Aprenda Como Fazer Uma Introdução

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Aprenda Como fazer uma Introdução

Todo
corretor que pega umaredação para analisar observa se ela é boa ou não logo pela introdução. Mas
afinal, como fazer uma boa introdução? Vejamos:
Ela precisa ser direta, simples e objetiva. Na teoria parece difícil, mas é mais simples do que parece.
Tenha em mente o seguinte:

1) Todo o texto gira em torno da introdução que você elaborou; é nessa introdução que vamos dizer do
que o texto vai falar.

2) O tamanho ideal de uma introdução é de 2 ou 3 frases.

3) Em cada parágrafo posterior do desenvolvimento, devem ser defendidas as frases elaboradas na


introdução. Vamos explicar isso com um exemplo para ficar mais claro. Digamos que a introdução de
uma redação sobre “Tigres” fosse:

“Tigres são agressivos. Porém, nada impede que sejam domesticados”.


O primeiro parágrafo do desenvolvimento dessa redação teria que explicar o motivo dos tigres serem
agressivos, e o segundo parágrafo explicaria como é possível domesticar um tigre. Note que a primeira
frase da introdução seria explicada no primeiro parágrafo do desenvolvimento e a segunda frase seria
explicada no segundo parágrafo.

Seguindo essa sugestão, garantimos nota no critério “Organicidade”. Esse critério é utilizado por todos os
corretores de redações, pois mede o quão organizado é o seu texto. Se você cuidar para que cada frase da
introdução seja explorada em um parágrafo, seu texto terá uma estrutura bem lógica e organizada.

Muito bem, agora que já aprendemos os 3 pontos básicos para criar uma introdução, podemos ver que é
muito importante ser objetivo na introdução, sem enrolar.
É bom ser direto ao ponto, sem dar voltas e voltas. Se o tema é sobre melancia, não comece falando sobre
beterraba. Precisamos ser fiéis ao tema, isso é bastante avaliado. Como já comentamos que o
desenvolvimento irá ser criado a partir do que você disse na introdução, é preciso construir uma
introdução bem focada no assunto do tema. É fácil de perceber se o texto vai ser fiel ou não lendo a
introdução do candidato.
Exemplo de uma boa introdução
Vamos mostrar na prática então como se faz uma introdução. Digamos que o tema seja “O chocolate no
mundo moderno” (mesmo tema abordado no artigo anterior).
Apenas relembrando, a introdução pode ser desenvolvida a partir da seguinte pergunta sobre o tema: “o
que eu penso sobre isso?”. Então, vamos respondê-la:

Eu penso que chocolate faz bem à humanidade. Só que não dá pra exagerar, pois pode acabar sendo
prejudicial.

Já que é isso o que eu penso sobre chocolate, minha introdução pode ser assim:

“Chocolate faz bem à humanidade. Porém, apesar de trazer benefícios, o seu consumo em excesso pode
trazer prejuízos“.
E está pronto. Se você perceber, ela está bem abrangente, mesmo sendo curta. Isso é o ideal.
O próximo passo seria começar o desenvolvimento, então no 1º parágrafo a gente diria por que chocolate
é bom; e no 2º parágrafo diríamos por que não podemos comer chocolate em excesso.

Repare que, por enquanto, na introdução, apenas afirmamos que chocolate faz bem. Ainda não
convencemos ninguém disso. E como convencer? Essa é justamente a tarefa do desenvolvimento.
Vamos falar dele depois com detalhes, apenas lembre da grande diferença que existe
entre introdução e desenvolvimento.
A introdução serve para apresentar o assunto que você vai abordar. O desenvolvimento serve para
explicar as afirmações que você fez na introdução. Isso vai ficar ainda mais claro no próximo exemplo:
Como fazer uma introdução ruim
Considerando o tema anterior sobre chocolate, digamos que um aluno tivesse elaborado essa introdução:

