Revista 2016 Completa 72dpi
Revista 2016 Completa 72dpi
Revista 2016 Completa 72dpi
Belo Horizonte
2016
Prefeitura de Belo Horizonte
Coordenação Geral
Arminda Aparecida de Oliveira
Equipe
Adriana Moura
Sandra Helena Breder de Barros
Vanessa Barboza de Araújo
ARTE
www.uidownload.com/free-vectors/leaves-ecological-flyer-285507
Programa ECOESCOLA BH
Núcleo Cidade e Meio Ambiente
Gerência de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania
Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte
Rua Carangola, 288, sala 408 - Bairro Santo Antônio - Belo Horizonte - MG
CEP 30.330-240 / Tel.: 3277 - 8850
E-mail: [email protected]
«É permitida a reprodução parcial ou total desta publicação, desde que citada a fonte e
que não seja para venda ou qualquer outro fim comercial."
Apresentação........................................................................................ 05
Programa ECOESCOLA BH...................................................................... 06
Parceiros.............................................................................................. 07
Selo Boas Práticas de Sustentabilidade Ambiental...................................... 08
Escolas certificadas em 2016.................................................................. 09
Instituições de ensino que reduziram o consumo de água em 30% ou mais .. 10
Centro Juvenil Dom Bosco...................................................................... 12
Escola Municipal Anísio Teixeira............................................................... 14
Escola Municipal Anne Frank................................................................... 16
Escola Municipal Aurélio Pires.................................................................. 18
Escola Municipal Belo Horizonte............................................................... 20
Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara.......................................... 22
Escola Municipal Dora Tomish Laender...................................................... 24
Escola Municipal Doutor Júlio Soares........................................................ 26
Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes............................................ 28
Escola Municipal Herbert José de Souza.................................................... 30
Escola Municipal Hugo Werneck............................................................... 32
Escola Municipal Imaco........................................................................... 34
Escola Municipal Jardim Vitória................................................................ 36
Escola Municipal Luigi Toniolo.................................................................. 38
Escola Municipal Maria da Assunção de Marco............................................ 40
Escola Municipal Maria Silveira................................................................ 42
Escola Municipal Padre Edeimar Massote................................................... 44
Escola Municipal Padre Flávio Giammetta.................................................. 46
Escola Municipal Padre Henrique Brandão................................................. 48
Escola Municipal Prefeito Oswaldo Pieruccetti............................................ 50
Escola Municipal Professor Lourenço de Oliveira......................................... 52
Escola Municipal Professora Isaura Santos................................................ 54
Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo...................................... 56
Escola Municipal Rui da Costa Val ........................................................... 58
Escola Municipal São Rafael.................................................................... 60
Escola Municipal Sebastiana Novais......................................................... 62
Escola Municipal Senador Levindo Coelho................................................. 64
Escola Municipal Sérgio Miranda.............................................................. 66
Escola Municipal Tancredo Phídeas Guimarães........................................... 68
Escola Municipal Ulysses Guimarães......................................................... 70
Escola Municipal Vinícius de Moraes......................................................... 72
UMEI Céu Azul...................................................................................... 74
UMEI Palmeiras..................................................................................... 76
UMEI Paraíso......................................................................................... 78
3
APRESENTAÇÃO
É com grande alegria que apresentamos a primeira edição da Revista ECOESCOLA BH. Ao
longo desses anos, vários periódicos cumpriram o objetivo de fortalecer laços entre práticas
renovadoras na educação, comunidade e outros atores sociais. Nesse momento, apresentamos mais
uma dessas publicações, fruto do Programa ECOESCOLA BH, implementado neste ano, que tem a
finalidade de estabelecer a Gestão Ambiental Escolar, envolvendo estudantes, pais, professores e
funcionários no debate sobre as questões ambientais e sociais.
O ECOESCOLA BH foi responsável por introduzir ações sustentáveis no ambiente escolar,
incentivando as unidades a incluírem a relação com o meio ambiente no Projeto Político-Pedagógico,
em consonância com as características de cada local. Na perspectiva da educação socioambiental, o
respeito aos aspectos culturais da comunidade é fator decisivo para o desenvolvimento dos projetos.
Na primeira edição, a Revista ECOESCOLA BH traz o relato de experiências pedagógicas de 34
unidades escolares, sendo 30 escolas municipais, uma instituição socioeducativa e três Unidades
Municipais de Educação Infantil, UMEIs. Esses relatos de experiência revelam processos de
aprendizagens socioambientais. Mostra como responsabilidades foram compartilhadas com
comprometimento pessoal e coletivo para transformar hábitos e costumes rumo à sustentabilidade.
Neste caminho, contamos com o apoio de diversos parceiros, cuja atuação foi fundamental para
implementar o Programa ECOESCOLA BH em 2016. A todos eles, nosso agradecimento.
A Revista ECOESCOLA BH é, também, uma oportunidade para divulgar e congratular-se com
o trabalho de 81 unidades escolares que, atendendo ao chamado da Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte, conseguiram reduzir em 30% o consumo de água. Ainda, nesta edição, apresentamos a
lista de 33 escolas que foram contempladas com o selo “Boas Práticas de Sustentabilidade
Ambiental”. Esta cerificação foi concedida às intuições de ensino que, além de reduzirem o consumo
de água, obtiveram frequência mínima de 70% nos encontros formativos ofertados pelo Programa
ECOESCOLA BH neste ano e, além disso, realizaram as atividades de diagnóstico e plano de ação.
Em mais uma iniciativa exitosa para a comunidade e o meio ambiente, esperamos que essas
práticas amparadas nas ações das escolas, dos estudantes e da comunidade sejam revertidas em
novos modos de reconhecimento dos espaços da cidade, bem como de sua utilização de forma
sustentável.
O direito à vida pressupõe o cuidado com o outro, com a repercussão de ações no presente e
no futuro. A preocupação com os impactos de nossas ações é fundamental para instituir formas de
cidadania. Definir atividades humanas que visam suprir necessidades atuais sem comprometer o
futuro das próximas gerações é uma cultura que pretendemos afirmar em práticas sustentáveis
incentivadas e difundidas na sociedade. Esperamos com o ECOESCOLA BH expandir e compartilhar
essas experiências com a cidade.
5
ECOESCOLA BH é o programa da Secretaria Municipal de Educação que visa a fortalecer,
incentivar, certificar e divulgar as ações de educação socioambiental das escolas municipais de
Belo Horizonte. Criado em 2016, o ECOESCOLA BH é mais um passo da Rede Municipal na direção
de práticas sustentáveis nas quais todos se responsabilizem e se impliquem com as questões
ambientais.
