Direito Constitucional - Controle de Constitucionalidade
Direito Constitucional - Controle de Constitucionalidade
Direito Constitucional - Controle de Constitucionalidade
1. BASE LEGAL:
Constituição.
2. HISTÓRICO:
a) Constituição de 1824: Não tinha Sistema de Controle. Vigorava o “Dogma da Soberania do
Parlamento”.
c) Constituição de 1934: Surge o Controle Concentrado: ADIN Interventiva. Hoje é conhecida como
Representação Interventiva (Art. 36, III, CF/88).
Surge a Cláusula de Reserva de Plenário (art. 97, CF/88).
f) Constituição de 1967:
Mantém o Controle Difuso.
Mantém o Controle Concentrado.
g) Constituição de 1988:
Aumenta o rol de legitimados da ADIN Genérica.
Surge ADIN por Omissão (ADO).
Constituição de 1988: EC 3/93: Surge a ADC.
Constituição de 1988: EC 3/93: Surge a ADPF.
3. CONCEITO:
É a verificação da compatibilidade das leis ou ato normativo com a Constituição, assegurando-se com
isso, a supremacia da Lei Maior.
Se o resultado for no sentido de que a lei afronta a Constituição, estaremos diante de uma
inconstitucionalidade.
4. OBJETIVO:
Assegurar a supremacia da Constituição.
6. INCONSTITUCIONALIDADE:
É a incompatibilidade das leis ou ato normativo com a Constituição. Existem duas formas de
inconstitucionalidade: por ação e por omissão.
Orgânica
Objetiva
Formal (Nomodinâmica) Propriamente dita
Ação Subjetiva
Inconstitucionalidade Por violação a pressupostos objetivo do ato
Material (Nomoestática)
Omissão
6.1. INCONSTITUCIONALIDADE POR AÇÃO: Ocorre quando a lei ou ato normativo são produzidos em
desconformidade com a Constituição. Tal incompatibilidade pode ser quanto à forma e/ou quanto à
matéria.
b) Formal Propriamente Dita: Será formal propriamente dita quando decorrer da inobservância do devido
processo legislativo.
O vício formal poderá ser subjetivo, relacionado a fase de iniciativa do projeto de lei (competência para
propor o projeto de lei - art. 61, § 1º, I e II da CF).
Ex.: algumas leis são de iniciativa exclusiva do Presidente da República. Se um deputado federal der
início ao processo, haverá vício e a lei será inconstitucional.
O vício formal também poderá ser objetivo, como quando uma lei complementar for votada por um
quórum de maioria relativa. Outro exemplo seria por violação ao bicameralismo federativo. Se
eventualmente, um projeto de lei for modificado em sua substância pela Casa revisora, terá a emenda de
voltar para análise na Casa iniciadora, pena de vício formal objetivo.
6.1.2. Inconstitucionalidade Material (Nomoestática): Ocorre quando o próprio conteúdo da lei ou do ato
normativo está em desconformidade com a Constituição.
7. INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE:
Há inconstitucionalidade superveniente quando o ato normativo era, à princípio, constitucional, mas uma
alteração posterior na própria constituição torna ela incompatível com as novas normas da Constituição.
Em relação ao contexto brasileiro, o mais importante é ressaltar que a chamada inconstitucionalidade
superveniente não é aceita pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o STF,
Emendas Constitucionais ou mesmo uma nova Constituição não tornam inconstitucionais as normas
anteriores incompatíveis: o que ocorre é uma revogação dessas normas.
8. ÓRGÃO CONTROLADOR:
Político
Órgão de Controle Judiciário ou Jurídico
Misto
Preventivo
Momento do Controle
Repressivo
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a) Prévio ou Preventivo (Sistema Político): É aquele realizado sobre o projeto lei.
b) Posterior ou Repressivo (Sistema Jurisdicional): É aquele realizado sobre a lei já criada. É por regra
exercido pelo Poder Judiciário através do sistema difuso ou concentrado de controle. Entretanto, em
determinados casos o controle posterior poderá ser realizado por outros órgãos que não o Judiciário
(exceções - sistema político).
RESUMO: Pode ser exercido em 2 momentos, antes e depois da aprovação da lei ou ato normativo. Daí
ser chamado de Preventivo e Repressivo.
Poder Legislativo
Preventivo Poder Executivo
Poder Judiciário
Controle
Poder Legislativo
Repressivo
Poder Judiciário
a) Poder Legislativo: É realizado pela Comissão Permanente de Comissão e Justiça e pelo próprio
Plenário.
Ex.: Comissões das Assembleias Legislativas, Câmara Legislativa e Câmara Municipal.
b) Poder Executivo: É feito pelo Presidente da República (veto jurídico) - art. 66, § 1º, CF. Governadores
dos Estados e do Distrito Federal e Prefeitos.
c) Poder Judiciário: O controle judicial preventivo de constitucionalidade, que envolve vício no processo
legislativo, deve ser exercido pelo STF via Mandado de Segurança, caracterizando-se como controle in
concreto e efetivando-se de modo incidental. Senador da República possui legitimação ativa para
suscitar o controle incidental de constitucionalidade pertinente à observância pelas casas do Congresso
Nacional dos requisitos que condicionam a válida elaboração das proposições normativas, enquanto
estas se acharem em curso no Senado Federal.
b) Poder Legislativo: São exemplos de controle posterior do legislativo: i) votação de Medida Provisória
editada pelo Presidente e encaminhamento ao Congresso (art. 62 da CF); Sustação pelo Congresso de
atos do executivo que extrapolem competência regulamentar (art. 49, V, 68 e 84, IV da CF);
b.1) TCU - art. 71, X da CF: O TCU, no exercício de suas funções, pode apreciar a constitucionalidade das
leis e dos atos do poder público. Esse controle só poderá ser difuso e nunca abstrato (Somente de forma
incidental).
