Estatistica e Hidrologia 2018
Estatistica e Hidrologia 2018
Estatistica e Hidrologia 2018
6CIV037
Hidrologia Estatística
Considerações Iniciais
ü Precipitação;
ü Intercepção;
ü Evapotranspiração;
ü Infiltração;
ü Escoamento.
Eventos Hidrológicos como Variáveis Aleatórias
• Dados hidrológicos apresentam variações sazonais que podem
ser irregulares e onde ocorrem extremos e diferentes
sequências de valores → variáveis aleatórias.
Pergunta:
Universo Será que a amostra é
Amostra representativa do universo?
Exemplo: X -µ @0
Amostra e Universo
• Séries temporais:
• diárias, mensais, anuais
• máximos
• mínimos
Séries de vazões diárias
Séries de vazões diárias
ü parâmetros estatísticos;
ü análise de freqüência;
ü distribuição de probabilidade.
Estatística descritiva
100,00
150,00
200,00
250,00
50,00
0,00
Ja
ne
iro
Fe
v er
e io
M
ar
ço
Ab
ril
M
aio
Ju
nh
o
Ju
lh
o
Ag
os
to
Se
te
m
br
o
Ou
tu
br
o
No
ve
m
br
o
De
ze
m
Precipitação Média Mensal
br
o
Média das vazões mensais
1 n
(
S = å xi - x
2
n i =1
)2
• Mediana
• Percen+l 50%, valor acima do qual situam-se metade dos dados
• Moda
• Valor mais frequente
Coeficiente de Assimetria
• Média Aritmética
• Média Geométrica
• Média Harmônica
• Mediana
• Moda
Parâmetros estatísticos:
B) Medidas de Dispersão
( )
n
1
S 2 = å xi - x
2
• Desvio médio
n i =1
1 n
• Variância e Desvio Padrão dx = å xi - x Dp = S
n i =1
• Amplitude A = xmax - xmin
S
• Coef. de variação Cv =
x
Exemplo
• Posto Fluviométrico
Ponte Nova do
Paraopeba (40800001)
A=5762 km2
Frequência versus Determinação de
um Valor
Tempo de Retorno
• Período de Retorno (ou Tempo de Recorrência) é definido como o
intervalo médio de tempo em que um dado evento é igualado ou
ultrapassado.
• Numericamente é igual ao inverso da probabilidade.
1
T=
P
Tempo de Retorno
1
T=
P
• No caso de vazões mínimas, P refere-se à probabilidade
de ocorrer um evento com vazão igual ou inferior.
• A equação acima indica que a probabilidade de
ocorrência de uma cheia de 10 anos de tempo de retorno,
ou mais, num ano qualquer é de 0,1 (ou 10%).
Tempo de retorno
f x (x ) = × expê - × çç ÷÷ ú
2 × p × sx êë 2 è s x ø úû
Chuvas totais anuais
Para o caso mais simples, em que a média da
população é zero e o desvio padrão igual a 1, a
expressão acima fica simplificada:
1 é z ù 2
f z (z ) = × expê - ú
2× p ë 2û
• Uma variável aleatória x com média mx e desvio
padrão sx pode ser transformada em uma variável
aleatória z, com média zero e desvio padrão igual a 1
pela transformação abaixo:
x - µx
z=
sx
• Esta transformação pode ser utilizada para estimar
a probabilidade associada a um determinado evento
hidrológico em que a variável segue uma distribuição
normal.
Exemplo
As chuvas anuais no posto pluviométrico localizado em
Lamounier, em Minas Gerais (código 02045005) seguem,
aproximadamente, uma distribuição normal, com média igual a
1433 mm e desvio padrão igual a 299 mm. Qual é a probabilidade
de ocorrer um ano com chuva total superior a 2000 mm?
Exemplo
As chuvas anuais no posto pluviométrico localizado em
Lamounier, em Minas Gerais (código 02045005) seguem,
aproximadamente, uma distribuição normal, com média igual a
1433 mm e desvio padrão igual a 299 mm. Qual é a probabilidade
de ocorrer um ano com chuva total superior a 2000 mm?
F ( X £ x) + F ( X > x) = 1 P( X £ x) + P( X > x) = 1
Onde: Onde:
P( X £ x) = Pr ob. de não excedência
F ( X £ x) = Freq. de não excedência
F ( X > x) = Freq. de excedência P( X > x) = Pr ob. de excedência
Análise de Frequência
• A frequência é uma es0ma0va da probabilidade e, de
um modo geral, será mais u0lizada quanto maior for o
número de ocorrência.
• Para se es0mar a frequência para os valores máximos,
os dados observados devem ser classificados em
ordem decrescente e a cada um atribui-se o seu
número de ordem.
