Analise de Producao
Analise de Producao
Analise de Producao
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imagens a serem captadas conduzirão o processo,
sempre prevendo brechas para acontecimentos não
planejados anteriormente. O roteiro de um
documentário, na verdade, é muito mais uma
decupagem de edição, feita após as filmagens.
JOÃO = personagem
(AFOBADO) = rubrica
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Planos
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quando era necessário enquadrar o revólver na
cintura do personagem, por exemplo, numa cena
de duelo.
Plano Médio (PM)
È quando enquadramos o personagem a partir da
altura da cintura até quatro dedos acima da
cabeça.
Plano Próximo (PP)
É quando enquadramos o personagem na altura
do peito até dois dedos acima da cabeça.
Close-up
É quando enquadramos o rosto do personagem
meio palmo abaixo do queixo e no topo da
cabeça.
Grande Close-up ou Big Close
E quando enquadramos o rosto do personagem
da ponta do queixo até o meio da testa.
Plano Detalhe (PD)
E quando queremos mostrar, ou “detalhar”
qualquer assunto, por exemplo, o olho de um
personagem, as letras de um livro, as mãos e
etc.
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Plongeé
E quando a câmera é colocada acima da linha do
olhar do(s) personagem(s), registrando a cena do
alto, verticalmente, de cima para baixo.
Contra Plongeé
É exatamente o contrário do plongeé, a câmera
registra a cena de baixo para cima.
Plano Zenital (PZ)
A câmera é colocada no topo, no alto, do
cenário, apontando diretamente para baixo. O
nome zenital vem de zênite, que é o ponto
central do céu quando olhamos diretamente para
cima.
Plano Contra Zenital (CZ)
Como no plongeé e contra plongeé, esse plano é
exatamente o contrário do zenital, a câmera fica
em baixo apontando diretamente para o alto.
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Movimentos de Câmera
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Chicote = É uma panorâmica muito rápida (por
vezes deixa uma espécie de rastro de luz
quando passa pelos objetos filmados)
Lentes
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Grande Angular = Aberta, a grande angular
possui uma profundidade de foco mais ampla.
Ao contrário da teleobjetiva, quase tudo que
estiver em quadro fica visível. Este tipo de lente
cria uma falsa relação de distância entre dois
objetos filmados.
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Montagem
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Esse movimento não existe, é como ver um monte de
fotos tiradas muito rápido. A montagem tenta manter
essa ilusão acesa o tempo inteiro.
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detalhe da Kombi saindo, para pessoas pagando a
passagem, para alguém vendo o ônibus chegar ou se
nem precisa cortar.
Elipse
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Eixo de Câmera
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DEPARTAMENTOS
produção
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analisado pelos canais competentes, é importante
que o diretor e seu 1 º assistente realizem a
decupagem de direção e a análise técnica de
direção e que o produtor executivo, juntamente com
o diretor de produção, agilizem alguns apoios que se
farão necessários). Aqui termina a PREPARAÇÃO.
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dia a dia
Definição da equipe
Locações / Estúdio
Atores
Figuração
Cenários / Objetos de cena / Adereços
Figurino
Veículos de cena
Equipamento técnico
Autorizações para filmagem em locais públicos
Autorizações de uso de imagem
Negativos
Transporte
Alimentação
Análise técnica de produção
Decupagem de produção (equipe,atores, figuração,
locações, veículos de produção, equipamento, cenografia)
Produção musical
Laboratório
Transcrição de som
Montagem
Gravação de dublagens trilhas e efeitos sonoros
Efeitos especiais
Primeira cópia e demais cópias
Pagamento de equipe e atores
Prestação de contas
Comercialização
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DEPARTAMENTOS
direção
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departamento se entrelaçam, formando uma espécie
de malha que sustentará toda a produção.
