Critérios de Projetos Executivos - 2017
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COMPANHIA ESTADUAL DE
GERAÇÃO E TRANSMISSÃO CRITÉRIOS DE PROJETOS EXECUTIVOS
DE ENERGIA ELÉTRICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
ÁREA DA TRANSMISSÃO
DIVISÃO DE EXPANSÃO EXECUTIVOS EM SUBESTAÇÕES
DEPARTAMENTO DE PROJETOS
Data: 21/09/2017 Revisão: 2017 Página: 1 / 134
ÍNDICE
1. GERAIS ......................................................................................8
2. PROJETO CIVIL.........................................................................9
2.1. FUNDAÇÕES 10
2.1.1. Fundação Direta ....................................................................................... 10
2.1.1.1. Destinada a Estruturas Metálicas ............................................................... 10
2.1.1.2. Destinada a Estruturas Pré-Moldadas ........................................................ 11
2.1.1.3. Destinada a Disjuntores.............................................................................. 11
2.1.2. Fundação Estaqueada.............................................................................. 11
2.1.3. Fundação do Transformador, Linha de Transferência e Sistema de
Coleta e Separação do Óleo. ................................................................... 12
2.1.3.1. Fundação do Transformador e Linha de Transferência .............................. 12
2.1.3.2. Sistema de Interligação da Caixa Coletora à Caixa Separadora de Óleo .. 13
2.1.3.3. Caixa Separadora de Óleo ......................................................................... 13
2.2. ESTRUTURAS 14
2.2.1. Esforços de dimensionamento ............................................................... 14
2.2.2. Estruturas Pré-fabricadas em Concreto Armado: ................................. 16
2.2.2.1. Identificação das peças das estruturas pré-moldadas ................................ 18
2.2.3. Estruturas Metálicas................................................................................. 18
2.2.3.1. Identificação das peças das estruturas metálicas ...................................... 19
2.3. PAREDE CORTA-FOGO 20
2.4. CANALETAS, BANCO DE DUTOS, CAIXAS DE PASSAGEM E LEITO DE
CABOS 20
2.5. CERCAS, MUROS, PORTÕES E ACABAMENTOS. 22
2.5.1. Cercas........................................................................................................ 22
2.5.2. Muros ......................................................................................................... 23
2.5.3. Portões ...................................................................................................... 23
2.5.4. Acabamentos ............................................................................................ 24
2.6. EDIFICAÇÕES 24
2.6.1. Prédio de Comando .................................................................................. 25
2.6.1.1. Projeto Arquitetônico .................................................................................. 25
2.6.1.2. Projeto Estrutural ........................................................................................ 27
2.6.1.3. Iluminação e Tomadas ............................................................................... 27
2.6.1.4. Telecomunicações ...................................................................................... 32
2.6.1.5. Projeto Hidrossanitário: .............................................................................. 33
2.6.1.6. Instalações Prediais de Água Fria .............................................................. 33
2.6.1.7. Instalações Prediais de Esgotos Sanitários ................................................ 33
CEEE−GT ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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1. GERAIS
2. PROJETO CIVIL
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Os critérios de projeto abaixo relacionados devem ser observados, quando
aplicáveis, de acordo com o Caderno de Informações Gerais.
Todos os projetos devem seguir os preceitos das normas vigentes da ABNT.
Para os esforços resultantes da ação do vento deverá ser considerando
velocidade básica de 45 m/s e fator estatístico S3 = 1,10. Para os demais fatores e
coeficientes de forma deverá ser seguido a NBR 6123, salvo casos especiais.
Para todos os tipos de concreto (simples, armado, pré-moldado, impermeável,
estacas, etc.) deverá ser utilizado: relação água/cimento em massa ≤ 0,55; fck ≥ 30 MPa,
salvo em casos especiais.
As tampas de canaletas, drenagem, passagem, etc., devem ser especificadas
em concreto armado utilizando brita 0. Para a Fundação do Transformador e Caixa
Separadora de Óleo, deve ser especificado concreto armado utilizando brita 1, devido à
alta taxa de armadura.
Nas obras de ampliações de Subestações as estruturas de Pórticos
(metálicos ou pré-moldados em concreto armado) devem, obrigatoriamente, seguir o
padrão existente no local. Para estruturas de Equipamentos e IP’s deve-se dar
preferencia à utilização do padrão local.
A tabela abaixo apresenta as cotas referenciais da subestação para novas
instalações (cota de topo ou conforme indicado).
Tabela 2.1-1 Cotas referenciais da Subestação
2.1. FUNDAÇÕES
separação tem por finalidade separar a água e o óleo e recuperar o óleo eventualmente
derramado dos transformadores.
O volume a ser considerado para fins de dimensionamento deve ser de, no
mínimo, 110% do volume de óleo do maior transformador. Para garantir a eficiência da
separação, a câmara separadora deverá estar com, no mínimo, 50% do seu volume com
água. Deve ser previsto o arredondamento dos cantos internos verticais e horizontais com
argamassa de cimento e areia, traço 1:3. O vertedouro deve ter caimento para o tubo de
saída.
Devem ser previstos acessos às câmaras, com vão mínimo de 60x60 cm e
com escadas tipo marinheiro para acesso ao interior. As tampas dos acessos devem ser
particionadas e apoiadas na “chaminé” de acesso. As tampas devem estar posicionadas
com cota superior +0,20 m e deve ser identificada em baixo relevo, na face superior das
mesmas, a palavra “ÓLEO” para as tampas da câmara de armazenagem de óleo, a
palavra “ ” para a câmara de entrada e a palavra “ ” para a câmara de
saída. Prever ganchos nas tampas para facilitar a retirada das mesmas.
Deve ser previsto sinalização externa identificando o perímetro da caixa,
através de pilaretes de concreto pintado em amarelo e preto zebrado.
Para os locais onde o nível freático for elevado, deve ser considerado o
empuxo, o que deve ser minimizado com adoção de drenagem compatível.
Deve ser feito teste de estanqueidade, após a execução da caixa, com os
seguintes procedimentos: as câmaras devem ser cheias individualmente (uma por vez)
permanecendo cheias por 72 horas, após este período, caso ocorra uma variação no nível
igual ou maior a 1% da altura útil, a caixa deve ser impermeabilizada e novamente
testada.
Deve ser projetada uma Caixa de Inspeção externa, em concreto armado
impermeável, imediatamente ao lado do ponto de entrada da Caixa Separadora de Óleo.
