(RN) - CASCUDO, Luíz Da Câmara. Notas e Documentos para A Historia de Mossoró - Livro PDF
(RN) - CASCUDO, Luíz Da Câmara. Notas e Documentos para A Historia de Mossoró - Livro PDF
(RN) - CASCUDO, Luíz Da Câmara. Notas e Documentos para A Historia de Mossoró - Livro PDF
br
1
www.colecaomossoroense.org.br
2
www.colecaomossoroense.org.br
3
www.colecaomossoroense.org.br
4
www.colecaomossoroense.org.br
5
www.colecaomossoroense.org.br
6
www.colecaomossoroense.org.br
7
www.colecaomossoroense.org.br
8
www.colecaomossoroense.org.br
9
www.colecaomossoroense.org.br
NOME MOSSORÓ
10
www.colecaomossoroense.org.br
11
www.colecaomossoroense.org.br
12
www.colecaomossoroense.org.br
13
www.colecaomossoroense.org.br
14
www.colecaomossoroense.org.br
______________________
(1) “Apontamentos sobre a Questão de Limites entre os Estados do Ceará e
Rio Grande do Norte”, pelo deputado A. Tavares de Lyra e desembargador
Vicente S. Pereira de Lemos, revista do Instituto Histórico e Geográfico do
Rio Grande do Norte, vol. III, n. I, 34-35. Natal, 1905.
(2) Tavares de Lyra, “Rio Grande do Norte”. Dic. Hist. Geog. Etn do Brasil,
2º. 446: Manoel Dantas. “O Rio Grande do Norte”, ensaio corográfico. 30.
(3) J. C. R. Milliet de Saint-Adolphe, “Dicionário Geográfico, Histórico e
Descritivo do Império do Brasil”. 1º. 64. Paris. 1845.
(4) Nonato Mota, “Notas Históricas”, Comércio de Mossoró, 12 de Julho de
1914.
15
www.colecaomossoroense.org.br
16
www.colecaomossoroense.org.br
17
www.colecaomossoroense.org.br
18
www.colecaomossoroense.org.br
19
www.colecaomossoroense.org.br
_____________
(1) Ver Luís da Câmara Cascudo, GEOGRAFIA DO BRASIL HOLANDES,
Jose Olympio editor, Rio de Janeiro. É trabalho de 1945. Em sua primeira
redação figurou no IV Congresso de História Nacional, 1949, sendo publica-
do nos respectivos ANAIS, quarto volume, 243-450, Imprensa Nacional, Rio
de Janeiro, 1950.
20
www.colecaomossoroense.org.br
21
www.colecaomossoroense.org.br
22
www.colecaomossoroense.org.br
23
www.colecaomossoroense.org.br
24
www.colecaomossoroense.org.br
25
www.colecaomossoroense.org.br
26
www.colecaomossoroense.org.br
________________
(1): Boletim Bibliográfico. 12-21-24. Ver neste mesmo número a informação
do Padre Frei André Prat, O Carm.
(2): Serafim Leite, S. L, “Historia da Companhia de Jesus no Brasil”. V. 539-
49.
(3): Em 1701 até 1704 o Bispo de Olinda era o carmelita dom frei Francisco
de Lima. De 1739 a 1757, outro carmelita era Bispo de Olinda, dom frei Luis
de Santa Tereza. Neste 1749, havia, pois, todo interesse episcopal no desen-
volvimento das missões e especialmente das pertencentes à Ordem Carmelita.
(4): Os Carmelitas Tereslos são reformados por Santa Teresa d’Ávila, e de-
nominados Carmelitas Descalços. Os do Carmo da Reforma pertencem ao
ramo que em 1677 pediram e alcançaram do Vigário Provincial Frei Francis-
co Vidal de Negreiros (filho de André Vidal de Negreiros, o mestre de campo
invencível da guerra contra os holandeses e figura essencial na campanha)
licença para adotar e seguir no Convento de Goiana a Reforma que em 1639,
fora feita na Província Turonica ou Turonense. Depois de 1677 outros Con-
ventos pernambucanos, inclusive o de Recife, aceitaram essa Reforma e tam-
bém o da Paraíba. São estes os que vieram para Mossoró. Carmelitas, do
Carmo da Reforma (Turonense), idênticos aos do aldeiamento de Gramació
(Vila Flor, em Canguaretama).
(5): - Francisca, da Picada, vai em 1767 batizar-se no Carmo com Frei Anto-
nio da Conceição: Catarina, do Saboeiro, em 1768, batiza-se na fazenda da
Picada com Frei Vicente de Santa Eufrásia: Domingos, do Mossoró, em
27
www.colecaomossoroense.org.br
28
www.colecaomossoroense.org.br
29
www.colecaomossoroense.org.br
30
www.colecaomossoroense.org.br
31
www.colecaomossoroense.org.br
32
www.colecaomossoroense.org.br
33
www.colecaomossoroense.org.br
34
www.colecaomossoroense.org.br
35
www.colecaomossoroense.org.br
36
www.colecaomossoroense.org.br
37
www.colecaomossoroense.org.br
38
www.colecaomossoroense.org.br
ró, duas léguas mais ou menos de S. Luzia, hoje Cidade de Mossoró, onde
foram proprietários, criadores e constituíram numerosa família. Este Sítio era
assim chamado pelo seguinte motivo: fora seu primeiro proprietário um es-
trangeiro que, falecendo e não deixando descendentes, foram as terras vendidas
em hasta pública como bens de ausentes, vindo daí o nome AUSENTES para o
Sítio e depois para a família que foi uma das primeiras que habitara a Ribeira de
Mossoró. Segundo presumimos, data isso de 1780 para cá, mais ou menos”.
(7) Todas (as lagoas) secam nos anos que não são chuvosos. Grandes canoas
sobem até o arraial de Santa Luzia, sittuado sobre a margem esquerda, (do rio
Apodi) seis léguas, longe do oceano. Deste sítio para baixo, estão as famosas
salinas de Mossoró, cujo sal é alvo como a neve, e faz que aquelas paragens
sejam vistosas e povoadas, e o rio visitado por grande número de embarcações,
que o transportam a diversas partes. – Aires de Casal, COROGRAFIA BRASI-
LICA, primeira edição de 1817, tomo II, 160, edi. Cultura, S. Paulo, 1943.
