O Semeador de Estrelas (Suely Caldas Schubert) PDF
O Semeador de Estrelas (Suely Caldas Schubert) PDF
O Semeador de Estrelas (Suely Caldas Schubert) PDF
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Centro Espírita Caminho da Redenção
Rua Jayme Vieira Lima, 1 - Pau da Lima
41235-000 - Salvador - Bahia - Brasil
Impresso no Brasil
Presita en Brazilo
LIVRARIA
ESPÍRITA
ALVORADA
EDITORA
O SEMEADOR
DE ESTRELAS
CDD-133.9092
-133.9
89-2354 -920.9133910981
APRESENTAÇÃO 7
1 — O Semeador de Estrelas 13
2 — Joanna — Além do Tempo 14
3 — Joanna e Divaldo 27
4 — Joanna: A Família Espiritual 35
5 — A Pregação Espírita 39
6 — Na Africa Portuguesa — "Persona Non Grata" 51
7 — Os Bens Materiais 61
8 — A Psicografia — Messe de Amor 66
9 — 0 Suicida do Trem 77
10 — A Presença de Victor Hugo 86
11 — Amélia Rodrigues e as Histórias do Evangelho —
Cicerone em Israel 95
12 — Manoel Philomeno de Miranda — Uma Biblio-
teca Espiritual 100
13 — O Máscara-de-Ferro — O Quase Suicídio — A
Agressão — A Comunicação Mediúnica Através
de Chico Xavier 108
14 — Mediunidade e Oratória 133
15 — Resgatando Almas — O Franciscano 145
16 — A Moça de Catanduva 154
17— Desde os Tempos das Cruzadas 161
18—A Felicidade de Bezerra de Menezes 171
19— A Estesia de Tagore 176
20 — Agora. Enquanto é Hoje 182
21 — N o m e Escrito no Livro dos Céus 186
22 — A Moça da Praia — Evitando um Suicídio 191
23 — Nas Mãos de Nilson 199
24 — Em Um Minuto Apenas 202
25 — Fatos Mediúnicos em Israel 207
26 — Os Três Passes 212
27 — Com Marco Prisco na Avenida Ipiranga 217
28 — Além da Morte 225
29 — A Louca 232
30 — Chico e Divaldo — A Carta 238
3 1 — 0 "deus" Huracán — A Chuva — O Palácio de
Metal — A Chegada de Huracán — As Curas .. 242
32 — A Casa de Jesus — A Embaixatriz 267
33 — As Duas Mensagens 279
34 — Francisco, Chico e Divaldo — A Primeira Men-
sagem 281
35 — Francisco, Ubaldi e Divaldo — A Segunda Men-
sagem 288
36 — Página a Divaldo 295
37 — Jesus — As Três Questões 300
38 — A Outra Platéia de Divaldo Franco 307
39 — Prece na Pousada de Francisco 314
40 — O Archote da Fé 317
41 — Palavras Finais 320
APRESENTAÇÃO
O SEMEADOR DE ESTRELAS
A seara é g r a n d e . . .
Eis que vem o semeador e a percorre.
Seus passos são firmes, decididos, incansáveis.
As sementes de luz são lançadas — lúculas que perma-
necem brilhando.
Todas as terras percorridas recebem a ensementação.
Mas nem todas medram agora.
O semeador segue adiante.
Não olha para trás.
Os anos passam e ele caminha.
Quarenta anos percorrendo as leiras do coração hu-
mano.
O mundo o chama para ouvi-lo falar desse Ideal que o
abrasa.
A missão de semear é intemporal.
Divaldo Franco semeia.
Na esteira dos seus passos, todavia, brilham estrelas que
se acendem na noite dos tempos.
A "via-láctea", iluminada, refulge e aponta, com seu
caminho de estrelas, a direção do Cristo cósmico.
O semeador sai a s e m e a r . . .
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JOANNA E DIVALDO
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A PREGAÇÃO ESPÍRITA
NA ÁFRICA PORTUGUESA -
"PERSONA NON GRATA"
OS BENS MATERIAIS
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A PSICOGRAFIA -
"MESSE DE AMOR"
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O "MÁSCARA-DE-FERRO"
* * #
O QUASE SUICÍDIO
O trecho inicial da narrativa sobre o "máscara-de-ferro"
é também o mais chocante e pungente.
Jovem, inexperiente, desconhecendo a complexidade dos
processos obsessórios, carregando no imo da alma o trau-
mático suicídio de sua irmã Nair, o médium é quase levado
também ao auto-extermínio.
O fato inicia-se com algumas visões, durante a noite,
provocadas pelo adversário espiritual, que se utiliza da hip-
nose, tentando assumir o comando da mente de Divaldo.
É um momento dramático este. Pode-se imaginá-lo, frá-
gil e quase indefeso, vulnerável, de certa forma, pelas "ma-
trizes' do passado, deixando-se, por momentos, dominar
mentalmente e obedecendo ao comando que o oprime.
O S E M E A D O R DE E S T R E L A S 121
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A COMUNICAÇÃO M E D I Ú N I C A A T R A V É S DE
CHICO X A V I E R
Notável, sob todos os aspectos, a comunicação mediú-
nica desse sacerdote, em Uberaba, através do nosso querido
Chico Xavier.
Em 13 de janeiro de 1960, Divaldo tem o ensejo de con-
versar com o seu adversário por intermédio da mediunidade
do Chico.
Por que conversar através de um médium, se já havia
um permanente contato entre ambos? É a pergunta que
surge, espontânea.
