Revista 2016 Completa 72dpi

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Belo Horizonte
2016
Prefeitura de Belo Horizonte

Secretaria Municipal de Educação

Coordenação Geral
Arminda Aparecida de Oliveira

Equipe
Adriana Moura
Sandra Helena Breder de Barros
Vanessa Barboza de Araújo

Projeto gráfico e diagramação


Adriana Moura

ARTE
www.uidownload.com/free-vectors/leaves-ecological-flyer-285507

Programa ECOESCOLA BH
Núcleo Cidade e Meio Ambiente
Gerência de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania
Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte
Rua Carangola, 288, sala 408 - Bairro Santo Antônio - Belo Horizonte - MG
CEP 30.330-240 / Tel.: 3277 - 8850
E-mail: [email protected]
«É permitida a reprodução parcial ou total desta publicação, desde que citada a fonte e
que não seja para venda ou qualquer outro fim comercial."
Apresentação........................................................................................ 05
Programa ECOESCOLA BH...................................................................... 06
Parceiros.............................................................................................. 07
Selo Boas Práticas de Sustentabilidade Ambiental...................................... 08
Escolas certificadas em 2016.................................................................. 09
Instituições de ensino que reduziram o consumo de água em 30% ou mais .. 10
Centro Juvenil Dom Bosco...................................................................... 12
Escola Municipal Anísio Teixeira............................................................... 14
Escola Municipal Anne Frank................................................................... 16
Escola Municipal Aurélio Pires.................................................................. 18
Escola Municipal Belo Horizonte............................................................... 20
Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara.......................................... 22
Escola Municipal Dora Tomish Laender...................................................... 24
Escola Municipal Doutor Júlio Soares........................................................ 26
Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes............................................ 28
Escola Municipal Herbert José de Souza.................................................... 30
Escola Municipal Hugo Werneck............................................................... 32
Escola Municipal Imaco........................................................................... 34
Escola Municipal Jardim Vitória................................................................ 36
Escola Municipal Luigi Toniolo.................................................................. 38
Escola Municipal Maria da Assunção de Marco............................................ 40
Escola Municipal Maria Silveira................................................................ 42
Escola Municipal Padre Edeimar Massote................................................... 44
Escola Municipal Padre Flávio Giammetta.................................................. 46
Escola Municipal Padre Henrique Brandão................................................. 48
Escola Municipal Prefeito Oswaldo Pieruccetti............................................ 50
Escola Municipal Professor Lourenço de Oliveira......................................... 52
Escola Municipal Professora Isaura Santos................................................ 54
Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo...................................... 56
Escola Municipal Rui da Costa Val ........................................................... 58
Escola Municipal São Rafael.................................................................... 60
Escola Municipal Sebastiana Novais......................................................... 62
Escola Municipal Senador Levindo Coelho................................................. 64
Escola Municipal Sérgio Miranda.............................................................. 66
Escola Municipal Tancredo Phídeas Guimarães........................................... 68
Escola Municipal Ulysses Guimarães......................................................... 70
Escola Municipal Vinícius de Moraes......................................................... 72
UMEI Céu Azul...................................................................................... 74
UMEI Palmeiras..................................................................................... 76
UMEI Paraíso......................................................................................... 78

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APRESENTAÇÃO
É com grande alegria que apresentamos a primeira edição da Revista ECOESCOLA BH. Ao
longo desses anos, vários periódicos cumpriram o objetivo de fortalecer laços entre práticas
renovadoras na educação, comunidade e outros atores sociais. Nesse momento, apresentamos mais
uma dessas publicações, fruto do Programa ECOESCOLA BH, implementado neste ano, que tem a
finalidade de estabelecer a Gestão Ambiental Escolar, envolvendo estudantes, pais, professores e
funcionários no debate sobre as questões ambientais e sociais.
O ECOESCOLA BH foi responsável por introduzir ações sustentáveis no ambiente escolar,
incentivando as unidades a incluírem a relação com o meio ambiente no Projeto Político-Pedagógico,
em consonância com as características de cada local. Na perspectiva da educação socioambiental, o
respeito aos aspectos culturais da comunidade é fator decisivo para o desenvolvimento dos projetos.
Na primeira edição, a Revista ECOESCOLA BH traz o relato de experiências pedagógicas de 34
unidades escolares, sendo 30 escolas municipais, uma instituição socioeducativa e três Unidades
Municipais de Educação Infantil, UMEIs. Esses relatos de experiência revelam processos de
aprendizagens socioambientais. Mostra como responsabilidades foram compartilhadas com
comprometimento pessoal e coletivo para transformar hábitos e costumes rumo à sustentabilidade.
Neste caminho, contamos com o apoio de diversos parceiros, cuja atuação foi fundamental para
implementar o Programa ECOESCOLA BH em 2016. A todos eles, nosso agradecimento.
A Revista ECOESCOLA BH é, também, uma oportunidade para divulgar e congratular-se com
o trabalho de 81 unidades escolares que, atendendo ao chamado da Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte, conseguiram reduzir em 30% o consumo de água. Ainda, nesta edição, apresentamos a
lista de 33 escolas que foram contempladas com o selo “Boas Práticas de Sustentabilidade
Ambiental”. Esta cerificação foi concedida às intuições de ensino que, além de reduzirem o consumo
de água, obtiveram frequência mínima de 70% nos encontros formativos ofertados pelo Programa
ECOESCOLA BH neste ano e, além disso, realizaram as atividades de diagnóstico e plano de ação.
Em mais uma iniciativa exitosa para a comunidade e o meio ambiente, esperamos que essas
práticas amparadas nas ações das escolas, dos estudantes e da comunidade sejam revertidas em
novos modos de reconhecimento dos espaços da cidade, bem como de sua utilização de forma
sustentável.
O direito à vida pressupõe o cuidado com o outro, com a repercussão de ações no presente e
no futuro. A preocupação com os impactos de nossas ações é fundamental para instituir formas de
cidadania. Definir atividades humanas que visam suprir necessidades atuais sem comprometer o
futuro das próximas gerações é uma cultura que pretendemos afirmar em práticas sustentáveis
incentivadas e difundidas na sociedade. Esperamos com o ECOESCOLA BH expandir e compartilhar
essas experiências com a cidade.

Sueli Maria Baliza Dias


Secretária Municipal de Educação

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ECOESCOLA BH é o programa da Secretaria Municipal de Educação que visa a fortalecer,
incentivar, certificar e divulgar as ações de educação socioambiental das escolas municipais de
Belo Horizonte. Criado em 2016, o ECOESCOLA BH é mais um passo da Rede Municipal na direção
de práticas sustentáveis nas quais todos se responsabilizem e se impliquem com as questões
ambientais.
A proposta é que cada escola caminhe na construção de projeto coletivo, com ações que
promovam a ampliação da consciência ambiental e a formação de hábitos e atitudes
sustentáveis, rumo à melhoria do ambiente. Com vistas a garantir o envolvimento de toda a
comunidade escolar, o programa ECOESCOLA BH orienta as escolas a destacarem, dentro do seu
quadro de pessoal, dois atores que deverão fazer a gestão das ações ambientais, promovendo a
interlocução dos sujeitos e a articulação dos projetos com o currículo escolar. Esses atores
receberam a denominação de Educadores Socioambientais – professores do quadro da escola - e
Líderes Ambientais – monitores do Programa Escola Integrada.
Segundo a definição da Organização das Nações Unidas (ONU), desenvolvimento
sustentável é fazer o bom uso dos recursos naturais da Terra, atendendo às necessidades da
geração presente, sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas
próprias necessidades.
Em 2016, o programa assumiu a sustentabilidade como eixo central de suas ações e
promoveu diversos encontros para a formação dos vários agentes atuantes nas escolas:
professores, monitores do Programa Escola Integrada, cantineiros, porteiros, artífices e
encarregados da limpeza. Ao todo, mais de 760 profissionais tiveram a oportunidade de discutir
as temáticas propostas: aproveitamento integral dos alimentos; técnicas de limpeza para
redução de consumo; descarte consciente de resíduos; uso racional da água; eficiência
energética; consumo consciente; tecnologias sustentáveis; conservação e manutenção da
escola; relações interpessoais e clima escolar.
Com o objetivo de estimular e auxiliar a escola a olhar para sua realidade, identificando
entraves e oportunidades para ações socioambientais, foi solicitado que elas realizassem, com a
participação dos estudantes, diagnóstico da situação do consumo de água, de energia e dos
resíduos sólidos, assim como elaborassem plano de ações focado na sustentabilidade.
As informações geradas por esses instrumentos serão, agora, processadas pelo Núcleo
Pedagógico Cidade e Meio Ambiente, que, utilizando-se de ferramentas de geoprocessamento,
pretende estabelecer uma rede colaborativa entre as escolas, de forma que as experiências de
uma instituição possam servir de orientação para outras.
A Revista ECOESCOLA BH é mais uma das ações do Programa e surge com o objetivo de
dar visibilidade ao trabalho das escolas e fortalecer essa rede colaborativa. Ela reúne relatos das
atividades exitosas em Educação Socioambiental desenvolvidas nas instituições, revelando a
criatividade e o compromisso das comunidades escolares com o meio ambiente.

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PARCEIROS

- Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA);

- Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG);

- Cooperativa de Reciclagem dos Catadores da Rede de Economia


Solidária (REDE CATAUNIDOS);

- Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC);

- Inova BH;

- Instituto Akatu;

- Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e


Nutricional de Belo Horizonte (SMASAN);

- Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte


(SMMA);

- Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA);

- Superintendência de Desenvolvimento da Capital (SUDECAP);

- Superintendência de Limpeza Urbana (SLU).

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SELO BOAS PRÁTICAS DE
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

O Selo "Boas Práticas de Sustentabilidade Ambiental" é iniciativa da


Secretaria Municipal de Meio Ambiente e, em parceria com a Secretaria
Municipal de Educação e a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, visa a
incentivar a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das
condições ambientais, além de valorizar os profissionais que desenvolvem
atividades exemplares, criativas e inovadoras na escola.
O Selo é concedido às escolas e aos demais estabelecimentos de ensino
da Prefeitura de Belo Horizonte que atendem simultaneamente aos seguintes
critérios:
- redução de 30% em seu consumo de água durante o período de vigência do
Plano de Contingência Hídrica da Prefeitura de Belo Horizonte;
- participação no Programa ECOESCOLA BH, cumprindo frequência mínima de
70% nas atividades e capacitações previstas no cronograma.

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ESCOLAS CERTIFICADAS EM 2016
1- EM ACADÊMICO VIVALDI MOREIRA / Norte
2- EM ANNE FRANK / Pampulha
3- EM ARTHUR GUIMARÃES / Noroeste
4- EM AUGUSTA MEDEIROS / Noroeste
5- EM AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA / Barreiro
6- EM AURÉLIO PIRES / Pampulha
7- EM DOM JAIME DE BARROS CÂMARA / Noroeste
8- EM FRANCISCO MAGALHÃES GOMES / Norte
9- EM HELENA ANTIPOFF / Barreiro
10- EM HERBERT JOSÉ DE SOUZA / Norte
11- EM IMACO / Centro Sul
12- EM JARDIM VITÓRIA / Nordeste
13- EM JOÃO DO PATROCÍNIO / Oeste
14- EM JOÃO PINHEIRO / Noroeste
15- EM JOSEFINA SOUZA LIMA / Norte
16- EM JOSÉ MADUREIRA HORTA / Pampulha
17- EM LUIGI TONIOLO / Noroeste
18- EM MAGALHÃES DRUMOND / Oeste
19- EM MARLENE PEREIRA RANCANTE / Pampulha
20- EM MÍRIAM BRANDÃO / Venda Nova
21- EM MOYSÉS KALIL / Venda Nova
22- EM MURILO RUBIÃO / Nordeste
23- EM PAULO MENDES CAMPOS / Centro Sul
24- EM PEDRO ALEIXO / Barreiro
25- EM PREFEITO OSWALDO PIERUCCETTI / Noroeste
26- EM PROFESSORA ALICE NACIF / Pampulha
27- EM SALGADO FILHO / Oeste
28- EM SANTOS DUMONT / Leste
29- EM SÃO RAFAEL / Leste
30- EM SEBASTIANA NOVAIS / Norte
31- EM SEBASTIÃO GUILHERME DE OLIVEIRA / Barreiro
32- EM TANCREDO PHÍDEAS GUIMARÃES / Venda Nova
33- EM VICENTE GUIMARÃES / Venda Nova

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INSTITUIÇÕES DE ENSINO QUE REDUZIRAM
O CONSUMO DE ÁGUA EM 30% OU MAIS
Em 2015, devido à crise hídrica, foi criado o Grupo Executivo para Uso
Sustentável da Água (GEUSA), sob a coordenação da Coordenadoria Municipal
de Defesa Civil. O grupo foi instituído com o objetivo de fazer a mobilização e
implementação da gestão e do monitoramento das ações praticadas no sentido
de racionalizar o consumo de água no âmbito dos próprios públicos do Município
de Belo Horizonte.
Nesse sentido, o GEUSA fez criteriosa aferição e controle do consumo de
água e, em seguida, apresentamos a relação das escolas e dos estabelecimentos
de ensino que, após diversas ações, conseguiram reduzir o consumo de água em
30% ou mais, no período de outubro de 2015 à setembro de 2016.

