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Universidade Federal do Ceará

Centro de Tecnologia – Curso de Engenharia de Energias e Meio Ambiente


Disciplina: Física Fundamental I – professora: Talita
Nome: __________________________________________ Data: ___/___/___

9a lista de exercícios
Rotação

"A diferença entre o possível e o impossível está na vontade humana”.


Louis Pasteur.

1. Qual é a velocidade angular (a) do ponteiro dos segundos, (b) do ponteiro dos minutos e (c) do ponteiro
das horas de um relógio?
Resposta:
ω ≈ 0,105 rad/s. (b) ω ≈1,75⋅10-3 rad/s. (c) ω ≈ 1,45⋅10-4 rad/s.

2. Uma roda de 30cm de raio possui oito raios. Ela está montada em um eixo fixo e
gira à razão de 2,5 rev/s. Você deseja atirar uma flecha de 24 cm de
comprimento através da roda, paralelamente ao seu eixo, sem tocar seus raios.
Admita que tanto a flecha como os raios são muito finos. (a) Qual é a velocidade
mínima que a flecha pode ter?
Resposta: v = 4,8 m/s.

3. Um esmeril gira com aceleração angular α = 0,35 rad/s2 constante.


No instante t = 0, ele tem velocidade angular ω0 = -4,6 rad/s e uma
linha de referência sobre o mesmo está na horizontal, na posição
angular θ0 = 0. (a) Em que instante após t = 0 a linha de referência
está na posição angular θ = 5,0 rev? (b) Em que instante o esmeril
pára momentaneamente?
Resposta:
(a) T = 32s. (b) t = 13s.

4. Quando você está operando um rotor, você percebe um passageiro sofrendo


agudamente e diminui a velocidade angular do cilindro de 3,4 rad/s para 2,0 rad/s
em 20 rev, como aceleração angular constante. (a) Qual é a aceleração angular

1
constante neste decréscimo de velocidade angular? (b) Em quanto tempo ocorre o decréscimo na
velocidade?
Resposta:
(a) α = -0,0301 rad/s2. (b) t = 46,5s.

5. Uma roda A de raio rA = 10 cm está acoplada por uma correia B à roda C


de raio rC = 25 cm, como mostra a figura. A roda A aumenta sua
velocidade angular à razão uniforme de 1,6 rad/s2. Determine o tempo
necessário para que a roda C atinja uma velocidade rotacional de 100
rev/min; suponha que não haja deslizamento da correia. (Dica: Se a
correia não desliza, as intensidades das velocidades lineares na borda das
duas rodas são iguais.)
Resposta:
t ≈ 16,4s.

6. A figura mostra um bloco uniforme de massa M e arestas de


comprimento a, b e c. Calcule a sua inércia rotacional em torno de um
eixo que passe em um vértice e seja perpendicular à face maior do
bloco.
Resposta:
M (a 2 + b 2 )
I=
3

7. Duas partículas, cada uma com massa m, estão unidas uma à outra e a um
eixo de rotação por duas hastes, cada uma com comprimento L e massa M.
O conjunto gira em torno de um eixo de rotação com velocidade angular ω.
Obtenha uma expressão algébrica para (a) a inércia rotacional do conjunto
em torno de O e (b) a energia cinética de rotação em torno de O.
Resposta:
⎛ 8M ⎞ 2
(a) I = ⎜ 5m + ⎟L
⎝ 3 ⎠
⎛ 5m 4M ⎞ 2 2
(b) K = ⎜ + ⎟L ω
⎝ 2 3 ⎠
2
8. A figura a seguir mostra um disco uniforme que pode girar em torno de um centro como um carrossel. O
disco tem raio de 2,0 cm e massa de 20,0 gramas. O disco encontra-se inicialmente em repouso. A partir
do instante t = 0, duas forças devem ser aplicadas tangencialmente à borda do disco, como mostra a figura,
para que, no instante t = 1,25 s, o disco tenha velocidade angular de 250 rad/s no sentido anti-horário. A
r r
força F1 tem intensidade 0,1 N. Qual é a intensidade de F2 ?
Resposta:
0,14 N