A proposta é que cada escola caminhe na construção de projeto coletivo, com ações que
promovam a ampliação da consciência ambiental e a formação de hábitos e atitudes
sustentáveis, rumo à melhoria do ambiente. Com vistas a garantir o envolvimento de toda a
comunidade escolar, o programa ECOESCOLA BH orienta as escolas a destacarem, dentro do seu
quadro de pessoal, dois atores que deverão fazer a gestão das ações ambientais, promovendo a
interlocução dos sujeitos e a articulação dos projetos com o currículo escolar. Esses atores
receberam a denominação de Educadores Socioambientais – professores do quadro da escola - e
Líderes Ambientais – monitores do Programa Escola Integrada.
Segundo a definição da Organização das Nações Unidas (ONU), desenvolvimento
sustentável é fazer o bom uso dos recursos naturais da Terra, atendendo às necessidades da
geração presente, sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas
próprias necessidades.
Em 2016, o programa assumiu a sustentabilidade como eixo central de suas ações e
promoveu diversos encontros para a formação dos vários agentes atuantes nas escolas:
professores, monitores do Programa Escola Integrada, cantineiros, porteiros, artífices e
encarregados da limpeza. Ao todo, mais de 760 profissionais tiveram a oportunidade de discutir
as temáticas propostas: aproveitamento integral dos alimentos; técnicas de limpeza para
redução de consumo; descarte consciente de resíduos; uso racional da água; eficiência
energética; consumo consciente; tecnologias sustentáveis; conservação e manutenção da
escola; relações interpessoais e clima escolar.
Com o objetivo de estimular e auxiliar a escola a olhar para sua realidade, identificando
entraves e oportunidades para ações socioambientais, foi solicitado que elas realizassem, com a
participação dos estudantes, diagnóstico da situação do consumo de água, de energia e dos
resíduos sólidos, assim como elaborassem plano de ações focado na sustentabilidade.
As informações geradas por esses instrumentos serão, agora, processadas pelo Núcleo
Pedagógico Cidade e Meio Ambiente, que, utilizando-se de ferramentas de geoprocessamento,
pretende estabelecer uma rede colaborativa entre as escolas, de forma que as experiências de
uma instituição possam servir de orientação para outras.
A Revista ECOESCOLA BH é mais uma das ações do Programa e surge com o objetivo de
dar visibilidade ao trabalho das escolas e fortalecer essa rede colaborativa. Ela reúne relatos das
atividades exitosas em Educação Socioambiental desenvolvidas nas instituições, revelando a
criatividade e o compromisso das comunidades escolares com o meio ambiente.
6
PARCEIROS
- Inova BH;
- Instituto Akatu;
7
SELO BOAS PRÁTICAS DE
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
8
ESCOLAS CERTIFICADAS EM 2016
1- EM ACADÊMICO VIVALDI MOREIRA / Norte
2- EM ANNE FRANK / Pampulha
3- EM ARTHUR GUIMARÃES / Noroeste
4- EM AUGUSTA MEDEIROS / Noroeste
5- EM AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA / Barreiro
6- EM AURÉLIO PIRES / Pampulha
7- EM DOM JAIME DE BARROS CÂMARA / Noroeste
8- EM FRANCISCO MAGALHÃES GOMES / Norte
9- EM HELENA ANTIPOFF / Barreiro
10- EM HERBERT JOSÉ DE SOUZA / Norte
11- EM IMACO / Centro Sul
12- EM JARDIM VITÓRIA / Nordeste
13- EM JOÃO DO PATROCÍNIO / Oeste
14- EM JOÃO PINHEIRO / Noroeste
15- EM JOSEFINA SOUZA LIMA / Norte
16- EM JOSÉ MADUREIRA HORTA / Pampulha
17- EM LUIGI TONIOLO / Noroeste
18- EM MAGALHÃES DRUMOND / Oeste
19- EM MARLENE PEREIRA RANCANTE / Pampulha
20- EM MÍRIAM BRANDÃO / Venda Nova
21- EM MOYSÉS KALIL / Venda Nova
22- EM MURILO RUBIÃO / Nordeste
23- EM PAULO MENDES CAMPOS / Centro Sul
24- EM PEDRO ALEIXO / Barreiro
25- EM PREFEITO OSWALDO PIERUCCETTI / Noroeste
26- EM PROFESSORA ALICE NACIF / Pampulha
27- EM SALGADO FILHO / Oeste
28- EM SANTOS DUMONT / Leste
29- EM SÃO RAFAEL / Leste
30- EM SEBASTIANA NOVAIS / Norte
31- EM SEBASTIÃO GUILHERME DE OLIVEIRA / Barreiro
32- EM TANCREDO PHÍDEAS GUIMARÃES / Venda Nova
33- EM VICENTE GUIMARÃES / Venda Nova
9
INSTITUIÇÕES DE ENSINO QUE REDUZIRAM
O CONSUMO DE ÁGUA EM 30% OU MAIS
Em 2015, devido à crise hídrica, foi criado o Grupo Executivo para Uso
Sustentável da Água (GEUSA), sob a coordenação da Coordenadoria Municipal
de Defesa Civil. O grupo foi instituído com o objetivo de fazer a mobilização e
implementação da gestão e do monitoramento das ações praticadas no sentido
de racionalizar o consumo de água no âmbito dos próprios públicos do Município
de Belo Horizonte.
Nesse sentido, o GEUSA fez criteriosa aferição e controle do consumo de
água e, em seguida, apresentamos a relação das escolas e dos estabelecimentos
de ensino que, após diversas ações, conseguiram reduzir o consumo de água em
30% ou mais, no período de outubro de 2015 à setembro de 2016.
10
31- EM JOSÉ MARIA DOS MARES GUIA 56- EM PROFESSOR MOACYR ANDRADE
12
”Limpe a água que você derramou”. ”Não estrague a planta” e ”Vamos cuidar juntos deste
peixinho”. Têm sido falas constantes.
Nosso foco é orientação e conscientização do porquê não devemos ter tais atitudes,
mostrando como alguns comportamentos podem nos afastar da construção de um futuro
melhor. Nosso compromisso é incentivar tanto as crianças e os adolescentes, quanto nós
mesmos, a termos a capacidade de vivenciar a espiritualidade por meio do sol, da
natureza, dos recursos naturais de que dispomos, utilizando-os com consciência e
gratidão.
Para mudar o mundo, mudar a cultura, construir novos paradigmas de
corresponsabilidade, cuidado pessoal, com o outro e com o planeta, é preciso se sentir
responsável, ter coragem e trabalhar junto. Embarquem! Vamos fazer do mundo um bem
comum.
13
ESCOLA MUNICIPAL ANÍSIO TEIXEIRA - REGIONAL: NORDESTE
Diretora: Miriam Lúcia Fraga de Souza
Educadora Socioambiental: Lidiane Cristina do Nascimento
14
15
ESCOLA MUNICIPAL ANNE FRANK - REGIONAL: PAMPULHA
Diretora: Sandra Mara de Oliveira Vicente
Educadora Socioambiental: Maria de Lourdes Garbazza
Líder Ambiental: Edna Ramos de Almeida França
A Escola Municipal Anne Frank desenvolve vários projetos ecosustentáveis que
envolvem estudantes e funcionários, levando conhecimentos para fora da Escola e
contribuindo para melhorias em toda a comunidade.
