Cavalcanti 03
Cavalcanti 03
Cavalcanti 03
Rio de Janeiro
2010
21 de Agosto de 2010
Quem nasceu em Pernambuco,
há de estar desenganado:
ou se é um Cavalcanti,
ou se é um cavalgado.
S
E ACREDITAMOS NAS LENDAS
dem os Cavalcantis de um dentre quatro irmãos que, em começos do
século IX, teriam chegado à Itália vindos da Alemanha. O primeiro deu
origem aos C AVALCANTI; o segundo, aos C ALVI. O terceiro, aos M ALAVOLTI
e O RLANDI de Siena. O quarto aos M ONALDESCHI de Orvieto. Esta lenda se
traça ao século XIV, em seus começos, a Antonio Manetti, que a ela se refere.
Mas o certo é que por volta do ano 1000 os Cavalcantis moravam em Flo-
rença na região da Via di Calimala e da Via Porta Rossa, junto do atual centro
da cidade, na Piazza della Signoria; é onde tinham suas casas. É o que se con-
firma num documento de 1045, no qual se dão os nexos iniciais da genealogia.
Eram guelfos, ligados em casamento à antiga aristocracia feudal do contado,
5
6 Albuquerque, Cavalcanti, Doria
Figura 2: Via Porta Rossa, “già Via de’ Cavalcanti.” (Foto: S. U. Cavalcanti, 1984.)
do século XVII, e anotações de Andrea di Lorenzo Cavalcanti, do século XVII, e outras de Luigi
Passerini com data de 1844, existentes na coleção cuja cota já mencionaremos, e que podem ser
da autoria de Scipione Ammirato. Foram feitas algumas correções, indicadas nos locais. Os dese-
nhos da versão florentina das armas, e daquelas concedidas pelo rei Tudor provieram também de
documento da coleção Passerini, BNCF, Sala Manoscritti Rari, Segnatura Passerini, 156.
2 Esta genealogia, desde Domenico, é a que aparece no documento referido de 1045, segundo o
Gamurrini e outros.
3 Abreviatura de G IOVANNI L ETO .
4 A genealogia dos Condes Guidi, pelo site de Davide Shamà, é longa e antiga:
• I. Conde Theudigrimus ou Tegrimo, de origem lombarda, † antes de 941, era sr. do castelo de
Modigliano, e c.c. Engelrada (n. antes de 909 — † antes de 941), filho de Martinus, dux, e
neto de Gregorio, que vivia em 838, igualmente intitulado dux. P.d.:
• II. Conde Guidus I, ou Wido (n. antes de 943 — † antes de 963, Conde de Modigliana e
Cavalcantis, Itália e Brasil 7
– Bettino Cavalcanti.
– Messer Guiduccio Cavalcanti, atestado em 128. . . como membro do
conselho dos anciães. P.d.:
∗ Salvestro Cavalcanti, mencionado em 1317.
∗ Bartolo Cavalcanti, idem em 1317. Pai de Schicchio e de Becco.
∗ Amerigo Cavalcanti.
• Poltrone.
7 Para estabelecer o parentesco a Lorenzo il Magnifico usamos as tabelas genealógicas de Davide
Shamà, online.
Cavalcantis, Itália e Brasil 11
trás usamos a linha tradicional, e mais as anotações de Andrea Cavalcanti à árvore de Ammirato.
10 Está assim referido como pai dos filhos Antonio e Jacopo em 1426 no Registro d’Huomini e Donne
Cavalcanti, segundo descobriu Marcelo Cavalcanti; ASF Fondo Mannelli Galilei Riccardi Pezzo 481.
11 Silvio Umberto Cavalcanti dá 1402, mas parece escrito 1404 no ms de Ammirato com as notas
de Andrea Cavalcanti.
12 Albuquerque, Cavalcanti, Doria
• Piero.
1459
Filippus, et Guido fratres et filij Antonij Guidonis Jacobi Cavalleschi, siue
de Cavalcantibus fuerunt noviter descripti matricula q me Baptista de
Guardis notarius intrascriptum et descendenres dicti Antonij
die 15 Xbris 1459 - Libri d’Arte
P.d.:
nome da famı́lia então — dado enganosamente como pai de Filippo di Giovanni, quando seria pai
do bisavô homônimo. A fonte de Ammirato parece ter sido o pe. Manuel Cavalcanti, brasileiro,
neto de Filippo di Giovanni. Este Antonio Cavalcanti, ou Antonio de’ Cavalleschi, atestado em
1426, coloca–se com certeza nesta geração, e não posteriormente, como o faz Ammirato.