9. Na figura seguinte, o bloco 1 tem massa m1 = 460 g, o bloco 2 tem massa m2 =


500 g e a polia, que está montada em um eixo horizontal com atrito desprezível,
tem raio R = 5,0 cm. Quando o sistema é liberado a partir do repouso, o bloco 2
cai 75,0 cm em 5,0 s sem que a corda deslize na borda da polia. (a) Qual é a
intensidade da aceleração dos blocos? Qual é o valor (b) da tensão T2 e (c) da
tensão T1? (d) Qual é o módulo da aceleração angular da polia? (e) Qual é o
momento de inércia da polia?
Resposta:
(a) 6,0 cm/s2
(b) 4,87 N
(c) 4,54 N
(d) 1,2 rad/s2
(e) 0,0138 kg·m2

10. Apesar do extremo cuidado que os engenheiros tomam ao projetar


uma montanha-russa, alguns poucos infelizes dentre as milhões de
pessoas que andam de montanha-russa todo ano, são acometidos
por um mal conhecido como dor de cabeça de montanha-russa.
Entre os sintomas, que podem levar vários dias para aparecer, estão
vertigens e dores de cabeça, ambas suficientemente severas para
exigir tratamento médico. Vamos investigar a possível causa deste
mal, projetando uma montanha-russa de indução (que pode ser acelerada por forças magnéticas mesmo
sem um trilho horizontal). Para provocar uma emoção inicial, queremos que cada passageiro deixe o
ponto de embarque com uma aceleração g ao longo da pista horizontal. Para aumentar a emoção,
queremos também que a primeira parte dos trilhos forme um arco de circunferência, de modo que o
passageiro também experimente uma aceleração centrípeta. Quando o passageiro acelera ao longo do arco,
o módulo dessa aceleração centrípeta aumenta de forma assustadora. Quando o módulo a da aceleração
resultante atinge 4g em algum ponto P de ângulo θP ao longo do arco, queremos que o passageiro se mova,
em linha reta, ao longo de uma tangente ao arco. (a) Que ângulo θP o arco deve subtender para que a seja
4g no ponto P? (b) Qual é o módulo a da aceleração experimentada pelo passageiro no ponto P e depois de
passar pelo ponto P?
Resposta:
(a) θP = 1,94 rad = 111°.
3
(b) a = 4g em P.
a = g depois de P.

11. A figura ao lado mostra um disco uniforme, de massa M = 2,5 kg e raio R = 20 cm,
montado em um eixo horizontal fixo. Um bloco de massa m = 1,2 kg está pendurado
por uma corda de massa desprezível que está enrolada na borda do disco. Determine a
(a) aceleração do bloco em queda, (b) a aceleração angular do disco e (c) a tensão na
corda. A corda não escorrega e não existe atrito no eixo.
Resposta:
(a) a = - 4,8 m/s2
(b) α = - 24 rad/s2
(c) T = 6,0 N

12. Uma casca esférica uniforme de massa M = 4,5 kg e raio R = 8,5 cm


pode girar em torno de um eixo vertical sem atrito, conforme ilustra a
figura seguinte. Uma corda de massa desprezível está enrolada no
equador da casca, passa por uma polia de momento de inércia I =
3,0 · 10-3 kg·m2 e raio r = 5,0 cm e está presa a um pequeno objeto de
massa m = 0,60 kg. Não há atrito no eixo da polia e a corda não
escorrega na casca nem na polia. Qual é a velocidade do objeto depois
de cair 82 cm após ter sido liberado a partir do repouso? Use
considerações de energia.
Resposta:
1,4 m/s