2.2. ESTRUTURAS
Cabo de Alumínio NU
Carregamento Carregamento
Tipo de
Condutor Vertical - Peso Transversal -
Condutor
próprio (kgf/m) Vento (kgf/m)
# 4/0 - Oxlip 0,2955 1,97
# 300 - Peony 0,419 2,38
# 336,4 - Tulip 0,4699 2,52
CA
# 477 - Cosmo 0,6663 3,00
# 636 - Orchid 0,8883 3,57
# 954 - Magnolia 1,3327 4,25
# 4/0 - Penguin 0,4332 2,13
# 300 - Pipper 0,6995 2,65
# 336 - Oriole 0,7846 2,81
# 397,5 - Ibis 0,8134 2,96
CAA
# 477 - Hen 1,1124 3,34
# 636 - Grosbeak 1,3028 3,75
# 715,5 - Starling 1,4659 3,98
# 954 - Cardinal 1,8282 4,53
Carregamento Transversal
Isoladores (vento) mínimo por isolador
(kgf)
Estruturas de Pórticos – Cabos do tipo: 230 kV 138 kV 69 kV
Cadeia de Ancoragem 89 56 34
Cadeia de Suspensão 89 56 34
Isolador de Pedestal 89 56 34
Estrutura Sigla
Pilar Ancoragem 230 kV PA-230
Viga Ancoragem 230 kV VA-230
Pilar Barramento 230 kV PB-230
Seccionadores 230 kV SC-230
Para-raios 230 kV PR-230
Para-raios 230 kV Jusante Trafo PRJ-230
Transformador de Corrente 230 kV TC-230
Transformador Potencial 230 kV TP-230
Transformador Potencial Capacitivo 230 kV TPC-230
Bobina de Bloqueio 230 kV BB-230
Isolador Pedestal 230 kV IP-230
Isolador Pedestal Duplo 230 kV IPD-230
Observação: para o caso de outras tensões (69 kV, 138 kV, etc.) deve
somente ser alterada a tensão na sigla.
Exemplo de como deve ser a identificação de um Pilar de Ancoragem 230 kV:
“CEEE – Fabricante XYZ – 08/07/2012 – PA-230”
Exemplo de como deve ser a identificação de um Poste:
“CEEE – Fabricante XYZ – 08/07/2012 – H=9m R=600”
+20 cm acima da cota de terraplenagem. Devem possuir chanfros (1,5x1,5 cm) nas
laterais. Devem ter 5 cm de espessura e 25 cm de largura. A cada 4 tampas uma deverá
estar claramente identificada em baixo relevo, a palavra “ ”, na fonte StoneSans
Bold com tamanho 50x10 cm centralizado.
2.5.1. Cercas
2.5.2. Muros
2.5.3. Portões
2.5.4. Acabamentos
2.6. EDIFICAÇÕES
Iluminação:
As potencias em Watts (por ponto de iluminação) recomendadas para as
lâmpadas/luminárias no Prédio de Comando, em CA e CC, são:
CIRCUITO CA CC (emergência)
Sala de Comando 2x32W(Fluorescente 60W(incandescente)
tubular) ou bulbo LED 9W/10W
Sala de Manutenção 2x32W(Fluorescente 60W(incandescente)
tubular) ou bulbo LED 9W/10W
Sanitários/WC’s 2x16W(Fluorescente
tubular ou compacta)
Abrigo/Acesso 1x23W(Fluorescente
tubular ou compacta)
Parede externa do 1x23W(Fluorescente
Prédio de Comando compacta)
Sala de Baterias 100W (Incandescente) 100W(incandescente)
ou bulbo LED 9W/10W ou bulbo LED 9W/10W
Considerações Gerais:
Os condutores a serem usados nos circuitos de iluminação e tomadas do
Prédio de Comando devem ser de fios flexíveis, de cobre eletrolítico, tempera mole,
encordoamento classe 4, tensão de isolamento 450/750V, isolação de PVC, anti-chama,
de bitolas mínimas:: 2,5mm² para os circuitos de tomadas e 1,5mm² para os circuitos de
iluminação.
Os condutores a serem usados, devem atender às seguintes cores, em
função de suas aplicações:
- Preto....................para fase “A”;
- Branco.................para fase “B”;
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2.6.1.4. Telecomunicações
Sob a Mesa de Comando do Operador, de embutir no piso, devem ser
previstos:
2 pontos telefônicos (uma caixa de passagem com duas tomadas),
para instalação de um ramal SEDE e um Push Boton. A
interligação com o painel de Telecomunicações, deve ser com
tubulação independente, PVC rígido 20mm;
2 pontos de rede Ethernet (uma caixa de passagem com dois
pontos). A interligação com a sala de Telecomunicações, deve ser
com tubulação independente de PVC rígido 20mm;
2 pontos telefônicos (uma caixa de passagem com duas tomadas),
para instalação de duas linhas telefônicas externas. Para este
caso, instalar DG para rede pública com aterramento e bloco de
proteção tipo Cook para dez pares. A interligação é da mesa do
operador ao DG telefônico, e deste à rede pública.
Deve ser previsto a Instalação de eletroduto de 50 mm interligando a mesa do
operador com as canaletas, para instalação de rádio VHF.
Na sala de manutenção deve ser prevista uma tomada telefônica na parede.
Em cada conjunto de 2 pontos deve ser feita a interligação em tubulação
totalmente independente. As tomadas telefônicas devem ser no padrão EMBRATEL. Toda
a tubulação telefônica deve ser em PVC rígido embutido, ou aparente, ou no piso.
Deve ser prevista uma tubulação de entrada telefônica, com PVC rígido 75
mm, interligando a rede da concessionária fixa até DG (40x40x12), localizado no prédio
de Comando.
Também deve ser prevista uma tubulação telefônica interna, PVC rígido
20mm, interligando a mesa do operados até o DG.
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CARGA TÉRMICA
TIPO DE EQUIPAMENTO
POR EQUIPAMENTO
Painel de Linha 1000 W
Painel de Oscilógrafo 1000 W
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0,90x2,10 m para acesso exclusivo de pessoas. Esta esquadria deve receber tratamento
anti-corrosivo e pintura com tinta esmalte, cor cinza claro.
As janelas são em número de 05 (cinco), sendo 03 (três) no depósito de
equipamentos e 02 (duas) no depósito de bobinas e ferragens. As janelas devem ser em
alumínio, basculantes, com comando lateral, nas dimensões 2,00x1,00 m e localizadas
logo abaixo da viga.
A instalação elétrica é aparente, em aço galvanizado, com eletrodutos e
caixas externas seguindo normas da ABNT. As luminárias são compostas por lâmpadas
mistas de 250 W, ou fluorescentes de 32 W ou incandescente de 60 W, nas quantidades
previstas em norma. As tomadas de energia são: 4 monofásicas de 600 W e 2 trifásicas
em cada compartimento.
A alimentação de energia é a partir do Painel de Serviços Auxiliares
localizado no prédio comando. Faz parte do fornecimento o cabo de alimentação
(isolamento 1,0 kV) na bitola e comprimento necessários desde o CD do prédio para
depósito até o Painel de Serviços Auxiliares (prédio de comando). Também deve ser
previsto a instalação de eletroduto enterrado, em aço galvanizado, desde o CD do Prédio
para Depósito até a canaleta mais próxima existente na SE, incluindo Caixas de
Passagens, se necessário. A instalação/passagem deste cabo de alimentação através de
Eletroduto enterrado e canaletas deve ser executado pela CEEE.
A ligação de água é subterrânea, devendo ser projetada a partir de derivação
do prédio de comando, caso seja viável tecnicamente, ou ser projetada a partir da rede
pública.
A instalação de esgoto do prédio deve seguir as normas específicas,
utilizando, se possível, a rede de esgotos existente.
Sala de Manutenção – 04 janelas baixas (1,80 x1,10 m) de correr;
Sala para guarda de materiais – 02 janelas altas, basculantes
(2,20x0,50 m), bipartida e com comandos laterais; porta giro
simples (0,90x2,10);
Sanitários - janelas altas, basculantes com comandos laterais e
dimensões compatíveis com a compartimentação adotada; porta
giro simples (0,80x2,10). As portas de acesso aos chuveiros e
bacia sanitária são do tipo giro simples.