1- EM ACADÊMICO VIVALDI MOREIRA 16- EM ELOY HERALDO LIMA

2- EM AMÉRICO RENNÉ GIANNETTI 17- EM FRANCISCO AZEVEDO

3- EM ANÍSIO TEIXEIRA 18- EM FRANCISCO BRESSANE DE AZEVEDO

4- EM ANNE FRANK 19- EM GERALDO TEIXEIRA DA COSTA

5- EM ANTÔNIO MOURÃO GUIMARÃES 20- EM GRACY VIANNA LAGE

6- EM ARTHUR GUIMARÃES 21- EM HENRIQUETA LISBOA

7- EM AUGUSTA MEDEIROS 22- EM HERBERT JOSÉ DE SOUZA

8- EM AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA 23- EM IMACO

9- EM AURÉLIO PIRES 24- EM JARDIM FELICIDADE

10- EM CÔNEGO RAIMUNDO TRINDADE 25- EM JARDIM VITÓRIA

11- EM CÔNEGO SEQUEIRA 26- EM JOÃO DO PATROCÍNIO

12- EM DEPUTADO RENATO AZEREDO 27- EM JOÃO PINHEIRO

13- EM DOM JAIME DE BARROS CÂMARA 28- EM JOAQUIM DOS SANTOS

14- EM DOM ORIONE 29- EM JOSÉ DE CALAZANS

15- EM DORA TOMISH LAENDER 30- EM JOSÉ MADUREIRA HORTA

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31- EM JOSÉ MARIA DOS MARES GUIA 56- EM PROFESSOR MOACYR ANDRADE

32- EM JOSEFINA SOUZA LIMA 57- EM PROFESSORA ALICE NACIF

33- EM LUIGI TONIOLO 58- EM PROFESSORA MARIA MAZARELLO

34- EM LUIZ GATTI 59- EM RUI DA COSTA VAL

35- EM MAGALHÃES DRUMMOND 60- EM SALGADO FILHO

36- EM MARCONI 61- EM SANTOS DUMONT

37- EM MARIA DA ASSUNÇÃO DE MARCO 62- EM SÃO RAFAEL

38- EM MARIA DE REZENDE COSTA 63- EM SEBASTIANA NOVAIS

39- EM MARLENE PEREIRA RANCANTE 64- EM SEBASTIÃO GUILHERME DE


OLIVEIRA
40- EM MESTRE ATAÍDE
65- EM SECRETÁRIO HUMBERTO ALMEIDA
41- EM MILTON CAMPOS
66- EM SOBRAL PINTO
42- EM MÍRIAM BRANDÃO
67- EM TANCREDO PHIDEAS GUIMARÃES
43- EM MONSENHOR JOÃO RODRIGUES
DE OLIVEIRA 68- EM TENENTE MANOEL MAGALHÃES
PENIDO
44- EM MONTEIRO LOBATO
69- EM UNIÃO COMUNITÁRIA
45- EM MOYSÉS KALIL
70- EM VICENTE GUIMARÃES
46- EM MURILO RUBIÃO
71- EM VILA FAZENDINHA
47- EM PADRE FRANCISCO CARVALHO
MOREIRA 72- EM WLADIMIR DE PAULA GOMES

48- EM PADRE HENRIQUE BRANDÃO 73- UMEI BRAÚNAS

49- EM PADRE MARZANO MATIAS 74- UMEI DA VILA SANTA MARIA

50- EM PAULO MENDES CAMPOS 75- UMEI GAMELEIRA

51- EM PREFEITO AMINTHAS DE BARROS 76- UMEI JULIANA

52- EM PREFEITO OSWALDO PIERUCCETTI 77- UMEI LAGOA

53- EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES 78- UMEI SANTA AMÉLIA

54- EM PROFESSOR AMILCAR MARTINS 79- UMEI SÃO GABRIEL

55- EM PROFESSOR JOÃO CAMILO DE 80- UMEI TIMBIRAS


OLIVEIRA TORRES 11
81- UMEI ZILAH SPÓSITO
CENTRO JUVENIL DOM BOSCO - REGIONAL: OESTE
- INSTITUIÇÃO SOCIOEDUCATIVA -
Diretor: Padre Jésus Henriques de Melo
Educadora Socioambiental: Élica Freitas Oliveira
Coordenadora: Carolina Neves de Oliveira
PROJETO: EMBARQUE! FAREMOS DO MUNDO UM BEM COMUM
Como trabalhar a temática educação ambiental com crianças e adolescentes
tornando a discussão atraente a eles? Como desenvolver a temática para além da oficina
de educação ambiental e eventos pontuais, tornando-a orgânica? Fazemos indagação
sobre essas e outras perguntas durante a elaboração do projeto pedagógico de 2016 do
Centro Juvenil Dom Bosco. Finalizamos o ano de 2015 avaliando a necessidade de
continuar desenvolvendo ações focadas na educação, conscientização e mudança de
comportamento dos educandos, com as relações que estabelecem consigo, com o outro e
com o meio ambiente.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 nos convocou a cuidarmos com mais
zelo e compromisso do meio ambiente, tendo atitudes responsáveis que garantam a
integridade e o futuro de nossa casa comum. Este, então, seria o pano de fundo do nosso
Projeto Educativo-Pastoral que teve por tema: Embarque! Faremos do mundo um bem
comum.
Dividimos esse tema em dois subtemas: Só conhece o mundo quem aceita a
aventura de conhecer a si mesmo, pois entendemos que a forma como me relaciono
comigo reflete na forma como me relaciono com o mundo e Coragem! Só transforma o
mundo quem trabalha junto, pois essa é responsabilidade de todos.
Nosso maior objetivo, ao longo deste ano, foi conscientizar os educandos de que a
educação é a base fundamental capaz de corrigir o mundo em que vivemos e que tudo o
que aprendemos é preciso ser colocado em prática no dia a dia. É fundamental demonstrar
que somos todos chamados a trabalhar juntos na construção e defesa de um mundo
saudável e sustentável. Por isso, toda prática que vai contra o cuidado consigo e com o
meio tem se tornado oportunidades educativas. ”Não quebre o lacre do extintor”. ”Não use
mais de duas folhas para enxugar as mãos”. ”Não desperdice comida”. ”Não deixe a
torneira aberta”. ”Vamos reutilizar o papel”. ”Vamos fazer brinquedos com recicláveis”.
”Este brinquedo é de todos, então cuide bem dele”. ”Não jogue papel de bala no chão”.

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”Limpe a água que você derramou”. ”Não estrague a planta” e ”Vamos cuidar juntos deste
peixinho”. Têm sido falas constantes.
Nosso foco é orientação e conscientização do porquê não devemos ter tais atitudes,
mostrando como alguns comportamentos podem nos afastar da construção de um futuro
melhor. Nosso compromisso é incentivar tanto as crianças e os adolescentes, quanto nós
mesmos, a termos a capacidade de vivenciar a espiritualidade por meio do sol, da
natureza, dos recursos naturais de que dispomos, utilizando-os com consciência e
gratidão.
Para mudar o mundo, mudar a cultura, construir novos paradigmas de
corresponsabilidade, cuidado pessoal, com o outro e com o planeta, é preciso se sentir
responsável, ter coragem e trabalhar junto. Embarquem! Vamos fazer do mundo um bem
comum.

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ESCOLA MUNICIPAL ANÍSIO TEIXEIRA - REGIONAL: NORDESTE
Diretora: Miriam Lúcia Fraga de Souza
Educadora Socioambiental: Lidiane Cristina do Nascimento

PROJETO: FEIRA DO CONHECIMENTO. TEMA: SUSTENTABILIDADE


A Escola Municipal Anísio Teixeira realizou, em 24 de setembro de 2016, a
Feira do Conhecimento com o tema: Sustentabilidade.
O evento, que envolveu os alunos do segundo e terceiro ciclos do Ensino
Fundamental, foi a culminância dos trabalhos realizados durante os meses de
agosto e setembro e teve como principais objetivos:
- promover a compreensão do sentido de ser cidadão consciente e participativo
nas ações de preservação do meio ambiente;
- estimular a mudança na prática de atitudes e a formação de hábitos saudáveis;
- envolver a comunidade escolar e as famílias no processo de reflexão e
sensibilização para o respeito e o cuidado com o meio ambiente.
As turmas de 4º ano apresentaram trabalhos sobre alimentação saudável,
confecção de porta-trecos e brinquedos com sucata e materiais recicláveis. As
crianças ainda participaram do projeto de revitalização do jardim da escola,
plantando mudas e fazendo placas informativas com os nomes das plantas e
árvores.
Os alunos do 5º ano confeccionaram sacolas ecológicas feitas a partir de
materiais recicláveis e faixas sobre a conscientização para as questões ambientais.
Já as turmas de 6º, 7º, 8º e 9º anos elaboraram exposição de móveis fabricados
com garrafa PET e outros materiais reaproveitáveis. Também elaboraram cartazes
e murais com o tema “Consumo e sustentabilidade”, gráficos sobre consumo e
maquetes com o modelo atômico com o tema “Metais pesados, saúde e meio
ambiente”.

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ESCOLA MUNICIPAL ANNE FRANK - REGIONAL: PAMPULHA
Diretora: Sandra Mara de Oliveira Vicente
Educadora Socioambiental: Maria de Lourdes Garbazza
Líder Ambiental: Edna Ramos de Almeida França
A Escola Municipal Anne Frank desenvolve vários projetos ecosustentáveis que
envolvem estudantes e funcionários, levando conhecimentos para fora da Escola e
contribuindo para melhorias em toda a comunidade.
PROJETO: CADA CRIANÇA UMA FLOR
O Projeto Cada criança uma flor surgiu com o empenho e a dedicação da educadora
Edna Ramos, que estimula os estudantes a cuidarem das plantas, como a si mesmos.
Durante a I GincAnne, realizada nos meses de junho e julho, os alunos do Terceiro Ciclo
recolheram 662 garrafas PET, que estão sendo utilizadas para o plantio de flores,
incentivando-os a cuidar e proteger a natureza. Texto: Edna Ramos de Almeida

PROJETO: CONSTRUÇÃO DE COLETOR DE ÁGUA DE CHUVA E


HORTA COM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO SEMIAUTOMÁTICO COM
GARRAFA PET
As preocupações suscitadas com a escassez de água nos impulsionou a desenvolver
duas ações: a construção de coletor de água pluvial e a confecção de vasos de plantas de
garrafas PET com sistema de irrigação semiautomático para serem utilizados na horta. O
coletor objetiva captar água da chuva que cai nos telhados e escoa por calhas que
direcionam para reservatórios a água, a qual pode ser reutilizada em atividades como
irrigação de jardins, limpeza de quintais, carros e vasos sanitários.
O vaso de planta de irrigação semiautomática propõe economia hídrica, com
fornecimento de água semanalmente, onde o excesso de água é armazenado no fundo do
recipiente. A construção de horta com esse sistema, além de promover a reutilização de
garrafas PET, possibilita a economia de água, evita o desperdício dela por evaporação e
previne a dengue, já que a água não fica exposta ao ambiente. Texto: Paula Avelino

PROJETO: RECREIO
O Projeto Recreio incentiva o brincar e tem como característica a livre escolha da
criança, entendendo que é uma oportunidade fundamental para que o aluno elabore sua
autonomia, amplie suas relações sociais e organize suas emoções. É também objetivo do
projeto que os estudantes participem da construção dos brinquedos e que reflitam sobre a
necessidade de redução dos resíduos sólidos. Pensando nisso, pedimos o apoio das
famílias para confeccionarem, em casa e junto com a criança, um brinquedo, utilizando
material reciclável. Os brinquedos ficam disponíveis durante o recreio e são um sucesso!
Texto: Andrea Cristina de Almeida e Maria de Lourdes Garbazza.