• Para valores mínimos, fazer o inverso.
Análise de Frequência
m
ü Método de Kimball: F (X ) =
n +1
?
Série de vazões máximas do
Rio Cuiabá em Cuiabá
1981 a 1990
1990 a 1999
Série de vazões máximas do
Rio Cuiabá em Cuiabá
1990 a 1999
• Calcular a média Q
• Calcular desvio padrão SQ
• Obter os valores de K da tabela para
probabilidades de 50, 20, 10, 4, 2 e 1%, que
correspondem aos TR 2; 5; 10; 25; 50 e 100 anos.
• Calcular a vazão para cada TR por
Q = Q + SQ × K
Exemplo Cuiabá
K P(y>0) TR Q
0,000 50 % 2 1789
0,842 20 % 5 2237
1,282 10 % 10 2471
2,054 2% 50 2882
2,326 1% 100 3026
Q = 1789
Q = Q + SQ × K
SQ = 532
Ajuste da Distribuição Normal aos
dados do Rio Cuiabá de 1990 a 1999
Ajuste da Distribuição Normal aos
dados do Rio Cuiabá de 1967 a 1999
Subestima!
Ajuste da Distribuição Normal aos
dados do Rio Guaporé de 1940 a 1995
Subestima!
Problema
Distribuição de freqüência de vazões máximas não é normal
Problema
Distribuição de freqüência de vazões máximas não é normal
Distribuições de Probabilidade
Vazão
Ano Log(Q)
(m3/s)
1988 1796,8
1989 1492
1987 1565
1984 1812
1991 2218
1986 2190
1985 1445
1990 1747
xmédio
s
Distribuição Log-Normal
Vazão
Ano Log(Q)
(m3/s)
1988 1796,8 3,25 K P(y>0) TR log(Q) Q=10log(Q)
1989 1492 3,17 0 0,5 2
1987 1565 3,19 0,842 0,2 5
1984 1812 3,26 1,282 0,1 10
1991 2218 3,35 2,054 0,02 50
1986 2190 3,34 2,326 0,01 100
1985 1445 3,16
1990 1747 3,24
xmédio 3,25
s 0,07
Distribuição Log-Normal
Vazão
Ano Log(Q)
(m3/s)
1988 1796,8 3,25 K P(y>0) TR log(Q) Q
1989 1492 3,17 0 0,5 2 3,2 1762,7
1987 1565 3,19 0,842 0,2 5 3,3 2019,5
1984 1812 3,26 1,282 0,1 10 3,3 2168,2
1991 2218 3,35 2,054 0,02 50 3,4 2456,1
1986 2190 3,34 2,326 0,01 100 3,4 2566,4
1985 1445 3,16
1990 1747 3,24
xmédio 3,25
s 0,07
Ajuste da distribuição Log Normal aos
dados do Rio Guaporé
Log Pearson Tipo 3
x = x + S× K
• Valores de K tabelados para diferentes valores do
coeficiente de assimetria.
Coeficiente de assimetria - G
x=
å x i
å (x ) 2
i -x
S=
(N - 1)
G=
(
N × å xi - x ) 3
(N - 1) × (N - 2) × S 3
Exemplo de tabela de K
Probabilidade
G 0,5 0,2 0,1 0,04 0,02 0,01
1,4 -0,225 0,705 1,337 2,128 2,706 3,271
1,0 -0,164 0,758 1,340 2,043 2,542 3,022
0,6 -0,099 0,800 1,328 1,939 2,359 2,755
0,2 -0,033 0,830 1,301 1,818 2,159 2,472
0,0 0,000 0,842 1,282 1,751 2,054 2,326
-0,2 0,033 0,850 1,258 1,680 1,945 2,178
-0,6 0,099 0,857 1,200 1,528 1,720 1,880
-1,0 0,164 0,852 1,128 1,366 1,492 1,588
-1,4 0,225 0,832 1,041 1,198 1,270 1,318
• Portanto G = -0,1744
• G = -0,1744
• Tabela tem valores para G = 0,0 ou G = -0,2
• Opção 1: interpolar
• Opção 2: usar 0,2
Probabilidade
G 0,5 0,2 0,1 0,04 0,02 0,01
1,4 -0,225 0,705 1,337 2,128 2,706 3,271
1,0 -0,164 0,758 1,340 2,043 2,542 3,022
0,6 -0,099 0,800 1,328 1,939 2,359 2,755
0,2 -0,033 0,830 1,301 1,818 2,159 2,472
0,0 0,000 0,842 1,282 1,751 2,054 2,326
-0,2 0,033 0,850 1,258 1,680 1,945 2,178
-0,6 0,099 0,857 1,200 1,528 1,720 1,880
-1,0 0,164 0,852 1,128 1,366 1,492 1,588
-1,4 0,225 0,832 1,041 1,198 1,270 1,318
Log Pearson Rio Guaporé
K P TR Log(Q) Q Q (G
(G=0,2) interpolado)
0,033 0,5 2
0,850 0,2 5
1,258 0,1 10
1,680 0,0 25
4
1,945 0,0 50
2
2,178 0,0 100
1
Log Pearson Rio Guaporé
K P TR Q Q (G
(G=0,2) interpolado)
0,033 0,5 2 689 685
- e- b
P = 1- e
onde
b=
1
0,7797 × S
(
× x - x + 0,45 × S )
Usando Gumbel passo a passo
• Calcular a média
• Calcular desvio padrão
• Criar uma tabela Q, b, P
• Preencher com valores de Q Q b P TR
• Calcular b
100 . . .
