caracterizada a causa de
aumento de pena se José tiver cometido o crime:
a) Com emprego de chave falsa.
b) Com restrição da liberdade de Manoel.
c) Com destruição de obstáculo à subtração do dinheiro.
d) Mediante fraude, escalada ou destreza.
e) Durante o repouso noturno.
40. (CESPE - 2015) Com base na jurisprudência do STJ e na do STF, julgue o item
abaixo acerca dos crimes contra o patrimônio. No crime de roubo, a multiplicidade de
condutas e o concurso de crimes estarão caracterizados caso o agente utilize violência
ou grave ameaça contra mais de um indivíduo, mesmo que a intenção seja direcionada
à subtração de bem do patrimônio de uma única pessoa.
41. (CESPE - 2015) Com intuito de conseguir dinheiro, João, imputável, ficou escondido
nas proximidades de uma parada de ônibus e, armado com uma faca, abordou Maria,
de vinte e um anos de idade, grávida de sete meses, assim que ela desceu do ônibus,
em via pública, ordenando-lhe que lhe entregasse sua bolsa e seu celular. Maria não o
fez e, por isso, João a esfaqueou, conseguindo, então, levar os objetos desejados. Em
decorrência dessas lesões, Maria e o bebê morreram cerca de dez horas após o
ocorrido. João foi identificado, processado e, depois do trâmite regular do processo,
condenado em caráter definitivo. Nessa situação hipotética, João praticou:
a) Homicídio doloso contra Maria, qualificado por motivo torpe e por recurso que
dificultou a defesa da vítima, bem como homicídio culposo contra o feto.
b) Homicídio doloso contra Maria, qualificado por motivo torpe e por recurso que
dificultou a defesa da vítima, cuja pena deve ser agravada devido ao fato de o crime ter
sido praticado contra mulher grávida.
c) Roubo circunstanciado pelo uso de arma, crime punido com pena pecuniária e pena
de reclusão agravada pelo fato de ter sido praticado contra mulher grávida e com
recurso que dificultou a defesa da vítima.
d) Latrocínio consumado, delito punido com pena pecuniária e pena de reclusão que
deve ser agravada por ter sido praticado contra mulher grávida mediante recurso que
dificultou a defesa da vítima.
e) Homicídio doloso contra Maria e contra o feto, qualificado por motivo torpe e por uso
de recurso que dificultou a defesa da vítima.
42. (CESPE - 2015) No que se refere aos crimes contra o patrimônio, julgue o item a
seguir, à luz da jurisprudência do STJ e do STF. No crime de roubo, para que seja
aplicado o aumento de pena por emprego de arma de fogo, é imprescindível que tenham
sido realizadas a apreensão e a perícia no artefato utilizado no crime.
43. (CESPE - 2015) Com base na jurisprudência do STJ e na do STF, julgue o item
abaixo acerca dos crimes contra o patrimônio. No crime de roubo, a intimidação
realizada com arma de brinquedo permite que se reconheça causa de aumento de pena.
44. (CESPE - 2015) Julgue o item seguinte acerca dos crimes contra o patrimônio
conforme entendimento do STJ e da doutrina majoritária. O crime de roubo se consuma
quando o agente se torna possuidor da coisa subtraída, mediante violência ou grave
ameaça, ainda que o objeto subtraído não saia da esfera de vigilância da vítima.
45. (FUNIVERSA - 2015) Segundo entendimento do STJ, do STF e da doutrina
dominante acerca do direito penal, julgue o item subsequente. A utilização de arma
inidônea, como forma de intimidar a vítima do delito de roubo, não caracteriza a
elementar grave ameaça prevista nesse tipo penal.
46. (CESPE - 2014) A respeito dos crimes contra o patrimônio e do concurso de agentes,
julgue o item subsequente. O delito de roubo é crime de concurso necessário, também
conhecido como plurissubjetivo.
47. (CESPE - 2014) A respeito dos crimes contra a pessoa e o patrimônio, julgue o item
subsecutivo. A incidência da qualificadora consistente em emprego de arma independe
da comprovação, por meio de apreensão e perícia, do grau de lesividade da arma
utilizada na prática do crime de roubo.
48. (CESPE - 2014) Se, após passar horas em poder de assaltantes e sob a mira de
uma arma, a vítima fornecer-lhes a senha para saque em caixas eletrônicos, estará
caracterizado o roubo circunstanciado pela restrição da liberdade da vítima.
49. (FGV - 2014) No decorrer de um roubo com emprego de arma de fogo, João, autor
da infração, ante o fato de a vítima resistir à entrega do bem almejado, desfere um
disparo contra ela, que vem a falecer em decorrência do ferimento provocado. Após
cessada a ação violenta, João foge da cena criminosa sem se apossar do produto do
delito. A tipificação penal da conduta de João é:
a) Roubo tentado em concurso com homicídio consumado (Art. 157 c/c Art. 14, II, e Art.
121, do Código Penal);
b) Roubo consumado em concurso com homicídio consumado (Art. 157 e Art. 121, do
Código Penal);
c) Latrocínio consumado (Art. 157, §3º, in fine, do Código Penal);
d) Latrocínio tentado (Art. 157 §3º, in fine, c/c Art. 14, II, do Código Penal);
e) Roubo tentado em concurso com latrocínio consumado (Art. 157 c/c Art. 14, II, e Art.
157, §3º, in fine, do Código Penal).
50. (CESPE - 2013) No que se refere aos delitos previstos na parte especial do CP,
julgue o item. Considere a seguinte situação hipotética. Pedro e Marcus, penalmente
responsáveis, foram flagrados pela polícia enquanto subtraíam de Antônio, mediante
ameaça com o emprego de arma de fogo, um aparelho celular e a importância de
R$300,00. Pedro, que portava o celular da vítima, foi preso, mas Marcus conseguiu fugir
com a importância subtraída. Nessa situação hipotética, Pedro e Marcus, em conluio,
praticaram o crime de roubo tentado.
51. (CESPE - 2013) No que se refere a crimes contra o patrimônio, julgue o item
subsequente. Para a configuração do crime de roubo mediante restrição da liberdade
da vítima e do crime de extorsão com restrição da liberdade da vítima, nominado de
sequestro relâmpago, é imprescindível a colaboração da vítima para que o agente se
apodere do bem ou obtenha a vantagem econômica visada.
52. (CESPE - 2013) Júlio foi denunciado pelo MP por ter, em 7/8/2012, por volta das
20h15min, de forma livre e consciente, em perfeita comunhão de ações e desígnios com
outros dois elementos não identificados, mediante grave ameaça exercida com emprego
de arma de fogo, que a polícia não logrou apreender, subtraído, para si, uma bolsa, um
telefone celular e um cartão bancário pertencentes a Cleusa. O denunciado e seus
comparsas abordaram a vítima, apontaram a arma em sua direção, determinando que
a vítima lhes entregasse, imediatamente, todos os seus pertences. Logo em seguida,
para impedir que Cleusa chamasse a polícia, Júlio manteve a vítima em seu poder,
restringindo sua liberdade, e exigiu que ela ingressasse no veículo automotor utilizado
na ação desviante, deslocando-se por considerável período e importante distância.
Depois, libertou a vítima. Em face dessa situação hipotética, julgue os itens seguintes,
a respeito dos crimes contra a vida e contra o patrimônio.
De acordo com o entendimento do STJ, é imprescindível a apreensão e a perícia da
arma de fogo utilizada na ação do grupo para a aplicação da causa de aumento prevista
para agravar a pena do crime de extorsão praticado por Júlio.
53. (CESPE - 2013) De acordo com os fatos narrados, é possível imputar a Júlio o
cometimento do crime de roubo triplamente majorado, pelo emprego de arma de fogo,
concurso de pessoas e privação da liberdade da vítima, ainda que não tenham sido
identificados os demais participantes da empreitada criminosa.
54. (CESPE - 2011) Julgue o item a seguir com referência aos crimes contra o
patrimônio. A jurisprudência do STJ preconiza que o lapso temporal superior a trinta
dias entre os crimes de roubo praticados pelo mesmo agente não dá azo à aplicação da
continuidade delitiva, devendo incidir a regra do concurso material.
55. (CESPE - 2010) A respeito dos crimes contra o patrimônio, julgue o item seguinte.
O indivíduo que fizer uso de violência após subtrair o veículo de outro cometerá o
denominado roubo próprio.
56. (CESPE - 2009) Quem subtrai para si coisa alheia móvel de valor significativo,
mediante grave ameaça praticada com a utilização de arma de brinquedo, deve
responder pelo crime de:
a) Roubo simples.
b) Roubo com causa especial de aumento de pena.
c) Furto simples.
d) Furto qualificado.
e) Apropriação indébita.
57. (CESPE - 2008) No que tange à parte especial do Código Penal, julgue o item a
seguir. O roubo nada mais é do que um furto associado a outras figuras típicas, como
as originárias do emprego de violência ou grave ameaça.
58. (CESPE - 2004) No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética acerca da
parte especial do direito penal, seguida de uma assertiva a ser julgada. Com a utilização
de uma arma de brinquedo, João subtraiu de uma pessoa o relógio e a carteira contendo
documentos pessoais, cartões de crédito e R$300,00 em espécie. Nessa situação, de
acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João responderá por
crime de roubo qualificado pelo emprego de arma. Art. 158 – Extorsão
59. (CESPE - 2016) Na análise das classificações e dos momentos de consumação,
busca-se, por meio da doutrina e da jurisprudência pátria, enquadrar consumação e
tentativa nos diversos tipos penais. A esse respeito, julgue o item seguinte. A extorsão
é considerada pelo STJ como crime material, pois se consuma no momento da obtenção
da vantagem indevida.
60. (VUNESP - 2015) Aquela que com prévia intenção de vantagem patrimonial seduz
outra pessoa, convidando-o à pratica de ato sexual e, durante o coito, amarra-o ao leito,
impossibilitando sua reação, a fim de que possa subtrair-lhe os pertences pessoais
(dinheiro, telefone celular e automóvel), comete crime de
a) Extorsão mediante sequestro.
b) Extorsão mediante a restrição da liberdade da vítima.
c) Roubo.
d) Violação sexual mediante fraude.
e) Estelionato.
