Ensaios de Caracterização de Solos PDF

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Universidade Potiguar – UNP

Curso: Edificações, Turma: 3 T A


Disciplina: Topografia e Solos
Professor: Selho Torquato

Relatório: Ensaios de caracterização de solos

COMPONENTES
Danilo Santos
Eriberto Pereira Gomes
Felipe Eduardo

Dezembro/2015
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
2. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA ........................................................................ 4
2.1 DEFINIÇÃO............................................................................................................. 4
2.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ......................................................................... 4
2.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................................... 6
3. LIMITE DE LIQUIDEZ ........................................................................................ 7
3.1 DEFINIÇÃO............................................................................................................. 7
3.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ......................................................................... 7
3.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................................... 8
4. LIMITE DE PLASTICIDADE............................................................................ 10
4.1 DEFINIÇÃO........................................................................................................... 10
4.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ....................................................................... 10
4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................................. 11
5. UMIDADE – METODO DA ESTUFA ............................................................... 13
5.1 DEFINIÇÃO........................................................................................................... 13
5.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ....................................................................... 13
5.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................................. 14
6. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE - MÉTODO ÁLCOOL ........................... 15
6.1 DEFINIÇÃO........................................................................................................... 15
6.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ....................................................................... 15
6.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................................. 17
7. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE – APARELHO SPEEDY ........................ 18
7.1 DEFINIÇÃO........................................................................................................... 18
7.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ....................................................................... 18
7.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................................. 20
8. COMPACTAÇÃO ................................................................................................ 21
8.1 DEFINIÇÃO........................................................................................................... 21
8.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ....................................................................... 21
8.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................................. 23
9. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 24
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 25

2
1. INTRODUÇÃO

Os ensaios realizados tiveram como objetivo visar a caracterização física e


mecânica dos materiais. Em determinadas situações, a caracterização hidráulica poderá
ser também um dos aspectos mais importantes a ser levado em consideração.
A análise de caracterização física é feita usualmente recorrendo a um conjunto
de ensaios de rotina. Este conjunto de ensaios extremamente expeditos proporcionam a
obtenção de parâmetros e índice que identificam não só a natureza do solo, bem como
podem ser correlacionados com as suas propriedades mecânicas. O conhecimento das
propriedades dos solos influencia diretamente onde eles são empregados.
Foi pensando em todo essa importância que o solo significa para qualquer
construção, que nós alunos da turma 3 TA do curso Técnico em Edificações, da
Universidade Potiguar, na oportunidade fomos convidados pelo docente Selho Torquato
que leciona a disciplina de Topografia e Solos onde em seu componente curricular que
engloba a Mecânica dos Solos, foi pensando nessa importância que o docente viu a
necessidade de compartilha o seu conhecimento com os alunos e futuros técnicos que
serão, o docente levou toda a turma para o laboratório de Mecânica dos Solos da
universidade para a realização de três ensaios para determinar o teor de umidade de um
solo, os ensaios realizados no laboratório foram: determinação da umidade pelo método
do álcool etílico, umidade com secagem em estufa, umidade pelo aparelho speedy,
limite de liquidez, limite de plasticidade, analise granulométrica e ensaio de
compactação de solos.

3
2. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

2.1 Definição

O ensaio consiste na análise e determina os diâmetros de todas as partículas que


compõem o solo. O método de ensaio é regido pela NBR 7181/1984 – Solo Análise
granulométrica, da ABNT.
Para obtenção do diâmetro das partículas do solo, se faz necessário submeter os
grãos a passarem por uma série de peneiras, com suas respectivas aberturas conhecidas.
Tal procedimento nos possibilita conhecer os diâmetros dos grãos que são
superiores a 0,075 mm (que é a menor abertura de peneira disponível). Para os grãos
inferiores a essa dimensão, utiliza-se o processo da sedimentação. Esse método baseia-
se no princípio de que, dispersando-se as partículas de solo em água, a velocidade de
sedimentação dos grãos aumenta com o diâmetro dos mesmos.