PROJETO: CADA CRIANÇA UMA FLOR
O Projeto Cada criança uma flor surgiu com o empenho e a dedicação da educadora
Edna Ramos, que estimula os estudantes a cuidarem das plantas, como a si mesmos.
Durante a I GincAnne, realizada nos meses de junho e julho, os alunos do Terceiro Ciclo
recolheram 662 garrafas PET, que estão sendo utilizadas para o plantio de flores,
incentivando-os a cuidar e proteger a natureza. Texto: Edna Ramos de Almeida
PROJETO: RECREIO
O Projeto Recreio incentiva o brincar e tem como característica a livre escolha da
criança, entendendo que é uma oportunidade fundamental para que o aluno elabore sua
autonomia, amplie suas relações sociais e organize suas emoções. É também objetivo do
projeto que os estudantes participem da construção dos brinquedos e que reflitam sobre a
necessidade de redução dos resíduos sólidos. Pensando nisso, pedimos o apoio das
famílias para confeccionarem, em casa e junto com a criança, um brinquedo, utilizando
material reciclável. Os brinquedos ficam disponíveis durante o recreio e são um sucesso!
Texto: Andrea Cristina de Almeida e Maria de Lourdes Garbazza.
16
PROJETO: VASSOUREQUE
A Vassoureque é um invento da cantineira Maria das Dores, funcionária da escola
que teve a brilhante ideia de fazer esse instrumento de limpeza através da planta
Washingtonia filifera, popularmente conhecida como palmeira-de-saia. Dona Maria disse:
"Um dia eu vi os funcionários podando essa planta aqui na Escola e fiquei pensando o que
fazer com as folhas que iam para o lixo. Então eu decidi pegar duas folhas para fazer uma
vassoura pra ver se dava certo. E deu tão certo que todos da minha família queriam
também. Agora, toda vez que fazem as podas da planta, eu faço as vassouras para Escola,
porque, além de utilizar as folhas, a Vassoureque é prática e rápida para fazer, leve para
varrer e o trabalho rende muito mais". A equipe responsável pela limpeza da Escola
confirma o sucesso da vassoura ecológica: "A Vassoureque é muito melhor que as
vassouras normais, porque não dói a mão, mesmo varrendo por muito tempo", afirma
Maria Auxiliadora, Auxiliar de Serviço. Texto: Iolanda Vieira de Oliveira e Maria das Dores
da Silva.
17
ESCOLA MUNICIPAL AURÉLIO PIRES - REGIONAL: PAMPULHA
Diretora: Renata Maria Silva Dal Ferro
Educadora Socioambiental: Jane Boaventura Figueiredo
Líder Ambiental: Cacksiein Mushuray Silva Morgado
PROJETO: A ESCOLA E O PARQUE
18
19
ESCOLA MUNICIPAL BELO HORIZONTE - REGIONAL: NOROESTE
Diretora: Maria Ignez Horta Nassif
Educadores Socioambientais: Marcus Vinicius Gomes Cesar Vieira e Glesse G. Lopes
Líder Ambiental: Eliane Soares de Rezende
A qualidade da saúde e do bem-estar dos alunos está ligada aos seus hábitos
alimentares e à sustentabilidade do planeta. Desse modo, no trabalho com os estudantes,
surgiu o projeto para investigar as práticas alimentares deles no dia a dia e a importância
das verduras e dos legumes na alimentação.
O levantamento desses dados mostrou a intenção de utilizar verduras e legumes,
mas, ao mesmo tempo, a carência de espaços físicos e adubos para a produção dessas
hortas.
Percebemos a necessidade da produção de nutrientes para as plantas, e assim
surgiu a ideia de confecção de composteira doméstica para utilização na própria horta,
contribuindo com a redução de resíduos e, ao mesmo tempo, o reaproveitamento destes
para produção de fertilizantes.
A partir disso, desenvolvemos trabalho com os alunos para melhorar os hábitos
alimentares e programar a construção de hortas verticais e composteiras, que utilizam
pouco espaço, e proporcionar a produção de alimentos mais saudáveis em casa.
Os estudantes ainda desenvolveram informativos contendo os benefícios dos
alimentos orgânicos cultivados em casa, a montagem de croqui de horta vertical, da
execução e o melhor aproveitamento dos pequenos espaços existentes na comunidade.
Foram incluídas, também, informações sobre a reutilização das próprias folhas e dos
produtos da horta para a composteira, o que ajuda na redução de resíduos sólidos, não só
da horta, mas da própria Escola, como o emprego de resíduos orgânicos da cantina e a
melhora da produção da própria horta com a utilização dos produtos da composteira.
No desenvolvimento dessa pesquisa, foi formado grupo de alunos para reaproveitar
o espaço atual da horta da Escola, criar composteira e reativar a criação de minhocas. O
material produzido foi divulgado e distribuído para os estudantes e a comunidade do
entorno da Escola. O desenvolvimento do trabalho levou os alunos do Terceiro Ciclo a
participarem da 6ª Feira de Ciências, Cultura & Tecnologia da Rede Municipal de Belo
Horizonte mediante cartazes e banner sobre a preparação, montagem e execução de
hortas verticais em pequenos espaços. Foram afixadas no estande as hortas verticais com
o cultivo das plantas e nesse conjunto a composteira doméstica e suas explicações.
20
21
ESCOLA MUNICIPAL DOM JAIME DE BARROS CÂMARA - REGIONAL: NOROESTE
Diretora: Fernanda Randazzo
Educadora Socioambiental: Raquel Evangelista Zeferino de Freitas
Líder Ambiental: Lindaura da Silva Souza
PROJETO: SÓ PAPEL
O projeto Só papel foi implantado em 2012, na Escola Municipal Dom Jaime de
Barros Câmara, quando a Professora Gerusa observou a grande quantidade de folhas
usadas que eram jogadas fora e que seria interessante conscientizar as crianças sobre a
reciclagem e o mau uso das folhas. O projeto consistiu em armazenar os restos de folhas
de papel que seriam descartados na lixeira da reciclagem.
Nesse mesmo ano, foram colocadas caixa de plástico, em cada sala de aula e três
lixeiras em pontos estratégicos da Escola, para armazenar o lixo, até este ser enviado à
empresa de reciclagem. Um catador da Asmare ia à Escola recolher esses resíduos e levar
à empresa, localizada no próprio bairro da escola. Foi um projeto exitoso em que foi
reaproveitado grande parte do “lixo” produzido na escola.