(8) (1): - João Jacinto da Costa, “Minhas Memórias de Santa Luzia do Mossoró”.
Biblioteca Pública Municipal de Mossoró, 1949. Sobre os pereiros, Boletim
Bibliográfico, 12, 40, e sobre os cedros, idem, 11, 18.
(9) Tibério Bulamarqui. “Cartas sem selo”. Comercio de Mossoró, n. 491, de 6
de janeiro de 1914: BOL. BIBL., 30. Tibério César Conrado Bulamarqui, nasceu
em Teresina, Piauí, a 6 de novembro de 1869 e faleceu em Mossoró a 10 de abril
de 1932. Desde 1904 participava inteiramente da vida social e literária da cidade,
colaborando no “Mossoroense”, “Comercio de Mossoró”, etc.
39
www.colecaomossoroense.org.br
40
www.colecaomossoroense.org.br
41
www.colecaomossoroense.org.br
42
www.colecaomossoroense.org.br
43
www.colecaomossoroense.org.br
44
www.colecaomossoroense.org.br
45
www.colecaomossoroense.org.br
46
www.colecaomossoroense.org.br
47
www.colecaomossoroense.org.br
_______________
(1) Publicou em Londres, 1816, o seu TRAVELS IN BRAZIL, dois volumes
dedicados a Robert Southey. Da segunda edição, Londres 1817, fiz uma tra-
dução que é o vol. 221 da Brasiliana. S. Paulo, 1942, VIAGENS AO NOR-
DESTE DO BRASIL, 595 pp. com as mesmas ilustrações do original inglês,
anotada com a paciência sertaneja. Há uma tradução francesa, com muitos
trechos abreviados e confusos de M. A. Jay. Desta versão francesa Antonio
C. de A. Pimentel fez sua tradução brasileira publicada na revista do Instituto
Arqueológico Pernambucano, números 51 (1898) a 147-150 (1931).
48
www.colecaomossoroense.org.br
49
www.colecaomossoroense.org.br
50
www.colecaomossoroense.org.br
51
www.colecaomossoroense.org.br
52
www.colecaomossoroense.org.br
sia Mãe sobre o que não se opõem o seu Revmo. Pároco, com o
documento segundo.
Estando, pois tudo de conformidade e competindo-vos a provi-
dência pedida, de confiar é que nos digneis atender por ser tan-
to mais justa quanto verdadeiros os fins, que deste bem se se-
guirá. Não se diga que um Capelão satisfará os fins expostos
pela razão de que senão o Capelão pessoa empregada particu-
larmente sobre ela não podem versar as Leis da responsabilida-
de, por muitos de seus abusos.
Enfim os habitantes da Povoação do Mossoró contam com o apoio
da assembleia e lisonjeiam-se com a expedição do pedido.
R. R. Mce.
ANTONIO FRANCISCO FRAGA JUNIOR
53
www.colecaomossoroense.org.br
54
www.colecaomossoroense.org.br
Justiça.
55
www.colecaomossoroense.org.br
56
www.colecaomossoroense.org.br
MORRO TIBAU:
57
www.colecaomossoroense.org.br
UPANEMA:
REDONDA:
58
www.colecaomossoroense.org.br
CAMELIÃO:
59
www.colecaomossoroense.org.br
ENTRADA:
60
www.colecaomossoroense.org.br
61
www.colecaomossoroense.org.br
62
www.colecaomossoroense.org.br
Justiça.
R. M.
63
www.colecaomossoroense.org.br
R. M.
64
www.colecaomossoroense.org.br
N. 187.
Pg Cento e vinte reis de Selo.
Natal 19 de setembro de 1842.
ALCOSTA. SIABRA DE MELLO.
CRIAÇÃO DA FREGUESIA
65
www.colecaomossoroense.org.br
66
www.colecaomossoroense.org.br
67
www.colecaomossoroense.org.br
68
www.colecaomossoroense.org.br
69
www.colecaomossoroense.org.br
70
www.colecaomossoroense.org.br
71
www.colecaomossoroense.org.br
72
www.colecaomossoroense.org.br
73
www.colecaomossoroense.org.br
74
www.colecaomossoroense.org.br
75
www.colecaomossoroense.org.br
76
www.colecaomossoroense.org.br
77
www.colecaomossoroense.org.br
Arcebispado de Olinda e Recife. Terceiro Bispo de Mossoró, dom Elizeu Simões Mendes,
baiano, Bispo auxiliar de Fortaleza, nomeado para Mossoró em setembro de 1953, posse a 20 de
fevereiro de 1954.
78
www.colecaomossoroense.org.br
79
www.colecaomossoroense.org.br
80
www.colecaomossoroense.org.br
(sem data)
81
www.colecaomossoroense.org.br
82
www.colecaomossoroense.org.br
R. M.
83
www.colecaomossoroense.org.br
84
www.colecaomossoroense.org.br
85
www.colecaomossoroense.org.br
À Comissão de Estatística
em 22 de setembro de 1842.
- (DESPACHO) -
86
www.colecaomossoroense.org.br
Justiça.
87
www.colecaomossoroense.org.br
88
www.colecaomossoroense.org.br
A VILA DE MOSSORÓ
89
www.colecaomossoroense.org.br
90
www.colecaomossoroense.org.br
91
www.colecaomossoroense.org.br
92
www.colecaomossoroense.org.br
93
www.colecaomossoroense.org.br
94
www.colecaomossoroense.org.br
95
www.colecaomossoroense.org.br
96
www.colecaomossoroense.org.br
97
www.colecaomossoroense.org.br
98
www.colecaomossoroense.org.br
99
www.colecaomossoroense.org.br
100
www.colecaomossoroense.org.br
dobrado, e até opulento; com cujo aumento, mais terá de crescer a Re-
ceita Provincial. Digníssimos Senhores, além das justas bases, em que
se firmam os abaixo assinados, para levarem sua súplica à respeitável
presença de VV. Excias., será sempre digno de novamente mencio-
nar-se a distância supra mencionada, que se dá dita Povoação à Cida-
de do Assú; esta longa distância concorre para que os abaixo assina-
dos padeçam graves incômodos, quando, necessitosos de recorrer ali
às Autoridades Cíveis, Policiais, e Criminais, por quanto, além da di-
ficuldade do trânsito por causa de sua estrada, que vai para aquela Ci-
dade, ser quase inabitada, sucede, que quando mesmo os abaixo assi-
nados obtenham as providências recorridas, estas lhe não servem de
proveito por não chegarem à seus fins no tempo devido, dado o retar-
damento ocasionado pela distância, e posição em que estão colocados
os abaixo assinados; entretanto, que por este motivo padecem a cada
momento numeráveis quebras em seus direitos, por não acharem entre
si pronta administração da Justiça. Todas estas vantagens e comodida-
des justificam poderosamente a necessidade de ser elevada a categoria
de Vila, e Município com Tribunal de Jurados a Povoação desta Fre-
guesia do Mossoró; o que hoje reclamam os abaixo assinados, os
quais solenemente protestam satisfazer o ônus estatuído na Lei Pro-
vincial de 28 de março de 1835.