2.2 Procedimentos Experimentais

Os equipamentos a serem utilizados, bem como os procedimentos a serem


seguidos estão contidos no anexo 1 deste relatório.
 Primeiramente, a amostra de solo foi colocada em um recipiente, em seguida
pesou-se 1000g de areia como amostra (Figura 1);
 Ajustou-se as peneiras em série normais (em ordem decrescente das aberturas
das malhas). Nº 1,18mm, 0,6mm, 0,42mm, 0,3mm, 0,15mm, 0,074mm.
 A amostra de solo foi colocada no Agitador mecânico de peneiras (Figura 2).
 Após 5 mim da vibração, pesou-se o material retido em cada peneira e na base;
 Pesou-se o material retido em cada peneira com auxílio de uma balança semi
analítica (figura 3);
 Os dados foram anotados e em seguida realizou-se a análise das massas passante
(figura 4) e assim foi preenchido conforme a tabela 1.

4
Figura 1 – Amostra de solo Figura 2 – Amostra sendo colocada no
Agitador

Figura 3 – Amostra sendo pesada

Figura 4 – Amostra após o peneiramento

5
2.2 Análise dos resultados

Com base nos resultados representados na tabela (obtidos durante o ensaio),


pode concluir que, a amostra de solo se trata de uma Areia média.

PENEIRAMENTO DA AMOSTRA
PENEIRAS MATERIAL RETIDO % PASSA
Nº mm PESO (g) % PENEIRA % ACUMULADA AMOSTRA TOTAL
16 1,18 5,50 0,55 0,55 99,28
30 0,6 77,50 7,75 8,30 92,08
40 0,42 253,30 25,33 33,63 74,5
50 0,3 425,50 42,55 76,18 57,28
100 0,2 192,30 19,23 95,41 80,6
200 0,074 39,00 3,90 99,31 95,93
FUNDO 5,20 0,52 99,83 99,31
PESO INICIAL EM g 998,3 99,83 ***** *****

Tabela 1 – Dados do peneiramento da amostra

CLASSIFICAÇÃO DAS PARTÍCULAS DO SOLO ABNT – NBR 6502/95


Limites definidos pela Classificação do solo pelo
Fração
ABNT somatório das peneiras
Bloco de rocha Acima 1m -
Matacão De 200mm a 1m -
Pedra De 60mm a 200mm -
Pedregulho De 2mm a 60mm -
Areia grossa De 0,6mm a 2mm 83g
Areia média De 0,2 a 0,6mm 678,8g
Areia fina De 0,06 a 0,2mm 231,3g
Silte De 0,002mm a 0,06mm 5,2g
Argila Inferior a 0,002mm -
Tipo de solo: Areia média Granulometria:

Tabela 2 – classificação das partículas do solo

6
3. LIMITE DE LIQUIDEZ

3.1 Definição

Pode-se definir o limite de liquidez (LL) de um solo como sendo o teor de


umidade acima do qual o solo perde as características de plasticidade, passando a se
comportar como um fluido viscoso.
Para determinação do LL, utiliza-se um equipamento em forma de concha,
denominado aparelho de Casagrande. O ensaio é baseado na determinação do número
de golpes necessários para fechar uma abertura padrão, efetuado no solo colocado na
concha. Preferencialmente o ensaio é executado diversas vezes, a fim de variar o teor de
umidade da amostra. O limite de liquidez corresponde à umidade que determina o
fechamento do sulco com 25 golpes.

3.2 Procedimentos Experimentais

A norma NBR 6459/1984 - ABNT prescreve os diversos passos do ensaio de


determinação do limite de liquidez.
Os equipamentos a serem utilizados, bem como os procedimentos a serem
seguidos estão contidos no anexo 1 deste relatório.
Em cada execução do ensaio, deve-se contar o número de golpes necessários
para fechar a abertura. Adicionalmente, coleta-se em uma cápsula o solo das bordas que
se uniram, para posteriormente determinar a sua umidade.
 Antes de iniciar o ensaio é necessário calibrar o aparelho de Casagrande (figura
5);
 A amostra de solo foi umedecida e misturada em um recipiente.
 Após a mistura, a amostra foi colocada no aparelho de modo que ocupasse 2/3
da área de superfície da concha;
 Em seguida foi realizada a abertura da amostra com o auxílio de um Cinzel
(figura 6), e assim dando início a sequência de golpes.
 Observou-se com quantos golpes as duas bordas de solo se uniram;
 Retirou-se uma quantidade de amostra e pesou-se o conjunto (solo + capsula);
 A amostra foi levada a estufa por um período mínimo de 24 horas;
 Em seguida é necessário repetir os procedimentos com aumento do teor de
umidade e diminuindo o número de golpes, até atingir a faixa de 20 a 30 golpes.