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Em Abstrato
Sistema de Controle (repressivo)
Em concreto
Difuso
Critério de Controle
Concentrado
Inter Partes
Efeitos da Decisão
Erga Omnes
15. RETROATIVIDADE:
Ex tunc
Retroatividade
Ex Nunc
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MOMENTO PODER SISTEMA CRITÉRIO ÓRGÃO MEIOS
Executivo
Preventivo Legislativo
Judiciário --- --- STF ---
Controle
Legislativo Em Concreto Difuso TCU* Incidental
Incidental Ação Incidental Inter Partes Ex Tunc (Regra geral). Não vinculante
ADIN Interventiva
ADIN Genérica
Principal ADIN por Omissão Erga Omnes Ex Nunc, Ex Tunc ou Pro Vinculante
ADC Futuro.
ADPF
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Controle Difuso
1. ORIGEM:
Estados Unidos, 1803. Caso “Marbury x Madson”. Juiz John Marshall.
No Brasil, CF de 1891. Foi o primeiro controle de constitucionalidade do Brasil.
Art. 93, XI, CF. Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído
órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das
atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se
metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno
Art. 97, CF. Somente pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público.
Súmula Vinculante 10-STF. Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão
fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
ATENÇÃO:
Maioria Simples = Número inteiro seguinte à metade dos membros presentes à sessão (quem faltou à
sessão não é contabilizado).
Maioria Absoluta = Número inteiro seguinte à metade de todos membros da casa ou órgão (quem faltou
à sessão é contabilizado).
Maioria Qualificada = Frações específicas, superiores à maioria absoluta (2/3, 3/5).
Pleno
Competência para declara a inconstitucionalidade
Órgão Especial - art. 93, XI, CF.
b) Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial
poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público (art. 97,
CF).
c) Os tribunais somente podem declarar uma lei inconstitucional pela maioria absoluta de seus membros ou
dos membros do órgão especial.
Plenário: É a reunião de todos os integrantes do Tribunal.
d) A Cláusula de Reserva de Plenário NÃO impede que o Juiz de Primeira Instância declare uma lei
inconstitucional.
BANCA CESPE: A cláusula de reserva de plenário não atinge juizados de pequenas causas e juizados
especiais, pois, segundo a configuração que lhes foi atribuída pelo legislador, esses juizados não
funcionam, na esfera recursal, sob o regime de plenário ou de órgão especial.
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f) A Cláusula de Reserva de Plenário NÃO se aplica ao Tribunal de Contas.
CUIDADO: O professor Marcelo Novelino leciona que: "(...) A exigência, conhecida como cláusula de
reserva de plenário, deve ser observada não apenas no controle difuso, mas também no concentrado,
sendo que neste a Lei n. 9.868/99 exigiu o quorum de maioria absoluta também para a hipótese de
declaração de constitucionalidade.
BANCA VUNESP: O princípio constitucional da reserva de plenário exige sua observância no controle
difuso e concentrado da constitucionalidade
3.2. Exceções à cláusula de reserva de plenário: Existem duas mitigações à cláusula de reserva de
plenário, ou seja, duas hipóteses em que o órgão fracionário poderá decretar a inconstitucionalidade
sem necessidade de remessa dos autos ao Plenário (ou órgão especial):
a) Quando o Pleno ou Órgão Especial do Tribunal já se manifestou.
b) Quando o Pleno do STF já se manifestou sobre aquela matéria.
Art. 481. Se a alegação for rejeitada, prosseguirá o julgamento; se for acolhida, será lavrado o acórdão,
a fim de ser submetida a questão ao tribunal pleno.
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial,
a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo
Tribunal Federal sobre a questão.
Art. 948, CPC. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder
público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à
qual competir o conhecimento do processo.
4. CABIMENTO:
Cabe contra lei de qualquer nível federativo, inclusive Lei Municipal.
6. LEGITIMIDADE ATIVA:
a) Autor.
b) Réu.
c) MP.
d) Terceiro interessado.
e) Juiz de ofício.
9. EFEITOS DA DECISÃO:
a) Regra Geral: Inter partes. Ex tunc.
b) Exceções: STF: Admite a modulação dos efeitos: ex nunc ou pro futuro (aplicação analógica do art. 27
da Lei da ADIN).
Exemplo: Vereadores de Miraestrela.
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Controle Concentrado
1. ORIGEM:
BANCA VUNESP: O controle de constitucionalidade concentrado foi idealizado por Hans Kelsen e
introduzido, em 1920, na Constituição Austríaca. No Brasil, surge o controle concentrado (ADIN
Interventiva) na Constituição de 1934.
3. FINALIDADE DO CONTROLE:
Busca-se a declaração de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo, em tese (por isso é controle
abstrato).
4. OBJETO DA AÇÃO:
Declaração de inconstitucionalidade.
5. PERTINÊNCIA TEMÁTICA:
É a relação existente entre a norma impugnada e a entidade que ingressa com a ação direta de
inconstitucionalidade.
6. LEGITIMADOS:
Art. 2º, Lei 12.562/11. A representação será proposta pelo Procurador-Geral da República, em caso de
violação aos princípios referidos no inciso VII do art. 34 da Constituição Federal, ou de recusa, por parte de
Estado-Membro, à execução de lei federal.
