Calibração Venturi e Perfil de Velocidade de Pitot
Calibração Venturi e Perfil de Velocidade de Pitot
Calibração Venturi e Perfil de Velocidade de Pitot
CAMPO MOURÃO
2018
1
Sumário
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 3
2.1 Equação de Bernoulli ......................................................................................... 3
2.2 Tubo de Venturi ................................................................................................. 5
2.3 Tubo de Pitot ...................................................................................................... 6
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 7
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................. Erro! Indicador não definido.
5 CONCLUSÃO .......................................................... Erro! Indicador não definido.
REFERÊNCIA ................................................................................................................. 7
3
1 INTRODUÇÃO
Em muitos estudos de escoamentos é fundamental determinar o módulo e a
direção da velocidade do fluido em alguns pontos da região estudada. Apesar de ser
difícil a obtenção da velocidade exata num ponto, pode-se determinar a velocidade
média numa pequena área ou volume com o auxílio de alguns instrumentos adequados.
Esta atividade prática teve por objetivo medir a vazão em uma tubulação
utilizando um medidor de Venturi e com auxílio do Tubo de Pitot, medir e obter um
perfil de velocidade em tubos circulares.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para esse experimento os equipamentos utilizados no experimento são de fácil
manuseio além disso são fundamentais para atingir os objetivos do ensaio, pois foram
criados com finalidades especificas. Durante a fundamentação teórica será explicado as
funções e como são calculados os valores a partir dos resultados obtidos.
A equação a seguir mostra que entre duas seções do escoamento, o fluido for
incompressível, sem atrito, e o regime de escoamento permanente, se não houver
máquina nem trocas de calor, entre as cargas totais se manterão constantes em qualquer
seção, não havendo nem ganhos nem perdas de carga.
𝑉1 . 𝐴1 = 𝑉2 . 𝐴2
𝐻1 = 𝐻2
Onde H é a energia total por unidade de peso numa seção ou carga total na
seção.
A equação de Bernoulli não pode ser aplicada de qualquer modo deve ser
verificada as hipóteses. O autor Brunetti (2008) diz que que a equação de Bernoulli será
aplicada seguindo as hipóteses simplificadoras que são: regime permanente; sem
máquina no trecho de escoamento em estudo; sem perdas por atrito no escoamento do
fluido ou fluido ideal; propriedades uniformes nas seções; fluido incompressível; sem
trocas de calor.
𝑃1 𝑉12 𝑃2 𝑉22
+ + 𝑍1 = + + 𝑍2
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
Dentre os métodos para medir o tempo que uma partícula leva para percorrer
uma distância conhecida; medir a rotação de uma hélice introduzida no escoamento;
medir a variação da resistência elétrica pelo resfriamento de um condutor elétrico
introduzido no escoamento; identificar a diferença entre a pressão total e a estática,
vamos abordar também o método introduzido por Henri Pitot em 1732, sendo este um
dos mais utilizados.
Henri Pitot nasceu em Aramon, França, em 1695 e foi um importante
engenheiro especializado em hidráulica. Começou os seus estudos em matemáticas e
astronomia em Paris, tornando-se logo mais assistente do físico Réaumur em 1723.
Em 1724 foi nomeado membro da Academia das Ciências de França. Pitot
começou a se interessar por fluídos e testou vários de seus projetos e teorias no Rio
Sena, até que inventou em 1732 um dispositivo para medir a velocidade com que o
fluido se movia, conhecido hoje por tubo de Pitot.
Segundo Schneider (2000) o Tubo de Pitot permite obter a velocidade de uma
dada corrente de um escoamento a partir da medição de duas pressões, a diferença entre
essas duas pressões é chamada de pressão dinâmica.
Para determinar a o perfil de velocidade em uma tubulação deve seguir a
equação que será apresentada a seguir:
𝑃1 𝑉12 𝑃2
+ =
𝛾 2𝑔 𝛾
7
𝑃1 − 𝑃2
𝑉1 = √2𝑔 ( )
𝛾
3 METODOLOGIA
REFERÊNCIA
BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos. 2 ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2008.