Cavalcantis, Itália e Brasil 13
Croce. A genealogia de Contessina é a seguinte, feita sobre as tratte e o Catasto de 1428. Em meados
do século XIV, sendo banqueiros, junto com os Bardi, de Eduardo III rei da Inglaterra, vão à falência
quando este rei recusa–se a lhes pagar os empréstimos feitos para lhe financiar a guerra contra a
França:
I. Arnoldo Peruzzi é atestado na primeira metade do século XIII. P.d.:
II. Pacino Peruzzi, prior em 1284, 1286, 1288, 1294 e gonfaloneiro em 1297. P.d.:
VI. Rinaldo Peruzzi. N.c. 1370; é um dos buonomini em 1391. Estava vivo em 1428. P.d.:
Castellina. Foi quem atraiu para Londres o escultor Pietro Torrigiano, de quem
conhecemos o busto de Henrique VII, hoje no Victoria and Albert Museum.
Giovanni di Lorenzo Cavalcanti morreu em Londres em 1542
Com Monna Ginevra foi o pai de:
• Filippo, que segue.
• Guido Cavalcanti, que acompanhou Caterina de’ Medici (1519–1589) à
França quando esta se casou com o futuro Henrique II.
• Schiatta Cavalcanti, n. em Florença em 17.9.1527, e que depois da morte
do pai em 1542 sucede nos negócios familiares em Londres.
• Giovanni Cavalcanti, que em 1587 e 1588 se corresponde com Giordano
Bruno, este residindo em Londres e Giovanni em Roma, segundo o teste-
munho de Sir Edward Stafford.
XVII. F ILIPPO C AVALCANTI é destes quem passa ao Brasil. Nasceu em
Florença em 12.6.1525, tendo sido batizado em Santa Croce. Vem para o Brasil
depois de 1558, provavelmente em 1560, e aqui se casa com Catarina de Al-
buquerque, filha de Jerônimo de Albuquerque “o torto”15 e da ı́ndia Maria do
Arcoverde. Havia solicitado a Cosimo de’ Medici uma certidão de nobreza,
que recebe no seguinte teor:
Cosimus Medices Dei Gratia Florentiae et Senarum Dux II. Universis et
singulis ad quorum manus presentes advenerint litere, salutem et omnem
15 É a seguinte a genealogia de Jerônimo de Albuquerque:
• I. Gonçalo Lourenço de Gomide foi escrivão da puridade de D. João I, e sr. de Vila Verde dos
Francos (Torres Vedras). Seria irmão de Vasco Martins de Gomide, prior do Crato, e filhos
de Nuno Martins de Gomide. Gonçalo Lourenço esteve com D. João I na tomada de Ceuta,
quando foi armado cavaleiro. Cc. Inês Leitoa, filha de Vasco Martins Leitão, sr. de Albufeira.
P.d.(e.o.):
• II. João Gonçalves de Gomide, sr. de Vila Verde. C.c. D. Leonor de Albuquerque, filha de
Gonçalo Vaz de Mello, sr. de Castanheira, Povos e Cheleiros, e de s.m. D. Isabel de Albu-
querque, filha de Vasco Martins da Cunha, sr. da Tábua, e de s.m. D. Teresa de Albuquerque.
João Gonçalves matou sua mulher e foi degolado em praça pública devido ao crime, tudo
se dando antes de 1439; os filhos adotaram o apelido da mãe.
D. Teresa de Albuquerque, mulher de Vasco Martins da Cunha, era por sua vez filha bas-
tarda de D. Fernando Afonso de Albuquerque; neta igualmente por bastardia de D. joão
Afonso de Albuquerque “o do ataúde,” n. 1320 e † 1367, mandado assassinar por seu primo
el–rei D. Pedro I “o cru,” — e enfim bisneta de D. Afonso Sanches, primogênito ainda que
bastardo de D. Diniz “o lavrador,” e de sua mulher D. Teresa Anes, filha de D. João Afonso
Telo, sr. de Alburquerque e Conde de Barcelos.
P.d. (e.o.):
• III. João de Albuquerque, “o Azeite,” que c.c. D. Leonor Lopes, filha do desembargador Dr.
Lopo Gonçalves. P.d.:
• IV. Lopo de Albuquerque, “o Bode,” que c.c. Joana de Bulhões, filha de Afonso Lopes de
Bulhões, cidadão de Lisboa. P.d.:
• V. Jerônimo de Albuquerque, “o Torto,” que passa ao Brasil e tem filhos com Maria do Arco-
verde.
Cavalcantis, Itália e Brasil 17
mandamos selar com nosso sêlo pendente de chumbo, certificamos sua no-
breza. E alem disto desejamos e pedimos, que por nosso respeito se lhe faça
com muita benignidade toda a honra porque nos será isto muito agradável
e o teremos em grande obséquio. Dado em Florença no nosso Palácio dos
Duques. Agosto de 1559 e do nosso Ducado Florentio 230 e de Siena o
terceiro.