Presidente da República;
Mesa do Senado Federal;
Universais Mesa da Câmara dos Deputados;
Procurador-Geral da República;
Conselho Federal da OAB;
Legitimados Partido político com representação no Congresso Nacional.
Art. 103, CF. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Art. 12-A, Lei 9.868/99. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade por omissão os legitimados
à propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade.
Art. 2º, Lei 9.882/99. Lei Podem propor arguição de descumprimento de preceito fundamental:
I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;
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MACETE para aprender/decorar os legitimados para proposição de ADI e quais deles necessitam da
pertinência temática:
Três mesas:
1. Mesa do Senado
2. Mesa da Câmara
3. Mesa de Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF
Três pessoas/autoridades:
1. Presidente da República
2. Procurador Geral da República
3. Governador do Estado ou DF
Três Instituições/Entidades
1. Partido Político com representação no CN
2. Conselho Federal da OAB
3. Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.
Percebem que, em cada agrupamento, há um nome que está sublinhado, e este nome corresponde à
pessoa/mesa/entidade "mais fraquinha/menos importante" das três. Eles são chamados de legitimados
especiais, e, por isso, necessitam de demonstrar pertinência temática. Os demais são os legitimados
gerais e não precisam demonstrar a pertinência temática.
b) Tribunal de Justiça: Art. 125, § 2º, CF: Leis ou atos normativos estaduais ou municipais - Parâmetro é a
Constituição Estadual;
12. RETROATIVIDADE:
Ex Nunc, regra geral.
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ADI Interventiva (IF - Intervenção Federal)
1. HISTÓRICO:
Constituição de 1934: ADI Interventiva.
2. BASE LEGAL:
Art. 34, VI e VII; 35 e art. 36, III e §§ 3 e 4 da CF;
Art. 129, IV, CF.
Art. 350 a 354 do RISTF;
Art. 19 a 22 da Lei 8.038/90.
Lei 12.562/11 - Regula o processo e julgamento da representação interventiva perante o Supremo
Tribunal Federal.
3. CONCEITO:
Art. 2º, Lei 12.562/11. A representação será proposta pelo Procurador-Geral da República, em caso de
violação aos princípios referidos no inciso VII do art. 34 da Constituição Federal, ou de recusa, por parte de
Estado-Membro, à execução de lei federal.
Observação: princípios constitucionais sensíveis devem ser obedecidos pelos Estados e pelo Distrito
Federal, sob pena de intervenção. Tais princípios estão localizados no art. 34, VII da Constituição
Federal.
Art. 34, CF. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
c) autonomia municipal;
Princípios Sensíveis são aqueles que se infringidos ensejam a mais grave sanção que se pode impor a
um Estado Membro da Federação: a intervenção, retirando-lhe a autonomia organizacional, que
caracteriza a estrutura federativa. Estão elencados no art. 34, VII, alíneas “a” a “e”, da Constituição
Federal.
5. MODALIDADES:
Federal
Modalidades
Estadual
6. CARACTERÍSTICAS:
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Lei ou ato normativo, ou omissão, ou Lei ou ato normativo, ou omissão, ou ato
ato governamental estadual que governamental municipal que violam os
violam os princípios sensíveis da CF; princípios sensíveis da CE.
Objeto ou
8. OBJETO:
a) Federal: Obtenção da inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual contrário aos princípios
constitucionais sensíveis da Constituição Federal (finalidade jurídica) para fins de intervenção federal no
Estado-Membro ou no Distrito Federal (finalidade política).
b) Estadual: Lei ou ato normativo, ou omissão, ou ato governamental municipal que desrespeitem os
princípios sensíveis da CE.
9. NÃO É OBJETO:
10. LEGITIMADOS:
a) Federal: É privativa do PGR.
b) Estadual: É privativa do PGJ.
Quando se tratar de inobservância dos Princípios Constitucionais Sensíveis (art. 34, VII, da CF) ou a
recusa à execução de Lei Federal (art. 34, VI, da CF), a decretação só poderá ocorrer após provimento,
pelo STF, de Representação do PGR (art. 36, III, da CF).
Art. 4º, Lei 12.562/11. A petição inicial será indeferida liminarmente pelo relator, quando não for o caso de
representação interventiva, faltar algum dos requisitos estabelecidos nesta Lei ou for inepta.
Parágrafo único. Da decisão de indeferimento da petição inicial caberá agravo, no prazo de 5 (cinco)
dias.
14. LIMINAR:
Cabível a concessão de liminar por decisão da maioria absoluta dos membros do STF (art. 5º, caput e §
2º, da Lei 12.562/11).
Art. 5º, Lei 12.562/11. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros,
poderá deferir pedido de medida liminar na representação interventiva.
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§ 2º A liminar poderá consistir na determinação de que se suspenda o andamento de processo ou os
efeitos de decisões judiciais ou administrativas ou de qualquer outra medida que apresente relação com a
matéria objeto da representação interventiva.
Art. 5º, § 1º, Lei 12.562/11. O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato
questionado, bem como o Advogado-Geral da União ou o Procurador-Geral da República, no prazo comum
de 5 (cinco) dias.
Art. 5º, § 1º, Lei 12.562/11. O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato
questionado, bem como o Advogado-Geral da União ou o Procurador-Geral da República, no prazo comum
de 5 (cinco) dias.