Uma outra graça pedem os abaixo assinados à VV. Excias., e é
que se dignem ceder para Patrimônio da nova Câmara o imposto
do Sal, assim como algumas terras Nacionais, que nesta Fregue-
sia existam. Os abaixo assinados finalmente confiados no zelo e
interesse que VV. Excias., tomam pelo bem estar da Província,
não duvidam contar com a devida JUSTIÇA.
101
www.colecaomossoroense.org.br
102
www.colecaomossoroense.org.br
103
www.colecaomossoroense.org.br
104
www.colecaomossoroense.org.br
105
www.colecaomossoroense.org.br
106
www.colecaomossoroense.org.br
107
www.colecaomossoroense.org.br
108
www.colecaomossoroense.org.br
109
www.colecaomossoroense.org.br
110
www.colecaomossoroense.org.br
111
www.colecaomossoroense.org.br
112
www.colecaomossoroense.org.br
* * *
113
www.colecaomossoroense.org.br
P. A. V. V. S. S.
(uma frase que não traduzo)
E. R. M.
* * *
114
www.colecaomossoroense.org.br
***
Antonio Joaquim Rodrigues, Presbítero Secular, e Pároco Colado
na Paroquial Igreja de Santa Luzia do Mossoró: -
Atesto, por me ser pedido, que esta Igreja Matriz da Povoação de
Santa Luzia do Mossoró se acha paramentada suficientemente
para a celebração do Santo Sacrifício da Missa, e para a decente
115
www.colecaomossoroense.org.br
116
www.colecaomossoroense.org.br
117
www.colecaomossoroense.org.br
Atesto, que nesta Freguesia há mais de dois mil fogos: que os ar-
ruamentos desta Povoação são bons, de boa perspectiva, não são
pequenos, e da mesma sorte seu comércio; que há um Porto
Franco na distância de uma légua desta Povoação, no lugar de-
nominado Ilha; que serve para desembarque de grandes Barca-
ças; que as terras desta Freguesia são assazmente próprias para
plantações, e criações; que suas Salinas são grandes, e abundan-
tes, constituindo por si só somente um grande Comércio, assim
como a cera de Carnaúba; que suas Praias muito abundam em
peixes; que esta Povoação dista dezoito à vinte léguas da Cidade
do Assú, com grandes inconvenientes, que sempre há daqui para
a mencionada Cidade no tempo do inverno, por causa das muitas
passagens do Rio Apodi, e Upanema, riachos, córregos, e despe-
jo da Alagoa Piató; que esta Freguesia é um ponto da Província,
para onde se refugiam muitos assassinos da Província do Ceará,
cujos limites são anexo com os desta Província, e não tem se não
um única Autoridade Policial, sempre despida de forças; e prove-
ra atendida em suas súplicas, em favor da Polícia, e do melhora-
mento deste lugar, digno de melhor sorte. É o que por me ser pe-
dido, afirmo, em fé do meu cargo.
Povoação de Santa Luzia de Mossoró, 8 de janeiro de 1852.
* **
118
www.colecaomossoroense.org.br
Atesto, por me ser pedido, que esta Freguesia possui para mais
de dois mil fogos; que os arruamentos desta Povoação são agra-
dáveis, e de bom tamanho; que seu comércio não é limitado; que
tem um Porto Franco para as grandes barcaças no lugar chamado
Ilha, tendo uma légua de longitude; que suas terras são inteira-
mente boas para a agricultura; que para o criar é um dos melho-
res sertões; que tem extensas Salinas, as quais tem suficiência
para formar um grosso comércio; que seus carnaubais são de
grande rendimento na cera; que nas suas Praias existe grande fer-
tilidade de peixe; que esta Povoação é distante da Cidade do As-
sú dezoito à vinte léguas, oferecendo-se de mais a inconveniên-
cia, que no tempo invernoso aparecem nas passagens dos Rios
Apodi, e Upanema, Riachos e despejo d’Alagoa Piató, que muito
impedem o trânsito deste para aquele lugar; que esta Freguesia
limita com a Província do Ceará, acontecendo que em todo tem-
po tem servido de asilo à muitos criminosos, e quadrilheiros da-
quela Província, onde receiam a punição de seus crimes, suce-
dendo isso por existir uma simples Autoridade, e sempre sem
força Policial, resultado este do desmerecido esquecimento com
que em todo tempo tem sido tratado este lugar. O que afirmo em
fé da verdade.
119
www.colecaomossoroense.org.br
_____________________
(1): - Luís da Câmara Cascudo. O MARQUÊZ DE OLINDA E SEU TEM-
PO, S. Paulo, 1938, Brasiliana, vol. 107.
(2): - Francisco Fausto de Souza, “Breve Notícia sobre a vida do padre Anto-
nio Joaquim Rodrigues e Apontamentos históricos da Freguesia de Mossoró”,
Tipografia d’O Nordeste” Rua Cel. Vicente Sabóia, Mossoró, Rio Grande do
Norte, 1929. O meu exemplar foi presente de José Martins de Vasconcelos
em 30 de agosto de 1943. Não havendo indicação de outra fonte subentende-
se ser esta a citação de Francisco Fausto.
(3): - A família Cambôa foi fundada pelo alferes Manoel Nogueira de Luce-
na, pernambucano de Muribeca, mudado, em princípios do século XVIII,
para a ribeira do Jaguaribe, no Ceará. Casou-se em Russas com Femiana
Rosa dos Prazeres, de família local, tendo doze filhos, espalhadores da se-
mente até nossos dias. Fixou-se depois na serra do Mossoró e depois para a
Mata Fresca, onde faleceu, sepultado, com sua mulher na capela de N. Serª
da Soledade nesta localidade. Residiu algum tempo no Aracati (Ceará) onde
há um bairro denominando Camboa, origem do nome da “gens”. No BOLE-
TIM BIBLIOGRAFICO órgão da Biblioteca Pública Municipal e do Museu
Municipal de Mossoró, números 4 a 7, há um estudo genealógico da Família
Cambôa por Francisco Fausto.