Desde então, há lixeiras especiais na sala nomeadas de “Só papel“ mas, com o
passar do tempo, as crianças foram se esquecendo e parte do resto de papel foi sendo
jogada no lixo comum. Com a nova proposta de trabalho de sustentabilidade (ECOESCOLA
BH), o projeto Só papel foi retomado pela Professora de Ciências, Raquel Evangelista, a
qual sugeriu o trabalho de conscientização dos alunos com a ajuda dos outros professores.
Nas aulas de Ciências, o tema reciclagem foi discutido e as crianças tomaram
conhecimento da importância de reaproveitar os materiais. Também foi apresentada como
é feita a fabricação do papel.
As crianças e os adultos da Escola estão sendo orientados sobre a retomada do
projeto por todas as professoras e o lixo é levado para reciclagem pelo porteiro escolar
periodicamente.
Esse é o projeto principal, mas, aos poucos, toda a equipe está se mobilizando e
trabalhando com os alunos sobre a importância de cuidar do meio ambiente. Além do Só
papel, todas as turmas trabalharam o tema água e a importância de preservar esse
recurso.
As crianças do primeiro ano espalharam cartazes sobre a importância de
economizar água, plantaram flores na escola e levaram os vasos para cuidar de suas
plantinhas em casa. Já os estudantes do Segundo Ciclo tiveram momento de
aprendizagem sobre meio ambiente com o projeto oferecido pelo Serviço Social do
Comércio (SESC), eles plantaram girassóis e levaram seus vasos para casa para
acompanhar seu desenvolvimento.
As crianças do Segundo Ano criaram brinquedos utilizando material reciclável. Por
sua vez, os alunos do Segundo Ciclo fizeram cartazes e pesquisas abordando o tema
principal do nosso projeto: reciclagem.
22
A Professora e Coordenadora do turno da noite está plantando algumas hortaliças
no espaço da horta. Os alunos que fazem parte do Programa Escola Integrada também
desenvolveram vários objetos utilizando material reciclado com jornais e revistas.
O projeto está em andamento;
muitas crianças ainda utilizam os
papéis de forma equivocada ou se
esquecem de depositá-los nas lixeiras,
mas já se podem observar melhora e
aprendizagem da conduta correta,
visto que as próprias crianças alertam
seus colegas sobre a importância de
manter a Escola limpa e preservar o
meio ambiente.
23
ESCOLA MUNICIPAL DORA TOMISH LAENDER - REGIONAL: VENDA NOVA
Diretora: Mirella de Amorim Pisani
Educadora Socioambiental: Jessica Góes de Assumpção
Líder Ambiental: Mônica Lourenço Aguiar
PROJETO: IMPLEMENTAÇÃO DE CAIXAS COLETORAS DE
PAPEIS PARA SEREM DESTINADAS À COLETA
24
25
ESCOLA MUNICIPAL DOUTOR JÚLIO SOARES - REGIONAL: LESTE
Diretor: João Antônio de Oliveira
Educador Socioambiental: Andre Miranda Purisco
Líder Ambiental: Thiago Cunha da Silva
PROJETO: DE ONDE VEM A ÁGUA QUE BEBEMOS?
26
27
ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO MAGALHÃES GOMES - REGIONAL: NORTE
Diretor: Manoel Pantuzzo Teixeira de Souza
Educadora Socioambiental: Andréa de Paula Silva Peixoto dos Santos
Líder Ambiental: Marcela Gonçalves Costa de Oliveira
Professora: Maria do Rosário de Almeida Ferreira
Professora: Talita Agnes Regina do Nascimento
PROJETO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Na Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes (EMFMG), localizada na Rua
dos Mamoeiros, 98, Bairro Vila Clóris, região Norte de Belo Horizonte, realizamos
projeto de educação ambiental desde 2012. O eixo norteador das ações do Projeto
Educação ambiental e sustentabilidade recupera a noção que a comunidade
escolar é a própria natureza-ambiente, e não entidade que apenas participa das
ações. Sendo assim, precisamos conhecer a dinâmica dessa natureza-ambiente
com profundidade, para que os resultados sejam bem sucedidos.
A preservação das espécies de palmeira “Macaúbas”, que estão cuidadas e
fazem parte do ambiente escolar, e tema de discussões e trabalhos em sala de aula.
Além disso, as nascentes próximas têm suas águas captadas pela Escola,
armazenadas em reservatórios e utilizadas para inúmeras tarefas diárias, com
economia de 68% no consumo de água da Companhia de Saneamento de Minas
Gerais (Copasa).
As enchentes que atingiram a EMFMG são temas de discussão permanente
com os estudantes e com a comunidade escolar.
Ação proposta pela Escola Integrada, juntamente com o ensino
fundamental, por meio da reciclagem, os alunos vivenciam atividades práticas, tais
como:
- coleta seletiva de papel, de óleo vegetal e de pilhas;
- oficinas de arte, com a reutilização de materiais e também a transformação em
peças artísticas, que compõem o ambiente escolar;
- manutenção do laguinho e seu entorno;
- cuidado com os animais que vivem no laguinho e seu entorno: pássaros, patos,
galinhas e minhocas, no minhocário;
- plantio dos vegetais, com a criação da horta e sua manutenção;
- plantio e manutenção de mudas.
“Quando lutamos pelo meio ambiente, devemos lembrar que o primeiro elemento
do meio ambiente é a felicidade humana.” (José Pepe Mujica)
28
29
ESCOLA MUNICIPAL HERBERT JOSÉ DE SOUZA - REGIONAL: NORTE
Diretora: Iolane Vieira Albino
Educadora Socioambiental: Flávia Rodrigues
Professor: Saint Clair Marques Silva
Líder Ambiental: Kenia Helena Candelaria
Parceiro: Márcio Roberto Lima
PROJETO: PROJETO AMBIENTAL NA BACIA DO ONÇA
Localizada no Bairro Novo Aarão Reis, região do Baixo Onça, a comunidade atendida
pela Escola Municipal Herbert José de Souza (EMHJS) enfrenta problemas ambientais
diversos, ligados ao esgotamento sanitário, à destinação de resíduos sólidos, à qualidade
das águas que correm pela região, a animais mortos, a doenças diversas e às enchentes –
às vezes com vítimas fatais - entre tantos outros. Por isso, há tempos os professores vêm
empreendendo esforços e projetos pedagógicos que visam à discussão dessas temáticas e
à intervenção social no sentido de combater tais problemas.
Inicialmente restrito à Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir de 2015, o
Projeto Ambiental na Bacia do Onça transformou-se no eixo transdisciplinar de toda a
Escola. Esse Projeto atua em três principais eixos temáticos: patrimônio cultural e natural,
bacias hidrográficas e relações socioeconômicas. Embora vinculem-se e atuem junto à
realidade cultural, histórica e socioambiental de toda a bacia hidrográfica do Onça (que é
hoje o maior poluidor do Rio das Velhas), nossas intervenções priorizam a região do Baixo
Onça.