Como medida de segurança prever gradil de ferro nas janelas baixas da sala
de manutenção.
O acesso da sala de manutenção à parte externa do prédio é através de porta
basculante com contrapeso (de ferro) com dimensão de 4x3 m de maneira a permitir
entrada de veículo do tipo pick-up. Incorporada a essa prever porta de 0,90x2,10 m para o
acesso normal. Essa esquadria, bem como o gradil, devem receber tratamento anti-
corrosivo e pintura com tinta esmalte, cor cinza claro.
A cobertura deve ser com telhas onduladas de fibrocimento, 8mm , fixadas
em terças de madeira, sendo estas apoiadas e fixadas em tesouras.
O forro é em laje do tipo mista (vigotas e tavelas cerâmicas), rebocada e
pintada com tinta PVA látex, na cor branca, bem como o beiral, o qual deve ser previsto
em 02 fachadas do prédio (frente e fundos).
O piso e o rodapé devem ser cerâmicos (1ª linha, antiderrapante e PEI5) na
cor bege, as soleiras e peitoris em basalto cortado e polido. Deve ser previsto uma
calçada de 1,00 m de largura no entorno do prédio em concreto alisado, com espessura
de 10 cm e lastro de brita de 5 cm.
O acabamento das paredes deve ser liso e lavável com pintura acrílica, na cor
branca, exceção do sanitário que deve ser revestido com azulejos (1ª linha) até o teto (cor
branca). As superfícies em concreto (pilares, vigas) são pintadas com tinta acrílica na cor
concreto.
Prever a instalação de 02 bancadas com 2,00x0,65 m cada, prancha de
madeira 5 cm espessura, sobre alvenarias de tijolo à vista, em uma das laterais da sala
de manutenção. A altura final da bancada deve ser 0,97 m.
terraplenagem.
O aço a ser utilizado é do tipo CA-50 e CA-60. Deve ser utilizado concreto
conforme especificado nas Considerações Gerais, inclusive para lastro de regularização.
Os cobrimentos mínimos devem atender os critérios da norma considerando o
local de utilização e a classe de agressividade.
O projeto estrutural deve ser acompanhado da respectiva Memória de
Cálculo, para aprovação.
2.7. DRENAGEM
Deve ser previsto acesso entre a via pública existente e o terreno da CEEE.
Deve-se considerar o uso e a carga a serem deslocadas na Subestação para o
dimensionamento dos raios de curvatura, largura, rampas necessárias.
Em se tratando de terrenos de Subestações junto à Rodovias Federais ou
Estaduais, o projeto deve contemplar as exigências de recuos, aceleração/desaceleração,
rótulas, larguras de acesso, etc., estabelecidas pelos órgãos responsáveis, bem como a
autorização e aprovação do projeto nestes órgãos.
2.8.2. Arruamento
2.9. SONDAGEM
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Todos os projetos de engenharia (plantas e documentos) devem atender ao
padrão de formatação, identificação do selo e numeração, conforme os modelos e o
documento “Especificação Técnica de Codificação”.
Devem ser utilizados os formatos padrão: A0, A1, A2, A3 para projetos e A4
para memórias de cálculo e memoriais descritivos.
Deve ser apresentada para aprovação da CEEE-GT, antes do início do
desenvolvimento e apresentação dos projetos, uma “Lista de Desenhos” previstos para
serem elaborados, com seus respectivos títulos e numeração, também identificando os
desenhos “predecessores”.
Em todos os projetos, relatórios, memórias de cálculo, memoriais descritivos e
demais documentos técnicos deve estar destacado o nome, número de registro no
conselho de classe e respectiva ART do profissional responsável, bem como a assinatura
do mesmo.
As memórias de cálculo devem apresentar todas as informações utilizadas
para execução dos cálculos, métodos utilizados (modelo matemático), croqui com
esforços, etc., de forma que possam ser verificadas facilmente.
Os critérios de projeto devem ser observados, quando aplicáveis, de acordo
com as especificações do “Caderno de Informações Gerais” e a “Reunião Inicial de
Projeto Civil e Eletromecânico”.
Todo o material produzido pela CONTRATADA a ser entregue para CEEE-GT
deve ser em formato editável e desbloqueado. Os projetos devem ser elaborados em
formato Autodesk® AutoCad – extensão DWG. Os demais documentos devem ser
elaborados em formato Microsoft® Office (Word ou Excel) – extensão DOC ou XLS
respectivamente.
O nome dos arquivos devem ser elaborados com o formato do nome
conforme padronização da CEEE-GT. Exemplo ilustrativo:
T_S0059_C_1100_290_01_001 - PR 69 kV – estrutura metálica,
fundação e montagem (pos.xx)
T_S0059_C_1100_290_11_001 - PR 69 kV – estrutura de
concreto, fundação e montagem (pos.xx)
T_S0059_C_1100_290_02_001 - PR 69 kV – estrutura metálica,
fundações e montagem (pos.xx) – Memória de Cálculo
T_S0059_C_1100_290_12_001 - PR 69 kV – estrutura de
concreto, fundações e montagem (pos.xx) – Memória de Cálculo
Todos os projetos, desenhos, memoriais, memórias de cálculo, manuais
relatórios, listas de materiais, e outros documentos tornam-se propriedade da CEEE-GT e
seu custo é considerado como incluído no fornecimento.
A CEEE-GT tem o direito de copiar qualquer documento, desenho ou
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3.5. Terraplenagem
3.7. Drenagem
3.8. Fundações
Memórias de Cálculo
Lista de Materiais
Plano de Inspeção e Boletim de Inspeção de Materiais.
Relatório da Dosagem e Definição do Traço do Concreto
Relatórios do Controle de Resistência à Compressão do Concreto
Romaneio dos Fornecedores.
Os desenhos devem indicar:
Características do concreto, ferragens, cobrimento mínimo, volume
de concreto, área de formas, etc.
Tabela de ferragens.
Detalhes de Montagem, ligação, peças de fixação, furação de
equipamentos, preenchimento do colarinho para fixação da
estrutura, furos de içamento, etc.
As memórias de cálculo devem contemplar as premissas adotadas, croquis
de esforços e todas as etapas do cálculo, bem como, detalhes construtivos julgados
necessários. A Contratada, sob sua responsabilidade, poderá utilizar projeto padronizado
CEEE-GT, devendo também apresentar as memórias de cálculo.
4. PROJETO ELETROMECÂNICO
4.3. ISOLAMENTO
Tabela 4.3-1
Tabela 4.3-2
Colunas Isoladoras
Preferencialmente, devem ser compostas por “Isoladores de Pedestal” tipo
pesado, sendo no mínimo: em 230 kV (6xTR-140), em 138 kV (1xTR-53 + 2xTR-140) e
em 69 kV (2xTR-140), todos montados em sub-bases quando em estruturas de concreto.
Alternativamente, podem ser usadas colunas, em invólucro tipo porcelana, do tipo:
“isolador multicorpo”, ou “isolador monocorpo” (suporte maciço/núcleo sólido), com NBIs
compatíveis aos níveis de tensão que venham a ser aplicados, bem como, apresentar
características mecânicas (flexão, compressão, e eventualmente tração e torção), no
mínimo iguais aos das colunas compostas (TR).
Deve também ser observada a distância Específica de Escoamento Fase-
Fase igual ou maior à 20mm/kV, e 31mm/kV para ambientes com teor de poluentes
crítico.
