Anatomia e Histologia Do Periodonto 2 PDF
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Função do periodonto: inserir os dentes do tecido ósseo dos maxilares e manter a integridade superficial da mucosa
mastigatória da cavidade oral
Tecidos do Periodonto:
• Periodonto de Proteção: gengiva
• Periodonto de sustentação: ligamento periodontal, cemento e osso alveolar.
I. Periodonto de proteção:
a. Mucosa especializada: dorso de língua.
b. Mucosa de revestimento: mucosa alveolar e o resto.
c. Mucosa mastigatória: gengiva e mucosa do palato duro.
II. Periodonto de sustentação:
a. Osso alveolar
b. Cemento
c. Ligamento periodontal
A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. Ela
consiste de uma camada epitelial e m tecido conjuntivo subjacente, chamado de lâmina própria. Tem função física de
proteger a articulação alvéolo-dentária( Ligamento e osso) do trauma da mastigação e invasão microbiana (isola o
tecido subjacente das bactérias e suas toxinas).
Ela assume sua forma e contorno de acordo com a erupção dos dentes.
Limites:
˗ Cor roséa
˗ Superfície opaca e lisa.
˗ Consistência firme
˗ Contorno parabólico largura de aproximadamente 1mm
˗ Não está aderida ao dente, pode ser separada do dente com uma sonda periodontal.
˗ Circunda os dentes em forma de colarinho (arco côncavo-contorno parabólico)
˗ Forma o sulco gengival e as papilas interdentais.
˗ Na maioria dos casos cobre 0,5mm da Junção amelocementária.
˗ Seu limite externo é a RG e interno fim do sulco gengival.
˗ O epitélio externo da gengiva livre é paraqueratinizado.
˗ O epitélio interno do sulco é não queratinizado.
30-40% é aparente a ranhura gengival, sendo mais pronunciada na vestibular e na região PM e M.
˗ Sua divisão entre as gengiva inserida e livre na palatina é menos aparente.
a. Crista Marginal:
É a área delgada e fina entre as faces internas e externas. A silhueta da MG acompanha a linha do colo
oscilando entre as linhas do colo entre curvas parabólicas e concâvas e a papila interdental.
c. Sulco Gengival:
É um espaço livre resultante da falta de aderência da margem gengival. Onde pode se inicial o processo
patológico, pois é um sitio onde pode reter biofilme. Quanto mais raso for o sulco melhor. Composto
por duas partes- face interna da gengiva marginal (formado pelo epitélio do sulco) e pelo dente. O
aumento patológico do sulco é chamado de "bolsa periodontal”.
Sulco Histológico: 0.69mm (arredonda para 0,5mm) - espaço biológico.
Sulco Clinico: onde a sonda consegue penetrar, 2mm nas faces livres e 3mm nas proximais devido a
altura das papilas. É maior que o histológico pois o epitélio do sulco tem propriedade de distensão em
até 3mm sem feri-lo.
2. GENGIVA INTERDENTAL
Ou papila interdental, é a gengiva livre quando assume a posição entre os dentes, preenche a região das ameias
gengivais, por isso seu formato pode variar de acordo com sua região. Na região anterior formato piramidal, posterior
formato achatados no sentido vestíbulo-lingual e na região de diastemas tem superfície lisa e arredondada.
Col gengival: é uma depressão entre as papilas em forma de cela, que une as papilas vestibular e lingual contornando
o ponto de contato interproximal (se adaptando). É uma região de difícil higienização. O epitélio da região é fino e não
queratinizado, não possibilitando a colocação de enxerto na região.
3. GENGIVA INSERIDA
O epitélio oral protege as estruturas mais profundas ao mesmo tempo que permite a troca seletiva com o ambiente
bucal. Existem 3 tipos de epitélio que recobrem a gengiva: epitélio oral (externo), epitélio do sulco, epitélio
Juncional.
3. EPITÉLIO JUNCIONAL
Principais constituintes:
˗ Fibras gengivais colágenas (60%) nomeadas de acordo com o sentido das fibras.