“Chocolate faz bem à humanidade, pois traz uma sensação de bem-estar. Porém, apesar de trazer
benefícios, o seu consumo em excesso pode trazer prejuízos, como o ganho de peso e a diabetes”.
Apesar de estar bem escrita, essa introdução é péssima, pois misturou desenvolvimento com
introdução (em vez de somente apresentar o assunto, essa introdução explicou e argumentou, o que é
tarefa do desenvolvimento).
Para ser coerente, esse aluno agora precisaria explicar no desenvolvimento o motivo do chocolate trazer
uma sensação de bem-estar, o motivo dele favorecer o ganho de peso e o motivo dele causar a diabetes. A
menos que o aluno esteja muito bem informado sobre o assunto (ou melhor, seja um especialista na área),
podemos considerar que ele não vai conseguir cumprir essa missão. O que aconteceria na prática é que
esse assunto de diabetes, por exemplo, provavelmente nunca mais seria mencionado no texto, e isso seria
um grande equívoco. Afinal, por que você apresentaria seu texto com algo que não vai falar? É como
dizer: “Tomates são azuis” e depois falar sobre molho de tomate, salada de tomate, sem nunca mais tocar
no assunto de tomates azuis. Alguém iria dizer: “Você não me convenceu que tomates são azuis!”.

Então a dica é simples: não dificulte a sua vida! Faça uma introdução simples, curta e objetiva,
mencionando algo que você sabe abordar e desenvolver depois. Introdução não é lugar para
argumentação, é para apresentação.
Causando uma boa impressão
Além de ter o poder de definir a organização do texto, a introdução pode causar uma primeira boa
impressão. Se ela estiver concisa, clara e organizada, o avaliador já vai ver seu texto com outros olhos,
pois vai pensar que você sabe o que está fazendo, que não apenas pegou um lápis e saiu riscando
loucamente no papel.

Então concentre-se nisso e passe a olhar a introdução de um jeito diferente; entenda o motivo dela existir
e e cumpra com seu papel, como ensinamos aqui. Esse tipo de detalhe faz toda a diferença na sua nota
final. Segredos como esse são o que fazem um texto tirar uma excelente nota, mesmo sem ser um artigo
extraordinário.

É possível pegar um texto simples, sem nada de excepcional, e fazê-lo tirar uma ótima nota, simplesmente
por ser construído nos padrões certos. A maioria das pessoas não faz isso. Como vimos naquele exemplo,
a introdução da grande maioria acaba explicando a si mesma, misturando desenvolvimento com
introdução. Depois não aborda os assuntos que mencionou, não organiza o texto conforme a introdução
foi construída.

É comum ver os candidatos se queixando que sua nota foi baixa, e não é por acaso! Lembre-se: existem
muitos critérios de correção em uma redação. A boa notícia é que a maioria deles são simples de se
obter, basta que você os conheça.
Agora você já aprendeu como fazer uma boa introdução. É importante que você veja nosso curso
completo de redação para praticar os exercícios e ter exemplos de boas introduções para se espelhar.
Próximo artigo:

Curso de Redação – Aulas Exclusivas

Muitas brigas e discussões ocorrem no dia-a-dia do


trabalho por causa de mensagens mal escritas. Em concursos e vestibulares, questões acabam
sendo anuladas por falta de clareza ou ambiguidade (duplo sentido). Por esses e outros motivos, não é à
toa que os processos seletivos em geral cobram uma prova de redação, afinal um aluno ou funcionário
que sabe escrever bem possui um diferencial e agrega valor a qualquer ambiente de relacionamentos.
Mas onde nós aprendemos a escrever? Geralmente não aprendemos, pois o assunto “redação” acaba
sendo uma chatice, regras e mais regras de português, aumentando cada vez mais a lacuna entre teoria e
prática. A falta de didática compromete qualquer aprendizado. O resultado disso? Sua nota na prova de
redação fica baixa ou mediana,prejudicando sua pontuação.
Já está na hora da redação não ser mais uma pedra no seu sapato. É possível que a prova de redação seja o
seu ponto mais forte no processo seletivo.

