Vida e Virtudes de Nossa Senhora - D. Ildefonso Rodrigues Vilar
Vida e Virtudes de Nossa Senhora - D. Ildefonso Rodrigues Vilar
Vida e Virtudes de Nossa Senhora - D. Ildefonso Rodrigues Vilar
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DR. D. ILDEFONSO RODRIGUEZ VILLAR
PONTOS DE MEDITAÇÃO
SOBRE A
L I V R A R I A F I G U E IR IN H A S — P O R T O
'T”. A
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P O D E IM P F IM IR -S E
D IR E IT O S R E S E R V A D O S
RECOM ENDAÇÃO
t t.;.
2. M a ria no A ntig o T estam en to
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3. Im aculada C onceição de M aria. — O s seus testem unhos
*
22 M aria Im aculada
Í1í!>>
5. M aria im aculada — A sua nobreza
O u tro ab su rd o que não podem os adm itir c que nos dem ons
tra a sua C onceição Im aculada.
ser bem -aventurados p o r tem po ilim itado sem que nos can
sássem os de v e r aquele espectáculo. O que será um anjo!
—-C ontudo, isto n ã o é n a d a ... M a ria Im aculada p a rticip a
de D eus, tem m ais fogo de am or que todos eles juntos
_ porque afinal de co n ta s eles são servos e escravos de D e u s...
e M a ria é a M ãe do S en h o r e a R a in h a do céu e dos anjos
to d o s... O que será M a r ia ! ? ...
C o ntem pla-a com o a pintou M urilho depois de m uito
o ra r e com ungar. — P ro je ctad a num céu azul, envolta em
nuvens de m atiz azul tam bém , com as m ãos sobre o peito,
o o lh ar fixo e.m D eus, elevando-se p a ra o céu com o a quem
n ad a pesa o corpo, que a nós tan to nos a rra sta p a ra a terra,
pisando docem ente a lua, vestid a com a b ra n cu ra da neve
e o azul d o céu, p re g ad a s no seu m anto as estrelas, e
ro d ead a de anjos que com palm as e rosas nas m ãos con
tem plam atónitos aquela b eleza; que re tra to tã o b e lo !...
e contudo M urilho foi o p in to r do re ra to ..., m as o p in to r
da realidade n ã o foi M urilho, nem pôde ser ou tro senão
o mesmo D e u s... e p o sto D eus com todo o seu p o d e r e
am or a p in ta r e a aform osear a alm a de M a ria, que quadro
terá fe ito ? ... O que será a Im ac u la d a ...
T o ta pulchra e s ... diz-lhe m u itas vezes com a alm a
e x tasiad a d ian te d E la ... Sois toda form osa, m inha M ã e ...
I-, D eus recreia-se todo em tão g raciosa b e le za ... C oncedei-m e
o p a rtic ip a r d essa fo rm o su ra... que me enam ore d essa beleza
de p ureza e v irg in d a d e p a ra assim im itar-v o s nalgum a
c o is a ...; e p a ra isso vos entrego desde ag o ra a m inha vida
<• o m,eu c o ra ç ã o ...
O lhai-m e com piedade, m inha M ã e ! .., e se me perm itis
que v iv a nos vossos braços, p a rticip a rei da v o ssa beleza
•• convosco irei gozar dela no c éu ...
9. Maria Imaculada — A Redenção
3-° — G ozo dos santos no Lim bo. ■ — P o b res alm as, aque
las que estavam en cerrad as naquele desterro do Seio de
A b r a ã o ! —'A p e s a r de serem alm as ju stas e san tas, não
podiam go zar d a glória do céu- — V ê -a s ; são as alm as dos
g randes P a tria rc a s, P ro fetas e todas as figuras excelsas do
A ntigo T estam ento.
— Séculos e séculos p a ssa ram e o dia da liberdade n ã o
chegava. Q u e longas se tornam as horas, que eternos sã o
os dias quando se espera com. anseio um a coisa que n ã o
aca b a de c h eg ar! qual não seria pois a ânsia daquelas alm as!
P ois b e m ; contem pla-as no dia de hoje quando o S e n h o r
lhes com unica que já chegou à te rra a M ulher p re d e stin a d a ...
que já nasceu a M ãe do M essias prom etido e p ro fetiza d o ...
que enfim já existia aquela que com seu F ilho h a v ia d e
d ar-lh es a liberdade. Q uem po d erá explicar o gozo, o s
cânticos de agradecim ento que entoariam ao S enhor e, a o
m esm o tem po, de louvor e de b oas-vindas à Santíssim a V ir
g e m ? !—■A g o ra sim que ia so a r a h o ra ..., m ais algum tem po
de p risã o e em seguida a liberdade e te rn a ... porém essa
liberdade trazid a p o r um a M enina en can tad o ra que a ca b av a
de nascer.
A b ra sa -te de entusiasm o ao ver este gozo tão g ra n d e
em D eus, nos anjos e nos justos, e urna vez m ais u ne-te
a eles p a ra juntam ente can tare s louvores perante o berço
form osíssim o de M aria-
12. Natividade de Maria
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15. Apresentação de Maria
60 A presentação d e M aria
p a ra m orar nesto u tro s tem plos vivos das alm as, que é onde
E le m ais quer com unicar-se a nós. — Sabes re tirar-te à
solid ão do sa n tu ário d a tua alm a e ai c o n v ersa r com D eus?