7
Figura 5 – Aparelho Casagrande

Figura 6 – Aparelho Casagrande

3.3 Análise dos resultados

Tento em vista que o solo não era o ideal para realização do ensaio,
impossibilitando assim alguns dados que seriam necessários para obter devidas
conclusões. Por esse motivo, nos foi repassado pelo professor Selho, dados a serem
adotados para elaboração das conclusões do ensaio. Os dados estão presentes na tabela
3.
A umidade do solo foi expressa utilizando a seguinte expressão:

LIMITE DE LIQUIDEZ
Amostra 1 2 3 4 5
Nº de golpes 29 33 22 17 11
Peso bruto úmido (g) 18,73 18,04 17,72 20,82 19,48
Peso bruto seco (g) 16,49 16,06 15,59 18,10 16,92
Peso capsula (g) 6,67 7,20 6,47 6,78 6,89
Peso água (g) 2,24 1,98 2,13 2,72 2,56
Peso solo seco (g) 9,82 8,86 9,12 11,32 10,03
Umidade (%) 22,81 22,34 23,35 24,03 25,52

Tabela 3 – Dados adotados


8 para limite de liquidez
Em seguida, foi construído um gráfico, colocando-se no eixo das abcissas (em
escala logarítmica) o número de golpes, e no eixo das ordenadas (em escala linear) os
teores de umidade. Ajustasse uma reta aos pontos assim obtidos. Pontos que
eventualmente estiverem muito afastados da tendência dos demais devem ser
desprezados.
O limite de liquidez do solo será o teor de umidade correspondente a 25 golpes,
obtido com base na reta ajustada. Analisando o gráfico pode-se concluir que o teor de
umidade correspondente a 25 golpes será de 23%.

30
TEOR DE UMIDADE (%)

29

28

27

26

25

24

23

22

21

20
NÚMERO DE GOLPES
10 100

Gráfico 1 – Números de golpes x Teor de umidade

9
4. LIMITE DE PLASTICIDADE

4.1 Definição

Ensaio de limite de plasticidade (LP) tem como principal objetivo representar o


teor de umidade a partir do qual um solo passa a exibir plasticidade. Para umidades
superiores ao limite de plasticidade, o solo deixaria de apresentar a consistência de um
material sólido, tornando-se moldável.
O limite de plasticidade é definido como sendo o teor de umidade na qual um
cilindro de solo começa a se despedaçar, quando se procura moldá-lo com 3 mm de
diâmetro e 10cm de comprimento. O ensaio é regido pela NBR - 7180/1984 –
Determinação do limite de plasticidade.
4.2 Procedimentos Experimentais

Os equipamentos a serem utilizados, bem como os procedimentos a serem


seguidos estão contidos no anexo 1 deste relatório.
 Como parte da realização do ensaio, se fez necessário inicialmente o preparo da
amostra, umedecendo com uma certa quantidade de água.
 Quando o solo apresentou um estado úmido, foi executado com a palma da mão,
com movimentos de vaivém e sobre uma placa de vidro, um cilindro (figura 7).
 Quando a amostra começa a fissurar ao atingir as dimensões de 3mm de
diâmetro e 10cm de comprimento, é coletada e submetida a estufa para
determinação da umidade.