Pense um pouco. Como os corretores avaliam uma redação? Milhares de pessoas escrevem sobre um
mesmo assunto, e não existe (ainda) um programa de computador que possa ler as redações e atribuir uma
nota para cada uma. Para agilizar o trabalho, geralmente uma redação é lida por somente duas ou, no
máximo, três pessoas. Como não é a mesma pessoa que lê todos os textos, é preciso definir uma
padronização na avaliação. Imagine se cada corretor desse a nota que quisesse, sem seguir critérios (lendo
a redação do início ao fim e atribuindo uma nota: x). Isso seria um caos, um sistema muito injusto.

Para garantir que todas as redações serão avaliadas da mesma forma, os corretores possuem uma espécie
de “check-list” para seguir (um conjunto de critérios que serão analisados separadamente). No final, a
soma das notas de cada critério irá resultar na sua nota final. Dessa forma, o processo fica mais objetivo,
pois é como se a redação fosse uma prova com várias questões.
Qual o segred o?
O segredo então é conhecer que questões são essas para respondê-las corretamente! Você precisa
construir sua redação atendendo a todos os critérios que serão cobrados pelos corretores. E a boa notícia é
que isso não é difícil. Infelizmente, os cursos de redação em geral não são focados nisso, eles perdem
muito tempo ensinando uma pilha de regras nada práticas, fazendo a redação parecer um bicho de sete
cabeças.
A equipe Redação sem Mistério resolveu elaborar um curso diferente. Utilizando uma linguagem fácil, as
aulas desse curso terão alguns diferenciais. O primeiro diferencial já foi mencionado aqui: ensinar a fazer
uma redação dentro dos critérios que são cobrados pelos avaliadores. Afinal, um curso não pode deixar
você com uma ideia abstrata sobre o assunto, permitindo que você faça a prova sem saber que nota vai
tirar. Um curso de redação precisa dar um norte muito claro daquilo que você precisa fazer, de maneira
que você termine a prova sabendo que seguiu e atendeu aos critérios que precisava. Para tanto, além de
ensinar esses detalhes, o curso precisa oferecer exercícios úteis para você desenvolver e aprimorar suas
técnicas.
Você que já leu alguns artigos de nosso site, sabe que a didática e a objetividade são nossos
diferenciais no ensino de redação. Para animar e motivar o seu estudo, criamos um curso em formato
de apostila em pdf organizada, dividida por capítulos. Confira alguns comentários enviados por e-mail e
pelo facebook:
“Muito boa-noite! Hoje é um dia muito especial, pois tive a felicidade de encontrara finalmente um
excelente curso de redação. Vou fazer uma afirmação absoluta. O curso de vocês é objetivo com
proposta de ensinar sem rodeios. Sem medo de errar. É o melhor curso de redação do Brasil. Eu irei
prestar concurso na área jurídica, mas em razão da qualidade do material e conteúdo apresentados
pelo curso, gostaria de adquirir todos os mateiras de vocês. Vocês vieram dar credibilidade aos
cursos de redação, pois tem muita picaretagem no mercado…” (Vilmo De Camargo)

Como fazer uma boa introdução


A introdução é a informação do assunto sobre o qual a dissertação tratará. O parágrafo
introdutório é fundamental. precisa ser bem claro e chamar a atenção para os tópicos mais
importantes do desenvolvimento. Antes de começarmos a estudar a introdução, teremos que
nos ater a dois aspectos muito importantes: o tema e o título.
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Tema: É o assunto sobre o qual se escreve, ou seja, a idéia que será defendida ao longo
da dissertação. Deve-se ter o tema como um elemento abstrato. Nunca se refira a ele como
parte da dissertação.
Título: É uma expressão, geralmente curta e sem verbo, colocada antes da dissertação. Se
não houver verbo no título, não se usa ponto final. Não se deve pular linha depois do título. A
colocação de letras maiúsculas em todas as palavras, menos
artigos, preposições e conjunções, é facultativa.
Apesar de o título ser importante para uma dissertação, julgo ser também perigoso, pois, como
o estudante não está acostumado a dissertar, pode equivocar-se e dar um título que não
corresponda ao âmago da redação. Portanto acredito que o ideal seria colocar título apenas
quando o vestibular o exigir.