61. (CESPE - 2015) Julgue o item seguinte acerca dos crimes contra o patrimônio
conforme entendimento do STJ e da doutrina majoritária. Se, posteriormente à
subtração dos bens, a vítima for obrigada a fornecer senha para a realização de saques
em sua conta bancária, será configurado um delito único, ou seja, a extorsão.
62. (CESPE - 2014) É apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva
a ser julgada à luz dos institutos da tentativa e da consumação delitiva. Julgue a
assertiva. Mateus tinha em seu poder fotos íntimas de sua ex-namorada Lúcia. Após o
fim do namoro, ele exigiu de Lúcia o pagamento de determinada quantia em dinheiro
para não publicar as fotos na Internet. Mateus não publicou as fotos e, antes de receber
o valor exigido, foi preso. Nessa situação, deve ser imputado a Mateus o crime de
tentativa de extorsão.
63. (CESPE - 2013) No que se refere a crimes contra o patrimônio, julgue o item
subsequente. Considere a seguinte situação hipotética. Heloísa, maior, capaz, em
conluio com três amigos, também maiores e capazes, forjou o próprio sequestro, de
modo a obter vantagem financeira indevida de seus familiares. Nessa situação, todos
os agentes responderão pelo crime de extorsão simples.
64. (CESPE - 2013) Acerca dos crimes contra o patrimônio, julgue o item seguinte. O
crime de extorsão consuma-se com o recebimento de, ao menos, parte da vantagem
indevida.
65. (UEPA - 2013) Julgue o item subsequente, em relação aos crimes patrimoniais.
Deve ser indiciado por extorsão, o indivíduo que chantageia seu concorrente em um
concurso público, ameaçando apresentar provas de um crime por ele cometido, como
forma de forçá-lo a desistir da vaga, que assim será destinada ao coator.
66. (CESPE - 2012) Com relação aos crimes contra a pessoa, contra o patrimônio e
contra a dignidade sexual, julgue o item que se segue.
Para a configuração do denominado crime de sequestro-relâmpago, a restrição da
liberdade da vítima é condição necessária para a obtenção da vantagem econômica,
independentemente da ocorrência desta.
67. (CESPE - 2010) A respeito dos crimes contra o patrimônio, julgue o item seguinte.
Para que o crime de extorsão seja consumado é necessário que o autor do delito
obtenha a vantagem indevida.
68. (CESPE - 2009) Celso, desafeto de Arnaldo, proprietário de uma agência de
veículos, mediante grave ameaça, visando obter indevida vantagem econômica,
constrangeu Márcia, estagiária da agência, com 16 anos de idade, a lhe entregar
documento que poderia dar ensejo a processo criminal contra Arnaldo. Nessa situação
hipotética, Celso cometeu o crime de:
a) Extorsão indireta.
b) Ameaça.
c) Extorsão.
d) Exercício arbitrário das próprias razões.
e) Abuso de incapazes.
69. (CESPE - 2016) No próximo item, é apresentada uma situação hipotética, seguida
de uma assertiva a ser julgada com base no direito penal. Situação hipotética: João
sequestrou Sandra e exigiu de sua família o pagamento do resgate. Após manter a
vítima em cárcere privado por uma semana, João a libertou, embora não tenha recebido
a quantia exigida como pagamento. Assertiva: Nessa situação, está configurado o crime
de extorsão mediante sequestro qualificado.
70. (VUNESP - 2016) Mévio, endividado, sequestra o próprio pai, senhor de 70 anos,
objetivando obter como resgate, de seus irmãos, a quantia de R$100.000,00 (cem mil
reais). Para tanto, conta com a ajuda de Caio. Passadas 13 horas do sequestro, Caio
se arrepende e decide comunicar o crime à Polícia que, pouco depois, invade o local do
sequestro, libertando a vítima. A respeito da situação retratada, é correto afirmar que:
a) Mévio e Caio praticaram extorsão mediante sequestro, na forma qualificada, haja
vista que o crime perdurou por período superior a 12 horas.
b) Por se tratar de crime contra o patrimônio, Mévio é isento de pena, pois cometeu o
crime em prejuízo de ascendente.
c) Por se tratar de crime contra o patrimônio, relativamente a Mévio, que praticou o crime
em prejuízo de ascendente, a ação penal é pública condicionada à representação. d)
Caio, mesmo tendo denunciado o crime à autoridade policial, não faz jus à redução da
pena, por se tratar de crime na forma qualificada.
e) Mévio e Caio praticaram extorsão mediante sequestro, na forma qualificada, por se
tratar de vítima idosa.
71. (CESPE - 2016) Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e,
nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena
que se enquadra perfeitamente no caso em apreço. Nessa situação hipotética:
a) A lei penal mais grave não poderá ser aplicada: o ordenamento jurídico não admite a
novatio legis in pejus.
b) A lei penal menos grave deverá ser aplicada, já que o crime teve início durante a sua
vigência e a legislação, em relação ao tempo do crime, aplica a teoria da atividade.
c) A lei penal mais grave deverá ser aplicada, pois a atividade delitiva prolongou-se até
a entrada em vigor da nova legislação, antes da cessação da permanência do crime.
d) A aplicação da pena deverá ocorrer na forma prevista pela nova lei, dada a incidência
do princípio da ultratividade da lei penal.
e) A aplicação da pena ocorrerá na forma prevista pela lei anterior, mais branda, em
virtude da incidência do princípio da irretroatividade da lei penal.
72. (CESPE - 2015) A respeito dos crimes contra o patrimônio, julgue o item a seguir. O
crime de extorsão mediante sequestro, desde que se prove que a intenção do agente
era, de fato, sequestrar a vítima, se consuma no exato instante em que a pessoa é
sequestrada, privada de sua liberdade, independentemente de o(s) sequestrador(es)
conseguir(em) solicitar(em) ou receber(em) o resgate.
73. (CESPE - 2014) A respeito dos crimes contra a pessoa e o patrimônio, julgue o item
subsecutivo. Em se tratando do crime de extorsão mediante sequestro, será reduzida a
pena do corréu que, agindo em concurso de agentes, denunciar o delito à autoridade
competente, ainda que a delação não seja meio eficaz de facilitação da libertação da
vítima.
74. (UESPI - 2014) Sobre os crimes contra o patrimônio, assinale a alternativa correta.
a) Os crimes de latrocínio, extorsão, roubo qualificado e extorsão mediante sequestro
são classificados como hediondos.
b) O crime de extorsão mediante sequestro classifica-se como crime material que se
consuma quando o agente obtém a vantagem econômica exigida.
c) No roubo o bem é retirado da vítima, enquanto que na extorsão ela própria é quem o
entrega ao agente.
d) O denominado “sequestro relâmpago” é uma modalidade de crime de extorsão
cometido mediante a privação total da liberdade da vítima.
e) As formas qualificadas do roubo não decorrem, necessariamente, do emprego da
violência.
75. (FUNCAB - 2014) De acordo com o Código Penal, a conduta conhecida como
“sequestro relâmpago” (em que os agentes abordam a vítima, restringem sua liberdade,
e com ela deslocam-se a caixas eletrônicos, com o intuito de fazer saques em dinheiro)
enquadra-se no crime de:
a) Roubo.
b) Extorsão mediante sequestro.
c) Constrangimento ilegal.
d) Extorsão.
e) Sequestro.
76. (MPE-SC - 2014) Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se ele é Certo
ou Errado. No crime de extorsão mediante sequestro, havendo delação eficaz de um
dos coautores do delito, que contribui para o esclarecimento do caso, mesmo não sendo
liberado o sequestrado, por circunstâncias alheias ao delator, terá o acusado ao final do
processo uma redução de 1/3 de sua pena, nos moldes que dispõe a Lei dos Crimes
Hediondos.
77. (UEPA - 2013) Julgue o item subsequente, em relação aos crimes patrimoniais.
Deve ser indiciado por extorsão mediante sequestro o indivíduo que, após tomar um
casal de namorados como reféns, libera o rapaz para buscar dinheiro, como condição
para libertar a moça que continuará em seu poder até o recebimento dos valores.
78. (FCC - 2013) O agente que for acusado da prática de crime de extorsão mediante
sequestro em sua forma qualificada estará impedido de obter, durante o processo ou
após a condenação transitada em julgado:
a) Cumprimento de pena sob regime progressivo.
b) Fiança e liberdade provisória.
c) Apenas liberdade provisória.
d) Anistia, graça e indulto.
e) Livramento condicional.
79. (IESES - 2012) Quanto ao que estabelece o Código Penal, julgue o item. Na extorsão
mediante sequestro, se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar
à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena substituída por pena
restritiva de direitos.
80. (FCC - 2010) Sobre o crime de extorsão mediante sequestro, é INCORRETO afirmar
que:
a) Seu objeto jurídico é o patrimônio e, indiretamente, a liberdade individual e a
incolumidade pessoal.
b) Se trata de crime permanente.
c) Aquele que participou do delito, caso preste informações que facilitem a libertação do
sequestrado, terá sua pena reduzida.
d) Se trata de crime material, que se consuma quando o agente obtém a vantagem
econômica exigida.
e) Se trata de crime formal que admite tentativa.
GABARITO
1.E 2.B 3.C 4.E 5.C 6.E 7.A 8.C 9.E 10.E
11.C 12.C 13.E 14.C 15.C 16.E 17.C 18.E 19.C 20.C
21.C 22.E 23.C 24.C 25.E 26.C 27.E 28.C 29.C 30.B
31.C 32.E 33.E 34.E 35.D 36.E 37.E 38.E 39.B 40.E
41.D 42.E 43.E 44.C 45.E 46.E 47.C 48.E 49.C 50.E
51.E 52.E 53.C 54.C 55.E 56.A 57.C 58.E 59.E 60.C
61.E 62.E 63.C 64.E 65.E 66.C 67.E 68.C 69.C 70.E
71.C 72.C 73.E 74.C 75.D 76.E 77.C 78.D 79.E 80.D
VIII. CRIMES CONTRA FÉ PÚBLICA
1. (CESPE - 2016) A conduta do agente que fabrica notas de real, por meio da
falsificação de papel-moeda, é apenada com mais gravidade que a conduta do agente
que introduz a moeda falsa em circulação.
2. (CESPE - 2016) A falsificação de cartão de crédito ou de débito é equiparada, para
fins penais, ao crime de moeda falsa.