A cada ano letivo, o projeto nos exige a seleção e a produção de materiais didáticos,
a (re)organização dos tempos e espaços escolares e a (re)definição dos conteúdos. Para
enfrentar tais desafios, incentivamos o trabalho coletivo e a participação do corpo docente
- e, em breve, dos funcionários – em ações de formação em serviço, que se dividem em
momentos teóricos (na escola) e práticos (em trabalhos de campo). Desde 2011, quando
organizamos uma formação para professores das regionais Norte, Nordeste e Pampulha, a
preocupação com a formação do corpo docente tem sido constante na escola. Também
temos investido na construção de parcerias com segmentos da sociedade civil organizada
que apresentam demandas semelhantes às nossas, relativas à requalificação
socioambiental naquela região do Baixo Onça. Instituições como o Comitê da Bacia
Hidrográfica (CBH Onça), o Programa de Desenvolvimento e Recuperação da Bacia da
Pampulha (PROPAM), o Conselho Comunitário Unidos pelo Ribeiro de Abreu (COMUPRA), o
Movimento Deixem o Onça Beber Água Limpa, o Projeto Manuelzão, a Companhia de
Saneamento de Minas Gerais (COPASA), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Fazenda
Bom Jesus, assim como outras escolas da Rede, tornaram-se nossas parceiras. Outra
estratégia é a promoção de travessias pelo bairro e pela região, realizadas por professores
e alunos, a fim de (re)conhecer os problemas comuns. Além disso, temos incentivado a
participação da comunidade escolar em movimentos sociais locais que discutem
estratégias para a melhoria socioambiental dessa região, o que se constitui, em nosso
entendimento, em objetivo político do Projeto Ambiental na Bacia do Onça.
30
Como resultado positivo, podemos citar a efetiva participação da Escola nas discussões
para a implantação do Parque do Onça, que será o maior parque ribeirinho do Brasil, com
extensão de 5,5 km, desde a cachoeira do Onça – próxima à EMHJS – até a Estação de
Tratamento de Esgotos Onça (ETE ONÇA), no Conjunto Ribeiro de Abreu. Esse parque já é
um fato e irá mudar a realidade da população de onze bairros das Regionais Norte e
Nordeste de Belo Horizonte. Além disso, juntamente com os demais parceiros, a Escola
tem participado das atividades e propostas da Casa Comum, espaço localizado na área do
Parque do Onça, que será a academia para vivências socioambientais e sustentáveis desse
parque.
31
ESCOLA MUNICIPAL HUGO WERNECK - REGIONAL: OESTE
Diretora: Maria Cristina de Jesus Souza
Educadora Socioambiental: Rita de Cássia Alves Pereira
Líder Ambiental: André Ferreira Dias
32
33
ESCOLA MUNICIPAL IMACO - REGIONAL: CENTRO SUL
Diretora: Maria de Lourdes Olegário Silva
Educador(a) Socioambiental: Lice Pinho Gonçalves
Líder Ambiental: Tatiana Andrade de Oliveira Maciel
PROJETO: O QUE FAZER COM O LIXO?
Os alunos, ao trabalhar a questão do lixo e das formas de descarte que
existem atualmente, perceberam que não costumamos refletir muito sobre o
destino dos objetos que jogamos fora.
Para aprender mais sobre o volume de lixo que descartamos e como reduzí-
lo, nosso trabalho se dividiu em duas partes. No primeiro momento, pedi ao grupo
que me auxiliasse a recolher papéis de guloseimas que eram jogados no chão das
quadras e dos pátios. O grupo reuniu, durante uma semana, certa quantidade de
lixo, mas sem saber exatamente o que seria feito com este. A ideia era justamente
causar impacto para toda a Escola ao mostrar as informações obtidas. Montei
mural, no corredor da escola, com as informações sobre o lixo produzido.
Depois, discutindo opções sobre o que fazer com todo o lixo que produzimos,
fiz desafio aos meus alunos: pedi que cada um pegasse materiais que tinham em
casa a serem descartados e produzissem objetos funcionais com eles. Vários
alunos produziram brinquedos lindos; então, decidimos doar os brinquedos para a
sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A doação foi efetuada pelos
próprios alunos às responsáveis pelo atendimento das crianças.
Trabalho desenvolvido pela professora Lice Pinho Gonçalves com as duas
turmas de 5º ano da Escola.
34
35
ESCOLA MUNICIPAL JARDIM VITÓRIA - REGIONAL: NORDESTE
Diretora: Carla Lazarini Prado
Educadora Socioambiental: Maria da Conceição Lima Costa
Líder Ambiental: Livia Loyola Tanure
PROJETO: CARBONO ZERO
O tema “aquecimento global” tem sido amplamente discutido no cenário
mundial, bem como sua relação com o aumento do efeito estufa. Entretanto, o
aquecimento global tem sido elevado a níveis capazes de gerar alterações
climáticas, devido à alta emissão de gases potencialmente causadores desse
fenômeno. Em função disso, a preocupação com o controle dos gases tem
aumentado gradativamente.
Compromisso das organizações privadas ou públicas, também é a
responsabilidade social de toda nação. Por esse motivo, a Escola Municipal Jardim
Vitória (EMJV) propõe a contabilização da emissão de gases estufa emitidos pelas
ações do Programa Escola Integrada da EMJV - no transporte, na confecção de
lanches e na geração de resíduos - e a compensação feita na plantação da horta no
espaço.
O Projeto Carbono Zero consiste em lançar os dados de resíduos gerados e a
quantidade de combustível na Plataforma GHG (software utilizado na gestão de
gases que traduz os dados informados em quantidade de CO2). Desse modo,
saberemos o que emitimos em termos de gás carbônico e quantas árvores
precisarão ser plantadas para a compensação das emissões totais.
A compostagem, primeiro passo para a implantação do projeto, está sendo
executada pelos alunos da Escola Integrada do turno vespertino.
Concomitantemente ao preparo da terra, os dados serão coletados por ambos os
turnos por meio da resposta dos setores pertinentes. Cabe ao alunos do matutino a
função de lançar os dados adequadamente na planilha e fazer a análise das
emissões e a melhor compensação do emitido.
36
Detalhamento das emissões de transporte da Escola Integrada no período de 1 ano.