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PROJETO: VASSOUREQUE
A Vassoureque é um invento da cantineira Maria das Dores, funcionária da escola
que teve a brilhante ideia de fazer esse instrumento de limpeza através da planta
Washingtonia filifera, popularmente conhecida como palmeira-de-saia. Dona Maria disse:
"Um dia eu vi os funcionários podando essa planta aqui na Escola e fiquei pensando o que
fazer com as folhas que iam para o lixo. Então eu decidi pegar duas folhas para fazer uma
vassoura pra ver se dava certo. E deu tão certo que todos da minha família queriam
também. Agora, toda vez que fazem as podas da planta, eu faço as vassouras para Escola,
porque, além de utilizar as folhas, a Vassoureque é prática e rápida para fazer, leve para
varrer e o trabalho rende muito mais". A equipe responsável pela limpeza da Escola
confirma o sucesso da vassoura ecológica: "A Vassoureque é muito melhor que as
vassouras normais, porque não dói a mão, mesmo varrendo por muito tempo", afirma
Maria Auxiliadora, Auxiliar de Serviço. Texto: Iolanda Vieira de Oliveira e Maria das Dores
da Silva.

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ESCOLA MUNICIPAL AURÉLIO PIRES - REGIONAL: PAMPULHA
Diretora: Renata Maria Silva Dal Ferro
Educadora Socioambiental: Jane Boaventura Figueiredo
Líder Ambiental: Cacksiein Mushuray Silva Morgado
PROJETO: A ESCOLA E O PARQUE

A Escola Municipal Aurélio Pires iniciou, em 1999, trabalho cooperativo com


a associação comunitária da região do Jaraguá, no sentido de preservar área (com
cinco nascentes) próxima à Escola e transformá-la em parque. Esse movimento
tornou-se forma de educar, inclusive politicamente, fazendo a comunidade escolar
atuar como agente que tenta melhorar a qualidade de vida na região.
A Escola, devido à sua movimentação em prol das nascentes, foi convidada,
em 2001, a participar do Projeto Manuelzão. Isso agregou valor ao movimento,
com ganho de adeptos e apoio de entidades e empresas da região. Desse modo,
foi criado o “Núcleo Manuelzão Brejinho”, que, trabalhando de forma organizada
com parceiros, realizou, junto a escolas, igrejas e comunidade, caminhadas,
passeio ciclístico e manifestações nas ruas do bairro e na área do brejinho.
Em 2006, o movimento ganhou o Orçamento Participativo Digital, o que
garantiu a compra da área e, em 2008, foi agraciado no Prêmio Cidade Jardim.
Em 2011, iniciou-se a construção de bacia para contenção de cheias que
afetam o Aeroporto da Pampulha, perdendo-se metade da área do parque.
O projeto do parque tenta atender às demandas da comunidade, mas, com
a perda de área para a bacia, vários equipamentos e quadras (como a de futebol
de campo) não serão contemplados. O orçamento da Prefeitura de Belo Horizonte
de 2017 e 2018 prevê verba para o parque.
A comunidade tem se manifestado em diversas instâncias e aguarda de
forma atuante a implantação, de fato, do parque.

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ESCOLA MUNICIPAL BELO HORIZONTE - REGIONAL: NOROESTE
Diretora: Maria Ignez Horta Nassif
Educadores Socioambientais: Marcus Vinicius Gomes Cesar Vieira e Glesse G. Lopes
Líder Ambiental: Eliane Soares de Rezende

PROJETO: HORTA SEM QUINTAL

A qualidade da saúde e do bem-estar dos alunos está ligada aos seus hábitos
alimentares e à sustentabilidade do planeta. Desse modo, no trabalho com os estudantes,
surgiu o projeto para investigar as práticas alimentares deles no dia a dia e a importância
das verduras e dos legumes na alimentação.
O levantamento desses dados mostrou a intenção de utilizar verduras e legumes,
mas, ao mesmo tempo, a carência de espaços físicos e adubos para a produção dessas
hortas.
Percebemos a necessidade da produção de nutrientes para as plantas, e assim
surgiu a ideia de confecção de composteira doméstica para utilização na própria horta,
contribuindo com a redução de resíduos e, ao mesmo tempo, o reaproveitamento destes
para produção de fertilizantes.
A partir disso, desenvolvemos trabalho com os alunos para melhorar os hábitos
alimentares e programar a construção de hortas verticais e composteiras, que utilizam
pouco espaço, e proporcionar a produção de alimentos mais saudáveis em casa.
Os estudantes ainda desenvolveram informativos contendo os benefícios dos
alimentos orgânicos cultivados em casa, a montagem de croqui de horta vertical, da
execução e o melhor aproveitamento dos pequenos espaços existentes na comunidade.
Foram incluídas, também, informações sobre a reutilização das próprias folhas e dos
produtos da horta para a composteira, o que ajuda na redução de resíduos sólidos, não só
da horta, mas da própria Escola, como o emprego de resíduos orgânicos da cantina e a
melhora da produção da própria horta com a utilização dos produtos da composteira.
No desenvolvimento dessa pesquisa, foi formado grupo de alunos para reaproveitar
o espaço atual da horta da Escola, criar composteira e reativar a criação de minhocas. O
material produzido foi divulgado e distribuído para os estudantes e a comunidade do
entorno da Escola. O desenvolvimento do trabalho levou os alunos do Terceiro Ciclo a
participarem da 6ª Feira de Ciências, Cultura & Tecnologia da Rede Municipal de Belo
Horizonte mediante cartazes e banner sobre a preparação, montagem e execução de
hortas verticais em pequenos espaços. Foram afixadas no estande as hortas verticais com
o cultivo das plantas e nesse conjunto a composteira doméstica e suas explicações.
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ESCOLA MUNICIPAL DOM JAIME DE BARROS CÂMARA - REGIONAL: NOROESTE
Diretora: Fernanda Randazzo
Educadora Socioambiental: Raquel Evangelista Zeferino de Freitas
Líder Ambiental: Lindaura da Silva Souza
PROJETO: SÓ PAPEL
O projeto Só papel foi implantado em 2012, na Escola Municipal Dom Jaime de
Barros Câmara, quando a Professora Gerusa observou a grande quantidade de folhas
usadas que eram jogadas fora e que seria interessante conscientizar as crianças sobre a
reciclagem e o mau uso das folhas. O projeto consistiu em armazenar os restos de folhas
de papel que seriam descartados na lixeira da reciclagem.
Nesse mesmo ano, foram colocadas caixa de plástico, em cada sala de aula e três
lixeiras em pontos estratégicos da Escola, para armazenar o lixo, até este ser enviado à
empresa de reciclagem. Um catador da Asmare ia à Escola recolher esses resíduos e levar
à empresa, localizada no próprio bairro da escola. Foi um projeto exitoso em que foi
reaproveitado grande parte do “lixo” produzido na escola.
Desde então, há lixeiras especiais na sala nomeadas de “Só papel“ mas, com o
passar do tempo, as crianças foram se esquecendo e parte do resto de papel foi sendo
jogada no lixo comum. Com a nova proposta de trabalho de sustentabilidade (ECOESCOLA
BH), o projeto Só papel foi retomado pela Professora de Ciências, Raquel Evangelista, a
qual sugeriu o trabalho de conscientização dos alunos com a ajuda dos outros professores.
Nas aulas de Ciências, o tema reciclagem foi discutido e as crianças tomaram
conhecimento da importância de reaproveitar os materiais. Também foi apresentada como
é feita a fabricação do papel.
As crianças e os adultos da Escola estão sendo orientados sobre a retomada do
projeto por todas as professoras e o lixo é levado para reciclagem pelo porteiro escolar
periodicamente.
Esse é o projeto principal, mas, aos poucos, toda a equipe está se mobilizando e
trabalhando com os alunos sobre a importância de cuidar do meio ambiente. Além do Só
papel, todas as turmas trabalharam o tema água e a importância de preservar esse
recurso.
As crianças do primeiro ano espalharam cartazes sobre a importância de
economizar água, plantaram flores na escola e levaram os vasos para cuidar de suas
plantinhas em casa. Já os estudantes do Segundo Ciclo tiveram momento de
aprendizagem sobre meio ambiente com o projeto oferecido pelo Serviço Social do
Comércio (SESC), eles plantaram girassóis e levaram seus vasos para casa para
acompanhar seu desenvolvimento.
As crianças do Segundo Ano criaram brinquedos utilizando material reciclável. Por
sua vez, os alunos do Segundo Ciclo fizeram cartazes e pesquisas abordando o tema
principal do nosso projeto: reciclagem.

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A Professora e Coordenadora do turno da noite está plantando algumas hortaliças
no espaço da horta. Os alunos que fazem parte do Programa Escola Integrada também
desenvolveram vários objetos utilizando material reciclado com jornais e revistas.
O projeto está em andamento;
muitas crianças ainda utilizam os
papéis de forma equivocada ou se
esquecem de depositá-los nas lixeiras,
mas já se podem observar melhora e
aprendizagem da conduta correta,
visto que as próprias crianças alertam
seus colegas sobre a importância de
manter a Escola limpa e preservar o
meio ambiente.

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ESCOLA MUNICIPAL DORA TOMISH LAENDER - REGIONAL: VENDA NOVA
Diretora: Mirella de Amorim Pisani
Educadora Socioambiental: Jessica Góes de Assumpção
Líder Ambiental: Mônica Lourenço Aguiar
PROJETO: IMPLEMENTAÇÃO DE CAIXAS COLETORAS DE
PAPEIS PARA SEREM DESTINADAS À COLETA

A subcomissão de resíduos sólidos da Escola Municipal Dora Tomich Laender


(EMDTL) decidiu iniciar a conscientização da comunidade escolar a respeito da
destinação de resíduos sólidos. Para isso, com a colaboração da Professora Maria
do Rosário Fernades Freitas, foi pensada a construção de caixas decoradas com
jornal, que serão colocadas em todas as salas da Escola com o objetivo de colher
folhas de papel inutilizadas por professores e estudantes.
A atividade tem como objetivo medir a quantidade de papel gasto no
ambiente escolar, inibir atitudes comuns, como amassar os papéis transformando-
os em bolinhas para atirar nos colegas, e também contribuir com a reciclagem.
Essa ação faz parte de projeto maior em andamento na Escola, o Projeto Sala
Limpa, concebido pelo Professor Karlyle Miyamoto Pedrosa e instituído desde
2014.
Além de colocar as caixas nas salas, os estudantes dessa subcomissão
deverão debater a importância dessa atividade, primeiramente com os professores
e, depois, com todas as turmas de todos os turnos da EMDTL (manhã, tarde e
noite).
As caixas coletoras estão prontas e os debates iniciaram em outubro deste
ano.