3. (VUNESP - 2016) Acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o seguinte item. O
princípio da insignificância, causa supralegal de exclusão da tipicidade, não se aplica ao
crime de moeda falsa.
4. (VUNESP - 2015) Suponha que Felisberto, 25 anos, estudante de direito, pague uma
compra no valor de R$ 150,00 com duas cédulas falsas de R$ 100,00, das quais
conhece a falsidade, e que, dois dias após o pagamento, se arrependa, procure o dono
do estabelecimento comercial e pague com moeda verdadeira. Acerca dos “Crimes
contra a Fé Pública” e os institutos penais, julgue o item considerando a jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça. Nesse caso hipotético, pode-se afirmar que Felisberto
poderá responder criminalmente por moeda falsa, mas fará jus à redução de pena,
referente ao arrependimento posterior.
5. (CESPE - 2013) A respeito de crimes contra a fé pública e a administração pública,
julgue o item subsequente. Restituir moeda falsa à circulação, ciente de sua falsidade,
é crime que admite a modalidade culposa se o agente tiver recebido a moeda, de boa-
fé, como verdadeira.
6. (TRF 3R - 2013) No que se refere ao princípio da insignificância. O princípio da
insignificância - construção jurisprudencial e doutrinária sem previsão legal - é
atualmente admitido como excludente de tipicidade em crimes ambientais e inadmitido
em crimes de falsificação de moeda.
7. (CESPE - 2012) No item seguinte, é apresentada uma situação hipotética, acerca dos
crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, contra a fé pública e contra a administração
pública, seguida de uma assertiva a ser julgada. Luiz, proprietário da mercearia Pague
Menos, foi preso em flagrante por policiais militares logo após passar troco para cliente
com cédulas falsas de moeda nacional de R$20,00 e R$10,00. Os policiais ainda
apreenderam, no caixa da mercearia, 22 cédulas de R$20,00 e seis cédulas de R$10,00
falsas. Nessa situação, as ações praticadas por Luiz — guardar e introduzir em
circulação moeda falsa — configuram crime único.
8. (CESPE - 2011) Acerca dos crimes contra a fé pública e contra a administração
pública, julgue o item subsecutivo. Caracteriza o delito de moeda falsa a fabricação de
instrumento ou de qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda.
9. (CESPE - 2011) Acerca das disposições constitucionais e legais aplicáveis ao
processo penal, julgue o item a seguir. Em crimes de moeda falsa, a jurisprudência
predominante do STF é no sentido de reconhecer como bem penal tutelado não
somente o valor correspondente à expressão monetária contida nas cédulas ou moedas
falsas, mas a fé pública, a qual pode ser definida como bem intangível, que corresponde,
exatamente, à confiança que a população deposita em sua moeda.
10. (CESPE - 2010) Com base nos delitos em espécie, julgue o próximo item. Um agente
que tenha adquirido cinco cédulas falsas de R$50,00 com o intuito de introduzi--las no
comércio local deve responder pelo tipo de moeda falsa, visto que, nessa situação, não
se aplica o princípio da insignificância como causa excludente de tipicidade.
11. (CESPE - 2010) Acerca dos crimes relativos a licitação, crimes contra a fé pública e
crimes contra as relações de consumo, julgue o item a seguir. É atípica a conduta do
agente que desvia e faz circular moeda cuja circulação ainda não estava autorizada,
pois constitui elementar do crime de moeda falsa a colocação em circulação de moeda
com curso legal no país ou no exterior.
12. (CESPE - 2010) Acerca do direito penal e processual penal, considerando a
legislação pertinente, a doutrina e a jurisprudência do STF e do STJ, julgue o item que
se segue. Segundo o STJ, no caso de crime de falsificação de moeda, a norma penal
não busca resguardar somente o aspecto patrimonial, mas também, e principalmente,
a moral administrativa, que se vê flagrantemente abalada com a circulação de moeda
falsa. No entanto, a pequena quantidade de notas ou o pequeno valor de seu somatório
é suficiente para quantificar como pequeno o prejuízo advindo do ilícito perpetrado, a
ponto de caracterizar a mínima ofensividade da conduta para fins de exclusão de sua
tipicidade.
13. (CESPE - 2008) Com relação aos crimes contra a fé pública, julgue o item que se
segue. Considere a seguinte situação hipotética. Kátia, proprietária de uma lanchonete,
recebeu, de boa-fé, uma moeda falsa. Após constatar a falsidade da moeda, para não
ficar no prejuízo, Kátia restituiu a moeda à circulação. Nessa situação, a conduta de
Kátia é atípica, pois ela recebeu a moeda falsa de boa-fé.
14. (CESPE - 2009) Acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item subsequente.
É atípica a conduta de quem restitui à circulação cédula recolhida pela administração
pública para ser inutilizada.
15. (CESPE - 2016) Julgue o item que se segue, acerca dos crimes contra a fé pública.
O tipo penal que incrimina a conduta de possuir ou guardar objetos especialmente
destinados à falsificação de moeda constitui exceção à impunibilidade dos atos
preparatórios no direito penal brasileiro.
16. (VUNESP - 2016) Aquele que guarda instrumento especialmente destinado à
falsificação de moeda:
a) Comete crime equiparado ao crime de falsificação de moeda (CP, art. 289), mas
receberá pena reduzida.
b) Comete crime equiparado ao crime de falsificação de moeda (CP, art. 289), com
idêntica pena.
c) Comete crime assimilado ao crime de falsificação de moeda (CP, art. 290).
d) Comete o crime de petrechos para falsificação de moeda (CP, art. 291).
e) Não comete crime algum, por se tratar de ato preparatório.
17. (CESPE - 2012) Julgue o próximo item, referente aos crimes contra a fé pública. Se
um indivíduo adquirir, gratuitamente, maquinismo para falsificar moedas e alcançar o
seu intento, então, nesse caso, ele responderá pelo crime de moeda falsa em concurso
com o delito de petrechos para falsificação de moeda.
18. (CESPE - 2012) A respeito dos delitos da parte especial do Código Penal, julgue o
item seguinte. A conduta consistente na emissão de título ao portador sem permissão
legal constitui crime contra a fé pública.
19. (CESPE - 2015) Gustavo, funcionário público estadual, com o objetivo de obter
vantagem patrimonial ilícita para si, utilizou papel-moeda grosseiramente falsificado
para efetuar pagamento de compras de alto valor em um supermercado. Em face dessa
situação hipotética, assinale a opção correspondente à figura típica do delito praticado
por Gustavo:
a) Estelionato.
b) Moeda falsa.
c) Crime assimilado ao de moeda falsa.
d) Fraude no comércio.
e) Concussão.
20. (CESPE - 2012) Considerando o que dispõe o CP a respeito dos crimes contra a fé
e a administração públicas, julgue o item. Suponha que Maria, de dezenove anos de
idade, receba, de boa-fé, de um desconhecido passe falso de transporte de empresa
administrada pelo governo e o utilize imediatamente após ser alertada, por seu irmão,
da falsidade do bilhete. Nessa situação, a conduta de Maria caracteriza-se como atípica.
21. (CESPE - 2016) No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item. O
agente que faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou símbolos identificadores
de órgãos da administração pública comete crime de falsificação de selo ou sinal
público.
22. (VUNESP - 2016) Acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o seguinte item.
Aquele que falsifica, fabricando ou alterando, selo destinado a controle tributário
responde pelo crime de falsificação de selo ou sinal público, previsto no art. 296 do
Código Penal.
23. (IESES - 2012) Quanto ao que estabelece o Código Penal, julgue o item. Falsificar,
fabricando ou alterando selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou
a autoridade, ou sinal público de tabelião, caracteriza o tipo penal de Falsificação do
Selo ou Sinal público, para o qual está prevista pena de reclusão de dois a seis anos,
e multa, que é a mesma pena prevista para quem utiliza indevidamente o selo ou sinal
verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio, salvo em se
tratando de agente funcionário público.
24. (CESPE - 2016) No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item. O
indivíduo que falsifica, para posterior utilização, bilhete ou passe de trânsito concedido
por empresa de transporte coletivo municipal pratica os crimes de falsificação de
documento público e de uso de documento falso.
25. (TRT 2R - 2016) Segundo a tipologia especificamente adotada pelo Código Penal,
quem omite, na folha de pagamento ou em documento de informações que seja
destinado a fazer prova perante a previdência social, nome do segurado e seus dados
pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de
serviços, incorre nas penas correspondentes ao crime de:
a) Atentado contra a liberdade de trabalho.
b) Apropriação indébita previdenciária.
c) Falsificação de documento público.
d) Falsificação de documento particular.
e) Redução a condição análoga à de escravo.
26. (FUNCAB - 2016) Preencher uma folha de cheque em branco, sem autorização do
titular da conta bancária vinculada, e almejando sua utilização irregular no futuro para a
aquisição fraudulenta de bens, constitui crime de:
a) Estelionato tentado.
b) Falsa identidade.
c) Falsidade ideológica.
d) Falsificação de documento público.
e) Falsificação de documento particular.
27. (TRT4R - 2016) Acerca dos crimes em espécie, julgue o item seguinte. O trabalhador
que insere declaração falsa, em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para
fazer prova, para fins de aposentadoria, incorre nas penas previstas para o crime de
falsificação de documento público.
28. (VUNESP - 2016) Acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o seguinte item. A
falsificação, no todo ou em parte, de atestado, para prova de fato ou circunstância que
habilite alguém a obter cargo público configura o crime de falsificação de documento
público, previsto no art. 297 do Código Penal.
29. (CS-UFG - 2016) No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item.
Aquele que falsifica, no todo ou em parte, cartão de crédito ou débito de banco público,
enquadra-se no crime de falsificação de documento público.
30. (CESPE - 2013) Em relação a crimes contra a fé e a administração públicas e de
abuso de autoridade, julgue o item subsequente. Crime de falsificação de documento
público, quando cometido por funcionário público, admite a modalidade culposa ––
hipótese em que a pena é reduzida.
31. (CESPE - 2012) Julgue o item a seguir, que versa sobre crimes relacionados às
licitações e delitos contra a fé pública e as relações de consumo. O agente que falsificar
e, em seguida, usar o documento falsificado responderá apenas pelo crime de
falsificação.