Art. 7º, Lei 12.562/11. Se entender necessário, poderá o relator requisitar informações adicionais,
designar perito ou comissão de peritos para que elabore laudo sobre a questão ou, ainda, fixar data para
declarações, em audiência pública, de pessoas com experiência e autoridade na matéria.
Art. 9º, Lei 12.562/11. A decisão sobre a representação interventiva somente será tomada se presentes
na sessão pelo menos 8 (oito) Ministros.
21. DECISÃO:
A decisão que julga procedente ou improcedente o Pedido de Representação Interventiva tem natureza
politico-administrativa.
22. EFEITO:
24. RECURSO:
Art. 12, Lei 12.562/11. A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido da representação
interventiva é irrecorrível, sendo insuscetível de impugnação por ação rescisória.
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Pedido Inconstitucionalidade da Norma Intervenção
Questão Principal Constitucional É incidente
Litígio Não existe Existe
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ADI Genérica
1. HISTÓRICO:
Introduzida na CF/1946 pela EC 16/1965.
2. BASE LEGAL:
Art. 102, I, a, da CF.
Lei 9.868/99.
3. CONCEITO:
Art. 102, CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual (…);
ADI: É a ação de controle de constitucionalidade concentrado, proposta pelos legitimados do art. 103 da
CF, cabível para retirar do ordenamento jurídico a lei ou ato normativo federal ou estadual, que violam a
CF.
Ação Direta de Inconstitucionalidade é o método de controle de constitucionalidade que tem por objetivo
retirar do ordenamento jurídico a lei ou ato normativo federal ou estadual, que seja incompatível com a
CF. Este processo, por não ter partes (sujeitos), é chamado de “processo objetivo”. Trata-se de ação de
competência originária do STF.
Ato Normativo: É todo e qualquer ato revestido de indiscutível caráter normativo. Ex.: Regimentos
Internos de Tribunais.
4. CARACTERÍSTICAS:
a) Não vinculação à tese jurídica;
c) Cabe Agravo no prazo de 5 dias da Decisão do Relator que indefere a Petição Inicial (art. 4º, Lei
9.868/99);
d) Não admissão da assistência jurídica a qualquer das partes, nem intervenção de terceiros, ressalvada a
figura do amicus curiae (art. 7º da Lei 9.868/99);
g) Não cabe Ação Rescisória da decisão proferida em ADI (art. 26, da Lei 9.868/99);
5. OBJETO DA ADI:
Art. 102, CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória
de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
Art. 125, § 2º, CF. Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou
atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
Objeto: Lei ou ato normativo federal ou estadual que viola a CF. A lei pode ser nacional, federal, estadual
e distrital, exceto lei municipal.
Exemplo: Emenda à Constituição, Lei Complementar, Lei Ordinária, Lei Delegada, Medida Provisória,
Decreto Legislativo, Resolução (art. 59, CF), Tratados Internacionais.
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a) Emenda à Constituição: Podem ser objeto de ADI, pois são a manifestação do poder constituinte
derivado reformador.
b) Medida Provisória: Podem ser objeto de ADI, pois tem força de lei, sendo espécie normativa prevista no
art. 59 da CF.
e) Tratados Internacionais (Comuns): Podem ser objeto de controle por ADI, pois tem natureza de norma
ordinária. Até mesmo os tratados relacionados a direitos humanos podem ser controlados por ADI, desde
que não tenham sido aprovados com quórum de emenda (anteriores a emenda 45).
b) Lei Municipal: Não cabe por determinação constitucional (art. 102, I, a, CF).
Súmula 642, STF. Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito Federal derivada da
sua competência legislativa municipal.
c) Lei Revogada ou que Perde Vigência Após a Propositura da ADI: Como regra, a revogação da lei
durante o processo de julgamento da ADI causa a prejudicialidade da ação por perda do objeto (STF).
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INFORMATIVO 845-STF - Outubro/2016.
O que acontece caso o ato normativo que estava sendo impugnado na ADI seja revogado antes
do julgamento da ação?
Regra: haverá perda superveniente do objeto e a ADI não deverá ser conhecida (STF ADI 1203).
Exceção 1: não haverá perda do objeto e a ADI deverá ser conhecida e julgada caso fique
demonstrado que houve "fraude processual", ou seja, que a norma foi revogada de forma proposital a
fim de evitar que o STF a declarasse inconstitucional e anulasse os efeitos por ela produzidos (STF
ADI 3306).
Exceção 2: não haverá perda do objeto se ficar demonstrado que o conteúdo do ato impugnado foi
repetido, em sua essência, em outro diploma normativo. Neste caso, como não houve desatualização
significativa no conteúdo do instituto, não há obstáculo para o conhecimento da ação (STF ADI 2418/
DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 4/5/2016. Info 824).
Exceção 3: caso o STF tenha julgado o mérito da ação sem ter sido comunicado previamente que
houve a revogação da norma atacada. Nesta hipótese, não será possível reconhecer, após o
julgamento, a prejudicialidade da ADI já apreciada (STF. Plenário. ADI 951 ED/SC, Rel. Min. Roberto
Barroso, julgado em 27/10/2016. Info 845).
c) Leis Anteriores à CF: Estas não podem ser objeto de ADI; ou são recepcionadas pelo novo
ordenamento ou não.
d) Atos Estatais de Efeitos Concretos: Entende-se, como regra geral, que estes não podem ser objeto de
ADI, pois não são contidos de generalidade. Entretanto, atualmente, o STF tem entendido que, se estes
atos forem editados sob a forma de lei, mesmo tendo efeitos concretos, podem ser objeto de controle
(STF).
e) Decreto Regulamentar: Estes não podem ser objeto de ADI, pois apenas regulamentam leis. Trata-se
de questão e ilegalidade e não inconstitucionalidade. Entretanto, a doutrina e jurisprudência afirmam que
os decretos autônomos podem ser objeto de ADI.
f) Ato Normativo Já Revogado ou de Eficácia Exaurida: Não cabe ADI em face desses atos, pois falta
objeto para a ação.
g) Súmula Vinculante: Não pode ser objeto de ADI, pois não É ato normativo. Para esta existe um
procedimento específico de revisão.