P o rta s-te sem pre com a d ignidade d evida à m orada do
S en h o r a quem levas no teu coração? D aqui conclui que
d ev es ter um a gran d e d evoção a este sa n tu ário . — V isita
m uito a Jesus nos seus tem plos e sa c rá rio s..., porém não
te esqueças de v isitá -lO com m ais frequência no teu coração.
17. Apresentação de Maria — A sua virgindade
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A A nunciação 69
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23. A Anunciação — Atitude de Maria — A sua humildade
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25. A Anunciação — A escrava do Senhor
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IM O cântico du «M a g n ific a t »
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42. Primeiros adoradores
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46. Profecia de Simeáo sobre Maria
2.° ■
— N o E g ip to .-— C hegaram finalm ente; aonde? N ão
se sabe. É de su p o r que não se instalariam ao acaso na
prim eira p o v o a ç ã o ... esperariam alguns dias p a ra se o rien
tarem e p a ra se inform arem acerca da g e n te ...
T alv e z D eus na o ração tivesse rev elad o a N ossa
S en h o ra o u a S. José a terra onde deveriam fic a r... ou
en tão deixou D eus à p rudência deles a escolha, como faz
m uitas vezes, p a ra que o hom em exercite esta preciosa
virtude. P o r fim instalam -se nos arredores de H eliópole,
onde hav ia algum as fam ílias de ju d eu s...
C ontem pla dem oradam ente aquele alo jam en to ... Em
Belém a p esar da pobreza, tinham a sua casa e a oficina de
S. Jo sé..., m as a g o ra, n a d a ...; tinham de m endigar t u d o .—
V ê a V irgem S antíssim a a m endigar tu d o ... carecendo de
tudo, tudo h aviam de pedir.
P ro v av elm en te contariam a sua desgraça e a perse
guição de H ero d es de que fugiam àquelas fam ílias de
ludeus... e algum a delas, com ovida com os factos rece-
hê-los-ia, em sua casa até que encontrassem m elhor a lo
jam ento. — D epois a pouco e pouco conseguiriam e stab e
lecer a sua casa e a oficina de S. José... e com eçariam a
viver d o trab alh o deste.
O ferece um a vez mais o teu c o raç ão p a ra albergue e
m orada d a Santíssim a V irg e m ... e tem inveja daquela boa
gente que assim ajudou e consolou a S a g ra d a Fam ília
naquela trib u la çã o ... P o rq u e não aspiras tu a d a r esta
consolação a Jesus, M a ria c José q u ando a gora buscam
l.unhém alm as p a ra se albergarem e não as e n c o n tra m '...
N ão vês que ao mesmo tem po isso seria a m aior felicidade
do teu coração?
176 N o D esterro
tu d o : nas coisas a g rad á v eis e nas desag rad áv eis, nas coisas 5. — A tua obediência. — E xam ina ag o ra diante de
g ran d es e im portantes e nas coisas p e q u e n a s... até nos Jesus e de M aria a tua obed iên cia... T am bém procedes
m ais pequenos porm enores. — N a obediência tudo é im p o r com o se a obediência fosse na tua v id a algo acessório e
ta n te ...: um único porm enor p o d e de sv irtu á -la . T e n s de p a ssa g eiro ... obedecendo às tem p o rad a s... q u ando c a lh a ...
obedecer totalm ente sem que a o obedecer ponhas algum a ou te vem a je ito ... ou te dá na v o n ta d e ... o u te a g rad a
coisa da tua p ró p ria v o n ta d e ... P e n sa nisto: q u a n ta s vezes o que te m an d a m ?... O u pelo co n trário fazes da tua o b e
diência o mais essencial e perm anente n a tua vida espiritual,
obedeces a teu m odo... quando tu q u e re s ...; quando a ti
obedecendo se m p re..., em tu d o ..., nos p o rm en o re s..., p ro n
te p a re c e ..., quando a ti te a g ra d a ? ... Q u e res obedecer, tam e n te ..., com subm issão de juízo e de v o n ta d e ..., com
m as ao m esm o tem po fazer a tua v o n ta d e ..., cum prir a espírito de fé?— O bedeces com alegria, desejando que te
v o n tad e de D eus, m as sem deixar de fazer a tu a ... Q u e m andem algum a coisa, ainda que te custe, e dando assim
p e n a ' que obediência tão p o b re ! quão pouco a g ra d a a liberdade ao teu superior p a ra que te m a n d e ? ... Com o
D eu s! O lh a p a ra Je su s..., olha p a ra M aria e aprende. se atreveriam N o ssa S enhora e S. José a m an d a r a Jesus
Finalm ente, a obediência d eve ser sobrenatural, com .se não vissem o p ra z e r e a alegria que lhe cau sav a o
esp irito de fé, vendo a D eus na pessoa que m anda e não obedecer?
a o homem. — V ê no su p erio r um a im agem de C risto e quer F ede à Santíssim a V irgem que. visto quereres ser, como
e sta im agem seja form osa q uer seja grosseira isso n ã o te ela. a e scrav a do Senhor, com preendas que este ideal se
deve im p o rta r...; não obedeças p o r sim p atias... p o r afecto realiza antes de m ais n a d a p o r meio da vida de obediência...
e p o r a m izad es..., p o r ag rad e cim en to ..., p o r n ã o desgostar não obedecendo um a ou o u tra vez m as p o r m eio da vida
ao su p erio r que te m a n d a ...; tu d o isso é m uito h u m an o ... de obediência... da obediência p o r toda a vida.