32. (CESPE - 2009) Quanto aos crimes contra a fé pública e contra a administração
pública, julgue o item subsecutivo. No crime de falsificação de documento público, o fato
de ser o agente funcionário público é um indiferente penal, ainda que esse agente
cometa o crime prevalecendo-se do cargo, tendo em vista que tal delito é contra a fé e
não contra a administração pública.
33. (CESPE - 2009) Julgue o item a seguir acerca dos crimes contra a fé pública. No
crime de falsificação de documento público, a circunstância de ser o sujeito ativo
funcionário público, independentemente de ter ele se prevalecido do cargo e, com isso,
obtido vantagem ou facilidade para a consecução do crime, é um indiferente penal.
34. (CESPE - 2008) Com relação aos crimes contra a fé pública, julgue o item que se
segue. No crime de falsificação de documento público, se o agente é funcionário público
e comete o delito prevalecendo-se do cargo, sua pena será aumentada em um sexto.
Art. 298 – Falsificação de documento particular.
35. (CESPE - 2016) Caracteriza falsificação de documento particular a alteração de:
a) Testamento particular.
b) Ações de sociedade comercial.
c) Título ao portador ou transmissível por endosso.
d) Nota fiscal.
e) Livros mercantis.
36. (VUNESP - 2016) A falsificação de cartão de crédito ou débito, nos termos do Código
Penal (CP):
a) Equipara-se à falsificação de selo ou sinal público.
b) É considerada crime apenas se dela decorrer efetivo prejuízo.
c) Equipara-se à falsificação de documento público.
d) É fato atípico.
e) Equipara-se à falsificação de documento particular.
37. (CESPE - 2015) Julgue o item subsequente acerca dos delitos previstos na parte
especial do Código Penal. A fabricação de aparelho destinado à falsificação de moeda
é fato criminoso, assim como a fabricação de objeto destinado à confecção de
documentos particulares falsos.
38. (CESPE - 2011) Acerca dos crimes contra a fé pública e contra a administração
pública, julgue o item subsecutivo. Reconhecer como verdadeira, no exercício de função
pública, firma ou letra que não o seja caracteriza o delito de falsificação de documento
particular.
39. (CESPE - 2009) Julgue o item que se segue a respeito do direito penal. A conduta
de quem se declara falsamente pobre visando obter os benefícios da justiça gratuita
subsume-se ao delito de falsificação de documento particular.
40. (CESPE - 2016) No que concerne aos crimes em espécie, julgue o item seguinte.
Particular que apresentar em seu trabalho atestado médico falso, com assinatura e
carimbo de médico inexistente, responderá pelo crime de falsidade ideológica, na
modalidade do uso.
41. (CESPE - 2016) No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item. O
agente que insere declaração incorreta acerca de seu estado civil por desatenção e falta
de cuidado comete crime de falsidade ideológica.
42. (TRT 4R - 2016) Acerca dos crimes em espécie, julgue o item seguinte. O dentista,
o médico ou o psicólogo que, no exercício da profissão, dão atestado falso, incorrem
nas penas previstas para o crime de falsidade ideológica.
43. (CESPE - 2015) No que se refere aos crimes contra o patrimônio, contra a dignidade
sexual e contra a fé e a administração públicas, julgue o item que se segue. Cometerá
o delito de falsidade ideológica o médico que emitir atestado declarando, falsamente,
que determinado paciente está acometido por enfermidade.
44. (CESPE - 2010) Julgue o item com base no que estabelece o Código Penal sobre
falsidade documental e crimes praticados por funcionário público. A omissão, em
documento público, de declaração que dele deveria constar, ou a inserção de
declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato jurídico relevante, sujeita o
funcionário público a pena de reclusão de um a cinco anos e multa, se o documento for
público; e de um a três anos e multa, se o documento for particular. A pena será
aumentada em um sexto se a falsificação ou alteração for de assentamento de registro
civil.
45. (CESPE - 2009) Quanto aos crimes contra a fé pública e contra a administração
pública, julgue o item subsecutivo. No crime de falsidade ideológica, o documento é
materialmente verdadeiro, mas seu conteúdo não reflete a realidade, seja porque o
agente omitiu declaração que dele deveria constar, seja porque nele inseriu ou fez
inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita.
46. (CESPE - 2008) Com relação aos crimes contra a fé pública, julgue o item que se
segue. Não comete o crime de falsidade ideológica o agente que declara falsamente ser
pobre, assinando declaração de pobreza para obter os benefícios da justiça gratuita,
pois a declaração não pode ser considerada documento para fins de consumar o crime
mencionado.
47. (CESPE - 2013) No âmbito da administração pública, o agente que:
a) Provoca instauração de investigação administrativa contra alguém, imputando-lhe
falta de que o sabe inocente, atrelada à contravenção, comete o crime de denunciação
caluniosa.
b) Altera teor de certidão verdadeira, para provar fato que habilite alguém a obter cargo
público ou outra vantagem comete o crime de falsidade ideológica.
c) Pede dinheiro a pretexto de influir na decisão de juiz eleitoral incorre em crime de
tráfico de influência.
d) Solicita para si vantagem indevida em razão da função pública que exerce incide no
crime de corrupção ativa.
e) Altera parte de documento público verdadeiro pratica o crime de supressão de
documento.
48. (CESPE - 2012) A respeito dos crimes contra a fé pública, bem como dos princípios
e conceitos gerais de direito penal, julgue o item a seguir. É crime próprio, que somente
pode ter como sujeito ativo o servidor público, falsificar, no todo ou em parte, atestado
ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou atestado, para produzir prova de fato que
habilite alguém a obter cargo público.
49. (CESPE - 2008) Com relação aos crimes contra a fé pública, julgue o item que se
segue. O crime de falsidade material de atestado ou certidão prevê pena de detenção
ao agente que o pratica. No entanto, se o crime for praticado com o fim de lucro, aplica-
se, além da pena privativa de liberdade, a pena de multa.
50. (VUNESP - 2016) O crime de falsidade de atestado médico envolve também como
conduta típica a opinião emitida pelo profissional, ainda que equivocada.
51. (VUNESP - 2016) Se o crime de falsidade de atestado médico for praticado com o
fim de lucro, aplica-se também multa.
52. (CESPE - 2012) A respeito dos crimes contra a fé pública, bem como dos princípios
e conceitos gerais de direito penal, julgue o item a seguir. A falsificação de moeda e a
falsificação de documento particular, bem como a falsidade ideológica e a falsidade de
atestado médico, são crimes contra a fé pública. Os dois primeiros dizem respeito à
forma do objeto falsificado, que é criado ou alterado materialmente pelo agente; os dois
últimos referem-se à falsidade do conteúdo da declaração contida no documento, que,
entretanto, é materialmente verdadeiro.
53. (MPE-RS - 2016) Em relação aos crimes contra a administração pública, julgue o
item subsecutivo. Não há crime de uso de documento falso na conduta do motorista
que, somente depois de lhe ter sido exigida pelo agente, exibe Carteira Nacional de
Habilitação falsa em barreira policial.
54. (VUNESP - 2016) Acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o seguinte item.
Aquele que falsifica documento público e em seguida o utiliza responde pela falsificação
e pelo uso, em concurso material.
55. (TRT4R - 2016) Acerca dos crimes em espécie, julgue o item seguinte. O trabalhador
que apresenta declaração de pobreza com informações falsas, para obtenção do
benefício da justiça gratuita, não comete crime de falsidade ideológica nem de uso de
documento falso.
56. (VUNESP - 2016) Acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o seguinte item. O
crime de uso de documento falso é material, ou seja, para a consumação exige-se a
obtenção de proveito.
57. (CESPE - 2012) Julgue o item a seguir acerca dos crimes contra a fé pública. De
acordo com o STJ, a falsificação nitidamente grosseira de documento afasta o delito de
uso de documento falso, haja vista a inaptidão para ofender a fé pública.
GABARITO
1.E 2.E 3.C 4.E 5.E 6.C 7.C 8.E 9.C 10.C
11.E 12.E 13.E 14.E 15.C 16.D 17.E 18.C 19.A 20.E
21.C 22.E 23.C 24.E 25.C 26.D 27.C 28.E 29.E 30.E
31.C 32.E 33.E 34.C 35.D 36.E 37.E 38.E 39.E 40.E
41.E 42.E 43.E 44.C 45.C 46.C 47.A 48.E 49.C 50.E
51.C 52.C 53.E 54.E 55.C 56.E 57.C
IX. CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
1. (CESPE - 2016) Com relação aos crimes contra a administração pública, julgue o item
subsequente. O crime de peculato-furto ocorre quando o funcionário público, embora
não tendo a posse do dinheiro, do valor ou do bem, o subtrai, ou concorre para que seja
subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona
a qualidade de funcionário.
2. (CESPE - 2016) No que se refere ao crime de peculato, julgue o item que se segue,
com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A circunstância de o
sujeito ativo ser funcionário público ocupante de cargo de elevada responsabilidade
justifica a majoração da pena-base aplicada em decorrência da condenação pela prática
do crime de peculato.
3. (CESPE - 2016) Será reduzida pela metade a pena de indivíduo condenado por crime
de peculato culposo que reparar o dano após o trânsito em julgado do acórdão.
4. (CESPE - 2016) É material o crime de peculato-desvio, uma vez que se consuma no
exato momento do efetivo desvio do bem que o agente público detém ou possui em
razão de seu cargo, com a necessidade da ocorrência de dano para a administração
pública.
5. (CESPE - 2016) No que se refere ao crime de peculato, julgue o item que se segue,
com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A consumação do
crime de peculato-desvio ocorre no momento em que o funcionário público obtém a
vantagem indevida com o desvio do dinheiro, ou outro bem móvel, em proveito próprio
ou de terceiro.
6. (CESPE - 2016) Com referência à tipificação das diversas modalidades de crimes e
ao processamento desses crimes, julgue o item subsequente. Configura-se o peculato
na modalidade de desvio quando o servidor público, consciente e voluntariamente,
desvia, em proveito próprio ou de terceiro, verba que detém em razão do cargo que
ocupa na sua repartição.
7. (CESPE - 2016) No que se refere ao crime de peculato, julgue o item que se segue,
com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A consumação do
crime de peculato-apropriação ocorre com a posse mansa e pacífica do objeto material
pelo funcionário público.