Dele conta Scipione Ammirato, na sua Istoria della Famiglia de Cavalcanti :
Filippo di Giovanni Cavalcanti, irmão [de Guido e de Schiatta] foi gran-
dı́ssimo homem, que por volta do ano de 1550 partiu de Florença e andou
no reino de Portugal, em Lisboa, e de lá passou ao reino do Brasil, dis-
tante de Portugal três mil milhas pelo mar, e chegou na cidade de Per-
nambuco, à vila de Olinda no dito reino, no qual se fazem grandı́ssimas
quantidades de açúcar, e se tornou rico. Se aparentou [casou–se] com a se-
nhora D. Catarina, filha do senhor Jerônimo de Albuquerque, nobilı́ssimo
senhor, de famı́lia nobre do reino de Portugal e Brasil. Da qual recebeu
alguns engenhos de refinar açúcar, e com seu engenho e modo tornou–
se riquı́ssimo, e naquele paı́s, grandı́ssimo homem, que adquiriu [boas]
graças com aquele povo, e governou com seu engenho, porque tinha grande
cabeça, todo aquele estado com grandı́ssima satisfação geral daqueles po-
vos, que o estimavam grandissimamente, e teve muitos filhos, Jerônimo,
João, Lourenço, Filipe, que viveram naquele reino honradamente, e não
tiveram sucessão todos porque naquele reino se usa que o filho maior é o
verdadeiro herdeiro, e lhes toma todos os bens do pai como morgado, e é
obrigado a apoiar os outros irmãos. Este foi Antonio, que nasce por volta
do ano de 1560, e teve descendência.
(Corrigiram–se os nomes próprios, e nota–se que Ammirato faz referência in-
direta ao fato de Filippo Cavalcanti ter sido lugar–tenente do donatário de Per-
nambuco, isto é, ter sido o segundo homem da capitania.)
Pereira da Costa vai na mesma direção que Ammirato:
. . . como faz também o capitão loco–tenente de Jorge de Albuquerque [do-
natário da capitania] que é Felipe Cavalcanti. . .
Da documentação coetânea sabe-se que Filipe Cavalcanti foi lugar–tenente
— segundo em comando — na capitania de Pernambuco ao menos entre 1588
e 1590, e possivelmente durante um perı́odo mais extenso. Segundo Pereira da
Costa, Filipe Cavalcanti já residia em Pernambuco em 1566. E era rico:
Efetivamente, faustoso tratamento tinha Filipe Cavalcanti em Pernam-
buco. Filippo Sassetti, comerciante e viajante florentino de fins do século
XVI, em interessantes cartas relativas ao comércio dos portugueses no
oriente, fornece preciosas indicações sobre o seu compatriota Cavalcanti.
Sobre o que escreve Sassetti, e pelo que se lê em trabalhos históricos so-
bre o desenvolvimento de Pernambuco, Filippo Cavalcanti possuı́a vários
engenhos de açúcar, dispunha de extensos territórios e de muitos escra-
vos, montava cavalos de raça ricamente ajaezados, organizava e tomava
Cavalcantis, Itália e Brasil 19
Figura 7: Certidão de nobreza de Filippo Cavalcanti passada por Cosimo de’ Medici,
Duque de Florença em 1558. (Archivio di Stato di Firenze.)
20 Albuquerque, Cavalcanti, Doria
com os Cavalcantis — em Florença e, agora, no Brasil. Sua linha até Zenóbio Achioli é:
I. Gugliarello Acciaioli venne a Firenze da Brescia l’anno MCLX. Gugliarello Acciaioli é citado, se-
gundo Pompeo Litta, numa escritura de 1237, na qual se vendem bens da famı́lia Giandonati, e
se falam dos confins dos bens de Riccomanno, filho de Gugliarello. A tradição mais antiga afirma
haver Gugliarello Acciaioli chegado a Florença em 1160 ou 1161, vindo de Brescia, de onde teria
fugido devido às perseguições de Frederico Barbarroxa (que então invadia o norte da Itália), por
ser Gugliarello de partido guelfo. Era com certeza mercador, e ao que parece já banqueiro abas-
tado, e membro da Arte del Cambio, da corporação dos banqueiros e cambistas em Florença. Era
também popolano, ou seja, de origens plebéias, nunca nobres. Dito claramente: uomo di bassa con-
dizione, homem de baixa extração social. Mas pelos muitos bens que possuı́a, é possı́vel que fosse
filho de burgueses, já; modestos seriam, se tanto, seus avós. Teria casado com uma senhora da
famı́lia dos banqueiros Riccomani. P.d.:
II. Riccomanno Acciaioli, que é citado numa escritura de venda de terras que os Giandonati fize-
ram em 1237. Talvez sua mulher pertencesse à famı́lia dos Guidalotti ou a uma outra, homônima,
a dos Guidalotti di Balla, já que um de seus filhos se chama Lotto (Guidalotto) e era comum serem
derivados os prenomes dos apelidos nas linhas femininas, àquele tempo, em Florença. P.d.:
III. Acciaiolo Acciaioli foi, muito certamente, o filho primogênito de Riccomanno Acciaioli. Quase
nada se sabe dele. Pertencia ao Sesto di Borgo, e ao popolo da SS. Trinità. P.d.:
IV. Lotteringo Acciaioli, apelidado T INGO, que está é citado em três documentos, segundo Litta.
Num primeiro, anterior a Montaperti, em 1260, aparece como um dos guelfos deputados de S.