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ESCOLA MUNICIPAL DOUTOR JÚLIO SOARES - REGIONAL: LESTE
Diretor: João Antônio de Oliveira
Educador Socioambiental: Andre Miranda Purisco
Líder Ambiental: Thiago Cunha da Silva
PROJETO: DE ONDE VEM A ÁGUA QUE BEBEMOS?

Conteúdos relacionados ao meio ambiente são variados e devem ser


trabalhados ao longo do ano e em diversas disciplinas. Assim, iniciou-se, nas
turmas de sétimo ano da Escola Municipal Doutor Júlio Soares, durante as aulas de
Geografia, o Projeto De onde vem a água que bebemos?
Esse Projeto visa a permitir que os alunos compreendam todo o processo de
saneamento básico, como captação, tratamento da água, distribuição e
tratamento do esgoto. Além disso, os estudantes puderam identificar cerca de
quatro nascentes próximas à Escola – duas estavam seriamente comprometidas
com esgoto e duas, com certo grau de pureza.
Alguns alunos relataram que se utilizam das nascentes mais limpas para
beber água quando estão brincando na rua. Tal comportamento foi rechaçado pelo
professor, que explicou: apesar de a água estar aparentemente limpa, por certo
contém micro-organismos nocivos à nossa saúde, como os coliformes fecais, pois
há animais (vacas e cavalos) nas suas proximidades.
Para a melhor compreensão dos temas, além das aulas teóricas, foram feitas
aulas de campo, pesquisas na internet e visita à Estação de Tratamento das Águas
Fluviais dos Córregos Ressaca e Sarandi.
Estão previstas ainda outras atividades, como visita a uma Estação de
Tratamento de Água e apresentação de arquivos fotográficos no auditório da
Escola.

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ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO MAGALHÃES GOMES - REGIONAL: NORTE
Diretor: Manoel Pantuzzo Teixeira de Souza
Educadora Socioambiental: Andréa de Paula Silva Peixoto dos Santos
Líder Ambiental: Marcela Gonçalves Costa de Oliveira
Professora: Maria do Rosário de Almeida Ferreira
Professora: Talita Agnes Regina do Nascimento
PROJETO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Na Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes (EMFMG), localizada na Rua
dos Mamoeiros, 98, Bairro Vila Clóris, região Norte de Belo Horizonte, realizamos
projeto de educação ambiental desde 2012. O eixo norteador das ações do Projeto
Educação ambiental e sustentabilidade recupera a noção que a comunidade
escolar é a própria natureza-ambiente, e não entidade que apenas participa das
ações. Sendo assim, precisamos conhecer a dinâmica dessa natureza-ambiente
com profundidade, para que os resultados sejam bem sucedidos.
A preservação das espécies de palmeira “Macaúbas”, que estão cuidadas e
fazem parte do ambiente escolar, e tema de discussões e trabalhos em sala de aula.
Além disso, as nascentes próximas têm suas águas captadas pela Escola,
armazenadas em reservatórios e utilizadas para inúmeras tarefas diárias, com
economia de 68% no consumo de água da Companhia de Saneamento de Minas
Gerais (Copasa).
As enchentes que atingiram a EMFMG são temas de discussão permanente
com os estudantes e com a comunidade escolar.
Ação proposta pela Escola Integrada, juntamente com o ensino
fundamental, por meio da reciclagem, os alunos vivenciam atividades práticas, tais
como:
- coleta seletiva de papel, de óleo vegetal e de pilhas;
- oficinas de arte, com a reutilização de materiais e também a transformação em
peças artísticas, que compõem o ambiente escolar;
- manutenção do laguinho e seu entorno;
- cuidado com os animais que vivem no laguinho e seu entorno: pássaros, patos,
galinhas e minhocas, no minhocário;
- plantio dos vegetais, com a criação da horta e sua manutenção;
- plantio e manutenção de mudas.

“Quando lutamos pelo meio ambiente, devemos lembrar que o primeiro elemento
do meio ambiente é a felicidade humana.” (José Pepe Mujica)

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ESCOLA MUNICIPAL HERBERT JOSÉ DE SOUZA - REGIONAL: NORTE
Diretora: Iolane Vieira Albino
Educadora Socioambiental: Flávia Rodrigues
Professor: Saint Clair Marques Silva
Líder Ambiental: Kenia Helena Candelaria
Parceiro: Márcio Roberto Lima
PROJETO: PROJETO AMBIENTAL NA BACIA DO ONÇA
Localizada no Bairro Novo Aarão Reis, região do Baixo Onça, a comunidade atendida
pela Escola Municipal Herbert José de Souza (EMHJS) enfrenta problemas ambientais
diversos, ligados ao esgotamento sanitário, à destinação de resíduos sólidos, à qualidade
das águas que correm pela região, a animais mortos, a doenças diversas e às enchentes –
às vezes com vítimas fatais - entre tantos outros. Por isso, há tempos os professores vêm
empreendendo esforços e projetos pedagógicos que visam à discussão dessas temáticas e
à intervenção social no sentido de combater tais problemas.
Inicialmente restrito à Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir de 2015, o
Projeto Ambiental na Bacia do Onça transformou-se no eixo transdisciplinar de toda a
Escola. Esse Projeto atua em três principais eixos temáticos: patrimônio cultural e natural,
bacias hidrográficas e relações socioeconômicas. Embora vinculem-se e atuem junto à
realidade cultural, histórica e socioambiental de toda a bacia hidrográfica do Onça (que é
hoje o maior poluidor do Rio das Velhas), nossas intervenções priorizam a região do Baixo
Onça.
A cada ano letivo, o projeto nos exige a seleção e a produção de materiais didáticos,
a (re)organização dos tempos e espaços escolares e a (re)definição dos conteúdos. Para
enfrentar tais desafios, incentivamos o trabalho coletivo e a participação do corpo docente
- e, em breve, dos funcionários – em ações de formação em serviço, que se dividem em
momentos teóricos (na escola) e práticos (em trabalhos de campo). Desde 2011, quando
organizamos uma formação para professores das regionais Norte, Nordeste e Pampulha, a
preocupação com a formação do corpo docente tem sido constante na escola. Também
temos investido na construção de parcerias com segmentos da sociedade civil organizada
que apresentam demandas semelhantes às nossas, relativas à requalificação
socioambiental naquela região do Baixo Onça. Instituições como o Comitê da Bacia
Hidrográfica (CBH Onça), o Programa de Desenvolvimento e Recuperação da Bacia da
Pampulha (PROPAM), o Conselho Comunitário Unidos pelo Ribeiro de Abreu (COMUPRA), o
Movimento Deixem o Onça Beber Água Limpa, o Projeto Manuelzão, a Companhia de
Saneamento de Minas Gerais (COPASA), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Fazenda
Bom Jesus, assim como outras escolas da Rede, tornaram-se nossas parceiras. Outra
estratégia é a promoção de travessias pelo bairro e pela região, realizadas por professores
e alunos, a fim de (re)conhecer os problemas comuns. Além disso, temos incentivado a
participação da comunidade escolar em movimentos sociais locais que discutem
estratégias para a melhoria socioambiental dessa região, o que se constitui, em nosso
entendimento, em objetivo político do Projeto Ambiental na Bacia do Onça.
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Como resultado positivo, podemos citar a efetiva participação da Escola nas discussões
para a implantação do Parque do Onça, que será o maior parque ribeirinho do Brasil, com
extensão de 5,5 km, desde a cachoeira do Onça – próxima à EMHJS – até a Estação de
Tratamento de Esgotos Onça (ETE ONÇA), no Conjunto Ribeiro de Abreu. Esse parque já é
um fato e irá mudar a realidade da população de onze bairros das Regionais Norte e
Nordeste de Belo Horizonte. Além disso, juntamente com os demais parceiros, a Escola
tem participado das atividades e propostas da Casa Comum, espaço localizado na área do
Parque do Onça, que será a academia para vivências socioambientais e sustentáveis desse
parque.

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ESCOLA MUNICIPAL HUGO WERNECK - REGIONAL: OESTE
Diretora: Maria Cristina de Jesus Souza
Educadora Socioambiental: Rita de Cássia Alves Pereira
Líder Ambiental: André Ferreira Dias

PROJETO: CONSCIENTIZAÇÃO E CRIATIVIDADE


A partir dos conceitos de reciclagem e reaproveitamento, a Escola Municipal
hugo Werneck promoveu reflexão com os alunos do Projeto Escola Integrada,
pensando que o crescimento da população de nossa cidade e os meios de
subsistência, associados a padrões de produção e consumo não sustentáveis,
torna cada vez maiores os problemas relacionados à vida no planeta e às formas de
sustentar a vida humana.
Esses processos socioculturais afetam o uso da terra, a água, o ar e outros
recursos necessários à manutenção da vida. Identificamos facilmente situações de
consumo não sustentável, em nossa Escola e nos arredores, por exemplo, o uso
não consciente da água e energia elétrica, o desperdício de papel e alimentos, por
meio de atividades lúdicas, rodas de conversas e leitura de textos sobre a temática
sustentabilidade.
Durante a primeira etapa da proposta, realizamos reflexão sobre conceitos,
tais como: reciclagem e reaproveitamento, além de atividades lúdicas sobre o
meio ambiente (caça palavras e palavras cruzadas).
O objetivo do projeto foi promover um diferencial a partir de nossa realidade,
pensando que pequenas ações podem diminuir os impactos em nossa cultura de
subsistência, no meio ambiente e na transformação do bem-estar social.
Na segunda etapa da proposta, realizou-se a experiência de transformar
revistas que iriam para o lixo em cachepôs (vasos), a fim de serem utilizados na
residência dos alunos e nas dependências da Escola de diversas maneiras.

1ª Fase - Coleta de materiais:


revistas e folhas de jornais; resíduos secos (papel, papelão, plástico, lata de
alumínio, entre outros); pistola de cola quente; cola branca e lápis.

2ª Fase - Confecção dos cachepôs:


abrir as folhas de revistas; enrolar canudos; enrolar os canudos em forma de rolos;
montagem do cachepô; impermeabilização; acabamento e aplicação de cola
branca.

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ESCOLA MUNICIPAL IMACO - REGIONAL: CENTRO SUL
Diretora: Maria de Lourdes Olegário Silva
Educador(a) Socioambiental: Lice Pinho Gonçalves
Líder Ambiental: Tatiana Andrade de Oliveira Maciel
PROJETO: O QUE FAZER COM O LIXO?
Os alunos, ao trabalhar a questão do lixo e das formas de descarte que
existem atualmente, perceberam que não costumamos refletir muito sobre o
destino dos objetos que jogamos fora.
Para aprender mais sobre o volume de lixo que descartamos e como reduzí-
lo, nosso trabalho se dividiu em duas partes. No primeiro momento, pedi ao grupo
que me auxiliasse a recolher papéis de guloseimas que eram jogados no chão das
quadras e dos pátios. O grupo reuniu, durante uma semana, certa quantidade de
lixo, mas sem saber exatamente o que seria feito com este. A ideia era justamente
causar impacto para toda a Escola ao mostrar as informações obtidas. Montei
mural, no corredor da escola, com as informações sobre o lixo produzido.
Depois, discutindo opções sobre o que fazer com todo o lixo que produzimos,
fiz desafio aos meus alunos: pedi que cada um pegasse materiais que tinham em
casa a serem descartados e produzissem objetos funcionais com eles. Vários
alunos produziram brinquedos lindos; então, decidimos doar os brinquedos para a
sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A doação foi efetuada pelos
próprios alunos às responsáveis pelo atendimento das crianças.
Trabalho desenvolvido pela professora Lice Pinho Gonçalves com as duas
turmas de 5º ano da Escola.