8. (CESPE - 2016) No tocante à interpretação dos crimes de perigo abstrato e dos
crimes contra a organização do trabalho, contra a administração pública e contra a
dignidade sexual, consoante a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
subsecutivo. O agente que não é funcionário público não pode figurar como sujeito ativo
do crime de peculato.
9. (CESPE - 2016) No que se refere ao crime de peculato, julgue o item que se segue,
com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A qualidade de
funcionário público do sujeito ativo é elementar do crime de peculato, a qual não se
comunica a coautores e partícipes estranhos ao serviço público.
10. (CESPE - 2016) Com relação aos crimes contra a administração pública, julgue o
item subsequente. Embora o crime de peculato admita a forma dolosa, ele não pune a
conduta culposa, que consiste na ação do agente público em concorrer, por imperícia,
imprudência ou negligência, para que outrem se aproprie, desvie ou subtraia dinheiro,
bem ou valores pertencentes à administração pública.
11. (CESPE - 2016) Considerando o entendimento doutrinário e jurisprudencial a
respeito dos crimes contra a administração pública, julgue o item que se segue. O CP
prevê a figura do peculato culposo. Se a reparação do dano ocorrer até o recebimento
da denúncia haverá extinção da punibilidade. Caso se dê após o recebimento da
denúncia, a reparação ensejará causa de diminuição da pena.
12. (CESPE - 2016) No que se refere ao crime de peculato, julgue o item que se segue,
com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A reparação do dano
pelo funcionário público antes do recebimento da denúncia exclui a configuração do
crime de peculato doloso.
13. (MPE-RS - 2016) Em relação aos crimes contra a administração pública, julgue o
item subsecutivo. O peculato desvio, em proveito de terceiro, pelo prefeito municipal,
tem enquadramento específico como crime de responsabilidade, não se constituindo, o
término do mandato, em causa extintiva da punibilidade, ou de readequação típica dos
fatos.
14. (CESPE - 2014) Julgue o item que se segue, referente aos diversos tipos penais.
Caso o denunciado por peculato culposo opte, antes do pronunciamento da sentença,
por reparar o dano a que deu causa, sua punibilidade será extinta.
15. (CESPE - 2014) Em relação às causas extintivas da punibilidade e aos crimes contra
a administração pública, julgue o item que se segue. Servidor público que utilizar papel,
tinta e impressora pertencentes à repartição pública onde trabalha para imprimir
arquivos particulares praticará o crime de peculato
16. (FMP - 2014) Relativamente ao crime de peculato, só responderá pelo crime o
funcionário que tem a posse do bem em razão do cargo.
17. (CESPE - 2013) Em relação aos crimes contra a administração pública e aos delitos
praticados em detrimento da ordem econômica e tributária e em licitações e contratos
públicos, julgue o item seguinte. Constitui pressuposto material dos crimes de peculato-
apropriação e peculato-desvio, em suas formas dolosas, a anterior posse do dinheiro,
do valor ou de qualquer outro bem móvel, público ou particular, em razão do cargo ou
função.
18. (CESPE - 2013) No que se refere aos delitos previstos na parte especial do CP,
julgue o item. Considere a seguinte situação hipotética. Aproveitando-se da facilidade
do cargo por ele exercido em determinado órgão público, Artur, servidor público, em
conluio com Maria, penalmente responsável, subtraiu dinheiro da repartição pública
onde trabalha. Maria, que recebeu parte do dinheiro subtraído, desconhecia ser Artur
funcionário público. Nessa situação hipotética, Artur cometeu o crime de peculato e
Maria, o delito de furto.
19. (CESPE - 2013) Com base nas normas de direito penal vigentes, julgue o próximo
item. Pratica o crime de peculato o funcionário público que, atuando na fiscalização do
comércio em geral, se apropria de bem móvel de particular apreendido no exercício da
fiscalização.
20. (CESPE - 2013) Em relação aos crimes previstos no Código Penal (CP) e na
legislação especial, julgue o item a seguir. Nos crimes de peculato, o funcionário que
reparar o dano até a publicação da sentença condenatória fará jus à extinção da
punibilidade.
21. (CESPE - 2013) Em relação a crimes contra a fé e a administração públicas e de
abuso de autoridade, julgue o item subsequente. O particular que, em conjunto com a
esposa, funcionária pública, apropriar-se de bens do Estado responderá por peculato,
ainda que não seja membro da administração. Peculato é crime funcional impróprio,
afiançável e prescritível.
22. (CESPE - 2012) Acerca dos crimes contra a administração pública definidos no
Código Penal, julgue o item que se segue. Pratica o crime de peculato doloso o
funcionário público que se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou o desvia, em proveito
próprio ou alheio, assim como o funcionário que, embora não tenha a posse do dinheiro,
valor ou bem, o subtraia ou concorra intencionalmente para que seja subtraído, em
proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de
funcionário.
23. (CESPE - 2012) Julgue o item subsecutivo, a respeito dos efeitos da condenação
criminal e de crimes contra a administração pública. O tipo penal denominado peculato
desvio constitui delito plurissubsistente, podendo a conduta a ele associada ser
fracionada em vários atos, coincidindo o momento consumativo desse delito com a
efetiva destinação diversa do dinheiro ou valor sob a posse do agente, desde que haja
obtenção material do proveito próprio ou alheio.
24. (CESPE - 2012) A respeito do peculato, assinale a opção correta.
a) A consumação do peculato-apropriação não ocorre no momento em que o funcionário
público, em virtude do cargo, começa a dispor do bem móvel apropriado, como se seu
proprietário fosse, exigindo-se que o agente ou terceiro obtenha vantagem com a prática
do delito.
b) A incidência da agravante genérica relativa à prática de delito com abuso de poder
ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão é incompatível com
o peculato, pois este pressupõe abuso de poder ou violação de dever inerente ao cargo.
c) Segundo a jurisprudência do STJ, é aplicável o princípio da insignificância ao
peculato, desde que o prejuízo causado ao erário não ultrapasse um salário mínimo e o
agente seja primário.
d) Nas hipóteses de peculato-desvio e peculato-apropriação, a reparação do dano pelo
agente público, se precedente a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; sendo-
lhe posterior, reduz de metade a pena.
e) Não comete peculato, mas o delito de emprego irregular de verbas públicas, em
continuidade delitiva, o servidor público que se utiliza ilegalmente de passagens e
diárias pagas pelos cofres públicos.
25. (CESPE - 2012) Francisco, advogado, tendo encontrado Carlos no tribunal de justiça
onde este trabalhava, percebeu que Carlos estava utilizando a impressora do cartório
judicial para imprimir os rascunhos de sua monografia de final de curso. Indignado,
Francisco ofendeu Carlos e afirmou que ele era um servidor público desonesto, que não
merecia integrar os quadros do tribunal. Indignado com essa acusação, Carlos chamou
a polícia judiciária, que prendeu o causídico. Ao encaminhar Francisco à delegacia,
Antônio, um policial militar, exigiu que Francisco lhe pagasse R$ 500,00 para ser solto.
Contudo, Francisco não atendeu à exigência e permaneceu preso. Por sua vez, César,
diretor de secretaria e chefe de Carlos, ao tomar conhecimento de que seu subordinado
havia usado a impressora do cartório para fins particulares, por pena, deixou de
comunicar a ocorrência à corregedoria do tribunal. Com base na situação hipotética
acima, julgue o item subsequente, a respeito dos crimes contra a administração pública.
Ao utilizar a impressora da repartição pública em que trabalhava para fins particulares,
Carlos cometeu o crime de peculato.
26. (CESPE - 2012) Com relação aos crimes em espécie, julgue o item que se segue.
Considere que Maria, fiscal de tributos, tenha subtraído, em proveito próprio, vários
objetos eletrônicos de origem estrangeira, apreendidos em decorrência da falta de
recolhimento dos impostos de importação, e que, para a consumação do delito, Maria,
tenha se valido do livre trânsito pelos depósitos dos produtos que a sua condição de
fiscal lhe proporciona. Nessa situação hipotética, Maria responderá pelo crime de
peculato.
27. (CESPE - 2012) Em relação aos crimes em espécie, julgue o item subsequente.
Pratica crime de extorsão o funcionário público que, em atividade de fiscalização,
constranja, mediante violência, a vítima a entregar-lhe determinada soma em dinheiro
para evitar a aplicação de penalidade administrativa.
28. (MPE-RS - 2012) Prefeito Municipal que desvia, voluntária e conscientemente, mão
de obra pública para prestar serviço em sítio de seu correligionário, em propriedade
particular, pratica o crime de peculato-desvio, previsto no art. 312, caput, parte final, do
CP.
29. (CESPE - 2011) Acerca dos crimes contra a fé pública e contra a administração
pública, julgue o item subsecutivo. A consumação do crime de peculato-apropriação
ocorre no m mento em que o funcionário público, em virtude do cargo, começa a dispor
do bem móvel de que se tenha apropriado, como se proprietário dele fosse.
30. (CESPE - 2011) Julgue o item que se segue, à luz dos dispositivos do Código Penal
(CP). Aplica-se ao peculato culposo a figura do arrependimento posterior previsto na
parte geral do CP, que implica redução da pena de um a dois terços se reparado o dano
até o recebimento da denúncia ou da queixa, desde que por ato voluntário do agente.
31. (CESPE - 2010) Com base nos delitos em espécie, julgue o próximo item. Considere
que determinado servidor público federal seja credor da União e que esta lhe deva
R$100.000,00. Considere, ainda, que o precatório judicial para quitar a dívida com o
servidor não seja pago ante o argumento da autoridade responsável de que, caso
dívidas dessa natureza sejam honradas, faltarão recursos para outras áreas prioritárias,
como saúde e educação. Nessa situação, se o servidor-credor apropriar-se de dinheiro
público de que tenha a posse em razão do cargo, responderá pelo delito de peculato,
ainda que se aproprie de quantia inferior à que lhe seja devida.
32. (CESPE - 2010) No próximo item, é apresentada uma situação hipotética, seguida
de uma assertiva a ser julgada com base no direito penal. Um PM, quando não estava
exercendo atividade policial nem atividade a esta vinculada, e um agente civil, em
concurso de pessoas, praticaram diversos atos com o objetivo de auxiliar servidor
público federal a desviar dinheiro e bens da autarquia em que trabalhava. O servidor
apropriava-se dos valores e dos bens subtraídos e dividia-os em iguais partes que eram,
então, distribuídas entre os três. Nessa situação, além de outras condutas delituosas
que tenham praticado, responderão todos pelo crime de peculato
33. (VUNESP - 2010) Admite modalidade culposa o crime de:
a) Desacato.
b) Peculato.
c) Prevaricação.
d) Desobediência.
e) Corrupção passiva.
