Unicamp 2018 Gabarito
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TIPO 1
Leia atentamente as instruções seguintes:
1. Este caderno de questões contém 40 (quarenta) questões de múltipla escolha, com quatro opções (A,
B, C, D), com uma única resposta correta e 2 questões discursivas.
2. Confira se o seu caderno de questões contém a quantidade de questões correta. Caso o caderno esteja
incompleto, tenha defeito de impressão ou apresente qualquer divergência, comunique ao aplicador da
sala para que ele tome as providencias necessárias.
3. O tempo disponível para esta prova é de quatro horas.
4. Aguarde a autorização do aplicador da sala para abrir o caderno de questões.
5. O cartão-resposta deverá ser preenchido e assinado somente com caneta esferográfica de tinta
preta e corpo transparente. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu cartão-resposta. Os
rascunhos e as marcações assinaladas no caderno de questões não serão considerados na avaliação.
Marque apenas uma opção de resposta para cada questão, preenchendo totalmente a quadrícula que
julgar ser a resposta correta. Não haverá substituição do cartão-resposta quando ocorrer erro no
preenchimento ou rasuras.
6. Quando terminar a prova, acene para chamar o aplicador e entregue este caderno de questões e o
cartão-resposta.
7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e
poderá levar o seu caderno de questões ao deixar em definitivo a sala de prova nos 30 minutos que
antecedem o término das provas.
8. Ao final da prova, os três últimos candidatos restantes na sala deverão entregar seus cartões-
resposta simultaneamente.
9. Após o aviso do término do tempo de prova, o candidato que ultrapassar esse limite, continuar
marcando suas respostas e se recusar a entregar o cartão-resposta, terá a sua prova anulada.
10. Ao deixar em definitivo a sala de prova, você não deverá permanecer nos corredores do bloco ou
em qualquer outro local destinado ao concurso.
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01 – Paciente do sexo masculino, 61 anos, negro, procura serviço médico para consulta,
após ter sido negada sua renovação de carteira de motorista por ter sido encontrada
pressão arterial elevada durante avaliação. Relata ser hipertenso de longa data, tabagista
e dislipidêmico, não faz uso de medicação anti-hipertensiva, uso irregular sinvastatina
40mg/dia. Ao exame PA=170x100mmHg, P=88bpm; peso=87kg, alt.=1,73m, ritmo
cardíaco normal, sem outras alterações. Trouxe exames de rotina que de alterações
mostravam Cr=1,35mg/dl (RFG=49ml/min), EAS com proteinúria +2/+4, colesterol total
260, LDL=180 HDL=38 e ECG com hipertrofia ventricular esquerda.
Qual é o estágio da hipertensão arterial do paciente e qual é o tratamento farmacológico
mais adequado para esse caso?
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A. A avaliação do escore de risco TIMI para essa paciente tem objetivo diagnóstico
(baixo, intermediário ou alto risco de ter angina instável) e depende de critérios
clínicos, laboratoriais e eletrocardiográficos.
B. A paciente realizou eletrocardiograma (ECG) que mostrou infradesnivelamento do
segmento ST em V1 e V2 no momento da admissão ao pronto atendimento. O
ECG, no entanto, havia se normalizado quando a paciente foi reavaliada na
unidade de dor torácica, após melhora da dor. A alteração dinâmica do
segmento ST, isoladamente, diagnostica o quadro da paciente como infarto agudo
do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST.
C. O termo infarto agudo do miocárdio deve ser utilizado quando há evidência de
necrose miocárdica em um contexto clínico típico de isquemia, com elevação de
marcadores de necrose miocárdica (preferencialmente troponina) acima do
percentil 99 do limite máximo de referência.
D. A dosagem de troponina C apresenta melhor especificidade e sensibilidade para o
diagnóstico de necrose do músculo cardíaco do que a creatinoquinase MB massa.
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A. Não solicitar o exame, explicar que esse pode ser feito em 5 anos.
B. Não solicitar o exame, explicar que esse pode ser feito em 2 anos.
C. Solicitar o exame, mas explicar que, se for normal, não precisa intervalo anual.
D. Solicitar o exame e orientar que deve mesmo realizar o exame anualmente.
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A. Aumento da amônia sérica que tem várias ações neurotóxicas, entre elas, o
aumento da osmolaridade intracelular de astrócitos com edema cerebral.
B. Aumento da amônia sérica com aumento de sua conversão hepática em uréia que
é tóxica para os neurônios.