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DEPARTAMENTOS
som
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DEPARTAMENTOS
arte
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DEPARTAMENTOS
Direção de fotografia e câmera
DEPARTAMENTOS
montagem
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É sempre bom lembrar que o trabalho, em
essência, é exatamente o mesmo não importando o
tipo de equipamento utilizado (não linear: Avid, Final
cut ou linear: moviola). As únicas duas e pequenas
diferenças são:
DEPARTAMENTOS
edição de som e mixagem
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seu lugar específico. Define-se, por exemplo, onde
entrará cada música, cada latido, cada freada de
carro. Terminada a edição de som, teremos nas
mãos todas as pistas de som do filme separadas
(poderemos ter uma pista ou setenta pistas,
variando de acordo com a quantidade de sons
utilizados). O filme está pronto para a mixagem e
posteriores procedimentos de laboratório, até que a
primeira cópia seja feita.
DEPARTAMENTOS
administração
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Planejamento e controle da produção
Verifica-se que em cada uma das fases são consumidos recursos, quer seja em
número de pessoas, quer em técnicas e equipamentos envolvidos nas atividades do projeto
que mantêm relação com os custos destas atividades.
término – é a fase em que se prepara a entrega dos produtos e serviços e são realizadas
as avaliações de desempenho e transferência dos membros da equipe do projeto.
Frame (1995) relata que o custo do planejamento, no que tange aos esforços
despendidos, relaciona-se com os seguintes fatores:
O mesmo se verifica em Thomsett (1990), alertando para que se tenha uma clara
definição dos objetivos, pois uma falha nessa definição pode comprometer os resultados finais
do projeto.
De acordo com o PMI (2000), estas áreas podem influenciar no gerenciamento dos
projetos das organizações, devendo haver uma gestão especial para cada área.
Segundo o PMI (2000), os processos são organizados em cinco grupos e são eles:
gestão do escopo – inclui os processos requeridos para assegurar que o projeto inclui
todas as atividades para conclusão do trabalho, sem que necessite executar trabalho
extra ou desnecessário;
gestão do tempo – inclui os processos requeridos para assegurar que o projeto seja
concluído sem atrasos;
gestão do custo – inclui os processos requeridos para assegurar que o projeto não
exceda os custos do orçamento planejado;
Segundo Kleim e Ludin (1998) e Rad (1999), não há uma única forma para se
classificar os componentes para o custeio de projetos. Quanto à forma de padronizar os termos
utilizados para se referir aos custos de um projeto, Horngren, Foster e Datar (2000) propõem
uma nomenclatura para se referir aos componentes da estrutura de um sistema de custos. São
eles:
objeto de custo – qualquer coisa para a qual se deseja uma mensuração de custo. No
caso o objeto de custo é o filme, considerado um projeto;
custos diretos de um objeto de custo – são custos que estão relacionados com um
determinado objeto de custo e que podem ser identificados com este de maneira
economicamente viável;
custos indiretos – são os custos que estão relacionados com um determinado objeto de
custo, mas não podem ser identificados com este de maneira economicamente viável.
Estes custos são alocados ao objeto de custo, por meio de algum método de alocação –
rateio;
Os sistemas de custeio devem relatar custos que reflitam como os objetos de custo
escolhidos consomem os recursos da organização.
Nas diversas técnicas e práticas para o custeio de projetos, o enfoque é maior nos
custos diretos dos projetos, tratados quase que exclusivamente no âmbito do projeto.
Entretanto, as despesas gerais de administração e diferentes possibilidades de custos indiretos
são componentes do custo do projeto, além do custo direto estimado. Em Frame (1995) e Rad
(1999) verifica-se que, em geral, há duas categorias para os componentes dos custos em
projetos: diretos e indiretos.
Frame (1995), Rad (1999), Kleim e Ludin (1998) definem os custos diretos e
indiretos de projetos de forma muito semelhante e que podem ser descritas como:
custos diretos – são os custos associados diretamente com os projetos. Têm uma relação
direta com o volume de serviços ou bens gerados por meio da realização do projeto;
custos indiretos – em geral são os custos computados com base em um percentual dos
custos diretos ou outro fator determinado para ser eqüitativo.