7. LEGITIMADOS:
Presidente da República;
Mesa do Senado Federal;
Universais Mesa da Câmara dos Deputados;
Procurador-Geral da República;
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
Legitimados Partido político com representação no Congresso Nacional.
a) Legitimados Universais:
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Presidente da República;
Mesa do Senado Federal;
Mesa da Câmara dos Deputados;
Procurador-Geral da República;
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
Partido político com representação no Congresso Nacional.
b) Legitimados Interessados:
Precisam provar interesse especial no objeto da ação (Pertinência Temática).
MACETE para aprender/decorar os legitimados para proposição de ADI e quais deles necessitam da
pertinência temática:
Três mesas:
1. Mesa do Senado
2. Mesa da Câmara
3. Mesa de Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF
Três pessoas/autoridades:
1. Presidente da República
2. Procurador Geral da República
3. Governador do Estado ou DF
Três Instituições/Entidades:
1. Partido Político com representação no CN
2. Conselho Federal da OAB
3. Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.
Percebem que, em cada agrupamento, há um nome que está sublinhado, e este nome corresponde à
pessoa/mesa/entidade "mais fraquinha/menos importante" das três. Eles são chamados
de legitimados especiais, e, por isso, necessitam de demonstrar pertinência temática. Os demais
são os legitimados gerais e não precisam demonstrar a pertinência temática.
9. PETIÇÃO INICIAL:
Indeferimento: Cabe Agravo.
Art. 4º, Lei 9.868/99. A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão
liminarmente indeferidas pelo relator.
Art. 10, Lei 9.868/99. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por
decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, após a audiência
dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se
no prazo de cinco dias.
Art. 102, CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
a) Cabível.
b) É de competência do Plenário por maioria absoluta e não pelo Relator (Art. 102, I, “p”, da CF).
c) No período fora do recesso: Maioria absoluta dos membros (art. 10, Lei 9.868/99). Durante o recesso
quem aprecia a Cautelar é o Ministro Presidente (Regimento Interno).
Art. 103, § 1º, CF. O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
Art. 103, § 3º, CF. Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de
norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou
texto impugnado.
Art. 7º, Lei 9.868/99 (ADI e ADC). Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta
de inconstitucionalidade.
§ 2º. O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por
despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros
órgãos ou entidades.
art. 7º, § 2 da Lei 9868/99. O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos
postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a
manifestação de outros órgãos ou entidades.
a) Natureza Jurídica: Órgão ou Entidade (não admite pessoa física). Intervenção de Terceiros. No CPC,
admite pessoa física.
b) Objetivo: O amicus curiae é um fator de legitimação social das decisões, que busca pluralizar o debate
(Celso de Melo - ADI 2130).
c) Ingresso: Por requerimento ou de ofício STF. Pedido sempre subscrito por advogado.
d) Prazo Máximo: Antes era aceito o ingresso até o dia do julgamento. Atualmente, O STF entende que é
permitido o ingresso até a data em que o relator libera o processo para a pauta.
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e) Requisitos: relevância da matéria (objetivo) e representatividade postulantes (subjetivo) e demonstração
de pertinência temática (STF).
f) Recurso contra decisão que admite ou não admite o amicus curiae: Admissão = irrecorrível. Inadmissão
= Agravo Regimental.
j) Não pode interpor Recurso: O Amicus Curiae não pode interpor recursos, pois não é parte e sim 'terceiro
estranho à relação processual".
Art. 5º, Lei 9.868/99. Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.
a) Para instalar a sessão: Precisa-se de pelos menos 8 dos 11 Ministros (art. 22, Lei 9.868/99).
b) Art. 22, Lei 9.868/99. A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato
normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos 8 Ministros.
Art. 97, CF. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder
Público.
Súmula Vinculante 10-STF. Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão
fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
CUIDADO: O professor Marcelo Novelino leciona que: "(...) A exigência, conhecida como cláusula de
reserva de plenário, deve ser observada não apenas no controle difuso, mas também no concentrado,
sendo que neste a Lei n. 9.868/99 exigiu o quorum de maioria absoluta também para a hipótese de
declaração de constitucionalidade.
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BANCA VUNESP: O princípio constitucional da reserva de plenário exige sua observância no controle
difuso e concentrado da constitucionalidade
BANCA CESPE: A cláusula de reserva de plenário não atinge juizados de pequenas causas e juizados
especiais, pois, segundo a configuração que lhes foi atribuída pelo legislador, esses juizados não
funcionam, na esfera recursal, sob o regime de plenário ou de órgão especial.
STF - RE AgR n. 453.744: A regra chamada reserva do plenário para declaração de inconstitucionalidade
(art. 97 da CF) não se aplica, deveras, às turmas recursais de Juizado Especial.
BANCA CESPE: Nenhum órgão fracionário de tribunal dispõe de competência para declarar a
inconstitucionalidade de leis ou de atos normativos emanados do poder público, visto tratar-se de
prerrogativa jurisdicional atribuída, exclusivamente, ao plenário dos tribunais ou ao órgão especial, onde
houver.