120
www.colecaomossoroense.org.br
121
www.colecaomossoroense.org.br
por uma linha divisória, que começando do último ponto pela Caa-
tinga abaixo, passe entre os sítios Asilo e Trapiá, até o mar, no lugar
Boqueirão inclusive.
Art. 3º - Os habitantes deste Município ficam obrigados a
fazer Cadeia e casa de Câmara, dentro do prazo de oito anos
contados da publicação da presente Lei perdendo os foros de
Vila, se não cumprirem esta condição.
Art. 4º - Ficam revogadas todas as disposições em contrário.
Mando, portanto a todas as Autoridades, a quem o conheci-
mento e execução da referida Resolução pertencer, que a cumpram
e façam cumprir tão inteiramente como n’ela se contém.
O Secretário da Província a faça imprimir, publicar e correr.
Palácio do Governo do Rio Grande do Norte, na Cidade
do Natal, 15 de Março de 1852, trigésimo primeiro da Indepen-
dência e do Império.
L. S.
122
www.colecaomossoroense.org.br
* * *
123
www.colecaomossoroense.org.br
124
www.colecaomossoroense.org.br
125
www.colecaomossoroense.org.br
***
126
www.colecaomossoroense.org.br
127
www.colecaomossoroense.org.br
***
128
www.colecaomossoroense.org.br
1853-1856
129
www.colecaomossoroense.org.br
1857-1860
130
www.colecaomossoroense.org.br
131
www.colecaomossoroense.org.br
1861-1864
132
www.colecaomossoroense.org.br
133
www.colecaomossoroense.org.br
1865-1868
134
www.colecaomossoroense.org.br
135
www.colecaomossoroense.org.br
136
www.colecaomossoroense.org.br
1869-1872
137
www.colecaomossoroense.org.br
138
www.colecaomossoroense.org.br
139
www.colecaomossoroense.org.br
1873-1876
140
www.colecaomossoroense.org.br
141
www.colecaomossoroense.org.br
142
www.colecaomossoroense.org.br
1.270 fogos.
7.748 habitantes.
3.966 homens.
3.782 mulheres.
7.481 livros.
267 escravos.
1.499 sabendo ler.
6.299 analfabetos
7.730 brasileiros.
18 estrangeiros.
143
www.colecaomossoroense.org.br
144
www.colecaomossoroense.org.br
1877-1880
145
www.colecaomossoroense.org.br
146
www.colecaomossoroense.org.br
147
www.colecaomossoroense.org.br
148
www.colecaomossoroense.org.br
149
www.colecaomossoroense.org.br
150
www.colecaomossoroense.org.br
151
www.colecaomossoroense.org.br
1881-1882
152
www.colecaomossoroense.org.br
153
www.colecaomossoroense.org.br
154
www.colecaomossoroense.org.br
155
www.colecaomossoroense.org.br
1883-1886
156
www.colecaomossoroense.org.br
157
www.colecaomossoroense.org.br
158
www.colecaomossoroense.org.br
159
www.colecaomossoroense.org.br
160
www.colecaomossoroense.org.br
161
www.colecaomossoroense.org.br
1887-1890
162
www.colecaomossoroense.org.br
163
www.colecaomossoroense.org.br
1888). Este ano é um debate sobre a posse dos antigos foreiros dos
terrenos de marinha e os novos requerentes.
Idalino Alves de Oliveira e outros pedem a mudança do no-
me da Rua do Triunfo para “Doutor Almino” e Asterio de Souza
Pinto sugere que a Praça Barão de Ibiapaba passe a ser “Praça Dom
Felipe Camarão”. Por maioria, aprova-se a 18 de setembro de
1888, mas na sessão seguinte vem um protesto, com a firma Viúva
Reis & Cia. à frente, e a Câmara torna tudo sem efeito.
Em 1889 é seco. A Câmara pede auxílio, sementes, infor-
mando que o povo se aglomera á porta da Municipalidade
(4/2/1889). Manda, no mesmo dia, comprar 6 sacos de milho por
36$ e 34 cuias de feijão por 34$ e distribui com os necessitados. A
18 de março, não chegando recursos, abre um crédito de 700$ para
comprar sementes de milho e feijão e fornecer aos agricultores.
A cadeira de Francês e Latim é extinta pela lei 998, de
5/4/1887. A despesa autorizada para 1888 é de 2.640$.
Na sessão de 5 de dezembro de 1889 a Câmara toma, co-
nhecimento da proclamação da república e neste dia telegrafa ao
Chefe do Governo Provisório, saudando-o e externando “seu
voto de sincera adesão ao sublime governo do - ou soberano de
mim mesmo na frase do imortal…” (falta o nome do imortal).
Apenas a 23 de janeiro de 1890 o Juiz de Direito, Albebi-
ades Dracon de Albuquerque Lima, oficia comunicando que o
Governo Estadual dissolveu a Câmara Municipal e dará posse ao
novo Conselho de Intendência, nomeado, e que a cerimônia será
a 25, às 11 horas do dia. E tal aconteceu, assumindo o presidente
do Conselho, tenente coronel Manuel Benício de Melo.