Como fazer uma introdução


O primeiro parágrafo da redação pode ser feito de diversas maneiras diferentes:

01) Trajetória histórica:


Traçar a trajetória histórica é apresentar uma analogia entre elementos do passado e do
presente.
Já que uma analogia será apresentada, então os elementos devem ser similares; há de haver
semelhança entre os argumentos apresentados, ou seja, só usaremos a trajetória histórica,
quando houver um fato no passado que seja comparável, de alguma maneira, a outro no
presente.
Quando apresentar a trajetória histórica na introdução,
deve-se discutir, no desenvolvimento, cada elemento em
um só parágrafo. Não misture elementos de épocas
diferentes em um mesmo parágrafo. A trajetória histórica
torna convincente a exemplificação; só se deve usar esse
argumento, se houver conhecimento que legitime a fonte
histórica.

02) Comparando social, geográfica ou historicamente.


Também é apresentar uma analogia entre elementos,
porém sem buscar no passado a argumentação. É
comparar dois países, dois fatos, duas personagens,
enfim, comparar dois elementos, para comprovar o tema.
Lembre-se de que se trata da introdução, portanto a comparação apenas será apresentada
para, no desenvolvimento, ser discutido cada elemento da comparação em um parágrafo.

03) Conceituando ou definindo uma idéia ou situação.


Em alguns temas de dissertação surgem palavras-chave de extrema importância para a
argumentação. Nesses casos, pode-se iniciar a redação com a definição dessa palavra, com o
significado dela, para, posteriormente, no desenvolvimento, trabalhar com exemplos de
comprovação.

04) Contestando uma idéia ou citação, contradizendo, em partes.


Quando o tema apresenta uma idéia com a qual não se concorda inteiramente, pode-se
trabalhar com este método: concordar com o tema, em partes, ou seja, argumentar que a idéia
do tema é verdadeira, mas que existem controvérsias; discutir que o assunto do tema é
polêmico, que há elementos que o comprovem, e elementos que discordem dele, igualmente.
Não se esqueça de que o desenvolvimento tem que ser condizente com a introdução, estar em
harmonia com ela, ou seja, se trabalhar com esse método, o desenvolvimento deve conter as
duas comprovações, cada uma em um parágrafo.

05) Refutando o tema, contradizendo totalmente.


Refutar significa rebater os argumentos; contestar as asserções; não concordar com algo;
reprovar; ser contrário a algo; contrariar com provas; desmentir; negar. Portanto refutar o tema
é escrever, na introdução, o contrário do que foi apresentado pelo tema. Deve-se tomar muito
cuidado, pois não é só escrever o contrário, mas mostrar que se é contra o que está escrito. O
ideal, nesse caso, é iniciar a introdução com Ao contrário do que se acredita…

Não se esqueça, novamente, de que o desenvolvimento tem que ser condizente com a
introdução, estar em harmonia com ela, ou seja, se trabalhar com esse método, o
desenvolvimento deve conter apenas elementos contrários ao tema. Cuidado para não cair em
contradição. Se for, na introdução, favorável ao tema, apresente, no desenvolvimento, apenas
elementos favoráveis a ele; se for contrário, apresente apenas elementos contrários.

06) Elaborando uma série de interrogações.


Pode-se iniciar a redação com uma série de perguntas. Porém, cuidado! Devem ser perguntas
que levem a questionamentos e reflexões, e não perguntas vazias que levem a nada ou
apenas a respostas genéricas.
As perguntas devem ser respondidas, no desenvolvimento, com argumentações coerentes e
importantes, cada uma em um parágrafo. Portanto use esse método apenas quando já possuir
as respostas, ou seja, escolha primeiramente os argumentos que serão utilizados no
desenvolvimento e elabore perguntas sobre eles, para funcionar como introdução da
dissertação.
07) Transformando a introdução em uma pergunta.
O mesmo que a anterior, mas com apenas uma pergunta.

08) Elaborando uma enumeração de informações.