Para o cálculo da “Distância Específica de Escoamento”, devem ser
consideradas as Tensões Máximas (kV fase-fase, eficaz, estabelecidas na Tabela 1 do
Procedimentos de Rede do ONS, submódulo 2.3 – Subestações, conforme resolução
autorizativa nº 75/16 de 16/12/16). Para o sistema de 23 kV, não citado na Tabela 1, deve
ser adotado o valor de 24,1 kV como Tensão Máxima (fase-fase).
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- TR-4 :
- diâmetro da saia maior................................................. 203 mm ;
- diâmetro da base......................................................... 108 mm ;
- diâmetro do circulo de furação no topo e na base.......... 76 mm ;
- altura total.................................................................... 254 mm ;
- distância de escoamento............................................... 305 mm ;
- tensão suportável à frequência industrial sob chuva....... 45 kV ;
- NBI ( Nível Básico de Impulso )....................................... 110 kV ;
- ruptura à tração............................................................. 23 kN ;
- ruptura de flexão na base.............................................. 9 kN ;
- ruptura de flexão no topo.............................................. 4,5 kN ;
- ruptura à torção............................................................. 800 kN .
- TR-7 :
- diâmetro da saia maior................................................. 266 mm ;
- diâmetro da base......................................................... 108 mm ;
- diâmetro do circulo de furação no topo e na base.......... 76 mm ;
- altura total.................................................................... 305 mm ;
- distância de escoamento............................................... 508 mm ;
- tensão suportável à frequência industrial , sob chuva .... 60 kV ;
- NBI ( Nível Básico de Impulso )....................................... 110 kV ;
- ruptura à tração............................................................. 23 kN ;
- ruptura de flexão na base.............................................. 9 kN ;
- ruptura de flexão no topo.............................................. 4,5 kN ;
- ruptura à torção............................................................. 900 kN .
4.4. CONEXÕES
Setor 230 kV
Todos os conectores e grampos de ancoragem/suspensão devem ser do tipo
“anticorona” (parafusos encapsulados), explicitamente especificado pelo fabricante e
descrito no Projeto Executivo.
Excepcionalmente, se previsto no Projeto Básico da subestação, em função
da localização da SE (distante de área urbana), podem ser usados conectores
convencionais (ditos não anti-corona), mas, que atendam aos requisitos técnicos
relativamente aos níveis de Rádio Interferência (RIV), estabelecidos nas Normas
Técnicas, como limites para sistema de 230 kV, desde que sejam devidamente
comprovados por “Ensaios de Tipo” específicos para cada tipo de conector.
Os conectores da rede aérea devem ser fabricados em liga de alumínio
fixados com parafusos de aço galvanizado a fogo, não sendo aceitos em aço inoxidável
(deformação de rosca após 1º torque). As emendas dos tubos devem ser soldadas, com
uso de luvas de acoplamento, sempre que for possível.
Os conectores terminais devem ser de tipo aparafusado, com parafuso de aço
galvanizado a fogo. Os conectores terminais devem ser em liga de alumínio quando o
terminal do equipamento for de alumínio e em liga de cobre estanhado quando o terminal
do equipamento for de cobre.
Disposições Gerais
Nos setores de 138 kV, 69 kV, 23 kV e 13,8 kV devem ser usados conectores
“tipo cunha”. No caso de derivação de Barramentos Tubulares de alumínio, devem ser
usados conectores tipo “T” soldados nos tubos, preferencialmente, ou, podem ser usados
conetores do tipo “T” convencionais.
No setor 230kV, devem ser usados conetores tipo “anti-corona” (parafusos
encapsulados), afora em situações especiais e devidamente explicita na documentação
técnica que compõe o Edital.
No caso de derivação de Barramentos Tubulares 230kV, devem ser usados
conetores tipo ”T” convencionais.
No caso de Barramentos Tubulares, em vãos superiores à 10 metros, devem
ser usados cabos soltos no interior do tubo, para fins de amortecimento das vibrações
eólicas.
Nas extremidades de Barramentos tubulares, devem ser usados conectores
tipo: “tampão”, aparafusados.
Nos Barramentos Tubulares de alumínio, devem ser usados conectores
suportes tipo: “Fixo/Deslizante” e “de Expansão”. As emendas dos tubos devem ser
soldadas, sempre que possível, e atendendo as seguintes premissas:
- para tubos de diâmetro até 3” IPS,os mesmos devem ser simplesmente
soldados, ou soldados com uso de “luva de acoplamento”;
- para uso de tubos de diâmetros superiores à 3” IPS, os mesmos devem ser
soldados com uso de “luva de acoplamento” soldada.
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4.5. INTERLIGAÇÃO
Equipamentos
Todos os equipamentos de pátio devem apresentar as descidas dos seus
cabos de comando, controle e acionamento, preferencialmente, acondicionados em
eletrodutos de aço galvanizado ou em eletrodutos rigidos de PVC, tipo pesado. Quando
os mesmos estiverem sob a camada de brita, estes tubos devem ser envelopados em
concreto.
Quando se fizer necessário tubulações/ligações em curvas, junto às caixas
terminais/comando e/ou caixas de junção, devem ser usados eletrodutos metálicos
flexíveis, em fitas de aço galvanizado revestido com PVC extrudado anti-chama.
Faturamento”, deve ser instalada uma outra Caixa, idêntica, para conexões dos circuitos
destinados à Medição e Faturamento, e a sua localização deve ser no lado oposto à
primeira caixa.
Estas Caixas de Passagem/Interligação devem ter dimensões mínimas de:
810x350x220 mm, serem à prova de tempo, grau de proteção mínimo IP-54, com
dispositivo de lacre, com tampas planas, e serem confeccionadas em liga de alumínio
fundida e com chapas de espessura 5 mm.
Deve ser apresentada “Memória de Cálculo” para dimensionamento dos
Cabos dos Circuitos de Corrente dos IED’s de Proteção, para verificação de saturação de
TC’s por Correntes de Curto-Circuito (Simétricas ou Assimétricas, em função das
características dos TC’s correspondentes).
Estas Caixas devem contemplar em seu interior, no mínimo, os seguintes
componentes:
Termostato tipo bulbo capilar, ou bimetálico, 220 Vca, com seletor
de temperatura da faixa de 0° à 60° C, preferencialmente colocado
no sentido da menor dimensão da caixa;
Resistor de Aquecimento, 30 W – 220 Vca, preferencialmente
colocado no sentido da menor dimensão da caixa;
Mini Disjuntor termomagnético, bipolar, 2 A, ruptura mínima: 10 kA
em 380 Vca, e com trilho para fixação do disjuntor;
06 (seis) Mini Disjuntores termomagnéticos, monopolar, mínimo 6
kA, In= 3 A à 6 A, com 02 (dois) contatos auxiliares reversíveis
para indicação de estado, com trilhos para fixação dos Disjuntores
(nas Caixas destinadas à TP’s e TPC’s);
30 (trinta) Bornes de passagem, tipo “olhal”, no mínimo, para
condutores de 1,5 mm² à 6 mm² - tipo RSC5 (nas Caixas
destinadas à TP’s e TPC’s), com respectivo Trilho e Ponte de
fixação para conetor de passagem, Poste e suporte terminal, placa
separadora e tampa para fechamento;
36 (trinta e seis) Bornes de passagem, tipo “olhal”, para
condutores de 2,5 mm² à 6 mm² - tipo RSC5 (nas Caixas
destinadas à TC’s), com respectivo Trilho e Postes de fixação para
conetor de passagem e Ponte/Tampa para fechamento, ou, 21
(vinte e um) Bornes de passagem, tipo “olhal”, para condutores de
bitolas superior a 6 mm² até 35mm² (máxima) - tipo RSC6 (nas
caixas destinadas à TC’s) com respectivo Trilho e Ponte de fixação
para conector de passagem, Poste e Suporte Terminal, placa
separadora e tampa para fechamento.