b=
1
0,7797 × S
(
× x - x + 0,45 × S ) 200 . . .
• Calcular P
- e- b
P = 1- e 3000 . . .
Usando Gumbel passo a passo
Vazão Q b P TR
Ano 1445
(m3/s)
1492
1988 1796,8
1565
1989 1492 1747
1987 1565 1796,8
1984 1812 1812
1991 2218 2190
1986 2190 2218
1985 1445 2300
1990 1747 2400
2450
xmédio 1783,2
2500
s 293,7 2550
2600
2650
b=
1
0,7797 × S
(
× x - x + 0,45 × S ) 2700
2750
Usando Gumbel passo a passo
Vazão Q b P TR
Ano 1445 -0,901
(m3/s)
1492 -0,696
1988 1796,8
1565 -0,376
1989 1492 1747 0,419
1987 1565 1796,8 0,637
1984 1812 1812 0,704
1991 2218 2190 2,357
1986 2190 2218 2,479
1985 1445 2300 2,838
1990 1747 2400 3,275
2450 3,494
xmédio 1783,2
2500 3,712
s 293,7 2550 3,931
2600 4,150
2650 4,368
b=
1
0,7797 × S
(
× x - x + 0,45 × S ) 2700
2750
4,587
4,806
Usando Gumbel passo a passo
Vazão Q b P TR
Ano 1445 -0,901
(m3/s)
1492 -0,696
1988 1796,8
1565 -0,376
1989 1492 1747 0,419
1987 1565 1796,8 0,637
1984 1812 1812 0,704
1991 2218 2190 2,357
1986 2190 2218 2,479
1985 1445 2300 2,838
1990 1747 2400 3,275
2450 3,494
xmédio 1783,2
2500 3,712
s 293,7 2550 3,931
2600 4,150
2650 4,368
- e- b
P = 1- e 2700
2750
4,587
4,806
Usando Gumbel passo a passo
Vazão Q b P TR
Ano 1445 -0,901 0,915
(m3/s)
1492 -0,696 0,865
1988 1796,8
1565 -0,376 0,767
1989 1492 1747 0,419 0,482
1987 1565 1796,8 0,637 0,411
1984 1812 1812 0,704 0,390
1991 2218 2190 2,357 0,090
1986 2190 2218 2,479 0,080
1985 1445 2300 2,838 0,057
1990 1747 2400 3,275 0,037
2450 3,494 0,030
xmédio 1783,2
2500 3,712 0,024
s 293,7 2550 3,931 0,019
2600 4,150 0,016
2650 4,368 0,013
- e- b
P = 1- e 2700
2750
4,587
4,806
0,010
0,008
Usando Gumbel passo a passo
Vazão Q b P TR
Ano 1445 -0,901 0,915
(m3/s)
1492 -0,696 0,865
1988 1796,8
1565 -0,376 0,767
1989 1492 1747 0,419 0,482
1987 1565 1796,8 0,637 0,411
1984 1812 1812 0,704 0,390
1991 2218 2190 2,357 0,090
1986 2190 2218 2,479 0,080
1985 1445 2300 2,838 0,057
1990 1747 2400 3,275 0,037
2450 3,494 0,030
xmédio 1783,2
2500 3,712 0,024
s 293,7 2550 3,931 0,019
2600 4,150 0,016
2650 4,368 0,013
2700 4,587 0,010
2750 4,806 0,008
Usando Gumbel passo a passo
Vazão Q b P TR
Ano 1445 -0,901 0,915 1,1
(m3/s)
1492 -0,696 0,865 1,2
1988 1796,8
1565 -0,376 0,767 1,3
1989 1492 1747 0,419 0,482 2,1
1987 1565 1796,8 0,637 0,411 2,4
1984 1812 1812 0,704 0,390 2,6
1991 2218 2190 2,357 0,090 11,1
1986 2190 2218 2,479 0,080 12,4
1985 1445 2300 2,838 0,057 17,6
1990 1747 2400 3,275 0,037 26,9
2450 3,494 0,030 33,4
xmédio 1783,2
2500 3,712 0,024 41,5
s 293,7 2550 3,931 0,019 51,5
2600 4,150 0,016 63,9
2650 4,368 0,013 79,4
2700 4,587 0,010 98,7
2750 4,806 0,008 122,7
Gumbel Rio Guaporé
Qual distribuição escolher?