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ESCOLA MUNICIPAL JARDIM VITÓRIA - REGIONAL: NORDESTE
Diretora: Carla Lazarini Prado
Educadora Socioambiental: Maria da Conceição Lima Costa
Líder Ambiental: Livia Loyola Tanure
PROJETO: CARBONO ZERO
O tema “aquecimento global” tem sido amplamente discutido no cenário
mundial, bem como sua relação com o aumento do efeito estufa. Entretanto, o
aquecimento global tem sido elevado a níveis capazes de gerar alterações
climáticas, devido à alta emissão de gases potencialmente causadores desse
fenômeno. Em função disso, a preocupação com o controle dos gases tem
aumentado gradativamente.
Compromisso das organizações privadas ou públicas, também é a
responsabilidade social de toda nação. Por esse motivo, a Escola Municipal Jardim
Vitória (EMJV) propõe a contabilização da emissão de gases estufa emitidos pelas
ações do Programa Escola Integrada da EMJV - no transporte, na confecção de
lanches e na geração de resíduos - e a compensação feita na plantação da horta no
espaço.
O Projeto Carbono Zero consiste em lançar os dados de resíduos gerados e a
quantidade de combustível na Plataforma GHG (software utilizado na gestão de
gases que traduz os dados informados em quantidade de CO2). Desse modo,
saberemos o que emitimos em termos de gás carbônico e quantas árvores
precisarão ser plantadas para a compensação das emissões totais.
A compostagem, primeiro passo para a implantação do projeto, está sendo
executada pelos alunos da Escola Integrada do turno vespertino.
Concomitantemente ao preparo da terra, os dados serão coletados por ambos os
turnos por meio da resposta dos setores pertinentes. Cabe ao alunos do matutino a
função de lançar os dados adequadamente na planilha e fazer a análise das
emissões e a melhor compensação do emitido.

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Detalhamento das emissões de transporte da Escola Integrada no período de 1 ano.

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ESCOLA MUNICIPAL LUIGI TONIOLO - REGIONAL: NOROESTE
Diretora: Juliana da Silva Neves
Educadora Socioambiental: Áurea Oliveira Rogério
Líder Ambiental: Richard Afonso Batista de Freitas Moreira
PROJETOS: HORTA, INTEGRAR, GINCANA AMBIENTAL E HERÓIS DA NATUREZA

A Escola Municipal Luigi Toniolo realizou várias atividades de cunho


sustentável. Educação ambiental para nós é questão de vida melhor.
Possuímos amplo espaço em canteiros onde são trabalhados diferentes
temas como agroecologia, compostagem, nutrição, espaços alternativos e
conhecimento medicinal/aromático de ervas. As verduras e hortaliças colhidas são
distribuídas à cantina, aos alunos, aos professores e aos funcionários.
Realizamos também o Integrar, Projeto em parceria com o Grupo de
Escoteiros (GESVIM 109º), a empresa Recóleo e a comunidade, para destinação
correta de resíduos sólidos como pilhas e garrafas PET, além do óleo. O óleo, em
parte, é destinado para a Recóleo e com a outra, alunos produzem sabão. O
recolhimento é feito pelo grupo de escoteiros e por membros da comunidade
(comércios e residências) que depositam seu óleo em posto na Escola. Os demais
resíduos são depositados em locais apropriados, pelo Líder Ambiental e pela
Educadora Socioambiental.
Anualmente acontece a Gincana Ambiental, que são atividades e dinâmicas
relacionadas a temas ambientais com o objetivo de conscientizar alunos e outras
pessoas. São premiadas as equipes vencedoras e os destaques, além dos
membros da comunidade e os parceiros.
Heróis da Natureza é a denominação dada pelos alunos às realizações
desenvolvidas por eles mesmos. Dentre elas, os trabalhos relacionados ao uso
consciente de água e energia, escola limpa todos dias e feira de ciências.
Os projetos são desenvolvidos com todo o grupo escolar, na sua devida
possibilidade. Ensino Fundamental, Programa Escola Integrada e Programa Escola
Aberta desenvolvem atividades ambientais dentro de seus âmbitos, relacionando-
se sempre para a boa vivência escolar sustentável.
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ESCOLA MUNICIPAL MARIA DA ASSUNÇÃO DE MARCO - REGIONAL: NORDESTE
Diretora: Aparecida Alves de Oliveira
Educador(a) Socioambiental: Rocine Amorim de Oliveira
Líder Ambiental: Márcia Cristiane Alves Lacerda

PROJETO: REVITALIZAÇÃO DOS JARDINS, HORTA E


ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA DA ESCOLA
Desde setembro de 2014, a Escola Municipal Maria da Assunção de Marco
tem colocado em prática o Projeto Escola Sustentável. Desenvolvido com alunos do
2º e 3º ciclos pela Professora Rocine Amorim, no período do Programa Escola
Integrada, o Projeto visa a recuperar espaços degradados da Escola, possibilitando
reflexão sobre a importância das condições ambientais nas quais estamos
inseridos, bem como contribuir para a formação de consciência ambiental e
mudança de atitude baseada no respeito e na preservação das diversas formas de
vida e espaços existentes na Escola. Foram realizados levantamentos, estudos e
planejamento para viabilizar as mudanças necessárias.
Ações desenvolvidas:
- revitalização da horta priorizando temperos, plantas aromáticas e medicinais;
- revitalização e criação de novos jardins, construção de pergolado e redes de
proteção dos espaços verdes;
- recuperação de áreas de convivência com trabalhos de mosaicos (azulejos em
sua grande maioria encontrados em caçambas e descartes de obras);
- visita ao Jardim Botânico e oficinas sobre flores e sementes;
- identificação de árvores e plantas do bairro, principalmente as tóxicas;
- criação de jardineiras nas salas de aula (em implantação).
O projeto tem se mostrado grande aliado no incentivo à melhoria das
questões ambientais e de qualidade de vida dentro da escola, estimulando, assim,
a sensibilização e as mudanças de atitude por parte dos alunos.

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ESCOLA MUNICIPAL MARIA SILVEIRA - REGIONAL: NORTE
Diretora: Márcia Cristina Souza Silva
Educadora Socioambiental: Dóris Maria Fonseca Ferreira
Líder Ambiental: Genário Banfi

PROJETO: BAIRRO LIMPO, VIDA SAUDÁVEL


A Escola Municipal Maria Silveira, regional Norte de BH/MG, vem
desenvolvendo atividades socioambientais com os alunos, dentro e fora da Escola,
desde 2015, com o Projeto Líderes Ambientais. Com a versão ECOESCOLA BH,
conscientizamos os estudantes sobre importância da economia de água, de luz e
de papel. A reciclagem para nós tem grande importância e realizamos trabalhos
com materiais descartáveis e naturais como flores, frutos e sementes do mogno
centenário, no pátio da escola.
A alimentação também encontra o seu lugar na sustentabilidade, desse
modo estamos com tabela de acompanhamento de desperdício de comida na
cantina escolar, onde diariamente pesamos as sobras, evitando a bacia, onde
colocam-se os restos de alimentos, na hora das refeições. Os diálogos constantes
com os alunos, informando e debatendo sobre essas questões contribuem para os
bons resultados.
Parcerias com a comunidade escolar, para execução dos trabalhos e
aprimoramento das informações, enriquecem ainda mais o cenário local, até
mesmo com a recuperação da área invadida pelo lixão. A Superintendência de
Limpeza Urbana (SLU), o Projeto Manuelzão, a Regional Zoonoses, a Companhia
Urbanizadora de BH (URBEL) são os nossos atuais colaboradores, além da
comunidade no entorno da Escola, que corresponde à nossa principal e valiosa
parceria.
Durante atividade extraclasse, os pais e os familiares responderam
perguntas para a construção de painel e receberam o Informativo desenvolvido
pela Escola Integrada, possibilitando a compreensão e o entendimento do que vem
sendo desenvolvido pela escola referente ao bairro. Acreditamos que o
desenvolvimento dessas atividades reforçam o assunto dentro de casa. A ideia é
que os alunos aprendam e pratiquem preservação e educação socioambiental, não
só dentro da Escola, mas em seus lares e, principalmente, em sua comunidade,
melhorando, assim, a qualidade de vida de todos. Sabemos que já começamos,
que muito ainda precisa ser feito e que esse muito depende de cada um de nós.

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ESCOLA MUNICIPAL PADRE EDEIMAR MASSOTE - REGIONAL: NOROESTE
Diretora: Janete Soares Campos Dias
Educadora Socioambiental: Lívia Martins Pimenta Silvério
Professora Coordenadora PEI: Carolina Santos Gessner de Castro
Líder Ambiental: Laís Carlos Souza Diniz
PROJETO: RECOLHER PARA PRESERVAR
O óleo utilizado em nossas casas, diariamente, é muito prejudicial à
natureza, se descartado de forma indevida, principalmente se levarmos em
consideração a qualidade e a quantidade da água afetada por essa substância mal
descartada. Pensando nisso, a Escola Municipal Padre Edemar Massote iniciou
campanha para conscientizar os alunos sobre todos os males trazidos pelo
descarte inadequado do óleo, que é utilizado em suas casas. Muitas vezes esse
produto é descartado diretamente nas pias, causando problemas desde a
tubulação residencial até chegar nos rios e mares. A questão dos recursos hídricos
foi aprofundada em visita feita ao Programa de Desenvolvimento e Recuperação da
Bacia da Pampulha (PROPAM), em agosto de 2016.
Nossa campanha não poderia parar na conscientização. Desse modo, a
Escola entrou em contato com uma empresa especializada, que forneceu o
recipiente para coleta do óleo e, com isso, os alunos passaram a levar o material
para a Escola. Após o preenchimento do recipiente, a empresa é contatada e busca
o óleo recolhido para transformá-lo em tijolos, ração animal e biodiesel. Também
recebemos material educativo, que foi analisado e debatido com os estudantes, o
que fomentou ainda mais o interesse pelo descarte adequado do óleo.
Nosso projeto foi desenvolvido com ações simples e conscientes, iniciadas
com os alunos do Programa Escola Integrada, visando à conservação e
preservação do meio ambiente. Hoje já extrapolamos o Programa Escola Integrada
e nossa Escola é ponto de coleta de óleo para toda a comunidade.

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ESCOLA MUNICIPAL PADRE FLÁVIO GIAMMETTA - REGIONAL: BARREIRO
Diretora: Luciana de Oliveira Dias
Educadora Socioambiental: Maria Goretti Diniz Costa Cruz
Líder Ambiental: Tainara Silveira Machado
PROJETO: CONSTRUINDO UM NOVO OLHAR,
CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE
A Escola Municipal Padre Flávio Giammetta sempre realizou, com os alunos,
atividades voltadas para as questões da responsabilidade com o meio ambiente. Ao nos
inserirmos no Programa ECOESCOLA BH e ouvirmos os relatos nas formações,
percebemos a necessidade de desenvolver nos alunos um novo olhar diante dos danos
causados pelo homem ao planeta, como: falta de água e energia e excesso de lixo
produzido por todos nós. Acreditamos que, ao levar a criança a se preocupar com essas
questões, estaremos desenvolvendo nela consciência ecológica que a levará a fazer
diferença em todos os ambientes que frequentar hoje e futuramente. O planeta pede
socorro e é urgente adotarmos atitudes conscientes de preservação ambiental.
Em parceria com a direção, os professores, os funcionários, a Escola Integrada e a
comunidade, definimos as ações educativas que adotaríamos até o final do ano:
- preenchimento, junto com o artífice, do diagnóstico da sustentabilidade;
- parceria com a MRS/COMUNIDADE (empresa responsável pela linha de trem de carga
próxima à Escola) na preparação do evento de conscientização sobre o descarte correto do
lixo, que acontecerá no Tirol ;
- construção de frases, nas aulas de Língua Portuguesa, sobre o lixo e escolha das
melhores para o evento da MRS;
- participação no evento com as frases vencedoras;
- escolha dos alunos voluntários para serem os "Agentes Ambientais" durante o recreio e
nos espaços da Escola Integrada;
- confecção de cartazes educativos a serem colocados nos banheiros, nos bebedouros e no
pátio;
- palestra para os alunos, no auditório, sobre o impacto do lixo no meio ambiente.
Palestrante: Mariana Alves Miranda (ex-aluna da Escola, hoje estudante do Curso de
Educação Ambiental no Cefet);
- campanha coletiva do recreio e das salas de aula limpos com ajuda das auxiliares de
serviço, avaliando diariamente esses espaços.
- gincana;
- prêmio para a sala campeã ao final de cada mês;
- construção de gráficos nas aulas de Matemática (limpeza e consumo de água);

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- trabalho de conscientização em sala de aula, nos momentos coletivos da entrada e nas
oficinas da Escola Integrada;
- trabalho em sala de aula com textos informativos, músicas, quadrinhas, fotos, filmes e
documentários;
- construção do mural coletivo para o pátio com o tema: "SER ECOLÓGICO É..."
- coleta seletiva do lixo produzido durante o recreio;
- oficina de Reciclados realizada por Tainara Silveira Machado, monitora da Escola
Integrada e Líder Ambiental do Programa;
- construção do álbum de figurinhas organizado pela equipe de coordenação da Escola
Integrada e produzido com os alunos;
- desfile de roupas feitas com jornal nas oficinas de reciclados da Escola Integrada.
O trabalho está em construção e continuará em 2017.