Frame (1995) e Rad (1999) relacionam os seguintes custos diretos dos projetos:
custos dos recursos humanos, que são os salários dos colaboradores - consultores - e
qualquer despesa relativa com a supervisão do projeto. Normalmente é a maior parcela
dos custos de um projeto;
os materiais, que são os custos de bens e serviços que são consumidos no projeto e
tornam-se parte do produto ou serviço final;
os custos de suporte, nos quais uma variedade de custos pode ser relacionada. São
exemplos típicos as despesas de transporte e viagens, aluguel de equipamentos,
softwares e valores relacionados de forma clara com a execução do projeto.
Alguns destes custos podem ser divididos em mais de um projeto, por exemplo,
quando os recursos são empregados parcialmente ou atuam em mais de um projeto
simultaneamente.
despesas gerais à administração do projeto, que, conforme Rad (1999), em alguns casos
podem ser tratadas como uma única parcela dos custos indiretos - as despesas gerais da
organização.
um sistema de relatórios periódicos de desempenho, mais uma vez para os vários níveis
de responsabilidade.
planejamento de resultados;
custeio padrão;
ENTRADAS
PLANEJADAS SAÍDAS PLANEJADAS
COORDENAÇÃO
OPERAÇÕES
Recursos DA EMPRESA
Planejamento de decisões
humanos Produtos
Execução
Controle de atividades
Capital Serviços
Acompanhamento
Contribui-
Matéria- ções à
prima sociedade
(Custos) (Receitas)
RESULTADOS
(Retorno do investimento)
FIGURA 3 - Planejamento e controle de entradas e saídas para maximizar lucros
Fonte: Welsch (1983, p. 24)
Segundo Frezatti (1999, p.30), “[...] o orçamento surge como seqüência à montagem
do plano estratégico [...]”. Desta forma, a partir de um plano estratégico estruturado é possível
a formulação de um orçamento coerente e consistente.
Expectativas
dos interesses
internos Missão, Planos de
objetivos, médio e Orçamento Controle
estratégias orçamentário
longo
e políticas prazos
Expectativas
dos interesses
externos
Realizado
Avaliação:
riscos, forças
oportunidades
e ameaças
Segundo Frezatti (1999, p.30), “[...] o orçamento surge como seqüência à montagem
do plano estratégico [...]”. Desta forma, a partir de um plano estratégico estruturado é possível
a formulação de um orçamento coerente e consistente.
Diretrizes
Cenários
Premissas
Elaboração
Análise
Aprovação
Divulgação
- produção e
filmagem Término:
- pós-produção - distribuição
- exibição
IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE
SINOPSE DO PROJETO
OBJETIVOS
PLANO DE EXECUÇÃO
DESTINAÇÃO DA OBRA
JUSTIFICATIVA DO PROJETO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
DEMONSTRATIVO DE RECEITAS
VALORES
RECEITAS (R$)
ART. 1º - Lei 8.685/93 (AUDIOVISUAL)
ART. 3º - Lei 8.685/93 (AUDIOVISUAL)
ART. 25 - Lei 8.313/91 (ROUANET)
ART. 39 - MP 2.228/01 (Isenção Condecine)
Lei 10.179/01 (Conversão da Dívida)
LEIS ESTADUAIS DE INCENTIVO
LEIS MUNICIPAIS DE INCENTIVO
OUTRAS FONTES
RECURSOS PRÓPRIOS/CONTRAPARTIDA
TOTAL R$
CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO
DOCUMENTAÇÃO ENVIADA
DECLARAÇÕES OBRIGATÓRIAS
FIGURA 7 - Solicitação de análise e enquadramento de projetos 2
Fonte adaptada: Instrução Normativa n. 22, anexo I-ANCINE.
objetivos – do projeto;
cronograma de produção – prévia das datas de início e fim de cada etapa da produção
(desenvolvimento, pré-produção, produção e filmagem, pós-produção/finalização,
despesas de comercialização/distribuição);
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
DURAÇÃO
ITENS DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES VALOR (R$)
(Semanas)
Desenvolvimento de Projeto
Pré-Produção
Produção e Filmagem
Pós-Produção
Despesas Administrativas
Tributos e Taxas
TOTAL DA PRODUÇÃO 0,00
Comercialização
Administração
Agenciamento e colocação
Pós-produção: também chamada de finalização. Nesta fase, os custos com cópia guia
(gravação do filme para posterior duplicação), edição de imagens e som, música, todo e
qualquer material que se faça necessário para que o filme seja finalizado e comercializado.