O bedece a D eus, só a D e u s... nunca aos hom ens com o tais,
senão enquanto representam a D eus e tanto qu an to re p re
sentam a D eus.
206 V id a de N azaré
,
20* V id e de N a za ré
14
210 V ida de N azaré
15
63. M aria c a agonia no Horto
16
67. No Calvário — A terceira palavra
ir
258 M a ter D olorosa
p ró p rio F ilh o ..., tam bém foi a sua, e p o r isso tam bém E la
lhe não perdoou. — E assim, ali esteve a o p é da cruz, m orta
de d o r..., d e se ja n d o ..., e gozando-se até n a m orte de C risto
p a ra sa lv ar-n o s a n ó s... Q u a n to a m o r ! ... m as tam bém q uanta
d o r! Q u a n to custám os a M a ria se r filhos seus!
E se o que custa é o que se aprecia e am a, qu an to nor,
am ará a g o ra, pois a fizem os so fre r tan to ? — M a s já b a sta ...
b a sta já de in g ra tid õ e s..., n ã o faças so frer m ais a tua M ãe,
m as am a-a ainda à custa dos teus sofrim entos e d a tua
p ró p ria vida.
71. M aria c a Ressurreição de Jesus
com preende bem que essa a ctiv id ad e p a ra ser frutu osa, há-de
se r in sp irad a e dirigida pelo E sp írito S a n to ; se assim, n ã o for,
se rá com pletam ente inútil e a té às vezes prejudicial.
O ...D izia m louvores a D eus. A s alm as cheias de
D eus não sabem fa la r d o u tra coisa. — E de que é que iriam
fa la r os A póstolos assim a b rasa d o s e im pelidos pelo E sp írito
S a n t o ? — E xam ina se te a g ra d a falar de D e u s..., se nessas
c o n v ersa ç õ es encontras c o m p lacên cia?..., e p o r aí deduzirás
a quan tid ad e que tens de espírito de D eus porque cad a espírito
m ove a fa la r segundo ele é ...: o m undo, de coisas m undanas
e te r r e n a s ...; o espírito carnal, de coisas b a ix a s e r a s te ir a s ...;
o esp írito próprio, das coisas pessoais de cada um, dc, eu tr a
zido ã baila a cada p a sso ...
4 .“— •O E spírito S a n to em ti. — N ã o esqueças que tu
tam bém recebeste o E sp írito S anto no B aptism o, que te fez
filho de D e u s... na confirm ação ao confirm ar-te n a fé e ao
to m a r-te sob a sua p ro te c ç ã o ..., em todos o s sacram entos
m ediante a infusão d a v id a divina pela g ra ça sa n tific an te...
N ã o esqueças tam bém que o E sp irito S anto h a b ita nas alm as,
com o no seu tem plo viv o , e p o rta n to que o tens m uito
p e rto ..., no teu p ró p rio c o ra ç ã o ..., que é ele que te su ste n ta...
e a ju d a e ilum ina e guia, com o pela m ão, no cam inho da
perfeição. — A g radcce-lhe a su a caridade inexgotável, que
n ã o se cansa de ti..., nem das tu as ingratidões. — Prom ete-lhe
c o rresp o n d er m elhor aos seus dons d iv in o s..., tra b a lh a r m ais...
e c o o p era r com m ais interesse n a o b ra d a g ra ça .— E ncom enda
isto à Santíssim a V irgem , p a ra que seja ela que p re p a re o
teu coração, como p re p aro u o dos A p ó sto lo s... fazendo mais
fru tu o sa e perene a v in d a do E sp írito Santo.
74. Últimos anos de Maria
18
274 Ú ltim os anos cie M acia
S . A m b ró sio ... tom ando sem pre com idas o rd in á ria s e aju n
tan d o sem pre frequentes jejuns e penitências, com o E la
m esm o revelou a S a n ta Isabel. — D o mesmo m odo consta
que dorm ia só o indispensável p a ra v iv er p a ssa n d o grande
p a rte d a noite de v ela, p a ra p o d e r en treg ar-se m ais à oração.
— E m cad a um destes pontos faz um pouco de com paração
en tre a tu a vida e a s u a ... e com preenderás q u ã o pouco
e sp írito de m ortificação te n s... e com o te e n g an a s quando
ju lg a s ter feito m uito com os teus pequenos sacrifícios.