164
www.colecaomossoroense.org.br
1890-1892
165
www.colecaomossoroense.org.br
166
www.colecaomossoroense.org.br
167
www.colecaomossoroense.org.br
1892-1895
168
www.colecaomossoroense.org.br
169
www.colecaomossoroense.org.br
170
www.colecaomossoroense.org.br
1896-1898
171
www.colecaomossoroense.org.br
172
www.colecaomossoroense.org.br
1899-1901
173
www.colecaomossoroense.org.br
174
www.colecaomossoroense.org.br
1902-1904
175
www.colecaomossoroense.org.br
176
www.colecaomossoroense.org.br
177
www.colecaomossoroense.org.br
1905-1907
178
www.colecaomossoroense.org.br
179
www.colecaomossoroense.org.br
1908-1910
180
www.colecaomossoroense.org.br
181
www.colecaomossoroense.org.br
1911-1913
182
www.colecaomossoroense.org.br
183
www.colecaomossoroense.org.br
184
www.colecaomossoroense.org.br
1914-1916
185
www.colecaomossoroense.org.br
186
www.colecaomossoroense.org.br
187
www.colecaomossoroense.org.br
188
www.colecaomossoroense.org.br
1917-1919
189
www.colecaomossoroense.org.br
1920-1922
190
www.colecaomossoroense.org.br
Receita orçada…………………………65.000$000
Receita arrecadada…………………….92.373$437
Despesa fixa…………………………...65.000$000
Despesa realizada……………………..92.373$437
191
www.colecaomossoroense.org.br
192
www.colecaomossoroense.org.br
1923-1925
193
www.colecaomossoroense.org.br
1926-1928
194
www.colecaomossoroense.org.br
195
www.colecaomossoroense.org.br
196
www.colecaomossoroense.org.br
1929-1931
197
www.colecaomossoroense.org.br
198
www.colecaomossoroense.org.br
1937-1941
1948-1951
199
www.colecaomossoroense.org.br
1951-1955
200
www.colecaomossoroense.org.br
_____________________
(1): - Vingt-un Rosado, “Mossoró”, publica este discurso, p. 204-205.
(2): - A mesa de Rendas Provincial em Mossoró foi criada pelo art. 4 da lei n.
93, de 5 de novembro de 1842 (Fixando a Despesa e orçando a Receita Pro-
vincial para 1843-44), com o mesmo número de empregados e mesma por-
centagem da Mesa de Macau. No BOL. BIBL., 11, leio que a Mesa de Ren-
das foi criada por ato da Assembléia Provincial de 5 de novembro de 1856. É
engano. Não há este ato na legislação provincial do Rio Grande do Norte. A
Mesa de Rendas foi transferida para Areia Branca em 1878. A data referente
a 1856 encontra-se em Ferreira Nobre. É um lapso na memória de nosso
primeiro historiador que, aliás, teve vários.
(3): - O bel. José Maria de Albuquerque Melo deputado-suplente pelo segun-
do distrito, convocado na sessão de 1º de abril de 1861, foi depois deputado
Geral pelo Rio Grande do Norte na décima terceira legislatura. 1867-1870.
Era do Partido Liberal.
(4): - Alexandre Baraúna Mossoró, soldado da quinta Companhia do Terceiro
Batalhão de Infantaria (aquartelado em Sta. Catarina) morreu no combate de
Ancla Dourada, Paisandú, a 2 de janeiro de 1865, batendo-se heroicamente.
Seu destemor e arrojo impressionaram o general Sampaio que fez escrever no
túmulo do humilde soldado: - Respeitai o jazigo de um bravo. Ainda balbu-
ciou, moribundo, Minha mãe…viva Mossoró, fixando irrespondivelmente o
nascimento norte-riograndense e mesmo a localidade. Os escritores vizinhos
do norte dizem-no seu conterrâneo, esquecidos no rio Mossoró jamais ter tido
margem cearense. Assim para Mossoró o general Sampaio enviou 350$ arre-
cadados em cotização entre a oficialidade da Brigada, destinados á mãe de
Baraúna, viva na vila de Mossoró. Ver J. Artur Montenegro, “Fragmentos
Históricos”, Rio Grande, 1900; Des. Antonio Soares, “Dicionário Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Norte”, Natal, 1930; J. Martins de Vasconce-
los, “Alexandre Baraúna Mossoró, o Herói de Paisandú”, “Nordeste”, Mosso-
ró, 22-11-1925 e 5-12-1932, BOL. BIBL., 61, Mossoró, 1953; Vingt-un Ro-
sado “Mossoró”, 96-99, Rio de Janeiro, 1940; Adauto da Câmara, “O Culto
de Baraúna”, Coleção Mossoroense, n. 2, Mossoró, 1949, etc. J. Artur Mon-
tenegro chama Baraúna velho soldado de Moron, significando a participação
201
www.colecaomossoroense.org.br
202
www.colecaomossoroense.org.br
203
www.colecaomossoroense.org.br
co, Juiz Municipal, foi o Juiz de Direito de Pau dos Ferros em 1895, removi-
do no mesmo ano para o Assú e, em 1897, para a Comarca de Mossoró onde
permaneceu até 1907. Desembargador neste ano. Deputado Estadual. Vice-
Governador do Estado, 1900-1904, Presidente do Tribunal de Justiça de 1926
a 1936 quando se aposentou por limite de idade. Como Secretário Geral do
Estado exerceu várias vezes as funções de Interventor Federal interino em
meses de 1943, 1944 e 1945.
(14): - Ver Raimundo Nonato, “A Charanga e a Fênix”, BOL. BIBL., 31. O
mestre da Banda de Musica Fênix Mossoroense faleceu a 3 de maio de 1909
em Mossoró.
(15): - O andarilho Sebastião de Campos esteve em Natal, a 4 de setembro
deste 1905 e partiu para Mossoró, indo para o Ceará. Desistiu do raid em
Manaus, regressando via marítima, no “Alagoas”, que tocou em Natal a 19 de
maio. Era simpático, conversador, poeta, com dois livrinhos publicados e que
vendia. Usava uma lança com uma bandeirinha nacional. Causou sensação.
(16): - Luis Mariano de Azevedo, “Toponímia Mossoroense”. BOL. BIBL.,
10.
(17): - Original existente no arquivo do Departamento da Segurança Pública.
(18): - A Polícia Militar cumpriu brilhantemente seu dever, merecendo os
votos congratulatórios da Intendência Municipal e os aplausos da população.
Comandavam o contingente militar os primeiros tenentes Laurentino Moraes
e Abdon Nunes de Carvalho e o 2º tenente João Antunes.
(19): - José Octavio, “Cel. Rodolfo Fernandes, Pioneiro e Libertador”, BOL.
BIBL., 32.
204
www.colecaomossoroense.org.br
JOSÉ OCTAVIO
Prefeito Revolucionário Provisório, de 6 de outubro a 17
do mesmo mês em 1930.
205
www.colecaomossoroense.org.br
206
www.colecaomossoroense.org.br
GERSON DUMARESQ
Posse a 9 de agosto de 1947.