Pietro di Mercato. No segundo, em 1278, é um dos conselheiros da comuna a negociarem um
contrato com alguns religiosos. Finalmente, em 1280, aparece entre os que assinam a paz negociada
pelo cardeal Latino. Morreu depois de 1293 e está enterrado na sepultura diante do altar–mor
na igreja de’ S.S. Apostoli. Casou–se com Bella di Guido Malabocca Mancini. (Estes Mancini do
dugento em Florença eram guelfos, e aparecem nos documentos que datam da primeira metade do
século XIII. Participam ativamente do primeiro governo guelfo em Florença, antes da batalha de
Montaperti, havendo sido indenizados com um total de 1000 liras pelos prejuı́zos sofridos durante
o regime gibelino pós–1260. Guido Mancini, o Malabocca, é prior diversas vezes depois de 1280, e
seus parentes Rosso e Lapo di Guidotto Mancini, atestados em cargos públicos em 1278, surgem
pouco depois como titulares de uma casa bancária.) P.d.:
VI. Zanobi Acciaioli, que estava em 1342 entre os priori da senhoria de Florença, e foi naquele ano
um dos homens públicos que decidiram enviar a Clemente VI uma embaixada, solicitando–lhe que
mantivesse Ferrara sob o vicariato da casa d’Este. Casou–se com Lena ou Maddalena di Lando di
Giano degli Albizzi. P.d.:
VII. Michele Acciaioli. Este Michele era um dos priores no ano de 1396 quando seu parente Donato
Acciaioli, Barão de Cassano e del Castagno nos Abruzzi, riquı́ssimo comerciante e banqueiro, foi
acusado de conspirar (e de fato conspirara) contra o governo de Florença. Evitou Michele que
fosse Donato condenado à morte, fazendo decretar seu exı́lio para fora de Florença. No castelo
familiar de Montegufoni, Donato mandara construir, em 1386, uma torre semelhante à do Palazzo
22 Albuquerque, Cavalcanti, Doria
VIII. Zanobi Acciaioli. Inimigo acérrimo dos Médicis, ao contrário de seus filhos e demais paren-
tes, esteve em 1433 na balı́a que determinou o exı́lio de Cosimo de’ Medici, il Vecchio. Foi prior em
1418 e 1430, e se casou com Lia Lapaccini. P.d.:
IX. Benedetto Acciaioli, que foi prior em 1470. Nomearam–no podestà de Civitella em 1488; † 1506.
Casou–se em 1475 com Nanna d’Ormannozzo Deti, tendo sido messer Ormannozzo Deti um dos
priores que condenaram Savonarola em maio de 1498. P.d.:
X. Zanobi Acciaioli, que nasceu em 26.9.1476. Casou–se com Ginevra Amadori, irmã de Benozzo
Amadori, comerciante já estabelecido na Madeira em fins do século XV, onde negociava o vinho de
Malvasia; † em 1512 na prisão, preso por dı́vidas. Ginevra e Benozzo Amadori eram filho de Nic-
colò Amadori e de Maria “Lisandre,” netos de Antonio Amadori, bisnetos de Benozzo Amadori,
que se atesta em 1314, jovem, e trinetos de Andrea Amadori. P.d.:
XI. Simão Achioli, que foi o ancestral dos Acciaiolis, Achiolis e Acciolis (e mais variantes, como
Accioly, Acioli, Aciole), em Portugal e no Brasil. Simone Acciaioli passou em 1508 ou pouco antes,
à ilha da Madeira, provavelmente devido ao desejo de expandir os interesses comerciais e finan-
ceiros de seu ramo da famı́lia, então em decadência, e para tanto se associando ao tio materno
Benozzo Amadori. Estabeleceu–se Simone Acciaioli no Funchal, na rua que levou seu nome, “rua
de Simão Achioli,” onde teve casas. Instituiu um morgadio com uma capela dedicada à Nativi-
dade de Nossa Senhora. Foi também fundador do capı́tulo velho do Convento de São Francisco
no Funchal, e de Nossa Senhora da Piedade, onde foi enterrado. E lá jaz numa campa defronte do
altar, junto com sua mulher. Fora casado — depois de 1530, provavelmente — com Maria Pimen-
tel, filha de Pedro Rodrigues Pimentel, fidalgo nos livros d’El Rei de Portugal, dos Pimentéis de
Torres Novas, e de sua mulher Izabel Ferreira Drummond. P.d.:
XII. Zenóbio Achioli. Viveu na Madeira e sucedeu no morgadio após o falecimento de seu irmão.
Foi cavaleiro do hábito de Cristo e fidalgo cavaleiro da casa real; faleceu em 20.5.1598, e está enter-
rado junto de seus pais e irmão, com sua mulher. Tem por epitáfio:
Sepultura de Zenóbio Achioli e sua mulher Maria de Vasconcellos, e seus herdeiros, cuja é esta
capela.