PERÍODO DO RELATÓRIO
IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE
SALDO
VALOR A
FONTE APROVADO CAPTAÇÕES CAPTAR
ART. 1º - Lei 8.685/93.
ART. 3º - Lei 8.685/93.
LEI 8.313/91
ART. 39, X - MP.
2.228/01
LEI 10.179/01
(CONVERSÃO)
Saldo Total a
Captar
EVOLUÇÃO DO PROJETO
Número CAV (certificado de investimento audiovisual) - para captações pelo Art. 1º - Lei 8.685/93 /
VALOR
NOME INVESTIDOR - ART. 1º - LEI 8.685/93 CNPJ Data Dep. (R$)
TOTAL
VALOR
NOME INVESTIDOR - LEI 8.313/91 CNPJ Data Dep. (R$)
TOTAL
TOTAL DAS
CAPTAÇÕES
Um filme pode ser impulsionado por licenciados com direitos autorais para a
fabricação de brinquedos com o tema de personagens do filme, músico responsável pela trilha
sonora, mas não se confundem com a figura do distribuidor, quem “fecha contrato” com o
exibidor, entregando a película às salas de projeção dos cinemas onde o filme será exibido.
A exibição ocorre por meio dos exibidores, os quais são os veículos que colocam o
filme à disposição do público. À primeira análise, pode-se associar a atividade de exibidor
com as salas de projeção, contudo, segundo Kebian et al. (2000), a exibição pode ocorrer não
só através do cinema, mas também por outros canais alternativos como homevideo, TV aberta
(ex:. SBT, Globo), TV fechada (TV a cabo) e pay-per-view.
A principal característica do mercado exibidor é a concorrência, segundo o estudo
desenvolvido pela SDA – Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual apud Cardoso
(2001, p. 7):
A complexidade do setor envolve uma gama de custos até se chegar ao produto final.
Os recursos utilizados para a produção de um filme abrangem valores monetários e humanos.
Em um mercado com estrutura deficiente é predominante o poder de barganha. Com a
contratação de artistas com grande poder de audiência, um produtor pode ganhar uma
considerável alavancagem financeira ao invés de investir em artistas desconhecidos no
mercado (VOGUEL, 1998).
ORÇAMENTO APROVADO
O controle dos custos se torna essencial para uma empresa produtora de filmes
sobreviver em um mercado competitivo, dominado por produções estrangeiras,
principalmente produções americanas. Para se controlar e reduzir custos é necessário um
completo mapeamento dos processos e atividades que ocorrem em uma empresa, sendo
consumidos os recursos disponíveis, como matéria-prima, recursos humanos, infra-estrutura,
tecnologia durante os processos de produção.
Políticas públicas audiovisuais
Apoio à exibição
Regulamentação da TV paga
Por fim, o terceiro marco regulatório das políticas audiovisuais dos últimos dez
anos foi a aprovação da Lei nº 12.485, em 12 de setembro de 2011, que regulou o
mercado de TV paga, denominado como serviço de comunicação audiovisual de acesso
condicionado – Seac. A introdução de quotas de conteúdo nacional em todos os canais
classificados como de espaço qualificado, por 3h30 semanais, em horário nobre, sendo
metade feito por produtora brasileira independente e a obrigatoriedade de existência de
canais de 12 horas diárias de programação brasileira nos pacotes das prestadoras de
serviço de TV paga, proporcionou uma demanda sem precedentes por conteúdo
nacional para TV. Nos últimos 12 meses, o número de certificados de produtos de obras
brasileiras (CPB) emitidas pela Ancine dobrou e deverá haver demanda anual por
aproximadamente 65 mil horas de conteúdo brasileiro de espaço qualificado.