˗ Fibroblástos 5%
˗ Vasos e nervos 35%
˗ Matriz - substância fundamental
Células:
Função:
1. CEMENTO
˗ É um tecido mineralizado especializado que reveste as superfícies radiculares, possui algumas características
comuns do tecido ósseo.
˗ No cemento se insere as fibras do ligamento periodontal.
˗ Proteção a raiz dentária.
˗ Não contém vasos sanguíneos, linfáticos e inervação. Não sofre remodelações e reabsorções fisiológicas,
mas caracteriza se pela formação continua ao longo da vida.
Essa formação continua pode ser boa pois compensa o desgaste oclusal através da erupção continua, processo de
reparo após danos á superfície radicular. Mas pode causar hipercementose (espessamento anormal do cemento,
deforma difusa ou circunscrita em dentes funcionais) ou a anquilose (dentes sem função, sem antagonistas,
crescimento excessivo do cemento).
cementoblastos: produtora
células
cementócitos: blasto
aprisionado
Constuintes
Tipos de cemento:
Classificação do Cemento:
˗ Os componentes da matriz do cemento recém formado forneceriam sinais informativos para a síntese e a
inserção de fibras colágenas ao novo osso e ao novo cemento.
˗ O cemento agiria como barreira evitando a interação indesejável das ptns pró-inflamatórias da matris
dentinária com o sitio em cicatrização.
˗ Haveria uma mudulaçao via cementoblasto.
➔ Limite amelo-cementário
o Constitui uma separação anatômica entre a raiz e coroa, sendo importante em alguns
procedimentos clínicos (aumento de gengiva e ou perda de inserção).
o Tipos de relacionamento:
▪ Cemento cobrindo o esmalte
▪ Cemento e esmalte se tocando
▪ Cemento e esmalte não se tocando.
▪ O esmalte nunca cobre o cemento, pois o cemento forma primeiro.
➔ Fibras de Sharpey
o Porções do ligamento periodontal que estão embutidas no cemento radicular e no osso.
Mineralização total do cemento acelular e parcial do celular e osso.
2. LIGAMENTO PERIODONTAL
˗ Formado por TC frouxo, ricamente vascularizado e inervado e celular, que circunda as raízes dos dentes. E
une o cemento radicular á lâmina ou osso alveolar propriamente dito.
˗ Circunda o dente até o nível aproximado de 1mm apical da JCE.
˗ Em direção coronária, o ligamento periodontal é continuo com a lâmina própria (tecido conjuntivo da
gengiva). E está separado dela pelos feixes de fibras colágenas que ligam a crista alveolar á raiz ( as fibras da
crista alveolar).
˗ Apresenta largura de 0,25mm (0,2-0,4mm)
˗ Os feixes seguem um curso ligeiramente ondulado que permite ao dente mover se em seu alvéolo.
Função:
• Proporcionar um involucro de tecidos moles para proteger os vasos e nervos de injúrias mecânicas.
• Transmissão de forças ao osso
• Fixar o dente ao osso;
• Amortecer, resistir ao impacto de forças oclusais ao osso.
• Formadora e remodeladora de cemento, o ligamento e osso alveolar.
• Função nutricional (para o osso, cemento e gengiva) e sensorial (tato, pressão e dor).
• Drenagem linfática.
Células:
˗ Osteoblastos
˗ Cementoblastos
˗ Células epiteliais e nervosas
˗ Fibroblastos: formação e distribuição de colágeno- pois se renovam constantemente, rico em fosfatase
alcalina- capacidade migratória e migratória importantes no desenvolvimento e reparação do ligamento.
˗ Células mesenquimais indiferenciadas (células tronco): podem se diferenciar em tudo.
Fibras:
3. OSSO ALVEOLAR
Acidentes anatômicos:
• Descência: osso ausente na região coronal V/L da raiz.
• Fenestração: quando o osso está presente na porção mais coronária mais perdeu alguma embaixo.
Perdeu mais tem, parece um buraquinho.