04 (quatro) Bornes de passagem, tipo “olhal”, para condutores de
1,5 mm² à 2,5 mm², do tipo RSC4, com respectivo Trilho e Ponte
de fixação para conector de passagem, Poste e Suporte Terminal,
placa separadora e tampa para fechamento.
As Caixas devem permitir acessos/entradas rosqueáveis para eletrodutos,
necessariamente, pelas suas faces inferiores, das seguintes formas:
eletrodutos flexíveis tipo SEAL TUBO, Ø1 ½ “ BSP ou Ø 2” BSP ,
fabricados em fita de aço galvanizado, revestidos externamente
com PVC extrudado, nas ligações entre Equipamentos (fase B) e
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Altura: 4 m
Largura: 3 m
Comprimento: 10 m
Peso Máximo: 45 ton
Capacidade Térmica:
Devem ser adotadas as seguintes premissas básicas para determinação da
secção transversal mínima do condutor, quais sejam:
Corrente curto-circuito = maior capacidade de ruptura dos
disjuntores;
Tempo de duração do curto-circuito: 0,5 segundos;
Temperatura máxima admissível no condutor: 90ºC (regime de
emergência);
Temperatura máxima admissível no condutor, na ocorrência de
curto-circuito: 200ºC.
Capacidade de Corrente:
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Carregamento Vertical:
Deve ser acrescido um valor de 5% à 10% sobre o somatório do peso devido
ao tubo + peso devido ao cabo amortecedor, correspondente ao peso das derivações +
conectores, para efeito do cálculo do Carregamento vertical.
recomendado usar cabo amortecedor cujo peso esteja entre 10% a 25% do peso do tubo.
Considerações Gerais:
Os barramentos com tensão superiores a 23 kV quando executados em
tubos de alumínio, a bitola mínima deve ser de Ø5”IPS (com exceção de SE’s em
ampliação, com tubos existentes de bitola menor), levando-se em consideração as
potências instaladas e de passagem (futuras) e os níveis de curto circuito.
Os barramentos “modulares” de 13,8 kV e 23 kV devem ser rígidos em tubo
de liga de alumínio ASTM 6101-T6, de diâmetros mínimos de 2 ½” IPS (Operação) e 1 ½”
(Transferência), schedule 40.
No caso de barramento de operação 13,8kV “modular”, suprido por
Transformador de Força com potencia superior à 37,5 MVA e até 60 MVA, o mesmo deve
ser rígido em tubo de liga de alumínio, diâmetro 4” IPS.
com a altura, etc., deve ser estabelecido para o cálculo da velocidade do vento de projeto
(VP) o valor de 180 km/h = 50 m/s.
de curto-circuito”.
Devem ser verificadas que todas as distâncias mínimas entre duas fases
calculadas são superiores às distâncias mínimas recomendadas pela Norma NEMA SG6
e/ou outras Normas mais atuais que venham a substituir a NEMA SG6.
Considerações Gerais:
A definição das bitolas dos cabos e do número de condutores dos
barramentos flexiveis é estabelecida pela CEEE-GT no Projeto Básico ou pelo projetista
com a devida concordância da CEEE-GT, a partir dos tipos e bitolas abaixo relacionados,
padronizados pela CEEE-GT, o que melhor se adapta ao projeto considerando; as
instalações existentes, a potência instalada e futura, bem como, a potência de passagem
(presente e futura).
de cálculo contendo: o tipo do condutor, bitola, classe de tensão, tipo material isolante,
tipo do material da capa, avaliação da corrente admissível do cabo x corrente exigida na
Subestação, verificação da corrente de curto-circuito do Cabo x curto-circuitos na
Subestação, cálculo da queda de tensão do Cabo no circuito, o tipo de isolamento do
Cabo (para NI ou NA), raio mínimo de curvatura, e demais características pertinentes ao
projeto.
Os Cabos devem resistir: em regime contínuo a temperatura de trabalho de
90°C, em regime de sobrecarga a temperatura de 130°C, e em condição de curto-circuito
a temperatura de até 250°C.
Para o dimensionamento do condutor devem ser considerados e descritos, no
mínimo, os seguintes dados:
Tipo de Instalação adotado;
Nível de Curto-Circuito na Subestação, no Setor;
Potência /carga considerada;
Fator de sobrecarga adotado;
Fator de correção da corrente em função da profundidade dos
cabos;
Fator de correção da corrente em função do agrupamento.
alvenaria. Se utilizada “caixa de areia”, a mesma deve ter profundidade tal, que permita a
inclinação necessária desde o “leito de areia”, observando o raio mínimo de curavatura do
cabo e a subida (dentro da caixa) até a mufla terminal. Nos limites desta “caixa de areia”
deve ser prevista cinta de concreto armado de 10x20 cm (largura x altura), para a
delimitação da caixa e confinamento da areia.
4.9. INTERFERÊNCIAS
4.9.7. Medições
Prever a instalação de uma haste de terra o mais próximo possível das caixas
de comando dos secionadores para aterramento das mesmas e redução dos efeitos de
alta frequência em circuitos eletrônicos, gerado pelo arco na abertura da chave.
As hastes de aterramento devem manter um afastamento mínimo entre si de
duas vezes o seu comprimento.
Toda área energizada do pátio da SE ocupada por equipamentos e
estruturas, com exceção das áreas pavimentadas, deve ser recoberta com uma camada
de brita 2 de pelo menos 10 cm (a ser definido na memória de cálculo), numa extensão de
até 2,0 m do último cabo (periférico) da malha principal de aterramento.
Todos os equipamentos devem ser aterrados no mínimo em um ponto,
observando as recomendações do fabricante de cada equipamento.
meio mole, conectado a um dos cabos de cobre nu #70 mm², fixados nas paredes das
canaletas internas ao prédio de comando.
A Casa de Comando, sempre que possível, deve ficar afastada de pontos de
zonas de influência (próxima a pontos de injeção de surto – estruturas com descidas de
cabos de cobertura), para evitar os efeitos das tensões transitórias de alta frequência nos
equipamentos eletrônicos.
Esta “Barra de Terra de Proteção CA” deve ser ligada a malha de terra
principal que circunda o Prédio de Comando, através de uma única conexão / ponto,
usando-se no mínimo cabo de cobre # 70-95 mm² - isolação 1 kV.
A “Barra de Terra de Proteção CA” deve ser instalada na parede lateral da
canaleta à 20cm do fundo da mesma, localizada o mais próximo possível dos Painéis de
Serviços Auxiliares CA, sendo a mesma fixada através de parafuso “durium” auto-
atarrachante e arruela de bronze-silicio para bucha de Nylon S12.
