26encontro AZEVEDO Fernando Antônio Gonçalves de
26encontro AZEVEDO Fernando Antônio Gonçalves de
26encontro AZEVEDO Fernando Antônio Gonçalves de
RESUMO
O fio teórico que interliga as várias sequências deste ensaio é a epistemologia
descolonizadora. Por isso, a ancoragem no pensamento foucaultiano diz respeito, mais
enfaticamente, às relações entre poder e saber, e como essas relações transformam a
episteme. Ensaio-reflexão que nasceu da tentativa de análise da 32ª Bienal de São Paulo e
que penso ter importância histórica na formação do arte/educador, pois, o discurso dessa
Bienal, ao questionar a razão universal, propõe a epistemologia descolonizadora como um
gesto significativo na direção de resistir ao enclausuramento do conhecimento.
PALAVRAS-CHAVE
Epistemologia Descolonizadora; Artes e Culturas Visuais; Bienal de SP-2016; Resistência.
ABSTRACT
The theoretical wire that interconnects the various sequences of this essay is decolonizing
epistemology. Therefore, the anchorage in Foucauldian thought refers, more emphatically,
the relationship between power and knowledge, and how these relations transform episteme.
Essay-reflection that was born from the attempt to analyze the 32nd São Paulo Biennial and
that I think has historical importance in the formation of art/educator, because the speech of
this Biennial, questioning the universal reason, proposes the decolonizing epistemology as a
significant gesture in direction of resisting to encloister of knowledge.
KEYWORDS
Decolonizing Epistemology; Art and Visual Cultures; SP-2016 Biennial; Resistance.
S.R. [Suely Rolnik] – É incrível ter a memória do nome anulada;
uma anulação que resulta da violência ao trauma e que continua
a se perpetuar na impossibilidade de resgatá-lo.
Quando falo de estudo mais sistemático, refiro-me a uma busca de produzir sentidos
para os discursos das bienais, por meio de referências teóricas, por isso, fui buscar
sentidos para a compreensão de epistemologia descolonizadora ou epistemologia
póscolonial – tema ao qual fui introduzido por meio do pensamento de Ana Mae
Barbosa (1998) – e que foi (É) a grande possibilidade de diálogo entre a arte e o
leitor na 32ª Bienal de São Paulo (doravante, Bienal SP-2016).
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1603
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
tempo infiel‖. ‖; ―[...] como lidar com um autor que nunca quis ser modelo, que nunca
quis ser fundador de uma discursividade? ‖.
Tais chamadas vêm desafiando-me, pois busco pesquisar, colocando sob suspeita
os saberes-poderes, isto é, questionando a própria abrangência das teorias, já que
aprendemos, primeiro com a filosofia e depois, com o pensamento pós-moderno e o
pensamento pós-estruturalista, a desconfiar das certezas e dos dogmas. Tomaz
Tadeu da Silva (2011, p. 260), partindo dessa perspectiva, com ancoragem no
pensamento foucaultiano, diz: ―O próprio alcance da teoria torna-se mais modesto e
limitado. Não mais obrigada a dar conta de tudo, não mais obrigada a prescrever
uma série de receitas para todas as situações...‖.
Mario de Andrade (1978, p. 6, grifos do autor), por meio de seu arrojado prefácio,
desenha o contexto histórico-social-filosófico-político do qual fala o poeta
póscolonialista:
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1604
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
Situado no próprio terreno duma certa intelligentsia europeia, lá onde
ela pretendia ser a única a julgar os homens, a valorizar as culturas e
a compreender as sociedades, Césaire compõe este discurso (no
sentido literal do termo, como era entendido no século XVIII), para
expor e, de caminho, pulverizar a falaciosa argumentação dos
grandes pontífices do saber ―universal”.
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1605
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
Debord e o póscolonialismo) são teorias que partem de um processo epistemológico
de des-coisificação dos seres humanos.