Figura 7 – Modelagem da amostra

10
4.3 Análise dos resultados

Pelo fato de o solo não ser o ideal para realização do ensaio, pois devido as suas
características não apresentou uma plasticidade adequada para realização do ensaio, nos
foi repassado pelo professor Selho, dados a serem adotados para elaboração das
conclusões do ensaio, os respectivos dados estão presentes na tabela 4.
Calcula-se o teor de umidade dos cilindros contidos em cada cápsula através da
fórmula:

LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula 1 2 3 4 5
Peso bruto úmido (g) 8,96 8,21 9,30 7,80 8,55
Peso bruto seco (g) 8,61 8,04 8,97 7,50 8,30
Tara da cápsula (g) 6,83 6,98 7,11 5,87 6,84
Peso da água (g) 0,35 0,17 0,33 0,30 0,25
Peso do solo seco 1,78 1,06 1,86 1,63 1,46
Umidade (%) 19,66 16,03 17,74 18,40 17,12
LP (%) =
IP = LL – LP =

Tabela 4 – Dados adotados para limite de liquidez

O limite de plasticidade foi obtido considerando a média dos teores de umidade


apresentados. Porém, os valores de umidade utilizados não devem estar afastados mais
de 5 % da média. Por isso se faz necessário verificar se cada valor de umidade atende a
esse critério. Os valores que não se situarem na faixa de 5 % em relação à média são
desprezados.
Assim sendo, o cálculo é efetuado como segue:

Verificação:

11
Portanto, as umidades devem estar entre 16,20 e 18,68 %. De acordo com os
dados estabelecidos, as umidades das cápsulas 1 e 2, não se enquadram nessa faixa.
Logo, as mesmas devem ser desprezadas. Calcula-se então uma nova média:

Verificação:


Como os três valores utilizados estão contidos no intervalo acima, o limite de
plasticidade do solo é: LP = 17,75%.

O IP é expresso pode ser interpretado, em função da massa de uma amostra,


como a quantidade máxima de água que pode lhe ser adicionada, a partir de seu Limite
de plasticidade, de modo que o solo mantenha a sua consistência plástica.
É determinado pela expressão:

IP = LL – LP = 23% - 17,75% = 5,25%

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5. UMIDADE – MÉTODO DA ESTUFA

5.1 Definição

A umidade que o solo apresenta pode influenciar diretamente em seu volume de


água armazenada, bem como em sua resistência, compactação e outros fatores, logo,
com base nesses fatores é preciso saber, identificar e conhecer a umidade do respectivo
solo para que não haja problemas futuros em qualquer que seja a obra, conhecer as
características do solo é um dado de extrema importância.

5.2 Procedimentos Experimentais

O ensaio é regido pela NBR – 9939/2011 - Determinação do teor de umidade


total. Os equipamentos a serem utilizados, bem como os procedimentos a serem
seguidos estão contidos no anexo 1 deste relatório.
 Para realização do ensaio inicialmente foi necessário estabelecer o peso da
capsula (sem amostra);
 Em seguida colocou-se a amostra de solo húmido dentro da capsula e realizou-se
a pesagem (amostra húmida + capsula) (Figura 8);
 Após esses procedimentos a amostra foi levada a estufa a uma temperatura de
105 – 100º C, durante o período de 24 horas (figura 9).
 Depois do período a amostra foi retirada da estufa e foi realizada uma pesagem,
ao qual faz referência ao peso da amostra seca.

Figura 8 – Amostra úmida sendo pesada Figura 9 – Estufa utilizada para secagem da
amostra
13
5.3 Análise dos resultados

Por motivos de alguns imprevistos a realização do ensaio se fez necessário


adotar alguns dados repassados pelo professor, ao qual está descrito na tabela 5.
Tomando-se uma porção qualquer de solo, pode-se definir o seu teor de umidade
como sendo a razão entre o peso da água (Pa) nela existente e o peso do solo seco (Ps).
Para determinação da umidade utiliza-se a seguinte expressão:

UMIDADE – SECAGEM EM ESTUFA


AMOSTRA 1 2 3
Peso bruto úmido (g) 33,68 33,74 33,66
Peso bruto seco (g) 33,36 33,42 33,38
Tara da cápsula (g) 16,75 17,1 16,62
Peso da água (g) 0,32 0,32 0,28
Peso do solo seco 16,61 16,32 16,76
Umidade (%) 1,92 1,96 1,67
Umidade média 1,94%

Tabela 5 – Dados adotados para umidade (secagem em estufa)

Levando em consideração que os resultados não devem diferir entre si mais do


que 0,5%, o valor de umidade da amostra 3 pode ser desconsiderado. Assim, a umidade
media será calculada da seguinte forma:

Umidade média:

14
6. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE - MÉTODO ÁLCOOL

6.1 Definição

O método do álcool etílico é um método simples, rápido e prático de se obter o


teor de umidade do solo, sendo bem rustico, com a ajuda do técnico de laboratório que
realizou grande parte do procedimento da queima do solo o material utilizado na
realização desse ensaio foram os seguintes:
 Balança de precisão;
 Bandeja para a pesagem;
 Uma pequena quantidade solo úmido;
 Espátula;
 Álcool Etílico;
 Bandeja para realizar a queima do solo;
 Palito de fosforo.