5. ° — Vi da de p u reza e castidade virginal. — Sem p
V irgem , parece que no fim da sua v id a quis m ostrar-se
a in d a m ais am ante d esta flor v irginal. — C om o se nela
quisesse deix ar-n o s a re co rd a çã o m ais perfum ada das suas
v irtu d e s..., o seu testam ento m ais querido e m ais digno de ser
im itado p o r nós. — A n ossa M ãe é ..., «a V irg em das
V irg e n s » ...; a Ig reja e.m coro cham a-lhe «a m esm a V irg in
dad e» quando diz: « S a n ta e im aculada V irg in d ad e, n ã o sei
com que p a la v ras te posso lo u v ar dignam ente». Im ita em tua
M ã e aquela m odéstia e x te rio r nos seus o lh o s..., n a s suas
p a la v ra s ..., e,m todo o seu sem b lan te... e com essa m odéstia
esconde a v aram en te no fundo da tu a alm a o tesoiro da tua
p u re z a e c astid ad e ...
6. —- V id a de caridade e am or às almas. — P ed in d o por
to d o s e em especial pelos p e c a d o re s..., n ã o se deveriam
a estas orações aquelas prim eiras conversões m ilagrosas que
re aliz a ram os A p ó sto lo s? ... C om o p ediria pelos p e rseg u i
d o re s ? ... C om e pediria p o r S aulo p a ra fazer dele um
S . P a u lo ? ... A lém disto este am or às alm as m anifestava-se
a ju d a n d o a todos com as su as p a la v ra s ..., ensinando os
m istérios da fé que E la tã o bem c o n h ec ia ... e anim ando aos
fiéis, em especial com o seu exem plo... Q u e p re g aç ão mais
eficaz p a ra todos a d a sua v id a!... P o r que n ã o é assim a tua?
S u p lica à Santíssim a V irgem que se interesse p o r ti... e
p e ça ao S enhor p o r ti, p a ra que te alcance o s a b e r im itá-la
nalg u m a coisa da su a vida santa, p u ra e im aculada.
75. M orte de M aria
m o rte s... Com ela deves sa tisfaz er a D eus pelos pecados que
com eteste...
i
A sua coroação no céu 291
fez tudo quanto quis e como q u is... sem m ais lim itações do
que a su a v ontade d iv in a .— T o d a a criação não lhe custou
esforço nenhum .... n ã o se cansou nem se fatigou o mais
m ín im o ..., não necessitou que os anjos o a ju d a ssem ... nem
foi preciso m uito te m p o ...; tudo foi de re p e n te ..., instan
tâ n e o ..., do n a d a fez b ro ta r m undos... só com q u e re r...; se
quisesse que tornassem a a p are ce r novos seres m aiores...
m ais num erosos do que os a c tu a is... b a sta v a sem ente um
acto d a sua vontade.
T u d o E le c o n se rv a ..., tudo está nas su as m ãos, de tal
so rte que p a ra reduzir tudo ao nada, n ada m ais tinha a fazer
d o que re tirar as suas m ão s..., d eix ar-n es um in stante sós.
— T o d o o poder dos hom ens não é capaz de c ria r... de tirar
do n a d a nem um a e rv a ... nem um a íorm iguinha, nem é
cap a z de aniquilá-la, nem de reduzi-la a o nad a. — P o r isso os
seus anjos rodeiam o seu tro n o trem endo an te tal p o d e r e
m ajestade. — T o d o s lhe obedecem rev eren tes e estão p e n
d e n te s do seu m ais mínimo desejo p a ra executá-lo im ediata
m e n te .— V ê os elem entos todos: que poder o do f c g o l... o
d a á g u a ..., o do a r ! . . . Q u e força tão gigantesca a do m a r!...
Q u e m ovim entos tão com plicados os desses m undos imensos
que se movem nos e s p a ç o s !... T udo, tu d o ..., a v id a e a
m o rte ..., a saúde e a d o e n ç a ..., o tem po e a e tern id ad e...,
tudo lhe está su je ito ..., em tudo d o m in a ..., tudo lhe
o b e d ec e...
•os teus olhos a D eus e contem pla aquela sab ed o ria que tudo
sa b e ..., tudo co n h ece..., o p assado, o presente e o fu tu ro ...
o actu al e c p o ssív el... o que será e o que não s e rá ... E sc u ta
S. P au lo : T o d a s as coisas e stã o abertas e p a ten te s a seus
o lh o s..., ainda os segredos m ais ocultos dos corações. E o
Salm ista tinha dito antes: E le conta a m ultidão das estrelas e
a cada htma chama peto seu nom e. — O s pensam entos m ais
íntim os e velozes do teu en ten d im en to ..., os afectos mais
pro fu n d o s do teu c o ra ç ã o ..., tudo, tudo vê e sabe p erfei
ta m e n te ...; lê no nosso interior com facilidade tal. que p a ra
E le esta leitura é sim plicíssim a. — M as sobretudo pensa no
•que será esta S abedoria p a ra a qual a m esm a essência divina
de D eus não tem segredos nenhuns e a qual conhece desde
to da a e te rn id a d e ... C om o poderem os p o rtan to nós vislum
b ra r sequer o que é esta divina S a b e d o ria ? ...
28
3 0 6 M aria, m edianeira universa l...
22
338 A E sperança. — O s seus F undam entos
24
370 O bras de M isericórdia
16. Prudência
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Prudência 373
mesmo tem po que se fom entam afectos de inveja dos que têm
m uito... tudo isto, é c o n trário à pobreza de espírito.