19. DECISÃO:
Art. 27, Lei 9.868/99. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões
de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria
de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha
eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
Regra Geral: Em regra os efeitos são erga omnes, ex tunc e vinculantes em relação aos órgãos do poder
judiciário e da administração pública federal, estadual, municipal e distrital (art. 28 da Lei 9.868/99).
As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF nas ADINs e ADCs, produzirão eficácia contra
todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário, o que, obviamente, exclui
o próprio STF (art. 102, § 2º, da CF).
Ex tunc
b) Efeito da Modulação Ex nunc
Pro Futuro
BANCA FCC: O controle abstrato de constitucionalidade previsto pela Constituição Federal de 1988,
regulamentado pelas leis nos 9.868/99 e 9.882/99 e interpretado pelo Supremo Tribunal Federal, admite
conhecimento de ações diretas de inconstitucionalidade como ações diretas de inconstitucionalidade por
omissão quando se trata de omissão parcial, em decorrência da fungibilidade.
BANCA CESPE: O atual posicionamento do STF admite a fungibilidade entre a ADI e a ADO.
23. RECURSO:
Art. 26, Lei 9.868/99. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do
ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos
declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.
Art. 26, Lei 9.868/99. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do
ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos
declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.
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ADIN GENÉRICA ADIN INTERVENTIVA
Legitimidade Rol do art. 103, CF, Só o PGR/PGP.
Lei ou ato normativo federal ou Só Princípios Sensíveis;
estadual.
Objeto Recusa, por parte de Estado-
Membro, à execução de lei federal.
Padrão de Confronto Constituição Federal Constituição Federal/Estadual
Pedido Inconstitucionalidade da Norma Intervenção
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ADO - Ação Direta de Inconstitucionalidade por
Omissão
1. HISTÓRICO:
Introduzida pela CF/88.
A ADO foi criada em 1988 com o objetivo de defender a efetividade das normas constitucionais
dependentes de regulamentação. Cuida da omissão normativa total e parcial e pode ser proposta pelos
legitimados ativos do art. 103 da CF.
2. BASE LEGAL:
Art. 103, § 2º, da CF.
Arts. 12-A ao 12-H da Lei nº 9.868/99
3. CONCEITO:
Art. 102, § 2º, CF - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em
se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão - ADO: É a ação cabível para tornar efetiva norma
constitucional em razão de omissão de qualquer dos Poderes ou de órgão administrativo. Como a
Constituição Federal possui grande amplitude de temas, algumas normas constitucionais necessitam de
leis que a regulamentem. A ausência de lei regulamentadora faz com que o dispositivo presente na
Constituição fique sem produzir efeitos. A ADO tem o objetivo de provocar o Judiciário para que seja
reconhecida a demora na produção da norma regulamentadora. Caso a demora seja de algum dos
Poderes, este será cientificado de que a norma precisa ser elaborada. Se for atribuída a um órgão
administrativo, o Supremo determinará a elaboração da norma em até 30 dias (Glossário Jurídico - STF).
Quando o Poder Público deixa de regulamentar ou criar uma nova lei ou ato normativo, ocorre uma
inconstitucionalidade por omissão. Resulta então, da inércia do legislador, falta de ação para
regulamentar uma lei constitucional.
É a ação que visa suprir a omissão dos poderes constituídos que deixam de elaborar a norma
regulamentadora que possibilita o exercício de um direito previsto na Constituição.
4. CARACTERÍSTICAS:
5. OBJETO:
O objeto da ADO deve ser norma da CF com eficácia limitada.
Pressuposto para Cabimento - Para o cabimento da ADO deve haver falta de medida para tornar efetiva
norma da CF.
7. LEGITIMADOS:
a) Legitimado Ativo:
Os mesmos da ADIN Genérica e ADC.
Art. 12-A, Lei 9.868/99. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade por omissão os legitimados
à propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade.
Art. 103, CF. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade:
a) Presidente da República;
b) Mesa do Senado Federal;
c) Mesa da Câmara dos Deputados;
d) Mesa de Assembleia Legislativa;
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e) Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
f) Governador de Estado ou do Distrito Federal;
g) Procurador-Geral da República;
h) Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
i) Partido político com representação no Congresso Nacional;
j) Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
b) Legitimado Passivo:
É aquele que deve sanar a omissão.
9. PETIÇÃO INICIAL:
Indeferimento da Petição Inicial: Cabe Agravo.
Art. 12-C, Lei 9.868/99. A petição inicial inepta, não fundamentada, e a manifestamente improcedente
serão liminarmente indeferidas pelo relator.
Parágrafo único. Cabe AGRAVO da decisão que indeferir a petição inicial.
b) REGRA GERAL: Não há cautelar, por ser incompatível, ante a inexistência da norma, nem defesa pelo
Advogado Geral da União.
Art. 12-F, Lei 9.868/99. Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por
decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22, poderá conceder medida
cautelar, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional, que
deverão pronunciar-se no prazo de 5 dias.
Art. 103, § 1º, CF - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
Art. 12-E, § 2º, Lei 9.868/99. O relator poderá solicitar a manifestação do Advogado-Geral da União, que
deverá ser encaminhada no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 12-D, Lei 9.868/99. Proposta a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, não se admitirá
desistência.