Casou–se em 19.5.1562 com D. Maria de Vasconcellos, filha de Duarte Mendes de Vasconcellos, †
1554, e de sua mulher Joana Rodrigues Mondragão; neta paterna de Joane Mendes de Vasconcellos
e de sua mulher Maria Lourenço de Miranda, e bisneta de Martim Mendes de Vasconcellos e de
Helena Gonçalves da Câmara, filha de João Gonçalves Zarco, descobridor da Madeira.
Cavalcantis, Itália e Brasil 23
em 18.1.1882.
Outra linha de Acciolys Lins provem de D. Maria de Barros Wan-
derley, outra filha de D. Ignácia Vitória de Barros Wanderley e de
Sebastião Lins. Esta D. Maria casou–se em 1757 com seu primo
Sebastião Lins Wanderley (ver pág. ??). Sua filha homônima D.
Maria de Barros Wanderley c.c. outro Antonio Franco da Silveira.
Pais de, entre outros, Sebastião da Cunha Accioly Lins, casado com
D. Maria José do Nascimento, encapelada no vı́nculo do engenho
“Catu,” em Serinhaem (PE). C.g.
1 O ramo napolitano
Deste ramo descendem os Médicis grãos–duques da Toscana.
http://xoomer.virgilio.it/cavalcanti/.
19 Esta linha dos Acciaiolis na qual se casam estes Cavalcantis de Nápoles é a chamada “linha
feudal,” porque a ela pertenceram, entre outros titulares, os Duques de Atenas daquela famı́lia.
A linha feudal dos Acciaiolis principia em Guidalotto Acciaioli, filho de Acciaiolo Acciaioli, neto
de Riccomanno e bisneto de Gugliarello, tronco da famı́lia. Guidalotto aparece num conflito contra
Arezzo em 1290. Casou–se com Ghisella [Alamanni], sobrenome que inferimos do prenome de seu
filho Alamanno? ou Tommaso?, apelidado Mannino.
Segundo Andrea Dominici–Battelli, em comunicação pessoal, o nome de Mannino seria Tom-
maso (Masino > Mannino). Foi neto (por bastardia) de um seu outro filho Niccolò o grande Nicola
Acciaioli, filho de messer Acciaiolo Acciaioli, banqueiro do rei de Nápoles, e de sua mulher Gugliel-
mina de’ Pazzi. Nasceu Nicola Acciaioli no castelo familiar de Montegufoni em 12.9.1312, e faleceu
em Nápoles em 8.11.1366. Litta, com outros historiadores, afirmam haver sido Nicola Acciaioli o
maior estadista de seu tempo; foi Grão–Senescal do reino de Nápoles, Vice–Rei da Apúlia, Conde
de Melfi e Malta, Conde da Campanha, em Roma, Senador de Roma, etc. etc. Recebeu de Inocêncio
Cavalcantis, Itália e Brasil 27
VI a Rosa de Ouro, havendo sido a primeira personalidade assim homenageada. (No século XIX,
Izabel a Redentora, sua longı́nqua parenta, recebeu a mesma homenagem, devido à libertação dos
escravos no Brasil.) Sua linha está extinta na varonia, mas persiste até hoje na nobreza de Nápoles.
De sua irmã Lapa Acciaioli descendia o tsar I VAN IV O T ERR ÍVEL: Lapa Acciaioli, chamada Lupisca
por Bocaccio, “a loba,” casada com Manente Buondelmonte, foi mãe de Maddalena Buondelmonte,
casada com Leonardo I Tocco. Este teve a Guglielmo Tocco, pai de Carlo II Tocco, Conde de Zante e
Duque de Leucate, que teve a Leonardo II Tocco, Conde de Zante. Este foi o pai de Creusa Tocco, que
se casou com Centurione Zaccaria, † 1432, Prı́ncipe da Acaia. Sua filha Caterina Zaccaria, † 1462,
casou com Tommaso Paleólogo, irmão de Constantino XI, último imperador de Bizâncio. Pais de
Sofia (Zoé) Paleologina, † 1503, casada com Ivan III, grão–prı́ncipe de Moscou, pais de Vassili III, †
1533, e avós de Ivan o Terrı́vel.