Quando se tem certeza de que as informações são verídicas, podem-se usá-las na introdução
e, depois, discuti-las, uma a uma, no desenvolvimento.

09) Caracterizando espaços ou aspectos.


Pode-se iniciar a introdução com uma descrição de lugares ou de épocas, ou ainda com uma
narração de fatos. Deve ser uma curta descrição ou narração, somente para iniciar a redação
de maneira interessante, curiosa. Não se empolgue!! Não transforme a dissertação
em descrição, muito menos em narração.
10) Resumo do que será apresentado no desenvolvimento.
Uma das maneiras mais fáceis de se elaborar a introdução é apresentar o resumo do que se
vai discutir no desenvolvimento. Nesse caso, é necessário planejar cuidadosamente a redação
toda, antes de começá-la, pois, na introdução, serão apresentados os tópicos a serem
discutidos no desenvolvimento. Deve-se tomar o cuidado para não se apresentarem muitos
tópicos, senão a dissertação será somente expositiva e não argumentativa. Cada tópico
apresentado na introdução deve ser discutido no desenvolvimento em um parágrafo inteiro.
Não se devem misturá-los em um parágrafo só, nem utilizar dois ou mais parágrafos, para se
discutir um mesmo assunto. O ideal é que sejam apresentados somente dois ou três temas
para discussão.

11) Paráfrase.
A maneira mais fácil de se elaborar a introdução é valendo-se da paráfrase, que consiste em
reescrever o tema, utilizando suas próprias palavras. Deve- se tomar o cuidado, para não
apenas se substituírem as palavras do tema por sinônimos, pois isso será demonstração de
falta de criatividade; o melhor é reestruturar totalmente o tema, realmente utilizando “SUAS”
palavras.

Observe o que traz o Michaelis – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, quanto à definição
da palavra paráfrase: Explicação ou tradução mais desenvolvida de um texto por meio de
palavras diferentes das nele empregadas. Portanto sua frase deve ser mais desenvolvida que a
frase apresentada como tema, e as palavras devem ser diferentes, e não sinônimas.

Frases-modelo, para o início da introdução:


Apresento, aqui, algumas frases que podem ajudar, para iniciar a introdução. Não tomem estas
frases como receita infalível. Antes de usá-las, analise bem o tema, planeje incansavelmente o
desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será incluso em sua
dissertação. Só depois disso, use estas frases:

É de conhecimento geral que …

Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa- se …

Nesse caso, utilizei circunstância de lugar (em nosso país) e de tempo (há tempos). Isso é só
para mostrar que é possível acrescentar circunstância diversas na introdução, não
necessariamente estas que aqui estão. Outro elemento com o qual se deve tomar muito
cuidado é o pronome se. Nesse caso, ele é partícula apassivadora, portanto o verbo deverá
concordar com o elemento que vier à frente (sing. ou pl.)
Cogita-se, com muita freqüência, de …
O mesmo raciocínio da anterior, agora com a circunstância de modo (com muita freqüência).
Muito se tem discutido, recentemente, acerca de …
Muito se debate, hoje em dia, …
Partícula apassivadora novamente. Cuidado com a concordância.
O (A) ….. é de fundamental importância em ….
É de fundamental importância o (a) ….
É indiscutível que … / É inegável que …
Muito se discute a importância de …
Comenta-se, com freqüência, a respeito de …
Não raro, toma-se conhecimento, por meio de …, de
Apesar de muitos acreditarem que …. (refutação)
Ao contrário do que muitos acreditam … (refutação)
Pode-se afirmar que, em razão de …( devido a, pelo ) …
Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir as causas de ….
Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual …
Ao analisar o (a, os, as) … , é possível conhecer o (a, os, as) …. , pois …


Como fazer uma introdução de um trabalho
acadêmico

Fazer uma introdução é uma etapa importante da redação de um


trabalho acadêmico. Uma boa introdução deve motivar o leitor a virar a
página, a se interessar pelo trabalho todo.