Rio Paraopeba
Considerações
N= n
ü Definir a amplitude de cada classe (ac)
amplitude global AG
ac = =
n° de classes N
Análise de Frequência
ü Frequência absoluta
ü Frequência relativa
1
T =
P ( X ³ x)
Conceito de Risco Associado a um
Período de Retorno
Estrutura TR (Anos)
Bueiros de estradas pouco movimentadas 5 a 10
Bueiros de estradas muito movimentadas 50 a 100
Pontes 50 a 100
Diques de proteção de cidades 50 a 200
Drenagem pluvial 2 a 10
Grandes Barragens (vertedor) 10.000
Pequenas barragens 100
Curva de Permanência
• Objetivos:
• Aprender a técnica da curva de permanência.
• Aplicar a técnica em casos práticos.
Série histórica de vazões mensais médias (m3/s)
– Porto Três Bocas (64504700)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1977 206,24 217,48 395,30
1978 170,15 125,00 151,39 97,89 113,82 114,85 436,70 314,01 633,76 200,03 217,55 206,20
1979 164,60 142,88 135,81 403,25 184,40 151,35 135,07 252,94 731,48 612,30 476,06
1980 489,77 466,97 607,68 436,12 293,84 257,96 482,87 419,10 730,53 481,35 304,63 771,81
1981 871,00 463,11 298,02 238,94 247,20 196,85 162,98 148,19 119,89 312,07 354,78 612,45
1982 386,19 409,04 340,03 215,28 174,00 698,15 1.405,68 494,55 305,70 574,77 1.448,07 1.329,06
1983 622,35 490,64 876,71 622,03 1.747,23 531,03 894,53 536,03 480,90
1984 438,52 417,97 404,32 462,40 546,97 468,20 452,71 461,42 537,30 486,81 579,87 701,61
1985 443,23 419,61 442,71 517,27 526,45 418,80 359,81 272,24 284,00 241,39 349,97 216,63
1986 231,44 475,64 495,42 397,80 603,77 469,70 335,03 461,00 386,20 339,53 427,57 643,26
1987 513,03 803,21 367,68 315,50 1.602,55 1.345,60 499,29 383,23 333,40 352,06 633,33 386,84
1988 286,68 339,59 384,23 280,32 859,58 779,47 379,74 256,73 208,97 224,14 228,96 179,33
1989 917,48 741,54 491,77 383,33 390,35 378,80 385,52 618,26 662,87 374,90 315,40
1990 644,57 412,00 352,20 401,52 448,53 933,71 798,26 961,60 748,39 721,10 388,52
1991 296,24 412,71 358,89
Visualização dos hidrogramas
1800
1600
1400
1200
Vazão (m3/s)
1000
800
600
400
200
0
1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
Visualização dos hidrogramas
700
600
500
Vazão (m3/s)
400
300
200
100
0
1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992
Variação das Vazões no Tempo
P = g ×Q× H×e
P = Potência (W)
γ= peso específico da água (N/m3)
Q = vazão (m3/s)
H = queda líquida (m)
e = eficiência da conversão de energia hidráulica em
elétrica
Q90 = 40 m3/s
Probabilidade
150 a 155 0,01 1%
155 a 160 0,03 3%
160 a 165 0,13 13 %
165 a 170 0,40 40 %
170 a 175 0,70 70 %
175 a 180 0,87 87 % Altura
180 a 185 0,92 92 %
185 a 190 0,96 96 %
190 a 195 0,98 98 %
195 a 200 1,00 100 %
200 a 205 1,00 100 %
700
600
500
Vazão (m3/s)
400
300
200
100
0
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00%
Frequência de Excedência
Estiagens
Análise de uma curva de
Permanência
• O período das grandes estiagens geralmente ocorre para
probabilidade superior a 95%.
Estiagens
Análise de uma curva de
Permanência
• Esta curva é u+lizada para avaliar a distribuição do
comportamento da vazão ao longo do tempo e não
para valores extremos.
Estiagens
Valores Característicos
Para comparar o
regime de
sazonalidade das
vazões entre bacias
hidrográficas de áreas
diferentes, costuma-se
representar as vazões
específicas (L.s-1.km-2),
para retirar o efeito da
área da bacia sobre os
valores das vazões
com a área da bacia
hidrográfica
Forma da Curva permanência