Art. 103, § 2º, CF - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em
se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
Declaração da inconstitucionalidade por omissão E dar ciência ao órgão competente para a adoção das
providências cabíveis:
a) Se for órgão administrativo: Prazo = 30 dias para cumpri-las (sanar a omissão);
b) Sendo o Poder competente = Será dada ciência (Não há prazo. Simplesmente comunica a mora).
20. RECURSO:
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ADC - Ação Declaratória de Constitucionalidade
1. HISTÓRICO:
Introduzida na CF/88 pela EC 3/1993.
2. BASE LEGAL:
Art. 102, I, “a”, 2ª parte, da CF.
Lei 9.868/99;
3. CONCEITO:
A Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) é uma ação judicial proposta com o objetivo de tornar
certo judicialmente que uma dada norma é compatível com a Constituição.
4. CARACTERÍSTICAS:
5. OBJETO DA ADC:
Art. 102, CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória
de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
Lei ou ato normativo federal: Lei (nacional ou federal, EXCETO lei estadual, distrital e lei municipal) ou
ato normativo federal.
7. LEGITIMADOS:
Idem ADI Genérica (art. 103, CF).
9. PETIÇÃO INICIAL:
Indeferimento: Cabe Agravo.
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Art. 15, Lei 9.868/99. A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão
liminarmente indeferidas pelo relator.
Art. 14, III, da Lei 9.868/99. A petição inicial indicará: a existência de controvérsia judicial relevante sobre
a aplicação da disposição objeto da ação declaratória.
11. LIMINAR:
Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir
pedido de medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que
os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato
normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.
Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção
especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal
proceder ao julgamento da ação no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia.
É diferente da ADI Genérica. A cautelar pode suspender todos os processos do país que versam sobre
aquela matéria. A suspensão terá como prazo máximo 180 dias. Quorum = Maioria absoluta.
Art. 103, § 1º, CF - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
Art. 18, Lei 9.868/99. Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação declaratória de
constitucionalidade.
§ 1º (VETADO)
§ 2º (VETADO)
Art. 16, Lei 9.868/99. Proposta a ação declaratória, não se admitirá desistência.
Art. 22, Lei 9.868/99. A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato
normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros.
18. DECISÃO:
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19. EFEITOS DA DECLARAÇÃO:
Idem ADI Genérica.
Se a ADC for improcedente - STF declara a inconstitucionalidade da norma.
Se a ADI por ação for improcedente - STF declara a constitucionalidade da norma.
Art. 24, Lei 9.868/99. Proclamada a constitucionalidade, julgar-se-á improcedente a ação direta ou
procedente eventual ação declaratória; e, proclamada a inconstitucionalidade, julgar-se-á procedente a ação
direta ou improcedente eventual ação declaratória.
ADI ADC
Sentença Procedente Procedente
Lei Inconstitucionalidade Constitucionalidade
22. RECURSO:
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ADPF - Ação de Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental
1. HISTÓRICO:
Constituição de 1988 - EC 3/93: ADPF.
2. BASE LEGAL:
Art. 102, § 1º; 103, ambos da CF;
Lei 9.882/99.
3. CONCEITO:
Art. 1º, Lei 9.882/99. A arguição prevista no § 1º do art. 102 da Constituição Federal será proposta
perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental,
resultante de ato do Poder Público.
I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal,
estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;
II - (Vetado)
ADPF: É a ação de controle de constitucionalidade proposta pelos legitimados do art. 103 da CF, cabível
para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público, bem como
quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal,
estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;
ADPF: Ação de competência originária do STF, com efeitos erga omnes e vinculantes, que visa reparar
ou evitar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Como instrumento de
controle abstrato de constitucionalidade, também caberá para questionar a constitucionalidade de lei ou
ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição Federal de 1988.
Possui caráter subsidiário, sendo incabível sua propositura quando houver qualquer outra medida eficaz
para sanar a lesividade. A legitimidade ativa para propor a ação está prevista no art. 103 da CF/1988. No
Supremo Tribunal Federal, essa ação é representada pela sigla ADPF. (Glossário Jurídico do STF).
4. PRECEITO FUNDAMENTAL:
São normas qualificadas que veiculam princípios e servem de vetores de interpretação das demais
normas constitucionais, como, por exemplo:
a) Fundamentos da República Federativa do Brasil (art. 1º, CF);
b) Objetivos Fundamentais (art. 3º, CF);
c) Princípios da República Federativa do Brasil (art. 4º, CF);
d) O conteúdo das cláusulas pétreas (art. 60, § 4º, CF);
e) Os princípios sensíveis - art. 34, VII, CF
f) Os direitos e garantias fundamentais (Título II, da CF - arts. 5º ao 17);
g) Os princípios gerais da atividade econômica (art. 170, CF), etc.;
5. PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE:
Art. 4º, § 1º, Lei 9.882/99. Não será admitida arguição de descumprimento de preceito fundamental
quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade.
É regida pelo princípio da subsidiariedade, ou seja, só cabe ADPF se não couber outro instrumento
processual para resolver a questão (art. 4º, § 1º, Lei 9.882/99).
6. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE:
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Curso Thêmis - Prof. Sérgio Seabra ! 29
A ADI e a ADPF são consideradas ações fungíveis, o que significa que uma pode ser substituída pela
outra. Em razão disso, uma ADPF ajuizada perante o STF poderá ser conhecida como ADI. Da mesma
forma, uma ADI poderá ser conhecida como ADPF.
Nesse sentido, entende o STF que “é lícito conhecer de ação direta de inconstitucionalidade como
arguição de descumprimento de preceito fundamental, quando coexistentes todos os requisitos de
admissibilidade desta, em caso de inadmissibilidade daquela." (STF ADI 4180-MC).