Assim, o texto de introdução, além de bem escrito, deverá se constituir


em um convite atrativo para a continuidade da leitura do artigo.

Trata-se da chance de deixar claro que o trabalho é importante e de


explicar os principais conceitos necessários para compreender o texto.

Na escrita acadêmica, como em qualquer tipo de escrita, o texto de


introdução deve ser o mais claro e convincente possível.

Embora esteja disposta nas páginas iniciais de artigos científicos,


monografias, dissertações e teses, a redação das partes de um
trabalho acadêmico não precisa ser necessariamente realizada na
ordem em que aparecem no texto.

Experimente escrever a introdução quando a discussão e as


conclusões já tiverem sido redigidas, ou seja, quando já se tem uma
visão do conjunto do trabalho.

Você verá que é mais fácil conduzir o leitor ao longo do texto quando
você já sabe exatamente onde quer chegar.

Outra forma de fazer uma introdução de um trabalho acadêmico é


escrevê-la inicialmente, e então revisá-la sempre que terminar a
elaboração de outra parte do trabalho.
5 dicas importantes para fazer uma introdução
Apresentamos a seguir uma lista de cinco dicas valiosas para quem
precisa fazer uma introdução de um trabalho acadêmico.

1. Atraindo o Leitor
É fundamental atrair o interesse do leitor, informando que o trabalho
se refere a algo interessante. Entretanto, é importante evitar a
promessa de um tema interessante, e realizar a entrega de outro, em
particular algo entediante; ou não apresentar motivação para um tema
em comparação com o que as outras pessoas escrevem
normalmente.

2. Questionamento
A recomendação é informar ao leitor sobre o que realmente é o
trabalho acadêmico. Pense sobre isto como um ponto em julgamento,
onde é detalhado o “crime”, sendo identificado um “agressor” e a
promessa de oferecer um caso persuasivo.

O leitor deve ter uma idéia de uma questão de investigação clara, que
terá uma resposta razoavelmente satisfatória até o final do trabalho. A
questão pode tomar 2 parágrafos, no processo de fazer uma
introdução.

3. Antecedentes
É importante identificar os trabalhos prévios, que são fundamentais
para o entendimento da contribuição que este trabalho fará. O erro
chave a se evitar é discutir trabalhos que não são partes essenciais da
narrativa intelectual levando ao próprio trabalho.

Dar crédito onde devido, porém estabelecer, em uma maneira não


insultuosa, que o trabalho anterior está incompleto ou deficiente em
alguma maneira importante.

4. Contribuições
Ao fazer uma introdução, recomenda-se descrever aproximadamente
3 contribuições que o trabalho acadêmico fará em relação aos
anteriores.
Este parágrafo pode ser o mais importante para convencer o leitor, o
editor e/ou o consultor ad hoc a não rejeitarem o trabalho. Uma grande
diferença entre isto e o parágrafo anterior da “questão” é que as
contribuições devem fazer sentido apenas à luz do trabalho anterior.

Ao passo que a questão de pesquisa básica do trabalho deve ser


compreensível simplesmente em termos de conhecimento do tema, do
parágrafo de atrair o leitor. A sugestão é que “antecedentes” e
“contribuições” possam estar interligados. E podem também levar até
3 parágrafos, no foco em fazer uma introdução.

5. Organização
A organização do texto da introdução deve estar alinhada com as
outras partes do trabalho acadêmico. Evite escrever um esboço tão
genérico que poderia ser aplicado a qualquer trabalho. Ao invés,
customizar o roteiro para o projeto e possivelmente mencionar
“marcas”, que são problemas, soluções, resultados, entre outros, que
serão vistos no decorrer.

Tente manter o texto da introdução curto, porque a essa altura muitos


leitores já estarão ansiosos para chegar ao coração do trabalho.
Conhecimento
Como em qualquer filme de Hollywood, a primeira tarefa da introdução
é determinar a cena, dando à obra um contexto e observando como
isto se encaixa em pesquisa anterior no campo.