Repensar, nesse sentido, a matriz colonial de cultura (brasileira) por meio de uma
visão póscolonialista é estabelecer, conforme o pensamento foucaultiano, uma
ruptura epistemológica, pois, como toda matriz colonial, essa estabeleceu o que são
os códigos do poder e do saber, isto é, nomeando quem tem direito de acesso a tais
códigos, quem possui vez e voz e autoridade legitimada para dizer, neste caso, o
que é arte e o que não é.
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1606
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
É a exacerbação da relação poder-saber do pensamento colonial e, portanto, marca
de sua matriz epistemológica. O sentido de ―nome‖, desse modo, no discurso de
Grada Kilomba, significa, além da identidade pessoal, também, a identidade cultural
para exercer o direito de SER sujeito de uma determinada cultura, e essa com uma
história própria, diferente, mas, nunca desigual ou inferior, segundo a ótica
póscolonialista. Aqui cabe relembrar Frantz Fanon (2008, p. 90): ―A inferiorização é o
correlato nativo da superiorização europeia. Precisamos ter coragem de dizer: é o
racismo que cria o inferiorizado.‖
A obra de Grada Kilomba tem, pois, a coragem de dizer: são as atitudes racistas que
criam o inferiorizado, o sem nome e sem cultura, o sem voz e sem direito a teorizar
os conhecimentos – o sem direito a identidade. Isso significa dizer: o colonizador
impõe ao colonizado um sentimento de não pertencimento, de sujeito sem história,
sem arte, sem filosofia, sem ciência e sem metafísica. Portanto, um sujeito sem
epistemologias.
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1607
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
exótico francês. Conforme Mbembe (2017, p. 124), imaginário, presente na história
da arte:
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1608
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
política, ou, em linguagem foucaultiana, não houvesse relação entre os poderes e os
saberes.
Ressalto que, quando critico a estetização, não estou retirando a dimensão estética
do âmbito da Arte – o que de fato seria impossível – mas propondo um outro sentido
de estética, contrário ao que aprendemos impositivamente com nossos
colonizadores, e talvez mais próximo ao pensamento foucaultiano, que por sua vez
se aproxima, bem de perto, do que diz Grada Kilomba (2016). Lembro, nesse
sentido, as palavras do filósofo, estudioso de Foucault, Guilherme Castelo Branco,
sobre a estética da existência. Afirma Castelo Branco (2009, p. 144):
Emerge a questão...
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1609
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
Como analisar uma Bienal que não tem ―obras de arte‖, reconhecidas e confirmadas
pela história da arte fundada nos ideais eurocêntricos, e sim em projetos,
performances e instalações, que tendem para o incerto, para o que ainda não tem
nome próprio e vagueia entre o precário e o fragmentado? (Onde está a arte com ―A‖
maiúsculo? Perguntavam, por exemplo, os descontentes com o tema (Incerteza
Viva) e com a curadoria da Bienal de SP-2016).
Colocada a questão,
alerto: precário e/ou
fragmentado, não no
sentido de um
trabalho de arte pouco
elaborado, mas no
sentido de aberto, de
ser mais livre e
flexível, como diz
Grada Kilomba –
escritora, teórica,
Foto: Leo Eloy professora da
Universidade Humboldt de Berlim e artista portuguesa de família angolana e são-
tomense, cujos trabalhos: Projeto Desejos (2015-2016) e Ilusões (2016),
construídos a partir de uma epistemologia descolonizadora, muito provocaram-me
na Bienal SP-2016.
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1610
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
totalmente transdisciplinar. E isso para mim é muito importante: essa
liberdade, essa flexibilidade de não estar agarrada a uma disciplina,
mas focada em um tema, apaixonada e envolvida por ele, e depois,
enquanto nós vamos trabalhando nele, é que aparece o formato, a
visualização. Para mim, isso faz parte da descolonização do
conhecimento.