37
ESCOLA MUNICIPAL LUIGI TONIOLO - REGIONAL: NOROESTE
Diretora: Juliana da Silva Neves
Educadora Socioambiental: Áurea Oliveira Rogério
Líder Ambiental: Richard Afonso Batista de Freitas Moreira
PROJETOS: HORTA, INTEGRAR, GINCANA AMBIENTAL E HERÓIS DA NATUREZA
40
41
ESCOLA MUNICIPAL MARIA SILVEIRA - REGIONAL: NORTE
Diretora: Márcia Cristina Souza Silva
Educadora Socioambiental: Dóris Maria Fonseca Ferreira
Líder Ambiental: Genário Banfi
42
43
ESCOLA MUNICIPAL PADRE EDEIMAR MASSOTE - REGIONAL: NOROESTE
Diretora: Janete Soares Campos Dias
Educadora Socioambiental: Lívia Martins Pimenta Silvério
Professora Coordenadora PEI: Carolina Santos Gessner de Castro
Líder Ambiental: Laís Carlos Souza Diniz
PROJETO: RECOLHER PARA PRESERVAR
O óleo utilizado em nossas casas, diariamente, é muito prejudicial à
natureza, se descartado de forma indevida, principalmente se levarmos em
consideração a qualidade e a quantidade da água afetada por essa substância mal
descartada. Pensando nisso, a Escola Municipal Padre Edemar Massote iniciou
campanha para conscientizar os alunos sobre todos os males trazidos pelo
descarte inadequado do óleo, que é utilizado em suas casas. Muitas vezes esse
produto é descartado diretamente nas pias, causando problemas desde a
tubulação residencial até chegar nos rios e mares. A questão dos recursos hídricos
foi aprofundada em visita feita ao Programa de Desenvolvimento e Recuperação da
Bacia da Pampulha (PROPAM), em agosto de 2016.
Nossa campanha não poderia parar na conscientização. Desse modo, a
Escola entrou em contato com uma empresa especializada, que forneceu o
recipiente para coleta do óleo e, com isso, os alunos passaram a levar o material
para a Escola. Após o preenchimento do recipiente, a empresa é contatada e busca
o óleo recolhido para transformá-lo em tijolos, ração animal e biodiesel. Também
recebemos material educativo, que foi analisado e debatido com os estudantes, o
que fomentou ainda mais o interesse pelo descarte adequado do óleo.
Nosso projeto foi desenvolvido com ações simples e conscientes, iniciadas
com os alunos do Programa Escola Integrada, visando à conservação e
preservação do meio ambiente. Hoje já extrapolamos o Programa Escola Integrada
e nossa Escola é ponto de coleta de óleo para toda a comunidade.
44
45
ESCOLA MUNICIPAL PADRE FLÁVIO GIAMMETTA - REGIONAL: BARREIRO
Diretora: Luciana de Oliveira Dias
Educadora Socioambiental: Maria Goretti Diniz Costa Cruz
Líder Ambiental: Tainara Silveira Machado
PROJETO: CONSTRUINDO UM NOVO OLHAR,
CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE
A Escola Municipal Padre Flávio Giammetta sempre realizou, com os alunos,
atividades voltadas para as questões da responsabilidade com o meio ambiente. Ao nos
inserirmos no Programa ECOESCOLA BH e ouvirmos os relatos nas formações,
percebemos a necessidade de desenvolver nos alunos um novo olhar diante dos danos
causados pelo homem ao planeta, como: falta de água e energia e excesso de lixo
produzido por todos nós. Acreditamos que, ao levar a criança a se preocupar com essas
questões, estaremos desenvolvendo nela consciência ecológica que a levará a fazer
diferença em todos os ambientes que frequentar hoje e futuramente. O planeta pede
socorro e é urgente adotarmos atitudes conscientes de preservação ambiental.
Em parceria com a direção, os professores, os funcionários, a Escola Integrada e a
comunidade, definimos as ações educativas que adotaríamos até o final do ano:
- preenchimento, junto com o artífice, do diagnóstico da sustentabilidade;
- parceria com a MRS/COMUNIDADE (empresa responsável pela linha de trem de carga
próxima à Escola) na preparação do evento de conscientização sobre o descarte correto do
lixo, que acontecerá no Tirol ;
- construção de frases, nas aulas de Língua Portuguesa, sobre o lixo e escolha das
melhores para o evento da MRS;
- participação no evento com as frases vencedoras;
- escolha dos alunos voluntários para serem os "Agentes Ambientais" durante o recreio e
nos espaços da Escola Integrada;
- confecção de cartazes educativos a serem colocados nos banheiros, nos bebedouros e no
pátio;
- palestra para os alunos, no auditório, sobre o impacto do lixo no meio ambiente.
Palestrante: Mariana Alves Miranda (ex-aluna da Escola, hoje estudante do Curso de
Educação Ambiental no Cefet);
- campanha coletiva do recreio e das salas de aula limpos com ajuda das auxiliares de
serviço, avaliando diariamente esses espaços.
- gincana;
- prêmio para a sala campeã ao final de cada mês;
- construção de gráficos nas aulas de Matemática (limpeza e consumo de água);
46
- trabalho de conscientização em sala de aula, nos momentos coletivos da entrada e nas
oficinas da Escola Integrada;
- trabalho em sala de aula com textos informativos, músicas, quadrinhas, fotos, filmes e
documentários;
- construção do mural coletivo para o pátio com o tema: "SER ECOLÓGICO É..."
- coleta seletiva do lixo produzido durante o recreio;
- oficina de Reciclados realizada por Tainara Silveira Machado, monitora da Escola
Integrada e Líder Ambiental do Programa;
- construção do álbum de figurinhas organizado pela equipe de coordenação da Escola
Integrada e produzido com os alunos;
- desfile de roupas feitas com jornal nas oficinas de reciclados da Escola Integrada.
O trabalho está em construção e continuará em 2017.
47
ESCOLA MUNICIPAL PADRE HENRIQUE BRANDÃO - REGIONAL: OESTE
Diretora: Cláudia Lúcia Socorro de Resende
Educadora Socioambiental: Selma Maria Gomes
Líder Ambiental: Glauciene Pinheiro Barroso
PROJETO: AMBIENTE AGRADÁVEL, AMBIENTE SAUDÁVEL
Na Escola Municipal Padre Henrique Brandão, a equipe do Programa Escola
Integrada estabeleceu 5 (cinco) eixos (linhas de ação) para as ações das práticas
ambientais que seriam implementadas no Programa Ecoescola BH.
Uma das linhas de ação é o combate à poluição sonora nos ambientes utilizados
para o desenvolvimento das oficinas, tanto nos espaços da escola regular como
nos espaços exclusivos da Escola Integrada.
Entre outras intervenções, a avaliação, o estudo desse fator a ser combatido,
era imprescindível para que a ação fosse bem sucedida.
O ambiente da cantina foi de fundamental importância para o início do
combate à poluição sonora, pois favoreceu a implementação das ações ambientais
de maneira prática.
Por meio de rodas de conversas, vídeos e explicações mostramos, aos
alunos, a importância de se realizar as refeições em ambiente calmo e sossegado.
A palavra refeição vem do latim refectio, que equivale a “refazer”. Assim, tomamos
a refeição como o momento para nos refazermos, restaurando nossas energias
físicas e mentais.