34. (CESPE - 2009) Julgue o item subsequente, acerca dos atos de improbidade e
crimes contra a administração pública. Segundo entendimento do STJ em relação ao
crime de peculato, configura bis in idem a aplicação da circunstância agravante de ter o
crime sido praticado com violação de dever inerente a cargo.
35. (CESPE - 2009) Julgue o item que se segue com relação aos crimes contra a vida,
contra o patrimônio e contra a administração pública. Na hipótese de peculato culposo,
a reparação do dano, se precedente à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade.
36. (FCC - 2007) O funcionário de cartório que aceita promessa de propina para retardar
a expedição de mandado em processo sob seus cuidados comete crime de:
a) Corrupção ativa.
b) Concussão.
c) Prevaricação.
d) Corrupção passiva.
e) Peculato.
37. (CESPE - 2014) Servidor público que se apropriar de dinheiro ou qualquer utilidade
que tiver recebido, no exercício do cargo, por erro de outrem responderá pela prática do
crime de: a) Concussão.
b) Corrupção passiva.
c) Peculato-estelionato.
d) Peculato-apropriação.
e) Peculato-próprio.
38. (CESPE - 2012) Acerca dos crimes contra a administração pública definidos no
Código Penal, julgue o item que se segue. Se um funcionário público se apropria de
dinheiro ou de qualquer outra utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de
outra pessoa, pratica o crime denominado peculato por erro de outrem; se, no entanto,
o erro daquele que entregou o dinheiro ou qualquer outra utilidade foi provocado
dolosamente pelo próprio funcionário que recebeu a coisa, o crime será o de corrupção
passiva.
GABARITO
1.C 2.C 3.E 4.E 5.E 6.C 7.E 8.E 9.E 10.E
11.E 12.E 13.C 14.C 15.C 16.E 17.C 18.C 19.C 20E
21.C 22.C 23.E 24.B 25.C 26.C 27.C 28E 29.C 30.E
31.C 32.C 33.B 34.C 35.C 36.D 37.C 38.E
X. CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
GABARITO
1.B 2.E 3.E 4.B 5.C 6.E 7.E 8.E 9.C 10.C
11.E 12.E 13.E 14.E 15.E 16.E 17.E 18.E 19.C 20.E
21.C 22.E 23.D 24.C 25.E 26.C 27.C 28.E 29.C 30.E
31.B 32.A 33.C 34.C 35.E 36.A 37.E
XI. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA.
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA. CRIMES
CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS.
GABARITO
1.C 2.E 3.E 4.E 5.C 6.C 7.E 8.E 9.E 10.E
11E 12.C 13.E 14.C 15.E 16.E 17.E 18.E 19.E 20.C
21E 22.E 23.C 24.C 25.E 26.C 27.C 28.C 29.E 30.E
31.D 32.E 33.B 34.E 35.E 36.C 37.E 38.E 39.E 40.C
41.E 42.E 43.C 44.E 45.E 46.C 47.E 48.E 49.E 50.E
51.E 52.E 53.C 54.E 55.C 56.E
XII. CRIMES HEDIONDOS (LEI 8.072/90)
1. (CESPE - 2016) Júlio foi denunciado em razão de haver disparado tiros de revólver,
dentro da própria casa, contra Laura, sua companheira, porque ela escondera a arma,
adquirida dois meses atrás. Ele não tinha licença expedida por autoridade competente
para possuir tal arma,
e a mulher tratou de escondê-la porque viu Júlio discutindo asperamente com um vizinho
e temia que ele pudesse usá-la contra esse desafeto. Raivoso, Júlio adentrou a casa,
procurou em vão o revólver e, não o achando, ameaçou Laura, constrangendo-a a
devolver-lhe a arma. Uma vez na sua posse, ele disparou vários tiros contra Laura,
ferindo-a gravemente e também atingindo o filho comum, com nove anos de idade, por
erro de pontaria, matando-o instantaneamente. Laura só sobreviveu em razão de pronto
e eficaz atendimento médico de urgência. Com referência à situação hipotética descrita
no texto anterior, assinale a opção correta de acordo com a jurisprudência do STJ.
a) Júlio cometeu homicídio doloso contra Laura e culposo contra o filho, porque não teve
intenção de matá-lo.
b) Júlio deverá responder por dois homicídios dolosos, sendo um consumado e o outro
tentado, e as penas serão aplicadas cumulativamente, por concurso material de crimes,
já que houve desígnios distintos nos dois resultados danosos.
c) A hipótese configura aberractio ictus, devendo Júlio responder por duplo homicídio
doloso, um consumado e outro tentado, com as penas aplicadas em concurso formal de
crimes, sem se levar em conta as condições pessoais da vítima atingida acidentalmente.
d) O fato configura duplo homicídio doloso, consumado contra o filho, e tentado contra
Laura, e, em razão de aquele ter menos de quatorze anos, a pena deverá ser aumentada
em um terço.
e) Houve, na situação considerada, homicídio privilegiado consumado, considerando
que Júlio agiu impelido sob o domínio de violenta emoção depois de ter sido provocado
por Laura.
2. (MPE-RS - 2016) Com relação a crimes contra a pessoa, contra o patrimônio e contra
a administração pública, julgue o item que segue. Em virtude da colisão de trem, um
cadete ficou aprisionado entre os destroços, vendo avançar em sua direção as chamas,
que o consumiam, e sem esperança nenhuma de ser libertado. Quando começava a
sofrer as primeiras queimaduras, foi morto com um disparo por um de seus chefes, ante
os seus pedidos insistentes e pungente sofrimento. Neste fato verídico ocorrido no Chile,
poder-se-ia enquadrar o comportamento do agente no tipo do homicídio privilegiado pela
relevância moral do motivo determinante.
3. (CESPE - 2016) Em relação aos crimes contra a pessoa, julgue o item subsecutivo.
A inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício por parte do autor do fato
integra o tipo penal do homicídio culposo.
4. (MPE-RS - 2016) Em relação aos crimes em espécie, julgue o item subsecutivo. “X”
cai num poço e grita por socorro. “Y”, que caminhava nas imediações e nenhum vínculo
possuía com “X”, ao ouvir seus gritos, prepara-se para estender uma corda, mas, ao
reconhecê-lo neste tempo como um inimigo mortal, recolhe-a antes que “X” a segurasse,
vindo este a morrer devido à falta de socorro, por afogamento. Nessas circunstâncias,
“Y” responderá por homicídio.
5. (CESPE - 2016) Julgue o item subsequente em relação aos crimes contra a pessoa
e à imputabilidade penal. O perdão judicial será concedido ao autor que tenha cometido
crime de homicídio doloso se as consequências da infração atingirem o próprio agente
de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
6. (MPERS - 2016) Em relação ao direito penal, julgue o item. É correto afirmar que
incorre como meio cruel qualificante, o propósito do agente em aumentar, desnecessária
e sadicamente, o sofrimento da vítima; e por homicídio qualificado, pelo uso de meio
insidioso, quando o agente oculta a boca de um poço para que a vítima não o perceba,
nele se precipite e morra.
7. (CESPE - 2015) Constitui homicídio qualificado o crime:
a) Cometido contra deficiente físico.
b) Praticado com emprego de arma de fogo.
c) Concretizado com o concurso de duas ou mais pessoas.
d) Praticado com o emprego de asfixia.
e) Praticado contra menor de idade.
8. (MPESP - 2015) Julgue o item, considerando a lei e a jurisprudência dos tribunais
superiores. O agente que, para livrar sua esposa, deficiente física em fase terminal em
razão de doença incurável, de graves sofrimentos físico e moral, pratica eutanásia com
o consentimento da vítima, deve responder, em tese por homicídio privilegiado, já que
agiu por relevante valor moral, que compreende também seus interesses individuais,
entre eles a piedade e a compaixão
9. (MPDFT - 2015) Quanto aos crimes contra a vida, julgue o item subsecutivo. Ao autor
de homicídio praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino da
vítima aplica-se circunstância qualificadora.
10. (CESPE - 2014) Com relação a crimes contra a pessoa, contra o patrimônio e contra
a administração pública, julgue o item que segue. No crime de homicídio, admite-se a
incidência concomitante de circunstância qualificadora de caráter objetivo referente aos
meios e modos de execução com o reconhecimento do privilégio, desde que este seja
de natureza subjetiva.
11. (CESPE - 2014) Em relação aos crimes previstos na parte especial do Código Penal,
na legislação penal especial e nas atuais jurisprudências, julgue o próximo item. O
agente que atirar com um revólver em via pública no intuito de matar alguém não
responderá pelo crime de disparo de arma de fogo, mas tão somente pelo crime que ele
pretendia praticar, ou seja, crime doloso contra a vida.
12. (FUNCAB - 2014) Julgue o item, em relação aos crimes contra a vida. É correto
afirmar que para a configuração da qualificadora do emprego de veneno no homicídio,
disposta no artigo 121, §2°, inciso III, primeira figura, do CP, não se exige que a vítima
desconheça a circunstância de estar sendo envenenada.
13. (CESPE - 2013) Acerca dos crimes contra a vida, julgue o item subsecutivo. Apenas
o motivo de relevante valor social, como, por exemplo, patriotismo, lealdade, fidelidade
ou valor moral, torna privilegiado o homicídio, o que resulta em diminuição da pena.
14. (CESPE - 2013) Em relação aos crimes contra a pessoa, julgue o item a seguir de
acordo com o entendimento dos tribunais superiores. Comete o crime de homicídio a
mulher que, iniciado o trabalho de parto, não estando sob o estado puerperal, mata o
nascituro, ainda que este não tenha respirado.
15. (FUJB - 2012) João induziu José, portador de oligofrenia por idiotia, acometer
suicídio. Diante desse induzimento, José se atirou de um prédio e milagrosamente
sofreu apenas lesões corporais leves em razão da queda. João responderá pela prática
do crime de:
a) Induzimento ao suicídio na modalidade consumada;
b) Lesões corporais leves;
c) Induzimento ao suicídio na modalidade tentada;
d) Homicídio tentado.
e) Induzimento ao suicídio tentado, na forma qualificada.