Embora não seja a única maneira, esta seção, de compreensão dos


primeiros parágrafos do trabalho, pode ser baseada sobre uma
narrativa histórica, da pesquisa inicial do campo para o dia atual. Em
muitas áreas, isto poderia tornar-se um ensaio inteiro, então, ao fazer
uma introdução, é preciso manter apenas a informação relevante.
Importância
Em relação à importância, isto leva a uma lógica por trás da
investigação, revelando se o trabalho será construindo sobre uma
pesquisa anterior, visando algo que todos esqueceram, ou
melhorando sobre um projeto de pesquisa anterior que resultou em
outros questionamentos.

Esta seção pode então fluir em como será preenchida a lacuna,


estabelecendo os objetivos e metodologia. A tentativa é prever o
impacto que a pesquisa terá se tudo trabalhar como deveria, e
finalmente é rejeitada a hipótese nula.
Recapitulando
Ao fazer uma introdução, procure despertar o interesse e incentivar o
leitor a continuar a leitura do trabalho acadêmico apresentado.

Organização: faça um roteiro com os itens que deverão ser


abordados na introdução, sobretudo para pensar com calma na ordem
em que as ideias serão apresentadas. Evite escrever uma “colcha de
retalhos”, em que os parágrafos escritos não possuem ligação entre si.

Introdução curta: é importante manter o texto de introdução sucinto.


Uma introdução longa e desconexa logo fará com que as pessoas se
desconectem e percam o interesse (ou a paciência). Fixar
estritamente o próprio esboço ao trabalho acadêmico, e estruturar a
introdução de uma maneira similar.

Defina o problema: a introdução inteira deve logicamente finalizar


para a questão da pesquisa e a instrução da tese ou hipótese. O leitor,
pelo final da introdução, deve saber exatamente o que se está
tentando alcançar com o trabalho acadêmico. Além disso, a conclusão
e discussão irão remeter de volta para introdução, e isto é mais fácil
se tiver um problema claramente definido.

Uma maneira prática de saber se a introdução de um trabalho


acadêmico ficou bem redigida é apagar a parte dos objetivos da
pesquisa e entregar o texto de introdução para outra pessoa que
também seja da área ler.

Se ao ler apenas a introdução, a pessoa conseguir acertar qual


problema de pesquisa foi estudado, parabéns! Você fez um excelente
trabalho!
Como fazer uma boa introdução?
Todo texto para que seja considerado, de fato, bom e atraente precisa, sobretudo, de
uma boa abertura, de um começo cativante, criativo. Tais aspectos…

Por André Luiz Melo em 25/06/2015


Salvo em Enem, Redação

Todo texto para que seja considerado, de fato, bom e atraente precisa, sobretudo, de uma boa
abertura, de um começo cativante, criativo. Tais aspectos são determinantes para que o leitor se
prenda naquela leitura e se sinta interessado a seguir até o final do texto.

De tal modo que construir uma boa introdução para uma redação é fator indispensável para que
esta configure um texto sedutor e completo. Iniciar um texto se utilizando de expressões como
“hoje em dia”, “atualmente”, “antigamente”, “em tempos passados”, entre outras, pode torná-lo
pobre e pouco atraente.

Começando um texto de forma criativa


Confira a seguir alguns exemplos criativos para dar o pontapé inicial em uma redação.

Tese na abertura
Mais comum entre os estilos de dar início a uma boa redação, sobretudo em vestibulares e
concursos, a apresentação de tese consiste no escritor do texto expor o ponto de vista que virá a
ser exposto e sustentado perante argumentos durante o desenvolvimento econclusão da
redação.

Citação/provérbio a ser defendido ou contradito


Abrir um texto citando um provérbio popular ou citação/declaração e adiante confirmar ou
contradizer o mesmo é um método bastante criativo e atraente, uma vez que desperta no leitor a
curiosidade pela discussão proposta logo no começo da redação.

Narrando um fato
Começar um texto dissertativo com a narração de um fato, acontecimento ou situação promove
a aproximação entre a realidade de quem está lendo com o tema discutido na redação. Ou seja,
isso fará com que a atenção do leitor seja despertada.

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