C. Acúmulo de substâncias tóxicas, não depuradas pelo fígado cirrótico, em
córtex e sistema reticular ascendente.
D. Acúmulo de substâncias tóxicas, não depuradas pelo fígado cirrótico, em
sistema límbico e sistema reticular ascendente.
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20 – Paciente 14 anos, masculino, relata que há 21 dias iniciou com quadro de edema de
face, que progrediu para membros inferiores e região genital, associado a diminuição do
volume urinário e urina “espumosa”. Nega outras queixas, nega doenças anteriores e
história familiar de patologias. Ao exame paciente com PA=120x70mmHg, edema
generalizado, corado e hidratado, sem outras alterações significativas.
Considerando a principal hipótese diagnóstica do caso acima, quais os exames
necessários para confirmação dessa hipótese?
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22 – Paciente, 63 anos, masculino, foi trazido ao hospital pela família relatando que faz
tratamento para hipertensão arterial e diabetes melito tipo II com difícil controle mesmo
com uso correto das medicações prescritas há 10 anos, e que há 3 dias iniciou com
quadro de náuseas, vômitos, diarreia, mal-estar. Relata ainda episódios frequentes de
hipoglicemia anterior ao dia de hoje, tendo sido internado 3 vezes para uso de “glicose na
veia”, com concomitante piora do apetite e achado de “anemia” em exames prévios. Faz
uso de: losartana 50mg 1 comprimido/ dia, atenolol 50mg 12/12h; sinvastatina 20 mg à
noite e insulina NPH 30 UI pela manhã e 10UI à noite.
Creatinina 9,0 mg/dL, Ureia 198 mg/dL, K= 6,5 mEq/L, fósforo 12,5mg/dL, Htc 30,5%,
Hb=9,9g/dL, PH=7.12 HCO3=15
PA=180x100mmHg P=60bpm, edema de face e MMII, sem outras alterações
significativas.
Diante do acima descrito e com relação à doença renal crônica (DRC), é correto
afirmar que:
A. A DRC relacionada ao diabetes tem diminuído nos últimos anos em virtude das
novas terapias e resulta exclusivamente da ação de fatores hemodinâmicos
intraglomerulares.
B. A terapêutica anti-hipertensiva com objetivo de retardar evolução da doença de
acordo com estudos recentes deve ter metas menos “agressivas” nos pacientes
portadores de DRC.
C. Reposição de bicarbonato via oral para pacientes com acidose metabólica e
bic<20mEq/l, deve ser recomendado durante tratamento conservador por trazer
benefícios tanto na parte óssea quanto nutricional, além de retardar a progressão
da DRC.
D. Na ausência de EPO, além da baixa produção de hemácias, pacientes com DRC
apresentam também menor meia-vida eritrocitária, decorrente da diminuição da
absorção intestinal de ferro.
A. Xantoma tendinoso
B. Xantoma eruptivo
C. Xantoma plano
D. Xantoma tuberoso
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A. “começou a ter dificuldade na escola, piora das notas escolares, ficando mais
isolado no quarto e mexendo no computador durante todo dia” - queixas
compatíveis com sintomas positivos da esquizofrenia.
B. “de ouvir vozes que o humilhavam e o xingavam havia três meses”- queixa
compatível com distúrbio da função psíquica senso percepção, definida como
ilusão.
C. “Há 2 semanas da alta hospitalar voltou a apresentar insônia, inquietação, falando
para o pai que aquilo era tudo uma farsa e que ele já tinha um plano para fugir,
pois tinha certeza que ele o queria colocar no asilo (sic)” – queixa compatível com
distúrbio da função psíquica do juízo de realidade, definida como delírio.
D. “Tremor de repouso de extremidades/bradicinesia/discreta rigidez muscular em
membros”. Achado no exame físico compatível com aumento do tônus muscular,
cujo sinal clássico semiológico será o sinal do canivete.
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28 – Paciente do sexo feminino, 76 anos, iniciou às 07:30 quadro súbito de afasia motora,
hemiparesia à direita. Foi levada ao Pronto Socorro, chegou na sala de
emergência às 08h15. A paciente apresentava-se sonolenta, com abertura ocular
espontânea, afasia motora, desvio do olhar conjugado para a esquerda, paresia facial
central direita e hemiplegia completa proporcionada à direita. Foi aplicada a escala do
National Institute of Health Stroke Scale (NIH), com escore de 22 pontos. A paciente
apresentava bom padrão respiratório, SpO2 94% ao ar ambiente, pressão arterial de 180 x
100, glicemia capilar de 160 mg/dl e temperatura axilar de 37ºC. Realizado ECG
observando FA (Fibrilação Atrial). Na história patológica pregressa destaque para
hipertensão e dislipidemia. Faz uso irregular de Losartana 50 mg/dia.