E sc u ta então S. Paulo, que diz: «tudo considero com o
im undície asquerosa e desprezível, em co m p aração da única
riqueza que é g a n h a r a C risto». — P o rta n to , o pobre de
espirito deve v iv er contente com a su a indigência, se D eus
o pôs nesse e sta d o ... com preendendo que com isso tem
facilitado, em sum o g ra u o cam inho d a sa n tid a d e ..., e se
tem fortuna, há-de em pregá-la em fa v o r dos seus irm ãos,
evitan d o a a v a re z a ..., n a m b ição ..., o desejo de en tesoirar
e aum entar m ais e m ais os seus c a b e d a is..., p o n d e o seu
c o raç ão nos bens eternos do C é u ... e não o sepultando nos
m iseráveis e caducos bens da terra.
Assim procedeu a Santíssim a V irgem , como já o d s-
se m os... V iv eu sem pre em pobreza actual, m as a c m esmo
tem po com um adm irável espirito d esta v irtu d e ... Q u e
desapego o seu! Q u e d ife re n ç a !... Q u e pouco v a lo r d a v a a
tudo isso que form a os bens de fo rtu n a !— O s seus bens
e a sua fortuna estavam co ncentrados num só cbjecto, o
seu J e s u s !... E ra o que E la a m b ic io n a v a..., o que não queria
p e rd e r... D ai aquela a v a re z a sa n ta em não desp erd içar nem
um a só das suas p a la v ra s ..., nem um a só das suas a cç õ es...,
senão que as g u a rd av a to d as no secreto do seu coração, p a ra
a só s..., com o o a v are n to com as su as riquezas, recrear-se
re co rd a n d o -as.... m e d itá-las..., saboreá-las. — Com Jesus n ad a
m ais Lhe im portava desta t e r r a . —'O s m agos dão-L he um a
grande quantidade de o iro ...; aceita-a agradecida, mas,
segundo o sen tir dos S an to s P adres, re p artiu -a logo entre
os pobres. Q u e desprendim ento d o o i r o ! ...
2." A s suas granJes vantagens. — S ão tan ta s que é
dificil o enum erá-las. — A ntes de tudo, a pobreza de espirito
constitui o prim eiro p onto do serm ão d a M o n ta n h a .— Ê a
prim eira de todas as bem -aventuranças, à qual Jesus C risto
prom ete solenem ente a posse dc reino dos C éus.— A pobreza
constitui um dos tem as m ais im portantes da sua p re g a ç ã o ...
412 Pobreza
b ) O s S a n to s S a c ra m e n to s... A P e n itê n c ia p a ra la v a r-
-nos e p u rific ar-n o s..., é o S acram ento d a lim p id ez..., d a
p u re z a ; e m ais ainda, se a este S acram ento se lhe ju n ta a
C o m u n h ão ... C om unhão, isto é, união comum , um a m esm a
v id a com C ris to ... Q u e adm ira, pois, que a C om unhão seja
fonte de c astidade e de v irg in d a d e !— O Im ac u la d o ..., o F ilho
d a Im ac u la d a ..., o que se a p asce n ta entre os lirios e açu ce
n a s ..., o E sp o so das alm as virgens, feito p ã o bran co p a ra
g e ra r p ureza e v irg in d a d e! — É im possível com ungar bem,
e não se r p u ro ..., c a s to ..., v irg em ...
c ) E x e rc ita r-se n o u tras virtudes, com o a hum ildade,
tã o unida à castid ad e, que, segundo S . F ra n c isco de Sales,
não é {ácll ser c asto sem se r hum ilde; e, segundo dizem o utros
santos, D eu s às v ezes castiga ao soberbo, d eixando-o cair
na hum ilhante im p u reza ... E tam bém é m uito im p o rtan te
o trabalho, pois no cam po d a ociosidade é onde se d á m elhor
o im pureza,
d ) F inalm ente, a v e rd ad e ira dev o ção à Santíssim a
V irg e m ..., m as devoção de im itaç ão ... V ê com o E la a p re
c ia v a a sua p u re z a ..., com o cu id a v a dela com a v id a re tira d a
c silenciosa, sem ap are ce r em público se n ã o q u ando a c ari
dade ou o serviço de D eus o e x ig ia m ...; com o a c o n serv av a
com ia s.ua v id a de trab alh o , evitan d o to d a a ociosidade e
su stentando-se com o tra b a lh o d a s su as m ã o s..., com a
m ortificação dos seus sentidos, da su a língua, dos seus
olhos, dos seus ouvidos, recolhendo-os com o m aior recato
<■ m o d éstia ..., com a su a o ra ç ã o co n tín u a, de tal m odo que
jam ais p erd eu a presença de D e u s... nem deixou de m ergu-
ihar-sc a cada in stan te n a fonte d iv in a d a pureza. — C o n
tem p la-A ..., exam ina-A m uito d e v a g a r a té sab er de c o r tudo
o que fazia pela su a p u re za v irg in a l.— In v o c a -A ..., cha-
iuando-A com freq u ê n c ia ..., de m odo p a rticu la r n a s o c a
siões..., nos p e rig o s ..., vai ter com E la in stintivam ente e
diz-Lhe com o coração, mil vezes: «T ende com paixão de
mim, não m e abandoneis, m inha M ã e » ...