É evidente que a comunicação mediúnica, neste caso,
representa uma comprovação admirável de todo o sofrido
relacionamento existente há vários anos.
Divaldo o vê falando através do médium mineiro e pela
primeira vez toma conhecimento de todos os detalhes, mo-
tivos e intenções dessa perseguição sem tréguas.
Um impressionante desfile de fatos passados, de lem-
branças e de sofismas acontece então. Citações são feitas
com precisão de datas e locais, rememorando ocorrências
difíceis, das quais ele se diz o agente provocador.
É possível imaginarmos a emoção e a surpresa com
que Divaldo acompanha tais afirmativas. Por outro lado,
não se pode deixar de reconhecer a beleza do fenômeno
mediúnico que se desenrola ante seus olhos com a força da
autenticidade e das vibrações e liames que os unem. Ele não
apenas ouve, mas igualmente o vê e lhe sente as vibrações.
É o seu perseguidor implacável que, de uma vez por todas,
põe "as cartas na mesa".
Usando um belo sofisma, afirma:
O SEMEADOR DE ESTRELAS 127
A PROVA F I N A L
MEDIUNIDADE E ORATÓRIA
RESGATANDO ALMAS -
O FRANCISCANO
* * *
A MOÇA DE CATANDUVA
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A FELICIDADE
DE BEZERRA DE MENEZES
NOME ESCRITO
NO LIVRO DOS CÉUS
A MOÇA DA PRAIA -
EVITANDO UM SUICÍDIO
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EM UM MINUTO APENAS
OS TRÊS PASSES
ALÉM DA MORTE
ALÉM DA MORTE
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A LOUCA
CHICO E DIVALDO
A PREPARAÇÃO DO A M B I E N T E — A CHUVA
A aparição do deus Huracán e toda essa experiência vi-
vida por Divaldo, na cidade de Coatepec, é uma das mais
belas e comoventes passagens que já encontramos no riquís-
simo acervo de vivências que a mediunidade a serviço de
Jesus proprociona àqueles que, como o médium baiano, a
elegem como fanal de suas vidas.
* * *
a
Em O Livro dos Espíritos, no capítulo IX da 2. parte,
os Espíritos da Codificação respondem a Allan Kardec so-
bre a ação dos Espíritos nos fenômenos da Natureza. Veja-
mos o que dizem:
538 — "Formam categoria especial no mundo espírita
os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Se-
rão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados co-
mo nós?
Que foram ou que o serão.
a) Pertencem esses Espíritos às ordens superiores ou
às inferiores da hierarquia espírita?
"Isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou
menos inteligente o papel que desempenham. Uns mandam,
outros executam. Os que executam coisas materiais são sem-
pre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre
os homens."
539 — A produção de certos fenômenos, das tempesta-
des, por exemplo, é obra de um só Espírito, ou muitos se
reúnem, formando grandes massas, para produzi-los?
"Reúnem-se em massas inumeráveis."
É pois, perfeitamente possível e admissível que a chu-
va fosse solicitada pelo Espírito Protetor da região, com o
fim de purificar a atmosfera.
O S E M E A D O R DE E S T R E L A S 253
O PALACIO DE M E T A L
A CHEGADA DE HURACÁN
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AS CURAS
Numa noite especial, num momento especial, Divaldo
vive uma experiência extraordinária.
O público respirava fé. Uma fé natural, espontânea e
simples. Nenhuma conotação de fanatismo, nada que signi-
ficasse um estado emocional de histeria coletiva animava
aquelas pessoas. Apenas uma certeza tranqüila e natural do
amparo divino, do intercâmbio com os invisíveis e da pro-
teção de Huracán. Estavam todos absolutamente certos de
que Huracán viria — tal como fora anunciado pela médium
paralítica — através do "emissário do Senhor". Sabiam que
o aviso da sua chegada, que ecoara pelos vales e montanhas
da região, significava uma proteção direta a toda a gente.
Por isso, acorreram em massa, desde cedo, carregando os
filhos, vencendo distâncias e dificuldades, inabaláveis na
certeza, e absolutamente seguros de que o deus Huracán
os visitaria.
O conjunto vibratório dessas pessoas é, portanto, a
imensa corrente mediúnica a envolver Divaldo. O circuito
mediúnico está fechado, completo, e o ambiente propício às
262 SUELY CALDAS SCHUBERT
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A CASA DE JESUS
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AS DUAS MENSAGENS
Ao Divaldo
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PÁGINA A DIVALDO
AUTA DE SOUZA
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A OUTRA PLATÉIA
DE DIVALDO FRANCO
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Senhor Jesus,
em pleno altar da Natureza,
aqueles que Te amamos
procuramos sintonia com a Tua Misericórdia.
Evocando Teu diálogo com a mulher samaritana
deixamos o templo material para estar Contigo no coração,
pensando, no entanto, naqueles que virão depois de nós,
os cansados do caminho,
os atingidos pelas vicissitudes que buscaram,
os combalidos,
que deverão encontrar repouso, apoio e encorajamento aqui,
quando se erguer a obra que o Teu amor programou
a benefício de todos nós.
Eis porque, nesta pausa de atividades, antes de quaisquer
[outras realizações,
o nosso pensamento se volta no Teu rumo
para pedir-Te que abençoes os propósitos que trazemos em
[mente,
neste lugar dedicado à Tua bondade.
Evocamos, Senhor, todas as Tuas lições, que perpassam em
[nosso pensamento,
O SEMEADOR DE ESTRELAS 315
O ARCHOTE DA FÉ
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41
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* * *
FIM