Células:
• Osteoblastos: os osteoblastos sintetizam a parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I,
glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da
matriz. Durante a alta atividade sintética, os osteoblastos destacam-se por apresentar muita basofilia
(afinidade por corantes básicos). Possuem sistema de comunicação intercelular semelhante ao existente entre
os osteócitos. Os osteócitos inclusive originam-se de osteoblastos, quando estes são envolvidos
completamente por matriz óssea. Então, sua síntese protéica diminui e o seu citoplasma torna-se menos
basófilo.
• Osteócitos: lacunas de howsihp. os osteócitos estão localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz
óssea. Destas lacunas formam-se canalículos que se dirigem para outras lacunas, tornando assim a difusão de
nutrientes possível graças à comunicação entre os osteócitos. Os osteócitos têm um papel fundamental na
manutenção da integridade da matriz óssea.
• Osteoclastos: participam dos processos de absorção e remodelação do tecido ósseo. São células gigantes e
multinucleadas, extensamente ramificadas, derivadas de monócitos que atravessam os capilares sangüíneos.
Nos osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basofilia que vai progressivamente diminuindo
com o amadurecimento da célula, até que o citoplasma finalmente se torna acidófilo (com afinidade por
corantes ácidos). Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação enzimática, escavam a matriz óssea,
formando depressões conhecidas como lacunas de Howship.
• Matriz óssea: a matriz óssea é composta por uma parte orgânica (já mencionada anteriormente) e uma
parte inorgânica cuja composição é dada basicamente por íons fosfato e cálcio formando cristais de
hidroxiapatita. A matriz orgânica, quando o osso se apresenta descalcificado, cora-se com os corantes
específicos do colágeno (pois ela é composta por 95% de colágeno tipo I).
• Células mesenquimais indiferenciadas
• adipócitos
O tecido ósseo esponjoso apresenta espaços medulares mais amplos, sendo formado por várias trabéculas, que dão
aspecto poroso ao tecido. O tecido ósseo compacto praticamente não apresenta espaços medulares, existindo, no
entanto, além dos canalículos, um conjunto de canais que são percorridos por nervos e vasos sangüíneos: canais de
Volkmann e canais de Havers. Por ser uma estrutura inervada e irrigada, os ossos apresentam grande sensibilidade e
capacidade de regeneração.
Os canais de Volkmann partem da superfície do osso (interna ou externa), possuindo uma trajetória perpendicular em
relação ao eixo maior do osso. Esses canais comunicam-se com os canais de Havers, que percorrem o osso
longitudinalmente e que podem comunicar-se por projeções laterais. Ao redor de cada canal de Havers, pode-se
observar várias lamelas concêntricas de substância intercelular e de células ósseas. Cada conjunto deste, formado pelo
canal central de Havers e por lamelas concêntricas é denominado sistema de Havers ou sistema haversiano. Os canais
de Volkmann não apresentam lamelas concêntricas.
˗ A superfície externa do osso alveolar é revestida por uma zona de tecido não mineralizado chamada de
osteóide , onde se encontram as células responsáveis pela formação óssea (osteoblastos).
˗ PERIÓSTEO: membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso que reveste a superfície externa do osso. É
composto pela camada fibrosa, mais interna, e pela camada osteogênica, mais externa. Serve como ponto
de fixação para músculos e contem vasos sanguíneos que nutrem o osso subjacente.
˗ ENDÓSTEO: interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. É formado por fibras
reticulares e osteoblastos.
O periodonto recebe vascularização e inervação pelo tecido conjuntivo do periodonto de proteção e pelo ligamento
periodontal, osso alveolar, periósteo e dentária (da polpa) do periodonto de sustentação.
Periodonto de suporte:
˗ Nervos do Trigemio.
˗ AA e NN MAXILAR
˗ ASP, ASM,ASA
˗ AA e NN Nasopalatina e palatino maior
˗ MANDIBULAR: AI, LINGUAL, BUCAL
˗ Aa e nn dentárias e intraseptais.