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ESCOLA MUNICIPAL PADRE HENRIQUE BRANDÃO - REGIONAL: OESTE
Diretora: Cláudia Lúcia Socorro de Resende
Educadora Socioambiental: Selma Maria Gomes
Líder Ambiental: Glauciene Pinheiro Barroso
PROJETO: AMBIENTE AGRADÁVEL, AMBIENTE SAUDÁVEL
Na Escola Municipal Padre Henrique Brandão, a equipe do Programa Escola
Integrada estabeleceu 5 (cinco) eixos (linhas de ação) para as ações das práticas
ambientais que seriam implementadas no Programa Ecoescola BH.
Uma das linhas de ação é o combate à poluição sonora nos ambientes utilizados
para o desenvolvimento das oficinas, tanto nos espaços da escola regular como
nos espaços exclusivos da Escola Integrada.
Entre outras intervenções, a avaliação, o estudo desse fator a ser combatido,
era imprescindível para que a ação fosse bem sucedida.
O ambiente da cantina foi de fundamental importância para o início do
combate à poluição sonora, pois favoreceu a implementação das ações ambientais
de maneira prática.
Por meio de rodas de conversas, vídeos e explicações mostramos, aos
alunos, a importância de se realizar as refeições em ambiente calmo e sossegado.
A palavra refeição vem do latim refectio, que equivale a “refazer”. Assim, tomamos
a refeição como o momento para nos refazermos, restaurando nossas energias
físicas e mentais.
Ao se alimentarem silenciosamente, as crianças começaram a perceber o
quanto mais agradável fica o ambiente sem tumulto e gritarias. Desse modo,
começaram a ter mais atenção aos alimentos que estão servindo, alimentar-se
com mais calma, mastigar com mais tranquilidade, facilitando a digestão e
cuidando, assim, da saúde.
Por esses motivos, os alunos saem da cantina sentindo-se mais satisfeitos e
preparados para os estudos no período da tarde.
Por meio dessa ação, alcançamos dois objetivos: o combate à poluição
sonora e o combate ao desperdício de alimentos, pois, ao favorecer ambiente
agradável no horário do almoço, os alunos da Escola Integrada perceberam
momentos ricos de aprendizagem, entre eles o de que o alimento é sagrado e que o
desperdício não combina com boa ação!
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ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO OSWALDO PIERUCCETTI - REGIONAL: NOROESTE
Diretor: Fabiano Max Ribeiro
Educadoras Socioambientais: Jaqueline Soares Boaventura Batista e
Daphne Diniz Malheiros
Líder Ambiental: Jeremias Silva Soares

PROJETO: PEQUENAS AÇÕES, GRANDES ATITUDES


A ação do homem sobre o meio ambiente está transformando o planeta. O
desafio é implantar práticas sustentáveis que tenham a participação efetiva de
todos os segmentos: direção, coordenação, professores, alunos, monitores e
funcionários. Sabemos que é inerente à profissão do professor atualizar-se para
que sua prática atenda, de forma integrada, às necessidades dos sistemas de
ensino e às mudanças sociais. Esse processo de construção permanente do
conhecimento e do desenvolvimento profissional foi proporcionado pelo Núcleo
Cidade e Meio Ambiente com as formações para os Líderes Ambientais e para os
Educadores Socioambientais.
Destacamos dois projetos da Escola Municipal Prefeito Oswaldo Pieruccetti
enriquecidos pelas formações: o primeiro é desenvolvido nas oficinas do Programa
Escola Integrada, tendo como destaque a coleta de materiais, pelos alunos e
familiares, que utilizamos nas oficinas. Outro, cujo tema foi a importância da água,
foi desenvolvido pelo Professor Gregório Gomes Papa Júnior, com a colaboração do
Artífice Euler Fernandes. Apresentamos para os segmentos da Escola - direção,
secretaria, funcionários de serviços gerais e porteiros - diversos temas sobre a
importância da água em nossas vidas e o uso racional. Algumas orientações
técnicas foram dadas para que adotassem atitudes imediatas, mudando os maus
hábitos praticados. Ao desenvolvermos as ações, pautamos o nosso trabalho na
conscientização e na formação de indivíduos críticos e participativos.
Temos consciência de que muito ainda pode ser realizado por todos nós e
acreditamos que pequenas ações são geradoras de grandes atitudes.

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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LOURENÇO DE OLIVEIRA - REGIONAL: LESTE
Diretora: Dulcinalva Campos
Educadora Socioambiental: Luisa Torres Furtado
Líder Ambiental: Elizabete Aparecida Fontes de Gouvêa

PROJETO: ÁGUA DE BEBER, ÁGUA DE VIVER


A Escola Municipal Professor Lourenço de Oliveira (EMPLO) realizou, no mês
de março de 2016, o Projeto Água de Beber, Água de Viver.
Desenvolvidas de maneira interdisciplinar, as ações tiveram como objetivo
despertar, na comunidade escolar, a sensibilização e mobilizá-la para as questões
hídricas locais e globais. Consumo consciente, bacia hidrográfica e identidade,
doenças associadas à água, produção musical e artística foram temas abordados
em sala de aula e em atividade de campo realizada no Parque Estadual da Baleia.
A culminância do Projeto ocorreu em 22 de março - Dia da Água. Nessa data,
foram desenvolvidas diversas apresentações com o resultado das pesquisas
realizadas pelos alunos.
Idealizado pela Professora de Geografia da Escola, Luisa Torres Furtado, o
Projeto contou com a parceria do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e do Comitê
de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH), além do 23º Grupo de Escoteiros do
Parque Estadual da Baleia, que desenvolveu roteiro ecológico de percepção
ambiental no referido Parque, com o intuito de possibilitar aos alunos de escolas
públicas e privadas a ocupação de áreas verdes dentro do perímetro urbano de Belo
Horizonte.
A visita ao Parque Estadual da Baleia foi projeto piloto, visto que a área do
Parque foi a primeira Unidade de Conservação regulamentada por lei no estado de
Minas Gerais, e a EMPLO foi a primeira escola a realizar atividade de interpretação
ambiental na área.

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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ISAURA SANTOS - REGIONAL: BARREIRO
Diretora: Neide Fernandes Teixeira
Educadoras Socioambientais: Isabel Alvarez da Silva e Ivanete Machado Lourenço
Líder Ambiental: Lívia Pereira da Silva

PROJETO: AQUECEDOR SOLAR


De acordo com as propostas do Programa ECOESCOLA BH, a Escola
Municipal Professora Isaura Santos avaliou que, na oficina de meio ambiente,
desenvolvida com os alunos do 3º Ciclo, no Programa Escola Integrada, seria
realizado projeto que ampliasse os horizontes desses estudantes.
Assim, levando em consideração a idade dos alunos, a necessidade de
trabalhar as questões ambientais, a proximidade do ingresso deles no Ensino Médio
e no mercado de trabalho, optamos por desenvolver o aquecedor solar, mediante
pequeno investimento econômico, porém com grande eficácia e, sobretudo,
contribuição para diminuir o consumo de energia elétrica.
A fim de desenvolver o projeto, selecionamos materiais de pequenos valores:
reservatório de água, tubos e forros de PVC, joelhos e manta PE. De fabricação
simples, envolvemos os alunos na construção do aquecedor incentivando-os a
realizarem esse equipamento, também, em suas residências.
Mediante pesquisas em residências que possuem esse equipamento,
buscamos informações sobre a eficiência e a economia na conta de luz que ele gera.
Em conformidade com os entrevistados, chegou-se à conclusão que, a partir do 5º
mês de sua instalação, o equipamento gera economia.
Assim, esperamos ter despertado nos alunos o interesse pela questão
ambiental e oferecer uma tecnologia simples, viável e eficiente.

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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA MODESTA CRAVO - REGIONAL: NORDESTE
Diretora: Rosane Paiva Correa de Oliveira
Educador Socioambiental: Anderson Fonseca
Líder Ambiental: Elisangela Isabela Monteiro
PROJETO: VERDE NA ESCOLA
O Projeto Verde na Escola tem o intuito de mostrar aos alunos da Escola
Municipal Maria Modesta Cravo a importância de cultivar horta em casa, para ter
vida mais saudável e sem produtos químicos que prejudicam a saúde.
Por falta de espaço físico e de terra no terreno da Escola, preferimos fazer
horta vertical com tubos de PVC, caixotes, jardineiras e vasos de plástico e usar
também o espaço disponível, como a pia e a cerca elétrica inativas. Esses recursos
foram utilizados como alternativa para reduzir o custo e a mão de obra da horta.
Além disso, é importante a conscientização sobre o reaproveitamento
orgânico para manter a horta saudável e de baixo custo, pois é possível aproveitar
quase tudo na cozinha ou na cantina da escola. Reaproveitamos os materiais
orgânicos, como cascas de batata, de cenoura, de beterraba, de banana, de ovo
(por ser rica em cálcio) e borra de café, para fazer a compostagem da horta vertical.
As mudas plantadas foram espada de São Jorge, orquídeas e trepadeira. Esta
foi escolhida para se alastrar e interagir com o espaço físico da Escola, como a cerca
elétrica inativa que fica rente ao muro e que serve de suporte para a instalação da
horta vertical.
É importante conscientizar os alunos e todas as pessoas da Escola sobre a
relevância de se ter horta não só no ambiente escolar, mas também na residência
de cada um, mesmo que seja moradia com espaço reduzido. A verticalidade aliada
à criatividade, boa vontade e pesquisa sobre o assunto são ferramentas
importantes para o bom resultado da horta.