As conexões dos cabos de cobre – isolação 1kV à “Barra de Terra de
Proteção CA”, devem ser executadas utilizando-se: conector de cobre ou liga de cobre
para cabo de cobre 70-95mm² a barra com 1 furo (Φ 12mm), parafuso sextavado M10,
porca sextavada e arruelas lisas, todos em bronze silício.
4.10.3. Conexões
a) Transformadores de Força/Reatores
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b) Disjuntores
Os suportes dos disjuntores ou suas carcaças devem ser aterrados por
condutores de cobre com a mesma bitola da malha de terra principal (95-120mm2),
tempera mole ou meio mole, separadamente, por Polo do Disjuntor ou, de acordo com os
pontos indicado para o aterramento pelo fabricante quando o suporte for único.
A partir dos conectores terminais (mais próximos à brita). Deve ser executada
a ligação à malha de terra, com 02 (dois) condutores conectados a cabos/ramais distintos
da malha de terra.
O armário de comando deve ser também aterrado, com o cabo de cobre de
bitola mínima de 70 mm², têmpera mole.
Os terminais e conectores de aterramento devem atender ao descrito na
Especificação Técnica de Disjuntores.
c) Seccionadores
Os seccionadores tripolares, em suporte único, devem ser aterrados por meio
de condutores de cobre, têmpera mole ou meio mole, com a mesma bitola da malha de
terra principal (95-120mm2), e no mínimo através de 2 pontos.
Os seccionadores tripolares, em suportes individuais por polo, devem ser
aterrados através de 1 ponto por polo, com condutores de cobre, tempera mole ou meio
mole de, com a mesma bitola da malha de terra principal (95-120mm2).
A partir dos conectores terminais (mais próximos à brita). Deve ser executada
a ligação à malha de terra, com 02 (dois) condutores conectados a cabos/ramais distintos
da malha de terra.
A caixa de comando deve ser aterrada na malha auxiliar por meio de cabo de
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cobre, tempera mole ou meio mole, com a mesma bitola da malha de terra principal (95-
120mm2). Junto às Caixas de Comando, deve ser formada pequena “sub malha/malha
auxiliar” (na forma de quadrados concêntricos, o mais próximo possível da Caixa de
Comando), na mesma profundidade e com cabo da mesma bitola da Malha Principal,
conectada à Malha de Terra principal em 2 pontos e ao mecanismo de comando em 1
ponto.
Deve ser instalada “haste de aterramento”, próxima à caixa de comando.
Os terminais e conectores de aterramento devem atender ao descrito na
Especificação Técnica de Seccionadoras.
d) Transformadores de Instrumentos
Os transformadores de instrumentos devem ser aterrados por meio de
condutores de cobre com a mesma bitola da malha de terra principal (95-120mm2),
tempera mole ou meio mole. Deve ser usada uma haste de aterramento para o conjunto
de cada três equipamentos.
A partir dos conectores terminais (mais próximos à brita). Deve ser executada
a ligação à malha de terra, com 02 (dois) condutores conectados a cabos/ramais distintos
da malha de terra.
e) Para-raios
Devem ser instaladas hastes de aterramento, uma para cada para-raio de AT
(230 kV, 138 kV e 69 kV), o mais próximo possível dos mesmos, instalados nos Módulos
de Linha de Transmissão, Transformação, Reatores e Banco de Capacitores.
Os aterramentos dos Para-raios devem ser com Cabos de cobre da mesma
bitola do Cabo da Malha Principal, ou maior, tempera mole ou meio mole.
Para o setor de média tensão (13,8 kV e 23 kV) deve ser usado uma haste
para cada conjunto de 3 PR’s. Os PR’s de MT quando instalados em vigas de estrutura de
concreto ou metálicas /perfis, devem ser aterradas por meio de condutores de cobre com
a mesma bitola da malha de terra principal (95-120mm2), tempera mole ou meio mole,
partindo do terminal de aterramento do para-raios ao condutor exclusivo (aterramento dos
para-raios) lançado ao longo da viga (perfil nos quais estão os PR’s, e fixado no mínimo à
cada 0,80m (quando perfil metálico), ou a cada 1,50m para as outras situações.
Este condutor exclusivo (aterramento dos para-raios de MT) deve ter
continuidade, descendo apoiado nas estruturas dos pilares ou postes de concreto, e
fixado a cada 1,50m, no mínimo, e deste para a ligação à malha de terra.
A partir dos conectores terminais (mais próximos à brita). Deve ser executada
a ligação à malha de terra, com 02 (dois) condutores conectados a cabos/ramais distintos
da malha de terra.
cabos de aterramento de cobre, que se localizem nos pilares, tais conexões devem ser
executadas com conector de bronze estanhado, tipo “paralelo”, para fixação / derivação
bimetálica de 02 (dois) cabos #40-120mm². Os parafusos, porcas e arruelas lisas devem
ser de bronze-silicio. Estes conectores bimetálicos devem estar fixados, no máximo, à
80cm abaixo dos pontos de ancoragem dos respectivos cabos de cobertura às estruturas.
adotadas.
O método probabilístico de cálculo da “falha de blindagem”, baseia-se no
confronto das probabilidades de ”suportabilidade da blindagem” com as ocorrências de
descargas atmosféricas (raios)”, identificando e calculando:
Risco de Falha da Blindagem;
Impedância de Surto dos Condutores (Z);
Corrente Crítica de Descarga (Ic);
Distância Disruptiva (Rs);
Distância de Proteção (Xp);
Análise de sobre elevação do condutor de proteção;
Taxa de Exposição (E)
A partir dos valores de “Risco de Falha” e “Taxa de Exposição”, deve ser
verificado se a instalação tem a “Blindagem” adequada.
Para fins de dimensionamento, devem ser adotados:
Nível Ceráunico (NC): 50 dias de tempestade/ano;
Vida útil da Subestação : 50 anos;
Descarga para o Solo por Ano (GFD)≤ 7,8645 raios/km².ano.
Diâmetro A: 57 mm
Distancia B: 154,9 mm
Diâmetro C: 71,5 mm
Plugue – Referência Técnica: Plugue marca Steck 3P + Terra 32A, código N-
4276
Distancia B: 123 mm
Distancia C: 102 mm
Distancia D: 61 mm
Distancia E: 109 mm
CCIT’s. Os CCIT’s devem ser providos de: termostato, resistor de aquecimento (150W -
220V) contator de força, disjuntores termomagnéticos dos circuitos e da entrada do CCIT,
e dispositivo residual tetrapolar na entrada. Os CCIT’s também devem contemplar em seu
interior, Bornes de Passagem, tipo “olhal”, de tipo RSC4 (para condutores de 1,5mm² a
2,5mm²), RSC5 (para condutores de 2,5mm² a 6mm²) e RSC6 (para condutores de 6mm²
à 35mm²), com respectivo trilho e demais acessórios de fixação, separação e fechamento.
Esses CCIT’s devem ser alimentados desde os painéis de Serviços Auxiliares CA,
individualmente.
Nestes CCIT’s devem ser usados Barramentos de cobre rígido para
interligações e conexões do: Disjuntor de Entrada, Dispositivo Residual e Disjuntores dos
circuitos destinados às tomadas e iluminação. Não são aceitos os usos de réguas de
bornes para derivações/pontes e alimentações dos circuitos/conexões dos disjuntores.
Também devem ser previstos nos CCIT’s: Barra de Cobre para Neutro e
Barra de Cobre para Aterramento/Proteção.