207
www.colecaomossoroense.org.br
208
www.colecaomossoroense.org.br
209
www.colecaomossoroense.org.br
210
www.colecaomossoroense.org.br
211
www.colecaomossoroense.org.br
212
www.colecaomossoroense.org.br
____________
(1): - D. Joaquina Maria de Góes, casada com Silvério Siriaco de Souza, pais
do historiador Francisco Fausto de Souza.
(2): - Original existente no arquivo da Secretaria Geral do Estado.
213
www.colecaomossoroense.org.br
ABOLIÇÃO EM MOSSORÓ
214
www.colecaomossoroense.org.br
215
www.colecaomossoroense.org.br
216
www.colecaomossoroense.org.br
217
www.colecaomossoroense.org.br
218
www.colecaomossoroense.org.br
219
www.colecaomossoroense.org.br
____________________
(1): - Luis da Câmara Cascudo, “A Escravaria na evolução econômica do Rio
Grande do Norte”, in “Revista Nova”, n. 1, março de 1931, São Paulo.
(2): - Os livros de matricula dos escravos foram todos destruídos. Há, difícil,
mas possível, provas subsidiárias para tentar-se a história ou crônica do mo-
vimento abolicionista no Rio Grande do Norte. A Mossoró seguiu-se a cidade
do Assú, livre a 24 de junho de 1885, Caraúbas a 30 de março de 1887, Cam-
po Grande (hoje Augusto Severo) a 24 de abril de 1887; Macaiba, a vila, a 6
de janeiro de 1888; São José de Mipibu a 5 de fevereiro, Natal a 19 de feve-
reiro (esta data não consta dos registros das LIBERTADORA NORTE RIO
GRANDENSE, fundada em Natal a 1º de janeiro de 1888 e de que foi presi-
dente o Vigário João Maria Cavalcanti de Brito); Penha a 28 de fevereiro,
Nova Cruz também em fevereiro; Goianinha, 18 de março, Papari (Nísia
Floresta atual) a 19 de março; Angicos a 1º de abril; Touros também em abril.
Ignora-se quando Portalegre e Príncipe (Caicó) libertaram seus escravos. Foi
antes de 13 de maio de 1888. Em Natal a matricula de 31 de março de 1887
mencionava 152 escravos para a cidade e município. A 1º de janeiro de 1888
existiam 29 em Natal e a 23 apenas 9. Em todo município, 46. A 19 de feve-
reiro a cidade estava livre e era a terceira capital que no Império não mais
possuía escravos. As duas primeiras eram Fortaleza e Manaus. A 6 de março
apenas cinco escravos no município. Mas estes cinco foram libertados pela
lei de 13 de maio graças a obstinação dos seus proprietários! O movimento
geral foi o seguinte, de 31 de março de 87 a 13 de maio de 88. Escravos no
município e cidade do Natal, 152. Mudaram de residência, 3. Faleceram, 10.
Foram libertos, 134, sendo 128 sem condições, um a título oneroso e 5 condi-
cionalmente. Ficaram, cinco… Mossoró libertou os seus oitenta e seis sem
condições, num movimento de solidariedade humana inesquecível para a
própria dignidade da espécie.
(3): - Lei n. 30, de 13 de setembro de 1913.
Declara feriado o dia 30 de setembro e cria o brasão das armas do Município.
220
www.colecaomossoroense.org.br
221
www.colecaomossoroense.org.br
222
www.colecaomossoroense.org.br
223
www.colecaomossoroense.org.br
224
www.colecaomossoroense.org.br
225
www.colecaomossoroense.org.br
226
www.colecaomossoroense.org.br
227
www.colecaomossoroense.org.br
228
www.colecaomossoroense.org.br
229
www.colecaomossoroense.org.br
230
www.colecaomossoroense.org.br
231
www.colecaomossoroense.org.br
232
www.colecaomossoroense.org.br
Francisco Fausto
233
www.colecaomossoroense.org.br
234
www.colecaomossoroense.org.br
235
www.colecaomossoroense.org.br
(3): - Mossoró foi o primeiro município norte rio grandense a libertar seus
escravos. Antes de 30 de setembro de 1883 o Ceará tinha quatorze municí-
pios livres; Acarape (Redenção), 1º de janeiro de 1883, Pacatuba e S. Fran-
cisco, 2 de fevereiro, Baturité e Icó, 25 de março, Tauá, 25 de abril, Maran-
guape e Messejana, 20 de maio, Aquiraz, 23 de maio, Fortaleza, 24 de maio,
Soure, 3 de junho, Pedra Branca, 8 de julho, Pereiro, 27 de setembro, Viçosa,
29 de setembro (Raimundo Girão, “Pequena Historia do Ceará”, 194, Forta-
leza, 1953). Acarape possuía 116 escravos. Mossoró será o décimo quinto
município livre no Brasil.
(4): - Boa Viagem era então vila e vila permaneceu durante todo século XIX.
É cidade pelo decreto 448, de 20 de dezembro de 1938.
236
www.colecaomossoroense.org.br
(7): - José Damião de Souza Melo, português de Aveiro, viera para o Brasil
em 1862. Naturalizara-se brasileiro. Depois de longa estada em Mossoró
viajou para o Amazonas onde foi escrivão do Tribunal de Justiça, falecendo a
1º de fevereiro de 1905. Homem de inteligência clara, poeta, um dos jornalis-
tas históricos de Mossoró, n’ “O Mossoroense” de Jeremias da Rocha No-
gueira, fundado a 17 de outubro de 1872, escrevia facilmente, com precisão e
vivacidade. Protestante, publicou um estudo “O Purgatório perante o século e
as escrituras”. Foi um dos animadores da Religião Reformada em Mossoró.
Sua participação no movimento abolicionista foi direta e alta.
(8): - Pelo estilo bem se vê que todos os telegramas foram ditados, entusiasti-
camente, por Almino Álvares Afonso.
237
www.colecaomossoroense.org.br
(9): - Almino Álvares Afonso (1840-1899) apesar de dizer-se, vez por outra,
republicano, tinha seu pendor pelo Partido Conservador. Foi mesmo candida-
to, por esse partido, à deputado geral, apresentado pelo “Congresso de Ca-
raubas”, em 1889, na ultima eleição do regime monárquico. O chefe de Parti-
do Liberal, aquele que representava maior prestigio na Corte e eleitorado
mais obediente, era o bacharel Amaro Carneiro Bezerra Cavalcanti (1825-
1890), cinco vezes deputado provincial e sete vezes deputado geral. “O Cor-
reio de Natal” era semanário conservador, propriedade de João Carlos Wan-
derley (1811-1899), adversário velho de Amaro Bezerra. Daí o telegrama
com rucega na ponta…
(10): - A poesia de José Damião de Souza Melo foi publicada, uma boa parte,
no BOL. BIBL., n. 33.