13. Na figura seguinte, dois blocos de 6,2 kg estão ligados por uma corda de
massa desprezível que passa por uma polia de 2,4 cm de raio e momento de
inércia I = 7,4·10-4 kg·m2. A corda não escorrega na polia; não se sabe se
existe atrito entre a mesa e o bloco que escorrega; não há atrito no eixo da
polia. Quando este sistema é liberado a partir do repouso, a polia gira de 1,30
rad em 91 ms e a aceleração dos blocos é constante. Determine (a) o módulo
da aceleração angular da polia, (b) o módulo da aceleração de cada bloco, (c)
a tensão T1 da corda e (d) a tensão T2 da corda.
Resposta:
(a) 314 rad/s2
(b) 7,54 m/s2
(c) 14,0 N
(d) 4,36 N

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14. Na figura seguinte, quatro polias estão ligadas por duas correias.
A polia A (de 15 cm de raio) é a polia motriz e gira a 10 rad/s. A
polia B (de 10 cm de raio) está ligada à polia A pela correia 1. A
polia B’ (de raio 5 cm) é concêntrica com a polia B e está
rigidamente ligada à ela. A polia C (de 25 cm de raio) está ligada
à polia B’ pela correia 2. Calcule (a) a velocidade linear de um
ponto na correia 1, (b) a velocidade angular da polia B, (c) a
velocidade angular da polia B’, (d) a velocidade linear de um
ponto na correia 2 e (e) a velocidade angular da polia C.
(Sugestão: Se a correia entre duas polias não desliza, as
velocidades lineares nas bordas das duas polias são iguais.)
Resposta:
(a) 1,5·102 cm/s
(b) 15 rad/s
(c) 15 rad/s
(d) 75 cm/s
(e) 3,0 rad/s

15. A figura ao lado mostra dois blocos, cada um de massa m,


suspensos nas extremidades de uma haste rígida e sem massa
de comprimento L1 + L2, com L1 = 20cm e L2 = 80cm. A haste
é mantida na posição horizontal mostrada na figura e então
liberada. Calcule as acelerações lineares dos dois blocos
quando eles começarem a se mover.
Resposta
a1 ≈ 6,79m/s2 e a2 ≈ 27,2m/s2

16. Um cilindro maciço de comprimento L e raio R tem peso P. Duas cordas são enroladas em torno do
cilindro, perto de cada borda, e as pontas das cordas são presas a ganchos no teto. O cilindro é mantido na
horizontal com as duas cordas exatamente verticais e então é abandonado. Ache (a) a tração em cada corda
enquanto elas se desenrolam e (b) a aceleração linear do cilindro enquanto ele cai.
Resposta:
(a) T = P/6 (b) a = -2g/3

17. Um corpo rola horizontalmente, sem deslizar, com velocidade v. A seguir, ele rola para cima em uma
rampa até a altura máxima h. Se h = 3v2/4g, que corpo deve ser este?
Resposta:
Disco ou cilindro de massa m e raio R.

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18. A figura seguinte mostra um corpo rígido composto de duas partículas de
massa m conectadas por uma haste de comprimento L e massa
desprezível. (a) Qual é a o momento de inércia em torno de um eixo
através do centro de massa, perpendicular à haste? (b) Qual é o momento
de inércia do corpo em torno de um eixo através da extremidade
esquerda da haste e paralelo ao primeiro eixo?
Resposta:
(a) I=mL2/2. (b) I = mL2.

19. Mostre que o momento de inércia de um cilindro maciço de massa M e raio R em relação ao eixo central é
igual ao momento de inércia de um aro fino de massa M e raio R 2 em relação ao eixo central. (b)
Mostre que o momento de inércia I de um corpo qualquer de massa M em relação a qualquer eixo é igual
ao momento de inércia de um aro equivalente em torno do mesmo eixo, se o aro tiver a mesma massa M e
um raio k dado por
I
k=
M
O raio k do aro equivalente é chamado de raio de giração do corpo.

20. A figura ao lado mostra uma pá de hélice que gira a 2000 rev/min em
torno de um eixo perpendicular que passa pelo ponto B. A ponto A está na
extremidade externa da pá, a uma distância radial de 1,50 m.(a) Qual é a
diferença entre os módulos da aceleração centrípeta α do ponto A e de um
ponto situado a 0,150 m do eixo? (b) Determine a inclinação do gráfico de
α em função da distância radial ao longo da pá.

Bom trabalho!

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