De Mannino, filho de Guidalotto Acciaioli, descendem os Duques de Atenas da famı́lia Acciai-
oli: Mannino Acciaioli foi o pai de D ONATO A CCIAIOLI, † 1335, que de sua mulher Taggia di Vanni
Biliotti teve a Jacopo Acciaioli, † 1356. Casou–se com Bartolommea di Bindaccio Ricasoli, e teve por
filhos entre outros a Donato, o Duque Neri Acciaioli de Atenas, e o Cardeal Angiolo Acciaioli. E Fran-
cesca e Andreina Acciaioli, mencionadas acima, e casadas nos Cavalcantis de Nápoles (pág. 26).
Em 1381 Neri Acciaioli, que havia sido adotado por seu parente o senescal Nicola, e que vivia no
Peloponeso, assenhora–se de Corinto, e depois de Atenas, assumindo o tı́tulo de duque de Atenas.
Testou em 1398, e morreu em 1400. Os Acciaiolis reinam sobre o ducado de Atenas até 1463,
quando o último dos duques, Franco ou Francesco Acciaioli, é estrangulado (ou morto a golpes de
cimitarra) pelos janı́zaros de Maomé II durante um banquete.
(A linha dos Duques de Atenas passa a um filho bastardo de Donato Acciaioli, filho de Jacopo
e de Bartolommea Ricasoli, de nome Francesco Acciaioli. Este casa–se com Margherita Bardi Mal-
pighi, e são pais de dois outros Duques de Atenas, Neri II, † 1453, e Antonio II, cujo filho Francesco
Acciaioli é o último duque—fora inclusive catamito de Maomé II. Uma filha do bastardo Francesco
e de Margherita Bardi Malpighi, Lucia Acciaioli, foi casada com Angiolo Amadori.
Irmão de Neri Acciaioli, primeiro Duque de Atenas, foi Angiolo Acciaioli, nascido em 1349, ar-
cebispo de Florença, e Cardeal de S. Lorenzo in Damaso, regente do reino de Nápoles e tutor do
rei Ladislau. O túmulo do cardeal na Certosa possui uma pedra tombal esculpida por Donatello;
morreu em 1409, durante o concı́lio em Pisa, depois de quase haver alcançado o papado no con-
clave em que foi eleito Bonifácio IX. Mais condottiero que religioso, pode ter sido seu filho ilegı́timo
o humanista Jacopo d’Angelo da Scarperia, que escreveu sobre um grande cometa visto no inı́cio
do século XV. Sobrinha–neta do cardeal foi Laudomia Acciaioli, mulher de Pierfrancesco de’ Medici,
bisavó do grão–duque Cosimo I de’ Medici, e ancestral de todos os Bourbons que descendem de
Marie de Médicis e de Henrique IV de França. Laudomia Acciaioli in Medici e seu filho Lorenzo
foram protetores de Botticelli, e para este Lorenzo di Pierfrancesco de’ Medici, Botticelli pintou a
Celebração da Primavera; Laudomia era filha de Agnolo Acciaioli, exilado com Cosimo de’ Medici
em 1431, e depois tornado em inimigo dos Médicis. Agnolo Acciaioli era filho de Jacopo Acciaioli
e de Costanza di Beltrame di Cassone de’ Bardi, e neto de Donato Acciaioli, Barão de Cassano,
e de Onesta Strozzi. Agnolo Acciaioli voltou–se contra os Médicis porque Piero il Gottoso deu
razão a Alessandra de’ Bardi, mulher de Raffaelo di Agnolo Acciaioli, na separação do casal. Raf-
faelo era homossexual, e maltratava a mulher que, tendo–lhe dado dois filhos, decidiu terminar o
casamento levando consigo o riquı́ssimo dote.
Finalmente, primo de Laudomia in Medici foi o grande Donato di Neri Acciaioli, nascido em
15.3.1428 em Florença, e falecido em Milão, onde chefiava uma embaixada florentina a mando de
seu amigo e parente o Magnı́fico Lorenzo de’ Medici, em 28.8.1478. Era filho de Neri Acciaioli e de
Elena, filha do grande Palla Strozzi, e neto de Donato, irmão do cardeal Angiolo, e de sua segunda
mulher Tecca di Gaggio de’ Giacomini di Poggio Tebalducci. Humanista, traduziu as Vidas de
Plutarco, às quais acrescentou uma biografia de Carlos Magno. Comentou também a Fı́sica de
Aristóteles. Morreu pobre, e seus filhos foram entregues à tutela do Magnı́fico Lorenzo de’ Medici,
e educados às custas da república.
A um deles, Roberto Acciaioli, amigo e protetor de Maquiavel, mas personagem sem caráter, †
em 1547 octogenário, concedeu Luiz XII de França, junto a quem serviu como embaixador, um
acrescentamento às suas armas, a flor–de–lis de ouro com uma coroa à antiga à volta da pétala
central, tudo sobre a espádua do leão. Este acrescentamento frequentemente aparece nas armas
dos Acciaiolis e Acciolis de Portugal e do Brasil, colaterais do ramo do embaixador Roberto.