Ao se alimentarem silenciosamente, as crianças começaram a perceber o
quanto mais agradável fica o ambiente sem tumulto e gritarias. Desse modo,
começaram a ter mais atenção aos alimentos que estão servindo, alimentar-se
com mais calma, mastigar com mais tranquilidade, facilitando a digestão e
cuidando, assim, da saúde.
Por esses motivos, os alunos saem da cantina sentindo-se mais satisfeitos e
preparados para os estudos no período da tarde.
Por meio dessa ação, alcançamos dois objetivos: o combate à poluição
sonora e o combate ao desperdício de alimentos, pois, ao favorecer ambiente
agradável no horário do almoço, os alunos da Escola Integrada perceberam
momentos ricos de aprendizagem, entre eles o de que o alimento é sagrado e que o
desperdício não combina com boa ação!
48
49
ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO OSWALDO PIERUCCETTI - REGIONAL: NOROESTE
Diretor: Fabiano Max Ribeiro
Educadoras Socioambientais: Jaqueline Soares Boaventura Batista e
Daphne Diniz Malheiros
Líder Ambiental: Jeremias Silva Soares
50
51
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LOURENÇO DE OLIVEIRA - REGIONAL: LESTE
Diretora: Dulcinalva Campos
Educadora Socioambiental: Luisa Torres Furtado
Líder Ambiental: Elizabete Aparecida Fontes de Gouvêa
52
53
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ISAURA SANTOS - REGIONAL: BARREIRO
Diretora: Neide Fernandes Teixeira
Educadoras Socioambientais: Isabel Alvarez da Silva e Ivanete Machado Lourenço
Líder Ambiental: Lívia Pereira da Silva
54
55
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA MODESTA CRAVO - REGIONAL: NORDESTE
Diretora: Rosane Paiva Correa de Oliveira
Educador Socioambiental: Anderson Fonseca
Líder Ambiental: Elisangela Isabela Monteiro
PROJETO: VERDE NA ESCOLA
O Projeto Verde na Escola tem o intuito de mostrar aos alunos da Escola
Municipal Maria Modesta Cravo a importância de cultivar horta em casa, para ter
vida mais saudável e sem produtos químicos que prejudicam a saúde.
Por falta de espaço físico e de terra no terreno da Escola, preferimos fazer
horta vertical com tubos de PVC, caixotes, jardineiras e vasos de plástico e usar
também o espaço disponível, como a pia e a cerca elétrica inativas. Esses recursos
foram utilizados como alternativa para reduzir o custo e a mão de obra da horta.
Além disso, é importante a conscientização sobre o reaproveitamento
orgânico para manter a horta saudável e de baixo custo, pois é possível aproveitar
quase tudo na cozinha ou na cantina da escola. Reaproveitamos os materiais
orgânicos, como cascas de batata, de cenoura, de beterraba, de banana, de ovo
(por ser rica em cálcio) e borra de café, para fazer a compostagem da horta vertical.
As mudas plantadas foram espada de São Jorge, orquídeas e trepadeira. Esta
foi escolhida para se alastrar e interagir com o espaço físico da Escola, como a cerca
elétrica inativa que fica rente ao muro e que serve de suporte para a instalação da
horta vertical.
É importante conscientizar os alunos e todas as pessoas da Escola sobre a
relevância de se ter horta não só no ambiente escolar, mas também na residência
de cada um, mesmo que seja moradia com espaço reduzido. A verticalidade aliada
à criatividade, boa vontade e pesquisa sobre o assunto são ferramentas
importantes para o bom resultado da horta.
56
57
ESCOLA MUNICIPAL RUI DA COSTA VAL - REGIONAL: NORTE
Diretora: Fátima Fernandes da Silva
Líder Ambiental: Katiane Lopes da Silva
PROJETO: ESPERANÇA
O objetivo do trabalho desenvolvido na Escola Municipal Rui da Costa Val é
conscientizar os alunos sobre os cuidados e a preservação do meio ambiente, usando
materiais recicláveis para que não terminem no córrego e nas ruas do bairro.
Atividades desenvolvidas:
- conversa sobre meio ambiente, vegetação, plantas, fotossíntese, tipos de animais,
poluição ambiental, coleta de lixo e reciclagem;
- passeio pela comunidade e visita a espaços naturais;
- criação de jardim utilizando pneus, em forma de margarida;
- murais sobre o meio ambiente, plantas e animais;
- levantamento de possíveis problemas ambientais vividos pela comunidade (lixo jogado
pelas ruas, desperdício de água, queimadas) e pensar, com as crianças, formas de resolver
os problemas;
- desenvolvimento de atividade na qual os alunos farão desenhos do que podemos fazer no
dia a dia para salvar nosso planeta.
A culminância do projeto será exposição de cartazes com o tempo de decomposição
do lixo, cartão de papel reciclado, apresentação de como é feita a reciclagem do papel e
apresentação de peça teatral. Também haverá exposição de vídeos para a comunidade
escolar, demonstrando o passo a passo das oficinas de reciclagem. Houve momento de
conscientização em roda de conversa, com os alunos, a respeito de reciclagem, cuidado
com o meio ambiente, contribuindo com a limpeza do Córrego Tamboril. No debate,
falamos das dificuldades e situações que nos afligem.
Juntos podemos mudar a realidade do nosso bairro!
O Núcleo Tamboril reúne várias instituições que atuam na região, como escolas,
associações de bairro e centros de saúde, com intuito de construir proposta de gestão
ambiental compartilhada. Atualmente, o principal foco de atuação é a luta pela
revitalização do córrego Tamboril, a partir da sua inserção no Plano Diretor da Região
Norte. A proposta da comunidade é a criação de parque linear, ao longo do córrego. Nas
reuniões do Núcleo, várias ações organizadas estão diretamente relacionadas à qualidade
de vida e à promoção da saúde na região.
Ações que deverão ser realizadas:
- em andamento, a luta para a revitalização do Tamboril, que é apontado pelo plano diretor
da Região Norte como parque linear, mas não há previsão para sua implantação;
- oficinas de educação ambiental, passeatas, palestras e plantio de mudas;
- visitas monitoradas com alunos e monitores;
58
- conquista da interceptação de parte do esgoto que era eliminado diretamente no córrego;
-diagnóstico participativo de reconhecimento, em busca de melhoria da bacia com
levantamento dos seus principais potenciais e problemas;
- elaboração da logomarca do Núcleo com os alunos das escolas da região;
- participação no Subcomitê de Bacia Hidrográfica do Ribeirão Onça;
- mobilização da comunidade e do poder público em prol do término de lançamento
clandestino de esgoto nos córregos, disposição inadequada de lixo, ocupação
desordenada, assoreamento de nascentes e leito do córrego;
- expansão da disseminação de informações sobre a bacia, potenciais e problemas dela,
visando à maior participação da comunidade na luta por melhorias locais;
- conquista da revitalização do Tamboril, com melhoria de qualidade ambiental local e,
inclusive, evitando desastres causados por enchentes.