29
31. A Modéstia
então este não é c a s tig o ... nem hu m ilh an te... ne.ra p en o so ...
Que.m po d erá queixar-se do trab a lh o vendo trab a lh a r
a Deus? — Com este exem plo a prendeu M a ria a tra b a lh a r...
V ê com o E la trab alh a:
E xterio rm e n te — com diligência e a c tiv idade incessante,
sem adm itir n a d a d e frouxidão p ró p ria d a .m andriice..., com
gran d e constância, m esmo no meio do seu can saço natural,
vencendo e repelindo o aborrecim ento fácil do.s que se can
sam com tu d o ...; com p a z e tranquilidade, sem as a tra p a
lhações e p ressas dos que querem a c a b a r qu an to antes o
trabalho e p a ra isso fazem -no inquieta e a ta b alh o a d am en te ...;
com grande com postura e recato, e v ita n d o qualquer le v ia n
d a d e ... e essa liberdade de m ovim entos com que operam as
alm as dissipadas e pouco cuidadosas d a sua m odéstia e
recolhim ento...
Interiorm ente —• com um a grande alegria e com uma
gran d e sa tisfa ç ã o .... sem pre contente com a sua so rte ... sem
inveja de ninguém , sem ânsia de ter o u tro s trabalhos .mais
cómodos, mais rendosos, mais b rilh a n tes... T ã o contente
a n d av a nos trab a lh o s rudes e o rd in á rio s... que parecia ter
nascido p a ra eles.
V ê, além disso, com o trab alh a p o r o bediência: é essa a
v ontade de D eus e com o sua e scrav azin h a assim a cum pre
e x actissim am en te! .. .;
P o r m ortificação: o trabalho é um a das m aiores m o r
tificações... ;
P or amor: é esta a n e ta suavíssim a e su a v iza d o ra do seu
trabalho. E stá trab alh an d o p o r am or de D e u s... por am or
ao seu E sp o so ... p o r am or ao seu F ilh o ... É assim que sa n
tifica e suav iza o seu trabalho de tal m odo que n ada ihe
parece custoso.
E assim todo o trabalho se tran sfo rm a num contínuo
acto de oração, pois o trab alh o nestas condições não só não
dissipa a alm a senão que a aproxim a m ais e m ais de D eus.
3." O prém io do tra b a lh o .—’T a l trab a lh e D eus p re
488 A m o r ao trabalho
S2
45. Doçura
tão suave e dignam ente, com o não p ro ced eria com igual
d o ç u ra ncs outros actos da vida de f a m í l ia ? ...— Refere
um S an to P a d re que os m eninos de N a z a ré costum avam
dizer a o M enino Jesus: vam os à suavidade e à doçuras, ta!
era a m anifestação d a su a b o n d ad e e m ansidão co n stan tes...
T u podes tam bém dizer o mesmo de M a r ia ...; e diz-lho
m uitas vezes fixando-A bem, porque realm ente E la é a
fonte d a doçura e da su av id ad e em cujas á g u as se curam
a s erupções do nosso m au hum or e se suavizam todas as
nossas asperezas de carácter.
3." V irtu d e obrigatória. — F ix a-te bem n isto ... Pode
dizer-se sem e xagero que a v irtu d e da doçura fam iliar é uma
v irtu d e o b rig a tó ria ..., que tens de tra b a lh a r p o r adquiri-la
e d ese n v o lv ê -la ..., porque esta doçura é o exercício da
caridade, caridade que devem os ter p a ra com todos mas
principalm ente com aqueles que n c s estão m ais pró x im o s...
com o são os m em bros da fam ília... as a m izad es... ou os
m em bros da com unidade em que se v iv e ... Q u e responsabili
dade, p o rtan to , p a ra ti, se, por tua c u lp a ..., se pelos teus
desconhecim entos e sa íd as desentoadas, fizesses im possível
e difícil a vida dos que te rodeiam ..., se p o r tua causa
se desfizesse o equilíbrio e a paz que produz a c a rid a d e !...
A doçura fam iliar é ain d a ob rig ató ria porque sem ela
é im possível cum prir bem o q u a rto m andam ento d a lei de
D eus.
P e rc o rre c s diversos estados que podes o c u p a r na
vida de fam ilia ou de com unidade e v erás isto bem:
Se és superior e m andas noutros, deste o u daquele
m odo, v ê com o procedes e com o regulas as co isas... reflecte
com o desejarias que te m andassem a ti e vê com o m andas
os o u tro s... O nde está o am or que devias te r aos súbditos,
se n a s tu as p a la v ra s e nos teus m odos p a rec es um tiranete?...
Q u a n d o tens de co rrig ir algum a coisa, não é en tão que
m anifestas m ais falta de correcção lev an tan d o o tom da voz.
g rita n d o e am e aç a n d o ?... F a z um exam e especial sobre o
D oçura na fam ília 505
33
514 A G ratidão
seu Jesu s..., o com panheiro fiel, sacrificado e hum ilde, que
com partia com E la a sua pobreza, as su a s privações, a sua
o b sc u rid ad e ... Q u e olh ares os s e u s ! ... Q u e p a la v r a s ! ... Em
tudo, enfim, que a g ra d e c im e n to !... C om o se en tre g aria em
cheio à g ratid ão e a d a r m ostras dela o m elhor que p o d ia ! ...