Exames iniciais (Hemograma, coagulograma, ionograma, função renal) - Normais
Tomografia de crânio mostrou perda de diferenciação entre a substância branca e
cinzenta à região frontal esquerda. Além de hiperdensidade da artéria cerebral média à
esquerda.
Equipe da neurologia clínica conversa com familiares sobre a indicação de trombolítico,
explicando riscos, benefícios e solicitando autorização para iniciar o procedimento.
São obtidos 2 acessos venosos periféricos, não passado cateteres para acesso venoso
central e Pai (Pressão arterial invasiva) ou SVD (Sonda vesical de Demora), não instalado
cateter nasal de oxigênio.
Às 9:30 foi iniciado a infusão do rtPA (alteplase), sendo realizado 6,3 ml em bolus, e 56,7
ml em 1 hora (peso informado de aproximadamente 70 kg). Durante infusão os dados
vitais são monitorizados continuamente, além da equipe médica da neurologia clínica
acompanhando e realizando NIH durante o procedimento.
-- Os níveis tensionais antes do procedimento estava 140x90, FC em 80 bpm e SaO2 de
96%. Durante a infusão do rtPA (cerca de 30 minutos), a paciente evoluiu com agitação,
seguida de rebaixamento do nível de consciência e insuficiência respiratória com
necessidade de IOT. Sendo interrompido a infusão e realizado nova tomografia de crânio.
-- Nova TC crânio demonstrou maior definição da hipodensidade frontal esquerda, com
diminuição dos sulcos em região frontal à esquerda.
--- Em razão da impossibilidade de realizar a trombólise intra-arterial no hospital em que a
paciente se encontrava, a mesma foi transferida para UTI neurológico do hospital para
cuidados intensivos.
-- Na evolução da UTI a paciente apresentava comatosa, com abertura ocular à dor e
localizava com dimidio esquerdo. As pupilas eram isocóricas e fotorreativas. Após 06
horas do quadro neurológico, a paciente não apresentava abertura ocular, descerebrava à
esquerda e apresentava pupilas anisocóricas (midriática à esquerda). Sendo levada com
urgência para nova TC de crânio, a qual foi observada extensa hipodensidade
frontopariental esquerda com edema e desvio de linha média.
-- A equipe de neurocirugia já avaliou a tomografia e a levou rapidamente ao bloco
cirúrgico e submetido à craniectomia descompressiva.
-- O paciente ficou na UTI neurológica por 1 semana, com boa evolução clínica, sendo
transferido para Unidade de AVC para reabilitação e cuidados.
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30 - Paciente do sexo feminino, 45 anos, professora, vai ao clínico geral após procura
infrutíferas de diversos médicos e diversos exames complementares. Há,
aproximadamente, 2 anos refere sentir dores difusas pelo corpo. Inicialmente à dor foi na
região cervical atribuída a causa muscular, procurando auxílio médico com a realização
de diversos exames de imagem (radiografias, tomografias e ressonância todos normais) e
prescritos analgésicos e anti-inflamatório. Prosseguindo a sintomatologia álgica, a dor
tornou-se mais forte no ombro direito, sendo diagnosticado bursite e tendinopatia atribuída
à sua atividade laboral de escrita (após realização de USG da região). Como os
medicamentos analgésicos não surtiram efeitos, procurou outros médicos que aplicaram
infiltração de corticoide no local com pouca resposta clínica. Também refere lombalgia
com dores irradiadas por toda perna, não respeitando dermátomos específicos; realizou
uma ressonância que observou uma hérnia discal (L4-L5) o que conferiu mais um grupo
de analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais e hormonais, porém mais uma vez não
melhorando a sintomatologia. Menciona dores em diversas articulações, mãos, punhos,
joelhos porém sem sinais no exame físico de artrite ou deformidades; procurou diversos
médicos para essa queixa sendo suspeitado de Lupus Eritematoso sistêmico,
principalmente, após exame de FAN ( HEP-2) positivo 1 : 160 , padrão pontilhado fino,
porém sem outros dados para esse diagnóstico. Também solicitado fator reumatoide, que
foi negativo.