238
www.colecaomossoroense.org.br
239
www.colecaomossoroense.org.br
240
www.colecaomossoroense.org.br
241
www.colecaomossoroense.org.br
242
www.colecaomossoroense.org.br
243
www.colecaomossoroense.org.br
244
www.colecaomossoroense.org.br
245
www.colecaomossoroense.org.br
_______________
(1): - A tradição oral informa que Almino pronunciou mais de vinte discursos
neste dia. Vingt-un apurou somente seis. “Diário de Natal”, 30-9-1953.
246
www.colecaomossoroense.org.br
247
www.colecaomossoroense.org.br
248
www.colecaomossoroense.org.br
249
www.colecaomossoroense.org.br
250
www.colecaomossoroense.org.br
251
www.colecaomossoroense.org.br
252
www.colecaomossoroense.org.br
253
www.colecaomossoroense.org.br
254
www.colecaomossoroense.org.br
255
www.colecaomossoroense.org.br
256
www.colecaomossoroense.org.br
OS NEGOCIANTES
257
www.colecaomossoroense.org.br
258
www.colecaomossoroense.org.br
259
www.colecaomossoroense.org.br
260
www.colecaomossoroense.org.br
261
www.colecaomossoroense.org.br
262
www.colecaomossoroense.org.br
263
www.colecaomossoroense.org.br
_________________
(1): - Vingt-un, BOL. BIBL; 6, registra a informação do velho Ananias Bo-
lão, testemunha de 1877. Os quatro animais sobreviventes foram um de Ma-
noel Januário, da Picada, o da velha Cota, dos Guilherme de Melo, em Camu-
rupim, outro de Manoel Xavier e o último de Florêncio Cortes.
(2): - Jorge Freire, “Comércio de Mossoró”, Bando, setembro de 1949, Natal;
BOL. BIBL; 37, Mossoró, Junho de 1951.
264
www.colecaomossoroense.org.br
265
www.colecaomossoroense.org.br
266
www.colecaomossoroense.org.br
267
www.colecaomossoroense.org.br
268
www.colecaomossoroense.org.br
______________
(1): - José Aoem Estigarribia Menescal, BOL. BIBL, 21.
(2): - José Aoem Estigarribia Menescal, BOL. BIBL, 13.
(3): - João Jacinto da Costa, “Minhas Memórias de Santa Luzia do Mossoró”,
Coleção Mossoroense, n.2, Mossoró. 1949.
269
www.colecaomossoroense.org.br
270
www.colecaomossoroense.org.br
271
www.colecaomossoroense.org.br
272
www.colecaomossoroense.org.br
273
www.colecaomossoroense.org.br
274
www.colecaomossoroense.org.br
275
www.colecaomossoroense.org.br
276
www.colecaomossoroense.org.br
277
www.colecaomossoroense.org.br
278
www.colecaomossoroense.org.br
____________________
(1): - Jerônimo Dix-sept Rosado Maia nasceu em Mossoró a 25 de março de
1911 e morreu no desastre do avião PP-LPG da Linhas Aéreas Paulistas,
L.A.P; no rio do Sal, proximidades do campo de pouso de Aracajú, às 9 horas
de 12 de julho de 1951. Assumira o Governo do Estado a 31 de janeiro do
mesmo ano. Ao lado do Governador morreram três auxiliares de sua adminis-
tração, o agrônomo Felipe Pegado Cortez, secretário da Agricultura, José
Borges de Oliveira, diretor geral do Departamento das Municipalidades, José
Gonçalves de Medeiros, diretor da Imprensa Oficial, onze norte-rio-
grandenses sucumbiram. Homem de trabalho, industrial de aguda percepção,
de contagiante otimismo realizador, marcava fundamente o traço forte de sua
individualidade em todos os empreendimentos iniciados. Era, no momento, a
fisionomia de mais entusiasta popularidade, esperança de um governo admi-
rável. Sua derradeira viagem prendia-se ao empréstimo de 30 milhões de
cruzeiros para reforço do serviço d’água em Natal e fornecimento a Caicó e
Mossoró. Seu sucessor no Governo, Sylvio Piza Pedroza, cumpriu fielmente
o programa. Reforça a de Natal, inaugurou a de Caicó a 2 de agosto de 1953
e trabalha-se em Mossoró;
(2): - Ver “Ligeiras considerações sobre o projeto de saneamento, elaborado
pelo Engenheiro Saturnino de Brito”, pelo engenheiro Pedro Ciarlini, BOL
BIBL, 41, Mossoró, 1951. O açude feito em 1919 represaria 300 milhões de
metros cúbicos, atualmente só o fará com 23 milhões, “devido a ter sido
construída a estrada de rodagem de Mossoró a Angicos, após os primitivos
estudos de açude e que não permite elevar o nível d’água a cota do projeto”;
(3): - O monumento consta de uma estátua de Dix-sept, com 3,8 metros de
altura, pesando 1.300 quilos, ladeado por dois grupos de tamanho natural, de
homens, mulheres e crianças. É o maior do nordeste. É obra do prof. Otoni
Zorlini, supervisionado pelo pro. Pedro Suzana, de S. Paulo, e lá trabalhada e
fundida no Museu de Artes e Ofícios. O pedestal, de granito róseo, é do mu-
nicípio norteriograndense de Angicos. Há quatro medalhões figurando os
auxiliares mortos, Mário Negócio de Almeida e Silva (morto num desastre de
automóvel em Tacima, Paraíba, a 30 de março de 1951) e os três falecidos no
avião em Aracaju, Felipe Pegado, Borges de Oliveira e José Gonçalves, com
dizeres alusivos. A placa assim diz: “Governador Jerônimo Dix-sept Rosado
279
www.colecaomossoroense.org.br
280
www.colecaomossoroense.org.br
A CONVERSA DO FIM...