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ESCOLA MUNICIPAL RUI DA COSTA VAL - REGIONAL: NORTE
Diretora: Fátima Fernandes da Silva
Líder Ambiental: Katiane Lopes da Silva

PROJETO: ESPERANÇA
O objetivo do trabalho desenvolvido na Escola Municipal Rui da Costa Val é
conscientizar os alunos sobre os cuidados e a preservação do meio ambiente, usando
materiais recicláveis para que não terminem no córrego e nas ruas do bairro.
Atividades desenvolvidas:
- conversa sobre meio ambiente, vegetação, plantas, fotossíntese, tipos de animais,
poluição ambiental, coleta de lixo e reciclagem;
- passeio pela comunidade e visita a espaços naturais;
- criação de jardim utilizando pneus, em forma de margarida;
- murais sobre o meio ambiente, plantas e animais;
- levantamento de possíveis problemas ambientais vividos pela comunidade (lixo jogado
pelas ruas, desperdício de água, queimadas) e pensar, com as crianças, formas de resolver
os problemas;
- desenvolvimento de atividade na qual os alunos farão desenhos do que podemos fazer no
dia a dia para salvar nosso planeta.
A culminância do projeto será exposição de cartazes com o tempo de decomposição
do lixo, cartão de papel reciclado, apresentação de como é feita a reciclagem do papel e
apresentação de peça teatral. Também haverá exposição de vídeos para a comunidade
escolar, demonstrando o passo a passo das oficinas de reciclagem. Houve momento de
conscientização em roda de conversa, com os alunos, a respeito de reciclagem, cuidado
com o meio ambiente, contribuindo com a limpeza do Córrego Tamboril. No debate,
falamos das dificuldades e situações que nos afligem.
Juntos podemos mudar a realidade do nosso bairro!
O Núcleo Tamboril reúne várias instituições que atuam na região, como escolas,
associações de bairro e centros de saúde, com intuito de construir proposta de gestão
ambiental compartilhada. Atualmente, o principal foco de atuação é a luta pela
revitalização do córrego Tamboril, a partir da sua inserção no Plano Diretor da Região
Norte. A proposta da comunidade é a criação de parque linear, ao longo do córrego. Nas
reuniões do Núcleo, várias ações organizadas estão diretamente relacionadas à qualidade
de vida e à promoção da saúde na região.
Ações que deverão ser realizadas:
- em andamento, a luta para a revitalização do Tamboril, que é apontado pelo plano diretor
da Região Norte como parque linear, mas não há previsão para sua implantação;
- oficinas de educação ambiental, passeatas, palestras e plantio de mudas;
- visitas monitoradas com alunos e monitores;
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- conquista da interceptação de parte do esgoto que era eliminado diretamente no córrego;
-diagnóstico participativo de reconhecimento, em busca de melhoria da bacia com
levantamento dos seus principais potenciais e problemas;
- elaboração da logomarca do Núcleo com os alunos das escolas da região;
- participação no Subcomitê de Bacia Hidrográfica do Ribeirão Onça;
- mobilização da comunidade e do poder público em prol do término de lançamento
clandestino de esgoto nos córregos, disposição inadequada de lixo, ocupação
desordenada, assoreamento de nascentes e leito do córrego;
- expansão da disseminação de informações sobre a bacia, potenciais e problemas dela,
visando à maior participação da comunidade na luta por melhorias locais;
- conquista da revitalização do Tamboril, com melhoria de qualidade ambiental local e,
inclusive, evitando desastres causados por enchentes.
A Bacia do Córrego Tamboril tem como área de abrangência parte da Regional Norte.

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ESCOLA MUNICIPAL SÃO RAFAEL - REGIONAL: LESTE
Diretora: Noara Maria de Resende e Castro
Educadora Socioambiental e madrinha da horta: Eliana Cypriano Barbosa de Souza
Líder Ambiental: Nathalia Grazielle Marques da Silva

PROJETO: SÃO RAFAEL, NATUREZA DE AMOR E LUZ!


A Escola Municipal São Rafael está inserida em comunidade com baixa cultura
ambiental, pouca relação com a sustentabilidade e grande acúmulo de lixo em seu
entorno. Tendo em vista que a estrutura física da escola, assim como sua organização,
manutenção e segurança impactam diretamente nas relações que ali se estabelecem,
entendemos que era preciso ressignificar os espaços físicos. Assim, a dimensão ética e
pedagógica se articularia com a estética, tornando a Escola acolhedora e bem cuidada.
Inicialmente, mapeamos todos os espaços para planejar, realizar estudos financeiros e
implantar o projeto. A parceria com a ONG Borrachalioteca de Sabará foi estabelecida para
plantio e ornamentação em espaços reduzidos. Em janeiro de 2014, iniciamos a reciclagem
de materiais, reutilizando pneus como vasos e canteiros. Temas e objetivos foram definidos
para estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambiental e nutricional.
Vislumbramos o Projeto “Horta em espaços alternativos” para promover a educação
alimentar, o ambientalismo sustentável, o intercâmbio de conhecimentos e experiências
relacionadas à área das ciências da natureza.
A caminhada foi longa… A participação de vários atores - Programas Escola
Integrada, Escola Aberta e ECOESCOLA BH; comunidade do entorno; entidades e
instituições públicas e privadas - foi determinante para início efetivo de nossas ações.
A metodologia de implementação do trabalho na Escola teve como eixo a
sensibilização de todos os segmentos e o reaproveitamento dos espaços que serviam
apenas de locais de acúmulo de lixo, insalubres, sem vida e sem cor. Ex-alunos grafiteiros,
voluntariamente, deram vida aos espaços. O que era sombrio ganhou luz! Ambientes foram
reestruturados com a implantação da horta e de vasos ornamentais em pneus. O pátio
ganhou charme e denotação de praça com os bancos comprados e sugeridos pelos alunos
no Orçamento Participativo da Criança e Adolescente (OPCA).
Os recursos financeiros para a implantação e continuidade das ações foram
garantidos com a gestão criteriosa das verbas federais: Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), Projeto de Ação Pedagógica (PAP), Verba de Subvenção Regular (Manutenção e
Conservação), Adequação do Espaço Escolar e OPCA.
Vieram, assim, as campanhas de recolhimento de latinhas, de pilhas, de mudas, do
lixo no lixo, de ornamentação dos muros, a readequação do estacionamento com horta
vertical, os canteiros ornamentais e de verduras, a valorização e a revitalização das
vegetações que aqui já existiam.
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O projeto cresceu proporcionalmente à nossa alegria de estar na Escola e o
sentimento de pertencimento tomou conta de todos. Reconhecemos, então, a importante
participação do Programa Escola Integrada, sob a coordenação da professora Orquídea de
Deus, ampliando as atividades dos alunos como parceiros cuidadores dos espaços
alternativos, dos funcionários da limpeza, dos porteiros, dos professores entusiastas, o
apoio da Gerência de Manutenção Leste, da gestão financeira e pedagógica e da direção
escolar, eficiente e sensível ao desenvolvimento do Projeto, que agora é de todos.
A Escola Municipal São Rafael não é, hoje, apenas bonita, mas seu prédio é limpo e
bem organizado. É, também, espaço no qual se intervém de maneira a favorecer sempre o
aprendizado, fazendo com que as pessoas se sintam confortáveis e consigam reconhecê-lo
como lugar que lhes pertence.

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ESCOLA MUNICIPAL SEBASTIANA NOVAIS - REGIONAL: NORTE
Diretora: Marcilia Alves da Costa
Educadora Socioambiental: Ivete Moreira das Chagas
Líder Ambiental: Maria Cristina Alves Santos

PROJETO: HORTA NA ESCOLA

Colocar a mão na terra, manusear sementes, mudas de hortaliças e ervas


aromáticas, aprender sobre o processo de germinação e desenvolver valores
relacionados às questões ambientais tornaram-se importantes atividades para os
alunos da Escola Integrada da Escola Municipal Sebastiana Novais, no Bairro Tupi.
“As atividades têm por objetivo alcançar toda a comunidade escolar e, além
dos benefícios alimentares, têm sido forma de aprendizado saudável e criativa,
conciliando teoria e prática”, ressalta a Professora Coordenadora do Programa
Escola Integrada, Lidiane Duarte.
A Educação Ambiental é estimulada por meio do manuseio da horta, onde
estudantes aprendem o cultivo de alimentos, que eles mesmos plantam, colhem e
consomem, participando ativamente do processo, além de contribuir para o
enriquecimento da merenda escolar.
O projeto envolve cerca de 250 alunos. Para a realização das atividades, a
Escola conta com o apoio do agrônomo Caio Vieira, do Centro Regional de Educação
Ambiental (CEA), da Prefeitura de Belo Horizonte.
O resultado do projeto Horta na Escola é a formação de alunos mais
conscientes, que levam para toda a vida ensinamentos ecológicos, ampliando a
necessidade de mudança de postura diante dos desafios diários.

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ESCOLA MUNICIPAL SENADOR LEVINDO COELHO - REGIONAL: CENTRO SUL
Diretora: Maria Lorena Mayorga Borges
Educadores Socioambientais: Wander Rezende de Araújo e
Mariana Gonçalves Pereira de Oliveira de Freitas
Líder Ambiental: Fernanda Reis de Andrade

PROJETO: SOCIOAMBIENTAL COM FOCO NA SUSTENTABILIDADE


O projeto socioambiental da Escola Municipal Senador Levindo Coelho, desenvolvido
pelo Programa Escola Integrada e pelo Ensino Fundamental, tem como objetivo
conscientizar os alunos sobre a importância do meio ambiente e seus recursos naturais,
promovendo ações para preservá-lo.
As atuais ações desenvolvidas são: a horta orgânica, na qual o plantio, todo feito
pelos estudantes da Escola Integrada, abrange variedades de hortaliças, legumes,
verduras, plantas aromáticas e medicinais, além da utilização de recursos naturais para
controle biológico de pragas e doenças, de acordo com os princípios da Agroecologia. É
realizada também a compostagem, com a ajuda das auxiliares de cozinha, que recolhem
todos os resíduos orgânicos para serem levados à horta e lá separados em alguns pontos. A
compostagem é feita em tambores tampados.
A proposta ainda abrange o uso consciente da água. Foi feito levantamento em
todos os pontos de recebimento de água na Escola, a fim de verificar, em loco, possíveis
vazamentos e/ou desperdícios, para a realização de reparos, caso necessário. Foi
proposta, também, a recuperação das áreas verdes da Escola. Desse modo, iniciamos a
restauração dos jardins a partir do uso racional da água na irrigação, da análise das mudas
de plantas mais adequadas para o local e das trilhas no jardim, tornando-o interativo, como
forma de diminuir a depredação desse espaço.
Nosso foco é atingir toda a Escola e a comunidade, mostrando que, com a
colaboração de todos boas ações podem ser feitas para ajudar o meio ambiente.

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ESCOLA MUNICIPAL SÉRGIO MIRANDA - REGIONAL: NORTE
Diretor: Rogério Luis Fernandes
Educadores Socioambientais: Paulo Sérgio Damascena / Rosângela Rodrigues
Professora Coordenadora do PEI: Marcia Antonia Soares Sant'ana
Líder Ambiental: Conceição Cira Alves Dos Santos

PROJETO: SALVE O MEIO AMBIENTE


O projeto Salve o meio ambiente é desenvolvido com os alunos do Programa Escola

Integrada, da Escola Municipal Sérgio Miranda, na oficina de artesanato da monitora

Conceição Cira. Na oficina, os alunos reutilizam materiais que seriam descartados na

Escola e em outros espaços, para confeccionarem os mais variados artigos artesanais.

Os estudantes reutilizam restos de tecidos, sombrinhas estragadas, jornais, papéis,

revistas, garrafas de vidro e PET, vasilhames plásticos, tampinhas, latas vazias, vidros de

medicamentos, restos de EVA e TNT e demais materiais que seriam descartados no meio

ambiente, causando grandes prejuízos à natureza, ameaçando a vida de animais e do

próprio homem.

Os alunos se conscientizam de que o que é lixo para uns são objetos de grande valor

nas mãos de artistas e que esses artigos, ao serem descartados, levam tempos variados

para sua total decomposição.

Os artigos confeccionados pelos alunos são utilizados como decoração nos espaços

escolares; brindes para os pais, em atividades comemorativas e presentes para os

familiares dos nossos alunos, além de suvenires para os visitantes.

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ESCOLA MUNICIPAL TANCREDO PHÍDEAS GUIMARÃES - REGIONAL: VENDA NOVA
Diretora: Maria Aparecida Nunes
Educador Socioambiental: Bruno Policastro Pessoa Lage
Líder Ambiental: Maria José de Castro Gomes
Sabemos que a relação entre o meio ambiente e a escola é um trabalho de
aprendizagem diário. A inclusão de práticas socioambientais na Escola Municipal Tancredo
Phídeas Guimarães tem sido recompensadora em relação a nossos funcionários,
professores e principalmente nossos alunos. As ações socioambientais desenvolvidas
procuram atingir não só o público escolar, mas também a comunidade no entorno dela.