6.2 Procedimentos Experimentais

DNER-DPT M88/94 - determinação da umidade pelo método expedito do


álcool. Os equipamentos a serem utilizados, bem como os procedimentos a serem
seguidos estão contidos no anexo 1 deste relatório.
 O Laboratorista colocou uma quantidade de solo úmido sobre uma bandeja para
a devida pesagem, o valor obtido foi 30 g (figura 10);
 Logo em seguida foi sendo adicionado uma pequena quantidade de Álcool
Etílico PA – ACS;
 Com auxílio de fosforo foi realizado a queima do material, e assim misturando-
se com a espátula e inflamando a seguir o álcool, notou-se no ensaio à presença de gases e
matéria orgânica ao realizar a queima do solo (figura 11);
 O termino do ensaio se prolonga até o fogo apagar por si só, após o fogo ter sido
apagado por completo o material estava um pouco seco mais não totalmente,
ainda apresentava umidade aparente;
 O procedimento foi realizado mais uma vez pelo técnico com a ajuda do docente
dessa vez, colocou-se o álcool etílico sobre o solo já um pouco seco, fazendo
toda a queima do solo novamente, ao final da repetição da queima o solo estava
totalmente seco;

15
 A amostra foi retirada da bandeja onde foi queimado e deslocado até outra
bandeja para realizar uma nova pesagem (solo seco - pós queima), obtendo um
peso seco de 27,6 g (figura 12).

Figura 10 – Amostra úmida sendo pesada


(antes da queima) Figura 11 – Amostra sendo submetida a
queima

Figura 12 – Amostra sendo pesada após a


queima

16
6.3 Análise dos resultados

Pode-se concluir que o método expedito do álcool é uma maneira simples e


rápida para determinar a umidade de um solo. Porém, pelo fato de algumas limitações o
método se torna menos preciso com relação a outros ensaios.

A umidade do solo é obtida pela seguinte expressão:

17
7. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE – APARELHO SPEEDY

7.1 Definição

O processo para a determinação do teor de umidade de solos pelo emprego do


aparelho “Speedy”. É adequado somente para solos de granulometria fina.
“Speedy” é um aparelho patenteado a nível mundial e que se destina à
determinação rápida do teor de umidade e já incorporada à tecnologia brasileira.
O teor de umidade dos solos, com a utilização deste método, leva em
consideração a reação química entre a água presente na amostra e o carbureto de cálcio.
Quando o aparelho é agitado no interior do recipiente é gerado uma pressão de acordo
com o índice de água na amostra. A leitura da pressão é feita por nanômetro acoplado
ao recipiente.

7.2 Procedimentos Experimentais

O Ensaio é regido pela norma M145/60 DER/SP – Método de Determinação de


Umidade de Solos pelo “Speedy”;
Os equipamentos a serem utilizados, bem como os procedimentos a serem
seguidos estão contidos no anexo 1 deste relatório.
 Preparou-se e pesou-se, usando a balança do aparelho, uma amostra de solo
úmido, assim obtido 20 g (figura 13);
 Era preciso colocar na garrafa o peso exato da amostra desagregada, de acordo
com a umidade prevista, o teor de umidade da nossa amostra era de
aproximadamente 10%.
 Colocou-se a amostra no frasco e em seguida duas esferas de aço e duas ampolas
de carbureto de cálcio (figura 14);
 Mantendo a tampa do aparelho para cima (figura 15), agitou-se vigorosamente
cerca de 1 minuto e com movimentos verticais a fim de uniformizar a
temperatura do aparelho.
 Colocou-se o aparelho em posição horizontal para efetuar a leitura do
manômetro, após o estacionamento de sua agulha.
 Destampou-se o aparelho para despejar o seu conteúdo numa superfície limpa,
para inspeção.