A Bacia do Córrego Tamboril tem como área de abrangência parte da Regional Norte.
59
ESCOLA MUNICIPAL SÃO RAFAEL - REGIONAL: LESTE
Diretora: Noara Maria de Resende e Castro
Educadora Socioambiental e madrinha da horta: Eliana Cypriano Barbosa de Souza
Líder Ambiental: Nathalia Grazielle Marques da Silva
61
ESCOLA MUNICIPAL SEBASTIANA NOVAIS - REGIONAL: NORTE
Diretora: Marcilia Alves da Costa
Educadora Socioambiental: Ivete Moreira das Chagas
Líder Ambiental: Maria Cristina Alves Santos
62
63
ESCOLA MUNICIPAL SENADOR LEVINDO COELHO - REGIONAL: CENTRO SUL
Diretora: Maria Lorena Mayorga Borges
Educadores Socioambientais: Wander Rezende de Araújo e
Mariana Gonçalves Pereira de Oliveira de Freitas
Líder Ambiental: Fernanda Reis de Andrade
64
65
ESCOLA MUNICIPAL SÉRGIO MIRANDA - REGIONAL: NORTE
Diretor: Rogério Luis Fernandes
Educadores Socioambientais: Paulo Sérgio Damascena / Rosângela Rodrigues
Professora Coordenadora do PEI: Marcia Antonia Soares Sant'ana
Líder Ambiental: Conceição Cira Alves Dos Santos
revistas, garrafas de vidro e PET, vasilhames plásticos, tampinhas, latas vazias, vidros de
medicamentos, restos de EVA e TNT e demais materiais que seriam descartados no meio
próprio homem.
Os alunos se conscientizam de que o que é lixo para uns são objetos de grande valor
nas mãos de artistas e que esses artigos, ao serem descartados, levam tempos variados
Os artigos confeccionados pelos alunos são utilizados como decoração nos espaços
66
67
ESCOLA MUNICIPAL TANCREDO PHÍDEAS GUIMARÃES - REGIONAL: VENDA NOVA
Diretora: Maria Aparecida Nunes
Educador Socioambiental: Bruno Policastro Pessoa Lage
Líder Ambiental: Maria José de Castro Gomes
Sabemos que a relação entre o meio ambiente e a escola é um trabalho de
aprendizagem diário. A inclusão de práticas socioambientais na Escola Municipal Tancredo
Phídeas Guimarães tem sido recompensadora em relação a nossos funcionários,
professores e principalmente nossos alunos. As ações socioambientais desenvolvidas
procuram atingir não só o público escolar, mas também a comunidade no entorno dela.
68
69
ESCOLA MUNICIPAL ULYSSES GUIMARÃES - REGIONAL: CENTRO SUL
Diretora: Bernadete Maria dos Reis
Educadoras Socioambientais: Marciana Almendro David e
Marisa Guimaraes Cardillo Isidoro
Líder Ambiental: Gizelma Márcio de Souza
70
71
ESCOLA MUNICIPAL VINÍCIUS DE MORAES - REGIONAL: BARREIRO
Diretora: Giovanna Cristina Raphael Diniz Junqueira
Educadoras Socioambientais: Aline Michel Barbosa Gomes e Raquel Patrícia Dutra
Líder Ambiental: Eloisa dos Santos Silva
72
73
UMEI CÉU AZUL - REGIONAL: VENDA NOVA
Diretora: Gilda Corrêa de Faria Sudano
Educadoras Socioambientais: Waniza de Jesus Almeida e Juliana Fernandes Nunes
2014
Desvinculação da Festa Junina do cunho religioso em respeito à diversidade de
crenças e da laicidade da escola pública. Partimos para trabalho de valorização do “homem
do campo”, no qual essa festa passa a ter caráter original de comemoração à fartura
alimentar, dada a época da colheita. Assim, questões como “O que fazer com o que não
usamos mais?“; “De onde vêm os alimentos que estão em nossa mesa?“ e “Como os
alimentos chegam até nós?“, além dos temas os seres vivos e o ambiente; a conservação
da natureza; a cidade e a poluição; a germinação das plantas; o cultivo do solo; campanha
contra o desperdício da merenda; hábitos saudáveis de alimentação e comidas típicas,
passaram a fazer parte das discussões.
2015
Com a crise hídrica, o tema da Festa Junina passou a ser “O homem do campo e a
água”, levantando questões de como essa realidade interfere na vida do campo, na
produção de alimentos e na nossa vida aqui, na cidade. Em contraponto, o projeto Lixo no
lixo trouxe questionamentos sobre as enchentes, a dengue e outras doenças causadas
pelo acúmulo de lixo e água parada: “Como é tratado o lixo do campo e da cidade?“; “Como
acontece a poluição dos rios?“; “Quem os polui?“e “Como os polui?“. Foi feito também o
plantio de feijão pelas crianças, que se transformou no próprio convite da Festa Junina.
Berçário: conscientização das famílias quanto à necessidade de se economizar água por
meio da construção de um livrão, pelas famílias, contando as ações que adotaram para a
economia da água.
Turma de 5 anos: visita ao Córrego Capão, para observar a degradação ambiental e visita à
nascente no quintal de moradora que represou a água, formando tanque para criação de
peixes.
Turma de 3 anos: criação de paródia sobre a Dengue, com a música “A casa”, de Vinícius
de Moraes.
74
2016
Manteve-se o projeto institucional Lixo no lixo, com a construção do hábito de jogar
o lixo no lixo.
Turma de 5 anos: criação coletiva do livro “Lixo no Lixo” e apresentação da música “Xô
Dengue”, na reunião de pais.
Turma de 4 anos: reapresentação de paródia sobre a Dengue, com a música “A casa”, de
Vinícius de Moraes, na semana das crianças.
Tivemos duas oficinas com pais: oficina de jardinagem, com plantação de hortinha e
jardim vertical, e oficina para produzir sabão com óleo de cozinha usado.
75
UMEI PALMEIRAS - REGIONAL: OESTE
Diretora: Rosângela Moreira Simplício
Educadora Socioambiental: Karina Mendes de Matos
76
77
UMEI PARAÍSO - REGIONAL: LESTE
Diretora: Adriana Augusta Silva Medeiros
Educadora Socioambiental: Juliana Fernandes Nunes
das crianças diante do ambiente ao seu redor, em sua comunidade, na instituição e até
familiaridade dos alunos com o espaço. O pátio, localizado na entrada da instituição, foi
escolhido para o cultivo de plantas ornamentais, a fim de que o espaço se tornasse mais
agradável e acolhedor.
de todos. Afinal, elas aprendem com o que veem, vivem e presenciam diariamente.
78
79