PROJETO: APRENDENDO COM O MEIO AMBIENTE


Alunos do 1º Ciclo aprendem, de maneira “divertida“, como fazer a reciclagem do
lixo de forma correta e como é importante a preservação de nossas florestas e água.
Usando práticas simples, eles começam a tomar consciência de que não se podem cortar
árvores de maneira desordenada e não se devem poluir nossas águas com o lixo que é
descartado irregularmente, pois isso está acabando com nosso planeta.
A mudança do olhar desses alunos em relação ao meio ambiente pode se tornar
mais fácil a cada dia, quando a Escola adota maneiras divertidas, mas conscientes de que o
nosso planeta está pedindo socorro.

PROJETO: A TERRA E SUAS RECOMPENSAS


Nossa Escola adotou espaço para o cultivo de horta. Os canteiros são preparados
pelos alunos de 1º, 2º e 3º Ciclos, usando resíduos sólidos de nossa cantina, tais como
cascas de legumes e frutas, que são misturados à terra, juntamente com outros
compostos. Finalizado o processo de preparação, os estudantes começam a plantar mudas
de hortaliças, que serão cuidadas diariamente. Em poucos meses, os alimentos serão
colhidos e levados à cantina para o preparo de almoço nutritivo e saudável. Muitas são as
aprendizagens nesse processo. Os estudantes adquirem conhecimento de quão
importante é aquele alimento para o nosso organismo e de como a terra pode ser produtiva
quando tratada com respeito.

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ESCOLA MUNICIPAL ULYSSES GUIMARÃES - REGIONAL: CENTRO SUL
Diretora: Bernadete Maria dos Reis
Educadoras Socioambientais: Marciana Almendro David e
Marisa Guimaraes Cardillo Isidoro
Líder Ambiental: Gizelma Márcio de Souza

PROJETO: VIDA INTEGRADA


Em 2015, iniciamos o projeto Vida Integrada, de construção de horta e de espaços
verdes na Escola Integrada da Escola Municipal Ulysses Guimarães. Na ocasião, além de
aproveitarmos canteiro que lá já havia, construímos terrário fechado de vidro e terrários
fechados de garrafas PET, por meio dos quais os alunos têm oportunidade de acompanhar
o desenvolvimento e o ciclo de vida das plantas desde a semente, até a fase adulta. Esse
projeto foi apresentado por alunos do 2º e do 3º ciclos na 4ª Feira de Ciências & Cultura da
Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte.
Atualmente, além da manutenção do canteiro e dos terrários fechados, os alunos se
envolvem com o plantio de hortaliças, ervas e plantas ornamentais em pneus
reaproveitados. Com ajuda do interventor cultural da Escola Integrada, os vasos de pneus
estão sendo pintados pelos estudantes, assim como o espaço da horta.
Uma das ações do nosso projeto prevê a construção de jardim em espaço aberto, na
rua em frente ao prédio da Escola Integrada. Para isso, também contaremos com a ajuda
do interventor cultural, que fará, com os alunos, a pintura do muro com motivação para a
sustentabilidade e a confecção de placas, nas quais consta pedido de conservação do
espaço bonito e agradável.
Estamos também promovendo, na Escola, a produção de sabão feito com óleo de
fritura. Os alunos do Programa Escola Integrada realizaram oficina de confecção de sabão
na festa da família e ofereceram aos convidados sabões e sabonetes confeccionados por
eles no horário do projeto.

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ESCOLA MUNICIPAL VINÍCIUS DE MORAES - REGIONAL: BARREIRO
Diretora: Giovanna Cristina Raphael Diniz Junqueira
Educadoras Socioambientais: Aline Michel Barbosa Gomes e Raquel Patrícia Dutra
Líder Ambiental: Eloisa dos Santos Silva

PROJETO: AÇÕES ECOSSOCIAIS


A fim de sermos ecossociais, nós, da Escola Municipal Vinícius de Moraes (EMVM),
implantamos algumas medidas para colaborarmos com o meio ambiente e
conscientizarmos nossos alunos.
Os estudantes são diretamente impactados pelas ações quando propomos a
escovação de dentes com copo com água. Muitos deles trazem o retorno dizendo que
fazem o mesmo em casa. Outra ação é o descarte de pilhas no "papa-pilhas", que é o local
apropriado e acessível para tal. É comum esgotar a capacidade do recipiente e é necessário
disponibilizarmos um novo.
Os professores e demais profissionais da Escola colaboram com algumas ações, tais
como reaproveitamento de folhas de papel utilizadas, que são destinadas à UMEI
Maldonado, e descarte de materiais em locais apropriados, como o da coleta seletiva.
Outras medidas adotadas pela instituição foram tomadas para evitar o desperdício
de água ou seu uso desnecessário. Modificação sugerida pela Gerência de Manutenção da
Prefeitura (GERMA), a qual colaborou com nossas ações.
Visto que a EMVM comporta o Programa Escola Integrada, várias atividades
ecossociais são desenvolvidas com alunos e com a comunidade escolar. Uma dessas
atividades é o reaproveitamento de óleo de cozinha no preparo do sabão.
Cientes do nosso papel ecossocial, pretendemos colaborar, cada vez mais, com
nosso planeta por meio de ações possíveis, esforços, novas ideias e muita vontade de
plantar a semente da conscientização ecológica em nossa comunidade.

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UMEI CÉU AZUL - REGIONAL: VENDA NOVA
Diretora: Gilda Corrêa de Faria Sudano
Educadoras Socioambientais: Waniza de Jesus Almeida e Juliana Fernandes Nunes

PROJETO: LIXO NO LIXO


2010
Com a intenção de prevenir a proliferação do mosquito da Dengue, demos início ao
projeto Lixo no Lixo, buscando ação efetiva na construção do hábito de jogar o lixo no lixo.
Dessa forma, conseguimos quintal mais limpo, cidade mais limpa, ambiente mais limpo e
menos mosquitos. Foi então construído um polvo como mascote, devido à necessidade de
se disponibilizarem muitos braços para catar o lixo.

2014
Desvinculação da Festa Junina do cunho religioso em respeito à diversidade de
crenças e da laicidade da escola pública. Partimos para trabalho de valorização do “homem
do campo”, no qual essa festa passa a ter caráter original de comemoração à fartura
alimentar, dada a época da colheita. Assim, questões como “O que fazer com o que não
usamos mais?“; “De onde vêm os alimentos que estão em nossa mesa?“ e “Como os
alimentos chegam até nós?“, além dos temas os seres vivos e o ambiente; a conservação
da natureza; a cidade e a poluição; a germinação das plantas; o cultivo do solo; campanha
contra o desperdício da merenda; hábitos saudáveis de alimentação e comidas típicas,
passaram a fazer parte das discussões.

2015
Com a crise hídrica, o tema da Festa Junina passou a ser “O homem do campo e a
água”, levantando questões de como essa realidade interfere na vida do campo, na
produção de alimentos e na nossa vida aqui, na cidade. Em contraponto, o projeto Lixo no
lixo trouxe questionamentos sobre as enchentes, a dengue e outras doenças causadas
pelo acúmulo de lixo e água parada: “Como é tratado o lixo do campo e da cidade?“; “Como
acontece a poluição dos rios?“; “Quem os polui?“e “Como os polui?“. Foi feito também o
plantio de feijão pelas crianças, que se transformou no próprio convite da Festa Junina.
Berçário: conscientização das famílias quanto à necessidade de se economizar água por
meio da construção de um livrão, pelas famílias, contando as ações que adotaram para a
economia da água.
Turma de 5 anos: visita ao Córrego Capão, para observar a degradação ambiental e visita à
nascente no quintal de moradora que represou a água, formando tanque para criação de
peixes.
Turma de 3 anos: criação de paródia sobre a Dengue, com a música “A casa”, de Vinícius
de Moraes.

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2016
Manteve-se o projeto institucional Lixo no lixo, com a construção do hábito de jogar
o lixo no lixo.
Turma de 5 anos: criação coletiva do livro “Lixo no Lixo” e apresentação da música “Xô
Dengue”, na reunião de pais.
Turma de 4 anos: reapresentação de paródia sobre a Dengue, com a música “A casa”, de
Vinícius de Moraes, na semana das crianças.
Tivemos duas oficinas com pais: oficina de jardinagem, com plantação de hortinha e
jardim vertical, e oficina para produzir sabão com óleo de cozinha usado.

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UMEI PALMEIRAS - REGIONAL: OESTE
Diretora: Rosângela Moreira Simplício
Educadora Socioambiental: Karina Mendes de Matos

PROJETO: DEFENSORES DO PLANETA EM AÇÃO

A partir da temática “Meio Ambiente” e diante da necessidade de abordarmos as


questões que tangem à educação ambiental, como a implementação de atitudes
conscientes e do cuidado com nosso planeta, surgiu a ideia de realizar trabalho lúdico e
informativo com as crianças de 5 anos, focando em hábitos que contribuem com a
preservação e o cuidado com o meio ambiente.
Desse modo, iniciamos, na UMEI Palmeiras, o projeto Defensores do Planeta em
ação, analisando nossas atitudes com relação ao meio ambiente. Levantamos, então,
algumas questões como:
- Sabemos preservar o ambiente que utilizamos?
- Estamos usando a água sem desperdiçar?
- O lixo está sendo descartado na lixeira certa?
A partir dessas reflexões, percebemos que algumas ações deveriam ser feitas para
contribuir com a preservação do planeta.
Foram apresentadas as possibilidades de mudanças a partir de práticas e atitudes
sustentáveis como os 3 Rs (reduzir, reutilizar e reciclar). As crianças, além de
desenvolverem hábitos de conservação e cuidado com o meio ambiente, foram tomando
gosto pelo reaproveitamento de materiais.
Diante desse interesse em saber mais sobre os 3Rs, recebemos exposição e
apresentação sobre a história das embalagens, da Superintendência de Limpeza Urbana
(SLU); construímos lixeiras seletivas para a sala; fizemos mutirão de coleta seletiva na
escola; confeccionamos brinquedo reutilizando materiais; reaproveitamos embalagens,
para usar em sala, nas atividades diárias, e, com o auxílio de algumas publicações
literárias, descobrimos que reutilizar pode ser, além de legal e criativo, uma maneira de
contribuir com o bem-estar do planeta Terra.

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UMEI PARAÍSO - REGIONAL: LESTE
Diretora: Adriana Augusta Silva Medeiros
Educadora Socioambiental: Juliana Fernandes Nunes

PROJETO: RECRIANDO OS ESPAÇOS DA ESCOLA

No cotidiano escolar, é de grande relevância as experiências que ampliem o olhar

das crianças diante do ambiente ao seu redor, em sua comunidade, na instituição e até

mesmo em sua sala de aula.

A partir disso, as crianças de 2 a 5 anos, da UMEI Paraíso, foram orientadas a

observar e atuar no ambiente dentro da instituição. Ao localizarmos pequena área com

incidência de sol no pátio externo da escola, surgiu a possibilidade de se estabelecerem

relações importantes entre as crianças e os elementos da natureza, propondo-se a

construção de horta coletiva numa perspectiva sustentável, a partir da aproximação e

familiaridade dos alunos com o espaço. O pátio, localizado na entrada da instituição, foi

escolhido para o cultivo de plantas ornamentais, a fim de que o espaço se tornasse mais

agradável e acolhedor.

O plantio e a manutenção da horta e do jardim tornaram-se possibilidades ricas para

as crianças durante os momentos de experimentação com a terra, a água e as plantas, ao

mesmo tempo em que estimularam as habilidades de observar, acompanhar e, assim, se

responsabilizar pela vida, proporcionando a compreensão da natureza em sua essência.

O ato de acompanhar o crescimento das plantas e zelar por elas possibilitou

também a vivência concreta de um ecossistema, iniciando, desse modo, a lógica da

sustentabilidade, por meio da integração da criança à sua natureza, buscando o bem-estar

de todos. Afinal, elas aprendem com o que veem, vivem e presenciam diariamente.

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