Presentes os requisitos para a propositura da ADI e ausente o caráter subsidiário, o STF poderá
conhecer a ADPF como ADI. (STF – ADPF (QO) 72/PA, rel. Min. Ellen Gracie (01.06.2005): “Tendo em
conta o caráter subsidiário da ADPF, o Tribunal resolveu questão de ordem no sentido de conhecer,
como ADI, a ADPF ajuizada pelo Governador do Estado do Maranhão, em que se impugna a Portaria n.
156/2005).
Do mesmo modo, o STF pode conhecer de ADI como ADPF, quando coexistentes todos os requisitos de
admissibilidade desta, e aquela for inadmissível. STF – ADI 4.180-REF-MC, rel. Min. Cezar Peluso
(10.03.2010).
7. CARACTERÍSTICAS:
8. OBJETO:
a) Evitar OU reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.
b) Quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal,
estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.
IMPORTANTE:
A ADPF pode ter por objeto ato normativo municipal.
Marcelo Novelino consigna: "Segundo entendimento do Min. Gilmar Mendes, não são admitidos como
objeto de ADI OU ADC, mas poderiam ser questionados por ADPF:
I) Direito pré-constitucional;
II) Direito municipal em face da Constituição Federal;
III) Direito pós-constitucional já revogado;
IV) direito pós-constitucional cujos efeitos já se exauriram;
V) direito pós-constitucional em relação às normas originárias da Constituição de 1988, mas pré-
constitucional em relação às emendas Constitucionais;
VI) Decisões judiciais nas quais a interpretação adotada seja incompatível com um preceito fundamental.
Bons papiros a todos.
“Diferentemente do que se verifica no âmbito do controle abstrato de normas (ADI/ADC), a ADPF poderá
ser proposta contra ato normativo já revogado, tendo em vista o interesse jurídico da solução quanto à
legitimidade de sua aplicação no passado” (Curso de Direito Constitucional. Gilmar Ferreira Mendes e
Paulo Gustavo Gonet Branco. 6ª ed., pág. 1259).
10.ESPÉCIES DE ADPF:
Preventiva.
Ação Autônoma
ADPF Repressiva.
a) ADPF Autônoma:
a.1) Preventiva: Evitar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público e, quando não
houver outro meio eficaz para sanar a lesividade.
a.2) Repressiva: Reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público e, quando não
houver outro meio eficaz para sanar a lesividade.
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b) ADPF Incidental: Quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre LEI ou ATO
NORMATIVO FEDERAL, ESTADUAL ou MUNICIPAL, incluídos os ANTERIORES à Constituição.
BANCA CESPE: Embora lei municipal que contrarie a CF não possa ser objeto de ação direta de
inconstitucionalidade perante o STF, cabe o controle difuso de constitucionalidade, ou mesmo o controle
concentrado, dessa lei, por meio de arguição de descumprimento de preceito fundamental.
Art. 102, § 1.º, CF. A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta
Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.
Art. 1º, Lei 9.882/99. A arguição prevista no § 1º do art. 102 da Constituição Federal será proposta
perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental,
resultante de ato do Poder Público.
I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal,
estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;
Objeto Lei ou ato normativo federal ou estadual Arguição de descumprimento de uma regra
constitucional que se qualifica como preceito
fundamental.
Padrão de Qualquer norma constitucional. Não é qualquer regra constitucional e sim só a
Confronto que é preceito fundamental.
11. LEGITIMADOS:
Os mesmos da ADIN e ADO: Art. 2º, I, da Lei 9.882/99 c/c art. 103 da CF.
Art. 2º, I, Lei 9.882/99. Podem propor arguição de descumprimento de preceito fundamental:
I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;
Art. 103, CF. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Art. 1º, Lei 9.882/99. A arguição prevista no § 1º do art. 102 da Constituição Federal será proposta
perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental,
resultante de ato do Poder Público.
Art. 4º, § 2º, Lei 9.882/99. Da decisão de indeferimento da petição inicial caberá AGRAVO, no prazo de
cinco dias.
14. LIMINAR:
Art. 5º, Lei 9.882/99. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros,
poderá deferir pedido de medida liminar na arguição de descumprimento de preceito fundamental.
§ 1º. Em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou ainda, em período de recesso, poderá o
relator conceder a liminar, ad referendum do Tribunal Pleno.
§ 2º. O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato questionado, bem como o
Advogado-Geral da União ou o Procurador-Geral da República, no prazo comum de cinco dias.
§ 3º. A liminar poderá consistir na determinação de que juízes e tribunais suspendam o andamento de
processo ou os efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação com a
matéria objeto da arguição de descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes da coisa
julgada.
21. DECISÃO:
Art. 11, Lei 9.882/99. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, no processo de ADPF, e
tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o STF, por maioria
de 2/3 de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a
partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
24. RECURSO:
Art. 12, Lei 9.882/99. A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido em arguição de
descumprimento de preceito fundamental é irrecorrível, não podendo ser objeto de ação rescisória.
Art. 12, Lei 9.882/99. A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido em arguição de
descumprimento de preceito fundamental é irrecorrível, não podendo ser objeto de ação rescisória.
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26. RECLAMAÇÃO:
Art. 13, Lei 9.882/99. Caberá reclamação contra o descumprimento da decisão proferida pelo Supremo
Tribunal Federal, na forma do seu Regimento Interno.
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