18
Figura 13 – Amostra úmida sendo pesada na
Figura 14 – Ampolas de carbureto de
balança do aparelho
cálcio sendo colocada no frasco

Figura 15 – aparelho fechado, pronto


para início do ensaio
19
7.3 Análise dos resultados

A leitura da pressão no frasco foi de aproximadamente 1,4 Kg/cm²


posteriormente analisando na tabela contida no conjunto do aparelho (figura 15),
obtivemos um valor de 7,5% de umidade (umidade dada pelo aparelho, em relação a
amostra total úmida) para a quantidade de solo estabelecida. A umidade em relação ao
peso seco é dada pela expressão:

Portanto a umidade da amostra de solo foi 8,1%

Figura 15 – Tabela para cálculo da umidade em relação a


amostra total úmida
20
8. COMPACTAÇÃO

8.1 Definição

A adição de águe em um solo (seco) poderá facilitar a sua compactação. Toda


vez que é adicionado água ao solo a densidade da amostra compactada aumenta.
O acréscimo de água pode ter efeito favorável enquanto não se alcança um certo
teor de umidade, que é denominado de umidade ótima. Quando a adição de água conduz
a umidades superiores a umidade ótima, a densidade do material compactado tende a
reduzir de acordo com o acréscimo de umidade.
O ensaio visa determinar a umidade do solo quando submetido a compactação; e
determinar o peso específico aparente seco máximo associado à umidade.

8.2 Procedimentos Experimentais

A execução do ensaio de compactação é normalizada pela NBR 7182/1986, da


ABNT. Todo procedimento do ensaio foi realizado pelo Professor e a análise dos
resultados feita pelos alunos presentes.
Os equipamentos a serem utilizados, bem como os procedimentos a serem
seguidos estão contidos no anexo 1 deste relatório.
 Foi selecionado uma amostra de solo passante na peneira de 4,75mm;
 Não se fez necessário adicionar água na amostra, pois ela já apresentava ponto
de amalgamento (figura 16).
 A amostra foi colocada no cilindro, subdividido em 3 camadas, onde após cada
camada preenchida o solo foi submetido a 26 golpes com auxílio de um soquete
(figura 17).
 Depois de submetido aos golpes a amostra de solo foi retirada do molde
cilíndrico com auxílio do Extrator para molde de corpo de prova (figura 18).
 Os dados obtidos na realização do ensaio estão presentes na tabela 6;

21
Figura 16 – Amostra parcialmente umedecida Figura 17 – Amostra sendo compactada

Figura 18 – Amostra sendo retirada do molde


pelo extrator

22
8.2 Análise dos resultados

COMPACTAÇÃO
Peso do cilindro 2502,30
Volume do cilindro 1002,17
Peso solo úmido 1974,50
Massa especifica aparente úmida (g/cm³) 1,97

Tabela 6 - dados do ensaio de compactação

Primeiramente se faz necessário calcular o peso especifico aparente do solo úmido :

Em seguida determina-se o valor de umidade do solo, pela expressão:

Peso específico aparente seco :

23
9. CONCLUSÃO

O conhecimento de todos os ensaios de caracterização realizados bem como sua


finalidade, são de fundamental importância para nós profissionais técnicos. A aula
pratica no laboratório possibilitou a nós alunos, o conhecimento e o proceder desses
ensaios, aumentando assim a nosso conhecimento que será levado conosco durante a
carreira profissional. Aspectos conceituais acerca da determinação destes ensaios foram,
na medida do possível observados, assim como considerações sobre a forma adequada
de proceder as verificações através da utilização de normas técnicas e auxilio do
professor.

24
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 NBR - 7181/1984 – Solo Análise granulométrica.


 NBR - 6459/1984 – Determinação do limite de liquidez
 NBR - 7180/1984 – Determinação do limite de plasticidade
 NBR – 9939/2011 - Determinação do teor de umidade total
 DNER-DPT M88/94 - determinação da umidade pelo método expedito do álcool
 M145/60 DER/SP – Método de Determinação de Umidade de Solos pelo
“Speedy”;
 NBR – 7182/1986 – Ensaio de compactação

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