A partir dos CCITs, devem ser alimentados os circuitos de iluminação e
tomadas de pátio, do setor abrangido pelo CCIT, conforme projeto executivo.
Todos os eletrodutos devem ser de PVC rígido, tipo pesado ou de aço
galvanizado, diâmetro mínimo de ¾”, enterrados à 30 cm do terreno terraplenado ou, sob
a camada de brita, devidamente envelopados em concreto. As distâncias máximas para
lances de eletrodutos, sem uso de caixas intermediárias deve ser de 12,00 m.
Nas derivações das instalações destinadas à luminárias e projetores, devem
ser instaladas “Caixas de Bornes de Interligação”, à prova de tempo (IP-54), em liga de
alumínio, dimensões: 210x140x120 mm.
podendo ser utilizado reduções para Ø3” nos eletrodutos oriundos das
caixas de terminais dos TC’s. Para o painel de comando, devem ser
usados eletrodutos de Ø3”, podendo ser utilizado reduções para Ø3”
nos eletrodutos oriundos das caixas de terminais dos TC’s. (de cada
Cx. Terminais do Equipamento até “Condulete”) por polo/fase, e as
ligações entre os conduletes com Ø11/2” ou Ø2” PVC rígido.
Transf. Potencial Capacitivo e Indutivo 230kV/138kV/69kV (conjunto
trifásico) 02 (dois) x Ø2” (da caixa de interligação / junção para os
painéis de comando), e, 01(um) x Ø1¹/²" ou Ø2” (proveniente de cada
Cx. de Terminais do Equipamento) por polo/fase.
Transf. Potencial Indutivo 138kV/69kV (1 unidade, por módulo de LT) –
01 (um) x Ø2” (da caixa de interligação / junção para os painéis de
comando), e, 01(um) x Ø1¹/²" ou Ø2” (proveniente de cada Cx. de
Terminais do Equipamento).
Transf. Potencial Indutivo 13,8kV/23kV (conjunto trifásico) : 03 (tres) x
Ø2” sendo 01(um) flexível desde o último condulete até a caixa de
junção para o painel de comando e também deve ser usado 01 (um) x
Ø11/2” ou Ø2” flexível (da Cx. Terminais do Equipamento até o
condulete) por polo/fase, e as ligações entre conduletes com Ø11/2” ou
Ø2” PVC rígido.
Banco de Capacitores 13,8kV/23kV – 02 (dois) x Ø2”
Transformadores de Força – 04 (quatro) x Ø3”, de aço galvanizado
Transf. Serv. Auxiliares (saída cabos BT) – 03 (três) x Ø4”
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CONSIDERAÇÕES GERAIS:
As exigências e recomendações para apresentação dos projetos a seguir
relacionados, devem ser observadas, quando aplicáveis, de acordo com o Caderno de
Informações Gerais de cada empreendimento.
Todos os projetos devem seguir os preceitos das normas vigentes da ABNT.
Todos os projetos de engenharia (plantas e documentos) devem atender ao
padrão de formatação, identificação do selo e numeração, conforme os modelos
identificados no documento “Especificação Técnica de Codificação”.
Devem ser utilizados os formatos padrão: A0, A1, A2, A3 para projetos e A4
para memórias de cálculo e memoriais descritivos.
Deve ser apresentada para aprovação da CEEE-GT, antes do início do
desenvolvimento e apresentação dos projetos, uma “Lista de Desenhos” previstos para
serem elaborados, com seus respectivos títulos e numeração/codificação, também
identificando os Desenhos “predecessores”.
Em todos os projetos, relatórios, memórias de cálculo, memoriais descritivos e
demais documentos técnicos deve estar destacado o nome, número de registro no
conselho de classe e respectiva ART do profissional responsável, bem como a assinatura
do mesmo.
A ordem de apresentação dos projetos deve seguir o estabelecido no
documento Reunião Inicial de Projetos Civis e Eletromecânicos, e de acordo com os
“predecessores” definidos.
As memórias de cálculo devem apresentar todas as informações utilizadas
para execução dos cálculos, métodos utilizados (modelo matemático), croqui com
esforços, etc., de forma que possam ser verificadas facilmente.
Todos os quantitativos devem estar apresentados nas lista de materiais.
Estes quantitativos devem ser calculados com precisão mínima de 1 (uma) casa decimal.
Todo o material produzido pela CONTRATADA a ser entregue para CEEE-GT
deve ser em formato editável e desbloqueado. Os projetos devem ser elaborados em
formato Autodesk® AutoCad – extensão DWG. Os demais documentos devem ser
elaborados em formato Microsoft® Office (Word ou Excel) – extensão DOC ou XLS
respectivamente.
Quando da utilização de algum outro software para dimensionamento, o
arquivo original também deve ser fornecido, além de apresentar os resultados em DOC ou
XLS.
O nome dos arquivos deve ser elaborado com o formato do nome conforme
padronização da CEEE-GT.
Todos os projetos, desenhos, memoriais, memórias de cálculo, manuais
relatórios, listas de materiais, e outros documentos tornam-se propriedade da CEEE-GT e
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Data: 21/09/2017 Revisão: 2017 Página: 108 / 134
Este desenho deve ser em escala 1:500, 1:400, 1:300 ou 1:250, e deve
indicar os limites externos (cercas) e o arranjo interno da subestação, incluindo:
Indicação do Norte magnético no canto superior direito ou
esquerdo;
Edificações permanentes;
Cercas, portões, arruamentos, acesso, taludes;
Eixos principais de referência do pátio da SE (150 a 250),
devidamente cotados em relação a um marco definido;
Estruturas (pórticos de ancoragem, barramentos e sua sequência
de fase representadas pelas letras A, B e C);
Saídas de LT’s com a indicação da sequência de fases,
procedência ou destino;
Projeção em planta dos equipamentos do pátio, edificações, vigas
e pilares. Trata-se do desenho “Arranjo Geral – Planta” nos limites
do terreno. No caso em que o terreno tenha dimensões muito
maiores do que a área energizada, deve ser representado no
canto superior direito do desenho, em escala reduzida o terreno
com a indicação da área energizada/ocupada na SE;
Limites de propriedade, com comprimentos dos trechos em
alinhamentos, e deflexões em ângulos nos trechos retos não
contíguos.
Além das informações contidas no Arranjo Geral – Cortes, este desenho deve
mostrar as posições de todos os elementos da rede aérea, tais como: conectores, cabos,
cadeia de isoladores. Deve possuir ainda, no canto superior direito uma “Tabela”
identificando os equipamentos com suas características nominais, e os conectores, cabos
e cadeias de isoladores, com suas descrições, e respectivas posições, e separando por
módulo (CT-AT, CT-BT, EL, CCA, GERAL).
Os detalhes de Instalação de Cadeias Isoladoras (ancoragem, suspensão,
simples, dupla, isoladora de corrente, isoladora de tensão, suspensão para bobina de
bloqueio, etc.), devem ser listados logo abaixo da “Tabela” anteriormente citada,
indicando o número da posição do detalhe, o título do detalhe e o número do desenho que
identifica o detalhe. Essa relação é denominada “Desenhos Complementares”.
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Data: 21/09/2017 Revisão: 2017 Página: 110 / 134
Este desenho deve ser em escala 1:400, 1:300, 1:250 ou 1:200, tendo como
base o desenho de “Arranjo Geral – Planta”, e deve conter:
- Todos os Cabos de Cobertura da Subestação;
- Identificação da área de cobertura, estabelecida pela memória de cálculo do
Sistema de Blindagem.