Portanto, questionar essa razão universal, a partir de uma construção artística, que
reflete mais um estado aberto de fazer-se e refazer-se, por isso, uma maneira de
construir um pensamento descolonizador, e que, por isso, também, mais aproximado
de um fragmento de discurso à margem do pensamento que domina o sistema da
arte, isto é, do que aquele tido como o discurso de poder-saber, não é fácil. Solicita
pensar e repensar outras maneiras de construir o pensamento em Artes e Culturas
Visuais, nomenclatura que indica o plural e não o singular. Não é por acaso, que
Grada Kilomba (2016, s/p) reconhece: ‖[...] eu só posso ser eu, ter o meu nome
registrado, oficial, civil, sendo o nome do colonizador, ou seja, eu só posso ter uma
existência civil oficial através da identidade do colonizador, [...]‖
A violência de não ter nome herdado de sua própria cultura tem um forte rebatimento
na história cultural de qualquer povo colonizado. Um bom exemplo de epistemologia
descolonizadora foi o tema proposto para a Bienal SP-2016, Incerteza Viva, que
coloca o próprio discurso curatorial sob análise, pois esse não pretende ser verdade
única. Incerteza Viva é a provocação para questionar a razão, não qualquer Razão,
mas a ―universal‖. Tomaz Tadeu da Silva (2011, p. 258), nesse sentido, afirma:
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1611
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
É, pois, esse sentido de razão universal que a epistemologia descolonizadora se
insurge.
O que diz Ana Mae Barbosa, em destaque na citação, é histórico, decorre de nossa
colonização: ora disfarçada, ora explícita, sempre impositiva, pois surda e cega à
diversidade social, histórica e cultural; colonização baseada nas relações de mando-
obediência. A visão crítica da arte/educadora casa com a visão crítica da artista
(Grada Kilomba), pois o apartheid artístico, de raça e de gênero é introjetado e
reproduzido como pensamento dominante, como denunciam a artista e a
arte/educadora, não apenas no Brasil. Arremata, nesse sentido, mais uma mulher –
a filósofa Sueli Carneiro (2017, p. 19) na entrevista à revista CULT, ―Sobrevivente,
testemunha, porta-voz‖, ao denunciar: ―Ser mulher negra coloca outras contradições,
outras necessidades e outras demandas que o feminismo teria que incorporar se
quisesse representar as necessidades e os interesses do conjunto das mulheres
brasileiras‖.
Escutar essas mulheres, pois, dessa perspectiva crítica, é resistir a tal cegueira e tal
surdez... é resistir ao enclausuramento do conhecimento. Resistir é enfrentar o
apartheid artístico, de raça e de gênero, como denunciam essas bravas mulheres:
Ana Mae Barbosa, Grada Kilomba e Sueli Carneiro. Resistir, nesse sentido, é
retomar e reabrir uma profunda lição freireana. Ensina nosso educador-filósofo
(FREIRE, 1996, p. 30-31): ―Educar exige respeito aos saberes dos educandos‖. E, a
partir dessa compreensão, Ele retruca:
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1612
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.
Não me venha com justificativas genéricas, sociológicas ou históricas
ou filosóficas para explicar a superioridade da branquitude sobre a
negritude, dos homens sobre as mulheres, dos patrões sobre os
empregados. Qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um
dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a
enfrentar.
Não poderia concluir – provisoriamente – este ensaio sem enfatizar o diz Tomaz
Tadeu da Silva (2007, p. 127, grifos do autor):
Volto ao tema mobilizador: A Bienal SP-2016, pois foi essa exposição que
possibilitou a construção desse pequeno ensaio-reflexão, marcado pela incerteza
(muito longe de querer ser a verdade), por isso mesmo aberto ao Diálogo...vamos
conversar?
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AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1613
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
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http://brasileiros.com.br/2016/09/o-conhecimento-e-colonizacao/ pesquisa realizada em
17/12/2016
AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. Epistemologia descolonizadora em artes e culturas visuais:
resistência ao enclausuramento do conhecimento (inventações a partir da 32ª Bienal de São Paulo), In Encontro da 1614
Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da
Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.1602-1614.