281
www.colecaomossoroense.org.br
282
www.colecaomossoroense.org.br
283
www.colecaomossoroense.org.br
284
www.colecaomossoroense.org.br
______________
(1) Sobre as condições vida, condicionamento econômico e social atuais em
Mossoró, ver “De uma pesquisa sobre o Padrão de Vida de Mossoró”, de
José Leite; Biblioteca Pública Municipal de Mossoró, 1953, edição mimeo-
grafada.
285
www.colecaomossoroense.org.br
ADENDOS
(Doc. I)
O primeiro Sargento-mór da Ribeira de Mossoró.
(Doc. II)
Primeira despesa autorizada para a Câmara Municipal.
(Doc. III)
Primeiras Posturas da Câmara Municipal de Mossoró.
(Doc. IV)
Johan Ulrich Graf (carta de Romão Filgueira).
(Doc. V)
O Padre Longino
(Doc. VI)
A lei 620, de 9 de novembro de 1870, Mossoró Cidade.
(Doc. VII)
O monumento da Liberdade
(carta do Des. Sebastião Fernandes).
(Doc. VIII)
O memorial de João Ulrich Graf á
Assembleia Provincial (Inédito).
286
www.colecaomossoroense.org.br
DOC. I
O PRIMEIRO SARGENTO-MÓR DA
RIBEIRA DO MOSSORÓ
287
www.colecaomossoroense.org.br
288
www.colecaomossoroense.org.br
289
www.colecaomossoroense.org.br
DOC. II
PRIMEIRA DESPESA AUTORIZADA
290
www.colecaomossoroense.org.br
291
www.colecaomossoroense.org.br
292
www.colecaomossoroense.org.br
DOC. III
AS PRIMEIRA POSTURAS DA CÂMARA MUNICIPAL
DA VILA DE MOSSORÓ
293
www.colecaomossoroense.org.br
294
www.colecaomossoroense.org.br
295
www.colecaomossoroense.org.br
296
www.colecaomossoroense.org.br
297
www.colecaomossoroense.org.br
L.S
Antônio Bernardo de Passos
Selado e publicado na Secretária do Governo, aos 18 dias
do mês de julho do ano de 1855.
298
www.colecaomossoroense.org.br
Secretário do Governo
299
www.colecaomossoroense.org.br
DOC. IV
300
www.colecaomossoroense.org.br
301
www.colecaomossoroense.org.br
302
www.colecaomossoroense.org.br
303
www.colecaomossoroense.org.br
304
www.colecaomossoroense.org.br
DOC. V
O PADRE LONGINO
305
www.colecaomossoroense.org.br
306
www.colecaomossoroense.org.br
307
www.colecaomossoroense.org.br
308
www.colecaomossoroense.org.br
DOC. VI
(L. S.)
309
www.colecaomossoroense.org.br
O oficial-Maior
Servindo de Secretário
Antônio Pinheiro da Câmara
O Chefe de Secção
Francisco Gomes da Rocha Fagundes.
310
www.colecaomossoroense.org.br
DOC. VII
O MONUMENTO DA LIBERDADE
311
www.colecaomossoroense.org.br
Desde 24 de Maio deste ano, que tenho para você estas linhas.
Aqui ficou a carta, como ficaram outras e tem ficado muitas,
que somente hoje lhe remeto. Como V. tenha um grande amor
à história de nossa terra e um brilhante e particular talento a
serviço valioso desses estudos, pondo a cima de tudo a verdade
dos fatos, encontrando entre os meus papéis memoráveis esses
n. do O COMÉRCIO DE MOSSORÓ, aonde vem a notícia da
inauguração do monumento comemorativo da grande data de
30 de setembro de 1883, naquela cidade, lembrei-me de pre-
senteá-lo com esse documento, certamente raro hoje, mesmo
entre nossos colecionadores de jornais, pois são decorridos já
32 anos do fato que ele registra.
Por amor exclusivo a verdade, eu que fui testemunha presencial
dessa ocorrência e nela tive a minha parte direta, preciso dar-
lhe confidencialmente, a respeito, o meu depoimento, retifican-
do um ligeiro engano naquela notícia.
Por ela se conclui que o aludido monumento ali se erigira por
iniciativa da Intendência Municipal, quando o foi por iniciativa
única e exclusiva do então promotor Publico da Comarca, o
qual, ficando só por longo tempo, na direção da “Comissão de
Socorros Públicos “ criada por ato do governo Augusto Lyra,
naquele município, onde se acumulava uma vasta multidão de
retirantes assolados no interior pela temível seca de 1984, ado-
tando o exemplo de que se fazia em Natal, que, devidamente
autorizado, empregava os socorros em obras públicas, como
calçamentos, aterros, etc. Utilizando nelas o trabalho dos flage-
lados, lembrara-se de aproveitar o ensejo, e ao mesmo tempo
que faria prosseguir os trabalhos da primeira barragem come-
çados por iniciativa ou resolução da Comissão de Socorros pú-
blicos, sobre o rio Mossoró, fazia construir um cacimbão nos
fundos da Praça da Redenção para serventia pública, visto a es-
cassez de água em toda a cidade, tentava a arborização desta e
contratava com o hábil pedreiro Francisco Paulino da Silva a
construção do referido monumento com a condição de ocupar
312
www.colecaomossoroense.org.br
S. FERNANDES
313
www.colecaomossoroense.org.br
DOC. VIII
314
www.colecaomossoroense.org.br
315
www.colecaomossoroense.org.br
316
www.colecaomossoroense.org.br
317
www.colecaomossoroense.org.br
J. Ulrich Graf
Natal, 22 de Julho de 1875.
318
www.colecaomossoroense.org.br
ÍNDICE
Prefácio
(Luís da Câmara Cascudo) ............................................ 05
319
www.colecaomossoroense.org.br
320
www.colecaomossoroense.org.br
ADENDOS
I
O Primeiro Sargento-mór da Ribeira de Mossoró ....... 287
II
A Primeira Despesa Autorizada .................................. 290
III
As Primeiras Posturas da Câmara
Municipal de Mossoró ................................................. 293
IV
Johan Ulrich Graf (Carta de Romão Filgueira) ........... 300
V
O Padre Longino ......................................................... 305
VI
A Lei nº 620, de 9 de Novembro de 1870
Mossoró Cidade ........................................................... 309
VII
O Monumento da Liberdade
(Carta do Des. Sebastião Fernandes) ........................... 311
VIII
O Memorial de João Ulrich Graf à
Assembleia Legislativa Provincial .............................. 314
321