Além da sintomatologia álgica, refere dificuldade para iniciar o sono fato que realizou a
polissonografia com padrão alfa-delta, sendo prescrito benzodiazepínicos para controle do
sono. Descreve uma sensação de fadiga extrema para realizar suas atividades diárias
básicas. Observou-se uma hipomnésia com dificuldade de concentração e elaboração de
provas para seus alunos. Não consegue realizar suas atividades que antes davam prazer,
como leitura, caminhada, viagens. Humor deprimido, com dificuldade de relacionamento
com o marido e seus dois filhos. Refere mudança dos hábitos intestinais com alternância
de períodos de diarreia e constipação intestinal, apesar de não associado à perda de
peso e sintomas noturnos. Também refere sintomas dispépticos com evolução há mais de
01ano, sendo prescrito inibidores de secreção gástrico, com melhora parcial. Já realizado
endoscopia digestiva alta e colonoscopia, todas normais.
No exame físico, sem alterações objetivas observadas.
Outros exames complementares solicitados durante a investigação do quadro:
- Hemograma, VHS, PCR, Vitamina D, B12, enzimas hepáticas, função renal, ionograma,
gasometria arterial todos dentro da normalidade.
Em relação ao tratamento clínico farmacológico que poderá ser fornecido para paciente, é
correto afirmar que:
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A. Podemos identificar diversos fatores de risco para osteoporose para paciente como
idade, gênero, etnia, uso de corticoide e hormônio tireoideano.
B. Pensando nos fatores de risco para osteoporose devemos sugerir a mudança do
diurético tiazídico da paciente por outro medicamento para controle da pressão
arterial sistêmica.
C. Devemos orientar para nossa paciente dieta com cerca de 1200-1500 mg de cálcio,
atividade física, abandonar o tabagismo, somente após a confirmação da perda de
massa óssea através da densitometria óssea.
D. A história ginecológica, hipotireoidismo, o IMC da nossa paciente não representa
fatores de risco para osteoporose.
32 – Paciente do sexo feminino, de 75 anos, é trazida pela filha para uma consulta no
posto de saúde com o clínico geral. A paciente refere desânimo e memória ruim. Segundo
as informações da filha, após o falecimento do marido há 06 meses, a mãe têm
participado menos de reuniões familiares, às vezes, se negando a ir. Familiar observou
que a paciente está ficando mais “distraída’’ esquecendo objetos mais frequentemente.
Dona Maria já foi flagrada chorando no banheiro por netos, e sendo questionada o motivo,
informando sentir falta do esposo. A paciente refere não realizar sua caminhada desde o
acontecido com o marido, pois acorda cansada e sem ânimo para realizar sua atividade
diárias, inclusiva ir na missa aos domingos que participa assiduamente por mais de
cinquenta anos. Não consegue dormir adequadamente, perdeu 05 quilos por hiporexia.
Comorbidades, destaca-se hipertensão arterial sistêmica há 20 anos fazendo uso de
losartana e uso de carbonato de cálcio por osteopenia. Não tem histórico de depressão,
tabagismo ou etilismo. Na história familiar, refere-se tio falecidos de demência de
Alzheimer há muitos anos. Sem alterações no exame físico digno de nota.
Testes cognitivos:
-- MEEM (MINI EXAME DO ESTADO MENTAL): 28/30.
-- GDS (ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA): 10/15.
-- FLUÊNCIA VERBAL: 14 PALAVRAS
-- TESTE DO DESENHO DO RELÓGIO: 12 /15
-- ESCALA DE ATIVIDADE BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA DE KATZ: 5/6
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A. Essa paciente preenche critério para depressão maior pelo DSM-5, mesmo com
a presença do luto concomitante observado no caso clínico.
B. O luto vivenciado pela paciente com a perda do ente querido exclui o diagnóstico
de depressão maior pelo DMS-5.
C. A escala de depressão geriátrica é uma ferramenta de triagem confiável para
depressão nessa população, principalmente, com a piora do comprometimento
cognitivo.
D. Ao avaliar a memória do paciente depressivo, observamos um desempenho pior do
que a autoavaliação, quando comparamos ao paciente com demência de Alzheimer.
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A. Acidente botrópico.
B. Acidente crotálico.
C. Acidente laquético.
D. Acidente elapídico
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FAMED – COREME ESPECIALIDADES CLÍNICAS – TIPO 1
Questões Discursivas
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE MEDICINA
COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
RASCUNHO