28 Albuquerque, Cavalcanti, Doria
• Lena Cavalcanti, que c.c. o Conde Roberto, dos Condes Guidi de Battifoli
e Poppi; em 1371.
• Giovanni, que segue.
• Giannozzo, † 1341.
• Costanza, que c. c. Jacopo di Francesco Rinuccini.
• Bartolommea, † antes de 1384. Em 1375 c.c. Jacopo degli Alberti.
X. G IOVANNI C AVALCANTI casou, em 1388, com Costanza di Niccolò, Mar-
quês Malaspina. Foram pais de:
• Amerigo Cavalcanti (1393 — † antes de 1467; podestà de Montemaione e
prior na senhoria em março de 1450.
• Giannozzo Cavalcanti, n. 1399 e casado com Nana. . . em 1448. Pais de
Caterina, casada com o Conde Gherardo della Gherardesca em 1477.
• Niccolò, que segue.
• Bartolommea, que se casa duas vezes. Primeiro, c. 1410, com Girolamo
di Lorenzo Trenta (de Lucca). Depois, com Arrigo di Lazzaro Guinigi,
também de Lucca.
• Ginevra Cavalcanti. Em 1416 casa–se com Lorenzo de’ Medici, il Vecchio.
Têm um só filho, Pierfrancesco de’ Medici, que se casa com Laudomia di
Agnolo Acciaioli. Deles foi bisneto Cosimo I de’ Medici, grão–duque da
Toscana.
• Margherita, que c.c. Marcello Strozzi.
XI. N ICCOL Ò C AVALCANTI n. 1409 e casou com Costanza di Bartolommeo
di Averardo de’ Peruzzi.
Foram os pais do grande humanista Giovanni Cavalcanti (1444 – 1497),
amigo de Marsilio Ficino; prior em maio de 1488, emissário de Florença a Car-
los VIII rei da França, que ameaçava a república. C.g.
3 Bezerra Cavalcanti
É o ramo mais numeroso desta gente.
Do segundo leito:
• D. Isabel de Goes.
Cavalcantis, Itália e Brasil 33
• D. Ana Cavalcanti.
XX. P EDRO C AVALCANTI DE A LBUQUERQUE, fidalgo cavaleiro da casa real,
casou com D. Brasia Monteiro, filha de Francisco Bezerra Monteiro e de s.m.
Maria Pessoa. P.d.:
Figura 10: Primeira página do depoimento de Diogo de Holanda, tio de Sebald Linz,
perante a inquisição, em 1561. Qualifica–se como cristão novo e dá sua filiação em
Jácome de Holanda e Leonor Mendes (IANTT).
Cavalcantis, Itália e Brasil 37
Do segundo casamento:
XXII. C RIST ÓV ÃO DE H OLANDA C AVALCANTI . Tendo vivido no seu en-
genho “Apoá” na primeira metade do século XVIII, foi capitão–mor de Tra-
cunhaem, e casou–se com a parenta D. Paula Cavalcanti de Albuquerque, da
Paraı́ba, filha de Paulo Cavalcanti de Albuquerque e de sua mulher e parenta
D. Angela Cavalcanti de Albuquerque. (Ver pág. 32.) Pais de:
1710 — antes de 1783),24 fidalgo cavaleiro da casa real, e de sua mulher D. Ma-
ria Rita de Albuquerque Melo, filha do morgado do Cabo, João Paes Barreto, e
de D. Manuela Luzia de Melo.
Pais de, entre outros a:
• Antonio, que segue.
• D. Maria Rita de Albuquerque Mello, que c.c. seu primo o Cel. Suassuna.
Ver o § 5.
XXIV. A NTONIO DE H OLANDA C AVALCANTI, n.c. 1745, que passou à região
das lagoas, foi tambem sr. do engenho “Marreca” em Porto Calvo, e se fixou
no engenho “Gurganema.” † antes de 1817. Casou com D. Maria da Conceição
Rabelo, filha de José de Casado Lima, de Serinhaem, sr. do engenho “Lama”
na região das lagoas. Pais, que sabemos, de:
• Antonio Casado de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, n.c. 1770, † an-
tes de 1837. C.c. D. Rita Eufrásia Teixeira, que depois de viúva casa–se
com Brás João Calheiros Achioli. Faleceu D. Rita Eufrásia antes de 1862.
P.d.:
– José de Holanda Cavalcanti, † 1873, c.c. D. Anna Casado da Cunha
Lima, † antes de 1874, filha de Filipe da Cunha Lima e de D. Maria
Casado e n.p. de outro Felipe da Cunha Lima e de D. Rosa da Silva
de Moraes, filha esta de Francisco da Silva de Moraes, português.