Se tan to a rra sta a g ratidão, como não te a rra sta rá mais,
vendo o exem plo tão belo de tua M ãe, p a ra agradeceres,
com o deves, a D eus o que d 'E le re ce b este ... e estás a cada
instante a re c e b e r..., p a ra a g rad e ce r aos anjos e a o teu anjo
d a g u a rd a o que sem cessar faz c o n tig o ... e p a ra estender
essa tu a g ra tid ão a todos os h o m en s..., a todos os que te
fazem algum bem espiritual ou te m p o ra l!...
50. A Gratidão
34
52. A Vida da Graça
L
A V id a da G raça 533
/
53 . Fidelidade às inspirações divinas
g e ira s..., que são com o que o nosso a lim en to ..., entre as
quais se encontram as que cham am os inspirações divinas de
que D eus de tan to s m odos e tã o frequentem ente se serve
p a ra encam inhar e d irig ir as alm as. — É sem dúvida, um a
bon d ad e im ensa, que D eus se interesse p o r nós a tal p o n to ...,
que chegue a ser o nosso M e stre ..., o nosso g u ia ..., o nosso
d irc c to r..., e isto tan ta s v e z e s..., com ta n to c u id a d o ..., com
ta n ta m ansidão e p a c iê n c ia ..., com tan ta d o ç u ra com o a que
em prega p a ra se in sin u ar nas nossas alm as.
£ com o o ciciar da branda aragem , no dizer da S a g ra d a
E s c ritu ra ..., ou, com o E le m esm o diz no seu E v an g e lh o , o
d ivino sem eador que a todas as h o ras está lançan d o no cam po
d a s alm as a sem ente d a s inspirações celestes... Q u a n tas
coisas D eus te seg red a d u ra n te um dia, se o quiseres
e s c u ta r? ... O que E le te sugere p a ra fazeres isto e evitares
a q u ilo ? .., lim a s vezes re p re e n d e-ie... o u tra s co n so la-te...
o u a n im a -te ... c o n v id an d o -te sem pre p a ra E le, que é o teu
fim e o term o de to d as as su as inspirações e 'm oções inte
riores.
” Q u a n ta paciência p recisa p a ra esse tra b a lh o ! ... D ia e
n oite tra b a lh a contigo e p o r t i . .. ; m ilhares de vezes te cha
mou! esperando a resp o sta inutilm en te..., po rq u e não fazias
c a so ... porque lhe fech av as a p o rta d a a lm a ... o u n ã o que
rias esc u ta r o que E le te d izia ... Q u e tr is te z a ! ... Q u a n to
tem po p e rd id o !... Q u a n ta s gra ça s inutilizadas ou despre
z ad a s! ...
2.“ D e a s e M aria. — Se queres v e r com o inutilizas a
graça, isto é, o g ra u de san tid a d e que po d erias atingir, se
deixasses que o S en h o r conduzisse a tua alm a liv rem en te...
e seguisses exactam em e as suas in sp iraç õ es... contem pla
M a r i a . .. — E is a Santíssim a V irgem em poucas p a la v ra s ...,
a isto podes reduzir toda a sua santidade e o segredo d a
m e s m a ...; seguiu com a m aior fidelidade as m ais pequenas
inspirações de D e u s..., nas m ãos do qual se a b an d o n o u com-
pletam eníe como um a escrav a, p a ra que E le fizesse o que
F idelidade às inspirações d ivin a s 53 7
C é u ..., peio seu F ilh o e peio seu D e u s..., pela com panhia e
posse e tern a do objecto dos seus pensam entos, dos seus
desejos e do se u am or. — E m bebe-te n e stas ânsias tão
v iv a s ..., n e stas e sp e ra n ç as tão a rd e n te s ..., n esta asp iração
tã o contínua p a ra o oceano do am or divino, que nestes
anos constituiram a ocupação m ais essencial da v id a de
M a ria ..., e pede-lhe que te ensine a c o n h ec er..., a d e se ja r...,
e a sentir os encantos do Céu, p a ra que coisa algum a d a
te rra em que vivem os, te a tra ia e te seduza.
3." O C éu em ti. — É assim tam bém que deve ser a
tu a v id a neste m u n d o ... um a vida de p a ssa g e m ..., «um a
noite m á, p a ssa d a n um a h o sp e d a ria » ..., um a viagem ra p id ís
sim a que term in ará prontam ente na vida v e rd a d e ira ..., na
v id a sem fim do c é u ... e que v id a aquela!
A vida do C éu é um a vida de D e u s..., o Céu, é D e u s...,
é a visão b eatífica da d iv in d a d e ..., é o conhecim ento de
D e u s..., é o am or de D eus in u n d ad o ... esclarecendo e glo
rificando a alm a.
E ste am or e este conhecim ento nem seq u er o podem os
so n h a r e m uito m enos conceber n esta v id a ... não no-lo p e r
m ite o corpo m aterial e terren o que p o ssu ím o s..., e to d av ia
q u ando a alm a dele se desprender, já n a d a h a v e rá que o
im peça... C om preendes perfeitam ente o que isto significa? ...