16. (CESPE - 2012) Acerca do homicídio, julgue o item a seguir. No homicídio
mercenário, a qualificadora da paga ou promessa de recompensa é elementar do tipo
qualificado, aplicando-se apenas ao executor da ação, não ao mandante, segundo a
jurisprudência do STJ.
17. (CESPE - 2012) Considerando o que dispõe o CP sobre os crimes contra a pessoa
e os crimes contra o patrimônio, julgue o item subsecutivo. Suponha que Francoso, de
vinte e nove anos de idade, ao agir negligentemente, provoque a morte de um
desconhecido e, para evitar a prisão em flagrante, evada-se rapidamente, antes que
alguém o veja no local do crime. Nessa situação, sendo Francoso condenado, a pena a
ele cominada deve ser aumentada em um terço.
18. (CESPE - 2011) No próximo item, é apresentada uma situação hipotética seguida
de uma assertiva a ser julgada no que se refere aos institutos de direito penal. Tendo a
casa invadida, Braz e toda a sua família ficaram reféns de uma assaltante, que se
rendeu, após dois dias, aos policiais que participaram das negociações para a sua
rendição. Quando estava sendo algemada, a assaltante sorriu ironicamente para Braz,
que, sob o domínio de violenta emoção, sacou repentinamente a pistola do coldre de
um dos policiais e matou a assaltante. Nessa situação, a circunstância em que Braz
cometeu o delito de homicídio constitui causa de redução de pena.
19. (CESPE - 2011) A respeito dos crimes contra a pessoa, julgue o item subsecutivo.
Por incompatibilidade axiológica e por falta de previsão legal, o homicídio qualificado -
privilegiado não integra o rol dos denominados crimes hediondos.
20. (CESPE - 2011) A respeito dos crimes contra a pessoa, julgue o item a seguir.
Segundo a jurisprudência do STJ, são absolutamente incompatíveis o dolo eventual e
as qualificadoras do homicídio, não sendo, portanto, penalmente admissível que, por
motivo torpe ou fútil, se assuma o risco de produzir o resultado.
21. (CESPE - 2010) No que se refere aos crimes contra a vida, às lesões corporais, aos
crimes contra a honra e àqueles contra a liberdade individual, julgue o seguinte item.
Em se tratando de homicídio, é incompatível o domínio de violenta emoção com o dolo
eventual.
22. (CESPE - 2009) Em relação aos crimes contra a pessoa, assinale a opção correta.
a) O cobrador que mata a pessoa que lhe deve, porque não quitou, na data prometida,
a dívida de R$1,00 comete homicídio qualificado por motivo fútil.
b) O herdeiro que provoca a morte do testador, no intuito de apressar a posse da
herança, comete crime de homicídio qualificado pela dissimulação.
c) O pai, que deixa de colocar tela de proteção na janela do apartamento e cujo filho, no
momento que não é observado, debruça-se no parapeito e cai, falecendo com a queda,
comete homicídio doloso, pois assumiu o risco de produzir o resultado.
d) O cidadão que, inconformado com as denúncias de corrupção de determinado
político, mata o corrupto, age em legítima defesa da honra.
e) O rapaz que, inconformado com o fim do relacionamento, obriga a ex-namorada a
ingerir veneno causando sua morte comete homicídio qualificado pela torpeza.
23. (CESPE - 2009) Assinale a opção correta com relação ao crime de homicídio.
a) No homicídio qualificado pela paga ou promessa de recompensa, o STJ entende
atualmente que a qualificadora não se comunica ao mandante do crime.
b) Com relação ao motivo torpe, a vingança pode ou não configurar a qualificadora, a
depender da causa que a originou.
c) A ausência de motivo configura motivo fútil, apto a qualificar o crime de homicídio.
d) Para a configuração da qualificadora relativa ao emprego de veneno, é indiferente o
fato de a vítima ingerir a substância à força ou sem saber que o está ingerindo.
e) A qualificadora relativa ao emprego de tortura foi tacitamente revogada pela lei
específica que previu o crime de tortura com resultado morte.
24. (CESPE - 2009) Kaio encontrou Lúcio, seu desafeto, em um restaurante. Com a
intenção de humilhá-lo e feri-lo, desfere-lhe uma rasteira, fazendo com que Lúcio caia e
bata a cabeça no chão. Em decorrência, Lúcio sofre traumatismo craniano, vindo a óbito.
Na situação descrita, Kaio cometeu crime de:
a) Homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
b) Homicídio doloso simples.
c) Lesão corporal seguida de morte.
d) Homicídio culposo.
e) Lesão corporal culposa.
25. (CESPE - 2009) Quanto aos crimes contra a pessoa, julgue o item que se segue.
São compatíveis, em princípio, o dolo eventual e as qualificadoras do homicídio. É
penalmente aceitável que, por motivo torpe, fútil etc., assuma-se o risco de produzir o
resultado.
26. (CESPE - 2009) Julgue o item que se segue com relação aos crimes contra a vida,
contra o patrimônio e contra a administração pública. A premeditação, apesar de não
ser considerada qualificadora do delito de homicídio, pode ser levada em consideração
para agravar a pena, funcionando como circunstância judicial.
27. (CESPE - 2006) A respeito dos crimes contra a pessoa, julgue o item subsecutivo.
O delito de homicídio é crime de ação livre, pois o tipo não descreve nenhuma forma
espcífica de atuação que deva ser observada pelo agente.
28. (CESPE - 2004) É apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva
a ser julgada. Jarbas entrega sua arma a Josias, afirmando que a mesma está
descarregada e incita-o a disparar a arma na direção de Mévio, alegando que se tratava
de uma brincadeira. No entanto, a arma estava carregada e Mévio vem a falecer, o que
leva ao resultado pretendido ocultamente por Jarbas. Nessa hipótese, o crime praticado
por Josias e por Jarbas, em concurso de pessoas, foi o homicídio doloso.
Art. 122 – Induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio
29. (CESPE - 2015) A respeito dos crimes contra a pessoa e o patrimônio, julgue o item
que se segue. Situação hipotética: Telma, sabendo que sua genitora, Júlia, apresentava
sérios problemas mentais, que retiravam dela a capacidade de discernimento, e com o
intuito de receber a herança decorrente de sua morte, induziu-a a cometer suicídio. Em
decorrência da conduta de sua filha, Júlia cortou os próprios pulsos, mas, apesar das
lesões corporais graves sofridas, ela não faleceu. Assertiva: Nessa situação, Telma
cometeu o crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, na forma consumada.
30. (MPDFT - 2015) Quanto aos crimes contra a vida, julgue o item subsecutivo. Se “A”
induz “B” a se matar, mas “B” apenas experimenta lesões leves, “A” pratica delito de
auxílio ao suicídio, na forma tentada.
31. (CESPE - 2014) Na opção seguinte, é apresentada uma situação hipotética, seguida
de uma assertiva a ser julgada à luz dos institutos da tentativa e da consumação delitiva.
Julgue a assertiva. Mauro, sabendo que sua vizinha, Maria, apresentava quadro
depressivo e considerava pôr fim à própria vida, entregou-lhe uma dose letal de veneno.
Maria, no entanto, deixou cair parte da dose, tendo ingerido apenas pequena porção do
veneno e, após lavagem estomacal, sobreviveu sem danos físicos. Nessa situação,
deve ser imputada a Mauro a prática de auxílio a suicídio.
32. (CESPE - 2014) Julgue o item subsequente, a respeito dos delitos em espécie
previstos na parte especial do Código Penal. Se um fanático religioso conclamar, em TV
aberta, que todos os espectadores cometam suicídio para salvar-se do juízo final, e se,
estimuladas pelo entusiasmo do orador, várias pessoas cometerem suicídio, ter-se-á,
nessa hipótese, a tipificação da prática, pelo fanático orador, do crime de induzimento
ou instigação ao suicídio.
33. (FUNCAB - 2014) Em relação aos crimes contra a vida, dispostos no Código Penal,
é correto afirmar:
a) O Código Penal prevê o crime de aborto culposo.
b) Se do induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio resulta lesão corporal de natureza
grave na vítima, a conduta daquele que induziu, instigou ou auxiliou a vítima a tentar se
suicidar é atípica.
c) O crime de infanticídio, descrito no artigo 123 do CP, prevê também como típica a
forma culposa desse delito.
d) No crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, disposto no artigo 122 do
CP, a pena é duplicada se o crime é praticado por motivo egoístico.
34. (CESPE - 2013) A respeito dos crimes contra a vida previstos no Código Penal
brasileiro, julgue o item subsecutivo. No Brasil, como não se considera crime tentar o
suicídio, não há punição para o agente que instigue ou induza a pessoa a tentar o
suicídio.
35. (CESPE – 2012) Lia, grávida de 8 meses, pediu ao médico que a atendera no
hospital, onde chegara em trabalho de parto, que interrompesse a gravidez, pois ela não
queria ter mais filhos. O médico, então, matou o bebê durante o procedimento cirúrgico
para realização do parto. O marido de Lia, Augusto, sob a influência de violenta emoção,
matou-a quando recebeu a notícia de que o bebê havia morrido. Depois de matar a
esposa, Augusto, decidido a cometer suicídio, pediu a Cláudio, seu amigo, que lhe
emprestasse sua arma de fogo para que pudesse se matar. Sem coragem para cometer
o suicídio, Augusto pediu a ajuda de sua mãe, Severina, que, embora concordasse com
o ato do filho, não teve coragem de apertar o gatilho. Augusto, então, incentivado pela
mãe, atirou contra si. O tiro, entretanto, ocasionou apenas um ferimento leve em seu
ombro. Desesperado, Augusto recorreu novamente a seu amigo Cláudio, a quem
implorou auxílio. Muito a contragosto, Cláudio matou Augusto. Com base nessa
situação hipotética, julgue os itens que se seguem, a respeito de crimes contra a pessoa.
Como Augusto sofreu apenas lesão corporal leve quando atirou contra si, Severina não
pode responder pelo crime de instigação ao suicídio.
36. (CESPE – 2012) Cláudio responderá pelo delito de homicídio, e não pelo delito de
instigação, induzimento ou auxílio ao suicídio.