- Este desenho deve ser em escala 1:400, 1:300, 1:250, 1:200 ou 1:100, por
Setores e/ou Módulos, tendo como base os desenhos de “Arranjo Geral – Cortes”, e deve
conter:
- Planos de Corte da Zona de Proteção criada por Cabos de Cobertura, e/ou
Hastes Pára-Raios por Módulos e/ou Setor, mostrando a efetiva proteção dos
Equipamentos, Barramentos, Estruturas.
6. PROJETO ELÉTRICO
6.4.5. Funcionais
Origem do Cabo, subdividido em:
- Painel, ou UCS, ou RDP, ou I/OBox, ou Equipamento, ou Caixa
de Ligação;
- Régua do Painel, ou da UCS, ou da RDP, ou do I/O Box, ou do
Equipamento, ou da Caixa de Ligação, correspondente;
- Terminais/Bornes do Painel, ou da UCS, ou da RDP, ou do I/O Box, ou do
Equipamento, ou da Caixa de Ligação, correspondente;
- Páginas do Projeto Elétrico.
Destino do Cabo, subdividido em:
- Painel, ou UCS, ou RDP, ou I/OBox, ou Equipamento, ou Caixa de
Ligação;
- Régua do Painel, ou da UCS, ou da RDP, ou do I/O Box, ou do
Equipamento, ou da Caixa de Ligação, correspondente;
- Terminais/Bornes do Painel, ou da UCS, ou da RDP, ou do I/O Box, ou do
Equipamento, ou da Caixa de Ligação, correspondente;
- Páginas do Projeto Elétrico.
Anilha na Origem (por veia), descrição completa;
Anilha no Destino (por veia), descrição completa;
Função do Cabo, resumida;
Observações.
componentes:
Termostato tipo bulbo capilar 220 Vca, com seletor de temperatura
na faixa de 0° à 60° C;
Resistor de Aquecimento, 30 W – 220 Vca;
Mini Disjuntores, bifásicos, termomagnéticos, ruptura:10 kA em
380 Vca, com “Amperagens” compatíveis com as cargas dos
circuitos e com trilhos para fixações dos Disjuntores;
Bornes de passagem, tipo”olhal”, para condutores de 1,5 mm² à 6
mm², (tipo RSC5) e/ou para condutores de 10mm² à 25mm² (tipo
RSC6), com respectivo Trilho e Postes de fixação para conetor de
passagem e Ponte/Tampa para fechamento, na quantidade
necessária para atender aos requisitos de projeto;
01 (um) Mini Disjuntor termomagnético, bifásico, 10 A, ruptura 10
kA em 380 Vca, e com trilho para fixação do Disjuntor (para
aquecimento da própria caixa de ligação);
02 (dois) Bornes de passagem, tipo “olhal”, para condutores de 1,5
mm² à 2,5 mm², do tipo RSC4, com respectivo Trilho e Poste de
fixação para conetor de passagem e Ponte/Tampa para
fechamento.
Mini Disjuntores termomagnéticos, bifásico, ruptura: 10 kA em 125
Vcc, com “Amperagens” compatíveis com as cargas dos circuitos,
e com trilhos para fixações dos Disjuntores (para acionamento do
Motor de cada Seccionador, do motor do disjuntor e dos motores
de acionamento VF do Transformador).
Painéis:
Painéis TAG
alimentadores P0000
BC-1, col. alternada PBC1A
BC-1, col. principal PBC1P
diferencial de barras PDB1
estação de operação PEO1
IB-1, col. alternada PIB1A
IB-1, col. principal PIB1P
IB-3, coluna única PIB3
LT CBO 230 kV C1, col. alternada CBO1A
LT CBO 230 kV C1, col. principal CBO1P
LT CBO 230 kV C2, col. alternada CBO2A
LT CBO 230 kV C2, col. principal CBO2P
LT CIN 230 kV C2, col. alternada CIN2A
LT CIN 230 kV C2, col. principal CIN2P
LT CIN 230 kV C3, col. alternada CIN3A
LT CIN 230 kV C3, col. principal CIN3P
LT CIN 230 kV C4, col. alternada CIN4A
LT CIN 230 kV C4, col. principal CIN4P
LT PAL6 230 kV C1, col. alternada PA61A
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DIVISÃO DE EXPANSÃO EXECUTIVOS EM SUBESTAÇÕES
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Cabos:
Cabo TAG
veia 1, do cabo 2, do móulo
0000 C0000.2
Para o Pátio:
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8.1. CONCERTINA
energizada que fundamentalmente seja seguro e eficiente. O projeto deve ser concebido
de tal forma a não anular o efeito do seccionamento da cerca da subestação.
O sistema de cerca energizada a ser instalado deve ser constituído
basicamente de uma Unidade de Controle, Sistemas de aterramento e Rede física.
Acessoriamente devem ser utilizados outros componentes que complementem o sistema
visando seu aperfeiçoamento e facilitar sua manutenção. O sistema deve permitir controle
e supervisão a distância via modem/rádio.
Unidade de Controle – Tem a função de transmitir para os cabos da cerca
energizada uma corrente elétrica com as seguintes características técnicas:
Tensão: 5 a 8 kV
Corrente: 0,001 A
Tipo de corrente: Intermitente ou pulsante (duração dos pulsos
entre 10 e 10.000 microsegundos e intervalo da ordem de 0,5 a 5
segundos).
Potência: mínima – 3 joules
Potência: máxima – 5 joules
A unidade de controle da cerca, obrigatoriamente, deve ser constituída de
capacitor e transformador projetados e desenvolvidos para a função específica de
energizar a rede de arames da cerca. Não podem ser utilizadas Unidades de Controle
fabricadas a base de bobinas automotivas, “fly-backs” de televisão ou outras
improvisações.
Sistemas de Aterramentos – São fundamentais para o perfeito
funcionamento do sistema e por isso devem obedecer aos seguintes padrões técnicos:
Deve ser instalado, no mínimo, um sistema de aterramento individual para
cada Unidade de Controle e um sistema de aterramento para a rede física dos arames da
cerca energizada.
Os cabos isolados de conexão do sistema de aterramento com a Unidade de
Controle e com a cerca propriamente dita devem ter a capacidade de isolamento de 10
kV, no mínimo.
O condutor interno destes cabos, visando evitar corrosão eletrolítica, deve ser
de material galvanizado.
A resistência elétrica destes cabos não deve superar 100 ohms/km.
As hastes e os conectores utilizados para aterramento da Unidade de
Controle devem ser de material galvanizado afim de evitar corrosão eletrolítica.
Rede física – Entende-se como rede física a cerca propriamente dita. Seus
componentes básicos devem ser os seguintes:
Hastes metálicas- destinadas a fixação dos isoladores da cerca.
Isoladores - Devem possuir capacidade de isolamento para, no
mínimo 10 kV.
Arames- devem ser tipo liso com resistência elétrica - 0,024
ohms/metro; galvanização- 200 g. de zinco por metro e carga de
ruptura de 500 kg.
Segundo a ABNT não existem normas técnicas que disciplinem a utilização
de sistemas de cercas energizadas. Por esta razão seguindo orientação da própria ABNT
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10. TELECOM