A v id a do céu exige necessariam ente o desprendim ento d a
c arn e que te a rra s ta pela te rra ... Q u a n to m ais gosto deres
a o teu corpo, q u a n to m ais v iv ere s a vida corporal e te
a p eg a res a ela, m enos te ap ro x im arás d a v id a bem -aven
tu rad a .
À m edida que o espírito se fo rtifica ... dom inando e
m ortificando a m a té ria ... e tratan d o o corpo como se fora
um e sc ra v o ..., aproxim a-se da v id a celestial e vive m ais
a v id a do C é u ...
M ed ita com a ten ção nestas v e rd a d e s... O C é u ..., o
R eino de D eus está dentro de nós m esm os... em nossas
m ãos está a n te c ip á -lo ...; q uanto m ais viveres a vida do
564 V ida d o céu
s;
578 Sim plicidade na virtude
R ecorda as p a la v ra s do C o ra çã o de Jesus a S a n ta M a r
g a rid a : P rom eto-te que o m eu C oração se abrirá para repar
tir abundantem ente as riquezas do seu am or divino, entre
os que O honram e procuram que os outros O h o n re m ...
C onsidera que essas riquezas e esses tesouros são infi
n ito s..., e que, com o a crescen tav a a m esm a S a n ta ..., são
tão grandes que não sei com o ponderá-los.
É evidente que o m aior prém io é o am e r em si m esm o...
Q u e o C o ração de Jesus te dê en tra d a e te adm ita ao seu
am or, é o que m ais podes d e se ja r... H a v e rá m aior prém io
que am á-lc e sab er que O a m a s? — E não obstante. Ele
cum ula este am or de tais prom essas que efectivam ente. até
por n egócio __ até p o r egoísm o devias a b raç á-lo ... P orque
não o fizeste ainda? ... Q uem se esforçará tan to p a ra te d is
s u a d ir-... N ã o será o dem ónio, teu inim igo, que nisso põe
todo o in te resse ?...
E x am in a bem as causas da tua a p atia e tibieza em
assunto de tan ta im p o rtâ n cia... e verifica se será por não
saberes dirigir-te em prim eiro lu g a r ao C o ra çã o da S a n tís
sim a V irg e m .— N ã o esqueças que as prom essas do C o ração
de, Jesus se rão realizadas p o r .meio do C o ração de M a ria ...
V ai. pois. ao seu e n co n tro ... fecha-te em seu C o ra ç ã o —
lança-te e perde-te n e le ..., pois quem se perde no C oração
de M aria, en co n trar-se-á no C o ração de Jesus.
67. O Coração da Santíssima Virgem
e u <;)
75. A santidade
F I M
INDICE
1. — M a ria n a m e n te d iv in a ...................................................... 12
2 . —i M a ria n o A n tig o T e sta m e n to ........................................... lã
3. —»Im a c u la d a C onceição do M a ria .—O s s e u s te s te m u n h o s 18
4 . —• M aria I m a c u la d a — O M isté rio ...................................... 21
5. —*M a ria Im a c u la d a — A s u a n o b reza .................................. 24
6. —- M a ria Im a c u la d a — O p riv ilég io .............. 27
7 . — M a ria I m a c u la d a —-A s u a fo rm o s u ra ... 30
8 . — M aria Im a c u la d a — \ A S u a S an t idade ........................... 33
9. —■M aria Im a c u la d a — A R e d en ção ....................................... 36
1 0 . —-N a tiv id a d e d e M a ria .......................................................... 39
1 1 . —-N a tiv id a d e d e M a ria .......................................................... 42
12. —<N a tiv id a d e d e M a ria .............................................................. 46
13. —»O nom e de. M a ria .................................................................. 48
14. —»O nom e d e M a ria .................................................................. 51
1 5 . —• A p re se n ta ç ã o d e M a ria .......................................................... 55
1 6 . —i A p resen ta ção de M a ria .......................................................... 58
17. —4 A p re se n ta ç ã o d e M a ria — A s u a v irg in d a d e ....... 62
18. — 1 D e sp o só rio s d e M a ria .......................................................... 65
2 9 . —4 A A n u n ciação — A V irgem S a n tís s im a em o ração ... 68
20. —»A A n u n ciação — R e tiro de M a ria ............................... 71
2 1. —f A A n u n c ia ç ã o —• A E m b a ix a d a do a n jo ....................... 74
2 2 . —♦A A n u n ciação —- A A ve-M aria ........................................... 77
2 3 . — A A n u n ciação — A titu d e de M a ria —A su a h u m ild a d e 80
I
652 índice
II PARTE
1 .—A F é d a S a n tíss im a V irgem .............................. 211
2. — A r é d a S a n tíss im a V irgem ................................................. 2io
3. — A F é d a S a n tíss im a V irgem ................................................. 219
4. — a F é d a S a n tíss im a V irgem ................................ 223
6. —, A v irtu d e d a E sp e ra n ç a em M a ria ............................. 227
(j _. a v irtu d e d a E sp e ra n ç a em M a ria ............................. 331
654 índice