P.d.:
∗ Francisco de Holanda Cavalcanti, c.c. D. Liberata de Albuquer-
que. Pais de Josefina e Francisca.
∗ D. Anna Casado de Hollanda Cavalcanti, c.c. João José de Mi-
randa Jr., † antes de 1874.
∗ José de Holanda Cavalcanti Jr.
– D. Maria da Conceição Henriqueta de Hollanda Cavalcanti de Albu-
querque, † 23.7.1841, c.c. o sargento–mor André Lemos de Ribeiro,
s.g.
– Antonio de Hollanda Cavalcanti, capitão, morador no Pilar, já fale-
cido em 1862.. P.d. dois filhos naturais, Pedro (n. 6.11.1838, com Ma-
ria Rita da Conceição) e uma filha, D. Felisbella Leopoldina de Ho-
landa Cavalcanti, n. 1829, filha tambem de Maria Rita da Conceição,
e c.c. José Sebastião de Souza, moradores em S. Miguel.25
13. Sebastião Antonio de Barros Mello (1720 — antes de 1783). fidalgo cavaleiro etc. C.c. D. Maria
Rita de Albuquerque Mello, fa. de João Paes Barreto, 7o. morgado do Cabo, e de s.m. D.
Manoela Luzia de Mello. P.d.:
14. D. Maria Manoela de Mello II, que c.c. Antonio de Holanda Cavalcanti de Albuquerque cel.
das ordenanças de Serinhaem com provanças feitas em 1801. Atrás.
24 Corrigindo O. Cavalcanti.
25 O Rvdo Sipriano Lopes Arroxelas Galvão de lisensa minha baptizou solenemente Pedro, nascido a seis de
novembro do ano próximo passado [1838], filho natural do Capitão Antonio de Olanda Cavalgante e Maria
Rita da Conceição, solteiros; foram padrinhos O capitão Bras João Calheiros e D. Rita Eufrasia sua mulher.
44 Albuquerque, Cavalcanti, Doria
Figura 11: Acordo assinado pelos cunhados Ignacio Achioli (assina “Axioly”) e Anto-
nio de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, 1813 (Col. Bonifácio Silveira, IHGAL).
como filho, entre outros, a Floriano Peixoto. Alayr Accioli Antunes, que conviveu bom tempo com
o avô materno, abaixo, Francisco de Barros e Accioli de Vasconcellos, dizia ser este primo–irmão
do presidente. Note–se que o engenho “Mosquito,” dos pais de Floriano, passa em 1874 ou antes
a Francisco de Borges Accioli III, que seria sobrinho de ambos.
28 Seria esta senhora a Maria Joaquina Nazaré Accioli, n. Atalaia, casada com o patriota cap.
Antonio Leão Rebelo Leite de Sampaio (1782–1817), preso e esquartejado na Barra do Jequiá.
29 Como tantos aqui, eram primos. Francisco Frederico era filho de D. Ana Lins e de seu segundo
marido, o cap. Manuel Vieira Dantas; o casamento deu–se em 1800. D. Ana Lins era n. 1764, filha
de Carlos José de Paiva Lins, neto este de João Lins de Vasconcellos e de s.m. D. Inês de Barros
Pimentel. Era irmão, Francisco Frederico, de Manuel Duarte Ferreira Ferro, depois Barão de Jequiá.
Cavalcantis, Itália e Brasil 47
5 Ramo Suassuna
Deste ramo descendem: o fundador da Academia Suassuna; os Viscondes de
Albuquerque, de Camaragibe e Suassuna, e o Barão de Muribeca; o Marqués de
Cavalcanti, na Espanha; Prı́ncipes von und zu Sayn–Wittgenstein; e é colateral afim
Elizabeth de Caraman–Chimay, Condessa Greffulhe, modelo para Mme de
Guermantes em A la Recherche du Temps Perdu.
Figura 18: O Marqués de Cavalcanti, Don José de Cavalcanti y Padierna, lı́der falan-
gista, em 1936 (IANTT).
• D. Isabel Joaquina de Aragão, que c.c. seu parente José Pires de Carvalho
e Albuquerque, abaixo, p. 62.
Cavalcantis, Itália e Brasil 59
8 A senhora morgada
A última Morgada da Torre.
Cavalcantis, Itália e Brasil 61
• D. Teresa, religiosa.
• D. Maria Francisca.
9 A famı́lia da Torre
A geração que participou da independência, destes descendentes de Filippo Cavalcanti
nos Pires de Carvalho Cavalcanti de Albuquerque.
Figura 21: O “Coronel Santinho,” Visconde de Pirajá, principal chefe militar da Casa
da Torre (F. A. Doria, Caramuru e Catarina, SENAC – SP (2000)).
Figura 22: D. Joaquim do Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti (Wikisource).
Referências
[1] C. Albuquerque et al., Acciaiolis no Brasil, ed. eletrônica online, Rio (2009).
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