37. (CESPE – 2012) Caso Lia tivesse tentado contra a própria vida ingerindo veneno,
responderia por tentativa de aborto, visto que, objetivando o suicídio, necessariamente
causaria a morte do feto.
38. (CESPE – 2012) Além do crime de homicídio contra a esposa, Augusto cometeu o
crime de suicídio.
39. (CESPE - 2012) Considerando as disposições contidas no CP e na doutrina sobre
crimes, imputabilidade penal e penas, julgue o item seguinte. Considere que João, no
intuito de auxiliar José a ceifar a própria vida, o ajude a colocar a corda ao redor do
pescoço, a subir em um banco e, ao final, chute o banco. Nessa situação, João deve
responder pelo crime de auxílio ao suicídio, de acordo com o que dispõe o CP, desde
que José faleça ou, se sobreviver, sofra lesões corporais de natureza grave.
40. (CESPE - 2011) A respeito dos crimes contra a pessoa, julgue o item a seguir. Caso
o delito de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio seja praticado por motivo
egoístico ou caso seja a vítima menor ou, ainda, por qualquer causa, seja sua
capacidade de resistência eliminada ou diminuída, a pena será duplicada.
41. (CESPE - 2009) Maria Paula, sabendo que sua mãe apresentava problemas mentais
que retiravam dela a capacidade de discernimento e visando receber a herança
decorrente de sua morte, induziu-a a cometer suicídio. A vítima atentou contra a própria
vida, vindo a experimentar lesões corporais de natureza grave que não a levaram à
morte. Nessa situação hipotética, Maria Paula cometeu o crime de:
a) Tentativa de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio.
b) Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, na forma consumada.
c) Lesões corporais.
d) Tentativa de homicídio simples.
e) Tentativa de homicídio qualificado.
42. (FCC - 2007) Jonas e José celebraram um pacto de morte. Jonas ministrou veneno
a José e José ministrou veneno a Jonas. José veio a falecer, mas Jonas sobreviveu.
Nesse caso, Jonas
a) não responderá por nenhum delito, por falta de tipicidade.
b) responderá por homicídio consumado.
c) responderá por auxílio a suicídio.
d) responderá por instigação a suicídio.
e) responderá por induzimento a suicídio.
43. (CESPE - 2006) No que se refere aos crimes dolosos contra a vida, especificamente
ao suicídio, considerando que tal hipótese, isoladamente, constitui fato atípico, embora,
na visão sociológica, seja classificado como fato social normal, assinale a opção
incorreta.
a) A tentativa de suicídio é impunível, já que, do ponto de vista da política criminal, seria
um estímulo punir o suicida nessa modalidade.
b) A autolesão é punível quando o iter criminis percorrido pelo agente se aproximar da
hipótese de lesão grave ou gravíssima.
c) A hipótese de autodestruição na forma consumada deve ser sempre objeto de
investigação em inquérito policial, visando-se apurar a participação de terceira pessoa.
d) Devem ser objeto de denúncia somente as hipóteses de instigação, induzimento ou
auxílio ao suicídio. Art. 123 – Infanticídio
44. (CESPE - 2016) Em relação aos crimes contra a pessoa, julgue o item a seguir. O
infanticídio configura-se na situação em que a mãe mata o próprio filho, durante o parto,
sob a influência do estado puerperal, o que exclui a ocorrência do fato logo após o
nascimento, que caracterizaria o tipo penal de homicídio doloso.
45. (MPDFT - 2015) Quanto aos crimes contra a vida, julgue o item subsecutivo. A
expressão “durante ou logo após o parto” impede a caracterização do infanticídio se a
conduta for praticada mais de 24h após o parto ter sido concluído.
46. (ACAFE - 2014) De acordo com o Código Penal, assinale a alternativa correta.
a) Comete infanticídio qualquer pessoa que matar, sob a influência do estado puerperal
ou não, o próprio filho, durante o parto ou logo após.
b) Comete infanticídio qualquer pessoa que ma tar, sob a influência do estado puerperal,
criança, durante o parto ou logo após.
c) Comete infanticídio a mulher que matar, sob a influência do estado puerperal, o
próprio filho, durante o parto ou logo após.
d) Considera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para
as ocupações habituais por mais de quinze dias.
e) Considera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para
as ocupações habituais, por mais de sete dias.
47. (CESPE - 2013) Julgue o item a seguir, acerca de crimes contra a administração
pública, crimes hediondos e crimes contra a pessoa. Considere que uma mulher, logo
após o parto, sob a influência do estado puerperal, estrangule seu próprio filho e acredite
tê-lo matado. Entretanto, o laudo pericial constatou que, antes da ação da mãe, a
criança já estava morta em decorrência de parada cardíaca. Nessa situação, a mãe
responderá pelo crime de homicídio, com a atenuante de ter agido sob a influência do
estado puerperal.
48. (FUNCAB - 2013) Maria, que estava sob a influência do estado puerperal, em face
de ter acabado de dar à luz, estando sonolenta pela medicação que lhe fora ministrada,
ao revirar na cama, acabou sufocando seu filho, que se encontrava ao seu lado na cama,
matando-o. Logo, Maria: a) deverá responder pelo crime de homicídio doloso. b) deverá
responder pelo crime de homicídio culposo. c) deverá responder pelo crime de
infanticídio doloso. d) deverá responder pelo crime de infanticídio culposo. e) não deverá
responder por crime algum, pois foi um acidente.
49. (CESPE - 2012) Uma mulher grávida, prestes a dar à luz, chorava compulsivamente
na antessala de cirurgia da maternidade quando uma enfermeira, condoída com a
situação, perguntou o motivo daquele choro. A mulher respondeu-lhe que a gravidez era
espúria e que tinha sido abandonada pela família. Após dar à luz, sob a influência do
estado puerperal, a referida mulher matou o próprio filho, com o auxílio da citada
enfermeira. As duas sufocaram o neonato com almofadas e foram detidas em flagrante.
Nessa situação hipotética:
a) A mulher e a enfermeira deverão ser autuadas pelo crime de infanticídio; a primeira
na qualidade de autora e a segunda na qualidade de partícipe, conforme prescreve a
teoria monista da ação.
b) A mulher e a enfermeira deverão ser autuadas pelo crime de infanticídio; a primeira
na qualidade de autora e a segunda na qualidade de coautora, visto que o estado
puerperal consiste em uma elementar normativa e se estende a todos os agentes.
c) A mulher deverá ser autuada pelo crime de infanticídio e a enfermeira, pelo crime de
homicídio, já que o estado puerperal é circunstância pessoal e não se comunica a todos
os agentes.
d) A mulher e a enfermeira deverão ser autuadas pelo crime de homicídio, consoante
as determinações legais estabelecidas pelas reformas penais de 1940 e 1984, que
rechaçam a compreensão de morte do neonato por honoris causae.
e) A mulher deverá ser autuada pelo crime de infanticídio e a enfermeira, pelo crime de
homicídio, uma vez que o estado puerperal é circunstância personalíssima e não se
comunica a todos os agentes.
50. (CESPE - 2011) A respeito dos crimes contra a pessoa, julgue o item a seguir.
Tratando-se de delito de infanticídio, dispensa-se a perícia médica caso se comprove
que a mãe esteja sob a influência do estado puerperal, por haver presunção juris
tantum de que a mulher, durante ou logo após o parto, aja sob a influência desse estado.
51. (CESPE - 2011) Acerca de diversos institutos de direito penal, no próximo item é
apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Determinada mãe, sob influência do estado puerperal e com o auxílio de terceiro, matou
o próprio filho, logo após o parto. Nessa situação, considerando que os dois agentes
são maiores e capazes e agiram com dolo, a mãe responderá pelo delito de infanticídio;
o terceiro, por homicídio.
52. (CESPE - 2015) Dalva, em período gestacional, foi informada de que seu bebê sofria
de anencefalia, diagnóstico confirmado por laudos médicos. Após ter certeza da
irreversibilidade da situação, Dalva, mesmo sem estar correndo risco de morte, pediu
aos médicos que interrompessem sua gravidez, o que foi feito logo em seguida.
a) Nessa situação hipotética, de acordo com a jurisprudência do STF, a interrupção da
gravidez deve ser interpretada como conduta atípica e, portanto, não criminosa.
b) deveria ter sido autorizada pela justiça para não configurar crime.
c) é isenta de punição por ter ocorrido em situação de aborto necessário.
d) configurou crime de aborto praticado por Dalva.
e) configurou crime de aborto praticado pelos médicos com consentimento da gestante.
53. (CESPE - 2009) Quanto aos crimes contra a pessoa, julgue o item que se segue.
No delito de aborto, quando a gestante recebe auxílio de terceiros, não se admite
exceção à teoria monista, aplicável ao concurso de pessoas.
54. (CESPE - 2016) Acerca dos crimes contra a pessoa, julgue o item subsecutivo. O
aborto provocado será permitido quando for praticado para salvar a vida da gestante ou
quando se tratar de gravidez decorrente de estupro.
55. (CESPE - 2013) A respeito dos crimes contra a vida previstos no Código Penal
brasileiro, julgue o item subsecutivo. O crime de aborto pode ser cometido pela própria
gestante e por terceiro, sendo, nesse caso, uma a pena para o caso de o terceiro
provocar o aborto com o consentimento da gestante e outra para o caso de o terceiro
provocar o aborto sem o consentimento da gestante.
56. (CESPE - 2011) A respeito dos crimes contra a pessoa, julgue o item a seguir. Nas
figuras típicas do aborto, as penas serão aumentadas de um terço, se, em consequência
do delito, a gestante sofrer lesão corporal de natureza grave, independentemente de o
resultado ser produzido dolosa ou culposamente, não havendo responsabilização
específica pelas lesões.
GABARITO
1.C 2.C 3.E 4.E 5.E 6.C 7.D 8.C 9.C 10.C
11.C 12.E 13.E 14.C 15.D 16.E 17.C 18.C 19.C 20.E
21.E 22.A 23.B 24.C 25.C 26.C 27.C 28.E 29.E 30.E
31.E 32.E 33D 34.E 35.C 36.C 37.C 38.E 39.E 40.E
41.E 42.B 43.B 44.E 45.E 46.C 47.E 48.B 49.B 50.C
51.E 52.A 53.E 54.C 55.C 56.E
4. NOTA FINAL
De R$ 19,75
Por R$14, 99
EU QUERO